Guia de Boa Prática de Cuidados de Enfermagem à Pessoa
Guia de Boa Prática de Cuidados de Enfermagem à Pessoa Guia de Boa Prática de Cuidados de Enfermagem à Pessoa
Guia dE BOa Prática dE cuidadOs dE EnfErmaGEm à PEssOa cOm traumatismO VértEBrO‐mEdular anexo 9 – função respiratória A respiração, processo cíclico e automático, consiste nos duplos processos de absorção de oxigénio e eliminação de dióxido de carbono entre o corpo e o meio que o rodeia, exigindo diversos elementos fisiológicos interactivos: 1. Ventilação – Consiste no movimento de entrada e saída do ar nos pulmões. Este processo envolve o SNC, o SNP, a caixa torácica e os músculos respiratórios. 2. Perfusão – Fluxo de sangue desoxigenado transportado aos pulmões através da artéria pulmonar e por vasos que se vão sucessivamente ramificando até às unidades respiratórias, seguindo os brônquios. 3. Difusão – Rápida e eficiente permuta de oxigénio e dióxido de carbono na rede de capilares dos alvéolos. 4. Transporte – O oxigénio fixa‐se na hemoglobina funcional que anteriormente transportou o dióxido de carbono, deslocando‐se através das veias pulmonares até à aurícula esquerda onde inicia a circulação através do corpo. (25)(33)(138) 269
cadErnOs OE Volume Minuto – V M Volume Corrente – V C Volume de Reserva Inspiratório – V RI Volume de Reserva Expiratório – V RE Volume Espaço Morto V EM Volume Alveolar – V A Capacidade Inspiratória – C I Capacidade Residual Funcional – C RF Capacidade Vital – C V Capacidade Pulmonar Total – C PT Volume Expiratório Máximo por Segundo V EMS Capacidades e Volumes Pulmonares (33)(74) Volume de ar respirado em cada minuto no adulto em repouso é de 6 a 8 l / minuto, considerando um volume corrente de 500 ml e uma frequência de 12 a 16 ciclos respiratórios por minuto. Volume Minuto = Volume do Espaço Morto + Volume Alvéolar V M = V EM + V A Volume de ar inspirado ou expirado por cada ciclo respiratório. Volume de ar que pode ser inspirado além de uma inspiração normal. Volume máximo de ar que pode ser expirado além de uma expiração normal. Volume de ar que permanece nos pulmões após uma expiração forçada, não faz trocas gasosas, permanecendo constante, em cada ciclo respiratório. O Espaço Morto anatómico compõe‐se sobretudo das vias aéreas, correspondendo num homem adulto a aproximadamente 150 ml. Contribui para as trocas gasosas e varia na proporção directa do volume corrente. Se o volume corrente for de 500 ml, o volume alveolar será de 350 ml. Se o volume corrente baixar de 500 ml para 300 ml, o Volume Espaço Morto continuará a ser de 150 ml / ciclo respiratório, levando assim a concluir que a respiração rápida e superficial é ineficaz Volume máximo que pode ser inspirado após uma expiração normal. Volume de ar que permanece nos pulmões no final da expiração normal (cerca de 3 l no adulto saudável). Soma do volume corrente, volume de reserva inspiratório e volume de reserva expiratório. É a quantidade máxima de ar expirado após uma inspiração máxima. Capacidade de ar contida nos pulmões após uma inspiração máxima. Soma do volume corrente, volume de reserva inspiratória, volume de reserva expiratória e volume espaço morto. Volume de ar expirado durante o 1.º segundo de uma expiração forçada, depois de uma inspiração máxima. 270
- Page 218: anexo 4 classificaÇÃo
- Page 221 and 222: cadErnOs OE Uma lesão incompleta p
- Page 224: anexo 5 aValiaÇÃo neurolÓGica
