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Boletim Médico SIMESC - Sindicato dos Médicos do Estado de ...

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<strong>Boletim</strong> <strong>Médico</strong> <strong>SIMESC</strong>


Editorial<br />

Duas Importantes Conquistas<br />

Foi aprova<strong>do</strong> pela Assembléia Legislativa, por unanimida<strong>de</strong> e sem<br />

emendas, o Projeto <strong>de</strong> Lei 354/06 que instituiu a GDPM (Gratificação<br />

<strong>de</strong> Desempenho e Produtivida<strong>de</strong> Médica) concedida aos médicos servi<strong>do</strong>res<br />

públicos estaduais lota<strong><strong>do</strong>s</strong> em unida<strong>de</strong>s próprias <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> sob gestão<br />

estadual. A GDPM substitui o sistema <strong>de</strong> pró-labore e distribui <strong>de</strong> forma<br />

equânime os recursos <strong>de</strong>stina<strong><strong>do</strong>s</strong> à produtivida<strong>de</strong>. A conquista conclui o<br />

processo <strong>de</strong> negociação com o Governo, inicia<strong>do</strong> após a edição <strong>do</strong> PCV<br />

em 2006 que <strong>de</strong>sagra<strong>do</strong>u à categoria médica e que promoveu duas paralisações.<br />

Diversas e longas reuniões das entida<strong>de</strong>s médicas com os representantes<br />

<strong>do</strong> governo culminaram na proposta <strong>do</strong> projeto <strong>de</strong> lei que foi<br />

referenda<strong>do</strong> em histórica Assembléia <strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>Médico</strong>s. O projeto, que também<br />

inclui os inativos, representa um <strong>de</strong>safio na gestão pública <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>,<br />

o <strong>de</strong> gerir sem o estímulo <strong>do</strong> pró-labore, porém com remuneração mais<br />

atraente. Quais as conseqüências e quais as providências para reorganizar a<br />

assistência médica Mas é inegável o efeito positivo na categoria médica e<br />

a repercussão favorável na assistência à população catarinense.<br />

A segunda conquista teve por objeto a prática ilegal da Medicina.<br />

Terminou uma batalha judicial iniciada em 2002, causada pela Resolução<br />

271/2002 <strong>do</strong> Conselho Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Enfermagem que atribuía competência<br />

ao enfermeiro não amparada em lei e conflitava com prerrogativas da<br />

profissão médica. O <strong>Sindicato</strong> <strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>Médico</strong>s <strong>do</strong> Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul ingressou<br />

em juízo para anular os itens da resolução que promoviam a dissídia.<br />

Entre liminares, embargos e recursos, finalmente o TRF julgou em caráter<br />

<strong>de</strong>finitivo a anulação <strong><strong>do</strong>s</strong> itens contesta<strong><strong>do</strong>s</strong>, e que alcança to<strong>do</strong> o território<br />

nacional, pon<strong>do</strong> fim ao <strong>de</strong>sgaste para garantir apenas a assistência médica<br />

praticada pelo profissional que se habilitou para essa responsabilida<strong>de</strong><br />

– o médico, restauran<strong>do</strong> as <strong>de</strong>limitações das regulamentações profissionais.<br />

Também o CFM obteve liminar favorável à suspensão da Portaria 648 <strong>do</strong><br />

Ministério da Saú<strong>de</strong> que admitia competências ao enfermeiro.<br />

Após a <strong>de</strong>cisão, o CONASEMS (Conselho Nacional <strong>de</strong> Secretarias<br />

Municipais <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>) veio a público <strong>de</strong>monstran<strong>do</strong> preocupação com<br />

as repercussões da <strong>de</strong>cisão no SUS. Se a manifestação surpreen<strong>de</strong> alguns,<br />

para outros apenas revela a face <strong><strong>do</strong>s</strong> interessa<strong><strong>do</strong>s</strong> em produzir assistência à<br />

saú<strong>de</strong> com menor custo e <strong>de</strong> fácil gestão, ainda que <strong>de</strong> forma incompleta,<br />

transgredin<strong>do</strong> leis e sem importar-se com conflitos profissionais <strong>de</strong>ntro da<br />

equipe <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> que tanto <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>m. A nota <strong>de</strong>ixa transparecer a revolta<br />

pela <strong>de</strong>cisão judicial que apenas restabeleceu a normalida<strong>de</strong>, o que faz supor<br />

que tenha trazi<strong>do</strong> benefícios para a gestão <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong><strong>do</strong>s</strong><br />

efeitos danosos provoca<strong><strong>do</strong>s</strong>.<br />

Que SUS é esse Um SUS que não respeita as profissões e não tem<br />

compromisso com a qualida<strong>de</strong> da assistência Como já não respeita a integralida<strong>de</strong><br />

e a gratuida<strong>de</strong> quan<strong>do</strong> através <strong>de</strong> Farmácias ditas Populares ven<strong>de</strong><br />

medicamentos à população, não é <strong>de</strong> estranhar que tente a<strong>do</strong>tar alternativas<br />

mais baratas para oferecer uma falsa assistência médica. O prece<strong>de</strong>nte da<br />

venda <strong>de</strong> remédios e o manifesto equivoca<strong>do</strong> sobre a assistência mostram a<br />

fragilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> sistema diante <strong><strong>do</strong>s</strong> interesses políticos apoia<strong><strong>do</strong>s</strong> em sofismas<br />

e princípios filosóficos anacrônicos.<br />

A DIRETORIA<br />

Expediente<br />

Publicação <strong>do</strong> <strong>Sindicato</strong> <strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>Médico</strong>s <strong>de</strong> SC<br />

Tiragem: 8.000 exemplares<br />

R. Coronel Lopes Vieira, 90 - Fpolis/SC - 88.015-260<br />

Fone: 48 3223-1030/3223-1060 - Fax: 48 3222-9279<br />

CNPJ: 83863787/0001-42<br />

www.simesc.org.br - simesc@simesc.org.br<br />

Presi<strong>de</strong>nte: João Pedro Carreirão Neto - Vice-presi<strong>de</strong>nte: Vanio Lisboa<br />

- Secretário Geral: César Ferraresi - 1º Secretário: Odi Oleiniscki<br />

- 2º Secretário: Zulma Carpes Tesoureiro Geral: Leopol<strong>do</strong> Back - 1º<br />

Tesoureiro: João Batista Bonnassis Jr<br />

Diretores: Imprensa/Divulgação: Fábio Botelho - Relações Intersindicais:<br />

Jolnei Hawerroth - Assuntos Sócio-culturais: Anamar Brancher - Assuntos<br />

Jurídicos: Eduar<strong>do</strong> Usuy Jr - Adjunto <strong>de</strong> Assuntos Jurídicos: Alexandre Vianna<br />

- Formação Sindical e Sócio Econômico: Eliane Soncini - Saú<strong>de</strong> <strong>do</strong> Trabalha<strong>do</strong>r:<br />

Renato Polli - Patrimônio: Val<strong>de</strong>te Sant’anna - Informática: Germano Ferrari -<br />

Apoio ao Graduan<strong>do</strong>: Eliana Nunes - Apoio ao Pós-graduan<strong>do</strong>: Cyro Soncini<br />

Conselho Fiscal:Titulares - Paulo Brunato; Gladimir Dalmoro; Luiz Leitão<br />

Leite Suplentes - Sérgio Wilson Duwe; Cícero Stahnke; Ana Cristina Vi<strong>do</strong>r<br />

Diretorias Regionais <strong>do</strong> <strong>SIMESC</strong><br />

Balneário Camboriú: Presi<strong>de</strong>nte - Renato C. Vargas<br />

Secretário - Delmo Dumke<br />

Tesoureiro - Pedro Alves Cabral Filho<br />

Blumenau: Presi<strong>de</strong>nte - Egídio Negri<br />

Secretário - Geral<strong>do</strong> Alves da Silva<br />

Tesoureiro - Celso Carvalho Bernar<strong>de</strong>s<br />

Brusque: Presi<strong>de</strong>nte - André Karnikowski<br />

Secretário - Manuel Domingues Parente<br />

Tesoureiro - Rudimar Fernan<strong>do</strong> <strong><strong>do</strong>s</strong> Reis<br />

Caça<strong>do</strong>r: Presi<strong>de</strong>nte - Cláudio Rogério Araldi<br />

Secretário - Pedro Roman Ros<br />

Tesoureiro - Eduar<strong>do</strong> Barbosa Lopes<br />

Canoinhas: Presi<strong>de</strong>nte - Saulo Pinto Sabatini<br />

Secretário - Elói José Quege<br />

Tesoureiro - Edson Flávio Colla<br />

Centro Oeste: Presi<strong>de</strong>nte - Gilmar Kruker<br />

Secretário - Jonas Me<strong>de</strong>iros<br />

Tesoureiro - Auredy Sella Aguiar<br />

Chapecó: Presi<strong>de</strong>nte - Gerson Teixeira Zanusso<br />

Secretário - Ana Beatriz Sengik Saez<br />

Tesoureiro - Lucinda Fernan<strong>de</strong>s<br />

Extremo Oeste: Presi<strong>de</strong>nte - Romar Pagliarin Junior<br />

Secretário - Miguel Neme Neto<br />

Tesoureiro - Cláudio Demetro Graciolli<br />

Itajaí: Presi<strong>de</strong>nte - Mauro César Azeve<strong>do</strong> Macha<strong>do</strong><br />

Secretário - Tharnier Zaguini<br />

Tesoureiro - Márcio Azeve<strong>do</strong> Moraes<br />

Jaraguá <strong>do</strong> Sul: Presi<strong>de</strong>nte - Maxwell Jorge <strong>de</strong> Oliveira<br />

Secretário - Rogério Guindani<br />

Tesoureiro - Lúcia Tabin <strong>de</strong> Oliveira<br />

Joaçaba: Presi<strong>de</strong>nte - Hotone Dallacosta<br />

Secretário - Edimar Solanho<br />

Tesoureiro - Paulo Roberto Barbosa Albuquerque<br />

Joinville: Presi<strong>de</strong>nte - Hudson Gonçalves Carpes<br />

Secretário - Marcelo Prates<br />

Tesoureiro - Suzana <strong>de</strong> Almeida<br />

Lages: Presi<strong>de</strong>nte - Fabiano Marcos Brun<br />

Secretário - Rodrigo Santos Ramos<br />

Tesoureiro - Edson Hollas Subtil<br />

Laguna: Presi<strong>de</strong>nte - Vilberto Antônio Felipe<br />

Secretário - Jair Paulo Schuh<br />

Tesoureiro - Airto Aurino Fernan<strong>de</strong>s<br />

Mafra: Presi<strong>de</strong>nte - Gabriel Kubis<br />

Secretário - Norberto Rauen<br />

Tesoureiro - Denis Griep Carvalho<br />

Médio Vale: Presi<strong>de</strong>nte - Ronal<strong>do</strong> Bachmann<br />

Secretário - Alfre<strong>do</strong> Nagel<br />

Tesoureiro - Roberto Amorim Moreira<br />

Rio <strong>do</strong> Sul: Presi<strong>de</strong>nte - Janine Allassia Debres Melo<br />

Secretário - Oscar M. Edmun<strong>do</strong> Montoya Gomez<br />

Tesoureiro - Sérgio <strong>de</strong> Moura Ferro Silva<br />

São Bento <strong>do</strong> Sul: Presi<strong>de</strong>nte - Iara M. Marasciulo<br />

Secretário - Marluce da Costa Mello<br />

Tesoureira - Maria da Conceição Aze<strong>do</strong><br />

Tubarão: Presi<strong>de</strong>nte - Ilson Ávila Dominot<br />

Secretário - Vendramin Antônio Silvestre<br />

Tesoureiro - Akilson Ruano Macha<strong>do</strong><br />

Vi<strong>de</strong>ira: Presi<strong>de</strong>nte - Agostinho Júlio Bernardi<br />

Secretário - Jorge Antônio Lopes Oliveira<br />

Tesoureiro - Carlos Eduar<strong>do</strong> Waltrick<br />

Xanxerê: Presi<strong>de</strong>nte - Flávio Filappi<br />

Secretário - Luiz Felipe Diniz Fagun<strong>de</strong>s<br />

Tesoureiro - Paulo Sérgio <strong>de</strong> Almeida Peres<br />

Jornalista Responsável: Mylene Margarida - MTb/SC00318JP<br />

Editoração e Capa: Júlia Cristina Brancher Soncini<br />

Impressão: Gráfica Agnus<br />

02


Assembléia Legislativa aprova Gratificação <strong>de</strong><br />

Desempenho e Produtivida<strong>de</strong> Médica<br />

Essa Gratificação é a quinta e última reivindicação das entida<strong>de</strong>s médicas ao governo <strong>do</strong><br />

esta<strong>do</strong>, durante a negociação e implantação <strong>do</strong> Plano <strong>de</strong> Carreira e Vencimentos<br />

A ALESC (Assembléia<br />

Legislativa <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Santa<br />

Catarina) aprovou, por unanimida<strong>de</strong>,<br />

o Projeto <strong>de</strong> Lei 354/2006,<br />

que trata da Gratificação <strong>de</strong> Desempenho<br />

e Produtivida<strong>de</strong> Médica<br />

para os profissionais que atuam<br />

na re<strong>de</strong> estadual <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />

