2.1 mapas ppac - Fundação Abrinq
2.1 mapas ppac - Fundação Abrinq
2.1 mapas ppac - Fundação Abrinq
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
incrementar conhecimento quanto à<br />
formulação e elaboração de projetos.<br />
Quanto às prerrogativas de planejamento,<br />
retoma-se sua importância em delinear<br />
e estabelecer o que se quer, qual é o<br />
objeto de intervenção e por fim onde<br />
se pretende chegar. Para que se possa<br />
estabelecer um projeto sob a ótica do<br />
planejamento, devem-se apresentar<br />
objetivos, pactuar metas, desenvolver<br />
metodologia e instrumentos de registro,<br />
e definir indicadores quantitativos e<br />
qualitativos para monitorar e avaliar<br />
resultados. Ou seja, trata-se de formulações<br />
factíveis, mensuráveis e viáveis de serem<br />
alcançadas no prazo definido para<br />
a execução do projeto/programa.<br />
Mas, como estabelecer a mensuração<br />
A partir do detalhamento dos objetivos<br />
específicos e resultados esperados que<br />
devam ser relacionados às ações e aos<br />
prazos, sendo a partir desta necessidade<br />
que se faz fundamental que os projetos<br />
tenham estabelecidos conteúdo de forma<br />
numérica. Embora séries estatísticas,<br />
quantificações de ações ou de<br />
desempenho convivam com apreciações<br />
subjetivas por parte dos atores envolvidos,<br />
consolidar instrumentais de mensuração<br />
é saber se os indivíduos estão em melhor<br />
situação por causa desta atividade<br />
governamental do que estariam sem ela.<br />
À luz das premissas do planejamento,<br />
as iniciativas apresentadas refletiram<br />
grande necessidade de se estabelecer<br />
normativas de gestão do planejamento,<br />
definir metas e apresentar possibilidades<br />
de mensurações efetivas. Tal aspecto fezse<br />
incipiente com grande predominância<br />
entre todas as Boas Práticas analisadas.<br />
Contudo, persiste como desafio das<br />
administrações municipais delinear e<br />
consolidar projetos que possuam caráter<br />
estruturante e de longo prazo que tenham<br />
como proposta a qualificação de ações<br />
planejadas e intersetoriais. Ao longo do<br />
processo, foi possível observar que as<br />
iniciativas avaliadas foram, em grande<br />
parte, pontuais e de cunho paliativo que<br />
não procuraram elaborar estratégias<br />
de intervenção efetiva para dirimir<br />
problemáticas sociais. Vale evidenciar<br />
que propostas imediatistas revelam<br />
forte associação ao atendimento de<br />
demandas assistenciais, propiciando<br />
visibilidade, porém sem estruturação de<br />
propostas que abarcam e respondam<br />
a complexa dinâmica social.<br />
Deste modo, a partir da análise das Boas<br />
Práticas, procurou-se verificar impactos<br />
positivos das iniciativas no fortalecimento,<br />
na estruturação e/ou na qualificação da<br />
política de atendimento integral a crianças<br />
e adolescentes em âmbito municipal. Nesse<br />
sentido, evidenciar a maneira com que a<br />
política para infância e adolescência foi<br />
elaborada, na gestão municipal de 2009-<br />
2012, por meio destas propostas propiciou<br />
o reconhecimento de novos caminhos e<br />
mecanismos da gestão pública brasileira.<br />
A consolidação de projetos municipais<br />
planejados, intersetoriais e participativos<br />
persistem como um grande desafio<br />
para grande parte dos municípios<br />
brasileiros, tendo como dificuldade o<br />
desenvolvimento de uma visão estratégica<br />
de médio e de longo prazos, o que<br />
dificulta a efetiva implementação de<br />
uma política de proteção integral que<br />
propicie mudanças significativas na<br />
vida de crianças e adolescentes.<br />
PPAC<br />
Relatório da Gestão 2009-2012<br />
131