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2.1 mapas ppac - Fundação Abrinq

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Isso demonstra uma heterogeneidade<br />

regional, uma vez que as metrópoles<br />

ou megalópoles, por concentrarem<br />

grande quantidade de pessoas,<br />

apresentam problemas mais complexos,<br />

que se referem à infraestrutura,<br />

capacidade de planejamento e<br />

ordenamento do solo, moradias<br />

precárias e mobilidade, entre outros.<br />

Essa heterogeneidade tem uma<br />

origem histórica importante: o tipo de<br />

povoamento do território nacional se deu<br />

primeiramente nas zonas litorâneas e só<br />

depois em direção ao interior do País.<br />

As cidades litorâneas passaram a contar<br />

com mais infraestrutura para receber<br />

grandes contingentes populacionais,<br />

advindos dos mais longínquos lugares<br />

para ali criarem raízes e almejarem<br />

melhores condições de vida.<br />

Outro fator que explica esta<br />

heterogeneidade populacional se refere aos<br />

fluxos migratórios em direção às cidades<br />

industrializadas, o êxodo rural provocado<br />

pela busca de melhores condições de vida.<br />

Como indica a tabela acima, os municípios<br />

PPAC também são heterogêneos, seguindo<br />

o padrão nacional. Observa-se que<br />

929 municípios, correspondendo a<br />

60%, têm até 25.000 habitantes. Além<br />

disso, dos 38 municípios brasileiros<br />

com mais de 500.000 habitantes, 31<br />

assinaram o Termo de Compromisso do<br />

Programa Prefeito Amigo da Criança.<br />

Em função dessa diversidade de<br />

municípios foi construída uma metodologia<br />

que possibilitou a comparação e<br />

análise com objetivo de observá-los de<br />

modo mais homogêneo, por meio de<br />

agrupamentos que reuniram municípios<br />

com características mais semelhantes.<br />

ÍNDICE DE CONDIÇÕES<br />

DE VIDA - ICV/PPAC<br />

Em parceria com o Instituto Pólis (Instituto de<br />

Estudos, Formação e Assessoria em Políticas<br />

Sociais), a <strong>Fundação</strong> <strong>Abrinq</strong> – Save the<br />

Children, por meio do Programa Prefeito<br />

Amigo da Criança desenvolveu o Índice<br />

de Condições de Vida (ICV/PPAC) visando<br />

depurar, classificar, medir e monitorar<br />

a situação dos municípios brasileiros,<br />

sobretudo os que integram o Programa. Esse<br />

índice contribui para a compreensão das<br />

desigualdades regionais e intrarregionais<br />

que são características de um país de<br />

proporções continentais, como é o Brasil.<br />

O ICV/PPAC foi baseado em outros índices já<br />

existentes, como o Índice de Desenvolvimento<br />

Humano (IDH), elaborado pelo Programa<br />

das Nações Unidas para o Desenvolvimento<br />

(PNUD), o Índice de Qualidade de Vida<br />

Urbana (IQVU), realizado pela administração<br />

municipal de Belo Horizonte, e o Índice<br />

de Condições de Vida de Saúde (ICVS),<br />

desenvolvido pelo Instituto de Saúde da<br />

Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo.<br />

No entanto, enquanto o IDH é composto<br />

por três indicadores, o ICV/PPAC reúne<br />

21, distribuídos em quatro áreas: Renda,<br />

Habitação, Educação e Saúde. Vale ressaltar<br />

que um índice é a síntese de dois ou mais<br />

indicadores. Para o cálculo do ICV/PPAC,<br />

cada indicador é transformado num valor<br />

adimensional (sem dimensão) que vai de 0 a<br />

1, sendo que os municípios mais próximos de<br />

0 apresentam piores condições de vida, e os<br />

mais próximos de 1 melhores condições. O<br />

conjunto de indicadores de cada área temática<br />

compõe, portanto, índices temáticos, que<br />

são transformados posteriormente num único<br />

PPAC<br />

Relatório da Gestão 2009-2012<br />

21

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