Essa Gratificação entrará em<br />

vigor imediatamente após a sanção <strong>do</strong><br />

governa<strong>do</strong>r, sen<strong>do</strong> retroativa a 1º <strong>de</strong><br />

março.<br />

Tal aprovação elevará o valor<br />

inicial (piso acresci<strong>do</strong> da GDPM) <strong><strong>do</strong>s</strong><br />

médicos ocupantes <strong>de</strong> cargos efetivos,<br />

com jornada <strong>de</strong> 20 horas semanais,<br />

para R$ 3.600,00, utilizan<strong>do</strong> recursos<br />

financeiros atualmente <strong>de</strong>stina<strong><strong>do</strong>s</strong> ao<br />

pró-labore, o qual <strong>de</strong>ixará <strong>de</strong> ser pago<br />

aos médicos servi<strong>do</strong>res públicos estaduais.<br />

O valor inicial da GDPM é<br />

<strong>de</strong> R$ 2.400,00 e correspon<strong>de</strong> a 60<br />

pontos, e <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> da produtivida<strong>de</strong><br />

po<strong>de</strong>rá alcançar R$ 4.000,00 (100<br />

pontos). Os médicos que atuam na<br />

re<strong>de</strong> estadual <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> receberão piso<br />

acima <strong>do</strong> preconiza<strong>do</strong> pela FENAM<br />

(Fe<strong>de</strong>ração Nacional <strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>Médico</strong>s),<br />

que é <strong>de</strong> R$ 3.481,76. É importante<br />

lembrar que os médicos aposenta<strong><strong>do</strong>s</strong><br />

também estão contempla<strong><strong>do</strong>s</strong> com a<br />

nova Gratificação.<br />

O projeto é basea<strong>do</strong> em proposta<br />

elaborada pelo COSEMESC<br />

(Conselho Superior das Entida<strong>de</strong>s<br />

Médicas <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Santa Catarina)<br />

e acatada pelo governo <strong>do</strong> esta<strong>do</strong>. Essa<br />

proposta foi apresentada e aprovada<br />

em assembléia histórica <strong><strong>do</strong>s</strong> médicos<br />

catarinenses, realizada no dia 18 <strong>de</strong><br />

outubro – Dia <strong>do</strong> <strong>Médico</strong> - <strong>do</strong> ano<br />

passa<strong>do</strong>.<br />

Essa é mais uma conquista da<br />

categoria médica<br />

Projeto foi arquiva<strong>do</strong> em 2006<br />

A Gratificação <strong>de</strong> Desempenho<br />

e Produtivida<strong>de</strong> Médica<br />

vai ser implantada em substituição<br />

ao Pró-Labore.<br />

Ela é fruto da luta das entida<strong>de</strong>s<br />

médicas catarinenses em acor<strong>do</strong><br />

com o governo <strong>do</strong> esta<strong>do</strong>, <strong>de</strong>finin<strong>do</strong><br />

melhorias salariais no PCV (Plano <strong>de</strong><br />

Carreira e Vencimentos) aos médicos<br />

que atuam nas unida<strong>de</strong>s estaduais <strong>de</strong><br />

Saú<strong>de</strong>.<br />

Como o Projeto <strong>de</strong> Lei só chegou<br />

à Assembléia no último dia 22 <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>zembro, não foi leva<strong>do</strong> à votação na<br />

legislatura que se encerrou em 2006,<br />

causan<strong>do</strong> o seu arquivamento. O pedi<strong>do</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>sarquivamento <strong>do</strong> PL para sua<br />

votação pelos Deputa<strong><strong>do</strong>s</strong> Estaduais só<br />

po<strong>de</strong>ria ser feito pelo lí<strong>de</strong>r <strong>do</strong> governo<br />

na ALESC ou pelo próprio governa<strong>do</strong>r,<br />

o que ocorreu com o retorno <strong><strong>do</strong>s</strong><br />

trabalhos parlamentares, este ano.<br />

Veja quem será beneficia<strong>do</strong> com o Projeto <strong>de</strong> Lei 0354/06<br />

Em <strong>de</strong>corrência <strong>de</strong> indagações e dúvidas, principalmente no tocante ao alcance da medida, a Gratificação na<br />

forma proposta é “<strong>de</strong>vida aos servi<strong>do</strong>res ocupantes <strong>do</strong> cargo <strong>de</strong> Analista Técnico em Gestão<br />

e Promoção <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, na competência <strong>de</strong> <strong>Médico</strong>, lota<strong><strong>do</strong>s</strong> e em exercício nas unida<strong>de</strong>s<br />

próprias <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> sob gestão <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>”.<br />

Quem não será beneficia<strong>do</strong><br />

Apenas os servi<strong>do</strong>res cedi<strong><strong>do</strong>s</strong> para outros órgãos, municipais, fe<strong>de</strong>rais ou outras instâncias <strong>do</strong> governo estadual<br />

não serão beneficia<strong><strong>do</strong>s</strong>. Deve-se observar que há a exigência <strong>de</strong> lotação e exercício, ou seja,<br />

servi<strong>do</strong>r lota<strong>do</strong> em unida<strong>de</strong> própria <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> que por alguma razão esteja prestan<strong>do</strong><br />

serviços ou em exercício em outro órgão, não será contempla<strong>do</strong>.<br />

<strong>Boletim</strong> <strong>Médico</strong> <strong>SIMESC</strong> 03


Entenda as mudanças no Plano <strong>de</strong> Carreira e<br />

Vencimentos <strong><strong>do</strong>s</strong> médicos <strong>do</strong> esta<strong>do</strong><br />

A Lei Complementar estadual N° 369, <strong>de</strong> 27<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, alterou dispositivos da Lei<br />

Complementar 323, <strong>de</strong> 2006 (Plano <strong>de</strong> Carreira e<br />

Vencimentos) <strong><strong>do</strong>s</strong> servi<strong>do</strong>res públicos estaduais da<br />

área da saú<strong>de</strong>.<br />

O Plano ficou muito aquém da expectativa da categoria<br />

médica e das cinco reivindicações, formuladas pelo<br />

COSEMESC (Conselho Superior das Entida<strong>de</strong>s Médicas<br />

<strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Santa Catarina), quatro <strong>de</strong>las geraram a edição<br />

Lei 369:<br />

1) redução da jornada <strong>de</strong> trabalho para 30 horas semanais<br />

para os médicos com vínculo <strong>de</strong> 40 horas semanais;<br />

2) Liberação <strong>de</strong> carga horária para ativida<strong>de</strong> sindical;<br />

3) Gratificação <strong>de</strong> 19% para os médicos especialistas<br />

com RQE;<br />

4) Gratificação <strong>de</strong> 50% para os médicos lota<strong><strong>do</strong>s</strong> nos<br />

setores <strong>de</strong> emergência e terapia intensiva.<br />

Essas duas últimas reivindicações motivaram<br />

inúmeras consultas às entida<strong>de</strong>s, por isso, o <strong>SIMESC</strong><br />

apresenta os esclarecimentos a seguir.<br />

Gratificação <strong>de</strong> Especialização<br />

A Lei 323 havia atribuí<strong>do</strong> o percentual <strong>de</strong> 13% para a Gratificação <strong>de</strong> Especialização e o seu critério<br />

para concessão era a Residência Médica.<br />

Com a alteração, o percentual passou para 19%, ten<strong>do</strong> como condição o título <strong>de</strong> especialista reconheci<strong>do</strong><br />

pelo CFM (Conselho Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Medicina), com RQE (Registro <strong>de</strong> Qualificação <strong>de</strong> Especialista) no CRM.<br />

A nova redação <strong>do</strong> artigo 17 dada pela Lei 369: “III – 19% (<strong>de</strong>zenove por cento) para os servi<strong>do</strong>res com<br />

pós-graduação em nível <strong>de</strong> <strong>do</strong>utora<strong>do</strong> e para os servi<strong>do</strong>res ocupantes da competência <strong>de</strong> <strong>Médico</strong> que possuam título<br />

<strong>de</strong> especialista reconheci<strong>do</strong> pelo Conselho Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Medicina e com <strong>do</strong>cumento <strong>de</strong> Registro <strong>de</strong> Qualificação <strong>de</strong><br />

especialista – RQE no Conselho Regional <strong>de</strong> Medicina”.<br />

Para a concessão <strong>de</strong>verá o servi<strong>do</strong>r comprovar a condição exigida pela Lei, formalizan<strong>do</strong> requerimento à<br />

Secretaria <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> da Saú<strong>de</strong>.<br />

Gratificação <strong>de</strong> Emergência e Terapia Intensiva<br />

A Gratificação <strong>de</strong> Emergência e Terapia Intensiva<br />

foi introduzida pela Lei 369 no seu artigo 3°<br />

com a seguinte redação:<br />

“Aos servi<strong>do</strong>res ocupantes da competência<br />

<strong>de</strong> <strong>Médico</strong> com efetivo exercício nos<br />

setores <strong>de</strong> emergência e unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> terapia<br />

intensiva, fica concedida gratificação especial,<br />

no percentual <strong>de</strong> 50% (cinqüenta por cento)<br />

sobre o vencimento <strong>do</strong> cargo efetivo.”<br />

No parágrafo 1° <strong>do</strong> mesmo artigo lê-se: “A percepção<br />

da gratificação <strong>de</strong> que trata este artigo fica condicionada<br />

ao cumprimento integral da carga-horária no respectivo<br />

setor <strong>de</strong> emergência ou unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> terapia intensiva on<strong>de</strong><br />

o servi<strong>do</strong>r esteja lota<strong>do</strong>”.<br />

Assim, para aten<strong>de</strong>r a exigência legal tão somente<br />

é necessário comprovar a lotação e o cumprimento integral<br />

da carga-horária no setor. As unida<strong>de</strong>s que dispõem <strong>de</strong><br />

setores <strong>de</strong> emergência e <strong>de</strong> terapia intensiva serão contempladas,<br />

<strong>de</strong>ven<strong>do</strong> os dirigentes encaminhar relação <strong><strong>do</strong>s</strong> servi<strong>do</strong>res<br />

lota<strong><strong>do</strong>s</strong> com cumprimento integral da carga-horária<br />

naqueles setores à Secretaria <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> da Saú<strong>de</strong>.<br />

Também por iniciativa da direção clínica ou individual<br />

po<strong>de</strong>rá ser requeri<strong>do</strong> o benefício caso não tenha si<strong>do</strong><br />

automaticamente concedi<strong>do</strong>. A qualificação <strong>de</strong> emergência<br />

encontra-se <strong>de</strong>finida na própria atuação da unida<strong>de</strong>, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong>,<br />

em caso <strong>de</strong> dúvidas, serem utilizadas as regulamentações<br />

emanadas <strong>do</strong> Conselho Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Medicina e <strong>do</strong><br />

Ministério da Saú<strong>de</strong>.<br />

Quanto ao efetivo exercício e ao cumprimento integral<br />

da carga-horária, as expressões são auto-explicativas<br />

e limita<strong>do</strong>ras. Ainda é assegura<strong>do</strong> ao servi<strong>do</strong>r o recurso administrativo<br />

quan<strong>do</strong> se julgar prejudica<strong>do</strong> e, em caso <strong>de</strong><br />

in<strong>de</strong>ferimento, o recurso judicial através <strong>do</strong> <strong>SIMESC</strong>, <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

que ampara<strong>do</strong> na lei.<br />

04


CBHPM<br />

<strong>Médico</strong>s paralisam atendimento aos Planos <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />

<strong>do</strong> grupo UNIDAS<br />

Os médicos catarinenses, reuni<strong><strong>do</strong>s</strong> em Assembléia<br />

Geral, no dia 07 <strong>de</strong> março, em Florianópolis,<br />

aprovaram a proposta <strong>do</strong> COSEMESC (Conselho<br />

Superior das Entida<strong>de</strong>s Médicas <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> SC),<br />

<strong>de</strong> paralisação <strong>do</strong> atendimento a todas as empresas<br />

<strong>do</strong> grupo UNIDAS, a partir das 07 horas <strong>do</strong> dia 02<br />

<strong>de</strong> abril.<br />

De acor<strong>do</strong> com a proposta aprovada, durante a<br />

paralisação, o atendimento será feito em regime particular,<br />

mediante recibo <strong>do</strong> presta<strong>do</strong>r <strong>de</strong> serviço para ressarcimento<br />

<strong>do</strong> paciente junto a sua opera<strong>do</strong>ra, com os seguintes parâmetros:<br />

CBHPM (Classificação Brasileira Hierarquizada <strong>de</strong><br />

Procedimentos <strong>Médico</strong>s) 4ª edição; Consulta Médica: R$<br />

42,00; Honorários <strong>Médico</strong>s: CBHPM com redutor <strong>de</strong> 8%;<br />

e UCO: CBHPM com redutor <strong>de</strong> 20%.<br />

A proposta <strong>de</strong> paralisação só foi elaborada após<br />

inúmeras tentativas <strong>de</strong> negociação com a UNIDAS, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong><br />

à <strong>de</strong>fasagem na remuneração <strong><strong>do</strong>s</strong> médicos. Ainda em<br />

setembro <strong>do</strong> ano passa<strong>do</strong>, o COSEMESC enviou ofício<br />

à UNIDAS solicitan<strong>do</strong> a marcação <strong>de</strong> uma reunião, que<br />

ocorreu somente no dia 08 <strong>de</strong> novembro. Uma segunda<br />

reunião foi realizada, também em novembro, porém, sem<br />

avanço nas negociações.<br />

No dia 27 <strong>do</strong> mesmo mês, o COSEMESC reuniuse<br />

com as Socieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Especialida<strong>de</strong>s, que <strong>de</strong>ram total<br />

respal<strong>do</strong> às negociações já iniciadas. Nos meses <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<br />

<strong>de</strong> 2006 e janeiro <strong>de</strong>ste ano, não houve contato por<br />

parte <strong>do</strong> grupo UNIDAS, o que levou o COSEMESC a<br />

enviar novo ofício solicitan<strong>do</strong> outra reunião <strong>de</strong> negociação.<br />

Nova reunião foi marcada para o dia 24 <strong>de</strong> janeiro,<br />

porém, foi <strong>de</strong>smarcada em cima da hora pela UNIDAS.<br />

Isso levou o COSEMESC a solicitar, no dia 05 <strong>de</strong> fevereiro<br />

uma reunião com urgência, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à iminência <strong>do</strong> término<br />

<strong><strong>do</strong>s</strong> contratos <strong><strong>do</strong>s</strong> médicos. No dia 15 <strong>do</strong> mesmo mês, a<br />

UNIDAS enviou ofício com uma proposta. A resposta <strong>do</strong><br />

COSEMESC foi imediata: “não consi<strong>de</strong>ramos como proposta,<br />

haja vista a absoluta impossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> contratualização<br />

ten<strong>do</strong> como base qualquer outra classificação que<br />

não a CBHPM 4ª edição”.<br />

Diante <strong>de</strong>ssa resposta, a UNIDAS aceitou marcar<br />

nova reunião no dia 1º <strong>de</strong> março, porém, não houve avanço.<br />

No dia 07, mesmo dia da Assembléia Geral para discutir o<br />

assunto com a categoria, a UNIDAS enviou ofício ratifican<strong>do</strong><br />

sua proposta, alegan<strong>do</strong> “não possuir condições financeiras”.<br />

