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Guia de Boa Prática de Cuidados de Enfermagem à Pessoa

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cadErnOs OE<br />

• <strong>Pessoa</strong>s impulsivas – com dificulda<strong>de</strong>s em aceitar as restrições hospitalares,<br />

têm dificulda<strong>de</strong>s em aceitar o tratamento e falham na sua colaboração.<br />

• <strong>Pessoa</strong>s hipersensíveis – estão sempre atentas aos procedimentos dos<br />

profissionais, <strong>de</strong>sconfiando constantemente das suas intenções.<br />

• <strong>Pessoa</strong>s com personalida<strong>de</strong>s agressivas – exprimem‐se passivamente,<br />

<strong>de</strong>smoralizando a equipa <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>. (54)(61)(65)(66)(67)(68)(69)(70)(71)<br />

É importante que os profissionais estejam atentos às necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cada<br />

pessoa e que tenham presente que os diferentes tipos <strong>de</strong> personalida<strong>de</strong> condicionam<br />

o rumo <strong>de</strong> cada situação.<br />

a consciencialização e o ajustamento<br />

Foram referidos alguns mecanismos <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa que surgem no processo <strong>de</strong><br />

adaptação da pessoa à lesão física. Mas como se consciencializam da sua <strong>de</strong>ficiência<br />

e como se dá o ajustamento psicológico<br />

No início surge sempre uma <strong>de</strong>pressão, com maior ou menor intensida<strong>de</strong>,<br />

no momento em que a pessoa se apercebe da gravida<strong>de</strong> da lesão. Depois, um<br />

período <strong>de</strong> alguma esperança na recuperação das funções perdidas.<br />

Os profissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> <strong>de</strong>vem falar todos a mesma linguagem, evitando<br />

discordâncias entre os diferentes elementos da equipa e nunca permitir ambiguida<strong>de</strong>s<br />

que certamente po<strong>de</strong>rão comprometer a esperança que a pessoa<br />

<strong>de</strong>posita nos técnicos e na sua reabilitação. (39)(61)(63)(64)(65)(66)(67)(68)(69)(70)<br />

Na fase seguinte, há uma <strong>de</strong>pendência da instituição. Se a pessoa permanece<br />

muito tempo internada, o <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> sair do hospital ou do centro <strong>de</strong><br />

reabilitação é menor porque enten<strong>de</strong> que estes locais po<strong>de</strong>m dar a melhor<br />

resposta às suas necessida<strong>de</strong>s. (39)(61)(63)(64)(65)(66)(67)(68)(69)(70)<br />

A consciencialização da <strong>de</strong>ficiência tem um percurso heterogéneo. Umas<br />

pessoas assumem‐no logo no momento do aci<strong>de</strong>nte, outros muito mais tar<strong>de</strong>,<br />

enquanto algumas não acreditam na sua situação, fazendo uma «fuga» à realida<strong>de</strong>.<br />

Comum é a esperança duma solução num futuro próximo, não só na<br />

resolução <strong>de</strong> alguns aspectos ligados às alterações fisiopatológicas e incapacida<strong>de</strong>s,<br />

mas também na hipótese <strong>de</strong> uma evolução da ciência que permita uma<br />

técnica terapêutica que trate a lesão. (39)(61)(63)(64)(65)(66)(67)(68)(69)(70)<br />

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