Mesas-Redondas 2011 - Semana de Letras - UFSC

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a unidade política, e se e por que não podemos considerar o dialeto como uma variante menor ou menos
conceituada dessa língua. Tentarei mostrar a dignidade e a não marginalidade do dialeto ou dos dialetos
exemplificando seu prestígio através de produção literária e/ou musical em alguns desses sistemas linguísticos.
Professora Anna Fracchiolla: A reflexão sobre o panorama poético do Novecento italiano revela uma “nova poesia”
que se desvencilha da lírica da tradição clássica e se identifica na dimensão do isolamento do homem e na crise da
relação entre sujeito e realidade que irá cada vez mais caracterizar o mundo moderno. Neste século aberto e
contraditório em que nenhuma poética predomina sobre a outra, Montale, canonizado ainda em vida, passa para a
dimensão de um “modernista classicizado”.
Professora Silvana de Gaspari: Nesta comunicação, pretendo apresentar como os personagens populares passaram
de “margens” a “cânones”, na narrativa verista de Giovanni Verga, representada aqui pelo romance I Malavoglia.
MESA-REDONDA: O ENSINO E A APRENDIZAGEM DA LÍ NGUA MATERNA
Coodenação: Mary Elizabeth Cerutti-Rizzatti
Membros: Luiz Percival Leme Britto
Rosângela Hammes Rodrigues
MESA-REDONDA: A AULA DE PORTUGUÊS
Mary Elizabeth CeruttiRizzatti
Resumo da proposta da mesa:
A AULA DE PORTUGUÊS
Esta mesa-redonda tematiza a aula de Português, discutindo implicações contemporâneas do ensino e da
aprendizagem de língua materna na escola, com enfoque na escola pública, topicalizando os desafios da formação
do leitor e do produtor de texto, tanto quanto os desafios de ressignificação das práticas escolares no campo dos
conhecimentos gramaticais.
As práticas escolares de ensino da gramática: a serviço de quem; a serviço de quê
IRANDÉ ANTUNES
As concepções que se firmaram em torno do que é a gramática e dos valores que lhe são atribuídos têm constituído
o grande impasse para que as práticas escolares priorizem o ensino da língua, na perspectiva - ampla e diversificada -
de seus usos sociais. Sobretudo os alunos das escolas públicas, em geral, têm sofrido as consequências de se
privilegiar o ensino de outras habilidades que não aquelas ligadas à leitura e à escrita de textos. Concepções teóricas
e atividades de ensino que incidam sobre as condições da textualidade, expressa em usos orais e escritos da língua,
é que podem promover o desenvolvimento das competências em linguagem que as demandas sociais a toda hora
requerem de nós, cidadãos.