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Edição nº 195 - Exército

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AZIMUTE <strong>195</strong> - 93<br />

tradições e património das unidades da arma suas antecessoras. O<br />

Regimento de Transmissões passa a designar-se por Escola Pratica<br />

de Transmissões em 1 de Fevereiro de 1977. Em 10 de Maio de 1993<br />

é transferida do Aquartelamento do Bom Pastor no Porto para o<br />

Aquartelamento do Viso ocupando as instalações do extinto Regimento<br />

de Infantaria do Porto (RI6).<br />

Esta abreviada resenha, muito sucinta, evidencia a génese<br />

das diferentes escolas criadas no contexto de modernização e estruturação<br />

concretizadas pelo exército na segunda metade do século<br />

XIX. Surge a propósito da decisão tomada de criar em Mafra<br />

a Escola Prática das Armas reunindo Infantaria, Artilharia, Cavalaria,<br />

Engenharia e Transmissões. É uma decisão reformista que acompanha<br />

os tempos e contribui para o reforço da cooperação e integração<br />

entre as armas da manobra alem de perseguir o objectivo da<br />

gestão, mais racional, destas importantes escolas de formação e do<br />

dispositivo terrestre.<br />

Em 2013 as escolas práticas estão disseminadas pelo território<br />

mantendo presença no espaço nacional mas perdendo em<br />

cooperação, racionalização e custos: EPI em Mafra, EPC em Abrantes,<br />

EPE em Tancos, EPTm no Porto, EPA em Vendas Novas. Em três<br />

séculos as Escolas fundamentais de formação dos oficiais e sargentos<br />

das armas permaneceram separadas fisicamente ainda que a<br />

cooperação entre elas tenha sido um objectivo permanente.<br />

No Clube Militar de Oficiais de Mafra sente-se de o peso<br />

da decisão e os associados reflectem sobre o futuro desta nova<br />

Escola Prática. O clube acolhe no seu seio oficiais de todas as armas<br />

e serviços, muito sensíveis a esta reforma. Muitos deles serviram na<br />

sua Escola e interrogam-se sobre o futuro. Carregam na memória os<br />

anos dedicados à arma e evocam os tempos em nela despenharam<br />

funções. O Clube Militar de Oficiais de Mafra antecipou de certo<br />

modo a criação da Escola das Armas. Reúne associados com origem<br />

no <strong>Exército</strong>, na Marinha e na Força Aérea numa convivência<br />

salutar e de respeito pela diversidade de origem. E funciona bem.<br />

Um elevado número de associados é oriundo da Infantaria<br />

mantendo portanto fortes ligações a Mafra. O tema das vivências<br />

na Escola Prática de Infantaria é recorrente sendo sempre abordado<br />

nas reuniões e convívios. Ocorre-me evocar os tempos dos anos<br />

sessenta, setenta e oitenta período em que a intensidade da instrução<br />

e os delicados e sensíveis momentos que então se viviam<br />

exigiam a todos grande dedicação, generosidade, carácter e muito

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