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BRASÍLIA GANHA BANCO PÚBLICO DE SANGUE DE CORDÃO UMBILICAL<br />
Investimento na expansão da Rede BrasilCord é de R$ 31,5 milhões.<br />
O objetivo é chegar a 65 mil unidades de cordão armazenadas<br />
A sétima das 13 unidades previstas<br />
da Rede de Bancos Públicos de Sangue<br />
de Cordão Umbilical (Rede BrasilCord) foi<br />
inaugurada no começo de junho na Fundação<br />
Hemocentro, em Brasília, com a presença<br />
do ministro da Saúde, José Gomes<br />
Temporão. Ao todo, R$ 31,5 milhões estão<br />
sendo investidos nesta fase de expansão<br />
<br />
do Banco Nacional de Desenvolvimento<br />
Econômico e Social (BNDES).<br />
“Quero chamar a atenção que a rede<br />
de bancos de sangue de cordão umbilical<br />
e placentário é fundamental para quem<br />
precisa de um transplante de medula<br />
óssea. Paralelamente, o Brasil hoje já<br />
é o terceiro maior banco de doadores<br />
voluntários do mundo, de pessoas vivas,<br />
com 1,6 milhão de doadores (no Registro<br />
Nacional de Doadores Voluntários de<br />
Medula Óssea, o Redome)”, ressaltou o<br />
ministro, reforçando a importância em<br />
se reduzir cada vez mais a dependência<br />
de doadores do exterior.<br />
<br />
da Rede Brasil Cord, que deve ocorrer<br />
até 2011, é que haja 65 mil unidades<br />
armazenadas de cordão umbilical – nú-<br />
<br />
a demanda nacional de transplantes de<br />
medula óssea, juntamente com o Redo-<br />
<br />
terá uma das maiores redes públicas de<br />
cordão umbilical do mundo.<br />
A Rede BrasilCord foi criada pelo Ministério<br />
da Saúde em 2005, é gerenciada<br />
pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA)<br />
e tem os recursos administrados pela<br />
Fundação do Câncer. Já dispõe de bancos<br />
públicos também em funcionamento no<br />
INCA (RJ); no Hospital Albert Einstein, no<br />
Hemocentro da Universidade de Campinas/Unicamp,<br />
no Hemocentro de Ribeirão<br />
Preto e no Hospital Sírio Libanês (SP);<br />
e no Hemocentro de Florianópolis (SC).<br />
A ampliação da Rede BrasilCord<br />
<br />
ano de unidades no Hospital de Clínicas<br />
de Porto Alegre (RS); no Hospital de<br />
Clínicas de Curitiba (PR); no Hemocentro<br />
de Pernambuco; no Hemocentro do<br />
Ceará; e no Hemocentro do Pará. Já em<br />
2011, deverá ser inaugurada a unidade<br />
no Hemominas, em Belo Horizonte, um<br />
projeto que contempla também a doação<br />
de tecidos.<br />
Com o aumento do número de bolsas<br />
de sangue de cordão umbilical armazenadas<br />
de pessoas de todas as regiões do<br />
país, será possível assegurar que a diversidade<br />
da população brasileira – com<br />
características de miscigenação regionais<br />
distintas – estará contemplada nos bancos<br />
públicos. Essa medida aumenta as<br />
chances de pessoas de diversos grupos<br />
étnicos, como os indígenas, por exemplo,<br />
encontrarem doadores, caso precisem.<br />
Cresce o número de doadores – O<br />
Brasil hoje dispõe do terceiro maior banco<br />
de dados de doadores voluntários de<br />
<br />
dos registros dos Estados Unidos (com<br />
5 milhões de doadores) e da Alemanha<br />
(com 3 milhões de doadores).<br />
A evolução desse número de doadores<br />
voluntários tem sido crescente nos<br />
últimos anos. Em 2000, eram 12 mil os<br />
inscritos. Naquele ano, dos transplantes<br />
de medula realizados, apenas 10% dos<br />
doadores haviam sido brasileiros localizados<br />
no Redome. Agora há 1,6 milhão<br />
inscritos no Redome e o percentual passou<br />
para 70%.<br />
Os investimentos do Ministério da<br />
Saúde em transplantes em geral aumentaram<br />
343% entre 2002 e 2009.<br />
Em 2002, haviam sido investidos R$<br />
285,94 milhões. Já em 2009, foram R$<br />
990,51 milhões. O número de transplantes<br />
realizados no país, incluindo os<br />
de córneas e medula, teve crescimento<br />
de 5% nos dois últimos anos – 20.253<br />
foi a quantidade de transplantados em<br />
2009, enquanto em 2008 havia sido<br />
de 19.307.<br />
Em 2009, ainda houve um recorde<br />
no número de doações. Foram 1.658 as<br />
doações de órgãos (em números absolutos)<br />
no ano passado – ou seja, se alcançou<br />
o índice de 8,7 doadores por milhão<br />
da população (ppm). Isso representa um<br />
crescimento de 26% em relação ao ano<br />
anterior. Em 2008, haviam sido 1.317<br />
doadores, com índice de 7,2 ppm.<br />
PROVA PARA TÍTULO DE ESPECIALISTA EM PATOLOGIA CLÍNICA SERÁ EM SETEMBRO<br />
Os médicos interessados em fazer a prova para Título de<br />
Especialista em Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (TEPAC)<br />
2010 já podem consultar o edital no site da Sociedade Brasileira<br />
de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial - SBPC/ML (www.<br />
sbpc.org.br).<br />
As inscrições serão de 1 a 31 de agosto e a prova está marcada<br />
para o dia 13 de setembro, na sede da SBPC/ML, no Rio<br />
de Janeiro (R. Dois de Dezembro, 78, sala 909, bairro Catete).<br />
Podem se candidatar ao TEPAC 2010 os médicos que preencherem<br />
pelo menos um dos seguintes requisitos:<br />
Médico que terminou os três anos do Programa de Residência<br />
Médica em Patologia Clínica/Medicina Laboratorial, credenciado<br />
pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM)<br />
<br />
na especialidade, com duração semelhante à do Programa<br />
de Residência Médica do MEC, reconhecido pela SBPC/ML<br />
Médico com treinamento na especialidade por um período de<br />
tempo equivalente a duas vezes o recomendado pela CNRM<br />
do MEC, comprovado por meio de atuação em atividades pro-<br />
<br />
no mínimo, <strong>100</strong> pontos, conforme tabela utilizada pela AMB<br />
Médico graduado com, no mínimo, cinco anos de formado,<br />
completos até a data da prova e que tenha atuado, efetivamente,<br />
na especialidade e que comprove essa atividade<br />
Haverá prova escrita, oral e análise do currículo do candidato.<br />
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<strong>NewsLab</strong> - edição <strong>100</strong> - 2010