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Compostos fenólicos e atividade antioxidante de extratos da casca ...

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<strong>Compostos</strong> fenólicos e <strong>ativi<strong>da</strong><strong>de</strong></strong> <strong>antioxi<strong>da</strong>nte</strong> <strong>de</strong> <strong>extratos</strong> <strong>da</strong> <strong>casca</strong> <strong>de</strong> noz-pecã [Carya illinoinensis (Wangenh.) C. Koch]<br />

PRADO, A. C. P. et al.<br />

Tabela 1. Extrato Seco, conteúdo <strong>de</strong> fenólicos totais, taninos con<strong>de</strong>nsados e <strong>ativi<strong>da</strong><strong>de</strong></strong> <strong>antioxi<strong>da</strong>nte</strong>, <strong>de</strong>termina<strong>da</strong> pelos sistemas<br />

ABTS e DPPH, <strong>da</strong> <strong>casca</strong> <strong>de</strong> noz-pecã.<br />

Extrato Lote 1 Lote 2 Lote 3 Média<br />

ES A (g.100 g –1 <strong>de</strong> <strong>casca</strong> <strong>de</strong><br />

noz-pecã seca<br />

Éter 0,5 ± 0,01 b 0,4 ± 0,05 b 3,2 ± 0,01 a 1,4 ± 1,6<br />

Acetona 7,9 ± 0,5 b 10,4 ± 0,3 a 10,6 ± 1,3 a 9,6 ± 1,5<br />

Álcool 20,6 ± 1,6 b 17,1 ± 3,1 b 32,0 ± 4,5 a 23,2 ± 7,8<br />

Água 2,0 ± 0,2 b 2,0 ± 0,4 b 3,8 ± 0,04 a 2,6 ± 1,0<br />

FT B (mg GAE.g –1 ) Éter 0,6 ± 0,03 b 0,7 ± 0,1 b 1,3 ± 0,03 a 0,9 ± 0,4<br />

Acetona 39,4 ± 0,1 a 49,2 ± 0,1 a 49,4 ± 0,03 a 46 ± 5,7<br />

Álcool 110,6 ± 0,1 b 80,3 ± 0,2 b 164,2 ± 0,2 a 118 ± 42<br />

Água 2,4 ± 0,03 b 2,9 ± 0,2 b 6,7 ± 0,06 a 4,0 ± 2,4<br />

TC C (mg CE.g –1 ) Éter nd** nd** nd** -<br />

Acetona 151,8 ± 0,04 b 201,3 ± 0,03 a 202,3 ± 0,1 a 185 ± 28<br />

Álcool 660,8 ± 0,1 ab 495,2 ± 0,2 b 1053,4 ± 0,2 a 736 ± 286<br />

Água nd** nd** nd** -<br />

D<br />

CA ABTS<br />

(μmol TEAC.g –1 ) Éter 1,6 ± 1,4 a 2,0 ± 0,5 a 1,3 ± 4,7 a 1,6 ± 0,4<br />

Acetona 1452,1 ± 0,1 b 1828,9 ± 0,01 a 1739,2 ± 0,06 a 1673 ± 196<br />

Álcool 1560,3 ± 0,2 b 1631,1 ± 0,1 b 4610,4 ± 0,1 a 2600 ± 174<br />

Água 44,6 ± 0,2 b 52,8 ± 0,3 b 368,3 ± 0,1 a 155 ± 184<br />

E<br />

CA DPPH<br />

30 min (mg TEAC.g –1 ) Éter na*** na*** na*** -<br />

Acetona 155,4 ± 0,08 b 218,5 ± 0,03 a 245,3 ± 0,1 a 206 ± 46<br />

Álcool 410,0 ± 0,1 b 331,1 ± 0,3 b 620,6 ± 0,1 a 453 ± 149<br />

Água na*** na*** na*** -<br />

F<br />

CA DPPH<br />

24 h (mg TEAC.g –1 ) Éter na*** na*** na*** -<br />

Acetona 294,3 ± 0,06 b 258,8 ± 0,01 b 390,6 ± 0,1 a 314 ± 68<br />

Álcool 617,4 ± 0,08 a 528,5 ± 0,2 a 706,4 ± 0,1 a 617 ± 89<br />

Água na*** na*** na*** -<br />

a<br />

Extrato Seco - rendimento (ensaio gravimétrico); B Fenólicos Totais - mg GAE.g –1 (equivalentes em ácido gálico) <strong>de</strong> peso seco (ensaio <strong>de</strong> Folin-<br />

Ciocalteau); c Taninos Con<strong>de</strong>nsados - mg CE.g –1 (equivalentes <strong>de</strong> catequina) <strong>de</strong> peso seco (ensaio <strong>de</strong> Vanilina); D Capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> Antioxi<strong>da</strong>nte - μmol<br />