Ou seja, manteve a proposta que levou à <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong><br />

paralisar o atendimento.<br />

Assembléia <strong>de</strong>ci<strong>de</strong> pela paralisação <strong>do</strong> atendimento<br />

aos Planos <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> da UNIDAS * Foto: Mylene Margarida<br />

No dia 19 <strong>de</strong> março foi realizada reunião da Comissão<br />

da CBHPM com os presta<strong>do</strong>res <strong>de</strong> serviço à UNIDAS,<br />

que confirmaram sua disposição em acatar o resulta<strong>do</strong> da<br />

Assembléia e, <strong>de</strong>cidiram cientificar o Ministério Público,<br />

sobre o cronograma <strong>de</strong> negociações <strong>de</strong>s<strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2006<br />

até o vencimento <strong><strong>do</strong>s</strong> contratos em fevereiro <strong>de</strong> 2007, a<br />

fim <strong>de</strong> evitar contratempo. Também foi <strong>de</strong>finida a nota a<br />

ser publicada na imprensa, informan<strong>do</strong> a população sobre<br />

a paralisação.<br />

Fazem parte <strong>do</strong> grupo UNIDAS: Assefaz, Capesesp,<br />

Cassi, Caixa Econômica Fe<strong>de</strong>ral, Correios, Eletrosul, Elosau<strong>de</strong>,<br />

Embratel, Fassincra, Petrobrás, Geap, Pró-Saú<strong>de</strong>, Celos,<br />

Tractebel, Energia, Sesef/Plansfer, Afalesc<br />

O COSEMESC alerta:<br />

Leiam atentamente o conteú<strong>do</strong> <strong><strong>do</strong>s</strong> contratos recebi<strong><strong>do</strong>s</strong><br />

e não assinem <strong>do</strong>cumentos que não contemplem as<br />

condições mínimas para a prestação <strong>de</strong> serviços médicos.<br />

Itens contratuais imprescindíveis:<br />

1 - CBHPM - 4ª edição - como referencial <strong>de</strong><br />

honorários médicos;<br />

2 - Recontratualização anual no mês <strong>de</strong> outubro;<br />

3 - Foro <strong>de</strong> discussões jurídicas em Florianópolis;<br />

4 - Presença <strong>de</strong> profissional médico no cargo <strong>de</strong><br />

Diretor Técnico <strong>do</strong> Plano <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> em questão.<br />

<strong>Boletim</strong> <strong>Médico</strong> <strong>SIMESC</strong><br />

05


Jurídico<br />

Com a palavra o Assessor Jurídico <strong>do</strong> <strong>SIMESC</strong>, Dr. Luis Cláudio Fritzen:<br />

<strong>Médico</strong> ortopedista é absolvi<strong>do</strong> da acusação <strong>de</strong> imperícia<br />

Profissional médico sindicaliza<strong>do</strong> procurou a assessoria jurídica <strong>do</strong> <strong>SIMESC</strong> para fazer <strong>de</strong>fesa em<br />

ação in<strong>de</strong>nizatória, na qual era acusa<strong>do</strong> <strong>de</strong> imperícia, pelo fato <strong>de</strong> o paciente não ter se recupera<strong>do</strong><br />

a<strong>de</strong>quadamente <strong>de</strong> cirurgia ortopédica.<br />

A <strong>de</strong>fesa foi realizada pelo advoga<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Sindicato</strong>, Luis Cláudio Fritzen. Agora foi proferida sentença julgan<strong>do</strong><br />

improce<strong>de</strong>nte o pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> in<strong>de</strong>nização pecuniária.<br />

Tratava <strong>de</strong> queda <strong>de</strong> bicicleta, on<strong>de</strong> foram apuradas três faturas, necessitan<strong>do</strong> <strong>de</strong> intervenção cirúrgica. Não se<br />

conformava o paciente que, mesmo ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> solidificada a fratura, e apesar da fisioterapia, não tinha mais os movimentos<br />

normais para <strong>de</strong>ambular.<br />

Da sentença proferida pelo Juiz Pedro Aujor Furta<strong>do</strong> Júnior, extraímos: “Ora, sequer existin<strong>do</strong> prova <strong>de</strong> ter havi<strong>do</strong><br />

seqüela no autor em <strong>de</strong>corrência da cirurgia (exitoso, pois, o procedimento), não se po<strong>de</strong>, por mero corolário lógico,<br />

estabelecer vínculo <strong>de</strong> culpa (strictu sensu), em qualquer <strong>de</strong> suas modalida<strong>de</strong>s (imprudência, negligência ou imperícia),<br />

pelo contrário, restou satisfatoriamente <strong>de</strong>monstra<strong>do</strong> que o réu operou o autor com sucesso, prescreven<strong>do</strong> o a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong><br />

para o pós-cirúrgico, e se o autor não teve total recuperação (<strong>do</strong> que aliás também não há prova) é por <strong>de</strong>sídia sua, seja<br />

quanto às caminhadas ou quanto à fisioterapia, sen<strong>do</strong> que os <strong>do</strong>cumentos a folhas 196 e 197 não fazem prova contra o<br />

réu, porém antes confirmam a veracida<strong>de</strong> <strong>do</strong> alega<strong>do</strong> na peça contestatória (prescrição <strong>de</strong> sessões fisioterápicas).<br />

Por fim, sabe-se que “não proce<strong>de</strong> ação <strong>de</strong> in<strong>de</strong>nização por erro médico se in<strong>de</strong>monstra<strong>do</strong> no processo<br />

o nexo <strong>de</strong> causalida<strong>de</strong> entre a atuação médica e o resulta<strong>do</strong> lesivo.” (Apelação cível n. 98.011165-0<br />

<strong>de</strong> Chapecó, Relator: Des. Monteiro Rocha).<br />

Justamente por não haver prova <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong> danoso em si (dano físico em <strong>de</strong>corrência <strong>de</strong> erro médico), tampouco<br />

<strong>de</strong> ter o réu obra<strong>do</strong> com culpa na exitosa cirurgia realizada no autor, é que não se po<strong>de</strong> afirmar da existência <strong>de</strong> nexo<br />

causal entre a cirurgia em questão e as <strong>do</strong>res alegadas pelo autor, estas que, se existentes, são provocadas por conseqüência<br />

da inércia <strong>do</strong> autor como auxiliar na própria recuperação, circunstância esta também asseverada no lau<strong>do</strong> técnico” (grifos<br />

no original). Cabe ainda recurso ao Tribunal <strong>de</strong> Justiça <strong>de</strong> Santa Catarina.<br />

Hospital <strong>de</strong> Gaspar fecha as portas<br />

O Hospital Nossa Senhora <strong>do</strong> Perpétuo Socorro, <strong>de</strong> Gaspar, fechou as portas <strong>do</strong> seu Pronto Socorro, em<br />

março, diante da impossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cumprir <strong>de</strong>cisão judicial que <strong>de</strong>terminava o pagamento <strong>do</strong> sobreaviso aos<br />

médicos. A direção <strong>do</strong> Hospital garantiu que o Corpo Clínico, que também requer o pagamento <strong>do</strong> sobreaviso,<br />

permanecerá como está. Porém, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a Assessoria Jurídica <strong>do</strong> <strong>SIMESC</strong>, os médicos que compõem o<br />

Corpo Clínico ficarão <strong>de</strong>sobriga<strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>de</strong> fazerem o sobreaviso. Além disso, afirma o advoga<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Sindicato</strong>, Dr. Luiz<br />

Cláudio Fritzen, “os médicos abriram mão <strong>de</strong> receber os valores pretéritos <strong>do</strong> sobreaviso, mas receberão os serviços<br />

que foram presta<strong><strong>do</strong>s</strong>”.<br />

Até que ocorra a reabertura <strong>do</strong> Hospital, a Secretaria Municipal <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> está <strong>de</strong>stinan<strong>do</strong> <strong>do</strong>is postos para o<br />

atendimento <strong>de</strong> urgência e emergência no município, sen<strong>do</strong> que a unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>do</strong> Centro terá atendimento<br />

até a meia-noite e a <strong>do</strong> Bairro Bela Vista, até as 22 horas. A Prefeitura também ficou responsável pelos transportes<br />

aos hospitais vizinhos, em caso <strong>de</strong> internações <strong>de</strong> emergências.<br />

Diante <strong>de</strong>ssa situação, foi <strong>de</strong>creta<strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> emergência e calamida<strong>de</strong> pública em Gaspar, como alternativa<br />

para a contratação <strong>de</strong> médicos que supram a <strong>de</strong>manda que surgiu com o encerramento das ativida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> Hospital.<br />

Frente às repercussões na comunida<strong>de</strong>, foi convocada uma audiência para o último dia 22 <strong>de</strong> março, a fim <strong>de</strong><br />

tentar conciliação na ação Civil Pública que havia si<strong>do</strong> ajuizada pelo Ministério Público (já menciona<strong>do</strong> no BM<br />

115, p. 05), na qual a Assessoria Jurídica <strong>do</strong> <strong>SIMESC</strong> atuava em <strong>de</strong>fesa <strong><strong>do</strong>s</strong> profissionais médicos. Houve acor<strong>do</strong>, que<br />

foi homologa<strong>do</strong> por sentença.<br />

O hospital, após ser reforma<strong>do</strong>, o que <strong>de</strong>verá acontecer em aproximadamente 90 dias, reabrirá as portas com<br />

o mesmo Corpo Clínico e com outros médicos que serão convida<strong><strong>do</strong>s</strong> a integrá-lo.<br />

06


Eventos<br />

Entida<strong>de</strong>s Médicas realizam ENEM 2007<br />

As entida<strong>de</strong>s médicas<br />

brasileiras – FENAM (Fe<strong>de</strong>ração<br />

Nacional <strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>Médico</strong>s), AMB (Associação<br />

Médica Brasileira) e CFM<br />

(Conselho Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Medicina)<br />

já marcaram a data para a realização<br />

<strong>do</strong> ENEM 2007 (Encontro<br />

Nacional das Entida<strong>de</strong>s Médicas).<br />

O evento acontecerá nos dias 06<br />

a 09 <strong>de</strong> junho, em Brasília, e vai<br />

basear suas discussões nos resulta<strong><strong>do</strong>s</strong><br />

<strong>do</strong> último encontro, ocorri<strong>do</strong><br />

em 2003, e também na carta<br />

que foi enviada aos candidatos à<br />

Presidência da República durante<br />

campanha para as eleições <strong>do</strong> ano<br />

passa<strong>do</strong>.<br />

Entre os prováveis assuntos a<br />

serem <strong>de</strong>bati<strong><strong>do</strong>s</strong> estão: o posicionamento<br />

favorável à regulamentação da<br />

EC (Emenda Constitucional) 29; o<br />

fortalecimento <strong><strong>do</strong>s</strong> PSF (Programas<br />

Saú<strong>de</strong> da Família); Farmácia Popular;<br />

o Ato <strong>Médico</strong> - regulamentação da<br />

profissão; e a CBHPM (Classificação<br />

Brasileira Hierarquizada <strong>de</strong> Procedimentos<br />

<strong>Médico</strong>s).<br />

De acor<strong>do</strong> com o presi<strong>de</strong>nte da<br />

FENAM, Eduar<strong>do</strong> Santana, “o ENEM<br />

é fundamental para ajustar o pensamento<br />

da categoria numa mesma linha,<br />

<strong>de</strong>finin<strong>do</strong> os temas a serem <strong>de</strong>fendi<strong><strong>do</strong>s</strong><br />

e encampa<strong><strong>do</strong>s</strong> como luta da classe<br />

médica”.<br />

Antes, porém, serão realiza<strong><strong>do</strong>s</strong><br />

os pré-ENEM’s Estaduais e Regionais.<br />

Os primeiros pré-encontros <strong>de</strong>verão<br />

ocorrer entre os dias 1º e 31 <strong>de</strong> março.<br />

Em Santa Catarina, será no dia 04 <strong>de</strong><br />

abril, em Florianópolis. Já os Regionais<br />

estão marca<strong><strong>do</strong>s</strong> para os meses <strong>de</strong><br />

abril e maio. A Região Sul terá o seu<br />

pré-ENEM nos dias 03, 04 e 05 maio.<br />

Nas <strong>de</strong>mais regiões, os pré-<br />

ENEMs estão marca<strong><strong>do</strong>s</strong> para as<br />

seguintes datas: 26, 27 e 28 <strong>de</strong> abril,<br />

regiões Norte/Centro-Oeste; 03, 04 e<br />

05 <strong>de</strong> maio, região Su<strong>de</strong>ste e 10, 11 e<br />

12 <strong>de</strong> maio, região Nor<strong>de</strong>ste.<br />

O X FEMESC será realiza<strong>do</strong> em Chapecó<br />

A organização <strong>do</strong> X<br />

FEMESC (Fórum das Entida<strong>de</strong>s<br />

Médicas <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Santa Catarina)<br />

é o principal ponto das<br />

pautas das reuniões <strong>do</strong> COSE-<br />

MESC (Conselho Superior das<br />

Entida<strong>de</strong>s Médicas <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

Santa Catarina) que vêm ocorren<strong>do</strong>.<br />

Ainda sem data <strong>de</strong>finida, mas,<br />

com previsão para ser realiza<strong>do</strong> no final<br />

<strong>do</strong> mês <strong>de</strong> junho, o evento acontecerá<br />

em Chapecó, no Oeste <strong>do</strong> esta<strong>do</strong>,<br />

conforme <strong>de</strong>liberação <strong>do</strong> último<br />

FEMESC, que ocorreu em Joinville.<br />

O Fórum das Entida<strong>de</strong>s<br />

Médicas é realiza<strong>do</strong> to<strong><strong>do</strong>s</strong> os anos,<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> que o COSEMESC foi cria<strong>do</strong>,<br />

e é aberto para participação <strong>de</strong> to<strong><strong>do</strong>s</strong><br />

os médicos catarinenses. Os assuntos<br />

discuti<strong><strong>do</strong>s</strong> são referentes às lutas e conquistas<br />

da categoria, que têm o apoio<br />

das três entida<strong>de</strong>s médicas – <strong>SIMESC</strong><br />

(<strong>Sindicato</strong> <strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>Médico</strong>s <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

