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Edição nº 195 - Exército

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AZIMUTE <strong>195</strong> - 49<br />

resposta imediata aos ataques e solicitavam Close Air Support (CAS),<br />

que estava disponível em permanência.<br />

A evolução dos sistemas de armas é uma realidade incontornavel<br />

e inadiavel. No referente a tendências e possibilidades,<br />

temos hoje:<br />

••<br />

Munições com mais alcance e precisão, raio de ação<br />

mais eficaz, com menos peso e ruido;<br />

••<br />

Sistemas automáticos de comando e controlo, de localização<br />

de objetivos e aparelhos de pontaria;<br />

••<br />

Novos sistemas óticos para os morteiros;<br />

••<br />

Estacas desmontáveis/articuladas e telas refletoras;<br />

••<br />

Munições de grande destruição e pequeno raio – menor<br />

risco de danos colaterais;<br />

••<br />

Sistemas de localização e designadores de objetivos;<br />

••<br />

Novos binóculos com telémetro e maior alcance;<br />

••<br />

Melhor Formação dos OAV.<br />

A combinação de morteiros de longo alcance com viaturas<br />

ligeiras e modernos sistemas de cálculo e controlo de tiro permitem<br />

incrementar significativamente a eficácia e a capacidade de resposta<br />

e diminuir os danos colaterais.<br />

Das considerações finais da FUTURE MORTAR SYSTEMS,<br />

conferência ocorrida em Londres em 30 e 31Out2012, com a presença<br />

de um significativo número de países europeus amigos e aliados,<br />

os EUA e o Canadá podemos inferir que relativamente aos morteiros<br />

a Infantaria pretende simplicidade e supressão de fogos com morteiros<br />

60 mm e 81 mm.<br />

Conclusões/propostas<br />

••<br />

A BrigRR é a grande unidade do SFN que garante ao<br />

<strong>Exército</strong> a Capacidade de Reação Rápida;<br />

••<br />

À chegada do escalão de assalto, o emprego de artilharia<br />

na cabeça-de-ponte aérea é limitado. Consequentemente,<br />

o maior volume de fogos é fornecido pelo apoio<br />

aéreo, morteiros orgânicos ou pelos fogos navais.<br />

••<br />

Os BIPara têm 4 morteiros 81 mm LR no Pelotão de<br />

morteiros da CCA e uma Secção de morteiros, com 3<br />

morteiros 60 mm Tampella, nas Companhias Paraquedistas;<br />

Face à tipologia de cenários previstos para o emprego da<br />

BrigRR, nomeadamente o dos seus Batalhões atuarem isolados, é<br />

necessário dotar a BrigRR de um meio de localização de armas de<br />

tiro indireto (morteiros) extremamente ligeiro, portátil (lançado em<br />

carga de porta) e que possa detetar os fogos inimigos em 360º.<br />

Paralelamente, a aquisição de radares de localização de armas<br />

do tipo Lightweight Counter Mortar Radar (LCMR) que possa<br />

acompanhar e fornecer o apoio às subunidades da BrigRR, bem<br />

como fornecer objetivos de contrabateria ao GAC/BrigRR.<br />

O M6C-210 Commando Mortar tem sido amplamente<br />

usado no Afeganistão, nomeadamente pelos ingleses. Este morteiro<br />

destina-se a destruir o inimigo em terreno aberto, em abrigos<br />

e trincheiras, bem como em terreno montanhoso. Esta arma tem<br />

reduzidas exigências táticas e logísticas:<br />

••<br />

Portátil por um soldado;<br />

••<br />

Alta capacidade de fogo e precisão;<br />

••<br />

De operação rápida e fácil;<br />

••<br />

Morteiro apropriado para missões especiais, especialmente<br />

apto para uso em terreno acidentado;<br />

••<br />

Todos os tipos de munições 60mm, podem ser disparadas<br />

desta arma.<br />

••<br />

As três armas por secção e as quatro armas no Pelotão<br />

permitem garantir redundância e apoio à manobra por<br />

lanços;<br />

••<br />

A capacidade de projeção com a força, a sua precisão<br />

e alcance e a sua simplicidade e portabilidade adequam<br />

estes morteiros a forças ligeiras;<br />

••<br />

À semelhança de outros países congéneres, deve ser<br />

equacionada a modernização dos sistemas de armas,<br />

aparelhos de pontaria e das respetivas munições, bem<br />

como a aquisição de novos morteiros 60 mm (morteirete)<br />

para os Pelotões, não contemplados no QO 24.0.21<br />

do 1BIPara de 02DEC2009.<br />

Referências<br />

• Lei Orgânica do <strong>Exército</strong>, aprovada pelo DL N.º 61, de 21de Março de 2006;<br />

• Plano de Médio e Longo Prazo do <strong>Exército</strong> 2007-2024;<br />

• Force proposals 2008 – Draft para o Infantry Airborne battalion;<br />

• PDE 3-00 Operações, de 30 de Abril de 2012;<br />

• PDE 3-05-00 - Operações Aerotransportadas, de 19 de Novembro de 2012;<br />

• PDE 3-47-17- Morteiros, de Janeiro 2011;<br />

• QO da BrigRR, aprovado em 08 de Julho de 2010;<br />

• Diretiva 01/BrigRR/12, Diretiva do Cmdt da BrigRR para 2012 e 2013;<br />

• QO 24.0.21 do 1BIPara de 02DEC2009;<br />

• Pára-quedista Handbook, do 1BIPara;<br />

• FM 7-90 -Tactical Employment of Mortars;<br />

• FM 23-90 - Mortars;<br />

• FM 23-91 – Mortar Gunnery;<br />

• Relatório Defense IQ Future Mortar Systems Conference, Londres 2012, do<br />

TCOR de Artilharia, António José Ruivo Grilo.

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