Mesas-Redondas 2011 - Semana de Letras - UFSC

Página25
Reflexões sobre o ensino das habilidades orais em língua estrangeira na modalidade a distância
ROSANE SILVEIRA
O potencial educativo das novas tecnologias é inegável na área de ensino de línguas. No entanto, quando pensamos
em como ensinar as habilidades de compreensão e, principalmente, de produção oral em uma língua estrangeira na
modalidade a distância, muitos questionamentos se colocam. O objetivo desta comunicação é discutir questões
relevantes para a formação de professores na área de línguas estrangeiras na modalidade a distância. As reflexões
têm como base as experiências no ensino das habilidades de compreensão e expressão oral em língua inglesa por
alunos matriculados no curso de Letras-Inglês na modalidade a distância oferecido pela Universidade Aberta do
Brasil e pela Universidade Federal de Santa Catarina. Discute-se o papel do ambiente virtual de aprendizagem,
apontando as potencialidades e limitações do Moodle como ferramenta para desenvolver as habilidades orais dos
alunos na língua-alvo. Especial atenção é dada ao uso de sessões de bate-papo, vídeos e podcasts no
desenvolvimento das habilidades orais. Além disso, são analisadas as postagens dos alunos nos fóruns e
questionários de avaliação do curso, que nos permitem ter uma visão mais clara do que os alunos pensam sobre as
atividades utilizadas para praticar as habilidades orais.
A relação professor-tutor-alunos: reflexões sobre uma experiência
O objetivo desta apresentação é relatar um experiência como professora da disciplina Linguística Aplicada I no Curso
de Letras-Espanhol, modalidade a distância da UAB/UFSC. Num primeiro momento, relato a experiência frisando o
fato que eu tinha já ministrado essa disciplina no Curso de Letras-Inglês, modalidade presencial e que esta foi a
minha primeira experiência no EaD. Num segundo momento, após uma breve discussão do conceito de mediação,
procuro mostrar como a mediação presencial é diferente da mediação no EaD. Num terceiro momento, a partir do
conceito de 'comunidade de prática', procuro mostrar as diferentes comunidades: a presencial e a virtual,
destacando a importância da colaboração e das práticas integradoras para o sucesso da mediação pedagógica.
JORGE HOFFMANN WOLFF
PARTICIPANTES:
FERNANDO SCHEIBE
ALEXANDRE NODARI
LEONARDO D’ÁVILA
MESA REDONDA: O QUE É UM AUTOR
Resumo da proposta:
Em um texto célebre, Michel Foucault identificou o imbricamento entre a invenção da figura do autor e a
individuação pelo poder: à afirmação da subjetividade corresponde um processo de sujeitamento. A escrita e o
pensamento, concebidos por uma tradição herética como movidos por uma força impessoal, passam a ser
quantificáveis (monetariamente) e controláveis. Se é certo que os procedimentos vanguardistas, aliados aos novos
meios tecnológicos de compartilhamento, parecem ter decretado, como queria Barthes, a morte do autor e a
passagem da obra ao texto, também é verdade que em torno da figura do autor se trava a última batalha do
capitalismo em sua fase imaterial: a batalha pelo inapropriável, pelo que é comum – o pensamento. A mesa
pretende discutir as estratégias e movimentos dessa guerra, bem como as maneiras que a arte (a técnica do comum)
se (des)inscreve nela.
Resumo dos demais trabalhos apresentados na Mesa Redonda
JORGE WOLFF / PROFESSOR ADJUNTO DO DLLV - UFSC
Título: (Auto)biografemas do poeta perdido
Resumo: A partir da apresentação de um “caso” – o do “poeta perdido” do título –, o trabalho discute a questão da
autoria com base no debate sobre a função-autor nos termos de Michel Foucault e na máxima beckettiana do “que