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Edição nº 195 - Exército

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AZIMUTE <strong>195</strong> - 71<br />

A Escola Prática de Infantaria (EPI) constitui-se como uma<br />

unidade com elevada responsabilidade na área do conhecimento de<br />

tiro, por várias razões. A primeira, a institucional, porque no <strong>Exército</strong><br />

é a entidade técnica responsável pelo tiro, ao nível da formação<br />

específica, ministra o Curso de Tiro a oficiais e sargentos, habilitando-os<br />

a desempenhar as funções de oficial e sargento de tiro, a<br />

ministrar formação e treino de tiro e a planear o treino de tiro. A formação<br />

dos sargentos e oficiais de infantaria, com um programa de<br />

formação bastante intenso e exigente na área do tiro, porque serão<br />

estes os futuros comandantes das pequenas unidades de infantaria,<br />

os pelotões e as secções de atiradores, e por último mas não menos<br />

importante, porque historicamente o tiro sempre foi e continuará<br />

a ser uma área do conhecimento fundamental na formação e no<br />

treino de todos os soldados de infantaria.<br />

A EPI fazendo jus do seu lema “é dever da escola saber<br />

fazer”, que está bem enraizado nas suas colossais paredes e principalmente<br />

no sentido de missão de todos os que servem nesta casa,<br />

sempre procurou inovar, desenvolver e aperfeiçoar novas ferramentas<br />

para melhorar a formação, neste caso concreto, o enfoque foi<br />

dado ao tiro. Com base neste mote, a EPI desenvolveu e implementou<br />

recentemente um Centro de Simulação e Treino de Tiro (CST2),<br />

um projeto que está integrado no Centro de Excelência de Combate<br />

em Áreas Edificadas (CdECAE), que vem dinamizar a formação<br />

e treino do tiro de armas ligeiras, não só, mas principalmente em<br />

ambiente urbano.<br />

A simulação de treino de tiro atualmente é baseada na utilização<br />

de sistemas integrados de computadores, câmaras, projetores<br />

e lasers, criando vários cenários virtuais, transformando as salas de<br />

simulação em verdadeiras carreias de tiro virtuais. Este sistema de<br />

treino já à algum tempo que é utilizado por várias forças de países<br />

aliados, como por exemplo, os Estados Unidos da América, Alemanha,<br />

França e Inglaterra, estes foram os países que inovaram muito<br />

no treino com base em simuladores, quer a nível militar, mas também<br />

no âmbito civil, e os exemplos mais conhecidos são os simuladores<br />

de voo para pilotos das empresas comerciais. No meio militar, existe<br />

uma variada panóplia de sistemas de simulação, entre os quais podemos<br />

encontrar, simuladores de aeronaves, de navios, de carros de<br />

combate, sistemas de armas (ligeiras e pesadas), de postos de co-

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