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1992 - Sociedade Brasileira de Psicologia

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SOCIEDADE BRASILEIM DE PSICOLOGIA.Resumos<strong>de</strong><br />

ComunicaçbesCientflkas.XXIIReuniâoAnual.Ribeirûo Preto,<br />

SP.SBp/lœgisSum mw <strong>1992</strong>.505 p.Organizadores:<strong>de</strong>Oliveira,L.M .;<br />

Souza,D.G.;M atos,M .A.;Serio,T.SI.A.P.;Zannon,C.L.M .C.;<br />

Figueiredo,M .A.C.;e Gorazeb,R.<br />

1.PSICOLOGIA<br />

6<br />

Capa:M enina Sentada.Portinari(1943)<br />

Cortesia do Proleto Portinarl<br />

Arteda capa ecartaz:LuisDias<br />

Financlam entos:<br />

Conselho Nacional<strong>de</strong>DesenvolvimentoCientfnco e Tecnoldgico<br />

Fundaçâo <strong>de</strong> Amparo à Pesqulsa do Estado <strong>de</strong> Sâo Paulo'<br />

Flnancladora <strong>de</strong>Kstudose Proletos<br />

'


RFeSUMOS DE COMUNICAX ES CIXNTfFICAS :<br />

= 1REUNIAO ANUAL DE PSICOL jj GIA<br />

. . . . . . y.;- - .<br />

,:<br />

''<br />

. ,( .<br />

<strong>Socieda<strong>de</strong></strong> <strong>Brasileira</strong> <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong><br />

Outubro <strong>de</strong> 1* 2 -Rlbeirso Preto -SP<br />

1 #<br />

svM ém o<br />

ckxAxçA:cï xcn l co- RoMlkso<br />

.<br />

.<br />

coMvNlcAtfmsos PFwsqvxsA<br />

( t!'* '..<br />

.7 . ; :. ..,'.J I'.'<br />

co- kANcn s .<br />

. $ . . : s.';.;:;') ;.. :<br />

(g . . : . k.,.<br />

, ,. . ,$. L<br />

â1JA FAtudo Iondtudlnal<strong>de</strong>um M- autle-:<strong>de</strong>x '' .** lmèntos<strong>de</strong> ' . 1* ë* 1 que 2* ' ' *1 ' '<br />

y l .L . ..<br />

. .k: '' . , :' . ,(z.;... '. (;'j'.,*.' '<br />

'<br />

'<br />

A crlanca abandonada na :ls ria do Brasil .<br />

3Z5<br />

. '<br />

acompanharam seu cae nlm '. . ., .,' ',. ' '326<br />

... ' ' Im > g enssobre a infância . .t .: .,..'a' t:t)(. .<br />

j':.'..',.: 3Z7<br />

jf).);.;1.I. , .. ..<br />

Meccanismie revelzf4eirl/-fbiolngici . 'j'.kzt.'.y,r.,y,z. 328<br />

, .<br />

. . .. . . z k . .iq'. : . ,<br />

. . . m Asvériasdoutrinasnlte ncaw clentfn- me,em partkular, , . .<br />

. . - .<br />

.<br />

y<br />

!<br />

IM lcole cas,tendo como<br />

.<br />

1** a co- iêncla . : .. ' ' 329<br />

AK- iaçao da FMucaçao com a lortalida<strong>de</strong> ieantile ègrati<strong>de</strong>z<br />

. . . . . ' .'*': ' * '<br />

> adolv ência ' 338<br />

Pskoffslca sx iale clfnica 331<br />

Developing fârolzg: relationshqpq<br />

, s, 33Z<br />

.<br />

. . . u e . .<br />

.x ..a .* .'1iV : '.'.<br />

M m I-CONFEQENCIAS , . s<br />

.. . ; .1.:<br />

Cl*-- fpnclo- lse equlvalê-'la <strong>de</strong>e tfm ul- . 335<br />

O d- nvolvlmento <strong>de</strong>utrate asverO lsefor- Oo.# .,.r:..<br />

x .:., ;.: ..:., $<br />

. .V .. ..<br />

equlvalê- la em crlançaspre olaru . . ;-..;:.;.:,ë. -,.,.;tr.,..<br />

M emorizaça-o:ae lkse co- eltèale <strong>de</strong>mo- traç- e'mpfrlo '>q' ,337<br />

336<br />

- .. . . . ::y .'1'. v . .<br />

Pr- e m lcole co <strong>de</strong>coe edme ' nto da reallda<strong>de</strong> e lalno .s .7,,y;<br />

. . ' . v.. . . u ' '..#:' *$ #' .<br />

Braslldo e ulo XW 338<br />

'


.<br />

s- pöslos :. ..q .. '.<br />

A criança e a morte ''' . M 1<br />

A I<strong>de</strong>ntlda<strong>de</strong>da criança negra 345<br />

Belz avio rism o esx le a<strong>de</strong> 349<br />

contam inaçâo am bientale comm rtamento 353<br />

4 Droeas:,o consumo dolovem,o discurso dp adulto 357<br />

( Interaçâo ctlve<br />

O analfa% tismo do menino <strong>de</strong>.ruacomo produçâo simM lica do<br />

381<br />

espaç@ S/CI:t Ino q uaIesté inserido<br />

. ., v,. t k . , , y . 485<br />

O prol4to.d.sa4# perinatale doseeolares ' .' 388<br />

Problemastedricosem:todoldgicos.no estudo dasrelaç& s 39z<br />

'<br />

'<br />

Processosse- o-m rceptuais.hum anos:.as- ctoste4ricose<br />

M M lsano:pafs. ,, ' ' . 396<br />

,<br />

'' . - ..<br />

Violência domG tica contravkcrianças e adolescenta :. -.'. ''' ;<br />

..),. . y ' : . . . .<br />

problem as <strong>de</strong> pesqulsa . no Brasil. '' '' ' ': ' ' Jq 4(*<br />

,.<br />

. . '<br />

A crlança-è ainstituiçâo:aslactospreventlvos ' qir.';;.:)y..'. .'. . 4:4<br />

'<br />

Afetivida<strong>de</strong>,cogniçâo evaprendizagem - ' ' 4:7<br />

. ' Nutriçâù e d--n#olvim . ento .v<br />

. .. , .e(J . . .(' . ,'.<br />

, .<br />

411<br />

' .<br />

'<br />

. '<br />

.<br />

' . ..<br />

O d--nvolvimento dallna a escrita num nIiers- ctlva ''à '''<br />

.<br />

cogn va . 415<br />

Skinnere ainterpretal o do comx rtamento verbalnos'. ''.<br />

anos9b:implicaçœ epistemoldgicas,empfricaseaplicadas '419<br />

'<br />

.<br />

l t'(''.' .'''<br />

M ESAS REDONDAS ' . :<br />

Criança vftim ada vlolênclano trânslto:causase reme ios ï 425<br />

O nhos,fantaslas,sentlm ent- e lntulçœ :seu paG lna - :<br />

anélise do comm rtamentp.lnfantil ' 4zà<br />

Emoçœ e açâo e ag4gica pa lnfânda:contrlbuiç&sdp Pskologia 43;<br />

O m kdlogo brMilelro:colkstrul o <strong>de</strong> novosupaços 436<br />

. . . y. .;. '.) . ,<br />

. .<br />

. .<br />

Partlcularidadm # .micoterapiaoferecldaaidosos''' ' etl<br />

Pskpterapla ou.far- coteraplm confrontalovou cx lxraçâo 4d4<br />

A heé convenienie pa'ra crlançasat;: a- ''':'' ' 4r<br />

, . crec .


A m lcologia fazgênero<br />

Bn- te4rlcasaplicadasà prétlca clfnlca:ascontingênclasna<br />

-<br />

'<br />

- uo tera#utlca '.<br />

Distlirbl- lnfantls.Quem tratam acrlançw t- paiseu famlRia<br />

O etudo da crlança'em lnteralo - ial<br />

O frar- o G olar e a clx- elxwclalpara <strong>de</strong>nclent- mentals:<br />

relaçœ <strong>de</strong>corram ndêncla econtradl o<br />

CURSUS<br />

Pri-rmp lsltospara a leitura e G rlta exlgidos> laescola 473<br />

O sum rdotado:l<strong>de</strong>ntlfkaW o,cara<strong>de</strong>rlstlcaseatendlmento 474<br />

Prlncfplos<strong>de</strong> transferêncla ou generallzaW o esuasimplicaçœ<br />

para educaçâo e terapia 475<br />

As- ctosm icoltsgkosdaassistênciaà crlançacom câncer 476<br />

Fam nla e<strong>de</strong>ndência:um convlvlo especial<br />

Famfla eterapla fam lar<br />

477<br />

4%<br />

Psic.néllseda crlança:Klelm W lnnkotte Lacan 479<br />

Representaçâo sx lale a relaçâo ipdlvfduo v leda<strong>de</strong> 480<br />

Trlagem epske iagn4stlco:proce- s<strong>de</strong>intervençâo 481<br />

TutedasN bulas:forma verbalepictdrlca 482<br />

Comm rtamento verbale com m rtamento governado m r regras-H 483<br />

Racixfnlo le co-matemético:aprendlzagem e d- nvolvimento<br />

450<br />

454<br />

458<br />

46:<br />

2eW<br />

Psicologla da tercelra lda<strong>de</strong> H1aprendizagem emem4ria 485<br />

Representaçâo e form açâo <strong>de</strong> conceltosna teorla <strong>de</strong>Vygotsky Aed<br />

Pskoterapia e <strong>de</strong>nciências 487 .<br />

A crechecom o contexto <strong>de</strong>d- nvolvimento da criançae<br />

o pam ldo educador<br />

AQ*<br />

4*<br />

W ORKSH OPS<br />

M eio ologla'<strong>de</strong>m tudo da interaçâo:olkar naturallsta x olhar<br />

sim M llco<br />

'<br />

O ùcI> <strong>de</strong>%xoxwguro,repre uWoeAm S<br />

W DICE DE AUTOQRR (-10 n4mero d- rau- )<br />

.<br />

'<br />

491<br />

49Z<br />

493<br />

Nota:Osra um - foram fotv afadœ dosorlgl> lssubmetid- > I- autora .


CRIANCA:CIêNCIA E COMPROMISàO<br />

'<br />

F-qéo; o tema centralda XXTIReunio Anual<strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong>.A oH âo pelo<br />

téma teve como obletivo fnzo lzar pa*a discn--o a relal o da <strong>Psicologia</strong> com<br />

problem nq contem m râneos enfrentad- > la u leda<strong>de</strong> brasileira,em busca <strong>de</strong><br />

alter- tlvas que Ixlisam contribulr para solu'cioni-los. Proiurou-se enfatizar<br />

u- lalmente as resm nsabilida<strong>de</strong>s que a ciêncla pskole ca tem com os .<br />

problemnq enfrentados pela criança no Bruil<strong>de</strong> hole,os compromissos que<br />

nortelam a bne x<strong>de</strong>conhedmentoe o utabelecimento <strong>de</strong>b>- cientfncass4lidas<br />

para pro- tas <strong>de</strong> intervençso conseqientes. Os proN nentes <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s<br />

relatlvasao tema foram solcitadosa apreseptar sugutœ e recomendaçfpespara<br />

apreiaWo > la A- mblia Geral, com vistas a encaminhar às agênclas<br />

com m tentu suM fdi- para o uta% lecimento '<strong>de</strong> D lfticas e para o<br />

d- nca<strong>de</strong>am ento <strong>de</strong>açœ toncretaw queD ssibilitem soluçœ para problem as<br />

atualsda crlançabrasilelrw e abusca <strong>de</strong> um futuro m elhor.-<br />

.<br />

A seleW o <strong>de</strong>um Aema nâo exclulu outra ihlclatlvas.Os reumosrenetem o<br />

unlve- <strong>de</strong> tem nmeproblemasque a Pskologia brasilelra vem N quisando eque<br />

apr- nta à discu- o na Reunlâo Anual<strong>de</strong>1* Z.


.<br />

.<br />

.<br />

'<br />

.<br />

.<br />

COMUNICACöES bE PESQUISA<br />

.<br />

'<br />

'<br />

.<br />

'<br />

'


1 TIPOS DE BRINCADEIRAS E FORMAS DE INTERACAO<br />

SOCIAL DE CRIANCAS PRZ-ESCOLARES. VIEIRA ,<br />

l'!.L.; AZEVEDO, E;P.; ROSSAYTO, M.I. e BOMTEMPO, E.<br />

INSTITUTO DE PSICOLOGIA : UNIVERSIDADE DE SAO PAULO<br />

(SP)<br />

0 estudo da brinca<strong>de</strong>ira ; importante na medida<br />

em 4ue torna possfvel compreen<strong>de</strong>r os processos bâsi-<br />

cos do <strong>de</strong>senvolvimento da criança. O princikal objî<br />

tiv: do prqsente estudo: realizado em situaçao natur:lzstica:<br />

foi q <strong>de</strong> caracterizar as formas <strong>de</strong> interl<br />

cao social e os tipos <strong>de</strong> brinèa<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> crianças prE<br />

-<br />

escolares. Participaram <strong>de</strong>stè estvdo 18 crianças<br />

(9 meninos e 9 meninas) co: ida<strong>de</strong> media dî 5 anos .<br />

Foram realizadas duas sespoes <strong>de</strong> obiervaçao para cada<br />

'sujeito. A tlcnicà utilizada fpi a <strong>de</strong> amostragem<br />

<strong>de</strong> tempo, em i n t : rvalos <strong>de</strong> 3o-segundos, durante 10<br />

minutos. Atraves'da anzlise dos dadosy concluiu-se<br />

que : a) a forma <strong>de</strong> interaçâo social Pais frequente<br />

foi a <strong>de</strong> brinca<strong>de</strong>ira cooperativa , seguido do comporgamento<br />

<strong>de</strong> qbservador y brinea<strong>de</strong>ira paralela e brincl<br />

<strong>de</strong>ira solitaria; b) entre as meninas , a porcentagem<br />

<strong>de</strong> brinca<strong>de</strong>irq cooperativa foi maior quando envolvia<br />

duplas ; entre os meninos as paiores porcentagens<br />

mostràbam o'envolvimento <strong>de</strong> 1 a M parceiros; c) hoE<br />

ve uma preferencia das crianças para brincar com coE<br />

panheirps <strong>de</strong> gmepmo sexp; d ) oṣ tipos <strong>de</strong> brinca<strong>de</strong>i -<br />

ras mais frequentes plra ambos os sexos foi: brinca<strong>de</strong>ira<br />

moiora dmpla .e 'faz-'<strong>de</strong>-conta '; e e ) # brinc/'<br />

<strong>de</strong>ira turbulentaFEC foi'observada 'nosimeninoé. C6nclui-se<br />

, portanto , que crianças <strong>de</strong> q a 6 anos brin -<br />

cam a maior parte.do tempo <strong>de</strong> forma cooperativa e<br />

exiitèm alguàas diferençak marcantes nas brinca<strong>de</strong>i -<br />

ras entre os sexos .<br />

'<br />

' .<br />

. .<br />

Apoio financëib6 i. CAPES<br />

9


. .<br />

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2 (8IûNçA6E ûIRICCI9EIZI kûFikl;<br />

. .<br />

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C:nsid:r.nu4-k.a<br />

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imp':rtlntia d: brinczrpzez: d.s.nvqlvimint:dz qrizn-<br />

.<br />

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qz.tendk-x..m vistz assuas funp:.st.rzplutitzs.gtcizbilizzd:rzs. . ceçnitikzs.<br />

r.s .<br />

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:1@.q-:< p.gquiszr qm tip: :gpetizld. brinead.ira. z d. prziz.'<br />

ûg :djetiM:: d.gl. trAb.lh: feezm d. <strong>de</strong>ig tipeg l um mais *-91:. que eiga<br />

d.sp.rtarz g.nsibilidêd. : rtgp.it:d4s <strong>de</strong>q.ffciesqu.es .lem.nte:nzturzig,fvu.<br />

. .r.i..pagszm lrzz.rpzrza eri.nç.l. :mzisegpqcffitt.4u. ê<br />

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& d.scrit::d:g 'tampvitzm'.ntesd. dricirnzkezized.um: iàveitivaç::<br />

quznt: * a r.pr.sen .1 Aç :4 qu. zs:riznçz:t1m <strong>de</strong>sta ztivilzd..<br />

lg m.ieg qtiliz.<strong>de</strong>g na ebt.noe: <strong>de</strong>: dadt: ftrzml - j obs.rvzgï: pir.ta na<br />

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pr.<strong>de</strong>mlnlntla d:g.l.m.nt:gTvu..Ar.iê. tlu,qu. fvrvsubdivididt:.m tA-<br />

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t.v4rizs d. d.<strong>de</strong>:prqs.àt.s.pzr.: aallis..ûs'l.s.nh:s 1.:iJm d.mtnstrzrzm<br />

Jtçt:. briqtzd.,irz:::przi..::m tifzs.:zutilizzçl:d. âlem.nttsn.1qrzis,mzis<br />

d: qu. d..brinqq.dts. .<br />

r:ntluiu-s.qu. a <strong>de</strong>inczi.tr:na praia.atividzd..sp:ntln.a .praz.ir:-<br />

::, :f.rec.l 1) lp:etunidaleg d. gztipraz.rnet:sgidkd:: psiquitzs'<strong>de</strong> f:n:a<br />

sudstltutiv.l2)p:sgikilidzd.xd. .xp.rilntizs g.nseriais mlltiplas.qq.<br />

::ntriku.m :4 ::RJQRI: d.QiNl:tizgzpze::'d.se:v:leim.:t:tn4nitie:j2) lnt.ravl:<br />

dag trian4ax, fav:r.tida p.l: prdpei: Amii.nt. : pel:: .l.m.nt:g ô.-<br />

1. ::ntid:x.<br />

'<br />

* Alunaxd.Flg-ir.duagï:Iltg:lpli..AFgie:leqi:d:zrinqued:'.<br />

10


3<br />

DESENVOLVIMENTO INICIAL DA FALA SOBRE ESTA<br />

DOS SUBJETIVOS .<br />

ALVES -, J .M ., SILVA , A .P .L ., NOGUEIRA , L .S .<br />

N .e AZEVEDO , C .S . ., ,<br />

S SILVA I .V . e CUNHA, M .R .C . D .<br />

q<br />

partamento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> Experimenta l , Universida<strong>de</strong><br />

Fe<strong>de</strong>ral do Parx .<br />

Estados subjetivos s;o percepçöqs internas n;o<br />

localizadas e <strong>de</strong> qualquer natureza (Engè1mann,1978).<br />

O presente estudo objetivou caracterizar as capacida<strong>de</strong>s<br />

da criança e as oportunida<strong>de</strong>s oferecidas para<br />

e1a apren<strong>de</strong>r a falar sobre estados subjetivos. Fq<br />

ram analisadas 30 transcriç8es da interaçio Verbal<br />

<strong>de</strong> uma mesma dladé mse-criança (menina <strong>de</strong> classe m - 4<br />

dia), durante os primeiros oito meses do kegundo<br />

ano <strong>de</strong> vida da criança . Os termos <strong>de</strong>notativos <strong>de</strong> eâ<br />

tados subjetivos mais frequentemente usados pela<br />

criança e pela m;e foram 'quero/nxo quero '#<br />

'sei/<br />

n;o sei'' # 'dormir ' e 'gosto/nso gosto '. os usos da<br />

criança foram frequentemente referidos a si r no prq<br />

sente e na afirmativa. A m;e referiu-se maas frequentemente<br />

a estados subjetivos da criança, no prq<br />

sente, na afirmativa e interrogativa . A criança<br />

usou termos repetindq a fala da mie, mas tamböm o<br />

fez espontaneamente e para falar <strong>de</strong> estados passados<br />

ou futuros . Tambem falou sobre antece<strong>de</strong>ntes<strong>de</strong><br />

estados subjetivos. Aldm <strong>de</strong> estar em dontato co1 um<br />

vocabulxrio mais amplo que o seu, novos termos déni<br />

tativos <strong>de</strong> estados subjetivo: foram 4/resentàdos 'à<br />

cr i ança asso diad6s a öutros j; conhecidos. Estados<br />

subjetivos ' doiuùicàdo) <strong>de</strong> forma nso-verbal pela drX<br />

.<br />

. '. ' .'p . * . *<br />

ança fbram nomeédos'pela mie. A m5e télsem <strong>de</strong>u e sq<br />

licitou da criénça explicaç8ds sobre estados éubjetivos,<br />

fez contraste, entre verbos cognitivos e en<br />

tre comportamento expressivo e estado subjetivo. E4<br />

tas condiçöes foram consi<strong>de</strong>radas facilitadoras<br />

aprendizagem da fala sobre éstados subjetivos.<br />

da<br />

11


.<br />

. . . ; . : .<br />

4 CONCEPCDES SOBRE REGRAS MORAIS E SCCIO-CON<br />

vEuclokAls EM CRIANCAS D2 ESCOLA PCBLICA-<br />

MARTzus, R. A. znstituto <strong>de</strong> Bloeiancias', Letras e<br />

Ci3ncias Extasa Unikebsida<strong>de</strong> Estadual Paulista: Campus<br />

<strong>de</strong> S:o Jose do Rio Preto, SP.<br />

'<br />

O oyop 3 sito<br />

<strong>de</strong>ste estudo e- examinar as formas <strong>de</strong><br />

r1ç i 9clnio que crianças dà pve--escol:, da IQ e da 39<br />

serie do 19 Grau <strong>de</strong> escola pub liea dao . a event:s porais<br />

e s3cio-qopvepeionais. Usando quairq historiàs<br />

oadronizadas. sendo a uas mora : s ç a uas socyo-eonven-<br />

cionai#, entrevistapos um total <strong>de</strong> 72 crianças oM<strong>de</strong><br />

foram avalia<strong>de</strong>s os sesuintggqaspectos: eategorias <strong>de</strong><br />

justificaçRo e os criterios <strong>de</strong> ùulgamqnto <strong>de</strong> gravidl<br />

ds datre/ra, puniçRo <strong>de</strong>vida ïao tranggresspr, contingepcia<br />

e rql:tivida<strong>de</strong> da regra e jurssdiçao <strong>de</strong> autorida<strong>de</strong>.<br />

Tambep foi'investigado a origem do conheei--<br />

men'to social sob o ponto <strong>de</strong> vista da pr3pria criançl<br />

Regvltados p:stram que a medida que progri<strong>de</strong>m em<br />

sua escolarizqçço qs.çriapçqs usam mqis ùustificatid<br />

e danos, inùûria, violaçRo ao bep-estar do ouvasl<br />

tro,;qus to e s quiiatlvo, , pqpa copsi<strong>de</strong>rarçm ebradas<br />

as transgressoes morais , e .<br />

p or qutro lado vsap tcon--<br />

kençöes,prud3njia social e pessoal para julkarqm as<br />

transabessöes sociovconvencionais. Julgam as iranssgressoes<br />

morais çomo mai: graves e que <strong>de</strong>vam ser<br />

ma i s p ùnidas dp q'ue as soezoéconvenciopais . QuanAp<br />

aos cbit & r i os d e 1ul g amento <strong>de</strong> çontingencia , relatf-<br />

,<br />

vida<strong>de</strong> e qurisdicRo <strong>de</strong> aut6rida<strong>de</strong> as criancas nRo di<br />

ferenciam claramente és transgtqssoes ùorais das so- f<br />

cio-convencion#is . A avaliaçao da origem d: conheci- :<br />

mento soc ial N sob o popto <strong>de</strong><br />

.<br />

vista<br />

yda pr3pria criàn-<br />

ç a , mostra forte inf luencia da f amilia , principalm'en<br />

te da mxe . na .transmissxo <strong>de</strong>sses conYecimentos soci-<br />

' ' *' . .. . . v . . . . . .. .<br />

ais 17 ara a criança . ., .:) ., . : 7 , .<br />

Resultados' f6ram discuiidos em termos das tqorias<br />

<strong>de</strong> julgamento lmoral <strong>de</strong> J. Piaget, <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento<br />

do conhecimento social em domlnios <strong>de</strong> E. Turiel e da<br />

teoria <strong>de</strong> comunicaçxo social <strong>de</strong> Shwe<strong>de</strong>r, Mahapatra e<br />

Miller .<br />

- Pesquisa com apoio <strong>de</strong> 'Bolsa <strong>de</strong> Doutorado do CNpq.<br />

12


5 'ERA ISSO 0 QPE EP QDERIA PM ESTUDO DA MATERNI<br />

DADE 'E DA PATERNIDADE #A ADOLESCENCIA.<br />

PRADO, CJS. ; TRINDADE , E.; BRUNS, M .AkT. - Departamento <strong>de</strong><br />

<strong>Psicologia</strong> e Educaçio - . Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Filosofia CiFncias e Led<br />

e'Ribeir3o Preto - tras USP<br />

A adolesc3ncia & um perlo;sdo <strong>de</strong>senvoivim-hto hlmmno caracterizado<br />

<strong>de</strong> diferentes formaà <strong>de</strong> acordo cun cada cultura .<br />

n: nossa 'sccieda<strong>de</strong>, a adolesc3ncia & um perlodo razoavelrente<br />

longo,on<strong>de</strong> o jovlm <strong>de</strong>ve se d-an'car ; fovmnçYo profi:sionqlpa<br />

'<br />

ra entrar no esqu-nn <strong>de</strong> ' produg 3 o. Alim'<strong>de</strong>ssa questao reis :<br />

. *<br />

abrang&nte, o ldolescente passa yor mudangas fisiolccicas<br />

. .<br />

e<br />

ps i co 1 og icas .<br />

.<br />

Estë estudo intenciona conhectr o qletsentem as jovens que<br />

engrav idam : tùal=onte, éoro o fenc<strong>de</strong>no e experienciado por<br />

. elas<br />

.<br />

e<br />

.<br />

tnmHom<br />

.<br />

pelos jovens pais.Alœûdisso,busca=se çoqpreen<br />

,. ....<br />

<strong>de</strong>t ccco èsàes jovens yivenciam a sexyalida<strong>de</strong>.<br />

Föi utilizada a analise lenccenolqsica,ucn vez que o vi- '<br />

venciar da sexualida<strong>de</strong> e dà gravi<strong>de</strong>z e Fercebido e relat'ado<br />

Felo p: prio sujeit6, propgrcionando upa corpreensao agpla <strong>de</strong>s<br />

se fencceno.<br />

Participarah <strong>de</strong>sse estudd jovens voluntârios , ccm ida<strong>de</strong> entré<br />

13 e 20 anos .<br />

. : , . .<br />

Os resultados rostram que hâ uma gran<strong>de</strong> insegarança vivenx<br />

ciada por esses jovens ievido is mudanças nas p:rsyerbivas <strong>de</strong><br />

vida L tanto a,n 1ve<br />

1 <strong>de</strong> relaèionanonto,cdaa a nivel <strong>de</strong> nlnu-<br />

. . . . .<br />

.<br />

tënçao econccica caus-a - ns pelo surgna-nto <strong>de</strong> novas viv3ncias .<br />

'<br />

Conclui-se que a or ièntaç:d sexuaï n-ao & ek q tiva , o rçlac<br />

i on avonto 'qntre'pai4 e'ilhos yeraanece sem' dialoèo é os fi-<br />

lhos nRo s:o Vistos coro indivlduqs seyuados . bma vez'que a<br />

sexualidi<strong>de</strong> enc6ntra-se veladà/ so éera reconhecida ccco fato<br />

real<br />

àâ<br />

quando ocorçe a grqvi<strong>de</strong>z , 6 kue faz ccm que a gbavi<strong>de</strong>z<br />

n: nlesc3ncia seja um , aconiec/'ento vivido <strong>de</strong> forma proble-<br />

satica yelos jovéns.<br />

. . . ..<br />

'<br />

13


6<br />

' O D E S E N V O L V 1M E N T O 'D /1 H G P 1t-1D A D E - .<br />

F'FA R (A D IS T IN 13 tJ IF.'.<br />

'<br />

. E N T R E ./1FtA R E'N 1::1A E F.!E P$L :1D A D E . '<br />

. D :(/1'-' o .. .M .G ., rM e 's t r a d 'n e m F.skic c.11-:g ia y<br />

' . . . - .7 . .<br />

Un z'v e r s.id a d e.F'e d o.r a 1.d e F'e vn amb u c'c', F'E . ,<br />

$ .' '' p<br />

. v . '. . . IL<br />

. . . .<br />

.<br />

..<br />

. . .: .. .k.<br />

' ' .<br />

: . . . . .p.s. .. .<br />

' ' .. . F ' = . . . . . .<br />

7<br />

'<br />

F'a r a L e G 1ie b'19 O 8 b ) a . In


1 EFEITO DO DIA ZEPAM EM RATOS COLOCADOS NO<br />

LABIRISTO EM T ELEVADO, UM POSSIVEL MODELO<br />

EXPERIMENTAL D: ANSIEDADE E MEM6RIA.<br />

Viana, M .B .; Tomaz , C .A rB .; Graeff, F .G .<br />

Lab @ Pslcobtologia, . #FCLRP-USP RibeirRo Preto.<br />

J<br />

Numa tentativa d; se estudar simultaneamente efettos<br />

<strong>de</strong> drogas pobre a ansied><strong>de</strong> e @ nem3ria, estamos <strong>de</strong>senvolvendo<br />

um novo modçlo experi:ental no rato, <strong>de</strong>no<br />

mlnado labtrinto em T eievado.o aparelho L constttua<br />

ngu yo reto com<br />

$<br />

do <strong>de</strong> um braço rechado rormando un<br />

dgis braços abertos , situados 50 cm açima do soio . F2<br />

ràm meMidas : 1) a latlncia da sa'12a do braço f echado<br />

para um dos abertUà na primeAra e na sejunda tentativ<br />

va (esqptva inibitûria) : bem como a latencia <strong>de</strong> entrâ<br />

,., .<br />

dq no braço fechado, apos cglocaçao dp qiimal nq extremidy4e<br />

<strong>de</strong> um dos braços abertos (fuga). Tàis Medi- .<br />

.<br />

das foram reali4asas aos 25 min Mpos z,y : inleçXo .*). <strong>de</strong> '2<br />

mg/Kg , i.p., <strong>de</strong> diazepam , para avaliar o efeito sobre<br />

a ansieda<strong>de</strong>. Ap3s 24 horas, foram medidas a terceira<br />

tentàtivà dq eè4uiva inibit3ri: e a segpnda fuga, para<br />

aqpilqiar o efeito sobre a memûria. No dia do tr>tamento,<br />

' o diaàèoam<br />

- . &<br />

atenuou<br />

. w f<br />

ètsntrtcahtemente (P <<br />

. w r<br />

O .05) a<br />

'<br />

pputva<br />

* '<br />

intbtt3rtl e betardou a rùxa. thdtcan- y<br />

. ' '<br />

do um erei to qp.i ul#.'s '. .2%. . . -.' ....'...<br />

.<br />

1,tïçp , .,y<br />

D .' qt .<br />

s dt .<br />

aṣ,-u. qeô - .<br />

é , .<br />

k .<br />

ertètèou 'r<br />

sè'um éfeito amppstco da droga soùre a esqutya inîsir<br />

't8/ta. Estes resultados.preliminyres indicap yue o mE<br />

dkl; em estùdo & promissor, mereuendo validaçao'éiytz<br />

m g ttèà. '- S ' '<br />

Apoio financeiro : FAPESP , CNPq<br />

MVB bolsista dq CAPES<br />

CABT , FGG bolsistqs do CNPq<br />

15


'<br />

.<br />

. .<br />

' . . . . ' . .<br />

. .<br />

8 EellTos DA REEXPO8ICAO SOBRI A<br />

vaazRzxvo gx cRuz swskapo<br />

EXPLORACAO NO .<br />

EM M O S .<br />

' . .<br />

. ' d<br />

Garc1a,R.A.; Pa1va,RkV.#..; Almeï:a,S.S.'<br />

,<br />

'Laboratörlo'dè Nutràçâo e cosportamenko, yac'uldadè .<br />

<strong>de</strong> ezlosofïa. càências e Letras da use , Rïbetrao .<br />

P Feto-sp .<br />

. . . . .<br />

.<br />

.<br />

;. .<br />

o labàrànto èm ,cruz elevado tèé stdù mui*9 .<br />

'<br />

,<br />

tilizado copo Ms<strong>de</strong>lo animal <strong>de</strong> ansàèda<strong>de</strong>, tèndo '<br />

u sàdo padrontzado comportaweptal , f tsiologica e<br />

f aa acologàçamept: r Dados recentes *ê. <strong>de</strong>monstrado<br />

qu: o a primeira 'yx#osiç:o a este tèste <strong>de</strong>ix: os<br />

animais tolerantes .Aos. efeitos ansiôliticos '.dos<br />

benzodiazepfnicos ,' sugertndo u. .au ento , da :<br />

ansieda<strong>de</strong> éom .a reexpostçKo . Para testa/' esta<br />

hip6tese <strong>de</strong> ae epto da ansiedadè .6 prespnte .<br />

trabalho utilizpu um proëedixentö dè reexpostçâo'<br />

dos animais'ao labixintp . Ratos Wtstar, machos ,<br />

f oram colocados no centrb do labirnto , voltados '<br />

para um dos braços ' fechados, e durante 5 m1n '<br />

registrava-se o ne ero <strong>de</strong> ventradas .nps braçoa<br />

e ertos e .f echados , p tempo <strong>de</strong> permanêncàag,noa<br />

braços e ,ùo centro, além do ne ero d: falyas<br />

entradas noy braços e ertos . lste'po cedïmento 'èt:<br />

repetido dàytàapepte 'p:r pm p:/fodp 4e 6 dàas .'os<br />

resulkadps :ostram que ' lià *èèunda 'àessâo ô:<br />

antmais dàminuem' à f requêncàa + o tempo k <strong>de</strong> .<br />

'exploraçâo doy braço. abertos be> como o teppo no .<br />

centro e o nume/o <strong>de</strong>'falsas entradas. lste baixo .<br />

fndàce <strong>de</strong> exploraçâo. perpanece nos quatro dias<br />

yeguàntes <strong>de</strong> teste. Mstes dados àndicam que a .<br />

reexposiçao torna a sïtuaçâo experimental mais<br />

aversiva coM consequente <strong>de</strong>cyéscimo na exploraçio .<br />

AléM disso o ae ento dè àverstvida<strong>de</strong> règtstrada na<br />

s:gunda sessâo nâo é reverttda com as quatro<br />

sessôes seguintes.<br />

'<br />

Apoto: cx/q/eApesp<br />

16<br />

. . ,<br />

'<br />

l<br />

j


9 AA ls's rm Fv vxcorm lca DE Pv e 's Dnvx- M s<br />

DE DEEEsa m M lo XISTAR No rx znzrm ZM crauz grn zA<br />

x *<br />

CRUZ,A.P.l4.,Hnck,M,I.,Gràeff,F.G.I*),Departawonto <strong>de</strong> Psé<br />

oalogia Expeyicental,UNEsp/Assis, SP,* Dapartnconto <strong>de</strong> Psioolz<br />

gia e Fducaçao, FFCL/USP-RP, SP.<br />

o preyente trabalho teve ccco objetivo testar o efeito <strong>de</strong><br />

manipulaçoes fnrmml6gicas oan ansiolfticos e drogas pr3-ansiz<br />

gênicas sobre um etograma caqBxto <strong>de</strong> categorias cccyorf*vo'n<br />

tais <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa do rato no labirinto em . cruz elevado. Sessentv<br />

ratos,divididos em cinco gruyos, foram iniciallente suhoetl<br />

dos a um procediaento <strong>de</strong> 5 minutos <strong>de</strong> 'handling'durante 3<br />

dias consecutivos.No dia,os ratos rer-/oram injeçoe - s<br />

intrayeritoniais <strong>de</strong> FG-7142 (1.0 nu/Kgl',yantilenotetrazol (20<br />

FgA


o Uso D6 T.ARàRINTO :M CRUZ EL;VXDO PARA<br />

10 AVALIACAO bo COMPORTAMENTO Dl<br />

AssEssAMENTo DE RISCO (#z#< AssxssAtNA EM RATOS<br />

DESNUTRTDOS .<br />

y ;'.<br />

, .<br />

Garcia,R.A .; De Oliv>iri,L.M.; Almeidà,S.S. Lab .<br />

<strong>de</strong> Np triçâo è ':com p ù'riamento , Fàculda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

1tlo:6f 1a, ctên*iàs e Letras da lisp - Rtbeïrâo<br />

Pr# t o -SP r ' *'èC'' '<br />

com 'o opj4tiyo estudar 'o colportamento <strong>de</strong><br />

ràsk larerreerr em animais t<strong>de</strong>snùtridos , o presente<br />

trabalho ùtilizop '9 labtriptp em crùz elevado como<br />

f ormà <strong>de</strong> èkit'a: 6 uso i'<strong>de</strong> estfmùlqs aversivos<br />

doloro:os ou privàçRo <strong>de</strong> 'alïmento/égua. Os ratos<br />

foru <strong>de</strong>snutrïdos .durante a.lactaçao .(0-21 dias )<br />

'por ekposiçâo das ratas-mâes a dieta <strong>de</strong>f àciente em<br />

rotefna (6%) .enquanto ,as controles receberam<br />

, p dteta normal em proteina (16%). Apös o <strong>de</strong>smame ,(21<br />

dta4) tôdos receberam dieta norwal <strong>de</strong> biotério até<br />

aos 70 dtasy: quando inictod-4e .o ,teste<br />

'komportamèntal . Os ratos f oram colocados no<br />

labtkintot voltados para'um dos braços fechados,<br />

regïstrando-se èo nûmero <strong>de</strong> entrada: e o tempo<br />

dispendàdo nos braços abertos e fechados, além do<br />

tempo no centro e do nûmero <strong>de</strong> falsas entradas nos<br />

braços abertos Lrisk, areeeaAerr). Este<br />

procedimento foï repetido por 6 sessöes com<br />

intervalo <strong>de</strong> 24 horas ent6e elas. A reexpokàcio no<br />

labirïnto nâo alterou o numero total <strong>de</strong> entradas e<br />

o nûmero <strong>de</strong> tentatàvas para entrar nos braços<br />

abertos, mas h6uve um <strong>de</strong>créscimo na porcentagem <strong>de</strong><br />

entradas, e na porcentagem <strong>de</strong> tempo dispendido<br />

nos braços abertos, bey como no tempo <strong>de</strong><br />

permanência no centro. O n-umero Ge falsas entradas<br />

foi mator para os anïmats <strong>de</strong>snuridos. Estes dados<br />

sugerem um aumento da ansleda<strong>de</strong> com a reexposïçâo<br />

e uma maàor ïMpulsivàda<strong>de</strong>/menor ansieda<strong>de</strong> dos<br />

animais <strong>de</strong>snq#yidos.<br />

.<br />

'<br />

IApoio: cHpq/lApesp<br />

18


11<br />

PSICANéLISE E EDUCACXO: UMA LEITURA DAS<br />

RELACUES PEDAGUGICAS<br />

CUNHA,LiGIA G., Departamento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> ,<br />

U n ik ersida<strong>de</strong><br />

Fe<strong>de</strong>ral do Esp . Santo , E S .<br />

0 objetivo principal <strong>de</strong>ste estudo foi pensar'<br />

as relaç 3 es pedagogicas - atraves ' - do . arcabouçp tedrico<br />

da Psicanalise .<br />

Usando esta estrutura <strong>de</strong> referlncia, o po<strong>de</strong>r<br />

tecnicista e i<strong>de</strong>ologièo - dq educaç a o Eoi qu é stzonado<br />

assim como a importância da dinâmica da intersubjetivida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>monstrada.<br />

A metodologia usada foi <strong>de</strong> natureza qualitatl<br />

va. A pesqulsa teve lugar numa escola publica localizada<br />

em VitJria'-ES., frequentada por alunos <strong>de</strong> '<br />

baixo n 1vel socio-eèon - piico. Trls proressores <strong>de</strong> 1:<br />

-<br />

se r ke, seuè aiunos e o cèrpo administrativo roram'<br />

seus suleitos : . Os dados z. .' foram . coletados atrqves - <strong>de</strong><br />

entpevistas n%omestruturadas e <strong>de</strong> observaçbes , duran<br />

te trls meses, uma vez por semana em cada turma . A<br />

A<br />

observadora tomou tambem algum temp6 para observar '<br />

aspectos institucionais da escola . Os dàdos foram â<br />

- ' ) ' - ' - * - '<br />

nalisados atraves<br />

j<br />

do uso da tecnica psicanqlitidà '<br />

:<br />

d e I n i e r p r e t a ç ae o ..'<br />

..,<br />

vt : 7* '<br />

,.<br />

:,kc.:,'.A p art ir :do ; dados 'p o <strong>de</strong> - s e d 1z e r que as r e 1a-<br />

-<br />

ç o e s p e da g J giéas es'tabel ec i das naquela i nsti tui çXo '<br />

s V o m u it o :in t l uen c ia d a s p o r q u e s t -o e s i n t er su b j e t i -<br />

vaè que diricultam o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um processo<br />

.<br />

'<br />

'<br />

' ''<br />

educacional mais produtivo e satisfatlrio.<br />

Este estudo aponta para a necessida<strong>de</strong> . <strong>de</strong> se<br />

repensar a formaç3o dos profissionais na irea da e-<br />

ducaçao - , atraves e <strong>de</strong> um novo posicionamento frente a<br />

-<br />

uma produçao educacional estabelecida sobre autonon<br />

ia e pra zer .<br />

.<br />

19


12 Es ENTRR Pm s E cmlANm s EM DIFERM S<br />

H IFNTES INSJIRUCIM TAIS: UM ESIUX Y AM TIX<br />

cwmmTum , A .M . (* ); m œhr,H:Es, c .M.c .; W r rEs , kn.A. R .(** )<br />

Institùto <strong>de</strong> Psicolc/ia, Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sâo Paulo.<br />

Caradklalnwnte, a fG lia nuclear vem M endo seu exclusivo<br />

Bam l <strong>de</strong> criaçxo das crianças, para insttttiç& s ti<br />

Ixn esœ linhns e creches (7a* Vez nuis * o . Isto nœ leva a<br />

inda ar K bre que t-tm s <strong>de</strong> interaç& s se estnlv lecem entre<br />

as crianças è stn c jens.Teriam tznpadrzo senelhante âs es<br />

tnY lecidas entre M e-criav Neste sentidos a presente X s<br />

. k<br />

CJUiM keve m r obieu vd <strong>de</strong>screver as intera- s pajém-criança,<br />

em duas instituiç& s <strong>de</strong> M dado infanu l, Gxn nfveis<br />

s K io- concnliœ diferentes.Os sujeitos forr 79 crianças,<br />

= ida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> 2 anos e oitb Y ses atz 5 anos e suas resw c-<br />

ttvas pajens, em nH ro <strong>de</strong> 5.Forr realizadu 5 sess& s observacionr<br />

s em cada institttiçào, = duraçào <strong>de</strong> 20 minutos<br />

ca da ,em s lttza çào <strong>de</strong> recreaçào. cun foœ rlas pajens .M'<br />

in-<br />

.<br />

' . ; .<br />

.<br />

teraçöes registradas foram distribuidas em t categorias <strong>de</strong><br />

anâlise.Os principais resultado: indican: 1= Iniciativas<br />

das pajens caracterizadas preanmsnane-wonte yalo Cuidado F


13<br />

ANXLISE FPNCIONAL DA INTERACXO PROFESSOR-ALPNO N0<br />

ENSINO-APRENDIZAGEM DE LEITURA E ESCRITA<br />

GIL: M.S.C.A.. BRANCO. U.V.C.. OLIVEIRA. M.M.M. Deaartamento '<br />

<strong>de</strong> Psicologfa,V7I77Fklda<strong>de</strong> .<br />

s Fe<strong>de</strong>ral da Paralb#, Joao PessoajpB<br />

o presehte estudo visap.atravis da anllise da rotina.<strong>de</strong> u<br />

ma c lasse <strong>de</strong> 1a. sgrfe do IQ grauy i<strong>de</strong>ntfflcar rqlaç-oes funcl-o<br />

'<br />

nais entre o <strong>de</strong>sempenho<br />

'<br />

da p k o f essora.e dos seus alunos . em d-u<br />

as ativida<strong>de</strong>s iniciais <strong>de</strong> ensino-aprendizagem dè leitura e escrtta.<br />

Participaram <strong>de</strong>ste estudo uma profeséora e 32 alunos <strong>de</strong><br />

uma escola pGblica da cf da<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sîo Pau1:.'O procedfmento <strong>de</strong><br />

coleta <strong>de</strong> dados conslstiu <strong>de</strong> vi<strong>de</strong>ogravaçoes'<strong>de</strong> atfvida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

classe. Para anslise foram.selecfonadas duas; nomeadas 'chamada<br />

a1fab 1 ti ca ' e ' eqs ino da's vogais' . p or serem as.prfmeirai '.<br />

taref as dp sèmestre' on<strong>de</strong> solf citava-sè dos àlunos <strong>de</strong>sempenhos!<br />

relacionadoà Rs letras do a1f abeto. Estas .atfvida<strong>de</strong>s foram ana<br />

lisadas busca'ndo-se i<strong>de</strong>ntlf icar no <strong>de</strong>sempenho da .professora -*<br />

classes'<strong>de</strong> estfmulos antece<strong>de</strong>ntes e subseqlentes ao <strong>de</strong>sempenho '<br />

dos alunos.'Para tanto) consi<strong>de</strong>raram.-se. ao mesmo tempo, as<br />

respost:s'dadas por eles, 'a natureza e a complexida<strong>de</strong> da estilaç-ao<br />

apre'seniada pela profèssora. .<br />

'<br />

os resultados indicam que na , chamada - alfab (y t jca<br />

1 a jy un .<br />

clonalida<strong>de</strong> da IPA estf em transf erir o controle :<strong>de</strong> estfmulos!<br />

do'<strong>de</strong>seipenhp dos altm os, <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s maiores(nome dos alunos)<br />

Para upldàdès menores (letra inlcial do nome). Na 'ensino das<br />

vogals' #'o'<strong>de</strong>lemfenhd da professora prov; condiçoes'para simul<br />

. -<br />

tanea e g/adualmente: instalar habilfda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>de</strong>senhar as vog4ls<br />

qm pjpil jàuEado; Fubstftui: os.gestos da professora ptlo<br />

mo<strong>de</strong>lo graflco (lsusa) no .cohtrole do escrèver dos alunos; do<br />

locar o escrever cada vogal sob o coatrole <strong>de</strong> estfpulaçao oraY<br />

da profesiorak tanùo .<br />

na emissao vocal das vogais quanto :o :o=<br />

nltorameùto contlnuo do Fazer dos'alunos.Verffica-se que o da<br />

sempenho dos alunos e da professora s7o inter<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes e que<br />

com base<br />

no av an ço<br />

daiùeles o ensino torna-se mals rspido e oe<br />

nos <strong>de</strong>talhado. Em funçao da quantida<strong>de</strong> e da natureza da esti<br />

1aç X o fornec ld a ao s alun'os:os estlmulos:sonoros (m6nftoramenœto,<br />

nome da vogal) e os visuais (gesto. ietrà na lousa) passirlam<br />

a comportarem-se como classes funcionais ou eada um <strong>de</strong>les<br />

guardarla uma funçao particular;caso se tornassex classes fua<br />

cionais haverfa uma hlerarquia dos membros da classe <strong>de</strong> mzdo a<br />

P redominar um <strong>de</strong>les ea situaç-oes<br />

.<br />

especffLcas Estas questoes '<br />

.<br />

s:o dlscùtidas a partir da anflise dos resultados.<br />

21


PROBLEMAS EMOCIONAIS/COM2ORTAMENTAIS E NIVEL DE ES-<br />

14 COLARIbADE DA CRIANCA.<br />

GRAMINHA,S.S .Vk Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Filosof ia, Ci3ncias e Letras <strong>de</strong><br />

EW ' QRVJZ Preto,Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> S:o Paulo,Ribeirâo Preto,S.P .<br />

Apesar da maioria das crianças <strong>de</strong> uma'dada série escolar<br />

terem ida<strong>de</strong>s semelhantes, existp uma minoria cuja ida<strong>de</strong> 6 supâ<br />

rior ou in fer<br />

ior a da maioria da.classe,'<strong>de</strong>vido principalmente<br />

' a problema <strong>de</strong> repetincia ou <strong>de</strong> ép'ocp <strong>de</strong> inlciq da vfda escolxr.<br />

A p ossibilida<strong>de</strong> .<strong>de</strong> uma .assoc'iaçio entre a prçsen'ça <strong>de</strong> , <strong>de</strong>termi-<br />

.<br />

nados problemas <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m'emocional/compprtam'enial e o nfvel <strong>de</strong><br />

escolérida<strong>de</strong> da crianya, especialmente quando est j atr z,aao<br />

.<br />

'<br />

.<br />

ou adiantqdo.em relaçao a sua ida<strong>de</strong> cronolögica, éuscitou' o<br />

P resent'e trabalho culo .pbjetivo Q estabelecer comparaçpçs , 'em<br />

.<br />

termos <strong>de</strong> incid3ncia <strong>de</strong> problemas <strong>de</strong>ssa ordçm, entre tris gruld<br />

o por ' crianças culo' nlv'é1 <strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong>cor<br />

pos: um constitu<br />

'<br />

respon<strong>de</strong> a sua ida<strong>de</strong> .dronol3gicatc); outro p'or crianças com nl<br />

vel <strong>de</strong> esqolarida<strong>de</strong> qdịantido-tAD); um terceirp por'criangasco<br />

nfvel ltrasadolAT). Foram coletados dados acirca dè uma àmos -<br />

rtra represeptativa .da populaçâo <strong>de</strong> escolares <strong>de</strong> Ribeirâo Preto,<br />

. '- @.' - . ., , . .<br />

composta por 1614 crianjas <strong>de</strong> 6 a 13 anosx<strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, frequvntaE<br />

do.da pri-escola l '6: erie do IQ grau das escolas das ' re<strong>de</strong>s<br />

.<br />

# . .<br />

<strong>de</strong> ensino estadual, municipal, paçticular e SESI. Os dados foram<br />

obtidos :travls do preepc'himento peloé pàis dà Escala Com-<br />

y.<br />

portamental Infantil <strong>de</strong> Ru:ter A2, adapiàdà po* framinha (1990)<br />

que contJm 36 ftens investigando a prisença ou n:o <strong>de</strong> diéersos<br />

problemas. Os resultados mostram que crïanças do grupo AT'a -<br />

presentam em maior prpporçio um nûmero mais elevado <strong>de</strong> problemas<br />

do que as do gruyo AD ou C,0.s tris grupos diferem signifl<br />

cativamente em relaçao a 14 ftens, na maioria dqs quais as poE<br />

centagens relativas <strong>de</strong> crianças <strong>de</strong> cada grupo que aprèsentam o<br />

Problema sio sempre maiores para o grupo AT. Em slnt'ese , os dl<br />

dos indicam r<br />

que .a fresença <strong>de</strong> problemas emocionais/comportameE<br />

tais ; mais'marcante para as crianças com nfvel <strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong><br />

atraéado. Supondo que o nfvel <strong>de</strong> escolaridabe atrasado re -<br />

flita principalmente problemas <strong>de</strong> reprovaçâo e fracasso esco -<br />

lar, po<strong>de</strong>-se aventar a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma relakio'entre a prE<br />

sença <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminados problemas emocfonafs e a experi nc a e<br />

fracasso escolar. E possfvel que certos problemas prejudiquem<br />

o <strong>de</strong>sempenho acadimico da crianga e que outros, ao contrârio ,<br />

sejam <strong>de</strong>correntes do pr3pvio fracasso ëscplpr.<br />

(cNPq)<br />

22


15 'A UTILIZACâO D0 TESTE GUESTALTICO VISO-MOTOR DE<br />

BENDER NA AVALIACXO D0 AJUSTAMENTO ESCOLAR DE CRIAN<br />

çAs DE PRIMEIRA SERIEH<br />

Barblerl, v.; campos, A.R.; campos; M.c.R.M.; cust8dio, E.M. ;<br />

ellclo, J.c.; xavarro, z.M.; vldal, c.J.M.z. - zpusp.<br />

A verfffcaçâo da evas3o e repet3ncia escolar como se conl<br />

tftufndo nas prfncfpafs dfffculda<strong>de</strong>s do Sfstema EducacfonalBç<br />

slleiro leva-nos a questionar acerca do que <strong>de</strong>ve ser consf<strong>de</strong>rl<br />

do um bom nlvel <strong>de</strong> ajustamento escolar <strong>de</strong> criangas.Atualmente<br />

a apreciagâo da adaptaçâo dos alunos ao contexto escolar Q rey .<br />

li ada essencialmente atravds da impressâo subjetiva que o prE<br />

fessor tem das crianças , o que traz conslgo o risco <strong>de</strong> ser fnfluenciada<br />

por valores e f<strong>de</strong>ias pri-concebfdas que e1e possa y .<br />

presentar. A partir <strong>de</strong>ssa observaçâo o presente trabalho vfsa<br />

aprèciar a valida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sse critirio, comparando-o com dados prp .<br />

ce<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> tlm instrumento objetivo <strong>de</strong> exame psicol3gico, n'o<br />

caso o Teste <strong>de</strong> Ben<strong>de</strong>r. Para tanto foram selecfonadas 15 criaa<br />

ças componehtes <strong>de</strong> uma classe <strong>de</strong> 36 alunos frequentando a 1#<br />

sirie do IQ grau em uma escola municfpal da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sâo Pau-<br />

1o.Dentre os 15 su'jeitos, 5 f oram considérados como bem adàptados<br />

ao contexto escolar,s.èomo medianamente adaptados e 5 como<br />

mal-ajustados, segundo avaliaçâo da prof essora atravds da<br />

'Escala <strong>de</strong> Caraèterizaçâo do Comportamento '<strong>de</strong> Xlûnos em Sala<br />

<strong>de</strong> Aula'<strong>de</strong> Machado e Ffguelredo .Os suJeftos Voram entâo sub-<br />

. .<br />

metidos ao exame <strong>de</strong> suas f unç , es percepto-motoras meaiantep o<br />

Teàte <strong>de</strong> Ben<strong>de</strong>r,o kual foiavalfado atravis doscritirios'pt<br />

P ostos por Santucci-Granjon z Santucci-pêchéux, Koppitz e Clawson.<br />

A partfr '<strong>de</strong>ssa avaliaçao constatou-se a nâo equiparagâo è!<br />

.<br />

mtre a lda<strong>de</strong>'croriolögica è a percèjt6-hùtoe'a e '$ crfangas. Sa<br />

licitou-se entâo informaçâo adicfonal a respeito <strong>de</strong>las a pro -<br />

fessora atravis <strong>de</strong>'entkevlsEas semi-dirigldas. Os resultados ob<br />

tidos permitiram chegar a duas constataçoes: 1) N4 lran<strong>de</strong> malE<br />

ria dos casos houve correspondincfa entre a avalfagao da p*o -<br />

fessora e a obtida atravds do Teste <strong>de</strong> Ben<strong>de</strong>r, conferindo certo<br />

cridito e objetivfda<strong>de</strong> à prfmefra; 2) Houve alto grau. <strong>de</strong><br />

colncldincia entre os resultados fornecidos pelas diferentes 1<br />

valiaç8es realizadas nos protocolos Ben<strong>de</strong>ry mostrando que as<br />

soffstfcadas discussöes atuais em termos do modo mais a<strong>de</strong>quado<br />

<strong>de</strong> se avaliar o B-G sâo <strong>de</strong> disçuṭfvel import:ncfa prztica.<br />

23


O<br />

$6 px zM- m ATJR r % œ<br />

>M M TA I'e AIFA .<br />

AKCA , Christina T. (*) e MATOQVI, Eulâlia H. Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>= .<br />

ral <strong>de</strong> Uberlândia.<br />

O retatorverbal da professora tun se rostrado uma forla <strong>de</strong><br />

stu;o valida, ao se enfocar a situaçâo escolar tMnrturano ,<br />

9862 De1 Prette, 1990). Os aaans <strong>de</strong> eptrevista' e sua anâlise<br />

litativà ocupado cada vez lais espaço nas.publicaçces c:<br />

ntfficas (Biasoli Alves, <strong>1992</strong>).<br />

O objetivo <strong>de</strong>ste trnhalhn foi o <strong>de</strong> tentar vevificar,atravis<br />

e entrevistas s:mi-estruturadas,nnn a professoré'yerr-hm seus<br />

lunos e a relaçao entre seu julgacento e o qge se observa emls<br />

a <strong>de</strong> aula. Forap okaervad:s quatrp salas <strong>de</strong> aulas <strong>de</strong> escola pû<br />

lica (duas <strong>de</strong> ensino çsyecial e duas <strong>de</strong> ensino regular),cccyr/<br />

For alunos yolirreyetentes <strong>de</strong> ela. s6rie.As pzofessoras foam<br />

solicitadas a classificar seus alunos:neta<strong>de</strong> dos sujeitos '<br />

oi retirado entre os classificados coro os rais .<br />

adiantados e<br />

a<strong>de</strong> entre os rais atrasados (N = 29).A professoya (P) e os al<br />

os (A) foram observados :m uma rzdi; <strong>de</strong> <strong>de</strong>z sessoes,atravis ;<br />

egistro cursivp , em intervalos <strong>de</strong> .<br />

l min . P foi entrevistada so<br />

re cada u: dos sujeitoy,sendo gravadas as entrevistas,kem co<br />

as sessoes 'em sala <strong>de</strong> aula. CB dados foram organizados<br />

lasses <strong>de</strong> conyortnrnnto <strong>de</strong> P e A em classes <strong>de</strong> relato verbal d<br />

. Foram corFaradosuesses dados e yB<strong>de</strong>-se cancluir que: (a) P re<br />

at: cxxn rais freqtlencia na entrevlsta,œ n#xnrtmrrwmtos <strong>de</strong> realiaçao<br />

da taref a em relaçao :aos altmos m rcebidos m r e1a cczro '<br />

s mais adianG dos , o qte s: œ nf i> m los dados <strong>de</strong> obsem açao.<br />

(b) A clu sif icados m r P m m os nkais atrasados :âo referidos '<br />

a entrevlsta rvvrn apresentando mais caracterfsticu negativu ,<br />

o qte o outro grkm <strong>de</strong> sujeitœ . (c)> % tmka professora (P3)<br />

tra > la entm vista D rcev r a f re ência du interaçœ s soiais<br />

o e = rrem em sala <strong>de</strong> aula. ,<br />

(*) M lsista <strong>de</strong> Iniciaçâo Cientffiça - Y q<br />

24


17 DtSEMPENHO ACADâMICO DE ALUNOS . DO PjE-PRIMARIO SUB-<br />

.MEfznbs *<br />

A DIFERENTES PRJTICAS PEDAooclcAs.<br />

. a:<br />

Quinha.Luiza <strong>de</strong> Oliveịra - Dep. <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> e Educaçao da<br />

Fac. <strong>de</strong> Filosofia, Ciencias e Lëtr#s <strong>de</strong> Rib. Preto-usp.<br />

a. # 2 '<br />

Diante <strong>de</strong> tres praticas pedagogicas diferentes, umà consi-<br />

'<br />

<strong>de</strong>ça da<br />

mais àivre,.on<strong>de</strong> a professora segue os princlpcios <strong>de</strong><br />

Emilia Ferreiço (1), outra tradicional e mais rigida (1) e outra<br />

intermedi:ria (2), tem-se por objetivo verificar, em :funçao<br />

<strong>de</strong>sta! praticls o progresso no <strong>de</strong>sempenho cognirivo, nas '<br />

habiàida<strong>de</strong>s espscificgs e na escrita <strong>de</strong> alunos <strong>de</strong> tres classes<br />

estadvais <strong>de</strong> pre-primario. As seguintes provas foram apRicadas<br />

no inicio e no final do ano: 6 provas piagetianas, Teste M . rtropolitano<br />

<strong>de</strong> Prdntida-o e provas <strong>de</strong> leitura e escrita <strong>de</strong> . Emilia<br />

F erre i/o . Como resultado, verificou-se, com relaçzo ao <strong>de</strong>sempe-<br />

nh= cogûitiyo que, embor: em todas as cAasses predominaram<br />

respostas nao conservativas, com uma porcentagem maior (64,105)<br />

na clqsse 2, o aumento maior <strong>de</strong> respostas conservativas(33,935)<br />

se'<strong>de</strong>u na càa'sse 1, seguido da classe 3 (22,735). Os alunos que<br />

mais progrediram em todas as habiàida<strong>de</strong>s avaRiadas peRo TMP foram<br />

os da classe B,déstacando-se o progreàso na PN (32,875)dos<br />

alunos do NsE alto. Ainda quanto a PN, os alunos da classe 3<br />

obtiveram um progresso maior (24z30% . )do que os dâ càasse 2<br />

(13,91/0)e 1 (13,08%).com reRaçao a PT,os alunos da classe 3<br />

apresentaram um progresso ḍe 19,35%, os da classe 2,<strong>de</strong> 8,88% e<br />

'os da 1,<strong>de</strong> 8,495.Quanto a PL os aAunos da cAasse 3 tiveram um<br />

progreéso <strong>de</strong> 16,295, da czasse 4 :' <strong>de</strong> 7302% 'e da zp . 61, 405. tuan-<br />

.. . : - .. .<br />

to<br />

'<br />

aù <strong>de</strong>sempenho na esèrita, yerificou-ie qùe no inicio do apo,<br />

a m aioria se concentrava no niveà PS da escrita. No final'' , a -'<br />

.<br />

maioria d9s alunos das classes 2 (88,46%)e 3 (77,285) conti-<br />

'<br />

nuou no'niveà Ps'enquàntù jue na cèqlpè 1,a porerntagem maigr u<br />

'<br />

' '(t2-8!%)'-je'coùcen'ir'ou .' . . .<br />

no niveî s,. com' 14,28%<br />

e no nivel A. pai,<br />

conclui-se que os aRunos submetidès a uma pratica mais Xivre (1)<br />

. .<br />

'<br />

''<br />

'<br />

.<br />

:<br />

apresentam um progresso maior no <strong>de</strong>àenvoRvimento cognitivo e na<br />

.<br />

'# #<br />

escrita,'enquanto os alunos da pratica intermedisria (3) apre-<br />

'<br />

sènt/m um progresjo 'bem gran<strong>de</strong> nas habilida<strong>de</strong>s baàicqs referentes<br />

a alfabeltizaçao e matematica e um progressù razoayel no <strong>de</strong>senvolvinento<br />

sognitivo e na escrita.os aRunos da pratica tra-<br />

, diciopal (3) sao os que menos apresentam progresso no <strong>de</strong>sempemho<br />

aca<strong>de</strong>mico geraR.<br />

as<br />

25


'<br />

'<br />

CARACTERIZACXO DA PERCEPCXO D0 REAL, DE PACIEXTES<br />

18<br />

ESQDIZOFRZNTCOS,AVALIADOS ATRAVES DA TECNICA DAS<br />

PIRXMIDES COLORIDAS DE PFISTER. CARNIO,E.C.ï LOUREIRO, S.R.<br />

Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> S3o Paulo - Ribeirvo'preto<br />

A percepçâo e adaptaçâo frente à çealida<strong>de</strong> e/<br />

terna constitpi-se em um aspecto central ùa caractE<br />

rizacâo dos iuàdros psic6tiços, em especial na Esqul<br />

zofrqnia. l<br />

Objetivou-se neste estudo, levantar os Indices<br />

caracterfsticos da percepçâo e adaptacâo ao real <strong>de</strong><br />

um grupo <strong>de</strong> pacientes esquizofr@nicos atrav:s da t:E<br />

nica das Pirami<strong>de</strong>s Colorida: <strong>de</strong> Pfister, visando <strong>de</strong>1<br />

tacar os recuçsos adaptativos , çelacionando-os aos<br />

dados normaiivos apresentados por Amaral em 1966.<br />

Analis/u-se ,os protocolos <strong>de</strong> Pfister <strong>de</strong> 20 pacl<br />

entes adultbs (10 masculinos e 10 feminipos), que se<br />

encontravapt,internados na Enfermaria . <strong>de</strong> Psiqu iatria<br />

do HC-FMRP-USP, diagnosticados como esquizofr@nicos<br />

a nlvel cllinico e da psicodiagn8stico.<br />

Proce<strong>de</strong>u-se a avaliacâo dos protocolos, agrupan<br />

do-se, segundo seus significados, as cores represen<br />

tativas da Sfndrome <strong>de</strong> Adaptaçâo ao Ambiente (s.A .A)'<br />

proposta por Marques em 1988 (Vd+Az+Am) e oé fndices<br />

relativos a organizaçâo l6gica (Forma <strong>de</strong> Execucâo,<br />

Tempo, F6rpula Cromâtica e % Br). :<br />

O s dados ' apontaram para um acentùado preaufzo<br />

na adaptaçâo à realida<strong>de</strong>, em 95% do grupo, com predq<br />

mlnio <strong>de</strong> um contaEo com p real marcado pelo estreitl<br />

. . .<br />

;<br />

mento e afastamento (45%), seguido <strong>de</strong> superficiali<br />

da<strong>de</strong> (35%)te <strong>de</strong> tend@nçia à restriçâo (15%). Concluin<br />

do, observbu-sè que as dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> percepcâo udo<br />

reai assumiram nesse grupo <strong>de</strong> pacientes esquiàofreni<br />

cos diferehtes manifestajöes; conhec@-las po<strong>de</strong> favq<br />

recer a or i entaçâo terapeutica.<br />

'<br />

26<br />

l<br />

i<br />

:;1,..<br />

j . .<br />

(!<br />

F.<br />

j<br />

f<br />

-'


REPRESENTACXO GRXFICA DA FAMILIA EM UM GRU<br />

19 Po DE PACIENTES ESQUIZOFRZNICOS. Karla Afon<br />

sö Alves e Sonia Regina Loureiro. Depto. <strong>de</strong> Neuropsi<br />

uiatria e <strong>Psicologia</strong> Midica da FMRP-USP.<br />

A representaçâo grâfica da famflia como uma têE<br />

nica projetiva <strong>de</strong> avaliaçâo da personalida<strong>de</strong>, po<strong>de</strong><br />

fornecer dados <strong>de</strong> como o sujeito vivencia suas rell<br />

çöes familiares e como ss percebe <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>ssas relt<br />

çöes, expressando asyim areas <strong>de</strong> conflito.<br />

Objetivamos caracterizar as representaçöes go<br />

ficas da famllia realizadas por um grupo <strong>de</strong> pacietes<br />

diagnosticados, tanto clinicalente guanto a ni<br />

vel <strong>de</strong> psicodiagn8stico, como qsquizofrenicos (adul<br />

tos,10 do sexo masculino e 10 do sexo feminino), que<br />

tinham constituido familia, correlacionando as reprE<br />

sentac8es grâficas da famflia com a situacâo real <strong>de</strong><br />

vivência familiarr <strong>de</strong>stacando-se a famflia <strong>de</strong> origem<br />

e a famflia constitulda e os posslveis fatores in<br />

fluenciadores <strong>de</strong> tais representaç8es.<br />

Proce<strong>de</strong>u-se à cotaçao dos fndice: das represen<br />

taçöès grâficas realizadas com base nos indicadores<br />

emocionais sugeridos por Porot, ip Corman (1967)<br />

. r .<br />

av1<br />

liando-se ainda a ihteraçâo e o <strong>de</strong>staque dado aoà /1<br />

piis sociais e às figuras <strong>de</strong> maior val@ncia. ' '<br />

Os dados foram quantificados segundo o seu siE<br />

nificado, <strong>de</strong>stacando-sè os sub-grupos <strong>de</strong> sexo. ObseE<br />

vou-se-no .- qrupo - como um z todo'que Q 85% dos sujeitos rq<br />

presentaram famflia semelhante à sua fapflia y:çpnst -<br />

i<br />

tufda 'e que 65% nâo represenEabàl iûte/àiâo entrè ds<br />

membros. No sub-grupo masculino, a figura <strong>de</strong> maior<br />

valênciq, em '89%<br />

'<br />

dos casos foi rel:cionada ao seu pl<br />

. .<br />

.<br />

'' ' '<br />

pel social, o cuè ocotreu em apenas l1% do sub-qrupo<br />

k = '- - .<br />

femznino. A analise <strong>de</strong>stes dados apontou para a prE<br />

sença <strong>de</strong> conflitos e dificulda<strong>de</strong>s em assumir papeis<br />

familiares, com caracterfsticas diferentes nos subgrupos<br />

<strong>de</strong> sexù, qmbora a represqntacâo da famflia<br />

constitufda pareça sugerir um elemento positivo '<strong>de</strong><br />

ajuste à realida<strong>de</strong>.<br />

27


.<br />

,<br />

.<br />

. . ' . .<br />

'<br />

20<br />

ADAPTACAO BRM ILBIRA Do BDw ARDS ,<br />

PBQRONAL PQF,FEZRNCE SCHEDULG -EPPS<br />

. . '<br />

Luiz<br />

éa M acD owel-U nB<br />

' W âgneé B.Andriola, M ariy M a'zmArelo<br />

O teste Y aM sPersonplPreference Schedules (BPPS)<br />

oi congtrufdo por A len Edwarda (1956) para avaliar 1<br />

atore: ou nèceggida<strong>de</strong>g béticàg da teori da pergonalids<strong>de</strong> d<br />

ep@ M urray. O teste teria sido muito utilia do pa gu'<br />

'ers-ao original,hatevdd m aig <strong>de</strong> l.œ refèrêpcig: at4 1,978<br />

m bora apregente a lgum as disculda<strong>de</strong>g no ue oonx rne xa lu<br />

slids<strong>de</strong>eL<br />

d>s)refereptesà falta <strong>de</strong> anâlise dos itenàe d'<br />

recisso. E gtsg difieulds<strong>de</strong>g UM :idoconunte'<br />

ente ressa<br />

nvariência dos fatoçes. O teste tem sido, contudo, con<br />

i<strong>de</strong>rado * mo apregentando gran<strong>de</strong> potencial para u8o<br />

eg uiga.egu g qunlids<strong>de</strong>g fpram <strong>de</strong>cigivag psra s equyi e d<br />

da U nB efetuar uma adâptaçs'o do teste para p Brpgil<br />

ndusive oom o objetivo <strong>de</strong> teutara viabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> entrosa<br />

m a equgpe <strong>de</strong> pegqulsa em Pgioom etria a nfvelnaoiopal.<br />

mogtrapâraegtaadaptaçâo foi<strong>de</strong>3.662 sujeitog,gendo # T<br />

o gexo feminino com escolarida<strong>de</strong> <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o Igrau incomplét<br />

guperior com pleto,e ida<strong>de</strong> m ddia <strong>de</strong> 24,16 anos.<br />

U m a anélige ratorialinicialdog com ponentèg principai<br />

evelou a presença <strong>de</strong> 15 fatores com eigenvalues Iguais o<br />

upe noresa ' 1,* eo licando 42,1% da varidncia total.D eàt'<br />

aridnoia,32% é explioada por apenas5 fatores.a tudoi do<br />

ar:metrog pgicométricog,bem como a interpretaçâo <strong>de</strong>gte<br />

atores egtzo sendo realia dog.<br />

28


21<br />

M A TR IZRR PR O G R FNSIVM D O RA W N .<br />

AVALIACAO DOS PARA M BTROS PSICOM VTRICOS<br />

Luiz P ' W 1 ne/ B. Andriolz V aria M /x /relo<br />

M udia Leite VU F3lC;0 - DB ><br />

' .<br />

'Bâseadasna teori:fatorial<strong>de</strong> Spearman (10 4)asM atrize ,<br />

rogressivasforam criadagporRaven (1938)para avaliar<br />

nteligênciageral(fator'%').& tetegtevem fn-ndo suxg:<br />

té o pregente do m undo inteiro;contudo,e1e nâo tem gid<br />

<strong>de</strong>quadamente adapo do.ao pafs.O presente trabalho #Igo<br />

sta a<strong>de</strong>quaçâ'oj com um a am ostra <strong>de</strong> 2.> adolescentes<br />

dultog com ida<strong>de</strong> média <strong>de</strong> 23,% anog,gendo 71% do ge:<br />

âzeulino e<strong>de</strong> egeolarida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 1grzu incompleio â gujèrio<br />

mpletö.<br />

. :'.<br />

A anélige do8ften:mogtrou A pregença <strong>de</strong> um niier<br />

gerado (65* )<strong>de</strong> itengréceig<strong>de</strong>mxig.Um1 anélige rsto n1 '<br />

og componentç! principaig revelou â pregença <strong>de</strong> juAtr<br />

àtè/cl:pe= pk-ao da 'gestalt')'racièEfdi; ànaldgico oonorèto<br />

aoiocfnio an 4aögioo abstrato e <strong>de</strong>dul o,sendo que soment<br />

gte ûltimp apregenta itens<strong>de</strong> disculda<strong>de</strong>svariadag,cobrind<br />

tengficeisaté diffceis.<br />

tengeram Umaanéligeconsrmatöria<strong>de</strong>um mâigqueguficientesparaavâliaroqueog4 fatorrevelou ue iten<br />

o tegte faziam , inclusive apresentando m elhor consistëpci<br />

nterna(alfa= 0,91).<br />

29


22<br />

A coN:nIBDIç40 D0S TESTES DFH, BENDER E RAVEN NA<br />

PREDICXO D0 AENDIMENTO ESCOLAR NA PRIMEIRA SéRIE<br />

* '<br />

.<br />

.<br />

BANDEIRA; D.R. Instituto <strong>de</strong> Filosofia'e Cilncias<br />

Humanas , Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul,<br />

Porto Alegre , RS .<br />

@<br />

.<br />

O prop6sito <strong>de</strong>ste estudo foi investigar o grau<br />

. '<br />

'<br />

.<br />

o<br />

.<br />

<strong>de</strong> prediquo do rendzmento escotar na przmetra serze<br />

<strong>de</strong> tr@s tëstes psicolögicos: Desenho da Figura Huv<br />

mana (itens evolutivos e indicadorqa emocionais -<br />

Koppitz, 1968), o Teste <strong>de</strong> Ben<strong>de</strong>rrxKoppitz, 1976)<br />

e o Teste <strong>de</strong> Raven, 'taàto anàlisabos individualmente<br />

como numa bateria. Forani investisaḍAs 7q mentnos<br />

e 78 meninas <strong>de</strong> escolas estadlqais con ida<strong>de</strong> mfdia<br />

<strong>de</strong> 6 anos e 11 meses. Os testes aprepentaram<br />

correlaçres significativàs com o p endimento esco yar<br />

variando-<strong>de</strong> -.:3 a .29.'Anâ1tses dk vari:ncia dos<br />

<strong>de</strong>sempenhos nos testes psicol6g icos mos traram :que<br />

estes discriminam o rendimento eoèolar, porfm apej<br />

na s o s i t e n s eyo lu ' tiv os do D es enho'da . -F iglzr a H umỵna<br />

e o ieste ., dq o<br />

Bep<strong>de</strong>r contrlblaeâ..stgnzrteativamènte<br />

jara a prediçëg <strong>de</strong>ste rendimbhko. .<br />

Entida<strong>de</strong>s Financiadoras: CAPE: e CNPQ<br />

l<br />

J<br />

30


23 0 TESTE R-1: PRECISAO E ESTUDO D0S ITENS<br />

ALVES , IRA! C.B.*; RUIVO , REINALDO 0 .* e COLOSIO ,ROBSON**<br />

nstïtùto <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> da USP,(**)Reitoria da USP.<br />

0 Teste R2 1 é tlm teste <strong>de</strong>'inteliqpncia nXo verbal,que no<strong>de</strong>.<br />

ser'usado por sujeitos<strong>de</strong> baix nTvel le escolarida<strong>de</strong>. Entretanto<br />

,seu Hanual oferece poucas ànformaçoes sobre como foram obtidas<br />

as normas 'e sobre a precïsao e a valida<strong>de</strong>. 0 presente estudo<br />

se originou da necessidale <strong>de</strong> obtermais dados sojre o teste.' 0<br />

objetivo <strong>de</strong>ste trabalho e obter a precisZo pel: metolo das meta<strong>de</strong>s<br />

e verif icar je a or<strong>de</strong>m le dificulda<strong>de</strong> dos -7tens e crescente,<br />

ou em caso contrario. coTo r a distribuiçio dçssa dificuldadç.<br />

A amostra foi constltulda por 1.404 sujeltos. qje realpzaram<br />

o teste como.parte do processo sèletivo para vsrpos ctrjos<br />

no Sltor <strong>de</strong> Seleçao <strong>de</strong> Pessoal da Réitoria da USP nos Hunicl:r)ios<br />

<strong>de</strong>SaoPaulo,CubatïoePirassununqa,entre1989 e 1j91.Asida<strong>de</strong>s<br />

vlriaray <strong>de</strong> 18 a 57 anossa escolarida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 1ê serie do IQ<br />

grau a 3: serie do N grau , sendo 1.049 do sexo masculino e 355<br />

do feminino. 0s testes foram ap1icadoxs ccletivamente com um 1imi<br />

te <strong>de</strong>30minulos.<br />

A precisao obtida pel! correlaçâo entre ' os Ttens pares e rm<br />

pares foi 0,83,que corriglda pela f6rmula <strong>de</strong> Spearman-Brown gor<br />

respon<strong>de</strong>a0,21.Essr resultado indicaum altograu<strong>de</strong>precisao.<br />

Em relaçao aos 7tensi observa-se que eles nan estio lm 6r<strong>de</strong>m<br />

<strong>de</strong> dif iculda<strong>de</strong> crescente , mas estxo agrupados ëm funçao do<br />

ti P o <strong>de</strong> raciocTnio envolvido,com um aumento progressijz dp.difi .<br />

culda<strong>de</strong> <strong>de</strong> um grupo para o outroz havendo Ttens mais faceis to a<br />

vezque se inicja ym novo racioc7nio.Entretanto observa-se.que<br />

a dif i .<br />

culda<strong>de</strong> nao e bem gradual. hav:ndo ltens difTceis logo n<br />

inTclg do teste.Talvez fosse necelslriû alterara or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> a1-<br />

gugs )tens para que q aumento da d)flqulda<strong>de</strong> ssjamaA! pradual.<br />

0 1tem mais dqf Tci1 e o 36 , que <strong>de</strong>verla ser o ultimo 7tem.do tes<br />

te. Também qi feita uma comparaçào entre as porcentaqens <strong>de</strong> !-<br />

certo um funçao da escolarida<strong>de</strong> verifiçando-se que os vltens te<br />

'<br />

comportamentos semellantesnostresn-lveis<strong>de</strong>escolarida<strong>de</strong>,co<br />

porcentajens maiores a medida que aumenta a èscolarida<strong>de</strong>.<br />

31


) 24<br />

-<br />

SELEG O DE<br />

PARCEIROS AMOROSOS E 'SEXUAIj: OPINIXO D0<br />

HOMEM E PERCEPCAO DA MULHER SOBRE ESCOLHAS MASCULINAS.<br />

l . . '. . '<br />

VIEIRA..M .L. PINSKY, 1.', SILVA, A.A., Instituto <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> da<br />

U niversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sâo Paulo.<br />

' 1 :' ' r . '<br />

serâqpeasqualidq<strong>de</strong>skniulk homem prècuraem umamulhersâodiferentes<br />

nos casps'o'ndç ele .<br />

busca um a relaçâo afetiva dufadbura qu apepas s>xo Esta<br />

ergunta6resjondiad tl bin esma E friuajorhoin'enseniulheresEstas' p<br />

questöes<br />

,<br />

lnteressam atodose8oobjeto <strong>de</strong>stapesquiàa. . ,<br />

jQuarenta hom ense40 mulheresparticiparam comàsujeitos(Ss)dsstapéjquisa.<br />

: .<br />

Todo,estavam,no mfnimo,cursàndo a faculda<strong>de</strong>.Assuisida<strong>de</strong>skaripyalù entre<br />

24 e 42 anos(ida<strong>de</strong> mM ia <strong>de</strong> 29 anos)e estudpyam na cida<strong>de</strong><strong>de</strong> Sâo Pqulo.<br />

Quarenta<strong>de</strong>stes'Ss(20 homense 20.mulheres)or<strong>de</strong>naram <strong>de</strong>z caracterfsticas,<br />

segun do suas importânci%, as quai! yma . parceira, para tsns <strong>de</strong> um<br />

frelacionam ento arhoroso duradouro , . <strong>de</strong>vérlp ter para ser escolhida por urh<br />

thomem.Osoutros40Ss(20 homese'20 mulhqres)or<strong>de</strong>naram estasmesmas<br />

caracterfsticaspara o caso daescolha da parceira ylsarapeliasulrialrlaçâo sexual.<br />

'Estas <strong>de</strong>z caracterfsticas foram extrafdas <strong>de</strong> outras pesquisas sobre escolha <strong>de</strong><br />

t .<br />

'parceirosamorososou sexuais esâo asseguintes:1-Compreensiva,2-Social,3-<br />

'Inteligente<br />

,<br />

4-Gentl,5-Linda,6-Corpo k<br />

Escultural,7-Dezenove anùs,8 usexy ,<br />

) 9-Sexualmente completa e 10r:Sexuàlmentç liberada:<br />

.<br />

'.<br />

Osresultados indiçam que:(1)Oshomensafsrmam <strong>de</strong>pejar<strong>de</strong> um>forma<br />

rsdmelhénte nove <strong>de</strong>stas <strong>de</strong>z caracterfstiqasem um payceiro pmofoso e em um<br />

'<br />

parceiros:xual.A dëcimacaracterfstica,CorjoEscultural,é1.aisvalorizado em<br />

uma parceira sexual(Teste <strong>de</strong> M àpn W itney,p .< .<br />

0,05).Na percpjçâo da#<br />

mulheresoshomensvalorizam maisasquatroprimeirascaraçteifsticaj,citaàas<br />

iacima,em umaparceira afetivae - -<br />

as.clnco caracterfsticas àeguihies g in uma ,<br />

!parceira sexual.A décimacaracterfsticafoiigualmentevalorizada nosdois,c'àsos ;<br />

'(Teste'<strong>de</strong>MannW itney,p


a, . '<br />

25<br />

ATRIBUTOSFISICOS VALORIZADOS E DESVALORIZADOS NO SEXO OPOSTO<br />

PoR JOVENS.<br />

FRfOLI.P.M.A., CASTANHO, A.R.S.P., COSTA,A.C.S.,PASSERINO, A.A.,<br />

'<br />

CUNHA,T.C.G.,SILVA,A.A. Instituto <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong>,Universida<strong>de</strong><strong>de</strong> S5o Paulo. .<br />

Quaissâo osatributos fsicosmaisvalorizadose<strong>de</strong>svalorizadosno sexo oposto porparte<br />

dosjovensEstaqueslotso centro daspreocupaçses<strong>de</strong>muitosjovense6 o objeto '<strong>de</strong>sta<br />

Pesquisa. ' ,<br />

'<br />

1 Estapesquisafoidivididaem duasetapas:(l)Levantamento empfricodosatributose (2)<br />

!Ixvantamento da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> impoM ncia dos atributos obtidos na primeira eupa. Na<br />

i .p ri me iraetapa . participatam como sujeitos(Ss)10 homense23mulheres,com aida<strong>de</strong><br />

i<br />

1média<strong>de</strong>20,0 anos(variando entre 16e 33anos).Na segunda etapaparticiparam como<br />

' l Ss 17 homense 24 mulheres,com a ida<strong>de</strong> mM ia <strong>de</strong> 17,9 anos,variando entre 13 e30<br />

anos.Todos estes Ss eram estudantes do segundo grau,<strong>de</strong> classe me ia-baixa.Na<br />

primeiraetapa solicitou-seao primeiro grupo <strong>de</strong>Ssqueescrevessem em um papel:(a)<br />

1; qua isascaractenesticasffsicasquemaisosatrafam em umapessoa<strong>de</strong>sconhecida , do sexo<br />

oposto pàra iniciaruma paquera e (b)quais seriam ascaracterfsticas fsicasque,se<br />

qestando presentes - nesta pessoa provocariam um <strong>de</strong>sagrado ao ponto <strong>de</strong>nâo iniciara<br />

.<br />

paquera.As caractensticas mais citadas nesta primeira etapa foram utilizadas para a<br />

construçso <strong>de</strong>dpaslistasḍecaracterfsticas,umalista formuladaporhomenseoutra<br />

formuladapelasmulheres.Cada listafoisubdivididaem duassub-listas;umacontendo ms<br />

caracterfsticas atraentes e a outra as caracterfsticas n5o atraentes. Na segundaLfetapa<br />

solicitou-se ao segundo grupo <strong>de</strong> Ss 'que or<strong>de</strong>nassem ascaracterfsticasdo sexo oposto ,<br />

contidasnaslistasobtidasnaprimeira'etapa,segundo assuasimportM cias.Asseguintes<br />

c>racterfsticas foram mxis valorip das, fi<strong>de</strong>dignamente,tanto por homens como por<br />

.<br />

-<br />

mulheyes:olbosclarpsoucastanhps;<strong>de</strong>ntestratados;coràe pelemorena ou bronyemda. .<br />

A lm dijso oshomensvalonzaram k mulheres com:noegasgran<strong>de</strong>s;seios '- ' ' Grmes ' ou<br />

me ios;cor<strong>de</strong> pele morena ou bronzzuda;nariz pequeno,estatura mediana;cabelos<br />

longos,etc.As mulheres valorizaram homens com: estatura alta;ni<strong>de</strong>gas redondas,<br />

gran<strong>de</strong>sou arrebitadms;pernasgrossase/ou peludàs,cabeloslongos,etc.A maioria das<br />

caracterfsticas <strong>de</strong>svaloria das,tanto peloshomens como pelas mulheres,eram aquelms<br />

opostasasçaractedsticas<strong>de</strong>stjadas.. .<br />

Estesresultadosindicam queosjovenscompartilham oscritériosarespeito do ffsico<br />

i<strong>de</strong>aldo parceiro .do seko oposto.Vlriosaspectos<strong>de</strong>ste ffsico i<strong>de</strong>altambëm foram<br />

observadosem outraspesquisas .<br />

33


'<br />

26<br />

'<br />

QUALIDADES DE UM M RCEIRO AMoRoso:IMPORTANCIA NA Escol-l!A<br />

PARA o CASAMENTO E MoTlvosDE SEPARAG O.<br />

OLIVA,M .F.,STILCK.S.,SILVA,A.A. Instituto<strong>de</strong><strong>Psicologia</strong>,Universida<strong>de</strong><strong>de</strong>Sao<br />

Paulo.<br />

Quaiss5o asqualida<strong>de</strong>squepesam masnaesco i lha do cônjugeApösa constituiçâodo<br />

casalestas qualida<strong>de</strong>s, estando ausentes, po<strong>de</strong>m levar a sua separalo Estas sâo<br />

I pergun- importantes que h; muitq tempo vem preocupando os psicölogos e foram<br />

I .<br />

' .<br />

objetos<strong>de</strong>stapesquisa.<br />

'<br />

' Ouarenu e quatro mulheres,com ida<strong>de</strong> me ia<strong>de</strong>M anos,e 35 homens,com ida<strong>de</strong><br />

7 '*.'<br />

* '<br />

.<br />

me ia dd24 anos,participaram como sujeitos(Ss)<strong>de</strong>sta pesquisa.EstesSsmoravam na<br />

cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Florianöpolis,se'ndo a maioria estudantes universidrios oriundos da classe<br />

me ia. Estes Ss or<strong>de</strong>naram'e <strong>de</strong>ram nota para '12 qualida<strong>de</strong>s, segundo as suas<br />

importâncias,para'aescolha<strong>de</strong>um cônjuge:;Em .seguidaavaliaram,através<strong>de</strong>notas,a<br />

imporlncia <strong>de</strong>stasmesmasqualida<strong>de</strong>scomà'motivoparaa sepayacao,<strong>de</strong>um casalj;<br />

constitufdo..caso estives'sem ausentes.Estasdoze qualida<strong>de</strong>sforam extrafdas'<strong>de</strong> outras<br />

pesquisas, realizadas em outros pafses, e/ou levantadas através <strong>de</strong> uma pesquisa<br />

preliminar.Estasqualida<strong>de</strong>ss5oasseguintes:1-Amivel-compreensivo,2-Inteligente,3-<br />

A ftivo e<br />

,'4- Compatibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Idéais,$- Capacida<strong>de</strong> Erötica,6-'Sistema <strong>de</strong> Valores<br />

Semelhantes,7-Calmo-Adaptlvel,8-Sadio,9-Competência Profissional,10-Socifvel,<br />

11-Capacida<strong>de</strong>Econômicae<br />

12-FisicamenteAtraente.<br />

Osresultadosindicam que;(1)Oshomense msmulheresvaloriMm <strong>de</strong>uma forma<br />

semelhanteestasdoa 'qualida<strong>de</strong>sparaaescolhado cônjuge (r=0,68,p


CIONAMENTO SEXUALTANéLISE TEMéTICA<br />

DELA COLETA ,M . Departamento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> ,<br />

Universida<strong>de</strong><br />

Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Uberlêndia.<br />

27 CAUSAS DE SUCESSO E DE FRACASSO NO RELA-<br />

Prosseguindo em uma llnha <strong>de</strong> investigaç%o sobre<br />

causas percebidas para o sucesso e o fracasso no relacionamento<br />

conlugalr on<strong>de</strong> se evi<strong>de</strong>nciapam diferenças<br />

en tre os sexos , bem como semelhahças trans cu ltu<br />

rais, este estudo preten<strong>de</strong>u abordar a dimen4Ro sexua<br />

do casamento. Atravls <strong>de</strong> qùest3es abertas foi solici<br />

tado a cerca <strong>de</strong> 3OO sujeitos, todos casados ou viven<br />

. .<br />

'<br />

,<br />

do maritalmente, que indicassem as grincipais causas<br />

<strong>de</strong> sucesso e <strong>de</strong> fracasso no relacionamento sexudl <strong>de</strong><br />

duas pessoas . As respostas geraram 85O unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

an âlise , sendo i<strong>de</strong>ntificados alguns temas que gera-<br />

ram as seguintes categoriàs : amor, prazer sexual ,'<br />

integraçYo do casal , atitu<strong>de</strong>s com relaçRo ao ou'tro ,<br />

liberda<strong>de</strong> sexual , fuga da rotina, comunicaçxo , com-<br />

especlficos, condiç8es internas indiviportamentos<br />

duais e condiç8es externas . Comparattvamente as<br />

mulheres da amostra indicaram , mais do que os homens ,<br />

o amor e atitu<strong>de</strong>s como respeito e sincerida<strong>de</strong> como<br />

causas <strong>de</strong> sucesso e outras atttu<strong>de</strong>s como ego 4mo e<br />

, tamb J m pro blemas na esfera do prazer sexual como<br />

.<br />

causas <strong>de</strong> fracsso . De modo geral as respostas sugere<br />

que o relaèionamento sexual J perce bido como uma<br />

. * .<br />

.<br />

dimensxo integrada do relacionamento do casal.<br />

'<br />

.<br />

35


28<br />

E Fszzos DA ATRATIVIDADE Flslcx FACTAT,soBRs A PERcEpçxo<br />

DE DE Fzcztxczxs. oMoTE, s. Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Filo<br />

sofia e Ciencias, Universida<strong>de</strong> Estadual Paulista, MarQlia,SP .<br />

. '<br />

.<br />

As pesquisas têm costrado que a atrativida<strong>de</strong> ffsica facfal<br />

(AFF) fnfluencia os julgamentos e percepço-es das pessoas.0 ob<br />

jetivoy<strong>de</strong>ste estudo foi o <strong>de</strong> investigar a relaç-ao entre a AFF<br />

<strong>de</strong> crianças e a percepçVo <strong>de</strong> <strong>de</strong>ficiGncias nelas, 92 estudantes<br />

<strong>de</strong> Pedagogia, do sexo femininq, escolheral . <strong>de</strong>ntre fotografias<br />

<strong>de</strong> criànças c:: AFF alta, iFF md<strong>de</strong>rada e XFF baixa, aquela que<br />

correspondia R criança <strong>de</strong>scr'ita em ùm parfgrafo como <strong>de</strong>flcfente<br />

mental (DM), ' d e ficiente audftivo '(DA) , dèffèfenie'.ffsico .<br />

(DF<br />

ou normal (NM).os resulta jos mostraram que, quando a criança<br />

era <strong>de</strong>scrita como DM , DA ou'DF, as fotografias <strong>de</strong> 'crianças œ m<br />

AFF bafxa foram escolhid as mais freqDentemente (p L 0.02). Os<br />

fndiçadores em que os ss se basearam .<br />

para fazer essas escolbas<br />

foram, ùa granàe 'm'aiokia, traços flàidos ou estados subsetfvos<br />

Plrcèbidos'na face das crianças daé fotografias.Na f<strong>de</strong>ntiffca<br />

çao da criança <strong>de</strong>scrita como DM, oé Ss basearam-se sfgnificati<br />

kamente . menos noy'estados svbletlvos que nos traços.flsfcos.<br />

comparativamepte R i<strong>de</strong>ntificaçRo da criança <strong>de</strong>sc


'<br />

29<br />

ATRATIVIDADE FISICA FACIAL E PREVISXO DE RESULTA-<br />

*D0S DE UM ATENDIMENTO ESPECIALIZADO. OMOTE . , S., . FA<br />

culda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Fflosoffa e CiFncfas, Unfversfda<strong>de</strong> Estadual Paulfl<br />

ta, Marflia, SP.<br />

As pessoas ten<strong>de</strong>m a assocfar as <strong>de</strong>ffciFncias R balxa atrattvi<br />

da<strong>de</strong> flsfca facfal (AFF) em crianças. Entretanto, uma vez reconhecida<br />

alguma <strong>de</strong>ffclêncfa em crfanças com AFF alta, parecem<br />

esperar <strong>de</strong>las um melhor aproveftamento <strong>de</strong> atendimentos et<br />

pecfalfzados que crianças com AFF bafxa percebfdas como <strong>de</strong>ficfentes<br />

e encaminhadas a esses mesmos serviços. o presente el<br />

tudo teve o objetivo <strong>de</strong> verfficar a relaçio entre z FF <strong>de</strong> crfan<br />

ças percebidas como <strong>de</strong>ffcientes e a previsio <strong>de</strong> resultados <strong>de</strong><br />

um atend imento espec fallzado. 50 Ss,<br />

estudantes <strong>de</strong> Educaç-ao<br />

Especial e <strong>de</strong> Fonoaudfologia, do sexo feminino, i<strong>de</strong>ntfficar am<br />

<strong>de</strong>ntre 3 crfanças apresentadas como sendo portad oras <strong>de</strong> <strong>de</strong>ficlincfa<br />

na fala em <strong>de</strong>corrîncfa <strong>de</strong> perda audftlva mo<strong>de</strong>rada,<br />

ayuela que obterfa omelhor resultado no tratamento fonoaudiz<br />

loglco.As 3 crianças, cujas fotografias eram apresentad as,<br />

eram <strong>de</strong> AFF alta, AFF mo<strong>de</strong>rada e AFF béfxa. Do total<strong>de</strong> 50 Ss,<br />

26 apontaram as fotograflas <strong>de</strong> meninos com AFF altay 19 apontaram<br />

as <strong>de</strong> AFF mo<strong>de</strong>rada e 5 as <strong>de</strong> AFF bafxa. Para as fotogrl<br />

fias <strong>de</strong> meninas, 28 Ss apontaram as <strong>de</strong> AFF alta, 17 ast<strong>de</strong> AFF<br />

mc<strong>de</strong>rada e 5 as <strong>de</strong> AFF bafxa. A an3lise mostrou que a escolha<br />

nîo recalu igualmente para as fotograffas <strong>de</strong> 3 nlxiefs <strong>de</strong> AFF,<br />

tanto para menlnos (p < 0,01) qu anto para menlnas (p< 0,001).<br />

Po<strong>de</strong>-se conclulr que<br />

-<br />

a AFF influencla a prevls-ao<br />

- '<br />

<strong>de</strong> resultat,<br />

.<br />

dos <strong>de</strong> atendlmeh to espeçiàlizado, no senEfdo <strong>de</strong> se preve: oelhor<br />

progn3stico parancrianças <strong>de</strong> atrativfd ad e alta. Em vfsta<br />

dfsso, as crlanças co'm AFF alta po<strong>de</strong>m obter, <strong>de</strong> fato , um =elhor<br />

progresso em servlços especlalizados.<br />

CNPq.<br />

37


INrLUZNCIA Dq soRRlso NA PEncEpçâo DE PEs-<br />

30 soAs EM FUNCAO bE cARAcTkR-IsTlcAs DO SUJEI<br />

TO E DO MODELO . DELEVATI , N .M .*, LIRA , B .B .P .W , CE-<br />

SAR, 0 . P., PIRES,S.G., C* e OTTA, E. (Instituto <strong>de</strong><br />

Psicologià da USP). '<br />

&<br />

O Qbje i ivo da pçesente pesqui < a foi éomparar a<br />

avaliaçao da face sorrid:nte <strong>de</strong> ùma peysoa s<br />

com a <strong>de</strong><br />

suà face peutca, em funçao <strong>de</strong> caraéteristicas dos<br />

suje itos e d: mp<strong>de</strong>lo Os Ss (N = 8O) foèqm dividi-<br />

dos em duaà clasàes dé idadé ()O e 40 anos) e:sexo.<br />

Avaliaram a f oto <strong>de</strong> um homçm (30 apos) ou <strong>de</strong> uma m/ :<br />

lher (28 anos), çxibindo.uma y.f >ce pçutra oti sqrrli<strong>de</strong>n @<br />

te ,èutilizand y esca las <strong>de</strong> 7 ùont6é'. Os 1 , i'çéultqdop . l<br />

fora: xànalisado: atrqvls <strong>de</strong> uri stestç:<strong>de</strong>zAriàlise dé k. '.;<br />

Varlahqlq j'àtoiwiàl,,)f aiendq/sé ébinpàràtoes doisu-ai<br />

dois atraves do teste <strong>de</strong> Newman-keuls . N9 texto s%J<br />

indicadas diferenças slgnif lcativas ao nlvel p < Q,05.<br />

Sorrindo 9s mo<strong>de</strong>los fgram cènsl<strong>de</strong>rados mals otlmlstas<br />

, simpaticos e conciliadores do que com a f ace<br />

neutra . Para os atrlbutosrconf labilidadq e , calma e!è<br />

controuvge iptqraçap pignlf icatïva:entrè às vàriaveis<br />

Exprqs&qo Faciql e Sexp.do cJModçlo . Sorçindo, o<br />

.. '.' , ' '<br />

' ' '<br />

.<br />

.<br />

mod/lo màsculihu :f ot:copsi<strong>de</strong>rqdo malsiconf iayeè$')e<br />

mais cglmo do que c.9(pa gac: ueutj.a .k,<br />

expreysao.V<br />

CiRl naO alterou ,as avallacoes do po<strong>de</strong>lo f eminino<br />

nestes fois atributog. Encont/ou-se lntqratao ehire<br />

as variaveis Exp b essao F acia1 e Ida<strong>de</strong> dos éuleitos<br />

parx dois atribgtos. Sorrindo os m6<strong>de</strong>los foram avaliados<br />

como mais stncero: e bonltos do que èom a fl<br />

ce neutra pelo: sujeitps mais velhos. Encontrourse,,<br />

alnda, interaçao trlpla significativa entre Expressao<br />

Facial x Ida<strong>de</strong> dos Sujeitos X sexo dos Sujeitos.<br />

Entre os sujeitos mais velhos, as mulheres atribuiram<br />

aQs mo<strong>de</strong>los sorrl<strong>de</strong>ntes escores mais altos <strong>de</strong> 1L<br />

teligencia que os homens.yossos resultados nos 1evam<br />

a qualificar a eonclusao <strong>de</strong> Reis et a1. (1990:<br />

European Journal . of Soclal Psychology,é2, 259-267)<br />

e que serve <strong>de</strong> titulo ao seu arligo nWhat ts amiling<br />

is beautiful and goodn. A influencla positiva reprs<br />

senyada pela adiçao je um sofrisé <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> caracteristicas<br />

<strong>de</strong> quem ve e <strong>de</strong> quem e vlsto .<br />

* Bolsistas do CNPq<br />

38


ESTUDO EXPLORATGRIO SOBRE OPINIDES E MOTIVACUES<br />

31 ACERCA DA AD0çX0 '<br />

CAMP0S,.C., GATTI,A.L.A, VARGAS,M.M.Mestrandos em Psicologfa<br />

da Pontiffcia Universida<strong>de</strong> Ca-t3lica <strong>de</strong> Campinas, SP.<br />

Frente ao gran<strong>de</strong> contingente <strong>de</strong> crianças abandonadas e a discussvo<br />

suscitada pela adoç3o <strong>de</strong> criaùças brasileiras por estrl<br />

geirop, a relevRncia do assunto torna-se patente. Poucos trabalhos<br />

tratam do tema. Realizou-se um estudo ẹxplorat3rio sobre<br />

' as opini 3 es e mot ivac3es explicitadas por 24 suleitos, <strong>de</strong><br />

ambos os sexos, com ida<strong>de</strong>s ka/iando entre 24 e 58 anos. Tais<br />

sujeitos foram dfvididos segundo o nfvel <strong>de</strong> escolarfda<strong>de</strong> : um<br />

grupo (G1) f icou composto por' 14 pessoas com nfvel superio/<br />

completo e o outro (G2) por 10 pessoas'com outros nfveis . Os .<br />

sujeitos f oram inte'rèogados utilizando-se como instruxento <strong>de</strong><br />

um quest i on ârio simples . A's respostas coletadas f okam tabula'-<br />

das. Quanto ks opini3es, emergiram oito itens, sendo o 'mais f r .î<br />

quentemente citado a ' re1 ev :ncia 'social' , seguido àe 'jufzos v .î<br />

lorativos 'positivos 'e <strong>de</strong>lreleysncia pessoal'; a ptova <strong>de</strong> cor-<br />

. relaç3o (r=0,92).entre os dois grupos , revela alta relaçâo positiva<br />

enEre as opiniBes dos mesmos . Quanto às motivaç3es; qu1<br />

tro itens <strong>de</strong> 'M otivaç3o Favotâvel'e quatro <strong>de</strong> 'Yotivaç3o Con-<br />

trâria'foram arrolados.Para os dois lrupos pesquisados, as<br />

motivaç3es f avorâveis'revelam correlaçao inversa (r=-0,50) entre<br />

os itens cftados. Nas motivaî8es contrlrias, a correlaçsq '<br />

(r=0,40) apresentou-se baixa'e nao signif icante . Conclui-'se<br />

gue a d.eàpeito <strong>de</strong> haver.gran<strong>de</strong> concord:ncia <strong>de</strong> opini3es kuanto<br />

a relevinkia social e uma valorizaçâo positiva da adoç3o, in<strong>de</strong><br />

Pen<strong>de</strong>ntemente do nfvel:<strong>de</strong>'escotar'ida<strong>de</strong> dos sujeitos,as motl<br />

vaç3es'para o'porem-se ou aceitarem a prâttca da adoç3o.sâo divergentes.Dqstaca-se<br />

yue na amostra pesquisada hâ pouca dispE<br />

nibilida<strong>de</strong> para a adoçao, sendo que Q fator prepon<strong>de</strong>rante a<br />

preocupaç:o dos sùjeitos quantè a problemas que as crianças poE<br />

sam apresentar. Confirma-se a falta <strong>de</strong> uma cultùra da adoçio no<br />

pals rèferida na literatura. Novas pesquisas sâo sugeridas para<br />

que <strong>de</strong> seus resultados possam lser elaboradas propostas <strong>de</strong><br />

d esenvo 1 vimento <strong>de</strong> uma cultura <strong>de</strong> adoç3o no pafs.<br />

w Bolsista CNPq.<br />

39


'<br />

o PAPEL XEDIAbOR DAs As/assrxrzçöss soczAls /0 rAAlA-<br />

32 LHo Do soucAoor LE cprcll. pauli - s.c.i,vit6ria.T.;<br />

Pantoni.R.v.; Rossetti-Ferreira.M.c. (Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> FI<br />

losofia. ci 3 nc ias e Lêtras <strong>de</strong> Ribeirso #reto . Universida<strong>de</strong><br />

,<br />

<strong>de</strong><br />

S5o Paulo). '<br />

.w .. . . . g ,<br />

.Representaç6es socipis po<strong>de</strong>m sèr.<strong>de</strong>finidas.como' . uma f6rma<br />

<strong>de</strong> conhecimento <strong>de</strong> senso comum que 4 construxda atravls das mûltiplas<br />

interaçöes que.os indivlduos ,estabelecem e iantèm el ué<br />

<strong>de</strong>terminado contexto s6cio-histôrico. Elas orqanizam as interprî<br />

. . . . . L.. g . . .<br />

taçöes e comunicaçnes dos sujeitos,possibilibando-lies a c6mprK<br />

. .<br />

ensso.do.mundo .social é que pertencem e os ozientando em suas<br />

açôes cotidianas. . . . .<br />

SZo. portanto. uMa forma d# c9n y ecimen , j o que emerje , y r: a.<br />

te i necepsida<strong>de</strong> Aupapa <strong>de</strong>fdariseptido : cgmpreen<strong>de</strong>r o èstkanho.<br />

.<br />

' ' ' C ' 5 . . z '.<br />

transformandoco em algo familiar e conhqcido. .' : ..<br />

Consi<strong>de</strong>rando o contexto da crechenpressupomos que o tr4bA<br />

.lho do èducador e, particularmente. suas aç8es e interaçses çom<br />

. as criànças e auas famllias. . t&m como importante mediador um coa<br />

Junto <strong>de</strong> representaç6es constculd4: bem.suas experiências <strong>de</strong>:vida<br />

pessoal e pror s issionql. permeadas pqḷozimagipâkio. sgmb:zxco è<br />

i<strong>de</strong>ol6gico dominantp .nesqa<br />

.<br />

cu1 turq.. .<br />

J .9.. . .'<br />

' '<br />

. ., :'.<br />

j. .,y . .g.<br />

:A ïformacso dp.educadores nâo se d&.' portanto. ,em ub 'teb-<br />

. J' -J. . . è. . . . . .<br />

reno vaziov mas envolve - um embate dïnâmïco enqre as mûltihlas zm<br />

presentaçses trazïdas , pelos v&rios parbicipantes. . -w.'<br />

. .<br />

. . . . . . . t =<br />

.<br />

A investiqacso das renresentac6es sociais.que prevalecem<br />

.<br />

' ' .<br />

'<br />

. - ' ' C 't<br />

Ien.trè educadores <strong>de</strong> v creche sobre'criança. famllia. crecie e seu<br />

. . .<br />

. .<br />

jpr&priopapelprofissional,po<strong>de</strong>râcontribuirpar:ù'enriquecimel .<br />

I<br />

to <strong>de</strong> hroppstps .<br />

<strong>de</strong> formaçâoq' Uma 'dàà formas possxvexà dè apbeèpàer<br />

as.represewtaçoes ;w. sçciais ' ' , consiate ' ' na anLlise . ' do dzscursp k. .<br />

do<br />

' ' ' ' .1 ' . .'t . ' c.<br />

educadores dado que este revela o conjunto wcomplexo <strong>de</strong> valores,<br />

normas. slmbolos que norteiam suas açöes e as pr6priaa condiçses<br />

dq produçso <strong>de</strong>ssas representaçses. ,<br />

. . ,<br />

),.: ., . ,<br />

.<br />

CO #î esse Objetivo foram eDtreMïatadoa 16 e'ducadores <strong>de</strong>'<br />

. :. ,<br />

crianças <strong>de</strong> 3 meses a 6 anos qm 2 cr#càqar uma filantr y p : cae atep<br />

<strong>de</strong>ndo â uma populaçso <strong>de</strong> baixa renda. e outra aten<strong>de</strong>ndo a kuncio-<br />

. ' . x . ..'' ..<br />

nârios. docentes e alunos <strong>de</strong> um campus Universitârio. .<br />

' i<br />

'<br />

A presença <strong>de</strong> coDcepf 8 es aS2 is te<br />

ncialistas DO à'iscurso'daS<br />

eduèadoras aerâ exemplificada atravês da anâlise <strong>de</strong> 2 entrevïataa.<br />

(FAPESP. C#Pge CAPES)<br />

'<br />

. -- ' k<br />

. . .<br />

'<br />

i<br />

40


33<br />

coscEpçAo E ExPEcTATIvAs DE EoucAooREs DE CRECHE so-<br />

BRE FoRMAçxo EM sERvlço: uM EsTuoo'nE càso .<br />

comi<strong>de</strong>,E.<br />

F.S.;01ivei'ra,Z.M.R. (Unlvetelda<strong>de</strong>'Fe<strong>de</strong>ràl <strong>de</strong> Uberlindia<br />

e Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Filosofia y ci3nclas e Letras y Ribeirzo Preto)<br />

0 presente tra b a1ho faz parte <strong>de</strong> um projeto <strong>de</strong> investigaçxo<br />

das concepç3es <strong>de</strong> educadoras <strong>de</strong> creche sobre a funç3o da creche<br />

a relaçvo creche/famllia, o programa <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> e a formaç%o do ,<br />

educador em serviço.<br />

0 objetivo <strong>de</strong>sta comunicaçXo & discutir as concepç3es e ex-<br />

Pectativas daquelas educadoras sobre um curso '<strong>de</strong> formaçVo em serviço<br />

do'qual particiùaram.<br />

Nossos sujeitos foram seis educadoras sem formaçVo éspeclfica<br />

para a funçvo e uma pedagoga. Elas trabalhavam em uma creche<br />

munleipal inditeta, localizada no Tri3ngulo Minsiro , em funcionaento<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1987. Em 1990, esta atendla, em horarlo integral e<br />

parclal, lh 74 crianças <strong>de</strong> 10 meses a 6 anos e 4 meses <strong>de</strong> lda<strong>de</strong><br />

, fl-<br />

as <strong>de</strong> famllias <strong>de</strong> baixa renda. A investigaç3o foi feita atravls<br />

e entrevlstas indivlduais,eonfrontadas com dados construldos a<br />

artir <strong>de</strong> observaçlo da rotina e das atlvida<strong>de</strong>s realizadas com as<br />

riançab.<br />

A anllise do conteédo das entrevistas apontou que: todas as<br />

eis educadoras sentiam necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um curso preparatirio pata<br />

xercer ta1 funçzo, enquanto a pedakoga po<strong>de</strong> atravls <strong>de</strong>le confirar<br />

sua proposta <strong>de</strong> tyabalho; duas <strong>de</strong>las, que haviam realizado o '<br />

ùrso <strong>de</strong> 'Educjçlo Artlstica'para educadores <strong>de</strong> crecha , pu<strong>de</strong>ram<br />

valiar suà pratica e reestruturar o trabalho que vlnham d endo com maior esenvoA<br />

segurança; todas as sei:. educadoras <strong>de</strong>monstrqram<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> obter conhecimentos sobre o <strong>de</strong>senvolvlmento in -<br />

, an ti1 tparaimelhor 'enten<strong>de</strong>r as crianças, princlpalmente as menor<br />

eS . .<br />

i an Jlise dos dados observacionaks confirmou os dados <strong>de</strong> ea<br />

trevipta, apontando a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> qualificaç3o <strong>de</strong>sses educadb -<br />

res para uma açzo mals individualizada. (FAPESP , Cspq, CAPES).<br />

I'L<br />

41


ANkLISE DE ATIVIDiDES DIRIGZDAS REALIZADAS CoM CRIAN-<br />

34 çAs Dé 4 A 6 ANos EM CRECHE PAPEL MEDIADOR DAS RFPAA<br />

SENTACöES DA FoRMAçgo DAs EDUCADORAS. s DAs coNDI-<br />

CDFS INSTITùCIONAIS. Marlene F.Gonçalves: Nina R.A.Costa: Cristé<br />

na N.Alvesilvone G.Barbosa e zilma M.R.OI ive<br />

ira. (FFCLRP-USP).<br />

A necessïda<strong>de</strong>'<strong>de</strong> investikar a creche como contexto <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvglvimento<br />

para nrianças peluenas filhas <strong>de</strong> familia <strong>de</strong> baixa<br />

rendar 'segundo um referencial elaborado a partir do's trabalbos<br />

' .<br />

<strong>de</strong> Wallon (19 . 66) e VBgotski (1979) levou-nos é pesquisar os elementos<br />

mediadores das <strong>de</strong>cisöes da educadora em sïtuaçâo <strong>de</strong> atïvi<br />

da<strong>de</strong> por e1a dirigida com turmas <strong>de</strong> crianças <strong>de</strong> 4 a 6 anbs em<br />

creche. Discutimos a influ&ncia <strong>de</strong> suas 'representaçöes sobre crm<br />

cAe, criança e ativida<strong>de</strong> pedag6gicap<strong>de</strong> sua formaçio 'pçofissional<br />

O . das condiçöes institucionaià existentés e na estrutùyagâo pela<br />

..<br />

. '<br />

educadora daquelq atividadè. Nossos éujeitos foram 3 educadoras<br />

le J turmas <strong>de</strong> crianças (m&dia <strong>de</strong>'31.6crianças (turma) <strong>de</strong> 4 a-6<br />

anos <strong>de</strong> 2 creches hûblicas <strong>de</strong> um municlpio <strong>de</strong> 400.000 habitantes<br />

no Estado <strong>de</strong> sâo Paulo. Analisamos gravaçses em vl<strong>de</strong>o <strong>de</strong> sessöes<br />

<strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> dirigida (ativida<strong>de</strong> 'pedag&gican strictu sensu) <strong>de</strong><br />

cada uma das turmas (m&dia <strong>de</strong> 50 mïn./:/ssio e entrevïstamos as'<br />

. ' ' ''<br />

'<br />

'<br />

3 educad6ras. Dadoi construldos por estàgiLrios <strong>de</strong> Psicolbgia<br />

por 8 meses nas c'reches complemenbarammnossas anâlises. A anâlise<br />

dos .<br />

vl<strong>de</strong>os. incluiu . regiaçrp <strong>de</strong> ev:ntos rtodaa as sessses)<br />

e anâlise microgen&iica d: interaçnes (25% .das sess6es).E1a 'apoa<br />

tou o excessivo nûmero <strong>de</strong> pessoas e o ina<strong>de</strong>quado arranjo espacial<br />

das salas dos grupos. prejudicando a movimentaçZo. Nas atïvl<br />

da<strong>de</strong>s propostasi <strong>de</strong>senho où co2agens'/65 # 6%) # aprendikakeh <strong>de</strong> co2<br />

ceitos (18.7%) e relacionadaq com Aïst3/ïaà (9.3%) fokam obse/vA<br />

das. Nelas Aâ uma interaçso.centrada na educadora. muito discil'<br />

plinadora. pouco aproveitamento ;as participaçses e escasso ateq<br />

dimento indikidual. Aa crianças sâo postas para executar à farefa<br />

estruturada pelo material apresentado..mais do que pela comppeensâo<br />

das bpoucas instruç6es..A aus&ncia <strong>de</strong> formaçio pedag6gi'<br />

ca e a vïsio assistencialista que t3m as educadoras s&o importantes<br />

fatores mediadores <strong>de</strong> suas agses. (CNPq. FAPESP).<br />

42


35<br />

DksArlo DA ApJJSzçzO Do CONHECIMENTO coLEvlvo .<br />

A x. e vit&riarT. (Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sâobaulo)<br />

Mello.<br />

A Creche Carochinha/COSEAS-USP. Campus <strong>de</strong> Ribeir&o<br />

Preto funciona <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Fevereiro/l985, aten<strong>de</strong>ndo aos filhos <strong>de</strong> fuE<br />

c ionSrios. alunos e docentes <strong>de</strong>sta comunida<strong>de</strong> . Des<strong>de</strong> o inlcio <strong>de</strong><br />

seu funcionamento, procura <strong>de</strong>senvolver e aperfeiçoar a qualida<strong>de</strong><br />

do atendimento. sendo que o investimento na for-agâo <strong>de</strong> seus edM<br />

cadores revela-se como uma das prâticas principais para atingir<br />

aquela finalida<strong>de</strong>.<br />

.<br />

A 'comegar pelo processo seletivo . sempre apoiado em<br />

têcnicas <strong>de</strong>senvolvidas'na Srea <strong>de</strong> recursos humanos . como a entrK<br />

vista e a dinSmica <strong>de</strong> grupo. al&m da avaliaçno <strong>de</strong> conhecimentos<br />

e concepçses sobre creche' e prâàïcas educatïvaa dos candidatos . .<br />

A pàrtir da seleçâo inicia-se o processo <strong>de</strong> formaç&o em sezvïço<br />

necesssrio para o educadon atuar @p'grupos <strong>de</strong> 'crianças <strong>de</strong> 'fai<br />

e t Srias que varii J<strong>de</strong> 5 meses a 7 anLos. Esta formaç&o subenten<strong>de</strong> xas<br />

'<br />

uma preparaçso prêvia a nxve.z <strong>de</strong> segundo grau.<br />

A formaç J o em serv i ç o prima p'or uma sistemâtica <strong>de</strong><br />

treinaàentos gerais. reuniöes por funç6es e supervisses do tralA<br />

1ho d6s recreacionistas fsâo os educadorea gue trabalham d'ireth<br />

mente com as crianças).<br />

Procuraremos focalizar. na apresentaç&o. a sistemâtica<br />

dos treïnamentos jS realizados junto & equipe como um todo.pA<br />

'-<br />

ra tornar>ais claro seus objetivos. bDo<strong>de</strong>mos dividir estes treinh<br />

. ' F .


ANâLISE DA CONSTRUCXO D0 REAL N0 CONTEXTO DA HORA-<br />

LODICAZ AFFONSO; R.M.L. - Pesquisadora do laborat3<br />

a6<br />

rio <strong>de</strong> Epistemoloéia Genltica, do Instituto'.<strong>de</strong> Psièèlogia,<br />

. da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sâo Paulo, SP<br />

. ' lJ' '<br />

objettvo:kerificar como a ùora-lidica aplica-se a uma consl<br />

: <strong>de</strong>rac3o <strong>de</strong> àspectos coRnitivos correspon<strong>de</strong>ntes construç o<br />

. . . li . '<br />

do kèal pelascri4nça, segupdo a teoria <strong>de</strong> Piaget.<br />

. (<br />

.. ' '.' .. :. . '.. ... .' . .<br />

. ' ' : .)a.' .. ..j. . . . r,<br />

.<br />

'<br />

. . '. ' . '<br />

@' .<br />

, . .<br />

r. .. , : (.'uw.<br />

.@<br />

..<br />

(J . . ... .' .. .. .- v.'.. .. .... . '.... '.'... ..,<br />

( .. ẏ. : .,. . .<br />

j ' . . .'<br />

'<br />

kETOiiOLIjGIA:Foram!obseryadas duas Erianças , gom 9 e 11:anos i<br />

respecttvamentey com queixa <strong>de</strong> bronquite e dlficulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> a-<br />

: . . .<br />

. .ṿ J. . .'t. .'. z :.<br />

prendiiagei escolar. a horavlidica.realizou.como sugerida pE<br />

la tlcnica psicanalfEica, com .éupervis3o. Transcreveu-se<br />

l ' ' ''' '<br />

observaç3es, analisando-as segundo.as categorias <strong>de</strong> obletivo,<br />

eSPaçO, tempo e Causalida<strong>de</strong>.<br />

as<br />

RESULTADOS: 1. A i<strong>de</strong>htificaçao <strong>de</strong>stas categorias, nà horâ-l;<br />

. . . . * . : ' . ' ; ' '''' s'. .M :<br />

7 . u ' 7d . :%> '<br />

dica. dispensa 'o uso <strong>de</strong> teste: para elas.<br />

. l ' . . . ' .<br />

2. A tlcnica 'lidica limiti os abplctos relativos l tomada d -<br />

e<br />

. ( ' . ' : . ! .<br />

' . ! :.. : . '<br />

con sc<br />

44<br />

iFncia dos elementos îanalis#dos .<br />

;.,.'.' .<br />

g..<br />

3,Apesar kisso, podlusè sea sàir <strong>de</strong>ta analisa: os elementos<br />

' . .. ' .. ,-t:'., 'r. ''. . . . . a' . ' ' ' . . . . ' . . ' ''<br />

. .<br />

sc . . ! .) .. . ,<br />

cognitivos wencionàdos bem comb a partir <strong>de</strong>les legitimar ou<br />

p : o prescrii 3 es terap F u ticas , como por exemplo a ludoterapia'.:<br />

coNcLUS:0:A hora-liàica oferece ao terapeuta coùdii3es <strong>de</strong><br />

o servar aspectop çorrespon<strong>de</strong>ntes ao dqsenvolvimento .<br />

vo da criangav por oposig3o ao afetivo. .<br />

cognftl<br />

FAPESP :<br />

:<br />

:


a7<br />

PSICOTERAPIA GRUPAL BREVE<br />

NA REDE POBLICA DE SAODE<br />

MENARDIr M .A., SIMAS: M .L. C .. D 'ELIA #'V.F., psic6lE<br />

gos, centro <strong>de</strong> Referência Em Saû<strong>de</strong> Mental, Sâo Jos:<br />

do Rio Pardo , S ..P .<br />

o objetivo <strong>de</strong>ste trabalho & o atendimento psicolôgi<br />

co a pessoas que apresentam sintomatologias diagnol<br />

ticadas como neurose . Problemas psicossomâticos, dE<br />

pressâo, sfndrome do pânico, neuroses nâo especfficas<br />

ligadas a problemas existenciais. A populaçâo<br />

atendida refere-se a clientes <strong>de</strong> ambos os sexos, na<br />

faixa etâria <strong>de</strong> 18 a 55 anos, pertencentes à re<strong>de</strong><br />

pûblica <strong>de</strong> saû<strong>de</strong> . ,0 procedimento utilizàdo inclui<br />

anamnese social, anamnese psicol6gica, grupos , psicE<br />

terapêuticos <strong>de</strong> aproximadamente 12 pessoas . Destacl<br />

mos na proposta terapêutica a requalif icaçâo do impulso<br />

agressivo, a conscientizaçâo e a reavaliaçâo<br />

das normas, a flexibilizaçâo dos pap:is, a satisfl<br />

câo psfquica e ffsica e o <strong>de</strong>saparecimento da sintomatologia<br />

. Os resultados aporpt4


38<br />

PERCEPCâO E COMPORTAMENTO - DM ENFOQUE TRIGERACIONAL<br />

BENINCé, Ciomara Ribefro S. Instituto <strong>de</strong> Filosofia<br />

e ci&ncias Humanas, Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Passo Fundo, RS .<br />

A famllla Q um.grupo <strong>de</strong> intensa convivFncia que serve como<br />

mo<strong>de</strong>lo natural <strong>de</strong> açâo reclproca, na medida queseleclona e quA<br />

lifica as experi3ncias do sujeito.A qualida<strong>de</strong> do relacionameE<br />

to i ntergerac ' i ona 1 famfllar <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> fatores situacionafs<br />

,<br />

pressles ambientals, condiçies emoclonais, sociaise cognftivas<br />

das diferentes fda<strong>de</strong>s. A perspectiva que cada sujeito' tem do oE<br />

tro e da relàgâo modula a forga da coesâo famltiar que neutrl<br />

lfza as dlvergincias soclais e psiçolögicas fnerentes ls rela- .<br />

çJes lineares. A açâo tem base perceptual e <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> dos procez<br />

sos <strong>de</strong> pensamentoy modificando-se conforme os estâgios maturactonais<br />

. cognitivos, experlincia e hlst3ria pessoal.A'expectati<br />

va <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> da relaçâo difere ent> gerag3es: ospais trans- '<br />

mitem conhecfmentos, valores e mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> comportamento <strong>de</strong>acom<br />

do com possibilida<strong>de</strong>s pslcol3zicas, <strong>de</strong>terminantes culturais e<br />

i<strong>de</strong>ol3gicos; os fllhos p'ercebem e asslmilam mensagens conforme<br />

condiçJes cognitivàsj experlFncias pessoais e variantès <strong>de</strong> per<br />

'<br />

sonalida<strong>de</strong>. O trabalho investiga a quallda<strong>de</strong> da relaçâo intergeraclonal<br />

privileglando a 'percepgâo como <strong>de</strong>terminante da agâo.<br />

Foram entrevistadas lndividualmente 12 mâes d'e clàsse l:dia <strong>de</strong><br />

4 famllias <strong>de</strong>.P.F., sob o enfoque Arigeracional (av3y filha,nl<br />

ta), com roteiro flexlvel sobre experiinclas pessoais e famllil<br />

res. A anâlise qualitativa segue a 'sequFncla.das 3 reflex8œ fe<br />

nomenol3gicas: <strong>de</strong>scriçâo qualitatfvay anâlise fndutlva e fntempretaçâe<br />

estrutural. Os dadés mostram pecullarida<strong>de</strong>s daà relaçFes<br />

lntergeracionals: 1) a .lnformagâo Q distorclda pelas condiçöes<br />

cognitivas e emocionais do sujeito;2) o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

cognitivo aumenta a capacida<strong>de</strong> reflexiva que filtra e modifica<br />

a informagâoy integrando o herdado e o aprendido; 3) a f<strong>de</strong>n<br />

tificaçâo intergeracional se evi<strong>de</strong>ncia quando o nlvel culturaY<br />

& baixo; 4) a reproduçâo aparece ao nlvel <strong>de</strong> comportamentos,per<br />

sonalida<strong>de</strong>, vlnculos ou situag8es especlficas <strong>de</strong> geragâo par-a<br />

geraçâo; 5) comportamentos sâo reetitados na prâtica a <strong>de</strong>speito<br />

da divergincia nas oplniöes; 6) os velhos cultuam lagos'familiares<br />

formafs, enquanto a geraçâo média preocupa-se com a<br />

' mutualida<strong>de</strong> da relagâo <strong>de</strong> ajuda, e os mais novos com a troca<br />

a fe<br />

tiva. As'conclus3es acrescentam subsldlos ao entendimento<br />

das relaç8es intergeracionais atravûs <strong>de</strong> lnvestigaçâo emplrica,<br />

evitando a fraqueza metodol3gicà' das especulag8esteo-ricas.<br />

46 '<br />

, 1


ANALISE FUNCIONAL DE CASO ONICO: POSSIVEIS<br />

39 EeszTos DA VARIAVEL TERAPEUTA Ao LoNGo Do<br />

TRATAMRHTO CLINICO<br />

AZEVEDO* # M .R.Z.S. e ZAMBERLAN , M .A.T. Depto. <strong>de</strong> Ps .<br />

.<br />

Geral e Anâlise do Comportamento, Universida<strong>de</strong> Est.<br />

<strong>de</strong> Londrina , PR .<br />

O objetivo do presente relato foi o <strong>de</strong> avaliar<br />

a afetivida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dois componentes <strong>de</strong> <strong>de</strong>lineamen<br />

to metodolögico (A, B, AL B') sobre um estud6 clfni<br />

co <strong>de</strong> caso Aunico , do comportamento . <strong>de</strong> uma criança<br />

do sexo masculino, com doze anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, cuja fam -i<br />

lia (mze e principalmente a tia) foi solicitada a<br />

participar do processo <strong>de</strong> terapia , fornecendo dados<br />

e sendo orientada com relaçzo -a mudanças no comportz<br />

m ento inapropriado d q criança. A tia do cliente participou<br />

do program a <strong>de</strong> tratamento como agente e mediadora<br />

da iiberaçxo <strong>de</strong> contingências no sistema s$cial.<br />

Para aten<strong>de</strong>r aos objetivos da pesquisa, ires<br />

fases <strong>de</strong> terapia foram <strong>de</strong>scritas: a primeira <strong>de</strong>las<br />

consistiu <strong>de</strong> 47 sessöes (incluindo, Avaliaçxo e Interveng%o):<br />

a segunda, consistiu <strong>de</strong> 35 sessöès (AvaliaçXo<br />

e Intervençzo) e a terceira fase consistiu <strong>de</strong><br />

4 sessses <strong>de</strong> Avaliaçxo (Seguimento) àtö o presente<br />

momento. Cada fase <strong>de</strong> atendimqnto foi <strong>de</strong>senvolvida l<br />

por uma terapeuta, sendd que todo o processo foi coL<br />

duzido por três terapèutas. Os procedimentos <strong>de</strong> avaliaçxo<br />

consistiram <strong>de</strong> uma variedadp <strong>de</strong> tdcnicas<br />

coleta <strong>de</strong> dados e os prbcedimentos <strong>de</strong> intervençzù u-<br />

tilixqçam princfpios e t/cnicas <strong>de</strong>rivados, principdl<br />

mente do Behayiorismo Radical, com #plicaçtes clfnicas<br />

(Hayes, et àl, 1987: K6hlémberg, 1987). Os resul<br />

tados <strong>de</strong>monstraram que houve um a mudança gradual ao<br />

longo das fases (A para B e <strong>de</strong> A' para B'). A tendên<br />

cia e nfvel das freguências foram medidos por incremento<br />

e <strong>de</strong>saceleraç-ao <strong>de</strong> comportamentos especfficos .<br />

que classificamos como: adaptativos (apropriados) e<br />

inadaptativos (inapropriados). <strong>de</strong> acordo com o seu<br />

uso funcionai em <strong>de</strong>terminadas circunstâncias nmhientais.<br />

Comportamentos clinicamente relevantes (CRBs)<br />

que ocorreram em àessöes também foram <strong>de</strong>scritos, <strong>de</strong>-<br />

. monstrando , assim . sua aplicabilida<strong>de</strong> na pesquisa em<br />

jclfnica.<br />

t<br />

<strong>de</strong><br />

47


40 ANXLISE QUALITATIVA DOS MOTIVOS DE CONSUL-<br />

TA - A PUNCAO PATERNA NA SUBJETIVIDADE DA<br />

Q RIANCA E A SUA RELACXO COM O SINTOMA.<br />

BRIZIO # M ; FERRARI,A .; MOSCHEN/S.; APARICIO ,S.(Depar=<br />

tamento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> - UFRGS).<br />

O presente estudo teve como objetivo eyplicitar<br />

se hâ relaçâo entre a funçëo paterna é o apayecimen-,<br />

to dos sintomas psfquicos na criança.<br />

O interesse em abordar esta questâo <strong>de</strong>correu da<br />

C 11 .<br />

releitura da pesguisa Motivos <strong>de</strong> Consulta nap Diferentes<br />

Faixas Etarias ' que foi apresentada neste<br />

encontro no ano <strong>de</strong> 1989, on<strong>de</strong> verificou-se que a<br />

mqior incidência d: procura <strong>de</strong> atendimento ocoyre na<br />

faixa etârià dos 6 aos 11 anos. Esta éonstataca6 nos<br />

. . . * e .<br />

pareceu requerep umà anâïipe mais apurada dos dados<br />

que n â o levem em cpnta somènte o aspecto quantitati-<br />

V O .<br />

Assim <strong>de</strong>senvolveu-se uma pesquisa explprat6ria<br />

Btilizàndô como metodologi>.o estudo <strong>de</strong> ciso , com o<br />

objetivo <strong>de</strong> proçe<strong>de</strong>r a nma anâlise qùàlitàtivé dos<br />

dadose.rôâ .exahinédo o màteriàl bbEido a parEir do re<br />

làto das 'consultas realizadas durante 'o perfodo <strong>de</strong><br />

atendimento <strong>de</strong> dois qnos, n: Cllnica <strong>de</strong> Atendimento<br />

Psicol6gico da UFRGS , <strong>de</strong> duas cyianças do sexo masculino<br />

com ida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> 7 e 10 'anos , tendo como motivo<br />

<strong>de</strong> conpulta problelas <strong>de</strong> conduta e dif iculda<strong>de</strong>s escolares:<br />

re spectivamente .<br />

A ana lise <strong>de</strong>monstrou haver , ne stes dois casos ,<br />

uma relaçâo dntre a f ormacâo <strong>de</strong> sintoias e a funçâo<br />

paterna quando esta & exeycida <strong>de</strong> forma t@nue .<br />

O estudo <strong>de</strong>monstrou sua importância no atendimento<br />

<strong>de</strong> novos casos e na forpaçao <strong>de</strong> povos prof issionais<br />

, na medida em que o conhecimento produzido &<br />

discutido no curso <strong>de</strong> graduaçâo em <strong>Psicologia</strong> da<br />

Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>raḷ do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul .<br />

48<br />

. FAPERGS<br />

1.


41 PSICOTERAPIAS BREVES: CRITéRIOS DE INDICAçXO<br />

E AS ESTRATéGIAS TERAPZUTICAS.<br />

YOSHIDA &EIiSR M .P.*;ENEASjM; L.E .*;MITOjTereza I.H .<br />

** e YUKIMITSUjMA T.C.P.***.(*)PUCCAMP e Nûéleo <strong>de</strong><br />

Estudos e Pesquisa em Psicoterapia Brqve INZPPBI. ;<br />

(**IPUC/SP#NEPPB;I***IUSPINEPPB.<br />

Este trabalho objetivou sistematizar SrocE<br />

dimentos gsicoterâpicos brevesjcom base nas estratê<br />

gias <strong>de</strong> apoiolAljesclarecimentolE) e interpretattva<br />

(I),a partir da hip6tese psicodinâmica e da configB<br />

raçàö adaptativa dos sujeitosjatràvés da Escala D1â<br />

gn6stica Adaptativa OperacionalizadatEDAo). Partluse<br />

<strong>de</strong> três questöes:alo critério adaptativo foi relevante<br />

na indicaçRo das estratlgiasibla diferença<br />

dos casos concluldoslcljquando comparados aos intem<br />

rompidosllljfoi signiricanteiclhouve direrença siz<br />

nifieativa entre qs trps estratlgias em relaçRo a<br />

conclusVo e interrupçVo dos casosA amostra dos casoslcletllatendidos<br />

no NEPPBi<strong>de</strong> 1988 a 1991 fdi: N=<br />

82:N=89 e N=9l para as hip3teses umjdois e trlsjrqâ<br />

'<br />

pecttvamente . Utilizou-se a prova <strong>de</strong> x 2 on<strong>de</strong> n . sig .r .<br />

'<br />

ojos.Resultados:alnlttda assoctaçRo entre o criiû =<br />

r io adaptattvo e as indtcaç8es das estratégtaslxzok<br />

l3j82)n..g.l.=2 bil.jon<strong>de</strong> (A)fot significyntvpenie<br />

indicada para os ( g rs . V j VI)e(E)q(1)pa'ra ostgbs.lll j<br />

.<br />

Ivliblostgrs.llljlvlten<strong>de</strong>m a concluir mais signiri-,<br />

z' cativamentetxb=8#2t)n.g .1.=l bil.Nque doslgrs .vjvl).'9<br />

/ clnRo hâ direrença stgniricante quanto aos caéostc )'<br />

e (Ilnas estratlgtas <strong>de</strong> (A)e(E).Na (I)a probabilidâ<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong> conclûsRo & stgnlflçativalxb=7jszln.g.l.=lunl<br />

lat..po<strong>de</strong>-se concluir uma tendlncia a se adotar (A)<br />

para os casos com menores recursos qdaptativoslgrs.<br />

(VjvlljenquantotEletl) o sVo para com maiores 'recuE<br />

sos(Mrs.IIIjIV).Os cayos dos (grs.IJIpIV) tep<strong>de</strong>m a<br />

serlclquando a estrategia indicada e (I) e nao (E).<br />

49<br />

w


' PSICOTERAPIA BREVE:O CONCEITO ATRAVéS DA<br />

42 TéCNICA DELPHI. *<br />

YUKIMITSU,M; Terezinha C.p.jDoutorandalusplj membro<br />

do Hûcleo <strong>de</strong> Estudos e Pesquisas èm ' Psicoterapia<br />

Breve(NEPPB)9 Sëo Paulo.<br />

A Têcnica Delphi ê um instrumento <strong>de</strong> pesquisa<br />

que viab iliza a obtençëo <strong>de</strong> consenso <strong>de</strong> opi-<br />

niöes <strong>de</strong> especia jistas sobre um assuntp. Objetivos:<br />

alpesquisar o coneeito <strong>de</strong> Pslcoterapia Breyeiblanav<br />

lisar o concelto obtido.o estudo fok realitado atrl<br />

vJs <strong>de</strong> questton rto semt-estruturado,em tr s rases.<br />

J% primeira rase con/istiu na buscà do concelto <strong>de</strong>pB<br />

entre psicoteraséutasl4hl e gFl.obteve-se 61 enuneil<br />

dos distintosjdistribu Jd os em 35 dimens3es as quais<br />

foram >glutinadas em 26 dimens3es.Na segunda fase<br />

QS SZJ/ItOS foram 18 psicoterapeutas psicodinêmieos<br />

. . '<br />

(41'4 è'14F)ej 10 <strong>de</strong> enfoque diversirlcadolsl; e 5F ),<br />

que opinaram sobre:conco/d î nciaiconcordência porlmj<br />

c>m modtf j. caq 3 es na r èda çRo e;discordênctatdas 26<br />

dimens3e) da rase ariterior) às quais resultaram em<br />

l3 dimens3es conceiiuais.Na terceira 'rase jos cinco<br />

psicoterapeutas mais tndicados na primeiral2F e 314)<br />

da ârea pstcodin&mlcà,foram os Ju zes.suas oplniöes<br />

L respe 1to das 13 dimens8es do conceito padrRojobe-<br />

<strong>de</strong>eeram uma or<strong>de</strong>m <strong>de</strong>tl a l3).Os resultados indiearam<br />

poucas correlaç3es slgnlricantes.De acordo com<br />

a or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> importincia foram:objetivos prl-<strong>de</strong>terminadosiResoluçVo<br />

parcial ou total'dé conflitos e sin<br />

tomasiExperilncia emoctonal corretkva eicurta dura-<br />

% Ro . Conelut-se qùe a Tlcnica Delphi mostrou-sé v1âvel<br />

e a<strong>de</strong>quada para o estudo do conceito <strong>de</strong> PsieotE<br />

rapla Breve e permite <strong>de</strong>tectar os membros <strong>de</strong> mator<br />

expre&sRo na :rea.<br />

( 4 lpar t e 'da dissertaç:o <strong>de</strong> Mestrado em Psieolozia<br />

cllnica da #uccAkpgcampinasjnovembro <strong>de</strong> 1991.<br />

50<br />

*


RELACUES ENTRE HIERARQUIA DE NXCESSIDADES,DESEMPE-<br />

43 NHo PROFISSIONAL E PROPENSöES FRENTE A0 TRABALHO EM<br />

GRUPO. PM ESTUDO C0M TRABALHADORES METALORGICOS.<br />

COELHO,W' . F.; FIGPEIREDO,M.A.C.; BOTELHO,D.A . e MOTTA,R.<br />

Departamento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> e Educaça-o da F.F.C.L.R.P.- DSP<br />

O objetivo <strong>de</strong>ste estudo ioi verificar a interaçio <strong>de</strong> fatE<br />

res psicossociais do trabalho, envolvendo o grau <strong>de</strong> insatisfaçio,<br />

a produtïvida<strong>de</strong> e o esplrito <strong>de</strong> équipe, <strong>de</strong>ntro dos grupos<br />

profissionais, no sentido <strong>de</strong> <strong>de</strong>linear Programas <strong>de</strong> Desenvolvimento<br />

<strong>de</strong>.pessoal em indûstrias metalirgicas <strong>de</strong> midio porte. Pe<br />

ra este estudo, 50 operârios dos setores <strong>de</strong> inleçio e estamparia<br />

da MAR-GIRPS CONTINENTAL-POrtO Ferreira- foram avaliadosGn<br />

tris nfveis: a) hierarquia <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>s #trav3s do questionârio<br />

elaborado por CPNHA t RAMOS(1987), com base na teoria <strong>de</strong><br />

Maslow; b) propens3es frente ao trabalho ep grupo atravis do<br />

questionârio <strong>de</strong>senvolvido gor FIGPEIREDO q GALERk(1982)ec) dE<br />

sempenho no trabalho atraves da Composiçio <strong>de</strong> Padrpes Anallticos,<br />

proposto por JACKS0N(1977). Inicialmente, com o objetivo<br />

<strong>de</strong> comparar os dados <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>s com os <strong>de</strong> propensio ao trz<br />

balho em grupo, foi realizada uma Anâlise #atorial do questionârio<br />

<strong>de</strong> CUNHA e RAMOS atrav/s do Sistema V'àrimax <strong>de</strong> Rotaçio y<br />

com 50 observaç3es e critirios acima <strong>de</strong> .60 para saturaç3es e<br />

E @ V * acima <strong>de</strong> 1.00 para <strong>de</strong>terminaçio dos Fà'tores. . Foram isolados<br />

3 sublrupos <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>s: 1 Egoclfugas (socializadas) ;<br />

11 Fisiologicas e III Egocipetas (individualizadas). Estudos<br />

<strong>de</strong> correlaçio entre esses fatores e os encontrados no questioâ<br />

rio d e atitu<strong>de</strong>s por FIGPEIREDO et a1. em 1991 (Flui<strong>de</strong>z/Rigin<br />

<strong>de</strong>< e Introvers : o/Extrovers : o) indicaram a 'ausincia <strong>de</strong> relag3es<br />

estâveis entre os dois instrumentos , com èorrelaç3es entre<br />

18 (p= .17) e +.11 (p= .49). Consi<strong>de</strong>rando as relaçpes entre<br />

avaliaçio <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho e as propens8es frente ao trabalho em<br />

rupo, eorrelagBes entre Dtsciplina,Ligaçio ao Grupo,Disposl<br />

ç:o Favorâvel e Iniciativa e os fatores Flui<strong>de</strong>z/Rigi<strong>de</strong>z e In -<br />

troversio/Extroversio apresentaram alguns.resultados significl<br />

tivos a .05: enEre Disciplina e o conteido.'Democraci'a/Autocracia<br />

do fator Flui<strong>de</strong>z/Rigi<strong>de</strong>z foram encontràdas relaç3es <strong>de</strong> eM s<br />

(r =+.49, p . 02) assim como para Disposiçio .Favorâvel e os fatE<br />

res Introversio/Extroversio (r=+.66, p w.H .001) e Flui<strong>de</strong>z/Rigi<strong>de</strong>z<br />

(r= +.54, p =.01). Ainda, para a Iniciativa foram obtidasrt<br />

laç3.es diretas com o conteido Contestador/conformista (r=+.57;<br />

p= .01) e o fator Flui<strong>de</strong>z/Rigi<strong>de</strong>z (r= +.64;p= .002) estes re -<br />

sultados indicam que as propens8es frente ao trabalho em grupo<br />

estio diretamente relacionadas com o <strong>de</strong>sempenho profissional e<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m das pecessida<strong>de</strong>s individuais dos trabalhadores.<br />

51


j .'.<br />

) . '<br />

' 44 PADRGES DE COMPROMETIMENTO NO TRABALHO : um<br />

estudo <strong>de</strong> caso em ùma organizaçâo <strong>de</strong> infoE<br />

mâtica.<br />

BASTOS , A . V . B . Dep . <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> , Uni<br />

versida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral da Bahia', BA . -<br />

A anâlise <strong>de</strong> como o trabalhador estrutura as suas<br />

atitù<strong>de</strong>s na situaçâo <strong>de</strong> trabalho tem sido a alteE<br />

nativ: para reduzir d frigmentaçâo que caracteriza<br />

est a area <strong>de</strong> estudo s . Nesta perso -<br />

ectiVa b uscou-se<br />

i<strong>de</strong>ntif.icar alguns padröes <strong>de</strong> comprometimento do<br />

trabalhador com quatro aspectos do seu mundo dé tr1<br />

balho : a organizaçâo (CO ), o sindicato (CS), a prq<br />

fissâ6 .(CP) e as taréfqs quq executa (CT). Foram<br />

aplicados questionârios,contendo as escalas validl<br />

das previamente em outra amostra , a todos os funciz<br />

nérios <strong>de</strong> upa empresa <strong>de</strong> capital misto que presté<br />

servicos <strong>de</strong> 'informâtica r num iotal <strong>de</strong> 61 sujeitos.<br />

. . /'<br />

Os escores <strong>de</strong> comprometimento (variand: <strong>de</strong> 1 - bai<br />

xo - a 7 - alto) foram submetidos à analise <strong>de</strong> cluâ<br />

ter , tendo -se <strong>de</strong>cid ido interpretar cinco clusters za<br />

seguir <strong>de</strong>scritos quanto aos escores m/dios das quâ<br />

tro medidas <strong>de</strong> comprometimento que os <strong>de</strong>finem . O pâ<br />

drâo dominante encontra-se no cluster 1, que agrega<br />

76,9% dos casos (CS=4,16; CT=4,17; CP=4 r25; /0=4 r57)<br />

Os <strong>de</strong>mais clusters apresentam nûmero mais rqduzido<br />

<strong>de</strong> casos e os seguintes escores: cluster 2 (CT=1,93;<br />

CP=2,90; CO=3,47; CS=4#60); cluster 3 (CS=2#38; CY=<br />

3408: CP=3,14; CO=3,403 ; cluster 4 (CO=1#50; Cm 3,45:<br />

CS=3,45 ; CP=4,14) e o cluster 5 (CS=4 r83z CP=5 f67;<br />

CO=6,0; CT=6,37). Cada subgrupo <strong>de</strong> suneitos int:<br />

grante dos cluters ê <strong>de</strong>scrito quanto a outras variq<br />

veis que integram a pesquijar tais'como valores, n:<br />

tureza do trabalhoy trajetoria profissional, varil<br />

veis <strong>de</strong>mogrâficas e organizacionais.<br />

52


45 MEDIDAS DE COMPROMETIMENTO NO TRABALHO : um<br />

estudo preliminar <strong>de</strong> valida<strong>de</strong> discriminaR<br />

te . .<br />

BASTOS, A. V. B. Dep. <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong>,<br />

Uni<br />

versida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral d a Bahia , BA .<br />

A multiplicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> construtos e <strong>de</strong> instrumentos<br />

m arca o estudo sobre comprometim ento no trabalho .<br />

Tal problema tem sido enfrentado buscando-se evid@n<br />

cias <strong>de</strong> que as escalas me<strong>de</strong>m d istintos con strutoà .<br />

Apoioado em dados <strong>de</strong> uma amostra <strong>de</strong> 428 trabalhadz<br />

res <strong>de</strong> organ i zaç8es pûblicas e privadas, analisa-se<br />

a valida<strong>de</strong> discrimihante <strong>de</strong> instrumentos J todos ee<br />

.<br />

calas formato Likert , que mensuravam o v inculo do<br />

trabathador com quatro aspectos do seu contexto <strong>de</strong><br />

trabalho : a organizaçâo, o sindicato r a profissâo e<br />

o trabalho/tarefas quê executa, Anâlises fato/iais<br />

<strong>de</strong> cad a escala indicaram sua natureza unifatorial.<br />

Na anâlise fatorial do conjuùto <strong>de</strong> itens das kuatro<br />

escalas, utilizando o m@todo dps componentes princi<br />

pais Rara extraçâo dos fatores e rotaçâo varimaxy a<br />

soluçao <strong>de</strong> quatro fatores mostrou-se a mais a<strong>de</strong>qul<br />

da. O fator 1 (eigenlaue=9.383) inclui 9 dos 10<br />

itens <strong>de</strong> comprometimento com o sindicato ; o fator 2<br />

(eigènva1ue=4.736 inclui 9 dos 10 itens <strong>de</strong> envolvi<br />

mento com o trabalho ; o fator 3 (eigçnvalue = 2.904)<br />

inclui 9 dos 10 itens <strong>de</strong> com/rometimento ofgani:l<br />

' '<br />

cional; e; o fator 4 (eigenvalue=z.go8) agrupou tz<br />

dos os 7 itens <strong>de</strong> comprometimento com a profissâo.<br />

Apesar da correlaçâo entre 'os construtos, os dados<br />

obtidos reve lam que os in strumento s me<strong>de</strong>m distint as<br />

.<br />

'<br />

. . .,<br />

atitu<strong>de</strong>s e, com a elihin4çâo d: poucos itens, se<br />

constuem ym'inétrumenEos confiaveis (alphà <strong>de</strong> Cron<br />

bach sempre superiore: a .80).<br />

53


'<br />

A FORMACRO DO PSICOEOGO ORGANIZACIONAE EM RE<br />

46 vlsAo z 55 ESTUDO SOBRE ESSA REALIDADE NO ES-<br />

TADO DF SRO PAULO<br />

CANEO, Luiz Carqos. (Professùr da disciplina Pslcologia<br />

organizacional da U>pBsp-Bauru).<br />

A partir da prât ifca prof issional, hoje existente , do<br />

Psic8logo Organizacionaq, e da necess ida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se cons<br />

t ru i r um a n ov a id e n t ic7a (ie d e a t u a ç ; o , Q qu e n o s pr o pu<br />

semos a caracteçlzar o processo <strong>de</strong> f ormaçéo <strong>de</strong>sse pro<br />

f iss ional s tomando como base'o moae 1o que aè Inst it ui<br />

%öes propoem e imaginam reaRizar .<br />

E s s a pe s qu i s a f o i r e a 1 iz a d a j u n t o a 19 I h s t i t u i ç öe s<br />

<strong>de</strong> Ensino no Estado cle sio Pau)o , que <strong>de</strong>senvolvem o<br />

curso <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> , sendo )) zocalizadas no Tnterior<br />

e 08 na capital e/ou Gran<strong>de</strong> s;o Paulo. biferentes gru<br />

pos ae informantes foram pesquisados : 15 coor<strong>de</strong>nador<br />

e q d e C u r s o s d e Ps ic o log ia , l 9 P r o f e s s o r e s q u e m in is<br />

t r#m a d i s c ip l i n a P s ic o log ia org a n 1z a c i o n a l e Zo u s u -<br />

p e r'v i s 1o n a m o s r e s p e c t iv o s e s t â g 1 o s , l 7 l p s t a g iâ r io s<br />

eessa lrea e 95 supervisores <strong>de</strong> Fmpresas on<strong>de</strong> os alunos<br />

reazizam os Estâgips .<br />

Ut i li'zamos o questionârio como instrumento para a co-<br />

1et a <strong>de</strong> dados . Ag rupamos a s t'i f eren t e s quest 5es , conf<br />

orme os riiversos (J rupos <strong>de</strong> i n f ormant es t em 04 :'.e i xos<br />

d e invest i'gaçio , <strong>de</strong>nominacgos : )- Jn f ormaçöes sobre os<br />

Cursos , Su je itos e Organ i zacses ; 2 .e tuaçioJ-<strong>de</strong>sse pro<br />

.<br />

'<<br />

- œ' *<br />

fissional nos dias atuais, bem como a atuaçlo consi<strong>de</strong><br />

rada i<strong>de</strong>aq; 3-Avaqiaçxo da formaçxo e 4- Suqestöes pa<br />

ra a melhoria <strong>de</strong>sse processo .<br />

Os resultados reveleram que a formaçio do Psic8zogo<br />

Organizaciqnal, na expressiva maioria das Inétituie<br />

çöes, tem recebido pouca atençio 'e seus dlrïéentesze<br />

<strong>de</strong>mais responsâveis. Realiza-se <strong>de</strong> maneira ina<strong>de</strong>quada<br />

e insuficiente, tanto em seus aspectos te8ricos quanto<br />

prâticos. A inexistência <strong>de</strong> uma estrutura curricular,<br />

prpporcionalmente equilibrada, assim como a forma<br />

<strong>de</strong> propor e operacionalizar a disciplïna Psièôl'otia<br />

Organizacional e o respectivo Estigio, tem contribuldo,<br />

<strong>de</strong>cididamente, para legitimar a atual prâtica verificada<br />

54


e<br />

'<br />

A RRLACAo TEORIA-PRATICA NA DISCIPLINA PSI-<br />

47 coLoGll ORGANTZACIONAL Z RELATO DE UMA EXPE-<br />

RTZNCIA<br />

CANEO , Luiz Carlos e ZrIINARDRrULI -<br />

, Maria Cristina P.<br />

(Pro f essores <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> O-rg-anizacional da UNF>6P-<br />

Bauru).<br />

A partir do mo<strong>de</strong>lo 'issociativo entre teoria-prltica,<br />

seralmente proposto pelo Rnsino <strong>de</strong> 39 Grau, & que<br />

nos propusemos a realizar uma experi@ncia com a disciplina<br />

<strong>Psicologia</strong> Organizacional no Curso <strong>de</strong> Formaç3o<br />

ae Psic6logos da IlNEsp-palaru.<br />

O nosso objetivo foi proporcionar condiçses para que,<br />

os alunos durante o <strong>de</strong>senvolvimento da d isciplina ,<br />

pu<strong>de</strong>ssem minimizar a dicotomia entre o 'te8rico ' e<br />

.p j r S y j.c o ,f.<br />

A experi@ncia foi coor<strong>de</strong>nada por dols professores,ca-<br />

8a qua) sendo respons 5 ve ) por 30 aqunos, sendo realizado<br />

no perlodo <strong>de</strong> agosto h novembro ae 1993. Foe<br />

ram contatados 15 psic8logos, com experiência mlnima<br />

<strong>de</strong> dois anos na lrea <strong>de</strong> Recursos Humanos, para receberem<br />

esses alunos em suas respectivas Empresas . A<br />

intençgo era que , a partir io <strong>de</strong>senvolvimento ee cadabdnida<strong>de</strong><br />

te8rica, do conteûdo previsto, os alunos<br />

fossem conhecê-los na prstica, atrav@s da atuaçlo 'o<br />

psic8logo.Ao todo foram organizados 15 grupos, c6m 4<br />

alunos cada um, distribu Id os nas Empresas gue se'dis<br />

puseram a participar.poram orientados para caracieri<br />

zarem : estrutura organizacional, ârea <strong>de</strong> Recursos Hu<br />

manos, prltica do Psic8logo Organizaciona) e Limitaç<br />

6e S n a a t u a % X O . .'-.-.'.: . -<br />

q.-. .-. .-,.w<br />

Os dados foram coletados por meio <strong>de</strong> Fntrevistas ,ob=<br />

servaçio e anâlise <strong>de</strong> documentos.<br />

As anilises foram apresentadas e discutldas, atrav@s<br />

<strong>de</strong> pain@is,durante o <strong>de</strong>senvolvimento da disciplina.<br />

Ao t@rmino do perlodoj os alunos foram soqicitados a<br />

respon<strong>de</strong>rem um questionârio que pretendia avaliar o<br />

significado <strong>de</strong>ssa experiência para eqes. os resultados<br />

<strong>de</strong>monstraram que para 88% dos alunos a experiência<br />

oportunizou articulaçlo entre teorla e pritica ,<br />

Jevando-os a uma maior compreenslo do que se estava<br />

propondo enquanto atuaçio do Psic6loqo. Proporcionow<br />

ainda,condiçöes para reaqizarem uma anâlise <strong>de</strong> atual<br />

prâtica encontradaybem como d4s limitaçöes existentes.<br />

55


48 A ENTREVISTA DE SELECXO ESTRUTURADA COM<br />

BASE EM REALTZACXO ESPERADA .<br />

TORRES, Clâudio V:z<br />

Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Brasllia<br />

Esta pesquisa buscou verificar a exist3ncia <strong>de</strong><br />

vàriaçxo na confiabilida<strong>de</strong> da entrevista quando se<br />

investiga o produto final do trabalho' ao iny4s do<br />

comportamento .'do futuro executante do cargo .<br />

r'Para tal, dois Anstrumentos /oram elaborados,<br />

sendo que em cada um <strong>de</strong>les se apresentava ul relato<br />

d: entrqMista estruturada investigando uma das<br />

variaveis (instrumen'to 1: comportamento; instrumelto<br />

2: produto).<br />

Fora: utilizados como sujeitos l0l profissionat<br />

, is (psicologos e administradores) que trabalham çom<br />

kseleçâo <strong>de</strong> pessoal em empresas priyadas e piblicas.<br />

't Os .<br />

.<br />

. . .<br />

t .<br />

sujeitos foram dividos em tresagrupos, sendo que<br />

. 'ùè Grupo A aplicou-se prim4iramentq o instrumentq l<br />

'<br />

e y'<strong>de</strong>èdis o instrumehto 2: no Grupo B inverteu-se a<br />

saqu3ncia <strong>de</strong> apresentaçio e no Grupo C apenas um<br />

dos instrumentos foi aplicado . ,<br />

Nâo se encontrou diferença significativa entre<br />

'a opnfilbilida<strong>de</strong> das entrevistas, com exgeçâo para<br />

os 'pyièologos que trabalham mo serviço publico. Notouhy-.<br />

Minda que ös sujeitos se consi<strong>de</strong>ram mais sehl%',<br />

gurop q6 rlspon<strong>de</strong>r o instrumento 2.<br />

.<br />

p;,j;. , ..<br />

Discutiu-se que a diferença encontrada para os<br />

' 'r> l.ç3logos piblicos talvez se <strong>de</strong>va a cultura orgaoizacional<br />

dos sujeitos.<br />

Concluiu-se que ambas entrevistas parecem ier<br />

o mesmo grau <strong>de</strong> confiabilida<strong>de</strong>, embora os sujeitos<br />

sintlm-se mais seguros com relaçâo aos dados do<br />

instrumento 2. '<br />

56<br />

#


'O QUE PSICOLOGIA'Q REPRESEXTACâO SOCIAL DA PROFISSâO<br />

49 ENTRE ALDHOS D0 CDRSQ DS FORMACAO.<br />

(SANTOsaM.A.,Departamento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> e Educaç;o-FFCtRP-USP)<br />

Os escassos estudos dfsponlyefs na ârea das representaç8es'sociais da<br />

Psfcologfa Sentram-se na aferïgao da fmagem que o aluno vefcula ao fngressar<br />

no curso.N:o se preocupamyportantoz em avaliar o efeito do curso sobre esta<br />

representaçaoy e mufto men:s se propoem a acompanhar esyes efeitos sucessfv;<br />

mente, ao longo d: formagao do aluno,nos diversos est'agios yarcadosPor f;<br />

tensas transfgrmagoss (introduçâo <strong>de</strong> novas disciplinasy inserçao das discipli<br />

nas t com conteudo pratico e dos estlgios profissionalizantes, etc . lz0 presente<br />

rabalho seprgp8e a ayaliar estesejeitos,com base em investigaçao daspTS<br />

prieda<strong>de</strong>s fntrinsecas a reprejentagao social <strong>de</strong> Pslcologla encontrada entre<br />

1%6 alunos do curso <strong>de</strong> graduaçyo da FFCLRP-PSP.AS informaçoes foram soletadas<br />

batravis <strong>de</strong> relato livre em um iyem <strong>de</strong> um question3rio . Segulu-se entao um trq<br />

alho <strong>de</strong> codificaç3o e tabulaçao das respostasy <strong>de</strong> acordo com categorias<br />

extraldasdlretamente domaterfalcoletado,procurando-seesgotaras unida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> informaçao expressas e'm cada resposta . Os resultados evi<strong>de</strong>ncian que <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

o IQ semestre do curso hl dtficulda<strong>de</strong> em se <strong>de</strong>finir o objeto <strong>de</strong> estudo da Ps1<br />

cologia:flcomportamento in% humano' na menten e uo homem 'predominan eros ouyros: 'penaa ento' , 'ersopalida<strong>de</strong>' p<br />

'atttu<strong>de</strong>s' ''emoçies'' y segufdos 'tmpul <strong>de</strong><br />

sos'' : ''reaçovs' , 'roblemas' P , 'experiencias' z 'alma' : , 'rezaç8es , humanas' , , ''ip<br />

.<br />

tegraçso mente-corpo'.O objetivo atribuldo a Pstcologia consiste basicamente<br />

em 'auxiliar o tndivlduo a se conhecermelhor e solucionar seusproblemasn.A<br />

partir do 3: semestre surgem consi<strong>de</strong>raçoss crlyicas a respeito do estatuto<br />

cientlfico tivo-subletivo) da Psicologfa (por exemplo yse eou nao ciinciaya dicotomia opjs<br />

! levando j juestionamentos sobre as diffculda<strong>de</strong>s epfstemologi<br />

cas (o seu proleto cientzfzco.O obleto e finalida<strong>de</strong>s prtncipais,contudoy<br />

mantem-se inalterados. O aluno ainda procura 'nt e : n<strong>de</strong>r o homem''em seus<br />

naspectos subletivos da personalida<strong>de</strong>'f uprocessoj psiquicos consctentes e in<br />

conscienles'' ' 91sique'' P , 'funç8es mentais' , 'lreaçoes'' : 'em8ç8es' , ''atitu<strong>de</strong>s' 6<br />

hotivaçoesl' , 'ercepçâo' P , 'fesenvolvimentp't > I'intelecto'l , 'saprendizagem';<br />

.<br />

do l'crises'î signifi 'relaioes' 'linteraçoes'' 'interaçao mente-corpo' . Elegey a busca<br />

tuando-a claramente cado das agoeshumanas<br />

ao lado das humanida<strong>de</strong>s como o traço i<strong>de</strong>ptificador<strong>de</strong>stacfenjtaysi<br />

5Q semejtre que com:ça<br />

.<br />

a se intensific:r a<br />

5as<br />

enfase<br />

eprincipalm6nteao<br />

na Hrelaçao <strong>de</strong> aluda'na<br />

nlveldo<br />

resoluçao <strong>de</strong> situagoes humanasproblematicasoEsta 'fung3o social'referidd ao<br />

mef psfcologo bre com vai siriasjûvidas se cristalizar por vofta do 70 semestre .<br />

acerca da natureza cfentlfica<br />

O aluno<br />

da Psicologi:<br />

chega ao<br />

e<br />

9:<br />

cami<br />

sg<br />

nha para a conclusao 'do curso ainda interessado em f'<strong>de</strong>svendar os mistertos da<br />

.<br />

ment: bumapau e esperando estudar o 'ser humanos'sob diversos prismas e çon<br />

cepçoes teoEfcas.A 'complexida<strong>de</strong>'do obleto <strong>de</strong> estudo e a fmpossibilida<strong>de</strong>'<strong>de</strong><br />

circunscreve-lo jatisfatoriamentey'que posyrimTiros estâgios do curso s;o<br />

vistas como obstaculos para a formalizaçao clenttfica da <strong>Psicologia</strong> ser reconh<br />

ecidas nos ûltimos anos nâo mais como responslveis pel:s ypassam<br />

fissuras a<br />

do inevitâveis<br />

conhectmento psicologico<br />

indP,<br />

dadas as<br />

caracterlsticas<br />

,Nascomo<br />

lnerentej<br />

estruturantesdomesmoy<br />

ao ser humano estudado.<br />

Ja que<br />

Concl:<br />

seriam<br />

po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>stacados os seguintes 'refroesl'conjtitulivos das represen<br />

taçoes, que atestam a estabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma representaçao f<strong>de</strong>ntica que persiste<br />

do 19 ao 99 semestre: 1) A amplitu<strong>de</strong> da area <strong>de</strong> conhecimento e do campo <strong>de</strong><br />

atuagâo gerando abrfgarfal diferentes abordagens e teorias conflftantes y o que acaba<br />

imprecisao conceitual, a dispers3o dos seus obletos e a pulverizaç3o<br />

dos seus objetivos; 2) O'd'fervor'assistencialista aparece comq meio para se<br />

avangarno ' conhecfmento sobre o ser humanoj3)Predominauma noçao abstrata <strong>de</strong><br />

homemd', <strong>de</strong>stac:do <strong>de</strong> seu contexto s8cio-hyst3rico e presumivelmente portador<br />

<strong>de</strong> uma '' pro blematica''cujas causas <strong>de</strong>vem ser rastreadas unfcamente na sua sub<br />

Jetivida<strong>de</strong>. *<br />

57


lAszs DE ATDACIO EM PSICOLOCIA:A (DE XXNSTRtICIO DA IMAGEM SOCIA<br />

50 DA PROFISSIO EDA TDENTIDADEPROFISSIONAL Dq PSICCLOGO.<br />

(SANTOS,H.A.,Departa ento <strong>de</strong> Psfcologia e Educaçao da FFCLRP-DSP)<br />

Com o tntutto <strong>de</strong> averfgtlar : campo <strong>de</strong> representaç3o em que se inscrevem as<br />

ativida<strong>de</strong>s prof tsstonai.s do psicologo, tnvestigaram-se as opini3es <strong>de</strong> uma amostra<br />

<strong>de</strong> alunos dos diversos perlodos <strong>de</strong> um curso <strong>de</strong> graduagio em Pstcol:gia.0 proc:<br />

dfmento para soleta <strong>de</strong> dado! compreen<strong>de</strong>u um rotefro contendo questoej abertas<br />

abMrdando as areas <strong>de</strong> atuaç:o proftssionalque o aluno conhece.A analise <strong>de</strong> con<br />

teudo categorial e <strong>de</strong> freqtlencias relatim s a 1#6 questionarios respondidos pelos<br />

alunos qu: estavam freqqentando o curso no lntcto <strong>de</strong> <strong>1992</strong> permitiu caract6rizar<br />

as dimensoes em Jogo que sustentam eslas representaçês.os dad:s revelam nao.hâ<br />

Yer,a nlvel quantitativo,uma evolugao do tipo <strong>de</strong> representagao dominante das<br />

areas <strong>de</strong> atuagao ao longo do cursoy conforne se po<strong>de</strong>ria esperar, dado que o curso<br />

podlrfa f:voèecer um contato con un leque mator <strong>de</strong> nodalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> trabalho.X ex<br />

ceçao da area escolar (lQ semestre:66,7%,9: semestre:83,3%), nâo se nota ao<br />

longo do curjo nenhum aumento sfgnfffcativo no percentual <strong>de</strong> alunos que reconhecem<br />

as tres aveas pais tradieionais le atuaçao (cllnisa,escolareindustriallk<br />

M simydurante os ultinos anos <strong>de</strong> graduaçaoyestas âreas sao i<strong>de</strong>ntificadas Pela<br />

quase totalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> alupos.A analise do tiN <strong>de</strong> atfvida<strong>de</strong> associaja a cada area<br />

jndicaopo<strong>de</strong>r<strong>de</strong>atraçaoe o fasclnioexercidosp:r umacertavisaorestritad5<br />

a- x clfnie y comumente difundida, calcada e: t.a enfase acentuada no mo<strong>de</strong>lo mâ<br />

dico (relaçao <strong>de</strong> ajuda,notadamente psicoterapka.profissfonal liberal e aut3nomo,contato<br />

direto e indivtdualizado com o outro),mas taabem com umahipertrofia<br />

do assfstencialismoz que zarece ser o aspecto con o qual o aluno mais se i<strong>de</strong>ntif<br />

fca. A representaçao da area institucional a= enta relativn- nte no <strong>de</strong>correr do<br />

curso,a.partir do 7Q semestre 81 y contra l7,1% no 3Q semestre), coincidindo<br />

com uma maior <strong>de</strong>dicagâo aos estâ&fosprofissfonaltzantes e,por cgnsegttfnte,com<br />

o contato com instituig8es <strong>de</strong> sau<strong>de</strong>,srecbes,elc.0 .trabalho na area escolar'ou<br />

educacional aparece sobretudo ligado a orientaçao do aluno e prcfessor no proceâ<br />

so <strong>de</strong> ens no-aprsndizagem nas-esc:lase atendimento a crianças com pyoblemas' <strong>de</strong><br />

aprendtzagen.A area industrfal e associ:da com o tr:balho em selegao e treina -<br />

nento fepessoaleorentagao e funcfonarios<strong>de</strong> industrtas.O trabalho<strong>de</strong>pesquisa<br />

e maisreconhecido pelo! alunosdo 3Q s:mestre (71,4%) e assoctado a loca'is<br />

como Mniversida<strong>de</strong>s e laboratortos.0 ensino e comparativamente menos pereebtdo<br />

comoarea<strong>de</strong> atuaçâoen todos ossemestres,prevalecendo no @Q (#5,8% dosaluposly<br />

sendo situado nas untversida<strong>de</strong>s e escolas d: 29 grau (Hagisterlo). Com relagaoao<br />

tim * cltentela tlpica atendid:pelopslcologo,prevalecem oj 'pacientes com<br />

problemase octonajs,<strong>de</strong> nlvel socto-ekoùomieonaiiellvado'(area cllnica) ou w<br />

'f<strong>de</strong> baixa repda'l(area inltftuctonal).Est! tipo <strong>de</strong> analisY peq ite <strong>de</strong>svendar'al<br />

gumas'copdiçoes <strong>de</strong> produçao da representaçao do saberpsicologico em um universo.<br />

<strong>de</strong> opiniao especlfico e a forma como e1a começa a se crfstalizar seguindo <strong>de</strong>terminadosvetore:,moldando.a<br />

i<strong>de</strong>nttda<strong>de</strong>profissional.osconceitos-chaves presentesna:<br />

representagoes apresentadas se artieula ao .redPr dos seguintes pontos œ<br />

ancoragem (entendtda aqui como o processo <strong>de</strong> domesticaçaè da novidad! sob a 'preâ<br />

s,odo:valores<strong>de</strong>grupc );1)Dificulda<strong>de</strong>s(e <strong>de</strong>finiçaoprecisa<strong>de</strong>areas<strong>de</strong>atuâ<br />

çao,prinsfpalx nte quandb se transce<strong>de</strong>m as areas tradicionais;2)Dfffculda<strong>de</strong><strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>liNttaçao nftida do campo <strong>de</strong> trabalho e do papeldo profissional nas dfferen *<br />

tés areas <strong>de</strong> atuaçlo. .<br />

impedind: que se i<strong>de</strong>ntifique suj especiffctda<strong>de</strong>; 3) TendGn<br />

e!a <strong>de</strong> <strong>de</strong>finir a area <strong>de</strong> atuaçao tomando-se como criterio o local <strong>de</strong> trabalho e<br />

nacotipo <strong>de</strong> attvtda<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvtdas;4) znfase m'arcanle no tra a o <strong>de</strong> cunho<br />

remediativo-curativo (<strong>de</strong>sconhecfmento do nfvel <strong>de</strong> atuaçao preventivo),mais kole<br />

tado para os ïnteresses e necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> una elite domlnante. Coneluindo, <strong>de</strong> um<br />

yodo geral osdadospermitem aferir que o fmpacto do curs: sobreasrepresentag8es<br />

e limitado, e que as vfcissftu<strong>de</strong>s por que pasjx a formagao parecem naô contrfbui''<br />

r jà' ra que 'b'>b1 uno vç tifi q ue alguma ! concepçoesorfgtnadas do senso co'mum acer-<br />

ca d: exercfcio proftssional do psfcololo. Isto sugere a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma r .t<br />

flexao urgente em torno do ensin: <strong>de</strong> Pszcologia en nosso mefo,caso se alms-jem<br />

perspecttvas <strong>de</strong> mudança na atuaçao e no papel socfal <strong>de</strong>sempenhado pelo psfcolo- '<br />

0 .<br />

58<br />

@ :


F<br />

OS HOTIVOS SPBJACENTES X BPSCA DA PROFISSâO DE PSICCLOGO E SPA<br />

5 1 RELACXO C0M A ESCOLHA DA XRE: DE FUIURA ATUACAO PROFISSIONAL.<br />

(SASTOSyM.A., Departamento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> e EdUCaC3O , FFCLRP-PSP)<br />

Esteestudo prop8e-se a avaliar a relaç:o entre osvaloresimpllcitos 3s<br />

raz3es oferecfdajpelosalunojpara Justiftcar aescolha da proflssao ea <strong>de</strong>fi<br />

ntçâo da futura area <strong>de</strong> atvagao em <strong>Psicologia</strong> , no <strong>de</strong>senrolak do curso <strong>de</strong> fo:<br />

maç3o.Realfzou-se uma analise temâtica e freqqencial <strong>de</strong> 292 relatos lfvres<br />

em respostas dadas por 146 alunos <strong>de</strong> Hm curso <strong>de</strong> Psfcolosia , categorizadas e<br />

quantfficgdas em termos dos f:toyes basicos qus contribuiraa para a escolha e<br />

a l <strong>de</strong>finiçao <strong>de</strong> umayduas ou tres areas <strong>de</strong> atuaçao . os mottvos apontados pelos â<br />

unos para a escolha do curso po<strong>de</strong>n ser divfdidos em:aotfvos lfgados ao conhE<br />

cf-ento tamentoyseus<br />

do outroysendo: llestudar/enten<strong>de</strong>r o ser humanotsya mente<br />

conflftosyo porque das pessoas serem como sao); e 2)<br />

yseu<br />

trabalhar<br />

compoE<br />

dfretamente com o ser humano (a intençao <strong>de</strong> ajudar as pessoas problematfcas <strong>de</strong> promover ssu bem-estar psicol8gicoy o <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> se realfzar como pessoa e<br />

<strong>de</strong> se sentir utfl),e ootfvos ligados ao auto-conhec4--nto (po<strong>de</strong>r se conhecer<br />

e se relactonar melhor com os outros). Secundarfamente aparecem! o fato <strong>de</strong> se<br />

dispoy pela area <strong>de</strong>caracterlsticaspessoaisque I'comllnam'com a profissao conheçimento em st ou pelas ciencias hum:nas em Seral,a yo fnteresje<br />

cia <strong>de</strong> leiturasprevfas, e aipda outros fatoresz extrinsecos a profissao lnflue; (coE<br />

veniéncia, escolha por exclusao, falta <strong>de</strong> opgao yetc.).Assimy uma parcela<br />

significativa <strong>de</strong> alùnos procura o curso com a expecrativa <strong>de</strong> conhecer melh:r<br />

aos outros :, em menor grau,a si mesm:s.As aspfraçoes profissionais que sa9<br />

vinculadas as prâticas representad:s sao associ:das ao <strong>de</strong>sez-o <strong>de</strong> ajudar o pr:<br />

ximo,aliyiar seus sofrimentos pstquicos atraves da proaoç:o do auto-conheci<br />

mento, minuiçâo e a busca do seu bsm-estar, mudança e crescimento pslqufco . Hâ uma dl<br />

consistente do numero <strong>de</strong> in<strong>de</strong>cisos quanto ao futuro profijsional (d&<br />

30%y no IQ semestrey para nenhum yno .99), acompanhando a fntroduçao do! estl<br />

gios profissionalizantes. Dentre os que J'<br />

â <strong>de</strong>finiram uma ârea<br />

<strong>de</strong> preferencia<br />

a escol h a reca f preddminantemenye sobre a cllnica em todosgs semestres ,<br />

, com<br />

um aumento <strong>de</strong>sse percentual no ultfmo (4l,7%yem conyraposiçao aos 3 , 7% no 59<br />

seYestre).Entre os que <strong>de</strong>sejam trabalhar em duas areaj simultaneamente , a<br />

clinica semprepredominaem uma <strong>de</strong>las,acompanhada da area <strong>de</strong> pesquisa (!Q sî<br />

mestre), institufgao (3Q e 5Q semestrsslz organizacionalt7o semestre) e areas<br />

variadastgg jemestrs).A çllnfca tambem e invari:velmente citada qu6ndo o a1E<br />

no refere tres possiveis areas <strong>de</strong> atuaç3o.Atravss d:s respostas e posslvel<br />

notar algumas crenças associadas a <strong>Psicologia</strong> e a pratica profissional em moâ<br />

so mei:: a) A <strong>de</strong>scoberta do interesss vocacional se faz concositantemente com<br />

o fascinio pelo ser humano e a atraçao pelo universo psicologfco o 'mundœ<br />

psi', com a busca<strong>de</strong> umaatikida<strong>de</strong> que possa oferecer u: nnefof''ou Hcaminho'<br />

que yropicie darvaz3o,<strong>de</strong>senvolverou lakidar caracterlsticas pessoaisycomo<br />

senslbilida<strong>de</strong>,eypatiayaltrulsmo e'equillbyio pessoal;b)O campoPsic8logl<br />

co se restrlnge a esfera humana e a aplicaçao doj conhecimentoscgracteriza<br />

uma do,coexiste profissao eminentemente <strong>de</strong> aluda. Devido ao vies da representaçao paradoxalmente com estç forte ansefo <strong>de</strong> ser socialmente , ûtilno contE<br />

<strong>de</strong>sempsnho da profissap uma conclpçao elitizante do trabalho. Assim, as reprâ .<br />

sentaçoessubjacentes asaspiraçojsprofissionals dos estudanles sevinculam<br />

aguntïerso culturalmente instituldo daprofissaozcom a prevalencia da concez<br />

çao cllnica,em que o conhecer e o ajudar se entrelaçam<br />

'<br />

.<br />

59


n0 QDE'HABILITA E CONFERE CUHPETZNCIAAO PSICCLOGOC'Q AS HABIL;<br />

s 2<br />

DADES QUE 0 ALPNO ESPERA APRENDER P/RA.SE TORNAR UM<br />

PROFISSIO#AL DE PSICOLOGIA.<br />

(SASTOS,M.A., Departamento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> e Educéç3o, FFCLRP-USP)<br />

Definidas como um conjunto <strong>de</strong> conceitos e explicaç8es originadas do cotidiano<br />

e que sâ: transmftfdas nas comunicaç8es entre indtvlduos (Moscoviciy 1981),as<br />

representyçoes socfais c:nstituem uma ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> construç3o e expressâo, <strong>de</strong> sn<br />

terpretaçao e simbolfzagao em torno <strong>de</strong> um <strong>de</strong>teyminado obleto. O ob-letivo do prâ<br />

sente estudo Q analisar os valores lmpllcitos as habtlida<strong>de</strong>s apontadas pelo est:<br />

' dante <strong>de</strong> Psfcologia como ejsenctais para se tornar um profissional 'competente,<br />

consl<strong>de</strong>rando-osuma fissgo.Participaram dimensao importante do campo <strong>de</strong> rëpresentaçâo social da pro-<br />

da pesqHisa 1%6 alunos <strong>de</strong> lo.ao 59 anoj.<strong>de</strong> ua curso <strong>de</strong> gradyaçao<br />

<strong>de</strong>.umauniversida<strong>de</strong>publica.Elaborou-seum questionario,contendo questoes<br />

abertas, que foi aplicado coletivamente.A anâlise <strong>de</strong> conteûdo p:rmitlu que<br />

as re:posyas fossem categorizadas.e: tris gran<strong>de</strong>s blocos: 1Q) aqufsfçao <strong>de</strong> capacftaçao<br />

tecnfca,2Q)eabasnmonto teoricoye 39)a/rfmnrnoonto <strong>de</strong> habflfda<strong>de</strong>s PeJ<br />

soals.so 19 bloco foram agèupadasaj segutnyeshabtlidafes:ncapasida<strong>de</strong><strong>de</strong>obsel<br />

vaçâo e discernimentou 'interpreyaçao' 'analfse sistematfcae critican 'postg<br />

ra iticaf'f bey como'habilfda<strong>de</strong>s tecnicas que permitem 'favaliar os problemas das<br />

pessoas'e ca 'lmetodos.<strong>de</strong> . tratamento è oriéntaçâo psicol3lica'f<br />

- : No 2Q blocoy<strong>de</strong>sta-<br />

-se a intengâo do aluno <strong>de</strong> entrar em çont:to con vàrlas 'areasdo conhecimento'<br />

e'ter'uzna ' 'visâo glgbal do trabalho do psiçologod'.Transparece al o anseio por<br />

tun.conhecimento generfco, abrangentey mu itas vezes como uma . forma <strong>de</strong> encoërir os<br />

sentimentos <strong>de</strong> inseguranga gerados pela pouca disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> informaçoes sobre<br />

a'<strong>Psicologia</strong>. 0 aluno preten<strong>de</strong> ainda aperfeiçoar habilida<strong>de</strong>s pessoaist3o bla<br />

co) y tai, . como: . f'auto-confiança'' , 'auto-controle' # ï'segurançal'<br />

y<br />

'sensfbilfda<strong>de</strong>'f<br />

y<br />

'intuiçs:'s ''paètincia', ''f lexib ilida<strong>de</strong>'e 'habtlida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> leitura e escrita' <strong>de</strong><br />

-<br />

,<br />

'expreksao vsrbal' : <strong>de</strong> .4 ouvir ' y <strong>de</strong> ''raciocinar<br />

.<br />

com agilida<strong>de</strong>' , .<br />

<strong>de</strong> S'compreen<strong>de</strong>r o<br />

outro sem viesf'. A expectativa <strong>de</strong> aprimoramento <strong>de</strong>stas habilidadçs . .traduz uma<br />

preocupaç3o com o auto-conhecimento, sendo o <strong>de</strong>senvolvfmento a nivel pessoal con<br />

sf<strong>de</strong>rado importante paya se colocar em cqntato com o outro e ser bem sucedido em<br />

qua luer q ârea <strong>de</strong>atuaçao profîssional.Este<strong>de</strong>selo<strong>de</strong> ajquirir habilida<strong>de</strong>s<br />

propicfem rsffnar o contato com o outro, numalintervençao baseada em uma relaçao<br />

<strong>de</strong> orfentaçao e ajuda,prq'domina em todos os semestres. Isto permite que se evi<strong>de</strong>ncie<br />

o <strong>de</strong>scompasso entre . as expectattvas en torno <strong>de</strong> habilfda<strong>de</strong>s que esperam<br />

<strong>de</strong>senvolvere osobjetivosgerais <strong>de</strong> una formaçao acadimica em <strong>Psicologia</strong>.A a:<br />

yir do 5Q semestre pçedomina uma :ecessfda<strong>de</strong> <strong>de</strong> èonciliar o conhecfment: te3rlco<br />

com as habilida<strong>de</strong>s tecnicasy e *e constàta que o 'curso favorece uma cisao entre<br />

tedri: e prâtica.No 79 semestre as respostys apont:m uma certa <strong>de</strong>sconfiança com<br />

relaçao i possibilidaze <strong>de</strong> instrumentalizajao na pratica dosconhecimentos'apren<br />

idos.Isto resulta do fayodp as expectatlvasprojissionais dos alunos se cen -<br />

tralizarem em um enaelo oedico e elftista <strong>de</strong> an,oçao.Neste sentido quando' se<br />

se nalisaR aspiraçoes c:mparativamente Ps dados referentes ao ultlmo ano da formaçao y n:tam .-<br />

semelhantes asobservadasnojalunos ingressantes (com excejao da<br />

usca <strong>de</strong> auto-conhecilentoy jue quase Jâ nao Q mais referfda).Ao sqbrepularem o<br />

specto das caractlrlsticas pessoaisyno 8Q semestre,os mo<strong>de</strong>los teorfcos : abuâ<br />

a <strong>de</strong> uma orientaçao tecnicista <strong>de</strong>spontam, finalmente, como os requisiœ s basicos<br />

ue orientam o exerclcio da profissao.Excetuando-se esta mudanga significativa odavfa,notam-se poucas diferengas qualttativas entre as representag8es do4 alg ,<br />

os ingressantes e em fase <strong>de</strong> cQnclusa-.o.O cursoyportanto payece ex:kcer pouc:<br />

' nflu ; nc iasobreasrepresentaçoes dosrejuisitos necessarlos a atuaçao do psicz<br />

ogo que o aluno traz espontansamente no lnicio d: graduaçaoy <strong>de</strong>ixando inalteraas<br />

as concepç8es e atitu<strong>de</strong>s basicas relacipnxhsa profiss3o . Kâo propicia que P<br />

luno 1 da<strong>de</strong> diferencie claramentç su4 repres:ntpçao do senso comum social <strong>de</strong>modoa'acompanharpor exemplo aevolugso y nem doenfoque que a a<strong>de</strong>que <strong>de</strong> aâ a<br />

ea ! t<br />

-<br />

istencia pslcologica do'individual-autonomo para o comunftlrio-fnterdfscfplfnan<br />

Por outro Iado este tfpo <strong>de</strong> representaçâo exercè uma influincla marcantesobreos<br />

obletivosque o alunp espera atingirem sua formaç3o,quepor sua vez v3o condl<br />

cfonar a re resenta ao das habilida<strong>de</strong>s consi<strong>de</strong>radas essenciaià ara tanto . .<br />

60<br />

qye


'<br />

' 53<br />

'<br />

. PERCEPCXO soclzL Do PRoFlsslosAt ESFERMEIRO.<br />

SOIJSA,F .A.t.F.*, BARBONI.F .D.** , DA SILVA, J.A.**<br />

(*) Escola <strong>de</strong> Enfermagem <strong>de</strong> Ribeir3o Preto , Universida<strong>de</strong>'<strong>de</strong> S3o<br />

Paulo, (**) Laborat3rio <strong>de</strong> Psicoflsica % Percepçlo-Ribeirxo<br />

Preto , Universldq<strong>de</strong> <strong>de</strong> S;o Paulo .<br />

Este experimento teve comp objetivo verif icar quais traços<br />

pessoais e profissionais slo atribuidos em nosso melo ao prgf<br />

lssional Enfermeiro. Foi elaborado um lnstrumento contendo<br />

396 adjetivos , baseados no estpdo <strong>de</strong> ASDERSON (1968), cujas <strong>de</strong>-<br />

n iç<br />

3es foram colocadas imediatamente abaixo <strong>de</strong>sies. Os sujeifi<br />

tos tiveram a taref a <strong>de</strong> julgar numa escala <strong>de</strong> categorias <strong>de</strong> 0 a<br />

6 pontos, a intensida<strong>de</strong> percebida em relaçzo a quanto o 'ad -je-'<br />

tivo <strong>de</strong>finia mais ou menos o prof issional, sendo zero (0) o<br />

menor grau <strong>de</strong> atribuiç3o e seis (6) o maior grau . A amostra<br />

constou <strong>de</strong> 120 estudantes universitérios.do Campus da USP <strong>de</strong><br />

RibeirXo Preto, divididos em: 3o.estudantes <strong>de</strong> Enfermagem , 30<br />

<strong>de</strong> Medicina, 30 <strong>de</strong> Odontologia e 30 <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> . Os dados<br />

mostraram que os traços profissionais e pessoais com maior<br />

atribuiç3o ao profissional, com suas respectivas mldias (M)<br />

em or<strong>de</strong>m <strong>de</strong>crescente e <strong>de</strong>àvios padrpes (DP) foram: Asseado<br />

(M = 4.98, DP = 1.43), Responslvel (M = 4.97 , DP = 1.22), Limpo<br />

(M ( = 4.69, DP = 1.28), Cuidadoso (M = 4.68 , DP = 1.23) e Efieaz<br />

M i 4.64, DP = 1.21). ès <strong>de</strong> menor atribuiçVo foram: Odloso<br />

(M = 0.73, DP = 1.22), Irresponslvel (M = 0.73 , . DP = 17.29),<br />

Desonesto ( M = 0.68, DP = 1.14), Desonkoso (M = 0.53, :DP =<br />

0.94) e InGtil (M = 0.48, DP = 0.86). Os <strong>de</strong> grau neutro (mediano)<br />

<strong>de</strong> atribuiçvo foram: Insatisfeito ,(M = 2 . 54, DP = 1.82),<br />

Letrado (M = 2.53, DP = 1.50)j Melindroso (M = 2.50;.DP = 1.53) Pensativo (M = 2.48, DP = 1.35), Temperamental (M = 2.48, DP = ,<br />

1.66). As correlaç3es entre o. subgrupos yariaram <strong>de</strong> 0 .92 a<br />

0.98. Destes dados po<strong>de</strong>mos concluir que (1) em nosso meio o<br />

adletlvo Aàseado exerce um papel <strong>de</strong> centralida<strong>de</strong>, o qual juntamente<br />

com o adjetivo Responsével servem como estereitipo do<br />

Enfermeiro e 2) as altas correlaçpes entre os subgrupos refletem<br />

uma gran<strong>de</strong> concord:ncia nos graus <strong>de</strong> atribuiçpes dM as pelas<br />

diferentes amostras <strong>de</strong> estudantes universitirios ao profissional<br />

