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Índice - EasyWork

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Formulário de Referência - 2012 - CCR S.A. Versão : 9<br />

4.1 - Descrição dos fatores de risco<br />

não seja sanado ou renunciado por seus respectivos credores, poderá resultar na decisão desses credores<br />

em declarar o vencimento antecipado do saldo devedor das respectivas dívidas e/ou resultar no<br />

vencimento antecipado de outros contratos financeiros. Além disso, alguns de nossos contratos<br />

financeiros impõem restrições à nossa capacidade de contrair dívidas adicionais, tanto em Reais quanto<br />

em moeda estrangeira, o que poderia limitar a readequação do seu perfil de endividamento, caso um<br />

cenário econômico mais favorável se apresente<br />

Note-se também que, parte significativa das receitas de alguns de nossos negócios foram dadas em<br />

garantia de contratos financeiros celebrados no curso normal de nossos negócios.<br />

Estamos sujeitos a riscos de taxas de juros, uma vez que financiamos boa parte de nossas operações.<br />

Estamos expostos ao risco de taxa de juros, uma vez que tomamos diversos financiamentos e que a maior<br />

parte de nossas obrigações financeiras está atrelada a taxas flutuantes (LIBOR, nos empréstimos<br />

denominados em Dólares, e TJLP e CDI, nos empréstimos denominados em Reais). Caso o Governo<br />

Federal venha a aumentar as taxas de juros, incluindo a TJLP, ou tomar outras medidas de política<br />

monetária que resultem no aumento efetivo da taxa de juros, os encargos que pagamos em nossas dívidas<br />

aumentarão, afetando adversamente a nossa condição financeira. Ademais, parte de nosso endividamento<br />

denominado em Reais é reajustado pelo IGP-M e em IPC-A.<br />

O público pode reagir negativamente à cobrança de tarifas e aos reajustes periódicos de tarifas.<br />

A prática de operação de rodovias, metro e inspeção veicular, por concessionárias do setor privado é<br />

relativamente recente no Brasil, em especial as rodovias, setor principal de nossa atuação, com pouco<br />

mais de dez anos. Antes da implementação dos programas de concessão de rodovias, os pedágios eram<br />

cobrados em poucas estradas brasileiras. Desde então, a cobrança das tarifas tem aumentado e<br />

provavelmente continuará a levantar reações negativas dos usuários, especialmente dos caminhoneiros,<br />

que no início da década organizaram protestos e bloquearam estradas na tentativa de pressionar o governo<br />

a reduzir as tarifas cobradas ou isentar determinados usuários de pagar pedágio.<br />

Ainda que os reajustes de tarifa sejam estabelecidos pelo contrato de concessão, esses protestos podem<br />

afetar as decisões das autoridades concedentes no tocante às nossas tarifas de pedágio, como também<br />

podem reduzir a nossa receita dispersando o tráfego de nossas vias pedagiadas. Esses fatores podem<br />

afetar negativamente nossos resultados operacionais.<br />

Custos de construção maiores do que o esperado podem afetar negativamente a nossa condição<br />

financeira e resultados operacionais.<br />

Nossa capacidade (i) de concluir adequadamente as construções inacabadas e futuros projetos exigidos<br />

pelos nossos contratos de concessão, (ii) de assumir projetos acessórios nas concessões existentes e (iii)<br />

de adquirir novas concessões está sujeita a flutuações no custo de mão-de-obra e matéria-prima,<br />

mudanças na economia em geral, condições de crédito e negociais, a inadimplência ou adimplência<br />

insatisfatória dos nossos contratados e subcontratados e interrupções resultantes de problemas de<br />

engenharia imprevisíveis. Esses fatores podem significativamente aumentar nossos custos de construção<br />

e, especialmente se não conseguirmos que alguns ou todos desses custos sejam considerados no fluxo de<br />

caixa dos contratos de concessão, eles podem afetar negativamente nossa condição financeira e nossos<br />

resultados operacionais.<br />

Estamos expostos a riscos relacionados ao volume de tráfego e receita de pedágios.<br />

No momento, a maior parte de nossas receitas são oriundas de pedágios e podem ser afetadas por<br />

mudanças no volume de tráfego, aumento dos preços dos pedágios e reações dos usuários ao aumento dos<br />

preços. Volumes de tráfego estão condicionados a múltiplos fatores, incluindo a qualidade, conveniência<br />

e tempo de viagem em rodovias não pedagiadas ou rodovias pedagiadas fora da nossa rede, à qualidade e<br />

estado de conservação das nossas rodovias, preços dos combustíveis, normas ambientais, incluindo<br />

medidas de restrição do uso de veículos automotivos visando reduzir a poluição do ar, a existência de<br />

concorrência de outros meios de transporte e mudanças no comportamento do consumidor, inclusive por<br />

conta de fatores econômicos, sócio-culturais e climáticos. O tráfego de veículos pesados, responsável por<br />

52,3% dos veículos contabilizados em 2009, 53,2% em 2010 e 53,4% em 2011, também pode ser afetado<br />

por mudanças na economia. Picos sazonais de tráfego, no inverno e no verão, podem variar<br />

significativamente dependendo do clima e as condições do mercado turístico. Não podemos garantir que<br />

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