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Untitled - Câmara Municipal de Oeiras

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R E L A T Ó R I O E C O N T A D E G E R Ê N C I A 2 0 1 2<br />

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Relatório <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>s<br />

___________Relatório <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>s<br />

No contexto atual <strong>de</strong> crise, o ano <strong>de</strong> 2012 foi marcado por uma conjuntura económica, nacional e<br />

internacional, negativa, com o indicador <strong>de</strong> clima económico a manter o acentuado movimento<br />

<strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte que assola a zona Euro, e implementação <strong>de</strong> medidas <strong>de</strong> austerida<strong>de</strong> com impacto nos<br />

níveis <strong>de</strong> consumo e <strong>de</strong> bem‐estar geral, num contexto <strong>de</strong> forte incerteza, os valores esperados <strong>de</strong><br />

crescimento são insignificantes, ou mesmo <strong>de</strong> contração da economia ao longo dos próximos anos.<br />

Nesta conjuntura cabe igualmente relevar as medidas inscritas no Orçamento <strong>de</strong> Estado para 2012, em<br />

matéria <strong>de</strong> consolidação das finanças públicas e <strong>de</strong> redução da <strong>de</strong>spesa com vista à consolidação<br />

orçamental prevista no Programa <strong>de</strong> Estabilida<strong>de</strong> e Crescimento para 2010/2013.<br />

Cabe <strong>de</strong>s<strong>de</strong> logo, mencionar uma disciplina Orçamental e <strong>de</strong> Tesouraria extremamente rigorosa às<br />

entida<strong>de</strong>s do subsector local, agravada pela diminuição das transferências do OE e a forte contratação<br />

da Economia com consequências gravosas para as receitas próprias e, ainda, o efeito da Portaria nº<br />

106/2012, <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> Abril, que afeta às <strong>de</strong>spesas relacionadas com a avaliação geral <strong>de</strong> prédios urbanos,<br />

uma verba <strong>de</strong> 5% da receita tributária do IMI relativo ao ano 2011, a arrecadar em 2012.<br />

A pressão sobre as finanças públicas é também maior numa situação, como a da economia portuguesa<br />

na atualida<strong>de</strong>, em que o nível elevado do défice público se conjuga com perspetivas <strong>de</strong> crescimento<br />

económico fraco e com a incerteza nos mercados <strong>de</strong>correntes da crise internacional.<br />

Todos estes valores evi<strong>de</strong>nciam as exigências futuras colocadas ao nível das <strong>de</strong>spesas públicas face ao<br />

crescimento do peso das <strong>de</strong>spesas sociais resultantes do envelhecimento da população, em particular<br />

através da pressão nas <strong>de</strong>spesas com as reformas e com a saú<strong>de</strong>.<br />

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