Santa Catarina), CREMESC (Conselho<br />

Regional <strong>de</strong> Medicina <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong><br />

<strong>de</strong> Santa Catarina) e ACM (Associação<br />

Catarinense <strong>de</strong> Medicina), que<br />

congregam o COSEMESC.<br />

As próximas Comunicações<br />

Internas <strong>do</strong> <strong>SIMESC</strong> trarão mais informações<br />

– data e pauta - sobre esse<br />

evento. Fique atento e participe <strong>do</strong> X<br />

FEMESC.<br />

FMSB realiza reunião em Curitiba<br />

Está marcada para os dias 20 e 21 a próxima reunião da FMSB (Fe<strong>de</strong>ração Médica Sul Brasileira). O encontro,<br />

que ainda não tem pauta <strong>de</strong>finida, será em Curitiba, no Paraná. Segun<strong>do</strong> o Presi<strong>de</strong>nte da Fe<strong>de</strong>ração, Dr. Vanio<br />

Lisboa, também Vice-Presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> <strong>SIMESC</strong>, a pauta está sen<strong>do</strong> elaborada e será divulgada nos próximos dias. A<br />

última reunião da FMSB aconteceu em novembro <strong>do</strong> ano passa<strong>do</strong>, em Porto Alegre, no Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul.<br />

<strong>Boletim</strong> <strong>Médico</strong> <strong>SIMESC</strong> 07


Contratualização<br />

Expira<strong>do</strong> o prazo para hospitais formalizarem<br />

contratualização<br />

Expirou no dia 28 <strong>de</strong> fevereiro<br />

o prazo para os Hospitais<br />

Filantrópicos que a<strong>de</strong>riram<br />

ao IAC (Incentivo à A<strong>de</strong>são e<br />

Contratualização) formalizarem<br />

a contratualização, estabelecida<br />

através da Portaria MS/SAS nº<br />

552, <strong>de</strong> 24 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2006.<br />

Porém, ainda não está <strong>de</strong>scartada<br />

a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> adiamento <strong>de</strong>sse<br />

prazo pelo Ministério da Saú<strong>de</strong>.<br />

Enten<strong>de</strong>-se por contratualização<br />

o processo pelo qual as partes -<br />

o representante legal <strong>do</strong> hospital e o<br />

gestor municipal ou estadual <strong>do</strong> SUS<br />

- estabelecem metas quantitativas e<br />

qualitativas que visem o aprimoramento<br />

<strong>do</strong> processo <strong>de</strong> atenção à Saú<strong>de</strong><br />

e <strong>de</strong> gestão hospitalar, formaliza<strong>do</strong> por<br />

meio <strong>de</strong> um convênio.<br />

Na prática é estabeleci<strong>do</strong> um<br />

sistema misto <strong>de</strong> pagamento basea<strong>do</strong><br />

parte na produção e parte em valor<br />

fixo pré-estabeleci<strong>do</strong> e <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte<br />

<strong>do</strong> cumprimento das metas. Os recursos<br />

para os hospitais que assinarem<br />

contrato serão assim compostos<br />

(Anexo I da Portaria MS/GM 1721,<br />

<strong>de</strong> 21/09/2005):<br />

I - recursos financeiros recebi<strong><strong>do</strong>s</strong><br />

pela produção <strong>de</strong> serviços, toman<strong>do</strong> como<br />

referência a série histórica <strong><strong>do</strong>s</strong> últimos<br />

<strong>do</strong>ze meses;<br />

II - o impacto <strong><strong>do</strong>s</strong> reajustes <strong><strong>do</strong>s</strong><br />

valores da remuneração <strong>de</strong> procedimentos<br />

ambulatoriais e hospitalares, a partir da<br />

data da publicação <strong>de</strong>sta Portaria;<br />

III - o incentivo <strong>de</strong> Integração ao<br />

Sistema Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> - INTEGRA-<br />

SUS;<br />

IV - o Incentivo para a Assistência<br />

Ambulatorial, Hospitalar e <strong>de</strong> Apoio<br />

Diagnóstico à População Indígena -<br />

IAPI;<br />

V - quaisquer outros incentivos<br />

repassa<strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>de</strong> forma <strong>de</strong>stacada;<br />

VI - os novos recursos por meio<br />

<strong>do</strong> incentivo <strong>de</strong> A<strong>de</strong>são à Contratualização<br />

- IAC referentes ao Programa<br />

<strong>de</strong> Reestruturação e Contratualização<br />

<strong><strong>do</strong>s</strong> Hospitais Filantrópicos no Sistema<br />

Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> - SUS; e<br />

VII - recursos financeiros repassa<strong><strong>do</strong>s</strong><br />

ao estabelecimento <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> pelos<br />

municípios e ou esta<strong><strong>do</strong>s</strong>.<br />

O IAC será transferi<strong>do</strong> em<br />

parcelas mensais correspon<strong>de</strong>n<strong>do</strong> a<br />

1/12 <strong>do</strong> valor global estabeleci<strong>do</strong>. Assim,<br />

a tabela <strong>de</strong> procedimentos <strong>de</strong>ixa<br />

<strong>de</strong> ser o único referencial para remuneração<br />

<strong>de</strong> serviços hospitalares.<br />

Como <strong>de</strong>verá ficar a relação entre a administração<br />

hospitalar e os médicos<br />

As portarias <strong>do</strong> Ministério da Saú<strong>de</strong> que estabeleceram<br />

as normativas para a contratualização<br />

não incluem relações <strong>de</strong> trabalho ou pagamento a<br />

serviços terceiriza<strong><strong>do</strong>s</strong>.<br />

Portanto, fica a critério <strong>de</strong> cada hospital que contratualizar<br />

negociar as novas bases <strong>de</strong> remuneração por serviços<br />

presta<strong><strong>do</strong>s</strong>. Sen<strong>do</strong> assim, a partir da assinatura <strong>do</strong> contrato<br />

entre hospital e gestão <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, <strong>de</strong>veremos propor formas<br />

<strong>de</strong> pagamento ou <strong>de</strong> contrato, não mais <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong><br />

tabelas e <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as metas que estão intimamente<br />

ligadas aos serviços médicos.<br />

As propostas <strong>de</strong> contratos <strong>de</strong> pessoas jurídicas para<br />

prestar serviços médicos terceiriza<strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>de</strong>verão ser vistas<br />

com muitas reservas e po<strong>de</strong>m ser consi<strong>de</strong>radas <strong>de</strong> alto risco,<br />

consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> as relações instáveis e sem vínculo trabalhista,<br />

sem contar com a responsabilida<strong>de</strong> civil que neste caso será<br />

atribuída aos médicos.<br />

As portarias sobre a contratualização estão disponíveis<br />

no site <strong>do</strong> <strong>Sindicato</strong> - www.simesc.org.br e os hospitais<br />

que formalizaram a contratualização também terão os seus<br />

nomes divulga<strong><strong>do</strong>s</strong> no mesmo en<strong>de</strong>reço.<br />

O Simesc orienta<br />

* Evite esses contratos;<br />

* Verifique se o Hospital da sua cida<strong>de</strong><br />

assinou contrato;<br />

* Em caso <strong>de</strong> dúvidas, consulte o <strong>SIMESC</strong>.<br />

08


Contratualização<br />

Hospitais Filantrópicos catarinenses que a<strong>de</strong>riram ao IAC<br />

em janeiro <strong>de</strong> 2006<br />

Fonte: PORTARIA MS/GM Nº 3.123 DE 7 DE<br />

DEZEMBRO DE 2006<br />

Fonte: PORTARIA MS/GM Nº 3.123 DE 7 DE<br />

DEZEMBRO DE 2006<br />

<strong>Boletim</strong> <strong>Médico</strong> <strong>SIMESC</strong> 09


Paralisação<br />

Continua o impasse entre médicos e<br />

Prefeitura <strong>de</strong> Caça<strong>do</strong>r<br />

Os médicos que atuam no<br />

município <strong>de</strong> Caça<strong>do</strong>r estão com<br />

suas ativida<strong>de</strong>s paralisadas novamente.<br />

Eles haviam <strong>de</strong>cidi<strong>do</strong> retornar<br />

ao trabalho em Assembléia<br />

Regional, realizada no dia 26 <strong>de</strong><br />

janeiro (continuação da Assembléia<br />

<strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> outubro, que se<br />

manteve aberta), após uma série<br />

<strong>de</strong> reuniões, realizada no mesmo<br />

dia, entre li<strong>de</strong>ranças das entida<strong>de</strong>s<br />

médicas estaduais - COSEMESC<br />

(Conselho Superior das Entida<strong>de</strong>s<br />

Médicas <strong>de</strong> SC) - e regionais, e<br />

autorida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Caça<strong>do</strong>r.<br />

A primeira reunião ocorreu<br />

com o Promotor <strong>de</strong> Justiça, Benhur<br />

Betiolo. Ele recebeu os representantes<br />

das entida<strong>de</strong>s médicas, que foram <strong>de</strong>nunciar<br />

a ilegalida<strong>de</strong> da contratação <strong>de</strong><br />

cooperativa, pela Prefeitura, para<br />

substituir os médicos paralisa<strong><strong>do</strong>s</strong>, e<br />

solicitar providências. Dr. João Pedro<br />

Carreirão Neto, Presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong><br />

<strong>SIMESC</strong>, <strong>de</strong>ixou clara a inconstitucionalida<strong>de</strong><br />

<strong>do</strong> ato e disse que o <strong>Sindicato</strong><br />

já entrou com representação junto ao<br />

Ministério Público <strong>do</strong> Trabalho por se<br />

caracterizar improbida<strong>de</strong> administrativa.<br />

O Promotor <strong>de</strong>ixou a promessa <strong>de</strong><br />

que os fatos seriam investiga<strong><strong>do</strong>s</strong>.<br />

Em seguida, os médicos reuniram-se<br />

com o presi<strong>de</strong>nte da Câmara<br />

Municipal <strong>de</strong> Caça<strong>do</strong>r, Antônio Gilberto<br />

Gonçalves, a fim <strong>de</strong> solicitar a<br />

aprovação <strong>de</strong> uma lei que resolva a<br />

situação <strong><strong>do</strong>s</strong> médicos <strong>do</strong> município.<br />

Ele condicionou a ocorrência <strong>de</strong> negociações<br />

ao retorno <strong><strong>do</strong>s</strong> médicos ao<br />

trabalho. O Prefeito em exercício, Lucir<br />

Telmo Christ, também se reuniu<br />

com as li<strong>de</strong>ranças médicas, quan<strong>do</strong><br />

informou que estaria disposto a negociar.<br />

O Presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> Conselho<br />

Municipal <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, Valmor <strong>de</strong> Paula<br />

também ouviu as li<strong>de</strong>ranças médicas e<br />

colocou-se como parceiro na luta para<br />

os médicos.<br />

As reuniões foram coor<strong>de</strong>nadas<br />

pelo Presi<strong>de</strong>nte Regional <strong>do</strong> <strong>SIMESC</strong>,<br />

Dr. Cláudio Araldi, que levou o resulta<strong>do</strong><br />

à Assembléia Regional, realizada<br />

à noite, também com a presença <strong>do</strong><br />

COSEMESC. Na oportunida<strong>de</strong>, os<br />

médicos <strong>de</strong>cidiram pelo retorno ao<br />

trabalho nos mol<strong>de</strong>s <strong>do</strong> sistema anterior<br />

(agendamento <strong>de</strong> consultas, sem<br />

horário fixo e sem controle eletrônico<br />

<strong>do</strong> ponto), porém, em esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> greve,<br />

enfatizan<strong>do</strong> a manutenção da luta<br />

A Assembléia que <strong>de</strong>cidiu pelo<br />

retorno ao trabalho ocorreu<br />

em janeiro e teve a participação<br />

<strong>do</strong> COSEMESC<br />

Foto: Mylene Margarida<br />

pelo pagamento <strong><strong>do</strong>s</strong> salários não pagos<br />

e pelo imediato retorno das negociações<br />

com a Câmara <strong>de</strong> Verea<strong>do</strong>res, e<br />

<strong>de</strong>ixan<strong>do</strong> clara a disposição em retomar<br />

à paralisação caso as negociações<br />

não fossem satisfatórias.<br />

Apesar das promessas feitas pelo<br />

Presi<strong>de</strong>nte da Câmara e pelo Prefeito<br />

<strong>de</strong> Caça<strong>do</strong>r, durante as reuniões, não<br />

houve avanço nas negociações. Além<br />

disso, os salários não foram pagos. Isso<br />

levou os médicos <strong>de</strong> Caça<strong>do</strong>r a retornarem<br />

à paralisação das ativida<strong>de</strong>s por<br />

tempo in<strong>de</strong>termina<strong>do</strong>. A paralisação<br />

já vem ocorren<strong>do</strong> <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o dia 1º <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>zembro <strong>do</strong> ano passa<strong>do</strong>, por melhores<br />

condições <strong>de</strong> trabalho e remuneração.<br />

<strong>SIMESC</strong> solicita pagamento <strong>de</strong> benefícios aos<br />

médicos <strong>de</strong> Biguaçú<br />

O <strong>SIMESC</strong>, após reunião com os médicos que atuam no PSF (Programa Saú<strong>de</strong> da Família) <strong>de</strong> Biguaçú,<br />

enviou ofício ao Prefeito Vilmar Astrogil<strong>do</strong> Tuta, com as reivindicações <strong>de</strong>sses profissionais. Segun<strong>do</strong> o Presi<strong>de</strong>nte<br />

<strong>do</strong> <strong>Sindicato</strong>, Dr. João Pedro Carreirão Neto, as principais reivindicações são referentes ao adicional <strong>de</strong> insalubrida<strong>de</strong><br />

e à estabilida<strong>de</strong>. “A estabilida<strong>de</strong> perpassa por questões legais e orçamentárias que merece atenção especial em<br />

que pesem as limitações da administração pública”, afirma Dr. Carreirão, lembran<strong>do</strong>, porém, que o adicional <strong>de</strong><br />

insalubrida<strong>de</strong> já está regulamenta<strong>do</strong> e ampara<strong>do</strong> nas Leis municipais n° 730, <strong>de</strong> 14 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 1992 (artigos 135º<br />

e 136º) e 1.915, <strong>de</strong> 04 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003 (artigo 5º). Diante disso, o <strong>SIMESC</strong>, através <strong>do</strong> ofício, está solicitan<strong>do</strong><br />

