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Formulário de Referência - 2012 - CCR S.A. Versão : 9
5.2 - Descrição da política de gerenciamento de riscos de mercado
A Companhia e suas controladas monitoram os riscos de mercado proativamente através de modelos de
Cash Flow at Risk visando proteger o fluxo de caixa de variações adversas nos diversos
fatores/indexadores dos passivos financeiros. O Grupo CCR utiliza instrumentos financeiros derivativos
para fazer hedge dos seus passivos financeiros. A estratégia é mitigar os riscos de variação cambial, de
taxa de juros e de índice de preços através de swaps plain-vanilla com o intuito de proteger as despesas
financeiras de variações adversas.
a. Riscos para os quais se busca proteção
O Grupo CCR tem por política efetuar operações com instrumentos financeiros derivativos com o
objetivo de mitigar ou de eliminar riscos inerentes à sua operação, quais: (i) risco de taxas de juros e
inflação; (ii) risco de taxas de câmbio (variação cambial); e (iii) risco de estrutura de capital (nível de
alavancagem em relação ao EBITDA).
b. Estratégia de proteção patrimonial (hedge)
A Companhia e suas controladas em conjunto têm por política de proteção contra o risco cambial, a
proteção do fluxo de caixa do serviço da dívida exposta para os próximos doze meses. No caso de
financiamento de projetos, a estratégia de proteção financeira é definida mediante a realização de testes
de stress dos financiadores, a fim de se identificar o horizonte e porcentual da dívida a ser coberta. Não há
política específica para o risco de taxa de juros. Como na proteção do risco cambial, o risco de taxa de
juros referentes ao financiamento de projetos também é determinado pelos credores com anuência e
concordância da Companhia.
Na tabela abaixo se demonstra a evolução da dívida bruta da Companhia e o ajuste de swap para cada
período. Na posição de dezembro de 2010, uma das controladas da Companhia (RodoAnel Oeste),
celebrou contratos de swap (novembro/2010) para proteger o estoque da dívida até maio de 2011. Na
posição de junho de 2011, referida controlada refinanciou (maio/2011) sua parcela da dívida denominada
em moeda estrangeira e os respectivos contratos de derivativos foram liquidados, reduzindo assim o
ajuste de swap a pagar na posição do mês de junho de 2011 Em dezembro de 2011, o ajuste de swap a
receber decorreu principalmente da variação cambial registrada no período, além da redução da Selic em
relação ao IPCA.
(R$ MM) dez/10 jun/11 set/11 dez/11
Dívida Bruta (1) 6.711,5 6.907,9 6.998,9 6.947,9
% Moeda Nacional 84% 95% 94% 94%
% Moeda Estrangeira 16% 5% 6% 6%
Curto Prazo 1.845,6 1.811,1 1.384,3 1.882,5
% Moeda Nacional 100% 96% 100% 100%
% Moeda Estrangeira 0% 4% 0% 0%
Longo Prazo 4.865,8 5.096,8 5.614,6 5.065,4
% Moeda Nacional 78% 95% 93% 92%
% Moeda Estrangeira 22% 5% 7% 8%
Caixa, Aplicações Financeiras 1.178,7 1.281,0 785,1 763,3
% Moeda Nacional 100% 100% 100% 100%
Ajuste de Swap a Receber (Pagar) (2) (100,4) (3,1) 27,7 32,5
Dívida Líquida 5.633,2 5.630,0 6.186,0 6.152,1
A Companhia e suas controladas em conjunto aplicam o excesso de liquidez em fundos exclusivos de
renda fixa, os quais podem comprar CDBs e títulos públicos indexados à Selic. A análise de risco de
crédito para a inclusão e revisão dos limites das instituições financeiras é definida através de análise
quantitativa e qualitativa baseadas nos seguintes pilares:
• Rating da IF: São elegíveis para operar com o Sistema CCR apenas aquelas IF que possuam o rating
mínimo de A- pelas agências Fitch, Standard&Poors e Moody´s;
• Dados de balanço e de resultado são tabulados, e desses extraídos os seguintes índices, os quais são
analisados e colocado em rol estatístico;
Solvência Corrente; Encaixe; Alavancagem; Rentabilidade do Ativo; Rentabilidade Patrimonial; Capital
de Giro;Capitalização e Patrimônio Líquido;
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