Enfermeiro.<br />

(Pesquisa subvencionada pelo CNPq - Processo nz 80 . 0134-87-7).<br />

61


' ...<br />

54<br />

Ev0LBç1n nâ KKFRRMRGEM xâ ëlsân n0 EXFKRMRIR: R@ F'FRCICIO 'â<br />

n'rAnà 9: 5c:Tkr4lc: n: nKpnlxi:Tn PKqsoxt. #lETTâ.'.P.;<br />

MAGAI,RARS,X.F.da; W/cr,A.R.;87::0, t.#.'Acola <strong>de</strong> Fnfermxg--<br />

<strong>de</strong> RibeirsePret: -7sP.<br />

!iécaiaie51f;itarcaiaper transf4rxalsesizpertantesez te<strong>de</strong>sassetcres<br />

lasûcieiaiece: relercalslesn:sistemalesaiie.t:.ainstitucitnalilaçlc1eshoslitais,ieqveu4<br />

preiexini:iaprlticaieenferzaçe.fanlazentaian:rà!L12I5ï1.àiiiisit<br />

i.traialiqpartcia,liçica,lentr:1eslrintiliisclissice!ieàizinistraçiq.(extrataxsesereentes,<br />

para tanatençl: i: serviçe,secyetitias araxannseie bnrecriticeias<br />

enferKatiaseeatenient.pataretinas,lenëermeiraaslqziqapesiçs:iesqperviscrai:s<br />

ele.entes1e serriçe.(et : .<br />

tetp:laestieaeq-s.:vltolefaqcienallel:fraçxeRtaçiei:<br />

cailaiq.àenferqeir: terneq-sekaislistante1epacieEte,entatteçani:-se1c!tïatazeRt::<br />

especifices :41es xais çraves,à iieqtiiale iùacient. seperlex na listaie<br />

eiriçaçses.sqrç.a:elaliialeleqrupes:b&inflnêntia<strong>de</strong>:eielefancinnal.àassistincia<br />

erientaia lata tarefas fei çraiativaxeate'iesesti:alêia. l enferztira passa<br />

reslexsaiililar-se peles teçistres e relatirias e a cnxxnicar-se liretaxente C:: os<br />

tllites.lnicia-sea alliltincia iniiviqalilala.tQ. & feeriai&, zelalàe, ëqtana,<br />

i.plêzê:t4-sea a::istênciae.lçaip..1951relrelentea4:att:referêxcial daeçuile<strong>de</strong><br />

enferxaçexegie:acie:teéece:treiasativiiaies.lenferxeiraassoxea liierança1a<br />

eqxipe:arespensaiiliia<strong>de</strong>naalziniltraçs;daassistlncia,leleçaatriiniçles,incqzi'l:ie-sei:plan*ja.ente,cQ:rienaçheesupetvisielaassistsacia.s.&eaicsle59intensificar4:<br />

al pesçqisal snire c:xpettaxent:i:iivilqal ee: çrupe. à assistência antes<br />

'<br />

cevtrai.aatarefaceatra-seaçet.hasnecessiia<strong>de</strong>siq:agasilsicas1,tteriaiexàslûï.<br />

sqrqecexeKarc:zunlialnaenferxaçe: ccqiiaietetlreensivt,ce.enfeçaeiiclsiress:cie-espiritqal.à<br />

eqferxeirapass. a prestar cuiiaie inliviiqalilale e:as :es&as<br />

preperlies:planeja:ezt:,acô:rienaçieeeensine.ûiservz-seRiniaQ: rilil:iese:vclvixentetecnelilice<br />

c:q:aqxentenale:anl.leeçqipazentesxeietnesternanl;escqilaics.ai:cexplezes.àeaferzeiraiqlcaaiaptar-seà:iaevalies.lst.iécadacolziaace:<br />

.<br />

lexznia ie lessqal çqalifitaie e scirecarça le traialïc,#e intqitl le yesçatar cs<br />

asyeetesixylrta:tesia$!ç1qçl:,iqscaxeseit3-lai:xetùriavivai:sptqcesenfer.eiiis<br />

eziztextes<strong>de</strong>stalicaia,lJ3a-zziae. ezercici:,seusiepeizentesesseaisnerteaiespelas<br />

(qestles:(ô*:er...exfetwlje. (:.:i:veci i:icie.:tzercici:lr:fissit:al!ct:: é<br />

..e:ti.e:fer,aje. i.je'àpartirleleçistyeselcrit:sprôceieq-seaa:iltsei:siiscqrscs<br />

qtililanln-separatale àelel:ie1Iû2$I,1915aiaptll: para: prese:teestule.<br />

os resvltal:s cexprevara. is laies ia literatora tixllexeathlii-as e ref:rça:ln-ùs.<br />

l.i:ra se. prepar: aleçqzi: as enfet.eiras 1: àispitalescela estuial; aslqxita. na<br />

iicalaie 51asativiiaies aizinistrativas<strong>de</strong>sexpeaiaal::papelieliieriaelqileie<br />

enfeyxaçe.e.ezirei.elqip.iesaùie,.Ié:iasfunlles<strong>de</strong>zssistlgci.esapervisip;cs<br />

lel:i.entel revllar.. ... têrta lqeiza ê leslrelAre alxiniltrativi, lificxllale 1e<br />

ceaciliarasviriaifqiçôes,'iieileiasleintiiaçieik.aeqqipelélica,esfcrçena<br />

aialtall:às in4vall:s tecnclsçicas.ûaant:a ênferzaçe: iei:jecszaj*itôs fale:<br />

çqestie:axeatsprefqqlesseireatrznsf:r:.li:iapritica,eyiuniss<strong>de</strong>staeveluçie.<br />

Irja:i:a:c-laler:Cj!<br />

'<br />

62


5 5<br />

Pretn - DSP.<br />

â 7'1h1Zâç10 9â Têc:1Câ 9: DEPQIMF:XB P'JtqnAla:0 RF-ACaTZ gâ<br />

EVQLBC:O DA âSSIST::CI: BnSP1'xI.1p.#1ETTâ,:.P.;Rn7:0.L.#.:<br />

XAGILW#RS.M.F.d.;M , .<br />

â.R.Escela<strong>de</strong> Enferwmgem <strong>de</strong>Ribeir:e<br />

'<br />

'<br />

jeintoit,ieresçatar aspect:sleterxinantesla evûlaçi;11 assistência<strong>de</strong><br />

*aferzaq.. i4&pitalar,qtilila&:-a:sdatécnica<strong>de</strong>le:ixeatees::1l,instanieeittr,<br />

atravi,ia xezlriavtvale enferxêiti:,sqa!vivincils ::ezetcicie lrefissionzl,na<br />

lécalaie61-lanlte:fiçuenaqtililaçi;ielterecxts::&eite:çl:ierelateslefatts<br />

EI:reçistradcst*çu.ncsyrepqsex::realilaresteestqd:,àticlicasêfal<strong>de</strong>f4rza<br />

*slecificaieaçiri;Ieslolsaic:!qeaecelierelepqixente,liliçê,eqcelllqi4,tenle ,<br />

e: sqls xi:s e fi: cenlqtiï ia entrevist.. û peslvisal:r ihtervi. iireciezazd: :<br />

lepei.ent:laraalpectestelvvantes esiçnificativ:l,iaviylnci.prefislie:al.$Id$1I<br />

(19ùù)referelxe,ainla(qeepeslaisaieïreçistres:&enteq.ieqûixente,:Qbjeti#ei<br />

tartar&illia ltçrule,iq,caniù,captar4celetiviiai.lpzrtlri: iniieilqi.ata<br />

tz:te,ltvanteq-seiepeixe:tt:le 2 enferxeikt,(ne iniciara: :Q:,ativilaiis'a lltaia<br />

1.61. .<br />

à:ssqjeitesferaxapreseataias2lqestses:etteal:ras:(:::.r.:e:fer.aje: ::<br />

iitala<strong>de</strong>ilec:xôl:4esti.ezier:age:i:jeûiepni:ezt:fûifeit:ieRcerlec;:a<br />

pteferqccia1essujeitcserescrite.palaaanllise1ûccnteilù,atililcq-seexqiele<br />

ie 1Iû21l# 1925 aiaptait er ïl!1Tà. ûs iepci4entùs revelara: çue e lrefilsienal<br />

elfereeirciaçqel:ép4c:eraçalirilai:pelaceqpet@ccianaai.inistraçsaiaas,ixtência<br />

eaacQerienalasativilaielleeEferxaçex,senitrespeitai;pelaelqipevliita,centqie,<br />

iavi:iistanciazeateiierirqvice(iatreira)entreexéiic:e:enferzeire*...aesatia<br />

Icstqr. zéëicaie teieIoierqs: :enfet:eiro se.pieçcsav: <strong>de</strong>respeite per larteiele,<br />

l:r6.cxxlriaeriensetara:eateiistatio*.ëiq: reforçlc:. relaçiùzxai:rlbservl:ri.<br />

ia,atitqlesxcrais,lticaseaecutlri4enteler:tinas,nestaliraia.*à.erale .,<br />

!itita<br />

ela: cqxpriias rilùytsa.ente*.à enfer.açe: 1;s an:s i1,eta.zis laixils. ls itrtas,<br />

totina,eàltica.Xseir.&enfirxaçe:atqal,refetexisxqiançasie'aleres(tta<br />

elzrelbaçl:iacexpetiçlex.ygje,c;: 1apateci&eltqlùl .<br />

clrjesiiy v<br />

l-iylvictsc z<br />

'a lota<br />

par:ça lçar:$ieçyaqsiaescalalaterneq-leStlvaiex:'.1-4,at:ia,criti'fa:'ltant:&,<br />

ferxzçâ:.:prepaï:1:lrefissiezal,faltaieiiealisx:ele4ec.ç1:*.'û prifissie:al<br />

.rae. iiealista..,''...percêieaelieje,c4. tara:ez*çses,4ezfer&eiiôCielaMai:<br />

iEseçqle,:5 .<br />

ùlexensttanl:iieal-faltaievetaçhe.alex cyitie.a:cvyricvl:atozl,<br />

. lqçeti:i:taitr carça ierlri: ie estlçie e qai:r aïticqlal: i. teeria, falt. le<br />

(e.prcxils:ce. : serviçù.*..-avaiùria,tyaialiaGijetivaail :sallrie.à ùnica<br />

referiaciafeitasapacieatesezpressa:;sici,iepcixeatisixx zltrtanesentiieieçQe<br />

.,.:a1a jqstificaa i.eqsaiqrecracia leatreialr:fissht,:e: ; liltaaciaxezt:e:<br />

relaçl:a:ieente-seQebjet:ietrablliù.tnnclqi-seleis,(qenslqjeitesyeslvisa<strong>de</strong>s<br />

lerc*ie:c:tctttaapree:,h:ai travsfirxaçl:ititriiasza prltilsi1e:relaçleaes<br />

referências'ieenciaiesnaiécala 1.61. '<br />

Irjl:iza:cialer:(1ç<br />

63


#<br />

5 FEàDBACK PARA ERRO: E AcERTos NA AQUISICAO<br />

6 E MANUTENCẠO bE UMA SEQUZNCIA . DE RESPOSTAS<br />

SOUZA BRITO , R.C . AMORIk , A .C .F, (l) FONTES,.J. c , s..<br />

GOMES , M .B .(2), - epar amepto <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> Experi<br />

mental , UFPA , Belim , Parâ.<br />

Hâ diverg@ncias na literatura sobre o controle d<br />

respostas corretas e incorretas quando a ocorrêncl .<br />

<strong>de</strong> feedback dif#rencial. Objetivando investigar est<br />

problema, 40 eytudantps universitârios foram submet'<br />

dos : Luma tarefa <strong>de</strong> soluçao <strong>de</strong> pfoblema (Torre <strong>de</strong> H<br />

noi) em aquisiçâo e <strong>de</strong>sempenho. Quatro condiç8es fo<br />

ray testadas: Feedback para erros com reinfcio da s<br />

quencia, feedbadk para erros com reinfcio da sequên<br />

cia 'e para acertos, feedback para eryos sem reinfci<br />

da sequência e nenhum feedback diferencial. O equip<br />

mepio constou <strong>de</strong> uma plataforma <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira com 3 pi<br />

nos e 5 quadrados <strong>de</strong>'tamanhos diferentes , que podia<br />

ser empilhados em um pino'. Os sujeitos tinham qu<br />

tranaferir iodos os quadrados do primeiro para o te<br />

ceiro piho at; atingir acuracida<strong>de</strong> mâxima (sequ@nci<br />

<strong>de</strong> 31 resposEas) na fase <strong>de</strong> aquisiçâo e, em seguida,<br />

repetf-la por duas tentativas consecutivas sem err<br />

na f ase <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho s pçgundo instruçöes apresenta<br />

das no infcio da sessao. Nâo houve diferenças signi<br />

ficativas (Mann-Whitney e Kruskal-Wallis) em aquisi<br />

kâo e <strong>de</strong>sempenho para as condiçöes 1 e 2. Em aquisi<br />

çâo a condiqâo 3 apresentou diferenças significati<br />

vas em comparaçâo com as condiçöes l e 2, mas nâo e'<br />

<strong>de</strong>sempenhou.A ausência <strong>de</strong> feedback ge/ou dqsempenh<br />

tipo enpaio-e-erro, com diferenças significativas e<br />

rblaçâo âs <strong>de</strong>mais condiçöes. Os sujeitos com feed<br />

back apenas para erros (grupo 1 e 3) apresentarài<br />

acuracida<strong>de</strong> mâxima em <strong>de</strong>sempenho, sugeyindo que,<br />

quando apenas uma elasse <strong>de</strong> respostas e segvida d<br />

feedback, sua ausência para a qutra classe fuhcion<br />

como feedback para estas resppstas.<br />

#'<br />

64<br />

(l) Bolsista <strong>de</strong> Mestrqdo'- CNPq<br />

.'<br />

( 2) Bolsista <strong>de</strong> Iniciaçâo Cientffica - PIPES -UFPA<br />

. . . .,<br />

. .!'<br />

, . . #


l<br />

'<br />

5 7 .RsI,Aç6EsDE EoulvALzNclA ENTRE ssTfMuLos TéTsls '<br />

SOUZA,D.G.,SOUZA,J.A.N.,BERNARDES,A.,BALbUINO,<br />

L., GAMA, A.L.G. Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Brasflia, DF.<br />

A formaçëo <strong>de</strong> classes <strong>de</strong> estfmulos equivalentes com estfmulos<br />

tâteis nâo tem sido <strong>de</strong>monstrada com a mesma clareza e alto grau<br />

<strong>de</strong> replicabilida<strong>de</strong> encontrados com estfmulos visuais.O presente<br />

trabalho preten<strong>de</strong>u replicar estudo anterior (Prieto,souza e De<br />

Rose), com aperfeiçoamçntos no procedimento. Participaram do<br />

estudo duas meninas com oito anos. Nove estfmulos (formas em<br />

relevo sobre placas <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira) foram dividos em três grupos:<br />

A1,A2, A3; B1, B2. B3; C1, C2, C3. Foi utilizado o procedimento<br />

<strong>de</strong> mo<strong>de</strong>lagem <strong>de</strong> estfmulos para enslnar os sujeitos a trabalhar<br />

no procedimento <strong>de</strong> escolha <strong>de</strong> acordo com o mo<strong>de</strong>lo com três<br />

comparaçöes. Inicialmente foram treinadas as relaçöes AIBI, A282<br />

e A383 separa a nmente, com um e <strong>de</strong> jo is com 2 estfmulos <strong>de</strong><br />

comparaçëo.Na etapa seguinte,os suleitos pgssaram a escolher<br />

entre três comparaçöes. Estabelecida a relaçao AB. pcoce<strong>de</strong>u-se<br />

da mesma forma para estabelecer a relaçâo AC. Os treinos AB e<br />

AC constituiraa a linha <strong>de</strong> base para os teste das relaçöes <strong>de</strong><br />

equivalêpcia (BC e CB), simetria (BA e CA) e reflexibilida<strong>de</strong><br />

(AA, BB e CC). O sujeito 1 completou o treino <strong>de</strong> linha <strong>de</strong> base<br />

em 404 tentativas e o Sujeito 2 em 435 tentativas. O Sujeito 1<br />

atingiu 100% <strong>de</strong> acertos no segundo bloco dos teste: ,.<br />

<strong>de</strong><br />

ejuivalência BC e CB e 100% jâ no primeiro bloco dos testes<strong>de</strong><br />

szmetria e reflexivida<strong>de</strong>.O Sujpito 2 apresentou 100% <strong>de</strong> acertos<br />

nos dois testes <strong>de</strong> equivalência e <strong>de</strong> simetria BA, Z>s pâo nos<br />

<strong>de</strong> kimetria CA e <strong>de</strong> reflexivida<strong>de</strong>. Contudo, ùk'#eèceniuais <strong>de</strong><br />

acerto foraa superiores a 75%. Nos retestes <strong>de</strong> equivalências e<br />

simetrias, aabos obtiveraa 100% <strong>de</strong> acertos. Estes resultados<br />

indin>m a emergência <strong>de</strong> relaçöes <strong>de</strong> equivalência na mnaalianae<br />

tâtil,ampliando assim a generalida<strong>de</strong> doàdados sobre a formaçëo<br />

<strong>de</strong> relaçoes <strong>de</strong> equivalência. Com objetivo <strong>de</strong> confirmar e<br />

estendçr os resultados que apontam para çssa generalida<strong>de</strong>, a<br />

colçta <strong>de</strong> dados <strong>de</strong>verâ ter continuida<strong>de</strong> com novos sujeitos e com<br />

o acréscimo <strong>de</strong> testes com os mesmos estfmulos na modalida<strong>de</strong><br />

visual.<br />

CNPq (Bolsistas <strong>de</strong> Pesquisa e <strong>de</strong> Iniciaçâo Cientffica).<br />

65


5 8 ESCOLHA E DECISXO: X TEORIA DA MAXIMIZA6XO MOMENTX<br />

> A<br />

. *.u -


59<br />

EsolEm s CONPORRENTE: DEPENDENTES (ESCOLHA FORCADA): EFEITO<br />

DA FREQUZNCIA ABSOLUTA DE REFORCOS .<br />

TODOROV, J . C . Departam ento <strong>de</strong> Pr N<br />

gicos J ' Ba o c e s so s .psicolz<br />

dg<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

sicos, Instituto <strong>de</strong> P sicologla<br />

Brasflia, DF.<br />

, Uhlverṣi '-<br />

terlor<br />

C fnco pombos machos , cop ex/erfGncfa aE<br />

çam sub em esquemas. concorrentes in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes , fo'<br />

metidos a sete eondiçZes.<br />

uais esquem ap con corten tes<br />

experim en tais nas<br />

q d'epen<strong>de</strong>n tes <strong>de</strong> inter-<br />

.<br />

valo randGmico programakag quateo .<br />

.<br />

fùr vezes m ais re-<br />

ços paxa uma dastalternativas em rélkçxo R oE<br />

tra,'varlando em cadà condiçio a fredu3ncla ab ta <strong>de</strong> reforços'(<strong>de</strong> solE<br />

(atraso <strong>de</strong> reforço<br />

0.5 a 24 por minuto).<br />

Um C0D<br />

3 s estava em v fgor oara respostas <strong>de</strong> muddnça) .<br />

.<br />

e<br />

J' .<br />

A dfstribuiçvo <strong>de</strong> reforços<br />

obtidos entre as alternativas n3o<br />

. - Variou * '<br />

sist ticam forçada. ente, por força d: procedlmento <strong>de</strong> escolha ema-<br />

As d iétribuiçoes <strong>de</strong> tempo e respostas<br />

tre os esqpelas n;o foram eE<br />

das<br />

por Judanças na freqpencfa<br />

ylstepaticamente<br />

a'bsoluta <strong>de</strong><br />

afeta-<br />

ços, exceto ppra a cvndfçao<br />

e<br />

experii ental que refoL<br />

pro m<br />

nas gramava ref.orços a cad: 2.5 s em m'ldfa . Enquanto<br />

oùtras sefs condiçoes as distrlbuiç-oes <strong>de</strong> tem<br />

po e ew respostas ten<strong>de</strong>ram a se aproxlmar da dlstri<br />

. -<br />

. . - - '<br />

buiçao <strong>de</strong> reforços , na condiç:o <strong>de</strong> 24 keforços<br />

@<br />

minùto houve forte sub lgu por<br />

itos .alaçao para ös cfnco su-<br />

Je . tsse resultadp fol fnterpretado como sub<br />

-<br />

produto do prosedfmento utflfzado um efefto co jun to da duraçao d o COD maioy . do que Cd io ! o i'nt ervalo E<br />

mJ entr e r ef or ço s 's d a e s co lha f or ç ad a . No coE<br />

unto das sete cond i çoe s expeç imentai s os resultl<br />

o s n '-a o g u e st i o n a d a e m o p r e ss u p o st o d : r e 1a t iv i d a d e<br />

q u a ç a o g e n e r a 1 i z a d a d e 1 g u a l a ç a o .<br />

67


60<br />

ESQUEMAS CONCORRENTES INPEPENDENTES. E Co stwyyvgs:<br />

EFEITO DA FREQUZNCIA ABSOLUTA DE REFOâCOS<br />

TopnRov, Jogo claudio; Departamento <strong>de</strong> processos Pslcol3gt<br />

cos Bgsicos, ' Instituto dx Pslc ylogla, Unlvqrslda<strong>de</strong><br />

.<br />

'dé nvV<br />

sllia,'DF. '<br />

.<br />

. Quatço pombos machos' : experfmenlalmente<br />

fngGnuos, fqram submetidos .a clnco condiçoes expl .<br />

rimentais nas qu'ais vfgorayam e'squ'emps concorren-.<br />

Ees indapen<strong>de</strong>ptes e cumu làtivos' <strong>de</strong> interv ato vari<br />

:vel que pkogkaiùâvam qu#tro yexes<br />

,<br />

mais 'ref orços<br />

pâèa :ma daé altèvùati/as'em relaçâo R outra. A<br />

freqùepciâ absoluta <strong>de</strong> reforços programados varlou<br />

com mudançaà n6s esquemaâ <strong>de</strong> intervalo varfsvel,<strong>de</strong><br />

2 1. 5 e 10s a 40' e 160s. Nao houve .<br />

. . . . qqalque: ' consl<br />

quencia extra #rbgramada para veàpostas <strong>de</strong> mudanlstr<br />

ib u içao - d e re for ços obïfdosrentke 'ap<br />

ça. A d<br />

a lt erna tf va :' s var ioù c om mud ànça s na frequincla absolE<br />

. ! ' . ., .<br />

ta d e'r ef or ço s 'prtskr ainado s., '<br />

tend endo a concentrar-se<br />

no esqu.em a <strong>de</strong> mafor <strong>de</strong>nsfda<strong>de</strong> . quando o par concom<br />

rente era d e 2.5 e 10s, e ten<strong>de</strong>nzo a aproximar-se<br />

da distri%uiçxo progrpmada qpando os fnteyvalos m3 '<br />

. . , . ' =<br />

d i o s e r am d q '4 0 e 165 s. N a s c i n c o .<br />

.<br />

. è o ud fço e s e xp e -<br />

r im eùtà i s a . s d i p tr ibu 1.ç o e s d e r e sp.o st a s . en tr e o s .<br />

e s q u e<br />

.<br />

m a s te nd<br />

.' + r am ' a a p r o x i m a'r - se ci'a d lst/ lbu lç-ao 'd e<br />

.- '<br />

reforços obtidos . A varlaçao slstem<br />

..<br />

àtica na' fre-<br />

. .<br />

qu G nq ia relativa <strong>de</strong> re'forçps obtfdos : ossfbflltou ..<br />

O c31 i u lo ,. para'cada suléito ., d:s paramet/os da .<br />

equ aç :o g ener a'liz adq d e i gua 1açao .'0 exp o ent e 'd a<br />

'<br />

e q u a ça o . (Tis d id a d a se n si b i 1 id a d e .d o c om p o r t am en -<br />

to a v arLaçoes n a d istrlb u $ç ;o d e.'reforjos) para<br />

donlunto dé daà'os'dos quatro suJettos.foi <strong>de</strong> 1.04;'k .<br />

O s d ad o s n Xo q u e st lon am o p r e s sup o's to d a r e la Ef v f<br />

d a d e d a e q u a ç a o g e ne r a 1 i z a d a <strong>de</strong> fgualaç-ao para f t e-<br />

qu G n ç ia d e r e fo r ç o s . ' '<br />

o<br />

'<br />

68


6 I<br />

OCCASION-SE7X ING JRELAC;O ENTRE PROPRIEDADES<br />

BISCRIKINATIWAS CONDIC IONAIS INSTRUKENTAIS E<br />

PAVLOQIAMAS.<br />

ç::KeI:, lïr.c ia C.S. e BUERO, José Lino 0.<br />

Departamento '*e Ps icolosia e Educalïo , FFCLRP<br />

-<br />

USP<br />

Pesqu isas t.#* s ido realizadas , ev i<strong>de</strong>nc iando<br />

que '/ccll ion-sett ing'' e funl6es<br />

d iscr iM inat ivas instrulenta is sïo<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes do processo <strong>de</strong> assoc iaGïo<br />

simples. Estm trabalho te. por obletivo<br />

estudar os peoced ilentos <strong>de</strong> D iscr i/ inaqïo<br />

Condic ional Instruxenta l e Pavlov ianae<br />

buscando Me'lkc'r entend ilento entre suas<br />

propr ieda<strong>de</strong>s * Mecan isaos <strong>de</strong> aprendizage. .<br />

Para elte pr*pös ito & ratos e istar fora.<br />

subMet idos œ 35 sess6es <strong>de</strong> tre ino e.<br />

n iscr ie inao#o Cond ic ional Pos it iva 4B->T+ ;T- ) '<br />

co. resposta <strong>de</strong> rotaeA-;N+ ) co. respostas <strong>de</strong> rotalïo à<br />

esquerda. Apb% tre ino fora. realizadow 3 t ipos<br />

<strong>de</strong> Teste <strong>de</strong> Aeansferênc ia para avûliar se as<br />

pro/rieda<strong>de</strong>s exc itatör ias e inibitörias dos<br />

estimu los-caraiter fst ica- po<strong>de</strong>r ia. ser<br />

transfer idas a estflulos :d ièK/ ik'inat lvos<br />

tre inados e e#o tre inados. 0s resultados<br />

wostra. que ms animals nïo transfere. as<br />

propp ieda<strong>de</strong>s exc itatér ias e in ib itôr ias parà o<br />

estfmulo novœ. neM propr ieda<strong>de</strong>s in ib itôr ias<br />

pAra o estf/u'o conhec ido y poré. transfere. ûs<br />

proyrieda<strong>de</strong>s excitatörias para o estfMulo<br />

tre lnado . Est.es resultados ind ical que o<br />

processo <strong>de</strong> D :iscr il inalïo Cond ic ional envolve<br />

la is que a s ilm le s assoc iaGïo entre est flulocaracter<br />

fsk icœ e. o US ex ist indo u1a re lalïa<br />

h ier:rqu ica emtre os est f/ulos envolv idos .<br />

ê o io:<br />

CNP'A. FAPESP<br />

h<br />

69


'<br />

62<br />

O PAPEL DAS PRATlcAs DE CS-SOZIHHO NA AQUI-<br />

SICAO DE PROPRIEDADES ISIBITöRIAS E DESINIBITöRIAS<br />

EM DISCRIMINACAO COHDICIONAL . MORNTRA, Rita .C.M .<br />

e BUENO , José Lino 0 . Departamento <strong>de</strong> Psieologia<br />

e Educaçlo , FFCL-RP/USP .<br />

Segundo Reacorla ( 1948 ),<br />

para que o estfmulo-caracte<br />

rfstica X <strong>de</strong>sempenie sua funçlo <strong>de</strong> <strong>de</strong>sinibidor e ini<br />

bldor tyondic ionado e 1diserlnllnaçöes condic ionais se<br />

riadas <strong>de</strong> estimulorearacteristica 'positivo e negativo<br />

, a apre<br />

sentkaç/o <strong>de</strong> prâticas <strong>de</strong> Cs-sozinho ê çohdi<br />

çëo essencial -.Para testar esta h ip6tese 4 grupos <strong>de</strong><br />

ratos Wis tar f oram tre ipados em discriminaç/o <strong>de</strong> es<br />

tïmulo-caracterfstlea positivo , com a prltica compos<br />

ta '1uz da gaiola->tom :égua ' (H->T+ ); e em discriminaçso<br />

<strong>de</strong> estfmu lo-càraterfstica negat ivo , com a pr/-<br />

tica eomposta '1uz do painel->tom :nào égua ' (P->T- )-<br />

Além <strong>de</strong>stqs prâticas , ocorreram ou nào pr/ticas do<br />

Cs-soàinho : grupo T+ reçebeu também prétieas do tomsozinho<br />

ref orçado (T+ ); grupo T- recebeu tambêm pr'l<br />

ticas do tom-sozlnho n16 refovcqdo (T- ); grupo T+Trecebeu<br />

,também pzwâtlcas <strong>de</strong> tom-sozinho reforçado e<br />

n/o reforçado . e o grupo TO nunca recebeu prét icas<br />

do tom-pozinho . A aquisiçào d&s diseriminaçöe; envol<br />

v eu um gran<strong>de</strong> nûmero <strong>de</strong> sessöes , possivelmente em<br />

funçào da amblgûldq<strong>de</strong> do estfmu lo tom . Ha Fase 11 em<br />

que o estfmu lo tom fo i substitu ido pelo estfmulo rui<br />

d O -e m uma das pbïticas obteve-se melhbr discrimina-'<br />

,<br />

çKo <strong>de</strong> estfmu lovcaracteristica negativo . A Fase III<br />

que envo lveu a manipu laçïo do nûmero <strong>de</strong> prâticas do<br />

tom-sozinho no8 grupos T+ e T-, nïo indicou qfeito<br />

sobre as .discrim inaçöes estudadas . O s dados dos Teste/<br />

<strong>de</strong> Transferência sugerem que tais aqui4iç:es 0-<br />

70<br />

correram basica tente segundo a estratégii <strong>de</strong> ''oceasion-sett<br />

ing''. A inda . os resu ltados <strong>de</strong>ste trabalho<br />

perm item verifiear que aa préticas <strong>de</strong> tol-sozinho<br />

afetam a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reforcos , fortalecendo as asso<br />

ciaçöes tom :US (grupo T+ ) e tom:nâo .US (grupo T- ) <strong>de</strong><br />

terminando melhor discriminaùëo.<strong>de</strong> carateristica po-<br />

sitiva para o grupo T# e <strong>de</strong> caracterfstiea negativa<br />

para o grup o T- .<br />

.+Apoio CNPq e Fapesp .


63<br />

SUPRESSAO CONDICIOHAD; c0:0 LJI#H; DE BASE<br />

PAR; AHALISE D0S EFEJTOS D; DESNUTRIC@O H0<br />

COSPORTASEHTO DE RATOS.<br />

Escolanoy ';.C.l4.1 Silvay J.P.S.; De oliveihay L.l$. Lab. <strong>de</strong><br />

Hutrîçlp e Comportamentoy Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> FilosoTiay Cilncias e<br />

Letras da USP - Ribeîrlo Preto-sp.<br />

Como forma Je testar a biper-reatîvida<strong>de</strong> <strong>de</strong> animaïs<br />

<strong>de</strong>snutridos a estfmulos <strong>de</strong> natureza aversïva, o presente<br />

trabalbo teve por obletivo estudar o efeitos <strong>de</strong> tr#s<br />

condicles <strong>de</strong> dieta utïlizando o procedïmento <strong>de</strong> .supresslo<br />

condï cïonada . Ratos eï siar, macbosy 'foram amamenlados por<br />

m#es e:poslas a dieias '<strong>de</strong> 18 (controle) e é: (<strong>de</strong>snutrîda) <strong>de</strong><br />

Protelna du/an te 'a lactaç'o . Ao <strong>de</strong>smame (21 déàs ) meta<strong>de</strong> dos<br />

anïmais <strong>de</strong>snulridos con tïnuaram a receber a mesma dbeta da<br />

# té aos 42 dîas <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>. 0 restante dos animaîs<br />

m e a<br />

receberam raçào normal <strong>de</strong> biotérîo. ;os 80 dias <strong>de</strong> îda<strong>de</strong> os<br />

animais Toram prïvados <strong>de</strong> Jqua até atinqïrem 857: do peso<br />

inïcïal. ; seguir foram submetidos ao sequînte procedimento:<br />

1reino em tI 8Qs por 10 sessèes ou até estabîlîda<strong>de</strong>, seguîdo<br />

<strong>de</strong> uma sessào d/ adaptâçyo ao cs (1uz) sem prèsença do US<br />

(choque). Supresslo I constituida <strong>de</strong> 10 sessees com 6 CS:<br />

seguida <strong>de</strong> US ïnevitzvel (1r0 ou 0,* m;). Linba <strong>de</strong> base 11<br />

e diTere dà cLînha <strong>de</strong> base I apenas no nûmero <strong>de</strong> sessles<br />

qu (8 ') Adaptaçào 11 i<strong>de</strong>ntica z 1. Supresslo 11 id:ntîca 1'à 1,<br />

.<br />

ezceto pela ïnve'rsyo da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> ïnlensida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> choque. Os<br />

dados mostraram que a or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> apresentaç:o d#s întensida<strong>de</strong>s<br />

i impor tan tey in dicandù tue 0 , 6 precedfdo-<strong>de</strong>-l . 0'm; qeva-a'mm<br />

alto fndice <strong>de</strong>.supress#o e 1,o preceiido <strong>de</strong> 0,6 m; sujrimè<br />

menos o respon<strong>de</strong>r. Henhuma dîferença <strong>de</strong>vido z dîeta foi<br />

encoptrada; 0s dados mostram o perfodo <strong>de</strong> <strong>de</strong>snutriçko<br />

utïlîzada n1o ïoi eficiente para <strong>de</strong>monstrar a hiper-<br />

' reaiîv ida<strong>de</strong> ao choque e/ou 1,<br />

0 m; #oi muîtd intenso n1o<br />

permitîndo dïferenciaç#o enlre os grupos.<br />

ipoio: CNPq.<br />

71


64 DESX FN HO DISG IMINATIVO EM M 'D S > O DE CA-<br />

PACIDADE IND wM<br />

TIVA DE FXSTIMW D EM TREIX PRW IO<br />

M IER,C.A.; RKQIAAR.C.F.; M RTIX J.I #J.C.M. (IM Bartmnwnto <strong>de</strong><br />

<strong>Psicologia</strong>/universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Espfrito'santo)<br />

Arranjos expernmonta ' is que alteren o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> um est-A=-1io<br />

<strong>de</strong> inomnmr estfmulos ou reforçadores incondicionados parecem<br />

alterar tnmhwae sua efiçâcia n-nn reforçador secundârio,supressor<br />

condicionado etc. Este princïpio sugere que l1am discriminaçâo<br />

entre presença e ausência <strong>de</strong> um est-l> lo yfferia ser afe<br />

tada se, na lmnutençâo <strong>de</strong> um operante, o reslo est-a= llo estivesse<br />

(llcontinualonte presente ou (2) presente açenas por o-<br />

casiâo das operaçöes <strong>de</strong> reforço. ko<strong>de</strong>lada a resposta <strong>de</strong> pressâo<br />

à barra, ratos (n=l2) receberam 2 sessöes <strong>de</strong> CMF e 5 <strong>de</strong>vl.<br />

Num gruyo (Luz Contfnua ou tf) 'mm luz çerrmneceu continunlonte<br />

acesa no n lrso das 7 sessöes. Noutro (gruyo 'Flash 'ou F),<br />

a luz era àcesa, For 3 segundos, por respostas seguidas <strong>de</strong> reforço<br />

durante as pemmms 7 sessöes. L= e F foram, no treino<br />

discrn'mn'nativo (sucessivo) a seguir, suhaivididos, cada ùm, en<br />

2 grupos:' 2 <strong>de</strong>les (Trr. e FC: grupos consistentes)recebiam reforços<br />

ayenas na presença <strong>de</strong> luz e 2 outros (Trp e FR: gruyos<br />

* reversos) os recebiaï apenas na,ausência <strong>de</strong> luz. gs <strong>de</strong>sempe-<br />

ṅhos discrn'mn'nativos foram: (a) equivalentes em LJC e FC, (b).<br />

ne lhor em tCC do que qn TRR nas 2 sessôes iniciais <strong>de</strong> treino e<br />

(c)nelhor em FC do que em FR durante 8 iessöes. Estes resuitados<br />

confinnam apenas parcialronte a hip6tese proposta. A no-.<br />

çâo <strong>de</strong> 'concorrência 'por inforrmçâo talvez dê conta <strong>de</strong> <strong>de</strong>screver<br />

a equivalência entre Trr e EC. A luz nâo teria se tornado,<br />

em F, um preditor eficaz <strong>de</strong> reforços porque (a) um outro<br />

-est-n>Alo exteroceptivo, nâo prograpndo,gual sejar o rufdo da<br />

operaçâo do boboaouro, enmhmm e o era e (b) a 1uz s-o foi introduzida<br />

ay6s aquele estel>Alo jâ contar ccm !mm hist6<br />

*Bolsista <strong>de</strong> Iniciaçâo Cientffica CNpq<br />

/lR q<br />

72


INVESTIGACDES ADICIONAIS SOBRE EFEITOS DA<br />

65 DISTANCIA NODAL SOBRE A FoRMAgAo DR CLASSE<br />

.<br />

DE EsTlMuLos<br />

DE ROSE r J . C ., KLEDARAS, J .B .*,REIS ,M .J ., RIBEIRO ,I<br />

G. - Unzversida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong>.Sâo Carlos, (*) The<br />

Learning Center , W altham , EUA .<br />

Este estudo consistiu numa tentativa <strong>de</strong> replicar resu<br />

ltados anteriores mostrando que a estrutura <strong>de</strong> relaçses<br />

<strong>de</strong> pareamento com o mo<strong>de</strong>lo afeta a formasâo<br />

<strong>de</strong> classes <strong>de</strong> estfmulos e a transfer@ncia <strong>de</strong> funçoes.<br />

De acordo com estes dados, uma estrutura <strong>de</strong> relaçöes<br />

em ca<strong>de</strong>ia tA-B, B-C , C-D, D-E, E-F,etc.) dificulta a<br />

formaçâo <strong>de</strong> classes, quando comparada a uma estrutur<br />

envolvendo um n6dulo comum (A-B ( A-C,A-D,A-E#A-F,eCC).<br />

Dçz adultos americanos foram suaeito s <strong>de</strong>ste estudo .o<br />

èquipamento foi um microcomputador Apple-Macintosh ,<br />

que apresentava estfmulps visuais, que os sujeitos s<br />

lecionavam atrav@s do 'mouse ' conectado ao computa -.=<br />

dor. Todos os sujeitos apren<strong>de</strong>ram uma discriminacâo<br />

simples entre os estfmulos A1 e A2 (respectivamente<br />

S+ e S-). Eles apren<strong>de</strong>ram tamb@m uma s@rie <strong>de</strong> rela<br />

cöes condicionais entre pares <strong>de</strong> estïmulos. Para o<br />

Grupo 1, as relaçses condicionais tinha, estrutura e<br />

ca<strong>de</strong>ia (A-B rB-C ,C-DrD-EAE-F). Para o Grupo 2 as rela-<br />

çses envolviam up nodulo comum (A-B,A-C,A-D,A-E ,A-F).<br />

Foi utilizadp um prompt verbal para acelerar este<br />

treino . Em seguida , foram conduzidos testes <strong>de</strong> transferência<br />

<strong>de</strong> funçses discriminatiyas e equival@ncia .<br />

Todos os sujeitos <strong>de</strong> ambos os grupos exibiram imediatamente<br />

trans-ferência <strong>de</strong> funçöes e equivalência. A<br />

discrepância <strong>de</strong>stes dados em relacâo ao estudo anteri<br />

or foi atribufdo ao prompt. Este teria o efeito <strong>de</strong> aT<br />

terar a natureza das relacses condicionais aprendidas.<br />

Resultados posteriores parecem confirmar esta hi<br />

P<br />

Esta pesquisa foi f inanciad: #ela FAPESP.<br />

73


EFEITOS DA DISTANCIA NODAL SOBRE A FORMACA<br />

. .<br />

uu DE cLAssEs DE EsTIMULOS E TRANSFERZNCIA D<br />

FuNçnss DISCRIMINATIVAS<br />

RIBSIRO #' :.G., <strong>de</strong> Rose,l-c. e Reis,M .J.D. - Universi-<br />

, .<br />

Zh<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> àâo carlos.<br />

C<br />

O objetivo do presente experimento foi o <strong>de</strong> verifi<br />

car os efeitos da distâpcia nodal e dà direcipnalida<br />

dè <strong>de</strong> tre i no sobre a formaçâo S<strong>de</strong> classes <strong>de</strong> estfmu -<br />

1 o : é quivalentes e transferência <strong>de</strong> funçöes discrimi<br />

nativas . os 'sùjeitos foram <strong>de</strong>zessete estudantes universitârios<br />

. O àquipamènto foi um microcomputador f<br />

IéM-PC que apresentava f iquras abstratas em um moni-<br />

)h . - sy . . .<br />

tor moùocrolatico e re/istràva respostas atravis <strong>de</strong><br />

teclado. Todos os sujeitos apren<strong>de</strong>ram uma discriminl<br />

c5o simultânea simples entre os estfmulos A1(S+) e<br />

A2(S-). Eles apren<strong>de</strong>ram tamb/m uma s/rie <strong>de</strong> relaçses<br />

<strong>de</strong> pareamènto , èada uma envo lvendo dois mo<strong>de</strong>los e<br />

dois estfmulos <strong>de</strong> comparacâo. Para dois grupos, as<br />

relacöes <strong>de</strong> pareamento énvolveram uma s@rie <strong>de</strong> n6dulos:A-B,<br />

B-C , C-D, D-E e E-F (Grupol) ou B-A, C-B ,<br />

D=C #' E-D '' .<br />

e F=E (Grupo 2). Para dois .<br />

,<br />

outros grupos<br />

up mesmd par <strong>de</strong> estfmulos foi apresentado como mo<strong>de</strong>lo<br />

(Grùpo 3) oJz comparaçses (Grupo 4) em todas as rt<br />

laçöes, <strong>de</strong> modo què nâo houve variaçâo na distância<br />

nodal. Os resu ltados mostraram que para os grupo s<br />

com aumento progressivo na distAncia nodal nâo houve<br />

'<br />

.<br />

. k .<br />

transfer@ncia <strong>de</strong> func8es dascriminativas ou equiva -<br />

l/ncia. Para os qrupos em quetm âo houve variacâo na<br />

distância nodal, todos os sujxitos apresentaram.<br />

transfeb@ncia <strong>de</strong> funçöes e equival@ncia <strong>de</strong> estfmulos<br />

Nâo houve qualquer indfcio do efeito da direcionalida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> treino sobre a Eransferência <strong>de</strong> fuhcses discriminativas<br />

<strong>de</strong>'equival/ncia <strong>de</strong> estfmulos.<br />

. .<br />

' '<br />

. .<br />

. '' j<br />

Projeto financiado pela FAPESP atrav'is <strong>de</strong> bolsa pard<br />

a primeira auto/a .<br />

74


67 CLASSES DE ESTIMULOS EQUIVALZNTES UM ES-<br />

TUDO SOBRE HIERARQUIA DE ESCOLHAS ENTRE<br />

MEMBROS DE UMA MESMA CLASSE EM FUNCXO DA DISTAN-<br />

CIA NODAL .<br />

JULIANI k kvv-Vv-Educagâo , J., DE ROSE, J. C. Programa <strong>de</strong> P6s-Gradul<br />

Especial, Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong><br />

Sâo Carlos.<br />

Jâ foi <strong>de</strong>monstrado que a distância noda'l<br />

afeta a formaçâo <strong>de</strong> classes <strong>de</strong> est:mulos equivalentes.<br />

O objetivo <strong>de</strong>ste astudo foi verificar a<br />

exist@ncia <strong>de</strong> efeitos da distância nodal <strong>de</strong>pois<br />

que as classes jâ tenham sido formadas. O sujeito<br />

foi uma criança com 11 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>. O procedimen<br />

to <strong>de</strong> pareamento arbit/ârio com o mb<strong>de</strong>lo foi utili<br />

zado para formar trêé classes com cinco estfmulo-s<br />

grâficos em cada uma. O treino foi realizado <strong>de</strong><br />

tal maneira que os eptfmulos <strong>de</strong> comparacâo <strong>de</strong> uma<br />

discriminaçâo condicional serviram como estlmulos<br />

mo<strong>de</strong>los para a discriminaçâo condicional seguinte,<br />

isto ê, foram formadas as classes A1 + B1 - C1 +<br />

D1 -* E1, A2 + B2 + C2 * D2 + E 2 e A 3 + B 3 + C3 +<br />

D3 - E3, on<strong>de</strong> a seta parte do estfmulo mo<strong>de</strong>lo e<br />

aponta para o estimulo <strong>de</strong> comparaçâo. Depois que<br />

se observou a formaçâo das classes <strong>de</strong> estfmulos<br />

atravis <strong>de</strong> testes <strong>de</strong> equival@ncia, foram conduzidos<br />

testes <strong>de</strong> pareamento arbitrârio com o mo<strong>de</strong>lo . on<strong>de</strong><br />

ntodos os estfmulos <strong>de</strong> comparaçâo integravam a mesma<br />

classe treipada . Por exemp lo , em presenca do mo<strong>de</strong>lo<br />

E1 foram apresentados os estfmulos <strong>de</strong> comparacâo<br />

C1, B1 e A1. O efeito da distância nodal seria<br />

observado caso o sujeito escolhesse consistenteme/<br />

te o estfmulo com menor distância nodal do mo<strong>de</strong>lo,<br />

no caso C1. Os resultados das sondas foram , in i-<br />

cialmente, consistentes com esta previsâo.o sujeito<br />

escolheu consistentemente os estfmulos <strong>de</strong> compl<br />

raçâo separados por menor nûmero <strong>de</strong> n8dulos do mo<strong>de</strong>lo<br />

, indicando , <strong>de</strong>sta formà , que m esmo quando uma<br />

classe jâ foi formada, as relaçses entre os estfmM<br />

los sâo inversamente proporcionais à distância hodal.<br />

'<br />

*Bolsista do CNPq<br />

75


. ' .<br />

68<br />

VERSA-O COMPUTADORIZADA D0 TEA E DO MODELO DA BALANCA.<br />

c;sAR,O.P.,CAPOVILLA,F.C.(*),W OLF,R.L.,(Departamento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong><br />

Experimental,Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sgo Paulol<br />

Problema: De acflrdo cçpm Skemp (1971) o uso <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los matemtîtiços<br />

ina<strong>de</strong>tluados''ao introduzir Iioçöes aritméticaq b:isicas po<strong>de</strong> dificultar a<br />

aprendizmgem <strong>de</strong> proce-sstlseconceitosmaiscom plexosulteriorm ente.Com o urh <strong>de</strong><br />

'<br />

taismo<strong>de</strong>loscitao <strong>de</strong> equ ilibrarosdois ldos<strong>de</strong> umabalança cuia . aplieabilida<strong>de</strong><br />

ratrita im pediriaseu tlso 1:1reqtllllwrid,<strong>de</strong> equaçöu do tipoX + 2 = 0..Hipöto e:O<br />

praente Kstudo testa 1hipöte-se <strong>de</strong> que tallim itaçâo po<strong>de</strong>ria ser resolvida com a<br />

introduçgo intuitiva dœq noçi;es <strong>de</strong> nlim ero positivo e negativo por m eio da<br />

' metlîfora <strong>de</strong> bombas(negativo)queaoexplodireliminam bol:u (positivo).sfétodo:<br />

.<br />

suleitos:Quatro meninos<strong>de</strong> 7 anoscursandoa primeira siriedo primeiro grau<br />

'<br />

j participaram *F dtiatudo.Apltrato:Harduiare:M . . icrocom putador AT 286,rnm x era<br />

VHs . soltware: ' o progra ma <strong>de</strong>computadorEQU-ARITSIE'TICA foidaenvolvido<br />

u pecialm entepara ate l'im .Procedilnento:O program a dividia-se em seisetapas.<br />

Nas fases 1 e 2 1criança apren dia (ie.,res'pondia . apropriadamente quando<br />

chamada a repetir, parafrafear, e respon<strong>de</strong>r qutstiu sim plu sobre as noçöis<br />

intuitivamente introdtlzidas)osconceitos<strong>de</strong>adiçgo,subtraçlo,eequilmrio obtidoa<br />

partirda adiçgo ou sllbtrlçgt)<strong>de</strong>elem entflsnosdoislados'da balança.Na fase lela<br />

o razia passivamenteenqualto observavaoefeito daadiw oou subtraçlo <strong>de</strong>btlas<br />

nosdoisladosda balltnça sobre oequilfbrio <strong>de</strong>sta;na fase2 ativam enteenquanto<br />

adicionava ou subtnlfa btpltsviaterladt)produzindo equilfbrio eduequilfbrio.Na<br />

fase 3 ltprendia osconceitos<strong>de</strong>inrögnita e ntimero negativo.Deuma a tra bolas<br />

cafaln dohppo da tela eem seguida uma persiana stlbia <strong>de</strong>ixandocair<strong>de</strong>um a a tra<br />

bomb% que, assim que a criança previa quantas bolas ru tarium , explodiam<br />

<strong>de</strong>ixando 14diferença.Astentativaqenvolviam asseguintescontas:1-1= 0,2-2=0,<br />

3-3=0,1-0= 1,2-1= 1,3-2= l,2-0=2,3-1=2,3-0=3.Nasfasu 4 a 6 do ponto <strong>de</strong><br />

vista da criança atarefa consistianum vi<strong>de</strong>ogamecqio objetivo eraducobriro<br />

. . ntûm ero<strong>de</strong>btllasou ,<br />

bom basnece-sstîrio paraequilibrarabalança a cada tentativa.<br />

Na fltse4 ela preqsionava o dfgito corrtspon<strong>de</strong>nteaontimero <strong>de</strong>bolasque<strong>de</strong>veriam<br />

.<br />

ser adicionadas para equilibrar balançlu em <strong>de</strong>sequilmrio.Na 5 o m u mo para<br />

bom bas.Na 6paraIxlase btnnbas.Resultados:Ascriançasm ostraram -secapazu<br />

<strong>de</strong> ro olver as eqllaçies x+ l=0, x+2=0, x+3=0, x-i-1= 1, x+2= 1, x+3= 1,<br />

x+ 1=2,x+2=2,x+3=2,x+ l=3.x+2=3,e x+3=3 portanto com inc4gnitas<br />

assum indo valores 0, l,2,3,-1,-2,-3.Elas m ostraram maior dillculda<strong>de</strong> na<br />

rooluçgo <strong>de</strong>equaçiesenvtlvendo incögnitasnegativasque ptpsitivlts(p < ..05).<br />

Assim ,ascriançasforam capayu <strong>de</strong> revllver equaçgu do tipo x + b = c,com<br />

inctknitlks assumiltdo valores entre 0 e 3..Ctlnclusgo:O mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> equilibrar<br />

balança po<strong>de</strong> serem preglkdf,pài-lfreqflver equaçiesdo tipo X + 2 = 0 <strong>de</strong>s<strong>de</strong>que<br />

suplelentado pela intrïpduçgt,coqiuntltdo mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong>Ixlasebombasenquanto<br />

iltrrli,ltlpsl14,sl1ltI()s(1111:11111ç1'.<br />

(*)PesquislkdlrCNPq eFAPESP<br />

76


69<br />

EFEITO DA Y slç'o PA INCöGNITA EM EQUAO ES INTRODUZIDAS VlA<br />

IMIALEMENTACâo coMl.uTApoRlzapA Do Mooelao PA BALANCA EM ARITM;TICA.<br />

CAPOVILLA,F.C.(*),CéSAR,0.1*.,WIILF,R.L.(Departamento <strong>de</strong>PsktoKgiaExper.lnental,<br />

Universida<strong>de</strong><strong>de</strong>S;o Paulol<br />

rroblema:As '-trat& ias informabë tBelxlut, 1990)<strong>de</strong> cmlntlne on,countine al,separate,<br />

selu ratet@,add on,e countdown que penpitem a crlançasda primelra sirle do prlm ela grau<br />

raolver problemasaritmd ktosantu <strong>de</strong> terem tldo qualquer conlcts com instrllçio formzltêm<br />

aplkabilida<strong>de</strong>limitxdaquando empreadasem problemasem quea Imskâo da Incögnita u rla.<br />

Emprm ando sentençag verbaisabertas<strong>de</strong> tr& termos lliebert(1982)analkqou o duempenh@<br />

daquelascrlanças na rtloluçâo <strong>de</strong> problemx: #nvolvendo adkio e slblraçio com numerak<br />

menoru que l0.Problemastom Incögnita nas Ixukœ l (x+ b=c;ex:Joâo tlnh, akumax<br />

lmlinhas,Marla lhe<strong>de</strong>umalstra,elefkoucom clnco.Quantaseletinhanoinkkp)e2 (a+x=G<br />

ex:Joio tlnha duas'lxplinhas,Marlalhe <strong>de</strong>uInalsalgumas,eIeCeou tom clnto.QuantaxMarâ Ihe<br />

<strong>de</strong>u)Ilroduzlram daempenho pkprqueaquela cmn Ine4gnltanaIxukip 3(a+ b=x,ex:J@*<br />

tinhaduashylinbax,Marlalhe<strong>de</strong>umaistrN.Com quantaxelefkoui).; Nsxfvelno entane que<br />

01achadotenhasldo artefatodxeomplexlda<strong>de</strong>grainatktaldassentençasnausirlasàintre o<br />

dos problemas Inais do que da naturey.a m ulna do problema. Serhm os m u lnos re ultadobtidosseo<br />

pnlblema fosseapresentado grafeamenteem vez<strong>de</strong>verbalmente Ou selaseo<br />

problema fosse apruentado vIa mo<strong>de</strong>b <strong>de</strong> m ullbrar oslado.q da halança em vez <strong>de</strong> via senteKx:<br />

alpertas<strong>de</strong>trN termox;M aodo:Suleit- :Partktiparam do: menlnox,um em:6.e outm cmn %<br />

N rtador<strong>de</strong>.distkirbl <strong>de</strong>aprendizagem cursando rupativamenteaprG- olaex prlnkelrax:rie<br />

do primeiro grau pela segunda vez.Aparato:llardware:Mklnxomputador AT 286,câmera VHS.<br />

Mftware:EQU-ARITMZTICA,Imrnösduenvolvidm Prxe imento:O p- ralna dividâ-seem<br />

tr8 dapas. Nas duas prhneirasa crianç.a'aprendia Intultlvamexte os coakeeltos <strong>de</strong> adkio,<br />

subtraçio,e m uilmrloobtld!yapxrtlrdaadkâoousubtraçzo <strong>de</strong>element- nosdok Iaa- da<br />

balança;naprimelra passlzamenteenquanto observavaoefelto daadkâo ousubtraç:o <strong>de</strong>Ola:<br />

nosdolslados da balança sobre o m uilmrkldata;na xo unda atlvamente enquanto adkkmau ou<br />

subtrafa I-lag via ta lado pre uzlndo m uil rl e dum ullrl.Na teœ elr. aprendu osœ x -*-<br />

<strong>de</strong>ine4gnita e nlmex no ativok11 unu atr& % lasrafam do tg> da teli eem se tlk. uma<br />

persiana xubia <strong>de</strong>lxando calr <strong>de</strong> um a a tra Ixunbag que,lsslm que a erlança prevl quant- M la:<br />

ratariam,apkdlam <strong>de</strong>lxando adiferença.Nas.flseaN kxo daIne4gnltx uruu nagtra<br />

Ixsk- (na prlmelra:x+ l= l,x+2p2,x+3=3,x+Q= 1,x+ l=2,x+2=3,x+Q=:,x+ l=3.<br />

x+0=3;na xo unda: l+x=l,2+x=2,3+x=3,@+x=l,l+x=2,2+x=3,:+x=2,1+x=3,<br />

0+x=3; na tercelra: e+ l=x, l+0=x,@+2=x,2+0=x, :+3=x, 3+ 4=x, 1+ l=x, 1+2-x,<br />

2+ l=x)Rolltados:Em olmskloaosdados<strong>de</strong>llk.lert(19:2)o melhordaelna nbo foIol/ld.<br />

rom a inexnltx na Imskl,l eo pkprna Ixpsk:o 3.Concluga :osroultatkyssugerem que os<br />

dados<strong>de</strong> Illelert(1982)Im<strong>de</strong>nlatar xrendlrmxlsa tlompla ida<strong>de</strong>gralnatu l(ou nti,- <strong>de</strong><br />

itens <strong>de</strong> Inrorinaçâo xuditiva)das sentençag Ilatssgrlagà Inta duçâo do pa blema do que a<br />

naturezm lnamadasu prollemas.(*)PuqulsadorCNIN eFAPESP<br />

77


70 ANALISEDEDESENNOLVIMENVO COMPORTAMENTAL<br />

DE CRIANG SCOM E SEM HISO RIA DE DESNUTRIG O.<br />

COSIW JR..A L .& ZA NNON, C.M .L.C.Instituto <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong>,U niversida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Brasflia.<br />

a nterosambienaisxracteràadosporpuvayosâoaponodosx mox ndiy es<br />

<strong>de</strong> risco queke im pöem a umaparcela dapopulaçâoinfantil,pe endo restringirx u<br />

<strong>de</strong>sea olvim ento comportamental. A <strong>de</strong>snutriçâo, seconsi<strong>de</strong>rados seusefeitœ<br />

'<br />

metabölicœ e compoA mentais',éuma<strong>de</strong>stascondk&sdç risco.A <strong>de</strong>snutriWo<br />

. nosptimeiros'anos<strong>de</strong>vidatem sido associadaao menorrepertörio sensorialda<br />

'<br />

'<br />

-<br />

criançaem anœ exolares-menoratenWo,maiordistrabilida<strong>de</strong>em tarefasacadêmicas..Estudossugerem<br />

que o que se eige dacriançaem ida<strong>de</strong>pré-escolarB o<br />

babilida<strong>de</strong>se <strong>de</strong>sempenbosque po<strong>de</strong>riam estarafetadospelabistöria <strong>de</strong> <strong>de</strong>snutriçâo.Esmdou-seaaquiskâoeamanutençâo<br />

<strong>de</strong>relaçv scomportamentaisatravés<br />

'<br />

'<br />

<strong>de</strong>''proçedilentos<strong>de</strong> tontrolediscdminativo complexo, objetivando i<strong>de</strong>ntificar<br />

diferenpscomportamentaisentrecrianpssem bist6ria <strong>de</strong> <strong>de</strong>snutriçâo (N)ecriançascom<br />

histsria<strong>de</strong><strong>de</strong>snutrilo severa(DS)emYerada(DK .Ossujeitœ foram<br />

14 ctianp s<strong>de</strong> pré-escola, prœ e<strong>de</strong>ntes<strong>de</strong>contexto ambientalcaracterizado com o<br />

<strong>de</strong>baixo nfvels& iœ econômico.Foram realizadœ doisestudos:no primeiro utilizou-se<br />

um pre edimento <strong>de</strong> ẹscolha<strong>de</strong>acordo com o me elo.com duasclasses<strong>de</strong><br />

estlmulœ ;no segundo,fo'ram utilizadastfêsclasse!<strong>de</strong>estlmuloscom objetko <strong>de</strong><br />

estudaraaquisiW o <strong>de</strong> repert-orio comportamentalsobcontingênciasmaiscomple-<br />

. M s,'bem comopossfveisefeitos<strong>de</strong>ex-periênciaanteriorsobreo<strong>de</strong>sempenbo.Te os<br />

ossujeitosadn#ram œ critériœ exigidœ,fazendo equivalência<strong>de</strong>estfmulœ.No<br />

Estudo 1,osSujeitosDS necessitaram domesmo ne eroou <strong>de</strong> maissessasque cs<br />

Sujeitœ DM paracompletaro Estudo.O mesmoxorreuparacsSujeitœ DM em<br />

relaWo aœ Sujeitœ N.Medidas<strong>de</strong>proporWo <strong>de</strong>œoirência<strong>de</strong> respœtasindicaram<br />

difetxnçasindividuais<strong>de</strong>'<strong>de</strong>sempenbo em treino e em teste <strong>de</strong> disçriminaW o,<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>de</strong> bistöria<strong>de</strong> <strong>de</strong>snutziWo.Medidasabsolutas<strong>de</strong><strong>de</strong>sempenbo,<br />

em condiça s<strong>de</strong> tzvino e ḍeteste,indicamm <strong>de</strong>xnipenbo inferiordœ Sujeitœ DS,<br />

seguidœ pelœ SujeitosDM e N.M edidas<strong>de</strong>tequênciaa à @ Iutanâo penniuram<br />

anilise do prœ esr <strong>de</strong>aquisiW o <strong>de</strong>repenörio <strong>de</strong> compoM mento,masapenasdo<br />

pre uto comportamentalobudo.Sujeitœ queparticiparam dosdoisestudœ apresentaram<br />

<strong>de</strong>xm penbosemelhante em ambœ ,nâoseobx rvandoefeitoda experiêni<br />

no Estudo 1 r bre o <strong>de</strong>sempénho no Estudo 2. O estudo <strong>de</strong> relaça s ca <strong>de</strong><br />

equivalência obtidasatravés<strong>de</strong> prœ edimentœ <strong>de</strong>controlediscriminativo complexo<br />

parece promisrrjaraobtenW'o<strong>de</strong>medidascompoA mentais<strong>de</strong><strong>de</strong>senvolvimento.<br />

78


71 HISO RIA DE DFSNUTRIG O E DESENVOLVMENTO<br />

X MPORTAMENTM :ANALISE METODOLX ICA DE<br />

PROCEDIM ENTOS DE CONTRO LE DISCRIM INATIVO COM PLEXO.<br />

CIN IW JR-.A.L.& ZANNON,C.M.L.C.Instituto <strong>de</strong>Psicolo#a-Universida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Brasflia. .<br />

Namaioriadosestudosque tratam darelal o entre<strong>de</strong>snutriWo e<strong>de</strong>senvohimento,<br />

sâo utilizadôs instrumentœ psicom étricœ . In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntedavalida<strong>de</strong>j<br />

taisinstm mèntosenfatizam o pre uto do <strong>de</strong>senk olvimento, nâo consi<strong>de</strong>rando,<br />

se cientemente, o prœ esso <strong>de</strong> <strong>de</strong>semzolvimento da criança . Estudandœse a<br />

formaWo <strong>de</strong> relaç& s<strong>de</strong> equivalênciaporctianças<strong>de</strong> pré-escola, com e sem<br />

bistöria<strong>de</strong><strong>de</strong>snutriçâq'foip- fvelanalisaro procedimento <strong>de</strong>discriminaWo<br />

condicionalenquanto altem adva mete olögica.Utilizou-se um procedimento <strong>de</strong><br />

escolba<strong>de</strong>acordocom ome elo,com duase trêsclasses<strong>de</strong>estfmulœ.NasituaWo<br />

maiscomplep <strong>de</strong> treino, conforme o <strong>de</strong>sem penbo dascrianp s,foram alteradœ<br />

oscritériœ <strong>de</strong> eigência <strong>de</strong> <strong>de</strong>xmpenho,asinfo= ayesconddasnasinstruçYs<br />

ea conxquenciaWo <strong>de</strong>respœtas;obsex da acp-on-ência<strong>de</strong>errossucessivose<br />

sistemiticœ.intre uziram-se:instruy esespeciaispara controledarespœ ta<strong>de</strong><br />

atençâo;ncvœ conjuntœ <strong>de</strong>estfmulœ;eoportunida<strong>de</strong>s<strong>de</strong>correWo daresposta<br />

<strong>de</strong>escolha.com reapresentalo datentativa.Foram comparadasmedidascom-<br />

Portamentais<strong>de</strong> aprendizagem eum amedidapsicom étrica,obtidacom o teste<strong>de</strong><br />

M az zesProm ssivas<strong>de</strong>Ravea M edidasrelativas<strong>de</strong> rapi<strong>de</strong>z <strong>de</strong> apœ ndizagem<br />

emedidas<strong>de</strong>repert6rio <strong>de</strong>entradadossujeitosmostraram diferenpsindividuais<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenbo em treino <strong>de</strong>discriminalo e em teste,in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente<strong>de</strong><br />

bistY a<strong>de</strong> <strong>de</strong>snutil o.Medidasabrlùtas<strong>de</strong><strong>de</strong>sempenho apontamm resultadœ<br />

inferioxsd/sujeitoscom <strong>de</strong>qnptriçâo w'vera.Confo= eesperado,œ resultados<br />

obtidosno testepsicométrico coinéidim èom asmedidascompoe mentaisabso-<br />

Iutas.Aclassificaçâodœ sujeitœ com baseem difexntesmedidas<strong>de</strong> <strong>de</strong>xmpenbo<br />

mœ t.raresultadosnâocoinci<strong>de</strong>pte O sestudœ <strong>de</strong>equivalênciasâo <strong>de</strong>lineados<strong>de</strong><br />

mY oa K tarerrœ nasrespœtasdossujeitœ;neste estudq a(xorrência<strong>de</strong>eno<br />

permitiu a observaWo <strong>de</strong> diferenpsesemelhanos<strong>de</strong><strong>de</strong>sempenbo entre os<br />

sujeitoseaproposilo <strong>de</strong> procedimentosespeciaispara modisca#o <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenbo.Sugere-sequemedidas<strong>de</strong>mudanp<br />

nainteraçâoe&erimentador-sujeito,<br />

nasrespostas<strong>de</strong>atenl o àtarefa e nosesquemaspositivo eaversivo <strong>de</strong>controle<br />

comportamental,embora nâo consi<strong>de</strong>radœ nœ relatœ <strong>de</strong> estudœ <strong>de</strong>equivalência,pe<br />

em sertkeisàanélise<strong>de</strong> outm sdiferenp s<strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho , contribuindo<br />

parao aprimoramentodosprocedim entos<strong>de</strong> anélise<strong>de</strong><strong>de</strong>senvolvimento comportamenul.<br />

79


'<br />

72 DISCRIM INACAO DE ESTIMULOS OLFAT IVOS POR<br />

BEBES DE 1 A 6 MESES DE IDADE<br />

Bergamasco , N .H .P .; De levati , N .M .; Fre ire , I.M .<br />

e Moro , C .S .(* ) lnstituto .<strong>de</strong> Psico logia , USP.. SP .<br />

As reaçue s hedônicas a odores constituem<br />

uma àrea <strong>de</strong> estudos on<strong>de</strong> existe mu ita<br />

controvérpia . ' A lluns -- experime ' - ntos sugerem que<br />

,<br />

. :. --< .<br />

cria nças <strong>de</strong> todas as ida<strong>de</strong>s sào senslve is à ,<br />

dieerente s odores (Engen et a l, 196a ; se lé et a 1,<br />

1972 ; cernoch e porter , 19ss ), apesar <strong>de</strong> èstùdos<br />

anteriores ( stein et al, lgss; Engen, 1974)<br />

conc lu irem que cr ianças peque na s 'nào . <strong>de</strong>monstram<br />

aversâo a odores. A presente pesqu isa teve por<br />

obletivo : estpdar arreaç:o <strong>de</strong> bebês <strong>de</strong> 1 a 6<br />

meses d e ida<strong>de</strong> , frent'e a estimu laçxo o lfativa ,<br />

atra vés '<strong>de</strong> e xpreésöes Tac ià is e movimentos<br />

corpora is ; a valiar à variaçlo na tipo logia e/ou<br />

tntensida<strong>de</strong> da s respostas , em funçlo da . ida<strong>de</strong><br />

e verificar a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> c lassie icaçào das<br />

re


73<br />

V EFEITOj Dâ SIHILARIDADE E DA QUALIDADE<br />

ISUAL DOS ESTIHULOS SOBRE TEHPO DE COHPARACAO.<br />

Galera Departamento , C . ; . e F ' '<br />

<strong>de</strong> slco ogâa e Educaçio<br />

, F CL P- .<br />

De acordo com o HFA (Hëtodo dos Fatores Aditivos;<br />

Sternberg, 1969) a natureza dos estégios <strong>de</strong> pro -<br />

eessamento <strong>de</strong> informaçKo po<strong>de</strong> ser conheeida atra -<br />

vés da influência que fatores experimentais exer -<br />

cem f sobre o TR (tempo <strong>de</strong> reavKo) . Se dois ou mais<br />

atores têm efeitos significativos e in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes<br />

sobre o TR po<strong>de</strong>-se supor que eada um <strong>de</strong>les in -<br />

fluencia seletivamente um estégio <strong>de</strong> prooessa -<br />

mento, Se o efeito é intetativo po<strong>de</strong>-se supor que<br />

afetam o mesmo estâg io .<br />

'0 objetivo <strong>de</strong>ste trabalho foi investigar a natu -<br />

reza das comparaçöes realizadas numa tarefa <strong>de</strong><br />

classificaçKo <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da memöria . Para isso manipulamos<br />

o Himero <strong>de</strong> estimulos assooiados a uma<br />

categoria <strong>de</strong> resposta (N1 e H3), a Diferenpa fisica<br />

èntre estïmulo. associados a oategorias dife -<br />

rentes (D1 e D3) e a Qualida<strong>de</strong> visual do estïmulo<br />

(Intacto ou Degradado pela superposiçëo <strong>de</strong> um pa -<br />

drëo retioulado). Os estimulos eram dïgitos seg -<br />

mentados apresentados 'npm display FHD-506 . Este<br />

era acoplado a um microproqessador Z-80 e à um<br />

cromômetro.<br />

.'<br />

Doze suleitos passaram por toda: as<br />

. . '<br />

. .<br />

condiçöes r i exèerimentais <strong>de</strong> um délineaéento<br />

a l 2x2x2 . -fatd-<br />

.. . .<br />

. . . ,: ' .<br />

A anélise <strong>de</strong> kariânoia, réalizada sobre as médias<br />

dos 12 sujeitos nas 8 eopdiçöes experimentais , indica<br />

que todgs os eféito: principaas e a interaçKo<br />

entre o Himero dé estïmulos e a Similarida<strong>de</strong> tem<br />

efeitos signifidativos sobre o TR (todos com<br />

p 4 0,01). De aoordo oom o HFA o fator Qualida<strong>de</strong><br />

afeta o tempo necess/rio para se formar uma r sentaplo epret<br />

mental do estïmu lo teste . Esta represeneessamento,<br />

açëù serâ comparada<br />

, no segundo estâgio <strong>de</strong> Sro-<br />

com as representaçöes Jé memorizadas<br />

Estas<br />

nas<br />

comparaçöes <strong>de</strong>vem ser realizadas<br />

oom base<br />

.<br />

taxa d carxcterfstieas fïsicas do estimulo , pois a<br />

e aumento do TR em funçïo N é proporcional<br />

à Similarida<strong>de</strong> entre os eétïmulos comparados/<br />

81


.<br />

'<br />

'<br />

.<br />

7 4 SENSIBILIIADE A0 CNSFJXSTF DE JAMDFS<br />

SENOILAIS E D# FREQDFNCIAS SXDJXJS (Jo)<br />

Willvans Garcia Coêlho<br />

Benedfto Hedrado Dantas<br />

Haria Lûcia <strong>de</strong> Bustamante Simas<br />

.<br />

L13412 -<br />

'<br />

Laïnratôri: <strong>de</strong> erceçan yisual '<br />

. .<br />

.<br />

' lepartizezt: <strong>de</strong> sicôlcli:. .<br />

l '<br />

'<br />

.<br />

rl - psiveraiiaie .<br />

eleral <strong>de</strong> . lers&xïqcn, zecife-i. Cl 59720<br />

j os es tudos sobre ob yecanfsmos <strong>de</strong> processu ento visual,'<br />

'Kelly e Hagnuski (Vi s -Rês., H , 911-915, 1975) f oram os<br />

P io Feiros na utiïizaçao <strong>de</strong> estfmulos circulares modulados<br />

m r ftm çoes <strong>de</strong> Besbel ! freqûência radial (Jo ), comparados a<br />

estfmulos <strong>de</strong> freqûêncla espacial, isto é, gra<strong>de</strong>s senoidais.<br />

Prosseguindo estas investigaçoes, Simas e Vieira (R-mumn<br />

SPRP, no 94, .p.190, 1990), encontraram resultados anâlogos<br />

aos <strong>de</strong> Kelly e.Magnuski (1975), que <strong>de</strong>monstraram haver uma<br />

maior sensibilida<strong>de</strong> ao contraste <strong>de</strong> gra<strong>de</strong>s senpidais quando<br />

éomparados a estfmulo, <strong>de</strong> 'freqûências ràdt>is, Jo. Hovas<br />

medtdas estao seùdo realizadas no Laborgt6r -lo dè Percepçao<br />

Vtsual, sendo que, ao èontrérto <strong>de</strong> Simas : Vieira (1990) que<br />

utilizaram como monitor <strong>de</strong> vf<strong>de</strong>o uma T7 com baixa resoluçao<br />

no contraste; as medidas continuam sendo feitas em cinza,<br />

porém com um monitor S0NY, B7H-1910 com alta resoluçao <strong>de</strong><br />

èontraate interfàeciadö a um IBH-AT através <strong>de</strong> um ''framegrabber''<br />

/r-2853- Cada curva esté sendo estimada em 12<br />

pontos <strong>de</strong> resposta'ao cùntraste, sendo que cada um <strong>de</strong>les<br />

constitui uma sessao experimental, rodada com intervalo <strong>de</strong><br />

20 minutos, no mfnimoye/tre uma sessao. Através do método da<br />

escolha forgada foram bodadas, no méximd, 4 sessoes diârias.<br />

Os resultados, obtidos com um total <strong>de</strong> qdatro sul eitos,<br />

<strong>de</strong>monstraram que a sensibilida<strong>de</strong> ao contraste <strong>de</strong> freqûêneias<br />

radiais (Jo) é menor do que a sensibilida<strong>de</strong> a freqûêneias<br />

espaciais puras- Contudo,a faixa <strong>de</strong> maior sensibilida<strong>de</strong> ao<br />

contraste <strong>de</strong> gra<strong>de</strong>s senoidais se situou em torno <strong>de</strong> 0.8 a<br />

4.0 ciclos por grau <strong>de</strong> ângulo visual (cpg), diferindo dos<br />

estudos <strong>de</strong> .<br />

Kplly e Hagnuski (1975), cul os resultados<br />

apontaram a méxima sensibilida<strong>de</strong> em torno dè 05 à 10 cpg.<br />

'<br />

. .<br />

'<br />

'<br />

'.<br />

'<br />

' '<br />

FINEP - CNPg - FACEPE<br />

82


75<br />

SENSIBILILMDE A0 fr#F#dST# DE JJXDFS SENOIIMIS<br />

ZFATJCRJS 4 HORIZONTAIS .<br />

Emnmdito Mldrado Dantas<br />

Nillyans Garcia Coelho<br />

Maria Lûcia <strong>de</strong> Bustamante Simas<br />

Ll3kIs - ùadcratlri: <strong>de</strong> lercepça: f#::.1<br />

repart..entn <strong>de</strong> sirnlcji.<br />

ri rniversida<strong>de</strong> e<strong>de</strong>ral ie ernaRïqqo, zeciie-li. C2 59720<br />

Com base na ânéltse <strong>de</strong> Fourlerr a qukl aftrma que<br />

'<br />

qualquer estfmulo po<strong>de</strong> ser dlcomposto em uma série infinita <strong>de</strong><br />

senos ou cossenos, Campbel : Robson (1969) realizaram inûmebos<br />

estudos com o obletivo <strong>de</strong> investigar éomo o Sistema Visùal<br />

Humano processa um> dada imagem. Para tanto, foram uttlizados<br />

estfmulos <strong>de</strong> Fbeqûência Espaclal pura, lsto é, Gra<strong>de</strong>s<br />

Senoidais 2 orientadas verticalmente - O presente trabalho visa<br />

.<br />

-<br />

dar contznuida<strong>de</strong> aos estudos supracitados, conduzindo uma<br />

série <strong>de</strong> yesquisas sobre a Sensibillda<strong>de</strong> a Freqûências<br />

Espacias ptm as, <strong>de</strong>sta vez com orientaçao hbrizpntal - Além<br />

dtsso, paralelamente, estao 4endo conduzidos experime/tps no<br />

TARVIS acerca da interaçao entre Gra<strong>de</strong>s 'Senöidais com<br />

orientaçao Vertical e 'Horizontal, pkmultaneameùte. Quatro<br />

sul eitos participaram dos experimentos. As mediçoes fpram<br />

rea li ; adas qm cinga cpm monit6r <strong>de</strong> vf<strong>de</strong>o SONY <strong>de</strong> 30 hà<br />

; ,<br />

BVH-191O * tnterfaciado a um IBH-AT<br />

'<br />

através ' <strong>de</strong> um<br />

'' - .-<br />

'<br />

'fvamë - grabbér /r=2853. 0 método experimental utilzzado 1 ' .<br />

compreen<strong>de</strong> tp paradigma <strong>de</strong> <strong>de</strong>tecçao alladp' ao método da<br />

escolhà fpbtada, sendo calculadà a probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> acerto.<br />

consecutivos com bAse'no m6<strong>de</strong>lo p/oposto yor Hertherill't& ,<br />

Lewitt (1965) Cada Curva <strong>de</strong> Sénsibilida<strong>de</strong> foi oomposta por 12 '<br />

pontos, equivalentes a 12 sessoes experimentais rodadas em<br />

or<strong>de</strong>m aleat6ria, com intervalo mfniyo <strong>de</strong> 20 minutos entre uma<br />

medida e outra- Para uma mèsma curya, foram ïedidas no àiximo<br />

quatro se:éoès pob dia. Os 'rèsultados obtidos <strong>de</strong>monstraram<br />

yue, numa escàla que kariou <strong>de</strong> O.2 a 12 ciclos por grau <strong>de</strong><br />

angulo visùal (cpg), a Sensibilida<strong>de</strong> para Gra<strong>de</strong>s Senoidais,<br />

tanto Horizontais quanto Verticais, fo1 maior para as<br />

freqûlncias da faixa intermediéria (0-8 a 4 .t èpg)dö que para<br />

as da extremida<strong>de</strong> (0-2 e 12 cpg), <strong>de</strong> forma sepelhante aos<br />

resultados obtidos yor Campbell e Robson (1969) para Gra<strong>de</strong>s<br />

Senoidals Verticais. (FINEP CNPq = FACEPEI-<br />

83


'<br />

. .<br />

76<br />

'<br />

i EFEITO DA REPETICXO E DA NOVIDADE NA<br />

: 'ESTIM ATIVA DA DURACXO '<br />

: CA N IZA RES M ., FERN A ND ES S., SOU ZA , S. <strong>de</strong>,<br />

CA STAN H O ,; ,A .R .S.P.& A D ES v ,C ' .Instituto <strong>de</strong> p sicologia ,<br />

U sP.<br />

Pm doj aspectos iptrigantes da jercepçëo <strong>de</strong> trmpo é a<br />

lnfluêncla nela exerclda p:rfatores<strong>de</strong> natureza afetzva (A<strong>de</strong>s,<br />

1991).O interesse eo t'edlo estëo entre estesfatores.Perfodos<br />

vazios <strong>de</strong> eventos,por exeplplo,pareceln lpais longos do que<br />

m rfodospreenchidol,talvezporgerarem tdloe<strong>de</strong>sintgresse.O<br />

presçnte trabalho ylsou por Ya prova a hlp 'otese do lnteresse,<br />

mampulando anovlda<strong>de</strong> dosestfmuloscuja duraçâo <strong>de</strong>verla ser<br />

estimadp. Sabe-se que a repetiçëo <strong>de</strong> estfmulos leva ao<br />

<strong>de</strong>crAesclmo do colnportamqnto explqrat-orio e que estfmulos<br />

novos fazem recru<strong>de</strong>scer atlvaçëo e lnteresse.Xtrlv -es <strong>de</strong> um<br />

primeiro estudo preparat-ono coln estqdantej unlyersit'arios,<br />

escolheu-se duas reproduçögs eln dlp a osltlvo, lgualmente<br />

colnplexas, je.obras do artlsta Y .C. Escher represeqtando<br />

arqulteturas lmpossfveiq ou dlstorcldas.A duraçâo ln Aedla (25<br />

seg) <strong>de</strong> exploraçâo vlsual espontânea <strong>de</strong>stes estfmqlos foi<br />

avaliada ntlm segundo estudo pre -<br />

plrat'orio,coln à finaldadç <strong>de</strong><br />

escplhertempos<strong>de</strong> exposiçào suficlentelpente lèngospara geryr<br />

syclaçjq d ejtllnulatöria. Na fase experlmeqtal, um dos dols<br />

laposltqvos era apresentado 5 vezes sucessl. vas(com duraçöes<br />

que van>vam <strong>de</strong> 20 a30 seg)antesda aprssentaçào do outrp (25<br />

seg),que servi a<strong>de</strong>estfmulo y novo.Asestlmytlvas(pelo m -etodo<br />

dareproduçëo)daduraçào doestfmulo repetldo aumentaram ao<br />

longo dasrepetiçöes;havepdo <strong>de</strong>créscimo significatjvo quando<br />

eqa aprssentado o estffnùlo 'novo. Nào houve m udança<br />

slgnificatlva na! avyliaçöes do estfmulo rp e etido, feitas pelo<br />

metl o da estlmatlva verbal, mas um <strong>de</strong>créscimo com o<br />

jurglmento do estflpulo novo.Os resultados trazem uma forte<br />

lndlcaçëo <strong>de</strong> que o Julgalpento da duraç-ao <strong>de</strong> eventosteln aver<br />

com sua novi dadg e,pgsslvelmente,com o inleresseetddio que<br />

d<br />

reproduçào à espertaln.Ajdlscrepanclasrntreasestimatlvasverbaise , ja notadasporoutrosautores,mereçem tlmaanâ Ilse or<br />

parte.<br />

* BolsistasCN Pq.<br />

84


77<br />

EXPERIENQ A TEM PORAL E YOGA: UM A PRIM EIRA<br />

SXPLORACAO<br />

FERN ANDM , S., SOUZA , S. DE, CANIZARES: M .*,<br />

CASTANHO*, A.R.j.P.E ADES*,C..Instituto <strong>de</strong> Pslcologia,<br />

Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sao Paulo<br />

A yogaé procurada pelosseusefeitos<strong>de</strong> relaxamento e<strong>de</strong> mudança<br />

posltiva do estado <strong>de</strong> ânimo. Estes efeitos po<strong>de</strong>riam trazer, como<br />

conlequência, modificaçöes na experiência tempol'al (processos<br />

afetlvos influenciariam a percepçâo do tempo, Fryisse, 1984).<br />

Procurou-se,nopresenteestudo,vejtkarestapqssibilda<strong>de</strong>,através<br />

da aplicaçëo <strong>de</strong> duastarefastemporms,uma <strong>de</strong> estlmaçâo <strong>de</strong> duraçâo,<br />

outra <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho rftm ico. 20 estudantesuniversiërias,entye 18 e<br />

30 ynos,foram testadas duasvçzes,umaantesxoutra <strong>de</strong>pois<strong>de</strong> uma<br />

pritlca <strong>de</strong> qmahora<strong>de</strong> yoga.Em cadatestetinham <strong>de</strong> (1)produzir,<br />

através<strong>de</strong> um cronolnetro com o visortampado,um perfodo <strong>de</strong> 30<br />

segundos;(2)contarmentalmente <strong>de</strong>0 a 10,eln seppreoprioritmo (â<br />

duraçâo da contagem era cronometrada); (3) indlcar seu estado<br />

subjetivo numa listacom escalasanalöyicasunipolarès.Comparando-'<br />

se asauto-avaliaçöes<strong>de</strong>estadossubjetlvosanterioreseposterioresà<br />

prftica, verificou-se que a yoga contribuiu para o aumento da<br />

satisfaçâo,da callna, do entuslasmo e,em especial,do alfvio e do<br />

relaxamento e que gerou dim inuiçâo <strong>de</strong> tensâo. Houve, também ,<br />

maior sonolência'e menor sensaçào <strong>de</strong> calor e cansko.<br />

Contrariamente à expectativa,a àvaliaç-ao da duraçâo nâo foiafetada<br />

pelapritica da yoga (W ilcoxonp > 0,05).O ritmo <strong>de</strong> contagem<br />

,tornou-se significatiyamente malq lentè <strong>de</strong>pois da ypga X ilçoxon,<br />

p <strong>de</strong> contagem rftlnica,que se'<strong>de</strong>ixou influenciar pela repercussâo<br />

da yoga sobre 6 estado <strong>de</strong> ânimo ou sobre outro tipo <strong>de</strong> procejso<br />

org-anico,provavelùenté <strong>de</strong>penda <strong>de</strong> outra faceta do senso do tempo.'<br />

Permanece,pprtanto,eln aberto a queslo importante <strong>de</strong>queaspectos<br />

da experiêncla temporal sâo passfveis <strong>de</strong> serem modulados pelas<br />

emoçöese afetosdo indivfduo.<br />

* bolsistas CNPq.<br />

85


ATIVIDADES INEANTIS: UM PERCURSO DE IDZIAS<br />

18 DE 1935 A 1988. CALDANA, é. H. L.: BIASOLI<br />

ALVES, Z. M . M. Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Filosofia,qt<br />

Yncias e Letras <strong>de</strong> Ribeirxo Pçeto,Univers'<br />

da<strong>de</strong> <strong>de</strong> SXo Paulo , SP .<br />

No conjunto <strong>de</strong> concepçöes e valores que noz<br />

teiam a educaçxo da cyiança na famflia, <strong>de</strong>stacam-se<br />

aquelas relacionadas as ativida<strong>de</strong>s a que e1a <strong>de</strong>ve<br />

<strong>de</strong>dicar-se como:expressivàs dos conceitos que se<br />

tem sobre a infância. Este trabalho procura <strong>de</strong>screver<br />

algumas <strong>de</strong>stas id4ias que estiveram presentes<br />

em trYs momentès no Brajil (1935 . 1959 e 1988). uti<br />

lizando como materi:l basico a Revista Famf lia Cril<br />

t X editada ao longo <strong>de</strong> 'todo este perf odos: f oi re1<br />

lizada um: anâlise qualitativa que procktrou explici<br />

tar as i<strong>de</strong>ias veiculadas <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> seu pröprio coL<br />

texto . . '<br />

No ano <strong>de</strong> 1935 a criança , a ser educada pi<br />

ra a total su:missxo 4p adulto , era vista çomo dE<br />

yendo <strong>de</strong>dicarrqe @ pqqyqnos trabalhos, z oraç go ou<br />

as ativida<strong>de</strong>s ligadas a difusXo <strong>de</strong> neligixo: valori<br />

zava-se para ela um comùortamentg serio e grave. Em<br />

1959 consi<strong>de</strong>ravse que o adulto déve cdidar para que<br />

a criança se <strong>de</strong>senvolva bem r estimulando-a <strong>de</strong>s<strong>de</strong> bE<br />

bê e acompanhando suas ativida<strong>de</strong>s escolares cuidadz<br />

samente: ela d .retratada via <strong>de</strong> regr: em situaçses<br />

<strong>de</strong> d iversâo ,<br />

6<br />

n<br />

d<br />

e o<br />

brin<br />

guedo ocupa papel <strong>de</strong> <strong>de</strong>sta-<br />

que. Em 1988 a preogupaçao ùrincipal volkd=se para<br />

os pyoblemas psicoloqicos da criança , e suas ativida<strong>de</strong>s<br />

sâ6 enfocadas apenas quando dizem respeito ao<br />

<strong>de</strong>senvolvimento iptelectual , ou quando alertam para<br />

cuidados a serem tomados, como no caso da TM .<br />

A anaiise <strong>de</strong>sses momentos mostra qué <strong>de</strong><br />

1935 para 1959, a preocupaçio moral'ce<strong>de</strong> lugar a<br />

<strong>de</strong> cunho m/dico-higienista' que por sua ve5 vai dE<br />

sembocar acenkuadamente na <strong>de</strong> ordém psicologica em<br />

1988 .<br />

86


IN :<br />

79 INFANTES NO RIO DE JANEIRO IM PERIAL . OSTET<br />

Iq L . E . Centro <strong>de</strong> Educaçio e CiYncias HE<br />

manas, Universida<strong>de</strong> Fé<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> S:o Carlos,<br />

S .P .<br />

Partindo do pressuposto <strong>de</strong> que a inf â nc ia ,<br />

enquanto condiçxo especffica <strong>de</strong> criança , L uma construçio<br />

hisk-orica, e <strong>de</strong> que ela nem sempre foi cultul<br />

da ou cuidada com prïticas especfficas como vemos nx<br />

dias <strong>de</strong> hoje' o presente trabalho tem o objetivo prE<br />

cfpuo <strong>de</strong> revelar partp d; hist8ria que envolve a ex '<br />

tYnèia das crianças no Brasil.<br />

Privilegi:u-se como espaço o Rio <strong>de</strong> Janei<br />

ro e como tempo o seculo XIX (no perfodo <strong>de</strong> 1808 a'<br />

1889). Como fontes foram utilizados os relatos <strong>de</strong><br />

autores e viajantes estrangeiros que estiveram no<br />

Ri: <strong>de</strong> Janeiro no perfodo <strong>de</strong>limitado: foi feita uma<br />

analise qualitakiva do material procurando-se<br />

reA<br />

pon<strong>de</strong>r à questxo: a socieda<strong>de</strong> do Brasil Impörio jâ<br />

havia elaborado uma imagem infantil que reservàva is<br />

crianças um viver especzfico , diverso do adulto<br />

Ob servou -se que a criança passava imed iatamente<br />

do peito do escravo ao mundo adulto , sendo<br />

caracterizada como 'adulto em miniatura n. Seu s trajes<br />

imitavam a vestimenta dos adultos. e a brincHë<br />

ra ficava diluida no cqtidiano da vida familiar, no<br />

qual .a criança m isturava-se aos adultos , p rincipalmehte<br />

çom os escrakor: seu espaço por excelência em<br />

o domestico . A obediencia cega e a submissio ressal-<br />

'<br />

tam-ée como qs valores opérantes. '<br />

Esses dados n:o permitem vislumbrar prâ-<br />

ticas sociais que <strong>de</strong>ssem contornos especfficos à<br />

vida da criança , que assim s6 tinha valor enquanto<br />

.<br />

futuro adulto . ). . ' ' k<br />

87


INFAHCIA E LEITURA : PADROES DE COMPORTAMENTO<br />

80 1<br />

EM GERACOES DIFERENTES. SANTOS, P. L. dos ;<br />

V IEIRA<br />

' 2+<br />

, T - e BIA SOLI-ALVES , Z . H . M . CECH .<br />

Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> SKo Carlos, (+) FFCLRP ,<br />

Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sëo Pau lo .<br />

:. .<br />

A leitura é algo intrinseco &s' soc ieda<strong>de</strong>s<br />

mo<strong>de</strong>rnas . que investem cada vez ma is na produç-ao <strong>de</strong><br />

mater 'iaià e que . consequentemente. fazem altas<br />

extg-encias <strong>de</strong> compètência quanto ao cômportv ento <strong>de</strong><br />

ler das pessoas -<br />

As alteraçôes <strong>de</strong>correntes do aumento da<br />

varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> material d isponivel e da crescente<br />

import-ancia legada -a ativlda<strong>de</strong> dé leitura. tem<br />

tornado tal comportamento alvo <strong>de</strong> muitos e d ifèrentes<br />

estudos - O interesse dos pesqu isadores em torno <strong>de</strong>sta<br />

quest/o esten<strong>de</strong>-se <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a procura <strong>de</strong>'novas técn 'Icas<br />

e estratég ias (para o ensino da leitura até a<br />

preocupaç-ao com o que leva o Jovep a gostar <strong>de</strong> lpr .<br />

numa busca incessanfe <strong>de</strong> conhec imento sobre o tema .<br />

Dentro <strong>de</strong>ste contexto , o presente trabalho tem<br />

por obletivo conhecer o comportamento <strong>de</strong> leitura <strong>de</strong> 2<br />

geraoöes (m/es e f ilhos ), anal isando as alteraçöes<br />

ocorr idas e as diferenoas entre o passado e o<br />

P<br />

entrevistadas<br />

resente <strong>de</strong>ste<br />

mles<br />

comportamento.<br />

com ida<strong>de</strong>s vàriando<br />

Para Isto<br />

entr<br />

&<br />

28<br />

foram<br />

e 50<br />

anos . culos f ilhos f requentam da pr e-escola -a 8a .<br />

sér iè <strong>de</strong> escolas part icurares <strong>de</strong> Ribe 'zr/o Preto<br />

(S-' ao<br />

Paulo)et-em oi utilizado ida<strong>de</strong>sentre6e umroteiro<strong>de</strong> 15anos. entreviéta semiestru<br />

turado abordando o comportamento da mâe . da<br />

crianca e a inf luência do ambiente externo sobfe a<br />

ativlda<strong>de</strong> . As entrevistas foram gravadas e<br />

transcr itas <strong>de</strong> f orma int4gral e os dados analisados<br />

qualltativamente eDia os da sejundo aproposta d4 Biasoli-Alves<br />

s r jsiulïatalol9s9)n'aj.cax qu e :<br />

leituranaMeraç/odasmïqs o o yj s t l)tgOj.:ompatoerPilasylrods*<br />

% na dos filhos aparecem também revzstas. gibis , C<br />

Vornais; ziam <strong>de</strong> 2 acordo ) as com mles,na o seu infu Iosto cia. e disponib quando 'ilida<strong>de</strong> liam .<br />

oe<br />

as f am -zlias f orneciam ou n-ao material sem m do o :eu<br />

padrKo : nara as criancas <strong>de</strong> ho Je sobressal a leitura<br />

em fuhclo da solic itaç:o e/ou incent ivo da escola<br />

(portanto . direc ionada por ela). cabendo à f amïl ia ,<br />

muitas veàes s a obrixac/o <strong>de</strong> pro/er o material e l-elo<br />

<strong>de</strong> forma à que o f ilho cumpra tarefas acadêmicas;<br />

3) na comnaraç/o das épocas o presente traz ,muita<br />

varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> material s maior fac ilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> acesso<br />

(bibliotecas compra). màior incent ivo, contrapostos -a<br />

espontaneidà<strong>de</strong> e ao prazer do passado.<br />

Discute-se frente a esses dados sé os caminhos<br />

que a evoluçlo do comportamento <strong>de</strong> leitura traca vïo<br />

no sentido que se espera. (1- CAPES; 2- CNPq)<br />

)48


':<br />

. '<br />

.<br />

TRANSMISSâO DE VALORES - UM ENFOQUE TRIGERACIONAL<br />

81<br />

BENINCé. Ciomara Ribelro . s. .lnstituto <strong>de</strong> Fllosofia<br />

e cllncia's Humanas, Unfverstda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Passo Fundo<br />

, RS .<br />

'<br />

so<br />

A transmissâo <strong>de</strong> valores se dâ pela socfalfzagao u<br />

.<strong>de</strong> influFncfas reclprocas mantfdo por negoclaç3es , m proces-<br />

utâveis<br />

no tempo. Os valores fundamentam as concepç3es <strong>de</strong> mundo e <strong>de</strong><br />

vida como um conaunto . estrutural logtco . ' q portamento , ortgsnando normas tnstttuctonalizadas ue se expressa num no mo<strong>de</strong>lo coE<br />

cultural especlfico . As tr'ansformaçöes sociais questionam osvl<br />

lores 1os e formas convencionais <strong>de</strong> organizaçâo , elaborando mo<strong>de</strong>flu3ncia<br />

alternativos d'e conduta. A substituigâo acontece pela in-<br />

reclproca das diversida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> comportamentos<br />

te soclal, no ambfea<br />

principalmente entre geraç3es . 0 trabalho <strong>de</strong>scrçye<br />

semelhanças d e dif erenças nos valores , idiias e comportamentos<br />

e ir&s gerakJes <strong>de</strong>ntro da f amflia, a f im <strong>de</strong> aprtmorar crttêrios<br />

emplricos e anallticos que f undamentem <strong>de</strong> pretaçJes do relactonamento f amtliar<br />

' scrtç3es e iṇṭem<br />

. Consi<strong>de</strong>ram-se 2 perspec-<br />

.<br />

tivas : 1) da mudançay pela senstbllida<strong>de</strong> em apre<br />

f ormaçFes; e 2) da contin en<strong>de</strong>r novas. utda<strong>de</strong> , pelo processo <strong>de</strong> transmissao ia<br />

<strong>de</strong> valpres f amtltares . 'Foram entrevistadas individualmente<br />

rote i'A ro f lexlvel que explora experiFncias pessoais e 'f amflfa-<br />

,com<br />

res P.F.,<br />

, doze mâes <strong>de</strong> classe média <strong>de</strong> quatro f amllias resf<strong>de</strong>ntes em<br />

ta) respeitando a linearida<strong>de</strong> trlgeracfonal (av8 , . Os dados f oram anallsados 'qualftatfvament f ilha l ne-<br />

das 3 'ref lex3es f enobmenol3glcas (<strong>de</strong>scrtçâo qualitativa, e na sequencia<br />

se indutiva e interpretaçâo anâlt-<br />

' estruturat). Os resultados mostram<br />

o sentido dak transf ormaç3ps: 1) nas esfkatinias <strong>de</strong> socializa-<br />

'<br />

.<br />

'*'<br />

çâo (obrigar, ortentar .<br />

, ltberar); 2) nas priorida<strong>de</strong>s familia- '<br />

wes<br />

r<br />

(Erabalho , laços afetivos , felicida<strong>de</strong> individ<br />

(j.j;:'<br />

a ; 3) nos<br />

eferéncials <strong>de</strong> 'agâo dos pais (experi3ncia pessoal, '<br />

ia refletida experiin-<br />

ciiag'em e seleclonada, fntuigâo e sensibllfda<strong>de</strong>); 4) na<br />

<strong>de</strong> f amllia (grupo on<strong>de</strong> se apren<strong>de</strong> reqras <strong>de</strong> 1. cia; ' grupo on<strong>de</strong> se . exper ' ' ' '- sobrevlvFn-<br />

.<br />

.fencia a formaç:o <strong>de</strong> laços soctais; an<br />

blente soclal <strong>de</strong> epxressâo fdiossincrâtica e e ,<br />

5) nos valores xpertmentaçâo);p<br />

biltd transmttizos (trabalhoa honestida<strong>de</strong> e responsa-<br />

a<strong>de</strong>; trabalho, capacida<strong>de</strong> e sucesso bprofissionàl, dincfa; e eétabtlida<strong>de</strong> emocional in<strong>de</strong>peE<br />

bilida<strong>de</strong> y sensibilida<strong>de</strong> afetivà ârea! e felicida<strong>de</strong>). , socil<br />

Os resultados corroboram os estudos na<br />

ilustrando a evolucâo das concepg3es e subjetivida<strong>de</strong>s traves dos tempos,<br />

flagrada no quadro <strong>de</strong> transformaç3es <strong>de</strong> va a-<br />

lores e comportamentos. -<br />

89


'<br />

.<br />

A r mmq ATINIA F.S - Aco mv -yls = rJLu<br />

82 m s 50 M os. .<br />

slv om rlD-rm zo , s .M.P., BIAD LN .<br />

rW S, Z .M .M.W, DTAS-M -SR VA, M.H .G.F . f* :fCentm<br />

Educ.Ciên.H .tml. , IlFtr-ar,( *) . Fac y Fi l .Ciên. Let . Rab' . Preto<br />

Y P, (**) Fac .Ci& .Iellm m , INFAP,ArarW uara .<br />

œ j& s e brlncàœ irag infantis Jx* se: œ nsiœ zaœ s<br />

fatœ m tversais e tun dœ :àsx dte inm rtnntes (b pm œ sso<br />

<strong>de</strong> socializaçâo da criàhkà.Ette estudnfoi'prcyrsto - - omùo '<br />

' + '<br />

' '<br />

. . .<br />

objekivo cV carackerlzàr e ck#cm * r m m qvep se pkantenœ e<br />

alierr e as brincaœ iras e às ativiœ œ s qtp fa= pnrN (%a<br />

rotina di ria da criança,> rvmn a ùG ttca œ qducaç o<br />

gàda a elàs.Foram mnnlisadce os relakcs <strong>de</strong> 30 Oaeà dividi-<br />

3 > s:Y z qtb e iaraù o filM primr to nms (C=ca&as<br />

<strong>de</strong> * -40 , <strong>de</strong>z '* œ 50-60 4 œ z = cb 70=80 , ene -<br />

vlstadas jegtme o Roteie x fA'n4G x œ Dio da-silvatlg86l.<br />

A nnnlix das zysw skas = trou qœ : a).o espw o muda<br />

' : . u .<br />

. .<br />

dë an/lo e abezto (<strong>de</strong>c 30=40) para arbientep dircuùscritcs<br />

(Y ci70-80);bl<br />

'<br />

os brilv #œ s sofrem um ax nto pl'yariedaœ<br />

.<br />

. r<br />

. . '<br />

e qtaatti œ ofézaei> r trazenœ vznrnlqnçD .= o iertslzo <strong>de</strong><br />

jvb iliœ œ s; stirge a presv v/m - q (Y ç 70-K ).= brihN ' dœ<br />

vlolene ao résro tev e qm an'minut a pH tic.a .(Y c 70-80)<br />

'<br />

. .r .<br />

.<br />

ae ofezecer snrmnte brinquedo/ :dacuada: ao sexo da criança;<br />

c) ayasar <strong>de</strong> crftïcas â ielevisa6; as nues jösehs,qonvivem<br />

e p e-ée apax m o,alt.m as x strlnginœ e ouem m Y ixanœ lA<br />

vœ o seu uso; d) aà attvlœ <strong>de</strong>s se caracterizan m Trtm njtmtas<br />

pA a adaltbs e criançat em Srenm as em çasz:e) a prattc/.<br />

: 'W /iar' brihcaœ ire èW7- e para as maes ie sas e rt<br />

œ reia itLacw tcfc x -40 e 50=60), jâ as mqn'm jow rks (Y c 74<br />

80)enfau zan a iY ia œ li- o œ ; fh.existem<br />

'<br />

ekigênciœs<br />

.<br />

' ' ' , . .<br />

= zelw e à . horâriœ re rotlM e = o cùi cv cu -<br />

à < - 'br . ' ,<br />

a a maidria œ s N es,inœ m nœ nte da Y càdà frm liu<br />

e s v<br />

œ ; g) no ensirè œ brihm iu çis as m-v iœ sas (Y c 30-40) .<br />

trnnmmltem q qMe viviam, as <strong>de</strong> rei: iḍa<strong>de</strong> (dac 50-60) se prE<br />

ocqpam cxn o treino <strong>de</strong> habiliamaps é 'à: bovens (dYc 70-80).<br />

' '<br />

.<br />

.<br />

tanto zxtopam 48a inrancia = ofee e 'je e m dam gi= i<br />

' : *' .,p j.<br />

h).à garticipaçao & lxai n7pnvm so <strong>de</strong> eduœ çm Y s fillr:<br />

to rna -se efeu va nas ûl+&'= m Y cadas. ( ,<br />

Este estuœ x strà e bri= we s, brin/ œ iras e attvl-<br />

. . ' . .<br />

..<br />

ilaœ s 'H èriu tas,'vlc iliG H N r uïka prau ca c'b educaçxo<br />

Cœ D flete œ valom s e œ nG hm-nciis ce œ nteyio em qte se<br />

i. exe. tsapssvl<br />

90


83<br />

l'krLIl(hg 2j Fdïçhg 2E ESTIOLLCS SIïCLIZ4DZF.'ES IE SEFZFCIdSjT; E EïTId;h2<br />

Torianari. sersnn 4'p.ï. (1) e lachadc. tikia Karia <strong>de</strong> 2. larccn<strong>de</strong>s (2)<br />

Institutcda Flicclnçia -Lniversida<strong>de</strong>te 8tnFaulo<br />

Casica.pnte hl trîs hiplteses sobre a funçtn dcs estlzulos produziics pnr<br />

respnstas <strong>de</strong> cbservaçào: dn parealento; da reduçtc in atrasc e da reduçlc da<br />

incerteza.lraë'alhn:antericrese. ncssn labnratlric cnnclulra. lue a funçtn da<br />

retuçàn da in:erteza l ilipnrtante na <strong>de</strong>tEr:inaçtn da frequîncia cD: a lual n<br />

estlpulc é prciuzidc. 2 presente tradalhc visava explcrar a fucçlc <strong>de</strong>ltes<br />

estl.ulcsl.:anipulandn aquantiia<strong>de</strong> <strong>de</strong> traialhn sinaliza<strong>de</strong> . zs sujeitns fnra: 2<br />

pn:bos prlvatcs <strong>de</strong> cnzida.2 equipa:entn usadc foi u.a caixa <strong>de</strong> cnndicinna:entc<br />

cperante equipada cn: 2 iiscns ie respcsia e equipa:entc eletroxecînicn qara<br />

ccntrnle e registrp. l;ùs procedi:entn <strong>de</strong> autn-Ro<strong>de</strong>laçe: para bicar Rgbn: n:<br />

disccs, ns sujùitns fcra, expcstcs a fûses sucessiva: <strong>de</strong> esquezas xùltipl: e<br />

&istc, #1n esque:a v :lltiplc a 1u2 ver.elha dcs discns sinalizava a cc:pnnente 1<br />

E a 1u: ver<strong>de</strong> c cn:pcnente 2. h chuve ia esluerda estava e. extinçtn e a da<br />

direita :ra û chave principal, r-p .<br />

ùs u: nl&ero <strong>de</strong> sesstes qua garantisE.e n<br />

cnntrnle pelns estlllulos! pasqava-se t f::e ie .isto. kc esrue.û :istn : chave<br />

iaesquerda!ilu:inada p .<br />

cr aeareln,eraa chave <strong>de</strong> .resposta <strong>de</strong> ndservaçàn (EdE)<br />

e a da direitay ëranca! a principal.Fel.pnsta na càave Es2 ilu,inava: azbos cs<br />

tisccs ;nr 12 seçundn.s, âpreBentaridn n estl:uln ccrresr,nnïerte ac esquexa e. .<br />

viçnr. sada sesEàc co&purltla-se #p 59 cnriponerltes <strong>de</strong> 1'5 segundo: cada,<br />

agresentados:rIseqiîmcia aleatùria.Cs8 bujeitns fnra: diviiidcs e: 7 çrupns:<br />

21:t2I7û çlI9(,k::: k1:)' $l:rû;67:tlT5û k199.èlu: prirleirc :o:entc 9û'lsara: p<br />

,<br />

or'<br />

fase: sucessivas te :1ltipln e :istn. du: segundn &n&entc u: dcs esque&al fci<br />

substituldc pcr Extinçto. yu: terceirc :n:entn. fcd exiqidn u: FC na chave EKE<br />

para a apresentaçhn ïc Estlzulc. E rar fi: hcuve u&a inverstn dos estl.ulc:<br />

tisgri:inativns. kcsso: resùltadnsj surpreeniente:enfe, fora: a auḷlncia<br />

.<br />

.<br />

<strong>de</strong><br />

respostas <strong>de</strong> rlbser'faç/n i'ara 7 sujeltcs.'l'lçu.ns sujeitcs chegara: a et.iti-las,<br />

pcrl: elis nànse :antivera&.l'travès dcsdadcs nbtidns cD: c ùnicn lujeitn que.<br />

as e:itiu, odserva:ns que a zainria <strong>de</strong>las ccnrreu na auslncia dns estlzulns! e-<br />

n cczporta:pntn <strong>de</strong>ste sujeitn na chave principal era cnnsisterite cc: n:<br />

. . estl:ulcs inverslnïa 'prcduzidos! funçtndn1 pstl:ulcs icstrandc-noi fci arc:parlhada:pela i funçtn .irlfcrtativa inverstn ie:tes na fretuîncia 'estlzulns. <strong>de</strong><br />

r .<br />

e:i:sln <strong>de</strong> respnsta: ie observaçln.l'n ser auzentadn c vainr dn F8 1 p<br />

.<br />

ara FF 7<br />

pararespnsta ieckservaçtc!nbservpu-se que . cnùzerc <strong>de</strong> relpt:tas na chave EjE.<br />

triplicpu, :antentc-se cnnstante c nl'zerc <strong>de</strong> apresentaç<strong>de</strong>s dos estl:ulns . :n:<br />

Fs' : di:inuiu-se c nn. <strong>de</strong> r'espcstas <strong>de</strong> cbservaçtn . :n. cs sujeitcs que n)D<br />

ezitira: hC, fcra: realizêdos alguns teste: que (arantira. a tiscritinaçtn tn:<br />

eEl.ue:a: aob q . uais estava: sendn subzetidcs! assi: cn:c n cnntrcle pDr e:tes<br />

estltulcs,k1o sûbezcis ; . recisar e. furlçàc tn pue ericcntravû-se c cn:porta:entn<br />

ïel.ses sujeitpsg 81 tipôteses scdre a especificita<strong>de</strong> ic: sujeitn: enquantn<br />

esplcie,&ûsvariaçjes <strong>de</strong> prccedit.ento njn po<strong>de</strong>: ṣ er <strong>de</strong>scartadas.<br />

(1)-3clsista Iniciûçhp gierltlfica -2kF'q<br />

(2)-esquisidcra :/q<br />

91


8 4<br />

CUSTO DA RESPOSTA E DESEFPENHO EM ESQUIVA SINALIZADA<br />

TODOROV, J. C., CAMESCHI, C. E. LEMES W . .R. e ROCHA, S. k.<br />

A. Departamento <strong>de</strong> Processos Psicolsgtcos' Bdsicos, Instttu:<br />

to <strong>de</strong> Pslçolpgfa, Unfversfda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Brasllla, DF.<br />

A f f m d e fnve st igar o s éf pito s do.èu s to<br />

. d a r e sp o s . :. ,<br />

.tâ d u r an te 'e st 1mu 1 o s .<br />

s'1 . :1 1iz ad o r e s d e<br />

c h o q u e s ! r at o s fo r a m e x p o'st o s a 'u m p r o c e d i m e n to<br />

d e . esiu 1va sina lfzada , Na fase.d'e.xqu fsiçao -<br />

'<br />

da<br />

r e s p (sta '<strong>de</strong> pres sXo 1.barra 'o s'sujeitds for am<br />

mod e lado s e , d<br />

G<br />

. epo is, expo sto s a 'segu inte cont1 .a ,<br />

g(P n c i a : d u r a h te 20 s v lg o r'av a o p e r L o d ( s e gu i:cs<br />

s ), ond e a. c3mk r a e xp e r ime n ta 1 'p ermane c ia e s<br />

cu ra , ao qua 1 seg u fa-se o p er!o db d'e:av i'so (PA'F ,<br />

on<strong>de</strong> durante 10s uma combfhaçRo <strong>de</strong>'1pz è sùm l<br />

nunclava a .ocorrFncla <strong>de</strong> um chpqub dq 0 5s e 1mA Nesta fase , uma respostà durante ! . .<br />

. o PS reznicfava .<br />

est è per f o do y b'em comoeuma resposta durante o<br />

PA E elfmknava o slnal e evitava o' choque, resta'<br />

elecend<br />

o as cond kç3e s do .y's ...Na s 'f ases sub sz<br />

ivmntes, o Yespon<strong>de</strong>r durante o PA foi reforçado<br />

<strong>de</strong> acordo com o esquema .<strong>de</strong> RazxotFlxa crescentq,<br />

na seguinte .<br />

or<strong>de</strong>m l FR2 &<br />

,FR3 ..:<br />

FR5 -<br />

' FR7<br />

.<br />

e FRIO<br />

. . .<br />

Cada'fase v igorou durante 15 sessbes <strong>de</strong> . 60m1n<br />

<strong>de</strong> duraçxo. os resultados mosttam que as taxas<br />

<strong>de</strong> reipostas ten<strong>de</strong>m a ser maiores durante o PA<br />

quando o vaYor da raz g e g.. peq u en o (y # g . a; mas<br />

,<br />

com o aumento dâ razao o <strong>de</strong>sempenho se torna mafs<br />

fr Qquenre duranie o PS. Estes rekultados' ilustram<br />

os efeitos <strong>de</strong> relaç-oes custo-beneflcfo mz<br />

dvlando as funç 3 es <strong>de</strong> estfmulos-sin>is em contia<br />

gencfas av ersivas .<br />

92


85<br />

EFEITOS DE DURACXO D0 ATRASO DE REFORCO PAPG RES<br />

POSTAS DE MUDMNCA EM EVQUEIG'S CONCORRENTES DEPEV<br />

, -<br />

TES<br />

TODOROV J. C., COELIO, 0. 'e BECKERT M. E. Departamento <strong>de</strong><br />

. ' '. .<br />

Processos Fsicol3glcos n:sicos, Tnstltuto dé Psfcoloaia,<br />

Unlverslda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Brasllia, DF.<br />

Cfnco pombos foram usados com o sul'eltos em um .<br />

p r o ce d ime n to c o m e s q u em a s co n c o r r e n E e s d e p e n d e n -<br />

tes (esco 1hà f orçad a) <strong>de</strong> intervxlù.randGmzco . Em<br />

qu a t r o c o n d i.ç.'-o e s e x p e r i m e n t a i s u m d o s e sq u e m a s f or<br />

ne ce u q u at r o v e z e s m a fs e s fo r ç o s d o q u e o o u t r o ,-<br />

e a f r equGnc i a .t o t a 1 d e re f or'ço s p e rmane ceu a lti<br />

e rela tivamente cdnstante (entre '10 .0 e 11 .9 ref<br />

o r ç o s 'p o r m 1h u t o ). A clu r a ç X o d o a t r'a sv d e r e f b z#-<br />

ço p ar a r e i p o s ta s 'd e .pud ança (C0D ) vak i ou na s qu1<br />

tro qon diç3 es ex j erim en ta1s <strong>de</strong>0 : 15 . a '.3 , 0() segu . n .<br />

dos. Tanto a razao entre reip'osEas.nuantè . . !. a raz-ao<br />

entre tèmpo gasto em cada esquema Yoram mais pr3-<br />

xtmos da razao entre reforços obtidos com valores<br />

ma 1s<br />

baixos <strong>de</strong> ZOD . Ta1 resultado 1 o oposto d'ô<br />

que se rcldta na .literatura sobre o efefto <strong>de</strong> 'duv<br />

raçRo do çoD em esquemas concorrentes tndzpen<strong>de</strong>n-<br />

' '<br />

tes <strong>de</strong> intervalo vari : ve 1 . Essa diè s renGa po<strong>de</strong> ser<br />

atribu ld a R dif+r'ença pa dsstribulktad . <strong>de</strong> reforços<br />

obtidps entre os esqu emas do p ar concorr'enke . Em .<br />

:<br />

esq<strong>de</strong>mas<br />

'<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes a distribulçxo <strong>de</strong>.reforços<br />

* .<br />

o b *'i t i dp ..- p o..d ,<br />

ẹ . ḳa .<br />

x/..a.r.cpn for.me o .c.o.pp.o.r.t.amen s to..:.d os.<br />

suzeitos . No procedlmen to <strong>de</strong> escolha forçada a<br />

distributç:o '<strong>de</strong> reforços g.invâri:vel. coos loni<br />

gos obrigam os sùleltos a permatecerem mals tempo<br />

no ssqueda menos favor écldo , emltlndo mai's respol<br />

t aS. A subsguqlaç-ao <strong>de</strong>corrente &, pols,<br />

um artefl<br />

. % .<br />

to <strong>de</strong> procedfmen to . Os presen tes resultados confirmam<br />

sugestoes ant erlores sobre ùs cufdados a<br />

serem tomados quando se comparàù dados obtidos com<br />

os dols procediventos expetlmentais.'<br />

93


,.<br />

86 .<br />

DRNAM PARO APRENDIPO OBSERVADO 1 E 7 DIAS APUS 0S<br />

CHOQUF-V INCONTROLAVEIS Dalniani,K.(*),Costa,C.L..Maclado.<br />

L.R.,HunzikerM .H.L.(**)<br />

'<br />

O <strong>de</strong>salnparo aprendido teln sido <strong>de</strong>scrito collo u l <strong>de</strong>ficit <strong>de</strong><br />

qprendizagem <strong>de</strong> um! resposta <strong>de</strong> fuga <strong>de</strong>corrente d! exposiçâo a choqtles<br />

lncqntrol-akeis.Tellsldo<strong>de</strong>lponstradoquemuitasvarliveisestâq envplvldas<br />

l1a lntelsida<strong>de</strong>'çoln que.essç fenô lqnp ocorre, sepdo a ,lals crftio a<br />

iylcoàtrolabilida<strong>de</strong> dos eventqs averslvos...No entanto, a literaturà teln<br />

<strong>de</strong>lnonstrado quepequenasyarlaçöes<strong>de</strong>jrocediniegto sâo capazes<strong>de</strong>ilnpedir<br />

o aparecilnento do <strong>de</strong>salnparo 'aprendido,çomo'lntervalos lnaiores que 48<br />

horasentreaexposiçâo.achoquesincontrolivejsea sessâo <strong>de</strong> fuga.O<br />

obletivo <strong>de</strong>ste experimento foicolnparar Fsefeltosda passagem <strong>de</strong> 1e 7<br />

dias sobr! o <strong>de</strong>samparo aprendido utilzando o procedilnento padrâo<br />

<strong>de</strong>sçnvolvld eln nosso laborgtörio. Foraln utilizados 32 ratos W isiar.'<br />

fêmeas,divldidosen1quatrö grupoj:doisgruposforam sublnetidoja 60<br />

clpques incontroliveis <strong>de</strong> 1mA,mlnistrados por 10s através'do plso da<br />

calxa,a intervalos Inédios<strong>de</strong> 60s,com alnplitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> variaçâd <strong>de</strong> l0-l10s .<br />

(grupos: CHI-1 e CHl-7).Os dois'grtipös réstantej fora l jubmètidùs a<br />

tratamento semelhante,séln choques(grupos:NCH-Ie NCH-7).Vinte quatro<br />

horasapösessasessöes,osgrtlpos:NCH-Ie CH!-1foralnsub letidosa ulna<br />

sessâp <strong>de</strong> fuya na *shutle-box' on<strong>de</strong> foraln apresentqdos 30 cloques<br />

elétrijoscoln lguaispaljlnetlojdosanteriores,.coln atinlcadiferençaque<br />

po<strong>de</strong>rlam ser lnterrolppldopllnediatalnent, àp'os a emisjâo da resposta <strong>de</strong><br />

saltarparaq compartlmenlo oposto dactuxa.Na ausêncla<strong>de</strong>ssareslostao<br />

choque '<strong>de</strong>sllqava automatlèalnente apös 10s. Os grujos CHl-7 q NCH-T<br />

foram sub letldos a uma sessâo <strong>de</strong> fugâ semelhante a <strong>de</strong>scrita antenorlnentç,<br />

porénl,7 dias apösassessöes<strong>de</strong> choques incontrolâveis.Os resultados<br />

revelaraln que todos os grupdj submetidos a chpques ilcontroléveis<br />

apresentaràln latências<strong>de</strong> fugàmaloresque seus gruposcontrole,iqdica'ldo<br />

queo <strong>de</strong>jalnparoaprendidoocorretanto 1dia como 7 diasapösa sessâo <strong>de</strong><br />

choques lncontroléveis e que a intensida<strong>de</strong> do fenôlneno nâo diferiu entre<br />

ambaj as-situaçöes. Os resultados foraln discutidos eln co lparaçio co l<br />

outroj procedimentos da literatura sendo as ditkrenças <strong>de</strong> iestltadps<br />

atribuldasao procedilnento <strong>de</strong> teste elnpregado em nosso labofatörio.o qual<br />

é sensfvelao prpcesso <strong>de</strong> aprendizajeln operalte eIn contraposiçâo aos<br />

<strong>de</strong>lnaisque sâo prloritnrialnente sensfvelsà ativida<strong>de</strong> motora.<br />

(*) Fapesp<br />

(**)CNPq<br />

94


. # .<br />

87<br />

EFEITO PARAVVTRICO DA ESTIVULACXO PUS-CHOQUFS SOBRE<br />

O D FNAM PARO APRENDIDO EM RATOS Dajniani,<br />

K.(*),Hunziker,M .H.L.(**)Instituto <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong>,Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sâo<br />

Paulo,SP<br />

O estudo d <strong>de</strong>samparo aprendido tem <strong>de</strong>stacado a incontrolabilida<strong>de</strong>dos<br />

eventosaverslvoscom o a variévelin<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte crftica para esse fenôlneno.<br />

Recentemente,foirelatado qtlea aRresentaçâo <strong>de</strong> estfmùlosexteroceptivos<br />

contingenteao término doschoqueslncontroléveisimpedqm o aparecimento<br />

do <strong>de</strong>saniparo aprendido em ratos,apesarda incontrolabilda<strong>de</strong> doschoques.<br />

Esteexperilnento tevecomo objetivo verificaro efeito da sinalizaçio pöschoques<br />

utilizando o procedimento padrâo <strong>de</strong>senvolvido eln nosso .<br />

laboratörip. Foram utilizados 96 ratos W isur, fêmeas, divididas em 16<br />

grupos.Oltp <strong>de</strong>ssesgruposforam sublnetidosa60 choquesincontroliveisdi<br />

1,0 mA,m lnistradosporl0s atravésdo piso da caixa,a intervalosmédios<strong>de</strong><br />

60s(amplitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> variaçâo l0-110s)e receberam diferentesestilnulaçöes<br />

pös-choques <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo do grupo. Os grupos CH1/FB+3, CHI/FB+ S,<br />

CHI/FB+; e CHI/FB+9 receberam apresentaçâo <strong>de</strong> luz <strong>de</strong> 12 W ao final<strong>de</strong><br />

cada choque por:3,5,7 e 9s,respectivàmente,com exceçâo <strong>de</strong>stesperfodos<br />

a caixa era mantida no escuro.Os grupos:CHI/FB-3,CHI/FB-S,CHI/FB-7<br />

e CHI/FB-9 tiveraln a caixa iluminada por uma 1uz <strong>de</strong> 12 W por toda a<br />

sessâo.com exceçâo dosperfodos imediatamente Apöscada choque quando<br />

essa 1uz se apagava por 3,5,'7 e 9s,respectivamente.O utros oito grùpos<br />

passaram por tratamento semelhante sem choques,grupos: NCZ/.FB+3.<br />

NCH/FB+S,NCH/FB+ 7;NCH/FB+9,NCH/FB-3,NCH/FB-S,N CH/FB-<br />

.<br />

7 e NCH/FB - 9. Vinte quatro horas apös essa sessâo os animais foraln f.<br />

submetidosa uma jessâo dq fuga na 'shuttle-box'on<strong>de</strong> foram apresentados 2<br />

'30 choques elétricos com liuais parâlnetros.dos anterioreskw'com a tinica<br />

diferença que po<strong>de</strong>riam ser lnterrompidos imediatamente apösa em issâo da<br />

resm sta <strong>de</strong> saltarpara o compartimento oposto da 'shgtle-box'.Na ausência<br />

<strong>de</strong>ssa resposta <strong>de</strong> fuga,o choqtle <strong>de</strong>sligava automatlcamente apös 10s.Os<br />

resultados.revelaram que,com exceçâo dosanimaisdsgruposCHI/FB-; e<br />

NCH/FB-7.todos os grnpos submetidos a choques lncontroliveis tiveram<br />

latências maiores que seus grupos coàtrole, ou seja, apresentaram o<br />

<strong>de</strong>samparo aprendido.Osresultadosreplicaraln assistematicalnente osdados<br />

da literatura e jugerem uln efeito paramétrico da estimulaçâo pös-choques.<br />

Esse efeito fo1 discutido consi<strong>de</strong>rando a interaçâo entre o intervalo<br />

intertenutivase asdiferentèsduraçöesda estimulaçâo pös-choquescom suas<br />

possfveisfunçöessinalizadoras<strong>de</strong> perfodos<strong>de</strong> segurança.<br />

* FA P Rq P<br />

++ cxpq<br />

.<br />

.<br />

'<br />

95


88 Ax4u ss os REcoslsm xçxo sméslcA EM Aotuslçâo DE<br />

PoR m stïxlco E Nâo-olsl-éxlco vIA soy-rw xlœ ToMos.<br />

cApovytiA, F.c.(*), cAl-E:o-sœ vA, L.G., THIERS, v.o.(*), JARDIM ,<br />

A.B., SATO, A., SEABRA, A.G. Departamento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> Experimental,<br />

Universida<strong>de</strong><strong>de</strong>S5o Paulo<br />

Num procedimento <strong>de</strong> dicrirùinaW o condicional implementado via cartöu<br />

inijressos,Caporila ePutuq (<strong>1992</strong>)<strong>de</strong>monstraram recombinaWo silibic.a em afasia<br />

<strong>de</strong>Broca.Fornm a tabelecidàs ' 6 clajsu <strong>de</strong> equivalência,cada xlm a com posta <strong>de</strong>11m<br />

voe bulo (A),uma figura (B),e xlma palavra Gcrita (C),'sendo que durante o<br />

procedimento <strong>de</strong>discrim inal o cobdicionalo pacienteera chama'doa emitiruma<br />

ruposta ecöica ao vocibulo (AR),<strong>de</strong> nomealo oralà lgura (BR),'e textualà<br />

palavra acrita (CR).A partir <strong>de</strong>tr& sflabasGO,M AjLA eram treinadas3 palse<br />

ta tadas outr:ts 3 enquanto o <strong>de</strong>sem penho na leitura das 6 pals era avaliado om<br />

Iinha-<strong>de</strong>-bàsè (LB)pNaqueieatudo o t/eino'ilasjals GOMA,MALA eGOLA<br />

raultotein .. . = eanhosisomitricosna leitura <strong>de</strong>M AGO,LAMA e LAGO;be.m como na .<br />

. . . . .<br />

leiturad:issflabasisoladas.No pruenteG tudp o pèùcedimento foiimplem entado via;<br />

softwkqrèTOM OS,dwçpvolvido especialmeniepara Gtefim,em microc'omputador<br />

AT 286 equipàdo èom :tela sensfvelao toque.Todas as sessöi dé 50 m in ermù<br />

. gravadasem W IS.Participareqm uma menina itgo dislixica <strong>de</strong> 6 alios cursapdo a<br />

pri-acolageum meninodisléxico <strong>de</strong>8:.51 dèidadçcursandù 14prileira slriepelwi.<br />

v '<br />

. .'<br />

.<br />

'<br />

seguùda yez.A partif <strong>de</strong> 2 conjuptos <strong>de</strong> 3 sflabaj cada tim 'cuja repetiçgo ou<br />

combinàl o2 142 resultav it em '12 jalscùm stntidoforam estabelecidas22 classes . O<br />

ionjunto 1era constitufdo dlu sflabasCA,MA,PA cuja repetiçsoruultava naspals<br />

'<br />

CAC i M AM A'PAPA , (treinadasna fase1a),e cuja combimflo 2 a2 reultava n:ks<br />

. .<br />

pals2CAM A,'PACA,M APA (treinadasna faselb),eCAPA,M ACA (testadlksna<br />

flue 1c).O coqjunto 2 era constitufd das sflabmsBA,TA,LA cuja repetiçlo<br />

ruultava n:tspal:BABX,TATA,LALA (treinadasna flse 2a)ecuja combiqaW p 2<br />

a.: ra ultava nmqpalsLATA' , BALA,TABA (treinadasna fase2b),eBATA,TALA<br />

J (tetadas'flà 'fase 2c). A intersecçio ou combinaW o das sflabas.entreos dois<br />

, ibfiltiïtbs i' . ruultava nas . pals MALA , PATA, LAMA, TAPA, MATA PAL: ' .<br />

. ! ,<br />

.( (tetadmsnâ fase 3).A LB consistia no tote(AC eCR)<strong>de</strong> todaslks22 pals'éocùrria ê<br />

) ' . .. . :<br />

iptercaladamente com cada tipo <strong>de</strong> treino ou teste.Reultados:Tanto o dislixico<br />

: quanto a nso-dislixica <strong>de</strong>m onstraram leitura recom binativa,lendo ws1B pulsnovlu<br />

rœultante da recombinaW o das6sflabasaprendidasnas12 palsGtudadasecom o<br />

momo jrau <strong>de</strong> facilida<strong>de</strong>(para tsdums1:proporlo <strong>de</strong> acertos(pa)'nasfase-s<strong>de</strong><br />

tate1c,2c e3 foiequivalenteàqueladas tses<strong>de</strong>treino,em torno <strong>de</strong> .95)iembora<br />

seja ela ;a5m maisjovem que ele.Ambasmostraram pacracente<strong>de</strong> LB1a LB7<br />

(parâmetros<strong>de</strong> regrissgo inclta)einterslb)para ela .14 e .031,e para eIe.62 e<br />

''' . 031),serido a.pa relacionada kspalsaprendidas(duranteLB,A pafoi<strong>de</strong>0 . 63.nas<br />

palstreinadas,<strong>de</strong>0.45 naspalscom sflabats)em comum com aspalstreinadas,e<strong>de</strong><br />

0.38 nas.palssem sflabasçm comum eom elas).Ist()sugeregeneralimlçgo do ganho<br />

<strong>de</strong>rivada das propriedadu recom biliativasdasslalmsem pregadas . (*)Poquisador<br />

CNP eFAPESP- ** Btllsista CNP<br />

96


'<br />

8 9<br />

EMERGIR DE REPERTURIO DE LEITURA BASEADO EM DISCRI-<br />

MINK XO CONDICIONAL EM AFASIASDE BROCA E DE WERNICKE<br />

CAPOVILLA,F.C.(*), D4pto Pslcologia Experimental, IPUSP; PESTUN, M .S.V. (*N.<br />

IPUSP eDepto.Pskoklgla daUnlversida<strong>de</strong>Estadual<strong>de</strong> G ndrlna.<br />

O a tudo 1avaliou o efeito da rem e lo <strong>de</strong> relaçie.s<strong>de</strong> trein-o sobre o em ergir do ra * n<strong>de</strong>r<br />

tatualem afasia<strong>de</strong>Wernicke.Suleito:afisico <strong>de</strong> Wernicke <strong>de</strong> 63a,AVC tsquêlnico9ln atrés<br />

eom luzo pari-mla querda.Ta te Boston revelava frasu <strong>de</strong> 6 palavrascom linha melödica<br />

plena e agllida<strong>de</strong> artkulatöria sem i-norm alm as apenascom frases familiare ;uma parafasia<br />

lteral por minuto; e com preenslo xuditiva bastante comprometlda com G ore zero em<br />

compreensâo <strong>de</strong> soldraroral,balxo eIn rœ onhe llnento <strong>de</strong> palavras,e m e io em leitura <strong>de</strong><br />

oraçöa e parlgrafos;e incapacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> repetir frasu <strong>de</strong> menor probablida<strong>de</strong>.Apàrato:<br />

cad5a eontendo Ggurase/ou palavrasrepruentando 15 classu apruentadasem be os<strong>de</strong> 3<br />

sendo sempreuma<strong>de</strong>5 guloseimas,uma<strong>de</strong> 5 frutas,euma <strong>de</strong>5bebldas.Cadaclasseera<br />

! comNsta<strong>de</strong>vœgbulo(A),fkura(B),epalavraescrita(C),sendo ,<br />

queoafiskoerasolicitado<br />

iaacolherum dasa itenscondiclnalmenteao outro (AB,AC,BCyCB)bem comoaemitir<br />

'<br />

i'em staseöka (AR),textual(CR),e <strong>de</strong> nomeaçlo (BR).Em cada gruN <strong>de</strong> 3 classe<br />

relaçöu eram treinadaseoutrastutadas.As10 relaçiu eram:IIBA,2)AR,3)BR,4IAB,<br />

'SACB,OCB,WABG *IBC,9)AC,IOICR.A crfticaeraCR (textual).DosgruNs2 a 5<strong>de</strong>3<br />

classa,cada vez menos relaçöu eram treinadasantu que CR fosse tatxda.NesgruN s1e 2<br />

todasasrelaçöa 1a 9 eram treinadas;no 3 as relaçöea 5 e 7 eram omitidas;no 4 asrelaçr-<br />

. 5,7,99e no 5 as 'relaçia 2,3,5,7,9. Ru ultados indicaram que a omisslo do treino AC<br />

(comparaçâogruN s3 e4)levou à ntxtasida<strong>de</strong><strong>de</strong>dobrarotemN <strong>de</strong>exlmskzo ao treinn .<br />

paraoemergir<strong>de</strong>CR;e quea omisslo dostreinosAR eBR (comparaçâo gruN s4e5)levou<br />

à ne usida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dobrar o nlimero <strong>de</strong> dapas<strong>de</strong> treino para o emerglr <strong>de</strong> CR.Assim,para o<br />

emergirda ra N sta l-xtualnu te aflsico <strong>de</strong> W ernickw asrelaçöu m aisimm rtanta foraln a<br />

raK staeöka,a <strong>de</strong>nolneaçâo <strong>de</strong>flgura,eotrelno vxgbulo-palavra.G cêudo 2avaliouo<br />

emergir<strong>de</strong>reombinaçâo silibicaeIn afasia<strong>de</strong>Broca.Suleito:afisko<strong>de</strong>Brxa<strong>de</strong> 44a/AVC<br />

#a atnîs,com bemlplm la e hemlparuia.Teste Boston revelava frasu <strong>de</strong> apenas 2 palavras<br />

com x stas sö <strong>de</strong> palavras com signiGcado praticamente sem form a gram aticalou linha<br />

melödirai.agilida<strong>de</strong> artkulatiria <strong>de</strong>feituosa; parafaslas a cada emissâo;acore zero em:<br />

-<br />

leitura oral<strong>de</strong> palavras (CR),repetklo <strong>de</strong> palavras <strong>de</strong> menor probablida<strong>de</strong> (AR),<br />

com pra nslo <strong>de</strong> leltura <strong>de</strong> tjraçöea e parigrafos,e eom preensâo <strong>de</strong> sold rar oral;no entxnto<br />

sua compra ns:o auditiva era apena's levemente abaixo do normal. Aparato: ttartfcontendo<br />

pahvrase/ouGgurasilustrando 6classu GOMA,MALA,GOLA,M AGO,IaAMA,<br />

LAGO.Num prxediments padrâo<strong>de</strong>LB eraavaliadooefeito dotrelno sucusivo tqn cada<br />

umadas3primeirasclassu sobreo dueppenho nas3liltimas.As9 relae eram:BA,AR',<br />

AB,ACB,ABC,CB,BC,AC,CR.Ruultados:apdstrelnar GOM A,a pnla rçâo <strong>de</strong> acekto<br />

quadruplkou tanfo em GOMA quanto em MAGO <strong>de</strong>lxando as rutante lnalteradas;alBs<br />

treinoem MALA aprolmrçlo dobroutants em MALA quantoem LAMA;a#streino eIn<br />

GOLA a prolxjrçlo sublu 40% em LAGO.A proD rçâo <strong>de</strong> erros durante LB tlmb:nt<br />

envolveu as inversöa .Po<strong>de</strong> haver relaçilo entre tais dados e a difeulda<strong>de</strong> tom or<strong>de</strong>naçâo<br />

sm uential<strong>de</strong>Informaçiotfpicadoagramatismo<strong>de</strong>BrtxtarelatadoporA hwartz,Saffran,&<br />

Marin(1980).(*)Pt*qulsadorCNIN t%FAPESI';(**)Btplsistl''CAPES-PICI)<br />

97


9à LEMBRANCAS Dö PROCEàbO DE ALFAIETIZACZO,<br />

LEITURA E ESCRITA<br />

WITTER, C . Doutoranda do IP7SP e Docente da Universtda<strong>de</strong>'<br />

sRo Judas Ta<strong>de</strong>u (USJT), S;o Paulo .<br />

O processo <strong>de</strong>,a1f abetlzaçRo , leitura e escrita J<br />

fundarental para o <strong>de</strong>senvolvimento pessoal, social<br />

e polltlco dofser humano. Este estudo teve pqr oblt<br />

tivos: lévamtar o proc:sso <strong>de</strong> ilrabetizaçio, <strong>de</strong> qv<br />

auisic:o da leituba e da ésèrlta èonrorme a leybran<br />

ça <strong>de</strong> suleitos <strong>de</strong> idadqs diferentes e verificar se<br />

houve mudanças nestes processos atravös das respos- .<br />

tas <strong>de</strong> guatro ge/aç3es. Sul'eitos: 7é estudantes <strong>de</strong><br />

graduaçao e p3sigraduaçRo cuja ida<strong>de</strong> variou dos 18<br />

k os . 50 ànos . Màterial : fo1 utyyszauo um qùestionirl<br />

com .sels perguntap abertas zsobre U aprendizado .da<br />

.leitura.e da escrlta e sobre à alraketlzqç3o . Proee<br />

dimentof: o questionârio foî aplicado cöletivamente<br />

em duis classes <strong>de</strong> p é su<br />

gra u a çg 9 e uma <strong>de</strong> graduaçio<br />

levàhdo 20 minutos para ser respondido. Os resuitados<br />

evl<strong>de</strong>nctaram a import & ncla da prorespora e.dos<br />

' .<br />

.<br />

' * ' .<br />

pa1s no procqsso '<strong>de</strong> aquislçio da leiturq efMa escri<br />

ta, %em como > escola e a càsa como locais estimula<br />

dores do aprendizado; hâ um predomlnlo da cartilhaè<br />

' . . .<br />

e meios impressoa para enéinar; os sujeltos apresen<br />

taram respostas pais positiyas do que negatlvaé nos<br />

aspectos afetlvop e cognitivos do processo. Cgyparando-se<br />

as diversas geraç3es, n;o houve mudanças<br />

stgniflcativas nos processos <strong>de</strong> alt abetizaçVo, letw<br />

tura e escrlta , no entanto, nota-se a necessidadè d<br />

pesqulsas com <strong>de</strong>lineamentos lals reflnados papa per<br />

mltir conclusoes mais precisas i rqspelto <strong>de</strong>st: a&c<br />

sunto .<br />

;.<br />

'<br />

98


Em rxo co Aoucx s: o Pm zqr DE ENslo -ApnEN-<br />

9 1 DIZAGD% SEG PWID A NEALTDADE D3 ALFARFVIZANDA<br />

.<br />

, .- #'<br />

.<br />

RANTFN,R.A.C,IGZZARDBX, S.M.B.uhiversida<strong>de</strong> E:tadual <strong>de</strong> Icddrina.pr.<br />

Thmanao a linha <strong>de</strong> racioclnio Jè:açao proyostas raor<br />

Paulo FrNire acreditacrs que a educaç3o <strong>de</strong>ve propiciar uma a-<br />

provirm.çao crItica da realida<strong>de</strong>, efetivando-se assim uma prâ-<br />

YisJ.Ou seja,ura unidn<strong>de</strong> indissolûvel entre açXo e :reflexso '<br />

sobre o Manao.Esta yesquisa teve yor objetivos caracterizar a<br />

ulaçXo que rarticipa dos gruyos vinculados ao projeto 'EdB<br />

caçxo cpm Adultos',e subsidiar as prâticas pedagogigas <strong>de</strong>sen<br />

volvidas por alunos junto X anglfabetos.As inforM gxs obtidas<br />

perv tirap que a inEervençao fosse baseada em dados da e*<br />

realida<strong>de</strong> e do œ t-icliano dos alfe tizandos. Para a e taçao<br />

dos dado: utilizou-se <strong>de</strong> entrevistas gemi-estruturadas i<strong>de</strong>nti<br />

ficand: nmroctos kesqnals. s8cio-econokicos.escolarida<strong>de</strong>. a-<br />

valiaçao e nxno .<br />

cbativas ém relaçXo a alfaketizaçao. Ee um to-<br />

*a1 <strong>de</strong> 50 Fessoas entrevistadas ruis <strong>de</strong> 80% exercem ativida<strong>de</strong>s<br />

que nxo exigem habilitaçxo fornal. O passeio preferido se<br />

restringe a visitas X parentes, igrejas e pavques municipai:k<br />

Quanâo se referem ao 'nalor sonho'as raiores incidênci:s sao<br />

'sossuir kens' e 'apren<strong>de</strong>r a ler/escrever' * As aspiraçoes <strong>de</strong><br />

or<strong>de</strong>n Pfilos6fioa-existencial' acontam oara o 'kem estar dos<br />

f ilhos' , 'vi ; er em paz cxznY us'e a 'salvaçxo eterna' r M<br />

suas frustacoes se associam â ausência da EducacRo Fomnal. os<br />

principais -rotivos <strong>de</strong> satda da escola s3o: 'pro-blecas familil<br />

res ', e ar'distância dasa/esoala' . A leitura e escrita sxo, F<br />

a elez, eséenciais Féra a musança <strong>de</strong> vida e nelhoria dè e/ '<br />

prew .Nao se = si<strong>de</strong>ram resm nsâveis m r sua 'ignorv cia'acadH<br />

cà, es- ap apren<strong>de</strong>r a 1- e escrqw r para ler e H tir<br />

œ & PSM dên C ia e tekto, So liY é . conàtàtoucgi que t/àbalùar<br />

X m OS CM OS da m alida<strong>de</strong> dOS alfe tizandos g œ n uy % g o jzsy.<br />

èa para u: aprnnalzado efetivo e râpido, al6m <strong>de</strong> no prcfesso<br />

<strong>de</strong> ensino-aprendizagem estar se aten<strong>de</strong>ndo os interesses esyecIfioas<br />

<strong>de</strong> cada gruço ' <strong>de</strong> trahalhn.<br />

Financia- nto: X r<strong>de</strong>nadoria <strong>de</strong> Extens;o u'a On mm sda<strong>de</strong><br />

Lc e X XNX ''<br />

da<br />

99


92<br />

EXPERIDNCIA DE UMAïPROPOSTA METODOLDGICA DE ALFABETIzAç;0<br />

DE ADULTOS EM UMA CADEIA PûBLICA. Tfouni . L.V.;<br />

MachadorV .L.'S .; . Da SiIVa.A.P.S.. PantonirRwv. (Departamento<br />

<strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> e Fducagio - FFCLRP-USP)<br />

Este trabalho 3 o relato <strong>de</strong> uma experi&ncia <strong>de</strong> alfabetizàçâo<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>tentos realizada em carâter <strong>de</strong> estâgio supervisionado<br />

par4 a formag 5 o <strong>de</strong> psic&logo yunto ao centro <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> Apli-<br />

cada .do Departamento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> e Sducaçâo da FFCLRP-USP . Partindo.<strong>de</strong><br />

uma fundamêntaçso teGrica sGcio-interacionista-construtivista<br />

. .<br />

(coi base nos trabalh6s <strong>de</strong> yggotakï e Emllia Ferreiro) e<br />

. ' . . .. v.<br />

' '<br />

..<br />

uma postura pedag&gica freireanag o eskâgioxfoi <strong>de</strong>sènvolvido *u=<br />

rante 4 mesés /6 horas semanais). O obfetivo geral era auxiliar<br />

os <strong>de</strong>tentos no domlnio do c6digo escrito no sentido <strong>de</strong> satisfazer<br />

suas necessida<strong>de</strong>s imediatas: apben<strong>de</strong>r a 1er e escrever seus<br />

nomes (o que facilita a oztenglo <strong>de</strong> dôcumentos). 1er suas correg<br />

pond&ncias pessoais e hrocessos p'enais etc; bem como àjudl-los<br />

na apropriaçZo dos saberes qocialmente acumulados . A seleçZo dos<br />

alunos foi realizada com auxllio dos carcereiros e obe<strong>de</strong>ceu os<br />

seguintes crit&rios: ser analfabeto. estar com sïtuagâo processual<br />

dèfinida e. tGrmino do cumprimento <strong>de</strong> pena pr&ximo ao final<br />

'<br />

do est âg i o. apresen tar bom comportamento. A classe ficou 'reqtrita<br />

a 4 alunos (<strong>de</strong> 21'.a 32 anos) por porblemas Je espaço flsico e el<br />

colta pulicial. Quapto â me todologïar<br />

.<br />

inicialmente realizou-se<br />

. . .<br />

uma a+alïaçâo quah to aos nlveis <strong>de</strong> concepçâo da llngua escrita '<br />

<strong>de</strong><br />

càda aluno. Durante o processo valorizou-se a produçâo . colefïva e<br />

individual <strong>de</strong> textos atravès <strong>de</strong> um roJ dè ativida<strong>de</strong>s realizadas<br />

'<br />

com dïferentes portadores d e. 'textdsr bilhetes. ca/tas/ 'yornal e<br />

tez<br />

.<br />

. . jx ' '<br />

tos poGti cos. textos religiosos. cronicos etc . A produçso .z coletiva<br />

<strong>de</strong> htextos passava primeirapenke por uma fase oral (refley&o/<br />

discussso do tema escolhido) e em seguida para * Torma escrita'<br />

(quando cada alfabetizando trazia suas contribuiç6es) . Duran te o<br />

roceszo valorïzou-se a troca intensa <strong>de</strong> ï.nformaçôes , procurando<br />

espeitar o rltmo <strong>de</strong> cada aluno. O tema predominante foi z pr&-<br />

ria condïglo <strong>de</strong> estar preso e suas ïmplïcaggea sociais . AJJm <strong>de</strong>l<br />

a reflexioe a proposta ' possibilitou a percepç&o . por parte dos<br />

. .<br />

lfabetizandos, do valor social da escrita e <strong>de</strong> suas capacida<strong>de</strong>s<br />

'<br />

e criaçâo (autores da escrita). Isso favoreceu uma melhçra na auto-imagem<br />

e na èopstruçâo <strong>de</strong> profetos futuros. Parece que diante<br />

a realida<strong>de</strong> da populaglo carcerâria, um trabalho sistemâtico <strong>de</strong>I<br />

e tipo po<strong>de</strong>ria instrumentalizâ-los para a realïzàçâo <strong>de</strong> projetos<br />

futuros e auxili&-los no proceaso <strong>de</strong> reabilitaçso.<br />

%h !y .<br />

100


93 A ALFABETIZACAO > TESM IM FACE A TEORIA CaIS-<br />

TRUTIVISTA-INTERACIONISTA DE ALFARFTIZACAO.<br />

LAMY, Gersolina A.Avelar. Departamento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong>,<br />

Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Santa Catarina.<br />

0 ! '<br />

presente trabjlho objetlva estudar a contribuiçào <strong>de</strong><br />

Maria Montessori, na area <strong>de</strong> alfabetizaçzo escolar. Toma como<br />

fundamento mo<strong>de</strong>rnas pesquisqs na Zrea, <strong>de</strong>senvolvidas no contel<br />

to da <strong>de</strong>scoberta da Pslcogênese da escrita, na dfcada <strong>de</strong> 70.<br />

Aproxlyaçses têm sido feltas por divers6s autores entre<br />

os pressupostos te6ricos <strong>de</strong> Montessori e do Construtiv-lsmo qia<br />

get'iano, que por sua vez, faz parte dos fundamentos da Teorla<br />

Construtivista-lnteracionista <strong>de</strong> Alfabetizaçào. .<br />

Esta pesqMisa veyifica oà pontos <strong>de</strong> convergência e <strong>de</strong> divergência,<br />

a nfvel teorico, entre as duas abordagens da alfabe<br />

t1ZaçïO.<br />

Apesar do paralelismo qje tem sido apontadg,entre Montes<br />

sori e o Construtivismo, na area da alfabetizaçao escolar, sào<br />

malores os pontos <strong>de</strong> distinçïo do que <strong>de</strong> aproxlmaçâo, entre as<br />

duas teorias.<br />

Os pressupostos montessorianos, quanto à alfabetizaçïo escolar,<br />

diferem do Construtivismo-lnteracionismo por conceber a<br />

leitura-escrita, a partir da Teoria Associacionista <strong>de</strong> Aprendizagem<br />

e, por conceber a alfabetizaçâo como um ''saber escolar'' '<br />

n5o se djndo conta do 'saber social'no processo. Muitos pontos,porem,aproximam<br />

os dois enfoques,esqecialmcnta,jelo fato<br />

<strong>de</strong> buscarem,em comum,compreen<strong>de</strong>r a criança como suleitq do<br />

processo; o contato com o objeto 'leitura-escritan . , como pre-re<br />

quisito da aprlndizagem e uma àvaliéçào formativa,on<strong>de</strong> o con- '<br />

trole do erro e feitq pela pr6pria cviança,ajudada pplo professor.<br />

l0l


94 wzNTERvENç;o JUNTO A UM ' CENTRO DE CONVIVZ:<br />

CIA INFANTIL: PROGQAMA DE EDUCACZO DE PAISK<br />

Losavvz. a.M., vzszsa, M.c.s., Pszçôsosa e Asszsrss<br />

TE SOC IAL do Centro <strong>de</strong> Estudos , Assessoria e Orientaçio<br />

Educativa eDante yoreira Leite,(CEAO), Unidaê<br />

nc&aé <strong>de</strong> Auxiliar dq Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> ci e'Letxas/UNESP#<br />

campus <strong>de</strong> A raraquara .<br />

Esse trabalho ; consequência da la fase 'Criaçso<br />

<strong>de</strong> condiçöeswk realizado junto a Dir:toria do Centro<br />

<strong>de</strong> convtvêncta Infantil 'Casinha <strong>de</strong> Abelha ' - (CCI)#<br />

UNESP - Araraquara no ano <strong>de</strong> 1990. o objetivo <strong>de</strong>ssà<br />

2a fase foi elabqrar/testar e implantar um Proqrama<br />

<strong>de</strong> Educaç3o <strong>de</strong> P:is <strong>de</strong> crianças <strong>de</strong> zero â seis anos<br />

<strong>de</strong> ida<strong>de</strong> que possibilite informar a respeito <strong>de</strong> <strong>de</strong>-<br />

senvolvimehto infàùtil e promover à re 1 açio crian-<br />

'<br />

ça-famlliaiescola. Lkte programa foi realizado atrav;s<br />

<strong>de</strong> reuntöes qutnzenais na iùstituiçXo. Os recursos<br />

uttlizadds para o dysenvolvimento das reuniöes<br />

foramt filmes em vi<strong>de</strong>o-c:ssete e disçussso com conteldos<br />

grevtamente preparados. os resultados princlpais<br />

<strong>de</strong>sta intervençâo foramz a elaboraçâo <strong>de</strong> um Pr2<br />

qrama <strong>de</strong> Educaçâo <strong>de</strong> Pais composto .<br />

pelos temas Desea<br />

volvimento Afetivo , Agreséivida<strong>de</strong>: Disciplina, Bripca<strong>de</strong>iras:<br />

Curiosida<strong>de</strong>, Comunicaçio entre Pais e Filhos,<br />

A Criança e a Escola e A Criança/Escola e a F1<br />

milia; este Proqrama mostrou-se a<strong>de</strong>quado a realida<strong>de</strong><br />

do Centro <strong>de</strong> Convivência e a continuida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sta interyençzo<br />

com a participaçso direta 'da coor<strong>de</strong>nadora<br />

<strong>de</strong> Creche nas reuni8es com os pais no ano <strong>de</strong> <strong>1992</strong> .<br />

l02


VOLTAR A BRlNrYQ r UM ESTUDO SOBRE r5*K0 DE ATOALI-<br />

95 zwçzo pAaA Epucwnnxzs pe cRT*wçAs.<br />

Axevedo Màrques. Marfa Fevn-nda Lopes <strong>de</strong>; vieira, Therezinba.<br />

Programa <strong>de</strong> P;s craduaç:o ew Educaçâo Especial da UFSCAR.<br />

o trabalbo prelen<strong>de</strong> explorar os alcances e liaftel<br />

pro-<br />

<strong>de</strong> u. curgo d. atualizaçao elaborado e ofereefdo para<br />

fessora. da pr:-escola ouniefpal <strong>de</strong> Sâo carlos.<br />

A priaeipal propolta do eurao foi p/oaover uaa reflex:o<br />

por parte das ptofelsoras lobrl'seu papel profislion*l.<br />

atravis d. logol <strong>de</strong> erfativfda<strong>de</strong>. 0a teoas trabalhadol<br />

forax'levantados anterforoente co> grupo <strong>de</strong> profesjoras interessadas<br />

e, partfcipar do curso.Proeurou-se entao articular<br />

infor-xç'oes bfsfcas sobre alguns assuntos <strong>de</strong> interess.<br />

ao papel <strong>de</strong>sempenhado pela educadora no <strong>de</strong>senvolviaento <strong>de</strong><br />

seus alunos.<br />

Para elaboraçâo'e execuçâp do referfdo curso foraa<br />

utiltzados: alguns princfpios e propostas da Pedagogfa #reinet..exercfciol<br />

facilitadores extrafdos do Mltodo Laban <strong>de</strong><br />

Anllise do Moviaento Corporal e tfcnicas 'psicodramftfcas.<br />

0 curso fot eoaposto por oito aulas dividfdas ea<br />

dols o3dulos coopleoentares.<br />

'<br />

. h anflise do processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento do cprso ..<br />

fqt fetta a partir da* sequ:ncfas doa principais lcontect-<br />

**nto. d** aula. e do@ regtltro. d** produç3#à da* parttet -<br />

Pante:: tlnd. :@po rlflrlnetll @ xo<strong>de</strong>lo d. t-ecnica op,rativa<br />

dà Pgfeologta sokial elaborada por Pichon-Révixre e xéul eolaboradore..<br />

.<br />

. Q prtaeiro m3dulo do curlo funcfonou coao um >o-<br />

*ento <strong>de</strong> lbertura e <strong>de</strong> preparaç:o; <strong>de</strong>le particfpara. vfnte *<br />

lete profelsoras. Delte grupo fnieial. onze pesaoa. conelufra*<br />

o eegundo o3dulo. utflizfndo-o como um Jrppo operativo<br />

eula tarefa fot busear soluçoea para problemas <strong>de</strong> relacionamento<br />

eoo alunoa.<br />

Esse estudo oostra que essa proposta <strong>de</strong> trabalho<br />

po<strong>de</strong> trazer contrfbufç3es iaportante. para a asleslorfa <strong>de</strong><br />

educadorés em servïço.<br />

Bolsa <strong>de</strong> Meltrado - CAPES.<br />

l03


96 > * DTO AIV W ï- --M*- tA ACM * PO<br />

. pR.q x FAO .T*A.<br />

Santos, SoA.L.,Marchtein, M.B.A.L , Contreras, M.L.S , Genttle, T.F.C , Moraès,<br />

M . J ., Cllnica <strong>de</strong> Pstcologia da Untverltda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Taubati.<br />

Preocupadas com a gran<strong>de</strong> quantidl<strong>de</strong> <strong>de</strong> alunol enyiados pelal e:colas pGblicas<br />

à clfnica-Escola daUniversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Taubat: para avaltaçâo psicol3gica.<br />

este trabalho foi realizado'cx.obletivo preventivo, visando possibilitar a<br />

articulaçlo entre a escvla e familiârvs dos alunos da re<strong>de</strong> pûblica estadual<br />

en Taubat:, para favorecer a atuaç:o a<strong>de</strong>quada como facilftadores do <strong>de</strong>senvolvimento<br />

infantil. ls escolas que apresentaram maior <strong>de</strong>aanda para'psico-<br />

. :.<br />

diagn3stico foi proposto um serviço que,ao lédo do atendimento clfnièo ,<br />

realizado àas <strong>de</strong>pendências da Cllnica, envolvesse reuni8es semanais entre<br />

a . '<br />

.<br />

professores, funcionlrios e admtntstragâo e com as famllias, realtzadas na<br />

eskola. A parttr <strong>de</strong> estrat:gias <strong>de</strong> dinsaica <strong>de</strong> grupo e palestras, conduzidas<br />

pelas Psic3logas e Assistente Social que visavam criar e orientar discpsz3es<br />

das dificulada<strong>de</strong>s vivenciadas pelo pessoal da escola em sua atuagâo<br />

e proporcionar âs famflias dos alunos melhoria do hlvel <strong>de</strong> vida social e<br />

cultural, verificou-se a sensfbilizaçâo dos temas propostosy:possibilitando<br />

mudanças <strong>de</strong> crenças e consequentemente <strong>de</strong> atitu<strong>de</strong>s.Percebeu-se que o escal<br />

so envolvinento entre direglo-professoresefR lltas-aluno prejudica o rendimento<br />

escolar, gerando os encaminhamentos â avaliaçâo psicol3gica. Al;m dos<br />

efeitos positivos relatados pelos participantes durante o trabalho, e da sa<br />

licftaçâo <strong>de</strong> outras eacolaa para serea incluidas no preleto, uma consequinc:a<br />

importante foi a significativa diminuiçâo <strong>de</strong> e'ncaminhamentos à ,Cllnica<br />

para Psicodiagn 3 atico '<br />

104


97<br />

Am LISEDA EFIG CIA D0UK DEICCNIX CX NITIVO-CONPORTANENTAIS N0<br />

TM TAMENIO DAHIPERIENV OARTERIAL<br />

R.œ rw eb e F.M.œ mes -Fœ .* Md icine* USPRP<br />

Hipertene erterialœnsisterleelw#* * prese Rnçuinea* fnrmeœntlnud.<br />

Estaœ refereàmM i* (b forfp que p O rm e exerœ œ ntraes parm fWqva-<br />

Rngufnu * corq:durante0cicl:œrdir .R un* 8Orynlzw* Muntlal*<br />

& (* nindividuo e œ nsi* raM hipc tenx quen* aprM-qntarvùri% rw lstrx *<br />

prese erterialœ m valor œ ima * 140/90 mm/Hg.Pnr œr a hipertenœerterlelumaA<br />

nça lrw elenteees> > * ap relhc circuletsrin e principal<br />

cauR * mnrtenapopulo bresileira,Rliente-% eimpnrtlncia* intervene<br />

juntclpcpulwY ierarMuzirœ e1>> fntlc * morblrWk emortell<strong>de</strong> .<br />

prcmWei* tembôm e (luel*e * viY.Per: tento,20 (vinte) pœlentes<br />

hipertenKs fcram etendifkm em grupo,V rnY elmente,duéente um minlmo * 15<br />

Vmenes, ior pslclle s, œrn c objetlvn * orlentlY,consclentlzëY e<br />

euto-œ ntrole YsœmpnrtamerltA r'elœ iûrA l'ù hipertens* ,bncluln* G M ao<br />

tretamento mY lœ . Foram utilirrAm. * ntro * ume ejortbym t* rlca<br />

c nltlvo-ctlmportementnl,os ire lllentos* crientë* laramulny * tieta<br />

elimentar,relizo * etlvifKksfisices.in> tM > ue * mdicamentos.<br />

mM l* ierldlca* irese erterlel.œ m reforl tlferenclelpare rM uçöes<br />

prlressives* prese ,fe bœkgrlfiœ , trelnn* relexementcmukulere<br />

M nitivn manejn* ttnir.aqanti-*prusivfs,* . œntrcle* str- e* eumento<br />

* es* rtlvi- .Osresultm obtie inliom qqehouveum e réKlmo mklo *<br />

15 mm/Hgnepresœ- erterielsiàt6liœ e 10 mm/Hg na pr- - tlest6lic.Além<br />

distc nbserve-% ume relw* tireta entre : muY nœ * hébitose 0Kntrcle*s<br />

fetnres emœ lonaisœ m es elterw ses* prese- erterial.Estese serçumentem<br />

:fwcr* uK * ttnlosM nitivnœmpnrt:menteisœmctratamentcY uvante<br />

* hliertenœ erterlel. Este prœe imentn * mcnstre Ar um mlte *<br />

intervene eflcienteneprevene * * n> eprnmW* * Rù* neœmtlnlrKk.<br />

Lw an* em œnte% rHulte m M 'ta p> uiR preten* -sedlK utirarelevsncie*<br />

pepel* psiY le notratemento* A nysfislœs.<br />

Apoio Finenœ iro :FUNDAP<br />

l05


ANALISE DAS INTERCONSULTAS MADICO-PSICOLCGI<br />

98 CAS Z O ESPACO DO PSICOLCGICO NUM HOSPITAL -<br />

ESCOLA .<br />

Ana Teresa <strong>de</strong> Abreu Ramos-cerqueiEâ , Sebastiâo Ambro<br />

sio , Neu za Maria V ilela Fopseca , Maura Magna Cardoso<br />

- Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina <strong>de</strong> Botucatu - UNESP .<br />

Enten<strong>de</strong>ndocse a interconsylta m@dico-psicplt3giâ<br />

o do psicologo no contexto'clfca<br />

(IC ) como q atuaç<br />

nico , on<strong>de</strong> à cllnica e 'a patologia da relaçâo mêdico<br />

paciente operam e po d em ser d e t q ctadas , o presente<br />

trabalho ana lisou ,com este 'enf oque,as IC' realizadas<br />

em 199 1, no 'Hospital das Cllnicas da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> 'ME<br />

d ic ina .<strong>de</strong> Botucatu .<br />

Foram solic itadas 54 IC e <strong>de</strong>stas estudou- se dados<br />

do paciente (ida<strong>de</strong> , sexo e diagnôstico ), o motivo<br />

do pedido , o responsâvel e a clinica solicitantes<br />

e a avaliaçâo do intercon'sultor sobre motikog laten-<br />

tes dq solicitaçâo . Verif icourse que na maioria dos<br />

pedidos havia <strong>de</strong>scriçâo <strong>de</strong> aspectos psicolsg'icos do<br />

pac iente , sendo ẹstes em torno d: 40% manif estaù6es<br />

<strong>de</strong>pre ssiva s , predom inqram d if lcù lda<strong>de</strong>s rèlacionadas<br />

à aceitaçâo do diagn6stic'o e tratamento (45%)e qua -<br />

dros cllnicos com mau prognö&tico, perda <strong>de</strong> fupçïo ou<br />

partes do corpo e doenças cronicas. Encontrou-se :in<br />

da que havia aproximadamente 40% dé coinciddncia entre<br />

a avaliaçâo do m@dico e a do psic6logo quanto à<br />

<strong>de</strong>scriçâo do âspecto psicol6gico dos pacientes, porêr<br />

apenas o psicôlggo'i<strong>de</strong>ntificou problemas no7re-<br />

laczonamento com o medico e/ou equipe, sendo mais frE<br />

quente a dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> abordar aspectos pslcolôgi -<br />

cos do paciente. Estes r:sultados serâo discutidos<br />

como indicativos da visao da dissqciaçfo mente-corpo<br />

caracteristica da formaçâo mêdica, e Nonsequentemente<br />

do papel real e i<strong>de</strong>alizado do psicologo na estrutu<br />

ra hosp italar .<br />

106


99 AMAT-Isz COMPARATIVA DAS INTERCONSULTAS PSIC/Lö -<br />

GIDAK à PSIQUIXTRIOAA NUM HOSPITAL-ESCOLA: REpu<br />

xo: DA m pMm o MM I> .<br />

AM M R G A. M s œ e% )n1> 1A > W > % ;e i0 JOX .<br />

az; An+rnln<br />

r; nno A& VIAnA ro roia da Silveixa- nm-<br />

Y œ > zm lœ M e Psi*zM v > -F= laM m Y e' * % œ %<br />

Hrmm Gc .<br />

O objetivo <strong>de</strong>sie trabalho f oi anqli4aF comparativayente<br />

as Interconsuln s (IC ) 'solicitadà! a Psicologià<br />

e a Psiquiatria e a parlir dqssa coma raiao 'FstudQr cl<br />

réecteristicas d: f o- xcao .pedica telativas a visa: doé<br />

ksN ctos psicologicos e psiguiâtricos.do paciente inteE<br />

nado num hospital universitario .<br />

Poram analisadas todas as 54 Ic realizadas<br />

' '<br />

A la<br />

Disciplina <strong>de</strong> Psico logia # e 54 escolhidas aleatoriamehte<br />

entre as 120 realizadas > la Psiquiatri:. Estudaramd<br />

ados dos pacientes (ida<strong>de</strong> , sexo', diagnostR o ), clise<br />

nicas solicitlntes e c:racterlsticas doy pedidos da IC<br />

comoz <strong>de</strong>scriçao psicolqgica e/ou psiquiatrica 'do pacjeE<br />

te : referência à problemas <strong>de</strong> relacionamento com o med/,<br />

co e/ou equiN # dlagnostico da IC e conduta.<br />

Verif icaqam-se dif erenças nos tim s <strong>de</strong> diagp6stico<br />

e solicitaçoes feitas, predomin:ndo no: N didos à<br />

Psi% latria os qM dros com alter:pœ s mais gyaves, lolé<br />

citaçao <strong>de</strong> avaliacâo o: prescriçao <strong>de</strong> .psicof am acos , hz<br />

endo txmh:m uM atuaçao Nais N ntual da Psiquiatria ><br />

a <strong>Psicologia</strong> # cuja atuacao marcava-se mais pela atuaçâo<br />

a nlvel <strong>de</strong> acompanhamento psicoterâpico e esc lr ecé<br />

ento psicodinW ico do casor<br />

'<br />

.<br />

Este: resultados sirao.discutidos coso kindiraçöej<br />

4 uma visao dissociada <strong>de</strong> aspectos psicologjcos e orgz<br />

nicos N r e rte do corN m:dico e <strong>de</strong> uma visao orqani -<br />

ista da propria psiquiatria .<br />

le7


100<br />

AVALIACXO DA ANESTESIA BUCAL EH CRIANCAS: UHA ANX-<br />

LISE OBSERVACIONAL. Honica I.H.Brandi*; Denise A.<br />

' . Martinrlliw;Antonio . .e oraes aculda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Odontologia <strong>de</strong> Flracicaba - FOP-UNICAHP). '<br />

'' 'A apliiaçvo da anestesia bucal cogstitui uma etapa <strong>de</strong> gran<br />

Je importancia no tratamento odontologico.visto qne o seu Su<br />

cesqo permite reduzir ! dor e a ansieda<strong>de</strong> do pacirnte.0 obje<br />

tivo <strong>de</strong>ste trabalho fo1 <strong>de</strong>screver o <strong>de</strong>sempenho cllnico do a1u<br />

no <strong>de</strong> Odontologia durante a aplicajxo <strong>de</strong> anqstesia.<br />

Para tanto. utilizou-se iomo suleitos 44 alunos do 49 ano<br />

<strong>de</strong> graduaçao da FOP-UNICAMP (1991),os quais foram ob<strong>de</strong>rvados<br />

em dois epis8dios <strong>de</strong> aplicaçîv <strong>de</strong> anestpsia,atend n<br />

endo pacizntes<br />

diferentes. Foi elaboradè'uù Insthuyento d: Observaçao<br />

ccntendo 20 passos comportaàentiis do àluno; sendo 8 papsos<br />

tecnicps (representzm a aplicaçao di anèstesia propriamqnte<br />

dita) 12 passoy ,<br />

nao-tfcnico: (<strong>de</strong>signam compohtamentos verbais)<br />

e ùyà èscala <strong>de</strong> avpliaçao do comportament: da'criança.<br />

Os resultadoà'indicàm'nue a'porcentaqem <strong>de</strong> ocorrincia dos pas<br />

sos tecnicos foi 61,9! na priyeira obse/vaçao e ' 56,0% na se-<br />

gunda e a <strong>de</strong> passos naM tgcnjcos foi21,7% e 16. 86%'em médiay<br />

respectivamente. Os passos tecnicgs que mais ocorreram foram<br />

aqueles quearepre#eàtam A aplicaça: da anestqsia'propriamente<br />

d'ltl, isto èj 'Penetrar a agulha ha mucpsa'é 'lnjetar o.anes<br />

tOS 1CO '! :': ' ' . '* : ' ' * . .<br />

. . .<br />

os passos nxo-tfcnicos que mais ocorreram foràm 'Comandar<br />

verbalmente' e 'Explicar o procedimento'. Relacionando o comkortamento<br />

da criànça com sua faixa <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>,oscresultadps<br />

. lndicam que quanto maion a faixa dl'ida<strong>de</strong>,os comportamentos,<br />

évN iados como negativo,len<strong>de</strong>m a dpminuir.Verificou-se ainda<br />

que na primlira observaçao 29,5% d!s crianças foram avaliadas<br />

como 'negatzvas'durante a aplicaçao da anestesia e na segunda<br />

observaçao .19,5% foram assim avaliadas. Esse dado sugere<br />

Qma melhqra no <strong>de</strong>sempenhn do alung da primeira para a segunda<br />

observaçao embora a porcentagem media <strong>de</strong> passos realizados te<br />

nha dimlhuido.<br />

k ' .<br />

(Bolsa <strong>de</strong> Iniciaçxo Cientlfica - FAFESP).<br />

'<br />

1'gr<br />

l08


-<br />

l0l<br />

PR;VALZNCIA DO ''M:DO ODONTOLOGICO'' EM<br />

ADULTOS JOVENS<br />

Sandra Maria Costat*) - FOP - UNICAMP<br />

Antonio Bento A . Moraes - FOP - UNICAMP<br />

Os estudos clinicos e <strong>de</strong> pesquisa têm visto<br />

com crescente interesse o problema do medo no trat.<br />

mento odontolôgico . O medo tem sido reconhecido como<br />

uma fonte <strong>de</strong> problemas na conduta <strong>de</strong> pacientes ,<br />

constituindo uma barreira que diminui a probabilidl<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong> sucesso no tratamento . :ste estudo examinl a<br />

prevalência do Hmedo odontolôgico' em adultos jovens,<br />

na faixa etària <strong>de</strong> 15 a 20 anos, atravès da<br />

aplicaçâo <strong>de</strong> um questionàrio <strong>de</strong> avaliaç'o <strong>de</strong>nominado<br />

'fDental Fear Survey '#<br />

o qual avalia a extensâo e<br />

severida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sse medo. Participaram do estudo , respon<strong>de</strong>ndo<br />

individualmente o questionàrio , 48Q alunos<br />

do sexo masculino <strong>de</strong> uma escola militar <strong>de</strong> 2o . grau<br />

(Bxército); 302 alunos <strong>de</strong> 2o. grau <strong>de</strong> uma escola pt<br />

blica e 263 alunos <strong>de</strong> 2o. grau <strong>de</strong> uma escola particular.<br />

Os dados foram analisados para cada grupo em<br />

separado, consi<strong>de</strong>rando-se a porcentagem <strong>de</strong> ocorrência<br />

das respostas dos particàpantes para cada item<br />

do questionârio . Depois foi feita uma anâlise compâ<br />

rativa entre os grupos, procurando avaliar a prevalência<br />

do 'medo odontolôgico ', relaciopaf objetos<br />

especifico: causadores <strong>de</strong> medo e encontrar possidiferenças<br />

por ida<strong>de</strong> e sexo. Os resultados mostraram<br />

a seguinte porcentagem <strong>de</strong> iniividuos <strong>de</strong> alto<br />

'medo odontolôgico ': 1.87% dos sujeitos da escola<br />

militar, 7.6% dos sujeitos da escola particular e<br />

13.58% dos sujeitos da escola piblica. Os estimulos<br />

mais fortemente produtores <strong>de</strong> medo foram a agulha #<br />

nestésica e o motor odontolôgico. Houve diferenças<br />

quanto à prevalência do medo por sexo , gn<strong>de</strong> as mulheres<br />

reportaram maior medo , mas n:o houve diferen<br />

ças por ida<strong>de</strong>, pois os sujeitos avaliados pertencem<br />

â mesma faixa etària. Diante Ge uma prevalencia <strong>de</strong><br />

medo consi<strong>de</strong>râvel, esforços sâo necessârios para en<br />

sinar os <strong>de</strong>ntistas a prevenir e intervir sobre o d,<br />

senvolvimento do 'medo odontolôgico ' nos pacientes.<br />

(*) Bolsàsta FAP:SP<br />

l09


1nà 'caEscàs . ' E 'ExéàcTATzvàs ' DE pAcIEsTEs:<br />

SUAS RELACCES. C0H â ADESâO , 0U H;0 A<br />

PSICOTERAPIAS EH SERVICOS POBLICOS DE<br />

SAUDE HEHTAL .<br />

HEHE , Carmen H B .;' Deptl <strong>de</strong> /s ico1ogia - F . C .<br />

IJHESP ;'.BAURU . .<br />

. .. /<br />

' c omo parte'<strong>de</strong> pepqu isa sobre o Abandono Prematuro<br />

<strong>de</strong> Ps icoterap iaà eh se:y icos pub l icps dè , Sati<strong>de</strong><br />

'<br />

Kental , este tra b alhè #lsà comparar vabiéveis, <strong>de</strong><br />

caraeterizaçëo <strong>de</strong> Terapputas ,''e ,outras , <strong>de</strong><br />

'<br />

acientes continuadorese''<br />

'abandonadores d e psicoterap<br />

. ias.,<br />

premattiros'; enf ocando 'k os<br />

e<br />

itens : expectativas prév ias dos pacien tes e<br />

:oti/os alegados para continuar ou nëo em<br />

tratamepto . os paczentes , adultos , <strong>de</strong> ambos os<br />

' sexos consi<strong>de</strong>rados ''abandonadores ' oti<br />

'' contlnuadores<br />

! . ' rdo trltamento , nïo yzapresentaram<br />

, dif erenças signif icativas nos it dàdos <strong>de</strong><br />

. ' . .<br />

caracterizaçëo pessoalw exceto quan j o .. ao niyel<br />

s6cioceconômico : ''carente ' e ''baixo'' para<br />

' 'lbaùdonadores ' e 'néd io/méd io-alto ' par':<br />

'continuadoreàl'. Os Tera/vutas nKo aèresqntarAn<br />

dif erenças signif icativa/ em quaisquer),dos iteris<br />

'<br />

pesqu isados : sexo , ' . ida<strong>de</strong> , tempo <strong>de</strong> exper,iêneia<br />

: profissional, estado civil, orientapëo teirica<br />

ut ilizada . Os 'dados dos paeien tes , coletados dos ,<br />

prop tuârios e via entrevistas diretas e prssoais .<br />

revèl*ram : o mesmo tipd'<strong>de</strong> expectativas prévias ,<br />

) quanto (ao tratamento e diferenças significativas<br />

entre os dois giùpos estudados quanto aos motivos'<br />

alegados como' <strong>de</strong>cisivos para à'a<strong>de</strong>sïo ou nëo à<br />

psicoterapia e avaliaçöes quanto à correspondência<br />

entre expectativas e tratamento 0s resu ltados<br />

permitem suger ir a relevância do aspecto<br />

'crença '/ 'ponfianca ' no tratam:nto e/ou terabeuta<br />

e a aparente ocorrência <strong>de</strong> d iferenças <strong>de</strong><br />

referencial semântico-cultural entre pacien tqs dp<br />

n iveis s6cio-econôm icos diferentes con relao-ao ao<br />

problem> pesquisado .<br />

110


103 COMPORTAMENTOS #OTORES E VERBAIS DA MAE E EO BEB:<br />

D A PRE-CONSULTA NUM CENFRO DE SACDE<br />

GIMENIZ, S.R.A e SILVARES, E.F.M.- Universida<strong>de</strong> d: Sâo Paulo,<br />

ao Pau1o.(*) Universida<strong>de</strong> Estadual Paulista,Marellia.<br />

A <strong>de</strong>speito daj tent:tivas crescentes <strong>de</strong> atuaç ào<br />

do psic6logo<br />

em Centros <strong>de</strong> Sau<strong>de</strong> .sao poucos gs trabalhos que procuram conh .t<br />

dcer os comportanentos da populaçao usufria a f im <strong>de</strong> obter subsi<br />

iospara atuar <strong>de</strong> fom apreventiva.Foineste sentido que se<br />

realizou este trabalho <strong>de</strong>scritivo e exploratorio ,com o objetivo<br />

<strong>de</strong> çaracterizar os comportamentoj motores e verbais emitidos<br />

pela d-la<strong>de</strong> mâe-criança durante a pre-consulta. 0 nmhiente utili<br />

bzado foio Setor <strong>de</strong> yediatrià <strong>de</strong>um Centro <strong>de</strong> Saû<strong>de</strong> Escola X --<br />

-<br />

lico da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sao Paulo. Os sujeitos foram 39 dla<strong>de</strong>s mëecrialxa,sendo<br />

23 bebês do sexo masculino e 16 bebês do sexo<br />

feminino.com<br />

letrgnico e 1<br />

at;<br />

gravador<br />

4 meses<br />

<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong><br />

fita<br />

vida.Utilizou-se<br />

k7<br />

l temporizador<br />

.<br />

.!.<br />

da dia<strong>de</strong><br />

Foi feita 1 observaçâg <strong>de</strong> c.î<br />

, com registro cursivo codificédo , com duraçào media <strong>de</strong><br />

8 min. e em intervalos <strong>de</strong> 10 seg., sendo concomitantemente gravados<br />

os sons. A prl-consulta foi dividida em 4 momentos :19 <strong>de</strong>1<br />

pir . 29 pesar , 39 medir e 49 vestir . A porcentagem <strong>de</strong> tempo ga1<br />

to para cada momento , respeètivamente , foi <strong>de</strong> 20 , 10 , 10 e 60$ .<br />

Quargo go comportamento motot ,o <strong>de</strong>maior frequência .em relau<br />

çào a mae , no 19 momento , foi o ''tirar a roupa do bebê ' no 29<br />

e 39 'olhar pq a o bebê'e no 49 ''vestir a roupa do bebe';em z<br />

relaçào ao bebe.no 19momento foi : ''dom e'' no 29 e 59 'olha<br />

para o teto'e no 49 ''olha paya a mae'.Quanto ao comportanento<br />

verbal,o mais fr:quente da mae,no 1Q e 29 momentosa foi o 'fâ<br />

1!r com o funcionario'e no 39 e 49 'falar com o bebe'';Nm relâ<br />

çao ao bebê,durante todps osmoNentos,'o <strong>de</strong> maior frequencia<br />

foi.o ',fresmunéà'.Aùflisès das dia<strong>de</strong>s com'fféqùêùdiàà 'èktrema:<br />

parecrm revelar uma tendência <strong>de</strong> relacionamento direto entre as<br />

frequencias <strong>de</strong> comportamento motor e verbal da màe e seu filho ,<br />

principalmente o do sexo mascul'no.Assim. a mëe apresentou co:<br />

portamentos em sua maipria co rentes co: a tarefa que <strong>de</strong>veria<br />

dlsempenhàr,po<strong>de</strong>ndo ser este um repertoriö a ser mantido;p .<br />

o-<br />

ren,outros pareceram menos adgquados e po<strong>de</strong>riam ser modificados<br />

(como o ''afastar-se do bebe <strong>de</strong>ixando-o em perigo paya cairu)<br />

O controle que comportayentos da mâe exerce sgbre o bebe e vice<br />

versa, indicam a 'Importancia <strong>de</strong> orientar as maes acerca <strong>de</strong> suas<br />

intlraçöes com o filho.Este apreseptou comportamentos <strong>de</strong> expl<br />

raçao visual e outros cuja estimulaçao po<strong>de</strong>ria ser incrementada.<br />

Outras propostas <strong>de</strong> atuaçâo'indicaram a importância <strong>de</strong>ste estud<br />

Auxflio financeiro:CNPQ<br />

111


Motivaçzo para Estudar Psleologu:Um Estudo entre caburosno Brasil.<br />

104 silva .<br />

A.v.,Ggnther,H .,Borges,M .M .Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Brasflia<br />

P orque équenossosalunosestudam psicologiaSupreen<strong>de</strong>ntemente,quasenioexistem<br />

estudossistem iticossobre o tema.Numa revisâo daspublicaçöesconstantesno PsychologicalAbstract<br />

enlre 1978 e 199 1,foram encontradasreferênciasa trêsestudos:na Espanha,França e M emanha.<br />

Objetivo.No presente trabalho apresenta-se umac.aracterizaçëogeraldospalicipantes<br />

brasileirosem um estudo transculturalsobre a motivaçâo para estudar psicologia.Aldm do mais,<br />

com pam -se:a motivaçâo <strong>de</strong> alunosem universida<strong>de</strong>sptiblicase pahiculares;<strong>de</strong> quem 1eu algum livro<br />

<strong>de</strong> psicologia antes<strong>de</strong> ingressarno curso;<strong>de</strong> .<br />

alunospam osquaisestudarpsicologiafoia primeira<br />

o Pç so ,<br />

ou nào.<br />

'<br />

M êtodo.Todosos<strong>de</strong>pa> mentos<strong>de</strong> psicologiado pafsforam contacudos,soliciundo-se a<br />

distribukâo do questionsrioentre oscalourosdocurso<strong>de</strong>psicologia.Vintee sete<strong>de</strong>pa- mentos<br />

colaboraram,sendo'14<strong>de</strong>stes<strong>de</strong> instituköespaMicularese13<strong>de</strong>instituk6esptiblicas.Um toul<strong>de</strong><br />

1146 alunos respon<strong>de</strong>ram ,sendo 57,7% <strong>de</strong> IES paliculares.O questionfrio <strong>de</strong> oito plginas,contendo<br />

predominantementepergunus fech>das,foiaplicado em sessöescoletlvas.<br />

Resulados.A ida<strong>de</strong> dosresm n<strong>de</strong>ntesvariouentre 16 e 52 anos,sendo a me ia <strong>de</strong> 2213;<br />

82,8 % dos resm n<strong>de</strong>ntessâo do sexo feminino.Um m uco maisdo que W dosrespon<strong>de</strong>nlesindicou<br />

quefezoveslibularapenasumavez;W tentouovestibularparaapenasumainstitukâo;dos<strong>de</strong>mais,<br />

* disseram queeslonainstituk:o<strong>de</strong>sejada.<br />

Quantoa altemativasaocurso<strong>de</strong> psicologia,1G4 (9,1%)terminaram um outro curso antes<br />

<strong>de</strong>estudarpsicoloyia,l69(14,7%)comuaram aestudarumaoutralreasem,entrdantoconcluf-la,<br />

489 (42,7 %)consl<strong>de</strong>raram umaoutrairea,principalmentemedicina(173),direito(83)eodontologia<br />

(43)sem ingressarnela,enquantoque384(33,5%)nem consi<strong>de</strong>raram umaoutraopçâo.Perguntados<br />

se tinham lido algum livro <strong>de</strong> psicologia anlesdo curso,quase a meta<strong>de</strong> respon<strong>de</strong>u que nâo.Entre as<br />

leiturasmencionadas.<strong>de</strong>stacam-seFreud(66)Jung(52)Piaget(16),Reich(13),Rogers(12)eSkinncr<br />

(2).<br />

Uma aniliie fatorialdos31ftenssobre.motivaçâo paraestudarpsicologiaresultou em 6 '<br />

fatores:FALTA <strong>de</strong>alernativas(4,91),vantagensesperadasdoEMPREGO (3,57),compromissoSOCIAL<br />

(2,18).obterumaboaEDUCACXO (3,31),Atnr CONHECIMENTO (2,64),epreocupaçsocom psicologia<br />

comoCIF.-NCIA (3.25).A mo ia,naescala<strong>de</strong>1(aplica-se)à6(nâoseaplica)édado nosparênteses.<br />

Uma ANOVA com medidas repctidas indica uma diferença signifkativa entre as<br />

imm M nciasdosseisfatoresmotivacionais.Quandoacresantadaunivenida<strong>de</strong>lublicavspahicular)<br />

como varivelantece<strong>de</strong>nte,verifica-se tanto umadiferençano sentido <strong>de</strong> que todososmotivossâo<br />

mais pronunciadosentre qsalunosdasfaculda<strong>de</strong>spaMiculares,quanto um efeito <strong>de</strong> interaçâo:a<br />

diferençaé maisfole paraosmotivosFALTA,EMPREGO eEDUCACAO.QuandoacrescenGdaleitura<br />

<strong>de</strong> livros<strong>de</strong> psicologia antes <strong>de</strong> ingressarno curso,nâo foi<strong>de</strong>temada diferença globalentre quem<br />

tinha e quem nâo tinha lido algum livro.'Entretanto,verificou-se uma interaçâo,nossentido <strong>de</strong> que<br />

para osleitores,osm otivossocn t-e EDUCACAO eram maisfoxes,e o motivo FALTA <strong>de</strong> altem ativas<br />

m enosforle.Comparando osque consi<strong>de</strong>raram ou atéestudaram outralrea antes<strong>de</strong> psicologia,nâo<br />

foiencontradadiferençaglobalentreos4 grupos,masnovamenteum efeito <strong>de</strong>inleraçb no sentido<br />

<strong>de</strong> que FALTA el'a m enps imN lante para quem tinha estudado em outm irea;EMPREY .AW o<br />

coNlœ clMFN ro e CI#ACIA mais impohantespara quem nem N nsou em estudaroulra frea,e os<br />

fatoresSOCIAL e Fm ucAçâo maisimportantespara quem tinha terminado outro curso.<br />

Discussao / Condusao.De maneira geral,compromisso sociale auto conhecimento sâo os<br />

doisfatoresmaisimN lïantescomo motivaçâo para estudarpsicologia.Nota-se,ainda,que a leitura<br />

<strong>de</strong>livros'<strong>de</strong>psicolojia rcforçam ocompromisosocialcomomotivaçëopam estudarpsicologia.Entre<br />

oscalourosdasinstltuköespaxiculares,osfatoresmotivacionaisempregoeeducaçâotêm impoM ncia<br />

maisalta.Esie'saclidos'sugerem um preocupaçâomaior,nestegrum ,com oretorno ûnanceiro.<br />

Apoio.'Esteprojetosobreamotivaçâépa> estudarpsicologiaesti sendo<strong>de</strong>senvolvidoem<br />

colaboraçâo com Prof.RudolfFksch,da Universida<strong>de</strong><strong>de</strong> Konstanz,Alemanha;institukâo que<br />

ofe- -u am io financeiro parcial.<br />

ll2


l05 A REPRESENTACAO DO PSICôLOGO ENTRE<br />

ALUNOS DE PSICOLOGIA E PSBLICO LEIdO :<br />

VERDADES E FANTASIAS . Lidia Natalia Dobrianskyl<br />

Weber, 'Adriane Rickli * e José Daniel Liviski *.<br />

Departamento <strong>de</strong> Paicologia da Univèrsida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral<br />

do Paranâ .<br />

Este trabalbo teve o obletivo <strong>de</strong> verificar a<br />

representaçâo soc ia 1 do psicôlo 6o e da psicologfa'<br />

oriundé <strong>de</strong> alunos recém admitldos no curso <strong>de</strong><br />

Psicolog ia da UFPR e sua opiniâo sobre a imagem do<br />

psicôlogo Junto à populaçâo leiga. Foram suleitos<br />

112 alunos <strong>de</strong> Psidologia da U/PR . os quais<br />

respon<strong>de</strong>ram por escrito duas quest6es sobre o tema<br />

em seu primeiro dia <strong>de</strong> aula , e 300 habitantes <strong>de</strong><br />

