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Edição nº 195 - Exército

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AZIMUTE <strong>195</strong> - 39<br />

Comparação de alcances do morteiro CARDOM e Tampella Tipo B<br />

6500 m<br />

9000 m<br />

Cardom<br />

Tampella tipo B<br />

O PelMortP, se equipado com o sistema de armas previsto,<br />

receberia o Morteiro Pesado 120 mm CARDOM montado em viatura<br />

em que o controlo e operação é feita de forma automática ou<br />

então manual caso haja necessidade ou falha do sistema. Este morteiro<br />

tem disponível para controlo de fogo o Mortar Fire Control Sytems<br />

(MFCS) e capacidade de Multiple Round Simultaneous Impact<br />

(MRSI), um alcance que pode ir até aos 9 quilómetros, uma cadência<br />

de tiro até 16 granadas por minuto e uma capacidade de entrada em<br />

posição a fazer o primeiro tiro de uns impressionantes 30 segundos.<br />

Capacidades que contrastam com as do morteiro Tampella Tipo B<br />

rebocado em que a seu controlo e operação é manual, com um<br />

alcance de 6,5 km, uma cadência de tiro entre 6 a 8 granadas por<br />

minuto. Este salto de capacidades aumentaria a eficácia e letalidade<br />

do PelMortP caso se tivesse adquirido este morteiro, potencializando<br />

o seu uso de forma centralizada.<br />

Desafios<br />

Vários desafios se colocaram ou ainda se afiguram no futuro<br />

do 1º BI, um desses desafios foi a regeneração e manutenção<br />

das capacidades do Batalhão após um prolongado ciclo de empenhamento<br />

operacional que começou com o aprontamento para o<br />

Battle Group (EU/BG) da União Europeia seguindo-se o aprontamento<br />

e projeção do Batalhão para o Teatro de Operações do Kosovo<br />

em Março de 2012, terminando este ciclo em Setembro de 2012.<br />

Com o EU/BG, a Companhia de Apoio de Combate tinha origem<br />

no Grupo de Auto Metralhadoras (GAM) do RC6 e depois com a<br />

projeção para o Kosovo a CAC do 1º BI ficou sem meios humanos<br />

para manter as capacidades ativas do Apoio de Combate. Em Outubro<br />

de 2012 o 1º BI entrou no processo de regeneração das suas<br />

capacidades em que se realizou o levantamento das valências da<br />

CAC que estavam inactivas bem como a restruturação das CAt. A<br />

manutenção da capacidade de Apoio de Combate é considerada<br />

fundamental para manter a coerência do treino do 1º BI.<br />

Outro dos desafios que se coloca é relativo ao processo<br />

genético em que a não implementação do Projecto PANDUR na<br />

sua totalidade e com a descontinuidade das viaturas do Apoio de<br />

Combate retira coerência ao sistema PANDUR e as capacidades<br />

modulares fundamentais para um sistema funcional capaz de prestar<br />

um Apoio de Combate eficaz à manobra do Batalhão. Esta descontinuidade<br />

carece de uma resolução breve e eficaz tendo em<br />

mente que a interoperabilidade dos sistemas a adquirir deve ser garantida<br />

bem como a capacidade modular, que é fundamental para<br />

ter a flexibilidade do Apoio de Combate e a mobilidade. O cancelamento<br />

das PANDUR MGS e o impacto na articulação com misseis<br />

em Agrupamentos ou Subagrupamentos que poderia aumentar as<br />

capacidades ACar.<br />

A dicotomia entre o Apoio de Combate centralizado e<br />

Apoio de Combate descentralizado é merecedor de uma reflecção<br />

cuidada sobre as vantagens e desvantagens das diferentes modalidades<br />

para que a decisão por uma das modalidades seja feita de<br />

forma consciente e eficaz, não impedindo que a escolha de uma<br />

invalide a outra ou que não possam ser usadas em simultâneo. No<br />

PelACar e no PelMortP as vantagens de serem utilizados de forma<br />

centralizada são a simplificação da massificação dos fogos, maior

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