TEAC.g –1 (<strong>ativi<strong>da</strong><strong>de</strong></strong> <strong>antioxi<strong>da</strong>nte</strong> equivalente em Trolox) <strong>de</strong> peso seco (ABTS); E Capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> Antioxi<strong>da</strong>nte - mg TEAC.g –1 (<strong>ativi<strong>da</strong><strong>de</strong></strong> <strong>antioxi<strong>da</strong>nte</strong><br />

equivalente em Trolox) <strong>de</strong> peso seco (DPPH – 30 min); F Capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> Antioxi<strong>da</strong>nte - mg TEAC.g –1 (<strong>ativi<strong>da</strong><strong>de</strong></strong> <strong>antioxi<strong>da</strong>nte</strong> equivalente em Trolox)<br />

<strong>de</strong> peso seco (DPPH – 24 h); média ± <strong>de</strong>svio padrão (n = 3); *valores com letras iguais na mesma linha não apresentam diferença significativa<br />

(Tukey, p < 0,05); **nd: níveis não <strong>de</strong>tectados; e ***na: não avaliado.<br />

testados (éter: 1,3 ± 0,03; acetona: 49,4 ± 0,03; álcool:<br />

164,2 ± 0,2; e água: 6,7 ± 0,06 mg GAE.g –1 ), sendo a<br />

diferença significativa (p < 0,05) para os <strong>extratos</strong> alcoólico,<br />

aquoso e etéreo. Para o extrato em acetona, os<br />

rendimentos <strong>de</strong> extração dos lotes 2 e 3 (10,4 e 10,6%),<br />

foram significativamente maiores em relação ao lote 1<br />

(7,9%), mas o teor <strong>de</strong> fenólicos totais não diferiu significativamente<br />

entre os lotes.<br />

Villarreal-Lozoya et al. (2007) reportaram em<br />

<strong>extratos</strong> <strong>de</strong> <strong>casca</strong> <strong>de</strong> noz-pecã <strong>de</strong> uma mistura <strong>de</strong> acetona<br />

e água (70:30, v/v) um teor <strong>de</strong> compostos fenólicos totais<br />

<strong>de</strong> 448 mg CAE.g –1 (equivalentes <strong>de</strong> ácido clorogênico).<br />

De acordo com Kyoung Chun e Kim (2004), é possível<br />

fazer a conversão <strong>de</strong> CAE para GAE, assumindo um fator<br />

<strong>de</strong> conversão <strong>de</strong> 0,6. Desta forma, este resultado seria o<br />

equivalente a 80,64 mg GAE.g –1 .<br />

Os valores médios obtidos no presente trabalho<br />

para as frações em éter, acetona e água foram muito inferiores<br />

aos reportados por Villarreal-Lozoya et al. (2007),<br />

(0,9 ± 1,6, 46 ± 5,7 e 4,0 ± 2,4 mg GAE.g –1 , respectiva-<br />

mente), e o resultado médio obtido para a fração alcoólica<br />

(118 ± 42 mg GAE.g –1 ), foi superior.<br />

A <strong>casca</strong> <strong>de</strong> noz-pecã apresentou teores <strong>de</strong><br />

compostos fenólicos totais no extrato alcoólico semelhantes<br />

a matérias-primas consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s ricas em<br />

compostos fenólicos totais, como o chá ver<strong>de</strong> e o cravo<br />

<strong>da</strong> índia, que tiveram reportados teores <strong>de</strong> 117,3 e<br />

113,2 mg GAE.g –1 , respectivamente (SAMMAN, 2001;<br />

WU et al., 2004).<br />

O teor <strong>de</strong> taninos con<strong>de</strong>nsados foi maior na fração<br />

alcoólica (média <strong>de</strong> 736 ± 286 mg CE.g –1 ), quando compara<strong>da</strong><br />

com a fração em acetona, on<strong>de</strong> foram observa<strong>da</strong>s<br />

baixas concentrações (média <strong>de</strong> 185 ± 28 mg CE.g –1 ).<br />

Para a fração alcoólica foi observa<strong>da</strong> uma diferença significativa<br />

(p < 0,05) entre os teores obtidos para o lote 3<br />

(1053,4 ± 0,2 mg CE.g –1 ) e o lote 2 (495,2 ± 0,2 mg CE.g –1 ),<br />

sendo que, para o lote 1 (660,8 ± 0,1 mg CE.g –1 ), as<br />

diferenças em relação aos lotes 2 e 3 não foram significativas<br />

(p < 0,05). Para a fração acetona, foi observa<strong>da</strong><br />

uma diferença significativa (p < 0,05) entre os lotes 2 e 3<br />

(201,3 ± 0,03 e 202,3 ± 0,1 mg CE.g –1 , respectivamente) e<br />

Braz. J. Food Technol., v. 12, n. 4, p. 323-332, out./<strong>de</strong>z. 2009 327

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