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Comissão Especial das Rodovias no RS - RCE 10 - Assembléia ...

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Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul<br />

COMISSÃO ESPECIAL DAS RODOVIAS<br />

0


Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul<br />

COMISSÃO ESPECIAL DAS RODOVIAS<br />

COMISSÃO ESPECIAL PARA<br />

TRATAR<br />

DAS QUESTÕES DAS RODOVIAS<br />

RELATÓRIO FINAL<br />

Palácio Farroupilha, abril de 2004<br />

1


Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul<br />

COMISSÃO ESPECIAL DAS RODOVIAS<br />

2


Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul<br />

COMISSÃO ESPECIAL DAS RODOVIAS<br />

Presidente:<br />

Deputado Vilson Covatti (PP)<br />

1º Vice Presidente:<br />

Deputado Ronaldo Zülke (PT)<br />

2º Vice Presidente:<br />

Deputado Márcio Biolchi (PMDB)<br />

1º Secretário:<br />

Deputado Paulo Azeredo (PDT)<br />

2º Secretário:<br />

Deputado Ma<strong>no</strong>el Maria (PTB)<br />

3º Secretário:<br />

Deputado Paulo Brum (PSDB)<br />

4º Secretário:<br />

Deputado Cézar Busatto (PPS)<br />

3


Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul<br />

COMISSÃO ESPECIAL DAS RODOVIAS<br />

Presidente da Comissão<br />

Deputado Marco Peixoto<br />

Vice-Presidente.<br />

Deputado Adão Villaverde PT<br />

Relator<br />

Deputado Fernando Záchia<br />

Titulares<br />

Deputado Fabia<strong>no</strong> Pereira PT<br />

Deputado Berfran Rosado PPS<br />

Deputado Pedro Westphalen PP<br />

Deputado Edemar Vargas PTB<br />

Deputado Sanchotene Felice PSDB<br />

Deputado Estilac Xavier PT<br />

Deputado Gerson Burmann PDT<br />

Deputado Paulo Azeredo PDT<br />

Deputado Marco Alba PMDB<br />

Suplentes<br />

Deputado Ivar Pavan PT<br />

Deputado João Fischer PP<br />

Deputada Leila Fetter PP<br />

Deputado Janir Branco PMDB<br />

Deputado Nelson Härter MDB<br />

Deputado Ciro Simoni PDT<br />

Deputado Osmar Severo PDT<br />

Deputado Ma<strong>no</strong>el Maria PTB<br />

Deputado Cézar Busatto PPS<br />

Deputado Ruy Pauletti PSDB<br />

4


Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul<br />

COMISSÃO ESPECIAL DAS RODOVIAS<br />

CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES DA<br />

COMISSÃO ESPECIAL DAS RODOVIAS DA<br />

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO<br />

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL<br />

5


Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul<br />

COMISSÃO ESPECIAL DAS RODOVIAS<br />

SUMÁRIO:<br />

1. AVALIAÇÃO SOBRE OBRAS RODOVIÁRIAS ........................................... 09<br />

2. NÍVEIS DE EMPREGO NO SETOR DA CONSTRUÇÃO PESADA ............ 14<br />

3. DADOS FINANCEIROS NO SETOR ........................................................... 17<br />

4. RECOMENDAÇÕES PARA IMPLANTAÇÃO DE PROGRAMAS ................ 20<br />

5. CONSULTORIA ............................................................................................ 28<br />

6. PROGRAMA ESTADUAL DE CONCESSÃO RODOVIÁRIA – PECR/<strong>RS</strong>..... 31<br />

7. ANEXOS ........................................................................................................ 39<br />

6


Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul<br />

COMISSÃO ESPECIAL DAS RODOVIAS<br />

APRESENTAÇÃO<br />

Os trabalhos da Comissão <strong>Especial</strong> <strong>das</strong> <strong>Rodovias</strong>, da<br />

Assembléia Legislativa, desenvolvidos ao longo de quatro meses, apontaram<br />

diversos problemas <strong>no</strong> setor.<br />

Para minimizar as dificuldades registra<strong>das</strong>, procuramos apontar<br />

neste documento, algumas recomendações.<br />

Durante o período de desenvolvimento dos trabalhos desta<br />

Comissão, tivemos a oportunidade de ouvir os usuários <strong>das</strong> rodovias, as<br />

entidades de classe como: Sindicato da Indústria da Construção de Estra<strong>das</strong>,<br />

Pavimentação e Obras de Terraplanagem em geral <strong>no</strong> Estado do Rio Grande<br />

do Sul (SICEPOT), Associação Gaúcha de Concessionárias de <strong>Rodovias</strong><br />

(AGCR), Batalhão de Policia Rodoviária Federal e Estadual, Departamento<br />

Estadual de Trânsito ( DETRAN), Departamento Autô<strong>no</strong>mo de Estra<strong>das</strong> e<br />

Rodagem (DAER), responsável pela Malha Rodoviária Estadual e o<br />

Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (DNIT), representado<br />

pelo coordenador <strong>10</strong>º UNIT- <strong>RS</strong>, responsável pela Malha Rodoviária Federal<br />

