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"Conhecimentos para Agricultura do Futuro ... - SOBER

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XLV CONGRESSO DA <strong>SOBER</strong><br />

"<strong>Conhecimentos</strong> <strong>para</strong> <strong>Agricultura</strong> <strong>do</strong> <strong>Futuro</strong>"<br />

a expor, promover e vender o produto aos usuários finais. A estratégia push é especialmente<br />

apropriada quan<strong>do</strong> o grau de fidelidade à marca na categoria é baixo, quan<strong>do</strong> a escolha da<br />

marca é feita na loja, quan<strong>do</strong> o produto é compra<strong>do</strong> por impulso e quan<strong>do</strong> os benefícios <strong>do</strong><br />

produto são bem conheci<strong>do</strong>s. Em uma estratégia pull, o fabricante utiliza a propaganda e a<br />

promoção ao consumi<strong>do</strong>r <strong>para</strong> induzi-lo a pedir o produto aos intermediários, fazen<strong>do</strong> com<br />

que eles o encomendem. A estratégia pull é especialmente adequada quan<strong>do</strong> há um alto grau<br />

de fidelidade à marca e um grande envolvimento na categoria; as pessoas percebem diferenças<br />

entre as marcas e escolhem a marca antes de ir à loja. Empresas <strong>do</strong> mesmo setor podem diferir<br />

por sua estratégia; por exemplo, a empresa "a" confia mais na estratégia push e a empresa<br />

"b"confia mais na estratégia pull (KOTLER, p.587).<br />

Para analisar as estratégias merca<strong>do</strong>lógicas é necessário entender que elas devem estar<br />

aliadas às estratégias organizacionais, uma vez que toda organização necessita colocar seus<br />

produtos no merca<strong>do</strong> fazen<strong>do</strong> com que os clientes sintam necessidade de utilizá-los com<br />

freqüência, sem que percebam que são fiéis a uma marca ou loja.<br />

3. NEGOCIAÇÃO<br />

Após falarmos sobre o Município de São José <strong>do</strong> Rio Preto e o Merca<strong>do</strong> da Pecuária<br />

Bovina, sobre Estratégias e Estratégias de Marketing, faz-se necessário um entendimento<br />

conceitual sobre negociação e as questões éticas envolvidas, uma vez que to<strong>do</strong>s negociamos<br />

<strong>do</strong> momento em que acordamos ao momento de nos deitarmos.<br />

Ury (2006), no Fórum Mundial de Negociação, realiza<strong>do</strong> em São Paulo, disse que<br />

negociar é um exercício <strong>para</strong> ajudar a resolver o problema alheio.<br />

“Em contrapartida, o outro la<strong>do</strong> resolverá o seu. Ouvir o outro la<strong>do</strong> e entender quais<br />

são os seus interesses é fundamental. Trata-se de uma tarefa difícil, porque sempre<br />

que se negocia alguma coisa pensa-se apenas em resolver o problema alheio.<br />

Negociar é parte essencial <strong>do</strong> processo de tomada de decisão”.<br />

Hillstrom e Hillstrom (2006) citam que a negociação descreve qualquer processo de<br />

comunicação entre indivíduos que pretendem alcançar um compromisso ou fazer um acor<strong>do</strong><br />

<strong>para</strong> satisfação de ambas as partes. Negociar envolve averiguar os fatos da situação, expor<br />

tanto os interesses comuns quanto os opostos das partes envolvidas e barganhar <strong>para</strong> resolver<br />

tantas questões quanto possível. Os autores consideram que, em quase todas as situações<br />

diárias, ocorre a negociação, e que o ponto a ser alcança<strong>do</strong> em uma negociação é um acor<strong>do</strong> e<br />

não uma vitória ou uma solução que satisfaça as duas partes, seus interesses e necessidades.<br />

Carvalhal et al. (2006) mencionam que a negociação é um processo em que duas ou<br />

mais partes, com interesses comuns e antagônicos, reúnem-se <strong>para</strong> confrontar e discutir<br />

propostas explicitas com o objetivo de alcançar um acor<strong>do</strong>. O processo é caracteriza<strong>do</strong> por<br />

<strong>do</strong>is elementos fundamentais, tempo e movimento, pois negociar implica a escolha e<br />

utilização de abordagens apropriadas <strong>para</strong> serem a<strong>do</strong>tadas e a decisão <strong>do</strong> momento adequa<strong>do</strong><br />

<strong>para</strong> utilizá-las, visan<strong>do</strong> afetar a movimentação das partes ao longo da situação.<br />

Cavalcanti apud Martinelli e Ghisi (2006) define o processo de negociação como um<br />

sistema de transformação de entradas (estímulos) em saídas (respostas) e pode ser defini<strong>do</strong> a<br />

partir da análise <strong>do</strong>s objetos que compõem o “sistema negociação”. A negociação deve ser<br />

conceituada como um somatório de to<strong>do</strong>s esses aspectos, pois, conforme o tipo de negociação<br />

ou ambiente em que se encontram inseri<strong>do</strong>s na prática, uns ou outros aspectos, será mais ou<br />

menos relevante no contexto, sen<strong>do</strong> de grande importância <strong>para</strong> o bom negocia<strong>do</strong>r conhecer<br />

to<strong>do</strong>s os elementos e saber lidar com eles da melhor forma possível.<br />

Londrina, 22 a 25 de julho de 2007,<br />

Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural<br />

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