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Mesas-Redondas 2011 - Semana de Letras - UFSC

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Página21<br />

MESA REDONDA: ALÇAPÃO PARA GIGANTES: PROSA DE CINEMA<br />

DENNIS LAURO RADÜNZ<br />

Resumo da proposta:*<br />

Literatura e cinema<br />

A escritura do poeta e prosador catarinense Péricles Pra<strong>de</strong> (1942-), marcada pelo ambiente mítico-supranatural e a<br />

linguagem atravessada pela imagem (fanopeia), encontra um duplo no cinema <strong>de</strong> animação da argentina<br />

YannetBriggiler. O conto “Alçapão para gigantes” é adaptado livremente no curta-metragem homônimo (4’) e o<br />

texto, “transcriado” no <strong>de</strong>senho animado, revela novas superfícies <strong>de</strong> significado.<br />

EXIBIÇÃO DO CURTA “ALÇAPÃO PARA GIGANTES”, DE YANNET BRIGGILER.<br />

ENSAIO DE DENNIS RADÜNZ E DIÁLOGO COM O ESCRITOR PÉRICLES PRADE<br />

MESA REDONDA: HIBRIDISMOS LITERÁRIOS, LINGUÍSTICOS E CULTURAIS<br />

Cristine Gorski Severo<br />

Resumo da proposta:<br />

Trata-se <strong>de</strong> uma proposta interdisciplinar que agrega trabalhos que versam sobre o fenômeno do hibridismo nos<br />

âmbitos literários, linguísticos e discursivos, consi<strong>de</strong>rando, em especial, o papel político <strong>de</strong>sse fenômeno em<br />

contextos pós-coloniais em que o po<strong>de</strong>r e a resistência constituem as i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>s locais.<br />

Resumo dos <strong>de</strong>mais trabalhos apresentados na Mesa Redonda<br />

Hibridismos linguístico-discursivos em Angola como ban<strong>de</strong>ira política e i<strong>de</strong>ntitária<br />

Profa. Cristine G. Severo<br />

Resumo: Tomando como suporte os trabalhos <strong>de</strong> Mikhail Bakhtin sobre hibridação orgânica e intencional, trata-se<br />

<strong>de</strong> analisar a natureza política e i<strong>de</strong>ntitária dos fenômenos <strong>de</strong> hibridismo linguístico-discursivo em Angola e Timor<br />

Leste, apontando para o papel do po<strong>de</strong>r na constituição da i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> nacional.<br />

Uma casa maior que o mundo: Hibridismo e i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> na ficção <strong>de</strong> Mia Couto<br />

Prof. Jorge Valentim<br />

Leitura da ficção do escritor moçambicano contemporâneo Mia Couto, a partir <strong>de</strong> uma abordagem em que se<br />

privilegia a compreensão dos conceitos <strong>de</strong> hibridismo e i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> como instrumentos auxiliares na construção<br />

ficcional do espaço e dos sujeitos moçambicanos. Tomando por base alguns conceitos teóricos norteadores das<br />

teorias pós-coloniais e pós-mo<strong>de</strong>rnas, procuraremos sublinhar a ocorrência <strong>de</strong> tais preocupações a partir <strong>de</strong> duas<br />

obras específicas (O outro pé da sereia e Venenos <strong>de</strong> Deus, remédios do Diabo), objetivando mostrar como o seu<br />

autor aposta num duplo gesto <strong>de</strong> pensar e escrever Moçambique na contemporaneida<strong>de</strong>.<br />

O hibridismo impossível <strong>de</strong> Gamaliel Churata<br />

Profa. Meritxell Marsal<br />

Reflexão em torno do conceito <strong>de</strong> hibridismo proposto por Gamaliel Churata, em sua obra El pez <strong>de</strong> oro. Esta noção<br />

con<strong>de</strong>nsa uma empreitada que é, ao mesmo tempo, linguística, formal e cultural, na busca <strong>de</strong> uma forma possível<br />

para expressão da i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> na América Latina, marcada pelo conflito entre o europeu e o indígena. No entanto, a<br />

proposta híbrida falha e é questionada <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o interior da própria obra literária. Para pensar neste fracasso, parto<br />

das reflexões contemporâneas da socióloga Silvia Rivera Cusicanqui, que recupera a obra <strong>de</strong> Churata <strong>de</strong>s<strong>de</strong> uma<br />

perspectiva indígena e <strong>de</strong>scolonizadora.

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