Curitiba , ambos os sexos e maiores <strong>de</strong> 13 anos . Os<br />

resultados' wostraram que os alunos supôem que<br />

praticamênte toda a populaçâo Jé ouviu falar do<br />

psicôlogo , mas que eeta populaçso possui u*a<br />

imagem negativa e errada , achando o psicôlogo<br />

''dispensâve l'' e conceituando-o cowo ''médico <strong>de</strong><br />

loucos''. Os prôprios alunos pesquisados têm u*a<br />

atitu<strong>de</strong> pos itiva frente ao psicôlogo e .<br />

a<br />

psicologia e apontaa este profissional , em<br />

primeiro lugàr , como um esoluc fonador <strong>de</strong><br />

problemase'; em seguida . petcebem-o coKo um<br />

'profissional que aluda as pessoas ' e que 'Promove<br />

autoconhecimento '' As entrevistas mostraram que<br />

V7% da amdstra da populaçlo <strong>de</strong> Curftiba Jâ ouvfu<br />

falar do psicôlogo . Daque les que tinham informaçâo<br />

sobre este profiss ional , a maioria absoluta<br />

indicou uma valoraçâo positiva ou neutra ,<br />

percebendo-o oomo uma pessoa calma . que sabe<br />

ouvir, que aluda , orienta e aconselba as pessoas e<br />

tambéw aoluciona problemaa . Conclui-se que alunos<br />

recém admitidos no cursoa <strong>de</strong> Pëicologia da UFPR<br />

têm uma opiniâo rad icalmente equivocada em re lagâo<br />

à representaçâo social que o pûblico le ig o tem do<br />

psicôlogo .<br />

* Bolsista <strong>de</strong> Iniciaçâo cientifica do CNPq/UFPR<br />

sob orientaçâo d a primeira autora .<br />

113


'<br />

. #<br />

l06<br />

'<br />

QUXLIDADE DE VIDA/BEM-ESTAR SUBJETIVO<br />

ENTRE E STUDANTES DE PSICOLOGIA<br />

PEREI àA ,C .A.A., NE VES , E . L . M ., DUXRTE , J.G.M. ,<br />

FACCHINETTI, è ., VIEIRA , A.B.P., CRUZ,A.G. E<br />

FREITAS,E .C . Instïtuto <strong>de</strong> Psicologla', NERA,<br />

UFRJ .<br />

. . ;<br />

FA:e esh vu <strong>de</strong> cacso teve por dbjetivo verlflcar <strong>de</strong> que<br />

rorsn à Quallanap * . . <strong>de</strong> Vlda (Qd)/Ban-Estar '. . . subletlvo v ' (BEs)<br />

(D1e* ,19V )e m m ebida m r unm w œ rflesovtqntes *<br />

'<br />

'<br />

'<br />

.<br />

'<br />

' '<br />

'' '<br />

'<br />

n ,mmn ue Pslcolpgla da UFEJ, alnnnte 6 li m-n..tre <strong>de</strong> 1991, .<br />

> m a m iprla x lteim s e (* > xo fe lm'Y (% e 76% res.-<br />

M ti- nte),(% idnrws entm 19 e 13 a s (k* 22 a s ;<br />

76$ œltre 19 e 26 a s),m sldindo cœ a fW lia (76% e<br />

diklrm'wlnf.œ s s entie o 6:e 1otm rie s.24 eîx nt'os int'e -<br />

grm tes da vlda & gem l e da vlâa ro e iehte tmivem itv<br />

.<br />

-<br />

rl O fo= avallA s e jetiva nte m r em alis cklDireren'-<br />

> * e .<br />

cial R-wqntico ,(osgood,1957),alem do fonnlarïo cjnter qul<br />

. .<br />

. .<br />

,<br />

.<br />

tm qteqia s - - < e re o '% no I- ogico j ,<br />

'<br />

. .<br />

'o * e e œ lhor na n a W da œ lvle nèa , o qte<br />

'Iu esW s œ œ m grla (ka @W rè 01- 3œ Pslcolom q. VD A<br />

>M (IFNAT., N AIYIFiSIIX y,Y IX TA E ATTVFDADD DE TAZF:R :fo -<br />

L :r4 = li w s cc lV l- e m sitlvos t>t ,r :1<br />

' . -<br />

l14<br />

R rlœ .feliR s e 1m m).A W = œ (% vi* p'ma 'lv i a 5<br />

.<br />

. @.<br />

nrm 'ro1 x N r (R = 5,76) tb que a vlG œ '5 ars a- u'<br />

(R = 4,84), v lnr- otimix . F= % = aw tG âa VD A<br />

AcAn N Ich ha eorviv ia % x stm a w all'a-los œ Crozx<br />

laùvm - A x iisraG rla,entm rw ta s e m tto m' w'xu<br />

sratfrios (--'x'œs entx k.o e a.o).os x H t->&x< levn- i<br />

à c= 1..=- œ - o Julgw ma (% e trs aa vlaa - geral<br />

G m Am m sitivos * > &s N au m s e m el O s p3&-<br />

t j. n'Amms ia vl% œ' n- R* nca.Adicl= e l- * o ,2+ (h m ' mtry '<br />

G ed u > M G rnlv' 'cular * O:M dè Psicolol a, a1-<br />

.<br />

œ le - +=- parn œ lhorla â'ks ce ltV s (% lnf- sinz<br />

la'm œ geral.<br />

p


107 A CONCEPCXO'DE PESQUISA E 0 Am r DE GRADUACXO<br />

EM PSICOLESIA<br />

SEIDL D2 ADUHA.M.L4 ;SAG S, T.G4 ;BOSCO , E4<br />

& COR'HFA # J4*<br />

DDCIZ,L.FI<br />

Unlversida<strong>de</strong> do Estado do R1o <strong>de</strong> Janelro; Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral<br />

do Rio <strong>de</strong> Janeiro<br />

Est: trabalho visa fom ecer Mubsldios para a discussl da foE<br />

> ao <strong>de</strong> pesqulsadores atraves do N rlm rn- nto <strong>de</strong> ensino <strong>de</strong><br />

x todologia <strong>de</strong> pesqulsa e integrm ao do altm o em linhas œ pe<br />

ulsa dçs<strong>de</strong> s:u ingresso na Uni .:<br />

versida<strong>de</strong> . V tzm ntos e estu -<br />

Q<br />

dos lRa area tem D velado a situaçyo da gradum ao ! em que L.<br />

Mv eljno (<strong>1992</strong>)copsl<strong>de</strong>ra ser pratic> nte inexlstente a pm<br />

ocupaçao ccxi fom açao em p:squlsa.<br />

Foran estudadD a: concepçoes <strong>de</strong> pesqulsa çm pslcologia <strong>de</strong> 95<br />

H lmos<strong>de</strong> grajuxao <strong>de</strong> duas lmivem ida<strong>de</strong>publicas do R1o <strong>de</strong><br />

Janeiro. A F o ise dnm x spostu ao questionario kem itiu a<br />

l<strong>de</strong>lztlfïcatiyo <strong>de</strong> temnn comuns : O Conhec% nto; Ciencia e evoluçao<br />

cientifica; TegriD ; Conheciœ nto sobre pesquisaimudan-<br />

em Psicologla;Tecnicu <strong>de</strong> pesquïsa;qualidm<strong>de</strong>s da pesqV<br />

çés<br />

sa e jopesqtlpadoridif iculdadçs;pesqklisa,mudr ça sociH e<br />

questoes i<strong>de</strong>oèogicD io enslno da pesqulsa.Ficam evl<strong>de</strong>ntes u-<br />

ma insytlsfaçao com o elaslno <strong>de</strong> O yodologla <strong>de</strong> pesqM sa e a<br />

admi:sao <strong>de</strong> pouco conhecimento na area.N linela-se lrnn concepçao<br />

i<strong>de</strong>r izada da ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pesqklisa e do papel do pe1<br />

quisàdor,vistos como slgniflcàtivgnente ilportantes, mnm d11<br />

tantes das'po:ilbllida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> atuaçao na ârea, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong><br />

f6rte lotivaçao pessoal que perrlta ultrapassar as diflculda<strong>de</strong>s<br />

que constituem obstâculos por vezes intrmnqponlveis, que<br />

<strong>de</strong>sohcorajan os p6ucos interessados.Salienta-se a qunne tot<br />

ausencia <strong>de</strong> resposfas que apontap pesqul&a cuno Junqa <strong>de</strong> inte<br />

resse em ps lqologia,e <strong>de</strong> leitura <strong>de</strong> periodiços na area./red<br />

na a lndjcaçao como mais appcprlados,<strong>de</strong> 'letodos quqlitati -<br />

vos'e tecnicas<strong>de</strong> questlonarjos e entrevistas.<br />

Po<strong>de</strong>-se concluir que a forrnçao'em pesquisa necgssita ser di1<br />

cutida. O enslno parece <strong>de</strong>sartlculado da convivencla con pro-<br />

fessorespesquisad6res produtjvos.Acredita-se que a gnglise #<br />

<strong>de</strong>sses resultados e sua dissussao possa contribulr para a teL<br />

tatlva <strong>de</strong> reverter a sltuaçao preocupante <strong>de</strong> que nos falàm ,<br />

entre outros, L. Marcelino e M .A . Matos.<br />

ll5


CATEGORIAS PROFISSIONAIS DE INCLUSXO E CON-<br />

108 TRASTE : WG APLICACAO - sa axxsxss os coxTes-<br />

Do Ao ESTUDO .<br />

DO PROCE/SO DE CATEGORIZACX'O Sî<br />

C TAT..<br />

SIQUEIRA, M .M .M . GOLTIDE Jç, S.; FG RQUES, T .M . Depart<br />

mento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong>. Univefsida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Ubérlân<br />

dia . ,<br />

;<br />

Neste estudo os autores exandnaram,<strong>de</strong> fornu integrada,dl<br />

versos m stllado: conœ rnentes ao prœ esso <strong>de</strong> : catœ orizaç g o K -<br />

cial. Trinta estlenntes universitârios (l5 <strong>de</strong> Psioalogia e ,<br />

15 <strong>de</strong>%<br />

. .<br />

koonomia),distribufdos ao acaso pa/a trêsrcondiçce- s <strong>de</strong> estu;a<br />

foram instados, atrav:s <strong>de</strong> instruçce- s contidas nos instrynpntos,<br />

a criar catqgorias prpfissionàis <strong>de</strong> inclusâo e oontraste, a ayoR<br />

'<br />

tar as suas caracter < s ticas , ös notivos <strong>de</strong> suas criaçoe - s, assuas<br />

diferenças, os seus prot6tipos e o gçau ḍe tịpicidà<strong>de</strong> <strong>de</strong> cada prz,<br />

f i#<br />

sional categorizM o.M res> œ iivçes , sllhrntidms â M :I'<br />

sè <strong>de</strong> oonteûdo sorfo-sintztica, nâo apresentaram . 'diferénçag . àijn'<br />

ficativas entre psic6logos e eooncnùstas. A categorizaçâo teldti<br />

ca revelou a utilizaçâo <strong>de</strong> teras divergentes entre os zois gruyos<br />

<strong>de</strong> estudantes. Estes resultados, kem coro aqueles referentes *<br />

indicaçào <strong>de</strong> proE6tipos e â #tributçâo ao grau.<strong>de</strong> tioicidâ<strong>de</strong> :do<br />

' .<br />

OR - ' . ' ' ëb* '<br />

profissional, foram analisados e discutidos <strong>de</strong> fornn integrada â<br />

luz dos yostuladps te6rioos refeyentes aos fenn-aonos <strong>de</strong> categnriza%sp.<br />

i<strong>de</strong>ntificaçâo e representaça-o social.<br />

116 '


CA/ACTERIZACXO DAS'ATITUDES DE PRoFlssloNAls Esvo:<br />

109 vloos xA FouMAçxo oE ALusos DE uM cuRso oE PslcoLz<br />

CIA,FREXTE l DOENgA MENTAL.<br />

'<br />

CABRAL,E. e JAPPRyM - Departamento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> e Educaç3o<br />

da FFCLRP - Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sio Paulo.<br />

.<br />

'<br />

. j<br />

' A lfteratura tem mostrado a predomin3ncia <strong>de</strong> atitu<strong>de</strong>s<br />

preconceituosas e esterfotipadas frente ao doente mental, taE<br />

to j9r pyrte da populaç â o em gera 1 , quahto dos proffssionafs<br />

da area <strong>de</strong> saû<strong>de</strong> e o yuanto estas . atitu<strong>de</strong> j in yyuesciam negaté<br />

vamente na reabilitaçao do paciente psiquiâtrico. Alim disso,<br />

os estudqs sobre esse tema, apontam alguns fatores relacionados<br />

ls mudanças atitudinaisy'como as atitu<strong>de</strong>s do professor ou<br />

o sistema <strong>de</strong> valores'atuais e'hàbilidâ<strong>de</strong>s pessoais do estudaE<br />

te: Frente a esse problema, a presente investigaç go teve por<br />

: 'objetivo caracterizar as atitu<strong>de</strong>s frente l Doença Mental dos<br />

profissonais 'envolvfdos ha formagio dos aAunos <strong>de</strong> um Curso <strong>de</strong><br />

<strong>Psicologia</strong>. A amostri foi constitufda por 35 professorès e<br />

psfc3logos do Departamento <strong>de</strong> Psfcologia . e Educaç , o a ggczyv.<br />

PSP, sendo que l6,<strong>de</strong>1es <strong>de</strong>clararam n:o possuir a intençio <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolver Junto aos Mlùnos, atitu<strong>de</strong>s frente ao doente mental<br />

(sub-grupo A), enquaùtd que 19 <strong>de</strong>lçs <strong>de</strong>clarardt possuir ta1<br />

intençao (sùb-grupo B). Utilizou-sè a Escal'a <strong>de</strong> Qp4ù8es Frente k<br />

aMmça MentaltRodrigues, 1983), auto-aplïèada. A anâlfse dos<br />

dados fot reaiizada aEravls <strong>de</strong> testes estatfsticos n3o-paràm;<br />

tr i cos (Friedian e'Mahn Whitney)..os,resultados indicaram 4u-e<br />

o grupo t: ta 1 mostrou f6 : t : : <strong>de</strong> j36 AskatiEû'<strong>de</strong>s Benevolentes e<br />

'<br />

dé I<strong>de</strong>ologia d e *1 g iene Méntal ènqkantù à Aùt6'e'itàrismo- P o' E<br />

trou<br />

-se a atituàe <strong>de</strong> menor ihtensida<strong>de</strong>. Os elementos diferen-<br />

ciadores entre os sub-grupos for:m: a atttu<strong>de</strong> Autoritâria .-4*<br />

. intensa no sub-grupo A, ém eelaçao ao B; e a atitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> Etiologia<br />

Inteypessoal mais intensa no sub-grupo B, em relaç3o ao<br />

A. A :nâlise,coùparativa <strong>de</strong>spes resultados *om o perffl atitE<br />

dinal dos alunos <strong>de</strong>sse mesmo cursd (Cardoso e Japul, 1990) a-<br />

pgntaram alguns elementos importantes .para.a questao da forme<br />

çao profissional dos ps i c3logos.<br />

Bolsa <strong>de</strong> Iniciaç3o Cientffica - FAPESP<br />

l17


'<br />

1l0<br />

M otivaçlo paraEstudar<strong>Psicologia</strong>:Um EstudoCompaçativo<strong>de</strong>Calourosno<br />

Brasile nos Estados Unldos.Pfeiffer , E. F..G inther,H.Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Brasflia.<br />

EmborapsicologiasejaùmadasJreas<strong>de</strong>estudo maisprocuradas,6nodvelqueexistam<br />

poucosesludossistemfticossobre arazâo <strong>de</strong>sta procura . Numa revisso daspublicaçöesconslntesno<br />

PsycbologicalAbslractenlre197:e1991.foram encontradasreferênciasàtrêsestudosnaEspanha França e Alemanha. .<br />

,<br />

Objetivo.Nopresentetrabalhoapresenu-seumacomparaçâo damotivaçëoparaingressar<br />

no curso <strong>de</strong> psicologia entre alunosiniciantes <strong>de</strong> univçrsida<strong>de</strong>sbrasileirase noMe-americanas .<br />

Método.Respon<strong>de</strong>ntes<strong>de</strong>27universida<strong>de</strong>sbrasileiras(RB)num total<strong>de</strong>1146respon<strong>de</strong>ram em seksôescoletivas,a um question


lll<br />

ANiLISE INSTITUCIONAL NA EDUCACXO:<br />

INTERVENCXO NUMA ESCOLA DE IQ GRAU<br />

ARAGXO: ELIZABETH M.A ., Departamento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong>,<br />

Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Esplrito Santo, ES.<br />

E st e e s t ud o r e 1a t a u m a in t e r v e n ç ae o n u m a e s c o 1a<br />

Pûblica <strong>de</strong> 12 Grau , a partir dos pressupostos te3r .i<br />

c o s d a A n û lis e In s t it u c io n a l .<br />

0 b je t i v o u- s e i n v e s t i g a r - a n a l is a r a s d i v e r s a s '<br />

:Ln st i t u iç oe e s q u e s e f a ze m p r e s e n t e s n a p r â t ic a p e d .:<br />

gogica cotidiana, Junto aos atores institucionais '<br />

<strong>de</strong> um estabelecimento <strong>de</strong> ensino , com perspectiva <strong>de</strong><br />

se analisar a prûpria InstituiçRo EducaçVo.<br />

Atravls da metodologia da pesquisa-aç%o institucional,<br />

<strong>de</strong> carâter eminentemente qualitativo, ut1<br />

lizou-se como dispositivo <strong>de</strong> intervençVo o trabalhp<br />

grupal. Oportunizou-se a cada agente e ao colqtivo ,<br />

s e Ja c o m o p r o f 1 ss ion a is o u m e s m o c o m o c i d a d a o s , a<br />

p o s s i b il i d a d e d e q u e s t i o n a r e r e v i s a r a s p e c t o s JL<br />

natural i z ad o s e f i xa do s d e sp a s pr âx is .<br />

A P è s u m a n o d e e s t u d o - in t e r v e n ç -'a o , o s e f e it o s '<br />

' '<br />

foram mûltiplos. Estes, apontaram'para a contribuiçao<br />

que todo o processo oferecera aos agentes instl<br />

tucionais em termos <strong>de</strong> crescimento pessoal e profiE<br />

sional, para a anâlise <strong>de</strong> suas implicaç3es afetivopollticas<br />

e i<strong>de</strong>olsgicas para com a Educaç%o e para<br />

o vislumbrar <strong>de</strong> perspectlvas na construçxo <strong>de</strong> uma<br />

pr j, tica diferenciada, ou seja, mais ' comprometida I<br />

com a realida<strong>de</strong> e interesses da clientela con a<br />

qual trabalham , a classe popular .<br />

Acreditamos que trabalhos <strong>de</strong>ssa natureza con -<br />

tribuam para que nosso Siétema Educacional seja re-<br />

pensado, em fung Z o dos lnteresses daqueles que im'-<br />

plementam cotidianamente a prûfica pedaglgica na bâ<br />

se do sistema , nas escola's que se espalham pelas pE<br />

riferias e bair'ros <strong>de</strong> nossas cida<strong>de</strong>s .<br />

1l9


'<br />

112<br />

RELATO DA EXPERIZNCIA DE ASSESSORIA PSICOPEDAGSGICA<br />

INSTITUCIONAL A UMA ESCOLA D0 MUNICIPIO D0 RIO DE<br />

JANEIRO<br />

ESPINOZA # M.E.S., GULDBACH,A.,GONCALVES, R.P., Pr6grmmn <strong>de</strong><br />

.<br />

psteolosia Eseolar, ùniverszda<strong>de</strong> Fè<strong>de</strong>raz do Rio <strong>de</strong> Janezro, ac<br />

. .<br />

'<br />

.<br />

Preten<strong>de</strong>ise aqdi abordar a experilncia <strong>de</strong> assessor1a<br />

psicopedag6gica institueional a uma das escolas da re<strong>de</strong> do<br />

.<br />

mun i c 1 pio do Hio <strong>de</strong> Janeir: aténdidàa pelo Progrmrm <strong>de</strong> Psicolq<br />

8 ia Escolar da UFRJ no and <strong>de</strong> 1991 - Escola Municipal X lia<br />

,.<br />

Kubitschek. Esta èaracterizi-se por ser nmn escolà 4ue traba-<br />

'lha somente com classes <strong>de</strong> pre-eseolar,aten<strong>de</strong>ndo crianças <strong>de</strong><br />

. .<br />

'*<br />

.<br />

3 a 6 anos, vindas d e cnma d as soc iais <strong>de</strong> baixa renda.<br />

.<br />

A jroposta <strong>de</strong>ste projeto <strong>de</strong> assessoria consiste em,<br />

a partir da solicitaçîo da escola, colocar em thansrormaçio<br />

Jun to com a'equipe da mesma pritica pedak3gica vigente, press/<br />

pon do criança, proféssor e instifuiçxo-eséola eomo produtores<br />

<strong>de</strong> conhecipento. Para iàsd, prop8e-se uma metpdologia a ser ig<br />

p lementada ert sala :<strong>de</strong> aùla,que cdnststé eàlobjetivoà pedag3gl<br />

.<br />

cos voltados para â pre-escola.'<br />

Participaram do trabalho trps professoras;a direç;o<br />

coyo responsàvel pela multiplicaçio da metodologia na escq<br />

1a; e dois assessores acompanhados por supervis o.<br />

A assessoria consisbiu em foealizar como se <strong>de</strong>lineq<br />

vap as relaçoes prdfessores-conhecimento-crianças, principalmente<br />

aquelas que<br />

' '<br />

dénotavam uma prâtica<br />

'<br />

reprodutora;C aspecto<br />

. .<br />

' ' . '<br />

. . ..'<br />

que, por sua Mèi, era anàlisado junto com a equipe. zstà anéll<br />

. . .<br />

'<br />

se <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ava reflex8es acerca do processo <strong>de</strong> apropriaçXo da<br />

metodolo:ia,o qual na6 se limitava ao espaço sala <strong>de</strong> aula, !<br />

ma3 tambem abarcava O Ymbito das relaç8es institucionais. '<br />

A multiplicaç:o da metodologia na escola foi nma ip<br />

.<br />

' ' '<br />

. - . .s... . !<br />

portante quest:o trabalhada junto i mesma, pois esbarrava com :(<br />

umm forma mec & nica e reprodutora <strong>de</strong> p gsl a ym pr étzea . Este trq<br />

balho mobilizou diversas reflex8es aeerca do exerclcio da aùtz<br />

nomià por parte da éscolar p/incipal aspecto trabalhado no 3m- :<br />

bito das rqlaç8es institucionais.<br />

d Em summ, a assessoria nesta escola <strong>de</strong>ve ser entendi<br />

a como um rocesso ermanete <strong>de</strong> busca or um olhar crltico.<br />

l20


:za HPROGRAMA DE EDUCAQXO DE MJNCIONiRIOS EM UM<br />

CENTRO DE CONVIVZNCIA INFANQIL '<br />

B A'RBOSA , M .R ., ORTEGA , M .M ., Centro <strong>de</strong> E studos , A sses<br />

soria e Orient>ç%o Educativa 'Dante Moreira Leite' -<br />

(CEA0),Unida<strong>de</strong> Auxiliar da Paculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Cilncias e Ie<br />

tras/fNEsp, <strong>de</strong> Araraquara.<br />

Este trabalho l consequpncia <strong>de</strong> uma primeira fase<br />

'Criaç:o <strong>de</strong> CondiçBes', realizaâo no ano <strong>de</strong> 1990 junt<br />

ao Centro <strong>de</strong> ConvivCncia Infantil 'Casinha <strong>de</strong> Abelha'<br />

(CCI), UNE SP <strong>de</strong> Araraquara.<br />

Iniciado em 1991, teve como objetivo elaborar, tej<br />

tar e implantar um Prograna âe Educaçxo para Punciona<br />

rips. Os recursos utilizaâos para o <strong>de</strong>senvoivimento d<br />

trabalho foram: um aparelho ie televisRo, um apaLelh<br />

<strong>de</strong> vi<strong>de</strong>o-clssete, filmes <strong>de</strong> curta duraçio relacionado<br />

a pr4ticas'educativas, ficha <strong>de</strong> registro, textos ji1<br />

ples referen tes aos temas âesenvolvidos e questionari<br />

Ge avaliaç:o.<br />

Fizeram parte <strong>de</strong>ste trabalho <strong>de</strong>zessetell6) funcio<br />

rios da instituiçvo, divididos em ttps grupos fixos.<br />

programa contou <strong>de</strong> reuniBes quinzenais na instituiçlo,<br />

sendo que o referencial usado consistlu basicamente s<br />

bre Educaçxo e Desenvolvimento Infantil, Pe.pel <strong>de</strong> Cre<br />

che/Educador, Relaçvo criança/creche//amflia e .sobre<br />

Organizaçvo e Puncionamento <strong>de</strong> Creches.<br />

De acordo com os resultados , constatou -se que dive<br />

sas muâanças favoriveis ocorreram a plyel Ge funcion;<br />

rios, crianças , materiais , espaço e rotina da in stitu '<br />

ç:o. Porlm, ainda existe a necessiâa<strong>de</strong> ie<br />

mais 'muâanças.<br />

ocorrere<br />

Conclùiu-se portanto, a importência <strong>de</strong> um projet<br />

para <strong>1992</strong>, assim <strong>de</strong>finido:<br />

1) Implantaçxo âo 'PrograDa <strong>de</strong> EGucaçvo <strong>de</strong> Puncion4ri<br />

os'para os funcion4rios novos contrataGos; 2) Conti<br />

nuidaâe <strong>de</strong> Programas âe Intervençio na . instituiçio..<br />

Acredita-se que essas medidas possam favorecer ainda<br />

mais a promoç%o do Gesenvolvimento global Gas criança<br />

atendidas na instituiçio.<br />

l2l


zl4 LBOGRFM A DL ATIVIDADES EXTM -CLASSL E. A<br />

PRoMOC'AO DE COMPORTAMENTOS ADLQUADOS N'x ES<br />

COLA<br />

ARNOLDI, M .A .G .C . e GONCALVLS, C.M .C.*SuPerViSora d<br />

Unida<strong>de</strong> Auxiliar da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ciências e Letra<br />

<strong>de</strong> Araraquara, UNLSP,SP, Worientadora Educacional d<br />

LMA <strong>de</strong> 19 Grau ''Engenheiro Rub ens Foot Guimaraes yRi<br />

C 1arO-SP è<br />

consi<strong>de</strong>rando-se que a e d ucaç 3o , <strong>de</strong> h3bitos cultu-<br />

rais po<strong>de</strong> ser realizado na es è ola atr4vis <strong>de</strong> uma<br />

forma orsaniçada .<br />

e, que podè ser <strong>de</strong>senvolvida por<br />

interm3dio <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> leitura, <strong>de</strong> jornais, e -<br />

i<br />

nema, 'artes etc, foi realizado o estudo ora apreseL<br />

tado'. o objitivo do presente trabalho foi verificar<br />

a influ3ncia <strong>de</strong> um Proqrama <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>s Extraclasse,<br />

oferecido 3 a l unos <strong>de</strong> uma escola <strong>de</strong> tempo<br />

intesral , sobre cohportamento ina<strong>de</strong>quados em sàla<br />

<strong>de</strong> aula (comportamentos <strong>de</strong> disciplina e <strong>de</strong> <strong>de</strong>seMpE<br />

nho escolar). .<br />

ë os sujeitos foran)98 alunos, <strong>de</strong> 5: 3 8â sirie do<br />

19 :rau <strong>de</strong> uma escola municipal <strong>de</strong> Rio Claro, cuja<br />

permanência na escola era das 8:00 3s l6:4oehoras .<br />

O maierial utilizado foi televisso, vi<strong>de</strong>o- cassE<br />

te # fitas para vi<strong>de</strong>o, jogos <strong>de</strong> mesa, matqrial . <strong>de</strong> pa<br />

pel e lâpis. Os alunos foram submetidos a um Prosra<br />

ma <strong>de</strong> Atividà<strong>de</strong>s Extra-clajse que incluiu, princT<br />

palmente , Cinepa, Artes graf icas e plzsticas , e atY<br />

vidadqs <strong>de</strong> jogos corpprais , esportivos e <strong>de</strong> mesa . 5<br />

P rosram a f oi rqalizado durante' um semestre letivo #:<br />

duranùe uma Ear<strong>de</strong> pôr semana , com duraçso <strong>de</strong> 2 ,5 h2<br />

ras p6r tar<strong>de</strong> .<br />

Rqgistrou-se as ocorr3ncias <strong>de</strong> comportamentos iL'<br />

<strong>de</strong>sejlveis et em sala <strong>de</strong> aula e <strong>de</strong><br />

.<br />

notas sscolares<br />

abàixo da midia. Foram realizadas comparaçoes entre'<br />

os dados colhidos antesf durante e Qepois da rea<br />

lizaçio do Programa <strong>de</strong> Ativlda<strong>de</strong>s.<br />

Os re:ultados mostraram uma diminuiç3o no pûmero<br />

<strong>de</strong> ocorrencia <strong>de</strong> cotportamentos in<strong>de</strong>sejsveis em sa<br />

la <strong>de</strong> aula bem como Hm aumento no nûmero <strong>de</strong> notas<br />

eycQlares acima 'da media. Resultados complementares<br />

19rem ilvstrativos das mudanças <strong>de</strong> comportamentos s<br />

rao tarb em apresentados e dkscutidoé .<br />

122


1l AVALIACIO DE ATIVIDADE OCUPACIONAL: APARTIR<br />

5 DO CORPORTA#EHTO VERBAL EXITIDO POR SPJEITOS<br />

PORTADORES DE DEFICIZNCIA<br />

Garb1n .T.R.; A1eoni.l.; .Ḅrando11s1,V.N., Dnlverslda<strong>de</strong><br />

ketodtEta <strong>de</strong> Ptraclcaba - DNIREP<br />

Ap6s a lmplataçâo da atlvlda<strong>de</strong> <strong>de</strong> confecçâo <strong>de</strong> Bonecos<br />

<strong>de</strong> Râfia.na oflclna pedag6glca da EHAE (Escola Runlclpal <strong>de</strong><br />

Assistência ao Eycepclonal).no munlciplo <strong>de</strong> Cerquilho - SP.<br />

i<strong>de</strong>ntlflcamos a necesslda<strong>de</strong> <strong>de</strong> obtpr informaçöes sobre a<br />

opinlâo dos suleitos envolvldos, os alunos <strong>de</strong> lda<strong>de</strong><br />

clonol6gica entre 14 'e 25 anos, portadores' <strong>de</strong> <strong>de</strong>flcência<br />

mental e sensorlal, obletlvando avallaçâo da eflcâcia ou nâo<br />

da pr6prtq ativtda<strong>de</strong> (confecçâo <strong>de</strong> bonecoé).<br />

O procedimento utlllzado fo1 um questtonârlo co*<br />

perguntas fechadas, on<strong>de</strong> os suleltos <strong>de</strong>yerlam respondgr<br />

sobre sua preferêncla em relaçâo as attvlda<strong>de</strong>s realizadas na<br />

escola. fazendo a opçâo entre ativida<strong>de</strong>s acadêmicas e<br />

ocupaclonals. àp6s apllcaçëo do questlonâllo cOK lalguns<br />

suleltos, i<strong>de</strong>ntiflcamos que apesar das 'questöe: serem<br />

simples, os sulettos nâo <strong>de</strong>monstravax compre:psëo. Com lsto.<br />

''os pesqulsadores Aemodlficaram o procedlmento <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong><br />

dados e optara:'epor sfotografar os sulettos realizando . as<br />

ativlda<strong>de</strong>s (aca<strong>de</strong>micas e ocupaclonalsl,mostràr'aos suleltos<br />

aflm <strong>de</strong> que vlsuallzassem e apontassem a atlvlda<strong>de</strong> <strong>de</strong> sua<br />

preferêncla e emltisse conportamentos verbais a respelto da<br />

ativlda<strong>de</strong> ocupaciopal.<br />

0s resultados mostram que em relaçâo a atlvida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

confecçâo <strong>de</strong> bonecos. 4 suleitos gostam <strong>de</strong> rea-llzar a<br />

ativida<strong>de</strong>. 2 kuleilos 'nâo gostam. 1 suleito gostarià <strong>de</strong> .<br />

reallzaq ouira tarefa.comè a yontage. e acabamento .e co> 2<br />

sulettö: nëo foi posEtvel l<strong>de</strong>nttftcar. Vertftcamps qup'todo:<br />

os suleltos gostam dos bonecds, 'achàm bonito''. Outro<br />

aspùcto baptante rèlévante é . que todos zosta. <strong>de</strong> ganhar o dlnhelro .' . 1# salérlo :4 . *as ' 7 suleltos nâo sabem porque .<br />

recebep,nâo ldqntlflcam <strong>de</strong> on<strong>de</strong> vem o dlnhelrp;<br />

Conclulmos ' que com o procèdlmento utllizado fo1<br />

posslvel alcança'r o:obletlvo, ou sela os suleltos relatara/,<br />

e com isso l<strong>de</strong>ntiflcamos que ta1 atlvlda<strong>de</strong> é lmportante pafa 1<br />

os suleitos. mas parece ser necessérlo que <strong>de</strong>ve ser<br />

planejado u* procedtmento <strong>de</strong> ensino que désenvolva a<br />

. '<br />

hablllda<strong>de</strong> . <strong>de</strong> compra, venda, flnalida<strong>de</strong> e valorlzaçâo do<br />

selvlio reallzado.<br />

l23


'<br />

. * : y<br />

' 116 IM/ . LANTACAO DA UNIVERSIDADE PARA A TERCEIRA IDADE<br />

'<br />

'<br />

;<br />

(UNITI)<br />

CASTRO,O.P.,FOLBERGNM.N.,TERRA,A.P.,FAIT,C.S.,ALESHINSKY,I.,<br />

SILI/A,J.C.,M TIAS,M.C.S.,CX O,P.S.F.FABRA,S.A.,FHLNCISCOyA.C.<br />

öepartamento <strong>de</strong> PSiCOIOgiaAIFCH,UNII/ERSIDADE FEDERAL DO RI0<br />

'<br />

.<br />

GHANDE D0 SUL. RS<br />

.<br />

. . . J<br />

A PNITI preten<strong>de</strong> rqpensar a id/ia tradicional <strong>de</strong> educaç:o permanente<br />

com pessoas idosas. Visa oportlm lzar a participaçlo e<br />

valorizar a contribuiçâo efetiva do idoso jtm to à comlm lda<strong>de</strong> e<br />

ainda fomentar a discussïo das diretrizes <strong>de</strong> polftica social<br />

para œ terceira ida<strong>de</strong>. Escolheu-se o mdtodo <strong>de</strong> pesqtzisa-açâo,<br />

privilegiando a abordagem .da autogestâoy a qual tem como caracterfytica<br />

a inveatitaçio e açlo contlùua.sdo os sujeitos<br />

<strong>de</strong>ste projeto adultos eom'50 anos ou mais. O trabalho ö realizado<br />

atravds <strong>de</strong> ençpntros segnpaié com todas as pessoas que<br />

compöem 1z.'i1gran<strong>de</strong> grlspo e atrav/s da atuaçâo em subgrullos . O<br />

encontro do gran<strong>de</strong> grupo subdivi<strong>de</strong>-se em dois m mentos :o ;)ri,-<br />

meiro ùo qual sloqrealizadas palestras, seguidas <strong>de</strong> <strong>de</strong>bate; e<br />

x<br />

o sppmdo com di*cussöes pertlnentea à autbgestio e/ou avaliaçïo<br />

do LrabMlho dos subgrupos, bem como o que ö realizado<br />

jtmto ao gran<strong>de</strong> grupo.Um estudo preliminar e.a anâlise, ao<br />

mësmo tempp quantitativa e qualitativa, da prodtzçïo dos sujeit6s<br />

, evl<strong>de</strong>nclou resultados que permitem inferir que hâ lJn aJ)élo<br />

<strong>de</strong> Midança e l=n<strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> modificar esteriotlpiaa relptivas<br />

ao idoso.reeoùhecendo as pr6prias potçncialida<strong>de</strong>s, usando-as,<br />

. $' < * *' .<br />

taméém,ha fresEaçzo <strong>de</strong> serviç6s é co>mida<strong>de</strong>. Temos consi<strong>de</strong>-<br />

rado alglms <strong>de</strong>poimentos doà partieipantes cono ,tambfm, resul<br />

' 5<br />

tado <strong>de</strong>ste trabalho. Eles têm referldo que agopa possu>m lxma<br />

maior disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tempo para elesrlesmos, antes<br />

'<br />

*<br />

v<br />

Cqu<br />

ase que tnteirarente <strong>de</strong>dicados aos ramiliares . Falam,també<br />

nlmq volba ao prazer <strong>de</strong> realizar ativida<strong>de</strong>s jé abandonadas ou<br />

MQSDO nlm ca experimenLadas.<br />

.: ' .<br />

124<br />

(PROREXT,FAPERGS,PROPESP)


117<br />

SALA DE AULA:A INTERDICAO DO MOVIMEG O<br />

'<br />

PEREIRA.M.IzabelGalvâo G.,m s graduanda na Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educaçâo da<br />

Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sâo Paulo<br />

O interesse poressa pesquisa originou-se <strong>de</strong> reflexöes sobre a prética<br />

pedagégica como profesx ra da 1*série do 1*Grau.Nesta condiçâo.pu<strong>de</strong> entrar<br />

em contato com alguns conflitos presentes na relaçâo dos alunos com as<br />

propostas escolares.Os que mais se <strong>de</strong>stacaram 'foram as dlfjculda<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

ajustamento psicomotordas crianças às propostas <strong>de</strong> sala <strong>de</strong> aula.'Essas<br />

(reflexöes encontravam respaldo na psicogenética <strong>de</strong> HènriW alon,que diK ute as<br />

relames entre o aspedo motore o mentalno <strong>de</strong>senvplvimento infantil.<br />

Inspirada na psicogenética wallonian a lrealizeium a pem uisa <strong>de</strong> cotidiano<br />

eKolarcom o objetivo <strong>de</strong> inyestigara adaptéçâo da criança à rètina eM-nlar<br />

prom sta pèla 1*M rie do 1*Grau,considérando a tran:çâo da pré-ee la para : 1*<br />

Grau e a relaçâo en*e asK licitaçöesee lees e as m ssibili<strong>de</strong> es pse m otoras da<br />

criança.<br />

Para conhKera rotina emolare asreaxes das crianças àsMuaë es prom stas<br />

na série tetminalda pré-eKola e na 1*série do 10Grau,foram feitas observax es<br />

num mesmogrum <strong>de</strong>classesduranteoselundo semestre<strong>de</strong>1989 e o primeiro<br />

<strong>de</strong> 19K ,numa ee la da re e e


'<br />

.<br />

.<br />

i i 6<br />

'<br />

à IMAGEM Dà FIGQRA PATERNA EH HENIXOS INS-<br />

TIT:CIONALIXADOS Nà ALDEIA S0S Df PORTO ALEGRE<br />

BANDEIR à . D .n . Instttuto <strong>de</strong> F.ilprïa e C'iêneias Huma-<br />

nas. Uniyersida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Hio Gran<strong>de</strong> do Sul, Por-<br />

$.$ ' ' ' . . .<br />

to Alegre # RS .<br />

'<br />

O<br />

$<br />

obletivo<br />

. . .<br />

<strong>de</strong>ste<br />

..<br />

qstlz4o<br />

'<br />

ro1 conhecer a<br />

@ .<br />

imagem<br />

'<br />

paterna tnternaltzada <strong>de</strong> men t: ps i nétituctoùyltza-<br />

dos. Para issg , foràm.ubillzadaa as lâminas 3, 5 e<br />

7 èo Teste CAT-H, estimuladoras <strong>de</strong> estörias <strong>de</strong> cone<br />

teido edfpico . <strong>de</strong> rpïactona:ento com a rigura ' pater-<br />

. e' ' . .<br />

' .<br />

'<br />

. . . .<br />

na;è <strong>de</strong> autoétda<strong>de</strong>/ Foram investigydos 8. meninos.. ''<br />

.<br />

<strong>de</strong>Jida<strong>de</strong> entre 8 e 10 anos, resl<strong>de</strong>ntes na Aldé.Ia.S0S<br />

<strong>de</strong> Porto âlegre, que tem como prfncfpio formar faxflias<br />

cè<strong>de</strong> eriànças akandönadas e uma m:e substituta.<br />

As eàtdrias'contaiab peloà meninos das lâminas<br />

do jAT roram analiaadaa cosfprme o.mdtodo propoato .<br />

por Freitas (apud Cunha et alli, 1986) e entendidas<br />

com base nas suas histörtys d: vida. Como resultydos<br />

.<br />

.<br />

epcohtrùu-sé que a maior p krtp dos Meuznoa senté a<br />

figlira patern'a cono rival , para a :'4l)al sJo <strong>de</strong>slocados<br />

impulsos agressivosg o que gera'sentimentos d.e<br />

* ' r<br />

. ,. ...<br />

.y<br />

.<br />

culpa . Além disao , 'essa figura * id'ealizada . e apare.-<br />

.<br />

-'<br />

.<br />

..<br />

- .<br />

oce a-necesstda<strong>de</strong> d. su. presenqa éopo iambéi <strong>de</strong> umà<br />

untzo ramtltar . ' . .<br />

Pô<strong>de</strong>-se perceber que. Nesmo na ausêncta dé uma<br />

rigura paterna , os meninos vi'venctam o processo ed L-<br />

pico', o que eonrirm: dadoa 4a teoria . Por g m : apare . .<br />

eem dtriculda<strong>de</strong>a na 'aua resolu4lp.. na rormaçlo <strong>de</strong> um<br />

supereko a<strong>de</strong>quado e na t<strong>de</strong>nttrtcaçzo sexual.<br />

l26


l19<br />

HSTRESS EM PRé-VESTIBULANDOS COHO FATOR Dï<br />

CISIVO NO DESEMPENHO INTELECTUAL TUM ESTU-<br />

DO SOBRE O GRAU DE COMPROMETIMENTOH<br />

CM POS ,L .F .L .; MORONI , S .;DUM NTE #X .S .; ALMEIDA,S .<br />

R .P .; OLIVEIM LL .S .; MOREIM , A .C . e METNICOFF , E .<br />

Universida<strong>de</strong> Sao Judas Ta<strong>de</strong>u '<br />

O stress verl: sendo estudado e pesquisado nos ûltimo<br />

anos # <strong>de</strong>monstrando , assim #'sua importância para a Ps '<br />

cologia .Entretan toyo stress e sua relaçXo com o <strong>de</strong>m<br />

sempenho acadêm ico nem sempre ; avaliada .Desta formà<br />

' o öbjetivo<br />

.<br />

<strong>de</strong>sta investigaçio foi avaliar o grau<br />

<strong>de</strong> stress em prë-vestibulr dos.utilizou-se como inE<br />

trumentös o Te/te <strong>de</strong> Stress (Parte I a V) ,0 inventlrio<br />

<strong>de</strong> sintomas <strong>de</strong> Stress , vulnerabilida<strong>de</strong> ',eseal<br />

<strong>de</strong> reajustanento social <strong>de</strong> Holmes e Rahe , e questi<br />

nârio <strong>de</strong> personaltda<strong>de</strong> tipo A ralfm <strong>de</strong> un: questionârio<br />

<strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificaçâo.os suvreitoslN=golforam entrevi<br />

tados a tr3s semanas do exame da 1è fase da FUVEST.<br />

' '. .<br />

A amostra foi composta por 45 &ulbitos do sexo fer'.<br />

no e 35 do sexo m ascu lino .os resultados <strong>de</strong>monstrara<br />

que a maloria dos sujeitos encontravam=se na fase d<br />

resistznclq ou exaustxo <strong>de</strong> stresé,apresen'tando uma<br />

baixa'ppssibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> controle.A maioria dos sûjei<br />

tos referiu enfrentxr com passivida<strong>de</strong> as crises no<br />

trabalho e as mudanças nà vida,<strong>de</strong> t erm inahdo que a<br />

maiohié dos sujeitos sejam . <strong>de</strong> personalida<strong>de</strong> tipo xs . .<br />

Na comparaçvo dos dad6s em razRo do'sexo dos sujei-'<br />

tos ,v ertficou-se um nuesempenh o nem sempre correlaci<br />

nal dos sujeitos, embora os <strong>de</strong>sempenhos tendam a se<br />

os mesmos oDesta forma. po<strong>de</strong>-se perceber a influlnéi<br />

Josslvel do stress'no <strong>de</strong>sempenho intelectual dos su<br />

jeitos, suéerindo que o mesmo <strong>de</strong>veria ser previsto<br />

e controlado<br />

. pelos cursos prepahatsrios ,com o intu'<br />

to <strong>de</strong> aproveitâ-lo q favor do candidato.<br />

l27


'<br />

DISCURSO DE MULHERES NA FAIXA ET RIA Dos<br />

120 50 AOS 60 . ANOS SOBRE OS HOMENS DE sEu<br />

COTIDIANO .<br />

BRIZIO ,M .; APARICIOAS.; FERRARI,A .; MOSCHEN,S.IDepartamento<br />

<strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> - UFRGS)<br />

Frente à constatacâo, obtida atrav@s da pesquisa<br />

'Motivos <strong>de</strong> Consulta nas Difereùtes Fqixas Etarias '<br />

(pesquisa apresentada nesse encontro no ano <strong>de</strong> 1989)<br />

<strong>de</strong> que somente mulheres dos 50 aos 66 anos procuraram<br />

à Clfnica <strong>de</strong> Atendimento Psicol6gico dq UFRGS no<br />

perfodo <strong>de</strong> 1983 a 1990 b proce<strong>de</strong>u-se uma investigaçâo<br />

com o objetivo d: anal isar, qualitativamente o dis 'curso <strong>de</strong> ditaà pacientes sobre os homens <strong>de</strong> :eu co -<br />

tidiano . O estvdô copsi<strong>de</strong>rou os prontuârios <strong>de</strong> 18<br />

paciéntes do sexo feminino, na f aixa etâria dos 50<br />

aos 60 ano s , pr6venientes <strong>de</strong> Porto A legre e da gran<strong>de</strong><br />

#orto Alegre . Para uniformizacâo dos dados foi<br />

elaborado uma f icha . ,<br />

Neste instrumento con:taram :ida<strong>de</strong><br />

, estado civil , no <strong>de</strong> .f ilhos , prof issâo, motivos<br />

<strong>de</strong> copsùlta,'observaçsés . Al@m do ùreenchimento <strong>de</strong>sta<br />

f ichà , foram tealizadas entrevistas com os terapeutas<br />

que aten<strong>de</strong>ram os sujeitos da pesquisa. Constatou-se<br />

tuma :referënciq comum à :ma f igura masculina<br />

(pai, marido, f ilho, ikmâo, pairad,...)associada ao<br />

mot ivo<br />

<strong>de</strong> consulta, seja cpmo <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ador da pro-<br />

cvpa <strong>de</strong> aiendimento 6u estreitamente ligado à queixa<br />

P rincipal L 'Nâo sou mais saco <strong>de</strong> pancadas do meu<br />

.<br />

màrid6 k'z.'.. Os dados foram discutidos em termos <strong>de</strong><br />

suas relaçöes c6m o referencial te6rico psicanalftico<br />

utilizado e com as ipplicaçöes prâticas para o<br />

atepdimento <strong>de</strong> pessoas nesta faixà etâria. Os resultados<br />

.obtidos mostraram sua relevância, tanto na<br />

l J . .<br />

ppiqpiaçâo dos atendilentoà realizados posteriormente,<br />

quahEo na sua utilizacâo na formaçâo <strong>de</strong> novos<br />

profiséionais (a pesquisa tem sido apresentada em<br />

disciplina do Curso dp <strong>Psicologia</strong> da Uniyerpida<strong>de</strong><br />

Fe<strong>de</strong>ral do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul).<br />

;<br />

p<br />

. j:..<br />

FAPERGS<br />

'


12 l<br />

RELACUES ENTRE REPRESENTACUES AFETIVAS, COGNITIVAS E<br />

DESEMPENHO ESCOLAR EM CRIANCAS DE 4 a 5 ANOS.<br />

PAIVA,M. LDCIMAR F. Departamento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> e Educagio,<br />

Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Filosofia Ciências e Letras <strong>de</strong> Ribeirâo Preto-psp.<br />

Com base em pressupostos psicodinâmicosyeste estudo procurou<br />

analisar as Representaç 3 es Afetivas e Cognitivas <strong>de</strong> crian -<br />

gas <strong>de</strong> 4 a 5 anos, a partir <strong>de</strong> suas respostas ao CAT - A e ao<br />

Desenho-Est3ria (aspectos afetivosle î Prova Grâfica <strong>de</strong> Organizaçio<br />

Percèptivo-Motora - 'Prl-Ben<strong>de</strong>r'- para crianças <strong>de</strong> 4 a 6<br />

anos (aspectos cognitivos). 0 Desempenho Escolar das crianças<br />

foi avaliado pela profespora a partir <strong>de</strong>.um roteiro previamente<br />

elaborado. A amostra constitpi-se <strong>de</strong> 10 crianças <strong>de</strong> ambos os sE<br />

xos, com ida<strong>de</strong> variando entre 4 e 5 anos, alunos <strong>de</strong> uma Escola<br />

<strong>de</strong> Artes da cid'a<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ribeir3o Preto. Os resultados indicam que,<br />

nesta faixa etâria, o Desempenho Escolar encdntra-se positiva -<br />

mente relacionado com as Representaçles Cognitivas e com as Representaçses<br />

das Relaçses <strong>de</strong> obleto, orientando-se no mesmo seE<br />

' tido. .<br />

Os resultados s:o discutidos com'base nas formulaç3es <strong>de</strong><br />

. ê<br />

Schmid - Kitsikis (1979) sobre os modop <strong>de</strong> fupcionamento men--<br />

. . n . v : + .<br />

tal, e <strong>de</strong> M. Klein (1923) com relaçio à Teoria da inibigio intE<br />

lectual. Sâo discutidas ainda as implicaç3es <strong>de</strong>stes resultados<br />

sobre o planejamento educacfonal na Pri-tscola e o nfvel <strong>de</strong><br />

exigzncias neste perfodo <strong>de</strong> formag3o da criança.<br />

129


*<br />

l22<br />

x<br />

R.n'#m ll ,= M C i FX7.va,R = M -<br />

Cantro cb IM IHtx'W 'Profm e rlelR)IAD<br />

F= 1e cb CIW ID G ca ,lhiwzu * F*M =1cb CG PY .P.<br />

O p- te Y lhotnmGro cbyur rehtxaredi= urtna v %W 1a<br />

= e l- tœ sarxks em G nter o cb grtm crerauw .<br />

Erann s> ,cb arkxs œ = ,mtze & e& a= ,m rtaw tœ i<br />

a<br />

cle Grrrrmmea<br />

.<br />

gui a> lzx'tabrœ c. sa- cxrw auta s,laoralepm<br />

Inic- te mta- m r ura rl direuvl- rn cm &m% cb 1* lM , o<br />

cya m zu zm m lexle e fo> ax ie entccb o g tm .A flm cb rm'nn'mn'm n<br />

œ fato,mH awm yara œ nantrcs M - tzuhlrprlv = cyais a tercm rta<br />

rla v tœ e/aalr= uvcva ota cb cbytcé lntenrH vlœ .<br />

+ nm lce m - ' ctrs Gtaa.œ le œ mrcià r& oaaw izan œ<br />

œrau tuD rungtm ,mvhmrm c- r- G ,gtra H claum e chm<br />

cgsu œ M tiw + > ta > algrs n- tœ ,aerlGr ,czrantoaw<br />

cN œ qv - aG œ > tœ e p- ,Y ll o v inune œ fG<br />

= cntxtcaxferW Lts.<br />

œ rH tazs fo= sktlarœ D > lœ m v s t* lhe eA se tœ<br />

rn Htemttjra - 3*913*.+%.ForaneN lle = ka rn D G ia ch 11n<br />

gv cmo elerm to M tutlr th m rm ln'e aqfao'mlrrlwœ œ blo.<br />

.<br />

qxiœ ro * 1* + ,CZN M Ch 7r*=*r Za œ lJn/3*M . S.UG .<br />

liœ /rmr- ' tK la'sl<br />

a<br />

eflclmte.<br />

e .<br />

A cyaatratraA ezw cla fo1 = 1'ne enterrrœ cks P - LS notiu gye a<br />

aa 1% (o &ilW lo cxno Y2n cb pro> - )e,W ,e rem nv tD m<br />

siuw .M<br />

.<br />

uu,mr v lo,cyx<br />

.<br />

a ter> OIA t= o j<br />

'œ r - 'traw'z cye ela prcprlamenvâaœ . rcrm u ,em , G.v y-y-wu(u ,<br />

. . ;<br />

;br elœ .<br />

F> trawlM of- lnm rtm - elœ m tœ m prv aa œ fo><br />

œ rm m v hnwrrm & sXW % t< m Jzea + aa- e saxl'- m o%m<br />

1- Cb Fa% e cb s> .<br />

l30


1 23<br />

:ESTA IOS BE &N1t10 E BEH-ESTAR SUBJETIQO:<br />

UH ESTUDO C0H A LEF, . F,Ajpis-s u nrs.<br />

'<br />

:<br />

;<br />

PFREIF.'A,C.A.A.; CALQANO,N. & CUNHA.V .C. Instituto <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong>,<br />

NERA, Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio <strong>de</strong> Janeiro.<br />

Yardles e Rice (iQê) <strong>de</strong>monitraram haver relaçzo entre estado<br />

<strong>de</strong> ânimo e bem-estar subjetivo (BES). 0 presente estudo objetivou<br />

relacionar estas duas dimensses dos estados subjetivos,<br />

utilizando para ta1 'inalida<strong>de</strong> a Lista <strong>de</strong> Estados <strong>de</strong> 3nimo<br />

Presenies (LEP) <strong>de</strong> Engelmann (iQ88) Forma Abreviada (4@<br />

itens), a Escala <strong>de</strong> Afeto Positivo e Afeto Negativo (PANAS-S)<br />

<strong>de</strong> Qatson, Clark e Tellegen (i88) e as escalas <strong>de</strong> BES <strong>de</strong><br />

LaWrence e Liang (iQ88). Um total <strong>de</strong> i45 pessoas, entre<br />

estudantes, secretérias e donas <strong>de</strong> casa, sendo 88ï femininos<br />

e ida<strong>de</strong> mddia <strong>de</strong> 3@ anos foram os sujeitos da pesquisa.<br />

Anélise fatorial pelo método dos principais componentes, com<br />

rotaçzo Qarimax, separadamente para LEP. F'AHAS-S e PES,<br />

revelou que os a@ itens do F'ANAS-S estzo mais<br />

intercorrelacionados entre si, como tambëm os 15 itens do<br />

BES, do que os 4@ itens da LEP. A Anélise Fatorial para os<br />

îtens LEP e BES, conjuntamente, e LEP e F'ANAS-S, resulta em<br />

intercorrelaç6es menos signi#idativas do qte aé<br />

inkercorrelaçöes entre F'ANAS-S e BES. Conclui-se que a LEP,<br />

como medida <strong>de</strong> estados <strong>de</strong> ânimo, ë mai: abrangente; > F'ANAS-S<br />

e a BES mais especfficas para avaliaçlo dos estados<br />

subjetivos. Conclui-se, todavia, que Aé l-elaçxo entre estados<br />

<strong>de</strong> ânimo e bem-estar subjetivo, embora nIo intensa.<br />

l3l


124<br />

FXBULAS , LENIIAS , 14 IT0S E CONTOS NA E IUCAC%O E NA<br />

SAIJEIE tIA CR I ANC/I<br />

R 1 BE IR0 , F1 , SCHCROK I , F .. FR IAS , E .R . (* ) Doc en t e e<br />

'F'es qtttsa'dora do IF'USF'. e d out oranda <strong>de</strong> Ant rop o lo9 ia<br />

sod ïà1 da FFI-CHUSF', SF' (* ) F'sicölogo , (* ) Ativida<strong>de</strong>s<br />

mus ica is e k eat ra i s .<br />

Uust i 'Fi c at i và<br />

'<br />

Consi<strong>de</strong>lando . '<br />

o 1econhec .. iment o clescen .. t e '' , pol-<br />

p a 1-t e d e ed uc ad o 1-es ; p s ic ö 1og os e p s ic oter ap eutas ,<br />

d a i mp or k ân c ia d as i mag en s ve ic u 1ad as at1-avês d os<br />

c on tos d e #ad as e out1-as êor mas 1it erér ias n asc id as<br />

d a 1-ica t1-a diçX o o 1-a 1 do s po v o s ( p a 1-e ce - no o po 1-tu ng.<br />

c 1-ia 1- ttm e s p a ç:o p a 1-a a 1-e # 1e >f-k o s o b 1-e e s s e te m i .<br />

R e # 1e ti 1- s o b r e is s o é t a n ko ma is p o s s f ve 1 e<br />

'<br />

en 1i - qttec ed ol - quant o ma is op or tun id ad es c on c e d emo % à !<br />

p a1-t i c i p ac ; o d e o u t1-o s c an a is d e c o mu n i c aç Zo a lé m d o<br />

ver b a 1 . uma vez qçte o t r ab a 1A o c om imag e n s p od e<br />

e n vo 1zer N todo s<br />

os s entidos; m obi1iza1- emo %se s,i<br />

p r omove 1- 1-eg 1-ess6es , esti mu 1ar a #an t as ia e a '<br />

c 1-ia t ï.v i d a d e . . D a L, a .p 1-op o s t a d e a b o 1-d a 1- e s te t e m a ,<br />

n t'm wol-k shlr, , on d e .às d isc uss6es teör ic as e ks<br />

trodas <strong>de</strong> opiniöes associam-se eaercfcios <strong>de</strong><br />

; . e . .<br />

sensibilizaç


MENSPRAC 0 D0 PRESTIGIO SOCIAL:<br />

125 COMPARACXO ENTRE METODOS PSICOFJSICOS.<br />

s0UsA,F.A.E.F.*, BARBONI.F.D.AA, DA SILVA,J.A.AA, (*) Escola <strong>de</strong><br />

Enfermalem <strong>de</strong> Ribeirâo Preto, Pniversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sâo Paulo, (**)<br />

Laboratorio <strong>de</strong> Psicoffsica e Percepçâo - Ribeir:o Preto, Universida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Sâo Paulo.<br />

0 prestfgio social das seguintes profiss3es <strong>de</strong> nfvel<br />

superior: Assistente Social, Bi3logo, Dentista, Enfermeiro, Engenheiro,<br />

Farmaciutico, Ffsico, Fisioterapêuta, Fonoaudi3logo,<br />

Mldico, Psic8logo, Qufmico e Soci3logo foi escalonado yelos mftodos<br />

psicoffsicos indiretos <strong>de</strong> or<strong>de</strong>naç:o e <strong>de</strong> estimasao em categorias,<br />

e pelo mitodo psicoffsico direto <strong>de</strong> estimaçao <strong>de</strong> magnitu<strong>de</strong>.<br />

Todos os 32 sujeitos Julgaram o prestfgio socïal atravJs<br />

dos três mitodos, os quais, juntamente com as profiss3es,<br />

foram apresentados em diferentes or<strong>de</strong>ns para cada sujeito. No<br />

mitodo <strong>de</strong> or<strong>de</strong>naçio ef postosz a tarefa do suleito consistiu em<br />

colocar as diferentes profissoes em postos <strong>de</strong> primeiro ao d;-<br />

cimo terceiro, assinalando em prfmeiro lugar a proffssâo consf<strong>de</strong>rada<br />

<strong>de</strong> maiok prestfgio e em dicimo terceiro a profissio <strong>de</strong><br />

menor prestfgio em nossa socieda<strong>de</strong>. No mitodo <strong>de</strong> estimaçâo em<br />

categorias a tarefa do suleito consistiu em assinalar um pdnto<br />

entre 1 e 7 a cada uma das profiss3es, sendo 1 para aquela'consi<strong>de</strong>rada<br />

<strong>de</strong> menor prestfgio e 7 parp a'<strong>de</strong> maior prestfgio social.<br />

N o mitodo <strong>de</strong> estimaçâo <strong>de</strong> magnitu<strong>de</strong> a tarefa dd sujeito<br />

consistiu em assinalar um nûmero à cada profissâo que fosse<br />

proporcional a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> prestfgio social atribufda ls mesmas.<br />

M3dulo ou.estfmulo padrao nâo foram previamente <strong>de</strong>signados.<br />

ùs resultadoy mostrarao: (1) uma alta correlaçâo (rho<br />

= 0.97) entre os graus <strong>de</strong> prestfsio atribufdos ls profiss3es<br />

obtidos pelos mftodos <strong>de</strong> or<strong>de</strong>nasao em postos e estimaçâo em categorias;<br />

(2) uma alta correlaçao (rho - 0.96) entre os graus<br />

<strong>de</strong> prestlgio atribufdos ls profiss3es obtidos pelos mitodos <strong>de</strong><br />

or<strong>de</strong>naçâo em postos e estimaçio <strong>de</strong> magnitu<strong>de</strong>j (3) a relaçio entre<br />

escalas <strong>de</strong> categorias e escalas <strong>de</strong> magnitu<strong>de</strong> foi semi- logaritimica<br />

e (4) a relaçao entre o erro padrâo da midia e a mJdia<br />

geomitrica das estimativas <strong>de</strong> magnitu<strong>de</strong> fot linear. Em funçâo<br />

<strong>de</strong>sses dados po<strong>de</strong>mos concluir que o contfnuo <strong>de</strong> prestfgio<br />

social ; quantitattvo ou pfotitico, e nâo qualitativo ou metatlt<br />

ico .<br />

Subvencfonado ao CNPq (Processo #Q 30.0567-85)<br />

l33


. . ' . .<br />

. '<br />

. '<br />

'<br />

!<br />

. j<br />

'<br />

ESTIMATIVAS DE MAGNITUDE DE REAJPSTAMENTOS SOCIAIS:<br />

l26 :M ESFOQPE DA PBICOFfSICA SOCIAL<br />

i<br />

SQPSA. F. g . E . F .* , KAMTz'àxI , R.:* , DA sltvA , J . A. **, (*) Escola ,<br />

<strong>de</strong> L Enfermagem <strong>de</strong> Ribeirz: Preto, Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sîo Paulo , (**) 1<br />

aborat8rio <strong>de</strong> Psicoflsica e Perèepçzo-Ribeirzo Preto, Pniveṛsida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> sgo Paulo.<br />

'<br />

Haknese pnho (1967)<strong>de</strong>senvolveranunnztodo para a qoantificaç;o da quantida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> reajust- to socialresultante <strong>de</strong> diferenteseventos que ocorren en<br />

nossa vida,in<strong>de</strong> te da <strong>de</strong>sejabilgda<strong>de</strong> <strong>de</strong>steevento.Posteriormpnte , Hoknas<br />

e'colaboradores (Masuda e Hoknas, 19679Ruch e Hohnes , 1911)eaqxœaranos escalnn--otos<br />

<strong>de</strong>sses eventos da vida <strong>de</strong>rivados<strong>de</strong> cétodospsicoflsicos diretos' e<br />

indiretos.Todavia,a partir<strong>de</strong> x*w resultadosnnn - 4 posslvel concluir oan<br />

fi<strong>de</strong>dignida<strong>de</strong> se o contl-. doseventos da vida & qxumtitativo (prot4tico) ou<br />

qualitativo'(setatltico).Para isso torna-se necesslrio uneafoque aaisslst--a' -<br />

tico basen4n na aetodologia psicof 1i s ca. Neste estudo apreamexnas dados <strong>de</strong> an<br />

dosexperlpxotpsqoevisanatingires:eobjetivo.Para isso , 42 sujeitos fizeran<br />

estigativas <strong>de</strong> gagnitlx:pdp grau e dadùraç;o dosreajustxamtos sociais resul -<br />

tantes <strong>de</strong> 43 çventos què ocorrem ennossavida.Por execplo<br />

eio dificulda<strong>de</strong>s finnnreira;,dificulda<strong>de</strong>s Mouois , cnm-wmto, div6r-<br />

# @<br />

.<br />

, <strong>de</strong>senprego, doença, etc.<br />

ossujeitosforam lnstruldosa estknsrem cada even:0 <strong>de</strong> vida dnndn m'mwros que<br />

fossem proyorcionaisaoreajusexsontonecessirio paracadaVm . caA-nmnt8, cula<br />

estisativa do nanlrica foi500.servig cowo padrzq estlculo <strong>de</strong> referência ,a partir<br />

qua1 os outros 42 eventos :ran ccsçucados. àsrédiasgeose'tricas d<br />

, as eitkn.-<br />

ti vas <strong>de</strong> auqpltu<strong>de</strong> dos 42sujeitospara cada u: dos. 43eventos <strong>de</strong> . vida foram '<br />

ccsçmtndn.<br />

(1967)<br />

e posterioewwmte cècçaradas can aqùelas obtlda. por Hoknes<br />

.<br />

. Osdadossostraram:(1)&=m 'altacorrelaç;o (r= 0.90 'e r'bo > 0<br />

e Rnho<br />

t . 90)en-<br />

reasestiastivasdossujeitos brasileirosnnm aquelasestknativàs obtidas dos<br />

sujeitosacericanos;(2)arelaç;o entre os logaritansdasestknativas<strong>de</strong> n*gnl -<br />

tu<strong>de</strong> dossujeitosbrasileiroscom os IogajitnosdasestH ti> s<strong>de</strong> aetnitu<strong>de</strong> dos<br />

sujeitosasezicanosfoi E 1- funçxo <strong>de</strong> potencia rrm tm expoente igual a 1 . 16. '<br />

o ste exnoenten;o folslxnificatlvacmntedifereate da unidndo (p ='0.<br />

083)) (X)* '<br />

seventoscujasestùnativas <strong>de</strong> aagnitu<strong>de</strong> dos sujeitosbrasilelro's foranbastantediferentesdaquelesdossujeitosacmricanos<br />

foramp<strong>de</strong>tençao - na ea<strong>de</strong>ia ou<br />

o<br />

utrainstituiç-' ao pena1 (63/94),aqrte <strong>de</strong>


127<br />

ïîssryàçlûrû22s11çIrsûclàl:<br />

CûïT1#rû1#y22I1)û!Càfzlûqlà!ïàïrIlà<br />

s9r5!,!.à.2,.'; !à22û!I,F.,.1'; rà5ILkà!7.à.'';(1).zscela<strong>de</strong>znfer.açet t') ie<br />

zlbejraorltz,qnlverslll<strong>de</strong>ie$i:aal!( . Iaboratc-ri:iesitofisltaêer-<br />

cùp4êl-ziietraeFretc,Cnlversiiaie <strong>de</strong> sa: 2aulc,<br />

t ûpreptiçiosecial1asseçqinqesprlfissies<strong>de</strong>nivelsulericr!lssistel-<br />

! $Q(ial,zi-elcçe,ryctista,lRfertetrc!zRçenkeirq,artacêqticc,E'è$:cQ, tsleteraleutq,ûnczldisleyo,ïéiice,sif-eleçe,ûqiziceeseci-lloç:feielcalqnziqptlesxlt:ielpslccfisltcsieestivaja:lexaçnitqie(a.llitqiei,ystlxativas<br />

ll!(e$ ectltiqq:icveytiit)eestitaqac!tczttltïlas(a%lit!1!li:itziae.1-<br />

plltuleazpltaia).Ce::xétoitieestleaçacielaçnlto<strong>de</strong>11suleltnsestizarp.;<br />

restiçi: sccial ce:p.plitqlelivree22sujlltlsestizlrax-lecQ:e ceEtinu:<br />

Tpveïtilo.tn:c46t:1cleestixaçi:e:catelnlkps31lvjeztts):lI:ka4ûresti-<br />

.<br />

çi: sltialtQ:tatsçeriaslititaias!22lujeltesjqlçarap-clt:.tateçltlpselpaniiias-<br />

î. aiiç-ac,entrns23sajeltosJulgara::prsst-lçilsôcialatrav-e! i:<br />

46tc1Q li leestixaç-a:lexRçnitnle.!ewétpl:ieestixaç-aelezaçnitnle(a:plltvle<br />

vre) atarefa1esujeit;consistlue:llqinalara.Ei:er:ataiapdcfisss:(ne<br />

ftsse prepcrcicnalaçuqntiia<strong>de</strong><strong>de</strong>prest-lyl;secialatribuiiaaielta.ï'elal:en<br />

eltixnl; palrienâ0iqrl:qeviaxenteleslçnaleq-j:z'ejil:leesti:açselegaç-<br />

nltuiecc::ccnt-lngclnvertld:atarefailsqjeLtec:nslstiue.lssinalarq.nj-<br />

.ero i çuefrsseinversa:entepronrclcnplaçqantilpieitirestfçl:social Atrl-<br />

u'tlaacalaprelisshc;1,&oi:çueçqant::plcr:prestiqi,zenqr:a'u:erlalsl- '<br />

nalalo. i ï:z'tteiû<strong>de</strong>ùstlzaçioe:cateqcfiastt:chtegnrlasIi.ttalas , a tafefa<br />

csujtitcransiqtite:assinalatuzpoct;entre1a1acalau:a1a1prqfissees,<br />

sqnlû1paraaçuel.cersieralale&encrprest-:çiqt7paralçutlai,tlllrpreltiçior<br />

C:: cpteçefias p&iliadas!:snjelteasslnzlava1ipyôfissil ie :trjt<br />

prtstiçin e41&lt.aiorlrestîlle.ûsresultaljs:estrara:çoe:(1)a Ielaça:<br />

entrt1:estiqltilasitKaçnituie(e. axplitkielllrefcra. 'lnvtrsa.egt!rtlpcll-<br />

- naias 1!estl:htlvl,iezljnitaits1:erlntinng . lnvertlie;(1)1iqtllnaçiù 1a<br />

teta fcliçqal,-1.û1!,a0feislçnlficltivaxenteiiferlntelauniizle;(!).1<br />

teeficielti ieceyrelaçzoieearscnentf!essasloasestlxativpsf;i-1.96:(4) .<br />

a rellça:qntrea!esti4ativa!e.clteçnflasCq:hzplituielixitaiaea,estixl- tival e: catesetpastQtatplttql!atplial:fQLseti-lcjaritxica;(5): telqlze .<br />

eq tre û,leçatitlitis1a$elti.atlTa,levaçqitaleeejlaçatitlicq,1a$elt-kxa-<br />

tlvas e!thteçûrlhsc1!hllbtaieazkliaiaf1:q.afunça:leplttatlat:q: e!-<br />

pqectt tçqal:1.11,cicsignificatTvl4enttiifttenttiavviizle;(b).û ctefl-<br />

clenteitcerrelaçi:ieeafsonentreessasdqasesti:ativasf:iie1.91.!.fun-<br />

1aôiesleslaie!le<strong>de</strong>xisccncluiyçQe:(1)estalasieRaynituleseescalasiec!-<br />

teçttihs prciqlex estllcnaventtslif:rentel;(1)estalîferençapaleceseI .,î$<br />

u: lseiut:iaa:plitn<strong>de</strong>iecategcripsevpreçaipsd:!ueianatgrlIaie centino:<br />

(pyctetic: eu tetat-etice)evpreçalee(3):qcRtinaeieprestijlls:cial 1 u.<br />

ctôtfnvùqqantitativ; pn prntétici,enâc çualltativeoq :etltitlce .<br />

peslqisasuivencienaiapeloCï2ç(ptecesseng11.1567-25).<br />

135


128 PRRTPIGIO SOCIAL EE PRE/ISSOES DE NIVEL SUPE-<br />

RIcK 1 tM < n< PSICKF ISIEA FYPFRIMFNTAL<br />

SCUSA F.A.E.F.* RAKnnNI,F.D.** e n: SILVA,J.A.** (*)Eseola <strong>de</strong><br />

erw-ge- <strong>de</strong> Ribeirâo Preto,Univerpianae <strong>de</strong> Sâo Paulô. (**)<br />

Imhnrat6rio dp Psicofisica e Percepç-ao - Ribeirâo Preto, UniversiaAae<br />

<strong>de</strong> S-ao Paulo.<br />

prestigio social a>m seguintes profissae- - <strong>de</strong> nivel superior:<br />

sistente Social, Biôlogo, nentista, Fh'em-m iro, Ebgonheiro,<br />

Fn---e-eutieo, Fisico. F zsxoterapeuta, ' '<br />

Fonoaudi6logo, Médico,<br />

sie6logo, Quimico e Sofiölogo foi escalonado pelos mélodos<br />

psfeoffsieos <strong>de</strong> estia- çao <strong>de</strong> magnilu<strong>de</strong>, ewqxœ elh----to inlerl<br />

com eoav rimentos <strong>de</strong> linha. e uqparelhamento inlersxd al<br />

- -<br />

forças dinx- flricas. Todos os 22 subeilos Julgaram o<br />

prestigio soeial at/avés dos 3 mélodos, os quais forau apresentxans,<br />

Junt---nte coœ as profissöesa an diferentes or<strong>de</strong>ns<br />

para oxax suleito. No oétodo <strong>de</strong> estixaç-ao <strong>de</strong> oagnilu<strong>de</strong> a laref.<br />

do suleito non-istiu eœ assimllar u- nf-mro a eada profiss-ao<br />

que fosse proporcional a quantida<strong>de</strong> dm pçesligio social<br />

atribuida a >e -. Mne e .lo ou estiwn lo padr-ao nao - fora- previate<br />

<strong>de</strong>signados. No xétodo <strong>de</strong> eMçuœ elh----lo inte- -**1 a 1arefa<br />

do suleito nnnmistiu e- ewKxe elhnr u- coaeri---to <strong>de</strong> 1i-<br />

(ou 1-- força din etriea)que fosse proporeiopal a<br />

tiaxae <strong>de</strong> prestigio social atribuida a cada profiss-ao an<br />

ssa soci-a-ne.As --oianx para eouvrl---tos <strong>de</strong> linho- forafeitas<br />

e- e- e aquelas para forças dzn elriomm, e- Kèf. Os'<br />

resultados uostraram: (1) '-m alta correlaçâo (w20a 94) eplre<br />

os graus <strong>de</strong> prestigio social atribuidos às profissneM obtxaxn<br />

ind ent----te pelos 3 xllodos. (2) os expoentes da funçâo<br />

<strong>de</strong> potência obtidos pelos elqxœ elR-- --tos inte =xis <strong>de</strong> co.o<br />

pri-- 1os <strong>de</strong> iinhas ou forças dinn- -Qtricas aos prèstigios<br />

sociais alribuidos aà diferenles profissöes foram <strong>de</strong> valores<br />

pr6xlwns aqueles predilos pelos eqparelhamentos inlee ais<br />

dos oontlnuos s-nmoriais <strong>de</strong> eoaeri --tos <strong>de</strong> linhx e forças ditriomm<br />

e (3) os expoentes 1 ** forae <strong>de</strong> vylores pr6xis<br />

aqueles obtidos nos exp:rl 1os <strong>de</strong> salibraçao envolv -*o<br />

esles dois a<br />

ti- n s s-nmoriais. :h funçao <strong>de</strong>sses dados po<strong>de</strong>s<br />

noncluir que: (1) o eontinuo <strong>de</strong> prestigio soeial é quahtitatévo<br />

ou protetieo. (2) o nnntinuo <strong>de</strong> prestigio social produz<br />

*-- escala <strong>de</strong> razao e (3)po<strong>de</strong> ser ---eurnao por Métnans psieofisieos<br />

diretos.<br />

* Pesquisa subveneinn-na pelo CNpq (Proeesso nq 30.0567-85).<br />

136


RELACâO ENTRE AS'ESCALAS DE PRESTIGIO SOCIAL DE PRO-<br />

129 FzssöEs DE NIVEL SPPERIOR DERIVAD AS D0S JULGAMENTOS<br />

OBTIDOS PELOS HZTODOS DE COMPARACXO A0S PARES E<br />

ESTIFACXO DE MAGNITPDE.<br />

JP#JA..------- .F.A.E.F.A.BARBONI,F.D.WA: DA SILVA#J.A.WA, (*) Escola <strong>de</strong><br />

Enfermalem <strong>de</strong> Ribeitâo Preto,Dniversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sâo Paulo, (**)<br />

Laboratorfo <strong>de</strong> Psicoffsica e Percepçâo - Ribeirâo Preto,<br />

Dniversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sâo Paulo.<br />

0 presente estudo f oi planejado para <strong>de</strong>terminar se . a<br />

relaç3o curvilfnea usualmente encontrada 'kntre as escalas<br />

sensoriais baseadas sob julgamentos <strong>de</strong> difetenças e as escalas<br />

sensorfais baseadas sob julgamentos <strong>de</strong> vazâo tamblm po<strong>de</strong>ria ser<br />

i. obtida com . escala's <strong>de</strong>rikadas dos julgamenios <strong>de</strong> extfmulos<br />

soc iais (nâo mitricos'). O prestf gio social das seguintes<br />

Profiss3es <strong>de</strong> nfvèl s'uperior : Assistente Social, Engenheiro,<br />

Bi3logo, :Dentista, Enfermviro, Farmaciutico , Ffsico.<br />

Fisioterapêuta, Fonoaudi3logo , Midico , 'Psic3logo , Qufmico e<br />

SociJlogo foi e'scalonado pelos mltodos psicof fsicos <strong>de</strong><br />

comparaqâo aos pares e estimaçio <strong>de</strong> magnitu<strong>de</strong>. No mitqdo <strong>de</strong><br />

com- raçioaos'pares 32 sujeitos Julgaram o prestfgio socfal<br />

assinalando qual prof iss:o . apresentyda sempre aos pares (2 a<br />

2),'tinha um maior prestlgio social em nossa socfeda<strong>de</strong>'. No<br />

mltodo <strong>de</strong> estimaçâo <strong>de</strong> magnitu<strong>de</strong> outros 32 sujeitos assinalaram<br />

um nimero a cada prof ïssio que fosse proporcional à quantida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> prestllio social atribufda l 'meéma. M3dulo ou 'estfmulo<br />

Padrâo nao f oram prèviamente <strong>de</strong>signados . os resultados<br />

'<br />

mostraram: (1) os dois mltodos produzem escalonamentos<br />

'<br />

.<br />

substancialmente dif erentes, (2) a escala <strong>de</strong> comparaçâo 'aos<br />

pares.(yroporç â o ou z ) ; uma . funç3o-logarftm'ick ..'da escala <strong>de</strong><br />

estimaçao <strong>de</strong> magnitu<strong>de</strong>, (3) a escala <strong>de</strong> comparaç:o aos pares<br />

f (proporçâo ou z) 'L uma f unç:o linear .doè lojarftmïcos das '<br />

estimativas <strong>de</strong> maénitu<strong>de</strong> p (4) uaa alta correlaçao (rho - 0.95)<br />

entre os graus <strong>de</strong>'p/estfgio atribufdos ls profiss3es obtidas '<br />

pelos dois mitodos. Em funçVo <strong>de</strong>sses dados yo<strong>de</strong>mos concluir:<br />

(1) que o contfnud <strong>de</strong> prestfgio social (n:o metrico) escalonado<br />

por estes dois mitodos produz uma relaçzo semelhante lquela<br />

obtfda com contfnuo sensoriais (mltricos) t (2) o contfnuo <strong>de</strong><br />

prestlgio social J quantitativo ou protitico, e nâo qualitativo<br />

ou m : tatiticô.<br />

Pesquisa subvencionada ao.cspq (Frocesso N9 30-0567-85)<br />

%<br />

l37


l3p PERCEPA DE coNFlGuw ôEs Espv nls EM G- DE<br />

- o Y ERTO 1:T- uHo E DlsrM cm EoocfNm ln<br />

R belre-Flho,N.P.* *.DaSI&a,JA.*'(*) Une rslda<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>raldoRIP <strong>de</strong><br />

Janelro(**)Unkerslda<strong>de</strong> <strong>de</strong>SâoPauld,R belrâoPreto.<br />

Osobjetivosda qresente pesquisa foram investigara constântla e a<br />

eMabilida<strong>de</strong> espaclaldosjulgamentosverbais <strong>de</strong>tamanho e dlstântla em<br />

ambie<strong>de</strong> natural<strong>de</strong> multlplos indfcios, e vee cer uma slstemétlte dos<br />

julgamentossobre um mo<strong>de</strong>lo 3D da representaçio especlal.FoItonMrtldo<br />

sobreasupefcle planad.um terrene (324 m2)uma consguraçâoflslca d:<br />

estfmuloscom 14 estacas<strong>de</strong> dKerentestamanios(41160 cm)Xa<strong>de</strong>sna<br />

pem endlcularem relaçâo a supeë cle do telen..e dlstdbuldas<strong>de</strong> manelœ<br />

aleatérle.Formaram-se 3 gppos discKmlnadps pela modalida<strong>de</strong> isual<br />

(monœbinocular),posltâo <strong>de</strong> obseM çâo em relaçâeamargem da tonsgœ<br />

raçâo (5 e 18 m)e <strong>de</strong> treino (sem e com treino).Nestes gYpos foram<br />

distdbuidos80 sujeqosque receberam instύsesobjetkase julgaram <strong>de</strong><br />

maneira e*aIasdimenssesespatiais:tamanho edistânciaejocêntdca,<br />

sob cempleta tondlçâo <strong>de</strong> Indfcles visuals.Os resudados ebtldo: foram<br />

submetldos a ume eMatistica F para plenesfatorlels 717 e D A 7.Para a<br />

dlmensâo espacialtamanho nâo fQram obs.M das dferenças slgnlscae s<br />

entreosfitorese asposskelsinteraçses.N:sjulgamentos<strong>de</strong>tamanho f0I<br />

i<strong>de</strong>ntïcado uma caracterfMica em todos ns gmpos,no qualfamanhos<br />

percebidosfgram maioresdo que 0tamanho ebjetko,sen<strong>de</strong>malqei<strong>de</strong>nte<br />

nogœpomonocularcom lreinopréio.Osjuly mqdns fefer:ntesa distântia<br />

egoc:nte a indltam uma fo<strong>de</strong> diylnuiçâo n; diMântia egocêntrica<br />

perceblda.Dfefençasslgnlstantes fdram eniontradis para e fatofvisâo<br />

(F=26J1,p=0,00),posiçio (F=442,42,p=0,00),nas Interaçôes Msâo x<br />

posiçâo 7 =173.62.p=0,00),Wsâo xtrelno 7=9.61,p=0,01).e isâo x<br />

poslçâo x trelno (F=8,45, p=0,01). Os resu#ados moMram uma<br />

superestlmaçâo no tamanho pertebido e uma fo<strong>de</strong> subestlmaçâo na<br />

diMâncla egocêntlica, supodan<strong>de</strong> 0 fenômen: da superconMância <strong>de</strong><br />

temanho eefenômeno datend4nclad: distânclaesqecëce,sendoeste<br />

Y lma mais evl<strong>de</strong>nte tom o aumento da diMâncla <strong>de</strong> usualtaçâo.Pod*-s*<br />

cenclulrque esjulgamentos das dlmensôes espaclals sâ: medlados por<br />

protesses heurlMltoà,provenlentes <strong>de</strong> ton5::s vlsuals,e da tomblnaçâo<br />

entre os Indlclos visuels ou pidérlcos.tals tomo gradlente <strong>de</strong> tezura.<br />

femiliae a<strong>de</strong>, entre od res. 0 .ambiente perceptual pro<strong>de</strong> do per uma<br />

consguraçâo flslca <strong>de</strong> estfmulos mostroœse estévelem fado e alanjo *<br />

manteo se a mesma constância espacialentre os seuseMlmulos.<br />

*FhICD/CN ES,JFR<br />

138


131 e ncee o DE coNaGtlM çöEs EspAM s EM<br />

O- DE x x ABERTO I1:DlsTM ><br />

G ocêm lM .<br />

Rlbeire lho.N .P.* * Da Sika<br />

unklrlidad .<br />

. F*dlraldo Rio d. Ja<br />

J.A.**.(*)Ins* *iro.<br />

o d. Psioolojla.<br />

(*)Laboratôrio d. P:ioosmoa<br />

* P*reo*pl o.Uno rllda<strong>de</strong> d. S:o Paulo.<br />

N a* m esm al oondiçöel <strong>de</strong>so*as no *xperlm ent<br />

oon:gurae wl *lpaoiail *m grand. oam po ab*do o 'Peroep# 1: Tv = o ho ** *<br />

2 'diMânla egoe nMoae . os lujeitol julgaram 91disenoiae exoe nMoal.<br />

Para grupoN:dilenola ef*Ro d. = #i** llaal diâ*noial foram diloriminadal wm k:* '<br />

#xoo:nM oa radiaḷ diltR oia lxoolntrioa hoe onœ *<br />

o.ze e dile oiu *xoo:nkioae . o oaério lltabll*oido p- *<br />

g<strong>de</strong> r*noiae o dal distM dal foi*e beleoido a pa/rdo M gulo for ado<br />

jno pl da m*dia . lnk. **pw*lda*m oa @ alltaoa mi*prizm. ao<br />

llobleN ador.An im . die d a radialapr*senlou um M gulo no lntee o<br />

'<br />

dleAn/a:r*lAG<br />

)fO,4S) grauâ * s*ra<br />

dieAnda hoe onœ lnk. ID , K ) grau.. Oœ -<br />

'nlo oonll<strong>de</strong>radal * mo aquelal oulo: M gulol<br />

para<br />

int*gre aqu*l*l rdlr*nt*l a radial* horizonœ<br />

.A .** *:oa F.<br />

m *didal r*pe dal.indioa qu* ol fatorel visso (F=7.<br />

3.pe .01)*<br />

k*ino (F-12 . * .pe .X ),a intlrae o vil:o x tlino (F=1e .> .pa O.X ).<br />

Ws'o x poi ie o (Fe ,V .p K .O1) e a interae o ene ol :pos <strong>de</strong><br />

dieAnaa *xoolnkioa (radialx horlontalx ouial. F=D .œ .pe .œ )<br />

foram aRam * nt* lignMox-' *.O f-orposle o *rn relagKo a marg*m<br />

n:o ** r*- lou llgnie-Gzo . o l relultadol <strong>de</strong>lorRivos indioa qu* *<br />

*lpaw vilual p*r- bido na dim *nl:o radial + oom prim id o * um *<br />

oonltM da é *noontada parA * dim *nl'o hoe onœ * oe al. O gm po<br />

m onox le o om binado oom kelno d. r*oonheoim enlo m olkou um a<br />

mlnortlnd*nda d. rldue o da oom prlllâo da dile aa radial*m<br />

e*Ia*> ao* d*m ail gm pol falodai. . e onlR do um a e dln/ a d*<br />

i poll> il wfe ol asâodadol yo* proF#llol h*urie ool<br />

. To bém . *<br />

'<br />

O m pr*:s:o enoonkada *Mâ asloolada oom o aum ento da dlstân/a <strong>de</strong><br />

lluie ç:o * qu* pod. **rjue oado ln*rm plla redue o da font*l d*<br />

ae e: *lpaoi/s. E:s*e resuM dol *:o faw r- il pva um.<br />

e dlnoia do f*n4m lno da die nda lqisidile t.<br />

v/ld . o œ o qu* A bém<br />

a a pr*l*ne d. f-or*l h*urîe ool no Iulgam lnto do *:ple<br />

Wlui<br />

. Pod*-:. x nduir qu* o m odllo K g*rado<br />

por um*<br />

x no uraç:o <strong>de</strong> ee mulol<br />

6 An M ente *s'> Ịport*rlldo obs*M do *<br />

e *t:naa<br />

d* uma m*lma tlnd:noia no: julgamlntol plra **<br />

dlm *nsöel eepadais em toda x nsgurag:o . No entanlo.a oonltând a<br />

*lpaaaipar*- **t- allooiada ao tipo d. dim lnslo * oom a*<br />

x ndie el <strong>de</strong> modaldad. e ual. prgnoipalmpnt*, a diltânola d*<br />

Gluie g: o do objeto lm urna oonqgurae o d. *em ulo.<br />

*R CDR O SRIFRJ<br />

139


'<br />

L.<br />

l 32<br />

' l1' .<br />

.<br />

OEGENQCLVI>ENKO 0C LN INSTRUWENTO PARA O.ESTIKn D0 AUTORITARISMO.<br />

.<br />

- z ' tytttlER t. #.* . JAKM I.* MADTINS .<br />

# # # # 9 1.M.* . 1 .<br />

VOIGT I C.*<br />

nept* öe Pslcologta. Unlversldaöe Feöeral <strong>de</strong> Sant: Cataeh ' ,<br />

1*60)e'ftewânnalâsta (Rax'1*8Q).<br />

.<br />

o ùbletlvo do nosso tr-n-lbo öe pesqulsa conllste ùeöesenvolvl--'-te<br />

. . . .<br />

.<br />

f.<br />

4. um lnltrumento öe '-Ml4.* öe .tlt.ees/dpintsesavtorltzrlal,-'--<br />

pa'te öe um proleto *.t* *br*ngenteöeest'eu do autorit.rl---.;<br />

T--=- em v:st. que tanto a epcalarn* (Roke>o*,1960)quanto * >F* /<br />

%<br />

.<br />

' '<br />

'<br />

.<br />

.y<br />

(.,0r00 et a1 , lgsol-nxtraràm-se tnsatlsfatörla: p.ra o nosso ektu<br />

œ<br />

. ,<br />

4@ rporproble-asconeeltuabls4 tëcnlcos.partlmosparao<strong>de</strong>senvolvl<br />

*<br />

J<br />

.<br />

eeotù öe um est'- orlglnal.'<br />

'- .. .<br />

,<br />

eara tantè. retp-œ-nso'caaceito <strong>de</strong> puteritarlsme vue'fuodamentaviJ<br />

ol lnjtp--ntos anterlores,e proce<strong>de</strong>mos'a 1*. re<strong>de</strong>flnlç:o',oahâ<br />

. ' '<br />

'<br />

'<br />

'<br />

.<br />

.<br />

.<br />

â--* e, èleantoi teörlcose emplriccs.A partlrda1 st---temos'à rt<br />

. '<br />

'<br />

. .<br />

. .<br />

'<br />

. . e .<br />

kjs'o crfylç. **.questses @>ecalxyïham,aesc.la *.9*e -F.ant#rlor<br />

. . . . .. . 2.7 .:..'3 . .-<br />

mente @eocionadas.opt--M-pela elimlpatlovdaquelas * que se '


'<br />

Z 3 3<br />

kt1lTRâçBIEIITECACPBCozlltlBESEK/OLVIKEjIIIEUKâtslitâ<br />

I.v(.TA.Ic:<br />

.<br />

IE8AscgtIxlAnE-FE:lïlL1I4rE. (lhELtl,4kTIAIZ. FArktlêltIEEIUCAỊhQ -u<br />

QNl9E26I2;)(IEs12 Fjutz<br />

O InventArio Mu ltitraGo <strong>de</strong> InteraGâo Socia l - TMS<br />

foi <strong>de</strong>senvo lvido especialmeùte para sec ukilizado<br />

com veatibu landoe e eetudantee univeraitArios.<br />

Para chegar-se ao elenco <strong>de</strong> eecalaa que a ev yrza'<br />

.<br />

compû- lo foi rea lizada uma pesquisa com profeesores<br />

univereitArioa concluindo-se pelas aegu intee l<br />

qutoraceitaGào , Peraist* ncia , Rea lizaçâo s Reeponsabilida<strong>de</strong><br />

, SocializaçA6 , complementada por uma<br />

eaca la <strong>de</strong> VerificaçAo . Eeta û ltima introduzida a<br />

fim <strong>de</strong> ee controlarem aa poaetveie dietdrçeek iae'<br />

reepoetae peloa teetandoe .<br />

E fato notôrio a inclutGlo <strong>de</strong> escàlas <strong>de</strong> malculink<br />

da<strong>de</strong>-feiinilida<strong>de</strong> noe inventArioe peicolô'qidol. O<br />

InventArid Paicolôgico da California - CPI inclui<br />

'<br />

. ).<br />

u m .a escala <strong>de</strong>see tipo que Ae provou ef icéz em d i-<br />

.<br />

fentes paieee , incluindo , ItA 1ia , Turquia v Ja/âo v<br />

Corèia s Venezue 1a e Braei 1 s para citar a lquna . '<br />

E te tipo <strong>de</strong> eacalp , eegundo Gough s autor''do' CPI;<br />

. Y<br />

ava lia interea%ee e comportamentoa ligados ao œ*- ,<br />

yto . Peeeoaa com a ltoe eacorea em feminilida<strong>de</strong> *ko<br />

<strong>de</strong>ecritas como a preciativas / pacientee i gentil ;<br />

mo d era das , pereeverantee','enquahto as com 'ia ltös.<br />

eaccree em maecu lin ida<strong>de</strong> como ambiciosas ,'-manipuladoraa<br />

e''oportunietae AD tratarem 'com oa outrùe<br />

e impacientra com .atraso , in<strong>de</strong>ci%ko e 'reflexko',<br />

para 'ci tar a lguma, .caracteriwt'icas': .'n%'.nv'.'u'' ''''.<br />

T ipicamente , eete tipo <strong>de</strong> eecala * consteuido ta'-'<br />

trav*e <strong>de</strong> anâ liee empirica dh itens . Dà 'aloktra' '<br />

einicial <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 5000 auleitoe , foram utilizada*<br />

duas eub-amoetrae <strong>de</strong> aproximadamente 5OO *ujeitoe<br />

cada , <strong>de</strong>aenvolvendo-ee a Esclla M-F atrav*e<br />

<strong>de</strong> um esquema <strong>de</strong> validaçao cruzada dupla , a<br />

#im <strong>de</strong> ae evitarem itenl que tenham discriminado<br />

os grupoa contraatados por mero acaso . O nivel <strong>de</strong><br />

separaçlo en tre oe doia grupol , consegtd do pe la<br />

chave empirica , permite conei<strong>de</strong>rar a Esca la <strong>de</strong><br />

Maactllinida<strong>de</strong>-Feminilida<strong>de</strong> , <strong>de</strong>aenvo lvida , ûtil pl<br />

ra auas fina lida<strong>de</strong>a .<br />

'<br />

. )<br />

'<br />

l4l


l34<br />

voioREs sE-xuqls DA ML-ILHER tll4 Es-rul)o elL.oTo .<br />

Tamayo M ., f.arK.t.$.$.D.a .D . ḍo N ., Carvea lho , 14.G .,<br />

O livpirà , q .D .R .. eires, q .s .da S ., Manhkça. C .A .<br />

,<br />

. '<br />

As pesquisas transculturaiq mnBreos valores (Schwartz,no prelolpbe* como sobrea<br />

. . . . . ' . .<br />

sua Htrntura etivécitmal tN prnvx ado uma renovaçlo metd pligica e uma<br />

proliferaçl <strong>de</strong> estudos nesta lrea . 0s valnres s4o u ccnsi<strong>de</strong>rqdos cnmn principios<br />

tre ssituaciœais ,queorienta. a ekelha ct avaliaçlo <strong>de</strong> c- orta- tx e eventos e<br />

express#. interesses individuais, culetivosoumistos.0svalores sexuais dn ho-n-e<br />

da'èulheraindanïntd. sido cbjeto <strong>de</strong> estudo. fstapesquisa1azparte<strong>de</strong>t. prnjeto<br />

mai's abraaqentecuja primeira etapa consiste na constrqç:o <strong>de</strong> um instrumento <strong>de</strong><br />

avakiaç:o , dn< valcees sexuais.Foi odjetivodnpresente estudo recnlher u.a a:ostra<br />

<strong>de</strong> valoressexuais <strong>de</strong>mulher, queconstituirlnakateriaprima(juntocom aamostra<br />

<strong>de</strong> valores sexuais da h----)para aconstrgçJodo instrumentn.A amostra<strong>de</strong> sujiitos<br />

foi constitulda p:r l00cnmprcilrios ,sendn59do sexo . fe,ininoe 42 do .ascqlino.A<br />

ida<strong>de</strong> *od*ia 1:i <strong>de</strong> 84.6 anos . (9.P: r &.û2)comnlvel<strong>de</strong>escolarida<strong>de</strong>entresegundo<br />

incompleto e sequndo completo. 0 . levantamento f:i realizado atravis <strong>de</strong> um<br />

questionârio noqual se <strong>de</strong>finiamosvaloressexuaiscnmn.wprincfpiosque guiam asua<br />

vida .sexual'e sesnlicitavaàossujeitos<strong>de</strong>ascrever,nc luq4raprohriadn,oscincc<br />

valeres sexuais pais importantesda mulherbrasileira e <strong>de</strong> dar umacurta dpqcriçbn<br />

<strong>de</strong>les. ,. 0s dados fora. qnhletidos a anllise <strong>de</strong> conteûdo; nesta forla foram<br />

iö4ntilicados nnmprnmnm ' valnres sexuais,sendo .os mais i.portanteç a valorizaçln da<br />

.ulher e a liqaçlo afetiva, enlaiizadostante pelpshozens co/n pelas lulheres.<br />

n#ros valoressexuais i<strong>de</strong>qtificados lora. a apariência lfsica, a estltica, o<br />

retleito, o prazer, ,<br />

a eleglncia, ochar:e e a iqualda<strong>de</strong>sexual.0sresultados sln<br />

interpretadosn:ccntext:dateoria lntivacinnaldosvalnres. ,<br />

.*<br />

. &* .<br />

j.4 2<br />

. 7


'<br />

vAttAçâo DE PAIS E PROFESSORES SOBRE AJDSTAMENTO S0-<br />

135 ' IAL E COMPORTAMEXTAL:COMPARACXO ENTRE ALVNOS C0M D1<br />

FICULDAD Es ESCOLARES E . EM ATENDIMENTO PSICOLöGICO,RW<br />

DIFICULDADES ESCOLARES E SEM EKiAMINHAMEXTO E ALVXOS SEM DIFICV<br />

DADES ESCOLARES. .<br />

MACBADO,V.L.S.; FGRTURANO,E.H.W; LIXHARXS,M.B.M.W; LOVREIRO:S.MA<br />

% RTIss,s.H.s.e GERALDO.S.A. Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Filosofia: CiRncias<br />

Letras <strong>de</strong> Ribeir:o Preto-vsp,wFaculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina <strong>de</strong> Ribeirâ<br />

&<br />

#<br />

.<br />

1reto-tlsp .<br />

u<br />

.<br />

0 presenee trabalbo faz parte <strong>de</strong> um proleto mais amplo qu<br />

tem por obletivo <strong>de</strong>tectar indicadores especff icos <strong>de</strong> problema<br />

assocïados ao atraso escolar atravis <strong>de</strong> iicnicas <strong>de</strong> avaliaçzo-1<br />

col3gica, usualmente empregadas no diagn3stico das dif iculda<strong>de</strong>:<br />

<strong>de</strong> aprendizageo.<br />

Aqui estâo relatados dados preliminares obtidos em uma parte<br />

mais especlfiça do proleto que visa <strong>de</strong>senvolver a coleta :<br />

avaliaçâo <strong>de</strong> dados relativos a caracterfstica comportamentais a -<br />

presentadas pelas crianças conforme percepçio e relato <strong>de</strong> m3es e<br />

professotas. Como sujeitos <strong>de</strong>ste trabalho participatam 36 crianças<br />

dq re<strong>de</strong> piklica <strong>de</strong> ensino, 17 do sexo masculino e 19 do sexo<br />

feminino, com ida<strong>de</strong>s variando entre 9 e 11 anos'sendo: a)'15 crt<br />

anças do Grupo l-alunos do ciclo bâsico, cqm .hist8ria <strong>de</strong> atraso<br />

escolar, que procuraram atendimento psicologito Junto ao Serviço<br />

<strong>de</strong> Psicopedagogia do Bospital das Clfnicas da Fac . Med. dẹ Rib.<br />

Preto; b)l1 crianças do Grupo z-alupos do ciclo bâsico com hist *<br />

:ia <strong>de</strong> atraso escolar mas que n;o procuraram atendimento psicolo<br />

glco; e c)l0 crianças do Grupo 3-alunos sem atraso escolar f re -<br />

zluentando sirie compatfvel l .ida<strong>de</strong> (3Q ou 4Q sirie).<br />

0 s dados f orax coletado's atravis do preenchtmpntb , pelas<br />

mâesj.da Escala Comportamental Infantil A2 <strong>de</strong> Ruttertadaptada<br />

Gramtnha, 19*90) e do yreencbimento,pelas professoras,<strong>de</strong> um qu*<br />

tlonsrio para avaliaçao do comportamento em sala <strong>de</strong> aula (Machado<br />

e Figueiredo,lg8g). Os resultados obtidos permitiram evi<strong>de</strong>n -<br />

ciar que, pela percepçâo das mâes. hâ crianças nos tres grupol<br />

que obtlm lndices indicativos <strong>de</strong> prbblemas comportamento . no en -<br />

tanto, o'nûmero <strong>de</strong> crianças que obtim estes fndices ; maior no@<br />

çrupos l e 2 indicando que realmenye estas'crianças com difieulda<strong>de</strong>s<br />

escolares, apresentam mais areas problemâticas. 0! fndice.<br />

comportamentais obtidos pelas crianças conforme percepçào '<br />

professoras vai no mesmo sentido. '<br />

Cspq<br />

daa<br />

l43


'<br />

la6 ADAPTACSO A PRI-ESCOLA: ANXLISE DâS<br />

.. NEGOCIACOES * ADULTO-CRIANCA.<br />

.<br />

M F L0 . C .S . & B R ; N C 0 , A.U . U nlû e rs lda <strong>de</strong><br />

' '<br />

<strong>de</strong> Brasflla. 1nstItuto <strong>de</strong> P sjc0jt)Ia.<br />

; adaptaçlo <strong>de</strong> crlanças à pre-escnla<br />

rgsult: da scma dcs esforços da crlança , d0s pa ls<br />

e d0s prqfessores. Enten<strong>de</strong>mcs p0r adaptaçio 0<br />

jrncess: <strong>de</strong> Intregraç'o dà crlança ao novn<br />

tccntexto ecb-ccmportamentalz n: âmbltc ffslco, '<br />

scclal e ncrmqtlvo. 0 proleto Inclulu gravaçses em<br />

'<br />

vf<strong>de</strong>c (5 :10 '), nbservaçlo dlreta (19:15') e<br />

entreklstas (pa ls e professnres), send: co leta<strong>de</strong>s<br />

dadcs <strong>de</strong> oitc cilanças (Ida<strong>de</strong> médla 8a8m). 0<br />

presente ep tedo abordcu 0 fenômenc scb a<br />

perspect lva co-ccnstrutlvlsta , Invest lgando :. os<br />

momentos <strong>de</strong> reslstlncla à Integraç'o que se<br />

ek l<strong>de</strong>nc laram através das negcc laçles entre<br />

crIanças e 'adultcs - jaIs e/()u prcfess:res.<br />

A na lIs a m 0 s t a m bém a s t end e nc Ia s para c0 nMe rg ê nc Ia<br />

. 'n u ' d Iv e rg ên'c I'a <strong>de</strong> 0b Jet Ivcs çnt re c s<br />

pa rt IcIp'in te s , bem c0m0 a s es t ra tig Ia > tlt IIIz d as<br />

'<br />

.<br />

po r es t e s q ue fa cIIIt ara m q tl n ; 0 0 p r0c e ss 0 <strong>de</strong><br />

a d ap t aç: 0 .' â a nâ IIse m Icrng enùt Ica d cs e pIs 6 d I0s<br />

@ '<br />

reve lcu 0 papel slgnlf ltat lv: das<br />

.<br />

estratég las<br />

'<br />

.<br />

adotadas pelos adu ltos : redlreclônamento da aten-<br />

'<br />

ç;0 da crlança para eventos do amblente (brlnquedns',<br />

crlanças ); cnntatc f fslco i'culdado e prnteç:c<br />

(maternagem ); n lve lam ento e Interaç:c face a face ;<br />

N .<br />

empatla ccm wstress w da crlança; negcciat j 0 ' verbal<br />

para lustlflcar a aosgncla da mle, entre nutros. â<br />

2 Interpretaç:c <strong>de</strong>ste prncessc através <strong>de</strong> anâ llse<br />

,<br />

das lnteraçles e da abordégem cc-construtlvlsta<br />

tpcsslblllta compreenslo do fenômen: <strong>de</strong> adaptaç'n é<br />

'<br />

prcduçâc <strong>de</strong> elementos para orlentaçl: da escpla e<br />

das fam fllas. 0 estudo tambûm representqu uma<br />

con&rlb ' ùIç!c te6rlco-metodol6glca .<br />

),. , . .<br />

para Investiga-<br />

'<br />

-<br />

ç:n das negnclaçses relaclnnadas a questles relevantes<br />

da Ps lco log la dn Desenvnlv lmento, ta ls com:<br />

0 p attachment ' w e a separaç ' j c. .' . . . '<br />

* .<br />

q<br />

*<br />

* en ls lsta do programa espec la l <strong>de</strong> trb lnam ento<br />

'CAPES<br />

144


; 3 7 AVALTACAO DO REPERX6RIO COMPORTAMRNTAL E PROGRAMAçA0<br />

DE INTBRVENCAO DE CRIANCAS DEFICIENTES AUDITIVAS<br />

MITSIY AGA, Gina Y.; PICOLO: Leslie A.; RODRIGUESZOI:a M.P.R.<br />

Departamento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> - UNESP/BAURU<br />

O objetivo principal fol a AVALIACXO DE RBPERICRIO das<br />

crianças pertencentej ao CBDAU-USP.A AVALIACXO preten<strong>de</strong>u a-<br />

barcar as seguintes areas: perceptiva, motora, verbal, cogni .<br />

tiva e afetivo-social; localizando m ntos <strong>de</strong> conflito que lxv<br />

sam estar direta ou î'ndiretamente interferindo <strong>de</strong> forma neu<br />

tlva no aeu <strong>de</strong>senvolvimentoz tendo em vlsta uma anâlise globalizada<br />

e contextualizada do problema em questxo, prœ rnm q<br />

do m sslveis lnte/vençöes nos mals dif erénteà nfveis (grum s<br />

<strong>de</strong> am io, terapias individuais, orientaçxo l famllia ou <strong>de</strong> - r<br />

mais recursos envolvidos ).Com V se no Roteiro <strong>de</strong> Avaliaçso<br />

<strong>de</strong> Repertorlo, foram avaliad:s 9 (nove) crianças em ida<strong>de</strong><br />

rê-escolar.Vencida a AVALIAVAO <strong>de</strong> cada W ea esm clfica com<br />

P tY as as crianças . (ax s no miximo 5 sessöes),foram divtléados<br />

os resultados > ra um estudo <strong>de</strong> caso e planejamento <strong>de</strong><br />

intervençses com tY é a equipe (psic6loga,Ixxdagœ a, fonoaudi6lcxla<br />

e prof essora) e a famllia das crianças. Os resulta -<br />

dos obtidos lndicam a necessida<strong>de</strong> dv se cim si<strong>de</strong>rar cada uma<br />

das crianças: elaY rando planejamentos individuals que venham<br />

a colaM rar, efetivamente, com o <strong>de</strong>senvolvimento do rem rt6-z<br />

rio compgrtamental <strong>de</strong> cada uma <strong>de</strong>l#s. Uma das éreas que merE .<br />

ce atençao esp:cial no grupo <strong>de</strong> apoio & a social. A socializaçxo<br />

da criança, quando interagindo no grupd/ <strong>de</strong>ve ser me -<br />

lhor planejada para qarantir tal objvtivo.<br />

l45


.<br />

l38<br />

.A FU:CIONALIDADE DA LlxcuA ESCRITA NA ESCO-<br />

Lâ PUBLICA E PARTICULAR.<br />

PINILLO . A .. ALBUOUEROUE. E .e LINS E SILVA , N .E . Mesrado<br />

em <strong>Psicologia</strong> Cognitiva. onivprslda<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong><br />

ernambuco . PE .<br />

Estudos analisando os usos e funçöes da lfngua<br />

scrita em <strong>de</strong>terminadas sgcieda<strong>de</strong>s sallentaram a imortância<br />

<strong>de</strong> conpi<strong>de</strong>rar a leàtura e escrita como osjei<br />

os culturais que precisam ser usados funcionalmente e<br />

om objetivos sociais mais amplos. .<br />

O presente estudo preten<strong>de</strong> fazer'uma anâlise coàarativa<br />

dos usos e funçöes da lïngua escyita na escoa<br />

pûblica e partlcular, enfocando dois aspectos: os<br />

sos da lïngua escrita em sala <strong>de</strong> aula e a amportâncla<br />

a leitura e escrita para.alunos e professores . Nesse<br />

entido, foram realizadas observâçöes em duas turmas<br />

e alfabetlzacâo e entrevistas c6m professores 'e alu-<br />

.. 4.: . . .<br />

.,<br />

s e <strong>de</strong> nmhas as ry<strong>de</strong>s .<br />

. '<br />

os resultados indicam que aé ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> leitua<br />

e escrita <strong>de</strong>senvolvldas em éala <strong>de</strong> aula pelas duas<br />

scolas restringen-se quase gue excluslvamente a tqreas<br />

<strong>de</strong> classe e <strong>de</strong> caàae côplae ditado e leitura indiidual<br />

dos textos <strong>de</strong> cartilha.<br />

Em relaçâo aos <strong>de</strong>ùoimentos dos alunos e professoese<br />

as respostas foçam classificadas em 5 categoriap:<br />

uncional, acadêmica. finalida<strong>de</strong> prâtfca, circulares e<br />

ista. Observou=se qu* as respostas dos professgres<br />

ssemelhav4m-se às dos seus lalupos, variando quanto ao<br />

rau <strong>de</strong> funcionalida<strong>de</strong> da lditura e escrita no contexo<br />

'escolar .<br />

Po<strong>de</strong>-se conclu ir que nas duas escolas a lfngua<br />

scrita é trabalhada <strong>de</strong> manelra artifïcial , . possuindo<br />

m carâter purameMte acadêmico . O conkexto escolar nâo<br />

esenvolve<br />

.<br />

na criança o prazer dz5 1er e escrever sen'<br />

o a Mllngua escrita apresentada como um fi: em sl : mesa<br />

. e nâo como um instrumento <strong>de</strong> comunlcaçâo .<br />

As lmplicaçöes educacionais sâo discutidas .<br />

146


1.3 9 1--'f)l ,. Jrx(no's'kv4o yx1o 'rc!f-slL.. o .c.!u E r:L- c o lvjo o cvo-'<br />

j:)j:.-''-'1j-.-*1j('-%c'j-'-'j-jt-'bjljlf-% l-r .:)..-J 4:8 j-.-*h1-.-'j'.qgj'-*'-%lhrqj s-. .:)1-,-1 4.3 j:-'1:. v*-',-%j.-:lj.*-*'-.*g(y-'I-'fg'-'<br />

-2:) .<br />

IR (3 t:,z',k .= p-.l, j:r . j.1 ,. , 3:.%-'j'-p-ky .= l.*'zr,r%'j.-'.-1.!.t:.s1.-(j( z,.Y '.f.,.l .-' . q l'a,.j ! .w7z. ï:-' . ,<br />

p 1.-f-)jl(--j:.-'z ... .w- 'ssl sr:.h %.,. j.j<br />

..!. .<br />

.<br />

1(:,f:i-').:E,k-sI'1-.,a-f-ï-lç,i.aI-1;1:7.1-.-1 fd f= I:-nc=-:1.-f-4:j:l.i.-h,-.kI:1.-.-. .1:'1:'-.-'f-%1.-.1 I.J(-1-.1.-.v'ç.-;ilr-'.'w-.o-1f:j .(-'.'ik1:'1F.:2i<br />

F f= d r'.âr'a 1 d -to P x1-C'J 13 r c'l1,3d l-z-.2 d f-.7' (2.,It1 P (D -1-'t !--.) fZ110.-r.lrP & 6:p*'CI.Jv.wr>'*r-1f'D Q.Y f'Iw 2.b >.-F* q l-.!.*- C f.J'*n 'tï%1'b ll.-' -<br />

l(k ' à' C) O.-r = IDF:l:l n'J-.cc=.o tx-.u r . r.m.:; - - 4-.tor n e j-fram - - cic- = L.) --s'= lw.l1+ -- p u .s- l.=m - .=tI!a - -.<br />

I- .JT<br />

-% y 1*f'1c u a d ic' = c 1p 1in .é T>1a , n o = .'- e--.'r-1t I.'d o d c-.o tïn=n w& s m 1*t 1r% vu'u<br />

d :t'v 1-t1 vn a.r v a 1 o r cu.'s m (:)r a 1trp. P a r .-4 t a 1! L'n1.-1.m- c a m o s- u'un 'E=-ï'*eâ<br />

* * *<br />

. .. .<br />

'1C'3 . ' * '<br />

rIC)=.=-wCD 'zu = QtJC=- 'l't;Q3.=: ., x:c7 ;3!%'D %'=- CZ-e=-u'.D F%t. = c:.-e d u->'=-, r)F%lI7'lIP lF%a c.- =.


#<br />

.14n v IvENcI&S EM CRIAT IVIDRDE<br />

ANAROMR P SILVIR MGRINR<br />

lnat . Biocfênciaa - Unesp - Câmpua <strong>de</strong> Rio Claro<br />

Es : e trabalho preten<strong>de</strong> apresen : ac o<br />

resu lkado <strong>de</strong> um curso sobre criativfda<strong>de</strong> para alunos<br />

<strong>de</strong> li<strong>de</strong>n cia tura , que nasceu da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

contcibuir ccm 'a me lhoria das ativida<strong>de</strong>s esco lares .<br />

mcred itAvamoa que à parkir disso , D suturc prcï:sscr<br />

'<br />

.<br />

.<br />

'<br />

teria mais possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> elaborar uma prética<br />

edu cativà que promcvesse a criativida<strong>de</strong> . O ndsso<br />

o6letlvo fô i D dé <strong>de</strong>spertar a crlatlvlda<strong>de</strong> , atravêG<br />

<strong>de</strong> vivências Tacilitadcras , on<strong>de</strong> os participantes<br />

pu<strong>de</strong>seem experienciar formas' <strong>de</strong> tcabalMo que a<br />

preserve e a estimu le . Foi realizado com a luncs da<br />

L icen ciatura em Geografia da Unesp - Cam pus <strong>de</strong> R iD<br />

C laro e teve a duraçào <strong>de</strong> 12 horas . G metcdclog ia<br />

empreg4da , partiu do princlpio que , sô<br />

ex/erienciando a criaçào , # que a lguëm pc<strong>de</strong>ria<br />

aux i 1iar à' criar . Portanto , a 1ëm <strong>de</strong> explicaçèes<br />

tebcicas , Ds a lunos vivenciaram si tuaçèes<br />

elaboradaa à parti c <strong>de</strong> a lguns traços da pessoa<br />

drïativa ) origina lida<strong>de</strong> , inventivida<strong>de</strong> , curioeida<strong>de</strong><br />

e pesqu is: . Foram baseadas em tlcnicas <strong>de</strong> Dinamica<br />

<strong>de</strong> Gru po s Gesta lt , Psicodrama e Relaxamento .<br />

Op resul tados <strong>de</strong>monstraram que aa<br />

viv*ncias , nùo sb serviram para c auto-ccnlnecimento<br />

das pctencialidaèes .<br />

<strong>de</strong> cada um , com o pa ra ' mo st rar<br />

. *'<br />

que a criativida<strong>de</strong> , vem <strong>de</strong> encontro à aprendizagem<br />

que possibi lite o <strong>de</strong>saïio . Os a lunos perceberam a<br />

impcr<br />

tâncéa das exierï*nciaa vivenciadas, para uma<br />

situaçàp <strong>de</strong> pa la <strong>de</strong> au la , tanto + que , os que Jà<br />

lecionavam , esp6ntan*amente aplicacam alguma das<br />

tëcn icaa aprendidas , concomltantes ao curso e<br />

weckk i caram .na prAtica as respostas positivas dDs<br />

a lunos . Tam b#m <strong>de</strong>smisti f i cou .<br />

use a id#ia <strong>de</strong> que<br />

criativida<strong>de</strong> ë privi l#gic <strong>de</strong> pouccs , e que pc<strong>de</strong> ser<br />

<strong>de</strong>senvb lvida çopforme a situaçào facilitadora , em<br />

qua lquer discip lina .<br />

l 4 8


'<br />

14 1<br />

- '<br />

zoEsvlF Iczxoo coxdtvçöEs RELAcloxAows x PRXTICA<br />

.<br />

.COM .0 DEFICIENTE MENTAL<br />

. ' . .<br />

TUNES,E.; SOUZA,J.A. e 'RANGEL , R.B.<br />

DNIVERSIDADE DE BRASTLIA<br />

. ' ' ' . r . . ' . .<br />

k te trabalho pre't'epàeu analisar alguwas ,<br />

s .<br />

concepçges que<br />

'<br />

. . '<br />

Ni *<br />

se relacionavam A prâtfca '<strong>de</strong> profissionais do ensino especial '<br />

,<br />

na<br />

'<br />

cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Brasflia. Seis profissionaié participéram <strong>de</strong><br />

. . . . ' . . . L. .. . .<br />

, .<br />

2 quatro reunioes em kge se oportunizaram discuss3es nas quais ..<br />

'<br />

eles pu<strong>de</strong>ram repensar o seu:discurso sobre a pr ; tica y m o<br />

giyy..<br />

. . J'. '<br />

. . . . . .<br />

cando-o pu iornando-o mais preciso . As quest3es propostas k para<br />

.<br />

. . 7 ' j;w .. , .<br />

a dtscussâo in clùfram' ' a conceituaçao<br />

.<br />

.<br />

z.o tratamento, a evolu-,<br />

< ' . ' , .<br />

.<br />

. . .<br />

.<br />

çao, carackerféticq. e causas dâ <strong>de</strong>ficiFncia mental ou da e '<br />

x -<br />

cepciohalida<strong>de</strong>.'.Os dados f oram agrupados èm duas'ca'tegoria's<br />

.<br />

gerafs (svbre a prztica com o <strong>de</strong>ficiente mental p sobre o con - '<br />

.<br />

'<br />

'<br />

' . ' . '.<br />

' . . , '<br />

. ' ' '<br />

ceito <strong>de</strong> excepcionalida<strong>de</strong>) es a seguir,em szb-'cate'jorias'(so'-<br />

. . .<br />

'<br />

. . . . . zJ .. . .<br />

bre as aç8es r:alizadas eëresultados obtidos .<br />

,.sobre a evotuçao '<br />

: do fen3ieno', caracterfsticas L e possfveis causas)<br />

'<br />

. Posteriormen ,.<br />

. ' ' ' ' '<br />

te, o discurso dos profissionais foi analisado ,<br />

'novamehtl, bus<br />

. ' '<br />

' . 4 ' ' ' '<br />

cando-se'veritièar a cùncqpç3o a e1e sùbjàcente: se a'yisao X' te<br />

. .. '<br />

:<br />

.<br />

ol3gica, metaffsica ou cientfficà , conforme apresenta a litec<br />

' . .<br />

, 4. ' 1. ' ' y j .'..( ,<br />

. '<br />

a i . '.' ' ' ' '. ;': t'. '<br />

.;p<br />

t AZQQYZ. OS VCSUiVZdOS izuidzm QMC UZ QhZ disiribuύuo 7'i';C''-' XZZOZVCI<br />

mente homogênea <strong>de</strong> falas que .revelam tanto uma concepç3ô ciehff<br />

. ' .<br />

. .<br />

'<br />

. . -.' .<br />

fica quaùto uma metaffsica, indicando a existFncia <strong>de</strong> uma so - ..<br />

breposikio <strong>de</strong> estâgios evolùtivos do conceito <strong>de</strong> <strong>de</strong>ficizncia<br />

,<br />

.<br />

' ' ' '<br />

. . :<br />

mental. Na fala dos ṗrofissionais . . nao . se evi<strong>de</strong>nciaram < vers3es<br />

<strong>de</strong>notando a visâo teol3gica.<br />

149


142<br />

. œ !N.T,lZA rn s P> 'R /IS m AVALIAC<br />

pm > soR<br />

/:47<br />

œ l/pN tlk t., pm nm 'm , s .A.,<br />

(X7œ ia, Faculda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Santo mï* 3, SP.<br />

-<br />

.<br />

snmxndd loreira (1988), tem-se tornado cada xez pm4s ctvum a<br />

nrâtica 'ien-rio <strong>de</strong> avaliar professores, notadnr-nte no ens1n0 univer-<br />

S , atrav:s ;e tcnpda <strong>de</strong> opiniöes dos alunos.O cb%etivo<br />

do presente trabalho fọI o <strong>de</strong> se obter os as s <strong>de</strong>tekminan<br />

tes na avaliaexo que o aluno faz <strong>de</strong> um pxofessor oono 'kcn *<br />

ou ' rAlsktno '. 'p n- ren' c irmram .<br />

<strong>de</strong>sta yesqufsa 260 alunos universi<br />

u r ios ' <strong>de</strong> ae s ce sexos dos anOS interrediârios ;ôà carsos -<br />

<strong>de</strong> P


143<br />

P- ICIPAA m PslY Tzu n ESœ TAR NA Rram M A DAS<br />

os tM pTyxm nm r uw w o. .<br />

m - -<br />

ti - -<br />

sta, c.c.,<br />

- - - . - m<br />

r6-Reitoria <strong>de</strong> Extensào e Assuntos Cnmlnitarios,<br />

Universida<strong>de</strong> Estadual <strong>de</strong> Calpinas.<br />

o objetivo do presente estudo @ rqlatar a experifncia da autora<br />

coro psic6loga escolar do Progrnma <strong>de</strong> Ayoio à Escolarida<strong>de</strong><br />

Pro<strong>de</strong>cad,Unicamp,no prineiro seuestre <strong>de</strong> <strong>1992</strong>.<br />

A proyosta <strong>de</strong> atuakao para o semestre centrou-se na elakoracâo<br />

conjunta das Regras do Programa yela equiyatcaar<strong>de</strong>nadora yE<br />

dag6gica, psic6loga, professores), a partir <strong>de</strong> levantnm-nto re9<br />

lizado cun os alunos ao final do ano anterior . As ativida<strong>de</strong>s fs<br />

ram registradas em um diirio,contendo o relato suscinto <strong>de</strong> e-<br />

ventos envolvendo alunos, professores e d-cm is Fessoas do Programa.<br />

' o exna- dos registros do diârio levou à i<strong>de</strong>nEificaçâo das sè<br />

alintes -. categoriqs <strong>de</strong> atuaçâo: 'orientacâo <strong>de</strong> rotinasu' 'discum<br />

. #<br />

sào cun professores e ronitores', 'atendiaonto<br />

'<br />

direto a alunosy<br />

.<br />

'observaiâo das turmas'e 'contato com pais'.Verificou-se quèh<br />

no inlcio do ano,muitas das ativida<strong>de</strong>s realizadas foràm classé<br />

ficadas oonr 'orientaçâo <strong>de</strong> rotinas'.E6 conjunto con a coor<strong>de</strong>nadora<br />

yedagdgica, investiu-se um gran<strong>de</strong> esforço na implantaçâ'o<br />

<strong>de</strong> rotinas, notadamente as refeiçöestuso a<strong>de</strong>quado <strong>de</strong> utensllios<br />

adoçâo do 'aju ' dante <strong>de</strong> classe' s etc.) Gradvaluente,os alunoy<br />

foram se adaptando às novas praticas e os professores e/ou nxnitores<br />

passaram a orientâ-las san suyNrvisâo direta.A anâlise<br />

dos registros'indicou,ctnmhwn- , a ooarrencia muito freqûente <strong>de</strong><br />

ativida<strong>de</strong>s categorizadas n= ''atendimento direto a alunos ' . A<br />

psiosloga foi bastante solicitada a atuqr na soluçâo <strong>de</strong> cayos .<br />

energenciais (recusa <strong>de</strong> alunos quanto às proyostas do professor<br />

<strong>de</strong>sresplito ao professor, oanflito: ent:e criànças).Nesses caù<br />

sos, alem do atenainonto feito no nrmwnto, buscou-se traka lhar<br />

a questâo en outros nfveis, incluindo: discussâo individual con<br />

o pxofessor, discussâo te6rica e <strong>de</strong> casos con a equiye , discussâo<br />

sobre formas <strong>de</strong> aprilorarento da pçofosta educacional do '<br />

Prograca. As solicitajöes para 'atendn'vonto direto a alunos'fs<br />

rœn se reduzindo an varias tunmns ao longo do selestre . Bor outro<br />

lado, houve atm-nto <strong>de</strong> 'discussöes cun professores e ronitores'referentes<br />

à orientaçâo para atuacâo ccm <strong>de</strong>termsnndos<br />

alunos e ao relato <strong>de</strong> problanas resolvidos pelo pr6prio professor<br />

e/ou ronitor.<br />

Os resultados ayontam para !=n gradual insennentaçâo do prE<br />

fessor e do ronitor na soluçâo <strong>de</strong> problemas ccm alunos e no pl2<br />

nejamonto das condiqöes <strong>de</strong> trabalho Gano gruyo.<br />

1 5 1 h


'<br />

.<br />

. f' .<br />

' . . .... . .. . . . . - s<br />

.<br />

l 44 o EMpREco DA PSICèMETRIA sos EsTrbos DE DESENVOL<br />

, -<br />

ViZENTOCOGNITIVO:UZAAVALIXQXOD0S ' OLYIMOS 5 l<br />

.<br />

. '<br />

.' '<br />

'<br />

àxos @.cARxElRo', E.P .G'k';,DA SILVA;'F.B.;DA!SILVA'PEREIM , T;<br />

. . .<br />

.<br />

'<br />

. . . . .<br />

ç ' .<br />

... . '<br />

. ' ' ' . .' ' .<br />

. E '<br />

' .<br />

:(<br />

càr ös , L.A.M. '- InsEituEo dè Psiçologia, IJFRJ '<br />

'ry . q . .' .'<br />

'<br />

.<br />

'<br />

. . . ' ''<br />

. . . . . . . , .:.<br />

. .<br />

)'. .' J '. ' '- ' .<br />

' .<br />

, Este trabàlho inaugura uy programa <strong>de</strong> pesquîsas<br />

t ùe pretéh<strong>de</strong> concilîar duas correntgs tradlçipnalmente<br />

.<br />

. opos-<br />

'<br />

.<br />

tzs ' ria'lrea i dos prbcessos cogniiivos: .<br />

. . '<br />

as abordagens.psicpmé-<br />

' '<br />

.<br />

tiiças e as coqnitivo-<strong>de</strong>senvolvimentalistas . 0 estudù do <strong>de</strong>senvolvimento<br />

c8gnitîko trpièp e das difefençzs indivîduais<br />

<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um mesmo mo<strong>de</strong>lo te3ricö tem sido diffcîl porque as ,<br />

duas orientaç8es dèrivam Jç tradiçöes filos3ficas diferentes.<br />

. . ,<br />

/<br />

;'<br />

pslcomethia k. .. . tem procurad: ' . forneçer . recursos . tzcnicos para<br />

. .. J*' '<br />

.<br />

qu+ as diferénças individuai: kejam melhor analisadas . Os ob-<br />

Jeyivos : .<br />

< do Dresente * .<br />

.. trabalho ' foram: 1Q) levantar'o emprego <strong>de</strong><br />

.- . , .<br />

yécdiqas <strong>de</strong>j.medida'e avaliaçào do <strong>de</strong>senvolvimeht6 :cognitivo<br />

lias pesqulsas ' brasile iras dos u 1tîmos.5 pnos; 2Q) . ana.lisar as<br />

tenddncias e as prihci p ais cèptribuiçJes da Psicometria ao e<br />

tudo 06 dçsenvolvi<br />

, ,<br />

mqnto cbqnltivo no Brasil. Foram consultados<br />

( pèriJdicos'naçionais<br />

z<br />

' ' ..<br />

e re4umos.<strong>de</strong> reunîles anuais,<strong>de</strong> 2<br />

:. k'. # . ' '.. '..<br />

sdèiuepq<strong>de</strong>s çlent!ficàs.no perrodo:<strong>de</strong> . 1987 ) 13:1 . .<br />

Ent re os<br />

ti'àlsa *' 1ḥoj .<br />

l: apa 1isados, uma ba ixa porcentaqem<br />

t . * '. -œe .<br />

sịtua-se ' ' .-<br />

na Jrea<br />

dà <strong>Psicologia</strong> do Desenkolkimento, on<strong>de</strong> prldopinam estudos <strong>de</strong><br />

dèsenvolv imento cognitivo. A abordagem tçpriça 'mais foca1izad4<br />

continua sendo a Epistemoloqia Genltica e o mltodo clrni-<br />

'co zpresenta-se cobo a tqcnicà <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> dados mais utill.<br />

zzdà.'Ob'sékkoulsç què as tlcn icas psicomltrlcas po<strong>de</strong>m ser mui<br />

. '1) ..) . '.'4 . ' . . . ' *<br />

tp.rpqii;utiiizàdàs dù quç vem sendo nas pesquisas drasi1eira> .- L<br />

r 88 .qp. ièd . .HJ .:ba ixa'perèentagem <strong>de</strong> estudos uti1izando telcn icas .<br />

')'<br />

dè anJlise multivarîada . valida<strong>de</strong> dè cpnstructo<br />

.. .<br />

â avallaçsq . .<br />

12. . .'<br />

u refeq3ncias<br />

.<br />

da , fi<strong>de</strong>dighlda<strong>de</strong> .<br />

valida<strong>de</strong> e pàdrongzaçso doj lna<br />

. . .<br />

a ruménto: empregados !.<br />

, C6hclulu-se que os aspectos psîcometri-<br />

.. .,<br />

COS dOS . Ihstrumentgj j' '. UtIIIZadOS jrjj. ' nOS ' eStUQOS (.j <strong>de</strong> <strong>de</strong>se/vqlvimen- . .<br />

to 'èo g nitivo pr'ecisam <strong>de</strong> , mais atençso e que a car-encia <strong>de</strong>sta<br />

prçocup#çao po<strong>de</strong> explicar muitos dos resultados , contraditZrios<br />

que'té: sido relatados'entre os pesquisadores brasileiros .<br />

. ' 'o . . . .'.. ') ' ' * . ' ' ' ' '<br />

.<br />

' ' . .. > ' ,<br />

' '* . k<br />

. . . .. . . ; '; ; '<br />

. . : . ' . . ' .<br />

. . . l . . . . . ' '<br />

. s . .<br />

. . . . t .<br />

. . . .-.. 1 G > . .. ... .r . J.. . ' ' ' .


l45 A ANXLISE DA IIfFERACXO SOCTAL EM gESQUISAS SOBRE<br />

DESENVOL INFA#VIL; COIZERGENCTXG TEURICAS<br />

E METODOLCGICAS<br />

SEIDL E Rï-MOURA.M.L4 & CIVILETTI<br />

.<br />

! M.V.P.- Universida<strong>de</strong> do<br />

stado do Rio <strong>de</strong> Janeiro/universzda<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio <strong>de</strong> Janeiro;Universida<strong>de</strong><br />

Fe<strong>de</strong>ral Flùmlnense/unlversida<strong>de</strong> Gana Filho ,<br />

A ïnvestigaçxo da interaç3o soclal ehtre crlanças (e diferentes<br />

lfa<strong>de</strong>salnda çnfrenta o <strong>de</strong>saflo <strong>de</strong> llpasses teorlcos em:-<br />

todologlcos especiflcos. Embora interaçao reflra-se a uma açao<br />

que se exerce reclprocaaente entre dols sujeitos, seu uso mais<br />

frequente em pesquisas psicol6gicos focaliza comportamentgs in<br />

divldunn's<strong>de</strong> sujeito:ngma sltuaçao socjal.Nan segundo nlvel,<br />

categorlas ainda estatldas e pontuais sao elpregadas, cano a<br />

<strong>de</strong> SDB (comportamento socialmente dirlgido).Estudos recentes,<br />

inclusive <strong>de</strong> grupos d: pesqulsadores braslleiros,tçm tentado '<br />

svperar essas liTltaçoesusando como unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> anallse o epjspdio<br />

<strong>de</strong> interaçao. M .I. Pedrosa em <strong>1992</strong> traz uma contribuiçao<br />

relevante com a poçXo <strong>de</strong> 'arranjo'que engloba diversas modall<br />

da<strong>de</strong>s <strong>de</strong>'interaçao,resultado <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> proprleda<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> uma sltuaçao que faz com que ela se <strong>de</strong>staque perceptual ou<br />

contextunllonte corr nflguran.<br />

Este trabnlho visou . slstematlzar uma letodologia <strong>de</strong> anillse e<br />

s:a base te3rica.A fkndanentaçao telrlca encontrada na concez<br />

çao jeD.Newman,P-Griffi: e.M.Cole,<strong>de</strong> 1989',<strong>de</strong> HZona <strong>de</strong>Cany<br />

truçaon, tem orlgem na noçao <strong>de</strong> Z.D.P.<strong>de</strong> L-s-vygotsky.àsta e<br />

goncebjda colr um slstema fknclonal em que a mudança cogqitiya<br />

e posslvqi por um proèesjo dç pegociaçio <strong>de</strong> éignlflcaçoes e a-<br />

progriyçao e'gn<strong>de</strong> a dlaletica entre osplanos inter : lnlrapsicologicos<br />

e consi<strong>de</strong>rada.As unidad:s <strong>de</strong> anâllse nao sao ati<br />

vida<strong>de</strong>s individunis, mas sim,estas sao consi<strong>de</strong>radas como parc<br />

! .<br />

tes <strong>de</strong> slstemnA fknclonaas lntçrpessgais socinlm/nte constitul<br />

dos. Do ponto <strong>de</strong> vista metodologico e inçorporada a categoria<br />

d: arranjo,proposta por Y.I.Pedrosa e e estudada a organizaçao<br />

<strong>de</strong> padr8es <strong>de</strong> intera ao.2 proposto um ro<strong>de</strong>lo do tlpo <strong>de</strong><br />

atlvida<strong>de</strong> interpegsoal brinca<strong>de</strong>ira complelentar, imitaçao,ten<br />

tatlva e observjçao partlcipante)e do dlscurel (referido a aâ<br />

pectosn%o èlgacos i ativida<strong>de</strong>;corentârios sobre a ativlda<strong>de</strong><br />

e conservaqao focalizada na t:zefa ou ativlda<strong>de</strong>).<br />

A integraçao fundamqntaçVo teorlca - metodologla <strong>de</strong> anillse<br />

pennite uma superaçao <strong>de</strong> algups lnpasses da pesqulsa sobre 1ntergçao,<br />

especlalrente <strong>de</strong> vlsoes llneares e llmltadas <strong>de</strong>sta<br />

l53


RELAX D M TRE cM M p.hs PEQUENM DE MRKMA<br />

l46 IDM Zi avm as cu acTEr sTlcAs DA DINM ICA<br />

DAS DXADES .<br />

Gimol Benzaqpen Perosa - Departamento d e Neurologia<br />

e Psiquiatria - Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina ze Botucatu -<br />

UNESP .<br />

Ap6s Uma f ase em 'que à maioria dos estudos das<br />

relaç6es entre crianças pequenas tinham como f oco<br />

prioritârio a f requJnéia <strong>de</strong> trocas entre elas (con -<br />

trapostas aos comportamentos egocêntricos) e que as<br />

discus/6es versaram s6bre :o carâter soç'ial déstas rem'<br />

Pos tas , surgiram estudös 4uè sq interesjavam tamb@m<br />

pelo <strong>de</strong>senvolvimento dè grupos mais qstaveis e das<br />

qualida<strong>de</strong>s dinâmicas das relaç6es.<br />

Dentro <strong>de</strong>sta linha <strong>de</strong> pesquisaa este estudo prM<br />

ten<strong>de</strong> inyestigar se o tipo <strong>de</strong> relaçoes que as crian-<br />

'<br />

ças mantem entre elas resùltam dos estilos .individuais<br />

que cada criança traz #ara uma relaçâo particB<br />

1ar ou se o comportàmenEo da criança f ace aos dif e - .<br />

rentes N rceiros <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> um processo maïs dinâmi-<br />

CO . .<br />

Três crianças <strong>de</strong> sete meses e meio foram observadas<br />

em um berçârio durante seis meses quando se rm<br />

lacionavam em dla<strong>de</strong>s. Cada crianca relacionava-se com<br />

as duas outras formando tb@s dla<strong>de</strong>s ao todo. Em um ts<br />

tal <strong>de</strong> 16 sess6es <strong>de</strong> 45 minutos registrou-se a fre<br />

qù:ncia e a natureza dos çonflitos e das imitaçôes ok<br />

serva d as en tre 6s pabes.<br />

Os resu lt ados parecem mostrar que apesar <strong>de</strong> cer<br />

tas crianças : em algumas situaç8es, imporem suas caracterlsticas<br />

pess'oais a uma novà relagâo, dificilme<br />

te uma mesma criança impfs seu estilo a maioria das<br />

relaç6es em que se envolveu . As dla<strong>de</strong>s, entretanto pa<br />

recem ter caracterlsticas pr6prias. Discute-se ainda<br />

as caracterlsticas dinâmicas das dla<strong>de</strong>s: o j6go <strong>de</strong> pâ<br />

pels q o <strong>de</strong>senvolvimento da maturida<strong>de</strong> social dos ele<br />

mentos envolv idos .<br />

Bolsista do CNPq .<br />

154


l47<br />

O ESTADO 4 - UM A DISPONIBILIDADE PAM PROCESSOS<br />

PERCEPTIVOS E PAM INTERK âO<br />

CSILLA G,S.,GA SPAREW O ,S.e BERGAM ASCO,N.H.R W Partamento<br />

<strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> Exm rimental,.lnstituto <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong>,Universida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Sâo Paulo,S.P.<br />

Osseis estadoscomm rtamentaismanifestados m losree m-nascidos<br />

sâo variveis im portantesnasm squis:ks neonatais.Apresentam-se .<br />

como Estado 1<strong>de</strong>sono profundo,Estado 2 <strong>de</strong>sono ativo,Fmado 3<strong>de</strong><br />

sonolência,Estado 4 <strong>de</strong> alerta,Estado 5 <strong>de</strong> <strong>de</strong>sm rtarativo,Fwstado 6<br />

<strong>de</strong>choro intenso.A observaW odismodificaçöes<strong>de</strong>stesestadosforjformaçöessignificativasparaacompreensâo<br />

n<br />

do <strong>de</strong>senvolvineçe<br />

mento do bebê.<br />

'<br />

Este estudo foirealizado observando-se quatro ree m -nascidos com<br />

ida<strong>de</strong>entre30 minutos:cinco horms<strong>de</strong>vidaem situaW onatural<strong>de</strong><br />

matèrnida<strong>de</strong>duranteseu primeiro banhoaX so nascimento.Oobjetivo<br />

foianalizara frequência <strong>de</strong> ocorrência dosestados relacionando 1ks<br />

m udançasdosestadoscom m rtam entaisnmsprimeirashoras<strong>de</strong> vida<br />

com oseventos circunstanciais.A ida<strong>de</strong> gestacionaldos bebêsvariou<br />

, <strong>de</strong> 37 1/7 a 39 4/7 semanastodos com Apgarentre 9 e 1U.Os bebês<br />

foram film ados em vf<strong>de</strong>p e através<strong>de</strong>ste foram anotadu msm odificaçöes<br />

dosestadoscom m rtam entaisdosbebêscom intervalos<strong>de</strong> 10<br />

segundos.Os'dadosobtidosforam interpretadosparacadabeV<br />

salientando-se suashabilida<strong>de</strong>s para resm n<strong>de</strong>ràs m anipulaçöese a<br />

frequência<strong>de</strong>ocorrênciazosçstados.Foiobservadaaqualida<strong>de</strong>dainteraçâo<br />

oferecida no Estado 4.<br />

.<br />

'<br />

.<br />

Verificam osque asm odificaçöesdos estados com m rtam entais foram<br />

causadasporfatoresendögenoscomo acomodaWo respiratöriae circulatöria,tremor,soluço,ç<br />

fatores exögenos com o m anipulaç& s para<br />

medicaçâo ehigienizaW o.Des<strong>de</strong>o momentö do nucimento o lyebê<br />

po<strong>de</strong> m anifestaro Estado 4,ficando neste estado dism nfvelparaprocessosN<br />

rceptivoseparainteraW ocom seu'meio social.<br />

CNPq<br />

l55


.<br />

PAPEL D0 ADULTO NA ORGANIZAC 0 SOCIAL DE CRIANCAS EM<br />

148 CRECHE. Rubiano,M.R.B.; Costa,D.c.; Luque, S.A. & RoI<br />

setti-Ferreira,M.c. (Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Filosofia, Ciincias<br />

e Letras <strong>de</strong> Ribeirso Preto, Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> S3o Paulo)<br />

Focallzamos a creche como ul èoùtexto educacionàl/ oé<strong>de</strong> a<br />

criança ao lnteragir com'outras pessoas brincar ou explorar o<br />

. ! .<br />

ambiente constroi seu prlprio <strong>de</strong>senvolvzmento. Em situaç3es <strong>de</strong><br />

educaçâo coletiva, os parceiros mais disponlveis s:o as . outras<br />

crianças, cabendo ao adulto organlzar o ambiente <strong>de</strong> modo a fornecer<br />

o relacionamento entré as crianças e seu envolvlmento em<br />

brinca<strong>de</strong>iras. Assim, o adulto po<strong>de</strong> ficar mais disponlyel para<br />

observar o xrupo e auxiliar crianças espe'clficas, airavés do<br />

' . -*>R . -* l . . j;kj .-- , , , . . v. .<br />

diélègo ou da prlpria reorganizaçao da sltuaçio. .<br />

,<br />

'Em estudosanterlores evldènclyloà què, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um m'esmo<br />

amb 1 ente, ' crlanças entre 2-3 anos associam-se com outras e envoA<br />

vpm-se em ativida<strong>de</strong>s lGdfcas (especlalmente com faz-<strong>de</strong>-conta) '<br />

mals frequentemente em'zonas circunscritaa (Z.C) do que na zona ,<br />

em torno do estudo (z.A.).<br />

Durante observaç g o em creche, foi reglstrado ' fortuitamente o .'<br />

eomportamento <strong>de</strong> criànças em situaç3es on<strong>de</strong> a pajem ausentou-sep<br />

<strong>de</strong> forma nX o pt an4ja da . O'obletivo <strong>de</strong>ste éstpdo'foi comparar a<br />

orgaplzaçlo social do.grupo paLpresença e aus3ncia da pajem.<br />

'<br />

''<br />

A iuima era composta por'3 meùinos e 15 menlnas, entre 26<br />

a 36 meses. Ạ cpleta fo1 feita durante ativida<strong>de</strong> livre, em salas<br />

estruturadas F com .zonas circunscrltas '! atravls <strong>de</strong> vi<strong>de</strong>otelpe.<br />

oram analisadas 5 sess3es, zo<br />

.<br />

,mânutos cada, estyndo : pa-<br />

Jem presente em 2, ausente em 2 e presente durante partp do tem-<br />

Po <strong>de</strong> uma sessio.A organlzasVo social foi riglstrada a'cada mlnuto,<br />

consi<strong>de</strong>rando localizaçao, eskado social e atlvldA<strong>de</strong> das .<br />

crianças. 5*<br />

0s resu 1ta<br />

dos foram ;na mesma duraçRo dos observados em ' ou- ;<br />

tras creches com crianças <strong>de</strong> mesma lda<strong>de</strong> 'e com erlanças menores,'<br />

da mesma creche.âs.criapça. ocuparam preferencfjlmente as z.Cs;<br />

as asàoeiaç3es criança-crlança e as atlvida<strong>de</strong>s ludicas doram mals<br />

frequentes nestas zonas.Nas sess3es em'tue a pajem esteve ausente,<br />

as erianças estiverjm mals associadas entre si e envolveram-'<br />

se mais em atlvida<strong>de</strong>s ludieas. :<br />

os dados mostram que a organizaçlo social <strong>de</strong> crianças pequer<br />

as em gtupo po<strong>de</strong> ser mantida em ambientes <strong>de</strong>vldamente orjanizaos,<br />

mesmo na ausincia do adulto. Realçam o papel da pajem na ox<br />

ganlzaçxo <strong>de</strong> ambientes favprévels ao <strong>de</strong>senvolvfmento. (FAPESP,<br />

' CNPq # CAPES)<br />

'<br />

).<br />

l56


DIFERENCAS ENTRE DPAS INSTITPICöES DE MENORES ENQPAX '<br />

149 . T0 CONTEXTOS DE DESENVOLVIHEHTO PARA CRIANCAS E AD0-<br />

LESCENTES. .>ntone -1iuR.M.; Vo1pato , C.F.; Rossetti-Fel<br />

reirayM.c. (FFCLRP-BSP)<br />

As representaç3es socials sobre o 'Menor'<strong>de</strong>terminam a fo< -<br />

ma como surgem as instituiç3es <strong>de</strong> atendimento a crlanças e adolescentes<br />

<strong>de</strong> famllias pobres, seus objetivos , modo <strong>de</strong> funelonar<br />

e servlços oferecldos. No interlor das instituiç3es , a crianqa e<br />

' o jovem constroem suas aç3es e representaç3es sobre o mundo bre si mesmos e os outros.<br />

Assim 1 fundamental'analisar a forma , so-<br />

como se eseruturam essas insiitulçpes enquanto contextos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvlmento.<br />

Em uma anllise comparatlva <strong>de</strong> 2 institulçpes<br />

.<br />

11<br />

e Izoforam entrevistados 74 e 21 ex-alunos que Nantlveram contato<br />

com as instltuiçpes 11 e I2, 12 e 3 funcionarios , consultaas<br />

509 e 106 pa .stas <strong>de</strong> arqulvos e investigada ilstlria das jnstituiçBes<br />

11 e 12 respeetivamente . A I1, com 54 anos, 1 adminlatrada<br />

por pessoas da socieda<strong>de</strong>. A I2, fundada bJ 17 anos, 1 geenciada<br />

por religiçsos.0s dados <strong>de</strong> arquivo e entrevistas com<br />

x-alunos e funcionarios, sugezem que a 11 apresenta uma rel açxo<br />

ais impessoal com o aluno e valoriza sua formaçio eseolar<br />

issional . . seus ex-alunos t3m um nlvel <strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong> superior<br />

e prm<br />

4: slrie e renda famillar <strong>de</strong> 5 a 8 S . MS., <strong>de</strong>monstrando clara<br />

scensvo em relaçio l famllia <strong>de</strong> orlgem . sota-se, pois, um m'ovlento<br />

<strong>de</strong> rompimento com as expectativas <strong>de</strong> um futuro <strong>de</strong> pobteza<br />

<strong>de</strong>linqu 1 nci a nesta amostra <strong>de</strong> ex-aluno da I1 .<br />

A 12 atua <strong>de</strong>ntro '<br />

e um padrlo mais famlliar e efetivo em suas relaç3es cbm os a'lx<br />

os. seu trabalho volta-se para a f ormaç 1o mora 1 do aluno on<strong>de</strong><br />

r,ligiio 1 presença marcante. s:o se nota u'ma preocupaçad z eom<br />

formaqlo profissional e esiplar allm d! 4: s4rie .<br />

je12atuamematlvfda<strong>de</strong>sprofisszonaisnaoqualiflcadàsecom osex-'alunos<br />

'<br />

baixos sllrios (<strong>de</strong> . 0 a 2 S.Ms.). observa-se entre eles uma atltu<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> aeeitaçRo e reyroduçio das coùdiç3ea <strong>de</strong> vida das famflfaa<br />

e origem. z discussao <strong>de</strong>stes resultAdos confirma que as repr<br />

rsea<br />

taç3es <strong>de</strong> menor e do futuro a e1e <strong>de</strong>stinado,<br />

leva l organizaçao<br />

e diferentea contextos <strong>de</strong> <strong>de</strong>seavolvimento . (CKPq, FAPESP, CAPEṢ)<br />

l57


1sn MATERNIDADE NA ADOLESC ,xclx.<br />

RUPO RA OU INTEGRK XO<br />

'<br />

PEREIRA NOBREGA,N.-Universida<strong>de</strong>Fe<strong>de</strong>raldoRio<strong>de</strong>Janeiro.<br />

Ao estudara matemida<strong>de</strong> na adoles/nciw merxe atehçâo especiala<br />

tencialida<strong>de</strong> da adoleqcente para elaborar esta .crise, 'representada pela<br />

m atem idq<strong>de</strong>. Tanto a adolescêncià com ö a rm atem alidà<strong>de</strong>', vista como<br />

cons tituida pelosprocessospsico-afetivos que se <strong>de</strong>senvolvem e siintegram na<br />

.<br />

mu 1. nè momènto da niate ida<strong>de</strong>,po<strong>de</strong>m serconsi<strong>de</strong>radmscrises.Crise<strong>de</strong><br />

i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>,N rque hâ tansfoe açâo amplk cujù'dçlfechp é aleatôriè, 1:%<br />

potencinlm entem aturativa.<br />

Comö em todosassimaçöes ViY sàeenvergadurw 'a 'matemalida<strong>de</strong>/<br />

obedv- ale is<br />

flmdamentais.sendo queo inèoppèiente,o passado eo imaginl o<br />

'<br />

ri ezw-'-la ou com prom etê-la . .<br />

estâo presentesnarelalo mâe-filho.p#aen qu<br />

Este ejtudo leyanta a hipôtese <strong>de</strong> .que os problem as psicoldgicos que<br />

po<strong>de</strong>m se apremntarnmna m atep idadç n: àdḅleFcêpcia estâo prioritariam entena<br />

'WMn d da cia<strong>de</strong> fatores-p% turaisdo queconjunturais. ,. ..<br />

A palir <strong>de</strong> çntrevistas com adolesceàtes grévidas,yealizadas em um<br />

hospital-m aternida<strong>de</strong> da cida<strong>de</strong> do :Rio <strong>de</strong> Janeiro, vézias questöes sâo<br />

. . ;<br />

investigadm,<strong>de</strong>nteasquaispo<strong>de</strong>moscitar.aspercepçöesdajovem frenteàsua<br />

siwaçâo atual(graxi<strong>de</strong>zl; suœsexpectativp que to 'à futura inaternidA<strong>de</strong>i'seus<br />

WOjetOSPWX O mo nzuAl0. '. . ',.. ' . . .J .<br />

'J .<br />

. -<br />

: . A paidrdaanâlise <strong>de</strong>c%ospo<strong>de</strong>mosconjtatarqueamatçrnidA<strong>de</strong>tanto<br />

po<strong>de</strong>representarum pasx em tennosdaconstruçâo do sujeito,quando esteiem<br />

condiW esestruturais<strong>de</strong>intevareste fatocomofny-ndopirte<strong>de</strong>'suaexistacia;<br />

cpmo po<strong>de</strong>ré servivenciada corilo uma hlpturw no cn= em que a adoleqcente<br />

.<br />

' ' ' ' ' . ' .<br />

es*verimpossibilitada<strong>de</strong> serepresentarcom o alguém quetem existência prôpria.<br />

Neenqcircunstb ciu,aprdpria gràvi<strong>de</strong>z passaré ,e<strong>de</strong>sapércebida'.ojmùvimentos<br />

*<br />

''<br />

' ' ' *' '<br />

W ' '<br />

'<br />

'<br />

f-nls serâo interpretados com o 'dores <strong>de</strong> ḅe ga/,è .a prôpria criança serâ<br />

vivenciadacomo'algo'estrsnho,como'coisa*co TPC ral. . , .<br />

Quando este tipù <strong>de</strong> estrutiraçâo esté preseptç po<strong>de</strong>mos tppir pela<br />

prôpria existência da criança qué vainascer.poissua jovem mâe,porsua<br />

impossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> darsignifica#o<br />

'<br />

àgravi<strong>de</strong>z e ao bebê,também nâo po<strong>de</strong>rà<br />

forneceras condiçöes nçcesKénas . para que a . çHànça possa vir a se consdtuir<br />

como sujeito.<br />

Assim po<strong>de</strong>mos dizerque o valordagrayi<strong>de</strong>z,sua significaçâo,seus<br />

possiveis efeitos.esW ttzrantes ou <strong>de</strong>sestruturàmes,estâo n: <strong>de</strong>pçndênçia da<br />

estruturà<br />

' . .<br />

psicolôgicà da adoles/ nte;e quenâo éo periodo da adolese nciaque<br />

' .<br />

tornaréproblem àticaum a m at= ida<strong>de</strong> . . ; . ;.<br />

158 '


15l<br />

ESTUDOS DA FARM ACOCINM /A QO<br />

ALCOOL ETILICO EM SITUACOES DE PRIVACAO<br />

PROV ICA E PROV ICO.CALORICA:INTERFERANCIA<br />

D A D AD E,SEX O E ESTAD O R EPRO D UTIV O .<br />

SILVA- M.K Imbgrat6rio <strong>de</strong> Teratologia Experimental,<br />

D epartam ento <strong>de</strong> Fislologiw Ixkstitm o Biom edico,U FF,N iteröi,<br />

R J.<br />

O etanol6 um a droga frequentem ente u sociada à <strong>de</strong>snutliçâo,<br />

# tanto Relas alteraçöes que causa quanto pelo fato <strong>de</strong> ser<br />

Fopmlmldo por populaçôes <strong>de</strong> baixo po<strong>de</strong>r aquisitivo.Temos<br />

Pvestigado em ratos a farmacpcinética do âlcgol etflico em<br />

'<br />

slm açöes <strong>de</strong> <strong>de</strong>snutriçâo protéica e proteico-caléncw portem po<br />

longo eporc'urtosperfodos<strong>de</strong> tempo.Osresultadosindicam que<br />

vanâveisbiolögicase o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong><strong>de</strong>snutrkâo empregadossJo<br />

fatorqs<strong>de</strong>termmantesnafarmacocinéticadoetanol,poqendoser<br />

sintetlzadosnosseguintespontos:1.A <strong>de</strong>snutrkâo protélca reduz<br />

dram aticam ente a ell'm inaçâo do etanol:2 . Este fen-gm eno nâo é<br />

obsewado na <strong>de</strong>snutrkâo protéico calönca <strong>de</strong> intenslda<strong>de</strong> igualà<br />

<strong>de</strong>snutriçâo protéica em term os <strong>de</strong> reduçâo do peso corporaḷ 3.<br />

Ratosjovens sogem reduçâo da eliminaçâo do etanol,com<br />

apenas48 hor% <strong>de</strong> privaçâo protéicw o qtlenâo ocorre com rjtos<br />

adultos.4.Duranlea lactaçâo,ratmssâo maissensfveisaosefeltos<br />

Dda restrkâo prot-eicw comportando-secomo osmashosjovens.5.<br />

E urN te a lactaçâo,a eliminal o do .etanolé mpto acelerada.<br />

ste eultimo aspecto estâ sendo atuslmente investlgado em sçtej<br />

.<br />

hum anos buscando-se subsfdios para a extrapolaçâo entre<br />

espécies.<br />

Apoio Financeiro:Cr q,PRUPP,UFF,Bdtish èouncil<br />

l59


l52<br />

ESTUDO DOS EFEX S DO ETANOL EM<br />

INTERK AO COM A DESNUTRICAO MATERNA SOBRE O<br />

DESENVOLW M ENTO MORFOLOGICO E<br />

NEU R O CO M PO RTA M ENTM D E RATO S.<br />

SILVA- V.A. u bprat; no ' ds Teratolo#a Experimental,<br />

D epartam ento <strong>de</strong> Fislologla , Instltuto Biom édlco,U #F , N iteröi,<br />

@<br />

Observaçöesclfnicasem pyerperms<strong>de</strong> baixa renda indicam alto<br />

consumo <strong>de</strong>bebidu #coolcasduranteagestaçâoem msociaçâo<br />

à <strong>de</strong>snutriçâo.A partlr <strong>de</strong>ste dado buscam os,através<strong>de</strong> m o<strong>de</strong>los<br />

experim entai, s com preen<strong>de</strong>r m elhor a com plexa interaçâo<br />

<strong>de</strong>snut' nçâo-etano z1 quanto aos seus efe'gos sobre o<br />

<strong>de</strong>senvolvim ento fetal. O m o<strong>de</strong>lo experim ental <strong>de</strong> .<strong>de</strong>snutriçâo<br />

utilizado foia restriçâo a 50% do consumo alirpentar.Em sfntese<br />

i osresultadossugerem que:1.A exposiçâo ao etanolna segunda<br />

:'<br />

semana <strong>de</strong> gestaçâo (6g/kg) retardou o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

esqueljtico ap<br />

enas<strong>de</strong>ratos<strong>de</strong>snutridos.2.A exposiçâorestrita<br />

aos dlms 18, 19 e 20 <strong>de</strong> gestaçâo (6g/kg) retardou o<br />

<strong>de</strong>senvoldmento som ético e reflexo.3.A exposiçâo ao rtanolin<br />

utero (20% na égt!a <strong>de</strong> beper)prejudicou o <strong>de</strong>sempenho no<br />

labirintp Hebb-W llansna vlda adulta.4.Alcoole <strong>de</strong>snutriçâo<br />

; interagirim prejudicando o <strong>de</strong>sempenho em testes <strong>de</strong><br />

coor<strong>de</strong>paçâo motora. 5. Apenas a <strong>de</strong>snutrkâo retardou o<br />

apareclmentolo padrâoadulto<strong>de</strong>nataçâo.6.O etanolpo<strong>de</strong>ser<br />

fonte signiscatlva <strong>de</strong> caloria para o <strong>de</strong>snutHdo,aum entando o<br />

neul ero <strong>de</strong> filhotes .<br />

em relaçâo ao grupo apenas dçsnutrido.<br />

Apoio fmanceiro:FXIPES,FAPESP,Cr q.<br />

:<br />

l<br />

l<br />

160


l53<br />

DESAMPARO E MA-NUTRN AO:EFEITOS DA<br />

GEPIRONA.<br />

NA SCIM ENTO .A .B.;CA M A RG O ,L.M .M .; REZEN D E , D.Depto<br />

d e <strong>Psicologia</strong> Gerale Anâlise do Comportam ento, CCB-UEL.<br />

Osobjetivos<strong>de</strong>ste experimento foram osdqverificarse a m;-<br />

nutrkâo (MN) do tipo calörico-protéica potenclaliza os efeitos <strong>de</strong><br />

procedimentos<strong>de</strong> inescapabilida<strong>de</strong> (Pl) <strong>de</strong> 60 choques <strong>de</strong> 0,7 mA,<br />

apresentadosnaSessâo Treino (ST),num esquema <strong>de</strong> W 60 s,com<br />

duraçâo <strong>de</strong>8scadae ye benzodiazepfnicos(clordiazepöxido -CDP -5<br />

mg/kg)enâo-benzo-diazepfnicos(gepirona-GEP -5 mg/kg)seriam<br />

eficmzesnà reversâo <strong>de</strong> déficits motivacionais e cognitivos 'm duzgdos<br />

pelo PI. 96 ratosm achosW istar,com 60 diasforam dividiosem dois<br />

p'upos:48bem-nutridos(BN)e 48mal-nutridos(MN).24 ratosBN e<br />

24 M N foram expostosao procedimento <strong>de</strong> choquesinescâpaveis e a<br />

outra m eta<strong>de</strong> foicolocada nasmesm as condiçöes am bientais , porém<br />

sem choques. 72 h. apös o PI, cada subp upo <strong>de</strong> 24 ratos foi<br />

aleatöriamente dividido em 3 p-upos<strong>de</strong> 8 ratoscada , sendo que estes .<br />

receberam um dostratam entos: CD P 2 G EP, ou vefculo,30 m in antes<br />

doTeste,queconsistiu em 30exposkoesdo rato aumacaixa<strong>de</strong> duas<br />

vial,on<strong>de</strong> o cùmportamento <strong>de</strong>ste em saltarum obstâculo <strong>de</strong> 5 cm <strong>de</strong><br />

altura permitia-lhe fugirdo choque.Osresultadosmostraram que:a)a<br />

MN potencializaos efeitosdamescapabilida<strong>de</strong>;b)oPIfoieficmzem<br />

produzirdéficitsmotivacionais,poistodosos#upos expostosao P1<br />

apresentaram latêùcia<strong>de</strong>fuga(LF)maiorque aquelesnâoexpostos;c)<br />

:osgquposquereceberam CDP,aLF reduziu significativamentecom a<br />

repetlçao<br />

do<strong>de</strong>sempenhoF(3,4)=2,95,p


154<br />

LIM IAR DE'ESTREMECiMENTO E PULO EM<br />

RATOS DESNUTRIDOS E CONTROLES EXPOSTOS A<br />

ESTIMULK AO AMBIENTAL:DADOS PRELIMINARES***.<br />

WOCINHOT.T 1-.F.*; DAUD, M .M.*%; S CCI, L.B:**;<br />

' . : .;. .<br />

ALM EIDA S.S.;DE OLIVEIRA L;M .-Imboratörio <strong>de</strong> Xutrlçâo<br />

è Cpmposamento,Faculdadè <strong>de</strong> Fllosofia,Ciêncis e Lm ras da<br />

U SP.Ribeirio Preto pSP. '<br />

Tem sido relatàdp um a hiper-yiàtivida<strong>de</strong> nos àpim ais<br />

<strong>de</strong>snutridos,aos estfm ulos aversivoj U m a das'situaçöes em que<br />

este fenôm eno estâ claram ente <strong>de</strong>m pnstrado é o teste do lip iar <strong>de</strong><br />

rejpostasào choqùe.O pbjetivp do trabalho foiinyèstigarse a<br />

es vulhulaçâo Eymbieptal'<br />

, .<br />

o<strong>de</strong>' corrigir' as alteraçôes<br />

y<br />

'comportalertalsnotejtéàpimiar.Foram utilizadosratoswistar, ,<br />

mac querecebiam hos,amamentadosdurpntéalactaçâo(0a21diasléprmâes<br />

dietasbalanceadaj:<strong>de</strong>6% (D)ou16o(C)<strong>de</strong><br />

protefna:Apöj o <strong>de</strong>siname, todos ös'aùimaij recbbiam dieta<br />

com ercial.A m eta<strong>de</strong> dosanim àij<strong>de</strong> cada condiçâo <strong>de</strong> dieta foram<br />

estim uladosdi/riam ente por3 miùutos e,apösa lactaçâo.'viviam<br />

'<br />

em g molascom ' diyersosqbjçtoà.A outra meta<strong>de</strong> foimantida'sem<br />

estim ulnçlq.Para o teste <strong>de</strong>',lim iay <strong>de</strong> resposta realizado aos 70<br />

dims <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> osèchoqpçs eraniapresentadojem 10 séries'(5<br />

ascen<strong>de</strong>ntes e'5:<strong>de</strong>scèh<strong>de</strong>ntes)'com intervalo <strong>de</strong> 30 s entre ps<br />

:choqùèsè 2 mi: entre'asséries.'Em cada apriseùtaçâo <strong>de</strong> choques<br />

, foram registradosl'o 'ejtremecimèhto,'pulo e vocalizàçâd. Nès<br />

:intervalopentre oschoqpeseram rpgistrados:M èom over,Ievantar-<br />

- se,m icç-ao,m or<strong>de</strong>r.Erpbora'a anélise <strong>de</strong> v@fiância dos dados<br />

prçlim inares nâo m ostre diferçnças entre os diyersos grupos,os<br />

Cnnim ais <strong>de</strong>snutridos nâo esimulados mostram Luma tendaepcia a ,<br />

:limiaresm aisbaixos.A estimulaçâo ambientalten<strong>de</strong> a pumentalot'<br />

. ' lim iar<strong>de</strong> pulo nasduascoùdiçôes<strong>de</strong> dieta e nâo interfere no lim lér<br />

<strong>de</strong> estrem ecim ento.A vocalizaçâo nâo 6 gran<strong>de</strong>m ente afetada nem<br />

.<br />

pelas condiçöes<strong>de</strong> dieta e nem pelà estim ulaçâo am biental.<br />

- .<br />

E * Bolsista CN Pq<br />

. .<br />

' -'<br />

. .. . . --<br />

.<br />

' ' ' . . . . . .<br />

' ' ''<br />

*** Pyojeto Temético da FAPESP<br />

** Bplsista FAPESP'<br />

'<br />

)'<br />

.<br />

1. . . . .<br />

162


l55<br />

EFEITOS DA DESNUTRIG o O PROTAICA SOBRE A<br />

RESPO STA EU LORAT uyx ss u vo s A Novo s<br />

Es'rlMto s E CONTEXTOS.<br />

W > AGI.A.C.*;BARNABé,J.C.***;ADD ,C.**;Al-x m A<br />

S.S.***;OLIVEIRA,LM .*** & XAVW K G.F.* Departamentos<strong>de</strong><br />

(*)FisiologaGeralIB-USP Sâo Paulo,(**)PsiœlogiaFe erimental<br />

V-USP,Sâo Paulo e (***)Psicolo#aeEducaWoFFCL-USP RiMirâo<br />

Preto.<br />

O objetivo <strong>de</strong>ste trabalho foiavaliarosefeitosda<strong>de</strong>snutriWo<br />

Kbre a e loraW o <strong>de</strong> novosestfmulose œ ntextos.RatosW istarforam<br />

' 1 'xlmentados com dietas contendo 16% (controle-c) ou 6%<br />

(rœuperado-R)<strong>de</strong>protefna nalactal o (0a 21dias<strong>de</strong> ida<strong>de</strong>)edieta<br />

com ercial até o f1na1 do experim ento. Outro m po rc ebeu dieta<br />

<strong>de</strong>scienteem protefnas(6*)durante todaavida (<strong>de</strong>snutrido-D).Aos<br />

70dias<strong>de</strong>ida<strong>de</strong> osanimaisforam submetidosaum regime<strong>de</strong>privaWo<br />

xllm entar<strong>de</strong> 21horasdiriase treinados,em Kexqöes<strong>de</strong> 8 tentatlvas,a<br />

correrem doissentidosem umaplsta(100x14x7 cmlque interligava<br />

duascaixas(30x30x7cm)on<strong>de</strong> recebiam pelotas<strong>de</strong>nllmento.Apösos<br />

anlmais apresentarem um tempo <strong>de</strong> corrida (TC) constante foi<br />

colao do na pista,porviriassess-oes,um esthnulo visualque podia ser<br />

disposto em diferentesl= is<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndodo némero <strong>de</strong> apresentaW es<br />

e do sentido da corrida (mudane <strong>de</strong> contexto).Os aumentosnos<br />

valores <strong>de</strong> TC indicaram a rea W o ao estfmulo ou à mudança no<br />

contexto, enquanto que a sua diminuil o ao nfvel anterior à<br />

apresental o <strong>de</strong>stes indicou a habitualo.Nâo houve diferenos<br />

signœ'cantesentre osn pos(teste<strong>de</strong>Friedman)nasuareaWoinicialà<br />

apresental o do estfmulo novo,maso némero <strong>de</strong> apresentaW esdo<br />

esthnulo ner-xqJriam para œ orrer habitualo 6 sipus'cantemente<br />

,<br />

mçnor(p


156 '<br />

'<br />

' EFEITUS DA DESNUTRIY O PROTEIG SOBREO DESAMPARO<br />

APRENDIDO EM Rv os.<br />

*HuNzlKER.'M.H.L;*vILLE< V.LE.;*FERAEIRA.M.G.;**DE OLIVEIRA,LM.;<br />

. '<br />

***LEvITs> . D.A. Departame-o <strong>de</strong> psix lw ia Ex- ri rrsotx e In.... ..o <strong>de</strong><br />

PSG IK Y USP Sâo Paulo.**Departe nto <strong>de</strong> Pplœ lK ia * Educalo,Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Filososa,Ciêpcla e LWr- US P Ribeirâo Preto,***CornelUnivea'lty . Itha* N><br />

York USA. ''J ' '<br />

'<br />

J .. .<br />

. '<br />

p<br />

' :.(<br />

'<br />

O <strong>de</strong>samparo aprendido é e a<strong>de</strong>rizado e re ulo da .enpibilidy<strong>de</strong> a<br />

- x êe a o- r- es em funlo .<strong>de</strong> v- aa anieriorei x m evento:<br />

inx ntrolâvels.FoIrealizado o pr- è r:eeo d o = o o b j. ivo <strong>de</strong> veris- se rxos .<br />

<strong>de</strong>snte osno iAfcio da vida s# v suœ ptfvels ap <strong>de</strong>eenyolvimento do <strong>de</strong>sam* o !<br />

ap/ndldd.Quare-aedoisrlos.wistar.mAo.h-.*r= alimentadd:xm dietaa ,<br />

x rkene 1% (* * 01e.Q ou 6% (ra * rado-n)<strong>de</strong>w<strong>de</strong>fna nàlaualo (0 a21dia<br />

<strong>de</strong>ida<strong>de</strong>)e dieta x m 16* <strong>de</strong> prlefnàué o snaldo u e rlmèlWo.Outro gçuK<br />

ra - u 4iea <strong>de</strong>s<strong>de</strong>Me em piGefna (% )duiaGé dur- e t* a a vida (<strong>de</strong>sndrido-<br />

D).Ao e lea'm K 'dias <strong>de</strong> Ma<strong>de</strong>.'mea<strong>de</strong> dosanimais<strong>de</strong> cada irùx *1<br />

subme da a uma se- o <strong>de</strong> œ clAm uel,1*tr1-* inx htrolâvei.<strong>de</strong>1,0 < e10.œ <strong>de</strong><br />

dural o.llnistradoi atravéedo plso a iMérvalosmédlùs<strong>de</strong> K s (amplku<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

varial o <strong>de</strong> 21 1% ).Os <strong>de</strong>mais sujekos foram apenas X lY'>dm nas caixa:<br />

exlx Kmerdais pore rfe os equivalentes,N rém sem choquem Vinte e quatro horas<br />

ae t* œ os sujeRos foram O lew.Ados numa litm le x e testados numa<br />

M ingêne <strong>de</strong> Dga.Ne- sessâo,e ram apresentadœ K chm ues el*tricos no:<br />

mesmos pare etros que osu eriores,x m a di/renl que cada che ue era<br />

interompido Ime i-amente ae s o animi pular> um e mpàrtlrùento ao outro da<br />

o.n'1%a . Na ' àusência <strong>de</strong>gsa resN stw o chX ue era d-ligado àe 10,*.O temm<br />

dv rido eA e 1 infcio etérmino do choquifoiX nxi<strong>de</strong>rado * mo a Iatêncià <strong>de</strong> 1ga<br />

nate e akOsresuyadosrevelaram quetanto no:grumsC *moR.osanimai<br />

nâo ex- osaœ chm uel i= rWrolâvei: apren<strong>de</strong>ram a resm gta <strong>de</strong> lga,ouiejë<br />

aprelerG = re ke gradualdaeIGênda ao Iongo dastente e ;jâ osanimaig'<br />

*<br />

.<br />

.<br />

<strong>de</strong><br />

ao dm ue dura a g-e*o <strong>de</strong> c> - em X mparae aœ <strong>de</strong>me gujeog.Eee-'<br />

re uRoar- mœ am qu# a <strong>de</strong> ne ' cau- a:era> na anlibilida<strong>de</strong> a& l<br />

eetfmulosaver:ivosaœ e ndo pr*jufzo:na aquisilo da regm sta <strong>de</strong> lga. '<br />

. ;.)4..<br />

.L' . .<br />

l#4


'<br />

'<br />

'<br />

157 CONTRIBrIçöEs DA PsltoLoclA'PARA o ENslxo oAs CIEN<br />

=<br />

clAs:.:MA EXPERIENCI: NovA NA FoRMAçlo DE LICENCIA<br />

D0S EM PSICOLOGIA<br />

TUNES,E.; ALMEIDA,S.F.C.; .<br />

CANDUA>O.P.; GAMA,P.C.S.; NEIVA,E .R.<br />

PAES,A.H.N.; SANTOS, %. R . e ZPIM , C.B.B.<br />

Instituto <strong>de</strong> Psicologi , a - Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Brasllia<br />

.<br />

j .<br />

Visando a.'dar uma formaçâo mais s3lida e realista ao futuro<br />

p'rofesso/ <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> do ensino =idio, surgiu à idii:<br />

<strong>de</strong> que qstagilrios <strong>de</strong> aicenciatura viesyem a planejar e execu<br />

tar ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>'ensino focalizadas sobré problemas reais e<br />

concrptos <strong>de</strong> ensfno com os quais se <strong>de</strong>fkonta o professor na<br />

sua prJ tica cptidiana. Aésim, os estagkârios participkram <strong>de</strong><br />

um'proleto <strong>de</strong> estâgio que inclufa o.prepaçlr e <strong>de</strong>senvolv'er um<br />

'curso <strong>de</strong> extens:o para professor'es <strong>de</strong> Qufmica', Ffsica, Biologia<br />

e G eogra fia do ensino mldio, em efe'tivo exercfcio. Dados<br />

obtidos atravls <strong>de</strong> assessoria prestada a pkofessores do ensino<br />

midio pelo Departamento <strong>de</strong> Qu L m i ca da Universtdà'<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Brasflia serviram aos'estagiârios como ponto <strong>de</strong>.partida para.<br />

i<strong>de</strong>ntificarem problemas <strong>de</strong> ensino e, em fùnç3o <strong>de</strong>stes, propo-<br />

'<br />

rem ob Je tivos <strong>de</strong> ensino para o curso <strong>de</strong> exteniio. Na conduç3o<br />

<strong>de</strong>ste, o . conteido pr3prio da <strong>Psicologia</strong> foi difundido, pelos<br />

estagllrfose pâo com o .carâter <strong>de</strong> aplicaçâo î realida<strong>de</strong> do .<br />

ensino, mas como um instrumento para pensar e refletir sobre<br />

a mesma. Desbe modo, o-pratfcar o ensino da psieoloqia e o<br />

avaliar a aprendizagem dos professores .qùe eram aiunos dos estagiâri8s<br />

envolveram a atuaç3o, ainda que'.nio iiediata, sobre<br />

umà.realida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ensino. Ao mesmo tempo, foi possfvel aos'es-<br />

'<br />

.<br />

.<br />

s<br />

tagiârios conhecerem o lugar da psicologié Junto a outras<br />

âreas <strong>de</strong> conhecimeùto, bem como à imporE:ncia <strong>de</strong>sta par: se<br />

repensar o conteido, as estratégias e concepçses pr3prias do<br />

ensino mldio.<br />

l - - - - - -<br />

.<br />

- - - - --<br />

l65


1 5 8 PESZUIS;4d1f6E)6Fûl624llldtAçhz-L:4iEtlkhcFFELIIINIC<br />

1121,i.C.,Ldd4,3.k.# ,routnrantaLdIZIKF erssiltent: Tecnica<br />

<strong>de</strong>Planeja:entc- FLC-SF,#Frcf.Frnjra.a d: Fôs-iraduailne.<br />

Fsicnlclia Educacicnal-FL2-0F.<br />

Na literaturasnbreq ensinnsuperinrl frequente encnntrar.c:<br />

cnlncaites <strong>de</strong> 9ue a fnr.ailn <strong>de</strong> u: pesquisadnr se dh,<br />

princip:l:enttratrzvis <strong>de</strong>u: inq:ja.ent: eftiy: e.lesluisa:<br />

scd : supervistc <strong>de</strong> u. pesquisadcr experiente. E.bnra a<br />

leçislzqln vijente snbre c ensinn supericr rece:en<strong>de</strong> qu, a<br />

fcr/açtn dn pesquisaḍcr tenha inlcin n:s cursos <strong>de</strong> jraduaitn a<br />

realida<strong>de</strong> l que,<strong>de</strong> 'fatnoessa ù u.a tarefa que ca<strong>de</strong> 1 pù:-<br />

graduailo.<br />

E. pesluis: pprnls realizadajuntna 257 eçresscs da pùsjraduaçtcqu:<br />

tbtivera.seus titulns<strong>de</strong> zestre (1T')aa dcqtnr<br />

(9ù):. Fsictloçiâ cuEducail:nasuniversida<strong>de</strong>s dn Esta<strong>de</strong> <strong>de</strong> s1c<br />

rivz'o entre cs anos <strong>de</strong> 1971 e 1825 cnnstata.ns que a .aior parte<br />

dnstituladci haviatidnexperitnciaprlviae.pesiuisaantesda<br />

elainrailn da dissertaçtn <strong>de</strong> zestradn, j eja e. ativita<strong>de</strong> '<br />

cqrricular,extra-curricular nu te a.bas us fcr.as. l fcrxa te<br />

inserikc nas pesquisasvariou entre as <strong>de</strong> alunn-cnlaùnradnr !<br />

êesquisadnririncipal e intejrante<strong>de</strong>u:jrule.<br />

.<br />

h anllise<strong>de</strong>stas<br />

cnndiçteslarece fundi.entalpar: serepensar : iniciaqln dn<br />

pesquisainr.<br />

l<br />

.<br />

pentre Dç dnutcres pnuc: xais <strong>de</strong> 5ûI ifirgnu, all. d:<br />

experilncia e. pesqui:aante: dadissertailn, ter <strong>de</strong>senvclvîti<br />

ėutraspesquisa: entree aql1 .tissertartc/tei: :14.d: eqt:re:<br />

realizandc resquisi nalpnca que respnn<strong>de</strong>ra: a: rqestinnlri;<br />

utilizaic e. nnssa pesquiqa. Entr: ns .estres verificnu-se<br />

indices <strong>de</strong>: generespara a cbndiql: <strong>de</strong>ter pesquisadn ante: d:<br />

dissertaçtcy apùs a dissertaçh: e nn .n.ent: e. que fni<br />

sclicitatc a reqinnter a: luestinnlrin.<br />

'<br />

(stes resaltatnspRrece. :ergais zlentadnres t: que cs<br />

oitidts pcr tuq:e: 1985 ju:nd: indicnu que : fnrgaçtn d:<br />

pesquisatnr vinha secaracterizantopela realizaqlc te u.a ùnica<br />

pesquisa tlestratc) cun:.jxi:n duas (loutnradn).<br />

iclsaslCjFI,CIFESeCEPE/FOC-SF<br />

166


A DIS- AA DE MF.- AY :IM E> m O E M IN-<br />

qw o -q wm a o txuyxrm E œ I> . = BAs'E<br />

> N ID- M TIM<br />

l59<br />

RCORIGUES JR : J.F ., FLEITE , D.S., ALVES, K .M .B ., Universida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Brasllxa, DF.<br />

A imçortaAncia atrikulda X dissertaçâo <strong>de</strong> restrado <strong>de</strong>ntro do<br />

yenorasa da yo's-graduaçio no Brasil, kxx ccco a escassez <strong>de</strong><br />

yealuisas sobre o tesa, nos levou a <strong>de</strong>senvolver o presente<br />

estudo que teve rrmn objetivo : exnml'nar as interaçoes que<br />

ocorran entre orientador e orxentnndo durante o tranmm xrso<br />

do projeto <strong>de</strong> dissertaçâb e seus efeitos sobre o neaaa- Foram<br />

entrevistados 40 su'jeitos, sendo 20 aestres e 20 orientA<br />

dores das âreas <strong>de</strong> Exatas e n o nas ia Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Bras - f<br />

Iia. solicitou-se a cada entrevistado que yelatasse vm inci<strong>de</strong>nte<br />

efetivaaente ccorrido n: sua interaçao cano orienta -<br />

dor (ou orientnnao), an referencia ao projeto <strong>de</strong> dissertaç:o<br />

que tivesse sido gratificante e vm inci<strong>de</strong>nte frustante. @ m ṉ<br />

to aos inici<strong>de</strong>ntes yositivos, os orientadores os relaciona -<br />

ram, aiuitativarente, ao <strong>de</strong>selse nho <strong>de</strong> orientadores e alunos<br />

cu seja, o sucesso np processo <strong>de</strong> orientaçio couke aos dois<br />

el-nontos. Os orientandos, yor sua vez, privilegiaram o <strong>de</strong>selçenho<br />

do orientador. Os professores ressaltaram o yaye l<br />

do orientador enquanto éerente do processo, salientando o<br />

cccvxxvisso do aluno co a conduçâo do lestrado. Ct= relaçio<br />

aos inci<strong>de</strong>ntes negativos, os orientadores associaram o insucesso<br />

aos alunos. Fhra estes, o insucesso origl'na x-se da incayacida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> ger3ncia do professor, do danfnio suyerficial<br />

do conte;do yor yarte do orientador e da nxo disponibilida<strong>de</strong> y<br />

do ne= .A er Gz-se que o M esso Gzfrtie / ù ib pre esx<br />

<strong>de</strong> orientaçio e atriY fdo ao - % > sto da p laW oeo Vze<br />

yarece confitrar a hiynetese <strong>de</strong> que ha 1sa tendçncia ense 14<br />

topreservare tanto a nzvel yesroal rrnn profissional.A analise<br />

dos resultados nos levou a elakoraçao <strong>de</strong> Mm lKfelo intejrado<br />

das interaçöes entre orientador/orientnnane cKmsti -<br />

tuldo <strong>de</strong> cakegorias e sukvategorias nediadoras <strong>de</strong> tais interaçöes.<br />

l67


'<br />

160<br />

A éEsoulsA PSICOLQGICA NG BRASIL<br />

F'ARTIR 9AS REUNIOES ANUAIS 9: S9PC<br />

UH ESTUDO A<br />

'<br />

. ' ' .<br />

Agatti, A .P.R . f Inùtitutù <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> .. da . USP .) e<br />

'<br />

:kalla H.M .A ( éôs- sl-aduhcîo dù IPUSF' )<br />

. . . .. ' ' . .. '<br />

.<br />

.<br />

. *<br />

.<br />

'<br />

0 obJ etivo do presente trabalho #oi pro/ord . ionar<br />

u ma visKo geral . . da pesquisa psàçblôgica no grasi 1<br />

.. .<br />

.<br />

-<br />

Fo!am ana1tsados 1*77 rksdmbs <strong>de</strong>'éesqûisas .ipresentadas<br />

nas reun iöeé 5anuais da sbF,c '( ï*85-t99t ) . As pesqttisas<br />

#o1am - cateso -izàdas sesuhdo as var iéveis : ano,<br />

â.cea . reg i:o . <strong>de</strong>pendênc ia admtn tsṭ rat:va , nat ureza dos<br />

su t eit os , mo<strong>de</strong>lo te6r ico . ére' 5 da 'F'sicolog ia e tipo <strong>de</strong><br />

pçs qu isa . Ut'i1izotl-se o St atisk i c a 1 Pac k ag e #or t be<br />

'<br />

S oc ' ia1 Sc iences . 0s result ados mais tmport antes s;o<br />

:<br />

.<br />

o s s e g ui:tes : 3Z% das pesqu isas or ig ihamièe da USF. e<br />

. .<br />

4:: , do Estadp <strong>de</strong> s%o Paulo. As tshivelsida<strong>de</strong>s z. .#e<strong>de</strong>rais<br />

.'<br />

èe 'eptaduais s-:o responséveis por Q@% das akivida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

pesquisa. Q5x das instituiçöes privldas n:o se engajam<br />

em @tivida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> pesquisa : 5@% das pesquisas s%o #i-<br />

Enàpciadas, sobretudo Psicobiologia e Anélise do<br />

tComportamento . 7:: , das pesqu isas #eitas com animais<br />

! sXo financiadas en qûanto<br />

. apenas 3@X das pesquisas com<br />

s tje i tos httmanos o s:o . 95,5% dos 'inanc iameht ps s:o<br />

L<strong>de</strong>kt inados a instit uiçBes pûb 1icas . -As .'pèsquisas <strong>de</strong><br />

1ab or at 61-io 4:o . n: sua mlior ia . conduzidas em insti-<br />

tu ic ö e s p t$b 1ic@s ! As pesquisas <strong>de</strong> campo . b tb 1iogrér ,<br />

'icas e te6ricas predomknam na* inltituitBel parkiculares.<br />

financiamepto Consi<strong>de</strong>raddo-se os mo<strong>de</strong>los teöricos , o<br />

é distribufdo <strong>de</strong>sisualmerte (éX para<br />

@. F' > icanélise e ét% #ara pesquisas na area Comporta- :<br />

. .<br />

. .<br />

tamèntal). Z1% das pesquisas <strong>de</strong> laborakörio<br />

.<br />

recebem j<br />

:<br />

fïnanciamento e apfnas 5x das pesquisas teöricas o<br />

sxo . Os àtttorel sugerem . entre outras medidas ;<br />

7 - . estudof<br />

e plov idências relativol à quase total ausêncil <strong>de</strong><br />

p.tiy ida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> pesquisa nas inskituiçöes particulares<br />

.<br />

. .q<br />

: 1<br />

168


16l<br />

INTERACXO VERBAL E CONSTRUCXO DE CONHECIME<br />

TO:ALGuNS RESULTADOS D0 EST:DO DE DiADES<br />

PRoFsssoR-ALuNo<br />

slKxo L.M.'e LApA,Lozu lnstttuto <strong>de</strong> Pstcologia,uni-<br />

#<br />

-.u . .<br />

verslda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sao Pauloxsp<br />

No estudo d: situaçoes <strong>de</strong> ensing-aprendlzagem en<br />

volvenfo i mportancia<br />

relaçoes compreen<strong>de</strong>rmos<br />

professor-aluno,e o papel que<br />

<strong>de</strong> rundamenta!<br />

as interaçoe<br />

verbais ocupam no processo <strong>de</strong> construç:o <strong>de</strong> conheci<br />

mento (cf. por exemplolcoll Salvador,lg8siorsollni,<br />

lg88l,consi<strong>de</strong>rando-se Inclusiv: inter<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ncias<br />

cgmportamental: que afetam e sao afetadas por grand<br />

numero <strong>de</strong> varlavels pçivadas <strong>de</strong> cada um dos lnterat<br />

resybe: como por vartaveis contextuatsdtversaslDur<br />

1987).E nesta perspectiva que se lnsere o presente<br />

estudo,parte ti <strong>de</strong> uma pesqulsa mats ampla*,com o obl:<br />

vo d: Pexaminar interaçoes socials que ocorrem em<br />

situaçoes <strong>de</strong> ensino-aprendjzagem,<strong>de</strong> modo a i<strong>de</strong>ntifi<br />

carmos como as lnter<strong>de</strong>penéenclas comportamentais do<br />

atores operam ny construçao <strong>de</strong> conheclmento sobre o<br />

dtemas<strong>de</strong> sçus dialogogdl.para fahto foram coletados d<br />

os atraves<strong>de</strong> grav açao <strong>de</strong> dialogos entre dal<strong>de</strong>s p ro<br />

fessoryaluno duante aulas <strong>de</strong> acompnnhamepto escolar,<br />

no f perlodo <strong>de</strong>.um sems&re letivooFol possivel l<strong>de</strong>nti<br />

lcar aspectos das açoes verbals do rpofessor e do<br />

luno qvanto a ob etoycarâter rescritlvopcb 'etlvo e<br />

operaçao que circunstancia a açaoxTats resu ta os s<br />

raQ discutidos em termos d: ocorrencja <strong>de</strong> padr3èswd<br />

açoes intergtivas,sua possivel relaçao com correçao<br />

ou lncorreçao <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempçnho do aluno enquantoeprodu<br />

t6 vlsado pelo ùrofeksor e,iinalment:,sua relaçao<br />

com aspectos do processo <strong>de</strong> construkao <strong>de</strong>conhectmeh<br />

to apontados por Orsollni (1988) e por Brossardtlg8<br />

*CNPq<br />

l69


. ' .; . '<br />

162 A CRIANCA DA ESCOLA POBLICA:MITOS E PHECONCEITUS<br />

SOUIA,M;SOUZA,D;MACHADO,A; FRELLER,C;SOUZA,B ;<br />

SAYAO, Y.<br />

Instituto <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> da Universldadé <strong>de</strong> S:o Paulo,SP<br />

a sx<br />

Nqssa prâtica coo psic3loga atuant: Junto a escolas pûbllcas<br />

tel-nos levado ., a questionar afinnaçoes que camurente nelas<br />

circulam sobre as cgllmxm d4s ,<br />

dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> aprendizagem das<br />

criançàs das cnmldnn populares. Nos ruitos encontros com educa-<br />

doçes copsta taFr4 q u :.ran<strong>de</strong> g parle <strong>de</strong> tais dificuldnd:s J atri-<br />

buida a caraeteristicos e jeficiencias amncrianças-apatia,in- .''<br />

disclolina, <strong>de</strong>snut/lqao, <strong>de</strong>flcit cognitlvo.- ou ao <strong>de</strong>sinteresse<br />

