1992 - Sociedade Brasileira de Psicologia
1992 - Sociedade Brasileira de Psicologia
1992 - Sociedade Brasileira de Psicologia
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SOCIEDADE BRASILEIM DE PSICOLOGIA.Resumos<strong>de</strong><br />
ComunicaçbesCientflkas.XXIIReuniâoAnual.Ribeirûo Preto,<br />
SP.SBp/lœgisSum mw <strong>1992</strong>.505 p.Organizadores:<strong>de</strong>Oliveira,L.M .;<br />
Souza,D.G.;M atos,M .A.;Serio,T.SI.A.P.;Zannon,C.L.M .C.;<br />
Figueiredo,M .A.C.;e Gorazeb,R.<br />
1.PSICOLOGIA<br />
6<br />
Capa:M enina Sentada.Portinari(1943)<br />
Cortesia do Proleto Portinarl<br />
Arteda capa ecartaz:LuisDias<br />
Financlam entos:<br />
Conselho Nacional<strong>de</strong>DesenvolvimentoCientfnco e Tecnoldgico<br />
Fundaçâo <strong>de</strong> Amparo à Pesqulsa do Estado <strong>de</strong> Sâo Paulo'<br />
Flnancladora <strong>de</strong>Kstudose Proletos<br />
'
RFeSUMOS DE COMUNICAX ES CIXNTfFICAS :<br />
= 1REUNIAO ANUAL DE PSICOL jj GIA<br />
. . . . . . y.;- - .<br />
,:<br />
''<br />
. ,( .<br />
<strong>Socieda<strong>de</strong></strong> <strong>Brasileira</strong> <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong><br />
Outubro <strong>de</strong> 1* 2 -Rlbeirso Preto -SP<br />
1 #<br />
svM ém o<br />
ckxAxçA:cï xcn l co- RoMlkso<br />
.<br />
.<br />
coMvNlcAtfmsos PFwsqvxsA<br />
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co- kANcn s .<br />
. $ . . : s.';.;:;') ;.. :<br />
(g . . : . k.,.<br />
, ,. . ,$. L<br />
â1JA FAtudo Iondtudlnal<strong>de</strong>um M- autle-:<strong>de</strong>x '' .** lmèntos<strong>de</strong> ' . 1* ë* 1 que 2* ' ' *1 ' '<br />
y l .L . ..<br />
. .k: '' . , :' . ,(z.;... '. (;'j'.,*.' '<br />
'<br />
'<br />
A crlanca abandonada na :ls ria do Brasil .<br />
3Z5<br />
. '<br />
acompanharam seu cae nlm '. . ., .,' ',. ' '326<br />
... ' ' Im > g enssobre a infância . .t .: .,..'a' t:t)(. .<br />
j':.'..',.: 3Z7<br />
jf).);.;1.I. , .. ..<br />
Meccanismie revelzf4eirl/-fbiolngici . 'j'.kzt.'.y,r.,y,z. 328<br />
, .<br />
. . .. . . z k . .iq'. : . ,<br />
. . . m Asvériasdoutrinasnlte ncaw clentfn- me,em partkular, , . .<br />
. . - .<br />
.<br />
y<br />
!<br />
IM lcole cas,tendo como<br />
.<br />
1** a co- iêncla . : .. ' ' 329<br />
AK- iaçao da FMucaçao com a lortalida<strong>de</strong> ieantile ègrati<strong>de</strong>z<br />
. . . . . ' .'*': ' * '<br />
> adolv ência ' 338<br />
Pskoffslca sx iale clfnica 331<br />
Developing fârolzg: relationshqpq<br />
, s, 33Z<br />
.<br />
. . . u e . .<br />
.x ..a .* .'1iV : '.'.<br />
M m I-CONFEQENCIAS , . s<br />
.. . ; .1.:<br />
Cl*-- fpnclo- lse equlvalê-'la <strong>de</strong>e tfm ul- . 335<br />
O d- nvolvlmento <strong>de</strong>utrate asverO lsefor- Oo.# .,.r:..<br />
x .:., ;.: ..:., $<br />
. .V .. ..<br />
equlvalê- la em crlançaspre olaru . . ;-..;:.;.:,ë. -,.,.;tr.,..<br />
M emorizaça-o:ae lkse co- eltèale <strong>de</strong>mo- traç- e'mpfrlo '>q' ,337<br />
336<br />
- .. . . . ::y .'1'. v . .<br />
Pr- e m lcole co <strong>de</strong>coe edme ' nto da reallda<strong>de</strong> e lalno .s .7,,y;<br />
. . ' . v.. . . u ' '..#:' *$ #' .<br />
Braslldo e ulo XW 338<br />
'
.<br />
s- pöslos :. ..q .. '.<br />
A criança e a morte ''' . M 1<br />
A I<strong>de</strong>ntlda<strong>de</strong>da criança negra 345<br />
Belz avio rism o esx le a<strong>de</strong> 349<br />
contam inaçâo am bientale comm rtamento 353<br />
4 Droeas:,o consumo dolovem,o discurso dp adulto 357<br />
( Interaçâo ctlve<br />
O analfa% tismo do menino <strong>de</strong>.ruacomo produçâo simM lica do<br />
381<br />
espaç@ S/CI:t Ino q uaIesté inserido<br />
. ., v,. t k . , , y . 485<br />
O prol4to.d.sa4# perinatale doseeolares ' .' 388<br />
Problemastedricosem:todoldgicos.no estudo dasrelaç& s 39z<br />
'<br />
'<br />
Processosse- o-m rceptuais.hum anos:.as- ctoste4ricose<br />
M M lsano:pafs. ,, ' ' . 396<br />
,<br />
'' . - ..<br />
Violência domG tica contravkcrianças e adolescenta :. -.'. ''' ;<br />
..),. . y ' : . . . .<br />
problem as <strong>de</strong> pesqulsa . no Brasil. '' '' ' ': ' ' Jq 4(*<br />
,.<br />
. . '<br />
A crlança-è ainstituiçâo:aslactospreventlvos ' qir.';;.:)y..'. .'. . 4:4<br />
'<br />
Afetivida<strong>de</strong>,cogniçâo evaprendizagem - ' ' 4:7<br />
. ' Nutriçâù e d--n#olvim . ento .v<br />
. .. , .e(J . . .(' . ,'.<br />
, .<br />
411<br />
' .<br />
'<br />
. '<br />
.<br />
' . ..<br />
O d--nvolvimento dallna a escrita num nIiers- ctlva ''à '''<br />
.<br />
cogn va . 415<br />
Skinnere ainterpretal o do comx rtamento verbalnos'. ''.<br />
anos9b:implicaçœ epistemoldgicas,empfricaseaplicadas '419<br />
'<br />
.<br />
l t'(''.' .'''<br />
M ESAS REDONDAS ' . :<br />
Criança vftim ada vlolênclano trânslto:causase reme ios ï 425<br />
O nhos,fantaslas,sentlm ent- e lntulçœ :seu paG lna - :<br />
anélise do comm rtamentp.lnfantil ' 4zà<br />
Emoçœ e açâo e ag4gica pa lnfânda:contrlbuiç&sdp Pskologia 43;<br />
O m kdlogo brMilelro:colkstrul o <strong>de</strong> novosupaços 436<br />
. . . y. .;. '.) . ,<br />
. .<br />
. .<br />
Partlcularidadm # .micoterapiaoferecldaaidosos''' ' etl<br />
Pskpterapla ou.far- coteraplm confrontalovou cx lxraçâo 4d4<br />
A heé convenienie pa'ra crlançasat;: a- ''':'' ' 4r<br />
, . crec .
A m lcologia fazgênero<br />
Bn- te4rlcasaplicadasà prétlca clfnlca:ascontingênclasna<br />
-<br />
'<br />
- uo tera#utlca '.<br />
Distlirbl- lnfantls.Quem tratam acrlançw t- paiseu famlRia<br />
O etudo da crlança'em lnteralo - ial<br />
O frar- o G olar e a clx- elxwclalpara <strong>de</strong>nclent- mentals:<br />
relaçœ <strong>de</strong>corram ndêncla econtradl o<br />
CURSUS<br />
Pri-rmp lsltospara a leitura e G rlta exlgidos> laescola 473<br />
O sum rdotado:l<strong>de</strong>ntlfkaW o,cara<strong>de</strong>rlstlcaseatendlmento 474<br />
Prlncfplos<strong>de</strong> transferêncla ou generallzaW o esuasimplicaçœ<br />
para educaçâo e terapia 475<br />
As- ctosm icoltsgkosdaassistênciaà crlançacom câncer 476<br />
Fam nla e<strong>de</strong>ndência:um convlvlo especial<br />
Famfla eterapla fam lar<br />
477<br />
4%<br />
Psic.néllseda crlança:Klelm W lnnkotte Lacan 479<br />
Representaçâo sx lale a relaçâo ipdlvfduo v leda<strong>de</strong> 480<br />
Trlagem epske iagn4stlco:proce- s<strong>de</strong>intervençâo 481<br />
TutedasN bulas:forma verbalepictdrlca 482<br />
Comm rtamento verbale com m rtamento governado m r regras-H 483<br />
Racixfnlo le co-matemético:aprendlzagem e d- nvolvimento<br />
450<br />
454<br />
458<br />
46:<br />
2eW<br />
Psicologla da tercelra lda<strong>de</strong> H1aprendizagem emem4ria 485<br />
Representaçâo e form açâo <strong>de</strong> conceltosna teorla <strong>de</strong>Vygotsky Aed<br />
Pskoterapia e <strong>de</strong>nciências 487 .<br />
A crechecom o contexto <strong>de</strong>d- nvolvimento da criançae<br />
o pam ldo educador<br />
AQ*<br />
4*<br />
W ORKSH OPS<br />
M eio ologla'<strong>de</strong>m tudo da interaçâo:olkar naturallsta x olhar<br />
sim M llco<br />
'<br />
O ùcI> <strong>de</strong>%xoxwguro,repre uWoeAm S<br />
W DICE DE AUTOQRR (-10 n4mero d- rau- )<br />
.<br />
'<br />
491<br />
49Z<br />
493<br />
Nota:Osra um - foram fotv afadœ dosorlgl> lssubmetid- > I- autora .
CRIANCA:CIêNCIA E COMPROMISàO<br />
'<br />
F-qéo; o tema centralda XXTIReunio Anual<strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong>.A oH âo pelo<br />
téma teve como obletivo fnzo lzar pa*a discn--o a relal o da <strong>Psicologia</strong> com<br />
problem nq contem m râneos enfrentad- > la u leda<strong>de</strong> brasileira,em busca <strong>de</strong><br />
alter- tlvas que Ixlisam contribulr para solu'cioni-los. Proiurou-se enfatizar<br />
u- lalmente as resm nsabilida<strong>de</strong>s que a ciêncla pskole ca tem com os .<br />
problemnq enfrentados pela criança no Bruil<strong>de</strong> hole,os compromissos que<br />
nortelam a bne x<strong>de</strong>conhedmentoe o utabelecimento <strong>de</strong>b>- cientfncass4lidas<br />
para pro- tas <strong>de</strong> intervençso conseqientes. Os proN nentes <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s<br />
relatlvasao tema foram solcitadosa apreseptar sugutœ e recomendaçfpespara<br />
apreiaWo > la A- mblia Geral, com vistas a encaminhar às agênclas<br />
com m tentu suM fdi- para o uta% lecimento '<strong>de</strong> D lfticas e para o<br />
d- nca<strong>de</strong>am ento <strong>de</strong>açœ toncretaw queD ssibilitem soluçœ para problem as<br />
atualsda crlançabrasilelrw e abusca <strong>de</strong> um futuro m elhor.-<br />
.<br />
A seleW o <strong>de</strong>um Aema nâo exclulu outra ihlclatlvas.Os reumosrenetem o<br />
unlve- <strong>de</strong> tem nmeproblemasque a Pskologia brasilelra vem N quisando eque<br />
apr- nta à discu- o na Reunlâo Anual<strong>de</strong>1* Z.
.<br />
.<br />
.<br />
'<br />
.<br />
.<br />
COMUNICACöES bE PESQUISA<br />
.<br />
'<br />
'<br />
.<br />
'<br />
'
1 TIPOS DE BRINCADEIRAS E FORMAS DE INTERACAO<br />
SOCIAL DE CRIANCAS PRZ-ESCOLARES. VIEIRA ,<br />
l'!.L.; AZEVEDO, E;P.; ROSSAYTO, M.I. e BOMTEMPO, E.<br />
INSTITUTO DE PSICOLOGIA : UNIVERSIDADE DE SAO PAULO<br />
(SP)<br />
0 estudo da brinca<strong>de</strong>ira ; importante na medida<br />
em 4ue torna possfvel compreen<strong>de</strong>r os processos bâsi-<br />
cos do <strong>de</strong>senvolvimento da criança. O princikal objî<br />
tiv: do prqsente estudo: realizado em situaçao natur:lzstica:<br />
foi q <strong>de</strong> caracterizar as formas <strong>de</strong> interl<br />
cao social e os tipos <strong>de</strong> brinèa<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> crianças prE<br />
-<br />
escolares. Participaram <strong>de</strong>stè estvdo 18 crianças<br />
(9 meninos e 9 meninas) co: ida<strong>de</strong> media dî 5 anos .<br />
Foram realizadas duas sespoes <strong>de</strong> obiervaçao para cada<br />
'sujeito. A tlcnicà utilizada fpi a <strong>de</strong> amostragem<br />
<strong>de</strong> tempo, em i n t : rvalos <strong>de</strong> 3o-segundos, durante 10<br />
minutos. Atraves'da anzlise dos dadosy concluiu-se<br />
que : a) a forma <strong>de</strong> interaçâo social Pais frequente<br />
foi a <strong>de</strong> brinca<strong>de</strong>ira cooperativa , seguido do comporgamento<br />
<strong>de</strong> qbservador y brinea<strong>de</strong>ira paralela e brincl<br />
<strong>de</strong>ira solitaria; b) entre as meninas , a porcentagem<br />
<strong>de</strong> brinca<strong>de</strong>irq cooperativa foi maior quando envolvia<br />
duplas ; entre os meninos as paiores porcentagens<br />
mostràbam o'envolvimento <strong>de</strong> 1 a M parceiros; c) hoE<br />
ve uma preferencia das crianças para brincar com coE<br />
panheirps <strong>de</strong> gmepmo sexp; d ) oṣ tipos <strong>de</strong> brinca<strong>de</strong>i -<br />
ras mais frequentes plra ambos os sexos foi: brinca<strong>de</strong>ira<br />
moiora dmpla .e 'faz-'<strong>de</strong>-conta '; e e ) # brinc/'<br />
<strong>de</strong>ira turbulentaFEC foi'observada 'nosimeninoé. C6nclui-se<br />
, portanto , que crianças <strong>de</strong> q a 6 anos brin -<br />
cam a maior parte.do tempo <strong>de</strong> forma cooperativa e<br />
exiitèm alguàas diferençak marcantes nas brinca<strong>de</strong>i -<br />
ras entre os sexos .<br />
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' .<br />
. .<br />
Apoio financëib6 i. CAPES<br />
9
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2 (8IûNçA6E ûIRICCI9EIZI kûFikl;<br />
. .<br />
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C:nsid:r.nu4-k.a<br />
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imp':rtlntia d: brinczrpzez: d.s.nvqlvimint:dz qrizn-<br />
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qz.tendk-x..m vistz assuas funp:.st.rzplutitzs.gtcizbilizzd:rzs. . ceçnitikzs.<br />
r.s .<br />
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d.sp.rtarz g.nsibilidêd. : rtgp.it:d4s <strong>de</strong>q.ffciesqu.es .lem.nte:nzturzig,fvu.<br />
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pr.<strong>de</strong>mlnlntla d:g.l.m.nt:gTvu..Ar.iê. tlu,qu. fvrvsubdivididt:.m tA-<br />
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t.v4rizs d. d.<strong>de</strong>:prqs.àt.s.pzr.: aallis..ûs'l.s.nh:s 1.:iJm d.mtnstrzrzm<br />
Jtçt:. briqtzd.,irz:::przi..::m tifzs.:zutilizzçl:d. âlem.nttsn.1qrzis,mzis<br />
d: qu. d..brinqq.dts. .<br />
r:ntluiu-s.qu. a <strong>de</strong>inczi.tr:na praia.atividzd..sp:ntln.a .praz.ir:-<br />
::, :f.rec.l 1) lp:etunidaleg d. gztipraz.rnet:sgidkd:: psiquitzs'<strong>de</strong> f:n:a<br />
sudstltutiv.l2)p:sgikilidzd.xd. .xp.rilntizs g.nseriais mlltiplas.qq.<br />
::ntriku.m :4 ::RJQRI: d.QiNl:tizgzpze::'d.se:v:leim.:t:tn4nitie:j2) lnt.ravl:<br />
dag trian4ax, fav:r.tida p.l: prdpei: Amii.nt. : pel:: .l.m.nt:g ô.-<br />
1. ::ntid:x.<br />
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* Alunaxd.Flg-ir.duagï:Iltg:lpli..AFgie:leqi:d:zrinqued:'.<br />
10
3<br />
DESENVOLVIMENTO INICIAL DA FALA SOBRE ESTA<br />
DOS SUBJETIVOS .<br />
ALVES -, J .M ., SILVA , A .P .L ., NOGUEIRA , L .S .<br />
N .e AZEVEDO , C .S . ., ,<br />
S SILVA I .V . e CUNHA, M .R .C . D .<br />
q<br />
partamento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> Experimenta l , Universida<strong>de</strong><br />
Fe<strong>de</strong>ral do Parx .<br />
Estados subjetivos s;o percepçöqs internas n;o<br />
localizadas e <strong>de</strong> qualquer natureza (Engè1mann,1978).<br />
O presente estudo objetivou caracterizar as capacida<strong>de</strong>s<br />
da criança e as oportunida<strong>de</strong>s oferecidas para<br />
e1a apren<strong>de</strong>r a falar sobre estados subjetivos. Fq<br />
ram analisadas 30 transcriç8es da interaçio Verbal<br />
<strong>de</strong> uma mesma dladé mse-criança (menina <strong>de</strong> classe m - 4<br />
dia), durante os primeiros oito meses do kegundo<br />
ano <strong>de</strong> vida da criança . Os termos <strong>de</strong>notativos <strong>de</strong> eâ<br />
tados subjetivos mais frequentemente usados pela<br />
criança e pela m;e foram 'quero/nxo quero '#<br />
'sei/<br />
n;o sei'' # 'dormir ' e 'gosto/nso gosto '. os usos da<br />
criança foram frequentemente referidos a si r no prq<br />
sente e na afirmativa. A m;e referiu-se maas frequentemente<br />
a estados subjetivos da criança, no prq<br />
sente, na afirmativa e interrogativa . A criança<br />
usou termos repetindq a fala da mie, mas tamböm o<br />
fez espontaneamente e para falar <strong>de</strong> estados passados<br />
ou futuros . Tambem falou sobre antece<strong>de</strong>ntes<strong>de</strong><br />
estados subjetivos. Aldm <strong>de</strong> estar em dontato co1 um<br />
vocabulxrio mais amplo que o seu, novos termos déni<br />
tativos <strong>de</strong> estados subjetivo: foram 4/resentàdos 'à<br />
cr i ança asso diad6s a öutros j; conhecidos. Estados<br />
subjetivos ' doiuùicàdo) <strong>de</strong> forma nso-verbal pela drX<br />
.<br />
. '. ' .'p . * . *<br />
ança fbram nomeédos'pela mie. A m5e télsem <strong>de</strong>u e sq<br />
licitou da criénça explicaç8ds sobre estados éubjetivos,<br />
fez contraste, entre verbos cognitivos e en<br />
tre comportamento expressivo e estado subjetivo. E4<br />
tas condiçöes foram consi<strong>de</strong>radas facilitadoras<br />
aprendizagem da fala sobre éstados subjetivos.<br />
da<br />
11
.<br />
. . . ; . : .<br />
4 CONCEPCDES SOBRE REGRAS MORAIS E SCCIO-CON<br />
vEuclokAls EM CRIANCAS D2 ESCOLA PCBLICA-<br />
MARTzus, R. A. znstituto <strong>de</strong> Bloeiancias', Letras e<br />
Ci3ncias Extasa Unikebsida<strong>de</strong> Estadual Paulista: Campus<br />
<strong>de</strong> S:o Jose do Rio Preto, SP.<br />
'<br />
O oyop 3 sito<br />
<strong>de</strong>ste estudo e- examinar as formas <strong>de</strong><br />
r1ç i 9clnio que crianças dà pve--escol:, da IQ e da 39<br />
serie do 19 Grau <strong>de</strong> escola pub liea dao . a event:s porais<br />
e s3cio-qopvepeionais. Usando quairq historiàs<br />
oadronizadas. sendo a uas mora : s ç a uas socyo-eonven-<br />
cionai#, entrevistapos um total <strong>de</strong> 72 crianças oM<strong>de</strong><br />
foram avalia<strong>de</strong>s os sesuintggqaspectos: eategorias <strong>de</strong><br />
justificaçRo e os criterios <strong>de</strong> ùulgamqnto <strong>de</strong> gravidl<br />
ds datre/ra, puniçRo <strong>de</strong>vida ïao tranggresspr, contingepcia<br />
e rql:tivida<strong>de</strong> da regra e jurssdiçao <strong>de</strong> autorida<strong>de</strong>.<br />
Tambep foi'investigado a origem do conheei--<br />
men'to social sob o ponto <strong>de</strong> vista da pr3pria criançl<br />
Regvltados p:stram que a medida que progri<strong>de</strong>m em<br />
sua escolarizqçço qs.çriapçqs usam mqis ùustificatid<br />
e danos, inùûria, violaçRo ao bep-estar do ouvasl<br />
tro,;qus to e s quiiatlvo, , pqpa copsi<strong>de</strong>rarçm ebradas<br />
as transgressoes morais , e .<br />
p or qutro lado vsap tcon--<br />
kençöes,prud3njia social e pessoal para julkarqm as<br />
transabessöes sociovconvencionais. Julgam as iranssgressoes<br />
morais çomo mai: graves e que <strong>de</strong>vam ser<br />
ma i s p ùnidas dp q'ue as soezoéconvenciopais . QuanAp<br />
aos cbit & r i os d e 1ul g amento <strong>de</strong> çontingencia , relatf-<br />
,<br />
vida<strong>de</strong> e qurisdicRo <strong>de</strong> aut6rida<strong>de</strong> as criancas nRo di<br />
ferenciam claramente és transgtqssoes ùorais das so- f<br />
cio-convencion#is . A avaliaçao da origem d: conheci- :<br />
mento soc ial N sob o popto <strong>de</strong><br />
.<br />
vista<br />
yda pr3pria criàn-<br />
ç a , mostra forte inf luencia da f amilia , principalm'en<br />
te da mxe . na .transmissxo <strong>de</strong>sses conYecimentos soci-<br />
' ' *' . .. . . v . . . . . .. .<br />
ais 17 ara a criança . ., .:) ., . : 7 , .<br />
Resultados' f6ram discuiidos em termos das tqorias<br />
<strong>de</strong> julgamento lmoral <strong>de</strong> J. Piaget, <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento<br />
do conhecimento social em domlnios <strong>de</strong> E. Turiel e da<br />
teoria <strong>de</strong> comunicaçxo social <strong>de</strong> Shwe<strong>de</strong>r, Mahapatra e<br />
Miller .<br />
- Pesquisa com apoio <strong>de</strong> 'Bolsa <strong>de</strong> Doutorado do CNpq.<br />
12
5 'ERA ISSO 0 QPE EP QDERIA PM ESTUDO DA MATERNI<br />
DADE 'E DA PATERNIDADE #A ADOLESCENCIA.<br />
PRADO, CJS. ; TRINDADE , E.; BRUNS, M .AkT. - Departamento <strong>de</strong><br />
<strong>Psicologia</strong> e Educaçio - . Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Filosofia CiFncias e Led<br />
e'Ribeir3o Preto - tras USP<br />
A adolesc3ncia & um perlo;sdo <strong>de</strong>senvoivim-hto hlmmno caracterizado<br />
<strong>de</strong> diferentes formaà <strong>de</strong> acordo cun cada cultura .<br />
n: nossa 'sccieda<strong>de</strong>, a adolesc3ncia & um perlodo razoavelrente<br />
longo,on<strong>de</strong> o jovlm <strong>de</strong>ve se d-an'car ; fovmnçYo profi:sionqlpa<br />
'<br />
ra entrar no esqu-nn <strong>de</strong> ' produg 3 o. Alim'<strong>de</strong>ssa questao reis :<br />
. *<br />
abrang&nte, o ldolescente passa yor mudangas fisiolccicas<br />
. .<br />
e<br />
ps i co 1 og icas .<br />
.<br />
Estë estudo intenciona conhectr o qletsentem as jovens que<br />
engrav idam : tùal=onte, éoro o fenc<strong>de</strong>no e experienciado por<br />
. elas<br />
.<br />
e<br />
.<br />
tnmHom<br />
.<br />
pelos jovens pais.Alœûdisso,busca=se çoqpreen<br />
,. ....<br />
<strong>de</strong>t ccco èsàes jovens yivenciam a sexyalida<strong>de</strong>.<br />
Föi utilizada a analise lenccenolqsica,ucn vez que o vi- '<br />
venciar da sexualida<strong>de</strong> e dà gravi<strong>de</strong>z e Fercebido e relat'ado<br />
Felo p: prio sujeit6, propgrcionando upa corpreensao agpla <strong>de</strong>s<br />
se fencceno.<br />
Participarah <strong>de</strong>sse estudd jovens voluntârios , ccm ida<strong>de</strong> entré<br />
13 e 20 anos .<br />
. : , . .<br />
Os resultados rostram que hâ uma gran<strong>de</strong> insegarança vivenx<br />
ciada por esses jovens ievido is mudanças nas p:rsyerbivas <strong>de</strong><br />
vida L tanto a,n 1ve<br />
1 <strong>de</strong> relaèionanonto,cdaa a nivel <strong>de</strong> nlnu-<br />
. . . . .<br />
.<br />
tënçao econccica caus-a - ns pelo surgna-nto <strong>de</strong> novas viv3ncias .<br />
'<br />
Conclui-se que a or ièntaç:d sexuaï n-ao & ek q tiva , o rçlac<br />
i on avonto 'qntre'pai4 e'ilhos yeraanece sem' dialoèo é os fi-<br />
lhos nRo s:o Vistos coro indivlduqs seyuados . bma vez'que a<br />
sexualidi<strong>de</strong> enc6ntra-se veladà/ so éera reconhecida ccco fato<br />
real<br />
àâ<br />
quando ocorçe a grqvi<strong>de</strong>z , 6 kue faz ccm que a gbavi<strong>de</strong>z<br />
n: nlesc3ncia seja um , aconiec/'ento vivido <strong>de</strong> forma proble-<br />
satica yelos jovéns.<br />
. . . ..<br />
'<br />
13
6<br />
' O D E S E N V O L V 1M E N T O 'D /1 H G P 1t-1D A D E - .<br />
F'FA R (A D IS T IN 13 tJ IF.'.<br />
'<br />
. E N T R E ./1FtA R E'N 1::1A E F.!E P$L :1D A D E . '<br />
. D :(/1'-' o .. .M .G ., rM e 's t r a d 'n e m F.skic c.11-:g ia y<br />
' . . . - .7 . .<br />
Un z'v e r s.id a d e.F'e d o.r a 1.d e F'e vn amb u c'c', F'E . ,<br />
$ .' '' p<br />
. v . '. . . IL<br />
. . . .<br />
.<br />
..<br />
. . .: .. .k.<br />
' ' .<br />
: . . . . .p.s. .. .<br />
' ' .. . F ' = . . . . . .<br />
7<br />
'<br />
F'a r a L e G 1ie b'19 O 8 b ) a . In
1 EFEITO DO DIA ZEPAM EM RATOS COLOCADOS NO<br />
LABIRISTO EM T ELEVADO, UM POSSIVEL MODELO<br />
EXPERIMENTAL D: ANSIEDADE E MEM6RIA.<br />
Viana, M .B .; Tomaz , C .A rB .; Graeff, F .G .<br />
Lab @ Pslcobtologia, . #FCLRP-USP RibeirRo Preto.<br />
J<br />
Numa tentativa d; se estudar simultaneamente efettos<br />
<strong>de</strong> drogas pobre a ansied><strong>de</strong> e @ nem3ria, estamos <strong>de</strong>senvolvendo<br />
um novo modçlo experi:ental no rato, <strong>de</strong>no<br />
mlnado labtrinto em T eievado.o aparelho L constttua<br />
ngu yo reto com<br />
$<br />
do <strong>de</strong> um braço rechado rormando un<br />
dgis braços abertos , situados 50 cm açima do soio . F2<br />
ràm meMidas : 1) a latlncia da sa'12a do braço f echado<br />
para um dos abertUà na primeAra e na sejunda tentativ<br />
va (esqptva inibitûria) : bem como a latencia <strong>de</strong> entrâ<br />
,., .<br />
dq no braço fechado, apos cglocaçao dp qiimal nq extremidy4e<br />
<strong>de</strong> um dos braços abertos (fuga). Tàis Medi- .<br />
.<br />
das foram reali4asas aos 25 min Mpos z,y : inleçXo .*). <strong>de</strong> '2<br />
mg/Kg , i.p., <strong>de</strong> diazepam , para avaliar o efeito sobre<br />
a ansieda<strong>de</strong>. Ap3s 24 horas, foram medidas a terceira<br />
tentàtivà dq eè4uiva inibit3ri: e a segpnda fuga, para<br />
aqpilqiar o efeito sobre a memûria. No dia do tr>tamento,<br />
' o diaàèoam<br />
- . &<br />
atenuou<br />
. w f<br />
ètsntrtcahtemente (P <<br />
. w r<br />
O .05) a<br />
'<br />
pputva<br />
* '<br />
intbtt3rtl e betardou a rùxa. thdtcan- y<br />
. ' '<br />
do um erei to qp.i ul#.'s '. .2%. . . -.' ....'...<br />
.<br />
1,tïçp , .,y<br />
D .' qt .<br />
s dt .<br />
aṣ,-u. qeô - .<br />
é , .<br />
k .<br />
ertètèou 'r<br />
sè'um éfeito amppstco da droga soùre a esqutya inîsir<br />
't8/ta. Estes resultados.preliminyres indicap yue o mE<br />
dkl; em estùdo & promissor, mereuendo validaçao'éiytz<br />
m g ttèà. '- S ' '<br />
Apoio financeiro : FAPESP , CNPq<br />
MVB bolsista dq CAPES<br />
CABT , FGG bolsistqs do CNPq<br />
15
'<br />
.<br />
. .<br />
' . . . . ' . .<br />
. .<br />
8 EellTos DA REEXPO8ICAO SOBRI A<br />
vaazRzxvo gx cRuz swskapo<br />
EXPLORACAO NO .<br />
EM M O S .<br />
' . .<br />
. ' d<br />
Garc1a,R.A.; Pa1va,RkV.#..; Almeï:a,S.S.'<br />
,<br />
'Laboratörlo'dè Nutràçâo e cosportamenko, yac'uldadè .<br />
<strong>de</strong> ezlosofïa. càências e Letras da use , Rïbetrao .<br />
P Feto-sp .<br />
. . . . .<br />
.<br />
.<br />
;. .<br />
o labàrànto èm ,cruz elevado tèé stdù mui*9 .<br />
'<br />
,<br />
tilizado copo Ms<strong>de</strong>lo animal <strong>de</strong> ansàèda<strong>de</strong>, tèndo '<br />
u sàdo padrontzado comportaweptal , f tsiologica e<br />
f aa acologàçamept: r Dados recentes *ê. <strong>de</strong>monstrado<br />
qu: o a primeira 'yx#osiç:o a este tèste <strong>de</strong>ix: os<br />
animais tolerantes .Aos. efeitos ansiôliticos '.dos<br />
benzodiazepfnicos ,' sugertndo u. .au ento , da :<br />
ansieda<strong>de</strong> éom .a reexpostçKo . Para testa/' esta<br />
hip6tese <strong>de</strong> ae epto da ansiedadè .6 prespnte .<br />
trabalho utilizpu um proëedixentö dè reexpostçâo'<br />
dos animais'ao labixintp . Ratos Wtstar, machos ,<br />
f oram colocados no centrb do labirnto , voltados '<br />
para um dos braços ' fechados, e durante 5 m1n '<br />
registrava-se o ne ero <strong>de</strong> ventradas .nps braçoa<br />
e ertos e .f echados , p tempo <strong>de</strong> permanêncàag,noa<br />
braços e ,ùo centro, além do ne ero d: falyas<br />
entradas noy braços e ertos . lste'po cedïmento 'èt:<br />
repetido dàytàapepte 'p:r pm p:/fodp 4e 6 dàas .'os<br />
resulkadps :ostram que ' lià *èèunda 'àessâo ô:<br />
antmais dàminuem' à f requêncàa + o tempo k <strong>de</strong> .<br />
'exploraçâo doy braço. abertos be> como o teppo no .<br />
centro e o nume/o <strong>de</strong>'falsas entradas. lste baixo .<br />
fndàce <strong>de</strong> exploraçâo. perpanece nos quatro dias<br />
yeguàntes <strong>de</strong> teste. Mstes dados àndicam que a .<br />
reexposiçao torna a sïtuaçâo experimental mais<br />
aversiva coM consequente <strong>de</strong>cyéscimo na exploraçio .<br />
AléM disso o ae ento dè àverstvida<strong>de</strong> règtstrada na<br />
s:gunda sessâo nâo é reverttda com as quatro<br />
sessôes seguintes.<br />
'<br />
Apoto: cx/q/eApesp<br />
16<br />
. . ,<br />
'<br />
l<br />
j
9 AA ls's rm Fv vxcorm lca DE Pv e 's Dnvx- M s<br />
DE DEEEsa m M lo XISTAR No rx znzrm ZM crauz grn zA<br />
x *<br />
CRUZ,A.P.l4.,Hnck,M,I.,Gràeff,F.G.I*),Departawonto <strong>de</strong> Psé<br />
oalogia Expeyicental,UNEsp/Assis, SP,* Dapartnconto <strong>de</strong> Psioolz<br />
gia e Fducaçao, FFCL/USP-RP, SP.<br />
o preyente trabalho teve ccco objetivo testar o efeito <strong>de</strong><br />
manipulaçoes fnrmml6gicas oan ansiolfticos e drogas pr3-ansiz<br />
gênicas sobre um etograma caqBxto <strong>de</strong> categorias cccyorf*vo'n<br />
tais <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa do rato no labirinto em . cruz elevado. Sessentv<br />
ratos,divididos em cinco gruyos, foram iniciallente suhoetl<br />
dos a um procediaento <strong>de</strong> 5 minutos <strong>de</strong> 'handling'durante 3<br />
dias consecutivos.No dia,os ratos rer-/oram injeçoe - s<br />
intrayeritoniais <strong>de</strong> FG-7142 (1.0 nu/Kgl',yantilenotetrazol (20<br />
FgA
o Uso D6 T.ARàRINTO :M CRUZ EL;VXDO PARA<br />
10 AVALIACAO bo COMPORTAMENTO Dl<br />
AssEssAMENTo DE RISCO (#z#< AssxssAtNA EM RATOS<br />
DESNUTRTDOS .<br />
y ;'.<br />
, .<br />
Garcia,R.A .; De Oliv>iri,L.M.; Almeidà,S.S. Lab .<br />
<strong>de</strong> Np triçâo è ':com p ù'riamento , Fàculda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
1tlo:6f 1a, ctên*iàs e Letras da lisp - Rtbeïrâo<br />
Pr# t o -SP r ' *'èC'' '<br />
com 'o opj4tiyo estudar 'o colportamento <strong>de</strong><br />
ràsk larerreerr em animais t<strong>de</strong>snùtridos , o presente<br />
trabalho ùtilizop '9 labtriptp em crùz elevado como<br />
f ormà <strong>de</strong> èkit'a: 6 uso i'<strong>de</strong> estfmùlqs aversivos<br />
doloro:os ou privàçRo <strong>de</strong> 'alïmento/égua. Os ratos<br />
foru <strong>de</strong>snutrïdos .durante a.lactaçao .(0-21 dias )<br />
'por ekposiçâo das ratas-mâes a dieta <strong>de</strong>f àciente em<br />
rotefna (6%) .enquanto ,as controles receberam<br />
, p dteta normal em proteina (16%). Apös o <strong>de</strong>smame ,(21<br />
dta4) tôdos receberam dieta norwal <strong>de</strong> biotério até<br />
aos 70 dtasy: quando inictod-4e .o ,teste<br />
'komportamèntal . Os ratos f oram colocados no<br />
labtkintot voltados para'um dos braços fechados,<br />
regïstrando-se èo nûmero <strong>de</strong> entrada: e o tempo<br />
dispendàdo nos braços abertos e fechados, além do<br />
tempo no centro e do nûmero <strong>de</strong> falsas entradas nos<br />
braços abertos Lrisk, areeeaAerr). Este<br />
procedimento foï repetido por 6 sessöes com<br />
intervalo <strong>de</strong> 24 horas ent6e elas. A reexpokàcio no<br />
labirïnto nâo alterou o numero total <strong>de</strong> entradas e<br />
o nûmero <strong>de</strong> tentatàvas para entrar nos braços<br />
abertos, mas h6uve um <strong>de</strong>créscimo na porcentagem <strong>de</strong><br />
entradas, e na porcentagem <strong>de</strong> tempo dispendido<br />
nos braços abertos, bey como no tempo <strong>de</strong><br />
permanência no centro. O n-umero Ge falsas entradas<br />
foi mator para os anïmats <strong>de</strong>snuridos. Estes dados<br />
sugerem um aumento da ansleda<strong>de</strong> com a reexposïçâo<br />
e uma maàor ïMpulsivàda<strong>de</strong>/menor ansieda<strong>de</strong> dos<br />
animais <strong>de</strong>snq#yidos.<br />
.<br />
'<br />
IApoio: cHpq/lApesp<br />
18
11<br />
PSICANéLISE E EDUCACXO: UMA LEITURA DAS<br />
RELACUES PEDAGUGICAS<br />
CUNHA,LiGIA G., Departamento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> ,<br />
U n ik ersida<strong>de</strong><br />
Fe<strong>de</strong>ral do Esp . Santo , E S .<br />
0 objetivo principal <strong>de</strong>ste estudo foi pensar'<br />
as relaç 3 es pedagogicas - atraves ' - do . arcabouçp tedrico<br />
da Psicanalise .<br />
Usando esta estrutura <strong>de</strong> referlncia, o po<strong>de</strong>r<br />
tecnicista e i<strong>de</strong>ologièo - dq educaç a o Eoi qu é stzonado<br />
assim como a importância da dinâmica da intersubjetivida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>monstrada.<br />
A metodologia usada foi <strong>de</strong> natureza qualitatl<br />
va. A pesqulsa teve lugar numa escola publica localizada<br />
em VitJria'-ES., frequentada por alunos <strong>de</strong> '<br />
baixo n 1vel socio-eèon - piico. Trls proressores <strong>de</strong> 1:<br />
-<br />
se r ke, seuè aiunos e o cèrpo administrativo roram'<br />
seus suleitos : . Os dados z. .' foram . coletados atrqves - <strong>de</strong><br />
entpevistas n%omestruturadas e <strong>de</strong> observaçbes , duran<br />
te trls meses, uma vez por semana em cada turma . A<br />
A<br />
observadora tomou tambem algum temp6 para observar '<br />
aspectos institucionais da escola . Os dàdos foram â<br />
- ' ) ' - ' - * - '<br />
nalisados atraves<br />
j<br />
do uso da tecnica psicanqlitidà '<br />
:<br />
d e I n i e r p r e t a ç ae o ..'<br />
..,<br />
vt : 7* '<br />
,.<br />
:,kc.:,'.A p art ir :do ; dados 'p o <strong>de</strong> - s e d 1z e r que as r e 1a-<br />
-<br />
ç o e s p e da g J giéas es'tabel ec i das naquela i nsti tui çXo '<br />
s V o m u it o :in t l uen c ia d a s p o r q u e s t -o e s i n t er su b j e t i -<br />
vaè que diricultam o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um processo<br />
.<br />
'<br />
'<br />
' ''<br />
educacional mais produtivo e satisfatlrio.<br />
Este estudo aponta para a necessida<strong>de</strong> . <strong>de</strong> se<br />
repensar a formaç3o dos profissionais na irea da e-<br />
ducaçao - , atraves e <strong>de</strong> um novo posicionamento frente a<br />
-<br />
uma produçao educacional estabelecida sobre autonon<br />
ia e pra zer .<br />
.<br />
19
12 Es ENTRR Pm s E cmlANm s EM DIFERM S<br />
H IFNTES INSJIRUCIM TAIS: UM ESIUX Y AM TIX<br />
cwmmTum , A .M . (* ); m œhr,H:Es, c .M.c .; W r rEs , kn.A. R .(** )<br />
Institùto <strong>de</strong> Psicolc/ia, Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sâo Paulo.<br />
Caradklalnwnte, a fG lia nuclear vem M endo seu exclusivo<br />
Bam l <strong>de</strong> criaçxo das crianças, para insttttiç& s ti<br />
Ixn esœ linhns e creches (7a* Vez nuis * o . Isto nœ leva a<br />
inda ar K bre que t-tm s <strong>de</strong> interaç& s se estnlv lecem entre<br />
as crianças è stn c jens.Teriam tznpadrzo senelhante âs es<br />
tnY lecidas entre M e-criav Neste sentidos a presente X s<br />
. k<br />
CJUiM keve m r obieu vd <strong>de</strong>screver as intera- s pajém-criança,<br />
em duas instituiç& s <strong>de</strong> M dado infanu l, Gxn nfveis<br />
s K io- concnliœ diferentes.Os sujeitos forr 79 crianças,<br />
= ida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> 2 anos e oitb Y ses atz 5 anos e suas resw c-<br />
ttvas pajens, em nH ro <strong>de</strong> 5.Forr realizadu 5 sess& s observacionr<br />
s em cada institttiçào, = duraçào <strong>de</strong> 20 minutos<br />
ca da ,em s lttza çào <strong>de</strong> recreaçào. cun foœ rlas pajens .M'<br />
in-<br />
.<br />
' . ; .<br />
.<br />
teraçöes registradas foram distribuidas em t categorias <strong>de</strong><br />
anâlise.Os principais resultado: indican: 1= Iniciativas<br />
das pajens caracterizadas preanmsnane-wonte yalo Cuidado F
13<br />
ANXLISE FPNCIONAL DA INTERACXO PROFESSOR-ALPNO N0<br />
ENSINO-APRENDIZAGEM DE LEITURA E ESCRITA<br />
GIL: M.S.C.A.. BRANCO. U.V.C.. OLIVEIRA. M.M.M. Deaartamento '<br />
<strong>de</strong> Psicologfa,V7I77Fklda<strong>de</strong> .<br />
s Fe<strong>de</strong>ral da Paralb#, Joao PessoajpB<br />
o presehte estudo visap.atravis da anllise da rotina.<strong>de</strong> u<br />
ma c lasse <strong>de</strong> 1a. sgrfe do IQ grauy i<strong>de</strong>ntfflcar rqlaç-oes funcl-o<br />
'<br />
nais entre o <strong>de</strong>sempenho<br />
'<br />
da p k o f essora.e dos seus alunos . em d-u<br />
as ativida<strong>de</strong>s iniciais <strong>de</strong> ensino-aprendizagem dè leitura e escrtta.<br />
Participaram <strong>de</strong>ste estudo uma profeséora e 32 alunos <strong>de</strong><br />
uma escola pGblica da cf da<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sîo Pau1:.'O procedfmento <strong>de</strong><br />
coleta <strong>de</strong> dados conslstiu <strong>de</strong> vi<strong>de</strong>ogravaçoes'<strong>de</strong> atfvida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
classe. Para anslise foram.selecfonadas duas; nomeadas 'chamada<br />
a1fab 1 ti ca ' e ' eqs ino da's vogais' . p or serem as.prfmeirai '.<br />
taref as dp sèmestre' on<strong>de</strong> solf citava-sè dos àlunos <strong>de</strong>sempenhos!<br />
relacionadoà Rs letras do a1f abeto. Estas .atfvida<strong>de</strong>s foram ana<br />
lisadas busca'ndo-se i<strong>de</strong>ntlf icar no <strong>de</strong>sempenho da .professora -*<br />
classes'<strong>de</strong> estfmulos antece<strong>de</strong>ntes e subseqlentes ao <strong>de</strong>sempenho '<br />
dos alunos.'Para tanto) consi<strong>de</strong>raram.-se. ao mesmo tempo, as<br />
respost:s'dadas por eles, 'a natureza e a complexida<strong>de</strong> da estilaç-ao<br />
apre'seniada pela profèssora. .<br />
'<br />
os resultados indicam que na , chamada - alfab (y t jca<br />
1 a jy un .<br />
clonalida<strong>de</strong> da IPA estf em transf erir o controle :<strong>de</strong> estfmulos!<br />
do'<strong>de</strong>seipenhp dos altm os, <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s maiores(nome dos alunos)<br />
Para upldàdès menores (letra inlcial do nome). Na 'ensino das<br />
vogals' #'o'<strong>de</strong>lemfenhd da professora prov; condiçoes'para simul<br />
. -<br />
tanea e g/adualmente: instalar habilfda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>de</strong>senhar as vog4ls<br />
qm pjpil jàuEado; Fubstftui: os.gestos da professora ptlo<br />
mo<strong>de</strong>lo graflco (lsusa) no .cohtrole do escrèver dos alunos; do<br />
locar o escrever cada vogal sob o coatrole <strong>de</strong> estfpulaçao oraY<br />
da profesiorak tanùo .<br />
na emissao vocal das vogais quanto :o :o=<br />
nltorameùto contlnuo do Fazer dos'alunos.Verffica-se que o da<br />
sempenho dos alunos e da professora s7o inter<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes e que<br />
com base<br />
no av an ço<br />
daiùeles o ensino torna-se mals rspido e oe<br />
nos <strong>de</strong>talhado. Em funçao da quantida<strong>de</strong> e da natureza da esti<br />
1aç X o fornec ld a ao s alun'os:os estlmulos:sonoros (m6nftoramenœto,<br />
nome da vogal) e os visuais (gesto. ietrà na lousa) passirlam<br />
a comportarem-se como classes funcionais ou eada um <strong>de</strong>les<br />
guardarla uma funçao particular;caso se tornassex classes fua<br />
cionais haverfa uma hlerarquia dos membros da classe <strong>de</strong> mzdo a<br />
P redominar um <strong>de</strong>les ea situaç-oes<br />
.<br />
especffLcas Estas questoes '<br />
.<br />
s:o dlscùtidas a partir da anflise dos resultados.<br />
21
PROBLEMAS EMOCIONAIS/COM2ORTAMENTAIS E NIVEL DE ES-<br />
14 COLARIbADE DA CRIANCA.<br />
GRAMINHA,S.S .Vk Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Filosof ia, Ci3ncias e Letras <strong>de</strong><br />
EW ' QRVJZ Preto,Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> S:o Paulo,Ribeirâo Preto,S.P .<br />
Apesar da maioria das crianças <strong>de</strong> uma'dada série escolar<br />
terem ida<strong>de</strong>s semelhantes, existp uma minoria cuja ida<strong>de</strong> 6 supâ<br />
rior ou in fer<br />
ior a da maioria da.classe,'<strong>de</strong>vido principalmente<br />
' a problema <strong>de</strong> repetincia ou <strong>de</strong> ép'ocp <strong>de</strong> inlciq da vfda escolxr.<br />
A p ossibilida<strong>de</strong> .<strong>de</strong> uma .assoc'iaçio entre a prçsen'ça <strong>de</strong> , <strong>de</strong>termi-<br />
.<br />
nados problemas <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m'emocional/compprtam'enial e o nfvel <strong>de</strong><br />
escolérida<strong>de</strong> da crianya, especialmente quando est j atr z,aao<br />
.<br />
'<br />
.<br />
ou adiantqdo.em relaçao a sua ida<strong>de</strong> cronolögica, éuscitou' o<br />
P resent'e trabalho culo .pbjetivo Q estabelecer comparaçpçs , 'em<br />
.<br />
termos <strong>de</strong> incid3ncia <strong>de</strong> problemas <strong>de</strong>ssa ordçm, entre tris gruld<br />
o por ' crianças culo' nlv'é1 <strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong>cor<br />
pos: um constitu<br />
'<br />
respon<strong>de</strong> a sua ida<strong>de</strong> .dronol3gicatc); outro p'or crianças com nl<br />
vel <strong>de</strong> esqolarida<strong>de</strong> qdịantido-tAD); um terceirp por'criangasco<br />
nfvel ltrasadolAT). Foram coletados dados acirca dè uma àmos -<br />
rtra represeptativa .da populaçâo <strong>de</strong> escolares <strong>de</strong> Ribeirâo Preto,<br />
. '- @.' - . ., , . .<br />
composta por 1614 crianjas <strong>de</strong> 6 a 13 anosx<strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, frequvntaE<br />
do.da pri-escola l '6: erie do IQ grau das escolas das ' re<strong>de</strong>s<br />
.<br />
# . .<br />
<strong>de</strong> ensino estadual, municipal, paçticular e SESI. Os dados foram<br />
obtidos :travls do preepc'himento peloé pàis dà Escala Com-<br />
y.<br />
portamental Infantil <strong>de</strong> Ru:ter A2, adapiàdà po* framinha (1990)<br />
que contJm 36 ftens investigando a prisença ou n:o <strong>de</strong> diéersos<br />
problemas. Os resultados mostram que crïanças do grupo AT'a -<br />
presentam em maior prpporçio um nûmero mais elevado <strong>de</strong> problemas<br />
do que as do gruyo AD ou C,0.s tris grupos diferem signifl<br />
cativamente em relaçao a 14 ftens, na maioria dqs quais as poE<br />
centagens relativas <strong>de</strong> crianças <strong>de</strong> cada grupo que aprèsentam o<br />
Problema sio sempre maiores para o grupo AT. Em slnt'ese , os dl<br />
dos indicam r<br />
que .a fresença <strong>de</strong> problemas emocionais/comportameE<br />
tais ; mais'marcante para as crianças com nfvel <strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong><br />
atraéado. Supondo que o nfvel <strong>de</strong> escolaridabe atrasado re -<br />
flita principalmente problemas <strong>de</strong> reprovaçâo e fracasso esco -<br />
lar, po<strong>de</strong>-se aventar a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma relakio'entre a prE<br />
sença <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminados problemas emocfonafs e a experi nc a e<br />
fracasso escolar. E possfvel que certos problemas prejudiquem<br />
o <strong>de</strong>sempenho acadimico da crianga e que outros, ao contrârio ,<br />
sejam <strong>de</strong>correntes do pr3pvio fracasso ëscplpr.<br />
(cNPq)<br />
22
15 'A UTILIZACâO D0 TESTE GUESTALTICO VISO-MOTOR DE<br />
BENDER NA AVALIACXO D0 AJUSTAMENTO ESCOLAR DE CRIAN<br />
çAs DE PRIMEIRA SERIEH<br />
Barblerl, v.; campos, A.R.; campos; M.c.R.M.; cust8dio, E.M. ;<br />
ellclo, J.c.; xavarro, z.M.; vldal, c.J.M.z. - zpusp.<br />
A verfffcaçâo da evas3o e repet3ncia escolar como se conl<br />
tftufndo nas prfncfpafs dfffculda<strong>de</strong>s do Sfstema EducacfonalBç<br />
slleiro leva-nos a questionar acerca do que <strong>de</strong>ve ser consf<strong>de</strong>rl<br />
do um bom nlvel <strong>de</strong> ajustamento escolar <strong>de</strong> criangas.Atualmente<br />
a apreciagâo da adaptaçâo dos alunos ao contexto escolar Q rey .<br />
li ada essencialmente atravds da impressâo subjetiva que o prE<br />
fessor tem das crianças , o que traz conslgo o risco <strong>de</strong> ser fnfluenciada<br />
por valores e f<strong>de</strong>ias pri-concebfdas que e1e possa y .<br />
presentar. A partir <strong>de</strong>ssa observaçâo o presente trabalho vfsa<br />
aprèciar a valida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sse critirio, comparando-o com dados prp .<br />
ce<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> tlm instrumento objetivo <strong>de</strong> exame psicol3gico, n'o<br />
caso o Teste <strong>de</strong> Ben<strong>de</strong>r. Para tanto foram selecfonadas 15 criaa<br />
ças componehtes <strong>de</strong> uma classe <strong>de</strong> 36 alunos frequentando a 1#<br />
sirie do IQ grau em uma escola municfpal da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sâo Pau-<br />
1o.Dentre os 15 su'jeitos, 5 f oram considérados como bem adàptados<br />
ao contexto escolar,s.èomo medianamente adaptados e 5 como<br />
mal-ajustados, segundo avaliaçâo da prof essora atravds da<br />
'Escala <strong>de</strong> Caraèterizaçâo do Comportamento '<strong>de</strong> Xlûnos em Sala<br />
<strong>de</strong> Aula'<strong>de</strong> Machado e Ffguelredo .Os suJeftos Voram entâo sub-<br />
. .<br />
metidos ao exame <strong>de</strong> suas f unç , es percepto-motoras meaiantep o<br />
Teàte <strong>de</strong> Ben<strong>de</strong>r,o kual foiavalfado atravis doscritirios'pt<br />
P ostos por Santucci-Granjon z Santucci-pêchéux, Koppitz e Clawson.<br />
A partfr '<strong>de</strong>ssa avaliaçao constatou-se a nâo equiparagâo è!<br />
.<br />
mtre a lda<strong>de</strong>'croriolögica è a percèjt6-hùtoe'a e '$ crfangas. Sa<br />
licitou-se entâo informaçâo adicfonal a respeito <strong>de</strong>las a pro -<br />
fessora atravis <strong>de</strong>'entkevlsEas semi-dirigldas. Os resultados ob<br />
tidos permitiram chegar a duas constataçoes: 1) N4 lran<strong>de</strong> malE<br />
ria dos casos houve correspondincfa entre a avalfagao da p*o -<br />
fessora e a obtida atravds do Teste <strong>de</strong> Ben<strong>de</strong>r, conferindo certo<br />
cridito e objetivfda<strong>de</strong> à prfmefra; 2) Houve alto grau. <strong>de</strong><br />
colncldincia entre os resultados fornecidos pelas diferentes 1<br />
valiaç8es realizadas nos protocolos Ben<strong>de</strong>ry mostrando que as<br />
soffstfcadas discussöes atuais em termos do modo mais a<strong>de</strong>quado<br />
<strong>de</strong> se avaliar o B-G sâo <strong>de</strong> disçuṭfvel import:ncfa prztica.<br />
23
O<br />
$6 px zM- m ATJR r % œ<br />
>M M TA I'e AIFA .<br />
AKCA , Christina T. (*) e MATOQVI, Eulâlia H. Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>= .<br />
ral <strong>de</strong> Uberlândia.<br />
O retatorverbal da professora tun se rostrado uma forla <strong>de</strong><br />
stu;o valida, ao se enfocar a situaçâo escolar tMnrturano ,<br />
9862 De1 Prette, 1990). Os aaans <strong>de</strong> eptrevista' e sua anâlise<br />
litativà ocupado cada vez lais espaço nas.publicaçces c:<br />
ntfficas (Biasoli Alves, <strong>1992</strong>).<br />
O objetivo <strong>de</strong>ste trnhalhn foi o <strong>de</strong> tentar vevificar,atravis<br />
e entrevistas s:mi-estruturadas,nnn a professoré'yerr-hm seus<br />
lunos e a relaçao entre seu julgacento e o qge se observa emls<br />
a <strong>de</strong> aula. Forap okaervad:s quatrp salas <strong>de</strong> aulas <strong>de</strong> escola pû<br />
lica (duas <strong>de</strong> ensino çsyecial e duas <strong>de</strong> ensino regular),cccyr/<br />
For alunos yolirreyetentes <strong>de</strong> ela. s6rie.As pzofessoras foam<br />
solicitadas a classificar seus alunos:neta<strong>de</strong> dos sujeitos '<br />
oi retirado entre os classificados coro os rais .<br />
adiantados e<br />
a<strong>de</strong> entre os rais atrasados (N = 29).A professoya (P) e os al<br />
os (A) foram observados :m uma rzdi; <strong>de</strong> <strong>de</strong>z sessoes,atravis ;<br />
egistro cursivp , em intervalos <strong>de</strong> .<br />
l min . P foi entrevistada so<br />
re cada u: dos sujeitoy,sendo gravadas as entrevistas,kem co<br />
as sessoes 'em sala <strong>de</strong> aula. CB dados foram organizados<br />
lasses <strong>de</strong> conyortnrnnto <strong>de</strong> P e A em classes <strong>de</strong> relato verbal d<br />
. Foram corFaradosuesses dados e yB<strong>de</strong>-se cancluir que: (a) P re<br />
at: cxxn rais freqtlencia na entrevlsta,œ n#xnrtmrrwmtos <strong>de</strong> realiaçao<br />
da taref a em relaçao :aos altmos m rcebidos m r e1a cczro '<br />
s mais adianG dos , o qte s: œ nf i> m los dados <strong>de</strong> obsem açao.<br />
(b) A clu sif icados m r P m m os nkais atrasados :âo referidos '<br />
a entrevlsta rvvrn apresentando mais caracterfsticu negativu ,<br />
o qte o outro grkm <strong>de</strong> sujeitœ . (c)> % tmka professora (P3)<br />
tra > la entm vista D rcev r a f re ência du interaçœ s soiais<br />
o e = rrem em sala <strong>de</strong> aula. ,<br />
(*) M lsista <strong>de</strong> Iniciaçâo Cientffiça - Y q<br />
24
17 DtSEMPENHO ACADâMICO DE ALUNOS . DO PjE-PRIMARIO SUB-<br />
.MEfznbs *<br />
A DIFERENTES PRJTICAS PEDAooclcAs.<br />
. a:<br />
Quinha.Luiza <strong>de</strong> Oliveịra - Dep. <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> e Educaçao da<br />
Fac. <strong>de</strong> Filosofia, Ciencias e Lëtr#s <strong>de</strong> Rib. Preto-usp.<br />
a. # 2 '<br />
Diante <strong>de</strong> tres praticas pedagogicas diferentes, umà consi-<br />
'<br />
<strong>de</strong>ça da<br />
mais àivre,.on<strong>de</strong> a professora segue os princlpcios <strong>de</strong><br />
Emilia Ferreiço (1), outra tradicional e mais rigida (1) e outra<br />
intermedi:ria (2), tem-se por objetivo verificar, em :funçao<br />
<strong>de</strong>sta! praticls o progresso no <strong>de</strong>sempenho cognirivo, nas '<br />
habiàida<strong>de</strong>s espscificgs e na escrita <strong>de</strong> alunos <strong>de</strong> tres classes<br />
estadvais <strong>de</strong> pre-primario. As seguintes provas foram apRicadas<br />
no inicio e no final do ano: 6 provas piagetianas, Teste M . rtropolitano<br />
<strong>de</strong> Prdntida-o e provas <strong>de</strong> leitura e escrita <strong>de</strong> . Emilia<br />
F erre i/o . Como resultado, verificou-se, com relaçzo ao <strong>de</strong>sempe-<br />
nh= cogûitiyo que, embor: em todas as cAasses predominaram<br />
respostas nao conservativas, com uma porcentagem maior (64,105)<br />
na clqsse 2, o aumento maior <strong>de</strong> respostas conservativas(33,935)<br />
se'<strong>de</strong>u na càa'sse 1, seguido da classe 3 (22,735). Os alunos que<br />
mais progrediram em todas as habiàida<strong>de</strong>s avaRiadas peRo TMP foram<br />
os da classe B,déstacando-se o progreàso na PN (32,875)dos<br />
alunos do NsE alto. Ainda quanto a PN, os alunos da classe 3<br />
obtiveram um progresso maior (24z30% . )do que os dâ càasse 2<br />
(13,91/0)e 1 (13,08%).com reRaçao a PT,os alunos da classe 3<br />
apresentaram um progresso ḍe 19,35%, os da classe 2,<strong>de</strong> 8,88% e<br />
'os da 1,<strong>de</strong> 8,495.Quanto a PL os aAunos da cAasse 3 tiveram um<br />
progreéso <strong>de</strong> 16,295, da czasse 4 :' <strong>de</strong> 7302% 'e da zp . 61, 405. tuan-<br />
.. . : - .. .<br />
to<br />
'<br />
aù <strong>de</strong>sempenho na esèrita, yerificou-ie qùe no inicio do apo,<br />
a m aioria se concentrava no niveà PS da escrita. No final'' , a -'<br />
.<br />
maioria d9s alunos das classes 2 (88,46%)e 3 (77,285) conti-<br />
'<br />
nuou no'niveà Ps'enquàntù jue na cèqlpè 1,a porerntagem maigr u<br />
'<br />
' '(t2-8!%)'-je'coùcen'ir'ou .' . . .<br />
no niveî s,. com' 14,28%<br />
e no nivel A. pai,<br />
conclui-se que os aRunos submetidès a uma pratica mais Xivre (1)<br />
. .<br />
'<br />
''<br />
'<br />
.<br />
:<br />
apresentam um progresso maior no <strong>de</strong>àenvoRvimento cognitivo e na<br />
.<br />
'# #<br />
escrita,'enquanto os alunos da pratica intermedisria (3) apre-<br />
'<br />
sènt/m um progresjo 'bem gran<strong>de</strong> nas habilida<strong>de</strong>s baàicqs referentes<br />
a alfabeltizaçao e matematica e um progressù razoayel no <strong>de</strong>senvolvinento<br />
sognitivo e na escrita.os aRunos da pratica tra-<br />
, diciopal (3) sao os que menos apresentam progresso no <strong>de</strong>sempemho<br />
aca<strong>de</strong>mico geraR.<br />
as<br />
25
'<br />
'<br />
CARACTERIZACXO DA PERCEPCXO D0 REAL, DE PACIEXTES<br />
18<br />
ESQDIZOFRZNTCOS,AVALIADOS ATRAVES DA TECNICA DAS<br />
PIRXMIDES COLORIDAS DE PFISTER. CARNIO,E.C.ï LOUREIRO, S.R.<br />
Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> S3o Paulo - Ribeirvo'preto<br />
A percepçâo e adaptaçâo frente à çealida<strong>de</strong> e/<br />
terna constitpi-se em um aspecto central ùa caractE<br />
rizacâo dos iuàdros psic6tiços, em especial na Esqul<br />
zofrqnia. l<br />
Objetivou-se neste estudo, levantar os Indices<br />
caracterfsticos da percepçâo e adaptacâo ao real <strong>de</strong><br />
um grupo <strong>de</strong> pacientes esquizofr@nicos atrav:s da t:E<br />
nica das Pirami<strong>de</strong>s Colorida: <strong>de</strong> Pfister, visando <strong>de</strong>1<br />
tacar os recuçsos adaptativos , çelacionando-os aos<br />
dados normaiivos apresentados por Amaral em 1966.<br />
Analis/u-se ,os protocolos <strong>de</strong> Pfister <strong>de</strong> 20 pacl<br />
entes adultbs (10 masculinos e 10 feminipos), que se<br />
encontravapt,internados na Enfermaria . <strong>de</strong> Psiqu iatria<br />
do HC-FMRP-USP, diagnosticados como esquizofr@nicos<br />
a nlvel cllinico e da psicodiagn8stico.<br />
Proce<strong>de</strong>u-se a avaliacâo dos protocolos, agrupan<br />
do-se, segundo seus significados, as cores represen<br />
tativas da Sfndrome <strong>de</strong> Adaptaçâo ao Ambiente (s.A .A)'<br />
proposta por Marques em 1988 (Vd+Az+Am) e oé fndices<br />
relativos a organizaçâo l6gica (Forma <strong>de</strong> Execucâo,<br />
Tempo, F6rpula Cromâtica e % Br). :<br />
O s dados ' apontaram para um acentùado preaufzo<br />
na adaptaçâo à realida<strong>de</strong>, em 95% do grupo, com predq<br />
mlnio <strong>de</strong> um contaEo com p real marcado pelo estreitl<br />
. . .<br />
;<br />
mento e afastamento (45%), seguido <strong>de</strong> superficiali<br />
da<strong>de</strong> (35%)te <strong>de</strong> tend@nçia à restriçâo (15%). Concluin<br />
do, observbu-sè que as dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> percepcâo udo<br />
reai assumiram nesse grupo <strong>de</strong> pacientes esquiàofreni<br />
cos diferehtes manifestajöes; conhec@-las po<strong>de</strong> favq<br />
recer a or i entaçâo terapeutica.<br />
'<br />
26<br />
l<br />
i<br />
:;1,..<br />
j . .<br />
(!<br />
F.<br />
j<br />
f<br />
-'
REPRESENTACXO GRXFICA DA FAMILIA EM UM GRU<br />
19 Po DE PACIENTES ESQUIZOFRZNICOS. Karla Afon<br />
sö Alves e Sonia Regina Loureiro. Depto. <strong>de</strong> Neuropsi<br />
uiatria e <strong>Psicologia</strong> Midica da FMRP-USP.<br />
A representaçâo grâfica da famflia como uma têE<br />
nica projetiva <strong>de</strong> avaliaçâo da personalida<strong>de</strong>, po<strong>de</strong><br />
fornecer dados <strong>de</strong> como o sujeito vivencia suas rell<br />
çöes familiares e como ss percebe <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>ssas relt<br />
çöes, expressando asyim areas <strong>de</strong> conflito.<br />
Objetivamos caracterizar as representaçöes go<br />
ficas da famllia realizadas por um grupo <strong>de</strong> pacietes<br />
diagnosticados, tanto clinicalente guanto a ni<br />
vel <strong>de</strong> psicodiagn8stico, como qsquizofrenicos (adul<br />
tos,10 do sexo masculino e 10 do sexo feminino), que<br />
tinham constituido familia, correlacionando as reprE<br />
sentac8es grâficas da famflia com a situacâo real <strong>de</strong><br />
vivência familiarr <strong>de</strong>stacando-se a famflia <strong>de</strong> origem<br />
e a famflia constitulda e os posslveis fatores in<br />
fluenciadores <strong>de</strong> tais representaç8es.<br />
Proce<strong>de</strong>u-se à cotaçao dos fndice: das represen<br />
taçöès grâficas realizadas com base nos indicadores<br />
emocionais sugeridos por Porot, ip Corman (1967)<br />
. r .<br />
av1<br />
liando-se ainda a ihteraçâo e o <strong>de</strong>staque dado aoà /1<br />
piis sociais e às figuras <strong>de</strong> maior val@ncia. ' '<br />
Os dados foram quantificados segundo o seu siE<br />
nificado, <strong>de</strong>stacando-sè os sub-grupos <strong>de</strong> sexo. ObseE<br />
vou-se-no .- qrupo - como um z todo'que Q 85% dos sujeitos rq<br />
presentaram famflia semelhante à sua fapflia y:çpnst -<br />
i<br />
tufda 'e que 65% nâo represenEabàl iûte/àiâo entrè ds<br />
membros. No sub-grupo masculino, a figura <strong>de</strong> maior<br />
valênciq, em '89%<br />
'<br />
dos casos foi rel:cionada ao seu pl<br />
. .<br />
.<br />
'' ' '<br />
pel social, o cuè ocotreu em apenas l1% do sub-qrupo<br />
k = '- - .<br />
femznino. A analise <strong>de</strong>stes dados apontou para a prE<br />
sença <strong>de</strong> conflitos e dificulda<strong>de</strong>s em assumir papeis<br />
familiares, com caracterfsticas diferentes nos subgrupos<br />
<strong>de</strong> sexù, qmbora a represqntacâo da famflia<br />
constitufda pareça sugerir um elemento positivo '<strong>de</strong><br />
ajuste à realida<strong>de</strong>.<br />
27
.<br />
,<br />
.<br />
. . ' . .<br />
'<br />
20<br />
ADAPTACAO BRM ILBIRA Do BDw ARDS ,<br />
PBQRONAL PQF,FEZRNCE SCHEDULG -EPPS<br />
. . '<br />
Luiz<br />
éa M acD owel-U nB<br />
' W âgneé B.Andriola, M ariy M a'zmArelo<br />
O teste Y aM sPersonplPreference Schedules (BPPS)<br />
oi congtrufdo por A len Edwarda (1956) para avaliar 1<br />
atore: ou nèceggida<strong>de</strong>g béticàg da teori da pergonalids<strong>de</strong> d<br />
ep@ M urray. O teste teria sido muito utilia do pa gu'<br />
'ers-ao original,hatevdd m aig <strong>de</strong> l.œ refèrêpcig: at4 1,978<br />
m bora apregente a lgum as disculda<strong>de</strong>g no ue oonx rne xa lu<br />
slids<strong>de</strong>eL<br />
d>s)refereptesà falta <strong>de</strong> anâlise dos itenàe d'<br />
recisso. E gtsg difieulds<strong>de</strong>g UM :idoconunte'<br />
ente ressa<br />
nvariência dos fatoçes. O teste tem sido, contudo, con<br />
i<strong>de</strong>rado * mo apregentando gran<strong>de</strong> potencial para u8o<br />
eg uiga.egu g qunlids<strong>de</strong>g fpram <strong>de</strong>cigivag psra s equyi e d<br />
da U nB efetuar uma adâptaçs'o do teste para p Brpgil<br />
ndusive oom o objetivo <strong>de</strong> teutara viabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> entrosa<br />
m a equgpe <strong>de</strong> pegqulsa em Pgioom etria a nfvelnaoiopal.<br />
mogtrapâraegtaadaptaçâo foi<strong>de</strong>3.662 sujeitog,gendo # T<br />
o gexo feminino com escolarida<strong>de</strong> <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o Igrau incomplét<br />
guperior com pleto,e ida<strong>de</strong> m ddia <strong>de</strong> 24,16 anos.<br />
U m a anélige ratorialinicialdog com ponentèg principai<br />
evelou a presença <strong>de</strong> 15 fatores com eigenvalues Iguais o<br />
upe noresa ' 1,* eo licando 42,1% da varidncia total.D eàt'<br />
aridnoia,32% é explioada por apenas5 fatores.a tudoi do<br />
ar:metrog pgicométricog,bem como a interpretaçâo <strong>de</strong>gte<br />
atores egtzo sendo realia dog.<br />
28
21<br />
M A TR IZRR PR O G R FNSIVM D O RA W N .<br />
AVALIACAO DOS PARA M BTROS PSICOM VTRICOS<br />
Luiz P ' W 1 ne/ B. Andriolz V aria M /x /relo<br />
M udia Leite VU F3lC;0 - DB ><br />
' .<br />
'Bâseadasna teori:fatorial<strong>de</strong> Spearman (10 4)asM atrize ,<br />
rogressivasforam criadagporRaven (1938)para avaliar<br />
nteligênciageral(fator'%').& tetegtevem fn-ndo suxg:<br />
té o pregente do m undo inteiro;contudo,e1e nâo tem gid<br />
<strong>de</strong>quadamente adapo do.ao pafs.O presente trabalho #Igo<br />
sta a<strong>de</strong>quaçâ'oj com um a am ostra <strong>de</strong> 2.> adolescentes<br />
dultog com ida<strong>de</strong> média <strong>de</strong> 23,% anog,gendo 71% do ge:<br />
âzeulino e<strong>de</strong> egeolarida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 1grzu incompleio â gujèrio<br />
mpletö.<br />
. :'.<br />
A anélige do8ften:mogtrou A pregença <strong>de</strong> um niier<br />
gerado (65* )<strong>de</strong> itengréceig<strong>de</strong>mxig.Um1 anélige rsto n1 '<br />
og componentç! principaig revelou â pregença <strong>de</strong> juAtr<br />
àtè/cl:pe= pk-ao da 'gestalt')'racièEfdi; ànaldgico oonorèto<br />
aoiocfnio an 4aögioo abstrato e <strong>de</strong>dul o,sendo que soment<br />
gte ûltimp apregenta itens<strong>de</strong> disculda<strong>de</strong>svariadag,cobrind<br />
tengficeisaté diffceis.<br />
tengeram Umaanéligeconsrmatöria<strong>de</strong>um mâigqueguficientesparaavâliaroqueog4 fatorrevelou ue iten<br />
o tegte faziam , inclusive apresentando m elhor consistëpci<br />
nterna(alfa= 0,91).<br />
29
22<br />
A coN:nIBDIç40 D0S TESTES DFH, BENDER E RAVEN NA<br />
PREDICXO D0 AENDIMENTO ESCOLAR NA PRIMEIRA SéRIE<br />
* '<br />
.<br />
.<br />
BANDEIRA; D.R. Instituto <strong>de</strong> Filosofia'e Cilncias<br />
Humanas , Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul,<br />
Porto Alegre , RS .<br />
@<br />
.<br />
O prop6sito <strong>de</strong>ste estudo foi investigar o grau<br />
. '<br />
'<br />
.<br />
o<br />
.<br />
<strong>de</strong> prediquo do rendzmento escotar na przmetra serze<br />
<strong>de</strong> tr@s tëstes psicolögicos: Desenho da Figura Huv<br />
mana (itens evolutivos e indicadorqa emocionais -<br />
Koppitz, 1968), o Teste <strong>de</strong> Ben<strong>de</strong>rrxKoppitz, 1976)<br />
e o Teste <strong>de</strong> Raven, 'taàto anàlisabos individualmente<br />
como numa bateria. Forani investisaḍAs 7q mentnos<br />
e 78 meninas <strong>de</strong> escolas estadlqais con ida<strong>de</strong> mfdia<br />
<strong>de</strong> 6 anos e 11 meses. Os testes aprepentaram<br />
correlaçres significativàs com o p endimento esco yar<br />
variando-<strong>de</strong> -.:3 a .29.'Anâ1tses dk vari:ncia dos<br />
<strong>de</strong>sempenhos nos testes psicol6g icos mos traram :que<br />
estes discriminam o rendimento eoèolar, porfm apej<br />
na s o s i t e n s eyo lu ' tiv os do D es enho'da . -F iglzr a H umỵna<br />
e o ieste ., dq o<br />
Bep<strong>de</strong>r contrlblaeâ..stgnzrteativamènte<br />
jara a prediçëg <strong>de</strong>ste rendimbhko. .<br />
Entida<strong>de</strong>s Financiadoras: CAPE: e CNPQ<br />
l<br />
J<br />
30
23 0 TESTE R-1: PRECISAO E ESTUDO D0S ITENS<br />
ALVES , IRA! C.B.*; RUIVO , REINALDO 0 .* e COLOSIO ,ROBSON**<br />
nstïtùto <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> da USP,(**)Reitoria da USP.<br />
0 Teste R2 1 é tlm teste <strong>de</strong>'inteliqpncia nXo verbal,que no<strong>de</strong>.<br />
ser'usado por sujeitos<strong>de</strong> baix nTvel le escolarida<strong>de</strong>. Entretanto<br />
,seu Hanual oferece poucas ànformaçoes sobre como foram obtidas<br />
as normas 'e sobre a precïsao e a valida<strong>de</strong>. 0 presente estudo<br />
se originou da necessidale <strong>de</strong> obtermais dados sojre o teste.' 0<br />
objetivo <strong>de</strong>ste trabalho e obter a precisZo pel: metolo das meta<strong>de</strong>s<br />
e verif icar je a or<strong>de</strong>m le dificulda<strong>de</strong> dos -7tens e crescente,<br />
ou em caso contrario. coTo r a distribuiçio dçssa dificuldadç.<br />
A amostra foi constltulda por 1.404 sujeltos. qje realpzaram<br />
o teste como.parte do processo sèletivo para vsrpos ctrjos<br />
no Sltor <strong>de</strong> Seleçao <strong>de</strong> Pessoal da Réitoria da USP nos Hunicl:r)ios<br />
<strong>de</strong>SaoPaulo,CubatïoePirassununqa,entre1989 e 1j91.Asida<strong>de</strong>s<br />
vlriaray <strong>de</strong> 18 a 57 anossa escolarida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 1ê serie do IQ<br />
grau a 3: serie do N grau , sendo 1.049 do sexo masculino e 355<br />
do feminino. 0s testes foram ap1icadoxs ccletivamente com um 1imi<br />
te <strong>de</strong>30minulos.<br />
A precisao obtida pel! correlaçâo entre ' os Ttens pares e rm<br />
pares foi 0,83,que corriglda pela f6rmula <strong>de</strong> Spearman-Brown gor<br />
respon<strong>de</strong>a0,21.Essr resultado indicaum altograu<strong>de</strong>precisao.<br />
Em relaçao aos 7tensi observa-se que eles nan estio lm 6r<strong>de</strong>m<br />
<strong>de</strong> dif iculda<strong>de</strong> crescente , mas estxo agrupados ëm funçao do<br />
ti P o <strong>de</strong> raciocTnio envolvido,com um aumento progressijz dp.difi .<br />
culda<strong>de</strong> <strong>de</strong> um grupo para o outroz havendo Ttens mais faceis to a<br />
vezque se inicja ym novo racioc7nio.Entretanto observa-se.que<br />
a dif i .<br />
culda<strong>de</strong> nao e bem gradual. hav:ndo ltens difTceis logo n<br />
inTclg do teste.Talvez fosse necelslriû alterara or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> a1-<br />
gugs )tens para que q aumento da d)flqulda<strong>de</strong> ssjamaA! pradual.<br />
0 1tem mais dqf Tci1 e o 36 , que <strong>de</strong>verla ser o ultimo 7tem.do tes<br />
te. Também qi feita uma comparaçào entre as porcentaqens <strong>de</strong> !-<br />
certo um funçao da escolarida<strong>de</strong> verifiçando-se que os vltens te<br />
'<br />
comportamentos semellantesnostresn-lveis<strong>de</strong>escolarida<strong>de</strong>,co<br />
porcentajens maiores a medida que aumenta a èscolarida<strong>de</strong>.<br />
31
) 24<br />
-<br />
SELEG O DE<br />
PARCEIROS AMOROSOS E 'SEXUAIj: OPINIXO D0<br />
HOMEM E PERCEPCAO DA MULHER SOBRE ESCOLHAS MASCULINAS.<br />
l . . '. . '<br />
VIEIRA..M .L. PINSKY, 1.', SILVA, A.A., Instituto <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> da<br />
U niversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sâo Paulo.<br />
' 1 :' ' r . '<br />
serâqpeasqualidq<strong>de</strong>skniulk homem prècuraem umamulhersâodiferentes<br />
nos casps'o'ndç ele .<br />
busca um a relaçâo afetiva dufadbura qu apepas s>xo Esta<br />
ergunta6resjondiad tl bin esma E friuajorhoin'enseniulheresEstas' p<br />
questöes<br />
,<br />
lnteressam atodose8oobjeto <strong>de</strong>stapesquiàa. . ,<br />
jQuarenta hom ense40 mulheresparticiparam comàsujeitos(Ss)dsstapéjquisa.<br />
: .<br />
Todo,estavam,no mfnimo,cursàndo a faculda<strong>de</strong>.Assuisida<strong>de</strong>skaripyalù entre<br />
24 e 42 anos(ida<strong>de</strong> mM ia <strong>de</strong> 29 anos)e estudpyam na cida<strong>de</strong><strong>de</strong> Sâo Pqulo.<br />
Quarenta<strong>de</strong>stes'Ss(20 homense 20.mulheres)or<strong>de</strong>naram <strong>de</strong>z caracterfsticas,<br />
segun do suas importânci%, as quai! yma . parceira, para tsns <strong>de</strong> um<br />
frelacionam ento arhoroso duradouro , . <strong>de</strong>vérlp ter para ser escolhida por urh<br />
thomem.Osoutros40Ss(20 homese'20 mulhqres)or<strong>de</strong>naram estasmesmas<br />
caracterfsticaspara o caso daescolha da parceira ylsarapeliasulrialrlaçâo sexual.<br />
'Estas <strong>de</strong>z caracterfsticas foram extrafdas <strong>de</strong> outras pesquisas sobre escolha <strong>de</strong><br />
t .<br />
'parceirosamorososou sexuais esâo asseguintes:1-Compreensiva,2-Social,3-<br />
'Inteligente<br />
,<br />
4-Gentl,5-Linda,6-Corpo k<br />
Escultural,7-Dezenove anùs,8 usexy ,<br />
) 9-Sexualmente completa e 10r:Sexuàlmentç liberada:<br />
.<br />
'.<br />
Osresultados indiçam que:(1)Oshomensafsrmam <strong>de</strong>pejar<strong>de</strong> um>forma<br />
rsdmelhénte nove <strong>de</strong>stas <strong>de</strong>z caracterfstiqasem um payceiro pmofoso e em um<br />
'<br />
parceiros:xual.A dëcimacaracterfstica,CorjoEscultural,é1.aisvalorizado em<br />
uma parceira sexual(Teste <strong>de</strong> M àpn W itney,p .< .<br />
0,05).Na percpjçâo da#<br />
mulheresoshomensvalorizam maisasquatroprimeirascaraçteifsticaj,citaàas<br />
iacima,em umaparceira afetivae - -<br />
as.clnco caracterfsticas àeguihies g in uma ,<br />
!parceira sexual.A décimacaracterfsticafoiigualmentevalorizada nosdois,c'àsos ;<br />
'(Teste'<strong>de</strong>MannW itney,p
a, . '<br />
25<br />
ATRIBUTOSFISICOS VALORIZADOS E DESVALORIZADOS NO SEXO OPOSTO<br />
PoR JOVENS.<br />
FRfOLI.P.M.A., CASTANHO, A.R.S.P., COSTA,A.C.S.,PASSERINO, A.A.,<br />
'<br />
CUNHA,T.C.G.,SILVA,A.A. Instituto <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong>,Universida<strong>de</strong><strong>de</strong> S5o Paulo. .<br />
Quaissâo osatributos fsicosmaisvalorizadose<strong>de</strong>svalorizadosno sexo oposto porparte<br />
dosjovensEstaqueslotso centro daspreocupaçses<strong>de</strong>muitosjovense6 o objeto '<strong>de</strong>sta<br />
Pesquisa. ' ,<br />
'<br />
1 Estapesquisafoidivididaem duasetapas:(l)Levantamento empfricodosatributose (2)<br />
!Ixvantamento da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> impoM ncia dos atributos obtidos na primeira eupa. Na<br />
i .p ri me iraetapa . participatam como sujeitos(Ss)10 homense23mulheres,com aida<strong>de</strong><br />
i<br />
1média<strong>de</strong>20,0 anos(variando entre 16e 33anos).Na segunda etapaparticiparam como<br />
' l Ss 17 homense 24 mulheres,com a ida<strong>de</strong> mM ia <strong>de</strong> 17,9 anos,variando entre 13 e30<br />
anos.Todos estes Ss eram estudantes do segundo grau,<strong>de</strong> classe me ia-baixa.Na<br />
primeiraetapa solicitou-seao primeiro grupo <strong>de</strong>Ssqueescrevessem em um papel:(a)<br />
1; qua isascaractenesticasffsicasquemaisosatrafam em umapessoa<strong>de</strong>sconhecida , do sexo<br />
oposto pàra iniciaruma paquera e (b)quais seriam ascaracterfsticas fsicasque,se<br />
qestando presentes - nesta pessoa provocariam um <strong>de</strong>sagrado ao ponto <strong>de</strong>nâo iniciara<br />
.<br />
paquera.As caractensticas mais citadas nesta primeira etapa foram utilizadas para a<br />
construçso <strong>de</strong>dpaslistasḍecaracterfsticas,umalista formuladaporhomenseoutra<br />
formuladapelasmulheres.Cada listafoisubdivididaem duassub-listas;umacontendo ms<br />
caracterfsticas atraentes e a outra as caracterfsticas n5o atraentes. Na segundaLfetapa<br />
solicitou-se ao segundo grupo <strong>de</strong> Ss 'que or<strong>de</strong>nassem ascaracterfsticasdo sexo oposto ,<br />
contidasnaslistasobtidasnaprimeira'etapa,segundo assuasimportM cias.Asseguintes<br />
c>racterfsticas foram mxis valorip das, fi<strong>de</strong>dignamente,tanto por homens como por<br />
.<br />
-<br />
mulheyes:olbosclarpsoucastanhps;<strong>de</strong>ntestratados;coràe pelemorena ou bronyemda. .<br />
A lm dijso oshomensvalonzaram k mulheres com:noegasgran<strong>de</strong>s;seios '- ' ' Grmes ' ou<br />
me ios;cor<strong>de</strong> pele morena ou bronzzuda;nariz pequeno,estatura mediana;cabelos<br />
longos,etc.As mulheres valorizaram homens com: estatura alta;ni<strong>de</strong>gas redondas,<br />
gran<strong>de</strong>sou arrebitadms;pernasgrossase/ou peludàs,cabeloslongos,etc.A maioria das<br />
caracterfsticas <strong>de</strong>svaloria das,tanto peloshomens como pelas mulheres,eram aquelms<br />
opostasasçaractedsticas<strong>de</strong>stjadas.. .<br />
Estesresultadosindicam queosjovenscompartilham oscritériosarespeito do ffsico<br />
i<strong>de</strong>aldo parceiro .do seko oposto.Vlriosaspectos<strong>de</strong>ste ffsico i<strong>de</strong>altambëm foram<br />
observadosem outraspesquisas .<br />
33
'<br />
26<br />
'<br />
QUALIDADES DE UM M RCEIRO AMoRoso:IMPORTANCIA NA Escol-l!A<br />
PARA o CASAMENTO E MoTlvosDE SEPARAG O.<br />
OLIVA,M .F.,STILCK.S.,SILVA,A.A. Instituto<strong>de</strong><strong>Psicologia</strong>,Universida<strong>de</strong><strong>de</strong>Sao<br />
Paulo.<br />
Quaiss5o asqualida<strong>de</strong>squepesam masnaesco i lha do cônjugeApösa constituiçâodo<br />
casalestas qualida<strong>de</strong>s, estando ausentes, po<strong>de</strong>m levar a sua separalo Estas sâo<br />
I pergun- importantes que h; muitq tempo vem preocupando os psicölogos e foram<br />
I .<br />
' .<br />
objetos<strong>de</strong>stapesquisa.<br />
'<br />
' Ouarenu e quatro mulheres,com ida<strong>de</strong> me ia<strong>de</strong>M anos,e 35 homens,com ida<strong>de</strong><br />
7 '*.'<br />
* '<br />
.<br />
me ia dd24 anos,participaram como sujeitos(Ss)<strong>de</strong>sta pesquisa.EstesSsmoravam na<br />
cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Florianöpolis,se'ndo a maioria estudantes universidrios oriundos da classe<br />
me ia. Estes Ss or<strong>de</strong>naram'e <strong>de</strong>ram nota para '12 qualida<strong>de</strong>s, segundo as suas<br />
importâncias,para'aescolha<strong>de</strong>um cônjuge:;Em .seguidaavaliaram,através<strong>de</strong>notas,a<br />
imporlncia <strong>de</strong>stasmesmasqualida<strong>de</strong>scomà'motivoparaa sepayacao,<strong>de</strong>um casalj;<br />
constitufdo..caso estives'sem ausentes.Estasdoze qualida<strong>de</strong>sforam extrafdas'<strong>de</strong> outras<br />
pesquisas, realizadas em outros pafses, e/ou levantadas através <strong>de</strong> uma pesquisa<br />
preliminar.Estasqualida<strong>de</strong>ss5oasseguintes:1-Amivel-compreensivo,2-Inteligente,3-<br />
A ftivo e<br />
,'4- Compatibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Idéais,$- Capacida<strong>de</strong> Erötica,6-'Sistema <strong>de</strong> Valores<br />
Semelhantes,7-Calmo-Adaptlvel,8-Sadio,9-Competência Profissional,10-Socifvel,<br />
11-Capacida<strong>de</strong>Econômicae<br />
12-FisicamenteAtraente.<br />
Osresultadosindicam que;(1)Oshomense msmulheresvaloriMm <strong>de</strong>uma forma<br />
semelhanteestasdoa 'qualida<strong>de</strong>sparaaescolhado cônjuge (r=0,68,p
CIONAMENTO SEXUALTANéLISE TEMéTICA<br />
DELA COLETA ,M . Departamento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> ,<br />
Universida<strong>de</strong><br />
Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Uberlêndia.<br />
27 CAUSAS DE SUCESSO E DE FRACASSO NO RELA-<br />
Prosseguindo em uma llnha <strong>de</strong> investigaç%o sobre<br />
causas percebidas para o sucesso e o fracasso no relacionamento<br />
conlugalr on<strong>de</strong> se evi<strong>de</strong>nciapam diferenças<br />
en tre os sexos , bem como semelhahças trans cu ltu<br />
rais, este estudo preten<strong>de</strong>u abordar a dimen4Ro sexua<br />
do casamento. Atravls <strong>de</strong> qùest3es abertas foi solici<br />
tado a cerca <strong>de</strong> 3OO sujeitos, todos casados ou viven<br />
. .<br />
'<br />
,<br />
do maritalmente, que indicassem as grincipais causas<br />
<strong>de</strong> sucesso e <strong>de</strong> fracasso no relacionamento sexudl <strong>de</strong><br />
duas pessoas . As respostas geraram 85O unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
an âlise , sendo i<strong>de</strong>ntificados alguns temas que gera-<br />
ram as seguintes categoriàs : amor, prazer sexual ,'<br />
integraçYo do casal , atitu<strong>de</strong>s com relaçRo ao ou'tro ,<br />
liberda<strong>de</strong> sexual , fuga da rotina, comunicaçxo , com-<br />
especlficos, condiç8es internas indiviportamentos<br />
duais e condiç8es externas . Comparattvamente as<br />
mulheres da amostra indicaram , mais do que os homens ,<br />
o amor e atitu<strong>de</strong>s como respeito e sincerida<strong>de</strong> como<br />
causas <strong>de</strong> sucesso e outras atttu<strong>de</strong>s como ego 4mo e<br />
, tamb J m pro blemas na esfera do prazer sexual como<br />
.<br />
causas <strong>de</strong> fracsso . De modo geral as respostas sugere<br />
que o relaèionamento sexual J perce bido como uma<br />
. * .<br />
.<br />
dimensxo integrada do relacionamento do casal.<br />
'<br />
.<br />
35
28<br />
E Fszzos DA ATRATIVIDADE Flslcx FACTAT,soBRs A PERcEpçxo<br />
DE DE Fzcztxczxs. oMoTE, s. Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Filo<br />
sofia e Ciencias, Universida<strong>de</strong> Estadual Paulista, MarQlia,SP .<br />
. '<br />
.<br />
As pesquisas têm costrado que a atrativida<strong>de</strong> ffsica facfal<br />
(AFF) fnfluencia os julgamentos e percepço-es das pessoas.0 ob<br />
jetivoy<strong>de</strong>ste estudo foi o <strong>de</strong> investigar a relaç-ao entre a AFF<br />
<strong>de</strong> crianças e a percepçVo <strong>de</strong> <strong>de</strong>ficiGncias nelas, 92 estudantes<br />
<strong>de</strong> Pedagogia, do sexo femininq, escolheral . <strong>de</strong>ntre fotografias<br />
<strong>de</strong> criànças c:: AFF alta, iFF md<strong>de</strong>rada e XFF baixa, aquela que<br />
correspondia R criança <strong>de</strong>scr'ita em ùm parfgrafo como <strong>de</strong>flcfente<br />
mental (DM), ' d e ficiente audftivo '(DA) , dèffèfenie'.ffsico .<br />
(DF<br />
ou normal (NM).os resulta jos mostraram que, quando a criança<br />
era <strong>de</strong>scrita como DM , DA ou'DF, as fotografias <strong>de</strong> 'crianças œ m<br />
AFF bafxa foram escolhid as mais freqDentemente (p L 0.02). Os<br />
fndiçadores em que os ss se basearam .<br />
para fazer essas escolbas<br />
foram, ùa granàe 'm'aiokia, traços flàidos ou estados subsetfvos<br />
Plrcèbidos'na face das crianças daé fotografias.Na f<strong>de</strong>ntiffca<br />
çao da criança <strong>de</strong>scrita como DM, oé Ss basearam-se sfgnificati<br />
kamente . menos noy'estados svbletlvos que nos traços.flsfcos.<br />
comparativamepte R i<strong>de</strong>ntificaçRo da criança <strong>de</strong>sc
'<br />
29<br />
ATRATIVIDADE FISICA FACIAL E PREVISXO DE RESULTA-<br />
*D0S DE UM ATENDIMENTO ESPECIALIZADO. OMOTE . , S., . FA<br />
culda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Fflosoffa e CiFncfas, Unfversfda<strong>de</strong> Estadual Paulfl<br />
ta, Marflia, SP.<br />
As pessoas ten<strong>de</strong>m a assocfar as <strong>de</strong>ffciFncias R balxa atrattvi<br />
da<strong>de</strong> flsfca facfal (AFF) em crianças. Entretanto, uma vez reconhecida<br />
alguma <strong>de</strong>ffclêncfa em crfanças com AFF alta, parecem<br />
esperar <strong>de</strong>las um melhor aproveftamento <strong>de</strong> atendimentos et<br />
pecfalfzados que crianças com AFF bafxa percebfdas como <strong>de</strong>ficfentes<br />
e encaminhadas a esses mesmos serviços. o presente el<br />
tudo teve o objetivo <strong>de</strong> verfficar a relaçio entre z FF <strong>de</strong> crfan<br />
ças percebidas como <strong>de</strong>ffcientes e a previsio <strong>de</strong> resultados <strong>de</strong><br />
um atend imento espec fallzado. 50 Ss,<br />
estudantes <strong>de</strong> Educaç-ao<br />
Especial e <strong>de</strong> Fonoaudfologia, do sexo feminino, i<strong>de</strong>ntfficar am<br />
<strong>de</strong>ntre 3 crfanças apresentadas como sendo portad oras <strong>de</strong> <strong>de</strong>ficlincfa<br />
na fala em <strong>de</strong>corrîncfa <strong>de</strong> perda audftlva mo<strong>de</strong>rada,<br />
ayuela que obterfa omelhor resultado no tratamento fonoaudiz<br />
loglco.As 3 crianças, cujas fotografias eram apresentad as,<br />
eram <strong>de</strong> AFF alta, AFF mo<strong>de</strong>rada e AFF béfxa. Do total<strong>de</strong> 50 Ss,<br />
26 apontaram as fotograflas <strong>de</strong> meninos com AFF altay 19 apontaram<br />
as <strong>de</strong> AFF mo<strong>de</strong>rada e 5 as <strong>de</strong> AFF bafxa. Para as fotogrl<br />
fias <strong>de</strong> meninas, 28 Ss apontaram as <strong>de</strong> AFF alta, 17 ast<strong>de</strong> AFF<br />
mc<strong>de</strong>rada e 5 as <strong>de</strong> AFF bafxa. A an3lise mostrou que a escolha<br />
nîo recalu igualmente para as fotograffas <strong>de</strong> 3 nlxiefs <strong>de</strong> AFF,<br />
tanto para menlnos (p < 0,01) qu anto para menlnas (p< 0,001).<br />
Po<strong>de</strong>-se conclulr que<br />
-<br />
a AFF influencla a prevls-ao<br />
- '<br />
<strong>de</strong> resultat,<br />
.<br />
dos <strong>de</strong> atendlmeh to espeçiàlizado, no senEfdo <strong>de</strong> se preve: oelhor<br />
progn3stico parancrianças <strong>de</strong> atrativfd ad e alta. Em vfsta<br />
dfsso, as crlanças co'm AFF alta po<strong>de</strong>m obter, <strong>de</strong> fato , um =elhor<br />
progresso em servlços especlalizados.<br />
CNPq.<br />
37
INrLUZNCIA Dq soRRlso NA PEncEpçâo DE PEs-<br />
30 soAs EM FUNCAO bE cARAcTkR-IsTlcAs DO SUJEI<br />
TO E DO MODELO . DELEVATI , N .M .*, LIRA , B .B .P .W , CE-<br />
SAR, 0 . P., PIRES,S.G., C* e OTTA, E. (Instituto <strong>de</strong><br />
Psicologià da USP). '<br />
&<br />
O Qbje i ivo da pçesente pesqui < a foi éomparar a<br />
avaliaçao da face sorrid:nte <strong>de</strong> ùma peysoa s<br />
com a <strong>de</strong><br />
suà face peutca, em funçao <strong>de</strong> caraéteristicas dos<br />
suje itos e d: mp<strong>de</strong>lo Os Ss (N = 8O) foèqm dividi-<br />
dos em duaà clasàes dé idadé ()O e 40 anos) e:sexo.<br />
Avaliaram a f oto <strong>de</strong> um homçm (30 apos) ou <strong>de</strong> uma m/ :<br />
lher (28 anos), çxibindo.uma y.f >ce pçutra oti sqrrli<strong>de</strong>n @<br />
te ,èutilizand y esca las <strong>de</strong> 7 ùont6é'. Os 1 , i'çéultqdop . l<br />
fora: xànalisado: atrqvls <strong>de</strong> uri stestç:<strong>de</strong>zAriàlise dé k. '.;<br />
Varlahqlq j'àtoiwiàl,,)f aiendq/sé ébinpàràtoes doisu-ai<br />
dois atraves do teste <strong>de</strong> Newman-keuls . N9 texto s%J<br />
indicadas diferenças slgnif lcativas ao nlvel p < Q,05.<br />
Sorrindo 9s mo<strong>de</strong>los fgram cènsl<strong>de</strong>rados mals otlmlstas<br />
, simpaticos e conciliadores do que com a f ace<br />
neutra . Para os atrlbutosrconf labilidadq e , calma e!è<br />
controuvge iptqraçap pignlf icatïva:entrè às vàriaveis<br />
Exprqs&qo Faciql e Sexp.do cJModçlo . Sorçindo, o<br />
.. '.' , ' '<br />
' ' '<br />
.<br />
.<br />
mod/lo màsculihu :f ot:copsi<strong>de</strong>rqdo malsiconf iayeè$')e<br />
mais cglmo do que c.9(pa gac: ueutj.a .k,<br />
expreysao.V<br />
CiRl naO alterou ,as avallacoes do po<strong>de</strong>lo f eminino<br />
nestes fois atributog. Encont/ou-se lntqratao ehire<br />
as variaveis Exp b essao F acia1 e Ida<strong>de</strong> dos éuleitos<br />
parx dois atribgtos. Sorrindo os m6<strong>de</strong>los foram avaliados<br />
como mais stncero: e bonltos do que èom a fl<br />
ce neutra pelo: sujeitps mais velhos. Encontrourse,,<br />
alnda, interaçao trlpla significativa entre Expressao<br />
Facial x Ida<strong>de</strong> dos Sujeitos X sexo dos Sujeitos.<br />
Entre os sujeitos mais velhos, as mulheres atribuiram<br />
aQs mo<strong>de</strong>los sorrl<strong>de</strong>ntes escores mais altos <strong>de</strong> 1L<br />
teligencia que os homens.yossos resultados nos 1evam<br />
a qualificar a eonclusao <strong>de</strong> Reis et a1. (1990:<br />
European Journal . of Soclal Psychology,é2, 259-267)<br />
e que serve <strong>de</strong> titulo ao seu arligo nWhat ts amiling<br />
is beautiful and goodn. A influencla positiva reprs<br />
senyada pela adiçao je um sofrisé <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> caracteristicas<br />
<strong>de</strong> quem ve e <strong>de</strong> quem e vlsto .<br />
* Bolsistas do CNPq<br />
38
ESTUDO EXPLORATGRIO SOBRE OPINIDES E MOTIVACUES<br />
31 ACERCA DA AD0çX0 '<br />
CAMP0S,.C., GATTI,A.L.A, VARGAS,M.M.Mestrandos em Psicologfa<br />
da Pontiffcia Universida<strong>de</strong> Ca-t3lica <strong>de</strong> Campinas, SP.<br />
Frente ao gran<strong>de</strong> contingente <strong>de</strong> crianças abandonadas e a discussvo<br />
suscitada pela adoç3o <strong>de</strong> criaùças brasileiras por estrl<br />
geirop, a relevRncia do assunto torna-se patente. Poucos trabalhos<br />
tratam do tema. Realizou-se um estudo ẹxplorat3rio sobre<br />
' as opini 3 es e mot ivac3es explicitadas por 24 suleitos, <strong>de</strong><br />
ambos os sexos, com ida<strong>de</strong>s ka/iando entre 24 e 58 anos. Tais<br />
sujeitos foram dfvididos segundo o nfvel <strong>de</strong> escolarfda<strong>de</strong> : um<br />
grupo (G1) f icou composto por' 14 pessoas com nfvel superio/<br />
completo e o outro (G2) por 10 pessoas'com outros nfveis . Os .<br />
sujeitos f oram inte'rèogados utilizando-se como instruxento <strong>de</strong><br />
um quest i on ârio simples . A's respostas coletadas f okam tabula'-<br />
das. Quanto ks opini3es, emergiram oito itens, sendo o 'mais f r .î<br />
quentemente citado a ' re1 ev :ncia 'social' , seguido àe 'jufzos v .î<br />
lorativos 'positivos 'e <strong>de</strong>lreleysncia pessoal'; a ptova <strong>de</strong> cor-<br />
. relaç3o (r=0,92).entre os dois grupos , revela alta relaçâo positiva<br />
enEre as opiniBes dos mesmos . Quanto às motivaç3es; qu1<br />
tro itens <strong>de</strong> 'M otivaç3o Favotâvel'e quatro <strong>de</strong> 'Yotivaç3o Con-<br />
trâria'foram arrolados.Para os dois lrupos pesquisados, as<br />
motivaç3es f avorâveis'revelam correlaçao inversa (r=-0,50) entre<br />
os itens cftados. Nas motivaî8es contrlrias, a correlaçsq '<br />
(r=0,40) apresentou-se baixa'e nao signif icante . Conclui-'se<br />
gue a d.eàpeito <strong>de</strong> haver.gran<strong>de</strong> concord:ncia <strong>de</strong> opini3es kuanto<br />
a relevinkia social e uma valorizaçâo positiva da adoç3o, in<strong>de</strong><br />
Pen<strong>de</strong>ntemente do nfvel:<strong>de</strong>'escotar'ida<strong>de</strong> dos sujeitos,as motl<br />
vaç3es'para o'porem-se ou aceitarem a prâttca da adoç3o.sâo divergentes.Dqstaca-se<br />
yue na amostra pesquisada hâ pouca dispE<br />
nibilida<strong>de</strong> para a adoçao, sendo que Q fator prepon<strong>de</strong>rante a<br />
preocupaç:o dos sùjeitos quantè a problemas que as crianças poE<br />
sam apresentar. Confirma-se a falta <strong>de</strong> uma cultùra da adoçio no<br />
pals rèferida na literatura. Novas pesquisas sâo sugeridas para<br />
que <strong>de</strong> seus resultados possam lser elaboradas propostas <strong>de</strong><br />
d esenvo 1 vimento <strong>de</strong> uma cultura <strong>de</strong> adoç3o no pafs.<br />
w Bolsista CNPq.<br />
39
'<br />
o PAPEL XEDIAbOR DAs As/assrxrzçöss soczAls /0 rAAlA-<br />
32 LHo Do soucAoor LE cprcll. pauli - s.c.i,vit6ria.T.;<br />
Pantoni.R.v.; Rossetti-Ferreira.M.c. (Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> FI<br />
losofia. ci 3 nc ias e Lêtras <strong>de</strong> Ribeirso #reto . Universida<strong>de</strong><br />
,<br />
<strong>de</strong><br />
S5o Paulo). '<br />
.w .. . . . g ,<br />
.Representaç6es socipis po<strong>de</strong>m sèr.<strong>de</strong>finidas.como' . uma f6rma<br />
<strong>de</strong> conhecimento <strong>de</strong> senso comum que 4 construxda atravls das mûltiplas<br />
interaçöes que.os indivlduos ,estabelecem e iantèm el ué<br />
<strong>de</strong>terminado contexto s6cio-histôrico. Elas orqanizam as interprî<br />
. . . . . L.. g . . .<br />
taçöes e comunicaçnes dos sujeitos,possibilibando-lies a c6mprK<br />
. .<br />
ensso.do.mundo .social é que pertencem e os ozientando em suas<br />
açôes cotidianas. . . . .<br />
SZo. portanto. uMa forma d# c9n y ecimen , j o que emerje , y r: a.<br />
te i necepsida<strong>de</strong> Aupapa <strong>de</strong>fdariseptido : cgmpreen<strong>de</strong>r o èstkanho.<br />
.<br />
' ' ' C ' 5 . . z '.<br />
transformandoco em algo familiar e conhqcido. .' : ..<br />
Consi<strong>de</strong>rando o contexto da crechenpressupomos que o tr4bA<br />
.lho do èducador e, particularmente. suas aç8es e interaçses çom<br />
. as criànças e auas famllias. . t&m como importante mediador um coa<br />
Junto <strong>de</strong> representaç6es constculd4: bem.suas experiências <strong>de</strong>:vida<br />
pessoal e pror s issionql. permeadas pqḷozimagipâkio. sgmb:zxco è<br />
i<strong>de</strong>ol6gico dominantp .nesqa<br />
.<br />
cu1 turq.. .<br />
J .9.. . .'<br />
' '<br />
. ., :'.<br />
j. .,y . .g.<br />
:A ïformacso dp.educadores nâo se d&.' portanto. ,em ub 'teb-<br />
. J' -J. . . è. . . . . .<br />
reno vaziov mas envolve - um embate dïnâmïco enqre as mûltihlas zm<br />
presentaçses trazïdas , pelos v&rios parbicipantes. . -w.'<br />
. .<br />
. . . . . . . t =<br />
.<br />
A investiqacso das renresentac6es sociais.que prevalecem<br />
.<br />
' ' .<br />
'<br />
. - ' ' C 't<br />
Ien.trè educadores <strong>de</strong> v creche sobre'criança. famllia. crecie e seu<br />
. . .<br />
. .<br />
jpr&priopapelprofissional,po<strong>de</strong>râcontribuirpar:ù'enriquecimel .<br />
I<br />
to <strong>de</strong> hroppstps .<br />
<strong>de</strong> formaçâoq' Uma 'dàà formas possxvexà dè apbeèpàer<br />
as.represewtaçoes ;w. sçciais ' ' , consiate ' ' na anLlise . ' do dzscursp k. .<br />
do<br />
' ' ' ' .1 ' . .'t . ' c.<br />
educadores dado que este revela o conjunto wcomplexo <strong>de</strong> valores,<br />
normas. slmbolos que norteiam suas açöes e as pr6priaa condiçses<br />
dq produçso <strong>de</strong>ssas representaçses. ,<br />
. . ,<br />
),.: ., . ,<br />
.<br />
CO #î esse Objetivo foram eDtreMïatadoa 16 e'ducadores <strong>de</strong>'<br />
. :. ,<br />
crianças <strong>de</strong> 3 meses a 6 anos qm 2 cr#càqar uma filantr y p : cae atep<br />
<strong>de</strong>ndo â uma populaçso <strong>de</strong> baixa renda. e outra aten<strong>de</strong>ndo a kuncio-<br />
. ' . x . ..'' ..<br />
nârios. docentes e alunos <strong>de</strong> um campus Universitârio. .<br />
' i<br />
'<br />
A presença <strong>de</strong> coDcepf 8 es aS2 is te<br />
ncialistas DO à'iscurso'daS<br />
eduèadoras aerâ exemplificada atravês da anâlise <strong>de</strong> 2 entrevïataa.<br />
(FAPESP. C#Pge CAPES)<br />
'<br />
. -- ' k<br />
. . .<br />
'<br />
i<br />
40
33<br />
coscEpçAo E ExPEcTATIvAs DE EoucAooREs DE CRECHE so-<br />
BRE FoRMAçxo EM sERvlço: uM EsTuoo'nE càso .<br />
comi<strong>de</strong>,E.<br />
F.S.;01ivei'ra,Z.M.R. (Unlvetelda<strong>de</strong>'Fe<strong>de</strong>ràl <strong>de</strong> Uberlindia<br />
e Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Filosofia y ci3nclas e Letras y Ribeirzo Preto)<br />
0 presente tra b a1ho faz parte <strong>de</strong> um projeto <strong>de</strong> investigaçxo<br />
das concepç3es <strong>de</strong> educadoras <strong>de</strong> creche sobre a funç3o da creche<br />
a relaçvo creche/famllia, o programa <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> e a formaç%o do ,<br />
educador em serviço.<br />
0 objetivo <strong>de</strong>sta comunicaçXo & discutir as concepç3es e ex-<br />
Pectativas daquelas educadoras sobre um curso '<strong>de</strong> formaçVo em serviço<br />
do'qual particiùaram.<br />
Nossos sujeitos foram seis educadoras sem formaçVo éspeclfica<br />
para a funçvo e uma pedagoga. Elas trabalhavam em uma creche<br />
munleipal inditeta, localizada no Tri3ngulo Minsiro , em funcionaento<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1987. Em 1990, esta atendla, em horarlo integral e<br />
parclal, lh 74 crianças <strong>de</strong> 10 meses a 6 anos e 4 meses <strong>de</strong> lda<strong>de</strong><br />
, fl-<br />
as <strong>de</strong> famllias <strong>de</strong> baixa renda. A investigaç3o foi feita atravls<br />
e entrevlstas indivlduais,eonfrontadas com dados construldos a<br />
artir <strong>de</strong> observaçlo da rotina e das atlvida<strong>de</strong>s realizadas com as<br />
riançab.<br />
A anllise do conteédo das entrevistas apontou que: todas as<br />
eis educadoras sentiam necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um curso preparatirio pata<br />
xercer ta1 funçzo, enquanto a pedakoga po<strong>de</strong> atravls <strong>de</strong>le confirar<br />
sua proposta <strong>de</strong> tyabalho; duas <strong>de</strong>las, que haviam realizado o '<br />
ùrso <strong>de</strong> 'Educjçlo Artlstica'para educadores <strong>de</strong> crecha , pu<strong>de</strong>ram<br />
valiar suà pratica e reestruturar o trabalho que vlnham d endo com maior esenvoA<br />
segurança; todas as sei:. educadoras <strong>de</strong>monstrqram<br />
necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> obter conhecimentos sobre o <strong>de</strong>senvolvlmento in -<br />
, an ti1 tparaimelhor 'enten<strong>de</strong>r as crianças, princlpalmente as menor<br />
eS . .<br />
i an Jlise dos dados observacionaks confirmou os dados <strong>de</strong> ea<br />
trevipta, apontando a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> qualificaç3o <strong>de</strong>sses educadb -<br />
res para uma açzo mals individualizada. (FAPESP , Cspq, CAPES).<br />
I'L<br />
41
ANkLISE DE ATIVIDiDES DIRIGZDAS REALIZADAS CoM CRIAN-<br />
34 çAs Dé 4 A 6 ANos EM CRECHE PAPEL MEDIADOR DAS RFPAA<br />
SENTACöES DA FoRMAçgo DAs EDUCADORAS. s DAs coNDI-<br />
CDFS INSTITùCIONAIS. Marlene F.Gonçalves: Nina R.A.Costa: Cristé<br />
na N.Alvesilvone G.Barbosa e zilma M.R.OI ive<br />
ira. (FFCLRP-USP).<br />
A necessïda<strong>de</strong>'<strong>de</strong> investikar a creche como contexto <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvglvimento<br />
para nrianças peluenas filhas <strong>de</strong> familia <strong>de</strong> baixa<br />
rendar 'segundo um referencial elaborado a partir do's trabalbos<br />
' .<br />
<strong>de</strong> Wallon (19 . 66) e VBgotski (1979) levou-nos é pesquisar os elementos<br />
mediadores das <strong>de</strong>cisöes da educadora em sïtuaçâo <strong>de</strong> atïvi<br />
da<strong>de</strong> por e1a dirigida com turmas <strong>de</strong> crianças <strong>de</strong> 4 a 6 anbs em<br />
creche. Discutimos a influ&ncia <strong>de</strong> suas 'representaçöes sobre crm<br />
cAe, criança e ativida<strong>de</strong> pedag6gicap<strong>de</strong> sua formaçio 'pçofissional<br />
O . das condiçöes institucionaià existentés e na estrutùyagâo pela<br />
..<br />
. '<br />
educadora daquelq atividadè. Nossos éujeitos foram 3 educadoras<br />
le J turmas <strong>de</strong> crianças (m&dia <strong>de</strong>'31.6crianças (turma) <strong>de</strong> 4 a-6<br />
anos <strong>de</strong> 2 creches hûblicas <strong>de</strong> um municlpio <strong>de</strong> 400.000 habitantes<br />
no Estado <strong>de</strong> sâo Paulo. Analisamos gravaçses em vl<strong>de</strong>o <strong>de</strong> sessöes<br />
<strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> dirigida (ativida<strong>de</strong> 'pedag&gican strictu sensu) <strong>de</strong><br />
cada uma das turmas (m&dia <strong>de</strong> 50 mïn./:/ssio e entrevïstamos as'<br />
. ' ' ''<br />
'<br />
'<br />
3 educad6ras. Dadoi construldos por estàgiLrios <strong>de</strong> Psicolbgia<br />
por 8 meses nas c'reches complemenbarammnossas anâlises. A anâlise<br />
dos .<br />
vl<strong>de</strong>os. incluiu . regiaçrp <strong>de</strong> ev:ntos rtodaa as sessses)<br />
e anâlise microgen&iica d: interaçnes (25% .das sess6es).E1a 'apoa<br />
tou o excessivo nûmero <strong>de</strong> pessoas e o ina<strong>de</strong>quado arranjo espacial<br />
das salas dos grupos. prejudicando a movimentaçZo. Nas atïvl<br />
da<strong>de</strong>s propostasi <strong>de</strong>senho où co2agens'/65 # 6%) # aprendikakeh <strong>de</strong> co2<br />
ceitos (18.7%) e relacionadaq com Aïst3/ïaà (9.3%) fokam obse/vA<br />
das. Nelas Aâ uma interaçso.centrada na educadora. muito discil'<br />
plinadora. pouco aproveitamento ;as participaçses e escasso ateq<br />
dimento indikidual. Aa crianças sâo postas para executar à farefa<br />
estruturada pelo material apresentado..mais do que pela comppeensâo<br />
das bpoucas instruç6es..A aus&ncia <strong>de</strong> formaçio pedag6gi'<br />
ca e a vïsio assistencialista que t3m as educadoras s&o importantes<br />
fatores mediadores <strong>de</strong> suas agses. (CNPq. FAPESP).<br />
42
35<br />
DksArlo DA ApJJSzçzO Do CONHECIMENTO coLEvlvo .<br />
A x. e vit&riarT. (Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sâobaulo)<br />
Mello.<br />
A Creche Carochinha/COSEAS-USP. Campus <strong>de</strong> Ribeir&o<br />
Preto funciona <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Fevereiro/l985, aten<strong>de</strong>ndo aos filhos <strong>de</strong> fuE<br />
c ionSrios. alunos e docentes <strong>de</strong>sta comunida<strong>de</strong> . Des<strong>de</strong> o inlcio <strong>de</strong><br />
seu funcionamento, procura <strong>de</strong>senvolver e aperfeiçoar a qualida<strong>de</strong><br />
do atendimento. sendo que o investimento na for-agâo <strong>de</strong> seus edM<br />
cadores revela-se como uma das prâticas principais para atingir<br />
aquela finalida<strong>de</strong>.<br />
.<br />
A 'comegar pelo processo seletivo . sempre apoiado em<br />
têcnicas <strong>de</strong>senvolvidas'na Srea <strong>de</strong> recursos humanos . como a entrK<br />
vista e a dinSmica <strong>de</strong> grupo. al&m da avaliaçno <strong>de</strong> conhecimentos<br />
e concepçses sobre creche' e prâàïcas educatïvaa dos candidatos . .<br />
A pàrtir da seleçâo inicia-se o processo <strong>de</strong> formaç&o em sezvïço<br />
necesssrio para o educadon atuar @p'grupos <strong>de</strong> 'crianças <strong>de</strong> 'fai<br />
e t Srias que varii J<strong>de</strong> 5 meses a 7 anLos. Esta formaç&o subenten<strong>de</strong> xas<br />
'<br />
uma preparaçso prêvia a nxve.z <strong>de</strong> segundo grau.<br />
A formaç J o em serv i ç o prima p'or uma sistemâtica <strong>de</strong><br />
treinaàentos gerais. reuniöes por funç6es e supervisses do tralA<br />
1ho d6s recreacionistas fsâo os educadorea gue trabalham d'ireth<br />
mente com as crianças).<br />
Procuraremos focalizar. na apresentaç&o. a sistemâtica<br />
dos treïnamentos jS realizados junto & equipe como um todo.pA<br />
'-<br />
ra tornar>ais claro seus objetivos. bDo<strong>de</strong>mos dividir estes treinh<br />
. ' F .
ANâLISE DA CONSTRUCXO D0 REAL N0 CONTEXTO DA HORA-<br />
LODICAZ AFFONSO; R.M.L. - Pesquisadora do laborat3<br />
a6<br />
rio <strong>de</strong> Epistemoloéia Genltica, do Instituto'.<strong>de</strong> Psièèlogia,<br />
. da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sâo Paulo, SP<br />
. ' lJ' '<br />
objettvo:kerificar como a ùora-lidica aplica-se a uma consl<br />
: <strong>de</strong>rac3o <strong>de</strong> àspectos coRnitivos correspon<strong>de</strong>ntes construç o<br />
. . . li . '<br />
do kèal pelascri4nça, segupdo a teoria <strong>de</strong> Piaget.<br />
. (<br />
.. ' '.' .. :. . '.. ... .' . .<br />
. ' ' : .)a.' .. ..j. . . . r,<br />
.<br />
'<br />
. . '. ' . '<br />
@' .<br />
, . .<br />
r. .. , : (.'uw.<br />
.@<br />
..<br />
(J . . ... .' .. .. .- v.'.. .. .... . '.... '.'... ..,<br />
( .. ẏ. : .,. . .<br />
j ' . . .'<br />
'<br />
kETOiiOLIjGIA:Foram!obseryadas duas Erianças , gom 9 e 11:anos i<br />
respecttvamentey com queixa <strong>de</strong> bronquite e dlficulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> a-<br />
: . . .<br />
. .ṿ J. . .'t. .'. z :.<br />
prendiiagei escolar. a horavlidica.realizou.como sugerida pE<br />
la tlcnica psicanalfEica, com .éupervis3o. Transcreveu-se<br />
l ' ' ''' '<br />
observaç3es, analisando-as segundo.as categorias <strong>de</strong> obletivo,<br />
eSPaçO, tempo e Causalida<strong>de</strong>.<br />
as<br />
RESULTADOS: 1. A i<strong>de</strong>htificaçao <strong>de</strong>stas categorias, nà horâ-l;<br />
. . . . * . : ' . ' ; ' '''' s'. .M :<br />
7 . u ' 7d . :%> '<br />
dica. dispensa 'o uso <strong>de</strong> teste: para elas.<br />
. l ' . . . ' .<br />
2. A tlcnica 'lidica limiti os abplctos relativos l tomada d -<br />
e<br />
. ( ' . ' : . ! .<br />
' . ! :.. : . '<br />
con sc<br />
44<br />
iFncia dos elementos îanalis#dos .<br />
;.,.'.' .<br />
g..<br />
3,Apesar kisso, podlusè sea sàir <strong>de</strong>ta analisa: os elementos<br />
' . .. ' .. ,-t:'., 'r. ''. . . . . a' . ' ' ' . . . . ' . . ' ''<br />
. .<br />
sc . . ! .) .. . ,<br />
cognitivos wencionàdos bem comb a partir <strong>de</strong>les legitimar ou<br />
p : o prescrii 3 es terap F u ticas , como por exemplo a ludoterapia'.:<br />
coNcLUS:0:A hora-liàica oferece ao terapeuta coùdii3es <strong>de</strong><br />
o servar aspectop çorrespon<strong>de</strong>ntes ao dqsenvolvimento .<br />
vo da criangav por oposig3o ao afetivo. .<br />
cognftl<br />
FAPESP :<br />
:<br />
:
a7<br />
PSICOTERAPIA GRUPAL BREVE<br />
NA REDE POBLICA DE SAODE<br />
MENARDIr M .A., SIMAS: M .L. C .. D 'ELIA #'V.F., psic6lE<br />
gos, centro <strong>de</strong> Referência Em Saû<strong>de</strong> Mental, Sâo Jos:<br />
do Rio Pardo , S ..P .<br />
o objetivo <strong>de</strong>ste trabalho & o atendimento psicolôgi<br />
co a pessoas que apresentam sintomatologias diagnol<br />
ticadas como neurose . Problemas psicossomâticos, dE<br />
pressâo, sfndrome do pânico, neuroses nâo especfficas<br />
ligadas a problemas existenciais. A populaçâo<br />
atendida refere-se a clientes <strong>de</strong> ambos os sexos, na<br />
faixa etâria <strong>de</strong> 18 a 55 anos, pertencentes à re<strong>de</strong><br />
pûblica <strong>de</strong> saû<strong>de</strong> . ,0 procedimento utilizàdo inclui<br />
anamnese social, anamnese psicol6gica, grupos , psicE<br />
terapêuticos <strong>de</strong> aproximadamente 12 pessoas . Destacl<br />
mos na proposta terapêutica a requalif icaçâo do impulso<br />
agressivo, a conscientizaçâo e a reavaliaçâo<br />
das normas, a flexibilizaçâo dos pap:is, a satisfl<br />
câo psfquica e ffsica e o <strong>de</strong>saparecimento da sintomatologia<br />
. Os resultados aporpt4
38<br />
PERCEPCâO E COMPORTAMENTO - DM ENFOQUE TRIGERACIONAL<br />
BENINCé, Ciomara Ribefro S. Instituto <strong>de</strong> Filosofia<br />
e ci&ncias Humanas, Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Passo Fundo, RS .<br />
A famllla Q um.grupo <strong>de</strong> intensa convivFncia que serve como<br />
mo<strong>de</strong>lo natural <strong>de</strong> açâo reclproca, na medida queseleclona e quA<br />
lifica as experi3ncias do sujeito.A qualida<strong>de</strong> do relacionameE<br />
to i ntergerac ' i ona 1 famfllar <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> fatores situacionafs<br />
,<br />
pressles ambientals, condiçies emoclonais, sociaise cognftivas<br />
das diferentes fda<strong>de</strong>s. A perspectiva que cada sujeito' tem do oE<br />
tro e da relàgâo modula a forga da coesâo famltiar que neutrl<br />
lfza as dlvergincias soclais e psiçolögicas fnerentes ls rela- .<br />
çJes lineares. A açâo tem base perceptual e <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> dos procez<br />
sos <strong>de</strong> pensamentoy modificando-se conforme os estâgios maturactonais<br />
. cognitivos, experlincia e hlst3ria pessoal.A'expectati<br />
va <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> da relaçâo difere ent> gerag3es: ospais trans- '<br />
mitem conhecfmentos, valores e mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> comportamento <strong>de</strong>acom<br />
do com possibilida<strong>de</strong>s pslcol3zicas, <strong>de</strong>terminantes culturais e<br />
i<strong>de</strong>ol3gicos; os fllhos p'ercebem e asslmilam mensagens conforme<br />
condiçJes cognitivàsj experlFncias pessoais e variantès <strong>de</strong> per<br />
'<br />
sonalida<strong>de</strong>. O trabalho investiga a quallda<strong>de</strong> da relaçâo intergeraclonal<br />
privileglando a 'percepgâo como <strong>de</strong>terminante da agâo.<br />
Foram entrevistadas lndividualmente 12 mâes d'e clàsse l:dia <strong>de</strong><br />
4 famllias <strong>de</strong>.P.F., sob o enfoque Arigeracional (av3y filha,nl<br />
ta), com roteiro flexlvel sobre experiinclas pessoais e famllil<br />
res. A anâlise qualitativa segue a 'sequFncla.das 3 reflex8œ fe<br />
nomenol3gicas: <strong>de</strong>scriçâo qualitatfvay anâlise fndutlva e fntempretaçâe<br />
estrutural. Os dadés mostram pecullarida<strong>de</strong>s daà relaçFes<br />
lntergeracionals: 1) a .lnformagâo Q distorclda pelas condiçöes<br />
cognitivas e emocionais do sujeito;2) o <strong>de</strong>senvolvimento<br />
cognitivo aumenta a capacida<strong>de</strong> reflexiva que filtra e modifica<br />
a informagâoy integrando o herdado e o aprendido; 3) a f<strong>de</strong>n<br />
tificaçâo intergeracional se evi<strong>de</strong>ncia quando o nlvel culturaY<br />
& baixo; 4) a reproduçâo aparece ao nlvel <strong>de</strong> comportamentos,per<br />
sonalida<strong>de</strong>, vlnculos ou situag8es especlficas <strong>de</strong> geragâo par-a<br />
geraçâo; 5) comportamentos sâo reetitados na prâtica a <strong>de</strong>speito<br />
da divergincia nas oplniöes; 6) os velhos cultuam lagos'familiares<br />
formafs, enquanto a geraçâo média preocupa-se com a<br />
' mutualida<strong>de</strong> da relagâo <strong>de</strong> ajuda, e os mais novos com a troca<br />
a fe<br />
tiva. As'conclus3es acrescentam subsldlos ao entendimento<br />
das relaç8es intergeracionais atravûs <strong>de</strong> lnvestigaçâo emplrica,<br />
evitando a fraqueza metodol3gicà' das especulag8esteo-ricas.<br />
46 '<br />
, 1
ANALISE FUNCIONAL DE CASO ONICO: POSSIVEIS<br />
39 EeszTos DA VARIAVEL TERAPEUTA Ao LoNGo Do<br />
TRATAMRHTO CLINICO<br />
AZEVEDO* # M .R.Z.S. e ZAMBERLAN , M .A.T. Depto. <strong>de</strong> Ps .<br />
.<br />
Geral e Anâlise do Comportamento, Universida<strong>de</strong> Est.<br />
<strong>de</strong> Londrina , PR .<br />
O objetivo do presente relato foi o <strong>de</strong> avaliar<br />
a afetivida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dois componentes <strong>de</strong> <strong>de</strong>lineamen<br />
to metodolögico (A, B, AL B') sobre um estud6 clfni<br />
co <strong>de</strong> caso Aunico , do comportamento . <strong>de</strong> uma criança<br />
do sexo masculino, com doze anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, cuja fam -i<br />
lia (mze e principalmente a tia) foi solicitada a<br />
participar do processo <strong>de</strong> terapia , fornecendo dados<br />
e sendo orientada com relaçzo -a mudanças no comportz<br />
m ento inapropriado d q criança. A tia do cliente participou<br />
do program a <strong>de</strong> tratamento como agente e mediadora<br />
da iiberaçxo <strong>de</strong> contingências no sistema s$cial.<br />
Para aten<strong>de</strong>r aos objetivos da pesquisa, ires<br />
fases <strong>de</strong> terapia foram <strong>de</strong>scritas: a primeira <strong>de</strong>las<br />
consistiu <strong>de</strong> 47 sessöes (incluindo, Avaliaçxo e Interveng%o):<br />
a segunda, consistiu <strong>de</strong> 35 sessöès (AvaliaçXo<br />
e Intervençzo) e a terceira fase consistiu <strong>de</strong><br />
4 sessses <strong>de</strong> Avaliaçxo (Seguimento) àtö o presente<br />
momento. Cada fase <strong>de</strong> atendimqnto foi <strong>de</strong>senvolvida l<br />
por uma terapeuta, sendd que todo o processo foi coL<br />
duzido por três terapèutas. Os procedimentos <strong>de</strong> avaliaçxo<br />
consistiram <strong>de</strong> uma variedadp <strong>de</strong> tdcnicas<br />
coleta <strong>de</strong> dados e os prbcedimentos <strong>de</strong> intervençzù u-<br />
tilixqçam princfpios e t/cnicas <strong>de</strong>rivados, principdl<br />
mente do Behayiorismo Radical, com #plicaçtes clfnicas<br />
(Hayes, et àl, 1987: K6hlémberg, 1987). Os resul<br />
tados <strong>de</strong>monstraram que houve um a mudança gradual ao<br />
longo das fases (A para B e <strong>de</strong> A' para B'). A tendên<br />
cia e nfvel das freguências foram medidos por incremento<br />
e <strong>de</strong>saceleraç-ao <strong>de</strong> comportamentos especfficos .<br />
que classificamos como: adaptativos (apropriados) e<br />
inadaptativos (inapropriados). <strong>de</strong> acordo com o seu<br />
uso funcionai em <strong>de</strong>terminadas circunstâncias nmhientais.<br />
Comportamentos clinicamente relevantes (CRBs)<br />
que ocorreram em àessöes também foram <strong>de</strong>scritos, <strong>de</strong>-<br />
. monstrando , assim . sua aplicabilida<strong>de</strong> na pesquisa em<br />
jclfnica.<br />
t<br />
<strong>de</strong><br />
47
40 ANXLISE QUALITATIVA DOS MOTIVOS DE CONSUL-<br />
TA - A PUNCAO PATERNA NA SUBJETIVIDADE DA<br />
Q RIANCA E A SUA RELACXO COM O SINTOMA.<br />
BRIZIO # M ; FERRARI,A .; MOSCHEN/S.; APARICIO ,S.(Depar=<br />
tamento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> - UFRGS).<br />
O presente estudo teve como objetivo eyplicitar<br />
se hâ relaçâo entre a funçëo paterna é o apayecimen-,<br />
to dos sintomas psfquicos na criança.<br />
O interesse em abordar esta questâo <strong>de</strong>correu da<br />
C 11 .<br />
releitura da pesguisa Motivos <strong>de</strong> Consulta nap Diferentes<br />
Faixas Etarias ' que foi apresentada neste<br />
encontro no ano <strong>de</strong> 1989, on<strong>de</strong> verificou-se que a<br />
mqior incidência d: procura <strong>de</strong> atendimento ocoyre na<br />
faixa etârià dos 6 aos 11 anos. Esta éonstataca6 nos<br />
. . . * e .<br />
pareceu requerep umà anâïipe mais apurada dos dados<br />
que n â o levem em cpnta somènte o aspecto quantitati-<br />
V O .<br />
Assim <strong>de</strong>senvolveu-se uma pesquisa explprat6ria<br />
Btilizàndô como metodologi>.o estudo <strong>de</strong> ciso , com o<br />
objetivo <strong>de</strong> proçe<strong>de</strong>r a nma anâlise qùàlitàtivé dos<br />
dadose.rôâ .exahinédo o màteriàl bbEido a parEir do re<br />
làto das 'consultas realizadas durante 'o perfodo <strong>de</strong><br />
atendimento <strong>de</strong> dois qnos, n: Cllnica <strong>de</strong> Atendimento<br />
Psicol6gico da UFRGS , <strong>de</strong> duas cyianças do sexo masculino<br />
com ida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> 7 e 10 'anos , tendo como motivo<br />
<strong>de</strong> conpulta problelas <strong>de</strong> conduta e dif iculda<strong>de</strong>s escolares:<br />
re spectivamente .<br />
A ana lise <strong>de</strong>monstrou haver , ne stes dois casos ,<br />
uma relaçâo dntre a f ormacâo <strong>de</strong> sintoias e a funçâo<br />
paterna quando esta & exeycida <strong>de</strong> forma t@nue .<br />
O estudo <strong>de</strong>monstrou sua importância no atendimento<br />
<strong>de</strong> novos casos e na forpaçao <strong>de</strong> povos prof issionais<br />
, na medida em que o conhecimento produzido &<br />
discutido no curso <strong>de</strong> graduaçâo em <strong>Psicologia</strong> da<br />
Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>raḷ do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul .<br />
48<br />
. FAPERGS<br />
1.
41 PSICOTERAPIAS BREVES: CRITéRIOS DE INDICAçXO<br />
E AS ESTRATéGIAS TERAPZUTICAS.<br />
YOSHIDA &EIiSR M .P.*;ENEASjM; L.E .*;MITOjTereza I.H .<br />
** e YUKIMITSUjMA T.C.P.***.(*)PUCCAMP e Nûéleo <strong>de</strong><br />
Estudos e Pesquisa em Psicoterapia Brqve INZPPBI. ;<br />
(**IPUC/SP#NEPPB;I***IUSPINEPPB.<br />
Este trabalho objetivou sistematizar SrocE<br />
dimentos gsicoterâpicos brevesjcom base nas estratê<br />
gias <strong>de</strong> apoiolAljesclarecimentolE) e interpretattva<br />
(I),a partir da hip6tese psicodinâmica e da configB<br />
raçàö adaptativa dos sujeitosjatràvés da Escala D1â<br />
gn6stica Adaptativa OperacionalizadatEDAo). Partluse<br />
<strong>de</strong> três questöes:alo critério adaptativo foi relevante<br />
na indicaçRo das estratlgiasibla diferença<br />
dos casos concluldoslcljquando comparados aos intem<br />
rompidosllljfoi signiricanteiclhouve direrença siz<br />
nifieativa entre qs trps estratlgias em relaçRo a<br />
conclusVo e interrupçVo dos casosA amostra dos casoslcletllatendidos<br />
no NEPPBi<strong>de</strong> 1988 a 1991 fdi: N=<br />
82:N=89 e N=9l para as hip3teses umjdois e trlsjrqâ<br />
'<br />
pecttvamente . Utilizou-se a prova <strong>de</strong> x 2 on<strong>de</strong> n . sig .r .<br />
'<br />
ojos.Resultados:alnlttda assoctaçRo entre o criiû =<br />
r io adaptattvo e as indtcaç8es das estratégtaslxzok<br />
l3j82)n..g.l.=2 bil.jon<strong>de</strong> (A)fot significyntvpenie<br />
indicada para os ( g rs . V j VI)e(E)q(1)pa'ra ostgbs.lll j<br />
.<br />
Ivliblostgrs.llljlvlten<strong>de</strong>m a concluir mais signiri-,<br />
z' cativamentetxb=8#2t)n.g .1.=l bil.Nque doslgrs .vjvl).'9<br />
/ clnRo hâ direrença stgniricante quanto aos caéostc )'<br />
e (Ilnas estratlgtas <strong>de</strong> (A)e(E).Na (I)a probabilidâ<br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong> conclûsRo & stgnlflçativalxb=7jszln.g.l.=lunl<br />
lat..po<strong>de</strong>-se concluir uma tendlncia a se adotar (A)<br />
para os casos com menores recursos qdaptativoslgrs.<br />
(VjvlljenquantotEletl) o sVo para com maiores 'recuE<br />
sos(Mrs.IIIjIV).Os cayos dos (grs.IJIpIV) tep<strong>de</strong>m a<br />
serlclquando a estrategia indicada e (I) e nao (E).<br />
49<br />
w
' PSICOTERAPIA BREVE:O CONCEITO ATRAVéS DA<br />
42 TéCNICA DELPHI. *<br />
YUKIMITSU,M; Terezinha C.p.jDoutorandalusplj membro<br />
do Hûcleo <strong>de</strong> Estudos e Pesquisas èm ' Psicoterapia<br />
Breve(NEPPB)9 Sëo Paulo.<br />
A Têcnica Delphi ê um instrumento <strong>de</strong> pesquisa<br />
que viab iliza a obtençëo <strong>de</strong> consenso <strong>de</strong> opi-<br />
niöes <strong>de</strong> especia jistas sobre um assuntp. Objetivos:<br />
alpesquisar o coneeito <strong>de</strong> Pslcoterapia Breyeiblanav<br />
lisar o concelto obtido.o estudo fok realitado atrl<br />
vJs <strong>de</strong> questton rto semt-estruturado,em tr s rases.<br />
J% primeira rase con/istiu na buscà do concelto <strong>de</strong>pB<br />
entre psicoteraséutasl4hl e gFl.obteve-se 61 enuneil<br />
dos distintosjdistribu Jd os em 35 dimens3es as quais<br />
foram >glutinadas em 26 dimens3es.Na segunda fase<br />
QS SZJ/ItOS foram 18 psicoterapeutas psicodinêmieos<br />
. . '<br />
(41'4 è'14F)ej 10 <strong>de</strong> enfoque diversirlcadolsl; e 5F ),<br />
que opinaram sobre:conco/d î nciaiconcordência porlmj<br />
c>m modtf j. caq 3 es na r èda çRo e;discordênctatdas 26<br />
dimens3e) da rase ariterior) às quais resultaram em<br />
l3 dimens3es conceiiuais.Na terceira 'rase jos cinco<br />
psicoterapeutas mais tndicados na primeiral2F e 314)<br />
da ârea pstcodin&mlcà,foram os Ju zes.suas oplniöes<br />
L respe 1to das 13 dimens8es do conceito padrRojobe-<br />
<strong>de</strong>eeram uma or<strong>de</strong>m <strong>de</strong>tl a l3).Os resultados indiearam<br />
poucas correlaç3es slgnlricantes.De acordo com<br />
a or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> importincia foram:objetivos prl-<strong>de</strong>terminadosiResoluçVo<br />
parcial ou total'dé conflitos e sin<br />
tomasiExperilncia emoctonal corretkva eicurta dura-<br />
% Ro . Conelut-se qùe a Tlcnica Delphi mostrou-sé v1âvel<br />
e a<strong>de</strong>quada para o estudo do conceito <strong>de</strong> PsieotE<br />
rapla Breve e permite <strong>de</strong>tectar os membros <strong>de</strong> mator<br />
expre&sRo na :rea.<br />
( 4 lpar t e 'da dissertaç:o <strong>de</strong> Mestrado em Psieolozia<br />
cllnica da #uccAkpgcampinasjnovembro <strong>de</strong> 1991.<br />
50<br />
*
RELACUES ENTRE HIERARQUIA DE NXCESSIDADES,DESEMPE-<br />
43 NHo PROFISSIONAL E PROPENSöES FRENTE A0 TRABALHO EM<br />
GRUPO. PM ESTUDO C0M TRABALHADORES METALORGICOS.<br />
COELHO,W' . F.; FIGPEIREDO,M.A.C.; BOTELHO,D.A . e MOTTA,R.<br />
Departamento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> e Educaça-o da F.F.C.L.R.P.- DSP<br />
O objetivo <strong>de</strong>ste estudo ioi verificar a interaçio <strong>de</strong> fatE<br />
res psicossociais do trabalho, envolvendo o grau <strong>de</strong> insatisfaçio,<br />
a produtïvida<strong>de</strong> e o esplrito <strong>de</strong> équipe, <strong>de</strong>ntro dos grupos<br />
profissionais, no sentido <strong>de</strong> <strong>de</strong>linear Programas <strong>de</strong> Desenvolvimento<br />
<strong>de</strong>.pessoal em indûstrias metalirgicas <strong>de</strong> midio porte. Pe<br />
ra este estudo, 50 operârios dos setores <strong>de</strong> inleçio e estamparia<br />
da MAR-GIRPS CONTINENTAL-POrtO Ferreira- foram avaliadosGn<br />
tris nfveis: a) hierarquia <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>s #trav3s do questionârio<br />
elaborado por CPNHA t RAMOS(1987), com base na teoria <strong>de</strong><br />
Maslow; b) propens3es frente ao trabalho ep grupo atravis do<br />
questionârio <strong>de</strong>senvolvido gor FIGPEIREDO q GALERk(1982)ec) dE<br />
sempenho no trabalho atraves da Composiçio <strong>de</strong> Padrpes Anallticos,<br />
proposto por JACKS0N(1977). Inicialmente, com o objetivo<br />
<strong>de</strong> comparar os dados <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>s com os <strong>de</strong> propensio ao trz<br />
balho em grupo, foi realizada uma Anâlise #atorial do questionârio<br />
<strong>de</strong> CUNHA e RAMOS atrav/s do Sistema V'àrimax <strong>de</strong> Rotaçio y<br />
com 50 observaç3es e critirios acima <strong>de</strong> .60 para saturaç3es e<br />
E @ V * acima <strong>de</strong> 1.00 para <strong>de</strong>terminaçio dos Fà'tores. . Foram isolados<br />
3 sublrupos <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>s: 1 Egoclfugas (socializadas) ;<br />
11 Fisiologicas e III Egocipetas (individualizadas). Estudos<br />
<strong>de</strong> correlaçio entre esses fatores e os encontrados no questioâ<br />
rio d e atitu<strong>de</strong>s por FIGPEIREDO et a1. em 1991 (Flui<strong>de</strong>z/Rigin<br />
<strong>de</strong>< e Introvers : o/Extrovers : o) indicaram a 'ausincia <strong>de</strong> relag3es<br />
estâveis entre os dois instrumentos , com èorrelaç3es entre<br />
18 (p= .17) e +.11 (p= .49). Consi<strong>de</strong>rando as relaçpes entre<br />
avaliaçio <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho e as propens8es frente ao trabalho em<br />
rupo, eorrelagBes entre Dtsciplina,Ligaçio ao Grupo,Disposl<br />
ç:o Favorâvel e Iniciativa e os fatores Flui<strong>de</strong>z/Rigi<strong>de</strong>z e In -<br />
troversio/Extroversio apresentaram alguns.resultados significl<br />
tivos a .05: enEre Disciplina e o conteido.'Democraci'a/Autocracia<br />
do fator Flui<strong>de</strong>z/Rigi<strong>de</strong>z foram encontràdas relaç3es <strong>de</strong> eM s<br />
(r =+.49, p . 02) assim como para Disposiçio .Favorâvel e os fatE<br />
res Introversio/Extroversio (r=+.66, p w.H .001) e Flui<strong>de</strong>z/Rigi<strong>de</strong>z<br />
(r= +.54, p =.01). Ainda, para a Iniciativa foram obtidasrt<br />
laç3.es diretas com o conteido Contestador/conformista (r=+.57;<br />
p= .01) e o fator Flui<strong>de</strong>z/Rigi<strong>de</strong>z (r= +.64;p= .002) estes re -<br />
sultados indicam que as propens8es frente ao trabalho em grupo<br />
estio diretamente relacionadas com o <strong>de</strong>sempenho profissional e<br />
in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m das pecessida<strong>de</strong>s individuais dos trabalhadores.<br />
51
j .'.<br />
) . '<br />
' 44 PADRGES DE COMPROMETIMENTO NO TRABALHO : um<br />
estudo <strong>de</strong> caso em ùma organizaçâo <strong>de</strong> infoE<br />
mâtica.<br />
BASTOS , A . V . B . Dep . <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> , Uni<br />
versida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral da Bahia', BA . -<br />
A anâlise <strong>de</strong> como o trabalhador estrutura as suas<br />
atitù<strong>de</strong>s na situaçâo <strong>de</strong> trabalho tem sido a alteE<br />
nativ: para reduzir d frigmentaçâo que caracteriza<br />
est a area <strong>de</strong> estudo s . Nesta perso -<br />
ectiVa b uscou-se<br />
i<strong>de</strong>ntif.icar alguns padröes <strong>de</strong> comprometimento do<br />
trabalhador com quatro aspectos do seu mundo dé tr1<br />
balho : a organizaçâo (CO ), o sindicato (CS), a prq<br />
fissâ6 .(CP) e as taréfqs quq executa (CT). Foram<br />
aplicados questionârios,contendo as escalas validl<br />
das previamente em outra amostra , a todos os funciz<br />
nérios <strong>de</strong> upa empresa <strong>de</strong> capital misto que presté<br />
servicos <strong>de</strong> 'informâtica r num iotal <strong>de</strong> 61 sujeitos.<br />
. . /'<br />
Os escores <strong>de</strong> comprometimento (variand: <strong>de</strong> 1 - bai<br />
xo - a 7 - alto) foram submetidos à analise <strong>de</strong> cluâ<br />
ter , tendo -se <strong>de</strong>cid ido interpretar cinco clusters za<br />
seguir <strong>de</strong>scritos quanto aos escores m/dios das quâ<br />
tro medidas <strong>de</strong> comprometimento que os <strong>de</strong>finem . O pâ<br />
drâo dominante encontra-se no cluster 1, que agrega<br />
76,9% dos casos (CS=4,16; CT=4,17; CP=4 r25; /0=4 r57)<br />
Os <strong>de</strong>mais clusters apresentam nûmero mais rqduzido<br />
<strong>de</strong> casos e os seguintes escores: cluster 2 (CT=1,93;<br />
CP=2,90; CO=3,47; CS=4#60); cluster 3 (CS=2#38; CY=<br />
3408: CP=3,14; CO=3,403 ; cluster 4 (CO=1#50; Cm 3,45:<br />
CS=3,45 ; CP=4,14) e o cluster 5 (CS=4 r83z CP=5 f67;<br />
CO=6,0; CT=6,37). Cada subgrupo <strong>de</strong> suneitos int:<br />
grante dos cluters ê <strong>de</strong>scrito quanto a outras variq<br />
veis que integram a pesquijar tais'como valores, n:<br />
tureza do trabalhoy trajetoria profissional, varil<br />
veis <strong>de</strong>mogrâficas e organizacionais.<br />
52
45 MEDIDAS DE COMPROMETIMENTO NO TRABALHO : um<br />
estudo preliminar <strong>de</strong> valida<strong>de</strong> discriminaR<br />
te . .<br />
BASTOS, A. V. B. Dep. <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong>,<br />
Uni<br />
versida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral d a Bahia , BA .<br />
A multiplicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> construtos e <strong>de</strong> instrumentos<br />
m arca o estudo sobre comprometim ento no trabalho .<br />
Tal problema tem sido enfrentado buscando-se evid@n<br />
cias <strong>de</strong> que as escalas me<strong>de</strong>m d istintos con strutoà .<br />
Apoioado em dados <strong>de</strong> uma amostra <strong>de</strong> 428 trabalhadz<br />
res <strong>de</strong> organ i zaç8es pûblicas e privadas, analisa-se<br />
a valida<strong>de</strong> discrimihante <strong>de</strong> instrumentos J todos ee<br />
.<br />
calas formato Likert , que mensuravam o v inculo do<br />
trabathador com quatro aspectos do seu contexto <strong>de</strong><br />
trabalho : a organizaçâo, o sindicato r a profissâo e<br />
o trabalho/tarefas quê executa, Anâlises fato/iais<br />
<strong>de</strong> cad a escala indicaram sua natureza unifatorial.<br />
Na anâlise fatorial do conjuùto <strong>de</strong> itens das kuatro<br />
escalas, utilizando o m@todo dps componentes princi<br />
pais Rara extraçâo dos fatores e rotaçâo varimaxy a<br />
soluçao <strong>de</strong> quatro fatores mostrou-se a mais a<strong>de</strong>qul<br />
da. O fator 1 (eigenlaue=9.383) inclui 9 dos 10<br />
itens <strong>de</strong> comprometimento com o sindicato ; o fator 2<br />
(eigènva1ue=4.736 inclui 9 dos 10 itens <strong>de</strong> envolvi<br />
mento com o trabalho ; o fator 3 (eigçnvalue = 2.904)<br />
inclui 9 dos 10 itens <strong>de</strong> com/rometimento ofgani:l<br />
' '<br />
cional; e; o fator 4 (eigenvalue=z.go8) agrupou tz<br />
dos os 7 itens <strong>de</strong> comprometimento com a profissâo.<br />
Apesar da correlaçâo entre 'os construtos, os dados<br />
obtidos reve lam que os in strumento s me<strong>de</strong>m distint as<br />
.<br />
'<br />
. . .,<br />
atitu<strong>de</strong>s e, com a elihin4çâo d: poucos itens, se<br />
constuem ym'inétrumenEos confiaveis (alphà <strong>de</strong> Cron<br />
bach sempre superiore: a .80).<br />
53
'<br />
A FORMACRO DO PSICOEOGO ORGANIZACIONAE EM RE<br />
46 vlsAo z 55 ESTUDO SOBRE ESSA REALIDADE NO ES-<br />
TADO DF SRO PAULO<br />
CANEO, Luiz Carqos. (Professùr da disciplina Pslcologia<br />
organizacional da U>pBsp-Bauru).<br />
A partir da prât ifca prof issional, hoje existente , do<br />
Psic8logo Organizacionaq, e da necess ida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se cons<br />
t ru i r um a n ov a id e n t ic7a (ie d e a t u a ç ; o , Q qu e n o s pr o pu<br />
semos a caracteçlzar o processo <strong>de</strong> f ormaçéo <strong>de</strong>sse pro<br />
f iss ional s tomando como base'o moae 1o que aè Inst it ui<br />
%öes propoem e imaginam reaRizar .<br />
E s s a pe s qu i s a f o i r e a 1 iz a d a j u n t o a 19 I h s t i t u i ç öe s<br />
<strong>de</strong> Ensino no Estado cle sio Pau)o , que <strong>de</strong>senvolvem o<br />
curso <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> , sendo )) zocalizadas no Tnterior<br />
e 08 na capital e/ou Gran<strong>de</strong> s;o Paulo. biferentes gru<br />
pos ae informantes foram pesquisados : 15 coor<strong>de</strong>nador<br />
e q d e C u r s o s d e Ps ic o log ia , l 9 P r o f e s s o r e s q u e m in is<br />
t r#m a d i s c ip l i n a P s ic o log ia org a n 1z a c i o n a l e Zo u s u -<br />
p e r'v i s 1o n a m o s r e s p e c t iv o s e s t â g 1 o s , l 7 l p s t a g iâ r io s<br />
eessa lrea e 95 supervisores <strong>de</strong> Fmpresas on<strong>de</strong> os alunos<br />
reazizam os Estâgips .<br />
Ut i li'zamos o questionârio como instrumento para a co-<br />
1et a <strong>de</strong> dados . Ag rupamos a s t'i f eren t e s quest 5es , conf<br />
orme os riiversos (J rupos <strong>de</strong> i n f ormant es t em 04 :'.e i xos<br />
d e invest i'gaçio , <strong>de</strong>nominacgos : )- Jn f ormaçöes sobre os<br />
Cursos , Su je itos e Organ i zacses ; 2 .e tuaçioJ-<strong>de</strong>sse pro<br />
.<br />
'<<br />
- œ' *<br />
fissional nos dias atuais, bem como a atuaçlo consi<strong>de</strong><br />
rada i<strong>de</strong>aq; 3-Avaqiaçxo da formaçxo e 4- Suqestöes pa<br />
ra a melhoria <strong>de</strong>sse processo .<br />
Os resultados reveleram que a formaçio do Psic8zogo<br />
Organizaciqnal, na expressiva maioria das Inétituie<br />
çöes, tem recebido pouca atençio 'e seus dlrïéentesze<br />
<strong>de</strong>mais responsâveis. Realiza-se <strong>de</strong> maneira ina<strong>de</strong>quada<br />
e insuficiente, tanto em seus aspectos te8ricos quanto<br />
prâticos. A inexistência <strong>de</strong> uma estrutura curricular,<br />
prpporcionalmente equilibrada, assim como a forma<br />
<strong>de</strong> propor e operacionalizar a disciplïna Psièôl'otia<br />
Organizacional e o respectivo Estigio, tem contribuldo,<br />
<strong>de</strong>cididamente, para legitimar a atual prâtica verificada<br />
54
e<br />
'<br />
A RRLACAo TEORIA-PRATICA NA DISCIPLINA PSI-<br />
47 coLoGll ORGANTZACIONAL Z RELATO DE UMA EXPE-<br />
RTZNCIA<br />
CANEO , Luiz Carlos e ZrIINARDRrULI -<br />
, Maria Cristina P.<br />
(Pro f essores <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> O-rg-anizacional da UNF>6P-<br />
Bauru).<br />
A partir do mo<strong>de</strong>lo 'issociativo entre teoria-prltica,<br />
seralmente proposto pelo Rnsino <strong>de</strong> 39 Grau, & que<br />
nos propusemos a realizar uma experi@ncia com a disciplina<br />
<strong>Psicologia</strong> Organizacional no Curso <strong>de</strong> Formaç3o<br />
ae Psic6logos da IlNEsp-palaru.<br />
O nosso objetivo foi proporcionar condiçses para que,<br />
os alunos durante o <strong>de</strong>senvolvimento da d isciplina ,<br />
pu<strong>de</strong>ssem minimizar a dicotomia entre o 'te8rico ' e<br />
.p j r S y j.c o ,f.<br />
A experi@ncia foi coor<strong>de</strong>nada por dols professores,ca-<br />
8a qua) sendo respons 5 ve ) por 30 aqunos, sendo realizado<br />
no perlodo <strong>de</strong> agosto h novembro ae 1993. Foe<br />
ram contatados 15 psic8logos, com experiência mlnima<br />
<strong>de</strong> dois anos na lrea <strong>de</strong> Recursos Humanos, para receberem<br />
esses alunos em suas respectivas Empresas . A<br />
intençgo era que , a partir io <strong>de</strong>senvolvimento ee cadabdnida<strong>de</strong><br />
te8rica, do conteûdo previsto, os alunos<br />
fossem conhecê-los na prstica, atrav@s da atuaçlo 'o<br />
psic8logo.Ao todo foram organizados 15 grupos, c6m 4<br />
alunos cada um, distribu Id os nas Empresas gue se'dis<br />
puseram a participar.poram orientados para caracieri<br />
zarem : estrutura organizacional, ârea <strong>de</strong> Recursos Hu<br />
manos, prltica do Psic8logo Organizaciona) e Limitaç<br />
6e S n a a t u a % X O . .'-.-.'.: . -<br />
q.-. .-. .-,.w<br />
Os dados foram coletados por meio <strong>de</strong> Fntrevistas ,ob=<br />
servaçio e anâlise <strong>de</strong> documentos.<br />
As anilises foram apresentadas e discutldas, atrav@s<br />
<strong>de</strong> pain@is,durante o <strong>de</strong>senvolvimento da disciplina.<br />
Ao t@rmino do perlodoj os alunos foram soqicitados a<br />
respon<strong>de</strong>rem um questionârio que pretendia avaliar o<br />
significado <strong>de</strong>ssa experiência para eqes. os resultados<br />
<strong>de</strong>monstraram que para 88% dos alunos a experiência<br />
oportunizou articulaçlo entre teorla e pritica ,<br />
Jevando-os a uma maior compreenslo do que se estava<br />
propondo enquanto atuaçio do Psic6loqo. Proporcionow<br />
ainda,condiçöes para reaqizarem uma anâlise <strong>de</strong> atual<br />
prâtica encontradaybem como d4s limitaçöes existentes.<br />
55
48 A ENTREVISTA DE SELECXO ESTRUTURADA COM<br />
BASE EM REALTZACXO ESPERADA .<br />
TORRES, Clâudio V:z<br />
Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Brasllia<br />
Esta pesquisa buscou verificar a exist3ncia <strong>de</strong><br />
vàriaçxo na confiabilida<strong>de</strong> da entrevista quando se<br />
investiga o produto final do trabalho' ao iny4s do<br />
comportamento .'do futuro executante do cargo .<br />
r'Para tal, dois Anstrumentos /oram elaborados,<br />
sendo que em cada um <strong>de</strong>les se apresentava ul relato<br />
d: entrqMista estruturada investigando uma das<br />
variaveis (instrumen'to 1: comportamento; instrumelto<br />
2: produto).<br />
Fora: utilizados como sujeitos l0l profissionat<br />
, is (psicologos e administradores) que trabalham çom<br />
kseleçâo <strong>de</strong> pessoal em empresas priyadas e piblicas.<br />
't Os .<br />
.<br />
. . .<br />
t .<br />
sujeitos foram dividos em tresagrupos, sendo que<br />
. 'ùè Grupo A aplicou-se prim4iramentq o instrumentq l<br />
'<br />
e y'<strong>de</strong>èdis o instrumehto 2: no Grupo B inverteu-se a<br />
saqu3ncia <strong>de</strong> apresentaçio e no Grupo C apenas um<br />
dos instrumentos foi aplicado . ,<br />
Nâo se encontrou diferença significativa entre<br />
'a opnfilbilida<strong>de</strong> das entrevistas, com exgeçâo para<br />
os 'pyièologos que trabalham mo serviço publico. Notouhy-.<br />
Minda que ös sujeitos se consi<strong>de</strong>ram mais sehl%',<br />
gurop q6 rlspon<strong>de</strong>r o instrumento 2.<br />
.<br />
p;,j;. , ..<br />
Discutiu-se que a diferença encontrada para os<br />
' 'r> l.ç3logos piblicos talvez se <strong>de</strong>va a cultura orgaoizacional<br />
dos sujeitos.<br />
Concluiu-se que ambas entrevistas parecem ier<br />
o mesmo grau <strong>de</strong> confiabilida<strong>de</strong>, embora os sujeitos<br />
sintlm-se mais seguros com relaçâo aos dados do<br />
instrumento 2. '<br />
56<br />
#
'O QUE PSICOLOGIA'Q REPRESEXTACâO SOCIAL DA PROFISSâO<br />
49 ENTRE ALDHOS D0 CDRSQ DS FORMACAO.<br />
(SANTOsaM.A.,Departamento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> e Educaç;o-FFCtRP-USP)<br />
Os escassos estudos dfsponlyefs na ârea das representaç8es'sociais da<br />
Psfcologfa Sentram-se na aferïgao da fmagem que o aluno vefcula ao fngressar<br />
no curso.N:o se preocupamyportantoz em avaliar o efeito do curso sobre esta<br />
representaçaoy e mufto men:s se propoem a acompanhar esyes efeitos sucessfv;<br />
mente, ao longo d: formagao do aluno,nos diversos est'agios yarcadosPor f;<br />
tensas transfgrmagoss (introduçâo <strong>de</strong> novas disciplinasy inserçao das discipli<br />
nas t com conteudo pratico e dos estlgios profissionalizantes, etc . lz0 presente<br />
rabalho seprgp8e a ayaliar estesejeitos,com base em investigaçao daspTS<br />
prieda<strong>de</strong>s fntrinsecas a reprejentagao social <strong>de</strong> Pslcologla encontrada entre<br />
1%6 alunos do curso <strong>de</strong> graduaçyo da FFCLRP-PSP.AS informaçoes foram soletadas<br />
batravis <strong>de</strong> relato livre em um iyem <strong>de</strong> um question3rio . Segulu-se entao um trq<br />
alho <strong>de</strong> codificaç3o e tabulaçao das respostasy <strong>de</strong> acordo com categorias<br />
extraldasdlretamente domaterfalcoletado,procurando-seesgotaras unida<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong> informaçao expressas e'm cada resposta . Os resultados evi<strong>de</strong>ncian que <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />
o IQ semestre do curso hl dtficulda<strong>de</strong> em se <strong>de</strong>finir o objeto <strong>de</strong> estudo da Ps1<br />
cologia:flcomportamento in% humano' na menten e uo homem 'predominan eros ouyros: 'penaa ento' , 'ersopalida<strong>de</strong>' p<br />
'atttu<strong>de</strong>s' ''emoçies'' y segufdos 'tmpul <strong>de</strong><br />
sos'' : ''reaçovs' , 'roblemas' P , 'experiencias' z 'alma' : , 'rezaç8es , humanas' , , ''ip<br />
.<br />
tegraçso mente-corpo'.O objetivo atribuldo a Pstcologia consiste basicamente<br />
em 'auxiliar o tndivlduo a se conhecermelhor e solucionar seusproblemasn.A<br />
partir do 3: semestre surgem consi<strong>de</strong>raçoss crlyicas a respeito do estatuto<br />
cientlfico tivo-subletivo) da Psicologfa (por exemplo yse eou nao ciinciaya dicotomia opjs<br />
! levando j juestionamentos sobre as diffculda<strong>de</strong>s epfstemologi<br />
cas (o seu proleto cientzfzco.O obleto e finalida<strong>de</strong>s prtncipais,contudoy<br />
mantem-se inalterados. O aluno ainda procura 'nt e : n<strong>de</strong>r o homem''em seus<br />
naspectos subletivos da personalida<strong>de</strong>'f uprocessoj psiquicos consctentes e in<br />
conscienles'' ' 91sique'' P , 'funç8es mentais' , 'lreaçoes'' : 'em8ç8es' , ''atitu<strong>de</strong>s' 6<br />
hotivaçoesl' , 'ercepçâo' P , 'fesenvolvimentp't > I'intelecto'l , 'saprendizagem';<br />
.<br />
do l'crises'î signifi 'relaioes' 'linteraçoes'' 'interaçao mente-corpo' . Elegey a busca<br />
tuando-a claramente cado das agoeshumanas<br />
ao lado das humanida<strong>de</strong>s como o traço i<strong>de</strong>ptificador<strong>de</strong>stacfenjtaysi<br />
5Q semejtre que com:ça<br />
.<br />
a se intensific:r a<br />
5as<br />
enfase<br />
eprincipalm6nteao<br />
na Hrelaçao <strong>de</strong> aluda'na<br />
nlveldo<br />
resoluçao <strong>de</strong> situagoes humanasproblematicasoEsta 'fung3o social'referidd ao<br />
mef psfcologo bre com vai siriasjûvidas se cristalizar por vofta do 70 semestre .<br />
acerca da natureza cfentlfica<br />
O aluno<br />
da Psicologi:<br />
chega ao<br />
e<br />
9:<br />
cami<br />
sg<br />
nha para a conclusao 'do curso ainda interessado em f'<strong>de</strong>svendar os mistertos da<br />
.<br />
ment: bumapau e esperando estudar o 'ser humanos'sob diversos prismas e çon<br />
cepçoes teoEfcas.A 'complexida<strong>de</strong>'do obleto <strong>de</strong> estudo e a fmpossibilida<strong>de</strong>'<strong>de</strong><br />
circunscreve-lo jatisfatoriamentey'que posyrimTiros estâgios do curso s;o<br />
vistas como obstaculos para a formalizaçao clenttfica da <strong>Psicologia</strong> ser reconh<br />
ecidas nos ûltimos anos nâo mais como responslveis pel:s ypassam<br />
fissuras a<br />
do inevitâveis<br />
conhectmento psicologico<br />
indP,<br />
dadas as<br />
caracterlsticas<br />
,Nascomo<br />
lnerentej<br />
estruturantesdomesmoy<br />
ao ser humano estudado.<br />
Ja que<br />
Concl:<br />
seriam<br />
po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>stacados os seguintes 'refroesl'conjtitulivos das represen<br />
taçoes, que atestam a estabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma representaçao f<strong>de</strong>ntica que persiste<br />
do 19 ao 99 semestre: 1) A amplitu<strong>de</strong> da area <strong>de</strong> conhecimento e do campo <strong>de</strong><br />
atuagâo gerando abrfgarfal diferentes abordagens e teorias conflftantes y o que acaba<br />
imprecisao conceitual, a dispers3o dos seus obletos e a pulverizaç3o<br />
dos seus objetivos; 2) O'd'fervor'assistencialista aparece comq meio para se<br />
avangarno ' conhecfmento sobre o ser humanoj3)Predominauma noçao abstrata <strong>de</strong><br />
homemd', <strong>de</strong>stac:do <strong>de</strong> seu contexto s8cio-hyst3rico e presumivelmente portador<br />
<strong>de</strong> uma '' pro blematica''cujas causas <strong>de</strong>vem ser rastreadas unfcamente na sua sub<br />
Jetivida<strong>de</strong>. *<br />
57
lAszs DE ATDACIO EM PSICOLOCIA:A (DE XXNSTRtICIO DA IMAGEM SOCIA<br />
50 DA PROFISSIO EDA TDENTIDADEPROFISSIONAL Dq PSICCLOGO.<br />
(SANTOS,H.A.,Departa ento <strong>de</strong> Psfcologia e Educaçao da FFCLRP-DSP)<br />
Com o tntutto <strong>de</strong> averfgtlar : campo <strong>de</strong> representaç3o em que se inscrevem as<br />
ativida<strong>de</strong>s prof tsstonai.s do psicologo, tnvestigaram-se as opini3es <strong>de</strong> uma amostra<br />
<strong>de</strong> alunos dos diversos perlodos <strong>de</strong> um curso <strong>de</strong> graduagio em Pstcol:gia.0 proc:<br />
dfmento para soleta <strong>de</strong> dado! compreen<strong>de</strong>u um rotefro contendo questoej abertas<br />
abMrdando as areas <strong>de</strong> atuaç:o proftssionalque o aluno conhece.A analise <strong>de</strong> con<br />
teudo categorial e <strong>de</strong> freqtlencias relatim s a 1#6 questionarios respondidos pelos<br />
alunos qu: estavam freqqentando o curso no lntcto <strong>de</strong> <strong>1992</strong> permitiu caract6rizar<br />
as dimensoes em Jogo que sustentam eslas representaçês.os dad:s revelam nao.hâ<br />
Yer,a nlvel quantitativo,uma evolugao do tipo <strong>de</strong> representagao dominante das<br />
areas <strong>de</strong> atuagao ao longo do cursoy conforne se po<strong>de</strong>ria esperar, dado que o curso<br />
podlrfa f:voèecer um contato con un leque mator <strong>de</strong> nodalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> trabalho.X ex<br />
ceçao da area escolar (lQ semestre:66,7%,9: semestre:83,3%), nâo se nota ao<br />
longo do curjo nenhum aumento sfgnfffcativo no percentual <strong>de</strong> alunos que reconhecem<br />
as tres aveas pais tradieionais le atuaçao (cllnisa,escolareindustriallk<br />
M simydurante os ultinos anos <strong>de</strong> graduaçaoyestas âreas sao i<strong>de</strong>ntificadas Pela<br />
quase totalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> alupos.A analise do tiN <strong>de</strong> atfvida<strong>de</strong> associaja a cada area<br />
jndicaopo<strong>de</strong>r<strong>de</strong>atraçaoe o fasclnioexercidosp:r umacertavisaorestritad5<br />
a- x clfnie y comumente difundida, calcada e: t.a enfase acentuada no mo<strong>de</strong>lo mâ<br />
dico (relaçao <strong>de</strong> ajuda,notadamente psicoterapka.profissfonal liberal e aut3nomo,contato<br />
direto e indivtdualizado com o outro),mas taabem com umahipertrofia<br />
do assfstencialismoz que zarece ser o aspecto con o qual o aluno mais se i<strong>de</strong>ntif<br />
fca. A representaçao da area institucional a= enta relativn- nte no <strong>de</strong>correr do<br />
curso,a.partir do 7Q semestre 81 y contra l7,1% no 3Q semestre), coincidindo<br />
com uma maior <strong>de</strong>dicagâo aos estâ&fosprofissfonaltzantes e,por cgnsegttfnte,com<br />
o contato com instituig8es <strong>de</strong> sau<strong>de</strong>,srecbes,elc.0 .trabalho na area escolar'ou<br />
educacional aparece sobretudo ligado a orientaçao do aluno e prcfessor no proceâ<br />
so <strong>de</strong> ens no-aprsndizagem nas-esc:lase atendimento a crianças com pyoblemas' <strong>de</strong><br />
aprendtzagen.A area industrfal e associ:da com o tr:balho em selegao e treina -<br />
nento fepessoaleorentagao e funcfonarios<strong>de</strong> industrtas.O trabalho<strong>de</strong>pesquisa<br />
e maisreconhecido pelo! alunosdo 3Q s:mestre (71,4%) e assoctado a loca'is<br />
como Mniversida<strong>de</strong>s e laboratortos.0 ensino e comparativamente menos pereebtdo<br />
comoarea<strong>de</strong> atuaçâoen todos ossemestres,prevalecendo no @Q (#5,8% dosaluposly<br />
sendo situado nas untversida<strong>de</strong>s e escolas d: 29 grau (Hagisterlo). Com relagaoao<br />
tim * cltentela tlpica atendid:pelopslcologo,prevalecem oj 'pacientes com<br />
problemase octonajs,<strong>de</strong> nlvel socto-ekoùomieonaiiellvado'(area cllnica) ou w<br />
'f<strong>de</strong> baixa repda'l(area inltftuctonal).Est! tipo <strong>de</strong> analisY peq ite <strong>de</strong>svendar'al<br />
gumas'copdiçoes <strong>de</strong> produçao da representaçao do saberpsicologico em um universo.<br />
<strong>de</strong> opiniao especlfico e a forma como e1a começa a se crfstalizar seguindo <strong>de</strong>terminadosvetore:,moldando.a<br />
i<strong>de</strong>nttda<strong>de</strong>profissional.osconceitos-chaves presentesna:<br />
representagoes apresentadas se artieula ao .redPr dos seguintes pontos œ<br />
ancoragem (entendtda aqui como o processo <strong>de</strong> domesticaçaè da novidad! sob a 'preâ<br />
s,odo:valores<strong>de</strong>grupc );1)Dificulda<strong>de</strong>s(e <strong>de</strong>finiçaoprecisa<strong>de</strong>areas<strong>de</strong>atuâ<br />
çao,prinsfpalx nte quandb se transce<strong>de</strong>m as areas tradicionais;2)Dfffculda<strong>de</strong><strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>liNttaçao nftida do campo <strong>de</strong> trabalho e do papeldo profissional nas dfferen *<br />
tés areas <strong>de</strong> atuaçlo. .<br />
impedind: que se i<strong>de</strong>ntifique suj especiffctda<strong>de</strong>; 3) TendGn<br />
e!a <strong>de</strong> <strong>de</strong>finir a area <strong>de</strong> atuaçao tomando-se como criterio o local <strong>de</strong> trabalho e<br />
nacotipo <strong>de</strong> attvtda<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvtdas;4) znfase m'arcanle no tra a o <strong>de</strong> cunho<br />
remediativo-curativo (<strong>de</strong>sconhecfmento do nfvel <strong>de</strong> atuaçao preventivo),mais kole<br />
tado para os ïnteresses e necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> una elite domlnante. Coneluindo, <strong>de</strong> um<br />
yodo geral osdadospermitem aferir que o fmpacto do curs: sobreasrepresentag8es<br />
e limitado, e que as vfcissftu<strong>de</strong>s por que pasjx a formagao parecem naô contrfbui''<br />
r jà' ra que 'b'>b1 uno vç tifi q ue alguma ! concepçoesorfgtnadas do senso co'mum acer-<br />
ca d: exercfcio proftssional do psfcololo. Isto sugere a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma r .t<br />
flexao urgente em torno do ensin: <strong>de</strong> Pszcologia en nosso mefo,caso se alms-jem<br />
perspecttvas <strong>de</strong> mudança na atuaçao e no papel socfal <strong>de</strong>sempenhado pelo psfcolo- '<br />
0 .<br />
58<br />
@ :
F<br />
OS HOTIVOS SPBJACENTES X BPSCA DA PROFISSâO DE PSICCLOGO E SPA<br />
5 1 RELACXO C0M A ESCOLHA DA XRE: DE FUIURA ATUACAO PROFISSIONAL.<br />
(SASTOSyM.A., Departamento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> e EdUCaC3O , FFCLRP-PSP)<br />
Esteestudo prop8e-se a avaliar a relaç:o entre osvaloresimpllcitos 3s<br />
raz3es oferecfdajpelosalunojpara Justiftcar aescolha da proflssao ea <strong>de</strong>fi<br />
ntçâo da futura area <strong>de</strong> atvagao em <strong>Psicologia</strong> , no <strong>de</strong>senrolak do curso <strong>de</strong> fo:<br />
maç3o.Realfzou-se uma analise temâtica e freqqencial <strong>de</strong> 292 relatos lfvres<br />
em respostas dadas por 146 alunos <strong>de</strong> Hm curso <strong>de</strong> Psfcolosia , categorizadas e<br />
quantfficgdas em termos dos f:toyes basicos qus contribuiraa para a escolha e<br />
a l <strong>de</strong>finiçao <strong>de</strong> umayduas ou tres areas <strong>de</strong> atuaçao . os mottvos apontados pelos â<br />
unos para a escolha do curso po<strong>de</strong>n ser divfdidos em:aotfvos lfgados ao conhE<br />
cf-ento tamentoyseus<br />
do outroysendo: llestudar/enten<strong>de</strong>r o ser humanotsya mente<br />
conflftosyo porque das pessoas serem como sao); e 2)<br />
yseu<br />
trabalhar<br />
compoE<br />
dfretamente com o ser humano (a intençao <strong>de</strong> ajudar as pessoas problematfcas <strong>de</strong> promover ssu bem-estar psicol8gicoy o <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> se realfzar como pessoa e<br />
<strong>de</strong> se sentir utfl),e ootfvos ligados ao auto-conhec4--nto (po<strong>de</strong>r se conhecer<br />
e se relactonar melhor com os outros). Secundarfamente aparecem! o fato <strong>de</strong> se<br />
dispoy pela area <strong>de</strong>caracterlsticaspessoaisque I'comllnam'com a profissao conheçimento em st ou pelas ciencias hum:nas em Seral,a yo fnteresje<br />
cia <strong>de</strong> leiturasprevfas, e aipda outros fatoresz extrinsecos a profissao lnflue; (coE<br />
veniéncia, escolha por exclusao, falta <strong>de</strong> opgao yetc.).Assimy uma parcela<br />
significativa <strong>de</strong> alùnos procura o curso com a expecrativa <strong>de</strong> conhecer melh:r<br />
aos outros :, em menor grau,a si mesm:s.As aspfraçoes profissionais que sa9<br />
vinculadas as prâticas representad:s sao associ:das ao <strong>de</strong>sez-o <strong>de</strong> ajudar o pr:<br />
ximo,aliyiar seus sofrimentos pstquicos atraves da proaoç:o do auto-conheci<br />
mento, minuiçâo e a busca do seu bsm-estar, mudança e crescimento pslqufco . Hâ uma dl<br />
consistente do numero <strong>de</strong> in<strong>de</strong>cisos quanto ao futuro profijsional (d&<br />
30%y no IQ semestrey para nenhum yno .99), acompanhando a fntroduçao do! estl<br />
gios profissionalizantes. Dentre os que J'<br />
â <strong>de</strong>finiram uma ârea<br />
<strong>de</strong> preferencia<br />
a escol h a reca f preddminantemenye sobre a cllnica em todosgs semestres ,<br />
, com<br />
um aumento <strong>de</strong>sse percentual no ultfmo (4l,7%yem conyraposiçao aos 3 , 7% no 59<br />
seYestre).Entre os que <strong>de</strong>sejam trabalhar em duas areaj simultaneamente , a<br />
clinica semprepredominaem uma <strong>de</strong>las,acompanhada da area <strong>de</strong> pesquisa (!Q sî<br />
mestre), institufgao (3Q e 5Q semestrsslz organizacionalt7o semestre) e areas<br />
variadastgg jemestrs).A çllnfca tambem e invari:velmente citada qu6ndo o a1E<br />
no refere tres possiveis areas <strong>de</strong> atuaç3o.Atravss d:s respostas e posslvel<br />
notar algumas crenças associadas a <strong>Psicologia</strong> e a pratica profissional em moâ<br />
so mei:: a) A <strong>de</strong>scoberta do interesss vocacional se faz concositantemente com<br />
o fascinio pelo ser humano e a atraçao pelo universo psicologfco o 'mundœ<br />
psi', com a busca<strong>de</strong> umaatikida<strong>de</strong> que possa oferecer u: nnefof''ou Hcaminho'<br />
que yropicie darvaz3o,<strong>de</strong>senvolverou lakidar caracterlsticas pessoaisycomo<br />
senslbilida<strong>de</strong>,eypatiayaltrulsmo e'equillbyio pessoal;b)O campoPsic8logl<br />
co se restrlnge a esfera humana e a aplicaçao doj conhecimentoscgracteriza<br />
uma do,coexiste profissao eminentemente <strong>de</strong> aluda. Devido ao vies da representaçao paradoxalmente com estç forte ansefo <strong>de</strong> ser socialmente , ûtilno contE<br />
<strong>de</strong>sempsnho da profissap uma conclpçao elitizante do trabalho. Assim, as reprâ .<br />
sentaçoessubjacentes asaspiraçojsprofissionals dos estudanles sevinculam<br />
aguntïerso culturalmente instituldo daprofissaozcom a prevalencia da concez<br />
çao cllnica,em que o conhecer e o ajudar se entrelaçam<br />
'<br />
.<br />
59
n0 QDE'HABILITA E CONFERE CUHPETZNCIAAO PSICCLOGOC'Q AS HABIL;<br />
s 2<br />
DADES QUE 0 ALPNO ESPERA APRENDER P/RA.SE TORNAR UM<br />
PROFISSIO#AL DE PSICOLOGIA.<br />
(SASTOS,M.A., Departamento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> e Educéç3o, FFCLRP-USP)<br />
Definidas como um conjunto <strong>de</strong> conceitos e explicaç8es originadas do cotidiano<br />
e que sâ: transmftfdas nas comunicaç8es entre indtvlduos (Moscoviciy 1981),as<br />
representyçoes socfais c:nstituem uma ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> construç3o e expressâo, <strong>de</strong> sn<br />
terpretaçao e simbolfzagao em torno <strong>de</strong> um <strong>de</strong>teyminado obleto. O ob-letivo do prâ<br />
sente estudo Q analisar os valores lmpllcitos as habtlida<strong>de</strong>s apontadas pelo est:<br />
' dante <strong>de</strong> Psfcologia como ejsenctais para se tornar um profissional 'competente,<br />
consl<strong>de</strong>rando-osuma fissgo.Participaram dimensao importante do campo <strong>de</strong> rëpresentaçâo social da pro-<br />
da pesqHisa 1%6 alunos <strong>de</strong> lo.ao 59 anoj.<strong>de</strong> ua curso <strong>de</strong> gradyaçao<br />
<strong>de</strong>.umauniversida<strong>de</strong>publica.Elaborou-seum questionario,contendo questoes<br />
abertas, que foi aplicado coletivamente.A anâlise <strong>de</strong> conteûdo p:rmitlu que<br />
as re:posyas fossem categorizadas.e: tris gran<strong>de</strong>s blocos: 1Q) aqufsfçao <strong>de</strong> capacftaçao<br />
tecnfca,2Q)eabasnmonto teoricoye 39)a/rfmnrnoonto <strong>de</strong> habflfda<strong>de</strong>s PeJ<br />
soals.so 19 bloco foram agèupadasaj segutnyeshabtlidafes:ncapasida<strong>de</strong><strong>de</strong>obsel<br />
vaçâo e discernimentou 'interpreyaçao' 'analfse sistematfcae critican 'postg<br />
ra iticaf'f bey como'habilfda<strong>de</strong>s tecnicas que permitem 'favaliar os problemas das<br />
pessoas'e ca 'lmetodos.<strong>de</strong> . tratamento è oriéntaçâo psicol3lica'f<br />
- : No 2Q blocoy<strong>de</strong>sta-<br />
-se a intengâo do aluno <strong>de</strong> entrar em çont:to con vàrlas 'areasdo conhecimento'<br />
e'ter'uzna ' 'visâo glgbal do trabalho do psiçologod'.Transparece al o anseio por<br />
tun.conhecimento generfco, abrangentey mu itas vezes como uma . forma <strong>de</strong> encoërir os<br />
sentimentos <strong>de</strong> inseguranga gerados pela pouca disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> informaçoes sobre<br />
a'<strong>Psicologia</strong>. 0 aluno preten<strong>de</strong> ainda aperfeiçoar habilida<strong>de</strong>s pessoaist3o bla<br />
co) y tai, . como: . f'auto-confiança'' , 'auto-controle' # ï'segurançal'<br />
y<br />
'sensfbilfda<strong>de</strong>'f<br />
y<br />
'intuiçs:'s ''paètincia', ''f lexib ilida<strong>de</strong>'e 'habtlida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> leitura e escrita' <strong>de</strong><br />
-<br />
,<br />
'expreksao vsrbal' : <strong>de</strong> .4 ouvir ' y <strong>de</strong> ''raciocinar<br />
.<br />
com agilida<strong>de</strong>' , .<br />
<strong>de</strong> S'compreen<strong>de</strong>r o<br />
outro sem viesf'. A expectativa <strong>de</strong> aprimoramento <strong>de</strong>stas habilidadçs . .traduz uma<br />
preocupaç3o com o auto-conhecimento, sendo o <strong>de</strong>senvolvfmento a nivel pessoal con<br />
sf<strong>de</strong>rado importante paya se colocar em cqntato com o outro e ser bem sucedido em<br />
qua luer q ârea <strong>de</strong>atuaçao profîssional.Este<strong>de</strong>selo<strong>de</strong> ajquirir habilida<strong>de</strong>s<br />
propicfem rsffnar o contato com o outro, numalintervençao baseada em uma relaçao<br />
<strong>de</strong> orfentaçao e ajuda,prq'domina em todos os semestres. Isto permite que se evi<strong>de</strong>ncie<br />
o <strong>de</strong>scompasso entre . as expectattvas en torno <strong>de</strong> habilfda<strong>de</strong>s que esperam<br />
<strong>de</strong>senvolvere osobjetivosgerais <strong>de</strong> una formaçao acadimica em <strong>Psicologia</strong>.A a:<br />
yir do 5Q semestre pçedomina uma :ecessfda<strong>de</strong> <strong>de</strong> èonciliar o conhecfment: te3rlco<br />
com as habilida<strong>de</strong>s tecnicasy e *e constàta que o 'curso favorece uma cisao entre<br />
tedri: e prâtica.No 79 semestre as respostys apont:m uma certa <strong>de</strong>sconfiança com<br />
relaçao i possibilidaze <strong>de</strong> instrumentalizajao na pratica dosconhecimentos'apren<br />
idos.Isto resulta do fayodp as expectatlvasprojissionais dos alunos se cen -<br />
tralizarem em um enaelo oedico e elftista <strong>de</strong> an,oçao.Neste sentido quando' se<br />
se nalisaR aspiraçoes c:mparativamente Ps dados referentes ao ultlmo ano da formaçao y n:tam .-<br />
semelhantes asobservadasnojalunos ingressantes (com excejao da<br />
usca <strong>de</strong> auto-conhecilentoy jue quase Jâ nao Q mais referfda).Ao sqbrepularem o<br />
specto das caractlrlsticas pessoaisyno 8Q semestre,os mo<strong>de</strong>los teorfcos : abuâ<br />
a <strong>de</strong> uma orientaçao tecnicista <strong>de</strong>spontam, finalmente, como os requisiœ s basicos<br />
ue orientam o exerclcio da profissao.Excetuando-se esta mudanga significativa odavfa,notam-se poucas diferengas qualttativas entre as representag8es do4 alg ,<br />
os ingressantes e em fase <strong>de</strong> cQnclusa-.o.O cursoyportanto payece ex:kcer pouc:<br />
' nflu ; nc iasobreasrepresentaçoes dosrejuisitos necessarlos a atuaçao do psicz<br />
ogo que o aluno traz espontansamente no lnicio d: graduaçaoy <strong>de</strong>ixando inalteraas<br />
as concepç8es e atitu<strong>de</strong>s basicas relacipnxhsa profiss3o . Kâo propicia que P<br />
luno 1 da<strong>de</strong> diferencie claramentç su4 repres:ntpçao do senso comum social <strong>de</strong>modoa'acompanharpor exemplo aevolugso y nem doenfoque que a a<strong>de</strong>que <strong>de</strong> aâ a<br />
ea ! t<br />
-<br />
istencia pslcologica do'individual-autonomo para o comunftlrio-fnterdfscfplfnan<br />
Por outro Iado este tfpo <strong>de</strong> representaçâo exercè uma influincla marcantesobreos<br />
obletivosque o alunp espera atingirem sua formaç3o,quepor sua vez v3o condl<br />
cfonar a re resenta ao das habilida<strong>de</strong>s consi<strong>de</strong>radas essenciaià ara tanto . .<br />
60<br />
qye
'<br />
' 53<br />
'<br />
. PERCEPCXO soclzL Do PRoFlsslosAt ESFERMEIRO.<br />
SOIJSA,F .A.t.F.*, BARBONI.F .D.** , DA SILVA, J.A.**<br />
(*) Escola <strong>de</strong> Enfermagem <strong>de</strong> Ribeir3o Preto , Universida<strong>de</strong>'<strong>de</strong> S3o<br />
Paulo, (**) Laborat3rio <strong>de</strong> Psicoflsica % Percepçlo-Ribeirxo<br />
Preto , Universldq<strong>de</strong> <strong>de</strong> S;o Paulo .<br />
Este experimento teve comp objetivo verif icar quais traços<br />
pessoais e profissionais slo atribuidos em nosso melo ao prgf<br />
lssional Enfermeiro. Foi elaborado um lnstrumento contendo<br />
396 adjetivos , baseados no estpdo <strong>de</strong> ASDERSON (1968), cujas <strong>de</strong>-<br />
n iç<br />
3es foram colocadas imediatamente abaixo <strong>de</strong>sies. Os sujeifi<br />
tos tiveram a taref a <strong>de</strong> julgar numa escala <strong>de</strong> categorias <strong>de</strong> 0 a<br />
6 pontos, a intensida<strong>de</strong> percebida em relaçzo a quanto o 'ad -je-'<br />
tivo <strong>de</strong>finia mais ou menos o prof issional, sendo zero (0) o<br />
menor grau <strong>de</strong> atribuiç3o e seis (6) o maior grau . A amostra<br />
constou <strong>de</strong> 120 estudantes universitérios.do Campus da USP <strong>de</strong><br />
RibeirXo Preto, divididos em: 3o.estudantes <strong>de</strong> Enfermagem , 30<br />
<strong>de</strong> Medicina, 30 <strong>de</strong> Odontologia e 30 <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> . Os dados<br />
mostraram que os traços profissionais e pessoais com maior<br />
atribuiç3o ao profissional, com suas respectivas mldias (M)<br />
em or<strong>de</strong>m <strong>de</strong>crescente e <strong>de</strong>àvios padrpes (DP) foram: Asseado<br />
(M = 4.98, DP = 1.43), Responslvel (M = 4.97 , DP = 1.22), Limpo<br />
(M ( = 4.69, DP = 1.28), Cuidadoso (M = 4.68 , DP = 1.23) e Efieaz<br />
M i 4.64, DP = 1.21). ès <strong>de</strong> menor atribuiçVo foram: Odloso<br />
(M = 0.73, DP = 1.22), Irresponslvel (M = 0.73 , . DP = 17.29),<br />
Desonesto ( M = 0.68, DP = 1.14), Desonkoso (M = 0.53, :DP =<br />
0.94) e InGtil (M = 0.48, DP = 0.86). Os <strong>de</strong> grau neutro (mediano)<br />
<strong>de</strong> atribuiçvo foram: Insatisfeito ,(M = 2 . 54, DP = 1.82),<br />
Letrado (M = 2.53, DP = 1.50)j Melindroso (M = 2.50;.DP = 1.53) Pensativo (M = 2.48, DP = 1.35), Temperamental (M = 2.48, DP = ,<br />
1.66). As correlaç3es entre o. subgrupos yariaram <strong>de</strong> 0 .92 a<br />
0.98. Destes dados po<strong>de</strong>mos concluir que (1) em nosso meio o<br />
adletlvo Aàseado exerce um papel <strong>de</strong> centralida<strong>de</strong>, o qual juntamente<br />
com o adjetivo Responsével servem como estereitipo do<br />
Enfermeiro e 2) as altas correlaçpes entre os subgrupos refletem<br />
uma gran<strong>de</strong> concord:ncia nos graus <strong>de</strong> atribuiçpes dM as pelas<br />
diferentes amostras <strong>de</strong> estudantes universitirios ao profissional<br />
Enfermeiro.<br />
(Pesquisa subvencionada pelo CNPq - Processo nz 80 . 0134-87-7).<br />
61
' ...<br />
54<br />
Ev0LBç1n nâ KKFRRMRGEM xâ ëlsân n0 EXFKRMRIR: R@ F'FRCICIO 'â<br />
n'rAnà 9: 5c:Tkr4lc: n: nKpnlxi:Tn PKqsoxt. #lETTâ.'.P.;<br />
MAGAI,RARS,X.F.da; W/cr,A.R.;87::0, t.#.'Acola <strong>de</strong> Fnfermxg--<br />
<strong>de</strong> RibeirsePret: -7sP.<br />
!iécaiaie51f;itarcaiaper transf4rxalsesizpertantesez te<strong>de</strong>sassetcres<br />
lasûcieiaiece: relercalslesn:sistemalesaiie.t:.ainstitucitnalilaçlc1eshoslitais,ieqveu4<br />
preiexini:iaprlticaieenferzaçe.fanlazentaian:rà!L12I5ï1.àiiiisit<br />
i.traialiqpartcia,liçica,lentr:1eslrintiliisclissice!ieàizinistraçiq.(extrataxsesereentes,<br />
para tanatençl: i: serviçe,secyetitias araxannseie bnrecriticeias<br />
enferKatiaseeatenient.pataretinas,lenëermeiraaslqziqapesiçs:iesqperviscrai:s<br />
ele.entes1e serriçe.(et : .<br />
tetp:laestieaeq-s.:vltolefaqcienallel:fraçxeRtaçiei:<br />
cailaiq.àenferqeir: terneq-sekaislistante1epacieEte,entatteçani:-se1c!tïatazeRt::<br />
especifices :41es xais çraves,à iieqtiiale iùacient. seperlex na listaie<br />
eiriçaçses.sqrç.a:elaliialeleqrupes:b&inflnêntia<strong>de</strong>:eielefancinnal.àassistincia<br />
erientaia lata tarefas fei çraiativaxeate'iesesti:alêia. l enferztira passa<br />
reslexsaiililar-se peles teçistres e relatirias e a cnxxnicar-se liretaxente C:: os<br />
tllites.lnicia-sea alliltincia iniiviqalilala.tQ. & feeriai&, zelalàe, ëqtana,<br />
i.plêzê:t4-sea a::istênciae.lçaip..1951relrelentea4:att:referêxcial daeçuile<strong>de</strong><br />
enferxaçexegie:acie:teéece:treiasativiiaies.lenferxeiraassoxea liierança1a<br />
eqxipe:arespensaiiliia<strong>de</strong>naalziniltraçs;daassistlncia,leleçaatriiniçles,incqzi'l:ie-sei:plan*ja.ente,cQ:rienaçheesupetvisielaassistsacia.s.&eaicsle59intensificar4:<br />
al pesçqisal snire c:xpettaxent:i:iivilqal ee: çrupe. à assistência antes<br />
'<br />
cevtrai.aatarefaceatra-seaçet.hasnecessiia<strong>de</strong>siq:agasilsicas1,tteriaiexàslûï.<br />
sqrqecexeKarc:zunlialnaenferxaçe: ccqiiaietetlreensivt,ce.enfeçaeiiclsiress:cie-espiritqal.à<br />
eqferxeirapass. a prestar cuiiaie inliviiqalilale e:as :es&as<br />
preperlies:planeja:ezt:,acô:rienaçieeeensine.ûiservz-seRiniaQ: rilil:iese:vclvixentetecnelilice<br />
c:q:aqxentenale:anl.leeçqipazentesxeietnesternanl;escqilaics.ai:cexplezes.àeaferzeiraiqlcaaiaptar-seà:iaevalies.lst.iécadacolziaace:<br />
.<br />
lexznia ie lessqal çqalifitaie e scirecarça le traialïc,#e intqitl le yesçatar cs<br />
asyeetesixylrta:tesia$!ç1qçl:,iqscaxeseit3-lai:xetùriavivai:sptqcesenfer.eiiis<br />
eziztextes<strong>de</strong>stalicaia,lJ3a-zziae. ezercici:,seusiepeizentesesseaisnerteaiespelas<br />
(qestles:(ô*:er...exfetwlje. (:.:i:veci i:icie.:tzercici:lr:fissit:al!ct:: é<br />
..e:ti.e:fer,aje. i.je'àpartirleleçistyeselcrit:sprôceieq-seaa:iltsei:siiscqrscs<br />
qtililanln-separatale àelel:ie1Iû2$I,1915aiaptll: para: prese:teestule.<br />
os resvltal:s cexprevara. is laies ia literatora tixllexeathlii-as e ref:rça:ln-ùs.<br />
l.i:ra se. prepar: aleçqzi: as enfet.eiras 1: àispitalescela estuial; aslqxita. na<br />
iicalaie 51asativiiaies aizinistrativas<strong>de</strong>sexpeaiaal::papelieliieriaelqileie<br />
enfeyxaçe.e.ezirei.elqip.iesaùie,.Ié:iasfunlles<strong>de</strong>zssistlgci.esapervisip;cs<br />
lel:i.entel revllar.. ... têrta lqeiza ê leslrelAre alxiniltrativi, lificxllale 1e<br />
ceaciliarasviriaifqiçôes,'iieileiasleintiiaçieik.aeqqipelélica,esfcrçena<br />
aialtall:às in4vall:s tecnclsçicas.ûaant:a ênferzaçe: iei:jecszaj*itôs fale:<br />
çqestie:axeatsprefqqlesseireatrznsf:r:.li:iapritica,eyiuniss<strong>de</strong>staeveluçie.<br />
Irja:i:a:c-laler:Cj!<br />
'<br />
62
5 5<br />
Pretn - DSP.<br />
â 7'1h1Zâç10 9â Têc:1Câ 9: DEPQIMF:XB P'JtqnAla:0 RF-ACaTZ gâ<br />
EVQLBC:O DA âSSIST::CI: BnSP1'xI.1p.#1ETTâ,:.P.;Rn7:0.L.#.:<br />
XAGILW#RS.M.F.d.;M , .<br />
â.R.Escela<strong>de</strong> Enferwmgem <strong>de</strong>Ribeir:e<br />
'<br />
'<br />
jeintoit,ieresçatar aspect:sleterxinantesla evûlaçi;11 assistência<strong>de</strong><br />
*aferzaq.. i4&pitalar,qtilila&:-a:sdatécnica<strong>de</strong>le:ixeatees::1l,instanieeittr,<br />
atravi,ia xezlriavtvale enferxêiti:,sqa!vivincils ::ezetcicie lrefissionzl,na<br />
lécalaie61-lanlte:fiçuenaqtililaçi;ielterecxts::&eite:çl:ierelateslefatts<br />
EI:reçistradcst*çu.ncsyrepqsex::realilaresteestqd:,àticlicasêfal<strong>de</strong>f4rza<br />
*slecificaieaçiri;Ieslolsaic:!qeaecelierelepqixente,liliçê,eqcelllqi4,tenle ,<br />
e: sqls xi:s e fi: cenlqtiï ia entrevist.. û peslvisal:r ihtervi. iireciezazd: :<br />
lepei.ent:laraalpectestelvvantes esiçnificativ:l,iaviylnci.prefislie:al.$Id$1I<br />
(19ùù)referelxe,ainla(qeepeslaisaieïreçistres:&enteq.ieqûixente,:Qbjeti#ei<br />
tartar&illia ltçrule,iq,caniù,captar4celetiviiai.lpzrtlri: iniieilqi.ata<br />
tz:te,ltvanteq-seiepeixe:tt:le 2 enferxeikt,(ne iniciara: :Q:,ativilaiis'a lltaia<br />
1.61. .<br />
à:ssqjeitesferaxapreseataias2lqestses:etteal:ras:(:::.r.:e:fer.aje: ::<br />
iitala<strong>de</strong>ilec:xôl:4esti.ezier:age:i:jeûiepni:ezt:fûifeit:ieRcerlec;:a<br />
pteferqccia1essujeitcserescrite.palaaanllise1ûccnteilù,atililcq-seexqiele<br />
ie 1Iû21l# 1925 aiaptait er ïl!1Tà. ûs iepci4entùs revelara: çue e lrefilsienal<br />
elfereeirciaçqel:ép4c:eraçalirilai:pelaceqpet@ccianaai.inistraçsaiaas,ixtência<br />
eaacQerienalasativilaielleeEferxaçex,senitrespeitai;pelaelqipevliita,centqie,<br />
iavi:iistanciazeateiierirqvice(iatreira)entreexéiic:e:enferzeire*...aesatia<br />
Icstqr. zéëicaie teieIoierqs: :enfet:eiro se.pieçcsav: <strong>de</strong>respeite per larteiele,<br />
l:r6.cxxlriaeriensetara:eateiistatio*.ëiq: reforçlc:. relaçiùzxai:rlbservl:ri.<br />
ia,atitqlesxcrais,lticaseaecutlri4enteler:tinas,nestaliraia.*à.erale .,<br />
!itita<br />
ela: cqxpriias rilùytsa.ente*.à enfer.açe: 1;s an:s i1,eta.zis laixils. ls itrtas,<br />
totina,eàltica.Xseir.&enfirxaçe:atqal,refetexisxqiançasie'aleres(tta<br />
elzrelbaçl:iacexpetiçlex.ygje,c;: 1apateci&eltqlùl .<br />
clrjesiiy v<br />
l-iylvictsc z<br />
'a lota<br />
par:ça lçar:$ieçyaqsiaescalalaterneq-leStlvaiex:'.1-4,at:ia,criti'fa:'ltant:&,<br />
ferxzçâ:.:prepaï:1:lrefissiezal,faltaieiiealisx:ele4ec.ç1:*.'û prifissie:al<br />
.rae. iiealista..,''...percêieaelieje,c4. tara:ez*çses,4ezfer&eiiôCielaMai:<br />
iEseçqle,:5 .<br />
ùlexensttanl:iieal-faltaievetaçhe.alex cyitie.a:cvyricvl:atozl,<br />
. lqçeti:i:taitr carça ierlri: ie estlçie e qai:r aïticqlal: i. teeria, falt. le<br />
(e.prcxils:ce. : serviçù.*..-avaiùria,tyaialiaGijetivaail :sallrie.à ùnica<br />
referiaciafeitasapacieatesezpressa:;sici,iepcixeatisixx zltrtanesentiieieçQe<br />
.,.:a1a jqstificaa i.eqsaiqrecracia leatreialr:fissht,:e: ; liltaaciaxezt:e:<br />
relaçl:a:ieente-seQebjet:ietrablliù.tnnclqi-seleis,(qenslqjeitesyeslvisa<strong>de</strong>s<br />
lerc*ie:c:tctttaapree:,h:ai travsfirxaçl:ititriiasza prltilsi1e:relaçleaes<br />
referências'ieenciaiesnaiécala 1.61. '<br />
Irjl:iza:cialer:(1ç<br />
63
#<br />
5 FEàDBACK PARA ERRO: E AcERTos NA AQUISICAO<br />
6 E MANUTENCẠO bE UMA SEQUZNCIA . DE RESPOSTAS<br />
SOUZA BRITO , R.C . AMORIk , A .C .F, (l) FONTES,.J. c , s..<br />
GOMES , M .B .(2), - epar amepto <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> Experi<br />
mental , UFPA , Belim , Parâ.<br />
Hâ diverg@ncias na literatura sobre o controle d<br />
respostas corretas e incorretas quando a ocorrêncl .<br />
<strong>de</strong> feedback dif#rencial. Objetivando investigar est<br />
problema, 40 eytudantps universitârios foram submet'<br />
dos : Luma tarefa <strong>de</strong> soluçao <strong>de</strong> pfoblema (Torre <strong>de</strong> H<br />
noi) em aquisiçâo e <strong>de</strong>sempenho. Quatro condiç8es fo<br />
ray testadas: Feedback para erros com reinfcio da s<br />
quencia, feedbadk para erros com reinfcio da sequên<br />
cia 'e para acertos, feedback para eryos sem reinfci<br />
da sequência e nenhum feedback diferencial. O equip<br />
mepio constou <strong>de</strong> uma plataforma <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira com 3 pi<br />
nos e 5 quadrados <strong>de</strong>'tamanhos diferentes , que podia<br />
ser empilhados em um pino'. Os sujeitos tinham qu<br />
tranaferir iodos os quadrados do primeiro para o te<br />
ceiro piho at; atingir acuracida<strong>de</strong> mâxima (sequ@nci<br />
<strong>de</strong> 31 resposEas) na fase <strong>de</strong> aquisiçâo e, em seguida,<br />
repetf-la por duas tentativas consecutivas sem err<br />
na f ase <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho s pçgundo instruçöes apresenta<br />
das no infcio da sessao. Nâo houve diferenças signi<br />
ficativas (Mann-Whitney e Kruskal-Wallis) em aquisi<br />
kâo e <strong>de</strong>sempenho para as condiçöes 1 e 2. Em aquisi<br />
çâo a condiqâo 3 apresentou diferenças significati<br />
vas em comparaçâo com as condiçöes l e 2, mas nâo e'<br />
<strong>de</strong>sempenhou.A ausência <strong>de</strong> feedback ge/ou dqsempenh<br />
tipo enpaio-e-erro, com diferenças significativas e<br />
rblaçâo âs <strong>de</strong>mais condiçöes. Os sujeitos com feed<br />
back apenas para erros (grupo 1 e 3) apresentarài<br />
acuracida<strong>de</strong> mâxima em <strong>de</strong>sempenho, sugeyindo que,<br />
quando apenas uma elasse <strong>de</strong> respostas e segvida d<br />
feedback, sua ausência para a qutra classe fuhcion<br />
como feedback para estas resppstas.<br />
#'<br />
64<br />
(l) Bolsista <strong>de</strong> Mestrqdo'- CNPq<br />
.'<br />
( 2) Bolsista <strong>de</strong> Iniciaçâo Cientffica - PIPES -UFPA<br />
. . . .,<br />
. .!'<br />
, . . #
l<br />
'<br />
5 7 .RsI,Aç6EsDE EoulvALzNclA ENTRE ssTfMuLos TéTsls '<br />
SOUZA,D.G.,SOUZA,J.A.N.,BERNARDES,A.,BALbUINO,<br />
L., GAMA, A.L.G. Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Brasflia, DF.<br />
A formaçëo <strong>de</strong> classes <strong>de</strong> estfmulos equivalentes com estfmulos<br />
tâteis nâo tem sido <strong>de</strong>monstrada com a mesma clareza e alto grau<br />
<strong>de</strong> replicabilida<strong>de</strong> encontrados com estfmulos visuais.O presente<br />
trabalho preten<strong>de</strong>u replicar estudo anterior (Prieto,souza e De<br />
Rose), com aperfeiçoamçntos no procedimento. Participaram do<br />
estudo duas meninas com oito anos. Nove estfmulos (formas em<br />
relevo sobre placas <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira) foram dividos em três grupos:<br />
A1,A2, A3; B1, B2. B3; C1, C2, C3. Foi utilizado o procedimento<br />
<strong>de</strong> mo<strong>de</strong>lagem <strong>de</strong> estfmulos para enslnar os sujeitos a trabalhar<br />
no procedimento <strong>de</strong> escolha <strong>de</strong> acordo com o mo<strong>de</strong>lo com três<br />
comparaçöes. Inicialmente foram treinadas as relaçöes AIBI, A282<br />
e A383 separa a nmente, com um e <strong>de</strong> jo is com 2 estfmulos <strong>de</strong><br />
comparaçëo.Na etapa seguinte,os suleitos pgssaram a escolher<br />
entre três comparaçöes. Estabelecida a relaçao AB. pcoce<strong>de</strong>u-se<br />
da mesma forma para estabelecer a relaçâo AC. Os treinos AB e<br />
AC constituiraa a linha <strong>de</strong> base para os teste das relaçöes <strong>de</strong><br />
equivalêpcia (BC e CB), simetria (BA e CA) e reflexibilida<strong>de</strong><br />
(AA, BB e CC). O sujeito 1 completou o treino <strong>de</strong> linha <strong>de</strong> base<br />
em 404 tentativas e o Sujeito 2 em 435 tentativas. O Sujeito 1<br />
atingiu 100% <strong>de</strong> acertos no segundo bloco dos teste: ,.<br />
<strong>de</strong><br />
ejuivalência BC e CB e 100% jâ no primeiro bloco dos testes<strong>de</strong><br />
szmetria e reflexivida<strong>de</strong>.O Sujpito 2 apresentou 100% <strong>de</strong> acertos<br />
nos dois testes <strong>de</strong> equivalência e <strong>de</strong> simetria BA, Z>s pâo nos<br />
<strong>de</strong> kimetria CA e <strong>de</strong> reflexivida<strong>de</strong>. Contudo, ùk'#eèceniuais <strong>de</strong><br />
acerto foraa superiores a 75%. Nos retestes <strong>de</strong> equivalências e<br />
simetrias, aabos obtiveraa 100% <strong>de</strong> acertos. Estes resultados<br />
indin>m a emergência <strong>de</strong> relaçöes <strong>de</strong> equivalência na mnaalianae<br />
tâtil,ampliando assim a generalida<strong>de</strong> doàdados sobre a formaçëo<br />
<strong>de</strong> relaçoes <strong>de</strong> equivalência. Com objetivo <strong>de</strong> confirmar e<br />
estendçr os resultados que apontam para çssa generalida<strong>de</strong>, a<br />
colçta <strong>de</strong> dados <strong>de</strong>verâ ter continuida<strong>de</strong> com novos sujeitos e com<br />
o acréscimo <strong>de</strong> testes com os mesmos estfmulos na modalida<strong>de</strong><br />
visual.<br />
CNPq (Bolsistas <strong>de</strong> Pesquisa e <strong>de</strong> Iniciaçâo Cientffica).<br />
65
5 8 ESCOLHA E DECISXO: X TEORIA DA MAXIMIZA6XO MOMENTX<br />
> A<br />
. *.u -
59<br />
EsolEm s CONPORRENTE: DEPENDENTES (ESCOLHA FORCADA): EFEITO<br />
DA FREQUZNCIA ABSOLUTA DE REFORCOS .<br />
TODOROV, J . C . Departam ento <strong>de</strong> Pr N<br />
gicos J ' Ba o c e s so s .psicolz<br />
dg<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
sicos, Instituto <strong>de</strong> P sicologla<br />
Brasflia, DF.<br />
, Uhlverṣi '-<br />
terlor<br />
C fnco pombos machos , cop ex/erfGncfa aE<br />
çam sub em esquemas. concorrentes in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes , fo'<br />
metidos a sete eondiçZes.<br />
uais esquem ap con corten tes<br />
experim en tais nas<br />
q d'epen<strong>de</strong>n tes <strong>de</strong> inter-<br />
.<br />
valo randGmico programakag quateo .<br />
.<br />
fùr vezes m ais re-<br />
ços paxa uma dastalternativas em rélkçxo R oE<br />
tra,'varlando em cadà condiçio a fredu3ncla ab ta <strong>de</strong> reforços'(<strong>de</strong> solE<br />
(atraso <strong>de</strong> reforço<br />
0.5 a 24 por minuto).<br />
Um C0D<br />
3 s estava em v fgor oara respostas <strong>de</strong> muddnça) .<br />
.<br />
e<br />
J' .<br />
A dfstribuiçvo <strong>de</strong> reforços<br />
obtidos entre as alternativas n3o<br />
. - Variou * '<br />
sist ticam forçada. ente, por força d: procedlmento <strong>de</strong> escolha ema-<br />
As d iétribuiçoes <strong>de</strong> tempo e respostas<br />
tre os esqpelas n;o foram eE<br />
das<br />
por Judanças na freqpencfa<br />
ylstepaticamente<br />
a'bsoluta <strong>de</strong><br />
afeta-<br />
ços, exceto ppra a cvndfçao<br />
e<br />
experii ental que refoL<br />
pro m<br />
nas gramava ref.orços a cad: 2.5 s em m'ldfa . Enquanto<br />
oùtras sefs condiçoes as distrlbuiç-oes <strong>de</strong> tem<br />
po e ew respostas ten<strong>de</strong>ram a se aproxlmar da dlstri<br />
. -<br />
. . - - '<br />
buiçao <strong>de</strong> reforços , na condiç:o <strong>de</strong> 24 keforços<br />
@<br />
minùto houve forte sub lgu por<br />
itos .alaçao para ös cfnco su-<br />
Je . tsse resultadp fol fnterpretado como sub<br />
-<br />
produto do prosedfmento utflfzado um efefto co jun to da duraçao d o COD maioy . do que Cd io ! o i'nt ervalo E<br />
mJ entr e r ef or ço s 's d a e s co lha f or ç ad a . No coE<br />
unto das sete cond i çoe s expeç imentai s os resultl<br />
o s n '-a o g u e st i o n a d a e m o p r e ss u p o st o d : r e 1a t iv i d a d e<br />
q u a ç a o g e n e r a 1 i z a d a d e 1 g u a l a ç a o .<br />
67
60<br />
ESQUEMAS CONCORRENTES INPEPENDENTES. E Co stwyyvgs:<br />
EFEITO DA FREQUZNCIA ABSOLUTA DE REFOâCOS<br />
TopnRov, Jogo claudio; Departamento <strong>de</strong> processos Pslcol3gt<br />
cos Bgsicos, ' Instituto dx Pslc ylogla, Unlvqrslda<strong>de</strong><br />
.<br />
'dé nvV<br />
sllia,'DF. '<br />
.<br />
. Quatço pombos machos' : experfmenlalmente<br />
fngGnuos, fqram submetidos .a clnco condiçoes expl .<br />
rimentais nas qu'ais vfgorayam e'squ'emps concorren-.<br />
Ees indapen<strong>de</strong>ptes e cumu làtivos' <strong>de</strong> interv ato vari<br />
:vel que pkogkaiùâvam qu#tro yexes<br />
,<br />
mais 'ref orços<br />
pâèa :ma daé altèvùati/as'em relaçâo R outra. A<br />
freqùepciâ absoluta <strong>de</strong> reforços programados varlou<br />
com mudançaà n6s esquemaâ <strong>de</strong> intervalo varfsvel,<strong>de</strong><br />
2 1. 5 e 10s a 40' e 160s. Nao houve .<br />
. . . . qqalque: ' consl<br />
quencia extra #rbgramada para veàpostas <strong>de</strong> mudanlstr<br />
ib u içao - d e re for ços obïfdosrentke 'ap<br />
ça. A d<br />
a lt erna tf va :' s var ioù c om mud ànça s na frequincla absolE<br />
. ! ' . ., .<br />
ta d e'r ef or ço s 'prtskr ainado s., '<br />
tend endo a concentrar-se<br />
no esqu.em a <strong>de</strong> mafor <strong>de</strong>nsfda<strong>de</strong> . quando o par concom<br />
rente era d e 2.5 e 10s, e ten<strong>de</strong>nzo a aproximar-se<br />
da distri%uiçxo progrpmada qpando os fnteyvalos m3 '<br />
. . , . ' =<br />
d i o s e r am d q '4 0 e 165 s. N a s c i n c o .<br />
.<br />
. è o ud fço e s e xp e -<br />
r im eùtà i s a . s d i p tr ibu 1.ç o e s d e r e sp.o st a s . en tr e o s .<br />
e s q u e<br />
.<br />
m a s te nd<br />
.' + r am ' a a p r o x i m a'r - se ci'a d lst/ lbu lç-ao 'd e<br />
.- '<br />
reforços obtidos . A varlaçao slstem<br />
..<br />
àtica na' fre-<br />
. .<br />
qu G nq ia relativa <strong>de</strong> re'forçps obtfdos : ossfbflltou ..<br />
O c31 i u lo ,. para'cada suléito ., d:s paramet/os da .<br />
equ aç :o g ener a'liz adq d e i gua 1açao .'0 exp o ent e 'd a<br />
'<br />
e q u a ça o . (Tis d id a d a se n si b i 1 id a d e .d o c om p o r t am en -<br />
to a v arLaçoes n a d istrlb u $ç ;o d e.'reforjos) para<br />
donlunto dé daà'os'dos quatro suJettos.foi <strong>de</strong> 1.04;'k .<br />
O s d ad o s n Xo q u e st lon am o p r e s sup o's to d a r e la Ef v f<br />
d a d e d a e q u a ç a o g e ne r a 1 i z a d a <strong>de</strong> fgualaç-ao para f t e-<br />
qu G n ç ia d e r e fo r ç o s . ' '<br />
o<br />
'<br />
68
6 I<br />
OCCASION-SE7X ING JRELAC;O ENTRE PROPRIEDADES<br />
BISCRIKINATIWAS CONDIC IONAIS INSTRUKENTAIS E<br />
PAVLOQIAMAS.<br />
ç::KeI:, lïr.c ia C.S. e BUERO, José Lino 0.<br />
Departamento '*e Ps icolosia e Educalïo , FFCLRP<br />
-<br />
USP<br />
Pesqu isas t.#* s ido realizadas , ev i<strong>de</strong>nc iando<br />
que '/ccll ion-sett ing'' e funl6es<br />
d iscr iM inat ivas instrulenta is sïo<br />
in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes do processo <strong>de</strong> assoc iaGïo<br />
simples. Estm trabalho te. por obletivo<br />
estudar os peoced ilentos <strong>de</strong> D iscr i/ inaqïo<br />
Condic ional Instruxenta l e Pavlov ianae<br />
buscando Me'lkc'r entend ilento entre suas<br />
propr ieda<strong>de</strong>s * Mecan isaos <strong>de</strong> aprendizage. .<br />
Para elte pr*pös ito & ratos e istar fora.<br />
subMet idos œ 35 sess6es <strong>de</strong> tre ino e.<br />
n iscr ie inao#o Cond ic ional Pos it iva 4B->T+ ;T- ) '<br />
co. resposta <strong>de</strong> rotaeA-;N+ ) co. respostas <strong>de</strong> rotalïo à<br />
esquerda. Apb% tre ino fora. realizadow 3 t ipos<br />
<strong>de</strong> Teste <strong>de</strong> Aeansferênc ia para avûliar se as<br />
pro/rieda<strong>de</strong>s exc itatör ias e inibitörias dos<br />
estimu los-caraiter fst ica- po<strong>de</strong>r ia. ser<br />
transfer idas a estflulos :d ièK/ ik'inat lvos<br />
tre inados e e#o tre inados. 0s resultados<br />
wostra. que ms animals nïo transfere. as<br />
propp ieda<strong>de</strong>s exc itatér ias e in ib itôr ias parà o<br />
estfmulo novœ. neM propr ieda<strong>de</strong>s in ib itôr ias<br />
pAra o estf/u'o conhec ido y poré. transfere. ûs<br />
proyrieda<strong>de</strong>s excitatörias para o estfMulo<br />
tre lnado . Est.es resultados ind ical que o<br />
processo <strong>de</strong> D :iscr il inalïo Cond ic ional envolve<br />
la is que a s ilm le s assoc iaGïo entre est flulocaracter<br />
fsk icœ e. o US ex ist indo u1a re lalïa<br />
h ier:rqu ica emtre os est f/ulos envolv idos .<br />
ê o io:<br />
CNP'A. FAPESP<br />
h<br />
69
'<br />
62<br />
O PAPEL DAS PRATlcAs DE CS-SOZIHHO NA AQUI-<br />
SICAO DE PROPRIEDADES ISIBITöRIAS E DESINIBITöRIAS<br />
EM DISCRIMINACAO COHDICIONAL . MORNTRA, Rita .C.M .<br />
e BUENO , José Lino 0 . Departamento <strong>de</strong> Psieologia<br />
e Educaçlo , FFCL-RP/USP .<br />
Segundo Reacorla ( 1948 ),<br />
para que o estfmulo-caracte<br />
rfstica X <strong>de</strong>sempenie sua funçlo <strong>de</strong> <strong>de</strong>sinibidor e ini<br />
bldor tyondic ionado e 1diserlnllnaçöes condic ionais se<br />
riadas <strong>de</strong> estimulorearacteristica 'positivo e negativo<br />
, a apre<br />
sentkaç/o <strong>de</strong> prâticas <strong>de</strong> Cs-sozinho ê çohdi<br />
çëo essencial -.Para testar esta h ip6tese 4 grupos <strong>de</strong><br />
ratos Wis tar f oram tre ipados em discriminaç/o <strong>de</strong> es<br />
tïmulo-caracterfstlea positivo , com a prltica compos<br />
ta '1uz da gaiola->tom :égua ' (H->T+ ); e em discriminaçso<br />
<strong>de</strong> estfmu lo-càraterfstica negat ivo , com a pr/-<br />
tica eomposta '1uz do painel->tom :nào égua ' (P->T- )-<br />
Além <strong>de</strong>stqs prâticas , ocorreram ou nào pr/ticas do<br />
Cs-soàinho : grupo T+ reçebeu também prétieas do tomsozinho<br />
ref orçado (T+ ); grupo T- recebeu tambêm pr'l<br />
ticas do tom-sozlnho n16 refovcqdo (T- ); grupo T+Trecebeu<br />
,também pzwâtlcas <strong>de</strong> tom-sozinho reforçado e<br />
n/o reforçado . e o grupo TO nunca recebeu prét icas<br />
do tom-pozinho . A aquisiçào d&s diseriminaçöe; envol<br />
v eu um gran<strong>de</strong> nûmero <strong>de</strong> sessöes , possivelmente em<br />
funçào da amblgûldq<strong>de</strong> do estfmu lo tom . Ha Fase 11 em<br />
que o estfmu lo tom fo i substitu ido pelo estfmulo rui<br />
d O -e m uma das pbïticas obteve-se melhbr discrimina-'<br />
,<br />
çKo <strong>de</strong> estfmu lovcaracteristica negativo . A Fase III<br />
que envo lveu a manipu laçïo do nûmero <strong>de</strong> prâticas do<br />
tom-sozinho no8 grupos T+ e T-, nïo indicou qfeito<br />
sobre as .discrim inaçöes estudadas . O s dados dos Teste/<br />
<strong>de</strong> Transferência sugerem que tais aqui4iç:es 0-<br />
70<br />
correram basica tente segundo a estratégii <strong>de</strong> ''oceasion-sett<br />
ing''. A inda . os resu ltados <strong>de</strong>ste trabalho<br />
perm item verifiear que aa préticas <strong>de</strong> tol-sozinho<br />
afetam a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reforcos , fortalecendo as asso<br />
ciaçöes tom :US (grupo T+ ) e tom:nâo .US (grupo T- ) <strong>de</strong><br />
terminando melhor discriminaùëo.<strong>de</strong> carateristica po-<br />
sitiva para o grupo T# e <strong>de</strong> caracterfstiea negativa<br />
para o grup o T- .<br />
.+Apoio CNPq e Fapesp .