<strong>no</strong> Estado do Rio Grande do Sul, Agência Estadual de Serviços Públicos<br />

(AGERGS), Associação Gaúcha de Pequenas e Médias Empresas<br />

Transportadoras de Passageiros (AGPM), Associação Riograndense de<br />

Empreiteiras de Obras Públicas (AREOP), Conselho Estadual de Trânsito do<br />

Rio Grande do Sul (CETRAN), Ministério Público, Associação Riograndense<br />

<strong>das</strong> Empresas de Transporte Rodoviário Intermunicipal de Passageiros (RTI),<br />

Sindicato <strong>das</strong> Empresas de Transporte de Cargas <strong>no</strong> Estado do Rio Grande do<br />

Sul (SETCERGS), Sindicato da RTI (SINDETRI).<br />

7


Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul<br />

COMISSÃO ESPECIAL DAS RODOVIAS<br />

Com o apoio do DAER e do DNIT através de sua <strong>10</strong>º UNIT-<br />

<strong>RS</strong>, foram elaborados estudos <strong>no</strong> sentido de diag<strong>no</strong>sticar a situação física <strong>das</strong><br />

rodovia <strong>no</strong> Rio Grande do Sul, seus contratos de Implantação e Manutenção,<br />

bem como a situação <strong>das</strong> Concessões Rodoviárias <strong>no</strong> Estado e os acidentes<br />

ocorridos <strong>no</strong> período de 2001 a 2003.<br />

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Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul<br />

COMISSÃO ESPECIAL DAS RODOVIAS<br />

1 - AVALIAÇÃO SOBRE OBRAS RODOVIÁRIAS<br />

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Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul<br />

COMISSÃO ESPECIAL DAS RODOVIAS<br />

1- Avaliação sobre Obras Rodoviárias<br />

Atualmente encontram-se em andamento o conjunto de Obras<br />

apontados <strong>no</strong>s diversos Programas descritos <strong>no</strong> Quadro I.<br />

QUADRO I<br />

OBRAS EM ANDAMENTO<br />

Nº PROGRAMAS<br />

EXTENSÕES<br />

km<br />

ATUALIZADOS R$ <strong>10</strong>³<br />

VALORES<br />

SALDOS<br />

1 ASFALTO P/ TODOS 33 42.916 787<br />

2 BID 442 461.459 241.398<br />

3 BIRD 2133 240.<strong>10</strong>2 166.293<br />

4 COLETORAS 30 14.815 5.361<br />

5 CONTRATOS EMERGENCIAIS 3.334 2.473<br />

6 MANUTENÇÃO DE RODOVIAS - DAER 2.905 1.766<br />

7 EXPANSÃO DA MALHA 356 217.975 90.749<br />

8 MASSAS 413 24.316 7.695<br />

9 OBRAS DE ARTE ESPECIAIS 13.658 8.162<br />

<strong>10</strong> PAVIMENTAÇÃO COMUNITÁRIA 460 344.936 119.080<br />

11 PEDAGIADAS 32 98.289 15.401<br />

12 PEDÁGIOS COMUNITÁRIOS 18.159 3.989<br />

13 POLIÉDRICAS 373 9.308 9.127<br />

14 PRODETUR/INTERFACES 6 5.188 4.334<br />

15 RECU<strong>RS</strong>OS EXTERNOS 473 2.436 737<br />

16 REVESTIMENTO PRIMÁRIO <strong>10</strong>89 15.388 6.184<br />

17 ROTA DO SOL 36 81.725 21.170<br />

18 TREVOS 1.037 1.037<br />

Total Global 5.876 1.597.943 705.743<br />

<strong>10</strong>


Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul<br />

COMISSÃO ESPECIAL DAS RODOVIAS<br />

Estas obras, muitas delas com recursos garantidos através de<br />

financiamentos Internacionais, tem seu ritmo bastante prejudicado pela dificuldade<br />

na manutenção do cro<strong>no</strong>grama de obras apresentado em suas Licitações, fruto na<br />

maioria <strong>das</strong> vezes, da falta de empenho de recursos financeiros para seu perfeito<br />

desenvolvimento.<br />

Com exceção <strong>das</strong> obras fruto de financiamentos de recursos<br />

exter<strong>no</strong>s, com saldos contratuais da ordem de R$ 408 milhões, existem obras a<br />

serem executa<strong>das</strong>, <strong>no</strong> valor aproximado de R$ 300 milhões, com diversos prazos<br />

para conclusão.<br />

Estas obras, em sua maioria, visam melhor atender à circulação<br />

viária, tendo to<strong>das</strong> elas seus projetos executivos efetuados atendendo ao principal<br />

objetivo de eco<strong>no</strong>micidade.<br />

Alguns destes contratos, atendem a caráter emergencial, muitas<br />

vezes prejudicados em sua velocidade executiva, principalmente pela falta de<br />

recursos e, outras tantas pelos procedimentos jurídicos necessários a atender à<br />