' 1 ëw 'k ' < x'. . J , .-.. .,. ... u x.<br />

<strong>de</strong> Seus.pais. . L ) '<br />

!(ṭ ,. PropuserKtnpsa ouvib as yers8e: ausentesjas criançqp emnlm<br />

PaA ṡ sobre talsQlflçuèdidès,atrave:da<br />

, è/iaçao <strong>de</strong> éspaços d1-<br />

ferençiadcs <strong>de</strong> eypressao.Realizaros pequenos arvpos <strong>de</strong> trabalho<br />

eom 'cçlanças-/roblelà' # grupos <strong>de</strong> disèùssao cun pais,visl ,<br />

ta> dM ciliares ete '<br />

. , L . . . . ...L., -.. . . .-.- . . .. . .<br />

. . .<br />

. .<br />

com relaqao ùé cylanças<br />

!<br />

visos,no gèràl,kivaclda<strong>de</strong><br />

e intellglncia.Num ambiente facllitador, aà crlançqs explpraù<br />

ativarentq pbjetos noyos, constroem relatoé artlculado e col<br />

tbam-s: criatlvas'.Appendçm con #acilidy<strong>de</strong> Jogos <strong>de</strong> vbegras envolkendo<br />

cumplexos raciocinios logicormatemqticos.Fm re1a:30 Z<br />

e: èrlta z holarosrqu'e às revistznclas a utillzaçao'<strong>de</strong>ssa'rorrn <strong>de</strong><br />

ekpressao sqo malores que as relativas ao <strong>de</strong>sebho,pintura e re<br />

rç a falA.Mmm,'a medida que encontram no gngb un espaço <strong>de</strong> em<br />

yerk+n * àt Zo , modlficam a quantiax<strong>de</strong> e a'qoaliaxae<br />

.<br />

<strong>de</strong> sua prodB<br />

ç '<br />

, IM -<br />

jxlsse <strong>de</strong>ssas lrtfoz- v s, passa s a zxalizlpngzu<br />

W s <strong>de</strong> dlscussao::(>n os edùcadox s.'Verifïcr s qkzç ao '> zrRmdaiem<br />

mlmm x flexœ s sobm setls alm gs a partir das vivencias do<br />

dia a diâ e das info- œ s que trazlr s - seu discurso estere<br />

tipado ten<strong>de</strong> a = per-se . Surge fraturas e çontradiçœ s qte ,esn C<br />

alguns cM os, caairm an na dix çao da stw raçao <strong>de</strong> px conceitos.<br />

170


l63<br />

PROBLEMAS DE APRENDIZAGEM EM ESCOLARES<br />

DA REDE PUBLICA<br />

MARASCHIN , C ., MOSCHEN , S ., AZEVEDO , C.y TE IXEIRA .<br />

C .. SORDI,R -, NAGEL , D., Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do<br />

Rio Gran<strong>de</strong> do Suly RS .<br />

'<br />

Indagar sobre as relaçöes do apren<strong>de</strong>r e do<br />

n:o apren<strong>de</strong>r <strong>de</strong>ntro da escola é um dos <strong>de</strong>safios<br />

te6ricos que nos . propomos na realizaçâo <strong>de</strong>ste<br />

estudo. Repensar as possiveis intervençöes do<br />

psic6logo escolar nesta problemâtica , é um dos<br />

nossos <strong>de</strong>safios ' prâticos . Nosso trabalho inicia<br />

por <strong>de</strong>lim itar um campo u o das dificulda<strong>de</strong>a <strong>de</strong><br />

apbendizagem , atribuidas pelos professores , As<br />

crianças em processo <strong>de</strong> alfabetizaçëo. Estamos<br />

. perseguindo o processo <strong>de</strong> uma . gênese: a da n8o<br />

aprendizagem - Com estes ob/etivos, analisamos, em<br />

cm primeiro momento, as relaçöes cotidianas <strong>de</strong>ntro<br />

<strong>de</strong> três salas <strong>de</strong> aula <strong>de</strong> primeira série do<br />

primeiro grau . Defin indo estas, como o ''espaço<br />

institucional <strong>de</strong> aprendizagem''. O <strong>de</strong>lineamento<br />

metodol6gico ê o <strong>de</strong> uma pesqu isa participante .<br />

Utilizamos como instrumentos a observaçio ,f q<br />

filmagem , a fotografia , entrev istas ïcom<br />

professores, seminârios <strong>de</strong> estudo dos professpres<br />

e supervisores , entrevistas indiv iduais com os<br />

alunos .<br />

A anélise dos dados indica que a<br />

d/amaticida<strong>de</strong> que ocorre <strong>de</strong>ntro do espaço<br />

institucional <strong>de</strong> aprendizagem po<strong>de</strong> estar<br />

relacionada com o aparecim ento das chamadas<br />

dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> aprendizagem . A concepç:o <strong>de</strong><br />

alfabetizaçlo dos professores, seus prognösticos<br />

' sobre o <strong>de</strong>sempenho dos alunos, a ênfase em um<br />

ritual metodolôgico , a distância entre os<br />

processos lôgicos do pensamento dos alunos e os<br />

conteûdos trabalhados s/b ihteriorizadas pelos<br />

alunos- Assim , para eles , ler ê lembrar; escrever .<br />

copiar, etc. Sëo os indicadores/i<strong>de</strong>ntificad'ores<br />

trocados neste espaço <strong>de</strong> aprendizagem que<br />

contrubuem na eonstruçïo <strong>de</strong> um 'suleito pedagögico<br />

com <strong>de</strong> difieulda<strong>de</strong>s '.<br />

l7l


.<br />

'<br />

l64 REPERCUSSUES DA AIDS NO INDIViDUO E NA FA-<br />

'<br />

1 fLIA . BUCHER'J.S.N.F.;MENDES , , A.F.;CARVALHO'<br />

'<br />

. o<br />

J .I;.;FERNM DES,K .S.,SOARES,A.M.;PONCHIOjI4.F.M.;GQNçALVES,K.C.;BACCARA,S.l1.;ROQUE,A.C.'(Unik.ersida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Bras j lia) . . ' ..7.<br />

o 'oresente trabllho /:z parte '<strong>de</strong> um appḷo pto-<br />

Jeto <strong>de</strong> pesqutsa sobre as répercussöes da Alos no /<br />

. # - ' .<br />

indivlduo e na fqmllia.Foram entrevtstados 25 pacientes<br />

#ortadores do vlrus da AlDs,sendo 23 homens e<br />

' '<br />

. .<br />

. / *<br />

2 mulherès.A metodologta utilizada conslstiu na re><br />

lk<br />

zaç : o <strong>de</strong> uml .entrevista'sezt=e.sirùturada , objeti.m<br />

' '<br />

.<br />

'i .<br />

Vand6ise . buscar informaç3es pqssoais acerca do indl<br />

M lduo'da . dvepç>torigem e p-bocessol,e dq ramfliailnc<br />

veniârio <strong>de</strong> Ansieda<strong>de</strong> Traço-sqtadot.loATs) <strong>de</strong> r.slIEL-<br />

BERG2R;Escala avaliativa da coesvo e adaptabilida<strong>de</strong><br />

ramiltarlFAcEs II) <strong>de</strong> Dàvid olson adaptadà-a popull<br />

t:: bbaétlei/aie.scala <strong>de</strong> diferencial semYntièo elaborada<br />

pel: equipe com o obl#tivo <strong>de</strong> avallar a çarv<br />

gà emocional percebida às palavras DROGAS,HOMOSSEXE<br />

ALISMU e IR.ANSFUSXO DE SANGUE.<br />

Através da'anâlise dos dados <strong>de</strong> iodos os insirumenios<br />

os resultados obtzdos,entre outroq,conrirmah a<br />

tmportlncia dà rorma <strong>de</strong> contâxi'o do Hzv'qomd rator<br />

<strong>de</strong>terminante dös colportamentos e aipectos emocio.v<br />

nais vividos pelôs ' soropositivos; mostram a r'elev;n<br />

-<br />

cia dö apoio familiar na diminuiçRo do'nlvel <strong>de</strong> anv<br />

siedad4; .idéntiflcam a utiḷizaçxoypor parte dg soré<br />

posttivo, <strong>de</strong> um membro da fam j l1a como . apoio e pon-<br />

:<br />

. .<br />

. . i . k . . . .<br />

.<br />

j ' .<br />

'<br />

'<br />

.<br />

*<br />

, .<br />

.<br />

h x tq <strong>de</strong> revelaçxo da doença para os <strong>de</strong>mais; e indicam<br />

.<br />

uma tendlncia geral <strong>de</strong> percepk3es pegativas is palâ<br />

vràs HOMOSSEXUALISMO E DROGAS, inclusive d os pacien<br />

tes i<strong>de</strong>ntificados como homossexual.<br />

'<br />

. t.s ..<br />

.'.<br />

Finapciamento '<br />

do CNPq<br />

l72


'<br />

165 UMA ANXLISE DE CONTEODO SOBRE CRENCAS DE PAIS DE<br />

PESSOAS C0M AIDS, A RESPEITO DA DOENCA , D0 PACI-<br />

ENTE E D0 TRATOXENTO QUE LHE f DISPENSADO.<br />

FIGPEIREDO,M.A.C. E PALMA,C.S. Departamento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> e<br />

Educaçao da F.F.C.L.R.P. PSP.<br />

Dentre aqueles que po<strong>de</strong>m oferecer uma ajuda substancial<br />

no atendimento à pessoa com AIDS estio os pais <strong>de</strong>stes pacien<br />

tes. Entretanto, crehças e valores associados : doença e as<br />

circunstâncias em que esta inci<strong>de</strong> sobre a famllia po<strong>de</strong>m vir<br />

a ser fatores <strong>de</strong> obstruçio ao tratamento , principalmente qtuqn .<br />

do este estâ sendo realizado l 'domlcilio . O presente estudo' '<br />

se ref ere 2t pesquisa piloto realizada no sentido <strong>de</strong> construir<br />

um questionâric<strong>de</strong> atlfal<strong>de</strong>spara'aidèntif icaçio <strong>de</strong> ' bloqueios<br />

afetivos e cognitivos dos pais dos pacientes, viabilizando'o .<br />

levantamento <strong>de</strong> informaç3'es relevantes para criar condiç3es.<br />

Psicologicamente mais f avorâveis para a cooperaçio <strong>de</strong>stes no '<br />

processo <strong>de</strong> acompanhamento domiciliar do p4cie'nte . Tomando c .î<br />

mo base o 'referencial te3rico <strong>de</strong> FISHBEIN-AJZEN (1975) f oi<br />

realizado um 'estudo para o levantamento <strong>de</strong> crenças salientes<br />

modais a respeito dos 3 aspectos tratados :.1 - a Doença em<br />

si, 2 - o Paciente, 3 - o Tratamento. Esses dados f oram le ='<br />

vantados atravis <strong>de</strong> entrevistas semi-estruturada: cèm 10 su- '<br />

jeitos <strong>de</strong> ambos' os sexos, pais <strong>de</strong> pacientek com AIDS . Os .coE ''<br />

teidos obtidos f orap'analisados com o auxflio <strong>de</strong> 2 julzes'uâ<br />

r i os, ca lculando-se o fndice K <strong>de</strong> COHEN (1960) pàra'<br />

niversit<br />

ver kficar a 'fi<strong>de</strong>dignida<strong>de</strong> .das avaliaçses. Posterlcrmenteeé . -'f'<br />

tes conteidos foram transf ormados em locuçses e aRrupados em<br />

4. . . *W' * :<br />

categorias segundo a simtlarida<strong>de</strong>, por 10 sujeitos univeèsiâ<br />

rios calculando-se a p*oporçio <strong>de</strong> inclus3o <strong>de</strong> cada ftem '<br />

t<br />

nas categorias. As crenças prevalentes modais foram ent 38 s e '<br />

.<br />

'*<br />

. . . . . ' '- '<br />

lecionadas calculando-se a Entropia relatika do: ftenéy' em<br />

funçao do nimero <strong>de</strong> Categorias consi<strong>de</strong>rados. Tomou-se como<br />

'<br />

. 't . ' ,<br />

'<br />

critério dé aceitaç3o valores iguais ou .inleriores ao perceE.<br />

.<br />

t il 20 das dis'tribuiç3es das entropias do. ftens estudados:'.<br />

'<br />

.<br />

.<br />

Os resultados obtidos comprovaram a fi<strong>de</strong>dignida<strong>de</strong> das observaç3es<br />

para as 3 categorias (K= +.62;P= .003; K='+.54;PQ .029<br />

.<br />

K= + .799 P= 0.02, para respectivamente D6ença, Paciente e<br />

Tratamento). Com relaçio aos conteidos modais, os pais <strong>de</strong> pl<br />

cientes com AIDS <strong>de</strong>monstraram uma maior preocupag3o com o e -<br />

feito psicolögico da doença sobre si mesmos e uma =mn'or creE '<br />

ça em conteûdos teleol3gicos e <strong>de</strong> carâter mlstico, diferente<br />

dos resultados obtidos em outros estudos e com outras populaç8es.<br />

(Pesquisa Financiada pela FAPESP)<br />

l73


AIDS, TM TAMENTO DE SUPORTE E PROFISSIONAIS DE SAO-<br />

16@ DE:IJM ESTPDO DE ATITPDES'F.M FPNIXO D0 SEXO, ESCOLA<br />

RIDADE E QPALIFIC X ç à0 PROFISSIONAL. FIGPEIREDO ! M.-<br />

A.C. ; SOUZA, L.B .* e MORAIS, K.C. Departamento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong><br />

e Educaçio da F.F.C .L.R.P .; (*) Pref eitura do Campus Admins -<br />

trativo da USP <strong>de</strong> Ribeir3o Preto .<br />

Tomando como base o referencial te3rico <strong>de</strong> FISHBEIN-AJZEN<br />

(1975) sobre atitu<strong>de</strong>s sociais, trabalhos anteriores aperf eiçol<br />

ram é validaram escalas para avaliar componentes af etivos e<br />

cogn itiyos associados à AIDS com profissionais <strong>de</strong> sai<strong>de</strong>. EstE<br />

dos f atoriais isolaram seis Dimens3es <strong>de</strong> avaliaçio no QuestiE<br />

n â rio constzufdo : a Doqnça em si, Tratamento <strong>de</strong> suporte ,-a Im-<br />

potincia do profissional, o Rapport com o paciente, o Estigma<br />

que acompanha a AIDS e o Embaraço frente ao doente. 0 presente<br />

trabalho procurou verificar o efeito <strong>de</strong> algumas variâveis so -<br />

bre oé resultados nas diversas escalas <strong>de</strong> atitu<strong>de</strong>, no sentido<br />

<strong>de</strong> isolar subgrupos diferenciados para direcionar programas <strong>de</strong><br />

acoùpanhamento psicol3gico ao profissional que trabalha com pl<br />

cientes com AIDS. Um total <strong>de</strong> 240 suleitos foram esiudados entre<br />

mJdicos, pessoal do serviço <strong>de</strong> enfermagem, laborat3rio e<br />

serv iços gerais. Estudos <strong>de</strong> correlaçio confirmaram a interaçio<br />

da ida<strong>de</strong> com a Dimens 3o<br />

Doença (r= +.44; p= .008) J da escola-<br />

rida<strong>de</strong> com a Dimensio Suporte (r= -.64; p= .001). Com relaçio -<br />

vari â ve 1 sexo, o teste T apontou diferepças para a Dipensio Su<br />

porte (T=.-2.07; p= .04), com propensses mais positivas das mu<br />

lheres (+.22) que dos homens (+.06). Ainda.para 'essa Dimensâo,<br />

os resultados<br />

'<br />

. conjugados por sexo e escolarida<strong>de</strong><br />

'<br />

indicaram di-<br />

.<br />

ferenças significantes entre sexos somente para os sujeitos nâ.<br />

universitârios (T= -2.25; p= .02), sugerindo um 'efeito <strong>de</strong> nive<br />

lamento da Universida<strong>de</strong> quanto ls atitu<strong>de</strong>s frente ao Suporte d<br />

do ao ' paciente. Para os <strong>de</strong>mais fatores do Quçstionârio, os re<br />

sultàdos .n3o apresentaram dados significativos. Consi<strong>de</strong>rkndo o<br />

conteidos dos Fatores, observou-se que os efeitos das variâvei<br />

estudadas foram verificados somente para équeles yue se refere<br />

ao carâter ticnico do fen8meno estpdado (Informaçoes sobre<br />

Doença e Tratamento <strong>de</strong> Suporte), o que nio'ocorre para aqueles<br />

cujos contpidos se referem ao carâter péicossocial do .<br />

atendime<br />

to.<br />

l74


l67<br />

CONHECTNERTOS E ATITUDES DA EOUIPE DE SA49E<br />

.<br />

FRENTE à AIDS E A0 PACIENTE C0K A19S.<br />

Co@lhos A.E.L. & Tröccolis B.T. gepartamento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong><br />

Social e do Trabalho - UnB.<br />

U. questionârio sobre conhecimento e atitu<strong>de</strong>s Trente à<br />

AIDS e ao paciente com AIDS #oi respondido por cinqûenta e<br />

nove profissionais da cllnica médica <strong>de</strong> u. hospital<br />

universitzrio. Cento e dois itens Tora. usados para<br />

investigar oito t6picos: (1) participaçxo e. treinalentosg<br />

(2) conhecilento lobre os meios <strong>de</strong> translisszo do HIQ; f3)<br />

conhecimento sobre as formas <strong>de</strong> prevençzo sexual, (4)<br />

conhecimento sobre a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> do HIV; (5) 4reqû*ncia da<br />

a*s i%<br />

tência a indivlduos portadores do BIQ! (é) atitu<strong>de</strong>s<br />

frente à AIDS e ao paciente com AIDS! (7) atitu<strong>de</strong>s frente<br />

à homossexualida<strong>de</strong>r e (8) as caracterlsticas <strong>de</strong>mogrâficos<br />

dos participantes. Embora os resultados indiquea poucos<br />

treinamentos direcionados para AIDS, os participantes<br />

possue. um bom nlvel <strong>de</strong> conhecimento sobre os meios <strong>de</strong><br />

transmissxo do H1Vs a prevençro sexual e a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> do<br />

HIV. Foram reveladas igualmente, concepçöes errsneas<br />

quanto à probabilida<strong>de</strong> da infecçzo pelo MIV ateavés d:<br />

contato casual, medo quanto ao risco da transmissxo do H1Q<br />

e. inslituiçies <strong>de</strong>: saû<strong>de</strong>, e atitu<strong>de</strong>s ambivalentes #rente<br />

aos homolseytuais. Enquanto <strong>de</strong>zenove sujeitos (52,2Z)<br />

. '<br />

preferiam n#o trabalhar com pacientes com AIDSS quarenta<br />

(47 ! 8Z) nlo se sentiriam inconfortéveis -<br />

alen<strong>de</strong>ndo um<br />

.<br />

paczente homossexual e trinta e tr:s (55,Q .<br />

Z) . .<br />

nzo<br />

x .<br />

'<br />

( .<br />

consi<strong>de</strong>rim a homossexualida<strong>de</strong> Mma doença mental. Por outro<br />

lado: vinte e quatro participantes (40s7Z) nIo vêm o<br />

movimento gay como algo positivo e quatorze (25,7Z) Julgam<br />

a homossexualida<strong>de</strong> ttm pecado. Estes achados e a literatura<br />

atual indicam a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se <strong>de</strong>senvolver programas<br />

educacionais nos serviços <strong>de</strong> saâ<strong>de</strong> a #im d: minimizar a<br />

falta <strong>de</strong> conhecimento, concepçses err:neas sobre a<br />

transmisslo casual e atitu<strong>de</strong>s negativas frente à AIDS e ao<br />

paciente com A19S.<br />

.$<br />

l75


'<br />

l68<br />

IO SENTARE :AN BUIX DE CAUSALDM E DE AD RES E<br />

sagr'rMFM n bE ESTIA TIZACAO.<br />

Anna ,:21 . th Y lliœ dà Costa, F/frïia Lûcia A. Teikeira* e<br />

silvana Silva Gonçalves* (UF:G)<br />

Em estudo anterior (costa e Cençalves, 1991) akordou-se<br />

a problenâtica da estigmatizaçào vivenciada por adolescantes<br />

àadios em conunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> hansenianos.Daquele estudo, dçrivouse<br />

o presentezque teve ccso qbjetivos:alDescrever o tiyo <strong>de</strong><br />

atribuiç â o d<strong>de</strong> çausalida<strong>de</strong>), da hansenfase apresentada yor es<br />

ses sujeitcs; blDesèrèver oé grauz d: e'stiMkatlzàçâo vivençia<br />

' dos yalos sujeitos; clvprificar se ha interaçào èntre : grau<br />

1 <strong>de</strong><br />

. estigmatizaçào vivenciado yèlo . sujeito e a .<br />

,<br />

.<br />

.<br />

.v.<br />

atribùiçao<br />

. <strong>de</strong><br />

.<br />

'causalida<strong>de</strong> explicativa da doença. ,<br />

yltodolo7ia: Anrstba <strong>de</strong> 40 sujeitos da yopulaçâo <strong>de</strong> adolescen<br />

tes que convivem cun hanAenianos, ratriculàdos em escola pûgbliça<br />

<strong>de</strong> IQ grau, fàika itâria: 12 q'l8 anosy c obtida For ticntca<br />

nistà <strong>de</strong> sorEeio e sociongtrio. .<br />

Instnmwnio: Ehtreviéta m-mn-estrutufada, cun becaktè nos i-<br />

e-nm <strong>de</strong>scritivos do sentn'wonto <strong>de</strong> estlgsatizacào e <strong>de</strong> 'explicacâo<br />

causal'da dcènça.os tbechos redortado-s forsa supmwtidos<br />

a 05 (cinèo) juïzts in<strong>de</strong>yen<strong>de</strong>ntes, cujos julgamentos.for<br />

çonyi<strong>de</strong>:adps vâlidos e fi<strong>de</strong>digpos a Fartir da analise <strong>de</strong> conân<br />

c ia atrav:s d6 teste W <strong>de</strong> Kùndall. '<br />

oord<br />

. .z . .<br />

.<br />

,. , ) .<br />

Principais Eésùltadô/:à)O :ene3ronto <strong>de</strong> estigsatizatà6 dos<br />

suieitos na-o e- uniforme, varia <strong>de</strong> intènsida<strong>de</strong> oonfo'kme a exça<br />

' . - ' v<br />

. .<br />

'<br />

'<br />

.<br />

' - .<br />

riêncià cèèsoal ou vicârla; b)A explicaçao da dcença çfxle ser<br />

,' A- * ' -' 41 : dœ- .<br />

<strong>de</strong>scrita çm t-nnns atribuicionais <strong>de</strong> causalida<strong>de</strong> interna ,ou<br />

externa, can preyalência <strong>de</strong> mxemrnalida<strong>de</strong>; c)Hâ qna relaçYo.<br />

significativa, a nlvel p ) 0,j6 entre o grau <strong>de</strong> éstigmatizaçâo<br />

vivenciado e o tipo <strong>de</strong> atribuiça-o.Maior o senen'nmnto <strong>de</strong> estiE<br />

ratizqçâo, nuis eX*-VnA a atribuiçâo.<br />

Conclumno - s: - Articulando-se estes resultados e aqueles do estudo<br />

anterior, M e-se eJM ZHK a N sivlda<strong>de</strong> faœ â afv nça,<br />

visto qœ a M oria dos sujeitos nao se sente 'resm msâw l'em<br />

'alguna nudida pelo pr6prio adnnnor.As causas da doença esca-<br />

èpam ao seu controle, sao atribuldas ao azar, a Eeus f ao <strong>de</strong>sti-<br />

no, etc. A fatalida<strong>de</strong> da dcença interage cun o senenrwnto <strong>de</strong><br />

.<br />

Sstignutizaçxo, cönfimnnnao o carâter <strong>de</strong> 'nuldiçâo'associado<br />

a doença, conforne estudo <strong>de</strong> Cxandra Jr.(l970).As imp . licaçöes<br />

<strong>de</strong> + 1 interaçào (atribuiçâo x esu > u zaçëo) sào discuu das<br />

nNan fatores <strong>de</strong> ineucesso das c as <strong>de</strong> prevençào da hanse-<br />

! *<br />

l76


l69 :EMUALIDADE N0#KA% DK @êNf#0 f C#ENCA:<br />

SQBPE AIDS ENT9E ADQLESCENTES , M C mntunes ,<br />

V Stempliuk, G .Braj3o , F Silveira USP<br />

& A IDS reco loca a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> lidarmos com<br />

a divers ida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> discu tir a questio <strong>de</strong> s@nero<br />

Como earte do projeto <strong>de</strong> prevencio no centro da<br />

czda<strong>de</strong> reaiizamos entrevistas com 30 adolescentel<br />

e o 4icinas <strong>de</strong> Seko Sesu ro , Sexua lida<strong>de</strong> e A IDS<br />

Terificamos que as men inas , educadas <strong>de</strong>ntro<br />

<strong>de</strong> va lo res patriarca iB . <strong>de</strong>vem ser recatadas .<br />

fièis, donas-<strong>de</strong>-casa p wirgens ot+ o casamento, o<br />

que evpressa uma noçio da #eminiltda<strong>de</strong> associada à<br />

fragilida<strong>de</strong>, ingenuida<strong>de</strong> e conkenc3o <strong>de</strong> impu lsos<br />

Elas tem um <strong>de</strong>sconhec imento generalizado do<br />

pr6prio corpo e n3o se sentem suleitas <strong>de</strong> seu<br />

pr6pio prazer. Paca os meninos, o masculino è<br />

sent ido como a lgo essenc ia lmente biol6gico , uma<br />

claca re


l70<br />

* FALA E:FQNT4NEA DE ADQLE:CENTE:, DQ<br />

CENTRO Dè S;O PAULO. SOBRE SUAS VIDAS. G. Bedotan,<br />

F , C ipriano , 0 . Serrano . Inst .ps ico logia - USP<br />

C6amamos aqui <strong>de</strong> fala espontinea o dïlcurso<br />

livre <strong>de</strong> 30 ado lescentes entrevistados<br />

indiv idua lmente em funczo da pèsquisa sobre<br />

crenc*s , atitu<strong>de</strong>s e comportamentos <strong>de</strong> risco no<br />

contexto da A IDS . Na prime ira parte da entrevista,<br />

os ado lescentes eram convidados a f#lar livremente<br />

sobre o que consi<strong>de</strong>ram importante sobre a prôpria<br />

vida A segunda parte da entrevista continha<br />

persuntas sobre relaçses <strong>de</strong> gênero. namoro, sex6,<br />

dro pal e A IDS .<br />

0% ado lescentes surpren<strong>de</strong>m-se com a proposta .<br />

Trazem a id* ia <strong>de</strong> que nRo tem nada <strong>de</strong> importante<br />

na vida para contar e o que é importante s:o as<br />

coisal rutns. Hâ di#erencas <strong>de</strong> sênero em relaçlo<br />

aos temas e Tormas <strong>de</strong> estruturar o discurso . Falam<br />

da juventu<strong>de</strong> associada ao prazer e nXo se<br />

i<strong>de</strong>ntificam mais como joçens . # maioria <strong>de</strong>les fala<br />

alsp sobre drogas e trazem nos re latos<br />

experiências <strong>de</strong> violêhcia sob quatro discursos : o<br />

da vltima, o do cûmplice, o do expectador, ou o<br />

discu rso do saber, do compartilhar as hisk6rias<br />

s*m participar <strong>de</strong>las .<br />

Selecionamos o discurso <strong>de</strong> a adolescentes<br />

crentes com o obletivo 4e tentpr compreen<strong>de</strong>r como<br />

o discurlo re lisioso estrutura e <strong>de</strong> fine seus<br />

comportamentol, idéias . sentimentos, s*yualidadè<br />

e inlercio social no contexto da AIDS.<br />

F inanciamentos : CECAE - USP<br />

Mac Arthur Foundation<br />

l78


171<br />

. ;<br />

xMv-sözs E HlspxpouzA Dos Evzufos vlTlMAooRE<br />

. SIQUEIRA , Mirlene M .M . Ḍ epartamento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong><br />

Universida<strong>de</strong> 'Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> . uberlândia.<br />

o objetivo <strong>de</strong>ste trabalho foi i<strong>de</strong>ntificar as dimens8es<br />

e a hierarqula <strong>de</strong> um conjuntq <strong>de</strong> eventos vitl -<br />

i d q ma ores .<br />

; T . -<br />

omaram parte no'estudo l53 estudanteskuniversifâ<br />

rios <strong>de</strong> ambos os sexos aos quais fo#am épresentados 36<br />

eventos <strong>de</strong>sagradâvei: e solicitado que indicassem o<br />

grau <strong>de</strong> in<strong>de</strong>sejakilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> eada um numa escada d% l00<br />

pontos. As avaliaçses, submetidas .â anâlise fatorial ,<br />

P ermitiram a i<strong>de</strong>ntificaçio . <strong>de</strong> btto dlmensöes cujö cbn-'<br />

.<br />

Eeûdo semântico representa três nûclpos <strong>de</strong> consekiências<br />

dos infortûnios: danos fisicos ,<br />

'econ6micos e psicossociais.<br />

Escores mais elevados <strong>de</strong> in<strong>de</strong>sej6bikida<strong>de</strong><br />

foram atribuldos aos evenEos capazes <strong>de</strong> abalar a inte -<br />

grida<strong>de</strong> fisica. Os rçsultados sâo discutidos como uMa<br />

forma'<strong>de</strong> categorizar o infortûnio e suas implicàç8es<br />

Para f uturas pesquisas na ârea <strong>de</strong> vitfmaçâo.<br />

l79


ANXLISE DAS OPINIDES SOBRE LlNcHAMRMans (DE REPRE<br />

172 sENrANrEs DE VxRlos sFrlomaos soclals) PUBLICADAS<br />

NA IMPRENSA<br />

MRNANDRO,P.R,M . & SOUZA,L. - Departalento <strong>de</strong> Psicolog<br />

versida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Espf/itb Santo<br />

Notfcias <strong>de</strong> linchaaontos frequent-nonte incluem opinises e<br />

eyplicaçöes sobre tais epis6dios, contribuindo para a rnnutenç-ao<br />

ou alteraçâo das concepçöes dos leitores sobre o justiça -<br />

to pelas pr6prias mâos. Analisalps est#s opiniöes e explici<br />

çöes utilizando l70 notfcias e aftiqos opina'tivos <strong>de</strong> 10 6rgâos<br />

<strong>de</strong> imprensa, publicadas <strong>de</strong> 1978 a 1991. Consi<strong>de</strong>ralos 3 gruços<br />

<strong>de</strong> opinadores: A) linchadores e çopulares ep gçral; B) poli -<br />

ciais,religiosos,Folfticos;C) jornalistas, juristas, cien -<br />

tistas soèiais. Consi<strong>de</strong>raaos a orientaçâo da opiniâo - contrâria,<br />

favorâvel ou dûbià - e 8 categorias <strong>de</strong>.explicaçöes:.econ -<br />

ô<br />

mica, cultural,polftica,<strong>de</strong>scrfdito na justiça, impunida<strong>de</strong> ,<br />

sqluçâo para a ecmunida<strong>de</strong>, revolta contra a pol-icia e a justiça,<br />

<strong>de</strong> senso ccmum. Quanto à orientaçâo das opiniôes, o Gr. A<br />

ficou num extreao (favorével, 75%) e o Gr. C no outro (contrâria,<br />

93%). O Gr. B senpre ocuyou yosiçâo intermoaiâria e reve-<br />

1ou a nW scr dubâeda<strong>de</strong> (40%). Quando conyaradas as opiniöes publicadas<br />

no perfodo 78/84 con aquelas <strong>de</strong> 85/91,a oyientaçxo ,<br />

ra cada grupo', percmneceu idêntica. As 5 prim-iras categorias<br />

<strong>de</strong> explicaçâo citadas ach'rm foram as neis nencionadas çelo<br />

Gr. C e as nenos citada: pelo Gr. A, con gran<strong>de</strong> variaçâo per -<br />

centual. Para as outras 3 categorias a situaçâo inverteu-se. O<br />

Gr.B nnxyou yosiçâo inte- iâria et todos os casos.A con/aù<br />

raçâo cronol6gica das cateqorias <strong>de</strong> explicaçâo revelou cono û-<br />

nica variaçâo notâvel o aumento das nepçser à impunida<strong>de</strong> nos<br />

Gruyos B e C. A evi<strong>de</strong>n e divergência <strong>de</strong> opiniöes ent/e grupos<br />

conr- stante a tlnvq acentttada o rência intra-grum s , nesnr que<br />

o t- seja o valor da vida hllm na, N rece œ rresm n<strong>de</strong>r a condiç&<br />

s objetivas distintas - > tez= s <strong>de</strong> distanciz- nto so -<br />

cial , econrmu - 'co, culttzral e prof issional - que vigoram N ra di<br />

f rentes segf= tos da m pulaçâo brasileira. -<br />

e<br />

l80<br />

IC - CAPES


l73<br />

PADROES ATITBDINAIS DE PRESOS SOBRE O PAPEL<br />

DA REABILITACXO Eh I'STITVICOES PENITEXCIARIAS.<br />

HACEDO yJ .W -F -. Prof -Dep -psic -un iv - Fe<strong>de</strong>ra l Esp -santo<br />

A d iseusslo sobre se as pr i sBes cuoprem o papel in4<br />

titucional <strong>de</strong> reabilitaçxo tem se coneentrado no fy<br />

to que as mesmas nxo cumMrem este obletivo. prineA<br />

palmente porque os papéls d e eon trole e segurança<br />

tornam-se prepon<strong>de</strong>rantes'-Esta inverslo <strong>de</strong> obletivos<br />

seria ôeasionada pelo fato que os presos nxo estarl<br />

aw voluntarianente naa prisôesye si. euxprindo obrl<br />

gatoriamente uma pena yo que <strong>de</strong>term inaria a priorizl<br />

çxo do eontrole .como eonsequlneia <strong>de</strong>sta eontrad iGxo<br />

diversos estudos tem sido orientados para a pesqu;<br />

sa do conceito <strong>de</strong> prisonizaçxolobedîlncîa à um eôd;<br />

go <strong>de</strong> leis dos prôprios presosanegaçxo das leis fom<br />

mais da prisxo e <strong>de</strong>seréd lto na prisxo como institu 'l<br />

çxo <strong>de</strong> reabilitaçxol-A presente pesquisa y taxblm prm<br />

t en<strong>de</strong>u pexquisar <strong>de</strong> forxa geral o èoneeito <strong>de</strong> prisg<br />

nizakxo. sendo que um dos obletivos foi verificar a<br />

eonfiança na instituiçxo eomo processo <strong>de</strong> reab ilitl<br />

çxo.um questionârio foi aplieado em u>a amostra all<br />

atôria <strong>de</strong> 78 <strong>de</strong>tentos em duas instituiçues na Gran<br />

<strong>de</strong> Vitôria-Es.os resultados prineipais usando o te4<br />

te estatïstico do ehk-quadrado indlearax : Prisxo pg<br />

<strong>de</strong> ou nXo reabilitar x Primârios/Reinei<strong>de</strong>ntes: Chiu<br />

quad=llyssiG Phi -L -=lisignifielncia ap nïvel <strong>de</strong> 0 . 00079<br />

= 0.41. Prisxo po<strong>de</strong> ou nxo reabàlitar x CppeordA<br />

eia ou nxo com as leis prisionais: Ch y.- qua d . = , yz)<br />

G.L P .=1; significâneia ao nïvel <strong>de</strong> 0 y 009; Phi= 0.32 . -<br />

risxo po<strong>de</strong> ou nxo reabilktar x Texpo <strong>de</strong> pena Jâ<br />

euoprido: Chi-quad .= 25.269 G .L s=13; signifieâneia<br />

ao nïvel <strong>de</strong> 0.029 V-cremer= 0 . 56 . Resuoo das conel:<br />

söeé:(1) Presos priolrios e. contraposiyxo aos rein<br />

ei<strong>de</strong>ntes manifestao conflança em reabxlitar -se na<br />

prisxoilz) Presos que manifestam<br />

confiança em reabl<br />

litarse<br />

na prisxo taobë. aceîtax cooo legïtixas as<br />

Jeis prisionais em eontraposiçxo aos que nxo acredl<br />

tam mais na institu içxo como v p rocesso reab ilitativo<br />

; . (3)Presos com menor tempo <strong>de</strong> perman*ncia eo .<br />

eontrs<br />

/osiçxo aos <strong>de</strong> xaior texp o mankfestax confianGa e-<br />

reabilitar-se na prisxo .<br />

18l


l74<br />

oA DsscoxsTRuç xo oo Muxoo NoMsaoo Psco<br />

BRANCO h IDENTIDADE NEGRA.<br />

souzA , Irene Sales, Departamento <strong>de</strong> Educacâo<br />

. s ' .<br />

UNESP , Franca .<br />

Realizamos o estudo <strong>de</strong> dois grupos dö<br />

Movimento Negro com o objetivo <strong>de</strong> verificar o fuùcionamento,a<br />

orgânizaçâo e às ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> grupos<br />

especfficqs (Franca e Ribeirâo Preto) atuantes no<br />

j.terior n do Estado <strong>de</strong> sâo Paulo . Aprofundamos o el<br />

tudo sobre o efeito dos grupos em seus componentes<br />

e as hùdancas que ocdrreram com suas particip:cses<br />

atrav:s da anâlise da hist6ria <strong>de</strong> vida <strong>de</strong> cada um .<br />

Os resultados evi<strong>de</strong>nciaram que a participaçâo<br />

no grupo leva o militante a recuperar os<br />

valores da cultura e da histdyia do neqro e ao mèE<br />

mo tempo a resgatar sua i<strong>de</strong>nttda<strong>de</strong>, atravgs <strong>de</strong> um<br />

Processo <strong>de</strong> recons%ruçâo interio'r que o leva a revisar<br />

os padröes introjetados,os estere6tipos negl<br />

. ' k .<br />

tivo s que se auto-atribui, reformulandowos e inserindo-os<br />

na totalida<strong>de</strong> social que oà <strong>de</strong>terminaram .<br />

A contra di çâo entre o querer ser ne -<br />

gro e o negar-se : uma ambivalJncta da l<strong>de</strong>ntlda<strong>de</strong><br />

do negro que ; manifestada é resolvida <strong>de</strong> diferentes<br />

formas pelos negros Militantçs.<br />

o g/upo, atravis <strong>de</strong> trocas afetivas e<br />

elaboraçâo cognitiva, propicia segurança para o en<br />

frentamento da discriminaçâo dos militantes.<br />

l82<br />

da


175<br />

AUTO- IHAGEH E I EIEAL EIE EG0 rlA CR IANI;A NEGRA<br />

ElRA S ILE I RA<br />

RIBEIRO , R .. ROGUEIRA , I.B .. , ('*) Elocent e e<br />

F'es qu is ad or a d o IF'USP , e d outo1-an d a d e An t 1-op o 1og ia<br />

Soc ial da FFLCHUSP , SP (* ) Ps ic ana 1ista e Hest re em<br />

F's i c o 1og ia Soc ia 1 (F'UCSP ) SP .<br />

'<br />

A s oc ie d ad e b 1-as i 1e i 1-a , c o n s t i tttLd a p o 1- uma p a r c e 1a<br />

;<strong>de</strong> 44% <strong>de</strong> neg ros e mestiços , en #renta mti1tip 1os<br />

p 1-ob 1emas , en t1-e os qua i s oc up a 1ug ar 1-e levan t e o<br />

1-e #e 1-e n te : c on s t 1-ug Zo d a au t o- imag e m d a c 1-i an ç a<br />

n e 9 1*a,.<br />

Iniciamos a abordagem <strong>de</strong>sta questio discutindo os<br />

pontos '<strong>de</strong> vista biolögico e i<strong>de</strong>olögico, ttma vez que<br />

tais pontos <strong>de</strong> vista <strong>de</strong>#inem <strong>de</strong> modo distinto o<br />

lugar dos mestiçow . Estes , nascidos da parceria<br />

en tr e b 1-a n c os e n eg 1-os , c on s titu L d os ass im , p or 5@X<br />

d e c om p on e n te s g en é tico s d e c ad ô. um a d as d uas 1-aç a s ,<br />

s Z o i d eo 1o s ic am e n te d e # in id o s c o'm o n'e g 1-o s e ,<br />

en qttan to ta 1. e ap o s tos a t1-a tam en to d is c 1-im in a iör io . '<br />

t1is c u tim o s , e m s e g u id a , a i d e n tida d e n e g 1-a : o q u e é<br />

se r n eg 1-o n es ta s o c ied a d e e c o m o s e c o n fig u 1-a m o s<br />

es # or ç os p ar a es tab e 1ec er mov i men t os in d iv id ua is .d e<br />

1-es is tên c ia e/ou 1-ev id e à d isc 1-im i n aç io . Seg ue-s e a<br />

d i s c tts sxo d o p ap e 1 d os .p a i s e p 1-o fessor es , d os me ios<br />

. .<br />

. .<br />

<strong>de</strong> comttnicacio <strong>de</strong> massa e dos 1ectu sos pedag ; gj,c os<br />

n a c o n s t1-u c Ko d a attto - i mag e m <strong>de</strong> c 1-ian ç as n e g 1-as e<br />

'<br />

mestiças .<br />

.<br />

Como a s me ta mo 1-#os es oc or1-id as d uran te o<br />

<strong>de</strong>senoolvimento da auto-imagem s%o <strong>de</strong>terminadas, em<br />

parte, pelas relaçfes entre auto-imagem e i<strong>de</strong>al-<strong>de</strong>-<br />

'<br />

'<br />

.<br />

ego . n os se1v imos d est es c on c e itos , a<strong>de</strong>quad o<br />

i n s t1-tmen ta 1 p ar a a c omp 1-een s;o d o p 1-oc es s o d e<br />

r eb a.ixamen t o d e at(t 0- e s tima <strong>de</strong> s s as c 1-ian ç as e<br />

p 1-oc u 1-a m o s a 1-tic u !é- 1o s c om o u tlzos , o 1-i un d o s d o<br />

campo das Ciênc ias Soc i ais , tais como os re !at ivos à<br />

id eo 1og ia d o b 1-an queamen to , ttm a vez que . c omo<br />

Sab emos . ë c on tLn ua a r e 1a.ç Xo - d ia 1ëtic a ou<br />

d i1e m é tic a - e n t1-e o in d iv L d uo e s eu g 1-up o s öc ioe<br />

c on :m i c o - p o 1itic o - c u 1t u 1-a 1<br />

183


l76<br />

A FE IRR POPULRR l UMq EXPERIeNCIA DE<br />

PGRTICIPRCMO<br />

Lessa , E.M wc .Mestranda do Pbs-qraduaçâo em<br />

Ps icoloq ta Sociel - Area <strong>de</strong> concentraçâo l<br />

Pstcossoctoloqia <strong>de</strong> Comunida<strong>de</strong> e Ecoloqia<br />

Boctal. Instituto <strong>de</strong> Psicoloqia,<br />

Untvere ida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do R io <strong>de</strong> Janeiro.<br />

mnalisaremos a #eira popular como parte do<br />

proceaoo <strong>de</strong> <strong>de</strong>eenvolviménto söcio-cultural <strong>de</strong><br />

uma ''cida<strong>de</strong> mineradora ' localizada na<br />

Amazôn ia. METODOLOGIGIO. trabalho <strong>de</strong><br />

mobilizaçlo ccmunitAhia #oi realizado no<br />

pevlodo <strong>de</strong> 1985 a lgBg .utilizamos D%<br />

princtpioG da pesquisa participanle e<br />

<strong>de</strong>eenvo lvimenko end6gepno . Realizamos reunifes<br />

com oa mcnradoreG para diacutir a aituaçdo<br />

aocial do lugar , oe problemao e aa Goluçeee .<br />

F'articiparam mulheres vindaa <strong>de</strong> vàrias<br />

reg iues do PaiS .RESULTADOI A primeira açao do<br />

grupo #o i criar uma ' Feirinha '(19B5), cDm o<br />

Dbwietivo <strong>de</strong> venda <strong>de</strong> artezanato e comidas<br />

tlpicaa . FD i coo/<strong>de</strong>nada pelas mulherea. ND<br />

iùlc io tinha B eT.tpoaitohes e em 1989, mais <strong>de</strong><br />

st7. F'oster iormente ..


177 A CONSTRUCAO DA DEMOCRACIA E A ESCOLA. UM ESTUDO<br />

S'OBRE REPRESENTACDES POLITICAS E INTERACDES VER-<br />

BAIS N0 2Q GRAU. MENIN, H.S.S., Professora Assistente Dout/<br />

ra do Departamento <strong>de</strong> Educaçlo da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ciênclas e TeE<br />

nologia - UNESP - Campus <strong>de</strong> Presi<strong>de</strong>nte Pru<strong>de</strong>nte SP.<br />

0 tema <strong>de</strong>sta pesquisa versou sobre Democracla conceltuada<br />

em seus aspectos formals, os procedlmentos e regras para<br />

sua prâticav e substanclàls, os valores e fins que a embasam .<br />

Dentro <strong>de</strong>ste tema foram estudadas representaçöes sobre Polltl<br />

ca e Economla <strong>de</strong> alunos do 1* colegial <strong>de</strong> uma escola pöbllca ,<br />

classes diurna e noturna, e lnteraçöes <strong>de</strong>stes alunos çom seus<br />

professores.Para a investlgaçzo das representaçöes Wâsplramo-nos,<br />

prlnclpalmente, na obra 'A Personallda<strong>de</strong> Autorltsrla '<br />

<strong>de</strong> Adorno et all. don<strong>de</strong> extralmos categorias <strong>de</strong> anilise como:<br />

o etnocentrlsmo, o preconcelto, o conservadorlsmo e a anti- .<br />

- utopla. Ta1 lnvestlgaçzo proplclou uma anillse das tendênclas<br />

i<strong>de</strong>olûglcas mals aparentes nas representaçöes on<strong>de</strong> aflorou.como<br />

tendêncla mals geral <strong>de</strong> respostas, nzo a anti-<strong>de</strong>mocracla,<br />

mas uma concepçso <strong>de</strong> Democracla que classlflcamos como<br />

'liberald': as regras do Jogo <strong>de</strong>mocrstlco s:o afirmadas embora<br />

seus flns n;o incluam a igualda<strong>de</strong> econômlca como um valor.<br />

Para a lnvestlgaçio das interaçöes professor-aluoo inspi<br />

ramo-nos em dlferentes autorés e lnstrumentos <strong>de</strong> pesqulsa.<br />

Com Plaget e Habermas <strong>de</strong>screvemos algumas das competênclas nE<br />

. ces s5rias aos su Je itos p aT a q u e . e xec ute m as p r It1cas d a D e m o-<br />

c r a c 1 a ,.a s c o m u n i c a t 1 v a s . D 1 s c u t 1 m o s o p a p e 1 d a E s c o l a n a<br />

c on stru ç J0 d e ta 1s com p e tê n c1a s e passam os a'.re 1atar as.ob se 2<br />

vaç öes<br />

das 1nte raç 5es v erb a1s en tre pro f es sor e s e a lu n o s.<br />

Ta1<br />

s ob s erv a çôe s n o s le v ar a m a co n clu 1r p e1a p re dom 1nân c 1a d e<br />

um a f'pob r e z a <strong>de</strong> comun 1 ca ç 5es ' na que l a s 1 n t e r a çö e s , p r 1 nc 1pa l-<br />

me n t e'no que d 1 z r e s pe 1t o a o s a spe c t o s o rma t i vo s da v 1da s o -<br />

clal. As earacterlstlcas mals bislcas <strong>de</strong>stas lnteraçöes parecem<br />

ser a croniflcaç'o e est*reotipia <strong>de</strong> suas formas e a reproduçzo<br />

<strong>de</strong> conteödos afirmados pelo professor .<br />

l85


'IViDEOGM.W :UN ESTUDO SOBRE AS PREFERZNCIAS<br />

178 .<br />

DE UM GRUPO DE ADOLESCEkTES E CRIANCAS I<br />

CM .IPOS ,L .F .L .;YUKUMITSU ,I.I.T .C .;FONTEALBA #L .H .;BOIîTEM<br />

PO.E.;(*)-(*)Instituto <strong>de</strong> Pstcologla-usp<br />

O vl<strong>de</strong>ogame,1 o prlmelro tipo <strong>de</strong> Jogo que comblna o<br />

dinamismo visual da TV com a /arttcipaçRo ativa da<br />

eriança.Este Jogo po<strong>de</strong> ser classificado com6 um Jogo<br />

<strong>de</strong> regras implleitas,on<strong>de</strong> o suleito recebe #ontuaçao<br />

por tarefa execu tada .com o intuito <strong>de</strong> se vebkfkcav<br />

quais jogos <strong>de</strong> vl<strong>de</strong>ogame sVo mais e menos preferidos<br />

bem como sua caracterlzaçxo e eonteûdoyforam entrevistadog<br />

36 sujeitos do sexo masculino,dividldos em<br />

razRo <strong>de</strong> sua faixa etâria:Grupo 1(N=22) <strong>de</strong> 12 a 17<br />

anos e Grupo 2(N=14) <strong>de</strong> 6 a 11 anos.o instrumento<br />

utilizado fok um questionûrlo com 10 perguntas abertas<br />

e fechadas, versando sobre a caraeterizaçio do<br />

bidos e n;o preferidos tempo <strong>de</strong><br />

sujèito,jogos prefe ,<br />

uso diârio e a avaliaçXo do conteûdo dos mesmos-os<br />

resultados indlcaram um resultydo slmilar em ambos<br />

2 .<br />

osgrupos,sendo o Jogo PIT FIGHTER o mais prererido e<br />

JOGOS DE VEHXO o menos preferido.o tempo <strong>de</strong> jogo foi<br />

<strong>de</strong> 1 :30 hs no G1 e <strong>de</strong> 3 :OOh s no Gz ,sendo que o numero<br />

<strong>de</strong> jogos utilizados variando <strong>de</strong> 2 ou 3 por dla .o<br />

rator npottvacion al mais apontado foram as dtficuldad<br />

e apresentauas (G1) e as di /iculda<strong>de</strong>s ou factltda<strong>de</strong>s<br />

(G2).A violência atribulda aos Jogos sugere que<br />

o G1 nRo classifica como violentos seus jogos,eqqùanto<br />

o G2 f az o inverso .ouanto aos menos preferibos<br />

os grupos os referlram em<br />

grau <strong>de</strong> v1ol3<br />

dos ,am<br />

rereridos .As brlnca<strong>de</strong>iras ten<strong>de</strong>m<br />

cta menor que os p<br />

a acon<br />

cooperativamen<br />

tecer <strong>de</strong> f orma variada (sdzinho ,em conlunto ,<br />

te ou competittvamente .A comparaçXo d<br />

esu ltado entre os dois grupos ,<strong>de</strong>monstrou que o <strong>de</strong><br />

r<br />

sempe nho <strong>de</strong> ambos os grupos foi correlacional em qu<br />

das as categorias .Os resultados estio <strong>de</strong> aeord<br />

se to<br />

com a llteratura .<br />

186


179 . 0 J062 IE 1ik21lUKE51kI1 622iE 6EL6ASFEITCC tBllrlsE S2(lltlIâl02E6<br />

CHP8IT92q'f-5.L.6.1.te ZP8TESFI,E. l:5TITk12 DE F6I(ûLûClâ -U6P<br />

.<br />

Erikaon (1978) aseinala que o jogo propicia o dl<br />

Gempenho <strong>de</strong> vârios papl is que satief azem a cria<br />

ça s atrav*e da i<strong>de</strong>n tif icaçlo e que a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong><br />

do ego na pdo lesc*ncia * a eomatô ria das i<strong>de</strong>n tificapèes<br />

s na inf'ância . Buscando verif icar aa po*-<br />

iveis razèes do joqo <strong>de</strong> cartaa preticadc pcr crt<br />

anças e ado lescentep , realizou-se este traba lho<br />

que teve como obJ etivo levantar os aapectoe lûdicoe<br />

e ao cia lizadorea do J ogo <strong>de</strong> truco , dando enf<br />

ae à forma pe la qual a criança 1ida com ae regraa<br />

e xpltcitaa e imp li citas do Jogo .<br />

G amostva conGtitu i-ae <strong>de</strong> oito prè-adolescent<br />

'<br />

e e s<br />

quatro <strong>de</strong> cada aeyto . . entve nove e treze anoe <strong>de</strong><br />

dida<strong>de</strong> , <strong>de</strong> um qrupo <strong>de</strong> brinquedo <strong>de</strong> rua , d. cida<strong>de</strong><br />

e 61o F'au lo .<br />

O Jogo ïoi'g ravado em VT , avaliando-ae o compcrtl<br />

mento gru pal e a in ter-re laçA o entre os com ponen -<br />

tes do g ru po . 0% dadoa fo ram comp lemen tado o , a trl<br />

v:e tar <strong>de</strong> entrevistae individuais s o bjetivando leva<br />

aspeçtce ecbre a percepçA o dDs sule itos quanto<br />

à ativ ida<strong>de</strong> lfld ica , aa%im como . da% regrae e .<br />

'dm trapaça . ' '<br />

O a%pecto lûd ico ficoù evi<strong>de</strong>nciado y.principà lmen-.<br />

te # na liberagAo <strong>de</strong> emoç6ea, 'das 'gozaçeea ' e cM+<br />

.<br />

co tes pe rmitidae pe lo jogo e , tambëm s no praze r<br />

du rante a cod ifica çAo e <strong>de</strong>codificaçâo <strong>de</strong> ain aie<br />

pe rcebidos en tre os parceiros . Seu 'ok gectb socil<br />

lizante transparece atravës <strong>de</strong> paplis contraditô -<br />

rios , aasumidos . pelos N.rtàcïpantes, ora seguàndo<br />

as reqraa , ora transured indo-ae . q importân cia<br />

,. - ç<br />

em se aGeùm ir papëia contraditô rioa para o <strong>de</strong>Genvb<br />

lv'imen to da i<strong>de</strong>n ti<strong>de</strong><strong>de</strong> , atravlw da i<strong>de</strong>ntificaçA<br />

o , commobo ra os dadoe e6con tradoa na literatu -<br />

ra. & peequiea parece indicar que esoa nece*lt<br />

da<strong>de</strong> tea,<br />

eptA pmesente , neete q rupo <strong>de</strong> pr# -ado les ce<br />

na bueca da auto-afirmaçko e da i<strong>de</strong>n tida<strong>de</strong> .<br />

t:eqt:rand. IPBSF - lqlsiqt. CNPQ .<br />

l87


180<br />

/$.1-IV 1D f.l1)E S ,1)EJ. .t.-p.à1 E-'a'r.-'4 EJN T R E Pl1)O L-.E FJC E N 3-E 5<br />

M /.hT T O G s I*1.1.L . N M rhC 1)O blE l.-t-q A .E . .4 1: /hLFtI,1.,<br />

l


18 1<br />

Prt< upaçâo <strong>de</strong>Adolacenta:Relato dosJovenseAtribukiodosAdultos.<br />

Ggnther,1.A.,Vilela.A.,Barbosa,C.,Carmo.C.P.Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong>srasflia<br />

A literaturasobreadolescênciaten<strong>de</strong>aindicarqueasmaiorespreocupaçöesdosjovensestâo<br />

relacionadas às transformaçöesbiolögicas, à.aparência (corpo e roupa)e às dificulda<strong>de</strong>s no<br />

relacionamento com aspais.<br />

Objetivo.O presentetrabalhoenvolvedoisestudos:EstudoA,cujo objetivo foio<strong>de</strong><br />

verificarquaisosfatoresbièlögicosesociaispresentesnaspreocupaW esdosadolescenteseem seus<br />

sentimentossobresimesmo.O EstudoB objetivouinvestigarquaisaspreocupaçöesdosadolescentes<br />

segundoatribukâodosadultos.<br />

M étodo.<br />

EstudoA Foram sujeitos<strong>de</strong>steestudo,812adolescentescom ida<strong>de</strong>entre11e16 anos,sendo<br />

436 do sexo feminino e 376 do sexo masculino.Osdadosforam obtidosem duasescolaspaMiculares<br />

e duasptiblicas<strong>de</strong> Brasflia.Utilizou-se um questionirio auto-aplic


- - -<br />

Senso <strong>de</strong> Com unida<strong>de</strong> entre M oradoru dasSuperquadrasdo Plano Piloto <strong>de</strong><br />

J.1 2 d Bj-asflia<br />

.<br />

Brasilia.G inlher,H.,Pfeiffer,E.F.,Silva,A.V.Universida<strong>de</strong> e<br />

Des<strong>de</strong> sua concepçâo,a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Brasûia tem provocado as maisextremasavaliaçôes,<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong>'magnfûca eJnicano mundomo<strong>de</strong>rno'(Lecorbusier)até'sfmbolo<strong>de</strong>o -<br />

pressâo pelo podcr'<br />

lBermanl.Maisnotfvel,nestasavaliaçöest;ocontraditörias,éofato<strong>de</strong> quenem osplanejadorese<br />

arquitetos!nem os'crfticostenham perguntado o que aquelesque eventualmente iriam vivernesta<br />

cida<strong>de</strong> tenam adizersobre a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida em Brasflia.<br />

Objedvo.Algumasdascrfticasa Brasflia dizem respeito L..sua setorizaçâo (setor<strong>de</strong><br />

habitaçâo,setor<strong>de</strong>lazer.setor<strong>de</strong>comércio,etc.),suafalta <strong>de</strong>nmseesquinas.suafriezaedistância<br />

entreaspessoas.Atravds<strong>de</strong>umasërie<strong>de</strong>estudossobreaquxlida<strong>de</strong><strong>de</strong>vidaem Brasfliaobjeliva-se<br />

coletp.rdadospara <strong>de</strong>terminaratë que ponto estascdticassâo respaldadasna pröpria experiência dos<br />

moradoresdacida<strong>de</strong>.O presente estudo apresenta dàdosa respeito do senso <strong>de</strong> comunida<strong>de</strong> entre os<br />

m ora d o resdas superquadrasdo plano piloto. ' ' . ' .<br />

' ' ' M étodo . Uma amostra aleat öri a <strong>de</strong>6()0en<strong>de</strong>retos'foitirada <strong>de</strong>ntre osmais<strong>de</strong>50000do .<br />

planopiloto.Um queslionfrio,juntoaum enveloperespostapré-franqueado foienviadoviacorreio;<br />

178(29,7%)questionlriosforam <strong>de</strong>volvidos... ' ' ' ' . ' '. .<br />

'<br />

Resultados.A ida<strong>de</strong> me ia dosrespon<strong>de</strong>ntesfoi<strong>de</strong> 41anos.45,5% dosrespon<strong>de</strong>ntessâo<br />

do sexo feminino.O tempo mo io <strong>de</strong> residência em Brasflia foi<strong>de</strong> 18 anos,e no en<strong>de</strong>ru o atual9<br />

ano: .<br />

Perguntadosse çstlosatisfçitosem vivernasum rquadra,11respon<strong>de</strong>ram 'jamais'queria'morar<br />

fora da superquadra'.120 'estio satisfeitosaqui',para10 Ctanto faz'.31 'preferiria morarem outra<br />

quadra'.e3disserem *quantoantesmudardaqui.melhor'.Quantoàsatisfaçâo<strong>de</strong>mofarem<br />

'<br />

Brasûiat<br />

as respectivas freqiênciad s5o 36 . 108, 3, -9 7 e 1.<br />

Dos respon<strong>de</strong>ntes,43% indica'ram que<br />

possivelmente vâp se mudAr do atualen<strong>de</strong>reço <strong>de</strong>ntro dospröximosdois'ànos.<br />

''<br />

( 0,sens6'<strong>de</strong>comunida<strong>de</strong>foi<strong>de</strong>terminado'através<strong>de</strong>umaescala<strong>de</strong>9 ftens,queserefcria<br />

inicialmènte n, ỵịz's.t''c'c,mo comunida<strong>de</strong>e',num segundomomentovà quadracomotal.Anslises<br />

fatoriaisindupçn<strong>de</strong>ntçsda escala parg bloco e quadra resultaram nos m esmosdoisfatores:AJUDA e<br />

BEM ESTAR.Numaescala<strong>de</strong>1(pouca'disposkâoparaajudar,pouco interessenobem estar)à4 (alto),<br />

a mëdia da disposkâo paraajudaros <strong>de</strong>maismoradoresdo.bloco foi2,4,89,ajudpros <strong>de</strong>mais<br />

moradoresdaquadrafoi2.456)j;o interessenobem estardos<strong>de</strong>maismoradoresdobloco foi2.571,'<br />

e nosda quadra2,656. . . ,<br />

UmaANOVA com dpasmedidasrepetidas(mt)L'.',.blocovs.quadra,edinichsso:ajuda<br />

.. ' . . . /' .<br />

vs.bem estar)n5omostrdudiferençaentreblocoequadra(F < 1),umatçndêncixparaymadiferénça<br />

entreajudaebem estar(F=3 , 01,p= .081),e ' uma interaço â en tre moradaedimen'sào(F=487 , ,<br />

p= .029).Quandokntraasatislaçlocom aquadra'comovariâvelanlece<strong>de</strong>nle,'verifica-seum unico<br />

efeito<strong>de</strong>interaç:osignificativa(F=5,40.p= .021)nosemido<strong>de</strong>queosrespoh<strong>de</strong>ntessatisfeitoscom<br />

aquadramoslram menosdisposkâoem ajudar.masmaisinteressenobem estar(tanlo blocoquanto<br />

quadra)doqueosmenossatisfeilos.O mesmo fenômeno serepelequandoenlraprevisâo <strong>de</strong>mudança<br />

como vardvelanlece<strong>de</strong>nte:Osmoradorçsque estio prevendo uma mudança estso menosdispostos<br />

aajudar,emaisinteressadosnobem estr(sejadobloco,sejadaquadra)doqueosquenâo estâo<br />

antecipandoumamudança(F=5,57,p= .019). '<br />

Disousâo . Enquanto g lb o a lmente existe senso <strong>de</strong> com unida<strong>de</strong>'conforme , indicado tamo na<br />

disposkâo em ajudar,quanto no interese pelo bem 'estar,nota-se que a dimensâo menos<br />

comprometedora.i.e.,interesse no bem estar,é a maisfoMe.Este distanciamento é reforçado ainda<br />

maisno achado<strong>de</strong>que ossatisfeito'scom aquadramostram relativamentemenosdisposkâopara<br />

ajudaremaisinteressenobem estar,damesmamaneiraqueosque prevêem umamudançamostram<br />

relativamentemenosdisposkâoparaajudaremaisinteressenobem estar.<br />

Concllteo.Osdadossugerem um ambiente on<strong>de</strong> aspessoasestâo maisvoltadaspara manter<br />

o bem estar',doquedispostasaajudar,reforçandoum estereötipo negativosobreérasflia.<br />

Apoio.Os autoressâo bolsisusdo CNPq,sendo o primeiro N jquisador,e os<strong>de</strong>maisalunos<strong>de</strong><br />

iniciaçâo cientffka.<br />

'<br />

l90


1 A CM STA DE tM M RRO RW M D<br />

83 GRANT .W.H.-lnstltuto <strong>de</strong> Psicologfa '<br />

da Uhfversfda<strong>de</strong>-s<br />

.<br />

'. . (<br />

Este trabalho busca pensar a questRo di importîncia do <strong>de</strong>sli-<br />

- na da criança <strong>de</strong> seus pyis. ou sela, focalizar o indispenve1<br />

<strong>de</strong>ver educativo da fëmilia po percurso qu> a criança <strong>de</strong>vs<br />

ri trilh:r <strong>de</strong>s<strong>de</strong> sua eleiçao primaria dos pais cono objetos <strong>de</strong><br />

r, ate que estes restem apenas cono mo<strong>de</strong>lo para twm elefç:o<br />

fora do circulo faniliar.Muitas pessoàs vivem suas vidas no<br />

trflbo traçado pelo <strong>de</strong>selo dos pais- .elas se f<strong>de</strong>ntfffcan con<br />

le personagem ireginarfo crtado por eles. O &argirento '<strong>de</strong><br />

'tdbença 'se coloca cupo tm Ecmento proficuo ,r> 'vez qpe rqn<br />

a hanapnfa <strong>de</strong> &m= historia <strong>de</strong> vida e estabelece um pn l-estar.<br />

fgo proffcuo pois po<strong>de</strong> ser :mm 21 chu e quç o sujefto vehha a<br />

ter para questfonar o lugar que ocupa pa fanilfa.A 1: chance<br />

stâ vincuTada a especifida<strong>de</strong> da relaçao triangular estnhplecina<br />

historia d9 suleito. Nun recorte especifvzco do cnmn do pt<br />

no Hn>< relatado por Freud.preten<strong>de</strong>ros discutir caracterûsticas<br />

<strong>de</strong> i<strong>de</strong>ptida<strong>de</strong> dnm figur:à paréntais, o lugar que Hans OCB<br />

neste trtangulo e a irportancia do surgirento do slntcna foico<br />

nl eonquisla <strong>de</strong> un oulro retrato do sujeito Hans.A dfs - :<br />

tRuxo'do cAmn poe em relevancia a dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Hans conquistar<br />

=An evoàuçRo viril nun quadro on<strong>de</strong> o fesejo da figur: mateL<br />

aè o <strong>de</strong> nao <strong>de</strong>sejar umhGnem e on<strong>de</strong> a figura p:terna nao se<br />

@presenta congr viril para interditara relaçao dual estabelecida<br />

entre rae e filho. Foi na escuta do sentido do sintona<br />

um percurso <strong>de</strong> <strong>de</strong>sliganento dos pais po<strong>de</strong> ser conquistado<br />

r Hnnm . .'' : .<br />

k-h 4' ' *<br />

. ' ) .<br />

l 9 l<br />

,. '


,# CRIANCA AUTISTA:INTERAC O CoM O AMIGO QU<br />

l84 :<br />

LIFICADO -UM PLANO PILOTO .<br />

X LFM ,J .H .*COSTA ,D .C .*V M RUSCUM ,J .O IVG SIDM E<br />

DE sAo PAuLo ,Faculda<strong>de</strong> d e Med i cina <strong>de</strong> Ribeirëo Pre<br />

to :weaculdà<strong>de</strong> <strong>de</strong> Filosofia CiYncias e Letras <strong>de</strong> Ri<br />

beirlo Preto .<br />

6 maior:problema em treinar crianças autistas Q<br />

suasdifièuldàdd pm generalizar a<strong>de</strong>quaçöesoEste trabalho<br />

objetiya socializar crianças autistas através<br />

da interaçxo com as Amigas Qualificadas.visando a 2<br />

<strong>de</strong>quaçëo do comportlmento <strong>de</strong> uma criança durante a<br />

refeiçëo e <strong>de</strong> outra em crises <strong>de</strong> auto/hetero-agres-<br />

.<br />

'<br />

'<br />

'<br />

' ' ' ' .<br />

S : 0. Tratou-pe duas crianças dö sexo masculino,res-/. .<br />

pectivamente com 9 e 10 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>.Foram utilizz<br />

dos registros <strong>de</strong> observaçöes em quatr: situaçöes: /<br />

Osek/açXom apm rt:vipitas:progrr açâo <strong>de</strong> Férias:pa.<br />

seiou.pedlg6gico.Nas pfimeiras situaçöea ,notou-se re<br />

pectivamente ,comportamehtos ina<strong>de</strong>quados durante a r<br />

feiçëo e aussncia <strong>de</strong> =ma forma estruturada e sistem<br />

tica em lidar com a agressivida<strong>de</strong>oNas iltimas ,as cr '<br />

anças apresentaram melhoras gradativas .A tuou-se <strong>de</strong><br />

forma terapeutica possibilitando a primeira a<strong>de</strong>quar<br />

se nas refeiçöes e X segunda perceber sua agressivi<br />

da<strong>de</strong> .E sta modalida<strong>de</strong> terape-utica diverge das psicot<br />

rapias tradicionais.concluimos que essas criantas es<br />

lharam-se nas Amigas Qualificadas,possibilitando *<br />

prileira estar em situaçöes sociais <strong>de</strong> forma unais a<br />

<strong>de</strong>quada e a segunda perceber seu comportam en to agre<br />

s i vo ..w. .<br />

l92


J<br />

l 8 s<br />

CAPACIDADE D2 DESCENTRACIO :JDSTIFICATIVASFARA RACIOCIXIOSL;G1<br />

.<br />

CO-VFRRAIS EM ADULTQS ESQUIZOFRENICOS.<br />

TFOUSI,L.V.;<br />

mento d<br />

SAXTOS , M.A.; RIBEIRO,P.L.L. e FONSECA e Psicölogia e Educagao - FFCLRP-VSP , P.P. (Departa-<br />

.<br />

A Juytfffcatlva Q una modalfda<strong>de</strong> do discurso dfssertativo que exige o ç3qecoerencia argumontativa e,portanto,um r<strong>de</strong>ne<br />

alen 4e capactda<strong>de</strong> controle do proe6sso <strong>de</strong>nacioclnio,<br />

ss trata <strong>de</strong> Jultiffear<br />

<strong>de</strong> escolha<br />

um racfoclnfo<br />

dos argu:entos logjco-verbal nais relevantes a situaçao.<br />

guando<br />

gencta<br />

te<br />

quant: a<br />

capacfda<strong>de</strong> <strong>de</strong> dsscentraçao aumenta,<br />

(sflogismol;o<br />

vfsto que né silogismo<br />

grau <strong>de</strong><br />

exll<br />

ex1<br />

necessarfx-onte<br />

uma relaçao <strong>de</strong><br />

a uma<br />

nec:ssida<strong>de</strong><br />

unica<br />

logiça entre a premissa maior e a penor,<br />

que leva<br />

logismo nâo<br />

po<strong>de</strong> ser buscada<br />

conclusao.Nesse<br />

em nada que jela<br />

sentfdo;a<br />

lxterno a<br />

Justiffcattvapar:um<br />

e1e mesmo,<br />

sl<br />

que o pensamlnto estabeleça somente o que exfge<br />

te trabalbo conexoes logicas.0 obletivo especffico <strong>de</strong>l<br />

dtante e investigar ux grupo <strong>de</strong> pacfentes adultos esquizofrlnfcos colocado<br />

cem af<br />

<strong>de</strong><br />

sinais<br />

uma tarefa<br />

das<br />

<strong>de</strong> Justfftcativa <strong>de</strong><br />

dlficulda<strong>de</strong>sparaestabelecer<br />

silogismo,a<br />

que habftualmente consx3es<br />

fin<br />

logicas<br />

4everfficar<br />

<strong>de</strong> pepsaaento,<br />

seaparâ<br />

sao rela


'<br />

l 86<br />

ANILISE DA REPEIIC;O DE sltoclsMos:coMpzazg:o ENIRS ADULTOS<br />

EsqulzoFREslcos E 'soRMzls''.<br />

TFODNI,L.V.;SéNTQSyM.A.; UONSEC:P y. P.e RIBEIRO yP.L.L.(Departamento <strong>de</strong>Pstcî '<br />

logia e Educagao - FFCLRP- . '<br />

O estudo das manifestaç8es patol3gieas na ârea da linguagem fnteressa 3<br />

psidolingulstica porque auxilia a enten<strong>de</strong>r melhor os estados 'normaisd'. â litâ<br />

ratura sobre a esqutzofrenfa assinala com frequencf: que uma <strong>de</strong> spas caracte -<br />

rfsticas seria a dificulda<strong>de</strong> para estabelecer conexoes l3gfcas <strong>de</strong> Pensamento .<br />

Diante disto,foflevadaa efeftoestaPesquisa,cujosobjetivos sao:investigar<br />

as transfgrmaçoes,diàcursivas que sao introduiidas por un grupo <strong>de</strong> paeientes<br />

esquizofjentcos durante uma tarefa <strong>de</strong> re ett ao <strong>de</strong> silo ismosy' e ef:tuar<br />

umx c 9mparaçao entre o <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong>sses a ultos e aque 'e encontrado em uma pî<br />

pulaçao f 'normald'.Fora pesquisados<strong>de</strong>zadultos,diagnostfcadoseomo esquizo-<br />

renieos pela equipe cllnfea do M bulat3rio <strong>de</strong> Psfquiatria do H.C. . da FMRP-<br />

DSP,todcse!es alfabetizados e <strong>de</strong> classebaixa.Os instzw entosutilizadospâ<br />

ra a coleta <strong>de</strong> dados foram:entrevista estruturada,Teste <strong>de</strong> Inteligencia 5âo* ,<br />

verbal (I5V-Forma C),e <strong>de</strong>z silogismos (sendo cinco com as premisjas matores'<br />

non attvas,e eineo com as premissas maiores <strong>de</strong>scritivas). Ne:te ultino caso,<br />

os stlogtsmos eram apresentados oralmente, contendo a conclusao na forma inte:<br />

rogativa, e se soltcitava que o paciente os repetisse. O procedfmento foi todo<br />

gravado en Judio e posterioa ente tranlcrito.As repetfç3es produzidas foram<br />

'<br />

classificadas emi 1) literais (repetiçao 'verbatfm'); 2)modificadas (quando<br />

eramljntroduzidas tr:nsformaç3esdiscursivasque n3o chegavam aalterara relâ<br />

ç:o logica <strong>de</strong> inclusao 6ntrs as premissas),e 3) nâo-literais (quando a repet1 .<br />

çao 'dfssolvta''a reàaçao logiea entre as premissas .A analise <strong>de</strong>sses dados'.<br />

mostra uma prepon<strong>de</strong>rancia <strong>de</strong> repetiçoes literats nos stlogismos com prentssas '<br />

m:iore! <strong>de</strong>scritivas (56%), acompanhada <strong>de</strong> vum percentualnaior para as repeti -<br />

çoeana:-literaisnos'silogismo:compremissasmaioresnormattvas (/+45).A dil.<br />

tribufçao percentual <strong>de</strong> repetiçoes modtficadas foipraticamente homogenea (18%<br />

para asnormativas;20% para as <strong>de</strong>scrttjvas).Pareee>portanto,que os silogil<br />

mos t com premissas maiores <strong>de</strong>scritivas sao mais faeilmente compreendidos por e .l<br />

es pacient&s öo que aqueles com premissasmaiores normatïvas. 1u1: segundopomento<br />

da analise,estes dados foram comparados c'om outros .dados,relativos â<br />

. mesma dos tarefa, obtidoscom . un . grupofequatorzeadultos 'normatslf 9 alfabetfza-<br />

, resi<strong>de</strong>ptes na zona rural.'Atraves do tratamsnto estatlstfeo x2, ao' nlvel<br />

<strong>de</strong> signiffcancia <strong>de</strong> 0,05 (


l87<br />

OS ATRIBUTOS Dà EH0ç30 AHOROSA<br />

ENTRE HOHENS E HULHERES<br />

c&Lv:Nn.N.; pEREIR&,c.A.A.; FERRARO,C.G. e sILv:,A.L.S.<br />

' -<br />

1 do Rio <strong>de</strong> Janeiro, RJ.<br />

Universzda<strong>de</strong> Fed:la<br />

0 estudo da emogIo ayorosa .entre Loilens e mulheres tem sido<br />

obleto <strong>de</strong> investisaç-ao enire outras ocasi<strong>de</strong>s (calvano. iQ:9; .<br />

Calvano & Pereira, 1Q@). Baseado em estudo anterior (Calvano<br />

& F'ereira, i9@) obletivou esta peqquisa comparar as Avalia-.<br />

çöes entre homens (n=P3) e mulleres (n=a4). a maiorta (07:2K)<br />

univerqitlrios, n%o casados (ô3,8%). medtana etiria <strong>de</strong> 24<br />

anos, frente k importância d! xirz'buioq/qualificativos sobre<br />

#'o que 'e o aaol-lal-l' # o que e 'predominante para o <strong>de</strong>spertar<br />

do amor'e para a '&anutençzo do amor' l perguntas do questio-<br />

nério. De um total <strong>de</strong> i49 atrl'butol/qualificativos, somente<br />

24 ($8,i@K) re#e#aram resultados 'U'<strong>de</strong> Hann MAitnes siqnifi- ,<br />

cativos em valores wenores que .:5. Hulheres e homens n-ao se<br />

diferenciam e. 5i atributosz <strong>de</strong>ntre 54, para a primeira pergunta.<br />

Aavendo uma pon<strong>de</strong>raçao maior para PAIx;0, AFETO e 5ER<br />

ARTE entre mulheres. Tambdm n:o se diferenciam em 34 atributos.<br />

<strong>de</strong>ntre 4é, para a sesunda quest'o . 0s poucos atribùtos<br />

mais valorizados pelas mulheres foram : SINCERIBADE, BONESTI-<br />

DADE, RESPEITO, HIGIENE . GENSIBILIDADE, SIMPLICIDADE. BA9UR0. ,<br />

DECTDIDO L OLHAR, CHARHE, ESTAtURA e HKOS . NA terceira questzo<br />

talblm nao houvera. diferenças sisnificativas entrec'sexos em<br />

3* Atriiutos, <strong>de</strong>ntre 40; GINCERIDADE, COIPANHEIRISHO. COHPRE-<br />

ENG;O, RESPEITO. CUMPLICIDADE, HADURO.CRIATIVIDADE, SENSiBI-<br />

LIBABE e DESEJO foram os mais di#erenciados. Entre o's bomens<br />

n'o houvq <strong>de</strong> maneira explfcitada atributos predominanies e.<br />

relzt:o *as mulherçs.0s resultados nos levam a admitir 9ue as<br />

lulheres em relaç-ao aos homens, se mostram wais converyentes<br />

quanto aos atributos em relaçzo Na emoçZo e na formaç-ao da<br />

dfa<strong>de</strong> amorosa.<br />

l95


1:8<br />

.<br />

'<br />

DETERHINARTES BA TIHIDEZ: UH ESTUDO PRELIHINAR<br />

. '' : ' i z<br />

CALUADO.N.; PF2F1K'A,C.A.A.; S0U7;,A.; H4CH;D0,;.;<br />

FFRHARDFK:N. Universida<strong>de</strong> Fedçral do Rio <strong>de</strong> Janeiro, RJ.<br />

0 obletivo <strong>de</strong>ste éstudo #oio <strong>de</strong> investigar que situaçöes<br />

constrage. o tlmido, quais as reaçöes t'Akicas. pensamentos.<br />

seniipenios. coaportaxentos, caulas e consequ-encias. buscando<br />

joperactonalizar<strong>de</strong>lorma maisa<strong>de</strong>quadao'conceito<strong>de</strong> timi<strong>de</strong>z.<br />

Aplicou-se e. 1@@ subeitos a Escàla <strong>de</strong> Tilt<strong>de</strong>z '<strong>de</strong> Stanford<br />

'tzimbardo.ipllkonis,e Rorwood. 1970). estudantes da 3a. sdrie<br />

r . . .<br />

' dù '2ù '; gràuz'<strong>de</strong> ambok.o% sèxbk. compreendidos entre os t: e<br />

2i anoA. coletivà/ente e. suas proériak'salas <strong>de</strong> aula. 0s resultados<br />

encontrados 'fora. condizentes com o esperado . Estes '<br />

id monvtrara. que a amaioria dos suleiios .que #oi ou ainda 4<br />

t'zmido <strong>de</strong>sela. superar a .sua timi<strong>de</strong>z. Dentre as causas apon- .<br />

( ' ' . .<br />

,tadas para a'timi<strong>de</strong>z, astmais evi<strong>de</strong>nciadas foram: preocupaçzo<br />

ecoa avaliaçKo uegativa (54,2:), medo <strong>de</strong> rejeiçzo (5eï) e 1a1-<br />

ta'ie confiança (5@ï). 0s resultados obtidos conlirmam o que<br />

èpostula zikbardo (iQ79), que:o tïmldo 4,u. ipdivïduo 'que ten<strong>de</strong><br />

a s. isolar; procura se mànter neutrù nas situatöes nZo se<br />

prongnciando.'Este vxperiment', com relaç-ao aos n-ao .tfmidos,<br />

menoé aleto pùsitivo,'possui.dliiculda<strong>de</strong>s na's suas interaçöep<br />

'<br />

sociais. principalmentq co. hessoas do sexo.oposto e cox es-<br />

'tranKos e ao <strong>de</strong>ten<strong>de</strong>r sèus direitos .e expressar .suas op'i-<br />

. . .<br />

' '<br />

.<br />

niöes. Embora à xaloria dos tfmidos <strong>de</strong>sebe superar a sua ti=<br />

mid6zk os rqsultado, <strong>de</strong>moqstrarà. que (4,3:) veêm conâequências<br />

positivàs iàis<br />

' i o.o opo ktunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> observar ùs outros e<br />

<strong>de</strong> selecionar as pessoas com As quais se relaciona..<br />

l96


189<br />

DIFEPENCAS NA EXPRESSKO,D0 AHOR<br />

CALQANO,N.; Të&GAK1,J.K.; FERREIR&. I/ .F.; ALUFG,P.;<br />

FPFLBOIH.S. Untversida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio <strong>de</strong> Janeiro, RJ.<br />

0 eltudo referiu-se à express'o do amor. vilando verificar se<br />

bomens e wulberek em dfa<strong>de</strong> amorosa, expressam seu amor <strong>de</strong><br />

forma diferente.'pariicipara. do pr:-texte 3@@ suleito:, ob-<br />

Jetivandp-se obter dados acerca da express'o do amor para *<br />

construç-ao <strong>de</strong> um questionério co. perguntas 4echadas. Foi<br />

aplicado e. 2@@ suleitot, sendo t@: do sexo 4eminino e 19@ do<br />

ḷexo làsculino. 0 material consistiu em uma 'olha <strong>de</strong> instruiöes<br />

e duas perguntas no prd-teste.e no teste o questionzrio<br />

contendo 3@ qerguntas.A anâlise dos dados 1oi fetta a partir<br />

dj teste-hipotese Qui-quadrado para cada pergunta do questio-<br />

.<br />

nario, on<strong>de</strong> #oi aceita a lipötese nula ao nfvel <strong>de</strong> signiTic:ncta<br />

<strong>de</strong> sK'para todis 1% questöes. A partir <strong>de</strong> uma anilise<br />

qualitativa, verifiçaram-se asp6ctos relevantes a serem 1evantados:<br />

a espl-ess-ao do amor p-o<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>finida pelos atributo*<br />

carinào. amiza<strong>de</strong>, beilos e abraços. fi<strong>de</strong>llda<strong>de</strong>. apoio e<br />

respeito. Foram encontradas tambdm di#erenças entre as respostas<br />

do% luleitos no hr:-teste e no teste relativas a exprespzo<br />

<strong>de</strong> amor almelada, on<strong>de</strong> no pri-teste <strong>de</strong>stacou-se que a<br />

-laioria dos suleitos eèplraya/ u.a exgresszo <strong>de</strong> amor igual. a<br />

pr gpria forma <strong>de</strong> expressa-lo. o que nao #oi corroborado no<br />

telte on<strong>de</strong> a maioria dos suleitos nlo consi<strong>de</strong>raram o atrtbuto<br />

eexpressKo <strong>de</strong> Amor igual'cowo 4orma <strong>de</strong> expresszo d: l*or.<br />

Bess: 'orma. a noç:o <strong>de</strong> que homens e mulheres eyprella. seu<br />

amor .e d forwa diferente. nZo passa <strong>de</strong> u. mito. na Kedida em<br />

qu* al relaçses dlidicas que estabelece. mo<strong>de</strong>rnamente. refleie.<br />

uma mudança e por consesuinte pB<strong>de</strong>-se inle/ir que a equivalênèia<br />

<strong>de</strong> exprexssïo se constiiui cowo uma caracterfstica<br />

iwportante nas relaçöes amorosas que se èstruturam em noss:<br />

locieda<strong>de</strong> atualmente.<br />

l97


'<br />

190<br />

Kemory St3az727J21# : estab ilida<strong>de</strong> e<br />

generalida<strong>de</strong> sob d iferéntes formas <strong>de</strong> estfmulos<br />

Stephaneck , 'P ; Lopes, E .J I e Galera , C .<br />

Departamento <strong>de</strong> / sico logia e Educaùïo , FFCLRP,<br />

Un iversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sxo Pau loa Ribeirïo Preto y SP .<br />

.<br />

. .<br />

k<br />

Des<strong>de</strong> que Sternberg (1966) propôs o pa/adigma<br />

memory &/4rp ïD# , vérios trabalhos mostraram sua<br />

estabilida<strong>de</strong> e generalida<strong>de</strong> e: d iversas situaçöes ,<br />

com diversos tipoé <strong>de</strong> estfmulos, dbs<strong>de</strong> dfgitos,<br />

lptras atg formas aleqtörias. 0 obletivo d.ste<br />

trà6alh: foi vprificar essà f .<br />

estabilida<strong>de</strong> .<br />

' e<br />

generalida<strong>de</strong> numà outra condiglo . Pa:a isso, .6<br />

'<br />

sujeitos passaram por duas condipses exèé':im:ntals<br />

. .<br />

en que o paradigma foi eùùregado: numa cèndi:âo,<br />

os suleitos pàssaram por provas em que pp<br />

estfmulos eram os dïgitos <strong>de</strong> 1 a 6 (eondiçKo HH) p<br />

puma outra em que os estïmulos eram pontoè<br />

, . . .<br />

.<br />

. .<br />

luminoàos eh forma <strong>de</strong> dominö (condipào @ DD). A<br />

t:ref: do sujeito era memoriaar um conlunto <strong>de</strong>.<br />

estïmulos e <strong>de</strong>pois pressionar uùa teclà caso um<br />

estïmulo teste pertencesse ou nïo ao conjunto. 0s<br />

tempos <strong>de</strong> reaçào (TR) eram medidos. Os resultados<br />

obtfd6s a partir <strong>de</strong> pma anélise '<strong>de</strong> regressâè<br />

linear envùlvendo TR x nimero d.e elementos<br />

hemorizados (H), em cada condiçëo, mostraram um<br />

aumeht6 proporcional <strong>de</strong> TR con o aumenEo <strong>de</strong> H, bem<br />

. ' .<br />

' '<br />

.<br />

.<br />

' ' . .<br />

' .<br />

comù uma blzâo entre reposths nbgativas/positivas<br />

pr öx ima a 1 nés duas cond ipöes , e.a taxa <strong>de</strong>' ebros<br />

.<br />

foi 3: .6 Os rè:ultados corrobo4àm o mb<strong>de</strong>l: p .roèoàto<br />

por Sternberg , mostrando que o prpcessamento da<br />

informagâo ocorre <strong>de</strong> 'forna serial e éxagstiva,<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do tipo <strong>de</strong> estfmu lo utilizado na<br />

realizagào <strong>de</strong>sse iipo <strong>de</strong> tarefa.<br />

a cypq<br />

l98


191 '<br />

Processos <strong>de</strong> cod ificaçKo e comparaçëo <strong>de</strong><br />

sinais em tarefas <strong>de</strong> memory scanning . Stephaneck ,<br />

P .; Lnn-m , E .:.i e Galera , C . Departamento <strong>de</strong><br />

Psicolog ia e Educag


'<br />

PSICOFISICA DA MEM6RIA: RELAQSES PSICOFISI-<br />

UAS ENTRE ESTIMATIVAS PERCE/TIVAS E MNEMONI<br />

l92<br />

:'<br />

CASJi .<br />

oLI#EIRk,.S.L.M. e Dà slfvà; J.A., untverstda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

S:o Paulo , RibeirRo Preto # SP , F .F .C .L .,<strong>de</strong> RRibeirvo<br />

Preto .<br />

. .5 ' '.<br />

ù oblettvo,<strong>de</strong>ste itabalho-rot tpvepttgar expertmen<br />

(<br />

,.J je ..<br />

tllmente dois'mo<strong>de</strong>los teoricos para explicar as dtfE<br />

rehças èntre as.func3es pstcoflstcàs oerceottvas<br />

- *' e<br />

L'.- - ak.<br />

.<br />

<strong>de</strong> mem3rta: Mo<strong>de</strong>lo Repercéptval e Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Yen<strong>de</strong>n-<br />

eta central d os Julgal4htos. '<br />

Na investigaçVo fo& utilizado o mapa geogrâfic% do<br />

lBrayil e emprekado os mltodos <strong>de</strong> EsttmaçRo <strong>de</strong> Magnitu<strong>de</strong><br />

e Emparelhamento Iptre odal. Todo: os experimen<br />

'<br />

tos fdram copstttuldos >or condtç3es percepttvas . mE<br />

Cm3ria .e meni G ria com tmhlaltaç:o <strong>de</strong> 'ptsta4 '.<br />

. & . . x<br />

' Os .resultados 'mosiraram que ,a let.m<strong>de</strong> potencia pstcoflsica<br />

<strong>de</strong>screve mutto bem as esttmattvas relembrat<br />

y<br />

. . . .<br />

.<br />

das'e percebtdask<br />

,<br />

Nas situaç3es expertmentais dé 1e-<br />

'<br />

.<br />

' . @<br />

'iirla 4pd4 foram i:ptantadas pixtas os expoehtes eaA<br />

contrabos,una matorta das yeiei. nR: dtrerem stgntrl<br />

.' ' uw .'k- 1 ' .' . ' .' @. .<br />

Cativamente dOS expoentes <strong>de</strong> memori@ On<strong>de</strong> nYO foram .<br />

: .<br />

.<br />

fornecidas ptstas . Este fato parece tndicar que talveé<br />

eske rebatxampùto do expoente <strong>de</strong> yem3rta sela o-<br />

rtùndo <strong>de</strong> mudjpçls dtp êm& cas nos traços <strong>de</strong> nmem3rta.<br />

No entantù, n>o po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>scartado o rato <strong>de</strong> que as<br />

pistas .pareçem dimtnutr a tncerteza v dol :observador<br />

pas eondtç3es em que s:o requertdas esttmattvas <strong>de</strong><br />

J<br />

l<br />

memoriE < .<br />

.<br />

' ' % . .<br />

'<br />

Tomkndo em qonlunto os dados dos dtferentes experl<br />

mentos parecem dar um mator suporte para o Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong><br />

Tendlnci: Central dos àulgamentos.<br />

200 .<br />

%. %<br />

CNPq


l93<br />

PROPOSTA DE TRIAGEM PARA DETECCXO DE DEFICIT AUD;<br />

.TIVO EM CRIANCAS C0M MENINGITE BACTERTANA.<br />

Ida Lichtig, Maria I.V. Couto, Sllvia R.G. Monteiro, Erasmo<br />

B. Casella, Andre A. osmo, Jessie M. Navarro, Yassihiko okay.<br />

HOSPITAL UNIVERSITéRIO DA UNIVERSIDADE DE . SâO PAULO. BRASIL.<br />

A <strong>de</strong>ficiFncia juditfva ep crianças acarreta graves consequFncias<br />

em relaçao a .aquisiçio > ao <strong>de</strong>senvolvimento da fl<br />

la e da linguagem. 2 <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>râvel importincia a.influin-'<br />

è'ia da fala e da linguagem no <strong>de</strong>senvolvimento nos processos:<br />

cognitivoy escolar e nas relaç3es sociais. A <strong>de</strong>tecgâo precz<br />

ce da perda auditiva f um pri-requisito.fundamental para a<br />

reabilitaçâo do indivfduo. A <strong>de</strong>ficiincia auditiva ; uma ia's<br />

sequelas que po<strong>de</strong>m ocorrer em pacientes com meningite bacteriana.<br />

A perda da audiçio p3s meni'.gite po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>vida l pr;<br />

pr i a patologia ou <strong>de</strong>corrente <strong>de</strong> medicaç3es otot3xicas utiliu<br />

. zadas. 0 objetivo <strong>de</strong>ste estudo ; o <strong>de</strong> <strong>de</strong>tectar <strong>de</strong>ficiências<br />

auditivas neuro-sensoriais mo<strong>de</strong>radas, severas e profundas uni<br />

e bilaterais, :m crianças com meqingite bacteriana tratadas<br />

na enfermaria e acompanhadas no ambtlat3rio do Hospital Universitârio<br />

da PSP. As avaliaç3es auditivas constam <strong>de</strong> procedimentos<br />

objeyivo. e subjetivos utilizando os leguintes instrumentos.<br />

o Bear Kit (Downs), Audi8metro Pediatrico (PX2 IE<br />

teracoustics) e AudiBaetro e IapedanciBwetro (Madsen z-576).<br />

Foram kestadas 47 crianças com 'ida<strong>de</strong> variando <strong>de</strong> 30 dias a<br />

12 anos. Destas, 7 crianças (14,85) .ypresentavam éuspèita'<br />

diagnlstica <strong>de</strong> <strong>de</strong>ficiFncia auditiva. seùdo 6 do ti/o neurosensorial<br />

severa'ou profunda uni .e bilateral e uma do tipo<br />

misto. Estys crianças foram encaminhadas para avaliaçâo audiolögica<br />

completa (audiometria, impedanciometria e audiometria<br />

<strong>de</strong> tronco cerebral). '<br />

Atravié dos dados obtidos fica evi<strong>de</strong>nciada a valida<strong>de</strong> da i=plantaçâo<br />

<strong>de</strong> um programa <strong>de</strong> triagem auditiva junto aos pacientes<br />

que alresentaram meningit: bacteriana, visando <strong>de</strong>ste<br />

modo encaminha-los para reabilitagâo, minimizando assim os 1<br />

feitos <strong>de</strong>vastadores da perda da audiç3o.<br />

Projeto financiado pelo CNPq<br />

20l


. ,<br />

M svm v o DE P &S m PK PRIO GmIO A PM TIR<br />

194 DE IM 'ma r.m Ds FIsIcD> IA: (M ANAx ,ISE DE REyx<br />

m s w pu vs.<br />

MARCCFM,A.P.*, SIMXO, L.M.** (*)Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> 'ldicina-usp e<br />

Instituto <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong>-usp.<br />

Este trabalho 'se coloca na perspectiva <strong>de</strong> <strong>de</strong>screver<br />

ccso yasmrmm que Ne subrotem a ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Fisipterapia e<br />

constrx N rcelN œ s ce rK rmhe 3m nto * prœ rio cozw . > n-<br />

tro œ ssa K rs- tiva, no prex nte trnlNqlM ,bux oti-- uma<br />

iœ ntificaçao prell'mînar œ as- tos œ s- pr= sr & txngra<br />

!r œ 20 religi& as,cœ iA œ s entre 35 e 64 M os, cme PG .!.<br />

ciparr œ sessœ s (* Fisioterapia tr- ntH -- N a evn- * us<br />

relatos verbais. .lnicinlronte, foi realizada indivia Anlponte<br />

avaliaçRo pfatur:l e registro das queixas das participante:.<br />

Fôram feita: entao quatro sess3es <strong>de</strong> Fisioterapia crp duraçao<br />

*'<br />

Roaxa<br />

o<br />

<strong>de</strong> tres horas cada uwe . Ao final <strong>de</strong> cada sessao as participantes<br />

eram solicitadas a relatar 'o que estavam 'achanaa<br />

âo trabalho ' e 'ccco estavam se sentindo '#<br />

sendo estes relatos<br />

gravados.<br />

Prcce<strong>de</strong>u-se em seguida à transcriç:o e ànâlise dos<br />

nepcos, i<strong>de</strong>ntifiiando-se classes tais ccno z a) Relatos qu ' e in<br />

foyn.m scbre razces para se enqajar na Fisioterapia;b)Relatos<br />

que infoynnm scbre sensaçoes e percepçoes; c) Relatos que<br />

infornmm scbre dsres lccàlizadas em regioes do corço; d) Rela<br />

tos que infonwYn scbre concepçoes * a respeito da rel4ç g o coryo -<br />

-<br />

nente q<br />

. Os resultaâos indicah q:e as elasses lais frequentes<br />

se alternam ao longo das sessoes evia-nniando Fudénças na<br />

auto-yercepçao coryoral é na percepçâo doprcke rio prccesso <strong>de</strong><br />

Fisioter4pia. can base nesses resultados, serao discutiaas al<br />

pectos relacion:dos a:coao o processo da Fisioterapia po<strong>de</strong><br />

alterar percepçoes c:rporais;caao relatos verbais poaln evi<strong>de</strong>nciar<br />

tais percepçoes e q:e peculiarida<strong>de</strong>s do grupo (religiosas)<br />

se evi<strong>de</strong>nciam atraves <strong>de</strong>sses relatos verbais.<br />

'<br />

202


A FORMACXO DE RELACDES DE EQUIVALZNCIA COM<br />

195 DIFERENTES MODALIDADES DE INSTRUCDES VER-<br />

BAIs .<br />

ASSIS , G. *;BATISTA ,M .Q .G.; BARROS,C .W .**<br />

;NETO ,M .B.C.<br />

DEPA RTAMEN TO DE PSICOLOGIA EXPERIMENTAL - UFPA .<br />

Estudos recentes (Sigurdardottir, Green e Saun<br />

<strong>de</strong>rs, 1990 e Green, Sigurdardottir e Saun<strong>de</strong>rs, 1991)<br />

mostraram resùltados opostos quanto ao efeito <strong>de</strong> in<br />

truçöes sobre a formaçao <strong>de</strong> classes <strong>de</strong> estfmulos e<br />

quivalentes . A ssis, Baptista , A lvares e Fontell<br />

(<strong>1992</strong>) apresentaram result:dos evi<strong>de</strong>nciando que, in<br />

<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>de</strong> instruçoes verbais , todo s os su<br />

jeitos formaram relaçöes <strong>de</strong> simetria e transitivida<br />

<strong>de</strong>. O objetivo do presente estudo foi verifjcar<br />

befeito ais (Maximas,<br />

fe difereptes Minimas<br />

modalida<strong>de</strong>s e Neutràs)<br />

<strong>de</strong> sobre<br />

instruçoes @ emerg@nci<br />

vey<br />

<strong>de</strong> nqvas relaç8es nos testes <strong>de</strong> equival@ncia, qûand<br />

estimulos estranhos ao cotidiano dos sujeitos esti<br />

vessem presentes. Seis estud:ntes universitârios d<br />

diferentes cursos <strong>de</strong> graduaçao , <strong>de</strong> ambos os sexos ,<br />

foram divididqs em dois Grupos Experimentais e expo<br />

tos a quatro treinos condicionais: AB/BC e DE/EF. N<br />

ve nopes <strong>de</strong> essoas (Grupo Experimental 1) e nove N<br />

mes <strong>de</strong> cida<strong>de</strong>s rupo Experimental II) foram usados<br />

como es zmu os. Todos os sujeitos trabalharam senta<br />

dps, tendo à sua frpnte um microcomputador (IBM PC<br />

XT) e um monitor acoplado com uma tela sensivel a<br />

togue. Um procedimento <strong>de</strong> pareamento com o mo<strong>de</strong>l<br />

foz ùiilizado e a w tarefa do sujeito era respon<strong>de</strong><br />

prtmeirayqnte ao mo<strong>de</strong>lo e WP seguida, na pregenca d<br />

tres estimulos <strong>de</strong> escolha , aquele que foi <strong>de</strong>finid<br />

pplo experimentador copo corretoz Todos os sujeito<br />

föral ex/ostos a cinco fases: Pre-Treino; Treino AB/<br />

BC; Testeg AC/CA; Treino DE/EF e Testes DF/FD, em p*<br />

rias sesso:s experimentais. Os resultados dos teste<br />

<strong>de</strong> equiyalencia mostraram que , in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente da<br />

instruçoes uyadas, todos os :ujeitos respon<strong>de</strong>ram co<br />

sistentemente, porim, isso so ocorreu apos repetida<br />

exposiçoes aos testes: 9s dados parecem indicar qu<br />

essas repetidas exposiçoes foram as res/onsâveis pe<br />

lo <strong>de</strong>sempenho dos sujeitos.<br />

* CAPES-PICD<br />

** Bolsista do PIPES - UFPA<br />

203


lb6 Esruoos EM DISCRIMINACXO CONDICIONAL<br />

I-INs-rRuçoasE CONSEQUENCIAS<br />

M ATos.M aria Amelia eLERNER,Rogério (Departamento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong><br />

Experimental,Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong>Sâo Paulo)(*)<br />

Estetrabalho <strong>de</strong>jcreve cqmo pqoprieda<strong>de</strong>srelacionaissâo<br />

afetadasporaspectosdo trelno discrlminatlvo que nâo sâo proprieda<strong>de</strong>sdos<br />

estfmulosdiscriminativos:em simesmos.Em outraspalavras,como a<br />

aquisiçâo <strong>de</strong>uma discrimlnaçâo condicional,porsereshumanos,po<strong>de</strong> sqr<br />

afetadaporvarivei!como o tipo <strong>de</strong> instruç-ao queo sujeito recebe e o tlpo<br />

<strong>de</strong> consequência qtilzada como reforçador.<br />

Ossuleitosforaln 24 estudantesuniversitlriossem informaçâo<br />

'<br />

sobre o tiN d: urefa envolvldo no estudo.Todosfol'am submetidosa um<br />

treino <strong>de</strong> match*lng envolvendo quatro consguraqöes<strong>de</strong> estfmulosdo tipo<br />

AB/AC.Osestfmulosusadosfol'am duascores,lnhqsparalelasoblfquasou<br />

horizontais,q duasformasgeométricas.Todosossuleitosreceberam a<br />

mesma quantlda<strong>de</strong> <strong>de</strong> treino em cada configuraçâo <strong>de</strong> estfmulo.Respoàtaj<br />

iqcgrreta!nâo,tinham consequênciasprogramadas.Osstjeitosforam<br />

dlvldidosem quatro grupose cada grupo foiexposto a dlferentestipos<strong>de</strong><br />

instruçöes(antes<strong>de</strong>começaro estudo)e4diferentestipos<strong>de</strong>consequências<br />

para respostascorretas.O Grupo Ireceblainstruçöqsgeraissobreatarefa<br />

m otora envolvida e um tipo <strong>de</strong> consequênciaçâp soclalgenérica.O G rupo<br />

1Ia recebia asmesmasinstruçöesdo Grupo Ibem com o um aviso <strong>de</strong> que<br />

havia um a regra envolvida na tarefa,e recebia asmesmasconsequênciasdo<br />

Grupo 1.O Gruqo IIb recebiainstruçöeseconsequênciascomo lla,mais,<br />

um fsedback somalespecfico relétivo a seu <strong>de</strong>sempenho.O Grupo III<br />

receblaipjtruçöese consequênciascomo q Gp po llb,maisfchastrociveis<br />

pordmheirq (note-se quenâo hécomoatnbulrtkhasaestegrupq sem<br />

mudançqscpncomitantpjnasinstruçöes,que<strong>de</strong>screvam a possibllda<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>sta ytrlbulWo).Ossulqitostue apresentassem 100% <strong>de</strong>respostasctorretas<br />

no gltlmo bloco <strong>de</strong> tentatlvaseram submetidos a testes<strong>de</strong> equlvalêncla.<br />

OsdadosdosGrupos1,IIa e IIImostram que quanto mais<br />

<strong>de</strong>talhadaa<strong>de</strong>scriçâo <strong>de</strong> cqntlngênciasnasinstruçöes,melhoro<br />

<strong>de</strong>sempenho durante aaqulsiçâo do matching.OsdadosdsGruposlla,<br />

IIb e Illmostram que quanto mais especfsca a conjequênclaçëo,melhöro<br />

<strong>de</strong>semN nho durante o treino.Osdados<strong>de</strong> equival-encia nâo mostram<br />

gran<strong>de</strong>diferençaentreosgrupos.Estesrejultadossâo consistentescom<br />

extrapolaçöesda literqturl exlstentésobrecomportamento contrplado por<br />

regras e controle motlvaclonal.<br />

'<br />

(*)-Financiamento do CNPq e CAPES.<br />

204


l97 MFO TUDOS EM DISCRIMINAG O CONDICIONAL-I<br />

RM A DE APRESENTACAO DASTENTATIVAS<br />

M ATOS.M aria Am - eliā eLERNER,Rogério (Depnm mento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong><br />

ExN rimental,Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong>Sâo Paulo)(*)<br />

Ejte trabalho continuaa investigaçâo do Estudo Isobre oefeito<br />

<strong>de</strong> variaveissltuacionais(eln oposiçâo y variaveisdimensionais)na<br />

aquisiçâo<strong>de</strong>umadiscriminaçp condiclonal,e,m sivelmente,sobrea<br />

emerg-encia<strong>de</strong> relaçöes<strong>de</strong>s ulvalência(transitivida<strong>de</strong>e simetria).Neste<br />

estudo <strong>de</strong>screvem-se osefeltosda apresentaWo epapda oucpnjuny <strong>de</strong><br />

diferentestim s<strong>de</strong> 'tentativas<strong>de</strong> relaçe sdiscrim lnatlvascondlcionms.Em<br />

outqspalavras,<strong>de</strong>screve-secomo a aquisil o <strong>de</strong> umadiscriminalo<br />

condlclonaldupla,do tiN A B e AC,lxy<strong>de</strong> ser afetada N lo m Y o m lo qual<br />

asconfiguraça sds estfmulo sâo apresentadasyo sujeito.<br />

'<br />

Ossujeltosforam 12 estudantesumversil nos,sem ' iyformaçâo<br />

sobreôtiN <strong>de</strong>tarefaenvolvida noestudo.Te osforam submetldosaqm<br />

treino <strong>de</strong> m atching envolvendo quatro configuraça s<strong>de</strong> estfm ulosdo tlN :<br />

A1B1B2,A2B1B2,A1C1C2,A2B1B2 (0estfmulo modêlo éindicado em<br />

neyrito).Osestfmulosusadosforain osmesmosdo Estudo 1.Todosos<br />

suleitosieceberam a mesmaquantida<strong>de</strong> <strong>de</strong>treino (distribuido em blœ oà<strong>de</strong><br />

16 tentativas),em cadaconsguraçâo <strong>de</strong>estfmulo.Ossujeitosrecçbiam as<br />

mesmasinstruçöesquanto à tarefa,bem como o mesm o tim <strong>de</strong><br />

consequênciasparaJespostascorretas(para maiores<strong>de</strong>talhes,verGruN III<br />

do EstùdoI).Ossuleitosforam divididosem doisgrum s.O Grupo SEP<br />

re ia inicialmente doisblocos<strong>de</strong> tentativasdo tiN AB e , enlo,recebia<br />

doisblx os<strong>de</strong> tentativasAC ,antes<strong>de</strong> ser exm sto a doisblx os<strong>de</strong> ,<br />

tentativasAB eAC,apresentadasconjuntaerandomicamente (o contrôle <strong>de</strong><br />

or<strong>de</strong>m era feito em subgrupol).O Grupo M IX eraexm sto aseisblocosd<br />

tppptivassemelhantesaosdolsgltimosdo i Grum SEP,i.e;,com/ stos<strong>de</strong><br />

enutivasAB e AC randôlnica èconjuntamenteapresentadas.Suleltosque<br />

atingissem o critério <strong>de</strong>1œ % <strong>de</strong> resm sta!correpsno tiltimo blœo <strong>de</strong><br />

tentativaseram submetidos a testes <strong>de</strong> equlvalência.<br />

Osdadosdo Grupo M 1X m ostram um m enorntlm ero <strong>de</strong><br />

resm sta!corretase dç stljeitosaatinpirem o critério queosdo Grum SEP.<br />

Osdados<strong>de</strong> equivalência contudo:nao mostram diferençasentre osgruN s.<br />

Estesresultadpsindicam que o trelno <strong>de</strong>diferentes,N rém relacionadas,<br />

relaçX scondlcionais6 maisesciente se feito sepnrnda e sucessivamente<br />

paracadarelal o a sertreinada.Estesresultadossâo consistentescom<br />

aquelesencontradoscom o uso <strong>de</strong>técnicas<strong>de</strong> discriminal o sem ệrro e <strong>de</strong><br />

m udança gradual.<br />

(*)-Financiamento do CNPq e CAPES..<br />

205


198<br />

HIERARQUIASCOM PORPAM BNTAISE<br />

DIM ENSO R: CONTRO LADO RAS<br />

M ATO S.M aria A melia,TRAVAG LIN I,D .e ESTEVEX,E.N .țpsicplogia<br />

Experimental,Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sâo Paulo)(*)<br />

:'<br />

' Este trabalho investiga que controlesafetam a hierarquia <strong>de</strong><br />

repertörioscomporta lentaistaiscomo tatose textuais.Diante <strong>de</strong> diferentes<br />

coresgeralmente somosreforçadospornomear'coresl';diante <strong>de</strong> palavras<br />

e ! critaskpor 'Ier'taispalavras.O queacontece se p sweito 6 instrufdo a<br />

dlzero nome da corcoliqueumapalavra é escrita,sea Ralavra é o nolne<br />

<strong>de</strong> um a outra cor EIn 1935 R.stroop m ostrou que nesta sltuaç:o <strong>de</strong><br />

'conflito'ocorrem m uitosêrros.No presente estudo m udam oso enfoque<br />

da anilise e acrescentamosdoiscoqtroles:palavrasco'loridasrelativasa<br />

objetosneutrosquantoasuacor,e<strong>de</strong>senhoscoloridos'abstratos'.Na<br />

situaçâo Stroop asdimensöesrelevantes(nome <strong>de</strong> corou cordo nomel.nâo<br />

sâo in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes,j;queambasreferem-seà.mlslna classe'/verbalizaçâo<br />

'<br />

<strong>de</strong> cores'.A ssim asrespostascontroladas<strong>de</strong>vçrlam interagir.Essa<br />

interaçâo resultarla em competiçâo p; mçdida eIn qtle a resposta menoj ..<br />

Provaveldiante do estfm qlo 'palavras',dizer-lhesa cor,fosse fortaleclda<br />

pelasinstrtlçöesexperimentais.Porotltro ladq,nassituaçöesdé linha <strong>de</strong><br />

base asdillensöescontroladorassâo ortogonalse n;o equivalentesenl<br />

termoscolnportamertais.Tatarapalavraescritaénomearobjetos,tatara.<br />

corda palavra escrita 6 nomearcores,eessesrepertöriosnâo interagelntg<br />

Portanto asinstrtlçöes,ao invés<strong>de</strong>conflito,<strong>de</strong>veriam introduzir '' ''<br />

priorida<strong>de</strong>s.Osstljeitosforam 30estudantesuniversitirios<strong>de</strong>ambosos<br />

.<br />

sexos.Todosrecebiam quatro listas<strong>de</strong> nolnescoloridos<strong>de</strong> cores(NCC),'<br />

duaslistas<strong>de</strong>nolnescoloridos<strong>de</strong>objetosneutros(NON),eduasoutras<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senhoscoloridos(AST,jâqueos<strong>de</strong>senhoseram àsterfscos).A or<strong>de</strong>m <strong>de</strong><br />

apresentaçâo dasoitolistasfolbalanceadacadasujeito.Cadalistacontinha<br />

176 estfmulos(palavrasou tlesenhoj,<strong>de</strong> acordo com alista)dispostojeln .<br />

or<strong>de</strong>ln randôlnica.A tarefadossujeltoserasempreamesma,nomearas<br />

coresdosestfm ulosconstantesdaslistas.OsdadosInostram que tanto o .<br />

ntimero <strong>de</strong> êrrosquanto o telnpo <strong>de</strong>execuçâo em cada listas-ao<br />

'<br />

significativalnente maiorescoln aslistasNCC do qtle com as<strong>de</strong>lnais, .<br />

indicando repertörioseqtliproviveiseinteragentes.O <strong>de</strong>semgenho em NCC<br />

parece serafetado pela lista controle:qtlando esta éAST o n 'umero <strong>de</strong> êrros<br />

em N CC é maiordo que quando estaé NON .Este efeito contudo parece<br />

sermoduladopeladimensâo darespostasobanâlise,j;quenàe hâ<br />

diferençano<strong>de</strong>sempenhoem NCC.qtialquerquesejaalinha<strong>de</strong>base, .<br />

quandq ! medida é do telnpo <strong>de</strong>exectlçâo datarefa.Conèlue-se que a<br />

probab lda<strong>de</strong><strong>de</strong>tataracor<strong>de</strong>um estfmuloéafetadapyla naturezado<br />

estflnulo asertatado,ijtoé,<strong>de</strong>pen<strong>de</strong><strong>de</strong>um controledlmensionalqueé '<br />

produto tanto dahistönapqspdadosujeitoqtlantoda$in&truçöesatuais.<br />

Estasconclusöessâo coerentescom resultadosdaliteratura <strong>de</strong> controle<br />

atencionale com portalnento controlatlo porrexoral. - - .<br />

(*)-Financiamento do CNPq eCAPES. -<br />

206


%<br />

199<br />

AQUISICXO DA ESCRITA E DA LEITURA:UMh ANILISS<br />

U M X AMO M<br />

Teixeira,A .Mcsor Departamento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> , Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Fil<br />

osofia e Cienclas Hlmmnas, Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Minas C* -<br />

rais, #5 .<br />

A aquisiça-o da escrita e da leitura tem provocado Fol&Mica<br />

acerca da natureza dos canponentes oonqortnrontais envolvidos<br />

nela. Este trabalho analisa a aquisiçao da escrita e da<br />

leitura, cun o objetivo <strong>de</strong> resyon<strong>de</strong>r â questâo:Que acontece<br />

quando a criança estâ adquirindo os repertôrios ccuçor6nrontais<br />

<strong>de</strong> escrever e <strong>de</strong> ler O objeto <strong>de</strong> estudo foi um progrant<br />

<strong>de</strong> dantingências para o ensino da escrita e leitura<br />

nl-7do <strong>de</strong> qcordo oom os princlpios <strong>de</strong> ensino programado ,<br />

e cons-<br />

p<br />

visto yara ser aplicado em crianças a partir <strong>de</strong> quatro anos re-<br />

<strong>de</strong><br />

ida<strong>de</strong> .<br />

'<br />

Utilizando-se un prnroair-nto <strong>de</strong> leituras sucess'ivas do<br />

dccunento constitutivo do prograla ccn%ortnm-ntal ,<br />

ccspleta <strong>de</strong> seu conteudo,<br />

produziu-se uma <strong>de</strong>scriçâo<br />

orqanizada eM quatro<br />

categorias: <strong>de</strong>scriyâo cunyoream-ntos <strong>de</strong> interesse , oandiçce - s <strong>de</strong> ensino,<br />

do raterial e princlpios do oamporemvmnto envolvidos.<br />

Uma a'nalise comçortamental do conteûdo do prccralu foi feita<br />

atrav@s <strong>de</strong> un prrrvuironto <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificaçâo das relaçöes pre -<br />

vistas para serem estn*-lecidas entre as condiçoe - s <strong>de</strong> ensino<br />

Os eunForfnR-ntos <strong>de</strong> interessse e os refgrçnr-ntos disFonlveis r<br />

para qaranti-las. ,<br />

Os resulkados obtidos, Gom trinta crianças que tinhàn<br />

quatr6, icinco ou seis anos ao iniciarem o prograra i Xo , rost/am<br />

que a aquis ç da escrita<br />

. : da leitura <strong>de</strong>correu, pelo renos<br />

no caso 'estudado, <strong>de</strong> uma re<strong>de</strong> cuqplexa <strong>de</strong> emparelhmn-nkos <strong>de</strong><br />

estomulos <strong>de</strong> diferentes rrWalidà<strong>de</strong>s , envolvendo respostas <strong>de</strong><br />

natureza yerceptuùbtora.<br />

'<br />

E sses dados sào relevantes Forque <strong>de</strong>screvep 'una situayxo<br />

real <strong>de</strong> aquisiçâo da escrita e da leitura , dispenyam referencias<br />

a variâveis nào-observâvei: e sugerem prnnman'aontos efi -<br />

cientès para sua prcduçâo .<br />

Pàrte <strong>de</strong>ssa Fesquisa foi subvencionada yelo CNPq (1984 -<br />

'<br />

l9à6).<br />

207


INTERPEPENDENCIA ENTRE REPERTORIOS DE<br />

200 LEITURA E ESCRITA ATRAVES DE REDES DE<br />

RELAGOES DE EQUIVALENCIA.<br />

J. C. <strong>de</strong> Rose, D. G. <strong>de</strong> Souca*, A. L. Roseito. A=<br />

B. Pere ira*. L. S. Gomea.. M. L. Fonseca*. G.. M.<br />

Duarte p N. Fontea. R . E. Ceaaretti e M. A. C . Za - -<br />

notto. Univeraida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Sao Carlos e .(* )<br />

Univeraid a<strong>de</strong> <strong>de</strong> Braailia.<br />

Avançoe recentea da anélise comportamental'<br />

moatram que repertirioe distintoa po<strong>de</strong>m eer inter -<br />

ligadoa atravle <strong>de</strong> uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> relaçöea <strong>de</strong> ekuivalênc<br />

ia. Este eatudo inveatigou a poaaibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

que tais re<strong>de</strong>a interliguem os repertôrioe <strong>de</strong> leitura<br />

e esckita: <strong>de</strong> modo que o ensino <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenhos<br />

em um fepertôrio resulte em progresaos tamblm no<br />

outro. Oa aujeitoa foram 12 crianças que exibiam<br />

padrgo <strong>de</strong> eacrita aemelhante ao asaim chamado *prè -<br />

eilâbico*. Sete aujoitoe do grupo experimental<br />

f bmetidoa a um programa <strong>de</strong> enaino <strong>de</strong> habilio<br />

r a m a u<br />

da<strong>de</strong>a <strong>de</strong> leitura, baseado na aquisiçëo <strong>de</strong> relaçöes<br />

<strong>de</strong> pareamento com mo<strong>de</strong>lo, 'entre .palavraa ditadas<br />

(mo<strong>de</strong>loa ) e palavrae escritas (estimùlos <strong>de</strong> comparaçëo<br />

). Durahte a aplicaçdo do programa, avaiia -<br />

va-ae a ieitura <strong>de</strong> palavraa nele envolvidaa e a<br />

generalicaçëo para palavras novaa. Habilida<strong>de</strong>a <strong>de</strong><br />

eecritay nëo diretamente ensinadas: eram avaliadas<br />

periodicamente. 0% sujeitos do grupo experimental<br />

apren<strong>de</strong>ram a leitura das palavras do programa e: em<br />

graua variéveia, generaliiarpm esta leitura para<br />

novaa palavraa. Seis sujeitos apresen'taram progreaeoe<br />

acentuadoa ùa escrita. Cinco aujeitos do grupo<br />

<strong>de</strong> controle, nëo eubmetidoa ao pr6grama, receberam<br />

avaliaçuea periôdicae <strong>de</strong> escrita . Sô um <strong>de</strong>lea apreaentou<br />

progreaeoa em leitura e epcrit. . Estes reau<br />

ltadoa levam a questionar a ïundamentaçëo doa<br />

métodos <strong>de</strong> aifabetizaçïo atualmente em voga. <strong>de</strong>monstrando<br />

que a evoluçëo na *compreensëo aobre a<br />

lingua eecrita* po<strong>de</strong> eev produziday a partir ' da<br />

an4àI:@ compertam:ptai das re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> relaçöes envolvidaa<br />

na alfabetixaçïo e da i<strong>de</strong>ntificaçëo dos <strong>de</strong>sempenhoe<br />

que po<strong>de</strong>m vir a estabelecl-laa .<br />

' *wpeaquiaa apoiada por FAPESP, CNPq e MEC.<br />

208


20 l .kH.Am -> ylTrRE ct:zrRoLE DE EST jMutos NA LEIIIn;A s<br />

NA ESCRITA<br />

R Mx-9-Y -,#E ROSE, J.C.*, HANNA,E.S., BORGES,<br />

M.M., GOMES, L.S., GUIMARAF-R, L.B. BALDUINO, L., GAMA. A.L .G .,<br />

PFAEIRA, P.A. Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Brasflia, DF, (*) Universiaxae<br />

Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> S:O èarlos. sP.<br />

Os padröes <strong>de</strong> escrité <strong>de</strong> crianças em fase inicial <strong>de</strong><br />

aprendizagem pl<strong>de</strong>m se <strong>de</strong>senvolver


...<br />

202<br />

r<br />

'rREIY DE Y PIA (X- RESD STA M STRUfDA E O<br />

'. DEs* - px DITV '. .<br />

: SOUZA.<br />

.<br />

D.Gk, HANNA* Ex@.. ROPCXX , X.X., DE ROSE,<br />

.<br />

3.C.%, FEWSFrA , M.L:, SILVA, A.VJ..'MANHICA. C .. LACERDA, A.P.<br />

'<br />

n ' r . ' ' - R * ' ' Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Brasflia,<br />

.<br />

DF4 (*)Uniyersida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral dp Sëo<br />

carlos, SP. .<br />

rr- o qbletivo <strong>de</strong> ynalisar as relaçöès verbais<br />

envpl/jd'as em .<br />

leitura é escrsta, o presente estudo examinou o<br />

<strong>de</strong>somnon ' bo em ditado nn6s'treino na tarèfa <strong>de</strong> mnniar mnaolos<br />

lm resx s. ' Foh- analisa daè amn e ali-a--é da 'resm sta <strong>de</strong><br />

v iar:a eschjta e a rpse sta v sAruïda.A re tà = sthuïda<br />

.<br />

= sistia - seleciH r e dism r . r: a - sa as jutras +js<br />

O rresM <strong>de</strong>ss- K e lo- A 'sel- - èra feita Y tke t* R as<br />

letqap * alfe to e rese tnanm si- lànrm- - te.G treix '*<br />

èôpia foi empregado o prY - ie to <strong>de</strong> atraso: moskrava=se uma<br />

ficha cçmtendo a palavra a'ser Y ta,que'era retirida <strong>de</strong>pois<br />

dà respostà <strong>de</strong> obseçvaçâo. Cnnndn o . sujeito completaya a<br />

.:.<br />

'' ' ' ' ' '<br />

.<br />

Fesx sta a fice era e vn- te e résentàda : e1e > ia = e rar<br />

'<br />

ô pre uto dè J' sua res* sta cY q W e1ô.'Rese (.' stas œ hrptaé ' .'. er&<br />

e sm ùenciadas; = m sie s inœ qretu er* qefeitas. O<br />

procedime to foi ap11- * a trêp w âeitos ukilizane ée 10<br />

v juntos dp 10 palavras. Em cqda = junio,cinœ dms O lavrms<br />

havie si* e pregadu pr:vin- te - ta prœ r- (w e K s4=<br />

leitu/a;estqs fore objeto * tqeix <strong>de</strong> e iat As G tre pi=<br />

eham palàvras <strong>de</strong> èe6èraliàiùào e Mô Töraé èèp/ègidas nos't%stes'.<br />

Para cada blnmn <strong>de</strong> 10 palavras eça heplizado um pré-teste <strong>de</strong><br />

1eitura; se Y nqresse leitura G rre k a <strong>de</strong> t'e- . as palavras'<strong>de</strong><br />

treie # iniciava-se o treix da .e- ia, 'àté atingir '1(m '<strong>de</strong><br />

. . . ,<br />

acertos.Roe iiam-se dois tpstes <strong>de</strong> ditado.No primeiro o sujeito<br />

''construïa 'a palavra ditada; no moe *>*N e1e <strong>de</strong>veria escrevê-la.<br />

o procedimento era repetido paqa o>an um dos Ho--is blnnns. Em<br />

gerà1 ôs sujeitos tiveèam 1O0x dè no>rto no ditado <strong>de</strong> palayras<br />

<strong>de</strong> treino nn- a resv ta cons iruïda;o ooe ewu melhor<strong>de</strong>sexxmbo<br />

foi a Ae rita <strong>de</strong> N lavras <strong>de</strong> treix . 0 x rce tual <strong>de</strong> àcerte =<br />

O lavras <strong>de</strong>'- eralizae foiM ior > o da leitura das M - e<br />

ro pr& teste; œ R jeito teve - is acertœ nl e liA e<br />

escrita ! e uY to os œ tros * is se <strong>de</strong>s- e re '- l* r<br />

'<br />

.<br />

= struie as x lavras ditadu . O treix - M iyr .<br />

pre ziu<br />

x le ra ie iat: e * M gnitle siœ ificativa rè <strong>de</strong>e G *<br />

. ditae . # o . qœ . favorK . e . . à interpretae e <strong>de</strong>se e e <strong>de</strong><br />

. . .<br />

leltura e ex rita - 1- re ẹ infèrliW dà % 'V lée sverbais,<br />

cujos.estïmulos formnm lxhn classe <strong>de</strong> estïmulosêequivalenies.<br />

;ëPq (Boisseta* d. Pee@u$a* e d/ Inils-ce- Cilntffscal.<br />

@<br />

2l0


2ca<br />

MEMORIZACXO DE NUMEROS:<br />

EFEITOS DE ''COMPLEXIDADE ' SOBRE O<br />

DEBAPARECIMENTO DA RESPOSTA INTERMEDIXRIA<br />

.<br />

Oliveira-castro , J .M. v , Coelho , D.S. ## , Abbad, G. s.,<br />

Instituto <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong>, Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Brasïlia<br />

A anélise do uso do conceito 'fazer na cabeça '<br />

na linguagem cotidiana indica Aue seu uso é metaförico<br />

e negativo . De acordo com essa anélise , ''memorizar<br />

' indica , entre outras co isas , que certas respostas<br />

intermediérias, que ocorriam, nâo mais ocorrem.<br />

Experimentos anteriores, utilizando uma tarefa<br />

<strong>de</strong> memorizaçâo <strong>de</strong> numeros , <strong>de</strong>monstraram que a frequência<br />

e duraçâo da resposta intermediâria (consui<br />

tar uma tela <strong>de</strong> auxïlio ) diminuiram como uma funçâo<br />

semilogarïtmicà do numero <strong>de</strong> tentativas. Na tentatl<br />

va <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar as variéveis que influenciam a dl<br />

minuiçâo <strong>de</strong>ssa resposta intermediéria, três experimentos<br />

foram conduzidos, nos qùais manipulou-se a<br />

''<br />

complexida<strong>de</strong> ' dos numeros a serem memorizados. Uti<br />

lizando um m icrocomputador, e laborou-se uma tarefa<br />

na qual os sujeitos <strong>de</strong>veriam memorizar numeros <strong>de</strong><br />

cinco dïgitos, cada qual àssociado a um sïmbolo . No<br />

três experimentos, foram utilizados oito pares <strong>de</strong><br />

sïmbo lo-nume ros , sendo que quatro dos numeros eram<br />

formados <strong>de</strong> cinco dïgitos variando <strong>de</strong> ,1 ' a ''9 '. Os<br />

outros quatro numeros iniciavam com três '0 ' (000 ,<br />

Experimento 1, 4 sujèitos) com os outros dois dï-<br />

-' z- ,,<br />

gitos variando <strong>de</strong> 1 a 9<br />

:-.<br />

, ou iniciavam com tr<br />

4(,<br />

3 (333 j Experimen o 2, 5 suje ,<br />

'. ..--r<br />

três 3 qnteccalados (-3-3., Experimento 3, 4 sujeitps).<br />

O numero <strong>de</strong> tentatlvas necessérias para o<br />

désapaqecimentö da resposta intermediéria foi maior<br />

para os numeros cujos cinco dïgitos variàvam <strong>de</strong> 1<br />

t1 11 ' .<br />

a 9 do que para aqueles que continham três dïgitos<br />

jguais, nos três experimentos. Estes resultados<br />

foram tentativaMente explicados com o conceito <strong>de</strong><br />

''<br />

complexida<strong>de</strong> discriminativa ', a qual seria diretamente<br />

propo rcional ao nume ro <strong>de</strong> respostas poss ïve is<br />

na situaçâo.<br />

(*) Pesquisador do cNPq; (+*) Bolsista <strong>de</strong> Iniciaçâo<br />

Cientïfica do CNPq .<br />

2ll


FACILITANDO AQUISIC3O DE LJNGUAGEH FUNCIOHAL EH<br />

204 CRIANCA !IE CRECHE C0H ATRASO DE DESENQOLVIHENTO .<br />

NURFa0,L.R.P.; N0GUF1R&,D.; CUNHA,A.C.B. Instituto <strong>de</strong> Psicolosia<br />

- Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio <strong>de</strong> Janeiro.<br />

A aqutsiçZo da linsuagem oral J uma importante tareTa evolutiva<br />

da primeira infância. crianças que sofrem <strong>de</strong> <strong>de</strong>snutriçio<br />

severa neste perfodo e que vivem em ambientes <strong>de</strong> extrema pobreza<br />

têm uran<strong>de</strong>s chances <strong>de</strong> apresentar atraso <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolviârea<br />

da linguasem. b objetivo do trabamento<br />

, notadamente na<br />

llho #oi veri#icar os egeitos <strong>de</strong> estrat:gias naturalpsticas <strong>de</strong><br />

intervençzo em lînguagem sobre a freqtiência, variag:o e 'unç<strong>de</strong>s<br />

comunicativas das verbalizaç6es <strong>de</strong> um menino <strong>de</strong> 3 anos<br />

com atraso seneralizado em s è u kesenvolvimento. No infcio do<br />

estudo o sujeito emitia apenis poucos sons vocais. Um <strong>de</strong>lineaalento<br />

quase-experimental (;-B-C) toi implementado'eq três<br />

Tases: Linha <strong>de</strong> Base, Treinamento I e Treinamento 11 0 estudo<br />

#oi conduzîào em uqla creche para crianças <strong>de</strong> baiao nivel<br />

söcio-econômico, durante 5 meses em um total <strong>de</strong> 28 sessöes dè'<br />

i5 minutos em nlddia <strong>de</strong> duraçio. Na Tase <strong>de</strong> Linh'a <strong>de</strong> Base, o<br />

'<br />

expelimentador - intetagiu - 1i vlem - ente com'a cl-iança em situaç:o<br />

<strong>de</strong> joso n:o estruturado. Na fase <strong>de</strong> Treinamento 1 e 11 o expe1<br />

-imentador, respectivamenie, <strong>de</strong>senvolveu exercïcios para o<br />

Yortalecimento da musculatura da regizo bucal do subeitoie<br />

utilizou dois procedimentos dq ensino naturalfstico: arranbo<br />

ambiental e mo<strong>de</strong>lo dirigido à criança. 0 arranjo ambiehtal<br />

- -<br />

consistia em colocal alimentos ou bl ique<br />

dos k vista mas fora<br />

do alcance do subeito, <strong>de</strong> f'orma que e1e solicitasse verbalnlente<br />

o objeto <strong>de</strong>sejado. No procqdimento <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>lo dirigiào à<br />

crianga, o experimentador nomeava o objeto pelo qual o sujexto<br />

tinha interes:e no momento, assim como o objeto que elq,<br />

experimentador, escqlhia, pedindo que o . sujeito imitasse a<br />

ve1<br />

- balizaçio. A resposta verbal do sujeito, mesmo que par-<br />

cialulente corleta . era consequenciada com acesso ao ba inquedo<br />

e elobio verbal. 0s dados coletados mostraram que embora a<br />

rl-equência absoluta <strong>de</strong> sons tenha diminuido da 'ase <strong>de</strong> Linha<br />

<strong>de</strong> Base, para 'a 'ase <strong>de</strong> Treinamento 11, Flouve um aumento con-<br />

Gistente no ndmero <strong>de</strong> sons diserentes produzidos pelo sujeito<br />

ap ö s a intelMenç - Z o. E ste aumento oéorreu na frequência '<strong>de</strong><br />

sons produzidos espontaneanlente, ou seja, sem ajuda <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los,<br />

enquaṇto que oṣ sons produzidos uom ajuda verbal (mo<strong>de</strong>-<br />

1o) diminuiraw ao longo da fase <strong>de</strong> treinamento II. As funçYes<br />

comunic'ativas mais freqLiêntes foram solicitaçzo <strong>de</strong> objeto e<br />

coementério. (Pesquisa financiada pelo CNPq)<br />

212<br />

' . . )


205 k A PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM NA FORMACXO DE<br />

PROFESSORES: IMPLANTACXO E AVALIACXO DE U<br />

CURSO PROGRAMADO INDIVIDUALIZADO DE PSICOLOGIA D<br />

APRENDIZAGEM A :<br />

Marcelo C. d a silva , Tânia <strong>de</strong> Rose, Cristiana Ferrari,<br />

Ana Lucia Rossito, Maria <strong>de</strong>.Jesus D. Reis e Jû- .<br />

1io C. <strong>de</strong> Rose . Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Sâo Carlos.<br />

. ; .<br />

.<br />

'<br />

; .. . ' s .. . j' J . ...<br />

( . .<br />

z' .<br />

.:., ... .) . . . . . .<br />

'<br />

. . .<br />

E s t e t ra b q lho , trita ,dq implqntqçâo e ,avaliacâo <strong>de</strong> u<br />

'curso ,programado e . indiv idualizàdo <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> da<br />

Aprendizagem, -' com r objetivo - <strong>de</strong> ',tornarso ' ' cohhecimento<br />

<strong>de</strong> . epsicoloqiavinstrumental para ayacâo docente.As .<br />

su ce ss x<br />

ivqs .unidadps apresentavp m . os princfpios , <strong>de</strong><br />

:psicologia da Aprendizagem ,ssob o ponto <strong>de</strong> vista co<br />

'portamental , procurando levar ,os alunos a reconhecer<br />

queisituaçses <strong>de</strong> aprendizagem envolvem novos compor-<br />

'tamenkos dos alunos, gue po<strong>de</strong>m ser analisados <strong>de</strong> modo<br />

a i<strong>de</strong>ntificar procedipentos <strong>de</strong> ensino mais .efetivos.<br />

A e fetiv'ida<strong>de</strong> . do ,curso foi analisada atrav/s <strong>de</strong><br />

trabalhos d , os alunos requerendo a,formulaçâo e anâli<br />

.se <strong>de</strong> ' exemplos<br />

-<br />

<strong>de</strong> ensino envolvendo os princfpios.es<br />

. .- ' . ' . * * ' -<br />

tudados , e gd a<br />

e questionârios e entrevistas em que Qs<br />

alunos f aziam . uma apreciacâo do curso e ,apresentavam<br />

sugestöeé .ẹ .crfticas . A anâlise ,t<br />

dọ <strong>de</strong>sẹmpepho ḍos av<br />

lunos tevplou quq oestesyconseguiam,2<strong>de</strong> modo tgeral ;,.'<br />

.<br />

traduzir,.situacses . <strong>de</strong> êen sino;em termos <strong>de</strong> comporta-<br />

... ,: .. :.. .. .<br />

' . . . . . .' .<br />

lentos a serem , adquirido s. Eles apresentavam ,zno entanto,-di/iculda<strong>de</strong>s,especf/icas<br />

, que po<strong>de</strong>m sér relav ,<br />

' cionadas , a inad4quacses ono .:ia terial instruciopalfopor '<br />

eXe ' in p l o , e , , 'l ,,a j7 tùcaà , . unidqdqs . , , ostermos , . ,<br />

tgcnicos fin- ., . .<br />

,a<br />

v,. . !p' . k. . ,. '.k' . .<br />

.. . ' . . . . . . .<br />

' tboduàidos I , pareciam.rmais confundir do que auxiliar.<br />

. . .<br />

' œ-* w-. .. ' . . ' . - . ' * ' . '. ' . ' .<br />

o s . 1 .<br />

alunos nas Eareêas . <strong>de</strong> anâlise. A apreciaçâo,, .<br />

dos<br />

. w z . . ;.'. . K. ..,.. .' . '. . . . r.L ' ' '. .. ' . ' '<br />

.<br />

àlunos . ihdicou o: pontos que ,segundo e lë s,<br />

gëtaraï<br />

di/iculdà<strong>de</strong>:.Foba#.'tihbim obsqqrvado: ,<br />

comeniaxioè sp- .<br />

b re ' . o, segu i n Ee's p oritds' do iéistema individualizado i<br />

forma <strong>de</strong> avàliacâo, efeitos do curso, prefer@ncia kpE<br />

10 : sistema ye . e di Spo/ic - . .<br />

g O<br />

,<br />

.a<br />

,<br />

f; V y r<br />

..<br />

a 1t j.z j.z a r s i S''tema<br />

' w .<br />

seh/lhante caso veriha ,à ser profepsor. <br />

..r.<br />

.& l<br />

. ' t . . ' '<br />

213


2c6 COU ORTAMENTOS INDDZIDOS POR ESQUEMAS : O ESTADO DA<br />

ARTE. Haydu, V.B.I; Andra<strong>de</strong> , M.P.; Buenoy A.M.2;<br />

Cervejeiray S.R.; Costa, C.E.39 Ferreira,E.F.V;Luzia: J.C a;<br />

Maichaki, S .G.4'; Martinez , J.M.29 Mariinsy P.D. Departz <strong>de</strong><br />

<strong>Psicologia</strong> Geral e Anzlise do Comportg da UEL.Silva,M.T.A.5<br />

Departg <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> Experimental - IPDSP.<br />

0 f en8meno da induçâo <strong>de</strong> comportamentos por esquemas<br />

passou a receber gran<strong>de</strong> atençâo dos pesquisadores a partir<br />

dos estudos <strong>de</strong> Falk (1961, 1966a e b)o qual <strong>de</strong>monstrou a inâ<br />

o d a polidipsia (beber em excesso) em ratos mantidos sob<br />

dug<br />

esquemas <strong>de</strong> ref orçamento intermitente com alimento . Falk vertf<br />

icou que os ràtos aqrese'ntavam o comportamento <strong>de</strong> b e b er<br />

pequena quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> agua logo ag8s o consumo <strong>de</strong> cada pelota<br />

<strong>de</strong> alimento e que o volume <strong>de</strong> agua consumido,em tais cirt:ncias<br />

era consi<strong>de</strong>ravelmente supefior ao conéu:ido seb<br />

cuns<br />

'<br />

condiç3es nom ais <strong>de</strong> alimentagâo.Devfdo aos resultados obtl<br />

dos nos estudos que Falk <strong>de</strong>senvolveu na dfcada <strong>de</strong> 60 e <strong>de</strong> '<br />

reèultados semelhantes obtidos por'outros pesquisadores, e1e<br />

propos que a indug3o <strong>de</strong> comportamentos por esquemas f um fen<br />

3 meno geral . A par tir <strong>de</strong>ssa proposta <strong>de</strong> Falk foram publica- '<br />

dos muitos artigos, uma midia <strong>de</strong> 17 por ano nas ddcadas <strong>de</strong><br />

70 e 80 , a maiorià com o obletivo <strong>de</strong> testar'a hipdtese da g . î<br />

neralida<strong>de</strong> do 'fen8meno e <strong>de</strong> avaliar as variâveis relevantes<br />

na induçâo <strong>de</strong> comportamentos. Um dado experimental importante<br />

nessa ârea foi a induçâo do co'myortamento <strong>de</strong> beber soluî<br />

3es<br />

.<br />

ea que Jlcool ou outras soluçoes foram adicionadas l<br />

. . - . . .<br />

agua, em ratos què ùormalmente releitam soluçées <strong>de</strong>ssa natui<br />

reàa. Eàée fato fez com que o procedimento <strong>de</strong> 'induçâo poé<br />

esque màs passasse a ser-usado como preparo em pesquisks 'so-<br />

bre o ef eito <strong>de</strong> drogas ,e que fosse proposto como mo<strong>de</strong>lo expâ<br />

rimental yara estudos do uso e <strong>de</strong>pendência <strong>de</strong> drogasi Apesar<br />

das queytoes sobre as varizveis relevantes na induyâo <strong>de</strong> co/<br />

portamentos por esquemas e da generalida<strong>de</strong> do fenomeno n âo<br />

t erem sido resolvidas <strong>de</strong> fon a satisfat3ria 4t; a presente<br />

data, verif icou-se que o nimero <strong>de</strong> publicaçoes diminuiu consi<strong>de</strong>ravelmente<br />

a partir do final da dlcada <strong>de</strong> 80. A revista<br />

que continua publicando artigos <strong>de</strong>ssa frea com aluma frequë<br />

cia ; Physiology & Behavior, principalmente <strong>de</strong> estudos sobre<br />

o ef eito <strong>de</strong> drogase dos processos f isiol3gicos envolvidos na<br />

induçâo <strong>de</strong> comportamentos por esquemas .<br />

l-co'or<strong>de</strong>nadora e supervisorada pesquisaiz-BolststasI.C.CPG/UEL; 3-Bo1-<br />

sistas FIN I.C.CNPq/UEL/UEM;A-solsfstasI.C.CNPq;s-orjentadora da pesquisa.<br />

ANCIAMENTO: cNpq e Coor<strong>de</strong>nadoria <strong>de</strong> Pesquisa e-pos craduçlo da PEL.<br />

2l4


J.C.3; Haichaki, S.G.% ; Martinez, J.M.2 ; Martins, P .D.<br />

207 Isonçio DE COMPORTAMENTOS P0R ESQDEMAS EM HUMANOS:<br />

I.ESQUEMAS NâO CONTINGENTES DE LIBERACXO DE ESTZ-<br />

MULOS ALIMENTARES. Haydu, V.B.I; Andra<strong>de</strong>, M.P.; Bueno, A.<br />

M.2; Cervejeira, S.R.; Costa, C.E.3;Ferreira,E.F4; Luzia,<br />

Departo<br />

<strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> Geral e Anâlise do Comporto da UEL. Sii<br />

va, M.T.A.S Departo <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> Experimentàl - IPPSP.<br />

0 objetivo do presente estudo consistiu em induzir a<br />

polidipsia (beber igua em excesso) em 20 alunos do curso <strong>de</strong><br />

psicologia. O experimento foi realizado em um laborat8rio,<br />

com uma sala <strong>de</strong> espelhos <strong>de</strong> vis3o unilateral, on<strong>de</strong> foi instalado<br />

ùm aparelho que permitia liberar petiscos (salgadinhos<br />

e doces) semelhante âs miquinas dispensadoras <strong>de</strong> chicletes.<br />

Os sujeitos foram divididos em 5 grupos <strong>de</strong> 4 sujeitos<br />

e cada grupo foi submetido a um valor dos esquemas <strong>de</strong><br />

tempo fixo 0, 30, 60, 90 e l20 segundos. 0 griupo submetido<br />

ao esqùema FT 0 consistiu do grupo referFncia, cujo procedl<br />

mento Q equivalente ao <strong>de</strong> reforgo maciço usado como controle<br />

em procedimentos <strong>de</strong> fnduç3o <strong>de</strong> comportamentos por esquemas.<br />

Registrou-se o nimero <strong>de</strong> intervalos <strong>de</strong> 1 seg contendo<br />

cada uma das sejuintes categorias comportamentais: ativida<strong>de</strong>s<br />

gerais, comportamentos dirigidos para o prlprio corpo,<br />

comer, beber, vocalizaç3es, permanecer imJvel e o comportamento<br />

<strong>de</strong> manipular estfmulos ambientais especfficos . Verifl<br />

cou-se qùe sob'os esquemàs <strong>de</strong> FT 30', 60, 90 e l20 os suleiés<br />

ent:ram uma orgaùizaç3o temporalkos èomportamehtos<br />

tos àpr<br />

nos intervalos enire estfmulos a qual nâo (oi observada sob<br />

o esquema <strong>de</strong> FT 0. A ; nièa catègoria co'mporkàméntal que ocor-<br />

reu ' com força maior em coyparaçâo com o grupo referincia<br />

foi 'ativida<strong>de</strong> l geral 'f* , .n:o ' tendo ' sido induzido o comportamento<br />

<strong>de</strong> beber. Concluiu-se que humanos submetidos a esquemas<br />

<strong>de</strong> FT com alimento nâo apresentam polidipsia induzida,<br />

mas apresentam uma distribuiçio tèmporal dos comportamentos<br />

nos intervalos entèe estfmulos.'Esses resultado. s;o relevantes<br />

para a anflise da generalida<strong>de</strong> dosefeitos <strong>de</strong> induçâo<br />

dos esquemas intermitentes <strong>de</strong> liberaçâo <strong>de</strong> estfmulos.<br />

l-coord. e superv. do proleto; z-Bolsistas I.C. CPG/UEL; 3-Bolsfstas I.C.<br />

CNPq/LEL/UEM; A-solsistas I.C. CNPq; s-orient.do prQleto .<br />

FINANCIAMENTO: CNpq e Coor<strong>de</strong>nadoria <strong>de</strong> Pesqufsa e Pos Craduaçâo ## DEL.<br />

2l5


'<br />

'<br />

208 INDUCâO DE COMPORTAMENTOS P0R ESQVEMAS EM HUMANOS:<br />

' II.ESQUEMA'S DE REFORCAMEHTO<br />

. '*<br />

- . EM INTEFVALO 'FIXO COM<br />

.<br />

.<br />

ALIMENTO: kaydu, V.B.I; àndra<strong>de</strong>. M.P.; Bueno A,M.2; , cervea;<br />

Ferreira, E.F. u; Luzia, J.C. a;<br />

Maichakt S.G.*;Maxtinez,J.M.2; Maryinsy P.D. Departù <strong>de</strong><br />

jeiray s.R.ï Costa, C.E.<br />

esicologia Ueral e Anilise do Comportg da UEL.Silya,M.T.AS<br />

Depaçtg <strong>de</strong> Psicolog ' j. a E xp erim:ntal - iplsp.<br />

o presente experimento teve por pbjqttvo yvaliar o<br />

e f ett î da manptençâp do esquem: <strong>de</strong> tntervalp f ixo (FI) n a<br />

iùdukao dq cùmportamentos . principàlpente na ihduçâo d: ppù<br />

lidipsia, èm 16 Mlupos dp curso <strong>de</strong> psicologia e cqpparar ol<br />

resultados <strong>de</strong>ste experimento com os que foram obtidos. no<br />

Exp.l.em cuè foi utilizado o esquema <strong>de</strong> tempo ) ixo (FT). 9<br />

. e<br />

. '* . ' *<br />

.<br />

experimento doi realizado np mesmo laborat3rip em que fpi<br />

realizado o elperfmento anterior (com uma sala <strong>de</strong> espelhop<br />

<strong>de</strong> visâo untlatqral). For4m liberados s4lgadinhos e doçe.<br />

atravis ba mâquina dispensadora <strong>de</strong> pqtiscos, sob esquema <strong>de</strong><br />

FI 90 segundos. Ailm das categorias registradas po Exp. l<br />

foi registrada a 'pressâp à.barrql'. os pujeitos foram diviù<br />

s em doié grupoé <strong>de</strong> diio sujektos cada. o èrupp l fpi<br />

did<br />

.<br />

submetido :ù èsquema <strong>de</strong> FI 90 .e o Grupo 2 ap procedimqnto<br />

<strong>de</strong> reforço maciço (grupo conirole), ,vyrificou-ses que fpi<br />

es * abelecido'o mesyo p'adrâo temporal'<strong>de</strong> comportamentos,.nos<br />

iptervalos entre estfmulos, observado no Exp. 1. A categoria<br />

'comer' predominando no 19 terço do intervalo e a cayqm .<br />

fI ' ' ' '<br />

gùria 'ativida<strong>de</strong> geéal no 22 e 32.terços do intervalp. . A<br />

P olidipsia nJo foi ipduzida pelo esquema, pas verif icou-pe<br />

. .<br />

que lkouve intenéif icaçlb da 'ativida<strong>de</strong> geral'. concluiu-s:<br />

que<br />

o èstuee <strong>de</strong> EI 90 com .alimento pâp indpziu a polidip-<br />

:ia ei .lp panoé .'ùas produziu tntensif icaçâo da 'ativida<strong>de</strong><br />

geral e os 4ujeipùi aprpsentaram uma.distribuiçâo t4mppral<br />

dos .domporEamèntps nos intervalos eptre estfmulos. E yses.f<br />

resultadss, assim como os do Eyp. 1, sao relevantep para a<br />

anflise da val id a<strong>de</strong> do uso dos procedimentos <strong>de</strong> indpçâo <strong>de</strong><br />

cùmporya:en Eps por e.quemas como mo <strong>de</strong>to experiment:l animal<br />

pa/à o ei tudù do a1 coo lismo eù seres hupanos. '<br />

. l-coor4enadora e supervisora da pesqufsa; z-Bolsistas I.c.CPG/UEL; 3-Bo1-<br />

sistas I'C.CNPq/UEL/UEM;A-Bolsistas .<br />

I.C.C5q; s-oyientadora da pesqufsa.<br />

FINANCIAMENTO: CNPq e Coor<strong>de</strong>nadorfa <strong>de</strong> .<br />

pesqulsa e Pos craduaç3o da DEL.<br />

216


209<br />

TOLERANCIA A DROGAS C0:0 U: AECANISKO APRENDIDO<br />

z ' a<br />

R ; : 0 S pB .d .C C e B U E N 0 yJ .L .0 . - L a b o r a t 4 r Io d e<br />

Processos Assoc iat ivos . Controle Temp ora 1 e<br />

<strong>de</strong>lôr ia . Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> F I1oso' ia y C i@nc ias e Letras<br />

<strong>de</strong> R ibe ir#o Preto Un ivers Ida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sïo Paulo .<br />

'<br />

S .S iegel (1*:9 ) ve. <strong>de</strong>senvo 1vendo u.a ané 1Ise da<br />

t o 1e r : n c i* k d r o ga s co * o r e s u 1t a d o d e u 1<br />

xecan is.o aprend Ido . por cond lc ionalento<br />

pavlov Iano . nesta #orea. os e#e itos <strong>de</strong> u.a droga<br />

ser ia. atenuados toda vez que #or ad. in istrada<br />

J u n t o a e s t 1. u 1o s qu e a co . p a n h a r a . s u a s p r i. e ir a s<br />

ap 1icae6es . Paea ver i# Icar esta h ipdtese rea 1izouse<br />

u. exper iaento e. que ratos @ istar recebera.<br />

inlel6es intraeer iton ia is <strong>de</strong> etanol (10Z ) durante<br />

a apresentalio <strong>de</strong> u. rstflulo (flashes. CS1)@<br />

e. outro contexto (colon iay Cszlrecebera. inlel6es<br />

<strong>de</strong> p lacebo ou sallna. Apôs 4 aplical6es <strong>de</strong> cada<br />

lubst:ncia e. doses crescentes para garantir a<br />

toler:nclay eora. reallzados dois testes e. que<br />

ora os an i/a is receb ia. etanol nu. contexto<br />

d lferente (CS2) ora receb ia. sal lna no contexto<br />

assoc iado co* etano l. outro grupo <strong>de</strong> am ima is #o I<br />

submet ido a prkt ica4 :reversas para contrabalanceaxento<br />

dos est rlu los. 0s resultados Mostra. que os<br />

an ila is ss


2ln FLuxoGRa,a oAs INTERAgOSS CRIANCA-CRIANCA<br />

EM SITUACAO ESTRW IJM DA .<br />

JO QUETM. . L-B-% . BM NCO. A.U .> Inatituto <strong>de</strong> Psico<br />

logia . Un iversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Brasilia . DF -<br />

A importância <strong>de</strong> ae estudar as interaçôes<br />

criança-criança revela-se no gran<strong>de</strong> nùmero<br />

<strong>de</strong> pesqu isas e publicaçöes sobre o assunto . 0 ob-<br />

Jetivo do estudo foi <strong>de</strong>senvolver um aistema <strong>de</strong><br />

anâlise que pqrmitisse veriflcar aa transformaçôes<br />

da dinâm lca interaeional apresentada por<br />

tria<strong>de</strong>s <strong>de</strong> crianças <strong>de</strong> 03 anoa . supervisionadas<br />

por um adulto em contextos diferentemente estruturados<br />

ao loùgo <strong>de</strong> uma dlmensao temporal Uma<br />

das 18 sesaôes grav adaa em vl<strong>de</strong>o fo1 ae lacionada :<br />

<strong>de</strong>la partieiparam dois menùnos , uma men ina e uma<br />

estudante da Painologïa . A sesslo foï estr'u tizrada<br />

<strong>de</strong> form a eooperativa . com base nas instruçôea do<br />

adulto e nà' organinaçJo do pröprio ambiente e<br />

ativ ida<strong>de</strong> , A leitura contînua do v l<strong>de</strong>otape da<br />

sesado 'poaaib ilitou d'esenvolver eategoniaa <strong>de</strong>acritivas<br />

das interaçöes entre aa crianças e daa<br />

açôèa apresentadaa pelo adulto > base para a elaboraçao<br />

<strong>de</strong> um fluxograma- Os comportamentoa do<br />

àdulto foz'am categorizados e reyistrados no fluiograLmà<br />

<strong>de</strong> f orm a parale la aos registros daa interaçôes<br />

entre aa crianças . o que perm itia verificar<br />

a relaç/o entre taia eomportamentos e a eatrutura<br />

das izyteraç6es criança-criarça , categorizados<br />

em convergénte. divergente, negociaçAo e<br />

conf lgtzraçlo aocial - Os r'esultados indlcaxm q'tle as<br />

criançaa passaram 36 .9% do tempo total da sesfsgo<br />

em interaçio e 63 .1% em conf iguraçio socia 1- An8-<br />

)ises qaa l itativas perm itlre estabelecer' rqz1açöea<br />

erltre aa açôea do adu lto e aa interaçöes<br />

criar ça-criança - O aiatema <strong>de</strong> anâ lise <strong>de</strong>senv olv s-<br />

tlo <strong>de</strong>morjstrclu éez' titî2 par'a investigaçlo da dïz)Jmsca<br />

das intei'açises - ,<br />

#. Bo 1s i s t.a <strong>de</strong> I n i c:i apio C ien t.5f 5ca - f.*.NTV'.<br />

218


2l1 I<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> social <strong>de</strong> p aulistas e nor<strong>de</strong>sti<br />

nos. Eulina da Rocha Lor<strong>de</strong>lo (*) e Mari -<br />

Nilza Ferrari <strong>de</strong> Barros (**)<br />

Com o objetivo <strong>de</strong> invesligar as representaçöes sociais<br />

<strong>de</strong> paulistas e nor<strong>de</strong>stinos sobre s:u pr8prio<br />

grupo e sobre o outro , comparando-as entre si, l90<br />

estudantes universitérios, <strong>de</strong> nmhos os sexos, <strong>de</strong><br />

duas uniyersida<strong>de</strong>s plblicas (S.Paulo e Bahia) foram<br />

solicitados a preencher um questionério conten<br />

do ftens avaliativos positivos e negativos ' sobre<br />

paulistas ou nor<strong>de</strong> stinos: num a escala <strong>de</strong> l a 7: a-<br />

l;m disss, os sujyitos forneceram informaçöes gerais<br />

e socio-economicas, bem como , pos grupos <strong>de</strong><br />

avaliaçxo intergrupal, sobre o tipo <strong>de</strong> contato cop<br />

o grupo avaliado . Os ftens <strong>de</strong> avaliaçëo foram retirados<br />

<strong>de</strong> uma pesquisa piloto anterior que solicé<br />

tou a jufzes paulistas e nor<strong>de</strong>stinos que fornecessem<br />

uma lista <strong>de</strong> atributos positivos e negativos 2<br />

plicâveis a paulistas ou a nor<strong>de</strong>stino.. Os resultados,<br />

expressos em mddias para cada item e num LL<br />

dice geral <strong>de</strong> positivida<strong>de</strong> d a imagem , mostrpram<br />

que baianos e paulistas diferem essencialmente nas<br />

suas auto-avaliaçöes, bem como nas avaliaçöes do<br />

outro (intergrupais). Foi encontrado um conjunto<br />

diferente d: ftens, tanto positivos como negativos,<br />

na cbmposiçao da representaçâo <strong>de</strong> cada grupo. A pz<br />

sitivida<strong>de</strong> da imagem geral, entretanto , difere poM<br />

co entre os grupos, variando signifiçétiyamente en<br />

tre os paulistas avaliando nor<strong>de</strong>stihds, conforme a<br />

ren d a e a esco larida<strong>de</strong> dos paisfe . entre os baiz<br />

nos avaliando nor<strong>de</strong>stinos , conforme a renda dos<br />

paip . Tambdm a imagem dos paulistas pelos nor<strong>de</strong>stinos<br />

mostrou variaçxo signif icativa conf orme o ti<br />

po <strong>de</strong> contato com o outro grupo . Os resultados sx<br />

discutidos nos termos da teoria da i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> soc -<br />

i<br />

al , f ocalizando as relaç8es <strong>de</strong> grupos dif erencialmente<br />

valorizados , seus estereötipos e preconcei<br />

tos .<br />

(*) Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral da Bahia<br />

(**) Universida<strong>de</strong> Estadual <strong>de</strong> Londrina<br />

219


2l2 DIFERENCAS SEXUAIS N# FORMA DE COMPORTAME-X<br />

TOS AGRESSIVOS EM PRE-ESCOLARES kMAGALHAES ,<br />

C.M. C.*; OTTA, E.' (Departarmento <strong>de</strong> Psicologla El<br />

perimental IPUSP).<br />

Em um estudo sobre agressvo em prû-escolares<br />

Magalh3es e Otta (1991: XXI Reunlao Anual <strong>de</strong> Psics<br />

logia,'spRp #p. 82), verlficaram que meninos inicin<br />

ram 62$ dos inci<strong>de</strong>ntes agrssivos em situaçao <strong>de</strong> râ<br />

creaçao livre. A presente pesquisa & um prossegul '<br />

mento déste estudo, tendo por objetlvo <strong>de</strong>screver os<br />

tipos <strong>de</strong> comportamentos agresslvos etltidos por mE<br />

ninos e menlnas e veriflcar se sao qualitativamente<br />

distintos . Os sùjeitos forma vinte crlanças (10 mE<br />

ninos e 10 menlnas ) com idadçs entre 5 e 7 anos I<br />

que frequentayam uma creche publica, situada na zE<br />

na Oeste <strong>de</strong> Sao Paulo . Cada crlança foi okservada I<br />

lndividualmente durante 60 minutos (4sesboes <strong>de</strong> 15 '<br />

m ihutos )!<br />

em pâtio . Registraram-se 147 inci<strong>de</strong>ntes<br />

.<br />

(101 emltydoo por meninos e 46 por menjnas) distrl<br />

buidos em tres categorlas : AgressRo Flsica (menino<br />

65,3% e meninas 69,6$); Agressao Verbal (menlnos 0$<br />

meninas 8,7$); e Agressao Gestual (Neninos 34,6 $<br />

e menlnas 21.7$). Na categoria Agressao Gestual,prE<br />

domlnaram HFaàer Gesto <strong>de</strong> Lutal' entre os meninos e<br />

HPersegulr ' entre as meninas. Na categoria AgressRo<br />

Verbal somente menlnas emitiram a categoria HDiscM '<br />

t!r 1% As menlnas, apresentaram na categöria Agreq<br />

sao Fisica * os comportamentog 'Dlsputa <strong>de</strong> Objetos'l , '<br />

'Empurrar ' e 'Bater com a Maon com escores superiE<br />

tes ao acaso . Os menlnos apresentaram 'predominantE :<br />

mente: 'Bater com Objeto '#<br />

'Empurrar' e 'Chutardf.El '<br />

s:s dados corroboram os <strong>de</strong> Strayer (1986) com rçll<br />

çao ao lEmpurrar'' ser frequentemente u tilizado por<br />

l crianças , mas divergem no tocante ao ''Chutar '' que<br />

foram relatados como raros .<br />

* Bolsistas do CNpq .<br />

220


213<br />

RELACAO ENTRE ESTILOS DE L1G&ç;'0 AFETIVAI TIPO DE<br />

EMPRESA E LOCU: DE CONTROLE.<br />

Tamayo , A .. Ba.1 N lrœ e,x latl M rœ * m ,G œe:-i::1--* d:- x N x<br />

. @:elqjiyos. :escore <strong>de</strong>lnternalid.<strong>de</strong> intalfoiseperiorpar.lssepuros<strong>de</strong>que<br />

parâ @:sqjeites dosoutros doil.'grapog.0reseita<strong>de</strong>relativt.egi:si---pe<strong>de</strong>:er<br />

explic:<strong>de</strong> . partir <strong>de</strong>see **P---mental qeel caracteriza<strong>de</strong> pe1a * i: *<br />

A---cnliznça e.relaçln ae%netro:,be: to.epel/'erenç. n.i.previsibilid:<strong>de</strong> ëi :eu<br />

rel*cionx-ento cel eles. â aborda:elEoefia:tedomundo,caracterlstica<strong>de</strong>ssegur@:.<br />

po<strong>de</strong> explicara laior internalidâ<strong>de</strong>.:eleq nbservada.<br />

. 1<br />

22l


2l4<br />

TEMPO DE SERV ICO E COMPROMETIMENTO ORGAN IZGC IONAL<br />

Temayo , & ., Enrkn, J .B.. Souse . c .M . Meirelleœ ,<br />

J .B .. A lme ida , M .T .F , Rezen<strong>de</strong> , L .N .J .<br />

0 conbec imem ko sobre o- proceseos ro lac ionados com<br />

o compromet ịmen t o co m o trabalho *em impliceçöea<br />

pera emeresado- . orsanizaçses e e Noc ie<strong>de</strong>do como<br />

um todo . Diversos fatorea parecem afetar o<br />

<strong>de</strong>senvo lvimenko do compromet imento organlzac ional ,<br />

po<strong>de</strong>ndo *er c lassi#icados na% sesuintee<br />

categoriae : indivlduo. tarefa, eiklaaçgo do<br />

indivldùo e eituaçxo da organizaç%o . Foi objetivo<br />

d eotq pesqu isa estudar a in<br />

fluênc ia do se xo , tèmpo<br />

<strong>de</strong>- oerviço e tipù <strong>de</strong> organizaç:o eobre o<br />

compremetimento org#nizacional.<br />

G amoetra fok<br />

çonst itulda por i25 Tuncioni/ ioa , doe dois ae xos ,<br />

eendo 80 <strong>de</strong> uma un iversida<strong>de</strong> fe<strong>de</strong>ral e 83 da<br />

C:mara <strong>de</strong> Deputàdoa . & meta<strong>de</strong> doG aujeitoe tinha<br />

menoe e tO <strong>de</strong> Gerv iço e a outra meta<strong>de</strong> ma ie <strong>de</strong><br />

iO . O inetrumento ùt ilizado para a ava liaç%o do<br />

comprometimenko organ izac<br />

ional Toi a - versRo<br />

b ras ile ira da Escala <strong>de</strong> Möwday . A Anova 2X2X2<br />

revelou um efeiko principal da variivel tempo <strong>de</strong><br />

Aerv ico F (i2i;i ) = 6 .55 9 p ( O .Oi , eeùdo o escore<br />

no cqmprometimento organ izac iona l ma ie e levado<br />

p#ra os oujeitos com mais <strong>de</strong> iO anoe <strong>de</strong> aervico .<br />

Este resu ltado po<strong>de</strong> ser explicado pe lo fato <strong>de</strong> que<br />

o temeo <strong>de</strong> serviço constxtui uma medida substituta<br />

do invest imento da pessoa na orsanizaçXo . 'Parece<br />

ligico concluir que a maior investimento. maior<br />

mafor comprometimenko organizacional ms variiveiv<br />

eexo e t ipo d6 empreea nZo t iveram nenhum impacto<br />

Gobre o C .O . Com relaçxo ao sexo, os reaultadoe<br />

concordam com a conclusZo da meta-ani lise<br />

rea lizada por Math ieu e Zalac (i99O ). <strong>de</strong> que a<br />

relacxo entre sexo e comprometiMènto<br />

organiiacional nXo é consistente.<br />

222


2l5<br />

INFLUêNCIR DO SEXO , RELIBIAO E NIVEL DE<br />

ESCOL/R ID/DE SOBRE 4 RTR IBUICAO DE CMUSALIDADE Z<br />

R IOUEZG . .<br />

Tamayo , R . . Larya.tho , 3 .P . <strong>de</strong> , Coelho . C .,<br />

O live ira , P .c . <strong>de</strong>. mlbuquerqueâ R. <strong>de</strong> C. da S. P.,<br />

Mên<strong>de</strong>s , s . c . (Un ive ra ida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Braeilia ).<br />

q.F - A- qellere qicbel; (i9Q01, *as Atribuiçles afeta. nnmmnm seqtilentoq mnKre<br />

evenioq pase-=--. noqsasexpectktivas mnbr.eventos futuros,nesqasativida<strong>de</strong>se.<br />

relat:: . eutras pesmnas e nùssas reaçIeS ao tn.pnrta---te :e1.s<br />

- M .:osszcnarepçIo<br />

. r. nis ------ e posso esforço para Kelborarnosse<strong>de</strong>stinnw (p .I8#).Fcieijetiyo<br />

'* ta peqquisa i<strong>de</strong>ntificar asc ausas perEebidasda riqueza , teo<strong>de</strong> cn-n varilveis<br />

i teq o sexc,aafiliaçlo reliqiessae onivel<strong>de</strong> escol.rid.le . A amnqtr. foi<br />

rnepnmta p:r180 sujeitos,sendo 87 do sexnpasculino e93<strong>de</strong>lelinine,c:. ida<strong>de</strong><br />

- - 'Yia <strong>de</strong>34 .7: anos (n.P. = 8.32). Fnra. inclqldas tr's religileq diferentes:<br />

caiolicie-a, kar<strong>de</strong>cic-a: candnehlê,cada .-xco. 60sujeites , e três nlveiqëe<br />

llrnlaridaa, :prillri: (N =5ù),qorundlrio (: r49)e superior (< m751 . A causa da<br />

riqueza wais invocada 1oio indivlA m (: =3.711. sevqida<strong>de</strong> perto da sorte (: =<br />

:.i0). Amnrieda<strong>de</strong> (: =3 . ::1 ocupou o terceiro legar ec <strong>de</strong>stino f:= 2.791o<br />

quarte. âAnova :ï3ï3revel:uu.eleitnprincipal<strong>de</strong> sex:::nlveldoslatoresSorte<br />

F(l5e;1) = 4.ûP; p f 0 .04 e qnrieda<strong>de</strong> F(14a;l)=3.9û;p (0.05,sendoo escere,no<br />

prileire. wais elevadn para as pulheres do 9ue para nqbole:s e , ne o, o<br />

inversn. âvarilvel religipo teve eteito siqnificative mnhre oq fatireq Snrte<br />

F(l5e;2) r7.10; p (' 0 . 001e IndivlAn Ft143;P)r 8.175p (0.0009.os kardlristas<br />

înfatiza. ---osasortecnenexplicaç::d.riqueza<strong>de</strong>queoscatùlicost(ll0)=3 .t7;<br />

p (0.092 eeq candneAlli(l1) =a.07; p10.:4.ârespnnma*ilida<strong>de</strong>dnindivlA n (<br />

.#4i: salientadapeloscatllièos do que pplesiar<strong>de</strong>cistas t(l0e)à1 .78;p0.001 ee:<br />

E '--16 tll031= 3.18;pJ0.001. Final---tei1oiobservadnu.eleit:principalda<br />

ee-elariu*2- cnEr. ns fatoreqSorteF(l50;2)x 3t . 25;p (0.:009.Secieda<strong>de</strong> F(l42;2)<br />

> 9.9:5p (: . :01, IndivfA m F(14a;:)r9.19;p (0.001e nestine 1(lP8;P)= 1793;p<br />

l Q'00l P4raoqsejeitoscom nivelprillrio,:ptrorenc fatursarteilaiordo que<br />

ne: oetrosgnisgrupos (p l0 .:009)e nn mlrundlrio .ai:rdoqueqe= eerior t(11P).<br />

288; p( ù.0G6.â ilportaar - iadnm fateres Sncieda<strong>de</strong>(p (Q .0011,lndivlA .%tp (<br />

0.007) eDestino (p ( 0 . û01)é lâis ênlatizadapeloqsuleitoq t:.nfvelprillrio<strong>de</strong><br />

qqe peleseqtros dois grupos . Ascaqsas percebitas da rigeeza seestrutqra. e: terno<br />

z u.nlcleo constituiëo pelo indivlA m e a snrte, cnl inlllwuv n ia secuodlria da<br />

secieda<strong>de</strong> e <strong>de</strong> <strong>de</strong>qtino . Neste ponto difere daexplicaçCedapcbrela,nn<strong>de</strong>atcaesas<br />

percebidâs wais frequentes slo a socieda<strong>de</strong>: o indivlduo . As difer enlas observadas<br />

entre es grupos religinqnq po<strong>de</strong>m s:r explicadas peloq ensi---axtos teolûgiceç<br />

pecqlizres acadareligilo.<br />

223


2l6 vqRllçqo Nq HJERAR/UIA INDIVIDUAL DE<br />

VALORES EM SITUACOES CONTEXTUGLIZGDMS E NRO<br />

CONTEXTUALIZRDAS . Lopee q D .4 Jacquee, T .v Gomee , W .<br />

e Sobreiva Lopea , R . Departamento <strong>de</strong> Peicologiay<br />

UFRGS .<br />

Uma queatào cpntroverea relacionada A noqAo <strong>de</strong><br />

lni erarqu ia <strong>de</strong> azalorlee ë em que medida es'ka ë eakAvel<br />

ou war ia <strong>de</strong> adordo cDm a eituaqlo . Eate eetudo<br />

invept igcau a var iaglo na hienarquia indîvidual <strong>de</strong><br />

valor-ea em uma Gituaqào em qùe oe valorea 'foram<br />

conteyttualîz ado% e em outra em que nlo 'foram. Em .um<br />

eee t u d o p îloto . 50 eGtudantee <strong>de</strong> F'eicologia .Fo'ram<br />

%o1i Gi tadoe a l i etar o que coneâ<strong>de</strong>ravam i mportante .<br />

. .<br />

' ' *<br />

. * /'<br />

e m .<br />

Gtzae 91d ae . 4$ partir <strong>de</strong> suaG reapoet aG v .: creecimenko peeaoal , ee>:o<br />

yt amiza<strong>de</strong> s coer*ncia y: relacionamenko afekivo s<br />

fam flia x eetabilida<strong>de</strong> econômica. A diferenqa entre<br />

aa duae Gitùaqèee que s,e eeguiram 'fcli que na<br />

prîmeiva cze va1Drea f oram conteyttualizadoe em 5<br />

hietdr iae l3ipotët icas. <strong>de</strong> conf 1ito N enquanto que na<br />

. . e .<br />

eegundA foram a impleemente liGtadoe para oG eu jei-<br />

t d 1, îato ë N nàD foram contextualîzadoe. Oe meemoe<br />

21 euje îtoe da faae ankerîor participaram daa duae<br />

condiçèee que foram apreaentadaa alternadpmente ,<br />

reepeitando um inkervalo <strong>de</strong> 15 diae entre cada<br />

apreeentaqlo . qr3alieotl-ae a coerência na h ierarqtd -<br />

zaqào entre ae duaa condiqèee. Verificou-ee<br />

coemlnc ia entre ae duàe em 27M daa reapoetae. O<br />

baixo n îvel <strong>de</strong> coer*ncîa obaervado indica que a<br />

hievarquia <strong>de</strong> valorea #oi influenciada pelo conteltto<br />

em que eAo apreeentadoe oe valorea.<br />

224


21 7<br />

REPRESENTACDES SOCIAIS E RELACDES DE GZNERO N0 UNI-<br />

VERSO D0 TRABALHO. (*)<br />

LIMA CASTILHO, R. V., Departamento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> Social e do '<br />

Trabalho - Instituto <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sâo Paulo.<br />

Com o objetivo principal <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar,analisar e compa-'<br />

rar os conteûdos,as dimens8es nucleares e a conriguraçâo glo-'<br />

ba1 <strong>de</strong> representaç8es associadas ao universo do trabalho em grE<br />

pos direrenciados em termos <strong>de</strong> g3nero,nlvel runcional e irea '<br />

<strong>de</strong> atuaçâo,roi realizado um estudo <strong>de</strong> caso em umn Si<strong>de</strong>rûrgica'<br />

estatal da regiâo su<strong>de</strong>ste do pals.<br />

os dados foram obtidos atravês <strong>de</strong> entrevistas semi-dirigi-'<br />

das, seguidas <strong>de</strong> aplicaç:o <strong>de</strong> instrumento construldo a partir f<br />

da anâlise <strong>de</strong>ssas entrevistas. Participaram da pesquisa 94 ruhcionârios,<br />

sendo 47 homens e 47 mulhpres, que represeptaram, <strong>de</strong><br />

maneira equilibradara ârea operacional, a ârea administrativa,<br />

o nlvel funcional medio e.o nlvel funcionXl superior. '<br />

Como proced i men to bisico para o tratamento dos dados elegeE<br />

se a Anâlise <strong>de</strong> Similitu<strong>de</strong>,que se cpnstitui num conjunto <strong>de</strong> ''<br />

ticnieas <strong>de</strong>rivàdas da Teoria dos Graros.Foi também realizado '<br />

levantamento da rrequzncia perceptual dos ltens que compu- '<br />

nham cada t3pico pesquisado, para os diferentes subgrupos. A a-<br />

nilise quantitativa e da representaqio Erlfica dos dados foi '<br />

complementada pela anilise qualitativa do> conteûdos das entrevistas.<br />

'<br />

0s resultados apontaram a existlncia tanto <strong>de</strong> representa- '<br />

ç8es discrepantes quanto <strong>de</strong> representaç3es compartilhadas pelos<br />

grupos masculiùo e feminino,tolados como um todo.Foi posslvel,<br />

tambim, i<strong>de</strong>ntificar representaç3es especlficas dos subgrupos 1<br />

que pu<strong>de</strong>ram ser relacionadas a aspectos da micro-cultura das dl<br />

ferentes ireas.<br />

'<br />

(*) Pe squisa financiada pelo CNP q<br />

225


'<br />

2l8<br />

F'OBREZA : GTR IBU ICUES CRUSA IS DOS ADOLESCENTES<br />

Tamayo , & .4 Iamaxo , N Sallorenzo , L .H .,<br />

B iancamano , L .z Fon%eca , A .V ., .<br />

Horow ikz , D .B .<br />

(Un iverl sda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Pr/* ilia )<br />

A domrobert:daestruturasublaceqte dasatribuiç1e:apresantadaspela% peqjoas,tem<br />

liuo .--das pronndpaçf--prioritlrias<strong>de</strong>spesquieadnre:.A pesenx f4z as'atribuiçles<br />

; .<br />

col b>e- e. Ereoçal relatival 1* r--.s ö: 1en- .... aseregplic x. .obvi .-..( e.âs<br />

CMœ '-e FXC ebidas geral exp.rtativase. relaçle xoq efeitoqou poqslveis soluçIeq'<br />

,<br />

para o evento explicado.Meiner olerete u. --=-1e co. trêl di---s:e::'.licus <strong>de</strong>. '<br />

E- exlid-aa (interoo-externi),estabilid:<strong>de</strong> (eKtlvel-inestlvel) e controlabilida<strong>de</strong> E<br />

(ccqtrollvel-incontrollvell.. 0 ebjeti:o ëesta pesquisa 1oi estudâr as causas '<br />

percibidas dapebrezacol u..aenmtr!<strong>de</strong> a<strong>de</strong>lesceiieq.Foramvarilveis in<strong>de</strong>pel<strong>de</strong>ntes<br />

o vexo.a sêrie (1a.,Pa e3a)e aestruturaorganizzcinnal.e gisciplinardaestola.<br />

Para est.Ilti.a varilvel'foral cenqi4eradamtrês nlveis:(â) orv.nizaç;e<strong>de</strong> tipo<br />

auteeitlrib. (:)erganizaçle <strong>de</strong>tipe do.nrrltic: e (c)organizatlo ëe tipe wlaisser<br />

(aire*. os gqatro fatùres (sorte.socieda<strong>de</strong>, indivldue e dèstino) dé Escala<br />

Faor t ia1 geAtribuiçle <strong>de</strong>Pawsolida<strong>de</strong>fera.'zdlinistr.dama3:0 adolestehtes<strong>de</strong> 13 a<br />

19 annl (aidia =15.91,B.P.=1.281,sendo189dosexowasculinoe aoodo feeininn.<br />

0: sujeito%fer:/recrutado%ee trê:e:cnlaçprivada: (;xlP9#.B =133,C=1181.l28<br />

estava/ curmandn * pri/eir: Slrie:1l74*/P-*-e 1254terceira.0 fator Secieda<strong>de</strong><br />

(œ-'*ia = 3.76) foio pais.utiliza4e par: explicar ! prebreza,seguigodoçlatires<br />

lldivlA m '(: x 2.5a).sorte (: . 2.361e Dpqti:o (1.123.; pnov. aïaïa revelou qm .<br />

efeito signilicativo da varilvelescqlaâo :1::1ëox latnresSorte F(3ë4;2)=2.84;p<br />

( Q . :5,lndivlduo (3al;a)=9.535p(Q.:0t:nestine F(3:5;a)= 19.45;p (t.'0009'.0<br />

ae-ore para o latorSorte 1oilais elevadopara @:aznleqcente:da estola C do para<br />

oq 4. escola A t(219)=2.21;p (Q.02.0:adclescenteqd.estnlaC enfatizara. l.is :<br />

o hpitine<strong>de</strong> que os da ebcnla â t(21i) .5.2:; p l Q.001e :t(Pi2)= 4.61;p (<br />

Q.* l. N e l- etH d4G o1.âelatizeu - - qf4tœ idivlAm do - x da<br />

oqrol. 9 t(2271= 1.79;pt9.07eCt(2P7).I.P7;p lQ.;Ql,eos<strong>de</strong>B---osdoque<br />

@: <strong>de</strong> C t(2l21=4.âl;p (Q.00l.F:icbserva:.t--ha- ' u:a inter:çle série ïsex;no<br />

fater SnrteF(3PI;2)x3.51;p (Q.93.Par.o:qqjeitosgesex:wasculinsx'---tosna<br />

varilvel slrietll u.efeite <strong>de</strong>creqcenteatl aIoemua slrie e cromrente'ati a<br />

tzrceira; parao sexo le.ini: : eleito ltreqcente .tl :mAe..G slriee <strong>de</strong>crescente<br />

atl 4terceira.0sro=ltadossegerelque*sexplicaçlesdapebrezac*>a influlsciadas<br />

pel.at*egferperganizacionâlda escolaepelaEulteraorgnizacional<strong>de</strong>lzrpoliante.<br />

226


219<br />

e<br />

DIFERENCAS BEXUAIS E RELIGIOSAS Nq ATRIBUICGO DE<br />

CAUSAL IDADE ; POBREZA .<br />

T am a y o , q .; M.eLha


220<br />

ATRIBUICAO DE CAUSALIDMDE 3 POBREZA : IMP/CTO DO<br />

SEXO , IDADE E N IVEL SOCIO-ECONOM ICO .<br />

Tamayo. q ., Darbosa . V . da M.. Rlves. D .H..<br />

Bastoe . L .B .. Santos . H .& . do* . Cardoeo , M .B .P .<br />

Mas alhxee, M . (Un ivers ida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Bras ilie ).<br />

A explicaç:ega pcbreza nlo :simples. Pn<strong>de</strong>lexjstir.uitasEausasinteraediarias,<br />

diretas œ id iretas.N Nsn s interpret- o c- ort- to e x fel--v = iais.<br />

partlr &gcalus perr* idx .e zelicatla casais d >*u.papeliœœtete<br />

na <strong>de</strong>terli- l & cv t-- to e das rexe '- fe1-----u iais.Fii*jetim<br />

- ta - ,i> este r o lexto ëonlol'=' i- Ykic:,sego :iëx% e re a<br />

explitxl & e rezt'.* - tro latœ'- (= ti,u iuu-,idivl/ln e M s-v tix)<br />

dà'ExalaFatœ ial * a'triKiçb '* ràlsalizx% (FK )fX- alisistr-*--a -<br />

x- tr. al-tlri. * > x leitx , dr- dois xxœ ,<strong>de</strong> trN nlveis= io- -l-icœ :<br />

inlerior (* K ).''-'io (# x8l)e --'=ia- iœ t: =-71)icœ ida'e e ia * 31.:7<br />

% (n.P.'= 11.2 ).Katrogrtmx etlrte fqraé c- i<strong>de</strong>rad- :18 .21(N = *),K a<br />

m (#= 7P),œ a M (# = 0 )e 40 a74 (# = 47).A*m a 3ïPN re lœ œ efeito<br />

. . , ,<br />

.<br />

princihal <strong>de</strong> #qF nosquatro fatoresd. EF.C:sorte F(19:;a)> 7.tl;p ( 0.001,<br />

setieda<strong>de</strong> F(197;2)= 3.P7;p l0.:1, indivlA- F(P00;P)> 7.lP;p (0.001e geltino<br />

F(l9l;2) =41.22; p ( 9.0001.0 escoreno fatorsorte 1eil.iselevado harai':CE<br />

interiœ do - paraù--io ttiM )= a.œ ;pt0.03 eo oeoriort(1h1)= 4.119pt<br />

0 * '. e para o n I w<br />

. le iodoqQ, para o xperiœ t(l* 1= a.*;p'(0.01.0 - œe<br />

ho'latersorte lei,portante, <strong>de</strong>crescente a'.edida que se x---ta<strong>de</strong>@Tç.0 lator<br />

socied-ua foilaisenfatizadn ' pel: nlvelinferiordo que peloseperi:rtll44):3.Q1;<br />

'<br />

p ( Q .<br />

01e .<br />

c esceie .<br />

2-. sujeitosëe :qF = m riœ no fator indivfduo f:i-----<br />

elev-a- do que : dosdi M-Rinfe/iort(l46)= 3.50)p'(Q.00lelidio t(t4)'=3.12)<br />

P (9Q00# . . Aiepnrt4hciadadaa;lator<strong>de</strong>stinefoi<strong>de</strong>cresceni.d:nlvel'inleriorzo.<br />

sqperier t(l53)'= 7.17;p (Q.:Qe9 *do nl:ellidio 4:sqperiort(l38)= 7.951p (<br />

Q 4Q09 F:iebqervadn t--r-' u. eleit: priocipal da varilvel izaze':o' 5I#e1 u--<br />

fta = iu œ F(lr ;3)= 2.'âl;p (Q . X . id ivldœ F(& ;3)=3.1 )p (Q.Ql;œ<br />

'<br />

.<br />

x<br />

*i* gr,v - is JI- atriu'- - isr ilill Nl. p*rezal= iuA *<br />

e- x & iq N N etlrix ;egr- & m .> an- atribœ -----e izivld.n do -<br />

x M rx trN gr'e- .e cr- asc- ms - --**- # E* > *< trN nlw is<br />

socio-econllirnë * dat grupes<strong>de</strong>ida<strong>de</strong>paraceq<strong>de</strong>terlinarQ tipe <strong>de</strong>egplicaçlo<br />

l pebreza.Benor nNSE <strong>de</strong>indivl/n paior a sua d i. d.visleestitica da<br />

soci-z-za. lanifeltada atravis daexplicaç%e dapobreza porlatores incentrelveis<br />

cnen a serte eo z--tine.<br />

228


22l<br />

F'OBREZA : RTR IBU ICOES CAUSA IS DOS UNIVERS ITAR IOS .<br />

Tamayo , ê .. :.'a.f ra.m .& .ê .. Ldpes , L . C .. Guérc iq ,<br />

A .L .. Durva l, s . <strong>de</strong> s .F .. Farreh . R .L .<br />

(Un ive r e id ad e d e B r a s ilia )<br />

qpe mdo Bei<strong>de</strong>r,e c----zee-ja ro/uKeras fentes das suas experiênrias e . dar<br />

expliçaçles caesaispara oilais varixl- lenl/enos.Bh-- -faz iste par4 tornaro<br />

seu wmdo inteliglvel epa*r predizere Enntrelzreventnsrelerentes aountverse,<br />

as outrose a si *ee-n.A iM--legi.<strong>de</strong> gpen <strong>de</strong> referînciat.l gran<strong>de</strong>importlnci.<br />

nestas atribeiçles caesais.FQicbjtetivezaetapepwisa eqbdaro i.pacto do tipeöe<br />

qniversid


2 2 2<br />

F:'OBREZA : /kTRIbUII:OES CMUBMIS DE LIDERES<br />

RELIG'1OSOS .<br />

Tama y c)'& ., F!.E.u.d.QnI.b.Q , M .R ./1.. Re Z en d e . F .L .,<br />

A'rruda , s .s .s .., Rocha , F . C ./1.. Herenc ia . C .f-z.C .<br />

'<br />

xs<br />

(Uù iv e1s id a d e d e Pr à s i1ia ).<br />

'<br />

Numerosos autores . tê. estodadoas habilida<strong>de</strong>s das pessoas para dar explicaçles<br />

causais para os paisvariados fenn*---ae . Kelley e Kichela .. (1989) coloca. cn.n<br />

tntece<strong>de</strong>ntes da 4tribuiç%o as inforèaç<strong>de</strong>s. as crenças e asntivaç:o . Besta fnrpa,a<br />

atribuiçïe <strong>de</strong>explicaçses iaasaispo<strong>de</strong> serçnnsi<strong>de</strong>rada cnwo u.processo cn-nlexo<br />

inti*amente vinceladcco. as i<strong>de</strong>clngias easletivaçles.Foiobjetivo<strong>de</strong>sta pesquiqa<br />

eqtudar asatrihuiçlèscauiais<strong>de</strong>ll<strong>de</strong>resreligiosos(sacerdotes,freiras,,inistro:)<br />

a fenCodo ç sexo e dà' afiliaçlo religiesa . Aa- tra f:icnYosta p# lK sqjeitœ ,'<br />

K h- si 90elheris,c- ida<strong>de</strong> e ia <strong>de</strong>9 , 13 anos(DF.=1174) .: . . Trêsreligiles<br />

fpra. rœresentadas: catùlica. prntestanie 'e espirita, cada 'l.a <strong>de</strong>las ctp *<br />

RJitos e . 9instrtaento utiljzadnfoiaEscalaFatnrial4eAtrjviçïo<strong>de</strong>Lwsalidaàe<br />

(EFAC) l cozpostapor 48 itens 'distribqldoi e. quàtro . fatores:sorte , neus-<strong>de</strong>stino,<br />


'<br />

223<br />

PAPéIS PARENTAIS: REPRESENTACUES SOCIAIS E<br />

COTIDIANO .<br />

TRINDADE ,Z .A ., AND -<br />

R - ADE,C.A.* e SOUZA,J.Q.* - Universl<br />

a<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Esp 1r<br />

ito Santo.<br />

Diversos autores t1n enfatizado a relaç%o entre as rE<br />

presentaç3es sociais e as prâticas cotidianas, argumentando<br />

sobre sua inter<strong>de</strong>pendlncia. Investigou-se as<br />

representaç8és :ociais masculinas dos paplis pyrentais<br />

e as prâticas a elas relacionadas, tomando cono<br />

referlncia as dlcadas <strong>de</strong> 60 e 8O. Foram entrevistàdos<br />

20 sujeitos (Ss) que se tornaram pais na dlcada <strong>de</strong> 60<br />

e 20 na dlcada <strong>de</strong> 8O. A entrevista englobou quest3es<br />

sobre histlria <strong>de</strong> vida, concepç3es e ativida<strong>de</strong>s relaas<br />

aos paplis parentais. Ap3s anâlise <strong>de</strong> conteûdo<br />

tiv<br />

x. (<br />

das yerbalizaç3es dos Ss, observou-se algumas tend3ncias<br />

.que apontam transformaç3es nas representaç8es sz<br />

ciais. Quanto i paternida<strong>de</strong> notou-se que: Os Ss <strong>de</strong> 80<br />

nfatizaram mais a categoria Relacionamento Positivo<br />

om os filhos (7520 do que os <strong>de</strong> 60 (55$) e que a caegoria<br />

Provedor apareceu com maior frequlncia entre<br />

N.s Ss <strong>de</strong> 60 (30$) do que entre os <strong>de</strong> 80 (1070 . Quanto<br />

paternida<strong>de</strong> verificou-se diferença significatiya en<br />

re os dois grupos, con maior frequlncia no grupq <strong>de</strong><br />

O (X2=4,28, p=O,O5) para a categoria Domlstica. Na<br />

ivisRo <strong>de</strong> paplls em seu cotidiano nRo foram observaas<br />

dif erençq: .Serificou-se que w tanto .<br />

. - :.- r w .7..'>r'.'.4k'V :<br />

os Ss <strong>de</strong> +60 cq<br />

, 6 bs <strong>de</strong> 80 se referiram ès obrigaç3es econSnicas coâo<br />

encargo exclusiyanenie masculino. Nos d6is grupos<br />

oucos Ss est3o envolvidos nos cuidados com os filhos<br />

(60=15$9 80=25$) ou com a casa (60=1ON; 8O=5N). Os dl<br />

os mostraram que apesar das transformaç3es nas reprE<br />

entaç3es dos paplis parentais, as mudanças na diyi-<br />

3o <strong>de</strong> paplis no coiidiano ainda s3o incipientes es- '<br />

ando mais localizadas no tipo <strong>de</strong> relacionamento estâ<br />

elecido entre o pai e os filhos .<br />

Bolsistas do ClçPq.<br />

23l


232<br />

224<br />

'DROG;S VERSPS MAPGIXALIZAC'O IHSTITUID&': DM<br />

ZSTUDO SOBRZ 0 NIVEL SOCIO-ECONOKICO-CULTURAL DOS SVJEITOS<br />

CONSUNIDORES E TRAFICANTES DK DROGâS, âUTUADDS ENTR: 1988<br />

A 1991, Nâ CIDâDE DZ ASSIS.<br />

GTANNAXT, Eva Sirlene Arantes & RROCANRLLT. Abnéia<br />

R lfullin. Universida<strong>de</strong> ' EstaA xal Paulista 'Jûlio <strong>de</strong><br />

Mesquita Filho'', Assis-<br />

Essa yesquisa teve como obletivo realizar um estudo sobre<br />

o.nfvel s6oio-econômico-cultural dos suleitos consumidores<br />

e traficantea <strong>de</strong> drogan autuados entre 1988 a 1991 na<br />

oianao <strong>de</strong> Assis. Esse estudo partiu do nosso ipteresse em<br />

saber <strong>de</strong> qua1 cl>sse social provn'nha esta poyulaçïo-<br />

Suspeitévamos que a mèsma provinhA <strong>de</strong> tnanA as classes<br />

sociais (baixa, média e alta) tendo em vista quem, segando<br />

estudos realizados por Carlini .t alii (1989), os<br />

consumidorés <strong>de</strong> drogae eram provenientes <strong>de</strong> tndnn elas.<br />

No infcio <strong>de</strong> <strong>1992</strong> foi realizado um levantamento<br />

eatatistico nos arquivos dos quatro cartörios da Comaoca<br />

<strong>de</strong> Assis, referente ao nûmero <strong>de</strong> autuaçöes realizadas<br />

nesse merfodo (1988 a 1991). Foram constatados 178<br />

processos envolvendo 221 ipdivfdnos yor porte e trâfico<br />

<strong>de</strong> entorpecentes (artigo 16 e 12 da Lei 6368/76 ).<br />

Posterioroente foram levant>dos Hxaos referentés ao nfvel<br />

mnn- io econômico e cultural dos suleitos n'nHiciados.<br />

oonforme informAçöes contidas noa processos: grau <strong>de</strong><br />

escolarida<strong>de</strong>, sftuaçïo <strong>de</strong> moradia e <strong>de</strong> ocupaç-ao. Em<br />

relaçïo à anélise dos dados os resultados obtldos<br />

do-nnstraram que a paioria <strong>de</strong>sses aul eitoay ségundo<br />

classificaçlö do nivel s6cio-econômico e cultural<br />

realizada por n6s, s:o provenientes da classe social<br />

baixa .(85,0%). Zsses dados nos levam a concluir que nem<br />

aempre' a poxulaçïo consumldora <strong>de</strong> drogas é a mesma que a<br />

poxulaçïo autuada. Embora nïo tenhnmns dados gue<br />

,<br />

d-mnnstrex &= n relaçlo direta entre o nïvel söcio-<br />

. - econômico-cultural dos suleitos e a autuaçïo por uso e'<br />

trifico <strong>de</strong> drogas temos fortes indicios, corroborados por<br />

profissionais que estïo envolyidos nessa .<br />

ppobl.mâtica, qué<br />

sd s:o autuados nestea crimes os suleïtos pertencentea a<br />

classe àocial consi<strong>de</strong>rada baixa-


225 paocaAMà DE THEIHAMEHTO PARA poaTglnoj DE<br />

PREDIO RESIDEXCIAL; DESTAQDE PAPA â<br />

AREA DE SEGURAHCA<br />

NUNES. F .P ., HUHES, L.P .* e HUXES, 'A.R.+* Instituto<br />

<strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> e COPPE da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio<br />

<strong>de</strong> Janeiro (DFRJ), RJ , Instituto <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> da<br />

OFRJ .(+) Escola '<strong>de</strong> Engenharia-Engenharia <strong>de</strong> Produçâo<br />

da UFRJ (++)<br />

0 posto <strong>de</strong> trabalho <strong>de</strong> porteiro <strong>de</strong> prédio resi<strong>de</strong>nciat<br />

tem sido alvo <strong>de</strong> criticas por parte dos condôminos.<br />

Ha tehtativa <strong>de</strong> soluçâo <strong>de</strong>sse problema, os<br />

aptores montaran e <strong>de</strong>senvolveram um programa <strong>de</strong><br />

treinamento na estàçâo <strong>de</strong> trabalhok Quatro sujeitos<br />

do sexo masculino , com ida<strong>de</strong>s compreendidas entre 20<br />

e 27'énos, com escolarida<strong>de</strong> priméria incompleta e<br />

originérios da mesma cida<strong>de</strong> nor<strong>de</strong>stina foram escoi<br />

lhidos para participarem como suleitos, O conteûdo<br />

do programa <strong>de</strong> treinamento fo i elaborado em funçso<br />

dos comportamentos '<strong>de</strong>sejâveis ' e 'in<strong>de</strong>seléveis '<br />

exibidos pelos suleitos e relatados pelos condôminos.<br />

â anélise <strong>de</strong>sses relatos eséritos indicou quatro<br />

éreas para o treinamento : Segurança; Higiene e<br />

Cuidados Pessoais; Comunicaçâo e Relaçses<br />

Interpessoais e Conv ivência . â escolha <strong>de</strong>ssas éreas<br />

foi sustentada pelq literatura. 0 programa foi <strong>de</strong>sen'<br />

volvido individualmente ; durante <strong>de</strong>z s>ssses consecûtivas,-sdb<br />

a forma <strong>de</strong> conversas informais, preleçöes<br />

e simulaçses <strong>de</strong> situaçöes tipicas do pèsto<br />

<strong>de</strong> trabalho ..â avaliaçso dos sujeitos constituiu-se<br />

em.respostas gdrais a prê-testes que reproduziam<br />

essas situaçöes tipicas e p6s-testes ao término das<br />

sessöes . Os dados indicaram mudanças significativas<br />

nas respostas exibida: pelos sujeitos . Embora os rçsultados<br />

da ihtervenç-ao tenham sido positivos, os<br />

autores sugeriram que as hab ilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas<br />

nos suleitos fossem verificadas através <strong>de</strong> procedimentos<br />

<strong>de</strong> folzov-up e reciclagem' nas quatro éreas .<br />

Advertiram os autores da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> treinamento<br />

simultâneo dos condôminos, principalmente na ârea<br />

<strong>de</strong> Segurança .<br />

233


I<br />

)226 'TRABALHO: REPRESENTAgSES E EXPECTATIVAS '<br />

BORTOLOZZI, A.C.; MADEIRX, C.N.; IW NDESr C.L.; BO;<br />

GES, C.P.; SANCHES, V.V. Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Clênciaszuni<br />

versida<strong>de</strong> Estadual Paulista, Bauru, SP.<br />

A presente pesquisa ,foi realizada como pr@-rt<br />

quisito para a disciplina <strong>Psicologia</strong> das Relaçses<br />

Humanas , no curso dè <strong>Psicologia</strong> d a Unesp - Bauru ,<br />

no primeiro sem estre <strong>de</strong> <strong>1992</strong>. Bu scou i<strong>de</strong>ntificar a<br />

percepc â o que um grupo <strong>de</strong> funcionârios do Campus<br />

d e Bauru tem a respeito da v ida laboral , a partir<br />

<strong>de</strong> alguns eixos <strong>de</strong> investigacâo previamente <strong>de</strong>finl<br />

dosr como o significado, crescimento e expectaté<br />

vas sobre o trabalho , consi<strong>de</strong>rando tamb:m o rell<br />

clonamento, a motivaçâo e realizaçâo pessoalt A pz<br />

pulaçâo em questâo foi <strong>de</strong> trinta e um funcionârios<br />

<strong>de</strong> nvzvel bâsico , distribufdos em auxiliàres <strong>de</strong> seE<br />

viço , oficiais <strong>de</strong> serviços e manutencâo , motoriE<br />

tas e vigias. A maioria dos sujsitos êEdo sexo maA<br />

culino, predominando a faixa et:ria d: 30 a 50<br />

anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> , trabalhando em media ha 10 ano s na<br />

Unesp. Muitos jâ tr:balharam em oytras atribuiçses<br />

sendo, lavkadores, operâriosf domesticos, etc. Os<br />

dados foram coletados por m eio'<strong>de</strong> uma (entrevista<br />

estruturada, no pr8prio locàl <strong>de</strong> trabalho , manten<br />

do um nivel <strong>de</strong> conversa informal. Os resultados in<br />

dicam que salario, realizacao pessMal e relacionA<br />

mento interpessoal sâo os maiores motivadores do<br />

trabalho em st e que, apesar da questâo financeira<br />

ser relevdnte, o relacionamento interyessoal aparq<br />

ce como requisito necessario à convivencia com<br />

trabalho .<br />

o<br />

Luiz Carlos Canêo (orientador)<br />

234


'<br />

227<br />

ORGANIZACXO D0 TRABALHO E'SEUS E-<br />

#<br />

FEITOS PSIQUICOS .<br />

FERNANDES , Sonia Regina Profa . Depto .<br />

Psicologla da Qniverslda<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral da Bah<br />

.'ia .<br />

'<br />

Adota-se q trabalho ïnformatizado çomo objeto <strong>de</strong><br />

anallse. Sua'organizaçao caradterizada pela fraE<br />

- ' - - *<br />

mentaçao, repetlçao e padrônizaçaoy aliada a fa1<br />

ta <strong>de</strong> copheci<strong>de</strong>nto m lo trabalhadöry das etapas<br />

do processo * . produtivo e a falta <strong>de</strong> participaç go<br />

e<br />

no planejamento e processo iecisorlo contrïbuem .<br />

plra a ocorrsncia <strong>de</strong> disturbibs psico-emocionais.<br />

Investigou-se a ocorrencia <strong>de</strong> D.P.E.(*) entre os<br />

. a *<br />

frabalhadores dc tres empresas <strong>de</strong> processamento<br />

<strong>de</strong> dados em Salvador-BA, obtendo-se na Empresa A<br />

a prevallncsa global <strong>de</strong> 41,1% (47,2% entre os tr1<br />

balhadores <strong>de</strong> processamento <strong>de</strong> dados) e na Empresa<br />

B 33,9% (31,1% entre os trabalhadores <strong>de</strong> processamento<br />

<strong>de</strong> dados)e na Empresa C <strong>de</strong> 37,75440,0% '<br />

entre os trabalhadores <strong>de</strong> processamento <strong>de</strong> dados).<br />

Os dados = empArbcos . r ten<strong>de</strong>in a conf irwar a associaçao -<br />

* .<br />

- . .<br />

entre adoecimento a organszaçao d o t rabulho inforrmtsàado e o<br />

, ps 'J qu jco. .<br />

#<br />

. n # # .<br />

(>) D.P.E. - Disturbios Psico-Emocionais.<br />

235


'<br />

.<br />

228<br />

ASALISE EXPERIHEHTAL DOS EFEITOS DO DESIGN<br />

DO NOBILIARIO CADEIHA-KESA H0 COHPORTAHEXTO<br />

D0 IHDIVIDDO HA POSICAO SEHTADA<br />

NUHRS F TP ., MORO . A .R.+ , AVILA t â.7.+ ,<br />

é '<br />

da HORA ,<br />

L .H .*+ Instituto <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> e Cbpp: ga<br />

Universa 'da<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio <strong>de</strong> Janeiro (UFRJI' , iJ (*)<br />

Escola <strong>de</strong> Educaçïo Fisica e Desportos-Laborat 'orio<br />

<strong>de</strong> Biomeeânica da Dniyersidadp Fç<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Santa,<br />

Maria, RS (++) ḥ < .9'<br />

Instituto . +. <strong>de</strong> è Ajcp log<br />

ia da MFRJ'.<br />

. v . . . . . . .) j.. . .<br />

. . -<br />

, q,.. j : ,<br />

y<br />

Um nûmero consl<strong>de</strong>râvel <strong>de</strong> peàquisadoèes teb :e<br />

ocupado eï examinar os 'efeitos do <strong>de</strong>sign do '<br />

mobiliârio ca<strong>de</strong>ira-mesa nös mais variados postos <strong>de</strong><br />

trabalho . Os dados indicaram què a mobilia indu,z e<br />

reforça comportamentos alê: <strong>de</strong> exibir component>s<br />

aversivos para o uspério, Us dad :<br />

o: apont:ram q:e os<br />

males da colun: vertebral sâ6 os prlnéipais responsâveis<br />

pela àegunda causa <strong>de</strong> afastàmentd do't/xbalho<br />

e aposentadoria por invali<strong>de</strong>z. Suspeita-sevque o<br />

<strong>de</strong>sâgn da moiilia cohtribua parà èssas doenças<br />

profissiorzaiszpHa teùtativa,<strong>de</strong> melhoria dps condiçöes<br />

<strong>de</strong> corzforto do u:uério, na , posiçâo sentad> , .<br />

os<br />

autores <strong>de</strong>térmznaram k o Cen : rç d e c 4 avida<strong>de</strong> . appim<br />

ç9 mo a distribuiçâo , , da força pesp 'do co/po , <strong>de</strong> , três<br />

sujeitos :lùtàdos sucessivamente'dm dois coùjuhtos<br />

ca<strong>de</strong>ira=mesa, <strong>de</strong> <strong>de</strong>siknà dife/entesi' enquanto ' '<br />

executavam o Teste <strong>de</strong> B/osson. Esses individuos, com<br />

caracteristicas antropométricàs semelhantes, foram<br />

vi<strong>de</strong>ografados nos seus eixos articulares com o auxilio<br />

<strong>de</strong> marcas anatômiças prekiamente aplicadas ao<br />

corpok Os pontos <strong>de</strong> contato nos diversos segmentos<br />

corporais foram sensorizados pelo sistema Fscan<br />

para fins <strong>de</strong> avaliaçâo <strong>de</strong> pontos <strong>de</strong> pressïo<br />

- <strong>de</strong>terminarztes <strong>de</strong> dor e <strong>de</strong>sconforto. Um <strong>de</strong>lineamento<br />

experimental do ti/o alternado foi empnegado durante<br />

as oito sessses consecutivas, âs respostas dos<br />

sujeitos indicaram diferenqas significativas em<br />

nivel <strong>de</strong> eonforto, em funç-ao da mobilia utilizada .<br />

1$ '<br />

$<br />

236


'<br />

229 O EM PREGO DE M ASTER DISLEXIA NA<br />

CARACTERIZACXO DE DISLEXIA VISUAL à<br />

AUDITIVA E NO M APEAATENTO DE TROCAS SURDO-SONORO,E SUA<br />

RELACâO COM TFI-C<br />

CAPOVD LA, F.C.(*), THIERS, V.O. (**), SEABRA, A.G., JARDIM , A.B.<br />

Deptarfnmento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> Experim ental,IP,Universida<strong>de</strong><strong>de</strong> Sâo Paulo<br />

A informatiznpso <strong>de</strong>ta tagem em psicopedagogia e neuropsicologia é tlm a irea em<br />

francaexpansâo.O teorltidico <strong>de</strong>progrnmas<strong>de</strong>compuùadorbmm elaboradospo<strong>de</strong><br />

assegurara m anutençâo do com portam ento da crian> que rùrnece ào profissional<br />

exatamente a nmostra <strong>de</strong>repertörio necasâria à <strong>de</strong>tenninawo do grau <strong>de</strong> instalaW o<br />

do repert4rio nec- irio à Gcolariwqpso bem sucedida.O priente a tudo buscou<br />

contribuir para a avaliawo 'do potencial dos programu TFI-C e M ASTER<br />

DISLEM A,por n4selaborados,para auxiliar o prosssionalda irea a obter um a<br />

nm ostra controlada do tipo <strong>de</strong> trornq com etidas por crian- - atendim ento<br />

psicopedag4gico, bem com o dos tipos G peifGcès <strong>de</strong> relaçöœ entre voe bulos,<br />

fkuras,epalavrasem que- astrornqocorrpm.Sujeitos:Doismeninosdislixicos,<br />

S1 com 8a1m e S2 com 8a4m ,am boscursando a prim eira slriepela sc unda vez.<br />

Aparato:M icrocom putadorAT 286 equipado eom tela sensfvelaotoque e sortware<br />

MASTER DISLEXIA (Capovila', 1991)'e TFI-C (Capovila et ali, <strong>1992</strong>).<br />

Procedimento: Os m eninos eram expojtos ao TFI-C,e em sc uida ao M ASTER<br />

DISLEXIA.Nesteeram tatadmsrelaçiu entrèvoebulo's(A),nguras(B),epalavras<br />

œcritas(C) ' num proc'edimento <strong>de</strong> discriminal o cpndicionalpm que a criança era<br />

, . . . x<br />

chamada a atolher uma Ggura dado um voe bùlo (ucolha XB),uma palavra<br />

ecrita dado um voclbulo (AC),u1a palavra Gcritadada uma lgura (BC),ou vico<br />

vern' (CB), bom como a.pm itir uma roposta ecöic.a a lm voebulo (AR),'<strong>de</strong><br />

nomeaWo orala uma figura (BR),e textuala umapalavra ucrita (CR).Dislexia do<br />

tipo visualseria sugerida por uma propoèWo midia <strong>de</strong>errojnasrrlaçöl BC e CB<br />

muito juperioràquelpobservada na relaW oAB,enquanto queo invẹao sujetiria<br />

dislexia do tijo auditivo.De modo a reduz-ir a polissemia ea Marantiro repertörio <strong>de</strong><br />

, nomeplo oral<strong>de</strong>figura(BR), lm préctreino era conduz-ido lm que ernm treinadas<br />

,<br />

asrelaiöe AR eBR.Ruultados:NoTFI-C aporcentagem <strong>de</strong>erros<strong>de</strong>S1foi<strong>de</strong>10,7<br />

'<br />

ea <strong>de</strong>S2 foI<strong>de</strong>26,:.No M ASTER DISLEXIA a porcentagom m édia <strong>de</strong> erro nas<br />

.provasvisuais(BC è CB)foi<strong>de</strong> 19,29naauditiva (AB)foi<strong>de</strong> 1,69ena mista(AC)<br />

foi <strong>de</strong> 18,7 para S1; e <strong>de</strong> 35,09 5,09 e 28,0, ra pedivam ente para .<br />

SZ.'Amàos<br />

caracterizmram -se assim com o disléxicos do tipo visual.A porcentag- m ldia <strong>de</strong><br />

' troca entre fonèm :ks do tipo surdo-sonor: foi<strong>de</strong>'10,8 para S1e <strong>de</strong>27.0 para S2;<br />

'<br />

enquanto quea do tipo sonoro-surdo foi<strong>de</strong> 19,5 para S1e <strong>de</strong> 2: para S2.Asletras<br />

maistrocadaspprS1 foram G-> C (29*),Z->S (22*),P-> B (20*)9as mais<br />

trocadasporS: foram F-> V (3:*.),D-> T (31*),G-> C (29*).Houve assim<br />

coltsistência entre 1ks m edidas <strong>de</strong> daem penho das duas crian- no TFI-C e no<br />

M ASTER DISLEXIA, sendo qùe psicopedagogos passam 14 dispor <strong>de</strong> m llis dois<br />

instrum entos para auxiliar 8'm sçu trabalho <strong>de</strong> m apeam ento e rèlbilitaçgo <strong>de</strong><br />

distirbils <strong>de</strong>leitura.(*)PoquisaddprCNPq eFAPESP;(**)Bolsistado CNPq<br />

237


SISTEMG DE INFORMMCQO COMPUTGDOR IZMDO<br />

230 PMRM PESQU ISA EM EQU IVqLENCIR E CONTROLE<br />

'<br />

POR UN ID/DES M INTM/S<br />

% ##<br />

. . '<br />

p<br />

ZGPGROLI, W ., HUBNER-D OL jVEIRM, M. M., MMTOS, M.<br />

q Un iversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> SàD Paulo, SNo Paulo , (A ) Centro<br />

<strong>de</strong> Pesqu isas em lnformâtïca Mackenzie , Bào Pàulo .<br />

(## ) Pesouisadcra CNPq , USP : ' ' .<br />

Foi criado um sistema <strong>de</strong> info/maçào <strong>de</strong> apoio à<br />

anA lïse' da aquislçao <strong>de</strong> leltuca com prl-esco lareo<br />

àtrav ë s ' db p aradlgma <strong>de</strong> equikalência , vfsando . a<br />

l<strong>de</strong>ntificar variavèla crïticas no controle po/ unida<strong>de</strong>:<br />

minimas . FDï <strong>de</strong>senvo luâdb ei Tucbo Paacal para<br />

micrcccmputedcrp& PC-XT/GT CDm m6nitcr VG& e que<br />

: aejam gerenciadoa pe lo sistema opYracïona l MSADOS ,<br />

exe cutado em disquete cu em disco rigidc . E compoeto<br />

. <strong>de</strong> 4 môdu los bAsicos : atualizaçAc dDs dadca do<br />

suleito y'realizaçàc da sesGào experlmentals anélise<br />

dos resu ltados e don figuraçào do sistema . M loter- <br />

Tace com o expecimen tador & baseada na abertura ie<br />

Jane las eequencialY , cadà uma co/ tendo o pçöes nume-<br />

.<br />

. ' . . . '<br />

. .<br />

radaa para escolba . & qualquev omisslo ou ecro do<br />

'<br />

'<br />

' ' '<br />

.<br />

experimentador: sucqem prientiçöes no rodapl da te-<br />

1a .' In forma tambèm a G ltima resposta do otu è ito N<br />

para ùm dado estimu lo . Hé um controle rigido daa r<br />

informàçees que entram e saem do Gietema , produzihdo<br />

çpnsist*ncia e precâsào na baae <strong>de</strong> dados que o<br />

't ' . . . .<br />

compöem. O sistema conduz o expérimenio , constiiui-<br />

.<br />

'<br />

. '<br />

' '<br />

.<br />

do <strong>de</strong> Fases <strong>de</strong> Testes (Nomeaç'o Oral e Relaçöes <strong>de</strong><br />

Equival*ncia) e Treinps (I<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Core% e Leïtura<br />

). Hé in<strong>de</strong>pendência entre as sases. propicïando<br />

Tlexfbïlïda<strong>de</strong> na <strong>de</strong>cfGào sobre a sua or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> rear<br />

liiaçào . Os estlmuloa sào apreeentados em uma tela<br />

seneivel ao toque e a ca g a resposta do aule jy o .<br />

apreseo tada a consequêncïa prevista Delo procedimento<br />

e * seito D registro , disponive l pa/a ccnou l- '<br />

238<br />

ta e m te la Du e m ta be las p g ràï ico N im pres so s . O<br />

' ' ' ' ' . .<br />

,<br />

experimentadov tem a cpçào <strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar c sie tema em<br />

estauo . <strong>de</strong> espera pDr tempo in<strong>de</strong>terminadc , .tvoltando<br />

a e xe cLlté - lo no po n to Dn <strong>de</strong> parou . &em p erd a s dD&<br />

.dadoe . Po<strong>de</strong> ainda encerrar a sessao em qtip lquer mcto<br />

ficando, porèm. registradoo D% d/doo.<br />

men .