63<br />
SUPRESSAO CONDICIOHAD; c0:0 LJI#H; DE BASE<br />
PAR; AHALISE D0S EFEJTOS D; DESNUTRIC@O H0<br />
COSPORTASEHTO DE RATOS.<br />
Escolanoy ';.C.l4.1 Silvay J.P.S.; De oliveihay L.l$. Lab. <strong>de</strong><br />
Hutrîçlp e Comportamentoy Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> FilosoTiay Cilncias e<br />
Letras da USP - Ribeîrlo Preto-sp.<br />
Como forma Je testar a biper-reatîvida<strong>de</strong> <strong>de</strong> animaïs<br />
<strong>de</strong>snutridos a estfmulos <strong>de</strong> natureza aversïva, o presente<br />
trabalbo teve por obletivo estudar o efeitos <strong>de</strong> tr#s<br />
condicles <strong>de</strong> dieta utïlizando o procedïmento <strong>de</strong> .supresslo<br />
condï cïonada . Ratos eï siar, macbosy 'foram amamenlados por<br />
m#es e:poslas a dieias '<strong>de</strong> 18 (controle) e é: (<strong>de</strong>snutrîda) <strong>de</strong><br />
Protelna du/an te 'a lactaç'o . Ao <strong>de</strong>smame (21 déàs ) meta<strong>de</strong> dos<br />
anïmais <strong>de</strong>snulridos con tïnuaram a receber a mesma dbeta da<br />
# té aos 42 dîas <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>. 0 restante dos animaîs<br />
m e a<br />
receberam raçào normal <strong>de</strong> biotérîo. ;os 80 dias <strong>de</strong> îda<strong>de</strong> os<br />
animais Toram prïvados <strong>de</strong> Jqua até atinqïrem 857: do peso<br />
inïcïal. ; seguir foram submetidos ao sequînte procedimento:<br />
1reino em tI 8Qs por 10 sessèes ou até estabîlîda<strong>de</strong>, seguîdo<br />
<strong>de</strong> uma sessào d/ adaptâçyo ao cs (1uz) sem prèsença do US<br />
(choque). Supresslo I constituida <strong>de</strong> 10 sessees com 6 CS:<br />
seguida <strong>de</strong> US ïnevitzvel (1r0 ou 0,* m;). Linba <strong>de</strong> base 11<br />
e diTere dà cLînha <strong>de</strong> base I apenas no nûmero <strong>de</strong> sessles<br />
qu (8 ') Adaptaçào 11 i<strong>de</strong>ntica z 1. Supresslo 11 id:ntîca 1'à 1,<br />
.<br />
ezceto pela ïnve'rsyo da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> ïnlensida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> choque. Os<br />
dados mostraram que a or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> apresentaç:o d#s întensida<strong>de</strong>s<br />
i impor tan tey in dicandù tue 0 , 6 precedfdo-<strong>de</strong>-l . 0'm; qeva-a'mm<br />
alto fndice <strong>de</strong>.supress#o e 1,o preceiido <strong>de</strong> 0,6 m; sujrimè<br />
menos o respon<strong>de</strong>r. Henhuma dîferença <strong>de</strong>vido z dîeta foi<br />
encoptrada; 0s dados mostram o perfodo <strong>de</strong> <strong>de</strong>snutriçko<br />
utïlîzada n1o ïoi eficiente para <strong>de</strong>monstrar a hiper-<br />
' reaiîv ida<strong>de</strong> ao choque e/ou 1,<br />
0 m; #oi muîtd intenso n1o<br />
permitîndo dïferenciaç#o enlre os grupos.<br />
ipoio: CNPq.<br />
71
64 DESX FN HO DISG IMINATIVO EM M 'D S > O DE CA-<br />
PACIDADE IND wM<br />
TIVA DE FXSTIMW D EM TREIX PRW IO<br />
M IER,C.A.; RKQIAAR.C.F.; M RTIX J.I #J.C.M. (IM Bartmnwnto <strong>de</strong><br />
<strong>Psicologia</strong>/universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Espfrito'santo)<br />
Arranjos expernmonta ' is que alteren o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> um est-A=-1io<br />
<strong>de</strong> inomnmr estfmulos ou reforçadores incondicionados parecem<br />
alterar tnmhwae sua efiçâcia n-nn reforçador secundârio,supressor<br />
condicionado etc. Este princïpio sugere que l1am discriminaçâo<br />
entre presença e ausência <strong>de</strong> um est-l> lo yfferia ser afe<br />
tada se, na lmnutençâo <strong>de</strong> um operante, o reslo est-a= llo estivesse<br />
(llcontinualonte presente ou (2) presente açenas por o-<br />
casiâo das operaçöes <strong>de</strong> reforço. ko<strong>de</strong>lada a resposta <strong>de</strong> pressâo<br />
à barra, ratos (n=l2) receberam 2 sessöes <strong>de</strong> CMF e 5 <strong>de</strong>vl.<br />
Num gruyo (Luz Contfnua ou tf) 'mm luz çerrmneceu continunlonte<br />
acesa no n lrso das 7 sessöes. Noutro (gruyo 'Flash 'ou F),<br />
a luz era àcesa, For 3 segundos, por respostas seguidas <strong>de</strong> reforço<br />
durante as pemmms 7 sessöes. L= e F foram, no treino<br />
discrn'mn'nativo (sucessivo) a seguir, suhaivididos, cada ùm, en<br />
2 grupos:' 2 <strong>de</strong>les (Trr. e FC: grupos consistentes)recebiam reforços<br />
ayenas na presença <strong>de</strong> luz e 2 outros (Trp e FR: gruyos<br />
* reversos) os recebiaï apenas na,ausência <strong>de</strong> luz. gs <strong>de</strong>sempe-<br />
ṅhos discrn'mn'nativos foram: (a) equivalentes em LJC e FC, (b).<br />
ne lhor em tCC do que qn TRR nas 2 sessôes iniciais <strong>de</strong> treino e<br />
(c)nelhor em FC do que em FR durante 8 iessöes. Estes resuitados<br />
confinnam apenas parcialronte a hip6tese proposta. A no-.<br />
çâo <strong>de</strong> 'concorrência 'por inforrmçâo talvez dê conta <strong>de</strong> <strong>de</strong>screver<br />
a equivalência entre Trr e EC. A luz nâo teria se tornado,<br />
em F, um preditor eficaz <strong>de</strong> reforços porque (a) um outro<br />
-est-n>Alo exteroceptivo, nâo prograpndo,gual sejar o rufdo da<br />
operaçâo do boboaouro, enmhmm e o era e (b) a 1uz s-o foi introduzida<br />
ay6s aquele estel>Alo jâ contar ccm !mm hist6<br />
*Bolsista <strong>de</strong> Iniciaçâo Cientffica CNpq<br />
/lR q<br />
72
INVESTIGACDES ADICIONAIS SOBRE EFEITOS DA<br />
65 DISTANCIA NODAL SOBRE A FoRMAgAo DR CLASSE<br />
.<br />
DE EsTlMuLos<br />
DE ROSE r J . C ., KLEDARAS, J .B .*,REIS ,M .J ., RIBEIRO ,I<br />
G. - Unzversida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong>.Sâo Carlos, (*) The<br />
Learning Center , W altham , EUA .<br />
Este estudo consistiu numa tentativa <strong>de</strong> replicar resu<br />
ltados anteriores mostrando que a estrutura <strong>de</strong> relaçses<br />
<strong>de</strong> pareamento com o mo<strong>de</strong>lo afeta a formasâo<br />
<strong>de</strong> classes <strong>de</strong> estfmulos e a transfer@ncia <strong>de</strong> funçoes.<br />
De acordo com estes dados, uma estrutura <strong>de</strong> relaçöes<br />
em ca<strong>de</strong>ia tA-B, B-C , C-D, D-E, E-F,etc.) dificulta a<br />
formaçâo <strong>de</strong> classes, quando comparada a uma estrutur<br />
envolvendo um n6dulo comum (A-B ( A-C,A-D,A-E#A-F,eCC).<br />
Dçz adultos americanos foram suaeito s <strong>de</strong>ste estudo .o<br />
èquipamento foi um microcomputador Apple-Macintosh ,<br />
que apresentava estfmulps visuais, que os sujeitos s<br />
lecionavam atrav@s do 'mouse ' conectado ao computa -.=<br />
dor. Todos os sujeitos apren<strong>de</strong>ram uma discriminacâo<br />
simples entre os estfmulos A1 e A2 (respectivamente<br />
S+ e S-). Eles apren<strong>de</strong>ram tamb@m uma s@rie <strong>de</strong> rela<br />
cöes condicionais entre pares <strong>de</strong> estïmulos. Para o<br />
Grupo 1, as relaçses condicionais tinha, estrutura e<br />
ca<strong>de</strong>ia (A-B rB-C ,C-DrD-EAE-F). Para o Grupo 2 as rela-<br />
çses envolviam up nodulo comum (A-B,A-C,A-D,A-E ,A-F).<br />
Foi utilizadp um prompt verbal para acelerar este<br />
treino . Em seguida , foram conduzidos testes <strong>de</strong> transferência<br />
<strong>de</strong> funçses discriminatiyas e equival@ncia .<br />
Todos os sujeitos <strong>de</strong> ambos os grupos exibiram imediatamente<br />
trans-ferência <strong>de</strong> funçöes e equivalência. A<br />
discrepância <strong>de</strong>stes dados em relacâo ao estudo anteri<br />
or foi atribufdo ao prompt. Este teria o efeito <strong>de</strong> aT<br />
terar a natureza das relacses condicionais aprendidas.<br />
Resultados posteriores parecem confirmar esta hi<br />
P<br />
Esta pesquisa foi f inanciad: #ela FAPESP.<br />
73
EFEITOS DA DISTANCIA NODAL SOBRE A FORMACA<br />
. .<br />
uu DE cLAssEs DE EsTIMULOS E TRANSFERZNCIA D<br />
FuNçnss DISCRIMINATIVAS<br />
RIBSIRO #' :.G., <strong>de</strong> Rose,l-c. e Reis,M .J.D. - Universi-<br />
, .<br />
Zh<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> àâo carlos.<br />
C<br />
O objetivo do presente experimento foi o <strong>de</strong> verifi<br />
car os efeitos da distâpcia nodal e dà direcipnalida<br />
dè <strong>de</strong> tre i no sobre a formaçâo S<strong>de</strong> classes <strong>de</strong> estfmu -<br />
1 o : é quivalentes e transferência <strong>de</strong> funçöes discrimi<br />
nativas . os 'sùjeitos foram <strong>de</strong>zessete estudantes universitârios<br />
. O àquipamènto foi um microcomputador f<br />
IéM-PC que apresentava f iquras abstratas em um moni-<br />
)h . - sy . . .<br />
tor moùocrolatico e re/istràva respostas atravis <strong>de</strong><br />
teclado. Todos os sujeitos apren<strong>de</strong>ram uma discriminl<br />
c5o simultânea simples entre os estfmulos A1(S+) e<br />
A2(S-). Eles apren<strong>de</strong>ram tamb/m uma s/rie <strong>de</strong> relaçses<br />
<strong>de</strong> pareamènto , èada uma envo lvendo dois mo<strong>de</strong>los e<br />
dois estfmulos <strong>de</strong> comparacâo. Para dois grupos, as<br />
relacöes <strong>de</strong> pareamento énvolveram uma s@rie <strong>de</strong> n6dulos:A-B,<br />
B-C , C-D, D-E e E-F (Grupol) ou B-A, C-B ,<br />
D=C #' E-D '' .<br />
e F=E (Grupo 2). Para dois .<br />
,<br />
outros grupos<br />
up mesmd par <strong>de</strong> estfmulos foi apresentado como mo<strong>de</strong>lo<br />
(Grùpo 3) oJz comparaçses (Grupo 4) em todas as rt<br />
laçöes, <strong>de</strong> modo què nâo houve variaçâo na distância<br />
nodal. Os resu ltados mostraram que para os grupo s<br />
com aumento progressivo na distAncia nodal nâo houve<br />
'<br />
.<br />
. k .<br />
transfer@ncia <strong>de</strong> func8es dascriminativas ou equiva -<br />
l/ncia. Para os qrupos em quetm âo houve variacâo na<br />
distância nodal, todos os sujxitos apresentaram.<br />
transfeb@ncia <strong>de</strong> funçöes e equival@ncia <strong>de</strong> estfmulos<br />
Nâo houve qualquer indfcio do efeito da direcionalida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> treino sobre a Eransferência <strong>de</strong> fuhcses discriminativas<br />
<strong>de</strong>'equival/ncia <strong>de</strong> estfmulos.<br />
. .<br />
' '<br />
. .<br />
. '' j<br />
Projeto financiado pela FAPESP atrav'is <strong>de</strong> bolsa pard<br />
a primeira auto/a .<br />
74
67 CLASSES DE ESTIMULOS EQUIVALZNTES UM ES-<br />
TUDO SOBRE HIERARQUIA DE ESCOLHAS ENTRE<br />
MEMBROS DE UMA MESMA CLASSE EM FUNCXO DA DISTAN-<br />
CIA NODAL .<br />
JULIANI k kvv-Vv-Educagâo , J., DE ROSE, J. C. Programa <strong>de</strong> P6s-Gradul<br />
Especial, Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong><br />
Sâo Carlos.<br />
Jâ foi <strong>de</strong>monstrado que a distância noda'l<br />
afeta a formaçâo <strong>de</strong> classes <strong>de</strong> est:mulos equivalentes.<br />
O objetivo <strong>de</strong>ste astudo foi verificar a<br />
exist@ncia <strong>de</strong> efeitos da distância nodal <strong>de</strong>pois<br />
que as classes jâ tenham sido formadas. O sujeito<br />
foi uma criança com 11 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>. O procedimen<br />
to <strong>de</strong> pareamento arbit/ârio com o mb<strong>de</strong>lo foi utili<br />
zado para formar trêé classes com cinco estfmulo-s<br />
grâficos em cada uma. O treino foi realizado <strong>de</strong><br />
tal maneira que os eptfmulos <strong>de</strong> comparacâo <strong>de</strong> uma<br />
discriminaçâo condicional serviram como estlmulos<br />
mo<strong>de</strong>los para a discriminaçâo condicional seguinte,<br />
isto ê, foram formadas as classes A1 + B1 - C1 +<br />
D1 -* E1, A2 + B2 + C2 * D2 + E 2 e A 3 + B 3 + C3 +<br />
D3 - E3, on<strong>de</strong> a seta parte do estfmulo mo<strong>de</strong>lo e<br />
aponta para o estimulo <strong>de</strong> comparaçâo. Depois que<br />
se observou a formaçâo das classes <strong>de</strong> estfmulos<br />
atravis <strong>de</strong> testes <strong>de</strong> equival@ncia, foram conduzidos<br />
testes <strong>de</strong> pareamento arbitrârio com o mo<strong>de</strong>lo . on<strong>de</strong><br />
ntodos os estfmulos <strong>de</strong> comparaçâo integravam a mesma<br />
classe treipada . Por exemp lo , em presenca do mo<strong>de</strong>lo<br />
E1 foram apresentados os estfmulos <strong>de</strong> comparacâo<br />
C1, B1 e A1. O efeito da distância nodal seria<br />
observado caso o sujeito escolhesse consistenteme/<br />
te o estfmulo com menor distância nodal do mo<strong>de</strong>lo,<br />
no caso C1. Os resultados das sondas foram , in i-<br />
cialmente, consistentes com esta previsâo.o sujeito<br />
escolheu consistentemente os estfmulos <strong>de</strong> compl<br />
raçâo separados por menor nûmero <strong>de</strong> n8dulos do mo<strong>de</strong>lo<br />
, indicando , <strong>de</strong>sta formà , que m esmo quando uma<br />
classe jâ foi formada, as relaçses entre os estfmM<br />
los sâo inversamente proporcionais à distância hodal.<br />
'<br />
*Bolsista do CNPq<br />
75
. ' .<br />
68<br />
VERSA-O COMPUTADORIZADA D0 TEA E DO MODELO DA BALANCA.<br />
c;sAR,O.P.,CAPOVILLA,F.C.(*),W OLF,R.L.,(Departamento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong><br />
Experimental,Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sgo Paulol<br />
Problema: De acflrdo cçpm Skemp (1971) o uso <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los matemtîtiços<br />
ina<strong>de</strong>tluados''ao introduzir Iioçöes aritméticaq b:isicas po<strong>de</strong> dificultar a<br />
aprendizmgem <strong>de</strong> proce-sstlseconceitosmaiscom plexosulteriorm ente.Com o urh <strong>de</strong><br />
'<br />
taismo<strong>de</strong>loscitao <strong>de</strong> equ ilibrarosdois ldos<strong>de</strong> umabalança cuia . aplieabilida<strong>de</strong><br />
ratrita im pediriaseu tlso 1:1reqtllllwrid,<strong>de</strong> equaçöu do tipoX + 2 = 0..Hipöto e:O<br />
praente Kstudo testa 1hipöte-se <strong>de</strong> que tallim itaçâo po<strong>de</strong>ria ser resolvida com a<br />
introduçgo intuitiva dœq noçi;es <strong>de</strong> nlim ero positivo e negativo por m eio da<br />
' metlîfora <strong>de</strong> bombas(negativo)queaoexplodireliminam bol:u (positivo).sfétodo:<br />
.<br />
suleitos:Quatro meninos<strong>de</strong> 7 anoscursandoa primeira siriedo primeiro grau<br />
'<br />
j participaram *F dtiatudo.Apltrato:Harduiare:M . . icrocom putador AT 286,rnm x era<br />
VHs . soltware: ' o progra ma <strong>de</strong>computadorEQU-ARITSIE'TICA foidaenvolvido<br />
u pecialm entepara ate l'im .Procedilnento:O program a dividia-se em seisetapas.<br />
Nas fases 1 e 2 1criança apren dia (ie.,res'pondia . apropriadamente quando<br />
chamada a repetir, parafrafear, e respon<strong>de</strong>r qutstiu sim plu sobre as noçöis<br />
intuitivamente introdtlzidas)osconceitos<strong>de</strong>adiçgo,subtraçlo,eequilmrio obtidoa<br />
partirda adiçgo ou sllbtrlçgt)<strong>de</strong>elem entflsnosdoislados'da balança.Na fase lela<br />
o razia passivamenteenqualto observavaoefeito daadiw oou subtraçlo <strong>de</strong>btlas<br />
nosdoisladosda balltnça sobre oequilfbrio <strong>de</strong>sta;na fase2 ativam enteenquanto<br />
adicionava ou subtnlfa btpltsviaterladt)produzindo equilfbrio eduequilfbrio.Na<br />
fase 3 ltprendia osconceitos<strong>de</strong>inrögnita e ntimero negativo.Deuma a tra bolas<br />
cafaln dohppo da tela eem seguida uma persiana stlbia <strong>de</strong>ixandocair<strong>de</strong>um a a tra<br />
bomb% que, assim que a criança previa quantas bolas ru tarium , explodiam<br />
<strong>de</strong>ixando 14diferença.Astentativaqenvolviam asseguintescontas:1-1= 0,2-2=0,<br />
3-3=0,1-0= 1,2-1= 1,3-2= l,2-0=2,3-1=2,3-0=3.Nasfasu 4 a 6 do ponto <strong>de</strong><br />
vista da criança atarefa consistianum vi<strong>de</strong>ogamecqio objetivo eraducobriro<br />
. . ntûm ero<strong>de</strong>btllasou ,<br />
bom basnece-sstîrio paraequilibrarabalança a cada tentativa.<br />
Na fltse4 ela preqsionava o dfgito corrtspon<strong>de</strong>nteaontimero <strong>de</strong>bolasque<strong>de</strong>veriam<br />
.<br />
ser adicionadas para equilibrar balançlu em <strong>de</strong>sequilmrio.Na 5 o m u mo para<br />
bom bas.Na 6paraIxlase btnnbas.Resultados:Ascriançasm ostraram -secapazu<br />
<strong>de</strong> ro olver as eqllaçies x+ l=0, x+2=0, x+3=0, x-i-1= 1, x+2= 1, x+3= 1,<br />
x+ 1=2,x+2=2,x+3=2,x+ l=3.x+2=3,e x+3=3 portanto com inc4gnitas<br />
assum indo valores 0, l,2,3,-1,-2,-3.Elas m ostraram maior dillculda<strong>de</strong> na<br />
rooluçgo <strong>de</strong>equaçiesenvtlvendo incögnitasnegativasque ptpsitivlts(p < ..05).<br />
Assim ,ascriançasforam capayu <strong>de</strong> revllver equaçgu do tipo x + b = c,com<br />
inctknitlks assumiltdo valores entre 0 e 3..Ctlnclusgo:O mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> equilibrar<br />
balança po<strong>de</strong> serem preglkdf,pài-lfreqflver equaçiesdo tipo X + 2 = 0 <strong>de</strong>s<strong>de</strong>que<br />
suplelentado pela intrïpduçgt,coqiuntltdo mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong>Ixlasebombasenquanto<br />
iltrrli,ltlpsl14,sl1ltI()s(1111:11111ç1'.<br />
(*)PesquislkdlrCNPq eFAPESP<br />
76
69<br />
EFEITO DA Y slç'o PA INCöGNITA EM EQUAO ES INTRODUZIDAS VlA<br />
IMIALEMENTACâo coMl.uTApoRlzapA Do Mooelao PA BALANCA EM ARITM;TICA.<br />
CAPOVILLA,F.C.(*),CéSAR,0.1*.,WIILF,R.L.(Departamento <strong>de</strong>PsktoKgiaExper.lnental,<br />
Universida<strong>de</strong><strong>de</strong>S;o Paulol<br />
rroblema:As '-trat& ias informabë tBelxlut, 1990)<strong>de</strong> cmlntlne on,countine al,separate,<br />
selu ratet@,add on,e countdown que penpitem a crlançasda primelra sirle do prlm ela grau<br />
raolver problemasaritmd ktosantu <strong>de</strong> terem tldo qualquer conlcts com instrllçio formzltêm<br />
aplkabilida<strong>de</strong>limitxdaquando empreadasem problemasem quea Imskâo da Incögnita u rla.<br />
Emprm ando sentençag verbaisabertas<strong>de</strong> tr& termos lliebert(1982)analkqou o duempenh@<br />
daquelascrlanças na rtloluçâo <strong>de</strong> problemx: #nvolvendo adkio e slblraçio com numerak<br />
menoru que l0.Problemastom Incögnita nas Ixukœ l (x+ b=c;ex:Joâo tlnh, akumax<br />
lmlinhas,Marla lhe<strong>de</strong>umalstra,elefkoucom clnco.Quantaseletinhanoinkkp)e2 (a+x=G<br />
ex:Joio tlnha duas'lxplinhas,Marlalhe <strong>de</strong>uInalsalgumas,eIeCeou tom clnto.QuantaxMarâ Ihe<br />
<strong>de</strong>u)Ilroduzlram daempenho pkprqueaquela cmn Ine4gnltanaIxukip 3(a+ b=x,ex:J@*<br />
tinhaduashylinbax,Marlalhe<strong>de</strong>umaistrN.Com quantaxelefkoui).; Nsxfvelno entane que<br />
01achadotenhasldo artefatodxeomplexlda<strong>de</strong>grainatktaldassentençasnausirlasàintre o<br />
dos problemas Inais do que da naturey.a m ulna do problema. Serhm os m u lnos re ultadobtidosseo<br />
pnlblema fosseapresentado grafeamenteem vez<strong>de</strong>verbalmente Ou selaseo<br />
problema fosse apruentado vIa mo<strong>de</strong>b <strong>de</strong> m ullbrar oslado.q da halança em vez <strong>de</strong> via senteKx:<br />
alpertas<strong>de</strong>trN termox;M aodo:Suleit- :Partktiparam do: menlnox,um em:6.e outm cmn %<br />
N rtador<strong>de</strong>.distkirbl <strong>de</strong>aprendizagem cursando rupativamenteaprG- olaex prlnkelrax:rie<br />
do primeiro grau pela segunda vez.Aparato:llardware:Mklnxomputador AT 286,câmera VHS.<br />
Mftware:EQU-ARITMZTICA,Imrnösduenvolvidm Prxe imento:O p- ralna dividâ-seem<br />
tr8 dapas. Nas duas prhneirasa crianç.a'aprendia Intultlvamexte os coakeeltos <strong>de</strong> adkio,<br />
subtraçio,e m uilmrloobtld!yapxrtlrdaadkâoousubtraçzo <strong>de</strong>element- nosdok Iaa- da<br />
balança;naprimelra passlzamenteenquanto observavaoefelto daadkâo ousubtraç:o <strong>de</strong>Ola:<br />
nosdolslados da balança sobre o m uilmrkldata;na xo unda atlvamente enquanto adkkmau ou<br />
subtrafa I-lag via ta lado pre uzlndo m uil rl e dum ullrl.Na teœ elr. aprendu osœ x -*-<br />
<strong>de</strong>ine4gnita e nlmex no ativok11 unu atr& % lasrafam do tg> da teli eem se tlk. uma<br />
persiana xubia <strong>de</strong>lxando calr <strong>de</strong> um a a tra Ixunbag que,lsslm que a erlança prevl quant- M la:<br />
ratariam,apkdlam <strong>de</strong>lxando adiferença.Nas.flseaN kxo daIne4gnltx uruu nagtra<br />
Ixsk- (na prlmelra:x+ l= l,x+2p2,x+3=3,x+Q= 1,x+ l=2,x+2=3,x+Q=:,x+ l=3.<br />
x+0=3;na xo unda: l+x=l,2+x=2,3+x=3,@+x=l,l+x=2,2+x=3,:+x=2,1+x=3,<br />
0+x=3; na tercelra: e+ l=x, l+0=x,@+2=x,2+0=x, :+3=x, 3+ 4=x, 1+ l=x, 1+2-x,<br />
2+ l=x)Rolltados:Em olmskloaosdados<strong>de</strong>llk.lert(19:2)o melhordaelna nbo foIol/ld.<br />
rom a inexnltx na Imskl,l eo pkprna Ixpsk:o 3.Concluga :osroultatkyssugerem que os<br />
dados<strong>de</strong> Illelert(1982)Im<strong>de</strong>nlatar xrendlrmxlsa tlompla ida<strong>de</strong>gralnatu l(ou nti,- <strong>de</strong><br />
itens <strong>de</strong> Inrorinaçâo xuditiva)das sentençag Ilatssgrlagà Inta duçâo do pa blema do que a<br />
naturezm lnamadasu prollemas.(*)PuqulsadorCNIN eFAPESP<br />
77
70 ANALISEDEDESENNOLVIMENVO COMPORTAMENTAL<br />
DE CRIANG SCOM E SEM HISO RIA DE DESNUTRIG O.<br />
COSIW JR..A L .& ZA NNON, C.M .L.C.Instituto <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong>,U niversida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> Brasflia.<br />
a nterosambienaisxracteràadosporpuvayosâoaponodosx mox ndiy es<br />
<strong>de</strong> risco queke im pöem a umaparcela dapopulaçâoinfantil,pe endo restringirx u<br />
<strong>de</strong>sea olvim ento comportamental. A <strong>de</strong>snutriçâo, seconsi<strong>de</strong>rados seusefeitœ<br />
'<br />
metabölicœ e compoA mentais',éuma<strong>de</strong>stascondk&sdç risco.A <strong>de</strong>snutriWo<br />
. nosptimeiros'anos<strong>de</strong>vidatem sido associadaao menorrepertörio sensorialda<br />
'<br />
'<br />
-<br />
criançaem anœ exolares-menoratenWo,maiordistrabilida<strong>de</strong>em tarefasacadêmicas..Estudossugerem<br />
que o que se eige dacriançaem ida<strong>de</strong>pré-escolarB o<br />
babilida<strong>de</strong>se <strong>de</strong>sempenbosque po<strong>de</strong>riam estarafetadospelabistöria <strong>de</strong> <strong>de</strong>snutriçâo.Esmdou-seaaquiskâoeamanutençâo<br />
<strong>de</strong>relaçv scomportamentaisatravés<br />
'<br />
'<br />
<strong>de</strong>''proçedilentos<strong>de</strong> tontrolediscdminativo complexo, objetivando i<strong>de</strong>ntificar<br />
diferenpscomportamentaisentrecrianpssem bist6ria <strong>de</strong> <strong>de</strong>snutriçâo (N)ecriançascom<br />
histsria<strong>de</strong><strong>de</strong>snutrilo severa(DS)emYerada(DK .Ossujeitœ foram<br />
14 ctianp s<strong>de</strong> pré-escola, prœ e<strong>de</strong>ntes<strong>de</strong>contexto ambientalcaracterizado com o<br />
<strong>de</strong>baixo nfvels& iœ econômico.Foram realizadœ doisestudos:no primeiro utilizou-se<br />
um pre edimento <strong>de</strong> ẹscolha<strong>de</strong>acordo com o me elo.com duasclasses<strong>de</strong><br />
estlmulœ ;no segundo,fo'ram utilizadastfêsclasse!<strong>de</strong>estlmuloscom objetko <strong>de</strong><br />
estudaraaquisiW o <strong>de</strong> repert-orio comportamentalsobcontingênciasmaiscomple-<br />
. M s,'bem comopossfveisefeitos<strong>de</strong>ex-periênciaanteriorsobreo<strong>de</strong>sempenbo.Te os<br />
ossujeitosadn#ram œ critériœ exigidœ,fazendo equivalência<strong>de</strong>estfmulœ.No<br />
Estudo 1,osSujeitosDS necessitaram domesmo ne eroou <strong>de</strong> maissessasque cs<br />
Sujeitœ DM paracompletaro Estudo.O mesmoxorreuparacsSujeitœ DM em<br />
relaWo aœ Sujeitœ N.Medidas<strong>de</strong>proporWo <strong>de</strong>œoirência<strong>de</strong> respœtasindicaram<br />
difetxnçasindividuais<strong>de</strong>'<strong>de</strong>sempenbo em treino e em teste <strong>de</strong> disçriminaW o,<br />
in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>de</strong> bistöria<strong>de</strong> <strong>de</strong>snutziWo.Medidasabsolutas<strong>de</strong><strong>de</strong>sempenbo,<br />
em condiça s<strong>de</strong> tzvino e ḍeteste,indicamm <strong>de</strong>xnipenbo inferiordœ Sujeitœ DS,<br />
seguidœ pelœ SujeitosDM e N.M edidas<strong>de</strong>tequênciaa à @ Iutanâo penniuram<br />
anilise do prœ esr <strong>de</strong>aquisiW o <strong>de</strong>repenörio <strong>de</strong> compoM mento,masapenasdo<br />
pre uto comportamentalobudo.Sujeitœ queparticiparam dosdoisestudœ apresentaram<br />
<strong>de</strong>xm penbosemelhante em ambœ ,nâoseobx rvandoefeitoda experiêni<br />
no Estudo 1 r bre o <strong>de</strong>sempénho no Estudo 2. O estudo <strong>de</strong> relaça s ca <strong>de</strong><br />
equivalência obtidasatravés<strong>de</strong> prœ edimentœ <strong>de</strong>controlediscriminativo complexo<br />
parece promisrrjaraobtenW'o<strong>de</strong>medidascompoA mentais<strong>de</strong><strong>de</strong>senvolvimento.<br />
78
71 HISO RIA DE DFSNUTRIG O E DESENVOLVMENTO<br />
X MPORTAMENTM :ANALISE METODOLX ICA DE<br />
PROCEDIM ENTOS DE CONTRO LE DISCRIM INATIVO COM PLEXO.<br />
CIN IW JR-.A.L.& ZANNON,C.M.L.C.Instituto <strong>de</strong>Psicolo#a-Universida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> Brasflia. .<br />
Namaioriadosestudosque tratam darelal o entre<strong>de</strong>snutriWo e<strong>de</strong>senvohimento,<br />
sâo utilizadôs instrumentœ psicom étricœ . In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntedavalida<strong>de</strong>j<br />
taisinstm mèntosenfatizam o pre uto do <strong>de</strong>senk olvimento, nâo consi<strong>de</strong>rando,<br />
se cientemente, o prœ esso <strong>de</strong> <strong>de</strong>semzolvimento da criança . Estudandœse a<br />
formaWo <strong>de</strong> relaç& s<strong>de</strong> equivalênciaporctianças<strong>de</strong> pré-escola, com e sem<br />
bistöria<strong>de</strong><strong>de</strong>snutriçâq'foip- fvelanalisaro procedimento <strong>de</strong>discriminaWo<br />
condicionalenquanto altem adva mete olögica.Utilizou-se um procedimento <strong>de</strong><br />
escolba<strong>de</strong>acordocom ome elo,com duase trêsclasses<strong>de</strong>estfmulœ.NasituaWo<br />
maiscomplep <strong>de</strong> treino, conforme o <strong>de</strong>sem penbo dascrianp s,foram alteradœ<br />
oscritériœ <strong>de</strong> eigência <strong>de</strong> <strong>de</strong>xmpenho,asinfo= ayesconddasnasinstruçYs<br />
ea conxquenciaWo <strong>de</strong>respœtas;obsex da acp-on-ência<strong>de</strong>errossucessivose<br />
sistemiticœ.intre uziram-se:instruy esespeciaispara controledarespœ ta<strong>de</strong><br />
atençâo;ncvœ conjuntœ <strong>de</strong>estfmulœ;eoportunida<strong>de</strong>s<strong>de</strong>correWo daresposta<br />
<strong>de</strong>escolha.com reapresentalo datentativa.Foram comparadasmedidascom-<br />
Portamentais<strong>de</strong> aprendizagem eum amedidapsicom étrica,obtidacom o teste<strong>de</strong><br />
M az zesProm ssivas<strong>de</strong>Ravea M edidasrelativas<strong>de</strong> rapi<strong>de</strong>z <strong>de</strong> apœ ndizagem<br />
emedidas<strong>de</strong>repert6rio <strong>de</strong>entradadossujeitosmostraram diferenpsindividuais<br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenbo em treino <strong>de</strong>discriminalo e em teste,in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente<strong>de</strong><br />
bistY a<strong>de</strong> <strong>de</strong>snutil o.Medidasabrlùtas<strong>de</strong><strong>de</strong>sempenho apontamm resultadœ<br />
inferioxsd/sujeitoscom <strong>de</strong>qnptriçâo w'vera.Confo= eesperado,œ resultados<br />
obtidosno testepsicométrico coinéidim èom asmedidascompoe mentaisabso-<br />
Iutas.Aclassificaçâodœ sujeitœ com baseem difexntesmedidas<strong>de</strong> <strong>de</strong>xmpenbo<br />
mœ t.raresultadosnâocoinci<strong>de</strong>pte O sestudœ <strong>de</strong>equivalênciasâo <strong>de</strong>lineados<strong>de</strong><br />
mY oa K tarerrœ nasrespœtasdossujeitœ;neste estudq a(xorrência<strong>de</strong>eno<br />
permitiu a observaWo <strong>de</strong> diferenpsesemelhanos<strong>de</strong><strong>de</strong>sempenbo entre os<br />
sujeitoseaproposilo <strong>de</strong> procedimentosespeciaispara modisca#o <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenbo.Sugere-sequemedidas<strong>de</strong>mudanp<br />
nainteraçâoe&erimentador-sujeito,<br />
nasrespostas<strong>de</strong>atenl o àtarefa e nosesquemaspositivo eaversivo <strong>de</strong>controle<br />
comportamental,embora nâo consi<strong>de</strong>radœ nœ relatœ <strong>de</strong> estudœ <strong>de</strong>equivalência,pe<br />
em sertkeisàanélise<strong>de</strong> outm sdiferenp s<strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho , contribuindo<br />
parao aprimoramentodosprocedim entos<strong>de</strong> anélise<strong>de</strong><strong>de</strong>senvolvimento comportamenul.<br />
79
'<br />
72 DISCRIM INACAO DE ESTIMULOS OLFAT IVOS POR<br />
BEBES DE 1 A 6 MESES DE IDADE<br />
Bergamasco , N .H .P .; De levati , N .M .; Fre ire , I.M .<br />
e Moro , C .S .(* ) lnstituto .<strong>de</strong> Psico logia , USP.. SP .<br />
As reaçue s hedônicas a odores constituem<br />
uma àrea <strong>de</strong> estudos on<strong>de</strong> existe mu ita<br />
controvérpia . ' A lluns -- experime ' - ntos sugerem que<br />
,<br />
. :. --< .<br />
cria nças <strong>de</strong> todas as ida<strong>de</strong>s sào senslve is à ,<br />
dieerente s odores (Engen et a l, 196a ; se lé et a 1,<br />
1972 ; cernoch e porter , 19ss ), apesar <strong>de</strong> èstùdos<br />
anteriores ( stein et al, lgss; Engen, 1974)<br />
conc lu irem que cr ianças peque na s 'nào . <strong>de</strong>monstram<br />
aversâo a odores. A presente pesqu isa teve por<br />
obletivo : estpdar arreaç:o <strong>de</strong> bebês <strong>de</strong> 1 a 6<br />
meses d e ida<strong>de</strong> , frent'e a estimu laçxo o lfativa ,<br />
atra vés '<strong>de</strong> e xpreésöes Tac ià is e movimentos<br />
corpora is ; a valiar à variaçlo na tipo logia e/ou<br />
tntensida<strong>de</strong> da s respostas , em funçlo da . ida<strong>de</strong><br />
e verificar a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> c lassie icaçào das<br />
re
73<br />
V EFEITOj Dâ SIHILARIDADE E DA QUALIDADE<br />
ISUAL DOS ESTIHULOS SOBRE TEHPO DE COHPARACAO.<br />
Galera Departamento , C . ; . e F ' '<br />
<strong>de</strong> slco ogâa e Educaçio<br />
, F CL P- .<br />
De acordo com o HFA (Hëtodo dos Fatores Aditivos;<br />
Sternberg, 1969) a natureza dos estégios <strong>de</strong> pro -<br />
eessamento <strong>de</strong> informaçKo po<strong>de</strong> ser conheeida atra -<br />
vés da influência que fatores experimentais exer -<br />
cem f sobre o TR (tempo <strong>de</strong> reavKo) . Se dois ou mais<br />
atores têm efeitos significativos e in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes<br />
sobre o TR po<strong>de</strong>-se supor que eada um <strong>de</strong>les in -<br />
fluencia seletivamente um estégio <strong>de</strong> prooessa -<br />
mento, Se o efeito é intetativo po<strong>de</strong>-se supor que<br />
afetam o mesmo estâg io .<br />
'0 objetivo <strong>de</strong>ste trabalho foi investigar a natu -<br />
reza das comparaçöes realizadas numa tarefa <strong>de</strong><br />
classificaçKo <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da memöria . Para isso manipulamos<br />
o Himero <strong>de</strong> estimulos assooiados a uma<br />
categoria <strong>de</strong> resposta (N1 e H3), a Diferenpa fisica<br />
èntre estïmulo. associados a oategorias dife -<br />
rentes (D1 e D3) e a Qualida<strong>de</strong> visual do estïmulo<br />
(Intacto ou Degradado pela superposiçëo <strong>de</strong> um pa -<br />
drëo retioulado). Os estimulos eram dïgitos seg -<br />
mentados apresentados 'npm display FHD-506 . Este<br />
era acoplado a um microproqessador Z-80 e à um<br />
cromômetro.<br />
.'<br />
Doze suleitos passaram por toda: as<br />
. . '<br />
. .<br />
condiçöes r i exèerimentais <strong>de</strong> um délineaéento<br />
a l 2x2x2 . -fatd-<br />
.. . .<br />
. . . ,: ' .<br />
A anélise <strong>de</strong> kariânoia, réalizada sobre as médias<br />
dos 12 sujeitos nas 8 eopdiçöes experimentais , indica<br />
que todgs os eféito: principaas e a interaçKo<br />
entre o Himero dé estïmulos e a Similarida<strong>de</strong> tem<br />
efeitos signifidativos sobre o TR (todos com<br />
p 4 0,01). De aoordo oom o HFA o fator Qualida<strong>de</strong><br />
afeta o tempo necess/rio para se formar uma r sentaplo epret<br />
mental do estïmu lo teste . Esta represeneessamento,<br />
açëù serâ comparada<br />
, no segundo estâgio <strong>de</strong> Sro-<br />
com as representaçöes Jé memorizadas<br />
Estas<br />
nas<br />
comparaçöes <strong>de</strong>vem ser realizadas<br />
oom base<br />
.<br />
taxa d carxcterfstieas fïsicas do estimulo , pois a<br />
e aumento do TR em funçïo N é proporcional<br />
à Similarida<strong>de</strong> entre os eétïmulos comparados/<br />
81
.<br />
'<br />
'<br />
.<br />
7 4 SENSIBILIIADE A0 CNSFJXSTF DE JAMDFS<br />
SENOILAIS E D# FREQDFNCIAS SXDJXJS (Jo)<br />
Willvans Garcia Coêlho<br />
Benedfto Hedrado Dantas<br />
Haria Lûcia <strong>de</strong> Bustamante Simas<br />
.<br />
L13412 -<br />
'<br />
Laïnratôri: <strong>de</strong> erceçan yisual '<br />
. .<br />
.<br />
' lepartizezt: <strong>de</strong> sicôlcli:. .<br />
l '<br />
'<br />
.<br />
rl - psiveraiiaie .<br />
eleral <strong>de</strong> . lers&xïqcn, zecife-i. Cl 59720<br />
j os es tudos sobre ob yecanfsmos <strong>de</strong> processu ento visual,'<br />
'Kelly e Hagnuski (Vi s -Rês., H , 911-915, 1975) f oram os<br />
P io Feiros na utiïizaçao <strong>de</strong> estfmulos circulares modulados<br />
m r ftm çoes <strong>de</strong> Besbel ! freqûência radial (Jo ), comparados a<br />
estfmulos <strong>de</strong> freqûêncla espacial, isto é, gra<strong>de</strong>s senoidais.<br />
Prosseguindo estas investigaçoes, Simas e Vieira (R-mumn<br />
SPRP, no 94, .p.190, 1990), encontraram resultados anâlogos<br />
aos <strong>de</strong> Kelly e.Magnuski (1975), que <strong>de</strong>monstraram haver uma<br />
maior sensibilida<strong>de</strong> ao contraste <strong>de</strong> gra<strong>de</strong>s senpidais quando<br />
éomparados a estfmulo, <strong>de</strong> 'freqûências ràdt>is, Jo. Hovas<br />
medtdas estao seùdo realizadas no Laborgt6r -lo dè Percepçao<br />
Vtsual, sendo que, ao èontrérto <strong>de</strong> Simas : Vieira (1990) que<br />
utilizaram como monitor <strong>de</strong> vf<strong>de</strong>o uma T7 com baixa resoluçao<br />
no contraste; as medidas continuam sendo feitas em cinza,<br />
porém com um monitor S0NY, B7H-1910 com alta resoluçao <strong>de</strong><br />
èontraate interfàeciadö a um IBH-AT através <strong>de</strong> um ''framegrabber''<br />
/r-2853- Cada curva esté sendo estimada em 12<br />
pontos <strong>de</strong> resposta'ao cùntraste, sendo que cada um <strong>de</strong>les<br />
constitui uma sessao experimental, rodada com intervalo <strong>de</strong><br />
20 minutos, no mfnimoye/tre uma sessao. Através do método da<br />
escolha forgada foram bodadas, no méximd, 4 sessoes diârias.<br />
Os resultados, obtidos com um total <strong>de</strong> qdatro sul eitos,<br />
<strong>de</strong>monstraram que a sensibilida<strong>de</strong> ao contraste <strong>de</strong> freqûêneias<br />
radiais (Jo) é menor do que a sensibilida<strong>de</strong> a freqûêneias<br />
espaciais puras- Contudo,a faixa <strong>de</strong> maior sensibilida<strong>de</strong> ao<br />
contraste <strong>de</strong> gra<strong>de</strong>s senoidais se situou em torno <strong>de</strong> 0.8 a<br />
4.0 ciclos por grau <strong>de</strong> ângulo visual (cpg), diferindo dos<br />
estudos <strong>de</strong> .<br />
Kplly e Hagnuski (1975), cul os resultados<br />
apontaram a méxima sensibilida<strong>de</strong> em torno dè 05 à 10 cpg.<br />
'<br />
. .<br />
'<br />
'<br />
'.<br />
'<br />
' '<br />
FINEP - CNPg - FACEPE<br />
82
75<br />
SENSIBILILMDE A0 fr#F#dST# DE JJXDFS SENOIIMIS<br />
ZFATJCRJS 4 HORIZONTAIS .<br />
Emnmdito Mldrado Dantas<br />
Nillyans Garcia Coelho<br />
Maria Lûcia <strong>de</strong> Bustamante Simas<br />
Ll3kIs - ùadcratlri: <strong>de</strong> lercepça: f#::.1<br />
repart..entn <strong>de</strong> sirnlcji.<br />
ri rniversida<strong>de</strong> e<strong>de</strong>ral ie ernaRïqqo, zeciie-li. C2 59720<br />
Com base na ânéltse <strong>de</strong> Fourlerr a qukl aftrma que<br />
'<br />
qualquer estfmulo po<strong>de</strong> ser dlcomposto em uma série infinita <strong>de</strong><br />
senos ou cossenos, Campbel : Robson (1969) realizaram inûmebos<br />
estudos com o obletivo <strong>de</strong> investigar éomo o Sistema Visùal<br />
Humano processa um> dada imagem. Para tanto, foram uttlizados<br />
estfmulos <strong>de</strong> Fbeqûência Espaclal pura, lsto é, Gra<strong>de</strong>s<br />
Senoidais 2 orientadas verticalmente - O presente trabalho visa<br />
.<br />
-<br />
dar contznuida<strong>de</strong> aos estudos supracitados, conduzindo uma<br />
série <strong>de</strong> yesquisas sobre a Sensibillda<strong>de</strong> a Freqûências<br />
Espacias ptm as, <strong>de</strong>sta vez com orientaçao hbrizpntal - Além<br />
dtsso, paralelamente, estao 4endo conduzidos experime/tps no<br />
TARVIS acerca da interaçao entre Gra<strong>de</strong>s 'Senöidais com<br />
orientaçao Vertical e 'Horizontal, pkmultaneameùte. Quatro<br />
sul eitos participaram dos experimentos. As mediçoes fpram<br />
rea li ; adas qm cinga cpm monit6r <strong>de</strong> vf<strong>de</strong>o SONY <strong>de</strong> 30 hà<br />
; ,<br />
BVH-191O * tnterfaciado a um IBH-AT<br />
'<br />
através ' <strong>de</strong> um<br />
'' - .-<br />
'<br />
'fvamë - grabbér /r=2853. 0 método experimental utilzzado 1 ' .<br />
compreen<strong>de</strong> tp paradigma <strong>de</strong> <strong>de</strong>tecçao alladp' ao método da<br />
escolhà fpbtada, sendo calculadà a probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> acerto.<br />
consecutivos com bAse'no m6<strong>de</strong>lo p/oposto yor Hertherill't& ,<br />
Lewitt (1965) Cada Curva <strong>de</strong> Sénsibilida<strong>de</strong> foi oomposta por 12 '<br />
pontos, equivalentes a 12 sessoes experimentais rodadas em<br />
or<strong>de</strong>m aleat6ria, com intervalo mfniyo <strong>de</strong> 20 minutos entre uma<br />
medida e outra- Para uma mèsma curya, foram ïedidas no àiximo<br />
quatro se:éoès pob dia. Os 'rèsultados obtidos <strong>de</strong>monstraram<br />
yue, numa escàla que kariou <strong>de</strong> O.2 a 12 ciclos por grau <strong>de</strong><br />
angulo visùal (cpg), a Sensibilida<strong>de</strong> para Gra<strong>de</strong>s Senoidais,<br />
tanto Horizontais quanto Verticais, fo1 maior para as<br />
freqûlncias da faixa intermediéria (0-8 a 4 .t èpg)dö que para<br />
as da extremida<strong>de</strong> (0-2 e 12 cpg), <strong>de</strong> forma sepelhante aos<br />
resultados obtidos yor Campbell e Robson (1969) para Gra<strong>de</strong>s<br />
Senoidals Verticais. (FINEP CNPq = FACEPEI-<br />
83
'<br />
. .<br />
76<br />
'<br />
i EFEITO DA REPETICXO E DA NOVIDADE NA<br />
: 'ESTIM ATIVA DA DURACXO '<br />
: CA N IZA RES M ., FERN A ND ES S., SOU ZA , S. <strong>de</strong>,<br />
CA STAN H O ,; ,A .R .S.P.& A D ES v ,C ' .Instituto <strong>de</strong> p sicologia ,<br />
U sP.<br />
Pm doj aspectos iptrigantes da jercepçëo <strong>de</strong> trmpo é a<br />
lnfluêncla nela exerclda p:rfatores<strong>de</strong> natureza afetzva (A<strong>de</strong>s,<br />
1991).O interesse eo t'edlo estëo entre estesfatores.Perfodos<br />
vazios <strong>de</strong> eventos,por exeplplo,pareceln lpais longos do que<br />
m rfodospreenchidol,talvezporgerarem tdloe<strong>de</strong>sintgresse.O<br />
presçnte trabalho ylsou por Ya prova a hlp 'otese do lnteresse,<br />
mampulando anovlda<strong>de</strong> dosestfmuloscuja duraçâo <strong>de</strong>verla ser<br />
estimadp. Sabe-se que a repetiçëo <strong>de</strong> estfmulos leva ao<br />
<strong>de</strong>crAesclmo do colnportamqnto explqrat-orio e que estfmulos<br />
novos fazem recru<strong>de</strong>scer atlvaçëo e lnteresse.Xtrlv -es <strong>de</strong> um<br />
primeiro estudo preparat-ono coln estqdantej unlyersit'arios,<br />
escolheu-se duas reproduçögs eln dlp a osltlvo, lgualmente<br />
colnplexas, je.obras do artlsta Y .C. Escher represeqtando<br />
arqulteturas lmpossfveiq ou dlstorcldas.A duraçâo ln Aedla (25<br />
seg) <strong>de</strong> exploraçâo vlsual espontânea <strong>de</strong>stes estfmqlos foi<br />
avaliada ntlm segundo estudo pre -<br />
plrat'orio,coln à finaldadç <strong>de</strong><br />
escplhertempos<strong>de</strong> exposiçào suficlentelpente lèngospara geryr<br />
syclaçjq d ejtllnulatöria. Na fase experlmeqtal, um dos dols<br />
laposltqvos era apresentado 5 vezes sucessl. vas(com duraçöes<br />
que van>vam <strong>de</strong> 20 a30 seg)antesda aprssentaçào do outrp (25<br />
seg),que servi a<strong>de</strong>estfmulo y novo.Asestlmytlvas(pelo m -etodo<br />
dareproduçëo)daduraçào doestfmulo repetldo aumentaram ao<br />
longo dasrepetiçöes;havepdo <strong>de</strong>créscimo significatjvo quando<br />
eqa aprssentado o estffnùlo 'novo. Nào houve m udança<br />
slgnificatlva na! avyliaçöes do estfmulo rp e etido, feitas pelo<br />
metl o da estlmatlva verbal, mas um <strong>de</strong>créscimo com o<br />
jurglmento do estflpulo novo.Os resultados trazem uma forte<br />
lndlcaçëo <strong>de</strong> que o Julgalpento da duraç-ao <strong>de</strong> eventosteln aver<br />
com sua novi dadg e,pgsslvelmente,com o inleresseetddio que<br />
d<br />
reproduçào à espertaln.Ajdlscrepanclasrntreasestimatlvasverbaise , ja notadasporoutrosautores,mereçem tlmaanâ Ilse or<br />
parte.<br />
* BolsistasCN Pq.<br />
84
77<br />
EXPERIENQ A TEM PORAL E YOGA: UM A PRIM EIRA<br />
SXPLORACAO<br />
FERN ANDM , S., SOUZA , S. DE, CANIZARES: M .*,<br />
CASTANHO*, A.R.j.P.E ADES*,C..Instituto <strong>de</strong> Pslcologia,<br />
Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sao Paulo<br />
A yogaé procurada pelosseusefeitos<strong>de</strong> relaxamento e<strong>de</strong> mudança<br />
posltiva do estado <strong>de</strong> ânimo. Estes efeitos po<strong>de</strong>riam trazer, como<br />
conlequência, modificaçöes na experiência tempol'al (processos<br />
afetlvos influenciariam a percepçâo do tempo, Fryisse, 1984).<br />
Procurou-se,nopresenteestudo,vejtkarestapqssibilda<strong>de</strong>,através<br />
da aplicaçëo <strong>de</strong> duastarefastemporms,uma <strong>de</strong> estlmaçâo <strong>de</strong> duraçâo,<br />
outra <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho rftm ico. 20 estudantesuniversiërias,entye 18 e<br />
30 ynos,foram testadas duasvçzes,umaantesxoutra <strong>de</strong>pois<strong>de</strong> uma<br />
pritlca <strong>de</strong> qmahora<strong>de</strong> yoga.Em cadatestetinham <strong>de</strong> (1)produzir,<br />
através<strong>de</strong> um cronolnetro com o visortampado,um perfodo <strong>de</strong> 30<br />
segundos;(2)contarmentalmente <strong>de</strong>0 a 10,eln seppreoprioritmo (â<br />
duraçâo da contagem era cronometrada); (3) indlcar seu estado<br />
subjetivo numa listacom escalasanalöyicasunipolarès.Comparando-'<br />
se asauto-avaliaçöes<strong>de</strong>estadossubjetlvosanterioreseposterioresà<br />
prftica, verificou-se que a yoga contribuiu para o aumento da<br />
satisfaçâo,da callna, do entuslasmo e,em especial,do alfvio e do<br />
relaxamento e que gerou dim inuiçâo <strong>de</strong> tensâo. Houve, também ,<br />
maior sonolência'e menor sensaçào <strong>de</strong> calor e cansko.<br />
Contrariamente à expectativa,a àvaliaç-ao da duraçâo nâo foiafetada<br />
pelapritica da yoga (W ilcoxonp > 0,05).O ritmo <strong>de</strong> contagem<br />
,tornou-se significatiyamente malq lentè <strong>de</strong>pois da ypga X ilçoxon,<br />
p <strong>de</strong> contagem rftlnica,que se'<strong>de</strong>ixou influenciar pela repercussâo<br />
da yoga sobre 6 estado <strong>de</strong> ânimo ou sobre outro tipo <strong>de</strong> procejso<br />
org-anico,provavelùenté <strong>de</strong>penda <strong>de</strong> outra faceta do senso do tempo.'<br />
Permanece,pprtanto,eln aberto a queslo importante <strong>de</strong>queaspectos<br />
da experiêncla temporal sâo passfveis <strong>de</strong> serem modulados pelas<br />
emoçöese afetosdo indivfduo.<br />
* bolsistas CNPq.<br />
85
ATIVIDADES INEANTIS: UM PERCURSO DE IDZIAS<br />
18 DE 1935 A 1988. CALDANA, é. H. L.: BIASOLI<br />
ALVES, Z. M . M. Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Filosofia,qt<br />
Yncias e Letras <strong>de</strong> Ribeirxo Pçeto,Univers'<br />
da<strong>de</strong> <strong>de</strong> SXo Paulo , SP .<br />
No conjunto <strong>de</strong> concepçöes e valores que noz<br />
teiam a educaçxo da cyiança na famflia, <strong>de</strong>stacam-se<br />
aquelas relacionadas as ativida<strong>de</strong>s a que e1a <strong>de</strong>ve<br />
<strong>de</strong>dicar-se como:expressivàs dos conceitos que se<br />
tem sobre a infância. Este trabalho procura <strong>de</strong>screver<br />
algumas <strong>de</strong>stas id4ias que estiveram presentes<br />
em trYs momentès no Brajil (1935 . 1959 e 1988). uti<br />
lizando como materi:l basico a Revista Famf lia Cril<br />
t X editada ao longo <strong>de</strong> 'todo este perf odos: f oi re1<br />
lizada um: anâlise qualitativa que procktrou explici<br />
tar as i<strong>de</strong>ias veiculadas <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> seu pröprio coL<br />
texto . . '<br />
No ano <strong>de</strong> 1935 a criança , a ser educada pi<br />
ra a total su:missxo 4p adulto , era vista çomo dE<br />
yendo <strong>de</strong>dicarrqe @ pqqyqnos trabalhos, z oraç go ou<br />
as ativida<strong>de</strong>s ligadas a difusXo <strong>de</strong> neligixo: valori<br />
zava-se para ela um comùortamentg serio e grave. Em<br />
1959 consi<strong>de</strong>ravse que o adulto déve cdidar para que<br />
a criança se <strong>de</strong>senvolva bem r estimulando-a <strong>de</strong>s<strong>de</strong> bE<br />
bê e acompanhando suas ativida<strong>de</strong>s escolares cuidadz<br />
samente: ela d .retratada via <strong>de</strong> regr: em situaçses<br />
<strong>de</strong> d iversâo ,<br />
6<br />
n<br />
d<br />
e o<br />
brin<br />
guedo ocupa papel <strong>de</strong> <strong>de</strong>sta-<br />
que. Em 1988 a preogupaçao ùrincipal volkd=se para<br />
os pyoblemas psicoloqicos da criança , e suas ativida<strong>de</strong>s<br />
sâ6 enfocadas apenas quando dizem respeito ao<br />
<strong>de</strong>senvolvimento iptelectual , ou quando alertam para<br />
cuidados a serem tomados, como no caso da TM .<br />
A anaiise <strong>de</strong>sses momentos mostra qué <strong>de</strong><br />
1935 para 1959, a preocupaçio moral'ce<strong>de</strong> lugar a<br />
<strong>de</strong> cunho m/dico-higienista' que por sua ve5 vai dE<br />
sembocar acenkuadamente na <strong>de</strong> ordém psicologica em<br />
1988 .<br />
86
IN :<br />
79 INFANTES NO RIO DE JANEIRO IM PERIAL . OSTET<br />
Iq L . E . Centro <strong>de</strong> Educaçio e CiYncias HE<br />
manas, Universida<strong>de</strong> Fé<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> S:o Carlos,<br />
S .P .<br />
Partindo do pressuposto <strong>de</strong> que a inf â nc ia ,<br />
enquanto condiçxo especffica <strong>de</strong> criança , L uma construçio<br />
hisk-orica, e <strong>de</strong> que ela nem sempre foi cultul<br />
da ou cuidada com prïticas especfficas como vemos nx<br />
dias <strong>de</strong> hoje' o presente trabalho tem o objetivo prE<br />
cfpuo <strong>de</strong> revelar partp d; hist8ria que envolve a ex '<br />
tYnèia das crianças no Brasil.<br />
Privilegi:u-se como espaço o Rio <strong>de</strong> Janei<br />
ro e como tempo o seculo XIX (no perfodo <strong>de</strong> 1808 a'<br />
1889). Como fontes foram utilizados os relatos <strong>de</strong><br />
autores e viajantes estrangeiros que estiveram no<br />
Ri: <strong>de</strong> Janeiro no perfodo <strong>de</strong>limitado: foi feita uma<br />
analise qualitakiva do material procurando-se<br />
reA<br />
pon<strong>de</strong>r à questxo: a socieda<strong>de</strong> do Brasil Impörio jâ<br />
havia elaborado uma imagem infantil que reservàva is<br />
crianças um viver especzfico , diverso do adulto<br />
Ob servou -se que a criança passava imed iatamente<br />
do peito do escravo ao mundo adulto , sendo<br />
caracterizada como 'adulto em miniatura n. Seu s trajes<br />
imitavam a vestimenta dos adultos. e a brincHë<br />
ra ficava diluida no cqtidiano da vida familiar, no<br />
qual .a criança m isturava-se aos adultos , p rincipalmehte<br />
çom os escrakor: seu espaço por excelência em<br />
o domestico . A obediencia cega e a submissio ressal-<br />
'<br />
tam-ée como qs valores opérantes. '<br />
Esses dados n:o permitem vislumbrar prâ-<br />
ticas sociais que <strong>de</strong>ssem contornos especfficos à<br />
vida da criança , que assim s6 tinha valor enquanto<br />
.<br />
futuro adulto . ). . ' ' k<br />
87
INFAHCIA E LEITURA : PADROES DE COMPORTAMENTO<br />
80 1<br />
EM GERACOES DIFERENTES. SANTOS, P. L. dos ;<br />
V IEIRA<br />
' 2+<br />
, T - e BIA SOLI-ALVES , Z . H . M . CECH .<br />
Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> SKo Carlos, (+) FFCLRP ,<br />
Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sëo Pau lo .<br />
:. .<br />
A leitura é algo intrinseco &s' soc ieda<strong>de</strong>s<br />
mo<strong>de</strong>rnas . que investem cada vez ma is na produç-ao <strong>de</strong><br />
mater 'iaià e que . consequentemente. fazem altas<br />
extg-encias <strong>de</strong> compètência quanto ao cômportv ento <strong>de</strong><br />
ler das pessoas -<br />
As alteraçôes <strong>de</strong>correntes do aumento da<br />
varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> material d isponivel e da crescente<br />
import-ancia legada -a ativlda<strong>de</strong> dé leitura. tem<br />
tornado tal comportamento alvo <strong>de</strong> muitos e d ifèrentes<br />
estudos - O interesse dos pesqu isadores em torno <strong>de</strong>sta<br />
quest/o esten<strong>de</strong>-se <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a procura <strong>de</strong>'novas técn 'Icas<br />
e estratég ias (para o ensino da leitura até a<br />
preocupaç-ao com o que leva o Jovep a gostar <strong>de</strong> lpr .<br />
numa busca incessanfe <strong>de</strong> conhec imento sobre o tema .<br />
Dentro <strong>de</strong>ste contexto , o presente trabalho tem<br />
por obletivo conhecer o comportamento <strong>de</strong> leitura <strong>de</strong> 2<br />
geraoöes (m/es e f ilhos ), anal isando as alteraçöes<br />
ocorr idas e as diferenoas entre o passado e o<br />
P<br />
entrevistadas<br />
resente <strong>de</strong>ste<br />
mles<br />
comportamento.<br />
com ida<strong>de</strong>s vàriando<br />
Para Isto<br />
entr<br />
&<br />
28<br />
foram<br />
e 50<br />
anos . culos f ilhos f requentam da pr e-escola -a 8a .<br />
sér iè <strong>de</strong> escolas part icurares <strong>de</strong> Ribe 'zr/o Preto<br />
(S-' ao<br />
Paulo)et-em oi utilizado ida<strong>de</strong>sentre6e umroteiro<strong>de</strong> 15anos. entreviéta semiestru<br />
turado abordando o comportamento da mâe . da<br />
crianca e a inf luência do ambiente externo sobfe a<br />
ativlda<strong>de</strong> . As entrevistas foram gravadas e<br />
transcr itas <strong>de</strong> f orma int4gral e os dados analisados<br />
qualltativamente eDia os da sejundo aproposta d4 Biasoli-Alves<br />
s r jsiulïatalol9s9)n'aj.cax qu e :<br />
leituranaMeraç/odasmïqs o o yj s t l)tgOj.:ompatoerPilasylrods*<br />
% na dos filhos aparecem também revzstas. gibis , C<br />
Vornais; ziam <strong>de</strong> 2 acordo ) as com mles,na o seu infu Iosto cia. e disponib quando 'ilida<strong>de</strong> liam .<br />
oe<br />
as f am -zlias f orneciam ou n-ao material sem m do o :eu<br />
padrKo : nara as criancas <strong>de</strong> ho Je sobressal a leitura<br />
em fuhclo da solic itaç:o e/ou incent ivo da escola<br />
(portanto . direc ionada por ela). cabendo à f amïl ia ,<br />
muitas veàes s a obrixac/o <strong>de</strong> pro/er o material e l-elo<br />
<strong>de</strong> forma à que o f ilho cumpra tarefas acadêmicas;<br />
3) na comnaraç/o das épocas o presente traz ,muita<br />
varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> material s maior fac ilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> acesso<br />
(bibliotecas compra). màior incent ivo, contrapostos -a<br />
espontaneidà<strong>de</strong> e ao prazer do passado.<br />
Discute-se frente a esses dados sé os caminhos<br />
que a evoluçlo do comportamento <strong>de</strong> leitura traca vïo<br />
no sentido que se espera. (1- CAPES; 2- CNPq)<br />
)48
':<br />
. '<br />
.<br />
TRANSMISSâO DE VALORES - UM ENFOQUE TRIGERACIONAL<br />
81<br />
BENINCé. Ciomara Ribelro . s. .lnstituto <strong>de</strong> Fllosofia<br />
e cllncia's Humanas, Unfverstda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Passo Fundo<br />
, RS .<br />
'<br />
so<br />
A transmissâo <strong>de</strong> valores se dâ pela socfalfzagao u<br />
.<strong>de</strong> influFncfas reclprocas mantfdo por negoclaç3es , m proces-<br />
utâveis<br />
no tempo. Os valores fundamentam as concepç3es <strong>de</strong> mundo e <strong>de</strong><br />
vida como um conaunto . estrutural logtco . ' q portamento , ortgsnando normas tnstttuctonalizadas ue se expressa num no mo<strong>de</strong>lo coE<br />
cultural especlfico . As tr'ansformaçöes sociais questionam osvl<br />
lores 1os e formas convencionais <strong>de</strong> organizaçâo , elaborando mo<strong>de</strong>flu3ncia<br />
alternativos d'e conduta. A substituigâo acontece pela in-<br />
reclproca das diversida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> comportamentos<br />
te soclal, no ambfea<br />
principalmente entre geraç3es . 0 trabalho <strong>de</strong>scrçye<br />
semelhanças d e dif erenças nos valores , idiias e comportamentos<br />
e ir&s gerakJes <strong>de</strong>ntro da f amflia, a f im <strong>de</strong> aprtmorar crttêrios<br />
emplricos e anallticos que f undamentem <strong>de</strong> pretaçJes do relactonamento f amtliar<br />
' scrtç3es e iṇṭem<br />
. Consi<strong>de</strong>ram-se 2 perspec-<br />
.<br />
tivas : 1) da mudançay pela senstbllida<strong>de</strong> em apre<br />
f ormaçFes; e 2) da contin en<strong>de</strong>r novas. utda<strong>de</strong> , pelo processo <strong>de</strong> transmissao ia<br />
<strong>de</strong> valpres f amtltares . 'Foram entrevistadas individualmente<br />
rote i'A ro f lexlvel que explora experiFncias pessoais e 'f amflfa-<br />
,com<br />
res P.F.,<br />
, doze mâes <strong>de</strong> classe média <strong>de</strong> quatro f amllias resf<strong>de</strong>ntes em<br />
ta) respeitando a linearida<strong>de</strong> trlgeracfonal (av8 , . Os dados f oram anallsados 'qualftatfvament f ilha l ne-<br />
das 3 'ref lex3es f enobmenol3glcas (<strong>de</strong>scrtçâo qualitativa, e na sequencia<br />
se indutiva e interpretaçâo anâlt-<br />
' estruturat). Os resultados mostram<br />
o sentido dak transf ormaç3ps: 1) nas esfkatinias <strong>de</strong> socializa-<br />
'<br />
.<br />
'*'<br />
çâo (obrigar, ortentar .<br />
, ltberar); 2) nas priorida<strong>de</strong>s familia- '<br />
wes<br />
r<br />
(Erabalho , laços afetivos , felicida<strong>de</strong> individ<br />
(j.j;:'<br />
a ; 3) nos<br />
eferéncials <strong>de</strong> 'agâo dos pais (experi3ncia pessoal, '<br />
ia refletida experiin-<br />
ciiag'em e seleclonada, fntuigâo e sensibllfda<strong>de</strong>); 4) na<br />
<strong>de</strong> f amllia (grupo on<strong>de</strong> se apren<strong>de</strong> reqras <strong>de</strong> 1. cia; ' grupo on<strong>de</strong> se . exper ' ' ' '- sobrevlvFn-<br />
.<br />
.fencia a formaç:o <strong>de</strong> laços soctais; an<br />
blente soclal <strong>de</strong> epxressâo fdiossincrâtica e e ,<br />
5) nos valores xpertmentaçâo);p<br />
biltd transmttizos (trabalhoa honestida<strong>de</strong> e responsa-<br />
a<strong>de</strong>; trabalho, capacida<strong>de</strong> e sucesso bprofissionàl, dincfa; e eétabtlida<strong>de</strong> emocional in<strong>de</strong>peE<br />
bilida<strong>de</strong> y sensibilida<strong>de</strong> afetivà ârea! e felicida<strong>de</strong>). , socil<br />
Os resultados corroboram os estudos na<br />
ilustrando a evolucâo das concepg3es e subjetivida<strong>de</strong>s traves dos tempos,<br />
flagrada no quadro <strong>de</strong> transformaç3es <strong>de</strong> va a-<br />
lores e comportamentos. -<br />
89
'<br />
.<br />
A r mmq ATINIA F.S - Aco mv -yls = rJLu<br />
82 m s 50 M os. .<br />
slv om rlD-rm zo , s .M.P., BIAD LN .<br />
rW S, Z .M .M.W, DTAS-M -SR VA, M.H .G.F . f* :fCentm<br />
Educ.Ciên.H .tml. , IlFtr-ar,( *) . Fac y Fi l .Ciên. Let . Rab' . Preto<br />
Y P, (**) Fac .Ci& .Iellm m , INFAP,ArarW uara .<br />
œ j& s e brlncàœ irag infantis Jx* se: œ nsiœ zaœ s<br />
fatœ m tversais e tun dœ :àsx dte inm rtnntes (b pm œ sso<br />
<strong>de</strong> socializaçâo da criàhkà.Ette estudnfoi'prcyrsto - - omùo '<br />
' + '<br />
' '<br />
. . .<br />
objekivo cV carackerlzàr e ck#cm * r m m qvep se pkantenœ e<br />
alierr e as brincaœ iras e às ativiœ œ s qtp fa= pnrN (%a<br />
rotina di ria da criança,> rvmn a ùG ttca œ qducaç o<br />
gàda a elàs.Foram mnnlisadce os relakcs <strong>de</strong> 30 Oaeà dividi-<br />
3 > s:Y z qtb e iaraù o filM primr to nms (C=ca&as<br />
<strong>de</strong> * -40 , <strong>de</strong>z '* œ 50-60 4 œ z = cb 70=80 , ene -<br />
vlstadas jegtme o Roteie x fA'n4G x œ Dio da-silvatlg86l.<br />
A nnnlix das zysw skas = trou qœ : a).o espw o muda<br />
' : . u .<br />
. .<br />
dë an/lo e abezto (<strong>de</strong>c 30=40) para arbientep dircuùscritcs<br />
(Y ci70-80);bl<br />
'<br />
os brilv #œ s sofrem um ax nto pl'yariedaœ<br />
.<br />
. r<br />
. . '<br />
e qtaatti œ ofézaei> r trazenœ vznrnlqnçD .= o iertslzo <strong>de</strong><br />
jvb iliœ œ s; stirge a presv v/m - q (Y ç 70-K ).= brihN ' dœ<br />
vlolene ao résro tev e qm an'minut a pH tic.a .(Y c 70-80)<br />
'<br />
. .r .<br />
.<br />
ae ofezecer snrmnte brinquedo/ :dacuada: ao sexo da criança;<br />
c) ayasar <strong>de</strong> crftïcas â ielevisa6; as nues jösehs,qonvivem<br />
e p e-ée apax m o,alt.m as x strlnginœ e ouem m Y ixanœ lA<br />
vœ o seu uso; d) aà attvlœ <strong>de</strong>s se caracterizan m Trtm njtmtas<br />
pA a adaltbs e criançat em Srenm as em çasz:e) a prattc/.<br />
: 'W /iar' brihcaœ ire èW7- e para as maes ie sas e rt<br />
œ reia itLacw tcfc x -40 e 50=60), jâ as mqn'm jow rks (Y c 74<br />
80)enfau zan a iY ia œ li- o œ ; fh.existem<br />
'<br />
ekigênciœs<br />
.<br />
' ' ' , . .<br />
= zelw e à . horâriœ re rotlM e = o cùi cv cu -<br />
à < - 'br . ' ,<br />
a a maidria œ s N es,inœ m nœ nte da Y càdà frm liu<br />
e s v<br />
œ ; g) no ensirè œ brihm iu çis as m-v iœ sas (Y c 30-40) .<br />
trnnmmltem q qMe viviam, as <strong>de</strong> rei: iḍa<strong>de</strong> (dac 50-60) se prE<br />
ocqpam cxn o treino <strong>de</strong> habiliamaps é 'à: bovens (dYc 70-80).<br />
' '<br />
.<br />
.<br />
tanto zxtopam 48a inrancia = ofee e 'je e m dam gi= i<br />
' : *' .,p j.<br />
h).à garticipaçao & lxai n7pnvm so <strong>de</strong> eduœ çm Y s fillr:<br />
to rna -se efeu va nas ûl+&'= m Y cadas. ( ,<br />
Este estuœ x strà e bri= we s, brin/ œ iras e attvl-<br />
. . ' . .<br />
..<br />
ilaœ s 'H èriu tas,'vlc iliG H N r uïka prau ca c'b educaçxo<br />
Cœ D flete œ valom s e œ nG hm-nciis ce œ nteyio em qte se<br />
i. exe. tsapssvl<br />
90
83<br />
l'krLIl(hg 2j Fdïçhg 2E ESTIOLLCS SIïCLIZ4DZF.'ES IE SEFZFCIdSjT; E EïTId;h2<br />
Torianari. sersnn 4'p.ï. (1) e lachadc. tikia Karia <strong>de</strong> 2. larccn<strong>de</strong>s (2)<br />
Institutcda Flicclnçia -Lniversida<strong>de</strong>te 8tnFaulo<br />
Casica.pnte hl trîs hiplteses sobre a funçtn dcs estlzulos produziics pnr<br />
respnstas <strong>de</strong> cbservaçào: dn parealento; da reduçtc in atrasc e da reduçlc da<br />
incerteza.lraë'alhn:antericrese. ncssn labnratlric cnnclulra. lue a funçtn da<br />
retuçàn da in:erteza l ilipnrtante na <strong>de</strong>tEr:inaçtn da frequîncia cD: a lual n<br />
estlpulc é prciuzidc. 2 presente tradalhc visava explcrar a fucçlc <strong>de</strong>ltes<br />
estl.ulcsl.:anipulandn aquantiia<strong>de</strong> <strong>de</strong> traialhn sinaliza<strong>de</strong> . zs sujeitns fnra: 2<br />
pn:bos prlvatcs <strong>de</strong> cnzida.2 equipa:entn usadc foi u.a caixa <strong>de</strong> cnndicinna:entc<br />
cperante equipada cn: 2 iiscns ie respcsia e equipa:entc eletroxecînicn qara<br />
ccntrnle e registrp. l;ùs procedi:entn <strong>de</strong> autn-Ro<strong>de</strong>laçe: para bicar Rgbn: n:<br />
disccs, ns sujùitns fcra, expcstcs a fûses sucessiva: <strong>de</strong> esquezas xùltipl: e<br />
&istc, #1n esque:a v :lltiplc a 1u2 ver.elha dcs discns sinalizava a cc:pnnente 1<br />
E a 1u: ver<strong>de</strong> c cn:pcnente 2. h chuve ia esluerda estava e. extinçtn e a da<br />
direita :ra û chave principal, r-p .<br />
ùs u: nl&ero <strong>de</strong> sesstes qua garantisE.e n<br />
cnntrnle pelns estlllulos! pasqava-se t f::e ie .isto. kc esrue.û :istn : chave<br />
iaesquerda!ilu:inada p .<br />
cr aeareln,eraa chave <strong>de</strong> .resposta <strong>de</strong> ndservaçàn (EdE)<br />
e a da direitay ëranca! a principal.Fel.pnsta na càave Es2 ilu,inava: azbos cs<br />
tisccs ;nr 12 seçundn.s, âpreBentaridn n estl:uln ccrresr,nnïerte ac esquexa e. .<br />
viçnr. sada sesEàc co&purltla-se #p 59 cnriponerltes <strong>de</strong> 1'5 segundo: cada,<br />
agresentados:rIseqiîmcia aleatùria.Cs8 bujeitns fnra: diviiidcs e: 7 çrupns:<br />
21:t2I7û çlI9(,k::: k1:)' $l:rû;67:tlT5û k199.èlu: prirleirc :o:entc 9û'lsara: p<br />
,<br />
or'<br />
fase: sucessivas te :1ltipln e :istn. du: segundn &n&entc u: dcs esque&al fci<br />
substituldc pcr Extinçto. yu: terceirc :n:entn. fcd exiqidn u: FC na chave EKE<br />
para a apresentaçhn ïc Estlzulc. E rar fi: hcuve u&a inverstn dos estl.ulc:<br />
tisgri:inativns. kcsso: resùltadnsj surpreeniente:enfe, fora: a auḷlncia<br />
.<br />
.<br />
<strong>de</strong><br />
respostas <strong>de</strong> rlbser'faç/n i'ara 7 sujeltcs.'l'lçu.ns sujeitcs chegara: a et.iti-las,<br />
pcrl: elis nànse :antivera&.l'travès dcsdadcs nbtidns cD: c ùnicn lujeitn que.<br />
as e:itiu, odserva:ns que a zainria <strong>de</strong>las ccnrreu na auslncia dns estlzulns! e-<br />
n cczporta:pntn <strong>de</strong>ste sujeitn na chave principal era cnnsisterite cc: n:<br />
. . estl:ulcs inverslnïa 'prcduzidos! funçtndn1 pstl:ulcs icstrandc-noi fci arc:parlhada:pela i funçtn .irlfcrtativa inverstn ie:tes na fretuîncia 'estlzulns. <strong>de</strong><br />
r .<br />
e:i:sln <strong>de</strong> respnsta: ie observaçln.l'n ser auzentadn c vainr dn F8 1 p<br />
.<br />
ara FF 7<br />
pararespnsta ieckservaçtc!nbservpu-se que . cnùzerc <strong>de</strong> relpt:tas na chave EjE.<br />
triplicpu, :antentc-se cnnstante c nl'zerc <strong>de</strong> apresentaç<strong>de</strong>s dos estl:ulns . :n:<br />
Fs' : di:inuiu-se c nn. <strong>de</strong> r'espcstas <strong>de</strong> cbservaçtn . :n. cs sujeitcs que n)D<br />
ezitira: hC, fcra: realizêdos alguns teste: que (arantira. a tiscritinaçtn tn:<br />
eEl.ue:a: aob q . uais estava: sendn subzetidcs! assi: cn:c n cnntrcle pDr e:tes<br />
estltulcs,k1o sûbezcis ; . recisar e. furlçàc tn pue ericcntravû-se c cn:porta:entn<br />
ïel.ses sujeitpsg 81 tipôteses scdre a especificita<strong>de</strong> ic: sujeitn: enquantn<br />
esplcie,&ûsvariaçjes <strong>de</strong> prccedit.ento njn po<strong>de</strong>: ṣ er <strong>de</strong>scartadas.<br />
(1)-3clsista Iniciûçhp gierltlfica -2kF'q<br />
(2)-esquisidcra :/q<br />
91
8 4<br />
CUSTO DA RESPOSTA E DESEFPENHO EM ESQUIVA SINALIZADA<br />
TODOROV, J. C., CAMESCHI, C. E. LEMES W . .R. e ROCHA, S. k.<br />
A. Departamento <strong>de</strong> Processos Psicolsgtcos' Bdsicos, Instttu:<br />
to <strong>de</strong> Pslçolpgfa, Unfversfda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Brasllla, DF.<br />
A f f m d e fnve st igar o s éf pito s do.èu s to<br />
. d a r e sp o s . :. ,<br />
.tâ d u r an te 'e st 1mu 1 o s .<br />
s'1 . :1 1iz ad o r e s d e<br />
c h o q u e s ! r at o s fo r a m e x p o'st o s a 'u m p r o c e d i m e n to<br />
d e . esiu 1va sina lfzada , Na fase.d'e.xqu fsiçao -<br />
'<br />
da<br />
r e s p (sta '<strong>de</strong> pres sXo 1.barra 'o s'sujeitds for am<br />
mod e lado s e , d<br />
G<br />
. epo is, expo sto s a 'segu inte cont1 .a ,<br />
g(P n c i a : d u r a h te 20 s v lg o r'av a o p e r L o d ( s e gu i:cs<br />
s ), ond e a. c3mk r a e xp e r ime n ta 1 'p ermane c ia e s<br />
cu ra , ao qua 1 seg u fa-se o p er!o db d'e:av i'so (PA'F ,<br />
on<strong>de</strong> durante 10s uma combfhaçRo <strong>de</strong>'1pz è sùm l<br />
nunclava a .ocorrFncla <strong>de</strong> um chpqub dq 0 5s e 1mA Nesta fase , uma respostà durante ! . .<br />
. o PS reznicfava .<br />
est è per f o do y b'em comoeuma resposta durante o<br />
PA E elfmknava o slnal e evitava o' choque, resta'<br />
elecend<br />
o as cond kç3e s do .y's ...Na s 'f ases sub sz<br />
ivmntes, o Yespon<strong>de</strong>r durante o PA foi reforçado<br />
<strong>de</strong> acordo com o esquema .<strong>de</strong> RazxotFlxa crescentq,<br />
na seguinte .<br />
or<strong>de</strong>m l FR2 &<br />
,FR3 ..:<br />
FR5 -<br />
' FR7<br />
.<br />
e FRIO<br />
. . .<br />
Cada'fase v igorou durante 15 sessbes <strong>de</strong> . 60m1n<br />
<strong>de</strong> duraçxo. os resultados mosttam que as taxas<br />
<strong>de</strong> reipostas ten<strong>de</strong>m a ser maiores durante o PA<br />
quando o vaYor da raz g e g.. peq u en o (y # g . a; mas<br />
,<br />
com o aumento dâ razao o <strong>de</strong>sempenho se torna mafs<br />
fr Qquenre duranie o PS. Estes rekultados' ilustram<br />
os efeitos <strong>de</strong> relaç-oes custo-beneflcfo mz<br />
dvlando as funç 3 es <strong>de</strong> estfmulos-sin>is em contia<br />
gencfas av ersivas .<br />
92
85<br />
EFEITOS DE DURACXO D0 ATRASO DE REFORCO PAPG RES<br />
POSTAS DE MUDMNCA EM EVQUEIG'S CONCORRENTES DEPEV<br />
, -<br />
TES<br />
TODOROV J. C., COELIO, 0. 'e BECKERT M. E. Departamento <strong>de</strong><br />
. ' '. .<br />
Processos Fsicol3glcos n:sicos, Tnstltuto dé Psfcoloaia,<br />
Unlverslda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Brasllia, DF.<br />
Cfnco pombos foram usados com o sul'eltos em um .<br />
p r o ce d ime n to c o m e s q u em a s co n c o r r e n E e s d e p e n d e n -<br />
tes (esco 1hà f orçad a) <strong>de</strong> intervxlù.randGmzco . Em<br />
qu a t r o c o n d i.ç.'-o e s e x p e r i m e n t a i s u m d o s e sq u e m a s f or<br />
ne ce u q u at r o v e z e s m a fs e s fo r ç o s d o q u e o o u t r o ,-<br />
e a f r equGnc i a .t o t a 1 d e re f or'ço s p e rmane ceu a lti<br />
e rela tivamente cdnstante (entre '10 .0 e 11 .9 ref<br />
o r ç o s 'p o r m 1h u t o ). A clu r a ç X o d o a t r'a sv d e r e f b z#-<br />
ço p ar a r e i p o s ta s 'd e .pud ança (C0D ) vak i ou na s qu1<br />
tro qon diç3 es ex j erim en ta1s <strong>de</strong>0 : 15 . a '.3 , 0() segu . n .<br />
dos. Tanto a razao entre reip'osEas.nuantè . . !. a raz-ao<br />
entre tèmpo gasto em cada esquema Yoram mais pr3-<br />
xtmos da razao entre reforços obtidos com valores<br />
ma 1s<br />
baixos <strong>de</strong> ZOD . Ta1 resultado 1 o oposto d'ô<br />
que se rcldta na .literatura sobre o efefto <strong>de</strong> 'duv<br />
raçRo do çoD em esquemas concorrentes tndzpen<strong>de</strong>n-<br />
' '<br />
tes <strong>de</strong> intervalo vari : ve 1 . Essa diè s renGa po<strong>de</strong> ser<br />
atribu ld a R dif+r'ença pa dsstribulktad . <strong>de</strong> reforços<br />
obtidps entre os esqu emas do p ar concorr'enke . Em .<br />
:<br />
esq<strong>de</strong>mas<br />
'<br />
in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes a distribulçxo <strong>de</strong>.reforços<br />
* .<br />
o b *'i t i dp ..- p o..d ,<br />
ẹ . ḳa .<br />
x/..a.r.cpn for.me o .c.o.pp.o.r.t.amen s to..:.d os.<br />
suzeitos . No procedlmen to <strong>de</strong> escolha forçada a<br />
distributç:o '<strong>de</strong> reforços g.invâri:vel. coos loni<br />
gos obrigam os sùleltos a permatecerem mals tempo<br />
no ssqueda menos favor écldo , emltlndo mai's respol<br />
t aS. A subsguqlaç-ao <strong>de</strong>corrente &, pols,<br />
um artefl<br />
. % .<br />
to <strong>de</strong> procedfmen to . Os presen tes resultados confirmam<br />
sugestoes ant erlores sobre ùs cufdados a<br />
serem tomados quando se comparàù dados obtidos com<br />
os dols procediventos expetlmentais.'<br />
93
,.<br />
86 .<br />
DRNAM PARO APRENDIPO OBSERVADO 1 E 7 DIAS APUS 0S<br />
CHOQUF-V INCONTROLAVEIS Dalniani,K.(*),Costa,C.L..Maclado.<br />
L.R.,HunzikerM .H.L.(**)<br />
'<br />
O <strong>de</strong>salnparo aprendido teln sido <strong>de</strong>scrito collo u l <strong>de</strong>ficit <strong>de</strong><br />
qprendizagem <strong>de</strong> um! resposta <strong>de</strong> fuga <strong>de</strong>corrente d! exposiçâo a choqtles<br />
lncqntrol-akeis.Tellsldo<strong>de</strong>lponstradoquemuitasvarliveisestâq envplvldas<br />
l1a lntelsida<strong>de</strong>'çoln que.essç fenô lqnp ocorre, sepdo a ,lals crftio a<br />
iylcoàtrolabilida<strong>de</strong> dos eventqs averslvos...No entanto, a literaturà teln<br />
<strong>de</strong>lnonstrado quepequenasyarlaçöes<strong>de</strong>jrocediniegto sâo capazes<strong>de</strong>ilnpedir<br />
o aparecilnento do <strong>de</strong>salnparo 'aprendido,çomo'lntervalos lnaiores que 48<br />
horasentreaexposiçâo.achoquesincontrolivejsea sessâo <strong>de</strong> fuga.O<br />
obletivo <strong>de</strong>ste experimento foicolnparar Fsefeltosda passagem <strong>de</strong> 1e 7<br />
dias sobr! o <strong>de</strong>samparo aprendido utilzando o procedilnento padrâo<br />
<strong>de</strong>sçnvolvld eln nosso laborgtörio. Foraln utilizados 32 ratos W isiar.'<br />
fêmeas,divldidosen1quatrö grupoj:doisgruposforam sublnetidoja 60<br />
clpques incontroliveis <strong>de</strong> 1mA,mlnistrados por 10s através'do plso da<br />
calxa,a intervalos Inédios<strong>de</strong> 60s,com alnplitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> variaçâd <strong>de</strong> l0-l10s .<br />
(grupos: CHI-1 e CHl-7).Os dois'grtipös réstantej fora l jubmètidùs a<br />
tratamento semelhante,séln choques(grupos:NCH-Ie NCH-7).Vinte quatro<br />
horasapösessasessöes,osgrtlpos:NCH-Ie CH!-1foralnsub letidosa ulna<br />
sessâp <strong>de</strong> fuya na *shutle-box' on<strong>de</strong> foraln apresentqdos 30 cloques<br />
elétrijoscoln lguaispaljlnetlojdosanteriores,.coln atinlcadiferençaque<br />
po<strong>de</strong>rlam ser lnterrolppldopllnediatalnent, àp'os a emisjâo da resposta <strong>de</strong><br />
saltarparaq compartlmenlo oposto dactuxa.Na ausêncla<strong>de</strong>ssareslostao<br />
choque '<strong>de</strong>sllqava automatlèalnente apös 10s. Os grujos CHl-7 q NCH-T<br />
foram sub letldos a uma sessâo <strong>de</strong> fugâ semelhante a <strong>de</strong>scrita antenorlnentç,<br />
porénl,7 dias apösassessöes<strong>de</strong> choques incontrolâveis.Os resultados<br />
revelaraln que todos os grupdj submetidos a chpques ilcontroléveis<br />
apresentaràln latências<strong>de</strong> fugàmaloresque seus gruposcontrole,iqdica'ldo<br />
queo <strong>de</strong>jalnparoaprendidoocorretanto 1dia como 7 diasapösa sessâo <strong>de</strong><br />
choques lncontroléveis e que a intensida<strong>de</strong> do fenôlneno nâo diferiu entre<br />
ambaj as-situaçöes. Os resultados foraln discutidos eln co lparaçio co l<br />
outroj procedimentos da literatura sendo as ditkrenças <strong>de</strong> iestltadps<br />
atribuldasao procedilnento <strong>de</strong> teste elnpregado em nosso labofatörio.o qual<br />
é sensfvelao prpcesso <strong>de</strong> aprendizajeln operalte eIn contraposiçâo aos<br />
<strong>de</strong>lnaisque sâo prloritnrialnente sensfvelsà ativida<strong>de</strong> motora.<br />
(*) Fapesp<br />
(**)CNPq<br />
94
. # .<br />
87<br />
EFEITO PARAVVTRICO DA ESTIVULACXO PUS-CHOQUFS SOBRE<br />
O D FNAM PARO APRENDIDO EM RATOS Dajniani,<br />
K.(*),Hunziker,M .H.L.(**)Instituto <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong>,Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sâo<br />
Paulo,SP<br />
O estudo d <strong>de</strong>samparo aprendido tem <strong>de</strong>stacado a incontrolabilida<strong>de</strong>dos<br />
eventosaverslvoscom o a variévelin<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte crftica para esse fenôlneno.<br />
Recentemente,foirelatado qtlea aRresentaçâo <strong>de</strong> estfmùlosexteroceptivos<br />
contingenteao término doschoqueslncontroléveisimpedqm o aparecimento<br />
do <strong>de</strong>saniparo aprendido em ratos,apesarda incontrolabilda<strong>de</strong> doschoques.<br />
Esteexperilnento tevecomo objetivo verificaro efeito da sinalizaçio pöschoques<br />
utilizando o procedimento padrâo <strong>de</strong>senvolvido eln nosso .<br />
laboratörip. Foram utilizados 96 ratos W isur, fêmeas, divididas em 16<br />
grupos.Oltp <strong>de</strong>ssesgruposforam sublnetidosa60 choquesincontroliveisdi<br />
1,0 mA,m lnistradosporl0s atravésdo piso da caixa,a intervalosmédios<strong>de</strong><br />
60s(amplitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> variaçâo l0-110s)e receberam diferentesestilnulaçöes<br />
pös-choques <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo do grupo. Os grupos CH1/FB+3, CHI/FB+ S,<br />
CHI/FB+; e CHI/FB+9 receberam apresentaçâo <strong>de</strong> luz <strong>de</strong> 12 W ao final<strong>de</strong><br />
cada choque por:3,5,7 e 9s,respectivàmente,com exceçâo <strong>de</strong>stesperfodos<br />
a caixa era mantida no escuro.Os grupos:CHI/FB-3,CHI/FB-S,CHI/FB-7<br />
e CHI/FB-9 tiveraln a caixa iluminada por uma 1uz <strong>de</strong> 12 W por toda a<br />
sessâo.com exceçâo dosperfodos imediatamente Apöscada choque quando<br />
essa 1uz se apagava por 3,5,'7 e 9s,respectivamente.O utros oito grùpos<br />
passaram por tratamento semelhante sem choques,grupos: NCZ/.FB+3.<br />
NCH/FB+S,NCH/FB+ 7;NCH/FB+9,NCH/FB-3,NCH/FB-S,N CH/FB-<br />
.<br />
7 e NCH/FB - 9. Vinte quatro horas apös essa sessâo os animais foraln f.<br />
submetidosa uma jessâo dq fuga na 'shuttle-box'on<strong>de</strong> foram apresentados 2<br />
'30 choques elétricos com liuais parâlnetros.dos anterioreskw'com a tinica<br />
diferença que po<strong>de</strong>riam ser lnterrompidos imediatamente apösa em issâo da<br />
resm sta <strong>de</strong> saltarpara o compartimento oposto da 'shgtle-box'.Na ausência<br />
<strong>de</strong>ssa resposta <strong>de</strong> fuga,o choqtle <strong>de</strong>sligava automatlcamente apös 10s.Os<br />
resultados.revelaram que,com exceçâo dosanimaisdsgruposCHI/FB-; e<br />
NCH/FB-7.todos os grnpos submetidos a choques lncontroliveis tiveram<br />
latências maiores que seus grupos coàtrole, ou seja, apresentaram o<br />
<strong>de</strong>samparo aprendido.Osresultadosreplicaraln assistematicalnente osdados<br />
da literatura e jugerem uln efeito paramétrico da estimulaçâo pös-choques.<br />
Esse efeito fo1 discutido consi<strong>de</strong>rando a interaçâo entre o intervalo<br />
intertenutivase asdiferentèsduraçöesda estimulaçâo pös-choquescom suas<br />
possfveisfunçöessinalizadoras<strong>de</strong> perfodos<strong>de</strong> segurança.<br />
* FA P Rq P<br />
++ cxpq<br />
.<br />
.<br />
'<br />
95
88 Ax4u ss os REcoslsm xçxo sméslcA EM Aotuslçâo DE<br />
PoR m stïxlco E Nâo-olsl-éxlco vIA soy-rw xlœ ToMos.<br />
cApovytiA, F.c.(*), cAl-E:o-sœ vA, L.G., THIERS, v.o.(*), JARDIM ,<br />
A.B., SATO, A., SEABRA, A.G. Departamento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> Experimental,<br />
Universida<strong>de</strong><strong>de</strong>S5o Paulo<br />
Num procedimento <strong>de</strong> dicrirùinaW o condicional implementado via cartöu<br />
inijressos,Caporila ePutuq (<strong>1992</strong>)<strong>de</strong>monstraram recombinaWo silibic.a em afasia<br />
<strong>de</strong>Broca.Fornm a tabelecidàs ' 6 clajsu <strong>de</strong> equivalência,cada xlm a com posta <strong>de</strong>11m<br />
voe bulo (A),uma figura (B),e xlma palavra Gcrita (C),'sendo que durante o<br />
procedimento <strong>de</strong>discrim inal o cobdicionalo pacienteera chama'doa emitiruma<br />
ruposta ecöica ao vocibulo (AR),<strong>de</strong> nomealo oralà lgura (BR),'e textualà<br />
palavra acrita (CR).A partir <strong>de</strong>tr& sflabasGO,M AjLA eram treinadas3 palse<br />
ta tadas outr:ts 3 enquanto o <strong>de</strong>sem penho na leitura das 6 pals era avaliado om<br />
Iinha-<strong>de</strong>-bàsè (LB)pNaqueieatudo o t/eino'ilasjals GOMA,MALA eGOLA<br />
raultotein .. . = eanhosisomitricosna leitura <strong>de</strong>M AGO,LAMA e LAGO;be.m como na .<br />
. . . . .<br />
leiturad:issflabasisoladas.No pruenteG tudp o pèùcedimento foiimplem entado via;<br />
softwkqrèTOM OS,dwçpvolvido especialmeniepara Gtefim,em microc'omputador<br />
AT 286 equipàdo èom :tela sensfvelao toque.Todas as sessöi dé 50 m in ermù<br />
. gravadasem W IS.Participareqm uma menina itgo dislixica <strong>de</strong> 6 alios cursapdo a<br />
pri-acolageum meninodisléxico <strong>de</strong>8:.51 dèidadçcursandù 14prileira slriepelwi.<br />
v '<br />
. .'<br />
.<br />
'<br />
seguùda yez.A partif <strong>de</strong> 2 conjuptos <strong>de</strong> 3 sflabaj cada tim 'cuja repetiçgo ou<br />
combinàl o2 142 resultav it em '12 jalscùm stntidoforam estabelecidas22 classes . O<br />
ionjunto 1era constitufdo dlu sflabasCA,MA,PA cuja repetiçsoruultava naspals<br />
'<br />
CAC i M AM A'PAPA , (treinadasna fase1a),e cuja combimflo 2 a2 reultava n:ks<br />
. .<br />
pals2CAM A,'PACA,M APA (treinadasna faselb),eCAPA,M ACA (testadlksna<br />
flue 1c).O coqjunto 2 era constitufd das sflabmsBA,TA,LA cuja repetiçlo<br />
ruultava n:tspal:BABX,TATA,LALA (treinadasna flse 2a)ecuja combiqaW p 2<br />
a.: ra ultava nmqpalsLATA' , BALA,TABA (treinadasna fase2b),eBATA,TALA<br />
J (tetadas'flà 'fase 2c). A intersecçio ou combinaW o das sflabas.entreos dois<br />
, ibfiltiïtbs i' . ruultava nas . pals MALA , PATA, LAMA, TAPA, MATA PAL: ' .<br />
. ! ,<br />
.( (tetadmsnâ fase 3).A LB consistia no tote(AC eCR)<strong>de</strong> todaslks22 pals'éocùrria ê<br />
) ' . .. . :<br />
iptercaladamente com cada tipo <strong>de</strong> treino ou teste.Reultados:Tanto o dislixico<br />
: quanto a nso-dislixica <strong>de</strong>m onstraram leitura recom binativa,lendo ws1B pulsnovlu<br />
rœultante da recombinaW o das6sflabasaprendidasnas12 palsGtudadasecom o<br />
momo jrau <strong>de</strong> facilida<strong>de</strong>(para tsdums1:proporlo <strong>de</strong> acertos(pa)'nasfase-s<strong>de</strong><br />
tate1c,2c e3 foiequivalenteàqueladas tses<strong>de</strong>treino,em torno <strong>de</strong> .95)iembora<br />
seja ela ;a5m maisjovem que ele.Ambasmostraram pacracente<strong>de</strong> LB1a LB7<br />
(parâmetros<strong>de</strong> regrissgo inclta)einterslb)para ela .14 e .031,e para eIe.62 e<br />
''' . 031),serido a.pa relacionada kspalsaprendidas(duranteLB,A pafoi<strong>de</strong>0 . 63.nas<br />
palstreinadas,<strong>de</strong>0.45 naspalscom sflabats)em comum com aspalstreinadas,e<strong>de</strong><br />
0.38 nas.palssem sflabasçm comum eom elas).Ist()sugeregeneralimlçgo do ganho<br />
<strong>de</strong>rivada das propriedadu recom biliativasdasslalmsem pregadas . (*)Poquisador<br />
CNP eFAPESP- ** Btllsista CNP<br />
96
'<br />
8 9<br />
EMERGIR DE REPERTURIO DE LEITURA BASEADO EM DISCRI-<br />
MINK XO CONDICIONAL EM AFASIASDE BROCA E DE WERNICKE<br />
CAPOVILLA,F.C.(*), D4pto Pslcologia Experimental, IPUSP; PESTUN, M .S.V. (*N.<br />
IPUSP eDepto.Pskoklgla daUnlversida<strong>de</strong>Estadual<strong>de</strong> G ndrlna.<br />
O a tudo 1avaliou o efeito da rem e lo <strong>de</strong> relaçie.s<strong>de</strong> trein-o sobre o em ergir do ra * n<strong>de</strong>r<br />
tatualem afasia<strong>de</strong>Wernicke.Suleito:afisico <strong>de</strong> Wernicke <strong>de</strong> 63a,AVC tsquêlnico9ln atrés<br />
eom luzo pari-mla querda.Ta te Boston revelava frasu <strong>de</strong> 6 palavrascom linha melödica<br />
plena e agllida<strong>de</strong> artkulatöria sem i-norm alm as apenascom frases familiare ;uma parafasia<br />
lteral por minuto; e com preenslo xuditiva bastante comprometlda com G ore zero em<br />
compreensâo <strong>de</strong> soldraroral,balxo eIn rœ onhe llnento <strong>de</strong> palavras,e m e io em leitura <strong>de</strong><br />
oraçöa e parlgrafos;e incapacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> repetir frasu <strong>de</strong> menor probablida<strong>de</strong>.Apàrato:<br />
cad5a eontendo Ggurase/ou palavrasrepruentando 15 classu apruentadasem be os<strong>de</strong> 3<br />
sendo sempreuma<strong>de</strong>5 guloseimas,uma<strong>de</strong> 5 frutas,euma <strong>de</strong>5bebldas.Cadaclasseera<br />
! comNsta<strong>de</strong>vœgbulo(A),fkura(B),epalavraescrita(C),sendo ,<br />
queoafiskoerasolicitado<br />
iaacolherum dasa itenscondiclnalmenteao outro (AB,AC,BCyCB)bem comoaemitir<br />
'<br />
i'em staseöka (AR),textual(CR),e <strong>de</strong> nomeaçlo (BR).Em cada gruN <strong>de</strong> 3 classe<br />
relaçöu eram treinadaseoutrastutadas.As10 relaçiu eram:IIBA,2)AR,3)BR,4IAB,<br />
'SACB,OCB,WABG *IBC,9)AC,IOICR.A crfticaeraCR (textual).DosgruNs2 a 5<strong>de</strong>3<br />
classa,cada vez menos relaçöu eram treinadasantu que CR fosse tatxda.NesgruN s1e 2<br />
todasasrelaçöa 1a 9 eram treinadas;no 3 as relaçöea 5 e 7 eram omitidas;no 4 asrelaçr-<br />
. 5,7,99e no 5 as 'relaçia 2,3,5,7,9. Ru ultados indicaram que a omisslo do treino AC<br />
(comparaçâogruN s3 e4)levou à ntxtasida<strong>de</strong><strong>de</strong>dobrarotemN <strong>de</strong>exlmskzo ao treinn .<br />
paraoemergir<strong>de</strong>CR;e quea omisslo dostreinosAR eBR (comparaçâo gruN s4e5)levou<br />
à ne usida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dobrar o nlimero <strong>de</strong> dapas<strong>de</strong> treino para o emerglr <strong>de</strong> CR.Assim,para o<br />
emergirda ra N sta l-xtualnu te aflsico <strong>de</strong> W ernickw asrelaçöu m aisimm rtanta foraln a<br />
raK staeöka,a <strong>de</strong>nolneaçâo <strong>de</strong>flgura,eotrelno vxgbulo-palavra.G cêudo 2avaliouo<br />
emergir<strong>de</strong>reombinaçâo silibicaeIn afasia<strong>de</strong>Broca.Suleito:afisko<strong>de</strong>Brxa<strong>de</strong> 44a/AVC<br />
#a atnîs,com bemlplm la e hemlparuia.Teste Boston revelava frasu <strong>de</strong> apenas 2 palavras<br />
com x stas sö <strong>de</strong> palavras com signiGcado praticamente sem form a gram aticalou linha<br />
melödirai.agilida<strong>de</strong> artkulatiria <strong>de</strong>feituosa; parafaslas a cada emissâo;acore zero em:<br />
-<br />
leitura oral<strong>de</strong> palavras (CR),repetklo <strong>de</strong> palavras <strong>de</strong> menor probablida<strong>de</strong> (AR),<br />
com pra nslo <strong>de</strong> leltura <strong>de</strong> tjraçöea e parigrafos,e eom preensâo <strong>de</strong> sold rar oral;no entxnto<br />
sua compra ns:o auditiva era apena's levemente abaixo do normal. Aparato: ttartfcontendo<br />
pahvrase/ouGgurasilustrando 6classu GOMA,MALA,GOLA,M AGO,IaAMA,<br />
LAGO.Num prxediments padrâo<strong>de</strong>LB eraavaliadooefeito dotrelno sucusivo tqn cada<br />
umadas3primeirasclassu sobreo dueppenho nas3liltimas.As9 relae eram:BA,AR',<br />
AB,ACB,ABC,CB,BC,AC,CR.Ruultados:apdstrelnar GOM A,a pnla rçâo <strong>de</strong> acekto<br />
quadruplkou tanfo em GOMA quanto em MAGO <strong>de</strong>lxando as rutante lnalteradas;alBs<br />
treinoem MALA aprolmrçlo dobroutants em MALA quantoem LAMA;a#streino eIn<br />
GOLA a prolxjrçlo sublu 40% em LAGO.A proD rçâo <strong>de</strong> erros durante LB tlmb:nt<br />
envolveu as inversöa .Po<strong>de</strong> haver relaçilo entre tais dados e a difeulda<strong>de</strong> tom or<strong>de</strong>naçâo<br />
sm uential<strong>de</strong>Informaçiotfpicadoagramatismo<strong>de</strong>BrtxtarelatadoporA hwartz,Saffran,&<br />
Marin(1980).(*)Pt*qulsadorCNIN t%FAPESI';(**)Btplsistl''CAPES-PICI)<br />
97
9à LEMBRANCAS Dö PROCEàbO DE ALFAIETIZACZO,<br />
LEITURA E ESCRITA<br />
WITTER, C . Doutoranda do IP7SP e Docente da Universtda<strong>de</strong>'<br />
sRo Judas Ta<strong>de</strong>u (USJT), S;o Paulo .<br />
O processo <strong>de</strong>,a1f abetlzaçRo , leitura e escrita J<br />
fundarental para o <strong>de</strong>senvolvimento pessoal, social<br />
e polltlco dofser humano. Este estudo teve pqr oblt<br />
tivos: lévamtar o proc:sso <strong>de</strong> ilrabetizaçio, <strong>de</strong> qv<br />
auisic:o da leituba e da ésèrlta èonrorme a leybran<br />
ça <strong>de</strong> suleitos <strong>de</strong> idadqs diferentes e verificar se<br />
houve mudanças nestes processos atravös das respos- .<br />
tas <strong>de</strong> guatro ge/aç3es. Sul'eitos: 7é estudantes <strong>de</strong><br />
graduaçao e p3sigraduaçRo cuja ida<strong>de</strong> variou dos 18<br />
k os . 50 ànos . Màterial : fo1 utyyszauo um qùestionirl<br />
com .sels perguntap abertas zsobre U aprendizado .da<br />
.leitura.e da escrlta e sobre à alraketlzqç3o . Proee<br />
dimentof: o questionârio foî aplicado cöletivamente<br />
em duis classes <strong>de</strong> p é su<br />
gra u a çg 9 e uma <strong>de</strong> graduaçio<br />
levàhdo 20 minutos para ser respondido. Os resuitados<br />
evl<strong>de</strong>nctaram a import & ncla da prorespora e.dos<br />
' .<br />
.<br />
' * ' .<br />
pa1s no procqsso '<strong>de</strong> aquislçio da leiturq efMa escri<br />
ta, %em como > escola e a càsa como locais estimula<br />
dores do aprendizado; hâ um predomlnlo da cartilhaè<br />
' . . .<br />
e meios impressoa para enéinar; os sujeltos apresen<br />
taram respostas pais positiyas do que negatlvaé nos<br />
aspectos afetlvop e cognitivos do processo. Cgyparando-se<br />
as diversas geraç3es, n;o houve mudanças<br />
stgniflcativas nos processos <strong>de</strong> alt abetizaçVo, letw<br />
tura e escrlta , no entanto, nota-se a necessidadè d<br />
pesqulsas com <strong>de</strong>lineamentos lals reflnados papa per<br />
mltir conclusoes mais precisas i rqspelto <strong>de</strong>st: a&c<br />
sunto .<br />
;.<br />
'<br />
98
Em rxo co Aoucx s: o Pm zqr DE ENslo -ApnEN-<br />
9 1 DIZAGD% SEG PWID A NEALTDADE D3 ALFARFVIZANDA<br />
.<br />
, .- #'<br />
.<br />
RANTFN,R.A.C,IGZZARDBX, S.M.B.uhiversida<strong>de</strong> E:tadual <strong>de</strong> Icddrina.pr.<br />
Thmanao a linha <strong>de</strong> racioclnio Jè:açao proyostas raor<br />
Paulo FrNire acreditacrs que a educaç3o <strong>de</strong>ve propiciar uma a-<br />
provirm.çao crItica da realida<strong>de</strong>, efetivando-se assim uma prâ-<br />
YisJ.Ou seja,ura unidn<strong>de</strong> indissolûvel entre açXo e :reflexso '<br />
sobre o Manao.Esta yesquisa teve yor objetivos caracterizar a<br />
ulaçXo que rarticipa dos gruyos vinculados ao projeto 'EdB<br />
caçxo cpm Adultos',e subsidiar as prâticas pedagogigas <strong>de</strong>sen<br />
volvidas por alunos junto X anglfabetos.As inforM gxs obtidas<br />
perv tirap que a inEervençao fosse baseada em dados da e*<br />
realida<strong>de</strong> e do œ t-icliano dos alfe tizandos. Para a e taçao<br />
dos dado: utilizou-se <strong>de</strong> entrevistas gemi-estruturadas i<strong>de</strong>nti<br />
ficand: nmroctos kesqnals. s8cio-econokicos.escolarida<strong>de</strong>. a-<br />
valiaçao e nxno .<br />
cbativas ém relaçXo a alfaketizaçao. Ee um to-<br />
*a1 <strong>de</strong> 50 Fessoas entrevistadas ruis <strong>de</strong> 80% exercem ativida<strong>de</strong>s<br />
que nxo exigem habilitaçxo fornal. O passeio preferido se<br />
restringe a visitas X parentes, igrejas e pavques municipai:k<br />
Quanâo se referem ao 'nalor sonho'as raiores incidênci:s sao<br />
'sossuir kens' e 'apren<strong>de</strong>r a ler/escrever' * As aspiraçoes <strong>de</strong><br />
or<strong>de</strong>n Pfilos6fioa-existencial' acontam oara o 'kem estar dos<br />
f ilhos' , 'vi ; er em paz cxznY us'e a 'salvaçxo eterna' r M<br />
suas frustacoes se associam â ausência da EducacRo Fomnal. os<br />
principais -rotivos <strong>de</strong> satda da escola s3o: 'pro-blecas familil<br />
res ', e ar'distância dasa/esoala' . A leitura e escrita sxo, F<br />
a elez, eséenciais Féra a musança <strong>de</strong> vida e nelhoria dè e/ '<br />
prew .Nao se = si<strong>de</strong>ram resm nsâveis m r sua 'ignorv cia'acadH<br />
cà, es- ap apren<strong>de</strong>r a 1- e escrqw r para ler e H tir<br />
œ & PSM dên C ia e tekto, So liY é . conàtàtoucgi que t/àbalùar<br />
X m OS CM OS da m alida<strong>de</strong> dOS alfe tizandos g œ n uy % g o jzsy.<br />
èa para u: aprnnalzado efetivo e râpido, al6m <strong>de</strong> no prcfesso<br />
<strong>de</strong> ensino-aprendizagem estar se aten<strong>de</strong>ndo os interesses esyecIfioas<br />
<strong>de</strong> cada gruço ' <strong>de</strong> trahalhn.<br />
Financia- nto: X r<strong>de</strong>nadoria <strong>de</strong> Extens;o u'a On mm sda<strong>de</strong><br />
Lc e X XNX ''<br />
da<br />
99
92<br />
EXPERIDNCIA DE UMAïPROPOSTA METODOLDGICA DE ALFABETIzAç;0<br />
DE ADULTOS EM UMA CADEIA PûBLICA. Tfouni . L.V.;<br />
MachadorV .L.'S .; . Da SiIVa.A.P.S.. PantonirRwv. (Departamento<br />
<strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> e Fducagio - FFCLRP-USP)<br />
Este trabalho 3 o relato <strong>de</strong> uma experi&ncia <strong>de</strong> alfabetizàçâo<br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>tentos realizada em carâter <strong>de</strong> estâgio supervisionado<br />
par4 a formag 5 o <strong>de</strong> psic&logo yunto ao centro <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> Apli-<br />
cada .do Departamento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> e Sducaçâo da FFCLRP-USP . Partindo.<strong>de</strong><br />
uma fundamêntaçso teGrica sGcio-interacionista-construtivista<br />
. .<br />
(coi base nos trabalh6s <strong>de</strong> yggotakï e Emllia Ferreiro) e<br />
. ' . . .. v.<br />
' '<br />
..<br />
uma postura pedag&gica freireanag o eskâgioxfoi <strong>de</strong>sènvolvido *u=<br />
rante 4 mesés /6 horas semanais). O obfetivo geral era auxiliar<br />
os <strong>de</strong>tentos no domlnio do c6digo escrito no sentido <strong>de</strong> satisfazer<br />
suas necessida<strong>de</strong>s imediatas: apben<strong>de</strong>r a 1er e escrever seus<br />
nomes (o que facilita a oztenglo <strong>de</strong> dôcumentos). 1er suas correg<br />
pond&ncias pessoais e hrocessos p'enais etc; bem como àjudl-los<br />
na apropriaçZo dos saberes qocialmente acumulados . A seleçZo dos<br />
alunos foi realizada com auxllio dos carcereiros e obe<strong>de</strong>ceu os<br />
seguintes crit&rios: ser analfabeto. estar com sïtuagâo processual<br />
dèfinida e. tGrmino do cumprimento <strong>de</strong> pena pr&ximo ao final<br />
'<br />
do est âg i o. apresen tar bom comportamento. A classe ficou 'reqtrita<br />
a 4 alunos (<strong>de</strong> 21'.a 32 anos) por porblemas Je espaço flsico e el<br />
colta pulicial. Quapto â me todologïar<br />
.<br />
inicialmente realizou-se<br />
. . .<br />
uma a+alïaçâo quah to aos nlveis <strong>de</strong> concepçâo da llngua escrita '<br />
<strong>de</strong><br />
càda aluno. Durante o processo valorizou-se a produçâo . colefïva e<br />
individual <strong>de</strong> textos atravès <strong>de</strong> um roJ dè ativida<strong>de</strong>s realizadas<br />
'<br />
com dïferentes portadores d e. 'textdsr bilhetes. ca/tas/ 'yornal e<br />
tez<br />
.<br />
. . jx ' '<br />
tos poGti cos. textos religiosos. cronicos etc . A produçso .z coletiva<br />
<strong>de</strong> htextos passava primeirapenke por uma fase oral (refley&o/<br />
discussso do tema escolhido) e em seguida para * Torma escrita'<br />
(quando cada alfabetizando trazia suas contribuiç6es) . Duran te o<br />
roceszo valorïzou-se a troca intensa <strong>de</strong> ï.nformaçôes , procurando<br />
espeitar o rltmo <strong>de</strong> cada aluno. O tema predominante foi z pr&-<br />
ria condïglo <strong>de</strong> estar preso e suas ïmplïcaggea sociais . AJJm <strong>de</strong>l<br />
a reflexioe a proposta ' possibilitou a percepç&o . por parte dos<br />
. .<br />
lfabetizandos, do valor social da escrita e <strong>de</strong> suas capacida<strong>de</strong>s<br />
'<br />
e criaçâo (autores da escrita). Isso favoreceu uma melhçra na auto-imagem<br />
e na èopstruçâo <strong>de</strong> profetos futuros. Parece que diante<br />
a realida<strong>de</strong> da populaglo carcerâria, um trabalho sistemâtico <strong>de</strong>I<br />
e tipo po<strong>de</strong>ria instrumentalizâ-los para a realïzàçâo <strong>de</strong> projetos<br />
futuros e auxili&-los no proceaso <strong>de</strong> reabilitaçso.<br />
%h !y .<br />
100
93 A ALFABETIZACAO > TESM IM FACE A TEORIA CaIS-<br />
TRUTIVISTA-INTERACIONISTA DE ALFARFTIZACAO.<br />
LAMY, Gersolina A.Avelar. Departamento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong>,<br />
Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Santa Catarina.<br />
0 ! '<br />
presente trabjlho objetlva estudar a contribuiçào <strong>de</strong><br />
Maria Montessori, na area <strong>de</strong> alfabetizaçzo escolar. Toma como<br />
fundamento mo<strong>de</strong>rnas pesquisqs na Zrea, <strong>de</strong>senvolvidas no contel<br />
to da <strong>de</strong>scoberta da Pslcogênese da escrita, na dfcada <strong>de</strong> 70.<br />
Aproxlyaçses têm sido feltas por divers6s autores entre<br />
os pressupostos te6ricos <strong>de</strong> Montessori e do Construtiv-lsmo qia<br />
get'iano, que por sua vez, faz parte dos fundamentos da Teorla<br />
Construtivista-lnteracionista <strong>de</strong> Alfabetizaçào. .<br />
Esta pesqMisa veyifica oà pontos <strong>de</strong> convergência e <strong>de</strong> divergência,<br />
a nfvel teorico, entre as duas abordagens da alfabe<br />
t1ZaçïO.<br />
Apesar do paralelismo qje tem sido apontadg,entre Montes<br />
sori e o Construtivismo, na area da alfabetizaçao escolar, sào<br />
malores os pontos <strong>de</strong> distinçïo do que <strong>de</strong> aproxlmaçâo, entre as<br />
duas teorias.<br />
Os pressupostos montessorianos, quanto à alfabetizaçïo escolar,<br />
diferem do Construtivismo-lnteracionismo por conceber a<br />
leitura-escrita, a partir da Teoria Associacionista <strong>de</strong> Aprendizagem<br />
e, por conceber a alfabetizaçâo como um ''saber escolar'' '<br />
n5o se djndo conta do 'saber social'no processo. Muitos pontos,porem,aproximam<br />
os dois enfoques,esqecialmcnta,jelo fato<br />
<strong>de</strong> buscarem,em comum,compreen<strong>de</strong>r a criança como suleitq do<br />
processo; o contato com o objeto 'leitura-escritan . , como pre-re<br />
quisito da aprlndizagem e uma àvaliéçào formativa,on<strong>de</strong> o con- '<br />
trole do erro e feitq pela pr6pria cviança,ajudada pplo professor.<br />
l0l
94 wzNTERvENç;o JUNTO A UM ' CENTRO DE CONVIVZ:<br />
CIA INFANTIL: PROGQAMA DE EDUCACZO DE PAISK<br />
Losavvz. a.M., vzszsa, M.c.s., Pszçôsosa e Asszsrss<br />
TE SOC IAL do Centro <strong>de</strong> Estudos , Assessoria e Orientaçio<br />
Educativa eDante yoreira Leite,(CEAO), Unidaê<br />
nc&aé <strong>de</strong> Auxiliar dq Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> ci e'Letxas/UNESP#<br />
campus <strong>de</strong> A raraquara .<br />
Esse trabalho ; consequência da la fase 'Criaçso<br />
<strong>de</strong> condiçöeswk realizado junto a Dir:toria do Centro<br />
<strong>de</strong> convtvêncta Infantil 'Casinha <strong>de</strong> Abelha ' - (CCI)#<br />
UNESP - Araraquara no ano <strong>de</strong> 1990. o objetivo <strong>de</strong>ssà<br />
2a fase foi elabqrar/testar e implantar um Proqrama<br />
<strong>de</strong> Educaç3o <strong>de</strong> P:is <strong>de</strong> crianças <strong>de</strong> zero â seis anos<br />
<strong>de</strong> ida<strong>de</strong> que possibilite informar a respeito <strong>de</strong> <strong>de</strong>-<br />
senvolvimehto infàùtil e promover à re 1 açio crian-<br />
'<br />
ça-famlliaiescola. Lkte programa foi realizado atrav;s<br />
<strong>de</strong> reuntöes qutnzenais na iùstituiçXo. Os recursos<br />
uttlizadds para o dysenvolvimento das reuniöes<br />
foramt filmes em vi<strong>de</strong>o-c:ssete e disçussso com conteldos<br />
grevtamente preparados. os resultados princlpais<br />
<strong>de</strong>sta intervençâo foramz a elaboraçâo <strong>de</strong> um Pr2<br />
qrama <strong>de</strong> Educaçâo <strong>de</strong> Pais composto .<br />
pelos temas Desea<br />
volvimento Afetivo , Agreséivida<strong>de</strong>: Disciplina, Bripca<strong>de</strong>iras:<br />
Curiosida<strong>de</strong>, Comunicaçio entre Pais e Filhos,<br />
A Criança e a Escola e A Criança/Escola e a F1<br />
milia; este Proqrama mostrou-se a<strong>de</strong>quado a realida<strong>de</strong><br />
do Centro <strong>de</strong> Convivência e a continuida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sta interyençzo<br />
com a participaçso direta 'da coor<strong>de</strong>nadora<br />
<strong>de</strong> Creche nas reuni8es com os pais no ano <strong>de</strong> <strong>1992</strong> .<br />
l02
VOLTAR A BRlNrYQ r UM ESTUDO SOBRE r5*K0 DE ATOALI-<br />
95 zwçzo pAaA Epucwnnxzs pe cRT*wçAs.<br />
Axevedo Màrques. Marfa Fevn-nda Lopes <strong>de</strong>; vieira, Therezinba.<br />
Programa <strong>de</strong> P;s craduaç:o ew Educaçâo Especial da UFSCAR.<br />
o trabalbo prelen<strong>de</strong> explorar os alcances e liaftel<br />
pro-<br />
<strong>de</strong> u. curgo d. atualizaçao elaborado e ofereefdo para<br />
fessora. da pr:-escola ouniefpal <strong>de</strong> Sâo carlos.<br />
A priaeipal propolta do eurao foi p/oaover uaa reflex:o<br />
por parte das ptofelsoras lobrl'seu papel profislion*l.<br />
atravis d. logol <strong>de</strong> erfativfda<strong>de</strong>. 0a teoas trabalhadol<br />
forax'levantados anterforoente co> grupo <strong>de</strong> profesjoras interessadas<br />
e, partfcipar do curso.Proeurou-se entao articular<br />
infor-xç'oes bfsfcas sobre alguns assuntos <strong>de</strong> interess.<br />
ao papel <strong>de</strong>sempenhado pela educadora no <strong>de</strong>senvolviaento <strong>de</strong><br />
seus alunos.<br />
Para elaboraçâo'e execuçâp do referfdo curso foraa<br />
utiltzados: alguns princfpios e propostas da Pedagogfa #reinet..exercfciol<br />
facilitadores extrafdos do Mltodo Laban <strong>de</strong><br />
Anllise do Moviaento Corporal e tfcnicas 'psicodramftfcas.<br />
0 curso fot eoaposto por oito aulas dividfdas ea<br />
dols o3dulos coopleoentares.<br />
'<br />
. h anflise do processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento do cprso ..<br />
fqt fetta a partir da* sequ:ncfas doa principais lcontect-<br />
**nto. d** aula. e do@ regtltro. d** produç3#à da* parttet -<br />
Pante:: tlnd. :@po rlflrlnetll @ xo<strong>de</strong>lo d. t-ecnica op,rativa<br />
dà Pgfeologta sokial elaborada por Pichon-Révixre e xéul eolaboradore..<br />
.<br />
. Q prtaeiro m3dulo do curlo funcfonou coao um >o-<br />
*ento <strong>de</strong> lbertura e <strong>de</strong> preparaç:o; <strong>de</strong>le particfpara. vfnte *<br />
lete profelsoras. Delte grupo fnieial. onze pesaoa. conelufra*<br />
o eegundo o3dulo. utflizfndo-o como um Jrppo operativo<br />
eula tarefa fot busear soluçoea para problemas <strong>de</strong> relacionamento<br />
eoo alunoa.<br />
Esse estudo oostra que essa proposta <strong>de</strong> trabalho<br />
po<strong>de</strong> trazer contrfbufç3es iaportante. para a asleslorfa <strong>de</strong><br />
educadorés em servïço.<br />
Bolsa <strong>de</strong> Meltrado - CAPES.<br />
l03
96 > * DTO AIV W ï- --M*- tA ACM * PO<br />
. pR.q x FAO .T*A.<br />
Santos, SoA.L.,Marchtein, M.B.A.L , Contreras, M.L.S , Genttle, T.F.C , Moraès,<br />
M . J ., Cllnica <strong>de</strong> Pstcologia da Untverltda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Taubati.<br />
Preocupadas com a gran<strong>de</strong> quantidl<strong>de</strong> <strong>de</strong> alunol enyiados pelal e:colas pGblicas<br />
à clfnica-Escola daUniversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Taubat: para avaltaçâo psicol3gica.<br />
este trabalho foi realizado'cx.obletivo preventivo, visando possibilitar a<br />
articulaçlo entre a escvla e familiârvs dos alunos da re<strong>de</strong> pûblica estadual<br />
en Taubat:, para favorecer a atuaç:o a<strong>de</strong>quada como facilftadores do <strong>de</strong>senvolvimento<br />
infantil. ls escolas que apresentaram maior <strong>de</strong>aanda para'psico-<br />
. :.<br />
diagn3stico foi proposto um serviço que,ao lédo do atendimento clfnièo ,<br />
realizado àas <strong>de</strong>pendências da Cllnica, envolvesse reuni8es semanais entre<br />
a . '<br />
.<br />
professores, funcionlrios e admtntstragâo e com as famllias, realtzadas na<br />
eskola. A parttr <strong>de</strong> estrat:gias <strong>de</strong> dinsaica <strong>de</strong> grupo e palestras, conduzidas<br />
pelas Psic3logas e Assistente Social que visavam criar e orientar discpsz3es<br />
das dificulada<strong>de</strong>s vivenciadas pelo pessoal da escola em sua atuagâo<br />
e proporcionar âs famflias dos alunos melhoria do hlvel <strong>de</strong> vida social e<br />
cultural, verificou-se a sensfbilizaçâo dos temas propostosy:possibilitando<br />
mudanças <strong>de</strong> crenças e consequentemente <strong>de</strong> atitu<strong>de</strong>s.Percebeu-se que o escal<br />
so envolvinento entre direglo-professoresefR lltas-aluno prejudica o rendimento<br />
escolar, gerando os encaminhamentos â avaliaçâo psicol3gica. Al;m dos<br />
efeitos positivos relatados pelos participantes durante o trabalho, e da sa<br />
licftaçâo <strong>de</strong> outras eacolaa para serea incluidas no preleto, uma consequinc:a<br />
importante foi a significativa diminuiçâo <strong>de</strong> e'ncaminhamentos à ,Cllnica<br />
para Psicodiagn 3 atico '<br />
104
97<br />
Am LISEDA EFIG CIA D0UK DEICCNIX CX NITIVO-CONPORTANENTAIS N0<br />
TM TAMENIO DAHIPERIENV OARTERIAL<br />
R.œ rw eb e F.M.œ mes -Fœ .* Md icine* USPRP<br />
Hipertene erterialœnsisterleelw#* * prese Rnçuinea* fnrmeœntlnud.<br />
Estaœ refereàmM i* (b forfp que p O rm e exerœ œ ntraes parm fWqva-<br />
Rngufnu * corq:durante0cicl:œrdir .R un* 8Orynlzw* Muntlal*<br />
& (* nindividuo e œ nsi* raM hipc tenx quen* aprM-qntarvùri% rw lstrx *<br />
prese erterialœ m valor œ ima * 140/90 mm/Hg.Pnr œr a hipertenœerterlelumaA<br />
nça lrw elenteees> > * ap relhc circuletsrin e principal<br />
cauR * mnrtenapopulo bresileira,Rliente-% eimpnrtlncia* intervene<br />
juntclpcpulwY ierarMuzirœ e1>> fntlc * morblrWk emortell<strong>de</strong> .<br />
prcmWei* tembôm e (luel*e * viY.Per: tento,20 (vinte) pœlentes<br />
hipertenKs fcram etendifkm em grupo,V rnY elmente,duéente um minlmo * 15<br />
Vmenes, ior pslclle s, œrn c objetlvn * orlentlY,consclentlzëY e<br />
euto-œ ntrole YsœmpnrtamerltA r'elœ iûrA l'ù hipertens* ,bncluln* G M ao<br />
tretamento mY lœ . Foram utilirrAm. * ntro * ume ejortbym t* rlca<br />
c nltlvo-ctlmportementnl,os ire lllentos* crientë* laramulny * tieta<br />
elimentar,relizo * etlvifKksfisices.in> tM > ue * mdicamentos.<br />
mM l* ierldlca* irese erterlel.œ m reforl tlferenclelpare rM uçöes<br />
prlressives* prese ,fe bœkgrlfiœ , trelnn* relexementcmukulere<br />
M nitivn manejn* ttnir.aqanti-*prusivfs,* . œntrcle* str- e* eumento<br />
* es* rtlvi- .Osresultm obtie inliom qqehouveum e réKlmo mklo *<br />
15 mm/Hgnepresœ- erterielsiàt6liœ e 10 mm/Hg na pr- - tlest6lic.Além<br />
distc nbserve-% ume relw* tireta entre : muY nœ * hébitose 0Kntrcle*s<br />
fetnres emœ lonaisœ m es elterw ses* prese- erterial.Estese serçumentem<br />
:fwcr* uK * ttnlosM nitivnœmpnrt:menteisœmctratamentcY uvante<br />
* hliertenœ erterlel. Este prœe imentn * mcnstre Ar um mlte *<br />
intervene eflcienteneprevene * * n> eprnmW* * Rù* neœmtlnlrKk.<br />
Lw an* em œnte% rHulte m M 'ta p> uiR preten* -sedlK utirarelevsncie*<br />
pepel* psiY le notratemento* A nysfislœs.<br />
Apoio Finenœ iro :FUNDAP<br />
l05
ANALISE DAS INTERCONSULTAS MADICO-PSICOLCGI<br />
98 CAS Z O ESPACO DO PSICOLCGICO NUM HOSPITAL -<br />
ESCOLA .<br />
Ana Teresa <strong>de</strong> Abreu Ramos-cerqueiEâ , Sebastiâo Ambro<br />
sio , Neu za Maria V ilela Fopseca , Maura Magna Cardoso<br />
- Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina <strong>de</strong> Botucatu - UNESP .<br />
Enten<strong>de</strong>ndocse a interconsylta m@dico-psicplt3giâ<br />
o do psicologo no contexto'clfca<br />
(IC ) como q atuaç<br />
nico , on<strong>de</strong> à cllnica e 'a patologia da relaçâo mêdico<br />
paciente operam e po d em ser d e t q ctadas , o presente<br />
trabalho ana lisou ,com este 'enf oque,as IC' realizadas<br />
em 199 1, no 'Hospital das Cllnicas da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> 'ME<br />
d ic ina .<strong>de</strong> Botucatu .<br />
Foram solic itadas 54 IC e <strong>de</strong>stas estudou- se dados<br />
do paciente (ida<strong>de</strong> , sexo e diagnôstico ), o motivo<br />
do pedido , o responsâvel e a clinica solicitantes<br />
e a avaliaçâo do intercon'sultor sobre motikog laten-<br />
tes dq solicitaçâo . Verif icourse que na maioria dos<br />
pedidos havia <strong>de</strong>scriçâo <strong>de</strong> aspectos psicolsg'icos do<br />
pac iente , sendo ẹstes em torno d: 40% manif estaù6es<br />
<strong>de</strong>pre ssiva s , predom inqram d if lcù lda<strong>de</strong>s rèlacionadas<br />
à aceitaçâo do diagn6stic'o e tratamento (45%)e qua -<br />
dros cllnicos com mau prognö&tico, perda <strong>de</strong> fupçïo ou<br />
partes do corpo e doenças cronicas. Encontrou-se :in<br />
da que havia aproximadamente 40% dé coinciddncia entre<br />
a avaliaçâo do m@dico e a do psic6logo quanto à<br />
<strong>de</strong>scriçâo do âspecto psicol6gico dos pacientes, porêr<br />
apenas o psicôlggo'i<strong>de</strong>ntificou problemas no7re-<br />
laczonamento com o medico e/ou equipe, sendo mais frE<br />
quente a dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> abordar aspectos pslcolôgi -<br />
cos do paciente. Estes r:sultados serâo discutidos<br />
como indicativos da visao da dissqciaçfo mente-corpo<br />
caracteristica da formaçâo mêdica, e Nonsequentemente<br />
do papel real e i<strong>de</strong>alizado do psicologo na estrutu<br />
ra hosp italar .<br />
106
99 AMAT-Isz COMPARATIVA DAS INTERCONSULTAS PSIC/Lö -<br />
GIDAK à PSIQUIXTRIOAA NUM HOSPITAL-ESCOLA: REpu<br />
xo: DA m pMm o MM I> .<br />
AM M R G A. M s œ e% )n1> 1A > W > % ;e i0 JOX .<br />
az; An+rnln<br />
r; nno A& VIAnA ro roia da Silveixa- nm-<br />
Y œ > zm lœ M e Psi*zM v > -F= laM m Y e' * % œ %<br />
Hrmm Gc .<br />
O objetivo <strong>de</strong>sie trabalho f oi anqli4aF comparativayente<br />
as Interconsuln s (IC ) 'solicitadà! a Psicologià<br />
e a Psiquiatria e a parlir dqssa coma raiao 'FstudQr cl<br />
réecteristicas d: f o- xcao .pedica telativas a visa: doé<br />
ksN ctos psicologicos e psiguiâtricos.do paciente inteE<br />
nado num hospital universitario .<br />
Poram analisadas todas as 54 Ic realizadas<br />
' '<br />
A la<br />
Disciplina <strong>de</strong> Psico logia # e 54 escolhidas aleatoriamehte<br />
entre as 120 realizadas > la Psiquiatri:. Estudaramd<br />
ados dos pacientes (ida<strong>de</strong> , sexo', diagnostR o ), clise<br />
nicas solicitlntes e c:racterlsticas doy pedidos da IC<br />
comoz <strong>de</strong>scriçao psicolqgica e/ou psiquiatrica 'do pacjeE<br />
te : referência à problemas <strong>de</strong> relacionamento com o med/,<br />
co e/ou equiN # dlagnostico da IC e conduta.<br />
Verif icaqam-se dif erenças nos tim s <strong>de</strong> diagp6stico<br />
e solicitaçoes feitas, predomin:ndo no: N didos à<br />
Psi% latria os qM dros com alter:pœ s mais gyaves, lolé<br />
citaçao <strong>de</strong> avaliacâo o: prescriçao <strong>de</strong> .psicof am acos , hz<br />
endo txmh:m uM atuaçao Nais N ntual da Psiquiatria ><br />
a <strong>Psicologia</strong> # cuja atuacao marcava-se mais pela atuaçâo<br />
a nlvel <strong>de</strong> acompanhamento psicoterâpico e esc lr ecé<br />
ento psicodinW ico do casor<br />
'<br />
.<br />
Este: resultados sirao.discutidos coso kindiraçöej<br />
4 uma visao dissociada <strong>de</strong> aspectos psicologjcos e orgz<br />
nicos N r e rte do corN m:dico e <strong>de</strong> uma visao orqani -<br />
ista da propria psiquiatria .<br />
le7
100<br />
AVALIACXO DA ANESTESIA BUCAL EH CRIANCAS: UHA ANX-<br />
LISE OBSERVACIONAL. Honica I.H.Brandi*; Denise A.<br />
' . Martinrlliw;Antonio . .e oraes aculda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
Odontologia <strong>de</strong> Flracicaba - FOP-UNICAHP). '<br />
'' 'A apliiaçvo da anestesia bucal cogstitui uma etapa <strong>de</strong> gran<br />
Je importancia no tratamento odontologico.visto qne o seu Su<br />
cesqo permite reduzir ! dor e a ansieda<strong>de</strong> do pacirnte.0 obje<br />
tivo <strong>de</strong>ste trabalho fo1 <strong>de</strong>screver o <strong>de</strong>sempenho cllnico do a1u<br />
no <strong>de</strong> Odontologia durante a aplicajxo <strong>de</strong> anqstesia.<br />
Para tanto. utilizou-se iomo suleitos 44 alunos do 49 ano<br />
<strong>de</strong> graduaçao da FOP-UNICAMP (1991),os quais foram ob<strong>de</strong>rvados<br />
em dois epis8dios <strong>de</strong> aplicaçîv <strong>de</strong> anestpsia,atend n<br />
endo pacizntes<br />
diferentes. Foi elaboradè'uù Insthuyento d: Observaçao<br />
ccntendo 20 passos comportaàentiis do àluno; sendo 8 papsos<br />
tecnicps (representzm a aplicaçao di anèstesia propriamqnte<br />
dita) 12 passoy ,<br />
nao-tfcnico: (<strong>de</strong>signam compohtamentos verbais)<br />
e ùyà èscala <strong>de</strong> avpliaçao do comportament: da'criança.<br />
Os resultadoà'indicàm'nue a'porcentaqem <strong>de</strong> ocorrincia dos pas<br />
sos tecnicos foi 61,9! na priyeira obse/vaçao e ' 56,0% na se-<br />
gunda e a <strong>de</strong> passos naM tgcnjcos foi21,7% e 16. 86%'em médiay<br />
respectivamente. Os passos tecnicgs que mais ocorreram foram<br />
aqueles quearepre#eàtam A aplicaça: da anestqsia'propriamente<br />
d'ltl, isto èj 'Penetrar a agulha ha mucpsa'é 'lnjetar o.anes<br />
tOS 1CO '! :': ' ' . '* : ' ' * . .<br />
. . .<br />
os passos nxo-tfcnicos que mais ocorreram foràm 'Comandar<br />
verbalmente' e 'Explicar o procedimento'. Relacionando o comkortamento<br />
da criànça com sua faixa <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>,oscresultadps<br />
. lndicam que quanto maion a faixa dl'ida<strong>de</strong>,os comportamentos,<br />
évN iados como negativo,len<strong>de</strong>m a dpminuir.Verificou-se ainda<br />
que na primlira observaçao 29,5% d!s crianças foram avaliadas<br />
como 'negatzvas'durante a aplicaçao da anestesia e na segunda<br />
observaçao .19,5% foram assim avaliadas. Esse dado sugere<br />
Qma melhqra no <strong>de</strong>sempenhn do alung da primeira para a segunda<br />
observaçao embora a porcentagem media <strong>de</strong> passos realizados te<br />
nha dimlhuido.<br />
k ' .<br />
(Bolsa <strong>de</strong> Iniciaçxo Cientlfica - FAFESP).<br />
'<br />
1'gr<br />
l08
-<br />
l0l<br />
PR;VALZNCIA DO ''M:DO ODONTOLOGICO'' EM<br />
ADULTOS JOVENS<br />
Sandra Maria Costat*) - FOP - UNICAMP<br />
Antonio Bento A . Moraes - FOP - UNICAMP<br />
Os estudos clinicos e <strong>de</strong> pesquisa têm visto<br />
com crescente interesse o problema do medo no trat.<br />
mento odontolôgico . O medo tem sido reconhecido como<br />
uma fonte <strong>de</strong> problemas na conduta <strong>de</strong> pacientes ,<br />
constituindo uma barreira que diminui a probabilidl<br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong> sucesso no tratamento . :ste estudo examinl a<br />
prevalência do Hmedo odontolôgico' em adultos jovens,<br />
na faixa etària <strong>de</strong> 15 a 20 anos, atravès da<br />
aplicaçâo <strong>de</strong> um questionàrio <strong>de</strong> avaliaç'o <strong>de</strong>nominado<br />
'fDental Fear Survey '#<br />
o qual avalia a extensâo e<br />
severida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sse medo. Participaram do estudo , respon<strong>de</strong>ndo<br />
individualmente o questionàrio , 48Q alunos<br />
do sexo masculino <strong>de</strong> uma escola militar <strong>de</strong> 2o . grau<br />
(Bxército); 302 alunos <strong>de</strong> 2o. grau <strong>de</strong> uma escola pt<br />
blica e 263 alunos <strong>de</strong> 2o. grau <strong>de</strong> uma escola particular.<br />
Os dados foram analisados para cada grupo em<br />
separado, consi<strong>de</strong>rando-se a porcentagem <strong>de</strong> ocorrência<br />
das respostas dos particàpantes para cada item<br />
do questionârio . Depois foi feita uma anâlise compâ<br />
rativa entre os grupos, procurando avaliar a prevalência<br />
do 'medo odontolôgico ', relaciopaf objetos<br />
especifico: causadores <strong>de</strong> medo e encontrar possidiferenças<br />
por ida<strong>de</strong> e sexo. Os resultados mostraram<br />
a seguinte porcentagem <strong>de</strong> iniividuos <strong>de</strong> alto<br />
'medo odontolôgico ': 1.87% dos sujeitos da escola<br />
militar, 7.6% dos sujeitos da escola particular e<br />
13.58% dos sujeitos da escola piblica. Os estimulos<br />
mais fortemente produtores <strong>de</strong> medo foram a agulha #<br />
nestésica e o motor odontolôgico. Houve diferenças<br />
quanto à prevalência do medo por sexo , gn<strong>de</strong> as mulheres<br />
reportaram maior medo , mas n:o houve diferen<br />
ças por ida<strong>de</strong>, pois os sujeitos avaliados pertencem<br />
â mesma faixa etària. Diante Ge uma prevalencia <strong>de</strong><br />
medo consi<strong>de</strong>râvel, esforços sâo necessârios para en<br />
sinar os <strong>de</strong>ntistas a prevenir e intervir sobre o d,<br />
senvolvimento do 'medo odontolôgico ' nos pacientes.<br />
(*) Bolsàsta FAP:SP<br />
l09
1nà 'caEscàs . ' E 'ExéàcTATzvàs ' DE pAcIEsTEs:<br />
SUAS RELACCES. C0H â ADESâO , 0U H;0 A<br />