Legislação vigente.<br />

O item 8, Massas, referido <strong>no</strong> Quadro, trata da solução de<br />

problemas pontuais para sanar pequenas deficiências que surgem fruto de<br />

excessivo tráfego com carga acima daquela para a qual foram dimensionados os<br />

pavimentos.<br />

O item 9, Obras de Arte Especiais, com certeza da ciência de<br />

todos, necessárias à perfeita fluidez de tráfego, também ficam prejudica<strong>das</strong> em<br />

suas Licitações e execução, mais uma vez pela falta de alocação de recursos.<br />

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Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul<br />

COMISSÃO ESPECIAL DAS RODOVIAS<br />

Para atender à circulação da produção primária que inicia seu<br />

percurso junto às fontes produtoras, existe o item 16, Programa de<br />

Revestimento Primário, que visa à atender estas vias, ainda não pavimenta<strong>das</strong>,<br />

mas que também necessitam de reparos para a redução dos gastos com<br />

transporte.<br />

Para to<strong>das</strong> estas obras, o principal argumento é fundamentado na<br />

eco<strong>no</strong>micidade que trará ao Transporte em seu todo e o conseqüente reflexo <strong>no</strong><br />

preço final dos produtos e serviços deslocados.<br />

Por outro lado, aguardando a conclusão <strong>das</strong> obras referi<strong>das</strong>,<br />

encontra-se em compasso de espera o atendimento financeiro ao conjunto de<br />

obras relacionados <strong>no</strong> QUADRO II.<br />

Entre os tópicos mais significativos, o item 1, Asfalto para Todos,<br />

refere-se a um programa de obras que visava, basicamente, a ligação de to<strong>das</strong> as<br />

sedes municipais à Malha Rodoviária Principal, fazendo com que, as comunidades<br />

pudessem se deslocar através de <strong>Rodovias</strong> e acessos devidamente tratados.<br />

Também é dig<strong>no</strong> de apontar o item 8, Expansão da Malha, trata<br />

da implantação de <strong>no</strong>vas <strong>Rodovias</strong>, que viriam a atender à maior fluidez de<br />

tráfego, permitindo, inclusive em alguns casos, alternativas mais econômicas de<br />

deslocamento, através da melhoria nas condições de traçado <strong>das</strong> rodovias,<br />

redução de percursos e de acidentes, através da implantação de uma sinalização<br />

mais eficiente que vise às melhorias preconiza<strong>das</strong>.<br />

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Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul<br />

COMISSÃO ESPECIAL DAS RODOVIAS<br />

QUADRO II<br />

OBRAS PARALISADAS<br />

Nº<br />

PROGRAMAS<br />

EXTENSÕES<br />

km<br />

ATUALIZADOS R$ <strong>10</strong>³<br />

VALORES<br />

SALDOS<br />

1 ASFALTO P/ TODOS 537 285.346 263.328<br />

2 BIRD - REABILITAÇÃO 27 2.994 197<br />

3 COLETORAS 13 2.043 2.043<br />

4 CONVÊNIOS 64 <strong>10</strong>8.127 30.614<br />

5 COREDES 278 87.700 81.513<br />

6 EM CARÁTER EXPERIMENTAL 39 23.090 <strong>10</strong>.450<br />

7 ESTRATÉGICAS E INERFACES 65 56.357 50.142<br />

8 EXPANSÃO MALHA 365 200.876 127.491<br />

9 MASSAS 11 5.451 3.078<br />

<strong>10</strong> PAVIMENTAÇÃO COMUNITÁRIA <strong>10</strong>54 661.914 425.112<br />

11 PRODETUR/INTERFACES 31 18.097 17.466<br />

12 REVESTIMENTO PRIMÁRIO 323 3.536 385<br />

13 SEDAI 6 9.825 9.095<br />

14 TREVOS 0 2.216 2.129<br />

Total Global 2.813 1.467.572 1.023.044<br />

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COMISSÃO ESPECIAL DAS RODOVIAS<br />

2. NÍVEIS DE EMPREGO NO SETOR DA CONSTRUÇÃO PESADA<br />

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Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul<br />

COMISSÃO ESPECIAL DAS RODOVIAS<br />

2. Níveis de Emprego <strong>no</strong> Setor da Construção Pesada<br />

Fruto da paralisação dos demais programas, o Nível de Emprego <strong>no</strong> Setor da<br />

Construção Pesada caiu sistematicamente desde junho de 1998, atingindo em<br />

dezembro de 2003, o número de 9137 empregos diretos.<br />

O QUADRO III, na página seguinte, apresenta esta alteração, que<br />

representa somente os empregos diretos.<br />

Estes empregos geram empregos tanto indiretos quanto remotos<br />

(QUADRO IV), segundo estudos atuais da FGV - Fundação etúlio Vargas e do<br />

SINICON – Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada, na seguinte<br />

proporção:<br />

QUADRO IV<br />

RELAÇÃO DE EMPREGOS GERADOS PARA CADA R$ 1.000.000,00<br />

TIPO QUANTIDADE %<br />

Diretos 30 18,40<br />

Indiretos 19 11,66<br />

Remotos 114 69,94<br />

Total 163 <strong>10</strong>0<br />

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Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul<br />

