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Índice - EasyWork

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Formulário de Referência - 2012 - CCR S.A. Versão : 9<br />

5.4 - Outras informações relevantes<br />

A grande volatilidade do Real em relação ao Dólar pode resultar em mudanças significativas em nossos resultados, em razão das<br />

nossas obrigações denominadas em Dólar e aumentar o nosso custo de captação de recursos.<br />

O Real desvalorizou-se frente ao Dólar e a outras moedas freqüentemente durante as últimas quatro décadas. Durante este período, o<br />

Governo Federal implementou diversos planos econômicos e utilizou diversas políticas cambiais, dentre as quais desvalorizações<br />

repentinas, mini-desvalorizações periódicas (com a freqüência dos ajustes variando de diária a mensal), controles cambiais e o sistema<br />

do mercado de câmbio flutuante. Em determinados momentos, houve volatilidade significativa no valor do Real frente ao Dólar e a<br />

outras moedas. Não podemos assegurar que a desvalorização ou a valorização do Real frente ao Dólar e outras moedas não terá um<br />

efeito adverso para nossos negócios.<br />

De tempos em tempos, houve flutuações significativas da taxa de câmbio entre o Real e o Dólar e outras moedas. Por exemplo, o Real<br />

sofreu uma desvalorização em relação ao Dólar de 34,3% em 2002. Em 2004, 2005, 2006 e 2007, o Real sofreu uma valorização de<br />

8,8%, 13,4%, 9,5%, 17,1%, respectivamente, em relação ao Dólar. Em 2008 ocorreu uma desvalorização de 31,9% em relação ao<br />

Dólar. Em 2009, o Real sofreu valorização de 25,6%. Em 31 de dezembro de 2008, a taxa cambial do Real em relação ao dólar era de<br />

R$ 2,337. Para o período findo em 31 de dezembro de 2009, a taxa cambial em relação ao Dólar de R$1,7412 e em 2010 de R$1,6662.<br />

Em 2011 o Real depreciou 12,57% frente ao Dólar fechando em R$1,8751.<br />

As desvalorizações do Real frente ao Dólar podem criar pressões inflacionárias no Brasil, por meio do aumento, de modo geral, dos<br />

preços inclusive de combustíveis (via importações), sendo necessária, então, a adoção de políticas recessivas por parte do Governo<br />

Federal. Por outro lado, a valorização do Real frente ao Dólar pode levar à deterioração das contas correntes do país e da balança de<br />

pagamentos. Em particular, tendo em vista que uma pequena parcela de nosso endividamento (aproximadamente 7,4%) está<br />

denominado em moeda estrangeira em 31 de dezembro de 2011, estamos expostos aos riscos que possam advir de uma desvalorização<br />

do Real em relação a outras moedas, o que aumentaria o valor das nossas despesas financeiras.<br />

Nossas operações atuais estão localizadas no Brasil e, portanto, as condições econômicas e políticas brasileiras podem afetar<br />

adversamente nossos negócios, condição financeira e resultados operacionais.<br />

A economia brasileira tem sofrido intervenções freqüentes por parte do Governo Federal, que por vezes efetua drásticas mudanças nas<br />

políticas monetárias, fiscal e cambial apesar do regime de meta de inflação, câmbio flutuante e superávit primário serem o arcabouço da<br />

atual gestapo do Banco Central do Brasil. Não temos controle sobre as medidas e políticas que o Governo Federal pode vir a adotar no<br />

futuro, e tampouco podemos prevê-las. Nossos negócios, condição financeira e resultados operacionais podem ser afetados por tais<br />

intervenções, bem como por outros fatores econômicos, tais como:<br />

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Aumento na taxa de inflação IGP-M e IPC-A, relativa a emissões de Debêntures; TJLP, relativa a financiamentos na modalidade<br />

FINAME e empréstimos do BNDES; e CDI, relativo a empréstimos locais em Reais e a emissão de Debêntures;<br />

Políticas e variações cambiais;<br />

Ausência de crescimento econômico interno;<br />

Diminuição de liquidez dos mercados domésticos e internacionais de capital e de empréstimo;<br />

Política monetária;<br />

Instabilidade de preços, especialmente preço de combustíveis;<br />

Controles sobre importação e exportação;<br />

Política fiscal e alterações na legislação tributária; e<br />

Outras questões políticas, diplomáticas, sociais e econômicas no Brasil ou que afetem o Brasil.<br />

O aumento da taxa de inflação e determinadas medidas do Governo Federal para combater tal aumento podem ter efeitos adversos<br />

sobre a economia brasileira, o mercado de capitais brasileiro e sobre nossos negócios, condição financeira e resultados<br />

operacionais.<br />

A inflação brasileira tem sido substancialmente menor do que em períodos anteriores. A inflação anual apurada pelo IGP-M foi de -<br />

1,71%, 11,32% e 5,09% em 2009, 2010 e 2011, respectivamente, e pelo IPCA foi de 4,31%, 5,91% e 6,50% em 2009, 2010 e 2011<br />

respectivamente.<br />

Podem ocorrer aumentos relevantes da taxa de inflação no futuro que podem ter um efeito adverso nos nossos negócios. Não é possível<br />

prever se seremos capazes de repassar o aumento dos custos decorrentes da inflação para o preço de nossas tarifas em valores<br />

suficientes e em prazo hábil para cobrir nossos crescentes custos operacionais. Caso isso não ocorra, pode haver um efeito adverso em<br />

nossos negócios, condição financeira e resultados operacionais. Pressões inflacionárias podem levar à intervenção do governo federal<br />

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