PSICOTERAPIAS EH SERVICOS POBLICOS DE<br />
SAUDE HEHTAL .<br />
HEHE , Carmen H B .;' Deptl <strong>de</strong> /s ico1ogia - F . C .<br />
IJHESP ;'.BAURU . .<br />
. .. /<br />
' c omo parte'<strong>de</strong> pepqu isa sobre o Abandono Prematuro<br />
<strong>de</strong> Ps icoterap iaà eh se:y icos pub l icps dè , Sati<strong>de</strong><br />
'<br />
Kental , este tra b alhè #lsà comparar vabiéveis, <strong>de</strong><br />
caraeterizaçëo <strong>de</strong> Terapputas ,''e ,outras , <strong>de</strong><br />
'<br />
acientes continuadorese''<br />
'abandonadores d e psicoterap<br />
. ias.,<br />
premattiros'; enf ocando 'k os<br />
e<br />
itens : expectativas prév ias dos pacien tes e<br />
:oti/os alegados para continuar ou nëo em<br />
tratamepto . os paczentes , adultos , <strong>de</strong> ambos os<br />
' sexos consi<strong>de</strong>rados ''abandonadores ' oti<br />
'' contlnuadores<br />
! . ' rdo trltamento , nïo yzapresentaram<br />
, dif erenças signif icativas nos it dàdos <strong>de</strong><br />
. ' . .<br />
caracterizaçëo pessoalw exceto quan j o .. ao niyel<br />
s6cioceconômico : ''carente ' e ''baixo'' para<br />
' 'lbaùdonadores ' e 'néd io/méd io-alto ' par':<br />
'continuadoreàl'. Os Tera/vutas nKo aèresqntarAn<br />
dif erenças signif icativa/ em quaisquer),dos iteris<br />
'<br />
pesqu isados : sexo , ' . ida<strong>de</strong> , tempo <strong>de</strong> exper,iêneia<br />
: profissional, estado civil, orientapëo teirica<br />
ut ilizada . Os 'dados dos paeien tes , coletados dos ,<br />
prop tuârios e via entrevistas diretas e prssoais .<br />
revèl*ram : o mesmo tipd'<strong>de</strong> expectativas prévias ,<br />
) quanto (ao tratamento e diferenças significativas<br />
entre os dois giùpos estudados quanto aos motivos'<br />
alegados como' <strong>de</strong>cisivos para à'a<strong>de</strong>sïo ou nëo à<br />
psicoterapia e avaliaçöes quanto à correspondência<br />
entre expectativas e tratamento 0s resu ltados<br />
permitem suger ir a relevância do aspecto<br />
'crença '/ 'ponfianca ' no tratam:nto e/ou terabeuta<br />
e a aparente ocorrência <strong>de</strong> d iferenças <strong>de</strong><br />
referencial semântico-cultural entre pacien tqs dp<br />
n iveis s6cio-econôm icos diferentes con relao-ao ao<br />
problem> pesquisado .<br />
110
103 COMPORTAMENTOS #OTORES E VERBAIS DA MAE E EO BEB:<br />
D A PRE-CONSULTA NUM CENFRO DE SACDE<br />
GIMENIZ, S.R.A e SILVARES, E.F.M.- Universida<strong>de</strong> d: Sâo Paulo,<br />
ao Pau1o.(*) Universida<strong>de</strong> Estadual Paulista,Marellia.<br />
A <strong>de</strong>speito daj tent:tivas crescentes <strong>de</strong> atuaç ào<br />
do psic6logo<br />
em Centros <strong>de</strong> Sau<strong>de</strong> .sao poucos gs trabalhos que procuram conh .t<br />
dcer os comportanentos da populaçao usufria a f im <strong>de</strong> obter subsi<br />
iospara atuar <strong>de</strong> fom apreventiva.Foineste sentido que se<br />
realizou este trabalho <strong>de</strong>scritivo e exploratorio ,com o objetivo<br />
<strong>de</strong> çaracterizar os comportamentoj motores e verbais emitidos<br />
pela d-la<strong>de</strong> mâe-criança durante a pre-consulta. 0 nmhiente utili<br />
bzado foio Setor <strong>de</strong> yediatrià <strong>de</strong>um Centro <strong>de</strong> Saû<strong>de</strong> Escola X --<br />
-<br />
lico da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sao Paulo. Os sujeitos foram 39 dla<strong>de</strong>s mëecrialxa,sendo<br />
23 bebês do sexo masculino e 16 bebês do sexo<br />
feminino.com<br />
letrgnico e 1<br />
at;<br />
gravador<br />
4 meses<br />
<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong><br />
fita<br />
vida.Utilizou-se<br />
k7<br />
l temporizador<br />
.<br />
.!.<br />
da dia<strong>de</strong><br />
Foi feita 1 observaçâg <strong>de</strong> c.î<br />
, com registro cursivo codificédo , com duraçào media <strong>de</strong><br />
8 min. e em intervalos <strong>de</strong> 10 seg., sendo concomitantemente gravados<br />
os sons. A prl-consulta foi dividida em 4 momentos :19 <strong>de</strong>1<br />
pir . 29 pesar , 39 medir e 49 vestir . A porcentagem <strong>de</strong> tempo ga1<br />
to para cada momento , respeètivamente , foi <strong>de</strong> 20 , 10 , 10 e 60$ .<br />
Quargo go comportamento motot ,o <strong>de</strong>maior frequência .em relau<br />
çào a mae , no 19 momento , foi o ''tirar a roupa do bebê ' no 29<br />
e 39 'olhar pq a o bebê'e no 49 ''vestir a roupa do bebe';em z<br />
relaçào ao bebe.no 19momento foi : ''dom e'' no 29 e 59 'olha<br />
para o teto'e no 49 ''olha paya a mae'.Quanto ao comportanento<br />
verbal,o mais fr:quente da mae,no 1Q e 29 momentosa foi o 'fâ<br />
1!r com o funcionario'e no 39 e 49 'falar com o bebe'';Nm relâ<br />
çao ao bebê,durante todps osmoNentos,'o <strong>de</strong> maior frequencia<br />
foi.o ',fresmunéà'.Aùflisès das dia<strong>de</strong>s com'fféqùêùdiàà 'èktrema:<br />
parecrm revelar uma tendência <strong>de</strong> relacionamento direto entre as<br />
frequencias <strong>de</strong> comportamento motor e verbal da màe e seu filho ,<br />
principalmente o do sexo mascul'no.Assim. a mëe apresentou co:<br />
portamentos em sua maipria co rentes co: a tarefa que <strong>de</strong>veria<br />
dlsempenhàr,po<strong>de</strong>ndo ser este um repertoriö a ser mantido;p .<br />
o-<br />
ren,outros pareceram menos adgquados e po<strong>de</strong>riam ser modificados<br />
(como o ''afastar-se do bebe <strong>de</strong>ixando-o em perigo paya cairu)<br />
O controle que comportayentos da mâe exerce sgbre o bebe e vice<br />
versa, indicam a 'Importancia <strong>de</strong> orientar as maes acerca <strong>de</strong> suas<br />
intlraçöes com o filho.Este apreseptou comportamentos <strong>de</strong> expl<br />
raçao visual e outros cuja estimulaçao po<strong>de</strong>ria ser incrementada.<br />
Outras propostas <strong>de</strong> atuaçâo'indicaram a importância <strong>de</strong>ste estud<br />
Auxflio financeiro:CNPQ<br />
111
Motivaçzo para Estudar Psleologu:Um Estudo entre caburosno Brasil.<br />
104 silva .<br />
A.v.,Ggnther,H .,Borges,M .M .Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Brasflia<br />
P orque équenossosalunosestudam psicologiaSupreen<strong>de</strong>ntemente,quasenioexistem<br />
estudossistem iticossobre o tema.Numa revisâo daspublicaçöesconstantesno PsychologicalAbstract<br />
enlre 1978 e 199 1,foram encontradasreferênciasa trêsestudos:na Espanha,França e M emanha.<br />
Objetivo.No presente trabalho apresenta-se umac.aracterizaçëogeraldospalicipantes<br />
brasileirosem um estudo transculturalsobre a motivaçâo para estudar psicologia.Aldm do mais,<br />
com pam -se:a motivaçâo <strong>de</strong> alunosem universida<strong>de</strong>sptiblicase pahiculares;<strong>de</strong> quem 1eu algum livro<br />
<strong>de</strong> psicologia antes<strong>de</strong> ingressarno curso;<strong>de</strong> .<br />
alunospam osquaisestudarpsicologiafoia primeira<br />
o Pç so ,<br />
ou nào.<br />
'<br />
M êtodo.Todosos<strong>de</strong>pa> mentos<strong>de</strong> psicologiado pafsforam contacudos,soliciundo-se a<br />
distribukâo do questionsrioentre oscalourosdocurso<strong>de</strong>psicologia.Vintee sete<strong>de</strong>pa- mentos<br />
colaboraram,sendo'14<strong>de</strong>stes<strong>de</strong> instituköespaMicularese13<strong>de</strong>instituk6esptiblicas.Um toul<strong>de</strong><br />
1146 alunos respon<strong>de</strong>ram ,sendo 57,7% <strong>de</strong> IES paliculares.O questionfrio <strong>de</strong> oito plginas,contendo<br />
predominantementepergunus fech>das,foiaplicado em sessöescoletlvas.<br />
Resulados.A ida<strong>de</strong> dosresm n<strong>de</strong>ntesvariouentre 16 e 52 anos,sendo a me ia <strong>de</strong> 2213;<br />
82,8 % dos resm n<strong>de</strong>ntessâo do sexo feminino.Um m uco maisdo que W dosrespon<strong>de</strong>nlesindicou<br />
quefezoveslibularapenasumavez;W tentouovestibularparaapenasumainstitukâo;dos<strong>de</strong>mais,<br />
* disseram queeslonainstituk:o<strong>de</strong>sejada.<br />
Quantoa altemativasaocurso<strong>de</strong> psicologia,1G4 (9,1%)terminaram um outro curso antes<br />
<strong>de</strong>estudarpsicoloyia,l69(14,7%)comuaram aestudarumaoutralreasem,entrdantoconcluf-la,<br />
489 (42,7 %)consl<strong>de</strong>raram umaoutrairea,principalmentemedicina(173),direito(83)eodontologia<br />
(43)sem ingressarnela,enquantoque384(33,5%)nem consi<strong>de</strong>raram umaoutraopçâo.Perguntados<br />
se tinham lido algum livro <strong>de</strong> psicologia anlesdo curso,quase a meta<strong>de</strong> respon<strong>de</strong>u que nâo.Entre as<br />
leiturasmencionadas.<strong>de</strong>stacam-seFreud(66)Jung(52)Piaget(16),Reich(13),Rogers(12)eSkinncr<br />
(2).<br />
Uma aniliie fatorialdos31ftenssobre.motivaçâo paraestudarpsicologiaresultou em 6 '<br />
fatores:FALTA <strong>de</strong>alernativas(4,91),vantagensesperadasdoEMPREGO (3,57),compromissoSOCIAL<br />
(2,18).obterumaboaEDUCACXO (3,31),Atnr CONHECIMENTO (2,64),epreocupaçsocom psicologia<br />
comoCIF.-NCIA (3.25).A mo ia,naescala<strong>de</strong>1(aplica-se)à6(nâoseaplica)édado nosparênteses.<br />
Uma ANOVA com medidas repctidas indica uma diferença signifkativa entre as<br />
imm M nciasdosseisfatoresmotivacionais.Quandoacresantadaunivenida<strong>de</strong>lublicavspahicular)<br />
como varivelantece<strong>de</strong>nte,verifica-se tanto umadiferençano sentido <strong>de</strong> que todososmotivossâo<br />
mais pronunciadosentre qsalunosdasfaculda<strong>de</strong>spaMiculares,quanto um efeito <strong>de</strong> interaçâo:a<br />
diferençaé maisfole paraosmotivosFALTA,EMPREGO eEDUCACAO.QuandoacrescenGdaleitura<br />
<strong>de</strong> livros<strong>de</strong> psicologia antes <strong>de</strong> ingressarno curso,nâo foi<strong>de</strong>temada diferença globalentre quem<br />
tinha e quem nâo tinha lido algum livro.'Entretanto,verificou-se uma interaçâo,nossentido <strong>de</strong> que<br />
para osleitores,osm otivossocn t-e EDUCACAO eram maisfoxes,e o motivo FALTA <strong>de</strong> altem ativas<br />
m enosforle.Comparando osque consi<strong>de</strong>raram ou atéestudaram outralrea antes<strong>de</strong> psicologia,nâo<br />
foiencontradadiferençaglobalentreos4 grupos,masnovamenteum efeito <strong>de</strong>inleraçb no sentido<br />
<strong>de</strong> que FALTA el'a m enps imN lante para quem tinha estudado em outm irea;EMPREY .AW o<br />
coNlœ clMFN ro e CI#ACIA mais impohantespara quem nem N nsou em estudaroulra frea,e os<br />
fatoresSOCIAL e Fm ucAçâo maisimportantespara quem tinha terminado outro curso.<br />
Discussao / Condusao.De maneira geral,compromisso sociale auto conhecimento sâo os<br />
doisfatoresmaisimN lïantescomo motivaçâo para estudarpsicologia.Nota-se,ainda,que a leitura<br />
<strong>de</strong>livros'<strong>de</strong>psicolojia rcforçam ocompromisosocialcomomotivaçëopam estudarpsicologia.Entre<br />
oscalourosdasinstltuköespaxiculares,osfatoresmotivacionaisempregoeeducaçâotêm impoM ncia<br />
maisalta.Esie'saclidos'sugerem um preocupaçâomaior,nestegrum ,com oretorno ûnanceiro.<br />
Apoio.'Esteprojetosobreamotivaçâépa> estudarpsicologiaesti sendo<strong>de</strong>senvolvidoem<br />
colaboraçâo com Prof.RudolfFksch,da Universida<strong>de</strong><strong>de</strong> Konstanz,Alemanha;institukâo que<br />
ofe- -u am io financeiro parcial.<br />
ll2
l05 A REPRESENTACAO DO PSICôLOGO ENTRE<br />
ALUNOS DE PSICOLOGIA E PSBLICO LEIdO :<br />
VERDADES E FANTASIAS . Lidia Natalia Dobrianskyl<br />
Weber, 'Adriane Rickli * e José Daniel Liviski *.<br />
Departamento <strong>de</strong> Paicologia da Univèrsida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral<br />
do Paranâ .<br />
Este trabalbo teve o obletivo <strong>de</strong> verificar a<br />
representaçâo soc ia 1 do psicôlo 6o e da psicologfa'<br />
oriundé <strong>de</strong> alunos recém admitldos no curso <strong>de</strong><br />
Psicolog ia da UFPR e sua opiniâo sobre a imagem do<br />
psicôlogo Junto à populaçâo leiga. Foram suleitos<br />
112 alunos <strong>de</strong> Psidologia da U/PR . os quais<br />
respon<strong>de</strong>ram por escrito duas quest6es sobre o tema<br />
em seu primeiro dia <strong>de</strong> aula , e 300 habitantes <strong>de</strong><br />
Curitiba , ambos os sexos e maiores <strong>de</strong> 13 anos . Os<br />
resultados' wostraram que os alunos supôem que<br />
praticamênte toda a populaçâo Jé ouviu falar do<br />
psicôlogo , mas que eeta populaçso possui u*a<br />
imagem negativa e errada , achando o psicôlogo<br />
''dispensâve l'' e conceituando-o cowo ''médico <strong>de</strong><br />
loucos''. Os prôprios alunos pesquisados têm u*a<br />
atitu<strong>de</strong> pos itiva frente ao psicôlogo e .<br />
a<br />
psicologia e apontaa este profissional , em<br />
primeiro lugàr , como um esoluc fonador <strong>de</strong><br />
problemase'; em seguida . petcebem-o coKo um<br />
'profissional que aluda as pessoas ' e que 'Promove<br />
autoconhecimento '' As entrevistas mostraram que<br />
V7% da amdstra da populaçlo <strong>de</strong> Curftiba Jâ ouvfu<br />
falar do psicôlogo . Daque les que tinham informaçâo<br />
sobre este profiss ional , a maioria absoluta<br />
indicou uma valoraçâo positiva ou neutra ,<br />
percebendo-o oomo uma pessoa calma . que sabe<br />
ouvir, que aluda , orienta e aconselba as pessoas e<br />
tambéw aoluciona problemaa . Conclui-se que alunos<br />
recém admitidos no cursoa <strong>de</strong> Pëicologia da UFPR<br />
têm uma opiniâo rad icalmente equivocada em re lagâo<br />
à representaçâo social que o pûblico le ig o tem do<br />
psicôlogo .<br />
* Bolsista <strong>de</strong> Iniciaçâo cientifica do CNPq/UFPR<br />
sob orientaçâo d a primeira autora .<br />
113
'<br />
. #<br />
l06<br />
'<br />
QUXLIDADE DE VIDA/BEM-ESTAR SUBJETIVO<br />
ENTRE E STUDANTES DE PSICOLOGIA<br />
PEREI àA ,C .A.A., NE VES , E . L . M ., DUXRTE , J.G.M. ,<br />
FACCHINETTI, è ., VIEIRA , A.B.P., CRUZ,A.G. E<br />
FREITAS,E .C . Instïtuto <strong>de</strong> Psicologla', NERA,<br />
UFRJ .<br />
. . ;<br />
FA:e esh vu <strong>de</strong> cacso teve por dbjetivo verlflcar <strong>de</strong> que<br />
rorsn à Quallanap * . . <strong>de</strong> Vlda (Qd)/Ban-Estar '. . . subletlvo v ' (BEs)<br />
(D1e* ,19V )e m m ebida m r unm w œ rflesovtqntes *<br />
'<br />
'<br />
'<br />
.<br />
'<br />
' '<br />
'' '<br />
'<br />
n ,mmn ue Pslcolpgla da UFEJ, alnnnte 6 li m-n..tre <strong>de</strong> 1991, .<br />
> m a m iprla x lteim s e (* > xo fe lm'Y (% e 76% res.-<br />
M ti- nte),(% idnrws entm 19 e 13 a s (k* 22 a s ;<br />
76$ œltre 19 e 26 a s),m sldindo cœ a fW lia (76% e<br />
diklrm'wlnf.œ s s entie o 6:e 1otm rie s.24 eîx nt'os int'e -<br />
grm tes da vlda & gem l e da vlâa ro e iehte tmivem itv<br />
.<br />
-<br />
rl O fo= avallA s e jetiva nte m r em alis cklDireren'-<br />
> * e .<br />
cial R-wqntico ,(osgood,1957),alem do fonnlarïo cjnter qul<br />
. .<br />
. .<br />
,<br />
.<br />
tm qteqia s - - < e re o '% no I- ogico j ,<br />
'<br />
. .<br />
'o * e e œ lhor na n a W da œ lvle nèa , o qte<br />
'Iu esW s œ œ m grla (ka @W rè 01- 3œ Pslcolom q. VD A<br />
>M (IFNAT., N AIYIFiSIIX y,Y IX TA E ATTVFDADD DE TAZF:R :fo -<br />
L :r4 = li w s cc lV l- e m sitlvos t>t ,r :1<br />
' . -<br />
l14<br />
R rlœ .feliR s e 1m m).A W = œ (% vi* p'ma 'lv i a 5<br />
.<br />
. @.<br />
nrm 'ro1 x N r (R = 5,76) tb que a vlG œ '5 ars a- u'<br />
(R = 4,84), v lnr- otimix . F= % = aw tG âa VD A<br />
AcAn N Ich ha eorviv ia % x stm a w all'a-los œ Crozx<br />
laùvm - A x iisraG rla,entm rw ta s e m tto m' w'xu<br />
sratfrios (--'x'œs entx k.o e a.o).os x H t->&x< levn- i<br />
à c= 1..=- œ - o Julgw ma (% e trs aa vlaa - geral<br />
G m Am m sitivos * > &s N au m s e m el O s p3&-<br />
t j. n'Amms ia vl% œ' n- R* nca.Adicl= e l- * o ,2+ (h m ' mtry '<br />
G ed u > M G rnlv' 'cular * O:M dè Psicolol a, a1-<br />
.<br />
œ le - +=- parn œ lhorla â'ks ce ltV s (% lnf- sinz<br />
la'm œ geral.<br />
p
107 A CONCEPCXO'DE PESQUISA E 0 Am r DE GRADUACXO<br />
EM PSICOLESIA<br />
SEIDL D2 ADUHA.M.L4 ;SAG S, T.G4 ;BOSCO , E4<br />
& COR'HFA # J4*<br />
DDCIZ,L.FI<br />
Unlversida<strong>de</strong> do Estado do R1o <strong>de</strong> Janelro; Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral<br />
do Rio <strong>de</strong> Janeiro<br />
Est: trabalho visa fom ecer Mubsldios para a discussl da foE<br />
> ao <strong>de</strong> pesqulsadores atraves do N rlm rn- nto <strong>de</strong> ensino <strong>de</strong><br />
x todologia <strong>de</strong> pesqulsa e integrm ao do altm o em linhas œ pe<br />
ulsa dçs<strong>de</strong> s:u ingresso na Uni .:<br />
versida<strong>de</strong> . V tzm ntos e estu -<br />
Q<br />
dos lRa area tem D velado a situaçyo da gradum ao ! em que L.<br />
Mv eljno (<strong>1992</strong>)copsl<strong>de</strong>ra ser pratic> nte inexlstente a pm<br />
ocupaçao ccxi fom açao em p:squlsa.<br />
Foran estudadD a: concepçoes <strong>de</strong> pesqulsa çm pslcologia <strong>de</strong> 95<br />
H lmos<strong>de</strong> grajuxao <strong>de</strong> duas lmivem ida<strong>de</strong>publicas do R1o <strong>de</strong><br />
Janeiro. A F o ise dnm x spostu ao questionario kem itiu a<br />
l<strong>de</strong>lztlfïcatiyo <strong>de</strong> temnn comuns : O Conhec% nto; Ciencia e evoluçao<br />
cientifica; TegriD ; Conheciœ nto sobre pesquisaimudan-<br />
em Psicologla;Tecnicu <strong>de</strong> pesquïsa;qualidm<strong>de</strong>s da pesqV<br />
çés<br />
sa e jopesqtlpadoridif iculdadçs;pesqklisa,mudr ça sociH e<br />
questoes i<strong>de</strong>oèogicD io enslno da pesqulsa.Ficam evl<strong>de</strong>ntes u-<br />
ma insytlsfaçao com o elaslno <strong>de</strong> O yodologla <strong>de</strong> pesqM sa e a<br />
admi:sao <strong>de</strong> pouco conhecimento na area.N linela-se lrnn concepçao<br />
i<strong>de</strong>r izada da ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pesqklisa e do papel do pe1<br />
quisàdor,vistos como slgniflcàtivgnente ilportantes, mnm d11<br />
tantes das'po:ilbllida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> atuaçao na ârea, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong><br />
f6rte lotivaçao pessoal que perrlta ultrapassar as diflculda<strong>de</strong>s<br />
que constituem obstâculos por vezes intrmnqponlveis, que<br />
<strong>de</strong>sohcorajan os p6ucos interessados.Salienta-se a qunne tot<br />
ausencia <strong>de</strong> resposfas que apontap pesqul&a cuno Junqa <strong>de</strong> inte<br />
resse em ps lqologia,e <strong>de</strong> leitura <strong>de</strong> periodiços na area./red<br />
na a lndjcaçao como mais appcprlados,<strong>de</strong> 'letodos quqlitati -<br />
vos'e tecnicas<strong>de</strong> questlonarjos e entrevistas.<br />
Po<strong>de</strong>-se concluir que a forrnçao'em pesquisa necgssita ser di1<br />
cutida. O enslno parece <strong>de</strong>sartlculado da convivencla con pro-<br />
fessorespesquisad6res produtjvos.Acredita-se que a gnglise #<br />
<strong>de</strong>sses resultados e sua dissussao possa contribulr para a teL<br />
tatlva <strong>de</strong> reverter a sltuaçao preocupante <strong>de</strong> que nos falàm ,<br />
entre outros, L. Marcelino e M .A . Matos.<br />
ll5
CATEGORIAS PROFISSIONAIS DE INCLUSXO E CON-<br />
108 TRASTE : WG APLICACAO - sa axxsxss os coxTes-<br />
Do Ao ESTUDO .<br />
DO PROCE/SO DE CATEGORIZACX'O Sî<br />
C TAT..<br />
SIQUEIRA, M .M .M . GOLTIDE Jç, S.; FG RQUES, T .M . Depart<br />
mento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong>. Univefsida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Ubérlân<br />
dia . ,<br />
;<br />
Neste estudo os autores exandnaram,<strong>de</strong> fornu integrada,dl<br />
versos m stllado: conœ rnentes ao prœ esso <strong>de</strong> : catœ orizaç g o K -<br />
cial. Trinta estlenntes universitârios (l5 <strong>de</strong> Psioalogia e ,<br />
15 <strong>de</strong>%<br />
. .<br />
koonomia),distribufdos ao acaso pa/a trêsrcondiçce- s <strong>de</strong> estu;a<br />
foram instados, atrav:s <strong>de</strong> instruçce- s contidas nos instrynpntos,<br />
a criar catqgorias prpfissionàis <strong>de</strong> inclusâo e oontraste, a ayoR<br />
'<br />
tar as suas caracter < s ticas , ös notivos <strong>de</strong> suas criaçoe - s, assuas<br />
diferenças, os seus prot6tipos e o gçau ḍe tịpicidà<strong>de</strong> <strong>de</strong> cada prz,<br />
f i#<br />
sional categorizM o.M res> œ iivçes , sllhrntidms â M :I'<br />
sè <strong>de</strong> oonteûdo sorfo-sintztica, nâo apresentaram . 'diferénçag . àijn'<br />
ficativas entre psic6logos e eooncnùstas. A categorizaçâo teldti<br />
ca revelou a utilizaçâo <strong>de</strong> teras divergentes entre os zois gruyos<br />
<strong>de</strong> estudantes. Estes resultados, kem coro aqueles referentes *<br />
indicaçào <strong>de</strong> proE6tipos e â #tributçâo ao grau.<strong>de</strong> tioicidâ<strong>de</strong> :do<br />
' .<br />
OR - ' . ' ' ëb* '<br />
profissional, foram analisados e discutidos <strong>de</strong> fornn integrada â<br />
luz dos yostuladps te6rioos refeyentes aos fenn-aonos <strong>de</strong> categnriza%sp.<br />
i<strong>de</strong>ntificaçâo e representaça-o social.<br />
116 '
CA/ACTERIZACXO DAS'ATITUDES DE PRoFlssloNAls Esvo:<br />
109 vloos xA FouMAçxo oE ALusos DE uM cuRso oE PslcoLz<br />
CIA,FREXTE l DOENgA MENTAL.<br />
'<br />
CABRAL,E. e JAPPRyM - Departamento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> e Educaç3o<br />
da FFCLRP - Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sio Paulo.<br />
.<br />
'<br />
. j<br />
' A lfteratura tem mostrado a predomin3ncia <strong>de</strong> atitu<strong>de</strong>s<br />
preconceituosas e esterfotipadas frente ao doente mental, taE<br />
to j9r pyrte da populaç â o em gera 1 , quahto dos proffssionafs<br />
da area <strong>de</strong> saû<strong>de</strong> e o yuanto estas . atitu<strong>de</strong> j in yyuesciam negaté<br />
vamente na reabilitaçao do paciente psiquiâtrico. Alim disso,<br />
os estudqs sobre esse tema, apontam alguns fatores relacionados<br />
ls mudanças atitudinaisy'como as atitu<strong>de</strong>s do professor ou<br />
o sistema <strong>de</strong> valores'atuais e'hàbilidâ<strong>de</strong>s pessoais do estudaE<br />
te: Frente a esse problema, a presente investigaç go teve por<br />
: 'objetivo caracterizar as atitu<strong>de</strong>s frente l Doença Mental dos<br />
profissonais 'envolvfdos ha formagio dos aAunos <strong>de</strong> um Curso <strong>de</strong><br />
<strong>Psicologia</strong>. A amostri foi constitufda por 35 professorès e<br />
psfc3logos do Departamento <strong>de</strong> Psfcologia . e Educaç , o a ggczyv.<br />
PSP, sendo que l6,<strong>de</strong>1es <strong>de</strong>clararam n:o possuir a intençio <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolver Junto aos Mlùnos, atitu<strong>de</strong>s frente ao doente mental<br />
(sub-grupo A), enquaùtd que 19 <strong>de</strong>lçs <strong>de</strong>clarardt possuir ta1<br />
intençao (sùb-grupo B). Utilizou-sè a Escal'a <strong>de</strong> Qp4ù8es Frente k<br />
aMmça MentaltRodrigues, 1983), auto-aplïèada. A anâlfse dos<br />
dados fot reaiizada aEravls <strong>de</strong> testes estatfsticos n3o-paràm;<br />
tr i cos (Friedian e'Mahn Whitney)..os,resultados indicaram 4u-e<br />
o grupo t: ta 1 mostrou f6 : t : : <strong>de</strong> j36 AskatiEû'<strong>de</strong>s Benevolentes e<br />
'<br />
dé I<strong>de</strong>ologia d e *1 g iene Méntal ènqkantù à Aùt6'e'itàrismo- P o' E<br />
trou<br />
-se a atituàe <strong>de</strong> menor ihtensida<strong>de</strong>. Os elementos diferen-<br />
ciadores entre os sub-grupos for:m: a atttu<strong>de</strong> Autoritâria .-4*<br />
. intensa no sub-grupo A, ém eelaçao ao B; e a atitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> Etiologia<br />
Inteypessoal mais intensa no sub-grupo B, em relaç3o ao<br />
A. A :nâlise,coùparativa <strong>de</strong>spes resultados *om o perffl atitE<br />
dinal dos alunos <strong>de</strong>sse mesmo cursd (Cardoso e Japul, 1990) a-<br />
pgntaram alguns elementos importantes .para.a questao da forme<br />
çao profissional dos ps i c3logos.<br />
Bolsa <strong>de</strong> Iniciaç3o Cientffica - FAPESP<br />
l17
'<br />
1l0<br />
M otivaçlo paraEstudar<strong>Psicologia</strong>:Um EstudoCompaçativo<strong>de</strong>Calourosno<br />
Brasile nos Estados Unldos.Pfeiffer , E. F..G inther,H.Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
Brasflia.<br />
EmborapsicologiasejaùmadasJreas<strong>de</strong>estudo maisprocuradas,6nodvelqueexistam<br />
poucosesludossistemfticossobre arazâo <strong>de</strong>sta procura . Numa revisso daspublicaçöesconslntesno<br />
PsycbologicalAbslractenlre197:e1991.foram encontradasreferênciasàtrêsestudosnaEspanha França e Alemanha. .<br />
,<br />
Objetivo.Nopresentetrabalhoapresenu-seumacomparaçâo damotivaçëoparaingressar<br />
no curso <strong>de</strong> psicologia entre alunosiniciantes <strong>de</strong> univçrsida<strong>de</strong>sbrasileirase noMe-americanas .<br />
Método.Respon<strong>de</strong>ntes<strong>de</strong>27universida<strong>de</strong>sbrasileiras(RB)num total<strong>de</strong>1146respon<strong>de</strong>ram em seksôescoletivas,a um question
lll<br />
ANiLISE INSTITUCIONAL NA EDUCACXO:<br />
INTERVENCXO NUMA ESCOLA DE IQ GRAU<br />
ARAGXO: ELIZABETH M.A ., Departamento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong>,<br />
Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Esplrito Santo, ES.<br />
E st e e s t ud o r e 1a t a u m a in t e r v e n ç ae o n u m a e s c o 1a<br />
Pûblica <strong>de</strong> 12 Grau , a partir dos pressupostos te3r .i<br />
c o s d a A n û lis e In s t it u c io n a l .<br />
0 b je t i v o u- s e i n v e s t i g a r - a n a l is a r a s d i v e r s a s '<br />
:Ln st i t u iç oe e s q u e s e f a ze m p r e s e n t e s n a p r â t ic a p e d .:<br />
gogica cotidiana, Junto aos atores institucionais '<br />
<strong>de</strong> um estabelecimento <strong>de</strong> ensino , com perspectiva <strong>de</strong><br />
se analisar a prûpria InstituiçRo EducaçVo.<br />
Atravls da metodologia da pesquisa-aç%o institucional,<br />
<strong>de</strong> carâter eminentemente qualitativo, ut1<br />
lizou-se como dispositivo <strong>de</strong> intervençVo o trabalhp<br />
grupal. Oportunizou-se a cada agente e ao colqtivo ,<br />
s e Ja c o m o p r o f 1 ss ion a is o u m e s m o c o m o c i d a d a o s , a<br />
p o s s i b il i d a d e d e q u e s t i o n a r e r e v i s a r a s p e c t o s JL<br />
natural i z ad o s e f i xa do s d e sp a s pr âx is .<br />
A P è s u m a n o d e e s t u d o - in t e r v e n ç -'a o , o s e f e it o s '<br />
' '<br />
foram mûltiplos. Estes, apontaram'para a contribuiçao<br />
que todo o processo oferecera aos agentes instl<br />
tucionais em termos <strong>de</strong> crescimento pessoal e profiE<br />
sional, para a anâlise <strong>de</strong> suas implicaç3es afetivopollticas<br />
e i<strong>de</strong>olsgicas para com a Educaç%o e para<br />
o vislumbrar <strong>de</strong> perspectlvas na construçxo <strong>de</strong> uma<br />
pr j, tica diferenciada, ou seja, mais ' comprometida I<br />
com a realida<strong>de</strong> e interesses da clientela con a<br />
qual trabalham , a classe popular .<br />
Acreditamos que trabalhos <strong>de</strong>ssa natureza con -<br />
tribuam para que nosso Siétema Educacional seja re-<br />
pensado, em fung Z o dos lnteresses daqueles que im'-<br />
plementam cotidianamente a prûfica pedaglgica na bâ<br />
se do sistema , nas escola's que se espalham pelas pE<br />
riferias e bair'ros <strong>de</strong> nossas cida<strong>de</strong>s .<br />
1l9
'<br />
112<br />
RELATO DA EXPERIZNCIA DE ASSESSORIA PSICOPEDAGSGICA<br />
INSTITUCIONAL A UMA ESCOLA D0 MUNICIPIO D0 RIO DE<br />
JANEIRO<br />
ESPINOZA # M.E.S., GULDBACH,A.,GONCALVES, R.P., Pr6grmmn <strong>de</strong><br />
.<br />
psteolosia Eseolar, ùniverszda<strong>de</strong> Fè<strong>de</strong>raz do Rio <strong>de</strong> Janezro, ac<br />
. .<br />
'<br />
.<br />
Preten<strong>de</strong>ise aqdi abordar a experilncia <strong>de</strong> assessor1a<br />
psicopedag6gica institueional a uma das escolas da re<strong>de</strong> do<br />
.<br />
mun i c 1 pio do Hio <strong>de</strong> Janeir: aténdidàa pelo Progrmrm <strong>de</strong> Psicolq<br />
8 ia Escolar da UFRJ no and <strong>de</strong> 1991 - Escola Municipal X lia<br />
,.<br />
Kubitschek. Esta èaracterizi-se por ser nmn escolà 4ue traba-<br />
'lha somente com classes <strong>de</strong> pre-eseolar,aten<strong>de</strong>ndo crianças <strong>de</strong><br />
. .<br />
'*<br />
.<br />
3 a 6 anos, vindas d e cnma d as soc iais <strong>de</strong> baixa renda.<br />
.<br />
A jroposta <strong>de</strong>ste projeto <strong>de</strong> assessoria consiste em,<br />
a partir da solicitaçîo da escola, colocar em thansrormaçio<br />
Jun to com a'equipe da mesma pritica pedak3gica vigente, press/<br />
pon do criança, proféssor e instifuiçxo-eséola eomo produtores<br />
<strong>de</strong> conhecipento. Para iàsd, prop8e-se uma metpdologia a ser ig<br />
p lementada ert sala :<strong>de</strong> aùla,que cdnststé eàlobjetivoà pedag3gl<br />
.<br />
cos voltados para â pre-escola.'<br />
Participaram do trabalho trps professoras;a direç;o<br />
coyo responsàvel pela multiplicaçio da metodologia na escq<br />
1a; e dois assessores acompanhados por supervis o.<br />
A assessoria consisbiu em foealizar como se <strong>de</strong>lineq<br />
vap as relaçoes prdfessores-conhecimento-crianças, principalmente<br />
aquelas que<br />
' '<br />
dénotavam uma prâtica<br />
'<br />
reprodutora;C aspecto<br />
. .<br />
' ' . '<br />
. . ..'<br />
que, por sua Mèi, era anàlisado junto com a equipe. zstà anéll<br />
. . .<br />
'<br />
se <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ava reflex8es acerca do processo <strong>de</strong> apropriaçXo da<br />
metodolo:ia,o qual na6 se limitava ao espaço sala <strong>de</strong> aula, !<br />
ma3 tambem abarcava O Ymbito das relaç8es institucionais. '<br />
A multiplicaç:o da metodologia na escola foi nma ip<br />
.<br />
' ' '<br />
. - . .s... . !<br />
portante quest:o trabalhada junto i mesma, pois esbarrava com :(<br />
umm forma mec & nica e reprodutora <strong>de</strong> p gsl a ym pr étzea . Este trq<br />
balho mobilizou diversas reflex8es aeerca do exerclcio da aùtz<br />
nomià por parte da éscolar p/incipal aspecto trabalhado no 3m- :<br />
bito das rqlaç8es institucionais.<br />
d Em summ, a assessoria nesta escola <strong>de</strong>ve ser entendi<br />
a como um rocesso ermanete <strong>de</strong> busca or um olhar crltico.<br />
l20
:za HPROGRAMA DE EDUCAQXO DE MJNCIONiRIOS EM UM<br />
CENTRO DE CONVIVZNCIA INFANQIL '<br />
B A'RBOSA , M .R ., ORTEGA , M .M ., Centro <strong>de</strong> E studos , A sses<br />
soria e Orient>ç%o Educativa 'Dante Moreira Leite' -<br />
(CEA0),Unida<strong>de</strong> Auxiliar da Paculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Cilncias e Ie<br />
tras/fNEsp, <strong>de</strong> Araraquara.<br />
Este trabalho l consequpncia <strong>de</strong> uma primeira fase<br />
'Criaç:o <strong>de</strong> CondiçBes', realizaâo no ano <strong>de</strong> 1990 junt<br />
ao Centro <strong>de</strong> ConvivCncia Infantil 'Casinha <strong>de</strong> Abelha'<br />
(CCI), UNE SP <strong>de</strong> Araraquara.<br />
Iniciado em 1991, teve como objetivo elaborar, tej<br />
tar e implantar um Prograna âe Educaçxo para Punciona<br />
rips. Os recursos utilizaâos para o <strong>de</strong>senvoivimento d<br />
trabalho foram: um aparelho ie televisRo, um apaLelh<br />
<strong>de</strong> vi<strong>de</strong>o-clssete, filmes <strong>de</strong> curta duraçio relacionado<br />
a pr4ticas'educativas, ficha <strong>de</strong> registro, textos ji1<br />
ples referen tes aos temas âesenvolvidos e questionari<br />
Ge avaliaç:o.<br />
Fizeram parte <strong>de</strong>ste trabalho <strong>de</strong>zessetell6) funcio<br />
rios da instituiçvo, divididos em ttps grupos fixos.<br />
programa contou <strong>de</strong> reuniBes quinzenais na instituiçlo,<br />
sendo que o referencial usado consistlu basicamente s<br />
bre Educaçxo e Desenvolvimento Infantil, Pe.pel <strong>de</strong> Cre<br />
che/Educador, Relaçvo criança/creche//amflia e .sobre<br />
Organizaçvo e Puncionamento <strong>de</strong> Creches.<br />
De acordo com os resultados , constatou -se que dive<br />
sas muâanças favoriveis ocorreram a plyel Ge funcion;<br />
rios, crianças , materiais , espaço e rotina da in stitu '<br />
ç:o. Porlm, ainda existe a necessiâa<strong>de</strong> ie<br />
mais 'muâanças.<br />
ocorrere<br />
Conclùiu-se portanto, a importência <strong>de</strong> um projet<br />
para <strong>1992</strong>, assim <strong>de</strong>finido:<br />
1) Implantaçxo âo 'PrograDa <strong>de</strong> EGucaçvo <strong>de</strong> Puncion4ri<br />
os'para os funcion4rios novos contrataGos; 2) Conti<br />
nuidaâe <strong>de</strong> Programas âe Intervençio na . instituiçio..<br />
Acredita-se que essas medidas possam favorecer ainda<br />
mais a promoç%o do Gesenvolvimento global Gas criança<br />
atendidas na instituiçio.<br />
l2l
zl4 LBOGRFM A DL ATIVIDADES EXTM -CLASSL E. A<br />
PRoMOC'AO DE COMPORTAMENTOS ADLQUADOS N'x ES<br />
COLA<br />
ARNOLDI, M .A .G .C . e GONCALVLS, C.M .C.*SuPerViSora d<br />
Unida<strong>de</strong> Auxiliar da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ciências e Letra<br />
<strong>de</strong> Araraquara, UNLSP,SP, Worientadora Educacional d<br />
LMA <strong>de</strong> 19 Grau ''Engenheiro Rub ens Foot Guimaraes yRi<br />
C 1arO-SP è<br />
consi<strong>de</strong>rando-se que a e d ucaç 3o , <strong>de</strong> h3bitos cultu-<br />
rais po<strong>de</strong> ser realizado na es è ola atr4vis <strong>de</strong> uma<br />
forma orsaniçada .<br />
e, que podè ser <strong>de</strong>senvolvida por<br />
interm3dio <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> leitura, <strong>de</strong> jornais, e -<br />
i<br />
nema, 'artes etc, foi realizado o estudo ora apreseL<br />
tado'. o objitivo do presente trabalho foi verificar<br />
a influ3ncia <strong>de</strong> um Proqrama <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>s Extraclasse,<br />
oferecido 3 a l unos <strong>de</strong> uma escola <strong>de</strong> tempo<br />
intesral , sobre cohportamento ina<strong>de</strong>quados em sàla<br />
<strong>de</strong> aula (comportamentos <strong>de</strong> disciplina e <strong>de</strong> <strong>de</strong>seMpE<br />
nho escolar). .<br />
ë os sujeitos foran)98 alunos, <strong>de</strong> 5: 3 8â sirie do<br />
19 :rau <strong>de</strong> uma escola municipal <strong>de</strong> Rio Claro, cuja<br />
permanência na escola era das 8:00 3s l6:4oehoras .<br />
O maierial utilizado foi televisso, vi<strong>de</strong>o- cassE<br />
te # fitas para vi<strong>de</strong>o, jogos <strong>de</strong> mesa, matqrial . <strong>de</strong> pa<br />
pel e lâpis. Os alunos foram submetidos a um Prosra<br />
ma <strong>de</strong> Atividà<strong>de</strong>s Extra-clajse que incluiu, princT<br />
palmente , Cinepa, Artes graf icas e plzsticas , e atY<br />
vidadqs <strong>de</strong> jogos corpprais , esportivos e <strong>de</strong> mesa . 5<br />
P rosram a f oi rqalizado durante' um semestre letivo #:<br />
duranùe uma Ear<strong>de</strong> pôr semana , com duraçso <strong>de</strong> 2 ,5 h2<br />
ras p6r tar<strong>de</strong> .<br />
Rqgistrou-se as ocorr3ncias <strong>de</strong> comportamentos iL'<br />
<strong>de</strong>sejlveis et em sala <strong>de</strong> aula e <strong>de</strong><br />
.<br />
notas sscolares<br />
abàixo da midia. Foram realizadas comparaçoes entre'<br />
os dados colhidos antesf durante e Qepois da rea<br />
lizaçio do Programa <strong>de</strong> Ativlda<strong>de</strong>s.<br />
Os re:ultados mostraram uma diminuiç3o no pûmero<br />
<strong>de</strong> ocorrencia <strong>de</strong> cotportamentos in<strong>de</strong>sejsveis em sa<br />
la <strong>de</strong> aula bem como Hm aumento no nûmero <strong>de</strong> notas<br />
eycQlares acima 'da media. Resultados complementares<br />
19rem ilvstrativos das mudanças <strong>de</strong> comportamentos s<br />
rao tarb em apresentados e dkscutidoé .<br />
122
1l AVALIACIO DE ATIVIDADE OCUPACIONAL: APARTIR<br />
5 DO CORPORTA#EHTO VERBAL EXITIDO POR SPJEITOS<br />
PORTADORES DE DEFICIZNCIA<br />
Garb1n .T.R.; A1eoni.l.; .Ḅrando11s1,V.N., Dnlverslda<strong>de</strong><br />
ketodtEta <strong>de</strong> Ptraclcaba - DNIREP<br />
Ap6s a lmplataçâo da atlvlda<strong>de</strong> <strong>de</strong> confecçâo <strong>de</strong> Bonecos<br />
<strong>de</strong> Râfia.na oflclna pedag6glca da EHAE (Escola Runlclpal <strong>de</strong><br />
Assistência ao Eycepclonal).no munlciplo <strong>de</strong> Cerquilho - SP.<br />
i<strong>de</strong>ntlflcamos a necesslda<strong>de</strong> <strong>de</strong> obtpr informaçöes sobre a<br />
opinlâo dos suleitos envolvldos, os alunos <strong>de</strong> lda<strong>de</strong><br />
clonol6gica entre 14 'e 25 anos, portadores' <strong>de</strong> <strong>de</strong>flcência<br />
mental e sensorlal, obletlvando avallaçâo da eflcâcia ou nâo<br />
da pr6prtq ativtda<strong>de</strong> (confecçâo <strong>de</strong> bonecoé).<br />
O procedimento utlllzado fo1 um questtonârlo co*<br />
perguntas fechadas, on<strong>de</strong> os suleltos <strong>de</strong>yerlam respondgr<br />
sobre sua preferêncla em relaçâo as attvlda<strong>de</strong>s realizadas na<br />
escola. fazendo a opçâo entre ativida<strong>de</strong>s acadêmicas e<br />
ocupaclonals. àp6s apllcaçëo do questlonâllo cOK lalguns<br />
suleltos, i<strong>de</strong>ntiflcamos que apesar das 'questöe: serem<br />
simples, os sulettos nâo <strong>de</strong>monstravax compre:psëo. Com lsto.<br />
''os pesqulsadores Aemodlficaram o procedlmento <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong><br />
dados e optara:'epor sfotografar os sulettos realizando . as<br />
ativlda<strong>de</strong>s (aca<strong>de</strong>micas e ocupaclonalsl,mostràr'aos suleltos<br />
aflm <strong>de</strong> que vlsuallzassem e apontassem a atlvlda<strong>de</strong> <strong>de</strong> sua<br />
preferêncla e emltisse conportamentos verbais a respelto da<br />
ativlda<strong>de</strong> ocupaciopal.<br />
0s resultados mostram que em relaçâo a atlvida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
confecçâo <strong>de</strong> bonecos. 4 suleitos gostam <strong>de</strong> rea-llzar a<br />
ativida<strong>de</strong>. 2 kuleilos 'nâo gostam. 1 suleito gostarià <strong>de</strong> .<br />
reallzaq ouira tarefa.comè a yontage. e acabamento .e co> 2<br />
sulettö: nëo foi posEtvel l<strong>de</strong>nttftcar. Vertftcamps qup'todo:<br />
os suleltos gostam dos bonecds, 'achàm bonito''. Outro<br />
aspùcto baptante rèlévante é . que todos zosta. <strong>de</strong> ganhar o dlnhelro .' . 1# salérlo :4 . *as ' 7 suleltos nâo sabem porque .<br />
recebep,nâo ldqntlflcam <strong>de</strong> on<strong>de</strong> vem o dlnhelrp;<br />
Conclulmos ' que com o procèdlmento utllizado fo1<br />
posslvel alcança'r o:obletlvo, ou sela os suleltos relatara/,<br />
e com isso l<strong>de</strong>ntiflcamos que ta1 atlvlda<strong>de</strong> é lmportante pafa 1<br />
os suleitos. mas parece ser necessérlo que <strong>de</strong>ve ser<br />
planejado u* procedtmento <strong>de</strong> ensino que désenvolva a<br />
. '<br />
hablllda<strong>de</strong> . <strong>de</strong> compra, venda, flnalida<strong>de</strong> e valorlzaçâo do<br />
selvlio reallzado.<br />
l23
'<br />
. * : y<br />
' 116 IM/ . LANTACAO DA UNIVERSIDADE PARA A TERCEIRA IDADE<br />
'<br />
'<br />
;<br />
(UNITI)<br />
CASTRO,O.P.,FOLBERGNM.N.,TERRA,A.P.,FAIT,C.S.,ALESHINSKY,I.,<br />
SILI/A,J.C.,M TIAS,M.C.S.,CX O,P.S.F.FABRA,S.A.,FHLNCISCOyA.C.<br />
öepartamento <strong>de</strong> PSiCOIOgiaAIFCH,UNII/ERSIDADE FEDERAL DO RI0<br />
'<br />
.<br />
GHANDE D0 SUL. RS<br />
.<br />
. . . J<br />
A PNITI preten<strong>de</strong> rqpensar a id/ia tradicional <strong>de</strong> educaç:o permanente<br />
com pessoas idosas. Visa oportlm lzar a participaçlo e<br />
valorizar a contribuiçâo efetiva do idoso jtm to à comlm lda<strong>de</strong> e<br />
ainda fomentar a discussïo das diretrizes <strong>de</strong> polftica social<br />
para œ terceira ida<strong>de</strong>. Escolheu-se o mdtodo <strong>de</strong> pesqtzisa-açâo,<br />
privilegiando a abordagem .da autogestâoy a qual tem como caracterfytica<br />
a inveatitaçio e açlo contlùua.sdo os sujeitos<br />
<strong>de</strong>ste projeto adultos eom'50 anos ou mais. O trabalho ö realizado<br />
atravds <strong>de</strong> ençpntros segnpaié com todas as pessoas que<br />
compöem 1z.'i1gran<strong>de</strong> grlspo e atrav/s da atuaçâo em subgrullos . O<br />
encontro do gran<strong>de</strong> grupo subdivi<strong>de</strong>-se em dois m mentos :o ;)ri,-<br />
meiro ùo qual sloqrealizadas palestras, seguidas <strong>de</strong> <strong>de</strong>bate; e<br />
x<br />
o sppmdo com di*cussöes pertlnentea à autbgestio e/ou avaliaçïo<br />
do LrabMlho dos subgrupos, bem como o que ö realizado<br />
jtmto ao gran<strong>de</strong> grupo.Um estudo preliminar e.a anâlise, ao<br />
mësmo tempp quantitativa e qualitativa, da prodtzçïo dos sujeit6s<br />
, evl<strong>de</strong>nclou resultados que permitem inferir que hâ lJn aJ)élo<br />
<strong>de</strong> Midança e l=n<strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> modificar esteriotlpiaa relptivas<br />
ao idoso.reeoùhecendo as pr6prias potçncialida<strong>de</strong>s, usando-as,<br />
. $' < * *' .<br />
taméém,ha fresEaçzo <strong>de</strong> serviç6s é co>mida<strong>de</strong>. Temos consi<strong>de</strong>-<br />
rado alglms <strong>de</strong>poimentos doà partieipantes cono ,tambfm, resul<br />
' 5<br />
tado <strong>de</strong>ste trabalho. Eles têm referldo que agopa possu>m lxma<br />
maior disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tempo para elesrlesmos, antes<br />
'<br />
*<br />
v<br />
Cqu<br />
ase que tnteirarente <strong>de</strong>dicados aos ramiliares . Falam,també<br />
nlmq volba ao prazer <strong>de</strong> realizar ativida<strong>de</strong>s jé abandonadas ou<br />
MQSDO nlm ca experimenLadas.<br />
.: ' .<br />
124<br />
(PROREXT,FAPERGS,PROPESP)
117<br />
SALA DE AULA:A INTERDICAO DO MOVIMEG O<br />
'<br />
PEREIRA.M.IzabelGalvâo G.,m s graduanda na Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educaçâo da<br />
Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sâo Paulo<br />
O interesse poressa pesquisa originou-se <strong>de</strong> reflexöes sobre a prética<br />
pedagégica como profesx ra da 1*série do 1*Grau.Nesta condiçâo.pu<strong>de</strong> entrar<br />
em contato com alguns conflitos presentes na relaçâo dos alunos com as<br />
propostas escolares.Os que mais se <strong>de</strong>stacaram 'foram as dlfjculda<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
ajustamento psicomotordas crianças às propostas <strong>de</strong> sala <strong>de</strong> aula.'Essas<br />
(reflexöes encontravam respaldo na psicogenética <strong>de</strong> HènriW alon,que diK ute as<br />
relames entre o aspedo motore o mentalno <strong>de</strong>senvplvimento infantil.<br />
Inspirada na psicogenética wallonian a lrealizeium a pem uisa <strong>de</strong> cotidiano<br />
eKolarcom o objetivo <strong>de</strong> inyestigara adaptéçâo da criança à rètina eM-nlar<br />
prom sta pèla 1*M rie do 1*Grau,considérando a tran:çâo da pré-ee la para : 1*<br />
Grau e a relaçâo en*e asK licitaçöesee lees e as m ssibili<strong>de</strong> es pse m otoras da<br />
criança.<br />
Para conhKera rotina emolare asreaxes das crianças àsMuaë es prom stas<br />
na série tetminalda pré-eKola e na 1*série do 10Grau,foram feitas observax es<br />
num mesmogrum <strong>de</strong>classesduranteoselundo semestre<strong>de</strong>1989 e o primeiro<br />
<strong>de</strong> 19K ,numa ee la da re e e
'<br />
.<br />
.<br />
i i 6<br />
'<br />
à IMAGEM Dà FIGQRA PATERNA EH HENIXOS INS-<br />
TIT:CIONALIXADOS Nà ALDEIA S0S Df PORTO ALEGRE<br />
BANDEIR à . D .n . Instttuto <strong>de</strong> F.ilprïa e C'iêneias Huma-<br />
nas. Uniyersida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Hio Gran<strong>de</strong> do Sul, Por-<br />
$.$ ' ' ' . . .<br />
to Alegre # RS .<br />
'<br />
O<br />
$<br />
obletivo<br />
. . .<br />
<strong>de</strong>ste<br />
..<br />
qstlz4o<br />
'<br />
ro1 conhecer a<br />
@ .<br />
imagem<br />
'<br />
paterna tnternaltzada <strong>de</strong> men t: ps i nétituctoùyltza-<br />
dos. Para issg , foràm.ubillzadaa as lâminas 3, 5 e<br />
7 èo Teste CAT-H, estimuladoras <strong>de</strong> estörias <strong>de</strong> cone<br />
teido edfpico . <strong>de</strong> rpïactona:ento com a rigura ' pater-<br />
. e' ' . .<br />
' .<br />
'<br />
. . . .<br />
na;è <strong>de</strong> autoétda<strong>de</strong>/ Foram investigydos 8. meninos.. ''<br />
.<br />
<strong>de</strong>Jida<strong>de</strong> entre 8 e 10 anos, resl<strong>de</strong>ntes na Aldé.Ia.S0S<br />
<strong>de</strong> Porto âlegre, que tem como prfncfpio formar faxflias<br />
cè<strong>de</strong> eriànças akandönadas e uma m:e substituta.<br />
As eàtdrias'contaiab peloà meninos das lâminas<br />
do jAT roram analiaadaa cosfprme o.mdtodo propoato .<br />
por Freitas (apud Cunha et alli, 1986) e entendidas<br />
com base nas suas histörtys d: vida. Como resultydos<br />
.<br />
.<br />
epcohtrùu-sé que a maior p krtp dos Meuznoa senté a<br />
figlira patern'a cono rival , para a :'4l)al sJo <strong>de</strong>slocados<br />
impulsos agressivosg o que gera'sentimentos d.e<br />
* ' r<br />
. ,. ...<br />
.y<br />
.<br />
culpa . Além disao , 'essa figura * id'ealizada . e apare.-<br />
.<br />
-'<br />
.<br />
..<br />
- .<br />
oce a-necesstda<strong>de</strong> d. su. presenqa éopo iambéi <strong>de</strong> umà<br />
untzo ramtltar . ' . .<br />
Pô<strong>de</strong>-se perceber que. Nesmo na ausêncta dé uma<br />
rigura paterna , os meninos vi'venctam o processo ed L-<br />
pico', o que eonrirm: dadoa 4a teoria . Por g m : apare . .<br />
eem dtriculda<strong>de</strong>a na 'aua resolu4lp.. na rormaçlo <strong>de</strong> um<br />
supereko a<strong>de</strong>quado e na t<strong>de</strong>nttrtcaçzo sexual.<br />
l26
l19<br />
HSTRESS EM PRé-VESTIBULANDOS COHO FATOR Dï<br />
CISIVO NO DESEMPENHO INTELECTUAL TUM ESTU-<br />
DO SOBRE O GRAU DE COMPROMETIMENTOH<br />
CM POS ,L .F .L .; MORONI , S .;DUM NTE #X .S .; ALMEIDA,S .<br />
R .P .; OLIVEIM LL .S .; MOREIM , A .C . e METNICOFF , E .<br />
Universida<strong>de</strong> Sao Judas Ta<strong>de</strong>u '<br />
O stress verl: sendo estudado e pesquisado nos ûltimo<br />
anos # <strong>de</strong>monstrando , assim #'sua importância para a Ps '<br />
cologia .Entretan toyo stress e sua relaçXo com o <strong>de</strong>m<br />
sempenho acadêm ico nem sempre ; avaliada .Desta formà<br />
' o öbjetivo<br />
.<br />
<strong>de</strong>sta investigaçio foi avaliar o grau<br />
<strong>de</strong> stress em prë-vestibulr dos.utilizou-se como inE<br />
trumentös o Te/te <strong>de</strong> Stress (Parte I a V) ,0 inventlrio<br />
<strong>de</strong> sintomas <strong>de</strong> Stress , vulnerabilida<strong>de</strong> ',eseal<br />
<strong>de</strong> reajustanento social <strong>de</strong> Holmes e Rahe , e questi<br />
nârio <strong>de</strong> personaltda<strong>de</strong> tipo A ralfm <strong>de</strong> un: questionârio<br />
<strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificaçâo.os suvreitoslN=golforam entrevi<br />
tados a tr3s semanas do exame da 1è fase da FUVEST.<br />
' '. .<br />
A amostra foi composta por 45 &ulbitos do sexo fer'.<br />
no e 35 do sexo m ascu lino .os resultados <strong>de</strong>monstrara<br />
que a maloria dos sujeitos encontravam=se na fase d<br />
resistznclq ou exaustxo <strong>de</strong> stresé,apresen'tando uma<br />
baixa'ppssibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> controle.A maioria dos sûjei<br />
tos referiu enfrentxr com passivida<strong>de</strong> as crises no<br />
trabalho e as mudanças nà vida,<strong>de</strong> t erm inahdo que a<br />
maiohié dos sujeitos sejam . <strong>de</strong> personalida<strong>de</strong> tipo xs . .<br />
Na comparaçvo dos dad6s em razRo do'sexo dos sujei-'<br />
tos ,v ertficou-se um nuesempenh o nem sempre correlaci<br />
nal dos sujeitos, embora os <strong>de</strong>sempenhos tendam a se<br />
os mesmos oDesta forma. po<strong>de</strong>-se perceber a influlnéi<br />
Josslvel do stress'no <strong>de</strong>sempenho intelectual dos su<br />
jeitos, suéerindo que o mesmo <strong>de</strong>veria ser previsto<br />
e controlado<br />
. pelos cursos prepahatsrios ,com o intu'<br />
to <strong>de</strong> aproveitâ-lo q favor do candidato.<br />
l27
'<br />
DISCURSO DE MULHERES NA FAIXA ET RIA Dos<br />
120 50 AOS 60 . ANOS SOBRE OS HOMENS DE sEu<br />
COTIDIANO .<br />
BRIZIO ,M .; APARICIOAS.; FERRARI,A .; MOSCHEN,S.IDepartamento<br />
<strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> - UFRGS)<br />
Frente à constatacâo, obtida atrav@s da pesquisa<br />
'Motivos <strong>de</strong> Consulta nas Difereùtes Fqixas Etarias '<br />
(pesquisa apresentada nesse encontro no ano <strong>de</strong> 1989)<br />
<strong>de</strong> que somente mulheres dos 50 aos 66 anos procuraram<br />
à Clfnica <strong>de</strong> Atendimento Psicol6gico dq UFRGS no<br />
perfodo <strong>de</strong> 1983 a 1990 b proce<strong>de</strong>u-se uma investigaçâo<br />
com o objetivo d: anal isar, qualitativamente o dis 'curso <strong>de</strong> ditaà pacientes sobre os homens <strong>de</strong> :eu co -<br />
tidiano . O estvdô copsi<strong>de</strong>rou os prontuârios <strong>de</strong> 18<br />
paciéntes do sexo feminino, na f aixa etâria dos 50<br />
aos 60 ano s , pr6venientes <strong>de</strong> Porto A legre e da gran<strong>de</strong><br />
#orto Alegre . Para uniformizacâo dos dados foi<br />
elaborado uma f icha . ,<br />
Neste instrumento con:taram :ida<strong>de</strong><br />
, estado civil , no <strong>de</strong> .f ilhos , prof issâo, motivos<br />
<strong>de</strong> copsùlta,'observaçsés . Al@m do ùreenchimento <strong>de</strong>sta<br />
f ichà , foram tealizadas entrevistas com os terapeutas<br />
que aten<strong>de</strong>ram os sujeitos da pesquisa. Constatou-se<br />
tuma :referënciq comum à :ma f igura masculina<br />
(pai, marido, f ilho, ikmâo, pairad,...)associada ao<br />
mot ivo<br />
<strong>de</strong> consulta, seja cpmo <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ador da pro-<br />
cvpa <strong>de</strong> aiendimento 6u estreitamente ligado à queixa<br />
P rincipal L 'Nâo sou mais saco <strong>de</strong> pancadas do meu<br />
.<br />
màrid6 k'z.'.. Os dados foram discutidos em termos <strong>de</strong><br />
suas relaçöes c6m o referencial te6rico psicanalftico<br />
utilizado e com as ipplicaçöes prâticas para o<br />
atepdimento <strong>de</strong> pessoas nesta faixà etâria. Os resultados<br />
.obtidos mostraram sua relevância, tanto na<br />
l J . .<br />
ppiqpiaçâo dos atendilentoà realizados posteriormente,<br />
quahEo na sua utilizacâo na formaçâo <strong>de</strong> novos<br />
profiséionais (a pesquisa tem sido apresentada em<br />
disciplina do Curso dp <strong>Psicologia</strong> da Uniyerpida<strong>de</strong><br />
Fe<strong>de</strong>ral do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul).<br />
;<br />
p<br />
. j:..<br />
FAPERGS<br />
'
12 l<br />
RELACUES ENTRE REPRESENTACUES AFETIVAS, COGNITIVAS E<br />
DESEMPENHO ESCOLAR EM CRIANCAS DE 4 a 5 ANOS.<br />
PAIVA,M. LDCIMAR F. Departamento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> e Educagio,<br />
Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Filosofia Ciências e Letras <strong>de</strong> Ribeirâo Preto-psp.<br />
Com base em pressupostos psicodinâmicosyeste estudo procurou<br />
analisar as Representaç 3 es Afetivas e Cognitivas <strong>de</strong> crian -<br />
gas <strong>de</strong> 4 a 5 anos, a partir <strong>de</strong> suas respostas ao CAT - A e ao<br />
Desenho-Est3ria (aspectos afetivosle î Prova Grâfica <strong>de</strong> Organizaçio<br />
Percèptivo-Motora - 'Prl-Ben<strong>de</strong>r'- para crianças <strong>de</strong> 4 a 6<br />
anos (aspectos cognitivos). 0 Desempenho Escolar das crianças<br />
foi avaliado pela profespora a partir <strong>de</strong>.um roteiro previamente<br />
elaborado. A amostra constitpi-se <strong>de</strong> 10 crianças <strong>de</strong> ambos os sE<br />
xos, com ida<strong>de</strong> variando entre 4 e 5 anos, alunos <strong>de</strong> uma Escola<br />
<strong>de</strong> Artes da cid'a<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ribeir3o Preto. Os resultados indicam que,<br />
nesta faixa etâria, o Desempenho Escolar encdntra-se positiva -<br />
mente relacionado com as Representaçles Cognitivas e com as Representaçses<br />
das Relaçses <strong>de</strong> obleto, orientando-se no mesmo seE<br />
' tido. .<br />
Os resultados s:o discutidos com'base nas formulaç3es <strong>de</strong><br />
. ê<br />
Schmid - Kitsikis (1979) sobre os modop <strong>de</strong> fupcionamento men--<br />
. . n . v : + .<br />
tal, e <strong>de</strong> M. Klein (1923) com relaçio à Teoria da inibigio intE<br />
lectual. Sâo discutidas ainda as implicaç3es <strong>de</strong>stes resultados<br />
sobre o planejamento educacfonal na Pri-tscola e o nfvel <strong>de</strong><br />
exigzncias neste perfodo <strong>de</strong> formag3o da criança.<br />
129
*<br />
l22<br />
x<br />
R.n'#m ll ,= M C i FX7.va,R = M -<br />
Cantro cb IM IHtx'W 'Profm e rlelR)IAD<br />
F= 1e cb CIW ID G ca ,lhiwzu * F*M =1cb CG PY .P.<br />
O p- te Y lhotnmGro cbyur rehtxaredi= urtna v %W 1a<br />
= e l- tœ sarxks em G nter o cb grtm crerauw .<br />
Erann s> ,cb arkxs œ = ,mtze & e& a= ,m rtaw tœ i<br />
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cle Grrrrmmea<br />
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gui a> lzx'tabrœ c. sa- cxrw auta s,laoralepm<br />
Inic- te mta- m r ura rl direuvl- rn cm &m% cb 1* lM , o<br />
cya m zu zm m lexle e fo> ax ie entccb o g tm .A flm cb rm'nn'mn'm n<br />
œ fato,mH awm yara œ nantrcs M - tzuhlrprlv = cyais a tercm rta<br />
rla v tœ e/aalr= uvcva ota cb cbytcé lntenrH vlœ .<br />
+ nm lce m - ' ctrs Gtaa.œ le œ mrcià r& oaaw izan œ<br />
œrau tuD rungtm ,mvhmrm c- r- G ,gtra H claum e chm<br />
cgsu œ M tiw + > ta > algrs n- tœ ,aerlGr ,czrantoaw<br />
cN œ qv - aG œ > tœ e p- ,Y ll o v inune œ fG<br />
= cntxtcaxferW Lts.<br />
œ rH tazs fo= sktlarœ D > lœ m v s t* lhe eA se tœ<br />
rn Htemttjra - 3*913*.+%.ForaneN lle = ka rn D G ia ch 11n<br />
gv cmo elerm to M tutlr th m rm ln'e aqfao'mlrrlwœ œ blo.<br />
.<br />
qxiœ ro * 1* + ,CZN M Ch 7r*=*r Za œ lJn/3*M . S.UG .<br />
liœ /rmr- ' tK la'sl<br />
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eflclmte.<br />
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A cyaatratraA ezw cla fo1 = 1'ne enterrrœ cks P - LS notiu gye a<br />
aa 1% (o &ilW lo cxno Y2n cb pro> - )e,W ,e rem nv tD m<br />
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'œ r - 'traw'z cye ela prcprlamenvâaœ . rcrm u ,em , G.v y-y-wu(u ,<br />
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F> trawlM of- lnm rtm - elœ m tœ m prv aa œ fo><br />
œ rm m v hnwrrm & sXW % t< m Jzea + aa- e saxl'- m o%m<br />
1- Cb Fa% e cb s> .<br />
l30
1 23<br />
:ESTA IOS BE &N1t10 E BEH-ESTAR SUBJETIQO:<br />
UH ESTUDO C0H A LEF, . F,Ajpis-s u nrs.<br />
'<br />
:<br />
;<br />
PFREIF.'A,C.A.A.; CALQANO,N. & CUNHA.V .C. Instituto <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong>,<br />
NERA, Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio <strong>de</strong> Janeiro.<br />
Yardles e Rice (iQê) <strong>de</strong>monitraram haver relaçzo entre estado<br />
<strong>de</strong> ânimo e bem-estar subjetivo (BES). 0 presente estudo objetivou<br />
relacionar estas duas dimensses dos estados subjetivos,<br />
utilizando para ta1 'inalida<strong>de</strong> a Lista <strong>de</strong> Estados <strong>de</strong> 3nimo<br />
Presenies (LEP) <strong>de</strong> Engelmann (iQ88) Forma Abreviada (4@<br />
itens), a Escala <strong>de</strong> Afeto Positivo e Afeto Negativo (PANAS-S)<br />
<strong>de</strong> Qatson, Clark e Tellegen (i88) e as escalas <strong>de</strong> BES <strong>de</strong><br />
LaWrence e Liang (iQ88). Um total <strong>de</strong> i45 pessoas, entre<br />
estudantes, secretérias e donas <strong>de</strong> casa, sendo 88ï femininos<br />
e ida<strong>de</strong> mddia <strong>de</strong> 3@ anos foram os sujeitos da pesquisa.<br />
Anélise fatorial pelo método dos principais componentes, com<br />
rotaçzo Qarimax, separadamente para LEP. F'AHAS-S e PES,<br />
revelou que os a@ itens do F'ANAS-S estzo mais<br />
intercorrelacionados entre si, como tambëm os 15 itens do<br />
BES, do que os 4@ itens da LEP. A Anélise Fatorial para os<br />
îtens LEP e BES, conjuntamente, e LEP e F'ANAS-S, resulta em<br />
intercorrelaç6es menos signi#idativas do qte aé<br />
inkercorrelaçöes entre F'ANAS-S e BES. Conclui-se que a LEP,<br />
como medida <strong>de</strong> estados <strong>de</strong> ânimo, ë mai: abrangente; > F'ANAS-S<br />
e a BES mais especfficas para avaliaçlo dos estados<br />
subjetivos. Conclui-se, todavia, que Aé l-elaçxo entre estados<br />
<strong>de</strong> ânimo e bem-estar subjetivo, embora nIo intensa.<br />
l3l
124<br />
FXBULAS , LENIIAS , 14 IT0S E CONTOS NA E IUCAC%O E NA<br />
SAIJEIE tIA CR I ANC/I<br />
R 1 BE IR0 , F1 , SCHCROK I , F .. FR IAS , E .R . (* ) Doc en t e e<br />
'F'es qtttsa'dora do IF'USF'. e d out oranda <strong>de</strong> Ant rop o lo9 ia<br />
sod ïà1 da FFI-CHUSF', SF' (* ) F'sicölogo , (* ) Ativida<strong>de</strong>s<br />
mus ica is e k eat ra i s .<br />
Uust i 'Fi c at i và<br />
'<br />
Consi<strong>de</strong>lando . '<br />
o 1econhec .. iment o clescen .. t e '' , pol-<br />
p a 1-t e d e ed uc ad o 1-es ; p s ic ö 1og os e p s ic oter ap eutas ,<br />
d a i mp or k ân c ia d as i mag en s ve ic u 1ad as at1-avês d os<br />
c on tos d e #ad as e out1-as êor mas 1it erér ias n asc id as<br />
d a 1-ica t1-a diçX o o 1-a 1 do s po v o s ( p a 1-e ce - no o po 1-tu ng.<br />
c 1-ia 1- ttm e s p a ç:o p a 1-a a 1-e # 1e >f-k o s o b 1-e e s s e te m i .<br />
R e # 1e ti 1- s o b r e is s o é t a n ko ma is p o s s f ve 1 e<br />
'<br />
en 1i - qttec ed ol - quant o ma is op or tun id ad es c on c e d emo % à !<br />
p a1-t i c i p ac ; o d e o u t1-o s c an a is d e c o mu n i c aç Zo a lé m d o<br />
ver b a 1 . uma vez qçte o t r ab a 1A o c om imag e n s p od e<br />
e n vo 1zer N todo s<br />
os s entidos; m obi1iza1- emo %se s,i<br />
p r omove 1- 1-eg 1-ess6es , esti mu 1ar a #an t as ia e a '<br />
c 1-ia t ï.v i d a d e . . D a L, a .p 1-op o s t a d e a b o 1-d a 1- e s te t e m a ,<br />
n t'm wol-k shlr, , on d e .às d isc uss6es teör ic as e ks<br />
trodas <strong>de</strong> opiniöes associam-se eaercfcios <strong>de</strong><br />
; . e . .<br />
sensibilizaç
MENSPRAC 0 D0 PRESTIGIO SOCIAL:<br />
125 COMPARACXO ENTRE METODOS PSICOFJSICOS.<br />
s0UsA,F.A.E.F.*, BARBONI.F.D.AA, DA SILVA,J.A.AA, (*) Escola <strong>de</strong><br />
Enfermalem <strong>de</strong> Ribeirâo Preto, Pniversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sâo Paulo, (**)<br />
Laboratorio <strong>de</strong> Psicoffsica e Percepçâo - Ribeir:o Preto, Universida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> Sâo Paulo.<br />
0 prestfgio social das seguintes profiss3es <strong>de</strong> nfvel<br />
superior: Assistente Social, Bi3logo, Dentista, Enfermeiro, Engenheiro,<br />
Farmaciutico, Ffsico, Fisioterapêuta, Fonoaudi3logo,<br />
Mldico, Psic8logo, Qufmico e Soci3logo foi escalonado yelos mftodos<br />
psicoffsicos indiretos <strong>de</strong> or<strong>de</strong>naç:o e <strong>de</strong> estimasao em categorias,<br />
e pelo mitodo psicoffsico direto <strong>de</strong> estimaçao <strong>de</strong> magnitu<strong>de</strong>.<br />
Todos os 32 sujeitos Julgaram o prestfgio socïal atravJs<br />
dos três mitodos, os quais, juntamente com as profiss3es,<br />
foram apresentados em diferentes or<strong>de</strong>ns para cada sujeito. No<br />
mitodo <strong>de</strong> or<strong>de</strong>naçio ef postosz a tarefa do suleito consistiu em<br />
colocar as diferentes profissoes em postos <strong>de</strong> primeiro ao d;-<br />
cimo terceiro, assinalando em prfmeiro lugar a proffssâo consf<strong>de</strong>rada<br />
<strong>de</strong> maiok prestfgio e em dicimo terceiro a profissio <strong>de</strong><br />
menor prestfgio em nossa socieda<strong>de</strong>. No mitodo <strong>de</strong> estimaçâo em<br />
categorias a tarefa do suleito consistiu em assinalar um pdnto<br />
entre 1 e 7 a cada uma das profiss3es, sendo 1 para aquela'consi<strong>de</strong>rada<br />
<strong>de</strong> menor prestfgio e 7 parp a'<strong>de</strong> maior prestfgio social.<br />
N o mitodo <strong>de</strong> estimaçâo <strong>de</strong> magnitu<strong>de</strong> a tarefa dd sujeito<br />
consistiu em assinalar um nûmero à cada profissâo que fosse<br />
proporcional a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> prestfgio social atribufda ls mesmas.<br />
M3dulo ou.estfmulo padrao nâo foram previamente <strong>de</strong>signados.<br />
ùs resultadoy mostrarao: (1) uma alta correlaçâo (rho<br />
= 0.97) entre os graus <strong>de</strong> prestfsio atribufdos ls profiss3es<br />
obtidos pelos mftodos <strong>de</strong> or<strong>de</strong>nasao em postos e estimaçâo em categorias;<br />
(2) uma alta correlaçao (rho - 0.96) entre os graus<br />
<strong>de</strong> prestlgio atribufdos ls profiss3es obtidos pelos mitodos <strong>de</strong><br />
or<strong>de</strong>naçâo em postos e estimaçio <strong>de</strong> magnitu<strong>de</strong>j (3) a relaçio entre<br />
escalas <strong>de</strong> categorias e escalas <strong>de</strong> magnitu<strong>de</strong> foi semi- logaritimica<br />
e (4) a relaçao entre o erro padrâo da midia e a mJdia<br />
geomitrica das estimativas <strong>de</strong> magnitu<strong>de</strong> fot linear. Em funçâo<br />
<strong>de</strong>sses dados po<strong>de</strong>mos concluir que o contfnuo <strong>de</strong> prestfgio<br />
social ; quantitattvo ou pfotitico, e nâo qualitativo ou metatlt<br />
ico .<br />
Subvencfonado ao CNPq (Processo #Q 30.0567-85)<br />
l33
. . ' . .<br />
. '<br />
. '<br />
'<br />
!<br />
. j<br />
'<br />
ESTIMATIVAS DE MAGNITUDE DE REAJPSTAMENTOS SOCIAIS:<br />
l26 :M ESFOQPE DA PBICOFfSICA SOCIAL<br />
i<br />
SQPSA. F. g . E . F .* , KAMTz'àxI , R.:* , DA sltvA , J . A. **, (*) Escola ,<br />
<strong>de</strong> L Enfermagem <strong>de</strong> Ribeirz: Preto, Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sîo Paulo , (**) 1<br />
aborat8rio <strong>de</strong> Psicoflsica e Perèepçzo-Ribeirzo Preto, Pniveṛsida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> sgo Paulo.<br />
'<br />
Haknese pnho (1967)<strong>de</strong>senvolveranunnztodo para a qoantificaç;o da quantida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> reajust- to socialresultante <strong>de</strong> diferenteseventos que ocorren en<br />
nossa vida,in<strong>de</strong> te da <strong>de</strong>sejabilgda<strong>de</strong> <strong>de</strong>steevento.Posteriormpnte , Hoknas<br />
e'colaboradores (Masuda e Hoknas, 19679Ruch e Hohnes , 1911)eaqxœaranos escalnn--otos<br />
<strong>de</strong>sses eventos da vida <strong>de</strong>rivados<strong>de</strong> cétodospsicoflsicos diretos' e<br />
indiretos.Todavia,a partir<strong>de</strong> x*w resultadosnnn - 4 posslvel concluir oan<br />
fi<strong>de</strong>dignida<strong>de</strong> se o contl-. doseventos da vida & qxumtitativo (prot4tico) ou<br />
qualitativo'(setatltico).Para isso torna-se necesslrio uneafoque aaisslst--a' -<br />
tico basen4n na aetodologia psicof 1i s ca. Neste estudo apreamexnas dados <strong>de</strong> an<br />
dosexperlpxotpsqoevisanatingires:eobjetivo.Para isso , 42 sujeitos fizeran<br />
estigativas <strong>de</strong> gagnitlx:pdp grau e dadùraç;o dosreajustxamtos sociais resul -<br />
tantes <strong>de</strong> 43 çventos què ocorrem ennossavida.Por execplo<br />
eio dificulda<strong>de</strong>s finnnreira;,dificulda<strong>de</strong>s Mouois , cnm-wmto, div6r-<br />
# @<br />
.<br />
, <strong>de</strong>senprego, doença, etc.<br />
ossujeitosforam lnstruldosa estknsrem cada even:0 <strong>de</strong> vida dnndn m'mwros que<br />
fossem proyorcionaisaoreajusexsontonecessirio paracadaVm . caA-nmnt8, cula<br />
estisativa do nanlrica foi500.servig cowo padrzq estlculo <strong>de</strong> referência ,a partir<br />
qua1 os outros 42 eventos :ran ccsçucados. àsrédiasgeose'tricas d<br />
, as eitkn.-<br />
ti vas <strong>de</strong> auqpltu<strong>de</strong> dos 42sujeitospara cada u: dos. 43eventos <strong>de</strong> . vida foram '<br />
ccsçmtndn.<br />
(1967)<br />
e posterioewwmte cècçaradas can aqùelas obtlda. por Hoknes<br />
.<br />
. Osdadossostraram:(1)&=m 'altacorrelaç;o (r= 0.90 'e r'bo > 0<br />
e Rnho<br />
t . 90)en-<br />
reasestiastivasdossujeitos brasileirosnnm aquelasestknativàs obtidas dos<br />
sujeitosacericanos;(2)arelaç;o entre os logaritansdasestknativas<strong>de</strong> n*gnl -<br />
tu<strong>de</strong> dossujeitosbrasileiroscom os IogajitnosdasestH ti> s<strong>de</strong> aetnitu<strong>de</strong> dos<br />
sujeitosasezicanosfoi E 1- funçxo <strong>de</strong> potencia rrm tm expoente igual a 1 . 16. '<br />
o ste exnoenten;o folslxnificatlvacmntedifereate da unidndo (p ='0.<br />
083)) (X)* '<br />
seventoscujasestùnativas <strong>de</strong> aagnitu<strong>de</strong> dos sujeitosbrasilelro's foranbastantediferentesdaquelesdossujeitosacmricanos<br />
foramp<strong>de</strong>tençao - na ea<strong>de</strong>ia ou<br />
o<br />
utrainstituiç-' ao pena1 (63/94),aqrte <strong>de</strong>
127<br />
ïîssryàçlûrû22s11çIrsûclàl:<br />
CûïT1#rû1#y22I1)û!Càfzlûqlà!ïàïrIlà<br />
s9r5!,!.à.2,.'; !à22û!I,F.,.1'; rà5ILkà!7.à.'';(1).zscela<strong>de</strong>znfer.açet t') ie<br />
zlbejraorltz,qnlverslll<strong>de</strong>ie$i:aal!( . Iaboratc-ri:iesitofisltaêer-<br />
cùp4êl-ziietraeFretc,Cnlversiiaie <strong>de</strong> sa: 2aulc,<br />
t ûpreptiçiosecial1asseçqinqesprlfissies<strong>de</strong>nivelsulericr!lssistel-<br />
! $Q(ial,zi-elcçe,ryctista,lRfertetrc!zRçenkeirq,artacêqticc,E'è$:cQ, tsleteraleutq,ûnczldisleyo,ïéiice,sif-eleçe,ûqiziceeseci-lloç:feielcalqnziqptlesxlt:ielpslccfisltcsieestivaja:lexaçnitqie(a.llitqiei,ystlxativas<br />
ll!(e$ ectltiqq:icveytiit)eestitaqac!tczttltïlas(a%lit!1!li:itziae.1-<br />
plltuleazpltaia).Ce::xétoitieestleaçacielaçnlto<strong>de</strong>11suleltnsestizarp.;<br />
restiçi: sccial ce:p.plitqlelivree22sujlltlsestizlrax-lecQ:e ceEtinu:<br />
Tpveïtilo.tn:c46t:1cleestixaçi:e:catelnlkps31lvjeztts):lI:ka4ûresti-<br />
.<br />
çi: sltialtQ:tatsçeriaslititaias!22lujeltesjqlçarap-clt:.tateçltlpselpaniiias-<br />
î. aiiç-ac,entrns23sajeltosJulgara::prsst-lçilsôcialatrav-e! i:<br />
46tc1Q li leestixaç-a:lexRçnitnle.!ewétpl:ieestixaç-aelezaçnitnle(a:plltvle<br />
vre) atarefa1esujeit;consistlue:llqinalara.Ei:er:ataiapdcfisss:(ne<br />
ftsse prepcrcicnalaçuqntiia<strong>de</strong><strong>de</strong>prest-lyl;secialatribuiiaaielta.ï'elal:en<br />
eltixnl; palrienâ0iqrl:qeviaxenteleslçnaleq-j:z'ejil:leesti:açselegaç-<br />
nltuiecc::ccnt-lngclnvertld:atarefailsqjeLtec:nslstiue.lssinalarq.nj-<br />
.ero i çuefrsseinversa:entepronrclcnplaçqantilpieitirestfçl:social Atrl-<br />
u'tlaacalaprelisshc;1,&oi:çueçqant::plcr:prestiqi,zenqr:a'u:erlalsl- '<br />
nalalo. i ï:z'tteiû<strong>de</strong>ùstlzaçioe:cateqcfiastt:chtegnrlasIi.ttalas , a tafefa<br />
csujtitcransiqtite:assinalatuzpoct;entre1a1acalau:a1a1prqfissees,<br />
sqnlû1paraaçuel.cersieralale&encrprest-:çiqt7paralçutlai,tlllrpreltiçior<br />
C:: cpteçefias p&iliadas!:snjelteasslnzlava1ipyôfissil ie :trjt<br />
prtstiçin e41<.aiorlrestîlle.ûsresultaljs:estrara:çoe:(1)a Ielaça:<br />
entrt1:estiqltilasitKaçnituie(e. axplitkielllrefcra. 'lnvtrsa.egt!rtlpcll-<br />
- naias 1!estl:htlvl,iezljnitaits1:erlntinng . lnvertlie;(1)1iqtllnaçiù 1a<br />
teta fcliçqal,-1.û1!,a0feislçnlficltivaxenteiiferlntelauniizle;(!).1<br />
teeficielti ieceyrelaçzoieearscnentf!essasloasestlxativpsf;i-1.96:(4) .<br />
a rellça:qntrea!esti4ativa!e.clteçnflasCq:hzplituielixitaiaea,estixl- tival e: catesetpastQtatplttql!atplial:fQLseti-lcjaritxica;(5): telqlze .<br />
eq tre û,leçatitlitis1a$elti.atlTa,levaçqitaleeejlaçatitlicq,1a$elt-kxa-<br />
tlvas e!thteçûrlhsc1!hllbtaieazkliaiaf1:q.afunça:leplttatlat:q: e!-<br />
pqectt tçqal:1.11,cicsignificatTvl4enttiifttenttiavviizle;(b).û ctefl-<br />
clenteitcerrelaçi:ieeafsonentreessasdqasesti:ativasf:iie1.91.!.fun-<br />
1aôiesleslaie!le<strong>de</strong>xisccncluiyçQe:(1)estalasieRaynituleseescalasiec!-<br />
teçttihs prciqlex estllcnaventtslif:rentel;(1)estalîferençapaleceseI .,î$<br />
u: lseiut:iaa:plitn<strong>de</strong>iecategcripsevpreçaipsd:!ueianatgrlIaie centino:<br />
(pyctetic: eu tetat-etice)evpreçalee(3):qcRtinaeieprestijlls:cial 1 u.<br />
ctôtfnvùqqantitativ; pn prntétici,enâc çualltativeoq :etltitlce .<br />
peslqisasuivencienaiapeloCï2ç(ptecesseng11.1567-25).<br />
135
128 PRRTPIGIO SOCIAL EE PRE/ISSOES DE NIVEL SUPE-<br />
RIcK 1 tM < n< PSICKF ISIEA FYPFRIMFNTAL<br />
SCUSA F.A.E.F.* RAKnnNI,F.D.** e n: SILVA,J.A.** (*)Eseola <strong>de</strong><br />
erw-ge- <strong>de</strong> Ribeirâo Preto,Univerpianae <strong>de</strong> Sâo Paulô. (**)<br />
Imhnrat6rio dp Psicofisica e Percepç-ao - Ribeirâo Preto, UniversiaAae<br />
<strong>de</strong> S-ao Paulo.<br />
prestigio social a>m seguintes profissae- - <strong>de</strong> nivel superior:<br />
sistente Social, Biôlogo, nentista, Fh'em-m iro, Ebgonheiro,<br />
Fn---e-eutieo, Fisico. F zsxoterapeuta, ' '<br />
Fonoaudi6logo, Médico,<br />
sie6logo, Quimico e Sofiölogo foi escalonado pelos mélodos<br />
psfeoffsieos <strong>de</strong> estia- çao <strong>de</strong> magnilu<strong>de</strong>, ewqxœ elh----to inlerl<br />
com eoav rimentos <strong>de</strong> linha. e uqparelhamento inlersxd al<br />
- -<br />
forças dinx- flricas. Todos os 22 subeilos Julgaram o<br />
prestigio soeial at/avés dos 3 mélodos, os quais forau apresentxans,<br />
Junt---nte coœ as profissöesa an diferentes or<strong>de</strong>ns<br />
para oxax suleito. No oétodo <strong>de</strong> estixaç-ao <strong>de</strong> oagnilu<strong>de</strong> a laref.<br />
do suleito non-istiu eœ assimllar u- nf-mro a eada profiss-ao<br />
que fosse proporcional a quantida<strong>de</strong> dm pçesligio social<br />
atribuida a >e -. Mne e .lo ou estiwn lo padr-ao nao - fora- previate<br />
<strong>de</strong>signados. No xétodo <strong>de</strong> eMçuœ elh----lo inte- -**1 a 1arefa<br />
do suleito nnnmistiu e- ewKxe elhnr u- coaeri---to <strong>de</strong> 1i-<br />
(ou 1-- força din etriea)que fosse proporeiopal a<br />
tiaxae <strong>de</strong> prestigio social atribuida a cada profiss-ao an<br />
ssa soci-a-ne.As --oianx para eouvrl---tos <strong>de</strong> linho- forafeitas<br />
e- e- e aquelas para forças dzn elriomm, e- Kèf. Os'<br />
resultados uostraram: (1) '-m alta correlaçâo (w20a 94) eplre<br />
os graus <strong>de</strong> prestigio social atribuidos às profissneM obtxaxn<br />
ind ent----te pelos 3 xllodos. (2) os expoentes da funçâo<br />
<strong>de</strong> potência obtidos pelos elqxœ elR-- --tos inte =xis <strong>de</strong> co.o<br />
pri-- 1os <strong>de</strong> iinhas ou forças dinn- -Qtricas aos prèstigios<br />
sociais alribuidos aà diferenles profissöes foram <strong>de</strong> valores<br />
pr6xlwns aqueles predilos pelos eqparelhamentos inlee ais<br />
dos oontlnuos s-nmoriais <strong>de</strong> eoaeri --tos <strong>de</strong> linhx e forças ditriomm<br />
e (3) os expoentes 1 ** forae <strong>de</strong> vylores pr6xis<br />
aqueles obtidos nos exp:rl 1os <strong>de</strong> salibraçao envolv -*o<br />
esles dois a<br />
ti- n s s-nmoriais. :h funçao <strong>de</strong>sses dados po<strong>de</strong>s<br />
noncluir que: (1) o eontinuo <strong>de</strong> prestigio soeial é quahtitatévo<br />
ou protetieo. (2) o nnntinuo <strong>de</strong> prestigio social produz<br />
*-- escala <strong>de</strong> razao e (3)po<strong>de</strong> ser ---eurnao por Métnans psieofisieos<br />
diretos.<br />
* Pesquisa subveneinn-na pelo CNpq (Proeesso nq 30.0567-85).<br />
136
RELACâO ENTRE AS'ESCALAS DE PRESTIGIO SOCIAL DE PRO-<br />
129 FzssöEs DE NIVEL SPPERIOR DERIVAD AS D0S JULGAMENTOS<br />
OBTIDOS PELOS HZTODOS DE COMPARACXO A0S PARES E<br />
ESTIFACXO DE MAGNITPDE.<br />
JP#JA..------- .F.A.E.F.A.BARBONI,F.D.WA: DA SILVA#J.A.WA, (*) Escola <strong>de</strong><br />
Enfermalem <strong>de</strong> Ribeitâo Preto,Dniversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sâo Paulo, (**)<br />
Laboratorfo <strong>de</strong> Psicoffsica e Percepçâo - Ribeirâo Preto,<br />
Dniversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sâo Paulo.<br />
0 presente estudo f oi planejado para <strong>de</strong>terminar se . a<br />
relaç3o curvilfnea usualmente encontrada 'kntre as escalas<br />
sensoriais baseadas sob julgamentos <strong>de</strong> difetenças e as escalas<br />
sensorfais baseadas sob julgamentos <strong>de</strong> vazâo tamblm po<strong>de</strong>ria ser<br />
i. obtida com . escala's <strong>de</strong>rikadas dos julgamenios <strong>de</strong> extfmulos<br />
soc iais (nâo mitricos'). O prestf gio social das seguintes<br />
Profiss3es <strong>de</strong> nfvèl s'uperior : Assistente Social, Engenheiro,<br />
Bi3logo, :Dentista, Enfermviro, Farmaciutico , Ffsico.<br />
Fisioterapêuta, Fonoaudi3logo , Midico , 'Psic3logo , Qufmico e<br />
SociJlogo foi e'scalonado pelos mltodos psicof fsicos <strong>de</strong><br />
comparaqâo aos pares e estimaçio <strong>de</strong> magnitu<strong>de</strong>. No mitqdo <strong>de</strong><br />
com- raçioaos'pares 32 sujeitos Julgaram o prestfgio socfal<br />
assinalando qual prof iss:o . apresentyda sempre aos pares (2 a<br />
2),'tinha um maior prestlgio social em nossa socfeda<strong>de</strong>'. No<br />
mltodo <strong>de</strong> estimaçâo <strong>de</strong> magnitu<strong>de</strong> outros 32 sujeitos assinalaram<br />
um nimero a cada prof ïssio que fosse proporcional à quantida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> prestllio social atribufda l 'meéma. M3dulo ou 'estfmulo<br />
Padrâo nao f oram prèviamente <strong>de</strong>signados . os resultados<br />
'<br />
mostraram: (1) os dois mltodos produzem escalonamentos<br />
'<br />
.<br />
substancialmente dif erentes, (2) a escala <strong>de</strong> comparaçâo 'aos<br />
pares.(yroporç â o ou z ) ; uma . funç3o-logarftm'ick ..'da escala <strong>de</strong><br />
estimaçao <strong>de</strong> magnitu<strong>de</strong>, (3) a escala <strong>de</strong> comparaç:o aos pares<br />
f (proporçâo ou z) 'L uma f unç:o linear .doè lojarftmïcos das '<br />
estimativas <strong>de</strong> maénitu<strong>de</strong> p (4) uaa alta correlaçao (rho - 0.95)<br />
entre os graus <strong>de</strong>'p/estfgio atribufdos ls profiss3es obtidas '<br />
pelos dois mitodos. Em funçVo <strong>de</strong>sses dados yo<strong>de</strong>mos concluir:<br />
(1) que o contfnud <strong>de</strong> prestfgio social (n:o metrico) escalonado<br />
por estes dois mitodos produz uma relaçzo semelhante lquela<br />
obtfda com contfnuo sensoriais (mltricos) t (2) o contfnuo <strong>de</strong><br />
prestlgio social J quantitativo ou protitico, e nâo qualitativo<br />
ou m : tatiticô.<br />
Pesquisa subvencionada ao.cspq (Frocesso N9 30-0567-85)<br />
%<br />
l37
l3p PERCEPA DE coNFlGuw ôEs Espv nls EM G- DE<br />
- o Y ERTO 1:T- uHo E DlsrM cm EoocfNm ln<br />
R belre-Flho,N.P.* *.DaSI&a,JA.*'(*) Une rslda<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>raldoRIP <strong>de</strong><br />
Janelro(**)Unkerslda<strong>de</strong> <strong>de</strong>SâoPauld,R belrâoPreto.<br />
Osobjetivosda qresente pesquisa foram investigara constântla e a<br />
eMabilida<strong>de</strong> espaclaldosjulgamentosverbais <strong>de</strong>tamanho e dlstântla em<br />
ambie<strong>de</strong> natural<strong>de</strong> multlplos indfcios, e vee cer uma slstemétlte dos<br />
julgamentossobre um mo<strong>de</strong>lo 3D da representaçio especlal.FoItonMrtldo<br />
sobreasupefcle planad.um terrene (324 m2)uma consguraçâoflslca d:<br />
estfmuloscom 14 estacas<strong>de</strong> dKerentestamanios(41160 cm)Xa<strong>de</strong>sna<br />
pem endlcularem relaçâo a supeë cle do telen..e dlstdbuldas<strong>de</strong> manelœ<br />
aleatérle.Formaram-se 3 gppos discKmlnadps pela modalida<strong>de</strong> isual<br />
(monœbinocular),posltâo <strong>de</strong> obseM çâo em relaçâeamargem da tonsgœ<br />
raçâo (5 e 18 m)e <strong>de</strong> treino (sem e com treino).Nestes gYpos foram<br />
distdbuidos80 sujeqosque receberam instύsesobjetkase julgaram <strong>de</strong><br />
maneira e*aIasdimenssesespatiais:tamanho edistânciaejocêntdca,<br />
sob cempleta tondlçâo <strong>de</strong> Indfcles visuals.Os resudados ebtldo: foram<br />
submetldos a ume eMatistica F para plenesfatorlels 717 e D A 7.Para a<br />
dlmensâo espacialtamanho nâo fQram obs.M das dferenças slgnlscae s<br />
entreosfitorese asposskelsinteraçses.N:sjulgamentos<strong>de</strong>tamanho f0I<br />
i<strong>de</strong>ntïcado uma caracterfMica em todos ns gmpos,no qualfamanhos<br />
percebidosfgram maioresdo que 0tamanho ebjetko,sen<strong>de</strong>malqei<strong>de</strong>nte<br />
nogœpomonocularcom lreinopréio.Osjuly mqdns fefer:ntesa distântia<br />
egoc:nte a indltam uma fo<strong>de</strong> diylnuiçâo n; diMântia egocêntrica<br />
perceblda.Dfefençasslgnlstantes fdram eniontradis para e fatofvisâo<br />
(F=26J1,p=0,00),posiçio (F=442,42,p=0,00),nas Interaçôes Msâo x<br />
posiçâo 7 =173.62.p=0,00),Wsâo xtrelno 7=9.61,p=0,01).e isâo x<br />
poslçâo x trelno (F=8,45, p=0,01). Os resu#ados moMram uma<br />
superestlmaçâo no tamanho pertebido e uma fo<strong>de</strong> subestlmaçâo na<br />
diMâncla egocêntlica, supodan<strong>de</strong> 0 fenômen: da superconMância <strong>de</strong><br />
temanho eefenômeno datend4nclad: distânclaesqecëce,sendoeste<br />
Y lma mais evl<strong>de</strong>nte tom o aumento da diMâncla <strong>de</strong> usualtaçâo.Pod*-s*<br />
cenclulrque esjulgamentos das dlmensôes espaclals sâ: medlados por<br />
protesses heurlMltoà,provenlentes <strong>de</strong> ton5::s vlsuals,e da tomblnaçâo<br />
entre os Indlclos visuels ou pidérlcos.tals tomo gradlente <strong>de</strong> tezura.<br />
femiliae a<strong>de</strong>, entre od res. 0 .ambiente perceptual pro<strong>de</strong> do per uma<br />
consguraçâo flslca <strong>de</strong> estfmulos mostroœse estévelem fado e alanjo *<br />
manteo se a mesma constância espacialentre os seuseMlmulos.<br />
*FhICD/CN ES,JFR<br />
138
131 e ncee o DE coNaGtlM çöEs EspAM s EM<br />
O- DE x x ABERTO I1:DlsTM ><br />
G ocêm lM .<br />
Rlbeire lho.N .P.* * Da Sika<br />
unklrlidad .<br />
. F*dlraldo Rio d. Ja<br />
J.A.**.(*)Ins* *iro.<br />
o d. Psioolojla.<br />
(*)Laboratôrio d. P:ioosmoa<br />
* P*reo*pl o.Uno rllda<strong>de</strong> d. S:o Paulo.<br />
N a* m esm al oondiçöel <strong>de</strong>so*as no *xperlm ent<br />
oon:gurae wl *lpaoiail *m grand. oam po ab*do o 'Peroep# 1: Tv = o ho ** *<br />
2 'diMânla egoe nMoae . os lujeitol julgaram 91disenoiae exoe nMoal.<br />
Para grupoN:dilenola ef*Ro d. = #i** llaal diâ*noial foram diloriminadal wm k:* '<br />
#xoo:nM oa radiaḷ diltR oia lxoolntrioa hoe onœ *<br />
o.ze e dile oiu *xoo:nkioae . o oaério lltabll*oido p- *<br />
g<strong>de</strong> r*noiae o dal distM dal foi*e beleoido a pa/rdo M gulo for ado<br />
jno pl da m*dia . lnk. **pw*lda*m oa @ alltaoa mi*prizm. ao<br />
llobleN ador.An im . die d a radialapr*senlou um M gulo no lntee o<br />
'<br />
dleAn/a:r*lAG<br />
)fO,4S) grauâ * s*ra<br />
dieAnda hoe onœ lnk. ID , K ) grau.. Oœ -<br />
'nlo oonll<strong>de</strong>radal * mo aquelal oulo: M gulol<br />
para<br />
int*gre aqu*l*l rdlr*nt*l a radial* horizonœ<br />
.A .** *:oa F.<br />
m *didal r*pe dal.indioa qu* ol fatorel visso (F=7.<br />
3.pe .01)*<br />
k*ino (F-12 . * .pe .X ),a intlrae o vil:o x tlino (F=1e .> .pa O.X ).<br />
Ws'o x poi ie o (Fe ,V .p K .O1) e a interae o ene ol :pos <strong>de</strong><br />
dieAnaa *xoolnkioa (radialx horlontalx ouial. F=D .œ .pe .œ )<br />
foram aRam * nt* lignMox-' *.O f-orposle o *rn relagKo a marg*m<br />
n:o ** r*- lou llgnie-Gzo . o l relultadol <strong>de</strong>lorRivos indioa qu* *<br />
*lpaw vilual p*r- bido na dim *nl:o radial + oom prim id o * um *<br />
oonltM da é *noontada parA * dim *nl'o hoe onœ * oe al. O gm po<br />
m onox le o om binado oom kelno d. r*oonheoim enlo m olkou um a<br />
mlnortlnd*nda d. rldue o da oom prlllâo da dile aa radial*m<br />
e*Ia*> ao* d*m ail gm pol falodai. . e onlR do um a e dln/ a d*<br />
i poll> il wfe ol asâodadol yo* proF#llol h*urie ool<br />
. To bém . *<br />
'<br />
O m pr*:s:o enoonkada *Mâ asloolada oom o aum ento da dlstân/a <strong>de</strong><br />
lluie ç:o * qu* pod. **rjue oado ln*rm plla redue o da font*l d*<br />
ae e: *lpaoi/s. E:s*e resuM dol *:o faw r- il pva um.<br />
e dlnoia do f*n4m lno da die nda lqisidile t.<br />
v/ld . o œ o qu* A bém<br />
a a pr*l*ne d. f-or*l h*urîe ool no Iulgam lnto do *:ple<br />
Wlui<br />
. Pod*-:. x nduir qu* o m odllo K g*rado<br />
por um*<br />
x no uraç:o <strong>de</strong> ee mulol<br />
6 An M ente *s'> Ịport*rlldo obs*M do *<br />
e *t:naa<br />
d* uma m*lma tlnd:noia no: julgamlntol plra **<br />
dlm *nsöel eepadais em toda x nsgurag:o . No entanlo.a oonltând a<br />
*lpaaaipar*- **t- allooiada ao tipo d. dim lnslo * oom a*<br />
x ndie el <strong>de</strong> modaldad. e ual. prgnoipalmpnt*, a diltânola d*<br />
Gluie g: o do objeto lm urna oonqgurae o d. *em ulo.<br />
*R CDR O SRIFRJ<br />
139
'<br />
L.<br />
l 32<br />
' l1' .<br />
.<br />
OEGENQCLVI>ENKO 0C LN INSTRUWENTO PARA O.ESTIKn D0 AUTORITARISMO.<br />
.<br />
- z ' tytttlER t. #.* . JAKM I.* MADTINS .<br />
# # # # 9 1.M.* . 1 .<br />
VOIGT I C.*<br />
nept* öe Pslcologta. Unlversldaöe Feöeral <strong>de</strong> Sant: Cataeh ' ,<br />
1*60)e'ftewânnalâsta (Rax'1*8Q).<br />
.<br />
o ùbletlvo do nosso tr-n-lbo öe pesqulsa conllste ùeöesenvolvl--'-te<br />
. . . .<br />
.<br />
f.<br />
4. um lnltrumento öe '-Ml4.* öe .tlt.ees/dpintsesavtorltzrlal,-'--<br />
pa'te öe um proleto *.t* *br*ngenteöeest'eu do autorit.rl---.;<br />
T--=- em v:st. que tanto a epcalarn* (Roke>o*,1960)quanto * >F* /<br />
%<br />
.<br />
' '<br />
'<br />
.<br />
.y<br />
(.,0r00 et a1 , lgsol-nxtraràm-se tnsatlsfatörla: p.ra o nosso ektu<br />
œ<br />
. ,<br />
4@ rporproble-asconeeltuabls4 tëcnlcos.partlmosparao<strong>de</strong>senvolvl<br />
*<br />
J<br />
.<br />
eeotù öe um est'- orlglnal.'<br />
'- .. .<br />
,<br />
eara tantè. retp-œ-nso'caaceito <strong>de</strong> puteritarlsme vue'fuodamentaviJ<br />
ol lnjtp--ntos anterlores,e proce<strong>de</strong>mos'a 1*. re<strong>de</strong>flnlç:o',oahâ<br />
. ' '<br />
'<br />
'<br />
'<br />
.<br />
.<br />
.<br />
â--* e, èleantoi teörlcose emplriccs.A partlrda1 st---temos'à rt<br />
. '<br />
'<br />
. .<br />
. .<br />
'<br />
. . e .<br />
kjs'o crfylç. **.questses @>ecalxyïham,aesc.la *.9*e -F.ant#rlor<br />
. . . . .. . 2.7 .:..'3 . .-<br />
mente @eocionadas.opt--M-pela elimlpatlovdaquelas * que se '
'<br />
Z 3 3<br />
kt1lTRâçBIEIITECACPBCozlltlBESEK/OLVIKEjIIIEUKâtslitâ<br />
I.v(.TA.Ic:<br />
.<br />
IE8AscgtIxlAnE-FE:lïlL1I4rE. (lhELtl,4kTIAIZ. FArktlêltIEEIUCAỊhQ -u<br />
QNl9E26I2;)(IEs12 Fjutz<br />
O InventArio Mu ltitraGo <strong>de</strong> InteraGâo Socia l - TMS<br />
foi <strong>de</strong>senvo lvido especialmeùte para sec ukilizado<br />
com veatibu landoe e eetudantee univeraitArios.<br />
Para chegar-se ao elenco <strong>de</strong> eecalaa que a ev yrza'<br />
.<br />
compû- lo foi rea lizada uma pesquisa com profeesores<br />
univereitArioa concluindo-se pelas aegu intee l<br />
qutoraceitaGào , Peraist* ncia , Rea lizaçâo s Reeponsabilida<strong>de</strong><br />
, SocializaçA6 , complementada por uma<br />
eaca la <strong>de</strong> VerificaçAo . Eeta û ltima introduzida a<br />
fim <strong>de</strong> ee controlarem aa poaetveie dietdrçeek iae'<br />
reepoetae peloa teetandoe .<br />
E fato notôrio a inclutGlo <strong>de</strong> escàlas <strong>de</strong> malculink<br />
da<strong>de</strong>-feiinilida<strong>de</strong> noe inventArioe peicolô'qidol. O<br />
InventArid Paicolôgico da California - CPI inclui<br />
'<br />
. ).<br />
u m .a escala <strong>de</strong>see tipo que Ae provou ef icéz em d i-<br />
.<br />
fentes paieee , incluindo , ItA 1ia , Turquia v Ja/âo v<br />
Corèia s Venezue 1a e Braei 1 s para citar a lquna . '<br />
E te tipo <strong>de</strong> eacalp , eegundo Gough s autor''do' CPI;<br />
. Y<br />
ava lia interea%ee e comportamentoa ligados ao œ*- ,<br />
yto . Peeeoaa com a ltoe eacorea em feminilida<strong>de</strong> *ko<br />
<strong>de</strong>ecritas como a preciativas / pacientee i gentil ;<br />
mo d era das , pereeverantee','enquahto as com 'ia ltös.<br />
eaccree em maecu lin ida<strong>de</strong> como ambiciosas ,'-manipuladoraa<br />
e''oportunietae AD tratarem 'com oa outrùe<br />
e impacientra com .atraso , in<strong>de</strong>ci%ko e 'reflexko',<br />
para 'ci tar a lguma, .caracteriwt'icas': .'n%'.nv'.'u'' ''''.<br />
T ipicamente , eete tipo <strong>de</strong> eecala * consteuido ta'-'<br />
trav*e <strong>de</strong> anâ liee empirica dh itens . Dà 'aloktra' '<br />
einicial <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 5000 auleitoe , foram utilizada*<br />
duas eub-amoetrae <strong>de</strong> aproximadamente 5OO *ujeitoe<br />
cada , <strong>de</strong>aenvolvendo-ee a Esclla M-F atrav*e<br />
<strong>de</strong> um esquema <strong>de</strong> validaçao cruzada dupla , a<br />
#im <strong>de</strong> ae evitarem itenl que tenham discriminado<br />
os grupoa contraatados por mero acaso . O nivel <strong>de</strong><br />
separaçlo en tre oe doia grupol , consegtd do pe la<br />
chave empirica , permite conei<strong>de</strong>rar a Esca la <strong>de</strong><br />
Maactllinida<strong>de</strong>-Feminilida<strong>de</strong> , <strong>de</strong>aenvo lvida , ûtil pl<br />
ra auas fina lida<strong>de</strong>a .<br />
'<br />
. )<br />
'<br />
l4l
l34<br />
voioREs sE-xuqls DA ML-ILHER tll4 Es-rul)o elL.oTo .<br />
Tamayo M ., f.arK.t.$.$.D.a .D . ḍo N ., Carvea lho , 14.G .,<br />
O livpirà , q .D .R .. eires, q .s .da S ., Manhkça. C .A .<br />
,<br />
. '<br />
As pesquisas transculturaiq mnBreos valores (Schwartz,no prelolpbe* como sobrea<br />
. . . . . ' . .<br />
sua Htrntura etivécitmal tN prnvx ado uma renovaçlo metd pligica e uma<br />
proliferaçl <strong>de</strong> estudos nesta lrea . 0s valnres s4o u ccnsi<strong>de</strong>rqdos cnmn principios<br />
tre ssituaciœais ,queorienta. a ekelha ct avaliaçlo <strong>de</strong> c- orta- tx e eventos e<br />
express#. interesses individuais, culetivosoumistos.0svalores sexuais dn ho-n-e<br />
da'èulheraindanïntd. sido cbjeto <strong>de</strong> estudo. fstapesquisa1azparte<strong>de</strong>t. prnjeto<br />
mai's abraaqentecuja primeira etapa consiste na constrqç:o <strong>de</strong> um instrumento <strong>de</strong><br />
avakiaç:o , dn< valcees sexuais.Foi odjetivodnpresente estudo recnlher u.a a:ostra<br />
<strong>de</strong> valoressexuais <strong>de</strong>mulher, queconstituirlnakateriaprima(juntocom aamostra<br />
<strong>de</strong> valores sexuais da h----)para aconstrgçJodo instrumentn.A amostra<strong>de</strong> sujiitos<br />
foi constitulda p:r l00cnmprcilrios ,sendn59do sexo . fe,ininoe 42 do .ascqlino.A<br />
ida<strong>de</strong> *od*ia 1:i <strong>de</strong> 84.6 anos . (9.P: r &.û2)comnlvel<strong>de</strong>escolarida<strong>de</strong>entresegundo<br />
incompleto e sequndo completo. 0 . levantamento f:i realizado atravis <strong>de</strong> um<br />
questionârio noqual se <strong>de</strong>finiamosvaloressexuaiscnmn.wprincfpiosque guiam asua<br />
vida .sexual'e sesnlicitavaàossujeitos<strong>de</strong>ascrever,nc luq4raprohriadn,oscincc<br />
valeres sexuais pais importantesda mulherbrasileira e <strong>de</strong> dar umacurta dpqcriçbn<br />
<strong>de</strong>les. ,. 0s dados fora. qnhletidos a anllise <strong>de</strong> conteûdo; nesta forla foram<br />
iö4ntilicados nnmprnmnm ' valnres sexuais,sendo .os mais i.portanteç a valorizaçln da<br />
.ulher e a liqaçlo afetiva, enlaiizadostante pelpshozens co/n pelas lulheres.<br />
n#ros valoressexuais i<strong>de</strong>qtificados lora. a apariência lfsica, a estltica, o<br />
retleito, o prazer, ,<br />
a eleglncia, ochar:e e a iqualda<strong>de</strong>sexual.0sresultados sln<br />
interpretadosn:ccntext:dateoria lntivacinnaldosvalnres. ,<br />
.*<br />
. &* .<br />
j.4 2<br />
. 7
'<br />
vAttAçâo DE PAIS E PROFESSORES SOBRE AJDSTAMENTO S0-<br />
135 ' IAL E COMPORTAMEXTAL:COMPARACXO ENTRE ALVNOS C0M D1<br />
FICULDAD Es ESCOLARES E . EM ATENDIMENTO PSICOLöGICO,RW<br />
DIFICULDADES ESCOLARES E SEM EKiAMINHAMEXTO E ALVXOS SEM DIFICV<br />
DADES ESCOLARES. .<br />
MACBADO,V.L.S.; FGRTURANO,E.H.W; LIXHARXS,M.B.M.W; LOVREIRO:S.MA<br />
% RTIss,s.H.s.e GERALDO.S.A. Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Filosofia: CiRncias<br />
Letras <strong>de</strong> Ribeir:o Preto-vsp,wFaculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina <strong>de</strong> Ribeirâ<br />
&<br />
#<br />
.<br />
1reto-tlsp .<br />
u<br />
.<br />
0 presenee trabalbo faz parte <strong>de</strong> um proleto mais amplo qu<br />
tem por obletivo <strong>de</strong>tectar indicadores especff icos <strong>de</strong> problema<br />
assocïados ao atraso escolar atravis <strong>de</strong> iicnicas <strong>de</strong> avaliaçzo-1<br />
col3gica, usualmente empregadas no diagn3stico das dif iculda<strong>de</strong>:<br />
<strong>de</strong> aprendizageo.<br />
Aqui estâo relatados dados preliminares obtidos em uma parte<br />
mais especlfiça do proleto que visa <strong>de</strong>senvolver a coleta :<br />
avaliaçâo <strong>de</strong> dados relativos a caracterfstica comportamentais a -<br />
presentadas pelas crianças conforme percepçio e relato <strong>de</strong> m3es e<br />
professotas. Como sujeitos <strong>de</strong>ste trabalho participatam 36 crianças<br />
dq re<strong>de</strong> piklica <strong>de</strong> ensino, 17 do sexo masculino e 19 do sexo<br />
feminino, com ida<strong>de</strong>s variando entre 9 e 11 anos'sendo: a)'15 crt<br />
anças do Grupo l-alunos do ciclo bâsico, cqm .hist8ria <strong>de</strong> atraso<br />
escolar, que procuraram atendimento psicologito Junto ao Serviço<br />
<strong>de</strong> Psicopedagogia do Bospital das Clfnicas da Fac . Med. dẹ Rib.<br />
Preto; b)l1 crianças do Grupo z-alupos do ciclo bâsico com hist *<br />
:ia <strong>de</strong> atraso escolar mas que n;o procuraram atendimento psicolo<br />
glco; e c)l0 crianças do Grupo 3-alunos sem atraso escolar f re -<br />
zluentando sirie compatfvel l .ida<strong>de</strong> (3Q ou 4Q sirie).<br />
0 s dados f orax coletado's atravis do preenchtmpntb , pelas<br />
mâesj.da Escala Comportamental Infantil A2 <strong>de</strong> Ruttertadaptada<br />
Gramtnha, 19*90) e do yreencbimento,pelas professoras,<strong>de</strong> um qu*<br />
tlonsrio para avaliaçao do comportamento em sala <strong>de</strong> aula (Machado<br />
e Figueiredo,lg8g). Os resultados obtidos permitiram evi<strong>de</strong>n -<br />
ciar que, pela percepçâo das mâes. hâ crianças nos tres grupol<br />
que obtlm lndices indicativos <strong>de</strong> prbblemas comportamento . no en -<br />
tanto, o'nûmero <strong>de</strong> crianças que obtim estes fndices ; maior no@<br />
çrupos l e 2 indicando que realmenye estas'crianças com difieulda<strong>de</strong>s<br />
escolares, apresentam mais areas problemâticas. 0! fndice.<br />
comportamentais obtidos pelas crianças conforme percepçào '<br />
professoras vai no mesmo sentido. '<br />
Cspq<br />
daa<br />
l43
'<br />
la6 ADAPTACSO A PRI-ESCOLA: ANXLISE DâS<br />
.. NEGOCIACOES * ADULTO-CRIANCA.<br />
.<br />
M F L0 . C .S . & B R ; N C 0 , A.U . U nlû e rs lda <strong>de</strong><br />
' '<br />
<strong>de</strong> Brasflla. 1nstItuto <strong>de</strong> P sjc0jt)Ia.<br />
; adaptaçlo <strong>de</strong> crlanças à pre-escnla<br />
rgsult: da scma dcs esforços da crlança , d0s pa ls<br />
e d0s prqfessores. Enten<strong>de</strong>mcs p0r adaptaçio 0<br />
jrncess: <strong>de</strong> Intregraç'o dà crlança ao novn<br />
tccntexto ecb-ccmportamentalz n: âmbltc ffslco, '<br />
scclal e ncrmqtlvo. 0 proleto Inclulu gravaçses em<br />
'<br />
vf<strong>de</strong>c (5 :10 '), nbservaçlo dlreta (19:15') e<br />
entreklstas (pa ls e professnres), send: co leta<strong>de</strong>s<br />
dadcs <strong>de</strong> oitc cilanças (Ida<strong>de</strong> médla 8a8m). 0<br />
presente ep tedo abordcu 0 fenômenc scb a<br />
perspect lva co-ccnstrutlvlsta , Invest lgando :. os<br />
momentos <strong>de</strong> reslstlncla à Integraç'o que se<br />
ek l<strong>de</strong>nc laram através das negcc laçles entre<br />
crIanças e 'adultcs - jaIs e/()u prcfess:res.<br />
A na lIs a m 0 s t a m bém a s t end e nc Ia s para c0 nMe rg ê nc Ia<br />
. 'n u ' d Iv e rg ên'c I'a <strong>de</strong> 0b Jet Ivcs çnt re c s<br />
pa rt IcIp'in te s , bem c0m0 a s es t ra tig Ia > tlt IIIz d as<br />
'<br />
.<br />
po r es t e s q ue fa cIIIt ara m q tl n ; 0 0 p r0c e ss 0 <strong>de</strong><br />
a d ap t aç: 0 .' â a nâ IIse m Icrng enùt Ica d cs e pIs 6 d I0s<br />
@ '<br />
reve lcu 0 papel slgnlf ltat lv: das<br />
.<br />
estratég las<br />
'<br />
.<br />
adotadas pelos adu ltos : redlreclônamento da aten-<br />
'<br />
ç;0 da crlança para eventos do amblente (brlnquedns',<br />
crlanças ); cnntatc f fslco i'culdado e prnteç:c<br />
(maternagem ); n lve lam ento e Interaç:c face a face ;<br />
N .<br />
empatla ccm wstress w da crlança; negcciat j 0 ' verbal<br />
para lustlflcar a aosgncla da mle, entre nutros. â<br />
2 Interpretaç:c <strong>de</strong>ste prncessc através <strong>de</strong> anâ llse<br />
,<br />
das lnteraçles e da abordégem cc-construtlvlsta<br />
tpcsslblllta compreenslo do fenômen: <strong>de</strong> adaptaç'n é<br />
'<br />
prcduçâc <strong>de</strong> elementos para orlentaçl: da escpla e<br />
das fam fllas. 0 estudo tambûm representqu uma<br />
con&rlb ' ùIç!c te6rlco-metodol6glca .<br />
),. , . .<br />
para Investiga-<br />
'<br />
-<br />
ç:n das negnclaçses relaclnnadas a questles relevantes<br />
da Ps lco log la dn Desenvnlv lmento, ta ls com:<br />
0 p attachment ' w e a separaç ' j c. .' . . . '<br />
* .<br />
q<br />
*<br />
* en ls lsta do programa espec la l <strong>de</strong> trb lnam ento<br />
'CAPES<br />
144
; 3 7 AVALTACAO DO REPERX6RIO COMPORTAMRNTAL E PROGRAMAçA0<br />
DE INTBRVENCAO DE CRIANCAS DEFICIENTES AUDITIVAS<br />
MITSIY AGA, Gina Y.; PICOLO: Leslie A.; RODRIGUESZOI:a M.P.R.<br />
Departamento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> - UNESP/BAURU<br />
O objetivo principal fol a AVALIACXO DE RBPERICRIO das<br />
crianças pertencentej ao CBDAU-USP.A AVALIACXO preten<strong>de</strong>u a-<br />
barcar as seguintes areas: perceptiva, motora, verbal, cogni .<br />
tiva e afetivo-social; localizando m ntos <strong>de</strong> conflito que lxv<br />
sam estar direta ou î'ndiretamente interferindo <strong>de</strong> forma neu<br />
tlva no aeu <strong>de</strong>senvolvimentoz tendo em vlsta uma anâlise globalizada<br />
e contextualizada do problema em questxo, prœ rnm q<br />
do m sslveis lnte/vençöes nos mals dif erénteà nfveis (grum s<br />
<strong>de</strong> am io, terapias individuais, orientaçxo l famllia ou <strong>de</strong> - r<br />
mais recursos envolvidos ).Com V se no Roteiro <strong>de</strong> Avaliaçso<br />
<strong>de</strong> Repertorlo, foram avaliad:s 9 (nove) crianças em ida<strong>de</strong><br />
rê-escolar.Vencida a AVALIAVAO <strong>de</strong> cada W ea esm clfica com<br />
P tY as as crianças . (ax s no miximo 5 sessöes),foram divtléados<br />
os resultados > ra um estudo <strong>de</strong> caso e planejamento <strong>de</strong><br />
intervençses com tY é a equipe (psic6loga,Ixxdagœ a, fonoaudi6lcxla<br />
e prof essora) e a famllia das crianças. Os resulta -<br />
dos obtidos lndicam a necessida<strong>de</strong> dv se cim si<strong>de</strong>rar cada uma<br />
das crianças: elaY rando planejamentos individuals que venham<br />
a colaM rar, efetivamente, com o <strong>de</strong>senvolvimento do rem rt6-z<br />
rio compgrtamental <strong>de</strong> cada uma <strong>de</strong>l#s. Uma das éreas que merE .<br />
ce atençao esp:cial no grupo <strong>de</strong> apoio & a social. A socializaçxo<br />
da criança, quando interagindo no grupd/ <strong>de</strong>ve ser me -<br />
lhor planejada para qarantir tal objvtivo.<br />
l45
.<br />
l38<br />
.A FU:CIONALIDADE DA LlxcuA ESCRITA NA ESCO-<br />
Lâ PUBLICA E PARTICULAR.<br />
PINILLO . A .. ALBUOUEROUE. E .e LINS E SILVA , N .E . Mesrado<br />
em <strong>Psicologia</strong> Cognitiva. onivprslda<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong><br />
ernambuco . PE .<br />
Estudos analisando os usos e funçöes da lfngua<br />
scrita em <strong>de</strong>terminadas sgcieda<strong>de</strong>s sallentaram a imortância<br />
<strong>de</strong> conpi<strong>de</strong>rar a leàtura e escrita como osjei<br />
os culturais que precisam ser usados funcionalmente e<br />
om objetivos sociais mais amplos. .<br />
O presente estudo preten<strong>de</strong> fazer'uma anâlise coàarativa<br />
dos usos e funçöes da lïngua escyita na escoa<br />
pûblica e partlcular, enfocando dois aspectos: os<br />
sos da lïngua escrita em sala <strong>de</strong> aula e a amportâncla<br />
a leitura e escrita para.alunos e professores . Nesse<br />
entido, foram realizadas observâçöes em duas turmas<br />
e alfabetlzacâo e entrevistas c6m professores 'e alu-<br />
.. 4.: . . .<br />
.,<br />
s e <strong>de</strong> nmhas as ry<strong>de</strong>s .<br />
. '<br />
os resultados indicam que aé ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> leitua<br />
e escrita <strong>de</strong>senvolvldas em éala <strong>de</strong> aula pelas duas<br />
scolas restringen-se quase gue excluslvamente a tqreas<br />
<strong>de</strong> classe e <strong>de</strong> caàae côplae ditado e leitura indiidual<br />
dos textos <strong>de</strong> cartilha.<br />
Em relaçâo aos <strong>de</strong>ùoimentos dos alunos e professoese<br />
as respostas foçam classificadas em 5 categoriap:<br />
uncional, acadêmica. finalida<strong>de</strong> prâtfca, circulares e<br />
ista. Observou=se qu* as respostas dos professgres<br />
ssemelhav4m-se às dos seus lalupos, variando quanto ao<br />
rau <strong>de</strong> funcionalida<strong>de</strong> da lditura e escrita no contexo<br />
'escolar .<br />
Po<strong>de</strong>-se conclu ir que nas duas escolas a lfngua<br />
scrita é trabalhada <strong>de</strong> manelra artifïcial , . possuindo<br />
m carâter purameMte acadêmico . O conkexto escolar nâo<br />
esenvolve<br />
.<br />
na criança o prazer dz5 1er e escrever sen'<br />
o a Mllngua escrita apresentada como um fi: em sl : mesa<br />
. e nâo como um instrumento <strong>de</strong> comunlcaçâo .<br />
As lmplicaçöes educacionais sâo discutidas .<br />
146
1.3 9 1--'f)l ,. Jrx(no's'kv4o yx1o 'rc!f-slL.. o .c.!u E r:L- c o lvjo o cvo-'<br />
j:)j:.-''-'1j-.-*1j('-%c'j-'-'j-jt-'bjljlf-% l-r .:)..-J 4:8 j-.-*h1-.-'j'.qgj'-*'-%lhrqj s-. .:)1-,-1 4.3 j:-'1:. v*-',-%j.-:lj.*-*'-.*g(y-'I-'fg'-'<br />
-2:) .<br />
IR (3 t:,z',k .= p-.l, j:r . j.1 ,. , 3:.%-'j'-p-ky .= l.*'zr,r%'j.-'.-1.!.t:.s1.-(j( z,.Y '.f.,.l .-' . q l'a,.j ! .w7z. ï:-' . ,<br />
p 1.-f-)jl(--j:.-'z ... .w- 'ssl sr:.h %.,. j.j<br />
..!. .<br />
.<br />
1(:,f:i-').:E,k-sI'1-.,a-f-ï-lç,i.aI-1;1:7.1-.-1 fd f= I:-nc=-:1.-f-4:j:l.i.-h,-.kI:1.-.-. .1:'1:'-.-'f-%1.-.1 I.J(-1-.1.-.v'ç.-;ilr-'.'w-.o-1f:j .(-'.'ik1:'1F.:2i<br />
F f= d r'.âr'a 1 d -to P x1-C'J 13 r c'l1,3d l-z-.2 d f-.7' (2.,It1 P (D -1-'t !--.) fZ110.-r.lrP & 6:p*'CI.Jv.wr>'*r-1f'D Q.Y f'Iw 2.b >.-F* q l-.!.*- C f.J'*n 'tï%1'b ll.-' -<br />
l(k ' à' C) O.-r = IDF:l:l n'J-.cc=.o tx-.u r . r.m.:; - - 4-.tor n e j-fram - - cic- = L.) --s'= lw.l1+ -- p u .s- l.=m - .=tI!a - -.<br />
I- .JT<br />
-% y 1*f'1c u a d ic' = c 1p 1in .é T>1a , n o = .'- e--.'r-1t I.'d o d c-.o tïn=n w& s m 1*t 1r% vu'u<br />
d :t'v 1-t1 vn a.r v a 1 o r cu.'s m (:)r a 1trp. P a r .-4 t a 1! L'n1.-1.m- c a m o s- u'un 'E=-ï'*eâ<br />
* * *<br />
. .. .<br />
'1C'3 . ' * '<br />
rIC)=.=-wCD 'zu = QtJC=- 'l't;Q3.=: ., x:c7 ;3!%'D %'=- CZ-e=-u'.D F%t. = c:.-e d u->'=-, r)F%lI7'lIP lF%a c.- =.
#<br />
.14n v IvENcI&S EM CRIAT IVIDRDE<br />
ANAROMR P SILVIR MGRINR<br />
lnat . Biocfênciaa - Unesp - Câmpua <strong>de</strong> Rio Claro<br />
Es : e trabalho preten<strong>de</strong> apresen : ac o<br />
resu lkado <strong>de</strong> um curso sobre criativfda<strong>de</strong> para alunos<br />
<strong>de</strong> li<strong>de</strong>n cia tura , que nasceu da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
contcibuir ccm 'a me lhoria das ativida<strong>de</strong>s esco lares .<br />
mcred itAvamoa que à parkir disso , D suturc prcï:sscr<br />
'<br />
.<br />
.<br />
'<br />
teria mais possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> elaborar uma prética<br />
edu cativà que promcvesse a criativida<strong>de</strong> . O ndsso<br />
o6letlvo fô i D dé <strong>de</strong>spertar a crlatlvlda<strong>de</strong> , atravêG<br />
<strong>de</strong> vivências Tacilitadcras , on<strong>de</strong> os participantes<br />
pu<strong>de</strong>seem experienciar formas' <strong>de</strong> tcabalMo que a<br />
preserve e a estimu le . Foi realizado com a luncs da<br />
L icen ciatura em Geografia da Unesp - Cam pus <strong>de</strong> R iD<br />
C laro e teve a duraçào <strong>de</strong> 12 horas . G metcdclog ia<br />
empreg4da , partiu do princlpio que , sô<br />
ex/erienciando a criaçào , # que a lguëm pc<strong>de</strong>ria<br />
aux i 1iar à' criar . Portanto , a 1ëm <strong>de</strong> explicaçèes<br />
tebcicas , Ds a lunos vivenciaram si tuaçèes<br />
elaboradaa à parti c <strong>de</strong> a lguns traços da pessoa<br />
drïativa ) origina lida<strong>de</strong> , inventivida<strong>de</strong> , curioeida<strong>de</strong><br />
e pesqu is: . Foram baseadas em tlcnicas <strong>de</strong> Dinamica<br />
<strong>de</strong> Gru po s Gesta lt , Psicodrama e Relaxamento .<br />
Op resul tados <strong>de</strong>monstraram que aa<br />
viv*ncias , nùo sb serviram para c auto-ccnlnecimento<br />
das pctencialidaèes .<br />
<strong>de</strong> cada um , com o pa ra ' mo st rar<br />
. *'<br />
que a criativida<strong>de</strong> , vem <strong>de</strong> encontro à aprendizagem<br />
que possibi lite o <strong>de</strong>saïio . Os a lunos perceberam a<br />
impcr<br />
tâncéa das exierï*nciaa vivenciadas, para uma<br />
situaçàp <strong>de</strong> pa la <strong>de</strong> au la , tanto + que , os que Jà<br />
lecionavam , esp6ntan*amente aplicacam alguma das<br />
tëcn icaa aprendidas , concomltantes ao curso e<br />
weckk i caram .na prAtica as respostas positivas dDs<br />
a lunos . Tam b#m <strong>de</strong>smisti f i cou .<br />
use a id#ia <strong>de</strong> que<br />
criativida<strong>de</strong> ë privi l#gic <strong>de</strong> pouccs , e que pc<strong>de</strong> ser<br />
<strong>de</strong>senvb lvida çopforme a situaçào facilitadora , em<br />
qua lquer discip lina .<br />
l 4 8
'<br />
14 1<br />
- '<br />
zoEsvlF Iczxoo coxdtvçöEs RELAcloxAows x PRXTICA<br />
.<br />
.COM .0 DEFICIENTE MENTAL<br />
. ' . .<br />
TUNES,E.; SOUZA,J.A. e 'RANGEL , R.B.<br />
DNIVERSIDADE DE BRASTLIA<br />
. ' ' ' . r . . ' . .<br />
k te trabalho pre't'epàeu analisar alguwas ,<br />
s .<br />
concepçges que<br />
'<br />
. . '<br />
Ni *<br />
se relacionavam A prâtfca '<strong>de</strong> profissionais do ensino especial '<br />
,<br />
na<br />
'<br />
cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Brasflia. Seis profissionaié participéram <strong>de</strong><br />
. . . . ' . . . L. .. . .<br />
, .<br />
2 quatro reunioes em kge se oportunizaram discuss3es nas quais ..<br />
'<br />
eles pu<strong>de</strong>ram repensar o seu:discurso sobre a pr ; tica y m o<br />
giyy..<br />
. . J'. '<br />
. . . . . .<br />
cando-o pu iornando-o mais preciso . As quest3es propostas k para<br />
.<br />
. . 7 ' j;w .. , .<br />
a dtscussâo in clùfram' ' a conceituaçao<br />
.<br />
.<br />
z.o tratamento, a evolu-,<br />
< ' . ' , .<br />
.<br />
. . .<br />
.<br />
çao, carackerféticq. e causas dâ <strong>de</strong>ficiFncia mental ou da e '<br />
x -<br />
cepciohalida<strong>de</strong>.'.Os dados f oram agrupados èm duas'ca'tegoria's<br />
.<br />
gerafs (svbre a prztica com o <strong>de</strong>ficiente mental p sobre o con - '<br />
.<br />
'<br />
'<br />
' . ' . '.<br />
' . . , '<br />
. ' ' '<br />
ceito <strong>de</strong> excepcionalida<strong>de</strong>) es a seguir,em szb-'cate'jorias'(so'-<br />
. . .<br />
'<br />
. . . . . zJ .. . .<br />
bre as aç8es r:alizadas eëresultados obtidos .<br />
,.sobre a evotuçao '<br />
: do fen3ieno', caracterfsticas L e possfveis causas)<br />
'<br />
. Posteriormen ,.<br />
. ' ' ' ' '<br />
te, o discurso dos profissionais foi analisado ,<br />
'novamehtl, bus<br />
. ' '<br />
' . 4 ' ' ' '<br />
cando-se'veritièar a cùncqpç3o a e1e sùbjàcente: se a'yisao X' te<br />
. .. '<br />
:<br />
.<br />
ol3gica, metaffsica ou cientfficà , conforme apresenta a litec<br />
' . .<br />
, 4. ' 1. ' ' y j .'..( ,<br />
. '<br />
a i . '.' ' ' ' '. ;': t'. '<br />
.;p<br />
t AZQQYZ. OS VCSUiVZdOS izuidzm QMC UZ QhZ disiribuύuo 7'i';C''-' XZZOZVCI<br />
mente homogênea <strong>de</strong> falas que .revelam tanto uma concepç3ô ciehff<br />
. ' .<br />
. .<br />
'<br />
. . -.' .<br />
fica quaùto uma metaffsica, indicando a existFncia <strong>de</strong> uma so - ..<br />
breposikio <strong>de</strong> estâgios evolùtivos do conceito <strong>de</strong> <strong>de</strong>ficizncia<br />
,<br />
.<br />
' ' ' '<br />
. . :<br />
mental. Na fala dos ṗrofissionais . . nao . se evi<strong>de</strong>nciaram < vers3es<br />
<strong>de</strong>notando a visâo teol3gica.<br />
149
142<br />
. œ !N.T,lZA rn s P> 'R /IS m AVALIAC<br />
pm > soR<br />
/:47<br />
œ l/pN tlk t., pm nm 'm , s .A.,<br />
(X7œ ia, Faculda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Santo mï* 3, SP.<br />
-<br />
.<br />
snmxndd loreira (1988), tem-se tornado cada xez pm4s ctvum a<br />
nrâtica 'ien-rio <strong>de</strong> avaliar professores, notadnr-nte no ens1n0 univer-<br />
S , atrav:s ;e tcnpda <strong>de</strong> opiniöes dos alunos.O cb%etivo<br />
do presente trabalho fọI o <strong>de</strong> se obter os as s <strong>de</strong>tekminan<br />
tes na avaliaexo que o aluno faz <strong>de</strong> um pxofessor oono 'kcn *<br />
ou ' rAlsktno '. 'p n- ren' c irmram .<br />
<strong>de</strong>sta yesqufsa 260 alunos universi<br />
u r ios ' <strong>de</strong> ae s ce sexos dos anOS interrediârios ;ôà carsos -<br />
<strong>de</strong> P
143<br />
P- ICIPAA m PslY Tzu n ESœ TAR NA Rram M A DAS<br />
os tM pTyxm nm r uw w o. .<br />
m - -<br />
ti - -<br />
sta, c.c.,<br />
- - - . - m<br />
r6-Reitoria <strong>de</strong> Extensào e Assuntos Cnmlnitarios,<br />
Universida<strong>de</strong> Estadual <strong>de</strong> Calpinas.<br />
o objetivo do presente estudo @ rqlatar a experifncia da autora<br />
coro psic6loga escolar do Progrnma <strong>de</strong> Ayoio à Escolarida<strong>de</strong><br />
Pro<strong>de</strong>cad,Unicamp,no prineiro seuestre <strong>de</strong> <strong>1992</strong>.<br />
A proyosta <strong>de</strong> atuakao para o semestre centrou-se na elakoracâo<br />
conjunta das Regras do Programa yela equiyatcaar<strong>de</strong>nadora yE<br />
dag6gica, psic6loga, professores), a partir <strong>de</strong> levantnm-nto re9<br />
lizado cun os alunos ao final do ano anterior . As ativida<strong>de</strong>s fs<br />
ram registradas em um diirio,contendo o relato suscinto <strong>de</strong> e-<br />
ventos envolvendo alunos, professores e d-cm is Fessoas do Programa.<br />
' o exna- dos registros do diârio levou à i<strong>de</strong>nEificaçâo das sè<br />
alintes -. categoriqs <strong>de</strong> atuaçâo: 'orientacâo <strong>de</strong> rotinasu' 'discum<br />
. #<br />
sào cun professores e ronitores', 'atendiaonto<br />
'<br />
direto a alunosy<br />
.<br />
'observaiâo das turmas'e 'contato com pais'.Verificou-se quèh<br />
no inlcio do ano,muitas das ativida<strong>de</strong>s realizadas foràm classé<br />
ficadas oonr 'orientaçâo <strong>de</strong> rotinas'.E6 conjunto con a coor<strong>de</strong>nadora<br />
yedagdgica, investiu-se um gran<strong>de</strong> esforço na implantaçâ'o<br />
<strong>de</strong> rotinas, notadamente as refeiçöestuso a<strong>de</strong>quado <strong>de</strong> utensllios<br />
adoçâo do 'aju ' dante <strong>de</strong> classe' s etc.) Gradvaluente,os alunoy<br />
foram se adaptando às novas praticas e os professores e/ou nxnitores<br />
passaram a orientâ-las san suyNrvisâo direta.A anâlise<br />
dos registros'indicou,ctnmhwn- , a ooarrencia muito freqûente <strong>de</strong><br />
ativida<strong>de</strong>s categorizadas n= ''atendimento direto a alunos ' . A<br />
psiosloga foi bastante solicitada a atuqr na soluçâo <strong>de</strong> cayos .<br />
energenciais (recusa <strong>de</strong> alunos quanto às proyostas do professor<br />
<strong>de</strong>sresplito ao professor, oanflito: ent:e criànças).Nesses caù<br />
sos, alem do atenainonto feito no nrmwnto, buscou-se traka lhar<br />
a questâo en outros nfveis, incluindo: discussâo individual con<br />
o pxofessor, discussâo te6rica e <strong>de</strong> casos con a equiye , discussâo<br />
sobre formas <strong>de</strong> aprilorarento da pçofosta educacional do '<br />
Prograca. As solicitajöes para 'atendn'vonto direto a alunos'fs<br />
rœn se reduzindo an varias tunmns ao longo do selestre . Bor outro<br />
lado, houve atm-nto <strong>de</strong> 'discussöes cun professores e ronitores'referentes<br />
à orientaçâo para atuacâo ccm <strong>de</strong>termsnndos<br />
alunos e ao relato <strong>de</strong> problanas resolvidos pelo pr6prio professor<br />
e/ou ronitor.<br />
Os resultados ayontam para !=n gradual insennentaçâo do prE<br />
fessor e do ronitor na soluçâo <strong>de</strong> problemas ccm alunos e no pl2<br />
nejamonto das condiqöes <strong>de</strong> trabalho Gano gruyo.<br />
1 5 1 h
'<br />
.<br />
. f' .<br />
' . . .... . .. . . . . - s<br />
.<br />
l 44 o EMpREco DA PSICèMETRIA sos EsTrbos DE DESENVOL<br />
, -<br />
ViZENTOCOGNITIVO:UZAAVALIXQXOD0S ' OLYIMOS 5 l<br />
.<br />
. '<br />
.' '<br />
'<br />
àxos @.cARxElRo', E.P .G'k';,DA SILVA;'F.B.;DA!SILVA'PEREIM , T;<br />
. . .<br />
.<br />
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. . . . .<br />
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... . '<br />
. ' ' ' . .' ' .<br />
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' .<br />
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càr ös , L.A.M. '- InsEituEo dè Psiçologia, IJFRJ '<br />
'ry . q . .' .'<br />
'<br />
.<br />
'<br />
. . . ' ''<br />
. . . . . . . , .:.<br />
. .<br />
)'. .' J '. ' '- ' .<br />
' .<br />
, Este trabàlho inaugura uy programa <strong>de</strong> pesquîsas<br />
t ùe pretéh<strong>de</strong> concilîar duas correntgs tradlçipnalmente<br />
.<br />
. opos-<br />
'<br />
.<br />
tzs ' ria'lrea i dos prbcessos cogniiivos: .<br />
. . '<br />
as abordagens.psicpmé-<br />
' '<br />
.<br />
tiiças e as coqnitivo-<strong>de</strong>senvolvimentalistas . 0 estudù do <strong>de</strong>senvolvimento<br />
c8gnitîko trpièp e das difefençzs indivîduais<br />
<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um mesmo mo<strong>de</strong>lo te3ricö tem sido diffcîl porque as ,<br />
duas orientaç8es dèrivam Jç tradiçöes filos3ficas diferentes.<br />
. . ,<br />
/<br />
;'<br />
pslcomethia k. .. . tem procurad: ' . forneçer . recursos . tzcnicos para<br />
. .. J*' '<br />
.<br />
qu+ as diferénças individuai: kejam melhor analisadas . Os ob-<br />
Jeyivos : .<br />
< do Dresente * .<br />
.. trabalho ' foram: 1Q) levantar'o emprego <strong>de</strong><br />
.- . , .<br />
yécdiqas <strong>de</strong>j.medida'e avaliaçào do <strong>de</strong>senvolvimeht6 :cognitivo<br />
lias pesqulsas ' brasile iras dos u 1tîmos.5 pnos; 2Q) . ana.lisar as<br />
tenddncias e as prihci p ais cèptribuiçJes da Psicometria ao e<br />
tudo 06 dçsenvolvi<br />
, ,<br />
mqnto cbqnltivo no Brasil. Foram consultados<br />
( pèriJdicos'naçionais<br />
z<br />
' ' ..<br />
e re4umos.<strong>de</strong> reunîles anuais,<strong>de</strong> 2<br />
:. k'. # . ' '.. '..<br />
sdèiuepq<strong>de</strong>s çlent!ficàs.no perrodo:<strong>de</strong> . 1987 ) 13:1 . .<br />
Ent re os<br />
ti'àlsa *' 1ḥoj .<br />
l: apa 1isados, uma ba ixa porcentaqem<br />
t . * '. -œe .<br />
sịtua-se ' ' .-<br />
na Jrea<br />
dà <strong>Psicologia</strong> do Desenkolkimento, on<strong>de</strong> prldopinam estudos <strong>de</strong><br />
dèsenvolv imento cognitivo. A abordagem tçpriça 'mais foca1izad4<br />
continua sendo a Epistemoloqia Genltica e o mltodo clrni-<br />
'co zpresenta-se cobo a tqcnicà <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> dados mais utill.<br />
zzdà.'Ob'sékkoulsç què as tlcn icas psicomltrlcas po<strong>de</strong>m ser mui<br />
. '1) ..) . '.'4 . ' . . . ' *<br />
tp.rpqii;utiiizàdàs dù quç vem sendo nas pesquisas drasi1eira> .- L<br />
r 88 .qp. ièd . .HJ .:ba ixa'perèentagem <strong>de</strong> estudos uti1izando telcn icas .<br />
')'<br />
dè anJlise multivarîada . valida<strong>de</strong> dè cpnstructo<br />
.. .<br />
â avallaçsq . .<br />
12. . .'<br />
u refeq3ncias<br />
.<br />
da , fi<strong>de</strong>dighlda<strong>de</strong> .<br />
valida<strong>de</strong> e pàdrongzaçso doj lna<br />
. . .<br />
a ruménto: empregados !.<br />
, C6hclulu-se que os aspectos psîcometri-<br />
.. .,<br />
COS dOS . Ihstrumentgj j' '. UtIIIZadOS jrjj. ' nOS ' eStUQOS (.j <strong>de</strong> <strong>de</strong>se/vqlvimen- . .<br />
to 'èo g nitivo pr'ecisam <strong>de</strong> , mais atençso e que a car-encia <strong>de</strong>sta<br />
prçocup#çao po<strong>de</strong> explicar muitos dos resultados , contraditZrios<br />
que'té: sido relatados'entre os pesquisadores brasileiros .<br />
. ' 'o . . . .'.. ') ' ' * . ' ' ' ' '<br />
.<br />
' ' . .. > ' ,<br />
' '* . k<br />
. . . .. . . ; '; ; '<br />
. . : . ' . . ' .<br />
. . . l . . . . . ' '<br />
. s . .<br />
. . . . t .<br />
. . . .-.. 1 G > . .. ... .r . J.. . ' ' ' .
