vertebrados terrestres autóctones dos arquipélagos da madeira e ...
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ratos, mas agora ha nella animalias de<br />
to<strong>da</strong>s as sortes saluo que bicho ou besta<br />
peçonhosa nom ha hy se nom alguums<br />
legartinhos pequeninos de huum palmo<br />
porem nom fazem mal a nenguem...»<br />
(Passagem transcrita por MONOD, 1986, de<br />
Valentim Fernandes, 1507).<br />
O povo tem estes animais como<br />
inimigos “número um”. Se em muitos casos<br />
são invoca<strong>dos</strong> argumentos surrealistas,<br />
noutros casos os argumentos são mais práticos<br />
como o facto de se alimentarem de frutos<br />
produzi<strong>dos</strong> pelo homem. Durante muito<br />
tempo, foram usa<strong>dos</strong> como amuletos para<br />
curar determina<strong>da</strong>s doenças. Actualmente, a<br />
utilização em domínios <strong>da</strong> medicina barata<br />
e bruxaria está praticamente extinta. Como<br />
curiosi<strong>da</strong>de, um médico inglês, Joseph<br />
A<strong>da</strong>ms, em finais do século XVIII, receitava<br />
carne de lagartixa para a cura de infecções<br />
pulmonares, principalmente tuberculose<br />
pulmonar.<br />
O rabo <strong>da</strong>s lagartixas era considerado<br />
como provocador <strong>da</strong> atracção entre os sexos.<br />
Para o povo, o sangue podia provocar a<br />
cegueira. O emagrecimento duma rapariga<br />
era indicativo de que poderia ter comido