“o reconhecimento da ativida<strong>de</strong> insalubre e a retribuição a que os servi<strong>do</strong>res fazem jus, incluin<strong>do</strong> o pagamento<br />

retroativo ao início das ativida<strong>de</strong>s individuais”.<br />

10


<strong>Médico</strong>s <strong>de</strong> Chapecó mobilizam-se contra<br />

contratações irregulares<br />

A <strong>de</strong>missão <strong>de</strong> médicos <strong>do</strong> HRO (Hospital<br />

Regional <strong>do</strong> Oeste), em Chapecó, em mea<strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>do</strong><br />

ano passa<strong>do</strong>, contrata<strong><strong>do</strong>s</strong> pela SES (Secretaria <strong>de</strong><br />

Esta<strong>do</strong> da Saú<strong>de</strong>) por prazo in<strong>de</strong>termina<strong>do</strong> ou até<br />

que ocorresse concurso público, levou a categoria a<br />

iniciar um movimento li<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> pela Diretoria Regional<br />

<strong>do</strong> <strong>SIMESC</strong>.<br />

Esses contratos ocorreram há cerca <strong>de</strong> 10 anos e<br />

eram irregulares, pois, além <strong>de</strong> não ter si<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong> concurso<br />

público, os médicos eram pagos pelo esta<strong>do</strong>, porém,<br />

trabalhavam em hospital que não era estadual. Apesar <strong>do</strong><br />

concurso público realiza<strong>do</strong> em 2002, algumas vagas para<br />

<strong>de</strong>terminadas áreas da medicina não foram preenchidas.<br />

Além disso, o concurso per<strong>de</strong>u a valida<strong>de</strong> em 2006, e a<br />

maioria <strong><strong>do</strong>s</strong> médicos não foi contratada.<br />

A oferta inicial <strong>do</strong> Hospital Regional foi <strong>de</strong> pagar<br />

o salário líqui<strong>do</strong> recebi<strong>do</strong> anteriormente, sem férias, sem<br />

13.º, mediante fornecimento <strong>de</strong> nota fiscal à pessoa jurídica.<br />

Porém, os médicos não aceitaram a proposta <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> ao<br />

baixo valor, já que incidiriam INSS e Imposto <strong>de</strong> Renda, o<br />

que achataria os salários.<br />

“Atualmente, os médicos que têm<br />

consultório, portanto, já constituem pessoa<br />

jurídica e têm outros ganhos como DPVAT,<br />

AIHs, produtivida<strong>de</strong>, contrarian<strong>do</strong> as orientações<br />

da Diretoria Regional, aceitaram a<br />

oferta, mesmo sem os benefícios prévios, nem<br />

a carteira assinada”,<br />

explicou o Presi<strong>de</strong>nte Regional <strong>do</strong> <strong>SIMESC</strong>, Dr.<br />

Gerson Zanusso, contan<strong>do</strong> que os outros profissionais,<br />

que não possuem pessoa jurídica, recebem salário pagan<strong>do</strong><br />

ISQN ao município, para po<strong>de</strong>rem emitir notas fiscais <strong>de</strong><br />

pagamento a autônomo. Esses <strong>Médico</strong>s vão continuar <strong>de</strong>ssa<br />

forma até abril, quan<strong>do</strong> tentarão renegociar sua situação.<br />

Veja mais informações sobre este assunto em artigo <strong>do</strong> Dr.<br />

Zanusso, no Ponto <strong>de</strong> Apoio, à página 12.<br />

<strong>Médico</strong>s <strong>de</strong> Joinville paralisam ativida<strong>de</strong>s<br />

Os médicos <strong>de</strong> Joinville, que atuam nas duas<br />

Policlínicas 24 horas, paralisaram suas ativida<strong>de</strong>s<br />

durante 48 horas nos dias 12 e 13 <strong>de</strong> março. Eles estão<br />

reivindican<strong>do</strong> um PCCS (Plano <strong>de</strong> Cargos, Carreira<br />

e Salários) que contemple melhores salários<br />

e condições <strong>de</strong> trabalho. A <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> paralisar foi<br />

aprovada em Assembléia Regional da categoria, realizada<br />

no final <strong>de</strong> fevereiro, que também indicou os<br />

dias 21 e 22 para nova paralisação caso não houvesse<br />

avanço nas negociações.<br />

Segun<strong>do</strong> o Presi<strong>de</strong>nte Regional <strong>do</strong> <strong>SIMESC</strong>, Dr.<br />

Hudson Carpes, durante o mês <strong>de</strong> março ocorreram reuniões<br />

com o Prefeito e com a Secretária Municipal da<br />

Saú<strong>de</strong>, Mariléia Gastaldi. Porém, não houve avanço nas negociações,<br />

e os médicos levaram em frente a paralisação<br />

marcada para os dias 21 e 22, que acabou sen<strong>do</strong> suspensa<br />

após novo encontro com o Prefeito Marcos Tebaldi.<br />

“Ele ouviu a to<strong><strong>do</strong>s</strong> com cuida<strong>do</strong>,<br />

perguntou sobre as solicitações e pediu<br />

uma semana para dar uma resposta, o<br />

que <strong>de</strong>cidimos conce<strong>de</strong>r”,<br />

afirmou Dr. Carpes.<br />

O movimento <strong>de</strong> paralisação abrange plantonistas<br />

das duas Policlínicas 24 horas <strong>de</strong> Joinville (Norte e Sul), nas<br />

quais trabalham 55 médicos. “As insatisfações já vêm <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

2005, quan<strong>do</strong> o movimento nas Policlínicas começou a aumentar<br />

e as condições <strong>de</strong> trabalho pioraram progressivamente”,<br />

conta Dr. Hudson Carpes, afirman<strong>do</strong> que foram<br />

feitas diversas solicitações <strong>de</strong> melhoria e reajuste salarial.<br />

Em setembro, por exemplo, encaminharam carta <strong>de</strong><br />

reivindicações cuja resposta consi<strong>de</strong>raram insatisfatória. No<br />

dia 10 <strong>de</strong> outubro realizaram reunião, quan<strong>do</strong> <strong>de</strong>cidiram<br />

não aceitar a resposta. Já no dia 22 <strong>de</strong> novembro foi realizada<br />

uma Assembléia, que resultou em nova correspondência<br />

para a Secretaria, estipulan<strong>do</strong> prazo para resposta. Uma<br />

nova assembléia foi realizada após recebimento da resposta,<br />

que, novamente, nada acrescentou às negociações.<br />

Para o Presi<strong>de</strong>nte Regional <strong>do</strong> <strong>SIMESC</strong>, o movimento<br />

<strong><strong>do</strong>s</strong> médicos <strong>de</strong> Joinville está fortaleci<strong>do</strong>, com o<br />

apoio da Diretoria Executiva e também da imprensa, que<br />

tem “divulga<strong>do</strong> com clareza e honestida<strong>de</strong>”.<br />

<strong>Boletim</strong> <strong>Médico</strong> <strong>SIMESC</strong><br />

11


Ponto <strong>de</strong> Apoio<br />

Frágeis testemunhas<br />

Dr. Gérson Teixeira Zanusso*<br />

Os médicos <strong>do</strong> Hospital<br />

Regional <strong>do</strong> Oeste, contrata<strong><strong>do</strong>s</strong><br />

por prazo in<strong>de</strong>termina<strong>do</strong> pela<br />

Secretaria <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> da Saú<strong>de</strong>,<br />

<strong>de</strong> forma irregular, na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Chapecó, estavam trabalhan<strong>do</strong><br />

nessa condição há cerca <strong>de</strong> 10<br />

anos ou mais.<br />

Esses colegas aguardavam<br />

realização <strong>de</strong> concurso público, o que<br />

ocorreu em 2002, para regularizarem<br />

sua situação. Em tal concurso, nem todas<br />

as vagas foram preenchidas, e nem<br />

to<strong><strong>do</strong>s</strong> os médicos que atuavam no<br />

referi<strong>do</strong> hospital foram aprova<strong><strong>do</strong>s</strong>. Tal<br />

concurso per<strong>de</strong>u seu efeito em 2006,<br />

e os aprova<strong><strong>do</strong>s</strong> não foram admiti<strong><strong>do</strong>s</strong>,<br />

sen<strong>do</strong> que apenas 02 médicos o conseguiram<br />

por força da lei. Tu<strong>do</strong> permaneceu<br />

como estava. Os aprova<strong><strong>do</strong>s</strong><br />

em concurso, <strong>de</strong>scontentes, e os médicos<br />

que estavam irregularmente trabalhan<strong>do</strong>,<br />

assim prosseguiam.<br />

O governo estadual, cobra<strong>do</strong><br />

pelo Tribunal <strong>de</strong> Contas <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong><br />

houve por bem regularizar a situação,<br />

uma vez que o Hospital Regional<br />

<strong>do</strong> Oeste, em Chapecó, não pertence<br />

ao governo <strong>do</strong> esta<strong>do</strong>, <strong>de</strong>mitin<strong>do</strong> o<br />

quadro <strong>de</strong> médicos, num total <strong>de</strong> mais<br />

<strong>de</strong> 50, o que ocorreu em final <strong>de</strong> janeiro<br />

<strong>de</strong> 2007. Tivemos várias reuniões<br />

convocadas por nós médicos, para <strong>de</strong>cidirmos<br />

o que queríamos quanto a<br />

salários, condições <strong>de</strong> trabalho etc.<br />

Estive em várias ocasiões representan<strong>do</strong><br />

o <strong>SIMESC</strong>, nessas reuniões,<br />

expon<strong>do</strong> meu ponto <strong>de</strong> vista,<br />

e quais eram nossos direitos. O caos<br />

era iminente e não víamos movimento<br />

por parte da administração <strong>do</strong> hospital<br />

em questão. Parecia que o barco estava<br />

a afundar, e os marujos é que estavam<br />

corren<strong>do</strong> <strong>de</strong> um la<strong>do</strong> para o outro, a<br />

retirar a água, enquanto o capitão ficava<br />

apenas a olhar.<br />

A administração <strong>do</strong> hospital<br />

convocou reunião para fazer propostas<br />

<strong>de</strong> salários aos médicos, apenas nos<br />

últimos dias <strong>de</strong> janeiro, após ter ti<strong>do</strong><br />

audiência com a Secretária Estadual<br />

da Saú<strong>de</strong>, alguns dias antes. Referiu<br />

ter recebi<strong>do</strong> por parte <strong>do</strong> governo estadual<br />

promessa <strong>de</strong> envio <strong>de</strong> valores<br />

mensais por 04 meses, apenas para<br />

pagamento <strong><strong>do</strong>s</strong> médicos. Acenou inicialmente,<br />

com pagamento <strong>do</strong> valor<br />

líqui<strong>do</strong> recebi<strong>do</strong> até então, sem férias,<br />

sem 13.º, e sem assinar carteira <strong>de</strong> trabalho,<br />

pagan<strong>do</strong>-os a pessoa jurídica<br />

com fornecimento <strong>de</strong> nota fiscal. Assim<br />

proce<strong>de</strong>u, pois alegava não saber se<br />

iria continuar no cargo <strong>de</strong> gestora <strong>do</strong><br />

hospital nos próximos 04 meses.<br />

Os médicos rejeitaram a proposta<br />

em sua maioria, e o hospital fez<br />

nova proposta, oferecen<strong>do</strong> o valor<br />

bruto recebi<strong>do</strong> até então (o que o esta<strong>do</strong><br />

pagava anteriormente). Com isso<br />

os colegas aceitaram a proposta, em sua<br />

maioria, contrarian<strong>do</strong> orientação <strong>do</strong><br />

<strong>SIMESC</strong>. Muitos colegas, que<br />

realizam cirurgias, possuem consultório,<br />

recebem pró-labore e DP-<br />

VAT têm uma situação diferenciada<br />

daqueles que apenas trabalham pelo<br />

salário, nada mais ten<strong>do</strong> a receber,<br />

como os médicos <strong>de</strong> PS ou UTI.<br />

Acredito que o grupo fragilizou-se,<br />

expôs-se e ainda vai pagar<br />

caro por essa <strong>de</strong>cisão. O imediatismo<br />

em tempos <strong>de</strong> crise só atrapalha. Possuíamos<br />

todas as cartas em nosso favor,<br />

e não as soubemos usar. Parafrasean<strong>do</strong><br />

conheci<strong>do</strong> jornalista: “- E a vida segue...<br />

ou pelo menos tenta”.<br />

*<strong>Médico</strong> Pediatra, Presi<strong>de</strong>nte<br />

Regional <strong>do</strong> <strong>SIMESC</strong>, em Chapecó<br />

Para publicar um artigo no BM, ele <strong>de</strong>ve conter em torno <strong>de</strong> 40 linhas, em Times New Roman, corpo 11,<br />

grava<strong>do</strong> em disquete ou CD e com uma cópia impressa <strong>de</strong>vidamente assinada, juntamente com uma foto. O artigo<br />

publica<strong>do</strong> nesta página não representa, necessariamente, a opinião <strong>do</strong> <strong>SIMESC</strong>.<br />

12


Central Simesc <strong>de</strong> Seguros<br />

Acorda Doutor!<br />

Você sabe o que é a Central <strong>SIMESC</strong> <strong>de</strong> Seguros<br />

A Central <strong>SIMESC</strong> <strong>de</strong> Seguros é uma parceria entre o <strong>Sindicato</strong> <strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>Médico</strong>s <strong>de</strong> Santa Catarina e a<br />

Jomani Brasil Corretora <strong>de</strong> Seguros. Portanto, a Jomani não é uma segura<strong>do</strong>ra e sim uma corretora, que tem em sua<br />

carteira onze das maiores segura<strong>do</strong>ras <strong>do</strong> Brasil.<br />