l45 A ANXLISE DA IIfFERACXO SOCTAL EM gESQUISAS SOBRE<br />
DESENVOL INFA#VIL; COIZERGENCTXG TEURICAS<br />
E METODOLCGICAS<br />
SEIDL E Rï-MOURA.M.L4 & CIVILETTI<br />
.<br />
! M.V.P.- Universida<strong>de</strong> do<br />
stado do Rio <strong>de</strong> Janeiro/universzda<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio <strong>de</strong> Janeiro;Universida<strong>de</strong><br />
Fe<strong>de</strong>ral Flùmlnense/unlversida<strong>de</strong> Gana Filho ,<br />
A ïnvestigaçxo da interaç3o soclal ehtre crlanças (e diferentes<br />
lfa<strong>de</strong>salnda çnfrenta o <strong>de</strong>saflo <strong>de</strong> llpasses teorlcos em:-<br />
todologlcos especiflcos. Embora interaçao reflra-se a uma açao<br />
que se exerce reclprocaaente entre dols sujeitos, seu uso mais<br />
frequente em pesquisas psicol6gicos focaliza comportamentgs in<br />
divldunn's<strong>de</strong> sujeito:ngma sltuaçao socjal.Nan segundo nlvel,<br />
categorlas ainda estatldas e pontuais sao elpregadas, cano a<br />
<strong>de</strong> SDB (comportamento socialmente dirlgido).Estudos recentes,<br />
inclusive <strong>de</strong> grupos d: pesqulsadores braslleiros,tçm tentado '<br />
svperar essas liTltaçoesusando como unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> anallse o epjspdio<br />
<strong>de</strong> interaçao. M .I. Pedrosa em <strong>1992</strong> traz uma contribuiçao<br />
relevante com a poçXo <strong>de</strong> 'arranjo'que engloba diversas modall<br />
da<strong>de</strong>s <strong>de</strong>'interaçao,resultado <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> proprleda<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong> uma sltuaçao que faz com que ela se <strong>de</strong>staque perceptual ou<br />
contextunllonte corr nflguran.<br />
Este trabnlho visou . slstematlzar uma letodologia <strong>de</strong> anillse e<br />
s:a base te3rica.A fkndanentaçao telrlca encontrada na concez<br />
çao jeD.Newman,P-Griffi: e.M.Cole,<strong>de</strong> 1989',<strong>de</strong> HZona <strong>de</strong>Cany<br />
truçaon, tem orlgem na noçao <strong>de</strong> Z.D.P.<strong>de</strong> L-s-vygotsky.àsta e<br />
goncebjda colr um slstema fknclonal em que a mudança cogqitiya<br />
e posslvqi por um proèesjo dç pegociaçio <strong>de</strong> éignlflcaçoes e a-<br />
progriyçao e'gn<strong>de</strong> a dlaletica entre osplanos inter : lnlrapsicologicos<br />
e consi<strong>de</strong>rada.As unidad:s <strong>de</strong> anâllse nao sao ati<br />
vida<strong>de</strong>s individunis, mas sim,estas sao consi<strong>de</strong>radas como parc<br />
! .<br />
tes <strong>de</strong> slstemnA fknclonaas lntçrpessgais socinlm/nte constitul<br />
dos. Do ponto <strong>de</strong> vista metodologico e inçorporada a categoria<br />
d: arranjo,proposta por Y.I.Pedrosa e e estudada a organizaçao<br />
<strong>de</strong> padr8es <strong>de</strong> intera ao.2 proposto um ro<strong>de</strong>lo do tlpo <strong>de</strong><br />
atlvida<strong>de</strong> interpegsoal brinca<strong>de</strong>ira complelentar, imitaçao,ten<br />
tatlva e observjçao partlcipante)e do dlscurel (referido a aâ<br />
pectosn%o èlgacos i ativida<strong>de</strong>;corentârios sobre a ativlda<strong>de</strong><br />
e conservaqao focalizada na t:zefa ou ativlda<strong>de</strong>).<br />
A integraçao fundamqntaçVo teorlca - metodologla <strong>de</strong> anillse<br />
pennite uma superaçao <strong>de</strong> algups lnpasses da pesqulsa sobre 1ntergçao,<br />
especlalrente <strong>de</strong> vlsoes llneares e llmltadas <strong>de</strong>sta<br />
l53
RELAX D M TRE cM M p.hs PEQUENM DE MRKMA<br />
l46 IDM Zi avm as cu acTEr sTlcAs DA DINM ICA<br />
DAS DXADES .<br />
Gimol Benzaqpen Perosa - Departamento d e Neurologia<br />
e Psiquiatria - Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina ze Botucatu -<br />
UNESP .<br />
Ap6s Uma f ase em 'que à maioria dos estudos das<br />
relaç6es entre crianças pequenas tinham como f oco<br />
prioritârio a f requJnéia <strong>de</strong> trocas entre elas (con -<br />
trapostas aos comportamentos egocêntricos) e que as<br />
discus/6es versaram s6bre :o carâter soç'ial déstas rem'<br />
Pos tas , surgiram estudös 4uè sq interesjavam tamb@m<br />
pelo <strong>de</strong>senvolvimento dè grupos mais qstaveis e das<br />
qualida<strong>de</strong>s dinâmicas das relaç6es.<br />
Dentro <strong>de</strong>sta linha <strong>de</strong> pesquisaa este estudo prM<br />
ten<strong>de</strong> inyestigar se o tipo <strong>de</strong> relaçoes que as crian-<br />
'<br />
ças mantem entre elas resùltam dos estilos .individuais<br />
que cada criança traz #ara uma relaçâo particB<br />
1ar ou se o comportàmenEo da criança f ace aos dif e - .<br />
rentes N rceiros <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> um processo maïs dinâmi-<br />
CO . .<br />
Três crianças <strong>de</strong> sete meses e meio foram observadas<br />
em um berçârio durante seis meses quando se rm<br />
lacionavam em dla<strong>de</strong>s. Cada crianca relacionava-se com<br />
as duas outras formando tb@s dla<strong>de</strong>s ao todo. Em um ts<br />
tal <strong>de</strong> 16 sess6es <strong>de</strong> 45 minutos registrou-se a fre<br />
qù:ncia e a natureza dos çonflitos e das imitaçôes ok<br />
serva d as en tre 6s pabes.<br />
Os resu lt ados parecem mostrar que apesar <strong>de</strong> cer<br />
tas crianças : em algumas situaç8es, imporem suas caracterlsticas<br />
pess'oais a uma novà relagâo, dificilme<br />
te uma mesma criança impfs seu estilo a maioria das<br />
relaç6es em que se envolveu . As dla<strong>de</strong>s, entretanto pa<br />
recem ter caracterlsticas pr6prias. Discute-se ainda<br />
as caracterlsticas dinâmicas das dla<strong>de</strong>s: o j6go <strong>de</strong> pâ<br />
pels q o <strong>de</strong>senvolvimento da maturida<strong>de</strong> social dos ele<br />
mentos envolv idos .<br />
Bolsista do CNPq .<br />
154
l47<br />
O ESTADO 4 - UM A DISPONIBILIDADE PAM PROCESSOS<br />
PERCEPTIVOS E PAM INTERK âO<br />
CSILLA G,S.,GA SPAREW O ,S.e BERGAM ASCO,N.H.R W Partamento<br />
<strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> Exm rimental,.lnstituto <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong>,Universida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> Sâo Paulo,S.P.<br />
Osseis estadoscomm rtamentaismanifestados m losree m-nascidos<br />
sâo variveis im portantesnasm squis:ks neonatais.Apresentam-se .<br />
como Estado 1<strong>de</strong>sono profundo,Estado 2 <strong>de</strong>sono ativo,Fmado 3<strong>de</strong><br />
sonolência,Estado 4 <strong>de</strong> alerta,Estado 5 <strong>de</strong> <strong>de</strong>sm rtarativo,Fwstado 6<br />
<strong>de</strong>choro intenso.A observaW odismodificaçöes<strong>de</strong>stesestadosforjformaçöessignificativasparaacompreensâo<br />
n<br />
do <strong>de</strong>senvolvineçe<br />
mento do bebê.<br />
'<br />
Este estudo foirealizado observando-se quatro ree m -nascidos com<br />
ida<strong>de</strong>entre30 minutos:cinco horms<strong>de</strong>vidaem situaW onatural<strong>de</strong><br />
matèrnida<strong>de</strong>duranteseu primeiro banhoaX so nascimento.Oobjetivo<br />
foianalizara frequência <strong>de</strong> ocorrência dosestados relacionando 1ks<br />
m udançasdosestadoscom m rtam entaisnmsprimeirashoras<strong>de</strong> vida<br />
com oseventos circunstanciais.A ida<strong>de</strong> gestacionaldos bebêsvariou<br />
, <strong>de</strong> 37 1/7 a 39 4/7 semanastodos com Apgarentre 9 e 1U.Os bebês<br />
foram film ados em vf<strong>de</strong>p e através<strong>de</strong>ste foram anotadu msm odificaçöes<br />
dosestadoscom m rtam entaisdosbebêscom intervalos<strong>de</strong> 10<br />
segundos.Os'dadosobtidosforam interpretadosparacadabeV<br />
salientando-se suashabilida<strong>de</strong>s para resm n<strong>de</strong>ràs m anipulaçöese a<br />
frequência<strong>de</strong>ocorrênciazosçstados.Foiobservadaaqualida<strong>de</strong>dainteraçâo<br />
oferecida no Estado 4.<br />
.<br />
'<br />
.<br />
Verificam osque asm odificaçöesdos estados com m rtam entais foram<br />
causadasporfatoresendögenoscomo acomodaWo respiratöriae circulatöria,tremor,soluço,ç<br />
fatores exögenos com o m anipulaç& s para<br />
medicaçâo ehigienizaW o.Des<strong>de</strong>o momentö do nucimento o lyebê<br />
po<strong>de</strong> m anifestaro Estado 4,ficando neste estado dism nfvelparaprocessosN<br />
rceptivoseparainteraW ocom seu'meio social.<br />
CNPq<br />
l55
.<br />
PAPEL D0 ADULTO NA ORGANIZAC 0 SOCIAL DE CRIANCAS EM<br />
148 CRECHE. Rubiano,M.R.B.; Costa,D.c.; Luque, S.A. & RoI<br />
setti-Ferreira,M.c. (Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Filosofia, Ciincias<br />
e Letras <strong>de</strong> Ribeirso Preto, Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> S3o Paulo)<br />
Focallzamos a creche como ul èoùtexto educacionàl/ oé<strong>de</strong> a<br />
criança ao lnteragir com'outras pessoas brincar ou explorar o<br />
. ! .<br />
ambiente constroi seu prlprio <strong>de</strong>senvolvzmento. Em situaç3es <strong>de</strong><br />
educaçâo coletiva, os parceiros mais disponlveis s:o as . outras<br />
crianças, cabendo ao adulto organlzar o ambiente <strong>de</strong> modo a fornecer<br />
o relacionamento entré as crianças e seu envolvlmento em<br />
brinca<strong>de</strong>iras. Assim, o adulto po<strong>de</strong> ficar mais disponlyel para<br />
observar o xrupo e auxiliar crianças espe'clficas, airavés do<br />
' . -*>R . -* l . . j;kj .-- , , , . . v. .<br />
diélègo ou da prlpria reorganizaçao da sltuaçio. .<br />
,<br />
'Em estudosanterlores evldènclyloà què, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um m'esmo<br />
amb 1 ente, ' crlanças entre 2-3 anos associam-se com outras e envoA<br />
vpm-se em ativida<strong>de</strong>s lGdfcas (especlalmente com faz-<strong>de</strong>-conta) '<br />
mals frequentemente em'zonas circunscritaa (Z.C) do que na zona ,<br />
em torno do estudo (z.A.).<br />
Durante observaç g o em creche, foi reglstrado ' fortuitamente o .'<br />
eomportamento <strong>de</strong> criànças em situaç3es on<strong>de</strong> a pajem ausentou-sep<br />
<strong>de</strong> forma nX o pt an4ja da . O'obletivo <strong>de</strong>ste éstpdo'foi comparar a<br />
orgaplzaçlo social do.grupo paLpresença e aus3ncia da pajem.<br />
'<br />
''<br />
A iuima era composta por'3 meùinos e 15 menlnas, entre 26<br />
a 36 meses. Ạ cpleta fo1 feita durante ativida<strong>de</strong> livre, em salas<br />
estruturadas F com .zonas circunscrltas '! atravls <strong>de</strong> vi<strong>de</strong>otelpe.<br />
oram analisadas 5 sess3es, zo<br />
.<br />
,mânutos cada, estyndo : pa-<br />
Jem presente em 2, ausente em 2 e presente durante partp do tem-<br />
Po <strong>de</strong> uma sessio.A organlzasVo social foi riglstrada a'cada mlnuto,<br />
consi<strong>de</strong>rando localizaçao, eskado social e atlvldA<strong>de</strong> das .<br />
crianças. 5*<br />
0s resu 1ta<br />
dos foram ;na mesma duraçRo dos observados em ' ou- ;<br />
tras creches com crianças <strong>de</strong> mesma lda<strong>de</strong> 'e com erlanças menores,'<br />
da mesma creche.âs.criapça. ocuparam preferencfjlmente as z.Cs;<br />
as asàoeiaç3es criança-crlança e as atlvida<strong>de</strong>s ludicas doram mals<br />
frequentes nestas zonas.Nas sess3es em'tue a pajem esteve ausente,<br />
as erianças estiverjm mals associadas entre si e envolveram-'<br />
se mais em atlvida<strong>de</strong>s ludieas. :<br />
os dados mostram que a organizaçlo social <strong>de</strong> crianças pequer<br />
as em gtupo po<strong>de</strong> ser mantida em ambientes <strong>de</strong>vldamente orjanizaos,<br />
mesmo na ausincia do adulto. Realçam o papel da pajem na ox<br />
ganlzaçxo <strong>de</strong> ambientes favprévels ao <strong>de</strong>senvolvfmento. (FAPESP,<br />
' CNPq # CAPES)<br />
'<br />
).<br />
l56
DIFERENCAS ENTRE DPAS INSTITPICöES DE MENORES ENQPAX '<br />
149 . T0 CONTEXTOS DE DESENVOLVIHEHTO PARA CRIANCAS E AD0-<br />
LESCENTES. .>ntone -1iuR.M.; Vo1pato , C.F.; Rossetti-Fel<br />
reirayM.c. (FFCLRP-BSP)<br />
As representaç3es socials sobre o 'Menor'<strong>de</strong>terminam a fo< -<br />
ma como surgem as instituiç3es <strong>de</strong> atendimento a crlanças e adolescentes<br />
<strong>de</strong> famllias pobres, seus objetivos , modo <strong>de</strong> funelonar<br />
e servlços oferecldos. No interlor das instituiç3es , a crianqa e<br />
' o jovem constroem suas aç3es e representaç3es sobre o mundo bre si mesmos e os outros.<br />
Assim 1 fundamental'analisar a forma , so-<br />
como se eseruturam essas insiitulçpes enquanto contextos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvlmento.<br />
Em uma anllise comparatlva <strong>de</strong> 2 institulçpes<br />
.<br />
11<br />
e Izoforam entrevistados 74 e 21 ex-alunos que Nantlveram contato<br />
com as instltuiçpes 11 e I2, 12 e 3 funcionarios , consultaas<br />
509 e 106 pa .stas <strong>de</strong> arqulvos e investigada ilstlria das jnstituiçBes<br />
11 e 12 respeetivamente . A I1, com 54 anos, 1 adminlatrada<br />
por pessoas da socieda<strong>de</strong>. A I2, fundada bJ 17 anos, 1 geenciada<br />
por religiçsos.0s dados <strong>de</strong> arquivo e entrevistas com<br />
x-alunos e funcionarios, sugezem que a 11 apresenta uma rel açxo<br />
ais impessoal com o aluno e valoriza sua formaçio eseolar<br />
issional . . seus ex-alunos t3m um nlvel <strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong> superior<br />
e prm<br />
4: slrie e renda famillar <strong>de</strong> 5 a 8 S . MS., <strong>de</strong>monstrando clara<br />
scensvo em relaçio l famllia <strong>de</strong> orlgem . sota-se, pois, um m'ovlento<br />
<strong>de</strong> rompimento com as expectativas <strong>de</strong> um futuro <strong>de</strong> pobteza<br />
<strong>de</strong>linqu 1 nci a nesta amostra <strong>de</strong> ex-aluno da I1 .<br />
A 12 atua <strong>de</strong>ntro '<br />
e um padrlo mais famlliar e efetivo em suas relaç3es cbm os a'lx<br />
os. seu trabalho volta-se para a f ormaç 1o mora 1 do aluno on<strong>de</strong><br />
r,ligiio 1 presença marcante. s:o se nota u'ma preocupaçad z eom<br />
formaqlo profissional e esiplar allm d! 4: s4rie .<br />
je12atuamematlvfda<strong>de</strong>sprofisszonaisnaoqualiflcadàsecom osex-'alunos<br />
'<br />
baixos sllrios (<strong>de</strong> . 0 a 2 S.Ms.). observa-se entre eles uma atltu<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> aeeitaçRo e reyroduçio das coùdiç3ea <strong>de</strong> vida das famflfaa<br />
e origem. z discussao <strong>de</strong>stes resultAdos confirma que as repr<br />
rsea<br />
taç3es <strong>de</strong> menor e do futuro a e1e <strong>de</strong>stinado,<br />
leva l organizaçao<br />
e diferentea contextos <strong>de</strong> <strong>de</strong>seavolvimento . (CKPq, FAPESP, CAPEṢ)<br />
l57
1sn MATERNIDADE NA ADOLESC ,xclx.<br />
RUPO RA OU INTEGRK XO<br />
'<br />
PEREIRA NOBREGA,N.-Universida<strong>de</strong>Fe<strong>de</strong>raldoRio<strong>de</strong>Janeiro.<br />
Ao estudara matemida<strong>de</strong> na adoles/nciw merxe atehçâo especiala<br />
tencialida<strong>de</strong> da adoleqcente para elaborar esta .crise, 'representada pela<br />
m atem idq<strong>de</strong>. Tanto a adolescêncià com ö a rm atem alidà<strong>de</strong>', vista como<br />
cons tituida pelosprocessospsico-afetivos que se <strong>de</strong>senvolvem e siintegram na<br />
.<br />
mu 1. nè momènto da niate ida<strong>de</strong>,po<strong>de</strong>m serconsi<strong>de</strong>radmscrises.Crise<strong>de</strong><br />
i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>,N rque hâ tansfoe açâo amplk cujù'dçlfechp é aleatôriè, 1:%<br />
potencinlm entem aturativa.<br />
Comö em todosassimaçöes ViY sàeenvergadurw 'a 'matemalida<strong>de</strong>/<br />
obedv- ale is<br />
flmdamentais.sendo queo inèoppèiente,o passado eo imaginl o<br />
'<br />
ri ezw-'-la ou com prom etê-la . .<br />
estâo presentesnarelalo mâe-filho.p#aen qu<br />
Este ejtudo leyanta a hipôtese <strong>de</strong> .que os problem as psicoldgicos que<br />
po<strong>de</strong>m se apremntarnmna m atep idadç n: àdḅleFcêpcia estâo prioritariam entena<br />
'WMn d da cia<strong>de</strong> fatores-p% turaisdo queconjunturais. ,. ..<br />
A palir <strong>de</strong> çntrevistas com adolesceàtes grévidas,yealizadas em um<br />
hospital-m aternida<strong>de</strong> da cida<strong>de</strong> do :Rio <strong>de</strong> Janeiro, vézias questöes sâo<br />
. . ;<br />
investigadm,<strong>de</strong>nteasquaispo<strong>de</strong>moscitar.aspercepçöesdajovem frenteàsua<br />
siwaçâo atual(graxi<strong>de</strong>zl; suœsexpectativp que to 'à futura inaternidA<strong>de</strong>i'seus<br />
WOjetOSPWX O mo nzuAl0. '. . ',.. ' . . .J .<br />
'J .<br />
. -<br />
: . A paidrdaanâlise <strong>de</strong>c%ospo<strong>de</strong>mosconjtatarqueamatçrnidA<strong>de</strong>tanto<br />
po<strong>de</strong>representarum pasx em tennosdaconstruçâo do sujeito,quando esteiem<br />
condiW esestruturais<strong>de</strong>intevareste fatocomofny-ndopirte<strong>de</strong>'suaexistacia;<br />
cpmo po<strong>de</strong>ré servivenciada corilo uma hlpturw no cn= em que a adoleqcente<br />
.<br />
' ' ' ' ' . ' .<br />
es*verimpossibilitada<strong>de</strong> serepresentarcom o alguém quetem existência prôpria.<br />
Neenqcircunstb ciu,aprdpria gràvi<strong>de</strong>z passaré ,e<strong>de</strong>sapércebida'.ojmùvimentos<br />
*<br />
''<br />
' ' ' *' '<br />
W ' '<br />
'<br />
'<br />
f-nls serâo interpretados com o 'dores <strong>de</strong> ḅe ga/,è .a prôpria criança serâ<br />
vivenciadacomo'algo'estrsnho,como'coisa*co TPC ral. . , .<br />
Quando este tipù <strong>de</strong> estrutiraçâo esté preseptç po<strong>de</strong>mos tppir pela<br />
prôpria existência da criança qué vainascer.poissua jovem mâe,porsua<br />
impossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> darsignifica#o<br />
'<br />
àgravi<strong>de</strong>z e ao bebê,também nâo po<strong>de</strong>rà<br />
forneceras condiçöes nçcesKénas . para que a . çHànça possa vir a se consdtuir<br />
como sujeito.<br />
Assim po<strong>de</strong>mos dizerque o valordagrayi<strong>de</strong>z,sua significaçâo,seus<br />
possiveis efeitos.esW ttzrantes ou <strong>de</strong>sestruturàmes,estâo n: <strong>de</strong>pçndênçia da<br />
estruturà<br />
' . .<br />
psicolôgicà da adoles/ nte;e quenâo éo periodo da adolese nciaque<br />
' .<br />
tornaréproblem àticaum a m at= ida<strong>de</strong> . . ; . ;.<br />
158 '
15l<br />
ESTUDOS DA FARM ACOCINM /A QO<br />
ALCOOL ETILICO EM SITUACOES DE PRIVACAO<br />
PROV ICA E PROV ICO.CALORICA:INTERFERANCIA<br />
D A D AD E,SEX O E ESTAD O R EPRO D UTIV O .<br />
SILVA- M.K Imbgrat6rio <strong>de</strong> Teratologia Experimental,<br />
D epartam ento <strong>de</strong> Fislologiw Ixkstitm o Biom edico,U FF,N iteröi,<br />
R J.<br />
O etanol6 um a droga frequentem ente u sociada à <strong>de</strong>snutliçâo,<br />
# tanto Relas alteraçöes que causa quanto pelo fato <strong>de</strong> ser<br />
Fopmlmldo por populaçôes <strong>de</strong> baixo po<strong>de</strong>r aquisitivo.Temos<br />
Pvestigado em ratos a farmacpcinética do âlcgol etflico em<br />
'<br />
slm açöes <strong>de</strong> <strong>de</strong>snutriçâo protéica e proteico-caléncw portem po<br />
longo eporc'urtosperfodos<strong>de</strong> tempo.Osresultadosindicam que<br />
vanâveisbiolögicase o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong><strong>de</strong>snutrkâo empregadossJo<br />
fatorqs<strong>de</strong>termmantesnafarmacocinéticadoetanol,poqendoser<br />
sintetlzadosnosseguintespontos:1.A <strong>de</strong>snutrkâo protélca reduz<br />
dram aticam ente a ell'm inaçâo do etanol:2 . Este fen-gm eno nâo é<br />
obsewado na <strong>de</strong>snutrkâo protéico calönca <strong>de</strong> intenslda<strong>de</strong> igualà<br />
<strong>de</strong>snutriçâo protéica em term os <strong>de</strong> reduçâo do peso corporaḷ 3.<br />
Ratosjovens sogem reduçâo da eliminaçâo do etanol,com<br />
apenas48 hor% <strong>de</strong> privaçâo protéicw o qtlenâo ocorre com rjtos<br />
adultos.4.Duranlea lactaçâo,ratmssâo maissensfveisaosefeltos<br />
Dda restrkâo prot-eicw comportando-secomo osmashosjovens.5.<br />
E urN te a lactaçâo,a eliminal o do .etanolé mpto acelerada.<br />
ste eultimo aspecto estâ sendo atuslmente investlgado em sçtej<br />
.<br />
hum anos buscando-se subsfdios para a extrapolaçâo entre<br />
espécies.<br />
Apoio Financeiro:Cr q,PRUPP,UFF,Bdtish èouncil<br />
l59
l52<br />
ESTUDO DOS EFEX S DO ETANOL EM<br />
INTERK AO COM A DESNUTRICAO MATERNA SOBRE O<br />
DESENVOLW M ENTO MORFOLOGICO E<br />
NEU R O CO M PO RTA M ENTM D E RATO S.<br />
SILVA- V.A. u bprat; no ' ds Teratolo#a Experimental,<br />
D epartam ento <strong>de</strong> Fislologla , Instltuto Biom édlco,U #F , N iteröi,<br />
@<br />
Observaçöesclfnicasem pyerperms<strong>de</strong> baixa renda indicam alto<br />
consumo <strong>de</strong>bebidu #coolcasduranteagestaçâoem msociaçâo<br />
à <strong>de</strong>snutriçâo.A partlr <strong>de</strong>ste dado buscam os,através<strong>de</strong> m o<strong>de</strong>los<br />
experim entai, s com preen<strong>de</strong>r m elhor a com plexa interaçâo<br />
<strong>de</strong>snut' nçâo-etano z1 quanto aos seus efe'gos sobre o<br />
<strong>de</strong>senvolvim ento fetal. O m o<strong>de</strong>lo experim ental <strong>de</strong> .<strong>de</strong>snutriçâo<br />
utilizado foia restriçâo a 50% do consumo alirpentar.Em sfntese<br />
i osresultadossugerem que:1.A exposiçâo ao etanolna segunda<br />
:'<br />
semana <strong>de</strong> gestaçâo (6g/kg) retardou o <strong>de</strong>senvolvimento<br />
esqueljtico ap<br />
enas<strong>de</strong>ratos<strong>de</strong>snutridos.2.A exposiçâorestrita<br />
aos dlms 18, 19 e 20 <strong>de</strong> gestaçâo (6g/kg) retardou o<br />
<strong>de</strong>senvoldmento som ético e reflexo.3.A exposiçâo ao rtanolin<br />
utero (20% na égt!a <strong>de</strong> beper)prejudicou o <strong>de</strong>sempenho no<br />
labirintp Hebb-W llansna vlda adulta.4.Alcoole <strong>de</strong>snutriçâo<br />
; interagirim prejudicando o <strong>de</strong>sempenho em testes <strong>de</strong><br />
coor<strong>de</strong>paçâo motora. 5. Apenas a <strong>de</strong>snutrkâo retardou o<br />
apareclmentolo padrâoadulto<strong>de</strong>nataçâo.6.O etanolpo<strong>de</strong>ser<br />
fonte signiscatlva <strong>de</strong> caloria para o <strong>de</strong>snutHdo,aum entando o<br />
neul ero <strong>de</strong> filhotes .<br />
em relaçâo ao grupo apenas dçsnutrido.<br />
Apoio fmanceiro:FXIPES,FAPESP,Cr q.<br />
:<br />
l<br />
l<br />
160
l53<br />
DESAMPARO E MA-NUTRN AO:EFEITOS DA<br />
GEPIRONA.<br />
NA SCIM ENTO .A .B.;CA M A RG O ,L.M .M .; REZEN D E , D.Depto<br />
d e <strong>Psicologia</strong> Gerale Anâlise do Comportam ento, CCB-UEL.<br />
Osobjetivos<strong>de</strong>ste experimento foram osdqverificarse a m;-<br />
nutrkâo (MN) do tipo calörico-protéica potenclaliza os efeitos <strong>de</strong><br />
procedimentos<strong>de</strong> inescapabilida<strong>de</strong> (Pl) <strong>de</strong> 60 choques <strong>de</strong> 0,7 mA,<br />
apresentadosnaSessâo Treino (ST),num esquema <strong>de</strong> W 60 s,com<br />
duraçâo <strong>de</strong>8scadae ye benzodiazepfnicos(clordiazepöxido -CDP -5<br />
mg/kg)enâo-benzo-diazepfnicos(gepirona-GEP -5 mg/kg)seriam<br />
eficmzesnà reversâo <strong>de</strong> déficits motivacionais e cognitivos 'm duzgdos<br />
pelo PI. 96 ratosm achosW istar,com 60 diasforam dividiosem dois<br />
p'upos:48bem-nutridos(BN)e 48mal-nutridos(MN).24 ratosBN e<br />
24 M N foram expostosao procedimento <strong>de</strong> choquesinescâpaveis e a<br />
outra m eta<strong>de</strong> foicolocada nasmesm as condiçöes am bientais , porém<br />
sem choques. 72 h. apös o PI, cada subp upo <strong>de</strong> 24 ratos foi<br />
aleatöriamente dividido em 3 p-upos<strong>de</strong> 8 ratoscada , sendo que estes .<br />
receberam um dostratam entos: CD P 2 G EP, ou vefculo,30 m in antes<br />
doTeste,queconsistiu em 30exposkoesdo rato aumacaixa<strong>de</strong> duas<br />
vial,on<strong>de</strong> o cùmportamento <strong>de</strong>ste em saltarum obstâculo <strong>de</strong> 5 cm <strong>de</strong><br />
altura permitia-lhe fugirdo choque.Osresultadosmostraram que:a)a<br />
MN potencializaos efeitosdamescapabilida<strong>de</strong>;b)oPIfoieficmzem<br />
produzirdéficitsmotivacionais,poistodosos#upos expostosao P1<br />
apresentaram latêùcia<strong>de</strong>fuga(LF)maiorque aquelesnâoexpostos;c)<br />
:osgquposquereceberam CDP,aLF reduziu significativamentecom a<br />
repetlçao<br />
do<strong>de</strong>sempenhoF(3,4)=2,95,p
154<br />
LIM IAR DE'ESTREMECiMENTO E PULO EM<br />
RATOS DESNUTRIDOS E CONTROLES EXPOSTOS A<br />
ESTIMULK AO AMBIENTAL:DADOS PRELIMINARES***.<br />
WOCINHOT.T 1-.F.*; DAUD, M .M.*%; S CCI, L.B:**;<br />
' . : .;. .<br />
ALM EIDA S.S.;DE OLIVEIRA L;M .-Imboratörio <strong>de</strong> Xutrlçâo<br />
è Cpmposamento,Faculdadè <strong>de</strong> Fllosofia,Ciêncis e Lm ras da<br />
U SP.Ribeirio Preto pSP. '<br />
Tem sido relatàdp um a hiper-yiàtivida<strong>de</strong> nos àpim ais<br />
<strong>de</strong>snutridos,aos estfm ulos aversivoj U m a das'situaçöes em que<br />
este fenôm eno estâ claram ente <strong>de</strong>m pnstrado é o teste do lip iar <strong>de</strong><br />
rejpostasào choqùe.O pbjetivp do trabalho foiinyèstigarse a<br />
es vulhulaçâo Eymbieptal'<br />
, .<br />
o<strong>de</strong>' corrigir' as alteraçôes<br />
y<br />
'comportalertalsnotejtéàpimiar.Foram utilizadosratoswistar, ,<br />
mac querecebiam hos,amamentadosdurpntéalactaçâo(0a21diasléprmâes<br />
dietasbalanceadaj:<strong>de</strong>6% (D)ou16o(C)<strong>de</strong><br />
protefna:Apöj o <strong>de</strong>siname, todos ös'aùimaij recbbiam dieta<br />
com ercial.A m eta<strong>de</strong> dosanim àij<strong>de</strong> cada condiçâo <strong>de</strong> dieta foram<br />
estim uladosdi/riam ente por3 miùutos e,apösa lactaçâo.'viviam<br />
'<br />
em g molascom ' diyersosqbjçtoà.A outra meta<strong>de</strong> foimantida'sem<br />
estim ulnçlq.Para o teste <strong>de</strong>',lim iay <strong>de</strong> resposta realizado aos 70<br />
dims <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> osèchoqpçs eraniapresentadojem 10 séries'(5<br />
ascen<strong>de</strong>ntes e'5:<strong>de</strong>scèh<strong>de</strong>ntes)'com intervalo <strong>de</strong> 30 s entre ps<br />
:choqùèsè 2 mi: entre'asséries.'Em cada apriseùtaçâo <strong>de</strong> choques<br />
, foram registradosl'o 'ejtremecimèhto,'pulo e vocalizàçâd. Nès<br />
:intervalopentre oschoqpeseram rpgistrados:M èom over,Ievantar-<br />
- se,m icç-ao,m or<strong>de</strong>r.Erpbora'a anélise <strong>de</strong> v@fiância dos dados<br />
prçlim inares nâo m ostre diferçnças entre os diyersos grupos,os<br />
Cnnim ais <strong>de</strong>snutridos nâo esimulados mostram Luma tendaepcia a ,<br />
:limiaresm aisbaixos.A estimulaçâo ambientalten<strong>de</strong> a pumentalot'<br />
. ' lim iar<strong>de</strong> pulo nasduascoùdiçôes<strong>de</strong> dieta e nâo interfere no lim lér<br />
<strong>de</strong> estrem ecim ento.A vocalizaçâo nâo 6 gran<strong>de</strong>m ente afetada nem<br />
.<br />
pelas condiçöes<strong>de</strong> dieta e nem pelà estim ulaçâo am biental.<br />
- .<br />
E * Bolsista CN Pq<br />
. .<br />
' -'<br />
. .. . . --<br />
.<br />
' ' ' . . . . . .<br />
' ' ''<br />
*** Pyojeto Temético da FAPESP<br />
** Bplsista FAPESP'<br />
'<br />
)'<br />
.<br />
1. . . . .<br />
162
l55<br />
EFEITOS DA DESNUTRIG o O PROTAICA SOBRE A<br />
RESPO STA EU LORAT uyx ss u vo s A Novo s<br />
Es'rlMto s E CONTEXTOS.<br />
W > AGI.A.C.*;BARNABé,J.C.***;ADD ,C.**;Al-x m A<br />
S.S.***;OLIVEIRA,LM .*** & XAVW K G.F.* Departamentos<strong>de</strong><br />
(*)FisiologaGeralIB-USP Sâo Paulo,(**)PsiœlogiaFe erimental<br />
V-USP,Sâo Paulo e (***)Psicolo#aeEducaWoFFCL-USP RiMirâo<br />
Preto.<br />
O objetivo <strong>de</strong>ste trabalho foiavaliarosefeitosda<strong>de</strong>snutriWo<br />
Kbre a e loraW o <strong>de</strong> novosestfmulose œ ntextos.RatosW istarforam<br />
' 1 'xlmentados com dietas contendo 16% (controle-c) ou 6%<br />
(rœuperado-R)<strong>de</strong>protefna nalactal o (0a 21dias<strong>de</strong> ida<strong>de</strong>)edieta<br />
com ercial até o f1na1 do experim ento. Outro m po rc ebeu dieta<br />
<strong>de</strong>scienteem protefnas(6*)durante todaavida (<strong>de</strong>snutrido-D).Aos<br />
70dias<strong>de</strong>ida<strong>de</strong> osanimaisforam submetidosaum regime<strong>de</strong>privaWo<br />
xllm entar<strong>de</strong> 21horasdiriase treinados,em Kexqöes<strong>de</strong> 8 tentatlvas,a<br />
correrem doissentidosem umaplsta(100x14x7 cmlque interligava<br />
duascaixas(30x30x7cm)on<strong>de</strong> recebiam pelotas<strong>de</strong>nllmento.Apösos<br />
anlmais apresentarem um tempo <strong>de</strong> corrida (TC) constante foi<br />
colao do na pista,porviriassess-oes,um esthnulo visualque podia ser<br />
disposto em diferentesl= is<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndodo némero <strong>de</strong> apresentaW es<br />
e do sentido da corrida (mudane <strong>de</strong> contexto).Os aumentosnos<br />
valores <strong>de</strong> TC indicaram a rea W o ao estfmulo ou à mudança no<br />
contexto, enquanto que a sua diminuil o ao nfvel anterior à<br />
apresental o <strong>de</strong>stes indicou a habitualo.Nâo houve diferenos<br />
signœ'cantesentre osn pos(teste<strong>de</strong>Friedman)nasuareaWoinicialà<br />
apresental o do estfmulo novo,maso némero <strong>de</strong> apresentaW esdo<br />
esthnulo ner-xqJriam para œ orrer habitualo 6 sipus'cantemente<br />
,<br />
mçnor(p
156 '<br />
'<br />
' EFEITUS DA DESNUTRIY O PROTEIG SOBREO DESAMPARO<br />
APRENDIDO EM Rv os.<br />
*HuNzlKER.'M.H.L;*vILLE< V.LE.;*FERAEIRA.M.G.;**DE OLIVEIRA,LM.;<br />
. '<br />
***LEvITs> . D.A. Departame-o <strong>de</strong> psix lw ia Ex- ri rrsotx e In.... ..o <strong>de</strong><br />
PSG IK Y USP Sâo Paulo.**Departe nto <strong>de</strong> Pplœ lK ia * Educalo,Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
Filososa,Ciêpcla e LWr- US P Ribeirâo Preto,***CornelUnivea'lty . Itha* N><br />
York USA. ''J ' '<br />
'<br />
J .. .<br />
. '<br />
p<br />
' :.(<br />
'<br />
O <strong>de</strong>samparo aprendido é e a<strong>de</strong>rizado e re ulo da .enpibilidy<strong>de</strong> a<br />
- x êe a o- r- es em funlo .<strong>de</strong> v- aa anieriorei x m evento:<br />
inx ntrolâvels.FoIrealizado o pr- è r:eeo d o = o o b j. ivo <strong>de</strong> veris- se rxos .<br />
<strong>de</strong>snte osno iAfcio da vida s# v suœ ptfvels ap <strong>de</strong>eenyolvimento do <strong>de</strong>sam* o !<br />
ap/ndldd.Quare-aedoisrlos.wistar.mAo.h-.*r= alimentadd:xm dietaa ,<br />
x rkene 1% (* * 01e.Q ou 6% (ra * rado-n)<strong>de</strong>w<strong>de</strong>fna nàlaualo (0 a21dia<br />
<strong>de</strong>ida<strong>de</strong>)e dieta x m 16* <strong>de</strong> prlefnàué o snaldo u e rlmèlWo.Outro gçuK<br />
ra - u 4iea <strong>de</strong>s<strong>de</strong>Me em piGefna (% )duiaGé dur- e t* a a vida (<strong>de</strong>sndrido-<br />
D).Ao e lea'm K 'dias <strong>de</strong> Ma<strong>de</strong>.'mea<strong>de</strong> dosanimais<strong>de</strong> cada irùx *1<br />
subme da a uma se- o <strong>de</strong> œ clAm uel,1*tr1-* inx htrolâvei.<strong>de</strong>1,0 < e10.œ <strong>de</strong><br />
dural o.llnistradoi atravéedo plso a iMérvalosmédlùs<strong>de</strong> K s (amplku<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
varial o <strong>de</strong> 21 1% ).Os <strong>de</strong>mais sujekos foram apenas X lY'>dm nas caixa:<br />
exlx Kmerdais pore rfe os equivalentes,N rém sem choquem Vinte e quatro horas<br />
ae t* œ os sujeRos foram O lew.Ados numa litm le x e testados numa<br />
M ingêne <strong>de</strong> Dga.Ne- sessâo,e ram apresentadœ K chm ues el*tricos no:<br />
mesmos pare etros que osu eriores,x m a di/renl que cada che ue era<br />
interompido Ime i-amente ae s o animi pular> um e mpàrtlrùento ao outro da<br />
o.n'1%a . Na ' àusência <strong>de</strong>gsa resN stw o chX ue era d-ligado àe 10,*.O temm<br />
dv rido eA e 1 infcio etérmino do choquifoiX nxi<strong>de</strong>rado * mo a Iatêncià <strong>de</strong> 1ga<br />
nate e akOsresuyadosrevelaram quetanto no:grumsC *moR.osanimai<br />
nâo ex- osaœ chm uel i= rWrolâvei: apren<strong>de</strong>ram a resm gta <strong>de</strong> lga,ouiejë<br />
aprelerG = re ke gradualdaeIGênda ao Iongo dastente e ;jâ osanimaig'<br />
*<br />
.<br />
.<br />
<strong>de</strong><br />
ao dm ue dura a g-e*o <strong>de</strong> c> - em X mparae aœ <strong>de</strong>me gujeog.Eee-'<br />
re uRoar- mœ am qu# a <strong>de</strong> ne ' cau- a:era> na anlibilida<strong>de</strong> a& l<br />
eetfmulosaver:ivosaœ e ndo pr*jufzo:na aquisilo da regm sta <strong>de</strong> lga. '<br />
. ;.)4..<br />
.L' . .<br />
l#4
'<br />
'<br />
'<br />
157 CONTRIBrIçöEs DA PsltoLoclA'PARA o ENslxo oAs CIEN<br />
=<br />
clAs:.:MA EXPERIENCI: NovA NA FoRMAçlo DE LICENCIA<br />
D0S EM PSICOLOGIA<br />
TUNES,E.; ALMEIDA,S.F.C.; .<br />
CANDUA>O.P.; GAMA,P.C.S.; NEIVA,E .R.<br />
PAES,A.H.N.; SANTOS, %. R . e ZPIM , C.B.B.<br />
Instituto <strong>de</strong> Psicologi , a - Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Brasllia<br />
.<br />
j .<br />
Visando a.'dar uma formaçâo mais s3lida e realista ao futuro<br />
p'rofesso/ <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> do ensino =idio, surgiu à idii:<br />
<strong>de</strong> que qstagilrios <strong>de</strong> aicenciatura viesyem a planejar e execu<br />
tar ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>'ensino focalizadas sobré problemas reais e<br />
concrptos <strong>de</strong> ensfno com os quais se <strong>de</strong>fkonta o professor na<br />
sua prJ tica cptidiana. Aésim, os estagkârios participkram <strong>de</strong><br />
um'proleto <strong>de</strong> estâgio que inclufa o.prepaçlr e <strong>de</strong>senvolv'er um<br />
'curso <strong>de</strong> extens:o para professor'es <strong>de</strong> Qufmica', Ffsica, Biologia<br />
e G eogra fia do ensino mldio, em efe'tivo exercfcio. Dados<br />
obtidos atravls <strong>de</strong> assessoria prestada a pkofessores do ensino<br />
midio pelo Departamento <strong>de</strong> Qu L m i ca da Universtdà'<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
Brasflia serviram aos'estagiârios como ponto <strong>de</strong>.partida para.<br />
i<strong>de</strong>ntificarem problemas <strong>de</strong> ensino e, em fùnç3o <strong>de</strong>stes, propo-<br />
'<br />
rem ob Je tivos <strong>de</strong> ensino para o curso <strong>de</strong> exteniio. Na conduç3o<br />
<strong>de</strong>ste, o . conteido pr3prio da <strong>Psicologia</strong> foi difundido, pelos<br />
estagllrfose pâo com o .carâter <strong>de</strong> aplicaçâo î realida<strong>de</strong> do .<br />
ensino, mas como um instrumento para pensar e refletir sobre<br />
a mesma. Desbe modo, o-pratfcar o ensino da psieoloqia e o<br />
avaliar a aprendizagem dos professores .qùe eram aiunos dos estagiâri8s<br />
envolveram a atuaç3o, ainda que'.nio iiediata, sobre<br />
umà.realida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ensino. Ao mesmo tempo, foi possfvel aos'es-<br />
'<br />
.<br />
.<br />
s<br />
tagiârios conhecerem o lugar da psicologié Junto a outras<br />
âreas <strong>de</strong> conhecimeùto, bem como à imporE:ncia <strong>de</strong>sta par: se<br />
repensar o conteido, as estratégias e concepçses pr3prias do<br />
ensino mldio.<br />
l - - - - - -<br />
.<br />
- - - - --<br />
l65
1 5 8 PESZUIS;4d1f6E)6Fûl624llldtAçhz-L:4iEtlkhcFFELIIINIC<br />
1121,i.C.,Ldd4,3.k.# ,routnrantaLdIZIKF erssiltent: Tecnica<br />
<strong>de</strong>Planeja:entc- FLC-SF,#Frcf.Frnjra.a d: Fôs-iraduailne.<br />
Fsicnlclia Educacicnal-FL2-0F.<br />
Na literaturasnbreq ensinnsuperinrl frequente encnntrar.c:<br />
cnlncaites <strong>de</strong> 9ue a fnr.ailn <strong>de</strong> u: pesquisadnr se dh,<br />
princip:l:enttratrzvis <strong>de</strong>u: inq:ja.ent: eftiy: e.lesluisa:<br />
scd : supervistc <strong>de</strong> u. pesquisadcr experiente. E.bnra a<br />
leçislzqln vijente snbre c ensinn supericr rece:en<strong>de</strong> qu, a<br />
fcr/açtn dn pesquisaḍcr tenha inlcin n:s cursos <strong>de</strong> jraduaitn a<br />
realida<strong>de</strong> l que,<strong>de</strong> 'fatnoessa ù u.a tarefa que ca<strong>de</strong> 1 pù:-<br />
graduailo.<br />
E. pesluis: pprnls realizadajuntna 257 eçresscs da pùsjraduaçtcqu:<br />
tbtivera.seus titulns<strong>de</strong> zestre (1T')aa dcqtnr<br />
(9ù):. Fsictloçiâ cuEducail:nasuniversida<strong>de</strong>s dn Esta<strong>de</strong> <strong>de</strong> s1c<br />
rivz'o entre cs anos <strong>de</strong> 1971 e 1825 cnnstata.ns que a .aior parte<br />
dnstituladci haviatidnexperitnciaprlviae.pesiuisaantesda<br />
elainrailn da dissertaçtn <strong>de</strong> zestradn, j eja e. ativita<strong>de</strong> '<br />
cqrricular,extra-curricular nu te a.bas us fcr.as. l fcrxa te<br />
inserikc nas pesquisasvariou entre as <strong>de</strong> alunn-cnlaùnradnr !<br />
êesquisadnririncipal e intejrante<strong>de</strong>u:jrule.<br />
.<br />
h anllise<strong>de</strong>stas<br />
cnndiçteslarece fundi.entalpar: serepensar : iniciaqln dn<br />
pesquisainr.<br />
l<br />
.<br />
pentre Dç dnutcres pnuc: xais <strong>de</strong> 5ûI ifirgnu, all. d:<br />
experilncia e. pesqui:aante: dadissertailn, ter <strong>de</strong>senvclvîti<br />
ėutraspesquisa: entree aql1 .tissertartc/tei: :14.d: eqt:re:<br />
realizandc resquisi nalpnca que respnn<strong>de</strong>ra: a: rqestinnlri;<br />
utilizaic e. nnssa pesquiqa. Entr: ns .estres verificnu-se<br />
indices <strong>de</strong>: generespara a cbndiql: <strong>de</strong>ter pesquisadn ante: d:<br />
dissertaçtcy apùs a dissertaçh: e nn .n.ent: e. que fni<br />
sclicitatc a reqinnter a: luestinnlrin.<br />
'<br />
(stes resaltatnspRrece. :ergais zlentadnres t: que cs<br />
oitidts pcr tuq:e: 1985 ju:nd: indicnu que : fnrgaçtn d:<br />
pesquisatnr vinha secaracterizantopela realizaqlc te u.a ùnica<br />
pesquisa tlestratc) cun:.jxi:n duas (loutnradn).<br />
iclsaslCjFI,CIFESeCEPE/FOC-SF<br />
166
A DIS- AA DE MF.- AY :IM E> m O E M IN-<br />
qw o -q wm a o txuyxrm E œ I> . = BAs'E<br />
> N ID- M TIM<br />
l59<br />
RCORIGUES JR : J.F ., FLEITE , D.S., ALVES, K .M .B ., Universida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> Brasllxa, DF.<br />
A imçortaAncia atrikulda X dissertaçâo <strong>de</strong> restrado <strong>de</strong>ntro do<br />
yenorasa da yo's-graduaçio no Brasil, kxx ccco a escassez <strong>de</strong><br />
yealuisas sobre o tesa, nos levou a <strong>de</strong>senvolver o presente<br />
estudo que teve rrmn objetivo : exnml'nar as interaçoes que<br />
ocorran entre orientador e orxentnndo durante o tranmm xrso<br />
do projeto <strong>de</strong> dissertaçâb e seus efeitos sobre o neaaa- Foram<br />
entrevistados 40 su'jeitos, sendo 20 aestres e 20 orientA<br />
dores das âreas <strong>de</strong> Exatas e n o nas ia Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Bras - f<br />
Iia. solicitou-se a cada entrevistado que yelatasse vm inci<strong>de</strong>nte<br />
efetivaaente ccorrido n: sua interaçao cano orienta -<br />
dor (ou orientnnao), an referencia ao projeto <strong>de</strong> dissertaç:o<br />
que tivesse sido gratificante e vm inci<strong>de</strong>nte frustante. @ m ṉ<br />
to aos inici<strong>de</strong>ntes yositivos, os orientadores os relaciona -<br />
ram, aiuitativarente, ao <strong>de</strong>selse nho <strong>de</strong> orientadores e alunos<br />
cu seja, o sucesso np processo <strong>de</strong> orientaçio couke aos dois<br />
el-nontos. Os orientandos, yor sua vez, privilegiaram o <strong>de</strong>selçenho<br />
do orientador. Os professores ressaltaram o yaye l<br />
do orientador enquanto éerente do processo, salientando o<br />
cccvxxvisso do aluno co a conduçâo do lestrado. Ct= relaçio<br />
aos inci<strong>de</strong>ntes negativos, os orientadores associaram o insucesso<br />
aos alunos. Fhra estes, o insucesso origl'na x-se da incayacida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> ger3ncia do professor, do danfnio suyerficial<br />
do conte;do yor yarte do orientador e da nxo disponibilida<strong>de</strong> y<br />
do ne= .A er Gz-se que o M esso Gzfrtie / ù ib pre esx<br />
<strong>de</strong> orientaçio e atriY fdo ao - % > sto da p laW oeo Vze<br />
yarece confitrar a hiynetese <strong>de</strong> que ha 1sa tendçncia ense 14<br />
topreservare tanto a nzvel yesroal rrnn profissional.A analise<br />
dos resultados nos levou a elakoraçao <strong>de</strong> Mm lKfelo intejrado<br />
das interaçöes entre orientador/orientnnane cKmsti -<br />
tuldo <strong>de</strong> cakegorias e sukvategorias nediadoras <strong>de</strong> tais interaçöes.<br />
l67
'<br />
160<br />
A éEsoulsA PSICOLQGICA NG BRASIL<br />
F'ARTIR 9AS REUNIOES ANUAIS 9: S9PC<br />
UH ESTUDO A<br />
'<br />
. ' ' .<br />
Agatti, A .P.R . f Inùtitutù <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> .. da . USP .) e<br />
'<br />
:kalla H.M .A ( éôs- sl-aduhcîo dù IPUSF' )<br />
. . . .. ' ' . .. '<br />
.<br />
.<br />
. *<br />
.<br />
'<br />
0 obJ etivo do presente trabalho #oi pro/ord . ionar<br />
u ma visKo geral . . da pesquisa psàçblôgica no grasi 1<br />
.. .<br />
.<br />
-<br />
Fo!am ana1tsados 1*77 rksdmbs <strong>de</strong>'éesqûisas .ipresentadas<br />
nas reun iöeé 5anuais da sbF,c '( ï*85-t99t ) . As pesqttisas<br />
#o1am - cateso -izàdas sesuhdo as var iéveis : ano,<br />
â.cea . reg i:o . <strong>de</strong>pendênc ia admtn tsṭ rat:va , nat ureza dos<br />
su t eit os , mo<strong>de</strong>lo te6r ico . ére' 5 da 'F'sicolog ia e tipo <strong>de</strong><br />
pçs qu isa . Ut'i1izotl-se o St atisk i c a 1 Pac k ag e #or t be<br />
'<br />
S oc ' ia1 Sc iences . 0s result ados mais tmport antes s;o<br />
:<br />
.<br />
o s s e g ui:tes : 3Z% das pesqu isas or ig ihamièe da USF. e<br />
. .<br />
4:: , do Estadp <strong>de</strong> s%o Paulo. As tshivelsida<strong>de</strong>s z. .#e<strong>de</strong>rais<br />
.'<br />
èe 'eptaduais s-:o responséveis por Q@% das akivida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
pesquisa. Q5x das instituiçöes privldas n:o se engajam<br />
em @tivida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> pesquisa : 5@% das pesquisas s%o #i-<br />
Enàpciadas, sobretudo Psicobiologia e Anélise do<br />
tComportamento . 7:: , das pesqu isas #eitas com animais<br />
! sXo financiadas en qûanto<br />
. apenas 3@X das pesquisas com<br />
s tje i tos httmanos o s:o . 95,5% dos 'inanc iameht ps s:o<br />
L<strong>de</strong>kt inados a instit uiçBes pûb 1icas . -As .'pèsquisas <strong>de</strong><br />
1ab or at 61-io 4:o . n: sua mlior ia . conduzidas em insti-<br />
tu ic ö e s p t$b 1ic@s ! As pesquisas <strong>de</strong> campo . b tb 1iogrér ,<br />
'icas e te6ricas predomknam na* inltituitBel parkiculares.<br />
financiamepto Consi<strong>de</strong>raddo-se os mo<strong>de</strong>los teöricos , o<br />
é distribufdo <strong>de</strong>sisualmerte (éX para<br />
@. F' > icanélise e ét% #ara pesquisas na area Comporta- :<br />
. .<br />
. .<br />
tamèntal). Z1% das pesquisas <strong>de</strong> laborakörio<br />
.<br />
recebem j<br />
:<br />
fïnanciamento e apfnas 5x das pesquisas teöricas o<br />
sxo . Os àtttorel sugerem . entre outras medidas ;<br />
7 - . estudof<br />
e plov idências relativol à quase total ausêncil <strong>de</strong><br />
p.tiy ida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> pesquisa nas inskituiçöes particulares<br />
.<br />
. .q<br />
: 1<br />
168
16l<br />
INTERACXO VERBAL E CONSTRUCXO DE CONHECIME<br />
TO:ALGuNS RESULTADOS D0 EST:DO DE DiADES<br />
PRoFsssoR-ALuNo<br />
slKxo L.M.'e LApA,Lozu lnstttuto <strong>de</strong> Pstcologia,uni-<br />
#<br />
-.u . .<br />
verslda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sao Pauloxsp<br />
No estudo d: situaçoes <strong>de</strong> ensing-aprendlzagem en<br />
volvenfo i mportancia<br />
relaçoes compreen<strong>de</strong>rmos<br />
professor-aluno,e o papel que<br />
<strong>de</strong> rundamenta!<br />
as interaçoe<br />
verbais ocupam no processo <strong>de</strong> construç:o <strong>de</strong> conheci<br />
mento (cf. por exemplolcoll Salvador,lg8siorsollni,<br />
lg88l,consi<strong>de</strong>rando-se Inclusiv: inter<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ncias<br />
cgmportamental: que afetam e sao afetadas por grand<br />
numero <strong>de</strong> varlavels pçivadas <strong>de</strong> cada um dos lnterat<br />
resybe: como por vartaveis contextuatsdtversaslDur<br />
1987).E nesta perspectiva que se lnsere o presente<br />
estudo,parte ti <strong>de</strong> uma pesqulsa mats ampla*,com o obl:<br />
vo d: Pexaminar interaçoes socials que ocorrem em<br />
situaçoes <strong>de</strong> ensino-aprendjzagem,<strong>de</strong> modo a i<strong>de</strong>ntifi<br />
carmos como as lnter<strong>de</strong>penéenclas comportamentais do<br />
atores operam ny construçao <strong>de</strong> conheclmento sobre o<br />
dtemas<strong>de</strong> sçus dialogogdl.para fahto foram coletados d<br />
os atraves<strong>de</strong> grav açao <strong>de</strong> dialogos entre dal<strong>de</strong>s p ro<br />
fessoryaluno duante aulas <strong>de</strong> acompnnhamepto escolar,<br />
no f perlodo <strong>de</strong>.um sems&re letivooFol possivel l<strong>de</strong>nti<br />
lcar aspectos das açoes verbals do rpofessor e do<br />
luno qvanto a ob etoycarâter rescritlvopcb 'etlvo e<br />
operaçao que circunstancia a açaoxTats resu ta os s<br />
raQ discutidos em termos d: ocorrencja <strong>de</strong> padr3èswd<br />
açoes intergtivas,sua possivel relaçao com correçao<br />
ou lncorreçao <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempçnho do aluno enquantoeprodu<br />
t6 vlsado pelo ùrofeksor e,iinalment:,sua relaçao<br />
com aspectos do processo <strong>de</strong> construkao <strong>de</strong>conhectmeh<br />
to apontados por Orsollni (1988) e por Brossardtlg8<br />
*CNPq<br />
l69
. ' .; . '<br />
162 A CRIANCA DA ESCOLA POBLICA:MITOS E PHECONCEITUS<br />
SOUIA,M;SOUZA,D;MACHADO,A; FRELLER,C;SOUZA,B ;<br />
SAYAO, Y.<br />
Instituto <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> da Universldadé <strong>de</strong> S:o Paulo,SP<br />
a sx<br />
Nqssa prâtica coo psic3loga atuant: Junto a escolas pûbllcas<br />
tel-nos levado ., a questionar afinnaçoes que camurente nelas<br />
circulam sobre as cgllmxm d4s ,<br />
dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> aprendizagem das<br />
criançàs das cnmldnn populares. Nos ruitos encontros com educa-<br />
doçes copsta taFr4 q u :.ran<strong>de</strong> g parle <strong>de</strong> tais dificuldnd:s J atri-<br />
buida a caraeteristicos e jeficiencias amncrianças-apatia,in- .''<br />
disclolina, <strong>de</strong>snut/lqao, <strong>de</strong>flcit cognitlvo.- ou ao <strong>de</strong>sinteresse<br />
' 1 ëw 'k ' < x'. . J , .-.. .,. ... u x.<br />
<strong>de</strong> Seus.pais. . L ) '<br />
!(ṭ ,. PropuserKtnpsa ouvib as yers8e: ausentesjas criançqp emnlm<br />
PaA ṡ sobre talsQlflçuèdidès,atrave:da<br />
, è/iaçao <strong>de</strong> éspaços d1-<br />
ferençiadcs <strong>de</strong> eypressao.Realizaros pequenos arvpos <strong>de</strong> trabalho<br />
eom 'cçlanças-/roblelà' # grupos <strong>de</strong> disèùssao cun pais,visl ,<br />
ta> dM ciliares ete '<br />
. , L . . . . ...L., -.. . . .-.- . . .. . .<br />
. . .<br />
. .<br />
com relaqao ùé cylanças<br />
!<br />
visos,no gèràl,kivaclda<strong>de</strong><br />
e intellglncia.Num ambiente facllitador, aà crlançqs explpraù<br />
ativarentq pbjetos noyos, constroem relatoé artlculado e col<br />
tbam-s: criatlvas'.Appendçm con #acilidy<strong>de</strong> Jogos <strong>de</strong> vbegras envolkendo<br />
cumplexos raciocinios logicormatemqticos.Fm re1a:30 Z<br />
e: èrlta z holarosrqu'e às revistznclas a utillzaçao'<strong>de</strong>ssa'rorrn <strong>de</strong><br />
ekpressao sqo malores que as relativas ao <strong>de</strong>sebho,pintura e re<br />
rç a falA.Mmm,'a medida que encontram no gngb un espaço <strong>de</strong> em<br />
yerk+n * àt Zo , modlficam a quantiax<strong>de</strong> e a'qoaliaxae<br />
.<br />
<strong>de</strong> sua prodB<br />
ç '<br />
, IM -<br />
jxlsse <strong>de</strong>ssas lrtfoz- v s, passa s a zxalizlpngzu<br />
W s <strong>de</strong> dlscussao::(>n os edùcadox s.'Verifïcr s qkzç ao '> zrRmdaiem<br />
mlmm x flexœ s sobm setls alm gs a partir das vivencias do<br />
dia a diâ e das info- œ s que trazlr s - seu discurso estere<br />
tipado ten<strong>de</strong> a = per-se . Surge fraturas e çontradiçœ s qte ,esn C<br />
alguns cM os, caairm an na dix çao da stw raçao <strong>de</strong> px conceitos.<br />
170
l63<br />
PROBLEMAS DE APRENDIZAGEM EM ESCOLARES<br />
DA REDE PUBLICA<br />
MARASCHIN , C ., MOSCHEN , S ., AZEVEDO , C.y TE IXEIRA .<br />
C .. SORDI,R -, NAGEL , D., Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do<br />
Rio Gran<strong>de</strong> do Suly RS .<br />
'<br />
Indagar sobre as relaçöes do apren<strong>de</strong>r e do<br />
n:o apren<strong>de</strong>r <strong>de</strong>ntro da escola é um dos <strong>de</strong>safios<br />
te6ricos que nos . propomos na realizaçâo <strong>de</strong>ste<br />
estudo. Repensar as possiveis intervençöes do<br />
psic6logo escolar nesta problemâtica , é um dos<br />
nossos <strong>de</strong>safios ' prâticos . Nosso trabalho inicia<br />
por <strong>de</strong>lim itar um campo u o das dificulda<strong>de</strong>a <strong>de</strong><br />
apbendizagem , atribuidas pelos professores , As<br />
crianças em processo <strong>de</strong> alfabetizaçëo. Estamos<br />
. perseguindo o processo <strong>de</strong> uma . gênese: a da n8o<br />
aprendizagem - Com estes ob/etivos, analisamos, em<br />
cm primeiro momento, as relaçöes cotidianas <strong>de</strong>ntro<br />
<strong>de</strong> três salas <strong>de</strong> aula <strong>de</strong> primeira série do<br />
primeiro grau . Defin indo estas, como o ''espaço<br />
institucional <strong>de</strong> aprendizagem''. O <strong>de</strong>lineamento<br />
metodol6gico ê o <strong>de</strong> uma pesqu isa participante .<br />
Utilizamos como instrumentos a observaçio ,f q<br />
filmagem , a fotografia , entrev istas ïcom<br />
professores, seminârios <strong>de</strong> estudo dos professpres<br />
e supervisores , entrevistas indiv iduais com os<br />
alunos .<br />
A anélise dos dados indica que a<br />
d/amaticida<strong>de</strong> que ocorre <strong>de</strong>ntro do espaço<br />
institucional <strong>de</strong> aprendizagem po<strong>de</strong> estar<br />
relacionada com o aparecim ento das chamadas<br />
dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> aprendizagem . A concepç:o <strong>de</strong><br />
alfabetizaçlo dos professores, seus prognösticos<br />
' sobre o <strong>de</strong>sempenho dos alunos, a ênfase em um<br />
ritual metodolôgico , a distância entre os<br />
processos lôgicos do pensamento dos alunos e os<br />
conteûdos trabalhados s/b ihteriorizadas pelos<br />
alunos- Assim , para eles , ler ê lembrar; escrever .<br />
copiar, etc. Sëo os indicadores/i<strong>de</strong>ntificad'ores<br />
trocados neste espaço <strong>de</strong> aprendizagem que<br />
contrubuem na eonstruçïo <strong>de</strong> um 'suleito pedagögico<br />
com <strong>de</strong> difieulda<strong>de</strong>s '.<br />
l7l
.<br />
'<br />
l64 REPERCUSSUES DA AIDS NO INDIViDUO E NA FA-<br />
'<br />
1 fLIA . BUCHER'J.S.N.F.;MENDES , , A.F.;CARVALHO'<br />
'<br />
. o<br />
J .I;.;FERNM DES,K .S.,SOARES,A.M.;PONCHIOjI4.F.M.;GQNçALVES,K.C.;BACCARA,S.l1.;ROQUE,A.C.'(Unik.ersida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> Bras j lia) . . ' ..7.<br />
o 'oresente trabllho /:z parte '<strong>de</strong> um appḷo pto-<br />
Jeto <strong>de</strong> pesqutsa sobre as répercussöes da Alos no /<br />
. # - ' .<br />
indivlduo e na fqmllia.Foram entrevtstados 25 pacientes<br />
#ortadores do vlrus da AlDs,sendo 23 homens e<br />
' '<br />
. .<br />
. / *<br />
2 mulherès.A metodologta utilizada conslstiu na re><br />
lk<br />
zaç : o <strong>de</strong> uml .entrevista'sezt=e.sirùturada , objeti.m<br />
' '<br />
.<br />
'i .<br />
Vand6ise . buscar informaç3es pqssoais acerca do indl<br />
M lduo'da . dvepç>torigem e p-bocessol,e dq ramfliailnc<br />
veniârio <strong>de</strong> Ansieda<strong>de</strong> Traço-sqtadot.loATs) <strong>de</strong> r.slIEL-<br />
BERG2R;Escala avaliativa da coesvo e adaptabilida<strong>de</strong><br />
ramiltarlFAcEs II) <strong>de</strong> Dàvid olson adaptadà-a popull<br />
t:: bbaétlei/aie.scala <strong>de</strong> diferencial semYntièo elaborada<br />
pel: equipe com o obl#tivo <strong>de</strong> avallar a çarv<br />
gà emocional percebida às palavras DROGAS,HOMOSSEXE<br />
ALISMU e IR.ANSFUSXO DE SANGUE.<br />
Através da'anâlise dos dados <strong>de</strong> iodos os insirumenios<br />
os resultados obtzdos,entre outroq,conrirmah a<br />
tmportlncia dà rorma <strong>de</strong> contâxi'o do Hzv'qomd rator<br />
<strong>de</strong>terminante dös colportamentos e aipectos emocio.v<br />
nais vividos pelôs ' soropositivos; mostram a r'elev;n<br />
-<br />
cia dö apoio familiar na diminuiçRo do'nlvel <strong>de</strong> anv<br />
siedad4; .idéntiflcam a utiḷizaçxoypor parte dg soré<br />
posttivo, <strong>de</strong> um membro da fam j l1a como . apoio e pon-<br />
:<br />
. .<br />
. . i . k . . . .<br />
.<br />
j ' .<br />
'<br />
'<br />
.<br />
*<br />
, .<br />
.<br />
h x tq <strong>de</strong> revelaçxo da doença para os <strong>de</strong>mais; e indicam<br />
.<br />
uma tendlncia geral <strong>de</strong> percepk3es pegativas is palâ<br />
vràs HOMOSSEXUALISMO E DROGAS, inclusive d os pacien<br />
tes i<strong>de</strong>ntificados como homossexual.<br />
'<br />
. t.s ..<br />
.'.<br />
Finapciamento '<br />
do CNPq<br />
l72
'<br />
165 UMA ANXLISE DE CONTEODO SOBRE CRENCAS DE PAIS DE<br />
PESSOAS C0M AIDS, A RESPEITO DA DOENCA , D0 PACI-<br />
ENTE E D0 TRATOXENTO QUE LHE f DISPENSADO.<br />
FIGPEIREDO,M.A.C. E PALMA,C.S. Departamento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> e<br />
Educaçao da F.F.C.L.R.P. PSP.<br />
Dentre aqueles que po<strong>de</strong>m oferecer uma ajuda substancial<br />
no atendimento à pessoa com AIDS estio os pais <strong>de</strong>stes pacien<br />
tes. Entretanto, crehças e valores associados : doença e as<br />
circunstâncias em que esta inci<strong>de</strong> sobre a famllia po<strong>de</strong>m vir<br />
a ser fatores <strong>de</strong> obstruçio ao tratamento , principalmente qtuqn .<br />
do este estâ sendo realizado l 'domlcilio . O presente estudo' '<br />
se ref ere 2t pesquisa piloto realizada no sentido <strong>de</strong> construir<br />
um questionâric<strong>de</strong> atlfal<strong>de</strong>spara'aidèntif icaçio <strong>de</strong> ' bloqueios<br />
afetivos e cognitivos dos pais dos pacientes, viabilizando'o .<br />
levantamento <strong>de</strong> informaç3'es relevantes para criar condiç3es.<br />
Psicologicamente mais f avorâveis para a cooperaçio <strong>de</strong>stes no '<br />
processo <strong>de</strong> acompanhamento domiciliar do p4cie'nte . Tomando c .î<br />
mo base o 'referencial te3rico <strong>de</strong> FISHBEIN-AJZEN (1975) f oi<br />
realizado um 'estudo para o levantamento <strong>de</strong> crenças salientes<br />
modais a respeito dos 3 aspectos tratados :.1 - a Doença em<br />
si, 2 - o Paciente, 3 - o Tratamento. Esses dados f oram le ='<br />
vantados atravis <strong>de</strong> entrevistas semi-estruturada: cèm 10 su- '<br />
jeitos <strong>de</strong> ambos' os sexos, pais <strong>de</strong> pacientek com AIDS . Os .coE ''<br />
teidos obtidos f orap'analisados com o auxflio <strong>de</strong> 2 julzes'uâ<br />
r i os, ca lculando-se o fndice K <strong>de</strong> COHEN (1960) pàra'<br />
niversit<br />
ver kficar a 'fi<strong>de</strong>dignida<strong>de</strong> .das avaliaçses. Posterlcrmenteeé . -'f'<br />
tes conteidos foram transf ormados em locuçses e aRrupados em<br />
4. . . *W' * :<br />
categorias segundo a simtlarida<strong>de</strong>, por 10 sujeitos univeèsiâ<br />
rios calculando-se a p*oporçio <strong>de</strong> inclus3o <strong>de</strong> cada ftem '<br />
t<br />
nas categorias. As crenças prevalentes modais foram ent 38 s e '<br />
.<br />
'*<br />
. . . . . ' '- '<br />
lecionadas calculando-se a Entropia relatika do: ftenéy' em<br />
funçao do nimero <strong>de</strong> Categorias consi<strong>de</strong>rados. Tomou-se como<br />
'<br />
. 't . ' ,<br />
'<br />
critério dé aceitaç3o valores iguais ou .inleriores ao perceE.<br />
.<br />
t il 20 das dis'tribuiç3es das entropias do. ftens estudados:'.<br />
'<br />
.<br />
.<br />
Os resultados obtidos comprovaram a fi<strong>de</strong>dignida<strong>de</strong> das observaç3es<br />
para as 3 categorias (K= +.62;P= .003; K='+.54;PQ .029<br />
.<br />
K= + .799 P= 0.02, para respectivamente D6ença, Paciente e<br />
Tratamento). Com relaçio aos conteidos modais, os pais <strong>de</strong> pl<br />
cientes com AIDS <strong>de</strong>monstraram uma maior preocupag3o com o e -<br />
feito psicolögico da doença sobre si mesmos e uma =mn'or creE '<br />
ça em conteûdos teleol3gicos e <strong>de</strong> carâter mlstico, diferente<br />
dos resultados obtidos em outros estudos e com outras populaç8es.<br />
(Pesquisa Financiada pela FAPESP)<br />
l73
AIDS, TM TAMENTO DE SUPORTE E PROFISSIONAIS DE SAO-<br />
16@ DE:IJM ESTPDO DE ATITPDES'F.M FPNIXO D0 SEXO, ESCOLA<br />
RIDADE E QPALIFIC X ç à0 PROFISSIONAL. FIGPEIREDO ! M.-<br />
A.C. ; SOUZA, L.B .* e MORAIS, K.C. Departamento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong><br />
e Educaçio da F.F.C .L.R.P .; (*) Pref eitura do Campus Admins -<br />
trativo da USP <strong>de</strong> Ribeir3o Preto .<br />
Tomando como base o referencial te3rico <strong>de</strong> FISHBEIN-AJZEN<br />
(1975) sobre atitu<strong>de</strong>s sociais, trabalhos anteriores aperf eiçol<br />
ram é validaram escalas para avaliar componentes af etivos e<br />
cogn itiyos associados à AIDS com profissionais <strong>de</strong> sai<strong>de</strong>. EstE<br />
dos f atoriais isolaram seis Dimens3es <strong>de</strong> avaliaçio no QuestiE<br />
n â rio constzufdo : a Doqnça em si, Tratamento <strong>de</strong> suporte ,-a Im-<br />
potincia do profissional, o Rapport com o paciente, o Estigma<br />
que acompanha a AIDS e o Embaraço frente ao doente. 0 presente<br />
trabalho procurou verificar o efeito <strong>de</strong> algumas variâveis so -<br />
bre oé resultados nas diversas escalas <strong>de</strong> atitu<strong>de</strong>, no sentido<br />
<strong>de</strong> isolar subgrupos diferenciados para direcionar programas <strong>de</strong><br />
acoùpanhamento psicol3gico ao profissional que trabalha com pl<br />
cientes com AIDS. Um total <strong>de</strong> 240 suleitos foram esiudados entre<br />
mJdicos, pessoal do serviço <strong>de</strong> enfermagem, laborat3rio e<br />
serv iços gerais. Estudos <strong>de</strong> correlaçio confirmaram a interaçio<br />
da ida<strong>de</strong> com a Dimens 3o<br />
Doença (r= +.44; p= .008) J da escola-<br />
rida<strong>de</strong> com a Dimensio Suporte (r= -.64; p= .001). Com relaçio -<br />
vari â ve 1 sexo, o teste T apontou diferepças para a Dipensio Su<br />
porte (T=.-2.07; p= .04), com propensses mais positivas das mu<br />
lheres (+.22) que dos homens (+.06). Ainda.para 'essa Dimensâo,<br />
os resultados<br />
'<br />
. conjugados por sexo e escolarida<strong>de</strong><br />
'<br />
indicaram di-<br />
.<br />
ferenças significantes entre sexos somente para os sujeitos nâ.<br />
universitârios (T= -2.25; p= .02), sugerindo um 'efeito <strong>de</strong> nive<br />
lamento da Universida<strong>de</strong> quanto ls atitu<strong>de</strong>s frente ao Suporte d<br />
do ao ' paciente. Para os <strong>de</strong>mais fatores do Quçstionârio, os re<br />
sultàdos .n3o apresentaram dados significativos. Consi<strong>de</strong>rkndo o<br />
conteidos dos Fatores, observou-se que os efeitos das variâvei<br />
estudadas foram verificados somente para équeles yue se refere<br />
ao carâter ticnico do fen8meno estpdado (Informaçoes sobre<br />
Doença e Tratamento <strong>de</strong> Suporte), o que nio'ocorre para aqueles<br />
cujos contpidos se referem ao carâter péicossocial do .<br />
atendime<br />
to.<br />
l74
l67<br />
CONHECTNERTOS E ATITUDES DA EOUIPE DE SA49E<br />
.<br />
FRENTE à AIDS E A0 PACIENTE C0K A19S.<br />
Co@lhos A.E.L. & Tröccolis B.T. gepartamento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong><br />
Social e do Trabalho - UnB.<br />
U. questionârio sobre conhecimento e atitu<strong>de</strong>s Trente à<br />
AIDS e ao paciente com AIDS #oi respondido por cinqûenta e<br />
nove profissionais da cllnica médica <strong>de</strong> u. hospital<br />
universitzrio. Cento e dois itens Tora. usados para<br />
investigar oito t6picos: (1) participaçxo e. treinalentosg<br />
(2) conhecilento lobre os meios <strong>de</strong> translisszo do HIQ; f3)<br />
conhecimento sobre as formas <strong>de</strong> prevençzo sexual, (4)<br />
conhecimento sobre a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> do HIV; (5) 4reqû*ncia da<br />
a*s i%<br />
tência a indivlduos portadores do BIQ! (é) atitu<strong>de</strong>s<br />
frente à AIDS e ao paciente com AIDS! (7) atitu<strong>de</strong>s frente<br />
à homossexualida<strong>de</strong>r e (8) as caracterlsticas <strong>de</strong>mogrâficos<br />
dos participantes. Embora os resultados indiquea poucos<br />
treinamentos direcionados para AIDS, os participantes<br />
possue. um bom nlvel <strong>de</strong> conhecimento sobre os meios <strong>de</strong><br />
transmissxo do H1Vs a prevençro sexual e a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> do<br />
HIV. Foram reveladas igualmente, concepçöes errsneas<br />
quanto à probabilida<strong>de</strong> da infecçzo pelo MIV ateavés d:<br />
contato casual, medo quanto ao risco da transmissxo do H1Q<br />
e. inslituiçies <strong>de</strong>: saû<strong>de</strong>, e atitu<strong>de</strong>s ambivalentes #rente<br />
aos homolseytuais. Enquanto <strong>de</strong>zenove sujeitos (52,2Z)<br />
. '<br />
preferiam n#o trabalhar com pacientes com AIDSS quarenta<br />
(47 ! 8Z) nlo se sentiriam inconfortéveis -<br />
alen<strong>de</strong>ndo um<br />
.<br />
paczente homossexual e trinta e tr:s (55,Q .<br />
Z) . .<br />
nzo<br />
x .<br />
'<br />
( .<br />
consi<strong>de</strong>rim a homossexualida<strong>de</strong> Mma doença mental. Por outro<br />
lado: vinte e quatro participantes (40s7Z) nIo vêm o<br />
movimento gay como algo positivo e quatorze (25,7Z) Julgam<br />
a homossexualida<strong>de</strong> ttm pecado. Estes achados e a literatura<br />
atual indicam a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se <strong>de</strong>senvolver programas<br />
educacionais nos serviços <strong>de</strong> saâ<strong>de</strong> a #im d: minimizar a<br />
falta <strong>de</strong> conhecimento, concepçses err:neas sobre a<br />
transmisslo casual e atitu<strong>de</strong>s negativas frente à AIDS e ao<br />
paciente com A19S.<br />
.$<br />
l75
'<br />
l68<br />
IO SENTARE :AN BUIX DE CAUSALDM E DE AD RES E<br />
sagr'rMFM n bE ESTIA TIZACAO.<br />
Anna ,:21 . th Y lliœ dà Costa, F/frïia Lûcia A. Teikeira* e<br />
silvana Silva Gonçalves* (UF:G)<br />
Em estudo anterior (costa e Cençalves, 1991) akordou-se<br />
a problenâtica da estigmatizaçào vivenciada por adolescantes<br />
àadios em conunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> hansenianos.Daquele estudo, dçrivouse<br />
o presentezque teve ccso qbjetivos:alDescrever o tiyo <strong>de</strong><br />
atribuiç â o d<strong>de</strong> çausalida<strong>de</strong>), da hansenfase apresentada yor es<br />
ses sujeitcs; blDesèrèver oé grauz d: e'stiMkatlzàçâo vivençia<br />
' dos yalos sujeitos; clvprificar se ha interaçào èntre : grau<br />
1 <strong>de</strong><br />
. estigmatizaçào vivenciado yèlo . sujeito e a .<br />
,<br />
.<br />
.<br />
.v.<br />
atribùiçao<br />
. <strong>de</strong><br />
.<br />
'causalida<strong>de</strong> explicativa da doença. ,<br />
yltodolo7ia: Anrstba <strong>de</strong> 40 sujeitos da yopulaçâo <strong>de</strong> adolescen<br />
tes que convivem cun hanAenianos, ratriculàdos em escola pûgbliça<br />
<strong>de</strong> IQ grau, fàika itâria: 12 q'l8 anosy c obtida For ticntca<br />
nistà <strong>de</strong> sorEeio e sociongtrio. .<br />
Instnmwnio: Ehtreviéta m-mn-estrutufada, cun becaktè nos i-<br />
e-nm <strong>de</strong>scritivos do sentn'wonto <strong>de</strong> estlgsatizacào e <strong>de</strong> 'explicacâo<br />
causal'da dcènça.os tbechos redortado-s forsa supmwtidos<br />
a 05 (cinèo) juïzts in<strong>de</strong>yen<strong>de</strong>ntes, cujos julgamentos.for<br />
çonyi<strong>de</strong>:adps vâlidos e fi<strong>de</strong>digpos a Fartir da analise <strong>de</strong> conân<br />
c ia atrav:s d6 teste W <strong>de</strong> Kùndall. '<br />
oord<br />
. .z . .<br />
.<br />
,. , ) .<br />
Principais Eésùltadô/:à)O :ene3ronto <strong>de</strong> estigsatizatà6 dos<br />
suieitos na-o e- uniforme, varia <strong>de</strong> intènsida<strong>de</strong> oonfo'kme a exça<br />
' . - ' v<br />
. .<br />
'<br />
'<br />
.<br />
' - .<br />
riêncià cèèsoal ou vicârla; b)A explicaçao da dcença çfxle ser<br />
,' A- * ' -' 41 : dœ- .<br />
<strong>de</strong>scrita çm t-nnns atribuicionais <strong>de</strong> causalida<strong>de</strong> interna ,ou<br />
externa, can preyalência <strong>de</strong> mxemrnalida<strong>de</strong>; c)Hâ qna relaçYo.<br />
significativa, a nlvel p ) 0,j6 entre o grau <strong>de</strong> éstigmatizaçâo<br />
vivenciado e o tipo <strong>de</strong> atribuiça-o.Maior o senen'nmnto <strong>de</strong> estiE<br />
ratizqçâo, nuis eX*-VnA a atribuiçâo.<br />
Conclumno - s: - Articulando-se estes resultados e aqueles do estudo<br />
anterior, M e-se eJM ZHK a N sivlda<strong>de</strong> faœ â afv nça,<br />
visto qœ a M oria dos sujeitos nao se sente 'resm msâw l'em<br />
'alguna nudida pelo pr6prio adnnnor.As causas da doença esca-<br />
èpam ao seu controle, sao atribuldas ao azar, a Eeus f ao <strong>de</strong>sti-<br />
no, etc. A fatalida<strong>de</strong> da dcença interage cun o senenrwnto <strong>de</strong><br />
.<br />
Sstignutizaçxo, cönfimnnnao o carâter <strong>de</strong> 'nuldiçâo'associado<br />
a doença, conforne estudo <strong>de</strong> Cxandra Jr.(l970).As imp . licaçöes<br />
<strong>de</strong> + 1 interaçào (atribuiçâo x esu > u zaçëo) sào discuu das<br />
nNan fatores <strong>de</strong> ineucesso das c as <strong>de</strong> prevençào da hanse-<br />
! *<br />
l76
l69 :EMUALIDADE N0#KA% DK @êNf#0 f C#ENCA:<br />
SQBPE AIDS ENT9E ADQLESCENTES , M C mntunes ,<br />
V Stempliuk, G .Braj3o , F Silveira USP<br />
& A IDS reco loca a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> lidarmos com<br />
a divers ida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> discu tir a questio <strong>de</strong> s@nero<br />
Como earte do projeto <strong>de</strong> prevencio no centro da<br />
czda<strong>de</strong> reaiizamos entrevistas com 30 adolescentel<br />
e o 4icinas <strong>de</strong> Seko Sesu ro , Sexua lida<strong>de</strong> e A IDS<br />
Terificamos que as men inas , educadas <strong>de</strong>ntro<br />
<strong>de</strong> va lo res patriarca iB . <strong>de</strong>vem ser recatadas .<br />
fièis, donas-<strong>de</strong>-casa p wirgens ot+ o casamento, o<br />
que evpressa uma noçio da #eminiltda<strong>de</strong> associada à<br />
fragilida<strong>de</strong>, ingenuida<strong>de</strong> e conkenc3o <strong>de</strong> impu lsos<br />
Elas tem um <strong>de</strong>sconhec imento generalizado do<br />
pr6prio corpo e n3o se sentem suleitas <strong>de</strong> seu<br />
pr6pio prazer. Paca os meninos, o masculino è<br />
sent ido como a lgo essenc ia lmente biol6gico , uma<br />
claca re
l70<br />
* FALA E:FQNT4NEA DE ADQLE:CENTE:, DQ<br />
CENTRO Dè S;O PAULO. SOBRE SUAS VIDAS. G. Bedotan,<br />
F , C ipriano , 0 . Serrano . Inst .ps ico logia - USP<br />
C6amamos aqui <strong>de</strong> fala espontinea o dïlcurso<br />
livre <strong>de</strong> 30 ado lescentes entrevistados<br />
indiv idua lmente em funczo da pèsquisa sobre<br />
crenc*s , atitu<strong>de</strong>s e comportamentos <strong>de</strong> risco no<br />
contexto da A IDS . Na prime ira parte da entrevista,<br />
os ado lescentes eram convidados a f#lar livremente<br />
sobre o que consi<strong>de</strong>ram importante sobre a prôpria<br />
vida A segunda parte da entrevista continha<br />
persuntas sobre relaçses <strong>de</strong> gênero. namoro, sex6,<br />
dro pal e A IDS .<br />
0% ado lescentes surpren<strong>de</strong>m-se com a proposta .<br />
Trazem a id* ia <strong>de</strong> que nRo tem nada <strong>de</strong> importante<br />
na vida para contar e o que é importante s:o as<br />
coisal rutns. Hâ di#erencas <strong>de</strong> sênero em relaçlo<br />
aos temas e Tormas <strong>de</strong> estruturar o discurso . Falam<br />
da juventu<strong>de</strong> associada ao prazer e nXo se<br />
i<strong>de</strong>ntificam mais como joçens . # maioria <strong>de</strong>les fala<br />
alsp sobre drogas e trazem nos re latos<br />
experiências <strong>de</strong> violêhcia sob quatro discursos : o<br />
da vltima, o do cûmplice, o do expectador, ou o<br />
discu rso do saber, do compartilhar as hisk6rias<br />
s*m participar <strong>de</strong>las .<br />
Selecionamos o discurso <strong>de</strong> a adolescentes<br />
crentes com o obletivo 4e tentpr compreen<strong>de</strong>r como<br />
o discurlo re lisioso estrutura e <strong>de</strong> fine seus<br />
comportamentol, idéias . sentimentos, s*yualidadè<br />
e inlercio social no contexto da AIDS.<br />
F inanciamentos : CECAE - USP<br />
Mac Arthur Foundation<br />
l78
171<br />
. ;<br />
xMv-sözs E HlspxpouzA Dos Evzufos vlTlMAooRE<br />
. SIQUEIRA , Mirlene M .M . Ḍ epartamento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong><br />
Universida<strong>de</strong> 'Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> . uberlândia.<br />
o objetivo <strong>de</strong>ste trabalho foi i<strong>de</strong>ntificar as dimens8es<br />
e a hierarqula <strong>de</strong> um conjuntq <strong>de</strong> eventos vitl -<br />
i d q ma ores .<br />
; T . -<br />
omaram parte no'estudo l53 estudanteskuniversifâ<br />
rios <strong>de</strong> ambos os sexos aos quais fo#am épresentados 36<br />
eventos <strong>de</strong>sagradâvei: e solicitado que indicassem o<br />
grau <strong>de</strong> in<strong>de</strong>sejakilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> eada um numa escada d% l00<br />
pontos. As avaliaçses, submetidas .â anâlise fatorial ,<br />
P ermitiram a i<strong>de</strong>ntificaçio . <strong>de</strong> btto dlmensöes cujö cbn-'<br />
.<br />
Eeûdo semântico representa três nûclpos <strong>de</strong> consekiências<br />
dos infortûnios: danos fisicos ,<br />
'econ6micos e psicossociais.<br />
Escores mais elevados <strong>de</strong> in<strong>de</strong>sej6bikida<strong>de</strong><br />
foram atribuldos aos evenEos capazes <strong>de</strong> abalar a inte -<br />
grida<strong>de</strong> fisica. Os rçsultados sâo discutidos como uMa<br />
forma'<strong>de</strong> categorizar o infortûnio e suas implicàç8es<br />
Para f uturas pesquisas na ârea <strong>de</strong> vitfmaçâo.<br />
l79
ANXLISE DAS OPINIDES SOBRE LlNcHAMRMans (DE REPRE<br />
172 sENrANrEs DE VxRlos sFrlomaos soclals) PUBLICADAS<br />
NA IMPRENSA<br />
MRNANDRO,P.R,M . & SOUZA,L. - Departalento <strong>de</strong> Psicolog<br />
versida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Espf/itb Santo<br />
Notfcias <strong>de</strong> linchaaontos frequent-nonte incluem opinises e<br />
eyplicaçöes sobre tais epis6dios, contribuindo para a rnnutenç-ao<br />
ou alteraçâo das concepçöes dos leitores sobre o justiça -<br />
to pelas pr6prias mâos. Analisalps est#s opiniöes e explici<br />
çöes utilizando l70 notfcias e aftiqos opina'tivos <strong>de</strong> 10 6rgâos<br />
<strong>de</strong> imprensa, publicadas <strong>de</strong> 1978 a 1991. Consi<strong>de</strong>ralos 3 gruços<br />
<strong>de</strong> opinadores: A) linchadores e çopulares ep gçral; B) poli -<br />
ciais,religiosos,Folfticos;C) jornalistas, juristas, cien -<br />
tistas soèiais. Consi<strong>de</strong>raaos a orientaçâo da opiniâo - contrâria,<br />
favorâvel ou dûbià - e 8 categorias <strong>de</strong>.explicaçöes:.econ -<br />
ô<br />
mica, cultural,polftica,<strong>de</strong>scrfdito na justiça, impunida<strong>de</strong> ,<br />
sqluçâo para a ecmunida<strong>de</strong>, revolta contra a pol-icia e a justiça,<br />
<strong>de</strong> senso ccmum. Quanto à orientaçâo das opiniôes, o Gr. A<br />
ficou num extreao (favorével, 75%) e o Gr. C no outro (contrâria,<br />
93%). O Gr. B senpre ocuyou yosiçâo intermoaiâria e reve-<br />
1ou a nW scr dubâeda<strong>de</strong> (40%). Quando conyaradas as opiniöes publicadas<br />
no perfodo 78/84 con aquelas <strong>de</strong> 85/91,a oyientaçxo ,<br />
ra cada grupo', percmneceu idêntica. As 5 prim-iras categorias<br />
<strong>de</strong> explicaçâo citadas ach'rm foram as neis nencionadas çelo<br />
Gr. C e as nenos citada: pelo Gr. A, con gran<strong>de</strong> variaçâo per -<br />
centual. Para as outras 3 categorias a situaçâo inverteu-se. O<br />
Gr.B nnxyou yosiçâo inte- iâria et todos os casos.A con/aù<br />
raçâo cronol6gica das cateqorias <strong>de</strong> explicaçâo revelou cono û-<br />
nica variaçâo notâvel o aumento das nepçser à impunida<strong>de</strong> nos<br />
Gruyos B e C. A evi<strong>de</strong>n e divergência <strong>de</strong> opiniöes ent/e grupos<br />
conr- stante a tlnvq acentttada o rência intra-grum s , nesnr que<br />
o t- seja o valor da vida hllm na, N rece œ rresm n<strong>de</strong>r a condiç&<br />
s objetivas distintas - > tez= s <strong>de</strong> distanciz- nto so -<br />
cial , econrmu - 'co, culttzral e prof issional - que vigoram N ra di<br />
f rentes segf= tos da m pulaçâo brasileira. -<br />
e<br />
l80<br />
IC - CAPES
l73<br />
PADROES ATITBDINAIS DE PRESOS SOBRE O PAPEL<br />
DA REABILITACXO Eh I'STITVICOES PENITEXCIARIAS.<br />
HACEDO yJ .W -F -. Prof -Dep -psic -un iv - Fe<strong>de</strong>ra l Esp -santo<br />
A d iseusslo sobre se as pr i sBes cuoprem o papel in4<br />
titucional <strong>de</strong> reabilitaçxo tem se coneentrado no fy<br />
to que as mesmas nxo cumMrem este obletivo. prineA<br />
palmente porque os papéls d e eon trole e segurança<br />
tornam-se prepon<strong>de</strong>rantes'-Esta inverslo <strong>de</strong> obletivos<br />
seria ôeasionada pelo fato que os presos nxo estarl<br />
aw voluntarianente naa prisôesye si. euxprindo obrl<br />
gatoriamente uma pena yo que <strong>de</strong>term inaria a priorizl<br />
çxo do eontrole .como eonsequlneia <strong>de</strong>sta eontrad iGxo<br />
diversos estudos tem sido orientados para a pesqu;<br />
sa do conceito <strong>de</strong> prisonizaçxolobedîlncîa à um eôd;<br />
go <strong>de</strong> leis dos prôprios presosanegaçxo das leis fom<br />
mais da prisxo e <strong>de</strong>seréd lto na prisxo como institu 'l<br />
çxo <strong>de</strong> reabilitaçxol-A presente pesquisa y taxblm prm<br />
t en<strong>de</strong>u pexquisar <strong>de</strong> forxa geral o èoneeito <strong>de</strong> prisg<br />
nizakxo. sendo que um dos obletivos foi verificar a<br />
eonfiança na instituiçxo eomo processo <strong>de</strong> reab ilitl<br />
çxo.um questionârio foi aplieado em u>a amostra all<br />
atôria <strong>de</strong> 78 <strong>de</strong>tentos em duas instituiçues na Gran<br />
<strong>de</strong> Vitôria-Es.os resultados prineipais usando o te4<br />
te estatïstico do ehk-quadrado indlearax : Prisxo pg<br />
<strong>de</strong> ou nXo reabilitar x Primârios/Reinei<strong>de</strong>ntes: Chiu<br />
quad=llyssiG Phi -L -=lisignifielncia ap nïvel <strong>de</strong> 0 . 00079<br />
= 0.41. Prisxo po<strong>de</strong> ou nxo reabàlitar x CppeordA<br />
eia ou nxo com as leis prisionais: Ch y.- qua d . = , yz)<br />
G.L P .=1; significâneia ao nïvel <strong>de</strong> 0 y 009; Phi= 0.32 . -<br />
risxo po<strong>de</strong> ou nxo reabilktar x Texpo <strong>de</strong> pena Jâ<br />
euoprido: Chi-quad .= 25.269 G .L s=13; signifieâneia<br />
ao nïvel <strong>de</strong> 0.029 V-cremer= 0 . 56 . Resuoo das conel:<br />
söeé:(1) Presos priolrios e. contraposiyxo aos rein<br />
ei<strong>de</strong>ntes manifestao conflança em reabxlitar -se na<br />
prisxoilz) Presos que manifestam<br />
confiança em reabl<br />
litarse<br />
na prisxo taobë. aceîtax cooo legïtixas as<br />
Jeis prisionais em eontraposiçxo aos que nxo acredl<br />
tam mais na institu içxo como v p rocesso reab ilitativo<br />
; . (3)Presos com menor tempo <strong>de</strong> perman*ncia eo .<br />
eontrs<br />
/osiçxo aos <strong>de</strong> xaior texp o mankfestax confianGa e-<br />
reabilitar-se na prisxo .<br />
18l
l74<br />
oA DsscoxsTRuç xo oo Muxoo NoMsaoo Psco<br />
BRANCO h IDENTIDADE NEGRA.<br />
souzA , Irene Sales, Departamento <strong>de</strong> Educacâo<br />
. s ' .<br />
UNESP , Franca .<br />
Realizamos o estudo <strong>de</strong> dois grupos dö<br />
Movimento Negro com o objetivo <strong>de</strong> verificar o fuùcionamento,a<br />
orgânizaçâo e às ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> grupos<br />
especfficqs (Franca e Ribeirâo Preto) atuantes no<br />
j.terior n do Estado <strong>de</strong> sâo Paulo . Aprofundamos o el<br />
tudo sobre o efeito dos grupos em seus componentes<br />
e as hùdancas que ocdrreram com suas particip:cses<br />
atrav:s da anâlise da hist6ria <strong>de</strong> vida <strong>de</strong> cada um .<br />
Os resultados evi<strong>de</strong>nciaram que a participaçâo<br />
no grupo leva o militante a recuperar os<br />
valores da cultura e da histdyia do neqro e ao mèE<br />
mo tempo a resgatar sua i<strong>de</strong>nttda<strong>de</strong>, atravgs <strong>de</strong> um<br />
Processo <strong>de</strong> recons%ruçâo interio'r que o leva a revisar<br />
os padröes introjetados,os estere6tipos negl<br />
. ' k .<br />
tivo s que se auto-atribui, reformulandowos e inserindo-os<br />
na totalida<strong>de</strong> social que oà <strong>de</strong>terminaram .<br />
A contra di çâo entre o querer ser ne -<br />
gro e o negar-se : uma ambivalJncta da l<strong>de</strong>ntlda<strong>de</strong><br />
do negro que ; manifestada é resolvida <strong>de</strong> diferentes<br />
formas pelos negros Militantçs.<br />
o g/upo, atravis <strong>de</strong> trocas afetivas e<br />
elaboraçâo cognitiva, propicia segurança para o en<br />
frentamento da discriminaçâo dos militantes.<br />
l82<br />
da
175<br />
AUTO- IHAGEH E I EIEAL EIE EG0 rlA CR IANI;A NEGRA<br />
ElRA S ILE I RA<br />
RIBEIRO , R .. ROGUEIRA , I.B .. , ('*) Elocent e e<br />
F'es qu is ad or a d o IF'USP , e d outo1-an d a d e An t 1-op o 1og ia<br />
Soc ial da FFLCHUSP , SP (* ) Ps ic ana 1ista e Hest re em<br />
F's i c o 1og ia Soc ia 1 (F'UCSP ) SP .<br />
'<br />
A s oc ie d ad e b 1-as i 1e i 1-a , c o n s t i tttLd a p o 1- uma p a r c e 1a<br />
;<strong>de</strong> 44% <strong>de</strong> neg ros e mestiços , en #renta mti1tip 1os<br />
p 1-ob 1emas , en t1-e os qua i s oc up a 1ug ar 1-e levan t e o<br />
1-e #e 1-e n te : c on s t 1-ug Zo d a au t o- imag e m d a c 1-i an ç a<br />
n e 9 1*a,.<br />
Iniciamos a abordagem <strong>de</strong>sta questio discutindo os<br />
pontos '<strong>de</strong> vista biolögico e i<strong>de</strong>olögico, ttma vez que<br />
tais pontos <strong>de</strong> vista <strong>de</strong>#inem <strong>de</strong> modo distinto o<br />
lugar dos mestiçow . Estes , nascidos da parceria<br />
en tr e b 1-a n c os e n eg 1-os , c on s titu L d os ass im , p or 5@X<br />
d e c om p on e n te s g en é tico s d e c ad ô. um a d as d uas 1-aç a s ,<br />
s Z o i d eo 1o s ic am e n te d e # in id o s c o'm o n'e g 1-o s e ,<br />
en qttan to ta 1. e ap o s tos a t1-a tam en to d is c 1-im in a iör io . '<br />
t1is c u tim o s , e m s e g u id a , a i d e n tida d e n e g 1-a : o q u e é<br />
se r n eg 1-o n es ta s o c ied a d e e c o m o s e c o n fig u 1-a m o s<br />
es # or ç os p ar a es tab e 1ec er mov i men t os in d iv id ua is .d e<br />
1-es is tên c ia e/ou 1-ev id e à d isc 1-im i n aç io . Seg ue-s e a<br />
d i s c tts sxo d o p ap e 1 d os .p a i s e p 1-o fessor es , d os me ios<br />
. .<br />
. .<br />
<strong>de</strong> comttnicacio <strong>de</strong> massa e dos 1ectu sos pedag ; gj,c os<br />
n a c o n s t1-u c Ko d a attto - i mag e m <strong>de</strong> c 1-ian ç as n e g 1-as e<br />
'<br />
mestiças .<br />
.<br />
Como a s me ta mo 1-#os es oc or1-id as d uran te o<br />
<strong>de</strong>senoolvimento da auto-imagem s%o <strong>de</strong>terminadas, em<br />
parte, pelas relaçfes entre auto-imagem e i<strong>de</strong>al-<strong>de</strong>-<br />
'<br />
'<br />
.<br />
ego . n os se1v imos d est es c on c e itos , a<strong>de</strong>quad o<br />
i n s t1-tmen ta 1 p ar a a c omp 1-een s;o d o p 1-oc es s o d e<br />
r eb a.ixamen t o d e at(t 0- e s tima <strong>de</strong> s s as c 1-ian ç as e<br />
p 1-oc u 1-a m o s a 1-tic u !é- 1o s c om o u tlzos , o 1-i un d o s d o<br />
campo das Ciênc ias Soc i ais , tais como os re !at ivos à<br />
id eo 1og ia d o b 1-an queamen to , ttm a vez que . c omo<br />
Sab emos . ë c on tLn ua a r e 1a.ç Xo - d ia 1ëtic a ou<br />
d i1e m é tic a - e n t1-e o in d iv L d uo e s eu g 1-up o s öc ioe<br />
c on :m i c o - p o 1itic o - c u 1t u 1-a 1<br />
183
l76<br />
A FE IRR POPULRR l UMq EXPERIeNCIA DE<br />
PGRTICIPRCMO<br />
Lessa , E.M wc .Mestranda do Pbs-qraduaçâo em<br />
Ps icoloq ta Sociel - Area <strong>de</strong> concentraçâo l<br />
Pstcossoctoloqia <strong>de</strong> Comunida<strong>de</strong> e Ecoloqia<br />
Boctal. Instituto <strong>de</strong> Psicoloqia,<br />
Untvere ida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do R io <strong>de</strong> Janeiro.<br />
mnalisaremos a #eira popular como parte do<br />
proceaoo <strong>de</strong> <strong>de</strong>eenvolviménto söcio-cultural <strong>de</strong><br />
uma ''cida<strong>de</strong> mineradora ' localizada na<br />
Amazôn ia. METODOLOGIGIO. trabalho <strong>de</strong><br />
mobilizaçlo ccmunitAhia #oi realizado no<br />
pevlodo <strong>de</strong> 1985 a lgBg .utilizamos D%<br />
princtpioG da pesquisa participanle e<br />
<strong>de</strong>eenvo lvimenko end6gepno . Realizamos reunifes<br />
com oa mcnradoreG para diacutir a aituaçdo<br />
aocial do lugar , oe problemao e aa Goluçeee .<br />
F'articiparam mulheres vindaa <strong>de</strong> vàrias<br />
reg iues do PaiS .RESULTADOI A primeira açao do<br />
grupo #o i criar uma ' Feirinha '(19B5), cDm o<br />
Dbwietivo <strong>de</strong> venda <strong>de</strong> artezanato e comidas<br />
tlpicaa . FD i coo/<strong>de</strong>nada pelas mulherea. ND<br />
iùlc io tinha B eT.tpoaitohes e em 1989, mais <strong>de</strong><br />
st7. F'oster iormente ..
177 A CONSTRUCAO DA DEMOCRACIA E A ESCOLA. UM ESTUDO<br />
S'OBRE REPRESENTACDES POLITICAS E INTERACDES VER-<br />
BAIS N0 2Q GRAU. MENIN, H.S.S., Professora Assistente Dout/<br />
ra do Departamento <strong>de</strong> Educaçlo da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ciênclas e TeE<br />
nologia - UNESP - Campus <strong>de</strong> Presi<strong>de</strong>nte Pru<strong>de</strong>nte SP.<br />
0 tema <strong>de</strong>sta pesquisa versou sobre Democracla conceltuada<br />
em seus aspectos formals, os procedlmentos e regras para<br />
sua prâticav e substanclàls, os valores e fins que a embasam .<br />
Dentro <strong>de</strong>ste tema foram estudadas representaçöes sobre Polltl<br />
ca e Economla <strong>de</strong> alunos do 1* colegial <strong>de</strong> uma escola pöbllca ,<br />
classes diurna e noturna, e lnteraçöes <strong>de</strong>stes alunos çom seus<br />
professores.Para a investlgaçzo das representaçöes Wâsplramo-nos,<br />
prlnclpalmente, na obra 'A Personallda<strong>de</strong> Autorltsrla '<br />
<strong>de</strong> Adorno et all. don<strong>de</strong> extralmos categorias <strong>de</strong> anilise como:<br />
o etnocentrlsmo, o preconcelto, o conservadorlsmo e a anti- .<br />
- utopla. Ta1 lnvestlgaçzo proplclou uma anillse das tendênclas<br />
i<strong>de</strong>olûglcas mals aparentes nas representaçöes on<strong>de</strong> aflorou.como<br />
tendêncla mals geral <strong>de</strong> respostas, nzo a anti-<strong>de</strong>mocracla,<br />
mas uma concepçso <strong>de</strong> Democracla que classlflcamos como<br />
'liberald': as regras do Jogo <strong>de</strong>mocrstlco s:o afirmadas embora<br />
seus flns n;o incluam a igualda<strong>de</strong> econômlca como um valor.<br />
Para a lnvestlgaçio das interaçöes professor-aluoo inspi<br />
ramo-nos em dlferentes autorés e lnstrumentos <strong>de</strong> pesqulsa.<br />
Com Plaget e Habermas <strong>de</strong>screvemos algumas das competênclas nE<br />
. ces s5rias aos su Je itos p aT a q u e . e xec ute m as p r It1cas d a D e m o-<br />
c r a c 1 a ,.a s c o m u n i c a t 1 v a s . D 1 s c u t 1 m o s o p a p e 1 d a E s c o l a n a<br />
c on stru ç J0 d e ta 1s com p e tê n c1a s e passam os a'.re 1atar as.ob se 2<br />
vaç öes<br />
das 1nte raç 5es v erb a1s en tre pro f es sor e s e a lu n o s.<br />
Ta1<br />
s ob s erv a çôe s n o s le v ar a m a co n clu 1r p e1a p re dom 1nân c 1a d e<br />
um a f'pob r e z a <strong>de</strong> comun 1 ca ç 5es ' na que l a s 1 n t e r a çö e s , p r 1 nc 1pa l-<br />
me n t e'no que d 1 z r e s pe 1t o a o s a spe c t o s o rma t i vo s da v 1da s o -<br />
clal. As earacterlstlcas mals bislcas <strong>de</strong>stas lnteraçöes parecem<br />
ser a croniflcaç'o e est*reotipia <strong>de</strong> suas formas e a reproduçzo<br />
<strong>de</strong> conteödos afirmados pelo professor .<br />
l85
'IViDEOGM.W :UN ESTUDO SOBRE AS PREFERZNCIAS<br />
178 .<br />
DE UM GRUPO DE ADOLESCEkTES E CRIANCAS I<br />
CM .IPOS ,L .F .L .;YUKUMITSU ,I.I.T .C .;FONTEALBA #L .H .;BOIîTEM<br />
PO.E.;(*)-(*)Instituto <strong>de</strong> Pstcologla-usp<br />
O vl<strong>de</strong>ogame,1 o prlmelro tipo <strong>de</strong> Jogo que comblna o<br />
dinamismo visual da TV com a /arttcipaçRo ativa da<br />
eriança.Este Jogo po<strong>de</strong> ser classificado com6 um Jogo<br />
<strong>de</strong> regras implleitas,on<strong>de</strong> o suleito recebe #ontuaçao<br />
por tarefa execu tada .com o intuito <strong>de</strong> se vebkfkcav<br />
quais jogos <strong>de</strong> vl<strong>de</strong>ogame sVo mais e menos preferidos<br />
bem como sua caracterlzaçxo e eonteûdoyforam entrevistadog<br />
36 sujeitos do sexo masculino,dividldos em<br />
razRo <strong>de</strong> sua faixa etâria:Grupo 1(N=22) <strong>de</strong> 12 a 17<br />
anos e Grupo 2(N=14) <strong>de</strong> 6 a 11 anos.o instrumento<br />
utilizado fok um questionûrlo com 10 perguntas abertas<br />
e fechadas, versando sobre a caraeterizaçio do<br />
bidos e n;o preferidos tempo <strong>de</strong><br />
sujèito,jogos prefe ,<br />
uso diârio e a avaliaçXo do conteûdo dos mesmos-os<br />
resultados indlcaram um resultydo slmilar em ambos<br />
2 .<br />
osgrupos,sendo o Jogo PIT FIGHTER o mais prererido e<br />
JOGOS DE VEHXO o menos preferido.o tempo <strong>de</strong> jogo foi<br />
<strong>de</strong> 1 :30 hs no G1 e <strong>de</strong> 3 :OOh s no Gz ,sendo que o numero<br />
<strong>de</strong> jogos utilizados variando <strong>de</strong> 2 ou 3 por dla .o<br />
rator npottvacion al mais apontado foram as dtficuldad<br />
e apresentauas (G1) e as di /iculda<strong>de</strong>s ou factltda<strong>de</strong>s<br />
(G2).A violência atribulda aos Jogos sugere que<br />
o G1 nRo classifica como violentos seus jogos,eqqùanto<br />
o G2 f az o inverso .ouanto aos menos preferibos<br />
os grupos os referlram em<br />
grau <strong>de</strong> v1ol3<br />
dos ,am<br />
rereridos .As brlnca<strong>de</strong>iras ten<strong>de</strong>m<br />
cta menor que os p<br />
a acon<br />
cooperativamen<br />
tecer <strong>de</strong> f orma variada (sdzinho ,em conlunto ,<br />
te ou competittvamente .A comparaçXo d<br />
esu ltado entre os dois grupos ,<strong>de</strong>monstrou que o <strong>de</strong><br />
r<br />
sempe nho <strong>de</strong> ambos os grupos foi correlacional em qu<br />
das as categorias .Os resultados estio <strong>de</strong> aeord<br />
se to<br />
com a llteratura .<br />
186
179 . 0 J062 IE 1ik21lUKE51kI1 622iE 6EL6ASFEITCC tBllrlsE S2(lltlIâl02E6<br />
CHP8IT92q'f-5.L.6.1.te ZP8TESFI,E. l:5TITk12 DE F6I(ûLûClâ -U6P<br />
.<br />
Erikaon (1978) aseinala que o jogo propicia o dl<br />
Gempenho <strong>de</strong> vârios papl is que satief azem a cria<br />
ça s atrav*e da i<strong>de</strong>n tif icaçlo e que a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong><br />
do ego na pdo lesc*ncia * a eomatô ria das i<strong>de</strong>n tificapèes<br />
s na inf'ância . Buscando verif icar aa po*-<br />
iveis razèes do joqo <strong>de</strong> cartaa preticadc pcr crt<br />
anças e ado lescentep , realizou-se este traba lho<br />
que teve como obJ etivo levantar os aapectoe lûdicoe<br />
e ao cia lizadorea do J ogo <strong>de</strong> truco , dando enf<br />
ae à forma pe la qual a criança 1ida com ae regraa<br />
e xpltcitaa e imp li citas do Jogo .<br />
G amostva conGtitu i-ae <strong>de</strong> oito prè-adolescent<br />
'<br />
e e s<br />
quatro <strong>de</strong> cada aeyto . . entve nove e treze anoe <strong>de</strong><br />
dida<strong>de</strong> , <strong>de</strong> um qrupo <strong>de</strong> brinquedo <strong>de</strong> rua , d. cida<strong>de</strong><br />
e 61o F'au lo .<br />
O Jogo ïoi'g ravado em VT , avaliando-ae o compcrtl<br />
mento gru pal e a in ter-re laçA o entre os com ponen -<br />
tes do g ru po . 0% dadoa fo ram comp lemen tado o , a trl<br />
v:e tar <strong>de</strong> entrevistae individuais s o bjetivando leva<br />
aspeçtce ecbre a percepçA o dDs sule itos quanto<br />
à ativ ida<strong>de</strong> lfld ica , aa%im como . da% regrae e .<br />
'dm trapaça . ' '<br />
O a%pecto lûd ico ficoù evi<strong>de</strong>nciado y.principà lmen-.<br />
te # na liberagAo <strong>de</strong> emoç6ea, 'das 'gozaçeea ' e cM+<br />
.<br />
co tes pe rmitidae pe lo jogo e , tambëm s no praze r<br />
du rante a cod ifica çAo e <strong>de</strong>codificaçâo <strong>de</strong> ain aie<br />
pe rcebidos en tre os parceiros . Seu 'ok gectb socil<br />
lizante transparece atravës <strong>de</strong> paplis contraditô -<br />
rios , aasumidos . pelos N.rtàcïpantes, ora seguàndo<br />
as reqraa , ora transured indo-ae . q importân cia<br />
,. - ç<br />
em se aGeùm ir papëia contraditô rioa para o <strong>de</strong>Genvb<br />
lv'imen to da i<strong>de</strong>n ti<strong>de</strong><strong>de</strong> , atravlw da i<strong>de</strong>ntificaçA<br />
o , commobo ra os dadoe e6con tradoa na literatu -<br />
ra. & peequiea parece indicar que esoa nece*lt<br />
da<strong>de</strong> tea,<br />
eptA pmesente , neete q rupo <strong>de</strong> pr# -ado les ce<br />
na bueca da auto-afirmaçko e da i<strong>de</strong>n tida<strong>de</strong> .<br />
t:eqt:rand. IPBSF - lqlsiqt. CNPQ .<br />
l87
180<br />
/$.1-IV 1D f.l1)E S ,1)EJ. .t.-p.à1 E-'a'r.-'4 EJN T R E Pl1)O L-.E FJC E N 3-E 5<br />
M /.hT T O G s I*1.1.L . N M rhC 1)O blE l.-t-q A .E . .4 1: /hLFtI,1.,<br />
l
18 1<br />
Prt< upaçâo <strong>de</strong>Adolacenta:Relato dosJovenseAtribukiodosAdultos.<br />
Ggnther,1.A.,Vilela.A.,Barbosa,C.,Carmo.C.P.Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong>srasflia<br />
A literaturasobreadolescênciaten<strong>de</strong>aindicarqueasmaiorespreocupaçöesdosjovensestâo<br />
relacionadas às transformaçöesbiolögicas, à.aparência (corpo e roupa)e às dificulda<strong>de</strong>s no<br />
relacionamento com aspais.<br />
Objetivo.O presentetrabalhoenvolvedoisestudos:EstudoA,cujo objetivo foio<strong>de</strong><br />
verificarquaisosfatoresbièlögicosesociaispresentesnaspreocupaW esdosadolescenteseem seus<br />
sentimentossobresimesmo.O EstudoB objetivouinvestigarquaisaspreocupaçöesdosadolescentes<br />
segundoatribukâodosadultos.<br />
M étodo.<br />
EstudoA Foram sujeitos<strong>de</strong>steestudo,812adolescentescom ida<strong>de</strong>entre11e16 anos,sendo<br />
436 do sexo feminino e 376 do sexo masculino.Osdadosforam obtidosem duasescolaspaMiculares<br />
e duasptiblicas<strong>de</strong> Brasflia.Utilizou-se um questionirio auto-aplic
- - -<br />
Senso <strong>de</strong> Com unida<strong>de</strong> entre M oradoru dasSuperquadrasdo Plano Piloto <strong>de</strong><br />
J.1 2 d Bj-asflia<br />
.<br />
Brasilia.G inlher,H.,Pfeiffer,E.F.,Silva,A.V.Universida<strong>de</strong> e<br />
Des<strong>de</strong> sua concepçâo,a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Brasûia tem provocado as maisextremasavaliaçôes,<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong>'magnfûca eJnicano mundomo<strong>de</strong>rno'(Lecorbusier)até'sfmbolo<strong>de</strong>o -<br />
pressâo pelo podcr'<br />
lBermanl.Maisnotfvel,nestasavaliaçöest;ocontraditörias,éofato<strong>de</strong> quenem osplanejadorese<br />
arquitetos!nem os'crfticostenham perguntado o que aquelesque eventualmente iriam vivernesta<br />
cida<strong>de</strong> tenam adizersobre a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida em Brasflia.<br />
Objedvo.Algumasdascrfticasa Brasflia dizem respeito L..sua setorizaçâo (setor<strong>de</strong><br />
habitaçâo,setor<strong>de</strong>lazer.setor<strong>de</strong>comércio,etc.),suafalta <strong>de</strong>nmseesquinas.suafriezaedistância<br />
entreaspessoas.Atravds<strong>de</strong>umasërie<strong>de</strong>estudossobreaquxlida<strong>de</strong><strong>de</strong>vidaem Brasfliaobjeliva-se<br />
coletp.rdadospara <strong>de</strong>terminaratë que ponto estascdticassâo respaldadasna pröpria experiência dos<br />
moradoresdacida<strong>de</strong>.O presente estudo apresenta dàdosa respeito do senso <strong>de</strong> comunida<strong>de</strong> entre os<br />
m ora d o resdas superquadrasdo plano piloto. ' ' . ' .<br />
' ' ' M étodo . Uma amostra aleat öri a <strong>de</strong>6()0en<strong>de</strong>retos'foitirada <strong>de</strong>ntre osmais<strong>de</strong>50000do .<br />
planopiloto.Um queslionfrio,juntoaum enveloperespostapré-franqueado foienviadoviacorreio;<br />
178(29,7%)questionlriosforam <strong>de</strong>volvidos... ' ' ' ' . ' '. .<br />
'<br />
Resultados.A ida<strong>de</strong> me ia dosrespon<strong>de</strong>ntesfoi<strong>de</strong> 41anos.45,5% dosrespon<strong>de</strong>ntessâo<br />
do sexo feminino.O tempo mo io <strong>de</strong> residência em Brasflia foi<strong>de</strong> 18 anos,e no en<strong>de</strong>ru o atual9<br />
ano: .<br />
Perguntadosse çstlosatisfçitosem vivernasum rquadra,11respon<strong>de</strong>ram 'jamais'queria'morar<br />
fora da superquadra'.120 'estio satisfeitosaqui',para10 Ctanto faz'.31 'preferiria morarem outra<br />
quadra'.e3disserem *quantoantesmudardaqui.melhor'.Quantoàsatisfaçâo<strong>de</strong>mofarem<br />
'<br />
Brasûiat<br />
as respectivas freqiênciad s5o 36 . 108, 3, -9 7 e 1.<br />
Dos respon<strong>de</strong>ntes,43% indica'ram que<br />
possivelmente vâp se mudAr do atualen<strong>de</strong>reço <strong>de</strong>ntro dospröximosdois'ànos.<br />
''<br />
( 0,sens6'<strong>de</strong>comunida<strong>de</strong>foi<strong>de</strong>terminado'através<strong>de</strong>umaescala<strong>de</strong>9 ftens,queserefcria<br />
inicialmènte n, ỵịz's.t''c'c,mo comunida<strong>de</strong>e',num segundomomentovà quadracomotal.Anslises<br />
fatoriaisindupçn<strong>de</strong>ntçsda escala parg bloco e quadra resultaram nos m esmosdoisfatores:AJUDA e<br />
BEM ESTAR.Numaescala<strong>de</strong>1(pouca'disposkâoparaajudar,pouco interessenobem estar)à4 (alto),<br />
a mëdia da disposkâo paraajudaros <strong>de</strong>maismoradoresdo.bloco foi2,4,89,ajudpros <strong>de</strong>mais<br />
moradoresdaquadrafoi2.456)j;o interessenobem estardos<strong>de</strong>maismoradoresdobloco foi2.571,'<br />
e nosda quadra2,656. . . ,<br />
UmaANOVA com dpasmedidasrepetidas(mt)L'.',.blocovs.quadra,edinichsso:ajuda<br />
.. ' . . . /' .<br />
vs.bem estar)n5omostrdudiferençaentreblocoequadra(F < 1),umatçndêncixparaymadiferénça<br />
entreajudaebem estar(F=3 , 01,p= .081),e ' uma interaço â en tre moradaedimen'sào(F=487 , ,<br />
p= .029).Quandokntraasatislaçlocom aquadra'comovariâvelanlece<strong>de</strong>nle,'verifica-seum unico<br />
efeito<strong>de</strong>interaç:osignificativa(F=5,40.p= .021)nosemido<strong>de</strong>queosrespoh<strong>de</strong>ntessatisfeitoscom<br />
aquadramoslram menosdisposkâoem ajudar.masmaisinteressenobem estar(tanlo blocoquanto<br />
quadra)doqueosmenossatisfeilos.O mesmo fenômeno serepelequandoenlraprevisâo <strong>de</strong>mudança<br />
como vardvelanlece<strong>de</strong>nte:Osmoradorçsque estio prevendo uma mudança estso menosdispostos<br />
aajudar,emaisinteressadosnobem estr(sejadobloco,sejadaquadra)doqueosquenâo estâo<br />
antecipandoumamudança(F=5,57,p= .019). '<br />
Disousâo . Enquanto g lb o a lmente existe senso <strong>de</strong> com unida<strong>de</strong>'conforme , indicado tamo na<br />
disposkâo em ajudar,quanto no interese pelo bem 'estar,nota-se que a dimensâo menos<br />
comprometedora.i.e.,interesse no bem estar,é a maisfoMe.Este distanciamento é reforçado ainda<br />
maisno achado<strong>de</strong>que ossatisfeito'scom aquadramostram relativamentemenosdisposkâopara<br />
ajudaremaisinteressenobem estar,damesmamaneiraqueosque prevêem umamudançamostram<br />
relativamentemenosdisposkâoparaajudaremaisinteressenobem estar.<br />
Concllteo.Osdadossugerem um ambiente on<strong>de</strong> aspessoasestâo maisvoltadaspara manter<br />
o bem estar',doquedispostasaajudar,reforçandoum estereötipo negativosobreérasflia.<br />
Apoio.Os autoressâo bolsisusdo CNPq,sendo o primeiro N jquisador,e os<strong>de</strong>maisalunos<strong>de</strong><br />
iniciaçâo cientffka.<br />
'<br />
l90
1 A CM STA DE tM M RRO RW M D<br />
83 GRANT .W.H.-lnstltuto <strong>de</strong> Psicologfa '<br />
da Uhfversfda<strong>de</strong>-s<br />
.<br />
'. . (<br />
Este trabalho busca pensar a questRo di importîncia do <strong>de</strong>sli-<br />
- na da criança <strong>de</strong> seus pyis. ou sela, focalizar o indispenve1<br />
<strong>de</strong>ver educativo da fëmilia po percurso qu> a criança <strong>de</strong>vs<br />
ri trilh:r <strong>de</strong>s<strong>de</strong> sua eleiçao primaria dos pais cono objetos <strong>de</strong><br />
r, ate que estes restem apenas cono mo<strong>de</strong>lo para twm elefç:o<br />
fora do circulo faniliar.Muitas pessoàs vivem suas vidas no<br />
trflbo traçado pelo <strong>de</strong>selo dos pais- .elas se f<strong>de</strong>ntfffcan con<br />
le personagem ireginarfo crtado por eles. O &argirento '<strong>de</strong><br />
'tdbença 'se coloca cupo tm Ecmento proficuo ,r> 'vez qpe rqn<br />
a hanapnfa <strong>de</strong> &m= historia <strong>de</strong> vida e estabelece um pn l-estar.<br />
fgo proffcuo pois po<strong>de</strong> ser :mm 21 chu e quç o sujefto vehha a<br />
ter para questfonar o lugar que ocupa pa fanilfa.A 1: chance<br />
stâ vincuTada a especifida<strong>de</strong> da relaçao triangular estnhplecina<br />
historia d9 suleito. Nun recorte especifvzco do cnmn do pt<br />
no Hn>< relatado por Freud.preten<strong>de</strong>ros discutir caracterûsticas<br />
<strong>de</strong> i<strong>de</strong>ptida<strong>de</strong> dnm figur:à paréntais, o lugar que Hans OCB<br />
neste trtangulo e a irportancia do surgirento do slntcna foico<br />
nl eonquisla <strong>de</strong> un oulro retrato do sujeito Hans.A dfs - :<br />
tRuxo'do cAmn poe em relevancia a dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Hans conquistar<br />
=An evoàuçRo viril nun quadro on<strong>de</strong> o fesejo da figur: mateL<br />
aè o <strong>de</strong> nao <strong>de</strong>sejar umhGnem e on<strong>de</strong> a figura p:terna nao se<br />
@presenta congr viril para interditara relaçao dual estabelecida<br />
entre rae e filho. Foi na escuta do sentido do sintona<br />
um percurso <strong>de</strong> <strong>de</strong>sliganento dos pais po<strong>de</strong> ser conquistado<br />
r Hnnm . .'' : .<br />
k-h 4' ' *<br />
. ' ) .<br />
l 9 l<br />
,. '
,# CRIANCA AUTISTA:INTERAC O CoM O AMIGO QU<br />
l84 :<br />
LIFICADO -UM PLANO PILOTO .<br />
X LFM ,J .H .*COSTA ,D .C .*V M RUSCUM ,J .O IVG SIDM E<br />
DE sAo PAuLo ,Faculda<strong>de</strong> d e Med i cina <strong>de</strong> Ribeirëo Pre<br />
to :weaculdà<strong>de</strong> <strong>de</strong> Filosofia CiYncias e Letras <strong>de</strong> Ri<br />
beirlo Preto .<br />
6 maior:problema em treinar crianças autistas Q<br />
suasdifièuldàdd pm generalizar a<strong>de</strong>quaçöesoEste trabalho<br />
objetiya socializar crianças autistas através<br />
da interaçxo com as Amigas Qualificadas.visando a 2<br />
<strong>de</strong>quaçëo do comportlmento <strong>de</strong> uma criança durante a<br />
refeiçëo e <strong>de</strong> outra em crises <strong>de</strong> auto/hetero-agres-<br />
.<br />
'<br />
'<br />
'<br />
' ' ' ' .<br />
S : 0. Tratou-pe duas crianças dö sexo masculino,res-/. .<br />
pectivamente com 9 e 10 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>.Foram utilizz<br />
dos registros <strong>de</strong> observaçöes em quatr: situaçöes: /<br />
Osek/açXom apm rt:vipitas:progrr açâo <strong>de</strong> Férias:pa.<br />
seiou.pedlg6gico.Nas pfimeiras situaçöea ,notou-se re<br />
pectivamente ,comportamehtos ina<strong>de</strong>quados durante a r<br />
feiçëo e aussncia <strong>de</strong> =ma forma estruturada e sistem<br />
tica em lidar com a agressivida<strong>de</strong>oNas iltimas ,as cr '<br />
anças apresentaram melhoras gradativas .A tuou-se <strong>de</strong><br />
forma terapeutica possibilitando a primeira a<strong>de</strong>quar<br />
se nas refeiçöes e X segunda perceber sua agressivi<br />
da<strong>de</strong> .E sta modalida<strong>de</strong> terape-utica diverge das psicot<br />
rapias tradicionais.concluimos que essas criantas es<br />
lharam-se nas Amigas Qualificadas,possibilitando *<br />
prileira estar em situaçöes sociais <strong>de</strong> forma unais a<br />
<strong>de</strong>quada e a segunda perceber seu comportam en to agre<br />
s i vo ..w. .<br />
l92
J<br />
l 8 s<br />
CAPACIDADE D2 DESCENTRACIO :JDSTIFICATIVASFARA RACIOCIXIOSL;G1<br />
.<br />
CO-VFRRAIS EM ADULTQS ESQUIZOFRENICOS.<br />
TFOUSI,L.V.;<br />
mento d<br />
SAXTOS , M.A.; RIBEIRO,P.L.L. e FONSECA e Psicölogia e Educagao - FFCLRP-VSP , P.P. (Departa-<br />
.<br />
A Juytfffcatlva Q una modalfda<strong>de</strong> do discurso dfssertativo que exige o ç3qecoerencia argumontativa e,portanto,um r<strong>de</strong>ne<br />
alen 4e capactda<strong>de</strong> controle do proe6sso <strong>de</strong>nacioclnio,<br />
ss trata <strong>de</strong> Jultiffear<br />
<strong>de</strong> escolha<br />
um racfoclnfo<br />
dos argu:entos logjco-verbal nais relevantes a situaçao.<br />
guando<br />
gencta<br />
te<br />
quant: a<br />
capacfda<strong>de</strong> <strong>de</strong> dsscentraçao aumenta,<br />
(sflogismol;o<br />
vfsto que né silogismo<br />
grau <strong>de</strong><br />
exll<br />
ex1<br />
necessarfx-onte<br />
uma relaçao <strong>de</strong><br />
a uma<br />
nec:ssida<strong>de</strong><br />
unica<br />
logiça entre a premissa maior e a penor,<br />
que leva<br />
logismo nâo<br />
po<strong>de</strong> ser buscada<br />
conclusao.Nesse<br />
em nada que jela<br />
sentfdo;a<br />
lxterno a<br />
Justiffcattvapar:um<br />
e1e mesmo,<br />
sl<br />
que o pensamlnto estabeleça somente o que exfge<br />
te trabalbo conexoes logicas.0 obletivo especffico <strong>de</strong>l<br />
dtante e investigar ux grupo <strong>de</strong> pacfentes adultos esquizofrlnfcos colocado<br />
cem af<br />
<strong>de</strong><br />
sinais<br />
uma tarefa<br />
das<br />
<strong>de</strong> Justfftcativa <strong>de</strong><br />
dlficulda<strong>de</strong>sparaestabelecer<br />
silogismo,a<br />
que habftualmente consx3es<br />
fin<br />
logicas<br />
4everfficar<br />
<strong>de</strong> pepsaaento,<br />
seaparâ<br />
sao rela
'<br />
l 86<br />
ANILISE DA REPEIIC;O DE sltoclsMos:coMpzazg:o ENIRS ADULTOS<br />
EsqulzoFREslcos E 'soRMzls''.<br />
TFODNI,L.V.;SéNTQSyM.A.; UONSEC:P y. P.e RIBEIRO yP.L.L.(Departamento <strong>de</strong>Pstcî '<br />
logia e Educagao - FFCLRP- . '<br />
O estudo das manifestaç8es patol3gieas na ârea da linguagem fnteressa 3<br />
psidolingulstica porque auxilia a enten<strong>de</strong>r melhor os estados 'normaisd'. â litâ<br />
ratura sobre a esqutzofrenfa assinala com frequencf: que uma <strong>de</strong> spas caracte -<br />
rfsticas seria a dificulda<strong>de</strong> para estabelecer conexoes l3gfcas <strong>de</strong> Pensamento .<br />
Diante disto,foflevadaa efeftoestaPesquisa,cujosobjetivos sao:investigar<br />
as transfgrmaçoes,diàcursivas que sao introduiidas por un grupo <strong>de</strong> paeientes<br />
esquizofjentcos durante uma tarefa <strong>de</strong> re ett ao <strong>de</strong> silo ismosy' e ef:tuar<br />
umx c 9mparaçao entre o <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong>sses a ultos e aque 'e encontrado em uma pî<br />
pulaçao f 'normald'.Fora pesquisados<strong>de</strong>zadultos,diagnostfcadoseomo esquizo-<br />
renieos pela equipe cllnfea do M bulat3rio <strong>de</strong> Psfquiatria do H.C. . da FMRP-<br />
DSP,todcse!es alfabetizados e <strong>de</strong> classebaixa.Os instzw entosutilizadospâ<br />
ra a coleta <strong>de</strong> dados foram:entrevista estruturada,Teste <strong>de</strong> Inteligencia 5âo* ,<br />
verbal (I5V-Forma C),e <strong>de</strong>z silogismos (sendo cinco com as premisjas matores'<br />
non attvas,e eineo com as premissas maiores <strong>de</strong>scritivas). Ne:te ultino caso,<br />
os stlogtsmos eram apresentados oralmente, contendo a conclusao na forma inte:<br />
rogativa, e se soltcitava que o paciente os repetisse. O procedfmento foi todo<br />
gravado en Judio e posterioa ente tranlcrito.As repetfç3es produzidas foram<br />
'<br />
classificadas emi 1) literais (repetiçao 'verbatfm'); 2)modificadas (quando<br />
eramljntroduzidas tr:nsformaç3esdiscursivasque n3o chegavam aalterara relâ<br />
ç:o logica <strong>de</strong> inclusao 6ntrs as premissas),e 3) nâo-literais (quando a repet1 .<br />
çao 'dfssolvta''a reàaçao logiea entre as premissas .A analise <strong>de</strong>sses dados'.<br />
mostra uma prepon<strong>de</strong>rancia <strong>de</strong> repetiçoes literats nos stlogismos com prentssas '<br />
m:iore! <strong>de</strong>scritivas (56%), acompanhada <strong>de</strong> vum percentualnaior para as repeti -<br />
çoeana:-literaisnos'silogismo:compremissasmaioresnormattvas (/+45).A dil.<br />
tribufçao percentual <strong>de</strong> repetiçoes modtficadas foipraticamente homogenea (18%<br />
para asnormativas;20% para as <strong>de</strong>scrttjvas).Pareee>portanto,que os silogil<br />
mos t com premissas maiores <strong>de</strong>scritivas sao mais faeilmente compreendidos por e .l<br />
es pacient&s öo que aqueles com premissasmaiores normatïvas. 1u1: segundopomento<br />
da analise,estes dados foram comparados c'om outros .dados,relativos â<br />
. mesma dos tarefa, obtidoscom . un . grupofequatorzeadultos 'normatslf 9 alfabetfza-<br />
, resi<strong>de</strong>ptes na zona rural.'Atraves do tratamsnto estatlstfeo x2, ao' nlvel<br />
<strong>de</strong> signiffcancia <strong>de</strong> 0,05 (
l87<br />
OS ATRIBUTOS Dà EH0ç30 AHOROSA<br />
ENTRE HOHENS E HULHERES<br />
c&Lv:Nn.N.; pEREIR&,c.A.A.; FERRARO,C.G. e sILv:,A.L.S.<br />
' -<br />
1 do Rio <strong>de</strong> Janeiro, RJ.<br />
Universzda<strong>de</strong> Fed:la<br />
0 estudo da emogIo ayorosa .entre Loilens e mulheres tem sido<br />
obleto <strong>de</strong> investisaç-ao enire outras ocasi<strong>de</strong>s (calvano. iQ:9; .<br />
Calvano & Pereira, 1Q@). Baseado em estudo anterior (Calvano<br />
& F'ereira, i9@) obletivou esta peqquisa comparar as Avalia-.<br />
çöes entre homens (n=P3) e mulleres (n=a4). a maiorta (07:2K)<br />
univerqitlrios, n%o casados (ô3,8%). medtana etiria <strong>de</strong> 24<br />
anos, frente k importância d! xirz'buioq/qualificativos sobre<br />
#'o que 'e o aaol-lal-l' # o que e 'predominante para o <strong>de</strong>spertar<br />
do amor'e para a '&anutençzo do amor' l perguntas do questio-<br />
nério. De um total <strong>de</strong> i49 atrl'butol/qualificativos, somente<br />
24 ($8,i@K) re#e#aram resultados 'U'<strong>de</strong> Hann MAitnes siqnifi- ,<br />
cativos em valores wenores que .:5. Hulheres e homens n-ao se<br />
diferenciam e. 5i atributosz <strong>de</strong>ntre 54, para a primeira pergunta.<br />
Aavendo uma pon<strong>de</strong>raçao maior para PAIx;0, AFETO e 5ER<br />
ARTE entre mulheres. Tambdm n:o se diferenciam em 34 atributos.<br />
<strong>de</strong>ntre 4é, para a sesunda quest'o . 0s poucos atribùtos<br />
mais valorizados pelas mulheres foram : SINCERIBADE, BONESTI-<br />
DADE, RESPEITO, HIGIENE . GENSIBILIDADE, SIMPLICIDADE. BA9UR0. ,<br />
DECTDIDO L OLHAR, CHARHE, ESTAtURA e HKOS . NA terceira questzo<br />
talblm nao houvera. diferenças sisnificativas entrec'sexos em<br />
3* Atriiutos, <strong>de</strong>ntre 40; GINCERIDADE, COIPANHEIRISHO. COHPRE-<br />
ENG;O, RESPEITO. CUMPLICIDADE, HADURO.CRIATIVIDADE, SENSiBI-<br />
LIBABE e DESEJO foram os mais di#erenciados. Entre o's bomens<br />
n'o houvq <strong>de</strong> maneira explfcitada atributos predominanies e.<br />
relzt:o *as mulherçs.0s resultados nos levam a admitir 9ue as<br />
lulheres em relaç-ao aos homens, se mostram wais converyentes<br />
quanto aos atributos em relaçzo Na emoçZo e na formaç-ao da<br />
dfa<strong>de</strong> amorosa.<br />
l95
1:8<br />
.<br />
'<br />
DETERHINARTES BA TIHIDEZ: UH ESTUDO PRELIHINAR<br />
. '' : ' i z<br />
CALUADO.N.; PF2F1K'A,C.A.A.; S0U7;,A.; H4CH;D0,;.;<br />
FFRHARDFK:N. Universida<strong>de</strong> Fedçral do Rio <strong>de</strong> Janeiro, RJ.<br />
0 obletivo <strong>de</strong>ste éstudo #oio <strong>de</strong> investigar que situaçöes<br />
constrage. o tlmido, quais as reaçöes t'Akicas. pensamentos.<br />
seniipenios. coaportaxentos, caulas e consequ-encias. buscando<br />
joperactonalizar<strong>de</strong>lorma maisa<strong>de</strong>quadao'conceito<strong>de</strong> timi<strong>de</strong>z.<br />
Aplicou-se e. 1@@ subeitos a Escàla <strong>de</strong> Tilt<strong>de</strong>z '<strong>de</strong> Stanford<br />
'tzimbardo.ipllkonis,e Rorwood. 1970). estudantes da 3a. sdrie<br />
r . . .<br />
' dù '2ù '; gràuz'<strong>de</strong> ambok.o% sèxbk. compreendidos entre os t: e<br />
2i anoA. coletivà/ente e. suas proériak'salas <strong>de</strong> aula. 0s resultados<br />
encontrados 'fora. condizentes com o esperado . Estes '<br />
id monvtrara. que a amaioria dos suleiios .que #oi ou ainda 4<br />
t'zmido <strong>de</strong>sela. superar a .sua timi<strong>de</strong>z. Dentre as causas apon- .<br />
( ' ' . .<br />
,tadas para a'timi<strong>de</strong>z, astmais evi<strong>de</strong>nciadas foram: preocupaçzo<br />
ecoa avaliaçKo uegativa (54,2:), medo <strong>de</strong> rejeiçzo (5eï) e 1a1-<br />
ta'ie confiança (5@ï). 0s resultados obtidos conlirmam o que<br />
èpostula zikbardo (iQ79), que:o tïmldo 4,u. ipdivïduo 'que ten<strong>de</strong><br />
a s. isolar; procura se mànter neutrù nas situatöes nZo se<br />
prongnciando.'Este vxperiment', com relaç-ao aos n-ao .tfmidos,<br />
menoé aleto pùsitivo,'possui.dliiculda<strong>de</strong>s na's suas interaçöep<br />
'<br />
sociais. principalmentq co. hessoas do sexo.oposto e cox es-<br />
'tranKos e ao <strong>de</strong>ten<strong>de</strong>r sèus direitos .e expressar .suas op'i-<br />
. . .<br />
' '<br />
.<br />
niöes. Embora à xaloria dos tfmidos <strong>de</strong>sebe superar a sua ti=<br />
mid6zk os rqsultado, <strong>de</strong>moqstrarà. que (4,3:) veêm conâequências<br />
positivàs iàis<br />
' i o.o opo ktunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> observar ùs outros e<br />
<strong>de</strong> selecionar as pessoas com As quais se relaciona..<br />
l96
189<br />
DIFEPENCAS NA EXPRESSKO,D0 AHOR<br />
CALQANO,N.; Të&GAK1,J.K.; FERREIR&. I/ .F.; ALUFG,P.;<br />
FPFLBOIH.S. Untversida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio <strong>de</strong> Janeiro, RJ.<br />
0 eltudo referiu-se à express'o do amor. vilando verificar se<br />
bomens e wulberek em dfa<strong>de</strong> amorosa, expressam seu amor <strong>de</strong><br />
forma diferente.'pariicipara. do pr:-texte 3@@ suleito:, ob-<br />
Jetivandp-se obter dados acerca da express'o do amor para *<br />
construç-ao <strong>de</strong> um questionério co. perguntas 4echadas. Foi<br />
aplicado e. 2@@ suleitot, sendo t@: do sexo 4eminino e 19@ do<br />
ḷexo làsculino. 0 material consistiu em uma 'olha <strong>de</strong> instruiöes<br />
e duas perguntas no prd-teste.e no teste o questionzrio<br />
contendo 3@ qerguntas.A anâlise dos dados 1oi fetta a partir<br />
dj teste-hipotese Qui-quadrado para cada pergunta do questio-<br />
.<br />
nario, on<strong>de</strong> #oi aceita a lipötese nula ao nfvel <strong>de</strong> signiTic:ncta<br />
<strong>de</strong> sK'para todis 1% questöes. A partir <strong>de</strong> uma anilise<br />
qualitativa, verifiçaram-se asp6ctos relevantes a serem 1evantados:<br />
a espl-ess-ao do amor p-o<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>finida pelos atributo*<br />
carinào. amiza<strong>de</strong>, beilos e abraços. fi<strong>de</strong>llda<strong>de</strong>. apoio e<br />
respeito. Foram encontradas tambdm di#erenças entre as respostas<br />
do% luleitos no hr:-teste e no teste relativas a exprespzo<br />
<strong>de</strong> amor almelada, on<strong>de</strong> no pri-teste <strong>de</strong>stacou-se que a<br />
-laioria dos suleitos eèplraya/ u.a exgresszo <strong>de</strong> amor igual. a<br />
pr gpria forma <strong>de</strong> expressa-lo. o que nao #oi corroborado no<br />
telte on<strong>de</strong> a maioria dos suleitos nlo consi<strong>de</strong>raram o atrtbuto<br />
eexpressKo <strong>de</strong> Amor igual'cowo 4orma <strong>de</strong> expresszo d: l*or.<br />
Bess: 'orma. a noç:o <strong>de</strong> que homens e mulheres eyprella. seu<br />
amor .e d forwa diferente. nZo passa <strong>de</strong> u. mito. na Kedida em<br />
qu* al relaçses dlidicas que estabelece. mo<strong>de</strong>rnamente. refleie.<br />
uma mudança e por consesuinte pB<strong>de</strong>-se inle/ir que a equivalênèia<br />
<strong>de</strong> exprexssïo se constiiui cowo uma caracterfstica<br />
iwportante nas relaçöes amorosas que se èstruturam em noss:<br />
locieda<strong>de</strong> atualmente.<br />
l97
'<br />
190<br />
Kemory St3az727J21# : estab ilida<strong>de</strong> e<br />
generalida<strong>de</strong> sob d iferéntes formas <strong>de</strong> estfmulos<br />
Stephaneck , 'P ; Lopes, E .J I e Galera , C .<br />
Departamento <strong>de</strong> / sico logia e Educaùïo , FFCLRP,<br />
Un iversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sxo Pau loa Ribeirïo Preto y SP .<br />
.<br />
. .<br />
k<br />
Des<strong>de</strong> que Sternberg (1966) propôs o pa/adigma<br />
memory &/4rp ïD# , vérios trabalhos mostraram sua<br />
estabilida<strong>de</strong> e generalida<strong>de</strong> e: d iversas situaçöes ,<br />
com diversos tipoé <strong>de</strong> estfmulos, dbs<strong>de</strong> dfgitos,<br />
lptras atg formas aleqtörias. 0 obletivo d.ste<br />
trà6alh: foi vprificar essà f .<br />
estabilida<strong>de</strong> .<br />
' e<br />
generalida<strong>de</strong> numà outra condiglo . Pa:a isso, .6<br />
'<br />
sujeitos passaram por duas condipses exèé':im:ntals<br />
. .<br />
en que o paradigma foi eùùregado: numa cèndi:âo,<br />
os suleitos pàssaram por provas em que pp<br />
estfmulos eram os dïgitos <strong>de</strong> 1 a 6 (eondiçKo HH) p<br />
puma outra em que os estïmulos eram pontoè<br />
, . . .<br />
.<br />
. .<br />
luminoàos eh forma <strong>de</strong> dominö (condipào @ DD). A<br />
t:ref: do sujeito era memoriaar um conlunto <strong>de</strong>.<br />
estïmulos e <strong>de</strong>pois pressionar uùa teclà caso um<br />
estïmulo teste pertencesse ou nïo ao conjunto. 0s<br />
tempos <strong>de</strong> reaçào (TR) eram medidos. Os resultados<br />
obtfd6s a partir <strong>de</strong> pma anélise '<strong>de</strong> regressâè<br />
linear envùlvendo TR x nimero d.e elementos<br />
hemorizados (H), em cada condiçëo, mostraram um<br />
aumeht6 proporcional <strong>de</strong> TR con o aumenEo <strong>de</strong> H, bem<br />
. ' .<br />
' '<br />
.<br />
.<br />
' ' . .<br />
' .<br />
comù uma blzâo entre reposths nbgativas/positivas<br />
pr öx ima a 1 nés duas cond ipöes , e.a taxa <strong>de</strong>' ebros<br />
.<br />
foi 3: .6 Os rè:ultados corrobo4àm o mb<strong>de</strong>l: p .roèoàto<br />
por Sternberg , mostrando que o prpcessamento da<br />
informagâo ocorre <strong>de</strong> 'forna serial e éxagstiva,<br />
in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do tipo <strong>de</strong> estfmu lo utilizado na<br />
realizagào <strong>de</strong>sse iipo <strong>de</strong> tarefa.<br />
a cypq<br />
l98
191 '<br />
Processos <strong>de</strong> cod ificaçKo e comparaçëo <strong>de</strong><br />
sinais em tarefas <strong>de</strong> memory scanning . Stephaneck ,<br />
P .; Lnn-m , E .:.i e Galera , C . Departamento <strong>de</strong><br />
Psicolog ia e Educag
'<br />
PSICOFISICA DA MEM6RIA: RELAQSES PSICOFISI-<br />
UAS ENTRE ESTIMATIVAS PERCE/TIVAS E MNEMONI<br />
l92<br />
:'<br />
CASJi .<br />
oLI#EIRk,.S.L.M. e Dà slfvà; J.A., untverstda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
S:o Paulo , RibeirRo Preto # SP , F .F .C .L .,<strong>de</strong> RRibeirvo<br />
Preto .<br />
. .5 ' '.<br />
ù oblettvo,<strong>de</strong>ste itabalho-rot tpvepttgar expertmen<br />
(<br />
,.J je ..<br />
tllmente dois'mo<strong>de</strong>los teoricos para explicar as dtfE<br />
rehças èntre as.func3es pstcoflstcàs oerceottvas<br />
- *' e<br />
L'.- - ak.<br />
.<br />
<strong>de</strong> mem3rta: Mo<strong>de</strong>lo Repercéptval e Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Yen<strong>de</strong>n-<br />
eta central d os Julgal4htos. '<br />
Na investigaçVo fo& utilizado o mapa geogrâfic% do<br />
lBrayil e emprekado os mltodos <strong>de</strong> EsttmaçRo <strong>de</strong> Magnitu<strong>de</strong><br />
e Emparelhamento Iptre odal. Todo: os experimen<br />
'<br />
tos fdram copstttuldos >or condtç3es percepttvas . mE<br />
Cm3ria .e meni G ria com tmhlaltaç:o <strong>de</strong> 'ptsta4 '.<br />
. & . . x<br />
' Os .resultados 'mosiraram que ,a let.m<strong>de</strong> potencia pstcoflsica<br />
<strong>de</strong>screve mutto bem as esttmattvas relembrat<br />
y<br />
. . . .<br />
.<br />
das'e percebtdask<br />
,<br />
Nas situaç3es expertmentais dé 1e-<br />
'<br />
.<br />
' . @<br />
'iirla 4pd4 foram i:ptantadas pixtas os expoehtes eaA<br />
contrabos,una matorta das yeiei. nR: dtrerem stgntrl<br />
.' ' uw .'k- 1 ' .' . ' .' @. .<br />
Cativamente dOS expoentes <strong>de</strong> memori@ On<strong>de</strong> nYO foram .<br />
: .<br />
.<br />
fornecidas ptstas . Este fato parece tndicar que talveé<br />
eske rebatxampùto do expoente <strong>de</strong> yem3rta sela o-<br />
rtùndo <strong>de</strong> mudjpçls dtp êm& cas nos traços <strong>de</strong> nmem3rta.<br />
No entantù, n>o po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>scartado o rato <strong>de</strong> que as<br />
pistas .pareçem dimtnutr a tncerteza v dol :observador<br />
pas eondtç3es em que s:o requertdas esttmattvas <strong>de</strong><br />
J<br />
l<br />
memoriE < .<br />
.<br />
' ' % . .<br />
'<br />
Tomkndo em qonlunto os dados dos dtferentes experl<br />
mentos parecem dar um mator suporte para o Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong><br />
Tendlnci: Central dos àulgamentos.<br />
200 .<br />
%. %<br />
CNPq
l93<br />
PROPOSTA DE TRIAGEM PARA DETECCXO DE DEFICIT AUD;<br />
.TIVO EM CRIANCAS C0M MENINGITE BACTERTANA.<br />
Ida Lichtig, Maria I.V. Couto, Sllvia R.G. Monteiro, Erasmo<br />
B. Casella, Andre A. osmo, Jessie M. Navarro, Yassihiko okay.<br />
HOSPITAL UNIVERSITéRIO DA UNIVERSIDADE DE . SâO PAULO. BRASIL.<br />
A <strong>de</strong>ficiFncia juditfva ep crianças acarreta graves consequFncias<br />
em relaçao a .aquisiçio > ao <strong>de</strong>senvolvimento da fl<br />
la e da linguagem. 2 <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>râvel importincia a.influin-'<br />
è'ia da fala e da linguagem no <strong>de</strong>senvolvimento nos processos:<br />
cognitivoy escolar e nas relaç3es sociais. A <strong>de</strong>tecgâo precz<br />
ce da perda auditiva f um pri-requisito.fundamental para a<br />
reabilitaçâo do indivfduo. A <strong>de</strong>ficiincia auditiva ; uma ia's<br />
sequelas que po<strong>de</strong>m ocorrer em pacientes com meningite bacteriana.<br />
A perda da audiçio p3s meni'.gite po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>vida l pr;<br />
pr i a patologia ou <strong>de</strong>corrente <strong>de</strong> medicaç3es otot3xicas utiliu<br />
. zadas. 0 objetivo <strong>de</strong>ste estudo ; o <strong>de</strong> <strong>de</strong>tectar <strong>de</strong>ficiências<br />
auditivas neuro-sensoriais mo<strong>de</strong>radas, severas e profundas uni<br />
e bilaterais, :m crianças com meqingite bacteriana tratadas<br />
na enfermaria e acompanhadas no ambtlat3rio do Hospital Universitârio<br />
da PSP. As avaliaç3es auditivas constam <strong>de</strong> procedimentos<br />
objeyivo. e subjetivos utilizando os leguintes instrumentos.<br />
o Bear Kit (Downs), Audi8metro Pediatrico (PX2 IE<br />
teracoustics) e AudiBaetro e IapedanciBwetro (Madsen z-576).<br />
Foram kestadas 47 crianças com 'ida<strong>de</strong> variando <strong>de</strong> 30 dias a<br />
12 anos. Destas, 7 crianças (14,85) .ypresentavam éuspèita'<br />
diagnlstica <strong>de</strong> <strong>de</strong>ficiFncia auditiva. seùdo 6 do ti/o neurosensorial<br />
severa'ou profunda uni .e bilateral e uma do tipo<br />
misto. Estys crianças foram encaminhadas para avaliaçâo audiolögica<br />
completa (audiometria, impedanciometria e audiometria<br />
<strong>de</strong> tronco cerebral). '<br />
Atravié dos dados obtidos fica evi<strong>de</strong>nciada a valida<strong>de</strong> da i=plantaçâo<br />
<strong>de</strong> um programa <strong>de</strong> triagem auditiva junto aos pacientes<br />
que alresentaram meningit: bacteriana, visando <strong>de</strong>ste<br />
modo encaminha-los para reabilitagâo, minimizando assim os 1<br />
feitos <strong>de</strong>vastadores da perda da audiç3o.<br />
Projeto financiado pelo CNPq<br />
20l
. ,<br />
M svm v o DE P &S m PK PRIO GmIO A PM TIR<br />
194 DE IM 'ma r.m Ds FIsIcD> IA: (M ANAx ,ISE DE REyx<br />
m s w pu vs.<br />
MARCCFM,A.P.*, SIMXO, L.M.** (*)Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> 'ldicina-usp e<br />
Instituto <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong>-usp.<br />
Este trabalho 'se coloca na perspectiva <strong>de</strong> <strong>de</strong>screver<br />
ccso yasmrmm que Ne subrotem a ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Fisipterapia e<br />
constrx N rcelN œ s ce rK rmhe 3m nto * prœ rio cozw . > n-<br />
tro œ ssa K rs- tiva, no prex nte trnlNqlM ,bux oti-- uma<br />
iœ ntificaçao prell'mînar œ as- tos œ s- pr= sr & txngra<br />
!r œ 20 religi& as,cœ iA œ s entre 35 e 64 M os, cme PG .!.<br />
ciparr œ sessœ s (* Fisioterapia tr- ntH -- N a evn- * us<br />
relatos verbais. .lnicinlronte, foi realizada indivia Anlponte<br />
avaliaçRo pfatur:l e registro das queixas das participante:.<br />
Fôram feita: entao quatro sess3es <strong>de</strong> Fisioterapia crp duraçao<br />
*'<br />
Roaxa<br />
o<br />
<strong>de</strong> tres horas cada uwe . Ao final <strong>de</strong> cada sessao as participantes<br />
eram solicitadas a relatar 'o que estavam 'achanaa<br />
âo trabalho ' e 'ccco estavam se sentindo '#<br />
sendo estes relatos<br />
gravados.<br />
Prcce<strong>de</strong>u-se em seguida à transcriç:o e ànâlise dos<br />
nepcos, i<strong>de</strong>ntifiiando-se classes tais ccno z a) Relatos qu ' e in<br />
foyn.m scbre razces para se enqajar na Fisioterapia;b)Relatos<br />
que infoynnm scbre sensaçoes e percepçoes; c) Relatos que<br />
infornmm scbre dsres lccàlizadas em regioes do corço; d) Rela<br />
tos que infonwYn scbre concepçoes * a respeito da rel4ç g o coryo -<br />
-<br />
nente q<br />
. Os resultaâos indicah q:e as elasses lais frequentes<br />
se alternam ao longo das sessoes evia-nniando Fudénças na<br />
auto-yercepçao coryoral é na percepçâo doprcke rio prccesso <strong>de</strong><br />
Fisioter4pia. can base nesses resultados, serao discutiaas al<br />
pectos relacion:dos a:coao o processo da Fisioterapia po<strong>de</strong><br />
alterar percepçoes c:rporais;caao relatos verbais poaln evi<strong>de</strong>nciar<br />
tais percepçoes e q:e peculiarida<strong>de</strong>s do grupo (religiosas)<br />
se evi<strong>de</strong>nciam atraves <strong>de</strong>sses relatos verbais.<br />
'<br />
202
A FORMACXO DE RELACDES DE EQUIVALZNCIA COM<br />
195 DIFERENTES MODALIDADES DE INSTRUCDES VER-<br />
BAIs .<br />
ASSIS , G. *;BATISTA ,M .Q .G.; BARROS,C .W .**<br />
;NETO ,M .B.C.<br />
DEPA RTAMEN TO DE PSICOLOGIA EXPERIMENTAL - UFPA .<br />
Estudos recentes (Sigurdardottir, Green e Saun<br />
<strong>de</strong>rs, 1990 e Green, Sigurdardottir e Saun<strong>de</strong>rs, 1991)<br />
mostraram resùltados opostos quanto ao efeito <strong>de</strong> in<br />
truçöes sobre a formaçao <strong>de</strong> classes <strong>de</strong> estfmulos e<br />
quivalentes . A ssis, Baptista , A lvares e Fontell<br />
(<strong>1992</strong>) apresentaram result:dos evi<strong>de</strong>nciando que, in<br />
<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>de</strong> instruçoes verbais , todo s os su<br />
jeitos formaram relaçöes <strong>de</strong> simetria e transitivida<br />
<strong>de</strong>. O objetivo do presente estudo foi verifjcar<br />
befeito ais (Maximas,<br />
fe difereptes Minimas<br />
modalida<strong>de</strong>s e Neutràs)<br />
<strong>de</strong> sobre<br />
instruçoes @ emerg@nci<br />
vey<br />
<strong>de</strong> nqvas relaç8es nos testes <strong>de</strong> equival@ncia, qûand<br />
estimulos estranhos ao cotidiano dos sujeitos esti<br />
vessem presentes. Seis estud:ntes universitârios d<br />
diferentes cursos <strong>de</strong> graduaçao , <strong>de</strong> ambos os sexos ,<br />
foram divididqs em dois Grupos Experimentais e expo<br />
tos a quatro treinos condicionais: AB/BC e DE/EF. N<br />
ve nopes <strong>de</strong> essoas (Grupo Experimental 1) e nove N<br />
mes <strong>de</strong> cida<strong>de</strong>s rupo Experimental II) foram usados<br />
como es zmu os. Todos os sujeitos trabalharam senta<br />
dps, tendo à sua frpnte um microcomputador (IBM PC<br />
XT) e um monitor acoplado com uma tela sensivel a<br />
togue. Um procedimento <strong>de</strong> pareamento com o mo<strong>de</strong>l<br />
foz ùiilizado e a w tarefa do sujeito era respon<strong>de</strong><br />
prtmeirayqnte ao mo<strong>de</strong>lo e WP seguida, na pregenca d<br />
tres estimulos <strong>de</strong> escolha , aquele que foi <strong>de</strong>finid<br />
pplo experimentador copo corretoz Todos os sujeito<br />
föral ex/ostos a cinco fases: Pre-Treino; Treino AB/<br />
BC; Testeg AC/CA; Treino DE/EF e Testes DF/FD, em p*<br />
rias sesso:s experimentais. Os resultados dos teste<br />
<strong>de</strong> equiyalencia mostraram que , in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente da<br />
instruçoes uyadas, todos os :ujeitos respon<strong>de</strong>ram co<br />
sistentemente, porim, isso so ocorreu apos repetida<br />
exposiçoes aos testes: 9s dados parecem indicar qu<br />
essas repetidas exposiçoes foram as res/onsâveis pe<br />
lo <strong>de</strong>sempenho dos sujeitos.<br />
* CAPES-PICD<br />
** Bolsista do PIPES - UFPA<br />
203
lb6 Esruoos EM DISCRIMINACXO CONDICIONAL<br />
I-INs-rRuçoasE CONSEQUENCIAS<br />
M ATos.M aria Amelia eLERNER,Rogério (Departamento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong><br />
Experimental,Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong>Sâo Paulo)(*)<br />
Estetrabalho <strong>de</strong>jcreve cqmo pqoprieda<strong>de</strong>srelacionaissâo<br />
afetadasporaspectosdo trelno discrlminatlvo que nâo sâo proprieda<strong>de</strong>sdos<br />
estfmulosdiscriminativos:em simesmos.Em outraspalavras,como a<br />
aquisiçâo <strong>de</strong>uma discrimlnaçâo condicional,porsereshumanos,po<strong>de</strong> sqr<br />
afetadaporvarivei!como o tipo <strong>de</strong> instruç-ao queo sujeito recebe e o tlpo<br />
<strong>de</strong> consequência qtilzada como reforçador.<br />
Ossuleitosforaln 24 estudantesuniversitlriossem informaçâo<br />
'<br />
sobre o tiN d: urefa envolvldo no estudo.Todosfol'am submetidosa um<br />
treino <strong>de</strong> match*lng envolvendo quatro consguraqöes<strong>de</strong> estfmulosdo tipo<br />
AB/AC.Osestfmulosusadosfol'am duascores,lnhqsparalelasoblfquasou<br />
horizontais,q duasformasgeométricas.Todosossuleitosreceberam a<br />
mesma quantlda<strong>de</strong> <strong>de</strong> treino em cada configuraçâo <strong>de</strong> estfmulo.Respoàtaj<br />
iqcgrreta!nâo,tinham consequênciasprogramadas.Osstjeitosforam<br />
dlvldidosem quatro grupose cada grupo foiexposto a dlferentestipos<strong>de</strong><br />
instruçöes(antes<strong>de</strong>começaro estudo)e4diferentestipos<strong>de</strong>consequências<br />
para respostascorretas.O Grupo Ireceblainstruçöqsgeraissobreatarefa<br />
m otora envolvida e um tipo <strong>de</strong> consequênciaçâp soclalgenérica.O G rupo<br />
1Ia recebia asmesmasinstruçöesdo Grupo Ibem com o um aviso <strong>de</strong> que<br />
havia um a regra envolvida na tarefa,e recebia asmesmasconsequênciasdo<br />
Grupo 1.O Gruqo IIb recebiainstruçöeseconsequênciascomo lla,mais,<br />
um fsedback somalespecfico relétivo a seu <strong>de</strong>sempenho.O Grupo III<br />
receblaipjtruçöese consequênciascomo q Gp po llb,maisfchastrociveis<br />
pordmheirq (note-se quenâo hécomoatnbulrtkhasaestegrupq sem<br />
mudançqscpncomitantpjnasinstruçöes,que<strong>de</strong>screvam a possibllda<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>sta ytrlbulWo).Ossulqitostue apresentassem 100% <strong>de</strong>respostasctorretas<br />
no gltlmo bloco <strong>de</strong> tentatlvaseram submetidos a testes<strong>de</strong> equlvalêncla.<br />
OsdadosdosGrupos1,IIa e IIImostram que quanto mais<br />
<strong>de</strong>talhadaa<strong>de</strong>scriçâo <strong>de</strong> cqntlngênciasnasinstruçöes,melhoro<br />
<strong>de</strong>sempenho durante aaqulsiçâo do matching.OsdadosdsGruposlla,<br />
IIb e Illmostram que quanto mais especfsca a conjequênclaçëo,melhöro<br />
<strong>de</strong>semN nho durante o treino.Osdados<strong>de</strong> equival-encia nâo mostram<br />
gran<strong>de</strong>diferençaentreosgrupos.Estesrejultadossâo consistentescom<br />
extrapolaçöesda literqturl exlstentésobrecomportamento contrplado por<br />
regras e controle motlvaclonal.<br />
'<br />
(*)-Financiamento do CNPq e CAPES.<br />
204
l97 MFO TUDOS EM DISCRIMINAG O CONDICIONAL-I<br />
RM A DE APRESENTACAO DASTENTATIVAS<br />
M ATOS.M aria Am - eliā eLERNER,Rogério (Depnm mento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong><br />
ExN rimental,Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong>Sâo Paulo)(*)<br />
Ejte trabalho continuaa investigaçâo do Estudo Isobre oefeito<br />
<strong>de</strong> variaveissltuacionais(eln oposiçâo y variaveisdimensionais)na<br />
aquisiçâo<strong>de</strong>umadiscriminaçp condiclonal,e,m sivelmente,sobrea<br />
emerg-encia<strong>de</strong> relaçöes<strong>de</strong>s ulvalência(transitivida<strong>de</strong>e simetria).Neste<br />
estudo <strong>de</strong>screvem-se osefeltosda apresentaWo epapda oucpnjuny <strong>de</strong><br />
diferentestim s<strong>de</strong> 'tentativas<strong>de</strong> relaçe sdiscrim lnatlvascondlcionms.Em<br />
outqspalavras,<strong>de</strong>screve-secomo a aquisil o <strong>de</strong> umadiscriminalo<br />
condlclonaldupla,do tiN A B e AC,lxy<strong>de</strong> ser afetada N lo m Y o m lo qual<br />
asconfiguraça sds estfmulo sâo apresentadasyo sujeito.<br />
'<br />
Ossujeltosforam 12 estudantesumversil nos,sem ' iyformaçâo<br />
sobreôtiN <strong>de</strong>tarefaenvolvida noestudo.Te osforam submetldosaqm<br />
treino <strong>de</strong> m atching envolvendo quatro configuraça s<strong>de</strong> estfm ulosdo tlN :<br />
A1B1B2,A2B1B2,A1C1C2,A2B1B2 (0estfmulo modêlo éindicado em<br />
neyrito).Osestfmulosusadosforain osmesmosdo Estudo 1.Todosos<br />
suleitosieceberam a mesmaquantida<strong>de</strong> <strong>de</strong>treino (distribuido em blœ oà<strong>de</strong><br />
16 tentativas),em cadaconsguraçâo <strong>de</strong>estfmulo.Ossujeitosrecçbiam as<br />
mesmasinstruçöesquanto à tarefa,bem como o mesm o tim <strong>de</strong><br />
consequênciasparaJespostascorretas(para maiores<strong>de</strong>talhes,verGruN III<br />
do EstùdoI).Ossuleitosforam divididosem doisgrum s.O Grupo SEP<br />
re ia inicialmente doisblocos<strong>de</strong> tentativasdo tiN AB e , enlo,recebia<br />
doisblx os<strong>de</strong> tentativasAC ,antes<strong>de</strong> ser exm sto a doisblx os<strong>de</strong> ,<br />
tentativasAB eAC,apresentadasconjuntaerandomicamente (o contrôle <strong>de</strong><br />
or<strong>de</strong>m era feito em subgrupol).O Grupo M IX eraexm sto aseisblocosd<br />
tppptivassemelhantesaosdolsgltimosdo i Grum SEP,i.e;,com/ stos<strong>de</strong><br />
enutivasAB e AC randôlnica èconjuntamenteapresentadas.Suleltosque<br />
atingissem o critério <strong>de</strong>1œ % <strong>de</strong> resm sta!correpsno tiltimo blœo <strong>de</strong><br />
tentativaseram submetidos a testes <strong>de</strong> equlvalência.<br />
Osdadosdo Grupo M 1X m ostram um m enorntlm ero <strong>de</strong><br />
resm sta!corretase dç stljeitosaatinpirem o critério queosdo Grum SEP.<br />
Osdados<strong>de</strong> equivalência contudo:nao mostram diferençasentre osgruN s.<br />
Estesresultadpsindicam que o trelno <strong>de</strong>diferentes,N rém relacionadas,<br />
relaçX scondlcionais6 maisesciente se feito sepnrnda e sucessivamente<br />
paracadarelal o a sertreinada.Estesresultadossâo consistentescom<br />
aquelesencontradoscom o uso <strong>de</strong>técnicas<strong>de</strong> discriminal o sem ệrro e <strong>de</strong><br />
m udança gradual.<br />
(*)-Financiamento do CNPq e CAPES..<br />
205
198<br />
HIERARQUIASCOM PORPAM BNTAISE<br />
DIM ENSO R: CONTRO LADO RAS<br />
M ATO S.M aria A melia,TRAVAG LIN I,D .e ESTEVEX,E.N .țpsicplogia<br />
Experimental,Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sâo Paulo)(*)<br />
:'<br />
' Este trabalho investiga que controlesafetam a hierarquia <strong>de</strong><br />
repertörioscomporta lentaistaiscomo tatose textuais.Diante <strong>de</strong> diferentes<br />
coresgeralmente somosreforçadospornomear'coresl';diante <strong>de</strong> palavras<br />
e ! critaskpor 'Ier'taispalavras.O queacontece se p sweito 6 instrufdo a<br />
dlzero nome da corcoliqueumapalavra é escrita,sea Ralavra é o nolne<br />
<strong>de</strong> um a outra cor EIn 1935 R.stroop m ostrou que nesta sltuaç:o <strong>de</strong><br />
'conflito'ocorrem m uitosêrros.No presente estudo m udam oso enfoque<br />
da anilise e acrescentamosdoiscoqtroles:palavrasco'loridasrelativasa<br />
objetosneutrosquantoasuacor,e<strong>de</strong>senhoscoloridos'abstratos'.Na<br />
situaçâo Stroop asdimensöesrelevantes(nome <strong>de</strong> corou cordo nomel.nâo<br />
sâo in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes,j;queambasreferem-seà.mlslna classe'/verbalizaçâo<br />
'<br />
<strong>de</strong> cores'.A ssim asrespostascontroladas<strong>de</strong>vçrlam interagir.Essa<br />
interaçâo resultarla em competiçâo p; mçdida eIn qtle a resposta menoj ..<br />
Provaveldiante do estfm qlo 'palavras',dizer-lhesa cor,fosse fortaleclda<br />
pelasinstrtlçöesexperimentais.Porotltro ladq,nassituaçöesdé linha <strong>de</strong><br />
base asdillensöescontroladorassâo ortogonalse n;o equivalentesenl<br />
termoscolnportamertais.Tatarapalavraescritaénomearobjetos,tatara.<br />
corda palavra escrita 6 nomearcores,eessesrepertöriosnâo interagelntg<br />
Portanto asinstrtlçöes,ao invés<strong>de</strong>conflito,<strong>de</strong>veriam introduzir '' ''<br />
priorida<strong>de</strong>s.Osstljeitosforam 30estudantesuniversitirios<strong>de</strong>ambosos<br />
.<br />
sexos.Todosrecebiam quatro listas<strong>de</strong> nolnescoloridos<strong>de</strong> cores(NCC),'<br />
duaslistas<strong>de</strong>nolnescoloridos<strong>de</strong>objetosneutros(NON),eduasoutras<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senhoscoloridos(AST,jâqueos<strong>de</strong>senhoseram àsterfscos).A or<strong>de</strong>m <strong>de</strong><br />
apresentaçâo dasoitolistasfolbalanceadacadasujeito.Cadalistacontinha<br />
176 estfmulos(palavrasou tlesenhoj,<strong>de</strong> acordo com alista)dispostojeln .<br />
or<strong>de</strong>ln randôlnica.A tarefadossujeltoserasempreamesma,nomearas<br />
coresdosestfm ulosconstantesdaslistas.OsdadosInostram que tanto o .<br />
ntimero <strong>de</strong> êrrosquanto o telnpo <strong>de</strong>execuçâo em cada listas-ao<br />
'<br />
significativalnente maiorescoln aslistasNCC do qtle com as<strong>de</strong>lnais, .<br />
indicando repertörioseqtliproviveiseinteragentes.O <strong>de</strong>semgenho em NCC<br />
parece serafetado pela lista controle:qtlando esta éAST o n 'umero <strong>de</strong> êrros<br />
em N CC é maiordo que quando estaé NON .Este efeito contudo parece<br />
sermoduladopeladimensâo darespostasobanâlise,j;quenàe hâ<br />
diferençano<strong>de</strong>sempenhoem NCC.qtialquerquesejaalinha<strong>de</strong>base, .<br />
quandq ! medida é do telnpo <strong>de</strong>exectlçâo datarefa.Conèlue-se que a<br />
probab lda<strong>de</strong><strong>de</strong>tataracor<strong>de</strong>um estfmuloéafetadapyla naturezado<br />
estflnulo asertatado,ijtoé,<strong>de</strong>pen<strong>de</strong><strong>de</strong>um controledlmensionalqueé '<br />
produto tanto dahistönapqspdadosujeitoqtlantoda$in&truçöesatuais.<br />
Estasconclusöessâo coerentescom resultadosdaliteratura <strong>de</strong> controle<br />
atencionale com portalnento controlatlo porrexoral. - - .<br />
(*)-Financiamento do CNPq eCAPES. -<br />
206
%<br />
199<br />
AQUISICXO DA ESCRITA E DA LEITURA:UMh ANILISS<br />
U M X AMO M<br />
Teixeira,A .Mcsor Departamento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> , Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Fil<br />
osofia e Cienclas Hlmmnas, Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Minas C* -<br />
rais, #5 .<br />
A aquisiça-o da escrita e da leitura tem provocado Fol&Mica<br />
acerca da natureza dos canponentes oonqortnrontais envolvidos<br />
nela. Este trabalho analisa a aquisiçao da escrita e da<br />
leitura, cun o objetivo <strong>de</strong> resyon<strong>de</strong>r â questâo:Que acontece<br />
quando a criança estâ adquirindo os repertôrios ccuçor6nrontais<br />
<strong>de</strong> escrever e <strong>de</strong> ler O objeto <strong>de</strong> estudo foi um progrant<br />
<strong>de</strong> dantingências para o ensino da escrita e leitura<br />
nl-7do <strong>de</strong> qcordo oom os princlpios <strong>de</strong> ensino programado ,<br />
e cons-<br />
p<br />
visto yara ser aplicado em crianças a partir <strong>de</strong> quatro anos re-<br />
<strong>de</strong><br />
ida<strong>de</strong> .<br />
'<br />
Utilizando-se un prnroair-nto <strong>de</strong> leituras sucess'ivas do<br />
dccunento constitutivo do prograla ccn%ortnm-ntal ,<br />
ccspleta <strong>de</strong> seu conteudo,<br />
produziu-se uma <strong>de</strong>scriçâo<br />
orqanizada eM quatro<br />
categorias: <strong>de</strong>scriyâo cunyoream-ntos <strong>de</strong> interesse , oandiçce - s <strong>de</strong> ensino,<br />
do raterial e princlpios do oamporemvmnto envolvidos.<br />
Uma a'nalise comçortamental do conteûdo do prccralu foi feita<br />
atrav@s <strong>de</strong> un prrrvuironto <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificaçâo das relaçöes pre -<br />
vistas para serem estn*-lecidas entre as condiçoe - s <strong>de</strong> ensino<br />
Os eunForfnR-ntos <strong>de</strong> interessse e os refgrçnr-ntos disFonlveis r<br />
para qaranti-las. ,<br />
Os resulkados obtidos, Gom trinta crianças que tinhàn<br />
quatr6, icinco ou seis anos ao iniciarem o prograra i Xo , rost/am<br />
que a aquis ç da escrita<br />
. : da leitura <strong>de</strong>correu, pelo renos<br />
no caso 'estudado, <strong>de</strong> uma re<strong>de</strong> cuqplexa <strong>de</strong> emparelhmn-nkos <strong>de</strong><br />
estomulos <strong>de</strong> diferentes rrWalidà<strong>de</strong>s , envolvendo respostas <strong>de</strong><br />
natureza yerceptuùbtora.<br />
'<br />
E sses dados sào relevantes Forque <strong>de</strong>screvep 'una situayxo<br />
real <strong>de</strong> aquisiçâo da escrita e da leitura , dispenyam referencias<br />
a variâveis nào-observâvei: e sugerem prnnman'aontos efi -<br />
cientès para sua prcduçâo .<br />
Pàrte <strong>de</strong>ssa Fesquisa foi subvencionada yelo CNPq (1984 -<br />
'<br />
l9à6).<br />
207
INTERPEPENDENCIA ENTRE REPERTORIOS DE<br />
200 LEITURA E ESCRITA ATRAVES DE REDES DE<br />
RELAGOES DE EQUIVALENCIA.<br />
J. C. <strong>de</strong> Rose, D. G. <strong>de</strong> Souca*, A. L. Roseito. A=<br />
B. Pere ira*. L. S. Gomea.. M. L. Fonseca*. G.. M.<br />
Duarte p N. Fontea. R . E. Ceaaretti e M. A. C . Za - -<br />
notto. Univeraida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Sao Carlos e .(* )<br />
Univeraid a<strong>de</strong> <strong>de</strong> Braailia.<br />
Avançoe recentea da anélise comportamental'<br />
moatram que repertirioe distintoa po<strong>de</strong>m eer inter -<br />
ligadoa atravle <strong>de</strong> uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> relaçöea <strong>de</strong> ekuivalênc<br />
ia. Este eatudo inveatigou a poaaibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
que tais re<strong>de</strong>a interliguem os repertôrioe <strong>de</strong> leitura<br />
e esckita: <strong>de</strong> modo que o ensino <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenhos<br />
em um fepertôrio resulte em progresaos tamblm no<br />
outro. Oa aujeitoa foram 12 crianças que exibiam<br />
padrgo <strong>de</strong> eacrita aemelhante ao asaim chamado *prè -<br />
eilâbico*. Sete aujoitoe do grupo experimental<br />
f bmetidoa a um programa <strong>de</strong> enaino <strong>de</strong> habilio<br />
r a m a u<br />
da<strong>de</strong>a <strong>de</strong> leitura, baseado na aquisiçëo <strong>de</strong> relaçöes<br />
<strong>de</strong> pareamento com mo<strong>de</strong>lo, 'entre .palavraa ditadas<br />
(mo<strong>de</strong>loa ) e palavrae escritas (estimùlos <strong>de</strong> comparaçëo<br />
). Durahte a aplicaçdo do programa, avaiia -<br />
va-ae a ieitura <strong>de</strong> palavraa nele envolvidaa e a<br />
generalicaçëo para palavras novaa. Habilida<strong>de</strong>a <strong>de</strong><br />
eecritay nëo diretamente ensinadas: eram avaliadas<br />
periodicamente. 0% sujeitos do grupo experimental<br />
apren<strong>de</strong>ram a leitura das palavras do programa e: em<br />
graua variéveia, generaliiarpm esta leitura para<br />
novaa palavraa. Seis sujeitos apresen'taram progreaeoe<br />
acentuadoa ùa escrita. Cinco aujeitos do grupo<br />
<strong>de</strong> controle, nëo eubmetidoa ao pr6grama, receberam<br />
avaliaçuea periôdicae <strong>de</strong> escrita . Sô um <strong>de</strong>lea apreaentou<br />
progreaeoa em leitura e epcrit. . Estes reau<br />
ltadoa levam a questionar a ïundamentaçëo doa<br />
métodos <strong>de</strong> aifabetizaçïo atualmente em voga. <strong>de</strong>monstrando<br />
que a evoluçëo na *compreensëo aobre a<br />
lingua eecrita* po<strong>de</strong> eev produziday a partir ' da<br />
an4àI:@ compertam:ptai das re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> relaçöes envolvidaa<br />
na alfabetixaçïo e da i<strong>de</strong>ntificaçëo dos <strong>de</strong>sempenhoe<br />
que po<strong>de</strong>m vir a estabelecl-laa .<br />
' *wpeaquiaa apoiada por FAPESP, CNPq e MEC.<br />
208
20 l .kH.Am -> ylTrRE ct:zrRoLE DE EST jMutos NA LEIIIn;A s<br />
NA ESCRITA<br />
R Mx-9-Y -,#E ROSE, J.C.*, HANNA,E.S., BORGES,<br />
M.M., GOMES, L.S., GUIMARAF-R, L.B. BALDUINO, L., GAMA. A.L .G .,<br />
PFAEIRA, P.A. Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Brasflia, DF, (*) Universiaxae<br />
Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> S:O èarlos. sP.<br />
Os padröes <strong>de</strong> escrité <strong>de</strong> crianças em fase inicial <strong>de</strong><br />
aprendizagem pl<strong>de</strong>m se <strong>de</strong>senvolver
...<br />
202<br />
r<br />
'rREIY DE Y PIA (X- RESD STA M STRUfDA E O<br />
'. DEs* - px DITV '. .<br />
: SOUZA.<br />
.<br />
D.Gk, HANNA* Ex@.. ROPCXX , X.X., DE ROSE,<br />
.<br />
3.C.%, FEWSFrA , M.L:, SILVA, A.VJ..'MANHICA. C .. LACERDA, A.P.<br />
'<br />
n ' r . ' ' - R * ' ' Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Brasflia,<br />
.<br />
DF4 (*)Uniyersida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral dp Sëo<br />
carlos, SP. .<br />
rr- o qbletivo <strong>de</strong> ynalisar as relaçöès verbais<br />
envpl/jd'as em .<br />
leitura é escrsta, o presente estudo examinou o<br />
<strong>de</strong>somnon ' bo em ditado nn6s'treino na tarèfa <strong>de</strong> mnniar mnaolos<br />
lm resx s. ' Foh- analisa daè amn e ali-a--é da 'resm sta <strong>de</strong><br />
v iar:a eschjta e a rpse sta v sAruïda.A re tà = sthuïda<br />
.<br />
= sistia - seleciH r e dism r . r: a - sa as jutras +js<br />
O rresM <strong>de</strong>ss- K e lo- A 'sel- - èra feita Y tke t* R as<br />
letqap * alfe to e rese tnanm si- lànrm- - te.G treix '*<br />
èôpia foi empregado o prY - ie to <strong>de</strong> atraso: moskrava=se uma<br />
ficha cçmtendo a palavra a'ser Y ta,que'era retirida <strong>de</strong>pois<br />
dà respostà <strong>de</strong> obseçvaçâo. Cnnndn o . sujeito completaya a<br />
.:.<br />
'' ' ' ' ' '<br />
.<br />
Fesx sta a fice era e vn- te e résentàda : e1e > ia = e rar<br />
'<br />
ô pre uto dè J' sua res* sta cY q W e1ô.'Rese (.' stas œ hrptaé ' .'. er&<br />
e sm ùenciadas; = m sie s inœ qretu er* qefeitas. O<br />
procedime to foi ap11- * a trêp w âeitos ukilizane ée 10<br />
v juntos dp 10 palavras. Em cqda = junio,cinœ dms O lavrms<br />
havie si* e pregadu pr:vin- te - ta prœ r- (w e K s4=<br />
leitu/a;estqs fore objeto * tqeix <strong>de</strong> e iat As G tre pi=<br />
eham palàvras <strong>de</strong> èe6èraliàiùào e Mô Töraé èèp/ègidas nos't%stes'.<br />
Para cada blnmn <strong>de</strong> 10 palavras eça heplizado um pré-teste <strong>de</strong><br />
1eitura; se Y nqresse leitura G rre k a <strong>de</strong> t'e- . as palavras'<strong>de</strong><br />
treie # iniciava-se o treix da .e- ia, 'àté atingir '1(m '<strong>de</strong><br />
. . . ,<br />
acertos.Roe iiam-se dois tpstes <strong>de</strong> ditado.No primeiro o sujeito<br />
''construïa 'a palavra ditada; no moe *>*N e1e <strong>de</strong>veria escrevê-la.<br />
o procedimento era repetido paqa o>an um dos Ho--is blnnns. Em<br />
gerà1 ôs sujeitos tiveèam 1O0x dè no>rto no ditado <strong>de</strong> palayras<br />
<strong>de</strong> treino nn- a resv ta cons iruïda;o ooe ewu melhor<strong>de</strong>sexxmbo<br />
foi a Ae rita <strong>de</strong> N lavras <strong>de</strong> treix . 0 x rce tual <strong>de</strong> àcerte =<br />
O lavras <strong>de</strong>'- eralizae foiM ior > o da leitura das M - e<br />
ro pr& teste; œ R jeito teve - is acertœ nl e liA e<br />
escrita ! e uY to os œ tros * is se <strong>de</strong>s- e re '- l* r<br />
'<br />
.<br />
= struie as x lavras ditadu . O treix - M iyr .<br />
pre ziu<br />
x le ra ie iat: e * M gnitle siœ ificativa rè <strong>de</strong>e G *<br />
. ditae . # o . qœ . favorK . e . . à interpretae e <strong>de</strong>se e e <strong>de</strong><br />
. . .<br />
leltura e ex rita - 1- re ẹ infèrliW dà % 'V lée sverbais,<br />
cujos.estïmulos formnm lxhn classe <strong>de</strong> estïmulosêequivalenies.<br />
;ëPq (Boisseta* d. Pee@u$a* e d/ Inils-ce- Cilntffscal.<br />
@<br />
2l0
2ca<br />
MEMORIZACXO DE NUMEROS:<br />
EFEITOS DE ''COMPLEXIDADE ' SOBRE O<br />
DEBAPARECIMENTO DA RESPOSTA INTERMEDIXRIA<br />
.<br />
Oliveira-castro , J .M. v , Coelho , D.S. ## , Abbad, G. s.,<br />
Instituto <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong>, Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Brasïlia<br />
A anélise do uso do conceito 'fazer na cabeça '<br />
na linguagem cotidiana indica Aue seu uso é metaförico<br />
e negativo . De acordo com essa anélise , ''memorizar<br />
' indica , entre outras co isas , que certas respostas<br />
intermediérias, que ocorriam, nâo mais ocorrem.<br />
Experimentos anteriores, utilizando uma tarefa<br />
<strong>de</strong> memorizaçâo <strong>de</strong> numeros , <strong>de</strong>monstraram que a frequência<br />
e duraçâo da resposta intermediâria (consui<br />
tar uma tela <strong>de</strong> auxïlio ) diminuiram como uma funçâo<br />
semilogarïtmicà do numero <strong>de</strong> tentativas. Na tentatl<br />
va <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar as variéveis que influenciam a dl<br />
minuiçâo <strong>de</strong>ssa resposta intermediéria, três experimentos<br />
foram conduzidos, nos qùais manipulou-se a<br />
''<br />
complexida<strong>de</strong> ' dos numeros a serem memorizados. Uti<br />
lizando um m icrocomputador, e laborou-se uma tarefa<br />
na qual os sujeitos <strong>de</strong>veriam memorizar numeros <strong>de</strong><br />
cinco dïgitos, cada qual àssociado a um sïmbolo . No<br />
três experimentos, foram utilizados oito pares <strong>de</strong><br />
sïmbo lo-nume ros , sendo que quatro dos numeros eram<br />
formados <strong>de</strong> cinco dïgitos variando <strong>de</strong> ,1 ' a ''9 '. Os<br />
outros quatro numeros iniciavam com três '0 ' (000 ,<br />
Experimento 1, 4 sujèitos) com os outros dois dï-<br />
-' z- ,,<br />
gitos variando <strong>de</strong> 1 a 9<br />
:-.<br />
, ou iniciavam com tr<br />
4(,<br />
3 (333 j Experimen o 2, 5 suje ,<br />
'. ..--r<br />
três 3 qnteccalados (-3-3., Experimento 3, 4 sujeitps).<br />
O numero <strong>de</strong> tentatlvas necessérias para o<br />
désapaqecimentö da resposta intermediéria foi maior<br />
para os numeros cujos cinco dïgitos variàvam <strong>de</strong> 1<br />
t1 11 ' .<br />
a 9 do que para aqueles que continham três dïgitos<br />
jguais, nos três experimentos. Estes resultados<br />
foram tentativaMente explicados com o conceito <strong>de</strong><br />
''<br />
complexida<strong>de</strong> discriminativa ', a qual seria diretamente<br />
propo rcional ao nume ro <strong>de</strong> respostas poss ïve is<br />
na situaçâo.<br />
(*) Pesquisador do cNPq; (+*) Bolsista <strong>de</strong> Iniciaçâo<br />
Cientïfica do CNPq .<br />
2ll
FACILITANDO AQUISIC3O DE LJNGUAGEH FUNCIOHAL EH<br />
204 CRIANCA !IE CRECHE C0H ATRASO DE DESENQOLVIHENTO .<br />
NURFa0,L.R.P.; N0GUF1R&,D.; CUNHA,A.C.B. Instituto <strong>de</strong> Psicolosia<br />
- Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio <strong>de</strong> Janeiro.<br />
A aqutsiçZo da linsuagem oral J uma importante tareTa evolutiva<br />
da primeira infância. crianças que sofrem <strong>de</strong> <strong>de</strong>snutriçio<br />
severa neste perfodo e que vivem em ambientes <strong>de</strong> extrema pobreza<br />
têm uran<strong>de</strong>s chances <strong>de</strong> apresentar atraso <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolviârea<br />
da linguasem. b objetivo do trabamento<br />
, notadamente na<br />
llho #oi veri#icar os egeitos <strong>de</strong> estrat:gias naturalpsticas <strong>de</strong><br />
intervençzo em lînguagem sobre a freqtiência, variag:o e 'unç<strong>de</strong>s<br />
comunicativas das verbalizaç6es <strong>de</strong> um menino <strong>de</strong> 3 anos<br />
com atraso seneralizado em s è u kesenvolvimento. No infcio do<br />
estudo o sujeito emitia apenis poucos sons vocais. Um <strong>de</strong>lineaalento<br />
quase-experimental (;-B-C) toi implementado'eq três<br />
Tases: Linha <strong>de</strong> Base, Treinamento I e Treinamento 11 0 estudo<br />
#oi conduzîào em uqla creche para crianças <strong>de</strong> baiao nivel<br />
söcio-econômico, durante 5 meses em um total <strong>de</strong> 28 sessöes dè'<br />
i5 minutos em nlddia <strong>de</strong> duraçio. Na Tase <strong>de</strong> Linh'a <strong>de</strong> Base, o<br />
'<br />
expelimentador - intetagiu - 1i vlem - ente com'a cl-iança em situaç:o<br />
<strong>de</strong> joso n:o estruturado. Na fase <strong>de</strong> Treinamento 1 e 11 o expe1<br />
-imentador, respectivamenie, <strong>de</strong>senvolveu exercïcios para o<br />
Yortalecimento da musculatura da regizo bucal do subeitoie<br />
utilizou dois procedimentos dq ensino naturalfstico: arranbo<br />
ambiental e mo<strong>de</strong>lo dirigido à criança. 0 arranjo ambiehtal<br />
- -<br />
consistia em colocal alimentos ou bl ique<br />
dos k vista mas fora<br />
do alcance do subeito, <strong>de</strong> f'orma que e1e solicitasse verbalnlente<br />
o objeto <strong>de</strong>sejado. No procqdimento <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>lo dirigiào à<br />
crianga, o experimentador nomeava o objeto pelo qual o sujexto<br />
tinha interes:e no momento, assim como o objeto que elq,<br />
experimentador, escqlhia, pedindo que o . sujeito imitasse a<br />
ve1<br />
- balizaçio. A resposta verbal do sujeito, mesmo que par-<br />
cialulente corleta . era consequenciada com acesso ao ba inquedo<br />
e elobio verbal. 0s dados coletados mostraram que embora a<br />
rl-equência absoluta <strong>de</strong> sons tenha diminuido da 'ase <strong>de</strong> Linha<br />
<strong>de</strong> Base, para 'a 'ase <strong>de</strong> Treinamento 11, Flouve um aumento con-<br />
Gistente no ndmero <strong>de</strong> sons diserentes produzidos pelo sujeito<br />
ap ö s a intelMenç - Z o. E ste aumento oéorreu na frequência '<strong>de</strong><br />
sons produzidos espontaneanlente, ou seja, sem ajuda <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los,<br />
enquaṇto que oṣ sons produzidos uom ajuda verbal (mo<strong>de</strong>-<br />
1o) diminuiraw ao longo da fase <strong>de</strong> treinamento II. As funçYes<br />
comunic'ativas mais freqLiêntes foram solicitaçzo <strong>de</strong> objeto e<br />
coementério. (Pesquisa financiada pelo CNPq)<br />
212<br />
' . . )
205 k A PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM NA FORMACXO DE<br />
PROFESSORES: IMPLANTACXO E AVALIACXO DE U<br />
CURSO PROGRAMADO INDIVIDUALIZADO DE PSICOLOGIA D<br />
APRENDIZAGEM A :<br />
Marcelo C. d a silva , Tânia <strong>de</strong> Rose, Cristiana Ferrari,<br />
Ana Lucia Rossito, Maria <strong>de</strong>.Jesus D. Reis e Jû- .<br />
1io C. <strong>de</strong> Rose . Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Sâo Carlos.<br />
. ; .<br />
.<br />
'<br />
; .. . ' s .. . j' J . ...<br />
( . .<br />
z' .<br />
.:., ... .) . . . . . .<br />
'<br />
. . .<br />
E s t e t ra b q lho , trita ,dq implqntqçâo e ,avaliacâo <strong>de</strong> u<br />
'curso ,programado e . indiv idualizàdo <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> da<br />
Aprendizagem, -' com r objetivo - <strong>de</strong> ',tornarso ' ' cohhecimento<br />
<strong>de</strong> . epsicoloqiavinstrumental para ayacâo docente.As .<br />
su ce ss x<br />
ivqs .unidadps apresentavp m . os princfpios , <strong>de</strong><br />
:psicologia da Aprendizagem ,ssob o ponto <strong>de</strong> vista co<br />
'portamental , procurando levar ,os alunos a reconhecer<br />
queisituaçses <strong>de</strong> aprendizagem envolvem novos compor-<br />
'tamenkos dos alunos, gue po<strong>de</strong>m ser analisados <strong>de</strong> modo<br />
a i<strong>de</strong>ntificar procedipentos <strong>de</strong> ensino mais .efetivos.<br />
A e fetiv'ida<strong>de</strong> . do ,curso foi analisada atrav/s <strong>de</strong><br />
trabalhos d , os alunos requerendo a,formulaçâo e anâli<br />
.se <strong>de</strong> ' exemplos<br />
-<br />
<strong>de</strong> ensino envolvendo os princfpios.es<br />
. .- ' . ' . * * ' -<br />
tudados , e gd a<br />
e questionârios e entrevistas em que Qs<br />
alunos f aziam . uma apreciacâo do curso e ,apresentavam<br />
sugestöeé .ẹ .crfticas . A anâlise ,t<br />
dọ <strong>de</strong>sẹmpepho ḍos av<br />
lunos tevplou quq oestesyconseguiam,2<strong>de</strong> modo tgeral ;,.'<br />
.<br />
traduzir,.situacses . <strong>de</strong> êen sino;em termos <strong>de</strong> comporta-<br />
... ,: .. :.. .. .<br />
' . . . . . .' .<br />
lentos a serem , adquirido s. Eles apresentavam ,zno entanto,-di/iculda<strong>de</strong>s,especf/icas<br />
, que po<strong>de</strong>m sér relav ,<br />
' cionadas , a inad4quacses ono .:ia terial instruciopalfopor '<br />
eXe ' in p l o , e , , 'l ,,a j7 tùcaà , . unidqdqs . , , ostermos , . ,<br />
tgcnicos fin- ., . .<br />
,a<br />
v,. . !p' . k. . ,. '.k' . .<br />
.. . ' . . . . . . .<br />
' tboduàidos I , pareciam.rmais confundir do que auxiliar.<br />
. . .<br />
' œ-* w-. .. ' . . ' . - . ' * ' . '. ' . ' .<br />
o s . 1 .<br />
alunos nas Eareêas . <strong>de</strong> anâlise. A apreciaçâo,, .<br />
dos<br />
. w z . . ;.'. . K. ..,.. .' . '. . . . r.L ' ' '. .. ' . ' '<br />
.<br />
àlunos . ihdicou o: pontos que ,segundo e lë s,<br />
gëtaraï<br />
di/iculdà<strong>de</strong>:.Foba#.'tihbim obsqqrvado: ,<br />
comeniaxioè sp- .<br />
b re ' . o, segu i n Ee's p oritds' do iéistema individualizado i<br />
forma <strong>de</strong> avàliacâo, efeitos do curso, prefer@ncia kpE<br />
10 : sistema ye . e di Spo/ic - . .<br />
g O<br />
,<br />
.a<br />
,<br />
f; V y r<br />
..<br />
a 1t j.z j.z a r s i S''tema<br />
' w .<br />
seh/lhante caso veriha ,à ser profepsor. <br />
..r.<br />
.& l<br />
. ' t . . ' '<br />
213
2c6 COU ORTAMENTOS INDDZIDOS POR ESQUEMAS : O ESTADO DA<br />
ARTE. Haydu, V.B.I; Andra<strong>de</strong> , M.P.; Buenoy A.M.2;<br />
Cervejeiray S.R.; Costa, C.E.39 Ferreira,E.F.V;Luzia: J.C a;<br />
Maichaki, S .G.4'; Martinez , J.M.29 Mariinsy P.D. Departz <strong>de</strong><br />
<strong>Psicologia</strong> Geral e Anzlise do Comportg da UEL.Silva,M.T.A.5<br />
Departg <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> Experimental - IPDSP.<br />
0 f en8meno da induçâo <strong>de</strong> comportamentos por esquemas<br />
passou a receber gran<strong>de</strong> atençâo dos pesquisadores a partir<br />
dos estudos <strong>de</strong> Falk (1961, 1966a e b)o qual <strong>de</strong>monstrou a inâ<br />
o d a polidipsia (beber em excesso) em ratos mantidos sob<br />
dug<br />
esquemas <strong>de</strong> ref orçamento intermitente com alimento . Falk vertf<br />
icou que os ràtos aqrese'ntavam o comportamento <strong>de</strong> b e b er<br />
pequena quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> agua logo ag8s o consumo <strong>de</strong> cada pelota<br />
<strong>de</strong> alimento e que o volume <strong>de</strong> agua consumido,em tais cirt:ncias<br />
era consi<strong>de</strong>ravelmente supefior ao conéu:ido seb<br />
cuns<br />
'<br />
condiç3es nom ais <strong>de</strong> alimentagâo.Devfdo aos resultados obtl<br />
dos nos estudos que Falk <strong>de</strong>senvolveu na dfcada <strong>de</strong> 60 e <strong>de</strong> '<br />
reèultados semelhantes obtidos por'outros pesquisadores, e1e<br />
propos que a indug3o <strong>de</strong> comportamentos por esquemas f um fen<br />
3 meno geral . A par tir <strong>de</strong>ssa proposta <strong>de</strong> Falk foram publica- '<br />
dos muitos artigos, uma midia <strong>de</strong> 17 por ano nas ddcadas <strong>de</strong><br />
70 e 80 , a maiorià com o obletivo <strong>de</strong> testar'a hipdtese da g . î<br />
neralida<strong>de</strong> do 'fen8meno e <strong>de</strong> avaliar as variâveis relevantes<br />
na induçâo <strong>de</strong> comportamentos. Um dado experimental importante<br />
nessa ârea foi a induçâo do co'myortamento <strong>de</strong> beber soluî<br />
3es<br />
.<br />
ea que Jlcool ou outras soluçoes foram adicionadas l<br />
. . - . . .<br />
agua, em ratos què ùormalmente releitam soluçées <strong>de</strong>ssa natui<br />
reàa. Eàée fato fez com que o procedimento <strong>de</strong> 'induçâo poé<br />
esque màs passasse a ser-usado como preparo em pesquisks 'so-<br />
bre o ef eito <strong>de</strong> drogas ,e que fosse proposto como mo<strong>de</strong>lo expâ<br />
rimental yara estudos do uso e <strong>de</strong>pendência <strong>de</strong> drogasi Apesar<br />
das queytoes sobre as varizveis relevantes na induyâo <strong>de</strong> co/<br />
portamentos por esquemas e da generalida<strong>de</strong> do fenomeno n âo<br />
t erem sido resolvidas <strong>de</strong> fon a satisfat3ria 4t; a presente<br />
data, verif icou-se que o nimero <strong>de</strong> publicaçoes diminuiu consi<strong>de</strong>ravelmente<br />
a partir do final da dlcada <strong>de</strong> 80. A revista<br />
que continua publicando artigos <strong>de</strong>ssa frea com aluma frequë<br />
cia ; Physiology & Behavior, principalmente <strong>de</strong> estudos sobre<br />
o ef eito <strong>de</strong> drogase dos processos f isiol3gicos envolvidos na<br />
induçâo <strong>de</strong> comportamentos por esquemas .<br />
l-co'or<strong>de</strong>nadora e supervisorada pesquisaiz-BolststasI.C.CPG/UEL; 3-Bo1-<br />
sistas FIN I.C.CNPq/UEL/UEM;A-solsfstasI.C.CNPq;s-orjentadora da pesquisa.<br />
ANCIAMENTO: cNpq e Coor<strong>de</strong>nadoria <strong>de</strong> Pesquisa e-pos craduçlo da PEL.<br />
2l4
J.C.3; Haichaki, S.G.% ; Martinez, J.M.2 ; Martins, P .D.<br />
207 Isonçio DE COMPORTAMENTOS P0R ESQDEMAS EM HUMANOS:<br />
I.ESQUEMAS NâO CONTINGENTES DE LIBERACXO DE ESTZ-<br />
MULOS ALIMENTARES. Haydu, V.B.I; Andra<strong>de</strong>, M.P.; Bueno, A.<br />
M.2; Cervejeira, S.R.; Costa, C.E.3;Ferreira,E.F4; Luzia,<br />
Departo<br />
<strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> Geral e Anâlise do Comporto da UEL. Sii<br />
va, M.T.A.S Departo <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> Experimentàl - IPPSP.<br />
0 objetivo do presente estudo consistiu em induzir a<br />
polidipsia (beber igua em excesso) em 20 alunos do curso <strong>de</strong><br />
psicologia. O experimento foi realizado em um laborat8rio,<br />
com uma sala <strong>de</strong> espelhos <strong>de</strong> vis3o unilateral, on<strong>de</strong> foi instalado<br />
ùm aparelho que permitia liberar petiscos (salgadinhos<br />
e doces) semelhante âs miquinas dispensadoras <strong>de</strong> chicletes.<br />
Os sujeitos foram divididos em 5 grupos <strong>de</strong> 4 sujeitos<br />
e cada grupo foi submetido a um valor dos esquemas <strong>de</strong><br />
tempo fixo 0, 30, 60, 90 e l20 segundos. 0 griupo submetido<br />
ao esqùema FT 0 consistiu do grupo referFncia, cujo procedl<br />
mento Q equivalente ao <strong>de</strong> reforgo maciço usado como controle<br />
em procedimentos <strong>de</strong> fnduç3o <strong>de</strong> comportamentos por esquemas.<br />
Registrou-se o nimero <strong>de</strong> intervalos <strong>de</strong> 1 seg contendo<br />
cada uma das sejuintes categorias comportamentais: ativida<strong>de</strong>s<br />
gerais, comportamentos dirigidos para o prlprio corpo,<br />
comer, beber, vocalizaç3es, permanecer imJvel e o comportamento<br />
<strong>de</strong> manipular estfmulos ambientais especfficos . Verifl<br />
cou-se qùe sob'os esquemàs <strong>de</strong> FT 30', 60, 90 e l20 os suleiés<br />
ent:ram uma orgaùizaç3o temporalkos èomportamehtos<br />
tos àpr<br />
nos intervalos enire estfmulos a qual nâo (oi observada sob<br />
o esquema <strong>de</strong> FT 0. A ; nièa catègoria co'mporkàméntal que ocor-<br />
reu ' com força maior em coyparaçâo com o grupo referincia<br />
foi 'ativida<strong>de</strong> l geral 'f* , .n:o ' tendo ' sido induzido o comportamento<br />
<strong>de</strong> beber. Concluiu-se que humanos submetidos a esquemas<br />
<strong>de</strong> FT com alimento nâo apresentam polidipsia induzida,<br />
mas apresentam uma distribuiçio tèmporal dos comportamentos<br />
nos intervalos entèe estfmulos.'Esses resultado. s;o relevantes<br />
para a anflise da generalida<strong>de</strong> dosefeitos <strong>de</strong> induçâo<br />
dos esquemas intermitentes <strong>de</strong> liberaçâo <strong>de</strong> estfmulos.<br />
l-coord. e superv. do proleto; z-Bolsistas I.C. CPG/UEL; 3-Bolsfstas I.C.<br />
CNPq/LEL/UEM; A-solsistas I.C. CNPq; s-orient.do prQleto .<br />
FINANCIAMENTO: CNpq e Coor<strong>de</strong>nadoria <strong>de</strong> Pesqufsa e Pos Craduaçâo ## DEL.<br />
2l5
'<br />
'<br />
208 INDUCâO DE COMPORTAMENTOS P0R ESQVEMAS EM HUMANOS:<br />
' II.ESQUEMA'S DE REFORCAMEHTO<br />
. '*<br />
- . EM INTEFVALO 'FIXO COM<br />
.<br />
.<br />
ALIMENTO: kaydu, V.B.I; àndra<strong>de</strong>. M.P.; Bueno A,M.2; , cervea;<br />
Ferreira, E.F. u; Luzia, J.C. a;<br />
Maichakt S.G.*;Maxtinez,J.M.2; Maryinsy P.D. Departù <strong>de</strong><br />
jeiray s.R.ï Costa, C.E.<br />
esicologia Ueral e Anilise do Comportg da UEL.Silya,M.T.AS<br />
Depaçtg <strong>de</strong> Psicolog ' j. a E xp erim:ntal - iplsp.<br />
o presente experimento teve por pbjqttvo yvaliar o<br />
e f ett î da manptençâp do esquem: <strong>de</strong> tntervalp f ixo (FI) n a<br />
iùdukao dq cùmportamentos . principàlpente na ihduçâo d: ppù<br />
lidipsia, èm 16 Mlupos dp curso <strong>de</strong> psicologia e cqpparar ol<br />
resultados <strong>de</strong>ste experimento com os que foram obtidos. no<br />
Exp.l.em cuè foi utilizado o esquema <strong>de</strong> tempo ) ixo (FT). 9<br />
. e<br />
. '* . ' *<br />
.<br />
experimento doi realizado np mesmo laborat3rip em que fpi<br />
realizado o elperfmento anterior (com uma sala <strong>de</strong> espelhop<br />
<strong>de</strong> visâo untlatqral). For4m liberados s4lgadinhos e doçe.<br />
atravis ba mâquina dispensadora <strong>de</strong> pqtiscos, sob esquema <strong>de</strong><br />
FI 90 segundos. Ailm das categorias registradas po Exp. l<br />
foi registrada a 'pressâp à.barrql'. os pujeitos foram diviù<br />
s em doié grupoé <strong>de</strong> diio sujektos cada. o èrupp l fpi<br />
did<br />
.<br />
submetido :ù èsquema <strong>de</strong> FI 90 .e o Grupo 2 ap procedimqnto<br />
<strong>de</strong> reforço maciço (grupo conirole), ,vyrificou-ses que fpi<br />
es * abelecido'o mesyo p'adrâo temporal'<strong>de</strong> comportamentos,.nos<br />
iptervalos entre estfmulos, observado no Exp. 1. A categoria<br />
'comer' predominando no 19 terço do intervalo e a cayqm .<br />
fI ' ' ' '<br />
gùria 'ativida<strong>de</strong> geéal no 22 e 32.terços do intervalp. . A<br />
P olidipsia nJo foi ipduzida pelo esquema, pas verif icou-pe<br />
. .<br />
que lkouve intenéif icaçlb da 'ativida<strong>de</strong> geral'. concluiu-s:<br />
que<br />
o èstuee <strong>de</strong> EI 90 com .alimento pâp indpziu a polidip-<br />
:ia ei .lp panoé .'ùas produziu tntensif icaçâo da 'ativida<strong>de</strong><br />
geral e os 4ujeipùi aprpsentaram uma.distribuiçâo t4mppral<br />
dos .domporEamèntps nos intervalos eptre estfmulos. E yses.f<br />
resultadss, assim como os do Eyp. 1, sao relevantep para a<br />
anflise da val id a<strong>de</strong> do uso dos procedimentos <strong>de</strong> indpçâo <strong>de</strong><br />
cùmporya:en Eps por e.quemas como mo <strong>de</strong>to experiment:l animal<br />
pa/à o ei tudù do a1 coo lismo eù seres hupanos. '<br />
. l-coor4enadora e supervisora da pesqufsa; z-Bolsistas I.c.CPG/UEL; 3-Bo1-<br />
sistas I'C.CNPq/UEL/UEM;A-Bolsistas .<br />
I.C.C5q; s-oyientadora da pesqufsa.<br />
FINANCIAMENTO: CNPq e Coor<strong>de</strong>nadorfa <strong>de</strong> .<br />
pesqulsa e Pos craduaç3o da DEL.<br />
216
209<br />
TOLERANCIA A DROGAS C0:0 U: AECANISKO APRENDIDO<br />
z ' a<br />
R ; : 0 S pB .d .C C e B U E N 0 yJ .L .0 . - L a b o r a t 4 r Io d e<br />
Processos Assoc iat ivos . Controle Temp ora 1 e<br />
<strong>de</strong>lôr ia . Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> F I1oso' ia y C i@nc ias e Letras<br />
<strong>de</strong> R ibe ir#o Preto Un ivers Ida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sïo Paulo .<br />
'<br />
S .S iegel (1*:9 ) ve. <strong>de</strong>senvo 1vendo u.a ané 1Ise da<br />
t o 1e r : n c i* k d r o ga s co * o r e s u 1t a d o d e u 1<br />
xecan is.o aprend Ido . por cond lc ionalento<br />
pavlov Iano . nesta #orea. os e#e itos <strong>de</strong> u.a droga<br />
ser ia. atenuados toda vez que #or ad. in istrada<br />
J u n t o a e s t 1. u 1o s qu e a co . p a n h a r a . s u a s p r i. e ir a s<br />
ap 1icae6es . Paea ver i# Icar esta h ipdtese rea 1izouse<br />
u. exper iaento e. que ratos @ istar recebera.<br />
inlel6es intraeer iton ia is <strong>de</strong> etanol (10Z ) durante<br />
a apresentalio <strong>de</strong> u. rstflulo (flashes. CS1)@<br />
e. outro contexto (colon iay Cszlrecebera. inlel6es<br />
<strong>de</strong> p lacebo ou sallna. Apôs 4 aplical6es <strong>de</strong> cada<br />
lubst:ncia e. doses crescentes para garantir a<br />
toler:nclay eora. reallzados dois testes e. que<br />
ora os an i/a is receb ia. etanol nu. contexto<br />
d lferente (CS2) ora receb ia. sal lna no contexto<br />
assoc iado co* etano l. outro grupo <strong>de</strong> am ima is #o I<br />
submet ido a prkt ica4 :reversas para contrabalanceaxento<br />
dos est rlu los. 0s resultados Mostra. que os<br />
an ila is ss
2ln FLuxoGRa,a oAs INTERAgOSS CRIANCA-CRIANCA<br />
EM SITUACAO ESTRW IJM DA .<br />
JO QUETM. . L-B-% . BM NCO. A.U .> Inatituto <strong>de</strong> Psico<br />
logia . Un iversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Brasilia . DF -<br />
A importância <strong>de</strong> ae estudar as interaçôes<br />
criança-criança revela-se no gran<strong>de</strong> nùmero<br />
<strong>de</strong> pesqu isas e publicaçöes sobre o assunto . 0 ob-<br />
Jetivo do estudo foi <strong>de</strong>senvolver um aistema <strong>de</strong><br />
anâlise que pqrmitisse veriflcar aa transformaçôes<br />
da dinâm lca interaeional apresentada por<br />
tria<strong>de</strong>s <strong>de</strong> crianças <strong>de</strong> 03 anoa . supervisionadas<br />
por um adulto em contextos diferentemente estruturados<br />
ao loùgo <strong>de</strong> uma dlmensao temporal Uma<br />
das 18 sesaôes grav adaa em vl<strong>de</strong>o fo1 ae lacionada :<br />
<strong>de</strong>la partieiparam dois menùnos , uma men ina e uma<br />
estudante da Painologïa . A sesslo foï estr'u tizrada<br />
<strong>de</strong> form a eooperativa . com base nas instruçôea do<br />
adulto e nà' organinaçJo do pröprio ambiente e<br />
ativ ida<strong>de</strong> , A leitura contînua do v l<strong>de</strong>otape da<br />
sesado 'poaaib ilitou d'esenvolver eategoniaa <strong>de</strong>acritivas<br />
das interaçöes entre aa crianças e daa<br />
açôèa apresentadaa pelo adulto > base para a elaboraçao<br />
<strong>de</strong> um fluxograma- Os comportamentoa do<br />
àdulto foz'am categorizados e reyistrados no fluiograLmà<br />
<strong>de</strong> f orm a parale la aos registros daa interaçôes<br />
entre aa crianças . o que perm itia verificar<br />
a relaç/o entre taia eomportamentos e a eatrutura<br />
das izyteraç6es criança-criarça , categorizados<br />
em convergénte. divergente, negociaçAo e<br />
conf lgtzraçlo aocial - Os r'esultados indlcaxm q'tle as<br />
criançaa passaram 36 .9% do tempo total da sesfsgo<br />
em interaçio e 63 .1% em conf iguraçio socia 1- An8-<br />
)ises qaa l itativas perm itlre estabelecer' rqz1açöea<br />
erltre aa açôea do adu lto e aa interaçöes<br />
criar ça-criança - O aiatema <strong>de</strong> anâ lise <strong>de</strong>senv olv s-<br />
tlo <strong>de</strong>morjstrclu éez' titî2 par'a investigaçlo da dïz)Jmsca<br />
das intei'açises - ,<br />
#. Bo 1s i s t.a <strong>de</strong> I n i c:i apio C ien t.5f 5ca - f.*.NTV'.<br />
218
2l1 I<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> social <strong>de</strong> p aulistas e nor<strong>de</strong>sti<br />
nos. Eulina da Rocha Lor<strong>de</strong>lo (*) e Mari -<br />
Nilza Ferrari <strong>de</strong> Barros (**)<br />
Com o objetivo <strong>de</strong> invesligar as representaçöes sociais<br />
<strong>de</strong> paulistas e nor<strong>de</strong>stinos sobre s:u pr8prio<br />
grupo e sobre o outro , comparando-as entre si, l90<br />
estudantes universitérios, <strong>de</strong> nmhos os sexos, <strong>de</strong><br />
duas uniyersida<strong>de</strong>s plblicas (S.Paulo e Bahia) foram<br />
solicitados a preencher um questionério conten<br />
do ftens avaliativos positivos e negativos ' sobre<br />
paulistas ou nor<strong>de</strong> stinos: num a escala <strong>de</strong> l a 7: a-<br />
l;m disss, os sujyitos forneceram informaçöes gerais<br />
e socio-economicas, bem como , pos grupos <strong>de</strong><br />
avaliaçxo intergrupal, sobre o tipo <strong>de</strong> contato cop<br />
o grupo avaliado . Os ftens <strong>de</strong> avaliaçëo foram retirados<br />
<strong>de</strong> uma pesquisa piloto anterior que solicé<br />
tou a jufzes paulistas e nor<strong>de</strong>stinos que fornecessem<br />
uma lista <strong>de</strong> atributos positivos e negativos 2<br />
plicâveis a paulistas ou a nor<strong>de</strong>stino.. Os resultados,<br />
expressos em mddias para cada item e num LL<br />
dice geral <strong>de</strong> positivida<strong>de</strong> d a imagem , mostrpram<br />
que baianos e paulistas diferem essencialmente nas<br />
suas auto-avaliaçöes, bem como nas avaliaçöes do<br />
outro (intergrupais). Foi encontrado um conjunto<br />
diferente d: ftens, tanto positivos como negativos,<br />
na cbmposiçao da representaçâo <strong>de</strong> cada grupo. A pz<br />
sitivida<strong>de</strong> da imagem geral, entretanto , difere poM<br />
co entre os grupos, variando signifiçétiyamente en<br />
tre os paulistas avaliando nor<strong>de</strong>stihds, conforme a<br />
ren d a e a esco larida<strong>de</strong> dos paisfe . entre os baiz<br />
nos avaliando nor<strong>de</strong>stinos , conforme a renda dos<br />
paip . Tambdm a imagem dos paulistas pelos nor<strong>de</strong>stinos<br />
mostrou variaçxo signif icativa conf orme o ti<br />
po <strong>de</strong> contato com o outro grupo . Os resultados sx<br />
discutidos nos termos da teoria da i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> soc -<br />
i<br />
al , f ocalizando as relaç8es <strong>de</strong> grupos dif erencialmente<br />
valorizados , seus estereötipos e preconcei<br />
tos .<br />
(*) Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral da Bahia<br />
(**) Universida<strong>de</strong> Estadual <strong>de</strong> Londrina<br />
219
2l2 DIFERENCAS SEXUAIS N# FORMA DE COMPORTAME-X<br />
TOS AGRESSIVOS EM PRE-ESCOLARES kMAGALHAES ,<br />
C.M. C.*; OTTA, E.' (Departarmento <strong>de</strong> Psicologla El<br />
perimental IPUSP).<br />
Em um estudo sobre agressvo em prû-escolares<br />
Magalh3es e Otta (1991: XXI Reunlao Anual <strong>de</strong> Psics<br />
logia,'spRp #p. 82), verlficaram que meninos inicin<br />
ram 62$ dos inci<strong>de</strong>ntes agrssivos em situaçao <strong>de</strong> râ<br />
creaçao livre. A presente pesquisa & um prossegul '<br />
mento déste estudo, tendo por objetlvo <strong>de</strong>screver os<br />
tipos <strong>de</strong> comportamentos agresslvos etltidos por mE<br />
ninos e menlnas e veriflcar se sao qualitativamente<br />
distintos . Os sùjeitos forma vinte crlanças (10 mE<br />
ninos e 10 menlnas ) com idadçs entre 5 e 7 anos I<br />
que frequentayam uma creche publica, situada na zE<br />
na Oeste <strong>de</strong> Sao Paulo . Cada crlança foi okservada I<br />
lndividualmente durante 60 minutos (4sesboes <strong>de</strong> 15 '<br />
m ihutos )!<br />
em pâtio . Registraram-se 147 inci<strong>de</strong>ntes<br />
.<br />
(101 emltydoo por meninos e 46 por menjnas) distrl<br />
buidos em tres categorlas : AgressRo Flsica (menino<br />
65,3% e meninas 69,6$); Agressao Verbal (menlnos 0$<br />
meninas 8,7$); e Agressao Gestual (Neninos 34,6 $<br />
e menlnas 21.7$). Na categoria Agressao Gestual,prE<br />
domlnaram HFaàer Gesto <strong>de</strong> Lutal' entre os meninos e<br />
HPersegulr ' entre as meninas. Na categoria AgressRo<br />
Verbal somente menlnas emitiram a categoria HDiscM '<br />
t!r 1% As menlnas, apresentaram na categöria Agreq<br />
sao Fisica * os comportamentog 'Dlsputa <strong>de</strong> Objetos'l , '<br />
'Empurrar ' e 'Bater com a Maon com escores superiE<br />
tes ao acaso . Os menlnos apresentaram 'predominantE :<br />
mente: 'Bater com Objeto '#<br />
'Empurrar' e 'Chutardf.El '<br />
s:s dados corroboram os <strong>de</strong> Strayer (1986) com rçll<br />
çao ao lEmpurrar'' ser frequentemente u tilizado por<br />
l crianças , mas divergem no tocante ao ''Chutar '' que<br />
foram relatados como raros .<br />
* Bolsistas do CNpq .<br />
220
213<br />
RELACAO ENTRE ESTILOS DE L1G&ç;'0 AFETIVAI TIPO DE<br />
EMPRESA E LOCU: DE CONTROLE.<br />
Tamayo , A .. Ba.1 N lrœ e,x latl M rœ * m ,G œe:-i::1--* d:- x N x<br />
. @:elqjiyos. :escore <strong>de</strong>lnternalid.<strong>de</strong> intalfoiseperiorpar.lssepuros<strong>de</strong>que<br />
parâ @:sqjeites dosoutros doil.'grapog.0reseita<strong>de</strong>relativt.egi:si---pe<strong>de</strong>:er<br />
explic:<strong>de</strong> . partir <strong>de</strong>see **P---mental qeel caracteriza<strong>de</strong> pe1a * i: *<br />
A---cnliznça e.relaçln ae%netro:,be: to.epel/'erenç. n.i.previsibilid:<strong>de</strong> ëi :eu<br />
rel*cionx-ento cel eles. â aborda:elEoefia:tedomundo,caracterlstica<strong>de</strong>ssegur@:.<br />
po<strong>de</strong> explicara laior internalidâ<strong>de</strong>.:eleq nbservada.<br />
. 1<br />
22l
2l4<br />
TEMPO DE SERV ICO E COMPROMETIMENTO ORGAN IZGC IONAL<br />
Temayo , & ., Enrkn, J .B.. Souse . c .M . Meirelleœ ,<br />
J .B .. A lme ida , M .T .F , Rezen<strong>de</strong> , L .N .J .<br />
0 conbec imem ko sobre o- proceseos ro lac ionados com<br />
o compromet ịmen t o co m o trabalho *em impliceçöea<br />
pera emeresado- . orsanizaçses e e Noc ie<strong>de</strong>do como<br />
um todo . Diversos fatorea parecem afetar o<br />
<strong>de</strong>senvo lvimenko do compromet imento organlzac ional ,<br />
po<strong>de</strong>ndo *er c lassi#icados na% sesuintee<br />
categoriae : indivlduo. tarefa, eiklaaçgo do<br />
indivldùo e eituaçxo da organizaç%o . Foi objetivo<br />
d eotq pesqu isa estudar a in<br />
fluênc ia do se xo , tèmpo<br />
<strong>de</strong>- oerviço e tipù <strong>de</strong> organizaç:o eobre o<br />
compremetimento org#nizacional.<br />
G amoetra fok<br />
çonst itulda por i25 Tuncioni/ ioa , doe dois ae xos ,<br />
eendo 80 <strong>de</strong> uma un iversida<strong>de</strong> fe<strong>de</strong>ral e 83 da<br />
C:mara <strong>de</strong> Deputàdoa . & meta<strong>de</strong> doG aujeitoe tinha<br />
menoe e tO <strong>de</strong> Gerv iço e a outra meta<strong>de</strong> ma ie <strong>de</strong><br />
iO . O inetrumento ùt ilizado para a ava liaç%o do<br />
comprometimenko organ izac<br />
ional Toi a - versRo<br />
b ras ile ira da Escala <strong>de</strong> Möwday . A Anova 2X2X2<br />
revelou um efeiko principal da variivel tempo <strong>de</strong><br />
Aerv ico F (i2i;i ) = 6 .55 9 p ( O .Oi , eeùdo o escore<br />
no cqmprometimento organ izac iona l ma ie e levado<br />
p#ra os oujeitos com mais <strong>de</strong> iO anoe <strong>de</strong> aervico .<br />
Este resu ltado po<strong>de</strong> ser explicado pe lo fato <strong>de</strong> que<br />
o temeo <strong>de</strong> serviço constxtui uma medida substituta<br />
do invest imento da pessoa na orsanizaçXo . 'Parece<br />
ligico concluir que a maior investimento. maior<br />
mafor comprometimenko organizacional ms variiveiv<br />
eexo e t ipo d6 empreea nZo t iveram nenhum impacto<br />
Gobre o C .O . Com relaçxo ao sexo, os reaultadoe<br />
concordam com a conclusZo da meta-ani lise<br />
rea lizada por Math ieu e Zalac (i99O ). <strong>de</strong> que a<br />
relacxo entre sexo e comprometiMènto<br />
organiiacional nXo é consistente.<br />
222
2l5<br />
INFLUêNCIR DO SEXO , RELIBIAO E NIVEL DE<br />
ESCOL/R ID/DE SOBRE 4 RTR IBUICAO DE CMUSALIDADE Z<br />
R IOUEZG . .<br />
Tamayo , R . . Larya.tho , 3 .P . <strong>de</strong> , Coelho . C .,<br />
O live ira , P .c . <strong>de</strong>. mlbuquerqueâ R. <strong>de</strong> C. da S. P.,<br />
Mên<strong>de</strong>s , s . c . (Un ive ra ida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Braeilia ).<br />
q.F - A- qellere qicbel; (i9Q01, *as Atribuiçles afeta. nnmmnm seqtilentoq mnKre<br />
evenioq pase-=--. noqsasexpectktivas mnbr.eventos futuros,nesqasativida<strong>de</strong>se.<br />
relat:: . eutras pesmnas e nùssas reaçIeS ao tn.pnrta---te :e1.s<br />
- M .:osszcnarepçIo<br />
. r. nis ------ e posso esforço para Kelborarnosse<strong>de</strong>stinnw (p .I8#).Fcieijetiyo<br />
'* ta peqquisa i<strong>de</strong>ntificar asc ausas perEebidasda riqueza , teo<strong>de</strong> cn-n varilveis<br />
i teq o sexc,aafiliaçlo reliqiessae onivel<strong>de</strong> escol.rid.le . A amnqtr. foi<br />
rnepnmta p:r180 sujeitos,sendo 87 do sexnpasculino e93<strong>de</strong>lelinine,c:. ida<strong>de</strong><br />
- - 'Yia <strong>de</strong>34 .7: anos (n.P. = 8.32). Fnra. inclqldas tr's religileq diferentes:<br />
caiolicie-a, kar<strong>de</strong>cic-a: candnehlê,cada .-xco. 60sujeites , e três nlveiqëe<br />
llrnlaridaa, :prillri: (N =5ù),qorundlrio (: r49)e superior (< m751 . A causa da<br />
riqueza wais invocada 1oio indivlA m (: =3.711. sevqida<strong>de</strong> perto da sorte (: =<br />
:.i0). Amnrieda<strong>de</strong> (: =3 . ::1 ocupou o terceiro legar ec <strong>de</strong>stino f:= 2.791o<br />
quarte. âAnova :ï3ï3revel:uu.eleitnprincipal<strong>de</strong> sex:::nlveldoslatoresSorte<br />
F(l5e;1) = 4.ûP; p f 0 .04 e qnrieda<strong>de</strong> F(14a;l)=3.9û;p (0.05,sendoo escere,no<br />
prileire. wais elevadn para as pulheres do 9ue para nqbole:s e , ne o, o<br />
inversn. âvarilvel religipo teve eteito siqnificative mnhre oq fatireq Snrte<br />
F(l5e;2) r7.10; p (' 0 . 001e IndivlAn Ft143;P)r 8.175p (0.0009.os kardlristas<br />
înfatiza. ---osasortecnenexplicaç::d.riqueza<strong>de</strong>queoscatùlicost(ll0)=3 .t7;<br />
p (0.092 eeq candneAlli(l1) =a.07; p10.:4.ârespnnma*ilida<strong>de</strong>dnindivlA n (<br />
.#4i: salientadapeloscatllièos do que pplesiar<strong>de</strong>cistas t(l0e)à1 .78;p0.001 ee:<br />
E '--16 tll031= 3.18;pJ0.001. Final---tei1oiobservadnu.eleit:principalda<br />
ee-elariu*2- cnEr. ns fatoreqSorteF(l50;2)x 3t . 25;p (0.:009.Secieda<strong>de</strong> F(l42;2)<br />
> 9.9:5p (: . :01, IndivfA m F(14a;:)r9.19;p (0.001e nestine 1(lP8;P)= 1793;p<br />
l Q'00l P4raoqsejeitoscom nivelprillrio,:ptrorenc fatursarteilaiordo que<br />
ne: oetrosgnisgrupos (p l0 .:009)e nn mlrundlrio .ai:rdoqueqe= eerior t(11P).<br />
288; p( ù.0G6.â ilportaar - iadnm fateres Sncieda<strong>de</strong>(p (Q .0011,lndivlA .%tp (<br />
0.007) eDestino (p ( 0 . û01)é lâis ênlatizadapeloqsuleitoq t:.nfvelprillrio<strong>de</strong><br />
qqe peleseqtros dois grupos . Ascaqsas percebitas da rigeeza seestrutqra. e: terno<br />
z u.nlcleo constituiëo pelo indivlA m e a snrte, cnl inlllwuv n ia secuodlria da<br />
secieda<strong>de</strong> e <strong>de</strong> <strong>de</strong>qtino . Neste ponto difere daexplicaçCedapcbrela,nn<strong>de</strong>atcaesas<br />
percebidâs wais frequentes slo a socieda<strong>de</strong>: o indivlduo . As difer enlas observadas<br />
entre es grupos religinqnq po<strong>de</strong>m s:r explicadas peloq ensi---axtos teolûgiceç<br />
pecqlizres acadareligilo.<br />
223
2l6 vqRllçqo Nq HJERAR/UIA INDIVIDUAL DE<br />
VALORES EM SITUACOES CONTEXTUGLIZGDMS E NRO<br />
CONTEXTUALIZRDAS . Lopee q D .4 Jacquee, T .v Gomee , W .<br />
e Sobreiva Lopea , R . Departamento <strong>de</strong> Peicologiay<br />
UFRGS .<br />
Uma queatào cpntroverea relacionada A noqAo <strong>de</strong><br />
lni erarqu ia <strong>de</strong> azalorlee ë em que medida es'ka ë eakAvel<br />
ou war ia <strong>de</strong> adordo cDm a eituaqlo . Eate eetudo<br />
invept igcau a var iaglo na hienarquia indîvidual <strong>de</strong><br />
valor-ea em uma Gituaqào em qùe oe valorea 'foram<br />
conteyttualîz ado% e em outra em que nlo 'foram. Em .um<br />
eee t u d o p îloto . 50 eGtudantee <strong>de</strong> F'eicologia .Fo'ram<br />
%o1i Gi tadoe a l i etar o que coneâ<strong>de</strong>ravam i mportante .<br />
. .<br />
' ' *<br />
. * /'<br />
e m .<br />
Gtzae 91d ae . 4$ partir <strong>de</strong> suaG reapoet aG v .: creecimenko peeaoal , ee>:o<br />
yt amiza<strong>de</strong> s coer*ncia y: relacionamenko afekivo s<br />
fam flia x eetabilida<strong>de</strong> econômica. A diferenqa entre<br />
aa duae Gitùaqèee que s,e eeguiram 'fcli que na<br />
prîmeiva cze va1Drea f oram conteyttualizadoe em 5<br />
hietdr iae l3ipotët icas. <strong>de</strong> conf 1ito N enquanto que na<br />
. . e .<br />
eegundA foram a impleemente liGtadoe para oG eu jei-<br />
t d 1, îato ë N nàD foram contextualîzadoe. Oe meemoe<br />
21 euje îtoe da faae ankerîor participaram daa duae<br />
condiçèee que foram apreaentadaa alternadpmente ,<br />
reepeitando um inkervalo <strong>de</strong> 15 diae entre cada<br />
apreeentaqlo . qr3alieotl-ae a coerência na h ierarqtd -<br />
zaqào entre ae duaa condiqèee. Verificou-ee<br />
coemlnc ia entre ae duàe em 27M daa reapoetae. O<br />
baixo n îvel <strong>de</strong> coer*ncîa obaervado indica que a<br />
hievarquia <strong>de</strong> valorea #oi influenciada pelo conteltto<br />
em que eAo apreeentadoe oe valorea.<br />
224
21 7<br />
REPRESENTACDES SOCIAIS E RELACDES DE GZNERO N0 UNI-<br />
VERSO D0 TRABALHO. (*)<br />
LIMA CASTILHO, R. V., Departamento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> Social e do '<br />
Trabalho - Instituto <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sâo Paulo.<br />
Com o objetivo principal <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar,analisar e compa-'<br />
rar os conteûdos,as dimens8es nucleares e a conriguraçâo glo-'<br />
ba1 <strong>de</strong> representaç8es associadas ao universo do trabalho em grE<br />
pos direrenciados em termos <strong>de</strong> g3nero,nlvel runcional e irea '<br />
<strong>de</strong> atuaçâo,roi realizado um estudo <strong>de</strong> caso em umn Si<strong>de</strong>rûrgica'<br />
estatal da regiâo su<strong>de</strong>ste do pals.<br />
os dados foram obtidos atravês <strong>de</strong> entrevistas semi-dirigi-'<br />
das, seguidas <strong>de</strong> aplicaç:o <strong>de</strong> instrumento construldo a partir f<br />
da anâlise <strong>de</strong>ssas entrevistas. Participaram da pesquisa 94 ruhcionârios,<br />
sendo 47 homens e 47 mulhpres, que represeptaram, <strong>de</strong><br />
maneira equilibradara ârea operacional, a ârea administrativa,<br />
o nlvel funcional medio e.o nlvel funcionXl superior. '<br />
Como proced i men to bisico para o tratamento dos dados elegeE<br />
se a Anâlise <strong>de</strong> Similitu<strong>de</strong>,que se cpnstitui num conjunto <strong>de</strong> ''<br />
ticnieas <strong>de</strong>rivàdas da Teoria dos Graros.Foi também realizado '<br />
levantamento da rrequzncia perceptual dos ltens que compu- '<br />
nham cada t3pico pesquisado, para os diferentes subgrupos. A a-<br />
nilise quantitativa e da representaqio Erlfica dos dados foi '<br />
complementada pela anilise qualitativa do> conteûdos das entrevistas.<br />
'<br />
0s resultados apontaram a existlncia tanto <strong>de</strong> representa- '<br />
ç8es discrepantes quanto <strong>de</strong> representaç3es compartilhadas pelos<br />
grupos masculiùo e feminino,tolados como um todo.Foi posslvel,<br />
tambim, i<strong>de</strong>ntificar representaç3es especlficas dos subgrupos 1<br />
que pu<strong>de</strong>ram ser relacionadas a aspectos da micro-cultura das dl<br />
ferentes ireas.<br />
'<br />
(*) Pe squisa financiada pelo CNP q<br />
225
'<br />
2l8<br />
F'OBREZA : GTR IBU ICUES CRUSA IS DOS ADOLESCENTES<br />
Tamayo , & .4 Iamaxo , N Sallorenzo , L .H .,<br />
B iancamano , L .z Fon%eca , A .V ., .<br />
Horow ikz , D .B .<br />
(Un iverl sda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Pr/* ilia )<br />
A domrobert:daestruturasublaceqte dasatribuiç1e:apresantadaspela% peqjoas,tem<br />
liuo .--das pronndpaçf--prioritlrias<strong>de</strong>spesquieadnre:.A pesenx f4z as'atribuiçles<br />
; .<br />
col b>e- e. Ereoçal relatival 1* r--.s ö: 1en- .... aseregplic x. .obvi .-..( e.âs<br />
CMœ '-e FXC ebidas geral exp.rtativase. relaçle xoq efeitoqou poqslveis soluçIeq'<br />
,<br />
para o evento explicado.Meiner olerete u. --=-1e co. trêl di---s:e::'.licus <strong>de</strong>. '<br />
E- exlid-aa (interoo-externi),estabilid:<strong>de</strong> (eKtlvel-inestlvel) e controlabilida<strong>de</strong> E<br />
(ccqtrollvel-incontrollvell.. 0 ebjeti:o ëesta pesquisa 1oi estudâr as causas '<br />
percibidas dapebrezacol u..aenmtr!<strong>de</strong> a<strong>de</strong>lesceiieq.Foramvarilveis in<strong>de</strong>pel<strong>de</strong>ntes<br />
o vexo.a sêrie (1a.,Pa e3a)e aestruturaorganizzcinnal.e gisciplinardaestola.<br />
Para est.Ilti.a varilvel'foral cenqi4eradamtrês nlveis:(â) orv.nizaç;e<strong>de</strong> tipo<br />
auteeitlrib. (:)erganizaçle <strong>de</strong>tipe do.nrrltic: e (c)organizatlo ëe tipe wlaisser<br />
(aire*. os gqatro fatùres (sorte.socieda<strong>de</strong>, indivldue e dèstino) dé Escala<br />
Faor t ia1 geAtribuiçle <strong>de</strong>Pawsolida<strong>de</strong>fera.'zdlinistr.dama3:0 adolestehtes<strong>de</strong> 13 a<br />
19 annl (aidia =15.91,B.P.=1.281,sendo189dosexowasculinoe aoodo feeininn.<br />
0: sujeito%fer:/recrutado%ee trê:e:cnlaçprivada: (;xlP9#.B =133,C=1181.l28<br />
estava/ curmandn * pri/eir: Slrie:1l74*/P-*-e 1254terceira.0 fator Secieda<strong>de</strong><br />
(œ-'*ia = 3.76) foio pais.utiliza4e par: explicar ! prebreza,seguigodoçlatires<br />
lldivlA m '(: x 2.5a).sorte (: . 2.361e Dpqti:o (1.123.; pnov. aïaïa revelou qm .<br />
efeito signilicativo da varilvelescqlaâo :1::1ëox latnresSorte F(3ë4;2)=2.84;p<br />
( Q . :5,lndivlduo (3al;a)=9.535p(Q.:0t:nestine F(3:5;a)= 19.45;p (t.'0009'.0<br />
ae-ore para o latorSorte 1oilais elevadopara @:aznleqcente:da estola C do para<br />
oq 4. escola A t(219)=2.21;p (Q.02.0:adclescenteqd.estnlaC enfatizara. l.is :<br />
o hpitine<strong>de</strong> que os da ebcnla â t(21i) .5.2:; p l Q.001e :t(Pi2)= 4.61;p (<br />
Q.* l. N e l- etH d4G o1.âelatizeu - - qf4tœ idivlAm do - x da<br />
oqrol. 9 t(2271= 1.79;pt9.07eCt(2P7).I.P7;p lQ.;Ql,eos<strong>de</strong>B---osdoque<br />
@: <strong>de</strong> C t(2l21=4.âl;p (Q.00l.F:icbserva:.t--ha- ' u:a inter:çle série ïsex;no<br />
fater SnrteF(3PI;2)x3.51;p (Q.93.Par.o:qqjeitosgesex:wasculinsx'---tosna<br />
varilvel slrietll u.efeite <strong>de</strong>creqcenteatl aIoemua slrie e cromrente'ati a<br />
tzrceira; parao sexo le.ini: : eleito ltreqcente .tl :mAe..G slriee <strong>de</strong>crescente<br />
atl 4terceira.0sro=ltadossegerelque*sexplicaçlesdapebrezac*>a influlsciadas<br />
pel.at*egferperganizacionâlda escolaepelaEulteraorgnizacional<strong>de</strong>lzrpoliante.<br />
226
219<br />
e<br />
DIFERENCAS BEXUAIS E RELIGIOSAS Nq ATRIBUICGO DE<br />
CAUSAL IDADE ; POBREZA .<br />
T am a y o , q .; M.eLha
220<br />
ATRIBUICAO DE CAUSALIDMDE 3 POBREZA : IMP/CTO DO<br />
SEXO , IDADE E N IVEL SOCIO-ECONOM ICO .<br />
Tamayo. q ., Darbosa . V . da M.. Rlves. D .H..<br />
Bastoe . L .B .. Santos . H .& . do* . Cardoeo , M .B .P .<br />
Mas alhxee, M . (Un ivers ida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Bras ilie ).<br />
A explicaç:ega pcbreza nlo :simples. Pn<strong>de</strong>lexjstir.uitasEausasinteraediarias,<br />
diretas œ id iretas.N Nsn s interpret- o c- ort- to e x fel--v = iais.<br />
partlr &gcalus perr* idx .e zelicatla casais d >*u.papeliœœtete<br />
na <strong>de</strong>terli- l & cv t-- to e das rexe '- fe1-----u iais.Fii*jetim<br />
- ta - ,i> este r o lexto ëonlol'=' i- Ykic:,sego :iëx% e re a<br />
explitxl & e rezt'.* - tro latœ'- (= ti,u iuu-,idivl/ln e M s-v tix)<br />
dà'ExalaFatœ ial * a'triKiçb '* ràlsalizx% (FK )fX- alisistr-*--a -<br />
x- tr. al-tlri. * > x leitx , dr- dois xxœ ,<strong>de</strong> trN nlveis= io- -l-icœ :<br />
inlerior (* K ).''-'io (# x8l)e --'=ia- iœ t: =-71)icœ ida'e e ia * 31.:7<br />
% (n.P.'= 11.2 ).Katrogrtmx etlrte fqraé c- i<strong>de</strong>rad- :18 .21(N = *),K a<br />
m (#= 7P),œ a M (# = 0 )e 40 a74 (# = 47).A*m a 3ïPN re lœ œ efeito<br />
. . , ,<br />
.<br />
princihal <strong>de</strong> #qF nosquatro fatoresd. EF.C:sorte F(19:;a)> 7.tl;p ( 0.001,<br />
setieda<strong>de</strong> F(197;2)= 3.P7;p l0.:1, indivlA- F(P00;P)> 7.lP;p (0.001e geltino<br />
F(l9l;2) =41.22; p ( 9.0001.0 escoreno fatorsorte 1eil.iselevado harai':CE<br />
interiœ do - paraù--io ttiM )= a.œ ;pt0.03 eo oeoriort(1h1)= 4.119pt<br />
0 * '. e para o n I w<br />
. le iodoqQ, para o xperiœ t(l* 1= a.*;p'(0.01.0 - œe<br />
ho'latersorte lei,portante, <strong>de</strong>crescente a'.edida que se x---ta<strong>de</strong>@Tç.0 lator<br />
socied-ua foilaisenfatizadn ' pel: nlvelinferiordo que peloseperi:rtll44):3.Q1;<br />
'<br />
p ( Q .<br />
01e .<br />
c esceie .<br />
2-. sujeitosëe :qF = m riœ no fator indivfduo f:i-----<br />
elev-a- do que : dosdi M-Rinfe/iort(l46)= 3.50)p'(Q.00lelidio t(t4)'=3.12)<br />
P (9Q00# . . Aiepnrt4hciadadaa;lator<strong>de</strong>stinefoi<strong>de</strong>cresceni.d:nlvel'inleriorzo.<br />
sqperier t(l53)'= 7.17;p (Q.:Qe9 *do nl:ellidio 4:sqperiort(l38)= 7.951p (<br />
Q 4Q09 F:iebqervadn t--r-' u. eleit: priocipal da varilvel izaze':o' 5I#e1 u--<br />
fta = iu œ F(lr ;3)= 2.'âl;p (Q . X . id ivldœ F(& ;3)=3.1 )p (Q.Ql;œ<br />
'<br />
.<br />
x<br />
*i* gr,v - is JI- atriu'- - isr ilill Nl. p*rezal= iuA *<br />
e- x & iq N N etlrix ;egr- & m .> an- atribœ -----e izivld.n do -<br />
x M rx trN gr'e- .e cr- asc- ms - --**- # E* > *< trN nlw is<br />
socio-econllirnë * dat grupes<strong>de</strong>ida<strong>de</strong>paraceq<strong>de</strong>terlinarQ tipe <strong>de</strong>egplicaçlo<br />
l pebreza.Benor nNSE <strong>de</strong>indivl/n paior a sua d i. d.visleestitica da<br />
soci-z-za. lanifeltada atravis daexplicaç%e dapobreza porlatores incentrelveis<br />
cnen a serte eo z--tine.<br />
228
22l<br />
F'OBREZA : RTR IBU ICOES CAUSA IS DOS UNIVERS ITAR IOS .<br />
Tamayo , ê .. :.'a.f ra.m .& .ê .. Ldpes , L . C .. Guérc iq ,<br />
A .L .. Durva l, s . <strong>de</strong> s .F .. Farreh . R .L .<br />
(Un ive r e id ad e d e B r a s ilia )<br />
qpe mdo Bei<strong>de</strong>r,e c----zee-ja ro/uKeras fentes das suas experiênrias e . dar<br />
expliçaçles caesaispara oilais varixl- lenl/enos.Bh-- -faz iste par4 tornaro<br />
seu wmdo inteliglvel epa*r predizere Enntrelzreventnsrelerentes aountverse,<br />
as outrose a si *ee-n.A iM--legi.<strong>de</strong> gpen <strong>de</strong> referînciat.l gran<strong>de</strong>importlnci.<br />
nestas atribeiçles caesais.FQicbjtetivezaetapepwisa eqbdaro i.pacto do tipeöe<br />
qniversid
2 2 2<br />
F:'OBREZA : /kTRIbUII:OES CMUBMIS DE LIDERES<br />
RELIG'1OSOS .<br />
Tama y c)'& ., F!.E.u.d.QnI.b.Q , M .R ./1.. Re Z en d e . F .L .,<br />
A'rruda , s .s .s .., Rocha , F . C ./1.. Herenc ia . C .f-z.C .<br />
'<br />
xs<br />
(Uù iv e1s id a d e d e Pr à s i1ia ).<br />
'<br />
Numerosos autores . tê. estodadoas habilida<strong>de</strong>s das pessoas para dar explicaçles<br />
causais para os paisvariados fenn*---ae . Kelley e Kichela .. (1989) coloca. cn.n<br />
tntece<strong>de</strong>ntes da 4tribuiç%o as inforèaç<strong>de</strong>s. as crenças e asntivaç:o . Besta fnrpa,a<br />
atribuiçïe <strong>de</strong>explicaçses iaasaispo<strong>de</strong> serçnnsi<strong>de</strong>rada cnwo u.processo cn-nlexo<br />
inti*amente vinceladcco. as i<strong>de</strong>clngias easletivaçles.Foiobjetivo<strong>de</strong>sta pesquiqa<br />
eqtudar asatrihuiçlèscauiais<strong>de</strong>ll<strong>de</strong>resreligiosos(sacerdotes,freiras,,inistro:)<br />
a fenCodo ç sexo e dà' afiliaçlo religiesa . Aa- tra f:icnYosta p# lK sqjeitœ ,'<br />
K h- si 90elheris,c- ida<strong>de</strong> e ia <strong>de</strong>9 , 13 anos(DF.=1174) .: . . Trêsreligiles<br />
fpra. rœresentadas: catùlica. prntestanie 'e espirita, cada 'l.a <strong>de</strong>las ctp *<br />
RJitos e . 9instrtaento utiljzadnfoiaEscalaFatnrial4eAtrjviçïo<strong>de</strong>Lwsalidaàe<br />
(EFAC) l cozpostapor 48 itens 'distribqldoi e. quàtro . fatores:sorte , neus-<strong>de</strong>stino,<br />
'<br />
223<br />
PAPéIS PARENTAIS: REPRESENTACUES SOCIAIS E<br />
COTIDIANO .<br />
TRINDADE ,Z .A ., AND -<br />
R - ADE,C.A.* e SOUZA,J.Q.* - Universl<br />
a<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Esp 1r<br />
ito Santo.<br />
Diversos autores t1n enfatizado a relaç%o entre as rE<br />
presentaç3es sociais e as prâticas cotidianas, argumentando<br />
sobre sua inter<strong>de</strong>pendlncia. Investigou-se as<br />
representaç8és :ociais masculinas dos paplis pyrentais<br />
e as prâticas a elas relacionadas, tomando cono<br />
referlncia as dlcadas <strong>de</strong> 60 e 8O. Foram entrevistàdos<br />
20 sujeitos (Ss) que se tornaram pais na dlcada <strong>de</strong> 60<br />
e 20 na dlcada <strong>de</strong> 8O. A entrevista englobou quest3es<br />
sobre histlria <strong>de</strong> vida, concepç3es e ativida<strong>de</strong>s relaas<br />
aos paplis parentais. Ap3s anâlise <strong>de</strong> conteûdo<br />
tiv<br />
x. (<br />
das yerbalizaç3es dos Ss, observou-se algumas tend3ncias<br />
.que apontam transformaç3es nas representaç8es sz<br />
ciais. Quanto i paternida<strong>de</strong> notou-se que: Os Ss <strong>de</strong> 80<br />
nfatizaram mais a categoria Relacionamento Positivo<br />
om os filhos (7520 do que os <strong>de</strong> 60 (55$) e que a caegoria<br />
Provedor apareceu com maior frequlncia entre<br />
N.s Ss <strong>de</strong> 60 (30$) do que entre os <strong>de</strong> 80 (1070 . Quanto<br />
paternida<strong>de</strong> verificou-se diferença significatiya en<br />
re os dois grupos, con maior frequlncia no grupq <strong>de</strong><br />
O (X2=4,28, p=O,O5) para a categoria Domlstica. Na<br />
ivisRo <strong>de</strong> paplls em seu cotidiano nRo foram observaas<br />
dif erençq: .Serificou-se que w tanto .<br />
. - :.- r w .7..'>r'.'.4k'V :<br />
os Ss <strong>de</strong> +60 cq<br />
, 6 bs <strong>de</strong> 80 se referiram ès obrigaç3es econSnicas coâo<br />
encargo exclusiyanenie masculino. Nos d6is grupos<br />
oucos Ss est3o envolvidos nos cuidados com os filhos<br />
(60=15$9 80=25$) ou com a casa (60=1ON; 8O=5N). Os dl<br />
os mostraram que apesar das transformaç3es nas reprE<br />
entaç3es dos paplis parentais, as mudanças na diyi-<br />
3o <strong>de</strong> paplis no coiidiano ainda s3o incipientes es- '<br />
ando mais localizadas no tipo <strong>de</strong> relacionamento estâ<br />
elecido entre o pai e os filhos .<br />
Bolsistas do ClçPq.<br />
23l
232<br />
224<br />
'DROG;S VERSPS MAPGIXALIZAC'O IHSTITUID&': DM<br />
ZSTUDO SOBRZ 0 NIVEL SOCIO-ECONOKICO-CULTURAL DOS SVJEITOS<br />
CONSUNIDORES E TRAFICANTES DK DROGâS, âUTUADDS ENTR: 1988<br />
A 1991, Nâ CIDâDE DZ ASSIS.<br />
GTANNAXT, Eva Sirlene Arantes & RROCANRLLT. Abnéia<br />
R lfullin. Universida<strong>de</strong> ' EstaA xal Paulista 'Jûlio <strong>de</strong><br />
Mesquita Filho'', Assis-<br />
Essa yesquisa teve como obletivo realizar um estudo sobre<br />
o.nfvel s6oio-econômico-cultural dos suleitos consumidores<br />
e traficantea <strong>de</strong> drogan autuados entre 1988 a 1991 na<br />
oianao <strong>de</strong> Assis. Esse estudo partiu do nosso ipteresse em<br />
saber <strong>de</strong> qua1 cl>sse social provn'nha esta poyulaçïo-<br />
Suspeitévamos que a mèsma provinhA <strong>de</strong> tnanA as classes<br />
sociais (baixa, média e alta) tendo em vista quem, segando<br />
estudos realizados por Carlini .t alii (1989), os<br />
consumidorés <strong>de</strong> drogae eram provenientes <strong>de</strong> tndnn elas.<br />
No infcio <strong>de</strong> <strong>1992</strong> foi realizado um levantamento<br />
eatatistico nos arquivos dos quatro cartörios da Comaoca<br />
<strong>de</strong> Assis, referente ao nûmero <strong>de</strong> autuaçöes realizadas<br />
nesse merfodo (1988 a 1991). Foram constatados 178<br />
processos envolvendo 221 ipdivfdnos yor porte e trâfico<br />
<strong>de</strong> entorpecentes (artigo 16 e 12 da Lei 6368/76 ).<br />
Posterioroente foram levant>dos Hxaos referentés ao nfvel<br />
mnn- io econômico e cultural dos suleitos n'nHiciados.<br />
oonforme informAçöes contidas noa processos: grau <strong>de</strong><br />
escolarida<strong>de</strong>, sftuaçïo <strong>de</strong> moradia e <strong>de</strong> ocupaç-ao. Em<br />
relaçïo à anélise dos dados os resultados obtldos<br />
do-nnstraram que a paioria <strong>de</strong>sses aul eitoay ségundo<br />
classificaçlö do nivel s6cio-econômico e cultural<br />
realizada por n6s, s:o provenientes da classe social<br />
baixa .(85,0%). Zsses dados nos levam a concluir que nem<br />
aempre' a poxulaçïo consumldora <strong>de</strong> drogas é a mesma que a<br />
poxulaçïo autuada. Embora nïo tenhnmns dados gue<br />
,<br />
d-mnnstrex &= n relaçlo direta entre o nïvel söcio-<br />
. - econômico-cultural dos suleitos e a autuaçïo por uso e'<br />
trifico <strong>de</strong> drogas temos fortes indicios, corroborados por<br />
profissionais que estïo envolyidos nessa .<br />
ppobl.mâtica, qué<br />
sd s:o autuados nestea crimes os suleïtos pertencentea a<br />
classe àocial consi<strong>de</strong>rada baixa-
225 paocaAMà DE THEIHAMEHTO PARA poaTglnoj DE<br />
PREDIO RESIDEXCIAL; DESTAQDE PAPA â<br />
AREA DE SEGURAHCA<br />
NUNES. F .P ., HUHES, L.P .* e HUXES, 'A.R.+* Instituto<br />
<strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> e COPPE da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio<br />
<strong>de</strong> Janeiro (DFRJ), RJ , Instituto <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> da<br />
OFRJ .(+) Escola '<strong>de</strong> Engenharia-Engenharia <strong>de</strong> Produçâo<br />
da UFRJ (++)<br />
0 posto <strong>de</strong> trabalho <strong>de</strong> porteiro <strong>de</strong> prédio resi<strong>de</strong>nciat<br />
tem sido alvo <strong>de</strong> criticas por parte dos condôminos.<br />
Ha tehtativa <strong>de</strong> soluçâo <strong>de</strong>sse problema, os<br />
aptores montaran e <strong>de</strong>senvolveram um programa <strong>de</strong><br />
treinamento na estàçâo <strong>de</strong> trabalhok Quatro sujeitos<br />
do sexo masculino , com ida<strong>de</strong>s compreendidas entre 20<br />
e 27'énos, com escolarida<strong>de</strong> priméria incompleta e<br />
originérios da mesma cida<strong>de</strong> nor<strong>de</strong>stina foram escoi<br />
lhidos para participarem como suleitos, O conteûdo<br />
do programa <strong>de</strong> treinamento fo i elaborado em funçso<br />
dos comportamentos '<strong>de</strong>sejâveis ' e 'in<strong>de</strong>seléveis '<br />
exibidos pelos suleitos e relatados pelos condôminos.<br />
â anélise <strong>de</strong>sses relatos eséritos indicou quatro<br />
éreas para o treinamento : Segurança; Higiene e<br />
Cuidados Pessoais; Comunicaçâo e Relaçses<br />
Interpessoais e Conv ivência . â escolha <strong>de</strong>ssas éreas<br />
foi sustentada pelq literatura. 0 programa foi <strong>de</strong>sen'<br />
volvido individualmente ; durante <strong>de</strong>z s>ssses consecûtivas,-sdb<br />
a forma <strong>de</strong> conversas informais, preleçöes<br />
e simulaçses <strong>de</strong> situaçöes tipicas do pèsto<br />
<strong>de</strong> trabalho ..â avaliaçso dos sujeitos constituiu-se<br />
em.respostas gdrais a prê-testes que reproduziam<br />
essas situaçöes tipicas e p6s-testes ao término das<br />
sessöes . Os dados indicaram mudanças significativas<br />
nas respostas exibida: pelos sujeitos . Embora os rçsultados<br />
da ihtervenç-ao tenham sido positivos, os<br />
autores sugeriram que as hab ilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas<br />
nos suleitos fossem verificadas através <strong>de</strong> procedimentos<br />
<strong>de</strong> folzov-up e reciclagem' nas quatro éreas .<br />
Advertiram os autores da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> treinamento<br />
simultâneo dos condôminos, principalmente na ârea<br />
<strong>de</strong> Segurança .<br />
233
I<br />
)226 'TRABALHO: REPRESENTAgSES E EXPECTATIVAS '<br />
BORTOLOZZI, A.C.; MADEIRX, C.N.; IW NDESr C.L.; BO;<br />
GES, C.P.; SANCHES, V.V. Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Clênciaszuni<br />
versida<strong>de</strong> Estadual Paulista, Bauru, SP.<br />
A presente pesquisa ,foi realizada como pr@-rt<br />
quisito para a disciplina <strong>Psicologia</strong> das Relaçses<br />
Humanas , no curso dè <strong>Psicologia</strong> d a Unesp - Bauru ,<br />
no primeiro sem estre <strong>de</strong> <strong>1992</strong>. Bu scou i<strong>de</strong>ntificar a<br />
percepc â o que um grupo <strong>de</strong> funcionârios do Campus<br />
d e Bauru tem a respeito da v ida laboral , a partir<br />
<strong>de</strong> alguns eixos <strong>de</strong> investigacâo previamente <strong>de</strong>finl<br />
dosr como o significado, crescimento e expectaté<br />
vas sobre o trabalho , consi<strong>de</strong>rando tamb:m o rell<br />
clonamento, a motivaçâo e realizaçâo pessoalt A pz<br />
pulaçâo em questâo foi <strong>de</strong> trinta e um funcionârios<br />
<strong>de</strong> nvzvel bâsico , distribufdos em auxiliàres <strong>de</strong> seE<br />
viço , oficiais <strong>de</strong> serviços e manutencâo , motoriE<br />
tas e vigias. A maioria dos sujsitos êEdo sexo maA<br />
culino, predominando a faixa et:ria d: 30 a 50<br />
anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> , trabalhando em media ha 10 ano s na<br />
Unesp. Muitos jâ tr:balharam em oytras atribuiçses<br />
sendo, lavkadores, operâriosf domesticos, etc. Os<br />
dados foram coletados por m eio'<strong>de</strong> uma (entrevista<br />
estruturada, no pr8prio locàl <strong>de</strong> trabalho , manten<br />
do um nivel <strong>de</strong> conversa informal. Os resultados in<br />
dicam que salario, realizacao pessMal e relacionA<br />
mento interpessoal sâo os maiores motivadores do<br />
trabalho em st e que, apesar da questâo financeira<br />
ser relevdnte, o relacionamento interyessoal aparq<br />
ce como requisito necessario à convivencia com<br />
trabalho .<br />
o<br />
Luiz Carlos Canêo (orientador)<br />
234
'<br />
227<br />
ORGANIZACXO D0 TRABALHO E'SEUS E-<br />
#<br />
FEITOS PSIQUICOS .<br />
FERNANDES , Sonia Regina Profa . Depto .<br />
Psicologla da Qniverslda<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral da Bah<br />
.'ia .<br />
'<br />
Adota-se q trabalho ïnformatizado çomo objeto <strong>de</strong><br />
anallse. Sua'organizaçao caradterizada pela fraE<br />
- ' - - *<br />
mentaçao, repetlçao e padrônizaçaoy aliada a fa1<br />
ta <strong>de</strong> copheci<strong>de</strong>nto m lo trabalhadöry das etapas<br />
do processo * . produtivo e a falta <strong>de</strong> participaç go<br />
e<br />
no planejamento e processo iecisorlo contrïbuem .<br />
plra a ocorrsncia <strong>de</strong> disturbibs psico-emocionais.<br />
Investigou-se a ocorrencia <strong>de</strong> D.P.E.(*) entre os<br />
. a *<br />
frabalhadores dc tres empresas <strong>de</strong> processamento<br />
<strong>de</strong> dados em Salvador-BA, obtendo-se na Empresa A<br />
a prevallncsa global <strong>de</strong> 41,1% (47,2% entre os tr1<br />
balhadores <strong>de</strong> processamento <strong>de</strong> dados) e na Empresa<br />
B 33,9% (31,1% entre os trabalhadores <strong>de</strong> processamento<br />
<strong>de</strong> dados)e na Empresa C <strong>de</strong> 37,75440,0% '<br />
entre os trabalhadores <strong>de</strong> processamento <strong>de</strong> dados).<br />
Os dados = empArbcos . r ten<strong>de</strong>in a conf irwar a associaçao -<br />
* .<br />
- . .<br />
entre adoecimento a organszaçao d o t rabulho inforrmtsàado e o<br />
, ps 'J qu jco. .<br />
#<br />
. n # # .<br />
(>) D.P.E. - Disturbios Psico-Emocionais.<br />
235
'<br />
.<br />
228<br />
ASALISE EXPERIHEHTAL DOS EFEITOS DO DESIGN<br />
DO NOBILIARIO CADEIHA-KESA H0 COHPORTAHEXTO<br />
D0 IHDIVIDDO HA POSICAO SEHTADA<br />
NUHRS F TP ., MORO . A .R.+ , AVILA t â.7.+ ,<br />
é '<br />
da HORA ,<br />
L .H .*+ Instituto <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> e Cbpp: ga<br />
Universa 'da<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio <strong>de</strong> Janeiro (UFRJI' , iJ (*)<br />
Escola <strong>de</strong> Educaçïo Fisica e Desportos-Laborat 'orio<br />
<strong>de</strong> Biomeeânica da Dniyersidadp Fç<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Santa,<br />
Maria, RS (++) ḥ < .9'<br />
Instituto . +. <strong>de</strong> è Ajcp log<br />
ia da MFRJ'.<br />
. v . . . . . . .) j.. . .<br />
. . -<br />
, q,.. j : ,<br />
y<br />
Um nûmero consl<strong>de</strong>râvel <strong>de</strong> peàquisadoèes teb :e<br />
ocupado eï examinar os 'efeitos do <strong>de</strong>sign do '<br />
mobiliârio ca<strong>de</strong>ira-mesa nös mais variados postos <strong>de</strong><br />
trabalho . Os dados indicaram què a mobilia indu,z e<br />
reforça comportamentos alê: <strong>de</strong> exibir component>s<br />
aversivos para o uspério, Us dad :<br />
o: apont:ram q:e os<br />
males da colun: vertebral sâ6 os prlnéipais responsâveis<br />
pela àegunda causa <strong>de</strong> afastàmentd do't/xbalho<br />
e aposentadoria por invali<strong>de</strong>z. Suspeita-sevque o<br />
<strong>de</strong>sâgn da moiilia cohtribua parà èssas doenças<br />
profissiorzaiszpHa teùtativa,<strong>de</strong> melhoria dps condiçöes<br />
<strong>de</strong> corzforto do u:uério, na , posiçâo sentad> , .<br />
os<br />
autores <strong>de</strong>térmznaram k o Cen : rç d e c 4 avida<strong>de</strong> . appim<br />
ç9 mo a distribuiçâo , , da força pesp 'do co/po , <strong>de</strong> , três<br />
sujeitos :lùtàdos sucessivamente'dm dois coùjuhtos<br />
ca<strong>de</strong>ira=mesa, <strong>de</strong> <strong>de</strong>siknà dife/entesi' enquanto ' '<br />
executavam o Teste <strong>de</strong> B/osson. Esses individuos, com<br />
caracteristicas antropométricàs semelhantes, foram<br />
vi<strong>de</strong>ografados nos seus eixos articulares com o auxilio<br />
<strong>de</strong> marcas anatômiças prekiamente aplicadas ao<br />
corpok Os pontos <strong>de</strong> contato nos diversos segmentos<br />
corporais foram sensorizados pelo sistema Fscan<br />
para fins <strong>de</strong> avaliaçâo <strong>de</strong> pontos <strong>de</strong> pressïo<br />
- <strong>de</strong>terminarztes <strong>de</strong> dor e <strong>de</strong>sconforto. Um <strong>de</strong>lineamento<br />
experimental do ti/o alternado foi empnegado durante<br />
as oito sessses consecutivas, âs respostas dos<br />
sujeitos indicaram diferenqas significativas em<br />
nivel <strong>de</strong> eonforto, em funç-ao da mobilia utilizada .<br />
1$ '<br />
$<br />
236
'<br />
229 O EM PREGO DE M ASTER DISLEXIA NA<br />
CARACTERIZACXO DE DISLEXIA VISUAL à<br />
AUDITIVA E NO M APEAATENTO DE TROCAS SURDO-SONORO,E SUA<br />
RELACâO COM TFI-C<br />
CAPOVD LA, F.C.(*), THIERS, V.O. (**), SEABRA, A.G., JARDIM , A.B.<br />
Deptarfnmento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> Experim ental,IP,Universida<strong>de</strong><strong>de</strong> Sâo Paulo<br />
A informatiznpso <strong>de</strong>ta tagem em psicopedagogia e neuropsicologia é tlm a irea em<br />
francaexpansâo.O teorltidico <strong>de</strong>progrnmas<strong>de</strong>compuùadorbmm elaboradospo<strong>de</strong><br />
assegurara m anutençâo do com portam ento da crian> que rùrnece ào profissional<br />
exatamente a nmostra <strong>de</strong>repertörio necasâria à <strong>de</strong>tenninawo do grau <strong>de</strong> instalaW o<br />
do repert4rio nec- irio à Gcolariwqpso bem sucedida.O priente a tudo buscou<br />
contribuir para a avaliawo 'do potencial dos programu TFI-C e M ASTER<br />
DISLEM A,por n4selaborados,para auxiliar o prosssionalda irea a obter um a<br />
nm ostra controlada do tipo <strong>de</strong> trornq com etidas por crian- - atendim ento<br />
psicopedag4gico, bem com o dos tipos G peifGcès <strong>de</strong> relaçöœ entre voe bulos,<br />
fkuras,epalavrasem que- astrornqocorrpm.Sujeitos:Doismeninosdislixicos,<br />
S1 com 8a1m e S2 com 8a4m ,am boscursando a prim eira slriepela sc unda vez.<br />
Aparato:M icrocom putadorAT 286 equipado eom tela sensfvelaotoque e sortware<br />
MASTER DISLEXIA (Capovila', 1991)'e TFI-C (Capovila et ali, <strong>1992</strong>).<br />
Procedimento: Os m eninos eram expojtos ao TFI-C,e em sc uida ao M ASTER<br />
DISLEXIA.Nesteeram tatadmsrelaçiu entrèvoebulo's(A),nguras(B),epalavras<br />
œcritas(C) ' num proc'edimento <strong>de</strong> discriminal o cpndicionalpm que a criança era<br />
, . . . x<br />
chamada a atolher uma Ggura dado um voe bùlo (ucolha XB),uma palavra<br />
ecrita dado um voclbulo (AC),u1a palavra Gcritadada uma lgura (BC),ou vico<br />
vern' (CB), bom como a.pm itir uma roposta ecöic.a a lm voebulo (AR),'<strong>de</strong><br />
nomeaWo orala uma figura (BR),e textuala umapalavra ucrita (CR).Dislexia do<br />
tipo visualseria sugerida por uma propoèWo midia <strong>de</strong>errojnasrrlaçöl BC e CB<br />
muito juperioràquelpobservada na relaW oAB,enquanto queo invẹao sujetiria<br />
dislexia do tijo auditivo.De modo a reduz-ir a polissemia ea Marantiro repertörio <strong>de</strong><br />
, nomeplo oral<strong>de</strong>figura(BR), lm préctreino era conduz-ido lm que ernm treinadas<br />
,<br />
asrelaiöe AR eBR.Ruultados:NoTFI-C aporcentagem <strong>de</strong>erros<strong>de</strong>S1foi<strong>de</strong>10,7<br />
'<br />
ea <strong>de</strong>S2 foI<strong>de</strong>26,:.No M ASTER DISLEXIA a porcentagom m édia <strong>de</strong> erro nas<br />
.provasvisuais(BC è CB)foi<strong>de</strong> 19,29naauditiva (AB)foi<strong>de</strong> 1,69ena mista(AC)<br />
foi <strong>de</strong> 18,7 para S1; e <strong>de</strong> 35,09 5,09 e 28,0, ra pedivam ente para .<br />
SZ.'Amàos<br />
caracterizmram -se assim com o disléxicos do tipo visual.A porcentag- m ldia <strong>de</strong><br />
' troca entre fonèm :ks do tipo surdo-sonor: foi<strong>de</strong>'10,8 para S1e <strong>de</strong>27.0 para S2;<br />
'<br />
enquanto quea do tipo sonoro-surdo foi<strong>de</strong> 19,5 para S1e <strong>de</strong> 2: para S2.Asletras<br />
maistrocadaspprS1 foram G-> C (29*),Z->S (22*),P-> B (20*)9as mais<br />
trocadasporS: foram F-> V (3:*.),D-> T (31*),G-> C (29*).Houve assim<br />
coltsistência entre 1ks m edidas <strong>de</strong> daem penho das duas crian- no TFI-C e no<br />
M ASTER DISLEXIA, sendo qùe psicopedagogos passam 14 dispor <strong>de</strong> m llis dois<br />
instrum entos para auxiliar 8'm sçu trabalho <strong>de</strong> m apeam ento e rèlbilitaçgo <strong>de</strong><br />
distirbils <strong>de</strong>leitura.(*)PoquisaddprCNPq eFAPESP;(**)Bolsistado CNPq<br />
237
SISTEMG DE INFORMMCQO COMPUTGDOR IZMDO<br />
230 PMRM PESQU ISA EM EQU IVqLENCIR E CONTROLE<br />
'<br />
POR UN ID/DES M INTM/S<br />
% ##<br />
. . '<br />
p<br />
ZGPGROLI, W ., HUBNER-D OL jVEIRM, M. M., MMTOS, M.<br />
q Un iversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> SàD Paulo, SNo Paulo , (A ) Centro<br />
<strong>de</strong> Pesqu isas em lnformâtïca Mackenzie , Bào Pàulo .<br />
(## ) Pesouisadcra CNPq , USP : ' ' .<br />
Foi criado um sistema <strong>de</strong> info/maçào <strong>de</strong> apoio à<br />
anA lïse' da aquislçao <strong>de</strong> leltuca com prl-esco lareo<br />
àtrav ë s ' db p aradlgma <strong>de</strong> equikalência , vfsando . a<br />
l<strong>de</strong>ntificar variavèla crïticas no controle po/ unida<strong>de</strong>:<br />
minimas . FDï <strong>de</strong>senvo luâdb ei Tucbo Paacal para<br />
micrcccmputedcrp& PC-XT/GT CDm m6nitcr VG& e que<br />
: aejam gerenciadoa pe lo sistema opYracïona l MSADOS ,<br />
exe cutado em disquete cu em disco rigidc . E compoeto<br />
. <strong>de</strong> 4 môdu los bAsicos : atualizaçAc dDs dadca do<br />
suleito y'realizaçàc da sesGào experlmentals anélise<br />
dos resu ltados e don figuraçào do sistema . M loter- <br />
Tace com o expecimen tador & baseada na abertura ie<br />
Jane las eequencialY , cadà uma co/ tendo o pçöes nume-<br />
.<br />
. ' . . . '<br />
. .<br />
radaa para escolba . & qualquev omisslo ou ecro do<br />
'<br />
'<br />
' ' '<br />
.<br />
experimentador: sucqem prientiçöes no rodapl da te-<br />
1a .' In forma tambèm a G ltima resposta do otu è ito N<br />
para ùm dado estimu lo . Hé um controle rigido daa r<br />
informàçees que entram e saem do Gietema , produzihdo<br />
çpnsist*ncia e precâsào na baae <strong>de</strong> dados que o<br />
't ' . . . .<br />
compöem. O sistema conduz o expérimenio , constiiui-<br />
.<br />
'<br />
. '<br />
' '<br />
.<br />
do <strong>de</strong> Fases <strong>de</strong> Testes (Nomeaç'o Oral e Relaçöes <strong>de</strong><br />
Equival*ncia) e Treinps (I<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Core% e Leïtura<br />
). Hé in<strong>de</strong>pendência entre as sases. propicïando<br />
Tlexfbïlïda<strong>de</strong> na <strong>de</strong>cfGào sobre a sua or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> rear<br />
liiaçào . Os estlmuloa sào apreeentados em uma tela<br />
seneivel ao toque e a ca g a resposta do aule jy o .<br />
apreseo tada a consequêncïa prevista Delo procedimento<br />
e * seito D registro , disponive l pa/a ccnou l- '<br />
238<br />
ta e m te la Du e m ta be las p g ràï ico N im pres so s . O<br />
' ' ' ' ' . .<br />
,<br />
experimentadov tem a cpçào <strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar c sie tema em<br />
estauo . <strong>de</strong> espera pDr tempo in<strong>de</strong>terminadc , .tvoltando<br />
a e xe cLlté - lo no po n to Dn <strong>de</strong> parou . &em p erd a s dD&<br />
.dadoe . Po<strong>de</strong> ainda encerrar a sessao em qtip lquer mcto<br />
ficando, porèm. registradoo D% d/doo.<br />
men .
