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Guia de Boa Prática de Cuidados de Enfermagem à Pessoa

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<strong>Guia</strong> dE BOa Prática dE cuidadOs dE EnfErmaGEm<br />

à PEssOa cOm traumatismO VértEBrO‐mEdular<br />

Na fase aguda, a pessoa com LM <strong>de</strong>ve iniciar um programa <strong>de</strong> esvaziamento<br />

intestinal.<br />

Programa <strong>de</strong> Esvaziamento Intestinal<br />

• Administração <strong>de</strong> laxantes (lactulose) e / ou expansores <strong>de</strong> volume (plantago) per‐os para<br />

permitir a moldagem das fezes, <strong>de</strong>vendo ser administrados 1 vez / dia no horário nocturno<br />

ou 2 vezes / dia se forem <strong>de</strong>tectados fecalomas.<br />

• Administração <strong>de</strong> supositório <strong>de</strong> bisacodil ou <strong>de</strong> glicerina (se preservada a sensibilida<strong>de</strong>,<br />

<strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ia menos cólicas), com colocação junto à pare<strong>de</strong> do recto, <strong>de</strong>vendo a pessoa<br />

encontrar‐se posicionada em <strong>de</strong>cúbito lateral esquerdo.<br />

Este procedimento faz‐se em dias alternados, em horário fixo, preferencialmente antes<br />

da realização dos cuidados <strong>de</strong> higiene, com a pessoa posicionada.<br />

• Remoção manual das fezes que se encontrem na ampola rectal, com <strong>de</strong>do enluvado e<br />

lubrificado, preferencialmente em <strong>de</strong>cúbito lateral esquerdo.<br />

Se necessário, realizar movimentos <strong>de</strong> alguma compressão abdominal no sentido dos<br />

ponteiros do relógio que facilitem a progressão das fezes ao nível da ampola rectal. Todas<br />

estas manobras <strong>de</strong> estimulação <strong>de</strong>verão ser realizadas cuidadosamente pois po<strong>de</strong>rão<br />

provocar complicações adicionais em fracturas instáveis ou <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ar disreflexia<br />

autónoma nas pessoas com LM a nível cervical ou dorsal alto, até ao nível <strong>de</strong> T6, após a<br />

fase <strong>de</strong> choque medular.<br />

Nesta fase, é muitas vezes necessária a utilização <strong>de</strong> fralda <strong>de</strong> modo a<br />

preservar a higiene da pessoa que ainda não apresenta continência intestinal.<br />

É importante que se efectuem registos da eficácia do treino e das características<br />

das fezes, para se evitarem as complicações da compactação, perdas<br />

contínuas <strong>de</strong> fezes ou falsas diarreias, proce<strong>de</strong>ndo‐se a ajustes terapêuticos<br />

sempre que necessário.<br />

O treino tem objectivos diferentes para os dois tipos <strong>de</strong> intestino neurogénico.<br />

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