Edição nº 195 - Exército
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AZIMUTE <strong>195</strong> - 7<br />
guramente, não serão os Infantes que não deixarão de colaborar<br />
na recuperação económico-financeira do País. Mas é preciso falar<br />
verdade, que seja universal, baseada em valores e princípios, e não<br />
em sofismas, dogmas ou em preconceitos em que ao Infante tudo<br />
pode ser pedido e, aos outros, tudo tem de ser dado. Os militares,<br />
no seu conjunto (os três Ramos), representam 1,1% do PIB, o que<br />
quer dizer que representam uma parte muito pequena, mas mesmo<br />
muito pequena do problema e, mesmo assim, são-lhes vedadas, por<br />
vias legais de origem muito questionável, áreas de atuação onde se<br />
poupariam imensos recursos financeiros.<br />
era muito claro – manter a independência nacional – e a missão,<br />
aparentemente imoral, foi bem definida. O exército de Castela era<br />
desproporcionadamente maior mas o “milagre” aconteceu. Aconteceu<br />
porque havia liderança, e ficou claro o que se queria, como se<br />
queria, onde se queria e quando se queria. Os Infantes responderam<br />
pela afirmativa e Aljubarrota é devidamente celebrada, ainda hoje,<br />
com sentido orgulho.<br />
Tal como então, definam o AZIMUTE, dêem o exemplo, e<br />
os Infantes responderão “AD UNUM”.<br />
O Infante, por natureza, definido um AZIMUTE (no seu sentido<br />
lato), cumprirá a sua missão, a menos que esta seja imoral (por<br />
não atribuição dos recursos necessários). Os exemplos da nossa<br />
História são inúmeros. Publicando-se a revista AZIMUTE em Agosto<br />
basta relembrar os sacrifícios passados em 1385. O objetivo traçado<br />
João Nuno Jorge Vaz Antunes<br />
Tenente-General