COMISSÃO ESPECIAL DAS RODOVIAS<br />

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COMISSÃO ESPECIAL DAS RODOVIAS<br />

3- DADOS FINANCEIROS NO SETOR<br />

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Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul<br />

COMISSÃO ESPECIAL DAS RODOVIAS<br />

3- Dados financeiros <strong>no</strong> Setor<br />

O QUADRO V - DAER mostra a situação apresentada junto ao<br />

Departamento Autô<strong>no</strong>mo de Estra<strong>das</strong> de Rodagem – DAER/<strong>RS</strong>.<br />

QUADRO V - DAER<br />

PAGAMENTOS<br />

EM 2003<br />

DÍVIDA ATÉ<br />

31/12/03<br />

R$ <strong>10</strong> 6<br />

DÍVIDA<br />

ATUAL<br />

DAER R$ 268 MILHÕES 73 130<br />

Mostra ainda que, mesmo com o valor pago pelo Gover<strong>no</strong><br />

Estadual, as dívi<strong>das</strong> com o Setor Rodoviário situam-se, hoje, na faixa de R$<br />

130.000.000,00.<br />

Por sua vez, os investimentos programados para o corrente a<strong>no</strong>,<br />

apresentados <strong>no</strong> QUADRO VI, seriam de R$ 375 milhões, se, deste valor, não<br />

tivesse que ser coberta a dívida de 2003, acrescida da dívida acumulada de 2004.<br />

Com estas quitações, o Setor poderá executar a cifra de R$ 300 milhões.<br />

QUADRO VI<br />

DAER<br />

RECU<strong>RS</strong>OS R$ <strong>10</strong>³<br />

TESOURO LIVRE 30.000<br />

CIDE 80.000<br />

MULTAS / PRÓPRIOS 40.000<br />

BIRD 55.000<br />

BID / JBIC 170.000<br />

TOTAL PARCIAL 375.000<br />

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COMISSÃO ESPECIAL DAS RODOVIAS<br />

O QUADRO VII – DNER / DNIT / <strong>RS</strong> mostra a situação<br />

apresentada junto ao Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes -<br />

DNIT.<br />

QUADRO VII - DNER / DNIT / <strong>RS</strong><br />

PAGAMENTOS EM 2003<br />

Dívi<strong>das</strong><br />

1999 A 2002<br />

R$ <strong>10</strong> 6<br />

2003<br />

DNIT 20 19<br />

39<br />

Assim, desde o início da programação financeira para o a<strong>no</strong><br />

corrente, já se sabe que, do total previsto, uma significativa parcela será utilizada<br />

para quitação de serviços efetuados em exercícios anteriores.<br />

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Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul<br />

COMISSÃO ESPECIAL DAS RODOVIAS<br />

4 – RECOMENDAÇÕES PARA IMPLANTAÇÃO DE PROGRAMAS<br />

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Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul<br />

COMISSÃO ESPECIAL DAS RODOVIAS<br />

4- Recomendações para Implantação de Programas<br />

• RECU<strong>RS</strong>OS DA CIDE<br />

ESTADO<br />

Recomenda-se o não atraso dos pagamentos de Programas de<br />

Financiamento Internacional.<br />

As empresas brasileiras, por sua vez, ficam com seus créditos<br />

abalados junto aos fornecedores que deixam de receber em dia os compromissos<br />

assumidos.<br />

Também, junto aos órgãos arrecadadores de impostos dos<br />

Gover<strong>no</strong>s Estadual e Municipais, tornam-se as empresas inadimplentes ou, caso<br />

não o façam passam a pagar juros, fruto de atrasos constantes em compromissos<br />

de gover<strong>no</strong>, em todos os níveis de atuação.<br />

Isto é, enquanto a Secretaria da Fazenda cobra impostos, as<br />

Prefeituras Municipais cobram ISSQN e afins, a Secretaria dos Transportes,<br />

através do DAER, não remunera os respectivos serviços executados, incidindo em<br />

atrasos bastante significativos.<br />

UNIÃO<br />

Quando ao aspecto Federal, os recursos da CIDE devem ser<br />

transferidos diretamente ao DNIT, para serem aplicados somente em infraestrutura<br />

e não ingressarem <strong>no</strong> caixa único.<br />

Também, junto aos órgãos arrecadadores de impostos do<br />

Gover<strong>no</strong> Federal, as empresas tornam-se inadimplentes ou, caso não o façam<br />

passam a pagar juros, fruto de atrasos constantes em compromissos assumidos<br />

pelo Gover<strong>no</strong>, em todos os níveis de atuação.<br />

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Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul<br />

COMISSÃO ESPECIAL DAS RODOVIAS<br />

Isto é, enquanto o Ministério da Fazenda cobra impostos tais<br />

como COFINS, PIS, IMPOSTO DE RENDA e afins, o Ministério dos Transportes,<br />

não remunera os respectivos serviços executados em alguns casos, desde 2001.<br />

