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Documento Completo - Agência Portuguesa do Ambiente

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A Figura 5 apresenta um balanço de massa obti<strong>do</strong> através da simulação de uma cultura de mexilhão numa<br />

área de cerca de 200 ha na zona da Cascais, utilizan<strong>do</strong> o modelo FARM.<br />

Para efeitos de cálculo, considerou-se um valor de 30 € hab. Eq. -1 ano -1 como substituição de remoção de<br />

azoto em terra.<br />

SÍNTESE<br />

• A aquacultura de bivalves é uma actividade potencialmente importante no estuário <strong>do</strong> Tejo: 5-10 Kt ano -1 ,<br />

25-50 X 10 6 € ano -1 ;<br />

• Uma produção de ostras no Tejo de 7 Kt ano -1 remove 1% de azoto, ou seja 70 t ano -1 , equivalente as<br />

emissões anuais de 20 000 habitantes (só da biomassa comercial);<br />

• A aquacultura de bivalves em regime offshore, utilizan<strong>do</strong> longlines submersas, é muito promissora<br />

como modelo ambientalmente sustentável de negócio. A zona em análise tem águas ricas em alimento,<br />

circulação eficaz, boa temperatura e oxigenação, e uma inserção política e comercial na UE;<br />

• As dificuldades no licenciamento de aquacultura em offshore na zona costeira nacional ilustram bem<br />

a necessidade de Marine Spatial Planning no POOC – o projecto CO-EXIST (FP7) pretende<br />

desenvolver as ferramentas adequadas, que podem ser aplicadas na área territorial da ARH <strong>do</strong> Tejo, I.P..<br />

108|109<br />

OS PLANOS DE ORDENAMENTO DA ORLA COSTEIRA<br />

BALANÇO E REFLEXÕES

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