23 l<br />
EXPERIMENTACXO EM EQUIVALZNCIA DE ESTCMULOS<br />
TâcTEIs: APRESENTACXO SIMULTAN:A DA AMosrRà<br />
E coMpARAçöEs - NOTA TEcNIcA.<br />
RIBEIRO I A. <strong>de</strong> FREITAS . Instituto <strong>de</strong> Pslcologfa, Unlverslda<strong>de</strong><br />
.<br />
<strong>de</strong> Brasilfa.<br />
o objetlvo <strong>de</strong>ste pafnel G mostrar os materlals e procedfmentos<br />
em <strong>de</strong>senvolvfmento no Laboratgrfo <strong>de</strong> Aprendizagem do Inâ<br />
tituto <strong>de</strong> Pslcologia da Uni'verslda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Brasflia para a realfzaçîo<br />
<strong>de</strong> experlmen'tos em equfvalêncfa <strong>de</strong> estlmulos tlctels<br />
com apresentaçao slmultînea da amostra e comparaçies. .<br />
A malorla das tentatfvas <strong>de</strong> estudar a formaçio <strong>de</strong> equlvalGncla<br />
entre estlmulos tfctefs tem sldo f eit: com a apresentaç3o<br />
sucesslva dos estlmulos. enquanto na modallda<strong>de</strong> sensorial<br />
mals estudada. a'visual ! os 'estlmulos s3o'apresentados simultaneamentey.tornando<br />
mais dfflcfl comparaçoes entre as duas<br />
'<br />
mo d alfda<strong>de</strong>s em funç3o das dlferenças <strong>de</strong> procedlmentos.<br />
com a uttllzaç3o <strong>de</strong> tfras <strong>de</strong> materials com tactlllda<strong>de</strong>s dfstfùtas.<br />
separadas por gulas, torna-se posslvel tatear slmultàneamente<br />
os estlmulos com os <strong>de</strong>dos. Em um dos modos testados<br />
o sujeito tatela a amostra com-o <strong>de</strong>do mldfo e as comparaçoes<br />
com os <strong>de</strong>dos indfcador e anular. Um anteparo colocado so<br />
bre o aparato limika o campo vfsual do suleltov.restrlnjlndo<br />
sua interaj3o com ps estlmulos ; modallda<strong>de</strong> sensorlal tactll.<br />
. y ' .<br />
Ewbora alnda ep fase <strong>de</strong> çallbraçxo <strong>de</strong> lnstrumentos, testagem<br />
<strong>de</strong> discrimtnabflfda<strong>de</strong> entre os estlmulos e <strong>de</strong>senvolvfmento<br />
geral dos procedlmentos. dados prellmlnares <strong>de</strong> um estudo pilo<br />
to <strong>de</strong>monstraram 'a emergencfa <strong>de</strong> relaç3es <strong>de</strong> equlvalGncla entre<br />
estlmulos t:ctefs em sul*eitos unlversft:rlos.<br />
239
232 c()MtJNlcaça-o vIA IMAGOVOX EM SUJEITO COM AFASIA DE BROCA SEVERA<br />
,<br />
. ..) sax'a-OS<br />
. CAPOVII.l.zA.F.C.I*I.MACINDO.E.C.I . . R.M.R.(pepto <strong>de</strong><strong>Psicologia</strong><br />
'<br />
' -<br />
. IrxI,e rilelt1dlIl'1h;1').1.*151erosA , . hl.1).((1Il1s1tr(2ol1sIt6)HI,eI1f4)1111tic1l).<br />
'<br />
eI,1)rm f'(Ie sëste lpkq(1etlfplkltlllcl'ç J.1)iclplkflg r1î1-:c4,:131rlld'lxilia r 1flîsicosreI'loltl1lall/$1(l6/417).. .1ltlt,<br />
lIl1t1(I9 77)eIk1sIIJ*eitlps :*I113f,I1N$(N$4,1,eIl1Lql-f r$1,(lireitdlre fhlI::e1,sc1trldcteru lûl'lJ*i.I)1se1ktI4)s l('sl(It:)Irr1ltlJk%<br />
'<br />
.lpili.es.,11,ës 1' lpt ilpielktefI'IIeos(I4,NsiI1kl)1r1()N(14,Iûl1tl,1,1(,1IIirl1g1Il1I.c(,l1I);lseftplétlc1.1r1l(lGcoI)er1:1<br />
f(hla'kjri, 1, IlîStit*l I):k1-1I 1, c1,1stIaIçfitp fI(, s1st(,Il1ks tlfr rtpxl lliïltqitp 1ti,lalktlvfps l)1tlel Illdcleltiog ()(4:tl<br />
(pIl,1)r()I11i,till(hlt(,Ii'I1()zilttlesd'o 1,ra-se çêskl.c1,(I1 11,t4pl1()1llrfptlsreI)r%eIkt1kI1(I4)(1eN$(14,l)r1I1Ielto,d zlc1kt:1I4)rllkfzgcfllitl'.(21d(Ia tlltk<br />
teIl4 l;lI1;ls(le 6 c JlIl1tsc1lI1l1 1.IwlIkll1ksle 11cfplltêIl(,IleI1I1)HlKilaltl(Nsd ol)rI1veIlt,(le o l>ç; (Ni;lA3 iltlicïk<br />
4,ItI4p(Iç,(1e r(,l1!lI,îs*1,çâ-:,erel lMpstlks(1)tilf)sill-l:4,1 14alille1,srfptos1l1p(prtIeIl1el41kIesïi4)(Nùco li(llks:l1d<br />
c4I'lI,()s1ç;i*4)(li'silltel,ç1,s.ksslkltlpssJ,(,1lc:41I)1kll1,(I1stli,s(!II:1:.11,.ks.s(1i,!/(,1*1)f)ss;i.t)1tl1il1d(l1sillstr-*:zld ()()<br />
l'kl,v lelldl,elvflvltltp.A selex ;i.4,raz s4kar o vtxtlib lo digitalizmdfpcorropnulahteàflpto.O slste la encoltra-se<br />
(lisjM lfvel elI1 Iktprïlh:l,G'. .<br />
'rr1lIc lrsr lj$la . 1lel1lJt, e tï#l)1 l4)I. l'lt*1el1tktg' 1flîsictls 1)revilxlelpte Ilili liN4<br />
'1,e1lel1t*il1Il1-s4,.:*1îtllil1k1tN4;i.4,1,(,tI,1kftrtl1*s1,li,ti!1,1Irllt1, 1(l4,s itlitjlplks (!I1h 1rels (liftjreIt:N9.1!11!/i!rsJ.(,<br />
:,fI1I)t1I(Ilk 11,r1' 1tirlsselsfv(!l 14)tfltltlj(2.1*1.t!1)ler1î!ri,llh(,I*tiltr1lIl itvfps 1)4,1*Ilisitl(14)stl1)r(,.r1Il(:1dIlI(I().<br />
1:1,rlit-iIM,lçI4)1)roelte :N4tltld, 1Ilycielte (1e'7 1(1e itltlev1M,d1fl4)r (1e lyr1ksl1,(1e 11r(#c11to 1fvelsevero<br />
rolIltl1te (Ie'2*!(2(hc4,rHtlt, 1,vild'2 Ii.2:1)r.bpel1tl1va leliple'gilk.llellip1kriNil',. le lilult)Ilsil'e clhta'rltl,.IJxl<br />
Illflil4,rfle 1rh/c(,lt,#%(I()(Ie2 7' l41 -iiI')t1(Io 1(1I vil'dcç,1v'eao'r%*V-$1(;2% 1*(2lékqieplIuIrzl 1vl1lelltlr a'tirps.tle<br />
$1rdt*Itk;i.4)(1lsillj:.,lIs(It,2$.())(:$.!;cIl131r1!,.(j)(l().19cI,l.()Iltwilt1,r1)1:$xl4lstç)ld()ststel l(11*11tir:5sGsö(,s<br />
stlltlltlis(1i,tl!;lIilI.t;(!,1(1oulI1,1, 11,1,1-1'1l!1lI1t(I(,(,1,1:$tlI)()s(1(,t1,l*1,r1,:l):1(:iNks:Ir(!xl:lIiI)1Il1,1,(!l(,1tl(,1t()s(ld,<br />
*<br />
:-1:(*1,111r141illivitllkis;2) lrpltlr se1telç1s (Ie r(,IlI)Iexi(1l(Ie 1r1ll1atic1lc r- elte 11c4hrd f,c f811rm rlks (1e<br />
lilptl'x e (1elli ls11)e l1)reg;'kr48siqteIll1leI*etlv1ldIeltecf)l14, ,1ei4,(lec4,Il1!IllcI,çg(,ra el)tiv1,(s:1;I1irc (/1aldos<br />
1.1:.4,1s-1.I1tI4,selttllçls (Ie twl l1)lexi(l1.(Ie jsr1I1I1tlt-lklec4,:lceitllcr- elte)eânflprasiv1, (IfN;crevert,1):*etos e<br />
relI,$*;esel1lltr1.$Iscr- .eIt(Nç('IeaI)str1ç fi1).ksjM$s l0s:ntsfh:bsflI,1e IelteI,lAks()I,:1 :1itirt1tfys(ex :15IJt;Ir1)I4.<br />
F()51E.DOR 1)14CABE j!A.CIINTENTIR emmuls (ex:VOCENVâ BUSCAR REMP-DIO.ABRACGME.Vé<br />
F-5ll1()1tA.ABRIR JANE.IaA)edllex<strong>de</strong>llsi-id,eco lplexida<strong>de</strong> creqceltes.A vltlidaçi'io e lögic'1,(Io sistelna Ibi<br />
oferawida jlelprélto <strong>de</strong> faluliaresacema das tralsronlaçiestonllmrfluneltals sistêlnicas observadas no<br />
paclelte du<strong>de</strong>entio (ex:retonlo<strong>de</strong>intereqe e envolvlnlento llu ativlda<strong>de</strong>.prolssionluse<strong>de</strong>laserlulterlora<br />
16,AVC).O plelente usa 4 c4lils(14,sistelna:I1o e1'rlt4rifl.eIn cltsa.Ila Ikploaudi/iloga ello pslcölogo.Os<br />
l sellcatlaulu <strong>de</strong>lesg'eleralizalkl-se adhs dutlis . t*lpistllisatlçhr CNPq/FAPESP;(**llçlsi.sta CAPES.<br />
jl1IlIt1<br />
2 4 0
233 'OBS': Um FERRAMG TA PAM AV LISE :<br />
O ENCIAIJE DE FREQUENCIA E DURK AO DE<br />
SW<br />
VARIAS CATEGORTAS COM PORTAM ENTM S.<br />
LOPES - . M .F.: BUENO,J.L.O.;BXRNABé,J.C. La% ratörio <strong>de</strong><br />
Psicobioloqia,Departamento<strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong>eEducaçâo,Faculda<strong>de</strong><strong>de</strong><br />
Filosofia Clênciase Letras,USP Ribeirâo Preto.<br />
A finaida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ste trabalho é divulgar e <strong>de</strong>m onstrar um<br />
*shareware*que po<strong>de</strong> ser uto ado em diversas âreas da <strong>Psicologia</strong><br />
como um mecanismo util para a quantifical o <strong>de</strong> categorias<br />
, comportamentaisem termos<strong>de</strong> frequência e duralo ao Iongo do<br />
tempo e também a seqûência <strong>de</strong> ocorrência <strong>de</strong>stascategorias.O OBS<br />
foi escrito nas linguagens Turbo Basic e Assembly, ocupa<br />
aproxim adam ente 120 KBytes <strong>de</strong> espaço em disco, e po<strong>de</strong> ser<br />
executado erp microcom putadores compatfveis com o sistem a IBM<br />
(PC,PC XT,PC AT e PS/2)quepossuam pelo menos256 bytes<strong>de</strong><br />
mem öria RAM ,usando D OS 2.00 ou acima.<br />
Osprincipais parâinetros <strong>de</strong> anv se que o prov ama oferece e que<br />
po<strong>de</strong>m ser<strong>de</strong>finidose alteradosa qualquermom ento <strong>de</strong> acordo com as<br />
necessida<strong>de</strong>sdo ep erimentadors-ao:1) zl/nem Je blotos:a sessâo <strong>de</strong><br />
anâlise po<strong>de</strong> ser dlvldida em intervalos<strong>de</strong> acordo com cada situad o <strong>de</strong><br />
modo a perm itir a visualizaçâo das variaçöes <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminados<br />
comportamentosao longo do tempo;2)ïzmçlo <strong>de</strong> cndn bloco;3)<br />
fzfelw /o:'o experimelitador po<strong>de</strong> <strong>de</strong>finir qualser; o intew alo <strong>de</strong><br />
duraçâo adotado;#) nûmero Je categoriaa: até 62 cakciorias <strong>de</strong><br />
comportam en to po<strong>de</strong>m ser registradasao m esmo tempo,<strong>de</strong>fmldaspo'r<br />
caracteres do teclado do computador <strong>de</strong> maneira que a pressâo à<br />
<strong>de</strong>terminada teda registra a freqûêlicia e automatgcam ente inicia a<br />
contagem déduraçâodö eventoqtie éinterroljidààtéijùè'ôlitiatecla<br />
sejapressionada;5)crzrwnenfo #z categorias:o propama permite o<br />
registro simultâneo <strong>de</strong> duas ou maiscategoriascomportamentais.O s<br />
dadospo<strong>de</strong>m serpavadostanto naforma<strong>de</strong> freqiznciae duçaW o,<br />
seqiência <strong>de</strong> ocorrência ou dasduasm aneiras,sem pre em arquivos<br />
com formato ASCIIque po<strong>de</strong>m ser lidosporquiquereditor<strong>de</strong> texto<br />
ou pacote estatfstico para poàteriores anJles.Outras informaW es<br />
<strong>de</strong>te adassobre o funcionamento do OBS serâo expostasdurante a<br />
apresental o do trabalho.<br />
24l
2 3 4<br />
CATZ = DE caqponTAMnvros oA MXE E op BEB: NUMA sl<br />
zuAçio DE ATENDIMENTO EM CENTRD DE SAUDE ESCOLA<br />
GTMFNIZ.. S.R.* e SILVARESa E .F.M .- Instituto <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong>, Uni<br />
versida<strong>de</strong> <strong>de</strong> SXo Paulo.Sao Paulo,SP. (*lFaculdy<strong>de</strong> <strong>de</strong> Filosofia<br />
e ci3nclas,Universida<strong>de</strong> Estadual Paulista,Marilla,SP.<br />
Embora exigtan cat , logos cunportanentaïs da m a e e do bes.<br />
Q na<br />
literatura, nao foi encontrado nenhun que pesquimnmse tal dla<strong>de</strong><br />
nln munento <strong>de</strong> atendimento ey Centro <strong>de</strong> Sau<strong>de</strong>. Organizar o repe<br />
torio cqpportanental do: usuarlos facilitarla a reallzaçxo <strong>de</strong><br />
dbservaçoe: mg3's sistematicas pennitindo Jelho/ conh:cilento<br />
dA populaçao usuâria e posterlores propostaa <strong>de</strong> atuaçao a ela<br />
relacionaaxm: Neste sentido, o objetivo <strong>de</strong>ste trabalho foi elatorar<br />
um catylogo <strong>de</strong> cGnportanentos da mXe e do beb; emitidos<br />
durante a pre-çonsulta. Este manénto foi escolhido por represen<br />
tar entre as dia<strong>de</strong>s una menprvarlablliga<strong>de</strong> dos canportamentos<br />
enitidosk do tempo g:sto, do anblente fisico e social e por a-<br />
iprqsentar uma situaçao 'que se repete couunente no ambiente hatu-<br />
'<br />
ryllo <strong>de</strong>spir e vestlr a crlança)o que facillya posterlores a-<br />
nalises. O anbiente utilizado foI a SaI a <strong>de</strong> Pre-consulta do Setor<br />
ée Pediatria <strong>de</strong> un Centro <strong>de</strong> qaû<strong>de</strong> E:cola Pûblido da cida<strong>de</strong><br />
d: Sao Paulo. Foram suleitos 12 dia<strong>de</strong>s mae-criança; sendo 6 bebes<br />
do sexo feminino e 6 do.sex: masculino,cun aye 4 meses <strong>de</strong><br />
vi da.Utilizou-se cron3nétro.lapis e papel.As dia<strong>de</strong>s foram<br />
observadas em dlas dlferentes,fazendo-se o registro cursivo.Qs<br />
ccnportamentos foram llstados, <strong>de</strong>flnidos e.codlficados. Cada codiqo<br />
recebeu no maximo duas letras. Obteve-se uma . lista <strong>de</strong> 60<br />
cunportanentos, os gUaI s foram oryanizados em dois gpapos: 36<br />
cGnportanentos da mae e 24 do bebe,crlando =se tambem un siste-<br />
Ja <strong>de</strong> anotaçao dos mesnos. O cat ogo parvceu ser anplo e repre-<br />
Mqnlativo do que ocorre na situaç;o da pre-consulta,pois observagoes<br />
posteriores em que ele foi empregado,yodos os cunportaneh<br />
tos obse rgados pu<strong>de</strong>ram ser classiflcados. Alem disbo, ele facilf<br />
tou sobremaneira 6 trabalho observacignal,propiciando 9 sùrgi--<br />
Jento <strong>de</strong> propostas .<br />
<strong>de</strong> atuagxo do psicolog6 durante à precconsulta.<br />
Auxlllo rlnanceiro:cNpo<br />
242
235 'APRENOJZAGEM :sc0LAR DE NöMEROS :NTEIRos: ANALJS<br />
no pRccEsso sA pERspEcTlvA coNsTRurlvlsTg pIAcET1<br />
N& . TEIXEIRA, Leny R . M., Professora âsslstente do Departa<br />
mento <strong>de</strong> Educaçâo da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ciênclas e Tecnologia/uNEs<br />
campus <strong>de</strong> Presl<strong>de</strong>nte Pru<strong>de</strong>nte - SP .<br />
0 preyente trabalho teve por obletivo realizar um estudo<br />
exploratörio sobre o processo <strong>de</strong> compreensso sublacente à<br />
aprendlzagemtescolar do concelto <strong>de</strong> nlmeros lnteiros ta1 c omo<br />
e1e se dâ e; alunos <strong>de</strong>'5: sérïe <strong>de</strong> escolas pöblicas<br />
, tendo co<br />
mo rererenclal <strong>de</strong> anéllse os mecanlsmos funcionais <strong>de</strong> constru<br />
, t. '<br />
çào 4o codhecimento propostos por Piaget . 90 suleitos <strong>de</strong> cinco<br />
escolas (perlodo diprno e noturno) foram entrevistados na<br />
execuçzo <strong>de</strong> uma prova epvolvendo nqçöes bâsïcas , problemas<br />
com mo<strong>de</strong>lo c6ntibll e expressöe's numérlcas . Paralelamente re2<br />
l'lzaram-pe observaçies em sala <strong>de</strong> aula , a fim <strong>de</strong> contextualiiar<br />
os procedlmentos usados pelos alunos e o mëtodo <strong>de</strong> ensln<br />
. ' . '<br />
o<br />
. emjregado. Os resultados obtldos na prova e registros nas sa-<br />
1as <strong>de</strong> .aula revelaram erros sistemfticos <strong>de</strong>vld6 ao domlnio<br />
incipiente das proprleda<strong>de</strong>s do conlunto Z/ éom base na or<strong>de</strong>nl<br />
çJo <strong>de</strong> opostos. Os procedlmentos empregados revelaram duas nâ<br />
turezas <strong>de</strong> problema: 1)'construtio <strong>de</strong> lnvarlantes nJo operaté<br />
rios ou centraçöes que mantêm indirerenclados zero absolut o e<br />
zero orlgemk'conlunto N e Z,'nömero como estado e operaçio<br />
âo e'subtraçio e; k emprego ie regras; 2) <strong>de</strong>fasagem .<br />
nos<br />
adlç<br />
,<br />
aspectos slntétlcos e semânticos da linguagem matemitica<br />
, manifestados<br />
'na memorizaçïo <strong>de</strong> regras , polissemia dos sinais e<br />
na representaçlo grâflca.das expressöes .<br />
ficar se t Procurou-se l<strong>de</strong>ntl<br />
als dificulda<strong>de</strong>s ïlustram os obstâculos (eplstemolé<br />
glcos, ontogenftièos e diditicos) na aprendlzagem dos lntel -<br />
ros, conforme spropöem Glajser e Brousseau. Questöes relativas<br />
ao método (slntétlco-<strong>de</strong>dutlvo) e procedlméntos <strong>de</strong> enslno (tez<br />
to dldltlco, questlonamento , uso <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los e regras) foram<br />
levantadas.<br />
243
'<br />
2 3 6<br />
00 CARACTERIPSTICO :0 DEFINIDOR:U: ESTUDOEXPCORATôFIO S029E 0<br />
OESENkOLkINEdTO DE 2ûN2EI70s.<br />
.'HEURIVA.L.P.V. *,CAON,C.M. *, SANTOS , D: ..., : FRANCO , ç.T.** , LOFCNACO ,<br />
J.F.B.YY. (*lFaculdaie<strong>de</strong> EducaçsndaUnivers*pda<strong>de</strong><strong>de</strong>SacPaulo, (** nstztuo<br />
e Psicnlcgia da Universlda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sa-c Paulo.<br />
0 <strong>de</strong>senvnlvimlnto'<strong>de</strong> cobceltis tem sido cnnsi<strong>de</strong>rado por difçrentes autcres<br />
(por exlmplo,Pzaget,Vygntsky,Bruner)cvmegorrçndoem estagiesqu -fases<br />
be& <strong>de</strong>lzmzçadig.Acredifa-se queqaiaestajzizmplltanumareestruturqçan e/<br />
ou reorjanizaça: do eltagio anterznr,cnnijzzndo fznal:ente aos copceztos<br />
mAi .s abstratns e gerazs d0s adultcs.Estaelmplicltc nesses mo<strong>de</strong>los a cr#rça<br />
<strong>de</strong> gul. uma vez alcançadn <strong>de</strong>terminado estagie, tednsens conceites d: indivz,-<br />
du0 a: reestruturëdns <strong>de</strong> uqa mesza .aneira e a um :nqte&pe.ltualmente..todâ<br />
via; alguzas questoes tem szdo levantada! com'relaçan a esse mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong>.<strong>de</strong>sen-.<br />
volvlmento,mnr:entepelotrabalh: <strong>de</strong>ïez1(1989),wque concebeas mudançls n:<br />
<strong>de</strong>senvolvimentc <strong>de</strong> concèitcs cneou.a.mudanja <strong>de</strong>enfas,er parte.do suleit: '<br />
as pçnprteda<strong>de</strong>s cqracterzsticas para pçoyrzeda<strong>de</strong>s ilfinzioras.Entendl-se por<br />
troprieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong>finzdoras aguelas'necrssqrzas e skficzentej para iefinzr , yz<br />
'concez q e por proprze aies caracterzstzcas as'nan-neceséarias, :as que e'stao<br />
costumeiramente assocza as a malorza os exemplôs ie um ccnceitn. ' '<br />
.J . .<br />
.. ., . ' . r;. ;:. .<br />
OBJIIIVOS.Rqplicar u&: pequenaparted0s estudos<strong>de</strong>K:i1(1989)afimie' in-:<br />
# zglr.algumas questoes referentes,ac mo<strong>de</strong>lo dns.estajios <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvi:entb.eXahs<br />
especiflcaqerte;lloccrrem real&sntemudanças <strong>de</strong> propriedaḍes. çaractrrjstzcaspara<strong>de</strong>fzn.zdorascomqz<strong>de</strong>correrdqtezpo7.,e,zllay-mudançaemon-o<br />
l ztzca. e çlobal ou ha heterogenezdad! na estruturj.conceitualv.,ocoFrenio &uianças<br />
'<br />
em znmentos diferentes para dzferenteswdomznics cônceituais. ,<br />
. . i ' ' # . .<br />
MEITODO.. .SuJettos-'#8 crianças,aluias<strong>de</strong>escolas particularesi divididas e:<br />
grupcs e suâeitos:Grujo 1-5a e7.;Grupç.2-7a..e11m.e Grup:3 -.<br />
Sà . e 9&. Materia 1.- D ()iq tip q s d e'p eq u enas . h is t eria s fô r a& n a rrad a s a ()s s u -<br />
Je*ztôs.0 pr!zmezro tip0 inc1uiaatriihutoq.n'0-<strong>de</strong>finiioreà'c'omume'nte.associadcs<br />
aosc0nceitos (prcp'rieda<strong>de</strong>!céracterzsticas), ṃas n e nhu, atrib uto <strong>de</strong>finiior<br />
* 0 s gund()ti.p()c()nti.nha va'ri()s'.atribut(,s n-a(,carycierz'stlcos, asscciados<br />
.<br />
a u, conluntn<br />
!<br />
dv atributns ief inldnres. procedi&ento - A<br />
,<br />
.'cada criança fgra:<br />
n a rra d as 6 h ist:rias e,'ae ' ,<br />
fina1 <strong>de</strong>.ca (1a u m a e as, per g unta va - se ' . a()suJeit(h:<br />
''<br />
. . . p:<strong>de</strong> r ia ser x '1,(,n<strong>de</strong> x refe r i#-se ao cn ceito ipv e stigado.Apns a re sp()sta<br />
da cr*zança; se9uia-se uma p!quena entrevzta <strong>de</strong>stinada a esc1acecer 4 res-<br />
'<br />
posta da criança.Fcram investz9ad:s 6 cnnceit()s,'a9rupadnj'e: tres ḍo&in ins.<br />
'<br />
, 'ccnceityais:mora1,(mentirae r()ubo)fpareṇṭe ṣ c 0 . (tz(,ẹ av())e refeiçoes (cafe .<br />
! da .anha e al&oço . ' : '<br />
: .' ' '<br />
RESLLTADOS.Verificôu-se que: 1)côm.ô au.ent: da lda<strong>de</strong>v.cssul-eitosten<strong>de</strong>ram ,<br />
aconszegarmalses atributns<strong>de</strong>finidoresdo gue'oscqracteristicosiz) esta<br />
&udançana:cccrreu f aomes&g tep:paratoies ôsconceztos;Slas pudançqs re-<br />
erente! aos do&znio! cgnceztuazs ocerrera: numa er<strong>de</strong>: clarymente <strong>de</strong>finzda ,<br />
qual sela Roral, reffiçcese parentrsc;eAlocôrreu umgerzndc ietransiç-ag,<br />
no qual tantc gs atrzbutos clrqcterzstzcns quacto os iefznzdores foram consz<strong>de</strong>radns<br />
necessarics para <strong>de</strong>fznzçao do ccncezto.<br />
@ a. .<br />
DISCLS $0. 0i resultldns d: presentj estudo apoiam a ncrrencia <strong>de</strong> uma zudança<br />
e en ase d0s atrzbutns caracterzsticns para - os <strong>de</strong>finidnres. 7a1 zudança<br />
pareqe estar relaclqnaia ac avançe da ida<strong>de</strong> e nao ocnrre ao Resmc tezp: para<br />
es dzferentes tonceztcs estedains.<br />
2!4<br />
:
237<br />
O DESEHVOLVIMENTO DA COMPREENSAO DA<br />
COMUTATIVIDADE DA MULTIPLICACXO. Analicia Sèhliemann,<br />
Maria Angela Cassundf. Lenice Nicdas e Vera '<br />
Ramalho - Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Pernambucp.<br />
Este estudo analikoq': (a) o <strong>de</strong>senvolvimento<br />
da sompreensâo da pro/rieda<strong>de</strong> comutativa da mvltiplicaçao<br />
em crianças escolarizadas (1a. a 3a1 serie)<br />
que aprqn<strong>de</strong>m a multiplica: nà escola e em crianças<br />
ven<strong>de</strong>doras cqn pouca ou n:nhuma experiência esc:lar<br />
e (b) a poss-lvel associaçao entre o uso <strong>de</strong> adiç:es<br />
suèessivas em problemas <strong>de</strong> mulyiplicaç:o e a nao a-<br />
ceitaçâo da proprieda<strong>de</strong> comulativa, Foram apèeséntâ<br />
dos pvoblemas <strong>de</strong> multiplicaçao, utilizando-se o meto/ ,<br />
do cl-anico piagetiano .<br />
A! crianças escolarizadas <strong>de</strong> 1a. slrie preferem<br />
as adiçoes sucessivas, cujo :so diminui partir da<br />
2a slrie, slndo que na 3a. serie passam a preferir a<br />
mpltiplicaçao. Diferentement:, as ven<strong>de</strong>doras vreferem<br />
as adiç6es sucessivas ao inves da multiplicaçao. Quan<br />
toha coyutativida<strong>de</strong>, as crianças escolarizadas usam<br />
na adiçao sucessiva o nimero indicativo do preço. recusando-se<br />
a utilizar a proprieda<strong>de</strong> somutativa. Em<br />
contrajte, ao adotarem a multiplicaçao, qualquer dos<br />
dois numer6s mencionados no problema era utilizado<br />
quer como 'yultiplicando , quer como multiplicador. Pa- .<br />
ra as ven<strong>de</strong>doras a mesma tendência geral . foi vnçontrâ<br />
da. 'emborà em um dos problemàs os ven<strong>de</strong>do:es mais txperientes<br />
usassem a adiçâo sucessiva do numero <strong>de</strong> ïrez<br />
tlns durante a resoluçâc. reveladdo assim sua compreè<br />
sao da comutativida<strong>de</strong>. Embora aprendizagem da multl<br />
plicaçâo seja importante para a comp:eensao da comutâ<br />
tivida<strong>de</strong>. esta compreensâo po<strong>de</strong> tapbem se <strong>de</strong>qenvolver<br />
entre crianças ven<strong>de</strong>doras q:e s6 utilizam adiçoes sucessivas<br />
durante a resolpçao.<br />
Estudo realizado com apoio <strong>de</strong> CNPq atrgvds <strong>de</strong> Bolsas<br />
<strong>de</strong> Pesquisa.Aperfeitoamento e Iniciaçao Cientlfica.<br />
245
238<br />
DIFIGULDADES DE APRENDIZAGEM E AREAS ESPECiFICAS DE<br />
CO NHEC IM ENTO : As explicaçöes segundo as concepçöes <strong>de</strong><br />
professores do prim eiro grau e alunos do Curso Norm al.<br />
F X V ERO , M . H.; SILVA, P. M. H.; Instituto <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong>,<br />
Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Brasilia;Brasilia,D.F.,Brasil<br />
é senso comuin iue a especiscida<strong>de</strong> <strong>de</strong> conhecimeito induz a<br />
disculda<strong>de</strong>s tam bém especfscas na aprendizagem . No entanto, a<br />
esppciscida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cada :rea <strong>de</strong> conhecimento parece nâo se relacionar<br />
apenas com o conteudo èspecîsco da mesma, mas também com a:<br />
concepçöeéque sâo söcio-cultùralmente mediadas,tanto a respeit: '<strong>de</strong>lap,<br />
,<br />
quanto a respeito <strong>de</strong> outros fatores como,porexemplo,a relaçâo entr:<br />
aprendizagee da<strong>de</strong> cronol6gica.O estudo<strong>de</strong>stas con:epçöes fpio objetiko<br />
<strong>de</strong>ste trabalho.PartiFiparam <strong>de</strong>ste,34 professores d6 primeiro grau e 76<br />
estudantes do cùrso normal,que respon<strong>de</strong>ram'a questöes relàcionadas às<br />
r#feridas concepçöés.Da anélise <strong>de</strong> contethdo d@s 'respostas obteve-se:<br />
ortuguês e matemâtica como éendo as éreas <strong>de</strong> m àiordiséuldp<strong>de</strong>,seguido<br />
<strong>de</strong> estudos sociais.Par: cada uma <strong>de</strong>stps érea: föram obtida: também<br />
categoriap especiscas <strong>de</strong> Fxpliaçâo kaia : disculd@d# , na aprendizagem,<br />
além dissoforam obtiasqu d àtfbdiferentescateiorias<strong>de</strong>concepçâosobrea<br />
relaçâo aprendizagem/i . da<strong>de</strong> cronolôgica:a ida<strong>de</strong> nâo-tem felaçâo cùm o<br />
<strong>de</strong>sem penho escolar,m as a maturida<strong>de</strong> sim ;a ida<strong>de</strong> tem relaçâo com o<br />
<strong>de</strong>sempenho escolarporque esia <strong>de</strong>termina a prontidâo;a ida<strong>de</strong> tem relaçâo<br />
com o <strong>de</strong>sem penho escolar'e . a ida<strong>de</strong> nâo tem relaçâo com o <strong>de</strong>sempenho-<br />
escolar.Para cada ump<strong>de</strong>stas categorias foram obtidos osconceitos relativoé<br />
à aprendizagem e <strong>de</strong>senvokimento para cada grupo <strong>de</strong> sujeitoq,<br />
dèmonstrandoas ki m apresença<strong>de</strong>uMaadiculaçâo'entreasconcepçöes'<br />
sobre a relaçâo érea especfsca/diculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> aprendizagem e a relaçâo<br />
diculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> àprendizagem/ida<strong>de</strong>cronolégica.'<br />
Projeto Integrado <strong>de</strong> PesquisaCNPq<br />
24 6
239 ANXLISE DE DMA NXRRATIVA DE FICCXO ORAL PRODPZIDA<br />
PoR UMA MULHER ANALFAB ETz .<br />
TFOPNI,L.V.; ABRA Hâ O,Ṇ.L . Departamento d e <strong>Psicologia</strong> e Educl<br />
çâo - FFCLRP-USP). '<br />
.iiste trabalho preten<strong>de</strong> relatar dados relacfonados a um<br />
<strong>de</strong> estudo terceira <strong>de</strong> caso 'realkzado com uma mulher :nalfabeta , negca ,<br />
ida<strong>de</strong>, que tem como caracteristica especial o fl<br />
to <strong>de</strong> 'ser uma contadora <strong>de</strong> est3rias ou narrativas <strong>de</strong> ffcçio Um . levantamento realizado enumerou 54 narrativas que e1a co -.<br />
nhece <strong>de</strong> mem3ria, das quais 12 jâ foram gravadas , e 9 ttanscritas.<br />
Os dados que serâo apresentados aqui sio relativos a<br />
uma d <strong>de</strong>ssas est3rias, intitulada: HA mulher que tinha vont,a<strong>de</strong><br />
e ter uma filha e ganhou uma porquinha', sobre a qual foram<br />
realizadas dois tipos .<strong>de</strong> anâlises: lgluma anâlise temâtica .<br />
que procurou rastrear a origem <strong>de</strong>sta narrativa em suas tra -<br />
diçoes bist3ricas escritas. Neste caso, faremos uma compara -<br />
ç;o dom o conto <strong>de</strong> fada <strong>de</strong> Perraplt , intituladp Pele <strong>de</strong> buE<br />
ro '; zoluma anâlfse'da narrativa enquanto discurso .<br />
s8, procurou-se encontrar o seu modo <strong>de</strong> funcionamento Neste<br />
q cl<br />
l<br />
repçesen taçio 'das vozes do autor, do narrador e das petso-<br />
uanto<br />
nagens, allm das tentativas <strong>de</strong> inclusip do narratârfo . Os<br />
resultados <strong>de</strong>ssa an âlf se encam inham para uma discuss:o acer- '<br />
ca da interpénetvaçio entre prâticas letradas (basèadas em<br />
documentos esèritos) e 'iletradas''tbaseadas ùa comunicaçio '<br />
oral) sar <strong>de</strong><br />
em analfabetaj<br />
nossa socieda<strong>de</strong>. Mostram ainda'que ésta mulher , apE<br />
possui um conhecimento e uh domlnio da am<br />
te <strong>de</strong> coùtar estorias, e <strong>de</strong> criâ-las, que, num certo senti -<br />
do; chega a compensar a ausincfa <strong>de</strong> habilidy<strong>de</strong>s para a leiEM<br />
ra e escritav 'IFAPESP) '<br />
. ' ' V<br />
247
RACIOCINIO LOGICO - VERBAL EM ADDLTOS ALFABETIZADOS<br />
240 s AxasywsEzcs .<br />
TFOENI ,L.V .; CAVALCANTI ,E.C .A.; PAIVA K.R. Departamento <strong>de</strong><br />
- - - - .w- - z<br />
<strong>Psicologia</strong> e Ecluca g aoy FFCL <strong>de</strong> Ribeirao Preto, IJSP<br />
Tem sido af irmado na literatura que um dos resultados da<br />
alfabetizaçio seria a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong>.<strong>de</strong>scentraçio do racfoclnto,<br />
o que permitiria, por exemplo, que pessoasalfabetizadas<br />
conseguissem compreen<strong>de</strong>r raciocfnios l3gicos-verbais (silo<br />
glsmos),um tipo d e discurso formalizado e 'fechado'em si AG<<br />
mo, cula yerda<strong>de</strong> in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do conhecimento factual e do<br />
mundo. Neste trabalho, procuramo: comparar o <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong><br />
dois grupos <strong>de</strong> adultos em uma tarefa <strong>de</strong> repetiçio <strong>de</strong> silogis<br />
Bî: uM grupo, composto <strong>de</strong> 50 adultos alfabetizados; o .outro<br />
composto :<strong>de</strong> 49 adultos ânâ -<br />
lf -<br />
i--to: bè , todos eles residindb e<br />
trabalhando na zona urbana (Ribeirao Preto-S.P.). Cada adulto<br />
foi testado com reiaçio ; compreensio <strong>de</strong> <strong>de</strong>z silogismos ,<br />
e para cada grupo foram controladas as seguintes variâveis :<br />
trabalho, ida<strong>de</strong> e alfabeiizaçào. As repetiç8es produzidas ,<br />
gravadas e transcritàs..foram pubmetldas a 4 Julzes separa<strong>de</strong><br />
mentez e analisadas <strong>de</strong> acordo co+ a sekuinpe 'chave': 12 re-<br />
-<br />
petiçoes literais (' OK '):<br />
idênticas ao silogismo apresenta -<br />
do; 29 repetigo-es hodificadas C'X'3 : quandù ocorriam modificaç8es<br />
discurvivas qne pa-o alteravam a relaç:o <strong>de</strong> inclusio 13-<br />
gica entre as premisàas; 39 re etlç3es nio-literais CQ13 :<br />
quando ocorriam modificaçpes que <strong>de</strong>strp am essa relaçio <strong>de</strong><br />
inèlusib. A quantificaçâo d6s dàdos foi feita com base em<br />
tr ; s , ou quatro, acor d os en tre os Julgamentos. A apâlise es-<br />
tatlstica <strong>de</strong>sses dados (x2) mostrou diferenga significativa<br />
' 1, 11 '<br />
(p < 0,005) no <strong>de</strong>sempenho OK do grupo alfabetizado, que foi<br />
superior ao analfabeto; ao mesmo tempo, houve uma' diferença<br />
estatfsticamente significativa com relaç3o ls repetiç3es do<br />
tipo '2'1 ïnversamente proporcional ls repetiç3es HOK '. As<br />
#<br />
repetiç3es modificadas ('X') por sua vez, apresentaram uma<br />
distribufçâo homoginea nos dois grupos. Esses resultados ser;o<br />
discutidos procurando-se estabelecer uma relaçio entre os<br />
mesmose os processos <strong>de</strong> escolarizaçio e do ensino forpal, os<br />
quafs, allm <strong>de</strong> prlvilegfar esse tipo <strong>de</strong> racïocfnio, tamblm<br />
'ensinam 'a repetiçio como estratigia <strong>de</strong> estudo. (FAPESP,<br />
CNPq, Fundo d: Pesquisa-psp, CAPES).<br />
z<br />
248
' '<br />
24 1<br />
MODELOS INTERPRETATIVOS DA INCIDZNCIA DO OPEQACIOxlsMo<br />
DA PslcoroGlA (1930-1945): ELsxxxvos ZAXA uxA<br />
CAQACTERIZACXO HISTéXICA E EPISTEMOLGGICA DO BEHAVIP<br />
RISMO ZADICAL.<br />
LOPES 5R., 5.*) F16DE1REp0, L.C.R. pep'p Pz:c. Expzhimzwta% l<br />
DSP-SP, (*) pepro. <strong>de</strong> PnkcoLogla - auEspluanxu.<br />
A caracterizaç3o do Behaviorismo Radical <strong>de</strong>ntro da<br />
tradij3o behaviorista ocupoua ao longo dos iltimos anos, consi<strong>de</strong>ravel<br />
espaço em publicaçoes comprometidas com a divulgaç3o<br />
do avango empfrfco e conceitual da psicologfa e da anâlise<br />
experimental do comportamento. Significativo consenso .r se<br />
verifica em reconhecer nos princfpios operacionais propostps<br />
por P.W. Bridgman (192791936;1938) eleyentos imporkantes para<br />
esta caracterizaç3o. O objetivo do presente trabalho consistiu<br />
em <strong>de</strong>screver, eytabelecer relaçoes e implicaçces <strong>de</strong> dois<br />
mo<strong>de</strong>los que procuraram inte/pretar '<br />
d a incorporag3o 1 por 'parte.<br />
a psicologiay dos preceitos operacionais, no periodo <strong>de</strong><br />
. 1930<br />
a 1945: os mo<strong>de</strong>los propostos por Israel e Goldstein (1944) e<br />
por J. Moore (1975: 1985). Proce<strong>de</strong>u-se l anâlise te3rica do<br />
material bibliogrâffco concernente â i<strong>de</strong>ntificag3o das incid<br />
2 ncias d o operac fonismo na psicologia no perfodo sugracita-<br />
. '<br />
do, sendo a leitura <strong>de</strong>ste material seguida pela seleçao e a-.<br />
grupamento em t3yicos <strong>de</strong> yassagens textuais que fundamentam<br />
esta i<strong>de</strong>ntificaçao. As analises sugeriram duas caracterlsti -<br />
*as bâsicas em cada um dos mo<strong>de</strong>los consi<strong>de</strong>kados. Israel e<br />
Goldstein (1944) suptentam: a) uma uniformida<strong>de</strong> na interpretm<br />
ç3o fornecida pqlos psic3logos sobre o operacionismo;e b) que<br />
'està u:ifù/iidà<strong>de</strong> èevela algumas imyrecis3es interpretativas<br />
como a supèrestimaçio da tlcnica operacional e a utilizaçâo <strong>de</strong><br />
outra acepgâo do termo <strong>de</strong>finiçâo operacional.J. Moore (19759<br />
1985) propoe: a) a existincia <strong>de</strong> duas tradig3es interpretativas<br />
do operacionismo na psicologia: a convencionalista e a bE<br />
haviorista; b) sendo que esta iltima emergiu a partir <strong>de</strong><br />
1945. Ambos os mo<strong>de</strong>los sugerem que, prece<strong>de</strong>ndo ao Simp3sio<br />
<strong>de</strong> 1945 sobre o Operacionismo, diferentes téadiç3es <strong>de</strong> pesqué<br />
sa experimental em psicologia compartilharem <strong>de</strong> uma mesma a-<br />
cepçâo do operacionismo. Estes dados contrariam a hip8tese sE<br />
gundo a qual a interpretag3o behaviorista radical do operaciE<br />
nismo especificaria esta abordagem no :mbito da psicologia,<br />
inclusive no perfodo que antece<strong>de</strong>u ao Simp3sio.<br />
249
'<br />
. . t .<br />
242 A AN/LISE EXPERIQENTAL DO COQPORTAMENTO<br />
.<br />
. E ( O<br />
. P ySITIVISMO<br />
, .s .<br />
PORTUGAL 1F.P. Instituto <strong>de</strong> psicologia,Uhiversida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>raldo Rio<br />
<strong>de</strong> Janeiro,RJ. .<br />
Este trabMlho <strong>de</strong>seja mostrara importância da escolh<br />
m:to#olögica <strong>de</strong> cupho positivista 'no dosenvolvimento àa 'teori<br />
, . . --' .:c . ,<br />
.<br />
'<br />
. . .<br />
- . . y.,'. :.'. ..)i s : . .... . : ' u :- . : .,' . .:<br />
elaborada porSkinner.Este qptùfproduziM uma .<br />
éxténsa e éelevqnt<br />
obra psicolögica fielàs normas positivistas,direMps mais:prodùzi'p-<br />
. . . . f ... - . (r. .# ,' z .. . . 1. ..<br />
como <strong>de</strong>corrêhiià dasèxigênciMs .<br />
positivistas. è t... . .<br />
@ t ,. è . . .<br />
Trata-se <strong>de</strong> um a pesqùisa <strong>de</strong> cunho teörico-conceituale<br />
. . .<br />
. * ' '<br />
. .<br />
. ' . . . * *<br />
.<br />
. . . , . . . . .<br />
.<br />
.<br />
; : .<br />
metpdol6gia utilizad:<br />
' '<br />
foiakleitur@,selqçâo e anéliye <strong>de</strong> textùs. .<br />
' ;. . '<br />
' ' Sob o iome <strong>de</strong> positivismo exiqt#m diversas correntes,<br />
interessa-nos mostrjr aïdfvi<strong>de</strong> UQ Ukinner'èjrincipalment# a '<br />
. . -- .<br />
positivismo <strong>de</strong> ErnstMàch;Xpontamos alguns pontos retores d<br />
. . * . .<br />
. ; .. ,<br />
.. ṿ . .<br />
pehsàmèqtv àkinnériqnp 4pdster)qnconirido sùà inspiraçâo n<br />
form ulaçao z <strong>de</strong> M ach<br />
. O naturalismo com qùe Skinèrinsere a AEC n<br />
. . ' :' ' . .<br />
' '<br />
@ '.'<br />
biplogia'apresentando o acordo Qpti: seus critéri6s<strong>de</strong> adaptaçâo e o<br />
. .<br />
' ' ' ' ' ' ' ,<br />
da biologia mo<strong>de</strong>rna;.o cènceito je funçâù impoktàhtfdsimo n<br />
behaviorism o skinneriano;o.método a serutilizado pela ciêùcia,<br />
crftica à introqpecçâo e o <strong>de</strong>scritivismo <strong>de</strong>dorrente <strong>de</strong>sta;as relaçöes<br />
da ciência com a filosofia,toàa: estèspontos bésicos do pensament<br />
. ' .<br />
.<br />
skinneriano encontram-se na fotmulaçâo <strong>de</strong> Mach<br />
.<br />
. .! .. : .<br />
A relevância <strong>de</strong>àta pesquisa esté em ressaltar .<br />
a<br />
im portância da escolh: da m etologia <strong>de</strong> base na form ulaçâo<br />
. . . . ' ' '<br />
. .<br />
execuçâo <strong>de</strong> uma teoria.A escolha do posiivismo <strong>de</strong> Mach .<br />
cùnform<br />
apontado porSkinnerem 1991teve papelprevalqnte em seutrabalh<br />
experimental. . . ,.<br />
PESQUISA RêALISADA COM BOLSA CONCEDIDA PELA UFRJ<br />
250.<br />
.
0EFEITOPE,1F222dT20TIFCGDE ldST2U;$0S0p2E0COdFOiIIEENTù<br />
2 4 3 PE SIJJEITCS FtIKlkûS2:ESILIEHI PE I'EKFZF1X0 '<br />
q-IynM4qq1- L.-E-:NILIMI:L.E.6.l 2h2yE10,d.Q,<br />
Llniversidc<strong>de</strong>fatllica<strong>de</strong>Boilç<br />
lnalistasdoccRpnrta.entctê,<strong>de</strong>finidcecenceitedcresracc.c *q.estf&qlc<br />
especiricadnr <strong>de</strong>contingências* (Skinner,6989). Jpnssfvelqqeas instrqçîesdadas<br />
nns experi.cntcscc. sqjeitcshq:ancs sela.ccnlqntcs <strong>de</strong>especificaiîes<strong>de</strong>coznsc<br />
cn&pnrtar. zestafnr.a, é pnsslvel categnrizRr instruçïes cn: iase nns terzns<br />
dcscritivos especificadnres<strong>de</strong> cnntinjências. L ainda pnssfvel qqe tais'ter.ns<br />
estela, e. acordn na<strong>de</strong>sRcnrdn cn.as cnntingências que fcraz prngraxadas: L.a<br />
instrqçîn pe<strong>de</strong> ser ainda inespecffica ce.relaiîc àsccntinslnciasprcsraRadas.ûs<br />
nkletivcs icpresefâe experixentc fnraR: i) verificRr se instrqçles cc. ttrqcs<br />
<strong>de</strong>scritivcs e.dcsaccrdccc.ascnntinqênciasgrngrazadasdiferiagqeantcancontrole<br />
ezercidn pcr irlstrelïcs ineE.peclficase. relaiînàscnntinglnciasprograxadas,e 2)<br />
verificar sec ccntreleexercidn pelnsdcis tipns<strong>de</strong> instrqçîcdiferiaaolcnjeda<br />
zcnipulaçîn parc.étrica dns valores <strong>de</strong>q, rsque.a <strong>de</strong>te.pn fixc (TF).(lpis grlpns <strong>de</strong><br />
adqltns qniversitlfinu rnrai cxpcotcsans.es.nsiincnvalnreid:TF.0svalnres,e.<br />
or<strong>de</strong>. <strong>de</strong> prngra.aç î0, înrR: i5 , 86 , 6,<br />
à# c'5 st Lz dcsgrqpcsrecetleu instruçîes e.<br />
<strong>de</strong>sacnrdc cc. as contingências prcgrazadau. 2 nqtre . srqpo receheu instrqçîes<br />
inesrecfficaç, qqe apenasdcscrevia.partedceqqipaxcmtc,e lîcf'azia.reêerênciRslt<br />
prolra:açCc. b prnqrioaçîn dnTF inclqiutlk'a clmtinsência<strong>de</strong> pnspnsiçîcdnte.pn .<br />
Itlalqqer respnsta dada durantc () transcnrrer dn perfodn <strong>de</strong> tezpc prtjraaait),<br />
re in<br />
iciava c intcrvaln..Ta1ccntinjência fbiprcqrazada para cs dcis qrupcs. 0s<br />
resqltadns ,evi<strong>de</strong>nciA.qne, r'ara0 grlzr'nco. a irlstrqçiln,discurdantc,(),nl:ero<strong>de</strong><br />
sess:es l'ara.qdar <strong>de</strong>ccndiCc, <strong>de</strong>accrdo ccl.os critéricsadctadcs. f0i'sewpre<br />
superi0r andtl nrqpn cn. ainlitrlaçro inebpecfica.l'al rclmltadcfciDàservadne.<br />
tcdcs csvalcres d:TF.ûsnl.ercs.éiics<strong>de</strong>sess3csfora. 7.1,5.4,2.2,4.2,e5.2<br />
pcra esrqpc co: a instrqlîo discnrdante, e.2.4,2.2,2.1,2.4,e 2.à para ()grtlpn<br />
cp..a instruçlc inespecfica,respccti'/ncnte. A anllise'iafreqoênciaa,adsnltlta<strong>de</strong><br />
respcbtas'indicaqqe estata:bé.'.fnistlperinr paran grqrnqqerecebeqR instrlzçïo<br />
41isccrdante, cxcctnrara Rpri.eira cessîcda pri:eirvccndiçînexperi.ental.Tais<br />
'<br />
dcdnb parcce.spgerir'qqea'<br />
' . *<br />
instrulîne.<strong>de</strong>facnrdncn.ascnntirlgênciasprcragadas<br />
'<br />
dificqltcq nccntato dncc.perta.cntcdcssqjeitcscc:taiscnntinqências,iepedindc<br />
qqe n respnn<strong>de</strong>r ficzsse snh cnntrnle dR> .es4zt.Adicinnal.cnte, tA1 dificqlda<strong>de</strong><br />
'<br />
'<br />
parece nîc ter'ccnrridcanssq.jeitnsqqcreccbcrai instrui7es inespccffias.Csdadns<br />
sqpere. qqe0 cnxporta.cntndc iaisçpleitns cntrnq.ai: rrnnta.ente e.cnntatoe<br />
ficnq snhcnntrcle dascnntinjlncias. pssi.scndc,pareceplaqsfvelzd:itirqoc,nn<br />
casp <strong>de</strong> experi.entns qqe contensax ire.truçîes,n cnntrnlcdn cn.portu.erlto pcla:<br />
ccntingenncias prngra.adas parcce <strong>de</strong>pcn<strong>de</strong>r dc sraq <strong>de</strong> ccntrole discri.inativc<br />
engerldrado pelnsierips(IcbcritivûsdascnntingênciaE.cnntidnsnas istrvçîeç. '<br />
::13 316.88t/82/1;Fqndc <strong>de</strong>fnzentc àpesruisa s1/'kl/UCG.<br />
251
COM PARACA-O DE DESEMININIII)NO TES'l'l!DE FIGURAS INVERTIDAS DE EDFELDT<br />
(l95S)E51FORMA CIIMIAUTADORIZADA E PAI'l!la1!LXIAIS<br />
'<br />
' CAINJVILI.A,F.C.(*),TI11ERS,V.().(**),JARDIh4,A.B.,SEABRA,A.G.Departanlento <strong>de</strong><br />
<strong>Psicologia</strong>Experilnental,II'USI: ' .<br />
. Capovila t.talli(<strong>1992</strong>)twtplpllflkltyrizlrallo ereste <strong>de</strong> Figuras Inverthlas (Ie E dfeldt(1955)e<br />
tIt,'1()r.s tr1,r a 1s 11.-:,Iifl1flt.I)t,,-,)lf,i(> (1t. t'rr i,l1lça ()t!()l)!:) ttqçtt!d,I)!stl1,ft)r :1, 1311)elf,I11)is '<br />
org ilnal()pre-seltetstldo . vlsfpkieka linlrlylais<strong>de</strong>tlklhidamenteavalida<strong>de</strong><strong>de</strong>TFI-C ao colnparar .<br />
. . .<br />
. -.<br />
, .<br />
o <strong>de</strong>semptznllo nele tltpll,o l1o lF I por parte <strong>de</strong> trianças disl:xlcas e nâo-disléx jcas.. s lqe .jtos: .<br />
participaram 4'nlenintl: e lIlltknlna , t()llidli<strong>de</strong>.s<strong>de</strong> 7a a81411e Cllrsllndo todtu a Prilneira Sfrie,<br />
sendo os dols mtminos <strong>de</strong> : anos diagntsticados por ronoaudiölogo coino dlsl:xicos e as outras<br />
crlançasnormais.Aparata:mlcrtklom plltador AT 286'etlklpado com tela sensfvelao toqtle CTIe<br />
. . ! .<br />
. soRware . TFI-C.O testeconsistia<strong>de</strong>90telag(tentativas)compostascada uma<strong>de</strong>tra Janelas<strong>de</strong><br />
' '<br />
'<br />
6x1cm d 1. spostasntlltr iân g 1'114,'co , la. ianela-modtklo n'otentroslp'erlorda tela easJ*anelas- .<br />
. .. ' ẹu' . .<br />
kseolha àsklattsqtlerda edireit:l,abalxo.A Janela-lno<strong>de</strong>h) tontinla tll1par<strong>de</strong> lgtlrasasereln<br />
colnparadas pela criança,tantltlantd)a J*alela-esctlla .tstjtlerda continha 11 txpaço vazlo,e a<br />
Janela-edtuplha * ' direita coltinlla 11 ' X ' . A t'refa 1 da triança era collpararassgïlr'as'<strong>de</strong> cada pare<br />
tùcar a J'anela ell lraltlo tlltjt)ftlsse lidêntittas,()tIa J*antzla Cilln o 'X 'ttasl)ftpsseln diferente .<br />
. l'Iavia 6 pares(Ie flg lras <strong>de</strong> treilk,e 84 pares'<strong>de</strong> Ilglras<strong>de</strong>teste,conforlne 1forlna original<strong>de</strong><br />
'<br />
Papele liplskC1,s4)acriançactpletesse11Il1ern)dllranteotreinooprogralnk alltolnaticalnentea '<br />
re leteril 1O infcifl(10 treint)ntls'1lellte.I'rtptledilelto:a:Criançaserlln :l1b letlda:a TF Ie TFI-<br />
C em ftlrnla tllt.rall lntleldlt.Resllt.adtls:A pnlmlrtio nl:dîa<strong>de</strong> erros dt)zrtlpo dislixico foi4<br />
Vezes'.slperitlr 1()(14,'ngty-disléxicç,no TFI e 3 vezu no ej*II-C.'Dada a'llagnitl<strong>de</strong> <strong>de</strong>ssas<br />
diferençase 1partir.dosdad4ps<strong>de</strong>Captlvilla,erhiers,SeabraeJardhn(<strong>1992</strong>)quecorrelacionaram<br />
o du em penho disl:xico no TFI-C e no S4AS'TER I)lS LEXIA,podose em pregarosresultadosno .<br />
TFI-C tolnocritério<strong>de</strong>dislexia.A'ltlrrelç.âllgeralentreasrespostasaotestefoisknilicante(p <<br />
.01).A correlaçâoentrea proptprçlo <strong>de</strong>errosdas tinco trhlnçxsnilsdoistestesfolslperior 1<br />
*()% .A raztio <strong>de</strong> tenllyo dispendido tanto no '1*121qtlanto no TFI-C f()ieqlivalente paradisléxicose<br />
ngo-dislixicos. N(,entanto,<strong>de</strong> modo geralpara 11,1.tempo médio <strong>de</strong> 5 nlin dispendldo para .<br />
rtfpln<strong>de</strong>r 110 ttqte,(pttll1.M,dispentlidf)pelasttrilklças t.llresponuerao I'FI-C hlieIn Inidia 2 lnin<br />
inferitjr ao tellpt)dispendidl,ellrtllpletar o eI'lI.3*altxr-ojlollia <strong>de</strong> tellpo provave llente . <strong>de</strong>riva ' .<br />
dartIaigo '<strong>de</strong>contingênciaimediatx .e'ntre0rupondtardacriançaeaaprusentaçio<strong>de</strong>novas<br />
'<br />
t.entativas.TaIctpntilgência,seuiellante 1qklç se dlbyerva nos poptllaru vldtxl-galnu ,mantém um .-<br />
duelnpenho constante tlollgral<strong>de</strong> envolYillento na tarefa .<br />
por parte dascrianças,sendo q le a<br />
œ onollia <strong>de</strong> telly ,é 1,1slbprotllto do atllnents (1taxa <strong>de</strong> resposta frlto <strong>de</strong>sta tupntingência.Em<br />
concltlsio,ptl<strong>de</strong>-se alrllar qle a 'versio ctplhptlt.ldfyrizlkfla representa tlm s l,st.ancialavanço em<br />
o .<br />
. '<br />
'<br />
relaçâo à verstio originalenlpapelt*lJ1p1s . ,1qle,nlantendooslneslnospadrisesdtzvalida<strong>de</strong>(lM)r<br />
ttorrelaçtio 1tl-ritërlosexterlups)epraticanlenteoslntaslnos<strong>de</strong>loledignida<strong>de</strong>tportworrelaçio entre '<br />
alllas),ix-tllthllizl'telljxp<strong>de</strong> allcaît-i4le Iilera 4)prtlsskpnalpara tarefls llki.snlplresdo qtle<br />
.<br />
.<br />
. .<br />
. ' apliclkr ù ttste e avllilî-l) lanlllente!ç)ỊIsqla para tareflkstlkistullo interpretart,sresl jtzjtjs , .<br />
escfpllerlllterial(letratzlklellttk,e lt'lklillr(psefelttps<strong>de</strong>sllaaplieaçâo.(*).I'e-sqllislptlfprCNPq e<br />
'<br />
FAI'ESI';(**)Blplsista(l(yCNl3tI<br />
.<br />
'
. o %<br />
245 ANXLISE DE OPORTUN IDADES DE COMUNICACXO<br />
NA ROTINA DIARIX- DE CRIANCAS<br />
CARACTER IZADAS AUT ISTAS<br />
Preso tto ,E .A .* ; Rose De ,J .C ., Unlverslda<strong>de</strong><br />
Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Sâo Ca rlos - UFSCa r<br />
Inserldo em um proleto mals amplo que vlsa<br />
<strong>de</strong>senvolver . ap llcar e avallar um p rograma <strong>de</strong><br />
trelnamepto <strong>de</strong> pals com vlst>s a promover e ou<br />
facllttar a ocorrêncla da comunlcàçâo verbal <strong>de</strong><br />
comunlcaçâo ve rbal <strong>de</strong> crlança s caracterlzadas<br />
autlstas em sltuaçâo na tural , o p resen te trabalho<br />
teve como oblettvo: a) uma caracterlzaçâo da<br />
rotlna dlârla <strong>de</strong> crlanças caracte rlzadas au tlstas ;<br />
b) um leyantamento das condlçöës que po<strong>de</strong>m estar<br />
promovendo ou <strong>de</strong>lxando <strong>de</strong> prgmqver (consequqncl:s)<br />
a comunlèaçâo <strong>de</strong>ssas crlanças.<br />
Forâo suleltos <strong>de</strong>ste estudo , duas famlllas<br />
(mâes) <strong>de</strong> crlanças caracterlzadas autlstas.<br />
O procedlmen to <strong>de</strong> cole ta <strong>de</strong> dados constltu luse<br />
baslcamente da reallzaçâo <strong>de</strong> sessöes <strong>de</strong><br />
entrevlsta e observaçöes <strong>de</strong> vlda dlârla com aé<br />
mâes parttclpan tes do trabalho .<br />
Atravês das sessöes <strong>de</strong> entrevlsta , fo1<br />
possivel l<strong>de</strong>ntlflcar e seleclonar sltuaçöes para a<br />
reallzaçâo das se ssöes <strong>de</strong> observaçâo . Duas<br />
sltuaçöes foram<br />
'<br />
seleclonadas (banho e refelçâo).<br />
por serem os #f mompntos '# ou f# periodos :1 e , gue as<br />
mâes'fplatàm Sassar o tempo tödo com à crlança .<br />
As entrevlstas e obpervaçöes revelaram a<br />
axlstêncla, na sltuaèâo mâe e crlança, <strong>de</strong><br />
sltuaFöes em que exlstem oportunlda<strong>de</strong>s para<br />
ocory-encla da comûnlcaçâo verbal e que nâo estâo<br />
send6 a/roveltadas. 'Estas oportunlda<strong>de</strong>s nâo sâo<br />
aproveltadas porque as mâes fazem lnferênclas<br />
sobfe as manlfestaçöe s das crlanças e a sslm <strong>de</strong>lxam<br />
<strong>de</strong> exlglr que esta crlanç: verballze suas<br />
necesqlda<strong>de</strong>s e cu rlostda<strong>de</strong>s.<br />
% Bolslsta da capes .<br />
253
'<br />
246 t1PIA 0ESCRlçA0 DA INTERACAO MA E-CRlANçA N0<br />
. C0M POIkTAMENTO D E ESCO LHA : A UTOCO NTlk0 L E .<br />
.<br />
SALES r C .à .C .C .,KElkBXUY,R .(1.*Fecu Ida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ps ico loo ia,<br />
. . . , . . - . . ,<br />
Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Uberaba,hlG,t*llnsiituto <strong>de</strong> Psicolo-<br />
. . . .. e. .. o;#. . 4. k. .': ' , % .' . . . ' - . '<br />
s ia.tlnjvec sid4<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sao PauIo ,SP . ... .<br />
, : . ' . ' . (. % . ', . wp .<br />
, . . . . . , ,<br />
As pesqu isas sobre autocontro le suoerem que este -<br />
* . : . -- .<br />
' -<br />
. . * '<br />
incrementado ocom a part ic ipaçao <strong>de</strong> um agente . externo .<br />
' . . . . . . - :--<br />
.<br />
--'<br />
.<br />
(''.<br />
. .<br />
0 objetivo <strong>de</strong>ste trabalho foi verificer a ocorrencia<br />
.<br />
' . .<br />
&' '- .<br />
., ' .<br />
. .<br />
<strong>de</strong> autocontro l: em.l0 cr iançps hosp ita liza<strong>de</strong>s com a<br />
e<br />
* '<br />
@e . . .p - t #Y<br />
participaçao <strong>de</strong> um asente externo (Mae). Uma situaçao<br />
<strong>de</strong> esco lhe entre'a recompense ma ior e atcésedà e a<br />
. . . : . . . menor e imed iata fo i propèsta p* lo ,exper imentador pi<br />
. .<br />
, .<br />
'<br />
s<br />
ra avaliar o putoconirole da criança. Oito <strong>de</strong> <strong>de</strong>z cri<br />
- . . . : . .<br />
. '<br />
r<br />
anças esperaram, proporçao seme lhante a outros ektu-<br />
. .<br />
'<br />
. L . . ' ' * .<br />
.<br />
. . '<br />
' .<br />
'<br />
. .<br />
dos sem a'part ic ipaçaouda Mae . . A an'à . lise e catesoh i- j<br />
l<br />
- - .<br />
- k . . ..<br />
zaçao das inte/açoes Maevcr lança sqavadas durante o'<br />
' ' w . . * ' .<br />
. f @ . '. . .<br />
pèr lodp <strong>de</strong> esco lha e eypera ind icou que as fa las das<br />
Maes parecem tentar ocupar a cr iança e leva- la a :s-<br />
. ' ' . . . . ' ' . 4 J ..<br />
pecee pela recompense maior = eutocontcole..hs crian-<br />
- .<br />
ças pe<strong>de</strong>m ind icaçoes <strong>de</strong> comportamentos a serem em it i<br />
. *<br />
dos e fa lam sobre as poss ib ilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> se , autocontro-<br />
* ><br />
.<br />
.<br />
lacem . os dados ind icam que a nao espera po<strong>de</strong> estar<br />
relacionada ao fato <strong>de</strong> apenas um da dla<strong>de</strong> f' ter a inici<br />
. , -<br />
at iva nas interaçoeseass im como url menoc numero <strong>de</strong> iE<br />
.<br />
' ..<br />
- . g .<br />
.<br />
% C* %<br />
r- > -<br />
254<br />
'<br />
'<br />
.<br />
I
247 OPORTUNIDADE bE RESPOSTA KQOJIIDA<br />
POR MODELO: UH PROCEDIM/MTO P<br />
DASENVOLVIMANTO D% LKITURA EM ALUNQS C0<br />
ROSS<br />
DIFICULDADES DE APRRMDIZA/RM . MIURA.R.K.K.. De<br />
.J.C.C.', Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> filoeofta e oi:noias<br />
UNESP. Cil Marïlia. SP . (*) Centro <strong>de</strong> EduoaçKo e .<br />
noias Humanas. Untvereida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> SKo<br />
rA -loe, S:o Carlos,sp .<br />
Satudoa oo* <strong>de</strong>fioientee mentlie tem mostrado<br />
qul iuo d 'peztodo <strong>de</strong> atrn-n'.tintervalos <strong>de</strong> segundos)<br />
no eoorrer <strong>de</strong> nm- rottna oferece oportunida<strong>de</strong>e<br />
<strong>de</strong> aprAndizagem <strong>de</strong> resposta <strong>de</strong> comuntcaçr'porreta e um- diminuiçlo progreesiva<br />
do<br />
nf xm-rd ' <strong>de</strong> rJi ntervenGYes por parte do<br />
experimentador. Além dissoy o tempo <strong>de</strong> leitura<br />
registrado eptre uma lettura e sua repetiçKo<br />
diminuiu e pareoe que houve nmn maior compreen e&o<br />
d: eetbria lida. A eficâoia do proc4dimento po<strong>de</strong><br />
ser <strong>de</strong>vida < oportunida<strong>de</strong> para o suleito<br />
apresentar o .<strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong> leitura num Yontexto<br />
nKo punitivoy com disponlbillda<strong>de</strong> <strong>de</strong> ml<strong>de</strong>loe e<br />
correçöee apenas quando se faziam neceesârias<br />
.<br />
Apoio: CNpq e CAPBS<br />
.<br />
Z'<br />
255
248 o PslcôT- m EsconAp E o ENslNo ESPECIAL Z<br />
PROBT.RMAA E SOLUCDES.<br />
èUZZO. R.S.L.Depto <strong>de</strong> P3s-Graduac:o IP/PUCrAMP<br />
GON6AT.VES. C.L.C. Depto <strong>de</strong> Psicologfa Escolar IP/<br />
ssccwxp<br />
0 objetfvo <strong>de</strong>ste trabalho foi avalfar a situaçâo das crfanças<br />
eo elasse especfal da re<strong>de</strong> estaduàl <strong>de</strong> Caopinasy atravzs da<br />
anâlise das condfc3es <strong>de</strong> avalfacâo psfcoeducacional. segundo<br />
opiniâo <strong>de</strong> :eus professorçs. A pesquisa foi inserfda eo um prE<br />
grxon <strong>de</strong> extens:o da Universfdâdè com à re<strong>de</strong> estadual <strong>de</strong> caopl<br />
nas. especfficamente cbm docentes da re<strong>de</strong> especfal <strong>de</strong> ,-> Delm<br />
; ' .<br />
gacfa <strong>de</strong> ensino. Foraw fpftos çontatos quinzenais com 24 prE<br />
fessores <strong>de</strong> 24 escolas enyol+endo 217 alunos patrfculados e-<br />
classes especiaisp com ida<strong>de</strong> wfdia <strong>de</strong> 11.5 anos. sendo 65I do<br />
sexo oasculino e'35I'do sexo feminfno. As reunf3es gufnzenafs<br />
sew lram cn- estratlgfa para a orïentac:o e discussao <strong>de</strong> t p .l<br />
cos relacionados ao''exercfcio da docincfa junto ls crfancas =<br />
'<br />
necès:fda<strong>de</strong>s ee eèi:is.A duraçâo <strong>de</strong>ste progrx . foi <strong>de</strong> um sm<br />
aestre. Na segunda reuniJo cp- os prof esso'res foi solicitado<br />
que cada um <strong>de</strong>les preenchesse'x,>n f fcha ref erepte a seus a1M<br />
nos. individualxeùte. contendo dados sobre a f<strong>de</strong>ntif icaç a o aa<br />
crïanca. sua sltuacâo diàgngstica e as caracterfstfcaé <strong>de</strong> seu<br />
<strong>de</strong>see enho. A a'nâlfse <strong>de</strong>sses dados apontà pàr: ps proble- s do<br />
exercfcio da <strong>Psicologia</strong> Escolar Junto ao Ensfno Especial è suk<br />
:sfdia um progrnwm <strong>de</strong> agâo parà esta ârea.os resultados indl<br />
cam que 41.<br />
91 das criancas n;ù apresenEava neùhx diagH stico<br />
Psicol3gico e que 59.11 apresentava a 14 avalfacâo psicol3gi-<br />
, ça..De acordo c- a legislaçid 'especff ica para o ensino espm<br />
cfal.ala da avaliacâo shicialé a crianca <strong>de</strong>ve ser suboetida a<br />
reavalfac3es peri3dicaà . no G n- o a cada sefs meses. para o<br />
act- anhmoento <strong>de</strong> seu <strong>de</strong>see enho. Das 126 criaxm às que po- W-<br />
diagnJstfco psicol3gico. apenas 11.111 fora subaetidas à 1ê<br />
reavalfacâo e 49I f or- suH etfdas l 2: reavaliaç3o, apesar e<br />
datas <strong>de</strong> = trf cula no sist- . educacional terem variado avalfacâo crftfca do papel<br />
do Psic3loko Escolar nesta Zrea. sobretudo seu compr- fsso em<br />
subsfdiar o professor na I<strong>de</strong>ntff icacâo e encno4nhawento <strong>de</strong><br />
crianças para o siste- <strong>de</strong> educacâo especial. o presente prolm<br />
to iqdipa ṣugest3es para a prâtic: <strong>de</strong>ste prof Issfonaly aten<strong>de</strong>n<br />
do âs neeessida<strong>de</strong>s da cn- mida<strong>de</strong> educacfonal brasflefra.<br />
256
249<br />
DEFICIZNCIA AX ITIVA:CAUSAS,DIAG CSTIX S,ENX INHA-<br />
MENTOS E DssExvoLvlMsN;o pAs CRIANCAS.<br />
F RD LOZZIAA.C.;LEITE4L.P.=MEX ES#C.r,.;PICOLO,L.A.;RODRIM S,<br />
G.M.p.R-lDepartamento <strong>de</strong> PSICOIOgia>UNESP/BAURU.<br />
Atrav@s <strong>de</strong> entrevistas estruturadas aplicadas em vinte m;-<br />
es <strong>de</strong> crianças <strong>de</strong>ficiêntes auditivas do CEDAU-USP(Bauru),buscou-se<br />
i<strong>de</strong>ntificar causas da <strong>de</strong>ficiência auditiva, Apoca da<br />
<strong>de</strong>scoberta, orlentaçio e encaminhamentos recebidos e o <strong>de</strong>senvolvimento<br />
das crianças <strong>de</strong> acordo com a 8tica familiar. Os r:<br />
sultados mostraram que a maior parte dos casos se <strong>de</strong>ve a rube<br />
o1a contralda pelas mies na gravi<strong>de</strong>z. Em geral a mXe percebe-u<br />
a <strong>de</strong>ficiência na criança por volta <strong>de</strong> oito Feses <strong>de</strong> lda<strong>de</strong> e<br />
procurou o pedïatra cuja orientaçio mais frequente foi esperar<br />
at@ por volta <strong>de</strong> dois anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> para procurar um especialista.<br />
A maiorla das crianças chegou a um serviço especializado<br />
por volta <strong>de</strong> quatro:anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>. Em geral s;o filhos ûnicos<br />
ou caçûlas, t@m <strong>de</strong>senvolvïpento normal, s;o sociâveis e es<br />
t;o na escolarida<strong>de</strong> esperada para sua.faixa etiria. A literatu<br />
ra mostra que <strong>de</strong>ficientes auditivos ten<strong>de</strong>m a apresentar atra -<br />
sos no <strong>de</strong>senvolvimento. O presente estudo postra que apesar '<br />
das orientaçöes faRhas e o iplcio tardlo do trabalho especia -<br />
lizado at@ os seis anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>z as mies das crianças estudadas<br />
nXo têm notado diferenças no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> seus fi - '<br />
lhos quando comparados com os irmios.<br />
257
. 250 D>Z'ICTR TA ALDITIVA m F.R m :O (YNHECTMFNTFIDE<br />
PK FE= RF.S DE 1. a e 2. = o w . q m w % u . Lucia-<br />
1ua Tavares m lxqstiâottM spdv rflia);IW A ves Pac- Rusr<br />
(PEC-sP).<br />
O conhnnsro nto yalo'profesazr <strong>de</strong> classes regulares albre<br />
a Deficiência Auditiva e suas'implicaçöes na cnmxnscaça-o e na<br />
aprensizagen<strong>de</strong> seu yorenaor ê ïmFortmnte ua vei qge Fosyibi<br />
lita ao profesaor an nr nxwn agentd facili+nanr da <strong>de</strong>tecçao<br />
<strong>de</strong> tal <strong>de</strong>ficiência. Esse conhmnn'mnnto viabiliza, ainsa, um<br />
çrccesso <strong>de</strong> ensinoe apreniizagen a<strong>de</strong>qpado ao <strong>de</strong>ficiente audi<br />
tivo que freqgenta as classes regulares.<br />
O presente trakalha nnnliaau o conhnna'monto <strong>de</strong> 22 professares<br />
<strong>de</strong> classes regulaqes yïr+mnnontes â DRE <strong>de</strong> Fkrllia s: -<br />
hre a Deficiência Auditiva e suas =4p ' licaçoe - s na crmxlnicaçao<br />
e no <strong>de</strong>senyxleo acadênico do educanso ccm tal problera. Para<br />
isaa foi utilizado um questionârio<br />
--<br />
oaao inmem<br />
'<br />
,<br />
mwnto <strong>de</strong> cole -<br />
ka <strong>de</strong> dados.<br />
A nnnliœ das resm stas nrse.rou + ze os profesr res crnle -<br />
cm muito m uœ D lr e o assunto . Ir total <strong>de</strong> entrevie ados r<br />
95% afsm arœn <strong>de</strong>scm h- r a classif idv -o da Y f iciH ia Audi<br />
tiva q> :.0 ao grau da N da, e alo s 23% luvianrœ ebido in<br />
fom a> s m e e essa <strong>de</strong>f iciH ia Gn * us d lrm s <strong>de</strong> fom açâo<br />
prof issional.<br />
O eso do w id= iou que as infom a-- s r bre a Y f iciH ia<br />
M ditivq rœ e idas > lo pm fesmr œ seù = r <strong>de</strong> fnm AG o<br />
> of issional O o snmlficiemtes, f inmM o clata a ne essida<strong>de</strong> d<br />
V if i= tal situv -o.<br />
' . .<br />
258
251 TREINO DE LEITURA LABIAL REALIZADO dOM<br />
SUJE ITOS DEF IC IENTES AUDIT IVOS<br />
UT IL IZANDO F IGURAS E BR INQUEDOS<br />
Ga rb1n ,T .R .; S11va ,A .A .; Souc a ,L .M .F .1.,<br />
Untverslda<strong>de</strong> Metodista <strong>de</strong> Plraclcaba UN IMEP<br />
'Neste estudo , e stamo s lnteressados em<br />
ve rlflcar a eflcâcla do tre lno <strong>de</strong> leltu ra labia l<br />
em clnco crlança s portadoras <strong>de</strong> <strong>de</strong> flclên cla<br />
aud ltlva , utlllzando flguras e b rlnquedos .<br />
O trelno fo1 <strong>de</strong>senvolvldo na EMAE (Escola<br />
Munlctpal <strong>de</strong> Asslstêncla ao Excepclonal), do<br />
muntcipto <strong>de</strong> Cerquilho - SP, on<strong>de</strong> os suleltos<br />
recebem atepdlmento educaclonal dlârlamente . Sâo<br />
crlanças <strong>de</strong> lda<strong>de</strong> cronol6glca entre 4 e 6 anos.<br />
O p rocedlmento utlllzado ( . constltul em ano ta r<br />
em folhk <strong>de</strong> reglstro o <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong> cada sulelto<br />
ap6 s experlmen tado r ap resen ta r estimulos v lsuals .<br />
Os resultados apre sen tados referen -se a 47<br />
sessöes , reallzadas no prlmelro semestre <strong>de</strong> <strong>1992</strong> .<br />
'<br />
Apenas o sulelto S4 conclulu as 6 atlvlda<strong>de</strong>s<br />
propostas no trelno . 52 reallzou 3 atlvlda<strong>de</strong>s e 53<br />
e S5 realtzaram apenas 2 atlvlda<strong>de</strong>s. O suleito S1<br />
n â o rea llzou nephuma<br />
.<br />
atlvlda<strong>de</strong>. '<br />
.<br />
Como @@ atlv lda<strong>de</strong>s sâo subdivldldas # em<br />
etapas, atravBs d6s dados verlflcamos que a malof<br />
dtflculda<strong>de</strong> apre senta-se na segunda e tapa . ou<br />
sela', os suleltos nâo olhàm parp o èxpertmentador<br />
é consequentemènte nâo ldé'ntlflcàù o movlkèhtè do:<br />
lâblos.<br />
, Obsprvamos que para os suleltos mals novos ê<br />
é mals a<strong>de</strong>quado p uso <strong>de</strong> brlnquedos. mas pâo <strong>de</strong>ve<br />
ser utlllkado somente brlnquedo na sessâo , é<br />
é necessâ rlo a uttllzaçâo das flgu ras .<br />
Conclulmos que este trelno lnd lvldual na<br />
prlmelra e tapa do p rocesso ê fundamen tal .<br />
prlnclpalmen te por se rem crlanças consl<strong>de</strong>radas<br />
novas (em lda<strong>de</strong> cronoldglca), e que alnda nâo<br />
possuem alguns compo rtamentos fundamen tals pa ra o,<br />
ap rendlzado acadêmlco .<br />
259
' œ - A œ I*< * X CI-<br />
252 . FISIG : W O W M M AY# ---- ><br />
' O O X O W O IY A*'<br />
MANZINT - E . J.*; SIM 0 y L. M** (*):> pto <strong>de</strong> M ueaçKo<br />
R- ctal. M SP. O ïlia; (**) N ptp <strong>de</strong> Psiooiogia<br />
H rM ntal. USP. * . ,<br />
> 1989 foi crtado J= to ao eurx <strong>de</strong> N -eogia %<br />
l- . oapv Y flîay a habilitae o - R cae o<br />
Rv oial na e ea'<strong>de</strong> <strong>de</strong>ficïêncta ffsàca. N ntro <strong>de</strong>s-<br />
* oont-e .n <strong>de</strong> e l- ntaçKo da referida M bilitaçe<br />
v glp o intere- - eau r que conceM o <strong>de</strong><br />
d efàoilnoia ffatoa t4nhn- os al= oa qup optare O r<br />
esta G a. ae ooorrerïe = e pas ne- eox eM o<br />
a* s inoiado o cc lo e quais eerie - OY etivahdo<br />
eatudar e1% quesu o t<strong>de</strong>line- s = prooe<strong>de</strong> ntù;<strong>de</strong> g<br />
coleta <strong>de</strong> lnfo- çses a - r utilizado cx aé annal=<br />
a, do è referido m zrx . Tal pM edM nto foà<br />
oonstituido <strong>de</strong> tr.. gpta- sz 1) realizado M tes do<br />
M cio do ourx e eonlistiu ee Y i+ N a as m rtiu<br />
et- tes <strong>de</strong>x reverem (m r ex bàso) qu:- e rlam N a<br />
el> @ oriR ça <strong>de</strong>ficiente ffsàca; 2) à* s aeis ><br />
- sy as thfo- m- s eoletàdN na prY ira fa* fora-<br />
<strong>de</strong>volvidas para eoppleoentaçâo e as novas inforoaèses<br />
(virbaltxadqa) foram kravadàs; 3) na iertra<br />
etapa (fthal dp estâgtoly'as tnfpr-apse: eaoe<br />
otitaa e trxn-oritas. coletadaa anterioroente ' . jfo-<br />
ram novaoente reaprppeptadas- ha anâltse . vpu<strong>de</strong>xoa<br />
ti<strong>de</strong>ntiftoar nos relatos qBp @@ pyrticipyntes tnforoaraà<br />
Wobrez 1):<strong>de</strong>fintç:o sobre <strong>de</strong>fïetêneia fïsica;<br />
2) +elaèses enire o aluno <strong>de</strong>fiekente ffstco. o en-<br />
.<br />
sino<br />
.<br />
èspeetal.<br />
,.<br />
e a y G lnmKo da ol---n . een-oial; 3 )<br />
eritêrios <strong>de</strong> enon-lnhamento para a classe cn- m- ou<br />
eqp-oial; 4) eonodpçses sobre a integraçlo do aluno<br />
<strong>de</strong>fieiente' fïaico. Os besultados indicarao que as<br />
lonoeùçsee ae pautamp'/rimekraoente. nuol <strong>de</strong>ftniçKo<br />
l--aàata e topogrâfiea da criahça <strong>de</strong>fteiente . Posteriorxente<br />
aa cpncepçses ypoiao-se e. Alpentoa<br />
tedràooe.<br />
é <strong>de</strong>pois >*- --- um earâter funciopal.<br />
origtnado a partïr do eontato direto coe a orianùa<br />
.<strong>de</strong>ficïen:p f.l,l .<br />
oa. Po<strong>de</strong>eoa concluàr que o proeèdieento<br />
broposio Ssié'i<strong>de</strong>ntifàcap, em'cada faoe da<br />
coleta. x'oudança das concepçses.<br />
2è0
6ùsfRV)#6lâ BE PRfCf110N(11C03 :0X R0FJ3!I:#;l!#0 ;1E#:<br />
253 k !AùnE. :IE11â. 6.P.; 11ïRB.:.:.#.; c:Rl(1A, F.;.; IMEKO.<br />
J - .ë. .<br />
Estel: <strong>de</strong> Eefermage. <strong>de</strong> kibeiri. prete - e:.<br />
vivemcs npa mlndpempresirialltlev; atecnologla coan.valcrmûxime, num<br />
undoacadlmlcc.qtle fa1adc serhumanôccm:vltizapassiva <strong>de</strong> fnrças- impulsos<br />
ncnnscsntes,presssessnciaise <strong>de</strong>terminlsmc (daçare,1925). ldimensi:sSci,cctpnpmi.ca,a<br />
dcmlnaçio tecncllgica.a irrelevzntiadaprlpria vida hamana e da<br />
articipaçso pessnaln0saccntecimectas,s5c asmarcas registradas <strong>de</strong>ncssalpca.<strong>de</strong>ssecnntextn.nio<br />
hû cnmc negamos.tsreflexes na attlaçia prcfisslnnal em<br />
9ualquerûrea <strong>de</strong> atendimente 1sal<strong>de</strong>.C0mbasenesta reflexce.<strong>de</strong>secvnlvemcs um<br />
prcjetn:Investijanda aeplniindasdiversasûreas<strong>de</strong>ensina atravls <strong>de</strong> suas<br />
cpnr<strong>de</strong>naçses,sobre acbserva<br />
Q ncia <strong>de</strong> preceitnsItices<strong>de</strong>s enfermeiros <strong>de</strong> campn.<br />
Entrevistce-se ccor<strong>de</strong>nadcres <strong>de</strong> 2 ûreas<strong>de</strong>umaEsccla<strong>de</strong>Enfermagem.tltiliznu-se<br />
<strong>de</strong>umltlestlenûricelaboradc aparti.r<strong>de</strong>umalistagem<strong>de</strong> valnresiticcs,fundamentada<br />
noCSd1g0 <strong>de</strong>(tlca<strong>de</strong> EnfermagemdaàSEIeCûdlg:<strong>de</strong>reentnlegia<strong>de</strong> (nfermagem,previamente<br />
testad: em tlmplann pilnte.ûbtivemas n seguinte: 1) ()prA<br />
sente estud0 reve1cu certa fragi1ida<strong>de</strong> nas .<br />
atitu<strong>de</strong>s;ticasd0enfermeirc;2) pe.c<br />
mitiua apreensln dasatltu<strong>de</strong>sdôenfermeirn <strong>de</strong> formasubletlva, s;b vsrias<br />
cateçarias <strong>de</strong> valereslJ)aestratlgia <strong>de</strong>fnrmtlaçsc <strong>de</strong>qnestsesdirecinnadas )<br />
snndagem <strong>de</strong>cplnisesdns sujeltnsemrelaçi:lscendutas ûtlcas<strong>de</strong> enfermelrcs e<br />
ni0 'ssuaspriprias'facilltnu aobtençic<strong>de</strong>dadnsnbjetlvcs.ûssejeitos indlcz<br />
ram terhavid:mudanças <strong>de</strong> atitu<strong>de</strong>sûticas,durantecs'iḷtlmos anns, c1assi.ficạ l<br />
dc-as em pnsitivas e negatlvas. rntre as pnsitivas,<strong>de</strong>staca-se c fatc <strong>de</strong> c enfe.c<br />
meir()estarref1etindomais sabre()que faz;terumamai.()rpartlcipaç;e p01lti.ca<br />
e envnlv imen<br />
tn com entida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> c1asse1 ter mainr prencupaçs: cnm a 8uria'nlzaçsn<br />
da asslstlncia em algumas sreas,alim <strong>de</strong>tlmatendlncia<strong>de</strong> assunçs:<strong>de</strong> cnmpremlssnc0m<br />
a prefissio.luanto Cs negativas<strong>de</strong>staca-se:a exl'stpncia<strong>de</strong> jrupts fechz<br />
dcscem particlpaçip restrita;a crença<strong>de</strong>queprncedimentesltitvz sigàificam<br />
cumprimentc <strong>de</strong> nnrmas;: n1:acômpanhamentn d:evcluçin nas ûltlmas dûcadas,tea<br />
dincia ao legalis:njpersistlncia<strong>de</strong>umapestera<strong>de</strong>submissiee fdlta <strong>de</strong>autonomi@e<br />
<strong>de</strong> luta p0respaço; <strong>de</strong>sinmpinmetlmentee<strong>de</strong>scumprimentn <strong>de</strong>lreceltns ûticns<br />
fundamentalsl interessqspnlltices! econ3&lcôsacimadaltlca.falta<strong>de</strong> selidarleda<strong>de</strong><br />
elealda<strong>de</strong> daclasse,<strong>de</strong>sprestlgi:<strong>de</strong>prcfisslenale <strong>de</strong>snrganizaçin<br />
J<br />
dcsJrgscs <strong>de</strong>classe.2em base nesses reseltadassvgerimasqee:- asescelas estejam<br />
atentaspara anecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong>integrati:<strong>de</strong> tticaem seuscnnteûdnsespec -<br />
l<br />
flcos,em tndasas ûreas<strong>de</strong> ensino;- selam frequentesesenfcqnes ûticcs ae1n1<br />
g0d: cursee ni0semente durante aministraçi:d:discipllnal- hala,cQmmainr<br />
frequlncia,nmanejcc0m nCSd1gn <strong>de</strong>ltlcae reenteltgladurantecurs:e a censcientizaçloda<br />
nbservzncia<strong>de</strong> atltu<strong>de</strong>s ûticas;- seeiabnrem prtjetcs <strong>de</strong> reclclz<br />
9em<strong>de</strong>ûticapara nsenfermeiresen exerclcln;- hajamainr atuaçl: dcs Jrgsns<br />
<strong>de</strong>classe,nesti sentidn.cenclqi-se.pertante,l:easûreastcnsultadas snbre<br />
asquestsystrabalhadasreferlra. havermudançassignidicatlvas dns valcres ûticps<br />
da grcfissio.<br />
ùrqi: Flqantia<strong>de</strong>r::dq<br />
26l
254 EDUCACAO EH ACOES BASICAS DE SAUDE: UH<br />
ENFOQUE HULTIPXOF/SSIONAL<br />
SOLYMOS,G .H-B., SOUZA ,H-H.N-- Proleto Favela . Esco<br />
la Paulista <strong>de</strong> Medicina<br />
O trabalho que ora apresentamoe refere-se & intervençlo<br />
<strong>de</strong> 'uma equipe mu ltiprofissional vcomposta<br />
por méd icos . nutric ionistas. b tôloga y enfermeira e<br />
psicôloga- Junto à populaçKo favelada da regiKo <strong>de</strong><br />
Vila Hariana/ em SKo Paulo. Eata intervençKo .tem<br />
como obletivo principal o acomp-nhamento <strong>de</strong> crianças<br />
<strong>de</strong>snutridas menores <strong>de</strong> 5 anos . i<strong>de</strong>ntificadae<br />
através <strong>de</strong> levantamentos <strong>de</strong> campo rea lizados pela ,<br />
prôpria equ ipe k Concretamente . uma das formas em<br />
que se traduz é em propostas educativas a nfvel <strong>de</strong><br />
açöes bfsicas <strong>de</strong> iaû<strong>de</strong>.-ineentivo ao aleitamento<br />
.<br />
'. . . .<br />
materno y' orientaçKo para o <strong>de</strong>emame y utilizaçlo da<br />
terapia <strong>de</strong> reidrataçlo oral, acompanhamento do<br />
crescimento e'' <strong>de</strong>senvolvimento , imunizaçlo . Para<br />
<strong>de</strong>senvqlvê-las . 'partimoa dd 'um ''olhar para'' a<br />
cr iança y<br />
que busque consi<strong>de</strong>rar a globalida<strong>de</strong> doe<br />
fatores envolvidos na condiç:o em que se encontra .<br />
Fatores estes que yKo <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a nKo acektaçKo <strong>de</strong> que<br />
ela hecessit: <strong>de</strong> cuidados especlaïs até o fato <strong>de</strong><br />
que a mïe nKo tenha ou nëo saiba 'eomo fornecê-los.<br />
Iseo imp lica em lidar com realida<strong>de</strong>s d iversas y<br />
multifacetadasy multi<strong>de</strong>terminada: e que contam com<br />
os ma is variados recursos . exigindo uma atuaçKo<br />
que, dando-s. à partir <strong>de</strong> diferentes especialida<strong>de</strong>s<br />
(médica. nutricional. psicol6gica), <strong>de</strong>senvolva-ee<br />
<strong>de</strong> maneira org&nica e coesa. Nossa experiên-<br />
: cia revela que uma intervenç:o segundo essa postura<br />
resulta npm trabalho mais exigente, porém maie<br />
enriquecedor . sela para os profiesionais nele envolvldos,<br />
sela para a populaçïo.<br />
262
255 CQBCE IT; DE SA;AE E SAJBE PS IC4LJGICA Hâ<br />
.<br />
PERSPECT IQ; PE PS ICJLQGQS , KêP IC;S E LE I-<br />
64 S . J0 N 4S ,4 .L- - . t M 4 i 0U k 2z4 .M . ($)<br />
,<br />
T.0 R R E Z A t4,E . fl .(2 )<br />
P6s-graduanaos ao Hestrazo e. Ps icolog ia C lzn ica d a<br />
Pont ifkc ia Un ivers ida<strong>de</strong> Calölica <strong>de</strong> Calp inas S<br />
. P.<br />
4 conce ilo ae sau<strong>de</strong> Maptido por prof iss io<br />
pais lnlerqessoals da sai<strong>de</strong> e leigos po<strong>de</strong> jnfluir nas relacseG -<br />
e no - Rropr io cemportWqepto e. relacil<br />
a s discursos auae. Portanlp,. se faz necessarlo conKectr os<br />
- cultura l dos na qua proflsslonals l se lnsere/ e da çoyuniaaae socio-<br />
n#1 <strong>de</strong> comunic:çzo . . be* , posslb llilando u* ca-<br />
dlsciurso .<br />
l'resse<br />
<strong>de</strong> cplo : relevante conheceç o<br />
areas copfxas guanto,ao obltto <strong>de</strong> ânllco<br />
das e. ce*u.. FoI #nxltsado o tonllu4o se*an-<br />
e l'igostnlll) resposlas <strong>de</strong> Mslcoloposfnzg), KedlcoAtnll)<br />
<strong>de</strong> ' e *4 as segu lnles qutslees! .%4 qMe e sau-<br />
dados coletado que enlen<strong>de</strong> por sau<strong>de</strong> pslcolislcag'. Qs<br />
sau<strong>de</strong> foça. s ign s if wpstrara* lcantes as quet d lmensses: para o conc#lto Equ lllbr <strong>de</strong> i*<br />
eX'cI!9 Rarlon la (:2o=29 .<br />
.7); e par:<br />
3;ï2cr1!,7)<br />
R Egnrelto <strong>de</strong><br />
e Bel-Eslar<br />
sau<strong>de</strong> psicologlca<br />
(XEqI2;<br />
as dlœenseey : Egu lllbr lo e Harmon ia (:2:z34 . 4; Xcçr<br />
$6,9) 1 : qslcologlca (X 2 :22$.51:2ç216,9). is resul-<br />
a4o6 lnalcara. çorrelaçees ylgntflcanle: entre as<br />
oplnl:es Bx1,tc<br />
dos suleltos quantp : sau<strong>de</strong> (n IB.<br />
(Pslcoloyos 5$) < Lerpr lvps) 0 ,95 t (Py 0 lco loMoy<br />
. x :edIcps),0.95<br />
:s!,.r 0,05,<br />
quanto .<br />
rcrB.<br />
a sauae pslcol oq ica<br />
92 t n.sjg.<br />
tKe4lcos :.05,<br />
x Lelgos); : I 10.<br />
e<br />
561 re2 8 .93 (Ps lco losos x Ked icos)<br />
çilogos x Le lgo:) e 0 ,<br />
.<br />
0.91(Psi-<br />
Iu-:e que h-a dlferenc 954K4dIço: x Leigos). Copclu-<br />
lprlzaczo a: dlwem as slgnlflçanles quanlo a va-<br />
s:e: ao. conce ltos..<br />
mas.concoraan-<br />
'<br />
c Ia quanto a h lerar4u là das w es mas .<br />
. '<br />
(1).a o 1's is ta 't N P q<br />
(2) gols isla CAPES<br />
, .' . . .<br />
263
'<br />
264<br />
256 XéDICOS E PSIC6LOGOS: SUAS REPRESENTACCES<br />
E SUAS PRATICAS Ek SV DE<br />
Fonseca, Felipe Lessa , Dpto. <strong>Psicologia</strong> Soclal da PDC-SP . %<br />
0 f a1o <strong>de</strong> 'um mesmo obleto, que neste caso é a Saû<strong>de</strong>,<br />
po <strong>de</strong>r ser representado <strong>de</strong> dlfërentes formas p6r dlversos<br />
proflsslonais, levou-nos a perguntar sobre as relaçöes entre<br />
as representaç ges e suas implicaçöes prétlcas. Este estudo,<br />
preten<strong>de</strong>, portanto, compreen<strong>de</strong>r um pouco melhor as diferenças<br />
e semelhanças entre as Representaçöes e Prétlcas <strong>de</strong> médlcos e<br />
pslc6logos, tendd e. vista a Saû<strong>de</strong>.<br />
Ktlllzando a referêncla te6rlca <strong>de</strong> Serge koscovicl, pfocuramos<br />
reconstltuir as Repiesentaçöes' Sociais dd seis<br />
suleltos; 3 médlcos e 3 psic6logos. As representaçöes, entendldas<br />
aqul como Hconhecimento prétlco pessoal e socialmente<br />
copstruidof', noj permltem apfeen<strong>de</strong>r as dimensöés slmbôllca e<br />
prâtlca experlmeptadas po'r éadà proflssional . Contudo, para<br />
que pud ê ssemos en ten<strong>de</strong>r a especiflcida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cada categoria<br />
profisslonal, lançamos mào dos conceltos <strong>de</strong> Plerre Bourdleu.<br />
O estudo da estrutura dos Campos kédlco e Psl, assim como ö<br />
conheclmento das Estratégias <strong>de</strong> cada Campo. subsldiaram a<br />
anél&se dos dados, além <strong>de</strong> poésibllitarem a confecçào do<br />
lnstrumento. (roteiro <strong>de</strong> vntrevlsta) '<br />
A Saû<strong>de</strong>, sendo representada como relativa 6u lnstâvel,<br />
assume caracter î sticas particulares 'para cada um, conforme<br />
sua inserçâo social e formaçâo pessoal. Asslm, para os<br />
médlcos a promoçào <strong>de</strong> Saû<strong>de</strong> esté fundamentalmente baseada na<br />
posslbllld@<strong>de</strong> '<strong>de</strong> cura orèânlcq. ao paqso que. para os<br />
pslc6logos a promoçâo <strong>de</strong> Saû<strong>de</strong> coloca-se baslcamente em<br />
relaçâo às possîvels variaçöes qualitativas do normal e do<br />
patol6gico. Para os médlcos. <strong>de</strong> uma maneira geral, os<br />
aspectos Pslco-soclais sào consi<strong>de</strong>rados como fatores<br />
perturbadores do trabalho dlagn6sttco. Por sua vez. os<br />
pslcôlogos buscam elimlnar hip6teses orgânicas para entâo<br />
<strong>de</strong>senvolverem suas atlvlda<strong>de</strong>s clinlcas.<br />
Asslm, embora encontremos alguns pontos éomuns entre as<br />
representaçöes <strong>de</strong> médicos e psicblogos, estas conflguram-se<br />
antes <strong>de</strong> tudo como elementos distlntivos <strong>de</strong> cada categoria<br />
proflsstonal e <strong>de</strong> cada sulelto. Po<strong>de</strong>liamos dizer que as<br />
dlferenças entre as representpçöes <strong>de</strong>rlvam da especiflcida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> 'seus campos, lèvaùdo os''pioflkslonals a se colocarem<br />
frente à Sa-u<strong>de</strong> <strong>de</strong> modo a tentar fazer valer suas préticas e<br />
seus saberes.<br />
'<br />
% Bolsa <strong>de</strong> Inicia ào Cientiflca da FAPESP.
257 ATITUDES SOBRE A MULHER: INFLUZNCIAS m SM<br />
E DA IDADE<br />
FERREIRA. M .C. - Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio<br />
<strong>de</strong> Janeiro , RJ<br />
O advento do processo <strong>de</strong> industrializaçâo provE<br />
ou profundas alteraçses no papel da mulher, que pa1<br />
sou a conciliar os seus pap6is tradicionais <strong>de</strong> mâe e<br />
ona-<strong>de</strong>-casa com uma participaçâo ativa no leromao dé<br />
trabalho . Tais muan'nças se refletiram nas atitu<strong>de</strong>s sore<br />
a mulher: que pa4saram a ser mais liberaiw no sem<br />
tido da aceitaçâo <strong>de</strong> uma igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> papfis entre o<br />
omem e a mulher, apesar <strong>de</strong> serem observadas difere:<br />
cas nestas atitu<strong>de</strong>s, em funçâo <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminadas varil<br />
eis bio-psico-sociais. O objetivo .do presente trabl<br />
lho â foiz,portanto, investigar as influências das vari<br />
veis sexo e ida<strong>de</strong> nas atitu<strong>de</strong>s sobre o papel da mulher<br />
na atual socieda<strong>de</strong> brasileira .<br />
Uma escala tipo Likert, com 25 ftens, foi aplicada<br />
a 688 sujeitos, adolescentes e adultos, <strong>de</strong> nmHm<br />
s sexos. Os resultados indicaram que as mulheres a-<br />
resentaram atitu<strong>de</strong>s significativam ente mais libnm ls<br />
em relaçâo ao papel da mulher que os homens, e que o<br />
adolescentes se mostraram significativamente mais 11<br />
erais que os adultos, em suas atitu<strong>de</strong>s rnbre o pape1<br />
da lulher.<br />
'<br />
Concluiu-se que as modificacöes ocorridas no pl<br />
el da mulher, em nossa socieda<strong>de</strong>, ainda nâo foram cl<br />
pazes <strong>de</strong> modificar p rofundamente as atitu<strong>de</strong>s do s hoèhs,<br />
que continuàm a adotar posigses mais consere z<br />
ras a respeito da divisâo <strong>de</strong> papiis entre os sexos.<br />
Os jbvens, por outro lado. % *' por q- serem mais ' propensos * œ .<br />
âs mudanças sociais, sâo capazes <strong>de</strong> adotar mais facil ,<br />
ente atitu<strong>de</strong>s mais liberais sobre esta divisâo <strong>de</strong> R;<br />
p:is, mesmo que isto contrarie os padrses viqentes an<br />
seu grupo s6cio-cultural. Evi<strong>de</strong>nciou-se, portantq que<br />
as resistências quanto à eliminaçâo das distinçses en<br />
tre 6s papgis masculino e feminino continuam presentes<br />
ep nossa socieda<strong>de</strong> sendo interessante a realizacâo<br />
<strong>de</strong> estudos futuros que analisem.al influências <strong>de</strong><br />
outras variâveis psicossociais ne'ste fensmeno.<br />
265
258 ESTEREGTIPOS DE GZNERO: NATUREZA E CONTEODO<br />
FERREIM , M.C . - luni#ersïda<strong>de</strong> Gn- Fflho --RJ<br />
' %<br />
Na perspectiva da U6gniçâo Socialy o estereöti<strong>de</strong><br />
gênero ê conceituado cœ rA mstrutura interna que<br />
Po<br />
contkm as crenças dq percebedor a respeito dos atribE<br />
tos pessoais que <strong>de</strong>finen o homem e a mulhep Osestudos<br />
conduzidos com a f inalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> investigar o œ nteûdo<br />
<strong>de</strong>stas çrenças 'tim se <strong>de</strong>tido ùa <strong>de</strong>scriçâ: das çaracl<br />
risticas que diferenciam o. dois'sexos. AAM YYIA/G<br />
n iti M a # entretanto , donsi<strong>de</strong>ra que os estere6tipos do<br />
homem,e da mulher se .constituqm em du:: catw orias &. . I<br />
ti tas que possuçm ula organizaçâo interna pr6priaz<br />
e assilps.torna-le fqndamental a i<strong>de</strong>ntif icaçâo das ca<br />
racter-isticas tipica: que <strong>de</strong>finem èada 'éexo , ào in-'<br />
v;s daquelas que wos diferenciam. O objetivo do presen<br />
te trabalho foi,'portahtoz <strong>de</strong>sckevpt as caracterfsti<br />
cas t < p i ca é qùe <strong>de</strong>finem'o conteûdo dos estere6tipos<br />
<strong>de</strong> gênero.<br />
'<br />
.. . . 1 .<br />
Um questionârio<br />
<strong>de</strong> 44 iienslfoi aplicado 4 l00<br />
universitâriqs <strong>de</strong> ambos og sexps, os resultàdos ihdi<br />
càrah que o esteçe6tipo dq mvlhèr se coppôs'<strong>de</strong> 32 cé<br />
ractqrvzstiçqs tfpicas,tenquànt6 o ésteke-otipo do homem<br />
ée compo: <strong>de</strong> 25 càracterfsticas .tfpicas. Foram ob<br />
servadas, tnmhim ydiversas semelhanças no conteûdo <strong>de</strong>s<br />
. .:T .<br />
. A : .<br />
.<br />
tes esterèstipxqapesàr dè oéorrerem diferencas no grau<br />
<strong>de</strong> tipicida<strong>de</strong> assinalado aostatributos, em funçâo <strong>de</strong><br />
sua associayâo às categorias homem ou mulher. AsciE<br />
co caracterzsticqs apontadqs como mais tipicas da mE<br />
lher foram : amigas sensfvel , carinhosa, vaidosa e reE<br />
ponsâvel, enquantb 4ue as caracterfsticas apon+nanscz<br />
mo pais tfpicas do homem foram l trabalhador, in<strong>de</strong>pen<br />
<strong>de</strong>nte, responèâvel, corajoso e protetor.<br />
Concluiutse que os estere6tipos do homem e da mu<br />
lhe: se estruturàm internamente a partir <strong>de</strong> atrn'w ltos<br />
tfplcos : cada categoria, e que,um mesho atributo pè<br />
d e ser tz pico <strong>de</strong> ambos os sexos e, ainda assil estar<br />
ma i s fortemente associado a apenas um 'dos sekos,o gx<br />
fornece subsfdios para a realizaçâo <strong>de</strong> estudos futu-<br />
.<br />
.tk . . '<br />
rps sobre a representagâo cognitivà e o processamento<br />
<strong>de</strong> ihformacoes ligadas ao gênero .<br />
. .<br />
' . ' . .<br />
266<br />
'
2s9 A ESTRUTURA Do PODER NA FAMiLIATQUESTUES Mï<br />
TODOLéGICAS-DANIELLE CORGA.,BERNARDO JABLON;<br />
xz e AROLDO RODRIGUES, UNIVERSIDADE GAMA FILHO- MES=<br />
TRADO EM PSICOLOGIA / RJ .<br />
Vârios trabalhos nos ûltimos anos v3m questionando a<br />
e todologia comumente utilizada na <strong>de</strong>termlnaçXo da e .<br />
:<br />
trutura do pp<strong>de</strong>r na ram llia . O presente artigo aborda<br />
este tema.uma das crlticas apresentadas L a <strong>de</strong> que as<br />
esquisas n%o utilizam pessoas que nRo os c3njuges na<br />
caracterizaçRo do tijo <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r dominante. O estudo I<br />
utillzou um questionario semelhante ao em/regado p9r<br />
Blood e Wolf,Raven et al e Jabonski, para <strong>de</strong>terminar'<br />
a estrutura do po<strong>de</strong>r na famllla.que fo1 respondido pE<br />
losc3njuges e uma filha do casaltque sempre morou com<br />
. '<br />
. . yjv . - '<br />
elesl.os Fesultados indicaram que os wconluges e fiv '<br />
lhas percebem <strong>de</strong> maneiba igual a estrutura d9 po<strong>de</strong>r<br />
famlliar.o estudo 11 introduzlu outra novida<strong>de</strong> metods<br />
llglca:os entrevistadostzo casals malores <strong>de</strong> 60 anos<br />
e 20 casais meporçs <strong>de</strong> 30 )respon<strong>de</strong>ram ao questionârio<br />
sobre a estrutura <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r na /v llia<strong>de</strong> duas<br />
. x maneiras:<br />
..<br />
.<br />
uma forma foram apresentados eventos <strong>de</strong> fatqy j. ocorri<br />
os e perguntado a quem coube a <strong>de</strong>cis a o yznalj na ou-<br />
ra apenas foram feitas as perguntas genûricas <strong>de</strong><br />
uem tem a <strong>de</strong>cis : o rinal nas sifuaç3es apresentadas .<br />
ambJm aqui n:o roram encontrados diferenças signiri-<br />
, V<br />
atlvas embora se verif icasée u1a 'tendlncia no sentio<br />
<strong>de</strong> menos po<strong>de</strong>r por parte da pulher na condiçRo <strong>de</strong><br />
ventos especlf icos . A cohçltisRo dos dois estudos J<br />
ue as duas crlticas metodol3gicas consl<strong>de</strong>radqs pare-<br />
: em nRo lnvalidar o procedimento comumènte utilizado ,<br />
o que nRo signlrica dlzer que outras crlticas n%o<br />
possam vir a questionar sua valida<strong>de</strong> .<br />
267
260 A PATERUIDADE E A MATERNIDADE xA pszcoLocl<br />
Do DESENVOLVIMENTO DA DéCADA DE 6O .<br />
T:1:2&2ï,Z.A. e RODRIGUES,M.M.P. - Universida<strong>de</strong> FedE<br />
ral do Esplrito santo.<br />
A inrlulocia atribulda & m:e no <strong>de</strong>senvolvimento da<br />
Criahça. especialmente nos p'rimeiros anos <strong>de</strong> Vida., J<br />
mat j ria exaustivamenke discutida e <strong>de</strong> presença . obrigat3ria<br />
nos complndios <strong>de</strong> Psidologia do Desenvolvimento.<br />
O papel atribuldo ao pai aparece, na maiorla<br />
das vezes ,<br />
c o m o s'<br />
e c u n dério; <strong>de</strong> coadjuvante nas cenas<br />
das relaç3es mxe-criança. O objetivo <strong>de</strong>sta pesquisa<br />
foi verificar os elementps das representaç3es sociaié<br />
da maternida<strong>de</strong> e da paternida<strong>de</strong> presentes em manuals<br />
<strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> do Desenvolvimento da d L cada <strong>de</strong><br />
6O . Da obra ''CARMICHAEL-PSiCOIOgia da Criançad' escolhemos<br />
para anélise os volumes que a'bordam o <strong>de</strong>sen-<br />
'<br />
volvimento<br />
. .-<br />
.<br />
cognitivo e a soc iali zaçao . 'As categorias<br />
d e a n â li s e f o r a m e l ab o r a d a s a p a r t i r d o m a t e r ia 1 c o E!<br />
il a d o , s e g u i n d o a s o r i e n t a ç 3 e s p r o p o s t a s p o r B à r d in<br />
p (l 979 ). F o r am a n a l i.s a d o s t o d o s o s r e c o r t e s q u e c o n tl<br />
nham pelo menos uma das seguintes palavras-critério;<br />
PAI, l(XE, PAIS (AMBOS), ou palavras <strong>de</strong>rivadas <strong>de</strong>stas.<br />
Foram encontradas ,1684 palavras-critlrio, assim<br />
distribul das : pAI-aas (ao .os ); MxE-77a (46 ,2: ); AM-<br />
BoS=57O (33,8%) Analiséndo o tipo <strong>de</strong> qualificaçR: â<br />
trlbulda - categorias como qualificaç3es vinculadas<br />
a aspectos: einogrérlcos (QC)', dokrelacionamento social<br />
e afetivo (QR) e cognitivos (QC) - constatou-se<br />
qu e o PAI est<br />
é<br />
.<br />
mais presente em QE (45,3%), a MâE em<br />
QR (42,0%) e AMBOS em QC (50,8%). Os dados apontam<br />
a subvalorlzaç7o do papel paterno no <strong>de</strong>senvolvimento<br />
infantil. Conçluiu-se que os pesquisadores e e<br />
da <strong>Psicologia</strong> como membros da socieda<strong>de</strong> incorporaram<br />
a repcesenta'çio dos paplis paternos e maternos<br />
c o s .<br />
tradicionais e produziram pesquisas e textos que ten<br />
diam a rearirmi-los.<br />
268<br />
y<br />
. '
'<br />
26l<br />
O CONCEITO DE MULHER NAS PROPAGANDAS DA RE<br />
REVISTA VEJA ,DE 1971 E 1991<br />
ITTER C. e ROSSETO, S.S.(*) Doutoranda do IPUSP e<br />
Docente da Univ. SRo Judas'Ta<strong>de</strong>u (USJT), S3o Paulo ,<br />
(* ) fonoaudi3loga.<br />
As kropagandas atuam na veiculaçRo <strong>de</strong> inûmeras i<br />
rormaçoes qpe auxillam na formaç ; o dos mals diverso<br />
concettos . O objettvo geral f ol anallsar as propaga<br />
das da reviéta V yj JA , dos anos <strong>de</strong> 1971 e 1991;os 4obj ' l<br />
'<br />
tivos especlf icos f oram : levantar e comparar a quan .!<br />
tida<strong>de</strong> <strong>de</strong> propagandas com mp<strong>de</strong>loà feminlnos ; levan-.<br />
tar e comparqr o tlpo <strong>de</strong> imagen <strong>de</strong> mulher propagan. l<br />
d eada . levantar as pessoas presen<br />
tes nas propaganda 1<br />
' <<br />
' .<br />
'*<br />
com as mulheres . levantar e comparar os elementos ,<br />
.<br />
. . . J -' '<br />
PrpSenses IRGS IDPO/V WRdZS@.Participaram COmO J'ulze S<br />
das categorlas <strong>de</strong> an lise , duas alunas do curso <strong>de</strong><br />
P3sigraduaçRo em <strong>Psicologia</strong> Escolar. O material ana<br />
llsado foram 28 exemplares da VEJA <strong>de</strong> 1971 e 1991 ,<br />
correspon<strong>de</strong>nte a 25$ do .total <strong>de</strong> pyzblicaçVo anual.<br />
Procedimento : roi realizado s6rtelo sem ré/osiçR6 'd .<br />
total das revistas publicadas anualmente , foram àna<br />
..' . à '.<br />
llsadas as propagandas que apresen tavam mulheres fo<br />
tografadas como m o<strong>de</strong>lo ; foram elaboradas categorias<br />
<strong>de</strong> analise para a propaganda e o concelto <strong>de</strong> mu lher<br />
' tsrxy, exècutiva, maternal etc); foram obs6rvadas a<br />
çompanhias das mulheres. 0s resultados obtidos fo7<br />
sub : et tdos a anâllse <strong>de</strong> correlaçRo, sendo esta siyn<br />
ficativa entre as categorias. Das'33O e 355 propàka<br />
das analisadas em 1971 e 1991, foram <strong>de</strong>stacados os<br />
Qbjetos, Escritos, Homem, Mulher e Paisagem . A cate<br />
'<br />
goria <strong>de</strong> conceito <strong>de</strong> nulher com maior registro fo1<br />
<strong>de</strong> Compar heira ou Esposa , segulda por Sexy .outSensual<br />
; e as categorias <strong>de</strong> menores regtstros foram Pr<br />
ftsstonal e Maternal .conclu i-se que o concelto <strong>de</strong> m<br />
lhér estâ assoctado a remlniltda<strong>de</strong> 'asstvtda<strong>de</strong> ete .<br />
269<br />
!
2 6 2 uNlnéoE FAMILIAR E TRABALHO INFANTIL N0 cnMpo *<br />
ZAGO,Nad1r. Departamento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong>, Unlverslda<strong>de</strong><br />
Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Sapta Catarina.<br />
E esqecialmente a partir dos anos 70 que começa: a surgir<br />
estudos slstematizados sobre os problemaj com à infância pobre<br />
po Brasil. Restaz no entanto, bastante a margem da literatura<br />
dobre esta questao, pesquisas relacionadas a certas parcelas<br />
da populaçsol como aquelas que vivem nas éreas rurals. E sobre<br />
esta populaçao que apresentarel/neste encontrozparte dos resul<br />
tados <strong>de</strong> uma pesquisa que consistlu em uma tese <strong>de</strong> Doutorado,<br />
sobre trabalho e escolarlzaçào <strong>de</strong> filhop <strong>de</strong> peqùepos produtores<br />
àgrlcolas. ,<br />
'<br />
Os dados'sobre os quals me apoio foram obtidos diretjmente<br />
gocamp: a partir <strong>de</strong> entrevistas seml-diretivas Junto a .72<br />
ramlllas camponesas da reglso Meio Oestç do Estado <strong>de</strong> Santa Ca<br />
t ar ina .<br />
A anélise refere-se ao modo e grau <strong>de</strong> participaçào <strong>de</strong><br />
crlanjag e jovens no trabalho e das'repfqsentaçses <strong>de</strong>sta parti<br />
cipaçao no contexto dé uma produjào agrlcola <strong>de</strong> tipo'fjmillar,<br />
em qleno processo'<strong>de</strong> transformaçjo imposto pela mo<strong>de</strong>rnlzaçào<br />
capltalista da agrlcultura. A analise <strong>de</strong>talhada do funcionamen<br />
to da: unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> produçào familiar qermitiu conhecer as dis<br />
versas fases do trqbalho infantil.A lnserkso das crianças no<br />
trabalhd domëstico e ajrïcola se dâ a partlr <strong>de</strong> critérios <strong>de</strong><br />
ida<strong>de</strong> e sexo, mas tambem da importâncla econômica da unida<strong>de</strong><br />
produtiva, melos <strong>de</strong> produçso, estrutura fayillar e i<strong>de</strong>ologla :<br />
da famflia camponesa sobre o trabalho e futuro dos filhos.<br />
* Pesqulsa realiâada com o apoio do CNPq.<br />
ZAGO,Nadir..'Travail'<strong>de</strong>s enfants et scglarlsatïon dans le<br />
milieu qaysan' : Tese <strong>de</strong> Doutorado em Ciencias da Educaçàoy<br />
Universite Rene Descartes , Paris, 1989.<br />
'; .<br />
270
263<br />
REPRESENTAçào E vALoRlzAçxo Do TRABALHO EM ADULTOS<br />
àLFABEllzàoos E s xc-ALFABET1zà:cs. . Tfounlyt.v.; Ro-<br />
manelliyG.; Alvares.A.M.; GàrCia.A.M.S. (Departameq<br />
to <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> e Educaçlo - FFCLRP - USP)<br />
Nas socieda<strong>de</strong>s industrializadas, as prlticas sociz<br />
lé !.inclusive o trabalho, est3o permeadas por ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
leztura/escrita. O analfabetismo, nessa perspectiva , torna-se<br />
fator <strong>de</strong> marginalizaçâo do mercado <strong>de</strong> trabalho. A1Jm disso, hl<br />
uma <strong>de</strong>preciaç3o social com relaçlo âs ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> trabalho<br />
'ngo-qualificadas', que s3o exatamente aquelas exercidas pelos<br />
analfabetos, assim como por analfabetizados com baixa escolari<br />
da<strong>de</strong>. 0 objetivo <strong>de</strong>ste trabalbo 1 investigar até que ponto essa<br />
reprls'entaç3o negativa do prl/rio trabalho estl introjetkda<br />
por esses indivlduos. A amostra foi composta por 229 adultos<br />
resi<strong>de</strong>ntes na regizo <strong>de</strong> Ribeirio Preto (SP). As seguintes varilveis<br />
foram controladas na composiç3o da amostra: tràbalho ,<br />
alfabetizaç3o, ida<strong>de</strong> a mscoiar-idk<strong>de</strong>.For4m anallsadas as respostas<br />
dadas por eles ls seguintes perguntas: tQ)''Seu traba-<br />
1ho & lmportante e 22) 'pot qu3.As res'postas foram categori<br />
zadas inicialmente como exprimindo uma poslçâo com relaç3o ao<br />
trabalho <strong>de</strong> 'Opçlo-Escolha'ou l'Fatatismo '. Estas duap categorias,<br />
numa segunda fase, foram subdivididas em outras indicati<br />
vas da natureza do valor atribuldo ao trabalho: 'SobrevivJncia '<br />
'Valor Sociar'; f'Gostou; 'costumef'; 'Qualificaç3o'' * Os resultA<br />
dos mostram tue existem diferenças nas representaqses acerca.<br />
do 1<br />
trabalho i dos<br />
feitas pelos adultos estudados conforme as rcaractA<br />
r st cas gzupos, ou seja, o tipo <strong>de</strong> trabalho, a aliabetizz<br />
ç3o : o local on<strong>de</strong> moram interferem na percepçzo que esses indivlduos<br />
t3m <strong>de</strong> sua p/lpria realida<strong>de</strong> . Indicam, tamblm, que<br />
nos Mrupos estudados, a natur-eza do valor atribuld8 'ao trabà-r<br />
1ho parece manter '<br />
relaçxo com a representaçRo, para o sujeité ,<br />
das categorias ' 0pç '2 o yEscolha'e 'Fatalismo' . A discusslo dos<br />
resultados foi feita levando-se em consi<strong>de</strong>raçlo a impokt3ncia<br />
do trabalho ngoplano indivldual e social,bem como a questlo'<br />
da qualificaçao e àpus efeitos em uma socieda<strong>de</strong> com alta taxà<br />
<strong>de</strong> analfabetismo. CNPq. FAPESP. Fundo <strong>de</strong> Pesquisa-usp . CAPES.Z<br />
27l
'<br />
cnplpARAt; 0 ENTRE DOIS CRI.T RIOS DE r'IEDIDA DE (7tl .-<br />
'<br />
264 NAuznnyaE Nos TEsl'Es TokRArkcE DE PENSAMENTO CRIATIV<br />
ALENCAR, E.M.L.S., COLLARES, K. S., DIAS! L.D., JU<br />
LI An ,<br />
S .<br />
0 .<br />
I<br />
nstituto <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong>, tlniv.dq Brasllaa.<br />
os Testes Torrance <strong>de</strong> Pensamehto Criatlyo,publsca-<br />
:os originalmente nos'Estados Unidos, tem siéo uti r-<br />
lizados em pesquisas ho: mais diversos palses.lma<br />
anllise <strong>de</strong>sta'litecatura indica qtle os pesquisado-<br />
'<br />
' res ao usarem este: instrumentos, avaliam a oriqi<br />
nallda<strong>de</strong> ! das respostas utilizando o Manual dos referidos<br />
testes, mesmo sabendo que os dados apreseé<br />
tados fopam levantados em uma amos'tra norte-americana<br />
<strong>de</strong> takanhp limitado . No enten<strong>de</strong>r das autoras<br />
d d instrum'ento seria<br />
o prejente estqdo, para uso o !<br />
necessario inicialmente levantar ! freguencla das<br />
respostas com 'base em uma aplicaçao previa do mesmo<br />
em uma amostra similar .) estudada. No septido<br />
<strong>de</strong> vebificaf e justificar a 'necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ta'l prq<br />
cedimento, <strong>de</strong>senùolveu-se o presente estudo qMe ' tq<br />
'<br />
'<br />
'<br />
'<br />
.<br />
.<br />
.<br />
ve como objetivo comparar Jqis critlrioé <strong>de</strong> medida<br />
<strong>de</strong> oriainalida<strong>de</strong>: uma, com basç no Manual dos Tes-<br />
*'<br />
'@<br />
.<br />
tes To'rrance e ùutra com hn/e .em dados levantados<br />
'<br />
pelas autoras ẹm .<br />
uma amostra <strong>de</strong> loo'sujeitos do en<br />
sano d'o 29 grau, quando se'realizou um levantamento<br />
da frequencia <strong>de</strong> todas as respostas dadas', atri<br />
buindo , <strong>de</strong> forma similar ao proposto pelo'autor<br />
'<br />
d6s testes ,<br />
escpres f,(.)f.).i quelas respostas da(ja s<br />
por 5% ou mais'dos sujeitos; escoresk ll' lquelab .<br />
aprepentadas por 2 a :T( dos sujeitos, e escores<br />
'21 as <strong>de</strong>mjis respostas. Ta1 levantamen'to foi feito<br />
papa tres tebtes <strong>de</strong> natureza verbal. Estes fo-<br />
'<br />
m .<br />
ram, entao , apllcados em uma amostra-<strong>de</strong> 87 estudan<br />
tes do 2Q grapn Teste 't ' <strong>de</strong> ttu<strong>de</strong>nt foi utilizado<br />
para comparaçlo entre as médias obtidas em jriqina<br />
lidadè n'os tres testes Te/,undo os dois c'riterios v<br />
sados na conputaç-po do zndice <strong>de</strong> originalida<strong>de</strong>. os<br />
resultados obtidos indicaram escores siqnificativm<br />
mente superiores em' todos 'os testes quando a aval-i<br />
at%o da originalida<strong>de</strong> teve como base o Manual dos<br />
T e s t e s To r r a n c e , ap o n t a n do a s s im p ar a a n e c s s s id a -<br />
d e d e s e 'u'ii l iz ar d ad o s le v a n t ad o s e m .um a 'a m o s -<br />
tr a s i rni l a r 23 e st u d a d a n o c a s o,d e p e s q u i s a s en o.té<br />
t r o s c o n texto s que n-ao 'o 'norte-americano<br />
,<br />
272
265 EFtITOS DE UH PROGRAHA DE TREINgMENTO DE<br />
CRIATIVIDZDE RZS HABILIDADES DE PENSAMENTD<br />
1CRIATIVO DE ESTUDANTES D0 ENSINO DO 2Q GRAU . ALEN-<br />
. CAR, E. M . t . s . Dep. <strong>de</strong> psicologia Escozar e do Desea<br />
.<br />
volvimento. unlversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Brpsllié.<br />
. .<br />
Foi o objetivo do estudo investiqar os efeitos ;<strong>de</strong><br />
um Proqrama <strong>de</strong> Trexnamento <strong>de</strong> Crïativida<strong>de</strong> nas habi<br />
lida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> pensamento criativo <strong>de</strong> natuxez'a verbal'<br />
<strong>de</strong> 87 alunos do eppino <strong>de</strong> 2 Q . grau d! uma esco la pG-<br />
blica . e <strong>de</strong> outra partigular <strong>de</strong> Brasxlla, DF. Deqte<br />
total, 36 participaram do progra'ma e os <strong>de</strong>mais cona<br />
tituiram o grupo .<strong>de</strong> cpntrole. Clnco testes <strong>de</strong> natureza<br />
verbal dà Bateria Torçance <strong>de</strong> Pensarento Cria-'<br />
tlvo foram aplicados tanto antes como apos o treina<br />
mento. Este roi <strong>de</strong>senvolvido'ao longo <strong>de</strong> 1% semanas<br />
com um ençontro semanal <strong>de</strong> duas horas Sada. Diferen<br />
tes exerczcios para estimular p produçao <strong>de</strong> Jdlias<br />
e reduzir barreiras ao pensamento criativo. a pbr d<br />
tlcnicàs <strong>de</strong> resoluç%o criativa <strong>de</strong> problemas foram<br />
aplicados ao l:ngo do treinamento; que inclulu ainda<br />
uma discussao das diferèntes barreirrs cultura.is<br />
ee moc ion .<br />
a i s , pe rc ep tua is e e xpres s i va s a cr ia t iv idn<br />
d e . D if e r e n ç a s s i g n i r i c a t i v a s a r a v o r d o s s u je i t o s<br />
d o g r u p o e x p e r i m e n t a l e d a e s c o la p a r t i c u la r f o r a m .<br />
obse rvadas na maiar Qarte das Redidas <strong>de</strong> .criativida<strong>de</strong><br />
u t i l iz a da s .<br />
(F l uenc i a , f 1ex lb i li da<strong>de</strong> e o r i g 1nA<br />
lida<strong>de</strong> nos cinco testes <strong>de</strong> pensamento .criativo ).'<br />
ob se rv o u - s e a ind a oque os suje itos q ue p ar.tici a ram<br />
d o treinam en to pas!aram a se pe rceb er c om o m a 1s<br />
cria ti vos apis o tecmino do prog rama , tanto compara<br />
t i v r m e n t e . a 9 g r u p o d e c o p t r o l e c o T o c o m p a r a t i v à m e n -<br />
t e a su pro;ria p erc ep%ao : perzod o an terio r a o<br />
p r o g r a m a . T a zs r e ' s ult a d o s sa o d i sc u t i d o s , c o m p a r a n -<br />
d:- os com out ro s obt idos com d i f e re Qte s .t ipo s <strong>de</strong><br />
amos tra's . como e s tudantes uni vers itar ios e pro f essn<br />
r es .<br />
Projeto <strong>de</strong> pesqulsa <strong>de</strong>senvolvidp com apoio do<br />
CNPq (P4ocesso no 300683/89).<br />
'r<br />
273
266 . r<br />
'HABIL IEIADES tIE F'ERSAIdEMTO CRIATIVO ERTRE ALUROS<br />
DE ESCOLAS ABERTAS . INTERMEDIXRIAS E<br />
: . .. '<br />
.<br />
7RAtlIC 10NA IS .<br />
U IRGDL I H . A .H .KN. a ALENCA: p E .14 .1-..S .y<br />
Universida<strong>de</strong> '<strong>de</strong> Brasïlia , DF zcDepartamento <strong>de</strong><br />
Psicùlogia Escolar e dp Desenvolkimento .<br />
Obsel-va-se hoJe uma crescenke consc iênc ia<br />
da necessida<strong>de</strong> ûe se cr iar cond iGöes ma is 'avo'z<br />
' 1-éve is ao <strong>de</strong>senvo 1v iyento e expressilo do 'eotenc<br />
ia 1 cr iador <strong>de</strong> cada i.n d iv Ld ao . As 'Esco 1as<br />
Ab eltas<br />
- '. . que oble<br />
ti vam e 1-oporc ionar opor tun idà--<br />
'<br />
.<br />
<strong>de</strong>s ao R luno <strong>de</strong> e>(e 1orar ativamen ke o amb ien t e ,<br />
1* .<br />
' azer esc o 1h as s i9n i.# i cat ivas sbb r e sua p 1, p 1.j.a<br />
aprend izagem e interas i.r com o me io <strong>de</strong> mane ira .<br />
ma i s i n # or m'a 1, e'a r ec em s e r , ao c on t1-ér i.o d as '<br />
. . ., ' . . r<br />
,'Escolas Trad id ionais '# locais p l-op L c ios ao <strong>de</strong>- ;<br />
senvo lvimento da criativ ida<strong>de</strong> dos alunos . roi<br />
i ! .<br />
objetivo <strong>de</strong>ste eskudo zùvestigar as habilida<strong>de</strong>s<br />
' ' .<br />
<strong>de</strong> .pensamenko criativo entle . 438 alunos <strong>de</strong> três<br />
,<br />
,<br />
k ip os <strong>de</strong> esco 1a : Aber k a, . Intermed i:r ias e Tr a-<br />
d i.c iona is , d iêerenc iados e or c r itë1-ios como : me- :<br />
todologta vtilizada, na escola; organiaaczo do<br />
am biente .<br />
'ïsfco; <strong>de</strong>senvolviyento do conteido com<br />
relac:o aos matèria'is envolvidos no ensino/aprendizasem<br />
. Teùtes <strong>de</strong> natureza verbal e #igurakiva<br />
da gateria Torrance <strong>de</strong> Pensamenkp C$-iRtivo<br />
#oram utilizados . e as respostas avéliada,<br />
quanko à Fluência. Flexibilida<strong>de</strong> e Originalida-<br />
. . . . y t<br />
.<br />
<strong>de</strong> . ANOVA com dois #'at ores ( t ipo <strong>de</strong> esco 1a<br />
'sexo ') e Anâlise dos Contrastes êoram ut ilizados<br />
eara trat ament o dos dados . 0% resulkados ob-<br />
' t idos evi<strong>de</strong>nc iaram d i'erenças a 'avor do seao :<br />
#em in ino e super ior ida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho dos alu- .,<br />
nos das Escolas Intermed iâr ias e Abert a% . quando<br />
co'mparados aos a 1unos d a Esco 1a Trad i c ion a 1 .<br />
.<br />
'<br />
. .<br />
.<br />
274
2 6 7 ESCOLA DE MARCENARTA: PROPOSTA EM EDPCACXO PELO<br />
TRABALHO DE UMA ORGANIZACXO COMUNITXRIA.<br />
GOUCADINS, L.G.; TRINDADE, E.; PINTO, J.M .R. 'Departamento<br />
.<br />
<strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> e Educaç3o - Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ciincias e Letras <strong>de</strong><br />
Ribeirio Preto - PSP<br />
OBw=ETIVO:Estudar.a estrutura e o funcionmm-nto da Escol:<br />
Marcenaria, situada em Vila Yècreio,pqriferia <strong>de</strong> Rqhoirao PbE<br />
to,gerida 3 ' por umaQrgânizaçao Cnnlnitaria e fundalentada na<br />
conceyc o <strong>de</strong> Educaçao Felo Trabalho.<br />
MPFNN3t2GIA: Foyam questionados 35 alunos, 4 funcionârios e 8<br />
professores e o diretor da escola.<br />
Utilizou-se guestionârios especlficos para professores,<br />
alunos e funcionarios. A diretofa f3i entrevistada.<br />
'<br />
Os questionarios foram distribulâos aos sujeitos, respondiâos<br />
por escrito e <strong>de</strong>volvidos ao pesquisador e: prazo variado;<br />
a diretora.foi entrevist:da selpre que neiessario. Foi feito<br />
um levantawonto bibliografico das conceyçoçs dq Educagxo pelo<br />
Trabalho, basicanente Pistrak.<br />
RESULTAEOS:Todos os entrevlstadps atribulram gran<strong>de</strong> 1n$0rt3ncia<br />
ao trabalho <strong>de</strong>sempenhado pqla escola, sendo que os alunos<br />
'<br />
enfatizaxam a proèissionalizaqao énquanto que os professores<br />
<strong>de</strong>rpm maior <strong>de</strong>staque i t o rma ç ao global<br />
,<br />
dos alunos. è<br />
DISCUSSXO! Apes:r da proposta dh escola sef <strong>de</strong> formaçXo e conscientizaçao<br />
e nao apenas <strong>de</strong> profissionalizaçio, as expecatati-<br />
VaS dOS alunos Centram-se nesta.<br />
. CDX 'U s: 0:Verificou-se ' que . al g .<br />
m da ile ft u ciareald6s . yrabalhos<br />
da escola junto aos alunos, <strong>de</strong>ve-se consi<strong>de</strong>rar tAmho= a<br />
ilportância <strong>de</strong>sta enqHànto ura p/oposta educacional surgida <strong>de</strong><br />
uma necessida<strong>de</strong> da propria èM lniA <strong>de</strong>.<br />
275
268 TRE 1.NO I)E 1NDEF'ENDQJ.NC 1rh SOC IAL :<br />
A QUESTAO DO QUANDO<br />
h1EYiZ-.R . B .B .< EBCOBMR . V .F .: S ILVMRES . E .F . F'ikanga<br />
* *- -* --- *- - - - ' ' ' ' .<br />
F'(Dr nbs E'n s inb e F'e sq t.li 6BCAs Sftc:k.F'au 1o .<br />
O proje to .par-t iu (:1a n ec essa i dad e d e uma p rtl-eHccn1a<br />
efn <strong>de</strong>Genvto 1ver tDt3J etivoa <strong>de</strong> eneino mtais<br />
% i fsk e Im 4%k i c o s n a é r EQa d i2 a k i v .i.d a d e s d e v i d a d i é r i a<br />
.<br />
jé que a 1i te ra tu r-fa E.a la p r it i c.
269 ANéLISE DA DEMANDA ADOLESCEXTE E ADULTA EM DF1<br />
CLISICA-ESCOLA DE PSICOLOGIA.<br />
sANTos,M.A.; MouRA,L.; pzsIAs,s.R. e RIBEIRo,P.L.L .(*) (Departamento <strong>de</strong> s1<br />
cologia e Educaç3o - FFCLRP-USP)<br />
'<br />
Os escassos dados que se encontram sistematizados acerca do atendimento<br />
oferecido pelo psic8logo na cllnica-escola evf<strong>de</strong>nciam que o <strong>de</strong>sconhecimento<br />
das caracterfsticas da clientela que busca o atendlmento clfntco-instituciî<br />
na1 & um fator comprometedor da efic Jc<br />
ia dos serviços prestados. Este conhâ<br />
cimento, altado l questâo da relativa in<strong>de</strong>fintçâo da i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> proffssional<br />
do psic3logo e ; mâ <strong>de</strong>limitag3o do campo'e dos obletivos do trabalho , difl<br />
culta sobremaneira sua atuag3o no espago institucional. DaI a npcessida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
se investigarem obletivamente as condiç8es s3cio-<strong>de</strong>mogrâficas que estruturam<br />
esta <strong>de</strong>manda, vfsando a atuaçâo profissional <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> parimetros mais<br />
realfstas,.que proplciem o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> novas tlènfcas <strong>de</strong> trabalho ,<br />
mais a<strong>de</strong>quadas ls necessida<strong>de</strong>s da populaçâo atendida . Neste sentidos este eâ<br />
tudo obletiva a caracterizag3o da clientela adolescente e adulta atendida no '<br />
Centro <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> Aplicada (CPA) da FFCLRP-VSP, dando continuida<strong>de</strong> a um<br />
proleto que vem sendo <strong>de</strong>senvolvfdo com dados relativos ao perlodo <strong>de</strong> 1987 a<br />
1991. Neste trabalho ser â o apresenta dos os resultados referentes aos anos <strong>de</strong><br />
1990 a 1991.Recorreu-se 3 consulta <strong>de</strong> 123 prontuârioà ycontendozos registros<br />
dos atendimentos oferecidosybem como os dados <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificaç3o das variâ<br />
veis s8cio-<strong>de</strong>mogrâficas da clientela.Estes dydos foram armazenados em um<br />
programa D Base III-Plus para microcomputadory permitindo ststematizar as vâ<br />
riâveis em termos <strong>de</strong>: ida<strong>de</strong>, sexo , escolarlda<strong>de</strong>, ocupagâo atualyreligi3oy<br />
estado civit, constituiçlo familiar,procedincia,ttpo <strong>de</strong> procura (espontânea<br />
ouporencaminhamentolytfpo<strong>de</strong>queixas/condutaap3striagem, tipo<strong>de</strong>aten<br />
dimento e condiçBep <strong>de</strong> alta.Os resultados da anâlise dos l23 prontufrios<br />
indicam a predomin3ncia <strong>de</strong> clientes do sexo femtnino e solteiros , na faixa<br />
etârfa <strong>de</strong> 13 a 17 anos ysegufdospor aqueles<strong>de</strong> 18a 22, proce<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> R1<br />
beirâo Preto e <strong>de</strong> famllias estruturadâs.A escolarida<strong>de</strong> dos clientes concen<br />
tra-se ao nlvel do 29 grau, mas hâ ainda acentuada presença<strong>de</strong> universitârios<br />
e do nfvel ''gtnasialn.A procura pelo serviço 6<br />
%:<br />
,em sua maioriay espontRneay<br />
sendo que praticamente todos os clientes trfados receberam atendimento - no<br />
pr8prio CPA, embora tenha ocorrido um nûmero significativo <strong>de</strong> <strong>de</strong>sistência ou<br />
abandono do seguimento psicol3gico. Estes resultados ser3o comparados aos dâ<br />
dos preliminares referentes aos anos <strong>de</strong> 1987 a 1989 , <strong>de</strong>stacando-se as alterâ<br />
ç8es observadas nestes ûltimos cinco anos . Tais dados tem contribuldo para<br />
uma reflexâo crltica sobre os servigos <strong>de</strong> atendimento oferectdo * Pro rama Bolsa-Trabalho Pro'eto 0660/91 COSEAS-DSP. .<br />
277
CARACTERIZACXO DOS MOTIVOS DA PROCVRA DE ATENDIMENIO<br />
2 7 0 . .<br />
PSICOLGGICO EM DMA CLIKICA-ESCOLA.<br />
SA:Tos,M.A'.; PASIAN,S.R.;MOURA,L. e RIBE1R0yP.L.L.(*) (Departamento <strong>de</strong> Psicolz<br />
gfa e Educagso - FFCLRP-PSP)<br />
Os estpdos que sistematïzan infprmaç3es acerc: da previlincia <strong>de</strong> distûrbios<br />
mentais ey nossa realfda<strong>de</strong> local sao rel6vantes a nedida que permiyem a melhor<br />
organizagao dos sevviços <strong>de</strong> at6ndiyenko a populagâo.Para tantoy e necessario<br />
que todo o sistema'<strong>de</strong> atenç3o a sau<strong>de</strong> mental adote como rotina procedimentos <strong>de</strong><br />
col6ta <strong>de</strong> dad:s a respeito <strong>de</strong> sua clientela.Neste sentidoy a presente inyesti<br />
' gagao se propoe a caracterizar os motivos da procura '<strong>de</strong> atendimento psicologtco<br />
na cllnica-esc:la do Csntro <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> Aplicada da FPCLRP-DSP,atravis <strong>de</strong>:<br />
1) uma avalfaçao sfstematfca das ''quefxas''apresentadas pelos clientesye 2) uma<br />
'<br />
an âlise comparativa'dos motivos referidos ao longo <strong>de</strong> cinco anos (<strong>de</strong> 1987 a<br />
1991).Mediante o exame dos prontuârios da instituiçâoyforam levantados 33l câ<br />
sos referentes aos clientes adolescèntes e adultos atendidos no perlodo <strong>de</strong> 1987<br />
a 1991.Q levantanento dés'queixas àpresentadas baseou-se em uma anâlije da<br />
trapscriçâo da priyeira entrevista com o cliente,mediante uma categorizaçap e:<br />
traida <strong>de</strong> uma versao aapliada dos critirios apresentados por Anthony (1975),em<br />
sua taxonomfa dos disturbi:s <strong>de</strong> comportamentovos resultados obtfdos com a anzli<br />
sp global das queixas nos ultimos cinco anos mostray a.preval3ncia <strong>de</strong> problçmas<br />
<strong>de</strong> Ilcomportamento afetivo'q4o%) ; seguidos <strong>de</strong> . disturbios no 'komportamento s:<br />
cialH(2ly8%) e no 'comportamento cognitïvoîltlz # 7%l.observam-se ainda queixas rx<br />
latiyas ao Hcompprtayento tntegrativo'îtll , 1%) , .<br />
Hcoyportamento funcionaldll6 : 1%) ,<br />
disturbtos psicossomaticosl%yz%)e problemps especlffcoslly8%). Na categorla eâ<br />
peclfica <strong>de</strong> ncoyportamento afetivo' 25 0% das queixas referem-se i ''<strong>de</strong>pressioelaçâo'<br />
19 2% a 'ansieda<strong>de</strong>n 11 9% a problemas relativos ao Hsentimento em râ<br />
l:çao a si'e 10,1% a Hvergonha-culpal'. Consi<strong>de</strong>rando a segunda categoria <strong>de</strong> diâ<br />
turbios mais frequentes (Hcomportamento soctall'); <strong>de</strong>stacam-se as categorias <strong>de</strong><br />
Dconflitos <strong>de</strong> relacionayentollt4z O%) nesquivlrg7yl%),Hatajuelrtls 8%) e Hsexg<br />
al anormallbllo : 7%).Na area do l'comportamento cognitivo' . ha prevalincia <strong>de</strong> prî<br />
blemas na ''ârea vocacionallltkzyo%ly seguidos por distûrbioj no npensamento't<br />
(25,9%)e na 'aprendizagemnllg 0%).Por outro lado,uma analise lopgitudinal<br />
atravis dos anqs avaliados indtça que oj distûrbios apresentadosmantem a mesma<br />
or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> ocorrencia,o: selaz ha prevalencia d4s queixas <strong>de</strong> 'lcopportamento afg<br />
tivo' seguidas pelas areas <strong>de</strong> 'comyortamento sociall'e ''comportamento co&nitl<br />
vot' . 'os cinco anos estudados, a tncz<strong>de</strong>ncia <strong>de</strong> problemas 'afstfvosf' mantem-se<br />
na faixa <strong>de</strong> 30 a 40% <strong>de</strong> ocorr3ncia, situando-se <strong>de</strong> foyma estavel entre os moti<br />
vos que levam ; procura <strong>de</strong> atendimento psicoligfco.Na area do 'fcomportamento s:<br />
cfallf<strong>de</strong>eecta-se uma frequZncfa <strong>de</strong>'20 a 26% nos qMatro prfmeiros anos estudadosy<br />
<strong>de</strong>cafndo parcialmente em 1991 (l7,5%)zJâ os disturbios asssociados ao 'lcompo:<br />
tamento sognitivo'mostram-se com um indice pr3ximo a 10% em 1987,1988 e 1989,<br />
cPm tendsncia a um aumento nos doisGltimosanos ayaliados, alcançando uma oco:<br />
rensia media <strong>de</strong> 18%. Estes r6sultadosy assosiados as formas <strong>de</strong> atepdimento ps'l<br />
lcologico <strong>de</strong>senvolvidasnaclinica-escola,t!m proporcionado reflexaoacerca da<br />
eficiincta do trabalho <strong>de</strong>senvolvijo 'Junto a comunida<strong>de</strong>,bem como na 'formagâo<br />
profissfonalfzante dos novos psfcologos. Conclui-se: portantoy a relevâncfa d6â<br />
te tipo <strong>de</strong> pesqutsa para o qua tiœ amento em torno da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> re<strong>de</strong>finfçao<br />
das estratigias <strong>de</strong> :tendtnento cllnico adotadas na lnstituiçâoyc:m vistas a uma<br />
posterior re<strong>de</strong>ffnigao <strong>de</strong> seus objetivos e propostas <strong>de</strong> ïntervençao.<br />
278<br />
(*)Programa Bolsa-rrabalho Proleto 0660/91,COSNAS-DSP.
