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Circuitos Práticos - Saber Eletrônica

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• Faixa de frequência a ser exibida<br />

na tela: Esse parâmetro (frequency<br />

display range) determina o “tamanho”<br />

da figura a ser mostrada na<br />

tela do analisador. A figura 5 mostra<br />

um exemplo, onde podemos<br />

notar que o sinal ocupa, aproximadamente,<br />

sete divisões no eixo Y.<br />

Esse ajuste assemelha-se ao “volts/<br />

div” nos osciloscópios.<br />

• Faixa de nível: Esse parâmetro<br />

determina os limites do sinal exibido.<br />

Ainda com base nessa figura,<br />

notamos que o exemplo mostra um<br />

“patamar” inferior de -100 dBm, e<br />

superior a 0 dBm.<br />

• Resolução da frequência: O ajuste<br />

da resolução de frequência é uma<br />

função do circuito de filtro da<br />

frequência intermediária (FI), e é<br />

análogo ao controle “tempo/ div”<br />

nos osciloscópios.<br />

• Sweep time: Esse controle é específico<br />

para os analisadores de espectro<br />

operando em modo heteródino,<br />

e determina o tempo necessário<br />

para a gravação do espectro de<br />

frequências a ser estudado.<br />

O Analisador de Espectro na<br />

Indústria: onde e por que<br />

utilizar?<br />

É fato que a análise de espectro<br />

no domínio das frequências é mais<br />

comum no campo das telecomunicações,<br />

onde o estudo (e posterior ajuste) da<br />

frequência dos sinais transmitidos é<br />

fundamental para a boa performance<br />

do sistema. Contudo, recentemente,<br />

um novo modo de aplicação ganhou<br />

muita importância para o analisador de<br />

espectro: a automação industrial.<br />

Não é raro encontrarmos empresas<br />

nacionais, fabricantes de equipamentos de<br />

automação, cujo faturamento é devido em<br />

grande parte à exportação. Uma exigência<br />

comum dos consumidores internacionais é<br />

a “compatibilidade eletromagnética”.<br />

A compatibilidade eletromagnética<br />

(EMC) é um conjunto de características que<br />

garantem que determinado equipamento<br />

não emite interferências eletromagnéticas<br />

(EMI) acima dos níveis permitidos pelos<br />

órgãos internacionais competentes. A EMC<br />

passou a ser um fator de qualidade do produto,<br />

aí é que entra a utilidade do analisador<br />

de espectro. Esse instrumento é capaz de<br />

avaliar o nível de emissão eletromagnética<br />

e, o mais importante, determinando qual<br />

(ou quais) sua(s) faixa(s) de frequência(s).<br />

De posse dessa informação, a engenharia<br />

pode projetar filtros e adequar as técnicas<br />

construtivas do seu produto para que esse<br />

torne-se compatível.<br />

Caso o fabricante não possua esse<br />

instrumento, ele será obrigado a recorrer<br />

a entidades de Consultoria externas a<br />

empresa, o que nem sempre é uma boa<br />

opção econômica. Claro que a compra de<br />

um analisador de espectro deve ser estudada<br />

em relação ao custo da sua ausência.<br />

Nem sempre a compra é a melhor opção.<br />

Conclusão<br />

Alguns analisadores de espectro podem<br />

operar em ambas as modalidades<br />

(FFT, e heteródino). Como o leitor deve<br />

ter percebido, no modo heteródino o<br />

instrumento funciona como um receptor<br />

de rádio, sendo comuns modelos que<br />

disponibilizam uma saída de áudio onde<br />

podemos ligar um pequeno alto-falante.<br />

Caso façamos o ajuste da frequência entre<br />

560 kHz e 1600 kHz, por exemplo, poderemos<br />

ouvir as estações de AM. E<br />

2012 I SABER ELETRÔNICA 459 I 29

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