Através <strong>de</strong>ssas segura<strong>do</strong>ras você po<strong>de</strong> realizar os seguintes seguros: automóvel, consultório, clínica, residência, renda<br />

temporária, seguro <strong>de</strong> vida e seguro <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes pessoais. É evi<strong>de</strong>nte que algum <strong>de</strong>sses seguros você já <strong>de</strong>ve ter e, provavelmente,<br />

pensa em ter algum outro lista<strong>do</strong> acima.<br />

Mas, porque é vantajoso ser sindicaliza<strong>do</strong> e relacionar-se<br />

com a Central <strong>SIMESC</strong> <strong>de</strong> Seguros<br />

1)Caso possua algum seguro e a sua segura<strong>do</strong>ra não esteja no rol da Jomani, ao renová-lo você po<strong>de</strong> migrar para<br />

outra segura<strong>do</strong>ra sem per<strong>de</strong>r seus bônus (isso já é lei). Portanto, antes <strong>de</strong> renovar qualquer seguro, procure o <strong>SIMESC</strong> e<br />

apresente sua apólice/proposta. A Jomani irá analisar e buscar uma alternativa.<br />

2)E se o seu seguro já é feito por uma das segura<strong>do</strong>ras <strong>do</strong> Sistema Jomani Proceda da mesma maneira: consulte o<br />

<strong>SIMESC</strong>. Por você ser sindicaliza<strong>do</strong>, a Jomani possui condições diferenciadas no atendimento e na taxa <strong>de</strong> corretagem.<br />

Em qualquer <strong>de</strong>ssas situações o fato <strong>de</strong> ser filia<strong>do</strong> ao <strong>Sindicato</strong> fará a diferença.<br />

Outro diferencial importante da Central <strong>SIMESC</strong> <strong>de</strong> Seguros é o atendimento. Com a Central <strong>SIMESC</strong> <strong>de</strong> Seguros<br />

você terá um atendimento personaliza<strong>do</strong>. A Jomani fará o contato com a Segura<strong>do</strong>ra resolven<strong>do</strong> todas as burocracias<br />

tão incômodas, serviço este disponível 24 horas, to<strong><strong>do</strong>s</strong> os 365 dias <strong>do</strong> ano.<br />

Além <strong>de</strong>sses fatores importantes, já cita<strong><strong>do</strong>s</strong>, existe outro que com certeza lhe interessa: o financeiro. A Central<br />

<strong>SIMESC</strong> <strong>de</strong> Seguros sempre buscará cobrir os valores que você iria dispor se utilizasse outro serviço, analisan<strong>do</strong> a segurança<br />

<strong>de</strong> sua Segura<strong>do</strong>ra e os valores a serem segura<strong><strong>do</strong>s</strong>. Se você ainda não procurou a Central <strong>SIMESC</strong> <strong>de</strong> Seguros, muito<br />

provavelmente está jogan<strong>do</strong> dinheiro fora. Portanto, acorda colega!<br />

Saiba quais são as 11 segura<strong>do</strong>ras<br />

que fazem parte da Jomani Brasil<br />

Corretora <strong>de</strong> Seguros<br />

1) Porto Seguro Seguros<br />

2) AGF Brasil Seguros<br />

3) HDI Seguros<br />

4) Liberty Seguros<br />

5) Bra<strong>de</strong>sco Seguros<br />

6) Marítima Seguros<br />

7) Mafpre Seguros (Vera Cruz Segura<strong>do</strong>ra)<br />

8) Chubb <strong>do</strong> Brasil<br />

9) Azul Segura<strong>do</strong>ra<br />

10) Unibanco Seguros<br />

11) Minas Brasil Segura<strong>do</strong>ra<br />

Opinião <strong><strong>do</strong>s</strong> médicos<br />

que utilizam os serviços<br />

da JOMANI<br />

“Estou com a JOMANI já faz <strong>do</strong>is<br />

anos. Tive uma economia aproximada <strong>de</strong> R$<br />

1.000,00 ao mudar para a Central <strong>SIMESC</strong><br />

<strong>de</strong> Seguros. Realmente, a mudança foi muito<br />

vantajosa!”<br />

Dr. César Ferraresi, <strong>Médico</strong> Pediatra<br />

“Em todas as horas que precisei a JO-<br />

MANI estava presente. Sempre pu<strong>de</strong> contar<br />

com ela, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>do</strong> dia e da<br />

hora”.<br />

Dra. Anamar Brancher, Médica Pediatra<br />

<strong>Boletim</strong> <strong>Médico</strong> <strong>SIMESC</strong> 13


Momento Econômico<br />

Um salário mínimo para Santa Catarina<br />

José Álvaro <strong>de</strong> Lima Car<strong><strong>do</strong>s</strong>o*<br />

Economista e supervisor-técnico <strong>do</strong> DIEESE em SC<br />

Em 15 <strong>de</strong> janeiro um conjunto<br />

gran<strong>de</strong> <strong>de</strong> entida<strong>de</strong>s sindicais <strong>de</strong> Santa<br />

Catarina, oriundas <strong>de</strong> todas as centrais,<br />

e in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes, reuniu-se com o Governo<br />

<strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> com o objetivo <strong>de</strong> discutir<br />

a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> implantação <strong>de</strong><br />

um salário mínimo estadual, nos mol<strong>de</strong>s<br />

<strong><strong>do</strong>s</strong> que já existem em alguns esta<strong><strong>do</strong>s</strong>,<br />

inclusive Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul e Paraná.<br />

Neste <strong>de</strong>bate Santa Catarina po<strong>de</strong> se<br />

consi<strong>de</strong>rar privilegiada, na medida em<br />

que têm condições <strong>de</strong> avaliar a evolução<br />

<strong>de</strong> outras experiências, especialmente as<br />

<strong><strong>do</strong>s</strong> esta<strong><strong>do</strong>s</strong> vizinhos, que já implantaram<br />

os pisos estaduais, e cujos merca<strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>de</strong><br />

trabalho, guardam semelhanças importantes<br />

com Santa Catarina. Este fato nos<br />

traz a vantagem <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r avaliar prós e<br />

contras das respectivas experiências <strong><strong>do</strong>s</strong><br />

<strong>de</strong>mais esta<strong><strong>do</strong>s</strong>.<br />

A natureza da discussão sobre o<br />

salário mínimo estadual no interior <strong>do</strong><br />

movimento sindical catarinense tem<br />

si<strong>do</strong> a mesma <strong>do</strong> <strong>de</strong>bate sobre o salário<br />

mínimo nacional: o piso estadual<br />

po<strong>de</strong> ser um instrumento fundamental<br />

no processo <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> renda e<br />

na melhoria <strong>de</strong> vida <strong><strong>do</strong>s</strong> trabalha<strong>do</strong>res<br />

catarinenses. Muitos dirigentes que estão<br />

apoian<strong>do</strong> a luta das entida<strong>de</strong>s pelo<br />

mínimo estadual, estão pensan<strong>do</strong> mais<br />

na classe trabalha<strong>do</strong>ra como um to<strong>do</strong>,<br />

<strong>do</strong> que propriamente na sua categoria, já<br />

que, em muitos casos, os seus pisos estão<br />

bem acima <strong>do</strong> menor mínimo proposto<br />

no projeto entregue ao Governo <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong><br />

(R$ 480,00).<br />

Um salário mínimo estadual é<br />

importante porque, apesar <strong>de</strong> o mínimo<br />

nacional ter ti<strong>do</strong> expressivos ganhos<br />

reais <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o Plano Real, ele ainda é<br />

muito baixo, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> o conjunto<br />

das necessida<strong>de</strong>s <strong><strong>do</strong>s</strong> trabalha<strong>do</strong>res e <strong>de</strong><br />

suas famílias. Para termos uma idéia,<br />

uma cesta básica <strong>de</strong> alimentos em Florianópolis,<br />

suficiente para suprir as necessida<strong>de</strong>s<br />

alimentares <strong>de</strong> um adulto ao<br />

longo <strong>do</strong> mês está custan<strong>do</strong> R$ 173,00.<br />

O novo salário mínimo, que vai vigorar<br />

apenas em abril/2007, <strong>de</strong> R$ 380,00,<br />

compraria pouco mais que duas cestas<br />

básicas.<br />

O impacto da a<strong>do</strong>ção <strong>de</strong> um<br />

mínimo para o esta<strong>do</strong> seria muito significativo.<br />

Um estu<strong>do</strong> recente elabora<strong>do</strong><br />

pelo DIEESE constatou que se Santa<br />

Catarina a<strong>do</strong>tasse um salário mínimo<br />

<strong>de</strong> R$ 450,00, potencialmente 371.122<br />

trabalha<strong>do</strong>res po<strong>de</strong>riam ser beneficia<strong><strong>do</strong>s</strong><br />

diretamente, somente consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> os<br />

trabalha<strong>do</strong>res com carteira assinada e os<br />

emprega<strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>do</strong>mésticos. Este número <strong>de</strong><br />

trabalha<strong>do</strong>res equivale a 17% <strong>de</strong> toda a<br />

população ocupada <strong>do</strong> esta<strong>do</strong>, a partir<br />

<strong><strong>do</strong>s</strong> 10 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, e a 28,5% <strong>de</strong> to<strong><strong>do</strong>s</strong><br />

os trabalha<strong>do</strong>res <strong>de</strong> carteira assinada no<br />

esta<strong>do</strong>. Desta conta estão fora os trabalha<strong>do</strong>res<br />

sem carteira, e os trabalha<strong>do</strong>res<br />

por contra própria, cujos salários em boa<br />

parte se baseiam no mínimo oficial e<br />

certamente seriam beneficia<strong><strong>do</strong>s</strong> por um<br />

salário mínimo estadual.<br />

A proposta apresentada pelos sindicalistas<br />

ao governo levou em conta as<br />

condições concretas da economia catarinense.<br />

A renda per capita <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> tem<br />

condições <strong>de</strong> absorver um piso estadual<br />

melhor: estava em R$ 12.159,00 em<br />

2004, (último da<strong>do</strong> disponível), sen<strong>do</strong> a<br />

quinta renda per capita nacional (atrás <strong>do</strong><br />

DF, RJ, SP e RS), e quase 25% superior à<br />

nacional, que estava em R$ 9.743,00. A<br />

estimativa <strong>do</strong> IBGE é <strong>de</strong> que, em 2006, a<br />

renda per capita <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> tenha chega<strong>do</strong><br />

a R$ 14.312,00, muito superior aos<br />

R$ 10.520, estima<strong><strong>do</strong>s</strong> para o Brasil em<br />

2005.<br />

Um salário mínimo <strong>de</strong> R$ 555,00<br />

(o valor máximo <strong>de</strong> piso constante <strong>do</strong><br />

projeto <strong>de</strong> lei), mesmo com encargos<br />

sociais, ficaria bem abaixo da renda per<br />

capita estadual. Entre 1995 e 2004 o<br />

crescimento médio <strong>do</strong> PIB catarinense<br />

no perío<strong>do</strong> foi 3,9% superan<strong>do</strong> o crescimento<br />

<strong>do</strong> PIB no Brasil (3,3%). Uma<br />

outra indicação <strong>de</strong> que o projeto apresenta<strong>do</strong><br />

é viável para Santa Catarina é<br />

que o valor <strong>do</strong> maior piso proposto no<br />

projeto (R$ 555,00) equivale a apenas<br />

68% <strong>do</strong> salário médio pratica<strong>do</strong> atualmente<br />

no esta<strong>do</strong> que, segun<strong>do</strong> a Pesquisa<br />

Nacional por Amostra <strong>de</strong> Domicílios<br />

(PNAD), está em R$ 810,00.<br />

Ao contrário <strong>do</strong> que alguns pensam<br />

o mínimo estadual não atrapalha a<br />

geração <strong>de</strong> empregos. No Rio Gran<strong>de</strong><br />

<strong>do</strong> Sul o nível <strong>de</strong> ocupação evoluiu<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2001, quan<strong>do</strong> o piso foi fixa<strong>do</strong>,<br />

reduzin<strong>do</strong> a taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprego. No<br />

mesmo perío<strong>do</strong> cresceu os ocupa<strong><strong>do</strong>s</strong><br />

com carteira assinada - aumentan<strong>do</strong> a<br />

formalida<strong>de</strong>, portanto - e o rendimento<br />

médio <strong>de</strong>stes trabalha<strong>do</strong>res, cresceu também.<br />

A mesma tendência é verificada no<br />

Paraná, cujo merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> trabalho gerou<br />

108.000 novos postos <strong>de</strong> carteira assinada<br />

entre janeiro e novembro <strong>de</strong> 2006.<br />

Obviamente isto ocorreu em <strong>de</strong>corrência<br />

<strong>do</strong> conjunto <strong>de</strong> fatores que costumam<br />

influenciar o comportamento<br />

<strong>do</strong> merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> trabalho, não ten<strong>do</strong> nada<br />

a ver com a a<strong>do</strong>ção <strong>do</strong> salário mínimo<br />

estadual, em si.<br />

O alcance social <strong>de</strong> um salário<br />

mínimo estadual é muito significativo.<br />

Além <strong><strong>do</strong>s</strong> salários da economia formal,<br />

um mínimo estadual ten<strong>de</strong>ria a pressionar<br />

também os salários <strong><strong>do</strong>s</strong> trabalha<strong>do</strong>res<br />

que estão no setor informal da economia.<br />

O salário mínimo funcionaria como<br />

uma espécie <strong>de</strong> farol <strong>de</strong>stes salários <strong>do</strong><br />

setor informal. Além disso, a tendência é<br />

que o acréscimo <strong>de</strong> renda obti<strong>do</strong> pelos<br />

trabalha<strong>do</strong>res, especialmente daqueles<br />

situa<strong><strong>do</strong>s</strong> na base da pirâmi<strong>de</strong> salarial, seja<br />

<strong>de</strong>stina<strong>do</strong> ao consumo <strong><strong>do</strong>s</strong> chama<strong><strong>do</strong>s</strong><br />

bens-salário, dinamizan<strong>do</strong> a economia<br />

<strong>do</strong> esta<strong>do</strong>, e aumentan<strong>do</strong> a arrecadação<br />

<strong>de</strong> impostos.<br />

*Departamento Intersindical<br />

<strong>de</strong> Estatísticas e Estu<strong><strong>do</strong>s</strong><br />

Sócio-Econômicos<br />

14


Pelo Brasil<br />

Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul<br />

SIMERS <strong>de</strong>rruba, no TRF, Resolução <strong>do</strong> COFEN<br />

A suspensão da Resolução vale para to<strong>do</strong> o país<br />

O SIMERS (<strong>Sindicato</strong> <strong>Médico</strong> <strong>do</strong> RS) <strong>de</strong>rrubou no TRF (Tribunal Regional Fe<strong>de</strong>ral), <strong>de</strong> forma <strong>de</strong>finitiva, em janeiro<br />

