Guia de Boa Prática de Cuidados de Enfermagem à Pessoa
Guia de Boa Prática de Cuidados de Enfermagem à Pessoa Guia de Boa Prática de Cuidados de Enfermagem à Pessoa
Guia dE BOa Prática dE cuidadOs dE EnfErmaGEm à PEssOa cOm traumatismO VértEBrO‐mEdular A espirometria determina, através de pletismografia ou de diluição de hélio, a extensão da obstrução ao fluxo aéreo e os volumes pulmonares, estabelecendo‐ ‐se assim a extensão da hiperinsuflação ou da existência de doença pulmonar. (33)(139) Objectivos Principais da Espirometria (74) • Avaliar o risco cirúrgico. • Detectar precocemente as disfunções pulmonares obstrutivas. • Detectar ou confirmar as disfunções pulmonares restritivas. • Diferenciar uma doença obstrutiva funcional de uma outra obstrutiva orgânica. • Avaliar a evolução clínica de uma pneumopatia. • Parametrizar recursos terapêuticos por meio de testes pré e pós intervenção terapêutica. As medições que se obtêm nas provas, de maior interesse para as intervenções de Enfermagem, são a C V , V EMS , C RF , V EM , C PT . A interpretação dos resultados obtidos depende da realização correcta das provas de função respiratória, da capacidade física e psicológica da pessoa com TVM para compreender e se submeter à realização das mesmas, da qualidade e estado de conservação do equipamento e do uso de medições padronizadas que contemplam as variações referentes ao sexo, idade peso e altura. Por estes factos devem: ser feitas no mínimo três expirações forçadas em cada prova, dado que existe uma grande variação de valores normais; ser interpretados os resultados conjuntamente com outras informações clínicas já existentes; repetir‐ ‐se periodicamente as provas para avaliar a evolução e comparar com os objectivos que se pretendem atingir ao nível pulmonar. Todos os exames clínicos levam à ansiedade e por vezes ao medo, quer sejam ou não invasivos. Medo da incapacidade para o realizar quando associado já existe uma deficiência, medo da dor, do resultado e da descoberta de novos problemas. O papel do enfermeiro, recorrendo a uma abordagem individualizada, será o de explicar como são efectuados os exames, os objectivos que correspondem à necessidade da sua realização, de que forma a pessoa pode colaborar durante a realização do mesmo, e preparar para o grau de dor que poderá sentir, minimizando os seus efeitos através de discurso seguro, humano e compreensivo. 277
cadErnOs OE Deve ainda o enfermeiro certificar‐se de que todos os dados importantes necessários à realização dos exames constam no processo clínico, sendo importante o peso da pessoa. Depois de efectuadas as provas de função respiratória e conhecidos os resultados, pode haver indicação clínica para a utilização de incentivadores respiratórios e / ou faixa abdominal. 278
- Page 227 and 228: cadErnOs OE Fig. 18 - Distribuiçã
- Page 229 and 230: cadErnOs OE Nível Neurológico C5
- Page 231 and 232: cadErnOs OE A avaliação da activi
- Page 234: anexo 6 classificaÇÃo neurolÓGic
- Page 237 and 238: cadErnOs OE Adaptado de (126) . 236
- Page 240 and 241: Guia dE BOa Prática dE cuidadOs dE
- Page 242 and 243: Guia dE BOa Prática dE cuidadOs dE
- Page 244 and 245: Guia dE BOa Prática dE cuidadOs dE
- Page 246 and 247: Guia dE BOa Prática dE cuidadOs dE
- Page 248 and 249: Guia dE BOa Prática dE cuidadOs dE
- Page 250 and 251: Guia dE BOa Prática dE cuidadOs dE
- Page 252 and 253: Guia dE BOa Prática dE cuidadOs dE
- Page 254 and 255: Guia dE BOa Prática dE cuidadOs dE
- Page 256 and 257: Guia dE BOa Prática dE cuidadOs dE
- Page 258: Guia dE BOa Prática dE cuidadOs dE
- Page 262 and 263: Guia dE BOa Prática dE cuidadOs dE
- Page 264 and 265: Guia dE BOa Prática dE cuidadOs dE
- Page 266: Guia dE BOa Prática dE cuidadOs dE
- Page 270 and 271: Guia dE BOa Prática dE cuidadOs dE
- Page 272 and 273: Guia dE BOa Prática dE cuidadOs dE
- Page 274 and 275: Guia dE BOa Prática dE cuidadOs dE
- Page 276 and 277: Guia dE BOa Prática dE cuidadOs dE
- Page 280: anexo 10 Padrões resPiratÓrios