23 l<br />

EXPERIMENTACXO EM EQUIVALZNCIA DE ESTCMULOS<br />

TâcTEIs: APRESENTACXO SIMULTAN:A DA AMosrRà<br />

E coMpARAçöEs - NOTA TEcNIcA.<br />

RIBEIRO I A. <strong>de</strong> FREITAS . Instituto <strong>de</strong> Pslcologfa, Unlverslda<strong>de</strong><br />

.<br />

<strong>de</strong> Brasilfa.<br />

o objetlvo <strong>de</strong>ste pafnel G mostrar os materlals e procedfmentos<br />

em <strong>de</strong>senvolvfmento no Laboratgrfo <strong>de</strong> Aprendizagem do Inâ<br />

tituto <strong>de</strong> Pslcologia da Uni'verslda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Brasflia para a realfzaçîo<br />

<strong>de</strong> experlmen'tos em equfvalêncfa <strong>de</strong> estlmulos tlctels<br />

com apresentaçao slmultînea da amostra e comparaçies. .<br />

A malorla das tentatfvas <strong>de</strong> estudar a formaçio <strong>de</strong> equlvalGncla<br />

entre estlmulos tfctefs tem sldo f eit: com a apresentaç3o<br />

sucesslva dos estlmulos. enquanto na modallda<strong>de</strong> sensorial<br />

mals estudada. a'visual ! os 'estlmulos s3o'apresentados simultaneamentey.tornando<br />

mais dfflcfl comparaçoes entre as duas<br />

'<br />

mo d alfda<strong>de</strong>s em funç3o das dlferenças <strong>de</strong> procedlmentos.<br />

com a uttllzaç3o <strong>de</strong> tfras <strong>de</strong> materials com tactlllda<strong>de</strong>s dfstfùtas.<br />

separadas por gulas, torna-se posslvel tatear slmultàneamente<br />

os estlmulos com os <strong>de</strong>dos. Em um dos modos testados<br />

o sujeito tatela a amostra com-o <strong>de</strong>do mldfo e as comparaçoes<br />

com os <strong>de</strong>dos indfcador e anular. Um anteparo colocado so<br />

bre o aparato limika o campo vfsual do suleltov.restrlnjlndo<br />

sua interaj3o com ps estlmulos ; modallda<strong>de</strong> sensorlal tactll.<br />

. y ' .<br />

Ewbora alnda ep fase <strong>de</strong> çallbraçxo <strong>de</strong> lnstrumentos, testagem<br />

<strong>de</strong> discrimtnabflfda<strong>de</strong> entre os estlmulos e <strong>de</strong>senvolvfmento<br />

geral dos procedlmentos. dados prellmlnares <strong>de</strong> um estudo pilo<br />

to <strong>de</strong>monstraram 'a emergencfa <strong>de</strong> relaç3es <strong>de</strong> equlvalGncla entre<br />

estlmulos t:ctefs em sul*eitos unlversft:rlos.<br />

239


232 c()MtJNlcaça-o vIA IMAGOVOX EM SUJEITO COM AFASIA DE BROCA SEVERA<br />

,<br />

. ..) sax'a-OS<br />

. CAPOVII.l.zA.F.C.I*I.MACINDO.E.C.I . . R.M.R.(pepto <strong>de</strong><strong>Psicologia</strong><br />

'<br />

' -<br />

. IrxI,e rilelt1dlIl'1h;1').1.*151erosA , . hl.1).((1Il1s1tr(2ol1sIt6)HI,eI1f4)1111tic1l).<br />

'<br />

eI,1)rm f'(Ie sëste lpkq(1etlfplkltlllcl'ç J.1)iclplkflg r1î1-:c4,:131rlld'lxilia r 1flîsicosreI'loltl1lall/$1(l6/417).. .1ltlt,<br />

lIl1t1(I9 77)eIk1sIIJ*eitlps :*I113f,I1N$(N$4,1,eIl1Lql-f r$1,(lireitdlre fhlI::e1,sc1trldcteru lûl'lJ*i.I)1se1ktI4)s l('sl(It:)Irr1ltlJk%<br />

'<br />

.lpili.es.,11,ës 1' lpt ilpielktefI'IIeos(I4,NsiI1kl)1r1()N(14,Iûl1tl,1,1(,1IIirl1g1Il1I.c(,l1I);lseftplétlc1.1r1l(lGcoI)er1:1<br />

f(hla'kjri, 1, IlîStit*l I):k1-1I 1, c1,1stIaIçfitp fI(, s1st(,Il1ks tlfr rtpxl lliïltqitp 1ti,lalktlvfps l)1tlel Illdcleltiog ()(4:tl<br />

(pIl,1)r()I11i,till(hlt(,Ii'I1()zilttlesd'o 1,ra-se çêskl.c1,(I1 11,t4pl1()1llrfptlsreI)r%eIkt1kI1(I4)(1eN$(14,l)r1I1Ielto,d zlc1kt:1I4)rllkfzgcfllitl'.(21d(Ia tlltk<br />

teIl4 l;lI1;ls(le 6 c JlIl1tsc1lI1l1 1.IwlIkll1ksle 11cfplltêIl(,IleI1I1)HlKilaltl(Nsd ol)rI1veIlt,(le o l>ç; (Ni;lA3 iltlicïk<br />

4,ItI4p(Iç,(1e r(,l1!lI,îs*1,çâ-:,erel lMpstlks(1)tilf)sill-l:4,1 14alille1,srfptos1l1p(prtIeIl1el41kIesïi4)(Nùco li(llks:l1d<br />

c4I'lI,()s1ç;i*4)(li'silltel,ç1,s.ksslkltlpssJ,(,1lc:41I)1kll1,(I1stli,s(!II:1:.11,.ks.s(1i,!/(,1*1)f)ss;i.t)1tl1il1d(l1sillstr-*:zld ()()<br />

l'kl,v lelldl,elvflvltltp.A selex ;i.4,raz s4kar o vtxtlib lo digitalizmdfpcorropnulahteàflpto.O slste la encoltra-se<br />

(lisjM lfvel elI1 Iktprïlh:l,G'. .<br />

'rr1lIc lrsr lj$la . 1lel1lJt, e tï#l)1 l4)I. l'lt*1el1tktg' 1flîsictls 1)revilxlelpte Ilili liN4<br />

'1,e1lel1t*il1Il1-s4,.:*1îtllil1k1tN4;i.4,1,(,tI,1kftrtl1*s1,li,ti!1,1Irllt1, 1(l4,s itlitjlplks (!I1h 1rels (liftjreIt:N9.1!11!/i!rsJ.(,<br />

:,fI1I)t1I(Ilk 11,r1' 1tirlsselsfv(!l 14)tfltltlj(2.1*1.t!1)ler1î!ri,llh(,I*tiltr1lIl itvfps 1)4,1*Ilisitl(14)stl1)r(,.r1Il(:1dIlI(I().<br />

1:1,rlit-iIM,lçI4)1)roelte :N4tltld, 1Ilycielte (1e'7 1(1e itltlev1M,d1fl4)r (1e lyr1ksl1,(1e 11r(#c11to 1fvelsevero<br />

rolIltl1te (Ie'2*!(2(hc4,rHtlt, 1,vild'2 Ii.2:1)r.bpel1tl1va leliple'gilk.llellip1kriNil',. le lilult)Ilsil'e clhta'rltl,.IJxl<br />

Illflil4,rfle 1rh/c(,lt,#%(I()(Ie2 7' l41 -iiI')t1(Io 1(1I vil'dcç,1v'eao'r%*V-$1(;2% 1*(2lékqieplIuIrzl 1vl1lelltlr a'tirps.tle<br />

$1rdt*Itk;i.4)(1lsillj:.,lIs(It,2$.())(:$.!;cIl131r1!,.(j)(l().19cI,l.()Iltwilt1,r1)1:$xl4lstç)ld()ststel l(11*11tir:5sGsö(,s<br />

stlltlltlis(1i,tl!;lIilI.t;(!,1(1oulI1,1, 11,1,1-1'1l!1lI1t(I(,(,1,1:$tlI)()s(1(,t1,l*1,r1,:l):1(:iNks:Ir(!xl:lIiI)1Il1,1,(!l(,1tl(,1t()s(ld,<br />

*<br />

:-1:(*1,111r141illivitllkis;2) lrpltlr se1telç1s (Ie r(,IlI)Iexi(1l(Ie 1r1ll1atic1lc r- elte 11c4hrd f,c f811rm rlks (1e<br />

lilptl'x e (1elli ls11)e l1)reg;'kr48siqteIll1leI*etlv1ldIeltecf)l14, ,1ei4,(lec4,Il1!IllcI,çg(,ra el)tiv1,(s:1;I1irc (/1aldos<br />

1.1:.4,1s-1.I1tI4,selttllçls (Ie twl l1)lexi(l1.(Ie jsr1I1I1tlt-lklec4,:lceitllcr- elte)eânflprasiv1, (IfN;crevert,1):*etos e<br />

relI,$*;esel1lltr1.$Iscr- .eIt(Nç('IeaI)str1ç fi1).ksjM$s l0s:ntsfh:bsflI,1e IelteI,lAks()I,:1 :1itirt1tfys(ex :15IJt;Ir1)I4.<br />

F()51E.DOR 1)14CABE j!A.CIINTENTIR emmuls (ex:VOCENVâ BUSCAR REMP-DIO.ABRACGME.Vé<br />

F-5ll1()1tA.ABRIR JANE.IaA)edllex<strong>de</strong>llsi-id,eco lplexida<strong>de</strong> creqceltes.A vltlidaçi'io e lögic'1,(Io sistelna Ibi<br />

oferawida jlelprélto <strong>de</strong> faluliaresacema das tralsronlaçiestonllmrfluneltals sistêlnicas observadas no<br />

paclelte du<strong>de</strong>entio (ex:retonlo<strong>de</strong>intereqe e envolvlnlento llu ativlda<strong>de</strong>.prolssionluse<strong>de</strong>laserlulterlora<br />

16,AVC).O plelente usa 4 c4lils(14,sistelna:I1o e1'rlt4rifl.eIn cltsa.Ila Ikploaudi/iloga ello pslcölogo.Os<br />

l sellcatlaulu <strong>de</strong>lesg'eleralizalkl-se adhs dutlis . t*lpistllisatlçhr CNPq/FAPESP;(**llçlsi.sta CAPES.<br />

jl1IlIt1<br />

2 4 0


233 'OBS': Um FERRAMG TA PAM AV LISE :<br />

O ENCIAIJE DE FREQUENCIA E DURK AO DE<br />

SW<br />

VARIAS CATEGORTAS COM PORTAM ENTM S.<br />

LOPES - . M .F.: BUENO,J.L.O.;BXRNABé,J.C. La% ratörio <strong>de</strong><br />

Psicobioloqia,Departamento<strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong>eEducaçâo,Faculda<strong>de</strong><strong>de</strong><br />

Filosofia Clênciase Letras,USP Ribeirâo Preto.<br />

A finaida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ste trabalho é divulgar e <strong>de</strong>m onstrar um<br />

*shareware*que po<strong>de</strong> ser uto ado em diversas âreas da <strong>Psicologia</strong><br />

como um mecanismo util para a quantifical o <strong>de</strong> categorias<br />

, comportamentaisem termos<strong>de</strong> frequência e duralo ao Iongo do<br />

tempo e também a seqûência <strong>de</strong> ocorrência <strong>de</strong>stascategorias.O OBS<br />

foi escrito nas linguagens Turbo Basic e Assembly, ocupa<br />

aproxim adam ente 120 KBytes <strong>de</strong> espaço em disco, e po<strong>de</strong> ser<br />

executado erp microcom putadores compatfveis com o sistem a IBM<br />

(PC,PC XT,PC AT e PS/2)quepossuam pelo menos256 bytes<strong>de</strong><br />

mem öria RAM ,usando D OS 2.00 ou acima.<br />

Osprincipais parâinetros <strong>de</strong> anv se que o prov ama oferece e que<br />

po<strong>de</strong>m ser<strong>de</strong>finidose alteradosa qualquermom ento <strong>de</strong> acordo com as<br />

necessida<strong>de</strong>sdo ep erimentadors-ao:1) zl/nem Je blotos:a sessâo <strong>de</strong><br />

anâlise po<strong>de</strong> ser dlvldida em intervalos<strong>de</strong> acordo com cada situad o <strong>de</strong><br />

modo a perm itir a visualizaçâo das variaçöes <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminados<br />

comportamentosao longo do tempo;2)ïzmçlo <strong>de</strong> cndn bloco;3)<br />

fzfelw /o:'o experimelitador po<strong>de</strong> <strong>de</strong>finir qualser; o intew alo <strong>de</strong><br />

duraçâo adotado;#) nûmero Je categoriaa: até 62 cakciorias <strong>de</strong><br />

comportam en to po<strong>de</strong>m ser registradasao m esmo tempo,<strong>de</strong>fmldaspo'r<br />

caracteres do teclado do computador <strong>de</strong> maneira que a pressâo à<br />

<strong>de</strong>terminada teda registra a freqûêlicia e automatgcam ente inicia a<br />

contagem déduraçâodö eventoqtie éinterroljidààtéijùè'ôlitiatecla<br />

sejapressionada;5)crzrwnenfo #z categorias:o propama permite o<br />

registro simultâneo <strong>de</strong> duas ou maiscategoriascomportamentais.O s<br />

dadospo<strong>de</strong>m serpavadostanto naforma<strong>de</strong> freqiznciae duçaW o,<br />

seqiência <strong>de</strong> ocorrência ou dasduasm aneiras,sem pre em arquivos<br />

com formato ASCIIque po<strong>de</strong>m ser lidosporquiquereditor<strong>de</strong> texto<br />

ou pacote estatfstico para poàteriores anJles.Outras informaW es<br />

<strong>de</strong>te adassobre o funcionamento do OBS serâo expostasdurante a<br />

apresental o do trabalho.<br />

24l


2 3 4<br />

CATZ = DE caqponTAMnvros oA MXE E op BEB: NUMA sl<br />

zuAçio DE ATENDIMENTO EM CENTRD DE SAUDE ESCOLA<br />

GTMFNIZ.. S.R.* e SILVARESa E .F.M .- Instituto <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong>, Uni<br />

versida<strong>de</strong> <strong>de</strong> SXo Paulo.Sao Paulo,SP. (*lFaculdy<strong>de</strong> <strong>de</strong> Filosofia<br />

e ci3nclas,Universida<strong>de</strong> Estadual Paulista,Marilla,SP.<br />

Embora exigtan cat , logos cunportanentaïs da m a e e do bes.<br />

Q na<br />

literatura, nao foi encontrado nenhun que pesquimnmse tal dla<strong>de</strong><br />

nln munento <strong>de</strong> atendimento ey Centro <strong>de</strong> Sau<strong>de</strong>. Organizar o repe<br />

torio cqpportanental do: usuarlos facilitarla a reallzaçxo <strong>de</strong><br />

dbservaçoe: mg3's sistematicas pennitindo Jelho/ conh:cilento<br />

dA populaçao usuâria e posterlores propostaa <strong>de</strong> atuaçao a ela<br />

relacionaaxm: Neste sentido, o objetivo <strong>de</strong>ste trabalho foi elatorar<br />

um catylogo <strong>de</strong> cGnportanentos da mXe e do beb; emitidos<br />

durante a pre-çonsulta. Este manénto foi escolhido por represen<br />

tar entre as dia<strong>de</strong>s una menprvarlablliga<strong>de</strong> dos canportamentos<br />

enitidosk do tempo g:sto, do anblente fisico e social e por a-<br />

iprqsentar uma situaçao 'que se repete couunente no ambiente hatu-<br />

'<br />

ryllo <strong>de</strong>spir e vestlr a crlança)o que facillya posterlores a-<br />

nalises. O anbiente utilizado foI a SaI a <strong>de</strong> Pre-consulta do Setor<br />

ée Pediatria <strong>de</strong> un Centro <strong>de</strong> qaû<strong>de</strong> E:cola Pûblido da cida<strong>de</strong><br />

d: Sao Paulo. Foram suleitos 12 dia<strong>de</strong>s mae-criança; sendo 6 bebes<br />

do sexo feminino e 6 do.sex: masculino,cun aye 4 meses <strong>de</strong><br />

vi da.Utilizou-se cron3nétro.lapis e papel.As dia<strong>de</strong>s foram<br />

observadas em dlas dlferentes,fazendo-se o registro cursivo.Qs<br />

ccnportamentos foram llstados, <strong>de</strong>flnidos e.codlficados. Cada codiqo<br />

recebeu no maximo duas letras. Obteve-se uma . lista <strong>de</strong> 60<br />

cunportanentos, os gUaI s foram oryanizados em dois gpapos: 36<br />

cGnportanentos da mae e 24 do bebe,crlando =se tambem un siste-<br />

Ja <strong>de</strong> anotaçao dos mesnos. O cat ogo parvceu ser anplo e repre-<br />

Mqnlativo do que ocorre na situaç;o da pre-consulta,pois observagoes<br />

posteriores em que ele foi empregado,yodos os cunportaneh<br />

tos obse rgados pu<strong>de</strong>ram ser classiflcados. Alem disbo, ele facilf<br />

tou sobremaneira 6 trabalho observacignal,propiciando 9 sùrgi--<br />

Jento <strong>de</strong> propostas .<br />

<strong>de</strong> atuagxo do psicolog6 durante à precconsulta.<br />

Auxlllo rlnanceiro:cNpo<br />

242


235 'APRENOJZAGEM :sc0LAR DE NöMEROS :NTEIRos: ANALJS<br />

no pRccEsso sA pERspEcTlvA coNsTRurlvlsTg pIAcET1<br />

N& . TEIXEIRA, Leny R . M., Professora âsslstente do Departa<br />

mento <strong>de</strong> Educaçâo da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ciênclas e Tecnologia/uNEs<br />

campus <strong>de</strong> Presl<strong>de</strong>nte Pru<strong>de</strong>nte - SP .<br />

0 preyente trabalho teve por obletivo realizar um estudo<br />

exploratörio sobre o processo <strong>de</strong> compreensso sublacente à<br />

aprendlzagemtescolar do concelto <strong>de</strong> nlmeros lnteiros ta1 c omo<br />

e1e se dâ e; alunos <strong>de</strong>'5: sérïe <strong>de</strong> escolas pöblicas<br />

, tendo co<br />

mo rererenclal <strong>de</strong> anéllse os mecanlsmos funcionais <strong>de</strong> constru<br />

, t. '<br />

çào 4o codhecimento propostos por Piaget . 90 suleitos <strong>de</strong> cinco<br />

escolas (perlodo diprno e noturno) foram entrevistados na<br />

execuçzo <strong>de</strong> uma prova epvolvendo nqçöes bâsïcas , problemas<br />

com mo<strong>de</strong>lo c6ntibll e expressöe's numérlcas . Paralelamente re2<br />

l'lzaram-pe observaçies em sala <strong>de</strong> aula , a fim <strong>de</strong> contextualiiar<br />

os procedlmentos usados pelos alunos e o mëtodo <strong>de</strong> ensln<br />

. ' . '<br />

o<br />

. emjregado. Os resultados obtldos na prova e registros nas sa-<br />

1as <strong>de</strong> .aula revelaram erros sistemfticos <strong>de</strong>vld6 ao domlnio<br />

incipiente das proprleda<strong>de</strong>s do conlunto Z/ éom base na or<strong>de</strong>nl<br />

çJo <strong>de</strong> opostos. Os procedlmentos empregados revelaram duas nâ<br />

turezas <strong>de</strong> problema: 1)'construtio <strong>de</strong> lnvarlantes nJo operaté<br />

rios ou centraçöes que mantêm indirerenclados zero absolut o e<br />

zero orlgemk'conlunto N e Z,'nömero como estado e operaçio<br />

âo e'subtraçio e; k emprego ie regras; 2) <strong>de</strong>fasagem .<br />

nos<br />

adlç<br />

,<br />

aspectos slntétlcos e semânticos da linguagem matemitica<br />

, manifestados<br />

'na memorizaçïo <strong>de</strong> regras , polissemia dos sinais e<br />

na representaçlo grâflca.das expressöes .<br />

ficar se t Procurou-se l<strong>de</strong>ntl<br />

als dificulda<strong>de</strong>s ïlustram os obstâculos (eplstemolé<br />

glcos, ontogenftièos e diditicos) na aprendlzagem dos lntel -<br />

ros, conforme spropöem Glajser e Brousseau. Questöes relativas<br />

ao método (slntétlco-<strong>de</strong>dutlvo) e procedlméntos <strong>de</strong> enslno (tez<br />

to dldltlco, questlonamento , uso <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los e regras) foram<br />

levantadas.<br />

243


'<br />

2 3 6<br />

00 CARACTERIPSTICO :0 DEFINIDOR:U: ESTUDOEXPCORATôFIO S029E 0<br />

OESENkOLkINEdTO DE 2ûN2EI70s.<br />

.'HEURIVA.L.P.V. *,CAON,C.M. *, SANTOS , D: ..., : FRANCO , ç.T.** , LOFCNACO ,<br />

J.F.B.YY. (*lFaculdaie<strong>de</strong> EducaçsndaUnivers*pda<strong>de</strong><strong>de</strong>SacPaulo, (** nstztuo<br />

e Psicnlcgia da Universlda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sa-c Paulo.<br />

0 <strong>de</strong>senvnlvimlnto'<strong>de</strong> cobceltis tem sido cnnsi<strong>de</strong>rado por difçrentes autcres<br />

(por exlmplo,Pzaget,Vygntsky,Bruner)cvmegorrçndoem estagiesqu -fases<br />

be& <strong>de</strong>lzmzçadig.Acredifa-se queqaiaestajzizmplltanumareestruturqçan e/<br />

ou reorjanizaça: do eltagio anterznr,cnnijzzndo fznal:ente aos copceztos<br />

mAi .s abstratns e gerazs d0s adultcs.Estaelmplicltc nesses mo<strong>de</strong>los a cr#rça<br />

<strong>de</strong> gul. uma vez alcançadn <strong>de</strong>terminado estagie, tednsens conceites d: indivz,-<br />

du0 a: reestruturëdns <strong>de</strong> uqa mesza .aneira e a um :nqte&pe.ltualmente..todâ<br />

via; alguzas questoes tem szdo levantada! com'relaçan a esse mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong>.<strong>de</strong>sen-.<br />

volvlmento,mnr:entepelotrabalh: <strong>de</strong>ïez1(1989),wque concebeas mudançls n:<br />

<strong>de</strong>senvolvimentc <strong>de</strong> concèitcs cneou.a.mudanja <strong>de</strong>enfas,er parte.do suleit: '<br />

as pçnprteda<strong>de</strong>s cqracterzsticas para pçoyrzeda<strong>de</strong>s ilfinzioras.Entendl-se por<br />

troprieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong>finzdoras aguelas'necrssqrzas e skficzentej para iefinzr , yz<br />

'concez q e por proprze aies caracterzstzcas as'nan-neceséarias, :as que e'stao<br />

costumeiramente assocza as a malorza os exemplôs ie um ccnceitn. ' '<br />

.J . .<br />

.. ., . ' . r;. ;:. .<br />

OBJIIIVOS.Rqplicar u&: pequenaparted0s estudos<strong>de</strong>K:i1(1989)afimie' in-:<br />

# zglr.algumas questoes referentes,ac mo<strong>de</strong>lo dns.estajios <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvi:entb.eXahs<br />

especiflcaqerte;lloccrrem real&sntemudanças <strong>de</strong> propriedaḍes. çaractrrjstzcaspara<strong>de</strong>fzn.zdorascomqz<strong>de</strong>correrdqtezpo7.,e,zllay-mudançaemon-o<br />

l ztzca. e çlobal ou ha heterogenezdad! na estruturj.conceitualv.,ocoFrenio &uianças<br />

'<br />

em znmentos diferentes para dzferenteswdomznics cônceituais. ,<br />

. . i ' ' # . .<br />

MEITODO.. .SuJettos-'#8 crianças,aluias<strong>de</strong>escolas particularesi divididas e:<br />

grupcs e suâeitos:Grujo 1-5a e7.;Grupç.2-7a..e11m.e Grup:3 -.<br />

Sà . e 9&. Materia 1.- D ()iq tip q s d e'p eq u enas . h is t eria s fô r a& n a rrad a s a ()s s u -<br />

Je*ztôs.0 pr!zmezro tip0 inc1uiaatriihutoq.n'0-<strong>de</strong>finiioreà'c'omume'nte.associadcs<br />

aosc0nceitos (prcp'rieda<strong>de</strong>!céracterzsticas), ṃas n e nhu, atrib uto <strong>de</strong>finiior<br />

* 0 s gund()ti.p()c()nti.nha va'ri()s'.atribut(,s n-a(,carycierz'stlcos, asscciados<br />

.<br />

a u, conluntn<br />

!<br />

dv atributns ief inldnres. procedi&ento - A<br />

,<br />

.'cada criança fgra:<br />

n a rra d as 6 h ist:rias e,'ae ' ,<br />

fina1 <strong>de</strong>.ca (1a u m a e as, per g unta va - se ' . a()suJeit(h:<br />

''<br />

. . . p:<strong>de</strong> r ia ser x '1,(,n<strong>de</strong> x refe r i#-se ao cn ceito ipv e stigado.Apns a re sp()sta<br />

da cr*zança; se9uia-se uma p!quena entrevzta <strong>de</strong>stinada a esc1acecer 4 res-<br />

'<br />

posta da criança.Fcram investz9ad:s 6 cnnceit()s,'a9rupadnj'e: tres ḍo&in ins.<br />

'<br />

, 'ccnceityais:mora1,(mentirae r()ubo)fpareṇṭe ṣ c 0 . (tz(,ẹ av())e refeiçoes (cafe .<br />

! da .anha e al&oço . ' : '<br />

: .' ' '<br />

RESLLTADOS.Verificôu-se que: 1)côm.ô au.ent: da lda<strong>de</strong>v.cssul-eitosten<strong>de</strong>ram ,<br />

aconszegarmalses atributns<strong>de</strong>finidoresdo gue'oscqracteristicosiz) esta<br />

&udançana:cccrreu f aomes&g tep:paratoies ôsconceztos;Slas pudançqs re-<br />

erente! aos do&znio! cgnceztuazs ocerrera: numa er<strong>de</strong>: clarymente <strong>de</strong>finzda ,<br />

qual sela Roral, reffiçcese parentrsc;eAlocôrreu umgerzndc ietransiç-ag,<br />

no qual tantc gs atrzbutos clrqcterzstzcns quacto os iefznzdores foram consz<strong>de</strong>radns<br />

necessarics para <strong>de</strong>fznzçao do ccncezto.<br />

@ a. .<br />

DISCLS $0. 0i resultldns d: presentj estudo apoiam a ncrrencia <strong>de</strong> uma zudança<br />

e en ase d0s atrzbutns caracterzsticns para - os <strong>de</strong>finidnres. 7a1 zudança<br />

pareqe estar relaclqnaia ac avançe da ida<strong>de</strong> e nao ocnrre ao Resmc tezp: para<br />

es dzferentes tonceztcs estedains.<br />

2!4<br />

:


237<br />

O DESEHVOLVIMENTO DA COMPREENSAO DA<br />

COMUTATIVIDADE DA MULTIPLICACXO. Analicia Sèhliemann,<br />

Maria Angela Cassundf. Lenice Nicdas e Vera '<br />

Ramalho - Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Pernambucp.<br />

Este estudo analikoq': (a) o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

da sompreensâo da pro/rieda<strong>de</strong> comutativa da mvltiplicaçao<br />

em crianças escolarizadas (1a. a 3a1 serie)<br />

que aprqn<strong>de</strong>m a multiplica: nà escola e em crianças<br />

ven<strong>de</strong>doras cqn pouca ou n:nhuma experiência esc:lar<br />

e (b) a poss-lvel associaçao entre o uso <strong>de</strong> adiç:es<br />

suèessivas em problemas <strong>de</strong> mulyiplicaç:o e a nao a-<br />

ceitaçâo da proprieda<strong>de</strong> comulativa, Foram apèeséntâ<br />

dos pvoblemas <strong>de</strong> multiplicaçao, utilizando-se o meto/ ,<br />

do cl-anico piagetiano .<br />

A! crianças escolarizadas <strong>de</strong> 1a. slrie preferem<br />

as adiçoes sucessivas, cujo :so diminui partir da<br />

2a slrie, slndo que na 3a. serie passam a preferir a<br />

mpltiplicaçao. Diferentement:, as ven<strong>de</strong>doras vreferem<br />

as adiç6es sucessivas ao inves da multiplicaçao. Quan<br />

toha coyutativida<strong>de</strong>, as crianças escolarizadas usam<br />

na adiçao sucessiva o nimero indicativo do preço. recusando-se<br />

a utilizar a proprieda<strong>de</strong> somutativa. Em<br />

contrajte, ao adotarem a multiplicaçao, qualquer dos<br />

dois numer6s mencionados no problema era utilizado<br />

quer como 'yultiplicando , quer como multiplicador. Pa- .<br />

ra as ven<strong>de</strong>doras a mesma tendência geral . foi vnçontrâ<br />

da. 'emborà em um dos problemàs os ven<strong>de</strong>do:es mais txperientes<br />

usassem a adiçâo sucessiva do numero <strong>de</strong> ïrez<br />

tlns durante a resoluçâc. reveladdo assim sua compreè<br />

sao da comutativida<strong>de</strong>. Embora aprendizagem da multl<br />

plicaçâo seja importante para a comp:eensao da comutâ<br />

tivida<strong>de</strong>. esta compreensâo po<strong>de</strong> tapbem se <strong>de</strong>qenvolver<br />

entre crianças ven<strong>de</strong>doras q:e s6 utilizam adiçoes sucessivas<br />

durante a resolpçao.<br />

Estudo realizado com apoio <strong>de</strong> CNPq atrgvds <strong>de</strong> Bolsas<br />

<strong>de</strong> Pesquisa.Aperfeitoamento e Iniciaçao Cientlfica.<br />

245


238<br />

DIFIGULDADES DE APRENDIZAGEM E AREAS ESPECiFICAS DE<br />

CO NHEC IM ENTO : As explicaçöes segundo as concepçöes <strong>de</strong><br />

professores do prim eiro grau e alunos do Curso Norm al.<br />

F X V ERO , M . H.; SILVA, P. M. H.; Instituto <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong>,<br />

Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Brasilia;Brasilia,D.F.,Brasil<br />

é senso comuin iue a especiscida<strong>de</strong> <strong>de</strong> conhecimeito induz a<br />

disculda<strong>de</strong>s tam bém especfscas na aprendizagem . No entanto, a<br />

esppciscida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cada :rea <strong>de</strong> conhecimento parece nâo se relacionar<br />

apenas com o conteudo èspecîsco da mesma, mas também com a:<br />

concepçöeéque sâo söcio-cultùralmente mediadas,tanto a respeit: '<strong>de</strong>lap,<br />

,<br />

quanto a respeito <strong>de</strong> outros fatores como,porexemplo,a relaçâo entr:<br />

aprendizagee da<strong>de</strong> cronol6gica.O estudo<strong>de</strong>stas con:epçöes fpio objetiko<br />

<strong>de</strong>ste trabalho.PartiFiparam <strong>de</strong>ste,34 professores d6 primeiro grau e 76<br />

estudantes do cùrso normal,que respon<strong>de</strong>ram'a questöes relàcionadas às<br />

r#feridas concepçöés.Da anélise <strong>de</strong> contethdo d@s 'respostas obteve-se:<br />

ortuguês e matemâtica como éendo as éreas <strong>de</strong> m àiordiséuldp<strong>de</strong>,seguido<br />

<strong>de</strong> estudos sociais.Par: cada uma <strong>de</strong>stps érea: föram obtida: também<br />

categoriap especiscas <strong>de</strong> Fxpliaçâo kaia : disculd@d# , na aprendizagem,<br />

além dissoforam obtiasqu d àtfbdiferentescateiorias<strong>de</strong>concepçâosobrea<br />

relaçâo aprendizagem/i . da<strong>de</strong> cronolôgica:a ida<strong>de</strong> nâo-tem felaçâo cùm o<br />

<strong>de</strong>sem penho escolar,m as a maturida<strong>de</strong> sim ;a ida<strong>de</strong> tem relaçâo com o<br />

<strong>de</strong>sempenho escolarporque esia <strong>de</strong>termina a prontidâo;a ida<strong>de</strong> tem relaçâo<br />

com o <strong>de</strong>sem penho escolar'e . a ida<strong>de</strong> nâo tem relaçâo com o <strong>de</strong>sempenho-<br />

escolar.Para cada ump<strong>de</strong>stas categorias foram obtidos osconceitos relativoé<br />

à aprendizagem e <strong>de</strong>senvokimento para cada grupo <strong>de</strong> sujeitoq,<br />

dèmonstrandoas ki m apresença<strong>de</strong>uMaadiculaçâo'entreasconcepçöes'<br />

sobre a relaçâo érea especfsca/diculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> aprendizagem e a relaçâo<br />

diculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> àprendizagem/ida<strong>de</strong>cronolégica.'<br />

Projeto Integrado <strong>de</strong> PesquisaCNPq<br />

24 6


239 ANXLISE DE DMA NXRRATIVA DE FICCXO ORAL PRODPZIDA<br />

PoR UMA MULHER ANALFAB ETz .<br />

TFOPNI,L.V.; ABRA Hâ O,Ṇ.L . Departamento d e <strong>Psicologia</strong> e Educl<br />

çâo - FFCLRP-USP). '<br />

.iiste trabalho preten<strong>de</strong> relatar dados relacfonados a um<br />

<strong>de</strong> estudo terceira <strong>de</strong> caso 'realkzado com uma mulher :nalfabeta , negca ,<br />

ida<strong>de</strong>, que tem como caracteristica especial o fl<br />

to <strong>de</strong> 'ser uma contadora <strong>de</strong> est3rias ou narrativas <strong>de</strong> ffcçio Um . levantamento realizado enumerou 54 narrativas que e1a co -.<br />

nhece <strong>de</strong> mem3ria, das quais 12 jâ foram gravadas , e 9 ttanscritas.<br />

Os dados que serâo apresentados aqui sio relativos a<br />

uma d <strong>de</strong>ssas est3rias, intitulada: HA mulher que tinha vont,a<strong>de</strong><br />

e ter uma filha e ganhou uma porquinha', sobre a qual foram<br />

realizadas dois tipos .<strong>de</strong> anâlises: lgluma anâlise temâtica .<br />

que procurou rastrear a origem <strong>de</strong>sta narrativa em suas tra -<br />

diçoes bist3ricas escritas. Neste caso, faremos uma compara -<br />

ç;o dom o conto <strong>de</strong> fada <strong>de</strong> Perraplt , intituladp Pele <strong>de</strong> buE<br />

ro '; zoluma anâlfse'da narrativa enquanto discurso .<br />

s8, procurou-se encontrar o seu modo <strong>de</strong> funcionamento Neste<br />

q cl<br />

l<br />

repçesen taçio 'das vozes do autor, do narrador e das petso-<br />

uanto<br />

nagens, allm das tentativas <strong>de</strong> inclusip do narratârfo . Os<br />

resultados <strong>de</strong>ssa an âlf se encam inham para uma discuss:o acer- '<br />

ca da interpénetvaçio entre prâticas letradas (basèadas em<br />

documentos esèritos) e 'iletradas''tbaseadas ùa comunicaçio '<br />

oral) sar <strong>de</strong><br />

em analfabetaj<br />

nossa socieda<strong>de</strong>. Mostram ainda'que ésta mulher , apE<br />

possui um conhecimento e uh domlnio da am<br />

te <strong>de</strong> coùtar estorias, e <strong>de</strong> criâ-las, que, num certo senti -<br />

do; chega a compensar a ausincfa <strong>de</strong> habilidy<strong>de</strong>s para a leiEM<br />

ra e escritav 'IFAPESP) '<br />

. ' ' V<br />

247


RACIOCINIO LOGICO - VERBAL EM ADDLTOS ALFABETIZADOS<br />

240 s AxasywsEzcs .<br />

TFOENI ,L.V .; CAVALCANTI ,E.C .A.; PAIVA K.R. Departamento <strong>de</strong><br />

- - - - .w- - z<br />

<strong>Psicologia</strong> e Ecluca g aoy FFCL <strong>de</strong> Ribeirao Preto, IJSP<br />

Tem sido af irmado na literatura que um dos resultados da<br />

alfabetizaçio seria a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong>.<strong>de</strong>scentraçio do racfoclnto,<br />

o que permitiria, por exemplo, que pessoasalfabetizadas<br />

conseguissem compreen<strong>de</strong>r raciocfnios l3gicos-verbais (silo<br />

glsmos),um tipo d e discurso formalizado e 'fechado'em si AG<<br />

mo, cula yerda<strong>de</strong> in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do conhecimento factual e do<br />

mundo. Neste trabalho, procuramo: comparar o <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong><br />

dois grupos <strong>de</strong> adultos em uma tarefa <strong>de</strong> repetiçio <strong>de</strong> silogis<br />

Bî: uM grupo, composto <strong>de</strong> 50 adultos alfabetizados; o .outro<br />

composto :<strong>de</strong> 49 adultos ânâ -<br />

lf -<br />

i--to: bè , todos eles residindb e<br />

trabalhando na zona urbana (Ribeirao Preto-S.P.). Cada adulto<br />

foi testado com reiaçio ; compreensio <strong>de</strong> <strong>de</strong>z silogismos ,<br />

e para cada grupo foram controladas as seguintes variâveis :<br />

trabalho, ida<strong>de</strong> e alfabeiizaçào. As repetiç8es produzidas ,<br />

gravadas e transcritàs..foram pubmetldas a 4 Julzes separa<strong>de</strong><br />

mentez e analisadas <strong>de</strong> acordo co+ a sekuinpe 'chave': 12 re-<br />

-<br />

petiçoes literais (' OK '):<br />

idênticas ao silogismo apresenta -<br />

do; 29 repetigo-es hodificadas C'X'3 : quandù ocorriam modificaç8es<br />

discurvivas qne pa-o alteravam a relaç:o <strong>de</strong> inclusio 13-<br />

gica entre as premisàas; 39 re etlç3es nio-literais CQ13 :<br />

quando ocorriam modificaçpes que <strong>de</strong>strp am essa relaçio <strong>de</strong><br />

inèlusib. A quantificaçâo d6s dàdos foi feita com base em<br />

tr ; s , ou quatro, acor d os en tre os Julgamentos. A apâlise es-<br />

tatlstica <strong>de</strong>sses dados (x2) mostrou diferenga significativa<br />

' 1, 11 '<br />

(p < 0,005) no <strong>de</strong>sempenho OK do grupo alfabetizado, que foi<br />

superior ao analfabeto; ao mesmo tempo, houve uma' diferença<br />

estatfsticamente significativa com relaç3o ls repetiç3es do<br />

tipo '2'1 ïnversamente proporcional ls repetiç3es HOK '. As<br />

#<br />

repetiç3es modificadas ('X') por sua vez, apresentaram uma<br />

distribufçâo homoginea nos dois grupos. Esses resultados ser;o<br />

discutidos procurando-se estabelecer uma relaçio entre os<br />

mesmose os processos <strong>de</strong> escolarizaçio e do ensino forpal, os<br />

quafs, allm <strong>de</strong> prlvilegfar esse tipo <strong>de</strong> racïocfnio, tamblm<br />

'ensinam 'a repetiçio como estratigia <strong>de</strong> estudo. (FAPESP,<br />

CNPq, Fundo d: Pesquisa-psp, CAPES).<br />

z<br />

248


' '<br />

24 1<br />

MODELOS INTERPRETATIVOS DA INCIDZNCIA DO OPEQACIOxlsMo<br />

DA PslcoroGlA (1930-1945): ELsxxxvos ZAXA uxA<br />

CAQACTERIZACXO HISTéXICA E EPISTEMOLGGICA DO BEHAVIP<br />

RISMO ZADICAL.<br />

LOPES 5R., 5.*) F16DE1REp0, L.C.R. pep'p Pz:c. Expzhimzwta% l<br />

DSP-SP, (*) pepro. <strong>de</strong> PnkcoLogla - auEspluanxu.<br />

A caracterizaç3o do Behaviorismo Radical <strong>de</strong>ntro da<br />

tradij3o behaviorista ocupoua ao longo dos iltimos anos, consi<strong>de</strong>ravel<br />

espaço em publicaçoes comprometidas com a divulgaç3o<br />

do avango empfrfco e conceitual da psicologfa e da anâlise<br />

experimental do comportamento. Significativo consenso .r se<br />

verifica em reconhecer nos princfpios operacionais propostps<br />

por P.W. Bridgman (192791936;1938) eleyentos imporkantes para<br />

esta caracterizaç3o. O objetivo do presente trabalho consistiu<br />

em <strong>de</strong>screver, eytabelecer relaçoes e implicaçces <strong>de</strong> dois<br />

mo<strong>de</strong>los que procuraram inte/pretar '<br />

d a incorporag3o 1 por 'parte.<br />

a psicologiay dos preceitos operacionais, no periodo <strong>de</strong><br />

. 1930<br />

a 1945: os mo<strong>de</strong>los propostos por Israel e Goldstein (1944) e<br />

por J. Moore (1975: 1985). Proce<strong>de</strong>u-se l anâlise te3rica do<br />

material bibliogrâffco concernente â i<strong>de</strong>ntificag3o das incid<br />

2 ncias d o operac fonismo na psicologia no perfodo sugracita-<br />

. '<br />

do, sendo a leitura <strong>de</strong>ste material seguida pela seleçao e a-.<br />

grupamento em t3yicos <strong>de</strong> yassagens textuais que fundamentam<br />

esta i<strong>de</strong>ntificaçao. As analises sugeriram duas caracterlsti -<br />

*as bâsicas em cada um dos mo<strong>de</strong>los consi<strong>de</strong>kados. Israel e<br />

Goldstein (1944) suptentam: a) uma uniformida<strong>de</strong> na interpretm<br />

ç3o fornecida pqlos psic3logos sobre o operacionismo;e b) que<br />

'està u:ifù/iidà<strong>de</strong> èevela algumas imyrecis3es interpretativas<br />

como a supèrestimaçio da tlcnica operacional e a utilizaçâo <strong>de</strong><br />

outra acepgâo do termo <strong>de</strong>finiçâo operacional.J. Moore (19759<br />

1985) propoe: a) a existincia <strong>de</strong> duas tradig3es interpretativas<br />

do operacionismo na psicologia: a convencionalista e a bE<br />

haviorista; b) sendo que esta iltima emergiu a partir <strong>de</strong><br />

1945. Ambos os mo<strong>de</strong>los sugerem que, prece<strong>de</strong>ndo ao Simp3sio<br />

<strong>de</strong> 1945 sobre o Operacionismo, diferentes téadiç3es <strong>de</strong> pesqué<br />

sa experimental em psicologia compartilharem <strong>de</strong> uma mesma a-<br />

cepçâo do operacionismo. Estes dados contrariam a hip8tese sE<br />

gundo a qual a interpretag3o behaviorista radical do operaciE<br />

nismo especificaria esta abordagem no :mbito da psicologia,<br />

inclusive no perfodo que antece<strong>de</strong>u ao Simp3sio.<br />

249


'<br />

. . t .<br />

242 A AN/LISE EXPERIQENTAL DO COQPORTAMENTO<br />

.<br />

. E ( O<br />

. P ySITIVISMO<br />

, .s .<br />

PORTUGAL 1F.P. Instituto <strong>de</strong> psicologia,Uhiversida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>raldo Rio<br />

<strong>de</strong> Janeiro,RJ. .<br />

Este trabMlho <strong>de</strong>seja mostrara importância da escolh<br />

m:to#olögica <strong>de</strong> cupho positivista 'no dosenvolvimento àa 'teori<br />

, . . --' .:c . ,<br />

.<br />

'<br />

. . .<br />

- . . y.,'. :.'. ..)i s : . .... . : ' u :- . : .,' . .:<br />

elaborada porSkinner.Este qptùfproduziM uma .<br />

éxténsa e éelevqnt<br />

obra psicolögica fielàs normas positivistas,direMps mais:prodùzi'p-<br />

. . . . f ... - . (r. .# ,' z .. . . 1. ..<br />

como <strong>de</strong>corrêhiià dasèxigênciMs .<br />

positivistas. è t... . .<br />

@ t ,. è . . .<br />

Trata-se <strong>de</strong> um a pesqùisa <strong>de</strong> cunho teörico-conceituale<br />

. . .<br />

. * ' '<br />

. .<br />

. ' . . . * *<br />

.<br />

. . . , . . . . .<br />

.<br />

.<br />

; : .<br />

metpdol6gia utilizad:<br />

' '<br />

foiakleitur@,selqçâo e anéliye <strong>de</strong> textùs. .<br />

' ;. . '<br />

' ' Sob o iome <strong>de</strong> positivismo exiqt#m diversas correntes,<br />

interessa-nos mostrjr aïdfvi<strong>de</strong> UQ Ukinner'èjrincipalment# a '<br />

. . -- .<br />

positivismo <strong>de</strong> ErnstMàch;Xpontamos alguns pontos retores d<br />

. . * . .<br />

. ; .. ,<br />

.. ṿ . .<br />

pehsàmèqtv àkinnériqnp 4pdster)qnconirido sùà inspiraçâo n<br />

form ulaçao z <strong>de</strong> M ach<br />

. O naturalismo com qùe Skinèrinsere a AEC n<br />

. . ' :' ' . .<br />

' '<br />

@ '.'<br />

biplogia'apresentando o acordo Qpti: seus critéri6s<strong>de</strong> adaptaçâo e o<br />

. .<br />

' ' ' ' ' ' ' ,<br />

da biologia mo<strong>de</strong>rna;.o cènceito je funçâù impoktàhtfdsimo n<br />

behaviorism o skinneriano;o.método a serutilizado pela ciêùcia,<br />

crftica à introqpecçâo e o <strong>de</strong>scritivismo <strong>de</strong>dorrente <strong>de</strong>sta;as relaçöes<br />

da ciência com a filosofia,toàa: estèspontos bésicos do pensament<br />

. ' .<br />

.<br />

skinneriano encontram-se na fotmulaçâo <strong>de</strong> Mach<br />

.<br />

. .! .. : .<br />

A relevância <strong>de</strong>àta pesquisa esté em ressaltar .<br />

a<br />

im portância da escolh: da m etologia <strong>de</strong> base na form ulaçâo<br />

. . . . ' ' '<br />

. .<br />

execuçâo <strong>de</strong> uma teoria.A escolha do posiivismo <strong>de</strong> Mach .<br />

cùnform<br />

apontado porSkinnerem 1991teve papelprevalqnte em seutrabalh<br />

experimental. . . ,.<br />

PESQUISA RêALISADA COM BOLSA CONCEDIDA PELA UFRJ<br />

250.<br />

.


0EFEITOPE,1F222dT20TIFCGDE ldST2U;$0S0p2E0COdFOiIIEENTù<br />

2 4 3 PE SIJJEITCS FtIKlkûS2:ESILIEHI PE I'EKFZF1X0 '<br />

q-IynM4qq1- L.-E-:NILIMI:L.E.6.l 2h2yE10,d.Q,<br />

Llniversidc<strong>de</strong>fatllica<strong>de</strong>Boilç<br />

lnalistasdoccRpnrta.entctê,<strong>de</strong>finidcecenceitedcresracc.c *q.estf&qlc<br />

especiricadnr <strong>de</strong>contingências* (Skinner,6989). Jpnssfvelqqeas instrqçîesdadas<br />

nns experi.cntcscc. sqjeitcshq:ancs sela.ccnlqntcs <strong>de</strong>especificaiîes<strong>de</strong>coznsc<br />

cn&pnrtar. zestafnr.a, é pnsslvel categnrizRr instruçïes cn: iase nns terzns<br />

dcscritivos especificadnres<strong>de</strong> cnntinjências. L ainda pnssfvel qqe tais'ter.ns<br />

estela, e. acordn na<strong>de</strong>sRcnrdn cn.as cnntingências que fcraz prngraxadas: L.a<br />

instrqçîn pe<strong>de</strong> ser ainda inespecffica ce.relaiîc àsccntinslnciasprcsraRadas.ûs<br />

nkletivcs icpresefâe experixentc fnraR: i) verificRr se instrqçles cc. ttrqcs<br />

<strong>de</strong>scritivcs e.dcsaccrdccc.ascnntinqênciasgrngrazadasdiferiagqeantcancontrole<br />

ezercidn pcr irlstrelïcs ineE.peclficase. relaiînàscnntinglnciasprograxadas,e 2)<br />

verificar sec ccntreleexercidn pelnsdcis tipns<strong>de</strong> instrqçîcdiferiaaolcnjeda<br />

zcnipulaçîn parc.étrica dns valores <strong>de</strong>q, rsque.a <strong>de</strong>te.pn fixc (TF).(lpis grlpns <strong>de</strong><br />

adqltns qniversitlfinu rnrai cxpcotcsans.es.nsiincnvalnreid:TF.0svalnres,e.<br />

or<strong>de</strong>. <strong>de</strong> prngra.aç î0, înrR: i5 , 86 , 6,<br />

à# c'5 st Lz dcsgrqpcsrecetleu instruçîes e.<br />

<strong>de</strong>sacnrdc cc. as contingências prcgrazadau. 2 nqtre . srqpo receheu instrqçîes<br />

inesrecfficaç, qqe apenasdcscrevia.partedceqqipaxcmtc,e lîcf'azia.reêerênciRslt<br />

prolra:açCc. b prnqrioaçîn dnTF inclqiutlk'a clmtinsência<strong>de</strong> pnspnsiçîcdnte.pn .<br />

Itlalqqer respnsta dada durantc () transcnrrer dn perfodn <strong>de</strong> tezpc prtjraaait),<br />

re in<br />

iciava c intcrvaln..Ta1ccntinjência fbiprcqrazada para cs dcis qrupcs. 0s<br />

resqltadns ,evi<strong>de</strong>nciA.qne, r'ara0 grlzr'nco. a irlstrqçiln,discurdantc,(),nl:ero<strong>de</strong><br />

sess:es l'ara.qdar <strong>de</strong>ccndiCc, <strong>de</strong>accrdo ccl.os critéricsadctadcs. f0i'sewpre<br />

superi0r andtl nrqpn cn. ainlitrlaçro inebpecfica.l'al rclmltadcfciDàservadne.<br />

tcdcs csvalcres d:TF.ûsnl.ercs.éiics<strong>de</strong>sess3csfora. 7.1,5.4,2.2,4.2,e5.2<br />

pcra esrqpc co: a instrqlîo discnrdante, e.2.4,2.2,2.1,2.4,e 2.à para ()grtlpn<br />

cp..a instruçlc inespecfica,respccti'/ncnte. A anllise'iafreqoênciaa,adsnltlta<strong>de</strong><br />

respcbtas'indicaqqe estata:bé.'.fnistlperinr paran grqrnqqerecebeqR instrlzçïo<br />

41isccrdante, cxcctnrara Rpri.eira cessîcda pri:eirvccndiçînexperi.ental.Tais<br />

'<br />

dcdnb parcce.spgerir'qqea'<br />

' . *<br />

instrulîne.<strong>de</strong>facnrdncn.ascnntirlgênciasprcragadas<br />

'<br />

dificqltcq nccntato dncc.perta.cntcdcssqjeitcscc:taiscnntinqências,iepedindc<br />

qqe n respnn<strong>de</strong>r ficzsse snh cnntrnle dR> .es4zt.Adicinnal.cnte, tA1 dificqlda<strong>de</strong><br />

'<br />

'<br />

parece nîc ter'ccnrridcanssq.jeitnsqqcreccbcrai instrui7es inespccffias.Csdadns<br />

sqpere. qqe0 cnxporta.cntndc iaisçpleitns cntrnq.ai: rrnnta.ente e.cnntatoe<br />

ficnq snhcnntrcle dascnntinjlncias. pssi.scndc,pareceplaqsfvelzd:itirqoc,nn<br />

casp <strong>de</strong> experi.entns qqe contensax ire.truçîes,n cnntrnlcdn cn.portu.erlto pcla:<br />

ccntingenncias prngra.adas parcce <strong>de</strong>pcn<strong>de</strong>r dc sraq <strong>de</strong> ccntrole discri.inativc<br />

engerldrado pelnsierips(IcbcritivûsdascnntingênciaE.cnntidnsnas istrvçîeç. '<br />

::13 316.88t/82/1;Fqndc <strong>de</strong>fnzentc àpesruisa s1/'kl/UCG.<br />

251


COM PARACA-O DE DESEMININIII)NO TES'l'l!DE FIGURAS INVERTIDAS DE EDFELDT<br />

(l95S)E51FORMA CIIMIAUTADORIZADA E PAI'l!la1!LXIAIS<br />

'<br />

' CAINJVILI.A,F.C.(*),TI11ERS,V.().(**),JARDIh4,A.B.,SEABRA,A.G.Departanlento <strong>de</strong><br />

<strong>Psicologia</strong>Experilnental,II'USI: ' .<br />

. Capovila t.talli(<strong>1992</strong>)twtplpllflkltyrizlrallo ereste <strong>de</strong> Figuras Inverthlas (Ie E dfeldt(1955)e<br />

tIt,'1()r.s tr1,r a 1s 11.-:,Iifl1flt.I)t,,-,)lf,i(> (1t. t'rr i,l1lça ()t!()l)!:) ttqçtt!d,I)!stl1,ft)r :1, 1311)elf,I11)is '<br />

org ilnal()pre-seltetstldo . vlsfpkieka linlrlylais<strong>de</strong>tlklhidamenteavalida<strong>de</strong><strong>de</strong>TFI-C ao colnparar .<br />

. . .<br />

. -.<br />

, .<br />

o <strong>de</strong>semptznllo nele tltpll,o l1o lF I por parte <strong>de</strong> trianças disl:xlcas e nâo-disléx jcas.. s lqe .jtos: .<br />

participaram 4'nlenintl: e lIlltknlna , t()llidli<strong>de</strong>.s<strong>de</strong> 7a a81411e Cllrsllndo todtu a Prilneira Sfrie,<br />

sendo os dols mtminos <strong>de</strong> : anos diagntsticados por ronoaudiölogo coino dlsl:xicos e as outras<br />

crlançasnormais.Aparata:mlcrtklom plltador AT 286'etlklpado com tela sensfvelao toqtle CTIe<br />

. . ! .<br />

. soRware . TFI-C.O testeconsistia<strong>de</strong>90telag(tentativas)compostascada uma<strong>de</strong>tra Janelas<strong>de</strong><br />

' '<br />

'<br />

6x1cm d 1. spostasntlltr iân g 1'114,'co , la. ianela-modtklo n'otentroslp'erlorda tela easJ*anelas- .<br />

. .. ' ẹu' . .<br />

kseolha àsklattsqtlerda edireit:l,abalxo.A Janela-lno<strong>de</strong>h) tontinla tll1par<strong>de</strong> lgtlrasasereln<br />

colnparadas pela criança,tantltlantd)a J*alela-esctlla .tstjtlerda continha 11 txpaço vazlo,e a<br />

Janela-edtuplha * ' direita coltinlla 11 ' X ' . A t'refa 1 da triança era collpararassgïlr'as'<strong>de</strong> cada pare<br />

tùcar a J'anela ell lraltlo tlltjt)ftlsse lidêntittas,()tIa J*antzla Cilln o 'X 'ttasl)ftpsseln diferente .<br />

. l'Iavia 6 pares(Ie flg lras <strong>de</strong> treilk,e 84 pares'<strong>de</strong> Ilglras<strong>de</strong>teste,conforlne 1forlna original<strong>de</strong><br />

'<br />

Papele liplskC1,s4)acriançactpletesse11Il1ern)dllranteotreinooprogralnk alltolnaticalnentea '<br />

re leteril 1O infcifl(10 treint)ntls'1lellte.I'rtptledilelto:a:Criançaserlln :l1b letlda:a TF Ie TFI-<br />

C em ftlrnla tllt.rall lntleldlt.Resllt.adtls:A pnlmlrtio nl:dîa<strong>de</strong> erros dt)zrtlpo dislixico foi4<br />

Vezes'.slperitlr 1()(14,'ngty-disléxicç,no TFI e 3 vezu no ej*II-C.'Dada a'llagnitl<strong>de</strong> <strong>de</strong>ssas<br />

diferençase 1partir.dosdad4ps<strong>de</strong>Captlvilla,erhiers,SeabraeJardhn(<strong>1992</strong>)quecorrelacionaram<br />

o du em penho disl:xico no TFI-C e no S4AS'TER I)lS LEXIA,podose em pregarosresultadosno .<br />

TFI-C tolnocritério<strong>de</strong>dislexia.A'ltlrrelç.âllgeralentreasrespostasaotestefoisknilicante(p <<br />

.01).A correlaçâoentrea proptprçlo <strong>de</strong>errosdas tinco trhlnçxsnilsdoistestesfolslperior 1<br />

*()% .A raztio <strong>de</strong> tenllyo dispendido tanto no '1*121qtlanto no TFI-C f()ieqlivalente paradisléxicose<br />

ngo-dislixicos. N(,entanto,<strong>de</strong> modo geralpara 11,1.tempo médio <strong>de</strong> 5 nlin dispendldo para .<br />

rtfpln<strong>de</strong>r 110 ttqte,(pttll1.M,dispentlidf)pelasttrilklças t.llresponuerao I'FI-C hlieIn Inidia 2 lnin<br />

inferitjr ao tellpt)dispendidl,ellrtllpletar o eI'lI.3*altxr-ojlollia <strong>de</strong> tellpo provave llente . <strong>de</strong>riva ' .<br />

dartIaigo '<strong>de</strong>contingênciaimediatx .e'ntre0rupondtardacriançaeaaprusentaçio<strong>de</strong>novas<br />

'<br />

t.entativas.TaIctpntilgência,seuiellante 1qklç se dlbyerva nos poptllaru vldtxl-galnu ,mantém um .-<br />

duelnpenho constante tlollgral<strong>de</strong> envolYillento na tarefa .<br />

por parte dascrianças,sendo q le a<br />

œ onollia <strong>de</strong> telly ,é 1,1slbprotllto do atllnents (1taxa <strong>de</strong> resposta frlto <strong>de</strong>sta tupntingência.Em<br />

concltlsio,ptl<strong>de</strong>-se alrllar qle a 'versio ctplhptlt.ldfyrizlkfla representa tlm s l,st.ancialavanço em<br />

o .<br />

. '<br />

'<br />

relaçâo à verstio originalenlpapelt*lJ1p1s . ,1qle,nlantendooslneslnospadrisesdtzvalida<strong>de</strong>(lM)r<br />

ttorrelaçtio 1tl-ritërlosexterlups)epraticanlenteoslntaslnos<strong>de</strong>loledignida<strong>de</strong>tportworrelaçio entre '<br />

alllas),ix-tllthllizl'telljxp<strong>de</strong> allcaît-i4le Iilera 4)prtlsskpnalpara tarefls llki.snlplresdo qtle<br />

.<br />

.<br />

. .<br />

. ' apliclkr ù ttste e avllilî-l) lanlllente!ç)ỊIsqla para tareflkstlkistullo interpretart,sresl jtzjtjs , .<br />

escfpllerlllterial(letratzlklellttk,e lt'lklillr(psefelttps<strong>de</strong>sllaaplieaçâo.(*).I'e-sqllislptlfprCNPq e<br />

'<br />

FAI'ESI';(**)Blplsista(l(yCNl3tI<br />

.<br />

'


. o %<br />

245 ANXLISE DE OPORTUN IDADES DE COMUNICACXO<br />

NA ROTINA DIARIX- DE CRIANCAS<br />

CARACTER IZADAS AUT ISTAS<br />

Preso tto ,E .A .* ; Rose De ,J .C ., Unlverslda<strong>de</strong><br />

Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Sâo Ca rlos - UFSCa r<br />

Inserldo em um proleto mals amplo que vlsa<br />

<strong>de</strong>senvolver . ap llcar e avallar um p rograma <strong>de</strong><br />

trelnamepto <strong>de</strong> pals com vlst>s a promover e ou<br />

facllttar a ocorrêncla da comunlcàçâo verbal <strong>de</strong><br />

comunlcaçâo ve rbal <strong>de</strong> crlança s caracterlzadas<br />

autlstas em sltuaçâo na tural , o p resen te trabalho<br />

teve como oblettvo: a) uma caracterlzaçâo da<br />

rotlna dlârla <strong>de</strong> crlanças caracte rlzadas au tlstas ;<br />

b) um leyantamento das condlçöës que po<strong>de</strong>m estar<br />

promovendo ou <strong>de</strong>lxando <strong>de</strong> prgmqver (consequqncl:s)<br />

a comunlèaçâo <strong>de</strong>ssas crlanças.<br />

Forâo suleltos <strong>de</strong>ste estudo , duas famlllas<br />

(mâes) <strong>de</strong> crlanças caracterlzadas autlstas.<br />

O procedlmen to <strong>de</strong> cole ta <strong>de</strong> dados constltu luse<br />

baslcamente da reallzaçâo <strong>de</strong> sessöes <strong>de</strong><br />

entrevlsta e observaçöes <strong>de</strong> vlda dlârla com aé<br />

mâes parttclpan tes do trabalho .<br />

Atravês das sessöes <strong>de</strong> entrevlsta , fo1<br />

possivel l<strong>de</strong>ntlflcar e seleclonar sltuaçöes para a<br />

reallzaçâo das se ssöes <strong>de</strong> observaçâo . Duas<br />

sltuaçöes foram<br />

'<br />

seleclonadas (banho e refelçâo).<br />

por serem os #f mompntos '# ou f# periodos :1 e , gue as<br />

mâes'fplatàm Sassar o tempo tödo com à crlança .<br />

As entrevlstas e obpervaçöes revelaram a<br />

axlstêncla, na sltuaèâo mâe e crlança, <strong>de</strong><br />

sltuaFöes em que exlstem oportunlda<strong>de</strong>s para<br />

ocory-encla da comûnlcaçâo verbal e que nâo estâo<br />

send6 a/roveltadas. 'Estas oportunlda<strong>de</strong>s nâo sâo<br />

aproveltadas porque as mâes fazem lnferênclas<br />

sobfe as manlfestaçöe s das crlanças e a sslm <strong>de</strong>lxam<br />

<strong>de</strong> exlglr que esta crlanç: verballze suas<br />

necesqlda<strong>de</strong>s e cu rlostda<strong>de</strong>s.<br />

% Bolslsta da capes .<br />

253


'<br />

246 t1PIA 0ESCRlçA0 DA INTERACAO MA E-CRlANçA N0<br />

. C0M POIkTAMENTO D E ESCO LHA : A UTOCO NTlk0 L E .<br />

.<br />

SALES r C .à .C .C .,KElkBXUY,R .(1.*Fecu Ida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ps ico loo ia,<br />

. . . , . . - . . ,<br />

Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Uberaba,hlG,t*llnsiituto <strong>de</strong> Psicolo-<br />

. . . .. e. .. o;#. . 4. k. .': ' , % .' . . . ' - . '<br />

s ia.tlnjvec sid4<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sao PauIo ,SP . ... .<br />

, : . ' . ' . (. % . ', . wp .<br />

, . . . . . , ,<br />

As pesqu isas sobre autocontro le suoerem que este -<br />

* . : . -- .<br />

' -<br />

. . * '<br />

incrementado ocom a part ic ipaçao <strong>de</strong> um agente . externo .<br />

' . . . . . . - :--<br />

.<br />

--'<br />

.<br />

(''.<br />

. .<br />

0 objetivo <strong>de</strong>ste trabalho foi verificer a ocorrencia<br />

.<br />

' . .<br />

&' '- .<br />

., ' .<br />

. .<br />

<strong>de</strong> autocontro l: em.l0 cr iançps hosp ita liza<strong>de</strong>s com a<br />

e<br />

* '<br />

@e . . .p - t #Y<br />

participaçao <strong>de</strong> um asente externo (Mae). Uma situaçao<br />

<strong>de</strong> esco lhe entre'a recompense ma ior e atcésedà e a<br />

. . . : . . . menor e imed iata fo i propèsta p* lo ,exper imentador pi<br />

. .<br />

, .<br />

'<br />

s<br />

ra avaliar o putoconirole da criança. Oito <strong>de</strong> <strong>de</strong>z cri<br />

- . . . : . .<br />

. '<br />

r<br />

anças esperaram, proporçao seme lhante a outros ektu-<br />

. .<br />

'<br />

. L . . ' ' * .<br />

.<br />

. . '<br />

' .<br />

'<br />

. .<br />

dos sem a'part ic ipaçaouda Mae . . A an'à . lise e catesoh i- j<br />

l<br />

- - .<br />

- k . . ..<br />

zaçao das inte/açoes Maevcr lança sqavadas durante o'<br />

' ' w . . * ' .<br />

. f @ . '. . .<br />

pèr lodp <strong>de</strong> esco lha e eypera ind icou que as fa las das<br />

Maes parecem tentar ocupar a cr iança e leva- la a :s-<br />

. ' ' . . . . ' ' . 4 J ..<br />

pecee pela recompense maior = eutocontcole..hs crian-<br />

- .<br />

ças pe<strong>de</strong>m ind icaçoes <strong>de</strong> comportamentos a serem em it i<br />

. *<br />

dos e fa lam sobre as poss ib ilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> se , autocontro-<br />

* ><br />

.<br />

.<br />

lacem . os dados ind icam que a nao espera po<strong>de</strong> estar<br />

relacionada ao fato <strong>de</strong> apenas um da dla<strong>de</strong> f' ter a inici<br />

. , -<br />

at iva nas interaçoeseass im como url menoc numero <strong>de</strong> iE<br />

.<br />

' ..<br />

- . g .<br />

.<br />

% C* %<br />

r- > -<br />

254<br />

'<br />

'<br />

.<br />

I


247 OPORTUNIDADE bE RESPOSTA KQOJIIDA<br />

POR MODELO: UH PROCEDIM/MTO P<br />

DASENVOLVIMANTO D% LKITURA EM ALUNQS C0<br />

ROSS<br />

DIFICULDADES DE APRRMDIZA/RM . MIURA.R.K.K.. De<br />

.J.C.C.', Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> filoeofta e oi:noias<br />

UNESP. Cil Marïlia. SP . (*) Centro <strong>de</strong> EduoaçKo e .<br />

noias Humanas. Untvereida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> SKo<br />

rA -loe, S:o Carlos,sp .<br />

Satudoa oo* <strong>de</strong>fioientee mentlie tem mostrado<br />

qul iuo d 'peztodo <strong>de</strong> atrn-n'.tintervalos <strong>de</strong> segundos)<br />

no eoorrer <strong>de</strong> nm- rottna oferece oportunida<strong>de</strong>e<br />

<strong>de</strong> aprAndizagem <strong>de</strong> resposta <strong>de</strong> comuntcaçr'porreta e um- diminuiçlo progreesiva<br />

do<br />

nf xm-rd ' <strong>de</strong> rJi ntervenGYes por parte do<br />

experimentador. Além dissoy o tempo <strong>de</strong> leitura<br />

registrado eptre uma lettura e sua repetiçKo<br />

diminuiu e pareoe que houve nmn maior compreen e&o<br />

d: eetbria lida. A eficâoia do proc4dimento po<strong>de</strong><br />

ser <strong>de</strong>vida < oportunida<strong>de</strong> para o suleito<br />

apresentar o .<strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong> leitura num Yontexto<br />

nKo punitivoy com disponlbillda<strong>de</strong> <strong>de</strong> ml<strong>de</strong>loe e<br />

correçöee apenas quando se faziam neceesârias<br />

.<br />

Apoio: CNpq e CAPBS<br />

.<br />

Z'<br />

255


248 o PslcôT- m EsconAp E o ENslNo ESPECIAL Z<br />

PROBT.RMAA E SOLUCDES.<br />

èUZZO. R.S.L.Depto <strong>de</strong> P3s-Graduac:o IP/PUCrAMP<br />

GON6AT.VES. C.L.C. Depto <strong>de</strong> Psicologfa Escolar IP/<br />

ssccwxp<br />

0 objetfvo <strong>de</strong>ste trabalho foi avalfar a situaçâo das crfanças<br />

eo elasse especfal da re<strong>de</strong> estaduàl <strong>de</strong> Caopinasy atravzs da<br />

anâlise das condfc3es <strong>de</strong> avalfacâo psfcoeducacional. segundo<br />

opiniâo <strong>de</strong> :eus professorçs. A pesquisa foi inserfda eo um prE<br />

grxon <strong>de</strong> extens:o da Universfdâdè com à re<strong>de</strong> estadual <strong>de</strong> caopl<br />

nas. especfficamente cbm docentes da re<strong>de</strong> especfal <strong>de</strong> ,-> Delm<br />

; ' .<br />

gacfa <strong>de</strong> ensino. Foraw fpftos çontatos quinzenais com 24 prE<br />

fessores <strong>de</strong> 24 escolas enyol+endo 217 alunos patrfculados e-<br />

classes especiaisp com ida<strong>de</strong> wfdia <strong>de</strong> 11.5 anos. sendo 65I do<br />

sexo oasculino e'35I'do sexo feminfno. As reunf3es gufnzenafs<br />

sew lram cn- estratlgfa para a orïentac:o e discussao <strong>de</strong> t p .l<br />

cos relacionados ao''exercfcio da docincfa junto ls crfancas =<br />

'<br />

necès:fda<strong>de</strong>s ee eèi:is.A duraçâo <strong>de</strong>ste progrx . foi <strong>de</strong> um sm<br />

aestre. Na segunda reuniJo cp- os prof esso'res foi solicitado<br />

que cada um <strong>de</strong>les preenchesse'x,>n f fcha ref erepte a seus a1M<br />

nos. individualxeùte. contendo dados sobre a f<strong>de</strong>ntif icaç a o aa<br />

crïanca. sua sltuacâo diàgngstica e as caracterfstfcaé <strong>de</strong> seu<br />

<strong>de</strong>see enho. A a'nâlfse <strong>de</strong>sses dados apontà pàr: ps proble- s do<br />

exercfcio da <strong>Psicologia</strong> Escolar Junto ao Ensfno Especial è suk<br />

:sfdia um progrnwm <strong>de</strong> agâo parà esta ârea.os resultados indl<br />

cam que 41.<br />

91 das criancas n;ù apresenEava neùhx diagH stico<br />

Psicol3gico e que 59.11 apresentava a 14 avalfacâo psicol3gi-<br />

, ça..De acordo c- a legislaçid 'especff ica para o ensino espm<br />

cfal.ala da avaliacâo shicialé a crianca <strong>de</strong>ve ser suboetida a<br />

reavalfac3es peri3dicaà . no G n- o a cada sefs meses. para o<br />

act- anhmoento <strong>de</strong> seu <strong>de</strong>see enho. Das 126 criaxm às que po- W-<br />

diagnJstfco psicol3gico. apenas 11.111 fora subaetidas à 1ê<br />

reavalfacâo e 49I f or- suH etfdas l 2: reavaliaç3o, apesar e<br />

datas <strong>de</strong> = trf cula no sist- . educacional terem variado avalfacâo crftfca do papel<br />

do Psic3loko Escolar nesta Zrea. sobretudo seu compr- fsso em<br />

subsfdiar o professor na I<strong>de</strong>ntff icacâo e encno4nhawento <strong>de</strong><br />

crianças para o siste- <strong>de</strong> educacâo especial. o presente prolm<br />

to iqdipa ṣugest3es para a prâtic: <strong>de</strong>ste prof Issfonaly aten<strong>de</strong>n<br />

do âs neeessida<strong>de</strong>s da cn- mida<strong>de</strong> educacfonal brasflefra.<br />

256


249<br />

DEFICIZNCIA AX ITIVA:CAUSAS,DIAG CSTIX S,ENX INHA-<br />

MENTOS E DssExvoLvlMsN;o pAs CRIANCAS.<br />

F RD LOZZIAA.C.;LEITE4L.P.=MEX ES#C.r,.;PICOLO,L.A.;RODRIM S,<br />

G.M.p.R-lDepartamento <strong>de</strong> PSICOIOgia>UNESP/BAURU.<br />

Atrav@s <strong>de</strong> entrevistas estruturadas aplicadas em vinte m;-<br />

es <strong>de</strong> crianças <strong>de</strong>ficiêntes auditivas do CEDAU-USP(Bauru),buscou-se<br />

i<strong>de</strong>ntificar causas da <strong>de</strong>ficiência auditiva, Apoca da<br />

<strong>de</strong>scoberta, orlentaçio e encaminhamentos recebidos e o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

das crianças <strong>de</strong> acordo com a 8tica familiar. Os r:<br />

sultados mostraram que a maior parte dos casos se <strong>de</strong>ve a rube<br />

o1a contralda pelas mies na gravi<strong>de</strong>z. Em geral a mXe percebe-u<br />

a <strong>de</strong>ficiência na criança por volta <strong>de</strong> oito Feses <strong>de</strong> lda<strong>de</strong> e<br />

procurou o pedïatra cuja orientaçio mais frequente foi esperar<br />

at@ por volta <strong>de</strong> dois anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> para procurar um especialista.<br />

A maiorla das crianças chegou a um serviço especializado<br />

por volta <strong>de</strong> quatro:anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>. Em geral s;o filhos ûnicos<br />

ou caçûlas, t@m <strong>de</strong>senvolvïpento normal, s;o sociâveis e es<br />

t;o na escolarida<strong>de</strong> esperada para sua.faixa etiria. A literatu<br />

ra mostra que <strong>de</strong>ficientes auditivos ten<strong>de</strong>m a apresentar atra -<br />

sos no <strong>de</strong>senvolvimento. O presente estudo postra que apesar '<br />

das orientaçöes faRhas e o iplcio tardlo do trabalho especia -<br />

lizado at@ os seis anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>z as mies das crianças estudadas<br />

nXo têm notado diferenças no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> seus fi - '<br />

lhos quando comparados com os irmios.<br />

257


. 250 D>Z'ICTR TA ALDITIVA m F.R m :O (YNHECTMFNTFIDE<br />

PK FE= RF.S DE 1. a e 2. = o w . q m w % u . Lucia-<br />

1ua Tavares m lxqstiâottM spdv rflia);IW A ves Pac- Rusr<br />

(PEC-sP).<br />

O conhnnsro nto yalo'profesazr <strong>de</strong> classes regulares albre<br />

a Deficiência Auditiva e suas'implicaçöes na cnmxnscaça-o e na<br />

aprensizagen<strong>de</strong> seu yorenaor ê ïmFortmnte ua vei qge Fosyibi<br />

lita ao profesaor an nr nxwn agentd facili+nanr da <strong>de</strong>tecçao<br />

<strong>de</strong> tal <strong>de</strong>ficiência. Esse conhmnn'mnnto viabiliza, ainsa, um<br />

çrccesso <strong>de</strong> ensinoe apreniizagen a<strong>de</strong>qpado ao <strong>de</strong>ficiente audi<br />

tivo que freqgenta as classes regulares.<br />

O presente trakalha nnnliaau o conhnna'monto <strong>de</strong> 22 professares<br />

<strong>de</strong> classes regulaqes yïr+mnnontes â DRE <strong>de</strong> Fkrllia s: -<br />

hre a Deficiência Auditiva e suas =4p ' licaçoe - s na crmxlnicaçao<br />

e no <strong>de</strong>senyxleo acadênico do educanso ccm tal problera. Para<br />

isaa foi utilizado um questionârio<br />

--<br />

oaao inmem<br />

'<br />

,<br />

mwnto <strong>de</strong> cole -<br />

ka <strong>de</strong> dados.<br />

A nnnliœ das resm stas nrse.rou + ze os profesr res crnle -<br />

cm muito m uœ D lr e o assunto . Ir total <strong>de</strong> entrevie ados r<br />

95% afsm arœn <strong>de</strong>scm h- r a classif idv -o da Y f iciH ia Audi<br />

tiva q> :.0 ao grau da N da, e alo s 23% luvianrœ ebido in<br />

fom a> s m e e essa <strong>de</strong>f iciH ia Gn * us d lrm s <strong>de</strong> fom açâo<br />

prof issional.<br />

O eso do w id= iou que as infom a-- s r bre a Y f iciH ia<br />

M ditivq rœ e idas > lo pm fesmr œ seù = r <strong>de</strong> fnm AG o<br />

> of issional O o snmlficiemtes, f inmM o clata a ne essida<strong>de</strong> d<br />

V if i= tal situv -o.<br />

' . .<br />

258


251 TREINO DE LEITURA LABIAL REALIZADO dOM<br />

SUJE ITOS DEF IC IENTES AUDIT IVOS<br />

UT IL IZANDO F IGURAS E BR INQUEDOS<br />

Ga rb1n ,T .R .; S11va ,A .A .; Souc a ,L .M .F .1.,<br />

Untverslda<strong>de</strong> Metodista <strong>de</strong> Plraclcaba UN IMEP<br />

'Neste estudo , e stamo s lnteressados em<br />

ve rlflcar a eflcâcla do tre lno <strong>de</strong> leltu ra labia l<br />

em clnco crlança s portadoras <strong>de</strong> <strong>de</strong> flclên cla<br />

aud ltlva , utlllzando flguras e b rlnquedos .<br />

O trelno fo1 <strong>de</strong>senvolvldo na EMAE (Escola<br />

Munlctpal <strong>de</strong> Asslstêncla ao Excepclonal), do<br />

muntcipto <strong>de</strong> Cerquilho - SP, on<strong>de</strong> os suleltos<br />

recebem atepdlmento educaclonal dlârlamente . Sâo<br />

crlanças <strong>de</strong> lda<strong>de</strong> cronol6glca entre 4 e 6 anos.<br />

O p rocedlmento utlllzado ( . constltul em ano ta r<br />

em folhk <strong>de</strong> reglstro o <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong> cada sulelto<br />

ap6 s experlmen tado r ap resen ta r estimulos v lsuals .<br />

Os resultados apre sen tados referen -se a 47<br />

sessöes , reallzadas no prlmelro semestre <strong>de</strong> <strong>1992</strong> .<br />

'<br />

Apenas o sulelto S4 conclulu as 6 atlvlda<strong>de</strong>s<br />

propostas no trelno . 52 reallzou 3 atlvlda<strong>de</strong>s e 53<br />

e S5 realtzaram apenas 2 atlvlda<strong>de</strong>s. O suleito S1<br />

n â o rea llzou nephuma<br />

.<br />

atlvlda<strong>de</strong>. '<br />

.<br />

Como @@ atlv lda<strong>de</strong>s sâo subdivldldas # em<br />

etapas, atravBs d6s dados verlflcamos que a malof<br />

dtflculda<strong>de</strong> apre senta-se na segunda e tapa . ou<br />

sela', os suleltos nâo olhàm parp o èxpertmentador<br />

é consequentemènte nâo ldé'ntlflcàù o movlkèhtè do:<br />

lâblos.<br />

, Obsprvamos que para os suleltos mals novos ê<br />

é mals a<strong>de</strong>quado p uso <strong>de</strong> brlnquedos. mas pâo <strong>de</strong>ve<br />

ser utlllkado somente brlnquedo na sessâo , é<br />

é necessâ rlo a uttllzaçâo das flgu ras .<br />

Conclulmos que este trelno lnd lvldual na<br />

prlmelra e tapa do p rocesso ê fundamen tal .<br />

prlnclpalmen te por se rem crlanças consl<strong>de</strong>radas<br />

novas (em lda<strong>de</strong> cronoldglca), e que alnda nâo<br />

possuem alguns compo rtamentos fundamen tals pa ra o,<br />

ap rendlzado acadêmlco .<br />

259


' œ - A œ I*< * X CI-<br />

252 . FISIG : W O W M M AY# ---- ><br />

' O O X O W O IY A*'<br />

MANZINT - E . J.*; SIM 0 y L. M** (*):> pto <strong>de</strong> M ueaçKo<br />

R- ctal. M SP. O ïlia; (**) N ptp <strong>de</strong> Psiooiogia<br />

H rM ntal. USP. * . ,<br />

> 1989 foi crtado J= to ao eurx <strong>de</strong> N -eogia %<br />

l- . oapv Y flîay a habilitae o - R cae o<br />

Rv oial na e ea'<strong>de</strong> <strong>de</strong>ficïêncta ffsàca. N ntro <strong>de</strong>s-<br />

* oont-e .n <strong>de</strong> e l- ntaçKo da referida M bilitaçe<br />

v glp o intere- - eau r que conceM o <strong>de</strong><br />

d efàoilnoia ffatoa t4nhn- os al= oa qup optare O r<br />

esta G a. ae ooorrerïe = e pas ne- eox eM o<br />

a* s inoiado o cc lo e quais eerie - OY etivahdo<br />

eatudar e1% quesu o t<strong>de</strong>line- s = prooe<strong>de</strong> ntù;<strong>de</strong> g<br />

coleta <strong>de</strong> lnfo- çses a - r utilizado cx aé annal=<br />

a, do è referido m zrx . Tal pM edM nto foà<br />

oonstituido <strong>de</strong> tr.. gpta- sz 1) realizado M tes do<br />

M cio do ourx e eonlistiu ee Y i+ N a as m rtiu<br />

et- tes <strong>de</strong>x reverem (m r ex bàso) qu:- e rlam N a<br />

el> @ oriR ça <strong>de</strong>ficiente ffsàca; 2) à* s aeis ><br />

- sy as thfo- m- s eoletàdN na prY ira fa* fora-<br />

<strong>de</strong>volvidas para eoppleoentaçâo e as novas inforoaèses<br />

(virbaltxadqa) foram kravadàs; 3) na iertra<br />

etapa (fthal dp estâgtoly'as tnfpr-apse: eaoe<br />

otitaa e trxn-oritas. coletadaa anterioroente ' . jfo-<br />

ram novaoente reaprppeptadas- ha anâltse . vpu<strong>de</strong>xoa<br />

ti<strong>de</strong>ntiftoar nos relatos qBp @@ pyrticipyntes tnforoaraà<br />

Wobrez 1):<strong>de</strong>fintç:o sobre <strong>de</strong>fïetêneia fïsica;<br />

2) +elaèses enire o aluno <strong>de</strong>fiekente ffstco. o en-<br />

.<br />

sino<br />

.<br />

èspeetal.<br />

,.<br />

e a y G lnmKo da ol---n . een-oial; 3 )<br />

eritêrios <strong>de</strong> enon-lnhamento para a classe cn- m- ou<br />

eqp-oial; 4) eonodpçses sobre a integraçlo do aluno<br />

<strong>de</strong>fieiente' fïaico. Os besultados indicarao que as<br />

lonoeùçsee ae pautamp'/rimekraoente. nuol <strong>de</strong>ftniçKo<br />

l--aàata e topogrâfiea da criahça <strong>de</strong>fteiente . Posteriorxente<br />

aa cpncepçses ypoiao-se e. Alpentoa<br />

tedràooe.<br />

é <strong>de</strong>pois >*- --- um earâter funciopal.<br />

origtnado a partïr do eontato direto coe a orianùa<br />

.<strong>de</strong>ficïen:p f.l,l .<br />

oa. Po<strong>de</strong>eoa concluàr que o proeèdieento<br />

broposio Ssié'i<strong>de</strong>ntifàcap, em'cada faoe da<br />

coleta. x'oudança das concepçses.<br />

2è0


6ùsfRV)#6lâ BE PRfCf110N(11C03 :0X R0FJ3!I:#;l!#0 ;1E#:<br />

253 k !AùnE. :IE11â. 6.P.; 11ïRB.:.:.#.; c:Rl(1A, F.;.; IMEKO.<br />

J - .ë. .<br />

Estel: <strong>de</strong> Eefermage. <strong>de</strong> kibeiri. prete - e:.<br />

vivemcs npa mlndpempresirialltlev; atecnologla coan.valcrmûxime, num<br />

undoacadlmlcc.qtle fa1adc serhumanôccm:vltizapassiva <strong>de</strong> fnrças- impulsos<br />

ncnnscsntes,presssessnciaise <strong>de</strong>terminlsmc (daçare,1925). ldimensi:sSci,cctpnpmi.ca,a<br />

dcmlnaçio tecncllgica.a irrelevzntiadaprlpria vida hamana e da<br />

articipaçso pessnaln0saccntecimectas,s5c asmarcas registradas <strong>de</strong>ncssalpca.<strong>de</strong>ssecnntextn.nio<br />

hû cnmc negamos.tsreflexes na attlaçia prcfisslnnal em<br />

9ualquerûrea <strong>de</strong> atendimente 1sal<strong>de</strong>.C0mbasenesta reflexce.<strong>de</strong>secvnlvemcs um<br />

prcjetn:Investijanda aeplniindasdiversasûreas<strong>de</strong>ensina atravls <strong>de</strong> suas<br />

cpnr<strong>de</strong>naçses,sobre acbserva<br />

Q ncia <strong>de</strong> preceitnsItices<strong>de</strong>s enfermeiros <strong>de</strong> campn.<br />

Entrevistce-se ccor<strong>de</strong>nadcres <strong>de</strong> 2 ûreas<strong>de</strong>umaEsccla<strong>de</strong>Enfermagem.tltiliznu-se<br />

<strong>de</strong>umltlestlenûricelaboradc aparti.r<strong>de</strong>umalistagem<strong>de</strong> valnresiticcs,fundamentada<br />

noCSd1g0 <strong>de</strong>(tlca<strong>de</strong> EnfermagemdaàSEIeCûdlg:<strong>de</strong>reentnlegia<strong>de</strong> (nfermagem,previamente<br />

testad: em tlmplann pilnte.ûbtivemas n seguinte: 1) ()prA<br />

sente estud0 reve1cu certa fragi1ida<strong>de</strong> nas .<br />

atitu<strong>de</strong>s;ticasd0enfermeirc;2) pe.c<br />

mitiua apreensln dasatltu<strong>de</strong>sdôenfermeirn <strong>de</strong> formasubletlva, s;b vsrias<br />

cateçarias <strong>de</strong> valereslJ)aestratlgia <strong>de</strong>fnrmtlaçsc <strong>de</strong>qnestsesdirecinnadas )<br />

snndagem <strong>de</strong>cplnisesdns sujeltnsemrelaçi:lscendutas ûtlcas<strong>de</strong> enfermelrcs e<br />

ni0 'ssuaspriprias'facilltnu aobtençic<strong>de</strong>dadnsnbjetlvcs.ûssejeitos indlcz<br />

ram terhavid:mudanças <strong>de</strong> atitu<strong>de</strong>sûticas,durantecs'iḷtlmos anns, c1assi.ficạ l<br />

dc-as em pnsitivas e negatlvas. rntre as pnsitivas,<strong>de</strong>staca-se c fatc <strong>de</strong> c enfe.c<br />

meir()estarref1etindomais sabre()que faz;terumamai.()rpartlcipaç;e p01lti.ca<br />

e envnlv imen<br />

tn com entida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> c1asse1 ter mainr prencupaçs: cnm a 8uria'nlzaçsn<br />

da asslstlncia em algumas sreas,alim <strong>de</strong>tlmatendlncia<strong>de</strong> assunçs:<strong>de</strong> cnmpremlssnc0m<br />

a prefissio.luanto Cs negativas<strong>de</strong>staca-se:a exl'stpncia<strong>de</strong> jrupts fechz<br />

dcscem particlpaçip restrita;a crença<strong>de</strong>queprncedimentesltitvz sigàificam<br />

cumprimentc <strong>de</strong> nnrmas;: n1:acômpanhamentn d:evcluçin nas ûltlmas dûcadas,tea<br />

dincia ao legalis:njpersistlncia<strong>de</strong>umapestera<strong>de</strong>submissiee fdlta <strong>de</strong>autonomi@e<br />

<strong>de</strong> luta p0respaço; <strong>de</strong>sinmpinmetlmentee<strong>de</strong>scumprimentn <strong>de</strong>lreceltns ûticns<br />

fundamentalsl interessqspnlltices! econ3&lcôsacimadaltlca.falta<strong>de</strong> selidarleda<strong>de</strong><br />

elealda<strong>de</strong> daclasse,<strong>de</strong>sprestlgi:<strong>de</strong>prcfisslenale <strong>de</strong>snrganizaçin<br />

J<br />

dcsJrgscs <strong>de</strong>classe.2em base nesses reseltadassvgerimasqee:- asescelas estejam<br />

atentaspara anecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong>integrati:<strong>de</strong> tticaem seuscnnteûdnsespec -<br />

l<br />

flcos,em tndasas ûreas<strong>de</strong> ensino;- selam frequentesesenfcqnes ûticcs ae1n1<br />

g0d: cursee ni0semente durante aministraçi:d:discipllnal- hala,cQmmainr<br />

frequlncia,nmanejcc0m nCSd1gn <strong>de</strong>ltlcae reenteltgladurantecurs:e a censcientizaçloda<br />

nbservzncia<strong>de</strong> atltu<strong>de</strong>s ûticas;- seeiabnrem prtjetcs <strong>de</strong> reclclz<br />

9em<strong>de</strong>ûticapara nsenfermeiresen exerclcln;- hajamainr atuaçl: dcs Jrgsns<br />

<strong>de</strong>classe,nesti sentidn.cenclqi-se.pertante,l:easûreastcnsultadas snbre<br />

asquestsystrabalhadasreferlra. havermudançassignidicatlvas dns valcres ûticps<br />

da grcfissio.<br />

ùrqi: Flqantia<strong>de</strong>r::dq<br />

26l


254 EDUCACAO EH ACOES BASICAS DE SAUDE: UH<br />

ENFOQUE HULTIPXOF/SSIONAL<br />

SOLYMOS,G .H-B., SOUZA ,H-H.N-- Proleto Favela . Esco<br />

la Paulista <strong>de</strong> Medicina<br />

O trabalho que ora apresentamoe refere-se & intervençlo<br />

<strong>de</strong> 'uma equipe mu ltiprofissional vcomposta<br />

por méd icos . nutric ionistas. b tôloga y enfermeira e<br />

psicôloga- Junto à populaçKo favelada da regiKo <strong>de</strong><br />

Vila Hariana/ em SKo Paulo. Eata intervençKo .tem<br />

como obletivo principal o acomp-nhamento <strong>de</strong> crianças<br />

<strong>de</strong>snutridas menores <strong>de</strong> 5 anos . i<strong>de</strong>ntificadae<br />

através <strong>de</strong> levantamentos <strong>de</strong> campo rea lizados pela ,<br />

prôpria equ ipe k Concretamente . uma das formas em<br />

que se traduz é em propostas educativas a nfvel <strong>de</strong><br />

açöes bfsicas <strong>de</strong> iaû<strong>de</strong>.-ineentivo ao aleitamento<br />

.<br />

'. . . .<br />

materno y' orientaçKo para o <strong>de</strong>emame y utilizaçlo da<br />

terapia <strong>de</strong> reidrataçlo oral, acompanhamento do<br />

crescimento e'' <strong>de</strong>senvolvimento , imunizaçlo . Para<br />

<strong>de</strong>senvqlvê-las . 'partimoa dd 'um ''olhar para'' a<br />

cr iança y<br />

que busque consi<strong>de</strong>rar a globalida<strong>de</strong> doe<br />

fatores envolvidos na condiç:o em que se encontra .<br />

Fatores estes que yKo <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a nKo acektaçKo <strong>de</strong> que<br />

ela hecessit: <strong>de</strong> cuidados especlaïs até o fato <strong>de</strong><br />

que a mïe nKo tenha ou nëo saiba 'eomo fornecê-los.<br />

Iseo imp lica em lidar com realida<strong>de</strong>s d iversas y<br />

multifacetadasy multi<strong>de</strong>terminada: e que contam com<br />

os ma is variados recursos . exigindo uma atuaçKo<br />

que, dando-s. à partir <strong>de</strong> diferentes especialida<strong>de</strong>s<br />

(médica. nutricional. psicol6gica), <strong>de</strong>senvolva-ee<br />

<strong>de</strong> maneira org&nica e coesa. Nossa experiên-<br />

: cia revela que uma intervenç:o segundo essa postura<br />

resulta npm trabalho mais exigente, porém maie<br />

enriquecedor . sela para os profiesionais nele envolvldos,<br />

sela para a populaçïo.<br />

262


255 CQBCE IT; DE SA;AE E SAJBE PS IC4LJGICA Hâ<br />

.<br />

PERSPECT IQ; PE PS ICJLQGQS , KêP IC;S E LE I-<br />

64 S . J0 N 4S ,4 .L- - . t M 4 i 0U k 2z4 .M . ($)<br />

,<br />

T.0 R R E Z A t4,E . fl .(2 )<br />

P6s-graduanaos ao Hestrazo e. Ps icolog ia C lzn ica d a<br />

Pont ifkc ia Un ivers ida<strong>de</strong> Calölica <strong>de</strong> Calp inas S<br />

. P.<br />

4 conce ilo ae sau<strong>de</strong> Maptido por prof iss io<br />

pais lnlerqessoals da sai<strong>de</strong> e leigos po<strong>de</strong> jnfluir nas relacseG -<br />

e no - Rropr io cemportWqepto e. relacil<br />

a s discursos auae. Portanlp,. se faz necessarlo conKectr os<br />

- cultura l dos na qua proflsslonals l se lnsere/ e da çoyuniaaae socio-<br />

n#1 <strong>de</strong> comunic:çzo . . be* , posslb llilando u* ca-<br />

dlsciurso .<br />

l'resse<br />

<strong>de</strong> cplo : relevante conheceç o<br />

areas copfxas guanto,ao obltto <strong>de</strong> ânllco<br />

das e. ce*u.. FoI #nxltsado o tonllu4o se*an-<br />

e l'igostnlll) resposlas <strong>de</strong> Mslcoloposfnzg), KedlcoAtnll)<br />

<strong>de</strong> ' e *4 as segu lnles qutslees! .%4 qMe e sau-<br />

dados coletado que enlen<strong>de</strong> por sau<strong>de</strong> pslcolislcag'. Qs<br />

sau<strong>de</strong> foça. s ign s if wpstrara* lcantes as quet d lmensses: para o conc#lto Equ lllbr <strong>de</strong> i*<br />

eX'cI!9 Rarlon la (:2o=29 .<br />

.7); e par:<br />

3;ï2cr1!,7)<br />

R Egnrelto <strong>de</strong><br />

e Bel-Eslar<br />

sau<strong>de</strong> psicologlca<br />

(XEqI2;<br />

as dlœenseey : Egu lllbr lo e Harmon ia (:2:z34 . 4; Xcçr<br />

$6,9) 1 : qslcologlca (X 2 :22$.51:2ç216,9). is resul-<br />

a4o6 lnalcara. çorrelaçees ylgntflcanle: entre as<br />

oplnl:es Bx1,tc<br />

dos suleltos quantp : sau<strong>de</strong> (n IB.<br />

(Pslcoloyos 5$) < Lerpr lvps) 0 ,95 t (Py 0 lco loMoy<br />

. x :edIcps),0.95<br />

:s!,.r 0,05,<br />

quanto .<br />

rcrB.<br />

a sauae pslcol oq ica<br />

92 t n.sjg.<br />

tKe4lcos :.05,<br />

x Lelgos); : I 10.<br />

e<br />

561 re2 8 .93 (Ps lco losos x Ked icos)<br />

çilogos x Le lgo:) e 0 ,<br />

.<br />

0.91(Psi-<br />

Iu-:e que h-a dlferenc 954K4dIço: x Leigos). Copclu-<br />

lprlzaczo a: dlwem as slgnlflçanles quanlo a va-<br />

s:e: ao. conce ltos..<br />

mas.concoraan-<br />

'<br />

c Ia quanto a h lerar4u là das w es mas .<br />

. '<br />

(1).a o 1's is ta 't N P q<br />

(2) gols isla CAPES<br />

, .' . . .<br />

263


'<br />

264<br />

256 XéDICOS E PSIC6LOGOS: SUAS REPRESENTACCES<br />

E SUAS PRATICAS Ek SV DE<br />

Fonseca, Felipe Lessa , Dpto. <strong>Psicologia</strong> Soclal da PDC-SP . %<br />

0 f a1o <strong>de</strong> 'um mesmo obleto, que neste caso é a Saû<strong>de</strong>,<br />

po <strong>de</strong>r ser representado <strong>de</strong> dlfërentes formas p6r dlversos<br />

proflsslonais, levou-nos a perguntar sobre as relaçöes entre<br />

as representaç ges e suas implicaçöes prétlcas. Este estudo,<br />

preten<strong>de</strong>, portanto, compreen<strong>de</strong>r um pouco melhor as diferenças<br />

e semelhanças entre as Representaçöes e Prétlcas <strong>de</strong> médlcos e<br />

pslc6logos, tendd e. vista a Saû<strong>de</strong>.<br />

Ktlllzando a referêncla te6rlca <strong>de</strong> Serge koscovicl, pfocuramos<br />

reconstltuir as Repiesentaçöes' Sociais dd seis<br />

suleltos; 3 médlcos e 3 psic6logos. As representaçöes, entendldas<br />

aqul como Hconhecimento prétlco pessoal e socialmente<br />

copstruidof', noj permltem apfeen<strong>de</strong>r as dimensöés slmbôllca e<br />

prâtlca experlmeptadas po'r éadà proflssional . Contudo, para<br />

que pud ê ssemos en ten<strong>de</strong>r a especiflcida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cada categoria<br />

profisslonal, lançamos mào dos conceltos <strong>de</strong> Plerre Bourdleu.<br />

O estudo da estrutura dos Campos kédlco e Psl, assim como ö<br />

conheclmento das Estratégias <strong>de</strong> cada Campo. subsldiaram a<br />

anél&se dos dados, além <strong>de</strong> poésibllitarem a confecçào do<br />

lnstrumento. (roteiro <strong>de</strong> vntrevlsta) '<br />

A Saû<strong>de</strong>, sendo representada como relativa 6u lnstâvel,<br />

assume caracter î sticas particulares 'para cada um, conforme<br />

sua inserçâo social e formaçâo pessoal. Asslm, para os<br />

médlcos a promoçào <strong>de</strong> Saû<strong>de</strong> esté fundamentalmente baseada na<br />

posslbllld@<strong>de</strong> '<strong>de</strong> cura orèânlcq. ao paqso que. para os<br />

pslc6logos a promoçâo <strong>de</strong> Saû<strong>de</strong> coloca-se baslcamente em<br />

relaçâo às possîvels variaçöes qualitativas do normal e do<br />

patol6gico. Para os médlcos. <strong>de</strong> uma maneira geral, os<br />

aspectos Pslco-soclais sào consi<strong>de</strong>rados como fatores<br />

perturbadores do trabalho dlagn6sttco. Por sua vez. os<br />

pslcôlogos buscam elimlnar hip6teses orgânicas para entâo<br />

<strong>de</strong>senvolverem suas atlvlda<strong>de</strong>s clinlcas.<br />

Asslm, embora encontremos alguns pontos éomuns entre as<br />

representaçöes <strong>de</strong> médicos e psicblogos, estas conflguram-se<br />

antes <strong>de</strong> tudo como elementos distlntivos <strong>de</strong> cada categoria<br />

proflsstonal e <strong>de</strong> cada sulelto. Po<strong>de</strong>liamos dizer que as<br />

dlferenças entre as representpçöes <strong>de</strong>rlvam da especiflcida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> 'seus campos, lèvaùdo os''pioflkslonals a se colocarem<br />

frente à Sa-u<strong>de</strong> <strong>de</strong> modo a tentar fazer valer suas préticas e<br />

seus saberes.<br />

'<br />

% Bolsa <strong>de</strong> Inicia ào Cientiflca da FAPESP.


257 ATITUDES SOBRE A MULHER: INFLUZNCIAS m SM<br />

E DA IDADE<br />

FERREIRA. M .C. - Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio<br />

<strong>de</strong> Janeiro , RJ<br />

O advento do processo <strong>de</strong> industrializaçâo provE<br />

ou profundas alteraçses no papel da mulher, que pa1<br />

sou a conciliar os seus pap6is tradicionais <strong>de</strong> mâe e<br />

ona-<strong>de</strong>-casa com uma participaçâo ativa no leromao dé<br />

trabalho . Tais muan'nças se refletiram nas atitu<strong>de</strong>s sore<br />

a mulher: que pa4saram a ser mais liberaiw no sem<br />

tido da aceitaçâo <strong>de</strong> uma igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> papfis entre o<br />

omem e a mulher, apesar <strong>de</strong> serem observadas difere:<br />

cas nestas atitu<strong>de</strong>s, em funçâo <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminadas varil<br />

eis bio-psico-sociais. O objetivo .do presente trabl<br />

lho â foiz,portanto, investigar as influências das vari<br />

veis sexo e ida<strong>de</strong> nas atitu<strong>de</strong>s sobre o papel da mulher<br />

na atual socieda<strong>de</strong> brasileira .<br />

Uma escala tipo Likert, com 25 ftens, foi aplicada<br />

a 688 sujeitos, adolescentes e adultos, <strong>de</strong> nmHm<br />

s sexos. Os resultados indicaram que as mulheres a-<br />

resentaram atitu<strong>de</strong>s significativam ente mais libnm ls<br />

em relaçâo ao papel da mulher que os homens, e que o<br />

adolescentes se mostraram significativamente mais 11<br />

erais que os adultos, em suas atitu<strong>de</strong>s rnbre o pape1<br />

da lulher.<br />

'<br />

Concluiu-se que as modificacöes ocorridas no pl<br />

el da mulher, em nossa socieda<strong>de</strong>, ainda nâo foram cl<br />

pazes <strong>de</strong> modificar p rofundamente as atitu<strong>de</strong>s do s hoèhs,<br />

que continuàm a adotar posigses mais consere z<br />

ras a respeito da divisâo <strong>de</strong> papiis entre os sexos.<br />

Os jbvens, por outro lado. % *' por q- serem mais ' propensos * œ .<br />

âs mudanças sociais, sâo capazes <strong>de</strong> adotar mais facil ,<br />

ente atitu<strong>de</strong>s mais liberais sobre esta divisâo <strong>de</strong> R;<br />

p:is, mesmo que isto contrarie os padrses viqentes an<br />

seu grupo s6cio-cultural. Evi<strong>de</strong>nciou-se, portantq que<br />

as resistências quanto à eliminaçâo das distinçses en<br />

tre 6s papgis masculino e feminino continuam presentes<br />

ep nossa socieda<strong>de</strong> sendo interessante a realizacâo<br />

<strong>de</strong> estudos futuros que analisem.al influências <strong>de</strong><br />

outras variâveis psicossociais ne'ste fensmeno.<br />

265


258 ESTEREGTIPOS DE GZNERO: NATUREZA E CONTEODO<br />

FERREIM , M.C . - luni#ersïda<strong>de</strong> Gn- Fflho --RJ<br />

' %<br />

Na perspectiva da U6gniçâo Socialy o estereöti<strong>de</strong><br />

gênero ê conceituado cœ rA mstrutura interna que<br />

Po<br />

contkm as crenças dq percebedor a respeito dos atribE<br />

tos pessoais que <strong>de</strong>finen o homem e a mulhep Osestudos<br />

conduzidos com a f inalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> investigar o œ nteûdo<br />

<strong>de</strong>stas çrenças 'tim se <strong>de</strong>tido ùa <strong>de</strong>scriçâ: das çaracl<br />

risticas que diferenciam o. dois'sexos. AAM YYIA/G<br />

n iti M a # entretanto , donsi<strong>de</strong>ra que os estere6tipos do<br />

homem,e da mulher se .constituqm em du:: catw orias &. . I<br />

ti tas que possuçm ula organizaçâo interna pr6priaz<br />

e assilps.torna-le fqndamental a i<strong>de</strong>ntif icaçâo das ca<br />

racter-isticas tipica: que <strong>de</strong>finem èada 'éexo , ào in-'<br />

v;s daquelas que wos diferenciam. O objetivo do presen<br />

te trabalho foi,'portahtoz <strong>de</strong>sckevpt as caracterfsti<br />

cas t < p i ca é qùe <strong>de</strong>finem'o conteûdo dos estere6tipos<br />

<strong>de</strong> gênero.<br />

'<br />

.. . . 1 .<br />

Um questionârio<br />

<strong>de</strong> 44 iienslfoi aplicado 4 l00<br />

universitâriqs <strong>de</strong> ambos og sexps, os resultàdos ihdi<br />

càrah que o esteçe6tipo dq mvlhèr se coppôs'<strong>de</strong> 32 cé<br />

ractqrvzstiçqs tfpicas,tenquànt6 o ésteke-otipo do homem<br />

ée compo: <strong>de</strong> 25 càracterfsticas .tfpicas. Foram ob<br />

servadas, tnmhim ydiversas semelhanças no conteûdo <strong>de</strong>s<br />

. .:T .<br />

. A : .<br />

.<br />

tes esterèstipxqapesàr dè oéorrerem diferencas no grau<br />

<strong>de</strong> tipicida<strong>de</strong> assinalado aostatributos, em funçâo <strong>de</strong><br />

sua associayâo às categorias homem ou mulher. AsciE<br />

co caracterzsticqs apontadqs como mais tipicas da mE<br />

lher foram : amigas sensfvel , carinhosa, vaidosa e reE<br />

ponsâvel, enquantb 4ue as caracterfsticas apon+nanscz<br />

mo pais tfpicas do homem foram l trabalhador, in<strong>de</strong>pen<br />

<strong>de</strong>nte, responèâvel, corajoso e protetor.<br />

Concluiutse que os estere6tipos do homem e da mu<br />

lhe: se estruturàm internamente a partir <strong>de</strong> atrn'w ltos<br />

tfplcos : cada categoria, e que,um mesho atributo pè<br />

d e ser tz pico <strong>de</strong> ambos os sexos e, ainda assil estar<br />

ma i s fortemente associado a apenas um 'dos sekos,o gx<br />

fornece subsfdios para a realizaçâo <strong>de</strong> estudos futu-<br />

.<br />

.tk . . '<br />

rps sobre a representagâo cognitivà e o processamento<br />

<strong>de</strong> ihformacoes ligadas ao gênero .<br />

. .<br />

' . ' . .<br />

266<br />

'


2s9 A ESTRUTURA Do PODER NA FAMiLIATQUESTUES Mï<br />

TODOLéGICAS-DANIELLE CORGA.,BERNARDO JABLON;<br />

xz e AROLDO RODRIGUES, UNIVERSIDADE GAMA FILHO- MES=<br />

TRADO EM PSICOLOGIA / RJ .<br />

Vârios trabalhos nos ûltimos anos v3m questionando a<br />

e todologia comumente utilizada na <strong>de</strong>termlnaçXo da e .<br />

:<br />

trutura do pp<strong>de</strong>r na ram llia . O presente artigo aborda<br />

este tema.uma das crlticas apresentadas L a <strong>de</strong> que as<br />

esquisas n%o utilizam pessoas que nRo os c3njuges na<br />

caracterizaçRo do tijo <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r dominante. O estudo I<br />

utillzou um questionario semelhante ao em/regado p9r<br />

Blood e Wolf,Raven et al e Jabonski, para <strong>de</strong>terminar'<br />

a estrutura do po<strong>de</strong>r na famllla.que fo1 respondido pE<br />

losc3njuges e uma filha do casaltque sempre morou com<br />

. '<br />

. . yjv . - '<br />

elesl.os Fesultados indicaram que os wconluges e fiv '<br />

lhas percebem <strong>de</strong> maneiba igual a estrutura d9 po<strong>de</strong>r<br />

famlliar.o estudo 11 introduzlu outra novida<strong>de</strong> metods<br />

llglca:os entrevistadostzo casals malores <strong>de</strong> 60 anos<br />

e 20 casais meporçs <strong>de</strong> 30 )respon<strong>de</strong>ram ao questionârio<br />

sobre a estrutura <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r na /v llia<strong>de</strong> duas<br />

. x maneiras:<br />

..<br />

.<br />

uma forma foram apresentados eventos <strong>de</strong> fatqy j. ocorri<br />

os e perguntado a quem coube a <strong>de</strong>cis a o yznalj na ou-<br />

ra apenas foram feitas as perguntas genûricas <strong>de</strong><br />

uem tem a <strong>de</strong>cis : o rinal nas sifuaç3es apresentadas .<br />

ambJm aqui n:o roram encontrados diferenças signiri-<br />

, V<br />

atlvas embora se verif icasée u1a 'tendlncia no sentio<br />

<strong>de</strong> menos po<strong>de</strong>r por parte da pulher na condiçRo <strong>de</strong><br />

ventos especlf icos . A cohçltisRo dos dois estudos J<br />

ue as duas crlticas metodol3gicas consl<strong>de</strong>radqs pare-<br />

: em nRo lnvalidar o procedimento comumènte utilizado ,<br />

o que nRo signlrica dlzer que outras crlticas n%o<br />

possam vir a questionar sua valida<strong>de</strong> .<br />

267


260 A PATERUIDADE E A MATERNIDADE xA pszcoLocl<br />

Do DESENVOLVIMENTO DA DéCADA DE 6O .<br />

T:1:2&2ï,Z.A. e RODRIGUES,M.M.P. - Universida<strong>de</strong> FedE<br />

ral do Esplrito santo.<br />

A inrlulocia atribulda & m:e no <strong>de</strong>senvolvimento da<br />

Criahça. especialmente nos p'rimeiros anos <strong>de</strong> Vida., J<br />

mat j ria exaustivamenke discutida e <strong>de</strong> presença . obrigat3ria<br />

nos complndios <strong>de</strong> Psidologia do Desenvolvimento.<br />

O papel atribuldo ao pai aparece, na maiorla<br />

das vezes ,<br />

c o m o s'<br />

e c u n dério; <strong>de</strong> coadjuvante nas cenas<br />

das relaç3es mxe-criança. O objetivo <strong>de</strong>sta pesquisa<br />

foi verificar os elementps das representaç3es sociaié<br />

da maternida<strong>de</strong> e da paternida<strong>de</strong> presentes em manuals<br />

<strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> do Desenvolvimento da d L cada <strong>de</strong><br />

6O . Da obra ''CARMICHAEL-PSiCOIOgia da Criançad' escolhemos<br />

para anélise os volumes que a'bordam o <strong>de</strong>sen-<br />

'<br />

volvimento<br />

. .-<br />

.<br />

cognitivo e a soc iali zaçao . 'As categorias<br />

d e a n â li s e f o r a m e l ab o r a d a s a p a r t i r d o m a t e r ia 1 c o E!<br />

il a d o , s e g u i n d o a s o r i e n t a ç 3 e s p r o p o s t a s p o r B à r d in<br />

p (l 979 ). F o r am a n a l i.s a d o s t o d o s o s r e c o r t e s q u e c o n tl<br />

nham pelo menos uma das seguintes palavras-critério;<br />

PAI, l(XE, PAIS (AMBOS), ou palavras <strong>de</strong>rivadas <strong>de</strong>stas.<br />

Foram encontradas ,1684 palavras-critlrio, assim<br />

distribul das : pAI-aas (ao .os ); MxE-77a (46 ,2: ); AM-<br />

BoS=57O (33,8%) Analiséndo o tipo <strong>de</strong> qualificaçR: â<br />

trlbulda - categorias como qualificaç3es vinculadas<br />

a aspectos: einogrérlcos (QC)', dokrelacionamento social<br />

e afetivo (QR) e cognitivos (QC) - constatou-se<br />

qu e o PAI est<br />

é<br />

.<br />

mais presente em QE (45,3%), a MâE em<br />

QR (42,0%) e AMBOS em QC (50,8%). Os dados apontam<br />

a subvalorlzaç7o do papel paterno no <strong>de</strong>senvolvimento<br />

infantil. Conçluiu-se que os pesquisadores e e<br />

da <strong>Psicologia</strong> como membros da socieda<strong>de</strong> incorporaram<br />

a repcesenta'çio dos paplis paternos e maternos<br />

c o s .<br />

tradicionais e produziram pesquisas e textos que ten<br />

diam a rearirmi-los.<br />

268<br />

y<br />

. '


'<br />

26l<br />

O CONCEITO DE MULHER NAS PROPAGANDAS DA RE<br />

REVISTA VEJA ,DE 1971 E 1991<br />

ITTER C. e ROSSETO, S.S.(*) Doutoranda do IPUSP e<br />

Docente da Univ. SRo Judas'Ta<strong>de</strong>u (USJT), S3o Paulo ,<br />

(* ) fonoaudi3loga.<br />

As kropagandas atuam na veiculaçRo <strong>de</strong> inûmeras i<br />

rormaçoes qpe auxillam na formaç ; o dos mals diverso<br />

concettos . O objettvo geral f ol anallsar as propaga<br />

das da reviéta V yj JA , dos anos <strong>de</strong> 1971 e 1991;os 4obj ' l<br />

'<br />

tivos especlf icos f oram : levantar e comparar a quan .!<br />

tida<strong>de</strong> <strong>de</strong> propagandas com mp<strong>de</strong>loà feminlnos ; levan-.<br />

tar e comparqr o tlpo <strong>de</strong> imagen <strong>de</strong> mulher propagan. l<br />

d eada . levantar as pessoas presen<br />

tes nas propaganda 1<br />

' <<br />

' .<br />

'*<br />

com as mulheres . levantar e comparar os elementos ,<br />

.<br />

. . . J -' '<br />

PrpSenses IRGS IDPO/V WRdZS@.Participaram COmO J'ulze S<br />

das categorlas <strong>de</strong> an lise , duas alunas do curso <strong>de</strong><br />

P3sigraduaçRo em <strong>Psicologia</strong> Escolar. O material ana<br />

llsado foram 28 exemplares da VEJA <strong>de</strong> 1971 e 1991 ,<br />

correspon<strong>de</strong>nte a 25$ do .total <strong>de</strong> pyzblicaçVo anual.<br />

Procedimento : roi realizado s6rtelo sem ré/osiçR6 'd .<br />

total das revistas publicadas anualmente , foram àna<br />

..' . à '.<br />

llsadas as propagandas que apresen tavam mulheres fo<br />

tografadas como m o<strong>de</strong>lo ; foram elaboradas categorias<br />

<strong>de</strong> analise para a propaganda e o concelto <strong>de</strong> mu lher<br />

' tsrxy, exècutiva, maternal etc); foram obs6rvadas a<br />

çompanhias das mulheres. 0s resultados obtidos fo7<br />

sub : et tdos a anâllse <strong>de</strong> correlaçRo, sendo esta siyn<br />

ficativa entre as categorias. Das'33O e 355 propàka<br />

das analisadas em 1971 e 1991, foram <strong>de</strong>stacados os<br />

Qbjetos, Escritos, Homem, Mulher e Paisagem . A cate<br />

'<br />

goria <strong>de</strong> conceito <strong>de</strong> nulher com maior registro fo1<br />

<strong>de</strong> Compar heira ou Esposa , segulda por Sexy .outSensual<br />

; e as categorias <strong>de</strong> menores regtstros foram Pr<br />

ftsstonal e Maternal .conclu i-se que o concelto <strong>de</strong> m<br />

lhér estâ assoctado a remlniltda<strong>de</strong> 'asstvtda<strong>de</strong> ete .<br />

269<br />

!


2 6 2 uNlnéoE FAMILIAR E TRABALHO INFANTIL N0 cnMpo *<br />

ZAGO,Nad1r. Departamento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong>, Unlverslda<strong>de</strong><br />

Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Sapta Catarina.<br />

E esqecialmente a partir dos anos 70 que começa: a surgir<br />

estudos slstematizados sobre os problemaj com à infância pobre<br />

po Brasil. Restaz no entanto, bastante a margem da literatura<br />

dobre esta questao, pesquisas relacionadas a certas parcelas<br />

da populaçsol como aquelas que vivem nas éreas rurals. E sobre<br />

esta populaçao que apresentarel/neste encontrozparte dos resul<br />

tados <strong>de</strong> uma pesquisa que consistlu em uma tese <strong>de</strong> Doutorado,<br />

sobre trabalho e escolarlzaçào <strong>de</strong> filhop <strong>de</strong> peqùepos produtores<br />

àgrlcolas. ,<br />

'<br />

Os dados'sobre os quals me apoio foram obtidos diretjmente<br />

gocamp: a partir <strong>de</strong> entrevistas seml-diretivas Junto a .72<br />

ramlllas camponesas da reglso Meio Oestç do Estado <strong>de</strong> Santa Ca<br />

t ar ina .<br />

A anélise refere-se ao modo e grau <strong>de</strong> participaçào <strong>de</strong><br />

crlanjag e jovens no trabalho e das'repfqsentaçses <strong>de</strong>sta parti<br />

cipaçao no contexto dé uma produjào agrlcola <strong>de</strong> tipo'fjmillar,<br />

em qleno processo'<strong>de</strong> transformaçjo imposto pela mo<strong>de</strong>rnlzaçào<br />

capltalista da agrlcultura. A analise <strong>de</strong>talhada do funcionamen<br />

to da: unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> produçào familiar qermitiu conhecer as dis<br />

versas fases do trqbalho infantil.A lnserkso das crianças no<br />

trabalhd domëstico e ajrïcola se dâ a partlr <strong>de</strong> critérios <strong>de</strong><br />

ida<strong>de</strong> e sexo, mas tambem da importâncla econômica da unida<strong>de</strong><br />

produtiva, melos <strong>de</strong> produçso, estrutura fayillar e i<strong>de</strong>ologla :<br />

da famflia camponesa sobre o trabalho e futuro dos filhos.<br />

* Pesqulsa realiâada com o apoio do CNPq.<br />

ZAGO,Nadir..'Travail'<strong>de</strong>s enfants et scglarlsatïon dans le<br />

milieu qaysan' : Tese <strong>de</strong> Doutorado em Ciencias da Educaçàoy<br />

Universite Rene Descartes , Paris, 1989.<br />

'; .<br />

270


263<br />

REPRESENTAçào E vALoRlzAçxo Do TRABALHO EM ADULTOS<br />

àLFABEllzàoos E s xc-ALFABET1zà:cs. . Tfounlyt.v.; Ro-<br />

manelliyG.; Alvares.A.M.; GàrCia.A.M.S. (Departameq<br />

to <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> e Educaçlo - FFCLRP - USP)<br />

Nas socieda<strong>de</strong>s industrializadas, as prlticas sociz<br />

lé !.inclusive o trabalho, est3o permeadas por ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

leztura/escrita. O analfabetismo, nessa perspectiva , torna-se<br />

fator <strong>de</strong> marginalizaçâo do mercado <strong>de</strong> trabalho. A1Jm disso, hl<br />

uma <strong>de</strong>preciaç3o social com relaçlo âs ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> trabalho<br />

'ngo-qualificadas', que s3o exatamente aquelas exercidas pelos<br />

analfabetos, assim como por analfabetizados com baixa escolari<br />

da<strong>de</strong>. 0 objetivo <strong>de</strong>ste trabalbo 1 investigar até que ponto essa<br />

reprls'entaç3o negativa do prl/rio trabalho estl introjetkda<br />

por esses indivlduos. A amostra foi composta por 229 adultos<br />

resi<strong>de</strong>ntes na regizo <strong>de</strong> Ribeirio Preto (SP). As seguintes varilveis<br />

foram controladas na composiç3o da amostra: tràbalho ,<br />

alfabetizaç3o, ida<strong>de</strong> a mscoiar-idk<strong>de</strong>.For4m anallsadas as respostas<br />

dadas por eles ls seguintes perguntas: tQ)''Seu traba-<br />

1ho & lmportante e 22) 'pot qu3.As res'postas foram categori<br />

zadas inicialmente como exprimindo uma poslçâo com relaç3o ao<br />

trabalho <strong>de</strong> 'Opçlo-Escolha'ou l'Fatatismo '. Estas duap categorias,<br />

numa segunda fase, foram subdivididas em outras indicati<br />

vas da natureza do valor atribuldo ao trabalho: 'SobrevivJncia '<br />

'Valor Sociar'; f'Gostou; 'costumef'; 'Qualificaç3o'' * Os resultA<br />

dos mostram tue existem diferenças nas representaqses acerca.<br />

do 1<br />

trabalho i dos<br />

feitas pelos adultos estudados conforme as rcaractA<br />

r st cas gzupos, ou seja, o tipo <strong>de</strong> trabalho, a aliabetizz<br />

ç3o : o local on<strong>de</strong> moram interferem na percepçzo que esses indivlduos<br />

t3m <strong>de</strong> sua p/lpria realida<strong>de</strong> . Indicam, tamblm, que<br />

nos Mrupos estudados, a natur-eza do valor atribuld8 'ao trabà-r<br />

1ho parece manter '<br />

relaçxo com a representaçRo, para o sujeité ,<br />

das categorias ' 0pç '2 o yEscolha'e 'Fatalismo' . A discusslo dos<br />

resultados foi feita levando-se em consi<strong>de</strong>raçlo a impokt3ncia<br />

do trabalho ngoplano indivldual e social,bem como a questlo'<br />

da qualificaçao e àpus efeitos em uma socieda<strong>de</strong> com alta taxà<br />

<strong>de</strong> analfabetismo. CNPq. FAPESP. Fundo <strong>de</strong> Pesquisa-usp . CAPES.Z<br />

27l


'<br />

cnplpARAt; 0 ENTRE DOIS CRI.T RIOS DE r'IEDIDA DE (7tl .-<br />

'<br />

264 NAuznnyaE Nos TEsl'Es TokRArkcE DE PENSAMENTO CRIATIV<br />

ALENCAR, E.M.L.S., COLLARES, K. S., DIAS! L.D., JU<br />

LI An ,<br />

S .<br />

0 .<br />

I<br />

nstituto <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong>, tlniv.dq Brasllaa.<br />

os Testes Torrance <strong>de</strong> Pensamehto Criatlyo,publsca-<br />

:os originalmente nos'Estados Unidos, tem siéo uti r-<br />

lizados em pesquisas ho: mais diversos palses.lma<br />

anllise <strong>de</strong>sta'litecatura indica qtle os pesquisado-<br />

'<br />

' res ao usarem este: instrumentos, avaliam a oriqi<br />

nallda<strong>de</strong> ! das respostas utilizando o Manual dos referidos<br />

testes, mesmo sabendo que os dados apreseé<br />

tados fopam levantados em uma amos'tra norte-americana<br />

<strong>de</strong> takanhp limitado . No enten<strong>de</strong>r das autoras<br />

d d instrum'ento seria<br />

o prejente estqdo, para uso o !<br />

necessario inicialmente levantar ! freguencla das<br />

respostas com 'base em uma aplicaçao previa do mesmo<br />

em uma amostra similar .) estudada. No septido<br />

<strong>de</strong> vebificaf e justificar a 'necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ta'l prq<br />

cedimento, <strong>de</strong>senùolveu-se o presente estudo qMe ' tq<br />

'<br />

'<br />

'<br />

'<br />

.<br />

.<br />

.<br />

ve como objetivo comparar Jqis critlrioé <strong>de</strong> medida<br />

<strong>de</strong> oriainalida<strong>de</strong>: uma, com basç no Manual dos Tes-<br />

*'<br />

'@<br />

.<br />

tes To'rrance e ùutra com hn/e .em dados levantados<br />

'<br />

pelas autoras ẹm .<br />

uma amostra <strong>de</strong> loo'sujeitos do en<br />

sano d'o 29 grau, quando se'realizou um levantamento<br />

da frequencia <strong>de</strong> todas as respostas dadas', atri<br />

buindo , <strong>de</strong> forma similar ao proposto pelo'autor<br />

'<br />

d6s testes ,<br />

escpres f,(.)f.).i quelas respostas da(ja s<br />

por 5% ou mais'dos sujeitos; escoresk ll' lquelab .<br />

aprepentadas por 2 a :T( dos sujeitos, e escores<br />

'21 as <strong>de</strong>mjis respostas. Ta1 levantamen'to foi feito<br />

papa tres tebtes <strong>de</strong> natureza verbal. Estes fo-<br />

'<br />

m .<br />

ram, entao , apllcados em uma amostra-<strong>de</strong> 87 estudan<br />

tes do 2Q grapn Teste 't ' <strong>de</strong> ttu<strong>de</strong>nt foi utilizado<br />

para comparaçlo entre as médias obtidas em jriqina<br />

lidadè n'os tres testes Te/,undo os dois c'riterios v<br />

sados na conputaç-po do zndice <strong>de</strong> originalida<strong>de</strong>. os<br />

resultados obtidos indicaram escores siqnificativm<br />

mente superiores em' todos 'os testes quando a aval-i<br />

at%o da originalida<strong>de</strong> teve como base o Manual dos<br />

T e s t e s To r r a n c e , ap o n t a n do a s s im p ar a a n e c s s s id a -<br />

d e d e s e 'u'ii l iz ar d ad o s le v a n t ad o s e m .um a 'a m o s -<br />

tr a s i rni l a r 23 e st u d a d a n o c a s o,d e p e s q u i s a s en o.té<br />

t r o s c o n texto s que n-ao 'o 'norte-americano<br />

,<br />

272


265 EFtITOS DE UH PROGRAHA DE TREINgMENTO DE<br />

CRIATIVIDZDE RZS HABILIDADES DE PENSAMENTD<br />

1CRIATIVO DE ESTUDANTES D0 ENSINO DO 2Q GRAU . ALEN-<br />

. CAR, E. M . t . s . Dep. <strong>de</strong> psicologia Escozar e do Desea<br />

.<br />

volvimento. unlversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Brpsllié.<br />

. .<br />

Foi o objetivo do estudo investiqar os efeitos ;<strong>de</strong><br />

um Proqrama <strong>de</strong> Trexnamento <strong>de</strong> Crïativida<strong>de</strong> nas habi<br />

lida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> pensamento criativo <strong>de</strong> natuxez'a verbal'<br />

<strong>de</strong> 87 alunos do eppino <strong>de</strong> 2 Q . grau d! uma esco la pG-<br />

blica . e <strong>de</strong> outra partigular <strong>de</strong> Brasxlla, DF. Deqte<br />

total, 36 participaram do progra'ma e os <strong>de</strong>mais cona<br />

tituiram o grupo .<strong>de</strong> cpntrole. Clnco testes <strong>de</strong> natureza<br />

verbal dà Bateria Torçance <strong>de</strong> Pensarento Cria-'<br />

tlvo foram aplicados tanto antes como apos o treina<br />

mento. Este roi <strong>de</strong>senvolvido'ao longo <strong>de</strong> 1% semanas<br />

com um ençontro semanal <strong>de</strong> duas horas Sada. Diferen<br />

tes exerczcios para estimular p produçao <strong>de</strong> Jdlias<br />

e reduzir barreiras ao pensamento criativo. a pbr d<br />

tlcnicàs <strong>de</strong> resoluç%o criativa <strong>de</strong> problemas foram<br />

aplicados ao l:ngo do treinamento; que inclulu ainda<br />

uma discussao das diferèntes barreirrs cultura.is<br />

ee moc ion .<br />

a i s , pe rc ep tua is e e xpres s i va s a cr ia t iv idn<br />

d e . D if e r e n ç a s s i g n i r i c a t i v a s a r a v o r d o s s u je i t o s<br />

d o g r u p o e x p e r i m e n t a l e d a e s c o la p a r t i c u la r f o r a m .<br />

obse rvadas na maiar Qarte das Redidas <strong>de</strong> .criativida<strong>de</strong><br />

u t i l iz a da s .<br />

(F l uenc i a , f 1ex lb i li da<strong>de</strong> e o r i g 1nA<br />

lida<strong>de</strong> nos cinco testes <strong>de</strong> pensamento .criativo ).'<br />

ob se rv o u - s e a ind a oque os suje itos q ue p ar.tici a ram<br />

d o treinam en to pas!aram a se pe rceb er c om o m a 1s<br />

cria ti vos apis o tecmino do prog rama , tanto compara<br />

t i v r m e n t e . a 9 g r u p o d e c o p t r o l e c o T o c o m p a r a t i v à m e n -<br />

t e a su pro;ria p erc ep%ao : perzod o an terio r a o<br />

p r o g r a m a . T a zs r e ' s ult a d o s sa o d i sc u t i d o s , c o m p a r a n -<br />

d:- os com out ro s obt idos com d i f e re Qte s .t ipo s <strong>de</strong><br />

amos tra's . como e s tudantes uni vers itar ios e pro f essn<br />

r es .<br />

Projeto <strong>de</strong> pesqulsa <strong>de</strong>senvolvidp com apoio do<br />

CNPq (P4ocesso no 300683/89).<br />

'r<br />

273


266 . r<br />

'HABIL IEIADES tIE F'ERSAIdEMTO CRIATIVO ERTRE ALUROS<br />

DE ESCOLAS ABERTAS . INTERMEDIXRIAS E<br />

: . .. '<br />

.<br />

7RAtlIC 10NA IS .<br />

U IRGDL I H . A .H .KN. a ALENCA: p E .14 .1-..S .y<br />

Universida<strong>de</strong> '<strong>de</strong> Brasïlia , DF zcDepartamento <strong>de</strong><br />

Psicùlogia Escolar e dp Desenvolkimento .<br />

Obsel-va-se hoJe uma crescenke consc iênc ia<br />

da necessida<strong>de</strong> ûe se cr iar cond iGöes ma is 'avo'z<br />

' 1-éve is ao <strong>de</strong>senvo 1v iyento e expressilo do 'eotenc<br />

ia 1 cr iador <strong>de</strong> cada i.n d iv Ld ao . As 'Esco 1as<br />

Ab eltas<br />

- '. . que oble<br />

ti vam e 1-oporc ionar opor tun idà--<br />

'<br />

.<br />

<strong>de</strong>s ao R luno <strong>de</strong> e>(e 1orar ativamen ke o amb ien t e ,<br />

1* .<br />

' azer esc o 1h as s i9n i.# i cat ivas sbb r e sua p 1, p 1.j.a<br />

aprend izagem e interas i.r com o me io <strong>de</strong> mane ira .<br />

ma i s i n # or m'a 1, e'a r ec em s e r , ao c on t1-ér i.o d as '<br />

. . ., ' . . r<br />

,'Escolas Trad id ionais '# locais p l-op L c ios ao <strong>de</strong>- ;<br />

senvo lvimento da criativ ida<strong>de</strong> dos alunos . roi<br />

i ! .<br />

objetivo <strong>de</strong>ste eskudo zùvestigar as habilida<strong>de</strong>s<br />

' ' .<br />

<strong>de</strong> .pensamenko criativo entle . 438 alunos <strong>de</strong> três<br />

,<br />

,<br />

k ip os <strong>de</strong> esco 1a : Aber k a, . Intermed i:r ias e Tr a-<br />

d i.c iona is , d iêerenc iados e or c r itë1-ios como : me- :<br />

todologta vtilizada, na escola; organiaaczo do<br />

am biente .<br />

'ïsfco; <strong>de</strong>senvolviyento do conteido com<br />

relac:o aos matèria'is envolvidos no ensino/aprendizasem<br />

. Teùtes <strong>de</strong> natureza verbal e #igurakiva<br />

da gateria Torrance <strong>de</strong> Pensamenkp C$-iRtivo<br />

#oram utilizados . e as respostas avéliada,<br />

quanko à Fluência. Flexibilida<strong>de</strong> e Originalida-<br />

. . . . y t<br />

.<br />

<strong>de</strong> . ANOVA com dois #'at ores ( t ipo <strong>de</strong> esco 1a<br />

'sexo ') e Anâlise dos Contrastes êoram ut ilizados<br />

eara trat ament o dos dados . 0% resulkados ob-<br />

' t idos evi<strong>de</strong>nc iaram d i'erenças a 'avor do seao :<br />

#em in ino e super ior ida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho dos alu- .,<br />

nos das Escolas Intermed iâr ias e Abert a% . quando<br />

co'mparados aos a 1unos d a Esco 1a Trad i c ion a 1 .<br />

.<br />

'<br />

. .<br />

.<br />

274


2 6 7 ESCOLA DE MARCENARTA: PROPOSTA EM EDPCACXO PELO<br />

TRABALHO DE UMA ORGANIZACXO COMUNITXRIA.<br />

GOUCADINS, L.G.; TRINDADE, E.; PINTO, J.M .R. 'Departamento<br />

.<br />

<strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> e Educaç3o - Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ciincias e Letras <strong>de</strong><br />

Ribeirio Preto - PSP<br />

OBw=ETIVO:Estudar.a estrutura e o funcionmm-nto da Escol:<br />

Marcenaria, situada em Vila Yècreio,pqriferia <strong>de</strong> Rqhoirao PbE<br />

to,gerida 3 ' por umaQrgânizaçao Cnnlnitaria e fundalentada na<br />

conceyc o <strong>de</strong> Educaçao Felo Trabalho.<br />

MPFNN3t2GIA: Foyam questionados 35 alunos, 4 funcionârios e 8<br />

professores e o diretor da escola.<br />

Utilizou-se guestionârios especlficos para professores,<br />

alunos e funcionarios. A diretofa f3i entrevistada.<br />

'<br />

Os questionarios foram distribulâos aos sujeitos, respondiâos<br />

por escrito e <strong>de</strong>volvidos ao pesquisador e: prazo variado;<br />

a diretora.foi entrevist:da selpre que neiessario. Foi feito<br />

um levantawonto bibliografico das conceyçoçs dq Educagxo pelo<br />

Trabalho, basicanente Pistrak.<br />

RESULTAEOS:Todos os entrevlstadps atribulram gran<strong>de</strong> 1n$0rt3ncia<br />

ao trabalho <strong>de</strong>sempenhado pqla escola, sendo que os alunos<br />

'<br />

enfatizaxam a proèissionalizaqao énquanto que os professores<br />

<strong>de</strong>rpm maior <strong>de</strong>staque i t o rma ç ao global<br />

,<br />

dos alunos. è<br />

DISCUSSXO! Apes:r da proposta dh escola sef <strong>de</strong> formaçXo e conscientizaçao<br />

e nao apenas <strong>de</strong> profissionalizaçio, as expecatati-<br />

VaS dOS alunos Centram-se nesta.<br />

. CDX 'U s: 0:Verificou-se ' que . al g .<br />

m da ile ft u ciareald6s . yrabalhos<br />

da escola junto aos alunos, <strong>de</strong>ve-se consi<strong>de</strong>rar tAmho= a<br />

ilportância <strong>de</strong>sta enqHànto ura p/oposta educacional surgida <strong>de</strong><br />

uma necessida<strong>de</strong> da propria èM lniA <strong>de</strong>.<br />

275


268 TRE 1.NO I)E 1NDEF'ENDQJ.NC 1rh SOC IAL :<br />

A QUESTAO DO QUANDO<br />

h1EYiZ-.R . B .B .< EBCOBMR . V .F .: S ILVMRES . E .F . F'ikanga<br />

* *- -* --- *- - - - ' ' ' ' .<br />

F'(Dr nbs E'n s inb e F'e sq t.li 6BCAs Sftc:k.F'au 1o .<br />

O proje to .par-t iu (:1a n ec essa i dad e d e uma p rtl-eHccn1a<br />

efn <strong>de</strong>Genvto 1ver tDt3J etivoa <strong>de</strong> eneino mtais<br />

% i fsk e Im 4%k i c o s n a é r EQa d i2 a k i v .i.d a d e s d e v i d a d i é r i a<br />

.<br />

jé que a 1i te ra tu r-fa E.a la p r it i c.


269 ANéLISE DA DEMANDA ADOLESCEXTE E ADULTA EM DF1<br />

CLISICA-ESCOLA DE PSICOLOGIA.<br />

sANTos,M.A.; MouRA,L.; pzsIAs,s.R. e RIBEIRo,P.L.L .(*) (Departamento <strong>de</strong> s1<br />

cologia e Educaç3o - FFCLRP-USP)<br />

'<br />

Os escassos dados que se encontram sistematizados acerca do atendimento<br />

oferecido pelo psic8logo na cllnica-escola evf<strong>de</strong>nciam que o <strong>de</strong>sconhecimento<br />

das caracterfsticas da clientela que busca o atendlmento clfntco-instituciî<br />

na1 & um fator comprometedor da efic Jc<br />

ia dos serviços prestados. Este conhâ<br />

cimento, altado l questâo da relativa in<strong>de</strong>fintçâo da i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> proffssional<br />

do psic3logo e ; mâ <strong>de</strong>limitag3o do campo'e dos obletivos do trabalho , difl<br />

culta sobremaneira sua atuag3o no espago institucional. DaI a npcessida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

se investigarem obletivamente as condiç8es s3cio-<strong>de</strong>mogrâficas que estruturam<br />

esta <strong>de</strong>manda, vfsando a atuaçâo profissional <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> parimetros mais<br />

realfstas,.que proplciem o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> novas tlènfcas <strong>de</strong> trabalho ,<br />

mais a<strong>de</strong>quadas ls necessida<strong>de</strong>s da populaçâo atendida . Neste sentidos este eâ<br />

tudo obletiva a caracterizag3o da clientela adolescente e adulta atendida no '<br />

Centro <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> Aplicada (CPA) da FFCLRP-VSP, dando continuida<strong>de</strong> a um<br />

proleto que vem sendo <strong>de</strong>senvolvfdo com dados relativos ao perlodo <strong>de</strong> 1987 a<br />

1991. Neste trabalho ser â o apresenta dos os resultados referentes aos anos <strong>de</strong><br />

1990 a 1991.Recorreu-se 3 consulta <strong>de</strong> 123 prontuârioà ycontendozos registros<br />

dos atendimentos oferecidosybem como os dados <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificaç3o das variâ<br />

veis s8cio-<strong>de</strong>mogrâficas da clientela.Estes dydos foram armazenados em um<br />

programa D Base III-Plus para microcomputadory permitindo ststematizar as vâ<br />

riâveis em termos <strong>de</strong>: ida<strong>de</strong>, sexo , escolarlda<strong>de</strong>, ocupagâo atualyreligi3oy<br />

estado civit, constituiçlo familiar,procedincia,ttpo <strong>de</strong> procura (espontânea<br />

ouporencaminhamentolytfpo<strong>de</strong>queixas/condutaap3striagem, tipo<strong>de</strong>aten<br />

dimento e condiçBep <strong>de</strong> alta.Os resultados da anâlise dos l23 prontufrios<br />

indicam a predomin3ncia <strong>de</strong> clientes do sexo femtnino e solteiros , na faixa<br />

etârfa <strong>de</strong> 13 a 17 anos ysegufdospor aqueles<strong>de</strong> 18a 22, proce<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> R1<br />

beirâo Preto e <strong>de</strong> famllias estruturadâs.A escolarida<strong>de</strong> dos clientes concen<br />

tra-se ao nlvel do 29 grau, mas hâ ainda acentuada presença<strong>de</strong> universitârios<br />

e do nfvel ''gtnasialn.A procura pelo serviço 6<br />

%:<br />

,em sua maioriay espontRneay<br />

sendo que praticamente todos os clientes trfados receberam atendimento - no<br />

pr8prio CPA, embora tenha ocorrido um nûmero significativo <strong>de</strong> <strong>de</strong>sistência ou<br />

abandono do seguimento psicol3gico. Estes resultados ser3o comparados aos dâ<br />

dos preliminares referentes aos anos <strong>de</strong> 1987 a 1989 , <strong>de</strong>stacando-se as alterâ<br />

ç8es observadas nestes ûltimos cinco anos . Tais dados tem contribuldo para<br />

uma reflexâo crltica sobre os servigos <strong>de</strong> atendimento oferectdo * Pro rama Bolsa-Trabalho Pro'eto 0660/91 COSEAS-DSP. .<br />

277


CARACTERIZACXO DOS MOTIVOS DA PROCVRA DE ATENDIMENIO<br />

2 7 0 . .<br />

PSICOLGGICO EM DMA CLIKICA-ESCOLA.<br />

SA:Tos,M.A'.; PASIAN,S.R.;MOURA,L. e RIBE1R0yP.L.L.(*) (Departamento <strong>de</strong> Psicolz<br />

gfa e Educagso - FFCLRP-PSP)<br />

Os estpdos que sistematïzan infprmaç3es acerc: da previlincia <strong>de</strong> distûrbios<br />

mentais ey nossa realfda<strong>de</strong> local sao rel6vantes a nedida que permiyem a melhor<br />

organizagao dos sevviços <strong>de</strong> at6ndiyenko a populagâo.Para tantoy e necessario<br />

que todo o sistema'<strong>de</strong> atenç3o a sau<strong>de</strong> mental adote como rotina procedimentos <strong>de</strong><br />

col6ta <strong>de</strong> dad:s a respeito <strong>de</strong> sua clientela.Neste sentidoy a presente inyesti<br />

' gagao se propoe a caracterizar os motivos da procura '<strong>de</strong> atendimento psicologtco<br />

na cllnica-esc:la do Csntro <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> Aplicada da FPCLRP-DSP,atravis <strong>de</strong>:<br />

1) uma avalfaçao sfstematfca das ''quefxas''apresentadas pelos clientesye 2) uma<br />

'<br />

an âlise comparativa'dos motivos referidos ao longo <strong>de</strong> cinco anos (<strong>de</strong> 1987 a<br />

1991).Mediante o exame dos prontuârios da instituiçâoyforam levantados 33l câ<br />

sos referentes aos clientes adolescèntes e adultos atendidos no perlodo <strong>de</strong> 1987<br />

a 1991.Q levantanento dés'queixas àpresentadas baseou-se em uma anâlije da<br />

trapscriçâo da priyeira entrevista com o cliente,mediante uma categorizaçap e:<br />

traida <strong>de</strong> uma versao aapliada dos critirios apresentados por Anthony (1975),em<br />

sua taxonomfa dos disturbi:s <strong>de</strong> comportamentovos resultados obtfdos com a anzli<br />

sp global das queixas nos ultimos cinco anos mostray a.preval3ncia <strong>de</strong> problçmas<br />

<strong>de</strong> Ilcomportamento afetivo'q4o%) ; seguidos <strong>de</strong> . disturbios no 'komportamento s:<br />

cialH(2ly8%) e no 'comportamento cognitïvoîltlz # 7%l.observam-se ainda queixas rx<br />

latiyas ao Hcompprtayento tntegrativo'îtll , 1%) , .<br />

Hcoyportamento funcionaldll6 : 1%) ,<br />

disturbtos psicossomaticosl%yz%)e problemps especlffcoslly8%). Na categorla eâ<br />

peclfica <strong>de</strong> ncoyportamento afetivo' 25 0% das queixas referem-se i ''<strong>de</strong>pressioelaçâo'<br />

19 2% a 'ansieda<strong>de</strong>n 11 9% a problemas relativos ao Hsentimento em râ<br />

l:çao a si'e 10,1% a Hvergonha-culpal'. Consi<strong>de</strong>rando a segunda categoria <strong>de</strong> diâ<br />

turbios mais frequentes (Hcomportamento soctall'); <strong>de</strong>stacam-se as categorias <strong>de</strong><br />

Dconflitos <strong>de</strong> relacionayentollt4z O%) nesquivlrg7yl%),Hatajuelrtls 8%) e Hsexg<br />

al anormallbllo : 7%).Na area do l'comportamento cognitivo' . ha prevalincia <strong>de</strong> prî<br />

blemas na ''ârea vocacionallltkzyo%ly seguidos por distûrbioj no npensamento't<br />

(25,9%)e na 'aprendizagemnllg 0%).Por outro lado,uma analise lopgitudinal<br />

atravis dos anqs avaliados indtça que oj distûrbios apresentadosmantem a mesma<br />

or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> ocorrencia,o: selaz ha prevalencia d4s queixas <strong>de</strong> 'lcopportamento afg<br />

tivo' seguidas pelas areas <strong>de</strong> 'comyortamento sociall'e ''comportamento co&nitl<br />

vot' . 'os cinco anos estudados, a tncz<strong>de</strong>ncia <strong>de</strong> problemas 'afstfvosf' mantem-se<br />

na faixa <strong>de</strong> 30 a 40% <strong>de</strong> ocorr3ncia, situando-se <strong>de</strong> foyma estavel entre os moti<br />

vos que levam ; procura <strong>de</strong> atendimento psicoligfco.Na area do 'fcomportamento s:<br />

cfallf<strong>de</strong>eecta-se uma frequZncfa <strong>de</strong>'20 a 26% nos qMatro prfmeiros anos estudadosy<br />

<strong>de</strong>cafndo parcialmente em 1991 (l7,5%)zJâ os disturbios asssociados ao 'lcompo:<br />

tamento sognitivo'mostram-se com um indice pr3ximo a 10% em 1987,1988 e 1989,<br />

cPm tendsncia a um aumento nos doisGltimosanos ayaliados, alcançando uma oco:<br />

rensia media <strong>de</strong> 18%. Estes r6sultadosy assosiados as formas <strong>de</strong> atepdimento ps'l<br />

lcologico <strong>de</strong>senvolvidasnaclinica-escola,t!m proporcionado reflexaoacerca da<br />

eficiincta do trabalho <strong>de</strong>senvolvijo 'Junto a comunida<strong>de</strong>,bem como na 'formagâo<br />

profissfonalfzante dos novos psfcologos. Conclui-se: portantoy a relevâncfa d6â<br />

te tipo <strong>de</strong> pesqutsa para o qua tiœ amento em torno da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> re<strong>de</strong>finfçao<br />

das estratigias <strong>de</strong> :tendtnento cllnico adotadas na lnstituiçâoyc:m vistas a uma<br />

posterior re<strong>de</strong>ffnigao <strong>de</strong> seus objetivos e propostas <strong>de</strong> ïntervençao.<br />

278<br />

(*)Programa Bolsa-rrabalho Proleto 0660/91,COSNAS-DSP.


271<br />

DEK RICIO DA POPULAY O ATENDIDA E DAS TICNIMS PSICOTERAPICAS<br />

UTILîM DASNUN S'ERVbW Pu:tlceo DEPSIPIXX IA<br />

R.œ rw eb,N.F.A.œ lares e t.C . . * t.B* - U5P Rib.Pretn<br />

Gran* parte* itendlmentopsjolWfœ institucfohaljae éefetue m rinllvïducs<br />

em trejnamento.! npr.pqqa'rinqua * 'YerevaapcpulëM assisti& entipc e<br />

eflœ la * alentlmentoefettle ,pere ktle t-e w aleœ D tes œ rvlwsatlnym %us<br />

objetlvosesststencfelse* formo * mY * cbraquallfjnMa.'0 nbjetlo* te<br />

trabalhofoi0<strong>de</strong>#œ rever0àtendfmentopsicflWiw realize num ieri<br />

anm ,no l rviço * Pslcol ia * H.C.F.M.R.P.U.S.P.Foram analsle s 125<br />

prontulrscs <strong>de</strong> piientes menores * 18 anx ,atenti*s Intividuelmente em'<br />

amjulatûrlo.D> * mw réfltfsrdiwntftfœ s,* técnlces * tratemento,slstema<br />

M ucœ ional,tlpc* elta e fndicatlvas * stlcao * tratamentofnrem catewrkz><br />

e reçistradnq,apés leiture extenslva * prontuério.Os resultlvkm inlicam lue<br />

79,2% la ijopulë',* atenlfda é * c1m md la tlalxa ,os iaclente.s foram<br />

encaminh> prlnclpalmente pel% Clinle.aq* Netlrol%ie(22,4%)ePdlatria<br />

(20 ,0%),eo nùmero mézio* w 4% tereppqticasfoleqtre 19 e29 œssles,<br />

para 59,2% dos atentimentœ . Dentre 'os llw nûstbcob (: 'eltereçles<br />

Ominrtamentais eemœ jonais pre m jnam : Nervcsfsmo,c0m 17,2% * total<strong>de</strong> '<br />

problemasapresentam ,BalxoNfvel* ResistêntlaéFrustro ,com 11,95% ,e<br />

Desobetlêncfe com 10,38%. Dentre & queix% fiM slstemesorçlnicos .efetarkm,<br />

fe tawmm-se, :Enur;- (40,0% * tntal* prontuàrins)e Cefaléi% (24,8%).<br />

Dentre cs irœezlmei'tœ * stœam-œ , : Atendlmentc lnllvlduelda crlança<br />

(10,22% 1qtotaltb jténs);Apoio(10 ,22%);VentflwY (10,22%);Pelscomo<br />

ayntes* tnu-&n % (9 ' , 89%);Intero Iûtica (9,8 1%);Reforyméhtùpùsitivo<br />

# (8,42%)eExtinçœ (6,62%).A enélit'e *ssjstemaselucœionalsintlcaials:<br />

Atetucscs (22,92:) ;ôuperenvàlvie (l4 ,08:) ;Punitlvcs (13,S5%) ;<br />

superirotetores(12,1t%) ;ToleiantO (8,831).ComorKulte teraiêutlœ<br />

evl<strong>de</strong>ncia-se;ue65,6% (jepnpulo etendi* tevemelhoraPercielouTotelfh.q<br />

queixes.BaseMnnestesresultae evi*nciar/ que,pm cuK * umaaboro m<br />

œmportamental,0atendlmentoisiœlWlœ reallzxb p0rislcallWt)sem trelnameàto<br />

nesta lnststuiçM é eflcjente,eparentan* aten* r 'as n- ie da populw*<br />

* scrita,<br />

Apoio Fïnanceiro:FAPESP<br />

279


ASPECTOS DA SITVAGXO FAMILIAR DA CLIEXTELA INFANTIL<br />

272 DE DM CENTRO DE ATENDIMENTO PSICOLCGICO.<br />

GRAMINHA,S.S.V., MARTINSyM.A.O. Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Filosofia Ciin -<br />

ias e Letras <strong>de</strong> Ribeirao Preto, Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> S:o Paulo, Ri<br />

C -<br />

beir:o Preto, S.P.<br />

A relaçio entre sai<strong>de</strong> mental da criança e seu contexto fâ<br />

miliar tem sido objeto <strong>de</strong> estudo e diferentes aspectoé <strong>de</strong>sse<br />

contexto t;m sido apontados como po<strong>de</strong>ndo estar associados l pr2<br />

blemâtica da crlança. O presente trabalho se propoe a invpstigar<br />

.'k situaç3o familiar das crianças encaminhadas para atendimento<br />

psicol3gico junto ao Centro <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> Aplicada (CPA)<br />

da FFCPRP-USP, caracterizando-a com relaçio aos seguintes as-<br />

' tamanho da prole e pos'içzo ocupada pela criança, nûmepectos:<br />

d<br />

'da casa 'e grau <strong>de</strong> parèntesco com a'criança, prero<br />

e pessoas<br />

sença ou n:o dos pais .e motivo da.aus3ncia. Os dados foram ex-<br />

/aldos das entrevistas <strong>de</strong>.inscriçio no CPA', realizadas no pet<br />

rlodo <strong>de</strong>'ôutubro <strong>de</strong> '1987 à outubro <strong>de</strong> 1991,num total <strong>de</strong> 200<br />

As entrevistas f oram conduzidas por estagiârios <strong>de</strong>vidamente,treinados<br />

caso s . .<br />

e supervistonados ou pelos psicol3gos responéâ<br />

veis pelo servfço <strong>de</strong> inscriçio e triagem infantil utilizando -<br />

se dos semuintes materiais: zravadores, fitas cassete, rotei -<br />

ros <strong>de</strong> entrevista e material <strong>de</strong> secretaria. As sessoes f oram<br />

gravadas , as fitas integramente transcritas e as informag3es<br />

coletadàs, sintetizadas no roteiroç<strong>de</strong>.entrevistâ. Para. este<br />

yrabalho, os da'dos que atendiam ao objetivo proposto f 6ram tab<br />

ulados e calculadas as respectivas porcentageh's. Os resulta -<br />

' dos monstram que a paioria das familias t;m <strong>de</strong> 2 a 3 f ilhos<br />

(63t) e que 52Z das criangas inscritas Q o primoginito sendo<br />

que, <strong>de</strong>ntre estes, 32Z Q filhb ûnico. A gran<strong>de</strong> maioria das cri<br />

anças inscritas mora com ambos os pais (83Z) e as restantes<br />

tam ou com.'a presenca.<strong>de</strong> apenas um dos pais (15Z) ou com a au -<br />

sincia <strong>de</strong> ambos , re:idindo com outros parentps (21). 0 princi-<br />

Pal motivo da ausGncia dols) paits) Q a separaç3o do casal. Os<br />

dados indicam portantd que a presença <strong>de</strong> ambos os pais Q uma<br />

caracter f st ica mais m'arcante nas f amf lias aqui estudadas do'qu<br />

a ausFncia e que,'embora a maioria <strong>de</strong>ssas famllias tenha 'mais<br />

<strong>de</strong> um f ilho , o primog3nito Q a criança'mais f requentemente encaminhada<br />

para atendimento pyicol3gico , o que po<strong>de</strong> estar as -<br />

sociado às pr3prias dtf iculda<strong>de</strong>s e ansieda<strong>de</strong>s dos pais para 1 .1<br />

dar .com seu primeiro filho e pa -<br />

ra


273 CARACTERIZACXO DA POPULACXO ADULTAjATENDI-<br />

DA NO NUCLEO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM PS:<br />

COTERAPIA BREVEj (NEPPB).<br />

.x. '* .x. * .x..x.<br />

YUXIMITSU jM; T .C .P .;M ITO ITereza I .H .;ENEAS ,M : L .E .;<br />

YosHlDAjElisa M.P. **' ,( :)UsP e NEPpB;(**)puc/sP e NE:<br />

PB;(***)PUCCN4P e NEPPB.<br />

O presente trabalho#teve por obletivos:alcaracterizar<br />

a populaçxo adultajatendida nOINEPPB);<br />

b )-constatar as roqtes <strong>de</strong> encaminhamentoà ;c)-.analJ.-<br />

zar a frequlncia do tempo <strong>de</strong> espera para atendimento<br />

eidl-levantar a frequlncia do nûmero <strong>de</strong> sess3es<br />

realizadas. Foram eonsultados os prontuârios dos pl<br />

cientes triados no perlodo <strong>de</strong> 1988 a 1991 (N=23O ).<br />

Os resultados obtidosj indicaram maior frequlncia<br />

para as seguintes variâveis:sexo femintno (73,9C4 );<br />

falxa et & ria entre 24 e 29 anostzsy6crliestado civil<br />

solteirolso,4clliescolarida<strong>de</strong> superior completal l5j<br />

ôG) eiprofissRo:outros e administrativos (2lj7CO : e<br />

(21,3N) respectivamente. Para as variâveis seguintes<br />

a mator rrequ @ ncia rot:fonte <strong>de</strong> eneaminhameùto:<br />

cllnica escolall7j8zo itempo <strong>de</strong> espera para atendimento:atû<br />

lt dias(2O94G) e sess3es realizadas entre<br />

11 e 15 dias(l4j3$). Concluiu-se que: este estudo j<br />

foi importante para se compreen<strong>de</strong>r -as ' necessida<strong>de</strong>s,<br />

da <strong>de</strong>manda e, buscar uma'maior a<strong>de</strong>quaçRo ie3ricotlcnlca<br />

para o pbocedlmento psicoteraplutico <strong>de</strong>senvolvido<br />

na reférlda insyzyuyqao.<br />

28l


274<br />

PLANTAO PSICOLöGICO: POR UMA CONTRIBUIçAO<br />

PROPRIAHENTE PSICOLGGICA X EDUCACAO<br />

é hfoud M., Instituto <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> da USP<br />

. a y<br />

'<br />

. . .<br />

'<br />

Partindo da afirmaç86 ée que a Yinalida<strong>de</strong> da educaçKo<br />

é a formaçlo da pessoa. gropöe-se que a expllcitaçlp<br />

.<strong>de</strong>sta finalida<strong>de</strong> ilumine obleiivos, métodos<br />

e te4cpicas. Relata-se a experiência <strong>de</strong> Plantïo<br />

Psicdl-ogicp (utilizando mét6dos e técnieas da<br />

Abordagem Céntrada pa Peseoa) em um colégio tradiv<br />

cional <strong>de</strong> S. Paulo como cont/ibuiç/o d: Pstcologia<br />

à Educaç&o ao conetitu ir um espaço para à formaç:o<br />

do aluno como pps:oa no contexto educacional. Com<br />

esqa finalida<strong>de</strong>, q técnica <strong>de</strong> atendimento em Plant8o<br />

Psicol6gico serve doto yétodo <strong>de</strong> presença dos<br />

#siè6logos ,entre alùn6s e pbofessoree. Apresentamse<br />

folhetos ilustradoslutilizados para > divulgaçKo<br />

da pro/osta entre os alunps, diecute-se a necepsida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> refazer continuàmente a proposta também<br />

a nivel <strong>de</strong> professores<br />

. . e instituiç:o. .<br />

Cqmo résultàdo inmtalaise um esgaço ya/a as pessqqs,<br />

mais'do que'Sa/à os peoblemas, constituindo<br />

. uma réferência que aluéa o aluno a enfrentar também<br />

os problemas; a consciência <strong>de</strong> si e da realii<br />

da<strong>de</strong> leva a discrimlnap os diferentes recursos<br />

disppnfveis na re<strong>de</strong> <strong>de</strong> relacionamentôs na eecola,<br />

e isso é 4ignificatik: tanto para os alunos quantq<br />

pa*a os paicölokos na sua inserçëo na instituiçlo.<br />

Também comô 'repu ltado, apresenta-se um novo instrumento<br />

<strong>de</strong> trabalho çriado a partir da atençKo .K<br />

centralidad, da pessoa naquele -ambito eseölar: ma'-<br />

terial gréfioo <strong>de</strong> pbevenç&o ao uso <strong>de</strong> drogae segundo<br />

o método 'Educaçâo Afetiva '', que procura lidar<br />

com fatores disponentes ao uso <strong>de</strong> drogas, mais<br />

(<br />

.<br />

do que enfocar o tema droga (aborda os temas:<br />

i<strong>de</strong>nttda<strong>de</strong>. ser-no-mundo, conlugaçKo entre <strong>de</strong>selo<br />

e liàite, entre outros).<br />

282


27S SAIR DAS RUAS: A PERSPECTIVA DE MENINOS<br />

QUE SAIRAM DELAS.<br />

MELOTSILVA, L.L. Mestranda do Program'a <strong>de</strong> P6s-Gradu<br />

:âo em Educagâo Especial do Centro <strong>de</strong> EducaEâo e Ci<br />

encias Humanas da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Sao Carlo<br />

Consi<strong>de</strong>rando o quadro social em que as criang:s e a<br />

dolecentes estâo se <strong>de</strong>senvolvendo em nosso pais; e ,<br />

que os programas educacionais que aten<strong>de</strong>m as 'dyian<br />

ças <strong>de</strong> rua', em geral, objetivando a reintegragao s<br />

cialy buscou-se ouvir o relato <strong>de</strong> meninos que nvive-,<br />

ram nas ruas e optaram por participar <strong>de</strong> um prpyram<br />

alternativo <strong>de</strong> atendimento. Os cinco meninos tinha<br />

entre 12 e 14 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> e frequentavam a Entid<br />

<strong>de</strong> Casa daà Mangueiras mantldà peta Organiza:so Vid<br />

Nova. Neste estudoy utilizou-se entrevista nao est:<br />

turada. Os resultados foram obtidop a p:rtir .da ana<br />

lije <strong>de</strong> 40 sessoes <strong>de</strong> entevista, cuja sintese do co<br />

teudo foi agkupada em quatro temasr<br />

-<br />

FAMILIA/MORADIA: Observou-se que as condigses <strong>de</strong> #'<br />

da n: famllia apresentam um elevado grau <strong>de</strong> misdria,<br />

violencia e predoninancia dj alcoolismo. 01 meninos<br />

percebem : mae como boa r vztima; ào contrario do<br />

pîi, que e visto como ruzm e responsâvel pela éituà<br />

gao da famflia. Nös casos entevisfadosy alguns fora<br />

levados pàra as ruap peloj irmags.<br />

-<br />

VIDA NAS RUAS:'A situygao famllia tem im/ulsionad<br />

os meninos a bùjcarém.resposta#'Rs suàs necessida<strong>de</strong><br />

nas ruàs. No inicio apenàs pe<strong>de</strong>m esàolas masy com o<br />

tempo passam a particzpar <strong>de</strong> furtoj o: roubos: Come<br />

gam a apanhar <strong>de</strong> seus pares e dos orgaos repressore<br />

nessa fase <strong>de</strong>ci<strong>de</strong>m sair das ruas.<br />

- ENTIDADE: Fùequentar a entida<strong>de</strong> .tornà-se a öportun<br />

da<strong>de</strong> dè romper com'a marginalida<strong>de</strong> e .participar d<br />

um pr:grama on<strong>de</strong> possa ser protegidoy.obter dinheir<br />

atraves das ativida<strong>de</strong>s proflssionalizantes e usufru<br />

ir do lazer.<br />

- SAIR DAS RUAS : Para eles significa trabalhar, ga<br />

nhar dinheiro e conseguir ter uma casa para sua fam<br />

lia; Assumem o discurso da i<strong>de</strong>glogia domipante.<br />

- ENTIDADE FINANCIADORA : CAPES '<br />

283


27 6<br />

VANTAMENTO DAS ATIVIDADES REALIZADAS PELOS MENINOS<br />

MENINAS DE RUA: EM ENTIDADES NX0 GOVE RNAMENTAIS<br />

MANABE, R .T., GIL. Ṃ .S.C.A .. PEREIRA. M.F: Departamento <strong>de</strong> Psi<br />

cologia/sEAdpo, Univetstda<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral da Parafba.Jo-ao Pessoqpx<br />

Essa pesquis: teve como objetivo prtnclpal.levantar ulgumas<br />

das'ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas com mqninos e meninas <strong>de</strong> rua .<br />

en eptida<strong>de</strong>s nZo 'governamentais. na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 'Jo-ao Pessoa (PB).<br />

'<br />

'<br />

'0 1ev i ntamento dos d'ados foi realizado em 15 entida<strong>de</strong>s atravis<br />

d e duas f ormas: 1- entrevfsta com o responsfvel pela'entfda<strong>de</strong><br />

is <strong>de</strong> um roteiro prevfamente elaborado. ppm 14 questZes 7<br />

atrav<br />

fechadas e 35 abertas . Esse roteiro visava levantar dados sobre<br />

os oble'tivos..as condiç-oes ffsicas. os recursos humanos e<br />

f inanceiros e os relatgs das ativida<strong>de</strong>s '<strong>de</strong>senvolvidas com a<br />

cllentela; 2- observaçao da relaçRo instrutor/inst'rufdo foca-<br />

.<br />

. . r j<br />

lizando as ativida<strong>de</strong>s propostas pelo m rimeiro e as ativzda<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong>sehvolvidas pelo segundo . '<br />

Na entrevfsta: analfsaraa-se quantitatfvamente :s questYes<br />

fechadas e abertas. prose<strong>de</strong>ndo-se R categorizaçao das Z1-<br />

timas. os dados das observaçoes foram categortzados e analfsados<br />

<strong>de</strong>scritivamente. Em seguida. foram comparados âqueles dos<br />

relatos das enErevlstas sobre as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvèlvfdas com<br />

as crlanças e os adolescentes.<br />

Hf carGncia geral <strong>de</strong> materfal, nZmero insuficiente <strong>de</strong> edu<br />

-<br />

cadores e estes nem . sempte estao formalmente capacitados paraY.<br />

suas tarefas. os resultados mostraram ainda. que o <strong>de</strong>senvolvf<br />

mento d e ativida<strong>de</strong>s n-ao G orientado. contrastando com os rela-<br />

tos obEidos nas entrevistas, principalmente em,relaçîo aos ob=<br />

jetivos da entida<strong>de</strong>.Ressalta-se o fato dos f'educandos'permaùecerem<br />

ociosos em gran<strong>de</strong> parte do Eempo .<br />

concluf -se pela nece:sfda<strong>de</strong> <strong>de</strong> produzfr conhesfmento slstematf<br />

zado sobre a situaçao concreta e real das açoes propos r<br />

tas e principalmente daquelas efetivamente realf zadas pelas !<br />

cr i anças e a d olescentes. Dfscute-se a posslvel fntervenç-ao da<br />

<strong>Psicologia</strong> nesse tipo <strong>de</strong> problema.<br />

284


g77 EFYUAFYAR DE IUA: UM DEW IO A AK R AD (YXM A<br />

X PESM .<br />

Y M TID , HST.P; Rr 1'n , M .C. Instituto <strong>de</strong> Psiœ lœ ia, Universida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> M o Pae o, S.P .<br />

A ex tsx cia <strong>de</strong> crianças e adolesœ ntes em situaçzo <strong>de</strong><br />

nla & realidaœ irrefuu vel no Bru il. Irstitui>- s governanyntais<br />

e civis tem tre lhado = essa m pulaçao, mas ainda<br />

sao <strong>de</strong>sm nheciH iniciativas que prom nham lxnsar essa pratl<br />

ca œ m referencial tœ riœ , essencial a fo> çao e ref lmvn-n<br />

<strong>de</strong> e cradores <strong>de</strong> rua.,PA a e rdagem Centrada na Pesx a ofE<br />

rece sum rte<br />

Busœ u-se œ nheœ r e œ npr- <strong>de</strong>r a pratica cv educador<br />

dè rua e enœ ntrar 1na e rdagem œ ntrada na Pess- œ ntribui-<br />

%'qM s para a atuaçxo <strong>de</strong>sses profissionais.Para isx ,realizaro<br />

se tr% lhos <strong>de</strong> grum m r ï0 somanas cxxn5educae res <strong>de</strong><br />

rua, = 2 horas cada, para X scutir e ref letir K bré sua pr1<br />

tica, segundo ev riêncims <strong>de</strong> rvm mn'da<strong>de</strong> <strong>de</strong> aprendizagem <strong>de</strong><br />

Carl M ers. O si% ificado da atuaçxo dy H ucador <strong>de</strong> rua foi<br />

buscado atravX da ele raçxo da ev riencia enœ ntrada rrs<br />

<strong>de</strong>m l- ntos , o gune Y nqnlœ ia do trato do <strong>de</strong>m sv nto m m<br />

regise <strong>de</strong> exm riência.<br />

En= trara> se X ficulda<strong>de</strong>: do educador <strong>de</strong> rua para D E<br />

rvlv r sua i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> profissional e G eixas foram relataquanto<br />

a falG <strong>de</strong> refem ncial tYcnico -tG lriœ para H lise <strong>de</strong><br />

sua realiA <strong>de</strong> <strong>de</strong> tye Mr .Ccâù kkase nesse levanta-x nto foi re<br />

alizaG tm a ref lexao sobm a ev riência vivida > lo educae r<br />

e K bre o sum rbe tH zi> œ nceitual da a nlagem Centrada<br />

na Pessoa e Psiooterapia Exyeriencial.Foram recohhecfdos ele<br />

nehtos necessïrios e suficientes oalocados yor Rogers, par<br />

o m iœ teram uta presente tmmlwm - na m stura * educador <strong>de</strong><br />

m a m ra a+onaor as amm wlnm œ sua atuaçâo.<br />

Na busca <strong>de</strong> refe= ciH tK riœ œ nœ in m l rex lou-se<br />

l ssïbilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vir a ser a Preœ rapia,e- Y interven-<br />

Namoada na e btv gem œ ntrada M Pessx h un instnmontal<br />

9ao<br />

iv rennte N a esses profissioA s.M sim em mmlnha-se OUV<br />

m sctu.'sa N a verificar a eficâcia œ ssa +e* 4*ca = crir ç<br />

& situaçao <strong>de</strong> M ,cujo œ nG to œ nstitui unobstâM o ao<br />

senvolvl- ne do tre lhn do Gludae r <strong>de</strong> n za.<br />

285


278<br />

- 'œ M :IM G W œ (ENmD m vl m Pft.7HH .<br />

tœ m,E;JD 2.7& ,L;* 'm ,H;PlR L;RI11,M;SLVA,J;ZATA,M;<br />

IrstitzM cb Baiœlœ ia cla lhiv oi-' cb V7r Panlo,S.P.<br />

œ e l- ta e ez'l- cb rta tm atz'av a atv - (% - % (h<br />

' # - o<br />

ae alu e<strong>de</strong>œw m- te .Rxgsx argrr x nhrau- œ'<br />

-<br />

. .<br />

Mtv a-lœ i ani- ,e volve aa v x;w am w 4% ;= e al<br />

G .7* l% v renalre gljam rœ g- rfrr œ œiav s .<br />

r l< * r- H eâau vr , +a % aa rG ah yax e M to çaz fu3%<br />

1 pv xstas 1 irG - ' œ dueruv œtze ez'iaw s ia1m'tœ e tm > 1hvh<br />

ru v din œ le œ = G % axsim = e = a rH - 'p* sn= ,<br />

m iveka e 1- a œ Yawa m enO dx p> .aro raatue<br />

- = +:0 chicz> - cm sim n- e= = nlzxb m !n 1- n'-<br />

naié pl- ta ce lrqxsta <br />

' : e.<br />

o ;r- > H vlm ccn- r ,dstzraâr ' e ctrgr- a m a1nc.v œ<br />

. q .. k<br />

m.rm qY na,. = = texe v 1nœ,e heœr- lwr o r-<br />

lG to <strong>de</strong>% cunteto = a re ckcb intm è> ,atrivl (h spt/<br />

.<br />

. .. aa<br />

u co e D tezlm 'xsl.<br />

Bara L'a7 rcrax r.a- o anbiants,a cr- ' e amdvloaxual<br />

. . .<br />

G - 'ciks œ dv a e<br />

.<br />

,Br e - r< stri m CFA% , H arœ<br />

e reira>uvro .A qtv + 1 ansis- . cnutœ dixtœ m &* +<br />

e œ = ua e œgo G œs % HG T- Y , aœp- m = %<br />

à)= M , m ve csr aa enO œ raatut- '' ro œ :a-1+.1nm % œ<br />

m ntato cm slm e cgn o m% .<br />

7œ* 1cmmn- dtr- enta tavMlknivm e o te ,qœnto lsaas<br />

r> r. auc- œ rm gx tm rm .wnm cttza zeo ' .œ pt.<br />

neirœ % a lnpv iav M iuvac O eœ aûrc= .œ > n-<br />

. #* -<br />

œ re u re G tm% > a;nre = Y fœra œ artniv .% 1 18<br />

'<br />

-<br />

- o<br />

.<br />

> œ r- 7m % e ate relo a> ,o ;e % rweM tra :2= %<br />

'<br />

- .<br />

. a .<br />

> ,xm m rangshra nais atâva,rw eM a Mm tœraa cb cA to.<br />

286<br />

A > 'ui* œ e&O % A iœ amn fuma œ faauio ' œ<br />

= Ge - eœa arH * % œi- > œa- aM xœ a<br />

prr> tœau a> * = pxg'ao v '*- = nvnvm œ na.


