Edição nº 195 - Exército
Edição nº 195 - Exército
Edição nº 195 - Exército
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
52 - Temas Gerais<br />
mínimos e uma gradação de efeitos (letais e não letais), mantendo<br />
ainda a capacidade de executar fogos de massa.<br />
Colocam-se assim alguns desafios ao emprego do ApFg<br />
que devem ser considerados, nomeadamente:<br />
Danos colaterais<br />
Nos atuais e futuros conflitos existe um risco potencial que<br />
acontecimentos táticos possam ter implicações ao nível operacional,<br />
estratégico ou mesmo político 1 . Nesse sentido, os fogos letais<br />
terão de ser mais criteriosos, precisos e menos volumosos, de forma<br />
a diminuir os efeitos colaterais sobre a população e as infraestruturas.<br />
unidades de ApFg implicando um aumento dos alcances e capacidade<br />
de apoio em 360º.<br />
Tempo de resposta<br />
Os objetivos são mais fugazes, uma vez que a ameaça é<br />
maioritariamente constituída por forças móveis e de baixo escalão e<br />
atuando em áreas urbanas, ao que deve corresponder uma redução<br />
efetiva do tempo de resposta 2 .<br />
2 As FDI (Israel Defense Forces) tiveram muita dificuldade em atingir as rampas de lançadores<br />
Katiusha, uma vez que o Hezbollah a cada oito minutos disparava e reposicionava os lançadores<br />
a algumas centenas de metros, não dando o tempo necessário à aquisição e processamento dos<br />
objetivos. (Barroso 2007)<br />
Zonas de ação<br />
A não linearidade do espaço de batalha conduz à dispersão<br />
das unidades, o que provoca alterações da Zona de Ação (ZA) das<br />
1 Como por exemplo o aproveitamento que o Hezbollah fez dos danos colaterais provocados pela<br />
contrabateria Israelita na sua campanha no Líbano em 2006.