<strong>de</strong>ste ano, Resolução <strong>do</strong> COFEN (Conselho Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Enfermagem) que concedia a prerrogativa aos enfermeiros <strong>de</strong> diagnosticarem<br />

<strong>do</strong>enças e prescreverem tratamento. A ação tramitava <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2002 e a suspensão da Resolução vale para to<strong>do</strong> o país.<br />

Para a diretoria <strong>do</strong> SIMERS, a liminar <strong>do</strong> TRF preserva o direito que as 80 milhões <strong>de</strong> pessoas atendidas pelos PSFs (Programas<br />

Saú<strong>de</strong> da Família) têm <strong>de</strong> serem acompanhadas por um profissional com qualificação para fazer a consulta, avaliar necessida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> exames e indicar o tratamento a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>. Além disso, a <strong>de</strong>cisão é uma aliada na pressão para que gestores públicos garantam<br />

que as equipes sejam completas, com médico especialista em medicina <strong>de</strong> família e comunida<strong>de</strong>, enfermeiro, agentes comunitários<br />

e o<strong>do</strong>ntólogos. Fonte: Assessoria <strong>de</strong> imprensa <strong>do</strong> SIMERS<br />

Paraná<br />

SIMEPAR no combate ao exercício ilegal da Medicina<br />

O SIMEPAR (<strong>Sindicato</strong> <strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>Médico</strong>s no Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> PR) está fechan<strong>do</strong> o cerco contra o exercício ilegal da Medicina.<br />

Para tanto, entrou no Judiciário com uma medida cautelar solicitan<strong>do</strong> que o CRM-PR informe a relação das inscrições concedidas<br />

para o exercício profissional. O <strong>Sindicato</strong> irá comparar a relação com os recolhimentos efetua<strong><strong>do</strong>s</strong> pelos médicos e empresas.<br />

O resulta<strong>do</strong> da comparação vai constatar aqueles que estão no merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> trabalho exercen<strong>do</strong> ilegalmente a profissão.<br />

Fonte: Assessoria <strong>de</strong> imprensa <strong>do</strong> SIMEPAR<br />

Rio <strong>de</strong> Janeiro<br />

<strong>Médico</strong>s lançam campanha por um Piso Salarial <strong>de</strong> R$ 4.500,00<br />

O SINMED/RJ (<strong>Sindicato</strong> <strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>Médico</strong>s <strong>do</strong> RJ) realizou, no início <strong>do</strong> ano, a primeira reunião <strong>do</strong> Movimento em Defesa<br />

<strong>do</strong> Exercício Ético da Medicina. Durante o encontro foi elaborada e aprovada a pauta <strong>de</strong> reivindicações <strong>do</strong> setor que será<br />

encaminhada ao Prefeito <strong>do</strong> Rio, ao Governa<strong>do</strong>r e ao Ministro da Saú<strong>de</strong>. Segun<strong>do</strong> a diretoria <strong>do</strong> <strong>Sindicato</strong>, há unanimida<strong>de</strong><br />

quanto à necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se viabilizar através <strong>de</strong> projeto <strong>de</strong> lei no Congresso Nacional a <strong>de</strong>finição da Medicina como carreira<br />

<strong>de</strong> esta<strong>do</strong>. O <strong>Sindicato</strong> <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> que os médicos <strong>de</strong>vem receber o mesmo tratamento <strong>do</strong> Po<strong>de</strong>r Judiciário e <strong>de</strong> outras carreiras<br />

<strong>de</strong> esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Executivo. Fazem parte da pauta <strong>de</strong> reivindicações, um Piso Salarial R$ 4.500,00 para 20h/semana; aumento da<br />

bolsa <strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>Médico</strong>s Resi<strong>de</strong>ntes; garantia da qualida<strong>de</strong> e ampliação das vagas <strong><strong>do</strong>s</strong> Programas <strong>de</strong> Residência Médica; criação <strong>de</strong><br />

Comissões <strong>de</strong> Representação <strong>do</strong> SINMED/RJ nos locais <strong>de</strong> trabalho. Fonte: Assessoria <strong>de</strong> Imprensa <strong>do</strong> SINMED/RJ<br />

Mato Grosso<br />

SINDIMED-MT não aceita salário <strong>de</strong> R$ 700,00<br />

O SINDIMED-MT (<strong>Sindicato</strong> <strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>Médico</strong>s <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> MT) encaminhou, no dia 21 <strong>de</strong> março, cópia da Proposta<br />

<strong>de</strong> Plano <strong>de</strong> Cargos, Carreira e Salários <strong><strong>do</strong>s</strong> médicos, ao novo Secretário da Saú<strong>de</strong>, solicitan<strong>do</strong> providências urgentes, já que a<br />

proposta feita pelo Prefeito não contempla as reivindicações da categoria. Uma <strong>de</strong>las seria um salário digno, já que a proposta<br />

<strong>do</strong> Prefeito é <strong>de</strong> apenas R$ 700,00. Fonte: Assessoria <strong>de</strong> Imprensa <strong>do</strong> SINDIMED/MT<br />

Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Norte<br />

<strong>Médico</strong>s reconquistam Carreira Médica<br />

Os médicos <strong>do</strong> Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Norte que atuam na Secretaria Estadual da Saú<strong>de</strong> obtiveram uma gran<strong>de</strong> vitória: a implantação<br />

da Carreira Médica, reivindicação antiga que havia si<strong>do</strong> excluída <strong>do</strong> Plano <strong>de</strong> Cargos, Carreiras e Remuneração. Em<br />

janeiro, os médicos iniciaram a Operação Padrão Ética nos hospitais <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> que <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ou alterações no atendimento à<br />

população. Para pressionar o governo e avançar nas negociações, os médicos chegaram a entrar com pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>missão coletiva.<br />

A última estratégia foi a <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> suspen<strong>de</strong>r os plantões eventuais. No dia 19 <strong>de</strong> março, foi encerra<strong>do</strong> o impasse. Uma reunião<br />

entre o governo e o sindicato acertou <strong>de</strong>talhes <strong>do</strong> acor<strong>do</strong> que prevê, além da criação da Carreira Médica a opção <strong>de</strong> 40 horas<br />

em tabela específica, gratificação <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> funcional na tabela <strong>de</strong> 40 horas para os médicos em unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> atendimento 24<br />

horas e a flexibilização da jornada e <strong>do</strong> local <strong>de</strong> trabalho. O salário inicial será <strong>de</strong> R$ 4.200,00 e o final <strong>de</strong> R$ 6.000,00. Fonte:<br />

Assessoria <strong>de</strong> Imprensa da FENAM<br />

<strong>Boletim</strong> <strong>Médico</strong> <strong>SIMESC</strong> 15


Simesc Recomenda<br />

Mun<strong>do</strong> Virtual<br />

Leia no site <strong>do</strong> <strong>SIMESC</strong> - www.simesc.org.br<br />

As conquistas <strong><strong>do</strong>s</strong> médicos catarinenses<br />

Conheça a Lei Complementar 369, que traz as<br />

mudanças no PCV (Plano da Carreira e Vencimentos)<br />

conquistadas pela categoria.<br />

Acompanhe também:<br />

A luta <strong><strong>do</strong>s</strong> médicos pelo esta<strong>do</strong>.<br />

Veja ainda:<br />

* As Portarias que dispõem sobre o Programa<br />

<strong>de</strong> Reestruturação e Contratualização <strong><strong>do</strong>s</strong><br />

Hospitais Filantrópicos no SUS.<br />

* O site <strong>do</strong> <strong>SIMESC</strong> traz, também, a lista<br />

<strong>de</strong> hospitais que a<strong>de</strong>riram ao Programa e os valores<br />

<strong><strong>do</strong>s</strong> recursos que eles recebem, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong><br />

com a Portaria nº 172/GM <strong>de</strong> 26 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong><br />

2006.<br />

Leitura<br />

A RODA DA VIDA<br />

Memórias <strong>do</strong> Viver e <strong>do</strong> Morrer<br />

Autora: Elisabeth Kübler-Ross<br />

Uma autobiografia que se lê como um romance.<br />

Elisabeth Kübler-Ross, médica, é a<br />

mulher que mu<strong>do</strong>u a maneira como o mun<strong>do</strong> pensava sobre<br />

a morte e o morrer. Em uma cultura <strong>de</strong>terminada a varrer a<br />

morte para <strong>de</strong>baixo <strong>do</strong> tapete e escondê-la ali, Kübler-Ross<br />

<strong>de</strong>safiou o senso comum ao trazer e expor essa etapa final<br />

da existência para que não tivéssemos mais me<strong>do</strong> <strong>de</strong>la. Sua<br />

história é uma aventura <strong>do</strong> coração, vigorosa, controvertida,<br />

inspira<strong>do</strong>ra, um lega<strong>do</strong> à altura <strong>de</strong> uma vida extraordinária.<br />

Hoje, enfrentan<strong>do</strong> a perspectiva da morte aos setenta e um<br />

anos, essa médica internacionalmente famosa conta a história<br />

<strong>de</strong> sua vida e aprofunda sua verda<strong>de</strong> final: a morte não existe.<br />

16


Expressas<br />

Piso Salarial Nacional <strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>Médico</strong>s <strong>de</strong> 2007 é R$ 3.481,76<br />

A FENAM (Fe<strong>de</strong>ração Nacional <strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>Médico</strong>s), aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> orientação <strong>do</strong> último ENEM (Encontro<br />

Nacional das Entida<strong>de</strong>s Médicas), divulgou o novo Piso Salarial Nacional da categoria. Este ano, o Piso passa<br />

a ser R$ 3.481,76, para uma jornada <strong>de</strong> 20 horas semanais. O valor <strong>de</strong>ve servir para orientar as reivindicações em dissídios,<br />

acor<strong><strong>do</strong>s</strong> coletivos e <strong>de</strong>mais negociações. De acor<strong>do</strong> com a FENAM, o valor encontra<strong>do</strong> é resultante da aplicação<br />

<strong>do</strong> IGPM (FGV) acumula<strong>do</strong> no ano <strong>de</strong> 2006, cujo percentual é 3,83%, no piso salarial <strong>de</strong> R$ 3.353,33, que vigorou até<br />

o dia 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006. O novo piso tem vigência até o dia 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>ste ano.<br />

Decreto fe<strong>de</strong>ral ameaça Residência Médica<br />

O governo fe<strong>de</strong>ral está para lançar um <strong>de</strong>creto que ameaça o futuro da Residência Médica no país.<br />

Novas regras para aprovação <strong>de</strong> cursos, vagas e perfil da formação <strong><strong>do</strong>s</strong> Resi<strong>de</strong>ntes foram apresentadas em<br />

Brasília, no dia sete <strong>de</strong> março, pelo Secretário <strong>de</strong> Gestão <strong>do</strong> Trabalho e da Educação na Saú<strong>de</strong> <strong>do</strong> Ministério<br />

da Saú<strong>de</strong>, Francisco Eduar<strong>do</strong> <strong>de</strong> Campos, à CNRM (Comissão Nacional <strong>de</strong> Residência Médica). O<br />

<strong>de</strong>creto, que cria a Câmara Interministerial <strong>de</strong> Gestão <strong>do</strong> Trabalho e da Educação na Saú<strong>de</strong>, não contempla a participação<br />

<strong>de</strong> entida<strong>de</strong>s médicas e nem da Comissão Nacional <strong>de</strong> Residência. A Câmara terá po<strong>de</strong>r para aprovar, alterar e direcionar<br />

a linha <strong><strong>do</strong>s</strong> programas. Por outro la<strong>do</strong>, a nova instância <strong>de</strong> regulação po<strong>de</strong>rá <strong>de</strong>cidir como <strong>de</strong>ve ser feita a Residência em<br />

qualquer área. O Ministério se baseia em um artigo da lei <strong>do</strong> SUS, que <strong>de</strong>fine a formação <strong>de</strong> recursos humanos <strong>de</strong> acor<strong>do</strong><br />

com as necessida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> sistema. A Câmara Interministerial estará acima da Comissão Nacional. A ANMR reuniu-se com<br />

a Frente Parlamentar da Saú<strong>de</strong>, Associação Médica Brasileira, Conselho Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Medicina e Fe<strong>de</strong>ração Nacional <strong><strong>do</strong>s</strong><br />

<strong>Médico</strong>s para traçar planos contra esse <strong>de</strong>creto. Veja o <strong>de</strong>creto no site www.bolsaresi<strong>de</strong>nte.com.br.<br />

<strong>Sindicato</strong> garante vaga no Conselho Estadual <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />

O <strong>SIMESC</strong> garantiu vaga <strong>de</strong> titular<br />

e <strong>de</strong> suplente no CES (Conselho Estadual<br />

<strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>) no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 2007 a 2010.<br />

Nas gestões anteriores, o <strong>Sindicato</strong> revezava<br />

a vaga com outros profissionais da Saú<strong>de</strong>.<br />

Representam o <strong>SIMESC</strong>, os Drs. João Pedro<br />

Carreirão Neto e Cyro Soncini, como<br />

titular e suplente, respectivamente.<br />

Dr João Pedro Carreirão Neto<br />

Dr Cyro Soncini<br />

De bem com o Leão<br />

Faça sua <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> Imposto <strong>de</strong> Renda com o <strong>SIMESC</strong><br />

O médico sindicaliza<strong>do</strong>, em dia com a tesouraria<br />

<strong>do</strong> <strong>Sindicato</strong>, po<strong>de</strong> utilizar os serviços da<br />

Assessoria Contábil para fazer a sua <strong>de</strong>claração <strong>de</strong><br />

Imposto <strong>de</strong> Renda.<br />

O prazo para a entrega <strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>do</strong>cumentos à Assessora<br />