279<br />

PERFIL DA CRIANCA INSTITUC IONALIZADA NO<br />

PARANA . Weber. L .N .D .; Kossobudzki,<br />

L .H .M .; Chagaa , L .A .W .M .* é We 1ze1 . B .M* .<br />

Univeraida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Parané .<br />

G obletivo <strong>de</strong>sta pesquisa Eot i<strong>de</strong>ntificar as<br />

caracteristicas pessoaia e as cond içôes <strong>de</strong><br />

lnstitucionalizaçâo <strong>de</strong> crianças em abrfgoa<br />

o/iciais e particulares do Paranâ . Os dados foram<br />

coletadoa através dos prontuérios da populagâo <strong>de</strong><br />

internos das instituiçöea e <strong>de</strong> entrevistas com o<br />

corpo técnïco das mesmas . A compilaçlo doe dadoe<br />

foi realiaada atravéa do programa <strong>de</strong> computaçso<br />

Quest 20 (UFPR) e a anélise revelou que dos 1367<br />

internos , ssx sâo do aexo mascultno e asx do sexo<br />

femlnino ; a malorla <strong>de</strong>ssas crianças sJo brancas e<br />

com ida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 13 a IV anos ; 34X <strong>de</strong>las foram<br />

internadas pe la primeira vez entre 8 e 12 anos ;<br />

26% eatëo na inetituiçâo hâ menoe <strong>de</strong> um ano .e 42%<br />

esta lnternada entre 1 e S anos ; 12% foram<br />

inskitucionalizadas por terem cometido algum tipo<br />

<strong>de</strong> Infraçéo e 2S% sâo portadores <strong>de</strong> algumal<br />

<strong>de</strong>ficiência - 28% apreae ntam atraao no<br />

<strong>de</strong>senvolvimento intelectual e 21% atraeo no<br />

<strong>de</strong>senvolvimento psico-otor ; s3% das ' crtapças<br />

apresentam algum problema neurolôgico , o u<br />

psiquiétrico ou <strong>de</strong> comportame nto . Os internamentos<br />

foram realtzados , na maioria das vezes , por algufamiliar<br />

, sendo que o maior nûmero <strong>de</strong>stes foi<br />

concrettzado pela prôpràa mâe . e em 8% dos<br />

internamentos a criança chegou A instituiçâo co*<br />

lesôes corporaïs . As observaçses lndicaram que .<br />

apesar daa instituiçses oficiais aantere. maior<br />

rigor na atuallzaçâo dos prontuérïos dos internos ,<br />

os dirigentes das entida<strong>de</strong>s particulares conhecem<br />

melhor as histôrias <strong>de</strong> vida <strong>de</strong> cada crtança .<br />

* Bolsista <strong>de</strong> Iniciaçâo Cientifica do CNPq na<br />

época da realïzaçao do trabalho (Processos No .<br />

800376-87-0 e No . 800T87-90-0) sob orientaçâo das<br />

duas primeiras autoras .<br />

287


280 szvulçxo FAMILIAR DA CRIANCA<br />

. INSTITUCIONALIZADA NO PARANA . Weber ,<br />

L .N .D .; Kossobudzki, L .H .M .; Chagas . L .A .W .M .A e<br />

Serathiuk .c .G .ff. Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do P#ranâ .<br />

'<br />

Este trabalho teve por obletivo i<strong>de</strong>ntificar as<br />

caracteriiticas da vida famillar dos kenores<br />

internos em inatitu tçöes ôfio tais e particulares<br />

do Paranâ . Qs dados foram coletados através dos<br />

proùtuârios da populaçao <strong>de</strong> tnternos das<br />

tnstltutçôes e <strong>de</strong> entrevistas com o cprpo técnico<br />

das mesmas . A compilaçlo dos dàdos fot realizada<br />

atzav - éé do programa dp coyputaçao Quest 20 (UFPR)<br />

è a anâlise revelou qu@ 12% dos internos s1o<br />

ôrfaos <strong>de</strong> pat , t1% s1o 4rfâos <strong>de</strong> mâe e 7% ôrflos<br />

<strong>de</strong> ambos oa progeùitore:. Veriricou-se que , por<br />

ooaslao do 'lntérnamento , os pais <strong>de</strong> 34% das<br />

crianças estavam separadoe , 12x das maes eram<br />

solte iras e eln apinas 14X dos casos os pais<br />

estavai morando Juntos. E. 27% dos casos, os pais<br />

tïnhalq para<strong>de</strong>iro <strong>de</strong>sconhectdo . em 9% dos casos as<br />

mâps nâo foram mncontradas e em 20% ambos os<br />

progenltores estavam <strong>de</strong>saparecidos ; como motivo<br />

para o internamento . 62x dos pats <strong>de</strong>c jararaœ<br />

lqlposstbllia<strong>de</strong> finance ira para çrtar a criança . 0<br />

histôri'co familiar mostrou que 1T% doa pais e 7%<br />

das nlaes eral. alcoôlatras ; dos casos; 6% das mâes<br />

qr.m <strong>de</strong>claradamente prostttutas e uma pequqna<br />

porlnentafeM <strong>de</strong> pais e/ou Mles (7%) eram<br />

presidiArios ou intprnos em. hospitais<br />

psïquiâtricos , A <strong>de</strong>sagregaçdo familiar . além da<br />

impossibilida<strong>de</strong> financeira parece ser 'fator <strong>de</strong><br />

extrema lmportância para a lnstitucionalizaçâo da<br />

criança e , poseive lmente do seu abandono , pois 41%<br />

dos internos nâo recebem vis itas na inetituiçâo .<br />

f Bolaista <strong>de</strong> Iniciaçoo C ientffica do CNPq na<br />

época .da realicaçâo do trabalho (Procpssos No.<br />

800376-87-0 e No.8OOT87-UO-0) sob orientaçâo das<br />

duas primeâras autoras . .<br />

288


281 CARACTER:STICAS DAS INSTITUICöES QUE<br />

ABRIGAM CRIANCAS E ADOLESCENTES NO<br />

PARANA . Weber , L .N .D ; Kossobudzki , L .H .M .;<br />

Welzel .B .M .*'. Serathiuk .c .G .f e Chagas . L .A .W .M .A.<br />

Univera ida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Paranâ .<br />

A presente pesquisq teve como objetivo traçar o<br />

N rfil<br />

dos internatos <strong>de</strong> crian:as e adolescentes<br />

do Paranâ . Te aa as ,nstituiçoes of iciais e a<br />

maioria absoluta das particulares foram visitadas .<br />

tanto na càpital como no interior , e os dados<br />

colptados através <strong>de</strong> entrevistas com o corpo<br />

técnico e/ou estatutos internos das mesmas . A<br />

compilaçâo dos dados foi realizada através do<br />

programa <strong>de</strong> computaçdo Quest 20 (UFPR) e a anâlise<br />

reve lou que existex 13 instituiç6es mantidas pelo<br />

governo eatadual e das 26 instituiç6es<br />

particulares pesquisadas , 6 slo mantidas por<br />

entsda<strong>de</strong>s catôlicas , 8 evangèlicas , 3 espiritas e<br />

8 p8r empresas privadas ou iniciativaa pessoais .<br />

De uma mane ira geral , as instituiçöea oficiais s8o<br />

mais antigas , têm maior capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> atendimento<br />

e abrigam 6O% da populaçâo <strong>de</strong> internos que<br />

possuem algum tipo <strong>de</strong> <strong>de</strong> f ictência e 9S% daquelea<br />

que cometeram algum tipo <strong>de</strong> inrraçâo legal .<br />

Vprif icou-se que nas instituiçôes particula/es<br />

existe maior nûmero <strong>de</strong> crianças para e.da<br />

f u Pcionârio . porém o cuato mês <strong>de</strong> cadà interno 'Cé<br />

signif icativamente Menor . A m#ioria das criangas<br />

adotadas proce<strong>de</strong>ï'das instituiçöes nâo of iciais , e<br />

dé acordo com inf ormaçöds . na waior '.parte das<br />

instituiçöes of iciais , existe acompanhamento<br />

*istemâtico do interno <strong>de</strong>sligado tanto por adogâo<br />

como por ida<strong>de</strong> . Nos diferentes tipos <strong>de</strong> internatos<br />

existe pèeocupaçlo com a iniciaçlo religiosa e<br />

'<br />

obrigatorieda<strong>de</strong> pscolar'.<br />

* Bolsista <strong>de</strong> Iniciaçso Cientif ica do CNPq na<br />

época da realizaçâo do trabalho (Processos e<br />

No .800376-87-0 e No . 8O0TBT-90-O) sob orientaglo<br />

dae duae prime iras autoraa .<br />

289


2 82 A PESQUIM EM PSICK OG IA 'Y M T IL NO BRAS lL .<br />

K GtJNS ASPECTOS O ITICOS. Pfccfn;n i , C . A . œ<br />

Sobrelra Lopes, R.(Dep*rtamento d* Psicologi*-UFRGS)<br />

0 obletf vo <strong>de</strong>ste trabalho #oi o <strong>de</strong> exam inar estudos<br />

*mplrlcos e/ou teôricow apresentados em conqressos<br />

ou publf kados entre 1@eô a 1990 . re lafionadol à<br />

psicolog ia fnfanti l. Formm examlnados os resumos das<br />

comunicaçtes apresen tadas na Reun tko Anua! <strong>de</strong> Psico-<br />

loqt. <strong>de</strong> Ribeirlo P rqto e da <strong>Socieda<strong>de</strong></strong> Brasile tra<br />

para o Proqresso da C i*ncia @ artiqos publlcados no*<br />

Arquivos Brasileiros <strong>de</strong> Pslcotoq i* . Psico loqia t Teor;*<br />

@ Pepquisa œ Estudol <strong>de</strong> P'lcologfa . Neste perlodo.<br />

foram apresentadal 1615 cbmunicagèes no> encon-<br />

290<br />

tros <strong>de</strong> psicolpq ia# d*s quais 551 (347 ) œstko relacionadas<br />

à psicoloqia fnfan ti1. Em re!açko *os<br />

artiqos publicados , d-os 38ô artiqosz95 (Q5Z ) estlo<br />

re lacionadol a est. àrea . 0* dados indicam um nGmero<br />

mu ito varlado <strong>de</strong> probl'mas sendo tnvestiqados por um<br />

nûmero ainda muito reduz ido <strong>de</strong> p*squisadores . Df *to<br />

<strong>de</strong>correm poucas investlqaçees sobre um mesmo prible-<br />

. ma, o qual acab. sendo, mu i tas vezeo , examinado sup*rficlalmente.<br />

Os problemas fnvestiqados nem sempre<br />

t*œ um sôlido referenctal tebrico : o que <strong>de</strong>lxa i i&-<br />

pressko <strong>de</strong> uma mera coleta <strong>de</strong> dadol, que ao ser analfsada<br />

e dfscutid. n*m sempre * relarfonad. a<strong>de</strong>quadamente<br />

com a teoria . Fa lta. na verda<strong>de</strong>. uma maior<br />

e laboraçko keörïca tlnto n. formu laglo do problema<br />

como na anàl1s@ dos dados obkldos . Clama a atençko a<br />

slmplfcida<strong>de</strong> d. maiori. dos d*lfn*amentos e dos inmtrumentos<br />

utilfzados n** investfqaçees revfsadas,<br />

quando comparadow coœ * compl*xfda<strong>de</strong> do que tem si-<br />

do utilfzado fnt*rnaclona lmen te . E km qortan te sa li-<br />

œntar * aus*ncf. <strong>de</strong> estudo. lonqitudinafs en tre os<br />

trabalhos revisados, procedimento que tem sldo cada<br />

vez mafs utilizado em outros patses . Quanto A anâlf<br />

se do. dadoo , um nGmero significativo <strong>de</strong> estudos<br />

envolveu basicamehte <strong>de</strong>scrlgko <strong>de</strong> freqd*nclas . Poucos<br />

estudos utilizarac estattsticas :n fer,ncfais,<br />

sendo que procpdfmentos estatlsilco. sofiltic.dos<br />

t*m sido raramente usados . A revisko aponta para a<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> maior soffstfcagko no% estudos, tanko<br />

* nfvel teôrfco como mekodolôqico, para qu. pos:'a<br />

haver con trfbufçèes signfff cakfvaw ao conhecimen to .


283<br />

AMBIENTES DE DESENVOLVIMENTO DE<br />

paz-sscoLaRss coM ALTos NrvEls bs<br />

cRzauçAs<br />

Rzsco<br />

P SICO SSOCIAL<br />

ZH EM M , M .A .T., GROSSI . R ., MOURA , C.B., M ECHAN .<br />

A .C . e ANDRADE , G.A .<br />

O problema <strong>de</strong> riscos ambientais à criança<br />

em processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvim ento tem recebido gran<strong>de</strong><br />

atençào nas iltimas dicadas. A presente pesquisa a-<br />

valia dimensöes gerais <strong>de</strong> ambientes familiares em I<br />

75 famflias <strong>de</strong> baixa renda, habitantes <strong>de</strong> periferia<br />

em 03 bairro s d a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Londrina e 75 crianças '<br />

das faixa: <strong>de</strong> 2 e meio à 5 anos e meio <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> sen<br />

ddio foco <strong>de</strong> anâlise colocado em vérias dimensöes '<br />

do ambiente ffsico e social: d) condiçöes <strong>de</strong> moradiai<br />

espaços disponfveis, objetos ffsicos e estimulaçzo<br />

social.presentes: b) duidados iniciais à criança<br />

em <strong>de</strong>senvolvimento e mudangas <strong>de</strong> estimulaçzo :<br />

c) . a 7entes <strong>de</strong> cuidadqs: interaçoes com adultos e<br />

coetaneos é d) dados dêmogréf icos f amiliares: nfvel<br />

educacion al e prof issional dos pais, renda f amiliar, ,<br />

utilida<strong>de</strong>sj,bens e gastos f amiliares: hébitos e organizaçxo<br />

<strong>de</strong> préticas <strong>de</strong> cuidados à cri:nça. Foram<br />

utilizados 03 instrumentos <strong>de</strong> colétâ: ihventârio hz<br />

me (HOME OBSERVATION FOR'MEASUREMENT OF THE ENVIROE<br />

'MEKT - Caldwell & Bkadley, 1978): entrevistaufe levantamento<br />

söcio-econômico. os dados obtidos. apontam<br />

que: 66 ,67% <strong>de</strong> casos estzo Mituados em faixas<br />

dè hddio alto e altfsàimo risco ambiental (25,24 e '<br />

.<br />

# . . . .<br />

l caào, respeciikamente) e 33,33%'<strong>de</strong> casos dè baixo<br />

.<br />

risco ambiental. As pontuaçses mödiaé e'dèsvios =<br />

. , s<br />

padrïo no total <strong>de</strong> itens do home: consi<strong>de</strong>rando o sE<br />

xo , a ida<strong>de</strong> è o nfvel söcio-economico, föral: = feminino<br />

- 26,57 e 6,57 (N=38): - masculino - 25,62 e<br />

7 # 51 (N=37): 2 â 3 anos - 26,5 e 5,68: 3 à 4 anos<br />

27,13 e 7,43: 4 à 5 anos 24 $ 92 e 6,97: 5 à 6 anos<br />

25,43 e 7,02: mais <strong>de</strong> 5 salarios - 33, z e 4, 16 a ma<br />

nos <strong>de</strong> 5 salârios 24 ,2 e 6,6. Tais dados permitem '<br />

situar nfveis <strong>de</strong> risco psicossocial, bem como promover<br />

estratégias <strong>de</strong> intervençxo para crianças cujos<br />

ambientes sejàm crfticos em dimens8es <strong>de</strong> risco.<br />

* Fin an c i am en to c p G -<br />

u s L<br />

291


LEvAxTAxsxTo oE ATlvlowoEs LùozcAs REALIZA<br />

284 oAs poR cRlwxçAs EM cazcHE. cAsTRo, J.E,s;<br />

SOUZA, R.M. (raculda<strong>de</strong> Paulistana <strong>de</strong> Ciencias<br />

e Letras); MAGALHAES, C.M.C . (Departamento <strong>de</strong><br />

<strong>Psicologia</strong> Experimental - IPUSP).<br />

Pesqùisador:s <strong>de</strong> diversas âreas tem chamado<br />

atençRo para a relaçso do brlncar com o <strong>de</strong>senvolvl -<br />

mento da criança a pivel cognitivo, social e emoci:<br />

nal pols, conhecendo as brincq<strong>de</strong>lras estaremo/ conh:<br />

cehdo melhor as crlançaà . A presen te pesqulsa teve<br />

por objetivo fazer um levantamevto das atlvldafes dî<br />

senvolviéaé por criqnças no periodo <strong>de</strong> recreaçao livre<br />

no pateo <strong>de</strong> uma creche. As obse/vaçoes foram fe!<br />

tgs em uma creche pûblicà que atendia a uma popul:<br />

çao <strong>de</strong> classe media, situada no centro <strong>de</strong> SRo Paulo.<br />

Os sujeitos foram 22 crianças na f:ixa etâria <strong>de</strong> 04<br />

a 06 anos . Cada seçvo <strong>de</strong> observaçao durava em mldla<br />

60 minutos , on<strong>de</strong> foram reglst/adas as brinca<strong>de</strong>iras<br />

realizadas pelas crianças , que eram completadas posteriormente<br />

por meio<strong>de</strong> entrevistas. Foram rçgistr: -<br />

das um total <strong>de</strong> 32 brinca<strong>de</strong>iras . 0s dados indicam<br />

li 1- as brincà<strong>de</strong>iras <strong>de</strong> ntrepa-trepan npeéa-pega ' e<br />

marrar sapatos ' foram as que envolveram maior nûmero<br />

<strong>de</strong> partlcipantes (20,10 e 7) respectivamente; 2-<br />

as brinca<strong>de</strong>lras 19 patrul h a sa lvadoran Hempurrar pneus<br />

enbrincar no pneu ' foram as mais frequentes sendo r:<br />

gistradas (6,6 e 5 vezes) respectivamente; 3- as c:<br />

tegorias b'rlnca<strong>de</strong>ira motora ampla e brinca<strong>de</strong>ira <strong>de</strong><br />

faz-<strong>de</strong>-conta envölveram 53$ do total das brlnca<strong>de</strong>l -<br />

ras reglstradas .<br />

,<br />

J<br />

292


'<br />

2 85<br />

0 QUE FAZEH .RECREADORAS DE CRECHE DURANTE 0 SE0<br />

D1A DE TRABALjO; . UH ESTUDO DESCRITIVO<br />

'<br />

/.<br />

.<br />

'<br />

/ HUHF.%jL -R .P.;,.li , .<br />

RAu-an :; PEREIR; K ; NOGIJEIRA.'B . ;FERNANIIEG,H .<br />

I/A'RTTNE7,G. Instituto <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong>.da 'Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral<br />

do Rio <strong>de</strong> Janeiro .<br />

Estudo sobre creches, especialmente aquelas que aten<strong>de</strong>m populaçio<br />

carente, têm mostrado gue pouca atençZo é' dada ao <strong>de</strong>senvolvimento<br />

psiçolögico e às necèssida<strong>de</strong>s educacionais dos<br />

uyu é-ios 1 . Esti constataçZo tem prolundas impl.icaçöes, princi-<br />

.<br />

pal lente se consi<strong>de</strong>rarmos / 9ùe . ugia percentagem gr an<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

crianças pequenas criadas em sevel-as condiçöes <strong>de</strong> pobl-eza<br />

. , ,<br />

.<br />

apresentalc ' alko ' rikco <strong>de</strong> atlaso j e ; esenvo jvjseoto . gs obje-<br />

.<br />

'<br />

. . .. .<br />

tIvös <strong>de</strong>:t. . dstudo êpl-anlFegistlados e categolizou-ée o 1e . .<br />

pèrtör io comportamental das recreadoras <strong>de</strong> uma creche que<br />

T . - . . '<br />

. '<br />

'at4n<strong>de</strong> populaçXo <strong>de</strong> baixa renda . Dez recreadoras, 9ue traba-<br />

. lhav@gtelfl4 ù-alaé . participaràln como sujeitos<br />

. .<br />

'- è .<br />

. As ida<strong>de</strong>s das<br />

crtanças variavam entre 3 meses e 3 anos - k<br />

.<br />

:<br />

Tl-ezentos e tlzntà<br />

e nove sess6es <strong>de</strong> observagïù'<strong>de</strong> 15 minutos <strong>de</strong> duragzo folam<br />

-<br />

uolikluzidas -<br />

/ po$ .ulg pe1 f o do <strong>de</strong> 4 metèù e meio .<br />

UI, sistelna <strong>de</strong><br />

. . . . .<br />

re: istro .contïnuo #oi uti1izado para coleta1- dados sobr ẹ 'Ca/ '<br />

.<br />

.. . . . i. . .'<br />

)kespostas das recreadoras em .<br />

dil'erentes .per 'zodos , do dia e em<br />

diêerentes locais . 0 total <strong>de</strong> f7 .558 respostas


: .<br />

286<br />

,<br />

ASPECTOS DA PRiTICA PROFISSIONAL DE<br />

RECREADQRAS DE CRECHE : UMA ANA LISE<br />

Do RELA*o VERBAL<br />

' .<br />

M ><br />

yn's<br />

da Univem lae Fe<strong>de</strong>m l do Rlo (% JR lm .<br />

-<br />

L.R., MARTINS,L.,O HMANAFE ,D. tltuto <strong>de</strong> Pslcologia<br />

,<br />

. . ' .<br />

Um este cœ plee sznbm as cimdlçœ s dnque V o M rndnn<br />

crlm ças ca ntes em cM e dëkè A ltzir a m m ex l t e 6s<br />

zvxlxxailrxs ys j <strong>de</strong> azl p .. tica pm u sxs x;m ay e aks jjmo s ua<br />

crech:.Fete fo1 o Ubjetlvo <strong>de</strong>ste trnhnlho cnnalRido at/aves<br />

âa nnnliœ (k)> 1+ verbal (% 5 IK ree les (* cM e œ em a<br />

<strong>de</strong>stas questoesknnR- entrevistas semi-planificnanm foran con=<br />

dtzzi- indivlamlr-nte cœ os e eltos.M ehtx W stas erAn<br />

m avnanm em azdio-tam , m nm r ye<br />

' i ltaii zbatlm e o teA o ebà m .t<br />

txrlo- nte sa'lvr-tlœ anentzw làtidor qtzè e erlà ccxfol- zw<br />

tar lnfozmacœ s (xzclarlflcar e tos que o enirevlsfmrkar Ju1-<br />

u *# . . - q. % @ .' '<br />

gn- v m tzrrs.M seAo s tinhm (MI'aCK Y ia <strong>de</strong> 1 hom ..'A<br />

e : . ,<br />

- * ' ., e<br />

nnnlim X s D lao s fo1 feit'a (ta D gtzinte fo> : am s a lei-<br />

'<br />

. .<br />

h1m cuidadoM do téxto <strong>de</strong> cada tzM ,0 rfex era dM dIX e<br />

trechos.cada tèecho versava sobre um reano t-lmol<strong>de</strong>ntirica -<br />

VA FA ,GG ,OS CGCM VWG X CW lr Y SV S VIXrKOS,e CGW<br />

ravan-m os cœ teue s e tid;s tbs dive= s m jeltos.0s dM ns<br />

m


287<br />

1 . CARACTERfSTICAS BAS IHTERACöES RECREAEIORA-CRTANCA<br />

Eq uI.j; CRECHE PARA F'cF'uuAçxc CAREHTE: u: EsT:B0<br />

:lc.scRlTlvo.<br />

MUNES,L.R.P.; 4RAu'J0,I; PFRFTRA , K.; NOGUEIRA,D . ; FER'NANDEPDJH.<br />

hIARTIN EZ,G. Instituto <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral<br />

do Rio <strong>de</strong> Janeiro .<br />

Estudo sobre creches que aten<strong>de</strong>m populaçzo carente tl'm Rlos - '<br />

trado que os epilödios <strong>de</strong> interaçio da recreadora com a'<br />

crianga Bio, em seral, pouco Crequentes , répidos e exigindo<br />

apenas resposta nZo verbal da criança . Esta situagxo é particularmente<br />

sdria se consi<strong>de</strong>rarmos que neste perïodo evolutivo<br />

o intercâmbio verbal da crianga com o adulto J fundamental<br />

pal-a o <strong>de</strong>senvolvimento da linsuasem oral . 0 obletivo <strong>de</strong>ste<br />

estudo #oi o <strong>de</strong> analisar as interaçöes <strong>de</strong> <strong>de</strong>z recreadoras <strong>de</strong><br />

creche com crianças carentes <strong>de</strong> e a 3 anos 'sob sua guarda<br />

Cento e setenta e oito sessses <strong>de</strong> observaçxo <strong>de</strong> i5 minutos <strong>de</strong> .<br />

dtiraçho foram conduzidas um perfodo <strong>de</strong> 4 meses e meio<br />

. Um<br />

Bistema <strong>de</strong> Fesistro contfnuo #oi utilizado pal-a coletar dados<br />

sobre as respostas das receradoaras e das criança s em diferentes<br />

peröodos do dia e em diserentès locais da cl-eche . ;<br />

pel-centlgera mö'dia <strong>de</strong> acordo nas categorizaçöes das interaçzes<br />

oi <strong>de</strong> gi % (a5 - t@@Z) . 0s dados mostraj-am 9ue 98% dos episödios<br />

interativos Toram efetivados , ou seba. lAouve resposta<br />

înterlocutor; 88% das iniciativas <strong>de</strong> interaçào foiam #ei-<br />

do<br />

tas pelas recreadoras; 54V das interaçses eram iniciadas<br />

atravï's <strong>de</strong> um comportamento verbal; 3Jï <strong>de</strong> comportamento nXoverbal<br />

e i@% <strong>de</strong> comportamento misto Xverbal e . n - zo verbal). As<br />

respostas ks iniciativas <strong>de</strong> interaglo loram assim classifica -<br />

dal: t ia: verbais, ;5: nlo-verbais e 3% mistas<br />

. ûuanto à ex-<br />

enszo dos elos prevaleceram os episödios interativos <strong>de</strong> um :<br />

sö e1o (iniciativa <strong>de</strong> respostl) cop 74% do total<br />

epis3dios tiveram dois elos e 9% tiveram três ou mais ; i7%<br />

elos dos<br />

os tcmas a que se l-eferiam tais episödios interativos 'oram .<br />

assim distribuldos; 2Q% <strong>de</strong> Hâbito Social; 23% <strong>de</strong> Hébito Pes -<br />

soal <strong>de</strong> Higiene; iQ% <strong>de</strong> Hébito Pessoal <strong>de</strong> Alimentaçso; iiX <strong>de</strong><br />

dlnteraçlo Social; i@: <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>s lidicas; 1 , 3% <strong>de</strong> Ativida-<br />

ativida<strong>de</strong>s es Pedasögicas; 1,3: <strong>de</strong> Hébitos Pessoais <strong>de</strong> Sad<strong>de</strong>;<br />

n:o<br />

e 2% <strong>de</strong><br />

especfficas.<br />

(Pesquisa financiada pelo CNPq , SESPE * UFRJ)<br />

295


.<br />

. .<br />

.<br />

.<br />

. '<br />

. .<br />

:.,..<br />

288 ,'<br />

O PROCV SSO DE CDNSTRUCAO<br />

u'<br />

DAS INY ERACOES<br />

-<br />

'FACE A FACE ' E 'MXE-OBJETO-BEBZ '* Souca .-.M . <strong>de</strong> .'<br />

Cabra l . E . A . Pa n to ja . A . P F .; Moutinho . A .<br />

K .; V .i.e 1 r a , A . E . .<br />

C . Ma r t ï h s . R L .; k-Y r a . M..<br />

C . D . f <strong>de</strong> . = .Labora tdrio <strong>de</strong> Comun i caç8o é<br />

L tng u ag pm na P r lm e t r a 'I n f â n c la . D e pa r ta m e n to d e<br />

Paicolooia d a UF/E<br />

ha<br />

u<br />

interaçoea<br />

u<br />

m <strong>de</strong>-bebê ho in icio da v ida .<br />

.<br />

' po<strong>de</strong>m aer caracter icadaa como àquelaa que ae<br />

' rea lixam 'f ace a f ace '* e aquelaa naa qua i s o<br />

objeto me<strong>de</strong>ia ak trocaa diédicaa (Scba ffer.1984;<br />

Lv ra & Roaae tti-perre ira . no pre lo ) A paaaagem<br />

. <strong>de</strong> e ta a i n tp ra ç ö ;4,y y :, u jaa yaa<br />

. .<br />

e s a ce a a ce q<br />

' di/tg idav ao am blen te que, circunda o bebê . o n<strong>de</strong><br />

.es té .lnc lu :do o ob je to . fo i explorado por b-oge 1 .<br />

(no prelo ) 'rodavia . eate au tor nâo aborda a<br />

. -' ' ' .<br />

.<br />

a tiv ida<strong>de</strong> ' partilhada vcona truida na aua<br />

.<br />

. l<br />

in té r <strong>de</strong> pe n dê n c ia , e n tre p ro d u to :e pro cea a o . N o<br />

bbekon te eatudo . ànveatiga-ao tongitud inalmen te<br />

. .' ' . . . . ' ' . ' .<br />

duaa d la<strong>de</strong>a m<strong>de</strong> -bebê reg iatrodaa aelanalmen to om<br />

v fd eo ca Ae e te . e m e l tua çdo na tu ra l . d ur a n te<br />

30- 40 m tn . noa pr imeiroa meaea <strong>de</strong> vida do .bebê .<br />

Oe reaultadoa augefem um padrlo comum <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>aenvolvimento . à médida om que ae lntoraçöea<br />

'.fa<strong>de</strong> a face d': emerqel em uma fàeé lige iram ente<br />

, anterior àquelaa 'tmfe-objeto-bebê.'. em ambaa aa<br />

. . d ka<strong>de</strong>a ' Por outro lado doa tacam -ao '<br />

cara cterïa ticaa .d iveraaa , entre as dfa<strong>de</strong>a ,<br />

o cerca d6 invea timento temoobo l naë in tera c6ea<br />

. ' ' . . . .. '> 'F .<br />

'<br />

i<br />

.. '.f ace a f a ce'' o 'm<strong>de</strong>-oba e to-bobê s. obNerva-ao .<br />

. .<br />

também . d iferen çaa d iédicaa rela tivaa à forma<br />

dia lég ica ap licada à produçdo vocal neaaes do is<br />

tipoa <strong>de</strong> intera çlo . SugBre-ké que a<br />

d l fe re nd ia cs o d a a in te ra çle a .'fa ce A fa ce . e<br />

2 .<br />

.<br />

'mle-ob4eto-bebê '. apreeen ta aaoedtoa com una o<br />

oa pecïflcoe .a cada d fa<strong>de</strong> .<br />

Ypqbalhp financiado pelo CNPqAFAQEPE<br />

296


'<br />

289 AS FO R M AS D I A LU- - ẇ .. .L(-AS . NA CONSTRUCJXO f)A<br />

PRODUCAD vocAL NAS INY ERACOES '.FACX A FACE '.<br />

L.a bra 1. E . .- A.w ; Pa n t c)ja . A . P . F . Sou'za . M . <strong>de</strong> :<br />

Mo u t t n h (7. A . K . V ï e 1 r a . A . E . C . ; M a r t in s R .<br />

L . Ly ra , M . C . D . P . <strong>de</strong> . - E.a bo r a t (5 t'2o <strong>de</strong><br />

Com u n ica gâ o e L ing ua g em na P r ime ir a In f/ n c la .<br />

Departamento <strong>de</strong> Paicologia da U/PE .<br />

Naa in te r a ç6e r 'fa ce a fa ce . &8 o<br />

co na tr u id o a e tra n a fo rm ad oa pad r6e a d e<br />

com u m ica ç8 o N lg n i fi ca t iv o a . d ea ta c an do - ae a<br />

produçâo vocal comg e lem ento cona titu tivo daa<br />

tro c aa e n tre os pa r ce iro a no in l c io d a v id a d o<br />

bebê (Scha ffer .lg8d ) Ea tudoa eugerem que é<br />

poaalve l <strong>de</strong> tectar modi ficaçlev na qua ltda<strong>de</strong><br />

dùa tà produç/o noa prim eiroa meaea <strong>de</strong> v ida do<br />

bebê , em funçdo do am blente linguiD tlco em que<br />

aâ o cr ia d o a e da & ca ra c to r la tica a da in te ra çs o ,<br />

com o parceïro adulto (Boyaaon-Bardies o<br />

outroa .1984 ; Thevelin e outroa .t98f.; Botea p<br />

ou tro N .19 87 : a 1o om .19 8 7 e B lo om e o u tro a .1 9 88 )<br />

No e n tan to . n ea te a ea tud oa . e a ta a m o d i fic a ç6e a<br />

n3D a8o concebidaH como aapectoa <strong>de</strong> uma med iaçdo<br />

co na tru lda q ue e m e rg e n a e a tra vé a d a in te ra çl o<br />

aoclal ao longo do tem po (Lyra .l990 ). D preaente<br />

trabalho explora aa caracter fa ticaa d iveraaa . v daa<br />

formaa dia lögicaa ap licadqa à produç8o vo cal do<br />

bebê naa interaç6ea '.fa ce a face .. Yrêa dia<strong>de</strong>a<br />

m<strong>de</strong>-bebê foraà regia tradaa aemanalpen te em y lddo<br />

caaaete' duranke os p rime iroe meeee <strong>de</strong> v ida do<br />

bebê . Cada regie tro foi e fe tuado durante 30*40<br />

m in .. em aituaçâo na tural na caaa da dïa<strong>de</strong> .<br />

D ba'e rv a -a e um a pr e fe r ên c ia com u m à a trê a d fad ea<br />

em u ttlicar oa naona aeme lhpntea a voga ia .' naa<br />

lnteraçôea 'face a face'' quando com paradaa hs<br />

'nâo face a face '. Eata ativida<strong>de</strong> partilhada<br />

parece ser conetrulda a travëa <strong>de</strong> formaa<br />

dialög icae di feren tea . Diacu te-ae eata<br />

cara cte r ïa t ica id loe a in cr é t tca com o a ug e r ind o a<br />

plaatictdado cona titutiva do proceaao <strong>de</strong><br />

lnteraçfo aocial .<br />

Y ra ba lh o flna n c lad o<br />

e 1o cN p A FAU EP R<br />

297


290<br />

' AS FORMAS DIM -CU ICAS NAS INVERAUOES<br />

'MXE -ORJEVO -BEBA .' . Pantoja . A . P . F .; Cabra l E .<br />

A So u = a . M . d e : V ip ira . A . E . c . Mo u t inh o A .<br />

K , M a r tâ ne . R . L Ly ra . M C . D . P d e<br />

L a bo va tö c io d e Co m un lca çio . e L in gua g em na<br />

P r lm e ir a I n fâ n c ia . D e pa r ta me n to d e P a ico log ia d a<br />

U FP E .<br />

'<br />

2 reconhecido na literaturo que nN<br />

interaçôea mle-bebê medladaa pe lo o bje to<br />

cara cter ï=am-ae como formaa <strong>de</strong> in te raçdo<br />

diveraaa daq ue loa ''face a 'ta ce n 'tBra=e lton e t<br />

'<br />

a l .19 7 4 . Y r ev a r th en ,lg 7g . ' Scha ffer .lg8d ).<br />

En tretanto . em gera l . ea tea ea tudo- n3o exp loram<br />

a c a ra c te r la ti ca in te rd ep en <strong>de</strong> n te e m u tu am e n te<br />

co na tr u lda d ea a aa in te ra ç6 ea e d o a pa r ce iroa .<br />

Explorando a produç8o vocal do bebê naa<br />

interoç6ee mediodaa pelo objete, oa tudoe<br />

rea lixad oe pe lo Laboratôrio <strong>de</strong> Comunlca çâo e<br />

Linguagem na Primeira Infdncia (Lyro Pantojo &<br />

Cabral ,1991 Lyra . Cabral & Panto j . a ,1991 )<br />

e nco n tr a r am n e a aa a ln te ra çse a um ua o e qu iv a le n te<br />

doa *'aona aeme lhan tea a voga ia'' e 'outroa aona ''<br />

d iferen temen te daa interaçôea .fa ce a face .'<br />

(Lyra .1989 .â 99O ; Lyrl . Gal indo & C iprlano . 1990 )<br />

A interaçôea .'mle-objeto-bebê . caracter icam-ae .<br />

ainda . po r um tlpo <strong>de</strong> 'recorte com plem en tar hs<br />

attv ida<strong>de</strong>a re la cio nadaa ao objeto . o proao nte<br />

eatudo explora as interaçöea 'm<strong>de</strong>-objeto-bebê '<br />

em duaa d ia<strong>de</strong>a mle-bebê reg iatradaa aemana tmente<br />

om v ïd eo ca e ae to , d u ra n te os pr im o iro a m ee e e <strong>de</strong><br />

v ida do bebê . cada reg iatro fo i e fetuado durante<br />

30* 40 m ln . em v ituaçfo na tura l na caaa da<br />

d la d e . O e re a u l ra d oa a uge re m q ue a fo rm a<br />

dlalöglca complemùntar que predomlna nessae<br />

interaçöe- pare ce aplicar-ae a dt le rentea<br />

re cor tea . à m ed ida em que eatru tura e cona trö l a<br />

ativida<strong>de</strong> motora relacionada ao objeto como<br />

elemento par tilhado .<br />

Y rabalho finan cïado pelo CNPqA FACEPR<br />

298


29l<br />

c<br />

IDENVTFICAVAO DE PAYCEIROS PREFERENCIAIS EM<br />

CCNYEMTOS DE RECREAVAO LIVRE<br />

FALCXO , M . X .. PEDROSA , M . 1 . Univera ida<strong>de</strong><br />

Fe <strong>de</strong>r a l <strong>de</strong> P er nam bu co .<br />

A lgu na ea tud oa têm u aad o en tr ev ia ta a ou<br />

tea te a ao c iom é tr icoa com cr ia n ça a p a ra<br />

i<strong>de</strong> n t ifica çâo d e p ar ce ir oa pro fe re n c ia ïa ou<br />

n eu treo v . Ea tea procedimentoe eâo critlcador<br />

porque parecem exprimlr aobretudo' as<br />

expecta tlvaa daa criançaa com rélaçâo a aeua<br />

par ce ïroa o u pa re cem ïnd ica r aq ue la a q u o s e<br />

sobreeaaem no Urupo 'tHln<strong>de</strong> ot alïi. 1985:<br />

Carva lho o t a lii. 1984 ) Werebe & Baudonnièro ..<br />

1988 1.<br />

O objetivo <strong>de</strong>-to trabalho ë apreeentar e<br />

dlacu tlr um proced imento para l<strong>de</strong>nti ficàçso<br />

<strong>de</strong> par ceriaa preferenciaia e noutrae a partir<br />

da o bae rv a çâ o d ire ta d o com po rtam en to .<br />

e la bor an do -ae um ïnd lce do o po r tun ïda <strong>de</strong> e um<br />

lnd lce d e apr ov e itame n to .<br />

D p r im e ïro co rre apo nd e ao te m po<br />

d la po nive l <strong>de</strong> cada cr ia n ça d o g r upo pa ra<br />

in te rag ir com a o u tr a que oa té ae nd o<br />

focali=ada . ESKeE regiatroa &êo tomadoa a<br />

partlr <strong>de</strong> diveraoa arranjoa ïnterativoa .<br />

D tnd ice <strong>de</strong> aprove itamento correepon<strong>de</strong> a<br />

d ura gâo d é- a tiv ld ad oa re a l ic ad aa<br />

expllcitamente com a crïança focal<br />

re lativ icada ao ind ice do oportun ida<strong>de</strong> . .<br />

Eeté procedimento éoï teatado a parttr<br />

<strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> trê- seesBes <strong>de</strong> obaervaçlo<br />

v i<strong>de</strong>o-regir tradae . com duraçso 'm ëd ia .<strong>de</strong> 36<br />

m inutoa . realicadaa em criançaa <strong>de</strong> 2-3 anoe .<br />

e m a itua çâ o 'd e re cr ea çâo l tv ro . num a c re c he<br />

da cida<strong>de</strong> do Sâo Pau lo . O grupo obeervado ora<br />

com poa to <strong>de</strong> A .s cr ia n çae . d e am boe oe ee xo c .<br />

provenientea do famïliaa <strong>de</strong> baixa-renda .<br />

Oa reaultados obtidoa perm item : 1 )<br />

diacutir a relevâncla do conceito <strong>de</strong> 'arranjo<br />

ïnterativo ' para ï<strong>de</strong>ntificaçso <strong>de</strong>ssan<br />

p ar cer ïa a . em ro g ia tro e do a i tua çs o n a t ura l ;<br />

2) reara ltar a a<strong>de</strong>qua çâo <strong>de</strong>ate procedimento<br />

que d i fe re <strong>de</strong> o u tro a q ue tam bém se a pd ia m n a<br />

obaorvaçâo dlreta do comportamento ma&<br />

v til ir am cr i té r loa <strong>de</strong> a cr i tïvoa da prö p r ia '<br />

relaçâo preferonclal ou neutra .<br />

FAC EPE A CN P q<br />

299


5,<br />

z N g<br />

..<br />

' ' .<br />

'<br />

.<br />

.<br />

A BRiNCADEIRA oE 'FAz , DE . cogTA zj su sps<br />

! PAncslRos PnsgsRrhczA ls E ENYRE FARCEIRDS<br />

' . . . . . '<br />

'<br />

.<br />

Nttnqe s .<br />

. . '<br />

.<br />

. ' . .<br />

.<br />

FM -cA-o M T ., PEDRYSX , M . I - Univeraida<strong>de</strong><br />

, ' ,<br />

'Fe<strong>de</strong>ra l <strong>de</strong> Pernambuco .<br />

'<br />

'ô eaùudq . daa interaçôea 'q té 'ocorrem<br />

.<br />

ehik'e .parcairoa nre ferencia il .'priv ileg iadoa<br />

ezou amigoë tem '<strong>de</strong>monatrqdo a 7ex tatêncla' <strong>de</strong><br />

' à t ï t.tc oapq cïf J.ca- '<strong>de</strong>ssas ih teraçôea<br />

c rac er s qq .<br />

'cpmpapadaa ïs .)'r que .. ocoripm . . s ehtre par ce iroa<br />

familiarea ,'<strong>de</strong>qconhecido- e n8o èroférencïaie<br />

(Werebe e Bàudonnlère . *@88 ; Howea , l98a J<br />

. . . . .<br />

Carvalho , l 991 ) . ' ' '<br />

. . )<br />

. '' o objativo <strong>de</strong>pte tvabalho é analiaar a<br />

brincadolra, dq . 'f au <strong>de</strong> conta ' qùe ocorre<br />

en tre parce lroa preièronclalv ta peutroa , om<br />

i an qâs <strong>de</strong> ,a -B a'llot.a. .A br incado kra <strong>de</strong> 'fac<br />

c r<br />

<strong>de</strong> conta :.. a lém <strong>de</strong> +7errt f req iente en t re<br />

'<br />

cr<br />

i<br />

a n çaa n e -<br />

ta .f a ix a e tïr l a<br />

.<br />

é ltm t .ipo tIe<br />

a t lv tda<strong>de</strong> ue req uer ) uma conatruç o<br />

compart i lhada; <strong>de</strong> s ign i ficadop t po<strong>de</strong>ndo<br />

propicïpr dt f erenclaçsea na- relaçopa ' <strong>de</strong> .<br />

300<br />

PafceA zroe<br />

,'. ,'i<strong>de</strong>n : . 7: t i f i ca qâp .,d , e par c .y lroa<br />

:;<br />

' f i i e neutroa aegu iu o pro<strong>de</strong>d imento<br />

. pr jà e '<strong>de</strong>acri e ren c to. a @ em '.trabalho santerior , . (R4,lcâo o<br />

Vedroaa . n.9 92,),.-'. .:., .,.'. . ,' ' ' .<br />

' ' i ' partlr . do acet'/o do i-aboratdrio <strong>de</strong><br />

I n t era çâo ,Soc 1a 1 Hum ana (LAR INT ): ron : t i t.u f d6<br />

<strong>de</strong> vï<strong>de</strong>o-uravacôea aemanaia 'd% .':um grupo <strong>de</strong><br />

criangab em aituaçfo ' <strong>de</strong> nrecroagao livrp.<br />

foram aelecionadaa doce eeeë6eq .' para a<br />

r e a l i= a g J'o d e B t e ' t r a b a lh o . E a t a s r5 o a &<br />

ùl tima- sessöès doa regiatroa r<strong>de</strong> ()1 (um ) arlo .<br />

<strong>de</strong> coleta . O grupo ' era cgm po,Wto por quiùce<br />

criançar . do amboe oe eexq # ..zpro . ' xyùniontaa aa<br />

f a'm 11 -a a s d e ba lxa renda '.' ê..'.'' , ' t'.<br />

: O a re a u ltad o a d em o n a tr arà' m a ïo r<br />

o co rrê n c ia d e br â n cad e i ra . d e .,'f a c <strong>de</strong> co n ta e'<br />

en t re 'par ce i rop 'pre f ere n c ï a ï 97. S3 o d i e cu t i doa<br />

aapoctoa qua 1.ita tïv o/ que d i ferene iam o 'jaA<br />

. . ' .<br />

<strong>de</strong> conta . <strong>de</strong> um e ou tro' tipo <strong>de</strong> parceria<br />

, ' , '' rxe ' . . .. ,.., . (. . .. .;<br />

EACEPEACNPW<br />

'<br />

r . .'. '<br />

. . .' .<br />

'


RELACAO ATENDENTE-MAE N0 DECORRER DO PRI-<br />

293 MEIRO CONTATO COMO 0 BEB2: CAPACTERIZACAO<br />

E,ANXLISE DE UM TIPO DE INTERACXO . GA SPA-<br />

RETTO, .<br />

S . ; VI EIRA , M.L.; MORO , C. e CARVALHO A.F7<br />

A Ins-- tituto <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> , Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> S3o ,<br />

Paulo (SP).<br />

Um dos arimeiros contatos que a m;e tem logo<br />

ap3j o parto e com a aten<strong>de</strong>nte , que lhe entrega o<br />

bebe para a primeira mamada. O objetivo do presente<br />

estudo foi o <strong>de</strong> inveétig:r, atraves <strong>de</strong> entrevistas<br />

semi-abertas e observaçoes , como qcorre a interaçio<br />

mâ&-aten<strong>de</strong>nte em duas instituiçoes: uma mateL<br />

nida<strong>de</strong> publica (MPub) e uma maternida<strong>de</strong> :articular<br />

(MPart). Partiyiparam do estudo cinco maes com seus<br />

respectivos bebes e cinco aten<strong>de</strong>ntes, em cada insti<br />

tuiçâo. Atravis da analise dos resultados constat/-<br />

-<br />

dse que: a) para o grapo M - P / r1 , os contatos da aten<br />

ente eram raros; alem dRsso a diferenca sYcio-econ8mica<br />

entre elas parece inlbir a iniciativa da<br />

aten<strong>de</strong>nte para ajudar a mXe; b) no grupo Mpub podî<br />

rlamos dizer que a aten<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>sconsid:ra a ma'e como<br />

um todo, nXo hav:ndo uma cqmpreensao do estado<br />

psicol6gico e fisiologico da maej c) verificou-se<br />

ainda , que nXo existe treinamento formal das aten -<br />

<strong>de</strong>nt&s para trabalhar com as maês, nas duas insti -<br />

tuiçoes. Portanto , pelos resultados do presente eâ<br />

tudo , constata-se que a interaçâo mxe-aten<strong>de</strong>nte moE<br />

trou-se ina<strong>de</strong>quada em termos gualitativos. A fim<br />

<strong>de</strong> favorecer e promover uma relaq a o a<strong>de</strong>qua ; a enzse<br />

as pessoas que interagem com a mae e Q seu bebe, dî<br />

ve-se <strong>de</strong>senvolver progra:as <strong>de</strong> educacao eficientes<br />

com essas pessoas, &ue sao os seus familiares e os<br />

profissionais <strong>de</strong> sau<strong>de</strong>.<br />

Apoio financeiro : CAPES E CNPq<br />

30l


.<br />

aN4<br />

AS CONCEPCDES DAS CRIANCAS SUBRE 0 BRINCAR.<br />

DAU -<br />

DT , P ., SPERB , T .M ., GOHES j 14. Curso <strong>de</strong> PC s -<br />

Graduaçzo em <strong>Psicologia</strong> , Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do<br />

Rio Gran d e do Su1 $ RS .<br />

' .<br />

o brincar ê reconhecido amplamente como uma<br />

ativida<strong>de</strong> importante para o <strong>de</strong>senvolvimento infantil<br />

. â conceituado como intrinsicamènte motivado ,<br />

nlo-literal , livre <strong>de</strong> regras ptiblicas , envolvendo<br />

atençio aos meios ao invês dos f ins e supopdo um<br />

enga/amento ativo .' O obletivo do estudo ê rever a<br />

conceituaç'o #e brinquedo <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a perspectiva da<br />

criança 1 para compreen<strong>de</strong>r , principalmente 9 a .<br />

distinçao que e1a f az entre me ios e f ins . .<br />

Entrevistou-se 18 crianças , entre 5-6 anos , <strong>de</strong> ambos<br />

os sexos , provenientes <strong>de</strong> duas escolas particulares<br />

'<strong>de</strong> Porto Alegre . As crianças f oram<br />

entrevistàdas na escola, logo apcs uma ativida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> brinca<strong>de</strong>ira . A entrevista uincluia os seguintes<br />

ltens : o que fazia , como fazia , porque , o que a<br />

professora queria qùahdo pediu para brincar e o<br />

que è brincar . As respostas gravadas e<br />

transcritas na lntegra , foram categorizadas e interpretadas<br />

atravês <strong>de</strong> três pAssos sistêmicos e<br />

sistehâtièos: <strong>de</strong>fi.niçâo <strong>de</strong> unida<strong>de</strong> temâtica,<br />

agrupamento dos temas em categdrias e o entendimento<br />

da questRo na perspectiva da criança . As<br />

crianças <strong>de</strong>screveram o brincar como uma ativida<strong>de</strong><br />

que po<strong>de</strong> estar àssociada 1) a presença <strong>de</strong> outras<br />

pessoas, 2) a um fim e 3) què po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>finida<br />

por um termo geral . Os <strong>de</strong>scritores apreseptaram-se<br />

dè forma n X o exclu<strong>de</strong>nte , ora enfatizando uma forma<br />

ora outra , ou mesmo incluindo em uma dnica<br />

resposta todas as formas <strong>de</strong> <strong>de</strong>finiçlo . As respostas,<br />

no entanto , assoc iaram consistentemente o<br />

brinquedo â satisfaçxo e â diversAo. Por fim , o<br />

estudo concluiu que as crianças, em suas<br />

<strong>de</strong>scriçöes sobre o brinquedo , privilegiaram os<br />

meios, confirmando a noçlo <strong>de</strong> que no brincar o<br />

processo è mais importante que o produto. (CNPq )<br />

302


O POSSIVEL E O NXCESS/RIO NO JOGO DA SENHA<br />

295 DE CRIANCAS<br />

..<br />

ORTEGA , A . C ., ALVES , R . M ., ROSSETTI , C . B . Departamento<br />

<strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> , Un iversida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do E sp ḻ<br />

rito San to .<br />

'<br />

O presente trabalho tem por objetivo investigar ,<br />

num contexto evolutivo , a construçvo do posslvel e<br />

do necessârio em criànças , atravls da anâlise <strong>de</strong> aE<br />

pectos quantitativos e qualitativos do Jogo da se -<br />

nha. Foram utilizados como sujeitos 50 crianças que<br />

cursavam da prl-escola Y 4: slrie do 19 grau (com 1<br />

da<strong>de</strong> mldia variando entre 6 e 10 anos<br />

, aproximadamente),<br />

em uma escola particular na clda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Vitlr<br />

ria-Es. Foi utilizada uma a a aptaç a o u o Jogo ua se-<br />

nha (Grow), proposta por Macedo (1991) , con base em<br />

Piaget e colaboradores (1983), contendo duas situaç8es<br />

experimentais: uma com trls e outra com quatro<br />

sinais. Em relaç Y o h cada situaçvo experimental (câ<br />

racterizadas ( por cinco partidas) . roram analisados ;<br />

a) o nûmero mldio <strong>de</strong> Jogadas necessârias para cada<br />

sujelto <strong>de</strong>scobrlr o arranjo efetuado pelo experimen<br />

tador, (b) o n û mero mldio <strong>de</strong> erros cometidos nestas<br />

. . .<br />

.<br />

.<br />

.<br />

jogadas. Inicialmente, formulou-se a segyinte .<br />

hipitese:<br />

è :edida oue a ida<strong>de</strong> rnldia dos sujeitps <strong>de</strong> cl<br />

da slrie aumenta, o nûmçro mldio <strong>de</strong> jogadas ten<strong>de</strong> a<br />

diminuir e o nûmero mldio <strong>de</strong> erros cometidos ten<strong>de</strong><br />

'<br />

a <strong>de</strong>saparecer . Os résuliados permitiràm Verif icar à<br />

valtda<strong>de</strong> da rerertda htpétese em relaçRo As duas sl<br />

tuaq3es expertmentats . Este fato po<strong>de</strong> ser explicado<br />

com base na proposiçRo <strong>de</strong> Piaget , pela construçvo<br />

gradativa do posslvel e do necessârio (atravls <strong>de</strong><br />

trls nlveis evolutivos: .indiferqnciaçRo , dïferenciâ '<br />

ç:o e integraçRo) que possibilita a construç3o das<br />

estruturas operatorias e dp real , fundamentais no<br />

estudo do <strong>de</strong>senvolv imento cogn itivo da criança .<br />

303


296 A OPINIâO DE CRIXNCAS QUANTO X INFLUâNCIA<br />

DA ESTEREOTIPIA SEXUAL NOS BRINQUEDOS<br />

BONAMIGO , L # R ., LHULLIER , C ., THUM , R .r KOLLER , S .<br />

'Departamento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong>, IFCH, Universida<strong>de</strong><br />

Fe<strong>de</strong>ral do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul, Porto A legre , RS .<br />

Consi<strong>de</strong>rando que diversas pesquisas têm mostrado<br />

que .meninos e meninas brincam com brinquedos<br />

estekeotip:dos sexualmente pak'a o seù sexo e<br />

acreditando que muitos dos aspectos tradicionais<br />

<strong>de</strong>stes .estereötipos sexuais po<strong>de</strong>m ser prejudiciais<br />

p:ra o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>ssas crianças, o objetivo<br />

<strong>de</strong>ste estudù yf oi verif icar a inf luência zdos<br />

estereötipos syxuais nos brinquedos , com relaçao â<br />

pref erênca.a das crianças por <strong>de</strong>terminados<br />

brinquedos ,e à permissâo que elas concediam ou nâo<br />

para .um a outra criànça brincar com um brinquedo<br />

estereotipado sexualmente para o sexo oposto ao<br />

<strong>de</strong>la . Para tanto, foram entrevistadas 14 meninas e<br />

14 meninos, <strong>de</strong> nfvel s6cio-econômico altg, com<br />

ida<strong>de</strong> variando entre 9 e 10 anos. Utilizou-se uma<br />

entrevista sepi-estruturadà, oral e individual. Os<br />

dados obtidos foram analisados atrav:s do mëtodo <strong>de</strong><br />

anâlise <strong>de</strong> cohteûdo e <strong>de</strong>monstraram diferenças<br />

sexuqis entre as crianças na preferência <strong>de</strong><br />

brinquedo: , seguindo os padr6es tradicionais .. Em<br />

gera 1 , as crianéas brincàvàm rcop brinquedos<br />

estereotipados sexualmente parà o seu sexo ou com<br />

brinquedos neutros . Algumas meninas brincavaz com<br />

brinquedos tipificados masculinos; mas nenhum<br />

menino brincava com brinquedos tipif icados<br />

f emininos . Com relaçâo à permissâo para upa criança<br />

brincar com um brinquedo eétereptipado sexualmente<br />

Para o sexo oposto ao <strong>de</strong>la, nâo obteve-se<br />

dif erenças importantesc nem com relaçâo ao sexo do<br />

sujeito, nem com relagao ao sexo da criança para a<br />

qual se conce<strong>de</strong>u ou n-ao a permissâo. Os resultados<br />

sâo d i scutidos com base na necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se<br />

distànciar dos estpre6tipos spluaip paya que a<br />

criaizça tenha mais liberda<strong>de</strong> na é'scolha dos seus<br />

bringuedos e popsa, assim, aproveitar melhor o que<br />

a brinca<strong>de</strong>ira o<strong>de</strong> 1he oferecer.<br />

304


297<br />

'(<br />

A INFLUXNCIA DOS ESTEREöTIPOS SEXUAIS NO<br />

PYOJETO DE VIDA EE PRX-ADOLESCENTES DE<br />

NIVEIS SUCIO-ECONOMICOS ALTO E BAIXO<br />

'<br />

.<br />

'<br />

BONAMIGO , L .R ., ROSA , F .H ., SZYNWELSKI , C ..<br />

PROSDOCIM I, R ., LHULLIER , C ., KOLLER , S .H .<br />

Departamento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong>, IFCH, Universida<strong>de</strong><br />

Fe<strong>de</strong>ral do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul, Porto Alegre, RS.<br />

Vârios fatores influenciam a elaboraçâo <strong>de</strong> um<br />

projeto <strong>de</strong> vida <strong>de</strong> prg-adolescentes; entre elesr.<br />

os papgis sexuais que estes pré-adolescentes<br />

irâo assumir em sua vida adulta. Sabendo que a<br />

nospa cultura estâ impregnada <strong>de</strong> estere6tipos<br />

sexuais, buscapos investigar a influência <strong>de</strong>sta<br />

estereotipia no projeto <strong>de</strong> vida <strong>de</strong> 62<br />

estudantes, entre 10 e 11 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, <strong>de</strong><br />

nfveis s6cio-econdmicos alto e baixo. Para<br />

tanto, foi utilizada uma entrevista semiestruturada,<br />

oral e individual. Os dados obtidos<br />

foram submetidos a uma anâlise <strong>de</strong> conteûdo , que<br />

nos permite diger que os sujeitos do nfvel<br />

s6cio-econôm j. cp alto apresentaram mais<br />

freqlentepente um projeto dé vida estereotipado<br />

do qqp os sujeitos <strong>de</strong> nfvel s6cio-econômico<br />

b:ixo. Po<strong>de</strong>mos afirmar também que , in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte<br />

.<br />

do nfvel s6cio-econômico, os meninos foram mais<br />

estereotipados do que as meninas e que<br />

. os<br />

sujeitos do nfvel s6cio-econômico alto, em<br />

comparaçâo com os sujeit6s <strong>de</strong> nïvel söcior<br />

ecomômico baixo, foram mais contraditfrios nas<br />

suas Hesppstqs, ora apresentando respostas<br />

estereotipadas, ora n à o.<br />

Os resultados sâo<br />

discutidos à luz da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um<br />

distanciamento da estereotipia sexual , em buscà<br />

<strong>de</strong> uma socieda<strong>de</strong> construïda por indivïduos<br />

andr6ginos, preocupados com o seu prdprio<br />

<strong>de</strong>senvolvimento psicol6gico, e nâo com @<br />

manutençâo <strong>de</strong> padröes estereotipados que tolhem<br />

sua criativida<strong>de</strong> e evoluçâo.<br />

j<br />

'<br />

305


298 O PAPEL EO PSICGEEKD NA EQUIPE INPRRDISCIPLINAR DE<br />

. nE UM sEnvlço DE ACONSEL GRNEYICO (SAG) :<br />

coNcepçoss E.EXPECPATIVAS Eos Usulnlos<br />

TRINDADECZ.A . & MENANDRO,M .C.S. - Departam-nto <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong><br />

Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Espïrito Santo<br />

As concepçöes e expectaiivas <strong>de</strong> usuàrios sobre a atuaçâo do<br />

psic6logo em SAGS Fffem revelar indicaçöes imçortantes para o<br />

aprïroran-nto <strong>de</strong> propostas <strong>de</strong> intervençâo neste setor on<strong>de</strong><br />

ainda estâo em estudo FKfelos eficientes <strong>de</strong> atuaçâo. Cem usuârios<br />

do SAG-UFES, durante entrevista, respon<strong>de</strong>ram questöes<br />

sobre o conhecsr-nto da profissâo <strong>de</strong> psic6logo e sobre quais<br />

<strong>de</strong>veriam ser suas ativida<strong>de</strong>s no SAG. As respostas foram ana<br />

lisadas consi<strong>de</strong>rando: a)o tipo <strong>de</strong> açâo que o psic6logo realiza;blquem<br />

seria o alvo <strong>de</strong> sua açâo; clquais as finalida<strong>de</strong>s<br />

da sua atuaçâo no SAG. Quase todos os Ss (91%) disseram saber<br />

o que 4 um psic6loqo e,<strong>de</strong>sses, 91% enten<strong>de</strong>m que sua presença<br />

@ necessâria no SAG. Dos 85 Ss que rencionaram a finalida<strong>de</strong><br />

dà açâo do psic6logo: 35% falaram <strong>de</strong> fins relacionados ao prE<br />

blorm genftico e contexto fnmiliar em que ele ocorre (prepa-<br />

'<br />

rar para a infbnmaçâô, contribuir para aceitaçâo do probl-ma,<br />

auxiliar na tcmn da <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisâo reprodutiva, evitar problnmas<br />

conjugais/fmmiliares, ensinar a lidar con'o problomm); 31% fi<br />

laram <strong>de</strong> objetivos pouco especfficos (conversar, esclarecer,<br />

orientar); 21% falaram <strong>de</strong> ayoio ou alfvio pessoal na forma<br />

clfnica tradicional.As respostas sobre o tiyo <strong>de</strong> açâo do psi<br />

c6logo foram distribufdas en 4 categorias: ayoiar, aliviar -<br />

47%: orientar, solucionar 38%; conversar aconpanhar 25%7<br />

esclarecer, explicar - 21%. Dos 15 Ss qu: explicitaram o alvo<br />

da açâo (isto nâo fok perguntado'diretna-nte) 73% pçontaram o<br />

casal ou a fmmn-lia. Os dados revelaram que a expectativa <strong>de</strong><br />

35% dos Ss quanto à atuaçâo do psic6logo no SAG,aresar da di<br />

fusâo estereotipada <strong>de</strong>ste profissional ccco clfnico que lida<br />

ccm probln>ns -awnionais pessoais, : <strong>de</strong> u1m atuaçâo direcio -<br />

nada ao probl-rm gen:tico diagnosticado e seus reflexos famn'-<br />

liares e conjugais. Isto sugere a importância <strong>de</strong> ur> Ahmrda -<br />

gen psicossocial na atuaçâo em SAGS.<br />

306


299 TERAPIA PARA CRIANCAS E ADOLESCENTES: A AVA<br />

LIACXO D0S SUJEITOS E D0S .PAIS .<br />

#;A;2X2,R.P.*, CELANTE#F.V.*, CUNHA,E.S.* , FIGUEIRE-<br />

DO ,V .E .G .* , JESUS,S .F .* , ROSA , E .M .* , SANTOS ,E .H .P .*<br />

e TRINDADE ,Z .A . Un .Fe<strong>de</strong>ral do Espfrito Santo .<br />

A multiplicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> abordagens te6ricas da <strong>Psicologia</strong><br />

implica em diferentes concepçöes do que po<strong>de</strong> ser<br />

consi<strong>de</strong>rado como ùma terapia bem sucedida . In<strong>de</strong>pèn<strong>de</strong>nte<br />

da'abordagem porfm , os autores se referem sempre<br />

a alguma transformaçio visfvvl quando avaliam a<br />

eficécia <strong>de</strong> um processo terapêutico . Consi<strong>de</strong>rando-se<br />

que crianças e adolescentes (sujeitos) normalmente<br />

s;o levados à terapia pelos pais , nosso objetivo foi<br />

verificar que motivos indicam para pais e sujeitos a<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> terapia e que transformaçöes s;o apon<br />

tadas em sua avaliaçoo da terapia . Foram entrevistados<br />

16 suleitos que fizeram' pelo menos 6 meses <strong>de</strong> tâ<br />

ra pi a , c om i da<strong>de</strong> en tr e 9 e 17 ano s , 16 mies e 9 p .î<br />

is . Os dados mostraram a existência <strong>de</strong> discordîncia<br />

s :.e n q u a n t o c o m r e la ç % o a o s m o t i v o s e ; s m u d a n ç a s<br />

p a is e su jeit o s i n'd i c a r a m m a is a s c a t eg o r i a s P r o b l e -<br />

mas <strong>de</strong> Relacionamento (55,6% e 31z2%) e Mudanças no<br />

Relacionamento (66,7% e 37,5$), as mYes se referiram<br />

, * . . . ' .<br />

mais a Problemas Bsicol3gicos (43,8%) e Mudanças Ps1<br />

collgicas (62,5%) Apenas 37,5% das mXes acreditam<br />

qu e o p r o b l e m a q u e m o t i v o u o e n c am inh am e n t o ;.t e r a -<br />

p i a f o i r es o l v i d o , c on t r a 44 ,4% d o s p a is e 68 ,8 % d o s<br />

sujeitos. Isto indica que parte dos sujeitos n%o sa-<br />

be ou tem uma idlia m rr l nea dos motivos do encam i n hâ<br />

. mento , o que po<strong>de</strong> dificultar o processo <strong>de</strong> auto-avav<br />

liaç%o bem como a avaliaçRo do processo teraplutico.<br />

As discordincias entre pais e mRes pq<strong>de</strong>m apontar ain<br />

da para a existlncia <strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong>s dos chsais para<br />

lidar com este tipo <strong>de</strong> questRo.<br />

Estudantes <strong>de</strong> graduaçRo em <strong>Psicologia</strong>.<br />

A '<br />

307


d<br />

'<br />

300<br />

>xlttM v .$I... F !)() . 1*5-F* 4.: . *f1))#f*40 .K I : . S EC L. IDC2*P1C I z..t ..z C*l:1*% t.el t il 13 w. G.S* *<br />

j;)r(.*.*'jjr.z)j(giyj'/42:)<br />

:.w .p 2'*#'(.@*.4r:* .*./ j.*.L.4bk.li.jgJI@j.(1*jt!jjq*11.*.*(:œb t' & . * .-'%e)ê: j!)r*l*3L'bk.!b$j(*XiJ.l*lœ .*. .# .*#.)F jlbk d:j .s z'' Jl%i.J*qj,),j$zîj.lJ1x.1/*')!j, #l . '* lo.vlvl<br />

f.t(:)y u-.tp 'J fwjaje.ç.(.) (a4v.% o (j,.k--c-ir-rac1'.zeaç:Q*o- .: i->ril ',3!-a-1(-o . - -1(w.z(11'-c .. . v),<br />

t<br />

.1l3l%!'w.:*r ; 4-= . lCan:d , L-* ,- l-Lu:%d (2-rnc'1 . . (.%G. .t Nl(7 o . C.Jf:.4l1 ,.- .(:jr ,. cjo . o su-a, j('7 j.ko u ,.<br />

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' ':-.-t(-w 'z%.1.P%% - .<br />

C--a !-p,r11-acel-. (-1e,- I.t1), c',ct1-.-, o kt tr.3.% 'r, -P ;'1.1-q-,o :.,-. c;l.:.E*:<br />

%d-I(7)z-kq : œw v nc ')-j c-(-a:1) r.lv 1,-,o #* f:-e (7 . < .- > c'=. % < .. I:.:5.. (3 *. 11-16-.,t .. r-!,.n-;i.--.v.nt.o<br />

*<br />

r . . ..<br />

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I.tt 1.1 1--aza d c) .f'c$1- o 1-r1Q e l-h,ka r lr.h (:lc.tv R t:i%.1a c ,:o l3m..j1!u'*.n ttn clt.:.%<br />

1-)$21kl'-)'-(->-1:1:--1.-1-%1-1)-d-ltf-)e-(îllr t: . . . 1-(:)'te-',-,.-.%.n-e n to - o'c' . 1.'.z'rz.'a%u in (.,41c.o I.z c;I.te fnj- .L%**j$j..t. 1 1 I(.).) .:j I-I4.-1(:k,(:1-çA(:1'Jk<br />

. - .. . v. (:1-nl1*1 :'q LWe *L% '*'1-4<br />

..<br />

l1-1 (-1 r:6ît.cà-1


30l INTERVENG OQOMPORTAMENTALNOPROCG SO<br />

DESOCIAI.ITACAODECO W HOSPXM IX M<br />

CDIJTINH O. SM .G., M NNON. . CLM.LM , RW W RIA'IR L.m<br />

LIMA D.M.Instituto<strong>de</strong>Psicào#a,Univ%e da<strong>de</strong><strong>de</strong>Brasflia,Bmsflia,DF.<br />

Tem sido apontadaarel>ânciadaintera#o criança-crianp como oportu-<br />

.<br />

nida<strong>de</strong>pY le#adaparao<strong>de</strong>senvoMmento<strong>de</strong>pa#isduranteoprocesso <strong>de</strong><br />

sœ ializaçâG Os estudœ maism centessalientam o contm lecomportam ental<br />

exercidoN laspröpriascrianp se o pam lMediador<strong>de</strong> adultosnesse processo.<br />

Nocasodacriança bœ pitalizadw opm cesr <strong>de</strong>v ialimw âoilxluium conter<br />

stkio-ie tucional, no qualacriav dwe apren<strong>de</strong>ralidarcom restriça s<br />

com porumentaise sociaisimpostaspeladœ nça e > lo ambientebospiular.<br />

Nesx contem ,ao conjunto <strong>de</strong> papéisrciais dacrianp,somam-se œ <strong>de</strong><br />

cdança dœ nte e bœpiulizada.O p- ente trabalbo corxsistena apxsentaWo<br />

<strong>de</strong> téénic s* mpoA menlisdœ > oM dasem aA ida<strong>de</strong>sIûdicascom crianças<br />

bœpitalizadasem simalo <strong>de</strong>n po (GNPO <strong>de</strong>A ianps).O objetivodo<br />

Grupoéofereceràscrianos ti m am biente<strong>de</strong>opolunida<strong>de</strong>saoenfrenumento<br />

da dœ nçaeda bœ piulizaçâq ao <strong>de</strong>se> olvimento do comportamento pr&<br />

u ial,e aoeMrdcio<strong>de</strong> papéisa iaispr# dœ davidac infância.M técnicas<br />

.<br />

incluem amanjœ <strong>de</strong> ambienteGsico,materiallédico,cx pœiçâo Dcialdo<br />

A poeparticipaçâo<strong>de</strong>um agentesœ ialadulto.Pmten<strong>de</strong>-x queaexolba<strong>de</strong><br />

ativida<strong>de</strong>se <strong>de</strong> materiale que asintervenlesdo adulto sejam voltadasao<br />

favorecimento dasintem ç- cdança-criav ;e O ntm ladaspelœ compo- -<br />

mentose pelosconteo :individuaisdaexperiência <strong>de</strong>hospitaiwaWo das<br />

cliaœ ah A ae lise <strong>de</strong>36 seqq'w- qrealizadaspe= ite a <strong>de</strong>x riçâo <strong>de</strong> tipœ <strong>de</strong><br />

ativida<strong>de</strong>srealizadasfsimulaWo ecx bicWo <strong>de</strong>atida<strong>de</strong>s<strong>de</strong>vidaàiriae<br />

<strong>de</strong>ativida<strong>de</strong>sbospltalares) rnmpœilo dœ am pamentœ sœiaisformadœ<br />

tco-etâneœ.ente para e adultœcriaœas); esta turasee eldasxssas<br />

(escolba <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s,engajamento dascriançai,<strong>de</strong>se>olvimento dc ativida<strong>de</strong>s;encen<br />

mento);técnicasuulizadas (ca eqlxxiaçâo <strong>de</strong> cc portamentos;inA<br />

duçâo <strong>de</strong>brinquedos;œ M unida<strong>de</strong>sà0c01%.1dasctiaœas);<br />

padras<strong>de</strong> intemçâo entre a:criav : (brincarjuntœ Ixa mumaou em<br />

auvida<strong>de</strong>sdifeœn*s; cx p- xmento pr&sœ ial;cx petilo, li<strong>de</strong>rança e<br />

res<strong>de</strong> o <strong>de</strong> conflitœ).Sâo aYlisadœ epie iœ ilœtrativœ para <strong>de</strong>moYtrar<br />

a:técnicasutilizad'ase asintera> obsewadaṣ<br />

309


302 O GIM DEELABORACAODEMANUAIS<br />

EDUCATIVOS EM UNIDADEPEDIATRICA<br />

: ZANNON.C.M.LC.,COUTINHO,S.M.G.,DIM ,D.Instituto <strong>de</strong>Psicolo#a,<br />

U niveDida<strong>de</strong> <strong>de</strong>Zrdsflid,DF.<br />

.<br />

O Objetivo <strong>de</strong>stetrabalbo é apresentaro Processo <strong>de</strong> elaboraWo <strong>de</strong> uma série <strong>de</strong><br />

m anuaiseducativos na unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Pediatria clfnica do HospitalUniversilrio <strong>de</strong><br />

Brasilia (HUB).Estetrabalbo apmsenta osprœedimentœ utilizadœ na prepara-<br />

'çâodo primeirovolumedœ m anuaiw m lativoàbœ pitalizaçâo<strong>de</strong>criançascom febm<br />

'<br />

.<br />

reuméucw queconsta<strong>de</strong> um abistöriacontàdaem tero eem quad nnbos.O ' manual<br />

:œ p nizadoem m e uloq aserem ine uzdœ paraa criav eseuarnmpanbante,<br />

<strong>de</strong> acordo com caractedsticasindividuaiscom portamentais<strong>de</strong> cada caso,no contextn<br />

dos pedodos e episödiosespedscos da bospitalizap Lo . Talestrutura <strong>de</strong><br />

orN nizaçâopermiteamodulal oconstante<strong>de</strong>sua utilizalo,tantocom ascrianps<br />

eseœ acompanhnntesquanto com œ prosssionais.Na elaboraW o do manualf/<br />

. estimulado p interesseeaparticipaWo <strong>de</strong> crianps,acompanbantese prosssionais.<br />

Em eolicado o pmjeto <strong>de</strong> elaboraçâo dœ manuaise solicitada suacolaboraWo.<br />

Osfamiliareseram solicitadosasugerirtemase situaW esrelwantesao proceso<br />

educauvo no atendimento,tanto n'o quese a x fereàaprendizagem <strong>de</strong>out= familiam<br />

sedascrianças,quanto àaprepdizagem dœ prosssionail Ascriançaseram<br />

ieo= adassobfeoxnteédogemldœ manuaiseKbreosobjeAos<strong>de</strong>suautiliza#o;<br />

eram insti> das ao .relato verbalacerca <strong>de</strong> temassobre os quaisgostariam <strong>de</strong><br />

colwe- rcom setksfamiliares,com outrascriançase com œ pros%iornis;Eram<br />

utilizados<strong>de</strong>senbosquepodèriam comporbist6ria em quadrinbosetrecbosinventadosda<br />

eK eriência <strong>de</strong>umacriança doenteque chegaaù bospital.Osprosssionais<br />

fom-r-ram informaW essobreseusproeedimentosereaçôesfrenteàbospitalizaWo<br />

<strong>de</strong> ctiançasyao diagn&tiço e tra#mento <strong>de</strong> dœnças;comentamm ecolaboraram<br />

na re sâo da Hst& ia edœ <strong>de</strong>x nbœ . O pr= dimento utiliM do na coleta <strong>de</strong><br />

infnrmaçH para comporo manualfavoxceu umaintewenWocontingencialO bx<br />

aelaboraWodo mateHaledœ ativoesobreo pröprio atendimento,além <strong>de</strong> permitir<br />

participaçâo interdisciplinarno prœ e%o.(M intercâmbiœ verbaisfornv -ram subsfdiosà<br />

elaboralo do manuala partir<strong>de</strong> experiências'individuaise <strong>de</strong>realida<strong>de</strong>s<br />

subjetivas.Ressalta-se queain-wâo dacriança e <strong>de</strong> seusfamiliaresno <strong>de</strong>selwol


COMPARACRO DE DOIS ISSTRINRNTOS REDpzlDos cOM AS ESCALAS BAYLEY<br />

303 xz zvALIAç;0 Do DESENVOLVIMENTG PSICöMOTOR INFANTIL EM DSIDADES<br />

BISICAS DE SAODE.<br />

ROSALINA C.SILVA;BDsh A.CURSINO*;LUCIANA BUENO DA SILVA DIAS*,GERSON MDf<br />

CILLO.<br />

Este trabalho foi <strong>de</strong>senvotvido Junto ao Centro <strong>de</strong> Sai<strong>de</strong> Escola da F.M.<br />

R.P.DSP,con 68 crianças <strong>de</strong> 0 *30meses.O obletfvoprincipalfoi o<strong>de</strong> verl<br />

ffcar a viybilida<strong>de</strong> da implantaç 3 o <strong>de</strong><br />

um sistema <strong>de</strong> acompanhamepto do <strong>de</strong>sen -<br />

volvtmento psicomotor infantil, em gnfda<strong>de</strong>s Blsfcas <strong>de</strong> Sai<strong>de</strong> (DBS),que fncom<br />

pore um instrumento reduzido e eficaz , para este fim..para elegermo este<br />

instrumento comparamos os resultados obtidos em dois instrumentos reduztdos :<br />

Esmlx<strong>de</strong>Desenvolvimento Helofsa Marfnho (HM) e Escala <strong>de</strong> Avaliaç3o do Desenvolvimento<br />

Psicomotor - 24 meses (EEDP) com um instrunento reconhecido ipternacionalmente:<br />

as Escalas Bayley do Desenvolvimento Infantil (Bayley). os resultados<br />

obtidos com os 3 instrumentos foram comparados: 1) Atravls do' Testè<br />

<strong>de</strong> Friedman e Comparaç8es Mûltiplas.Esta anâlise mostrou que HM L diferente<br />

das Escalas Mental e Motora da Bayleyy qnquanto a EEDP Q semelhante ;Motora.<br />

2)* Em termos <strong>de</strong> mldia (X) e <strong>de</strong>svio-padr3o (d.p.)ya EEDP apresentou a mafor<br />

frequùcia <strong>de</strong> resultados concordantes em relaçâo l Bayley, sela pel: critirto<br />

<strong>de</strong> rfgor totaly 44% em relaçâo a Escala Meneal e 5l% em relaç3o 3 Motorayquan<br />

to pelo crit & r i o '<strong>de</strong> am'plitu<strong>de</strong> * 1,com 78% e 94% , reépectivamente, em relaç3o<br />

ls Escalas Mental e Motora. Enquanto a maio/ frequ/ncia <strong>de</strong> resultados na EEDP<br />

(69%),Mental (46%) eMotora (47%) da Ba#ley estl localizada na midia, na Hk<br />

23,6% dos resulta os localizam-se em termos e .p.<br />

tiva dos dadosy mostra uma .<br />

superiorida<strong>de</strong> da EEDP em relagso â HM, sela .+.pela<br />

an =ndnrsimilarida<strong>de</strong> com as Escalas Bayley, como pelâ facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aplicaçâo<br />

emanor Nxpo para execuçâo da mesma.à adoç3o <strong>de</strong> um instrumento como a EEDF, pE<br />

1os servfços <strong>de</strong> saû<strong>de</strong>, po<strong>de</strong> tornar posslvel o acompanhamento global do <strong>de</strong>-'<br />

senvolvimento em criancas atendidas nas VBS.Ou sela, mostra-se um instrumento<br />

que po<strong>de</strong> ser incorporado î rottna dasA'neshâises <strong>de</strong> saû<strong>de</strong>, facilitando o'<br />

# . .<br />

trabalho interdiscfplinar. .<br />

*Bolsista <strong>de</strong> Aperfeiçoanento do CNpq.<br />

3l1


304 EFEID ANSIOLiTICO E AW SICO DA IPSAPIRONA EM M -<br />

'DS SIM TIX SAO IARIRINF EM T H,FVAX -IJM NOVO<br />

.<br />

Y DELO DE ANSID ADE E > ORIA. .<br />

Mora,P.O.;. Graerr , F.G.eviana,M.B.Txhnratlclp <strong>de</strong>Pslcoblo-<br />

.<br />

logia , FFCLRP-USP, Ribeirao Preto. SP.<br />

+ .<br />

'<br />

O eytudo <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los anlmals na pesquisa da ansieda<strong>de</strong> tem<br />

cgntribuido para o conhecimento das es'tnaturas neural-s envolvidas<br />

na nnmiean<strong>de</strong>, tornando-se importante a validagao <strong>de</strong> novos<br />

lr<strong>de</strong>los animnl's,que possan representar os dsferentes tipos<br />

<strong>de</strong> ansieda<strong>de</strong>s encontrados na clinica.<br />

Neste trabalho,quatro gnapos <strong>de</strong> ratos foran colooados<br />

num labirinto em T, constltuldo <strong>de</strong> uù braço fechado em angulo<br />

reto con doïs braços xh/rtos, elevados 50 cm sobre o solo. Os<br />

anlmMis fgran aleatorinl-nte, sukcetidos aos testes da esqui-'<br />

ya inibitorja e da fuga do braço Mh/rto,trlnta minutos apos a<br />

adminlstraçao ,i.p.<strong>de</strong> salinl (1ml/kg)ou ipsapirona nas doses<br />

<strong>de</strong> O.5 mg/kgj 1.O mg/kg e 2.O rg/kg.Quarenta e oito horas <strong>de</strong>pois,os<br />

animnn's foram novayente iestados para avaliaçao do<br />

efeito da droga sobre a regrria.<br />

.<br />

Os resultados mostraram que parq as dosrs <strong>de</strong> 1.O mg/kg e<br />

2.O mg/kg,a ipsa:irona caasou efeitp anslolitico na e/quiva<br />

iniblt3rla, mnm nao causou efelto no coqpprtanento <strong>de</strong> fuga do<br />

braço aberto. Nos resultados do teste feito quarenta<br />

e oito<br />

<strong>de</strong>pois, sopente a dosè <strong>de</strong> 2.O Fg'/kg cnumou efeito aunûsico.<br />

Eytes resultajos sugerem que çsteNo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong>tecta'efeltos<br />

ansioljticos e aaaesjcos da ndministraçao aguda <strong>de</strong>unanslolitico<br />

nao benzodlazepinico.<br />

Apoio Financeiro: FAPESP e CNpq<br />

'P.O.M.'e G.F.G .: Bolslstas CNpq<br />

M .B.V.: Bolslsta CAPES<br />

3 12


'<br />

3 cs ' EFEITOS bE BENZODIAZEPIN'ICO 'MIDAZOIA'M NU DESEM<br />

-<br />

pE*.:1I0 DE RATOS EM éSQDIVA SINALIZZXDA<br />

DA SILVA, S. L., TODOROV. J. C. e C& ESCHI , C . E' . Depar ta<br />

mento <strong>de</strong> Processos Pslcol3glcos Bzsfcos. Instltuto '<strong>de</strong><br />

Ps 1co lo g fa ; Pnlverslda<strong>de</strong>'dd Brasflfa . DF.<br />

0 presente trab'alho procùrou <strong>de</strong>terntnar os<br />

efeitos da adninlst


'<br />

'<br />

ag6<br />

EFEITOS RTERS IVOS DO L ITJO EU1 RMTOB E<br />

D E S MO T l'.'f3.çRO : 1N V ER SJ'iA O D fA.G F'R E F E RE'NC IIjS N rh.7'U 1-4(3.lCr<br />

DE LUGMF E DE G OSTO E PIN E DON I /1. S T 1 I-C 8.5 .. S .R .'A .N ..<br />

PdG-Gracuanda a n kve 1 <strong>de</strong> Meetr-ado dto lns t ituto d6:.:<br />

F'a ico 1t7(jJtea da Un iversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sxo F'au lo .<br />

INTRODUCRO z O o ble t i No cleshec.q 6.2 >(pe rvimen EIO fI.<br />

d emon e t r'a r Q u e o L k t i o . a t r a'v'ifa .. d te sëtks e 'ftpi1:.t-.-ks<br />

.. ' N * .<br />

co 1a te c z.i s s pod e a 1 te r'a r 'a s p re T e r h:3la c i as n a t.I.-tk-o.i ,.;3<br />

d e 1 ug a l e d e fỵcas.ko , e i n d u z i r um pc)s te r.i o r ee tadto<br />

<strong>de</strong> 't'âpa t .'t. on cle r-ee pcas 'tat.R d Ea krlt3ccafno çxcas b e be r Ea<br />


307<br />

POSSfVEL ENVOLW MENTO DOS RECEN V RES<br />

BENZODIAZEPINfCOS NO PROCESSO DE ADG ACAO A<br />

NO W D A D E.<br />

GAZZOW 0 1 I, A . A; CAM POj L.; ALM EIDA S . S.; DE<br />

..1V E1RA. L. M .; BARNA B , . J.C. Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Filosofia C-lêncl% e M tras-u sp,Ribeirâo Preto.<br />

,<br />

ak a ptaçâo Este<br />

ao<br />

expçrimento<br />

ambiente novo<br />

foiobjetivado<br />

sobre ms ativida<strong>de</strong>s<br />

a avaliaros<br />

locomotora<br />

efeitosda<br />

e<br />

benzodlazepfnicosnesteproceso expIoralöriw bem comooposfvelenvolvimentodosreceytores<br />

. Ratos m achosW istar 0 dias<br />

<strong>de</strong> ida<strong>de</strong> foram divididosem grupos<strong>de</strong> 6<br />

SAS (sem adaptaçâo salina) ,<br />

,<br />

paracomporem osgrupos<br />

SAD (sem adaptaçâo diazepnm-2.5<br />

mg/kg), CAS (com adaptaçâo salina), CAD (com adaptaçâo<br />

diazepam-z-s mg/kg) e CAR (com adaptaçâo R015-1788-20<br />

2mg/kg).A adaptaçâo se cara<strong>de</strong>rizqu pelaexposiçâo a 4 sessöes<strong>de</strong><br />

0 miputosem uma gaiola <strong>de</strong> atwnehco transparente(47x32* 0 cm).<br />

Na<br />

p nm ' eira sessâo para os anim ais sem adaptaçâo ou na quinta<br />

pala osa p'<br />

myisad a ptadosforam fhadosnaspare<strong>de</strong>slateraisda<br />

galola dols tuneis ( 4,5 X 6,5cm).Esta sessâo durou 20 minutos<br />

sendo que nos<strong>de</strong>z mtnutosinjciaisapenasosmneisèstiveram<br />

presentese nos <strong>de</strong>z m inutos 5nalsforam fixados <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>stes duas<br />

çsferas<strong>de</strong>ço polido.Asdroyasforam iJ n'etadasi.p.15 minutos<br />

antçsdo inlcio <strong>de</strong>sta sessâo.Clnco celulasfotoelétricas localizadas<br />

nisp:re<strong>de</strong>sda gaiola fornecergm o qegistro locomoçâo ao pœsso<br />

luraçâodagxploqaçâo ueoutréslocalizadas<strong>de</strong>ntrodosténelsforneceram . Foram tam bém registradasaslat-enciaspara afrequaenciae<br />

a primeira lnvestlgaçâo dosténeissomente (L1)ou associadosàs<br />

iesfrras(12).O diazepam ou ! adaptaçâo sausarap um aumento na<br />

.<br />

locom oçâo e exploraçâo diriglda aos hinelsassocyadosàsesferase<br />

rsdu d Wo em L! (SAD xSAS eCAS.xSAS).Poroutro lado 'o<br />

alterou lazepnm assomadoàada taçâoprovocoureduçjo <strong>de</strong>1.2 masnâo<br />

a exploraçâo (C x CAS).O antagopsta <strong>de</strong> receptores<br />

'benzqdgayepfnicos,R015-1788,bloqueou<br />

osefeltosda adaptaçâo e<br />

os snlm ap do grupo CA R m ostraram comportam eùto sem elhante<br />

aosdo n nKiolftico<br />

grupo endogepap<br />

SAS.Estesjadossugerem entt hberado po<strong>de</strong> estar<br />

que ligando-se<br />

algum compojto<br />

receptores a sftlos<br />

benzodiadiu epfnicosdurante o proceu o <strong>de</strong> adaptaçâo à<br />

novida<strong>de</strong>.<br />

Apoio Financeiro:CN Pq e FA PESP .<br />

315


308 ESTUDO NV m OFARMACOLDGICO SORRR A PARTICI<br />

PACAO DA XUBSTANCIA P NO ,COMPORTAMENTO<br />

DEFENSIVO . AGUTAR . M . S . e BRAHDAO , M . L .<br />

Laborat6rio <strong>de</strong> Psicobiologla, Faculda<strong>de</strong> s <strong>de</strong><br />

Filosofia, Ciências e Letras <strong>de</strong> Ribeira6 Preto.<br />

. ' .<br />

.<br />

Unlversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> .<br />

sso Paulo , R lbe lrâo Preto y7'sp .<br />

'<br />

.<br />

JAcredlta-se. ùue a matéria cipgenta<br />

Jper i aquedutal d o rsal (MCPD) , o hipot-alamo<br />

medial e a am fgdala compsem um sistema neural<br />

. wque integra reaçöes aversivas nq 'cézl>bro (SCA;.<br />

A compreen@ëq pobre os mecanismos modulatôrios<br />

,<br />

da reaç/o <strong>de</strong> .<br />

'<br />

: <strong>de</strong>fesà mediados por<br />

. neurotransmlssores clfssiéos':comô' o GABA 'e a<br />

. ' '<br />

.<br />

.<br />

' ..<br />

sebotonina. bem como ' belo sistema t:<strong>de</strong><br />

aminpfcidos excitat6fioé te1 ayançado<br />

.<br />

-<br />

significativamente nQà ultimos :<br />

anoà. Ho .<br />

entanto, existe a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ' yepificar a<br />

.<br />

provfvel participaçlo dos neuropepti<strong>de</strong>os nes:es<br />

, #roeeà#oé '<strong>de</strong> <strong>de</strong>fega e :elaboraçào <strong>de</strong> estadgs<br />

aversivos . Assim. o oblétlvo <strong>de</strong>ste tziabalho f oi<br />

erif icar a particisaçso da.Substâneia ..P' (SP)<br />

'<br />

na reaçKo dé déf esa. através da avallacâö dos<br />

efeitos db sua microinleçëo na MCPD. sobr'e 'o<br />

çomportamdnto exploratörlo e pvspostés'<br />

' 'àutonômicàs ob servados em uma arena . Foram<br />

' '<br />

.<br />

. . '<br />

. .<br />

. ... ' . . -, 'H ' . ' ' ' ' ' ' - -<br />

. ' .<br />

utillààd6à ratos Wlstar , que reçeberam 0.07,<br />

0 .035 e 0 -0 18 nmol <strong>de</strong> SP k Os resu ltados sugerem<br />

kue esse pepti<strong>de</strong>o ''causa uma ativaçso<br />

comportamental. verificàda pelo aumento da<br />

ativida<strong>de</strong> locoMot6ra e comportàmento<br />

' exploratö/lo bem como pel6 aumento dé<br />

respostàs autonômieas, com relacao aos animais<br />

do grupo contro le .<br />

'<br />

' .l . .l)<br />

. . .. . . .<br />

Apoio:<br />

'<br />

FAPESP e CNP;<br />

. .<br />

.<br />

3l6


309<br />

PA EL DA SEROTONINA NA REACAO DE DEFESA<br />

ISDUZIDA POR ESTIMBLACAO ELETRICA DO<br />

COLICULO IHFERIOR DE RATOS . Melo . L .L .;<br />

Brandho , L .H . Laboratör to <strong>de</strong><br />

Psicobiologia , FFCLRP-USP . R ibeirlo<br />

Preto-sp .<br />

Em trabalho recente <strong>de</strong> nosso<br />

laboratfrio sugerimos a participaçKo do<br />

colfculo inferlor (CI) no sistema<br />

cerebral aversivo (SCA ). A serotonina<br />

(5-HT ) exerce uma modulaçho fésica sobre<br />

as estruturas <strong>de</strong>ste sistema . Entretanto,<br />

ainda n5o conheeemos seu papel sobre o<br />

substrato neural da aversïo ho CI .<br />

V isando elucidar este aspecto ,<br />

qu imitrodos fpram implantados no CI <strong>de</strong><br />

ratos através <strong>de</strong> cirurgia estereotéxia.<br />

Uma semana ap6s , os animais foram<br />

submetidos ao teste do 'switch-off'' on<strong>de</strong><br />

foram estimulados na intensida<strong>de</strong> lim iar<br />

<strong>de</strong> fuga nesta estrutura. Neste teste a<br />

administraçao <strong>de</strong> zimelidina (100<br />

nmo1/O.2 pl), um bloqueador <strong>de</strong><br />

recaptaçMo <strong>de</strong> 5-HT , diretamente no CI<br />

causou aumentos na latência (p


310<br />

'<br />

MECANISMOS ; OPIOIDES NO COMPORTAMENTO<br />

DEFENSIVO N0 .COLICULO INFERIOR DE RATOS .<br />

Cardoso ô S'.H .; Melo , L .L .; Bzkandâo , M .L .<br />

Laboratorio <strong>de</strong> Psicobiologia , Faculdà<strong>de</strong> <strong>de</strong> N<br />

f ildyof ia , Ciências è Letras <strong>de</strong> Ribeirâo<br />

Preto/usp - Ribeitâo Preto , SP ,<br />

: .<br />

O colfculo inferior ; .<br />

, (CI), . a estrutu/a . '<br />

mesencefilica ôèupando uma imoortante fùnçâo<br />

. *' )<br />

no éistema avditivo , est; também envolvidq<br />

.<br />

com m. reaçâo<br />

. . y e . <strong>de</strong>fesa. Micloinjeç . . yy.s tja<br />

.<br />

baixas doye's <strong>de</strong> àpi'f ina (10 , 20 e 40<br />

; ' ' . . '<br />

nmol )nesta éstrutura promove <strong>de</strong> maneira dose<br />

<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte um aùmento nos limiares aversivos<br />

pelo uko <strong>de</strong> estimulaçâo elétrica do C1 e o<br />

antàgon ista opiöi<strong>de</strong> naloxone , bloqueou este<br />

efeito. Po ç 'outro lado, altas doses <strong>de</strong><br />

morfina causam efeitos akérsivbs e este<br />

efeito nâo é bloqueado por injeçâo perifrica<br />

<strong>de</strong> naloxone . Neste aspecto , é sugerido que<br />

' œecanismos<br />

. ' :o/ioi<strong>de</strong>s --'<br />

' apresentam um véoiàtt-ole<br />

. , - . '<br />

inibitörio spbre os cirqûitos neurais da<br />

aversâo no CI e altas doses dè morfina induz<br />

respostas prö-aversivas provavelmente àtravls<br />

<strong>de</strong> mecanismos nâo-opioi<strong>de</strong>s .<br />

318


3ll<br />

ESTUDO DA INTERK AO ENTRE OS EFEITOj<br />

)<br />

INDUZIDOS PELA SEPARACXO E AVERSXO AOS BRK OS<br />

A BERTOS NO LA BIRINTO EM CRUZ ELEVA DO. M aisonnette. S..<br />

M orato.S.E Brandâo,M .L. LaY ratörio <strong>de</strong> Psicobiologia,FFCLRP-USP,<br />

RiY irâo Preto -SP.<br />

Em recente trabalho em nosso laY ratörio foiobservado que ratos<br />

subm etidos ao isolam ento, dnmnte 15 dias, quando foram testados no<br />

labirinto em cn!z elevado (L.C.E.)apresentnmm um fndice exploratörio nos<br />

blw os aY los signifkativamente menorque anim ais aga pados. A partiç<br />

disto e com a intençâo <strong>de</strong> investigaro envolvim ento do sistem a serotonérgico<br />

nos mecanismos <strong>de</strong> ansieda<strong>de</strong> e <strong>de</strong>pressâo,assx iamos o isolamento,um<br />

mY elo animal<strong>de</strong> <strong>de</strong>pressâo,com o L.C.E .um me elo animal<strong>de</strong> ansieda<strong>de</strong>.<br />

Ratos W istar fomm sepm aos m r diferentes m rfY os <strong>de</strong> temm e<br />

reagrupados m r 1,2,6 e 24h. M sim,numa primei!'a fase estudamos o<br />

tem m necesso o pal'a que se instalu se a sfndrome da separaçâo e se èste<br />

efeitù el'arevertidom loreagrupamento.Em umasegundàfase,esiudamos<br />

osçfeitosda GEPIRONA ,um agonista <strong>de</strong>receptorSHT jA sobre osestados ,<br />

#'<br />

àvirsivosgeradosm lo presente mY elo exm rimental.<br />

Os resultados obtidos indicam que uma separaçâo <strong>de</strong> mtos m r<br />

) . ,<br />

am nas21jâésutkienteparaqueseinstaleasfndromedaseparaçâo.:E (i<br />

temm necess Vi'd o ereagrupamen to pa!'aoinfciodarevtrsâo <strong>de</strong>stequadro é<br />

<strong>de</strong> 24h. Ao lado disto,observamostam Y m que arevelsâo da aveaivida<strong>de</strong> .<br />

Ixxle ser obtida m la ativaçâo crônica da ùeurotmnqmissâo mediada m r<br />

reieptoresSHTIA .<br />

Am ip:Fam sp e CNPq<br />

3l9


3l2 SACIACXO E EFEITO DE NOVIDADE SOBRE O COM-<br />

PORTAMENTO DE BRINCAR EM HAMSTERS DOURADOS<br />

(Mesocricetus auratus). VIEIRA; M .L. Instituto <strong>de</strong> Psi<br />

cologia da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sâo Paulo (SP)y<br />

U comportamento <strong>de</strong> brincar tem algumàs caracterfsticas<br />

em comum com outros comportament6s essenciais<br />

para a s'obrevivência do indivfduo , tais com'o<br />

comer e beber. O brincar po<strong>de</strong> :umentar consi<strong>de</strong>ravel<br />

mente ap6s um per


3l3<br />

e<br />

RECONSTRUCAO DE TUBOSEM ISOPTERA<br />

'<br />

KORRES,A.M .N.M estmdo em Fundam entos Evolutivos e Sociais do<br />

Com N rtam ento,U niversida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>raldo Espfrito Santo,ES.<br />

A or<strong>de</strong>m Isoptem é regresentada N los cùpins,conhecidosN los<br />

ninhos<strong>de</strong> terra e tubosem Jrvpresque constroem-eaindaN los sérios<br />

danosque causam à Agricùltura e à vida doméstica,fatos que tom am seu<br />

estudoimm rtante.& tetrabalhoteve comoobjetivosconheceralguns<br />

. as% ctoscom m rtam entais <strong>de</strong> representantesda fam flia Term itidaequando<br />

darupturaeN steriorreconstruW o <strong>de</strong> partes do tubo.Paratanto,fpram .<br />

retiradasIascas<strong>de</strong> j,0cm do tuboeregistrado o temm gasto paraocorrer<br />

aglomeral o dosanimaisepara a reconstruWo da lacuna.Com uma<br />

régua,m ediu-se osaum tntosocorridosnas latem is e nasextrem ida<strong>de</strong>sdo<br />

tubo em intervalos <strong>de</strong> uma hora.Este procedimento foirem tido 10 vezes. '<br />

Verificou-se que os operirios foram os responsiveis diretos & la<br />

reconstrulo dotubo.Um oleririo iniciadorlpnça,com aN rWo finildo<br />

abdome,umasubstância marrom on<strong>de</strong>um outro <strong>de</strong>msita Nqtinos<br />

m daços <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira,lançando tam bém upa gota da subsënciaon<strong>de</strong> um<br />

outro colocar;um N daço <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>irae assim sucessivamente.Obsewou-se<br />

queosanimaislevam cerca<strong>de</strong>4 homspariareconstruW6 <strong>de</strong>umalacuna'<br />

<strong>de</strong> 3,0 cm . 0 . s soldadostêm participaWo indireta,atuando na proteW p<br />

dacolônia,que foifeita com o lany m ento <strong>de</strong> um a subslncia viscosa<br />

<strong>de</strong>stinadaa rem lir inimigos.Osresu'ltadosobtidosneste trabalho foram .<br />

compatfveiscom ostrabalhosexistentesna literatura <strong>de</strong> térm itas,tanto no<br />

que concerneà organizal<br />

'<br />

o e sequencial o daativida<strong>de</strong>construtom,<br />

quahtoàdivisso 81 e tra balhoentreascastas.<br />

321


a14<br />

AN/LISE ETOLUGIC/ QUXLITATIVA DO COMPORTA-<br />

MENTO SOCIAL DE DOMINANTES MATADORES EM Cî<br />

LONIAS SEM I-NATURAIS DE RATOS ALBINOS ,COM O USO DO<br />

PARAD IGMA INTRUSO-RESIDENTE .<br />

PERON J .E . : .. . '<br />

:<br />

,a e<br />

Departamento <strong>de</strong> Clepclas Flslologlcas, CFS-CCB-UFSC,<br />

88040-900 - Florianopolls ,sc , Brasil.<br />

xp&s observaçRp slstemâttca do comportàmento sockal<br />

do rato alblno, em col3nlas experlmentals com um dominanté<br />

(D); uma fpmea (F), um subordlnado (s) e c1-<br />

cllcamente um lntruso (1), com o mo<strong>de</strong>lo lntruso-resl<br />

<strong>de</strong>nte, ro& <strong>de</strong>monstrada a qxlstpncla <strong>de</strong> 03 tipos dqDV<br />

co i a segu in te distrtbulçao populaelonal : matàdöréi-<br />

M (l5,7N), complacentes '()O,7N) e mo<strong>de</strong>rados 73,6% .<br />

Os DM's exlbiam alta frequencia <strong>de</strong> luta akerta, dlrlgida<br />

tanto :o .S quanto yo 1, levando-os a morte(5-l5<br />

dlas dj latepcia '(L) mediar O DM apre4entava L mini<br />

ma e max1ma para ataque, <strong>de</strong> 45: e 4mïn e 23s; perdla<br />

peso (3$ em 48h). Apos colocaçao <strong>de</strong> um rato ipfantil-<br />

! Ré (22 . dias <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>), o DM exibiu jtens <strong>de</strong> exploralal<br />

(ES)<br />

ça9 SO0<br />

.<br />

do.Rl::chelrar . corpq, genltals e fo-<br />

) .. . . , . ,<br />

cinho. O RI a3 sé/ invéstlgado, permaneciat:dilisso<br />

<strong>de</strong>itado (SD),.com o yentre dïreclonado ao DM e congelaya.<br />

O DM apos epiyodlos #eguidos '<strong>de</strong> ES ,.retorpava<br />

ao cheirar exploratorio do ambiente. Ao ser abandonz<br />

do ,t o RI corria para a F , colocando-se 'embàixo <strong>de</strong>la .<br />

i' A F razia 'ES no . RI e o aceitava . prontamente . O DM ao<br />

encontrar ambos , farejava o amblente , persegula e lu<br />

tava com a F, mor<strong>de</strong>ndo-a. A F e o RI dormiram Juntos<br />

:<br />

n 2 lado oposto ao vscblhldo'pelU DM . ly$ 52 'dla, o RI<br />

nao exibia mals o item & , mas s1m p ltem ,lr embaixo<br />

do DM , que complacentem:nte o aceitava. Esse fenomen<br />

ro1 <strong>de</strong>nomlnado <strong>de</strong> Hadoçao do RI pelo DMH ç seu valor<br />

adaptatlvo foi discutldo.<br />

322


coNFEe xcn s


'<br />

316 .<br />

A CRIANCA ABANDONADA NA H ISTOR IA'<br />

DO BRASIL.MARCfLIO,ML.Diretorado Cedhal.<br />

Des<strong>de</strong> 1987,o CEDHAL (Centro <strong>de</strong>Fmudos<strong>de</strong>œ mografia Histörica daAmtrica<br />

Imtina)pfomoveum vasto projeto <strong>de</strong>pesquisasobreaCriançanallistöriado<br />

'<br />

Brasil.<br />

. . ; .<br />

Fontesserịgise momenêneas,kuantitativajeqpalitativasfornm levantadasem<br />

%. quv iosnacionais,regionais.publicoseeclesiâtièosdopafse<strong>de</strong>Portugal.Aliadasà<br />

+ .<br />

' '<br />

. ' .<br />

à meteologiasrijorosasdaDemografia Histörica eda Histöria Socialessgsfontesesdo<br />

sehbotràbalhadasem vâriostemasesmciais.Um <strong>de</strong>lés:odaHistöriadascrianças<br />

. . . o<br />

'<br />

y : abahdonadasem nosso pafs.do séctilo 16aosnossosdias.<br />

f Na verdadi,àexpoàiçâo <strong>de</strong> Y lyêsao nascere oabandono <strong>de</strong> crialxàséIlmarealida<strong>de</strong><br />

.<br />

quecomeça com a histöria <strong>de</strong>ppsso povonmento pelosbrancoscplonizadores.Prética<br />

. ' . . ' . ,<br />

.;<br />

. ' . . ' . . .<br />

' ' .<br />

herdada da Europa,recee uo apoio (1acadda<strong>de</strong>piivadaatravés<strong>de</strong>vM osmecanismos,<br />

z<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong>acriaçâo <strong>de</strong> R bêsencontradosem m rtas<strong>de</strong>casas<strong>de</strong>fnmflias,atéainstituiçâo<br />

' ' '<br />

Ṭ 1 ' . .<br />

da Roda dosExpostos,cm aij'ùmasSantajCasas<strong>de</strong>Misericördiajdo BrasilColonial.<br />

'<br />

. . . . g . . .; . ..j. ) , . : ' .<br />

.<br />

: . . .. : ,z . . . . <<br />

Mo Im#lio,com >criaçào <strong>de</strong>hovascida<strong>de</strong>se<strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>maior<strong>de</strong>stas,o abandono . <strong>de</strong><br />

. ' ' ' ' ' . . ' ' ' ' ' - z' ' ' :' ' %'-' * '<br />

.<br />

c'riantâsaumentà.AolàdodasRtxlas.'putrasnovasInstituiçYssurjem.àartindo<br />

sempredainiciàqyaprikada.<br />

èom asFaculà <strong>de</strong>s<strong>de</strong>Medicinaeo avanço do salxrinddico,higienistas<strong>de</strong>batem a<br />

. . . . . ṭ'<br />

.;'<br />

questâo epropa nâo maiso asistencialismo cariativo,mnso nlantröpiqo. .. - .<br />

Nà Republica,alinm-se>oshigienistasosjuristas,eo Estado gradualmentevai<br />

J 1. .<br />

; ''l. $7 ' '<br />

,<br />

2* ' . . . '<br />

t.' assulind:aresponkabilida<strong>de</strong>sobreascriançasabandonadksetarentes,clando.<br />

estatutoslegaisparajua proteçâo,expe nmeniando - soluçœ s<strong>de</strong> assistênciaprö-inn ncia.<br />

'<br />

'<br />

;<br />

'<br />

i<br />

.<br />

(<br />

. .<br />

g..<br />

325


'<br />

3l7<br />

' ESTUDO LONG ITUDIN/L DE UM GUTISTA Z<br />

DEPOIMENTOS DE PESSOAS QUE ACOMP/NHARAM SEU CRMINHO<br />

Margarida H . Windho lz (1F'USP )*<br />

O oblet k vo<br />

da pneeentp aprpeentaçAo é relatav D<br />

'<br />

eetudo <strong>de</strong> caao longitudinal <strong>de</strong> um autietay viato D<br />

gvan<strong>de</strong> intereaHe atua l'<strong>de</strong> atendimento <strong>de</strong> autiataa y<br />

por tvatar ae y conforme noeeo conhecimento y do<br />

primeimo caao tratado y no Braeily <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma<br />

abordagem compovtamentaly pov um perlodo <strong>de</strong> 22 anca.<br />

e pelo fa to <strong>de</strong>.ter aido posaive ly quando . nenhuma<br />

eatmutura para tanto exietia , com criativida<strong>de</strong> e'<br />

contando com a èolaboraçAb <strong>de</strong> muitoG profieeionaie y<br />

criar condigôe- pàva .pnompvem *eu <strong>de</strong>eenvolvimento -,<br />

PDv ocasilo da pvimeiva avaliaçâo s com cinco anoe s<br />

usava alnda fmaldaay alimentava-ae com mama<strong>de</strong>iri,<br />

repetia propaganda e 'Jinglee'l <strong>de</strong> TV y nâ .tinba fa la<br />

funcionaly 1aa Gabia lev . Tratava-ae y eem dûvida s<br />

<strong>de</strong> uma criança com poGsibilidadùe Tavorlveie <strong>de</strong>'<br />

<strong>de</strong>Genvolvimento y conforme estudoG exieitentea. O<br />

aeu percureo W relatado pov .<strong>de</strong>poimentoa do proprio<br />

auleitd y <strong>de</strong> Geua paia s <strong>de</strong> peicô logoe s terapeu taG e<br />

p edaqogoa que trabalharam , tom e le . Obletiyop s . com<br />

'<br />

baGe na% anâliGeG<br />

feitaa naa diferentee Taeea :o<br />

eeu atendimento y reviGtoa conGtantemente s<br />

procedimentoe ado tadoe yz- vèeultadoa Dbtidoey .aeréo<br />

diecutidoe . O atendimento Toi abvanqente , ou Gela'<br />

em aua caea s cDm eeue familiaree y 'naa dïvereae<br />

eacola% que frequentou e em eeeaôee <strong>de</strong> terapia . .0<br />

momento a tua l do Jovem , Mole com 27 anoe y cursando<br />

Facu lda<strong>de</strong> e trabalhandos ê diecutido y aaeim ccmo<br />

comportamentoa veeiduaia ainda preaentea .<br />

'<br />

ACNPq<br />

326


3l8<br />

IMAGENS SOBRE A INFINCIA<br />

Maria Malta Campos<br />

'<br />

A .conferincia.versarâ sobre o tema <strong>de</strong> um encontro realizl<br />

zado recentemente na Su ; c fa , durante o qu'al a autora apresen-<br />

tou o trabalho 'criaùças brasileiras: imagens, concepç3es e<br />

proletos', escrito em iolaboraçâo com a Prof:<br />

.<br />

y OmeS> !(j a yuusp .<br />

Jerusa Vielra<br />

Durante a confer F ncia ser: apresentado um reéumo <strong>de</strong>ste<br />

trabalho e tamblm discutidosarguns dos t3picos que foram oblâ<br />

. . t :<br />

to <strong>de</strong> <strong>de</strong>bate no referido encontro, quando foram analisados,<br />

alim <strong>de</strong>ste, mais cinco textos: sobre a inf:ncia .nos Estados<br />

. r. '.<br />

.<br />

..<br />

Unidos, na Zimbia, entre os fndios Navalo, no Japxo ,e :ntre<br />

os palestinos que vivqm eà Israel.<br />

. .<br />

. u . .<br />

Estes t3picos dizem respeito ls diversas concepçoes <strong>de</strong> iE<br />

f:ncia e às prlticas a é otadas pelas fam flias na educaç3o dos<br />

ftlhos, consi<strong>de</strong>rando também o impdcto das polfticas pûblicaé<br />

voltadas para a inf3ncfa sobre esses diferentes contextos cul<br />

turais e sociais.<br />

32t


'<br />

.<br />

.<br />

' ' '' '<br />

3l9 G CCANISM IE CORRELATIDEIRITM lBIOLOGICI .<br />

'<br />

'<br />

.<br />

.<br />

.<br />

.. .<br />

Renzi,P.e conte,s.Dipalùmento di<strong>Psicologia</strong>-UniversitàdiRoma'La<br />

sapienza'<br />

Vengono prcsentatidifferentiasy tti<strong>de</strong>lla problem adca connessa con lo studio '<br />

'<br />

@<br />

' ' ' ' .<br />

<strong>de</strong>i.ritmlbiologici. Partendo èa un rapido excursus storico dalla prime<br />

osservazionisistematiche diDeMarian (1759)sigiungeale ricerche atuali.In<br />

ulia prima parte sono presentate le differentiarea diricerca in cui sono state<br />

dimostrate flutuazioni ritmiche di'attività N ologiche. Sono sucessivamente<br />

discussiimY elidioscilatoreim dzzatiin letieraturaPeispiegarelevariazioni<br />

ritm iche riscontratee W ene esaminatala letteraturacirca ilsito anatoznico <strong>de</strong>gli<br />

eventuali orologi biologici,in differenti sm cie. In una seconda parte soho<br />

presentati idiversi tipi di litrlli classificatiin base alladurata <strong>de</strong>1 m riY o in<br />

' .<br />

'* F . ' '<br />

cirèydiniinfhdinnie ultfadinnied é posto l'àccento sule ricerche in ambito<br />

icologico riguardantiifitnziultradinni.ln unaterza parte sono esnmipate sia te<br />

ps<br />

licerche sul.BRAC tBasic RestActivity Cycle)sia quele su ritmia Driodo<br />

ancol'a più breve (<strong>de</strong>l'ordine dimintltiprimil.ln questö ùltimo ambito vengono<br />

presentate ediscusseunaselie diricerche condottedagliautorisule flutm azioli<br />

nella vigilanza,esam inte sia attraverso l'analisidi serie ktoriche (li tempi di<br />

ren7lone semplici a stimoliacustici,sia attraverso l'analisi di serie storiche di<br />

m tem iali correlati ad eventi indoti sia da stimolaziorli acustiche che da<br />

stim olazioni visive. Sgno inoltre presentate riçerche chç m ettono in relazione<br />

jerie storiche'ditempireazipne semplicie serie storiche dipotenzialicuirelatiad<br />

eventicontemm raneam ente prY otte da una stesso soggetto. Nell'ultim a parte '<br />

- ' . . '<br />

. .. . . . .<br />

viene m sto l'accento<br />

.<br />

suiproblemimetY ologicie statistkiche la ricerca 'in<br />

questo cnmpo m ne.:Sipuö conclu<strong>de</strong>re che dalranalisi<strong>de</strong>le ricerche presentate 6<br />

dtmonstrata la presenza diritmibreviin diverse atività psichiçhe ip camm<br />

um ano.<br />

. . 1 .<br />

328


3 2 l<br />

AS VXRIAS DOUTRINAS FILOSUFTCAS, CIENTiFICAS E, EM<br />

.<br />

PARTICULAR , PSICOLOGICAS TENDO COMO BASE A<br />

CI2 N CTA .<br />

ENGELMANN , A . Instituto <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> , USP ,.Sao Paulo , SP<br />

CONS-<br />

* a -<br />

Com o nqme unico'<strong>de</strong> consciencia duas concepçoes diferentes<br />

tem stdo utilizâdas: <strong>de</strong> um lado, a captaçao diret:a ou lmediata<br />

do mundo ; <strong>de</strong> outro , cs ïndicadores <strong>de</strong> outras pessoas, principal<br />

mente verbais, que vem a traduzir mediata nente as captagoes <strong>de</strong><br />

suas partes do mundo. 0 mundo vem à ser compreendido como alMo<br />

do qual fazemos parte .<br />

Quais os princlpios que norteiaM essa direrença Sa-o princlpios<br />

<strong>de</strong> doutrinqé, alguns filosoficos, outros cientlficos e,<strong>de</strong>n<br />

ro <strong>de</strong>les,'alguns èaracteristicamente psicologicos. Ainda que, '<br />

alar em filosofia afasta muitos cientistas, todo cientista.cona<br />

n<br />

iente ou fnconscientemente, apresenta uma posiçao fil:sofica.Ha<br />

doutrina yue o mundo consta <strong>de</strong> duas realida<strong>de</strong>s ou tres ou ape-<br />

nas uma. Ha os que acreditam que os indiv jdùos apresentam conhâ<br />

cimento real <strong>de</strong> um mundo real, ha os que àcreditam que o mundo<br />

e real porem o conhecimento <strong>de</strong>le po<strong>de</strong> falhar e ha os que acredi<br />

tam que o conhecimento e sempre real porem a correspon<strong>de</strong>ncia<br />

com o mundo po<strong>de</strong> ser falha; Na classificaçao cientlffca <strong>de</strong>sse<br />

v . . e'<br />

mun d o, uns ac ham que tudo po<strong>de</strong> ser reduzido a elemèntos flsicose<br />

outros acham que o mundo e o que e1e e e ainda cutros que acreditam<br />

numa evolujxo <strong>de</strong> estruturas do mundo, sendo a estrutura<br />

superior krredutivel a, ainda que formada por, estruturas infer<br />

Ores .<br />

Wundt '<strong>de</strong>u inlcio a qstudos <strong>de</strong> psicologià éientlfica como sen -<br />

#k . .<br />

do basicamente o estudo da copsciencia. Seu conceito <strong>de</strong> cons - .<br />

c i- enc ia nio era o mesmo <strong>de</strong> muito <strong>de</strong> seus disclpulok. Ate hole<br />

em dia, estudar a consciencia e um problema que divi<strong>de</strong> os psicz<br />

logosk Acho, mas neao sei se estou correto, resolvi o probleéa<br />

da consciencia .<br />

. A e ' ' e<br />

329


a2a Aspociagâo da Educaçâo com a mortals.da<strong>de</strong><br />

infahtil e a gravi<strong>de</strong>z na adolescência.<br />

l . .<br />

Monteiro, M . F k G . (IBGE/RJ)<br />

Esta ' exposicâo '- - lborda ' . '<br />

dpis<br />

.<br />

assùntos ,<strong>de</strong> interesse<br />

.<br />

.<br />

para a <strong>de</strong>mografia e para os estudps sobre a saû<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

crianças e adolescentes r'e mostra o importante.papel<br />

dà educacâo como <strong>de</strong>termAnante <strong>de</strong> suas variâvel.s <strong>de</strong>m/<br />

grâficasn a mortalida<strong>de</strong> infantil e a fecundida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

mulheres m enores <strong>de</strong> 20 anos .<br />

Por um lado temos o risèo <strong>de</strong> moçrer antes <strong>de</strong> comlétar<br />

um :no <strong>de</strong> vidà , que felizmente vem / <strong>de</strong>crescen-<br />

.. .<br />

f' . .<br />

do no Brasil,g'<strong>de</strong>vido . pripci/allente . . (à.'diininuicso . .<br />

da<br />

feçundidadq. No enEanto seus nfvéis sâo aipda altos,<br />

se comparados com paises mais <strong>de</strong>senvolvs.d6s.<br />

; Por<br />

.<br />

ouiro lado, : fecundida<strong>de</strong> reduziu-se, nas ûlti<br />

. , .. . . . . . . = .<br />

mas dicadas, em todos os qrupos <strong>de</strong> s.da<strong>de</strong>, com excè-<br />

! . . ' ' - ' '. ' ' ' ë' ' '<br />

.<br />

câo do grgpo <strong>de</strong> mulherqs com m enos <strong>de</strong> 20 anos,<br />

''<br />

Em ambas as situaç ö qs, à e dùcacâo d#s mulheres @ ,<br />

fundamental, ianto para aument:r'a pvobabilidadç <strong>de</strong><br />

sobreviv@ncwa das crianças coà menos dq q anù , como<br />

:paça evitar a gravi<strong>de</strong>z na adolesc3ncia.<br />

Assip s;o utiliyados dados produzidos pelo IBGE,<br />

do Censo Démocrâfico <strong>de</strong> 1980 e da Pescuisa sobre Anticoncepcâo<br />

<strong>de</strong> 19864 pqra estudar algpns aspectos da<br />

gravi<strong>de</strong>z na adolesc-enèia a#sogiados a êducqcâo, e da<br />

'Pesquisa sobre Saû<strong>de</strong> e nutriçao, <strong>de</strong> 1989, pqra mo/-<br />

trar que 7483% das mulheres grâvidas, com mepos <strong>de</strong><br />

um ano <strong>de</strong> estudo, nâo tinhal recebido nenhumà aten-<br />

ç: o Prg -nata 1 .q , . ' ,.k .-<br />

Alel <strong>de</strong>stes dạdos . do IBGE, iorap uti'lizadas ainda<br />

informacses <strong>de</strong> uma pesquisa spbrç dét:rminantes da<br />

mortalida<strong>de</strong> infantil, mostrando que a educacs: das<br />

mâes èo<strong>de</strong> reduzir significativamente os riscos <strong>de</strong><br />

mortalida<strong>de</strong> infantil.<br />

' w .<br />

* Midicp <strong>de</strong> Saû<strong>de</strong> Pûblica e Analista Especializado<br />

do IBGE para a ârea <strong>de</strong> saû<strong>de</strong>.<br />

330


PSICOFfSICA SOCIAL E CLfNICA<br />

323<br />

'<br />

DA SILVA, J.A., Laboratlrio <strong>de</strong> Psicoflsica e Percepq:<br />

o - U n iv e rsida d e d e S 3 o P a u 1 o C a m p u s <strong>de</strong> R ib ei r 3 o<br />

P r e t o<br />

Mediante a. possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se fazer menàuraçXo<br />

quantitativa em diferentes ramos das cipncias Sociais,<br />

Humanas e .<br />

Biollgicas, consl<strong>de</strong>ramos promissor<br />

o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> escalonamentos <strong>de</strong> mensuraç3o ao<br />

nlvel <strong>de</strong> raz3o par'a quantificaç3o em Psicologla So -<br />

cial, Sociologia, Cri m in<br />

ol6gia e Cicnc/a Pol'ltica<br />

entre ou tros. Para tal, no en foque . <strong>de</strong>nom inado <strong>de</strong><br />

.1 Psicoflsica Social e Cllnica , abordaremos nessa Confer3nciaj<br />

os problemas e os mltodos utilizados paka<br />

escalouar estlmùlos nRo mltricos.<br />

os mltodos enfocados ser3o: estimaç3o em catego- .<br />

'<br />

rias, estimaç : o <strong>de</strong> magnitute e emparelhamento inter-<br />

modal. A apli'caçRo <strong>de</strong>sses métèdos paxa esèalonar<br />

atributos sociais e cllnicos ser3o exemplificados .<br />

Dentre outros, serxo <strong>de</strong>stacados os seguintes atributos<br />

sociais: prefer3ncia por relögios <strong>de</strong> : pu lso ;<br />

valores estlticos da escrita, <strong>de</strong>senhos e mGslcas;<br />

importância dos monarcas suecos; prefel3ncia e/ou<br />

prestlgio ocupacioùal; agradabilida<strong>de</strong> dos saborès;<br />

julgamento moralj caracteristicas qibèràis e copser- '<br />

vadorasyk i 3 serieda<strong>de</strong> das ofensas ; suporte , politlèo,<br />

Pun q o ; Po<strong>de</strong>r<br />

nacional; pronunciabilfda<strong>de</strong> <strong>de</strong> pilavras;<br />

status social; valor subjetlvo do dinheiro e<br />

r àcismo , e os seguintes atributos çllnicos: <strong>de</strong>sor-<br />

<strong>de</strong>ns auditivas, visuaià e Fpulmonares (esfurtè respirat<br />

& r lo , dlspulia e pèrcepçvo do volume pulmonar)<br />

me n s u raç go do s tr é s's è /ou rea ju st amqn to soc'ia 1 ,<br />

'<br />

. e<br />

complexida<strong>de</strong> e controle das tarefas <strong>de</strong> assist3ncia<br />

P rest . a d a a o p acie n te . ' '<br />

331


3 2 4<br />

DEVELOPING THROUGH RELATIONSHIPS.<br />

Alan Fogel - Dept. of Psychology ,<br />

University of Utah, U .S .A .<br />

It is obvious that humans <strong>de</strong>velop in the company of other<br />

humans and that social partners contribute in important ways to the<br />

<strong>de</strong>velopnant of the individual. Most theories of <strong>de</strong>velopnental psychology<br />

recognize this basic premise. Problems arise, however, when one wishes<br />

to .explain the process by which individuals <strong>de</strong>velop through their<br />

relationships. Because psychology is primary a science of the<br />

individual, relational concepts must be superimposed upon i<strong>de</strong>as nhnut<br />

the integrity of individual motivation, coqnition and emotion. In the<br />

traditional viewse social yelationships can 'influençe ' individual<br />

psychology , or i n di v iduals can e'internalizee the actions'and values of<br />

the social partner. These metaphors imply a linear causal mechanism that<br />

moves between the individual and the social pnreners. Even views that '<br />

are <strong>de</strong>scribed with terms such as interactional or transactional often<br />

mask a core of linear causality and a view of individuals as causally<br />

and functionally distinct from their environmontq.<br />

Following other recent scholars who take a dialogic<br />

perspective on humnn <strong>de</strong>velopment (Camaionie De Tmmos, Gibson, Markovae<br />

Rommetveit, Valsiner, Wertsch), I propose that relationships are the<br />

primary <strong>de</strong>veloping system, not individualse and that individuals <strong>de</strong>velop<br />

through their participation in relationships. I suggest that<br />

relationship processes are emerging and inherently creative. It is the<br />

creativity of action in relation to another person who is a coparticipant<br />

that forms the core of <strong>de</strong>velopmental change. The self -<br />

cognition, emotion and action - is always completely and fundnmontally<br />

relational, even when no one else is present. Cognition and mmntion are<br />

always experience as part of a dialoqical process with a real or<br />

l'mngined person or environmont. These real lmmgined dialogues are always<br />

part of a cultural system of relationships.<br />

I suggest that individual do not have to auml't language in<br />

or<strong>de</strong>r to participate in cultural dialogues and in or<strong>de</strong>r to experience a<br />

culturally mediate s:lf. Infants pnr+icipate in.cultural discourse from<br />

the first days of life by means o/ qradient, rather than cateqorical,<br />

formG of information during social cnmmunication'. GradienE information<br />

is meaningful to the infant in the form of changes in intensity and<br />

timing in all perceptual modalities. I suggest that the nature of the<br />

sensory surfaces of the body and its possibilities for aetion account<br />

for the particular formn of action and relationships to Yhl'ch hnmnn are<br />

heir. even the most abstract thoughts are cognized and felt in term- of<br />

the body's n-eions and sensations and their possibillties fqr relational<br />

alalogue.<br />

332


M m l-coNFEe Ncu s


'<br />

325 CM SSES - FUNCIONAIS E BOUIVALY - CIA DB ESTIMULOà ,<br />

cAbvâo, o. F. - Depto. -<strong>de</strong> Psicololia Exoerimental<br />

.<br />

- Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Paré Belém - PA.Membros a e clas-<br />

ses <strong>de</strong> estfmulos equivalentes também formam classes funcionais,<br />

mas as relaçses entre membros <strong>de</strong> classes funciohais<br />

talvez n:o atinjam os cbltéri6s <strong>de</strong> reflexivida<strong>de</strong>', simeiria e<br />

transitivida<strong>de</strong> que <strong>de</strong>finem as Helqçöes <strong>de</strong> , equivalência<br />

(Sidman, Wynne, Maguire & Barnes, 1989), Aplicando-se à anâlise<br />

do comportamento dois diferenfes critérios <strong>de</strong> equivalên -<br />

cia, a partiçâo <strong>de</strong>screve a prd'prieda<strong>de</strong> bâsica das classes<br />

funcionais, enquanto reflexivida<strong>de</strong> , simetria e transitivida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>screvem as proprieda<strong>de</strong>s das 'classes <strong>de</strong> estfmulos equivalentes.<br />

Resultados positivos em testes <strong>de</strong> equivalência apös<br />

treino çom mudanças repetidas <strong>de</strong> discriminaçöes simplesqevaram-noszà<br />

proposiçâo <strong>de</strong> uma interpretaç:o <strong>de</strong>ss'e procedimepto<br />

'<br />

<strong>de</strong> mudanças .repetidas <strong>de</strong> discriminaçses simples .<br />

como um capo<br />

d e discriminaçâo condicional (Galvâo, Coien-Almeida & SiA ane<br />

<strong>1992</strong>). As diferençak entre os procedimentos 'escolha segundo<br />

o mo<strong>de</strong>lo ' e 'mudanças fepetidas <strong>de</strong> dlscrlminaç6es simples'<br />

. : . ' ' *<br />

' . ' ' ,<br />

'<br />

COmO, entre Outras : a alternaçso <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los entre'tentatlyas j.<br />

. . '' .<br />

- 'ir . ,<br />

: ' . ' ' .<br />

'<br />

nào justificam a suposiçâo,<strong>de</strong> que dlferentes processos comportamentais<br />

estejam envolvidas em cada caso. Apenas 6 pro-<br />

.<br />

.. . .<br />

'cesso <strong>de</strong> discriminaçio cohdicional, estaria preéentè ( :. . el .'.. nmhas '<br />

. ' k ' . .. .<br />

as tarefas, respeitado o prinêfpio <strong>de</strong> que para que funçöes<br />

discriminativas sejam condicionais 'os estïmulos <strong>de</strong>'comparaçâo<br />

<strong>de</strong>vem funcionar tanto como corretos como como incorretos<br />

.<br />

condicionalmente<br />

. .<br />

ao modélö (Dube, Mcilvahe & Green<br />

.(. ' . . 1.'<br />

.. . . ' , , <strong>1992</strong>):<br />

que.em noss: proposiçâo po<strong>de</strong> ser apresentado em tentativa<br />

Veparada daquela em que a esco-lha 4 ,feitaz Tal proposiç:o<br />

(<br />

. '<br />

tem implicaçöes para a pesquisà <strong>de</strong> equivylência <strong>de</strong> estfmulos<br />

com anlmais, e parece se consti-tuxr .<br />

em uma simplificaçao<br />

conceitual relevante para a pesqui-sa bésica , 4plicada e para '<br />

'<br />

a tecnologia <strong>de</strong> ensino, unificando a interùretaçâo : ' ' <strong>de</strong> dados<br />

obtidos com ambos procedimentos . Bolsa Pös-Doutorado CNPQ,<br />

Ref. 200398/90-3:<br />

à35


.<br />

.<br />

y. '<br />

f 326 o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />

. ' q'. , estratégias verbais e form açâo <strong>de</strong><br />

' '<br />

. .<br />

equivalência em crianças pr&escolares. Celso Golros<br />

' . .<br />

,.<br />

j .<br />

. .<br />

(Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral<strong>de</strong> S.Carlos,B .razil)<br />

'<br />

'<br />

.<br />

Ottatro crinncas<strong>de</strong>classe <strong>de</strong> pré-escola,com ida<strong>de</strong>ientequatro ecinco<br />

anospaYciparam do estudo.A fase inicialconsistiu <strong>de</strong> teinamento be pareamento<br />

poramosla com qlzato conjtmtos<strong>de</strong>doisestu ulos:A,B,C,e D,acoplado com tm<br />

prtxe iménto <strong>de</strong>reforçam:nto ajsœ iado aokesthnulos,F-scolhascorretas<strong>de</strong>A 1,Bl,<br />

C1e D1eram segtlidasporum tipo<strong>de</strong>reforço:R1(fichasamakelas)eesiolhas<br />

corretas<strong>de</strong>A2,B2,C2,eD2 eram semzidnqporum outo tipo<strong>de</strong> reforço:R2(Gchas<br />

vèrmelhas)(Dube,Mclvu e,Maguire,Mackayand Stodd%rd,1989).A fase seguinte<br />

consistiu <strong>de</strong> 'trèinù <strong>de</strong> paremmento arbihw io com as mesm as caracterîsticas <strong>de</strong><br />

,<br />

reforçame:to (la fàqe anteiior. Exlisègùida,intrbduàiu-se testes para avaliara .<br />

emea ência<strong>de</strong> dlunclasses<strong>de</strong> estH ulosA.B,C,e D.Formàçâo<strong>de</strong>equivalência foi'<br />

'<br />

pbservada para trêscrianças,tendo .<br />

uma nâo àpresenhdo. Foitamlim observado, .<br />

dtéanteasfwses<strong>de</strong> keinamento e <strong>de</strong> testej,que todosostrêssujeitosque formnrxm '.<br />

.N uiv'alência fnmM m emitire espontâneamenten'omèsdiantedosestîmulos . Esses<br />

nom escorrespondlnm àscorésdasfichasempregadnqcomo reforçadores.Pofouto<br />

lado txiqverb ' öesnâo fomm observadasna criança queàào apresentou form>çào<br />

<strong>de</strong> .equiyalência.'.lnboduziu-se.portanto.um teino <strong>de</strong>nomeaçâo aosestjmulospara ,<br />

es dk'èrian ç w enostestps'que se sejtlirain observou-seformaçào <strong>de</strong>equivalência.Em .<br />

.umanovaetapà do ektudo,revértéu-seùsreforçadoreàjara wsdumsçriançasque<br />

inicinlmente apresentnmm O uivalência.Nastentativms<strong>de</strong>pareAmentox ri<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong><br />

enyolvendo oseste ulosD,escolascoretak<strong>de</strong>D1eram agoraseguidis.por'r ,e<br />

..escolhalcorretas<strong>de</strong> D2 seguiantporR1.Nostestes<strong>de</strong> equivalênciaque seseguiram, '<br />

nenlmmàHnmdlumcriançaszr/strou formaçâo <strong>de</strong> classesrevertidas:A1,B 1',4C 1eD2,<br />

e A2,B2,C2 e b1.Ajclasses<strong>de</strong>estH ulosorigmnlsnâo fomm smuer .<br />

quelxadms,è<br />

a nomeaçâo tnmM m cone uou consistentecom asclassesoriginais. A fmsefmal<br />

'' ' ' <strong>de</strong>ste esnxrlo'consistiu em ensinar-as criançasakibuiros'nomes revertidosaès '<br />

:estM ulpsD:D1.pass'aria a ser 'vermelho'b D2,'amnrelo'. Ostestesseguintes<br />

J mo'sesmm revelsâo dosmembrosa.Rclasses<strong>de</strong> equivalência . . . ''<br />

Osresul tid osmos earam , ao conpario dasconclusöes<strong>de</strong>'Dube etal(1989) ,<br />

queo prtxe imento <strong>de</strong> reforçamento espœ ifico aosestimulospo<strong>de</strong> nëo seruma<br />

condkâo suficiente paraformaçâo <strong>de</strong>equivalência. Poroutro lado,osresultados<br />

'sugerem que o prœH imento atuacomo uma condiçâo propicia paraquenomessejam<br />

akibuidosapsestimulosreforçadoresltaiscopo aosestM ulosdiscriminnNvos)para<br />

' quepossam se tonurparte <strong>de</strong> classes<strong>de</strong> este ulosequivalentes(Dugdale & Lowe,<br />

'<br />

'1990).Nesteestudo;o procedieento <strong>de</strong>'refo'rçamento especific,o aosestH ulos<strong>de</strong>u<br />

. ' origem aazbukâo <strong>de</strong>nomescomunsaoseste ulosque,porsuavez,parKeestir<br />

rehcionndacom a expnnuo e re-fnrmnçâo <strong>de</strong> equivalênch.(ESTUDO FINANCIADO<br />

,<br />

PELA FUNDAG O KRONENHALLE,LUXEMBURGO) '<br />

tg g g


327 'MùMORIZACAO'Q ANALISE CONCEITUAL<br />

E DEMONSTRACO ES EMPIR ICAS<br />

Oliveira-castro , J.M. (+)<br />

Instituto <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong>,un'iversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Brasïlia<br />

, . ' ,t<br />

A anâlise do uso do conce ito Ta zer na cabeça .n<br />

linguagem côtidiana reve la que seu uso é metafö rico ,<br />

pois nào se refere a nada <strong>de</strong>ntro do corpo, e<br />

negativo , pois indica a nâo ocorrëncia <strong>de</strong><br />

compoctamentos que ocorciam anterio rmente . Estas<br />

caractehïsticas do uso do conceito têm gerado<br />

teorïas conce itualmente confusas , as qua ïs se<br />

utilizam <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los metaföricos na tentativ: <strong>de</strong><br />

explicar fenômenos <strong>de</strong>scritos como 'meniais '. As<br />

teorias sobre memöria exemplificam esta confusào<br />

conèeitual quando substituem a metéfora encontra ja<br />

na linguagem cotidiana por metéforas sobre filtroï ,i<br />

arquivos ou computadores , êustentando qor vezes a :<br />

premissa , também enganadora , dè que a #isiolojia t<br />

reencherd as 1acunas ex istentep . ko sùntido ' '<br />

p. :, . ,<br />

j<br />

litera l , pacte do qub se quer dizer com memorizqr ,<br />

na linguagem cotidiana, refère-se a nâo ocorrëhcia '.<br />

<strong>de</strong>'certas respostas intermediérias. Partindo-sé '<br />

<strong>de</strong>sta anélise , uma tarefa dé memo rizaçâo <strong>de</strong> n me ro ,<br />

fo i e laborada, na qua l a duraçâo e a frequëhç ia da ,<br />

resposta intermediâria foram mqdldas. Oi rèsùitado<br />

. %<br />

y<br />

<strong>de</strong> alguns experimentos <strong>de</strong>monstraram a diminuikào<br />

or<strong>de</strong>nada ! e eventual <strong>de</strong>saparecimento , da resposta<br />

' intermedléria. os result4dos sugecem qpe as teoria<br />

' ;) sicolögicas <strong>de</strong>veriam i<strong>de</strong>ntificac as c6ndiçöe's'<br />

,<br />

necessérias e suficientes para a nào ocorrência <strong>de</strong><br />

respostas intermediérjas . As conf usöes conceituais<br />

ex istentes em psico logia parecem estar baseadas no<br />

m it o da causalida<strong>de</strong> contïgua .<br />

(% ) Pesquisador do CNPq<br />

.. ' ' '<br />

r'<br />

i<br />

ô<br />

t<br />

337<br />

l<br />

l


'<br />

. -..c.4.v j:j4.w.(u.tj)jo'(.,7-.((4(j'r)r. ('*o.tjtjy-(-%- .(M E.rjp-ro ()A R E A j -.(--<br />

e 1-#l1t4:h(-.1h-.- .,x:lt:h v:l. -. -. . -e .. .<br />

. -.<br />

328 o /ko F : . .50 c :(o 1- N o H'R A noh1t. t7 () t;l'I L*UL () x Q 1'. .K-itAf.u'ud .<br />

-<br />

Z..l.1. < '-)tfik*51 . - 1t-.3l9'-:'*1:' * '9 > 'i1:tf'i619-1l1-1 M' ,1;k'-1-1-11k '- 1-.-1:-t:e*1.1,'-l7>,/'tl':h'%l' * s* *'<br />

() o b J e tIv r., d (3 tra b a 1h o e.1 o e s tu d o (1o p r o c e s s o<br />

r.hs If.ta1o 9 Ic (-.) d e c.c)n 1e c lm farl (3 (: - .<br />

ç'.Iu e o c o r-r e u I-I0 c o'1*1t e >(ko (:1t3 d.e s c o 1.)r--1m e n to d o 0 e a s -11.<br />

:. .<br />

7:s s I1% c.o l11o'e' d o c Izm e n ta d o a o s r e 1a to s c-*.s c 1*-1-to s p o l.-<br />

('l0 -1s d o s s e u s p 1.-o ta 9.0 n 1-*1teAs f(:IAI1l1n h a e o P I1o t(3<br />

An f.lrl1mo ).<br />

. e'. . . . . : . '<br />

1:ha r a a a n kAlIs e . u t I1lz 4,.-'s e d o ls r e é*e r c.n c . Ia . Is<br />

'<br />

te<br />

.<br />

o'r 1c o s z 1.. :4 te o r 1a d o j,e n o m e n 41o clo *# s o c 1a 1 A .<br />

'<br />

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t.:)(.:h u c t z (.t9 44 -$..t 4 'J t. clu 1.4 a-170 e d a o p r .<br />

o c e's s o '- a<br />

'<br />

rlIWe . 1 cle c . 0 rls c 1'e'*n c - t-17:. d a r e 7 .A1 . 1d a d . z.% . 's o c 1a 1 -<br />

' * .s w ' . #<br />

.%v.lv e n (- Ia d o 1.-,o 1. wI134 j* Iv Id u 0 s qtl(.:., s (.4 d e h7a r a m c (a14 u 1<br />

'r1o v o c o n t e )


s- p6slos


329 .1 o ENIXN;RAIn c œ M A IX IA IA m pm : IN LI<br />

w M m N SENX LVIO tn wTrfr E AFFTPIX .<br />

'm lm bn,q, W .C. - Ilnstttuto <strong>de</strong> Psiœ lœ ia da Im iO .E<br />

siœ <strong>de</strong> R <strong>de</strong>ral cklRio <strong>de</strong> Jarvim .<br />

Os estudos acerca da compreensxo da morte na in<br />

fância nXo sâo conclujivos tendo em vista que 1) al<br />

guns investigadores nao consi<strong>de</strong>ram o conceito dp moE<br />

te em sua comp lexida<strong>de</strong>, envolvendo subconceitos como<br />

univeréalida<strong>de</strong> , funcionalida<strong>de</strong> e irreversibilida<strong>de</strong> e<br />

2) algumas variâveis como classe socialzexperiências<br />

com a morte , etc ., tem sido pouco .<br />

exploradas .<br />

.. .<br />

.<br />

.<br />

.<br />

y<br />

Dà modô geral, as pésquisas sobre aquisiçâo do<br />

:c'onceito <strong>de</strong> morte centralizam-se na ida<strong>de</strong> cron6l6g1<br />

ca (Nagy , 40; Bolduc/ 72; Weininger, 79; Swain , 79 ;<br />

etc.) e no <strong>de</strong>senvolvimehto cognitivo (Koocker s 72 ;<br />

Anthonk, 72; Kastenbaum,,74, 83; Sternlçzght, 80 ;<br />

Torres , 79 ; etc.) e apontam para à evoluçao gradù'al<br />

do conceito <strong>de</strong> mprte com etapas bem <strong>de</strong>finidas. Aé in<br />

vestigaç 8 es que re la<br />

tionam a aquisiçxo <strong>de</strong>ste coh<strong>de</strong>l<br />

to com a eàtrptura te6rica do <strong>de</strong>senvolvimento cogni<br />

tivo (Piaget), conktat/m, ainda, que o mesmo se dt<br />

senvolve em interàçao èom putros conceitos c6mo' os<br />

'<strong>de</strong> tempo, consè/vaçâ6 ' probabilidà<strong>de</strong> ' . qic'., bessal<br />

: : . .<br />

tando sua importância para o pr6prio <strong>de</strong>seùvblvimehtz<br />

cognltiko geral,<br />

Fipalmente, esxt: linha <strong>de</strong> investigaçxo sobre as<br />

cogniçoes da morte elrymp ' ortante para respaldar 'o.<br />

proprio trabalho clfnico que, emböra enfati:à o siE<br />

nificado efetivo da experiência com a morte, nxo , pq<br />

<strong>de</strong> ignorar os fatores cognitivos e suqs implicaç8es<br />

no <strong>de</strong>senvolvimento afetivo'e nas siEuaç8es <strong>de</strong> crise.<br />

. W<br />

34l


. . '<br />

.<br />

. . . .. .<br />

' 'f '.<br />

329 .2 ' CAS w cuywxgw srycyox<br />

SORLA, R.M.S.Djto. Psicol.Mddica e Psiqula<br />

tr i a ,- , Faculdqd: <strong>de</strong> èiFncias Mldicas - PNICAMP<br />

J .<br />

Suiczdios em crianças passam <strong>de</strong>spetcebfdos por serem diag -<br />

nosticados como acf<strong>de</strong>ntes'e fùtokfcaç3es . Estudos cllnfco-epi<br />

!d; rm fùlö g fcos e psfcaùalléticos , os'primelros com grupos con -<br />

trote, mo4tram tratarèp-se <strong>de</strong> beb ; s que , n , o y oram aeseg.ados ,<br />

1. ou aceitos por s:u meio familiar<br />

.<br />

:.afnda que fnsèonscientemen- 72<br />

. .<br />

,te. Lares ,<strong>de</strong>sestruturados'sâo mais comunsh'qùe .nos. dé''dontro'c- gk. 2:<br />

le *'bb ést'udo psican#llst .<br />

ico verif fca-se a exlstlnc'ia <strong>de</strong> 'obje'<br />

.<br />

d tos fhterpalfzados com caracterfstfcas sâdicas , rejeiténtes -,<br />

i esvàlorfzadores e cutp3genos. 0 ato sufcida , por vezes', ; a'<br />

nfda'forma <strong>de</strong> sentlr-se ''bom''para as figuras parentais,<br />

11-,<br />

''<br />

kraùdo-as<br />

.'' ;C'<br />

<strong>de</strong> uma carkâ.<br />

.:.'<br />

As<br />

. .<br />

fàùtasias<br />

.<br />

sobre a morte s3o z<br />

. confu-t<br />

sas, predomiûando'o re-encontro çMm ffguras i<strong>de</strong>alfzadas mor G<br />

tas, ou u1a volta # um mundo fnira-uterlno , paradisfaco ,<br />

como uh >à:*è aô çontrlrio. o quadro cllnico preçe<strong>de</strong>nte ao<br />

. . à . . .<br />

; ato comumèùte pagsa , tj, esapercebfdo: . . y crfanças '.<br />

. . , . ...<br />

cmap ifestamente me<br />

. . , . . .<br />

. lànc3ticas ;'passam por 'boaztn%as'<br />

. e:u<br />

poi'kué<br />

.<br />

nâo dqp u.... rtrabalho ;.<br />

èrfahcas uue'se <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>m da <strong>de</strong>préssao atravls & .. '<strong>de</strong> . condutas . . a -<br />

.tuadoras *; n O C ù amam .'J a ate jjg ç O jor vygmgam em f amli)aS ZVUZYOè<br />

.<br />

ras. somatizag3es p'o<strong>de</strong>m esègn<strong>de</strong>r tambip p'quadro x<br />

emocional.<br />

Em P g$ eres .'! 0S atOS , S gù ' m g js W conhçcido's'te y y cDmumente se<br />

verfffca ftered éktstfd6 tentqttyas encobertas na tnfincta #<br />

..<br />

'<br />

' '- '<br />

. . . . . ' .' : ' . . ,<br />

nâo dfagnostfcààas ç izem yempre conscfenEes . . . .<br />

'<br />

.<br />

0 estùd: déstes adolescentes que téntarém pufcldio pa inf3ncla<br />

mpsir: a busca <strong>de</strong>senf reada <strong>de</strong> lfgag8i's s'imbi3tfcas '<br />

.<br />

j<br />

,<br />

on<strong>de</strong> sao projetados,i<strong>de</strong>ntfficàtivamènte .aypẹ ctos i<strong>de</strong>alfzados.<br />

.A.perbà.ou ameaga <strong>de</strong> perda'<strong>de</strong>sses'obletos leva a angistfas !<br />

'<br />

terrorlficas, sfmilares is.da infância' y e a atos sufcldas,<br />

Lque, aqui tem vârias f .<br />

unq8es':.,.claantagem, puniç:o ;<br />

,<br />

agressâo ao '<br />

'<br />

'<br />

ambzentè,,mas prfncfpalmente a sfmbfose com figuras mortas i -<br />

., . '<br />

jj jj ' ' ..<br />

<strong>de</strong>alizadas ou retorno ao itero . A presenca <strong>de</strong> outras mortes<br />

'<br />

por suicldfo no ambfente, facllfta a f<strong>de</strong>ntfficaçâo .<br />

342


329.3 A CRIANCA TERMINALZ O CONFRONTO nM A RYnM<br />

VALLE, E.R.M. Escola <strong>de</strong> Enfermagem <strong>de</strong> Ri<br />

beirso Preto-usp.<br />

Atravds <strong>de</strong> pesquisas e experi3ncia da autn<br />

ra, assim como da literatura especffica consultada ,<br />

se r ; o a b ordados alguns t3picos re'lati'vos ; criança '<br />

'<br />

7<br />

terminal:<br />

- Existe um momento especial para se iniciar uma intervençso<br />

junto % criança terminal<br />

Que tipos <strong>de</strong> intervençöes s1o bendficas à criança<br />

que estâ morrendo<br />

-<br />

Quem 3 a criança que èsti % morte<br />

A queét3o do <strong>de</strong>senvolvimento infantil e a percèpg<br />

o da morte .<br />

' ç '<br />

- A participaçxo da famllia: reaç8es, ajudas , luto .<br />

- Quali 'da<strong>de</strong><br />

.<br />

da relaçâo: equipe-famllia-criazka<br />

'<br />

nessa<br />

' ' '<br />

situaçio.<br />

-<br />

A equipe <strong>de</strong> sai<strong>de</strong> e a criança terminal: compet3ncias<br />

tdcnièas e <strong>de</strong> relacionamento humano .<br />

43


329.4<br />

A GR IANCA E 0 PROCESSO DE LUTO<br />

Schisler, E.L. - Igreja Metodista, Florian3polis, SC<br />

Para compreen<strong>de</strong>r m* lhor a nossa preocupaçio<br />

é necessirio em prime iro Sugar enten<strong>de</strong>r P processo<br />

' <strong>de</strong> Iuto em pessoasqa quem é dado o d ire ito pe la<br />

>pc ieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> externar sgp pesar e lraba lhar o seus<br />

' '<br />

sen t im e nto s , em c ont raste ao s e n lqtado's a quem sâo<br />

. . . . ( .<br />

'<br />

negadps eéles ' d ire itos; tporque, : apesar <strong>de</strong><br />

ev idênc ia ao contrlr io . sào percebldos como lendo t<br />

) pouc a c om pree nsâo ou reaç go d ian te da m o rte , do .<br />

l<br />

sen t Ido .<br />

d a pe rda ou d a nec es s idad e do lut o . E nt re<br />

esAe s :s tâo as c r ian ça s, o s bem ido so s e pe ssoa s ,<br />

com d istt$rb io s 'm e n'ta is.' . '<br />

Po rt anto , a e lab o ra çio da m orte e d o Iut o na<br />

'<br />

crinç: é m ais d iTfc il p6r slaa inkis ib ilida<strong>de</strong><br />

social, excessio à criança hospo talizada frente a '<br />

Ipm a d oenç a g ra ve , q ue p or nece ss ida <strong>de</strong> , 1em .<br />

v is ib ilid a<strong>de</strong> inst ituc iona l e fam ilia r . 0<br />

re c o n h e c im e n t q .<br />

d e s t a crianç a ''vis fve 1'.t em le va d o<br />

à pesquisas tanakolögicas objetivando. melhor<br />

apo iâ- la junto com sua fam llia e equ ipe<br />

' '<br />

.<br />

. . .<br />

ho sp lta lar . No entanto, a' criança <strong>de</strong> .y. Iqlo<br />

'inv is fve l' pouco se tem pesquisado e a lguns<br />

@ùtudos qùe se tem fe ilo sâo conflitantes. Por<br />

e sta s razbe s a c r ianç a e n lutad a prec isa<br />

Iprgentemente <strong>de</strong> esludo e prât ica que aten<strong>de</strong>m a sua .<br />

ne ce ss id a<strong>de</strong> .<br />

Exam ina remo s ne sta ap re sen taç:b :<br />

0 conce ito e importânc ia do traba lho.<strong>de</strong> luto<br />

0 c o n c e i't o d o Iu 't o n ; o r e c o n h e c id o .<br />

- 0 d e s e n v o lv im e n 'to d o c o n c e i1 o d a m o r 1 e ,e d a<br />

PP rd a n a c r ia n ç a '<br />

E fe ito s do lut o da c r iang a an os <strong>de</strong> po is<br />

Como ajudar a criança en lutada no contexto <strong>de</strong><br />

sua fam ûlia, escola e .<br />

com un id a<strong>de</strong> .<br />

ê<br />

344


330<br />

. 1<br />

DA 'CONSTITUICAO DA IDENTIDADE A ASSUNCXO<br />

DA NEGRITUDE DE M ILITANTES NEGROS<br />

SOUZA , Irene Sales <strong>de</strong> , Pro fl Drê do Departamento <strong>de</strong><br />

Educaçâô da UNESP, Franca.<br />

Em <strong>de</strong>poimentos sobre as vivências infantis <strong>de</strong><br />

militankes <strong>de</strong> grupos do Movimento Negro <strong>de</strong> ' Franca<br />

e Ribeirâo Preto encontramos relatos <strong>de</strong> situaçöes<br />

consErangedoras <strong>de</strong> discriminagâo e preconceito<br />

que marcaram suas personalida<strong>de</strong>s e <strong>de</strong>linearam ' a<br />

construçâo <strong>de</strong> stias i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>s . Indicaram a escola<br />

como o locus on<strong>de</strong> ocorre o verda<strong>de</strong>iro choque<br />

criança negra - a <strong>de</strong>scoberta do signif icado dè ser<br />

negro nessa socieda<strong>de</strong> . .<br />

A f amflia ê fundamental no preparo <strong>de</strong> suas<br />

crianças para enfrentar tais situaçoes pois a paE<br />

tir das biograf ias <strong>de</strong>sses militantes a form a <strong>de</strong> e .q<br />

frentamento <strong>de</strong>sse conflito constitvtivo Q <strong>de</strong>finiti<br />

vamente estruturada no processo <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntif icaçâo ,<br />

uma vez que os pais sëo os mo<strong>de</strong>los bâsièos que prE<br />

param, gue apontam caminhos , que ajudam construir 'a<br />

concepcao bâéiça 'que essas pessbas f azem <strong>de</strong> si meE<br />

mas , dos optros . e do mundo soc j. a 1:<br />

Hav iam conf lito s profundos <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong><br />

crianças cujos pais ne/avam a negritu<strong>de</strong> e <strong>de</strong>sejl<br />

vam ser brancos .<br />

'<br />

As crianças qûe os pais aceitaram a negritu<strong>de</strong><br />

e as valorizavam , poptraram . ,<br />

melhor coppreens , o a as<br />

diferenças @tnica/, preparb #ara o enfrentamento<br />

das situaçöes discriminat6rias què as instrumen<br />

talizaram 'pàra a vida. Mostraram-se mais seguras ,<br />

autocof iantes e capazes <strong>de</strong> se auto<strong>de</strong>fen<strong>de</strong>rem, assE<br />

mindo sua negritu<strong>de</strong> .<br />

da<br />

em<br />

345


'<br />

3 ., CR IRNCR NEGRM NO ESPMCO ESCOLRR<br />

30 .2<br />

. . . .<br />

' p' =<br />

H. Cunha Jr. - PrD#. Dr. y ESC/ ùs#<br />

V ice Presi<strong>de</strong>nte da &BREV IDM MSSOCIGCZO<br />

MFRO-BRRS ILE INR DE EDUCMCAO , CULTURM E<br />

PRESERVMCAO D& V IDM .<br />

RC Y Y Z C 1<br />

àxo a6ôcdadaa aa Gituaçaes que reqra<br />

a fcrmaçzo da id/ntida<strong>de</strong> da criança neqra<br />

no esèaçc escolah .<br />

UZ<br />

'<br />

D tratadoù as informaçaes <strong>de</strong> base<br />

.<br />

sobre éfrica e qfro-brasile j. ros recebidaù Z<br />

pe loa . edvcadores na sua fcrmaçzo<br />

eduçacional anterior e a reprodu çlo <strong>de</strong>sta<br />

i nfcrmaçzo r!a eecola'.<br />

Szo abc rdadas kamblm as siEuaçaes <strong>de</strong><br />

con flitos raciais nas esco lak e a<br />

inçapacfda<strong>de</strong> <strong>de</strong> soluçzo pp lps educldores .<br />

Szo enumerados Ds pccblemas <strong>de</strong><br />

i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> ëtnica 'aprFsentadcs pe lce<br />

educadoree .<br />

CDm base no quadro apresen tàdo nos<br />

it ens anteriores @ZD discutidcù Dp<br />

prob lemas <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> apresWntados<br />

.<br />

.<br />

O materlal xque <strong>de</strong>u orlgem a esies<br />

estudc provëm <strong>de</strong> entrev istas , questicnA=<br />

rios e <strong>de</strong>poimentos reco lhidos Junto a<br />

pr6fessores dâ redè pûblica<br />

'<br />

da municir<br />

.,<br />

pa lida<strong>de</strong> <strong>de</strong> S1o Paù le no #no 1.991 qu#ndo<br />

' ' . ,<br />

da realizaçzd do curso Socleda<strong>de</strong><br />

<strong>Brasileira</strong> e Re laçaes Racfais .<br />

.<br />

' .' . .<br />

'Selas crianças BeMras na escola.<br />

. 1 ' . . '<br />

,<br />

346


FORMACAO DA MULHER: A INFANCIA NUMA<br />

330 . 3 EDADE RACISTA E MAChISTA<br />

.<br />

socl<br />

SILVA, Hari! Lucia da<br />

Psicologa, coor<strong>de</strong>nadora do projeto 'Construindo<br />

nossa cumplicida<strong>de</strong>*, Geledis -<br />

Instituto da Mulher Negra.<br />

Preten<strong>de</strong>-se, nesta Comunicaçïo , discutir a<br />

:'<br />

m u1h e tr n q g r a e sua r e 1! ç ao c o m a s c r ia n ç as n e g r as, .<br />

a:partir ,<strong>de</strong>,ùma experieù'cia concreta gom Grupos<br />

dé t A uto-A jùda <strong>de</strong>senvo1vido pe1o Ge1e<strong>de</strong>s - Inst1t .j.<br />

o d a M u1h è r N e g r a, d e sd e 19 90 .<br />

os Grupos <strong>de</strong> Auto-Ajgda objetiyam criar um<br />

espaço <strong>de</strong> reflexâo das historias <strong>de</strong> vlda das mulheres<br />

negrls, discutindo os efeitos do racismo<br />

na COnS t/uçao . da i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ssas mulheres: .<br />

Preten<strong>de</strong>-se atrav/s dos subsîdios <strong>de</strong>stes<br />

tr@s anos <strong>de</strong> trabalhq, apresentar elemeqtos que<br />

enriqueçam a discussao ecerca da produçao soclal<br />

da loucura, <strong>de</strong>stacando o racismo como elemen . to<br />

fundante <strong>de</strong>ste processo no que tange ss mulheres<br />

negras<br />

.<br />

e, consequentemente, , a Sua re jaçgj co: as<br />

Cr j inças * negras.<br />

'<br />

i<br />

f<br />

-<br />

3 jm 7


' 330 .4<br />

'<br />

CONHECENDO O IMAGINénlo DA CRIANgA NEGRA<br />

bra. Valmlra dos Santos<br />

Prora. Departamento <strong>de</strong> Enf .<br />

.<br />

I<br />

d a uy'sc<br />

A ''negaç:o ' do raclsmo nvm pals multj - .<br />

raclal como o Brasll t4m trazldo consequlncïas<br />

nefastas para o ḍesenyolglmento do potenclal <strong>de</strong><br />

saû<strong>de</strong> dos humanos <strong>de</strong> <strong>de</strong>scendlnclas afrlcanas ,<br />

prïncïpalmente daqueles cula natureza os dotou<br />

<strong>de</strong> malor quantlda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

melanlna . Mlnha convlvlncïa<br />

com as dlversas modqllda<strong>de</strong>s e facetas<br />

t. . . . . J .<br />

do raclsmq me fez crlar a linha <strong>de</strong> pesquïsa:<br />

ê ConstataçXo - AtuaçXo - Reflexxo junto a<br />

crlança negra,com o prop3slto <strong>de</strong> contrlbuir<br />

com o enrlqueclmento <strong>de</strong> sua l<strong>de</strong>ntlda<strong>de</strong> enquln<br />

to ser-negro-no mundo. Este trabalho J uma<br />

mostra prellminar <strong>de</strong> express3es<br />

l<br />

do ïmâginario<br />

<strong>de</strong> um grupo <strong>de</strong> crianças negras . Embora o estudo<br />

n3o esteja concluldo, Julgo peptinepte comunlcar<br />

alguns achados .<br />

348


331 .1<br />

t.JH A S 0 C I E D A D E V O L 'F A D A 13&.R A. 0 87-U T U R 0<br />

(t-N 17E R Y . M . A . 17. F7a c 1.11d iAd e (1r.a% P 6:4ic o 1o 9 ia .<br />

P o n k i'P (c ia U n iv e 1-s id a <strong>de</strong> C a k o'1 ic a d e S rïço 1a 1.11o<br />

A an a'1 is e E >(Iae r imen t a 1 d o c o nlp o r kam e n t:o .<br />

in4.%o 'r m a d a e e 1o b e ha v io r is m o r a d ic a '1. d o m o<br />

p r o la o s t o p or C:$14in n e r . t e m u nd c omrar o M is s (3<br />

b.ts s e n c ia 1 c o m a t r a 1-1s 'i*o r m a G:ra'o d a s (3c ie d a d e c.<br />

d a c u 1t u 1-a .<br />

()a anao ise das proposta's <strong>de</strong> Sk inner ate'<br />

1Q53 <strong>de</strong>preen<strong>de</strong>-se como cBracker fsk ica<br />

(:1es e J a d a d e unla c u 1ku r a e c o mo va 1o r<br />

''im e u *1s o ra7.ïr a o .<br />

f la t u r o ''- A c a p a c id a d e<br />

u l1<br />

d e<br />

m 1.1d a n c a . a d a p t a ç:i(o e s o 1I.lc '-a'o d e p r o L3*1e m a 6:5 cle<br />

u m a c I.l1tl.11,-a (.:1 v is ta po r Sk in 4-1e r ,c o l1ïo t:r'7:lg(:)<br />

t.-.)s s e n c ia 1 d e u m a c 1.11t u r a b e l1 s u c e d i(:1a ..<br />

A a n a'1is e d e p r o I:)o s t a s (1e . m u d a n ç a n ka<br />

(.:.%.s tr u tu 2,.a e c o n '*om ic a d a ṣ o c ie cla.d 4.7 h (3-9e 4%' te m a<br />

d e e n or me ce I b a te . e o j'%1.1t u r o d e u m i (:141ku r ;A.<br />

s;e n i(o 'd o m u n d c), d e pe n d e d a s a 1te r n a t iv a s q u e<br />

p o s s a m s e r''e n c o n t r a d kA s . .<br />

L.v a 1ia . r a -1g u m a s d a s p(7s s (v 17is'<br />

co n k r ib u it7îfe s d e S k in 14e 1- ;)a r a s e (1is c u t ir<br />

' a 1 ' d b 1e m 24s d o I!1u n d o c o n t e m p o ra'*n e o<br />

p o d e .s e r :u m c a ln in Ino p a r a p r o p o r m u (1a n t:a s q u e<br />

ḟ.%o r k a 1e ç:a m a . p r o b a b i1id 2ïd e d e<br />

(7I'l1t12r a (:ar ac ter.iz ad a p e 1a<br />

k o r n a r . 13 o s s a<br />

ma 1e ab i1 id a d ('a<br />

Ine c e s s a'r ia a- s o 1u ç:L'


'<br />

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(j(jjo ;y! . .. ... ..j.q jg;j j:lj.j.w ..jyj j .<br />

j..jg;jjyj..sj.js;j.sj:jjg;j j' . .<br />

* :1.1.11:).l.!.lJLl.)t.1/tï.t-.1.v:t1*1 . .z. . . .<br />

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' t:* x.)o c -Ia 1 ' e F -t5 '(:o 12.:r y U rl1-v e r s -1(:121(1e F e d 'e r a 1 (:1(7<br />

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() c O l-1c e -1k o 'd . e ' ''1n ('I-1v . 1d u a 1 1-s m o ' 1,-e nle k e. a<br />

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v a lo r Iz a ç:a o (1e .l13d Iv Id I.lo 6:5 p a 1.-k I'c u 1a.r-e s . e y<br />

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' r e a 1 1-z.a le-.-s e #' c.I1l.d 1*%e r e rlk e s d o 'n1-1n 1o s y (:1e . 'f*o r nl7: ; .'<br />

-'d In e lac.%n . (1e . Int f7 (.1e 's e '.zS Ia a r e s . c'. .p o s s 1'v c-*1' . . .<br />

.<br />

a b o r d a 1,-.o 1n d 1v -1(1u a -11s 'm o '(:1f-., ra o rlt o d e .v 16.3k a (:1c-*.<br />

. 1.zm r e. **% e Ie e. n c.la -' 1 6291(1-n n e r 1-a n o '',kA' ra a r .t -11,- (1e d (31-S; . S' ' I<br />

p r o b l(.:Cln a.s ; .''Fhr 1m e 11,-o ' y '-a- c o 13 c e p ç:2'% 'o d e h o m e nl<br />

-t:ll-1t:-1(-lz:l l-1(:)6ë;' (:11-s:;.(-l-l1,-6:;f-.I$:.;' 11-1f:l1-1.,1(:Illi:t-11-6!;t-;:66;7 f:l.<br />

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!gc-.s:1tlr1(1(:k, k:ï.. -f-I.ll11;x:ï(:8 (*z . (1f:)-.13.fitl1r;àfilI-tl1h:ï(1ïël. .. p.:fa ,. . (i)f:t.ta!E;<br />

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(.ls j* c.u . r 6.1o t: . jj - a rya * ej *. 165(J:. s G j tII1n *. e r - la-n a (.7.-1. .j l1( .:)g ç: S(jy (j(p<br />

' .. ' '1-13e l r tla f1c.:s . -1-.)e s S .(7a 1 co n tr -112)u 1:Ia7.A1*-a a ' d 1s c ll6.593(i'C)<br />

. w .<br />

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: (-ltEtf!;t:(ë.*.6:-;'t:I(:)1-!';.l:)(:)I'1$t- . (-tl62;.1,-(6.65;I.l-1f:k-:ïr-k(1.(:),.(:i$.%. l.l1)!'-1c.ïf.1(:3. f:tI1 ' '<br />

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e g . 1 . . .0 f.# . . . . .<br />

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l-lI1,71t (:1-.1i:It-;!t.:7t .(:t:lI,t.CLt.1:1(; a<br />

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1'-1nl-1k e 63. d E-;t c.l4a 17.ïd a 'et'-11t c-r a k l.l1/ a d 7.A'-11b c.r (1a (1(e -.-.' '<br />

q u e 13t.t(:) a t (-a*I'tt a r la laa r a c o n k r o 1e s r e -f-ln a d (-Js d o<br />

c o m rao r t a m e n t o 17 u nla 14o . ''A d e s Ia e 1k o .'d o s 'f'a t o 6:4<br />

.<br />

tle Illo 1-1s t r a (1o s r)e'la c ler.n (-la (1o c o 1p (3r t.a m e n .<br />

.C)y. .. .<br />

. . ' ' .J . (. v<br />

' c o 13k u d o .ï'(3b s e r v a - G e 7.'a '' rae r's 1s'k E.hn c,1a 'r.'d a 6!; '<br />

. . '<br />

' ' .<br />

'<br />

'<br />

. c.o n c e p G:o '' E.s % d e 1' 1o m e l1 a s 1.3(ac -1a d a s 2.to s 'd 1's c 1.1r G (3 s<br />

'<br />

-ln d ' Iv l'd u a 11s t'a s - U l1la c E)I1171*-e LR13$-3si'(:1 <strong>de</strong> s te *Fa kC) '<br />

. .<br />

' ' * ' . *: .<br />

.<br />

l.-e c Iu c.r ..cIIa e .s e .le v c. .e l1' c.o n k a..-. a s r r.A z ()e 6:; .' !<br />

.<br />

In ls k f)le1c a s .d a q u e le s .d Is c u r s o s . o . q 1.1(. .<br />

-<br />

t.r a n s c e r1 d e 'o . 1.In - 1l-k E-. * d e ' I.z 1'a c 1e'%n c 1-a . '<br />

'<br />

-<br />

-<br />

. 12t).((:1t.161;IS:'1:-ïI1(6)l1 . y . .<br />

t e' Q.z).(r4e r 1m e n t-a 1 m a s p c-*r t e n c e a c) '<br />

'<br />

. c-a m lao d a r-e q.%1e )


331 .3<br />

ESCGLA E GU7'DNOMIR<br />

MGROZ. M . Departamento <strong>de</strong> Fundamentoe da Educaçlo<br />

da Pontiffcia Universida<strong>de</strong> Catôlica <strong>de</strong> Sâo PaulD<br />

A anéliae do éndivïduo v <strong>de</strong> a&u<br />

comporkamento , implica sua ioHerGâo no%<br />

grupoa maioreG a que pertence . Dentre aa<br />

diferentes .ag*ncias a que DG individuoa<br />

eGkâD exgoètoH numa socieda<strong>de</strong>. a eecola<br />

è aouela a ouem a funiâo educacional tem<br />

Gido explîcitamente atribufda .<br />

Na diecussâo cue B.Fwsklnner<br />

:<br />

d eGenv Dlve em re laGâo a dif eren tea<br />

aspectDs envolvidoa no processo<br />

educatïonal. Do<strong>de</strong>m Ger <strong>de</strong>stacadca o '<br />

enainar a penGar . o <strong>de</strong>aenvolvimento do<br />

eatudante criativo e a autc confian/a.<br />

Da anéliBe Teita em relacâc a eatee<br />

diferentea tboicce . temHee a indicaoko<br />

<strong>de</strong> que D aukor eGpera. como Droduto<br />

bAsiEo da educacâo - nc caao , da agëncia<br />

eacola o aukc-governo intelectual.<br />

DeGtacando-Hp D auto Qcverno<br />

intelectual v no kvabalho dc autor ,<br />

aponta-oe n1D aô para D papel ue ele<br />

athibui ao enaino , como tambèm para Gua<br />

ccncepçâo Höbre o signi4icado do sujeitc<br />

autô nomo .<br />

351


331 .4 a'o DE stl .JE :('r0 coN'l':(0:.1 140<br />

A NOç<br />

C 0 N C E :(T O 1:)E 0 13E Rh-N T L-<br />

M I C I-lE L.E T 7'0 . N .y S L'rR IO . T .M .A .12. I2-a c u 1(Ja <strong>de</strong><br />

(:1e P s ic o 1p 9 ia . P o n t i.f*-1c ia U n iv e r s id a d e<br />

C a t d 1 ic a d e S ''ao P a I.11(:)<br />

û. a n .l1 i$:5e d a n o g î o d e s u Je it o r e v e 1a a<br />

p r e s e n ç:a d e p e 1o m e n o s kr'e's s ig n i'Pic a d o s!;<br />

(:1is k i13ko s a e 1a a s s o cia d o s 2 a ) s u J e it o co m o<br />

s u b s ta'hn c ia (a o q u a 1 a 1f.1o 1.4 a kr ib u (d o ). b)<br />

o Inta 17e id a d e e .a t iv id a d fz't<br />

c:o n t id a s n 0 c o n c e ik o .d e o p e r a n t e e a n o ç:i(o d e<br />

c a s u a 1id a d e c o 13k id a n o m o d e 1o (1c.t. s e 1e % î'('.)<br />

p e 1a s c o n s e q u e'hn c ia s -<br />

352


332.1 IRRADIACXO IONIZANTE E CONTINGCNCIA<br />

' OPERANTES.<br />

GlMENEs. L.s. e VASCONCELOS, L.A. Instituto <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong>,<br />

Uniyerslda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Brasflia.<br />

As pesquisas sobre as mudanças comportnmentais que segqem a<br />

exposlçâo à radiaçëo ionizante (RI) sëo em gran<strong>de</strong> parte,<br />

baseada. em medidas <strong>de</strong> auto-relato. Cada aci<strong>de</strong>nte é representado<br />

por um conjunto especffico <strong>de</strong> variâveis, e associado a esta<br />

especifician<strong>de</strong> estâ a falta <strong>de</strong> uma linha-<strong>de</strong>-base da comunidad:<br />

afetndx por este tipo <strong>de</strong> evento.As pesquisas <strong>de</strong> laboratörio sâo<br />

tentativas importantes <strong>de</strong> suprimir aljvmas lacunas <strong>de</strong>ixxans<br />

pelas metodologias mais tradicionals; aumentando nosso<br />

conhecimento sobre o fenômeno comportamental que acompanha a<br />

exposiçâo. Vârios tipos <strong>de</strong> alteraçoes comportnmontais têm sido<br />

relatados apös ocorrências <strong>de</strong> exposiçëo. Entretanto,as origens,<br />

graus e consequências déptes fenômepos radiogênicos sâo<br />

<strong>de</strong>sconhecidos, e mn<strong>de</strong>los animais po<strong>de</strong>m ser uteis frentes os<br />

problemas éticos que impe<strong>de</strong>m alguns yipos <strong>de</strong> estudos co:<br />

sujeitos humanos.Em geral,as pesquisas realizadas com sujeitos<br />

infra-humanos se referem aos efeitos fisiolögicos provocados<br />

pela RIg ou à anâlise da ativida<strong>de</strong>'geral do organismo, apös<br />

exposiçao a diferentes dosageps <strong>de</strong> radiaçâo.Um numero reduzido<br />

<strong>de</strong> pesquisas tem investigadd oà eféitos da RI sobre<br />

comportamentos mantidos por contingências operantes. Apös a<br />

exposiçâo à Rl, com doses <strong>de</strong> 3,5 a 5 Gy, a taxa <strong>de</strong> respostas <strong>de</strong><br />

pre>sëo a birra sofre uaa reduçëo em relayâo à linha-<strong>de</strong>-base èm<br />

vârio: esquemas,<br />

e as exposiçöes n-ao produzem efeitos<br />

cxl- .lativo's , A influência ' radiogênica dos . <strong>de</strong>crementos<br />

compoftaàentais é alteràda-por algu*as variâveis co. a tàxa da<br />

dose e o fracionamento; a'qualida<strong>de</strong> das radiaçöes; requisitos<br />

da tarefa. Parece haver umx radiosensibiliaaae seletiva da<br />

tarefa que exija taxas <strong>de</strong> respostas mais altas. Além disso,<br />

existem diferença: na radioresistência entre algumas espécies.<br />

linhalens,sexo e ipdivfduos,que ainda nëo sâo explicxans. O<br />

estâglo atual da pesquisa .é representado pelp proceqso <strong>de</strong><br />

i<strong>de</strong>ntificaçâo <strong>de</strong> paradigmas comportamentais na avaliaçao dos<br />

déficits comportaaentais pös-irradiaçâo.<br />

353


332.2 DISURIMINACAO COMPCEXX E LESAO kIPOCAMPAL<br />

INDUZIDA POR RADIAQAO IONIZANTE. R lnnn , J.L.O.<br />

ç Moretra, 'R.C .M. (Departamento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> e<br />

Educaçlo , FFCL-RP/USP, Programl <strong>de</strong> Pstdobiologta).<br />

Em discriminaçöes complexas o estïmulo A é re/orçado<br />

somente quando antecedldo pelo estfmu locaracteristica<br />

. e nao reforçado sp apreséntado<br />

sozlnho (X->A+. A-)r O respon<strong>de</strong>r dl/e/encial nestas<br />

duas cond içues - sacvdtr a cabeça .<br />

ao estfmulo A<br />

. preçedldo pelo estfmulo zx , e ausência <strong>de</strong>sta resposta<br />

ao estlmu lo A apre4pntado soz tnho - signiftca<br />

aquisiçao <strong>de</strong> discriminàçâo condicional-Holland (1981)<br />

sugere que o estfmulo X atua indtcando a ocasilo para<br />

as CRs com base na sua associaç/o com a . relaçïo<br />

primârta entré o CS e o US. Esta funçlo adqutrida<br />

pelo estïmu lo X tem-se mostràdo in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da<br />

funçio simplys <strong>de</strong> eliciador <strong>de</strong> respostas e ,.portanio ,<br />

tem-se sugerido modulaçöes neurais d1f erentes.<br />

Holland (1991) 4 Hirph (1980 ) sugerem que o hlpocampo<br />

(células granulares do giro <strong>de</strong>nteado) est/ envolvido<br />

em processos mnemôniços que incorporam operaçses<br />

condlcional.s e nlo estâ envölv ido naquelas que n&o<br />

utilizam tai: operaçöes. Hirsh (1978), Mtckle: e<br />

cols (1989 ) têm <strong>de</strong>monstrado que a radiaçlo ionizante<br />

tem obtido êx ito em lesar 'as célu las .granulares<br />

htpocampaisy <strong>de</strong> acordo com o procedimento <strong>de</strong> radiaçao<br />

apresentado por' Baye/ e Peteré (1977 ). Mickley e<br />

ols. (1989 ) têm <strong>de</strong>monstrado que esta lesao levà a<br />

prelulzos comportamentais nas respostas <strong>de</strong> rotaçlo e<br />

<strong>de</strong> startle. O procedimento <strong>de</strong> Hirsh (1978 ) avaliou<br />

uma situaçao condicional na qual ele <strong>de</strong>monstrou que<br />

ocorreu preluïzo da spluç/o da tarefa condictonal<br />

apresentada em um téste que envolveu o estado interno<br />

do animal, o que é um assunto polêm ico. Ainda, a<br />

leslo hipocampal mostrou que o prelufzo no <strong>de</strong>sempenho<br />

#m situaçao <strong>de</strong> dtscrlmihaçïo condicional n:o se<br />

Zanifestou sobre as respostas a uma discrim inacho<br />

slmples (Orr e cols, 1984).Neste trabalho enfatizamos<br />

@ importância <strong>de</strong> se eétudar os efeitos da lesdo por<br />

radiaçao em um a situaçïo <strong>de</strong> discrim inaodo<br />

condicional.<br />

fApoio CAPES . CNPq e FAPESP<br />

354


332.3 EFEITOS COMPORTAMENTAIS DA INTOXICACXO PO<br />

CHUMBO .<br />

AM3ERAMI, J. G . M. Departamento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong>, Universiaxae<br />

Estadual Paulista, Bauru.<br />

Os riscos à sau<strong>de</strong> associadös a exposiçâo ao chumbo sâo<br />

conhecidos hâ mais <strong>de</strong> dois milênios. Apesar disso, este metal<br />

pesado continua ocupando posiçâo <strong>de</strong> <strong>de</strong>staque entre os vârios<br />

'alentes töxicos que preocupam profissionais da sai<strong>de</strong> e<br />

clentistas <strong>de</strong> vârias âreas do conhecimento . naaos clfnicps e<br />

experimentais permitem hoje a contestaçâo <strong>de</strong> normas brasileiras<br />

que consi<strong>de</strong>ram seguros nfveia <strong>de</strong> plumbemia (concentraçâo <strong>de</strong><br />

chuRbo no sangue) inferiores a 40 gg/dl. Alteraçöes<br />

significativas em vârios sistemas bioqufmicos e fisiolögicos têm<br />

sido observadas em organismos com baixos fndices <strong>de</strong> exposijâo<br />

ao metal. Além disso, o reconhecimento <strong>de</strong> que alteraçoes<br />

funcionais <strong>de</strong>correntes da exposiçëo a substâncias t6xicas po<strong>de</strong>m<br />

ser tâo incapacitantes quantos danos em tecidos orgânicos, tem<br />

estimulado a aplicaçâo dos métodos e técnicas das ciências<br />

comportnxontais na <strong>de</strong>tecçâo prematura dos efeitos töxicos <strong>de</strong>ssas<br />

substâncias sobre o organismo. Na avaliaçëo <strong>de</strong>stes efeitos, o<br />

comportamento, por incorporar a capacida<strong>de</strong> funcional total <strong>de</strong><br />

ua organ ismo s torna-se o principal objetd <strong>de</strong> estudo. Nesta<br />

perspectiva, estudos realizados com animais e hnmanos indièam<br />

a ocorrência <strong>de</strong> vârias alteraçöés :funcionais produzidas .pela<br />

exposiçëo ao chùmbo, em especial no nfvel ativianae geral do<br />

organismo, memöria, atençëo e aprendizagem.<br />

355


. '<br />

332 .4 EvENTos RADIOAT IVOS E COMPORTAMENTOS DE<br />

coMuNloAoss<br />

vAscoNceLos. L. A. GIMRVF-R,<br />

Universiaxae <strong>de</strong> Brasflia.<br />

Instituto <strong>de</strong> Psicolokla,<br />

*<br />

.<br />

O acelerado <strong>de</strong>senvotvimento no r'Amm da energia nuclear tem<br />

. .ê 1. '<br />

x bilizado diferentes âreas <strong>de</strong> atuaçâo profissional.A'formad o<br />

<strong>de</strong> equix s multidisciplinares l ssa m la ffsica nuclear,<br />

medicina das radiaçöes, além da jwlcologia,entre outras.Este<br />

trabalM apresenta alguns pe roes <strong>de</strong> comm rtx ento que sâo<br />

observados no contexto <strong>de</strong> tzm aci<strong>de</strong>nte ou inc i<strong>de</strong>nte radioativo.<br />

Ao comparar quatro diferentes situaç& s que envolverx elementos<br />

radioat ivos , Hiroshima (J'apâo)! Three Mile Island '(EUA),<br />

Chernobil (CEI) è œ iânia (Bras11)y observaise que apesar da<br />

diversida<strong>de</strong> doà nlveis radiolögicos entre e>ses ekentos , os<br />

grum s l pulacionais envolyidos apresentx algumas<br />

caracterfstlcas . semélhantés. O éespreparo das :equim . <strong>de</strong><br />

socorro, a contradiG o e o sensacionalisx nos meios <strong>de</strong><br />

comunicaçëo também sëo constantes nessas situae es .O <strong>de</strong>spyeparo<br />

nessa ârea tem levado à atribuiçâo <strong>de</strong> vârios problemas <strong>de</strong> sai<strong>de</strong><br />

cox sendo associados à radiaçëo: Essa atrlbuiçëo a'l- nta a<br />

pressâo psicolögica, provorxndo estresse que Ie e . ser<br />

relacionado a problemas <strong>de</strong> satî<strong>de</strong>, alé: <strong>de</strong> diminuir a conf iança<br />

na çomm têricia dos esm cialistas. O im- cto <strong>de</strong>sses eventos<br />

radiqativps sobre a sali<strong>de</strong> tem sido o interesse princim l entre<br />

a m pullçëo. Entretmlto , muịtoy . . djp problema. <strong>de</strong> ,<br />

sqi<strong>de</strong><br />

zetectadosnëo lxxlem seratribufdds'i kretx énte à exm siçâo.M<br />

consequências psicolögicas negat ivas sâo mzm ttidas através dos<br />

altos nfveis <strong>de</strong> ansied:<strong>de</strong> que Ixxlem ser atribuidos a diversos<br />

fatores cox a presença <strong>de</strong> xlmzt usina nuclear, ou a ausência <strong>de</strong><br />

um pror öst ico sea ro <strong>de</strong> que à exm siçâo nëo <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>arâ algum<br />

tipo <strong>de</strong> enfermida<strong>de</strong>, especialmente nas crianças envolvidas e nas<br />

geraçöes futuras.<br />

CNPqZCAPES<br />

356


3 33 .1 DRaJAS: O CONSUMO DO JOVEM, O DISCURSO DO ADULTO<br />

Sub-tema: A escola<br />

Carlinl-cotrïm,B.Crntro Brasllelro <strong>de</strong> Infonnaç3es<br />

sobre Drogas Psicotropiêas (CEBRIb),Depto. <strong>de</strong> Psieoblologia.<br />

