Edição 41 - Insieme

O PREJUÍZO À IMAGEM
Il danno all’ immagine di quel
MITICO SIMBOLO
DAQUELE MÍTICO SÍMBOLO
À FERRARI SPA
AT: Luca Di Montezemolo
- Resultados sim,
mas com dignidade
Ilustre Senhor Presidente,
Assim como muitos outros italianos
que giram pelo mundo, sofri
em todos esses anos sem sucesso, sem
nunca perder o prazer de identificarme
com a imagem de um dos poucos
orgulhos nacionais que possuímos.
A fé foi premiada e não perdi a
oportunidade para enviar-lhe meus
agradecimentos de torcedor sim, as
sobretudo como italiano. Naquela
ocasião manifestei-lhe meu desapontamento
pelo fato de vocês terem preferido
Irvine a Barrichello.
Não tenho a pretensão de acreditar
que tal mensagem tenha chegado
à sua escrivaninha e obviamente
não lerá também esta minha mensagem
de desaprovação.
Não obstante, desejo manifestar
a minha mais sincera tristeza pelo
prejuízo cusado à imagem daquele
mítico símbolo com o qual tantos italianos
se identificam.
Não é aqui que se deve discutir
ética esportiva ou paradigmas morais
corretos para estes casos.
De qualquer forma é difícil ficar
indiferente depois da corrida de
ontem. As contribuições italianas ao
progresso humano são incontestáveis;
fica a verdade que exatamente
na Alemanha, França e outros países,
que conheço bem, somos julgados
por aparência menos positivas ou por
aspectos secundários. Nos melhores
casos nos confundem com sorveteiros,
macarroneiros; em outros casos
mais extremados somos eternos oporunistas,
dignos de Maquiavel, mestres
na corrupção, quando não ca-
DIRITTI
direitos do cidadão
FERRARI SPA
ATT: LUCA DI MONTEZEMOLO
Risultati sì, ma con dignità
Egregio Signor Presidente,
come molti altri italiani che girano per il mondo, ho sofferto in tutti
questi anni di mancati successi, senza mai perdere il piacere di identificarmi
con l’ immagine di uno dei pochi orgogli nazionali che abbiamo.
La fede è stata premiata e non ho perso l’ occasione per inviarLe i miei
ringraziamenti da tifoso sì, ma soprattutto come italiano. In tale opportunità
Le avevo manifestando il mio rammarico per il fatto che a suo tempo
avevate preferito Irvine al posto di Barrichello.
Non ho, certo, la pretesa di credere che tale messaggio sia giunto sulla
Sua scrivania ed ovviamente non leggerà nemmeno questo mio messaggio
di disapprovazione.
Nonostante questo, desidero manifestare la mia più sincera amarezza
per il danno che è stato arrecato all’ immagine di quel mitico simbolo
con il quale tanti italiani si identificano.
Non è questa la sede dove discutere etica sportiva o paradigmi morali
corretti in questo contesto.
E’, tuttavia, difficile rimanere indifferenti al senso prodotto dalla corsa
di ieri. I contributi italiani al progresso umano sono incontestabili; rimane
il fatto che proprio in Germania, Francia etc. che conosco bene, siamo
giudicati dalle apparenze meno positive o da aspetti marginali. Nei
casi fortunati ci confondono per gelatai, spaghettari; in altri casi più estremi
siamo eterni opportunisti, degni eredi di Machiavelli, maestri in corruzione,
quando non addirittura camorristi e mafiosi.
Il rischio giustifica tutta la teoria ed i risultati prodotti dalla libera
iniziativa. Dal dubbio nasce lo sforzo ed il progresso, proporzionati da fede
ed ottimismo. Il paternalismo nasce dal pessimismo, dalla mancanza
di fede nella capacità dei singoli. I Vostri francesi dovrebbero leggere Peyrefitte,
Bastiat; i Vostri tedeschi Max Weber e W. von Humboldt o Menger,
von Mises, von Hayek etc.
Schumacher ha mostrato di avere dignità e ne è uscito illeso, anche
perché non sembra di aver bisogno di elemosina, ed ha restituito il merito
allo sport. Ci ha guadagnato anche Barrichello che ha mostrato la maturità
professionale che, forse, gli era mancata in passato. Dunque, un solo
vero perdente in questo triste episodio: la FERRARI, e con essa chi si
identifica con lei: peccato!
Non sarebbe, quindi, un male, ma una riparazione, se si desse un nome,
un’ identità a chi è intervenuto dall’ alto per screditare il merito, assumendosi
una così poco edificante decisione.
Con la stima di sempre, di chi, ormai da decenni, vive all’ estero senza,
però, perdere l’ identità.
Tullio Pascoli
morristas e mafiosos.
O risco justifica toda a teoria e
os resultados produzidos pela livre
iniciativa. Da dúvida nasce o esforço
e o progresso, proporcionados pela
fé e pelo otimismo. O paternalismo
nasce do pessimismo, da falta de fé
na capacidade de cada um. Os vossos
franceses deveriam ler Peyrefitte,
Bastiat; os vossos alemães Max
Weber e W. von Humboldt ou Menger,
von Mises, von Hayek etc.
Schumacher demostrou que tem
dignidade e saiu ileso também porque
não parece precisar de esmola;
devolveu dignidade ao esporte. Agradou-nos
também Barrichelo que demonstrou
maturidade profissional
que, talvez, faltou-lhe no passado.
Portanto, existe apenas um perdedor
neste triste episódio: a Ferrari, juntamente
com os que com ela se identificam:
pecado!
Não seria, portanto, um mal, mas
uma reparação, se se nominasse, se
se identificasse a quem da cúpula deu
a ordem, assumindo uma assim pouco
edificante decisão.
Com a estima de sempre, de
quem, há decênios, vive no exterior
sem, pcontudo, perder a identidade.
Tullio Pascoli
33
ABRIL • APRILE 2002
INSIEME