271<br />
DEK RICIO DA POPULAY O ATENDIDA E DAS TICNIMS PSICOTERAPICAS<br />
UTILîM DASNUN S'ERVbW Pu:tlceo DEPSIPIXX IA<br />
R.œ rw eb,N.F.A.œ lares e t.C . . * t.B* - U5P Rib.Pretn<br />
Gran* parte* itendlmentopsjolWfœ institucfohaljae éefetue m rinllvïducs<br />
em trejnamento.! npr.pqqa'rinqua * 'YerevaapcpulëM assisti& entipc e<br />
eflœ la * alentlmentoefettle ,pere ktle t-e w aleœ D tes œ rvlwsatlnym %us<br />
objetlvosesststencfelse* formo * mY * cbraquallfjnMa.'0 nbjetlo* te<br />
trabalhofoi0<strong>de</strong>#œ rever0àtendfmentopsicflWiw realize num ieri<br />
anm ,no l rviço * Pslcol ia * H.C.F.M.R.P.U.S.P.Foram analsle s 125<br />
prontulrscs <strong>de</strong> piientes menores * 18 anx ,atenti*s Intividuelmente em'<br />
amjulatûrlo.D> * mw réfltfsrdiwntftfœ s,* técnlces * tratemento,slstema<br />
M ucœ ional,tlpc* elta e fndicatlvas * stlcao * tratamentofnrem catewrkz><br />
e reçistradnq,apés leiture extenslva * prontuério.Os resultlvkm inlicam lue<br />
79,2% la ijopulë',* atenlfda é * c1m md la tlalxa ,os iaclente.s foram<br />
encaminh> prlnclpalmente pel% Clinle.aq* Netlrol%ie(22,4%)ePdlatria<br />
(20 ,0%),eo nùmero mézio* w 4% tereppqticasfoleqtre 19 e29 œssles,<br />
para 59,2% dos atentimentœ . Dentre 'os llw nûstbcob (: 'eltereçles<br />
Ominrtamentais eemœ jonais pre m jnam : Nervcsfsmo,c0m 17,2% * total<strong>de</strong> '<br />
problemasapresentam ,BalxoNfvel* ResistêntlaéFrustro ,com 11,95% ,e<br />
Desobetlêncfe com 10,38%. Dentre & queix% fiM slstemesorçlnicos .efetarkm,<br />
fe tawmm-se, :Enur;- (40,0% * tntal* prontuàrins)e Cefaléi% (24,8%).<br />
Dentre cs irœezlmei'tœ * stœam-œ , : Atendlmentc lnllvlduelda crlança<br />
(10,22% 1qtotaltb jténs);Apoio(10 ,22%);VentflwY (10,22%);Pelscomo<br />
ayntes* tnu-&n % (9 ' , 89%);Intero Iûtica (9,8 1%);Reforyméhtùpùsitivo<br />
# (8,42%)eExtinçœ (6,62%).A enélit'e *ssjstemaselucœionalsintlcaials:<br />
Atetucscs (22,92:) ;ôuperenvàlvie (l4 ,08:) ;Punitlvcs (13,S5%) ;<br />
superirotetores(12,1t%) ;ToleiantO (8,831).ComorKulte teraiêutlœ<br />
evl<strong>de</strong>ncia-se;ue65,6% (jepnpulo etendi* tevemelhoraPercielouTotelfh.q<br />
queixes.BaseMnnestesresultae evi*nciar/ que,pm cuK * umaaboro m<br />
œmportamental,0atendlmentoisiœlWlœ reallzxb p0rislcallWt)sem trelnameàto<br />
nesta lnststuiçM é eflcjente,eparentan* aten* r 'as n- ie da populw*<br />
* scrita,<br />
Apoio Fïnanceiro:FAPESP<br />
279
ASPECTOS DA SITVAGXO FAMILIAR DA CLIEXTELA INFANTIL<br />
272 DE DM CENTRO DE ATENDIMENTO PSICOLCGICO.<br />
GRAMINHA,S.S.V., MARTINSyM.A.O. Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Filosofia Ciin -<br />
ias e Letras <strong>de</strong> Ribeirao Preto, Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> S:o Paulo, Ri<br />
C -<br />
beir:o Preto, S.P.<br />
A relaçio entre sai<strong>de</strong> mental da criança e seu contexto fâ<br />
miliar tem sido objeto <strong>de</strong> estudo e diferentes aspectoé <strong>de</strong>sse<br />
contexto t;m sido apontados como po<strong>de</strong>ndo estar associados l pr2<br />
blemâtica da crlança. O presente trabalho se propoe a invpstigar<br />
.'k situaç3o familiar das crianças encaminhadas para atendimento<br />
psicol3gico junto ao Centro <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> Aplicada (CPA)<br />
da FFCPRP-USP, caracterizando-a com relaçio aos seguintes as-<br />
' tamanho da prole e pos'içzo ocupada pela criança, nûmepectos:<br />
d<br />
'da casa 'e grau <strong>de</strong> parèntesco com a'criança, prero<br />
e pessoas<br />
sença ou n:o dos pais .e motivo da.aus3ncia. Os dados foram ex-<br />
/aldos das entrevistas <strong>de</strong>.inscriçio no CPA', realizadas no pet<br />
rlodo <strong>de</strong>'ôutubro <strong>de</strong> '1987 à outubro <strong>de</strong> 1991,num total <strong>de</strong> 200<br />
As entrevistas f oram conduzidas por estagiârios <strong>de</strong>vidamente,treinados<br />
caso s . .<br />
e supervistonados ou pelos psicol3gos responéâ<br />
veis pelo servfço <strong>de</strong> inscriçio e triagem infantil utilizando -<br />
se dos semuintes materiais: zravadores, fitas cassete, rotei -<br />
ros <strong>de</strong> entrevista e material <strong>de</strong> secretaria. As sessoes f oram<br />
gravadas , as fitas integramente transcritas e as informag3es<br />
coletadàs, sintetizadas no roteiroç<strong>de</strong>.entrevistâ. Para. este<br />
yrabalho, os da'dos que atendiam ao objetivo proposto f 6ram tab<br />
ulados e calculadas as respectivas porcentageh's. Os resulta -<br />
' dos monstram que a paioria das familias t;m <strong>de</strong> 2 a 3 f ilhos<br />
(63t) e que 52Z das criangas inscritas Q o primoginito sendo<br />
que, <strong>de</strong>ntre estes, 32Z Q filhb ûnico. A gran<strong>de</strong> maioria das cri<br />
anças inscritas mora com ambos os pais (83Z) e as restantes<br />
tam ou com.'a presenca.<strong>de</strong> apenas um dos pais (15Z) ou com a au -<br />
sincia <strong>de</strong> ambos , re:idindo com outros parentps (21). 0 princi-<br />
Pal motivo da ausGncia dols) paits) Q a separaç3o do casal. Os<br />
dados indicam portantd que a presença <strong>de</strong> ambos os pais Q uma<br />
caracter f st ica mais m'arcante nas f amf lias aqui estudadas do'qu<br />
a ausFncia e que,'embora a maioria <strong>de</strong>ssas famllias tenha 'mais<br />
<strong>de</strong> um f ilho , o primog3nito Q a criança'mais f requentemente encaminhada<br />
para atendimento pyicol3gico , o que po<strong>de</strong> estar as -<br />
sociado às pr3prias dtf iculda<strong>de</strong>s e ansieda<strong>de</strong>s dos pais para 1 .1<br />
dar .com seu primeiro filho e pa -<br />
ra
273 CARACTERIZACXO DA POPULACXO ADULTAjATENDI-<br />
DA NO NUCLEO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM PS:<br />
COTERAPIA BREVEj (NEPPB).<br />
.x. '* .x. * .x..x.<br />
YUXIMITSU jM; T .C .P .;M ITO ITereza I .H .;ENEAS ,M : L .E .;<br />
YosHlDAjElisa M.P. **' ,( :)UsP e NEPpB;(**)puc/sP e NE:<br />
PB;(***)PUCCN4P e NEPPB.<br />
O presente trabalho#teve por obletivos:alcaracterizar<br />
a populaçxo adultajatendida nOINEPPB);<br />
b )-constatar as roqtes <strong>de</strong> encaminhamentoà ;c)-.analJ.-<br />
zar a frequlncia do tempo <strong>de</strong> espera para atendimento<br />
eidl-levantar a frequlncia do nûmero <strong>de</strong> sess3es<br />
realizadas. Foram eonsultados os prontuârios dos pl<br />
cientes triados no perlodo <strong>de</strong> 1988 a 1991 (N=23O ).<br />
Os resultados obtidosj indicaram maior frequlncia<br />
para as seguintes variâveis:sexo femintno (73,9C4 );<br />
falxa et & ria entre 24 e 29 anostzsy6crliestado civil<br />
solteirolso,4clliescolarida<strong>de</strong> superior completal l5j<br />
ôG) eiprofissRo:outros e administrativos (2lj7CO : e<br />
(21,3N) respectivamente. Para as variâveis seguintes<br />
a mator rrequ @ ncia rot:fonte <strong>de</strong> eneaminhameùto:<br />
cllnica escolall7j8zo itempo <strong>de</strong> espera para atendimento:atû<br />
lt dias(2O94G) e sess3es realizadas entre<br />
11 e 15 dias(l4j3$). Concluiu-se que: este estudo j<br />
foi importante para se compreen<strong>de</strong>r -as ' necessida<strong>de</strong>s,<br />
da <strong>de</strong>manda e, buscar uma'maior a<strong>de</strong>quaçRo ie3ricotlcnlca<br />
para o pbocedlmento psicoteraplutico <strong>de</strong>senvolvido<br />
na reférlda insyzyuyqao.<br />
28l
274<br />
PLANTAO PSICOLöGICO: POR UMA CONTRIBUIçAO<br />
PROPRIAHENTE PSICOLGGICA X EDUCACAO<br />
é hfoud M., Instituto <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> da USP<br />
. a y<br />
'<br />
. . .<br />
'<br />
Partindo da afirmaç86 ée que a Yinalida<strong>de</strong> da educaçKo<br />
é a formaçlo da pessoa. gropöe-se que a expllcitaçlp<br />
.<strong>de</strong>sta finalida<strong>de</strong> ilumine obleiivos, métodos<br />
e te4cpicas. Relata-se a experiência <strong>de</strong> Plantïo<br />
Psicdl-ogicp (utilizando mét6dos e técnieas da<br />
Abordagem Céntrada pa Peseoa) em um colégio tradiv<br />
cional <strong>de</strong> S. Paulo como cont/ibuiç/o d: Pstcologia<br />
à Educaç&o ao conetitu ir um espaço para à formaç:o<br />
do aluno como pps:oa no contexto educacional. Com<br />
esqa finalida<strong>de</strong>, q técnica <strong>de</strong> atendimento em Plant8o<br />
Psicol6gico serve doto yétodo <strong>de</strong> presença dos<br />
#siè6logos ,entre alùn6s e pbofessoree. Apresentamse<br />
folhetos ilustradoslutilizados para > divulgaçKo<br />
da pro/osta entre os alunps, diecute-se a necepsida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> refazer continuàmente a proposta também<br />
a nivel <strong>de</strong> professores<br />
. . e instituiç:o. .<br />
Cqmo résultàdo inmtalaise um esgaço ya/a as pessqqs,<br />
mais'do que'Sa/à os peoblemas, constituindo<br />
. uma réferência que aluéa o aluno a enfrentar também<br />
os problemas; a consciência <strong>de</strong> si e da realii<br />
da<strong>de</strong> leva a discrimlnap os diferentes recursos<br />
disppnfveis na re<strong>de</strong> <strong>de</strong> relacionamentôs na eecola,<br />
e isso é 4ignificatik: tanto para os alunos quantq<br />
pa*a os paicölokos na sua inserçëo na instituiçlo.<br />
Também comô 'repu ltado, apresenta-se um novo instrumento<br />
<strong>de</strong> trabalho çriado a partir da atençKo .K<br />
centralidad, da pessoa naquele -ambito eseölar: ma'-<br />
terial gréfioo <strong>de</strong> pbevenç&o ao uso <strong>de</strong> drogae segundo<br />
o método 'Educaçâo Afetiva '', que procura lidar<br />
com fatores disponentes ao uso <strong>de</strong> drogas, mais<br />
(<br />
.<br />
do que enfocar o tema droga (aborda os temas:<br />
i<strong>de</strong>nttda<strong>de</strong>. ser-no-mundo, conlugaçKo entre <strong>de</strong>selo<br />
e liàite, entre outros).<br />
282
27S SAIR DAS RUAS: A PERSPECTIVA DE MENINOS<br />
QUE SAIRAM DELAS.<br />
MELOTSILVA, L.L. Mestranda do Program'a <strong>de</strong> P6s-Gradu<br />
:âo em Educagâo Especial do Centro <strong>de</strong> EducaEâo e Ci<br />
encias Humanas da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Sao Carlo<br />
Consi<strong>de</strong>rando o quadro social em que as criang:s e a<br />
dolecentes estâo se <strong>de</strong>senvolvendo em nosso pais; e ,<br />
que os programas educacionais que aten<strong>de</strong>m as 'dyian<br />
ças <strong>de</strong> rua', em geral, objetivando a reintegragao s<br />
cialy buscou-se ouvir o relato <strong>de</strong> meninos que nvive-,<br />
ram nas ruas e optaram por participar <strong>de</strong> um prpyram<br />
alternativo <strong>de</strong> atendimento. Os cinco meninos tinha<br />
entre 12 e 14 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> e frequentavam a Entid<br />
<strong>de</strong> Casa daà Mangueiras mantldà peta Organiza:so Vid<br />
Nova. Neste estudoy utilizou-se entrevista nao est:<br />
turada. Os resultados foram obtidop a p:rtir .da ana<br />
lije <strong>de</strong> 40 sessoes <strong>de</strong> entevista, cuja sintese do co<br />
teudo foi agkupada em quatro temasr<br />
-<br />
FAMILIA/MORADIA: Observou-se que as condigses <strong>de</strong> #'<br />
da n: famllia apresentam um elevado grau <strong>de</strong> misdria,<br />
violencia e predoninancia dj alcoolismo. 01 meninos<br />
percebem : mae como boa r vztima; ào contrario do<br />
pîi, que e visto como ruzm e responsâvel pela éituà<br />
gao da famflia. Nös casos entevisfadosy alguns fora<br />
levados pàra as ruap peloj irmags.<br />
-<br />
VIDA NAS RUAS:'A situygao famllia tem im/ulsionad<br />
os meninos a bùjcarém.resposta#'Rs suàs necessida<strong>de</strong><br />
nas ruàs. No inicio apenàs pe<strong>de</strong>m esàolas masy com o<br />
tempo passam a particzpar <strong>de</strong> furtoj o: roubos: Come<br />
gam a apanhar <strong>de</strong> seus pares e dos orgaos repressore<br />
nessa fase <strong>de</strong>ci<strong>de</strong>m sair das ruas.<br />
- ENTIDADE: Fùequentar a entida<strong>de</strong> .tornà-se a öportun<br />
da<strong>de</strong> dè romper com'a marginalida<strong>de</strong> e .participar d<br />
um pr:grama on<strong>de</strong> possa ser protegidoy.obter dinheir<br />
atraves das ativida<strong>de</strong>s proflssionalizantes e usufru<br />
ir do lazer.<br />
- SAIR DAS RUAS : Para eles significa trabalhar, ga<br />
nhar dinheiro e conseguir ter uma casa para sua fam<br />
lia; Assumem o discurso da i<strong>de</strong>glogia domipante.<br />
- ENTIDADE FINANCIADORA : CAPES '<br />
283
27 6<br />
VANTAMENTO DAS ATIVIDADES REALIZADAS PELOS MENINOS<br />
MENINAS DE RUA: EM ENTIDADES NX0 GOVE RNAMENTAIS<br />
MANABE, R .T., GIL. Ṃ .S.C.A .. PEREIRA. M.F: Departamento <strong>de</strong> Psi<br />
cologia/sEAdpo, Univetstda<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral da Parafba.Jo-ao Pessoqpx<br />
Essa pesquis: teve como objetivo prtnclpal.levantar ulgumas<br />
das'ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas com mqninos e meninas <strong>de</strong> rua .<br />
en eptida<strong>de</strong>s nZo 'governamentais. na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 'Jo-ao Pessoa (PB).<br />
'<br />
'<br />
'0 1ev i ntamento dos d'ados foi realizado em 15 entida<strong>de</strong>s atravis<br />
d e duas f ormas: 1- entrevfsta com o responsfvel pela'entfda<strong>de</strong><br />
is <strong>de</strong> um roteiro prevfamente elaborado. ppm 14 questZes 7<br />
atrav<br />
fechadas e 35 abertas . Esse roteiro visava levantar dados sobre<br />
os oble'tivos..as condiç-oes ffsicas. os recursos humanos e<br />
f inanceiros e os relatgs das ativida<strong>de</strong>s '<strong>de</strong>senvolvidas com a<br />
cllentela; 2- observaçao da relaçRo instrutor/inst'rufdo foca-<br />
.<br />
. . r j<br />
lizando as ativida<strong>de</strong>s propostas pelo m rimeiro e as ativzda<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong>sehvolvidas pelo segundo . '<br />
Na entrevfsta: analfsaraa-se quantitatfvamente :s questYes<br />
fechadas e abertas. prose<strong>de</strong>ndo-se R categorizaçao das Z1-<br />
timas. os dados das observaçoes foram categortzados e analfsados<br />
<strong>de</strong>scritivamente. Em seguida. foram comparados âqueles dos<br />
relatos das enErevlstas sobre as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvèlvfdas com<br />
as crlanças e os adolescentes.<br />
Hf carGncia geral <strong>de</strong> materfal, nZmero insuficiente <strong>de</strong> edu<br />
-<br />
cadores e estes nem . sempte estao formalmente capacitados paraY.<br />
suas tarefas. os resultados mostraram ainda. que o <strong>de</strong>senvolvf<br />
mento d e ativida<strong>de</strong>s n-ao G orientado. contrastando com os rela-<br />
tos obEidos nas entrevistas, principalmente em,relaçîo aos ob=<br />
jetivos da entida<strong>de</strong>.Ressalta-se o fato dos f'educandos'permaùecerem<br />
ociosos em gran<strong>de</strong> parte do Eempo .<br />
concluf -se pela nece:sfda<strong>de</strong> <strong>de</strong> produzfr conhesfmento slstematf<br />
zado sobre a situaçao concreta e real das açoes propos r<br />
tas e principalmente daquelas efetivamente realf zadas pelas !<br />
cr i anças e a d olescentes. Dfscute-se a posslvel fntervenç-ao da<br />
<strong>Psicologia</strong> nesse tipo <strong>de</strong> problema.<br />
284
g77 EFYUAFYAR DE IUA: UM DEW IO A AK R AD (YXM A<br />
X PESM .<br />
Y M TID , HST.P; Rr 1'n , M .C. Instituto <strong>de</strong> Psiœ lœ ia, Universida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> M o Pae o, S.P .<br />
A ex tsx cia <strong>de</strong> crianças e adolesœ ntes em situaçzo <strong>de</strong><br />
nla & realidaœ irrefuu vel no Bru il. Irstitui>- s governanyntais<br />
e civis tem tre lhado = essa m pulaçao, mas ainda<br />
sao <strong>de</strong>sm nheciH iniciativas que prom nham lxnsar essa pratl<br />
ca œ m referencial tœ riœ , essencial a fo> çao e ref lmvn-n<br />
<strong>de</strong> e cradores <strong>de</strong> rua.,PA a e rdagem Centrada na Pesx a ofE<br />
rece sum rte<br />
Busœ u-se œ nheœ r e œ npr- <strong>de</strong>r a pratica cv educador<br />
dè rua e enœ ntrar 1na e rdagem œ ntrada na Pess- œ ntribui-<br />
%'qM s para a atuaçxo <strong>de</strong>sses profissionais.Para isx ,realizaro<br />
se tr% lhos <strong>de</strong> grum m r ï0 somanas cxxn5educae res <strong>de</strong><br />
rua, = 2 horas cada, para X scutir e ref letir K bré sua pr1<br />
tica, segundo ev riêncims <strong>de</strong> rvm mn'da<strong>de</strong> <strong>de</strong> aprendizagem <strong>de</strong><br />
Carl M ers. O si% ificado da atuaçxo dy H ucador <strong>de</strong> rua foi<br />
buscado atravX da ele raçxo da ev riencia enœ ntrada rrs<br />
<strong>de</strong>m l- ntos , o gune Y nqnlœ ia do trato do <strong>de</strong>m sv nto m m<br />
regise <strong>de</strong> exm riência.<br />
En= trara> se X ficulda<strong>de</strong>: do educador <strong>de</strong> rua para D E<br />
rvlv r sua i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> profissional e G eixas foram relataquanto<br />
a falG <strong>de</strong> refem ncial tYcnico -tG lriœ para H lise <strong>de</strong><br />
sua realiA <strong>de</strong> <strong>de</strong> tye Mr .Ccâù kkase nesse levanta-x nto foi re<br />
alizaG tm a ref lexao sobm a ev riência vivida > lo educae r<br />
e K bre o sum rbe tH zi> œ nceitual da a nlagem Centrada<br />
na Pessoa e Psiooterapia Exyeriencial.Foram recohhecfdos ele<br />
nehtos necessïrios e suficientes oalocados yor Rogers, par<br />
o m iœ teram uta presente tmmlwm - na m stura * educador <strong>de</strong><br />
m a m ra a+onaor as amm wlnm œ sua atuaçâo.<br />
Na busca <strong>de</strong> refe= ciH tK riœ œ nœ in m l rex lou-se<br />
l ssïbilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vir a ser a Preœ rapia,e- Y interven-<br />
Namoada na e btv gem œ ntrada M Pessx h un instnmontal<br />
9ao<br />
iv rennte N a esses profissioA s.M sim em mmlnha-se OUV<br />
m sctu.'sa N a verificar a eficâcia œ ssa +e* 4*ca = crir ç<br />
& situaçao <strong>de</strong> M ,cujo œ nG to œ nstitui unobstâM o ao<br />
senvolvl- ne do tre lhn do Gludae r <strong>de</strong> n za.<br />
285
278<br />
- 'œ M :IM G W œ (ENmD m vl m Pft.7HH .<br />
tœ m,E;JD 2.7& ,L;* 'm ,H;PlR L;RI11,M;SLVA,J;ZATA,M;<br />
IrstitzM cb Baiœlœ ia cla lhiv oi-' cb V7r Panlo,S.P.<br />
œ e l- ta e ez'l- cb rta tm atz'av a atv - (% - % (h<br />
' # - o<br />
ae alu e<strong>de</strong>œw m- te .Rxgsx argrr x nhrau- œ'<br />
-<br />
. .<br />
Mtv a-lœ i ani- ,e volve aa v x;w am w 4% ;= e al<br />
G .7* l% v renalre gljam rœ g- rfrr œ œiav s .<br />
r l< * r- H eâau vr , +a % aa rG ah yax e M to çaz fu3%<br />
1 pv xstas 1 irG - ' œ dueruv œtze ez'iaw s ia1m'tœ e tm > 1hvh<br />
ru v din œ le œ = G % axsim = e = a rH - 'p* sn= ,<br />
m iveka e 1- a œ Yawa m enO dx p> .aro raatue<br />
- = +:0 chicz> - cm sim n- e= = nlzxb m !n 1- n'-<br />
naié pl- ta ce lrqxsta <br />
' : e.<br />
o ;r- > H vlm ccn- r ,dstzraâr ' e ctrgr- a m a1nc.v œ<br />
. q .. k<br />
m.rm qY na,. = = texe v 1nœ,e heœr- lwr o r-<br />
lG to <strong>de</strong>% cunteto = a re ckcb intm è> ,atrivl (h spt/<br />
.<br />
. .. aa<br />
u co e D tezlm 'xsl.<br />
Bara L'a7 rcrax r.a- o anbiants,a cr- ' e amdvloaxual<br />
. . .<br />
G - 'ciks œ dv a e<br />
.<br />
,Br e - r< stri m CFA% , H arœ<br />
e reira>uvro .A qtv + 1 ansis- . cnutœ dixtœ m &* +<br />
e œ = ua e œgo G œs % HG T- Y , aœp- m = %<br />
à)= M , m ve csr aa enO œ raatut- '' ro œ :a-1+.1nm % œ<br />
m ntato cm slm e cgn o m% .<br />
7œ* 1cmmn- dtr- enta tavMlknivm e o te ,qœnto lsaas<br />
r> r. auc- œ rm gx tm rm .wnm cttza zeo ' .œ pt.<br />
neirœ % a lnpv iav M iuvac O eœ aûrc= .œ > n-<br />
. #* -<br />
œ re u re G tm% > a;nre = Y fœra œ artniv .% 1 18<br />
'<br />
-<br />
- o<br />
.<br />
> œ r- 7m % e ate relo a> ,o ;e % rweM tra :2= %<br />
'<br />
- .<br />
. a .<br />
> ,xm m rangshra nais atâva,rw eM a Mm tœraa cb cA to.<br />
286<br />
A > 'ui* œ e&O % A iœ amn fuma œ faauio ' œ<br />
= Ge - eœa arH * % œi- > œa- aM xœ a<br />
prr> tœau a> * = pxg'ao v '*- = nvnvm œ na.
279<br />
PERFIL DA CRIANCA INSTITUC IONALIZADA NO<br />
PARANA . Weber. L .N .D .; Kossobudzki,<br />
L .H .M .; Chagaa , L .A .W .M .* é We 1ze1 . B .M* .<br />
Univeraida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Parané .<br />
G obletivo <strong>de</strong>sta pesquisa Eot i<strong>de</strong>ntificar as<br />
caracteristicas pessoaia e as cond içôes <strong>de</strong><br />
lnstitucionalizaçâo <strong>de</strong> crianças em abrfgoa<br />
o/iciais e particulares do Paranâ . Os dados foram<br />
coletadoa através dos prontuérios da populagâo <strong>de</strong><br />
internos das instituiçöea e <strong>de</strong> entrevistas com o<br />
corpo técnïco das mesmas . A compilaçlo doe dadoe<br />
foi realiaada atravéa do programa <strong>de</strong> computaçso<br />
Quest 20 (UFPR) e a anélise revelou que dos 1367<br />
internos , ssx sâo do aexo mascultno e asx do sexo<br />
femlnino ; a malorla <strong>de</strong>ssas crianças sJo brancas e<br />
com ida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 13 a IV anos ; 34X <strong>de</strong>las foram<br />
internadas pe la primeira vez entre 8 e 12 anos ;<br />
26% eatëo na inetituiçâo hâ menoe <strong>de</strong> um ano .e 42%<br />
esta lnternada entre 1 e S anos ; 12% foram<br />
inskitucionalizadas por terem cometido algum tipo<br />
<strong>de</strong> Infraçéo e 2S% sâo portadores <strong>de</strong> algumal<br />
<strong>de</strong>ficiência - 28% apreae ntam atraao no<br />
<strong>de</strong>senvolvimento intelectual e 21% atraeo no<br />
<strong>de</strong>senvolvimento psico-otor ; s3% das ' crtapças<br />
apresentam algum problema neurolôgico , o u<br />
psiquiétrico ou <strong>de</strong> comportame nto . Os internamentos<br />
foram realtzados , na maioria das vezes , por algufamiliar<br />
, sendo que o maior nûmero <strong>de</strong>stes foi<br />
concrettzado pela prôpràa mâe . e em 8% dos<br />
internamentos a criança chegou A instituiçâo co*<br />
lesôes corporaïs . As observaçses lndicaram que .<br />
apesar daa instituiçses oficiais aantere. maior<br />
rigor na atuallzaçâo dos prontuérïos dos internos ,<br />
os dirigentes das entida<strong>de</strong>s particulares conhecem<br />
melhor as histôrias <strong>de</strong> vida <strong>de</strong> cada crtança .<br />
* Bolsista <strong>de</strong> Iniciaçâo Cientifica do CNPq na<br />
época da realïzaçao do trabalho (Processos No .<br />
800376-87-0 e No . 800T87-90-0) sob orientaçâo das<br />
duas primeiras autoras .<br />
287
280 szvulçxo FAMILIAR DA CRIANCA<br />
. INSTITUCIONALIZADA NO PARANA . Weber ,<br />
L .N .D .; Kossobudzki, L .H .M .; Chagas . L .A .W .M .A e<br />
Serathiuk .c .G .ff. Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do P#ranâ .<br />
'<br />
Este trabalho teve por obletivo i<strong>de</strong>ntificar as<br />
caracteriiticas da vida famillar dos kenores<br />
internos em inatitu tçöes ôfio tais e particulares<br />
do Paranâ . Qs dados foram coletados através dos<br />
proùtuârios da populaçao <strong>de</strong> tnternos das<br />
tnstltutçôes e <strong>de</strong> entrevistas com o cprpo técnico<br />
das mesmas . A compilaçlo dos dàdos fot realizada<br />
atzav - éé do programa dp coyputaçao Quest 20 (UFPR)<br />
è a anâlise revelou qu@ 12% dos internos s1o<br />
ôrfaos <strong>de</strong> pat , t1% s1o 4rfâos <strong>de</strong> mâe e 7% ôrflos<br />
<strong>de</strong> ambos oa progeùitore:. Veriricou-se que , por<br />
ooaslao do 'lntérnamento , os pais <strong>de</strong> 34% das<br />
crianças estavam separadoe , 12x das maes eram<br />
solte iras e eln apinas 14X dos casos os pais<br />
estavai morando Juntos. E. 27% dos casos, os pais<br />
tïnhalq para<strong>de</strong>iro <strong>de</strong>sconhectdo . em 9% dos casos as<br />
mâps nâo foram mncontradas e em 20% ambos os<br />
progenltores estavam <strong>de</strong>saparecidos ; como motivo<br />
para o internamento . 62x dos pats <strong>de</strong>c jararaœ<br />
lqlposstbllia<strong>de</strong> finance ira para çrtar a criança . 0<br />
histôri'co familiar mostrou que 1T% doa pais e 7%<br />
das nlaes eral. alcoôlatras ; dos casos; 6% das mâes<br />
qr.m <strong>de</strong>claradamente prostttutas e uma pequqna<br />
porlnentafeM <strong>de</strong> pais e/ou Mles (7%) eram<br />
presidiArios ou intprnos em. hospitais<br />
psïquiâtricos , A <strong>de</strong>sagregaçdo familiar . além da<br />
impossibilida<strong>de</strong> financeira parece ser 'fator <strong>de</strong><br />
extrema lmportância para a lnstitucionalizaçâo da<br />
criança e , poseive lmente do seu abandono , pois 41%<br />
dos internos nâo recebem vis itas na inetituiçâo .<br />
f Bolaista <strong>de</strong> Iniciaçoo C ientffica do CNPq na<br />
época .da realicaçâo do trabalho (Procpssos No.<br />
800376-87-0 e No.8OOT87-UO-0) sob orientaçâo das<br />
duas primeâras autoras . .<br />
288
281 CARACTER:STICAS DAS INSTITUICöES QUE<br />
ABRIGAM CRIANCAS E ADOLESCENTES NO<br />
PARANA . Weber , L .N .D ; Kossobudzki , L .H .M .;<br />
Welzel .B .M .*'. Serathiuk .c .G .f e Chagas . L .A .W .M .A.<br />
Univera ida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Paranâ .<br />
A presente pesquisq teve como objetivo traçar o<br />
N rfil<br />
dos internatos <strong>de</strong> crian:as e adolescentes<br />
do Paranâ . Te aa as ,nstituiçoes of iciais e a<br />
maioria absoluta das particulares foram visitadas .<br />
tanto na càpital como no interior , e os dados<br />
colptados através <strong>de</strong> entrevistas com o corpo<br />
técnico e/ou estatutos internos das mesmas . A<br />
compilaçâo dos dados foi realizada através do<br />
programa <strong>de</strong> computaçdo Quest 20 (UFPR) e a anâlise<br />
reve lou que existex 13 instituiç6es mantidas pelo<br />
governo eatadual e das 26 instituiç6es<br />
particulares pesquisadas , 6 slo mantidas por<br />
entsda<strong>de</strong>s catôlicas , 8 evangèlicas , 3 espiritas e<br />
8 p8r empresas privadas ou iniciativaa pessoais .<br />
De uma mane ira geral , as instituiçöea oficiais s8o<br />
mais antigas , têm maior capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> atendimento<br />
e abrigam 6O% da populaçâo <strong>de</strong> internos que<br />
possuem algum tipo <strong>de</strong> <strong>de</strong> f ictência e 9S% daquelea<br />
que cometeram algum tipo <strong>de</strong> inrraçâo legal .<br />
Vprif icou-se que nas instituiçôes particula/es<br />
existe maior nûmero <strong>de</strong> crianças para e.da<br />
f u Pcionârio . porém o cuato mês <strong>de</strong> cadà interno 'Cé<br />
signif icativamente Menor . A m#ioria das criangas<br />
adotadas proce<strong>de</strong>ï'das instituiçöes nâo of iciais , e<br />
dé acordo com inf ormaçöds . na waior '.parte das<br />
instituiçöes of iciais , existe acompanhamento<br />
*istemâtico do interno <strong>de</strong>sligado tanto por adogâo<br />
como por ida<strong>de</strong> . Nos diferentes tipos <strong>de</strong> internatos<br />
existe pèeocupaçlo com a iniciaçlo religiosa e<br />
'<br />
obrigatorieda<strong>de</strong> pscolar'.<br />
* Bolsista <strong>de</strong> Iniciaçso Cientif ica do CNPq na<br />
época da realizaçâo do trabalho (Processos e<br />
No .800376-87-0 e No . 8O0TBT-90-O) sob orientaglo<br />
dae duae prime iras autoraa .<br />
289
2 82 A PESQUIM EM PSICK OG IA 'Y M T IL NO BRAS lL .<br />
K GtJNS ASPECTOS O ITICOS. Pfccfn;n i , C . A . œ<br />
Sobrelra Lopes, R.(Dep*rtamento d* Psicologi*-UFRGS)<br />
0 obletf vo <strong>de</strong>ste trabalho #oi o <strong>de</strong> exam inar estudos<br />
*mplrlcos e/ou teôricow apresentados em conqressos<br />
ou publf kados entre 1@eô a 1990 . re lafionadol à<br />
psicolog ia fnfanti l. Formm examlnados os resumos das<br />
comunicaçtes apresen tadas na Reun tko Anua! <strong>de</strong> Psico-<br />
loqt. <strong>de</strong> Ribeirlo P rqto e da <strong>Socieda<strong>de</strong></strong> Brasile tra<br />
para o Proqresso da C i*ncia @ artiqos publlcados no*<br />
Arquivos Brasileiros <strong>de</strong> Pslcotoq i* . Psico loqia t Teor;*<br />
@ Pepquisa œ Estudol <strong>de</strong> P'lcologfa . Neste perlodo.<br />
foram apresentadal 1615 cbmunicagèes no> encon-<br />
290<br />
tros <strong>de</strong> psicolpq ia# d*s quais 551 (347 ) œstko relacionadas<br />
à psicoloqia fnfan ti1. Em re!açko *os<br />
artiqos publicados , d-os 38ô artiqosz95 (Q5Z ) estlo<br />
re lacionadol a est. àrea . 0* dados indicam um nGmero<br />
mu ito varlado <strong>de</strong> probl'mas sendo tnvestiqados por um<br />
nûmero ainda muito reduz ido <strong>de</strong> p*squisadores . Df *to<br />
<strong>de</strong>correm poucas investlqaçees sobre um mesmo prible-<br />
. ma, o qual acab. sendo, mu i tas vezeo , examinado sup*rficlalmente.<br />
Os problemas fnvestiqados nem sempre<br />
t*œ um sôlido referenctal tebrico : o que <strong>de</strong>lxa i i&-<br />
pressko <strong>de</strong> uma mera coleta <strong>de</strong> dadol, que ao ser analfsada<br />
e dfscutid. n*m sempre * relarfonad. a<strong>de</strong>quadamente<br />
com a teoria . Fa lta. na verda<strong>de</strong>. uma maior<br />
e laboraçko keörïca tlnto n. formu laglo do problema<br />
como na anàl1s@ dos dados obkldos . Clama a atençko a<br />
slmplfcida<strong>de</strong> d. maiori. dos d*lfn*amentos e dos inmtrumentos<br />
utilfzados n** investfqaçees revfsadas,<br />
quando comparadow coœ * compl*xfda<strong>de</strong> do que tem si-<br />
do utilfzado fnt*rnaclona lmen te . E km qortan te sa li-<br />
œntar * aus*ncf. <strong>de</strong> estudo. lonqitudinafs en tre os<br />
trabalhos revisados, procedimento que tem sldo cada<br />
vez mafs utilizado em outros patses . Quanto A anâlf<br />
se do. dadoo , um nGmero significativo <strong>de</strong> estudos<br />
envolveu basicamehte <strong>de</strong>scrlgko <strong>de</strong> freqd*nclas . Poucos<br />
estudos utilizarac estattsticas :n fer,ncfais,<br />
sendo que procpdfmentos estatlsilco. sofiltic.dos<br />
t*m sido raramente usados . A revisko aponta para a<br />
necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> maior soffstfcagko no% estudos, tanko<br />
* nfvel teôrfco como mekodolôqico, para qu. pos:'a<br />
haver con trfbufçèes signfff cakfvaw ao conhecimen to .
283<br />
AMBIENTES DE DESENVOLVIMENTO DE<br />
paz-sscoLaRss coM ALTos NrvEls bs<br />
cRzauçAs<br />
Rzsco<br />
P SICO SSOCIAL<br />
ZH EM M , M .A .T., GROSSI . R ., MOURA , C.B., M ECHAN .<br />
A .C . e ANDRADE , G.A .<br />
O problema <strong>de</strong> riscos ambientais à criança<br />
em processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvim ento tem recebido gran<strong>de</strong><br />
atençào nas iltimas dicadas. A presente pesquisa a-<br />
valia dimensöes gerais <strong>de</strong> ambientes familiares em I<br />
75 famflias <strong>de</strong> baixa renda, habitantes <strong>de</strong> periferia<br />
em 03 bairro s d a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Londrina e 75 crianças '<br />
das faixa: <strong>de</strong> 2 e meio à 5 anos e meio <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> sen<br />
ddio foco <strong>de</strong> anâlise colocado em vérias dimensöes '<br />
do ambiente ffsico e social: d) condiçöes <strong>de</strong> moradiai<br />
espaços disponfveis, objetos ffsicos e estimulaçzo<br />
social.presentes: b) duidados iniciais à criança<br />
em <strong>de</strong>senvolvimento e mudangas <strong>de</strong> estimulaçzo :<br />
c) . a 7entes <strong>de</strong> cuidadqs: interaçoes com adultos e<br />
coetaneos é d) dados dêmogréf icos f amiliares: nfvel<br />
educacion al e prof issional dos pais, renda f amiliar, ,<br />
utilida<strong>de</strong>sj,bens e gastos f amiliares: hébitos e organizaçxo<br />
<strong>de</strong> préticas <strong>de</strong> cuidados à cri:nça. Foram<br />
utilizados 03 instrumentos <strong>de</strong> colétâ: ihventârio hz<br />
me (HOME OBSERVATION FOR'MEASUREMENT OF THE ENVIROE<br />
'MEKT - Caldwell & Bkadley, 1978): entrevistaufe levantamento<br />
söcio-econômico. os dados obtidos. apontam<br />
que: 66 ,67% <strong>de</strong> casos estzo Mituados em faixas<br />
dè hddio alto e altfsàimo risco ambiental (25,24 e '<br />
.<br />
# . . . .<br />
l caào, respeciikamente) e 33,33%'<strong>de</strong> casos dè baixo<br />
.<br />
risco ambiental. As pontuaçses mödiaé e'dèsvios =<br />
. , s<br />
padrïo no total <strong>de</strong> itens do home: consi<strong>de</strong>rando o sE<br />
xo , a ida<strong>de</strong> è o nfvel söcio-economico, föral: = feminino<br />
- 26,57 e 6,57 (N=38): - masculino - 25,62 e<br />
7 # 51 (N=37): 2 â 3 anos - 26,5 e 5,68: 3 à 4 anos<br />
27,13 e 7,43: 4 à 5 anos 24 $ 92 e 6,97: 5 à 6 anos<br />
25,43 e 7,02: mais <strong>de</strong> 5 salarios - 33, z e 4, 16 a ma<br />
nos <strong>de</strong> 5 salârios 24 ,2 e 6,6. Tais dados permitem '<br />
situar nfveis <strong>de</strong> risco psicossocial, bem como promover<br />
estratégias <strong>de</strong> intervençxo para crianças cujos<br />
ambientes sejàm crfticos em dimens8es <strong>de</strong> risco.<br />
* Fin an c i am en to c p G -<br />
u s L<br />
291
LEvAxTAxsxTo oE ATlvlowoEs LùozcAs REALIZA<br />
284 oAs poR cRlwxçAs EM cazcHE. cAsTRo, J.E,s;<br />
SOUZA, R.M. (raculda<strong>de</strong> Paulistana <strong>de</strong> Ciencias<br />
e Letras); MAGALHAES, C.M.C . (Departamento <strong>de</strong><br />
<strong>Psicologia</strong> Experimental - IPUSP).<br />
Pesqùisador:s <strong>de</strong> diversas âreas tem chamado<br />
atençRo para a relaçso do brlncar com o <strong>de</strong>senvolvl -<br />
mento da criança a pivel cognitivo, social e emoci:<br />
nal pols, conhecendo as brincq<strong>de</strong>lras estaremo/ conh:<br />
cehdo melhor as crlançaà . A presen te pesqulsa teve<br />
por objetivo fazer um levantamevto das atlvldafes dî<br />
senvolviéaé por criqnças no periodo <strong>de</strong> recreaçao livre<br />
no pateo <strong>de</strong> uma creche. As obse/vaçoes foram fe!<br />
tgs em uma creche pûblicà que atendia a uma popul:<br />
çao <strong>de</strong> classe media, situada no centro <strong>de</strong> SRo Paulo.<br />
Os sujeitos foram 22 crianças na f:ixa etâria <strong>de</strong> 04<br />
a 06 anos . Cada seçvo <strong>de</strong> observaçao durava em mldla<br />
60 minutos , on<strong>de</strong> foram reglst/adas as brinca<strong>de</strong>iras<br />
realizadas pelas crianças , que eram completadas posteriormente<br />
por meio<strong>de</strong> entrevistas. Foram rçgistr: -<br />
das um total <strong>de</strong> 32 brinca<strong>de</strong>iras . 0s dados indicam<br />
li 1- as brincà<strong>de</strong>iras <strong>de</strong> ntrepa-trepan npeéa-pega ' e<br />
marrar sapatos ' foram as que envolveram maior nûmero<br />
<strong>de</strong> partlcipantes (20,10 e 7) respectivamente; 2-<br />
as brinca<strong>de</strong>lras 19 patrul h a sa lvadoran Hempurrar pneus<br />
enbrincar no pneu ' foram as mais frequentes sendo r:<br />
gistradas (6,6 e 5 vezes) respectivamente; 3- as c:<br />
tegorias b'rlnca<strong>de</strong>ira motora ampla e brinca<strong>de</strong>ira <strong>de</strong><br />
faz-<strong>de</strong>-conta envölveram 53$ do total das brlnca<strong>de</strong>l -<br />
ras reglstradas .<br />
,<br />
J<br />
292
'<br />
2 85<br />
0 QUE FAZEH .RECREADORAS DE CRECHE DURANTE 0 SE0<br />
D1A DE TRABALjO; . UH ESTUDO DESCRITIVO<br />
'<br />
/.<br />
.<br />
'<br />
/ HUHF.%jL -R .P.;,.li , .<br />
RAu-an :; PEREIR; K ; NOGIJEIRA.'B . ;FERNANIIEG,H .<br />
I/A'RTTNE7,G. Instituto <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong>.da 'Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral<br />
do Rio <strong>de</strong> Janeiro .<br />
Estudo sobre creches, especialmente aquelas que aten<strong>de</strong>m populaçio<br />
carente, têm mostrado gue pouca atençZo é' dada ao <strong>de</strong>senvolvimento<br />
psiçolögico e às necèssida<strong>de</strong>s educacionais dos<br />
uyu é-ios 1 . Esti constataçZo tem prolundas impl.icaçöes, princi-<br />
.<br />
pal lente se consi<strong>de</strong>rarmos / 9ùe . ugia percentagem gr an<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
crianças pequenas criadas em sevel-as condiçöes <strong>de</strong> pobl-eza<br />
. , ,<br />
.<br />
apresentalc ' alko ' rikco <strong>de</strong> atlaso j e ; esenvo jvjseoto . gs obje-<br />
.<br />
'<br />
. . .. .<br />
tIvös <strong>de</strong>:t. . dstudo êpl-anlFegistlados e categolizou-ée o 1e . .<br />
pèrtör io comportamental das recreadoras <strong>de</strong> uma creche que<br />
T . - . . '<br />
. '<br />
'at4n<strong>de</strong> populaçXo <strong>de</strong> baixa renda . Dez recreadoras, 9ue traba-<br />
. lhav@gtelfl4 ù-alaé . participaràln como sujeitos<br />
. .<br />
'- è .<br />
. As ida<strong>de</strong>s das<br />
crtanças variavam entre 3 meses e 3 anos - k<br />
.<br />
:<br />
Tl-ezentos e tlzntà<br />
e nove sess6es <strong>de</strong> observagïù'<strong>de</strong> 15 minutos <strong>de</strong> duragzo folam<br />
-<br />
uolikluzidas -<br />
/ po$ .ulg pe1 f o do <strong>de</strong> 4 metèù e meio .<br />
UI, sistelna <strong>de</strong><br />
. . . . .<br />
re: istro .contïnuo #oi uti1izado para coleta1- dados sobr ẹ 'Ca/ '<br />
.<br />
.. . . . i. . .'<br />
)kespostas das recreadoras em .<br />
dil'erentes .per 'zodos , do dia e em<br />
diêerentes locais . 0 total <strong>de</strong> f7 .558 respostas
: .<br />
286<br />
,<br />
ASPECTOS DA PRiTICA PROFISSIONAL DE<br />
RECREADQRAS DE CRECHE : UMA ANA LISE<br />
Do RELA*o VERBAL<br />
' .<br />
M ><br />
yn's<br />
da Univem lae Fe<strong>de</strong>m l do Rlo (% JR lm .<br />
-<br />
L.R., MARTINS,L.,O HMANAFE ,D. tltuto <strong>de</strong> Pslcologia<br />
,<br />
. . ' .<br />
Um este cœ plee sznbm as cimdlçœ s dnque V o M rndnn<br />
crlm ças ca ntes em cM e dëkè A ltzir a m m ex l t e 6s<br />
zvxlxxailrxs ys j <strong>de</strong> azl p .. tica pm u sxs x;m ay e aks jjmo s ua<br />
crech:.Fete fo1 o Ubjetlvo <strong>de</strong>ste trnhnlho cnnalRido at/aves<br />
âa nnnliœ (k)> 1+ verbal (% 5 IK ree les (* cM e œ em a<br />
<strong>de</strong>stas questoesknnR- entrevistas semi-planificnanm foran con=<br />
dtzzi- indivlamlr-nte cœ os e eltos.M ehtx W stas erAn<br />
m avnanm em azdio-tam , m nm r ye<br />
' i ltaii zbatlm e o teA o ebà m .t<br />
txrlo- nte sa'lvr-tlœ anentzw làtidor qtzè e erlà ccxfol- zw<br />
tar lnfozmacœ s (xzclarlflcar e tos que o enirevlsfmrkar Ju1-<br />
u *# . . - q. % @ .' '<br />
gn- v m tzrrs.M seAo s tinhm (MI'aCK Y ia <strong>de</strong> 1 hom ..'A<br />
e : . ,<br />
- * ' ., e<br />
nnnlim X s D lao s fo1 feit'a (ta D gtzinte fo> : am s a lei-<br />
'<br />
. .<br />
h1m cuidadoM do téxto <strong>de</strong> cada tzM ,0 rfex era dM dIX e<br />
trechos.cada tèecho versava sobre um reano t-lmol<strong>de</strong>ntirica -<br />
VA FA ,GG ,OS CGCM VWG X CW lr Y SV S VIXrKOS,e CGW<br />
ravan-m os cœ teue s e tid;s tbs dive= s m jeltos.0s dM ns<br />
m
287<br />
1 . CARACTERfSTICAS BAS IHTERACöES RECREAEIORA-CRTANCA<br />
Eq uI.j; CRECHE PARA F'cF'uuAçxc CAREHTE: u: EsT:B0<br />
:lc.scRlTlvo.<br />
MUNES,L.R.P.; 4RAu'J0,I; PFRFTRA , K.; NOGUEIRA,D . ; FER'NANDEPDJH.<br />
hIARTIN EZ,G. Instituto <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral<br />
do Rio <strong>de</strong> Janeiro .<br />
Estudo sobre creches que aten<strong>de</strong>m populaçzo carente tl'm Rlos - '<br />
trado que os epilödios <strong>de</strong> interaçio da recreadora com a'<br />
crianga Bio, em seral, pouco Crequentes , répidos e exigindo<br />
apenas resposta nZo verbal da criança . Esta situagxo é particularmente<br />
sdria se consi<strong>de</strong>rarmos que neste perïodo evolutivo<br />
o intercâmbio verbal da crianga com o adulto J fundamental<br />
pal-a o <strong>de</strong>senvolvimento da linsuasem oral . 0 obletivo <strong>de</strong>ste<br />
estudo #oi o <strong>de</strong> analisar as interaçöes <strong>de</strong> <strong>de</strong>z recreadoras <strong>de</strong><br />
creche com crianças carentes <strong>de</strong> e a 3 anos 'sob sua guarda<br />
Cento e setenta e oito sessses <strong>de</strong> observaçxo <strong>de</strong> i5 minutos <strong>de</strong> .<br />
dtiraçho foram conduzidas um perfodo <strong>de</strong> 4 meses e meio<br />
. Um<br />
Bistema <strong>de</strong> Fesistro contfnuo #oi utilizado pal-a coletar dados<br />
sobre as respostas das receradoaras e das criança s em diferentes<br />
peröodos do dia e em diserentès locais da cl-eche . ;<br />
pel-centlgera mö'dia <strong>de</strong> acordo nas categorizaçöes das interaçzes<br />
oi <strong>de</strong> gi % (a5 - t@@Z) . 0s dados mostraj-am 9ue 98% dos episödios<br />
interativos Toram efetivados , ou seba. lAouve resposta<br />
înterlocutor; 88% das iniciativas <strong>de</strong> interaçào foiam #ei-<br />
do<br />
tas pelas recreadoras; 54V das interaçses eram iniciadas<br />
atravï's <strong>de</strong> um comportamento verbal; 3Jï <strong>de</strong> comportamento nXoverbal<br />
e i@% <strong>de</strong> comportamento misto Xverbal e . n - zo verbal). As<br />
respostas ks iniciativas <strong>de</strong> interaglo loram assim classifica -<br />
dal: t ia: verbais, ;5: nlo-verbais e 3% mistas<br />
. ûuanto à ex-<br />
enszo dos elos prevaleceram os episödios interativos <strong>de</strong> um :<br />
sö e1o (iniciativa <strong>de</strong> respostl) cop 74% do total<br />
epis3dios tiveram dois elos e 9% tiveram três ou mais ; i7%<br />
elos dos<br />
os tcmas a que se l-eferiam tais episödios interativos 'oram .<br />
assim distribuldos; 2Q% <strong>de</strong> Hâbito Social; 23% <strong>de</strong> Hébito Pes -<br />
soal <strong>de</strong> Higiene; iQ% <strong>de</strong> Hébito Pessoal <strong>de</strong> Alimentaçso; iiX <strong>de</strong><br />
dlnteraçlo Social; i@: <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>s lidicas; 1 , 3% <strong>de</strong> Ativida-<br />
ativida<strong>de</strong>s es Pedasögicas; 1,3: <strong>de</strong> Hébitos Pessoais <strong>de</strong> Sad<strong>de</strong>;<br />
n:o<br />
e 2% <strong>de</strong><br />
especfficas.<br />
(Pesquisa financiada pelo CNPq , SESPE * UFRJ)<br />
295
.<br />
. .<br />
.<br />
.<br />
. '<br />
. .<br />
:.,..<br />
288 ,'<br />
O PROCV SSO DE CDNSTRUCAO<br />
u'<br />
DAS INY ERACOES<br />
-<br />
'FACE A FACE ' E 'MXE-OBJETO-BEBZ '* Souca .-.M . <strong>de</strong> .'<br />
Cabra l . E . A . Pa n to ja . A . P F .; Moutinho . A .<br />
K .; V .i.e 1 r a , A . E . .<br />
C . Ma r t ï h s . R L .; k-Y r a . M..<br />
C . D . f <strong>de</strong> . = .Labora tdrio <strong>de</strong> Comun i caç8o é<br />
L tng u ag pm na P r lm e t r a 'I n f â n c la . D e pa r ta m e n to d e<br />
Paicolooia d a UF/E<br />
ha<br />
u<br />
interaçoea<br />
u<br />
m <strong>de</strong>-bebê ho in icio da v ida .<br />
.<br />
' po<strong>de</strong>m aer caracter icadaa como àquelaa que ae<br />
' rea lixam 'f ace a f ace '* e aquelaa naa qua i s o<br />
objeto me<strong>de</strong>ia ak trocaa diédicaa (Scba ffer.1984;<br />
Lv ra & Roaae tti-perre ira . no pre lo ) A paaaagem<br />
. <strong>de</strong> e ta a i n tp ra ç ö ;4,y y :, u jaa yaa<br />
. .<br />
e s a ce a a ce q<br />
' di/tg idav ao am blen te que, circunda o bebê . o n<strong>de</strong><br />
.es té .lnc lu :do o ob je to . fo i explorado por b-oge 1 .<br />
(no prelo ) 'rodavia . eate au tor nâo aborda a<br />
. -' ' ' .<br />
.<br />
a tiv ida<strong>de</strong> ' partilhada vcona truida na aua<br />
.<br />
. l<br />
in té r <strong>de</strong> pe n dê n c ia , e n tre p ro d u to :e pro cea a o . N o<br />
bbekon te eatudo . ànveatiga-ao tongitud inalmen te<br />
. .' ' . . . . ' ' . ' .<br />
duaa d la<strong>de</strong>a m<strong>de</strong> -bebê reg iatrodaa aelanalmen to om<br />
v fd eo ca Ae e te . e m e l tua çdo na tu ra l . d ur a n te<br />
30- 40 m tn . noa pr imeiroa meaea <strong>de</strong> vida do .bebê .<br />
Oe reaultadoa augefem um padrlo comum <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>aenvolvimento . à médida om que ae lntoraçöea<br />
'.fa<strong>de</strong> a face d': emerqel em uma fàeé lige iram ente<br />
, anterior àquelaa 'tmfe-objeto-bebê.'. em ambaa aa<br />
. . d ka<strong>de</strong>a ' Por outro lado doa tacam -ao '<br />
cara cterïa ticaa .d iveraaa , entre as dfa<strong>de</strong>a ,<br />
o cerca d6 invea timento temoobo l naë in tera c6ea<br />
. ' ' . . . .. '> 'F .<br />
'<br />
i<br />
.. '.f ace a f a ce'' o 'm<strong>de</strong>-oba e to-bobê s. obNerva-ao .<br />
. .<br />
também . d iferen çaa d iédicaa rela tivaa à forma<br />
dia lég ica ap licada à produçdo vocal neaaes do is<br />
tipoa <strong>de</strong> intera çlo . SugBre-ké que a<br />
d l fe re nd ia cs o d a a in te ra çle a .'fa ce A fa ce . e<br />
2 .<br />
.<br />
'mle-ob4eto-bebê '. apreeen ta aaoedtoa com una o<br />
oa pecïflcoe .a cada d fa<strong>de</strong> .<br />
Ypqbalhp financiado pelo CNPqAFAQEPE<br />
296
'<br />
289 AS FO R M AS D I A LU- - ẇ .. .L(-AS . NA CONSTRUCJXO f)A<br />
PRODUCAD vocAL NAS INY ERACOES '.FACX A FACE '.<br />
L.a bra 1. E . .- A.w ; Pa n t c)ja . A . P . F . Sou'za . M . <strong>de</strong> :<br />
Mo u t t n h (7. A . K . V ï e 1 r a . A . E . C . ; M a r t in s R .<br />
L . Ly ra , M . C . D . P . <strong>de</strong> . - E.a bo r a t (5 t'2o <strong>de</strong><br />
Com u n ica gâ o e L ing ua g em na P r ime ir a In f/ n c la .<br />
Departamento <strong>de</strong> Paicologia da U/PE .<br />
Naa in te r a ç6e r 'fa ce a fa ce . &8 o<br />
co na tr u id o a e tra n a fo rm ad oa pad r6e a d e<br />
com u m ica ç8 o N lg n i fi ca t iv o a . d ea ta c an do - ae a<br />
produçâo vocal comg e lem ento cona titu tivo daa<br />
tro c aa e n tre os pa r ce iro a no in l c io d a v id a d o<br />
bebê (Scha ffer .lg8d ) Ea tudoa eugerem que é<br />
poaalve l <strong>de</strong> tectar modi ficaçlev na qua ltda<strong>de</strong><br />
dùa tà produç/o noa prim eiroa meaea <strong>de</strong> v ida do<br />
bebê , em funçdo do am blente linguiD tlco em que<br />
aâ o cr ia d o a e da & ca ra c to r la tica a da in te ra çs o ,<br />
com o parceïro adulto (Boyaaon-Bardies o<br />
outroa .1984 ; Thevelin e outroa .t98f.; Botea p<br />
ou tro N .19 87 : a 1o om .19 8 7 e B lo om e o u tro a .1 9 88 )<br />
No e n tan to . n ea te a ea tud oa . e a ta a m o d i fic a ç6e a<br />
n3D a8o concebidaH como aapectoa <strong>de</strong> uma med iaçdo<br />
co na tru lda q ue e m e rg e n a e a tra vé a d a in te ra çl o<br />
aoclal ao longo do tem po (Lyra .l990 ). D preaente<br />
trabalho explora aa caracter fa ticaa d iveraaa . v daa<br />
formaa dia lögicaa ap licadqa à produç8o vo cal do<br />
bebê naa interaç6ea '.fa ce a face .. Yrêa dia<strong>de</strong>a<br />
m<strong>de</strong>-bebê foraà regia tradaa aemanalpen te em y lddo<br />
caaaete' duranke os p rime iroe meeee <strong>de</strong> v ida do<br />
bebê . Cada regie tro foi e fe tuado durante 30*40<br />
m in .. em aituaçâo na tural na caaa da dïa<strong>de</strong> .<br />
D ba'e rv a -a e um a pr e fe r ên c ia com u m à a trê a d fad ea<br />
em u ttlicar oa naona aeme lhpntea a voga ia .' naa<br />
lnteraçôea 'face a face'' quando com paradaa hs<br />
'nâo face a face '. Eata ativida<strong>de</strong> partilhada<br />
parece ser conetrulda a travëa <strong>de</strong> formaa<br />
dialög icae di feren tea . Diacu te-ae eata<br />
cara cte r ïa t ica id loe a in cr é t tca com o a ug e r ind o a<br />
plaatictdado cona titutiva do proceaao <strong>de</strong><br />
lnteraçfo aocial .<br />
Y ra ba lh o flna n c lad o<br />
e 1o cN p A FAU EP R<br />
297
290<br />
' AS FORMAS DIM -CU ICAS NAS INVERAUOES<br />
'MXE -ORJEVO -BEBA .' . Pantoja . A . P . F .; Cabra l E .<br />
A So u = a . M . d e : V ip ira . A . E . c . Mo u t inh o A .<br />
K , M a r tâ ne . R . L Ly ra . M C . D . P d e<br />
L a bo va tö c io d e Co m un lca çio . e L in gua g em na<br />
P r lm e ir a I n fâ n c ia . D e pa r ta me n to d e P a ico log ia d a<br />
U FP E .<br />
'<br />
2 reconhecido na literaturo que nN<br />
interaçôea mle-bebê medladaa pe lo o bje to<br />
cara cter ï=am-ae como formaa <strong>de</strong> in te raçdo<br />
diveraaa daq ue loa ''face a 'ta ce n 'tBra=e lton e t<br />
'<br />
a l .19 7 4 . Y r ev a r th en ,lg 7g . ' Scha ffer .lg8d ).<br />
En tretanto . em gera l . ea tea ea tudo- n3o exp loram<br />
a c a ra c te r la ti ca in te rd ep en <strong>de</strong> n te e m u tu am e n te<br />
co na tr u lda d ea a aa in te ra ç6 ea e d o a pa r ce iroa .<br />
Explorando a produç8o vocal do bebê naa<br />
interoç6ee mediodaa pelo objete, oa tudoe<br />
rea lixad oe pe lo Laboratôrio <strong>de</strong> Comunlca çâo e<br />
Linguagem na Primeira Infdncia (Lyro Pantojo &<br />
Cabral ,1991 Lyra . Cabral & Panto j . a ,1991 )<br />
e nco n tr a r am n e a aa a ln te ra çse a um ua o e qu iv a le n te<br />
doa *'aona aeme lhan tea a voga ia'' e 'outroa aona ''<br />
d iferen temen te daa interaçôea .fa ce a face .'<br />
(Lyra .1989 .â 99O ; Lyrl . Gal indo & C iprlano . 1990 )<br />
A interaçôea .'mle-objeto-bebê . caracter icam-ae .<br />
ainda . po r um tlpo <strong>de</strong> 'recorte com plem en tar hs<br />
attv ida<strong>de</strong>a re la cio nadaa ao objeto . o proao nte<br />
eatudo explora as interaçöea 'm<strong>de</strong>-objeto-bebê '<br />
em duaa d ia<strong>de</strong>a mle-bebê reg iatradaa aemana tmente<br />
om v ïd eo ca e ae to , d u ra n te os pr im o iro a m ee e e <strong>de</strong><br />
v ida do bebê . cada reg iatro fo i e fetuado durante<br />
30* 40 m ln . em v ituaçfo na tura l na caaa da<br />
d la d e . O e re a u l ra d oa a uge re m q ue a fo rm a<br />
dlalöglca complemùntar que predomlna nessae<br />
interaçöe- pare ce aplicar-ae a dt le rentea<br />
re cor tea . à m ed ida em que eatru tura e cona trö l a<br />
ativida<strong>de</strong> motora relacionada ao objeto como<br />
elemento par tilhado .<br />
Y rabalho finan cïado pelo CNPqA FACEPR<br />
298
29l<br />
c<br />
IDENVTFICAVAO DE PAYCEIROS PREFERENCIAIS EM<br />
CCNYEMTOS DE RECREAVAO LIVRE<br />
FALCXO , M . X .. PEDROSA , M . 1 . Univera ida<strong>de</strong><br />
Fe <strong>de</strong>r a l <strong>de</strong> P er nam bu co .<br />
A lgu na ea tud oa têm u aad o en tr ev ia ta a ou<br />
tea te a ao c iom é tr icoa com cr ia n ça a p a ra<br />
i<strong>de</strong> n t ifica çâo d e p ar ce ir oa pro fe re n c ia ïa ou<br />
n eu treo v . Ea tea procedimentoe eâo critlcador<br />
porque parecem exprimlr aobretudo' as<br />
expecta tlvaa daa criançaa com rélaçâo a aeua<br />
par ce ïroa o u pa re cem ïnd ica r aq ue la a q u o s e<br />
sobreeaaem no Urupo 'tHln<strong>de</strong> ot alïi. 1985:<br />
Carva lho o t a lii. 1984 ) Werebe & Baudonnièro ..<br />
1988 1.<br />
O objetivo <strong>de</strong>-to trabalho ë apreeentar e<br />
dlacu tlr um proced imento para l<strong>de</strong>nti ficàçso<br />
<strong>de</strong> par ceriaa preferenciaia e noutrae a partir<br />
da o bae rv a çâ o d ire ta d o com po rtam en to .<br />
e la bor an do -ae um ïnd lce do o po r tun ïda <strong>de</strong> e um<br />
lnd lce d e apr ov e itame n to .<br />
D p r im e ïro co rre apo nd e ao te m po<br />
d la po nive l <strong>de</strong> cada cr ia n ça d o g r upo pa ra<br />
in te rag ir com a o u tr a que oa té ae nd o<br />
focali=ada . ESKeE regiatroa &êo tomadoa a<br />
partlr <strong>de</strong> diveraoa arranjoa ïnterativoa .<br />
D tnd ice <strong>de</strong> aprove itamento correepon<strong>de</strong> a<br />
d ura gâo d é- a tiv ld ad oa re a l ic ad aa<br />
expllcitamente com a crïança focal<br />
re lativ icada ao ind ice do oportun ida<strong>de</strong> . .<br />
Eeté procedimento éoï teatado a parttr<br />
<strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> trê- seesBes <strong>de</strong> obaervaçlo<br />
v i<strong>de</strong>o-regir tradae . com duraçso 'm ëd ia .<strong>de</strong> 36<br />
m inutoa . realicadaa em criançaa <strong>de</strong> 2-3 anoe .<br />
e m a itua çâ o 'd e re cr ea çâo l tv ro . num a c re c he<br />
da cida<strong>de</strong> do Sâo Pau lo . O grupo obeervado ora<br />
com poa to <strong>de</strong> A .s cr ia n çae . d e am boe oe ee xo c .<br />
provenientea do famïliaa <strong>de</strong> baixa-renda .<br />
Oa reaultados obtidoa perm item : 1 )<br />
diacutir a relevâncla do conceito <strong>de</strong> 'arranjo<br />
ïnterativo ' para ï<strong>de</strong>ntificaçso <strong>de</strong>ssan<br />
p ar cer ïa a . em ro g ia tro e do a i tua çs o n a t ura l ;<br />
2) reara ltar a a<strong>de</strong>qua çâo <strong>de</strong>ate procedimento<br />
que d i fe re <strong>de</strong> o u tro a q ue tam bém se a pd ia m n a<br />
obaorvaçâo dlreta do comportamento ma&<br />
v til ir am cr i té r loa <strong>de</strong> a cr i tïvoa da prö p r ia '<br />
relaçâo preferonclal ou neutra .<br />
FAC EPE A CN P q<br />
299
5,<br />
z N g<br />
..<br />
' ' .<br />
'<br />
.<br />
.<br />
A BRiNCADEIRA oE 'FAz , DE . cogTA zj su sps<br />
! PAncslRos PnsgsRrhczA ls E ENYRE FARCEIRDS<br />
' . . . . . '<br />
'<br />
.<br />
Nttnqe s .<br />
. . '<br />
.<br />
. ' . .<br />
.<br />
FM -cA-o M T ., PEDRYSX , M . I - Univeraida<strong>de</strong><br />
, ' ,<br />
'Fe<strong>de</strong>ra l <strong>de</strong> Pernambuco .<br />
'<br />
'ô eaùudq . daa interaçôea 'q té 'ocorrem<br />
.<br />
ehik'e .parcairoa nre ferencia il .'priv ileg iadoa<br />
ezou amigoë tem '<strong>de</strong>monatrqdo a 7ex tatêncla' <strong>de</strong><br />
' à t ï t.tc oapq cïf J.ca- '<strong>de</strong>ssas ih teraçôea<br />
c rac er s qq .<br />
'cpmpapadaa ïs .)'r que .. ocoripm . . s ehtre par ce iroa<br />
familiarea ,'<strong>de</strong>qconhecido- e n8o èroférencïaie<br />
(Werebe e Bàudonnlère . *@88 ; Howea , l98a J<br />
. . . . .<br />
Carvalho , l 991 ) . ' ' '<br />
. . )<br />
. '' o objativo <strong>de</strong>pte tvabalho é analiaar a<br />
brincadolra, dq . 'f au <strong>de</strong> conta ' qùe ocorre<br />
en tre parce lroa preièronclalv ta peutroa , om<br />
i an qâs <strong>de</strong> ,a -B a'llot.a. .A br incado kra <strong>de</strong> 'fac<br />
c r<br />
<strong>de</strong> conta :.. a lém <strong>de</strong> +7errt f req iente en t re<br />
'<br />
cr<br />
i<br />
a n çaa n e -<br />
ta .f a ix a e tïr l a<br />
.<br />
é ltm t .ipo tIe<br />
a t lv tda<strong>de</strong> ue req uer ) uma conatruç o<br />
compart i lhada; <strong>de</strong> s ign i ficadop t po<strong>de</strong>ndo<br />
propicïpr dt f erenclaçsea na- relaçopa ' <strong>de</strong> .<br />
300<br />
PafceA zroe<br />
,'. ,'i<strong>de</strong>n : . 7: t i f i ca qâp .,d , e par c .y lroa<br />
:;<br />
' f i i e neutroa aegu iu o pro<strong>de</strong>d imento<br />
. pr jà e '<strong>de</strong>acri e ren c to. a @ em '.trabalho santerior , . (R4,lcâo o<br />
Vedroaa . n.9 92,),.-'. .:., .,.'. . ,' ' ' .<br />
' ' i ' partlr . do acet'/o do i-aboratdrio <strong>de</strong><br />
I n t era çâo ,Soc 1a 1 Hum ana (LAR INT ): ron : t i t.u f d6<br />
<strong>de</strong> vï<strong>de</strong>o-uravacôea aemanaia 'd% .':um grupo <strong>de</strong><br />
criangab em aituaçfo ' <strong>de</strong> nrecroagao livrp.<br />
foram aelecionadaa doce eeeë6eq .' para a<br />
r e a l i= a g J'o d e B t e ' t r a b a lh o . E a t a s r5 o a &<br />
ùl tima- sessöès doa regiatroa r<strong>de</strong> ()1 (um ) arlo .<br />
<strong>de</strong> coleta . O grupo ' era cgm po,Wto por quiùce<br />
criançar . do amboe oe eexq # ..zpro . ' xyùniontaa aa<br />
f a'm 11 -a a s d e ba lxa renda '.' ê..'.'' , ' t'.<br />
: O a re a u ltad o a d em o n a tr arà' m a ïo r<br />
o co rrê n c ia d e br â n cad e i ra . d e .,'f a c <strong>de</strong> co n ta e'<br />
en t re 'par ce i rop 'pre f ere n c ï a ï 97. S3 o d i e cu t i doa<br />
aapoctoa qua 1.ita tïv o/ que d i ferene iam o 'jaA<br />
. . ' .<br />
<strong>de</strong> conta . <strong>de</strong> um e ou tro' tipo <strong>de</strong> parceria<br />
, ' , '' rxe ' . . .. ,.., . (. . .. .;<br />
EACEPEACNPW<br />
'<br />
r . .'. '<br />
. . .' .<br />
'
RELACAO ATENDENTE-MAE N0 DECORRER DO PRI-<br />
293 MEIRO CONTATO COMO 0 BEB2: CAPACTERIZACAO<br />
E,ANXLISE DE UM TIPO DE INTERACXO . GA SPA-<br />
RETTO, .<br />
S . ; VI EIRA , M.L.; MORO , C. e CARVALHO A.F7<br />
A Ins-- tituto <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> , Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> S3o ,<br />
Paulo (SP).<br />
Um dos arimeiros contatos que a m;e tem logo<br />
ap3j o parto e com a aten<strong>de</strong>nte , que lhe entrega o<br />
bebe para a primeira mamada. O objetivo do presente<br />
estudo foi o <strong>de</strong> inveétig:r, atraves <strong>de</strong> entrevistas<br />
semi-abertas e observaçoes , como qcorre a interaçio<br />
mâ&-aten<strong>de</strong>nte em duas instituiçoes: uma mateL<br />
nida<strong>de</strong> publica (MPub) e uma maternida<strong>de</strong> :articular<br />
(MPart). Partiyiparam do estudo cinco maes com seus<br />
respectivos bebes e cinco aten<strong>de</strong>ntes, em cada insti<br />
tuiçâo. Atravis da analise dos resultados constat/-<br />
-<br />
dse que: a) para o grapo M - P / r1 , os contatos da aten<br />
ente eram raros; alem dRsso a diferenca sYcio-econ8mica<br />
entre elas parece inlbir a iniciativa da<br />
aten<strong>de</strong>nte para ajudar a mXe; b) no grupo Mpub podî<br />
rlamos dizer que a aten<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>sconsid:ra a ma'e como<br />
um todo, nXo hav:ndo uma cqmpreensao do estado<br />
psicol6gico e fisiologico da maej c) verificou-se<br />
ainda , que nXo existe treinamento formal das aten -<br />
<strong>de</strong>nt&s para trabalhar com as maês, nas duas insti -<br />
tuiçoes. Portanto , pelos resultados do presente eâ<br />
tudo , constata-se que a interaçâo mxe-aten<strong>de</strong>nte moE<br />
trou-se ina<strong>de</strong>quada em termos gualitativos. A fim<br />
<strong>de</strong> favorecer e promover uma relaq a o a<strong>de</strong>qua ; a enzse<br />
as pessoas que interagem com a mae e Q seu bebe, dî<br />
ve-se <strong>de</strong>senvolver progra:as <strong>de</strong> educacao eficientes<br />
com essas pessoas, &ue sao os seus familiares e os<br />
profissionais <strong>de</strong> sau<strong>de</strong>.<br />
Apoio financeiro : CAPES E CNPq<br />
30l
.<br />
aN4<br />
AS CONCEPCDES DAS CRIANCAS SUBRE 0 BRINCAR.<br />
DAU -<br />
DT , P ., SPERB , T .M ., GOHES j 14. Curso <strong>de</strong> PC s -<br />
Graduaçzo em <strong>Psicologia</strong> , Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do<br />
Rio Gran d e do Su1 $ RS .<br />
' .<br />
o brincar ê reconhecido amplamente como uma<br />
ativida<strong>de</strong> importante para o <strong>de</strong>senvolvimento infantil<br />
. â conceituado como intrinsicamènte motivado ,<br />
nlo-literal , livre <strong>de</strong> regras ptiblicas , envolvendo<br />
atençio aos meios ao invês dos f ins e supopdo um<br />
enga/amento ativo .' O obletivo do estudo ê rever a<br />
conceituaç'o #e brinquedo <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a perspectiva da<br />
criança 1 para compreen<strong>de</strong>r , principalmente 9 a .<br />
distinçao que e1a f az entre me ios e f ins . .<br />
Entrevistou-se 18 crianças , entre 5-6 anos , <strong>de</strong> ambos<br />
os sexos , provenientes <strong>de</strong> duas escolas particulares<br />
'<strong>de</strong> Porto Alegre . As crianças f oram<br />
entrevistàdas na escola, logo apcs uma ativida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> brinca<strong>de</strong>ira . A entrevista uincluia os seguintes<br />
ltens : o que fazia , como fazia , porque , o que a<br />
professora queria qùahdo pediu para brincar e o<br />
que è brincar . As respostas gravadas e<br />
transcritas na lntegra , foram categorizadas e interpretadas<br />
atravês <strong>de</strong> três pAssos sistêmicos e<br />
sistehâtièos: <strong>de</strong>fi.niçâo <strong>de</strong> unida<strong>de</strong> temâtica,<br />
agrupamento dos temas em categdrias e o entendimento<br />
da questRo na perspectiva da criança . As<br />
crianças <strong>de</strong>screveram o brincar como uma ativida<strong>de</strong><br />
que po<strong>de</strong> estar àssociada 1) a presença <strong>de</strong> outras<br />
pessoas, 2) a um fim e 3) què po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>finida<br />
por um termo geral . Os <strong>de</strong>scritores apreseptaram-se<br />
dè forma n X o exclu<strong>de</strong>nte , ora enfatizando uma forma<br />
ora outra , ou mesmo incluindo em uma dnica<br />
resposta todas as formas <strong>de</strong> <strong>de</strong>finiçlo . As respostas,<br />
no entanto , assoc iaram consistentemente o<br />
brinquedo â satisfaçxo e â diversAo. Por fim , o<br />
estudo concluiu que as crianças, em suas<br />
<strong>de</strong>scriçöes sobre o brinquedo , privilegiaram os<br />
meios, confirmando a noçlo <strong>de</strong> que no brincar o<br />
processo è mais importante que o produto. (CNPq )<br />
302
O POSSIVEL E O NXCESS/RIO NO JOGO DA SENHA<br />
295 DE CRIANCAS<br />
..<br />
ORTEGA , A . C ., ALVES , R . M ., ROSSETTI , C . B . Departamento<br />
<strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> , Un iversida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do E sp ḻ<br />
rito San to .<br />
'<br />
O presente trabalho tem por objetivo investigar ,<br />
num contexto evolutivo , a construçvo do posslvel e<br />
do necessârio em criànças , atravls da anâlise <strong>de</strong> aE<br />
pectos quantitativos e qualitativos do Jogo da se -<br />
nha. Foram utilizados como sujeitos 50 crianças que<br />
cursavam da prl-escola Y 4: slrie do 19 grau (com 1<br />
da<strong>de</strong> mldia variando entre 6 e 10 anos<br />
, aproximadamente),<br />
em uma escola particular na clda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Vitlr<br />
ria-Es. Foi utilizada uma a a aptaç a o u o Jogo ua se-<br />
nha (Grow), proposta por Macedo (1991) , con base em<br />
Piaget e colaboradores (1983), contendo duas situaç8es<br />
experimentais: uma com trls e outra com quatro<br />
sinais. Em relaç Y o h cada situaçvo experimental (câ<br />
racterizadas ( por cinco partidas) . roram analisados ;<br />
a) o nûmero mldio <strong>de</strong> Jogadas necessârias para cada<br />
sujelto <strong>de</strong>scobrlr o arranjo efetuado pelo experimen<br />
tador, (b) o n û mero mldio <strong>de</strong> erros cometidos nestas<br />
. . .<br />
.<br />
.<br />
.<br />
jogadas. Inicialmente, formulou-se a segyinte .<br />
hipitese:<br />
è :edida oue a ida<strong>de</strong> rnldia dos sujeitps <strong>de</strong> cl<br />
da slrie aumenta, o nûmçro mldio <strong>de</strong> jogadas ten<strong>de</strong> a<br />
diminuir e o nûmero mldio <strong>de</strong> erros cometidos ten<strong>de</strong><br />
'<br />
a <strong>de</strong>saparecer . Os résuliados permitiràm Verif icar à<br />
valtda<strong>de</strong> da rerertda htpétese em relaçRo As duas sl<br />
tuaq3es expertmentats . Este fato po<strong>de</strong> ser explicado<br />
com base na proposiçRo <strong>de</strong> Piaget , pela construçvo<br />
gradativa do posslvel e do necessârio (atravls <strong>de</strong><br />
trls nlveis evolutivos: .indiferqnciaçRo , dïferenciâ '<br />
ç:o e integraçRo) que possibilita a construç3o das<br />
estruturas operatorias e dp real , fundamentais no<br />
estudo do <strong>de</strong>senvolv imento cogn itivo da criança .<br />
303
296 A OPINIâO DE CRIXNCAS QUANTO X INFLUâNCIA<br />
DA ESTEREOTIPIA SEXUAL NOS BRINQUEDOS<br />
BONAMIGO , L # R ., LHULLIER , C ., THUM , R .r KOLLER , S .<br />
'Departamento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong>, IFCH, Universida<strong>de</strong><br />
Fe<strong>de</strong>ral do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul, Porto A legre , RS .<br />
Consi<strong>de</strong>rando que diversas pesquisas têm mostrado<br />
que .meninos e meninas brincam com brinquedos<br />
estekeotip:dos sexualmente pak'a o seù sexo e<br />
acreditando que muitos dos aspectos tradicionais<br />
<strong>de</strong>stes .estereötipos sexuais po<strong>de</strong>m ser prejudiciais<br />
p:ra o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>ssas crianças, o objetivo<br />
<strong>de</strong>ste estudù yf oi verif icar a inf luência zdos<br />
estereötipos syxuais nos brinquedos , com relaçao â<br />
pref erênca.a das crianças por <strong>de</strong>terminados<br />
brinquedos ,e à permissâo que elas concediam ou nâo<br />
para .um a outra criànça brincar com um brinquedo<br />
estereotipado sexualmente para o sexo oposto ao<br />
<strong>de</strong>la . Para tanto, foram entrevistadas 14 meninas e<br />
14 meninos, <strong>de</strong> nfvel s6cio-econômico altg, com<br />
ida<strong>de</strong> variando entre 9 e 10 anos. Utilizou-se uma<br />
entrevista sepi-estruturadà, oral e individual. Os<br />
dados obtidos foram analisados atrav:s do mëtodo <strong>de</strong><br />
anâlise <strong>de</strong> cohteûdo e <strong>de</strong>monstraram diferenças<br />
sexuqis entre as crianças na preferência <strong>de</strong><br />
brinquedo: , seguindo os padr6es tradicionais .. Em<br />
gera 1 , as crianéas brincàvàm rcop brinquedos<br />
estereotipados sexualmente parà o seu sexo ou com<br />
brinquedos neutros . Algumas meninas brincavaz com<br />
brinquedos tipificados masculinos; mas nenhum<br />
menino brincava com brinquedos tipif icados<br />
f emininos . Com relaçâo à permissâo para upa criança<br />
brincar com um brinquedo eétereptipado sexualmente<br />
Para o sexo oposto ao <strong>de</strong>la, nâo obteve-se<br />
dif erenças importantesc nem com relaçâo ao sexo do<br />
sujeito, nem com relagao ao sexo da criança para a<br />
qual se conce<strong>de</strong>u ou n-ao a permissâo. Os resultados<br />
sâo d i scutidos com base na necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se<br />
distànciar dos estpre6tipos spluaip paya que a<br />
criaizça tenha mais liberda<strong>de</strong> na é'scolha dos seus<br />
bringuedos e popsa, assim, aproveitar melhor o que<br />
a brinca<strong>de</strong>ira o<strong>de</strong> 1he oferecer.<br />
304
297<br />
'(<br />
A INFLUXNCIA DOS ESTEREöTIPOS SEXUAIS NO<br />
PYOJETO DE VIDA EE PRX-ADOLESCENTES DE<br />
NIVEIS SUCIO-ECONOMICOS ALTO E BAIXO<br />
'<br />
.<br />
'<br />
BONAMIGO , L .R ., ROSA , F .H ., SZYNWELSKI , C ..<br />
PROSDOCIM I, R ., LHULLIER , C ., KOLLER , S .H .<br />
Departamento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong>, IFCH, Universida<strong>de</strong><br />
Fe<strong>de</strong>ral do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul, Porto Alegre, RS.<br />
Vârios fatores influenciam a elaboraçâo <strong>de</strong> um<br />
projeto <strong>de</strong> vida <strong>de</strong> prg-adolescentes; entre elesr.<br />
os papgis sexuais que estes pré-adolescentes<br />
irâo assumir em sua vida adulta. Sabendo que a<br />
nospa cultura estâ impregnada <strong>de</strong> estere6tipos<br />
sexuais, buscapos investigar a influência <strong>de</strong>sta<br />
estereotipia no projeto <strong>de</strong> vida <strong>de</strong> 62<br />
estudantes, entre 10 e 11 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, <strong>de</strong><br />
nfveis s6cio-econdmicos alto e baixo. Para<br />
tanto, foi utilizada uma entrevista semiestruturada,<br />
oral e individual. Os dados obtidos<br />
foram submetidos a uma anâlise <strong>de</strong> conteûdo , que<br />
nos permite diger que os sujeitos do nfvel<br />
s6cio-econôm j. cp alto apresentaram mais<br />
freqlentepente um projeto dé vida estereotipado<br />
do qqp os sujeitos <strong>de</strong> nfvel s6cio-econômico<br />
b:ixo. Po<strong>de</strong>mos afirmar também que , in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte<br />
.<br />
do nfvel s6cio-econômico, os meninos foram mais<br />
estereotipados do que as meninas e que<br />
. os<br />
sujeitos do nfvel s6cio-econômico alto, em<br />
comparaçâo com os sujeit6s <strong>de</strong> nïvel söcior<br />
ecomômico baixo, foram mais contraditfrios nas<br />
suas Hesppstqs, ora apresentando respostas<br />
estereotipadas, ora n à o.<br />
Os resultados sâo<br />
discutidos à luz da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um<br />
distanciamento da estereotipia sexual , em buscà<br />
<strong>de</strong> uma socieda<strong>de</strong> construïda por indivïduos<br />
andr6ginos, preocupados com o seu prdprio<br />
<strong>de</strong>senvolvimento psicol6gico, e nâo com @<br />
manutençâo <strong>de</strong> padröes estereotipados que tolhem<br />
sua criativida<strong>de</strong> e evoluçâo.<br />
j<br />
'<br />
305
298 O PAPEL EO PSICGEEKD NA EQUIPE INPRRDISCIPLINAR DE<br />
. nE UM sEnvlço DE ACONSEL GRNEYICO (SAG) :<br />
coNcepçoss E.EXPECPATIVAS Eos Usulnlos<br />
TRINDADECZ.A . & MENANDRO,M .C.S. - Departam-nto <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong><br />
Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Espïrito Santo<br />
As concepçöes e expectaiivas <strong>de</strong> usuàrios sobre a atuaçâo do<br />
psic6logo em SAGS Fffem revelar indicaçöes imçortantes para o<br />
aprïroran-nto <strong>de</strong> propostas <strong>de</strong> intervençâo neste setor on<strong>de</strong><br />
ainda estâo em estudo FKfelos eficientes <strong>de</strong> atuaçâo. Cem usuârios<br />
do SAG-UFES, durante entrevista, respon<strong>de</strong>ram questöes<br />
sobre o conhecsr-nto da profissâo <strong>de</strong> psic6logo e sobre quais<br />
<strong>de</strong>veriam ser suas ativida<strong>de</strong>s no SAG. As respostas foram ana<br />
lisadas consi<strong>de</strong>rando: a)o tipo <strong>de</strong> açâo que o psic6logo realiza;blquem<br />
seria o alvo <strong>de</strong> sua açâo; clquais as finalida<strong>de</strong>s<br />
da sua atuaçâo no SAG. Quase todos os Ss (91%) disseram saber<br />
o que 4 um psic6loqo e,<strong>de</strong>sses, 91% enten<strong>de</strong>m que sua presença<br />
@ necessâria no SAG. Dos 85 Ss que rencionaram a finalida<strong>de</strong><br />
dà açâo do psic6logo: 35% falaram <strong>de</strong> fins relacionados ao prE<br />
blorm genftico e contexto fnmiliar em que ele ocorre (prepa-<br />
'<br />
rar para a infbnmaçâô, contribuir para aceitaçâo do probl-ma,<br />
auxiliar na tcmn da <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisâo reprodutiva, evitar problnmas<br />
conjugais/fmmiliares, ensinar a lidar con'o problomm); 31% fi<br />
laram <strong>de</strong> objetivos pouco especfficos (conversar, esclarecer,<br />
orientar); 21% falaram <strong>de</strong> ayoio ou alfvio pessoal na forma<br />
clfnica tradicional.As respostas sobre o tiyo <strong>de</strong> açâo do psi<br />
c6logo foram distribufdas en 4 categorias: ayoiar, aliviar -<br />
47%: orientar, solucionar 38%; conversar aconpanhar 25%7<br />
esclarecer, explicar - 21%. Dos 15 Ss qu: explicitaram o alvo<br />
da açâo (isto nâo fok perguntado'diretna-nte) 73% pçontaram o<br />
casal ou a fmmn-lia. Os dados revelaram que a expectativa <strong>de</strong><br />
35% dos Ss quanto à atuaçâo do psic6logo no SAG,aresar da di<br />
fusâo estereotipada <strong>de</strong>ste profissional ccco clfnico que lida<br />
ccm probln>ns -awnionais pessoais, : <strong>de</strong> u1m atuaçâo direcio -<br />
nada ao probl-rm gen:tico diagnosticado e seus reflexos famn'-<br />
liares e conjugais. Isto sugere a importância <strong>de</strong> ur> Ahmrda -<br />
gen psicossocial na atuaçâo em SAGS.<br />
306
299 TERAPIA PARA CRIANCAS E ADOLESCENTES: A AVA<br />
LIACXO D0S SUJEITOS E D0S .PAIS .<br />
#;A;2X2,R.P.*, CELANTE#F.V.*, CUNHA,E.S.* , FIGUEIRE-<br />
DO ,V .E .G .* , JESUS,S .F .* , ROSA , E .M .* , SANTOS ,E .H .P .*<br />
e TRINDADE ,Z .A . Un .Fe<strong>de</strong>ral do Espfrito Santo .<br />
A multiplicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> abordagens te6ricas da <strong>Psicologia</strong><br />
implica em diferentes concepçöes do que po<strong>de</strong> ser<br />
consi<strong>de</strong>rado como ùma terapia bem sucedida . In<strong>de</strong>pèn<strong>de</strong>nte<br />
da'abordagem porfm , os autores se referem sempre<br />
a alguma transformaçio visfvvl quando avaliam a<br />
eficécia <strong>de</strong> um processo terapêutico . Consi<strong>de</strong>rando-se<br />
que crianças e adolescentes (sujeitos) normalmente<br />
s;o levados à terapia pelos pais , nosso objetivo foi<br />
verificar que motivos indicam para pais e sujeitos a<br />
necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> terapia e que transformaçöes s;o apon<br />
tadas em sua avaliaçoo da terapia . Foram entrevistados<br />
16 suleitos que fizeram' pelo menos 6 meses <strong>de</strong> tâ<br />
ra pi a , c om i da<strong>de</strong> en tr e 9 e 17 ano s , 16 mies e 9 p .î<br />
is . Os dados mostraram a existência <strong>de</strong> discordîncia<br />
s :.e n q u a n t o c o m r e la ç % o a o s m o t i v o s e ; s m u d a n ç a s<br />
p a is e su jeit o s i n'd i c a r a m m a is a s c a t eg o r i a s P r o b l e -<br />
mas <strong>de</strong> Relacionamento (55,6% e 31z2%) e Mudanças no<br />
Relacionamento (66,7% e 37,5$), as mYes se referiram<br />
, * . . . ' .<br />
mais a Problemas Bsicol3gicos (43,8%) e Mudanças Ps1<br />
collgicas (62,5%) Apenas 37,5% das mXes acreditam<br />
qu e o p r o b l e m a q u e m o t i v o u o e n c am inh am e n t o ;.t e r a -<br />
p i a f o i r es o l v i d o , c on t r a 44 ,4% d o s p a is e 68 ,8 % d o s<br />
sujeitos. Isto indica que parte dos sujeitos n%o sa-<br />
be ou tem uma idlia m rr l nea dos motivos do encam i n hâ<br />
. mento , o que po<strong>de</strong> dificultar o processo <strong>de</strong> auto-avav<br />
liaç%o bem como a avaliaçRo do processo teraplutico.<br />
As discordincias entre pais e mRes pq<strong>de</strong>m apontar ain<br />
da para a existlncia <strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong>s dos chsais para<br />
lidar com este tipo <strong>de</strong> questRo.<br />
Estudantes <strong>de</strong> graduaçRo em <strong>Psicologia</strong>.<br />
A '<br />
307
d<br />
'<br />
300<br />
>xlttM v .$I... F !)() . 1*5-F* 4.: . *f1))#f*40 .K I : . S EC L. IDC2*P1C I z..t ..z C*l:1*% t.el t il 13 w. G.S* *<br />
j;)r(.*.*'jjr.z)j(giyj'/42:)<br />
:.w .p 2'*#'(.@*.4r:* .*./ j.*.L.4bk.li.jgJI@j.(1*jt!jjq*11.*.*(:œb t' & . * .-'%e)ê: j!)r*l*3L'bk.!b$j(*XiJ.l*lœ .*. .# .*#.)F jlbk d:j .s z'' Jl%i.J*qj,),j$zîj.lJ1x.1/*')!j, #l . '* lo.vlvl<br />
f.t(:)y u-.tp 'J fwjaje.ç.(.) (a4v.% o (j,.k--c-ir-rac1'.zeaç:Q*o- .: i->ril ',3!-a-1(-o . - -1(w.z(11'-c .. . v),<br />
t<br />
.1l3l%!'w.:*r ; 4-= . lCan:d , L-* ,- l-Lu:%d (2-rnc'1 . . (.%G. .t Nl(7 o . C.Jf:.4l1 ,.- .(:jr ,. cjo . o su-a, j('7 j.ko u ,.<br />
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' ':-.-t(-w 'z%.1.P%% - .<br />
C--a !-p,r11-acel-. (-1e,- I.t1), c',ct1-.-, o kt tr.3.% 'r, -P ;'1.1-q-,o :.,-. c;l.:.E*:<br />
%d-I(7)z-kq : œw v nc ')-j c-(-a:1) r.lv 1,-,o #* f:-e (7 . < .- > c'=. % < .. I:.:5.. (3 *. 11-16-.,t .. r-!,.n-;i.--.v.nt.o<br />
*<br />
r . . ..<br />
' 4 . .. . $<br />
I.tt 1.1 1--aza d c) .f'c$1- o 1-r1Q e l-h,ka r lr.h (:lc.tv R t:i%.1a c ,:o l3m..j1!u'*.n ttn clt.:.%<br />
1-)$21kl'-)'-(->-1:1:--1.-1-%1-1)-d-ltf-)e-(îllr t: . . . 1-(:)'te-',-,.-.%.n-e n to - o'c' . 1.'.z'rz.'a%u in (.,41c.o I.z c;I.te fnj- .L%**j$j..t. 1 1 I(.).) .:j I-I4.-1(:k,(:1-çA(:1'Jk<br />
. - .. . v. (:1-nl1*1 :'q LWe *L% '*'1-4<br />
..<br />
l1-1 (-1 r:6ît.cà-1
30l INTERVENG OQOMPORTAMENTALNOPROCG SO<br />
DESOCIAI.ITACAODECO W HOSPXM IX M<br />
CDIJTINH O. SM .G., M NNON. . CLM.LM , RW W RIA'IR L.m<br />
LIMA D.M.Instituto<strong>de</strong>Psicào#a,Univ%e da<strong>de</strong><strong>de</strong>Brasflia,Bmsflia,DF.<br />
Tem sido apontadaarel>ânciadaintera#o criança-crianp como oportu-<br />
.<br />
nida<strong>de</strong>pY le#adaparao<strong>de</strong>senvoMmento<strong>de</strong>pa#isduranteoprocesso <strong>de</strong><br />
sœ ializaçâG Os estudœ maism centessalientam o contm lecomportam ental<br />
exercidoN laspröpriascrianp se o pam lMediador<strong>de</strong> adultosnesse processo.<br />
Nocasodacriança bœ pitalizadw opm cesr <strong>de</strong>v ialimw âoilxluium conter<br />
stkio-ie tucional, no qualacriav dwe apren<strong>de</strong>ralidarcom restriça s<br />
com porumentaise sociaisimpostaspeladœ nça e > lo ambientebospiular.<br />
Nesx contem ,ao conjunto <strong>de</strong> papéisrciais dacrianp,somam-se œ <strong>de</strong><br />
cdança dœ nte e bœpiulizada.O p- ente trabalbo corxsistena apxsentaWo<br />
<strong>de</strong> téénic s* mpoA menlisdœ > oM dasem aA ida<strong>de</strong>sIûdicascom crianças<br />
bœpitalizadasem simalo <strong>de</strong>n po (GNPO <strong>de</strong>A ianps).O objetivodo<br />
Grupoéofereceràscrianos ti m am biente<strong>de</strong>opolunida<strong>de</strong>saoenfrenumento<br />
da dœ nçaeda bœ piulizaçâq ao <strong>de</strong>se> olvimento do comportamento pr&<br />
u ial,e aoeMrdcio<strong>de</strong> papéisa iaispr# dœ davidac infância.M técnicas<br />
.<br />
incluem amanjœ <strong>de</strong> ambienteGsico,materiallédico,cx pœiçâo Dcialdo<br />
A poeparticipaçâo<strong>de</strong>um agentesœ ialadulto.Pmten<strong>de</strong>-x queaexolba<strong>de</strong><br />
ativida<strong>de</strong>se <strong>de</strong> materiale que asintervenlesdo adulto sejam voltadasao<br />
favorecimento dasintem ç- cdança-criav ;e O ntm ladaspelœ compo- -<br />
mentose pelosconteo :individuaisdaexperiência <strong>de</strong>hospitaiwaWo das<br />
cliaœ ah A ae lise <strong>de</strong>36 seqq'w- qrealizadaspe= ite a <strong>de</strong>x riçâo <strong>de</strong> tipœ <strong>de</strong><br />
ativida<strong>de</strong>srealizadasfsimulaWo ecx bicWo <strong>de</strong>atida<strong>de</strong>s<strong>de</strong>vidaàiriae<br />
<strong>de</strong>ativida<strong>de</strong>sbospltalares) rnmpœilo dœ am pamentœ sœiaisformadœ<br />
tco-etâneœ.ente para e adultœcriaœas); esta turasee eldasxssas<br />
(escolba <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s,engajamento dascriançai,<strong>de</strong>se>olvimento dc ativida<strong>de</strong>s;encen<br />
mento);técnicasuulizadas (ca eqlxxiaçâo <strong>de</strong> cc portamentos;inA<br />
duçâo <strong>de</strong>brinquedos;œ M unida<strong>de</strong>sà0c01%.1dasctiaœas);<br />
padras<strong>de</strong> intemçâo entre a:criav : (brincarjuntœ Ixa mumaou em<br />
auvida<strong>de</strong>sdifeœn*s; cx p- xmento pr&sœ ial;cx petilo, li<strong>de</strong>rança e<br />
res<strong>de</strong> o <strong>de</strong> conflitœ).Sâo aYlisadœ epie iœ ilœtrativœ para <strong>de</strong>moYtrar<br />
a:técnicasutilizad'ase asintera> obsewadaṣ<br />
309
302 O GIM DEELABORACAODEMANUAIS<br />
EDUCATIVOS EM UNIDADEPEDIATRICA<br />
: ZANNON.C.M.LC.,COUTINHO,S.M.G.,DIM ,D.Instituto <strong>de</strong>Psicolo#a,<br />
U niveDida<strong>de</strong> <strong>de</strong>Zrdsflid,DF.<br />
.<br />
O Objetivo <strong>de</strong>stetrabalbo é apresentaro Processo <strong>de</strong> elaboraWo <strong>de</strong> uma série <strong>de</strong><br />
m anuaiseducativos na unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Pediatria clfnica do HospitalUniversilrio <strong>de</strong><br />
Brasilia (HUB).Estetrabalbo apmsenta osprœedimentœ utilizadœ na prepara-<br />
'çâodo primeirovolumedœ m anuaiw m lativoàbœ pitalizaçâo<strong>de</strong>criançascom febm<br />
'<br />
.<br />
reuméucw queconsta<strong>de</strong> um abistöriacontàdaem tero eem quad nnbos.O ' manual<br />
:œ p nizadoem m e uloq aserem ine uzdœ paraa criav eseuarnmpanbante,<br />
<strong>de</strong> acordo com caractedsticasindividuaiscom portamentais<strong>de</strong> cada caso,no contextn<br />
dos pedodos e episödiosespedscos da bospitalizap Lo . Talestrutura <strong>de</strong><br />
orN nizaçâopermiteamodulal oconstante<strong>de</strong>sua utilizalo,tantocom ascrianps<br />
eseœ acompanhnntesquanto com œ prosssionais.Na elaboraW o do manualf/<br />
. estimulado p interesseeaparticipaWo <strong>de</strong> crianps,acompanbantese prosssionais.<br />
Em eolicado o pmjeto <strong>de</strong> elaboraçâo dœ manuaise solicitada suacolaboraWo.<br />
Osfamiliareseram solicitadosasugerirtemase situaW esrelwantesao proceso<br />
educauvo no atendimento,tanto n'o quese a x fereàaprendizagem <strong>de</strong>out= familiam<br />
sedascrianças,quanto àaprepdizagem dœ prosssionail Ascriançaseram<br />
ieo= adassobfeoxnteédogemldœ manuaiseKbreosobjeAos<strong>de</strong>suautiliza#o;<br />
eram insti> das ao .relato verbalacerca <strong>de</strong> temassobre os quaisgostariam <strong>de</strong><br />
colwe- rcom setksfamiliares,com outrascriançase com œ pros%iornis;Eram<br />
utilizados<strong>de</strong>senbosquepodèriam comporbist6ria em quadrinbosetrecbosinventadosda<br />
eK eriência <strong>de</strong>umacriança doenteque chegaaù bospital.Osprosssionais<br />
fom-r-ram informaW essobreseusproeedimentosereaçôesfrenteàbospitalizaWo<br />
<strong>de</strong> ctiançasyao diagn&tiço e tra#mento <strong>de</strong> dœnças;comentamm ecolaboraram<br />
na re sâo da Hst& ia edœ <strong>de</strong>x nbœ . O pr= dimento utiliM do na coleta <strong>de</strong><br />
infnrmaçH para comporo manualfavoxceu umaintewenWocontingencialO bx<br />
aelaboraWodo mateHaledœ ativoesobreo pröprio atendimento,além <strong>de</strong> permitir<br />
participaçâo interdisciplinarno prœ e%o.(M intercâmbiœ verbaisfornv -ram subsfdiosà<br />
elaboralo do manuala partir<strong>de</strong> experiências'individuaise <strong>de</strong>realida<strong>de</strong>s<br />
subjetivas.Ressalta-se queain-wâo dacriança e <strong>de</strong> seusfamiliaresno <strong>de</strong>selwol
COMPARACRO DE DOIS ISSTRINRNTOS REDpzlDos cOM AS ESCALAS BAYLEY<br />
303 xz zvALIAç;0 Do DESENVOLVIMENTG PSICöMOTOR INFANTIL EM DSIDADES<br />
BISICAS DE SAODE.<br />
ROSALINA C.SILVA;BDsh A.CURSINO*;LUCIANA BUENO DA SILVA DIAS*,GERSON MDf<br />
CILLO.<br />
Este trabalho foi <strong>de</strong>senvotvido Junto ao Centro <strong>de</strong> Sai<strong>de</strong> Escola da F.M.<br />
R.P.DSP,con 68 crianças <strong>de</strong> 0 *30meses.O obletfvoprincipalfoi o<strong>de</strong> verl<br />
ffcar a viybilida<strong>de</strong> da implantaç 3 o <strong>de</strong><br />
um sistema <strong>de</strong> acompanhamepto do <strong>de</strong>sen -<br />
volvtmento psicomotor infantil, em gnfda<strong>de</strong>s Blsfcas <strong>de</strong> Sai<strong>de</strong> (DBS),que fncom<br />
pore um instrumento reduzido e eficaz , para este fim..para elegermo este<br />
instrumento comparamos os resultados obtidos em dois instrumentos reduztdos :<br />
Esmlx<strong>de</strong>Desenvolvimento Helofsa Marfnho (HM) e Escala <strong>de</strong> Avaliaç3o do Desenvolvimento<br />
Psicomotor - 24 meses (EEDP) com um instrunento reconhecido ipternacionalmente:<br />
as Escalas Bayley do Desenvolvimento Infantil (Bayley). os resultados<br />
obtidos com os 3 instrumentos foram comparados: 1) Atravls do' Testè<br />
<strong>de</strong> Friedman e Comparaç8es Mûltiplas.Esta anâlise mostrou que HM L diferente<br />
das Escalas Mental e Motora da Bayleyy qnquanto a EEDP Q semelhante ;Motora.<br />
2)* Em termos <strong>de</strong> mldia (X) e <strong>de</strong>svio-padr3o (d.p.)ya EEDP apresentou a mafor<br />
frequùcia <strong>de</strong> resultados concordantes em relaçâo l Bayley, sela pel: critirto<br />
<strong>de</strong> rfgor totaly 44% em relaçâo a Escala Meneal e 5l% em relaç3o 3 Motorayquan<br />
to pelo crit & r i o '<strong>de</strong> am'plitu<strong>de</strong> * 1,com 78% e 94% , reépectivamente, em relaç3o<br />
ls Escalas Mental e Motora. Enquanto a maio/ frequ/ncia <strong>de</strong> resultados na EEDP<br />
(69%),Mental (46%) eMotora (47%) da Ba#ley estl localizada na midia, na Hk<br />
23,6% dos resulta os localizam-se em termos e .p.<br />
tiva dos dadosy mostra uma .<br />
superiorida<strong>de</strong> da EEDP em relagso â HM, sela .+.pela<br />
an =ndnrsimilarida<strong>de</strong> com as Escalas Bayley, como pelâ facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aplicaçâo<br />
emanor Nxpo para execuçâo da mesma.à adoç3o <strong>de</strong> um instrumento como a EEDF, pE<br />
1os servfços <strong>de</strong> saû<strong>de</strong>, po<strong>de</strong> tornar posslvel o acompanhamento global do <strong>de</strong>-'<br />
senvolvimento em criancas atendidas nas VBS.Ou sela, mostra-se um instrumento<br />
que po<strong>de</strong> ser incorporado î rottna dasA'neshâises <strong>de</strong> saû<strong>de</strong>, facilitando o'<br />
# . .<br />
trabalho interdiscfplinar. .<br />
*Bolsista <strong>de</strong> Aperfeiçoanento do CNpq.<br />
3l1
304 EFEID ANSIOLiTICO E AW SICO DA IPSAPIRONA EM M -<br />
'DS SIM TIX SAO IARIRINF EM T H,FVAX -IJM NOVO<br />
.<br />
Y DELO DE ANSID ADE E > ORIA. .<br />
Mora,P.O.;. Graerr , F.G.eviana,M.B.Txhnratlclp <strong>de</strong>Pslcoblo-<br />
.<br />
logia , FFCLRP-USP, Ribeirao Preto. SP.<br />
+ .<br />
'<br />
O eytudo <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los anlmals na pesquisa da ansieda<strong>de</strong> tem<br />
cgntribuido para o conhecimento das es'tnaturas neural-s envolvidas<br />
na nnmiean<strong>de</strong>, tornando-se importante a validagao <strong>de</strong> novos<br />
lr<strong>de</strong>los animnl's,que possan representar os dsferentes tipos<br />
<strong>de</strong> ansieda<strong>de</strong>s encontrados na clinica.<br />
Neste trabalho,quatro gnapos <strong>de</strong> ratos foran colooados<br />
num labirinto em T, constltuldo <strong>de</strong> uù braço fechado em angulo<br />
reto con doïs braços xh/rtos, elevados 50 cm sobre o solo. Os<br />
anlmMis fgran aleatorinl-nte, sukcetidos aos testes da esqui-'<br />
ya inibitorja e da fuga do braço Mh/rto,trlnta minutos apos a<br />
adminlstraçao ,i.p.<strong>de</strong> salinl (1ml/kg)ou ipsapirona nas doses<br />
<strong>de</strong> O.5 mg/kgj 1.O mg/kg e 2.O rg/kg.Quarenta e oito horas <strong>de</strong>pois,os<br />
animnn's foram novayente iestados para avaliaçao do<br />
efeito da droga sobre a regrria.<br />
.<br />
Os resultados mostraram que parq as dosrs <strong>de</strong> 1.O mg/kg e<br />
2.O mg/kg,a ipsa:irona caasou efeitp anslolitico na e/quiva<br />
iniblt3rla, mnm nao causou efelto no coqpprtanento <strong>de</strong> fuga do<br />
braço aberto. Nos resultados do teste feito quarenta<br />
e oito<br />
<strong>de</strong>pois, sopente a dosè <strong>de</strong> 2.O Fg'/kg cnumou efeito aunûsico.<br />
Eytes resultajos sugerem que çsteNo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong>tecta'efeltos<br />
ansioljticos e aaaesjcos da ndministraçao aguda <strong>de</strong>unanslolitico<br />
nao benzodlazepinico.<br />
Apoio Financeiro: FAPESP e CNpq<br />
'P.O.M.'e G.F.G .: Bolslstas CNpq<br />
M .B.V.: Bolslsta CAPES<br />
3 12
'<br />
3 cs ' EFEITOS bE BENZODIAZEPIN'ICO 'MIDAZOIA'M NU DESEM<br />
-<br />
pE*.:1I0 DE RATOS EM éSQDIVA SINALIZZXDA<br />
DA SILVA, S. L., TODOROV. J. C. e C& ESCHI , C . E' . Depar ta<br />
mento <strong>de</strong> Processos Pslcol3glcos Bzsfcos. Instltuto '<strong>de</strong><br />
Ps 1co lo g fa ; Pnlverslda<strong>de</strong>'dd Brasflfa . DF.<br />
0 presente trab'alho procùrou <strong>de</strong>terntnar os<br />
efeitos da adninlst
'<br />
'<br />
ag6<br />
EFEITOS RTERS IVOS DO L ITJO EU1 RMTOB E<br />
D E S MO T l'.'f3.çRO : 1N V ER SJ'iA O D fA.G F'R E F E RE'NC IIjS N rh.7'U 1-4(3.lCr<br />
DE LUGMF E DE G OSTO E PIN E DON I /1. S T 1 I-C 8.5 .. S .R .'A .N ..<br />
PdG-Gracuanda a n kve 1 <strong>de</strong> Meetr-ado dto lns t ituto d6:.:<br />
F'a ico 1t7(jJtea da Un iversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sxo F'au lo .<br />
INTRODUCRO z O o ble t i No cleshec.q 6.2 >(pe rvimen EIO fI.<br />
d emon e t r'a r Q u e o L k t i o . a t r a'v'ifa .. d te sëtks e 'ftpi1:.t-.-ks<br />
.. ' N * .<br />
co 1a te c z.i s s pod e a 1 te r'a r 'a s p re T e r h:3la c i as n a t.I.-tk-o.i ,.;3<br />
d e 1 ug a l e d e fỵcas.ko , e i n d u z i r um pc)s te r.i o r ee tadto<br />
<strong>de</strong> 't'âpa t .'t. on cle r-ee pcas 'tat.R d Ea krlt3ccafno çxcas b e be r Ea<br />
307<br />
POSSfVEL ENVOLW MENTO DOS RECEN V RES<br />
BENZODIAZEPINfCOS NO PROCESSO DE ADG ACAO A<br />
NO W D A D E.<br />
GAZZOW 0 1 I, A . A; CAM POj L.; ALM EIDA S . S.; DE<br />
..1V E1RA. L. M .; BARNA B , . J.C. Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Filosofia C-lêncl% e M tras-u sp,Ribeirâo Preto.<br />
,<br />
ak a ptaçâo Este<br />
ao<br />
expçrimento<br />
ambiente novo<br />
foiobjetivado<br />
sobre ms ativida<strong>de</strong>s<br />
a avaliaros<br />
locomotora<br />
efeitosda<br />
e<br />
benzodlazepfnicosnesteproceso expIoralöriw bem comooposfvelenvolvimentodosreceytores<br />
. Ratos m achosW istar 0 dias<br />
<strong>de</strong> ida<strong>de</strong> foram divididosem grupos<strong>de</strong> 6<br />
SAS (sem adaptaçâo salina) ,<br />
,<br />
paracomporem osgrupos<br />
SAD (sem adaptaçâo diazepnm-2.5<br />
mg/kg), CAS (com adaptaçâo salina), CAD (com adaptaçâo<br />
diazepam-z-s mg/kg) e CAR (com adaptaçâo R015-1788-20<br />
2mg/kg).A adaptaçâo se cara<strong>de</strong>rizqu pelaexposiçâo a 4 sessöes<strong>de</strong><br />
0 miputosem uma gaiola <strong>de</strong> atwnehco transparente(47x32* 0 cm).<br />
Na<br />
p nm ' eira sessâo para os anim ais sem adaptaçâo ou na quinta<br />
pala osa p'<br />
myisad a ptadosforam fhadosnaspare<strong>de</strong>slateraisda<br />
galola dols tuneis ( 4,5 X 6,5cm).Esta sessâo durou 20 minutos<br />
sendo que nos<strong>de</strong>z mtnutosinjciaisapenasosmneisèstiveram<br />
presentese nos <strong>de</strong>z m inutos 5nalsforam fixados <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>stes duas<br />
çsferas<strong>de</strong>ço polido.Asdroyasforam iJ n'etadasi.p.15 minutos<br />
antçsdo inlcio <strong>de</strong>sta sessâo.Clnco celulasfotoelétricas localizadas<br />
nisp:re<strong>de</strong>sda gaiola fornecergm o qegistro locomoçâo ao pœsso<br />
luraçâodagxploqaçâo ueoutréslocalizadas<strong>de</strong>ntrodosténelsforneceram . Foram tam bém registradasaslat-enciaspara afrequaenciae<br />
a primeira lnvestlgaçâo dosténeissomente (L1)ou associadosàs<br />
iesfrras(12).O diazepam ou ! adaptaçâo sausarap um aumento na<br />
.<br />
locom oçâo e exploraçâo diriglda aos hinelsassocyadosàsesferase<br />
rsdu d Wo em L! (SAD xSAS eCAS.xSAS).Poroutro lado 'o<br />
alterou lazepnm assomadoàada taçâoprovocoureduçjo <strong>de</strong>1.2 masnâo<br />
a exploraçâo (C x CAS).O antagopsta <strong>de</strong> receptores<br />
'benzqdgayepfnicos,R015-1788,bloqueou<br />
osefeltosda adaptaçâo e<br />
os snlm ap do grupo CA R m ostraram comportam eùto sem elhante<br />
aosdo n nKiolftico<br />
grupo endogepap<br />
SAS.Estesjadossugerem entt hberado po<strong>de</strong> estar<br />
que ligando-se<br />
algum compojto<br />
receptores a sftlos<br />
benzodiadiu epfnicosdurante o proceu o <strong>de</strong> adaptaçâo à<br />
novida<strong>de</strong>.<br />
Apoio Financeiro:CN Pq e FA PESP .<br />
315
308 ESTUDO NV m OFARMACOLDGICO SORRR A PARTICI<br />
PACAO DA XUBSTANCIA P NO ,COMPORTAMENTO<br />
DEFENSIVO . AGUTAR . M . S . e BRAHDAO , M . L .<br />
Laborat6rio <strong>de</strong> Psicobiologla, Faculda<strong>de</strong> s <strong>de</strong><br />
Filosofia, Ciências e Letras <strong>de</strong> Ribeira6 Preto.<br />
. ' .<br />
.<br />
Unlversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> .<br />
sso Paulo , R lbe lrâo Preto y7'sp .<br />
'<br />
.<br />
JAcredlta-se. ùue a matéria cipgenta<br />
Jper i aquedutal d o rsal (MCPD) , o hipot-alamo<br />
medial e a am fgdala compsem um sistema neural<br />
. wque integra reaçöes aversivas nq 'cézl>bro (SCA;.<br />
A compreen@ëq pobre os mecanismos modulatôrios<br />
,<br />
da reaç/o <strong>de</strong> .<br />
'<br />
: <strong>de</strong>fesà mediados por<br />
. neurotransmlssores clfssiéos':comô' o GABA 'e a<br />
. ' '<br />
.<br />
.<br />
' ..<br />
sebotonina. bem como ' belo sistema t:<strong>de</strong><br />
aminpfcidos excitat6fioé te1 ayançado<br />
.<br />
-<br />
significativamente nQà ultimos :<br />
anoà. Ho .<br />
entanto, existe a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ' yepificar a<br />
.<br />
provfvel participaçlo dos neuropepti<strong>de</strong>os nes:es<br />
, #roeeà#oé '<strong>de</strong> <strong>de</strong>fega e :elaboraçào <strong>de</strong> estadgs<br />
aversivos . Assim. o oblétlvo <strong>de</strong>ste tziabalho f oi<br />
erif icar a particisaçso da.Substâneia ..P' (SP)<br />
'<br />
na reaçKo dé déf esa. através da avallacâö dos<br />
efeitos db sua microinleçëo na MCPD. sobr'e 'o<br />
çomportamdnto exploratörlo e pvspostés'<br />
' 'àutonômicàs ob servados em uma arena . Foram<br />
' '<br />
.<br />
. . '<br />
. .<br />
. ... ' . . -, 'H ' . ' ' ' ' ' ' - -<br />
. ' .<br />
utillààd6à ratos Wlstar , que reçeberam 0.07,<br />
0 .035 e 0 -0 18 nmol <strong>de</strong> SP k Os resu ltados sugerem<br />
kue esse pepti<strong>de</strong>o ''causa uma ativaçso<br />
comportamental. verificàda pelo aumento da<br />
ativida<strong>de</strong> locoMot6ra e comportàmento<br />
' exploratö/lo bem como pel6 aumento dé<br />
respostàs autonômieas, com relacao aos animais<br />
do grupo contro le .<br />
'<br />
' .l . .l)<br />
. . .. . . .<br />
Apoio:<br />
'<br />
FAPESP e CNP;<br />
. .<br />
.<br />
3l6
309<br />
PA EL DA SEROTONINA NA REACAO DE DEFESA<br />
ISDUZIDA POR ESTIMBLACAO ELETRICA DO<br />
COLICULO IHFERIOR DE RATOS . Melo . L .L .;<br />
Brandho , L .H . Laboratör to <strong>de</strong><br />
Psicobiologia , FFCLRP-USP . R ibeirlo<br />
Preto-sp .<br />
Em trabalho recente <strong>de</strong> nosso<br />
laboratfrio sugerimos a participaçKo do<br />
colfculo inferlor (CI) no sistema<br />
cerebral aversivo (SCA ). A serotonina<br />
(5-HT ) exerce uma modulaçho fésica sobre<br />
as estruturas <strong>de</strong>ste sistema . Entretanto,<br />
ainda n5o conheeemos seu papel sobre o<br />
substrato neural da aversïo ho CI .<br />
V isando elucidar este aspecto ,<br />
qu imitrodos fpram implantados no CI <strong>de</strong><br />
ratos através <strong>de</strong> cirurgia estereotéxia.<br />
Uma semana ap6s , os animais foram<br />
submetidos ao teste do 'switch-off'' on<strong>de</strong><br />
foram estimulados na intensida<strong>de</strong> lim iar<br />
<strong>de</strong> fuga nesta estrutura. Neste teste a<br />
administraçao <strong>de</strong> zimelidina (100<br />
nmo1/O.2 pl), um bloqueador <strong>de</strong><br />
recaptaçMo <strong>de</strong> 5-HT , diretamente no CI<br />
causou aumentos na latência (p
310<br />
'<br />
MECANISMOS ; OPIOIDES NO COMPORTAMENTO<br />
DEFENSIVO N0 .COLICULO INFERIOR DE RATOS .<br />
Cardoso ô S'.H .; Melo , L .L .; Bzkandâo , M .L .<br />
Laboratorio <strong>de</strong> Psicobiologia , Faculdà<strong>de</strong> <strong>de</strong> N<br />
f ildyof ia , Ciências è Letras <strong>de</strong> Ribeirâo<br />
Preto/usp - Ribeitâo Preto , SP ,<br />
: .<br />
O colfculo inferior ; .<br />
, (CI), . a estrutu/a . '<br />
mesencefilica ôèupando uma imoortante fùnçâo<br />
. *' )<br />
no éistema avditivo , est; também envolvidq<br />
.<br />
com m. reaçâo<br />
. . y e . <strong>de</strong>fesa. Micloinjeç . . yy.s tja<br />
.<br />
baixas doye's <strong>de</strong> àpi'f ina (10 , 20 e 40<br />
; ' ' . . '<br />
nmol )nesta éstrutura promove <strong>de</strong> maneira dose<br />
<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte um aùmento nos limiares aversivos<br />
pelo uko <strong>de</strong> estimulaçâo elétrica do C1 e o<br />
antàgon ista opiöi<strong>de</strong> naloxone , bloqueou este<br />
efeito. Po ç 'outro lado, altas doses <strong>de</strong><br />
morfina causam efeitos akérsivbs e este<br />
efeito nâo é bloqueado por injeçâo perifrica<br />
<strong>de</strong> naloxone . Neste aspecto , é sugerido que<br />
' œecanismos<br />
. ' :o/ioi<strong>de</strong>s --'<br />
' apresentam um véoiàtt-ole<br />
. , - . '<br />
inibitörio spbre os cirqûitos neurais da<br />
aversâo no CI e altas doses dè morfina induz<br />
respostas prö-aversivas provavelmente àtravls<br />
<strong>de</strong> mecanismos nâo-opioi<strong>de</strong>s .<br />
318
3ll<br />
ESTUDO DA INTERK AO ENTRE OS EFEITOj<br />
)<br />
INDUZIDOS PELA SEPARACXO E AVERSXO AOS BRK OS<br />
A BERTOS NO LA BIRINTO EM CRUZ ELEVA DO. M aisonnette. S..<br />
M orato.S.E Brandâo,M .L. LaY ratörio <strong>de</strong> Psicobiologia,FFCLRP-USP,<br />
RiY irâo Preto -SP.<br />
Em recente trabalho em nosso laY ratörio foiobservado que ratos<br />
subm etidos ao isolam ento, dnmnte 15 dias, quando foram testados no<br />
labirinto em cn!z elevado (L.C.E.)apresentnmm um fndice exploratörio nos<br />
blw os aY los signifkativamente menorque anim ais aga pados. A partiç<br />
disto e com a intençâo <strong>de</strong> investigaro envolvim ento do sistem a serotonérgico<br />
nos mecanismos <strong>de</strong> ansieda<strong>de</strong> e <strong>de</strong>pressâo,assx iamos o isolamento,um<br />
mY elo animal<strong>de</strong> <strong>de</strong>pressâo,com o L.C.E .um me elo animal<strong>de</strong> ansieda<strong>de</strong>.<br />
Ratos W istar fomm sepm aos m r diferentes m rfY os <strong>de</strong> temm e<br />
reagrupados m r 1,2,6 e 24h. M sim,numa primei!'a fase estudamos o<br />
tem m necesso o pal'a que se instalu se a sfndrome da separaçâo e se èste<br />
efeitù el'arevertidom loreagrupamento.Em umasegundàfase,esiudamos<br />
osçfeitosda GEPIRONA ,um agonista <strong>de</strong>receptorSHT jA sobre osestados ,<br />
#'<br />
àvirsivosgeradosm lo presente mY elo exm rimental.<br />
Os resultados obtidos indicam que uma separaçâo <strong>de</strong> mtos m r<br />
) . ,<br />
am nas21jâésutkienteparaqueseinstaleasfndromedaseparaçâo.:E (i<br />
temm necess Vi'd o ereagrupamen to pa!'aoinfciodarevtrsâo <strong>de</strong>stequadro é<br />
<strong>de</strong> 24h. Ao lado disto,observamostam Y m que arevelsâo da aveaivida<strong>de</strong> .<br />
Ixxle ser obtida m la ativaçâo crônica da ùeurotmnqmissâo mediada m r<br />
reieptoresSHTIA .<br />
Am ip:Fam sp e CNPq<br />
3l9
3l2 SACIACXO E EFEITO DE NOVIDADE SOBRE O COM-<br />
PORTAMENTO DE BRINCAR EM HAMSTERS DOURADOS<br />
(Mesocricetus auratus). VIEIRA; M .L. Instituto <strong>de</strong> Psi<br />
cologia da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sâo Paulo (SP)y<br />
U comportamento <strong>de</strong> brincar tem algumàs caracterfsticas<br />
em comum com outros comportament6s essenciais<br />
para a s'obrevivência do indivfduo , tais com'o<br />
comer e beber. O brincar po<strong>de</strong> :umentar consi<strong>de</strong>ravel<br />
mente ap6s um per
3l3<br />
e<br />
RECONSTRUCAO DE TUBOSEM ISOPTERA<br />
'<br />
KORRES,A.M .N.M estmdo em Fundam entos Evolutivos e Sociais do<br />
Com N rtam ento,U niversida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>raldo Espfrito Santo,ES.<br />
A or<strong>de</strong>m Isoptem é regresentada N los cùpins,conhecidosN los<br />
ninhos<strong>de</strong> terra e tubosem Jrvpresque constroem-eaindaN los sérios<br />
danosque causam à Agricùltura e à vida doméstica,fatos que tom am seu<br />
estudoimm rtante.& tetrabalhoteve comoobjetivosconheceralguns<br />
. as% ctoscom m rtam entais <strong>de</strong> representantesda fam flia Term itidaequando<br />
darupturaeN steriorreconstruW o <strong>de</strong> partes do tubo.Paratanto,fpram .<br />
retiradasIascas<strong>de</strong> j,0cm do tuboeregistrado o temm gasto paraocorrer<br />
aglomeral o dosanimaisepara a reconstruWo da lacuna.Com uma<br />
régua,m ediu-se osaum tntosocorridosnas latem is e nasextrem ida<strong>de</strong>sdo<br />
tubo em intervalos <strong>de</strong> uma hora.Este procedimento foirem tido 10 vezes. '<br />
Verificou-se que os operirios foram os responsiveis diretos & la<br />
reconstrulo dotubo.Um oleririo iniciadorlpnça,com aN rWo finildo<br />
abdome,umasubstância marrom on<strong>de</strong>um outro <strong>de</strong>msita Nqtinos<br />
m daços <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira,lançando tam bém upa gota da subsënciaon<strong>de</strong> um<br />
outro colocar;um N daço <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>irae assim sucessivamente.Obsewou-se<br />
queosanimaislevam cerca<strong>de</strong>4 homspariareconstruW6 <strong>de</strong>umalacuna'<br />
<strong>de</strong> 3,0 cm . 0 . s soldadostêm participaWo indireta,atuando na proteW p<br />
dacolônia,que foifeita com o lany m ento <strong>de</strong> um a subslncia viscosa<br />
<strong>de</strong>stinadaa rem lir inimigos.Osresu'ltadosobtidosneste trabalho foram .<br />
compatfveiscom ostrabalhosexistentesna literatura <strong>de</strong> térm itas,tanto no<br />
que concerneà organizal<br />
'<br />
o e sequencial o daativida<strong>de</strong>construtom,<br />
quahtoàdivisso 81 e tra balhoentreascastas.<br />
321
a14<br />
AN/LISE ETOLUGIC/ QUXLITATIVA DO COMPORTA-<br />
MENTO SOCIAL DE DOMINANTES MATADORES EM Cî<br />
LONIAS SEM I-NATURAIS DE RATOS ALBINOS ,COM O USO DO<br />
PARAD IGMA INTRUSO-RESIDENTE .<br />
PERON J .E . : .. . '<br />
:<br />
,a e<br />
Departamento <strong>de</strong> Clepclas Flslologlcas, CFS-CCB-UFSC,<br />
88040-900 - Florianopolls ,sc , Brasil.<br />
xp&s observaçRp slstemâttca do comportàmento sockal<br />
do rato alblno, em col3nlas experlmentals com um dominanté<br />
(D); uma fpmea (F), um subordlnado (s) e c1-<br />
cllcamente um lntruso (1), com o mo<strong>de</strong>lo lntruso-resl<br />
<strong>de</strong>nte, ro& <strong>de</strong>monstrada a qxlstpncla <strong>de</strong> 03 tipos dqDV<br />
co i a segu in te distrtbulçao populaelonal : matàdöréi-<br />
M (l5,7N), complacentes '()O,7N) e mo<strong>de</strong>rados 73,6% .<br />
Os DM's exlbiam alta frequencia <strong>de</strong> luta akerta, dlrlgida<br />
tanto :o .S quanto yo 1, levando-os a morte(5-l5<br />
dlas dj latepcia '(L) mediar O DM apre4entava L mini<br />
ma e max1ma para ataque, <strong>de</strong> 45: e 4mïn e 23s; perdla<br />
peso (3$ em 48h). Apos colocaçao <strong>de</strong> um rato ipfantil-<br />
! Ré (22 . dias <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>), o DM exibiu jtens <strong>de</strong> exploralal<br />
(ES)<br />
ça9 SO0<br />
.<br />
do.Rl::chelrar . corpq, genltals e fo-<br />
) .. . . , . ,<br />
cinho. O RI a3 sé/ invéstlgado, permaneciat:dilisso<br />
<strong>de</strong>itado (SD),.com o yentre dïreclonado ao DM e congelaya.<br />
O DM apos epiyodlos #eguidos '<strong>de</strong> ES ,.retorpava<br />
ao cheirar exploratorio do ambiente. Ao ser abandonz<br />
do ,t o RI corria para a F , colocando-se 'embàixo <strong>de</strong>la .<br />
i' A F razia 'ES no . RI e o aceitava . prontamente . O DM ao<br />
encontrar ambos , farejava o amblente , persegula e lu<br />
tava com a F, mor<strong>de</strong>ndo-a. A F e o RI dormiram Juntos<br />
:<br />
n 2 lado oposto ao vscblhldo'pelU DM . ly$ 52 'dla, o RI<br />
nao exibia mals o item & , mas s1m p ltem ,lr embaixo<br />
do DM , que complacentem:nte o aceitava. Esse fenomen<br />
ro1 <strong>de</strong>nomlnado <strong>de</strong> Hadoçao do RI pelo DMH ç seu valor<br />
adaptatlvo foi discutldo.<br />
322
coNFEe xcn s
'<br />
316 .<br />
A CRIANCA ABANDONADA NA H ISTOR IA'<br />
DO BRASIL.MARCfLIO,ML.Diretorado Cedhal.<br />
Des<strong>de</strong> 1987,o CEDHAL (Centro <strong>de</strong>Fmudos<strong>de</strong>œ mografia Histörica daAmtrica<br />
Imtina)pfomoveum vasto projeto <strong>de</strong>pesquisasobreaCriançanallistöriado<br />
'<br />
Brasil.<br />
. . ; .<br />
Fontesserịgise momenêneas,kuantitativajeqpalitativasfornm levantadasem<br />
%. quv iosnacionais,regionais.publicoseeclesiâtièosdopafse<strong>de</strong>Portugal.Aliadasà<br />
+ .<br />
' '<br />
. ' .<br />
à meteologiasrijorosasdaDemografia Histörica eda Histöria Socialessgsfontesesdo<br />
sehbotràbalhadasem vâriostemasesmciais.Um <strong>de</strong>lés:odaHistöriadascrianças<br />
. . . o<br />
'<br />
y : abahdonadasem nosso pafs.do séctilo 16aosnossosdias.<br />
f Na verdadi,àexpoàiçâo <strong>de</strong> Y lyêsao nascere oabandono <strong>de</strong> crialxàséIlmarealida<strong>de</strong><br />
.<br />
quecomeça com a histöria <strong>de</strong>ppsso povonmento pelosbrancoscplonizadores.Prética<br />
. ' . . ' . ,<br />
.;<br />
. ' . . ' . . .<br />
' ' .<br />
herdada da Europa,recee uo apoio (1acadda<strong>de</strong>piivadaatravés<strong>de</strong>vM osmecanismos,<br />
z<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong>acriaçâo <strong>de</strong> R bêsencontradosem m rtas<strong>de</strong>casas<strong>de</strong>fnmflias,atéainstituiçâo<br />
' ' '<br />
Ṭ 1 ' . .<br />
da Roda dosExpostos,cm aij'ùmasSantajCasas<strong>de</strong>Misericördiajdo BrasilColonial.<br />
'<br />
. . . . g . . .; . ..j. ) , . : ' .<br />
.<br />
: . . .. : ,z . . . . <<br />
Mo Im#lio,com >criaçào <strong>de</strong>hovascida<strong>de</strong>se<strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>maior<strong>de</strong>stas,o abandono . <strong>de</strong><br />
. ' ' ' ' ' . . ' ' ' ' ' - z' ' ' :' ' %'-' * '<br />
.<br />
c'riantâsaumentà.AolàdodasRtxlas.'putrasnovasInstituiçYssurjem.àartindo<br />
sempredainiciàqyaprikada.<br />
èom asFaculà <strong>de</strong>s<strong>de</strong>Medicinaeo avanço do salxrinddico,higienistas<strong>de</strong>batem a<br />
. . . . . ṭ'<br />
.;'<br />
questâo epropa nâo maiso asistencialismo cariativo,mnso nlantröpiqo. .. - .<br />
Nà Republica,alinm-se>oshigienistasosjuristas,eo Estado gradualmentevai<br />
J 1. .<br />
; ''l. $7 ' '<br />
,<br />
2* ' . . . '<br />
t.' assulind:aresponkabilida<strong>de</strong>sobreascriançasabandonadksetarentes,clando.<br />
estatutoslegaisparajua proteçâo,expe nmeniando - soluçœ s<strong>de</strong> assistênciaprö-inn ncia.<br />
'<br />
'<br />
;<br />
'<br />
i<br />
.<br />
(<br />
. .<br />
g..<br />
325
'<br />
3l7<br />
' ESTUDO LONG ITUDIN/L DE UM GUTISTA Z<br />
DEPOIMENTOS DE PESSOAS QUE ACOMP/NHARAM SEU CRMINHO<br />
Margarida H . Windho lz (1F'USP )*<br />
O oblet k vo<br />
da pneeentp aprpeentaçAo é relatav D<br />
'<br />
eetudo <strong>de</strong> caao longitudinal <strong>de</strong> um autietay viato D<br />
gvan<strong>de</strong> intereaHe atua l'<strong>de</strong> atendimento <strong>de</strong> autiataa y<br />
por tvatar ae y conforme noeeo conhecimento y do<br />
primeimo caao tratado y no Braeily <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma<br />
abordagem compovtamentaly pov um perlodo <strong>de</strong> 22 anca.<br />
e pelo fa to <strong>de</strong>.ter aido posaive ly quando . nenhuma<br />
eatmutura para tanto exietia , com criativida<strong>de</strong> e'<br />
contando com a èolaboraçAb <strong>de</strong> muitoG profieeionaie y<br />
criar condigôe- pàva .pnompvem *eu <strong>de</strong>eenvolvimento -,<br />
PDv ocasilo da pvimeiva avaliaçâo s com cinco anoe s<br />
usava alnda fmaldaay alimentava-ae com mama<strong>de</strong>iri,<br />
repetia propaganda e 'Jinglee'l <strong>de</strong> TV y nâ .tinba fa la<br />
funcionaly 1aa Gabia lev . Tratava-ae y eem dûvida s<br />
<strong>de</strong> uma criança com poGsibilidadùe Tavorlveie <strong>de</strong>'<br />
<strong>de</strong>Genvolvimento y conforme estudoG exieitentea. O<br />
aeu percureo W relatado pov .<strong>de</strong>poimentoa do proprio<br />
auleitd y <strong>de</strong> Geua paia s <strong>de</strong> peicô logoe s terapeu taG e<br />
p edaqogoa que trabalharam , tom e le . Obletiyop s . com<br />
'<br />
baGe na% anâliGeG<br />
feitaa naa diferentee Taeea :o<br />
eeu atendimento y reviGtoa conGtantemente s<br />
procedimentoe ado tadoe yz- vèeultadoa Dbtidoey .aeréo<br />
diecutidoe . O atendimento Toi abvanqente , ou Gela'<br />
em aua caea s cDm eeue familiaree y 'naa dïvereae<br />
eacola% que frequentou e em eeeaôee <strong>de</strong> terapia . .0<br />
momento a tua l do Jovem , Mole com 27 anoe y cursando<br />
Facu lda<strong>de</strong> e trabalhandos ê diecutido y aaeim ccmo<br />
comportamentoa veeiduaia ainda preaentea .<br />
'<br />
ACNPq<br />
326
3l8<br />
IMAGENS SOBRE A INFINCIA<br />
Maria Malta Campos<br />
'<br />
A .conferincia.versarâ sobre o tema <strong>de</strong> um encontro realizl<br />
zado recentemente na Su ; c fa , durante o qu'al a autora apresen-<br />
tou o trabalho 'criaùças brasileiras: imagens, concepç3es e<br />
proletos', escrito em iolaboraçâo com a Prof:<br />
.<br />
y OmeS> !(j a yuusp .<br />
Jerusa Vielra<br />
Durante a confer F ncia ser: apresentado um reéumo <strong>de</strong>ste<br />
trabalho e tamblm discutidosarguns dos t3picos que foram oblâ<br />
. . t :<br />
to <strong>de</strong> <strong>de</strong>bate no referido encontro, quando foram analisados,<br />
alim <strong>de</strong>ste, mais cinco textos: sobre a inf:ncia .nos Estados<br />
. r. '.<br />
.<br />
..<br />
Unidos, na Zimbia, entre os fndios Navalo, no Japxo ,e :ntre<br />
os palestinos que vivqm eà Israel.<br />
. .<br />
. u . .<br />
Estes t3picos dizem respeito ls diversas concepçoes <strong>de</strong> iE<br />
f:ncia e às prlticas a é otadas pelas fam flias na educaç3o dos<br />
ftlhos, consi<strong>de</strong>rando também o impdcto das polfticas pûblicaé<br />
voltadas para a inf3ncfa sobre esses diferentes contextos cul<br />
turais e sociais.<br />
32t
'<br />
.<br />
.<br />
' ' '' '<br />
3l9 G CCANISM IE CORRELATIDEIRITM lBIOLOGICI .<br />
'<br />
'<br />
.<br />
.<br />
.<br />
.. .<br />
Renzi,P.e conte,s.Dipalùmento di<strong>Psicologia</strong>-UniversitàdiRoma'La<br />
sapienza'<br />
Vengono prcsentatidifferentiasy tti<strong>de</strong>lla problem adca connessa con lo studio '<br />
'<br />
@<br />
' ' ' ' .<br />
<strong>de</strong>i.ritmlbiologici. Partendo èa un rapido excursus storico dalla prime<br />
osservazionisistematiche diDeMarian (1759)sigiungeale ricerche atuali.In<br />
ulia prima parte sono presentate le differentiarea diricerca in cui sono state<br />
dimostrate flutuazioni ritmiche di'attività N ologiche. Sono sucessivamente<br />
discussiimY elidioscilatoreim dzzatiin letieraturaPeispiegarelevariazioni<br />
ritm iche riscontratee W ene esaminatala letteraturacirca ilsito anatoznico <strong>de</strong>gli<br />
eventuali orologi biologici,in differenti sm cie. In una seconda parte soho<br />
presentati idiversi tipi di litrlli classificatiin base alladurata <strong>de</strong>1 m riY o in<br />
' .<br />
'* F . ' '<br />
cirèydiniinfhdinnie ultfadinnied é posto l'àccento sule ricerche in ambito<br />
icologico riguardantiifitnziultradinni.ln unaterza parte sono esnmipate sia te<br />
ps<br />
licerche sul.BRAC tBasic RestActivity Cycle)sia quele su ritmia Driodo<br />
ancol'a più breve (<strong>de</strong>l'ordine dimintltiprimil.ln questö ùltimo ambito vengono<br />
presentate ediscusseunaselie diricerche condottedagliautorisule flutm azioli<br />
nella vigilanza,esam inte sia attraverso l'analisidi serie ktoriche (li tempi di<br />
ren7lone semplici a stimoliacustici,sia attraverso l'analisi di serie storiche di<br />
m tem iali correlati ad eventi indoti sia da stimolaziorli acustiche che da<br />
stim olazioni visive. Sgno inoltre presentate riçerche chç m ettono in relazione<br />
jerie storiche'ditempireazipne semplicie serie storiche dipotenzialicuirelatiad<br />
eventicontemm raneam ente prY otte da una stesso soggetto. Nell'ultim a parte '<br />
- ' . . '<br />
. .. . . . .<br />
viene m sto l'accento<br />
.<br />
suiproblemimetY ologicie statistkiche la ricerca 'in<br />
questo cnmpo m ne.:Sipuö conclu<strong>de</strong>re che dalranalisi<strong>de</strong>le ricerche presentate 6<br />
dtmonstrata la presenza diritmibreviin diverse atività psichiçhe ip camm<br />
um ano.<br />
. . 1 .<br />
328
3 2 l<br />
AS VXRIAS DOUTRINAS FILOSUFTCAS, CIENTiFICAS E, EM<br />
.<br />
PARTICULAR , PSICOLOGICAS TENDO COMO BASE A<br />
CI2 N CTA .<br />
ENGELMANN , A . Instituto <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> , USP ,.Sao Paulo , SP<br />
CONS-<br />
* a -<br />
Com o nqme unico'<strong>de</strong> consciencia duas concepçoes diferentes<br />
tem stdo utilizâdas: <strong>de</strong> um lado, a captaçao diret:a ou lmediata<br />
do mundo ; <strong>de</strong> outro , cs ïndicadores <strong>de</strong> outras pessoas, principal<br />
mente verbais, que vem a traduzir mediata nente as captagoes <strong>de</strong><br />
suas partes do mundo. 0 mundo vem à ser compreendido como alMo<br />
do qual fazemos parte .<br />
Quais os princlpios que norteiaM essa direrença Sa-o princlpios<br />
<strong>de</strong> doutrinqé, alguns filosoficos, outros cientlficos e,<strong>de</strong>n<br />
ro <strong>de</strong>les,'alguns èaracteristicamente psicologicos. Ainda que, '<br />
alar em filosofia afasta muitos cientistas, todo cientista.cona<br />
n<br />
iente ou fnconscientemente, apresenta uma posiçao fil:sofica.Ha<br />
doutrina yue o mundo consta <strong>de</strong> duas realida<strong>de</strong>s ou tres ou ape-<br />
nas uma. Ha os que acreditam que os indiv jdùos apresentam conhâ<br />
cimento real <strong>de</strong> um mundo real, ha os que àcreditam que o mundo<br />
e real porem o conhecimento <strong>de</strong>le po<strong>de</strong> falhar e ha os que acredi<br />
tam que o conhecimento e sempre real porem a correspon<strong>de</strong>ncia<br />
com o mundo po<strong>de</strong> ser falha; Na classificaçao cientlffca <strong>de</strong>sse<br />
v . . e'<br />
mun d o, uns ac ham que tudo po<strong>de</strong> ser reduzido a elemèntos flsicose<br />
outros acham que o mundo e o que e1e e e ainda cutros que acreditam<br />
numa evolujxo <strong>de</strong> estruturas do mundo, sendo a estrutura<br />
superior krredutivel a, ainda que formada por, estruturas infer<br />
Ores .<br />
Wundt '<strong>de</strong>u inlcio a qstudos <strong>de</strong> psicologià éientlfica como sen -<br />
#k . .<br />
do basicamente o estudo da copsciencia. Seu conceito <strong>de</strong> cons - .<br />
c i- enc ia nio era o mesmo <strong>de</strong> muito <strong>de</strong> seus disclpulok. Ate hole<br />
em dia, estudar a consciencia e um problema que divi<strong>de</strong> os psicz<br />
logosk Acho, mas neao sei se estou correto, resolvi o probleéa<br />
da consciencia .<br />
. A e ' ' e<br />
329
a2a Aspociagâo da Educaçâo com a mortals.da<strong>de</strong><br />
infahtil e a gravi<strong>de</strong>z na adolescência.<br />
l . .<br />
Monteiro, M . F k G . (IBGE/RJ)<br />
Esta ' exposicâo '- - lborda ' . '<br />
dpis<br />
.<br />
assùntos ,<strong>de</strong> interesse<br />
.<br />
.<br />
para a <strong>de</strong>mografia e para os estudps sobre a saû<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
crianças e adolescentes r'e mostra o importante.papel<br />
dà educacâo como <strong>de</strong>termAnante <strong>de</strong> suas variâvel.s <strong>de</strong>m/<br />
grâficasn a mortalida<strong>de</strong> infantil e a fecundida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
mulheres m enores <strong>de</strong> 20 anos .<br />
Por um lado temos o risèo <strong>de</strong> moçrer antes <strong>de</strong> comlétar<br />
um :no <strong>de</strong> vidà , que felizmente vem / <strong>de</strong>crescen-<br />
.. .<br />
f' . .<br />
do no Brasil,g'<strong>de</strong>vido . pripci/allente . . (à.'diininuicso . .<br />
da<br />
feçundidadq. No enEanto seus nfvéis sâo aipda altos,<br />
se comparados com paises mais <strong>de</strong>senvolvs.d6s.<br />
; Por<br />
.<br />
ouiro lado, : fecundida<strong>de</strong> reduziu-se, nas ûlti<br />
. , .. . . . . . . = .<br />
mas dicadas, em todos os qrupos <strong>de</strong> s.da<strong>de</strong>, com excè-<br />
! . . ' ' - ' '. ' ' ' ë' ' '<br />
.<br />
câo do grgpo <strong>de</strong> mulherqs com m enos <strong>de</strong> 20 anos,<br />
''<br />
Em ambas as situaç ö qs, à e dùcacâo d#s mulheres @ ,<br />
fundamental, ianto para aument:r'a pvobabilidadç <strong>de</strong><br />
sobreviv@ncwa das crianças coà menos dq q anù , como<br />
:paça evitar a gravi<strong>de</strong>z na adolesc3ncia.<br />
Assip s;o utiliyados dados produzidos pelo IBGE,<br />
do Censo Démocrâfico <strong>de</strong> 1980 e da Pescuisa sobre Anticoncepcâo<br />
<strong>de</strong> 19864 pqra estudar algpns aspectos da<br />
gravi<strong>de</strong>z na adolesc-enèia a#sogiados a êducqcâo, e da<br />
'Pesquisa sobre Saû<strong>de</strong> e nutriçao, <strong>de</strong> 1989, pqra mo/-<br />
trar que 7483% das mulheres grâvidas, com mepos <strong>de</strong><br />
um ano <strong>de</strong> estudo, nâo tinhal recebido nenhumà aten-<br />
ç: o Prg -nata 1 .q , . ' ,.k .-<br />
Alel <strong>de</strong>stes dạdos . do IBGE, iorap uti'lizadas ainda<br />
informacses <strong>de</strong> uma pesquisa spbrç dét:rminantes da<br />
mortalida<strong>de</strong> infantil, mostrando que a educacs: das<br />
mâes èo<strong>de</strong> reduzir significativamente os riscos <strong>de</strong><br />
mortalida<strong>de</strong> infantil.<br />
' w .<br />
* Midicp <strong>de</strong> Saû<strong>de</strong> Pûblica e Analista Especializado<br />
do IBGE para a ârea <strong>de</strong> saû<strong>de</strong>.<br />
330
PSICOFfSICA SOCIAL E CLfNICA<br />
323<br />
'<br />
DA SILVA, J.A., Laboratlrio <strong>de</strong> Psicoflsica e Percepq:<br />
o - U n iv e rsida d e d e S 3 o P a u 1 o C a m p u s <strong>de</strong> R ib ei r 3 o<br />
P r e t o<br />
Mediante a. possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se fazer menàuraçXo<br />
quantitativa em diferentes ramos das cipncias Sociais,<br />
Humanas e .<br />
Biollgicas, consl<strong>de</strong>ramos promissor<br />
o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> escalonamentos <strong>de</strong> mensuraç3o ao<br />
nlvel <strong>de</strong> raz3o par'a quantificaç3o em Psicologla So -<br />
cial, Sociologia, Cri m in<br />
ol6gia e Cicnc/a Pol'ltica<br />
entre ou tros. Para tal, no en foque . <strong>de</strong>nom inado <strong>de</strong><br />
.1 Psicoflsica Social e Cllnica , abordaremos nessa Confer3nciaj<br />
os problemas e os mltodos utilizados paka<br />
escalouar estlmùlos nRo mltricos.<br />
os mltodos enfocados ser3o: estimaç3o em catego- .<br />
'<br />
rias, estimaç : o <strong>de</strong> magnitute e emparelhamento inter-<br />
modal. A apli'caçRo <strong>de</strong>sses métèdos paxa esèalonar<br />
atributos sociais e cllnicos ser3o exemplificados .<br />
Dentre outros, serxo <strong>de</strong>stacados os seguintes atributos<br />
sociais: prefer3ncia por relögios <strong>de</strong> : pu lso ;<br />
valores estlticos da escrita, <strong>de</strong>senhos e mGslcas;<br />
importância dos monarcas suecos; prefel3ncia e/ou<br />
prestlgio ocupacioùal; agradabilida<strong>de</strong> dos saborès;<br />
julgamento moralj caracteristicas qibèràis e copser- '<br />
vadorasyk i 3 serieda<strong>de</strong> das ofensas ; suporte , politlèo,<br />
Pun q o ; Po<strong>de</strong>r<br />
nacional; pronunciabilfda<strong>de</strong> <strong>de</strong> pilavras;<br />
status social; valor subjetlvo do dinheiro e<br />
r àcismo , e os seguintes atributos çllnicos: <strong>de</strong>sor-<br />
<strong>de</strong>ns auditivas, visuaià e Fpulmonares (esfurtè respirat<br />
& r lo , dlspulia e pèrcepçvo do volume pulmonar)<br />
me n s u raç go do s tr é s's è /ou rea ju st amqn to soc'ia 1 ,<br />
'<br />
. e<br />
complexida<strong>de</strong> e controle das tarefas <strong>de</strong> assist3ncia<br />
P rest . a d a a o p acie n te . ' '<br />
331
3 2 4<br />
DEVELOPING THROUGH RELATIONSHIPS.<br />
Alan Fogel - Dept. of Psychology ,<br />
University of Utah, U .S .A .<br />
It is obvious that humans <strong>de</strong>velop in the company of other<br />
humans and that social partners contribute in important ways to the<br />
<strong>de</strong>velopnant of the individual. Most theories of <strong>de</strong>velopnental psychology<br />
recognize this basic premise. Problems arise, however, when one wishes<br />
to .explain the process by which individuals <strong>de</strong>velop through their<br />
relationships. Because psychology is primary a science of the<br />
individual, relational concepts must be superimposed upon i<strong>de</strong>as nhnut<br />
the integrity of individual motivation, coqnition and emotion. In the<br />
traditional viewse social yelationships can 'influençe ' individual<br />
psychology , or i n di v iduals can e'internalizee the actions'and values of<br />
the social partner. These metaphors imply a linear causal mechanism that<br />
moves between the individual and the social pnreners. Even views that '<br />
are <strong>de</strong>scribed with terms such as interactional or transactional often<br />
mask a core of linear causality and a view of individuals as causally<br />
and functionally distinct from their environmontq.<br />
Following other recent scholars who take a dialogic<br />
perspective on humnn <strong>de</strong>velopment (Camaionie De Tmmos, Gibson, Markovae<br />
Rommetveit, Valsiner, Wertsch), I propose that relationships are the<br />
primary <strong>de</strong>veloping system, not individualse and that individuals <strong>de</strong>velop<br />
through their participation in relationships. I suggest that<br />
relationship processes are emerging and inherently creative. It is the<br />
creativity of action in relation to another person who is a coparticipant<br />
that forms the core of <strong>de</strong>velopmental change. The self -<br />
cognition, emotion and action - is always completely and fundnmontally<br />
relational, even when no one else is present. Cognition and mmntion are<br />
always experience as part of a dialoqical process with a real or<br />
l'mngined person or environmont. These real lmmgined dialogues are always<br />
part of a cultural system of relationships.<br />
I suggest that individual do not have to auml't language in<br />
or<strong>de</strong>r to participate in cultural dialogues and in or<strong>de</strong>r to experience a<br />
culturally mediate s:lf. Infants pnr+icipate in.cultural discourse from<br />
the first days of life by means o/ qradient, rather than cateqorical,<br />
formG of information during social cnmmunication'. GradienE information<br />
is meaningful to the infant in the form of changes in intensity and<br />
timing in all perceptual modalities. I suggest that the nature of the<br />
sensory surfaces of the body and its possibilities for aetion account<br />
for the particular formn of action and relationships to Yhl'ch hnmnn are<br />
heir. even the most abstract thoughts are cognized and felt in term- of<br />
the body's n-eions and sensations and their possibillties fqr relational<br />
alalogue.<br />
332
M m l-coNFEe Ncu s
'<br />
325 CM SSES - FUNCIONAIS E BOUIVALY - CIA DB ESTIMULOà ,<br />
cAbvâo, o. F. - Depto. -<strong>de</strong> Psicololia Exoerimental<br />
.<br />
- Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Paré Belém - PA.Membros a e clas-<br />
ses <strong>de</strong> estfmulos equivalentes também formam classes funcionais,<br />
mas as relaçses entre membros <strong>de</strong> classes funciohais<br />
talvez n:o atinjam os cbltéri6s <strong>de</strong> reflexivida<strong>de</strong>', simeiria e<br />
transitivida<strong>de</strong> que <strong>de</strong>finem as Helqçöes <strong>de</strong> , equivalência<br />
(Sidman, Wynne, Maguire & Barnes, 1989), Aplicando-se à anâlise<br />
do comportamento dois diferenfes critérios <strong>de</strong> equivalên -<br />
cia, a partiçâo <strong>de</strong>screve a prd'prieda<strong>de</strong> bâsica das classes<br />
funcionais, enquanto reflexivida<strong>de</strong> , simetria e transitivida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>screvem as proprieda<strong>de</strong>s das 'classes <strong>de</strong> estfmulos equivalentes.<br />
Resultados positivos em testes <strong>de</strong> equivalência apös<br />
treino çom mudanças repetidas <strong>de</strong> discriminaçöes simplesqevaram-noszà<br />
proposiçâo <strong>de</strong> uma interpretaç:o <strong>de</strong>ss'e procedimepto<br />
'<br />
<strong>de</strong> mudanças .repetidas <strong>de</strong> discriminaçses simples .<br />
como um capo<br />
d e discriminaçâo condicional (Galvâo, Coien-Almeida & SiA ane<br />
<strong>1992</strong>). As diferençak entre os procedimentos 'escolha segundo<br />
o mo<strong>de</strong>lo ' e 'mudanças fepetidas <strong>de</strong> dlscrlminaç6es simples'<br />
. : . ' ' *<br />
' . ' ' ,<br />
'<br />
COmO, entre Outras : a alternaçso <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los entre'tentatlyas j.<br />
. . '' .<br />
- 'ir . ,<br />
: ' . ' ' .<br />
'<br />
nào justificam a suposiçâo,<strong>de</strong> que dlferentes processos comportamentais<br />
estejam envolvidas em cada caso. Apenas 6 pro-<br />
.<br />
.. . .<br />
'cesso <strong>de</strong> discriminaçio cohdicional, estaria preéentè ( :. . el .'.. nmhas '<br />
. ' k ' . .. .<br />
as tarefas, respeitado o prinêfpio <strong>de</strong> que para que funçöes<br />
discriminativas sejam condicionais 'os estïmulos <strong>de</strong>'comparaçâo<br />
<strong>de</strong>vem funcionar tanto como corretos como como incorretos<br />
.<br />
condicionalmente<br />
. .<br />
ao modélö (Dube, Mcilvahe & Green<br />
.(. ' . . 1.'<br />
.. . . ' , , <strong>1992</strong>):<br />
que.em noss: proposiçâo po<strong>de</strong> ser apresentado em tentativa<br />
Veparada daquela em que a esco-lha 4 ,feitaz Tal proposiç:o<br />
(<br />
. '<br />
tem implicaçöes para a pesquisà <strong>de</strong> equivylência <strong>de</strong> estfmulos<br />
com anlmais, e parece se consti-tuxr .<br />
em uma simplificaçao<br />
conceitual relevante para a pesqui-sa bésica , 4plicada e para '<br />
'<br />
a tecnologia <strong>de</strong> ensino, unificando a interùretaçâo : ' ' <strong>de</strong> dados<br />
obtidos com ambos procedimentos . Bolsa Pös-Doutorado CNPQ,<br />
Ref. 200398/90-3:<br />
à35
.<br />
.<br />
y. '<br />
f 326 o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />
. ' q'. , estratégias verbais e form açâo <strong>de</strong><br />
' '<br />
. .<br />
equivalência em crianças pr&escolares. Celso Golros<br />
' . .<br />
,.<br />
j .<br />
. .<br />
(Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral<strong>de</strong> S.Carlos,B .razil)<br />
'<br />
'<br />
.<br />
Ottatro crinncas<strong>de</strong>classe <strong>de</strong> pré-escola,com ida<strong>de</strong>ientequatro ecinco<br />
anospaYciparam do estudo.A fase inicialconsistiu <strong>de</strong> teinamento be pareamento<br />
poramosla com qlzato conjtmtos<strong>de</strong>doisestu ulos:A,B,C,e D,acoplado com tm<br />
prtxe iménto <strong>de</strong>reforçam:nto ajsœ iado aokesthnulos,F-scolhascorretas<strong>de</strong>A 1,Bl,<br />
C1e D1eram segtlidasporum tipo<strong>de</strong>reforço:R1(fichasamakelas)eesiolhas<br />
corretas<strong>de</strong>A2,B2,C2,eD2 eram semzidnqporum outo tipo<strong>de</strong> reforço:R2(Gchas<br />
vèrmelhas)(Dube,Mclvu e,Maguire,Mackayand Stodd%rd,1989).A fase seguinte<br />
consistiu <strong>de</strong> 'trèinù <strong>de</strong> paremmento arbihw io com as mesm as caracterîsticas <strong>de</strong><br />
,<br />
reforçame:to (la fàqe anteiior. Exlisègùida,intrbduàiu-se testes para avaliara .<br />
emea ência<strong>de</strong> dlunclasses<strong>de</strong> estH ulosA.B,C,e D.Formàçâo<strong>de</strong>equivalência foi'<br />
'<br />
pbservada para trêscrianças,tendo .<br />
uma nâo àpresenhdo. Foitamlim observado, .<br />
dtéanteasfwses<strong>de</strong> keinamento e <strong>de</strong> testej,que todosostrêssujeitosque formnrxm '.<br />
.N uiv'alência fnmM m emitire espontâneamenten'omèsdiantedosestîmulos . Esses<br />
nom escorrespondlnm àscorésdasfichasempregadnqcomo reforçadores.Pofouto<br />
lado txiqverb ' öesnâo fomm observadasna criança queàào apresentou form>çào<br />
<strong>de</strong> .equiyalência.'.lnboduziu-se.portanto.um teino <strong>de</strong>nomeaçâo aosestjmulospara ,<br />
es dk'èrian ç w enostestps'que se sejtlirain observou-seformaçào <strong>de</strong>equivalência.Em .<br />
.umanovaetapà do ektudo,revértéu-seùsreforçadoreàjara wsdumsçriançasque<br />
inicinlmente apresentnmm O uivalência.Nastentativms<strong>de</strong>pareAmentox ri<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong><br />
enyolvendo oseste ulosD,escolascoretak<strong>de</strong>D1eram agoraseguidis.por'r ,e<br />
..escolhalcorretas<strong>de</strong> D2 seguiantporR1.Nostestes<strong>de</strong> equivalênciaque seseguiram, '<br />
nenlmmàHnmdlumcriançaszr/strou formaçâo <strong>de</strong> classesrevertidas:A1,B 1',4C 1eD2,<br />
e A2,B2,C2 e b1.Ajclasses<strong>de</strong>estH ulosorigmnlsnâo fomm smuer .<br />
quelxadms,è<br />
a nomeaçâo tnmM m cone uou consistentecom asclassesoriginais. A fmsefmal<br />
'' ' ' <strong>de</strong>ste esnxrlo'consistiu em ensinar-as criançasakibuiros'nomes revertidosaès '<br />
:estM ulpsD:D1.pass'aria a ser 'vermelho'b D2,'amnrelo'. Ostestesseguintes<br />
J mo'sesmm revelsâo dosmembrosa.Rclasses<strong>de</strong> equivalência . . . ''<br />
Osresul tid osmos earam , ao conpario dasconclusöes<strong>de</strong>'Dube etal(1989) ,<br />
queo prtxe imento <strong>de</strong> reforçamento espœ ifico aosestimulospo<strong>de</strong> nëo seruma<br />
condkâo suficiente paraformaçâo <strong>de</strong>equivalência. Poroutro lado,osresultados<br />
'sugerem que o prœH imento atuacomo uma condiçâo propicia paraquenomessejam<br />
akibuidosapsestimulosreforçadoresltaiscopo aosestM ulosdiscriminnNvos)para<br />
' quepossam se tonurparte <strong>de</strong> classes<strong>de</strong> este ulosequivalentes(Dugdale & Lowe,<br />
'<br />
'1990).Nesteestudo;o procedieento <strong>de</strong>'refo'rçamento especific,o aosestH ulos<strong>de</strong>u<br />
. ' origem aazbukâo <strong>de</strong>nomescomunsaoseste ulosque,porsuavez,parKeestir<br />
rehcionndacom a expnnuo e re-fnrmnçâo <strong>de</strong> equivalênch.(ESTUDO FINANCIADO<br />
,<br />
PELA FUNDAG O KRONENHALLE,LUXEMBURGO) '<br />
tg g g
327 'MùMORIZACAO'Q ANALISE CONCEITUAL<br />
E DEMONSTRACO ES EMPIR ICAS<br />
Oliveira-castro , J.M. (+)<br />
Instituto <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong>,un'iversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Brasïlia<br />
, . ' ,t<br />
A anâlise do uso do conce ito Ta zer na cabeça .n<br />
linguagem côtidiana reve la que seu uso é metafö rico ,<br />
pois nào se refere a nada <strong>de</strong>ntro do corpo, e<br />
negativo , pois indica a nâo ocorrëncia <strong>de</strong><br />
compoctamentos que ocorciam anterio rmente . Estas<br />
caractehïsticas do uso do conceito têm gerado<br />
teorïas conce itualmente confusas , as qua ïs se<br />
utilizam <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los metaföricos na tentativ: <strong>de</strong><br />
explicar fenômenos <strong>de</strong>scritos como 'meniais '. As<br />
teorias sobre memöria exemplificam esta confusào<br />
conèeitual quando substituem a metéfora encontra ja<br />
na linguagem cotidiana por metéforas sobre filtroï ,i<br />
arquivos ou computadores , êustentando qor vezes a :<br />
premissa , também enganadora , dè que a #isiolojia t<br />
reencherd as 1acunas ex istentep . ko sùntido ' '<br />
p. :, . ,<br />
j<br />
litera l , pacte do qub se quer dizer com memorizqr ,<br />
na linguagem cotidiana, refère-se a nâo ocorrëhcia '.<br />
<strong>de</strong>'certas respostas intermediérias. Partindo-sé '<br />
<strong>de</strong>sta anélise , uma tarefa dé memo rizaçâo <strong>de</strong> n me ro ,<br />
fo i e laborada, na qua l a duraçâo e a frequëhç ia da ,<br />
resposta intermediâria foram mqdldas. Oi rèsùitado<br />
. %<br />
y<br />
<strong>de</strong> alguns experimentos <strong>de</strong>monstraram a diminuikào<br />
or<strong>de</strong>nada ! e eventual <strong>de</strong>saparecimento , da resposta<br />
' intermedléria. os result4dos sugecem qpe as teoria<br />
' ;) sicolögicas <strong>de</strong>veriam i<strong>de</strong>ntificac as c6ndiçöe's'<br />
,<br />
necessérias e suficientes para a nào ocorrência <strong>de</strong><br />
respostas intermediérjas . As conf usöes conceituais<br />
ex istentes em psico logia parecem estar baseadas no<br />
m it o da causalida<strong>de</strong> contïgua .<br />
(% ) Pesquisador do CNPq<br />
.. ' ' '<br />
r'<br />
i<br />
ô<br />
t<br />
337<br />
l<br />
l
'<br />
. -..c.4.v j:j4.w.(u.tj)jo'(.,7-.((4(j'r)r. ('*o.tjtjy-(-%- .(M E.rjp-ro ()A R E A j -.(--<br />
e 1-#l1t4:h(-.1h-.- .,x:lt:h v:l. -. -. . -e .. .<br />
. -.<br />
328 o /ko F : . .50 c :(o 1- N o H'R A noh1t. t7 () t;l'I L*UL () x Q 1'. .K-itAf.u'ud .<br />
-<br />
Z..l.1. < '-)tfik*51 . - 1t-.3l9'-:'*1:' * '9 > 'i1:tf'i619-1l1-1 M' ,1;k'-1-1-11k '- 1-.-1:-t:e*1.1,'-l7>,/'tl':h'%l' * s* *'<br />
() o b J e tIv r., d (3 tra b a 1h o e.1 o e s tu d o (1o p r o c e s s o<br />
r.hs If.ta1o 9 Ic (-.) d e c.c)n 1e c lm farl (3 (: - .<br />
ç'.Iu e o c o r-r e u I-I0 c o'1*1t e >(ko (:1t3 d.e s c o 1.)r--1m e n to d o 0 e a s -11.<br />
:. .<br />
7:s s I1% c.o l11o'e' d o c Izm e n ta d o a o s r e 1a to s c-*.s c 1*-1-to s p o l.-<br />
('l0 -1s d o s s e u s p 1.-o ta 9.0 n 1-*1teAs f(:IAI1l1n h a e o P I1o t(3<br />
An f.lrl1mo ).<br />
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1:ha r a a a n kAlIs e . u t I1lz 4,.-'s e d o ls r e é*e r c.n c . Ia . Is<br />
'<br />
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o'r 1c o s z 1.. :4 te o r 1a d o j,e n o m e n 41o clo *# s o c 1a 1 A .<br />
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t.:)(.:h u c t z (.t9 44 -$..t 4 'J t. clu 1.4 a-170 e d a o p r .<br />
o c e's s o '- a<br />
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' * .s w ' . #<br />
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'r1o v o c o n t e )
s- p6slos
329 .1 o ENIXN;RAIn c œ M A IX IA IA m pm : IN LI<br />
w M m N SENX LVIO tn wTrfr E AFFTPIX .<br />
'm lm bn,q, W .C. - Ilnstttuto <strong>de</strong> Psiœ lœ ia da Im iO .E<br />
siœ <strong>de</strong> R <strong>de</strong>ral cklRio <strong>de</strong> Jarvim .<br />
Os estudos acerca da compreensxo da morte na in<br />
fância nXo sâo conclujivos tendo em vista que 1) al<br />
guns investigadores nao consi<strong>de</strong>ram o conceito dp moE<br />
te em sua comp lexida<strong>de</strong>, envolvendo subconceitos como<br />
univeréalida<strong>de</strong> , funcionalida<strong>de</strong> e irreversibilida<strong>de</strong> e<br />
2) algumas variâveis como classe socialzexperiências<br />
com a morte , etc ., tem sido pouco .<br />
exploradas .<br />
.. .<br />
.<br />
.<br />
.<br />
y<br />
Dà modô geral, as pésquisas sobre aquisiçâo do<br />
:c'onceito <strong>de</strong> morte centralizam-se na ida<strong>de</strong> cron6l6g1<br />
ca (Nagy , 40; Bolduc/ 72; Weininger, 79; Swain , 79 ;<br />
etc.) e no <strong>de</strong>senvolvimehto cognitivo (Koocker s 72 ;<br />
Anthonk, 72; Kastenbaum,,74, 83; Sternlçzght, 80 ;<br />
Torres , 79 ; etc.) e apontam para à evoluçao gradù'al<br />
do conceito <strong>de</strong> mprte com etapas bem <strong>de</strong>finidas. Aé in<br />
vestigaç 8 es que re la<br />
tionam a aquisiçxo <strong>de</strong>ste coh<strong>de</strong>l<br />
to com a eàtrptura te6rica do <strong>de</strong>senvolvimento cogni<br />
tivo (Piaget), conktat/m, ainda, que o mesmo se dt<br />
senvolve em interàçao èom putros conceitos c6mo' os<br />
'<strong>de</strong> tempo, consè/vaçâ6 ' probabilidà<strong>de</strong> ' . qic'., bessal<br />
: : . .<br />
tando sua importância para o pr6prio <strong>de</strong>seùvblvimehtz<br />
cognltiko geral,<br />
Fipalmente, esxt: linha <strong>de</strong> investigaçxo sobre as<br />
cogniçoes da morte elrymp ' ortante para respaldar 'o.<br />
proprio trabalho clfnico que, emböra enfati:à o siE<br />
nificado efetivo da experiência com a morte, nxo , pq<br />
<strong>de</strong> ignorar os fatores cognitivos e suqs implicaç8es<br />
no <strong>de</strong>senvolvimento afetivo'e nas siEuaç8es <strong>de</strong> crise.<br />
. W<br />
34l
. . '<br />
.<br />
. . . .. .<br />
' 'f '.<br />
329 .2 ' CAS w cuywxgw srycyox<br />
SORLA, R.M.S.Djto. Psicol.Mddica e Psiqula<br />
tr i a ,- , Faculdqd: <strong>de</strong> èiFncias Mldicas - PNICAMP<br />
J .<br />
Suiczdios em crianças passam <strong>de</strong>spetcebfdos por serem diag -<br />
nosticados como acf<strong>de</strong>ntes'e fùtokfcaç3es . Estudos cllnfco-epi<br />
!d; rm fùlö g fcos e psfcaùalléticos , os'primelros com grupos con -<br />
trote, mo4tram tratarèp-se <strong>de</strong> beb ; s que , n , o y oram aeseg.ados ,<br />
1. ou aceitos por s:u meio familiar<br />
.<br />
:.afnda que fnsèonscientemen- 72<br />
. .<br />
,te. Lares ,<strong>de</strong>sestruturados'sâo mais comunsh'qùe .nos. dé''dontro'c- gk. 2:<br />
le *'bb ést'udo psican#llst .<br />
ico verif fca-se a exlstlnc'ia <strong>de</strong> 'obje'<br />
.<br />
d tos fhterpalfzados com caracterfstfcas sâdicas , rejeiténtes -,<br />
i esvàlorfzadores e cutp3genos. 0 ato sufcida , por vezes', ; a'<br />
nfda'forma <strong>de</strong> sentlr-se ''bom''para as figuras parentais,<br />
11-,<br />
''<br />
kraùdo-as<br />
.'' ;C'<br />
<strong>de</strong> uma carkâ.<br />
.:.'<br />
As<br />
. .<br />
fàùtasias<br />
.<br />
sobre a morte s3o z<br />
. confu-t<br />
sas, predomiûando'o re-encontro çMm ffguras i<strong>de</strong>alfzadas mor G<br />
tas, ou u1a volta # um mundo fnira-uterlno , paradisfaco ,<br />
como uh >à:*è aô çontrlrio. o quadro cllnico preçe<strong>de</strong>nte ao<br />
. . à . . .<br />
; ato comumèùte pagsa , tj, esapercebfdo: . . y crfanças '.<br />
. . , . ...<br />
cmap ifestamente me<br />
. . , . . .<br />
. lànc3ticas ;'passam por 'boaztn%as'<br />
. e:u<br />
poi'kué<br />
.<br />
nâo dqp u.... rtrabalho ;.<br />
èrfahcas uue'se <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>m da <strong>de</strong>préssao atravls & .. '<strong>de</strong> . condutas . . a -<br />
.tuadoras *; n O C ù amam .'J a ate jjg ç O jor vygmgam em f amli)aS ZVUZYOè<br />
.<br />
ras. somatizag3es p'o<strong>de</strong>m esègn<strong>de</strong>r tambip p'quadro x<br />
emocional.<br />
Em P g$ eres .'! 0S atOS , S gù ' m g js W conhçcido's'te y y cDmumente se<br />
verfffca ftered éktstfd6 tentqttyas encobertas na tnfincta #<br />
..<br />
'<br />
' '- '<br />
. . . . . ' .' : ' . . ,<br />
nâo dfagnostfcààas ç izem yempre conscfenEes . . . .<br />
'<br />
.<br />
0 estùd: déstes adolescentes que téntarém pufcldio pa inf3ncla<br />
mpsir: a busca <strong>de</strong>senf reada <strong>de</strong> lfgag8i's s'imbi3tfcas '<br />
.<br />
j<br />
,<br />
on<strong>de</strong> sao projetados,i<strong>de</strong>ntfficàtivamènte .aypẹ ctos i<strong>de</strong>alfzados.<br />
.A.perbà.ou ameaga <strong>de</strong> perda'<strong>de</strong>sses'obletos leva a angistfas !<br />
'<br />
terrorlficas, sfmilares is.da infância' y e a atos sufcldas,<br />
Lque, aqui tem vârias f .<br />
unq8es':.,.claantagem, puniç:o ;<br />
,<br />
agressâo ao '<br />
'<br />
'<br />
ambzentè,,mas prfncfpalmente a sfmbfose com figuras mortas i -<br />
., . '<br />
jj jj ' ' ..<br />
<strong>de</strong>alizadas ou retorno ao itero . A presenca <strong>de</strong> outras mortes<br />
'<br />
por suicldfo no ambfente, facllfta a f<strong>de</strong>ntfficaçâo .<br />
342
329.3 A CRIANCA TERMINALZ O CONFRONTO nM A RYnM<br />
VALLE, E.R.M. Escola <strong>de</strong> Enfermagem <strong>de</strong> Ri<br />
beirso Preto-usp.<br />
Atravds <strong>de</strong> pesquisas e experi3ncia da autn<br />
ra, assim como da literatura especffica consultada ,<br />
se r ; o a b ordados alguns t3picos re'lati'vos ; criança '<br />
'<br />
7<br />
terminal:<br />
- Existe um momento especial para se iniciar uma intervençso<br />
junto % criança terminal<br />
Que tipos <strong>de</strong> intervençöes s1o bendficas à criança<br />
que estâ morrendo<br />
-<br />
Quem 3 a criança que èsti % morte<br />
A queét3o do <strong>de</strong>senvolvimento infantil e a percèpg<br />
o da morte .<br />
' ç '<br />
- A participaçxo da famllia: reaç8es, ajudas , luto .<br />
- Quali 'da<strong>de</strong><br />
.<br />
da relaçâo: equipe-famllia-criazka<br />
'<br />
nessa<br />
' ' '<br />
situaçio.<br />
-<br />
A equipe <strong>de</strong> sai<strong>de</strong> e a criança terminal: compet3ncias<br />
tdcnièas e <strong>de</strong> relacionamento humano .<br />
43
329.4<br />
A GR IANCA E 0 PROCESSO DE LUTO<br />
Schisler, E.L. - Igreja Metodista, Florian3polis, SC<br />
Para compreen<strong>de</strong>r m* lhor a nossa preocupaçio<br />
é necessirio em prime iro Sugar enten<strong>de</strong>r P processo<br />
' <strong>de</strong> Iuto em pessoasqa quem é dado o d ire ito pe la<br />
>pc ieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> externar sgp pesar e lraba lhar o seus<br />
' '<br />
sen t im e nto s , em c ont raste ao s e n lqtado's a quem sâo<br />
. . . . ( .<br />
'<br />
negadps eéles ' d ire itos; tporque, : apesar <strong>de</strong><br />
ev idênc ia ao contrlr io . sào percebldos como lendo t<br />
) pouc a c om pree nsâo ou reaç go d ian te da m o rte , do .<br />
l<br />
sen t Ido .<br />
d a pe rda ou d a nec es s idad e do lut o . E nt re<br />
esAe s :s tâo as c r ian ça s, o s bem ido so s e pe ssoa s ,<br />
com d istt$rb io s 'm e n'ta is.' . '<br />
Po rt anto , a e lab o ra çio da m orte e d o Iut o na<br />
'<br />
crinç: é m ais d iTfc il p6r slaa inkis ib ilida<strong>de</strong><br />
social, excessio à criança hospo talizada frente a '<br />
Ipm a d oenç a g ra ve , q ue p or nece ss ida <strong>de</strong> , 1em .<br />
v is ib ilid a<strong>de</strong> inst ituc iona l e fam ilia r . 0<br />
re c o n h e c im e n t q .<br />
d e s t a crianç a ''vis fve 1'.t em le va d o<br />
à pesquisas tanakolögicas objetivando. melhor<br />
apo iâ- la junto com sua fam llia e equ ipe<br />
' '<br />
.<br />
. . .<br />
ho sp lta lar . No entanto, a' criança <strong>de</strong> .y. Iqlo<br />
'inv is fve l' pouco se tem pesquisado e a lguns<br />
@ùtudos qùe se tem fe ilo sâo conflitantes. Por<br />
e sta s razbe s a c r ianç a e n lutad a prec isa<br />
Iprgentemente <strong>de</strong> esludo e prât ica que aten<strong>de</strong>m a sua .<br />
ne ce ss id a<strong>de</strong> .<br />
Exam ina remo s ne sta ap re sen taç:b :<br />
0 conce ito e importânc ia do traba lho.<strong>de</strong> luto<br />
0 c o n c e i't o d o Iu 't o n ; o r e c o n h e c id o .<br />
- 0 d e s e n v o lv im e n 'to d o c o n c e i1 o d a m o r 1 e ,e d a<br />
PP rd a n a c r ia n ç a '<br />
E fe ito s do lut o da c r iang a an os <strong>de</strong> po is<br />
Como ajudar a criança en lutada no contexto <strong>de</strong><br />
sua fam ûlia, escola e .<br />
com un id a<strong>de</strong> .<br />
ê<br />
344
330<br />
. 1<br />
DA 'CONSTITUICAO DA IDENTIDADE A ASSUNCXO<br />
DA NEGRITUDE DE M ILITANTES NEGROS<br />
SOUZA , Irene Sales <strong>de</strong> , Pro fl Drê do Departamento <strong>de</strong><br />
Educaçâô da UNESP, Franca.<br />
Em <strong>de</strong>poimentos sobre as vivências infantis <strong>de</strong><br />
militankes <strong>de</strong> grupos do Movimento Negro <strong>de</strong> ' Franca<br />
e Ribeirâo Preto encontramos relatos <strong>de</strong> situaçöes<br />
consErangedoras <strong>de</strong> discriminagâo e preconceito<br />
que marcaram suas personalida<strong>de</strong>s e <strong>de</strong>linearam ' a<br />
construçâo <strong>de</strong> stias i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>s . Indicaram a escola<br />
como o locus on<strong>de</strong> ocorre o verda<strong>de</strong>iro choque<br />
criança negra - a <strong>de</strong>scoberta do signif icado dè ser<br />
negro nessa socieda<strong>de</strong> . .<br />
A f amflia ê fundamental no preparo <strong>de</strong> suas<br />
crianças para enfrentar tais situaçoes pois a paE<br />
tir das biograf ias <strong>de</strong>sses militantes a form a <strong>de</strong> e .q<br />
frentamento <strong>de</strong>sse conflito constitvtivo Q <strong>de</strong>finiti<br />
vamente estruturada no processo <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntif icaçâo ,<br />
uma vez que os pais sëo os mo<strong>de</strong>los bâsièos que prE<br />
param, gue apontam caminhos , que ajudam construir 'a<br />
concepcao bâéiça 'que essas pessbas f azem <strong>de</strong> si meE<br />
mas , dos optros . e do mundo soc j. a 1:<br />
Hav iam conf lito s profundos <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong><br />
crianças cujos pais ne/avam a negritu<strong>de</strong> e <strong>de</strong>sejl<br />
vam ser brancos .<br />
'<br />
As crianças qûe os pais aceitaram a negritu<strong>de</strong><br />
e as valorizavam , poptraram . ,<br />
melhor coppreens , o a as<br />
diferenças @tnica/, preparb #ara o enfrentamento<br />
das situaçöes discriminat6rias què as instrumen<br />
talizaram 'pàra a vida. Mostraram-se mais seguras ,<br />
autocof iantes e capazes <strong>de</strong> se auto<strong>de</strong>fen<strong>de</strong>rem, assE<br />
mindo sua negritu<strong>de</strong> .<br />
da<br />
em<br />
345
'<br />
3 ., CR IRNCR NEGRM NO ESPMCO ESCOLRR<br />
30 .2<br />
. . . .<br />
' p' =<br />
H. Cunha Jr. - PrD#. Dr. y ESC/ ùs#<br />
V ice Presi<strong>de</strong>nte da &BREV IDM MSSOCIGCZO<br />
MFRO-BRRS ILE INR DE EDUCMCAO , CULTURM E<br />
PRESERVMCAO D& V IDM .<br />
RC Y Y Z C 1<br />
àxo a6ôcdadaa aa Gituaçaes que reqra<br />
a fcrmaçzo da id/ntida<strong>de</strong> da criança neqra<br />
no esèaçc escolah .<br />
UZ<br />
'<br />
D tratadoù as informaçaes <strong>de</strong> base<br />
.<br />
sobre éfrica e qfro-brasile j. ros recebidaù Z<br />
pe loa . edvcadores na sua fcrmaçzo<br />
eduçacional anterior e a reprodu çlo <strong>de</strong>sta<br />
i nfcrmaçzo r!a eecola'.<br />
Szo abc rdadas kamblm as siEuaçaes <strong>de</strong><br />
con flitos raciais nas esco lak e a<br />
inçapacfda<strong>de</strong> <strong>de</strong> soluçzo pp lps educldores .<br />
Szo enumerados Ds pccblemas <strong>de</strong><br />
i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> ëtnica 'aprFsentadcs pe lce<br />
educadoree .<br />
CDm base no quadro apresen tàdo nos<br />
it ens anteriores @ZD discutidcù Dp<br />
prob lemas <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> apresWntados<br />
.<br />
.<br />
O materlal xque <strong>de</strong>u orlgem a esies<br />
estudc provëm <strong>de</strong> entrev istas , questicnA=<br />
rios e <strong>de</strong>poimentos reco lhidos Junto a<br />
pr6fessores dâ redè pûblica<br />
'<br />
da municir<br />
.,<br />
pa lida<strong>de</strong> <strong>de</strong> S1o Paù le no #no 1.991 qu#ndo<br />
' ' . ,<br />
da realizaçzd do curso Socleda<strong>de</strong><br />
<strong>Brasileira</strong> e Re laçaes Racfais .<br />
.<br />
' .' . .<br />
'Selas crianças BeMras na escola.<br />
. 1 ' . . '<br />
,<br />
346
FORMACAO DA MULHER: A INFANCIA NUMA<br />
330 . 3 EDADE RACISTA E MAChISTA<br />
.<br />
socl<br />
SILVA, Hari! Lucia da<br />
Psicologa, coor<strong>de</strong>nadora do projeto 'Construindo<br />
nossa cumplicida<strong>de</strong>*, Geledis -<br />
Instituto da Mulher Negra.<br />
Preten<strong>de</strong>-se, nesta Comunicaçïo , discutir a<br />
:'<br />
m u1h e tr n q g r a e sua r e 1! ç ao c o m a s c r ia n ç as n e g r as, .<br />
a:partir ,<strong>de</strong>,ùma experieù'cia concreta gom Grupos<br />
dé t A uto-A jùda <strong>de</strong>senvo1vido pe1o Ge1e<strong>de</strong>s - Inst1t .j.<br />
o d a M u1h è r N e g r a, d e sd e 19 90 .<br />
os Grupos <strong>de</strong> Auto-Ajgda objetiyam criar um<br />
espaço <strong>de</strong> reflexâo das historias <strong>de</strong> vlda das mulheres<br />
negrls, discutindo os efeitos do racismo<br />
na COnS t/uçao . da i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ssas mulheres: .<br />
Preten<strong>de</strong>-se atrav/s dos subsîdios <strong>de</strong>stes<br />
tr@s anos <strong>de</strong> trabalhq, apresentar elemeqtos que<br />
enriqueçam a discussao ecerca da produçao soclal<br />
da loucura, <strong>de</strong>stacando o racismo como elemen . to<br />
fundante <strong>de</strong>ste processo no que tange ss mulheres<br />
negras<br />
.<br />
e, consequentemente, , a Sua re jaçgj co: as<br />
Cr j inças * negras.<br />
'<br />
i<br />
f<br />
-<br />
3 jm 7
' 330 .4<br />
'<br />
CONHECENDO O IMAGINénlo DA CRIANgA NEGRA<br />
bra. Valmlra dos Santos<br />
Prora. Departamento <strong>de</strong> Enf .<br />
.<br />
I<br />
d a uy'sc<br />
A ''negaç:o ' do raclsmo nvm pals multj - .<br />
raclal como o Brasll t4m trazldo consequlncïas<br />
nefastas para o ḍesenyolglmento do potenclal <strong>de</strong><br />
saû<strong>de</strong> dos humanos <strong>de</strong> <strong>de</strong>scendlnclas afrlcanas ,<br />
prïncïpalmente daqueles cula natureza os dotou<br />
<strong>de</strong> malor quantlda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
melanlna . Mlnha convlvlncïa<br />
com as dlversas modqllda<strong>de</strong>s e facetas<br />
t. . . . . J .<br />
do raclsmq me fez crlar a linha <strong>de</strong> pesquïsa:<br />
ê ConstataçXo - AtuaçXo - Reflexxo junto a<br />
crlança negra,com o prop3slto <strong>de</strong> contrlbuir<br />
com o enrlqueclmento <strong>de</strong> sua l<strong>de</strong>ntlda<strong>de</strong> enquln<br />
to ser-negro-no mundo. Este trabalho J uma<br />
mostra prellminar <strong>de</strong> express3es<br />
l<br />
do ïmâginario<br />
<strong>de</strong> um grupo <strong>de</strong> crianças negras . Embora o estudo<br />
n3o esteja concluldo, Julgo peptinepte comunlcar<br />
alguns achados .<br />
348
331 .1<br />
t.JH A S 0 C I E D A D E V O L 'F A D A 13&.R A. 0 87-U T U R 0<br />
(t-N 17E R Y . M . A . 17. F7a c 1.11d iAd e (1r.a% P 6:4ic o 1o 9 ia .<br />
P o n k i'P (c ia U n iv e 1-s id a <strong>de</strong> C a k o'1 ic a d e S rïço 1a 1.11o<br />
A an a'1 is e E >(Iae r imen t a 1 d o c o nlp o r kam e n t:o .<br />
in4.%o 'r m a d a e e 1o b e ha v io r is m o r a d ic a '1. d o m o<br />
p r o la o s t o p or C:$14in n e r . t e m u nd c omrar o M is s (3<br />
b.ts s e n c ia 1 c o m a t r a 1-1s 'i*o r m a G:ra'o d a s (3c ie d a d e c.<br />
d a c u 1t u 1-a .<br />
()a anao ise das proposta's <strong>de</strong> Sk inner ate'<br />
1Q53 <strong>de</strong>preen<strong>de</strong>-se como cBracker fsk ica<br />
(:1es e J a d a d e unla c u 1ku r a e c o mo va 1o r<br />
''im e u *1s o ra7.ïr a o .<br />
f la t u r o ''- A c a p a c id a d e<br />
u l1<br />
d e<br />
m 1.1d a n c a . a d a p t a ç:i(o e s o 1I.lc '-a'o d e p r o L3*1e m a 6:5 cle<br />
u m a c I.l1tl.11,-a (.:1 v is ta po r Sk in 4-1e r ,c o l1ïo t:r'7:lg(:)<br />
t.-.)s s e n c ia 1 d e u m a c 1.11t u r a b e l1 s u c e d i(:1a ..<br />
A a n a'1is e d e p r o I:)o s t a s (1e . m u d a n ç a n ka<br />
(.:.%.s tr u tu 2,.a e c o n '*om ic a d a ṣ o c ie cla.d 4.7 h (3-9e 4%' te m a<br />
d e e n or me ce I b a te . e o j'%1.1t u r o d e u m i (:141ku r ;A.<br />
s;e n i(o 'd o m u n d c), d e pe n d e d a s a 1te r n a t iv a s q u e<br />
p o s s a m s e r''e n c o n t r a d kA s . .<br />
L.v a 1ia . r a -1g u m a s d a s p(7s s (v 17is'<br />
co n k r ib u it7îfe s d e S k in 14e 1- ;)a r a s e (1is c u t ir<br />
' a 1 ' d b 1e m 24s d o I!1u n d o c o n t e m p o ra'*n e o<br />
p o d e .s e r :u m c a ln in Ino p a r a p r o p o r m u (1a n t:a s q u e<br />
ḟ.%o r k a 1e ç:a m a . p r o b a b i1id 2ïd e d e<br />
(7I'l1t12r a (:ar ac ter.iz ad a p e 1a<br />
k o r n a r . 13 o s s a<br />
ma 1e ab i1 id a d ('a<br />
Ine c e s s a'r ia a- s o 1u ç:L'
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p r o b l(.:Cln a.s ; .''Fhr 1m e 11,-o ' y '-a- c o 13 c e p ç:2'% 'o d e h o m e nl<br />
-t:ll-1t:-1(-lz:l l-1(:)6ë;' (:11-s:;.(-l-l1,-6:;f-.I$:.;' 11-1f:l1-1.,1(:Illi:t-11-6!;t-;:66;7 f:l.<br />
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' .. ' '1-13e l r tla f1c.:s . -1-.)e s S .(7a 1 co n tr -112)u 1:Ia7.A1*-a a ' d 1s c ll6.593(i'C)<br />
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1'-1nl-1k e 63. d E-;t c.l4a 17.ïd a 'et'-11t c-r a k l.l1/ a d 7.A'-11b c.r (1a (1(e -.-.' '<br />
q u e 13t.t(:) a t (-a*I'tt a r la laa r a c o n k r o 1e s r e -f-ln a d (-Js d o<br />
c o m rao r t a m e n t o 17 u nla 14o . ''A d e s Ia e 1k o .'d o s 'f'a t o 6:4<br />
.<br />
tle Illo 1-1s t r a (1o s r)e'la c ler.n (-la (1o c o 1p (3r t.a m e n .<br />
.C)y. .. .<br />
. . ' ' .J . (. v<br />
' c o 13k u d o .ï'(3b s e r v a - G e 7.'a '' rae r's 1s'k E.hn c,1a 'r.'d a 6!; '<br />
. . '<br />
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. c.o n c e p G:o '' E.s % d e 1' 1o m e l1 a s 1.3(ac -1a d a s 2.to s 'd 1's c 1.1r G (3 s<br />
'<br />
-ln d ' Iv l'd u a 11s t'a s - U l1la c E)I1171*-e LR13$-3si'(:1 <strong>de</strong> s te *Fa kC) '<br />
. .<br />
' ' * ' . *: .<br />
.<br />
l.-e c Iu c.r ..cIIa e .s e .le v c. .e l1' c.o n k a..-. a s r r.A z ()e 6:; .' !<br />
.<br />
In ls k f)le1c a s .d a q u e le s .d Is c u r s o s . o . q 1.1(. .<br />
-<br />
t.r a n s c e r1 d e 'o . 1.In - 1l-k E-. * d e ' I.z 1'a c 1e'%n c 1-a . '<br />
'<br />
-<br />
-<br />
. 12t).((:1t.161;IS:'1:-ïI1(6)l1 . y . .<br />
t e' Q.z).(r4e r 1m e n t-a 1 m a s p c-*r t e n c e a c) '<br />
'<br />
. c-a m lao d a r-e q.%1e )
331 .3<br />
ESCGLA E GU7'DNOMIR<br />
MGROZ. M . Departamento <strong>de</strong> Fundamentoe da Educaçlo<br />
da Pontiffcia Universida<strong>de</strong> Catôlica <strong>de</strong> Sâo PaulD<br />
A anéliae do éndivïduo v <strong>de</strong> a&u<br />
comporkamento , implica sua ioHerGâo no%<br />
grupoa maioreG a que pertence . Dentre aa<br />
diferentes .ag*ncias a que DG individuoa<br />
eGkâD exgoètoH numa socieda<strong>de</strong>. a eecola<br />
è aouela a ouem a funiâo educacional tem<br />
Gido explîcitamente atribufda .<br />
Na diecussâo cue B.Fwsklnner<br />
:<br />
d eGenv Dlve em re laGâo a dif eren tea<br />
aspectDs envolvidoa no processo<br />
educatïonal. Do<strong>de</strong>m Ger <strong>de</strong>stacadca o '<br />
enainar a penGar . o <strong>de</strong>aenvolvimento do<br />
eatudante criativo e a autc confian/a.<br />
Da anéliBe Teita em relacâc a eatee<br />
diferentea tboicce . temHee a indicaoko<br />
<strong>de</strong> que D aukor eGpera. como Droduto<br />
bAsiEo da educacâo - nc caao , da agëncia<br />
eacola o aukc-governo intelectual.<br />
DeGtacando-Hp D auto Qcverno<br />
intelectual v no kvabalho dc autor ,<br />
aponta-oe n1D aô para D papel ue ele<br />
athibui ao enaino , como tambèm para Gua<br />
ccncepçâo Höbre o signi4icado do sujeitc<br />
autô nomo .<br />
351
331 .4 a'o DE stl .JE :('r0 coN'l':(0:.1 140<br />
A NOç<br />
C 0 N C E :(T O 1:)E 0 13E Rh-N T L-<br />
M I C I-lE L.E T 7'0 . N .y S L'rR IO . T .M .A .12. I2-a c u 1(Ja <strong>de</strong><br />
(:1e P s ic o 1p 9 ia . P o n t i.f*-1c ia U n iv e r s id a d e<br />
C a t d 1 ic a d e S ''ao P a I.11(:)<br />
û. a n .l1 i$:5e d a n o g î o d e s u Je it o r e v e 1a a<br />
p r e s e n ç:a d e p e 1o m e n o s kr'e's s ig n i'Pic a d o s!;<br />
(:1is k i13ko s a e 1a a s s o cia d o s 2 a ) s u J e it o co m o<br />
s u b s ta'hn c ia (a o q u a 1 a 1f.1o 1.4 a kr ib u (d o ). b)<br />
o Inta 17e id a d e e .a t iv id a d fz't<br />
c:o n t id a s n 0 c o n c e ik o .d e o p e r a n t e e a n o ç:i(o d e<br />
c a s u a 1id a d e c o 13k id a n o m o d e 1o (1c.t. s e 1e % î'('.)<br />
p e 1a s c o n s e q u e'hn c ia s -<br />
352
332.1 IRRADIACXO IONIZANTE E CONTINGCNCIA<br />
' OPERANTES.<br />
GlMENEs. L.s. e VASCONCELOS, L.A. Instituto <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong>,<br />
Uniyerslda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Brasflia.<br />
As pesquisas sobre as mudanças comportnmentais que segqem a<br />
exposlçâo à radiaçëo ionizante (RI) sëo em gran<strong>de</strong> parte,<br />
baseada. em medidas <strong>de</strong> auto-relato. Cada aci<strong>de</strong>nte é representado<br />
por um conjunto especffico <strong>de</strong> variâveis, e associado a esta<br />
especifician<strong>de</strong> estâ a falta <strong>de</strong> uma linha-<strong>de</strong>-base da comunidad:<br />
afetndx por este tipo <strong>de</strong> evento.As pesquisas <strong>de</strong> laboratörio sâo<br />
tentativas importantes <strong>de</strong> suprimir aljvmas lacunas <strong>de</strong>ixxans<br />
pelas metodologias mais tradicionals; aumentando nosso<br />
conhecimento sobre o fenômeno comportamental que acompanha a<br />
exposiçâo. Vârios tipos <strong>de</strong> alteraçoes comportnmontais têm sido<br />
relatados apös ocorrências <strong>de</strong> exposiçëo. Entretanto,as origens,<br />
graus e consequências déptes fenômepos radiogênicos sâo<br />
<strong>de</strong>sconhecidos, e mn<strong>de</strong>los animais po<strong>de</strong>m ser uteis frentes os<br />
problemas éticos que impe<strong>de</strong>m alguns yipos <strong>de</strong> estudos co:<br />
sujeitos humanos.Em geral,as pesquisas realizadas com sujeitos<br />
infra-humanos se referem aos efeitos fisiolögicos provocados<br />
pela RIg ou à anâlise da ativida<strong>de</strong>'geral do organismo, apös<br />
exposiçao a diferentes dosageps <strong>de</strong> radiaçâo.Um numero reduzido<br />
<strong>de</strong> pesquisas tem investigadd oà eféitos da RI sobre<br />
comportamentos mantidos por contingências operantes. Apös a<br />
exposiçâo à Rl, com doses <strong>de</strong> 3,5 a 5 Gy, a taxa <strong>de</strong> respostas <strong>de</strong><br />
pre>sëo a birra sofre uaa reduçëo em relayâo à linha-<strong>de</strong>-base èm<br />
vârio: esquemas,<br />
e as exposiçöes n-ao produzem efeitos<br />
cxl- .lativo's , A influência ' radiogênica dos . <strong>de</strong>crementos<br />
compoftaàentais é alteràda-por algu*as variâveis co. a tàxa da<br />
dose e o fracionamento; a'qualida<strong>de</strong> das radiaçöes; requisitos<br />
da tarefa. Parece haver umx radiosensibiliaaae seletiva da<br />
tarefa que exija taxas <strong>de</strong> respostas mais altas. Além disso,<br />
existem diferença: na radioresistência entre algumas espécies.<br />
linhalens,sexo e ipdivfduos,que ainda nëo sâo explicxans. O<br />
estâglo atual da pesquisa .é representado pelp proceqso <strong>de</strong><br />
i<strong>de</strong>ntificaçâo <strong>de</strong> paradigmas comportamentais na avaliaçao dos<br />
déficits comportaaentais pös-irradiaçâo.<br />
353
332.2 DISURIMINACAO COMPCEXX E LESAO kIPOCAMPAL<br />
INDUZIDA POR RADIAQAO IONIZANTE. R lnnn , J.L.O.<br />
ç Moretra, 'R.C .M. (Departamento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> e<br />
Educaçlo , FFCL-RP/USP, Programl <strong>de</strong> Pstdobiologta).<br />
Em discriminaçöes complexas o estïmulo A é re/orçado<br />
somente quando antecedldo pelo estfmu locaracteristica<br />
. e nao reforçado sp apreséntado<br />
sozlnho (X->A+. A-)r O respon<strong>de</strong>r dl/e/encial nestas<br />
duas cond içues - sacvdtr a cabeça .<br />
ao estfmulo A<br />
. preçedldo pelo estfmulo zx , e ausência <strong>de</strong>sta resposta<br />
ao estlmu lo A apre4pntado soz tnho - signiftca<br />
aquisiçao <strong>de</strong> discriminàçâo condicional-Holland (1981)<br />
sugere que o estfmulo X atua indtcando a ocasilo para<br />
as CRs com base na sua associaç/o com a . relaçïo<br />
primârta entré o CS e o US. Esta funçlo adqutrida<br />
pelo estïmu lo X tem-se mostràdo in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da<br />
funçio simplys <strong>de</strong> eliciador <strong>de</strong> respostas e ,.portanio ,<br />
tem-se sugerido modulaçöes neurais d1f erentes.<br />
Holland (1991) 4 Hirph (1980 ) sugerem que o hlpocampo<br />
(células granulares do giro <strong>de</strong>nteado) est/ envolvido<br />
em processos mnemôniços que incorporam operaçses<br />
condlcional.s e nlo estâ envölv ido naquelas que n&o<br />
utilizam tai: operaçöes. Hirsh (1978), Mtckle: e<br />
cols (1989 ) têm <strong>de</strong>monstrado que a radiaçlo ionizante<br />
tem obtido êx ito em lesar 'as célu las .granulares<br />
htpocampaisy <strong>de</strong> acordo com o procedimento <strong>de</strong> radiaçao<br />
apresentado por' Baye/ e Peteré (1977 ). Mickley e<br />
ols. (1989 ) têm <strong>de</strong>monstrado que esta lesao levà a<br />
prelulzos comportamentais nas respostas <strong>de</strong> rotaçlo e<br />
<strong>de</strong> startle. O procedimento <strong>de</strong> Hirsh (1978 ) avaliou<br />
uma situaçao condicional na qual ele <strong>de</strong>monstrou que<br />
ocorreu preluïzo da spluç/o da tarefa condictonal<br />
apresentada em um téste que envolveu o estado interno<br />
do animal, o que é um assunto polêm ico. Ainda, a<br />
leslo hipocampal mostrou que o prelufzo no <strong>de</strong>sempenho<br />
#m situaçao <strong>de</strong> dtscrlmihaçïo condicional n:o se<br />
Zanifestou sobre as respostas a uma discrim inacho<br />
slmples (Orr e cols, 1984).Neste trabalho enfatizamos<br />
@ importância <strong>de</strong> se eétudar os efeitos da lesdo por<br />
radiaçao em um a situaçïo <strong>de</strong> discrim inaodo<br />
condicional.<br />
fApoio CAPES . CNPq e FAPESP<br />
354
332.3 EFEITOS COMPORTAMENTAIS DA INTOXICACXO PO<br />
CHUMBO .<br />
AM3ERAMI, J. G . M. Departamento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong>, Universiaxae<br />
Estadual Paulista, Bauru.<br />
Os riscos à sau<strong>de</strong> associadös a exposiçâo ao chumbo sâo<br />
conhecidos hâ mais <strong>de</strong> dois milênios. Apesar disso, este metal<br />
pesado continua ocupando posiçâo <strong>de</strong> <strong>de</strong>staque entre os vârios<br />
'alentes töxicos que preocupam profissionais da sai<strong>de</strong> e<br />
clentistas <strong>de</strong> vârias âreas do conhecimento . naaos clfnicps e<br />
experimentais permitem hoje a contestaçâo <strong>de</strong> normas brasileiras<br />
que consi<strong>de</strong>ram seguros nfveia <strong>de</strong> plumbemia (concentraçâo <strong>de</strong><br />
chuRbo no sangue) inferiores a 40 gg/dl. Alteraçöes<br />
significativas em vârios sistemas bioqufmicos e fisiolögicos têm<br />
sido observadas em organismos com baixos fndices <strong>de</strong> exposijâo<br />
ao metal. Além disso, o reconhecimento <strong>de</strong> que alteraçoes<br />
funcionais <strong>de</strong>correntes da exposiçëo a substâncias t6xicas po<strong>de</strong>m<br />
ser tâo incapacitantes quantos danos em tecidos orgânicos, tem<br />
estimulado a aplicaçâo dos métodos e técnicas das ciências<br />
comportnxontais na <strong>de</strong>tecçâo prematura dos efeitos töxicos <strong>de</strong>ssas<br />
substâncias sobre o organismo. Na avaliaçëo <strong>de</strong>stes efeitos, o<br />
comportamento, por incorporar a capacida<strong>de</strong> funcional total <strong>de</strong><br />
ua organ ismo s torna-se o principal objetd <strong>de</strong> estudo. Nesta<br />
perspectiva, estudos realizados com animais e hnmanos indièam<br />
a ocorrência <strong>de</strong> vârias alteraçöés :funcionais produzidas .pela<br />
exposiçëo ao chùmbo, em especial no nfvel ativianae geral do<br />
organismo, memöria, atençëo e aprendizagem.<br />
355
. '<br />
332 .4 EvENTos RADIOAT IVOS E COMPORTAMENTOS DE<br />
coMuNloAoss<br />
vAscoNceLos. L. A. GIMRVF-R,<br />
Universiaxae <strong>de</strong> Brasflia.<br />
Instituto <strong>de</strong> Psicolokla,<br />
*<br />
.<br />
O acelerado <strong>de</strong>senvotvimento no r'Amm da energia nuclear tem<br />
. .ê 1. '<br />
x bilizado diferentes âreas <strong>de</strong> atuaçâo profissional.A'formad o<br />
<strong>de</strong> equix s multidisciplinares l ssa m la ffsica nuclear,<br />
medicina das radiaçöes, além da jwlcologia,entre outras.Este<br />
trabalM apresenta alguns pe roes <strong>de</strong> comm rtx ento que sâo<br />
observados no contexto <strong>de</strong> tzm aci<strong>de</strong>nte ou inc i<strong>de</strong>nte radioativo.<br />
Ao comparar quatro diferentes situaç& s que envolverx elementos<br />
radioat ivos , Hiroshima (J'apâo)! Three Mile Island '(EUA),<br />
Chernobil (CEI) è œ iânia (Bras11)y observaise que apesar da<br />
diversida<strong>de</strong> doà nlveis radiolögicos entre e>ses ekentos , os<br />
grum s l pulacionais envolyidos apresentx algumas<br />
caracterfstlcas . semélhantés. O éespreparo das :equim . <strong>de</strong><br />
socorro, a contradiG o e o sensacionalisx nos meios <strong>de</strong><br />
comunicaçëo também sëo constantes nessas situae es .O <strong>de</strong>spyeparo<br />
nessa ârea tem levado à atribuiçâo <strong>de</strong> vârios problemas <strong>de</strong> sai<strong>de</strong><br />
cox sendo associados à radiaçëo: Essa atrlbuiçëo a'l- nta a<br />
pressâo psicolögica, provorxndo estresse que Ie e . ser<br />
relacionado a problemas <strong>de</strong> satî<strong>de</strong>, alé: <strong>de</strong> diminuir a conf iança<br />
na çomm têricia dos esm cialistas. O im- cto <strong>de</strong>sses eventos<br />
radiqativps sobre a sali<strong>de</strong> tem sido o interesse princim l entre<br />
a m pullçëo. Entretmlto , muịtoy . . djp problema. <strong>de</strong> ,<br />
sqi<strong>de</strong><br />
zetectadosnëo lxxlem seratribufdds'i kretx énte à exm siçâo.M<br />
consequências psicolögicas negat ivas sâo mzm ttidas através dos<br />
altos nfveis <strong>de</strong> ansied:<strong>de</strong> que Ixxlem ser atribuidos a diversos<br />
fatores cox a presença <strong>de</strong> xlmzt usina nuclear, ou a ausência <strong>de</strong><br />
um pror öst ico sea ro <strong>de</strong> que à exm siçâo nëo <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>arâ algum<br />
tipo <strong>de</strong> enfermida<strong>de</strong>, especialmente nas crianças envolvidas e nas<br />
geraçöes futuras.<br />
CNPqZCAPES<br />
356
3 33 .1 DRaJAS: O CONSUMO DO JOVEM, O DISCURSO DO ADULTO<br />
Sub-tema: A escola<br />
Carlinl-cotrïm,B.Crntro Brasllelro <strong>de</strong> Infonnaç3es<br />
sobre Drogas Psicotropiêas (CEBRIb),Depto. <strong>de</strong> Psieoblologia.<br />
.<br />
Escola Paulista <strong>de</strong> Medicina, S3o Paulo<br />
As teorias mais x centes no campo da px venç3o ao abuso <strong>de</strong><br />
drogas entre os Jovens apontam para a importv cla d: intervençio<br />
prw entiva carycterizar-se por: :) aç3es contlnHas e planexjadasà<br />
b)observancia das caracteripticas epi<strong>de</strong>miologlcas da<br />
populaçao alvo; c )n%o utilizaç%o <strong>de</strong> œ nsagens m rallstas ou<br />
aœ drontadoras; d) articulaç%o <strong>de</strong> instituiçv s.<br />
O consum <strong>de</strong> subst V1ias c psicoativasm los estudantesbrasi<br />
leiros caracterlza-se, a se guiar pelas lnforpaçv s clentificas<br />
disponlveis,pela pm domin3ncia <strong>de</strong> pm dutos llcltos e pela relâ<br />
tiva dlscriç%o (qur do comparado com o constmr <strong>de</strong> estudr tes <strong>de</strong><br />
ou tros paises).<br />
0 obletivo <strong>de</strong>ste trabalho fbi verlf icar, atravls do estudo<br />
<strong>de</strong> alw ns lndicadom s, a a<strong>de</strong>quaç3o das açv s <strong>de</strong> prevenî%o ao<br />
a b uso <strong>de</strong> drogai realiradas em nossas escylas,em relaçao V es=<br />
pecif lda<strong>de</strong>s epl<strong>de</strong>mlologicas nacionais e as teorlas pnaventivas<br />
mais x centes.<br />
# .<br />
Com este proposlto, foram'analisados dois,aspectos da reall<br />
da<strong>de</strong> escolar do Estado <strong>de</strong> S3o Pyulo: a)o trataEehto di>pensado<br />
a: tema nDrogrsu nos llvros didatieos, atraves da<br />
tecnica <strong>de</strong> anallse <strong>de</strong> conteGdo e b) a prûtisà <strong>de</strong> prevenç3o ao<br />
abuso <strong>de</strong> drogasfno cotidiano escolarç atraves <strong>de</strong> uma pesqulsa<br />
X stàr felta.junto a professobe s e diretore s <strong>de</strong> 79 escolas. '<br />
Os resultados obvidos x apontaram para um pronzndo anacronisi<br />
da intervepçYo #reventiva em nosso Estado, on<strong>de</strong> predominaram<br />
aç 3e s d esson tinuas , sem planejagento/e <strong>de</strong>sconectadas do perfil<br />
epi<strong>de</strong> yiologico <strong>de</strong> nosso estudante.<br />
'<br />
uxllio financeiro: FAPESP.CNpq,DNDCP<br />
< 357
'<br />
'<br />
333 .2 DRa7AS: O CONSUMO DO JOVEM. O DISCURSO DO ADULTO<br />
Sub-tema: Uso <strong>de</strong> drogas entre Jovens estudantes no<br />
.<br />
Brasll<br />
'<br />
z<br />
. Carlini-cotrim, B. e Carvalho, V .A . Centro Brasilei<br />
<strong>de</strong> Infonnaç3es sobre Drogas Pslcotr3picas (CEBRID) ,<br />
Depto. <strong>de</strong> Psicobiologla. Escola Paulista <strong>de</strong> Medicina,<br />
SYo Paulo<br />
'<br />
A necesslda<strong>de</strong> <strong>de</strong> obter.dlagn3tico mais ampl: da realida<strong>de</strong><br />
brasilelra quanto ao consulo <strong>de</strong> drogas <strong>de</strong>u inlcio a pesqulsa reâ<br />
lïzada pelo CEBRID em 1987 e 198: com estudantes do IQ e 22<br />
graus do pals (1O capitair).Os dados roram colhidos em éala <strong>de</strong><br />
'<br />
aula,'Mtrav Q s <strong>de</strong> qpestl'onarlo <strong>de</strong> auto preenchilento, an3nlmo e<br />
V2 luntario,que referla-se ao padrRo<br />
.<br />
<strong>de</strong> uso (na vida ; no ano,no<br />
gss e frequente) <strong>de</strong> drogas psicotroplcas, inclusive alcool e tabacoy<br />
i A anûlise dos dados revelou hologen/lda<strong>de</strong> quanto Ys drogas<br />
mais usadas Selos estudantes,mantepdo a segulnte or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> pref:<br />
..& ' '<br />
.<br />
rlncia nas.diferentes cida<strong>de</strong>s:1 alcool,2 - solventes,3 - an<br />
slollticos,4 - anretaminas e maconha.A comparaç;o entre ȯs dâ<br />