- Page 283 and 284: cadErnOs OE Respiração de Kussmau
- Page 286: Guia dE BOa Prática dE cuidadOs dE
- Page 290 and 291: Guia dE BOa Prática dE cuidadOs dE
- Page 292: anexo 13 funÇÃo Vesical
- Page 295 and 296: cadErnOs OE Durante o enchimento pr
- Page 297 and 298: cadErnOs OE Urografia Intravenosa C
- Page 300: anexo 14 funÇÃo intestinal
- Page 303 and 304: cadErnOs OE no SNC de modo semelhan
- Page 306 and 307: Guia dE BOa Prática dE cuidadOs dE
- Page 308 and 309: Guia dE BOa Prática dE cuidadOs dE
- Page 310 and 311: Guia dE BOa Prática dE cuidadOs dE
- Page 312: Guia dE BOa Prática dE cuidadOs dE
- Page 316 and 317: Guia dE BOa Prática dE cuidadOs dE
- Page 318 and 319: Guia dE BOa Prática dE cuidadOs dE
- Page 320 and 321: Guia dE BOa Prática dE cuidadOs dE
- Page 322 and 323: Guia dE BOa Prática dE cuidadOs dE
- Page 324 and 325: Guia dE BOa Prática dE cuidadOs dE
- Page 326: Guia dE BOa Prática dE cuidadOs dE
<strong>Guia</strong> dE BOa Prática dE cuidadOs dE EnfErmaGEm<br />
à PEssOa cOm traumatismO VértEBrO‐mEdular<br />
A espirometria <strong>de</strong>termina, através <strong>de</strong> pletismografia ou <strong>de</strong> diluição <strong>de</strong> hélio,<br />
a extensão da obstrução ao fluxo aéreo e os volumes pulmonares, estabelecendo‐<br />
‐se assim a extensão da hiperinsuflação ou da existência <strong>de</strong> doença pulmonar.<br />
(33)(139) Objectivos Principais da Espirometria (74)<br />
• Avaliar o risco cirúrgico.<br />
• Detectar precocemente as disfunções pulmonares obstrutivas.<br />
• Detectar ou confirmar as disfunções pulmonares restritivas.<br />
• Diferenciar uma doença obstrutiva funcional <strong>de</strong> uma outra obstrutiva orgânica.<br />
• Avaliar a evolução clínica <strong>de</strong> uma pneumopatia.<br />
• Parametrizar recursos terapêuticos por meio <strong>de</strong> testes pré e pós intervenção<br />
terapêutica.<br />
As medições que se obtêm nas provas, <strong>de</strong> maior interesse para as intervenções<br />
<strong>de</strong> <strong>Enfermagem</strong>, são a C V , V EMS , C RF , V EM , C PT .<br />
A interpretação dos resultados obtidos <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da realização correcta das<br />
provas <strong>de</strong> função respiratória, da capacida<strong>de</strong> física e psicológica da pessoa com<br />
TVM para compreen<strong>de</strong>r e se submeter à realização das mesmas, da qualida<strong>de</strong><br />
e estado <strong>de</strong> conservação do equipamento e do uso <strong>de</strong> medições padronizadas<br />
que contemplam as variações referentes ao sexo, ida<strong>de</strong> peso e altura. Por estes<br />
factos <strong>de</strong>vem: ser feitas no mínimo três expirações forçadas em cada prova,<br />
dado que existe uma gran<strong>de</strong> variação <strong>de</strong> valores normais; ser interpretados os<br />
resultados conjuntamente com outras informações clínicas já existentes; repetir‐<br />
‐se periodicamente as provas para avaliar a evolução e comparar com os<br />
objectivos que se preten<strong>de</strong>m atingir ao nível pulmonar.<br />
Todos os exames clínicos levam à ansieda<strong>de</strong> e por vezes ao medo, quer<br />
sejam ou não invasivos. Medo da incapacida<strong>de</strong> para o realizar quando associado<br />
já existe uma <strong>de</strong>ficiência, medo da dor, do resultado e da <strong>de</strong>scoberta <strong>de</strong> novos<br />
problemas.<br />
O papel do enfermeiro, recorrendo a uma abordagem individualizada, será<br />
o <strong>de</strong> explicar como são efectuados os exames, os objectivos que correspon<strong>de</strong>m<br />
à necessida<strong>de</strong> da sua realização, <strong>de</strong> que forma a pessoa po<strong>de</strong> colaborar durante<br />
a realização do mesmo, e preparar para o grau <strong>de</strong> dor que po<strong>de</strong>rá sentir, minimizando<br />
os seus efeitos através <strong>de</strong> discurso seguro, humano e compreensivo.<br />
277