.<br />

Escola Paulista <strong>de</strong> Medicina, S3o Paulo<br />

As teorias mais x centes no campo da px venç3o ao abuso <strong>de</strong><br />

drogas entre os Jovens apontam para a importv cla d: intervençio<br />

prw entiva carycterizar-se por: :) aç3es contlnHas e planexjadasà<br />

b)observancia das caracteripticas epi<strong>de</strong>miologlcas da<br />

populaçao alvo; c )n%o utilizaç%o <strong>de</strong> œ nsagens m rallstas ou<br />

aœ drontadoras; d) articulaç%o <strong>de</strong> instituiçv s.<br />

O consum <strong>de</strong> subst V1ias c psicoativasm los estudantesbrasi<br />

leiros caracterlza-se, a se guiar pelas lnforpaçv s clentificas<br />

disponlveis,pela pm domin3ncia <strong>de</strong> pm dutos llcltos e pela relâ<br />

tiva dlscriç%o (qur do comparado com o constmr <strong>de</strong> estudr tes <strong>de</strong><br />

ou tros paises).<br />

0 obletivo <strong>de</strong>ste trabalho fbi verlf icar, atravls do estudo<br />

<strong>de</strong> alw ns lndicadom s, a a<strong>de</strong>quaç3o das açv s <strong>de</strong> prevenî%o ao<br />

a b uso <strong>de</strong> drogai realiradas em nossas escylas,em relaçao V es=<br />

pecif lda<strong>de</strong>s epl<strong>de</strong>mlologicas nacionais e as teorlas pnaventivas<br />

mais x centes.<br />

# .<br />

Com este proposlto, foram'analisados dois,aspectos da reall<br />

da<strong>de</strong> escolar do Estado <strong>de</strong> S3o Pyulo: a)o trataEehto di>pensado<br />

a: tema nDrogrsu nos llvros didatieos, atraves da<br />

tecnica <strong>de</strong> anallse <strong>de</strong> conteGdo e b) a prûtisà <strong>de</strong> prevenç3o ao<br />

abuso <strong>de</strong> drogasfno cotidiano escolarç atraves <strong>de</strong> uma pesqulsa<br />

X stàr felta.junto a professobe s e diretore s <strong>de</strong> 79 escolas. '<br />

Os resultados obvidos x apontaram para um pronzndo anacronisi<br />

da intervepçYo #reventiva em nosso Estado, on<strong>de</strong> predominaram<br />

aç 3e s d esson tinuas , sem planejagento/e <strong>de</strong>sconectadas do perfil<br />

epi<strong>de</strong> yiologico <strong>de</strong> nosso estudante.<br />

'<br />

uxllio financeiro: FAPESP.CNpq,DNDCP<br />

< 357


'<br />

'<br />

333 .2 DRa7AS: O CONSUMO DO JOVEM. O DISCURSO DO ADULTO<br />

Sub-tema: Uso <strong>de</strong> drogas entre Jovens estudantes no<br />

.<br />

Brasll<br />

'<br />

z<br />

. Carlini-cotrim, B. e Carvalho, V .A . Centro Brasilei<br />

<strong>de</strong> Infonnaç3es sobre Drogas Pslcotr3picas (CEBRID) ,<br />

Depto. <strong>de</strong> Psicobiologla. Escola Paulista <strong>de</strong> Medicina,<br />

SYo Paulo<br />

'<br />

A necesslda<strong>de</strong> <strong>de</strong> obter.dlagn3tico mais ampl: da realida<strong>de</strong><br />

brasilelra quanto ao consulo <strong>de</strong> drogas <strong>de</strong>u inlcio a pesqulsa reâ<br />

lïzada pelo CEBRID em 1987 e 198: com estudantes do IQ e 22<br />

graus do pals (1O capitair).Os dados roram colhidos em éala <strong>de</strong><br />

'<br />

aula,'Mtrav Q s <strong>de</strong> qpestl'onarlo <strong>de</strong> auto preenchilento, an3nlmo e<br />

V2 luntario,que referla-se ao padrRo<br />

.<br />

<strong>de</strong> uso (na vida ; no ano,no<br />

gss e frequente) <strong>de</strong> drogas psicotroplcas, inclusive alcool e tabacoy<br />

i A anûlise dos dados revelou hologen/lda<strong>de</strong> quanto Ys drogas<br />

mais usadas Selos estudantes,mantepdo a segulnte or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> pref:<br />

..& ' '<br />

.<br />

rlncia nas.diferentes cida<strong>de</strong>s:1 alcool,2 - solventes,3 - an<br />

slollticos,4 - anretaminas e maconha.A comparaç;o entre ȯs dâ<br />

dos <strong>de</strong> 1987 Le 1989 mostrou um disgreto crescimento no uso geral<br />

<strong>de</strong> drogas,<strong>de</strong> 21.1% para 26.1$ (Fedla <strong>de</strong> consugo das.10 clda<strong>de</strong>s).<br />

A aqjlïtu<strong>de</strong> <strong>de</strong>sta pesqulsa pennltlu lnferir um dlagn3stico<br />

do consugo <strong>de</strong> drogas entre Jovyns'estudaotes do Brasil, revelando-se<br />

lnstnanento <strong>de</strong> refleixo .<br />

a elnhnraçao <strong>de</strong> programas <strong>de</strong> pre-<br />

%o tre adolescentes. .<br />

venç en<br />

.<br />

: : é importante acrescentar a esta jnâlise,outros dados:' . os<br />

<strong>de</strong> intem açv ,<br />

s hgspitH ares por <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ncla <strong>de</strong> drogas no Bràsil,<br />

que apontaram o alcool coro nrtivo pripclpal <strong>de</strong> intem aç%o,nesro<br />

entx ydolesçentes e os d:dos do consx entm O ninos <strong>de</strong> na<br />

on<strong>de</strong> taA m as drogas llcitD aèareceram cx as rnnss usadas.<br />

Infeli> nte as esca sas campanhas educativD reH izadas<br />

até hsle no BrK il abörtaram principalm nte js drogas lllcltas<br />

(cœ aina 1. = 0n% )quKdo os dados epi<strong>de</strong>miologicos revelaram as '<br />

drogas licïtas (alcool, solventes,Jedicalentos)coo as mnns .<br />

usadas pelos Jovens.Este qqadro rostra distorç3es entre a reali<br />

da<strong>de</strong> e o teor das campanhas <strong>de</strong> prevrnç%ol que n3o parecrm assim<br />

Qs t a .r servindo aos interesses da sau<strong>de</strong> publica <strong>de</strong>ste pais.<br />

.<br />

AUxiEIO FINANCEIRO:UNDCP<br />

358


.<br />

333 .3 DRCGAS: O CONSUMO DO JOVEM, O DISCURSO DO ADULTG<br />

Sub-tema:Os Jeios <strong>de</strong> c= icaç%o <strong>de</strong> massa<br />

Pinsky, 1. Instituto <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong>, Unlversida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

S%o Paulo<br />

Os'estudos qur assoclam drogas é mldia t3m obtido import;n<br />

cia crescente nos ultlgos anoj.A myior parte <strong>de</strong>les Q <strong>de</strong> orige-m<br />

n 9rte-agericana,emböra o: palses nordlcos e o Caradâ <strong>de</strong>vam ta:<br />

bem ser citados. Essas w m uisas dïvï<strong>de</strong>m-se em tres gran<strong>de</strong>s gn .l<br />

CaS.<br />

. '<br />

pos que estudam:1)as propagr da (cGr/rrlais e r ûncios) <strong>de</strong><br />

bebldms alc/ licas;'2)% prw enç%o (educaç3o) aos inaleflcios<br />

causados > lo a t) uso <strong>de</strong> H cool e outras drogap; 3) as x pm sentâ<br />

ç 3es do Jlcool e outras drogas,uso,àbujo,-e'tc.<br />

. . r<br />

Esse trabalho preten<strong>de</strong>-se uma rlvlsao bibliogr fica sobre<br />

os princlpais estudos existentes na area.Para essé f1m rgram<br />

coletados e analisados mais <strong>de</strong> 40 arti#os em revistas cientifi-<br />

Os resultados apontam para uma controv 1 rs ia generallzadé e<br />

aus3ncia <strong>de</strong> dados conclusivos especialrente nos dols prilsiros<br />

grupos citados aclma.Asgim,os estudos que visam estudyr os e-<br />

feitos das p/opagandas tem obtldo poùcas evld3ncias empirlcas a<br />

favor do c:rte <strong>de</strong>ssas.As avaliaç3es das campanhas <strong>de</strong> prevenç3o,que<br />

tem cuno principal pûblico alvo os Jovens, lndicam resultydos<br />

pouco expresslvos: JJ os estudos das representaç3es do<br />

eplsodios re la<br />

cionadbs ao alcool e outras droyas na mtdla preo-<br />

cupan-se,baslcanente,cauo conteGdo e frequencla <strong>de</strong>sses. Um<br />

dos dados obtldos refere-se ù representaç%o do beber como uma<br />

ativida<strong>de</strong> lnstituclonallzada que raragente leva a consequ3ncias<br />

Severas.<br />

Esses aspectos s 3 o importantes paba oferecer subsldlos a<br />

Frlitlcas naclonals do abuso <strong>de</strong> ûlcool e outràs drogas.<br />

Auxilio flnancelro:cNpq<br />

3#9


3 3 3 .4 ' DRCGAS: O CONSUMO DO JOVEM , O DISCURSO DO ADULTO<br />

Sub-tema: O ponto <strong>de</strong> vista familiar<br />

ZemeR. M .L.S.<br />

O trabalho trata da apresentaçYo da Hdroga'vlsta pelo adû<br />

lescente o<br />

atraves <strong>de</strong> materlal produzldo por eles proprios . focjn<br />

d o o adolescente colr um ser em <strong>de</strong>senvolvïlento , com uma funçao<br />

social'lrjportante . . ,<br />

.<br />

Sera discutido ent3o a Hcrise da adolesc3nela' enqHanto<br />

uYa nqcejslda<strong>de</strong> d6 '<br />

adulto,focando o foNto <strong>de</strong> vista psïcologieo<br />

.... .. ' . . '<br />

,<br />

antropologlco e àdcial.<br />

A ramilla serl apontada como ins'tîncia que 'c:ntrlbui para<br />

a crlaç%o e estratlricaç%o dà p'atolpyla da <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ncia da dro<br />

'<br />

-<br />

ga,a tv<br />

avls <strong>de</strong> &ua estruturaçlo.ser: também dlscutlda a possl-<br />

bilida<strong>de</strong> e/ou impossibilida<strong>de</strong> da fanilia ser trabalha a eomo<br />

uma '/onna <strong>de</strong> '<strong>de</strong>slntoxlêqçao da <strong>de</strong>pendlncia'do Consulr do J9 -<br />

@<br />

. . l%'.'vR1'<br />

360


334.1 A '- = TAT.E x tjr;Ap - OE pm m sxu K R<br />

M :glm o D MM m lm lcM ,DFSM/.TAIM<br />

. A R<br />

W<br />

TRTM E W IaICAW V FJXRANIfWATS<br />

Karia lzvtla Y idl œ W xlm (IG T)<br />

O objetivo <strong>de</strong>ste Simx sjo J discutir que:tv ste3rica:, retodol3gicr<br />

,resultado: çmplrlcos e lmpllcaçoes para a pratica educacionr<br />

, da interaçao soeial entre crianç% e seu papel na= â<br />

tzw ao do conheclm nto.<br />

g papel da jnteraçao no dqsenvolvlœ nto cognittvo yem recebendo<br />

enra e nas ultlmns dllmm <strong>de</strong>cndmq <strong>de</strong> pesqulsa psicologica. A lit . q<br />

ratura rla W a vem cre/cendo signif icvtivarentç , lnclusive ho<br />

Br% ll, mnn apresenta laclm a , dlverg:nclD teorlçD e pzrblé rbqn O tojol3gicosqueO recem dlscussao .Fznquestao esta a pQ -<br />

Prïa noçao <strong>de</strong> lnteraçio, reduzlda frequente- nte a sorna <strong>de</strong> com-<br />

17 orta ntos indivlduals 'socir rente X rigidos'.A concepçxo <strong>de</strong><br />

D.Newmam,P.Grifrïn èM.Cole (1990)<strong>de</strong> 'Zona <strong>de</strong> çorlstruçvofc .q<br />

ro tznsjstemà funcionalsupera algum s du lirnitaçoes <strong>de</strong>ssa<br />

concepçao e pem ïte dlscutlr a posslbillda<strong>de</strong> <strong>de</strong> nmdax a c6gRit .t<br />

va @ Ostrm alhos<strong>de</strong> A.N.p:rret-clenxmt seus colaboradores ,<br />

com a noçao <strong>de</strong> conflito socio-cognitiv: e d: P.L1g:t enfatizando<br />

o papel da negoclaçao <strong>de</strong> significaçoes sao tambem importan -<br />

tes.<br />

Do ponyo <strong>de</strong> vista metodolûgico è pecessârio aqpliar os recursos<br />

disponlveis para anallsar inyeraçoes.Algunsmo<strong>de</strong>los,cuno o <strong>de</strong><br />

A.L.Lozano (1990) po<strong>de</strong>m ser uteis e as investigacoes em <strong>de</strong>seh -<br />

volvilento social tem traàldo contribuiçoçs relevantes, dp:en -<br />

volvendo procediqentos sistemâticos <strong>de</strong> analise <strong>de</strong> observaçoes<br />

reg'istradas em vi<strong>de</strong>o.<br />

Resultados <strong>de</strong> ùy estudo quç acaqpahhou a resoluç:o <strong>de</strong> pygblemnq<br />

silples <strong>de</strong> adiçao e mlhtraçXo por crianças <strong>de</strong> 1: : 4: serle do<br />

prlneiro grau em pequenos grupos confinnan a ten<strong>de</strong>ncia observada<br />

em estudo anterlor (Social Constructlon of knowledge and<br />

indlvidualproblem solving in two klnd of tasks - 1991)<strong>de</strong> formas<br />

peculiares <strong>de</strong> interaçao nesse tipo <strong>de</strong> tarefas aca<strong>de</strong>micas .<br />

Ipdlcam que o prYeesso natural <strong>de</strong> construçao negoclada <strong>de</strong> soluqoespo<strong>de</strong>estar<br />

sendo bloqueado ou pouco estimulado pela jnfluencla<br />

çe ensino escolar fonnal.Mnl's estudos nessa ârea sao ,<br />

neeessarlos e po<strong>de</strong>m contrlbuir para Q repensar <strong>de</strong> ro<strong>de</strong>los didâtieos<br />

em vlgor e a criaçao <strong>de</strong> condiçoes que propiclem mudanças<br />

cognltlvas significativas.<br />

*<br />

361 '


'<br />

33422, A INTERACXO ENTRE CRIANCAS'E 0 RACIOCiNIO<br />

'' Ek JOGOS'DE REGM S '' ' '<br />

Llno <strong>de</strong> Macedo (USP)<br />

I.: .<br />

ew . e '<br />

0 objetlvo nesta comunicaçao .sera o <strong>de</strong> analisar v no contexto<br />

<strong>de</strong> jogos <strong>de</strong> regras - txna pm blematica * px sente em 'lnteraç ge s<br />

entre crlénças e outra,em seus raciocinlos;opbndocas aos seus<br />

. -*<br />

. ; .<br />

. . ,. jj e jj<br />

.<br />

,<br />

.<br />

prlnclpéls àdversarlös . (1)Quàhdö c/iàùças ihteragem em jogos<br />

<strong>de</strong> regras a corpetlçao J gndo: princlpatq a pectos <strong>de</strong> à'lnm z+ - .<br />

1% 8e s, ' ainda que ' isso sèja tèiido'é c6mbatld: pelos adtzltos<br />

i . .. k . S.e. . k < T .32 p .';k A'.* :' e' ' . . ' ..<br />

'<br />

(paas e professores) coco algo que po<strong>de</strong>ra ser mau (1)para elaé.<br />

' '<br />

.<br />

' ''<br />

E> crlanças,os aduztos vazorlzam mals a ucolgboraçao'utalouan-<br />

.. .x . .. . ' @<br />

'<br />

do crianças colocam-se prob y emmA em . jogos <strong>de</strong> regras o rac zoejn,:<br />

L 'dos pzktnclpats àsp'ectos .quq'tkako- cem suas resoluçses,aln<br />

. . , . ... . $. ..:. ) s @' t . ġ.; !). . .., .. . . ., .<br />

da qùe lntulçl 'e,hl lto,eada q'lal m seu modo,.dlrlculteràsua<br />

%. '<br />

. .<br />

.<br />

; . p. ..k .. .v. .( ' . . y .<br />

prùduç:o.os acultuàkk örize io'racioclhio,vme 'ném semé:e sa-<br />

'<br />

bem coco favorecer . :ua construç:o pelas crlanças.Cocpetlç:ö X<br />

éolaboraçao e racloèlnio X hâblto oûfihbuacao'sèbao oé'pares <strong>de</strong><br />

, . '' , ,'<br />

':<br />

.<br />

t ).. :tJ ''' .'.. .L . K, t 4 '. * '. * '.' 'ẉ ; ' '<br />

'<br />

.:. : ' . . . . . .:<br />

.. . . .'e'.;' .<br />

,<br />

opostos a serem aqui analisadosy .<br />

em - uma perspectiva baseada .no<br />

. . . . . .<br />

. ...<br />

'<br />

. .a.<br />

consirutivlano'<strong>de</strong> Piageà.às bases empirlcas para essa reflexao<br />

serao retiradas <strong>de</strong>'dois contexto&: <strong>de</strong> um trabalho <strong>de</strong> capacitaç<br />

. . . . ' . . . '<br />

<strong>de</strong> professores <strong>de</strong> ciclo baslè6'para jogos (TA-TEVTI./QUATRO COj<br />

1 . . . ' '<br />

RES / DOMTNO E PEGA V/RETAS).em salàs d: aùla e <strong>de</strong> oficinas <strong>de</strong><br />

. . . . . .<br />

j<br />

y<br />

Jokos çan adoleséehtes pobivé,que iw quente '- no peiaodo conv<br />

,, ., . . . ). ..,<br />

. . . . . . . . z .( . ..<br />

trarlo ao <strong>de</strong> slmm aula = l'rnn D sociaçao cultural em SXo P5n1b .<br />

%<br />

:<br />

l<br />

362


'<br />

. !<br />

1<br />

334 DA TaANsfs DAS FoRMAs DE - SOCTAI.DAS<br />

. 3 ë<br />

NA APRFNDTPACWM<br />

'<br />

. ;<br />

* 1a Taxla Faria l zxlIIJFPRI i<br />

Resultados <strong>de</strong> alguns trabalhos anteriores e <strong>de</strong> pesquisa em anda- ;<br />

lepto sugerem que as fonnas <strong>de</strong> interaçao soclal <strong>de</strong> crianças em )<br />

lnlclo <strong>de</strong> escolaridnn'e transfonnam-se evolutivalente nos pequeno I<br />

grupos,durante sess8es do aprendizagem construtivist:.<br />

i<br />

Ficam evi<strong>de</strong>nciadmK colpetencias lnfantls <strong>de</strong> grganlzaçao em peqûe<br />

nos grupos para um trabalho d:colar em principio mals produtivo '<br />

do pgnto <strong>de</strong> vista da construçao <strong>de</strong> noç3es e conçeitos. !<br />

Tambem novos elelento: surgem para apolay a i<strong>de</strong>la <strong>de</strong> que situiç8es<br />

<strong>de</strong> aprendizagem em pequenos krupos sao um caminho <strong>de</strong> extrèlo<br />

interesse para alteraç o cotidiano dnA ativida<strong>de</strong>s em sala <strong>de</strong> r<br />

aula<br />

Uma sequeneia<br />

em possas<br />

<strong>de</strong><br />

escolas<br />

fonnas<br />

publicas.<br />

<strong>de</strong> interaç<br />

%<br />

o soc ial , <strong>de</strong> isoladmq pyra<br />

:<br />

i<br />

fonnas eonjuntas e lnterçomplelentares,esboça-se colr necessa - j<br />

rja,'apresentando varlaçoesno ritln <strong>de</strong> organizaç%: confonpe o j<br />

nulero <strong>de</strong> eomponentes dos pequehos grupos em ligagao com a idadè (<br />

cronol3glca <strong>de</strong>sses componentes. 1<br />

Alguïasalternatlyas<strong>de</strong>explicaçYoparaaprogressxo daquelas j<br />

fonmgq <strong>de</strong> interagao aparecem e neces:itam ser mals anplanente :<br />

diseutid as. D ent çe elas,sao pafticul> nte <strong>de</strong>senvol- 1<br />

vi dgm as seguintes i<strong>de</strong>ias piage tianas e sllnq interligaç8es:<br />

- o lnvilento ja centraç:o para a <strong>de</strong>scentrag%o <strong>de</strong>pontos,dç vlsta<br />

pa evoluçao ' lndividual;<br />

'<br />

'<br />

. . .<br />

- a necessldç<strong>de</strong> do confronto dn- reallgaç8eà lndlvldunn's a par -<br />

.<br />

tir da hlpotese sobre a contradiçvo naturàl cano fruto e nvo<br />

causa dos <strong>de</strong>sequil<br />

- '( brios; ' '<br />

,'<br />

..,. ,<br />

' 4<br />

. .<br />

.<br />

- o papel da tomada <strong>de</strong> conàçilncla <strong>de</strong> aç8es diferentes ou Qpos -<br />

tas na conceituaçRo indtvldunl e: novo plano <strong>de</strong> construçao.<br />

t . ,<br />

. dI<br />

z .<br />

. . . g r<br />

' : . . . .<br />

) . . . . . . .<br />

'<br />

.<br />

' . -. .<br />

' . . . : . . ' j<br />

. . . . ,:<br />

. . . . . . : . ,. . :( .<br />

a6a<br />

j<br />

I


334.4 uMA REvlsio DA coNcupçâo PIAGETIANA DA<br />

RELACXO suJEIio-oBJETo B As IMPLICACôES<br />

PARA A AN/LISE DA' INTERACXO SOCIAL E SEU PAPEL<br />

NA CONSTRUCXO DO CONHECIMENTO.<br />

ARENDT, R.J.J.<br />

Instituto <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong>, Universi<br />

da<strong>de</strong> do E stado do Rio <strong>de</strong> Janeiro , RJ .<br />

Este trabalho compse uma das apresentaç8es<br />

do Simplsio 'nlnteraçRo Social,'Desenvolvimento<br />

Cognitivo e Aprendizagèml', eoor<strong>de</strong>nado pela<br />

Prof; Maria Lucia Seidl <strong>de</strong> Moura . Preten<strong>de</strong>-<br />

'<br />

- S () af-)I.I i discutir a investigyçvo abert: por<br />

-<br />

piagec em suas ûltimas obras vlsando retomar<br />

a anâtise do <strong>de</strong>senvolvimento cognlttgo centrando<br />

- a sobre O Objek) em lugar da centraçio<br />

anterior sobre o sujeito. Enten<strong>de</strong>-se que<br />

e<br />

a interaçMo dialetica entre sujelto e meio<br />

<strong>de</strong>veré ser necessarianente uma interaçRo<br />

ràdical, quando se consi<strong>de</strong>ra a expressXo<br />

'neio ' em sua concepçXo mals abrangente que<br />

inc1ui tàmbll e principalmente os objetos<br />

soclais. Discutindo a crltica sùclollglca<br />

que acusa o mo<strong>de</strong>lo piagetiano <strong>de</strong> omitlr a<br />

dimensxo social, sustenta-se a hipltese <strong>de</strong><br />

que ela , pelo contr rio , estaria em utida<br />

em Seu COnCeiEO oa- ue = œin x feraçao C! .<br />

Estas reflex y es Sugerem um nOVO enyusyuus<br />

men to a p roblemas cognitivos e psicossociais<br />

contemporêneos como, p.ex., o <strong>de</strong>bate sobre<br />

a intelig3ncia da criança brasileira marginalizt.<br />

da. A exposlçxo finaliza com um breve relato<br />

dos <strong>de</strong>sdobramentos atuais <strong>de</strong>ste traballqo ,<br />

tais como o projeto <strong>de</strong> pesquisa HA epistemologia<br />

genltlca e a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> do conceito ', f inanciado<br />

pelo CNPq .<br />

364


335 .1<br />

CONFUSAO CONCEITUAL NO ESTUDO DE ATITUDES<br />

xo TPARALHO . Basto& ,A .V .B .v Departamento<br />

<strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> , Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral da<br />

Bahia , Ba .<br />

Retoma-se a tradiçxo <strong>de</strong> pesquisa que toma<br />

atitu<strong>de</strong>s como preditores do <strong>de</strong>sempenho no contexto<br />

<strong>de</strong> tr:balho, cuja origrm remonta ao movimento das<br />

relaçoss human:s, na <strong>de</strong>cada <strong>de</strong> trinta, fazendo -se<br />

uma analise critica da fragmentaçio e profvnda coL<br />

fusxo conceltual que cerca este domlnio. Sao <strong>de</strong>stl .<br />

cados os mûltiplos conceitos (satisraçxo, apego,<br />

comprometimento) e crnfrontados reNultados que moE<br />

tra: que a :ua rqduzida <strong>de</strong>marcaçao conceitual e<br />

empiric: se traduz em um conjunto lmpressionante<br />

<strong>de</strong> dado/ e parco trabalho <strong>de</strong> integraç%o teorica!<br />

'<br />

Destacam-se,ainda, dados que mostram o reduzido pz<br />

<strong>de</strong>r preditivo da maioria <strong>de</strong>stes construtos atitudé<br />

n als . De forma particu lar , toma-se o construto <strong>de</strong><br />

comprometimento no trabalho <strong>de</strong>stacando-se a confM<br />

sao <strong>de</strong>corrente da multiplicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> rocos/alvbs<br />

dèsse vlnculo - organizaç%g, sindicato, trabalho,<br />

pro fissvo : valores. No caso <strong>de</strong> comprometimento<br />

organizaclonal , o fnais largamente estudado , s g. o<br />

apontadas as ralzes das principais <strong>de</strong>f'jniç3es e<br />

13ropostas <strong>de</strong> operacionalizaçVo epcpntradas n: litE<br />

ratura e apresentados os dados <strong>de</strong> meta-analises<br />

Que sumarizam seus principais 'antece<strong>de</strong>nte: e consE<br />

uentes . Descyito o:4uadro <strong>de</strong> conf usXo , sao avalil<br />

Q<br />

.<br />

das as estrategias metodol3gicas empregadas por<br />

:esquisadores, que po geral, t1m se revelado insE<br />

ficiehtes para superar os prob lemas apontados .<br />

Alguns avanços rscentes na pesquisa sobre atitu<strong>de</strong>s<br />

e : anâlise da logica do uso <strong>de</strong>sses conceitos :a<br />

pra tica cientl/ica e na linguagem cotidiana sao<br />

ontados como alternativas necessârias para a<br />

Qp<br />

a rea .<br />

365


A PLURALIDADX DE MODELOS TE6RTCOS EXPLICA<br />

335.2 Tlvos Do TURNOVJR. jENA, M.F. Universl<br />

re<strong>de</strong>ral do Cearajce.<br />

O gran<strong>de</strong> nûmero <strong>de</strong> trabalhos produzldos<br />

ao longo dos anos por pesqulsadores oriundos<br />

da Sociologia, Ci3ncia Polltica, Economia,<br />

Administraç X o e P sicologia, relaciona a <strong>de</strong>cisRo<br />

<strong>de</strong> sair ou ficar numa empresa aos mais diversos<br />

fatores, como as caracterlsticas pessoals e<br />

<strong>de</strong>mogrâficas, satisfaçxo geral c6m aspectos<br />

do trabalho e da organizaçxo, caracterlsticas<br />

organizacionais, do grupo ocupacional, èomprometl<br />

mento, lntenç3es, oportunida<strong>de</strong>s alternativas<br />

<strong>de</strong> ezprego, entre outros. Ap3s apresentaç%o<br />

dos mo<strong>de</strong>los m ais largamente aceltos , discutese<br />

como os resultados atû entRo disponûveis,<br />

sRo confusos quanto aos reals antece<strong>de</strong>ntes<br />

<strong>de</strong>staf'<strong>de</strong>cisVo do trabalhador, <strong>de</strong>mandando um<br />

exaustivo trabal i o <strong>de</strong> revisio sé iniciar<br />

pela pr3pria conceituaçio do que venha a ser<br />

Hturnovern e pela revisxo crltica das medidas<br />

utilizadas para a sua mensuraçio.<br />

366


gu e D (Y> I>IATR E - x& Ix = ys- %<br />

335.3 soBnE Av * DE n<br />

.<br />

ABBAD,G.s.- Rî<br />

partamento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> Social e do trabalho -<br />

UnB-universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Brasllia.<br />

Os resultados proyeniemtes daj pesqulsas sobre<br />

avaliag;o <strong>de</strong> <strong>de</strong>serpenho nao tem sido utels para elbninar<br />

erros pzicunûtrlcos colo o <strong>de</strong> Hq'YAvenlsnilncia.Os sistmmâm <strong>de</strong><br />

avaliaçao utilizados pelas orgànizaçoes, reano quando irplE<br />

rentados Qun tecnologias geradas pela pesquisa esRrcializâ<br />

da#n;o tem produzido efeitos positivos sobre gs niveis <strong>de</strong><br />

produtivida<strong>de</strong> ou <strong>de</strong> rotivaçvo do elpregado. Sao ruitos os<br />

problemas retodol3gicos e conceituals nas pesquisas sobre o<br />

assunto.Entre os problemgm retodol3gicos po<strong>de</strong>-se citar a<br />

ina<strong>de</strong>quaç;o do tipo <strong>de</strong> <strong>de</strong>lineamento experirsntal .adotajo ,<br />

pela maïoria dos estudos sobre instrumentos <strong>de</strong> lensuraçao<br />

e treinalento <strong>de</strong> avaliadores, que <strong>de</strong>ixam <strong>de</strong> incluir importan<br />

tesvariaveis que po<strong>de</strong>m afetar o <strong>de</strong>serpenho ée avalladores<br />

em anbientes organizacionais colplexos. Alem disso, a<br />

maïor parte dos estudos baseia-se nas premlssas segundo<br />

às quais o avaliador nVo J c:paz d: discriminar <strong>de</strong>serpehhos<br />

bons <strong>de</strong> ruins. O Jeslr individuo nao pod: apresentar <strong>de</strong>serçt<br />

nho Jmifonnemente bom ou ruim nas varias t'arefas que<br />

cv em o seu posto <strong>de</strong> trabalho. Essas premiisas s3o facii<br />

lente questionaveis por se tratarem <strong>de</strong> questoes eEplricas.<br />

Outro problema presente pas pesquisas sobre avaliaçao <strong>de</strong> dE<br />

selpenho refere-se ao conceito <strong>de</strong> <strong>de</strong> Natisfatzrio<br />

adotado pela rnloria dos pesquisadores. Os criterios <strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

seqxhho gerllmpnte estabelecidos intuitivamente violana 17<br />

gica do uso do conceito <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempe nh o satisfatlrio coro usâ-<br />

do na linguagem cotidiana. O uso a<strong>de</strong>quAdo <strong>de</strong>ite conceito<br />

irplica em corpqrar o <strong>de</strong>serçenho do individuo com nlvel <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>serçehho possivel, levando em conta'as condiç8es nàs<br />

quais o caqp rtarento ocorre . 0 prqblera surge nas pesquisas<br />

rzmyé - œ X M #v'œ ' cb + ' mfhfrvn'o ' r& - mzri- -n'A gae<br />

O X e lœicks cb fsrm ro ='m+- '' % Q ro -m'> > '- wl % -<br />

tabelecer critlriosobjrtivos e sistematicos para ï<strong>de</strong>ntifé<br />

car <strong>de</strong>se> nho sNtisratorid I<strong>de</strong>ntiricando o que os indiv .t<br />

duos f lzeran e sao cagw es <strong>de</strong> fazer we.m quais sifuaçv s.<br />

Isto &w l 'lca em 1= anal 'Ise da influéncia sobx o <strong>de</strong>seqxrmo<br />

<strong>de</strong> varaaveïs extra e ïntra-orgr izacionais .<br />

.367


335 .4<br />

DIFERENCAS TECRICAS NA INVESTIGACXO bA<br />

SAVDE NO TNARALHO. FERNANDES, S.R.P. - DE<br />

partamento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> da UFBA<br />

:.<br />

Na anlllse da quest:o saû<strong>de</strong> no trabalho<br />

<strong>de</strong>para-se com uma diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> caminhos te3ricos<br />

que privilegiam o processo <strong>de</strong> trabalho na organizq<br />

QXo capitalista ou a estrùtura ocupacional ,<br />

ou a organizaçRo e condiç8es <strong>de</strong> trabalho, como<br />

<strong>de</strong>terminaptes da saû<strong>de</strong> 'adoecimento ' do trabalhl<br />

dor. Tais aportes te3/lcos trazem claras implicl<br />

ç8es conceituals e metodol8glcas para a pesquisa<br />

ne*te domlnio. Aliado a esses aspectos, ao<br />

se tratar <strong>de</strong> saû<strong>de</strong> mental, surgem dificulda<strong>de</strong>s<br />

conceituais especlficas que envolvem a caracterizl<br />

çRo do complexo saû<strong>de</strong>/doença menial. apreendido<br />

sob uma multiplicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> conptrutos. No contexto<br />

organizacional em particular, discute-se , ainda ,<br />

a questṚg do 'Ief eito do trabalhador sadio ',<br />

que tem claras ipplicaç8es para os resultados<br />

das pèsquisqs al êmpreepdidas<br />

368


'<br />

336 . 1 .<br />

DISCRIM INACAO - E Iyujjzjyufjxcjas.<br />

m . :* . * '<br />

e* * * '<br />

I'ISRCEIVM I1)1:ESlIM ULIIS QUIMICOS EM ' RECLM-NASCIDOS:<br />

1<br />

BERGA M ASCO . N .H.P. * Departalnento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> Experimental do lnstituto <strong>de</strong><br />

<strong>Psicologia</strong> da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sâo Paulo.<br />

O <strong>de</strong>senvtllvilnent)<strong>de</strong> mtltlldose tlcnicasque tornaram possfvelo acesso 2lsrespostasdo<br />

recém-naseido. resultlu num avanço crescente nesta tiltima décatla , <strong>de</strong> estutlos do<br />

etluipalnento sensorialdo bebê.Essesestudostem <strong>de</strong>lnonstrado que osbebêstem sistelnas<br />

sensoriaise <strong>de</strong> respostas motorasaltamente <strong>de</strong>senvolvidos.No entanto,algumas J-reas como<br />

a tluilnitlrecepqâ'().ainda s;'()menosconhecidas do que . por exemplo,a visâo e a audiçâo,<br />

provavelmente em rawso <strong>de</strong> diticulda<strong>de</strong>s lnetodolögicasainda nâo totalmente resolvidas .<br />

U m a abtlrdagem qtle teln se nulstradl)titilpara o conhecimentl)<strong>de</strong>ssa J'rez.é o uso '<strong>de</strong><br />

expressôes t'kt'ciaiscomo indicadores <strong>de</strong> paladare olfato.Eln reclm -nascidos assiln com o eln<br />

adu'ltlstestflnulossupra-liminares<strong>de</strong>salxlreseartlmaseliciam certostrtjeitosfaciaisou<br />

uaretas .<br />

O presenteestudo teveptlrtlhietivo Ievantardadosrelativosaessessistemassensoriais, .<br />

através t1()s m lvilnen tls faciais eliciadtls porditkrentes estfmulos ()1fativlls e gustativos .<br />

Foram testadtls3lreclm-nascidos(l5meninose 16 meninas),nascidosate'rmo esaudl'veis<br />

.<br />

(Apgar7-l0).entre 15 e 72 horas<strong>de</strong> vida (X = 43 hs).Os testes <strong>de</strong> gustaçâo foratn '<br />

aplicatltlsem l5 bebês.Os estfmulostulnsistiram em soluçöesaqu'osak-<strong>de</strong> sucrose para o '<br />

(ltlce,.i-cido cftrico para o azedo ,sultïa to <strong>de</strong> quinino para o alnargo e Jegua <strong>de</strong>stilada colno<br />

estfm tllo neutro para colnparaçio . Os testes<strong>de</strong> olfaçâo foram aplicadosem 16 bebês . Os<br />

estfmulos b consistiram <strong>de</strong>'9 arolnas <strong>de</strong> alilnentos (morango, leite, chocolate , m anga,<br />

aunilhasmel.peixe.alho e<br />

' ' ' cebola. '<br />

'<br />

O procedilnento geral consistiu na apresentaçâo randomizxada dos estfmulos , em<br />

prtlcedimentl)duplo-cego.Osbeba tbram t'ilmadosem vi<strong>de</strong>o-tape , em repouso,dtlrante a<br />

aplssa apresentaçëo <strong>de</strong> cada estrlnulo.Asexpressôes t'tq ciais registradasforam analisadase<br />

levantadasascategtlrias <strong>de</strong> ln lviluenttlstaciaismaisetlmunspara o . cada estfnlull) .<br />

.'<br />

Osrestlltadoslnostran;que:(l)TodilsosrecénA-nascidosapresentaram reaçöesfaciaiseln<br />

resptlsta aos estfmtlltls.tanto gustativos quanto oltk tivos.Isto contirlna a funcionalida<strong>de</strong><br />

dcsses sistenmssenstlriais. poucashorasapös ()naseimento . (2)O'sbebêsrespon<strong>de</strong>raln <strong>de</strong><br />

In('d()diferenciado e caraeterfstico para cada tipo <strong>de</strong> estfmulo . Isto implica eln' que sâo<br />

cppazes<strong>de</strong> discriminaçâo.(3)Emboraocorressem consisten'tementerespostas tfpicaspara<br />

cada mlldalida<strong>de</strong>.a anl'lise dos registros evi<strong>de</strong>nciou tainbéln diferenças indik iduais . na<br />

sensibilida<strong>de</strong>.<strong>de</strong>monstrada pelas ditkrenças <strong>de</strong> intensida<strong>de</strong> das re eaçöees entre os recém -<br />

nascidos observados.(4)Osbebês<strong>de</strong>monstraraln talnblm preferênciastantoem relaçâoaos<br />

salxlrescom o at's aromas.tlm a vez que apresentaraln expressôes avaliadascomo <strong>de</strong> agrado<br />

' '<br />

()tl<strong>de</strong> <strong>de</strong>sagrado para diferentes estflnulos .<br />

* Bolsista CN Pq Ẏ<br />

> 369


AVALIACA-O DA ACUIDADE VISUAL EM BEBGS E CRIANCAS<br />

336 .2 pEQuENAs+<br />

SALO M A- 0 ,<br />

S.R.-Departalnento <strong>de</strong>Oftalmologia,EscolaPatllista<strong>de</strong> Medicina,Sâo<br />

Paulö,SP<br />

A viu.i)é o canalsensorialdom inante na aquisiçâo <strong>de</strong> informaçöessobre o am biente<br />

e. portanto. para adaptaçâo ao mundo. Ela <strong>de</strong>sempenha um papel ilnportante no<br />

<strong>de</strong>senvtllv imen<br />

t()gerald()indivfduo pois é princ'ipalmente porseu intermédio que este<br />

P ereebe () espaçt), toma contato com () meio ambiente e consegue se comunicar<br />

(aprendizado daescritaeleitura).Dentre asprincipaisfunçöesvisuais,aacuida<strong>de</strong>visual<br />

surge eomo o aspecto maiscrftico da percepçâo <strong>de</strong> forma.<br />

O e'stldo da restlluçik)visualem bebas e cfianças pré-verbaisrecebeu um gran<strong>de</strong><br />

impulst)nas ultimas duas décadas em <strong>de</strong>mlrrência do <strong>de</strong>senvolvilnento <strong>de</strong> m ltodos e<br />

instrumentos que possibilitam sua medida.O interesse pela acuida<strong>de</strong> visualé que sua<br />

tiuantificaçso po<strong>de</strong> se constituir num indicador <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvilnento vistlal. O<br />

ctlnhecimentt)stlbre o quantl)a criança pré-verbalt!capaz <strong>de</strong> ver e slbre como esta<br />

eapacida<strong>de</strong> se <strong>de</strong>senvtllve J.im prescindfvel para a colnpreensio d() <strong>de</strong>senvolvilnento<br />

gllbal da criança. <strong>de</strong> seu <strong>de</strong>senvolvimento .viso-motor. Além do <strong>de</strong>senvolvimento<br />

ntlrmal, 1 avkliaqzi'() da acuida<strong>de</strong> vistlal <strong>de</strong>stina-se à <strong>de</strong>tecçl-() <strong>de</strong> patologias e ao<br />

attllnpanhamentt)<strong>de</strong> stla evoluçât)e tratamento.<br />

O importante mlnceito <strong>de</strong> que o bebê reclm-nascido é capaz<strong>de</strong> vertbiintrodtlzido<br />

pflr Fantz em l958. Ele obsefvou que bebês têm mais interesse em olharestfmulo<br />

padnlnizadtls d()tlue eampls htllMtlgênetls. A partir daf,surge a tlcnica do olhar<br />

preferencial.(ln<strong>de</strong>tlm observadlrjulgaseacriança.percebetlotlnioum estfmulo pela<br />

prelerência e dtlraçio da tixaçih)do olhar.Durante todos estes anos,foram tzitos<br />

aprilm lramentos nesta técnica para sua utilin'çâo em pri'tica clfnica,até chegarmos ao<br />

. . .<br />

InJt()d()utilizadf)atualmente.o procedimento doscartôes<strong>de</strong> acuida<strong>de</strong>.<br />

'<br />

A acuida<strong>de</strong> visualtbiavaliada em 97 crianças norlnais,com ida<strong>de</strong>svariando <strong>de</strong> 3 a<br />

36 meses. tlue nâo haviam pass v<br />

ado por uma avaliaçâo anterior e/ou exame<br />

('ttalm (llsgict). pelt) prtlcediment) dtls cartöes <strong>de</strong> acuida<strong>de</strong>. A lm <strong>de</strong>ste grupo, a<br />

acuida<strong>de</strong> <strong>de</strong> l4 erianças mlm patologiasocularesprevialnente diagnosticadas também tbi<br />

medida com o mesmo procedim ento. Os resultados encontrados <strong>de</strong>monstraln que o<br />

<strong>de</strong>senvtllvimentt)daacuida<strong>de</strong> passa pordtlas rasesdistintas,uma até os l8 meses e otltra<br />

dllṣ l8atls36 meses.N()grupt)patlögict).agran<strong>de</strong> maioriadossujeitosapresentou<br />

valtlresabaixl)dtlsnormais para suas respectivasida<strong>de</strong>s,contirmando a valida<strong>de</strong> clfnica<br />

tlt)l11ét()d(4.<br />

zPApoio tinanceiro FAPESP processo 88/3224-3<br />

370


33 6 .3<br />

ACHADOSOCULARES E VISUAIS EM CRIANCAS DE RUA<br />

LAPA,M .C.-Departamento <strong>de</strong> Oftalmologia , EscolaPaulista<strong>de</strong>M edicina,SâoPaulo SP x<br />

A vislt)é u 1 dtls mais importantes meios <strong>de</strong> integraçâo do indivfduo com o<br />

ambiente.A lnaiorpartedlsconhecimentossâo adquiridosporseu intermldio . A perda '<br />

ou tliminuiçio da capaeida<strong>de</strong> visual , prtjudicaoq<strong>de</strong>senvolvilnentonatlraldoindivfduo,<br />

<strong>de</strong> maneira global '<br />

a poisintertkre em suasaptidtses intelectuais , escolares,protsssionais e<br />

stlciais.Prtlcurandl)caracterizard()p()nt()<strong>de</strong>vista oculare atuara nivel<strong>de</strong> prevençâo,<br />

sepllssfvel.aparceladanossaptlpulaçâo conhecidacomo 'crianças<strong>de</strong>rua'<br />

, avaliamos<br />

atravls<strong>de</strong> triagem visual , 488 criançase adtlescentes<br />

-<br />

, cuja ida<strong>de</strong>variou<strong>de</strong>7 a 18 anos,<br />

10 perlodo <strong>de</strong> . jtlnhll<strong>de</strong> 86 a <strong>de</strong>zelnbro <strong>de</strong> 90 . Esta avaliaçâo foirealizada por ortoptisṯ q !.-<br />

tluepartieipaln <strong>de</strong>ul'ngrupo l'nujtiprotissionaldaEPM que (lhietivainvestigaro e'stado<br />

geral<strong>de</strong> sau<strong>de</strong> d()grupo elu tluestio .. .<br />

D()ttltal<strong>de</strong> 488 'crianças <strong>de</strong> rua' .<br />

actlitla<strong>de</strong> vistlalllnie bilateral- epcontrou-se l06 ou sqia 22 % <strong>de</strong> baixa <strong>de</strong><br />

, l0 % <strong>de</strong> e'strabisluo internlitente e lnanil2st()e 7 % <strong>de</strong><br />

atlsência<strong>de</strong> visi()<strong>de</strong>prllfundida<strong>de</strong>(estereopsia) . 68 crianças niȯ foranllocalizn-daspara<br />

exame fltkallnllögico.17 tiveraln prescriçào <strong>de</strong> öculos .coln lnelhora da acuida<strong>de</strong> visual, .<br />

sen d ()nalna iflriaalttlsl'nûlpes . E1n l2 casosarefraçi-()encontratlani,o iuktilscouabaixa '<br />

<strong>de</strong><br />

d<br />

vist-i t).Na busca <strong>de</strong> ulna explieaçR-o para este tà-to , tentamos relaciona-lo ao uso <strong>de</strong><br />

E rogase (ltla()estadl)nutricitlnal<strong>de</strong>stas crianças, portkn,nada po<strong>de</strong> serevi<strong>de</strong>nciado. '<br />

stescasosticaram conisuspeita doneuropatia töxicaeou simtlaçëo, hipöteses eestas<br />

que tamblm nilo ptl<strong>de</strong>ram serconlirmadas . .Quanto a sintomatologia l45.ou sqj-a51%<br />

apresentavam queixasendl)asmaisfrequentescefaléig , baixa tle visio,dore prurido<br />

ocular.ardorelacrilnejamento.Estacitaçio nagran<strong>de</strong> maioria'doseasos'foidifcil<strong>de</strong><br />

servallrizadaetlnsi<strong>de</strong>randll:prilneiro a fracaativida<strong>de</strong>vistlal<strong>de</strong> stes lnenores que nào<br />

estudam.nem trabalham e tamblm a carência atztiva inerente a est Ctlncluindo.'<strong>de</strong> ftlrlna geral, e grupo.<br />

niklpu<strong>de</strong>mosconstatar dilzrenças signiticativas nos<br />

.<br />

'<br />

dadtls pllr ntss encontradtls neste grupo eIn com paraçâo à populaçGo elzi<br />

t.'<br />

ljéritl.<br />

'<br />

imptlssibilida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> eonùluiraté ()momento'as hipöteses levantadas<br />

A<br />

balkas<br />

visuais e a diticulda<strong>de</strong> em Iocalizar as<br />

para as severas<br />

criansas<br />

' ''l l5'icl)complementar para a realizaçio tlo exame<br />

. ()lt 1()(h) . tizeram coln que o obietivo fose cumprido apehas<br />

parcialmente. o ''tlue nos levlju a dar continuida<strong>de</strong> ao trabalho, buscando uln<br />

cllnhecilnentl)lnais preeisl)d()estadl)du sati<strong>de</strong>'oculltr da po pulltçi'()<strong>de</strong> criltnças <strong>de</strong> rua'.<br />

37l


J . . ..<br />

336 .4<br />

AVALIACXO NEURO/OMPORTAMENTAL DO R.N. EXPOSTO X<br />

DROGA<br />

Silva Haddad A .M . (*), Doutoranda, Departamento<br />

<strong>Psicologia</strong> Experimental, USP e Brown<br />

Univyrsity, R .I. USA.<br />

O alarmante crescimpnto <strong>de</strong> mulheres grâvidas<br />

com o u suâr ias <strong>de</strong> drogaé z em especial da coca fna ,<br />

tem aumentado a preôdupaçâo sobre o efeito<br />

potencial da droga no recém nascido quandg ainda<br />

no ûterg . Nuperosos estudos sugerem que tanto a<br />

m<strong>de</strong> como o bebê po<strong>de</strong>m est#r sujeitos a<br />

complicaçöes médica: como placenta abrupta,<br />

parEo prematuro, reduçöes do peso <strong>de</strong> nascimento<br />

do neonator tamanho e çircunferência da cabeça.<br />

Embora a literaturà tenha mostrido plguma<br />

inconsistência, os neonatos expostos a<br />

substâncias abusivàs po<strong>de</strong>m àp:ésentqç .<br />

anormalida<strong>de</strong>s neurol6gidas e comporiamenfais,<br />

como tyemores, irtitabilida<strong>de</strong>, hipertonia,<br />

hipotonia, sugar vigoroso, cho/o excessivo e <strong>de</strong><br />

tonalida<strong>de</strong> alta e escore pobre na Escala<br />

Brazelton. Os dados relacionados ao seguimento<br />

<strong>de</strong>stes bebês mostrafam que os efeitos adversos -<br />

- como atraso <strong>de</strong> linguagem, problemas <strong>de</strong><br />

aprendizagem, falta <strong>de</strong> atençao, dificulda<strong>de</strong>s<br />

comportamentais e emocionais -- continuam além<br />

do perfodo neonatal. As diferenças encontradas<br />

h6s dados se <strong>de</strong>vem mais a aspectos metodol6gicos<br />

da amostra escolhida, e às limitaçöes que advêm<br />

da confiabilida<strong>de</strong> quanto a frequência , tempo e<br />

padröes do uso .<br />

372<br />

(*) bolsista do CNPq


337.1<br />

PROCEDIXEHTOS HATURALISTICOS PARA 0 ENSIXO<br />

DA LINGUAGEH FOXCIONAL EH CXIAHCAS DE CRECHE .<br />

XIJHES , L .H .P . Instituto <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong><br />

Fe<strong>de</strong>ra l do R1o <strong>de</strong> Janeiro .<br />

Universida<strong>de</strong><br />

Estudos realizados em creches que aten<strong>de</strong>m populacao<br />

<strong>de</strong> baixa renda tem revelado que as interacoes verbais<br />

entre recreadoras e criancas pouco favorecem o p leno<br />

<strong>de</strong>senvolvimento da linguagem oral nestas . Os<br />

episodios d interativos tipicos sao , em geral , curtos ,<br />

e um so elo , nos quais a recreadora emite um mando<br />

verbal para que a crianca realize uma 'acao nao-verbal<br />

Consi<strong>de</strong>rando que a crianca carente apresenta risco<br />

<strong>de</strong> atraso no <strong>de</strong>senvolvimento da sua comun icacao<br />

oral e que a creche ex ibe condicoes pouco<br />

estlmuladoras , <strong>de</strong>senvolvemos uma linha <strong>de</strong> pesquisa<br />

experimental interessada nos efeitos do uso <strong>de</strong><br />

procedimentos irzstrucionais naturalisticos para<br />

favorecer o <strong>de</strong>senvolvimento da linguagem oral em<br />

criancas que apresentam atraso nesta area . Ho<br />

primelro estudo ! conduzido em uma creche em Sao<br />

Carlos t seis erïancas entre 2 e 4 anos Toram<br />

submetldas a um con/unto <strong>de</strong> u. procedimentos . do<br />

ensino lnci<strong>de</strong>ntal arranjo ambiental , mando-mo<strong>de</strong>lo ,<br />

epmentarios sistematicos e espera . Ao final do<br />

programa, os sujeitos inlciavam mais frequentemente<br />

d<br />

interacoes verbais com adultos , apresentavam aumento<br />

e vocabulario , emitiam sentencas com maior numero<br />

<strong>de</strong> palavras , exibiam diversas funcoes cpmunlcativas<br />

em suas verbalizacoes e generalizavam tais<br />

habilida<strong>de</strong>s com diferentes interlocutorvs<br />

dlferent ,<br />

es locais . En) um segundo estudo<br />

em<br />

, alnda nao<br />

d<br />

eoneluldo , em uma creche no Rio <strong>de</strong> Janeiro ,<br />

ados apontam para as mesmas ten<strong>de</strong>ncias da<br />

os<br />

investigacao anterior . Duas questoes foram<br />

suscitadas nestes estudos: como treinar recreadoras<br />

a usar sistematicamente tais procedimentos e como<br />

manter tais comportamentos em seus repertorios .<br />

(Pesquisas financiadas pelo CHPq ,<br />

SESPE e UFRJ)<br />

373


' 0 EN:5l.'10 lh1C:lUENTAL E O DESENVOLV IKIENIO DA L iNQIJAGEM<br />

337 .2 0R>,t .<br />

EplINDIMIDIJO: PORTADORES DE DEFIEI'kC:IA I-IEhkTAL<br />

Aimeida,I-I.A.pepartamàpto<strong>de</strong>Educaçào.Unlversida<strong>de</strong>Estadual<strong>de</strong>L.f-lpdrina,<br />

Ltlnlr ina,Paqané'.<br />

''<br />

A linguagem tem sido ctknsi<strong>de</strong>rala um dosrpspectos maisirnptlrtante/do<br />

.<br />

repertériocompcrtamentaldoser humano.Habilidadés verbaisslo. jj E, jrjx<br />

tamentcssociaiseacadêmicos.<br />

'<br />

para compnr<br />

segland: Flemlnq (1978.),uma.das caracterïsticas rpaïs comuns no<br />

cnmportamentn 'do ïrldivfduo mentalmente <strong>de</strong>ficienté é.e dbfbcul<strong>de</strong><strong>de</strong> em<br />

adql-lcïr padrses<strong>de</strong>cnm unfcw io. .<br />

COm 0objetivc'<strong>de</strong><strong>de</strong>senvolver alinguagem em criançasppctôdoras<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>ficiência mental,tàls estudosforam * senvolvidos usando-se as técnicas dc<br />

apsino incl<strong>de</strong>ntel.<br />

'<br />

' Nn prlmeiro estudo, tutores addlescentes fnram instrlaidose usar tp<br />

prcdcedimentos <strong>de</strong> 'mando-mo<strong>de</strong>lo'.e 'espera'na hcra 1as refeiçöes com<br />

crianças portetorab <strong>de</strong> <strong>de</strong>flciêrlcia mental.Os 'prncedimentos çonsistitm :<br />

baslcamente em feàer perguntas abertas,dar'lnsttuçöes pera verbalïzaf 'e<br />

mo<strong>de</strong>lar palavras <strong>de</strong>sconhecidaq pélacriança (procedïmentomando- mo<strong>de</strong>lo).<br />

T* lognfn1verjficaM queascrïançasjlcoqbeguïam respon*rlsinstijaçties<br />

' zerbas i d0stut/es.osmesmcsfgram instrufdcka,user()'proceàimentcdif<br />

'esperp'queconsfstbaem seguraroobjeto<strong>de</strong>intdressedacriançaeesperar<br />

que a mesme 0 x licitesse.Os resultabs <strong>de</strong>monstreram qlae e partir da<br />

introdu/o db procedlmento.'men*-mo<strong>de</strong>lo'as crianças conseguiram<br />

construlr um repertôrio verbal,.cnndlcionaœ às instigaçöes verbeis do<br />

insti-uto/. No entanto,c0m a 'introluçso do procM imento <strong>de</strong> 'espera',as<br />

, /<br />

.<br />

crianças tiveram a opnrtuhidie <strong>de</strong> <strong>de</strong>monstrar verbalizaçöes .mais<br />

espontânees.<br />

0 segund: estudo.consistig numa r'eaplicaçsc * primeiro,mas treinandc<br />

adultosportadores<strong>de</strong><strong>de</strong>ffcïêncfamentalaemprdarosprocedïmentoseçire<br />

cite os.osresultados <strong>de</strong>ste estudofcram semelhantesecsdc primeif0,cdm e<br />

difer4nça queestutcraspclrti ores<strong>de</strong> * fbclêncie mentallevarem mais tempo<br />

pera essim ilar es técnices.<br />

N0 terceiro estudo,fez-seto<strong>de</strong> uma reestruturaçso nn embientà pera<br />

fôcilitarotreinoda lnguagem.Pr.imeiramente es refeiçses forem servles nà<br />

seladjaula,nn<strong>de</strong>0experimentadorcontuziaessessöeï le treinamentoda<br />

mesma forma quef0l<strong>de</strong>scrita n0s estudos anterlores.Tö0 logo as crianças<br />

apresentaram m elhoras n0cnm portemento verbal, as m esm as voltarem pera<br />

0 refeitûrio,on<strong>de</strong> a prôpria prt'fessorapessou a conduzir0trefnn.Em todcs os<br />

estudos as criarlças apresentaram çanhûs sïgn ficativos em linguagem t-)l-a1<br />

es f)lI'<br />

- tbnea. '<br />

374


'<br />

33 7.3 uylLlzAçXo DE vàRlAçöEs Do ENslxo ,<br />

INICIDENTAL PARA PROMOVER 0 AUMENTO<br />

.<br />

DE HABILIDADES LINGDISTICAS DE DMA CRIANCA<br />

AUTISTA'<br />

LzMöslcA D.c., Nu:EG;L. .<br />

, Universlda<strong>de</strong> do Sagrado coraç-ao , Bauru.<br />

' - !<br />

S-P., Unlversiza<strong>de</strong> do Rio <strong>de</strong> Janeiro, R.J.<br />

û 0 objetivo <strong>de</strong>ste estudo foi testar os efeitos da<br />

tilizaç-ao dos procedlmentos <strong>de</strong> mando-mo<strong>de</strong>lo e espera variaçoes<br />

- do ensino inci<strong>de</strong>ntal , sobre as habilida<strong>de</strong>s lingulsticas<strong>de</strong><br />

uma crlança dlagnosticada autlsta . .<br />

J<br />

. 0 <strong>de</strong>lineamento experlmental <strong>de</strong> linha <strong>de</strong> base mu1<br />

tfpla fot usado atravGs <strong>de</strong> trGs situaç-oes dtferentes intitul-a<br />

#as: sltuaç-ao casa, escola e mercado, on<strong>de</strong> o sujeito <strong>de</strong>veria-<br />

'seleclonar e nomear a<strong>de</strong>quadamente os objetos <strong>de</strong>sejados e iniciar<br />

lntéraçoes comunicàtivas .<br />

. j t' Comparando os efeltos do procedlmento <strong>de</strong> treinaento<br />

da llnguagem tradlcional , nas sessoes - <strong>de</strong> linha . <strong>de</strong> basee<br />

os efeitos do procedlmento <strong>de</strong> tfeinamento das varlaçoes do<br />

enslno inci<strong>de</strong>ntal nas situaçoes <strong>de</strong> intervençao , os resultados .<br />

sugeriram que os procedimentos do ensino in4i<strong>de</strong>ntal'tGm impom '<br />

tantes impllcaç3es nos programas <strong>de</strong> llnguagem para melhorar -'<br />

as habilida<strong>de</strong>s lfngulsticas e promover a generalizaça-o . .<br />

,q.<br />

Y<br />

;<br />

.<br />

375


UTILIZACXO DE RECURSOS ALTERNATIVOS PARA<br />

337 .4 o DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM NA CRzaxga<br />

coM NECESSIDADES ESPECIAIS: A ATUACXO DOS FAMILIA-<br />

REs E PROFESSORA. Maria da Pieda<strong>de</strong> Resen<strong>de</strong> da Co1<br />

ta - Departamento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> da Universida<strong>de</strong> FE<br />

<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Sâo Carlos.<br />

Durante <strong>de</strong>term inada fase do <strong>de</strong>senvolv imento da<br />

linguagem :lgumas crianças apresentam a incapaci-<br />

'<br />

.<br />

'<br />

. 1.<br />

2'<br />

da<strong>de</strong> <strong>de</strong> repetir, por imitaçâo, aà palavras que escutam,<br />

ou àeja, nâo sâo capazes <strong>de</strong> formar os este-<br />

1 .<br />

,<br />

.<br />

' ' .<br />

'<br />

re ôti pos acûsticp-artiçulatôrios c8rretos. Eésas<br />

*<br />

,<br />

crianças apresentam a chahada éj slal s a evo l utyva<br />

.. . - . . .<br />

. : ' .<br />

.<br />

(Perellô, 1971 e 1973: Luniy e Borel-Maispnny,lg7s<br />

e Garcia, 1978) A literatura relativa a problemas<br />

'<br />

. .<br />

.<br />

'<br />

<strong>de</strong> linguagem em crianças procura <strong>de</strong>screver proce-<br />

.T<br />

.<br />

dimenios para a .correçâo <strong>de</strong>sses èroblemas ou a<br />

Prevencào <strong>de</strong> sua ocorr@ncia. o objetivo db presente<br />

trabalho ê <strong>de</strong>àcrever uma etapa do atendimento<br />

<strong>de</strong> 25 crianças (15 meninos e 10 meninas) na faixa<br />

etâria <strong>de</strong> 4 a 6 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> cronol6gica , alunas<br />

da pr@-escola da re<strong>de</strong> municipal <strong>de</strong> ensino e com<br />

problemas <strong>de</strong> linguagem . O atendimento utilizou como<br />

recurso alternativo a atuaçâo dos familiares<br />

(mâe e/ou pai e/ou irmâo) e professora. A anâlise<br />

dos resultados sugere que essa atuaçâo favoreceu<br />

aSpeCtOS COmO y POr exemplo , a Criança permanecer<br />

no seu ambiente natural.<br />

376


Simp3pio:A construç;o <strong>de</strong> conhéclmentos no contex-<br />

338<br />

. l<br />

.<br />

to pre-escolar:Processos <strong>de</strong> slgniricaç;o e lntersubletivlda<strong>de</strong>.<br />

Maria Cecilla Rafael <strong>de</strong> Gses (t'JC>P)<br />

OS MODOS Dy PARTICIPACXO D0 OUTRO NOS PRCCESSOS DE<br />

SIGNIFICACAO.<br />

A investigaçvo <strong>de</strong> processos <strong>de</strong> signifieaçRo na criança àa<br />

ge necessariamente um exgne do funclonanento interzubjetivo Jâque<br />

o espago interativo e o contexto <strong>de</strong> constituiçao do suleito,<br />

<strong>de</strong> /eus conhecimentos e fonlas <strong>de</strong> ag3o.No esforço para se ccnpreen<strong>de</strong>r<br />

essa constituiç;o e preciso que se abor<strong>de</strong> o papel do o:<br />

tro no funcionamento do sujeito.A contribujç;o do outro tem sido<br />

referida, na literatura da vertente hlstorico-cultural ,ccno<br />

X Xo :artilhada , aluda,estabelecimento <strong>de</strong> fonte (bridging) ,<br />

criaçao <strong>de</strong> estrutura <strong>de</strong> suporte (scaffolding),transfer3nçla <strong>de</strong><br />

responsabllïda<strong>de</strong> etc. Estas sao refer3ncias ûtels para analise<br />

mas um passo produtiyo adicional pod: estar na inyestlgaç;o <strong>de</strong><br />

cGno tals conflguraçpes gerais da açao d: outro sao realizadas<br />

enquanto modos especif lcos <strong>de</strong> participaçyo no funcionamento do<br />

sujeito.O projeto <strong>de</strong> pesquis: (*) que e tomado cœ o fonte para<br />

os temas <strong>de</strong>sté simposio inclui trn qstudo em que estamos busc'r<br />

do categorizar m:dos <strong>de</strong> partlcipaçao <strong>de</strong> pax s e profeysorr<br />

no espc o <strong>de</strong> aqao da criança, no context: pre-escolar.A<br />

categorlzaçao tem envolvido dois nûvels <strong>de</strong> r allse :o 19<br />

d1z respeito a movlr ntos do outm (enquanto fom œs <strong>de</strong> mediaçRo<br />

semiotica)em relaçao Y eriança;a artievld lo <strong>de</strong>ssesmovimentos<br />

nun segnento interativo conflgura ( 29 nivel , m lativo aos modos<br />

<strong>de</strong>participaçk dooutro:Essu analises,aindapmliminarœyGn<br />

erado indagaçoes <strong>de</strong> car:ter conceitual e/ou metodol3gico ccxn<br />

P speit: Y mediaçVo seriiotiea, a: p= esso <strong>de</strong> intem alizm l e<br />

a questao complexa da constituiçap do sulelto no espaço intersubjetivo.<br />

.2.<br />

(*)projeto rinanclado pela FAPESP<br />

377


- SIGNIFICACXO E PROCESSOS bTAIFRA ICOS<br />

338 .2 Ana Luiza B . anolka '<br />

'<br />

IJNICAU<br />

Bakhtin e Vygotsky indicm o dlâlogo ccmo ionstitvtivo do<br />

clonanento concreto da llnguagem e da consçiencla. E esse<br />

M cion= nto materlal/m ntal da ''palavra'(llngua/fala) enqur<br />

to slgno ,enquanto dinv ica fundR ntalnrnte socialz que<br />

escolhernos privilegiar tanv m ccxno objeto da investlgm ao sobm<br />

a px duçm <strong>de</strong> sir ificados no contexto pv -escolar.O nos-<br />

. -' ' J<br />

so objeto teorieo se configura,portanto, cono o movimento d1â<br />

cursivo no contexto escolar.<br />

Noàeos estudds toman cGyo pontos <strong>de</strong> partida e ancoragem as<br />

cqncepçqes <strong>de</strong> mediaçao semiotica em Vygotsky;<strong>de</strong> prlnclpio d1><br />

logico J'bakhtin; <strong>de</strong> fonnag8es discurslvas,em Pecheux,e <strong>de</strong><br />

enunclaç:o polif3nlca/em Duc/ot.<br />

.<br />

Tals . concepç3es <strong>de</strong>linélam uma perspectiva que n;o so caraî<br />

teriza a lioguagem cuno prâtica soclal,mas consi<strong>de</strong>ra lingua -<br />

gem e relaçoes socials cuno constltutivas, da ativida<strong>de</strong> mental<br />

e ëpeclficanent: humana.'A llngua G vista cGno produto e produ-<br />

çao ssclo-historicosz e a lingu< em è consi<strong>de</strong>rada tzp dlnamico<br />

trabalho <strong>de</strong> constrw ao <strong>de</strong> significm v s e sentido,que acontece<br />

num movimento interativo.<br />

A diaâogia manifesta-se <strong>de</strong> diferentes modos. Po<strong>de</strong>-se, por<br />

exemplo; traçàr um moviyento expllcito,tal cuno se caracteriz:<br />

o dlalogo na interaçao face : face,no processo <strong>de</strong> enunclaçgo<br />

conereta e ûnica,na alternapcia <strong>de</strong> vozes.Mas po<strong>de</strong>-se tal<br />

bem observar, num moviœ nt o dialogico z 'Iencoberto'f, o encontm<br />

<strong>de</strong> vozes q:e se dâ l)a apm priaçao do discursd <strong>de</strong> outrem. Tal<br />

m vinym to e perreptivel e captâvel na/m la ànâlise dos atos <strong>de</strong> ,.<br />

fala, N lacionados V difenm tes formD <strong>de</strong> lnteraç& verbal ,<br />

'<br />

que se conf iguram <strong>de</strong> K ordo Qcxn ats distintK esferc <strong>de</strong> utllizaç&<br />

da lingua na organlzm ao da prâtica soclal.<br />

Ayticulam-se , N sim, no estudo da entm claç;o , os u pectos<br />

pragnaticos e i<strong>de</strong>ologicos dg M cion> nto discursivo, na fedi<br />

da em que se ressalta o caratet interativo da .<br />

ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong>lij<br />

guagem , recœ pondo-ye o conlunto da sltgagO <strong>de</strong> enuroiaç3o ,1:<br />

to e , suas circunstanclu e suas condiçoes <strong>de</strong> produçao.<br />

'<br />

378


INTERNALIZACXO DE SIGNIFICADOS<br />

338<br />

. 3 A nyel pzno sirgado<br />

UNICAMP<br />

Cang os instrumentos tlcnlcos,os signos constituem realida<strong>de</strong>s<br />

flsic:s (ob<strong>de</strong>tos,aç3es, sltuaç3es) as quais os honens ,<br />

por conyençao,atribuem <strong>de</strong>tenninadas signific:g8es.Estas significaçoes<br />

traduzem, essencialrcnte , as relagoes que os hunens<br />

estabelecem entre as diferentes realida<strong>de</strong>s,atribuindo a uTas<br />

a funçao <strong>de</strong> referlr a outras que elas representam A funoao<br />

<strong>de</strong> representaçRo qvalifica os sistemas <strong>de</strong> signos em relaçag<br />

aos lnstnanentos tecnlcos , conferlndo-lhes sua runçRo semioti<br />

cî.Na redlda em que, cGno d1z Vygotsky,os slgpos tem 1mm fLR<br />

çao Fn diad 2ra e sua incorporaçRo a atlvlda<strong>de</strong> pratica tyansfor -<br />

ma a: bançoes elementares da criança , <strong>de</strong> natureza biologica em funç3es superiores, d: natur:za cultural, po<strong>de</strong>-se afinnar ,<br />

que a slgnificaç%o (funçao semiotica)J o que confere i atiyl -<br />

da<strong>de</strong> humana sua lnstnanentalianae transfonwadora<br />

que 1he pennite r , ou seja, e o<br />

azer do feal l=n realida<strong>de</strong> signlflcante, re -<br />

constitulndo o real na or<strong>de</strong>m do simb3lico.<br />

d Isso implica: 1. que a ativida<strong>de</strong> hunaùa , enquanto ativlda-<br />

e significante,1 <strong>de</strong> natureza eminentelente social, meano nas<br />

'<br />

suas fonnas mals Hindivlduaisî'; 2<br />

fere a outry .<br />

.<br />

que,cuno tal. sempre se ç:<br />

è coisa que'a $le reana,o que a tonqa uma experlen<br />

ia ïnteligivel e conunicavel; e 3 . que e1a C, 'simultaneanente constitutiva do objeto,e do suleito na or<strong>de</strong>m do yimb3lico. ,<br />

Na ' a: âlise do <strong>de</strong>senvolvllento da funç-ao semiotica no cop -<br />

texto pre-escolar parece ûtil consl<strong>de</strong>rar as categorias <strong>de</strong> pu<br />

'blioo e privado enquanto esferas que contribuem para a c ensao dq que se configura oupre-<br />

pela criança.<br />

cuno internalizaç;o <strong>de</strong> significados<br />

379


338 . 4 SIGNIFICACXO E kEDIACXO POR : SIGNO E<br />

INSTRUMENTO .<br />

'<br />

Aflra Vïara Rlgper<br />

UNICAMP<br />

A idû1a <strong>de</strong> medlaçRo conititui um pressupgsto epistemol3gico<br />

dos que integran î chanada abQrdagem hlstorico-cultural da<br />

<strong>Psicologia</strong>.A mediaçao estâ impllclta no concelto <strong>de</strong> ativlda<strong>de</strong>,<br />

entendida como um processo pelo qual o hGnem transfonna a natureza,<br />

transfonnando=se ao meaao tempo.Nesta perspectiva os.inâ<br />

tnanentos inventados pelo honem adquirem uma runçao medladora<br />

sa trnnmfonnaçao das funç8es elerentares da criança em funçoes<br />

. .<br />

'<br />

.<br />

superlom s. . .<br />

'O ' 'M blente i6g'o' # constituldù pela ltnguagem eomputacional .<br />

Logo e a chamada 11 filosofia 1: ogo ,se si est ydado enquanto mec<br />

diaç;o instnanental.Esse amblente proplcia a crlanga o .<strong>de</strong>sen -<br />

volvlmento <strong>de</strong> uma linguagem <strong>de</strong>scritlva.A crlança efetua constnaçoes<br />

sobre a tela usando cGnandos <strong>de</strong> dsslocamento e que<br />

constltuem uma llnggagem <strong>de</strong>scritiva,a nlingua da taryarugan .<br />

Ela articula operaçoes eGn letras,nûmeros e outros simbolos <strong>de</strong><br />

teelado afim <strong>de</strong> obvjètlvar na tela is representaçoqy mentais. '<br />

R*- œ ttxb prete # trre c ro tznickrb cb W lim a trn'n'b Jcrir<br />

,<br />

ança-medlador-cunputador,exaninar as fonnas'db :relaçaöR'como gg<br />

radgr:s <strong>de</strong> niveis crescentes <strong>de</strong> aç30 rerlexlva;reveladoslpelo<br />

duninio da linguagem <strong>de</strong>scritiva requerida na elaboraçXo cun Loo<br />

, procurando revelar <strong>de</strong> que mgdo o Amblénte Logo afeta o' <strong>de</strong>g<br />

senvolyimçpto <strong>de</strong> funçoes psïcologieas nas esferas da llnguagem .<br />

eseritq e cpnceituagao - <strong>de</strong> n W ro. ' .,<br />

'<br />

f<br />

380


zxvssTzcacâo Do CONTROLE DlscRzMzxaTzvo PE-<br />

339-1 La SALABA -NA p .ouTslç-ao E AMPLIAC-AO DA LEIT;<br />

* . . .<br />

HOBNER D 'OLIVEIM , X.M.H (*); MATOS , M.i. Univef#idae<br />

e Sao ap o , . . esquisadora Cnpq .<br />

Estudps realizàdos pelos autores (Hëbner-D 'Oliveira<br />

Matos , 1990 , 1991 e <strong>1992</strong>) vêm investigando' se a leitura<br />

sob controle <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s mfnimas po<strong>de</strong> ser adqul<br />

rida via o paradigma <strong>de</strong> equivalência. No procedimento<br />

geral bâsico,prf-escolares aprendéram a selecionar<br />

3 <strong>de</strong>sénhos (B)e 3 palavras impre#sas (C)diante do<br />

nome oral corresponsente (A),em 'métching-to-sample '<br />

(treino AB e >C)e damonstraram,sem treino ,a leitura<br />

com compreensao (testes BC e CB). Em seguida,f oram sz<br />

licitadas a selecionar 3 novas palavras (<strong>de</strong>r 'ivadas<br />

das anteriores)diante dos <strong>de</strong>senhos corresppn<strong>de</strong>ntes<br />

(Testqs B 'C ' e C IB ').Se houvesse um baixo Indice <strong>de</strong><br />

acertos nesses testes yeram submetidos a um treind<br />

A 'C ' e .ap6s ,a um teste com um 39 conjunto <strong>de</strong> palat<br />

am b6m <strong>de</strong>rivadas das anteriores (Testes P'C'e<br />

vras ,<br />

C 'B ').Os resultados indicaram qùe uma ampliaçao po<br />

nûmero <strong>de</strong> palavras aprendidas(do conjunto C para o<br />

C '),com r:combinaçâo das unida<strong>de</strong>: : necessârio para<br />

a aquisiçao do controle por essas unida<strong>de</strong>s .No estudo<br />

atual,ensinou-se,ho conjunto Czquatro outras palavyas<br />

(e nxo'trêj,como nos anteyiores),com recombina=<br />

çao mais sistematidd <strong>de</strong> suas sllabas oNos iistes B 'C '<br />

e C 'B 'op sujeitos apresentaram controle pelas unida<strong>de</strong>s<br />

mlnimas parcial #tal como no prileiro estudo,e mt<br />

lhoras no <strong>de</strong>sempenh: nos testej B'C'e C'IB' conf iE<br />

mando que a :mpliaiao do repertoriozcom recombinaçâo<br />

d:s sIlabas,e uma variâvel impMrtante para a obten-<br />

%ao do controle por unida<strong>de</strong>s mlnimas.Entretanto ,começar<br />

esse repert6rio com guatro palavraslem vez <strong>de</strong><br />

treslzmesmo com recombinaçoes mais sistemâticasznxo<br />

se mostrou uma condiçâo que acelerasse esse controle<br />

(<strong>de</strong> C para C'l.verificou-se ainda que o <strong>de</strong>sempenho<br />

em B'CI e C'B' foi inflyenciado por uma outra habili<br />

da<strong>de</strong>:a leltura na direçao esquerda-direita.Erros in=<br />

dicavam i<strong>de</strong>ntificaçâo correta d:s sflabaszpordm leitura<br />

no sentido inversooAlim disso,os acertoy foram<br />

mais freqcentes 'para as novas palavras que nao requt<br />

riam ta1 habilida<strong>de</strong>tcom duas sIlabas id3nkicas ,p oex .<br />

38l


'<br />

ANXLISE COMPORTAMENTAL DA AQUISICXO DA<br />

339<br />

. 2 LEITURA<br />

.<br />

BREssER da SILVEIRA, M .H. MOBILE - Escola Prâtica<br />

<strong>de</strong> Esiudos Elementares, Sâo Paulo, SP.<br />

A anâlise comportahental da :quisiçâo da leitura<br />

seyviu <strong>de</strong> base para a elaboraçao <strong>de</strong> um programa<br />

<strong>de</strong> ensino t no que se refere ao planejamento das ati-<br />

vidad:s , a seqttência <strong>de</strong> passoé programados e aos pr2<br />

csdimentos vtilizados. O programa forneceu as condiçqès<br />

nicessarias para que crianças prëvescolàres <strong>de</strong><br />

4<br />

.<br />

a 6 ànos dà'MGBILE - Escola Prâticà d: Estùdos ElE<br />

.<br />

'<br />

mentares , a<br />

'<br />

ùle<br />

' '<br />

sùbmetidaé , agresenEas<br />

.: .<br />

.: .<br />

*<br />

382


ALEABETIZACXO - REVENDO UMA PRATICA<br />

339.3<br />

LEITE, S.A . da S ., UN ICAMP, Camp inas e SP<br />

No presente trabalho, : autor apresenta uma re- '<br />

trospectiva sobre sua atuaçao junto a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> ensino<br />

pûblico, on<strong>de</strong> vem planejando e <strong>de</strong>senvolvendo, <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

1977, projetos <strong>de</strong> Alfabetizaçzo.<br />

JDurante esse perfodo, uma s@rie <strong>de</strong> alteraç8es e<br />

influências foram observ:das, seja em funçxo do contfnuo<br />

processo <strong>de</strong> reflexao sobre as prlticas realizl<br />

das, seja atrav@s da contribuiçâo recente <strong>de</strong> teorias<br />

psicol6gicas, lihgdfsticas e sociolingufsticas. Destaque<br />

especial <strong>de</strong>ve ser dado â influência <strong>de</strong> teorias<br />

cognitivistay , em especial o construtivismo e a corv<br />

rente s6cio-histörica.<br />

Na segunda parte do tr:balho, a partir <strong>de</strong> toda<br />

experiência <strong>de</strong>senvolvida, sao apresentadas algumas<br />

diretrizes bâsicas, relacionadas com o processo <strong>de</strong><br />

Alfabetizaçâo escolar. Dentre elas, <strong>de</strong>stacam-sez a)<br />

a iMportância <strong>de</strong> se adotar uh conceito funcional <strong>de</strong><br />

Alfabetizaçâo , baseado nos usos sociais da leitura<br />

e escritag b) a importância <strong>de</strong> se interpretar a A1-<br />

fabetizaçao como um processo multi<strong>de</strong>terminado , <strong>de</strong>sen<br />

volvido a partir <strong>de</strong> um conceito sobre indivfdu: alfl<br />

betizado e â 1uz das recentes contribuiçöes teoricas<br />

principalmente das dqrivadas da <strong>Psicologia</strong> e LingEfE<br />

tica; c) a imp6rtância <strong>de</strong> se superar 4 vslha discuE<br />

sâo letodol6gica em favor <strong>de</strong> uha conççpçao seéupdo a<br />

qual a prâtica pedag6gica se conàtr6i a partiy das<br />

contribuiç8es acima yeferidas; d) a c6mpreensao <strong>de</strong><br />

que a Alfabstizaçâo e ym processo que exige continui<br />

da<strong>de</strong>, da pre-escola ate, no mfnimo, o final do ensino<br />

<strong>de</strong> primeiro grau , o que implicl na açâo coletiva<br />

do corpd d6cente, no sentido <strong>de</strong> don/truir um projeto<br />

ûnico para a escola; e) para i/to , novas f6rmas <strong>de</strong><br />

organizaçâp escolar <strong>de</strong>vem ser implantadas, no sentido<br />

<strong>de</strong> garantir a participaçâo <strong>de</strong> todos os docentes,<br />

no planejamento 'e <strong>de</strong>senvolvimento do trabalho,<br />

bem iomo a possibilida<strong>de</strong> do contInuo processo <strong>de</strong> reflexao<br />

sobre as prâticas <strong>de</strong>senvolvidas em sala <strong>de</strong><br />

aula .<br />

383


339 .4 RELACOES DE EQUIVALENCIA E ALFABETIZACAO )<br />

ALGUNS RESULTADOS E POSSIVEIS DIREGOES<br />

P ARA P ESQ U ISA .<br />

Julio C. <strong>de</strong> Rcse. Univeraida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> SZD Carlos<br />

.<br />

D esemp enho a en vo lv idôs em leitu ra e escr ita po<strong>de</strong>m<br />

conatituir uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> reléçöea entre eatimulos<br />

equtvalentee, <strong>de</strong> tai modo que o enaino <strong>de</strong> algumae<br />

rolaçöea da re<strong>de</strong> po<strong>de</strong> faxer emebgir al outr4s. Esta<br />

abbrdàgem foi utïlicada hb <strong>de</strong>senvblviaento <strong>de</strong> um<br />

p ro gram a <strong>de</strong> e nain o, e m qu e Tor am en ain ad as relaçses<br />

entre palavrae ditadaa e palavraa impresaas. àumentou<br />

-sl p rogre ssiv ame nte o 'nûmer o <strong>de</strong> re laçöeap s atr a-<br />

vêe <strong>de</strong> um procedimento <strong>de</strong> aprendicagem sem erro.<br />

Observou-se a emerglncia <strong>de</strong> leitura <strong>de</strong> palavras, e<br />

generalicaçëo para palavraa novaa. Um estudo adicio<br />

na l: com pro cedim ent o sim ilar p cona tatou a emer-<br />

'g*ncia <strong>de</strong> <strong>de</strong>aempenhoa relacionadoa à eacrit'a. Tais<br />

estudoa <strong>de</strong>monstram a aplicabilida<strong>de</strong> do paradigma <strong>de</strong><br />

'equivallnci.a ao eatudo da alfabeticaçëo: e sugerem<br />

novaa direçöea para inveatigaçëo. t necessàrio<br />

ampliar a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> felaçôea producindo uma,<strong>de</strong>scriç:o<br />

màia completa do repertôrio envolvido na alfabetixaç<br />

ëo . D eve -ae i nvea tig ar aa d ivera aa alternativas<br />

<strong>de</strong> relaçöea a serem eacolhidaa para'um programa <strong>de</strong><br />

e na ino , c ompar ando rae , por exemp lo, .<br />

0 tre ino <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> aemp enhoe Wr ecep tivo s / c Dm D .d e <strong>de</strong>a empe nhoa We x-<br />

pt'essivoa*. Outra queatëo importante di= reppeito<br />

aoa procedimentoa eapecif i coa.para enaino dps <strong>de</strong>-<br />

aemppnhos aelecionadoa. A questëo da qeneralizaçzo<br />

<strong>de</strong> ve &e r app lamen te e atudad a, in vest ig ando -se os<br />

procesa6a envolvidoa e as alternativas <strong>de</strong>'procedimento<br />

que contribuam para aua obtenç:o. 1 nqcesaàrio<br />

estudar t/mbém . a in tegraç ïo doa diver sos <strong>de</strong>sem -<br />

pephoa nap seqvlncias comportamentais maia complexaa<br />

pnvp lvid as n a leitu ra e e scrit a <strong>de</strong> t exto s.<br />

Trabalho realixpdo com . apoio da FAPESP e CN/q<br />

384


'<br />

340 .1<br />

0 ANALFABETISXO D0 YENINO DE RUA C0R0 PRODUCJO SIMBILICA<br />

D0 CAMPO SOCIAL N0 kUAL ELE ESTA INSERIDO<br />

Carmem Marta Craidy<br />

Frof. da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educaç5o/UFRGS<br />

No <strong>de</strong>senvolvimento . humano a ignor gnc<br />

ya (assim como o conhecimento)<br />

é construldà na interacio scciat.<br />

0 analfabetismo 6 o produto si:b6lico das .<br />

interiçses as<br />

quais 0 analfabeto e seu grupo estso submetidosnésocieda<strong>de</strong> 1qtrada.<br />

Socialmenten adolescente urbano analfabeto (menino<strong>de</strong>Fua)'<br />

vive num kundo simb6lico marcado pela viilincia; relaçses amblguas<br />

e conflitadas; luta pela sobrevivlncia; inserçio precoce<br />

no mercado <strong>de</strong> trébal'ho; privaçso da infsncïa; confusso <strong>de</strong> papéis<br />

no imbito da famllia;ausincia <strong>de</strong>relaçses'con'tratuiis.Esl '<br />

sa realida<strong>de</strong> resalta num perfiipsicolsgito marèado pelo mel<br />

do x pgressivida<strong>de</strong>; imediatismo;stress;aus Cnc<br />

ia <strong>de</strong> individuar<br />

cso'xvidaghupalem gang; cafcncia afàtiva; peisakento


*<br />

'<br />

;<br />

340 .3<br />

' * , . .<br />

.<br />

ANALFABETOS ià SOtIZDADE LETRADA:DIFERENC/S CUCTURAIS E<br />

MOD0s DE'PENSAMENTO<br />

'Marta Kohl <strong>de</strong> oliveira<br />

Prof. Faculda<strong>de</strong> Educaçso/usp<br />

0 analfabeto urb4no na socieda<strong>de</strong>:letréda . .pertence a um gruo<br />

social <strong>de</strong>terminado.qqe . - tem . . coNo .<br />

P c4racterlsticas: - . ...<br />

.<br />

f<br />

- Il!igrante daS ZQnqS rtlra iS . t.. ..<br />

- trabalhadores pouco qualsficados;<br />

- histsria <strong>de</strong>scontlnua e ma1 sucedida <strong>de</strong> passagem pela esr<br />

co 1a ;. ..- . . . .. . .. -..<br />

- . f iḷhps .<strong>de</strong> .pais pouco .<br />

escolarizadps ey geral analfabetos.<br />

'<br />

.<br />

.. .<br />

vivepdo noqrqundo ,<br />

letrado n ,.<br />

analfabeto sofre .ta inf luincba<br />

. . . . . - . . . (. . .J y ,. .. x<br />

<strong>de</strong>sse mundo . .que,.<strong>de</strong>teryina,a existincja , d:.grauj.,<strong>de</strong> analfabetisc.<br />

N5o âi.um grupp homogineo. . .,, ,rk ,,<br />

m<br />

Hâ 1.'!1! m .<br />

enfrentayento.cultural entre o grupo <strong>de</strong> analfabetos<br />

. . .<br />

.<br />

. . ,. '<br />

,. ..,.<br />

.<br />

..,<br />

'r( . ., .<br />

e .a gṡpcieda<strong>de</strong> lelrada. .. .<br />

,t.,;. . ., ., f. - .<br />

,y.: . . ,. .;,<br />

A relaçâo entre cultura e pensamento 6 objeto <strong>de</strong> vsrias<br />

) .' . . .a . . - j . ' ' ..<br />

. .<br />

Q ' K .*,<br />

ciincias sociais. H5 .<br />

duas ten<strong>de</strong>ncias te6ricas: ,<br />

w. ' . ' / .<br />

1 r 0 modo <strong>de</strong> funcionamento.dn ser hpmano.é:gniversaliy<br />

. 1.' '' .. . .<br />

. . . . # . I . . . . . ..,.I<br />

,<br />

2 - ls indivlduos ç grupps humanoṣ , funcinnam . psicologiqar<br />

pmente em resposta â s'<strong>de</strong>mandqs,do contexto em que yivem.<br />

l '''' .' ' ' . .<br />

A escola dqsempenha papel importante no <strong>de</strong>sepvolyjmento da<br />

metacogniçso.<br />

. ! iyportante que se consi<strong>de</strong>re a construçso das possibilida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho intelectual dos indivlduos,mesmoquando nso<br />

e t5o claras nas tarefas da vida cotidiana.<br />

386<br />

. ,


(<br />

.<br />

I<br />

'<br />

. .<br />

j I<br />

1<br />

.<br />

' ' ;<br />

g 4 g 1 '. . ê . ' . . q<br />

.<br />

'<br />

'<br />

'<br />

EXCLUSAO SOCIAL E ALFABETIZACAO .<br />

. . .<br />

. .'.'<br />

p .<br />

.<br />

'<br />

Angela B . Klqimin (UNICAMP)<br />

. !<br />

'<br />

.<br />

.<br />

l<br />

Este trabalho exam ina fatores do contexto r<br />

'<br />

.<br />

l<br />

escolar que contribuem para a manuntençâo 'do<br />

analfabetismo. O contexto examinado é a aula '<strong>de</strong> i<br />

'<br />

.<br />

,<br />

.<br />

.<br />

E<br />

alfabetizaçâo <strong>de</strong> adultos, mediante uma anélise da j<br />

.<br />

interaçâo entre alfabetlgadores J e seus a lunos ,<br />

. k<br />

' 1<br />

addlescentes analfabetos, trabalhadores rurais no !<br />

. .<br />

. '<br />

.<br />

interior do Estado <strong>de</strong> Sâo Paulo '<br />

.<br />

j<br />

. A iniroduçâo <strong>de</strong>sses adolescentes à cultura 1<br />

letrada estâ marcada pelo' conflito que se p<br />

. I<br />

instaura ey sala <strong>de</strong> aula , <strong>de</strong>v ido ao confronto <strong>de</strong> i<br />

sistemas culturais , ou bases ax iolögicas , 4<br />

diferentes . A ausência <strong>de</strong> explicitaçâo <strong>de</strong>ssas<br />

.<br />

#<br />

diferenças produz incompreensâo e rupturas no<br />

' . : '<br />

j<br />

' '<br />

; diâlogo que . conflrmam e perpetuam as idézas if<br />

ù '<br />

, preconcebidas <strong>de</strong> cada um dos grupos reprẹsehtados i<br />

- professores'alfabetizado/es représentantes. da i<br />

) socieda<strong>de</strong> maioritâria . e adolescentes !<br />

, nâb-esçolarizados, marginalizados soéial e . i<br />

/ economicamente - a respeito do outro . . ,<br />

. . .<br />

..<br />

.<br />

.<br />

.<br />

A microanâlise da interaçâo numa aula <strong>de</strong> 1<br />

leitura permite traçar o percurso das ex/reséöes<br />

que simbolizam , na linguagem, o conflito que<br />

marca a pdssagem <strong>de</strong>/ses âdolescèntes pela sala <strong>de</strong> !<br />

:) a pla, ' e que . <strong>de</strong>termina, em gran<strong>de</strong> medida, '. éuà ' i<br />

'<br />

. .<br />

.<br />

; exclusâo da escola . 0 discùrso em sala <strong>de</strong> .au la , k<br />

è entâo, constitui nesse context6 um instrumento da<br />

violência do espaço social que contribui para o<br />

y analfabetismo e consequente marginalizaçâo dos<br />

adolescentes estudados .<br />

(Pesquisa financiada por FAPESP e CNPq )<br />

i


388


.<br />

341 .2 Stq0DE P E RIlç/jT pqL E $%RES vn:90 LES C E lkTES<br />

.! l'l,P'1O 1=,.-.t:t - . r'v.(x.:m& u1t' t1.t:J r-.r rL$w . v l$P (jJc ,1h-.1.$.' zr x tje favjjj f. . F e;r.'tla.. ,t' .-.<br />

;'Q f w.h> n<br />

F cîl ' e6tuoaua * J a p0-,-uzu1p1:caun &.l.-' . T' cla ê. 1uclue '.2-J- I$6rtcef$na --X.-.- .%$elIut --- ue J- RX'* zk1<br />

J c.i,-t e- e Inc ia $'!-I k:1:=., c la = -- ,G e =-. p r.'o 1e t nbr'-i,r'>- -<br />

(sza.$z;/.l . n D e-b*/* 'e a g t-e m-e n t a ka . ,v',$ t$=-, . F .#q!.to -.J r e B ;:.run<br />

.<br />

p o r r.u Ylk.- tz=-, citt '.='..' u s 1y.o rp - z=.wtl .-<br />

Cz .$- k, ns- ..m - ue r 'Jr5 $ v ,z,.'.,- '5*'* f'* u.o r',.t :'.',du .- ! a B m z u -s r,u --! o jmc'** e -.u ,zn t Z- t..- c u J-ek<br />

..<br />

'<br />

btirçtlt'G-1d . .<br />

clplksBtzDkc$CIx!,1 . . ..<br />

z....z rh.'.z.= a-tt1zsd-, ,j.c,'nunr.-u%'er ;) p v .' u'X'* kf Pl%' .1 *1P L. Lia1*/%'C'.j k<br />

rit'> .. .,. O t*= uị.:.JT *;N >-e I-f$P &= JiJP sI$t.=.-c.-. .&. t$G .% I-flrJP 4- c.e lr3r:l1S *-' :. :P 1$. zll.A G. ':1P lr$t - C2.$-3$rl .- t..d '.-1-. G Q-t -<br />

' ..1 . .. ., ' .. .... ê ; a '- L' - ' 't<br />

=-.0 f:1ez! r4G f$I;t1t.i.>t:fc.e E.Re%vP.-. Eit' k.it:l1z:O .<br />

;$t'G-t. -. '> -n*e' k.t.rrttCGjJtp)Iurrc!I *- *'*-2* 'e'*' jQ-<br />

Q$tlt.e.L.-k.tsl1t.k,Y' =aa )n q ...x... L o.m w ; jy.un )e x.qj.jmuln tw aQ u rz .- F,'ui):-fr*un j. je &*-j-ja LCl d P e (% ! 1 C<br />

4 .1z:!AJ/e, .#a ->.é lP . Y,P - trQ -. . .;.4'.g-i.;js % . . %L'l., m z,w j.e ). M n. --.C)Jc: Z $l:l J.u P C jIa u b;-,7p':ge k-tf.K .. .- 'is = .-, o'f.-'1fa L ,..- .-.<br />

= tltu J'-p)* k!< r'7'= .u a = .' u-l.-rz. - l-r.1'.ku.jt.-q .- a d un le =.C -. rure$t.e =-' e lrj 'fu $7 t.-'AJ t7 i u-2,DG . C 1uh= .,.' 12e E<br />

-<br />

=.L!u -<br />

J :$'j:tṛ ' .e I'-!-a- . !u rlu e u-it'-. -&twhu -' lCJI1'.z, .-03 1U * P.e l.J er M- L t! ta.--tclteu aoqr-vx-r e u ! B itt.LlcttacsL' '&.--W .<br />

- -. '<br />

LU31Jḷ(jclz . . 3 t - L1k $I;:6ultr'-J '& L:t M- P


341 . 3<br />

EGTADO RTURL DO CRESC IMENTO DOS<br />

ESCOLMRES DE RIBE IRRO pRETo (sp )-1@gs/B9<br />

Manoe l Romeu P aGutfervez<br />

Fac . <strong>de</strong> Medïcina <strong>de</strong> Ribeirao Pmeto - USP<br />

CDm D cbje tlvg <strong>de</strong> aval'ïar D crescimento<br />

do% eaco lares com relacac ao .seu . meïo sccial,<br />

e conômico e familiary e as suas ïnfluências , foram<br />

estudadas 4211 crianças <strong>de</strong> B anos e 6 meses a 11<br />

anoa , dc to ta l <strong>de</strong> 8750 proce<strong>de</strong>nkes e nascidas . em<br />

' ' . ''<br />

Ribeirào Preto , entre Junho <strong>de</strong> 1978 e maio <strong>de</strong><br />

î%7% p <strong>de</strong> pmbba aexos , e que Bempre vivera 'nc<br />

mdniclplo . Que Trequentavam qua lquer daa eaco las<br />

<strong>de</strong> 'prime'iro grau em 1968 : 1989 . Cada uma teve pua<br />

'<br />

ida<strong>de</strong> ' ypêso , altura e perlmetrc kranlano ,<br />

'<br />

regia k ra dos e ' processados por<br />

.<br />

t*cnicaa<br />

compu tacionais . Deatas,' 1031 (24 .5X ) . ïoram<br />

eh treviatadas em suas. respectivaa esco laa e<br />

tomadas infcrmaçees sâbce sua composïçàc Tami llar ,<br />

esco larida<strong>de</strong> das màea , empregos 'e rendimentos e<br />

outras . qs .75 escolas scram dividldls ems tres<br />

grupos - Grupo I -esco laa pûblicaa- . municipais è<br />

estadvais-dca bairros localizadcs nDs llmites do<br />

perlmetro uebano (24M ) .que representacam 25.4X. do<br />

tctal dos esco lares entreviatadcs; Grupo 11 -i<strong>de</strong>m ,<br />

por*m lo calïzadas n6s baircos nào periflricoa ou<br />

intermed iarioa (57M ) que representaram 24 .7% dos<br />

èntreviatados e Grupo :lll-as èarticulares (19Z) dq<br />

qua lquer locallzaçao territcrlal, (19 .7X ). DDs<br />

reaultados cbservados , 'po<strong>de</strong>-se ccnclu ir que hà uma<br />

eensivel diferença entre as esco larïda<strong>de</strong>s daa<br />

mlea , dïstribuiçào <strong>de</strong> rendas (fam lliar bru ta e per .<br />

'capita), e nûmeroa d e Tilbos , quanto a localïzaçào<br />

das escol#s , bem como quanto ao crescimento dos<br />

. . .<br />

390<br />

escolares Du aeu estado <strong>de</strong> nutriçào , estando mais<br />

comprometido naqueles resi<strong>de</strong>ntes nDs bairros<br />

perlf#rlcos dc que nos proce<strong>de</strong>ntes dos ''baiccos<br />

intermedlârios e das escolas particu lares . Po<strong>de</strong>-se<br />

tamblm concluir que hâ maloc proporçào <strong>de</strong> crïancas<br />

menorea em famllïas maio numecosas e <strong>de</strong> menor<br />

henda . Fito mais noklve l ainda nuando se assocïa<br />

baixa esco larida<strong>de</strong> materna .<br />

a


341.4 RELACAO EDUCACXO E SAODE-A SAODE NA ESCOLA<br />

Heliana da S. Palocci-Mestranda FE-unicamp<br />

A saû<strong>de</strong> na escola abrangs: condiçöes <strong>de</strong> sl<br />

û<strong>de</strong> do escolar e as relaçöes <strong>de</strong> sau<strong>de</strong> e educaçâo <strong>de</strong>n<br />

tro dos programas curriculares. A discussàù 'serâ paM<br />

tada em como o professor assim ila o resultado<br />

das<br />

pesquisas na ârea <strong>de</strong> saû<strong>de</strong> e os trabalhos na escola,<br />

analisando os conteûdos e a metodologia dos livrps r<br />

didâticos e das propostas curriculares. Qual curricM<br />

lo oculto ê veiculado nas aulas <strong>de</strong> programa <strong>de</strong> saû<strong>de</strong>,<br />

discutindo fatores que interferem e modificam a pritica<br />

pedagôgica do professor e sua posterior açâo e-<br />

ducativa. Apresentaçâo <strong>de</strong> instrumentos <strong>de</strong> divulgaçâo<br />

dos dados <strong>de</strong> saû<strong>de</strong> para serem utilizados pelos profissionais<br />

da educaçâo: Projeto Revista 'Passando a<br />

Limpö ' (LEC-FFCLRP-NECA-FMRP-USP-RibeirâY Pretoliprq<br />

jetos da /G da Pediatria è Puericultura e LEC-USP-RI<br />

. beirâo Preto-grupos <strong>de</strong> trabalhos produçâo <strong>de</strong> material<br />

didâtico , grupos <strong>de</strong> formaçao continuada.<br />

39l


342<br />

.<br />

cARhcTERïsTlcAs Do PRocEsso DE coNsTRuçâo<br />

1<br />

soclAL No INfclo DA VIDA .<br />

. . Maria da Conceiçoo D.P. <strong>de</strong> Lyra - Labcom,<br />

Dept.<strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong>y .universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral<br />

<strong>de</strong> Pernambuco<br />

'<br />

Partindo da concepgàq corconstrutivista, que<br />

Postula que o <strong>de</strong>senvolvimento humano se dd no pfocesso<br />

dialögico' social (Vygotsky, Mead, Wallon. and , mais<br />

recentemehto, por ëxemplo, De 'Lemos, Fogel, Valsiner',<br />

Wertsch, ëtcz) temos como obletivo discuiir 'a relaçëo entre<br />

. v *' v *<br />

a concepçëo teörica, mais especificamentee a natureza da<br />

'<br />

. questào que se coloca sobre este <strong>de</strong>sen#olvimento y.'e a<br />

rmetodologià adotada na investigaçdo e 'compreensâo 'do<br />

processo d e construçdo social. 'Propomos qq# .9 proc:sso<br />

. social'<strong>de</strong> '<strong>de</strong>senvolvimento faz #meçgir, particglarmente,<br />

. . . . ' '!<br />

funçöes especificamente humanas que .dizem da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

) duplicar a realida<strong>de</strong> atravës do uso <strong>de</strong> sfmbolos. Torna-se,<br />

. . .<br />

'portanto,rnecessdrio especificar, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o infcio da vida, #<br />

:. . , ,<br />

naturèàa 'cualitativamente diversa dacuiïo cue emerqe qomo<br />

novo neste processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento. Mais precisamente,<br />

. .<br />

.<br />

Eorn#-se neces#xrio transpör esta çonNepçào para a au,yyso<br />

. ' . .. , . ' $<br />

e compre é ns 'âo da: relaçâo estreita entre o processo <strong>de</strong><br />

construçâo social e o produto <strong>de</strong>senvolvimental que <strong>de</strong>le<br />

emerge .<br />

) Tomamos como ilustrativos <strong>de</strong>sta proposta do s<br />

aspectos relativos ao processo <strong>de</strong> construçào diâtico durante<br />

. . . l ' . ' . ,.<br />

'os primeiros meses <strong>de</strong> vida do bebê a saber! (l) a produçdo<br />

. . f<br />

p'<strong>de</strong> 'sons semplhantes â vogais ' nas interaçôes fàce a face; e<br />

'<br />

.<br />

(2) o movimento <strong>de</strong> extensâo e pbstebior abreviaçâo <strong>de</strong>ssas<br />

interaçöes.<br />

Discutiremos particularmente, em relaçëo ao<br />

.primeiro (1), a relaçâo entre a forma dialögica assumida<br />

pelas lnteraçöes diddlcas, ao longo do tempo, e o<br />

. #'<br />

'si/nificado dos resultados encontrados nas interaçôes face a<br />

'<br />

face quando circunscritas a manutençâo do contato <strong>de</strong> olhar e<br />

quando incluem pequenas interrupçöes <strong>de</strong>ste coptato; e em<br />

relaçâo ao segundo (2), o significado <strong>de</strong>ste movimento <strong>de</strong><br />

. extensdo e abreviaçâoe procurando ressaltar na abreviaçâo<br />

sua potencialida<strong>de</strong> dinâmica, ou caracterfstica processual,<br />

atravës do conceito <strong>de</strong> pluricida<strong>de</strong> <strong>de</strong> significados.<br />

.<br />

jszxcspsy cxpqo)<br />

392


RELACöES INTERPESSOAISZ O NfVEL DE<br />

342 .2 RECORTE<br />

.<br />

Ana Maria Almeida Carvalho - Dept z<br />

<strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> Experimental,<br />

Instituto <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong>g<br />

Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sëo Paulo .<br />

Apesar dos exemplos pioneiros <strong>de</strong> Moreno e<br />

<strong>de</strong> Kurt Lewin nas primeiras décadas <strong>de</strong>ste século, a<br />

<strong>Psicologia</strong>, e talvez ainda mais claraàente a<br />

<strong>Psicologia</strong> do Desenvolvimentoe tradicionalmentç<br />

abordam fenômeno s sociais em suas dimensöe s<br />

intrapessoais, ou seja, cpmo competências ou<br />

proprieda<strong>de</strong>s dos organismoé individuais. Esve<br />

trabalho propöe uma reflexào sobre a possibilida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> um recorte supraindividual dos fenômenos<br />

sociais, e especificamente das relaçöes<br />

int erpe ssoa is ou v fn c u lo s . A r gum en t a- se ,<br />

inicialmente , que o recorte intraindividpal dos<br />

fenômenos sociais <strong>de</strong>ve-se: (1) àos paradigmas<br />

clâssicos sobre o processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento como<br />

transmissâo <strong>de</strong> informaçâo; (2)


coNcElTo DE PAPEL NA ANXLISE Do pRocssso<br />

342 .3 zxvss AcIoNAL . oliveira,z.M.n. (UsP/sP)<br />

A compresnsio dos processos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvi-<br />

mento infantil esta a exigir novos referenciais te g-<br />

rico-metodol3gicos gue façam avançar : estxgio atual<br />

<strong>de</strong> conhecimento na area .' A crescente enfase no carxter<br />

soci4l do <strong>de</strong>senvolvimento humano, que se d; em<br />

ambientes culturalmente estruturados e on<strong>de</strong> <strong>de</strong>termi-<br />

'<br />

nadas fo/mas <strong>de</strong> relaçöes sociais e <strong>de</strong> uso <strong>de</strong> signos<br />

se razem presentese tem exigido uma retomada <strong>de</strong> certos<br />

postulados elaborados na primei/a meta<strong>de</strong> <strong>de</strong>ste<br />

sdculo pela <strong>Psicologia</strong> sociointeracionista <strong>de</strong> b:se<br />

dial4tica (Vygotski e Wallon).'Pais postulados t-em<br />

of erecido instigante! perspectivas para se analisar<br />

a formaçào da consciencia e da subjetivida<strong>de</strong> pela<br />

criança . Em nossa'opinixo, um dos pontos pouco expl . q<br />

rados na obra daqueles autores 4 a concepgào do papel<br />

que apresentam. Acostuma'dos na tradiyao individualista<br />

da <strong>Psicologia</strong> oci<strong>de</strong>ntal e que ve o indivfduo<br />

como um ser jâ constitufdo, <strong>de</strong>scontextualizados<br />

e a-hist8rico, os pesquisadores t3m tido dif iculda<strong>de</strong><br />

para apro fun dar à compreensio da açxq humana, por .<br />

ignorar eêm inim izar ou diétorcer a i<strong>de</strong>ia daqueles autores<br />

<strong>de</strong> açRù partilbada <strong>de</strong> sujeitoé em contextos s-8<br />

cio-hist8ricos e que seria uma aproyimaçào do nosso<br />

conceito <strong>de</strong> 'jogo <strong>de</strong> papdis'. Este pressupBe cqor<strong>de</strong>naçöes<br />

<strong>de</strong> pares papel/contra-papel pelos indiv fduos,<br />

<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um enf oque processual que concebe a interq<br />

%Xo como constituindo os sujeitos e nRo como inf lti3n<br />

cias, mesmo que recfprocas, entre sujeitos jâ consti<br />

tufdds . o potencial heurfstico 'do conceito no e4tudo<br />

da interaçxo seri mostrado por exemplos. (FAPESP,<br />

cNPq)<br />

'<br />

394


34 2 .4 EMERGING PROCESSES AND RELATIONSHIPS .<br />

'<br />

Alan Foqel - oept of Psycholùqy,<br />

university of utah , u .s.A .<br />

Relationships ean be studied as evolving social<br />

systems in much the same way as psychologists s tu d y<br />

individual <strong>de</strong>velopment or sociologist study changes in<br />

societies. Human social relationships move through a series<br />

of phases marked by changes in intimacy and common activity<br />

between partners. Both increaseé and <strong>de</strong>creases in intimacy,<br />

as well as additions and <strong>de</strong>letions of common activities, are<br />

normally part of change in a relationship over time. Theory<br />

and kesearch on relationships must accept the dual existence<br />

of b0th innovation and dissolution as part of the process of<br />

chanqe .<br />

. I present a mo<strong>de</strong>l of relationship process that<br />

offers a way to un<strong>de</strong>rstand innovation and dissolution of<br />

feelings of intimacy and common activities in relationships.<br />

This mo<strong>de</strong>l is based on the concépt Qf co-requlation. Coregulation<br />

is the process by which individuals mutually<br />

adjust their actions during everyday social interactions.<br />

Co-regulation is not mere matching, imitation, or<br />

synchronization of social actions. Rather, co-regulation is<br />

<strong>de</strong>fined as the creation of actions leading to .the emergence<br />

of stable consensual frame for common activity. Coregulation<br />

does not require shared goals, emotions or<br />

cognitions, but is based'instead on the mutually adjustive .<br />

actions that characterize human communication.<br />

Shared<br />

emoyions and qoals -- intimacy -- are the result of history<br />

of 'coxregulated communication within 'a relationship. If<br />

shared göals are present, they 'contribute to the <strong>de</strong>velopment<br />

of'increasing intimacy and relationship change as part of<br />

the process'of co-regulating common actions.'.'<br />

t When co-regulation is mutually creative, it<br />

leads to the innovation of 'nek consensual frames in a<br />

rglationship. When co-regulation is uncreative and actions<br />

bëcome ritualized, it leads to the riqidification of<br />

consensual féamese or to their dissoxution. T present<br />

èxamples from research for how the concept of co-regulation<br />

. . . . . . i<br />

illuminates these <strong>de</strong>velopmental processes within<br />

relationships.'<br />

'<br />

'<br />

395


DECOMPOSICA-O E PROCESSAM ENTO VISUALDA IMAGEM:<br />

34 3<br />

. 1 jsvjcAs EspAclAls RELEVANTES.<br />

ALGUM AS CARACTER<br />

SIMAS,M .L.<strong>de</strong> B.Laborat6rio <strong>de</strong> Percepçâo Visual,Labvis-<br />

UFPE,Departam ento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong>,UFPE,CEP 50670-901.<br />

Des<strong>de</strong> 1989,'o Laboratörio <strong>de</strong> Percepçâo Vistlal (LabVis-UFPE)vem <strong>de</strong>senvolvendo<br />

estudo: que investigam caracterfsticas e proprieda<strong>de</strong>s do processamento neuralda imagem<br />

projetadanaretinacom experimentoscontroladoepormicrosern temporealecom paradigmas<br />

psicoffsioos.Ntlm experimento tcpico.o obeervador é apresentado com um par <strong>de</strong> . estfmulos<br />

consecutivos,eeparados por um intervalo <strong>de</strong> 2OOOms e é instruido a'fazeruma escolha pelo<br />

estlmulo teste que lhe foimostrado em experimentos <strong>de</strong> treino até a correta i<strong>de</strong>ntificaçâo do<br />

mesmo apös suceesivaeapresentaçôee do par.No experimento propriamenle dito,o contraste <strong>de</strong><br />

uma dae imagens que compsem o estlmulo tesie varia e po<strong>de</strong> serreduzido ou aumentado <strong>de</strong><br />

4oordo com o nfve'I<strong>de</strong> acerto do observador . A cada três acertos consecutivoe,o nfveldo<br />

oontraete é reduzido <strong>de</strong> uma unida<strong>de</strong> e, a cada êro,aumentado <strong>de</strong> uma unida<strong>de</strong>' . Aqsim é<br />

posekelee obteruma estimativa do nlvel<strong>de</strong> contraste neoessârio para queo observadorpossaou .<br />

apenae diferenciar entre oe doie estlmuloe od i<strong>de</strong>ntificar o estfm ulo teste.Este,entre vârios<br />

paradigmas,oferece condiçôes <strong>de</strong> ee estudaras preferências do sistema viqualcom base na<br />

hipötese<strong>de</strong>que a prefer:ncia é maiorquando o nfvel<strong>de</strong> oontraste para <strong>de</strong>tecçâoé menorou,em<br />

outrae palavraeequando a sensibilida<strong>de</strong> do eistem a visualé maiorpara um <strong>de</strong>terminado tipo <strong>de</strong><br />

j magem. ' -<br />

As pesquisas do Labvis-uFpEœtêm utilizado 3 tipos <strong>de</strong> configuraç6es espaciais <strong>de</strong><br />

estîmulos no estudo do processamento da imagem,i.e. do contraste e da forma.Estes sâo<br />

baseados nas propostae <strong>de</strong> Sha<strong>de</strong> a , Kely a e Simas e Dodwel * que envolvem estimuloscuja<br />

Iuminância varia sobre uma euperffcie <strong>de</strong> acordo com funçôessenoidais (ou cosenoidais)ou <strong>de</strong><br />

Bessele <strong>de</strong>finidosem termos<strong>de</strong> frequênciasespaciais.As variaçôes <strong>de</strong>Iuminância po<strong>de</strong>m ocorfer<br />

'<br />

'<br />

<strong>de</strong>formasortoèonaiee<strong>de</strong>finidasem termoe<strong>de</strong>coorena d dascar<br />

tesianasz'oupoIarés3-4 . A quelas<br />

<strong>de</strong>finida: em coor<strong>de</strong>nadas cartesianae sâo i<strong>de</strong>ntificadae na .<br />

literatura com'o gra<strong>de</strong>s .<br />

sentvt/al's<br />

(esinew ave gratings')e têm sido am plamente utilizadae no estudo das caracterlsticas(eno teste)<br />

<strong>de</strong> funçôesvisuais. A sou traevariaçôes jâ eugeridasa-; eâo <strong>de</strong>finidasem coor<strong>de</strong>nadas polares<br />

.<br />

(sâo circularès)e constituem os estfm ulos moduladosporfunçôeq esféricas Bessel , i.e.,alvos J 0 *<br />

.<br />

on<strong>de</strong> a varlaçlo do co'ntraste ocorre ao Iongo do raio e oe '<strong>de</strong> 'lrequenoàs angulares ori<strong>de</strong> a<br />

Varaç i io ocorre a longo do ângulo4 '<br />

. .<br />

No Labvieevêm sendo eetudada a sensibilida<strong>de</strong> do sietem a visualpara estlmulos <strong>de</strong><br />

frequênciae angulare'e , inclueive investigando a existênoia <strong>de</strong> mecanismos seletivos pafa faixas<br />

estreitae do eepectroB . Des<strong>de</strong> o final<strong>de</strong> 1991, parte dos estudos'voltaram-se para uma<br />

comparaçâo sietemâticaentre ae sensibilida<strong>de</strong>s<strong>de</strong>mecaniemosseletivos para gra<strong>de</strong>s senoidaise<br />

paraalvosJ.EmboraKelyeMagnuski'eKely @<br />

jétenham estudadoasensibilida<strong>de</strong>dosistema<br />

visuala estesestlmulos eenoontrado uma sensibilida<strong>de</strong> pelo menos duasvezes m aiorparagra<strong>de</strong>s<br />

senoi<strong>de</strong>ie,o esludo ganha uma nova faceta quando comparamos mecaniqmos seletivos para<br />

bandas estreitasdo espectro <strong>de</strong> frequênciag espaciais nosdoistipos <strong>de</strong> configuraçôee.Nossos<br />

resultados mostram que para um mesmo nfvel<strong>de</strong> Iuminânèia média, estes mecanismos se<br />

comportam <strong>de</strong> forma inversaeparecem operarem nfveis distintos <strong>de</strong>contraste.<br />

Apolo cNpq,FACEPE.FINEP<br />

l-bW'-h-il.G.B.& L- 't.H.f 39663.s- vml/z - tim@tic of plpt. > a p.vrhœn-ric /vaewm .*.itJ.M.et.6- .P.v#4 .1R,J-30.<br />

2-+1*.,B.H./p95* Optir.W m gfpl-- - fr/r m àY otr/leo'e.J.Opt.@oc.Am .46.#2J.739.<br />

>-X'#/y.D.H./p* 7Stimulv.p-renfœ Wwi r- -x%r.h.J.opt@oc-Am .6A ,TJs-J,/e.<br />

4.ezrl* M.L.B.& fkM- #/./.c./29K )Arl-le fre u- cr&/le/pg.',b- .'tv p-t-ngfxr p


343<br />

.<br />

DESENVOLVIM ENTO DE FUNCöES VISUAIS<br />

2<br />

BASICAS DESDE O NASCIM ENTO.<br />

BERGA M ASCO ,N.H.P. Departam ento <strong>de</strong> Psicèlogia<br />

Experim ental,IP-USP.<br />

Nosso propösito é o <strong>de</strong> relatar alguns dados acum ulados<br />

nesles ultim os anos, <strong>de</strong> um a érea cientifica ainda no infcio <strong>de</strong><br />

seu <strong>de</strong>senvolvim ento -o avanço realdas pesquisas neste cam po<br />

com eçou hé pouco m ais <strong>de</strong> 30 anos.<br />

O <strong>de</strong>senvolvim ento,<strong>de</strong> instrum entos, m étodos e lécnicas<br />

d e pesqu isas que poss ibilitaram o estudo <strong>de</strong> habilida<strong>de</strong>s visuais<br />

sutis em recém -nascidos e crianças pequenas perm itiu m udaro<br />

conceito <strong>de</strong> que o bebê apresentava um a Hcegueira funcional'ao<br />

nascer,ou m elhor,um a visâo extrem am enle reduzida a nâo m ais<br />

que a resposla a um a lu< difusa e nâo padronizada,à visâo <strong>de</strong><br />

um recém -nascido altam ente com petente em term os visuais (e<br />

em oulros aspectos tam bém )para os elem entos com portam entalm<br />

ente im portantes do seu am biente. Hé dados suficientes para<br />

.se <strong>de</strong>monstrar um conjunto completo <strong>de</strong> habilida<strong>de</strong>s visuais<br />

globais exislentes <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o nascim ento. O recém -nascido esté<br />

Ionge <strong>de</strong> ser 'um a pessoa cega' e po<strong>de</strong> anali


343 .3<br />

O DESXNVOLVIVENTO DX PERC/X /O<br />

AUDITIVA NA CRIANCA<br />

M aria Angel:Guim arâqsFeitosa<br />

: Instim to <strong>de</strong> Psicolpgla,Um verslda<strong>de</strong><strong>de</strong>Brasflia<br />

J.'.- : ' : . :<br />

As àabilidadrs tiadiçionàlrpente , usadas pala<br />

caràcterizara cömmetência audiqva bislca <strong>de</strong>ùma èsptciçsao<br />

a fuqç-ao <strong>de</strong> audibilida<strong>de</strong> mfmm a,<br />

os sontornos je lgual<br />

sjlnopdpd ae a ftinkâo 4e'crçsclmento <strong>de</strong> sonofldà<strong>de</strong>, a<br />

& scnm lnabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> lntenslda<strong>de</strong> e <strong>de</strong> ,freqiência e<br />

m ascaram ento. ' . . ,<br />

Hé .considqrâyelcoqheçimento sobre as caracterfsticas<br />

<strong>de</strong> sensaçöesaudltivajbâslcaspo serhumano adulto e sobre<br />

carpcteenjticasdçsuadçterioraçaocomoconset-uêncla<strong>de</strong>uma<br />

séne <strong>de</strong> lnsultosao ouvldd. Poroptlo lado,conhece-se pouco<br />

sobre as relaç-oesentre ascaracte nstlcas<strong>de</strong> e audic-ao norm alda<br />

criança e a do adulto.s ',, ',- .<br />

. N o presentç trabalho efetua-se um m apeam epto da<br />

cplppeyêngla audltiya bésiça da çriança a,pnrtlw r dos dados<br />

dlspgnfvels ùa literatuya sobre as habllida<strong>de</strong>s acim a<br />

rçlaclonadas,.snglrindolse que (a) a audiçâo da cianç4 6<br />

dlferentedaaudlçpo4oadqlt,<br />

' 0 ouséjaacompetênciaaudltlva<br />

plena' sö 6 atlnglda p (s-natalmente; (b)-n-a o s hâ ainda<br />

condlçöes dç uma (escnçâo satlsfateoria d!s habilida<strong>de</strong>s<br />

auditiyasbâqlcasda cnança polque os dadossao epc>ssos,as<br />

vezeslnconjlstente s,<br />

querpordlfàcplda<strong>de</strong>smetodol(glcaspara<br />

o <strong>de</strong>senyolvlmentp <strong>de</strong> um a plico flslcaadaptada - à cnapça,quçr<br />

porequfvocos<strong>de</strong> lnterpretaçao <strong>de</strong> dadoj. ,<br />

O presente trabalho apresenta m nda dados <strong>de</strong> pesquisa<br />

em >ndjmento em nosso laboratörio mosqando a<br />

suscetlbihda<strong>de</strong> diferrncialda criança nosdoisprim elros anos<br />

<strong>de</strong> vida ao efeito <strong>de</strong> agentes lesivos ao ouvldo e qpe<br />

cpm plpm etem o <strong>de</strong>Fenvolvlm ento da audiç-a p . . O s dados sao<br />

dlscptldos em term ps <strong>de</strong> sug pgssfvelcontnbuiçâo para um a<br />

teona sobre a ontog-enese da audlç-ao.<br />

Financiamento:CNPq,Auxflio 50.0493/91-0.<br />

39q


343 .<br />

DESENVOLVIM ENTO DA ACUIDADE VERNIER COMO iNDICE<br />

4<br />

DE MATURAC Ao coRTIcAL.<br />

CRUZ, A.A.V. e Departamento <strong>de</strong> Oftalmologia e<br />

Otorrinolaringologia,Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina <strong>de</strong> Ribeirâo Preto.<br />

A acuida<strong>de</strong> vernier reflete a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> percepçâo <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>salinhamento entre duas Iinhas ou pontos. Des<strong>de</strong> sua <strong>de</strong>scriçlo feita por<br />

W tilfing em 1892, a àcuida<strong>de</strong> vernier perm anece como um enigm a<br />

psicoffsico !'De fato , nâo é flcilexplicarcom .<br />

o o sistem a visualconsegue fazer<br />

julgamentos posicionais da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 4 segundos <strong>de</strong> arco, portanto, bem<br />

menores que o diâmetro <strong>de</strong> tlm cone'foveal. Em bora Geisler, através <strong>de</strong><br />

anâlises <strong>de</strong> observadori<strong>de</strong>al,acredite quea magnitu<strong>de</strong> do Iimiarvernierpossa<br />

serexplicado jâanfvelretinianoz,amaioria dos pesquisadoresacreditam que<br />

aacuida<strong>de</strong> verpierseja um processo cortical.Alguns'achados apontam nessa<br />

direçâo, por exem plo: na periferia retiniana e em am bliopes estrlbicos a<br />

acuida<strong>de</strong>verniercaimuito . mais <strong>de</strong> que a acuida<strong>de</strong> are<strong>de</strong>s.Ma js jo n ressante<br />

ainda éo curso <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento da acuidé<strong>de</strong> vernier.Shimojo,na época<br />

trabalhando no Iaboratôrio do Prof.Held,no M IT,foio primeiro a aplicarcom<br />

êkito a técnica do olhàrprefefencialpara a medida <strong>de</strong> acuida<strong>de</strong> verniererh<br />

'<br />

crianças <strong>de</strong> baixa ida<strong>de</strong>Z . O eslfm ulo usado foiuma re<strong>de</strong> quadrada <strong>de</strong> 1O C/ 6 :<br />

cuja : porçlo . ' central era <strong>de</strong>slocada horizontalmente para produzir o<br />

,1 ' -<br />

'<br />

.<br />

<strong>de</strong>salinhamento vernier.Essaporçzo centralùesalinhadaera movidaparacima<br />

e para baixo e um 'sinal auditivo eia gerado concom itantem ente ao<br />

<strong>de</strong>slocam ento.Dessa m aneira,a criança sé veria o <strong>de</strong>slocam ento verticalse<br />

ela possufsse acuida<strong>de</strong> vernier suficiente para <strong>de</strong>tectar o <strong>de</strong>salinhamento<br />

horizontal(vernier).Com esàe paradigm a,foim ostrado que em recém natos,a<br />

acuida<strong>de</strong> vernieré pioriue a acuida<strong>de</strong> visualmedida com re<strong>de</strong>s.'Sô aos 4<br />

m eses a acuida<strong>de</strong> vernier aparece inequivocam ente melhor que a visual.Os<br />

hfveis adultos <strong>de</strong> acuida<strong>de</strong> vernier sö sJo verificados aos 10 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong><br />

(vernier,6 a 10 vezes melhor que a aduida<strong>de</strong> visual).Esseq .acpdosforam<br />

interpretadosporHeld e colaboradorek com d evidênciaque è <strong>de</strong>senvolvimento<br />

da acuida<strong>de</strong> visualrefle&iria a paucida<strong>de</strong> <strong>de</strong> elem enlos corticais na fase inicial<br />

do <strong>de</strong>senvolvim ento visual.Apesar<strong>de</strong> pouco testada,a hipôlese <strong>de</strong> Held foi<br />

clinicam ente reforçada pelos achados <strong>de</strong> Sîanley et al 4. Esses autores<br />

mostraram que em crianças com retardo <strong>de</strong> crescim entp intrapterino, a<br />

acuda<strong>de</strong> i vernier est; m ais baixa ' que a ' acuida<strong>de</strong> visuale havia ' ' significativa<br />

corre Iaç<br />

Jo negativa entre o diâmetro circunferencial cefzlico e a actlida<strong>de</strong> '<br />

vernier.Essas consi<strong>de</strong>raç6es apontam 'a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pesquisa no sentido<br />

<strong>de</strong> correlacionar-se acuida<strong>de</strong> verniercom outros fndices <strong>de</strong> maturaçlo corlical<br />

na infância.<br />

2J-W-th4mw.tl & vrA'- S.P.o arjà cœtfigut-iœts;t>.visuw Nypvx jy/ry .<br />

Ġ44 + : G S.S- rtiw ftf- -tzpavve y wvm o:vi. . earz/m/aar/x #<br />

vg.Ro..,7.94 p-p# a ypzz.<br />

. p. t+4..R...96.267.,,, 4 .<br />

,gap.<br />

.'p-SNM#/.S.& >l# da.V-ni- . x z/ryisJ-athr pr-/pp.cuitva 2.mts3n y t-wds . wx.a...Tz.z7-sl,jg87.<br />

H tmt- D-# - t.1p.'&z.1D.3989 .<br />

.<br />

4-&tm@.f)./l.,'&* jpp,P.J.LM4..-.h.H.Alvlrv.mà <strong>de</strong>vwopmrtp/wyux runctiy.fa/- ngintrwtwinegrgwl: ret-daiœt.âwl<br />

399


400


'<br />

344 .<br />

2 violzncia domlstlca contra crlanças e adole<br />

centes: problemas metodol-oglcos <strong>de</strong> pesquisa<br />

'<br />

no Brasil . .<br />

Autora:<br />

V iviane Nogueira <strong>de</strong> Azevedo Guerra<br />

Institulç:o: Laboratlrio <strong>de</strong> Estudos da driança<br />

<strong>Brasileira</strong> (LACRI) - Instituto <strong>de</strong> PsicE<br />

logia da USP (IPUSP)<br />

RESUMO<br />

A partir <strong>de</strong> um amplo levantamento da literatura<br />

cientlricà produzida no Brasil sobre a problemâtica<br />

da viollncia domestica contra crianças e adolescentes,<br />

o trabalho se prop3e a : l9 levantar algumas 'lquest3es<br />

que est : o no ar ' mas que a pesqu isa ainda n%o respon<br />

<strong>de</strong>u (por exemplo : a viollncia domlstiça C endlmica em<br />

nossa socieda<strong>de</strong> Como <strong>de</strong>scobrir uma famllia abusiva<br />

antes que e1a venha a se-lo Como se explica a LEI DO<br />

SILZNCIO que vlgora entre os profisslonals acerca <strong>de</strong>1<br />

sa problemâtica); zgd <strong>de</strong>ntificar as abordagens meto-<br />

. ' .<br />

dologlcas que seriam necessarias para respon<strong>de</strong>r a cada<br />

uma das quest8es levantadas (empirico-analûttcas/<br />

renomenol3gico-hermenzuticas/crltico-dialûticas etc . );<br />

'<br />

bem como a respectiva estrutura llgica e os pressupol<br />

tos filosoflcos ; 39 indicar as principais dificu lda<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> aplicaç%o das referidas abordagens no contexto<br />

da realida<strong>de</strong> brasllelra .<br />

. .<br />

'<br />

. .. .<br />

401


344,j Crianças e ôdolescentes: Oblietos ou Sujeitos<br />

da V iolehèia :<br />

Dr. Sergto Adorno .gepartamento <strong>de</strong> Sociologja.<br />

FFLCH-USP e Nucleo <strong>de</strong> Estudos da V1o-<br />

1encia(USP).<br />

e . a . .<br />

No <strong>de</strong>bate publlco sobre a violencia urbana. na sz<br />

cieda<strong>de</strong> brasileira contempor%nea. crianças e adolescentvs<br />

ocupam espaço privlleg iado . Ora , aparec:m como<br />

vitimas <strong>de</strong> um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolv lmento agrario -<br />

industrial que produz imensas <strong>de</strong>stgualda<strong>de</strong>s. Sao os<br />

exclu idos da hlstoria , privados <strong>de</strong> direitos . a lvo<br />

preferencial dos grupos <strong>de</strong> exteryinio e e1o fragll<br />

<strong>de</strong> uma ca<strong>de</strong>la infindavel <strong>de</strong> v iolencias qu= se im icia<br />

ao nascer e se perpetua ao longo da existencia . Ora ,<br />

no entanto , adquirem perfil inverso : em lumar <strong>de</strong> v 1s<br />

. - - . . * . - @h* .<br />

timaso algozes . Penalmente 'irresp6nsavéi s , sao res -<br />

ponsabiltzados ao menos para expresslvos segmentos<br />

da opiniao pubiica , pe lo crescimento das taxas<br />

crfm lnalida<strong>de</strong> urbana violen ta . Percebe-se como pro -<br />

b lema o envolvimen to cada yez maior <strong>de</strong> c rianças e<br />

adolescen tes com a <strong>de</strong> linquenc ia adu lta . Af inal v viti<br />

mas ou algozts De que lado se . inclina â verdadéNer<br />

t a 'comunicaçao , Jcuida-se <strong>de</strong> problëmatizàr esse <strong>de</strong>bav<br />

te . Preten<strong>de</strong>-se explorar suas raizes polttico-i<strong>de</strong>olz<br />

gicas , fundadas 'em uma coneepçao <strong>de</strong> murtdo que dsvi<strong>de</strong><br />

a d socleda<strong>de</strong> entre homens <strong>de</strong> bem e bandldos . Q nucleo<br />

a ref lexao resl<strong>de</strong> no conceito <strong>de</strong> socjal izaçao inco:<br />

p leta que perm ite dar conta da expe rienc ia soc 1a1 v<br />

vida nos estreitos llmltes'entre a ordqm e a <strong>de</strong>sor .!-<br />

<strong>de</strong>m d , on<strong>de</strong>,<strong>de</strong>termi gnadas potenclalida<strong>de</strong>s . yirtualida<br />

'<br />

-<br />

es e traços do compo/tamento sao ekace rbados<br />

.<br />

, en -<br />

quanto outros reprim idos . % ' ' 1'' ' '<br />

'<br />

<strong>de</strong><br />

402


344.4 AVANCOS RECENTES NO TRATAMENTO DO DISTURBIO<br />

DE ESTRESSE PUS TRAUMATICO.<br />

M i RCIO ANTONINI BERNIK.Medico v * do Ambulatorio<br />

<strong>de</strong> Ansieda<strong>de</strong> do Hospital das Clinicas<br />

e<br />

da Fac . <strong>de</strong> Medicina da Universida<strong>de</strong>-sp .<br />

RESUMO<br />

a. ' e .<br />

Em 1980, a Associ:çao psiquiatrica Ameyicàna incorpgrou<br />

a sua 3A ediçao do Manual <strong>de</strong> Estatistica e Dial<br />

nostlco (DSM-.III) a categoria do Trànstorno <strong>de</strong> Estrel<br />

se Pos-Traumatico . Inicialmen te criado para melhor<br />

compreenéer sintomas preseptes em veteranos da guerra<br />

do Yietna. observou-se pgrem . qùe seus sintomas caras<br />

teristicos ocorriam em v itim as <strong>de</strong> dlversps eventQs<br />

que tinham em comum o fato <strong>de</strong> estar Hfora da v ivencia<br />

humyna hab itualn.<br />

Vitimas <strong>de</strong> gequestrg, tortura, aci<strong>de</strong>ntes, viollncia<br />

sexual ou domestica sao grupo <strong>de</strong> risco para o <strong>de</strong>sen i<br />

volv imento da sindrome . .<br />

Estudos recentes mostram que os fatores mais asso -<br />

ciados ao dqsenvolv tmen to <strong>de</strong> sequelas emociona is persistentes<br />

sao Qventos: çausados por outros seres huml<br />

nos (em oposiçao a tragedias maturaîs), <strong>de</strong> duraç%o<br />

p rolongada . percebidos pela vitima como absolutamente<br />

fora <strong>de</strong>,seu çontrole e especialmenye, eventos ocorridos<br />

em areaà supöstamen te seguras tcomo a propria cac@).<br />

Crianças e adolescentes sao especfalmente vulnev<br />

Novas abordagens farmacologicas ç psicoterapicas<br />

tQm sido dvsenvplvidas, , sendo:as Aecnicas <strong>de</strong> rtmemorz<br />

çao sjytematica as mais promissoras. Uma revisao <strong>de</strong>stas<br />

tecnit as vai ser ap resentada .<br />

. . '.. ' ' ' ' .<br />

403


404


'<br />

34 5 .2 'O PAPEL PIG VM TIVO DAS Cl=1R1'CAS-ESCOLA DE PSICOLX IA<br />

1NO A'I'F.,FIDII/EM 'O A CRIM CAS .<br />

i'-'bkklIGFa'S F'Lilffh-:1G DE FI/W TOS SILVARES - DL'PM CI'A.EM 'O Dl's- PSICOLEGIA<br />

(;LI11C7ï 1.f Jl'iS'1.I%'tTI'O 1)E PSICOLEGIA - USP<br />

/.s icleirts a screm dlscuticas no presente tr'abctl . ho sao <strong>de</strong>rlvauas<br />

(1rauna ptlstquisa realizadftpela jmtora , por tt'es anos sobr'e ctcarac<br />

ter'izaçao cœ lpol'tanlental e soeio-economica da populaçao lrlfan<br />

1.i1 c4e uriêkclinica-cscola ae Psieolopu ia <strong>de</strong> Sao Paulo , once pa.r'eceu<br />

ficar evi<strong>de</strong>nte a necessidaae <strong>de</strong> s.c r'aesenvolvico ufitrabalho<br />

rlrcfvt-lrltivo por'Lczis cl inlccts . Asslln fcts ref lexoc's p''esenttrts tenl<br />

Jol'cgbjet.ivo rltrplc iar uma discussao sobl'e O pa pel d() attanoao<br />

glrjnkar'ja das clinica -cscola <strong>de</strong> Psicologla, benlcomo af.3 razoes<br />

: * .<br />

.'nlrl)r.jcas Ilal'a ta1 , alerl<strong>de</strong> procur'ar'ampl ia r o concelto cle Pslco<br />

,<br />

. * **<br />

)ogia Cllnlca <strong>de</strong> nkodo a rlo<strong>de</strong>r abrjtnqer tal esforço Ilreventlvo .<br />

*<br />

.<br />

tlofrlbase na analise <strong>de</strong> 766 .prontuarlos <strong>de</strong> crir ças inpcl'lta.s nu-<br />

Ifla clinica-escola paulistctna po<strong>de</strong>-se verit'lcar'que aleln aos l'ato<br />

rfl:.i Ilslcologicos hllvâa tmlf orte <strong>de</strong>terTlinarlte soc 111 rlo encanlirm a<br />

lliellto daS Cr'iançê.!ts da Clinica estuda da. l'sto porque observou-s-e<br />

clue crj.anças f'ilhas <strong>de</strong> pais poyco .<br />

escolarlzados , alenl <strong>de</strong> serem<br />

encarnjrznadas nlals taraâamente a ellnlca do que as <strong>de</strong> rlais altalT'lf.'rlt'f2<br />

escolarizados 9 vinilaln menos por iniciativa cos pais è- Inais<br />

g'or sugestao cia eseola d&.crlanga.. Alcm disso po<strong>de</strong>-se tambem<br />

eonstatar una relaçao Ontlr o tipo <strong>de</strong> quelxa lnfantil e o nlvel<br />

qe escolarida<strong>de</strong> dos pa-is das crlanças. Tais resultados parecem<br />

qfmonstrar empirlcanente a necessida<strong>de</strong> das cllnlcaszescola volta<br />

rcm se a atençao primarla a sau<strong>de</strong> mental e nao se <strong>de</strong>dicarem exclusivamente<br />

a atençao seeG ldr la, como costumelranente o fazem.<br />

Lb ver da autora seo4a consi<strong>de</strong>rando a necesslda<strong>de</strong> do cliente da<br />

clinica-escola, sela levando em eonsi<strong>de</strong>raçao o aluno que estagia<br />

en)taâs clinicas, um mo<strong>de</strong>lo voltaco para prevençao <strong>de</strong>verla ser<br />

. 'h' : .<br />

/9l) . je1,o cie atengao dos plotessorwes-supervlsores . Estes em cooper'a<br />

crto com .<br />

a Dirxaçao <strong>de</strong> tais clinicms po<strong>de</strong>riam se <strong>de</strong>dicar a elaboz'a<br />

i . a. .-<br />

çao, por exemplo, <strong>de</strong> progranas profifatlcos <strong>de</strong> prevençao <strong>de</strong> dls-<br />

1 .llrbâos <strong>de</strong> aprendizagem . Parece f axer'rnals sentido previrllr tals<br />

tnisturbios do que f'lcar aqual'dando a vinda da cr'iarlça apos anos<br />

cie r'epecenc ia .<br />

Clkpq e FAPESP<br />

405


'<br />

.<br />

* ïfla'j45.)% qp .'i Akpa Ev E ycA ()fDA 'AEx (JE Pc.1()yA L,IDAD E i.E 1 6 R E C H E S<br />

. . .<br />

1IJtlE S , L .R .'I A rzs Y i tu . t h o ;'#$7. 'd e 'iP s .3/i5' i e tgl ' og j. 1 a ---U F ilJ '<br />

P rograMas <strong>de</strong> lntervencao . pr ecoc e . <strong>de</strong> st 1 nados a b eb e s<br />

,)y /.- tb *-hg;.*-l;.'t4 pze-escolazes .t,.h . tt, '.. .;$ ''. corzszud/la .!'.. .. ..'J c)o 1& -' s 1d e ''ai1t N' '.i' ( .$- .i.f r '1.'f.:(DO 'r t1'e %.'.1 '1.*1.*.23'c ' '(J) '<br />

. . .<br />

l<br />

: . . ., ., . , , ,<br />

( -;<br />

l<br />

n o s s o p a a.s .<br />

1-omprovado tem se <strong>de</strong>'s'ei!n'vo':.1Vid'o'Aia''*t'flt-tltIr' J.jt1$cllé c st2cla2 e n)<br />

l ' .<br />

T a 1 s p rog ram a s po d e'm v ls a r.a p r e v e n c a o !<br />

.<br />

l<strong>de</strong>',f'.lt r.e sltlcondi coe s.: av'man a.f . e stacao ,,:'atlseve r.la.dacle.e , os<br />

efei tosïticolaterai s 'dos .atrasos'Ino 1d'esenvo lva'mento k<br />

.. . , . N . . .<br />

Nàt.I'lacaoke.prevent 7và'pramar ïa-,'s ègundo<br />

'-<br />

.t'Co Imeorzs son<br />

-(.1., *9 91.) -,j ':k.bu s'c a Jls . e't.':'re du z.i<br />

.. zi'rw.a tri'n c'i <strong>de</strong>nc 1a ..'<strong>de</strong> ''n ovo stc'a s o s<br />

d dz.'<strong>de</strong>t'e<br />

.<br />

rm in adà l's.cond i c ao '<strong>de</strong> t.'e xc epc 1 orta l i 'dacle''na,'; i<br />

-.<br />

.<br />

. ;<br />

ipcf.pu ladao '.'.rEsta':adao , 'qụ . é.'.';.se .f aa 'àtraves '.da 'promocao<br />

i ( d''-'o'nd t2 z'eoe's i.para o '<strong>de</strong>senvo.<br />

.&. 'i.C<br />

p t '<br />

lva:'mentor'n'ormal 'ldo'mencr e<br />

. .<br />

!<br />

. . , . . y. . , .<br />

lrdasx-.'concom l ạ t'ante .reducao ou t.rcxmocao-.dasf!corzdzcoes ;. ., ...ok<br />

1 ra'd v g-'r é'a s a''-.e s t e d e 's en v o'lvri m e n:t c;-, 'd e'v e 1b;e' 'da.r z'gkii41ë<br />

t.;<br />

- , .<br />

'i.<br />

. , . . .<br />

F' r/e 'i $.'uamenteqtp'arak.t'o's':chamaclcjs g ruposn'tn<strong>de</strong>lr is dcs . !'H es t '<br />

, -.<br />

.se.rzt,:i.dt.f,* ,,s,e.r a .<br />

. ane.a'f .j.d..ze'ro ,a'.t,..:e. .<br />

.z.s.ṛan'o s'i,z.,'-o''r a'u<br />

ç . : .<br />

l-lda:<strong>de</strong>,.7<br />

, .<br />

ff . f ,. . .. .. , . .<br />

.-.<br />

'a 1r1'1 -1.*i 'a i 'd e b a i'x o fh 1 v e l s o c i o - e c o n dm<br />

. 1.c o ',b'.c o n s t àlt u é m El<br />

1<br />

, . . ,<br />

ti 4:,t >,opulacao . C lalvo ,'' por excelehcla ' *' da !.- àèao .4 '','e preVent '.': zvu .w,.<br />

àona<br />

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lild'a<strong>de</strong>'t'<br />

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7.'<br />

. . '<br />

:. r.#.j .e.jy,y.e /. s4rr .<br />

j(z.. r.s .. $ ;-#,.'.qr#tv.-c'. c%.'..-f .vj '. (. . ; .;.'.tj'f r<br />

#'s't.p-tz.n s u c t s l. o o 'e 'a ':f a l t à .d e q u a 11 f i c a c a o '' :'' j.j.jy'.j.'jj) - ''<br />

.<br />

'.' $:.%v ḟ<br />

' ..r .u r t,. ' .i'. .;t*:..1.. .' jṛ('yk œ'a,'. , .' /'.' )k.;rl' .'.t .x j'.'..' ' .': *': ' 't:: . ''e'.) . . $fi ' 'it 4(') 'f. . F<br />

$.'!<br />

das recreaclolus . Portanto , plograma <strong>de</strong> t:eiliameṛti'to (<br />

(' -Ie ,.jj.(g'E'.:o qj .f4v';. %7 I':' î - ,.' t,aè.)'!.'è 'f.'3 u,.x,.z'jxy' R .10.,.dẹ J. ..<br />

. !. .rlane .1 ro.,,jr ,,<br />

.eve l a<br />

..e .z .<br />

qu+ o sucdsso <strong>de</strong>dte trelnamento paréce <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>n s. ,<br />

.ts<br />

<strong>de</strong> fatores como : repertorzo * prevlo . <strong>de</strong> r, hab lllda<strong>de</strong>s . k''J''Y't t <strong>de</strong> ' ;(<br />

i . .<br />

!Ida<br />

ensino da recreadora , percepcac<br />

jk. da<br />

. ' funcao<br />

'' educatzva<br />

,<br />

creche e <strong>de</strong> seu proprio papel como educadora<br />

!<br />

l . .<br />

, grau<br />

j<strong>de</strong> satisfacao com a Instittzicao, . . atltu<strong>de</strong> . em relacao al<br />

lcrianca'especial e suporte tecnico e administrativo<br />

1(Pesquisa fi .<br />

nanciada pelo C:Pq> SESPE e UFLJI<br />

i l<br />

/4.0.6<br />

!<br />

.. .1..v..'.4;.kêw-.*%W*


a46.1 O Lugarda Afetivida<strong>de</strong>edoDejejonaRelaçâo<br />

'<br />

Ensinar-<br />

; ,<br />

' Aprel<strong>de</strong>r.A lneida,S.F.C.<strong>de</strong>,''Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Brasflia '<br />

Simpösio:Afetivida<strong>de</strong>,Cogniçào e Aprendizageln<br />

! '<br />

A pedagogia tradicional,bem como algumas teorias psicolögicas,<br />

:<br />

baseadasno racionalislno e ntlma visào dualista do homem ,consi<strong>de</strong>ram a<br />

aprendizagem colno um processo exdlusivaluente consciente e produto da<br />

inteligência. Descartam a importância dos fatores relacional e afetivo<br />

implicadosno ato <strong>de</strong> ensinar-apren<strong>de</strong>re negam a influência dosprocessos f'<br />

inconscientesna aquisiçào e elaboraçào do conhecim ento. .<br />

Contrarialpelpte ao pensanpento acima exposto,propom osanalisare<br />

discutira relaçâo ensino-aprendizagem a partir<strong>de</strong> uma visâo integradora do<br />

ser humano.Colsi<strong>de</strong>ramosqtle a at-etivida<strong>de</strong> expressa na relaçâo vincula'r<br />

,<br />

qtle se estabelece entre aquele queensina e aquelç que apren<strong>de</strong>,constitui,<br />

lpulua perspectiva genética,elelnento insèparévele irredutfveldasestrùturas .<br />

cognitivas. .<br />

r ,<br />

Superarasanélisesdicotômicase assfntesesredvcionistas,relativas .<br />

ao processo ensino-aprendizagem ,signitica adTnitir,com todasasconsequência!psicopedagögicasdaf<strong>de</strong>correntes,quea<br />

transmissào e a àpropriaçào do<br />

con:ecl l iMento ocorreln nulnarelaçâosujeitöa sujeito nà qualint8rvêm<br />

. . . .. . . .<br />

processosconscienteseinconscientesecogniçâo,afetividq<strong>de</strong>e <strong>de</strong>sejo atuam<br />

<strong>de</strong> forma indissociével. , , .,.<br />

'<br />

Recorrerelnos, sobretudo, às contribuiçöes teöricas <strong>de</strong> Piaget,<br />

W allon.Fretld, Pafn e .Fernén<strong>de</strong>z no intento <strong>de</strong> aprofundarmos algumas<br />

tuestôespertnentesao i tenia. ' ''<br />

t: ' '''<br />

. . , ' ! ' '.'<br />

àpoio.A autoraébolsistarpesquisadoradoCNPq. !<br />

i<br />

407


'<br />

346 . 2 AsN1txressidadis Elnthcilllaisd()Adoltscentee aEscola.G inther,I.A .<br />

Universlda<strong>de</strong> . <strong>de</strong> Brasflla . .<br />

S1l'nptssio:zNfetikida<strong>de</strong>,Clpgniçâ.-o eAprendizageln<br />

Osanosda adolescência têln uln lAesl)fuldamental1a <strong>de</strong>terllilaçl-o <strong>de</strong> uln futuro<br />

beln sucetlidt)otlcheio <strong>de</strong> obstlicultls.O sigliflk-adt)esjAetftitro <strong>de</strong>ssa fase da vida estl .<br />

lxasicalnelte,natlepeldêne1a<strong>de</strong>dtlass'ertelptes:a)experiênciastrtllIlessoassigliticativas;<br />

b)lnudançassllt-iaisrelacitln:tdasaoclntextl)söcitl-histörietl.Ctllstata-se,nostenxlposatuais<br />

que a esîabilida<strong>de</strong> das relaçtseg fanAiliares e instituuionais diluinueln,o sentilnento <strong>de</strong><br />

colnunida<strong>de</strong> escasseia,asdiflcultla<strong>de</strong>seclplôlnicasatlnentaln.Obsenzandl)a adtllescência<br />

naperspeet1vadactlltu ranatlualesti'1nserida.N'eriflcan,os,<strong>de</strong>prtlnti,aexistência<strong>de</strong>ssas<br />

bareiragstlt-iais,polftieas,ec ltsnliu-astltleexercelinfluêlciana ftlrnlaçào do joszeln.<br />

IAo<strong>de</strong>l:do afetaro eursl.'do seu <strong>de</strong>sens-olvinlentlA.<br />

OBJETIVO.O preselte estudkl,sell<strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> enfatizar a 1nlportl'ncia das ctlndiçtses<br />

., . p . J . . .<br />

externas.f('scltllzlu,especlGealnellte las clndlçt-ieslntelmasza lnstltulç-t'i.o escola . n()qtle diz<br />

respeito :a)lt's relaç-lses 1ntel-lxessklaist-tlnlc-t'legas:b)às relaçlses illtel-lAesstlaisclnlos<br />

prllfe'ss('res:.c)àsatiN'idatlesesctllares.A qtlestl'()quese colocat'bse.e ellqtle Iledidlt.o<br />

alnbielAte psikltplisgico da escthla atfnt!e 2ts necessida<strong>de</strong>sen4tx-itlnais do adolescente.S5o<br />

I31 -etisallktlte tluralte esjegaltls,queo efeito da esetlla<br />

.<br />

<strong>de</strong>ve ser()<strong>de</strong> prtlpiciartll'lltllbitnte<br />

eln qud fattll'es IAesstlais. el'llhcl'(.'lais..û'tlgll'tl'q'l')s, soeiais e polfticos se aglutiTleln<br />

I 'ltdsitiq'allc-lte.ctltribuindl'p:tra .<br />

alicerçar()curso do tlesenqztlq'ilmento prt.kslAettivt).Ser:ique<br />

t)sJ'tls'elstyue perlzaneceln I1a esctlla re


'<br />

346.3 QONSTRUINDO NOCDES ESCOLARES NA APRENDI-<br />

ZAGEM<br />

#<br />

MORO, Ma. Lucia F. & BRANCO, V. Setor <strong>de</strong> Educaçxo,<br />

Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Paranâ, Curitiba rpR<br />

Resultados da anâlise qualitativa <strong>de</strong> estratYgias<br />

cognitivas infantis, expressas em situag8es <strong>de</strong> a-<br />

prendizagem construtivista em pequenos grupos sobre<br />

o sistema da adiçxo/subtraçxo e o da sscrita<br />

alfab@ticaj sXo discutidos. Os sujeitos sao nove a-<br />

lunos <strong>de</strong> 1a. s@rie do 'lo. grau <strong>de</strong> uma escola pûbli<br />

ca <strong>de</strong> Curitiba, agrupados em tr3s trios. A anâlisemostra<br />

as peculiayida<strong>de</strong>s coqnitivas infantis na<br />

elaboraçâo das noçoes focalizadas, em diferentes<br />

nfveis .<strong>de</strong> progressâot quando sâo superados esquemas<br />

e outros sao construvzdos a Dartir das oportunida<strong>de</strong>s<br />

oferecidas pela situaçâo . A discussxo <strong>de</strong>sse processo<br />

centra-se no papel da alternância e da intercomplementarieda<strong>de</strong><br />

das tarefàs <strong>de</strong> realizaçxo prâtica<br />

com as d e interpretaçâo do realizado, coy base no<br />

fenômeno da tomada <strong>de</strong> consci3ncia das açoes e <strong>de</strong><br />

seué resultados para elaboraç8ss em novos planos,<br />

sequn do a relaçxo circular 'açao x conceitualiza- o -<br />

çxo ', no processo <strong>de</strong> equilibraçxo. No âmbito pedaq6gico,<br />

as estrat@gias sXo yistas como refcr3ncia<br />

principal para balizar a açao <strong>de</strong>safiadora do professor<br />

.<br />

.<br />

409


346 . 4<br />

SIMPOSIO: AFETIVIDADE.COGNICXO t APRf'XDIZA-<br />

GEM<br />

''Era uma vez... e f:ram felizes para se;<br />

l nre : Esquema narrativo'e variaçoes experimentais''<br />

:- ALINA GALVAO SPINILLO '- Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong><br />

Pernambuco -hfestrado em <strong>Psicologia</strong><br />

. . . . *.<br />

g . . A produçâo <strong>de</strong> hist6ria pör 'criançàs t<strong>de</strong> 4<br />

a j anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> foi comparada em diversas situarê<br />

ç ö es experimentais.'a partir dç seqDlnsia dè gravuras<br />

<strong>de</strong>senhos feitos:pela cyiança e na ausencia <strong>de</strong> recursos<br />

visuais.'As produtoes foram classificadas en categorias<br />

diversas em funçso da estrutura na'rrativa<br />

que apresentavay,:vverificando-se um efeito significâ<br />

tivovda situaçao experimental sobre ,o nfv:l <strong>de</strong> tes-<br />

'quema narativo 'apresentadoz Algumas situaçoes favorecem<br />

.p aparçcimento <strong>de</strong> um esquema har/atlvo mais<br />

elaborado , ènquanto butras'yascàrgm as reais habili-<br />

'<br />

da<strong>de</strong>s lingufsticas da ctianç>. Os resultados apontam<br />

aspectos relevàntes d6 <strong>de</strong>senvolvimento'<strong>de</strong>sum ejquema<br />

narratiko e.implicaçöes educacionais,e metodologicas<br />

'<br />

. 2' '. -. ..<br />

po<strong>de</strong>m se r extra fdas ..a.<br />

' .<br />

,<br />

,.7 . r ' ),.2,', .' . ...r.. ...<br />

' '<br />

)'<br />

. . . . .. * ):.' .<br />

.L, .<br />

. .. ' à'. r<br />

u<br />

V<br />

410


347.1 MObsLos'oé DETEkM INACAO CAUSAL DO<br />

ESTA D O N U TRICIO NM ..<br />

sopHtA CORNBLUTH SZARFARC:D e -<br />

partam ento<br />

<strong>de</strong> Nutriçâo -Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Saû<strong>de</strong> PtibllcaU SP-SP.<br />

nutricionaisnospalsesem Desnurt iiâ eanemiasâodtjsdosprincipaisroblemms<br />

<strong>de</strong>senvolvlmento , nâo sö pea yelevyda<br />

frequência com que ocorrem m as,prindpalm ente,pelos efeltos<br />

<strong>de</strong>letérios que acarretam ,especialmènte à populaçâo inf>ntil.A<br />

<strong>de</strong>snutriçâo é diagnosticada pela m edida do crescim ento :-peso:<br />

' e/ou altura -quqjaquelaquemelhor<strong>de</strong>fineoestado<strong>de</strong>saé<strong>de</strong>e<br />

! -<br />

nutrkâo dosindlwduos.O retardo no crescimento é importante<br />

fator <strong>de</strong> riscp para a m ortalida<strong>de</strong> irtfantil.A lteraçöesm fnim ws no<br />

estad: <strong>de</strong>saeu<strong>de</strong>dl'minuem : velocida<strong>de</strong>noimal<strong>de</strong>c#eschhento.A<br />

5hgmlw por spa yez,dimlnuiao mesmo tempo a capacida<strong>de</strong><br />

flslcw a resistencla à fadiga, jendo que as çrianças, que sâo<br />

especialm ente sensfveis a eàta <strong>de</strong>ficnlencia, nutricional, t-em<br />

prejudicadosseu <strong>de</strong>senvolvimento motore<strong>de</strong>coor<strong>de</strong>naçâo,seu<br />

<strong>de</strong>senvolvim ento <strong>de</strong> linguayem e <strong>de</strong> realizaçâo escolar assiM<br />

com o sâo atingida porefeltospsicolöéicosy comportamentaiscom<br />

o <strong>de</strong>satençâo,fadiyw insegurançw etc,-in<strong>de</strong>selâveis.Se,por<br />

um lado, é pecessâno aplicar medidms <strong>de</strong> coptrole a essm<br />

<strong>de</strong>sciênclasnutricionals:por öùtro lado,-'e neèeksârio conhecer os<br />

fatores que os <strong>de</strong>termlnam <strong>de</strong> m odo e escolher a opçâo <strong>de</strong><br />

intervençâo m ais a<strong>de</strong>quada. A construçâo <strong>de</strong> m o<strong>de</strong>lps <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>terminaçjo causal alxili A nesta escolha pois 'leva ein<br />

consl<strong>de</strong>raçao as causasprimarias e secundârias do problema.<br />

Tanto para a anemig como para a <strong>de</strong>snutrkâo : allmeptaçâo<br />

exerce papelfundam ental.A prâtica alim entar,a dlsponibllida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> alimentos a nfvel <strong>de</strong> mercado e/ou doméstico, .<br />

disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> recursos para comprw a ocupaçâo, a<br />

escole da<strong>de</strong>, a propagandw a inserçâo em progqnmas <strong>de</strong><br />

suplem entaç-ao nlimentar,sâo algunsdosfatoresrelaclonadosà<br />

allmental o que <strong>de</strong>vem seranalisadospredsmenteà implantaçâo<br />

<strong>de</strong> program a <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> lm a <strong>de</strong>ficiência nutricional.<br />

411


'<br />

347<br />

*<br />

2 CAKQNCIAS NUTRICIONAIS E APRENDIZAGEM<br />

Moys:s, M . A . A'; Collares, C. A . L .<br />

'<br />

.<br />

(UNICAMP)<br />

2 comum atVibuir-se dificulda<strong>de</strong>s escolares a<br />

carências nutr/.cionais, com ênfase na <strong>de</strong>snutriçâo<br />

,<br />

. .q J2: j; . ., ,<br />

e anemj.as. Umite-setqvé as pesquisas busdap às J.h-<br />

. . . ' ' . . t . . . . . *<br />

. e . . .<br />

fluêncl.as sobre '6 SNC (em termos anat8micos e fun- ,<br />

cionaisl, excluindo a aprendizagem escolar . A <strong>de</strong>s-<br />

. . . ;<br />

.<br />

putricâo<br />

.<br />

grave no ipfclo da vida provoca altera-<br />

.. . ; . . . . . .<br />

çses 'anatômicas..no cgçebro . Porim , qual a repercul<br />

sâo <strong>de</strong>stas alteraçöes sob/e o <strong>de</strong>senvolvimento cognitivo<br />

Hâ .um J.mpasse metodol6gico, poj.s 6s <strong>de</strong>ter-<br />

.ë ' . . ' ' ' - **<br />

m inant ,<br />

es dà .<strong>de</strong>snutrAcâo tambim <strong>de</strong>terminam as f oE<br />

mas <strong>de</strong> expréssâo do <strong>de</strong>senvolvimenEo, sqndq impossḻ<br />

' ' ''.<br />

.<br />

' . . . ' t .<br />

ve1 isolar os efeitos da car@ncia do coàplexo <strong>de</strong><br />

. . ' . ... . . )' . .<br />

.<br />

.<br />

.<br />

dopnça social que a <strong>de</strong>termina e , ainda , dos v/.ezes<br />

dos mgtodos <strong>de</strong> avaliacâo.<br />

. . . . ' :. ,<br />

'<br />

' '<br />

4l2


347.3 DESN u'jx lçAo APROVEITAM ENTO<br />

'<br />

.<br />

LER#ER. B.R.#; LEI, D.L.M .#; STEFANINI,<br />

M .L.R.#;CH AV ES,S.P.# ;SZA RFA RC,S.C.*<br />

As condiçöes <strong>de</strong> saé<strong>de</strong> no Brasil tem apontado a<br />

<strong>de</strong>snutriçâo como uma dqs causas mais freqûentemente<br />

assdciadms à morbi-m ortalda<strong>de</strong> irlfantil. O avanço no<br />

conhecimgnto da <strong>de</strong>term inaçâq da <strong>de</strong>snutzil o apontw como<br />

causa bislcw a estrptura da socieda<strong>de</strong>,que diretam ente no acesso<br />

-<br />

da populaç-ao aosalim entose aossè m ' ços.<br />

Nojp nmeirosanos<strong>de</strong> '<br />

Wda e <strong>de</strong>jnutriçâo prejudica o<br />

processo <strong>de</strong> crescim ento e <strong>de</strong>senvolwm ento interferindo,<br />

portanto, em mspectos mentais, comp a capaiida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

aprendizagem .A àlta taka <strong>de</strong> repetAenclq escolar, no ensino<br />

flndamental,que tem origem èqmum à sltuaçâo alimentardms<br />

criançmsbrasileiras,tefn se m antldö alta na d ecada <strong>de</strong> 80,sendo<br />

ladosrçcentesdoIBGE ueasmaiorestaxas(25,8%)ocorem .<br />

naprimeirasérie,segundo<br />

A curva <strong>de</strong> crescim ento linear <strong>de</strong> um indivfduo é a<br />

expressâo da interaçâo entre seu potencialgenético e o ambiente<br />

fvlslco social e econômicM.A alura <strong>de</strong> crianças vem sendo,<br />

portanto, consi<strong>de</strong>rada lnternaclonalmente como um dos<br />

indicadoresm alssensfveisda '<br />

qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vlda da populaçâo.<br />

A presente abordagem visa disctltir a preval-encia da<br />

<strong>de</strong>snutrkâo,d'lagnosticada alravés do indlcador 'altura para a<br />

ida<strong>de</strong>',e <strong>de</strong>carênciasespedflcmsno Braslle em Sâo Paulo e jua<br />

relaçâo com o <strong>de</strong>sempenho esçolar,através<strong>de</strong> estudo empfnco<br />

com crlànças'm ' gressantesno prlm eiro grau <strong>de</strong> escolaspûblica <strong>de</strong><br />

Sâo Paulo.<br />

' /<br />

# Instituto <strong>de</strong> Sali<strong>de</strong> daSecretaria daSaé<strong>de</strong> do Estado <strong>de</strong> Sâo Paulo.<br />

*Departamento<strong>de</strong>NutrilodaFaculda<strong>de</strong>leSaé<strong>de</strong>PéblicadaUSP.<br />

413


34i 4'<br />

* .<br />

U RBANA S DE BM X A RENDA *<br />

CONTEXTO SOCIO.AMBIENTAL DE CRIANCAS<br />

SIQUEIRA A.A.F.; OLIVE - 11G , D.C.:<br />

RABm OW CH,E.P.;SANTOS,N.G.(**)<br />

' .' . O oresente .* trabalho busca i<strong>de</strong>ntificaralmzm 'I< ascateeorias<br />

W<br />

söcio-am bientais que participam do <strong>de</strong>senvold mento infantil<br />

,<br />

.<br />

A partir dos conceitos <strong>de</strong> <strong>de</strong>term inantes pröxim os e<br />

subjacentes,buscou-se<strong>de</strong>finircategoriu <strong>de</strong> anélise do 'ambiente'<br />

Wvenciado por60 farpl-liasresi<strong>de</strong>ntesno mpnicfpio <strong>de</strong> Sâo Paulo.<br />

Pm iu-se <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>fmil o nmpliada <strong>de</strong>ambiente,que propöe a<br />

sua abordagem a partirdo contexto ffsico,relacionale socialque<br />

a com pöe. ' .. ,.-<br />

Discute-sb œs conseqiiênciaj do podo ,<strong>de</strong> vida e 'da<br />

'interaçâo ambiental'na <strong>de</strong>termlnaçâo <strong>de</strong> perss,e sp<br />

ecficos<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvoldm ento m fantil,com osiconseqûentes <strong>de</strong>s dobram entos<br />

para a inserçâo socialdmscriançase fam flias.<br />

.L(ê '<br />

.<br />

.<br />

.<br />

i O<br />

. ' #resen tetr>balhö fotelaborado J' gJgtir<strong>de</strong>pesquisa renlymja ' .<br />

. , us com<br />

.<br />

. P opulaWo <strong>de</strong>éreaespecfscqdaCida<strong>de</strong><strong>de</strong> Sao Paulo,1988 -91.<br />

**Pesquisadoresdo Centro <strong>de</strong> Estudosdo Crescimento e do Desenvolvimento<br />

do SerHumano.<br />

414


348.1 SIMPOSTO : 0 Desenvolvipento da Lfngua<br />

Escrita numa P'erspectiva Cogniti<br />

' 0 Papel da Consciencia<br />

v:.<br />

Sintitica na Aquisiçâo da<br />

Lfngua Escrita ' - Licia Lins Browne Rego - Mestrado<br />

em <strong>Psicologia</strong> Cognitiva - UFPE<br />

Pma hip6t&se que vem ganhando cadasvez mais suvorte<br />

2mpfrico e : <strong>de</strong> qu: criançaë que sao mais sensiveis<br />

a organizaçao sintatico-sqmantica das sentenças nëo<br />

. s; compreen<strong>de</strong>m melhor a l-ângua escrita como tambem<br />

usam melhor o conyexto verbal para 1er palavras cuja<br />

escrita nao lhes e f amiliar . Na medida em que a criança<br />

vai conseguindo 1qr estas pal:vras e1a vai<br />

incorporando novos princ-lpios ortograficos ( Tunmer .<br />

Herriman , Nesdale 1988. Reqo 1991),<br />

Para verificar se estes resultados at; entâo restritos<br />

a crianças falantes do inglês (lfngua <strong>de</strong> ortogrâ<br />

fia muito pecullarla replicar-se-iah com crianças<br />

falantes do portugues. realizamos um estudo longitur<br />

dinal com 38 ctianças recifenses. Estas crlanças tiveram<br />

juas habilida<strong>de</strong>: para refletir sobre a estrut:<br />

ra sitatico-semântica das sentenças avaliadas antes<br />

<strong>de</strong> começarem a 1er convencionalmente. Quando as crianças<br />

conclufram a alfabetizaçâo as suas habilida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong>.leitura foram avaliadas. 0s resultados preliminares<br />

lindicaram que as habilida<strong>de</strong>s sintatico-semânti-<br />

.è<br />

cas das crianças foram bons pleditores do <strong>de</strong>sempenéo<br />

<strong>de</strong>las em tarefas <strong>de</strong> çompreensao <strong>de</strong> 'leitura e que as<br />

tarefas cuja resoluçao exigia uma maior atençlo para<br />

o'componente sintltico foram preditoras nëo so da<br />

compreensao da leitura bem como do <strong>de</strong>sempemào em lei<br />

tara'<strong>de</strong> palavras sem sentido,.nas quais se faz nece:<br />

sario um conhecimento mais preciso da ortografia.- -<br />

415


348.2 SIMPUSIO: 0 Desenvolvimento da Lfngua Escrita<br />

numa Perspectiva Cognitiva<br />

'0 Desenvolvimento <strong>de</strong> critdrios <strong>de</strong> segmentaçio na<br />

eic/ita ' - Maria Berna<strong>de</strong>te Marqùes Abaurre - Instituto<br />

<strong>de</strong> Estudos da Lingu:gem/uNlcAMp<br />

A observaçâo dos textos infantis representativos<br />

d>s fases iniciais do <strong>de</strong>senvolvimento da escrita alfabitica<br />

.k tem aponyado p'ara a neiessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma in-<br />

.<br />

.<br />

vestigaçao sistematica ,dos criterios mais f requepteménte<br />

utilizados pélas criançàs p:ra a segmentaçao<br />

d e sua escr ita , ou seja, dos criterios por e'las utii<br />

lilados para intercalar espaços em branco entre se-<br />

fl uencias <strong>de</strong> 'letras .<br />

'<br />

.<br />

Cabe perguntar . por exemplo , em que medida as <strong>de</strong>cisöes<br />

scbre segmentaç:o na escrita inicial s:o ou<br />

n5p episodicas . e en que medida po<strong>de</strong>riam fornecer<br />

indlcios par! uma melhor compreensso do <strong>de</strong>senyolimen<br />

to da competencia lexical em um jistema lingDistico<br />

especff ico . Cabe perzuntàr . tâmbem , em que medida in<br />

t:ragem na elaboraçao <strong>de</strong> hipoteses sobre segmentaçâo<br />

t criterios <strong>de</strong> natuqeza semântica , fonltico-fonologlcà<br />

(conheciyento tacito <strong>de</strong> esquemas prlferenjiais<br />

<strong>de</strong> acentuaçao representativos dos padroes z'rltmico-entonagionais<br />

dq enunciados)t 6 mesmo jraficos<br />

(relativos a harmonfa na distribulçao da escrita no<br />

P a P e1) .<br />

Est! trabalho preten<strong>de</strong> discutir a questâo da segmentaçao<br />

pa escrita inicial <strong>de</strong> um ponto <strong>de</strong> vista lin<br />

gKzstico . com o intuito <strong>de</strong> contribuir para a discuss5o<br />

dos aspectos cognitiyos associados a este problî<br />

m: particular relatiyo ao <strong>de</strong>senvolvimento da competencia<br />

escrita alfabetica .<br />

Serëo apresentados e discutidos dados represlntativos<br />

da escrita ze çrianças brasileiras, da pre-escola<br />

e da primeira ser ie do primeiro grau .<br />

416


'<br />

SIMPOSIO : 0 Desenvolvimento da Lfngua Es-<br />

348.3 crita numa Perspectiva Cognitiva<br />

''A Aquisiçëo das Regras <strong>de</strong> Acentuatëo na Escrita ' -<br />

Lâir Levi Buarque-hfestrado em Psicologid/DFpE 1Tere-<br />

zln a unesr h lV'J.<strong>de</strong> Londres . Peter Bryant-unlv . <strong>de</strong><br />

Oxford .-<br />

Os trabalhos <strong>de</strong> Ferreiro e seus îolaboradorestlg#llin<br />

dicaram a existência <strong>de</strong> três estagios inicijis no <strong>de</strong>senyolvimento<br />

da escrita: prf=silabico. silabico e al<br />

fabetico. Outros autores (Marsh.1980.1983. Frithx1980<br />

1985 e Nunes, 1991) argumentam que este ûltimo nao p:<br />

<strong>de</strong> ser yisto como o ponto final no <strong>de</strong>senvolvimento da<br />

concepçao da escrita. pois a consepçYo alfabftica ''pp<br />

ra ' implica na representaçâo seg<strong>de</strong>ncial d: fonemas<br />

por letras e as escritas que utllizamqs nao funcionam<br />

<strong>de</strong> Nodo tëo regular. Assimz a aquisiçao do estagio al<br />

fabetico n5o garante o domlnio da ortografia. pois -<br />

eqistem jituaçöes que complicam a representaçëo alfabetica<br />

basica r que precisam ser consi<strong>de</strong>radas para<br />

que haja o domlnio da leitura e escrita.<br />

Duas situaçöes s5o particularmente importantes para o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento da ortografia: aj chamadaj regras con<br />

textuais e as consi<strong>de</strong>raçoes sintatico-semanticas, gspectos<br />

que. uma vez incorporados. possibilitayiam a<br />

criança a geraçâo <strong>de</strong> novas grafias e eliminaçao gradâ<br />

tiva dos erros.<br />

Neste ejtùdo, investigou-se um aspecto especffico da<br />

aquisiçao das regras contextuais, a acentuaçso da sflaba<br />

tonic:. A amostra abrangeu crianças <strong>de</strong> primeira<br />

a quarta series do 1o. grau . pertencentes a escolas<br />

'piblicas e particulares do Recife.pE. 0! çesultados<br />

prrmitem discqtir a evoluiâo na aquisiçao da sflaba<br />

tonica e poss-lveis estrategias empregadas para 'a sua<br />

marcaçso na escrita.<br />

417


'<br />

. ' . . . 'e '' . ' .. .<br />

348 . , 4 . sIMPGsIO: s . .<br />

.<br />

.<br />

O Dèsçnvolyimenko da Lfngua Escri<br />

.<br />

ta nùma Perkpectiva . Cognitiva. -<br />

'iA CONSCIGNCIX 'Dà IJMIDADE: SUPRASXGMENTXXEV E 0<br />

SEU PAPEL NA AQU/SICAO DX LEIYURAI' - Claudià'.Cardoso<br />

rMartins - Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ed gèaç , oytjjyjG ,<br />

'<br />

'<br />

7 't . .<br />

. . .<br />

O presénte : es . ,<br />

tudo eyppina dpa: ques , t6es. :Em priyeirp<br />

lugar a o #rqsepte estp (jtl suvestigq:a: habzli- '<br />

d'a<strong>de</strong>s f pnologicas lyubéntpn'didaà . h'a Ci<strong>de</strong>ntif icacâo dà'<br />

rimaèpor criyflç#s':'/eqtiçnàs.'0 presente estudo inkeji<br />

' tiqa', alfm dlsso . p'papél <strong>de</strong>àempenhadù pela conscipa<br />

,<br />

'*' . . y. t ' * ' * '''<br />

. *<br />

.<br />

ṭ cig'<strong>de</strong> '' .' 4r<br />

unida<strong>de</strong>s<br />

' ' '<br />

supraéecmentares<br />

t. ' .' '<br />

na aquisiçâo da le1<br />

,jdj14' ' ' . ' 'd' .'<br />

tura em gma drtograf ia alEfabeticà . 0s ,<br />

resultados su -<br />

.<br />

g erem qpè','antes'da aprendizagem da leitura . a i<strong>de</strong>n-<br />

tif icaçao,da rimâ baseié-<strong>de</strong> em um .julgament: <strong>de</strong> sems<br />

lhanç'a fpnolCgièà:global. T Ta1 çomo a consciencia <strong>de</strong><br />

. .<br />

fohemaà 1 a habilida<strong>de</strong>'para isplar o sçjmento éxato<br />

' *<br />

'W<br />

'<br />

'<br />

' ' ' '<br />

compàṛtilhadé pov, palavras que rimym ppréalmente<br />

emerge : com 6 resulta ' d q 'd a ,apren di z >g ekf'êd :'le itùra . Apâ<br />

s a r d e<br />

..k<br />

e st r e itàmepte<br />

. .<br />

yinçulada'ao <strong>de</strong>#zèn y ù1' vi:eùto da<br />

.<br />

. . ,<br />

. ' . .. L ..<br />

consciencia <strong>de</strong> f onemas 'a habilida<strong>de</strong> pàra rppréïeùtar<br />

consc ie<br />

ntemçnt: e manipular.,unida<strong>de</strong>s jugraàegmentares<br />

parqce <strong>de</strong>semppnhyr um'pqpel respeclf Ico na apren-<br />

dizacem da lei'tura qp<br />

. 'G 'J ' . , uma o/tograf ia a1f abdtica .'No<br />

'<br />

.<br />

p,reseàte çgyudo , o .<strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong> crianças &m f ase <strong>de</strong><br />

é1f abetizaçao em unia 'taref a dq.'i<strong>de</strong>ntif ziaçao <strong>de</strong> rima<br />

que claramente subenten<strong>de</strong> a i<strong>de</strong>ntif icaçao precisa <strong>de</strong><br />

unida<strong>de</strong>s suprasegmentares )<br />

,<br />

, correlacipnou-se signif i- è<br />

cativàmente ' com o seu E<strong>de</strong>sempehho em uma 'tlrefa <strong>de</strong> ( t<br />

leitura . mesmo <strong>de</strong>pois.do efeito <strong>de</strong> yariàtqps . pa .<br />

cbù<br />

c iê nc i a d e 'f on ç'mas ter sido cont/olado . ' ' ''<br />

. ... L .<br />

'<br />

.<br />

'<br />

, .<br />

t ;. ' ('. ''i' . .<br />

,<br />

'<br />

.<br />

; - '<br />

( .<br />

c ' .<br />

;<br />

:<br />

. ' ' ' ' ' 5 ê<br />

418


3 4 9 .1<br />

Sk inner e o U er b a I B e ha v ior;<br />

I -lrfla Interpretanxap -<br />

Rnṯ -<br />

i-Ṟepre sentaciclna 1ista<br />

do l-f;iqnjflcado e da Referëncia.<br />

Prof .Dr.U0 sé F'lnt sni0 D a m Jus i0 ûbib - Un i'Jereidad e Fe d er al <strong>de</strong><br />

S!o Carloe.<br />

'<br />

0 verbal Behavier é um 1ivro lc,bre o comportament'a verbal<br />

<strong>de</strong> individu .os nn ccntesto intrinseco da linguagem. Ou seja,<br />

'comportaménto verbal'néo signif ica o meemo que '1inguagem':no<br />

sentidcI <strong>de</strong> Skinner, '1injuagem' ref ere-se âs préticas <strong>de</strong><br />

r ef orf;a m e nt 0 <strong>de</strong> u m a 1:20 mu nidad e. C o ntu do , o .c o mp ort e m ent 0<br />

v er b a 1 <strong>de</strong> in d iv id ut')s é 1-eforç a d o por lam o u 'Jinte , s e m EIr e d e<br />

ec ordo c o m a 1in gu eg e m d e u m a c 13rl-lu n id a<strong>de</strong>.<br />

O t.er mcl'c o m p clrta m e nto v er ba1' n b o s ig n if ic a o /1e s m o q ue .<br />

'Fa1e',e 'c0 mportamento 1in gu istico' ; po ie refere -ee âs f or mas<br />

v Oc a 1tf a 1a '.I,e ecr it a ,e J e 25t.u a1d e c 1:1m ;)clrt.a m e nto ,e n b'0 r e m et.è â<br />

'1inguagem'como sistema 1inglaistfco slablkacente (0 s isterna . da<br />

1in g u a.c'u a c o m ;1et è rlc ia gra rflat ic:a 1)qu e pr o d uz a f'a 1e ou g er a 0<br />

compor t am ento 1in gu ietic 'n.P orta r'Ito ,'c o mp ort a m ento 'Jer b a 1'nâ o<br />

.<br />

s ign ific a o /1e s rltnq tle '1in f;u ag e m',q u er n o s e nt id o tr adic io n a 1o u<br />

naquele <strong>de</strong> Sk'inner - embora a inveetigaçZo do'comportemento<br />

verba 1<strong>de</strong>va c,c clrr er no ccintextc inter nclda 1ing ua g em (no sent ido '<br />

. '<br />

<strong>de</strong> Skinnner ).<br />

' .<br />

.<br />

. .<br />

R <strong>de</strong>f iniçlcl<strong>de</strong> compctrtamento Merbalrecorre a t1m kocabulaṛi0 ;<br />

origina1e alternatl'./0 pare trater <strong>de</strong> um eesunto jé 1ongamenté<br />

investigado por c'utras discip1ihas.'ê ein pàrte por isso que -'a<br />

. .<br />

' ' ' ' '- *'<br />

teoria f uncjonal do significado . <strong>de</strong>f eridida por Skihnér,<br />

.<br />

t'jsa<br />

também sér uma alternativa âs lpersöes tradicionais da teoria da<br />

repreeentaçlo do signif icedo.Segundo aqùela teoria, a pa1avra .<br />

nb0 ganha sjgn ificado porque representa fnzfketsmnenta a cc'isa<br />

etrevée'<strong>de</strong> .idéia, (cnnceitoô e imagehs) ou porque representa<br />

.r ,<br />

t#betamente a coisa (teor ia referencia1dû s ign ificado).<br />

Skinner pr eten<strong>de</strong> mclstrar que a 'atriblaiç Eo <strong>de</strong> signif icedo ao<br />

compclrtame ntcl<strong>de</strong> f alantes nh0 se eEilclta na ref er'ê ncia o u na<br />

<strong>de</strong>scriçéo <strong>de</strong> coisas,e'Jentos e situaçises do mundo externo.Com<br />

èf eito, a classif icaçho <strong>de</strong> tipcs <strong>de</strong> cclmportamento verbal<br />

éepresenta ume cleseif icaçbo <strong>de</strong> tipos <strong>de</strong> signif icados.<br />

419


349 COMPORTAMENTO VERBAL NO CONTEXTO CLINICO.<br />

. 3 Ro d o lpho carbonari sant 'nnna - Universida<strong>de</strong><br />

Estadual <strong>de</strong> Londrina.<br />

Des<strong>de</strong> seu infcio a anélise comportamental<br />

aplicada tem se caracterizado pela estratégia <strong>de</strong> atua<br />

% ao junto ao contexto <strong>de</strong> contingências em que se d'I<br />

o seu objeto <strong>de</strong> anélise e intervençzo. Se o comportamento<br />

; o resultado <strong>de</strong> contingências nada mais coerén<br />

te que trabalhar,junto a elas quando se visa alteraöes<br />

comportamentais.<br />

%<br />

O gran<strong>de</strong> obstécglo ; à essa e/tçatögia 'sempre<br />

f oi a f alta <strong>de</strong> a<strong>de</strong>sso ov a pr (r pr j. a j. mpogsj.sj.yj.aaae<br />

.<br />

<strong>de</strong> se alierar contingencias L . Ta1 obst u-aèuls Eem dpsviz<br />

do'ö' f oco <strong>de</strong> atenczo oara o indiv'f duo cm e 'se compok-<br />

. . ' . z. .z'.. . . -:. o . . a- ' .-. ,<br />

ta, pkincipalmente qdéndo o contekto <strong>de</strong> intervençzo<br />

4 o cl L n ico tràdicional. A a'nâlise , aqui , visa alter<br />

rar o repertörio comportamental do cliente, diretameq<br />

te/ como resultado'da pröpria interaçz6 paciente-clienEer<br />

Esta situaçso col8dou o analista èoppoxtqw<br />

mental pw n coptpxto <strong>de</strong> iptek'àçàd predominantemente<br />

verbql, : envolvend iz tm a au diêhcia'atentà k 'Eactos'<br />

autp-<strong>de</strong>sgritivos, especialmente os relacionados às<br />

sensaçöe/, emoçöes, sentimentos, abundantemente acompanhados<br />

por 'fauEoclfticos'. O epis6dio verbal jâ<br />

vem pron t o, cons trufdo. Por exemplo: Terapeut; = Como<br />

passou a semana Clieht: - Eu çstive muitp ànuusti:do<br />

todbs Ysses diasz . com<br />

. . .f àdilidadè a ahgkistia k'dubq , 'a<br />

. . . . . u ' . . , ; 4 .<br />

anâlise do episödio verbal e 4 essa anélise a que #o<strong>de</strong><br />

esclarecer o proçesso <strong>de</strong> sua construçzo . O 'eu estive<br />

angp stiado ' ènquanto produto tranform a-se u em<br />

'ele esteye angu stiado ' enquanto processo . Sk inner<br />

chama nossa atençzo: 'A origem piblica dos termosèsub<br />

jetivos nZo <strong>de</strong>ve ser esquecida . Propöe-se que é , n;<br />

anâliée'e in6ervepkzo n'o episödio verbal qm si qùe se<br />

d e se esgota p arte da p sicöteràpia.<br />

420


349 .4 o .VERBAL BEHAVIOR * E A PESQUISA SOBRE<br />

EQUIVALENC IA DE ESTIMULOS.<br />

Julio C. <strong>de</strong> Roae. Univeraida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Sao<br />

Ca rlo s.<br />

Foi dito cDm frequlncia que o livro Verbal Behavior<br />

naD gerou peaquiaa empirica. Hoje: porèm: maia <strong>de</strong><br />

30 anos apôa a publ s<br />

icaçëo do livroe parte apreciével<br />

da peequiaa bàaica em Anàliae do Ccmportamento<br />

trata <strong>de</strong> tôpicoa relacionadaa a comportamento verbal.<br />

Entre estea eatëo operantea verbaia, governo<br />

por regraa e equivalência <strong>de</strong> estimuloap aendo este<br />

ûltimo: provavelmente, o tôpico maia expreaaivo na<br />

p eaq uiaa a tua l em an àlia e d o co mpor ta men to hu mano .<br />

A pesquiaa sobre equivallncia e o mo<strong>de</strong>lo teôrico<br />

<strong>de</strong>la <strong>de</strong>rivadc tem aido viatos como uma prova <strong>de</strong> qu&<br />

uma concepçïo comportamental po<strong>de</strong> lidar com a lknguagem<br />

e cogniçëo. O mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> equivalência tem, no<br />

ent ant o, alg um aa di acr epân cias em re laçö ea à s co n -<br />

cepçöes <strong>de</strong> Skinner . Admitindo aa limitaçöea da<br />

contingência triplice, os estudos aobre equivalência<br />

buscam interpretar processos complexoa atravla<br />

<strong>de</strong> continglncias <strong>de</strong> quatro e cinco termos, envolvendo<br />

relaçöea eatimulo-eatimulo. Ieto leva à rein -<br />

troduçëo <strong>de</strong> uma anàlise do Paignificado * em termoa<br />

<strong>de</strong> relaçöea entre estimuloa mutuamente intercambiàveia,<br />

formulaçëo esta rejeitada explicitamente<br />

em Verbal Behavior. O crltlrio para veriïicaçëo <strong>de</strong><br />

equivalfncia @ a ocorrlncia <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenhoa emergentes,<br />

<strong>de</strong> ta1 modo que o treino <strong>de</strong> um repertôrio pro - '<br />

duca a emergência <strong>de</strong> outroa repert6rioa. Eata noçëo<br />

nëo @ facilmente reconciliAvel com uma daa hip6te -<br />

sea fundamentais em'verbal Behavior, <strong>de</strong> in<strong>de</strong>pend#ncia<br />

funcional doa Dperantea verbais . Skinner nïo<br />

admite a existência <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenhoa emergentes e<br />

suatenta que cada repertôrio <strong>de</strong>ve aer <strong>de</strong>aenvolvido<br />

aeparadamente: meamo quando topografiaa copuna<br />

es tëo en vol vid as .<br />

421


'<br />

. .è<br />

' .y<br />

. . '' '<br />

.<br />

. ' 1 . ' ' '<br />

. . . . . .<br />

. jṛ. .q ' ' f .,:; ( .; .. . . . . . . .<br />

.<br />

.'<br />

.T'...<br />

. u .ë..<br />

. ' .<br />

'<br />

:<br />

. '<br />

.t ' .<br />

''<br />

. .<br />

( M ESAS REDQMDAS<br />

' ' . .<br />

' .<br />

q. '' . . ,è .<br />

.<br />

' '<br />

''<br />

'' ' '


'<br />

ALGUkAS PESQUISAS EDUCACIONAIS DE TRXNSITO<br />

350 .1 oo BRaszL<br />

FORA<br />

.<br />

Reinier Johannes A.Rozestraten, USP/ Rib .preto<br />

A principal causa <strong>de</strong> atropelamentos em crianças & a<br />

ravessia ma1 feita . Aqui 3 pesquisas educacionais .<br />

A 14 <strong>de</strong> Yeaton e Baley da Univ . <strong>de</strong> Florida .Trabalhaam<br />

com 24 criançaspentre 5 e 9 anos <strong>de</strong> 2 escolas . A<br />

arefa se treinamento se divi<strong>de</strong> em 4 fases: 'conte imos<br />

11 11<br />

. .<br />

reipergunteiman<strong>de</strong> fazer cad: uma <strong>de</strong> 6 passos: aguarar<br />

no meio fio,olhar,observar a distância dos vefcu-<br />

'<br />

os ,caminhar , continuar o lhando , usar a faixa'lpassou<br />

e linha base <strong>de</strong> 44% para 95% ap6s o treinamento na<br />

scola A , e <strong>de</strong> 21% para 86% na escola B .<br />

Um fo llow-up<br />

e 1 ano em 14 criancas mostrou a durabilida<strong>de</strong> .<br />

A 2* <strong>de</strong> Rothengatter n: Traffic Research Center da<br />

niv. dè Groningen tambem saiu <strong>de</strong> presuposto que o<br />

reinamento <strong>de</strong>ve ser feito no trânsito real .o prograa<br />

englobou treinamento pelos pais e <strong>de</strong>monstrlcio auio-visual<br />

pela professora do Jardim . um grupo 'foi trdado<br />

pelos pais , outro por assistentes experientes e<br />

ouve um grupo controle . Trabalhou-se com 307 criancœ<br />

ntre 4 e 6 anos div ididas em 2 grupos , abaixo e aciM<br />

<strong>de</strong> 5 anos . Os resultados mostram que os pr6prios pais<br />

conseguem da melhorar o <strong>de</strong>sempenho da crianca vo que ain-<br />

ê visovel <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> 4 meses . Houve apeha: uma pequena<br />

diferença entfe o ef eito do treinamento pelos<br />

Pais e pelos assistentes . Os resultados indicam que<br />

treinqmento explfcito po<strong>de</strong> melhorar<br />

, o <strong>de</strong>éempenhq da<br />

criança e que os pr6prios pais sâo capazes <strong>de</strong> rèàli -<br />

zar perfeitamente este treinàmento . .<br />

A 3a <strong>de</strong> Blombebg e Preusser da firma Dunlap trata da<br />

educaçâo pûblica dirigida para drianças <strong>de</strong> 5 a 9 anos<br />

nas cida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Los Angeles , Milwaukee e Columbus . Seguiu-se<br />

ym mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> 7 passos:conhecimento do proble -<br />

a,conteudo-mensagem,produtâortransmissâozpûblico alvo<br />

omportamento e reduçao <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes . O programa traalhou<br />

fil çom breve apresentacses no T . V . e nos cinemas<br />

me <strong>de</strong> 10 min . nas escolas . Todps co1 a fiqura <strong>de</strong><br />

'' Wiley Whistle''. os 3 pontos essenciais do treinamento<br />

foram :pare,olhe y Deixe o vefculo passaf.Em comparaçâo<br />

om o comportamento da linha base houv'e reduçao <strong>de</strong><br />

ci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> trânsito em crianças <strong>de</strong> 21% z e nos outro<br />

ci<strong>de</strong>ntes apenas <strong>de</strong> 3% .<br />

425


CONSIDERACDES SOBRE A EbUCACXO DE TRXNSITO<br />

350 .2 INFANTIL<br />

M ahler f<br />

'M .<br />

T .<br />

R .<br />

Instituto Nacional <strong>de</strong> .seguran ça <strong>de</strong><br />

.<br />

: Trânàitö s sao paulo<br />

- o Educador <strong>de</strong> Trânsito:'luhto a este surgiu o pr<br />

blema da inexist3ncia '<strong>de</strong> um marco te6/ico prdvio <strong>de</strong><br />

refer3ncià - ààsim hasceu aut6didata . As consequên-<br />

..<br />

.<br />

' '<br />

'<br />

cias disto const itueM os pontos fundamentais da fr<br />

gilida<strong>de</strong> das aç ö es éducativas <strong>de</strong> trâhsito , fàèe aos<br />

dèyafios que este apresenta: expansâo <strong>de</strong> frotazcre-<br />

. . ,*- = ' . , ... .<br />

.<br />

scihento urbano , aci<strong>de</strong>htglida<strong>de</strong> ,etc .<br />

- o construtivismo na Educacâo <strong>de</strong> Trânsito. Analisando<br />

os çonceitos construtivistas legados por vigotsky<br />

, cohc lue-se que se a<strong>de</strong>quam per feitamente 'ao<br />

estabelecipento do proceéso educdtivo <strong>de</strong> trânsito.<br />

Basta uma répida ln-alise das àcöes <strong>de</strong>senvplvidas<br />

Pp1os 6rgâos <strong>de</strong> Erânslto,qpara constatar que sâo<br />

'càlcadas 'em princfpios inatistaé'.<br />

- A implantacâo da Educacâo <strong>de</strong> Trânsito na Escola.<br />

2 imprescindfvel çoùsi<strong>de</strong>rar três aspectos:<br />

1) ' a con d u ta paterùa como mod3lo. Muito antes da<br />

criqpcq tév condpta viâria yx6pria, jâ Q expectado-<br />

àonduta dos pais n: transito. A aprendizqgem<br />

rada<br />

17 or<br />

-<br />

imitaçâo &,: muiio forte<br />

..<br />

na 11 infância.<br />

.<br />

2) a educacâo<br />

-'<br />

.<br />

<strong>de</strong><br />

. hâbit3: '<br />

.<br />

mot'ores<br />

. da criança . como .<br />

pàssageiço e pe<strong>de</strong>stre. Esta etapa Q uma sequência<br />

da ' anter i or ., n â o po <strong>de</strong> ser exclusivamentç formal<br />

classièal 61 travds <strong>de</strong> situaçöes reaist'Os pr8- ,<br />

, a s<br />

.<br />

a<br />

'<br />

' .<br />

. . .<br />

('<br />

gramas escolares nâö po<strong>de</strong>m ocorrer somente ao pfvel<br />

<strong>de</strong> situaçöes simuladas (Transitolândials nem os<br />

conceitos a serem repassàdos tratàdos iao superfi-<br />

:. . ' ' . ' ' ' . '' '<br />

. .<br />

cialmente . ' '<br />

. . . ,<br />

' . . ' . . i<br />

3) mul .<br />

ti- e inter-disciplinarida<strong>de</strong>o- Os coùteûdos<br />

<strong>de</strong> Educaçâo <strong>de</strong> Trânsito <strong>de</strong>vem compôr todas .as âreas<br />

do currlculo escolar e integradamente adliniktrados<br />

<strong>de</strong> forma gradativa. N â o b asta introduiir a Educaçâo<br />

dé Trânsito no currfculo escolar, & importante<br />

adompanhar e avaliar como os conbeitos sâo assimilédos,<br />

a fim <strong>de</strong> cumprir rua reql fsnqlida<strong>de</strong>: fornecer<br />

aos escolares condiçöes para exebcdr, com segurança<br />

sua autonomia sno trânsito .<br />

426


'<br />

'<br />

'<br />

4 AS DE FI C I ZNCIA S NO CONHECIME'NTO DE NORM O<br />

AS ;<br />

'.< .3 .1-,'.).'tJ'r'1E<br />

50 .. . , . :t .<br />

P LACA S ,.D E ,<br />

.a.v . Rx x s :j).'T o.e.''x A.c!c R'r'.-A'N'(ṯ.A'-.tl I 1.1û.t. I ,<br />

'<br />

.<br />

i linaque'lṭilAkv.es tdoslrsalntbs x' spoà,.grhd:ddtztdrado jh -,- :k. -. . . - -. IPUSP<br />

'<br />

com o f i m <strong>de</strong> testar o conheci mqntozp/<strong>de</strong>:m -<br />

ormas <strong>de</strong> '<br />

transzto foI aplzcado um teste <strong>de</strong> <strong>de</strong>z questoes a<br />

, aluno s <strong>de</strong> 2a a 8a serze ,<strong>de</strong> vumaoesco lare<strong>de</strong> przme lro $<br />

2 '..1.t','.,e'y*.1'sa;''; 1x.'.*.xk5ki.i.t * 't..K>1.'> . l<br />

! grau estadual num bazrro <strong>de</strong> bom nzvel socio-cu ltu-t<br />

lI ' ra1 e economzco - g . .No tota l foram submetidos . ao tesU<br />

! l te a14o'.C.tka''l-u'no-s'-L74-rm-bh-!-'n- . ninos'e -':ï'4-4e.'---'='-'- menirds', cf'.'->-'1 numa medla - - - -<br />

1j . <strong>de</strong> .;'2 06f.a'1t4 no s -<br />

'l# o t'k'Ve'r':l-ê'J1 ,. ,-. 5' m ou s -1',:.u s a 'o u p a s .,va z-s q ( j<br />

'<br />

l (.) . . ;<br />

Ase<strong>de</strong>z-tquestoeslkna'ïéua .tgran<strong>de</strong> mai ori ra)erahkr<strong>de</strong>zmu''<br />

- . 1 '%<br />

i t i .P 1 a e s c . o 1,h a(C*r z' e - f e r i n do - s e :,a-s sc omuni 'c a . ç o-e s fJdolc:m .- o !<br />

1t tor :.'#:$.<br />

1 s ta pe l o s.'f 'a ro 7. .'e te s : or 1 enta q a- o e s pac i a 1 jc.om=<br />

..w , xi; .:.k.+w .u . ...u-.J-.m-.J- . .'-. . !. . . . ' .<br />

. q;.)C.I' a.- .$<br />

,<br />

p 'o r.tg m e n t o .d e -fc.(/'z.c;r,1irwst a., .<br />

;c,ṭ , a r e ,s s ,<br />

f ,<br />

ạ ṣ ,<br />

j.d ,o<br />

o s<br />

ẋ.'ful .t.j. .e.$.1o:.Jz . -. .:7t - . . . z . p o.;,1yj,'c.l.,a,i -.x.t.-. .p. s 'ïA';r1kl1 :d @ l<br />

,1 transztö , com p ọttamento ado pe<strong>de</strong>stre na travessia ụe<br />

' em w..raj(#m(N telaçao f':.*.v/*&gJ.z m ::3-1(ïzye-q.('lyn':'ucqcj.s'1iYj*'!t'*' co . omente Z#1*2.%'.:''CF1J'i uma ques li.y('-JaG'o'1k1'e*'r al'V'2Td'el<br />

i , ...v.se.as ...r..,.jj,. j,<br />

I re spos<br />

' ta aberta'em jy;.s <strong>de</strong> f iniçao o -,-:.v.,-..t. .<br />

;j.;rjt)(zg.) ,<br />

.y,j.çy y.,j.j.it.,., r,;),yv t.,j,v.,j.j j l<br />

li 1 .:'0.itê s të'thao ,f/i..aplmtiado 'l>e-laf-'pero f e s :okkal.htna s k.'por k<br />

!' pe s.s (3a:a e s tran ha,-.'a'x .-*.yt(:Ifr'ly os rezulYados '.j -.'*>') 'M4:.$e.to.eay:.1i.ia'nt.öA da'24 sao r*':';'o lzgezramëntà .yfn.'ïiII.)'.k .1('>(3 sun<br />

C ' l p<br />

er io re s Quase nao ha dlferença'quanto aos erros 1 t<br />

.<br />

-.. . . ,.<br />

:! entre a 4*,5: ,6* e 74 serzes . 16% das cr ianças nao<br />

I . - . . . '<br />

l sabem a ormentaçao espac zal :dzrezta-esquerda ,e 42%<br />

i ha'm que o carro pa-ra mais ra-pido que o homem<br />

( ac<br />

.<br />

I<br />

! Mesmo que os resultados nao sao alarm antes , os !.<br />

i, d esconhecimentos assinalados neste teste po<strong>de</strong>m pro'<br />

vocar comportamentos que provocam graves aci<strong>de</strong>ntes'<br />

'<br />

como atravessar <strong>de</strong> repente saindo . por entre 2 car Q ,<br />

i . ros estaclonados (3b%). Esta se aplicando o mesmo 1<br />

1 teste em esco la <strong>de</strong> nlvel +' bazxo . para uma compara l çac - j<br />

l<br />

t<br />

1 '.<br />

4 2 7


35 1.1 soNHOS y FANTASIAS , SENTIMENTOS, INTUICUES:<br />

SUA UTILIZACXO NA ANiLISE DO COMPORTAMENTO<br />

INFANTIL .<br />

Maly Delitti (PUC-SP)<br />

Sonhos , sentlmentos , intuiçRo , f antasias s3o<br />

palavras que se ref erem a comportamentos encobertos .<br />

Na prâtica cllnica, os anallstas do comportamento<br />

trabalham fundamentalmente com a anâlise dos encobertos<br />

. O obletive <strong>de</strong>ste trabalho J levantar algE<br />

mas quest3es e rerlex3es sobre 3 aspectos: 1) o uso<br />

dos sonhos , f antaslas , sentimentos etc L com o objetivo<br />

<strong>de</strong> coletar dados acerca das relaçoes <strong>de</strong>stes I<br />

comportamentos encobertos com outros aspectos e pr2<br />

cessos comportamentais (os encobertos como lnstru -<br />

mento <strong>de</strong> diagnûstlco ). 2) a anâlise runcional e a<br />

utilizaç go <strong>de</strong> fantasias, sonhos, sentimentos; etc.<br />

como processo <strong>de</strong> intervenç%o teraplutlca (os encobertos<br />

como instrumento <strong>de</strong> lntervenç%o, facllitando<br />

discrlminaç3es e generallzaç3es com conting3ncias<br />

da vida). 3) a compreensVo e utilizaçio dos sonhos,<br />

fantasias , séntimentos como diferentes formas<br />

linguagem em terapia, isto J, enten<strong>de</strong>r as diferentes<br />

funç3es que estes comportamentos adquirem na rE<br />

laçRo terapzutica (lnfase na utilizaç%o <strong>de</strong>stes coE<br />

portamentos como facilitadores da comunicaçvo entre<br />

terapeuta e cliente).<br />

<strong>de</strong><br />

428


'<br />

351.2 o UsO DA FANTASIA COMO INSTRUMEMTO RELEVA;<br />

TE NA TERAPIA INFANTIL .<br />

Jal<strong>de</strong> Regra<br />

:<br />

Utilizando o relato fantasia colhido'em dtferen<br />

tes ativida<strong>de</strong>s tnfantis propomos uma anâlise <strong>de</strong>ste<br />

ins trumento , especif icando'sua abranglncia em rela-<br />

çVo aos seguintes aspectos : 1) possibilitar Z criànqa<br />

<strong>de</strong>screver um conjuhto <strong>de</strong> situaç3es 8 em'oç3es ès<br />

'<br />

quais cont Jm os conce ltoà e regras qué f azem 'parte<br />

<strong>de</strong> sua hist3ria <strong>de</strong> vida. 2) relacionar estas emo =<br />

'<br />

'<br />

. .<br />

.<br />

. ' ' ' %<br />

ç3es e sttuaç3es com srùs eventos externos e pvïvq, c q,.<br />

dôsk 'à) erëtuar correlaq3es entre rantasla e reali-<br />

. , . . .<br />

da<strong>de</strong> . 4) i<strong>de</strong>ntificar as gçnefalizaç g eà ; in<strong>de</strong>vidaé j<br />

Q ue dif icultam seu comportameptd àdaptatiko .<br />

,<br />

Deste modo, a'rantaztx da'dbà.'ahça passa 'a' sèr<br />

. . . . ... .<br />

. t.' ' ..<br />

.. ..<br />

.jr:yj, .,.<br />

tanto um inS t rumento aVaY i at iXO C OmO .te rapetlt i C O .'.lRO<br />

. , , :. , .!<br />

sentido dè ravorecer mudança.<br />

'<br />

. . . . . . . . . . . g)j.)., .. ' '<br />

o seu uso posslbtllia aihda o . estqbeleclkento<br />

<strong>de</strong> condiç3es necesslrias para que a cbtança ramplie<br />

seu mo<strong>de</strong>lù <strong>de</strong> 'atuaçào nù 'meiù , tzràa vez qùe ' auxilia<br />

...<br />

( . . .' ' v .' . a%' :<br />

na i<strong>de</strong>nttricaçRo <strong>de</strong> novas àiternatlvas <strong>de</strong> cdmpo/ta -<br />

mento hara se ltdar com sttùaç3es <strong>de</strong> e6nfiiio.<br />

( '<br />

'<br />

y<br />

:<br />

429


e '<br />

351.3 O YANEJO DE EVENTOS PRIVADOS NA PSICOTERA-<br />

( . * '<br />

pzA couponvaxsxTAL OE cRzaxçzs coM TaAx:<br />

ToRNos DE ANSIEDADE .<br />

Regina christtna Wlelenska (PUC-SP e GRUDA<br />

do Ipq. do HcFMusP).<br />

Uma pqpcelq signlficatlvà <strong>de</strong> patologias como<br />

Distûrbio Obsessivo-cpmpulsiv ọ .e Slndrome do Panlco<br />

envozx, ṛszntomas que oeorrem ,a,nlvez przvado e ,que<br />

<strong>de</strong>veriam constar da anâlise funcional do comportamen<br />

to do c l lente . O fyto da crlança e seus pals , (ppy'<br />

.. '' . . ' ' . .<br />

raz 3es dtstlntas,<br />

'<br />

dlspore 1 <strong>de</strong> p o ucas condiç3es <strong>de</strong> 1<br />

. - . -v . a .<br />

<strong>de</strong>nttftçar e interpretar rçorretamente 9s eventos pri<br />

vados cllnicamente relevantes<br />

'<br />

exige que o terapeuta<br />

.<br />

'adote estratlgias que qmpliem a acepsibilida<strong>de</strong> *<br />

aos E ,<br />

ventos . privados. -<br />

,<br />

ṇ'. permitindo ; ' .<br />

uma leitura mais comklE<br />

' . ' (<br />

ta dqs vabiâveis das quals o cpmpqriamçntq<br />

.<br />

&<br />

. =<br />

.1 . : runçao<br />

. . ' . . . ! .<br />

.- ' . . .<br />

serào ; abordàdas alguyas <strong>de</strong>sias Formas <strong>de</strong> : intecven- :..<br />

q o, com as <strong>de</strong>vidas lmpltcaç3es.sobre o esiiùeleci -<br />

mento da relaçao terap3utlça com M . crlança ..a :orientaç7o<br />

ramiltar, a implemenàaçVo <strong>de</strong> procedlmentps <strong>de</strong><br />

'exposiqRo e pvevençRq<br />

. . L ' F ' ,,ḍè resposias .<br />

.<br />

e , por rtm ..sobre<br />

, . . - - . .<br />

'<br />

os resultados do tratamento<br />

.<br />

.<br />

. .<br />

430


351.4 TERAPIA INFANTIL: A IMPORTâNCIA DOS SENTI<br />

MENTos .<br />

vera otero (cllntca ORTEC - Ribeirvo Preto)<br />

A compreens R o do que ocorre cons i go e com o outrO<br />

quando numa relaçzo, facilita O processo teraplB<br />

tico, levando & ocorrlhcta <strong>de</strong> mudanqas dè compoçta-<br />

.. * .<br />

mento, sentlmentos, emoç3es. com evl<strong>de</strong>ntes alteraç3es<br />

na interaç:o ramiliar.<br />

seri apresentado o caso cllntco <strong>de</strong> uma crtança,<br />

relatandp-se os trabalhos <strong>de</strong>senvolvtdos em sua pr8<br />

pria terapia e com seus pais. Servo evi<strong>de</strong>nciados os<br />

: . '. v .<br />

aS#eCtOS relativos aOS Sentimentos, emoç3es (COmPOrtamentos<br />

encobertos) da pr3prla criança e <strong>de</strong> seus<br />

pais frente aos comportamentos expllcitos tidos como<br />

ina<strong>de</strong>quados.<br />

43l


352 1 EMOCIES E ;çA0 PEDAGIGICA NA INFINCIZ: C0N-<br />

TRIBUICDES DA PSICOLOGIA HUMANISTA<br />

Abigail Alvarenga Mahoney (Programa <strong>de</strong> Estu<br />

dos P 6 s-Graduados em <strong>Psicologia</strong> da Edùcaçlo da PUC/SP<br />

io tratar <strong>de</strong>ste tema a partir d: perspectiva humanista,<br />

conförme interpretjda poç Carl R.iRogers, o<br />

nosso plhar 6 a t raido por varios pontoy luminosos on-<br />

'<br />

<strong>de</strong> concen trarè Tos nossa atçnç%o. ''. ' ' '<br />

' Um <strong>de</strong>les e a forma <strong>de</strong> interac%o entre o aàulto ' .<br />

. : . ' . . e . . . .<br />

(prbfessor) e as crianças (alunos).<br />

Esse interagir',,tendo um comkromisso blsîco cpm<br />

objetivos e conteldos escglares, e moldado principalmente<br />

; pelas emoç-ao emoçoes como que elemento ai fluem consfitutivo .<br />

da .interaç-ao 6 <strong>de</strong>st: ' perspectivj j o fator central favorecedbr'da , a-<br />

preensao dos contçudos escqlares .<br />

': D:I ' a imjortanc - ) a <strong>de</strong> se pensar so bé e as josslùeis<br />

condiçoes <strong>de</strong> com: lidar qom o qmocional <strong>de</strong> mapeira a<br />

transformar a açao pedaqogica num espajo <strong>de</strong> possibili<br />

dy<strong>de</strong>s varladas <strong>de</strong> crescimento, levando em consi<strong>de</strong>ra -<br />

çao o contexto em que as pessoas envolvidas atuam .<br />

. . . , . . .<br />

).t ,: .;. .,<br />

432


352.2<br />

'IEMOCUES E AçXO PEDAGéGICA NA INFâNCIA: CON-<br />

TRIBUXCUES DA PSICANiLISEH<br />

Maria Aparecida Morgado - UFMT/DeEto <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong><br />

Contribui 3es da Psicanillse aborda a seduç3o'na<br />

relaçRo pedagogica, um estudo em que procuro<br />

apontar as <strong>de</strong>terminaçoes <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m psicoï3gica-incons<br />

ciente do abuso <strong>de</strong> autoridada<strong>de</strong> do professor na relaçVo<br />

com seus alunos.<br />

ka parte inicial, levanto as caracterlsticas<br />

essenciais <strong>de</strong> quatro das principals tend g ncias peda-'<br />

g J gtcas 'que atravessam a prâttca dos professores d<br />

escola b rasileira ; em segu tda L abordo os<br />

concettos<br />

psicanaïlticos <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntif ieaçao , transrer3ncia e cohtratransrerzncia;<br />

num terceiro momento , articulg o<br />

saber pedag3gico e o saber jsicanalltlco; na ultima<br />

parte , ilustro como a seduçao po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>tectada , c6m<br />

exemplos <strong>de</strong> rplaçvo prof es:or-aluno nos primeiros<br />

6s <strong>de</strong> escolabizaçvo .<br />

è.<br />

1<br />

433


.: ï ' - ' .'-<br />

.<br />

. . . .; ' . . . '<br />

yt .<br />

'. . . .<br />

.z. ' . z .<br />

.' .<br />

(' ' ' .'<br />

* '' '<br />

. . .<br />

352 * X i '<br />

. 3 EMOCOES .E K XO /EDAGOGICAINA:iINFV CIA: COE<br />

TalBulgöEs DA PszdoLoGlA COMPORTAHENTAL .<br />

. ). ''(<br />

..-<br />

l '+ . 'dj',r... .. . . ' . . .<br />

'<br />

. '<br />

.. ' ' ' '<br />

ko'berto Alves Bànaco (Laboy 'atibto <strong>de</strong> psic logta . . Expertmental da PUC- SP).<br />

o-<br />

. ' '<br />

'<br />

. . . . '<br />

. . .<br />

'. *' . . . '. .<br />

. ' . . . . . ' ' ; '<br />

.<br />

Nao ,& :3 <strong>de</strong> .c6moortameniqp.. : oiservave > que a<br />

,<br />

Psicolokta<br />

. .. .. ..<br />

CoppprtamentalSse<br />

, .<br />

ocup> )Ela , estuda . ( .tam-<br />

. ,<br />

. bûm as<br />

pressos<br />

qmoi3és,,n3o ,çomo czusa dos compqbtamen tos .es<br />

. ,tmas ' '. cpmo seus corrélàtos reffexop, Pprttndo-<br />

.<br />

41,1 ..<br />

se <strong>de</strong>ssas premissys como base , serao '<br />

ç3çsypedag gicas ànalisadas as 1<br />

ç3es kqu:z:yipda hole se lptili.<br />

t como ,èoptrole pàra o zwn,<strong>de</strong> punl<br />

' . ' .:... ' ' . ' '. r. . . ... v compoctamento dç qpéen<strong>de</strong>r ' . . . . '<br />

'<br />

.<br />

rùcalïzandp tapt'o os 'resuitadop çom/oriamehtais d ,<br />

Rppcédtméntù quaptp a: emoçies esse<br />

.'. ..' .. $L. '.<br />

qltciadas e pareadas '<br />

' ' ' ' ''. ' '<br />

'<br />

: a'o coe èrtqmeritp d, estvdqr (em geral ycaivq '4 .'<br />

'. Pbétep<strong>de</strong>-'sq'também l .' . .1 . rocaïi4qc ' a ' runctonalid ' .<br />

medo )..<br />

gr hdlzado ppsptbtlitidpypela ' ';<br />

g' 'l5i!1!r<br />

escùîa a tna<strong>de</strong>quaç:p . dp ,, a-<br />

.<br />

. . -. . .<br />

' , -. .. . ,. . ., ., , . . . . , .<br />

. . :1,- ḳ . . ..<br />

:'i<br />

.<br />

. . .. . ;.<br />

'.'<br />

d#à .q .....<br />

:étodùs . '.<br />

dé .<br />

epsthp .<br />

q y<br />

a .<br />

tncapaçtdàd, ...<br />

d os prorqssa<br />

.:(:.(7<br />

. ., ,u. . k$ s,. . .<br />

i'ès çFl tè har a àtivldà<strong>de</strong> <strong>de</strong> . . ) . . ..<br />

bà .apren<strong>de</strong>r rè/orçadora pa<br />

os >lun:s. im/edtndo <strong>de</strong>ssà 'ro/ka 6 aparectmento do<br />

sqntimento .<br />

que pp<strong>de</strong>pos <strong>de</strong>nomina/ '<strong>de</strong> alegria ' N<br />

xi:ö, . a . criança .. consegue . . . ! .. o . mâ -<br />

.'' . ao rinal do >po , eliminar<br />

mai à uma s è r ie dé seu currtculum<br />

, acompanhada <strong>de</strong> up<br />

' l<br />

. ' '' ... . .<br />

J<br />

.<br />

sentimento . u'ue '@.. . com f reuu3ncià cùamamos.<strong>de</strong> 'allvio'<br />

. 4*<br />

' .<br />

. y.<br />

. ,<br />

. ., . .<br />

.<br />

:<br />

ié4<br />

.* J<br />

. '<br />

' 3<br />

. .<br />

, il<br />

. : n' . . ... . . .1 . ' ..' ' .<br />

''. '<br />

. . . ..' ' . : .<br />

'<br />

C<br />

''<br />

k<br />

.


