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Diretrizes Nacionais para a Prevenção e Controle de Epidemias de ...

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<strong>Diretrizes</strong> <strong>Nacionais</strong> <strong>para</strong> a <strong>Prevenção</strong> e <strong>Controle</strong> <strong>de</strong> Epi<strong>de</strong>mias <strong>de</strong> Dengue<br />

Ponto estratégico (PE)<br />

São locais on<strong>de</strong> há concentração <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósitos do tipo preferencial <strong>para</strong> a <strong>de</strong>sova da fêmea do Ae<strong>de</strong>s<br />

aegypti ou especialmente vulneráveis à introdução do vetor. Exemplos: cemitérios, borracharias, ferros-velhos,<br />

<strong>de</strong>pósitos <strong>de</strong> sucata ou <strong>de</strong> materiais <strong>de</strong> construção, garagens <strong>de</strong> ônibus e <strong>de</strong> outros veículos<br />

<strong>de</strong> gran<strong>de</strong> porte.<br />

As ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> vigilância nesses locais <strong>de</strong>ve ser realizada com periodicida<strong>de</strong> quinzenal. A aplicação<br />

residual e/ou focal <strong>de</strong>ve ser realizada mensalmente ou quando <strong>de</strong>tectada a presença <strong>de</strong> focos.<br />

O Anexo XIII apresenta os materiais necessários <strong>para</strong> a realização da ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tratamento nos<br />

pontos estratégicos (aplicação residual).<br />

Delimitação <strong>de</strong> foco<br />

Nas localida<strong>de</strong>s não infestadas, quando for <strong>de</strong>tectada a presença do vetor, <strong>de</strong>verá ser realizada a<br />

“<strong>de</strong>limitação <strong>de</strong> foco”, ou seja, a partir do foco encontrado, serão realizados a pesquisa larvária e o<br />

tratamento focal em 100% dos imóveis incluídos em um raio <strong>de</strong> 300m, abrindo-se novos raios a cada<br />

foco <strong>de</strong>tectado.<br />

A <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong> focos ocorre durante as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> vigilância entomológica em PE, armadilhas ou<br />

na pesquisa vetorial especial (atendimento a <strong>de</strong>núncia da população sobre a presença <strong>de</strong> focos e/ou<br />

vetores adultos).<br />

Caracterização entomológica<br />

A caracterização entomológica é o conjunto <strong>de</strong> informações relativas ao vetor, tais como sua distribuição<br />

geográfica, índices <strong>de</strong> infestação e <strong>de</strong>pósitos predominantes. É essencial que essa caracterização<br />

seja constantemente atualizada, <strong>para</strong> nortear as ações <strong>de</strong> controle em qualquer cenário (epidêmico<br />

e não epidêmico). Tais informações subsidiarão o <strong>de</strong>senvolvimento das ações intersetoriais,<br />

particularmente aquelas relacionadas ao abastecimento <strong>de</strong> água, à coleta <strong>de</strong> lixo, à comunicação e à<br />

mobilização da população.<br />

Estão <strong>de</strong>talhados a seguir os passos <strong>para</strong> realizar esta ativida<strong>de</strong>.<br />

Pesquisa entomológica<br />

As metodologias <strong>de</strong> pesquisa po<strong>de</strong>m empregar procedimentos <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> ovos, larvas, pupas e<br />

mosquitos adultos, sendo mais habitual a pesquisa larvária. A unida<strong>de</strong> amostral é o imóvel, visitado<br />

com o objetivo <strong>de</strong> inspecionar <strong>de</strong>pósitos ou recipientes que contenham água.<br />

Pesquisa larvária<br />

Inspeção <strong>de</strong> formas imaturas (larvas e pupas) em todos os <strong>de</strong>pósitos do imóvel. Para vistoria<br />

do recipiente, utiliza-se o pesca-larva com o objetivo <strong>de</strong> coletar uma amostra <strong>de</strong> larvas e pupas do<br />

recipiente. Para facilitar a ativida<strong>de</strong> e encontrar mais facilmente os imaturos <strong>de</strong> Ae<strong>de</strong>s aegypti, utiliza-se<br />

uma fonte luminosa, que po<strong>de</strong> ser um espelho direcionado ao sol ou uma lanterna. O material<br />

coletado, <strong>de</strong>vidamente acondicionado e etiquetado conforme instruções do Anexo XIV, <strong>de</strong>ve ser<br />

encaminhado ao laboratório.<br />

Com os dados coletados no campo são estimados os índices entomológicos que indicam a situação<br />

da infestação <strong>de</strong> formas imaturas <strong>de</strong> larvas e pupas e os tipos <strong>de</strong> recipiente predominante. Os índices<br />

mais comumente utilizados são:<br />

MS • Secretaria <strong>de</strong> Vigilância em Saú<strong>de</strong><br />

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