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Documento Completo - Agência Portuguesa do Ambiente

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ao limite da plataforma continental. Contu<strong>do</strong> na maior parte <strong>do</strong>s países a gestão integrada da zona costeira<br />

incidiu apenas no primeiro ou segun<strong>do</strong> quilómetro a partir da linha de costa e apenas raramente as fronteiras<br />

interiores incluíram as áreas das bacias hidrográficas. E ainda mais raramente a gestão integrada da zona<br />

costeira se estendeu ao longo <strong>do</strong> mar territorial ou até à zona económica exclusiva. Hoje é reconheci<strong>do</strong><br />

consensualmente que a área de gestão integrada da zona costeira é afectada a montante pela gestão da<br />

bacia hidrográfica da área costeira adjacente e a jusante pela área de oceano aberto.<br />

COMO SE APLICA A ABORDAGEM ECOSSISTÉMICA<br />

NA GESTÃO DO MEIO MARINHO<br />

A CBD define 15 princípios que guiam a integração da abordagem ecossistémica e facilitam o seu<br />

desenvolvimento na gestão <strong>do</strong> meio marinho:<br />

• Os objectivos de gestão são uma matéria de escolha social;<br />

• A gestão deve ser descentralizada ao nível mais baixo apropria<strong>do</strong>;<br />

• Os gestores de ecossistemas devem considerar os efeitos das actividades nas áreas adjacentes e nos<br />

outros ecossistemas;<br />

• Reconhecer ganhos potenciais requer que a gestão compreenda o ecossistema num contexto económico,<br />

considere a mitigação das distorções de merca<strong>do</strong>, alinhe incentivos para a promoção de usos sustentáveis<br />

e internalize custos e benefícios;<br />

• Uma questão chave da abordagem ecossistémica inclui a conservação da estrutura e funcionamento <strong>do</strong><br />

ecossistema;<br />

• Os ecossistemas devem ser geri<strong>do</strong>s dentro <strong>do</strong>s seus limites de funcionamento;<br />

• A abordagem ecossistémica deve ser desenvolvida à escala adequada;<br />

• Reconhecer a variedade de escalas temporais e efeitos de atraso que caracterizam os processos <strong>do</strong>s<br />

ecossistemas e definir objectivos de longo prazo para os ecossistemas;<br />

• A gestão deve reconhecer que a mudança é inevitável;<br />

• A abordagem ecossistémica deve procurar um equilíbrio entre conservação e o uso da biodiversidade;<br />

• A abordagem ecossistémica deve considerar relevante to<strong>do</strong> o tipo de informação, incluin<strong>do</strong> conhecimento<br />

científico, conhecimento local, inovações e práticas;<br />

• A abordagem ecossistémica deve envolver to<strong>do</strong>s os sectores relevantes da sociedade e disciplinas<br />

científicas.<br />

A CBD reconhece também que não existe uma única forma para implementar a abordagem ecossistémica,<br />

tal vai depender de condições locais, regionais, nacionais e globais, e nesse senti<strong>do</strong>, existem muitas formas<br />

diferentes de usar a abordagem ecossistémica de mo<strong>do</strong> a concretizar os objectivos da Convenção.<br />

OS PLANOS DE ORDENAMENTO DA ORLA COSTEIRA<br />

82|83 BALANÇO E REFLEXÕES

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