352 . 4<br />

EM0(;D ES E A(;%0 PED AG()GICA N A INF)N C I; : C 0N-<br />

T R I B U I (;! E S D /k P S I C Q G E N (:T I C A D E H E N R I l1A L L 0 N<br />

Heloy sa Dantas '(Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educaçèo da USP)<br />

'<br />

D y p e r s p e c t i v a d a p s i c o g e n L t i c a d e H E N R I tdA L L 0 N ,<br />

a emoçao constit u i um a et a p a d o <strong>de</strong> !e nv o lviqlen t o hu m a -<br />

n o. Isto s1gnific a qu e a inf ância e um per-jod o essenc<br />

i a l m e n t e e m o c io n a 1 : co m p r e e n d e r a e m o ç a o e c omp r e e n -<br />

d er a infância. Ela se car acter i!a pqr sua nat ur:za '<br />

social: kma vez q ue gorreàpond ! a prop ria cond içao d !<br />

s ob r e v a.v e n c i a d o b e b e , c u j a in e p c i a l h e t o rn a n e ç e s sa<br />

r i o c o n s e g u i r m o b i l i z ! r o m e io h u m a n o a t r a v e s d o q u a l<br />

s u a s n e c e s s i d a d e s s e r a o a t e n d i d a s . P o 4 o u t r o l a d o , o s<br />

controles jentrais qu e a organ1zam amadurecem , : tran<br />

s i t a m d o n a.v e l s u b - c o r t i c a l pa r a o c o r t i c a l . Q u e m f a -<br />

la em cor! ical diz cultural, ind icando q ue o am adure-.<br />

cim ent(5 nao eétJ (5r gan1camente gy rentido , o que écjn fi<br />

gu r a a n e c e ss id a d e d a s u a e d u c a ( .<br />

;a o . :<br />

P o r o u tr o l a d o , e n q u a n t o p r o c e s so i n t e r p e s s o a 1 ,<br />

e l a p % o p o d e s e r t r a t a d a c o m o e x t e r i o r , c o lo c a n d o a<br />

7ecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> @ue o adulto consi<strong>de</strong>re as suas reaçBes '<br />

a e m o ç % o i n f a n t al. A p e r s p c t i y a u ll o n i a n a a b r e e n -<br />

tE o dHa s v ias d: re f le x az e a ç a o : a da e duc a ç E o da ex<br />

p r ! s s a o d a e m o ç ' a o n a i n f a n c ia , e a d a t o m ad a d e c o n s -<br />

c i eric ia do : seus 'e f e i to s no adulto que reage a k la .<br />

435


. .<br />

353 .l A PsicolzmlA xAK okeavTzhçölsz anglfse <strong>de</strong> tendgnclas <strong>de</strong> inovâ<br />

'<br />

çJo na atuaggo do psicllogo o:<br />

ganfzacional.<br />

BAsTOs,Ant8nio Vlrgllio B. .<br />

- Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral da Bahia<br />

. : .. . ' . ,;.<br />

'<br />

Apoiado em uma rev fs go da litèratura disponlvel , na . comunicaç:o<br />

tusca-se explorar os caminhos que vGm marcando a iùserçio do 'pstcCtogo<br />

2<br />

nas organizaç3es, i<strong>de</strong>ntificando-se eixos bâslcos nos quais s3o perceptlveis<br />

mudangas nas suas priticas'profissionats.O ponto <strong>de</strong> partida consiste na <strong>de</strong>s<br />

' u . - . ,<br />

criçao da realida<strong>de</strong> atual, com base em dados <strong>de</strong> pesquisas realizadas , que se .<br />

caracteriza por um mo<strong>de</strong>lo'<strong>de</strong> atuaçso limitado, restrfto A esfera t3cnica e '<br />

dtstante das fnsianciaskecislrias dasorganizag8es.Em segukda sgo aponta-<br />

.<br />

das algumas macro tendincfas econ3mtcas, soclats e .polltfcasy culos rpflexos<br />

nas organizag3es compöem cenârios posslveis.parp a inserç3o do psic3logo .e<br />

qve <strong>de</strong>mandam mudanças nas suas capacitag3es e mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> atuaç3o . Neste par-<br />

=<br />

ticular.:nfase serâ daèa,l questâo das tranyformaçoes<br />

'<br />

econ 8m<br />

ic'as (lnternacln<br />

't . . ' ' ' '<br />

nalizagsoly s3ciè-culturais (atenç3o â ecologialyz'tecnol8gicas ( autùmaç3o ,<br />

informatizagâo), que t3m pressionado a revfsâo dos mo<strong>de</strong>los organlzacionals<br />

.<br />

'<br />

.<br />

-'<br />

' . . '<br />

cl J ssicos e <strong>de</strong>mandado novas posturas das ' organizaç 8e à para ' 'ida/ 1 con ambien-<br />

. ' . .<br />

tes crescentemeùte co'mpetitivos'.A <strong>de</strong>scrlgso <strong>de</strong>sses cenlrios fornece elementos<br />

para a anâlise das tend3nciasyJâ observadas, no sentido <strong>de</strong> ampliar e/ou<br />

redirecionar as ag8es <strong>de</strong> recursos humanos nas organizag8es . Tafs tendëncias<br />

<strong>de</strong> inovaç3o sgo <strong>de</strong>scritas para as princfpais prâtfcas , para cada domlnio ou<br />

sublrea <strong>de</strong> atuaçâo e para o campo como um todo , kfa <strong>de</strong>scriçso da traletJrïa<br />

<strong>de</strong> alguns mo<strong>de</strong>lo: bâsicos <strong>de</strong> atuaçso. A gùisa <strong>de</strong> conclus3o, s5o tecidos co-<br />

'<br />

.<br />

.<br />

mentârios sobre as implicaç3es das mudangas observadas e das novas <strong>de</strong>maùdas<br />

colocadas pelas transformag3es econ8nfcasy soclais evtecnol8gicas para' . o<br />

'<br />

processù <strong>de</strong> formagso do psic & logo organ izac<br />

ional.'<br />

!3d


3 5 3 2 PSICOIfKIA SOCTAT.: faz:res na llteratura especializada<br />

@<br />

Elizabeth <strong>de</strong> Melo Bomflm (coordo)<br />

Maria <strong>de</strong> Fâtima Quintal Freitas<br />

Regina Helena <strong>de</strong> Freitas Campos<br />

Irata-se <strong>de</strong> uma .pesquisa das tend@ncias da llteratura sobre as<br />

prsticas em Psfcologta Socfal no Brasil na dicada <strong>de</strong> 1980/90.Foram Eesqulsados<br />

livros, teses <strong>de</strong> doutorado (PSP-SP; PPC-SP; FGV-M ;) dissertaçoes <strong>de</strong><br />

mestrado (DSP-SP ;PIJC-SP;PIJC-RJ;PPC-RS;PUCCAMP; DGF-RJ;DFPB;IMS-SP;UR G);<br />

' periodicos <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> (Arq.Bras.Psic. (FGV/RJ); Bolet'l.m <strong>de</strong> P's'lcologia<br />

(SP);Ca<strong>de</strong>rnos<strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> (IJFMG)jEstudos <strong>de</strong><strong>Psicologia</strong> (PUCCV P);Psicâ<br />

logla (IJSP);Ps1co(IPPPC); <strong>Psicologia</strong> e Socleda<strong>de</strong> (ABM PSO); Pslcologia:<br />

teori.a e pesquisa (UnB);Revistas das Faculda<strong>de</strong>s Francfscanas (SP); Revista<br />

<strong>de</strong> Psicologla (PFCE)yCa<strong>de</strong>rnos PUC-SP,<strong>Psicologia</strong> e Prâticas Sociais (UERJ)<br />

anals<strong>de</strong>eventoscientlficos em psicololia (Anais dosEncontrosNacionasse<br />

dos Encontros Reglqnafs <strong>de</strong> ABM PSO; Anals da SBPC;ânafs da SPRP;ânals da<br />

ANPEPP);dols periodfcos <strong>de</strong> ire:s af1ns (Ca<strong>de</strong>rnos <strong>de</strong> Pesquisa (FCC-SP); Râ<br />

vista <strong>Brasileira</strong><strong>de</strong> Ci@ncias Soclais (HPOCS)ye dois anais<strong>de</strong> eventos cieE<br />

tIftcos <strong>de</strong> areas afins (Anais das Reunioes da ANPED e dos Congressos da<br />

ABM SCO). . '<br />

A literatura especializada evi<strong>de</strong>ncia que a Psfcologia Social no<br />

Brasil ; tlma ârea em construçsq, caracterizada por .um malor <strong>de</strong>senvolvimento<br />

da Pr 9 dugao ctentlfica > a pa'rt-z.xJ , principalmente > dos anos oitepta com 'a<br />

crtaçao.dos cursos <strong>de</strong> ptss-graduagso strtctu sensu e da Ajsociaçao Brajileir:<br />

<strong>de</strong> Psfcologla Soclal (ABM PSO). Slus pressupostos tlorico-metodologicos<br />

sao fundamentats na formaç3o do psicologo e orientam pratlcas profissionaij.<br />

Dentre elas <strong>de</strong>stacam-se as prâticaj convenclonais, tais como prayicas acadx<br />

mtsas (prtpctpalmente as untversitarias relacionadas ao ensino,a pesquisa<br />

e a extensjo) e as prâttcas com os grupos,as organizaç8es e js instituiç8es.<br />

5:s ultimos anoé novos faze'res tem surgido quer como prayicas em consolfdaçao,quer<br />

como pratfcas emergentes.A Psicologfa Comynftaria/psicolog1a<br />

na comvnida<strong>de</strong> e os fazeres em Sau<strong>de</strong> Pûblfca/coletiva sao praticas em<br />

conlolidaçao,com cressente presepga na literatura com relau'as em formas eâ<br />

pecificas <strong>de</strong> mobtltzagao e fntervenç3o. Entre os fazere! emergentes <strong>de</strong>stâ<br />

cam-se a Psfcologfa ambiental/ecologfa humanaj.as atuaçoes com os movimen<br />

tos sociais (incluindo os trabalhos com .e para mvlheres), com mlninos <strong>de</strong><br />

ruj e menores institucionalizados e com a relaîao trabalho e sau<strong>de</strong>.Outras<br />

praticas'ou propostas <strong>de</strong> priticas relacionadgs a <strong>Psicologia</strong> Social s3o citl '<br />

das:'Psfcologia do Esportey <strong>Psicologia</strong> do Transito <strong>Psicologia</strong> Social da<br />

Justiçal apltcaçses da <strong>Psicologia</strong> Social i fonoaudtologia cllnica, etc. Pela<br />

intrinseca relaç3o teoria:'e prltica,nem sempre & posslvel séparar os'<br />

estudos sobre as prftïcas das pesquisas realizadas em <strong>Psicologia</strong> Social no<br />

Brasil.<br />

'<br />

'<br />

437


353.3 ATUKgAO Do PslrlTrrc F-qrOLAR E EDUCACIONAL<br />

.<br />

uo sRaszL<br />

WITTER,<br />

-<br />

G.p.tpontificia Universida<strong>de</strong> Cat6lica <strong>de</strong> Cam<br />

L<br />

pinas*), WITTER, C., (Universida<strong>de</strong> Sao Judas Ta<strong>de</strong>u)<br />

YUKIMITSU, M.T.C.P.(Nûcleo <strong>de</strong> Estudos e PesW sa em<br />

Psiéologia Breve), GONCALVES: C.L .C. (*)<br />

A preocupaçâo com a atuacâo do prof issional & uma<br />

constante ùos estudos <strong>de</strong> 'avaliaçâo da ef ici@ncia da<br />

universida<strong>de</strong> e tamb@m f ornece sybsldios para <strong>de</strong>lic<br />

mitaçâo das âreas <strong>de</strong> atuaçâo e areas nv rgeptes .œ je<br />

tivos: levantar a produçâo textual (1980/<strong>1992</strong>) sobre<br />

f ormaçâo e atuaçâo <strong>de</strong> psid6logo escolar , verif<br />

icar a contribuiçâo por 'sexM, anqlisar a t ipol6 -,<br />

gia dos trabalhos e caracter-zsticas da atuaçao.M@-<br />

todo: foram analis:dos 10 peri6dicos , anais <strong>de</strong> quA<br />

tro t i pps <strong>de</strong> congressos e relatôrids da CAPES . . R - %<br />

sultadosz signif icativament: a'produkâo feminina e<br />

superior a masculina, mas ha correlaçâo (0 ,97)quan<br />

to à relevância dos tem:s estpdadosi 'A maipria da<br />

produçâo estâ nos anais ; havendo <strong>de</strong>f asagem quanto<br />

alpubliyaçâo posterior (86%) em peri8dicos . A maiq<br />

ria Nsta voltada para a .açâo do psic6logo. A atuaçâo<br />

e predominantemente exercida na escola (67%),<br />

centrahdo-se em atendimentos psicol6gico (25%), em<br />

consultoria, aten<strong>de</strong>ndo alunos (33%). Algumas ârèas<br />

novas começam a emergir com atuaçâo .em hospitais<br />

e escola <strong>de</strong> inglês . Houve <strong>de</strong>slocamente do enfoque<br />

clfnico para outras f o'rpas <strong>de</strong> atendimento & para a<br />

consultoria . Concluiu-se que pouca alteraçao sofreu<br />

o quadro em relagâo aos achados <strong>de</strong> outros pesquisl<br />

dores mas hâ indzcios <strong>de</strong> mudanças produtivas. Conselho<br />

Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> .<br />

438


FoRMAçAo E ESTAGIO ACADZMICO EM PSICOLOGIA<br />

353<br />

. 4 No BRASIL<br />

WITTER, G .è. (Pontif fcia Universida<strong>de</strong> Cat6lica <strong>de</strong><br />

Campinas* , GONCM VES, C.L.C.(* ), WITTER, C. (Univem<br />

sida<strong>de</strong> Sâo Judas Ta<strong>de</strong>u) YUKIMITSU, M .T.C.P. (Nûcleo<br />

<strong>de</strong>.Estudos e Pesquisa em Psicoterapia Breve , NAPOLI<br />

TANO , J .R .<br />

.<br />

A f ormaçâo <strong>de</strong> #rof issionais competentes . g u ma aas<br />

funçöes da universida<strong>de</strong> <strong>de</strong>vendo ser objeto <strong>de</strong> pesqui<br />

sas con stantes que f orneçam d .<br />

ado é para sua melhoria.<br />

os ob 'etivos da presente presquisa f oram : analisar<br />

o'curyiculo efetivado nos cursos <strong>de</strong> formaçâo <strong>de</strong> psi<br />

c6l6go (gra<strong>de</strong> , cr@ditos , carga horâria);levantar m .E<br />

da tas ocorridas na dêcada <strong>de</strong> 80 e os qspectos rell<br />

tivos ao estâgip (estrutura, responsabilida<strong>de</strong> , controle<br />

<strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> , supervisâo). .<br />

M@d x - -<br />

o -<br />

td r-<br />

q.Atravis <strong>de</strong><br />

'<br />

instrumento remetido pelo Correio a dzreîâo <strong>de</strong> todos<br />

os cursos f oram colhidas as inf ormaçoes tendo se<br />

obtido 35% <strong>de</strong> retorno dos l02 instrumentos remeti -<br />

dos. Resultados. A gba<strong>de</strong> variou <strong>de</strong> 18 a 59 discipli<br />

nas , com 21 a 398 cr@ditos , com carga horâria variando<br />

<strong>de</strong> 4155 a 5970 horas : o estâgio 'ê organizado<br />

predominantemente êm centros (75%) havendo serviçös<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes (t5%). Entre as 11 formas <strong>de</strong> controle<br />

<strong>de</strong> estâgio predominam os relat6rios (50%) r as condi<br />

çöes dè esta/iU Een<strong>de</strong>m à melhoriar predomzna o estl<br />

gio em cllnica (33,3%) vindo a seguzr escolar (29,5%)-.<br />

Concluiu-se que condiçöes regionais e institucionnls<br />

re spon<strong>de</strong>m pela gran<strong>de</strong> varieda<strong>de</strong> curricu lar e que a<br />

maioria das escolas tem feito reform as , mostrando<br />

flexibilida<strong>de</strong> para mudança e têm visado predominantemente<br />

melhor estâgio. Conselho Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Psicz<br />

logia é<br />

439 '


.<br />

. '<br />

354.1 KmpLzx;o A azszzl'o Do zaoczsso Dz sz's<br />

. f .<br />

GRUPQS DZ TRRàPIA PARA A TERCZIRA 'ABZ<br />

DA VIDA : Ruth Gelehrter âa Cosla Lopes<br />

. '<br />

'<br />

@ atenâkmento psieoldgteo : iGosos (aotma @<br />

4e 60 anos) leve origem na eonstataçao Ga neeessiâa i<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong> sensibtlizar a comunida<strong>de</strong> pnro o Girelt inGtvfduos em qualquer/faixa ȯ dos<br />

um ellria trrem acesso a 1<br />

bem estar global. A olfnica Psicologjca Ga PUC-GP p<br />

fpresta esle serriço <strong>de</strong>e<strong>de</strong> I989,tenâo ate esta Gatx<br />

ormAdo sete grapos terapêulieos.Desta experiêncta<br />

.<br />

'<br />

conftgurou-se a neoesstdaGe dos lpeontros àerem se<br />

manajs.eo. sese8es <strong>de</strong> 2:5Qh, durante 18 meses,pom -<br />

no maximo 7 jntegrantes. j terapeuta ou a lupla <strong>de</strong> l<br />

terakeutas sao os responsa#eis pela colGuçao âas i'<br />

seseoee,eriando eondiçoes para qs participantes se l<br />

exporem,possibilitahdo â a reflexao copjunta a partir'<br />

os eonteudps Ievantaâos no grnpo,<br />

Na ocasiao da lpresentaçio gostariamos <strong>de</strong><br />

voppartilhar.esta Golmeios <strong>de</strong> divulgaçao exkeriencia instltucional yabordaL è<br />

utilizadoa is:leçao dos pa- :<br />

. cientesiAema: Tpeâominantes nys sessoesi<strong>de</strong>sistên<br />

ciaslKe-elcnm4nhnmenlȯslelapas âo krocesso Go grqpo; -<br />

seleçao <strong>de</strong> estagiiriosl e superFiùaa.<br />

Nesta etapa.do lrabalho ja poGèmos falar<br />

Ge resuïtaâos'da psizoterapia voïtaia para ido no que d&z respeito as qukixas originais: sos<br />

e<br />

parti sozcçYes encontraGas e o signi<br />

.<br />

cuiar do paciente ; e<br />

ficado na histöria<br />

e<br />

acompnmhmmenQos especfficos comoltrrapia indivioual<br />

paxa<br />

sensibilizaçao caeai<br />

dorporalypsicoâlagnostico<br />

e.<br />

#terapia<br />

Entiâaâe 'inanciaâora:nanâaqio Ashoka<br />

Apresentaçio a ser realizyda na Mesa-Redondaswpar ' -<br />

ticulariGa<strong>de</strong>s âa Psieoterapia Qf ereciGa a IGo<br />

s .<br />

(<br />

Goor y<br />

sos !<br />

.:Ru1h G. da C. bopes<br />

' .<br />

# .<br />

440


354.2 A SENSIBILIZAC jc nc yncsc j pEqcEpçâc nc<br />

PRûPRIO CORPOZ C0H0 UHA ViA DE ESTfHULO A0 PROCESSO<br />

DE INDIVIDUACAO, CONFORHE A VISâO DA PSICOLOGIA ANj<br />

LfTICA DE C. G. JUNG.<br />

Profa. Rosa H4ria Farah , da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong><br />

da Pontlficla Universida<strong>de</strong> catllica <strong>de</strong> S5o Paulo.<br />

Este trabalho comporâ a Hesa Redonda: 'Particularida<strong>de</strong>s<br />

da Psicoterapia oferecida a ldososn, coor<strong>de</strong>n!<br />

da pela Profa. Ruth G . da C. Lopes .<br />

' Relatarlmos uma experiincia realizada no âmbito da<br />

'formaçao profisjional' da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong><br />

da PUCSP, experiencia esta que consistiu no planej!<br />

mento e execuçso, por nossos alunos, <strong>de</strong> um atendimento<br />

grupal a Idosos, cnm a utilizaçâo das 'ticnicas<br />

<strong>de</strong> Integraçso Fisio-pslquicau.<br />

Destacaremos em nosso relato:<br />

.<br />

a) As principais caracter jsticas do context j do cuS<br />

so em que se realizou'este trabalho , trabalho este<br />

cuja prstica foï levada a efeito na Cllnica PsicolJ<br />

gica Dra. Ana Maria Poppovic, da PUCSP; b) As heper<br />

cussles e mobilizaçles que pu<strong>de</strong>mos observar no gru-<br />

po <strong>de</strong> alunos, a partlr da proposta <strong>de</strong> realizaç .g o do<br />

trabalho; c) Os objetivos. caracterlsticas e fundamentos<br />

do trabalho groposto inicialmente aos ldosos<br />

bem como sua evdluçao at6 o estâgio atjal; d) Perspectivas<br />

para a contihuida<strong>de</strong> e ampliaçao <strong>de</strong>sta forma<br />

<strong>de</strong> atendimento pslcollgico.<br />

44l


354 .3<br />

ANALISE DE ATEICDIMEHTO PSICAHALIT ICO A<br />

PACIENTE IDOSA ENCAMINAHDA APOS SUBHETER-SE<br />

A TERAPIA DE GRUPO PARA TERCEIRA FASE DA<br />

VIDA<br />

Alioia Weisz Cobelo<br />

'A questso do idoso tem sido estudada com<br />

frequ ência nos ûltimos anos , assim 'aeredita-<br />

. Q<br />

mos na importancia <strong>de</strong> trazer a <strong>de</strong>bate o<br />

atendimento realizado a pacientes, que num<br />

primeiro momento partic iparam <strong>de</strong> grupo terapéutieo<br />

para a tereeira fase da vida e que<br />

posteriormente foram enca ninhados para terapia<br />

ind iv idual .<br />

Temos como principais ob/etivos fazer uma<br />

breve introduçëo te6rica sobre o percurso da<br />

psicanalise no atendimento <strong>de</strong> pacientes<br />

'<br />

r<br />

idosos . Para posteriormente apresentar um<br />

resumo <strong>de</strong> vm caso clinioo que preten<strong>de</strong> levantar<br />

questöes 5 estimular discussöes e<br />

.<br />

ofereeer. subsid los para a reflexào sobre o<br />

étendimeqto psicoter/peutico <strong>de</strong>stes pacienm<br />

teé .<br />

+ Mesa redonda : ''Particu larida<strong>de</strong>s da Psicoterapia<br />

oferecida a idosos''<br />

Coord : Ruth G . da C . Lopes<br />

442


'<br />

354.4 IDOSOS GQMQ nxx,xox ox coupp gRxslo<br />

*R/APZ7QICA N0 SRNPIDQ DQ AUIZLIO<br />

AQ USQ L: SUAS CAPACIDADES<br />

><br />

D of a. Elenir Rosa Goiin cardoeo, supew isora da<br />

Glfniea PsicoldgAca da PUC-SZ<br />

Este lrabalho eomporê a Mesa ReGondàz I'Particularl<br />

da<strong>de</strong>e da Psicoterapia ofereeida a Iâosoelkcoor<strong>de</strong>ha<br />

L<br />

da pela Prof a. Ru1h - G. - da - C - - . R pes .<br />

.. .<br />

'<br />

O presente trabaiho mostra a <strong>de</strong>ltcaâa<br />

posiçio Ge um superFisor'na prientaçio Ge psieé<br />

'<br />

.<br />

iogos em proeesso ne aplieaç:o Go psieodiagnJa<br />

tteo em iaosos: neeessiGad, Ge ouvixi oompreenuer<br />

# kaz4-lo pv tietpax.aa experi4neia ue t.esta<br />

gem, sem esizgmatiw4-zo aentmo 4e um grupo tera<br />

p4uttco.<br />

443


'<br />

355.1 ' TNTEM .<br />

G O ENTRE PSIOM<br />

,<br />

ZAPTA E FAQMACOTERAPIA.<br />

Fre<strong>de</strong>rico G. Graeff<br />

)<br />

Dep. <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> e Educaç3o, FFCLRP-USP, 'Campus'<strong>de</strong> Ribeirxo<br />

Preto. sP.<br />

EvidFncias colhidas tanto a,nlvel cllnico coyo r<br />

pri-cllnico<br />

in<br />

dicam que o problema 'da interaç3o psicpterapia-farmacoterapia<br />

p * .<br />

tem caractekl.tidas varigveisy conforme o tipo <strong>de</strong> 'rdlstGrbfo<br />

. . . . .<br />

.t.<br />

psiquistrico estudado.e as.caracterfsticas indivfduafs do<br />

paciente. Tanto interaç3es favoriveis cowo <strong>de</strong>sfavor3veis po<strong>de</strong>m<br />

ocorrer, <strong>de</strong>vendo-se estfmular o estudo controlado <strong>de</strong> diferentes<br />

combfnaç8es <strong>de</strong> medicamentos q modalida<strong>de</strong>sdè tetapṣȧ psicol3gfca,<br />

. . c :. .<br />

bem'como à'.angïize acuraàa dé'càda 'f aciente. o objetivo '<strong>de</strong>sta<br />

mésa redèndq 3 o <strong>de</strong> -discutir àspeçtos<br />

'<br />

,<br />

partiqulares <strong>de</strong>ssas<br />

interaçles.<br />

444<br />

'<br />

(


355 .3<br />

PSICOTERAPIA E PSICOFARIXACOTERAPI/<br />

PSIC6LOGO<br />

A VISAO D0<br />

Rlcarto Gorayeb,USP/RP<br />

Vérlas Mezes Os processos pslcoteràplcos,contuzltos pOr um<br />

pslcoterapeuta n3o médico,po<strong>de</strong>m requerer à utlllzaç3o <strong>de</strong><br />

pslcoférmacos como parte lmportante do tratamento.<br />

lnclue ,<br />

m-se neste caso as <strong>de</strong>pressöes gravese estados agudos<br />

<strong>de</strong> ansïeda<strong>de</strong>,lnclulda ala doença <strong>de</strong> plnlco.COm freqöêncla<br />

também alta,vérlas teraplas centradas essencïalmente no<br />

efelto teraplutlco d0s ùslcnfàrmacos po<strong>de</strong>m (ou tevem )<br />

reguerer lntervençöes rlslcrlteràplcas, especlàlmente Se<br />

formos consl<strong>de</strong>rar quqstles te atesro ao tratam ento,como a<br />

kngestroregulariamedkcaçâo prescrltaeocompareclmentoà<br />

COnSU 1tamldica t e,<br />

aspectcs da çentraltzatâo a<strong>de</strong>quada <strong>de</strong><br />

comportamentdb,necessàrïaâ cbtençlo <strong>de</strong> um bom resultato<br />

teràplutlco e âsua manutentâo.A partlclpaçlo.nest) mesa<br />

redonda vlsa trazer uma experilncia çllnjca <strong>de</strong> trato com<br />

' pac lentes que frequentemente . ùtlllzam . prodqtos-<br />

farmacoldgjcosprescritos(ou nâo!)com açâp sobreoslptema<br />

nervcsocen tral ,<br />

para discussâoccm outrosproflsjlonaljtom<br />

experilncla semelhante.A apresentaçâo constaré <strong>de</strong> uma vlsâo<br />

Seneradlzadcra Sobr'e O probltma).qegulda da tlscusslo <strong>de</strong><br />

alguns caso: clinlcos on<strong>de</strong> houve lntehatro entre .a<br />

pslcoterapla e a farmacoteràpia.Dlscutlr-se-à a luestlo da<br />

atequata relaçâo m étlco-pacjente com o favorecedcra ta<br />

a<strong>de</strong>sào ao tratamento, a <strong>de</strong>finjçro precjsa e avallaçâo<br />

sfstemttlca dos objqtlvos teraplutlcos, em qulliuer das<br />

teraplas,eaatuaçâo lnterdisclpllnar.<br />

.445


355 . 4<br />

ASSOCIACAO DE PSICOTERAPIA E PSICOPXKMACOS<br />

No TRATAMRNTO DA DEPRESSXO<br />

Lu iz A lberto Hetem<br />

Psiquiatra, p3s-graduando em Sai<strong>de</strong> Mental (FRRP-USP) e membro<br />

do Comit; Brasileiro para Prevençio e Trytamento da Depressio.<br />

A associaçâo <strong>de</strong> psicoter:pia e medicamentos anti<br />

<strong>de</strong>pressivoé no tratamento da <strong>de</strong>pressâo tornou-se prâ<br />

tica bastante difundida. O intuito & obter efeito tE<br />

rapgutico aditiko, mai. completo e mais râpido que ô<br />

oiiido com cada modalida<strong>de</strong> isoladamente.<br />

A conclusâo das revisöes mais recentes dos estudos<br />

coptrolados @ que o tratamento combinado @, no<br />

m fnimo z tâo ef icaz quanto dada uma das abordagen's s .t<br />

paradapente. sste dado ê importante pöis contradiz a<br />

crença <strong>de</strong> que psiçoterapia nâo estâ indicada kùando<br />

o paciente recebe medicaçâo ou vice-verpa .<br />

Algumas outras dûvidas permanecem : Psicoterapia<br />

e p sicofarmacoterapia. atuam sobre sintomas diferentes<br />

bois tratamentos'agem mais râpidouque um o tr1<br />

tamento cbmbinado tem efeito mais duradouro 2 mais<br />

eficiente na preveniâo <strong>de</strong> recidivas Qual o melhor<br />

tipo <strong>de</strong> psicotçrapia Existe populaçâo para a qual a<br />

associàçâo seja preférencialmente indicada<br />

Baseado nos dados da literatura e na sua elpeiê<br />

ncia pessoal 'o autor tenta respon<strong>de</strong>r esses r ques-<br />

tionamentos , comenta suas implicaçses clfnicas e salienta<br />

que o tema continua sendo muito pesquisado .<br />

446


356.2<br />

, CONDICDES PSICO-SOCIO-ECON MICAS DA FAM LI<br />

Marin Kahn , l.s. (Faculda<strong>de</strong> .<strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> d<br />

PUCSP)<br />

Xntes <strong>de</strong> discutir a criança que estâ frequentan<br />

do creche, 4 fundamental ayaliar-se quais seriam as<br />

condiçöes psico-socio-economicas em que se encontra<br />

a sua famllia. Pensar em como estâ estruturado o cotidiano<br />

<strong>de</strong>ssa criança, quais sXo e como estxo emociq<br />

nalmente os adultos que eétxo a sua disposiyXo e que<br />

possib ilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> contato coM o mundo lhe sao oferecidos<br />

Ṗreten<strong>de</strong>-se <strong>de</strong>jsa forma, questionar qual seria<br />

o suporte afetivo basico para seu <strong>de</strong>senvolvimento haâ<br />

sim como as condiçöes <strong>de</strong> estfmulaçào que o ambiente<br />

familiar lhe proporcionaria . Numa soèieda<strong>de</strong> on<strong>de</strong> a<br />

mulher se vê exigida, tanto por questöes externas<br />

quanto internas, para trabalhar fora <strong>de</strong> casa, o padrxo<br />

conhecido: ma: - suporte afetivo (prqteçào),<br />

pai - puporte economico (autorida<strong>de</strong>), esta modificado<br />

e novos parâmetros <strong>de</strong>vem ser consi<strong>de</strong>radps.<br />

Partindo entào do pressuposto, <strong>de</strong> gue a famflia<br />

po<strong>de</strong> e'<strong>de</strong>ve ter uma opçao <strong>de</strong> socializaçao para syus<br />

filhos, prop8e-se akgumentar quéis seriam os parametros<br />

fundamentais 4ue a creche <strong>de</strong>veria garàntir, pav<br />

ra apoiar o <strong>de</strong>senvolvimento da criança, respeitando<br />

suas necessida<strong>de</strong>s ffsicas, afetivas, cognitivas e<br />

.. - *<br />

sociais . 't .<br />

Consi<strong>de</strong>rar portanto a creche como um espaço ed4<br />

cacional e nXo compensat8riö ou <strong>de</strong> guarda, L prioritario<br />

. .<br />

Finalmente serxo algumas observaç8es sobre a<br />

criança que f requenta creche $ abordando-se pontos<br />

usualmente colocados como Erzticos : a questoes da<br />

segurança af etiva, a questao do respeito X individvalida<strong>de</strong><br />

e :o rftmo pr8prio, a questào da autonomIa<br />

X <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ncia , a soc iab ilida<strong>de</strong>, a agressivida<strong>de</strong> .<br />

' .t<br />

447


CAD: A 'MXE JOXO E FABIANA, HISTöRTAS DE<br />

356.3 oss-sxvocvlMsuTo. Neumannfc.F.B.; chaud.k.<br />

O .F . .<br />

Atravds da hist8ria <strong>de</strong> Joxo,'dois anos e meio <strong>de</strong><br />

ida<strong>de</strong>, e Fabiana, oito mesese tomahdo por referencial<br />

o relato <strong>de</strong> flaéhes <strong>de</strong> suas observaç8es realizadas<br />

,<br />

a primeita integralmente na fam L l i a 'd es<strong>de</strong>los '<br />

dois meses e meio <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, e a segunda na familia.<br />

. N .<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> os primriros dias e na creche a partir do vencimehto<br />

da li'cença maternida<strong>de</strong> da mxe, est'e trabalho<br />

preten<strong>de</strong> diycutir. <strong>de</strong> maneira aberta e contando com<br />

a colaboraçao dos colegas.part i c i pan tes a 'a plicaçxo<br />

. ( .<br />

da proposta <strong>de</strong> observaçxo <strong>de</strong> bebês e crœanças peqùenas<br />

enquanto uma contribuiçâo psicanalftica (constitûiçxo<br />

<strong>de</strong> um setting observacional), no sentido <strong>de</strong><br />

instrumental fora <strong>de</strong> um contexto propriamente clfnico/<br />

po<strong>de</strong>ndo Ye constituir nuM importanete elemedto<br />

<strong>de</strong> diâlogo no processo <strong>de</strong> formaçao é treinamento para<br />

pessoas da area, principalmente pa medida em que,<br />

tën<strong>de</strong> a quebpar uma atitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> um pr d -julgadö ' con hq<br />

cimento ' ,<br />

b i troduzir uma postura iny'estigativa<br />

pa a n<br />

ancorada no respeito prdpriq ,a cada sityaçào parti/<br />

Cu larizada. V,roporemos tambem a discussao . em tornq<br />

da percepçào do <strong>de</strong>s-envolvimènto da ctiança', acompanha'do<br />

pela expansxo do que vem a àignif icar 'mxe '<br />

nestes contex'tos <strong>de</strong> cresciemnto, adotando 1 assim , a<br />

pôçxo pesspal do termo màe rev:stido tambem <strong>de</strong> uma<br />

significaç-ao r'mais ampla , metaf -orica .<br />

J<br />

448


'<br />

356<br />

.<br />

4 CRECHES E PRé-ESCOLAS TNTEGRADAS NO STSTE-<br />

MA EDUCACIONAL: UM NOVO DESAFIO X EDUCACXO<br />

INFANTIL . Lenira Haddad (Fundaçào Carlos<br />

Chagas).<br />

O <strong>de</strong>bate em torno da consci3ncia ou nào do<br />

cuidado/educaç%o da criança pequena fora do 1ar<br />

a d quire novos contornos se sXo consi<strong>de</strong>radas as<br />

modificaçöes nas relaçBes <strong>de</strong> g3nero e na concepçxo<br />

.<br />

<strong>de</strong> criança pequena .<br />

Recentes d escobertas no campo do <strong>de</strong>senvol-<br />

:<br />

vimento znfantil t3m revelado necessida<strong>de</strong>s e compet3ncias<br />

da criança pequena que conduzqm a uma valok<br />

rizaçào e ênfase po convlvzo social cada vez mais<br />

'<br />

i ào o trabalho<br />

precoce . Por outro lado , a urban zaç ,<br />

materno e as transformaçöes na organizaçio familiar<br />

.1 .<br />

t 3 m conduzido a um novo posicionamento da famflia e<br />

socieda<strong>de</strong> frente a questxo da educaçxo compartilhad<br />

a.<br />

*<br />

'<br />

449


357.1 RELACDES DE GZNERO NA ESCOLA : ACDES E<br />

SIGNIFICACOES DE MENINAS E MENINOS DAS<br />

CLASSES POPULARES (*)<br />

Nara M . G . Bernar<strong>de</strong>s (PUCRS)<br />

Esta pesquisa acerca da subjetivida<strong>de</strong> <strong>de</strong> meninas<br />

e meninos d as classes populares tem como prel<br />

suposto que as relaçöes <strong>de</strong> gênero sâù relagöes socl<br />

almente construldas no contexto <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong>s e cu1<br />

turas patriarcaiw e sua anâlise foi articulada X <strong>de</strong><br />

ouiras subordinaçöes sodiais como classe, raca e<br />

ida<strong>de</strong> .<br />

A experi@ncia vivida,no cotidiano escolar,<br />

<strong>de</strong> um grupo <strong>de</strong> vinte e oito crianças negras e nâonegra.s,<br />

habitantes da periferia utbana da regiào ms<br />

tropolitana <strong>de</strong> Porto Alegre (RS), foi o ponto <strong>de</strong><br />

partida para esta inves ti gagâo .<br />

As vivências e significaçöes captadas por peio<br />

<strong>de</strong> uma anâlise compreensiva <strong>de</strong> base fenomenol6gica<br />

e que constituem a experidncia <strong>de</strong> estar na escola<br />

<strong>de</strong>ytas criancas, Possiblu tmrY elaborar reflexöes sz<br />

bre os modos como operam as opressöes <strong>de</strong> gênero,<br />

classe, raça e ida<strong>de</strong> na construcâo da subjetivida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> meninos e meninas .<br />

450<br />

Tais reflexses dizem respeito à ocupaçâo dos<br />

espacos externos e internos, ao envolvimento em até<br />

vida<strong>de</strong>s instrucionais, à kagunça, ao manejo do tempo<br />

, ao po<strong>de</strong>r e ao controle no interior da escola .<br />

(*) CNPq e FAPERGS


357.2 GZNERO E SUBJETIVIDADE: INQUIETACOES NA PSI<br />

COLOGIA SOCIAL.<br />

Angela Arruda<br />

(UFPb)<br />

Disseminados por diferentes âreas do saber,flq<br />

rescem trabalhos sob a chancela dos estuzos <strong>de</strong> gênero-categoria<br />

gestada pelo pensamento feminista ânglo-saxâo-para<br />

insistir sobre o caraeter <strong>de</strong> constru -<br />

çâo social das distinçöes <strong>de</strong> sexo . Jâ hâ mesmo <strong>de</strong>bates<br />

sobre suas limitaçöes , contribuiçöes e potencialida<strong>de</strong>s<br />

bem como estados da arte em ciências como an<br />

tropologia, histöria e educaçâo. A psicologia, sGY re<br />

mais tfmida quando se trata dos gran<strong>de</strong>s temas sociais,<br />

apresenta uma situaçâo um tanto singular neste<br />

mov imento .<br />

X psicologia necessitou , nas û'ltimas dicadas,<br />

uma revisâo mais funda <strong>de</strong>vido a problemds que a realida<strong>de</strong><br />

colocou . No caso da psicologia social , assu -<br />

: ' .<br />

m iu a forma <strong>de</strong> uma crise 'quç no Brasil , gerou a bus-<br />

ca <strong>de</strong> uma kalda com estudoseï direcâo aos dominados,<br />

num esforço <strong>de</strong> conhecimento p J ra t:ansformacâo '<strong>de</strong> noE<br />

sa pr6pria realida d e, abandonando a impùrtacâo <strong>de</strong>pr2<br />

blemâticas, o positivismo obrigat6rio e a crença na<br />

neutralida<strong>de</strong> cientlfica . Tantas reformulacöeis estimE<br />

*. :<br />

.<br />

lam o repensar do significado da questâo dos sexos.<br />

Ainda estâo por resgatar aspectos bâsicos da<br />

subjetivida<strong>de</strong> da mulher e do homem que se mostram rs<br />

partidos diferentemente entre os sexos e que sâo encarados<br />

<strong>de</strong> f orma viesada <strong>de</strong>vido às relaçöes <strong>de</strong> ginero.<br />

45l


357 T j REPRESENTACOES SOCIAXS ' DA CONTRACEPCXO<br />

.<br />

E RELACGES DE GZNERO<br />

s Onla Roe<strong>de</strong>l (FUNREI)<br />

Estuda-se representacöes que mulheres e homens<br />

t@m da contracepçâo e <strong>de</strong> prâticas contraceptivas. O<br />

conceito <strong>de</strong> representaçâo social (Moscoyici), e a<br />

categoria <strong>de</strong>.ginero (Scott), sâo usados n: anâlisç .<br />

Rev:-se estud6s s6cio-<strong>de</strong>mogrâficos e psicolôgicos<br />

sobre contracepcâo, al:m <strong>de</strong> textog ticnicos sobre<br />

. . .<br />

' ' . .<br />

contrqçeptivos. A pesquisa justifica-se por nâo se<br />

encontrar na bibliografia estudos sobre representa-<br />

.' . . '<br />

ç ö es da contracepçâo enfocando gêneros. Foram entrE<br />

vistados 5 mulheres e 5 homens, com 29 anos ou mais.<br />

. ' u . - % . .<br />

'<br />

'<br />

. : . . . * .<br />

com Curso Superiox e resi<strong>de</strong>ntes em âreas urba n a s .As<br />

entrevistas foram submetidas à anâlise <strong>de</strong> conteûdo y<br />

expondo diversos entendimentos sobre prâticas contraceptivas.<br />

Verificou-se: o corpo midico ; hegem8-<br />

n ico nq produçâo <strong>de</strong><br />

,<br />

representaçöes <strong>de</strong> contraceptiv<br />

vos; h â situaçöes consi<strong>de</strong>radas ina<strong>de</strong>quadas para ter<br />

filhos; as prâticas.contraceptivas vàriam segundo o<br />

tipo <strong>de</strong> relaçâo com o parceiro e diversas situacöes<br />

<strong>de</strong> vida; o aborto @ incluido entre os recursos para<br />

.. . z. . . ' . . ' . :. t:<br />

evitar filhos. Discute-se q a<strong>de</strong>quaçâo do quadro te8<br />

. ' . ' '<br />

. V * -<br />

rico utilizado. Sugere-se esiudo sobre as represen- .<br />

tacöes que midicos têm da contracepcâo; sobre o con<br />

flito prazer/disciplina, al@m <strong>de</strong> estudos sobpe repreéentacse:<br />

da çontracepcëo em outros grupos sociais<br />

. .<br />

452


357.4 GZNERO E DESENVOLVIMENTO DA MULHER:<br />

'<br />

PSICANALISE .g DE FREUD . , CRZTIUA E EVOLUCXO 'y<br />

Naria Lccia Nunes (PUCRS e UFRGS)<br />

'<br />

2 possfvel afirmar que nenhuma questâo foi<br />

d iscutida com mais ardor no campo da psicologia da<br />

mulher do que a teoria freudiana acerca do <strong>de</strong>sen -<br />

volvimento da /ersonalida<strong>de</strong> feminina. Tal teoria,<br />

oriunda <strong>de</strong> uma perspectiva masculina, se'caracteri<br />

za pela misoginia e pelo <strong>de</strong>terminismo biol6gico,<br />

ignorando as causas sociais da construçâo do que &<br />

ser mulher .<br />

A noçâo vitoriana das diferenças sexuais e<br />

os tradicionais valores patriarcais levaram Freud<br />

a formular pressupostos que, mesmo jâ na dfcada <strong>de</strong><br />

1920 , eram questionados, v istos como ëquivocados e<br />

perheados por incoerência: i6gicas.<br />

; .<br />

As inVestigaçöes psicanallticas acerca do<br />

. .<br />

'<br />

. . . .<br />

.<br />

<strong>de</strong>senvolvimento pri-genitàl das meninas asoim como<br />

as investigaçses ao redor do conceito <strong>de</strong> gênero<br />

. )! ' '. .,. . . . .<br />

' . !<br />

lançam novas luzes sobre a questâo que po<strong>de</strong> ser cl<br />

. .<br />

. , .<br />

racterizada pela expyessâo 'nâo nascemos meninas;<br />

l. '. '<br />

somos construldas meninas.<br />

As questses que fprem levantadas sobre as<br />

.<br />

'<br />

mulhères e.as respostas que obtivermos têm implicl<br />

çses polfticas importantes para a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida<br />

das mulheres.<br />

.<br />

''<br />

.<br />

'<br />

453


'<br />

358.1<br />

.<br />

.<br />

. ' .<br />

BJSES TC/RICAS APL ICA I/S - A F'RATICG . CLJN ' ''.<br />

ICM ; XS<br />

454<br />

CONTING@ACIGS Nq SESSAO TERGPEUTJCG<br />

Sonia Beatriz Mever - C linica F'articular<br />

A<br />

i<strong>de</strong>ntiTicaçëo <strong>de</strong> c laasea'<strong>de</strong> conting'ências<br />

èitieken tes na s,eslsqârn terapeutïça permike<br />

que oe componenkea <strong>de</strong>ate proceaso dompleytc s que<br />

. . *<br />

k . . . . , .<br />

t# a terapaa , 'poar/am ser anklisadoù . (Aa contin- '<br />

g'ênciae ' provèem <strong>de</strong> trea c laseee principais j e<br />

. . . . . .. . . . . .<br />

cada qual po<strong>de</strong> eer' <strong>de</strong>adobrada em 'fnaio componenv .<br />

tee : 1 ).aqueles provenientee .da histôria <strong>de</strong><br />

vida .clD terapeuta y 2 ) aque laa proven ien kee da<br />

lnietôria <strong>de</strong> vida do c 1ienke 4 3 ) aque 1aH 'proven<br />

i p n ṭ .<br />

e%' )da rp 1ac @.# MD > kera Deu '. t ic<br />

.<br />

a<br />

..../ô; .<br />

lhitjttsr k. i a.c1e<br />

'<br />

'<br />

h ;<br />

.':'<br />

.':,<br />

vlda db terapeuka inYlui no proceaso dp anélise<br />

.. t . . ' . . , : .) ;. ;.<br />

dto cckm po rkam ernko em v<br />

y érios nï.veia : aeua eatudczts<br />

em paico logia , a socieda<strong>de</strong> efn que vive s eutaa<br />

.. . .' ' .i7 ' . . ' . %.<br />

.<br />

caragteré-ticaa pee-oaia se Gua ex/eriència adv<br />

' ' .%. ''<br />

quirida na -prékica c lénica . As conkïng:'ncias da<br />

.<br />

. . . .<br />

.<br />

. .. ' .:. ' . . . .<br />

histôrià <strong>de</strong> vida do c 1ien ke inc luem , en tre Du-<br />

, : . ' : ' .# .<br />

y<br />

kras s eua% quei xaa e aua 'forma <strong>de</strong> 'comun icaçëc<br />

.<br />

' 'i. . . .<br />

verbe l e nëo ve rbàl .em terapid. Aa contingèncias<br />

eytieten tes na relaçëo entre terapeuta e<br />

cllent sëo as lala ïmportantee e <strong>de</strong>laa @ que<br />

mudançaa <strong>de</strong> comporta .<br />

mento costu8am ocorrlr ,<br />

tan to para o c lien tf.is:qule procurà me 1.hlcrar' a<br />

qua lida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sua v ida , como para o kerapeu ka<br />

que pc<strong>de</strong> rever Nuae prAticae e se tornar cada<br />

ve z maie ef .ic ien te .<br />

.<br />

.:. .<br />

.tk,.


358 .2<br />

PPSEG TECbRIC/LS MF'L IC;LIS A PRA7-ICG<br />

CLINICM , GS CONT INGQNC IGS NM SEBSAO TERGPEUTICA<br />

Maria Luiza Gue<strong>de</strong>a - .PUCSF'<br />

O Dbleto <strong>de</strong>eta anAliee seré levantar a1-<br />

quna <strong>de</strong> terminante> da atuoçâo do terapeuta comporkamental.<br />

F'reken<strong>de</strong>-se <strong>de</strong>senvolve- la en focando<br />

quatro queetèeo que na prAtica rlinica<br />

Trequeokemente afligem D terapeuka . 1 ) Como .<br />

utilizar conc'eitoe e princlpioa da anàliee ex- '<br />

perimenka l do comportamento como inatrumentoe<br />

na anAliee compDrtamental <strong>de</strong> uma eituaçëo c linica<br />

. Ou eela, como enfrentar a queetëo da d&-<br />

Taeaqem entrf a teoria composka pDr conceito:<br />

provenientea <strong>de</strong> situaçâo pura, ieo lada e eo#ieticada<br />

como @ a <strong>de</strong> labdratôrio - e a prAtïca<br />

c llnica - caracterizada pe la riquezes complexida<strong>de</strong><br />

e eepontaneida<strong>de</strong> dO* fen8menoe da vida cDtidiana<br />

. 2 ) Como da condigâo prlvi legiada <strong>de</strong><br />

pe'squï%ador produtor <strong>de</strong> ccanhecimento preparar'r<br />

e,e Nira 1idar cDm a premkVncia da Goluçâo doe<br />

problemas do c liente. 3 ).Quanto po<strong>de</strong>moe conhecer<br />

o penear do terapeuta, ou Wela s como enten<strong>de</strong>r<br />

D proceaso pe lo qual a parklr do Tluxo con=<br />

tlnuo do% fenamenosx o comportamento do<br />

c 1iente s seu ,re lako. a expressâo cle suas emoôee<br />

ç s<br />

o kerapeuta vai'''<br />

P<br />

ensando ' possiveie re-.<br />

.<br />

laç<strong>de</strong>e funclonale ' (tepdo 'como Clnïcö ouç.inte<br />

apenas a e.i mesmo ) e ïmediakamento 'agindo ' em<br />

funçxc <strong>de</strong>e kas hipdkeseB. X ) ComD tornar eG:.ae<br />

hiRokeBee em Gignificadc pama 'o Cliénte e romo<br />

<strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ar aB transformaçèel d&BeJAVei% .<br />

455 *


358 .3<br />

EI/ASES TEISRICAS GF'L II-ZGDMS A F'RAT IC;h<br />

CLINTCG : qs CONT INGWNC IAS Nm SESSAO TERAPEUT ICG<br />

F'rl Gc i l a I)e rdyk - C 1 J.n i c a.Pa r k i c u l ar<br />

Muito do que acon kece numa seasâo terapeukic:a<br />

eSstçfï baatan te c 1a ro 'do pon to <strong>de</strong> viska compcrkamental<br />

w Sabemca , por eytemplo N que o aspecko<br />

pedaqôgico que ocorre <strong>de</strong>ntro da sessgo @<br />

ou po<strong>de</strong> %er <strong>de</strong> mAxima imporklnlia para a produçëo<br />

d e n ovo a com po rka men toa . F'Drlm , aa Gessèee<br />

>âD a lëm <strong>de</strong>ste ponto . & prdpria relagâo terapeu<br />

tica parece %er continglncia que maiv conkribui<br />

para à fnudança dO . cliente . Sâo as ccnting'èncï.aa<br />

<strong>de</strong>ata interaçëo emocional, do<br />

c liente para o terapeuta e do terapeuka para o .<br />

clienke , que conkém uma aërie <strong>de</strong> aapeckos que<br />

preciaam %er maie c laramente diacriminados e<br />

entendidos <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um r'eTerencial keôrico<br />

ccmportamentalw Fenimence .ucomo o da krarleferWnc<br />

ia (aegundo a .termino 1ogia paicana 1J.kica ) Dn<strong>de</strong><br />

een kïmentoa <strong>de</strong> uma experi@ncia passada sâo e>tperimentados<br />

como ae eativeaaem no preeente <strong>de</strong>-<br />

Yem %er me lhcr aoaliadoe . O mesmo Ge refere à<br />

transparlncia do tèrapeuta como uma Torma <strong>de</strong><br />

auto-revelaçëo ccm cbletivo <strong>de</strong> dar posaiveis<br />

alkernativas <strong>de</strong> comportamento . qJ. chegamos na<br />

existf'neia ou nâD da neutrakida<strong>de</strong> do terapeuta<br />

Du meemo da influència dD% erros na dinlmica da<br />

terapia , a lëm <strong>de</strong> uma Gêrie <strong>de</strong> Dutraa conting'ë'nciaG<br />

que neceaGitam Ger pensadae e diGcukidaG<br />

pela comunida<strong>de</strong> doa terapeutaG comportamentais .<br />

A pe rgun t a ' GD bre 'D q ue ee to u fa zendo ' sDb a<br />

perepectiva da anA liee comporEmmenka l faz-ee<br />

impreecindivel. Vejo que levan tar eetas queetèee<br />

e diocutl- laa é uma Tcrma '<strong>de</strong> po<strong>de</strong>rmos<br />

avançar maia claramente no entendb.mento da terapïa<br />

comporkamental.<br />

456


358 .4<br />

.<br />

BASES -f'ECIF:ICGS /IF't- ICMD/AS A F'RAT I C4 .<br />

CLIN ICA : GS CONTING.@'NC IGS NG SESSAO ,TERAF'EUT ICA<br />

Roberto Alves Banaco - F'UCSP<br />

O eatabe lecimento e a manutençsc <strong>de</strong> uma<br />

bDa re laçëo terapeutica tem Bido atribtd do% a<br />

daracterlaticaa e habi lida<strong>de</strong>s peëeoai% dcl kerarzeuta<br />

. F'ara s,e 'fazer uma ané l'ise Tunc icnn a l<br />

<strong>de</strong>ve-se t'raneïcrmar eatae caracterlkticak e habi<br />

lida<strong>de</strong>a em cofnportamentos s i<strong>de</strong>nti'ficando<br />

neeka ané liee todcs c)a elementoa relevan tea<br />

<strong>de</strong>aea relaçso . Tèm Gido ' relativamente féci l<br />

liGkar compcrtamentoe abertoe <strong>de</strong> terapeukaG que<br />

keriam com reaul tado .<br />

D bDm <strong>de</strong>aempenhlo c 1 J.nicfa'.<br />

No .<br />

enkanto s outros ccm pDrtamentoG do terapeuka<br />

<strong>de</strong> tipo encoberko (taia como emoçèeG e penaa- .<br />

mentce ) <strong>de</strong>vem estar enca<strong>de</strong>adoa aD% ccmporkamen-.<br />

tDa abertoG s Gendo <strong>de</strong>ata Torma kambbm <strong>de</strong>termir<br />

nantee da re laçëo terapeùtica . A lgune <strong>de</strong>etee<br />

cclm por tamen toG e nco be rtoG pcl<strong>de</strong>m en vtolv e r d iecriminaçèee<br />

<strong>de</strong> eetlmu 1o% gertadoa pe 1D c l ien te<br />

Que aeriam <strong>de</strong>s.enca<strong>de</strong>adorea <strong>de</strong> reaçtbee emccioie<br />

no .ter-apeuka que precisa s ' neake momen to' ,<br />

n a<br />

a lëm d e ad m in i% tra r a fe6a% së o s rea pond end o 'aD<br />

cöntectdo kraz idD pp 1D c lien ye , i<strong>de</strong>ntif icar c3<br />

impad to qùe ee tep èetimu lbe tehl em GEaU prtspcits<br />

., ,. - a o g a e v . ..:c<br />

reperkdrio , e filtrar D que po<br />

paNsado , tendo comc critlrio <strong>de</strong><br />

'<br />

'filtro n'aquilo '<br />

' '<br />

ue seria kerapeutico para ro c 1ien te . ' .'C'<br />

. . . .<br />

. .<br />

q<br />

. . .<br />

.. . : . : . ,<br />

. .J<br />

457


Mesa Redonda - 'Distûrbios Infautis. Quem tratar: a<br />

360 . 1 .<br />

crianca. os pais ou a èo-flia<br />

Coor<strong>de</strong>nadora:'Terezinha Fires-carneirp - PUC/RIO<br />

A prâtica clfnica no atendimento'a famflias e caàais tem <strong>de</strong>mons<br />

trado, cada vez maisz que os distirbios infantis refletem,quase<br />

kempre, as perturbaçoes da vida familiar, Sâo poucos os casosem<br />

que crianças com dificulda<strong>de</strong>s emocionais precisam ser atendidas<br />

em psicoterapia infantil pois, geralmente: tais dificulda<strong>de</strong>s es<br />

t3o relacionadas a conflitos existentes na relaç3o dos pais.<br />

0 objetivo da'Mesa Redonda proposta Q o <strong>de</strong> reélizar u. <strong>de</strong>bate eE<br />

tre terapeutas infantis e terapeutas <strong>de</strong> famflia e casal, com<br />

longa experiFncia.em suas respeètivas âreas <strong>de</strong> atuaç:o, em <strong>de</strong>fg<br />

'<br />

sa <strong>de</strong> cada uma <strong>de</strong>stas modalida<strong>de</strong>s terapêuticas. 0 <strong>de</strong>bate sera<br />

conduzido no sentido <strong>de</strong> ressaltar as indicaç3es e contra-indicl<br />

ç3es <strong>de</strong> uma intervenç3o tera/Futica individual com a criança ,<br />

quando esta apresenta distirbios emocionais, tendo em vista que<br />

muitas veàes, é psicoterapia infantil po<strong>de</strong> ser um <strong>de</strong>serviço pa-<br />

: ra a criaiga e para a famflia se a sua Healizaç3o ; utilizada pz<br />

1os pais como uma maneira <strong>de</strong> eleé pr3prios n3o se submeterem a<br />

um tratamento quando isto'se fa4 nekessârio.<br />

No trabalho que apresentaremos 'Remissio <strong>de</strong> sintomas infantis<br />

atravls da terapia <strong>de</strong> casal: uma discuss:o <strong>de</strong> casos clfnicos'<br />

- vamos relatar uma experiFncia clfùica, em consultJrio particE<br />

lar, no tratamento <strong>de</strong> oito casais durante um perfodo <strong>de</strong> dois<br />

anos.0 tempo mJdio <strong>de</strong> atvndimento foi <strong>de</strong> oito meses, vkriando<br />

<strong>de</strong> três oeses no mfnimo a'um ano e 8 meses no mlximo. A anâlise<br />

dos dados clfnicos obtidos mostram que embora cinco dos . oito cl<br />

sais tenham vindo ao copsult 8 rio buscar ajuda para seus filhos,<br />

que estavam com problemas <strong>de</strong> czmportamento, tais problemas eram<br />

uma consequFncia das pertrubaçoes e dos conflitos existentes np<br />

relag3o do casal. Em apenas dois, dos oito casosy os filhos prE<br />

cisaram ser vistos em sess3es <strong>de</strong> avaliaç3o familiar; e em ape -<br />

J<br />

nas um casoy um filho precisou ser posteriormente encaminhado pa<br />

ra psicoterapia. O trabalho realizado permite concluir que, na<br />

maioria das vezes, os distirbios <strong>de</strong> comportamento apresentados<br />

pelas crianças encontram suas rafzes na relaçâo dos pais e qpe,<br />

quase iempre, J suficiente uma intervenç3o a nfvel <strong>de</strong> casal para<br />

que hala uma remiss3o <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> parte dos sintomas'apresentl<br />

dos pelos filhps.<br />

458


360.2<br />

fhrlf;,i


-<br />

esa- edon a- ' lst r los n antls. Quem '<br />

360.3 tratar: a criança, o: pais ou a fanilia<br />

Profa Lueia Rabello <strong>de</strong> Castro - PUC/RIO<br />

â prittoa clinica com orianças mostra que no<br />

atend imento psicoterapêutico <strong>de</strong>stas é quase pempre<br />

indicado um acompanhamentp dos pais da eriança. Esta<br />

modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> atendimento vem, em ù ltima instância,<br />

assegurar uma 'quase terap ia familia: ' mesmo que a<br />

eriança permanepa como sujeito principal do<br />

atendimen to . Po<strong>de</strong>r-se-ia d izer qu4y este seria o<br />

parkdigma, ou a modalida<strong>de</strong> tipiea.<br />

.<br />

no ateùdimehto<br />

elinioo a orianças .<br />

problemâtica que aqui se soloca seria questionar<br />

esta modalida<strong>de</strong> , tendo em v ista seus <strong>de</strong>sdobramentos<br />

tanto a nivel teörico, coào prético. â hivel<br />

teörico :as dificulda<strong>de</strong>s emocionais da oriança n


360<br />

Mesa R-annda - eDisturhfos Infantfs. Quem tratnr: a<br />

. 4 cr i anç a: os paxœs ou a fnm.flla<br />

w. ' '<br />

Ester woiler - Atstre em Psfcologia Cl*znfca-Pu2/SP<br />

A pratica cl nzca psicanalitica<br />

#<br />

no atendllento infantil tem <strong>de</strong>gon<br />

trado que nem sempre os disturbios infantis refletem as perturba<br />

çoes da vida familiar. Ha maiorla dos casos, em que o atendiment-o<br />

lndividual da criança e recanendado; o sintona expressa o conf -li<br />

t.o intlnpslquico, é um nlvel dinamicanente mals profundo,que nao<br />

necessarlamente preclgov ser <strong>de</strong>slocado para o 'relacionamento en<br />

trç os membros da familia, assumindo a forma <strong>de</strong> confl'ltos inter<br />

PeSSOa S.<br />

x terapla individual psicanalltica da crialwa œ upa um espaço pri<br />

v i1e giado para a projeça-o das dlstorçœ- s enc ionais e suas corre-<br />

-<br />

çoes; para o entendlx nto da fuw -ao e do slgnif icado dos sintœ as<br />

e sua consequen te . elaboraç-ao dos conflḷtos. Pois, cada criança re<br />

age <strong>de</strong> uma man:lra diferente perante as perturbagoes familiares,<br />

e po<strong>de</strong>m ou nao gerar patologias. Isto varia <strong>de</strong> acordo com os r<br />

cursos que a criança poséui em cada lda<strong>de</strong>, sua estrutura <strong>de</strong> pers'<br />

nallda<strong>de</strong>, suas <strong>de</strong>fesas, enfim, do seu grau <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvslento af<br />

tivo-egcrional. Uma criança po<strong>de</strong> estar ou sentir-se frustrada se<br />

ter vivldo f rustraçœ s reais.Senl.ir odio <strong>de</strong> seus pais seznque<br />

eles sejam,nec:ssarianente, eodiavels-.PY e, inclusiye, sentli<br />

i nveja da relaç:o harx niosa do casal e prY uzir slntœ as .<br />

Na nossa experiencia cllnica, quando a criança apresenta um eg<br />

mufto f ragillzado , mult ' i plos comprœ entlm ntos e <strong>de</strong>f asagens sigrt'<br />

f icativas nas dlversas Jreas <strong>de</strong><br />

#<br />

<strong>de</strong>senvolvix nto (lntelectual,ps<br />

ccc/tor e afetivo-egcrional) e apenas ao longo <strong>de</strong> um tçabalho t.e<br />

r:peutico 1n<br />

dlvidualizado, que po<strong>de</strong>reros chegar a ajuda-la.Ist-o<br />

nao exclqe, que ps pais preclsem g'èr atendldos pslcoteraplcament<br />

e ,'e ṁ a l gu ns casos, a famlls.a tà:bém'.A nosgà experiência cllnlc<br />

com crianças adotivas,que resultou ha nossa'tese <strong>de</strong> Festrado na'<br />

PUC-SP:-A condiçao afetivo-elKrlonal da criança adotada: repeE.<br />

-<br />

cussoes na aprendlzagemj em especial na aprendizagem escQlar-.<br />

ilustram e apontam resultados que reforçam a nossa posiçao.<br />

461


,. . . . ' ' . . .n<br />

361.1 INTERAgXO socIAL: O SOCIAL E O PSIC/L6GICO<br />

DURAN,A.P. Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong>.Educaçio, UNICAMP<br />

.<br />

O trabalho preten<strong>de</strong> enràtizar .e cohtribuir<br />

para esclarecer alguns aspectos do papel da intera-.<br />

%io soctal , enquanto conceito e processo , da czmpreehs3o<br />

das relaç3es ehtre o btol3gtco! p pstcùlogico .<br />

e o s3cïo-culturaltespectalmènte os ultimos) :ob ùma<br />

perspecttva integradovà. (, ttl .& czgnesa.pszcoligtca.<br />

'<br />

Sem ésquecer a tmpèrtâncta da açio sbctal '<br />

(nRù tntèrattva), à inte/ag:o soctal & aqui considE<br />

'<br />

r àd > ,<br />

domo lopus.<strong>de</strong> ,<br />

çoristpç>o do .tndivlduo , da so= '<br />

. . . 1 .. . . ï . .<br />

.<br />

ç tedàdè/çultura e comg kfettvo p:nto d: cohcrptiza-<br />

.<br />

% Ro . das tnrïu3nctas socio-culturais soùre o tpdiyl- ,<br />

duo e da tnve/sa tnrlu3ncia do'indivlduo sobre o s&<br />

cioicultural. Este hio . ê entendido como contextdque<br />

. . ' ' . 1'' J<br />

thèluepcta mis como ipcprpprado no psicolsgico e,neE<br />

sa medtda,'iniegrante:dà . pr3fbta,înièrai:o.A 'tnjer1<br />

. .<br />

.' .<br />

.<br />

,<br />

.<br />

. .'<br />

,<br />

çRo. por sua :vez. permtte <strong>de</strong>sqpyolker, ho plyel subv<br />

Jettvo, às catejorias signiftèativas dp s3cio-cultu-.<br />

ralè'e <strong>de</strong> pstcologicö . '.'e .<br />

. . , . (. . . ' ; .2 .<br />

Asstnalause tamb4m nd àrabalho a ilportîncia<br />

da lulttpïtctda<strong>de</strong>, va/teda<strong>de</strong> e eontradttorieda<strong>de</strong> ekts<br />

.<br />

. . z' , .<br />

tentes na red, <strong>de</strong>.tnteraçles 4ue cuipyem o .<br />

spct.l tan<br />

to como a tmportaneta ua dtmens:o tntersublettva (comuntçaç:q)<br />

das tnteraç3es. :<br />

Ao rtpal chega = se è importência do estudo da<br />

crtança e da educaçRo <strong>de</strong>niro <strong>de</strong>ssa perspeèttva.<br />

','<br />

(* . . .' . ' ,<br />

462


361.2<br />

* .<br />

SOC IOC-ENESE E 'CMNGL IZGCGO CULTURAL : UMq<br />

MNML ISE DO CONTEXTO DqS SMLMS DE GULq<br />

.<br />

' ' . .<br />

BRXNCO , q .U . Instituto <strong>de</strong> Psico loqiay Unïversida<strong>de</strong><br />

'<br />

<strong>de</strong> Brasilia '<br />

y<br />

Os fundamen tcs do' 'pensamento 'scciogenêtico p<br />

.<br />

' asGocfados ac conceitc <strong>de</strong>- ''cana lizacao cu ltucal '<br />

. . . .<br />

.<br />

dD% processca do <strong>de</strong>senvU lkimenkc hu:dno saD aqui<br />

analisados erù termbù ''d@ sua . cdntrfbuicao à<br />

educacao da crianca'. .m perspectiva cc-<br />

'cnnstrutiviGta , que <strong>de</strong>ataca o papel 'relevante dc<br />

ccntexto cultural e Gua ' re<strong>de</strong> '<strong>de</strong> significadcs<br />

atuando 'em interacao d ialltica com a participacac<br />

: .<br />

. # .<br />

ativa da crianca ê dfscukida n6 ' âmbito dàs )<br />

. ,. .. . . . . . .<br />

. . . ' . .<br />

re )acoes prcfkbssor-: lunos e da'ecologia das 'sa1as<br />

'<br />

dè ' a u la . E p Tatiza-se , particulacmente<br />

, , ' c7<br />

i ificado das ''re la'coes ' '<strong>de</strong> ' con'f kan ca '<br />

s q r!<br />

(Mc Ij' ermctt<br />

.<br />

,19 t7<br />

.<br />

),''<br />

.<br />

cs<br />

. .<br />

p ro cessos 'èn vd 1v i dbs n a<br />

' . . ' . t . ,<br />

'Imotivacao'''dè a lunos' e professbr, e a necessida<strong>de</strong><br />

d a coins t r u c a (o d e rie tDd p 1Dq i aa c ri a t iv as q ue cà@ em<br />

ccn ta <strong>de</strong> <strong>de</strong>s'ven d ar cù me can i smo's ' ti p fcos : do<br />

. , currilu . . lo . Dcu lto ,'das escc las tem r. seus diferentes .<br />

nikeis <strong>de</strong> man ifestacao . 'm lternatfva's metodc lôqicas<br />

saD diacutidas ïace à adccao <strong>de</strong> uma abordagem<br />

sfst/mica e co-cohstrutivista do <strong>de</strong>senvolvimento<br />

. . ' . .<br />

da crsanca nc âmbito das instituiccea educatikas.<br />

* *' . .<br />

. ' .<br />

c<br />

:. r<br />

463


341.3 A = .Eo- - --<br />

xn xw- ,M-q-F. œ ' ' .U.M.E.S.P.- > ml(œ )<br />

'<br />

No estudo sobre o <strong>de</strong>senvolvimento humano a interaçâo<br />

social tem ocupado diferenteà espaços, <strong>de</strong> -<br />

pen<strong>de</strong>ndo da fungâo a ela atribufda pelos diferçntes<br />

presaklpost/s te8rlcos.<br />

Sao tr@s 'aa principais tendências constatadas<br />

no eatudo da interaçâo sdcial.<br />

A primeira <strong>de</strong>las se preocupa com a ipteraçâo<br />

social enquanto via <strong>de</strong> coptrib'uxçë6 especifica para<br />

o <strong>de</strong>senvolvimento da socializaçâo.<br />

A segunda <strong>de</strong>las se preodupa com a ânteraçâo sz<br />

cial enquanto . vià <strong>de</strong> formaç g o a e re y açgos socsais y<br />

fenômeno complexo presymido como <strong>de</strong> importância pa=<br />

ra o <strong>de</strong>aenvolvimento dos lndlvlduos. Aponta a ne -<br />

cessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se conhecer a fuhçàb , q natureza e os<br />

mecaniamos <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminaçào das relaç%és, atrav@s da<br />

'<br />

construç â o <strong>de</strong> uma base <strong>de</strong>scritiva consistentez do<br />

levantamento ' e testagem d e hi pôteses e a formulaçâo<br />

<strong>de</strong> princlpios explicativos.<br />

A 'terceirp, represeniada pela s8cio construti-<br />

.<br />

vismo, preocupasse com a in : eraç u o soc:ay enquanto<br />

coptextp <strong>de</strong> côpstruçâo da subjetivida<strong>de</strong> humana.<br />

Aponta a necessidadp dp se investigar como se di o<br />

proceaao <strong>de</strong> tranaformaçâo da experfência socfal em<br />

conhecimento subjetivoe na construçào da individualida<strong>de</strong><br />

.<br />

Metodologicamente , constata-se um movfmento ,<br />

inicialmente caracterizado por <strong>de</strong>scriçöes lineares,<br />

buacando relaçöea <strong>de</strong> causa-efeito; na direçâo do<br />

estudo <strong>de</strong> processoe atrav@s <strong>de</strong> anallses sequenciais<br />

que visam a apreensxo <strong>de</strong> sua dinâmica e movimento.<br />

Este parece ser um momento muito rico no estudo<br />

do <strong>de</strong>senvolvlmento , tanto no que se refere a concepçöes<br />

provocativas para a investigaçào, com6 no esfoE<br />

ç6 <strong>de</strong> criaçëo <strong>de</strong> novas estratlgias metodol8gicas que<br />

viabilfzem a compreensâo d: fenômeno tâo complexo.<br />

464


'<br />

361 .<br />

4 INT E R A qXO S OC IAL NA E S COLA :PROFE S SOR E ALU<br />

-<br />

NOS CONSTRUINDO 0 PROCES S0 EN SINO-APRENDI-<br />

Z ACE M .<br />

G IL , M .S .C .A ., Dep art amento <strong>de</strong> P sf cologi a y Univers i<br />

da<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral da Parafba, Jozo Pessoa, Parafba -<br />

f caracterlstica das salas <strong>de</strong> aula o fato <strong>de</strong> professores<br />

e alunos estarem trabalhando para a aprendizagem<br />

dos'alunos, pressupondo assim, a existFncia <strong>de</strong> um objetivo<br />

comum. Este objetlvo <strong>de</strong>ve ser atingfdo ao longo <strong>de</strong>'fnzme -<br />

ras trocas comportamentais, marcadas pèlo <strong>de</strong>sequilfbrio <strong>de</strong><br />

Po<strong>de</strong>r tnerente tanto ls relaç8es professor-aluno quanto Rs<br />

relaço-es adultoccriança. A <strong>de</strong>spefto do <strong>de</strong>sequilfb/io pre -<br />

.sente , professor'e alunos constroem o processo ensino-apr%<br />

' dtzagem. A parttr <strong>de</strong>ste quadro <strong>de</strong> concepçöes da sala <strong>de</strong> aE<br />

1ay busca-se analfsar as interaçoes professor-aluno . Em dz<br />

corr F n cla , o pèocedimento <strong>de</strong> aù3lise dos dados prop3e que<br />

as informaç3es'sobre os <strong>de</strong>sempenhos dos participantes da<br />

interaçao sejam'tratadas simultaneamente, consf<strong>de</strong>rando os<br />

. .<br />

' .<br />

'<br />

Pontos <strong>de</strong> inf lex-ao dos fluxos <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho . Deste modo os<br />

dados mostram a inter<strong>de</strong>pendincia das açFes <strong>de</strong> professor e<br />

e alunos durante as ativlda<strong>de</strong>s. Ressalta-se e d.iscute-se ,<br />

por um lado, a participaç3o ativa dos alunos da conduç3o do<br />

processo ensino-aprendizagem e, por outro, a sensibilida<strong>de</strong><br />

d o pro fessor que: àpreen<strong>de</strong>ndo as condiçoees <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho dos<br />

alunos possfbiliia'que influencfem <strong>de</strong>clsfvamente o <strong>de</strong>senvol<br />

. e<br />

vimento das ativida<strong>de</strong>s. A participaçîo dos alunos enquanto<br />

ç<br />

grupo (a classe) aparece como uma das formas possiveis <strong>de</strong><br />

.* . ' ' '<br />

interaçso em sala <strong>de</strong> aula .<br />

rlnanclamento czpEs/cNpq<br />

'<br />

465


'<br />

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r2'cwo 1 I t.7 a'E!I A G N o'S T T,.C 0 t I1 F I'flx-'E N r*3'l'u wz2k & . t 1F .- 1-*F'I# -e .v . 1%1C . A S 'rIE .. F I r'1E et tlk-1F -Q.=<br />

- l4'E N T h I.f7; . .<br />

A m 11-a 11a n ). l*i.L .T .1*1 EIY c e n t e d o 1 'n s t 1.*tttto d e<br />

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: d a q u e 1a ..<br />

q u e o .a 171-e s e lnk.-:A 17o 1- o u t 1-a s c a tts a s c.<br />

.<br />

% : - ;* ' '<br />

-Fttn d a m e .. n j. - a- *j' . '. .'' o ),'jj1.rj'*'' d $ .' ' ),a r 0<br />

.<br />

p a Ia a s -.4. .o o . 1a c a .s s o e %,c o .<br />

d za q.lno s 1.:zc o 'd l1'e<br />

'<br />

1-e Inc za 1- ',s e ,ln.1-o r-',.:e . a %.s lm .c o n-1O .-. u m.a.<br />

. .<br />

' . . .<br />

l 51-:pf'1 jp c 1. 'Fttn d a m e 17ka 1 87a.r a o 2.u c e *.s o ' d a e d tt1-a . . . .<br />

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.<br />

. . .<br />

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c a Ind o a % c 1-la n w-a .s q.J.e n L:ID . a p1-e . n d e m<br />

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O m ' B. P D !- ' P 1O - b 1e m P.% o r e d a . g o' (J 1 c o's # d e 'f'%' :k17 l ''h e r!C l ' P.%<br />

$4 % E'C1% O 1lB -* . 1.% * 1q'v e S ',. L.lS j* kU.1 >jma*o :t E . .jpSj1*Q o jeje kjj-Q jo,g1jL .; Q g, . Uaj* . .'<br />

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. . .<br />

. , . ;<br />

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rh1-O r3: lbz.!tl:a % C*IT1O IZ *l O I3 ô.l 'B , - ' ' ' .<br />

,A n o s s a p )o - p o s k a ' .p a 1a - t. ,m d io.ca . r:o's k.4c o d i # e !-e n c z'a 1<br />

'<br />

e êzu - a z % - . e f' u n :ùô ' . n o > s ic o d 4= . ç.-. q n c','Bi'z'c - 'o c o m p1-e e 13'B1%.2f.7 ,<br />

c a p 1 .<br />

z i-le 13o s o .j, e 1e . c . e 1op u 1: . v 1s . 2* a o 9 ' 1o b a 1.. d ID ' s u Je . jg, ..-ID e<br />

13 . CJ % S l 'b z-11t'a - n d c' I1.m - 0. d ..:.7%.c h-:.*c %-'o . # I!n . c io . n a.1 d e s e.b'.<br />

d e s e.n v o 1%.11m e n t o .<br />

'<br />

466<br />

. .. . . . . . ' w


'<br />

:<br />

FRACASSO ESCOLAR E CLASSE ESPECIAL PARA D .M .:<br />

REIA-<br />

362 .2 CôEs oE C'ORR'ESPONDESCtA E CONTRADIO O .<br />

MASINI,E1cle F.S. Lfvre Doc. da Fac. <strong>de</strong> Educ. di'USP<br />

Esta Pesqufsa focaliza o aluno em sltuaçâo <strong>de</strong> lprendizz<br />

g- e registra o que ocorreu em classe em dif erentes momentos<br />

<strong>de</strong> um ano letivo. Constftuf uma forma <strong>de</strong> investigaçâo que<br />

lida com a complexfda<strong>de</strong> da sala <strong>de</strong> aula. Os dados analisados<br />

oferecem recursos para a professora acompanhar o ato dç apreE<br />

<strong>de</strong>r e lidar coh elç.<br />

ṭ<br />

objetfvou-sè nezte trabalho l<strong>de</strong>ntfficak:<br />

- -<br />

:no aluno/ o processo <strong>de</strong> Aprendizagan Sfznfficativa (AS)di<br />

ferenciando-a da Aprendizagem Mecanic4; -<br />

-- na relagâo professor X aluno. os recursos que propfciam<br />

A.S.<br />

O <strong>de</strong>senvolvfm'ento <strong>de</strong>sta fnvestigaç:oy b em<br />

$ ,<br />

como oà dados<br />

.<br />

analisados oferecem recursos para a professora acompanhar o .<br />

4to <strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r e seus resultados: a dlalitica entre.a elabz<br />

raçâo do conteudp e a forma <strong>de</strong> organtzaçio do matirial <strong>de</strong> ea<br />

sino; as fmplicaçles recfprocas das lnterrelaçöek da professora<br />

X aluno X colegas. Anallsa o cnmn o aluno rëallzou a ta<br />

refa e tamb êm o cn-n a professora.agiu nessa situaçlo especT<br />

ffca *<br />

. ,<br />

, -<br />

.. . ,q .<br />

A Relev:ncfa <strong>de</strong>sta Pekquisa est em f ocal za: asdiferea<br />

tes maneiras que o aluno .lfda com o material ensinado e as in<br />

plicaçJes da atitu<strong>de</strong> da prof essora e das condiçses da escola<br />

49 P roçesso .<br />

<strong>de</strong> aprepdizagem. Pem ite assim<br />

.<br />

que se visualize .<br />

o # luno elaborando e 'compreen<strong>de</strong>pdo . , ou ao contrârio , repetia<br />

do . tarefas sem sentfdo. O aluno que segûe :em problema sua ea<br />

colarizaçâo e<br />

'<br />

aquele que 'fracassa'<br />

'<br />

(e/ou o provâvel càndida<br />

. . . . .<br />

.<br />

té à classe espeeial). Caso este aluno v '*; ' para uma classe ez<br />

pectal.<strong>de</strong> D.M., a profeqsora que tem o preparo em l<strong>de</strong>ntificar<br />

a A.s.. por qerto. terâ condiçôes <strong>de</strong> verificar a propriz<br />

da<strong>de</strong> da permanincfa ou nâo 'dèsse aluno a1.<br />

0S didos Serâo apre jentad y S e atsouviaos .<br />

467


'<br />

362 .3 FRAcAsso ESCOLAR . E CLASSE ESPECIAL PARA DE<br />

FICIENTES MENTAIS: RELACUES DE CORRESPONDZ<br />

cIA E CONTRADICXO.<br />

MAZZOTTA, M . J . S .. Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educaçvo , Untversida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Sgo Paulo.<br />

O fracapso escolar, via <strong>de</strong> regra , tem sido<br />

interpretado segundo uma visvo dicotomizada do proces<br />

so ensino-aprendizagem . Ora aponta-ée pqra o rracasso<br />

da escola (ensino), ora para o rracasso do escolar (a<br />

prendizagem). Esta ûltima interpretatRo tem recebido<br />

màior peso entre os educadores, levando ao entendimen<br />

to generallzadé <strong>de</strong> que A o aluno quep f racassa. Nat.mai<br />

oria das vezes tem-se ignorado que J na relaçRo,entre<br />

o escolar' (aluno) e a escolé, contornada pela: cohdi<br />

ç 3es soc tais , econ3mtcas , pollttcas e cùlturais ,que se<br />

localizam as reais forças que <strong>de</strong>terpinal .<br />

tal fràcisso.<br />

Por outro lado, confundida como.panaclia p<br />

ra o yracasso escolar .produzido pelo sistema, a classe<br />

'<br />

especial para <strong>de</strong>rlclentes mentals tem sua valida<strong>de</strong> po<br />

ta em dûvlda, principalmente quando assume a runçvo i<br />

<strong>de</strong>o 13 gtca <strong>de</strong> disstmuladota da discrimlnaçRo negatlv>'<br />

das crianças das elasses populares. Entfetanto , esta<br />

, . e #<br />

'<br />

.<br />

. .<br />

-' '' '<br />

' '<br />

. '<br />

'<br />

. .<br />

uma slrla disruncRo oue preelsa ser l<strong>de</strong>nttricada e su<br />

' . '*F . . ' '* ' ' . . . . . .<br />

perada . .,. .. ,<br />

Analisar criticamente o fracasso escolar e<br />

o papel da clqsse especlal para <strong>de</strong>ficlentes mentais n<br />

ststema escolar, imp3e-ée.co:o atttu<strong>de</strong> cientlriea ('e.'J<br />

* *' - .<br />

' . .<br />

,<br />

ttcalque vtse evitar conclus3es falaciosas e apressad<br />

as sobre as r<br />

elaç3es <strong>de</strong> correspondzncia e c6ntrqdiçVo<br />

tre este: importantes elementos da'educaçRo escolar<br />

. en<br />

brasllelra .<br />

;<br />

4 68


36 2.4 FRACASSO ESCOLAR E CLASSE ESPECIAL PARA D.M.: RELA-<br />

CöES DE CORRESPOND ZNCIA E CONTRADICA-O .<br />

Professora Especializada em Defi-<br />

HARADA, Crist ina<br />

c i- enc ia<br />

Mental.<br />

- *'<br />

A experiencia <strong>de</strong> atuar numa Classe Especial e um universo<br />

cheio <strong>de</strong> <strong>de</strong>safios, mas ao mesmo tempo muito fascinante.E um ato<br />

d e aœ r sim # mas na-o um amoc paternalista , um amor profisssio-<br />

nal, questionador, que busca as causas e as soluçoqs.<br />

Neste ' relato<br />

,<br />

como professora <strong>de</strong> C lasse Especiel, gostarlamos<br />

<strong>de</strong> abordar alsuns conceitos basicos fundamentais para melhor<br />

T<br />

enten<strong>de</strong>r os problemas relacionados a esta.<br />

Questao como a <strong>de</strong>finiçao <strong>de</strong> Deficiencia Mental, jue e a base<br />

<strong>de</strong> todo este prùcesso, ainda merece alsumas reflexoes, assim<br />

como outros: <strong>de</strong>finiçao <strong>de</strong> classe especia l, da c lientela èa que<br />

se d es tina do processo <strong>de</strong> encamînhamento e <strong>de</strong> sua situaça-o <strong>de</strong>n<br />

,<br />

tro <strong>de</strong> toda a estrutura educacional. Gostariamos <strong>de</strong> discut ir<br />

estes aspectos, tendo como ilustraçoes, fatos do dia-a-dia <strong>de</strong><br />

uma sala <strong>de</strong> aula, que colocam, muitas vezes, em xeque todos<br />

estes conceitos por todos aqueles que convivem com esta situakao.<br />

:69


CURSO S


363 PG RK UISID SPARA A IAIM AEM CRITAEXIGO S<br />

PIR.A IBCOLA<br />

Coor<strong>de</strong>nadora:MliadaPicdadcRexndcda Cosl (UFSCr)<br />

OBJETIVOS:<br />

Gerais Refletir sobre a utilizaç3o <strong>de</strong> pri-requisitos pl<br />

ra o ensino <strong>de</strong> leitura/escrita<br />

. A na lisar o Hcomo ', o '' p or quel' e o 1'ara p queu uti<br />

-<br />

lizar os pri-requisitos.<br />

Especfficos<br />

. l<strong>de</strong>ntificar pri-requisitos para a aquisiç3o da l tura/escrita.<br />

e1<br />

.<br />

Relacionar pri-requisitos para a aquisiç:o da 1e1<br />

tura/escrita.<br />

. I<strong>de</strong>ntificar o repert3rio do aluno quanto aos nf<br />

veis dos pr -requis<br />

'<br />

JUSTIFICATIVA:<br />

Constatq-se que um gran<strong>de</strong> ntlmero <strong>de</strong> alunos d 19 grau n:o consegue apren<strong>de</strong>r a 1er e escrever a 1Q slrie do<br />

tema escolar apesar do siE<br />

estatal ter <strong>de</strong>smembrado 'essa 1: série em dois<br />

anos letivos , ou sejay'o chamado ciqlo bâsico . Observa-se que<br />

esse aluno ao'ingressar na '1: slrie dv 19 grau n;o # epert3rio correspon<strong>de</strong>nte possui o<br />

is expectativas <strong>de</strong> planejamento pl<br />

ra o ano letivo elaborado pela prof essora<br />

que e . observa-se tambim<br />

sse aluno nVo consegue se ajustar ls ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvol.<br />

idas em sala <strong>de</strong> V<br />

aula e segue seu caminho l margem da expecttiva<br />

da professora . Ao.caminhar l margem esse aluno passa â a<br />

ser marginalizado pelo sistema escolar e o que Q pior:<br />

marlinalizaç3o <strong>de</strong>ixa sequelas (emocionais) contribuindo a genese essa<br />

<strong>de</strong> outros problemas - os chamados distirbios<br />

para<br />

<strong>de</strong> coE<br />

duta<br />

. Os problemas <strong>de</strong> aprendizagem e <strong>de</strong> copd aumentando : e1e & uta do aluno v:o<br />

reprovado uma, duas , trRs ou mais vezes e,<br />

apesar nhado para <strong>de</strong> n3o apresentar <strong>de</strong>f icits <strong>de</strong> inteligincia,<br />

a educaç:o especial.<br />

Q encaml<br />

J O presente curso preten<strong>de</strong> realizar u ma ref lex3o sobre os<br />

pr -requisitos para a leitura e es'crita utili zados na pril-eE<br />

cola e o aspecto preventivo para a educaçâo especial.<br />

473


364 Curjo: 0 Superdotado: l<strong>de</strong>ntificaç % o, caract<br />

erasticas e Atendimento. '<br />

Profa - Eunice Soriano <strong>de</strong> Alencar<br />

Bbjetivos<br />

Desmlstificar as idéias err3neas sobre o superdotado.<br />

Familiarizar os participantes com teoyias, pesquisas, conceitos<br />

e programas na irea da<br />

.<br />

superdotaçao.<br />

Proorama<br />

*<br />

0 Conceito <strong>de</strong> 'Superdotaç%o<br />

Perspectivas histéricys<br />

As diversa! <strong>de</strong>finiçoes <strong>de</strong> superdotado<br />

Id4ias erroneas sobre o superdotado<br />

. A r3 àtureza da superdotaçEo :<br />

Qupy s1o os superdotados e como i<strong>de</strong>ntificl-los<br />

Comportamentos que indicam superdotaçlo<br />

0 processo <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificaç-ao '<br />

. Inteligincia e criativida<strong>de</strong><br />

RelaqBes entre inteliginciaue criativida<strong>de</strong><br />

Teorzas e testes <strong>de</strong> inteligencia e criativida<strong>de</strong><br />

7 Programas <strong>de</strong> atendimento . ao superdotado<br />

.<br />

öbjetivoy dos proqramas<br />

Aceleraçjo, enriquecimento e seqreqaç-ao<br />

caraçterlsticas a serem implementadas no ambiente<br />

em que se d j a apren yzzaqem<br />

0 papel da fam 11 i a na educaç-ao do s'uperdotado<br />

0 atendimento ap superdotado no Brasil e em outros<br />

Pa 1 s e s . .<br />

B i b j.i o g a f.i a B â s i ç a<br />

' '<br />

A l e n c a r , E .M .L .S z (19 66 ).<br />

P s i c o lo g i a e E d u c aç% o d o<br />

spperdotado . Sao Paulo : EPU .<br />

. .<br />

S a n t o s , 0 . B . (19 88 ). .<br />

O s s u pe t d o ta d o s: Q u e m s ; o y . tj n.<br />

tje e s t 2 o S 1 o P a u lo : P io n e ir a . ' '<br />

. . . . .<br />

.<br />

474


365 PRINCIPIOS DE TRANSFERENCIA OU GENERALz-<br />

ZACAO E SUAS IHPLICACOES PARA EDUCACAO E<br />

TERAPIA<br />

Joaeph E. Spradlin. PhD. Univeraitk of Kansas, EUA.<br />

Eake curao enfocar: a <strong>de</strong>ecriçMo doa vàrioa tipos <strong>de</strong><br />

clasaes <strong>de</strong> estimulos e sua implicaçïo para ensino e<br />

terapia. Uma classe <strong>de</strong> estimuloa ê um conjunto <strong>de</strong><br />

eatimulos nëo idlnticoa que: aob algumaa circunstânciasp<br />

controla a meama reapoata. Claasea <strong>de</strong><br />

eatimulos podqa eer categorizadaa como : 1 ) classee<br />

<strong>de</strong> eatimuloa baaeadaa em algumaa prcprieda<strong>de</strong>a fisicaa<br />

<strong>de</strong>fïnïdoraa comuna: compartilhadaa por todoa oe<br />

membroa (e.g.# maç:s: homen-. cachorroa: etc.); 2)<br />

claaaea <strong>de</strong> eatimuloa culoi membroa nMo compartilham<br />

proprieda<strong>de</strong>a fiaicaa <strong>de</strong>finidoraa comuna (e.'q.,<br />

brinquedos, ferramentaa, letrag, nûmeroap advogak<br />

. .<br />

dos,<br />

'<br />

profosaorea ). Um tipo particular <strong>de</strong> dlasse <strong>de</strong><br />

estimu 1 oa cujoa membroa nëo tem prcprieda<strong>de</strong>s fisiv<br />

c as d ef in ido raa em cc mum @ u ma c l aaae <strong>de</strong> eq uiva lên -<br />

cia, conforme <strong>de</strong>finida pDr Sidman & Taiq by (1982 ).<br />

A c laas e <strong>de</strong> equ iva l*n c ia , <strong>de</strong> ac or do co m es tes auto -<br />

rea: <strong>de</strong>ve consistir <strong>de</strong> pembroa culaa relaçöea entre<br />

si sëo caracterixadaa pelaa proprieda<strong>de</strong>a <strong>de</strong> reflexivida<strong>de</strong>,<br />

aimetria e.tranaitivida<strong>de</strong>. Eate tipo <strong>de</strong><br />

claaae <strong>de</strong> eatimulo @ baatante .<br />

e nc ont ra do e m <strong>de</strong> aem -<br />

penhoa <strong>de</strong> acadêmicoa'e <strong>de</strong> linguagemk a aerve copo<br />

um importante mo<strong>de</strong>lo tanto .-para o ensino como para<br />

a avaliaçëo do ensino. Este curao @ planejado para<br />

pessoak que jé posauem ùl'cconh/cimento bâyico do&<br />

principioa <strong>de</strong> anàliae do compor t amen io e tem inte-<br />

resee no ensino <strong>de</strong> peaaoas com <strong>de</strong>fici#ncias em<br />

linguagem e habilida<strong>de</strong>a acadlmicaa.<br />

Cureo realixado com apoio da FAPESP<br />

475


366 cURs0 , : ASPECTOS PSICOLIGICOS A ASSISTINCIA DA CRIAN<br />

CA C0H CANCER. Elizabeth Ranier Hartins do VALLE*;Reg1na Aparecida<br />

Garcla <strong>de</strong> LlHAfriLuciana Pagano Castilho FRANç0S0*;Luis GoE<br />

zaga T0NE**.<br />

0 presente curso tem por obletivo dar subsfdios <strong>de</strong> al<br />

pectok pslcol3gicos dp c3ncer infantil a proflsslonais e/ou a1M<br />

nos <strong>de</strong> graduqçso dq i.rea <strong>de</strong> yaû<strong>de</strong>.<br />

Para tanto, preten<strong>de</strong> abordar e dlscutlr o's seguintes<br />

t3picos:<br />

cihcer infantil: o que ;. ipcidência, sinais pre-diagn3sticos,<br />

principais tipos <strong>de</strong> tratamento (visio geral)<br />

. A crlança com c3ncer: sua pariicipaçso no diagn3stico e tratl<br />

mento; suas rqaç3es emocionais; a driança em fase terminal/morte;<br />

a . p6ssibtlida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cpra e a quallda<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida.<br />

. A famfliq da criança com csncer: reaç3es ao diagn8stico; o eE<br />

frentamento da reallda<strong>de</strong>; o ḍiscurso dos pais; os irmsos.<br />

' . . . '. '<br />

o Profissional'<strong>de</strong> saû<strong>de</strong> frente ao clhcer infantil: o slgnifi-<br />

ca .<br />

dO d O culdar<br />

.<br />

da<br />

.<br />

criqnça doenté , o preparo do profiséiona . 1; o<br />

apoio $ fqmf,lia e â crîança: asslstência psico-social e assis -<br />

t 1 nc 'ia<br />

<strong>de</strong> enfermagem;o papel do psicglogo na equipe<br />

.<br />

. GACC - Grupo <strong>de</strong> apoio à criança com c3ncer; a casz <strong>de</strong> apolo.<br />

* Escola <strong>de</strong> Enfermagem <strong>de</strong> Ribeirso Preto - USP.<br />

** Faculàa<strong>de</strong> <strong>de</strong> nedicina <strong>de</strong> Ribeirso Pretp - USP.<br />

476


367 cuRso : FAMILIA E DEFICIZNCIA UM CONVTVIO<br />

ESPECIAL .<br />

AMIRALIAN, M.L.T.M.. BECKER, E.; - Instltuto <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> da<br />

Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> SRo Paulo.<br />

Famlllas com integrante portador <strong>de</strong> <strong>de</strong>fici<br />

. v * - ê<br />

ência po<strong>de</strong>m remeter os profissionass envolvidos no<br />

atendimento'a um complexo <strong>de</strong>safio; a necessfda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

compreen<strong>de</strong>r a dfnimlca das relaçes famsliares peraa<br />

te ta1 eondtçzo.<br />

0 curso tem o obletivo <strong>de</strong> fornecer subsldlos<br />

para esta compreens7o e a lntervençRo <strong>de</strong>correntu ; pa<br />

ra isto serXo abordados temas que posoibilitem a:<br />

conce i tuaçao - <strong>de</strong> fam ïlta como paciente, bem como a ia '<br />

. . ..<br />

' .<br />

''<br />

- ' 'j'v7 . '<br />

yestlgaçao <strong>de</strong> padr3es funcionais e disfuncsonasp na<br />

din î m t ca f amiliar. Momehtos crlticos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimen<br />

to da pessoa portadora <strong>de</strong> <strong>de</strong>ficiencia * % tambim . ser3o<br />

conùemplados, na medlda em que explicstam peculiares<br />

psicodinamtsmos <strong>de</strong> suas famlllas.<br />

477


36 8 '<br />

.<br />

curso: 'F==


PSICANILISE DACRIANCA:VLEIS,WIHjICOTT,LACA'.(SantosyM.A.<br />

3 6 9 (Untversfda<strong>de</strong> <strong>de</strong> S5o Fauloy Ribeirao Preto).<br />

O curso visa fntroduzir aspectos fundanentais rèlacionados 3 posfg3o que a<br />

srianga ocupa <strong>de</strong>ntro do dfscurso psicanalftfco.Articulados em torno da experiencia<br />

<strong>de</strong> profissionais com diferentes abordagens e adotando os 6ixos referenciajspropostos<br />

porFreulyMelanie KleinyWinnicotte Lacan,seraoabordadasleâ<br />

toescrjciaisligadas ateoria psicanalltica,em seus reflexosevigentesnaprâ<br />

ticacllnicaynotadamente noatendimentos infantil.<br />

Psfrnnalfle da Crianga na Ahnrdagem Klefnfnnn: Fund---ntos da Ticnica (MakiaBE<br />

na<strong>de</strong>te Amendol: Contart <strong>de</strong> Assis)<br />

A expojigao sobre este tema serâ feita em duas partes.Na prtmefray Funda- .<br />

mentos da Tecnicay serâo abordados alguns pontos que caracterizam a tecn ca :<br />

kleiniana da analise <strong>de</strong> criang:sy tratando-se <strong>de</strong> seus fundamento! te3ricosz Ha<br />

segundayMaterial Cllnico, sera apresentada e'discutida uma sessao <strong>de</strong> analise<br />

com P um: cr anga.<br />

sionnxlise da Criança na Abordagem KleintxnnzA Partîcipagâo dos Pais no Pro e<br />

cesso Terypiutfeo (Maria Lucimar Fortes Paiva)<br />

A analise d: criança, sob aperspectiva pslcanalltica,conduz a reflex8es<br />

sobre aspectos tecnicos relacionados a transferencia quando se trata do contayo<br />

com a famlliada criançaem atendlmentozOs dados darealida<strong>de</strong>externa,do contexto<br />

familiar,bem como o 'apoioas angvsti:sevi<strong>de</strong>nciadasnospaisapartir jo<br />

atsndimenyo da crfança imp3em uma questao basica a ser discvtida:uma qulstao<br />

teortco-tecnica sobre a relaç3o transferencial ou uma questao <strong>de</strong> proteç3o a figura<br />

d: analista<br />

'<br />

Psfonnalfse da Crfanç: na Ahnrdagem W


371<br />

J<br />

+ . ' * ' . REPRESENTACAO SOCIAL E A RELECAO INDIVIDUO-SOCIEDADE<br />

'<br />

. . . '' -<br />

; SANTOS .<br />

. . 4<br />

H-F-S-T E WEMRF-S.'** - % IARORATORIO DE<br />

INTERAQYO SOCI/L HUMASA - DEPARTAMRHTO DE PSICOLOGIA -<br />

6UFPE; *+MESTRADO EH SOCIQLOGIA/DEPARTAEENTO DE<br />

PSICOLOGIA UFPE-. ' '<br />

. . . . '. ' x. ' . , ..<br />

1' .0 curso tem como ob/etivo aprofundar a discussTo<br />

j,v .<br />

sobre a Representaçao Social, que vem se constitùindo<br />

t=a noçio chave ep Psicologla Socil, sobretudo pelo<br />

' valor heuzfstico <strong>de</strong> suas proposiçoes. Ao enfocar a<br />

intersecçao entre a produçYo ïndividual e a coletiva,<br />

e l> cop tribui para um maior conhecimenio do processo<br />

<strong>de</strong> construçao da sub/etivida<strong>de</strong>- .<br />

Aglutina assim,<br />

pesquisas d. difervntes linhas te6ricas-<br />

'<br />

Seré enfocadaé no <strong>de</strong>c6rrer do cursb, à diferença<br />

entre 'Representaç%o Social, l<strong>de</strong>ologia e<br />

Cultura,discutindo-sl os pboletls <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong> e sua<br />

apropriaçêo rel6s suleitos. Serao aindz apresentadps<br />

os diferentes métodos <strong>de</strong> investigaçao utilizados em<br />

algumas resquisas recentes-<br />

480


l<br />

a72<br />

TRIAGEM z Pslcoolacw osTzco, PRocsssos oz<br />

INTERVENCAO<br />

VILARINHO, M.'A. S. (Fàc. Sâo Marcos/sp)<br />

A prâtica <strong>de</strong> triagem, entendida como consulia psicE<br />

l6gica o momento sl.gnif icativo para o cliente , exi- '<br />

ge do psic6logo sensl-bill-da<strong>de</strong> e abertura par: a inE<br />

vacâo e o inesperado.<br />

O psicodl.agn6stico, por sua vez, veio se transformando<br />

no <strong>de</strong>correr do tempo, recolhendo suas prâticas<br />

nas interfaces das teorias que procuram conheèeç<br />

o homem. Colqca-se, assd.m, a questâo da plurali<br />

da<strong>de</strong> das interpretacses, da flexibilida<strong>de</strong> do mo<strong>de</strong>lo,<br />

da utj.lida<strong>de</strong> e ll-ml.taçöes'do processo.<br />

f<br />

Neste curso discutiremos as caratterfsticas e dificulda<strong>de</strong>s<br />

especfficas <strong>de</strong>sses entendimentos, abordando<br />

as questoes dos encaml.nhamentos, as nmbiguida<strong>de</strong>s<br />

das instituiçseé, a questâo <strong>de</strong> quem ; o cliente, a<br />

co-partl.cipaçâo dos clientes no processo , as queùtses<br />

sobre o informe psicol6gico e as relaçöes entre<br />

teoria e prâtica.<br />

'<br />

,<br />

TöPICOS: Triagem: encruzilhada <strong>de</strong> vârios caminhos.<br />

Escolher ou acolher'Entrevista <strong>de</strong> triagem : momento<br />

significativo O sx pacto social e as quest6es do en<br />

caminhamènto. Psicodiagn6stico informal. Psièodiagn6sttco<br />

e ecletismo pragmâtico. Co-participaçâo do<br />

clientet Exploraçâo dos efeiios terapêuticos nb #sF=<br />

codiagn6stico.<br />

....4.. ' .<br />

.:<br />

48l


373 TZS'à'Z DAS FABULAS: FORIfA VERBAL E PICTöRICA<br />

Jurelna Alci<strong>de</strong>s Cunhà*, Marià Lucia Tiellet<br />

unesY* # Blanca Guevara . Werlang*** e Margareth da Si1<br />

a Olivelra*<br />

. ' .<br />

o Testq das Fâbulas:baseia-se np M4tpdo das Fibula<br />

<strong>de</strong> ouss. x parttr da experiêncta com o tnstrumento em<br />

.<br />

1<br />

roleto <strong>de</strong> pesquisa., foram realizados estudos com os<br />

segutnies oblettvös:<br />

a) crtar uma rorma ptct3rica (a ser administbada<br />

om a forma verbal);<br />

'<br />

j<br />

b) <strong>de</strong>senvolver um sistema <strong>de</strong> categorizaç:o das res<br />

oétas;<br />

. . k . .C. .<br />

' c) . J<br />

t<strong>de</strong>nttrica/<br />

, '<br />

r4spostas :opulares em'prl-escolare<br />

. ,.. . .<br />

:' .'<br />

e escolapes ;<br />

d) cabacterizar ren3menos especlficos;<br />

,e) revisar Q referencial te c ryoo e<br />

.<br />

< ..<br />

. .<br />

.<br />

*<br />

.<br />

/) ldqnttftc>b . ḷndicios associados cpm confiitos<br />

atuais , situactonais, crises <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolv imento ,<br />

rlttos neur8ttcos e manirestaç3es psic8ticas.<br />

con<br />

o cursè tem qomo obje:tvo geral orerècer subsldlos<br />

âslcos para o mahelq do Teste das Fibulas, em sua fo<br />

a verbal e pict3rica.<br />

*PUCRS; Y*PUCRS e UFRS; ***PùCRS e UNISINOS, RS.<br />

. *<br />

r<br />

Subvepcionado pelo C17Pq e FAPERGS .<br />

482


374<br />

. COMPORYAMENTO VERBAL E COMPORTAMENTO GOVERNADO<br />

POR REGRAS II<br />

Fernando -<br />

César Capovitla- (Deparlam ento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong><br />

Experimental.Instituto <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong>.Universida<strong>de</strong><strong>de</strong> S:o Paulo).<br />

O cam po <strong>de</strong> com portam enlo verbal e controle por<br />

regras tem concentrado a maior parie dos esforços <strong>de</strong> leöricos.<br />

pesquisadores e aplicadoresem anélisedo comportam ento na ûltim a<br />

déca i a.<br />

' ' ' '<br />

O presenfe curso analisao campo objetivapdo habilitar<br />

'<br />

: .<br />

.<br />

paqicipantes a:<br />

1)<strong>de</strong>finirseus conceitos-chavee respectivas éreas <strong>de</strong> pesquisa;<br />

21 <strong>de</strong>screver seus principais avanços recentes em leorià e<br />

experimentaçâo;<br />

31 i<strong>de</strong>dtificar a utilida<strong>de</strong> dos conceitos como ferram entas para<br />

isa e aplicaçâo em clînicae edùcaçzo;<br />

.<br />

pesqu .<br />

. 4) <strong>de</strong>screver e interpretar à sua 1uz fenôm enos educacionais e<br />

clînicos, especialmente no que concerne à anâlise do<br />

com portam enlo'da criança.<br />

Critérios <strong>de</strong> precisâo conceitual. rigor m etodolögicb,<br />

, relevância .social szo em preqados na abordagem dos seguinles<br />

töpicos:<br />

1.Naturezado comportamedtù verbale da regrai<br />

2.Os proqram as <strong>de</strong> Skinner(1957)e <strong>de</strong> Hayes (19893:im plicaçDes<br />

para teoria.experimentaçzo.clinica :educaç:o;<br />

3 . Unida<strong>de</strong>s funcionais do com portamento verbaldo orador(ec jico.<br />

textual.lranscritivo,ditativo,tato.m ando.intravprbal.autoclflico)e<br />

do opyinte (acedimenlo,r:sreamento,aumenta i<br />

1 en to) . Seu Iugar<br />

em clfnicae ydklèaçzo.<br />

: '<br />

.<br />

4 . Form açzo <strong>de</strong> c6nceitos lclasses <strong>de</strong> equivalência <strong>de</strong> Sij<br />

man. e<br />

classes relacionais <strong>de</strong> Hayep) via discrim inaçào condlcional e<br />

quadros autoc licosmanipplativos.Quadros'rklacionais.operadoreè<br />

Iôgicos e lransferência <strong>de</strong> funçses. Dem on'straçâo experim entale<br />

aplicaçses educacionaise cllnicas.<br />

5. Comportamento verbal na prética: procedimentos<br />

computadorizados. diretamenle <strong>de</strong>rivados dos conceitos da ârea.<br />

para anélise experim ental do ensino <strong>de</strong> leitura e arilmética bem<br />

como para a do diagnéstico e tratamento <strong>de</strong> crianças disléxicas.e<br />

para a da reinserçzo social <strong>de</strong> crianças portadoras <strong>de</strong> afasias e<br />

paralisia cerebral.<br />

''<br />

483


3i5<br />

M clocM o L6GICO-MATEW TICO:<br />

APRENDIZAGEM E DESEW OL O<br />

EucianoMeirw draçaDias& AlinaSpinilo<br />

Mestrado em Psicolo/w UFPE<br />

O cursoanalisaosprocessoscogniuvossubjacentesao raciodnio<br />

nas éreas<strong>de</strong>'Iinguagem e mat,mâticw em crianças do4 quatro aos<br />

catorze anos.Osse gumtes ' tôpicossâo abordados:<br />

Racioclnio <strong>de</strong>dutivo ea coinprœnsâo da linguagem (Dias,1988):<br />

Pesq msasdçmoneram '<br />

quepr'e-escolresâo capazes<strong>de</strong> abstrair-se<br />

do re eracioc'mar<strong>de</strong> utivamepteem sltual essctido propom q<br />

como silo p'<br />

smos.Annlisamoso uso ins% cional<strong>de</strong> bnnca<strong>de</strong>iras <strong>de</strong><br />

'faz-<strong>de</strong>-conta',cpjo objetivo é <strong>de</strong>mnw lverhabilida<strong>de</strong>slô/cas4a<br />

compreensâo da lmguagem <strong>de</strong> sala-<strong>de</strong>-aula.<br />

Lopca '' iàf ant il eoapren dizi do<strong>de</strong>proporco-es(Spinilo , 1990):<br />

Estùdos recentesm ostam que crianças <strong>de</strong>s<strong>de</strong> osx is anospossuem<br />

noW essobreproporW es,epo<strong>de</strong>m l'uro raciocH o propor monal '<br />

eï tarefasnâo computacio = ' s.'Abordnmojas'lmplie esdqstes<br />

estudospm'a acomprlensp d! lôgica dacnançw e prao ensṃ<br />

<strong>de</strong> proporçöesnassénesimcimsdo plimeiro v au.<br />

o<br />

t . . e. . .'.'.' .).<br />

Racioqinio matemético eresoluçâo <strong>de</strong>problemxqlMeirw 1991): Inv shgymosaqui carâter'situado' , -q u contvhtnliRndo ! , 'do , ,<br />

raclocimo matemétlco. Atmvésdannnhse <strong>de</strong>yldo j<strong>de</strong><br />

: adolejcentesresolvendy problemnqcom mntenaisdlversos,<br />

discuAmosysoonsmùenciasda do abqdagem *sihxndn*pm o estudo<br />

racloc'mlo e o ensino <strong>de</strong> matemétlca no primeiro grau.<br />

'<br />

O p rsooferv vieesmœ plasecomplemenm ( esdp mmocinio .<br />

lôpco-mate matlco '' e mlnmimplie<br />

eS=0 jar .<br />

esparaa pmx lopa einenl o<br />

484


376 PSICOLOGIA DA TERCEIRA IDADE 11 :<br />

APRENDIZAGEM E MEMCRIA<br />

Reinier Johannes A. Rozestraten USP / Rib .preto<br />

O Curso aborda dois assuntos: a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> apren -<br />

dizagem e a mem6ria do idoso .<br />

Na 1* parte produra-se <strong>de</strong>finir melhor a capacida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong><br />

as<br />

aprendizagem e seus fakores constituinte s<br />

provâveis causas <strong>de</strong> sua diminuiçâo<br />

y bem como<br />

. Veremos os resultados<br />

<strong>de</strong> diversas pesquisas experimentais sob associaçâo aos pares, re a<br />

e na <strong>de</strong>scoberta <strong>de</strong> estrategias e aj diferenças para a na soluçâo codificacâo <strong>de</strong> problemas<br />

dando por fim uma visâo geral das conclùsöes<br />

<strong>de</strong>ssas pesquisas. Em seguida veremos a importância<br />

par que as pesquisas da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong>. aprendizagem t@m<br />

a a educaçâo do adulto e os diversos princfpios<br />

que Löwe apresenta a respeito .<br />

Especial atençâo 6 dada âs . mudan ças nas habilida<strong>de</strong>s<br />

motorgs<br />

csmo a importância<br />

e aos problemas<br />

da disti<br />

que sua mediçâo coloca ,<br />

nçâo entre o tempo <strong>de</strong><br />

bem reaçao<br />

pri-motora e motora para as diversas ida<strong>de</strong>s<br />

tar -<br />

.Tra-<br />

se-â tambgm do efeito da precsinalizaçâo e da i portância da maneira <strong>de</strong> apresentaçâo das informaçses. m-<br />

Na 2* parte serâo apresentados alguns conceitos gerais<br />

sobre a mem6ria e como ela po<strong>de</strong> ser afètyd: na<br />

velhiceeconforme a as diversas pesquisas . Examinayemos<br />

s divNrsa: perspectivas da natureza das <strong>de</strong>ficiencias<br />

da memoria na velhice. As abordagens vâo <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a mais<br />

otimfsta que afirla que uma mem6ria mais pobre surge<br />

<strong>de</strong> usos ineficientes das estratigias <strong>de</strong> codifiçaçâo e<br />

<strong>de</strong> recupeyaçâo, problema que po<strong>de</strong> ser solucionado por<br />

intervencao remediativa, at: a abordag:m mais pessimista<br />

que acha gue a capacida<strong>de</strong> da memoria que diminud<br />

& a consequencia <strong>de</strong> mudançaé irreversiveis , liga-<br />

as à ida<strong>de</strong> , que se processam nos mecanismos que forbase<br />

para a cogniçâo. Consi<strong>de</strong>raremos mam a<br />

diveras<br />

hip6teses que <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>m causas diferentes para :s <strong>de</strong>f'<br />

ciencias da yem6ria como 1) falhas na meté-memoria,<br />

2) codificaçaù semântica <strong>de</strong>ficiehte, 3) falhas na recordacâo<br />

<strong>de</strong>liberada : 4) redHçâo <strong>de</strong> reçursos do proc:ssamento.<br />

Quais <strong>de</strong>ssas hipoteses dar-a uma explicaçao<br />

satisfat6ria<br />

485


377 REPRESENTACXO E FORMACXO DE CONCEITOS NA<br />

( TEORIA DE VYGOTSKI. 01iveira,z.M.R.; Gonçai<br />

ves,M.F. .; Barbosa,l.G. (FFCLRP-USP/FE-USP-CINDEDI)<br />

A visxo do <strong>de</strong>senvolvimento infantil como estreitâ<br />

mente ligado às condig8es <strong>de</strong> vida da criança em um<br />

meio social com sua tecnologia , valorese formas <strong>de</strong><br />

raciocinar e lidar com informaçöes historicdmente<br />

constkufdos, tem sido <strong>de</strong>fendida pela ç6rrente sociq<br />

histdrica ou sodiointeracionistà em Psicoloqia Vygo-<br />

. ,p.<br />

tsli, 197*-1984: Wallon, 1959, 1966). ' Segundo ' èl4s '<br />

o<br />

indivfduo constr8i seus conhecimentos, sua cogniçao<br />

e sua afetivida<strong>de</strong> na interaçào que se estabelece entre<br />

ela e parceitos mais experientes em situaçöes sq<br />

C iais'éphcretas. .<br />

Nestas,instruç8es, apontamentos ::e<br />

representaköes <strong>de</strong> indiv duos mais experientes intetq<br />

gem com os gestos, sentidos e concepçöes <strong>de</strong> crianças<br />

e adolescentes .<br />

'<br />

A id4ia'<strong>de</strong> interaçxo bâsica naquela linha te3rica<br />

contudo , tem sido adotada sem um aprofundamento da<br />

matniz'dialdtica que a gestou. Vârios equfvocos metq<br />

dologicos e <strong>de</strong> interpretaçxo sXo entio criados. Nessa<br />

oportunida<strong>de</strong> ivemos exam inar o conceito <strong>de</strong> interâ<br />

çào social na obra <strong>de</strong> kygotski, buscando subsfdios<br />

ùara sq apreen<strong>de</strong>r o ùrocesso <strong>de</strong> inteçnalizaçxo por<br />

ele postvlado . :<br />

'<br />

Destacamos ' o estudo da èonstrukâd da'representa-<br />

.<br />

. ! . ' ' . .<br />

çRo e da aprendizagem <strong>de</strong> conceitos Jartindo do conceiéo.<strong>de</strong><br />

mediaçxo simi8tica e <strong>de</strong> zonà <strong>de</strong> <strong>de</strong>senyolvi-<br />

. . . .<br />

, .<br />

:'<br />

mento prpximalz Discùtiremos ö valor da imitaçao e<br />

da interaçio social na f ormaçxo das fupçBes psicol8-<br />

gicas superiores e cömo a f ormaçxo <strong>de</strong> conceitos abran<br />

ge em Vygotski a gompreensXù das diferente; fases do<br />

movim'ento do pensamento e dp suas funçöes com otltr4s<br />

funçöes psfquicas como : atefzç:o <strong>de</strong>liberada; mèmorié<br />

mediada; percepç à o; capac ida<strong>de</strong> associativa, l3gic4 è<br />

inagfstica; capacida<strong>de</strong>s lingiifsticas etc . Essa discuss%o<br />

esten<strong>de</strong>-se ao ensino esçolar, uma das fontes<br />

<strong>de</strong> copceitos cientff ico, da criança, capaz <strong>de</strong> inf lu-<br />

enc iar qualitati/amente seu <strong>de</strong>senvolviineùto. (FAPESP,<br />

. . ' . ' .<br />

CNPq).<br />

4 8 6


378<br />

. a<br />

'o-lcn 4Y. *W***GJ-.A z'=<br />

L.D'r' - t. D=L-Tr*- w.=k-.Lr.t 'N '> (u.awsw 'x.-%rxY. . z<br />

: . .<br />

.<br />

tqn m .aral, L zg z-a A '. (c x rd .),KOVACS ,Marz-a Ju l1a e<br />

o wL>G.vq ww , Rp*1*> --L .- W w6m% *-e*.4m r.'a wz.-va *- . 5 n s t i w *.o u d o w P s i c o i C,g . 1*e* = .<br />

kl'< h-.* p<br />

S a+ond.ondo :w,w. - 'a - . .oe . ns-=n c ,.art . 1 lhado # x bre tem a.s a4'nc''a + .2.-<br />

. . - p<br />

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wo a Dra k.l v.a wt1izua.-,.'.>.>C'.R= J t :xuw . .-..- .-.z.u.-a . --.z. ....ụ . -<br />

r z=.-O--mosa. -<br />

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Snvab Ni. a 7 ru -*.* wlC zlx ::4 n.w o 1 .nm s -u yeu v e a *c:s . y.- RNrr f 1*Ss 1*orn=4S ..w. . o Curso J)RODIH . . w - c'C w<br />

> .0*7.1D * S = .u'Q *4e-yw icx. c'4q w.-...a.-o z-!Nq o a o S ẹlb j-.e D. D r o ua.o w S s o D S îC ..we C!V o w r X D .<br />

.. 4C . O e &J 3<br />

& 4.*w.ik.w.w p- 34'%> rh x o l 1rm .:, .4 r'w!s.=.*.n*-i-e 1a c*.ra'r.ie s iD e c 4.:f 1*c 1*d a d e S , C GeJya a d as p e S -<br />

%%..lzh'..w ..a:a w. ṭXD ja....m .vcuo. rx ..- a .r.n -.-. a.= u - .q%@.v@= .1.w.lwRC 4.- .t:x @<br />

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-<br />

487


o PERFIL DO EDUCADOR DE CRECHE. V'it3ria,T.;<br />

380 Me1lo , A .M . (pFcLRp-Usp; c/echq-usp)<br />

A caracterfstica assistencial e custodial das<br />

creches, <strong>de</strong>terminou histpricamente uma <strong>de</strong>squalif icaç;o<br />

prof issional do pessoal que nelas trabalha . Para<br />

trabalhar diretamente èdm um grupo <strong>de</strong> crianças na<br />

creches geralmente os critdrios <strong>de</strong> seleçxo mais comuns<br />

sao : éer mulher L gostar <strong>de</strong> criangas e ser paciente<br />

. Muitas vezes nao se exige que a pessoa seja al<br />

fabetizada e e comum encoptrdrmos menores <strong>de</strong> 18 anos<br />

nesta funçào .<br />

contudo, este qua d ro começa a se alterar'à medi-'<br />

da que o po<strong>de</strong>r publido, especialmente o mun icipal,<br />

começa % je respohsabilizar pela administraçào diretm<br />

<strong>de</strong> um num ero. cada vez maior <strong>de</strong> creches . Atualmente<br />

os concursos pibïicos p&ra ad:issxo <strong>de</strong> pessoal <strong>de</strong><br />

crrche apresenta como criterio 1 conclusxo do 12grau<br />

Alem disso, a nfvel fe<strong>de</strong>ral esta em trânsito um projqto<br />

<strong>de</strong> Lei <strong>de</strong> Diretrizes e Bases da Educaçxo que<br />

cons i<strong>de</strong>r 4 a creche como equipamento eddcacionàl, que<br />

déve contar com projetos pedag6gicos e profissionais<br />

qualificados para executâ-los. Seguhdo este projeto,<br />

estes educadores <strong>de</strong>vem ter formaçao mfnima <strong>de</strong> 22<br />

gray, emborr estejamos lutando para que haja nma fox<br />

maçao epppcifica para este educador .<br />

Em suma, observa-se uma tendência > alteraçxo do<br />

quadro geral <strong>de</strong> educadores das nosàa! crechese quanto<br />

à formaçxo escolar. *as isto nXo e suficiente para<br />

garantir a execuçXo <strong>de</strong> yrqjetps pedaé8gicos nas<br />

creches. Hoje sabemos que alem <strong>de</strong> gostqr <strong>de</strong> crianças<br />

e ser pac i ente; o educador necessita <strong>de</strong> conhecimene<br />

tos especfficos sobrq <strong>de</strong>senvqlvim4nto infantil, dinâ<br />

mica familiar, pedagogia, sau<strong>de</strong>, hBtriçxo etc .<br />

Al/m disso, nXo precisa ser mulher; pelo contrârio<br />

seria muito intepessante a presença <strong>de</strong> ïais ho-<br />

'<br />

mens e d ucadores nàs'creches, para que as relaçöes<br />

das crianças com os adultos <strong>de</strong>ste ambiente nào se<br />

restringissem ao universo feminino.<br />

Visto' qué # .<br />

mesmo a formaçâo <strong>de</strong> 22 grau nXo garan<br />

tiria estes conhecimentos, faz-se neypssxjrio planejar<br />

* execntar 'projetos <strong>de</strong> formaçxo em serviç'o, aldm<br />

<strong>de</strong> uma c:nstante atualizaçào dos temas pertinentes<br />

X sua ratica diâria .<br />

4 8 8


w ou sHop:


38l<br />

WORKSHOP : METODOLOGIA DE ESTUDO DA INTERA-<br />

çAO: OLHAR NATURALISTA X y LHAR SIMB öcyco<br />

Coor<strong>de</strong>nador: Mircia Regina Bonagamba Rubiq<br />

no(USP-kP); Expositores: Aha Maria Almeida Carvalho;<br />

' Zilma <strong>de</strong> Moraes Ramos <strong>de</strong> Oliveira (USP-RP); Maria<br />

Auxiliadora DessentuFB) e Carlos Newman (Instituto<br />

<strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong>lj Debatedores: Cesar A<strong>de</strong>s(USP); Leda<br />

Verdiani Tfounz(USP-RP); Maria Clotil<strong>de</strong> Rossetti<br />

Ferreira(USP-RP) e Thereza Pontual <strong>de</strong> Lemos Mettel<br />

(UFB).<br />

T ra ta-se <strong>de</strong> uma discussxo sobi'e o uso que fazemos<br />

do olhar nqturalfstico e/o: simb6lico em nossos èst/<br />

dos e tamb -em as contribuiçoqs e limitaçöes colocadas<br />

por estas duas f ormas <strong>de</strong> an -alise para a compreensxo .<br />

,<br />

da interaçào social humana: ><br />

Este workshop preten<strong>de</strong> dar continuida<strong>de</strong> a outros<br />

realizados anteriormente: Estudo da interaçxo crian -<br />

ça-criança (1989) e Registro e anâlise <strong>de</strong> vf<strong>de</strong>o(l99l)<br />

O objetivo 4 aprimorar a metogologia <strong>de</strong> anâlise <strong>de</strong><br />

observaçöes em estudos sobre a inteçaçxo adulto-criança<br />

e cyiança-crianga. Justifica-se pela necessida<strong>de</strong><br />

da Ciencia Psicologica <strong>de</strong>finir metodolog ias que<br />

abarquem cada vez <strong>de</strong> fprma mais completa sen objetg<br />

<strong>de</strong> estudo .<br />

.<br />

Os contrastes èvz<strong>de</strong>nciados 'k . pelp confronto <strong>de</strong> ë stu<br />

d ' <strong>de</strong><br />

os um mesmo fenômeno com uso dù abordagens difee<br />

rentes.pareceu propfcio ao objetivo proposto. Desta<br />

mapeira, no primeiro dia (5* feiral'o foco serâ a in<br />

tenaçâo cnianç#-criança a partir <strong>de</strong> uma abordagem<br />

tqorica sociointeracioniét:-construtivista e <strong>de</strong> uma<br />

abordagem guiada por principios etol6gicos. No segun<br />

do dia (6; feira) sera focalizada a interaçxo bebefàmflia<br />

a partir <strong>de</strong> uma abordage: te8rica psicandlftica<br />

e <strong>de</strong> uma abordagem mais emparica .<br />

Os expositores,far à o uma apresentaç X o sobre a abox<br />

dagem teorico metodol6gica utilizada em seus estudos<br />

procurando refl&tir sobre o uso .do olhar natuyalfsti<br />

co X olhar simbolico. Os <strong>de</strong>batedores procurarao levantar<br />

p6ntos no sentido <strong>de</strong> orientar o <strong>de</strong>bate .<br />

49l


382<br />

QFICINA DE SEXQ :EQURQ, REPRQDUCAO E AIDQ .<br />

pco: vera ' eaiva . M .c .mntunes , B .Bedoian.<br />

v .stempliuk, F.cipriano. F .silveira. G .BrajAo,<br />

o .serrano . esT - Inst .ps icolosia - use<br />

q prevenczo da m lns sô è possivel atravès ue<br />

mecanismos tntormakivos, educativos e<br />

conscientizadores Este é um mo<strong>de</strong> lo '<strong>de</strong> intervençxo<br />

que #oi <strong>de</strong>senvolvido em um proje j o a. pssqutsa<br />

realizada com ado lescentes do centro <strong>de</strong> S3o Paulo . &<br />

ané lise dos reeu ltados <strong>de</strong>ssa pesqu isa serxo<br />

dïscutiûos nas comunicacöes orats<br />

Comecaremos com uma rodada <strong>de</strong> dieèussöes sobre:.<br />

d û vidas<br />

di#icu lda<strong>de</strong>s e o impaçto da G IDS na vidl <strong>de</strong><br />

kada um Depo is trabalh#remok com mp<strong>de</strong>lagem . em<br />

m#ssa ; dps 6r9:o senita is e reprodutivos discutindo<br />

a questRp do corpù er6tiùo/reprodutivo , o HIv e ùs<br />

'<br />

#luidos co rpora is . O objetivè se/é a participaczo do<br />

'<br />

grupo na construclo do conhecimento . Serà montado u'm<br />

quadro com todas essas ih#ormacöes'sobrë o H 1V e os<br />

4lu.idos<br />

'<br />

. Gpresentaremos um vi<strong>de</strong>o a MB1& .<br />

Na aa parte inïciaremos . ' ; co'm dma . akaliacao da '<br />

sesszo anterior . Depois 'discutiremos o que cada um<br />

imasina se r sexo seguro . Div idiremos em subgrupos<br />

para pensar três situacöes <strong>de</strong>' relaçio ma ie segura no<br />

contexto homo e hetehossexual . Seré um bom momento<br />

para discutzr normas <strong>de</strong> sêneho ,, ereferêndias<br />

'<br />

sexua is . precon è etto e crencas pessôais Fare:os<br />

<strong>de</strong>monstracöès do uso do condom, bànalisando è<br />

e rotizando o seu uso . D iscutiremos as dificu lda<strong>de</strong>s<br />

em realizar o sexo Beguro e , usando a técnica <strong>de</strong><br />

ro le-pla ring, trazer cenas <strong>de</strong> di/iculda<strong>de</strong>s na<br />

negociaç-ao do condom e . do pr6pio prazer .<br />

Term inaremos com a divisio em. subsrupos para<br />

e laborar uma htstdrza <strong>de</strong> transmissio do H IV enkre os<br />

personasens <strong>de</strong> um 'q abirinko'''k<br />

O objetivo <strong>de</strong>ste workshop seré fazer os<br />

participantes v ivenciarem e transmitir um mo<strong>de</strong>lo<br />

on<strong>de</strong> a prevencxo é trabalhada no contexto afetivo e<br />

soczo-culturalvwzem que , concretamente, a in#eccio<br />

po<strong>de</strong> ' acontece r incorporando o prazer, transcen<strong>de</strong>ndo<br />

a negacio , o medo e o preconcqito<br />

492


(7 .<br />

fN m cEos AUTORES )<br />

Organizado pelos ntim eros dos resunios.


'<br />

Abaurre,M .B.M .3482<br />

Abbad,G.S.203,335.3<br />

Abib.J.A.D .349.1<br />

Abrahâo,N.L.239<br />

Aàes.C.76,77,155<br />

Adorno,S.344.3<br />

Affonso,R.M .L.36<br />

Agati,A.P.R.160 '<br />

Aguiar,M .S.308 ' '<br />

Albuquerque,R.C.S.P.215<br />

Albuquerque,E.138<br />

Alencar,E.M .L.S.264,265,266,364<br />

Aleoni,1.115<br />

Aleshinsky,1.116<br />

Almeida,M .A.3372 '<br />

Almeida,M .T.F.214.'<br />

. Almeida,S.F.C.157.346.1<br />

Almeida.S.R.P.119 ' E .<br />

Almeida,S.S.8,10,154,15S.307<br />

Alvares,A.M .263<br />

Alves.C.N.34<br />

Alves,D.H.220<br />

Alves,I.C.B.23<br />

Alves,J.M .3 .<br />

tAlves,K.A.19<br />

Alves,K.M .B.159<br />

AlvesP A * 189<br />

'<br />

Alves,R.M .295<br />

Amaral.L.A.378<br />

Ambrosko,S.98<br />

Amiralian,M.L.Y.M.362.1,367<br />

Amorim ,A.C.F.'56<br />

An'nnlma S .M .140<br />

An<strong>de</strong>ry,M .A.P.A.331.1<br />

Andra<strong>de</strong>.C.A.223 .<br />

Andra<strong>de</strong>,G.A.'283 ê .<br />

Andra<strong>de</strong>,M .P.2M . :07.208<br />

Andriola.W .B.2:,21 '<br />

'.<br />

'<br />

M gernmi,J.G.M .33:.3<br />

Antoneli,R.M .149 ,<br />

Antunes,M .C.16% 38:,<br />

Aparicio,S.40,120<br />

Aragâo,E.M .A.111<br />

Aranha,M .S.F.361.3<br />

Aratijo,1.285,787<br />

Aratijo,L.300<br />

Arendt,RJJ.334.4<br />

Amoldi,M .A.G.C.114 '<br />

. Arruda,A.3572 ''<br />

Arruda,S.S.S.2;z '<br />

Assis,G.195<br />

.<br />

Atalla,M .M .A.2,160 .,<br />

Avila,A.V.228 ,<br />

Azevedo M arques,M .F.L.95<br />

M evedo,C.163 ' ' .<br />

M evedo,C.S.S.3 ï<br />

'<br />

M evedo,E.P.1<br />

Azevedo,M .A.344.1<br />

Azevedo,M .R.Z.S.39<br />

' AzziR 9 * G @ 158<br />

Baccara,S.M .164<br />

Baier,C.A.64<br />

Balduino,L.57,201,213<br />

Banaco,R.A.352.3,358.4<br />

Ban<strong>de</strong>ira,D .R.22,118<br />

Barbieri.M .A.341.1<br />

Barbieri,V.15 .<br />

Barboni,F.D.53,125,127.128,129<br />

Barbosa ' C.181<br />

.<br />

Barbosa,I.G.34,377 .<br />

Barbosa,M .R.113 ' .<br />

Barbosa,V.M .220 .<br />

BarnaY ,J.C.155,233,307<br />

Barreto,M .Q.243' '<br />

Barros.C.P.F.219<br />

Barros,C.W .195<br />

495


'<br />

. '<br />

) ''<br />

Ban'o' M .N.F.z11 ' '.' ''<br />

. : .<br />

Bastos,A.V.B.44.45,335.1.'353 . 1<br />

'<br />

Bastos L B 2z(p'...''è. .''. ''.:'.'''.'<br />

.' '<br />

Batista , C.G.i43 . 4! ..t ':.j'. 7''' '<br />

BatistaM > .Q.G.195 ''-. : .. ''' '<br />

.<br />

y' ( T.. % . j:.: ,.<br />

', . Becker,E.367 r.<br />

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Beckert,M .E.85 . '<br />

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.<br />

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Bedoian 9 G.17: # 382 . ':î ,.','':'2. .<br />

. .<br />

Benincâ 9C.R.S.38,81': '.''.'.-',''<br />

Bergnmasco.N.H.P.7z,147,'4336.1.3432<br />

Bernar<strong>de</strong>s.N .M .G.357.1'.' . .'<br />

Bernik,M .A.344.4 i'C' . '<br />

Bessa,L.C.L.271<br />

BettiolH.341.2 %<br />

.'''.,<br />

Biànchi,A.3* : .<br />

Biasoli-M yes,Z.M .B.78,80,8:<br />

. .. .1 .. ... . ..j. .: ,<br />

Bomtempo,E.1,2,17k'179<br />

Bonnmigo,L.R.296,297<br />

:<br />

Bonfilil,E.M .'35:2 t' '<br />

. ' BOIYCS,C.P.226 k.''.<br />

' '<br />

.<br />

x . ' Borges.M<br />

..M .104,201,202 '.,.<br />

' '<br />

BoriC @ * M * 58 . . . .:' '.<br />

t . . ' ' '.<br />

Bortbloz4i,A.C.226,249 '<br />

' .<br />

Bosco,E.107 $.' '.. '.<br />

' '<br />

Botelho D.A.74à '.'.,.' '1'.î<br />

'<br />

.<br />

.2 Bralâo,G.169,382 t . . .'r.. .. . .<br />

. .<br />

qBranco.A.U.'136,210,3612. 5.<br />

. . . .<br />

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.Branco,V.'346.3 ' 'r<br />

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. . . . . '$ . . .'<br />

'<br />

Brane o,M .E.'308.X09,3i0,311' '<br />

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.<br />

Bm ndâo , R.P.299 '. l.z.. . ., ..u '''<br />

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Bm ndiM @ IM * @ 1.* .t..2.f'tz'),'.''''.J.<br />

'<br />

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.<br />

. ,<br />

.<br />

: .' Brandolisi,V.N.11.5,''.-2:.'.''r't' 'i',''.l<br />

'<br />

BresserdaSilveira.M .H.3392 ';' :t.<br />

'<br />

'. Briio M 40 12: L' '' '<br />

' Z , . , . . . ' :.<br />

' Brocanelli,A.B.2:4'' .ï ' .$,.,<br />

z . ..! . ' .<br />

.<br />

Bruns M A T 5 ' 1'.''';' i' t' i<br />

' . * @ . @<br />

.<br />

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. .<br />

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' 'Buarque,L.L.34:.3 r z.'' y. fr,<br />

. . . ' .<br />

.<br />

' ' '<br />

' '<br />

'<br />

j'..<br />

. .<br />

'<br />

Bucher,J.S.N.F.164,3602,368<br />

Bueno,A.M .206,'z07,208<br />

Bu'eno,J.L.O.61.62,209,233,332.2<br />

Bueno,J.V.253 '...'.<br />

l Bueno , L.V.54,55;.' .<br />

Bueno,S.M .V.253 ..q'.'.<br />

CabialE 109 :i- LFt<br />

Cabral,E.A.2% ,289,290*:.ï. '<br />

Caldana,R.H.L.78 '...''.'<br />

Calvano.N.'123,187,'188,189 ..' '<br />

Cnmargo,L.M .M .153 t-':'.,.:...: .' .<br />

'<br />

Cnmeschi;C.E'.84,305 .'.,'. ..:',<br />

Cnmm sA R 15 ' '., L2:<br />

CnmposC # * 3:7 . .<br />

Cnmm s,D.C.31<br />

Cnmm s,L.A.M .144<br />

Cnmpos,L.F.L.'119,178<br />

Cnmm s,M .C.R.M .15<br />

Cnmpos,M.M .318<br />

. Cxm MC s# R * H ** F 353 * 2 .'<br />

Candua,O.P.157 *.<br />

Canêo,L.C.'4i,47 .& . , . ,<br />

Canizares,M .76,77 .<br />

Caon,C.M .236 ..f'..,;t s.<br />

Cam villa,F.C.68,69,88,89,229,232,244.<br />

'<br />

'<br />

'<br />

.<br />

,<br />

. . .<br />

, . . . v . . . . .<br />

.<br />

374 ',.- L,,z-..y.,..,..<br />

Cardoso,E.R.G.354.4 ,.',' :<br />

Cardoso,M .B.P.'220 tê . .':'';.;''<br />

C ar doso , M . M . 98 ,


Carvalho,V.A.3334<br />

Carvalho,G-p.215<br />

Cax lla,E.B.193<br />

Cnqerta,M .C.S.61<br />

Cassorla.RM .S.329.2<br />

Cassundd,M .A.à3; .<br />

Castanho,A .R.S.P.;5,76,77<br />

Castro,J.E.S.'M<br />

Castro,L.R.360. A<br />

Cm tro.O.P..116 .' '.<br />

Cavalcanti,E.C.A.:4: 7 .;<br />

Celante,F.V.'H<br />

.. '<br />

Cervejeim,S.R.2M,287,2:8<br />

César,O.P.M ,68,69<br />

Ceureti,R.E.2*<br />

Cbagas,L.A.W M .279,z8B.281<br />

ChamatBorgem E.SJ.179<br />

Chaud,R.O.F.356.3<br />

Chaves,M .S.P.347.3<br />

Chippari,M .142<br />

Cipriano,F.17:,*38:<br />

Civileiti,M .V.P.14S z.<br />

Coe lo,A.W .354.3 ; .<br />

Pœlho,A.E.L.167 '' ..:. ;'<br />

. Cœ lbo,C.85,;15 ' . .'<br />

Cœ lho,D.s.2:3 . .<br />

C œ lho , F .. F 43 .<br />

Cœ lho,W .G.74.15<br />

Cogo,P.S.F.11$ ,<br />

Colares,M T.A.z7:<br />

Coleta,I.D.73<br />

Collv s.C.A.L.3472<br />

Colla s,K.S.âG<br />

Colosio,R.:3<br />

Conte.S.319<br />

Cone ras.M .L.S.96<br />

Corga,D.259 u.<br />

Co= a,1.1X<br />

'<br />

'<br />

'<br />

Coc iw F.A.:53<br />

CostaJr.,A.L. 70,71<br />

Costa,A.C.S.:5<br />

Costw A.E.B.168<br />

Costa,C.E.;M ,207,2B8<br />

Costa,C.L.86 '<br />

- Costa ! D.C.148:184<br />

.<br />

Cbstw E.z%<br />

Costw M .P.R.337.4,363<br />

Costa,N.R.A.M '<br />

.<br />

Cosl SM .1:1 . ,<br />

Coutinho,S.M .G.M 1,3* '<br />

Coutinho,C.M .G..<br />

Couto,M .I.V.193<br />

'Craidy,C.M .340.1<br />

Cruz,A.A.V.343.4<br />

Cruz,A.G.1M<br />

Cruz,A-PM .9<br />

Csillag,S.147<br />

Cunha Jr.,H.3M 2 .<br />

Cunha,A.C.B.204<br />

Cunha,E.S.:99 ,<br />

Cunha,J.A.373 .<br />

Cunha,L.G..11 .; ,<br />

Cunha,M .R.C.3 .<br />

Cunha,T.C.G.15<br />

Cpnha,V.C.1z3<br />

Cursino,E.A.3:3.,.<br />

Custe è,EM .15<br />

D'Eliw v-F.37<br />

Da Hora,L.H .zz8<br />

Dasilva,AA S.gz .<br />

Daṣilva,F.B.14<br />

Dp'lilva,J.At53,125,1Z6,127.1M .1Z9,<br />

' 1x 131 19; 3â3 '<br />

.<br />

.<br />

9 # 9<br />

DaSilva,M .C.:b5 .<br />

DaSilva,S.L.30S ':<br />

DaSilveH ,J.A.V.G.*<br />

'<br />

497


'<br />

Dnmiani,K.86.87 '. Facioli,AM . 73<br />

Danms,B.M .74,75 ' Fait,C.S.116<br />

Dantas.H.352.4 .'<br />

Daud,M .M .154 ' .<br />

Falcâo,C .L.21 ..<br />

Falcâo,M .T.:91,29: '<br />

Daudt.P.z94 ' '. ' Fnmh # R .M .3544 ..i<br />

Ix Oliveira,L.M .10,63.154.155,1SG 307 Fac h,R.L.'2;1' .t<br />

/ ' ' .<br />

Ix Oliveira.Q.Lk17 . . ' Fivero,M .H.;38 .7: .'<br />

.<br />

IM Rbse,J.C.65,66,67,2O ,:11,:(2,;B5,''Feitosa,M .A.G.343.3 è,.7<br />

'<br />

245,u 1.339.4.349.4 Felfcio,J.L r 15 ' ... ' :''<br />

'<br />

1M Rose,T.:05 ' . . Féres-cnm eiro , T.360.1,368<br />

.<br />

1* Souza,F.213 :' Fenmn<strong>de</strong>s,H . 'M S,287.<br />

' . . '<br />

.<br />

Dela Coleta.M .27 Fernan<strong>de</strong>s,K .S.164 --''.''.''<br />

Delevati,N.M .30,7: Fem an<strong>de</strong>s , Nk188 '' ' -:.<br />

'<br />

Delitti,M .351.1 '. Pernan<strong>de</strong>s,S.;6,77 . . ' i<br />

nqrdyk,P.358.3 Fernan<strong>de</strong>s,S . R.P. 335.4 .,. .J<br />

Dias..D..302 ''.' Feman<strong>de</strong>s,S .R.P.227.. . . .<br />

Dias,G.375 ' Fe- n',A.4: , 120 ,<br />

Dias,E.B.S.4 3 ' Ferari,C.2:5 .<br />

Dias.L.D.264 .<br />

'<br />

Femaro,C.G.187 '<br />

. .''<br />

Dias.M .G.6 Feneira,E , F.âB6,'2:7,z(* .<br />

Dias-da-silva,M .H.G.F.82 .' ' FeA h'w M .C.219,:57,258 '<br />

Diniz,LT .107 ' ' Fer ira,M .F.189 ):..' '<br />

IM Vale,E.R.M.319.3,361 Fereh'a,M.G.156 'J ..<br />

. . '<br />

Duarte,G.M .20 Figueimdo , L.CM .241 y i<br />

Duarte J G M 1M ' .<br />

'<br />

.,<br />

R gneiredo,M .A.C.43,165,166 . .<br />

.<br />

' ' '<br />

Dure ,A.P.361.1 ' -'' ' J' .r R gneiredo,V<br />

'<br />

.<br />

. . . . .E.G.299 '.'.t.ï'.' .<br />

. .<br />

.<br />

.) .<br />

Durafltg,A.8.119 ''.'..'..,' d'.v''.':'<br />

' 'R eith.D .S.159 '' ,:.'..'.'.. '.'t.t<br />

t DurvalS S F 221 ':' FogelA . 324 M 24 . r''.'tc '.<br />

Endas,M.L.E.41,z;j . Fol-rg,MN . 1x6 :.k '-,',,. .'<br />

' '<br />

Engelmann,A.321 ' . Fonxca .M .L'.2* .2% .:.' '..'<br />

.Em l% in,s.189 .'.' Fonlca,A.V.z18 ' . '<br />

R Vmr late.L , . B.311 Fon-ca,F .L.z56 ' ' -.. :<br />

.! Rc obar.V.F.â68 . FonKca,N .M .V.98 ' . ..- '. C'.<br />

'<br />

..<br />

.<br />

G colano,A.C.M .63<br />

FonKca,P.P<br />

.<br />

. 185,186 .,. .. n.,<br />

Espiùoza,M .E.S.112 . Fontealba,L .H..178 .<br />

G teves,E.N. 198 Fontes,J .C.S.56 ... 'q:<br />

.: L' ' ... . .<br />

Fabra,S.A.116 : Fontts , N.ZBB 'r.' ,<br />

Fac ihinetiC , . 146 k. Fmncisco , A .<br />

C .<br />

116 '<br />

498


'<br />

Fmnco,G.T.zM<br />

Frnnçoso,L.P.C.366<br />

Freire IM .7: ' '<br />

Freitas.E.C.1B6<br />

.<br />

,<br />

Freitaj ,M.F.Q.3532 ('<br />

Freller,C.162<br />

Frias,E.R.1M<br />

Fdoli,P.M .A.15<br />

Galeâo-silva,L.G.'88<br />

fulera,C.73,1O ,191<br />

fulvâo,O.F.325 .<br />

fumn,A.L.G. 57,2:1<br />

fuma,P.C.S.157 .<br />

Garbin,T.R.115,2S1<br />

Garcia,A.M .S.z63<br />

Garcia,R.A.8,'10<br />

Gaspnmtto,S.147,z93<br />

dati,A.L.31<br />

'<br />

fu7zotti,A.A.307<br />

Gentile,T.F.C.96<br />

Geraldo,S.A.135<br />

GiannasisE;S.A.z24<br />

Gil.M .S.C.A.13,276.361.4 .<br />

Gimenis,'L-s.33:.1,33:.4<br />

Ge eniz,S.R.103,234 .<br />

Ge s.M .C.R.338.1 . '.<br />

Goldbach,A.11z ' '<br />

Golfeto,J.H.184<br />

Gomem F.M .'97<br />

Gomes.L.S.z* ,zB1<br />

Gomes,M .B.56<br />

Gomes,W z16,z94,3*<br />

Gomi<strong>de</strong> lr,S.'.1:*.<br />

Gomi<strong>de</strong>,E.F.S.'33<br />

Gonçalves'A.C.R.2<br />

Gonçalves.C.L.C.*.Aq,353.3.353.4<br />

Gonçalves,CM .C.114 ' '<br />

GonçalvesK.C.164 '.- '<br />

. #<br />

Gonçalves,L.:78 '<br />

Gonçalves,M T.C.34,377<br />

Gonçalves,R.P.11z<br />

Gonçalves,S.S.168 .<br />

Gorayeb,R.97,r 1,355.3<br />

GonçadinsL.G.:67 , '<br />

Goyos,A.C.N. 326. ' '.<br />

Graeff,F.G.7,9,304,355.1<br />

Grnminha,S.S.V.14,272 .<br />

Grant,W .H.1#3 .'<br />

Grossi,R.283<br />

Gue<strong>de</strong>s.M .L.3582<br />

Gtzrèio,A.L.z21<br />

Guerra,V.N.A.344.2<br />

. '<br />

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Guimar:es.D.286<br />

Guimarâes,L.B.201,218 .<br />

Giinther.H.1B4,110,18Z ' .<br />

Gunther,I.A.181,3462<br />

Gutierrez,M .R.P.341.3<br />

Guzzo,R.S.L.248<br />

Haddad,A.M .S.336.4<br />

Haddad,L.356.4 .<br />

Hanna,E.S.:01,2*<br />

Harada.C.*36:.4 . . .'<br />

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Haydn.V.B.2M .2:7,2B8<br />

Heck,A.R.54,55 .' ,<br />

Herencia,C.P.C.222 ' '.<br />

Hetem,L.A.35.7.5<br />

'<br />

Heuri,A.L.P.V..236 .<br />

Hock,M .I.9 , .<br />

Horowitz,D.B.218 . .., .<br />

Hubnèr-lyolikcira,M .M . :34,339.1<br />

Hunziker,M .H.L.86,r .156 , .<br />

IwaukiJ.K.'189 9 .<br />

Jablonœ ,B.259 .<br />

Jacques.T.216 .'<br />

Jann,1.13:<br />

Japur,M .109<br />

499


Jardim .A.B.'zz9,ze<br />

Jesus.S.F.299 .'<br />

Jonas.A.L.255 .<br />

Juliani,J.67 .<br />

Juliâo ,S.O.2- .<br />

Junqueirw L.B.':10 '<br />

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Knmlznkl # R.126 .<br />

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Knmhiwagi,'Af .155<br />

Kerbàuy,R.R.> 6 .<br />

Kle.ftqm s J.B.65 '<br />

Kleimnn,A.B.340.4<br />

Koller.S.H.139,296,n%1 .<br />

KOWCS,A.M .Ṇ . 313 '' ' i.'<br />

Kosx budzki,L.H.M .'279,280.;81<br />

Kovicks,M JJ378<br />

I-acerda,A.P.20: .<br />

Tmmônica,D.C.337.3<br />

lmmy,G.A* 18: t ' .<br />

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500


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M anhiça,C. 1M .;0;<br />

M anzini,EJ.gn :<br />

M nmmchin,C.163 .<br />

M nrchtein,M .B.A.L.96<br />

M arcnio 9 M * L @ 316 .<br />

M arin Kahn,I.S.3562<br />

M arques,A.P.194<br />

M arques,T.M .108<br />

M arquez,A.M .255<br />

M ndinelli,DkA.1*<br />

M ndinelli,J.C.M .64<br />

M artinez,G.285,;87 ..<br />

M ndinez,J.M .2M ,207,208<br />

M artins,C.C.348.4<br />

M nrtinsS.H.S.135<br />

M nlins,I.M .13z<br />

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M ndins,M .A.O.27; .<br />

M nrtins,P.D.2M .207,208<br />

M artins,R.A.4 . . .<br />

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M attos,M .I.L.188 .<br />

M azzarello.M .z0,:1<br />

M azzotta,M J.S.362.3 . .<br />

M echan,A.C.M 3 .<br />

M e<strong>de</strong>iros,M .213<br />

M eka,L.375 s<br />

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M eirelles,J.B.214 .<br />

Mejias,N.P.M 5.1<br />

Meli A.M.35,38B<br />

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M elo,C.S.136 .<br />

M elo,L.L.309,31B<br />

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M enandro,P.R.M .17;<br />

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M en<strong>de</strong>s,C.L.zz6,249 .<br />

M en<strong>de</strong>s,S.C.215<br />

M enin,M .S.S.177<br />

Mttnicoft E.119 .<br />

Meyir,S.B.268,358.1<br />

M ezzaroba,S.M .B.91<br />

Micbeleto,N.131.4<br />

M ito,T.I.H.41,;73<br />

M itsunaga.G.Y.137<br />

M iura,R.K.K.247<br />

M onteiro,M .F.G.32; .<br />

M onteiro,S.R.G.193<br />

M ol'a,P.O.3B4<br />

M oraes,A.B.A.1* ,101<br />

M oraes,M J.96 .<br />

Morais,K.è.166 .<br />

M orato,H.T.P.:77,278<br />

M orato,S.311<br />

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M oreira,A.18:<br />

M oreira,A.C.119 .' ;<br />

M oreira,R.C.M .62,332.:<br />

M orgado,M .A.352.2 .<br />

M oro,A.R.228 . :<br />

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M oro,C.S.7z ,<br />

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M oro,M .L.F.334.3,346.3 .<br />

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M ota,C.T.16<br />

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M oura,L.269,r B .<br />

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M 0y M s, M . A . A . 347 . 2<br />

.<br />

M uccilo,G.303<br />

Nagel,D.163 .<br />

Nalini,L.E.G.243<br />

Nascimento,A.B.153<br />

Navarro.JM .193<br />

'Navv o,Z.M .15 '<br />

Ndva,E.R.157<br />

Neme.C.M .B.1X '<br />

.<br />

Neto,M .B.C.195<br />

Neumnnn,C.F.B.356.3<br />

Neves.E.L.M .1:6<br />

NicéasvL.:37 '<br />

Npgueira,D.:84,:85,l87<br />

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NogueH ,L.S.N. . 3<br />

Nunes,A.R.r 5<br />

Nunes,F.P.22S,2;8<br />

Nunes,L.R.P.:84,zZ5,:85,M 6> 7,<br />

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Nunes,M .L.T.357.4,373 ' '''<br />

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Oliva,M .F.26 .<br />

Oliveira,Z. A.R . 33 , 34 , 34z.3 , 37;<br />

Oliveira,A.D.R.IM '<br />

OliveH ,D .C.347.4 '<br />

OliveH ,L.S.119 .<br />

Oliveka,M .K.340.3<br />

Oliveirw M. M.A . 13<br />

Oliveira,M .S.373<br />

Olivehw P.C.215<br />

OliveH ,S,L.M .19z '<br />

Olivee ,Z.M .R.33,M - .<br />

Oliveim -castro,J.M .:143,327<br />

Omote , S.28,29<br />

Ortega,A.C.:95<br />

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Otero,V.R.L.351.4<br />

Otu,E.30,z1z . '<br />

ṗacheco.A.L.213<br />

Paes,A.H.N.157 '<br />

Paiva,K.R.VB '<br />

Paiva,M .L.F.121<br />

Paiva,R.V.F.8<br />

Paiva,V.382<br />

Pahna,C.S.165<br />

.<br />

Pilocèi,H.S.341.4<br />

Pantoja.A.P.F.2% ,289,20<br />

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Pereira,A.B.ș7,zx<br />

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Pereirw K.:85,z87<br />

Pereh'a,M .F.276 ''<br />

Pereira,M .I.G.G.117<br />

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Pereira.T.S.144 '<br />

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Pereira-Nöbryga,N.150<br />

Peron # J.E.314 ''<br />

Perosa,G.B.146<br />

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H ccinini,C.A.z8;<br />

Picolo,L,A.137,249<br />

Pinsky,1:z4,333.3<br />

Pinto @ E *'b @ 378<br />

Pinto,J.M .R. . 267<br />

Pires,A.S.S.IM '<br />

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502


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Pim s,S.G.30 .<br />

Ponciio,M.F.M.164<br />

Porto.J.B.z14<br />

Portugal,F.P.M z<br />

lvado,C.S.5 .<br />

lNex tto,E.A.245<br />

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Prudêncio,M .R.A.2:: : .<br />

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Rabinovich,E.P. . 347.4 .<br />

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Ramom B.M .C.:* .<br />

Ramos-cerqueH ,A.T.A .98,99<br />

Rangel,R.B.141<br />

Reginat6,S.M .14;<br />

Regp,L.L.B.348.1<br />

Regm,J.3512<br />

Reis,M J.D.65 ,66,> 5<br />

Renzi.P.319<br />

Rezen<strong>de</strong>,D.153<br />

Rezen<strong>de</strong>,F .L.r z<br />

Rizen<strong>de</strong>, . F.L.222<br />

Rezen<strong>de</strong> , L.NJ.214 ('.<br />

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Ri- iro,A.F.z31 ( ,<br />

Ri- iro,I.G.65,4 .<br />

m IXirO.PJ-.L.185,186,269,r :<br />

Ri- iro 9 R *<br />

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Rickli,A.105<br />

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Rœ ha,M .C.z77<br />

Rœ ha,R.C.F.64<br />

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RGlrigues,A.:59<br />

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Rfvleigues,OM -P-R.'137,249<br />

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Romaneli,G.:63<br />

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Rm ue,A.C.1G<br />

Rou ,E.M .z*<br />

Rosa,F.H.139,297 g<br />

Rom tti-FerreH ,M .C.32,148,149<br />

Rosu tto,M .1.1<br />

Rosseto,S.S.z61 .<br />

Rossetti,C.B.29S<br />

Rossito,A.L.:* ,> 5 :<br />

Rozes% ten,RJ.A.35:.1,376<br />

Rubiano,M .R.B.148,381 ,<br />

Ruivo,RJ.23 '<br />

Russo,I.C.P.:5: .<br />

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Sales,C.A.C.C.L.Z4K . .<br />

Salomâo,S.R.336.':<br />

Salomon,S.M .z<br />

Salorenzo;L.H.21#<br />

Sanches,V.Vp226<br />

SanfM na,R.C.349.3 ' n . . .<br />

Santos,D.M .M .236 ' : . ,, . . '<br />

Santos,E.H.P.:99 . :<br />

Santos,K.A.2:: .<br />

Santos,M .A.49,5:,51,5Z,185,186,269<br />

. 27:,369 .1&<br />

Santos.M .F.S.371<br />

Santos,N.G.3 j7.4<br />

'<br />

Santos,P.L.8: .<br />

Santos.R.A.350.4<br />

Santps,R.A.C.91 .<br />

Santos,RM .R.23z<br />

Santos,S.A.L.'96<br />

Santos.T.G.1B7<br />

Santos,V.33:.4 .<br />

Santos,Y.R.1S7 '''<br />

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Santucci,L.é.1S4<br />

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503


Snrria,C.E.F.219<br />

Sayâo,Y.'.162<br />

Scheroki,F.IM<br />

Schisler,E.L.329.4<br />

Schliemann,A.237<br />

Seabra,A.G.229,'M<br />

Sebastiâo,L.T.:5B<br />

Seidl<strong>de</strong> M opra,M .L..107.145,3M .1<br />

Scna,M T.335.2<br />

'<br />

Serathiuk,C.G.28e,281<br />

Sério,T.M .A.P.331.4<br />

scrrano,0.17:,38z<br />

Silva,A.L.S.187<br />

Silva.A.A.z4,25.26,251<br />

Silva,A.P.L.3<br />

Silva,A.P.S.63<br />

Silva,A.V.104,18A :(n<br />

Silva,I.V.3<br />

Silva,J.278<br />

Silva,J.C.116<br />

Silva,M .L.330.3<br />

Silva,M .T.A.2e .247,2*8<br />

Silva,P.M .H.238 '<br />

Silva,R.C.3:3<br />

Silva,V.A.151,15;<br />

Silvares,E.F.M .1B3,:34,345.2<br />

Silvares,E.F.268 ,<br />

Silveira,F.16% 38:<br />

Silveira.M .H.B. '<br />

Simâo,L.M .161,194,:5;<br />

Simas.M .L.B.37,74,75,343.1<br />

Simionato-Tozo,S.M .P.8:<br />

Simonassi.L.E.243 .<br />

Siqueixa,A.A.F.347 .4<br />

Siqueira,M .M .M .108,171<br />

Sirgpdo.A.P.338.3<br />

. Smae ,S.I,*<br />

Smolkn,A.L.B.3384 .<br />

Soares,AM .164<br />

Sobrcira ImK s,R Z16,Z8Z.<br />

Solymos,G.M .B.ZM<br />

Sordi.R.163<br />

Sousa,CM .214<br />

Sousa.F.AX F.53,125,126,127,128,129<br />

Souza Brito,R.C.56 . '<br />

Souza,A.188 ''<br />

Souza,B.162<br />

'<br />

Souza ,<br />

, D.16:<br />

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Souzw D.G.57,58,â* ,2:1,'2B3 '<br />

Souza.I.S.174,338.1. ' .1<br />

Souza,J.A.N.57,141 '<br />

Solun,J.Q.213<br />

Souza,L.17Z<br />

Souza,L.B.166<br />

Souza,L.M .F.:51<br />

Souza,M .16z .<br />

Souza,M .D.288,:89,:90<br />

Souza,M .H.N.ZS4 '<br />

Souza,RM .12:,><br />

,Souzw S.76,11<br />

Sx rb,T.M .z94 '<br />

Spinillo,A.G.138,346.4,375<br />

Spmdlin.J.E.365 .<br />

Stefanini,M .L.R.347.3 .'<br />

Stemplilk;V.16% 38:<br />

Stephaneck,P.10 ,491<br />

Stilck,S.:6<br />

Stilck.S.R.A.N.3%<br />

Strzykalski,M .S.139 .<br />

Szarfm'c,S.C.M 7.1.347.3 .T' .<br />

Szynwclski,C . 297<br />

.%.k 'y. . ';<br />

Tnmnyo,A.134,:13,:14,215,218,219,<br />

:;tl,::1,222 .<br />

Tnmnyo.N.zig '.<br />

TeixelmcAM .S.199 .<br />

TeixeH ,C.163<br />

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Teixeira,E.L.A.168<br />

Vblpato,C.F.149 .,'<br />

'<br />

Teixeira,L.R.M .;35<br />

W eY r,L.N.D.1052279,280,281<br />

Terra,A.P.116<br />

W eY r.S.371 . '<br />

Tfouni,L.V.92,185,186,239,> 0,263 w elzel,B.M .'zrk.z81<br />

n iers,V.O.88,229,244<br />

' Werlang,B .G..373 ' ' .<br />

n llm ,R.296 .. wie lenska . R.C.351.à '<br />

Te orpv,J.C.58,59.60,84,85,305 W indholz,M .H.317<br />

Tomanari,G.A.Y. 83<br />

Witer,C.% ,261<br />

TomazkC.A.B.7<br />

W itter,G.P.353.3,353.4<br />

Tone,L.G.366<br />

W oiler,E.360.4<br />

Tornick Jr,A.99<br />

' wolf,R.L.68.* .' .<br />

Torres,C.V.48<br />

Xavier,GT.1S5 .: . .<br />

. Torres * W .C.329.1<br />

Yoshida,EM .P.41,:73,<br />

Torrezan,E.A.255<br />

Ynkimilu,M .T.C.P.41,42,178,273<br />

Tourinho,E.Z.3312<br />

as3 3 aj3.4<br />

.<br />

. * ' .<br />

Travaglini,D.198<br />

Zago,N.262 ' '<br />

.<br />

.<br />

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Trinda<strong>de</strong>,E.5,267<br />

7>'a,M .278 . '<br />

. Trinda<strong>de</strong>,Z.A.223,260.298.;99<br />

TmmY rlan,M .A.T.'39,z83<br />

Tröccoli,B.T.167 '<br />

n nnon;C.L.M .C.70,71,3:1, .<br />

30:<br />

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Tunes,E.141.157<br />

n notto,M .A.C.':(/0 ' . .<br />

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Vargas,M .M .31<br />

Zx'1paroli,W .230 '. ' '.'<br />

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VD COICCIOS,L.A.332.1,332.4 . ; a mel,M .L.S.333.4<br />

VW FJ 99 ' ' ' ' zuim,C.B.B.157 '<br />

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Venanlsculo,J.184<br />

Viana,M .B.7,304<br />

Vidnl;LJ.M .T.IS<br />

Vieira,A.B./.106<br />

Vieirw A.E.C.288,289,290<br />

Viçira,M .C.S.94<br />

Vieira.M .L.1,:4,:93,31:<br />

Vieira,T.8B,95<br />

Vietta,E.P.S4,5S,253<br />

Vilarinho.M .A.S.372<br />

Vilela,A.181<br />

Vilela,V.L.E.1S6<br />

Virgolim,A.M .R.z66<br />

Vitöria,T.32.35,380<br />

. vpigt.C.132<br />

505

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