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18 ao concepto comparadas às que haviam realizado (p=0,018). Igualmente, a não realização da profilaxia durante a gestação constituiu um risco de malária no concepto três vezes mais elevado quando comparadas às que informaram não ter se submetido ao tratamento (p=0,021). Não houve associação estatisticamente significante entre malária congénita e idade da mãe, número de consultas de pré-natal e relato de malária durante a gravidez. Constatou-se uma tendência de redução das chances de malária no recémnascido com o aumento da paridade da gestante (χ2 de tendência=5,028; p=0,024) (Tabela 2). Tabela 2. Frequência de transmissão materno-fetal de malária segundo características sócio-demográficas maternas. Maternidade Central de Luanda, Angola, 2007. Malária no Recém-nascido Características Sim Não Maternas N % n % Idade (anos) OR IC 95% valor de p 15 – 19 14 5,8 228 94,2 1,00 ≥20 8 3,1 253 96,9 0,51 0,21-1,25 0,142 Número de Partos Primípara 10 6,9 135 93,1 1,00 2-3 11 4,2 249 95,8 0,60 0,23-1,56 0,246 >3 Partos 1 1,0 101 99,0 0,13 0,01-1,04 0,056 Pré-natal Sim 19 3,9 470 96,1 1,00 Não 3 16,7 15 83,3 4,95 1,31-18,6 0,018 Número de consultas de pré-natal 1-3 3 3.2 92 96.8 1,00 4-6 5 2.5 194 97.5 0,79 0,18-3,38 0,751 >6 14 6.6 199 93.4 2,15 0,60-7,79 0,236 Profilaxia para malária Sim 15 3,4 420 96,6 1,00 Não 7 9,7 65 90,3 3,01 1,18-7,67 0,021 Malária na gravidez Não 6 3,5 166 96,5 1,00 Sim 16 4,8 318 95,2 1,18 0,60-2,31 0,631 Quanto às características do parto e do recém-nascido associadas à ocorrência de transmissão materno-fetal, não se constatou associação estatisticamente significante com nenhuma das variáveis investigadas (Tabela 3). Da mesma forma, não foram

19 identificadas características dos recém-nascidos, estatisticamente associadas à malária congénita. Tabela 3. Frequência de transmissão materno-fetal de malária segundo características do parto e do recém-nascido. Maternidade Lucrécia Paim, Angola, 2007. Malária no recém-nascido Características Sim Não do recém-nascido N % N % OR IC de 95% Valor de p Gravidez Única 21 4,3 469 95,7 1,00 Gemelar 1 5,9 16 94,1 1,40 0,17-11,03 0,752 Tipo de parto Normal 21 4,9 403 95,1 1,00 Cesareana 1 98,8 82 98,8 0,23 0,16-0,031 0,159 Idade gestacional (em semanas) ≤37 2 8,0 23 92,0 1,00 > 37 20 4,2 462 95,8 0,50 0,37-0,11 0,366 Peso ao nascer (g) 3.500 3 3,4 86 96,7 0,54 0,12-2,50 0,432 Sexo Masculino 13 5,6 219 94,4 1,00 Feminino 9 3,3 266 96,7 0,57 0,24-1,36 0,205 Apgar 1 ≤ 7 10 3,51 275 96,5 1,00 >7 12 5,41 210 94,6 1,57 0,67-3,71 0,302 Apgar 5´ ≤ 7 6 4,3 133 95,7 1,00 > 7 16 4,3 352 95,6 1,00 0,39-2,63 0,988 Quanto às manifestações clínicas observadas nas primeiras 12 horas de vida, entre os 22 recém-nascidos que apresentaram parasitemia positiva, constatou-se que seis deles (27,3%) apresentaram febre e um (4,5%) apresentou anemia grave (Hb

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ao concepto comparadas às que haviam realizado (p=0,018). Igualmente, a não<br />

realização da profilaxia durante a gestação constituiu um risco de malária no concepto<br />

três vezes mais elevado quando comparadas às que informaram não ter se submetido ao<br />

tratamento (p=0,021). Não houve associação estatisticamente significante entre malária<br />

congénita e idade da mãe, número de consultas de pré-natal e relato de malária durante a<br />

gravidez. Constatou-se uma tendência de redução das chances de malária no recémnascido<br />

com o aumento da paridade da gestante (χ2 de tendência=5,028; p=0,024)<br />

(Tabela 2).<br />

Tabela 2. Frequência de transmissão materno-fetal de malária segundo características<br />

sócio-d<strong>em</strong>ográficas maternas. Maternidade Central de Luanda, Angola, 2007.<br />

Malária no Recém-nascido<br />

Características<br />

Sim Não<br />

Maternas N % n %<br />

Idade (anos)<br />

OR IC 95% valor<br />

de p<br />

15 – 19 14 5,8 228 94,2 1,00<br />

≥20 8 3,1 253 96,9 0,51 0,21-1,25 0,142<br />

Número de Partos<br />

Primípara 10 6,9 135 93,1 1,00<br />

2-3 11 4,2 249 95,8 0,60 0,23-1,56 0,246<br />

>3 Partos 1 1,0 101 99,0 0,13 0,01-1,04 0,056<br />

Pré-natal<br />

Sim 19 3,9 470 96,1 1,00<br />

Não 3 16,7 15 83,3 4,95 1,31-18,6 0,018<br />

Número de consultas de pré-natal<br />

1-3 3 3.2 92 96.8 1,00<br />

4-6 5 2.5 194 97.5 0,79 0,18-3,38 0,751<br />

>6 14 6.6 199 93.4 2,15 0,60-7,79 0,236<br />

Profilaxia para malária<br />

Sim 15 3,4 420 96,6 1,00<br />

Não 7 9,7 65 90,3 3,01 1,18-7,67 0,021<br />

Malária na gravidez<br />

Não 6 3,5 166 96,5 1,00<br />

Sim 16 4,8 318 95,2 1,18 0,60-2,31 0,631<br />

Quanto às características do parto e do recém-nascido associadas à ocorrência de<br />

transmissão materno-fetal, não se constatou associação estatisticamente significante<br />

com nenhuma das variáveis investigadas (Tabela 3). Da mesma forma, não foram

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