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Edição nº 195 - Exército

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AZIMUTE <strong>195</strong> - 51<br />

Introdução<br />

Este artigo pretende uma reflexão sobre o emprego do<br />

Apoio de Fogos (ApFg) dentro do contexto geral das forças terrestres<br />

e o seu conceito de emprego na Brigada de Reacção Rápida<br />

(BrigRR).<br />

Os atuais e futuros conflitos decorrem no seio da população<br />

e num espaço de batalha predominantemente urbano, não linear,<br />

multidimensional e com claras restrições relativamente à mobilidade<br />

tática e poder de fogo, como forma de limitar os danos colaterais na<br />

população e nas infraestruturas.<br />

As forças terrestres devem ser capazes de desenvolver<br />

operações em todo o espetro da conflitualidade, com uma organização<br />

flexível e modular, de forma a facilitar a constituição de<br />

unidades de acordo com a missão e a tipologia do conflito.<br />

Com impacto nas operações, estas decorrerão principalmente<br />

em terreno urbano, o conceito de crime de guerra terá as<br />

fronteiras mal definidas face à complexidade das operações, o ambiente<br />

será essencialmente internacional com diferentes coligações,<br />

parcerias e alianças e obrigará à interação com organizações não<br />

militares, pelo que os problemas de comando e controlo serão uma<br />

constante.<br />

Implicações sobre o emprego do Apoio de Fogos<br />

O ApFg deverá ter uma disponibilidade de 24 horas sobre 7<br />

dias da semana, garantindo grande precisão, oportunidade no ataque<br />

e capacidade para atacar alvos móveis, conseguir danos colaterais

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