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Diretrizes Nacionais para a Prevenção e Controle de Epidemias de ...

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<strong>Diretrizes</strong> <strong>Nacionais</strong> <strong>para</strong> a <strong>Prevenção</strong> e <strong>Controle</strong> <strong>de</strong> Epi<strong>de</strong>mias <strong>de</strong> Dengue<br />

Deve-se <strong>de</strong>stacar também a responsabilização dos administradores e proprietários, com a supervisão<br />

da secretaria municipal <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, na adoção dos métodos <strong>de</strong> controle dos imóveis não domiciliares,<br />

que se constituem em áreas <strong>de</strong> concentração <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> criadouros produtivos e funcionam<br />

como importantes dispersores do Ae<strong>de</strong>s. Citamos como exemplos os prédios públicos que têm a função<br />

<strong>de</strong> guarda <strong>de</strong> veículos e locais <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> circulação <strong>de</strong> pessoas e cargas (terminais rodoviários e ferroviários,<br />

portos e aeroportos). No setor privado, <strong>de</strong>stacamos os canteiros <strong>de</strong> obras, gran<strong>de</strong>s indústrias e<br />

<strong>de</strong>pósitos <strong>de</strong> materiais utilizados na reciclagem, além dos ferros-velhos e sucatas.<br />

Como métodos <strong>de</strong> controle rotineiro, têm-se o mecânico, o biológico, o legal e o químico.<br />

<strong>Controle</strong> mecânico<br />

O controle mecânico consiste na adoção <strong>de</strong> práticas capazes <strong>de</strong> impedir a procriação do Ae<strong>de</strong>s, tendo<br />

como principais ativida<strong>de</strong>s a proteção, a <strong>de</strong>struição ou a <strong>de</strong>stinação a<strong>de</strong>quada <strong>de</strong> criadouros, que <strong>de</strong>vem<br />

ser executadas sob a supervisão do ACE ou ACS, prioritariamente pelo próprio morador/proprietário.<br />

Diversas iniciativas <strong>de</strong> controle mecânico em larga escala po<strong>de</strong>m ser incorporadas pelo gestor municipal,<br />

<strong>de</strong>ntre as quais enfatizamos:<br />

• reforço na coleta <strong>de</strong> resíduos sólidos, com <strong>de</strong>stino final a<strong>de</strong>quado, em áreas com altos índices<br />

<strong>de</strong> infestação;<br />

• coleta, armazenamento e <strong>de</strong>stinação a<strong>de</strong>quada <strong>de</strong> pneumáticos, ativida<strong>de</strong> que tem amparo legal<br />

na Resolução Conama nº 258 e que é executada em parceria entre a iniciativa privada e os municípios,<br />

com a implantação <strong>de</strong> Ecopontos - <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início <strong>de</strong>ssa política tem-se observado uma<br />

evolução positiva no número <strong>de</strong> Ecopontos (Figuras 9, 10 e 11) implantados no país (mais informações<br />

po<strong>de</strong>m ser obtidas no en<strong>de</strong>reço eletrônico www.reciclanip.com.br);<br />

• vedação <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósitos <strong>de</strong> armazenamento <strong>de</strong> água, com a utilização <strong>de</strong> capas e tampas (Figura 12);<br />

Figura 9. Evolução do número <strong>de</strong> Ecopontos no Brasil – 2004 a 2008<br />

350<br />

300<br />

250<br />

200<br />

150<br />

100<br />

50<br />

0<br />

2004 2005 2006 2007 2008<br />

Fonte: ANIP<br />

MS • Secretaria <strong>de</strong> Vigilância em Saú<strong>de</strong><br />

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