dos <strong>de</strong> 1987 Le 1989 mostrou um disgreto crescimento no uso geral<br />
<strong>de</strong> drogas,<strong>de</strong> 21.1% para 26.1$ (Fedla <strong>de</strong> consugo das.10 clda<strong>de</strong>s).<br />
A aqjlïtu<strong>de</strong> <strong>de</strong>sta pesqulsa pennltlu lnferir um dlagn3stico<br />
do consugo <strong>de</strong> drogas entre Jovyns'estudaotes do Brasil, revelando-se<br />
lnstnanento <strong>de</strong> refleixo .<br />
a elnhnraçao <strong>de</strong> programas <strong>de</strong> pre-<br />
%o tre adolescentes. .<br />
venç en<br />
.<br />
: : é importante acrescentar a esta jnâlise,outros dados:' . os<br />
<strong>de</strong> intem açv ,<br />
s hgspitH ares por <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ncla <strong>de</strong> drogas no Bràsil,<br />
que apontaram o alcool coro nrtivo pripclpal <strong>de</strong> intem aç%o,nesro<br />
entx ydolesçentes e os d:dos do consx entm O ninos <strong>de</strong> na<br />
on<strong>de</strong> taA m as drogas llcitD aèareceram cx as rnnss usadas.<br />
Infeli> nte as esca sas campanhas educativD reH izadas<br />
até hsle no BrK il abörtaram principalm nte js drogas lllcltas<br />
(cœ aina 1. = 0n% )quKdo os dados epi<strong>de</strong>miologicos revelaram as '<br />
drogas licïtas (alcool, solventes,Jedicalentos)coo as mnns .<br />
usadas pelos Jovens.Este qqadro rostra distorç3es entre a reali<br />
da<strong>de</strong> e o teor das campanhas <strong>de</strong> prevrnç%ol que n3o parecrm assim<br />
Qs t a .r servindo aos interesses da sau<strong>de</strong> publica <strong>de</strong>ste pais.<br />
.<br />
AUxiEIO FINANCEIRO:UNDCP<br />
358
.<br />
333 .3 DRCGAS: O CONSUMO DO JOVEM, O DISCURSO DO ADULTG<br />
Sub-tema:Os Jeios <strong>de</strong> c= icaç%o <strong>de</strong> massa<br />
Pinsky, 1. Instituto <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong>, Unlversida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
S%o Paulo<br />
Os'estudos qur assoclam drogas é mldia t3m obtido import;n<br />
cia crescente nos ultlgos anoj.A myior parte <strong>de</strong>les Q <strong>de</strong> orige-m<br />
n 9rte-agericana,emböra o: palses nordlcos e o Caradâ <strong>de</strong>vam ta:<br />
bem ser citados. Essas w m uisas dïvï<strong>de</strong>m-se em tres gran<strong>de</strong>s gn .l<br />
CaS.<br />
. '<br />
pos que estudam:1)as propagr da (cGr/rrlais e r ûncios) <strong>de</strong><br />
bebldms alc/ licas;'2)% prw enç%o (educaç3o) aos inaleflcios<br />
causados > lo a t) uso <strong>de</strong> H cool e outras drogap; 3) as x pm sentâ<br />
ç 3es do Jlcool e outras drogas,uso,àbujo,-e'tc.<br />
. . r<br />
Esse trabalho preten<strong>de</strong>-se uma rlvlsao bibliogr fica sobre<br />
os princlpais estudos existentes na area.Para essé f1m rgram<br />
coletados e analisados mais <strong>de</strong> 40 arti#os em revistas cientifi-<br />
Os resultados apontam para uma controv 1 rs ia generallzadé e<br />
aus3ncia <strong>de</strong> dados conclusivos especialrente nos dols prilsiros<br />
grupos citados aclma.Asgim,os estudos que visam estudyr os e-<br />
feitos das p/opagandas tem obtldo poùcas evld3ncias empirlcas a<br />
favor do c:rte <strong>de</strong>ssas.As avaliaç3es das campanhas <strong>de</strong> prevenç3o,que<br />
tem cuno principal pûblico alvo os Jovens, lndicam resultydos<br />
pouco expresslvos: JJ os estudos das representaç3es do<br />
eplsodios re la<br />
cionadbs ao alcool e outras droyas na mtdla preo-<br />
cupan-se,baslcanente,cauo conteGdo e frequencla <strong>de</strong>sses. Um<br />
dos dados obtldos refere-se ù representaç%o do beber como uma<br />
ativida<strong>de</strong> lnstituclonallzada que raragente leva a consequ3ncias<br />
Severas.<br />
Esses aspectos s 3 o importantes paba oferecer subsldlos a<br />
Frlitlcas naclonals do abuso <strong>de</strong> ûlcool e outràs drogas.<br />
Auxilio flnancelro:cNpq<br />
3#9
3 3 3 .4 ' DRCGAS: O CONSUMO DO JOVEM , O DISCURSO DO ADULTO<br />
Sub-tema: O ponto <strong>de</strong> vista familiar<br />
ZemeR. M .L.S.<br />
O trabalho trata da apresentaçYo da Hdroga'vlsta pelo adû<br />
lescente o<br />
atraves <strong>de</strong> materlal produzldo por eles proprios . focjn<br />
d o o adolescente colr um ser em <strong>de</strong>senvolvïlento , com uma funçao<br />
social'lrjportante . . ,<br />
.<br />
Sera discutido ent3o a Hcrise da adolesc3nela' enqHanto<br />
uYa nqcejslda<strong>de</strong> d6 '<br />
adulto,focando o foNto <strong>de</strong> vista psïcologieo<br />
.... .. ' . . '<br />
,<br />
antropologlco e àdcial.<br />
A ramilla serl apontada como ins'tîncia que 'c:ntrlbui para<br />
a crlaç%o e estratlricaç%o dà p'atolpyla da <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ncia da dro<br />
'<br />
-<br />
ga,a tv<br />
avls <strong>de</strong> &ua estruturaçlo.ser: também dlscutlda a possl-<br />
bilida<strong>de</strong> e/ou impossibilida<strong>de</strong> da fanilia ser trabalha a eomo<br />
uma '/onna <strong>de</strong> '<strong>de</strong>slntoxlêqçao da <strong>de</strong>pendlncia'do Consulr do J9 -<br />
@<br />
. . l%'.'vR1'<br />
360
334.1 A '- = TAT.E x tjr;Ap - OE pm m sxu K R<br />
M :glm o D MM m lm lcM ,DFSM/.TAIM<br />
. A R<br />
W<br />
TRTM E W IaICAW V FJXRANIfWATS<br />
Karia lzvtla Y idl œ W xlm (IG T)<br />
O objetivo <strong>de</strong>ste Simx sjo J discutir que:tv ste3rica:, retodol3gicr<br />
,resultado: çmplrlcos e lmpllcaçoes para a pratica educacionr<br />
, da interaçao soeial entre crianç% e seu papel na= â<br />
tzw ao do conheclm nto.<br />
g papel da jnteraçao no dqsenvolvlœ nto cognittvo yem recebendo<br />
enra e nas ultlmns dllmm <strong>de</strong>cndmq <strong>de</strong> pesqulsa psicologica. A lit . q<br />
ratura rla W a vem cre/cendo signif icvtivarentç , lnclusive ho<br />
Br% ll, mnn apresenta laclm a , dlverg:nclD teorlçD e pzrblé rbqn O tojol3gicosqueO recem dlscussao .Fznquestao esta a pQ -<br />
Prïa noçao <strong>de</strong> lnteraçio, reduzlda frequente- nte a sorna <strong>de</strong> com-<br />
17 orta ntos indivlduals 'socir rente X rigidos'.A concepçxo <strong>de</strong><br />
D.Newmam,P.Grifrïn èM.Cole (1990)<strong>de</strong> 'Zona <strong>de</strong> çorlstruçvofc .q<br />
ro tznsjstemà funcionalsupera algum s du lirnitaçoes <strong>de</strong>ssa<br />
concepçao e pem ïte dlscutlr a posslbillda<strong>de</strong> <strong>de</strong> nmdax a c6gRit .t<br />
va @ Ostrm alhos<strong>de</strong> A.N.p:rret-clenxmt seus colaboradores ,<br />
com a noçao <strong>de</strong> conflito socio-cognitiv: e d: P.L1g:t enfatizando<br />
o papel da negoclaçao <strong>de</strong> significaçoes sao tambem importan -<br />
tes.<br />
Do ponyo <strong>de</strong> vista metodolûgico è pecessârio aqpliar os recursos<br />
disponlveis para anallsar inyeraçoes.Algunsmo<strong>de</strong>los,cuno o <strong>de</strong><br />
A.L.Lozano (1990) po<strong>de</strong>m ser uteis e as investigacoes em <strong>de</strong>seh -<br />
volvilento social tem traàldo contribuiçoçs relevantes, dp:en -<br />
volvendo procediqentos sistemâticos <strong>de</strong> analise <strong>de</strong> observaçoes<br />
reg'istradas em vi<strong>de</strong>o.<br />
Resultados <strong>de</strong> ùy estudo quç acaqpahhou a resoluç:o <strong>de</strong> pygblemnq<br />
silples <strong>de</strong> adiçao e mlhtraçXo por crianças <strong>de</strong> 1: : 4: serle do<br />
prlneiro grau em pequenos grupos confinnan a ten<strong>de</strong>ncia observada<br />
em estudo anterlor (Social Constructlon of knowledge and<br />
indlvidualproblem solving in two klnd of tasks - 1991)<strong>de</strong> formas<br />
peculiares <strong>de</strong> interaçao nesse tipo <strong>de</strong> tarefas aca<strong>de</strong>micas .<br />
Ipdlcam que o prYeesso natural <strong>de</strong> construçao negoclada <strong>de</strong> soluqoespo<strong>de</strong>estar<br />
sendo bloqueado ou pouco estimulado pela jnfluencla<br />
çe ensino escolar fonnal.Mnl's estudos nessa ârea sao ,<br />
neeessarlos e po<strong>de</strong>m contrlbuir para Q repensar <strong>de</strong> ro<strong>de</strong>los didâtieos<br />
em vlgor e a criaçao <strong>de</strong> condiçoes que propiclem mudanças<br />
cognltlvas significativas.<br />
*<br />
361 '
'<br />
33422, A INTERACXO ENTRE CRIANCAS'E 0 RACIOCiNIO<br />
'' Ek JOGOS'DE REGM S '' ' '<br />
Llno <strong>de</strong> Macedo (USP)<br />
I.: .<br />
ew . e '<br />
0 objetlvo nesta comunicaçao .sera o <strong>de</strong> analisar v no contexto<br />
<strong>de</strong> jogos <strong>de</strong> regras - txna pm blematica * px sente em 'lnteraç ge s<br />
entre crlénças e outra,em seus raciocinlos;opbndocas aos seus<br />
. -*<br />
. ; .<br />
. . ,. jj e jj<br />
.<br />
,<br />
.<br />
prlnclpéls àdversarlös . (1)Quàhdö c/iàùças ihteragem em jogos<br />
<strong>de</strong> regras a corpetlçao J gndo: princlpatq a pectos <strong>de</strong> à'lnm z+ - .<br />
1% 8e s, ' ainda que ' isso sèja tèiido'é c6mbatld: pelos adtzltos<br />
i . .. k . S.e. . k < T .32 p .';k A'.* :' e' ' . . ' ..<br />
'<br />
(paas e professores) coco algo que po<strong>de</strong>ra ser mau (1)para elaé.<br />
' '<br />
.<br />
' ''<br />
E> crlanças,os aduztos vazorlzam mals a ucolgboraçao'utalouan-<br />
.. .x . .. . ' @<br />
'<br />
do crianças colocam-se prob y emmA em . jogos <strong>de</strong> regras o rac zoejn,:<br />
L 'dos pzktnclpats àsp'ectos .quq'tkako- cem suas resoluçses,aln<br />
. . , . ... . $. ..:. ) s @' t . ġ.; !). . .., .. . . ., .<br />
da qùe lntulçl 'e,hl lto,eada q'lal m seu modo,.dlrlculteràsua<br />
%. '<br />
. .<br />
.<br />
; . p. ..k .. .v. .( ' . . y .<br />
prùduç:o.os acultuàkk örize io'racioclhio,vme 'ném semé:e sa-<br />
'<br />
bem coco favorecer . :ua construç:o pelas crlanças.Cocpetlç:ö X<br />
éolaboraçao e racloèlnio X hâblto oûfihbuacao'sèbao oé'pares <strong>de</strong><br />
, . '' , ,'<br />
':<br />
.<br />
t ).. :tJ ''' .'.. .L . K, t 4 '. * '. * '.' 'ẉ ; ' '<br />
'<br />
.:. : ' . . . . . .:<br />
.. . . .'e'.;' .<br />
,<br />
opostos a serem aqui analisadosy .<br />
em - uma perspectiva baseada .no<br />
. . . . . .<br />
. ...<br />
'<br />
. .a.<br />
consirutivlano'<strong>de</strong> Piageà.às bases empirlcas para essa reflexao<br />
serao retiradas <strong>de</strong>'dois contexto&: <strong>de</strong> um trabalho <strong>de</strong> capacitaç<br />
. . . . ' . . . '<br />
<strong>de</strong> professores <strong>de</strong> ciclo baslè6'para jogos (TA-TEVTI./QUATRO COj<br />
1 . . . ' '<br />
RES / DOMTNO E PEGA V/RETAS).em salàs d: aùla e <strong>de</strong> oficinas <strong>de</strong><br />
. . . . . .<br />
j<br />
y<br />
Jokos çan adoleséehtes pobivé,que iw quente '- no peiaodo conv<br />
,, ., . . . ). ..,<br />
. . . . . . . . z .( . ..<br />
trarlo ao <strong>de</strong> slmm aula = l'rnn D sociaçao cultural em SXo P5n1b .<br />
%<br />
:<br />
l<br />
362
'<br />
. !<br />
1<br />
334 DA TaANsfs DAS FoRMAs DE - SOCTAI.DAS<br />
. 3 ë<br />
NA APRFNDTPACWM<br />
'<br />
. ;<br />
* 1a Taxla Faria l zxlIIJFPRI i<br />
Resultados <strong>de</strong> alguns trabalhos anteriores e <strong>de</strong> pesquisa em anda- ;<br />
lepto sugerem que as fonnas <strong>de</strong> interaçao soclal <strong>de</strong> crianças em )<br />
lnlclo <strong>de</strong> escolaridnn'e transfonnam-se evolutivalente nos pequeno I<br />
grupos,durante sess8es do aprendizagem construtivist:.<br />
i<br />
Ficam evi<strong>de</strong>nciadmK colpetencias lnfantls <strong>de</strong> grganlzaçao em peqûe<br />
nos grupos para um trabalho d:colar em principio mals produtivo '<br />
do pgnto <strong>de</strong> vista da construçao <strong>de</strong> noç3es e conçeitos. !<br />
Tambem novos elelento: surgem para apolay a i<strong>de</strong>la <strong>de</strong> que situiç8es<br />
<strong>de</strong> aprendizagem em pequenos krupos sao um caminho <strong>de</strong> extrèlo<br />
interesse para alteraç o cotidiano dnA ativida<strong>de</strong>s em sala <strong>de</strong> r<br />
aula<br />
Uma sequeneia<br />
em possas<br />
<strong>de</strong><br />
escolas<br />
fonnas<br />
publicas.<br />
<strong>de</strong> interaç<br />
%<br />
o soc ial , <strong>de</strong> isoladmq pyra<br />
:<br />
i<br />
fonnas eonjuntas e lnterçomplelentares,esboça-se colr necessa - j<br />
rja,'apresentando varlaçoesno ritln <strong>de</strong> organizaç%: confonpe o j<br />
nulero <strong>de</strong> eomponentes dos pequehos grupos em ligagao com a idadè (<br />
cronol3glca <strong>de</strong>sses componentes. 1<br />
Alguïasalternatlyas<strong>de</strong>explicaçYoparaaprogressxo daquelas j<br />
fonmgq <strong>de</strong> interagao aparecem e neces:itam ser mals anplanente :<br />
diseutid as. D ent çe elas,sao pafticul> nte <strong>de</strong>senvol- 1<br />
vi dgm as seguintes i<strong>de</strong>ias piage tianas e sllnq interligaç8es:<br />
- o lnvilento ja centraç:o para a <strong>de</strong>scentrag%o <strong>de</strong>pontos,dç vlsta<br />
pa evoluçao ' lndividual;<br />
'<br />
'<br />
. . .<br />
- a necessldç<strong>de</strong> do confronto dn- reallgaç8eà lndlvldunn's a par -<br />
.<br />
tir da hlpotese sobre a contradiçvo naturàl cano fruto e nvo<br />
causa dos <strong>de</strong>sequil<br />
- '( brios; ' '<br />
,'<br />
..,. ,<br />
' 4<br />
. .<br />
.<br />
- o papel da tomada <strong>de</strong> conàçilncla <strong>de</strong> aç8es diferentes ou Qpos -<br />
tas na conceituaçRo indtvldunl e: novo plano <strong>de</strong> construçao.<br />
t . ,<br />
. dI<br />
z .<br />
. . . g r<br />
' : . . . .<br />
) . . . . . . .<br />
'<br />
.<br />
' . -. .<br />
' . . . : . . ' j<br />
. . . . ,:<br />
. . . . . . : . ,. . :( .<br />
a6a<br />
j<br />
I
334.4 uMA REvlsio DA coNcupçâo PIAGETIANA DA<br />
RELACXO suJEIio-oBJETo B As IMPLICACôES<br />
PARA A AN/LISE DA' INTERACXO SOCIAL E SEU PAPEL<br />
NA CONSTRUCXO DO CONHECIMENTO.<br />
ARENDT, R.J.J.<br />
Instituto <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong>, Universi<br />
da<strong>de</strong> do E stado do Rio <strong>de</strong> Janeiro , RJ .<br />
Este trabalho compse uma das apresentaç8es<br />
do Simplsio 'nlnteraçRo Social,'Desenvolvimento<br />
Cognitivo e Aprendizagèml', eoor<strong>de</strong>nado pela<br />
Prof; Maria Lucia Seidl <strong>de</strong> Moura . Preten<strong>de</strong>-<br />
'<br />
- S () af-)I.I i discutir a investigyçvo abert: por<br />
-<br />
piagec em suas ûltimas obras vlsando retomar<br />
a anâtise do <strong>de</strong>senvolvimento cognlttgo centrando<br />
- a sobre O Objek) em lugar da centraçio<br />
anterior sobre o sujeito. Enten<strong>de</strong>-se que<br />
e<br />
a interaçMo dialetica entre sujelto e meio<br />
<strong>de</strong>veré ser necessarianente uma interaçRo<br />
ràdical, quando se consi<strong>de</strong>ra a expressXo<br />
'neio ' em sua concepçXo mals abrangente que<br />
inc1ui tàmbll e principalmente os objetos<br />
soclais. Discutindo a crltica sùclollglca<br />
que acusa o mo<strong>de</strong>lo piagetiano <strong>de</strong> omitlr a<br />
dimensxo social, sustenta-se a hipltese <strong>de</strong><br />
que ela , pelo contr rio , estaria em utida<br />
em Seu COnCeiEO oa- ue = œin x feraçao C! .<br />
Estas reflex y es Sugerem um nOVO enyusyuus<br />
men to a p roblemas cognitivos e psicossociais<br />
contemporêneos como, p.ex., o <strong>de</strong>bate sobre<br />
a intelig3ncia da criança brasileira marginalizt.<br />
da. A exposlçxo finaliza com um breve relato<br />
dos <strong>de</strong>sdobramentos atuais <strong>de</strong>ste traballqo ,<br />
tais como o projeto <strong>de</strong> pesquisa HA epistemologia<br />
genltlca e a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> do conceito ', f inanciado<br />
pelo CNPq .<br />
364
335 .1<br />
CONFUSAO CONCEITUAL NO ESTUDO DE ATITUDES<br />
xo TPARALHO . Basto& ,A .V .B .v Departamento<br />
<strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> , Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral da<br />
Bahia , Ba .<br />
Retoma-se a tradiçxo <strong>de</strong> pesquisa que toma<br />
atitu<strong>de</strong>s como preditores do <strong>de</strong>sempenho no contexto<br />
<strong>de</strong> tr:balho, cuja origrm remonta ao movimento das<br />
relaçoss human:s, na <strong>de</strong>cada <strong>de</strong> trinta, fazendo -se<br />
uma analise critica da fragmentaçio e profvnda coL<br />
fusxo conceltual que cerca este domlnio. Sao <strong>de</strong>stl .<br />
cados os mûltiplos conceitos (satisraçxo, apego,<br />
comprometimento) e crnfrontados reNultados que moE<br />
tra: que a :ua rqduzida <strong>de</strong>marcaçao conceitual e<br />
empiric: se traduz em um conjunto lmpressionante<br />
<strong>de</strong> dado/ e parco trabalho <strong>de</strong> integraç%o teorica!<br />
'<br />
Destacam-se,ainda, dados que mostram o reduzido pz<br />
<strong>de</strong>r preditivo da maioria <strong>de</strong>stes construtos atitudé<br />
n als . De forma particu lar , toma-se o construto <strong>de</strong><br />
comprometimento no trabalho <strong>de</strong>stacando-se a confM<br />
sao <strong>de</strong>corrente da multiplicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> rocos/alvbs<br />
dèsse vlnculo - organizaç%g, sindicato, trabalho,<br />
pro fissvo : valores. No caso <strong>de</strong> comprometimento<br />
organizaclonal , o fnais largamente estudado , s g. o<br />
apontadas as ralzes das principais <strong>de</strong>f'jniç3es e<br />
13ropostas <strong>de</strong> operacionalizaçVo epcpntradas n: litE<br />
ratura e apresentados os dados <strong>de</strong> meta-analises<br />
Que sumarizam seus principais 'antece<strong>de</strong>nte: e consE<br />
uentes . Descyito o:4uadro <strong>de</strong> conf usXo , sao avalil<br />
Q<br />
.<br />
das as estrategias metodol3gicas empregadas por<br />
:esquisadores, que po geral, t1m se revelado insE<br />
ficiehtes para superar os prob lemas apontados .<br />
Alguns avanços rscentes na pesquisa sobre atitu<strong>de</strong>s<br />
e : anâlise da logica do uso <strong>de</strong>sses conceitos :a<br />
pra tica cientl/ica e na linguagem cotidiana sao<br />
ontados como alternativas necessârias para a<br />
Qp<br />
a rea .<br />
365
A PLURALIDADX DE MODELOS TE6RTCOS EXPLICA<br />
335.2 Tlvos Do TURNOVJR. jENA, M.F. Universl<br />
re<strong>de</strong>ral do Cearajce.<br />
O gran<strong>de</strong> nûmero <strong>de</strong> trabalhos produzldos<br />
ao longo dos anos por pesqulsadores oriundos<br />
da Sociologia, Ci3ncia Polltica, Economia,<br />
Administraç X o e P sicologia, relaciona a <strong>de</strong>cisRo<br />
<strong>de</strong> sair ou ficar numa empresa aos mais diversos<br />
fatores, como as caracterlsticas pessoals e<br />
<strong>de</strong>mogrâficas, satisfaçxo geral c6m aspectos<br />
do trabalho e da organizaçxo, caracterlsticas<br />
organizacionais, do grupo ocupacional, èomprometl<br />
mento, lntenç3es, oportunida<strong>de</strong>s alternativas<br />
<strong>de</strong> ezprego, entre outros. Ap3s apresentaç%o<br />
dos mo<strong>de</strong>los m ais largamente aceltos , discutese<br />
como os resultados atû entRo disponûveis,<br />
sRo confusos quanto aos reals antece<strong>de</strong>ntes<br />
<strong>de</strong>staf'<strong>de</strong>cisVo do trabalhador, <strong>de</strong>mandando um<br />
exaustivo trabal i o <strong>de</strong> revisio sé iniciar<br />
pela pr3pria conceituaçio do que venha a ser<br />
Hturnovern e pela revisxo crltica das medidas<br />
utilizadas para a sua mensuraçio.<br />
366
gu e D (Y> I>IATR E - x& Ix = ys- %<br />
335.3 soBnE Av * DE n<br />
.<br />
ABBAD,G.s.- Rî<br />
partamento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> Social e do trabalho -<br />
UnB-universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Brasllia.<br />
Os resultados proyeniemtes daj pesqulsas sobre<br />
avaliag;o <strong>de</strong> <strong>de</strong>serpenho nao tem sido utels para elbninar<br />
erros pzicunûtrlcos colo o <strong>de</strong> Hq'YAvenlsnilncia.Os sistmmâm <strong>de</strong><br />
avaliaçao utilizados pelas orgànizaçoes, reano quando irplE<br />
rentados Qun tecnologias geradas pela pesquisa esRrcializâ<br />
da#n;o tem produzido efeitos positivos sobre gs niveis <strong>de</strong><br />
produtivida<strong>de</strong> ou <strong>de</strong> rotivaçvo do elpregado. Sao ruitos os<br />
problemas retodol3gicos e conceituals nas pesquisas sobre o<br />
assunto.Entre os problemgm retodol3gicos po<strong>de</strong>-se citar a<br />
ina<strong>de</strong>quaç;o do tipo <strong>de</strong> <strong>de</strong>lineamento experirsntal .adotajo ,<br />
pela maïoria dos estudos sobre instrumentos <strong>de</strong> lensuraçao<br />
e treinalento <strong>de</strong> avaliadores, que <strong>de</strong>ixam <strong>de</strong> incluir importan<br />
tesvariaveis que po<strong>de</strong>m afetar o <strong>de</strong>serpenho ée avalladores<br />
em anbientes organizacionais colplexos. Alem disso, a<br />
maïor parte dos estudos baseia-se nas premlssas segundo<br />
às quais o avaliador nVo J c:paz d: discriminar <strong>de</strong>serpehhos<br />
bons <strong>de</strong> ruins. O Jeslr individuo nao pod: apresentar <strong>de</strong>serçt<br />
nho Jmifonnemente bom ou ruim nas varias t'arefas que<br />
cv em o seu posto <strong>de</strong> trabalho. Essas premiisas s3o facii<br />
lente questionaveis por se tratarem <strong>de</strong> questoes eEplricas.<br />
Outro problema presente pas pesquisas sobre avaliaçao <strong>de</strong> dE<br />
selpenho refere-se ao conceito <strong>de</strong> <strong>de</strong> Natisfatzrio<br />
adotado pela rnloria dos pesquisadores. Os criterios <strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
seqxhho gerllmpnte estabelecidos intuitivamente violana 17<br />
gica do uso do conceito <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempe nh o satisfatlrio coro usâ-<br />
do na linguagem cotidiana. O uso a<strong>de</strong>quAdo <strong>de</strong>ite conceito<br />
irplica em corpqrar o <strong>de</strong>serçenho do individuo com nlvel <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>serçehho possivel, levando em conta'as condiç8es nàs<br />
quais o caqp rtarento ocorre . 0 prqblera surge nas pesquisas<br />
rzmyé - œ X M #v'œ ' cb + ' mfhfrvn'o ' r& - mzri- -n'A gae<br />
O X e lœicks cb fsrm ro ='m+- '' % Q ro -m'> > '- wl % -<br />
tabelecer critlriosobjrtivos e sistematicos para ï<strong>de</strong>ntifé<br />
car <strong>de</strong>se> nho sNtisratorid I<strong>de</strong>ntiricando o que os indiv .t<br />
duos f lzeran e sao cagw es <strong>de</strong> fazer we.m quais sifuaçv s.<br />
Isto &w l 'lca em 1= anal 'Ise da influéncia sobx o <strong>de</strong>seqxrmo<br />
<strong>de</strong> varaaveïs extra e ïntra-orgr izacionais .<br />
.367
335 .4<br />
DIFERENCAS TECRICAS NA INVESTIGACXO bA<br />
SAVDE NO TNARALHO. FERNANDES, S.R.P. - DE<br />
partamento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> da UFBA<br />
:.<br />
Na anlllse da quest:o saû<strong>de</strong> no trabalho<br />
<strong>de</strong>para-se com uma diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> caminhos te3ricos<br />
que privilegiam o processo <strong>de</strong> trabalho na organizq<br />
QXo capitalista ou a estrùtura ocupacional ,<br />
ou a organizaçRo e condiç8es <strong>de</strong> trabalho, como<br />
<strong>de</strong>terminaptes da saû<strong>de</strong> 'adoecimento ' do trabalhl<br />
dor. Tais aportes te3/lcos trazem claras implicl<br />
ç8es conceituals e metodol8glcas para a pesquisa<br />
ne*te domlnio. Aliado a esses aspectos, ao<br />
se tratar <strong>de</strong> saû<strong>de</strong> mental, surgem dificulda<strong>de</strong>s<br />
conceituais especlficas que envolvem a caracterizl<br />
çRo do complexo saû<strong>de</strong>/doença menial. apreendido<br />
sob uma multiplicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> conptrutos. No contexto<br />
organizacional em particular, discute-se , ainda ,<br />
a questṚg do 'Ief eito do trabalhador sadio ',<br />
que tem claras ipplicaç8es para os resultados<br />
das pèsquisqs al êmpreepdidas<br />
368
'<br />
336 . 1 .<br />
DISCRIM INACAO - E Iyujjzjyufjxcjas.<br />
m . :* . * '<br />
e* * * '<br />
I'ISRCEIVM I1)1:ESlIM ULIIS QUIMICOS EM ' RECLM-NASCIDOS:<br />
1<br />
BERGA M ASCO . N .H.P. * Departalnento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> Experimental do lnstituto <strong>de</strong><br />
<strong>Psicologia</strong> da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sâo Paulo.<br />
O <strong>de</strong>senvtllvilnent)<strong>de</strong> mtltlldose tlcnicasque tornaram possfvelo acesso 2lsrespostasdo<br />
recém-naseido. resultlu num avanço crescente nesta tiltima décatla , <strong>de</strong> estutlos do<br />
etluipalnento sensorialdo bebê.Essesestudostem <strong>de</strong>lnonstrado que osbebêstem sistelnas<br />
sensoriaise <strong>de</strong> respostas motorasaltamente <strong>de</strong>senvolvidos.No entanto,algumas J-reas como<br />
a tluilnitlrecepqâ'().ainda s;'()menosconhecidas do que . por exemplo,a visâo e a audiçâo,<br />
provavelmente em rawso <strong>de</strong> diticulda<strong>de</strong>s lnetodolögicasainda nâo totalmente resolvidas .<br />
U m a abtlrdagem qtle teln se nulstradl)titilpara o conhecimentl)<strong>de</strong>ssa J'rez.é o uso '<strong>de</strong><br />
expressôes t'kt'ciaiscomo indicadores <strong>de</strong> paladare olfato.Eln reclm -nascidos assiln com o eln<br />
adu'ltlstestflnulossupra-liminares<strong>de</strong>salxlreseartlmaseliciam certostrtjeitosfaciaisou<br />
uaretas .<br />
O presenteestudo teveptlrtlhietivo Ievantardadosrelativosaessessistemassensoriais, .<br />
através t1()s m lvilnen tls faciais eliciadtls porditkrentes estfmulos ()1fativlls e gustativos .<br />
Foram testadtls3lreclm-nascidos(l5meninose 16 meninas),nascidosate'rmo esaudl'veis<br />
.<br />
(Apgar7-l0).entre 15 e 72 horas<strong>de</strong> vida (X = 43 hs).Os testes <strong>de</strong> gustaçâo foratn '<br />
aplicatltlsem l5 bebês.Os estfmulostulnsistiram em soluçöesaqu'osak-<strong>de</strong> sucrose para o '<br />
(ltlce,.i-cido cftrico para o azedo ,sultïa to <strong>de</strong> quinino para o alnargo e Jegua <strong>de</strong>stilada colno<br />
estfm tllo neutro para colnparaçio . Os testes<strong>de</strong> olfaçâo foram aplicadosem 16 bebês . Os<br />
estfmulos b consistiram <strong>de</strong>'9 arolnas <strong>de</strong> alilnentos (morango, leite, chocolate , m anga,<br />
aunilhasmel.peixe.alho e<br />
' ' ' cebola. '<br />
'<br />
O procedilnento geral consistiu na apresentaçâo randomizxada dos estfmulos , em<br />
prtlcedimentl)duplo-cego.Osbeba tbram t'ilmadosem vi<strong>de</strong>o-tape , em repouso,dtlrante a<br />
aplssa apresentaçëo <strong>de</strong> cada estrlnulo.Asexpressôes t'tq ciais registradasforam analisadase<br />
levantadasascategtlrias <strong>de</strong> ln lviluenttlstaciaismaisetlmunspara o . cada estfnlull) .<br />
.'<br />
Osrestlltadoslnostran;que:(l)TodilsosrecénA-nascidosapresentaram reaçöesfaciaiseln<br />
resptlsta aos estfmtlltls.tanto gustativos quanto oltk tivos.Isto contirlna a funcionalida<strong>de</strong><br />
dcsses sistenmssenstlriais. poucashorasapös ()naseimento . (2)O'sbebêsrespon<strong>de</strong>raln <strong>de</strong><br />
In('d()diferenciado e caraeterfstico para cada tipo <strong>de</strong> estfmulo . Isto implica eln' que sâo<br />
cppazes<strong>de</strong> discriminaçâo.(3)Emboraocorressem consisten'tementerespostas tfpicaspara<br />
cada mlldalida<strong>de</strong>.a anl'lise dos registros evi<strong>de</strong>nciou tainbéln diferenças indik iduais . na<br />
sensibilida<strong>de</strong>.<strong>de</strong>monstrada pelas ditkrenças <strong>de</strong> intensida<strong>de</strong> das re eaçöees entre os recém -<br />
nascidos observados.(4)Osbebês<strong>de</strong>monstraraln talnblm preferênciastantoem relaçâoaos<br />
salxlrescom o at's aromas.tlm a vez que apresentaraln expressôes avaliadascomo <strong>de</strong> agrado<br />
' '<br />
()tl<strong>de</strong> <strong>de</strong>sagrado para diferentes estflnulos .<br />
* Bolsista CN Pq Ẏ<br />
> 369
AVALIACA-O DA ACUIDADE VISUAL EM BEBGS E CRIANCAS<br />
336 .2 pEQuENAs+<br />
SALO M A- 0 ,<br />
S.R.-Departalnento <strong>de</strong>Oftalmologia,EscolaPatllista<strong>de</strong> Medicina,Sâo<br />
Paulö,SP<br />
A viu.i)é o canalsensorialdom inante na aquisiçâo <strong>de</strong> informaçöessobre o am biente<br />
e. portanto. para adaptaçâo ao mundo. Ela <strong>de</strong>sempenha um papel ilnportante no<br />
<strong>de</strong>senvtllv imen<br />
t()gerald()indivfduo pois é princ'ipalmente porseu intermédio que este<br />
P ereebe () espaçt), toma contato com () meio ambiente e consegue se comunicar<br />
(aprendizado daescritaeleitura).Dentre asprincipaisfunçöesvisuais,aacuida<strong>de</strong>visual<br />
surge eomo o aspecto maiscrftico da percepçâo <strong>de</strong> forma.<br />
O e'stldo da restlluçik)visualem bebas e cfianças pré-verbaisrecebeu um gran<strong>de</strong><br />
impulst)nas ultimas duas décadas em <strong>de</strong>mlrrência do <strong>de</strong>senvolvilnento <strong>de</strong> m ltodos e<br />
instrumentos que possibilitam sua medida.O interesse pela acuida<strong>de</strong> visualé que sua<br />
tiuantificaçso po<strong>de</strong> se constituir num indicador <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvilnento vistlal. O<br />
ctlnhecimentt)stlbre o quantl)a criança pré-verbalt!capaz <strong>de</strong> ver e slbre como esta<br />
eapacida<strong>de</strong> se <strong>de</strong>senvtllve J.im prescindfvel para a colnpreensio d() <strong>de</strong>senvolvilnento<br />
gllbal da criança. <strong>de</strong> seu <strong>de</strong>senvolvimento .viso-motor. Além do <strong>de</strong>senvolvimento<br />
ntlrmal, 1 avkliaqzi'() da acuida<strong>de</strong> vistlal <strong>de</strong>stina-se à <strong>de</strong>tecçl-() <strong>de</strong> patologias e ao<br />
attllnpanhamentt)<strong>de</strong> stla evoluçât)e tratamento.<br />
O importante mlnceito <strong>de</strong> que o bebê reclm-nascido é capaz<strong>de</strong> vertbiintrodtlzido<br />
pflr Fantz em l958. Ele obsefvou que bebês têm mais interesse em olharestfmulo<br />
padnlnizadtls d()tlue eampls htllMtlgênetls. A partir daf,surge a tlcnica do olhar<br />
preferencial.(ln<strong>de</strong>tlm observadlrjulgaseacriança.percebetlotlnioum estfmulo pela<br />
prelerência e dtlraçio da tixaçih)do olhar.Durante todos estes anos,foram tzitos<br />
aprilm lramentos nesta técnica para sua utilin'çâo em pri'tica clfnica,até chegarmos ao<br />
. . .<br />
InJt()d()utilizadf)atualmente.o procedimento doscartôes<strong>de</strong> acuida<strong>de</strong>.<br />
'<br />
A acuida<strong>de</strong> visualtbiavaliada em 97 crianças norlnais,com ida<strong>de</strong>svariando <strong>de</strong> 3 a<br />
36 meses. tlue nâo haviam pass v<br />
ado por uma avaliaçâo anterior e/ou exame<br />
('ttalm (llsgict). pelt) prtlcediment) dtls cartöes <strong>de</strong> acuida<strong>de</strong>. A lm <strong>de</strong>ste grupo, a<br />
acuida<strong>de</strong> <strong>de</strong> l4 erianças mlm patologiasocularesprevialnente diagnosticadas também tbi<br />
medida com o mesmo procedim ento. Os resultados encontrados <strong>de</strong>monstraln que o<br />
<strong>de</strong>senvtllvimentt)daacuida<strong>de</strong> passa pordtlas rasesdistintas,uma até os l8 meses e otltra<br />
dllṣ l8atls36 meses.N()grupt)patlögict).agran<strong>de</strong> maioriadossujeitosapresentou<br />
valtlresabaixl)dtlsnormais para suas respectivasida<strong>de</strong>s,contirmando a valida<strong>de</strong> clfnica<br />
tlt)l11ét()d(4.<br />
zPApoio tinanceiro FAPESP processo 88/3224-3<br />
370
33 6 .3<br />
ACHADOSOCULARES E VISUAIS EM CRIANCAS DE RUA<br />
LAPA,M .C.-Departamento <strong>de</strong> Oftalmologia , EscolaPaulista<strong>de</strong>M edicina,SâoPaulo SP x<br />
A vislt)é u 1 dtls mais importantes meios <strong>de</strong> integraçâo do indivfduo com o<br />
ambiente.A lnaiorpartedlsconhecimentossâo adquiridosporseu intermldio . A perda '<br />
ou tliminuiçio da capaeida<strong>de</strong> visual , prtjudicaoq<strong>de</strong>senvolvilnentonatlraldoindivfduo,<br />
<strong>de</strong> maneira global '<br />
a poisintertkre em suasaptidtses intelectuais , escolares,protsssionais e<br />
stlciais.Prtlcurandl)caracterizard()p()nt()<strong>de</strong>vista oculare atuara nivel<strong>de</strong> prevençâo,<br />
sepllssfvel.aparceladanossaptlpulaçâo conhecidacomo 'crianças<strong>de</strong>rua'<br />
, avaliamos<br />
atravls<strong>de</strong> triagem visual , 488 criançase adtlescentes<br />
-<br />
, cuja ida<strong>de</strong>variou<strong>de</strong>7 a 18 anos,<br />
10 perlodo <strong>de</strong> . jtlnhll<strong>de</strong> 86 a <strong>de</strong>zelnbro <strong>de</strong> 90 . Esta avaliaçâo foirealizada por ortoptisṯ q !.-<br />
tluepartieipaln <strong>de</strong>ul'ngrupo l'nujtiprotissionaldaEPM que (lhietivainvestigaro e'stado<br />
geral<strong>de</strong> sau<strong>de</strong> d()grupo elu tluestio .. .<br />
D()ttltal<strong>de</strong> 488 'crianças <strong>de</strong> rua' .<br />
actlitla<strong>de</strong> vistlalllnie bilateral- epcontrou-se l06 ou sqia 22 % <strong>de</strong> baixa <strong>de</strong><br />
, l0 % <strong>de</strong> e'strabisluo internlitente e lnanil2st()e 7 % <strong>de</strong><br />
atlsência<strong>de</strong> visi()<strong>de</strong>prllfundida<strong>de</strong>(estereopsia) . 68 crianças niȯ foranllocalizn-daspara<br />
exame fltkallnllögico.17 tiveraln prescriçào <strong>de</strong> öculos .coln lnelhora da acuida<strong>de</strong> visual, .<br />
sen d ()nalna iflriaalttlsl'nûlpes . E1n l2 casosarefraçi-()encontratlani,o iuktilscouabaixa '<br />
<strong>de</strong><br />
d<br />
vist-i t).Na busca <strong>de</strong> ulna explieaçR-o para este tà-to , tentamos relaciona-lo ao uso <strong>de</strong><br />
E rogase (ltla()estadl)nutricitlnal<strong>de</strong>stas crianças, portkn,nada po<strong>de</strong> serevi<strong>de</strong>nciado. '<br />
stescasosticaram conisuspeita doneuropatia töxicaeou simtlaçëo, hipöteses eestas<br />
que tamblm nilo ptl<strong>de</strong>ram serconlirmadas . .Quanto a sintomatologia l45.ou sqj-a51%<br />
apresentavam queixasendl)asmaisfrequentescefaléig , baixa tle visio,dore prurido<br />
ocular.ardorelacrilnejamento.Estacitaçio nagran<strong>de</strong> maioria'doseasos'foidifcil<strong>de</strong><br />
servallrizadaetlnsi<strong>de</strong>randll:prilneiro a fracaativida<strong>de</strong>vistlal<strong>de</strong> stes lnenores que nào<br />
estudam.nem trabalham e tamblm a carência atztiva inerente a est Ctlncluindo.'<strong>de</strong> ftlrlna geral, e grupo.<br />
niklpu<strong>de</strong>mosconstatar dilzrenças signiticativas nos<br />
.<br />
'<br />
dadtls pllr ntss encontradtls neste grupo eIn com paraçâo à populaçGo elzi<br />
t.'<br />
ljéritl.<br />
'<br />
imptlssibilida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> eonùluiraté ()momento'as hipöteses levantadas<br />
A<br />
balkas<br />
visuais e a diticulda<strong>de</strong> em Iocalizar as<br />
para as severas<br />
criansas<br />
' ''l l5'icl)complementar para a realizaçio tlo exame<br />
. ()lt 1()(h) . tizeram coln que o obietivo fose cumprido apehas<br />
parcialmente. o ''tlue nos levlju a dar continuida<strong>de</strong> ao trabalho, buscando uln<br />
cllnhecilnentl)lnais preeisl)d()estadl)du sati<strong>de</strong>'oculltr da po pulltçi'()<strong>de</strong> criltnças <strong>de</strong> rua'.<br />
37l
J . . ..<br />
336 .4<br />
AVALIACXO NEURO/OMPORTAMENTAL DO R.N. EXPOSTO X<br />
DROGA<br />
Silva Haddad A .M . (*), Doutoranda, Departamento<br />
<strong>Psicologia</strong> Experimental, USP e Brown<br />
Univyrsity, R .I. USA.<br />
O alarmante crescimpnto <strong>de</strong> mulheres grâvidas<br />
com o u suâr ias <strong>de</strong> drogaé z em especial da coca fna ,<br />
tem aumentado a preôdupaçâo sobre o efeito<br />
potencial da droga no recém nascido quandg ainda<br />
no ûterg . Nuperosos estudos sugerem que tanto a<br />
m<strong>de</strong> como o bebê po<strong>de</strong>m est#r sujeitos a<br />
complicaçöes médica: como placenta abrupta,<br />
parEo prematuro, reduçöes do peso <strong>de</strong> nascimento<br />
do neonator tamanho e çircunferência da cabeça.<br />
Embora a literaturà tenha mostrido plguma<br />
inconsistência, os neonatos expostos a<br />
substâncias abusivàs po<strong>de</strong>m àp:ésentqç .<br />
anormalida<strong>de</strong>s neurol6gidas e comporiamenfais,<br />
como tyemores, irtitabilida<strong>de</strong>, hipertonia,<br />
hipotonia, sugar vigoroso, cho/o excessivo e <strong>de</strong><br />
tonalida<strong>de</strong> alta e escore pobre na Escala<br />
Brazelton. Os dados relacionados ao seguimento<br />
<strong>de</strong>stes bebês mostrafam que os efeitos adversos -<br />
- como atraso <strong>de</strong> linguagem, problemas <strong>de</strong><br />
aprendizagem, falta <strong>de</strong> atençao, dificulda<strong>de</strong>s<br />
comportamentais e emocionais -- continuam além<br />
do perfodo neonatal. As diferenças encontradas<br />
h6s dados se <strong>de</strong>vem mais a aspectos metodol6gicos<br />
da amostra escolhida, e às limitaçöes que advêm<br />
da confiabilida<strong>de</strong> quanto a frequência , tempo e<br />
padröes do uso .<br />
372<br />
(*) bolsista do CNPq
337.1<br />
PROCEDIXEHTOS HATURALISTICOS PARA 0 ENSIXO<br />
DA LINGUAGEH FOXCIONAL EH CXIAHCAS DE CRECHE .<br />
XIJHES , L .H .P . Instituto <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong><br />
Fe<strong>de</strong>ra l do R1o <strong>de</strong> Janeiro .<br />
Universida<strong>de</strong><br />
Estudos realizados em creches que aten<strong>de</strong>m populacao<br />
<strong>de</strong> baixa renda tem revelado que as interacoes verbais<br />
entre recreadoras e criancas pouco favorecem o p leno<br />
<strong>de</strong>senvolvimento da linguagem oral nestas . Os<br />
episodios d interativos tipicos sao , em geral , curtos ,<br />
e um so elo , nos quais a recreadora emite um mando<br />
verbal para que a crianca realize uma 'acao nao-verbal<br />
Consi<strong>de</strong>rando que a crianca carente apresenta risco<br />
<strong>de</strong> atraso no <strong>de</strong>senvolvimento da sua comun icacao<br />
oral e que a creche ex ibe condicoes pouco<br />
estlmuladoras , <strong>de</strong>senvolvemos uma linha <strong>de</strong> pesquisa<br />
experimental interessada nos efeitos do uso <strong>de</strong><br />
procedimentos irzstrucionais naturalisticos para<br />
favorecer o <strong>de</strong>senvolvimento da linguagem oral em<br />
criancas que apresentam atraso nesta area . Ho<br />
primelro estudo ! conduzido em uma creche em Sao<br />
Carlos t seis erïancas entre 2 e 4 anos Toram<br />
submetldas a um con/unto <strong>de</strong> u. procedimentos . do<br />
ensino lnci<strong>de</strong>ntal arranjo ambiental , mando-mo<strong>de</strong>lo ,<br />
epmentarios sistematicos e espera . Ao final do<br />
programa, os sujeitos inlciavam mais frequentemente<br />
d<br />
interacoes verbais com adultos , apresentavam aumento<br />
e vocabulario , emitiam sentencas com maior numero<br />
<strong>de</strong> palavras , exibiam diversas funcoes cpmunlcativas<br />
em suas verbalizacoes e generalizavam tais<br />
habilida<strong>de</strong>s com diferentes interlocutorvs<br />
dlferent ,<br />
es locais . En) um segundo estudo<br />
em<br />
, alnda nao<br />
d<br />
eoneluldo , em uma creche no Rio <strong>de</strong> Janeiro ,<br />
ados apontam para as mesmas ten<strong>de</strong>ncias da<br />
os<br />
investigacao anterior . Duas questoes foram<br />
suscitadas nestes estudos: como treinar recreadoras<br />
a usar sistematicamente tais procedimentos e como<br />
manter tais comportamentos em seus repertorios .<br />
(Pesquisas financiadas pelo CHPq ,<br />
SESPE e UFRJ)<br />
373
' 0 EN:5l.'10 lh1C:lUENTAL E O DESENVOLV IKIENIO DA L iNQIJAGEM<br />
337 .2 0R>,t .<br />
EplINDIMIDIJO: PORTADORES DE DEFIEI'kC:IA I-IEhkTAL<br />
Aimeida,I-I.A.pepartamàpto<strong>de</strong>Educaçào.Unlversida<strong>de</strong>Estadual<strong>de</strong>L.f-lpdrina,<br />
Ltlnlr ina,Paqané'.<br />
''<br />
A linguagem tem sido ctknsi<strong>de</strong>rala um dosrpspectos maisirnptlrtante/do<br />
.<br />
repertériocompcrtamentaldoser humano.Habilidadés verbaisslo. jj E, jrjx<br />
tamentcssociaiseacadêmicos.<br />
'<br />
para compnr<br />
segland: Flemlnq (1978.),uma.das caracterïsticas rpaïs comuns no<br />
cnmportamentn 'do ïrldivfduo mentalmente <strong>de</strong>ficienté é.e dbfbcul<strong>de</strong><strong>de</strong> em<br />
adql-lcïr padrses<strong>de</strong>cnm unfcw io. .<br />
COm 0objetivc'<strong>de</strong><strong>de</strong>senvolver alinguagem em criançasppctôdoras<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>ficiência mental,tàls estudosforam * senvolvidos usando-se as técnicas dc<br />
apsino incl<strong>de</strong>ntel.<br />
'<br />
' Nn prlmeiro estudo, tutores addlescentes fnram instrlaidose usar tp<br />
prcdcedimentos <strong>de</strong> 'mando-mo<strong>de</strong>lo'.e 'espera'na hcra 1as refeiçöes com<br />
crianças portetorab <strong>de</strong> <strong>de</strong>flciêrlcia mental.Os 'prncedimentos çonsistitm :<br />
baslcamente em feàer perguntas abertas,dar'lnsttuçöes pera verbalïzaf 'e<br />
mo<strong>de</strong>lar palavras <strong>de</strong>sconhecidaq pélacriança (procedïmentomando- mo<strong>de</strong>lo).<br />
T* lognfn1verjficaM queascrïançasjlcoqbeguïam respon*rlsinstijaçties<br />
' zerbas i d0stut/es.osmesmcsfgram instrufdcka,user()'proceàimentcdif<br />
'esperp'queconsfstbaem seguraroobjeto<strong>de</strong>intdressedacriançaeesperar<br />
que a mesme 0 x licitesse.Os resultabs <strong>de</strong>monstreram qlae e partir da<br />
introdu/o db procedlmento.'men*-mo<strong>de</strong>lo'as crianças conseguiram<br />
construlr um repertôrio verbal,.cnndlcionaœ às instigaçöes verbeis do<br />
insti-uto/. No entanto,c0m a 'introluçso do procM imento <strong>de</strong> 'espera',as<br />
, /<br />
.<br />
crianças tiveram a opnrtuhidie <strong>de</strong> <strong>de</strong>monstrar verbalizaçöes .mais<br />
espontânees.<br />
0 segund: estudo.consistig numa r'eaplicaçsc * primeiro,mas treinandc<br />
adultosportadores<strong>de</strong><strong>de</strong>ffcïêncfamentalaemprdarosprocedïmentoseçire<br />
cite os.osresultados <strong>de</strong>ste estudofcram semelhantesecsdc primeif0,cdm e<br />
difer4nça queestutcraspclrti ores<strong>de</strong> * fbclêncie mentallevarem mais tempo<br />
pera essim ilar es técnices.<br />
N0 terceiro estudo,fez-seto<strong>de</strong> uma reestruturaçso nn embientà pera<br />
fôcilitarotreinoda lnguagem.Pr.imeiramente es refeiçses forem servles nà<br />
seladjaula,nn<strong>de</strong>0experimentadorcontuziaessessöeï le treinamentoda<br />
mesma forma quef0l<strong>de</strong>scrita n0s estudos anterlores.Tö0 logo as crianças<br />
apresentaram m elhoras n0cnm portemento verbal, as m esm as voltarem pera<br />
0 refeitûrio,on<strong>de</strong> a prôpria prt'fessorapessou a conduzir0trefnn.Em todcs os<br />
estudos as criarlças apresentaram çanhûs sïgn ficativos em linguagem t-)l-a1<br />
es f)lI'<br />
- tbnea. '<br />
374
'<br />
33 7.3 uylLlzAçXo DE vàRlAçöEs Do ENslxo ,<br />
INICIDENTAL PARA PROMOVER 0 AUMENTO<br />
.<br />
DE HABILIDADES LINGDISTICAS DE DMA CRIANCA<br />
AUTISTA'<br />
LzMöslcA D.c., Nu:EG;L. .<br />
, Universlda<strong>de</strong> do Sagrado coraç-ao , Bauru.<br />
' - !<br />
S-P., Unlversiza<strong>de</strong> do Rio <strong>de</strong> Janeiro, R.J.<br />
û 0 objetivo <strong>de</strong>ste estudo foi testar os efeitos da<br />
tilizaç-ao dos procedlmentos <strong>de</strong> mando-mo<strong>de</strong>lo e espera variaçoes<br />
- do ensino inci<strong>de</strong>ntal , sobre as habilida<strong>de</strong>s lingulsticas<strong>de</strong><br />
uma crlança dlagnosticada autlsta . .<br />
J<br />
. 0 <strong>de</strong>lineamento experlmental <strong>de</strong> linha <strong>de</strong> base mu1<br />
tfpla fot usado atravGs <strong>de</strong> trGs situaç-oes dtferentes intitul-a<br />
#as: sltuaç-ao casa, escola e mercado, on<strong>de</strong> o sujeito <strong>de</strong>veria-<br />
'seleclonar e nomear a<strong>de</strong>quadamente os objetos <strong>de</strong>sejados e iniciar<br />
lntéraçoes comunicàtivas .<br />
. j t' Comparando os efeltos do procedlmento <strong>de</strong> treinaento<br />
da llnguagem tradlcional , nas sessoes - <strong>de</strong> linha . <strong>de</strong> basee<br />
os efeitos do procedlmento <strong>de</strong> tfeinamento das varlaçoes do<br />
enslno inci<strong>de</strong>ntal nas situaçoes <strong>de</strong> intervençao , os resultados .<br />
sugeriram que os procedimentos do ensino in4i<strong>de</strong>ntal'tGm impom '<br />
tantes impllcaç3es nos programas <strong>de</strong> llnguagem para melhorar -'<br />
as habilida<strong>de</strong>s lfngulsticas e promover a generalizaça-o . .<br />
,q.<br />
Y<br />
;<br />
.<br />
375
UTILIZACXO DE RECURSOS ALTERNATIVOS PARA<br />
337 .4 o DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM NA CRzaxga<br />
coM NECESSIDADES ESPECIAIS: A ATUACXO DOS FAMILIA-<br />
REs E PROFESSORA. Maria da Pieda<strong>de</strong> Resen<strong>de</strong> da Co1<br />
ta - Departamento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> da Universida<strong>de</strong> FE<br />
<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Sâo Carlos.<br />
Durante <strong>de</strong>term inada fase do <strong>de</strong>senvolv imento da<br />
linguagem :lgumas crianças apresentam a incapaci-<br />
'<br />
.<br />
'<br />
. 1.<br />
2'<br />
da<strong>de</strong> <strong>de</strong> repetir, por imitaçâo, aà palavras que escutam,<br />
ou àeja, nâo sâo capazes <strong>de</strong> formar os este-<br />
1 .<br />
,<br />
.<br />
' ' .<br />
'<br />
re ôti pos acûsticp-artiçulatôrios c8rretos. Eésas<br />
*<br />
,<br />
crianças apresentam a chahada éj slal s a evo l utyva<br />
.. . - . . .<br />
. : ' .<br />
.<br />
(Perellô, 1971 e 1973: Luniy e Borel-Maispnny,lg7s<br />
e Garcia, 1978) A literatura relativa a problemas<br />
'<br />
. .<br />
.<br />
'<br />
<strong>de</strong> linguagem em crianças procura <strong>de</strong>screver proce-<br />
.T<br />
.<br />
dimenios para a .correçâo <strong>de</strong>sses èroblemas ou a<br />
Prevencào <strong>de</strong> sua ocorr@ncia. o objetivo db presente<br />
trabalho ê <strong>de</strong>àcrever uma etapa do atendimento<br />
<strong>de</strong> 25 crianças (15 meninos e 10 meninas) na faixa<br />
etâria <strong>de</strong> 4 a 6 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> cronol6gica , alunas<br />
da pr@-escola da re<strong>de</strong> municipal <strong>de</strong> ensino e com<br />
problemas <strong>de</strong> linguagem . O atendimento utilizou como<br />
recurso alternativo a atuaçâo dos familiares<br />
(mâe e/ou pai e/ou irmâo) e professora. A anâlise<br />
dos resultados sugere que essa atuaçâo favoreceu<br />
aSpeCtOS COmO y POr exemplo , a Criança permanecer<br />
no seu ambiente natural.<br />
376
Simp3pio:A construç;o <strong>de</strong> conhéclmentos no contex-<br />
338<br />
. l<br />
.<br />
to pre-escolar:Processos <strong>de</strong> slgniricaç;o e lntersubletivlda<strong>de</strong>.<br />
Maria Cecilla Rafael <strong>de</strong> Gses (t'JC>P)<br />
OS MODOS Dy PARTICIPACXO D0 OUTRO NOS PRCCESSOS DE<br />
SIGNIFICACAO.<br />
A investigaçvo <strong>de</strong> processos <strong>de</strong> signifieaçRo na criança àa<br />
ge necessariamente um exgne do funclonanento interzubjetivo Jâque<br />
o espago interativo e o contexto <strong>de</strong> constituiçao do suleito,<br />
<strong>de</strong> /eus conhecimentos e fonlas <strong>de</strong> ag3o.No esforço para se ccnpreen<strong>de</strong>r<br />
essa constituiç;o e preciso que se abor<strong>de</strong> o papel do o:<br />
tro no funcionamento do sujeito.A contribujç;o do outro tem sido<br />
referida, na literatura da vertente hlstorico-cultural ,ccno<br />
X Xo :artilhada , aluda,estabelecimento <strong>de</strong> fonte (bridging) ,<br />
criaçao <strong>de</strong> estrutura <strong>de</strong> suporte (scaffolding),transfer3nçla <strong>de</strong><br />
responsabllïda<strong>de</strong> etc. Estas sao refer3ncias ûtels para analise<br />
mas um passo produtiyo adicional pod: estar na inyestlgaç;o <strong>de</strong><br />
cGno tals conflguraçpes gerais da açao d: outro sao realizadas<br />
enquanto modos especif lcos <strong>de</strong> participaçyo no funcionamento do<br />
sujeito.O projeto <strong>de</strong> pesquis: (*) que e tomado cœ o fonte para<br />
os temas <strong>de</strong>sté simposio inclui trn qstudo em que estamos busc'r<br />
do categorizar m:dos <strong>de</strong> partlcipaçao <strong>de</strong> pax s e profeysorr<br />
no espc o <strong>de</strong> aqao da criança, no context: pre-escolar.A<br />
categorlzaçao tem envolvido dois nûvels <strong>de</strong> r allse :o 19<br />
d1z respeito a movlr ntos do outm (enquanto fom œs <strong>de</strong> mediaçRo<br />
semiotica)em relaçao Y eriança;a artievld lo <strong>de</strong>ssesmovimentos<br />
nun segnento interativo conflgura ( 29 nivel , m lativo aos modos<br />
<strong>de</strong>participaçk dooutro:Essu analises,aindapmliminarœyGn<br />
erado indagaçoes <strong>de</strong> car:ter conceitual e/ou metodol3gico ccxn<br />
P speit: Y mediaçVo seriiotiea, a: p= esso <strong>de</strong> intem alizm l e<br />
a questao complexa da constituiçap do sulelto no espaço intersubjetivo.<br />
.2.<br />
(*)projeto rinanclado pela FAPESP<br />
377
- SIGNIFICACXO E PROCESSOS bTAIFRA ICOS<br />
338 .2 Ana Luiza B . anolka '<br />
'<br />
IJNICAU<br />
Bakhtin e Vygotsky indicm o dlâlogo ccmo ionstitvtivo do<br />
clonanento concreto da llnguagem e da consçiencla. E esse<br />
M cion= nto materlal/m ntal da ''palavra'(llngua/fala) enqur<br />
to slgno ,enquanto dinv ica fundR ntalnrnte socialz que<br />
escolhernos privilegiar tanv m ccxno objeto da investlgm ao sobm<br />
a px duçm <strong>de</strong> sir ificados no contexto pv -escolar.O nos-<br />
. -' ' J<br />
so objeto teorieo se configura,portanto, cono o movimento d1â<br />
cursivo no contexto escolar.<br />
Noàeos estudds toman cGyo pontos <strong>de</strong> partida e ancoragem as<br />
cqncepçqes <strong>de</strong> mediaçao semiotica em Vygotsky;<strong>de</strong> prlnclpio d1><br />
logico J'bakhtin; <strong>de</strong> fonnag8es discurslvas,em Pecheux,e <strong>de</strong><br />
enunclaç:o polif3nlca/em Duc/ot.<br />
.<br />
Tals . concepç3es <strong>de</strong>linélam uma perspectiva que n;o so caraî<br />
teriza a lioguagem cuno prâtica soclal,mas consi<strong>de</strong>ra lingua -<br />
gem e relaçoes socials cuno constltutivas, da ativida<strong>de</strong> mental<br />
e ëpeclficanent: humana.'A llngua G vista cGno produto e produ-<br />
çao ssclo-historicosz e a lingu< em è consi<strong>de</strong>rada tzp dlnamico<br />
trabalho <strong>de</strong> constrw ao <strong>de</strong> significm v s e sentido,que acontece<br />
num movimento interativo.<br />
A diaâogia manifesta-se <strong>de</strong> diferentes modos. Po<strong>de</strong>-se, por<br />
exemplo; traçàr um moviyento expllcito,tal cuno se caracteriz:<br />
o dlalogo na interaçao face : face,no processo <strong>de</strong> enunclaçgo<br />
conereta e ûnica,na alternapcia <strong>de</strong> vozes.Mas po<strong>de</strong>-se tal<br />
bem observar, num moviœ nt o dialogico z 'Iencoberto'f, o encontm<br />
<strong>de</strong> vozes q:e se dâ l)a apm priaçao do discursd <strong>de</strong> outrem. Tal<br />
m vinym to e perreptivel e captâvel na/m la ànâlise dos atos <strong>de</strong> ,.<br />
fala, N lacionados V difenm tes formD <strong>de</strong> lnteraç& verbal ,<br />
'<br />
que se conf iguram <strong>de</strong> K ordo Qcxn ats distintK esferc <strong>de</strong> utllizaç&<br />
da lingua na organlzm ao da prâtica soclal.<br />
Ayticulam-se , N sim, no estudo da entm claç;o , os u pectos<br />
pragnaticos e i<strong>de</strong>ologicos dg M cion> nto discursivo, na fedi<br />
da em que se ressalta o caratet interativo da .<br />
ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong>lij<br />
guagem , recœ pondo-ye o conlunto da sltgagO <strong>de</strong> enuroiaç3o ,1:<br />
to e , suas circunstanclu e suas condiçoes <strong>de</strong> produçao.<br />
'<br />
378
INTERNALIZACXO DE SIGNIFICADOS<br />
338<br />
. 3 A nyel pzno sirgado<br />
UNICAMP<br />
Cang os instrumentos tlcnlcos,os signos constituem realida<strong>de</strong>s<br />
flsic:s (ob<strong>de</strong>tos,aç3es, sltuaç3es) as quais os honens ,<br />
por conyençao,atribuem <strong>de</strong>tenninadas signific:g8es.Estas significaçoes<br />
traduzem, essencialrcnte , as relagoes que os hunens<br />
estabelecem entre as diferentes realida<strong>de</strong>s,atribuindo a uTas<br />
a funçao <strong>de</strong> referlr a outras que elas representam A funoao<br />
<strong>de</strong> representaçRo qvalifica os sistemas <strong>de</strong> signos em relaçag<br />
aos lnstnanentos tecnlcos , conferlndo-lhes sua runçRo semioti<br />
cî.Na redlda em que, cGno d1z Vygotsky,os slgpos tem 1mm fLR<br />
çao Fn diad 2ra e sua incorporaçRo a atlvlda<strong>de</strong> pratica tyansfor -<br />
ma a: bançoes elementares da criança , <strong>de</strong> natureza biologica em funç3es superiores, d: natur:za cultural, po<strong>de</strong>-se afinnar ,<br />
que a slgnificaç%o (funçao semiotica)J o que confere i atiyl -<br />
da<strong>de</strong> humana sua lnstnanentalianae transfonwadora<br />
que 1he pennite r , ou seja, e o<br />
azer do feal l=n realida<strong>de</strong> signlflcante, re -<br />
constitulndo o real na or<strong>de</strong>m do simb3lico.<br />
d Isso implica: 1. que a ativida<strong>de</strong> hunaùa , enquanto ativlda-<br />
e significante,1 <strong>de</strong> natureza eminentelente social, meano nas<br />
'<br />
suas fonnas mals Hindivlduaisî'; 2<br />
fere a outry .<br />
.<br />
que,cuno tal. sempre se ç:<br />
è coisa que'a $le reana,o que a tonqa uma experlen<br />
ia ïnteligivel e conunicavel; e 3 . que e1a C, 'simultaneanente constitutiva do objeto,e do suleito na or<strong>de</strong>m do yimb3lico. ,<br />
Na ' a: âlise do <strong>de</strong>senvolvllento da funç-ao semiotica no cop -<br />
texto pre-escolar parece ûtil consl<strong>de</strong>rar as categorias <strong>de</strong> pu<br />
'blioo e privado enquanto esferas que contribuem para a c ensao dq que se configura oupre-<br />
pela criança.<br />
cuno internalizaç;o <strong>de</strong> significados<br />
379
338 . 4 SIGNIFICACXO E kEDIACXO POR : SIGNO E<br />
INSTRUMENTO .<br />
'<br />
Aflra Vïara Rlgper<br />
UNICAMP<br />
A idû1a <strong>de</strong> medlaçRo conititui um pressupgsto epistemol3gico<br />
dos que integran î chanada abQrdagem hlstorico-cultural da<br />
<strong>Psicologia</strong>.A mediaçao estâ impllclta no concelto <strong>de</strong> ativlda<strong>de</strong>,<br />
entendida como um processo pelo qual o hGnem transfonna a natureza,<br />
transfonnando=se ao meaao tempo.Nesta perspectiva os.inâ<br />
tnanentos inventados pelo honem adquirem uma runçao medladora<br />
sa trnnmfonnaçao das funç8es elerentares da criança em funçoes<br />
. .<br />
'<br />
.<br />
superlom s. . .<br />
'O ' 'M blente i6g'o' # constituldù pela ltnguagem eomputacional .<br />
Logo e a chamada 11 filosofia 1: ogo ,se si est ydado enquanto mec<br />
diaç;o instnanental.Esse amblente proplcia a crlanga o .<strong>de</strong>sen -<br />
volvlmento <strong>de</strong> uma linguagem <strong>de</strong>scritlva.A crlança efetua constnaçoes<br />
sobre a tela usando cGnandos <strong>de</strong> dsslocamento e que<br />
constltuem uma llnggagem <strong>de</strong>scritiva,a nlingua da taryarugan .<br />
Ela articula operaçoes eGn letras,nûmeros e outros simbolos <strong>de</strong><br />
teelado afim <strong>de</strong> obvjètlvar na tela is representaçoqy mentais. '<br />
R*- œ ttxb prete # trre c ro tznickrb cb W lim a trn'n'b Jcrir<br />
,<br />
ança-medlador-cunputador,exaninar as fonnas'db :relaçaöR'como gg<br />
radgr:s <strong>de</strong> niveis crescentes <strong>de</strong> aç30 rerlexlva;reveladoslpelo<br />
duninio da linguagem <strong>de</strong>scritiva requerida na elaboraçXo cun Loo<br />
, procurando revelar <strong>de</strong> que mgdo o Amblénte Logo afeta o' <strong>de</strong>g<br />
senvolyimçpto <strong>de</strong> funçoes psïcologieas nas esferas da llnguagem .<br />
eseritq e cpnceituagao - <strong>de</strong> n W ro. ' .,<br />
'<br />
f<br />
380
zxvssTzcacâo Do CONTROLE DlscRzMzxaTzvo PE-<br />
339-1 La SALABA -NA p .ouTslç-ao E AMPLIAC-AO DA LEIT;<br />
* . . .<br />
HOBNER D 'OLIVEIM , X.M.H (*); MATOS , M.i. Univef#idae<br />
e Sao ap o , . . esquisadora Cnpq .<br />
Estudps realizàdos pelos autores (Hëbner-D 'Oliveira<br />
Matos , 1990 , 1991 e <strong>1992</strong>) vêm investigando' se a leitura<br />
sob controle <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s mfnimas po<strong>de</strong> ser adqul<br />
rida via o paradigma <strong>de</strong> equivalência. No procedimento<br />
geral bâsico,prf-escolares aprendéram a selecionar<br />
3 <strong>de</strong>sénhos (B)e 3 palavras impre#sas (C)diante do<br />
nome oral corresponsente (A),em 'métching-to-sample '<br />
(treino AB e >C)e damonstraram,sem treino ,a leitura<br />
com compreensao (testes BC e CB). Em seguida,f oram sz<br />
licitadas a selecionar 3 novas palavras (<strong>de</strong>r 'ivadas<br />
das anteriores)diante dos <strong>de</strong>senhos corresppn<strong>de</strong>ntes<br />
(Testqs B 'C ' e C IB ').Se houvesse um baixo Indice <strong>de</strong><br />
acertos nesses testes yeram submetidos a um treind<br />
A 'C ' e .ap6s ,a um teste com um 39 conjunto <strong>de</strong> palat<br />
am b6m <strong>de</strong>rivadas das anteriores (Testes P'C'e<br />
vras ,<br />
C 'B ').Os resultados indicaram qùe uma ampliaçao po<br />
nûmero <strong>de</strong> palavras aprendidas(do conjunto C para o<br />
C '),com r:combinaçâo das unida<strong>de</strong>: : necessârio para<br />
a aquisiçao do controle por essas unida<strong>de</strong>s .No estudo<br />
atual,ensinou-se,ho conjunto Czquatro outras palavyas<br />
(e nxo'trêj,como nos anteyiores),com recombina=<br />
çao mais sistematidd <strong>de</strong> suas sllabas oNos iistes B 'C '<br />
e C 'B 'op sujeitos apresentaram controle pelas unida<strong>de</strong>s<br />
mlnimas parcial #tal como no prileiro estudo,e mt<br />
lhoras no <strong>de</strong>sempenh: nos testej B'C'e C'IB' conf iE<br />
mando que a :mpliaiao do repertoriozcom recombinaçâo<br />
d:s sIlabas,e uma variâvel impMrtante para a obten-<br />
%ao do controle por unida<strong>de</strong>s mlnimas.Entretanto ,começar<br />
esse repert6rio com guatro palavraslem vez <strong>de</strong><br />
treslzmesmo com recombinaçoes mais sistemâticasznxo<br />
se mostrou uma condiçâo que acelerasse esse controle<br />
(<strong>de</strong> C para C'l.verificou-se ainda que o <strong>de</strong>sempenho<br />
em B'CI e C'B' foi inflyenciado por uma outra habili<br />
da<strong>de</strong>:a leltura na direçao esquerda-direita.Erros in=<br />
dicavam i<strong>de</strong>ntificaçâo correta d:s sflabaszpordm leitura<br />
no sentido inversooAlim disso,os acertoy foram<br />
mais freqcentes 'para as novas palavras que nao requt<br />
riam ta1 habilida<strong>de</strong>tcom duas sIlabas id3nkicas ,p oex .<br />
38l
'<br />
ANXLISE COMPORTAMENTAL DA AQUISICXO DA<br />
339<br />
. 2 LEITURA<br />
.<br />
BREssER da SILVEIRA, M .H. MOBILE - Escola Prâtica<br />
<strong>de</strong> Esiudos Elementares, Sâo Paulo, SP.<br />
A anâlise comportahental da :quisiçâo da leitura<br />
seyviu <strong>de</strong> base para a elaboraçao <strong>de</strong> um programa<br />
<strong>de</strong> ensino t no que se refere ao planejamento das ati-<br />
vidad:s , a seqttência <strong>de</strong> passoé programados e aos pr2<br />
csdimentos vtilizados. O programa forneceu as condiçqès<br />
nicessarias para que crianças prëvescolàres <strong>de</strong><br />
4<br />
.<br />
a 6 ànos dà'MGBILE - Escola Prâticà d: Estùdos ElE<br />
.<br />
'<br />
mentares , a<br />
'<br />
ùle<br />
' '<br />
sùbmetidaé , agresenEas<br />
.: .<br />
.: .<br />
*<br />
382
ALEABETIZACXO - REVENDO UMA PRATICA<br />
339.3<br />
LEITE, S.A . da S ., UN ICAMP, Camp inas e SP<br />
No presente trabalho, : autor apresenta uma re- '<br />
trospectiva sobre sua atuaçao junto a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> ensino<br />
pûblico, on<strong>de</strong> vem planejando e <strong>de</strong>senvolvendo, <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />
1977, projetos <strong>de</strong> Alfabetizaçzo.<br />
JDurante esse perfodo, uma s@rie <strong>de</strong> alteraç8es e<br />
influências foram observ:das, seja em funçxo do contfnuo<br />
processo <strong>de</strong> reflexao sobre as prlticas realizl<br />
das, seja atrav@s da contribuiçâo recente <strong>de</strong> teorias<br />
psicol6gicas, lihgdfsticas e sociolingufsticas. Destaque<br />
especial <strong>de</strong>ve ser dado â influência <strong>de</strong> teorias<br />
cognitivistay , em especial o construtivismo e a corv<br />
rente s6cio-histörica.<br />
Na segunda parte do tr:balho, a partir <strong>de</strong> toda<br />
experiência <strong>de</strong>senvolvida, sao apresentadas algumas<br />
diretrizes bâsicas, relacionadas com o processo <strong>de</strong><br />
Alfabetizaçâo escolar. Dentre elas, <strong>de</strong>stacam-sez a)<br />
a iMportância <strong>de</strong> se adotar uh conceito funcional <strong>de</strong><br />
Alfabetizaçâo , baseado nos usos sociais da leitura<br />
e escritag b) a importância <strong>de</strong> se interpretar a A1-<br />
fabetizaçao como um processo multi<strong>de</strong>terminado , <strong>de</strong>sen<br />
volvido a partir <strong>de</strong> um conceito sobre indivfdu: alfl<br />
betizado e â 1uz das recentes contribuiçöes teoricas<br />
principalmente das dqrivadas da <strong>Psicologia</strong> e LingEfE<br />
tica; c) a imp6rtância <strong>de</strong> se superar 4 vslha discuE<br />
sâo letodol6gica em favor <strong>de</strong> uha conççpçao seéupdo a<br />
qual a prâtica pedag6gica se conàtr6i a partiy das<br />
contribuiç8es acima yeferidas; d) a c6mpreensao <strong>de</strong><br />
que a Alfabstizaçâo e ym processo que exige continui<br />
da<strong>de</strong>, da pre-escola ate, no mfnimo, o final do ensino<br />
<strong>de</strong> primeiro grau , o que implicl na açâo coletiva<br />
do corpd d6cente, no sentido <strong>de</strong> don/truir um projeto<br />
ûnico para a escola; e) para i/to , novas f6rmas <strong>de</strong><br />
organizaçâp escolar <strong>de</strong>vem ser implantadas, no sentido<br />
<strong>de</strong> garantir a participaçâo <strong>de</strong> todos os docentes,<br />
no planejamento 'e <strong>de</strong>senvolvimento do trabalho,<br />
bem iomo a possibilida<strong>de</strong> do contInuo processo <strong>de</strong> reflexao<br />
sobre as prâticas <strong>de</strong>senvolvidas em sala <strong>de</strong><br />
aula .<br />
383
339 .4 RELACOES DE EQUIVALENCIA E ALFABETIZACAO )<br />
ALGUNS RESULTADOS E POSSIVEIS DIREGOES<br />
P ARA P ESQ U ISA .<br />
Julio C. <strong>de</strong> Rcse. Univeraida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> SZD Carlos<br />
.<br />
D esemp enho a en vo lv idôs em leitu ra e escr ita po<strong>de</strong>m<br />
conatituir uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> reléçöea entre eatimulos<br />
equtvalentee, <strong>de</strong> tai modo que o enaino <strong>de</strong> algumae<br />
rolaçöea da re<strong>de</strong> po<strong>de</strong> faxer emebgir al outr4s. Esta<br />
abbrdàgem foi utïlicada hb <strong>de</strong>senvblviaento <strong>de</strong> um<br />
p ro gram a <strong>de</strong> e nain o, e m qu e Tor am en ain ad as relaçses<br />
entre palavrae ditadaa e palavraa impresaas. àumentou<br />
-sl p rogre ssiv ame nte o 'nûmer o <strong>de</strong> re laçöeap s atr a-<br />
vêe <strong>de</strong> um procedimento <strong>de</strong> aprendicagem sem erro.<br />
Observou-se a emerglncia <strong>de</strong> leitura <strong>de</strong> palavras, e<br />
generalicaçëo para palavraa novaa. Um estudo adicio<br />
na l: com pro cedim ent o sim ilar p cona tatou a emer-<br />
'g*ncia <strong>de</strong> <strong>de</strong>aempenhoa relacionadoa à eacrit'a. Tais<br />
estudoa <strong>de</strong>monstram a aplicabilida<strong>de</strong> do paradigma <strong>de</strong><br />
'equivallnci.a ao eatudo da alfabeticaçëo: e sugerem<br />
novaa direçöea para inveatigaçëo. t necessàrio<br />
ampliar a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> felaçôea producindo uma,<strong>de</strong>scriç:o<br />
màia completa do repertôrio envolvido na alfabetixaç<br />
ëo . D eve -ae i nvea tig ar aa d ivera aa alternativas<br />
<strong>de</strong> relaçöea a serem eacolhidaa para'um programa <strong>de</strong><br />
e na ino , c ompar ando rae , por exemp lo, .<br />
0 tre ino <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> aemp enhoe Wr ecep tivo s / c Dm D .d e <strong>de</strong>a empe nhoa We x-<br />
pt'essivoa*. Outra queatëo importante di= reppeito<br />
aoa procedimentoa eapecif i coa.para enaino dps <strong>de</strong>-<br />
aemppnhos aelecionadoa. A questëo da qeneralizaçzo<br />
<strong>de</strong> ve &e r app lamen te e atudad a, in vest ig ando -se os<br />
procesa6a envolvidoa e as alternativas <strong>de</strong>'procedimento<br />
que contribuam para aua obtenç:o. 1 nqcesaàrio<br />
estudar t/mbém . a in tegraç ïo doa diver sos <strong>de</strong>sem -<br />
pephoa nap seqvlncias comportamentais maia complexaa<br />
pnvp lvid as n a leitu ra e e scrit a <strong>de</strong> t exto s.<br />
Trabalho realixpdo com . apoio da FAPESP e CN/q<br />
384
'<br />
340 .1<br />
0 ANALFABETISXO D0 YENINO DE RUA C0R0 PRODUCJO SIMBILICA<br />
D0 CAMPO SOCIAL N0 kUAL ELE ESTA INSERIDO<br />
Carmem Marta Craidy<br />
Frof. da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educaç5o/UFRGS<br />
No <strong>de</strong>senvolvimento . humano a ignor gnc<br />
ya (assim como o conhecimento)<br />
é construldà na interacio scciat.<br />
0 analfabetismo 6 o produto si:b6lico das .<br />
interiçses as<br />
quais 0 analfabeto e seu grupo estso submetidosnésocieda<strong>de</strong> 1qtrada.<br />
Socialmenten adolescente urbano analfabeto (menino<strong>de</strong>Fua)'<br />
vive num kundo simb6lico marcado pela viilincia; relaçses amblguas<br />
e conflitadas; luta pela sobrevivlncia; inserçio precoce<br />
no mercado <strong>de</strong> trébal'ho; privaçso da infsncïa; confusso <strong>de</strong> papéis<br />
no imbito da famllia;ausincia <strong>de</strong>relaçses'con'tratuiis.Esl '<br />
sa realida<strong>de</strong> resalta num perfiipsicolsgito marèado pelo mel<br />
do x pgressivida<strong>de</strong>; imediatismo;stress;aus Cnc<br />
ia <strong>de</strong> individuar<br />
cso'xvidaghupalem gang; cafcncia afàtiva; peisakento
*<br />
'<br />
;<br />
340 .3<br />
' * , . .<br />
.<br />
ANALFABETOS ià SOtIZDADE LETRADA:DIFERENC/S CUCTURAIS E<br />
MOD0s DE'PENSAMENTO<br />
'Marta Kohl <strong>de</strong> oliveira<br />
Prof. Faculda<strong>de</strong> Educaçso/usp<br />
0 analfabeto urb4no na socieda<strong>de</strong>:letréda . .pertence a um gruo<br />
social <strong>de</strong>terminado.qqe . - tem . . coNo .<br />
P c4racterlsticas: - . ...<br />
.<br />
f<br />
- Il!igrante daS ZQnqS rtlra iS . t.. ..<br />
- trabalhadores pouco qualsficados;<br />
- histsria <strong>de</strong>scontlnua e ma1 sucedida <strong>de</strong> passagem pela esr<br />
co 1a ;. ..- . . . .. . .. -..<br />
- . f iḷhps .<strong>de</strong> .pais pouco .<br />
escolarizadps ey geral analfabetos.<br />
'<br />
.<br />
.. .<br />
vivepdo noqrqundo ,<br />
letrado n ,.<br />
analfabeto sofre .ta inf luincba<br />
. . . . . - . . . (. . .J y ,. .. x<br />
<strong>de</strong>sse mundo . .que,.<strong>de</strong>teryina,a existincja , d:.grauj.,<strong>de</strong> analfabetisc.<br />
N5o âi.um grupp homogineo. . .,, ,rk ,,<br />
m<br />
Hâ 1.'!1! m .<br />
enfrentayento.cultural entre o grupo <strong>de</strong> analfabetos<br />
. . .<br />
.<br />
. . ,. '<br />
,. ..,.<br />
.<br />
..,<br />
'r( . ., .<br />
e .a gṡpcieda<strong>de</strong> lelrada. .. .<br />
,t.,;. . ., ., f. - .<br />
,y.: . . ,. .;,<br />
A relaçâo entre cultura e pensamento 6 objeto <strong>de</strong> vsrias<br />
) .' . . .a . . - j . ' ' ..<br />
. .<br />
Q ' K .*,<br />
ciincias sociais. H5 .<br />
duas ten<strong>de</strong>ncias te6ricas: ,<br />
w. ' . ' / .<br />
1 r 0 modo <strong>de</strong> funcionamento.dn ser hpmano.é:gniversaliy<br />
. 1.' '' .. . .<br />
. . . . # . I . . . . . ..,.I<br />
,<br />
2 - ls indivlduos ç grupps humanoṣ , funcinnam . psicologiqar<br />
pmente em resposta â s'<strong>de</strong>mandqs,do contexto em que yivem.<br />
l '''' .' ' ' . .<br />
A escola dqsempenha papel importante no <strong>de</strong>sepvolyjmento da<br />
metacogniçso.<br />
. ! iyportante que se consi<strong>de</strong>re a construçso das possibilida<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho intelectual dos indivlduos,mesmoquando nso<br />
e t5o claras nas tarefas da vida cotidiana.<br />
386<br />
. ,
(<br />
.<br />
I<br />
'<br />
. .<br />
j I<br />
1<br />
.<br />
' ' ;<br />
g 4 g 1 '. . ê . ' . . q<br />
.<br />
'<br />
'<br />
'<br />
EXCLUSAO SOCIAL E ALFABETIZACAO .<br />
. . .<br />
. .'.'<br />
p .<br />
.<br />
'<br />
Angela B . Klqimin (UNICAMP)<br />
. !<br />
'<br />
.<br />
.<br />
l<br />
Este trabalho exam ina fatores do contexto r<br />
'<br />
.<br />
l<br />
escolar que contribuem para a manuntençâo 'do<br />
analfabetismo. O contexto examinado é a aula '<strong>de</strong> i<br />
'<br />
.<br />
,<br />
.<br />
.<br />
E<br />
alfabetizaçâo <strong>de</strong> adultos, mediante uma anélise da j<br />
.<br />
interaçâo entre alfabetlgadores J e seus a lunos ,<br />
. k<br />
' 1<br />
addlescentes analfabetos, trabalhadores rurais no !<br />
. .<br />
. '<br />
.<br />
interior do Estado <strong>de</strong> Sâo Paulo '<br />
.<br />
j<br />
. A iniroduçâo <strong>de</strong>sses adolescentes à cultura 1<br />
letrada estâ marcada pelo' conflito que se p<br />
. I<br />
instaura ey sala <strong>de</strong> aula , <strong>de</strong>v ido ao confronto <strong>de</strong> i<br />
sistemas culturais , ou bases ax iolögicas , 4<br />
diferentes . A ausência <strong>de</strong> explicitaçâo <strong>de</strong>ssas<br />
.<br />
#<br />
diferenças produz incompreensâo e rupturas no<br />
' . : '<br />
j<br />
' '<br />
; diâlogo que . conflrmam e perpetuam as idézas if<br />
ù '<br />
, preconcebidas <strong>de</strong> cada um dos grupos reprẹsehtados i<br />
- professores'alfabetizado/es représentantes. da i<br />
) socieda<strong>de</strong> maioritâria . e adolescentes !<br />
, nâb-esçolarizados, marginalizados soéial e . i<br />
/ economicamente - a respeito do outro . . ,<br />
. . .<br />
..<br />
.<br />
.<br />
.<br />
A microanâlise da interaçâo numa aula <strong>de</strong> 1<br />
leitura permite traçar o percurso das ex/reséöes<br />
que simbolizam , na linguagem, o conflito que<br />
marca a pdssagem <strong>de</strong>/ses âdolescèntes pela sala <strong>de</strong> !<br />
:) a pla, ' e que . <strong>de</strong>termina, em gran<strong>de</strong> medida, '. éuà ' i<br />
'<br />
. .<br />
.<br />
; exclusâo da escola . 0 discùrso em sala <strong>de</strong> .au la , k<br />
è entâo, constitui nesse context6 um instrumento da<br />
violência do espaço social que contribui para o<br />
y analfabetismo e consequente marginalizaçâo dos<br />
adolescentes estudados .<br />
(Pesquisa financiada por FAPESP e CNPq )<br />
i
388
.<br />
341 .2 Stq0DE P E RIlç/jT pqL E $%RES vn:90 LES C E lkTES<br />
.! l'l,P'1O 1=,.-.t:t - . r'v.(x.:m& u1t' t1.t:J r-.r rL$w . v l$P (jJc ,1h-.1.$.' zr x tje favjjj f. . F e;r.'tla.. ,t' .-.<br />
;'Q f w.h> n<br />
F cîl ' e6tuoaua * J a p0-,-uzu1p1:caun &.l.-' . T' cla ê. 1uclue '.2-J- I$6rtcef$na --X.-.- .%$elIut --- ue J- RX'* zk1<br />
J c.i,-t e- e Inc ia $'!-I k:1:=., c la = -- ,G e =-. p r.'o 1e t nbr'-i,r'>- -<br />
(sza.$z;/.l . n D e-b*/* 'e a g t-e m-e n t a ka . ,v',$ t$=-, . F .#q!.to -.J r e B ;:.run<br />
.<br />
p o r r.u Ylk.- tz=-, citt '.='..' u s 1y.o rp - z=.wtl .-<br />
Cz .$- k, ns- ..m - ue r 'Jr5 $ v ,z,.'.,- '5*'* f'* u.o r',.t :'.',du .- ! a B m z u -s r,u --! o jmc'** e -.u ,zn t Z- t..- c u J-ek<br />
..<br />
'<br />
btirçtlt'G-1d . .<br />
clplksBtzDkc$CIx!,1 . . ..<br />
z....z rh.'.z.= a-tt1zsd-, ,j.c,'nunr.-u%'er ;) p v .' u'X'* kf Pl%' .1 *1P L. Lia1*/%'C'.j k<br />
rit'> .. .,. O t*= uị.:.JT *;N >-e I-f$P &= JiJP sI$t.=.-c.-. .&. t$G .% I-flrJP 4- c.e lr3r:l1S *-' :. :P 1$. zll.A G. ':1P lr$t - C2.$-3$rl .- t..d '.-1-. G Q-t -<br />
' ..1 . .. ., ' .. .... ê ; a '- L' - ' 't<br />
=-.0 f:1ez! r4G f$I;t1t.i.>t:fc.e E.Re%vP.-. Eit' k.it:l1z:O .<br />
;$t'G-t. -. '> -n*e' k.t.rrttCGjJtp)Iurrc!I *- *'*-2* 'e'*' jQ-<br />
Q$tlt.e.L.-k.tsl1t.k,Y' =aa )n q ...x... L o.m w ; jy.un )e x.qj.jmuln tw aQ u rz .- F,'ui):-fr*un j. je &*-j-ja LCl d P e (% ! 1 C<br />
4 .1z:!AJ/e, .#a ->.é lP . Y,P - trQ -. . .;.4'.g-i.;js % . . %L'l., m z,w j.e ). M n. --.C)Jc: Z $l:l J.u P C jIa u b;-,7p':ge k-tf.K .. .- 'is = .-, o'f.-'1fa L ,..- .-.<br />
= tltu J'-p)* k!< r'7'= .u a = .' u-l.-rz. - l-r.1'.ku.jt.-q .- a d un le =.C -. rure$t.e =-' e lrj 'fu $7 t.-'AJ t7 i u-2,DG . C 1uh= .,.' 12e E<br />
-<br />
=.L!u -<br />
J :$'j:tṛ ' .e I'-!-a- . !u rlu e u-it'-. -&twhu -' lCJI1'.z, .-03 1U * P.e l.J er M- L t! ta.--tclteu aoqr-vx-r e u ! B itt.LlcttacsL' '&.--W .<br />
- -. '<br />
LU31Jḷ(jclz . . 3 t - L1k $I;:6ultr'-J '& L:t M- P
341 . 3<br />
EGTADO RTURL DO CRESC IMENTO DOS<br />
ESCOLMRES DE RIBE IRRO pRETo (sp )-1@gs/B9<br />
Manoe l Romeu P aGutfervez<br />
Fac . <strong>de</strong> Medïcina <strong>de</strong> Ribeirao Pmeto - USP<br />
CDm D cbje tlvg <strong>de</strong> aval'ïar D crescimento<br />
do% eaco lares com relacac ao .seu . meïo sccial,<br />
e conômico e familiary e as suas ïnfluências , foram<br />
estudadas 4211 crianças <strong>de</strong> B anos e 6 meses a 11<br />
anoa , dc to ta l <strong>de</strong> 8750 proce<strong>de</strong>nkes e nascidas . em<br />
' ' . ''<br />
Ribeirào Preto , entre Junho <strong>de</strong> 1978 e maio <strong>de</strong><br />
î%7% p <strong>de</strong> pmbba aexos , e que Bempre vivera 'nc<br />
mdniclplo . Que Trequentavam qua lquer daa eaco las<br />
<strong>de</strong> 'prime'iro grau em 1968 : 1989 . Cada uma teve pua<br />
'<br />
ida<strong>de</strong> ' ypêso , altura e perlmetrc kranlano ,<br />
'<br />
regia k ra dos e ' processados por<br />
.<br />
t*cnicaa<br />
compu tacionais . Deatas,' 1031 (24 .5X ) . ïoram<br />
eh treviatadas em suas. respectivaa esco laa e<br />
tomadas infcrmaçees sâbce sua composïçàc Tami llar ,<br />
esco larida<strong>de</strong> das màea , empregos 'e rendimentos e<br />
outras . qs .75 escolas scram dividldls ems tres<br />
grupos - Grupo I -esco laa pûblicaa- . municipais è<br />
estadvais-dca bairros localizadcs nDs llmites do<br />
perlmetro uebano (24M ) .que representacam 25.4X. do<br />
tctal dos esco lares entreviatadcs; Grupo 11 -i<strong>de</strong>m ,<br />
por*m lo calïzadas n6s baircos nào periflricoa ou<br />
intermed iarioa (57M ) que representaram 24 .7% dos<br />
èntreviatados e Grupo :lll-as èarticulares (19Z) dq<br />
qua lquer locallzaçao territcrlal, (19 .7X ). DDs<br />
reaultados cbservados , 'po<strong>de</strong>-se ccnclu ir que hà uma<br />
eensivel diferença entre as esco larïda<strong>de</strong>s daa<br />
mlea , dïstribuiçào <strong>de</strong> rendas (fam lliar bru ta e per .<br />
'capita), e nûmeroa d e Tilbos , quanto a localïzaçào<br />
das escol#s , bem como quanto ao crescimento dos<br />
. . .<br />
390<br />
escolares Du aeu estado <strong>de</strong> nutriçào , estando mais<br />
comprometido naqueles resi<strong>de</strong>ntes nDs bairros<br />
perlf#rlcos dc que nos proce<strong>de</strong>ntes dos ''baiccos<br />
intermedlârios e das escolas particu lares . Po<strong>de</strong>-se<br />
tamblm concluir que hâ maloc proporçào <strong>de</strong> crïancas<br />
menorea em famllïas maio numecosas e <strong>de</strong> menor<br />
henda . Fito mais noklve l ainda nuando se assocïa<br />
baixa esco larida<strong>de</strong> materna .<br />
a
341.4 RELACAO EDUCACXO E SAODE-A SAODE NA ESCOLA<br />
Heliana da S. Palocci-Mestranda FE-unicamp<br />
A saû<strong>de</strong> na escola abrangs: condiçöes <strong>de</strong> sl<br />
û<strong>de</strong> do escolar e as relaçöes <strong>de</strong> sau<strong>de</strong> e educaçâo <strong>de</strong>n<br />
tro dos programas curriculares. A discussàù 'serâ paM<br />
tada em como o professor assim ila o resultado<br />
das<br />
pesquisas na ârea <strong>de</strong> saû<strong>de</strong> e os trabalhos na escola,<br />
analisando os conteûdos e a metodologia dos livrps r<br />
didâticos e das propostas curriculares. Qual curricM<br />
lo oculto ê veiculado nas aulas <strong>de</strong> programa <strong>de</strong> saû<strong>de</strong>,<br />
discutindo fatores que interferem e modificam a pritica<br />
pedagôgica do professor e sua posterior açâo e-<br />
ducativa. Apresentaçâo <strong>de</strong> instrumentos <strong>de</strong> divulgaçâo<br />
dos dados <strong>de</strong> saû<strong>de</strong> para serem utilizados pelos profissionais<br />
da educaçâo: Projeto Revista 'Passando a<br />
Limpö ' (LEC-FFCLRP-NECA-FMRP-USP-RibeirâY Pretoliprq<br />
jetos da /G da Pediatria è Puericultura e LEC-USP-RI<br />
. beirâo Preto-grupos <strong>de</strong> trabalhos produçâo <strong>de</strong> material<br />
didâtico , grupos <strong>de</strong> formaçao continuada.<br />
39l
342<br />
.<br />
cARhcTERïsTlcAs Do PRocEsso DE coNsTRuçâo<br />
1<br />
soclAL No INfclo DA VIDA .<br />
. . Maria da Conceiçoo D.P. <strong>de</strong> Lyra - Labcom,<br />
Dept.<strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong>y .universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral<br />
<strong>de</strong> Pernambuco<br />
'<br />
Partindo da concepgàq corconstrutivista, que<br />
Postula que o <strong>de</strong>senvolvimento humano se dd no pfocesso<br />
dialögico' social (Vygotsky, Mead, Wallon. and , mais<br />
recentemehto, por ëxemplo, De 'Lemos, Fogel, Valsiner',<br />
Wertsch, ëtcz) temos como obletivo discuiir 'a relaçëo entre<br />
. v *' v *<br />
a concepçëo teörica, mais especificamentee a natureza da<br />
'<br />
. questào que se coloca sobre este <strong>de</strong>sen#olvimento y.'e a<br />
rmetodologià adotada na investigaçdo e 'compreensâo 'do<br />
processo d e construçdo social. 'Propomos qq# .9 proc:sso<br />
. social'<strong>de</strong> '<strong>de</strong>senvolvimento faz #meçgir, particglarmente,<br />
. . . . ' '!<br />
funçöes especificamente humanas que .dizem da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
) duplicar a realida<strong>de</strong> atravës do uso <strong>de</strong> sfmbolos. Torna-se,<br />
. . .<br />
'portanto,rnecessdrio especificar, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o infcio da vida, #<br />
:. . , ,<br />
naturèàa 'cualitativamente diversa dacuiïo cue emerqe qomo<br />
novo neste processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento. Mais precisamente,<br />
. .<br />
.<br />
Eorn#-se neces#xrio transpör esta çonNepçào para a au,yyso<br />
. ' . .. , . ' $<br />
e compre é ns 'âo da: relaçâo estreita entre o processo <strong>de</strong><br />
construçâo social e o produto <strong>de</strong>senvolvimental que <strong>de</strong>le<br />
emerge .<br />
) Tomamos como ilustrativos <strong>de</strong>sta proposta do s<br />
aspectos relativos ao processo <strong>de</strong> construçào diâtico durante<br />
. . . l ' . ' . ,.<br />
'os primeiros meses <strong>de</strong> vida do bebê a saber! (l) a produçdo<br />
. . f<br />
p'<strong>de</strong> 'sons semplhantes â vogais ' nas interaçôes fàce a face; e<br />
'<br />
.<br />
(2) o movimento <strong>de</strong> extensâo e pbstebior abreviaçâo <strong>de</strong>ssas<br />
interaçöes.<br />
Discutiremos particularmente, em relaçëo ao<br />
.primeiro (1), a relaçâo entre a forma dialögica assumida<br />
pelas lnteraçöes diddlcas, ao longo do tempo, e o<br />
. #'<br />
'si/nificado dos resultados encontrados nas interaçôes face a<br />
'<br />
face quando circunscritas a manutençâo do contato <strong>de</strong> olhar e<br />
quando incluem pequenas interrupçöes <strong>de</strong>ste coptato; e em<br />
relaçâo ao segundo (2), o significado <strong>de</strong>ste movimento <strong>de</strong><br />
. extensdo e abreviaçâoe procurando ressaltar na abreviaçâo<br />
sua potencialida<strong>de</strong> dinâmica, ou caracterfstica processual,<br />
atravës do conceito <strong>de</strong> pluricida<strong>de</strong> <strong>de</strong> significados.<br />
.<br />
jszxcspsy cxpqo)<br />
392
RELACöES INTERPESSOAISZ O NfVEL DE<br />
342 .2 RECORTE<br />
.<br />
Ana Maria Almeida Carvalho - Dept z<br />
<strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> Experimental,<br />
Instituto <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong>g<br />
Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sëo Paulo .<br />
Apesar dos exemplos pioneiros <strong>de</strong> Moreno e<br />
<strong>de</strong> Kurt Lewin nas primeiras décadas <strong>de</strong>ste século, a<br />
<strong>Psicologia</strong>, e talvez ainda mais claraàente a<br />
<strong>Psicologia</strong> do Desenvolvimentoe tradicionalmentç<br />
abordam fenômeno s sociais em suas dimensöe s<br />
intrapessoais, ou seja, cpmo competências ou<br />
proprieda<strong>de</strong>s dos organismoé individuais. Esve<br />
trabalho propöe uma reflexào sobre a possibilida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> um recorte supraindividual dos fenômenos<br />
sociais, e especificamente das relaçöes<br />
int erpe ssoa is ou v fn c u lo s . A r gum en t a- se ,<br />
inicialmente , que o recorte intraindividpal dos<br />
fenômenos sociais <strong>de</strong>ve-se: (1) àos paradigmas<br />
clâssicos sobre o processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento como<br />
transmissâo <strong>de</strong> informaçâo; (2)
coNcElTo DE PAPEL NA ANXLISE Do pRocssso<br />
342 .3 zxvss AcIoNAL . oliveira,z.M.n. (UsP/sP)<br />
A compresnsio dos processos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvi-<br />
mento infantil esta a exigir novos referenciais te g-<br />
rico-metodol3gicos gue façam avançar : estxgio atual<br />
<strong>de</strong> conhecimento na area .' A crescente enfase no carxter<br />
soci4l do <strong>de</strong>senvolvimento humano, que se d; em<br />
ambientes culturalmente estruturados e on<strong>de</strong> <strong>de</strong>termi-<br />
'<br />
nadas fo/mas <strong>de</strong> relaçöes sociais e <strong>de</strong> uso <strong>de</strong> signos<br />
se razem presentese tem exigido uma retomada <strong>de</strong> certos<br />
postulados elaborados na primei/a meta<strong>de</strong> <strong>de</strong>ste<br />
sdculo pela <strong>Psicologia</strong> sociointeracionista <strong>de</strong> b:se<br />
dial4tica (Vygotski e Wallon).'Pais postulados t-em<br />
of erecido instigante! perspectivas para se analisar<br />
a formaçào da consciencia e da subjetivida<strong>de</strong> pela<br />
criança . Em nossa'opinixo, um dos pontos pouco expl . q<br />
rados na obra daqueles autores 4 a concepgào do papel<br />
que apresentam. Acostuma'dos na tradiyao individualista<br />
da <strong>Psicologia</strong> oci<strong>de</strong>ntal e que ve o indivfduo<br />
como um ser jâ constitufdo, <strong>de</strong>scontextualizados<br />
e a-hist8rico, os pesquisadores t3m tido dif iculda<strong>de</strong><br />
para apro fun dar à compreensio da açxq humana, por .<br />
ignorar eêm inim izar ou diétorcer a i<strong>de</strong>ia daqueles autores<br />
<strong>de</strong> açRù partilbada <strong>de</strong> sujeitoé em contextos s-8<br />
cio-hist8ricos e que seria uma aproyimaçào do nosso<br />
conceito <strong>de</strong> 'jogo <strong>de</strong> papdis'. Este pressupBe cqor<strong>de</strong>naçöes<br />
<strong>de</strong> pares papel/contra-papel pelos indiv fduos,<br />
<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um enf oque processual que concebe a interq<br />
%Xo como constituindo os sujeitos e nRo como inf lti3n<br />
cias, mesmo que recfprocas, entre sujeitos jâ consti<br />
tufdds . o potencial heurfstico 'do conceito no e4tudo<br />
da interaçxo seri mostrado por exemplos. (FAPESP,<br />
cNPq)<br />
'<br />
394
34 2 .4 EMERGING PROCESSES AND RELATIONSHIPS .<br />
'<br />
Alan Foqel - oept of Psycholùqy,<br />
university of utah , u .s.A .<br />
Relationships ean be studied as evolving social<br />
systems in much the same way as psychologists s tu d y<br />
individual <strong>de</strong>velopment or sociologist study changes in<br />
societies. Human social relationships move through a series<br />
of phases marked by changes in intimacy and common activity<br />
between partners. Both increaseé and <strong>de</strong>creases in intimacy,<br />
as well as additions and <strong>de</strong>letions of common activities, are<br />
normally part of change in a relationship over time. Theory<br />
and kesearch on relationships must accept the dual existence<br />
of b0th innovation and dissolution as part of the process of<br />
chanqe .<br />
. I present a mo<strong>de</strong>l of relationship process that<br />
offers a way to un<strong>de</strong>rstand innovation and dissolution of<br />
feelings of intimacy and common activities in relationships.<br />
This mo<strong>de</strong>l is based on the concépt Qf co-requlation. Coregulation<br />
is the process by which individuals mutually<br />
adjust their actions during everyday social interactions.<br />
Co-regulation is not mere matching, imitation, or<br />
synchronization of social actions. Rather, co-regulation is<br />
<strong>de</strong>fined as the creation of actions leading to .the emergence<br />
of stable consensual frame for common activity. Coregulation<br />
does not require shared goals, emotions or<br />
cognitions, but is based'instead on the mutually adjustive .<br />
actions that characterize human communication.<br />
Shared<br />
emoyions and qoals -- intimacy -- are the result of history<br />
of 'coxregulated communication within 'a relationship. If<br />
shared göals are present, they 'contribute to the <strong>de</strong>velopment<br />
of'increasing intimacy and relationship change as part of<br />
the process'of co-regulating common actions.'.'<br />
t When co-regulation is mutually creative, it<br />
leads to the innovation of 'nek consensual frames in a<br />
rglationship. When co-regulation is uncreative and actions<br />
bëcome ritualized, it leads to the riqidification of<br />
consensual féamese or to their dissoxution. T present<br />
èxamples from research for how the concept of co-regulation<br />
. . . . . . i<br />
illuminates these <strong>de</strong>velopmental processes within<br />
relationships.'<br />
'<br />
'<br />
395
DECOMPOSICA-O E PROCESSAM ENTO VISUALDA IMAGEM:<br />
34 3<br />
. 1 jsvjcAs EspAclAls RELEVANTES.<br />
ALGUM AS CARACTER<br />
SIMAS,M .L.<strong>de</strong> B.Laborat6rio <strong>de</strong> Percepçâo Visual,Labvis-<br />
UFPE,Departam ento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong>,UFPE,CEP 50670-901.<br />
Des<strong>de</strong> 1989,'o Laboratörio <strong>de</strong> Percepçâo Vistlal (LabVis-UFPE)vem <strong>de</strong>senvolvendo<br />
estudo: que investigam caracterfsticas e proprieda<strong>de</strong>s do processamento neuralda imagem<br />
projetadanaretinacom experimentoscontroladoepormicrosern temporealecom paradigmas<br />
psicoffsioos.Ntlm experimento tcpico.o obeervador é apresentado com um par <strong>de</strong> . estfmulos<br />
consecutivos,eeparados por um intervalo <strong>de</strong> 2OOOms e é instruido a'fazeruma escolha pelo<br />
estlmulo teste que lhe foimostrado em experimentos <strong>de</strong> treino até a correta i<strong>de</strong>ntificaçâo do<br />
mesmo apös suceesivaeapresentaçôee do par.No experimento propriamenle dito,o contraste <strong>de</strong><br />
uma dae imagens que compsem o estlmulo tesie varia e po<strong>de</strong> serreduzido ou aumentado <strong>de</strong><br />
4oordo com o nfve'I<strong>de</strong> acerto do observador . A cada três acertos consecutivoe,o nfveldo<br />
oontraete é reduzido <strong>de</strong> uma unida<strong>de</strong> e, a cada êro,aumentado <strong>de</strong> uma unida<strong>de</strong>' . Aqsim é<br />
posekelee obteruma estimativa do nlvel<strong>de</strong> contraste neoessârio para queo observadorpossaou .<br />
apenae diferenciar entre oe doie estlmuloe od i<strong>de</strong>ntificar o estfm ulo teste.Este,entre vârios<br />
paradigmas,oferece condiçôes <strong>de</strong> ee estudaras preferências do sistema viqualcom base na<br />
hipötese<strong>de</strong>que a prefer:ncia é maiorquando o nfvel<strong>de</strong> oontraste para <strong>de</strong>tecçâoé menorou,em<br />
outrae palavraeequando a sensibilida<strong>de</strong> do eistem a visualé maiorpara um <strong>de</strong>terminado tipo <strong>de</strong><br />
j magem. ' -<br />
As pesquisas do Labvis-uFpEœtêm utilizado 3 tipos <strong>de</strong> configuraç6es espaciais <strong>de</strong><br />
estîmulos no estudo do processamento da imagem,i.e. do contraste e da forma.Estes sâo<br />
baseados nas propostae <strong>de</strong> Sha<strong>de</strong> a , Kely a e Simas e Dodwel * que envolvem estimuloscuja<br />
Iuminância varia sobre uma euperffcie <strong>de</strong> acordo com funçôessenoidais (ou cosenoidais)ou <strong>de</strong><br />
Bessele <strong>de</strong>finidosem termos<strong>de</strong> frequênciasespaciais.As variaçôes <strong>de</strong>Iuminância po<strong>de</strong>m ocorfer<br />
'<br />
'<br />
<strong>de</strong>formasortoèonaiee<strong>de</strong>finidasem termoe<strong>de</strong>coorena d dascar<br />
tesianasz'oupoIarés3-4 . A quelas<br />
<strong>de</strong>finida: em coor<strong>de</strong>nadas cartesianae sâo i<strong>de</strong>ntificadae na .<br />
literatura com'o gra<strong>de</strong>s .<br />
sentvt/al's<br />
(esinew ave gratings')e têm sido am plamente utilizadae no estudo das caracterlsticas(eno teste)<br />
<strong>de</strong> funçôesvisuais. A sou traevariaçôes jâ eugeridasa-; eâo <strong>de</strong>finidasem coor<strong>de</strong>nadas polares<br />
.<br />
(sâo circularès)e constituem os estfm ulos moduladosporfunçôeq esféricas Bessel , i.e.,alvos J 0 *<br />
.<br />
on<strong>de</strong> a varlaçlo do co'ntraste ocorre ao Iongo do raio e oe '<strong>de</strong> 'lrequenoàs angulares ori<strong>de</strong> a<br />
Varaç i io ocorre a longo do ângulo4 '<br />
. .<br />
No Labvieevêm sendo eetudada a sensibilida<strong>de</strong> do sietem a visualpara estlmulos <strong>de</strong><br />
frequênciae angulare'e , inclueive investigando a existênoia <strong>de</strong> mecanismos seletivos pafa faixas<br />
estreitae do eepectroB . Des<strong>de</strong> o final<strong>de</strong> 1991, parte dos estudos'voltaram-se para uma<br />
comparaçâo sietemâticaentre ae sensibilida<strong>de</strong>s<strong>de</strong>mecaniemosseletivos para gra<strong>de</strong>s senoidaise<br />
paraalvosJ.EmboraKelyeMagnuski'eKely @<br />
jétenham estudadoasensibilida<strong>de</strong>dosistema<br />
visuala estesestlmulos eenoontrado uma sensibilida<strong>de</strong> pelo menos duasvezes m aiorparagra<strong>de</strong>s<br />
senoi<strong>de</strong>ie,o esludo ganha uma nova faceta quando comparamos mecaniqmos seletivos para<br />
bandas estreitasdo espectro <strong>de</strong> frequênciag espaciais nosdoistipos <strong>de</strong> configuraçôee.Nossos<br />
resultados mostram que para um mesmo nfvel<strong>de</strong> Iuminânèia média, estes mecanismos se<br />
comportam <strong>de</strong> forma inversaeparecem operarem nfveis distintos <strong>de</strong>contraste.<br />
Apolo cNpq,FACEPE.FINEP<br />
l-bW'-h-il.G.B.& L- 't.H.f 39663.s- vml/z - tim@tic of plpt. > a p.vrhœn-ric /vaewm .*.itJ.M.et.6- .P.v#4 .1R,J-30.<br />
2-+1*.,B.H./p95* Optir.W m gfpl-- - fr/r m àY otr/leo'e.J.Opt.@oc.Am .46.#2J.739.<br />
>-X'#/y.D.H./p* 7Stimulv.p-renfœ Wwi r- -x%r.h.J.opt@oc-Am .6A ,TJs-J,/e.<br />
4.ezrl* M.L.B.& fkM- #/./.c./29K )Arl-le fre u- cr&/le/pg.',b- .'tv p-t-ngfxr p
343<br />
.<br />
DESENVOLVIM ENTO DE FUNCöES VISUAIS<br />
2<br />
BASICAS DESDE O NASCIM ENTO.<br />
BERGA M ASCO ,N.H.P. Departam ento <strong>de</strong> Psicèlogia<br />
Experim ental,IP-USP.<br />
Nosso propösito é o <strong>de</strong> relatar alguns dados acum ulados<br />
nesles ultim os anos, <strong>de</strong> um a érea cientifica ainda no infcio <strong>de</strong><br />
seu <strong>de</strong>senvolvim ento -o avanço realdas pesquisas neste cam po<br />
com eçou hé pouco m ais <strong>de</strong> 30 anos.<br />
O <strong>de</strong>senvolvim ento,<strong>de</strong> instrum entos, m étodos e lécnicas<br />
d e pesqu isas que poss ibilitaram o estudo <strong>de</strong> habilida<strong>de</strong>s visuais<br />
sutis em recém -nascidos e crianças pequenas perm itiu m udaro<br />
conceito <strong>de</strong> que o bebê apresentava um a Hcegueira funcional'ao<br />
nascer,ou m elhor,um a visâo extrem am enle reduzida a nâo m ais<br />
que a resposla a um a lu< difusa e nâo padronizada,à visâo <strong>de</strong><br />
um recém -nascido altam ente com petente em term os visuais (e<br />
em oulros aspectos tam bém )para os elem entos com portam entalm<br />
ente im portantes do seu am biente. Hé dados suficientes para<br />
.se <strong>de</strong>monstrar um conjunto completo <strong>de</strong> habilida<strong>de</strong>s visuais<br />
globais exislentes <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o nascim ento. O recém -nascido esté<br />
Ionge <strong>de</strong> ser 'um a pessoa cega' e po<strong>de</strong> anali
343 .3<br />
O DESXNVOLVIVENTO DX PERC/X /O<br />
AUDITIVA NA CRIANCA<br />
M aria Angel:Guim arâqsFeitosa<br />
: Instim to <strong>de</strong> Psicolpgla,Um verslda<strong>de</strong><strong>de</strong>Brasflia<br />
J.'.- : ' : . :<br />
As àabilidadrs tiadiçionàlrpente , usadas pala<br />
caràcterizara cömmetência audiqva bislca <strong>de</strong>ùma èsptciçsao<br />
a fuqç-ao <strong>de</strong> audibilida<strong>de</strong> mfmm a,<br />
os sontornos je lgual<br />
sjlnopdpd ae a ftinkâo 4e'crçsclmento <strong>de</strong> sonofldà<strong>de</strong>, a<br />
& scnm lnabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> lntenslda<strong>de</strong> e <strong>de</strong> ,freqiência e<br />
m ascaram ento. ' . . ,<br />
Hé .considqrâyelcoqheçimento sobre as caracterfsticas<br />
<strong>de</strong> sensaçöesaudltivajbâslcaspo serhumano adulto e sobre<br />
carpcteenjticasdçsuadçterioraçaocomoconset-uêncla<strong>de</strong>uma<br />
séne <strong>de</strong> lnsultosao ouvldd. Poroptlo lado,conhece-se pouco<br />
sobre as relaç-oesentre ascaracte nstlcas<strong>de</strong> e audic-ao norm alda<br />
criança e a do adulto.s ',, ',- .<br />
. N o presentç trabalho efetua-se um m apeam epto da<br />
cplppeyêngla audltiya bésiça da çriança a,pnrtlw r dos dados<br />
dlspgnfvels ùa literatuya sobre as habllida<strong>de</strong>s acim a<br />
rçlaclonadas,.snglrindolse que (a) a audiçâo da cianç4 6<br />
dlferentedaaudlçpo4oadqlt,<br />
' 0 ouséjaacompetênciaaudltlva<br />
plena' sö 6 atlnglda p (s-natalmente; (b)-n-a o s hâ ainda<br />
condlçöes dç uma (escnçâo satlsfateoria d!s habilida<strong>de</strong>s<br />
auditiyasbâqlcasda cnança polque os dadossao epc>ssos,as<br />
vezeslnconjlstente s,<br />
querpordlfàcplda<strong>de</strong>smetodol(glcaspara<br />
o <strong>de</strong>senyolvlmentp <strong>de</strong> um a plico flslcaadaptada - à cnapça,quçr<br />
porequfvocos<strong>de</strong> lnterpretaçao <strong>de</strong> dadoj. ,<br />
O presente trabalho apresenta m nda dados <strong>de</strong> pesquisa<br />
em >ndjmento em nosso laboratörio mosqando a<br />
suscetlbihda<strong>de</strong> diferrncialda criança nosdoisprim elros anos<br />
<strong>de</strong> vida ao efeito <strong>de</strong> agentes lesivos ao ouvldo e qpe<br />
cpm plpm etem o <strong>de</strong>Fenvolvlm ento da audiç-a p . . O s dados sao<br />
dlscptldos em term ps <strong>de</strong> sug pgssfvelcontnbuiçâo para um a<br />
teona sobre a ontog-enese da audlç-ao.<br />
Financiamento:CNPq,Auxflio 50.0493/91-0.<br />
39q
343 .<br />
DESENVOLVIM ENTO DA ACUIDADE VERNIER COMO iNDICE<br />
4<br />
DE MATURAC Ao coRTIcAL.<br />
CRUZ, A.A.V. e Departamento <strong>de</strong> Oftalmologia e<br />
Otorrinolaringologia,Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina <strong>de</strong> Ribeirâo Preto.<br />
A acuida<strong>de</strong> vernier reflete a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> percepçâo <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>salinhamento entre duas Iinhas ou pontos. Des<strong>de</strong> sua <strong>de</strong>scriçlo feita por<br />
W tilfing em 1892, a àcuida<strong>de</strong> vernier perm anece como um enigm a<br />
psicoffsico !'De fato , nâo é flcilexplicarcom .<br />
o o sistem a visualconsegue fazer<br />
julgamentos posicionais da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 4 segundos <strong>de</strong> arco, portanto, bem<br />
menores que o diâmetro <strong>de</strong> tlm cone'foveal. Em bora Geisler, através <strong>de</strong><br />
anâlises <strong>de</strong> observadori<strong>de</strong>al,acredite quea magnitu<strong>de</strong> do Iimiarvernierpossa<br />
serexplicado jâanfvelretinianoz,amaioria dos pesquisadoresacreditam que<br />
aacuida<strong>de</strong> verpierseja um processo cortical.Alguns'achados apontam nessa<br />
direçâo, por exem plo: na periferia retiniana e em am bliopes estrlbicos a<br />
acuida<strong>de</strong>verniercaimuito . mais <strong>de</strong> que a acuida<strong>de</strong> are<strong>de</strong>s.Ma js jo n ressante<br />
ainda éo curso <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento da acuidé<strong>de</strong> vernier.Shimojo,na época<br />
trabalhando no Iaboratôrio do Prof.Held,no M IT,foio primeiro a aplicarcom<br />
êkito a técnica do olhàrprefefencialpara a medida <strong>de</strong> acuida<strong>de</strong> verniererh<br />
'<br />
crianças <strong>de</strong> baixa ida<strong>de</strong>Z . O eslfm ulo usado foiuma re<strong>de</strong> quadrada <strong>de</strong> 1O C/ 6 :<br />
cuja : porçlo . ' central era <strong>de</strong>slocada horizontalmente para produzir o<br />
,1 ' -<br />
'<br />
.<br />
<strong>de</strong>salinhamento vernier.Essaporçzo centralùesalinhadaera movidaparacima<br />
e para baixo e um 'sinal auditivo eia gerado concom itantem ente ao<br />
<strong>de</strong>slocam ento.Dessa m aneira,a criança sé veria o <strong>de</strong>slocam ento verticalse<br />
ela possufsse acuida<strong>de</strong> vernier suficiente para <strong>de</strong>tectar o <strong>de</strong>salinhamento<br />
horizontal(vernier).Com esàe paradigm a,foim ostrado que em recém natos,a<br />
acuida<strong>de</strong> vernieré pioriue a acuida<strong>de</strong> visualmedida com re<strong>de</strong>s.'Sô aos 4<br />
m eses a acuida<strong>de</strong> vernier aparece inequivocam ente melhor que a visual.Os<br />
hfveis adultos <strong>de</strong> acuida<strong>de</strong> vernier sö sJo verificados aos 10 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong><br />
(vernier,6 a 10 vezes melhor que a aduida<strong>de</strong> visual).Esseq .acpdosforam<br />
interpretadosporHeld e colaboradorek com d evidênciaque è <strong>de</strong>senvolvimento<br />
da acuida<strong>de</strong> visualrefle&iria a paucida<strong>de</strong> <strong>de</strong> elem enlos corticais na fase inicial<br />
do <strong>de</strong>senvolvim ento visual.Apesar<strong>de</strong> pouco testada,a hipôlese <strong>de</strong> Held foi<br />
clinicam ente reforçada pelos achados <strong>de</strong> Sîanley et al 4. Esses autores<br />
mostraram que em crianças com retardo <strong>de</strong> crescim entp intrapterino, a<br />
acuda<strong>de</strong> i vernier est; m ais baixa ' que a ' acuida<strong>de</strong> visuale havia ' ' significativa<br />
corre Iaç<br />
Jo negativa entre o diâmetro circunferencial cefzlico e a actlida<strong>de</strong> '<br />
vernier.Essas consi<strong>de</strong>raç6es apontam 'a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pesquisa no sentido<br />
<strong>de</strong> correlacionar-se acuida<strong>de</strong> verniercom outros fndices <strong>de</strong> maturaçlo corlical<br />
na infância.<br />
2J-W-th4mw.tl & vrA'- S.P.o arjà cœtfigut-iœts;t>.visuw Nypvx jy/ry .<br />
Ġ44 + : G S.S- rtiw ftf- -tzpavve y wvm o:vi. . earz/m/aar/x #<br />
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4-&tm@.f)./l.,'&* jpp,P.J.LM4..-.h.H.Alvlrv.mà <strong>de</strong>vwopmrtp/wyux runctiy.fa/- ngintrwtwinegrgwl: ret-daiœt.âwl<br />
399
400
'<br />
344 .<br />
2 violzncia domlstlca contra crlanças e adole<br />
centes: problemas metodol-oglcos <strong>de</strong> pesquisa<br />
'<br />
no Brasil . .<br />
Autora:<br />
V iviane Nogueira <strong>de</strong> Azevedo Guerra<br />
Institulç:o: Laboratlrio <strong>de</strong> Estudos da driança<br />
<strong>Brasileira</strong> (LACRI) - Instituto <strong>de</strong> PsicE<br />
logia da USP (IPUSP)<br />
RESUMO<br />
A partir <strong>de</strong> um amplo levantamento da literatura<br />
cientlricà produzida no Brasil sobre a problemâtica<br />
da viollncia domestica contra crianças e adolescentes,<br />
o trabalho se prop3e a : l9 levantar algumas 'lquest3es<br />
que est : o no ar ' mas que a pesqu isa ainda n%o respon<br />
<strong>de</strong>u (por exemplo : a viollncia domlstiça C endlmica em<br />
nossa socieda<strong>de</strong> Como <strong>de</strong>scobrir uma famllia abusiva<br />
antes que e1a venha a se-lo Como se explica a LEI DO<br />
SILZNCIO que vlgora entre os profisslonals acerca <strong>de</strong>1<br />
sa problemâtica); zgd <strong>de</strong>ntificar as abordagens meto-<br />
. ' .<br />
dologlcas que seriam necessarias para respon<strong>de</strong>r a cada<br />
uma das quest8es levantadas (empirico-analûttcas/<br />
renomenol3gico-hermenzuticas/crltico-dialûticas etc . );<br />
'<br />
bem como a respectiva estrutura llgica e os pressupol<br />
tos filosoflcos ; 39 indicar as principais dificu lda<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong> aplicaç%o das referidas abordagens no contexto<br />
da realida<strong>de</strong> brasllelra .<br />
. .<br />
'<br />
. .. .<br />
401
344,j Crianças e ôdolescentes: Oblietos ou Sujeitos<br />
da V iolehèia :<br />
Dr. Sergto Adorno .gepartamento <strong>de</strong> Sociologja.<br />
FFLCH-USP e Nucleo <strong>de</strong> Estudos da V1o-<br />
1encia(USP).<br />
e . a . .<br />
No <strong>de</strong>bate publlco sobre a violencia urbana. na sz<br />
cieda<strong>de</strong> brasileira contempor%nea. crianças e adolescentvs<br />
ocupam espaço privlleg iado . Ora , aparec:m como<br />
vitimas <strong>de</strong> um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolv lmento agrario -<br />
industrial que produz imensas <strong>de</strong>stgualda<strong>de</strong>s. Sao os<br />
exclu idos da hlstoria , privados <strong>de</strong> direitos . a lvo<br />
preferencial dos grupos <strong>de</strong> exteryinio e e1o fragll<br />
<strong>de</strong> uma ca<strong>de</strong>la infindavel <strong>de</strong> v iolencias qu= se im icia<br />
ao nascer e se perpetua ao longo da existencia . Ora ,<br />
no entanto , adquirem perfil inverso : em lumar <strong>de</strong> v 1s<br />
. - - . . * . - @h* .<br />
timaso algozes . Penalmente 'irresp6nsavéi s , sao res -<br />
ponsabiltzados ao menos para expresslvos segmentos<br />
da opiniao pubiica , pe lo crescimento das taxas<br />
crfm lnalida<strong>de</strong> urbana violen ta . Percebe-se como pro -<br />
b lema o envolvimen to cada yez maior <strong>de</strong> c rianças e<br />
adolescen tes com a <strong>de</strong> linquenc ia adu lta . Af inal v viti<br />
mas ou algozts De que lado se . inclina â verdadéNer<br />
t a 'comunicaçao , Jcuida-se <strong>de</strong> problëmatizàr esse <strong>de</strong>bav<br />
te . Preten<strong>de</strong>-se explorar suas raizes polttico-i<strong>de</strong>olz<br />
gicas , fundadas 'em uma coneepçao <strong>de</strong> murtdo que dsvi<strong>de</strong><br />
a d socleda<strong>de</strong> entre homens <strong>de</strong> bem e bandldos . Q nucleo<br />
a ref lexao resl<strong>de</strong> no conceito <strong>de</strong> socjal izaçao inco:<br />
p leta que perm ite dar conta da expe rienc ia soc 1a1 v<br />
vida nos estreitos llmltes'entre a ordqm e a <strong>de</strong>sor .!-<br />
<strong>de</strong>m d , on<strong>de</strong>,<strong>de</strong>termi gnadas potenclalida<strong>de</strong>s . yirtualida<br />
'<br />
-<br />
es e traços do compo/tamento sao ekace rbados<br />
.<br />
, en -<br />
quanto outros reprim idos . % ' ' 1'' ' '<br />
'<br />
<strong>de</strong><br />
402
344.4 AVANCOS RECENTES NO TRATAMENTO DO DISTURBIO<br />
DE ESTRESSE PUS TRAUMATICO.<br />
M i RCIO ANTONINI BERNIK.Medico v * do Ambulatorio<br />
<strong>de</strong> Ansieda<strong>de</strong> do Hospital das Clinicas<br />
e<br />
da Fac . <strong>de</strong> Medicina da Universida<strong>de</strong>-sp .<br />
RESUMO<br />
a. ' e .<br />
Em 1980, a Associ:çao psiquiatrica Ameyicàna incorpgrou<br />
a sua 3A ediçao do Manual <strong>de</strong> Estatistica e Dial<br />
nostlco (DSM-.III) a categoria do Trànstorno <strong>de</strong> Estrel<br />
se Pos-Traumatico . Inicialmen te criado para melhor<br />
compreenéer sintomas preseptes em veteranos da guerra<br />
do Yietna. observou-se pgrem . qùe seus sintomas caras<br />
teristicos ocorriam em v itim as <strong>de</strong> dlversps eventQs<br />
que tinham em comum o fato <strong>de</strong> estar Hfora da v ivencia<br />
humyna hab itualn.<br />
Vitimas <strong>de</strong> gequestrg, tortura, aci<strong>de</strong>ntes, viollncia<br />
sexual ou domestica sao grupo <strong>de</strong> risco para o <strong>de</strong>sen i<br />
volv imento da sindrome . .<br />
Estudos recentes mostram que os fatores mais asso -<br />
ciados ao dqsenvolv tmen to <strong>de</strong> sequelas emociona is persistentes<br />
sao Qventos: çausados por outros seres huml<br />
nos (em oposiçao a tragedias maturaîs), <strong>de</strong> duraç%o<br />
p rolongada . percebidos pela vitima como absolutamente<br />
fora <strong>de</strong>,seu çontrole e especialmenye, eventos ocorridos<br />
em areaà supöstamen te seguras tcomo a propria cac@).<br />
Crianças e adolescentes sao especfalmente vulnev<br />
Novas abordagens farmacologicas ç psicoterapicas<br />
tQm sido dvsenvplvidas, , sendo:as Aecnicas <strong>de</strong> rtmemorz<br />
çao sjytematica as mais promissoras. Uma revisao <strong>de</strong>stas<br />
tecnit as vai ser ap resentada .<br />
. . '.. ' ' ' ' .<br />
403
404
'<br />
34 5 .2 'O PAPEL PIG VM TIVO DAS Cl=1R1'CAS-ESCOLA DE PSICOLX IA<br />
1NO A'I'F.,FIDII/EM 'O A CRIM CAS .<br />
i'-'bkklIGFa'S F'Lilffh-:1G DE FI/W TOS SILVARES - DL'PM CI'A.EM 'O Dl's- PSICOLEGIA<br />
(;LI11C7ï 1.f Jl'iS'1.I%'tTI'O 1)E PSICOLEGIA - USP<br />
/.s icleirts a screm dlscuticas no presente tr'abctl . ho sao <strong>de</strong>rlvauas<br />
(1rauna ptlstquisa realizadftpela jmtora , por tt'es anos sobr'e ctcarac<br />
ter'izaçao cœ lpol'tanlental e soeio-economica da populaçao lrlfan<br />
1.i1 c4e uriêkclinica-cscola ae Psieolopu ia <strong>de</strong> Sao Paulo , once pa.r'eceu<br />
ficar evi<strong>de</strong>nte a necessidaae <strong>de</strong> s.c r'aesenvolvico ufitrabalho<br />
rlrcfvt-lrltivo por'Lczis cl inlccts . Asslln fcts ref lexoc's p''esenttrts tenl<br />
Jol'cgbjet.ivo rltrplc iar uma discussao sobl'e O pa pel d() attanoao<br />
glrjnkar'ja das clinica -cscola <strong>de</strong> Psicologla, benlcomo af.3 razoes<br />
: * .<br />
.'nlrl)r.jcas Ilal'a ta1 , alerl<strong>de</strong> procur'ar'ampl ia r o concelto cle Pslco<br />
,<br />
. * **<br />
)ogia Cllnlca <strong>de</strong> nkodo a rlo<strong>de</strong>r abrjtnqer tal esforço Ilreventlvo .<br />
*<br />
.<br />
tlofrlbase na analise <strong>de</strong> 766 .prontuarlos <strong>de</strong> crir ças inpcl'lta.s nu-<br />
Ifla clinica-escola paulistctna po<strong>de</strong>-se verit'lcar'que aleln aos l'ato<br />
rfl:.i Ilslcologicos hllvâa tmlf orte <strong>de</strong>terTlinarlte soc 111 rlo encanlirm a<br />
lliellto daS Cr'iançê.!ts da Clinica estuda da. l'sto porque observou-s-e<br />
clue crj.anças f'ilhas <strong>de</strong> pais poyco .<br />
escolarlzados , alenl <strong>de</strong> serem<br />
encarnjrznadas nlals taraâamente a ellnlca do que as <strong>de</strong> rlais altalT'lf.'rlt'f2<br />
escolarizados 9 vinilaln menos por iniciativa cos pais è- Inais<br />
g'or sugestao cia eseola d&.crlanga.. Alcm disso po<strong>de</strong>-se tambem<br />
eonstatar una relaçao Ontlr o tipo <strong>de</strong> quelxa lnfantil e o nlvel<br />
qe escolarida<strong>de</strong> dos pa-is das crlanças. Tais resultados parecem<br />
qfmonstrar empirlcanente a necessida<strong>de</strong> das cllnlcaszescola volta<br />
rcm se a atençao primarla a sau<strong>de</strong> mental e nao se <strong>de</strong>dicarem exclusivamente<br />
a atençao seeG ldr la, como costumelranente o fazem.<br />
Lb ver da autora seo4a consi<strong>de</strong>rando a necesslda<strong>de</strong> do cliente da<br />
clinica-escola, sela levando em eonsi<strong>de</strong>raçao o aluno que estagia<br />
en)taâs clinicas, um mo<strong>de</strong>lo voltaco para prevençao <strong>de</strong>verla ser<br />
. 'h' : .<br />
/9l) . je1,o cie atengao dos plotessorwes-supervlsores . Estes em cooper'a<br />
crto com .<br />
a Dirxaçao <strong>de</strong> tais clinicms po<strong>de</strong>riam se <strong>de</strong>dicar a elaboz'a<br />
i . a. .-<br />
çao, por exemplo, <strong>de</strong> progranas profifatlcos <strong>de</strong> prevençao <strong>de</strong> dls-<br />
1 .llrbâos <strong>de</strong> aprendizagem . Parece f axer'rnals sentido previrllr tals<br />
tnisturbios do que f'lcar aqual'dando a vinda da cr'iarlça apos anos<br />
cie r'epecenc ia .<br />
Clkpq e FAPESP<br />
405
'<br />
.<br />
* ïfla'j45.)% qp .'i Akpa Ev E ycA ()fDA 'AEx (JE Pc.1()yA L,IDAD E i.E 1 6 R E C H E S<br />
. . .<br />
1IJtlE S , L .R .'I A rzs Y i tu . t h o ;'#$7. 'd e 'iP s .3/i5' i e tgl ' og j. 1 a ---U F ilJ '<br />
P rograMas <strong>de</strong> lntervencao . pr ecoc e . <strong>de</strong> st 1 nados a b eb e s<br />
,)y /.- tb *-hg;.*-l;.'t4 pze-escolazes .t,.h . tt, '.. .;$ ''. corzszud/la .!'.. .. ..'J c)o 1& -' s 1d e ''ai1t N' '.i' ( .$- .i.f r '1.'f.:(DO 'r t1'e %.'.1 '1.*1.*.23'c ' '(J) '<br />
. . .<br />
l<br />
: . . ., ., . , , ,<br />
( -;<br />
l<br />
n o s s o p a a.s .<br />
1-omprovado tem se <strong>de</strong>'s'ei!n'vo':.1Vid'o'Aia''*t'flt-tltIr' J.jt1$cllé c st2cla2 e n)<br />
l ' .<br />
T a 1 s p rog ram a s po d e'm v ls a r.a p r e v e n c a o !<br />
.<br />
l<strong>de</strong>',f'.lt r.e sltlcondi coe s.: av'man a.f . e stacao ,,:'atlseve r.la.dacle.e , os<br />
efei tosïticolaterai s 'dos .atrasos'Ino 1d'esenvo lva'mento k<br />
.. . , . N . . .<br />
Nàt.I'lacaoke.prevent 7và'pramar ïa-,'s ègundo<br />
'-<br />
.t'Co Imeorzs son<br />
-(.1., *9 91.) -,j ':k.bu s'c a Jls . e't.':'re du z.i<br />
.. zi'rw.a tri'n c'i <strong>de</strong>nc 1a ..'<strong>de</strong> ''n ovo stc'a s o s<br />
d dz.'<strong>de</strong>t'e<br />
.<br />
rm in adà l's.cond i c ao '<strong>de</strong> t.'e xc epc 1 orta l i 'dacle''na,'; i<br />
-.<br />
.<br />
. ;<br />
ipcf.pu ladao '.'.rEsta':adao , 'qụ . é.'.';.se .f aa 'àtraves '.da 'promocao<br />
i ( d''-'o'nd t2 z'eoe's i.para o '<strong>de</strong>senvo.<br />
.&. 'i.C<br />
p t '<br />
lva:'mentor'n'ormal 'ldo'mencr e<br />
. .<br />
!<br />
. . , . . y. . , .<br />
lrdasx-.'concom l ạ t'ante .reducao ou t.rcxmocao-.dasf!corzdzcoes ;. ., ...ok<br />
1 ra'd v g-'r é'a s a''-.e s t e d e 's en v o'lvri m e n:t c;-, 'd e'v e 1b;e' 'da.r z'gkii41ë<br />
t.;<br />
- , .<br />
'i.<br />
. , . . .<br />
F' r/e 'i $.'uamenteqtp'arak.t'o's':chamaclcjs g ruposn'tn<strong>de</strong>lr is dcs . !'H es t '<br />
, -.<br />
.se.rzt,:i.dt.f,* ,,s,e.r a .<br />
. ane.a'f .j.d..ze'ro ,a'.t,..:e. .<br />
.z.s.ṛan'o s'i,z.,'-o''r a'u<br />
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l-lda:<strong>de</strong>,.7<br />
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ff . f ,. . .. .. , . .<br />
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ti 4:,t >,opulacao . C lalvo ,'' por excelehcla ' *' da !.- àèao .4 '','e preVent '.': zvu .w,.<br />
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#'s't.p-tz.n s u c t s l. o o 'e 'a ':f a l t à .d e q u a 11 f i c a c a o '' :'' j.j.jy'.j.'jj) - ''<br />
.<br />
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' ..r .u r t,. ' .i'. .;t*:..1.. .' jṛ('yk œ'a,'. , .' /'.' )k.;rl' .'.t .x j'.'..' ' .': *': ' 't:: . ''e'.) . . $fi ' 'it 4(') 'f. . F<br />
$.'!<br />
das recreaclolus . Portanto , plograma <strong>de</strong> t:eiliameṛti'to (<br />
(' -Ie ,.jj.(g'E'.:o qj .f4v';. %7 I':' î - ,.' t,aè.)'!.'è 'f.'3 u,.x,.z'jxy' R .10.,.dẹ J. ..<br />
. !. .rlane .1 ro.,,jr ,,<br />
.eve l a<br />
..e .z .<br />
qu+ o sucdsso <strong>de</strong>dte trelnamento paréce <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>n s. ,<br />
.ts<br />
<strong>de</strong> fatores como : repertorzo * prevlo . <strong>de</strong> r, hab lllda<strong>de</strong>s . k''J''Y't t <strong>de</strong> ' ;(<br />
i . .<br />
!Ida<br />
ensino da recreadora , percepcac<br />
jk. da<br />
. ' funcao<br />
'' educatzva<br />
,<br />
creche e <strong>de</strong> seu proprio papel como educadora<br />
!<br />
l . .<br />
, grau<br />
j<strong>de</strong> satisfacao com a Instittzicao, . . atltu<strong>de</strong> . em relacao al<br />
lcrianca'especial e suporte tecnico e administrativo<br />
1(Pesquisa fi .<br />
nanciada pelo C:Pq> SESPE e UFLJI<br />
i l<br />
/4.0.6<br />
!<br />
.. .1..v..'.4;.kêw-.*%W*
a46.1 O Lugarda Afetivida<strong>de</strong>edoDejejonaRelaçâo<br />
'<br />
Ensinar-<br />
; ,<br />
' Aprel<strong>de</strong>r.A lneida,S.F.C.<strong>de</strong>,''Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Brasflia '<br />
Simpösio:Afetivida<strong>de</strong>,Cogniçào e Aprendizageln<br />
! '<br />
A pedagogia tradicional,bem como algumas teorias psicolögicas,<br />
:<br />
baseadasno racionalislno e ntlma visào dualista do homem ,consi<strong>de</strong>ram a<br />
aprendizagem colno um processo exdlusivaluente consciente e produto da<br />
inteligência. Descartam a importância dos fatores relacional e afetivo<br />
implicadosno ato <strong>de</strong> ensinar-apren<strong>de</strong>re negam a influência dosprocessos f'<br />
inconscientesna aquisiçào e elaboraçào do conhecim ento. .<br />
Contrarialpelpte ao pensanpento acima exposto,propom osanalisare<br />
discutira relaçâo ensino-aprendizagem a partir<strong>de</strong> uma visâo integradora do<br />
ser humano.Colsi<strong>de</strong>ramosqtle a at-etivida<strong>de</strong> expressa na relaçâo vincula'r<br />
,<br />
qtle se estabelece entre aquele queensina e aquelç que apren<strong>de</strong>,constitui,<br />
lpulua perspectiva genética,elelnento insèparévele irredutfveldasestrùturas .<br />
cognitivas. .<br />
r ,<br />
Superarasanélisesdicotômicase assfntesesredvcionistas,relativas .<br />
ao processo ensino-aprendizagem ,signitica adTnitir,com todasasconsequência!psicopedagögicasdaf<strong>de</strong>correntes,quea<br />
transmissào e a àpropriaçào do<br />
con:ecl l iMento ocorreln nulnarelaçâosujeitöa sujeito nà qualint8rvêm<br />
. . . .. . . .<br />
processosconscienteseinconscientesecogniçâo,afetividq<strong>de</strong>e <strong>de</strong>sejo atuam<br />
<strong>de</strong> forma indissociével. , , .,.<br />
'<br />
Recorrerelnos, sobretudo, às contribuiçöes teöricas <strong>de</strong> Piaget,<br />
W allon.Fretld, Pafn e .Fernén<strong>de</strong>z no intento <strong>de</strong> aprofundarmos algumas<br />
tuestôespertnentesao i tenia. ' ''<br />
t: ' '''<br />
. . , ' ! ' '.'<br />
àpoio.A autoraébolsistarpesquisadoradoCNPq. !<br />
i<br />
407
'<br />
346 . 2 AsN1txressidadis Elnthcilllaisd()Adoltscentee aEscola.G inther,I.A .<br />
Universlda<strong>de</strong> . <strong>de</strong> Brasflla . .<br />
S1l'nptssio:zNfetikida<strong>de</strong>,Clpgniçâ.-o eAprendizageln<br />
Osanosda adolescência têln uln lAesl)fuldamental1a <strong>de</strong>terllilaçl-o <strong>de</strong> uln futuro<br />
beln sucetlidt)otlcheio <strong>de</strong> obstlicultls.O sigliflk-adt)esjAetftitro <strong>de</strong>ssa fase da vida estl .<br />
lxasicalnelte,natlepeldêne1a<strong>de</strong>dtlass'ertelptes:a)experiênciastrtllIlessoassigliticativas;<br />
b)lnudançassllt-iaisrelacitln:tdasaoclntextl)söcitl-histörietl.Ctllstata-se,nostenxlposatuais<br />
que a esîabilida<strong>de</strong> das relaçtseg fanAiliares e instituuionais diluinueln,o sentilnento <strong>de</strong><br />
colnunida<strong>de</strong> escasseia,asdiflcultla<strong>de</strong>seclplôlnicasatlnentaln.Obsenzandl)a adtllescência<br />
naperspeet1vadactlltu ranatlualesti'1nserida.N'eriflcan,os,<strong>de</strong>prtlnti,aexistência<strong>de</strong>ssas<br />
bareiragstlt-iais,polftieas,ec ltsnliu-astltleexercelinfluêlciana ftlrnlaçào do joszeln.<br />
IAo<strong>de</strong>l:do afetaro eursl.'do seu <strong>de</strong>sens-olvinlentlA.<br />
OBJETIVO.O preselte estudkl,sell<strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> enfatizar a 1nlportl'ncia das ctlndiçtses<br />
., . p . J . . .<br />
externas.f('scltllzlu,especlGealnellte las clndlçt-ieslntelmasza lnstltulç-t'i.o escola . n()qtle diz<br />
respeito :a)lt's relaç-lses 1ntel-lxessklaist-tlnlc-t'legas:b)às relaçlses illtel-lAesstlaisclnlos<br />
prllfe'ss('res:.c)àsatiN'idatlesesctllares.A qtlestl'()quese colocat'bse.e ellqtle Iledidlt.o<br />
alnbielAte psikltplisgico da escthla atfnt!e 2ts necessida<strong>de</strong>sen4tx-itlnais do adolescente.S5o<br />
I31 -etisallktlte tluralte esjegaltls,queo efeito da esetlla<br />
.<br />
<strong>de</strong>ve ser()<strong>de</strong> prtlpiciartll'lltllbitnte<br />
eln qud fattll'es IAesstlais. el'llhcl'(.'lais..û'tlgll'tl'q'l')s, soeiais e polfticos se aglutiTleln<br />
I 'ltdsitiq'allc-lte.ctltribuindl'p:tra .<br />
alicerçar()curso do tlesenqztlq'ilmento prt.kslAettivt).Ser:ique<br />
t)sJ'tls'elstyue perlzaneceln I1a esctlla re
'<br />
346.3 QONSTRUINDO NOCDES ESCOLARES NA APRENDI-<br />
ZAGEM<br />
#<br />
MORO, Ma. Lucia F. & BRANCO, V. Setor <strong>de</strong> Educaçxo,<br />
Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Paranâ, Curitiba rpR<br />
Resultados da anâlise qualitativa <strong>de</strong> estratYgias<br />
cognitivas infantis, expressas em situag8es <strong>de</strong> a-<br />
prendizagem construtivista em pequenos grupos sobre<br />
o sistema da adiçxo/subtraçxo e o da sscrita<br />
alfab@ticaj sXo discutidos. Os sujeitos sao nove a-<br />
lunos <strong>de</strong> 1a. s@rie do 'lo. grau <strong>de</strong> uma escola pûbli<br />
ca <strong>de</strong> Curitiba, agrupados em tr3s trios. A anâlisemostra<br />
as peculiayida<strong>de</strong>s coqnitivas infantis na<br />
elaboraçâo das noçoes focalizadas, em diferentes<br />
nfveis .<strong>de</strong> progressâot quando sâo superados esquemas<br />
e outros sao construvzdos a Dartir das oportunida<strong>de</strong>s<br />
oferecidas pela situaçâo . A discussxo <strong>de</strong>sse processo<br />
centra-se no papel da alternância e da intercomplementarieda<strong>de</strong><br />
das tarefàs <strong>de</strong> realizaçxo prâtica<br />
com as d e interpretaçâo do realizado, coy base no<br />
fenômeno da tomada <strong>de</strong> consci3ncia das açoes e <strong>de</strong><br />
seué resultados para elaboraç8ss em novos planos,<br />
sequn do a relaçxo circular 'açao x conceitualiza- o -<br />
çxo ', no processo <strong>de</strong> equilibraçxo. No âmbito pedaq6gico,<br />
as estrat@gias sXo yistas como refcr3ncia<br />
principal para balizar a açao <strong>de</strong>safiadora do professor<br />
.<br />
.<br />
409
346 . 4<br />
SIMPOSIO: AFETIVIDADE.COGNICXO t APRf'XDIZA-<br />
GEM<br />
''Era uma vez... e f:ram felizes para se;<br />
l nre : Esquema narrativo'e variaçoes experimentais''<br />
:- ALINA GALVAO SPINILLO '- Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong><br />
Pernambuco -hfestrado em <strong>Psicologia</strong><br />
. . . . *.<br />
g . . A produçâo <strong>de</strong> hist6ria pör 'criançàs t<strong>de</strong> 4<br />
a j anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> foi comparada em diversas situarê<br />
ç ö es experimentais.'a partir dç seqDlnsia dè gravuras<br />
<strong>de</strong>senhos feitos:pela cyiança e na ausencia <strong>de</strong> recursos<br />
visuais.'As produtoes foram classificadas en categorias<br />
diversas em funçso da estrutura na'rrativa<br />
que apresentavay,:vverificando-se um efeito significâ<br />
tivovda situaçao experimental sobre ,o nfv:l <strong>de</strong> tes-<br />
'quema narativo 'apresentadoz Algumas situaçoes favorecem<br />
.p aparçcimento <strong>de</strong> um esquema har/atlvo mais<br />
elaborado , ènquanto butras'yascàrgm as reais habili-<br />
'<br />
da<strong>de</strong>s lingufsticas da ctianç>. Os resultados apontam<br />
aspectos relevàntes d6 <strong>de</strong>senvolvimento'<strong>de</strong>sum ejquema<br />
narratiko e.implicaçöes educacionais,e metodologicas<br />
'<br />
. 2' '. -. ..<br />
po<strong>de</strong>m se r extra fdas ..a.<br />
' .<br />
,<br />
,.7 . r ' ),.2,', .' . ...r.. ...<br />
' '<br />
)'<br />
. . . . .. * ):.' .<br />
.L, .<br />
. .. ' à'. r<br />
u<br />
V<br />
410
347.1 MObsLos'oé DETEkM INACAO CAUSAL DO<br />
ESTA D O N U TRICIO NM ..<br />
sopHtA CORNBLUTH SZARFARC:D e -<br />
partam ento<br />
<strong>de</strong> Nutriçâo -Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Saû<strong>de</strong> PtibllcaU SP-SP.<br />
nutricionaisnospalsesem Desnurt iiâ eanemiasâodtjsdosprincipaisroblemms<br />
<strong>de</strong>senvolvlmento , nâo sö pea yelevyda<br />
frequência com que ocorrem m as,prindpalm ente,pelos efeltos<br />
<strong>de</strong>letérios que acarretam ,especialmènte à populaçâo inf>ntil.A<br />
<strong>de</strong>snutriçâo é diagnosticada pela m edida do crescim ento :-peso:<br />
' e/ou altura -quqjaquelaquemelhor<strong>de</strong>fineoestado<strong>de</strong>saé<strong>de</strong>e<br />
! -<br />
nutrkâo dosindlwduos.O retardo no crescimento é importante<br />
fator <strong>de</strong> riscp para a m ortalida<strong>de</strong> irtfantil.A lteraçöesm fnim ws no<br />
estad: <strong>de</strong>saeu<strong>de</strong>dl'minuem : velocida<strong>de</strong>noimal<strong>de</strong>c#eschhento.A<br />
5hgmlw por spa yez,dimlnuiao mesmo tempo a capacida<strong>de</strong><br />
flslcw a resistencla à fadiga, jendo que as çrianças, que sâo<br />
especialm ente sensfveis a eàta <strong>de</strong>ficnlencia, nutricional, t-em<br />
prejudicadosseu <strong>de</strong>senvolvimento motore<strong>de</strong>coor<strong>de</strong>naçâo,seu<br />
<strong>de</strong>senvolvim ento <strong>de</strong> linguayem e <strong>de</strong> realizaçâo escolar assiM<br />
com o sâo atingida porefeltospsicolöéicosy comportamentaiscom<br />
o <strong>de</strong>satençâo,fadiyw insegurançw etc,-in<strong>de</strong>selâveis.Se,por<br />
um lado, é pecessâno aplicar medidms <strong>de</strong> coptrole a essm<br />
<strong>de</strong>sciênclasnutricionals:por öùtro lado,-'e neèeksârio conhecer os<br />
fatores que os <strong>de</strong>termlnam <strong>de</strong> m odo e escolher a opçâo <strong>de</strong><br />
intervençâo m ais a<strong>de</strong>quada. A construçâo <strong>de</strong> m o<strong>de</strong>lps <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>terminaçjo causal alxili A nesta escolha pois 'leva ein<br />
consl<strong>de</strong>raçao as causasprimarias e secundârias do problema.<br />
Tanto para a anemig como para a <strong>de</strong>snutrkâo : allmeptaçâo<br />
exerce papelfundam ental.A prâtica alim entar,a dlsponibllida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> alimentos a nfvel <strong>de</strong> mercado e/ou doméstico, .<br />
disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> recursos para comprw a ocupaçâo, a<br />
escole da<strong>de</strong>, a propagandw a inserçâo em progqnmas <strong>de</strong><br />
suplem entaç-ao nlimentar,sâo algunsdosfatoresrelaclonadosà<br />
allmental o que <strong>de</strong>vem seranalisadospredsmenteà implantaçâo<br />
<strong>de</strong> program a <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> lm a <strong>de</strong>ficiência nutricional.<br />
411
'<br />
347<br />
*<br />
2 CAKQNCIAS NUTRICIONAIS E APRENDIZAGEM<br />
Moys:s, M . A . A'; Collares, C. A . L .<br />
'<br />
.<br />
(UNICAMP)<br />
2 comum atVibuir-se dificulda<strong>de</strong>s escolares a<br />
carências nutr/.cionais, com ênfase na <strong>de</strong>snutriçâo<br />
,<br />
. .q J2: j; . ., ,<br />
e anemj.as. Umite-setqvé as pesquisas busdap às J.h-<br />
. . . ' ' . . t . . . . . *<br />
. e . . .<br />
fluêncl.as sobre '6 SNC (em termos anat8micos e fun- ,<br />
cionaisl, excluindo a aprendizagem escolar . A <strong>de</strong>s-<br />
. . . ;<br />
.<br />
putricâo<br />
.<br />
grave no ipfclo da vida provoca altera-<br />
.. . ; . . . . . .<br />
çses 'anatômicas..no cgçebro . Porim , qual a repercul<br />
sâo <strong>de</strong>stas alteraçöes sob/e o <strong>de</strong>senvolvimento cognitivo<br />
Hâ .um J.mpasse metodol6gico, poj.s 6s <strong>de</strong>ter-<br />
.ë ' . . ' ' ' - **<br />
m inant ,<br />
es dà .<strong>de</strong>snutrAcâo tambim <strong>de</strong>terminam as f oE<br />
mas <strong>de</strong> expréssâo do <strong>de</strong>senvolvimenEo, sqndq impossḻ<br />
' ' ''.<br />
.<br />
' . . . ' t .<br />
ve1 isolar os efeitos da car@ncia do coàplexo <strong>de</strong><br />
. . ' . ... . . )' . .<br />
.<br />
.<br />
.<br />
dopnça social que a <strong>de</strong>termina e , ainda , dos v/.ezes<br />
dos mgtodos <strong>de</strong> avaliacâo.<br />
. . . . ' :. ,<br />
'<br />
' '<br />
4l2
347.3 DESN u'jx lçAo APROVEITAM ENTO<br />
'<br />
.<br />
LER#ER. B.R.#; LEI, D.L.M .#; STEFANINI,<br />
M .L.R.#;CH AV ES,S.P.# ;SZA RFA RC,S.C.*<br />
As condiçöes <strong>de</strong> saé<strong>de</strong> no Brasil tem apontado a<br />
<strong>de</strong>snutriçâo como uma dqs causas mais freqûentemente<br />
assdciadms à morbi-m ortalda<strong>de</strong> irlfantil. O avanço no<br />
conhecimgnto da <strong>de</strong>term inaçâq da <strong>de</strong>snutzil o apontw como<br />
causa bislcw a estrptura da socieda<strong>de</strong>,que diretam ente no acesso<br />
-<br />
da populaç-ao aosalim entose aossè m ' ços.<br />
Nojp nmeirosanos<strong>de</strong> '<br />
Wda e <strong>de</strong>jnutriçâo prejudica o<br />
processo <strong>de</strong> crescim ento e <strong>de</strong>senvolwm ento interferindo,<br />
portanto, em mspectos mentais, comp a capaiida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
aprendizagem .A àlta taka <strong>de</strong> repetAenclq escolar, no ensino<br />
flndamental,que tem origem èqmum à sltuaçâo alimentardms<br />
criançmsbrasileiras,tefn se m antldö alta na d ecada <strong>de</strong> 80,sendo<br />
ladosrçcentesdoIBGE ueasmaiorestaxas(25,8%)ocorem .<br />
naprimeirasérie,segundo<br />
A curva <strong>de</strong> crescim ento linear <strong>de</strong> um indivfduo é a<br />
expressâo da interaçâo entre seu potencialgenético e o ambiente<br />
fvlslco social e econômicM.A alura <strong>de</strong> crianças vem sendo,<br />
portanto, consi<strong>de</strong>rada lnternaclonalmente como um dos<br />
indicadoresm alssensfveisda '<br />
qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vlda da populaçâo.<br />
A presente abordagem visa disctltir a preval-encia da<br />
<strong>de</strong>snutrkâo,d'lagnosticada alravés do indlcador 'altura para a<br />
ida<strong>de</strong>',e <strong>de</strong>carênciasespedflcmsno Braslle em Sâo Paulo e jua<br />
relaçâo com o <strong>de</strong>sempenho esçolar,através<strong>de</strong> estudo empfnco<br />
com crlànças'm ' gressantesno prlm eiro grau <strong>de</strong> escolaspûblica <strong>de</strong><br />
Sâo Paulo.<br />
' /<br />
# Instituto <strong>de</strong> Sali<strong>de</strong> daSecretaria daSaé<strong>de</strong> do Estado <strong>de</strong> Sâo Paulo.<br />
*Departamento<strong>de</strong>NutrilodaFaculda<strong>de</strong>leSaé<strong>de</strong>PéblicadaUSP.<br />
413
34i 4'<br />
* .<br />
U RBANA S DE BM X A RENDA *<br />
CONTEXTO SOCIO.AMBIENTAL DE CRIANCAS<br />
SIQUEIRA A.A.F.; OLIVE - 11G , D.C.:<br />
RABm OW CH,E.P.;SANTOS,N.G.(**)<br />
' .' . O oresente .* trabalho busca i<strong>de</strong>ntificaralmzm 'I< ascateeorias<br />
W<br />
söcio-am bientais que participam do <strong>de</strong>senvold mento infantil<br />
,<br />
.<br />
A partir dos conceitos <strong>de</strong> <strong>de</strong>term inantes pröxim os e<br />
subjacentes,buscou-se<strong>de</strong>finircategoriu <strong>de</strong> anélise do 'ambiente'<br />
Wvenciado por60 farpl-liasresi<strong>de</strong>ntesno mpnicfpio <strong>de</strong> Sâo Paulo.<br />
Pm iu-se <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>fmil o nmpliada <strong>de</strong>ambiente,que propöe a<br />
sua abordagem a partirdo contexto ffsico,relacionale socialque<br />
a com pöe. ' .. ,.-<br />
Discute-sb œs conseqiiênciaj do podo ,<strong>de</strong> vida e 'da<br />
'interaçâo ambiental'na <strong>de</strong>termlnaçâo <strong>de</strong> perss,e sp<br />
ecficos<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvoldm ento m fantil,com osiconseqûentes <strong>de</strong>s dobram entos<br />
para a inserçâo socialdmscriançase fam flias.<br />
.L(ê '<br />
.<br />
.<br />
.<br />
i O<br />
. ' #resen tetr>balhö fotelaborado J' gJgtir<strong>de</strong>pesquisa renlymja ' .<br />
. , us com<br />
.<br />
. P opulaWo <strong>de</strong>éreaespecfscqdaCida<strong>de</strong><strong>de</strong> Sao Paulo,1988 -91.<br />
**Pesquisadoresdo Centro <strong>de</strong> Estudosdo Crescimento e do Desenvolvimento<br />
do SerHumano.<br />
414
348.1 SIMPOSTO : 0 Desenvolvipento da Lfngua<br />
Escrita numa P'erspectiva Cogniti<br />
' 0 Papel da Consciencia<br />
v:.<br />
Sintitica na Aquisiçâo da<br />
Lfngua Escrita ' - Licia Lins Browne Rego - Mestrado<br />
em <strong>Psicologia</strong> Cognitiva - UFPE<br />
Pma hip6t&se que vem ganhando cadasvez mais suvorte<br />
2mpfrico e : <strong>de</strong> qu: criançaë que sao mais sensiveis<br />
a organizaçao sintatico-sqmantica das sentenças nëo<br />
. s; compreen<strong>de</strong>m melhor a l-ângua escrita como tambem<br />
usam melhor o conyexto verbal para 1er palavras cuja<br />
escrita nao lhes e f amiliar . Na medida em que a criança<br />
vai conseguindo 1qr estas pal:vras e1a vai<br />
incorporando novos princ-lpios ortograficos ( Tunmer .<br />
Herriman , Nesdale 1988. Reqo 1991),<br />
Para verificar se estes resultados at; entâo restritos<br />
a crianças falantes do inglês (lfngua <strong>de</strong> ortogrâ<br />
fia muito pecullarla replicar-se-iah com crianças<br />
falantes do portugues. realizamos um estudo longitur<br />
dinal com 38 ctianças recifenses. Estas crlanças tiveram<br />
juas habilida<strong>de</strong>: para refletir sobre a estrut:<br />
ra sitatico-semântica das sentenças avaliadas antes<br />
<strong>de</strong> começarem a 1er convencionalmente. Quando as crianças<br />
conclufram a alfabetizaçâo as suas habilida<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong>.leitura foram avaliadas. 0s resultados preliminares<br />
lindicaram que as habilida<strong>de</strong>s sintatico-semânti-<br />
.è<br />
cas das crianças foram bons pleditores do <strong>de</strong>sempenéo<br />
<strong>de</strong>las em tarefas <strong>de</strong> çompreensao <strong>de</strong> 'leitura e que as<br />
tarefas cuja resoluçao exigia uma maior atençlo para<br />
o'componente sintltico foram preditoras nëo so da<br />
compreensao da leitura bem como do <strong>de</strong>sempemào em lei<br />
tara'<strong>de</strong> palavras sem sentido,.nas quais se faz nece:<br />
sario um conhecimento mais preciso da ortografia.- -<br />
415
348.2 SIMPUSIO: 0 Desenvolvimento da Lfngua Escrita<br />
numa Perspectiva Cognitiva<br />
'0 Desenvolvimento <strong>de</strong> critdrios <strong>de</strong> segmentaçio na<br />
eic/ita ' - Maria Berna<strong>de</strong>te Marqùes Abaurre - Instituto<br />
<strong>de</strong> Estudos da Lingu:gem/uNlcAMp<br />
A observaçâo dos textos infantis representativos<br />
d>s fases iniciais do <strong>de</strong>senvolvimento da escrita alfabitica<br />
.k tem aponyado p'ara a neiessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma in-<br />
.<br />
.<br />
vestigaçao sistematica ,dos criterios mais f requepteménte<br />
utilizados pélas criançàs p:ra a segmentaçao<br />
d e sua escr ita , ou seja, dos criterios por e'las utii<br />
lilados para intercalar espaços em branco entre se-<br />
fl uencias <strong>de</strong> 'letras .<br />
'<br />
.<br />
Cabe perguntar . por exemplo , em que medida as <strong>de</strong>cisöes<br />
scbre segmentaç:o na escrita inicial s:o ou<br />
n5p episodicas . e en que medida po<strong>de</strong>riam fornecer<br />
indlcios par! uma melhor compreensso do <strong>de</strong>senyolimen<br />
to da competencia lexical em um jistema lingDistico<br />
especff ico . Cabe perzuntàr . tâmbem , em que medida in<br />
t:ragem na elaboraçao <strong>de</strong> hipoteses sobre segmentaçâo<br />
t criterios <strong>de</strong> natuqeza semântica , fonltico-fonologlcà<br />
(conheciyento tacito <strong>de</strong> esquemas prlferenjiais<br />
<strong>de</strong> acentuaçao representativos dos padroes z'rltmico-entonagionais<br />
dq enunciados)t 6 mesmo jraficos<br />
(relativos a harmonfa na distribulçao da escrita no<br />
P a P e1) .<br />
Est! trabalho preten<strong>de</strong> discutir a questâo da segmentaçao<br />
pa escrita inicial <strong>de</strong> um ponto <strong>de</strong> vista lin<br />
gKzstico . com o intuito <strong>de</strong> contribuir para a discuss5o<br />
dos aspectos cognitiyos associados a este problî<br />
m: particular relatiyo ao <strong>de</strong>senvolvimento da competencia<br />
escrita alfabetica .<br />
Serëo apresentados e discutidos dados represlntativos<br />
da escrita ze çrianças brasileiras, da pre-escola<br />
e da primeira ser ie do primeiro grau .<br />
416
'<br />
SIMPOSIO : 0 Desenvolvimento da Lfngua Es-<br />
348.3 crita numa Perspectiva Cognitiva<br />
''A Aquisiçëo das Regras <strong>de</strong> Acentuatëo na Escrita ' -<br />
Lâir Levi Buarque-hfestrado em Psicologid/DFpE 1Tere-<br />
zln a unesr h lV'J.<strong>de</strong> Londres . Peter Bryant-unlv . <strong>de</strong><br />
Oxford .-<br />
Os trabalhos <strong>de</strong> Ferreiro e seus îolaboradorestlg#llin<br />
dicaram a existência <strong>de</strong> três estagios inicijis no <strong>de</strong>senyolvimento<br />
da escrita: prf=silabico. silabico e al<br />
fabetico. Outros autores (Marsh.1980.1983. Frithx1980<br />
1985 e Nunes, 1991) argumentam que este ûltimo nao p:<br />
<strong>de</strong> ser yisto como o ponto final no <strong>de</strong>senvolvimento da<br />
concepçao da escrita. pois a consepçYo alfabftica ''pp<br />
ra ' implica na representaçâo seg<strong>de</strong>ncial d: fonemas<br />
por letras e as escritas que utllizamqs nao funcionam<br />
<strong>de</strong> Nodo tëo regular. Assimz a aquisiçao do estagio al<br />
fabetico n5o garante o domlnio da ortografia. pois -<br />
eqistem jituaçöes que complicam a representaçëo alfabetica<br />
basica r que precisam ser consi<strong>de</strong>radas para<br />
que haja o domlnio da leitura e escrita.<br />
Duas situaçöes s5o particularmente importantes para o<br />
<strong>de</strong>senvolvimento da ortografia: aj chamadaj regras con<br />
textuais e as consi<strong>de</strong>raçoes sintatico-semanticas, gspectos<br />
que. uma vez incorporados. possibilitayiam a<br />
criança a geraçâo <strong>de</strong> novas grafias e eliminaçao gradâ<br />
tiva dos erros.<br />
Neste ejtùdo, investigou-se um aspecto especffico da<br />
aquisiçao das regras contextuais, a acentuaçso da sflaba<br />
tonic:. A amostra abrangeu crianças <strong>de</strong> primeira<br />
a quarta series do 1o. grau . pertencentes a escolas<br />
'piblicas e particulares do Recife.pE. 0! çesultados<br />
prrmitem discqtir a evoluiâo na aquisiçao da sflaba<br />
tonica e poss-lveis estrategias empregadas para 'a sua<br />
marcaçso na escrita.<br />
417
'<br />
. ' . . . 'e '' . ' .. .<br />
348 . , 4 . sIMPGsIO: s . .<br />
.<br />
.<br />
O Dèsçnvolyimenko da Lfngua Escri<br />
.<br />
ta nùma Perkpectiva . Cognitiva. -<br />
'iA CONSCIGNCIX 'Dà IJMIDADE: SUPRASXGMENTXXEV E 0<br />
SEU PAPEL NA AQU/SICAO DX LEIYURAI' - Claudià'.Cardoso<br />
rMartins - Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ed gèaç , oytjjyjG ,<br />
'<br />
'<br />
7 't . .<br />
. . .<br />
O presénte : es . ,<br />
tudo eyppina dpa: ques , t6es. :Em priyeirp<br />
lugar a o #rqsepte estp (jtl suvestigq:a: habzli- '<br />
d'a<strong>de</strong>s f pnologicas lyubéntpn'didaà . h'a Ci<strong>de</strong>ntif icacâo dà'<br />
rimaèpor criyflç#s':'/eqtiçnàs.'0 presente estudo inkeji<br />
' tiqa', alfm dlsso . p'papél <strong>de</strong>àempenhadù pela conscipa<br />
,<br />
'*' . . y. t ' * ' * '''<br />
. *<br />
.<br />
ṭ cig'<strong>de</strong> '' .' 4r<br />
unida<strong>de</strong>s<br />
' ' '<br />
supraéecmentares<br />
t. ' .' '<br />
na aquisiçâo da le1<br />
,jdj14' ' ' . ' 'd' .'<br />
tura em gma drtograf ia alEfabeticà . 0s ,<br />
resultados su -<br />
.<br />
g erem qpè','antes'da aprendizagem da leitura . a i<strong>de</strong>n-<br />
tif icaçao,da rimâ baseié-<strong>de</strong> em um .julgament: <strong>de</strong> sems<br />
lhanç'a fpnolCgièà:global. T Ta1 çomo a consciencia <strong>de</strong><br />
. .<br />
fohemaà 1 a habilida<strong>de</strong>'para isplar o sçjmento éxato<br />
' *<br />
'W<br />
'<br />
'<br />
' ' ' '<br />
compàṛtilhadé pov, palavras que rimym ppréalmente<br />
emerge : com 6 resulta ' d q 'd a ,apren di z >g ekf'êd :'le itùra . Apâ<br />
s a r d e<br />
..k<br />
e st r e itàmepte<br />
. .<br />
yinçulada'ao <strong>de</strong>#zèn y ù1' vi:eùto da<br />
.<br />
. . ,<br />
. ' . .. L ..<br />
consciencia <strong>de</strong> f onemas 'a habilida<strong>de</strong> pàra rppréïeùtar<br />
consc ie<br />
ntemçnt: e manipular.,unida<strong>de</strong>s jugraàegmentares<br />
parqce <strong>de</strong>semppnhyr um'pqpel respeclf Ico na apren-<br />
dizacem da lei'tura qp<br />
. 'G 'J ' . , uma o/tograf ia a1f abdtica .'No<br />
'<br />
.<br />
p,reseàte çgyudo , o .<strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong> crianças &m f ase <strong>de</strong><br />
é1f abetizaçao em unia 'taref a dq.'i<strong>de</strong>ntif ziaçao <strong>de</strong> rima<br />
que claramente subenten<strong>de</strong> a i<strong>de</strong>ntif icaçao precisa <strong>de</strong><br />
unida<strong>de</strong>s suprasegmentares )<br />
,<br />
, correlacipnou-se signif i- è<br />
cativàmente ' com o seu E<strong>de</strong>sempehho em uma 'tlrefa <strong>de</strong> ( t<br />
leitura . mesmo <strong>de</strong>pois.do efeito <strong>de</strong> yariàtqps . pa .<br />
cbù<br />
c iê nc i a d e 'f on ç'mas ter sido cont/olado . ' ' ''<br />
. ... L .<br />
'<br />
.<br />
'<br />
, .<br />
t ;. ' ('. ''i' . .<br />
,<br />
'<br />
.<br />
; - '<br />
( .<br />
c ' .<br />
;<br />
:<br />
. ' ' ' ' ' 5 ê<br />
418
3 4 9 .1<br />
Sk inner e o U er b a I B e ha v ior;<br />
I -lrfla Interpretanxap -<br />
Rnṯ -<br />
i-Ṟepre sentaciclna 1ista<br />
do l-f;iqnjflcado e da Referëncia.<br />
Prof .Dr.U0 sé F'lnt sni0 D a m Jus i0 ûbib - Un i'Jereidad e Fe d er al <strong>de</strong><br />
S!o Carloe.<br />
'<br />
0 verbal Behavier é um 1ivro lc,bre o comportament'a verbal<br />
<strong>de</strong> individu .os nn ccntesto intrinseco da linguagem. Ou seja,<br />
'comportaménto verbal'néo signif ica o meemo que '1inguagem':no<br />
sentidcI <strong>de</strong> Skinner, '1injuagem' ref ere-se âs préticas <strong>de</strong><br />
r ef orf;a m e nt 0 <strong>de</strong> u m a 1:20 mu nidad e. C o ntu do , o .c o mp ort e m ent 0<br />
v er b a 1 <strong>de</strong> in d iv id ut')s é 1-eforç a d o por lam o u 'Jinte , s e m EIr e d e<br />
ec ordo c o m a 1in gu eg e m d e u m a c 13rl-lu n id a<strong>de</strong>.<br />
O t.er mcl'c o m p clrta m e nto v er ba1' n b o s ig n if ic a o /1e s m o q ue .<br />
'Fa1e',e 'c0 mportamento 1in gu istico' ; po ie refere -ee âs f or mas<br />
v Oc a 1tf a 1a '.I,e ecr it a ,e J e 25t.u a1d e c 1:1m ;)clrt.a m e nto ,e n b'0 r e m et.è â<br />
'1inguagem'como sistema 1inglaistfco slablkacente (0 s isterna . da<br />
1in g u a.c'u a c o m ;1et è rlc ia gra rflat ic:a 1)qu e pr o d uz a f'a 1e ou g er a 0<br />
compor t am ento 1in gu ietic 'n.P orta r'Ito ,'c o mp ort a m ento 'Jer b a 1'nâ o<br />
.<br />
s ign ific a o /1e s rltnq tle '1in f;u ag e m',q u er n o s e nt id o tr adic io n a 1o u<br />
naquele <strong>de</strong> Sk'inner - embora a inveetigaçZo do'comportemento<br />
verba 1<strong>de</strong>va c,c clrr er no ccintextc inter nclda 1ing ua g em (no sent ido '<br />
. '<br />
<strong>de</strong> Skinnner ).<br />
' .<br />
.<br />
. .<br />
R <strong>de</strong>f iniçlcl<strong>de</strong> compctrtamento Merbalrecorre a t1m kocabulaṛi0 ;<br />
origina1e alternatl'./0 pare trater <strong>de</strong> um eesunto jé 1ongamenté<br />
investigado por c'utras discip1ihas.'ê ein pàrte por isso que -'a<br />
. .<br />
' ' ' ' '- *'<br />
teoria f uncjonal do significado . <strong>de</strong>f eridida por Skihnér,<br />
.<br />
t'jsa<br />
também sér uma alternativa âs lpersöes tradicionais da teoria da<br />
repreeentaçlo do signif icedo.Segundo aqùela teoria, a pa1avra .<br />
nb0 ganha sjgn ificado porque representa fnzfketsmnenta a cc'isa<br />
etrevée'<strong>de</strong> .idéia, (cnnceitoô e imagehs) ou porque representa<br />
.r ,<br />
t#betamente a coisa (teor ia referencia1dû s ign ificado).<br />
Skinner pr eten<strong>de</strong> mclstrar que a 'atriblaiç Eo <strong>de</strong> signif icedo ao<br />
compclrtame ntcl<strong>de</strong> f alantes nh0 se eEilclta na ref er'ê ncia o u na<br />
<strong>de</strong>scriçéo <strong>de</strong> coisas,e'Jentos e situaçises do mundo externo.Com<br />
èf eito, a classif icaçho <strong>de</strong> tipcs <strong>de</strong> cclmportamento verbal<br />
éepresenta ume cleseif icaçbo <strong>de</strong> tipos <strong>de</strong> signif icados.<br />
419
349 COMPORTAMENTO VERBAL NO CONTEXTO CLINICO.<br />
. 3 Ro d o lpho carbonari sant 'nnna - Universida<strong>de</strong><br />
Estadual <strong>de</strong> Londrina.<br />
Des<strong>de</strong> seu infcio a anélise comportamental<br />
aplicada tem se caracterizado pela estratégia <strong>de</strong> atua<br />
% ao junto ao contexto <strong>de</strong> contingências em que se d'I<br />
o seu objeto <strong>de</strong> anélise e intervençzo. Se o comportamento<br />
; o resultado <strong>de</strong> contingências nada mais coerén<br />
te que trabalhar,junto a elas quando se visa alteraöes<br />
comportamentais.<br />
%<br />
O gran<strong>de</strong> obstécglo ; à essa e/tçatögia 'sempre<br />
f oi a f alta <strong>de</strong> a<strong>de</strong>sso ov a pr (r pr j. a j. mpogsj.sj.yj.aaae<br />
.<br />
<strong>de</strong> se alierar contingencias L . Ta1 obst u-aèuls Eem dpsviz<br />
do'ö' f oco <strong>de</strong> atenczo oara o indiv'f duo cm e 'se compok-<br />
. . ' . z. .z'.. . . -:. o . . a- ' .-. ,<br />
ta, pkincipalmente qdéndo o contekto <strong>de</strong> intervençzo<br />
4 o cl L n ico tràdicional. A a'nâlise , aqui , visa alter<br />
rar o repertörio comportamental do cliente, diretameq<br />
te/ como resultado'da pröpria interaçz6 paciente-clienEer<br />
Esta situaçso col8dou o analista èoppoxtqw<br />
mental pw n coptpxto <strong>de</strong> iptek'àçàd predominantemente<br />
verbql, : envolvend iz tm a au diêhcia'atentà k 'Eactos'<br />
autp-<strong>de</strong>sgritivos, especialmente os relacionados às<br />
sensaçöe/, emoçöes, sentimentos, abundantemente acompanhados<br />
por 'fauEoclfticos'. O epis6dio verbal jâ<br />
vem pron t o, cons trufdo. Por exemplo: Terapeut; = Como<br />
passou a semana Clieht: - Eu çstive muitp ànuusti:do<br />
todbs Ysses diasz . com<br />
. . .f àdilidadè a ahgkistia k'dubq , 'a<br />
. . . . . u ' . . , ; 4 .<br />
anâlise do episödio verbal e 4 essa anélise a que #o<strong>de</strong><br />
esclarecer o proçesso <strong>de</strong> sua construçzo . O 'eu estive<br />
angp stiado ' ènquanto produto tranform a-se u em<br />
'ele esteye angu stiado ' enquanto processo . Sk inner<br />
chama nossa atençzo: 'A origem piblica dos termosèsub<br />
jetivos nZo <strong>de</strong>ve ser esquecida . Propöe-se que é , n;<br />
anâliée'e in6ervepkzo n'o episödio verbal qm si qùe se<br />
d e se esgota p arte da p sicöteràpia.<br />
420
349 .4 o .VERBAL BEHAVIOR * E A PESQUISA SOBRE<br />
EQUIVALENC IA DE ESTIMULOS.<br />
Julio C. <strong>de</strong> Roae. Univeraida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Sao<br />
Ca rlo s.<br />
Foi dito cDm frequlncia que o livro Verbal Behavior<br />
naD gerou peaquiaa empirica. Hoje: porèm: maia <strong>de</strong><br />
30 anos apôa a publ s<br />
icaçëo do livroe parte apreciével<br />
da peequiaa bàaica em Anàliae do Ccmportamento<br />
trata <strong>de</strong> tôpicoa relacionadaa a comportamento verbal.<br />
Entre estea eatëo operantea verbaia, governo<br />
por regraa e equivalência <strong>de</strong> estimuloap aendo este<br />
ûltimo: provavelmente, o tôpico maia expreaaivo na<br />
p eaq uiaa a tua l em an àlia e d o co mpor ta men to hu mano .<br />
A pesquiaa sobre equivallncia e o mo<strong>de</strong>lo teôrico<br />
<strong>de</strong>la <strong>de</strong>rivadc tem aido viatos como uma prova <strong>de</strong> qu&<br />
uma concepçïo comportamental po<strong>de</strong> lidar com a lknguagem<br />
e cogniçëo. O mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> equivalência tem, no<br />
ent ant o, alg um aa di acr epân cias em re laçö ea à s co n -<br />
cepçöes <strong>de</strong> Skinner . Admitindo aa limitaçöea da<br />
contingência triplice, os estudos aobre equivalência<br />
buscam interpretar processos complexoa atravla<br />
<strong>de</strong> continglncias <strong>de</strong> quatro e cinco termos, envolvendo<br />
relaçöea eatimulo-eatimulo. Ieto leva à rein -<br />
troduçëo <strong>de</strong> uma anàlise do Paignificado * em termoa<br />
<strong>de</strong> relaçöea entre estimuloa mutuamente intercambiàveia,<br />
formulaçëo esta rejeitada explicitamente<br />
em Verbal Behavior. O crltlrio para veriïicaçëo <strong>de</strong><br />
equivalfncia @ a ocorrlncia <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenhoa emergentes,<br />
<strong>de</strong> ta1 modo que o treino <strong>de</strong> um repertôrio pro - '<br />
duca a emergência <strong>de</strong> outroa repert6rioa. Eata noçëo<br />
nëo @ facilmente reconciliAvel com uma daa hip6te -<br />
sea fundamentais em'verbal Behavior, <strong>de</strong> in<strong>de</strong>pend#ncia<br />
funcional doa Dperantea verbais . Skinner nïo<br />
admite a existência <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenhoa emergentes e<br />
suatenta que cada repertôrio <strong>de</strong>ve aer <strong>de</strong>aenvolvido<br />
aeparadamente: meamo quando topografiaa copuna<br />
es tëo en vol vid as .<br />
421
'<br />
. .è<br />
' .y<br />
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. ' 1 . ' ' '<br />
. . . . . .<br />
. jṛ. .q ' ' f .,:; ( .; .. . . . . . . .<br />
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.T'...<br />
. u .ë..<br />
. ' .<br />
'<br />
:<br />
. '<br />
.t ' .<br />
''<br />
. .<br />
( M ESAS REDQMDAS<br />
' ' . .<br />
' .<br />
q. '' . . ,è .<br />
.<br />
' '<br />
''<br />
'' ' '
'<br />
ALGUkAS PESQUISAS EDUCACIONAIS DE TRXNSITO<br />
350 .1 oo BRaszL<br />
FORA<br />
.<br />
Reinier Johannes A.Rozestraten, USP/ Rib .preto<br />
A principal causa <strong>de</strong> atropelamentos em crianças & a<br />
ravessia ma1 feita . Aqui 3 pesquisas educacionais .<br />
A 14 <strong>de</strong> Yeaton e Baley da Univ . <strong>de</strong> Florida .Trabalhaam<br />
com 24 criançaspentre 5 e 9 anos <strong>de</strong> 2 escolas . A<br />
arefa se treinamento se divi<strong>de</strong> em 4 fases: 'conte imos<br />
11 11<br />
. .<br />
reipergunteiman<strong>de</strong> fazer cad: uma <strong>de</strong> 6 passos: aguarar<br />
no meio fio,olhar,observar a distância dos vefcu-<br />
'<br />
os ,caminhar , continuar o lhando , usar a faixa'lpassou<br />
e linha base <strong>de</strong> 44% para 95% ap6s o treinamento na<br />
scola A , e <strong>de</strong> 21% para 86% na escola B .<br />
Um fo llow-up<br />
e 1 ano em 14 criancas mostrou a durabilida<strong>de</strong> .<br />
A 2* <strong>de</strong> Rothengatter n: Traffic Research Center da<br />
niv. dè Groningen tambem saiu <strong>de</strong> presuposto que o<br />
reinamento <strong>de</strong>ve ser feito no trânsito real .o prograa<br />
englobou treinamento pelos pais e <strong>de</strong>monstrlcio auio-visual<br />
pela professora do Jardim . um grupo 'foi trdado<br />
pelos pais , outro por assistentes experientes e<br />
ouve um grupo controle . Trabalhou-se com 307 criancœ<br />
ntre 4 e 6 anos div ididas em 2 grupos , abaixo e aciM<br />
<strong>de</strong> 5 anos . Os resultados mostram que os pr6prios pais<br />
conseguem da melhorar o <strong>de</strong>sempenho da crianca vo que ain-<br />
ê visovel <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> 4 meses . Houve apeha: uma pequena<br />
diferença entfe o ef eito do treinamento pelos<br />
Pais e pelos assistentes . Os resultados indicam que<br />
treinqmento explfcito po<strong>de</strong> melhorar<br />
, o <strong>de</strong>éempenhq da<br />
criança e que os pr6prios pais sâo capazes <strong>de</strong> rèàli -<br />
zar perfeitamente este treinàmento . .<br />
A 3a <strong>de</strong> Blombebg e Preusser da firma Dunlap trata da<br />
educaçâo pûblica dirigida para drianças <strong>de</strong> 5 a 9 anos<br />
nas cida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Los Angeles , Milwaukee e Columbus . Seguiu-se<br />
ym mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> 7 passos:conhecimento do proble -<br />
a,conteudo-mensagem,produtâortransmissâozpûblico alvo<br />
omportamento e reduçao <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes . O programa traalhou<br />
fil çom breve apresentacses no T . V . e nos cinemas<br />
me <strong>de</strong> 10 min . nas escolas . Todps co1 a fiqura <strong>de</strong><br />
'' Wiley Whistle''. os 3 pontos essenciais do treinamento<br />
foram :pare,olhe y Deixe o vefculo passaf.Em comparaçâo<br />
om o comportamento da linha base houv'e reduçao <strong>de</strong><br />
ci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> trânsito em crianças <strong>de</strong> 21% z e nos outro<br />
ci<strong>de</strong>ntes apenas <strong>de</strong> 3% .<br />
425
CONSIDERACDES SOBRE A EbUCACXO DE TRXNSITO<br />
350 .2 INFANTIL<br />
M ahler f<br />
'M .<br />
T .<br />
R .<br />
Instituto Nacional <strong>de</strong> .seguran ça <strong>de</strong><br />
.<br />
: Trânàitö s sao paulo<br />
- o Educador <strong>de</strong> Trânsito:'luhto a este surgiu o pr<br />
blema da inexist3ncia '<strong>de</strong> um marco te6/ico prdvio <strong>de</strong><br />
refer3ncià - ààsim hasceu aut6didata . As consequên-<br />
..<br />
.<br />
' '<br />
'<br />
cias disto const itueM os pontos fundamentais da fr<br />
gilida<strong>de</strong> das aç ö es éducativas <strong>de</strong> trâhsito , fàèe aos<br />
dèyafios que este apresenta: expansâo <strong>de</strong> frotazcre-<br />
. . ,*- = ' . , ... .<br />
.<br />
scihento urbano , aci<strong>de</strong>htglida<strong>de</strong> ,etc .<br />
- o construtivismo na Educacâo <strong>de</strong> Trânsito. Analisando<br />
os çonceitos construtivistas legados por vigotsky<br />
, cohc lue-se que se a<strong>de</strong>quam per feitamente 'ao<br />
estabelecipento do proceéso educdtivo <strong>de</strong> trânsito.<br />
Basta uma répida ln-alise das àcöes <strong>de</strong>senvplvidas<br />
Pp1os 6rgâos <strong>de</strong> Erânslto,qpara constatar que sâo<br />
'càlcadas 'em princfpios inatistaé'.<br />
- A implantacâo da Educacâo <strong>de</strong> Trânsito na Escola.<br />
2 imprescindfvel çoùsi<strong>de</strong>rar três aspectos:<br />
1) ' a con d u ta paterùa como mod3lo. Muito antes da<br />
criqpcq tév condpta viâria yx6pria, jâ Q expectado-<br />
àonduta dos pais n: transito. A aprendizqgem<br />
rada<br />
17 or<br />
-<br />
imitaçâo &,: muiio forte<br />
..<br />
na 11 infância.<br />
.<br />
2) a educacâo<br />
-'<br />
.<br />
<strong>de</strong><br />
. hâbit3: '<br />
.<br />
mot'ores<br />
. da criança . como .<br />
pàssageiço e pe<strong>de</strong>stre. Esta etapa Q uma sequência<br />
da ' anter i or ., n â o po <strong>de</strong> ser exclusivamentç formal<br />
classièal 61 travds <strong>de</strong> situaçöes reaist'Os pr8- ,<br />
, a s<br />
.<br />
a<br />
'<br />
' .<br />
. . .<br />
('<br />
gramas escolares nâö po<strong>de</strong>m ocorrer somente ao pfvel<br />
<strong>de</strong> situaçöes simuladas (Transitolândials nem os<br />
conceitos a serem repassàdos tratàdos iao superfi-<br />
:. . ' ' . ' ' ' . '' '<br />
. .<br />
cialmente . ' '<br />
. . . ,<br />
' . . ' . . i<br />
3) mul .<br />
ti- e inter-disciplinarida<strong>de</strong>o- Os coùteûdos<br />
<strong>de</strong> Educaçâo <strong>de</strong> Trânsito <strong>de</strong>vem compôr todas .as âreas<br />
do currlculo escolar e integradamente adliniktrados<br />
<strong>de</strong> forma gradativa. N â o b asta introduiir a Educaçâo<br />
dé Trânsito no currfculo escolar, & importante<br />
adompanhar e avaliar como os conbeitos sâo assimilédos,<br />
a fim <strong>de</strong> cumprir rua reql fsnqlida<strong>de</strong>: fornecer<br />
aos escolares condiçöes para exebcdr, com segurança<br />
sua autonomia sno trânsito .<br />
426
'<br />
'<br />
'<br />
4 AS DE FI C I ZNCIA S NO CONHECIME'NTO DE NORM O<br />
AS ;<br />
'.< .3 .1-,'.).'tJ'r'1E<br />
50 .. . , . :t .<br />
P LACA S ,.D E ,<br />
.a.v . Rx x s :j).'T o.e.''x A.c!c R'r'.-A'N'(ṯ.A'-.tl I 1.1û.t. I ,<br />
'<br />
.<br />
i linaque'lṭilAkv.es tdoslrsalntbs x' spoà,.grhd:ddtztdrado jh -,- :k. -. . . - -. IPUSP<br />
'<br />
com o f i m <strong>de</strong> testar o conheci mqntozp/<strong>de</strong>:m -<br />
ormas <strong>de</strong> '<br />
transzto foI aplzcado um teste <strong>de</strong> <strong>de</strong>z questoes a<br />
, aluno s <strong>de</strong> 2a a 8a serze ,<strong>de</strong> vumaoesco lare<strong>de</strong> przme lro $<br />
2 '..1.t','.,e'y*.1'sa;''; 1x.'.*.xk5ki.i.t * 't..K>1.'> . l<br />
! grau estadual num bazrro <strong>de</strong> bom nzvel socio-cu ltu-t<br />
lI ' ra1 e economzco - g . .No tota l foram submetidos . ao tesU<br />
! l te a14o'.C.tka''l-u'no-s'-L74-rm-bh-!-'n- . ninos'e -':ï'4-4e.'---'='-'- menirds', cf'.'->-'1 numa medla - - - -<br />
1j . <strong>de</strong> .;'2 06f.a'1t4 no s -<br />
'l# o t'k'Ve'r':l-ê'J1 ,. ,-. 5' m ou s -1',:.u s a 'o u p a s .,va z-s q ( j<br />
'<br />
l (.) . . ;<br />
Ase<strong>de</strong>z-tquestoeslkna'ïéua .tgran<strong>de</strong> mai ori ra)erahkr<strong>de</strong>zmu''<br />
- . 1 '%<br />
i t i .P 1 a e s c . o 1,h a(C*r z' e - f e r i n do - s e :,a-s sc omuni 'c a . ç o-e s fJdolc:m .- o !<br />
1t tor :.'#:$.<br />
1 s ta pe l o s.'f 'a ro 7. .'e te s : or 1 enta q a- o e s pac i a 1 jc.om=<br />
..w , xi; .:.k.+w .u . ...u-.J-.m-.J- . .'-. . !. . . . ' .<br />
. q;.)C.I' a.- .$<br />
,<br />
p 'o r.tg m e n t o .d e -fc.(/'z.c;r,1irwst a., .<br />
;c,ṭ , a r e ,s s ,<br />
f ,<br />
ạ ṣ ,<br />
j.d ,o<br />
o s<br />
ẋ.'ful .t.j. .e.$.1o:.Jz . -. .:7t - . . . z . p o.;,1yj,'c.l.,a,i -.x.t.-. .p. s 'ïA';r1kl1 :d @ l<br />
,1 transztö , com p ọttamento ado pe<strong>de</strong>stre na travessia ụe<br />
' em w..raj(#m(N telaçao f':.*.v/*&gJ.z m ::3-1(ïzye-q.('lyn':'ucqcj.s'1iYj*'!t'*' co . omente Z#1*2.%'.:''CF1J'i uma ques li.y('-JaG'o'1k1'e*'r al'V'2Td'el<br />
i , ...v.se.as ...r..,.jj,. j,<br />
I re spos<br />
' ta aberta'em jy;.s <strong>de</strong> f iniçao o -,-:.v.,-..t. .<br />
;j.;rjt)(zg.) ,<br />
.y,j.çy y.,j.j.it.,., r,;),yv t.,j,v.,j.j j l<br />
li 1 .:'0.itê s të'thao ,f/i..aplmtiado 'l>e-laf-'pero f e s :okkal.htna s k.'por k<br />
!' pe s.s (3a:a e s tran ha,-.'a'x .-*.yt(:Ifr'ly os rezulYados '.j -.'*>') 'M4:.$e.to.eay:.1i.ia'nt.öA da'24 sao r*':';'o lzgezramëntà .yfn.'ïiII.)'.k .1('>(3 sun<br />
C ' l p<br />
er io re s Quase nao ha dlferença'quanto aos erros 1 t<br />
.<br />
-.. . . ,.<br />
:! entre a 4*,5: ,6* e 74 serzes . 16% das cr ianças nao<br />
I . - . . . '<br />
l sabem a ormentaçao espac zal :dzrezta-esquerda ,e 42%<br />
i ha'm que o carro pa-ra mais ra-pido que o homem<br />
( ac<br />
.<br />
I<br />
! Mesmo que os resultados nao sao alarm antes , os !.<br />
i, d esconhecimentos assinalados neste teste po<strong>de</strong>m pro'<br />
vocar comportamentos que provocam graves aci<strong>de</strong>ntes'<br />
'<br />
como atravessar <strong>de</strong> repente saindo . por entre 2 car Q ,<br />
i . ros estaclonados (3b%). Esta se aplicando o mesmo 1<br />
1 teste em esco la <strong>de</strong> nlvel +' bazxo . para uma compara l çac - j<br />
l<br />
t<br />
1 '.<br />
4 2 7
35 1.1 soNHOS y FANTASIAS , SENTIMENTOS, INTUICUES:<br />
SUA UTILIZACXO NA ANiLISE DO COMPORTAMENTO<br />
INFANTIL .<br />
Maly Delitti (PUC-SP)<br />
Sonhos , sentlmentos , intuiçRo , f antasias s3o<br />
palavras que se ref erem a comportamentos encobertos .<br />
Na prâtica cllnica, os anallstas do comportamento<br />
trabalham fundamentalmente com a anâlise dos encobertos<br />
. O obletive <strong>de</strong>ste trabalho J levantar algE<br />
mas quest3es e rerlex3es sobre 3 aspectos: 1) o uso<br />
dos sonhos , f antaslas , sentimentos etc L com o objetivo<br />
<strong>de</strong> coletar dados acerca das relaçoes <strong>de</strong>stes I<br />
comportamentos encobertos com outros aspectos e pr2<br />
cessos comportamentais (os encobertos como lnstru -<br />
mento <strong>de</strong> diagnûstlco ). 2) a anâlise runcional e a<br />
utilizaç go <strong>de</strong> fantasias, sonhos, sentimentos; etc.<br />
como processo <strong>de</strong> intervenç%o teraplutlca (os encobertos<br />
como instrumento <strong>de</strong> lntervenç%o, facllitando<br />
discrlminaç3es e generallzaç3es com conting3ncias<br />
da vida). 3) a compreensVo e utilizaçio dos sonhos,<br />
fantasias , séntimentos como diferentes formas<br />
linguagem em terapia, isto J, enten<strong>de</strong>r as diferentes<br />
funç3es que estes comportamentos adquirem na rE<br />
laçRo terapzutica (lnfase na utilizaç%o <strong>de</strong>stes coE<br />
portamentos como facilitadores da comunicaçvo entre<br />
terapeuta e cliente).<br />
<strong>de</strong><br />
428
'<br />
351.2 o UsO DA FANTASIA COMO INSTRUMEMTO RELEVA;<br />
TE NA TERAPIA INFANTIL .<br />
Jal<strong>de</strong> Regra<br />
:<br />
Utilizando o relato fantasia colhido'em dtferen<br />
tes ativida<strong>de</strong>s tnfantis propomos uma anâlise <strong>de</strong>ste<br />
ins trumento , especif icando'sua abranglncia em rela-<br />
çVo aos seguintes aspectos : 1) possibilitar Z criànqa<br />
<strong>de</strong>screver um conjuhto <strong>de</strong> situaç3es 8 em'oç3es ès<br />
'<br />
quais cont Jm os conce ltoà e regras qué f azem 'parte<br />
<strong>de</strong> sua hist3ria <strong>de</strong> vida. 2) relacionar estas emo =<br />
'<br />
'<br />
. .<br />
.<br />
. ' ' ' %<br />
ç3es e sttuaç3es com srùs eventos externos e pvïvq, c q,.<br />
dôsk 'à) erëtuar correlaq3es entre rantasla e reali-<br />
. , . . .<br />
da<strong>de</strong> . 4) i<strong>de</strong>ntificar as gçnefalizaç g eà ; in<strong>de</strong>vidaé j<br />
Q ue dif icultam seu comportameptd àdaptatiko .<br />
,<br />
Deste modo, a'rantaztx da'dbà.'ahça passa 'a' sèr<br />
. . . . ... .<br />
. t.' ' ..<br />
.. ..<br />
.jr:yj, .,.<br />
tanto um inS t rumento aVaY i at iXO C OmO .te rapetlt i C O .'.lRO<br />
. , , :. , .!<br />
sentido dè ravorecer mudança.<br />
'<br />
. . . . . . . . . . . g)j.)., .. ' '<br />
o seu uso posslbtllia aihda o . estqbeleclkento<br />
<strong>de</strong> condiç3es necesslrias para que a cbtança ramplie<br />
seu mo<strong>de</strong>lù <strong>de</strong> 'atuaçào nù 'meiù , tzràa vez qùe ' auxilia<br />
...<br />
( . . .' ' v .' . a%' :<br />
na i<strong>de</strong>nttricaçRo <strong>de</strong> novas àiternatlvas <strong>de</strong> cdmpo/ta -<br />
mento hara se ltdar com sttùaç3es <strong>de</strong> e6nfiiio.<br />
( '<br />
'<br />
y<br />
:<br />
429
e '<br />
351.3 O YANEJO DE EVENTOS PRIVADOS NA PSICOTERA-<br />
( . * '<br />
pzA couponvaxsxTAL OE cRzaxçzs coM TaAx:<br />
ToRNos DE ANSIEDADE .<br />
Regina christtna Wlelenska (PUC-SP e GRUDA<br />
do Ipq. do HcFMusP).<br />
Uma pqpcelq signlficatlvà <strong>de</strong> patologias como<br />
Distûrbio Obsessivo-cpmpulsiv ọ .e Slndrome do Panlco<br />
envozx, ṛszntomas que oeorrem ,a,nlvez przvado e ,que<br />
<strong>de</strong>veriam constar da anâlise funcional do comportamen<br />
to do c l lente . O fyto da crlança e seus pals , (ppy'<br />
.. '' . . ' ' . .<br />
raz 3es dtstlntas,<br />
'<br />
dlspore 1 <strong>de</strong> p o ucas condiç3es <strong>de</strong> 1<br />
. - . -v . a .<br />
<strong>de</strong>nttftçar e interpretar rçorretamente 9s eventos pri<br />
vados cllnicamente relevantes<br />
'<br />
exige que o terapeuta<br />
.<br />
'adote estratlgias que qmpliem a acepsibilida<strong>de</strong> *<br />
aos E ,<br />
ventos . privados. -<br />
,<br />
ṇ'. permitindo ; ' .<br />
uma leitura mais comklE<br />
' . ' (<br />
ta dqs vabiâveis das quals o cpmpqriamçntq<br />
.<br />
&<br />
. =<br />
.1 . : runçao<br />
. . ' . . . ! .<br />
.- ' . . .<br />
serào ; abordàdas alguyas <strong>de</strong>sias Formas <strong>de</strong> : intecven- :..<br />
q o, com as <strong>de</strong>vidas lmpltcaç3es.sobre o esiiùeleci -<br />
mento da relaçao terap3utlça com M . crlança ..a :orientaç7o<br />
ramiltar, a implemenàaçVo <strong>de</strong> procedlmentps <strong>de</strong><br />
'exposiqRo e pvevençRq<br />
. . L ' F ' ,,ḍè resposias .<br />
.<br />
e , por rtm ..sobre<br />
, . . - - . .<br />
'<br />
os resultados do tratamento<br />
.<br />
.<br />
. .<br />
430
351.4 TERAPIA INFANTIL: A IMPORTâNCIA DOS SENTI<br />
MENTos .<br />
vera otero (cllntca ORTEC - Ribeirvo Preto)<br />
A compreens R o do que ocorre cons i go e com o outrO<br />
quando numa relaçzo, facilita O processo teraplB<br />
tico, levando & ocorrlhcta <strong>de</strong> mudanqas dè compoçta-<br />
.. * .<br />
mento, sentlmentos, emoç3es. com evl<strong>de</strong>ntes alteraç3es<br />
na interaç:o ramiliar.<br />
seri apresentado o caso cllntco <strong>de</strong> uma crtança,<br />
relatandp-se os trabalhos <strong>de</strong>senvolvtdos em sua pr8<br />
pria terapia e com seus pais. Servo evi<strong>de</strong>nciados os<br />
: . '. v .<br />
aS#eCtOS relativos aOS Sentimentos, emoç3es (COmPOrtamentos<br />
encobertos) da pr3prla criança e <strong>de</strong> seus<br />
pais frente aos comportamentos expllcitos tidos como<br />
ina<strong>de</strong>quados.<br />
43l
352 1 EMOCIES E ;çA0 PEDAGIGICA NA INFINCIZ: C0N-<br />
TRIBUICDES DA PSICOLOGIA HUMANISTA<br />
Abigail Alvarenga Mahoney (Programa <strong>de</strong> Estu<br />
dos P 6 s-Graduados em <strong>Psicologia</strong> da Edùcaçlo da PUC/SP<br />
io tratar <strong>de</strong>ste tema a partir d: perspectiva humanista,<br />
conförme interpretjda poç Carl R.iRogers, o<br />
nosso plhar 6 a t raido por varios pontoy luminosos on-<br />
'<br />
<strong>de</strong> concen trarè Tos nossa atçnç%o. ''. ' ' '<br />
' Um <strong>de</strong>les e a forma <strong>de</strong> interac%o entre o aàulto ' .<br />
. : . ' . . e . . . .<br />
(prbfessor) e as crianças (alunos).<br />
Esse interagir',,tendo um comkromisso blsîco cpm<br />
objetivos e conteldos escglares, e moldado principalmente<br />
; pelas emoç-ao emoçoes como que elemento ai fluem consfitutivo .<br />
da .interaç-ao 6 <strong>de</strong>st: ' perspectivj j o fator central favorecedbr'da , a-<br />
preensao dos contçudos escqlares .<br />
': D:I ' a imjortanc - ) a <strong>de</strong> se pensar so bé e as josslùeis<br />
condiçoes <strong>de</strong> com: lidar qom o qmocional <strong>de</strong> mapeira a<br />
transformar a açao pedaqogica num espajo <strong>de</strong> possibili<br />
dy<strong>de</strong>s varladas <strong>de</strong> crescimento, levando em consi<strong>de</strong>ra -<br />
çao o contexto em que as pessoas envolvidas atuam .<br />
. . . , . . .<br />
).t ,: .;. .,<br />
432
352.2<br />
'IEMOCUES E AçXO PEDAGéGICA NA INFâNCIA: CON-<br />
TRIBUXCUES DA PSICANiLISEH<br />
Maria Aparecida Morgado - UFMT/DeEto <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong><br />
Contribui 3es da Psicanillse aborda a seduç3o'na<br />
relaçRo pedagogica, um estudo em que procuro<br />
apontar as <strong>de</strong>terminaçoes <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m psicoï3gica-incons<br />
ciente do abuso <strong>de</strong> autoridada<strong>de</strong> do professor na relaçVo<br />
com seus alunos.<br />
ka parte inicial, levanto as caracterlsticas<br />
essenciais <strong>de</strong> quatro das principals tend g ncias peda-'<br />
g J gtcas 'que atravessam a prâttca dos professores d<br />
escola b rasileira ; em segu tda L abordo os<br />
concettos<br />
psicanaïlticos <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntif ieaçao , transrer3ncia e cohtratransrerzncia;<br />
num terceiro momento , articulg o<br />
saber pedag3gico e o saber jsicanalltlco; na ultima<br />
parte , ilustro como a seduçao po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>tectada , c6m<br />
exemplos <strong>de</strong> rplaçvo prof es:or-aluno nos primeiros<br />
6s <strong>de</strong> escolabizaçvo .<br />
è.<br />
1<br />
433
.: ï ' - ' .'-<br />
.<br />
. . . .; ' . . . '<br />
yt .<br />
'. . . .<br />
.z. ' . z .<br />
.' .<br />
(' ' ' .'<br />
* '' '<br />
. . .<br />
352 * X i '<br />
. 3 EMOCOES .E K XO /EDAGOGICAINA:iINFV CIA: COE<br />
TalBulgöEs DA PszdoLoGlA COMPORTAHENTAL .<br />
. ). ''(<br />
..-<br />
l '+ . 'dj',r... .. . . ' . . .<br />
'<br />
. '<br />
.. ' ' ' '<br />
ko'berto Alves Bànaco (Laboy 'atibto <strong>de</strong> psic logta . . Expertmental da PUC- SP).<br />
o-<br />
. ' '<br />
'<br />
. . . . '<br />
. . .<br />
'. *' . . . '. .<br />
. ' . . . . . ' ' ; '<br />
.<br />
Nao ,& :3 <strong>de</strong> .c6moortameniqp.. : oiservave > que a<br />
,<br />
Psicolokta<br />
. .. .. ..<br />
CoppprtamentalSse<br />
, .<br />
ocup> )Ela , estuda . ( .tam-<br />
. ,<br />
. bûm as<br />
pressos<br />
qmoi3és,,n3o ,çomo czusa dos compqbtamen tos .es<br />
. ,tmas ' '. cpmo seus corrélàtos reffexop, Pprttndo-<br />
.<br />
41,1 ..<br />
se <strong>de</strong>ssas premissys como base , serao '<br />
ç3çsypedag gicas ànalisadas as 1<br />
ç3es kqu:z:yipda hole se lptili.<br />
t como ,èoptrole pàra o zwn,<strong>de</strong> punl<br />
' . ' .:... ' ' . ' '. r. . . ... v compoctamento dç qpéen<strong>de</strong>r ' . . . . '<br />
'<br />
.<br />
rùcalïzandp tapt'o os 'resuitadop çom/oriamehtais d ,<br />
Rppcédtméntù quaptp a: emoçies esse<br />
.'. ..' .. $L. '.<br />
qltciadas e pareadas '<br />
' ' ' ' ''. ' '<br />
'<br />
: a'o coe èrtqmeritp d, estvdqr (em geral ycaivq '4 .'<br />
'. Pbétep<strong>de</strong>-'sq'também l .' . .1 . rocaïi4qc ' a ' runctonalid ' .<br />
medo )..<br />
gr hdlzado ppsptbtlitidpypela ' ';<br />
g' 'l5i!1!r<br />
escùîa a tna<strong>de</strong>quaç:p . dp ,, a-<br />
.<br />
. . -. . .<br />
' , -. .. . ,. . ., ., , . . . . , .<br />
. . :1,- ḳ . . ..<br />
:'i<br />
.<br />
. . .. . ;.<br />
'.'<br />
d#à .q .....<br />
:étodùs . '.<br />
dé .<br />
epsthp .<br />
q y<br />
a .<br />
tncapaçtdàd, ...<br />
d os prorqssa<br />
.:(:.(7<br />
. ., ,u. . k$ s,. . .<br />
i'ès çFl tè har a àtivldà<strong>de</strong> <strong>de</strong> . . ) . . ..<br />
bà .apren<strong>de</strong>r rè/orçadora pa<br />
os >lun:s. im/edtndo <strong>de</strong>ssà 'ro/ka 6 aparectmento do<br />
sqntimento .<br />
que pp<strong>de</strong>pos <strong>de</strong>nomina/ '<strong>de</strong> alegria ' N<br />
xi:ö, . a . criança .. consegue . . . ! .. o . mâ -<br />
.'' . ao rinal do >po , eliminar<br />
mai à uma s è r ie dé seu currtculum<br />
, acompanhada <strong>de</strong> up<br />
' l<br />
. ' '' ... . .<br />
J<br />
.<br />
sentimento . u'ue '@.. . com f reuu3ncià cùamamos.<strong>de</strong> 'allvio'<br />
. 4*<br />
' .<br />
. y.<br />
. ,<br />
. ., . .<br />
.<br />
:<br />
ié4<br />
.* J<br />
. '<br />
' 3<br />
. .<br />
, il<br />
. : n' . . ... . . .1 . ' ..' ' .<br />
''. '<br />
. . . ..' ' . : .<br />
'<br />
C<br />
''<br />
k<br />
.
