2.1 mapas ppac - Fundação Abrinq
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entre os municípios que elevaram a taxa de<br />
cobertura de trabalho infantil entre 60,01%<br />
e 80%, e 40,01% e 60%; 4,88% elevaram<br />
a taxa de cobertura entre 20,01% e 40%; e<br />
9,76 apresentaram elevação de até 20%. 7<br />
municípios (17,07%) não alteraram a taxa de<br />
cobertura de trabalho infantil e 16 (39,02%)<br />
apresentaram respostas inconsistentes.<br />
O gráfico 62 revela que, assim como o total<br />
de notificações de caso de violência, os<br />
municípios apresentaram muitas informações<br />
inconsistentes. Destaca-se, também, a não<br />
alteração das taxas para grande parte<br />
dos municípios. No grupo 1, 27% dos<br />
municípios não alteraram a cobertura de<br />
2008 para 2011, assim como 33% dos<br />
municípios do grupo 2 e 17% do grupo 3.<br />
Gráfico 62 – Mapa situação 2008, 2009<br />
e 2011: variação da taxa de cobertura de<br />
trabalho infantil, por grupos<br />
Grupo 3 9 9 7 16<br />
Grupo 2<br />
9<br />
25<br />
Grupo 1 24 33<br />
40<br />
49<br />
0 20 40 60 80 100 120 140 160<br />
Fonte: Mapas PPAC situação 2008, 2009 e 2011.<br />
40<br />
Aumentou<br />
Reduziu<br />
Sem alteração<br />
Inconsistente<br />
O trabalho infantil está relacionado, entre muitos<br />
outros fatores, com a precariedade econômica<br />
da família que enxerga na criança uma forma<br />
de aumentar seu rendimento. Por outro lado, há<br />
culturalmente arraigada a concepção de que a<br />
criança deve assumir responsabilidades, tanto<br />
de tarefas domésticas – cuidar dos irmãos e da<br />
casa, sobretudo para as meninas – como ajudar<br />
o pai em seu trabalho, no caso dos meninos.<br />
Cabe ao poder público coibir essa prática<br />
e fornecer alternativas para que a família<br />
46<br />
possa sustentar-se economicamente sem<br />
sacrificar a infância de seus filhos.<br />
2.2 ORÇAMENTO CRIANÇA<br />
E ADOLESCENTE<br />
Este Relatório apresenta o resultado da<br />
consolidação da apuração do Orçamento<br />
Criança e Adolescente (OCA) para o ano<br />
de 2011 de municípios participantes do<br />
Programa Prefeito Amigo da Criança (PPAC)<br />
como eixo para a conquista do selo “Prefeito<br />
Amigo da Criança”. Desde a edição 2005-<br />
2008, o PPAC vem promovendo a difusão<br />
da metodologia e estimulando a cultura<br />
de gestão de políticas públicas a partir da<br />
valorização de informações orçamentáriofinanceiras<br />
sobre o andamento das políticas<br />
em benefício das crianças e dos adolescentes,<br />
em sintonia com as diretrizes do Conanda.<br />
Originalmente, a <strong>Fundação</strong> <strong>Abrinq</strong> - Save<br />
the Children produziu a cartilha De Olho no<br />
Orçamento Criança (2005), em parceria<br />
com o Unicef e o Inesc, a fim de capacitar a<br />
sociedade civil para a apuração do OCA.<br />
Entre 2005-2006, atuou para a divulgação<br />
dos critérios da metodologia e o potencial<br />
informativo do OCA, difundindo a importância<br />
de sua discussão no âmbito da Comissão de<br />
Avaliação do Programa e entre os gestores<br />
de políticas sociais e do setor de gestão<br />
orçamentário-financeira das prefeituras. Em<br />
2007, com a publicação do manual de<br />
suporte à apuração pelas prefeituras, 12<br />
Passos para a Apuração do OCA, o Programa<br />
Prefeito Amigo da Criança realizou a primeira<br />
apuração do OCA levando em conta o<br />
exercício de 2006. Em 2008, tornou o OCA<br />
quesito para obtenção do selo, fazendo com<br />
que 535 municípios apurassem o Orçamento<br />
Criança referente a 2007 (inicial e realizado),<br />
sendo 362 levantamentos validados para<br />
análise. Na edição 2009-2010, 386<br />
PPAC<br />
Relatório da Gestão 2009-2012<br />
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