Vale também aqui, os impostos cobrados tanto pela Secretaria da<br />

Fazenda quanto pelas Prefeituras Municipais, cada uma <strong>no</strong> seu âmbito de<br />

atuação, restando às empresas o ônus de arcar com juros bancários, não<br />

reembolsados pelos Gover<strong>no</strong>s.<br />

Quanto às divi<strong>das</strong> existentes, deve-se ter em mente que existem<br />

parcelas não quita<strong>das</strong> referentes aos a<strong>no</strong>s de 2001, 2002 e 2003.<br />

• RECU<strong>RS</strong>OS DE MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO PELO<br />

DAER<br />

Deverão ser considerados exclusivamente como recursos de<br />

MANUTENÇÃO, atividades vincula<strong>das</strong> à sinalização de <strong>no</strong>vos trechos, trevos em<br />

geral e melhoramentos de rodovias, terceiras pistas e obras de pequena monta<br />

que ficariam à cargo <strong>das</strong> Residências e, sendo obras de maior vulto, passíveis de<br />

serem contrata<strong>das</strong>.<br />

Investimentos.<br />

Todos os demais serviços passariam à categoria de<br />

• RECU<strong>RS</strong>OS PARA REVESTIMENTO PRIMÁRIO<br />

Visando à melhoria <strong>das</strong> condições de tráfego nas rodovias não<br />

pavimenta<strong>das</strong>, este programa atenderia ao escoamento da produção agrícola do<br />

Estado, por tratar daquelas rodovias situa<strong>das</strong> junto ao produtor.<br />

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Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul<br />

COMISSÃO ESPECIAL DAS RODOVIAS<br />

Quando este produtor necessita efetuar o escoamento de sua<br />

produção, o primeiro obstáculo que encontra é sair de sua propriedade através de<br />

rodovias em péssimo estado de conservação.<br />

Claro que este tipo de óbice, tende a ser diretamente transferido<br />

ao CUSTO DA PRODUÇÃO, isto é, seu custo social é por demais importante para<br />

deixar de ser considerado.<br />

O programa que atende este tipo de atividade encontra-se em<br />

fase de contratação, somente aguardando recursos para seu início.<br />

• IMPLANTAÇÃO DE BALANÇAS<br />

O maior prejuízo causado à malha rodoviária é o excesso de peso<br />

transportado pela grande frota que por ela circula e, para o qual, <strong>no</strong>ssas rodovias<br />

não estão dimensiona<strong>das</strong>.<br />

Sempre que se executa um projeto rodoviário, os principais<br />

elementos a serem considerados são o volume de tráfego que a ela será alocado<br />

e o tipo de veículo padrão em termos de carga que por ali irá circular.<br />

Com estes dados, são dimensionados os elementos geométricos,<br />

tais como raios de curva, rampas máximas, obras de arte especiais (pontes e<br />

viadutos) e, sua superfície de rolamento.<br />

Quando permitimos a circulação de veículos cujas especificações<br />

são superiores ao permitido e considera<strong>das</strong> por ocasião do projeto, estamos<br />

sendo coniventes com a rápida deterioração da rodovia, com prejuízo direto e<br />

imediato aos demais usuários.<br />

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Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul<br />

COMISSÃO ESPECIAL DAS RODOVIAS<br />

Os valores aplicados em recuperação e restauração de rodovias,<br />

de qualquer sorte, são pagos pela população, quer seja através de pedágios para<br />

o ressarcimento dos serviços a serem aplicados, quer seja através de aumento<br />

tributário para o gover<strong>no</strong> poder efetuar os serviços. Também, claramente se pode<br />

<strong>no</strong>tar que os valores gastos pelos transportadores que se restringem à lei, são<br />

repassados aos custos de fretes, incidindo, diretamente, <strong>no</strong> custo <strong>das</strong> mercadorias<br />

transporta<strong>das</strong>.<br />

A alocação de balanças à operação rodoviária, fará com que haja<br />

sensível redução de investimentos de Conservação e Manutenção, permitindo que<br />

os recursos aí aplicados possam ser direcionados à implantação de <strong>no</strong>vas<br />

rodovias.<br />

• EXPANSÃO DO PROGRAMA CREMA<br />

O Programa CREMA - Conservação, Restauração e Manutenção<br />

da Rede Pavimentada do Rio Grande do Sul, tem por objeto:<br />

‣ Obras de restauração, através de um programa de manutenção sério, não<br />

apenas construir <strong>no</strong>vas <strong>Rodovias</strong> e depois esquecer.<br />

‣ Investir <strong>no</strong>s trechos que apresentam mais acidentes sendo, as vezes<br />

necessário criar uma terceira faixa numa subida, melhorar uma curva,<br />

construir acostamentos, melhorar os trevos mais movimentados.<br />

‣ Serviços de manutenção contínua da via, ao longo do período de contrato<br />

‣ Manutenção do estado de conservação da malha rodoviária, dentro dos limites<br />

dos indicadores de desempenho<br />

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Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul<br />

