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Índice - EasyWork

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Formulário de Referência - 2012 - CCR S.A. Versão : 9<br />

4.1 - Descrição dos fatores de risco<br />

acionista. Diante disso, além da Companhia não ter clientes, suas controladas, concessionárias de serviços<br />

públicos, tem usuários e não clientes.<br />

Em relação aos riscos relacionados aos usuários, vide alínea (a) deste item 4.1, Fatores de Risco “O<br />

público pode reagir negativamente à cobrança de tarifas e aos reajustes periódicos das tarifas” e<br />

“estamos expostos a riscos relacionados ao volume de tráfego e receita de pedágios”.<br />

g. Aos setores da economia nos quais a Companhia atue<br />

A grande volatilidade do Real em relação ao Dólar pode resultar em mudanças significativas em<br />

nossos resultados, em razão das nossas obrigações denominadas em Dólar e aumentar o nosso custo de<br />

captação de recursos.<br />

O Real desvalorizou-se frente ao Dólar e a outras moedas freqüentemente durante as últimas quatro<br />

décadas. Durante este período, o Governo Federal implementou diversos planos econômicos e utilizou<br />

diversas políticas cambiais, dentre as quais desvalorizações repentinas, mini-desvalorizações periódicas<br />

(com a freqüência dos ajustes variando de diária a mensal), controles cambiais e o sistema do mercado de<br />

câmbio flutuante. Em determinados momentos, houve volatilidade significativa no valor do Real frente ao<br />

Dólar e a outras moedas. Não podemos assegurar que a desvalorização ou a valorização do Real frente ao<br />

Dólar e outras moedas não terá um efeito adverso para nossos negócios.<br />

De tempos em tempos, houve flutuações significativas da taxa de câmbio entre o Real e o Dólar e outras<br />

moedas. Por exemplo, o Real sofreu uma desvalorização em relação ao Dólar de 34,3% em 2002. Em<br />

2004, 2005, 2006 e 2007, o Real sofreu uma valorização de 8,8%, 13,4%, 9,5%, 17,1%, respectivamente,<br />

em relação ao Dólar. Em 2008 ocorreu uma desvalorização de 31,9% em relação ao Dólar. Em 2009, o<br />

Real sofreu valorização de 25,6%. Em 31 de dezembro de 2008, a taxa cambial do Real em relação ao<br />

dólar era de R$ 2,337. Para o período findo em 31 de dezembro de 2009, a taxa cambial em relação ao<br />

Dólar de R$1,7412 e em 2010 de R$1,6662. Em 2011 o Real depreciou 12,57% frente ao Dólar fechando<br />

em R$ 1,8751.<br />

As desvalorizações do Real frente ao Dólar podem criar pressões inflacionárias no Brasil, por meio do<br />

aumento, de modo geral, dos preços inclusive de combustíveis (via importações), sendo necessária, então,<br />

a adoção de políticas recessivas por parte do Governo Federal. Por outro lado, a valorização do Real<br />

frente ao Dólar pode levar à deterioração das contas correntes do país e da balança de pagamentos. Em<br />

particular, tendo em vista que uma pequena parcela de nosso endividamento (aproximadamente 7,4%)<br />

está denominado em moeda estrangeira em 31 de dezembro de 2011, estamos expostos aos riscos que<br />

possam advir de uma desvalorização do Real em relação a outras moedas, o que aumentaria o valor das<br />

nossas despesas financeiras.<br />

Nossas operações até 31 de dezembro de 2011, estavam localizadas no Brasil e, portanto, as condições<br />

econômicas e políticas brasileiras podem afetar adversamente nossos negócios, condição financeira e<br />

resultados operacionais.<br />

A economia brasileira tem sofrido intervenções freqüentes por parte do Governo Federal, que por vezes<br />

efetua drásticas mudanças nas políticas monetárias, fiscal e cambial apesar do regime de meta de inflação,<br />

câmbio flutuante e superávit primário serem o arcabouço da atual gestapo do Banco Central do Brasil..<br />

Não temos controle sobre as medidas e políticas que o Governo Federal pode vir a adotar no futuro, e<br />

tampouco podemos prevê-las. Nossos negócios, condição financeira e resultados operacionais podem ser<br />

afetados por tais intervenções, bem como por outros fatores econômicos, tais como:<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Aumento na taxa de inflação IGP-M e IPC-A, relativa a emissões de Debêntures; TJLP, relativa a<br />

financiamentos na modalidade FINAME e empréstimos do BNDES; e CDI, relativo a empréstimos<br />

locais em Reais e a emissão de Debêntures;<br />

Políticas e variações cambiais;<br />

Ausência de crescimento econômico interno;<br />

Diminuição de liquidez dos mercados domésticos e internacionais de capital e de empréstimo;<br />

Política monetária;<br />

Instabilidade de preços, especialmente preço de combustíveis;<br />

Controles sobre importação e exportação;<br />

Política fiscal e alterações na legislação tributária; e<br />

Outras questões políticas, diplomáticas, sociais e econômicas no Brasil ou que afetem o Brasil.<br />

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