Edição nº 195 - Exército
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AZIMUTE <strong>195</strong> - 19<br />
Foi no ano de 1993, dia 09 de Maio pelas 01:00 que entrei<br />
pela Porta de Armas da Escola Prática de Infantaria a fim de ser alistado<br />
no 2º Turno do Curso de Formação de Sargentos do Serviço<br />
Efetivo Normal que duraria aproximadamente até Setembro de 1993.<br />
Com 18 anos de idade, voluntário por decisão, acabado de completar<br />
o 12º Ano de Escolaridade, mas com o intuito de ser militar, e<br />
neste caso servir o <strong>Exército</strong> Português.<br />
Sem experiência nem conhecimentos em questão da vida<br />
militar mas com muitas histórias que me chegavam de amigos de<br />
como seria esta vida, jovem audaz e cheio de vontade de novas<br />
iniciativas na vida e com muita vontade de aprender de tudo, bom<br />
ou mau, começar uma vida pela vida militar seria o mais indicado<br />
na minha vida, uma nova experiência, saída de casa dos pais, autonomia<br />
de escolha, poder de decisão e talvez possível carreira de<br />
conhecimentos, amizades e quem sabe de futuro.<br />
Desta breve passagem pela Casa Mãe da Infantaria, Nossa<br />
Casa, ficaram conhecimentos, momentos de tristezas, dificuldades,<br />
empenho, suor, algum sangue, furor, espírito de sacrifício e camaradagem.<br />
Sendo desta última, hoje em dia, as amizades que nos fazem<br />
sentir alegrias pelos momentos bem passados e ao mesmo tempo<br />
tristezas não pela passagem mas sim pelas saudades de amigos que<br />
há 20 anos que não vemos e que gostaríamos de voltar a ver.<br />
Atualmente trabalho em Lisboa, na Companhia Carris de<br />
Ferro de Lisboa como Motorista de Serviço Público com gosto, orgulho<br />
e gosto pela profissão, pertencendo também à Banda dos<br />
Empregados da CCFL como músico.<br />
Miguel Ramalho, motorista<br />
O Meu nome é Cristiano Navalho dos Santos, tenho actualmente<br />
35 anos, e servi na EPI até ao ano de 2010, quando saí, no<br />
Posto de Tenente.<br />
Actualmente exerço funções de programador informático<br />
numa empresa multinacional do ramo dos transportes e logística.<br />
A minha passagem pela Casa-Mãe da Infantaria, abrange um<br />
período de quase dez anos, que teve início em 3 de Abril de 2000,<br />
quando, então com 22 anos, me apresentei na EPI a fim de frequentar<br />
o CFO RV/RC, do 1.º Turno de 2000.<br />
Seguiu-se o necessário período de instrução onde, o que na<br />
altura foi dificuldade e dureza, desânimo ou frustração, foi na verdade<br />
o cimentar de valores e sentimentos até então desconhecidos, foi<br />
o conhecer de certezas que na altura não se conheciam.<br />
Foi, acima de tudo, o iniciar de um período duro, mas onde<br />
tudo correu como tinha que correr. Seguiu-se o período em que,