Diretrizes Nacionais para a Prevenção e Controle de Epidemias de ...
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<strong>Diretrizes</strong> <strong>Nacionais</strong> <strong>para</strong> a <strong>Prevenção</strong> e <strong>Controle</strong> <strong>de</strong> Epi<strong>de</strong>mias <strong>de</strong> Dengue<br />
vetores. Esta técnica permite a <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong> quantida<strong>de</strong>s reduzidas <strong>de</strong> ácido nucleico viral presentes<br />
nos espécimes biológicos, pela amplificação do c-DNA obtido a partir do RNA viral, utilizando<br />
iniciadores específicos dos sorotipos do VDEN. A elevada sensibilida<strong>de</strong> e especificida<strong>de</strong>, além da<br />
rápida <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong> quantida<strong>de</strong>s mínimas <strong>de</strong> material genético em amostras <strong>de</strong> paciente, fazem do<br />
RT- PCR um excelente método <strong>para</strong> o diagnóstico precoce <strong>de</strong> infecção por VDEN. Os resultados<br />
falso-positivos geralmente estão relacionados com a manipulação ina<strong>de</strong>quada das amostras. O sucesso<br />
<strong>de</strong>sse método <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>, em parte, da preservação do espécime clínico, sendo recomendado<br />
mantê-lo à menor temperatura possível (-70ºC).<br />
• Detecção <strong>de</strong> antígenos NS1: método imunoenzimático (Elisa) que permite a <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong> antígenos<br />
virais específicos <strong>de</strong> <strong>de</strong>ngue do tipo NS1. É um método, a princípio, bastante sensível e<br />
específico, <strong>de</strong>vendo ser utilizado em pesquisas e nos casos graves. O Ministério da Saú<strong>de</strong> disponibiliza<br />
kits <strong>de</strong> teste NS1 Elisa <strong>para</strong> triagem das amostras <strong>de</strong>stinadas a isolamento viral em unida<strong>de</strong>s<br />
sentinelas.<br />
• Diagnóstico histopatológico: realizado em material obtido após a morte do paciente. As lesões<br />
anatomopatológicas po<strong>de</strong>m ser encontradas no fígado, baço, coração, linfonodos, rins e cérebro.<br />
O diagnóstico é presuntivo.<br />
• Imunohistoquímica: esse método permite a <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong> antígenos virais em cortes <strong>de</strong> tecidos<br />
fixados em formalina e emblocados em <strong>para</strong>fina, corados pela fosfatase alcalina ou peroxidase<br />
marcada com anticorpo específico. Essa técnica é bastante sensível e específica, sendo consi<strong>de</strong>rada<br />
exame confirmatório, e <strong>de</strong>ve ser utilizada após o diagnóstico histopatológico presuntivo.<br />
Coleta, rotulagem, conservação e transporte das amostras <strong>para</strong> diagnóstico laboratorial <strong>de</strong> <strong>de</strong>ngue<br />
Método <strong>de</strong><br />
diagnóstico<br />
Tipo <strong>de</strong><br />
espécime biológico<br />
Quantida<strong>de</strong><br />
Período<br />
<strong>para</strong> coleta<br />
Recipiente<br />
Armazenamento<br />
e conservação<br />
Transporte<br />
Isolamento<br />
viral<br />
RT-PCR<br />
Sangue<br />
Obtenção da amostra:<br />
punção venosa ou punção<br />
intracardíaca (óbito)<br />
Crianças:<br />
2-5ml<br />
Adulto:<br />
10ml<br />
1º-5º dia<br />
<strong>de</strong> doença<br />
Tubo estéril<br />
<strong>de</strong> plástico<br />
resistente com<br />
tampa <strong>de</strong> rosca<br />
Freezer -70º C<br />
ou nitrogênio<br />
líquido<br />
Nitrogênio<br />
líquido ou<br />
gelo seco<br />
Detecção<br />
<strong>de</strong> antígenos<br />
virais (NS1)<br />
Tecidos (fígado, rim,<br />
coração, baço, linfonodos)<br />
Obtenção da amostra:<br />
necropsia ou punção<br />
Fragmento<br />
<strong>de</strong> 1cm<br />
Logo após<br />
o óbito<br />
(no máximo<br />
até 24 horas)<br />
Frasco estéril<br />
<strong>de</strong> plástico<br />
resistente com<br />
tampa <strong>de</strong> rosca<br />
Freezer -70º C<br />
ou nitrogênio<br />
líquido<br />
Nitrogênio<br />
líquido ou<br />
gelo seco<br />
Sorológico<br />
Sangue/Soro<br />
Obtenção da amostra:<br />
punção venosa ou punção<br />
intracardíaca (óbito)<br />
Crianças:<br />
2-5ml<br />
Adulto:<br />
10ml<br />
S1: 6º-10º dia<br />
após início<br />
<strong>de</strong> sintomas<br />
S2: 11º- 30º<br />
após início <strong>de</strong><br />
sintomas<br />
Tubo estéril<br />
<strong>de</strong> plástico<br />
resistente com<br />
tampa <strong>de</strong> rosca<br />
Freezer -20º C<br />
Nitrogênio<br />
líquido ou<br />
gelo seco<br />
Tecido<br />
Obtenção da amostra:<br />
necropsia ou punção<br />
–<br />
Logo após<br />
o óbito (no<br />
máximo até<br />
12 horas)<br />
Frasco estéril<br />
<strong>de</strong> plástico<br />
resistente com<br />
tampa <strong>de</strong> rosca<br />
Temperatura<br />
ambiente,<br />
em formalina<br />
tamponada<br />
Histopatologia<br />
e Imunohistoquímica<br />
Temperatura<br />
ambiente<br />
Os frascos <strong>de</strong>vem obrigatoriamente conter rótulo com as seguintes informações: nome completo do paciente, data da coleta<br />
e natureza da amostra (tipo <strong>de</strong> espécime biológico).<br />
A confiabilida<strong>de</strong> dos resultados dos testes laboratoriais <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> dos cuidados durante a coleta, manuseio, acondicionamento e transporte<br />
dos espécimes biológicos.<br />
MS • Secretaria <strong>de</strong> Vigilância em Saú<strong>de</strong><br />
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