Guia de Boa Prática de Cuidados de Enfermagem à Pessoa

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05.01.2015 Views

Guia dE BOa Prática dE cuidadOs dE EnfErmaGEm à PEssOa cOm traumatismO VértEBrO‐mEdular organização da transferência Uma vez estabelecida a necessidade da transferência, a pessoa deve ser enviada para o hospital que tenha os meios técnicos e humanos necessários ao tratamento definitivo e não para o mais próximo. Deve ser avaliada sistematicamente de acordo com a situação e todas as lesões potencialmente fatais deverão ser corrigidas. É essencial a ressuscitação, se necessário, e a estabilização. (13)(17)(18)(19) A decisão de transportar uma pessoa com patologia grave é sempre médica, implica «ganhos» para a pessoa vítima do acidente: unidades diferenciadas (Neurocirurgia, UVM, Ortopedia); realização de exames complementares de diagnóstico; outros como logística e profissionais especializados. (13)(17)(18)(19) Riscos de transporte – Os riscos do transporte terão de ser ponderados e estão relacionados com a circulação (acidentes de viação, piso irregular, travagens, vibrações, ruídos). Risco clínico – Deverá também ser ponderado o possível agravamento da situação clínica durante o transporte (ventilação, hemorragias, terapêutica, agravamento das lesões secundárias ou do estado de consciência). Planeamento e contacto com a unidade receptora Contactar a unidade que vai receber a pessoa e resumir a situação clínica. Poderão pedir‐se indicações aos centros mais diferenciados acerca das medidas que ajudam à estabilização e na selecção do meio de transporte mais adequado. (20)(41) cuidados a ter com o transporte Seleccionar a equipa (médico e enfermeiro) com preparação específica para poderem dar resposta a situações clínicas e prevenir outras. Efectuar o transporte da pessoa sempre com o colar cervical, plano duro, maca de vácuo, mantendo o alinhamento e a estabilidade da coluna. A equipa que acompanha a pessoa com TVM tem responsabilidade de verificar todo o material necessário e seu funcionamento: • Permeabilidade dos acesos venosos (mínimo 2), incluindo o de administração de esquema de Metilprednisolona a iniciar idealmente no local do acidente (Consultar Anexo 8); • Drenagens e sondas desclampadas; 27

cadErnOs OE • Fixação de cateteres, tubos e drenos (as drenagens torácicas devem ser adaptadas a válvulas unidireccionais – válvula de Hümlick). (20)(30) Material Necessário ao Transporte (41) • Balas de O 2 – [(20 + vol / min) x FiO 2 x tempo de transporte] + 50% reserva; • Aspirador de secreções; • Monitor / disfribrilhador com pacemaker externo; • Ventilador de transporte; • Material de manuseamento da via aérea; • Fármacos de suporte avançado vida; • Fármacos (sedativos e curarizantes); • Soros (colóides e cristalóides); • Material de punção e manutenção das perfusões IV; • Seringas perfusoras; • Pleurofix ou pleurocar (drenagem torácica). Informar a pessoa e os seus familiares do motivo da transferência, benefícios, local, unidade e serviço receptor. A equipa responsável pela transferência entrega a pessoa e a informação aos profissionais do serviço de urgência (médico e enfermeiro) e transmite a informação sobre a ocorrência, estado clínico da vítima desde o acidente até ao momento em que entra no serviço receptor, os procedimentos efectuados e a resposta clínica obtida. (20)(30) registos e documentos Registos (20) • Os registos são importantes para a continuidade do tratamento e servem de suporte legal aos profissionais de saúde e da própria vítima (companhias de seguros). • Devem ser entregues os registos clínicos e de Enfermagem e os exames complementares que serviram de suporte ao diagnóstico. • Devem descrever avaliações realizadas, todas as intervenções efectuadas na unidade de origem bem como as complicações surgidas no hospital e no transporte e os motivos da transferência. 28

cadErnOs OE<br />

• Fixação <strong>de</strong> cateteres, tubos e drenos (as drenagens torácicas <strong>de</strong>vem ser<br />

adaptadas a válvulas unidireccionais – válvula <strong>de</strong> Hümlick). (20)(30)<br />

Material Necessário ao Transporte (41)<br />

• Balas <strong>de</strong> O 2 – [(20 + vol / min) x FiO 2 x tempo <strong>de</strong> transporte] + 50% reserva;<br />

• Aspirador <strong>de</strong> secreções;<br />

• Monitor / disfribrilhador com pacemaker externo;<br />

• Ventilador <strong>de</strong> transporte;<br />

• Material <strong>de</strong> manuseamento da via aérea;<br />

• Fármacos <strong>de</strong> suporte avançado vida;<br />

• Fármacos (sedativos e curarizantes);<br />

• Soros (colói<strong>de</strong>s e cristalói<strong>de</strong>s);<br />

• Material <strong>de</strong> punção e manutenção das perfusões IV;<br />

• Seringas perfusoras;<br />

• Pleurofix ou pleurocar (drenagem torácica).<br />

Informar a pessoa e os seus familiares do motivo da transferência, benefícios,<br />

local, unida<strong>de</strong> e serviço receptor.<br />

A equipa responsável pela transferência entrega a pessoa e a informação<br />

aos profissionais do serviço <strong>de</strong> urgência (médico e enfermeiro) e transmite a<br />

informação sobre a ocorrência, estado clínico da vítima <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o aci<strong>de</strong>nte até<br />

ao momento em que entra no serviço receptor, os procedimentos efectuados<br />

e a resposta clínica obtida. (20)(30)<br />

registos e documentos<br />

Registos (20)<br />

• Os registos são importantes para a continuida<strong>de</strong> do tratamento e servem <strong>de</strong> suporte<br />

legal aos profissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e da própria vítima (companhias <strong>de</strong> seguros).<br />

• Devem ser entregues os registos clínicos e <strong>de</strong> <strong>Enfermagem</strong> e os exames complementares<br />

que serviram <strong>de</strong> suporte ao diagnóstico.<br />

• Devem <strong>de</strong>screver avaliações realizadas, todas as intervenções efectuadas na unida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

origem bem como as complicações surgidas no hospital e no transporte e os motivos<br />

da transferência.<br />

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