- Page 227 and 228: cadErnOs OE Fig. 18 - Distribuiçã
- Page 229 and 230: cadErnOs OE Nível Neurológico C5
- Page 231 and 232: cadErnOs OE A avaliação da activi
- Page 234: anexo 6 classificaÇÃo neurolÓGic
- Page 237 and 238: cadErnOs OE Adaptado de (126) . 236
- Page 240 and 241: Guia dE BOa Prática dE cuidadOs dE
- Page 242 and 243: Guia dE BOa Prática dE cuidadOs dE
- Page 244 and 245: Guia dE BOa Prática dE cuidadOs dE
- Page 246 and 247: Guia dE BOa Prática dE cuidadOs dE
- Page 248 and 249: Guia dE BOa Prática dE cuidadOs dE
- Page 250 and 251: Guia dE BOa Prática dE cuidadOs dE
- Page 252 and 253: Guia dE BOa Prática dE cuidadOs dE
- Page 254 and 255: Guia dE BOa Prática dE cuidadOs dE
- Page 256 and 257: Guia dE BOa Prática dE cuidadOs dE
- Page 258: Guia dE BOa Prática dE cuidadOs dE
- Page 262 and 263: Guia dE BOa Prática dE cuidadOs dE
- Page 264 and 265: Guia dE BOa Prática dE cuidadOs dE
- Page 266: Guia dE BOa Prática dE cuidadOs dE
- Page 272 and 273: Guia dE BOa Prática dE cuidadOs dE
- Page 274 and 275: Guia dE BOa Prática dE cuidadOs dE
- Page 276 and 277: Guia dE BOa Prática dE cuidadOs dE
- Page 278 and 279: Guia dE BOa Prática dE cuidadOs dE
- Page 280: anexo 10 Padrões resPiratÓrios
- Page 283 and 284: cadErnOs OE Respiração de Kussmau
- Page 286: Guia dE BOa Prática dE cuidadOs dE
- Page 290 and 291: Guia dE BOa Prática dE cuidadOs dE
- Page 292: anexo 13 funÇÃo Vesical
- Page 295 and 296: cadErnOs OE Durante o enchimento pr
- Page 297 and 298: cadErnOs OE Urografia Intravenosa C
- Page 300: anexo 14 funÇÃo intestinal
- Page 303 and 304: cadErnOs OE no SNC de modo semelhan
- Page 306 and 307: Guia dE BOa Prática dE cuidadOs dE
- Page 308 and 309: Guia dE BOa Prática dE cuidadOs dE
- Page 310 and 311: Guia dE BOa Prática dE cuidadOs dE
- Page 312: Guia dE BOa Prática dE cuidadOs dE
- Page 316 and 317: Guia dE BOa Prática dE cuidadOs dE
- Page 318 and 319: Guia dE BOa Prática dE cuidadOs dE
<strong>Guia</strong> dE BOa Prática dE cuidadOs dE EnfErmaGEm<br />
à PEssOa cOm traumatismO VértEBrO‐mEdular<br />
anexo 9 – função respiratória<br />
A respiração, processo cíclico e automático, consiste nos duplos processos<br />
<strong>de</strong> absorção <strong>de</strong> oxigénio e eliminação <strong>de</strong> dióxido <strong>de</strong> carbono entre o corpo e<br />
o meio que o ro<strong>de</strong>ia, exigindo diversos elementos fisiológicos interactivos:<br />
1. Ventilação – Consiste no movimento <strong>de</strong> entrada e saída do ar nos pulmões.<br />
Este processo envolve o SNC, o SNP, a caixa torácica e os músculos<br />
respiratórios.<br />
2. Perfusão – Fluxo <strong>de</strong> sangue <strong>de</strong>soxigenado transportado aos pulmões<br />
através da artéria pulmonar e por vasos que se vão sucessivamente<br />
ramificando até às unida<strong>de</strong>s respiratórias, seguindo os brônquios.<br />
3. Difusão – Rápida e eficiente permuta <strong>de</strong> oxigénio e dióxido <strong>de</strong> carbono<br />
na re<strong>de</strong> <strong>de</strong> capilares dos alvéolos.<br />
4. Transporte – O oxigénio fixa‐se na hemoglobina funcional que anteriormente<br />
transportou o dióxido <strong>de</strong> carbono, <strong>de</strong>slocando‐se através das<br />
veias pulmonares até à aurícula esquerda on<strong>de</strong> inicia a circulação através<br />
do corpo. (25)(33)(138)<br />
269