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Guia de Boa Prática de Cuidados de Enfermagem à Pessoa

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cadErnOs OE<br />

4.4 – eliminação<br />

4.4.1 – eliminação Vesical<br />

Intervenção <strong>de</strong> <strong>Enfermagem</strong> nas Alterações da Eliminação Vesical<br />

Face a problemas <strong>de</strong> eliminação vesical, a actuação da <strong>Enfermagem</strong> <strong>de</strong><br />

Reabilitação tem que aten<strong>de</strong>r a vários factores que a irão direccionar: nível <strong>de</strong><br />

LM, fase <strong>de</strong> evolução do TVM, existência ou não <strong>de</strong> lesões associadas, antece<strong>de</strong>ntes<br />

urológicos, capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aprendizagem e <strong>de</strong> compreensão, motivação<br />

para a<strong>de</strong>rir às activida<strong>de</strong>s a <strong>de</strong>senvolver, capacida<strong>de</strong>s motoras mantidas para<br />

<strong>de</strong>senvolver as activida<strong>de</strong>s a propor, envolvimento da família / cuidador em<br />

todo o processo (Consultar Anexo 5, Anexo 6, Anexo 7 e Anexo 13).<br />

Na fase aguda, enquanto a situação clínica é instável, <strong>de</strong>verá ser efectuada<br />

a algaliação permanente em drenagem livre para saco colector em sistema <strong>de</strong><br />

circuito fechado, <strong>de</strong> forma a prevenir a hiperdistensão vesical e todas as complicações<br />

daí resultantes, e permitir o controlo rigoroso do débito urinário,<br />

hemodinâmico e hidroelectrolítico (Consultar 3.4).<br />

Nesta fase, <strong>de</strong>verão ser seguidas as normas das comissões <strong>de</strong> controlo da<br />

infecção hospitalar <strong>de</strong> cada instituição no que concerne a mudança das sondas<br />

vesicais, manipulação dos sistemas, circuitos <strong>de</strong> sujos e limpos, pesquisa <strong>de</strong> pH<br />

e nitritos na urina, realização <strong>de</strong> uroculturas e programa <strong>de</strong> antibioterapia.<br />

É fundamental o papel do enfermeiro, adoptando práticas <strong>de</strong> prevenção<br />

<strong>de</strong> infecção baseadas na evidência científica, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a inserção da algália até à<br />

manipulação do sistema <strong>de</strong> drenagem e cuidados a ter com o meato urinário,<br />

monitorização dos parâmetros vitais, assim como controlo do volume <strong>de</strong> líquidos<br />

administrados e eliminados.<br />

Quando a situação clínica se encontrar estável, existem opções a ter em<br />

perspectiva nas bexigas neurogénicas:<br />

– Algaliação permanente em drenagem livre para saco colector <strong>de</strong> urina,<br />

em sistema <strong>de</strong> circuito fechado;<br />

– Programa <strong>de</strong> cateterismo intermitente / auto‐esvaziamento;<br />

– Programa <strong>de</strong> esvaziamento sem cateter.<br />

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