TESE-Fernanda S Pere.. - Departamento de Psiquiatria
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ROC é construída locando-se a taxa <strong>de</strong> verda<strong>de</strong>iros-positivos (sensibilida<strong>de</strong>) contra a<br />
taxa <strong>de</strong> falsos-positivos (1 – especificida<strong>de</strong>), ao longo <strong>de</strong> uma faixa <strong>de</strong> pontos <strong>de</strong><br />
corte. Os valores nos eixos vão <strong>de</strong> uma probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 0 a 1 (ou 0 a 100) (Fletcher<br />
et al., 1991).<br />
Testes <strong>de</strong> bom po<strong>de</strong>r discriminatório concentram-se no canto superior esquerdo<br />
da curva ROC. Para eles, à medida que a sensibilida<strong>de</strong> aumenta (diminuição do<br />
ponto <strong>de</strong> corte), há pouca ou nenhuma perda na especificida<strong>de</strong>, até que níveis altos<br />
<strong>de</strong> sensibilida<strong>de</strong> sejam alcançados (Fletcher et al., 1991).<br />
Testes <strong>de</strong> menor po<strong>de</strong>r discriminatório têm curvas mais próximas à diagonal que<br />
vai da esquerda inferior à direita superior. Esta diagonal mostra a relação entre as<br />
taxas <strong>de</strong> resultados verda<strong>de</strong>iros-positivos e falsos-positivos que seria obtida por um<br />
teste que não traz informação diagnóstica (ao acaso) (Fletcher et al., 1991). Como<br />
método <strong>de</strong> padronização/normatização, estabelece-se, também através da curva ROC,<br />
pontos <strong>de</strong> corte para o escore do teste, para a população brasileira. Análises <strong>de</strong> curva<br />
ROC e <strong>de</strong> Hanley and McNeil foram realizadas para avaliar a precisão da DAFS-BR<br />
e do IQCODE na discriminação entre os diferentes grupos diagnósticos.<br />
3.5.4 Influência ida<strong>de</strong> e escolarida<strong>de</strong> na DAFS-BR<br />
Com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> estudar aspectos da valida<strong>de</strong> da versão adaptada da DAFS-<br />
R, foram pesquisadas condições que influenciam o <strong>de</strong>sempenho das funções<br />
cognitivas e funcionais, como características individuais e fatores sociais. Assim, a<br />
verificação da influência da ida<strong>de</strong> e da escolarida<strong>de</strong> é justificada pela necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
compreen<strong>de</strong>r a magnitu<strong>de</strong> <strong>de</strong>sta influência sobre a funcionalida<strong>de</strong>. Essas evidências