Contábil, Katiane Moro Silva, encerra no dia 20 <strong>de</strong> abril.<br />

A <strong>do</strong>cumentação <strong>de</strong>verá estar completa, caso contrário, não<br />

será possível fazer a sua <strong>de</strong>claração. As dúvidas po<strong>de</strong>m ser<br />

esclarecidas pelos fones (48) 3223-1060 e 3223-1030, ou<br />

pelo e-mail simesc@simesc.org.br.<br />

E não esqueça: o médico que utiliza o Livro Caixa<br />

comporta-se em relação ao Imposto <strong>de</strong> Renda semelhante<br />

a uma empresa. Po<strong>de</strong> abater <strong>de</strong>spesas como aluguel <strong>do</strong> consultório,<br />

con<strong>do</strong>mínio, água, luz, telefones convencional e<br />

celular, impressos, <strong>SIMESC</strong>, CRM e outras <strong>de</strong>spesas que<br />

possam ser usadas para justificar o <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong> sua ativida<strong>de</strong><br />

profissional. O artigo 51 da Instrução Normativa da<br />

Receita Fe<strong>de</strong>ral prevê, ainda, que po<strong>de</strong> ser abatida no Livro<br />

caixa, a remuneração <strong>de</strong> terceiros, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que tenha vínculo<br />

empregatício, e os respectivos encargos trabalhistas e previ<strong>de</strong>nciários,<br />

além das <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> custeios pagas, necessárias à<br />

percepção da Receita e à manutenção da fonte produtora.<br />

17


Novos Sócios<br />

Conheça os novos filia<strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>de</strong> 15 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 a 15 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2007<br />

ADENILSON NIEDERAUER<br />

ADRIANA DA SILVA BITTENCOURT<br />

ADRIANA MORATO ROSAS<br />

ADRIANE DE LIMA GIESE<br />

AFFONSO NILTON W. SELL RIBEIRO NETO<br />

ALAN DIEGO NEGRETTO<br />

ALEXANDRE DUARTE BAUMER<br />

ALEXEI MAGIER KACHAVA<br />

AMANDA IBAGY<br />

ANA ADELINE RODRIGUES THOMAZ BRIDI<br />

ANA BEATRIZ CECHINEL SOUZA<br />

ANA CAROLINA KOERICH RAMPINELLI<br />

ANA HELOISA BATISTA GONCALVES<br />

ANA PAULA FERREIRA R DE OLIVEIRA<br />

ANA PAULA KRAPPE LORENZI<br />

ANDRE DIAS DE OLIVEIRA BRITO<br />

ANDRE PERILLIER SCHNEIDER<br />

ANDRE ROSITO MARQUARDT<br />

ANDREA SCHERER RUSSOWSKY<br />

ANDRESSA TEODORO SILVA<br />

ANDREY MOREL PUCCI<br />

ANDREZA BORDIN<br />

ANGELA KAZUO KATO<br />

ANGELICA VASSELAI<br />

ANNE GABRIELLE ERDMANN<br />

BRUNO MEDEIROS DOS SANTOS<br />

CAMILA FRANKLIN CUCCO<br />

CARLOS LEAL VIEIRA<br />

CHRISTIAN F. FRANKLIN DA SILVA<br />

CICERO LOPES DA SILVA<br />

CLARISSA SAYURI KATO<br />

CLAUDIA MARIA SWAROWSKY<br />

CLAUDIO DE SOUZA SANDNER<br />

CRISTIANY BITTENCOURT BENKENDORF<br />

CRISTINA DRUZIAN<br />

CYNTHIA ROTHERMEL VALDERRAMA<br />

DALTON PITTOL BRESCIANI<br />

DANIEL F. SANTOS DE TEIVE E ARGOLO<br />

DANIELA ABDALA DE SOUSA<br />

DEBORA AFONSO CAMPELLO<br />

DEBORA VALANDRO LONGONI<br />

DORIAN UHLENDORF<br />

EDER VOLTOLINI<br />

EDUARDO BLUM LOPES<br />

EDUARDO LEITE KROPIWIEC<br />

EDUARDO MARTINS COELHO<br />

EDUARDO MOELLER MOTA<br />

ENIO DE BARROS CORREIA SILVA<br />

EUNICE MEGUMI WATANABE<br />

EVERTON QUADROS FIEBIG<br />

FABIO ZORTHEA<br />

FABRICIO DA SILVA ALAM<br />

FERNANDA R. M. ROSSETI GHIZONI<br />

FERNANDO JOSE DE SOUZA TERNES<br />

FERNANDO QUEVEDO DE BARROS<br />

FERNANDO VEQUI MARTINS<br />

FLAVIA SOLANO PATRICIO DA SILVA<br />

FLAVIA WERNER DA ROCHA<br />

FRANCIELE COSTA SGARIONI<br />

FRANCIELI KATIUSCIA BORDIN<br />

GILBERTO MURARA DA VEIGA<br />

GISELA RIBEIRO BORGES<br />

GUSTAVO HENRIQUE MEURER<br />

HAROLD RAETSCH<br />

HEIDE COMINE MALDONADO<br />

HENRIQUE MARQUES FOGACA<br />

HERMES FONTOURA DE GODOY JR<br />

HERMOGENES BRASIL DA COSTA JR<br />

HUMBERTO HEPP<br />

ILSON WESTPHAL<br />

JANAINA HELENA MARTINS<br />

JOAO ARTHUR LANGE DE LINS NEVES<br />

JOAO EDUARDO MARTEN TEIXEIRA<br />

JORGE ALAN SOUZA<br />

JOSE ALFREDO SADOWSKI<br />

JOSE ANTONIO O. DE BARROS NETO<br />

JOSE FRANCISCO ZAMBONATO<br />

JOSE NAZARENO GOULART JUNIOR<br />

JULIANA KAWAKAMI<br />

JULIANA POLIDO DE ARAUJO<br />

KARINA BARBOSA DE SOUZA<br />

LEONARDO LINHARES BROLLO<br />

LEONARDO MACHADO DE CARVALHO<br />

LETICIA SCHMITZ<br />

LOUISE MACHADO BENEDET<br />

LUCIANA PALADINI<br />

LUCIANO DORNELLES SALERNO<br />

LUIZ EVANDRO BRANDAO DE ANDRADE<br />

MANOEL ANTONIO BERTONCINI SILVA<br />

MANOEL THOMAZ SILVEIRA<br />

MARCELA ZANIOLO VOIGT<br />

MARCELO ZENI<br />

MARCIA REGINA PEREIRA<br />

MARCIO HIROSCHI IKEDA<br />

MARCOS MANCINI BROWN<br />

MARCUS VITOR OLIVEIRA<br />

MARIA ANTONIETA V. PORTINHO<br />

MARIA CLAUDIA PICCOLI<br />

MARIA FERNANDA RAMOS BASTOS<br />

MARK FERNANDO NEUMAIER<br />

MICHEL PERUZZO<br />

MONICA TESSMANN ZOMER<br />

NICHOLAS MEIRA<br />

ODIVAL TIMM JUNIOR<br />

PAULO HENRIQUE DOUAT<br />

PEDRO LUIZ DE ASSIS DA SILVA<br />

PERSON ANTUNES DE SOUZA<br />

PRISCILLA REECK<br />

RAIDEL DEUCHER RIBEIRO<br />

REGINALDO MANGANELLI COIMBRA<br />

RICARDO BORTOLOTTI<br />

RICARDO DE MORAES RIBEIRO<br />

RICARDO MOACIR ALBERT BORGES<br />

ROBERTO CARVALHO FILHO<br />

RODRIGO VIEIRA<br />

RONALDO ZONTA<br />

RUBENS LUIZ PAGANI JUNIOR<br />

SERGIO LOBATO KANDER<br />

SILVANA DE MENDONCA CHIUSI<br />

SOLANO CAMPOS GONCALVES<br />

TARSO KENITI KUBO<br />

THAIS TORRES NEVES<br />

THALIU ALBUQUERQUE LEAO<br />

THIAGO MAMORU SAKAE<br />

TIAGO NEVES VERAS<br />

VALDIR DE COSTA<br />

VALTER GONCALVES DE AZEVEDO<br />

WELSON GERALDO DE S. PEREIRA<br />

WILLY MAMORU HIRAGA<br />

18


Planejamento Estratégico<br />

Reunião elabora <strong>do</strong>cumento<br />

preliminar <strong>do</strong><br />

Planejamento Estratégico<br />

Diretores, assessores e funcionários <strong>do</strong><br />

<strong>SIMESC</strong> reuniram-se, no dia 31 <strong>de</strong> março, para<br />

discutir e <strong>de</strong>finir o rascunho <strong>do</strong> <strong>do</strong>cumento final<br />

<strong>do</strong> Planejamento Estratégico <strong>do</strong> <strong>Sindicato</strong>.<br />

A reunião iniciou com o <strong>de</strong>bate das propostas<br />

que ainda não haviam si<strong>do</strong> apresentadas durante as reuniões<br />

ordinárias <strong>do</strong> <strong>Sindicato</strong>. Em seguida, foi realizada<br />

a apresentação <strong>do</strong> <strong>do</strong>cumento preliminar <strong>do</strong> Planejamento<br />

Estratégico e, por último, foi discuti<strong>do</strong> o rascunho<br />

<strong>do</strong> <strong>do</strong>cumento final.<br />

O próximo passo é enviar o <strong>do</strong>cumento preliminar<br />

às Diretorias Regionais, o que <strong>de</strong>verá acontecer<br />

até o final <strong>do</strong> mês <strong>de</strong> abril. De posse <strong>do</strong> <strong>do</strong>cumento,<br />

cada Diretor Regional irá elaborar suas sugestões, que<br />

po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong> acréscimo, supressão ou troca. Para isso,<br />

eles terão um prazo <strong>de</strong> aproximadamente 45 dias. Com<br />

as sugestões em mãos, uma comissão vai <strong>de</strong>finir e elaborar<br />

o <strong>do</strong>cumento final.<br />

Está previsto que até o mês <strong>de</strong> julho, o <strong>Sindicato</strong><br />

conheça o <strong>do</strong>cumento final <strong>do</strong> seu Planejamento<br />

Estratégico. Porém, segun<strong>do</strong> o Presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> <strong>SIMESC</strong>,<br />

Dr. João Pedro Carreirão Neto, os trabalhos não terminam<br />

por aí. “Temos que colocá-lo em prática. Além<br />

disso, ele po<strong>de</strong> ser modifica<strong>do</strong>/melhora<strong>do</strong> ao longo <strong>do</strong><br />

tempo”, afirmou.<br />

O Planejamento Estratégico <strong>do</strong> <strong>Sindicato</strong> vem<br />

sen<strong>do</strong> <strong>de</strong>bati<strong>do</strong> <strong>de</strong>s<strong>de</strong> mea<strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>do</strong> ano passa<strong>do</strong>, no início<br />

da atual gestão. No Seminário realiza<strong>do</strong> no final <strong>de</strong><br />

outubro, sob a coor<strong>de</strong>nação <strong>do</strong> Professor Doutor Nério<br />

Amboni, da ESAG (Escola Superior <strong>de</strong> Administração e<br />

Gerência), foram <strong>de</strong>fini<strong><strong>do</strong>s</strong> a Missão, a Visão, os Valores e<br />

o Slogan <strong>do</strong> <strong>Sindicato</strong>. Em reunião <strong>de</strong> Diretoria Plena,<br />

no mês <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro, os Diretores Regionais acataram<br />

as <strong>de</strong>cisões <strong>do</strong> Seminário.<br />

<strong>Médico</strong> Sindicaliza<strong>do</strong><br />

é <strong>Médico</strong> Representa<strong>do</strong><br />

<strong>Sindicato</strong> Presente<br />

Janeiro<br />

17 – Em reunião <strong>do</strong> COSEMESC, na se<strong>de</strong><br />

<strong>do</strong> <strong>SIMESC</strong>.<br />

24 – Na reunião com corpo clínico <strong>do</strong> Hospital<br />

Regional <strong>de</strong> São José, sobre o TAC.<br />

26 – Na formatura <strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>Médico</strong>s Resi<strong>de</strong>ntes<br />

<strong>do</strong> Hospital Celso Ramos, em Florianópolis.<br />

26 – Em reunião das entida<strong>de</strong>s médicas com<br />

autorida<strong>de</strong>s da Saú<strong>de</strong> em Caça<strong>do</strong>r e Assembléia<br />

Regional <strong><strong>do</strong>s</strong> médicos daquele município.<br />

31 – Na Assembléia <strong>do</strong> corpo clínico <strong>do</strong><br />

Hospital Regional <strong>de</strong> São José.<br />

Fevereiro<br />

09 – Na posse da nova diretoria <strong>do</strong><br />

CREMESC.<br />

14 – Em reunião <strong>do</strong> COSEMESC, na se<strong>de</strong> da<br />

ACM.<br />

14 – Na reunião com os médicos <strong>do</strong> PSF <strong>de</strong><br />

Biguaçú.<br />

26 – Em reunião da Comissão Estadual <strong>de</strong><br />

Residência Médica.<br />

Março<br />

01 – Na reunião com o grupo UNIDAS.<br />

05 – Em reunião com <strong>de</strong>puta<strong><strong>do</strong>s</strong>, na ALESC,<br />

para solicitar apoio ao projeto <strong>de</strong> lei que prevê<br />

a Gratificação <strong>de</strong> Desempenho e Produtivida<strong>de</strong><br />

Médica.<br />

07 – Na Assembléia Geral <strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>Médico</strong>s, em<br />

Florianópolis, sobre negociação com o grupo UNI-<br />

DAS.<br />

09 – Na eleição <strong>do</strong> Conselho Estadual <strong>de</strong><br />

Saú<strong>de</strong> para o perío<strong>do</strong> 2007/2010.<br />

19 – Em reunião com presta<strong>do</strong>res <strong>de</strong> serviço<br />

à UNIDAS.<br />

21 – Na reunião <strong>do</strong> COSEMESC, na se<strong>de</strong> da<br />

ACM.<br />

27 – Em palestra aos médicos <strong>de</strong> Balneário<br />

Camboriú sobre Responsabilida<strong>de</strong> Civil.<br />

28 – Na ALESC, durante a votação e aprovação<br />

<strong>do</strong> projeto que prevê a Gratificação <strong>de</strong> Desempenho<br />

e Produtivida<strong>de</strong> Médica.<br />

29 – Na reunião com médicos da UTI <strong>do</strong><br />

Hospital Azambuja, <strong>de</strong> Brusque.<br />

31 – Na reunião <strong>de</strong> Planejamento Estratégico.<br />

<strong>Boletim</strong> <strong>Médico</strong> <strong>SIMESC</strong> 19

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