352 . 4<br />
EM0(;D ES E A(;%0 PED AG()GICA N A INF)N C I; : C 0N-<br />
T R I B U I (;! E S D /k P S I C Q G E N (:T I C A D E H E N R I l1A L L 0 N<br />
Heloy sa Dantas '(Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educaçèo da USP)<br />
'<br />
D y p e r s p e c t i v a d a p s i c o g e n L t i c a d e H E N R I tdA L L 0 N ,<br />
a emoçao constit u i um a et a p a d o <strong>de</strong> !e nv o lviqlen t o hu m a -<br />
n o. Isto s1gnific a qu e a inf ância e um per-jod o essenc<br />
i a l m e n t e e m o c io n a 1 : co m p r e e n d e r a e m o ç a o e c omp r e e n -<br />
d er a infância. Ela se car acter i!a pqr sua nat ur:za '<br />
social: kma vez q ue gorreàpond ! a prop ria cond içao d !<br />
s ob r e v a.v e n c i a d o b e b e , c u j a in e p c i a l h e t o rn a n e ç e s sa<br />
r i o c o n s e g u i r m o b i l i z ! r o m e io h u m a n o a t r a v e s d o q u a l<br />
s u a s n e c e s s i d a d e s s e r a o a t e n d i d a s . P o 4 o u t r o l a d o , o s<br />
controles jentrais qu e a organ1zam amadurecem , : tran<br />
s i t a m d o n a.v e l s u b - c o r t i c a l pa r a o c o r t i c a l . Q u e m f a -<br />
la em cor! ical diz cultural, ind icando q ue o am adure-.<br />
cim ent(5 nao eétJ (5r gan1camente gy rentido , o que écjn fi<br />
gu r a a n e c e ss id a d e d a s u a e d u c a ( .<br />
;a o . :<br />
P o r o u tr o l a d o , e n q u a n t o p r o c e s so i n t e r p e s s o a 1 ,<br />
e l a p % o p o d e s e r t r a t a d a c o m o e x t e r i o r , c o lo c a n d o a<br />
7ecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> @ue o adulto consi<strong>de</strong>re as suas reaçBes '<br />
a e m o ç % o i n f a n t al. A p e r s p c t i y a u ll o n i a n a a b r e e n -<br />
tE o dHa s v ias d: re f le x az e a ç a o : a da e duc a ç E o da ex<br />
p r ! s s a o d a e m o ç ' a o n a i n f a n c ia , e a d a t o m ad a d e c o n s -<br />
c i eric ia do : seus 'e f e i to s no adulto que reage a k la .<br />
435
. .<br />
353 .l A PsicolzmlA xAK okeavTzhçölsz anglfse <strong>de</strong> tendgnclas <strong>de</strong> inovâ<br />
'<br />
çJo na atuaggo do psicllogo o:<br />
ganfzacional.<br />
BAsTOs,Ant8nio Vlrgllio B. .<br />
- Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral da Bahia<br />
. : .. . ' . ,;.<br />
'<br />
Apoiado em uma rev fs go da litèratura disponlvel , na . comunicaç:o<br />
tusca-se explorar os caminhos que vGm marcando a iùserçio do 'pstcCtogo<br />
2<br />
nas organizaç3es, i<strong>de</strong>ntificando-se eixos bâslcos nos quais s3o perceptlveis<br />
mudangas nas suas priticas'profissionats.O ponto <strong>de</strong> partida consiste na <strong>de</strong>s<br />
' u . - . ,<br />
criçao da realida<strong>de</strong> atual, com base em dados <strong>de</strong> pesquisas realizadas , que se .<br />
caracteriza por um mo<strong>de</strong>lo'<strong>de</strong> atuaçso limitado, restrfto A esfera t3cnica e '<br />
dtstante das fnsianciaskecislrias dasorganizag8es.Em segukda sgo aponta-<br />
.<br />
das algumas macro tendincfas econ3mtcas, soclats e .polltfcasy culos rpflexos<br />
nas organizag3es compöem cenârios posslveis.parp a inserç3o do psic3logo .e<br />
qve <strong>de</strong>mandam mudanças nas suas capacitag3es e mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> atuaç3o . Neste par-<br />
=<br />
ticular.:nfase serâ daèa,l questâo das tranyformaçoes<br />
'<br />
econ 8m<br />
ic'as (lnternacln<br />
't . . ' ' ' '<br />
nalizagsoly s3ciè-culturais (atenç3o â ecologialyz'tecnol8gicas ( autùmaç3o ,<br />
informatizagâo), que t3m pressionado a revfsâo dos mo<strong>de</strong>los organlzacionals<br />
.<br />
'<br />
.<br />
-'<br />
' . . '<br />
cl J ssicos e <strong>de</strong>mandado novas posturas das ' organizaç 8e à para ' 'ida/ 1 con ambien-<br />
. ' . .<br />
tes crescentemeùte co'mpetitivos'.A <strong>de</strong>scrlgso <strong>de</strong>sses cenlrios fornece elementos<br />
para a anâlise das tend3nciasyJâ observadas, no sentido <strong>de</strong> ampliar e/ou<br />
redirecionar as ag8es <strong>de</strong> recursos humanos nas organizag8es . Tafs tendëncias<br />
<strong>de</strong> inovaç3o sgo <strong>de</strong>scritas para as princfpais prâtfcas , para cada domlnio ou<br />
sublrea <strong>de</strong> atuaçâo e para o campo como um todo , kfa <strong>de</strong>scriçso da traletJrïa<br />
<strong>de</strong> alguns mo<strong>de</strong>lo: bâsicos <strong>de</strong> atuaçso. A gùisa <strong>de</strong> conclus3o, s5o tecidos co-<br />
'<br />
.<br />
.<br />
mentârios sobre as implicaç3es das mudangas observadas e das novas <strong>de</strong>maùdas<br />
colocadas pelas transformag3es econ8nfcasy soclais evtecnol8gicas para' . o<br />
'<br />
processù <strong>de</strong> formagso do psic & logo organ izac<br />
ional.'<br />
!3d
3 5 3 2 PSICOIfKIA SOCTAT.: faz:res na llteratura especializada<br />
@<br />
Elizabeth <strong>de</strong> Melo Bomflm (coordo)<br />
Maria <strong>de</strong> Fâtima Quintal Freitas<br />
Regina Helena <strong>de</strong> Freitas Campos<br />
Irata-se <strong>de</strong> uma .pesquisa das tend@ncias da llteratura sobre as<br />
prsticas em Psfcologta Socfal no Brasil na dicada <strong>de</strong> 1980/90.Foram Eesqulsados<br />
livros, teses <strong>de</strong> doutorado (PSP-SP; PPC-SP; FGV-M ;) dissertaçoes <strong>de</strong><br />
mestrado (DSP-SP ;PIJC-SP;PIJC-RJ;PPC-RS;PUCCAMP; DGF-RJ;DFPB;IMS-SP;UR G);<br />
' periodicos <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> (Arq.Bras.Psic. (FGV/RJ); Bolet'l.m <strong>de</strong> P's'lcologia<br />
(SP);Ca<strong>de</strong>rnos<strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> (IJFMG)jEstudos <strong>de</strong><strong>Psicologia</strong> (PUCCV P);Psicâ<br />
logla (IJSP);Ps1co(IPPPC); <strong>Psicologia</strong> e Socleda<strong>de</strong> (ABM PSO); Pslcologia:<br />
teori.a e pesquisa (UnB);Revistas das Faculda<strong>de</strong>s Francfscanas (SP); Revista<br />
<strong>de</strong> Psicologla (PFCE)yCa<strong>de</strong>rnos PUC-SP,<strong>Psicologia</strong> e Prâticas Sociais (UERJ)<br />
anals<strong>de</strong>eventoscientlficos em psicololia (Anais dosEncontrosNacionasse<br />
dos Encontros Reglqnafs <strong>de</strong> ABM PSO; Anals da SBPC;ânafs da SPRP;ânals da<br />
ANPEPP);dols periodfcos <strong>de</strong> ire:s af1ns (Ca<strong>de</strong>rnos <strong>de</strong> Pesquisa (FCC-SP); Râ<br />
vista <strong>Brasileira</strong><strong>de</strong> Ci@ncias Soclais (HPOCS)ye dois anais<strong>de</strong> eventos cieE<br />
tIftcos <strong>de</strong> areas afins (Anais das Reunioes da ANPED e dos Congressos da<br />
ABM SCO). . '<br />
A literatura especializada evi<strong>de</strong>ncia que a Psfcologia Social no<br />
Brasil ; tlma ârea em construçsq, caracterizada por .um malor <strong>de</strong>senvolvimento<br />
da Pr 9 dugao ctentlfica > a pa'rt-z.xJ , principalmente > dos anos oitepta com 'a<br />
crtaçao.dos cursos <strong>de</strong> ptss-graduagso strtctu sensu e da Ajsociaçao Brajileir:<br />
<strong>de</strong> Psfcologla Soclal (ABM PSO). Slus pressupostos tlorico-metodologicos<br />
sao fundamentats na formaç3o do psicologo e orientam pratlcas profissionaij.<br />
Dentre elas <strong>de</strong>stacam-se as prâticaj convenclonais, tais como prayicas acadx<br />
mtsas (prtpctpalmente as untversitarias relacionadas ao ensino,a pesquisa<br />
e a extensjo) e as prâttcas com os grupos,as organizaç8es e js instituiç8es.<br />
5:s ultimos anoé novos faze'res tem surgido quer como prayicas em consolfdaçao,quer<br />
como pratfcas emergentes.A Psicologfa Comynftaria/psicolog1a<br />
na comvnida<strong>de</strong> e os fazeres em Sau<strong>de</strong> Pûblfca/coletiva sao praticas em<br />
conlolidaçao,com cressente presepga na literatura com relau'as em formas eâ<br />
pecificas <strong>de</strong> mobtltzagao e fntervenç3o. Entre os fazere! emergentes <strong>de</strong>stâ<br />
cam-se a Psfcologfa ambiental/ecologfa humanaj.as atuaçoes com os movimen<br />
tos sociais (incluindo os trabalhos com .e para mvlheres), com mlninos <strong>de</strong><br />
ruj e menores institucionalizados e com a relaîao trabalho e sau<strong>de</strong>.Outras<br />
praticas'ou propostas <strong>de</strong> priticas relacionadgs a <strong>Psicologia</strong> Social s3o citl '<br />
das:'Psfcologia do Esportey <strong>Psicologia</strong> do Transito <strong>Psicologia</strong> Social da<br />
Justiçal apltcaçses da <strong>Psicologia</strong> Social i fonoaudtologia cllnica, etc. Pela<br />
intrinseca relaç3o teoria:'e prltica,nem sempre & posslvel séparar os'<br />
estudos sobre as prftïcas das pesquisas realizadas em <strong>Psicologia</strong> Social no<br />
Brasil.<br />
'<br />
'<br />
437
353.3 ATUKgAO Do PslrlTrrc F-qrOLAR E EDUCACIONAL<br />
.<br />
uo sRaszL<br />
WITTER,<br />
-<br />
G.p.tpontificia Universida<strong>de</strong> Cat6lica <strong>de</strong> Cam<br />
L<br />
pinas*), WITTER, C., (Universida<strong>de</strong> Sao Judas Ta<strong>de</strong>u)<br />
YUKIMITSU, M.T.C.P.(Nûcleo <strong>de</strong> Estudos e PesW sa em<br />
Psiéologia Breve), GONCALVES: C.L .C. (*)<br />
A preocupaçâo com a atuacâo do prof issional & uma<br />
constante ùos estudos <strong>de</strong> 'avaliaçâo da ef ici@ncia da<br />
universida<strong>de</strong> e tamb@m f ornece sybsldios para <strong>de</strong>lic<br />
mitaçâo das âreas <strong>de</strong> atuaçâo e areas nv rgeptes .œ je<br />
tivos: levantar a produçâo textual (1980/<strong>1992</strong>) sobre<br />
f ormaçâo e atuaçâo <strong>de</strong> psid6logo escolar , verif<br />
icar a contribuiçâo por 'sexM, anqlisar a t ipol6 -,<br />
gia dos trabalhos e caracter-zsticas da atuaçao.M@-<br />
todo: foram analis:dos 10 peri6dicos , anais <strong>de</strong> quA<br />
tro t i pps <strong>de</strong> congressos e relatôrids da CAPES . . R - %<br />
sultadosz signif icativament: a'produkâo feminina e<br />
superior a masculina, mas ha correlaçâo (0 ,97)quan<br />
to à relevância dos tem:s estpdadosi 'A maipria da<br />
produçâo estâ nos anais ; havendo <strong>de</strong>f asagem quanto<br />
alpubliyaçâo posterior (86%) em peri8dicos . A maiq<br />
ria Nsta voltada para a .açâo do psic6logo. A atuaçâo<br />
e predominantemente exercida na escola (67%),<br />
centrahdo-se em atendimentos psicol6gico (25%), em<br />
consultoria, aten<strong>de</strong>ndo alunos (33%). Algumas ârèas<br />
novas começam a emergir com atuaçâo .em hospitais<br />
e escola <strong>de</strong> inglês . Houve <strong>de</strong>slocamente do enfoque<br />
clfnico para outras f o'rpas <strong>de</strong> atendimento & para a<br />
consultoria . Concluiu-se que pouca alteraçao sofreu<br />
o quadro em relagâo aos achados <strong>de</strong> outros pesquisl<br />
dores mas hâ indzcios <strong>de</strong> mudanças produtivas. Conselho<br />
Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> .<br />
438
FoRMAçAo E ESTAGIO ACADZMICO EM PSICOLOGIA<br />
353<br />
. 4 No BRASIL<br />
WITTER, G .è. (Pontif fcia Universida<strong>de</strong> Cat6lica <strong>de</strong><br />
Campinas* , GONCM VES, C.L.C.(* ), WITTER, C. (Univem<br />
sida<strong>de</strong> Sâo Judas Ta<strong>de</strong>u) YUKIMITSU, M .T.C.P. (Nûcleo<br />
<strong>de</strong>.Estudos e Pesquisa em Psicoterapia Breve , NAPOLI<br />
TANO , J .R .<br />
.<br />
A f ormaçâo <strong>de</strong> #rof issionais competentes . g u ma aas<br />
funçöes da universida<strong>de</strong> <strong>de</strong>vendo ser objeto <strong>de</strong> pesqui<br />
sas con stantes que f orneçam d .<br />
ado é para sua melhoria.<br />
os ob 'etivos da presente presquisa f oram : analisar<br />
o'curyiculo efetivado nos cursos <strong>de</strong> formaçâo <strong>de</strong> psi<br />
c6l6go (gra<strong>de</strong> , cr@ditos , carga horâria);levantar m .E<br />
da tas ocorridas na dêcada <strong>de</strong> 80 e os qspectos rell<br />
tivos ao estâgip (estrutura, responsabilida<strong>de</strong> , controle<br />
<strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> , supervisâo). .<br />
M@d x - -<br />
o -<br />
td r-<br />
q.Atravis <strong>de</strong><br />
'<br />
instrumento remetido pelo Correio a dzreîâo <strong>de</strong> todos<br />
os cursos f oram colhidas as inf ormaçoes tendo se<br />
obtido 35% <strong>de</strong> retorno dos l02 instrumentos remeti -<br />
dos. Resultados. A gba<strong>de</strong> variou <strong>de</strong> 18 a 59 discipli<br />
nas , com 21 a 398 cr@ditos , com carga horâria variando<br />
<strong>de</strong> 4155 a 5970 horas : o estâgio 'ê organizado<br />
predominantemente êm centros (75%) havendo serviçös<br />
in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes (t5%). Entre as 11 formas <strong>de</strong> controle<br />
<strong>de</strong> estâgio predominam os relat6rios (50%) r as condi<br />
çöes dè esta/iU Een<strong>de</strong>m à melhoriar predomzna o estl<br />
gio em cllnica (33,3%) vindo a seguzr escolar (29,5%)-.<br />
Concluiu-se que condiçöes regionais e institucionnls<br />
re spon<strong>de</strong>m pela gran<strong>de</strong> varieda<strong>de</strong> curricu lar e que a<br />
maioria das escolas tem feito reform as , mostrando<br />
flexibilida<strong>de</strong> para mudança e têm visado predominantemente<br />
melhor estâgio. Conselho Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Psicz<br />
logia é<br />
439 '
.<br />
. '<br />
354.1 KmpLzx;o A azszzl'o Do zaoczsso Dz sz's<br />
. f .<br />
GRUPQS DZ TRRàPIA PARA A TERCZIRA 'ABZ<br />
DA VIDA : Ruth Gelehrter âa Cosla Lopes<br />
. '<br />
'<br />
@ atenâkmento psieoldgteo : iGosos (aotma @<br />
4e 60 anos) leve origem na eonstataçao Ga neeessiâa i<br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong> sensibtlizar a comunida<strong>de</strong> pnro o Girelt inGtvfduos em qualquer/faixa ȯ dos<br />
um ellria trrem acesso a 1<br />
bem estar global. A olfnica Psicologjca Ga PUC-GP p<br />
fpresta esle serriço <strong>de</strong>e<strong>de</strong> I989,tenâo ate esta Gatx<br />
ormAdo sete grapos terapêulieos.Desta experiêncta<br />
.<br />
'<br />
conftgurou-se a neoesstdaGe dos lpeontros àerem se<br />
manajs.eo. sese8es <strong>de</strong> 2:5Qh, durante 18 meses,pom -<br />
no maximo 7 jntegrantes. j terapeuta ou a lupla <strong>de</strong> l<br />
terakeutas sao os responsa#eis pela colGuçao âas i'<br />
seseoee,eriando eondiçoes para qs participantes se l<br />
exporem,possibilitahdo â a reflexao copjunta a partir'<br />
os eonteudps Ievantaâos no grnpo,<br />
Na ocasiao da lpresentaçio gostariamos <strong>de</strong><br />
voppartilhar.esta Golmeios <strong>de</strong> divulgaçao exkeriencia instltucional yabordaL è<br />
utilizadoa is:leçao dos pa- :<br />
. cientesiAema: Tpeâominantes nys sessoesi<strong>de</strong>sistên<br />
ciaslKe-elcnm4nhnmenlȯslelapas âo krocesso Go grqpo; -<br />
seleçao <strong>de</strong> estagiiriosl e superFiùaa.<br />
Nesta etapa.do lrabalho ja poGèmos falar<br />
Ge resuïtaâos'da psizoterapia voïtaia para ido no que d&z respeito as qukixas originais: sos<br />
e<br />
parti sozcçYes encontraGas e o signi<br />
.<br />
cuiar do paciente ; e<br />
ficado na histöria<br />
e<br />
acompnmhmmenQos especfficos comoltrrapia indivioual<br />
paxa<br />
sensibilizaçao caeai<br />
dorporalypsicoâlagnostico<br />
e.<br />
#terapia<br />
Entiâaâe 'inanciaâora:nanâaqio Ashoka<br />
Apresentaçio a ser realizyda na Mesa-Redondaswpar ' -<br />
ticulariGa<strong>de</strong>s âa Psieoterapia Qf ereciGa a IGo<br />
s .<br />
(<br />
Goor y<br />
sos !<br />
.:Ru1h G. da C. bopes<br />
' .<br />
# .<br />
440
354.2 A SENSIBILIZAC jc nc yncsc j pEqcEpçâc nc<br />
PRûPRIO CORPOZ C0H0 UHA ViA DE ESTfHULO A0 PROCESSO<br />
DE INDIVIDUACAO, CONFORHE A VISâO DA PSICOLOGIA ANj<br />
LfTICA DE C. G. JUNG.<br />
Profa. Rosa H4ria Farah , da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong><br />
da Pontlficla Universida<strong>de</strong> catllica <strong>de</strong> S5o Paulo.<br />
Este trabalho comporâ a Hesa Redonda: 'Particularida<strong>de</strong>s<br />
da Psicoterapia oferecida a ldososn, coor<strong>de</strong>n!<br />
da pela Profa. Ruth G . da C. Lopes .<br />
' Relatarlmos uma experiincia realizada no âmbito da<br />
'formaçao profisjional' da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong><br />
da PUCSP, experiencia esta que consistiu no planej!<br />
mento e execuçso, por nossos alunos, <strong>de</strong> um atendimento<br />
grupal a Idosos, cnm a utilizaçâo das 'ticnicas<br />
<strong>de</strong> Integraçso Fisio-pslquicau.<br />
Destacaremos em nosso relato:<br />
.<br />
a) As principais caracter jsticas do context j do cuS<br />
so em que se realizou'este trabalho , trabalho este<br />
cuja prstica foï levada a efeito na Cllnica PsicolJ<br />
gica Dra. Ana Maria Poppovic, da PUCSP; b) As heper<br />
cussles e mobilizaçles que pu<strong>de</strong>mos observar no gru-<br />
po <strong>de</strong> alunos, a partlr da proposta <strong>de</strong> realizaç .g o do<br />
trabalho; c) Os objetivos. caracterlsticas e fundamentos<br />
do trabalho groposto inicialmente aos ldosos<br />
bem como sua evdluçao at6 o estâgio atjal; d) Perspectivas<br />
para a contihuida<strong>de</strong> e ampliaçao <strong>de</strong>sta forma<br />
<strong>de</strong> atendimento pslcollgico.<br />
44l
354 .3<br />
ANALISE DE ATEICDIMEHTO PSICAHALIT ICO A<br />
PACIENTE IDOSA ENCAMINAHDA APOS SUBHETER-SE<br />
A TERAPIA DE GRUPO PARA TERCEIRA FASE DA<br />
VIDA<br />
Alioia Weisz Cobelo<br />
'A questso do idoso tem sido estudada com<br />
frequ ência nos ûltimos anos , assim 'aeredita-<br />
. Q<br />
mos na importancia <strong>de</strong> trazer a <strong>de</strong>bate o<br />
atendimento realizado a pacientes, que num<br />
primeiro momento partic iparam <strong>de</strong> grupo terapéutieo<br />
para a tereeira fase da vida e que<br />
posteriormente foram enca ninhados para terapia<br />
ind iv idual .<br />
Temos como principais ob/etivos fazer uma<br />
breve introduçëo te6rica sobre o percurso da<br />
psicanalise no atendimento <strong>de</strong> pacientes<br />
'<br />
r<br />
idosos . Para posteriormente apresentar um<br />
resumo <strong>de</strong> vm caso clinioo que preten<strong>de</strong> levantar<br />
questöes 5 estimular discussöes e<br />
.<br />
ofereeer. subsid los para a reflexào sobre o<br />
étendimeqto psicoter/peutico <strong>de</strong>stes pacienm<br />
teé .<br />
+ Mesa redonda : ''Particu larida<strong>de</strong>s da Psicoterapia<br />
oferecida a idosos''<br />
Coord : Ruth G . da C . Lopes<br />
442
'<br />
354.4 IDOSOS GQMQ nxx,xox ox coupp gRxslo<br />
*R/APZ7QICA N0 SRNPIDQ DQ AUIZLIO<br />
AQ USQ L: SUAS CAPACIDADES<br />
><br />
D of a. Elenir Rosa Goiin cardoeo, supew isora da<br />
Glfniea PsicoldgAca da PUC-SZ<br />
Este lrabalho eomporê a Mesa ReGondàz I'Particularl<br />
da<strong>de</strong>e da Psicoterapia ofereeida a Iâosoelkcoor<strong>de</strong>ha<br />
L<br />
da pela Prof a. Ru1h - G. - da - C - - . R pes .<br />
.. .<br />
'<br />
O presente trabaiho mostra a <strong>de</strong>ltcaâa<br />
posiçio Ge um superFisor'na prientaçio Ge psieé<br />
'<br />
.<br />
iogos em proeesso ne aplieaç:o Go psieodiagnJa<br />
tteo em iaosos: neeessiGad, Ge ouvixi oompreenuer<br />
# kaz4-lo pv tietpax.aa experi4neia ue t.esta<br />
gem, sem esizgmatiw4-zo aentmo 4e um grupo tera<br />
p4uttco.<br />
443
'<br />
355.1 ' TNTEM .<br />
G O ENTRE PSIOM<br />
,<br />
ZAPTA E FAQMACOTERAPIA.<br />
Fre<strong>de</strong>rico G. Graeff<br />
)<br />
Dep. <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> e Educaç3o, FFCLRP-USP, 'Campus'<strong>de</strong> Ribeirxo<br />
Preto. sP.<br />
EvidFncias colhidas tanto a,nlvel cllnico coyo r<br />
pri-cllnico<br />
in<br />
dicam que o problema 'da interaç3o psicpterapia-farmacoterapia<br />
p * .<br />
tem caractekl.tidas varigveisy conforme o tipo <strong>de</strong> 'rdlstGrbfo<br />
. . . . .<br />
.t.<br />
psiquistrico estudado.e as.caracterfsticas indivfduafs do<br />
paciente. Tanto interaç3es favoriveis cowo <strong>de</strong>sfavor3veis po<strong>de</strong>m<br />
ocorrer, <strong>de</strong>vendo-se estfmular o estudo controlado <strong>de</strong> diferentes<br />
combfnaç8es <strong>de</strong> medicamentos q modalida<strong>de</strong>sdè tetapṣȧ psicol3gfca,<br />
. . c :. .<br />
bem'como à'.angïize acuraàa dé'càda 'f aciente. o objetivo '<strong>de</strong>sta<br />
mésa redèndq 3 o <strong>de</strong> -discutir àspeçtos<br />
'<br />
,<br />
partiqulares <strong>de</strong>ssas<br />
interaçles.<br />
444<br />
'<br />
(
355 .3<br />
PSICOTERAPIA E PSICOFARIXACOTERAPI/<br />
PSIC6LOGO<br />
A VISAO D0<br />
Rlcarto Gorayeb,USP/RP<br />
Vérlas Mezes Os processos pslcoteràplcos,contuzltos pOr um<br />
pslcoterapeuta n3o médico,po<strong>de</strong>m requerer à utlllzaç3o <strong>de</strong><br />
pslcoférmacos como parte lmportante do tratamento.<br />
lnclue ,<br />
m-se neste caso as <strong>de</strong>pressöes gravese estados agudos<br />
<strong>de</strong> ansïeda<strong>de</strong>,lnclulda ala doença <strong>de</strong> plnlco.COm freqöêncla<br />
também alta,vérlas teraplas centradas essencïalmente no<br />
efelto teraplutlco d0s ùslcnfàrmacos po<strong>de</strong>m (ou tevem )<br />
reguerer lntervençöes rlslcrlteràplcas, especlàlmente Se<br />
formos consl<strong>de</strong>rar quqstles te atesro ao tratam ento,como a<br />
kngestroregulariamedkcaçâo prescrltaeocompareclmentoà<br />
COnSU 1tamldica t e,<br />
aspectcs da çentraltzatâo a<strong>de</strong>quada <strong>de</strong><br />
comportamentdb,necessàrïaâ cbtençlo <strong>de</strong> um bom resultato<br />
teràplutlco e âsua manutentâo.A partlclpaçlo.nest) mesa<br />
redonda vlsa trazer uma experilncia çllnjca <strong>de</strong> trato com<br />
' pac lentes que frequentemente . ùtlllzam . prodqtos-<br />
farmacoldgjcosprescritos(ou nâo!)com açâp sobreoslptema<br />
nervcsocen tral ,<br />
para discussâoccm outrosproflsjlonaljtom<br />
experilncla semelhante.A apresentaçâo constaré <strong>de</strong> uma vlsâo<br />
Seneradlzadcra Sobr'e O probltma).qegulda da tlscusslo <strong>de</strong><br />
alguns caso: clinlcos on<strong>de</strong> houve lntehatro entre .a<br />
pslcoterapla e a farmacoteràpia.Dlscutlr-se-à a luestlo da<br />
atequata relaçâo m étlco-pacjente com o favorecedcra ta<br />
a<strong>de</strong>sào ao tratamento, a <strong>de</strong>finjçro precjsa e avallaçâo<br />
sfstemttlca dos objqtlvos teraplutlcos, em qulliuer das<br />
teraplas,eaatuaçâo lnterdisclpllnar.<br />
.445
355 . 4<br />
ASSOCIACAO DE PSICOTERAPIA E PSICOPXKMACOS<br />
No TRATAMRNTO DA DEPRESSXO<br />
Lu iz A lberto Hetem<br />
Psiquiatra, p3s-graduando em Sai<strong>de</strong> Mental (FRRP-USP) e membro<br />
do Comit; Brasileiro para Prevençio e Trytamento da Depressio.<br />
A associaçâo <strong>de</strong> psicoter:pia e medicamentos anti<br />
<strong>de</strong>pressivoé no tratamento da <strong>de</strong>pressâo tornou-se prâ<br />
tica bastante difundida. O intuito & obter efeito tE<br />
rapgutico aditiko, mai. completo e mais râpido que ô<br />
oiiido com cada modalida<strong>de</strong> isoladamente.<br />
A conclusâo das revisöes mais recentes dos estudos<br />
coptrolados @ que o tratamento combinado @, no<br />
m fnimo z tâo ef icaz quanto dada uma das abordagen's s .t<br />
paradapente. sste dado ê importante pöis contradiz a<br />
crença <strong>de</strong> que psiçoterapia nâo estâ indicada kùando<br />
o paciente recebe medicaçâo ou vice-verpa .<br />
Algumas outras dûvidas permanecem : Psicoterapia<br />
e p sicofarmacoterapia. atuam sobre sintomas diferentes<br />
bois tratamentos'agem mais râpidouque um o tr1<br />
tamento cbmbinado tem efeito mais duradouro 2 mais<br />
eficiente na preveniâo <strong>de</strong> recidivas Qual o melhor<br />
tipo <strong>de</strong> psicotçrapia Existe populaçâo para a qual a<br />
associàçâo seja preférencialmente indicada<br />
Baseado nos dados da literatura e na sua elpeiê<br />
ncia pessoal 'o autor tenta respon<strong>de</strong>r esses r ques-<br />
tionamentos , comenta suas implicaçses clfnicas e salienta<br />
que o tema continua sendo muito pesquisado .<br />
446
356.2<br />
, CONDICDES PSICO-SOCIO-ECON MICAS DA FAM LI<br />
Marin Kahn , l.s. (Faculda<strong>de</strong> .<strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> d<br />
PUCSP)<br />
Xntes <strong>de</strong> discutir a criança que estâ frequentan<br />
do creche, 4 fundamental ayaliar-se quais seriam as<br />
condiçöes psico-socio-economicas em que se encontra<br />
a sua famllia. Pensar em como estâ estruturado o cotidiano<br />
<strong>de</strong>ssa criança, quais sXo e como estxo emociq<br />
nalmente os adultos que eétxo a sua disposiyXo e que<br />
possib ilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> contato coM o mundo lhe sao oferecidos<br />
Ṗreten<strong>de</strong>-se <strong>de</strong>jsa forma, questionar qual seria<br />
o suporte afetivo basico para seu <strong>de</strong>senvolvimento haâ<br />
sim como as condiçöes <strong>de</strong> estfmulaçào que o ambiente<br />
familiar lhe proporcionaria . Numa soèieda<strong>de</strong> on<strong>de</strong> a<br />
mulher se vê exigida, tanto por questöes externas<br />
quanto internas, para trabalhar fora <strong>de</strong> casa, o padrxo<br />
conhecido: ma: - suporte afetivo (prqteçào),<br />
pai - puporte economico (autorida<strong>de</strong>), esta modificado<br />
e novos parâmetros <strong>de</strong>vem ser consi<strong>de</strong>radps.<br />
Partindo entào do pressuposto, <strong>de</strong> gue a famflia<br />
po<strong>de</strong> e'<strong>de</strong>ve ter uma opçao <strong>de</strong> socializaçao para syus<br />
filhos, prop8e-se akgumentar quéis seriam os parametros<br />
fundamentais 4ue a creche <strong>de</strong>veria garàntir, pav<br />
ra apoiar o <strong>de</strong>senvolvimento da criança, respeitando<br />
suas necessida<strong>de</strong>s ffsicas, afetivas, cognitivas e<br />
.. - *<br />
sociais . 't .<br />
Consi<strong>de</strong>rar portanto a creche como um espaço ed4<br />
cacional e nXo compensat8riö ou <strong>de</strong> guarda, L prioritario<br />
. .<br />
Finalmente serxo algumas observaç8es sobre a<br />
criança que f requenta creche $ abordando-se pontos<br />
usualmente colocados como Erzticos : a questoes da<br />
segurança af etiva, a questao do respeito X individvalida<strong>de</strong><br />
e :o rftmo pr8prio, a questào da autonomIa<br />
X <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ncia , a soc iab ilida<strong>de</strong>, a agressivida<strong>de</strong> .<br />
' .t<br />
447
CAD: A 'MXE JOXO E FABIANA, HISTöRTAS DE<br />
356.3 oss-sxvocvlMsuTo. Neumannfc.F.B.; chaud.k.<br />
O .F . .<br />
Atravds da hist8ria <strong>de</strong> Joxo,'dois anos e meio <strong>de</strong><br />
ida<strong>de</strong>, e Fabiana, oito mesese tomahdo por referencial<br />
o relato <strong>de</strong> flaéhes <strong>de</strong> suas observaç8es realizadas<br />
,<br />
a primeita integralmente na fam L l i a 'd es<strong>de</strong>los '<br />
dois meses e meio <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, e a segunda na familia.<br />
. N .<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> os primriros dias e na creche a partir do vencimehto<br />
da li'cença maternida<strong>de</strong> da mxe, est'e trabalho<br />
preten<strong>de</strong> diycutir. <strong>de</strong> maneira aberta e contando com<br />
a colaboraçao dos colegas.part i c i pan tes a 'a plicaçxo<br />
. ( .<br />
da proposta <strong>de</strong> observaçxo <strong>de</strong> bebês e crœanças peqùenas<br />
enquanto uma contribuiçâo psicanalftica (constitûiçxo<br />
<strong>de</strong> um setting observacional), no sentido <strong>de</strong><br />
instrumental fora <strong>de</strong> um contexto propriamente clfnico/<br />
po<strong>de</strong>ndo Ye constituir nuM importanete elemedto<br />
<strong>de</strong> diâlogo no processo <strong>de</strong> formaçao é treinamento para<br />
pessoas da area, principalmente pa medida em que,<br />
tën<strong>de</strong> a quebpar uma atitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> um pr d -julgadö ' con hq<br />
cimento ' ,<br />
b i troduzir uma postura iny'estigativa<br />
pa a n<br />
ancorada no respeito prdpriq ,a cada sityaçào parti/<br />
Cu larizada. V,roporemos tambem a discussao . em tornq<br />
da percepçào do <strong>de</strong>s-envolvimènto da ctiança', acompanha'do<br />
pela expansxo do que vem a àignif icar 'mxe '<br />
nestes contex'tos <strong>de</strong> cresciemnto, adotando 1 assim , a<br />
pôçxo pesspal do termo màe rev:stido tambem <strong>de</strong> uma<br />
significaç-ao r'mais ampla , metaf -orica .<br />
J<br />
448
'<br />
356<br />
.<br />
4 CRECHES E PRé-ESCOLAS TNTEGRADAS NO STSTE-<br />
MA EDUCACIONAL: UM NOVO DESAFIO X EDUCACXO<br />
INFANTIL . Lenira Haddad (Fundaçào Carlos<br />
Chagas).<br />
O <strong>de</strong>bate em torno da consci3ncia ou nào do<br />
cuidado/educaç%o da criança pequena fora do 1ar<br />
a d quire novos contornos se sXo consi<strong>de</strong>radas as<br />
modificaçöes nas relaçBes <strong>de</strong> g3nero e na concepçxo<br />
.<br />
<strong>de</strong> criança pequena .<br />
Recentes d escobertas no campo do <strong>de</strong>senvol-<br />
:<br />
vimento znfantil t3m revelado necessida<strong>de</strong>s e compet3ncias<br />
da criança pequena que conduzqm a uma valok<br />
rizaçào e ênfase po convlvzo social cada vez mais<br />
'<br />
i ào o trabalho<br />
precoce . Por outro lado , a urban zaç ,<br />
materno e as transformaçöes na organizaçio familiar<br />
.1 .<br />
t 3 m conduzido a um novo posicionamento da famflia e<br />
socieda<strong>de</strong> frente a questxo da educaçxo compartilhad<br />
a.<br />
*<br />
'<br />
449
357.1 RELACDES DE GZNERO NA ESCOLA : ACDES E<br />
SIGNIFICACOES DE MENINAS E MENINOS DAS<br />
CLASSES POPULARES (*)<br />
Nara M . G . Bernar<strong>de</strong>s (PUCRS)<br />
Esta pesquisa acerca da subjetivida<strong>de</strong> <strong>de</strong> meninas<br />
e meninos d as classes populares tem como prel<br />
suposto que as relaçöes <strong>de</strong> gênero sâù relagöes socl<br />
almente construldas no contexto <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong>s e cu1<br />
turas patriarcaiw e sua anâlise foi articulada X <strong>de</strong><br />
ouiras subordinaçöes sodiais como classe, raca e<br />
ida<strong>de</strong> .<br />
A experi@ncia vivida,no cotidiano escolar,<br />
<strong>de</strong> um grupo <strong>de</strong> vinte e oito crianças negras e nâonegra.s,<br />
habitantes da periferia utbana da regiào ms<br />
tropolitana <strong>de</strong> Porto Alegre (RS), foi o ponto <strong>de</strong><br />
partida para esta inves ti gagâo .<br />
As vivências e significaçöes captadas por peio<br />
<strong>de</strong> uma anâlise compreensiva <strong>de</strong> base fenomenol6gica<br />
e que constituem a experidncia <strong>de</strong> estar na escola<br />
<strong>de</strong>ytas criancas, Possiblu tmrY elaborar reflexöes sz<br />
bre os modos como operam as opressöes <strong>de</strong> gênero,<br />
classe, raça e ida<strong>de</strong> na construcâo da subjetivida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> meninos e meninas .<br />
450<br />
Tais reflexses dizem respeito à ocupaçâo dos<br />
espacos externos e internos, ao envolvimento em até<br />
vida<strong>de</strong>s instrucionais, à kagunça, ao manejo do tempo<br />
, ao po<strong>de</strong>r e ao controle no interior da escola .<br />
(*) CNPq e FAPERGS
357.2 GZNERO E SUBJETIVIDADE: INQUIETACOES NA PSI<br />
COLOGIA SOCIAL.<br />
Angela Arruda<br />
(UFPb)<br />
Disseminados por diferentes âreas do saber,flq<br />
rescem trabalhos sob a chancela dos estuzos <strong>de</strong> gênero-categoria<br />
gestada pelo pensamento feminista ânglo-saxâo-para<br />
insistir sobre o caraeter <strong>de</strong> constru -<br />
çâo social das distinçöes <strong>de</strong> sexo . Jâ hâ mesmo <strong>de</strong>bates<br />
sobre suas limitaçöes , contribuiçöes e potencialida<strong>de</strong>s<br />
bem como estados da arte em ciências como an<br />
tropologia, histöria e educaçâo. A psicologia, sGY re<br />
mais tfmida quando se trata dos gran<strong>de</strong>s temas sociais,<br />
apresenta uma situaçâo um tanto singular neste<br />
mov imento .<br />
X psicologia necessitou , nas û'ltimas dicadas,<br />
uma revisâo mais funda <strong>de</strong>vido a problemds que a realida<strong>de</strong><br />
colocou . No caso da psicologia social , assu -<br />
: ' .<br />
m iu a forma <strong>de</strong> uma crise 'quç no Brasil , gerou a bus-<br />
ca <strong>de</strong> uma kalda com estudoseï direcâo aos dominados,<br />
num esforço <strong>de</strong> conhecimento p J ra t:ansformacâo '<strong>de</strong> noE<br />
sa pr6pria realida d e, abandonando a impùrtacâo <strong>de</strong>pr2<br />
blemâticas, o positivismo obrigat6rio e a crença na<br />
neutralida<strong>de</strong> cientlfica . Tantas reformulacöeis estimE<br />
*. :<br />
.<br />
lam o repensar do significado da questâo dos sexos.<br />
Ainda estâo por resgatar aspectos bâsicos da<br />
subjetivida<strong>de</strong> da mulher e do homem que se mostram rs<br />
partidos diferentemente entre os sexos e que sâo encarados<br />
<strong>de</strong> f orma viesada <strong>de</strong>vido às relaçöes <strong>de</strong> ginero.<br />
45l
357 T j REPRESENTACOES SOCIAXS ' DA CONTRACEPCXO<br />
.<br />
E RELACGES DE GZNERO<br />
s Onla Roe<strong>de</strong>l (FUNREI)<br />
Estuda-se representacöes que mulheres e homens<br />
t@m da contracepçâo e <strong>de</strong> prâticas contraceptivas. O<br />
conceito <strong>de</strong> representaçâo social (Moscoyici), e a<br />
categoria <strong>de</strong>.ginero (Scott), sâo usados n: anâlisç .<br />
Rev:-se estud6s s6cio-<strong>de</strong>mogrâficos e psicolôgicos<br />
sobre contracepcâo, al:m <strong>de</strong> textog ticnicos sobre<br />
. . .<br />
' ' . .<br />
contrqçeptivos. A pesquisa justifica-se por nâo se<br />
encontrar na bibliografia estudos sobre representa-<br />
.' . . '<br />
ç ö es da contracepçâo enfocando gêneros. Foram entrE<br />
vistados 5 mulheres e 5 homens, com 29 anos ou mais.<br />
. ' u . - % . .<br />
'<br />
'<br />
. : . . . * .<br />
com Curso Superiox e resi<strong>de</strong>ntes em âreas urba n a s .As<br />
entrevistas foram submetidas à anâlise <strong>de</strong> conteûdo y<br />
expondo diversos entendimentos sobre prâticas contraceptivas.<br />
Verificou-se: o corpo midico ; hegem8-<br />
n ico nq produçâo <strong>de</strong><br />
,<br />
representaçöes <strong>de</strong> contraceptiv<br />
vos; h â situaçöes consi<strong>de</strong>radas ina<strong>de</strong>quadas para ter<br />
filhos; as prâticas.contraceptivas vàriam segundo o<br />
tipo <strong>de</strong> relaçâo com o parceiro e diversas situacöes<br />
<strong>de</strong> vida; o aborto @ incluido entre os recursos para<br />
.. . z. . . ' . . ' . :. t:<br />
evitar filhos. Discute-se q a<strong>de</strong>quaçâo do quadro te8<br />
. ' . ' '<br />
. V * -<br />
rico utilizado. Sugere-se esiudo sobre as represen- .<br />
tacöes que midicos têm da contracepcâo; sobre o con<br />
flito prazer/disciplina, al@m <strong>de</strong> estudos sobpe repreéentacse:<br />
da çontracepcëo em outros grupos sociais<br />
. .<br />
452
357.4 GZNERO E DESENVOLVIMENTO DA MULHER:<br />
'<br />
PSICANALISE .g DE FREUD . , CRZTIUA E EVOLUCXO 'y<br />
Naria Lccia Nunes (PUCRS e UFRGS)<br />
'<br />
2 possfvel afirmar que nenhuma questâo foi<br />
d iscutida com mais ardor no campo da psicologia da<br />
mulher do que a teoria freudiana acerca do <strong>de</strong>sen -<br />
volvimento da /ersonalida<strong>de</strong> feminina. Tal teoria,<br />
oriunda <strong>de</strong> uma perspectiva masculina, se'caracteri<br />
za pela misoginia e pelo <strong>de</strong>terminismo biol6gico,<br />
ignorando as causas sociais da construçâo do que &<br />
ser mulher .<br />
A noçâo vitoriana das diferenças sexuais e<br />
os tradicionais valores patriarcais levaram Freud<br />
a formular pressupostos que, mesmo jâ na dfcada <strong>de</strong><br />
1920 , eram questionados, v istos como ëquivocados e<br />
perheados por incoerência: i6gicas.<br />
; .<br />
As inVestigaçöes psicanallticas acerca do<br />
. .<br />
'<br />
. . . .<br />
.<br />
<strong>de</strong>senvolvimento pri-genitàl das meninas asoim como<br />
as investigaçses ao redor do conceito <strong>de</strong> gênero<br />
. )! ' '. .,. . . . .<br />
' . !<br />
lançam novas luzes sobre a questâo que po<strong>de</strong> ser cl<br />
. .<br />
. , .<br />
racterizada pela expyessâo 'nâo nascemos meninas;<br />
l. '. '<br />
somos construldas meninas.<br />
As questses que fprem levantadas sobre as<br />
.<br />
'<br />
mulhères e.as respostas que obtivermos têm implicl<br />
çses polfticas importantes para a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida<br />
das mulheres.<br />
.<br />
''<br />
.<br />
'<br />
453
'<br />
358.1<br />
.<br />
.<br />
. ' .<br />
BJSES TC/RICAS APL ICA I/S - A F'RATICG . CLJN ' ''.<br />
ICM ; XS<br />
454<br />
CONTING@ACIGS Nq SESSAO TERGPEUTJCG<br />
Sonia Beatriz Mever - C linica F'articular<br />
A<br />
i<strong>de</strong>ntiTicaçëo <strong>de</strong> c laasea'<strong>de</strong> conting'ências<br />
èitieken tes na s,eslsqârn terapeutïça permike<br />
que oe componenkea <strong>de</strong>ate proceaso dompleytc s que<br />
. . *<br />
k . . . . , .<br />
t# a terapaa , 'poar/am ser anklisadoù . (Aa contin- '<br />
g'ênciae ' provèem <strong>de</strong> trea c laseee principais j e<br />
. . . . . .. . . . . .<br />
cada qual po<strong>de</strong> eer' <strong>de</strong>adobrada em 'fnaio componenv .<br />
tee : 1 ).aqueles provenientee .da histôria <strong>de</strong><br />
vida .clD terapeuta y 2 ) aque laa proven ien kee da<br />
lnietôria <strong>de</strong> vida do c 1ienke 4 3 ) aque 1aH 'proven<br />
i p n ṭ .<br />
e%' )da rp 1ac @.# MD > kera Deu '. t ic<br />
.<br />
a<br />
..../ô; .<br />
lhitjttsr k. i a.c1e<br />
'<br />
'<br />
h ;<br />
.':'<br />
.':,<br />
vlda db terapeuka inYlui no proceaso dp anélise<br />
.. t . . ' . . , : .) ;. ;.<br />
dto cckm po rkam ernko em v<br />
y érios nï.veia : aeua eatudczts<br />
em paico logia , a socieda<strong>de</strong> efn que vive s eutaa<br />
.. . .' ' .i7 ' . . ' . %.<br />
.<br />
caragteré-ticaa pee-oaia se Gua ex/eriència adv<br />
' ' .%. ''<br />
quirida na -prékica c lénica . As conkïng:'ncias da<br />
.<br />
. . . .<br />
.<br />
. .. ' .:. ' . . . .<br />
histôrià <strong>de</strong> vida do c 1ien ke inc luem , en tre Du-<br />
, : . ' : ' .# .<br />
y<br />
kras s eua% quei xaa e aua 'forma <strong>de</strong> 'comun icaçëc<br />
.<br />
' 'i. . . .<br />
verbe l e nëo ve rbàl .em terapid. Aa contingèncias<br />
eytieten tes na relaçëo entre terapeuta e<br />
cllent sëo as lala ïmportantee e <strong>de</strong>laa @ que<br />
mudançaa <strong>de</strong> comporta .<br />
mento costu8am ocorrlr ,<br />
tan to para o c lien tf.is:qule procurà me 1.hlcrar' a<br />
qua lida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sua v ida , como para o kerapeu ka<br />
que pc<strong>de</strong> rever Nuae prAticae e se tornar cada<br />
ve z maie ef .ic ien te .<br />
.<br />
.:. .<br />
.tk,.
358 .2<br />
PPSEG TECbRIC/LS MF'L IC;LIS A PRA7-ICG<br />
CLINICM , GS CONT INGQNC IGS NM SEBSAO TERGPEUTICA<br />
Maria Luiza Gue<strong>de</strong>a - .PUCSF'<br />
O Dbleto <strong>de</strong>eta anAliee seré levantar a1-<br />
quna <strong>de</strong> terminante> da atuoçâo do terapeuta comporkamental.<br />
F'reken<strong>de</strong>-se <strong>de</strong>senvolve- la en focando<br />
quatro queetèeo que na prAtica rlinica<br />
Trequeokemente afligem D terapeuka . 1 ) Como .<br />
utilizar conc'eitoe e princlpioa da anàliee ex- '<br />
perimenka l do comportamento como inatrumentoe<br />
na anAliee compDrtamental <strong>de</strong> uma eituaçëo c linica<br />
. Ou eela, como enfrentar a queetëo da d&-<br />
Taeaqem entrf a teoria composka pDr conceito:<br />
provenientea <strong>de</strong> situaçâo pura, ieo lada e eo#ieticada<br />
como @ a <strong>de</strong> labdratôrio - e a prAtïca<br />
c llnica - caracterizada pe la riquezes complexida<strong>de</strong><br />
e eepontaneida<strong>de</strong> dO* fen8menoe da vida cDtidiana<br />
. 2 ) Como da condigâo prlvi legiada <strong>de</strong><br />
pe'squï%ador produtor <strong>de</strong> ccanhecimento preparar'r<br />
e,e Nira 1idar cDm a premkVncia da Goluçâo doe<br />
problemas do c liente. 3 ).Quanto po<strong>de</strong>moe conhecer<br />
o penear do terapeuta, ou Wela s como enten<strong>de</strong>r<br />
D proceaso pe lo qual a parklr do Tluxo con=<br />
tlnuo do% fenamenosx o comportamento do<br />
c 1iente s seu ,re lako. a expressâo cle suas emoôee<br />
ç s<br />
o kerapeuta vai'''<br />
P<br />
ensando ' possiveie re-.<br />
.<br />
laç<strong>de</strong>e funclonale ' (tepdo 'como Clnïcö ouç.inte<br />
apenas a e.i mesmo ) e ïmediakamento 'agindo ' em<br />
funçxc <strong>de</strong>e kas hipdkeseB. X ) ComD tornar eG:.ae<br />
hiRokeBee em Gignificadc pama 'o Cliénte e romo<br />
<strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ar aB transformaçèel d&BeJAVei% .<br />
455 *
358 .3<br />
EI/ASES TEISRICAS GF'L II-ZGDMS A F'RAT IC;h<br />
CLINTCG : qs CONT INGWNC IAS Nm SESSAO TERAPEUT ICG<br />
F'rl Gc i l a I)e rdyk - C 1 J.n i c a.Pa r k i c u l ar<br />
Muito do que acon kece numa seasâo terapeukic:a<br />
eSstçfï baatan te c 1a ro 'do pon to <strong>de</strong> viska compcrkamental<br />
w Sabemca , por eytemplo N que o aspecko<br />
pedaqôgico que ocorre <strong>de</strong>ntro da sessgo @<br />
ou po<strong>de</strong> %er <strong>de</strong> mAxima imporklnlia para a produçëo<br />
d e n ovo a com po rka men toa . F'Drlm , aa Gessèee<br />
>âD a lëm <strong>de</strong>ste ponto . & prdpria relagâo terapeu<br />
tica parece %er continglncia que maiv conkribui<br />
para à fnudança dO . cliente . Sâo as ccnting'èncï.aa<br />
<strong>de</strong>ata interaçëo emocional, do<br />
c liente para o terapeuta e do terapeuka para o .<br />
clienke , que conkém uma aërie <strong>de</strong> aapeckos que<br />
preciaam %er maie c laramente diacriminados e<br />
entendidos <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um r'eTerencial keôrico<br />
ccmportamentalw Fenimence .ucomo o da krarleferWnc<br />
ia (aegundo a .termino 1ogia paicana 1J.kica ) Dn<strong>de</strong><br />
een kïmentoa <strong>de</strong> uma experi@ncia passada sâo e>tperimentados<br />
como ae eativeaaem no preeente <strong>de</strong>-<br />
Yem %er me lhcr aoaliadoe . O mesmo Ge refere à<br />
transparlncia do tèrapeuta como uma Torma <strong>de</strong><br />
auto-revelaçëo ccm cbletivo <strong>de</strong> dar posaiveis<br />
alkernativas <strong>de</strong> comportamento . qJ. chegamos na<br />
existf'neia ou nâD da neutrakida<strong>de</strong> do terapeuta<br />
Du meemo da influència dD% erros na dinlmica da<br />
terapia , a lëm <strong>de</strong> uma Gêrie <strong>de</strong> Dutraa conting'ë'nciaG<br />
que neceaGitam Ger pensadae e diGcukidaG<br />
pela comunida<strong>de</strong> doa terapeutaG comportamentais .<br />
A pe rgun t a ' GD bre 'D q ue ee to u fa zendo ' sDb a<br />
perepectiva da anA liee comporEmmenka l faz-ee<br />
impreecindivel. Vejo que levan tar eetas queetèee<br />
e diocutl- laa é uma Tcrma '<strong>de</strong> po<strong>de</strong>rmos<br />
avançar maia claramente no entendb.mento da terapïa<br />
comporkamental.<br />
456
358 .4<br />
.<br />
BASES -f'ECIF:ICGS /IF't- ICMD/AS A F'RAT I C4 .<br />
CLIN ICA : GS CONTING.@'NC IGS NG SESSAO ,TERAF'EUT ICA<br />
Roberto Alves Banaco - F'UCSP<br />
O eatabe lecimento e a manutençsc <strong>de</strong> uma<br />
bDa re laçëo terapeutica tem Bido atribtd do% a<br />
daracterlaticaa e habi lida<strong>de</strong>s peëeoai% dcl kerarzeuta<br />
. F'ara s,e 'fazer uma ané l'ise Tunc icnn a l<br />
<strong>de</strong>ve-se t'raneïcrmar eatae caracterlkticak e habi<br />
lida<strong>de</strong>a em cofnportamentos s i<strong>de</strong>nti'ficando<br />
neeka ané liee todcs c)a elementoa relevan tea<br />
<strong>de</strong>aea relaçso . Tèm Gido ' relativamente féci l<br />
liGkar compcrtamentoe abertoe <strong>de</strong> terapeukaG que<br />
keriam com reaul tado .<br />
D bDm <strong>de</strong>aempenhlo c 1 J.nicfa'.<br />
No .<br />
enkanto s outros ccm pDrtamentoG do terapeuka<br />
<strong>de</strong> tipo encoberko (taia como emoçèeG e penaa- .<br />
mentce ) <strong>de</strong>vem estar enca<strong>de</strong>adoa aD% ccmporkamen-.<br />
tDa abertoG s Gendo <strong>de</strong>ata Torma kambbm <strong>de</strong>termir<br />
nantee da re laçëo terapeùtica . A lgune <strong>de</strong>etee<br />
cclm por tamen toG e nco be rtoG pcl<strong>de</strong>m en vtolv e r d iecriminaçèee<br />
<strong>de</strong> eetlmu 1o% gertadoa pe 1D c l ien te<br />
Que aeriam <strong>de</strong>s.enca<strong>de</strong>adorea <strong>de</strong> reaçtbee emccioie<br />
no .ter-apeuka que precisa s ' neake momen to' ,<br />
n a<br />
a lëm d e ad m in i% tra r a fe6a% së o s rea pond end o 'aD<br />
cöntectdo kraz idD pp 1D c lien ye , i<strong>de</strong>ntif icar c3<br />
impad to qùe ee tep èetimu lbe tehl em GEaU prtspcits<br />
., ,. - a o g a e v . ..:c<br />
reperkdrio , e filtrar D que po<br />
paNsado , tendo comc critlrio <strong>de</strong><br />
'<br />
'filtro n'aquilo '<br />
' '<br />
ue seria kerapeutico para ro c 1ien te . ' .'C'<br />
. . . .<br />
. .<br />
q<br />
. . .<br />
.. . : . : . ,<br />
. .J<br />
457
Mesa Redonda - 'Distûrbios Infautis. Quem tratar: a<br />
360 . 1 .<br />
crianca. os pais ou a èo-flia<br />
Coor<strong>de</strong>nadora:'Terezinha Fires-carneirp - PUC/RIO<br />
A prâtica clfnica no atendimento'a famflias e caàais tem <strong>de</strong>mons<br />
trado, cada vez maisz que os distirbios infantis refletem,quase<br />
kempre, as perturbaçoes da vida familiar, Sâo poucos os casosem<br />
que crianças com dificulda<strong>de</strong>s emocionais precisam ser atendidas<br />
em psicoterapia infantil pois, geralmente: tais dificulda<strong>de</strong>s es<br />
t3o relacionadas a conflitos existentes na relaç3o dos pais.<br />
0 objetivo da'Mesa Redonda proposta Q o <strong>de</strong> reélizar u. <strong>de</strong>bate eE<br />
tre terapeutas infantis e terapeutas <strong>de</strong> famflia e casal, com<br />
longa experiFncia.em suas respeètivas âreas <strong>de</strong> atuaç:o, em <strong>de</strong>fg<br />
'<br />
sa <strong>de</strong> cada uma <strong>de</strong>stas modalida<strong>de</strong>s terapêuticas. 0 <strong>de</strong>bate sera<br />
conduzido no sentido <strong>de</strong> ressaltar as indicaç3es e contra-indicl<br />
ç3es <strong>de</strong> uma intervenç3o tera/Futica individual com a criança ,<br />
quando esta apresenta distirbios emocionais, tendo em vista que<br />
muitas veàes, é psicoterapia infantil po<strong>de</strong> ser um <strong>de</strong>serviço pa-<br />
: ra a criaiga e para a famflia se a sua Healizaç3o ; utilizada pz<br />
1os pais como uma maneira <strong>de</strong> eleé pr3prios n3o se submeterem a<br />
um tratamento quando isto'se fa4 nekessârio.<br />
No trabalho que apresentaremos 'Remissio <strong>de</strong> sintomas infantis<br />
atravls da terapia <strong>de</strong> casal: uma discuss:o <strong>de</strong> casos clfnicos'<br />
- vamos relatar uma experiFncia clfùica, em consultJrio particE<br />
lar, no tratamento <strong>de</strong> oito casais durante um perfodo <strong>de</strong> dois<br />
anos.0 tempo mJdio <strong>de</strong> atvndimento foi <strong>de</strong> oito meses, vkriando<br />
<strong>de</strong> três oeses no mfnimo a'um ano e 8 meses no mlximo. A anâlise<br />
dos dados clfnicos obtidos mostram que embora cinco dos . oito cl<br />
sais tenham vindo ao copsult 8 rio buscar ajuda para seus filhos,<br />
que estavam com problemas <strong>de</strong> czmportamento, tais problemas eram<br />
uma consequFncia das pertrubaçoes e dos conflitos existentes np<br />
relag3o do casal. Em apenas dois, dos oito casosy os filhos prE<br />
cisaram ser vistos em sess3es <strong>de</strong> avaliaç3o familiar; e em ape -<br />
J<br />
nas um casoy um filho precisou ser posteriormente encaminhado pa<br />
ra psicoterapia. O trabalho realizado permite concluir que, na<br />
maioria das vezes, os distirbios <strong>de</strong> comportamento apresentados<br />
pelas crianças encontram suas rafzes na relaçâo dos pais e qpe,<br />
quase iempre, J suficiente uma intervenç3o a nfvel <strong>de</strong> casal para<br />
que hala uma remiss3o <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> parte dos sintomas'apresentl<br />
dos pelos filhps.<br />
458
360.2<br />
fhrlf;,i
-<br />
esa- edon a- ' lst r los n antls. Quem '<br />
360.3 tratar: a criança, o: pais ou a fanilia<br />
Profa Lueia Rabello <strong>de</strong> Castro - PUC/RIO<br />
â prittoa clinica com orianças mostra que no<br />
atend imento psicoterapêutico <strong>de</strong>stas é quase pempre<br />
indicado um acompanhamentp dos pais da eriança. Esta<br />
modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> atendimento vem, em ù ltima instância,<br />
assegurar uma 'quase terap ia familia: ' mesmo que a<br />
eriança permanepa como sujeito principal do<br />
atendimen to . Po<strong>de</strong>r-se-ia d izer qu4y este seria o<br />
parkdigma, ou a modalida<strong>de</strong> tipiea.<br />
.<br />
no ateùdimehto<br />
elinioo a orianças .<br />
problemâtica que aqui se soloca seria questionar<br />
esta modalida<strong>de</strong> , tendo em v ista seus <strong>de</strong>sdobramentos<br />
tanto a nivel teörico, coào prético. â hivel<br />
teörico :as dificulda<strong>de</strong>s emocionais da oriança n
360<br />
Mesa R-annda - eDisturhfos Infantfs. Quem tratnr: a<br />
. 4 cr i anç a: os paxœs ou a fnm.flla<br />
w. ' '<br />
Ester woiler - Atstre em Psfcologia Cl*znfca-Pu2/SP<br />
A pratica cl nzca psicanalitica<br />
#<br />
no atendllento infantil tem <strong>de</strong>gon<br />
trado que nem sempre os disturbios infantis refletem as perturba<br />
çoes da vida familiar. Ha maiorla dos casos, em que o atendiment-o<br />
lndividual da criança e recanendado; o sintona expressa o conf -li<br />
t.o intlnpslquico, é um nlvel dinamicanente mals profundo,que nao<br />
necessarlamente preclgov ser <strong>de</strong>slocado para o 'relacionamento en<br />
trç os membros da familia, assumindo a forma <strong>de</strong> confl'ltos inter<br />
PeSSOa S.<br />
x terapla individual psicanalltica da crialwa œ upa um espaço pri<br />
v i1e giado para a projeça-o das dlstorçœ- s enc ionais e suas corre-<br />
-<br />
çoes; para o entendlx nto da fuw -ao e do slgnif icado dos sintœ as<br />
e sua consequen te . elaboraç-ao dos conflḷtos. Pois, cada criança re<br />
age <strong>de</strong> uma man:lra diferente perante as perturbagoes familiares,<br />
e po<strong>de</strong>m ou nao gerar patologias. Isto varia <strong>de</strong> acordo com os r<br />
cursos que a criança poséui em cada lda<strong>de</strong>, sua estrutura <strong>de</strong> pers'<br />
nallda<strong>de</strong>, suas <strong>de</strong>fesas, enfim, do seu grau <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvslento af<br />
tivo-egcrional. Uma criança po<strong>de</strong> estar ou sentir-se frustrada se<br />
ter vivldo f rustraçœ s reais.Senl.ir odio <strong>de</strong> seus pais seznque<br />
eles sejam,nec:ssarianente, eodiavels-.PY e, inclusiye, sentli<br />
i nveja da relaç:o harx niosa do casal e prY uzir slntœ as .<br />
Na nossa experiencia cllnica, quando a criança apresenta um eg<br />
mufto f ragillzado , mult ' i plos comprœ entlm ntos e <strong>de</strong>f asagens sigrt'<br />
f icativas nas dlversas Jreas <strong>de</strong><br />
#<br />
<strong>de</strong>senvolvix nto (lntelectual,ps<br />
ccc/tor e afetivo-egcrional) e apenas ao longo <strong>de</strong> um tçabalho t.e<br />
r:peutico 1n<br />
dlvidualizado, que po<strong>de</strong>reros chegar a ajuda-la.Ist-o<br />
nao exclqe, que ps pais preclsem g'èr atendldos pslcoteraplcament<br />
e ,'e ṁ a l gu ns casos, a famlls.a tà:bém'.A nosgà experiência cllnlc<br />
com crianças adotivas,que resultou ha nossa'tese <strong>de</strong> Festrado na'<br />
PUC-SP:-A condiçao afetivo-elKrlonal da criança adotada: repeE.<br />
-<br />
cussoes na aprendlzagemj em especial na aprendizagem escQlar-.<br />
ilustram e apontam resultados que reforçam a nossa posiçao.<br />
461
,. . . . ' ' . . .n<br />
361.1 INTERAgXO socIAL: O SOCIAL E O PSIC/L6GICO<br />
DURAN,A.P. Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong>.Educaçio, UNICAMP<br />
.<br />
O trabalho preten<strong>de</strong> enràtizar .e cohtribuir<br />
para esclarecer alguns aspectos do papel da intera-.<br />
%io soctal , enquanto conceito e processo , da czmpreehs3o<br />
das relaç3es ehtre o btol3gtco! p pstcùlogico .<br />
e o s3cïo-culturaltespectalmènte os ultimos) :ob ùma<br />
perspecttva integradovà. (, ttl .& czgnesa.pszcoligtca.<br />
'<br />
Sem ésquecer a tmpèrtâncta da açio sbctal '<br />
(nRù tntèrattva), à inte/ag:o soctal & aqui considE<br />
'<br />
r àd > ,<br />
domo lopus.<strong>de</strong> ,<br />
çoristpç>o do .tndivlduo , da so= '<br />
. . . 1 .. . . ï . .<br />
.<br />
ç tedàdè/çultura e comg kfettvo p:nto d: cohcrptiza-<br />
.<br />
% Ro . das tnrïu3nctas socio-culturais soùre o tpdiyl- ,<br />
duo e da tnve/sa tnrlu3ncia do'indivlduo sobre o s&<br />
cioicultural. Este hio . ê entendido como contextdque<br />
. . ' ' . 1'' J<br />
thèluepcta mis como ipcprpprado no psicolsgico e,neE<br />
sa medtda,'iniegrante:dà . pr3fbta,înièrai:o.A 'tnjer1<br />
. .<br />
.' .<br />
.<br />
,<br />
.<br />
. .'<br />
,<br />
çRo. por sua :vez. permtte <strong>de</strong>sqpyolker, ho plyel subv<br />
Jettvo, às catejorias signiftèativas dp s3cio-cultu-.<br />
ralè'e <strong>de</strong> pstcologicö . '.'e .<br />
. . , . (. . . ' ; .2 .<br />
Asstnalause tamb4m nd àrabalho a ilportîncia<br />
da lulttpïtctda<strong>de</strong>, va/teda<strong>de</strong> e eontradttorieda<strong>de</strong> ekts<br />
.<br />
. . z' , .<br />
tentes na red, <strong>de</strong>.tnteraçles 4ue cuipyem o .<br />
spct.l tan<br />
to como a tmportaneta ua dtmens:o tntersublettva (comuntçaç:q)<br />
das tnteraç3es. :<br />
Ao rtpal chega = se è importência do estudo da<br />
crtança e da educaçRo <strong>de</strong>niro <strong>de</strong>ssa perspeèttva.<br />
','<br />
(* . . .' . ' ,<br />
462
361.2<br />
* .<br />
SOC IOC-ENESE E 'CMNGL IZGCGO CULTURAL : UMq<br />
MNML ISE DO CONTEXTO DqS SMLMS DE GULq<br />
.<br />
' ' . .<br />
BRXNCO , q .U . Instituto <strong>de</strong> Psico loqiay Unïversida<strong>de</strong><br />
'<br />
<strong>de</strong> Brasilia '<br />
y<br />
Os fundamen tcs do' 'pensamento 'scciogenêtico p<br />
.<br />
' asGocfados ac conceitc <strong>de</strong>- ''cana lizacao cu ltucal '<br />
. . . .<br />
.<br />
dD% processca do <strong>de</strong>senvU lkimenkc hu:dno saD aqui<br />
analisados erù termbù ''d@ sua . cdntrfbuicao à<br />
educacao da crianca'. .m perspectiva cc-<br />
'cnnstrutiviGta , que <strong>de</strong>ataca o papel 'relevante dc<br />
ccntexto cultural e Gua ' re<strong>de</strong> '<strong>de</strong> significadcs<br />
atuando 'em interacao d ialltica com a participacac<br />
: .<br />
. # .<br />
ativa da crianca ê dfscukida n6 ' âmbito dàs )<br />
. ,. .. . . . . . .<br />
. . . ' . .<br />
re )acoes prcfkbssor-: lunos e da'ecologia das 'sa1as<br />
'<br />
dè ' a u la . E p Tatiza-se , particulacmente<br />
, , ' c7<br />
i ificado das ''re la'coes ' '<strong>de</strong> ' con'f kan ca '<br />
s q r!<br />
(Mc Ij' ermctt<br />
.<br />
,19 t7<br />
.<br />
),''<br />
.<br />
cs<br />
. .<br />
p ro cessos 'èn vd 1v i dbs n a<br />
' . . ' . t . ,<br />
'Imotivacao'''dè a lunos' e professbr, e a necessida<strong>de</strong><br />
d a coins t r u c a (o d e rie tDd p 1Dq i aa c ri a t iv as q ue cà@ em<br />
ccn ta <strong>de</strong> <strong>de</strong>s'ven d ar cù me can i smo's ' ti p fcos : do<br />
. , currilu . . lo . Dcu lto ,'das escc las tem r. seus diferentes .<br />
nikeis <strong>de</strong> man ifestacao . 'm lternatfva's metodc lôqicas<br />
saD diacutidas ïace à adccao <strong>de</strong> uma abordagem<br />
sfst/mica e co-cohstrutivista do <strong>de</strong>senvolvimento<br />
. . ' . .<br />
da crsanca nc âmbito das instituiccea educatikas.<br />
* *' . .<br />
. ' .<br />
c<br />
:. r<br />
463
341.3 A = .Eo- - --<br />
xn xw- ,M-q-F. œ ' ' .U.M.E.S.P.- > ml(œ )<br />
'<br />
No estudo sobre o <strong>de</strong>senvolvimento humano a interaçâo<br />
social tem ocupado diferenteà espaços, <strong>de</strong> -<br />
pen<strong>de</strong>ndo da fungâo a ela atribufda pelos diferçntes<br />
presaklpost/s te8rlcos.<br />
Sao tr@s 'aa principais tendências constatadas<br />
no eatudo da interaçâo sdcial.<br />
A primeira <strong>de</strong>las se preocupa com a ipteraçâo<br />
social enquanto via <strong>de</strong> coptrib'uxçë6 especifica para<br />
o <strong>de</strong>senvolvimento da socializaçâo.<br />
A segunda <strong>de</strong>las se preodupa com a ânteraçâo sz<br />
cial enquanto . vià <strong>de</strong> formaç g o a e re y açgos socsais y<br />
fenômeno complexo presymido como <strong>de</strong> importância pa=<br />
ra o <strong>de</strong>aenvolvimento dos lndlvlduos. Aponta a ne -<br />
cessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se conhecer a fuhçàb , q natureza e os<br />
mecaniamos <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminaçào das relaç%és, atrav@s da<br />
'<br />
construç â o <strong>de</strong> uma base <strong>de</strong>scritiva consistentez do<br />
levantamento ' e testagem d e hi pôteses e a formulaçâo<br />
<strong>de</strong> princlpios explicativos.<br />
A 'terceirp, represeniada pela s8cio construti-<br />
.<br />
vismo, preocupasse com a in : eraç u o soc:ay enquanto<br />
coptextp <strong>de</strong> côpstruçâo da subjetivida<strong>de</strong> humana.<br />
Aponta a necessidadp dp se investigar como se di o<br />
proceaao <strong>de</strong> tranaformaçâo da experfência socfal em<br />
conhecimento subjetivoe na construçào da individualida<strong>de</strong><br />
.<br />
Metodologicamente , constata-se um movfmento ,<br />
inicialmente caracterizado por <strong>de</strong>scriçöes lineares,<br />
buacando relaçöea <strong>de</strong> causa-efeito; na direçâo do<br />
estudo <strong>de</strong> processoe atrav@s <strong>de</strong> anallses sequenciais<br />
que visam a apreensxo <strong>de</strong> sua dinâmica e movimento.<br />
Este parece ser um momento muito rico no estudo<br />
do <strong>de</strong>senvolvlmento , tanto no que se refere a concepçöes<br />
provocativas para a investigaçào, com6 no esfoE<br />
ç6 <strong>de</strong> criaçëo <strong>de</strong> novas estratlgias metodol8gicas que<br />
viabilfzem a compreensâo d: fenômeno tâo complexo.<br />
464
'<br />
361 .<br />
4 INT E R A qXO S OC IAL NA E S COLA :PROFE S SOR E ALU<br />
-<br />
NOS CONSTRUINDO 0 PROCES S0 EN SINO-APRENDI-<br />
Z ACE M .<br />
G IL , M .S .C .A ., Dep art amento <strong>de</strong> P sf cologi a y Univers i<br />
da<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral da Parafba, Jozo Pessoa, Parafba -<br />
f caracterlstica das salas <strong>de</strong> aula o fato <strong>de</strong> professores<br />
e alunos estarem trabalhando para a aprendizagem<br />
dos'alunos, pressupondo assim, a existFncia <strong>de</strong> um objetivo<br />
comum. Este objetlvo <strong>de</strong>ve ser atingfdo ao longo <strong>de</strong>'fnzme -<br />
ras trocas comportamentais, marcadas pèlo <strong>de</strong>sequilfbrio <strong>de</strong><br />
Po<strong>de</strong>r tnerente tanto ls relaç8es professor-aluno quanto Rs<br />
relaço-es adultoccriança. A <strong>de</strong>spefto do <strong>de</strong>sequilfb/io pre -<br />
.sente , professor'e alunos constroem o processo ensino-apr%<br />
' dtzagem. A parttr <strong>de</strong>ste quadro <strong>de</strong> concepçöes da sala <strong>de</strong> aE<br />
1ay busca-se analfsar as interaçoes professor-aluno . Em dz<br />
corr F n cla , o pèocedimento <strong>de</strong> aù3lise dos dados prop3e que<br />
as informaç3es'sobre os <strong>de</strong>sempenhos dos participantes da<br />
interaçao sejam'tratadas simultaneamente, consf<strong>de</strong>rando os<br />
. .<br />
' .<br />
'<br />
Pontos <strong>de</strong> inf lex-ao dos fluxos <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho . Deste modo os<br />
dados mostram a inter<strong>de</strong>pendincia das açFes <strong>de</strong> professor e<br />
e alunos durante as ativlda<strong>de</strong>s. Ressalta-se e d.iscute-se ,<br />
por um lado, a participaç3o ativa dos alunos da conduç3o do<br />
processo ensino-aprendizagem e, por outro, a sensibilida<strong>de</strong><br />
d o pro fessor que: àpreen<strong>de</strong>ndo as condiçoees <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho dos<br />
alunos possfbiliia'que influencfem <strong>de</strong>clsfvamente o <strong>de</strong>senvol<br />
. e<br />
vimento das ativida<strong>de</strong>s. A participaçîo dos alunos enquanto<br />
ç<br />
grupo (a classe) aparece como uma das formas possiveis <strong>de</strong><br />
.* . ' ' '<br />
interaçso em sala <strong>de</strong> aula .<br />
rlnanclamento czpEs/cNpq<br />
'<br />
465
'<br />
'<br />
. 'k<br />
;g 9 1 .tt.<br />
- x# - *<br />
r2'cwo 1 I t.7 a'E!I A G N o'S T T,.C 0 t I1 F I'flx-'E N r*3'l'u wz2k & . t 1F .- 1-*F'I# -e .v . 1%1C . A S 'rIE .. F I r'1E et tlk-1F -Q.=<br />
- l4'E N T h I.f7; . .<br />
A m 11-a 11a n ). l*i.L .T .1*1 EIY c e n t e d o 1 'n s t 1.*tttto d e<br />
!-.. !E5 : 1l.*œ. -'-o 1o cp:.-.-3. . . d .;. . U f-1z-v e 1-s 1-d IRd @ e d çz dx5a'* .(1:1 I2%a l(1c' ow . .% S l7' p<br />
. ' . ' '<br />
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A 1-e 1a %-a o d e c o 1-1-e .B87'o n d q'3f3r'1-a e n t1-,2 o T.1-é.(:lR.13s:6'D<br />
.2 s c o 1B.l e a e d 1-1.u a G:a o e s 1:e c l a 1 %.e .1,13'B ,-r e v e n a o 1-lg-e m<br />
'<br />
d e s te a te n d zm e n t o >,. .<br />
p 1-e o c ttp a G:a o . c o ln .:o .a.n s u c e s % o<br />
e s c o 1a r d e a 19 tI.n %. a 1u 13ID % (:ID n d ttk'ï1tt B* e 'B t u d o s 'q tle<br />
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b tt s c a s s e m a c a u's a d e s s e .Fr B<br />
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A ' r.a1-a kic a d e s ta p 1-o p o 'B ka , to d a v :.a , na o te m s e<br />
. m o s k1-a d o u m a ,.'.ta 1-e .Fa ,'Blm p 1.e s .,...%,e n d o .( m u 1t'D s o %<br />
' ' 'aco b 1e m a s q 1-1.e ..a p '1-e s e.n i.a ..E n'kre i-a n to , !;h'c'!'dẹ m o s' d iz'e r ,<br />
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qu e u 1,lh.'; d a s p 1-zn c 'zp zki's .d z-F':t,c u 1.d .1kdLzs .2 nr.:o 1c1-a d 0-.s f.zka.<br />
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d e s e.n v o 1%.11m e n t o .<br />
'<br />
466<br />
. .. . . . . . ' w
'<br />
:<br />
FRACASSO ESCOLAR E CLASSE ESPECIAL PARA D .M .:<br />
REIA-<br />
362 .2 CôEs oE C'ORR'ESPONDESCtA E CONTRADIO O .<br />
MASINI,E1cle F.S. Lfvre Doc. da Fac. <strong>de</strong> Educ. di'USP<br />
Esta Pesqufsa focaliza o aluno em sltuaçâo <strong>de</strong> lprendizz<br />
g- e registra o que ocorreu em classe em dif erentes momentos<br />
<strong>de</strong> um ano letivo. Constftuf uma forma <strong>de</strong> investigaçâo que<br />
lida com a complexfda<strong>de</strong> da sala <strong>de</strong> aula. Os dados analisados<br />
oferecem recursos para a professora acompanhar o ato dç apreE<br />
<strong>de</strong>r e lidar coh elç.<br />
ṭ<br />
objetfvou-sè nezte trabalho l<strong>de</strong>ntfficak:<br />
- -<br />
:no aluno/ o processo <strong>de</strong> Aprendizagan Sfznfficativa (AS)di<br />
ferenciando-a da Aprendizagem Mecanic4; -<br />
-- na relagâo professor X aluno. os recursos que propfciam<br />
A.S.<br />
O <strong>de</strong>senvolvfm'ento <strong>de</strong>sta fnvestigaç:oy b em<br />
$ ,<br />
como oà dados<br />
.<br />
analisados oferecem recursos para a professora acompanhar o .<br />
4to <strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r e seus resultados: a dlalitica entre.a elabz<br />
raçâo do conteudp e a forma <strong>de</strong> organtzaçio do matirial <strong>de</strong> ea<br />
sino; as fmplicaçles recfprocas das lnterrelaçöek da professora<br />
X aluno X colegas. Anallsa o cnmn o aluno rëallzou a ta<br />
refa e tamb êm o cn-n a professora.agiu nessa situaçlo especT<br />
ffca *<br />
. ,<br />
, -<br />
.. . ,q .<br />
A Relev:ncfa <strong>de</strong>sta Pekquisa est em f ocal za: asdiferea<br />
tes maneiras que o aluno .lfda com o material ensinado e as in<br />
plicaçJes da atitu<strong>de</strong> da prof essora e das condiçses da escola<br />
49 P roçesso .<br />
<strong>de</strong> aprepdizagem. Pem ite assim<br />
.<br />
que se visualize .<br />
o # luno elaborando e 'compreen<strong>de</strong>pdo . , ou ao contrârio , repetia<br />
do . tarefas sem sentfdo. O aluno que segûe :em problema sua ea<br />
colarizaçâo e<br />
'<br />
aquele que 'fracassa'<br />
'<br />
(e/ou o provâvel càndida<br />
. . . . .<br />
.<br />
té à classe espeeial). Caso este aluno v '*; ' para uma classe ez<br />
pectal.<strong>de</strong> D.M., a profeqsora que tem o preparo em l<strong>de</strong>ntificar<br />
a A.s.. por qerto. terâ condiçôes <strong>de</strong> verificar a propriz<br />
da<strong>de</strong> da permanincfa ou nâo 'dèsse aluno a1.<br />
0S didos Serâo apre jentad y S e atsouviaos .<br />
467
'<br />
362 .3 FRAcAsso ESCOLAR . E CLASSE ESPECIAL PARA DE<br />
FICIENTES MENTAIS: RELACUES DE CORRESPONDZ<br />
cIA E CONTRADICXO.<br />
MAZZOTTA, M . J . S .. Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educaçvo , Untversida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> Sgo Paulo.<br />
O fracapso escolar, via <strong>de</strong> regra , tem sido<br />
interpretado segundo uma visvo dicotomizada do proces<br />
so ensino-aprendizagem . Ora aponta-ée pqra o rracasso<br />
da escola (ensino), ora para o rracasso do escolar (a<br />
prendizagem). Esta ûltima interpretatRo tem recebido<br />
màior peso entre os educadores, levando ao entendimen<br />
to generallzadé <strong>de</strong> que A o aluno quep f racassa. Nat.mai<br />
oria das vezes tem-se ignorado que J na relaçRo,entre<br />
o escolar' (aluno) e a escolé, contornada pela: cohdi<br />
ç 3es soc tais , econ3mtcas , pollttcas e cùlturais ,que se<br />
localizam as reais forças que <strong>de</strong>terpinal .<br />
tal fràcisso.<br />
Por outro lado, confundida como.panaclia p<br />
ra o yracasso escolar .produzido pelo sistema, a classe<br />
'<br />
especial para <strong>de</strong>rlclentes mentals tem sua valida<strong>de</strong> po<br />
ta em dûvlda, principalmente quando assume a runçvo i<br />
<strong>de</strong>o 13 gtca <strong>de</strong> disstmuladota da discrimlnaçRo negatlv>'<br />
das crianças das elasses populares. Entfetanto , esta<br />
, . e #<br />
'<br />
.<br />
. .<br />
-' '' '<br />
' '<br />
. '<br />
'<br />
. .<br />
uma slrla disruncRo oue preelsa ser l<strong>de</strong>nttricada e su<br />
' . '*F . . ' '* ' ' . . . . . .<br />
perada . .,. .. ,<br />
Analisar criticamente o fracasso escolar e<br />
o papel da clqsse especlal para <strong>de</strong>ficlentes mentais n<br />
ststema escolar, imp3e-ée.co:o atttu<strong>de</strong> cientlriea ('e.'J<br />
* *' - .<br />
' . .<br />
,<br />
ttcalque vtse evitar conclus3es falaciosas e apressad<br />
as sobre as r<br />
elaç3es <strong>de</strong> correspondzncia e c6ntrqdiçVo<br />
tre este: importantes elementos da'educaçRo escolar<br />
. en<br />
brasllelra .<br />
;<br />
4 68
36 2.4 FRACASSO ESCOLAR E CLASSE ESPECIAL PARA D.M.: RELA-<br />
CöES DE CORRESPOND ZNCIA E CONTRADICA-O .<br />
Professora Especializada em Defi-<br />
HARADA, Crist ina<br />
c i- enc ia<br />
Mental.<br />
- *'<br />
A experiencia <strong>de</strong> atuar numa Classe Especial e um universo<br />
cheio <strong>de</strong> <strong>de</strong>safios, mas ao mesmo tempo muito fascinante.E um ato<br />
d e aœ r sim # mas na-o um amoc paternalista , um amor profisssio-<br />
nal, questionador, que busca as causas e as soluçoqs.<br />
Neste ' relato<br />
,<br />
como professora <strong>de</strong> C lasse Especiel, gostarlamos<br />
<strong>de</strong> abordar alsuns conceitos basicos fundamentais para melhor<br />
T<br />
enten<strong>de</strong>r os problemas relacionados a esta.<br />
Questao como a <strong>de</strong>finiçao <strong>de</strong> Deficiencia Mental, jue e a base<br />
<strong>de</strong> todo este prùcesso, ainda merece alsumas reflexoes, assim<br />
como outros: <strong>de</strong>finiçao <strong>de</strong> classe especia l, da c lientela èa que<br />
se d es tina do processo <strong>de</strong> encamînhamento e <strong>de</strong> sua situaça-o <strong>de</strong>n<br />
,<br />
tro <strong>de</strong> toda a estrutura educacional. Gostariamos <strong>de</strong> discut ir<br />
estes aspectos, tendo como ilustraçoes, fatos do dia-a-dia <strong>de</strong><br />
uma sala <strong>de</strong> aula, que colocam, muitas vezes, em xeque todos<br />
estes conceitos por todos aqueles que convivem com esta situakao.<br />
:69
CURSO S
363 PG RK UISID SPARA A IAIM AEM CRITAEXIGO S<br />
PIR.A IBCOLA<br />
Coor<strong>de</strong>nadora:MliadaPicdadcRexndcda Cosl (UFSCr)<br />
OBJETIVOS:<br />
Gerais Refletir sobre a utilizaç3o <strong>de</strong> pri-requisitos pl<br />
ra o ensino <strong>de</strong> leitura/escrita<br />
. A na lisar o Hcomo ', o '' p or quel' e o 1'ara p queu uti<br />
-<br />
lizar os pri-requisitos.<br />
Especfficos<br />
. l<strong>de</strong>ntificar pri-requisitos para a aquisiç3o da l tura/escrita.<br />
e1<br />
.<br />
Relacionar pri-requisitos para a aquisiç:o da 1e1<br />
tura/escrita.<br />
. I<strong>de</strong>ntificar o repert3rio do aluno quanto aos nf<br />
veis dos pr -requis<br />
'<br />
JUSTIFICATIVA:<br />
Constatq-se que um gran<strong>de</strong> ntlmero <strong>de</strong> alunos d 19 grau n:o consegue apren<strong>de</strong>r a 1er e escrever a 1Q slrie do<br />
tema escolar apesar do siE<br />
estatal ter <strong>de</strong>smembrado 'essa 1: série em dois<br />
anos letivos , ou sejay'o chamado ciqlo bâsico . Observa-se que<br />
esse aluno ao'ingressar na '1: slrie dv 19 grau n;o # epert3rio correspon<strong>de</strong>nte possui o<br />
is expectativas <strong>de</strong> planejamento pl<br />
ra o ano letivo elaborado pela prof essora<br />
que e . observa-se tambim<br />
sse aluno nVo consegue se ajustar ls ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvol.<br />
idas em sala <strong>de</strong> V<br />
aula e segue seu caminho l margem da expecttiva<br />
da professora . Ao.caminhar l margem esse aluno passa â a<br />
ser marginalizado pelo sistema escolar e o que Q pior:<br />
marlinalizaç3o <strong>de</strong>ixa sequelas (emocionais) contribuindo a genese essa<br />
<strong>de</strong> outros problemas - os chamados distirbios<br />
para<br />
<strong>de</strong> coE<br />
duta<br />
. Os problemas <strong>de</strong> aprendizagem e <strong>de</strong> copd aumentando : e1e & uta do aluno v:o<br />
reprovado uma, duas , trRs ou mais vezes e,<br />
apesar nhado para <strong>de</strong> n3o apresentar <strong>de</strong>f icits <strong>de</strong> inteligincia,<br />
a educaç:o especial.<br />
Q encaml<br />
J O presente curso preten<strong>de</strong> realizar u ma ref lex3o sobre os<br />
pr -requisitos para a leitura e es'crita utili zados na pril-eE<br />
cola e o aspecto preventivo para a educaçâo especial.<br />
473
364 Curjo: 0 Superdotado: l<strong>de</strong>ntificaç % o, caract<br />
erasticas e Atendimento. '<br />
Profa - Eunice Soriano <strong>de</strong> Alencar<br />
Bbjetivos<br />
Desmlstificar as idéias err3neas sobre o superdotado.<br />
Familiarizar os participantes com teoyias, pesquisas, conceitos<br />
e programas na irea da<br />
.<br />
superdotaçao.<br />
Proorama<br />
*<br />
0 Conceito <strong>de</strong> 'Superdotaç%o<br />
Perspectivas histéricys<br />
As diversa! <strong>de</strong>finiçoes <strong>de</strong> superdotado<br />
Id4ias erroneas sobre o superdotado<br />
. A r3 àtureza da superdotaçEo :<br />
Qupy s1o os superdotados e como i<strong>de</strong>ntificl-los<br />
Comportamentos que indicam superdotaçlo<br />
0 processo <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificaç-ao '<br />
. Inteligincia e criativida<strong>de</strong><br />
RelaqBes entre inteliginciaue criativida<strong>de</strong><br />
Teorzas e testes <strong>de</strong> inteligencia e criativida<strong>de</strong><br />
7 Programas <strong>de</strong> atendimento . ao superdotado<br />
.<br />
öbjetivoy dos proqramas<br />
Aceleraçjo, enriquecimento e seqreqaç-ao<br />
caraçterlsticas a serem implementadas no ambiente<br />
em que se d j a apren yzzaqem<br />
0 papel da fam 11 i a na educaç-ao do s'uperdotado<br />
0 atendimento ap superdotado no Brasil e em outros<br />
Pa 1 s e s . .<br />
B i b j.i o g a f.i a B â s i ç a<br />
' '<br />
A l e n c a r , E .M .L .S z (19 66 ).<br />
P s i c o lo g i a e E d u c aç% o d o<br />
spperdotado . Sao Paulo : EPU .<br />
. .<br />
S a n t o s , 0 . B . (19 88 ). .<br />
O s s u pe t d o ta d o s: Q u e m s ; o y . tj n.<br />
tje e s t 2 o S 1 o P a u lo : P io n e ir a . ' '<br />
. . . . .<br />
.<br />
474
365 PRINCIPIOS DE TRANSFERENCIA OU GENERALz-<br />
ZACAO E SUAS IHPLICACOES PARA EDUCACAO E<br />
TERAPIA<br />
Joaeph E. Spradlin. PhD. Univeraitk of Kansas, EUA.<br />
Eake curao enfocar: a <strong>de</strong>ecriçMo doa vàrioa tipos <strong>de</strong><br />
clasaes <strong>de</strong> estimulos e sua implicaçïo para ensino e<br />
terapia. Uma classe <strong>de</strong> estimuloa ê um conjunto <strong>de</strong><br />
eatimulos nëo idlnticoa que: aob algumaa circunstânciasp<br />
controla a meama reapoata. Claasea <strong>de</strong><br />
eatimulos podqa eer categorizadaa como : 1 ) classee<br />
<strong>de</strong> eatimuloa baaeadaa em algumaa prcprieda<strong>de</strong>a fisicaa<br />
<strong>de</strong>fïnïdoraa comuna: compartilhadaa por todoa oe<br />
membroa (e.g.# maç:s: homen-. cachorroa: etc.); 2)<br />
claaaea <strong>de</strong> eatimuloa culoi membroa nMo compartilham<br />
proprieda<strong>de</strong>a fiaicaa <strong>de</strong>finidoraa comuna (e.'q.,<br />
brinquedos, ferramentaa, letrag, nûmeroap advogak<br />
. .<br />
dos,<br />
'<br />
profosaorea ). Um tipo particular <strong>de</strong> dlasse <strong>de</strong><br />
estimu 1 oa cujoa membroa nëo tem prcprieda<strong>de</strong>s fisiv<br />
c as d ef in ido raa em cc mum @ u ma c l aaae <strong>de</strong> eq uiva lên -<br />
cia, conforme <strong>de</strong>finida pDr Sidman & Taiq by (1982 ).<br />
A c laas e <strong>de</strong> equ iva l*n c ia , <strong>de</strong> ac or do co m es tes auto -<br />
rea: <strong>de</strong>ve consistir <strong>de</strong> pembroa culaa relaçöea entre<br />
si sëo caracterixadaa pelaa proprieda<strong>de</strong>a <strong>de</strong> reflexivida<strong>de</strong>,<br />
aimetria e.tranaitivida<strong>de</strong>. Eate tipo <strong>de</strong><br />
claaae <strong>de</strong> eatimulo @ baatante .<br />
e nc ont ra do e m <strong>de</strong> aem -<br />
penhoa <strong>de</strong> acadêmicoa'e <strong>de</strong> linguagemk a aerve copo<br />
um importante mo<strong>de</strong>lo tanto .-para o ensino como para<br />
a avaliaçëo do ensino. Este curao @ planejado para<br />
pessoak que jé posauem ùl'cconh/cimento bâyico do&<br />
principioa <strong>de</strong> anàliae do compor t amen io e tem inte-<br />
resee no ensino <strong>de</strong> peaaoas com <strong>de</strong>fici#ncias em<br />
linguagem e habilida<strong>de</strong>a acadlmicaa.<br />
Cureo realixado com apoio da FAPESP<br />
475
366 cURs0 , : ASPECTOS PSICOLIGICOS A ASSISTINCIA DA CRIAN<br />
CA C0H CANCER. Elizabeth Ranier Hartins do VALLE*;Reg1na Aparecida<br />
Garcla <strong>de</strong> LlHAfriLuciana Pagano Castilho FRANç0S0*;Luis GoE<br />
zaga T0NE**.<br />
0 presente curso tem por obletivo dar subsfdios <strong>de</strong> al<br />
pectok pslcol3gicos dp c3ncer infantil a proflsslonais e/ou a1M<br />
nos <strong>de</strong> graduqçso dq i.rea <strong>de</strong> yaû<strong>de</strong>.<br />
Para tanto, preten<strong>de</strong> abordar e dlscutlr o's seguintes<br />
t3picos:<br />
cihcer infantil: o que ;. ipcidência, sinais pre-diagn3sticos,<br />
principais tipos <strong>de</strong> tratamento (visio geral)<br />
. A crlança com c3ncer: sua pariicipaçso no diagn3stico e tratl<br />
mento; suas rqaç3es emocionais; a driança em fase terminal/morte;<br />
a . p6ssibtlida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cpra e a quallda<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida.<br />
. A famfliq da criança com csncer: reaç3es ao diagn8stico; o eE<br />
frentamento da reallda<strong>de</strong>; o ḍiscurso dos pais; os irmsos.<br />
' . . . '. '<br />
o Profissional'<strong>de</strong> saû<strong>de</strong> frente ao clhcer infantil: o slgnifi-<br />
ca .<br />
dO d O culdar<br />
.<br />
da<br />
.<br />
criqnça doenté , o preparo do profiséiona . 1; o<br />
apoio $ fqmf,lia e â crîança: asslstência psico-social e assis -<br />
t 1 nc 'ia<br />
<strong>de</strong> enfermagem;o papel do psicglogo na equipe<br />
.<br />
. GACC - Grupo <strong>de</strong> apoio à criança com c3ncer; a casz <strong>de</strong> apolo.<br />
* Escola <strong>de</strong> Enfermagem <strong>de</strong> Ribeirso Preto - USP.<br />
** Faculàa<strong>de</strong> <strong>de</strong> nedicina <strong>de</strong> Ribeirso Pretp - USP.<br />
476
367 cuRso : FAMILIA E DEFICIZNCIA UM CONVTVIO<br />
ESPECIAL .<br />
AMIRALIAN, M.L.T.M.. BECKER, E.; - Instltuto <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> da<br />
Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> SRo Paulo.<br />
Famlllas com integrante portador <strong>de</strong> <strong>de</strong>fici<br />
. v * - ê<br />
ência po<strong>de</strong>m remeter os profissionass envolvidos no<br />
atendimento'a um complexo <strong>de</strong>safio; a necessfda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
compreen<strong>de</strong>r a dfnimlca das relaçes famsliares peraa<br />
te ta1 eondtçzo.<br />
0 curso tem o obletivo <strong>de</strong> fornecer subsldlos<br />
para esta compreens7o e a lntervençRo <strong>de</strong>correntu ; pa<br />
ra isto serXo abordados temas que posoibilitem a:<br />
conce i tuaçao - <strong>de</strong> fam ïlta como paciente, bem como a ia '<br />
. . ..<br />
' .<br />
''<br />
- ' 'j'v7 . '<br />
yestlgaçao <strong>de</strong> padr3es funcionais e disfuncsonasp na<br />
din î m t ca f amiliar. Momehtos crlticos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimen<br />
to da pessoa portadora <strong>de</strong> <strong>de</strong>ficiencia * % tambim . ser3o<br />
conùemplados, na medlda em que explicstam peculiares<br />
psicodinamtsmos <strong>de</strong> suas famlllas.<br />
477
36 8 '<br />
.<br />
curso: 'F==
PSICANILISE DACRIANCA:VLEIS,WIHjICOTT,LACA'.(SantosyM.A.<br />
3 6 9 (Untversfda<strong>de</strong> <strong>de</strong> S5o Fauloy Ribeirao Preto).<br />
O curso visa fntroduzir aspectos fundanentais rèlacionados 3 posfg3o que a<br />
srianga ocupa <strong>de</strong>ntro do dfscurso psicanalftfco.Articulados em torno da experiencia<br />
<strong>de</strong> profissionais com diferentes abordagens e adotando os 6ixos referenciajspropostos<br />
porFreulyMelanie KleinyWinnicotte Lacan,seraoabordadasleâ<br />
toescrjciaisligadas ateoria psicanalltica,em seus reflexosevigentesnaprâ<br />
ticacllnicaynotadamente noatendimentos infantil.<br />
Psfrnnalfle da Crianga na Ahnrdagem Klefnfnnn: Fund---ntos da Ticnica (MakiaBE<br />
na<strong>de</strong>te Amendol: Contart <strong>de</strong> Assis)<br />
A expojigao sobre este tema serâ feita em duas partes.Na prtmefray Funda- .<br />
mentos da Tecnicay serâo abordados alguns pontos que caracterizam a tecn ca :<br />
kleiniana da analise <strong>de</strong> criang:sy tratando-se <strong>de</strong> seus fundamento! te3ricosz Ha<br />
segundayMaterial Cllnico, sera apresentada e'discutida uma sessao <strong>de</strong> analise<br />
com P um: cr anga.<br />
sionnxlise da Criança na Abordagem KleintxnnzA Partîcipagâo dos Pais no Pro e<br />
cesso Terypiutfeo (Maria Lucimar Fortes Paiva)<br />
A analise d: criança, sob aperspectiva pslcanalltica,conduz a reflex8es<br />
sobre aspectos tecnicos relacionados a transferencia quando se trata do contayo<br />
com a famlliada criançaem atendlmentozOs dados darealida<strong>de</strong>externa,do contexto<br />
familiar,bem como o 'apoioas angvsti:sevi<strong>de</strong>nciadasnospaisapartir jo<br />
atsndimenyo da crfança imp3em uma questao basica a ser discvtida:uma qulstao<br />
teortco-tecnica sobre a relaç3o transferencial ou uma questao <strong>de</strong> proteç3o a figura<br />
d: analista<br />
'<br />
Psfonnalfse da Crfanç: na Ahnrdagem W
371<br />
J<br />
+ . ' * ' . REPRESENTACAO SOCIAL E A RELECAO INDIVIDUO-SOCIEDADE<br />
'<br />
. . . '' -<br />
; SANTOS .<br />
. . 4<br />
H-F-S-T E WEMRF-S.'** - % IARORATORIO DE<br />
INTERAQYO SOCI/L HUMASA - DEPARTAMRHTO DE PSICOLOGIA -<br />
6UFPE; *+MESTRADO EH SOCIQLOGIA/DEPARTAEENTO DE<br />
PSICOLOGIA UFPE-. ' '<br />
. . . . '. ' x. ' . , ..<br />
1' .0 curso tem como ob/etivo aprofundar a discussTo<br />
j,v .<br />
sobre a Representaçao Social, que vem se constitùindo<br />
t=a noçio chave ep Psicologla Socil, sobretudo pelo<br />
' valor heuzfstico <strong>de</strong> suas proposiçoes. Ao enfocar a<br />
intersecçao entre a produçYo ïndividual e a coletiva,<br />
e l> cop tribui para um maior conhecimenio do processo<br />
<strong>de</strong> construçao da sub/etivida<strong>de</strong>- .<br />
Aglutina assim,<br />
pesquisas d. difervntes linhas te6ricas-<br />
'<br />
Seré enfocadaé no <strong>de</strong>c6rrer do cursb, à diferença<br />
entre 'Representaç%o Social, l<strong>de</strong>ologia e<br />
Cultura,discutindo-sl os pboletls <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong> e sua<br />
apropriaçêo rel6s suleitos. Serao aindz apresentadps<br />
os diferentes métodos <strong>de</strong> investigaçao utilizados em<br />
algumas resquisas recentes-<br />
480
l<br />
a72<br />
TRIAGEM z Pslcoolacw osTzco, PRocsssos oz<br />
INTERVENCAO<br />
VILARINHO, M.'A. S. (Fàc. Sâo Marcos/sp)<br />
A prâtica <strong>de</strong> triagem, entendida como consulia psicE<br />
l6gica o momento sl.gnif icativo para o cliente , exi- '<br />
ge do psic6logo sensl-bill-da<strong>de</strong> e abertura par: a inE<br />
vacâo e o inesperado.<br />
O psicodl.agn6stico, por sua vez, veio se transformando<br />
no <strong>de</strong>correr do tempo, recolhendo suas prâticas<br />
nas interfaces das teorias que procuram conheèeç<br />
o homem. Colqca-se, assd.m, a questâo da plurali<br />
da<strong>de</strong> das interpretacses, da flexibilida<strong>de</strong> do mo<strong>de</strong>lo,<br />
da utj.lida<strong>de</strong> e ll-ml.taçöes'do processo.<br />
f<br />
Neste curso discutiremos as caratterfsticas e dificulda<strong>de</strong>s<br />
especfficas <strong>de</strong>sses entendimentos, abordando<br />
as questoes dos encaml.nhamentos, as nmbiguida<strong>de</strong>s<br />
das instituiçseé, a questâo <strong>de</strong> quem ; o cliente, a<br />
co-partl.cipaçâo dos clientes no processo , as queùtses<br />
sobre o informe psicol6gico e as relaçöes entre<br />
teoria e prâtica.<br />
'<br />
,<br />
TöPICOS: Triagem: encruzilhada <strong>de</strong> vârios caminhos.<br />
Escolher ou acolher'Entrevista <strong>de</strong> triagem : momento<br />
significativo O sx pacto social e as quest6es do en<br />
caminhamènto. Psicodiagn6stico informal. Psièodiagn6sttco<br />
e ecletismo pragmâtico. Co-participaçâo do<br />
clientet Exploraçâo dos efeiios terapêuticos nb #sF=<br />
codiagn6stico.<br />
....4.. ' .<br />
.:<br />
48l
373 TZS'à'Z DAS FABULAS: FORIfA VERBAL E PICTöRICA<br />
Jurelna Alci<strong>de</strong>s Cunhà*, Marià Lucia Tiellet<br />
unesY* # Blanca Guevara . Werlang*** e Margareth da Si1<br />
a Olivelra*<br />
. ' .<br />
o Testq das Fâbulas:baseia-se np M4tpdo das Fibula<br />
<strong>de</strong> ouss. x parttr da experiêncta com o tnstrumento em<br />
.<br />
1<br />
roleto <strong>de</strong> pesquisa., foram realizados estudos com os<br />
segutnies oblettvös:<br />
a) crtar uma rorma ptct3rica (a ser administbada<br />
om a forma verbal);<br />
'<br />
j<br />
b) <strong>de</strong>senvolver um sistema <strong>de</strong> categorizaç:o das res<br />
oétas;<br />
. . k . .C. .<br />
' c) . J<br />
t<strong>de</strong>nttrica/<br />
, '<br />
r4spostas :opulares em'prl-escolare<br />
. ,.. . .<br />
:' .'<br />
e escolapes ;<br />
d) cabacterizar ren3menos especlficos;<br />
,e) revisar Q referencial te c ryoo e<br />
.<br />
< ..<br />
. .<br />
.<br />
*<br />
.<br />
/) ldqnttftc>b . ḷndicios associados cpm confiitos<br />
atuais , situactonais, crises <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolv imento ,<br />
rlttos neur8ttcos e manirestaç3es psic8ticas.<br />
con<br />
o cursè tem qomo obje:tvo geral orerècer subsldlos<br />
âslcos para o mahelq do Teste das Fibulas, em sua fo<br />
a verbal e pict3rica.<br />
*PUCRS; Y*PUCRS e UFRS; ***PùCRS e UNISINOS, RS.<br />
. *<br />
r<br />
Subvepcionado pelo C17Pq e FAPERGS .<br />
482
374<br />
. COMPORYAMENTO VERBAL E COMPORTAMENTO GOVERNADO<br />
POR REGRAS II<br />
Fernando -<br />
César Capovitla- (Deparlam ento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong><br />
Experimental.Instituto <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong>.Universida<strong>de</strong><strong>de</strong> S:o Paulo).<br />
O cam po <strong>de</strong> com portam enlo verbal e controle por<br />
regras tem concentrado a maior parie dos esforços <strong>de</strong> leöricos.<br />
pesquisadores e aplicadoresem anélisedo comportam ento na ûltim a<br />
déca i a.<br />
' ' ' '<br />
O presenfe curso analisao campo objetivapdo habilitar<br />
'<br />
: .<br />
.<br />
paqicipantes a:<br />
1)<strong>de</strong>finirseus conceitos-chavee respectivas éreas <strong>de</strong> pesquisa;<br />
21 <strong>de</strong>screver seus principais avanços recentes em leorià e<br />
experimentaçâo;<br />
31 i<strong>de</strong>dtificar a utilida<strong>de</strong> dos conceitos como ferram entas para<br />
isa e aplicaçâo em clînicae edùcaçzo;<br />
.<br />
pesqu .<br />
. 4) <strong>de</strong>screver e interpretar à sua 1uz fenôm enos educacionais e<br />
clînicos, especialmente no que concerne à anâlise do<br />
com portam enlo'da criança.<br />
Critérios <strong>de</strong> precisâo conceitual. rigor m etodolögicb,<br />
, relevância .social szo em preqados na abordagem dos seguinles<br />
töpicos:<br />
1.Naturezado comportamedtù verbale da regrai<br />
2.Os proqram as <strong>de</strong> Skinner(1957)e <strong>de</strong> Hayes (19893:im plicaçDes<br />
para teoria.experimentaçzo.clinica :educaç:o;<br />
3 . Unida<strong>de</strong>s funcionais do com portamento verbaldo orador(ec jico.<br />
textual.lranscritivo,ditativo,tato.m ando.intravprbal.autoclflico)e<br />
do opyinte (acedimenlo,r:sreamento,aumenta i<br />
1 en to) . Seu Iugar<br />
em clfnicae ydklèaçzo.<br />
: '<br />
.<br />
4 . Form açzo <strong>de</strong> c6nceitos lclasses <strong>de</strong> equivalência <strong>de</strong> Sij<br />
man. e<br />
classes relacionais <strong>de</strong> Hayep) via discrim inaçào condlcional e<br />
quadros autoc licosmanipplativos.Quadros'rklacionais.operadoreè<br />
Iôgicos e lransferência <strong>de</strong> funçses. Dem on'straçâo experim entale<br />
aplicaçses educacionaise cllnicas.<br />
5. Comportamento verbal na prética: procedimentos<br />
computadorizados. diretamenle <strong>de</strong>rivados dos conceitos da ârea.<br />
para anélise experim ental do ensino <strong>de</strong> leitura e arilmética bem<br />
como para a do diagnéstico e tratamento <strong>de</strong> crianças disléxicas.e<br />
para a da reinserçzo social <strong>de</strong> crianças portadoras <strong>de</strong> afasias e<br />
paralisia cerebral.<br />
''<br />
483
3i5<br />
M clocM o L6GICO-MATEW TICO:<br />
APRENDIZAGEM E DESEW OL O<br />
EucianoMeirw draçaDias& AlinaSpinilo<br />
Mestrado em Psicolo/w UFPE<br />
O cursoanalisaosprocessoscogniuvossubjacentesao raciodnio<br />
nas éreas<strong>de</strong>'Iinguagem e mat,mâticw em crianças do4 quatro aos<br />
catorze anos.Osse gumtes ' tôpicossâo abordados:<br />
Racioclnio <strong>de</strong>dutivo ea coinprœnsâo da linguagem (Dias,1988):<br />
Pesq msasdçmoneram '<br />
quepr'e-escolresâo capazes<strong>de</strong> abstrair-se<br />
do re eracioc'mar<strong>de</strong> utivamepteem sltual essctido propom q<br />
como silo p'<br />
smos.Annlisamoso uso ins% cional<strong>de</strong> bnnca<strong>de</strong>iras <strong>de</strong><br />
'faz-<strong>de</strong>-conta',cpjo objetivo é <strong>de</strong>mnw lverhabilida<strong>de</strong>slô/cas4a<br />
compreensâo da lmguagem <strong>de</strong> sala-<strong>de</strong>-aula.<br />
Lopca '' iàf ant il eoapren dizi do<strong>de</strong>proporco-es(Spinilo , 1990):<br />
Estùdos recentesm ostam que crianças <strong>de</strong>s<strong>de</strong> osx is anospossuem<br />
noW essobreproporW es,epo<strong>de</strong>m l'uro raciocH o propor monal '<br />
eï tarefasnâo computacio = ' s.'Abordnmojas'lmplie esdqstes<br />
estudospm'a acomprlensp d! lôgica dacnançw e prao ensṃ<br />
<strong>de</strong> proporçöesnassénesimcimsdo plimeiro v au.<br />
o<br />
t . . e. . .'.'.' .).<br />
Racioqinio matemético eresoluçâo <strong>de</strong>problemxqlMeirw 1991): Inv shgymosaqui carâter'situado' , -q u contvhtnliRndo ! , 'do , ,<br />
raclocimo matemétlco. Atmvésdannnhse <strong>de</strong>yldo j<strong>de</strong><br />
: adolejcentesresolvendy problemnqcom mntenaisdlversos,<br />
discuAmosysoonsmùenciasda do abqdagem *sihxndn*pm o estudo<br />
racloc'mlo e o ensino <strong>de</strong> matemétlca no primeiro grau.<br />
'<br />
O p rsooferv vieesmœ plasecomplemenm ( esdp mmocinio .<br />
lôpco-mate matlco '' e mlnmimplie<br />
eS=0 jar .<br />
esparaa pmx lopa einenl o<br />
484
376 PSICOLOGIA DA TERCEIRA IDADE 11 :<br />
APRENDIZAGEM E MEMCRIA<br />
Reinier Johannes A. Rozestraten USP / Rib .preto<br />
O Curso aborda dois assuntos: a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> apren -<br />
dizagem e a mem6ria do idoso .<br />
Na 1* parte produra-se <strong>de</strong>finir melhor a capacida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong><br />
as<br />
aprendizagem e seus fakores constituinte s<br />
provâveis causas <strong>de</strong> sua diminuiçâo<br />
y bem como<br />
. Veremos os resultados<br />
<strong>de</strong> diversas pesquisas experimentais sob associaçâo aos pares, re a<br />
e na <strong>de</strong>scoberta <strong>de</strong> estrategias e aj diferenças para a na soluçâo codificacâo <strong>de</strong> problemas<br />
dando por fim uma visâo geral das conclùsöes<br />
<strong>de</strong>ssas pesquisas. Em seguida veremos a importância<br />
par que as pesquisas da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong>. aprendizagem t@m<br />
a a educaçâo do adulto e os diversos princfpios<br />
que Löwe apresenta a respeito .<br />
Especial atençâo 6 dada âs . mudan ças nas habilida<strong>de</strong>s<br />
motorgs<br />
csmo a importância<br />
e aos problemas<br />
da disti<br />
que sua mediçâo coloca ,<br />
nçâo entre o tempo <strong>de</strong><br />
bem reaçao<br />
pri-motora e motora para as diversas ida<strong>de</strong>s<br />
tar -<br />
.Tra-<br />
se-â tambgm do efeito da precsinalizaçâo e da i portância da maneira <strong>de</strong> apresentaçâo das informaçses. m-<br />
Na 2* parte serâo apresentados alguns conceitos gerais<br />
sobre a mem6ria e como ela po<strong>de</strong> ser afètyd: na<br />
velhiceeconforme a as diversas pesquisas . Examinayemos<br />
s divNrsa: perspectivas da natureza das <strong>de</strong>ficiencias<br />
da memoria na velhice. As abordagens vâo <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a mais<br />
otimfsta que afirla que uma mem6ria mais pobre surge<br />
<strong>de</strong> usos ineficientes das estratigias <strong>de</strong> codifiçaçâo e<br />
<strong>de</strong> recupeyaçâo, problema que po<strong>de</strong> ser solucionado por<br />
intervencao remediativa, at: a abordag:m mais pessimista<br />
que acha gue a capacida<strong>de</strong> da memoria que diminud<br />
& a consequencia <strong>de</strong> mudançaé irreversiveis , liga-<br />
as à ida<strong>de</strong> , que se processam nos mecanismos que forbase<br />
para a cogniçâo. Consi<strong>de</strong>raremos mam a<br />
diveras<br />
hip6teses que <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>m causas diferentes para :s <strong>de</strong>f'<br />
ciencias da yem6ria como 1) falhas na meté-memoria,<br />
2) codificaçaù semântica <strong>de</strong>ficiehte, 3) falhas na recordacâo<br />
<strong>de</strong>liberada : 4) redHçâo <strong>de</strong> reçursos do proc:ssamento.<br />
Quais <strong>de</strong>ssas hipoteses dar-a uma explicaçao<br />
satisfat6ria<br />
485
377 REPRESENTACXO E FORMACXO DE CONCEITOS NA<br />
( TEORIA DE VYGOTSKI. 01iveira,z.M.R.; Gonçai<br />
ves,M.F. .; Barbosa,l.G. (FFCLRP-USP/FE-USP-CINDEDI)<br />
A visxo do <strong>de</strong>senvolvimento infantil como estreitâ<br />
mente ligado às condig8es <strong>de</strong> vida da criança em um<br />
meio social com sua tecnologia , valorese formas <strong>de</strong><br />
raciocinar e lidar com informaçöes historicdmente<br />
constkufdos, tem sido <strong>de</strong>fendida pela ç6rrente sociq<br />
histdrica ou sodiointeracionistà em Psicoloqia Vygo-<br />
. ,p.<br />
tsli, 197*-1984: Wallon, 1959, 1966). ' Segundo ' èl4s '<br />
o<br />
indivfduo constr8i seus conhecimentos, sua cogniçao<br />
e sua afetivida<strong>de</strong> na interaçào que se estabelece entre<br />
ela e parceitos mais experientes em situaçöes sq<br />
C iais'éphcretas. .<br />
Nestas,instruç8es, apontamentos ::e<br />
representaköes <strong>de</strong> indiv duos mais experientes intetq<br />
gem com os gestos, sentidos e concepçöes <strong>de</strong> crianças<br />
e adolescentes .<br />
'<br />
A id4ia'<strong>de</strong> interaçxo bâsica naquela linha te3rica<br />
contudo , tem sido adotada sem um aprofundamento da<br />
matniz'dialdtica que a gestou. Vârios equfvocos metq<br />
dologicos e <strong>de</strong> interpretaçxo sXo entio criados. Nessa<br />
oportunida<strong>de</strong> ivemos exam inar o conceito <strong>de</strong> interâ<br />
çào social na obra <strong>de</strong> kygotski, buscando subsfdios<br />
ùara sq apreen<strong>de</strong>r o ùrocesso <strong>de</strong> inteçnalizaçxo por<br />
ele postvlado . :<br />
'<br />
Destacamos ' o estudo da èonstrukâd da'representa-<br />
.<br />
. ! . ' ' . .<br />
çRo e da aprendizagem <strong>de</strong> conceitos Jartindo do conceiéo.<strong>de</strong><br />
mediaçxo simi8tica e <strong>de</strong> zonà <strong>de</strong> <strong>de</strong>senyolvi-<br />
. . . .<br />
, .<br />
:'<br />
mento prpximalz Discùtiremos ö valor da imitaçao e<br />
da interaçio social na f ormaçxo das fupçBes psicol8-<br />
gicas superiores e cömo a f ormaçxo <strong>de</strong> conceitos abran<br />
ge em Vygotski a gompreensXù das diferente; fases do<br />
movim'ento do pensamento e dp suas funçöes com otltr4s<br />
funçöes psfquicas como : atefzç:o <strong>de</strong>liberada; mèmorié<br />
mediada; percepç à o; capac ida<strong>de</strong> associativa, l3gic4 è<br />
inagfstica; capacida<strong>de</strong>s lingiifsticas etc . Essa discuss%o<br />
esten<strong>de</strong>-se ao ensino esçolar, uma das fontes<br />
<strong>de</strong> copceitos cientff ico, da criança, capaz <strong>de</strong> inf lu-<br />
enc iar qualitati/amente seu <strong>de</strong>senvolviineùto. (FAPESP,<br />
. . ' . ' .<br />
CNPq).<br />
4 8 6
378<br />
. a<br />
'o-lcn 4Y. *W***GJ-.A z'=<br />
L.D'r' - t. D=L-Tr*- w.=k-.Lr.t 'N '> (u.awsw 'x.-%rxY. . z<br />
: . .<br />
.<br />
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wo a Dra k.l v.a wt1izua.-,.'.>.>C'.R= J t :xuw . .-..- .-.z.u.-a . --.z. ....ụ . -<br />
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'-zà= ...-.,.-.- tz1'qodo .- .- oovr w .1.w t'.-q .1wk.'-a -!-2= . m - rh,-4-f'ht w-o xu,u z>***nG% ->..à,ww û'e 6 &.Ju !* * 4J-VZ ;ar'/i.= w t e C . n 1*C . RS * 1 G L m w M w. FN1*C* a .<br />
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-<br />
487
o PERFIL DO EDUCADOR DE CRECHE. V'it3ria,T.;<br />
380 Me1lo , A .M . (pFcLRp-Usp; c/echq-usp)<br />
A caracterfstica assistencial e custodial das<br />
creches, <strong>de</strong>terminou histpricamente uma <strong>de</strong>squalif icaç;o<br />
prof issional do pessoal que nelas trabalha . Para<br />
trabalhar diretamente èdm um grupo <strong>de</strong> crianças na<br />
creches geralmente os critdrios <strong>de</strong> seleçxo mais comuns<br />
sao : éer mulher L gostar <strong>de</strong> criangas e ser paciente<br />
. Muitas vezes nao se exige que a pessoa seja al<br />
fabetizada e e comum encoptrdrmos menores <strong>de</strong> 18 anos<br />
nesta funçào .<br />
contudo, este qua d ro começa a se alterar'à medi-'<br />
da que o po<strong>de</strong>r publido, especialmente o mun icipal,<br />
começa % je respohsabilizar pela administraçào diretm<br />
<strong>de</strong> um num ero. cada vez maior <strong>de</strong> creches . Atualmente<br />
os concursos pibïicos p&ra ad:issxo <strong>de</strong> pessoal <strong>de</strong><br />
crrche apresenta como criterio 1 conclusxo do 12grau<br />
Alem disso, a nfvel fe<strong>de</strong>ral esta em trânsito um projqto<br />
<strong>de</strong> Lei <strong>de</strong> Diretrizes e Bases da Educaçxo que<br />
cons i<strong>de</strong>r 4 a creche como equipamento eddcacionàl, que<br />
déve contar com projetos pedag6gicos e profissionais<br />
qualificados para executâ-los. Seguhdo este projeto,<br />
estes educadores <strong>de</strong>vem ter formaçao mfnima <strong>de</strong> 22<br />
gray, emborr estejamos lutando para que haja nma fox<br />
maçao epppcifica para este educador .<br />
Em suma, observa-se uma tendência > alteraçxo do<br />
quadro geral <strong>de</strong> educadores das nosàa! crechese quanto<br />
à formaçxo escolar. *as isto nXo e suficiente para<br />
garantir a execuçXo <strong>de</strong> yrqjetps pedaé8gicos nas<br />
creches. Hoje sabemos que alem <strong>de</strong> gostqr <strong>de</strong> crianças<br />
e ser pac i ente; o educador necessita <strong>de</strong> conhecimene<br />
tos especfficos sobrq <strong>de</strong>senvqlvim4nto infantil, dinâ<br />
mica familiar, pedagogia, sau<strong>de</strong>, hBtriçxo etc .<br />
Al/m disso, nXo precisa ser mulher; pelo contrârio<br />
seria muito intepessante a presença <strong>de</strong> ïais ho-<br />
'<br />
mens e d ucadores nàs'creches, para que as relaçöes<br />
das crianças com os adultos <strong>de</strong>ste ambiente nào se<br />
restringissem ao universo feminino.<br />
Visto' qué # .<br />
mesmo a formaçâo <strong>de</strong> 22 grau nXo garan<br />
tiria estes conhecimentos, faz-se neypssxjrio planejar<br />
* execntar 'projetos <strong>de</strong> formaçxo em serviç'o, aldm<br />
<strong>de</strong> uma c:nstante atualizaçào dos temas pertinentes<br />
X sua ratica diâria .<br />
4 8 8
w ou sHop:
38l<br />
WORKSHOP : METODOLOGIA DE ESTUDO DA INTERA-<br />
çAO: OLHAR NATURALISTA X y LHAR SIMB öcyco<br />
Coor<strong>de</strong>nador: Mircia Regina Bonagamba Rubiq<br />
no(USP-kP); Expositores: Aha Maria Almeida Carvalho;<br />
' Zilma <strong>de</strong> Moraes Ramos <strong>de</strong> Oliveira (USP-RP); Maria<br />
Auxiliadora DessentuFB) e Carlos Newman (Instituto<br />
<strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong>lj Debatedores: Cesar A<strong>de</strong>s(USP); Leda<br />
Verdiani Tfounz(USP-RP); Maria Clotil<strong>de</strong> Rossetti<br />
Ferreira(USP-RP) e Thereza Pontual <strong>de</strong> Lemos Mettel<br />
(UFB).<br />
T ra ta-se <strong>de</strong> uma discussxo sobi'e o uso que fazemos<br />
do olhar nqturalfstico e/o: simb6lico em nossos èst/<br />
dos e tamb -em as contribuiçoqs e limitaçöes colocadas<br />
por estas duas f ormas <strong>de</strong> an -alise para a compreensxo .<br />
,<br />
da interaçào social humana: ><br />
Este workshop preten<strong>de</strong> dar continuida<strong>de</strong> a outros<br />
realizados anteriormente: Estudo da interaçxo crian -<br />
ça-criança (1989) e Registro e anâlise <strong>de</strong> vf<strong>de</strong>o(l99l)<br />
O objetivo 4 aprimorar a metogologia <strong>de</strong> anâlise <strong>de</strong><br />
observaçöes em estudos sobre a inteçaçxo adulto-criança<br />
e cyiança-crianga. Justifica-se pela necessida<strong>de</strong><br />
da Ciencia Psicologica <strong>de</strong>finir metodolog ias que<br />
abarquem cada vez <strong>de</strong> fprma mais completa sen objetg<br />
<strong>de</strong> estudo .<br />
.<br />
Os contrastes èvz<strong>de</strong>nciados 'k . pelp confronto <strong>de</strong> ë stu<br />
d ' <strong>de</strong><br />
os um mesmo fenômeno com uso dù abordagens difee<br />
rentes.pareceu propfcio ao objetivo proposto. Desta<br />
mapeira, no primeiro dia (5* feiral'o foco serâ a in<br />
tenaçâo cnianç#-criança a partir <strong>de</strong> uma abordagem<br />
tqorica sociointeracioniét:-construtivista e <strong>de</strong> uma<br />
abordagem guiada por principios etol6gicos. No segun<br />
do dia (6; feira) sera focalizada a interaçxo bebefàmflia<br />
a partir <strong>de</strong> uma abordage: te8rica psicandlftica<br />
e <strong>de</strong> uma abordagem mais emparica .<br />
Os expositores,far à o uma apresentaç X o sobre a abox<br />
dagem teorico metodol6gica utilizada em seus estudos<br />
procurando refl&tir sobre o uso .do olhar natuyalfsti<br />
co X olhar simbolico. Os <strong>de</strong>batedores procurarao levantar<br />
p6ntos no sentido <strong>de</strong> orientar o <strong>de</strong>bate .<br />
49l
382<br />
QFICINA DE SEXQ :EQURQ, REPRQDUCAO E AIDQ .<br />
pco: vera ' eaiva . M .c .mntunes , B .Bedoian.<br />
v .stempliuk, F.cipriano. F .silveira. G .BrajAo,<br />
o .serrano . esT - Inst .ps icolosia - use<br />
q prevenczo da m lns sô è possivel atravès ue<br />
mecanismos tntormakivos, educativos e<br />
conscientizadores Este é um mo<strong>de</strong> lo '<strong>de</strong> intervençxo<br />
que #oi <strong>de</strong>senvolvido em um proje j o a. pssqutsa<br />
realizada com ado lescentes do centro <strong>de</strong> S3o Paulo . &<br />
ané lise dos reeu ltados <strong>de</strong>ssa pesqu isa serxo<br />
dïscutiûos nas comunicacöes orats<br />
Comecaremos com uma rodada <strong>de</strong> dieèussöes sobre:.<br />
d û vidas<br />
di#icu lda<strong>de</strong>s e o impaçto da G IDS na vidl <strong>de</strong><br />
kada um Depo is trabalh#remok com mp<strong>de</strong>lagem . em<br />
m#ssa ; dps 6r9:o senita is e reprodutivos discutindo<br />
a questRp do corpù er6tiùo/reprodutivo , o HIv e ùs<br />
'<br />
#luidos co rpora is . O objetivè se/é a participaczo do<br />
'<br />
grupo na construclo do conhecimento . Serà montado u'm<br />
quadro com todas essas ih#ormacöes'sobrë o H 1V e os<br />
4lu.idos<br />
'<br />
. Gpresentaremos um vi<strong>de</strong>o a MB1& .<br />
Na aa parte inïciaremos . ' ; co'm dma . akaliacao da '<br />
sesszo anterior . Depois 'discutiremos o que cada um<br />
imasina se r sexo seguro . Div idiremos em subgrupos<br />
para pensar três situacöes <strong>de</strong>' relaçio ma ie segura no<br />
contexto homo e hetehossexual . Seré um bom momento<br />
para discutzr normas <strong>de</strong> sêneho ,, ereferêndias<br />
'<br />
sexua is . precon è etto e crencas pessôais Fare:os<br />
<strong>de</strong>monstracöès do uso do condom, bànalisando è<br />
e rotizando o seu uso . D iscutiremos as dificu lda<strong>de</strong>s<br />
em realizar o sexo Beguro e , usando a técnica <strong>de</strong><br />
ro le-pla ring, trazer cenas <strong>de</strong> di/iculda<strong>de</strong>s na<br />
negociaç-ao do condom e . do pr6pio prazer .<br />
Term inaremos com a divisio em. subsrupos para<br />
e laborar uma htstdrza <strong>de</strong> transmissio do H IV enkre os<br />
personasens <strong>de</strong> um 'q abirinko'''k<br />
O objetivo <strong>de</strong>ste workshop seré fazer os<br />
participantes v ivenciarem e transmitir um mo<strong>de</strong>lo<br />
on<strong>de</strong> a prevencxo é trabalhada no contexto afetivo e<br />
soczo-culturalvwzem que , concretamente, a in#eccio<br />
po<strong>de</strong> ' acontece r incorporando o prazer, transcen<strong>de</strong>ndo<br />
a negacio , o medo e o preconcqito<br />
492
(7 .<br />
fN m cEos AUTORES )<br />
Organizado pelos ntim eros dos resunios.
'<br />
Abaurre,M .B.M .3482<br />
Abbad,G.S.203,335.3<br />
Abib.J.A.D .349.1<br />
Abrahâo,N.L.239<br />
Aàes.C.76,77,155<br />
Adorno,S.344.3<br />
Affonso,R.M .L.36<br />
Agati,A.P.R.160 '<br />
Aguiar,M .S.308 ' '<br />
Albuquerque,R.C.S.P.215<br />
Albuquerque,E.138<br />
Alencar,E.M .L.S.264,265,266,364<br />
Aleoni,1.115<br />
Aleshinsky,1.116<br />
Almeida,M .A.3372 '<br />
Almeida,M .T.F.214.'<br />
. Almeida,S.F.C.157.346.1<br />
Almeida.S.R.P.119 ' E .<br />
Almeida,S.S.8,10,154,15S.307<br />
Alvares,A.M .263<br />
Alves.C.N.34<br />
Alves,D.H.220<br />
Alves,I.C.B.23<br />
Alves,J.M .3 .<br />
tAlves,K.A.19<br />
Alves,K.M .B.159<br />
AlvesP A * 189<br />
'<br />
Alves,R.M .295<br />
Amaral.L.A.378<br />
Ambrosko,S.98<br />
Amiralian,M.L.Y.M.362.1,367<br />
Amorim ,A.C.F.'56<br />
An'nnlma S .M .140<br />
An<strong>de</strong>ry,M .A.P.A.331.1<br />
Andra<strong>de</strong>.C.A.223 .<br />
Andra<strong>de</strong>,G.A.'283 ê .<br />
Andra<strong>de</strong>,M .P.2M . :07.208<br />
Andriola.W .B.2:,21 '<br />
'.<br />
'<br />
M gernmi,J.G.M .33:.3<br />
Antoneli,R.M .149 ,<br />
Antunes,M .C.16% 38:,<br />
Aparicio,S.40,120<br />
Aragâo,E.M .A.111<br />
Aranha,M .S.F.361.3<br />
Aratijo,1.285,787<br />
Aratijo,L.300<br />
Arendt,RJJ.334.4<br />
Amoldi,M .A.G.C.114 '<br />
. Arruda,A.3572 ''<br />
Arruda,S.S.S.2;z '<br />
Assis,G.195<br />
.<br />
Atalla,M .M .A.2,160 .,<br />
Avila,A.V.228 ,<br />
Azevedo M arques,M .F.L.95<br />
M evedo,C.163 ' ' .<br />
M evedo,C.S.S.3 ï<br />
'<br />
M evedo,E.P.1<br />
Azevedo,M .A.344.1<br />
Azevedo,M .R.Z.S.39<br />
' AzziR 9 * G @ 158<br />
Baccara,S.M .164<br />
Baier,C.A.64<br />
Balduino,L.57,201,213<br />
Banaco,R.A.352.3,358.4<br />
Ban<strong>de</strong>ira,D .R.22,118<br />
Barbieri.M .A.341.1<br />
Barbieri,V.15 .<br />
Barboni,F.D.53,125,127.128,129<br />
Barbosa ' C.181<br />
.<br />
Barbosa,I.G.34,377 .<br />
Barbosa,M .R.113 ' .<br />
Barbosa,V.M .220 .<br />
BarnaY ,J.C.155,233,307<br />
Barreto,M .Q.243' '<br />
Barros.C.P.F.219<br />
Barros,C.W .195<br />
495
'<br />
. '<br />
) ''<br />
Ban'o' M .N.F.z11 ' '.' ''<br />
. : .<br />
Bastos,A.V.B.44.45,335.1.'353 . 1<br />
'<br />
Bastos L B 2z(p'...''è. .''. ''.:'.'''.'<br />
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Batista , C.G.i43 . 4! ..t ':.j'. 7''' '<br />
BatistaM > .Q.G.195 ''-. : .. ''' '<br />
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Beckert,M .E.85 . '<br />
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Bedoian 9 G.17: # 382 . ':î ,.','':'2. .<br />
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Benincâ 9C.R.S.38,81': '.''.'.-',''<br />
Bergnmasco.N.H.P.7z,147,'4336.1.3432<br />
Bernar<strong>de</strong>s.N .M .G.357.1'.' . .'<br />
Bernik,M .A.344.4 i'C' . '<br />
Bessa,L.C.L.271<br />
BettiolH.341.2 %<br />
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Biànchi,A.3* : .<br />
Biasoli-M yes,Z.M .B.78,80,8:<br />
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Bomtempo,E.1,2,17k'179<br />
Bonnmigo,L.R.296,297<br />
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Bonfilil,E.M .'35:2 t' '<br />
. ' BOIYCS,C.P.226 k.''.<br />
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..M .104,201,202 '.,.<br />
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BoriC @ * M * 58 . . . .:' '.<br />
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Bortbloz4i,A.C.226,249 '<br />
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Bosco,E.107 $.' '.. '.<br />
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Botelho D.A.74à '.'.,.' '1'.î<br />
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qBranco.A.U.'136,210,3612. 5.<br />
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Brane o,M .E.'308.X09,3i0,311' '<br />
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Bm ndâo , R.P.299 '. l.z.. . ., ..u '''<br />
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BresserdaSilveira.M .H.3392 ';' :t.<br />
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'. Briio M 40 12: L' '' '<br />
' Z , . , . . . ' :.<br />
' Brocanelli,A.B.2:4'' .ï ' .$,.,<br />
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Bruns M A T 5 ' 1'.''';' i' t' i<br />
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' 'Buarque,L.L.34:.3 r z.'' y. fr,<br />
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j'..<br />
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'<br />
Bucher,J.S.N.F.164,3602,368<br />
Bueno,A.M .206,'z07,208<br />
Bu'eno,J.L.O.61.62,209,233,332.2<br />
Bueno,J.V.253 '...'.<br />
l Bueno , L.V.54,55;.' .<br />
Bueno,S.M .V.253 ..q'.'.<br />
CabialE 109 :i- LFt<br />
Cabral,E.A.2% ,289,290*:.ï. '<br />
Caldana,R.H.L.78 '...''.'<br />
Calvano.N.'123,187,'188,189 ..' '<br />
Cnmargo,L.M .M .153 t-':'.,.:...: .' .<br />
'<br />
Cnmeschi;C.E'.84,305 .'.,'. ..:',<br />
Cnmm sA R 15 ' '., L2:<br />
CnmposC # * 3:7 . .<br />
Cnmm s,D.C.31<br />
Cnmm s,L.A.M .144<br />
Cnmpos,L.F.L.'119,178<br />
Cnmm s,M .C.R.M .15<br />
Cnmpos,M.M .318<br />
. Cxm MC s# R * H ** F 353 * 2 .'<br />
Candua,O.P.157 *.<br />
Canêo,L.C.'4i,47 .& . , . ,<br />
Canizares,M .76,77 .<br />
Caon,C.M .236 ..f'..,;t s.<br />
Cam villa,F.C.68,69,88,89,229,232,244.<br />
'<br />
'<br />
'<br />
.<br />
,<br />
. . .<br />
, . . . v . . . . .<br />
.<br />
374 ',.- L,,z-..y.,..,..<br />
Cardoso,E.R.G.354.4 ,.',' :<br />
Cardoso,M .B.P.'220 tê . .':'';.;''<br />
C ar doso , M . M . 98 ,
Carvalho,V.A.3334<br />
Carvalho,G-p.215<br />
Cax lla,E.B.193<br />
Cnqerta,M .C.S.61<br />
Cassorla.RM .S.329.2<br />
Cassundd,M .A.à3; .<br />
Castanho,A .R.S.P.;5,76,77<br />
Castro,J.E.S.'M<br />
Castro,L.R.360. A<br />
Cm tro.O.P..116 .' '.<br />
Cavalcanti,E.C.A.:4: 7 .;<br />
Celante,F.V.'H<br />
.. '<br />
Cervejeim,S.R.2M,287,2:8<br />
César,O.P.M ,68,69<br />
Ceureti,R.E.2*<br />
Cbagas,L.A.W M .279,z8B.281<br />
ChamatBorgem E.SJ.179<br />
Chaud,R.O.F.356.3<br />
Chaves,M .S.P.347.3<br />
Chippari,M .142<br />
Cipriano,F.17:,*38:<br />
Civileiti,M .V.P.14S z.<br />
Coe lo,A.W .354.3 ; .<br />
Pœlho,A.E.L.167 '' ..:. ;'<br />
. Cœ lbo,C.85,;15 ' . .'<br />
Cœ lho,D.s.2:3 . .<br />
C œ lho , F .. F 43 .<br />
Cœ lho,W .G.74.15<br />
Cogo,P.S.F.11$ ,<br />
Colares,M T.A.z7:<br />
Coleta,I.D.73<br />
Collv s.C.A.L.3472<br />
Colla s,K.S.âG<br />
Colosio,R.:3<br />
Conte.S.319<br />
Cone ras.M .L.S.96<br />
Corga,D.259 u.<br />
Co= a,1.1X<br />
'<br />
'<br />
'<br />
Coc iw F.A.:53<br />
CostaJr.,A.L. 70,71<br />
Costa,A.C.S.:5<br />
Costw A.E.B.168<br />
Costa,C.E.;M ,207,2B8<br />
Costa,C.L.86 '<br />
- Costa ! D.C.148:184<br />
.<br />
Cbstw E.z%<br />
Costw M .P.R.337.4,363<br />
Costa,N.R.A.M '<br />
.<br />
Cosl SM .1:1 . ,<br />
Coutinho,S.M .G.M 1,3* '<br />
Coutinho,C.M .G..<br />
Couto,M .I.V.193<br />
'Craidy,C.M .340.1<br />
Cruz,A.A.V.343.4<br />
Cruz,A.G.1M<br />
Cruz,A-PM .9<br />
Csillag,S.147<br />
Cunha Jr.,H.3M 2 .<br />
Cunha,A.C.B.204<br />
Cunha,E.S.:99 ,<br />
Cunha,J.A.373 .<br />
Cunha,L.G..11 .; ,<br />
Cunha,M .R.C.3 .<br />
Cunha,T.C.G.15<br />
Cpnha,V.C.1z3<br />
Cursino,E.A.3:3.,.<br />
Custe è,EM .15<br />
D'Eliw v-F.37<br />
Da Hora,L.H .zz8<br />
Dasilva,AA S.gz .<br />
Daṣilva,F.B.14<br />
Dp'lilva,J.At53,125,1Z6,127.1M .1Z9,<br />
' 1x 131 19; 3â3 '<br />
.<br />
.<br />
9 # 9<br />
DaSilva,M .C.:b5 .<br />
DaSilva,S.L.30S ':<br />
DaSilveH ,J.A.V.G.*<br />
'<br />
497
'<br />
Dnmiani,K.86.87 '. Facioli,AM . 73<br />
Danms,B.M .74,75 ' Fait,C.S.116<br />
Dantas.H.352.4 .'<br />
Daud,M .M .154 ' .<br />
Falcâo,C .L.21 ..<br />
Falcâo,M .T.:91,29: '<br />
Daudt.P.z94 ' '. ' Fnmh # R .M .3544 ..i<br />
Ix Oliveira,L.M .10,63.154.155,1SG 307 Fac h,R.L.'2;1' .t<br />
/ ' ' .<br />
Ix Oliveira.Q.Lk17 . . ' Fivero,M .H.;38 .7: .'<br />
.<br />
IM Rbse,J.C.65,66,67,2O ,:11,:(2,;B5,''Feitosa,M .A.G.343.3 è,.7<br />
'<br />
245,u 1.339.4.349.4 Felfcio,J.L r 15 ' ... ' :''<br />
'<br />
1M Rose,T.:05 ' . . Féres-cnm eiro , T.360.1,368<br />
.<br />
1* Souza,F.213 :' Fenmn<strong>de</strong>s,H . 'M S,287.<br />
' . . '<br />
.<br />
Dela Coleta.M .27 Fernan<strong>de</strong>s,K .S.164 --''.''.''<br />
Delevati,N.M .30,7: Fem an<strong>de</strong>s , Nk188 '' ' -:.<br />
'<br />
Delitti,M .351.1 '. Pernan<strong>de</strong>s,S.;6,77 . . ' i<br />
nqrdyk,P.358.3 Fernan<strong>de</strong>s,S . R.P. 335.4 .,. .J<br />
Dias..D..302 ''.' Feman<strong>de</strong>s,S .R.P.227.. . . .<br />
Dias,G.375 ' Fe- n',A.4: , 120 ,<br />
Dias,E.B.S.4 3 ' Ferari,C.2:5 .<br />
Dias.L.D.264 .<br />
'<br />
Femaro,C.G.187 '<br />
. .''<br />
Dias.M .G.6 Feneira,E , F.âB6,'2:7,z(* .<br />
Dias-da-silva,M .H.G.F.82 .' ' FeA h'w M .C.219,:57,258 '<br />
Diniz,LT .107 ' ' Fer ira,M .F.189 ):..' '<br />
IM Vale,E.R.M.319.3,361 Fereh'a,M.G.156 'J ..<br />
. . '<br />
Duarte,G.M .20 Figueimdo , L.CM .241 y i<br />
Duarte J G M 1M ' .<br />
'<br />
.,<br />
R gneiredo,M .A.C.43,165,166 . .<br />
.<br />
' ' '<br />
Dure ,A.P.361.1 ' -'' ' J' .r R gneiredo,V<br />
'<br />
.<br />
. . . . .E.G.299 '.'.t.ï'.' .<br />
. .<br />
.<br />
.) .<br />
Durafltg,A.8.119 ''.'..'..,' d'.v''.':'<br />
' 'R eith.D .S.159 '' ,:.'..'.'.. '.'t.t<br />
t DurvalS S F 221 ':' FogelA . 324 M 24 . r''.'tc '.<br />
Endas,M.L.E.41,z;j . Fol-rg,MN . 1x6 :.k '-,',,. .'<br />
' '<br />
Engelmann,A.321 ' . Fonxca .M .L'.2* .2% .:.' '..'<br />
.Em l% in,s.189 .'.' Fonlca,A.V.z18 ' . '<br />
R Vmr late.L , . B.311 Fon-ca,F .L.z56 ' ' -.. :<br />
.! Rc obar.V.F.â68 . FonKca,N .M .V.98 ' . ..- '. C'.<br />
'<br />
..<br />
.<br />
G colano,A.C.M .63<br />
FonKca,P.P<br />
.<br />
. 185,186 .,. .. n.,<br />
Espiùoza,M .E.S.112 . Fontealba,L .H..178 .<br />
G teves,E.N. 198 Fontes,J .C.S.56 ... 'q:<br />
.: L' ' ... . .<br />
Fabra,S.A.116 : Fontts , N.ZBB 'r.' ,<br />
Fac ihinetiC , . 146 k. Fmncisco , A .<br />
C .<br />
116 '<br />
498
'<br />
Fmnco,G.T.zM<br />
Frnnçoso,L.P.C.366<br />
Freire IM .7: ' '<br />
Freitas.E.C.1B6<br />
.<br />
,<br />
Freitaj ,M.F.Q.3532 ('<br />
Freller,C.162<br />
Frias,E.R.1M<br />
Fdoli,P.M .A.15<br />
Galeâo-silva,L.G.'88<br />
fulera,C.73,1O ,191<br />
fulvâo,O.F.325 .<br />
fumn,A.L.G. 57,2:1<br />
fuma,P.C.S.157 .<br />
Garbin,T.R.115,2S1<br />
Garcia,A.M .S.z63<br />
Garcia,R.A.8,'10<br />
Gaspnmtto,S.147,z93<br />
dati,A.L.31<br />
'<br />
fu7zotti,A.A.307<br />
Gentile,T.F.C.96<br />
Geraldo,S.A.135<br />
GiannasisE;S.A.z24<br />
Gil.M .S.C.A.13,276.361.4 .<br />
Gimenis,'L-s.33:.1,33:.4<br />
Ge eniz,S.R.103,234 .<br />
Ge s.M .C.R.338.1 . '.<br />
Goldbach,A.11z ' '<br />
Golfeto,J.H.184<br />
Gomem F.M .'97<br />
Gomes.L.S.z* ,zB1<br />
Gomes,M .B.56<br />
Gomes,W z16,z94,3*<br />
Gomi<strong>de</strong> lr,S.'.1:*.<br />
Gomi<strong>de</strong>,E.F.S.'33<br />
Gonçalves'A.C.R.2<br />
Gonçalves.C.L.C.*.Aq,353.3.353.4<br />
Gonçalves,CM .C.114 ' '<br />
GonçalvesK.C.164 '.- '<br />
. #<br />
Gonçalves,L.:78 '<br />
Gonçalves,M T.C.34,377<br />
Gonçalves,R.P.11z<br />
Gonçalves,S.S.168 .<br />
Gorayeb,R.97,r 1,355.3<br />
GonçadinsL.G.:67 , '<br />
Goyos,A.C.N. 326. ' '.<br />
Graeff,F.G.7,9,304,355.1<br />
Grnminha,S.S.V.14,272 .<br />
Grant,W .H.1#3 .'<br />
Grossi,R.283<br />
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505