COMISSÃO ESPECIAL DAS RODOVIAS<br />

‣ Para sua implantação, é necessária a efetivação de etapas precursoras tais<br />

como:<br />

• Detalhamento do Projeto<br />

• Serviços preliminares em pista e acostamento<br />

• Recuperação estrutural e/ou funcional (restauração)<br />

• Recuperação do passivo ambiental<br />

• Manutenção de OAE<br />

• Recuperação dos dispositivos de drenagem e OAC<br />

• Sinalização e obras complementares<br />

• Melhoramentos operacionais e de segurança<br />

• Controle de peso de veículos comerciais<br />

• Recuperação emergencial (se necessário e com limites de valores)<br />

Através da aplicação deste Programa, o Gover<strong>no</strong> consegue os<br />

seguintes benefícios:<br />

‣ Agilidade <strong>no</strong> processo de contratação, execução e controle dos serviços<br />

‣ Estímulo à adoção de <strong>no</strong>vas tec<strong>no</strong>logias e materiais (apresentação de<br />

propostas alternativas)<br />

‣ Visão mais ampla do Sistema Rodoviário<br />

‣ Preocupação essencial com a qualidade do produto final, interesse maior do<br />

usuário<br />

‣ Integração <strong>das</strong> atividades de Projeto, Restauração, Conservação e Operação<br />

da via<br />

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Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul<br />

COMISSÃO ESPECIAL DAS RODOVIAS<br />

‣ Estímulo ao Planejamento Plurianual<br />

‣ Redefinição <strong>das</strong> responsabilidades em função do <strong>no</strong>vo modelo de participação<br />

nas várias etapas do Contrato<br />

‣ Simplificação dos processos administrativos ao longo de todo o Contrato<br />

‣ Redução na possibilidade de pleitos para aditivos contratuais<br />

‣ Redução de número de acidentes<br />

Este Programa, é aplicável a <strong>Rodovias</strong> Pavimenta<strong>das</strong>.<br />

• IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA BID II<br />

Enquanto muitos Estados da Federação encontram-se em fases 3,<br />

4 e 5, o Rio Grande do Sul, fruto da falta de recursos na área de planejamento e<br />

projetos, encontra-se bastante atrasado na efetivação deste Programa.<br />

A viabilização de <strong>no</strong>vos investimentos <strong>no</strong> Estado, está diretamente<br />

vinculada à execução de um <strong>no</strong>vo Programa BID, a ser de<strong>no</strong>minado BID II.<br />

Este Programa, aplicável a <strong>Rodovias</strong> a Implantar, depende,<br />

basicamente de um Programa abrangente do Estado e que encaminhe aos órgãos<br />

diretivos e gerenciais do Transporte Rodoviário, DAER, à efetuar Projetos<br />

daquelas obras Rodoviárias mais importantes, aponta<strong>das</strong> pelo Planejamento<br />

Global.<br />

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Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul<br />

COMISSÃO ESPECIAL DAS RODOVIAS<br />

Programas:<br />

Poderiam ser contemplados pelo mesmo, os seguintes grupos de<br />

A - TRAVESSIAS URBANAS<br />

Exemplos<br />

‣ Travessia Urbana de Caxias do Sul (BR - 116) – (400.000 hab.) (7,3 milhões<br />

usuários/a<strong>no</strong>)<br />

‣ Travessia Urbana de Viamão – (240.000 hab.) (5,0 milhões usuários/a<strong>no</strong>)<br />

‣ Travessia Urbana de Santa Maria – (250.000 hab.) (4,0 milhões usuários/a<strong>no</strong>)<br />

B - PONTOS CRÍTICOS<br />

Exemplos<br />

‣ <strong>RS</strong> - 040 (Águas Claras) - (2,5 milhões usuários/a<strong>no</strong>)<br />

‣ <strong>RS</strong> - 122 (Nova Mila<strong>no</strong>) – (3,3 milhões usuários/a<strong>no</strong>)<br />

‣ <strong>RS</strong>T - 471 (Acesso ao Vale dos Vinhedos) – (2,2 milhões usuários/a<strong>no</strong>)<br />

C - AUMENTO DA CAPACIDADE<br />

Exemplos<br />

‣ Duplicação Farroupilha/Bento Gonçalves – (150.000 hab.) (2,0 milhões<br />

usuários/a<strong>no</strong>)<br />

‣ <strong>RS</strong> - 118 – (566.000 hab.) (4,0 milhões usuários/a<strong>no</strong>)<br />

‣ <strong>RS</strong> - 020 (Vista Alegre – <strong>RS</strong> - 118) – (357.000 hab.) (3,0 milhões usuários/a<strong>no</strong>)<br />

Outro pla<strong>no</strong> que deve ter especial atenção diz respeito ao<br />

COMPLEXO RODOVIÁRIO METROPOLITANO (Polão), que também poderá ser<br />

contemplado, de imediato em seus estudos, com outra parcela de recursos da<br />

CIDE.<br />

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5 – CONSULTORIA<br />

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5 – CONSULTORIA<br />

Fica recomendado pela comissão que o Estado se utilize de<br />

Consultoras quando este não tiver capacidade de atender as deman<strong>das</strong><br />

específicas com relação a Projetos e Fiscalizações de Obras.<br />

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6 . PROGRAMA ESTADUAL DE CONCESSÃO RODOVIÁRIA - PECR / <strong>RS</strong><br />

