Edição 41 - Insieme
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Uma boa notícia para os trentinos. Mas...<br />
A<br />
boa notícia foi trazida<br />
por Guido Menghetti,<br />
vice-prefeito<br />
do Departamento<br />
para as liberdades civís e imigração,<br />
do Ministério do Interior do<br />
governo italiano. Antes de participar<br />
da reunião continental do<br />
CGIE para a América Latina, em<br />
Curitiba, na condição de especialista<br />
em matéria de cidadania, ele<br />
foi abordado por lideranças dos<br />
trentinos no Brasil para debater a<br />
questão específica deles. Entre os<br />
presentes estavam a presidente da<br />
Federação dos Círculos Trentinos<br />
no Braisl, Iracema Moser Cani,<br />
que é também a consultora do governo<br />
da Província Autônoma de<br />
Trento para o Sul do Brasil; o advogado<br />
José Eraldo Stenico, consultor<br />
para São Paulo e região Norte,<br />
além de coordenadores de área.<br />
Durante o encontro, Menghetti<br />
anunciou que agora só depende<br />
dos consulados o início do<br />
recebimento da papelada que dará<br />
direito ao reconhecimento da<br />
cidadania italiana. O modelo de<br />
declaração que faltava foi, finalmente<br />
aprovado, e através dele os<br />
descendentes de imigrantes que<br />
vieram de regiões italianas pertencentes<br />
ao antigo Império Austro-<br />
Húngaro entre 1867 e 1920 farão<br />
sua opção de cidadania de que trata<br />
a lei número 379, de dezembro<br />
de 2000.<br />
O importante - disse Menghetti<br />
a INSIEME - é que essas pessoas<br />
preencham a declaração para<br />
assegurar seus direitos, já que a lei<br />
dá cinco anos de prazo para que isso<br />
seja feito. Os documentos serão<br />
recebidos pelos consulados e encaminhados<br />
a Roma, para análise<br />
de uma comissão interministerial<br />
que, entre outras questões, analisará<br />
também as ligadas às questões<br />
de ordem lingüística. Isto significa<br />
dizer que nem todos que<br />
vieram daquela região dominada<br />
pela Áustria poderão obter a cidadania<br />
italiana. “Todas as autoridades<br />
interessadas, sobretudos os<br />
consulados, conhecem as orientações<br />
e critérios que devem ser adotados<br />
na produção dos documentos<br />
e sobretudo quais os documentos<br />
que devem ser produzidos juntamente<br />
com a declaração prevista<br />
pela lei”, afirmou Minghetti.<br />
Entretanto, quase um mês<br />
após sua afirmação, segundo IN-<br />
SIEME apurou, os consulados italianos<br />
no Brasil ainda não haviam<br />
dado início ao recebimento de tais<br />
documentos.<br />
TESTE<br />
sdsdsd<br />
Está tudo aprovado: formulário, procedimentos, declaração. Mas os consulados brasileiros ainda<br />
não começaram a recer a papelada que dá direito ao reconhecimento da cidadania italiana<br />
• Guido Minghetti: reunido com lideranças e recebendo homenagem das<br />
mãos de Iracema Moser, presidente da Federação dos trentinos no Brasil.<br />
• Guido Minghetti: reunido com lideranças e recebendo homenagem das<br />
mãos de Iracema Moser, presidente da Federação dos trentinos no Brasil.<br />
A<br />
Fotos DePeron<br />
boa notícia foi trazida<br />
por Guido Menghetti,<br />
vice-prefeito<br />
do Departamento<br />
para as liberdades civís e imigração,<br />
do Ministério do Interior do<br />
governo italiano. Antes de participar<br />
da reunião continental do<br />
CGIE para a América Latina, em<br />
Curitiba, na condição de especialista<br />
em matéria de cidadania, ele<br />
foi abordado por lideranças dos<br />
trentinos no Brasil para debater a<br />
questão específica deles. Entre os<br />
presentes estavam a presidente da<br />
Federação dos Círculos Trentinos<br />
no Braisl, Iracema Moser Cani,<br />
que é também a consultora do governo<br />
da Província Autônoma de<br />
Trento para o Sul do Brasil; o advogado<br />
José Eraldo Stenico, consultor<br />
para São Paulo e região Norte,<br />
além de coordenadores de área.<br />
Durante o encontro, Menghetti<br />
anunciou que agora só depende<br />
dos consulados o início do<br />
recebimento da papelada que dará<br />
direito ao reconhecimento da cidadania<br />
italiana. O modelo de declaração<br />
que faltava foi, finalmente<br />
aprovado, e através dele os descendentes<br />
de imigrantes que vieram<br />
de regiões italianas pertencentes<br />
ao antigo Império Austro-<br />
Húngaro entre 1867 e 1920 farão<br />
sua opção de cidadania de que trata<br />
a lei número 379, de dezembro<br />
de 2000.<br />
O importante - disse Menghetti<br />
a INSIEME - é que essas pessoas<br />
preencham a declaração para<br />
assegurar seus direitos, já que a lei<br />
dá cinco anos de prazo para que<br />
isso seja feito. Os documentos serão<br />
recebidos pelos consulados e<br />
encaminhados a Roma, para análise<br />
de uma comissão interministerial<br />
que, entre outras questões,<br />
analisará também as ligadas às<br />
questões de ordem lingüística. Isto<br />
significa dizer que nem todos que<br />
vieram daquela região dominada<br />
pela Áustria poderão obter a cidadania<br />
italiana. “Todas as autoridades<br />
interessadas, sobretudos os<br />
consulados, conhecem as orientações<br />
e critérios que devem ser adotados<br />
na produção dos documentos<br />
e sobretudo quais os documentos<br />
que devem ser produzidos juntamente<br />
com a declaração prevista<br />
pela lei”, afirmou Minghetti.<br />
Entretanto, quase um mês<br />
após sua afirmação, segundo <strong>Insieme</strong><br />
apurou, os consulados italianos<br />
no Brasil ainda não haviam<br />
dado início ao recebimento de tais<br />
documentos.<br />
INSIEME ABRIL • APRILE 2002 10