Guia de Boa Prática de Cuidados de Enfermagem à Pessoa
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Guia dE BOa Prática dE cuidadOs dE EnfErmaGEm à PEssOa cOm traumatismO VértEBrO‐mEdular craniana e a primeira vértebra) e os nervos do sacro (saem deste osso único através dos buracos sagrados). Nível de Saída da Coluna Vertebral dos 31 Pares de Nervos Raquidianos 8 na região cervical. 12 na região torácica. 5 na região lombar. 5 na região sagrada. 1 na região coccígea. As raízes dos nervos raquidianos são denominadas por uma letra, de acordo com a região da coluna vertebral da qual o nervo entra ou sai (C – cervical; T – torácico; L – lombar; S – sagrada; Cx – único nervo coccígeo, que por vezes não é mencionado), e numeradas em cada região (representando sempre o número mais pequeno a origem mais superior). (78)(118) Cada raiz recebe informações sensitivas cutâneas específicas das áreas da pele (excepto C1), chamadas dermátomos e, similarmente, cada raiz inerva um grupo de músculos, chamado miótomo. (78)(118) Enquanto um dermátomo usualmente representa uma discreta e contígua área da pele, a maioria das raízes inerva mais de um músculo e a maioria dos músculos é inervado por mais de uma raiz. Fig. 16 – Áreas de importância semiológica e seus respectivos dermátomos. Modificado de (7) . Mamilos Processo Xifóide Umbigo Região Inguinal Região Perineal T4 T7 T10 T12 – L1 S2 – S3 – S4 Cada nervo raquidiano bifurca‐se, por sua vez, num ramo dorsal e num ventral. (78) 203
cadErnOs OE Nas regiões medulares torácica e lombar superior, além dos ramos dorsal e ventral, existem ramos simpáticos, que transportam axónios ligados ao SNS (Sistema Nervoso Simpático) do SNA. (2)(78) Ramos Dorsais Ramos Ventrais Ramos Simpáticos Ramos dos Nervos Raquidianos (2)(78) Servem os músculos e pele junto da linha média do dorso: – Inervam a maior parte dos músculos profundos dorsais do tronco, responsáveis pelo movimento da coluna vertebral; – Transmitem a sensibilidade do tecido conjuntivo e pele junto do dorso. Região Torácica Restantes Regiões – Formam os nervos intercostais que servem o tórax e a porção superior do abdómen. – Formam os plexos: Cervical – C1 a C4 – Inerva alguns músculos e a pele do pescoço e ombro. Um dos seus ramos, o nervo frénico, inerva o diafragma (fundamental na respiração). Braquial – C5 a T1 – Inerva o membro superior. Inclui os nervos: circunflexo, radial, musculocutâneo, cubital e mediano. Lombar e Sagrado – L1 a L4 e de L4 a S4 respectivamente – Também considerados em conjunto como Lombossagrado. Inerva os membros inferiores. Inclui os nervos: obturador, femoral, ciático (ramos popliteu interno e externo) e tibial anterior. Coccígeo – S4, S5 e Cx – Inerva os músculos do pavimento pélvico e a pele que reveste o cóccix. – Formam nervos autónomos. – Localizados na região dorsal e lombar superior. sistema nervoso autónomo O SNA é um componente do SNP, composto exclusivamente por fibras nervosas eferentes periféricas distribuídas aos órgãos viscerais, glândulas e vasos sanguíneos. (2)(42) Todas as funções do SNA são controladas de forma inconsciente pelo hipotálamo, embora possam ser influenciadas por funções mentais conscientes. Relacionam‐se com a manutenção da homeostase, podendo ter nos órgãos alvo efeitos excitatórios ou inibitórios, através da acção dos neurotransmissores que libertam. (42)(78) No SNA existem dois neurónios que se estendem entre o SNC e os órgãos inervados, servindo o gânglio autonómico como centro sináptico entre: 204
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à PEssOa cOm traumatismO VértEBrO‐mEdular<br />
craniana e a primeira vértebra) e os nervos do sacro (saem <strong>de</strong>ste osso único<br />
através dos buracos sagrados).<br />
Nível <strong>de</strong> Saída da Coluna Vertebral dos 31<br />
Pares <strong>de</strong> Nervos Raquidianos<br />
8 na região cervical.<br />
12 na região torácica.<br />
5 na região lombar.<br />
5 na região sagrada.<br />
1 na região coccígea.<br />
As raízes dos nervos raquidianos são <strong>de</strong>nominadas por uma letra, <strong>de</strong> acordo<br />
com a região da coluna vertebral da qual o nervo entra ou sai (C – cervical; T<br />
– torácico; L – lombar; S – sagrada; Cx – único nervo coccígeo, que por vezes<br />
não é mencionado), e numeradas em cada região (representando sempre o<br />
número mais pequeno a origem mais superior). (78)(118)<br />
Cada raiz recebe informações sensitivas cutâneas específicas das áreas da<br />
pele (excepto C1), chamadas <strong>de</strong>rmátomos e, similarmente, cada raiz inerva um<br />
grupo <strong>de</strong> músculos, chamado miótomo. (78)(118)<br />
Enquanto um <strong>de</strong>rmátomo usualmente representa uma discreta e contígua<br />
área da pele, a maioria das raízes inerva mais <strong>de</strong> um músculo e a maioria dos<br />
músculos é inervado por mais <strong>de</strong> uma raiz.<br />
Fig. 16 – Áreas <strong>de</strong> importância semiológica<br />
e seus respectivos <strong>de</strong>rmátomos.<br />
Modificado <strong>de</strong> (7) .<br />
Mamilos<br />
Processo Xifói<strong>de</strong><br />
Umbigo<br />
Região Inguinal<br />
Região Perineal<br />
T4<br />
T7<br />
T10<br />
T12 – L1<br />
S2 – S3 – S4<br />
Cada nervo raquidiano bifurca‐se, por sua vez, num ramo dorsal e num<br />
ventral. (78)<br />
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