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COMISSÃO ESPECIAL DAS RODOVIAS<br />

6 . Programa Estadual de Concessão Rodoviária - PECR / <strong>RS</strong><br />

‣ Na primeira metade da década de 90, ( 1991-1994 ), ainda persistiu a<br />

cultura da manutenção de um processo inflacionário intenso como<br />

instrumento para a sustentação do crescimento do país.<br />

‣ Na segunda metade da década, ( 1994-1999 ), a implantação do Pla<strong>no</strong><br />

Real é o fator marcante na eco<strong>no</strong>mia. Em junho de 1994 a inflação medida<br />

pelo IGPM-DI acumulado em 12 meses era de 5.154%. Nos próximos cinco<br />

a<strong>no</strong>s e pela primeira vez na história do índice, foram registra<strong>das</strong> que<strong>das</strong> na<br />

inflação calculada pela Fundação Getúlio Vargas, por cinco a<strong>no</strong>s<br />

consecutivos.<br />

‣ Com a queda da inflação o setor público passou a sentir o verdadeiro peso<br />

de sua estrutura, antes amenizado pelo processo inflacionário, amargando<br />

um crescente aumento <strong>no</strong> déficit público.<br />

‣ Em <strong>no</strong>sso Estado o pedagiamento de rodovias surgiu em 1.994, instituído<br />

pelo então governador Alceu Colares. Na época foram cria<strong>das</strong> três praças<br />

de pedágio – Erechim/Passo Fundo, Portão e Estância Velha/Campo Bom.<br />

Em 1.997 aconteceram as licitações que deram início ao Programa<br />

Estadual de Concessão Rodoviária sendo que em 1.998 as primeiras<br />

Concessionárias iniciaram sua operação.<br />

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CONCESSIONÁRIAS:<br />

‣ Brita <strong>Rodovias</strong><br />

‣ Convias<br />

‣ Coviplan<br />

‣ Metrovias<br />

‣ Santa Cruz <strong>Rodovias</strong><br />

‣ Sulvias<br />

‣ Rodosul<br />

ABRANGÊNCIA DO PROGRAMA NO RIO GRANDE DO SUL<br />

‣ 16% da malha pavimentada <strong>no</strong> Estado;<br />

‣ Envolvem de forma direta <strong>10</strong>3 municípios;<br />

‣ 20,72% do total de municípios do <strong>RS</strong>;<br />

‣ 34,83% da população do <strong>RS</strong>;<br />

‣ 28,07% da área geográfica do Estado;<br />

‣ 37,26% do PIB gaúcho de 2001.<br />

INVESTIMENTOS ATÉ 2004<br />

* Valores históricos<br />

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REDUÇÃO DO Nº DE ACIDENTES E SEVERIDADE<br />

* Comparativo jan – set de cada a<strong>no</strong><br />

PESQUISAS DE SATISFAÇÃO DO USUÁRIO<br />

‣ Pesquisa DAER/GOVERNO DO ESTADO – NOV/2003<br />

Rodovia ( MUITO BOM + BOM )............................... 78,34% usuários;<br />

Serviços ( MUITO BOM + BOM ) .............................. 92,08% usuários;<br />

‣ Pesquisa Rodoviária CNT ( Confederação Nacional do Transporte )<br />

( Divulgação – Ago/2003 )<br />

Sinalização e Segurança ( MUITO BOM + BOM )....... <strong>10</strong>0% dos trechos;<br />

Pavimento ( MUITO BOM + BOM ) .......................... 64% dos trechos.<br />

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RECONHECIMENTO/PREMIAÇÕES<br />

‣ Asfalto Borracha ( Pioneiro <strong>no</strong> Brasil ) – Prêmio Super ecologia;<br />

‣ Troféu Bronze PGQP – Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade;<br />

‣ Top Ser Huma<strong>no</strong>/2003 – Gestão.<br />

RESPONSABILIDADE SOCIAL<br />

‣ Projeto Educando para Salvar<br />

<strong>10</strong>.000 Alu<strong>no</strong>s atendidos;<br />

50.000 Pessoas abrangi<strong>das</strong>;<br />

59 Municípios atendidos;<br />

376 escolas.<br />

‣ Projeto pescar – Profissionalização de jovens carentes<br />

4 escolas;<br />

50 Alu<strong>no</strong>s formados por semestre.<br />

‣ Campanha do Agasalho<br />

188 mil peças arrecada<strong>das</strong>;<br />

126 Entidades beneficia<strong>das</strong>.<br />

‣ Papai Noel na Estrada<br />

183 mil brinquedos distribuídos a crianças carentes.<br />

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ANÁLISE DE EXPANSÃO DO PECR<br />

A região Metropolitana de Porto Alegre envolve mais de <strong>10</strong><br />

municípios. O atual sistema viário desta região necessitando a implantação de<br />

vias alternativas e ampliação <strong>das</strong> atuais. O esgotamento do sistema viário central<br />

prejudica a circulação de produtos agrícolas, de combustíveis e de produtos<br />

industriais. Esta situação compromete a competitividade <strong>das</strong> empresas gaúchas,<br />

pela falta de infra estrutura para distribuição de seus produtos para o consumo na<br />

região Metropolitana e <strong>no</strong> Litoral Norte, bem como para as exportações através do<br />

Porto de Rio Grande.<br />

O Complexo Rodoviário Metropolita<strong>no</strong> (Polão) é composto pela BR<br />

116, BR 386, <strong>RS</strong> 118, a capacidade destas vias já se encontra superada em<br />

diversos horários. Especificamente a BR 116 <strong>no</strong>s horários de pico já apresenta<br />

congestionamentos diários. A <strong>RS</strong> 118, além dos riscos de acidentes devido a<br />

problemas <strong>das</strong> manutenção também apresenta sérios problemas de<br />

congestionamentos e ainda a BR 386, que recentemente foi duplicada sem a<br />

utilização de <strong>no</strong>vas concessões, já começa a apresentar os defeitos inerentes da<br />

falta de manutenção.<br />

O Complexo Rodoviário Metropolita<strong>no</strong> já demonstrou a viabilidade<br />

de uma via paralela a BR 116 (Rodovia do Progresso trecho Porto Alegre - Novo<br />

Hamburgo), duplicação da <strong>RS</strong> 118, ligação da BR 386 até a <strong>RS</strong> 118 e ainda a<br />

Rodovia do Parque ligando Porto Alegre com Ca<strong>no</strong>as. Além de diversas obras<br />

localiza<strong>das</strong> (túnel em Ca<strong>no</strong>as, passarelas e viadutos).<br />

Este projeto já foi licitado e teve seu resultado homologado,<br />

faltando apenas a assinatura do contrato para sua implementação, o que geraria<br />

imediatamente 2000 empregos diretos e 8000 empregos indiretos na Região<br />

Metropolitana. Os investimentos são na ordem de 1,5 milhões de reais sendo mais<br />

de 500 milhões <strong>no</strong>s 5 primeiros a<strong>no</strong>s.<br />

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COMISSÃO ESPECIAL DAS RODOVIAS<br />

O Estado do Rio Grande do Sul tem localização estratégica em<br />

relação ao MERCOSUL, situando-se <strong>no</strong> caminho da ligação dos países membros.<br />

Esta posição vantajosa implica também na necessidade fundamental de uma infraestrutura<br />

rodoviária de muito boa qualidade. Com vistas a esse objetivo, o DNER<br />

já teria providenciado projetos de duplicação, em solo gaúcho, <strong>das</strong> BRs 386, 290 e<br />

116. Essa ampliação de capacidade de tráfego, absolutamente imprescindível ao<br />

progresso do Estado, poderia ser viabilizada com a utilização de uma Parceria<br />

Pública Privada, (PPP).<br />

O Programa De Concessões de <strong>Rodovias</strong> poderá ser ampliado<br />

<strong>no</strong>s casos de incapacidade do Estado de mantê-la ou realizar as obras<br />

necessárias às deman<strong>das</strong> da região a que serve e obedeci<strong>das</strong> as legislações<br />

Federais e Estaduais.<br />

Esta Comissão <strong>Especial</strong> recomenda a necessidade de a<br />

Assembléia Legislativa privilegiar em uma comissão permanente a discussão<br />

sobre a infra-estrutura estadual, pela importância de que se reveste o tema <strong>no</strong>s<br />

dias atuais, vislumbrando futuras deman<strong>das</strong> necessárias ao desenvolvimento do<br />

Estado.<br />

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São estas as conclusões!<br />

Assembléia Legislativa do Estado, em Porto Alegre, 06 de abril de 2004.<br />

Deputado Fernando Záchia,<br />

Relator.<br />

Deputado Marco Peixoto,<br />

Presidente.<br />

Deputado Adão Villaverde,<br />

Vice-Presidente<br />

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Os Deputados que abaixo subscrevem aprovam o Relatório Final da Comissão<br />

<strong>Especial</strong> de <strong>Rodovias</strong>.<br />

Deputado Fabia<strong>no</strong> Pereira PT<br />

Deputado Ivar Pavan PT<br />

Deputado Berfran Rosado PPS<br />

Deputado João Fischer PP<br />

Deputado Pedro Westphalen PP<br />

Deputada Leila Fetter PP<br />

Deputado Edemar Vargas PTB<br />

Deputado Janir Branco PMDB<br />

Deputado Sanchotene Felice PSDB<br />

Deputado Nelson Härter PMDB<br />

Deputado Estilac Xavier PT<br />

Deputado Ciro Simoni PDT<br />

Deputado Gerson Burmann PDT<br />

Deputado Osmar Severo PDT<br />

Deputado Paulo Azeredo PDT<br />

Deputado Ma<strong>no</strong>el Maria PTB<br />

Deputado Marco Alba PMDB Deputado Cézar Busatto PPS<br />

Deputado Ruy Pauletti PSDB<br />

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7 – ANEXOS<br />

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