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PlanMob Mobilidade Urbana - ANTP

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Caderno para Elaboração de Plano Diretor de Transporte e da <strong>Mobilidade</strong> - <strong>PlanMob</strong><br />

Contudo, a sua construção demanda elevados<br />

investimentos iniciais, que o tornam<br />

inacessível para a maioria dos municípios<br />

brasileiros, mesmo para que possuem corredores<br />

de transporte com volumes de demanda<br />

que, em tese, justificariam a adoção desta<br />

tecnologia. Os sistemas metroviários também<br />

apresentam custos de operação e manutenção<br />

elevados, se comparados aos ônibus,<br />

frente aos quais a receita tarifária, principal<br />

fonte de recursos dos sistemas de transporte<br />

público, pode ser insuficiente, exigindo aporte<br />

de recursos públicos na forma de subsídios.<br />

Por este motivo, só devem ser construídos em<br />

situações de elevada demanda.<br />

Em algumas cidades brasileiras, é possível<br />

incorporar o modo hidroviário como componente<br />

da mobilidade urbana, integrado aos<br />

demais modos de serviços terrestres. Algumas<br />

regiões dependem exclusivamente desta<br />

modalidade de transporte para atender seus<br />

usuários, geralmente pessoas de baixa renda.<br />

O uso de barcas no transporte urbano apresenta<br />

mundialmente uma tendência de crescimento,<br />

devido a três fatores: dependência de<br />

certas regiões deste modo de transporte, queda<br />

no nível de serviço das outras modalidades<br />

terrestres e ainda pela evolução tecnológica<br />

do setor na produção de embarcações de alto<br />

desempenho.<br />

Foto: SeMob<br />

Os metrôs alcançam sucesso na atração dos<br />

usuários do transporte individual, pois atendem<br />

a praticamente todos os quesitos de qualidade,<br />

eficiência, rapidez, regularidade, conforto e segurança.<br />

Mantendo elevados padrões de operação,<br />

o metrô ocupa uma posição favorável<br />

no imaginário da população.<br />

No contexto da modernização geral dos sistemas<br />

hidroviários, nota-se na experiência brasileira<br />

uma retomada do envolvimento dos órgãos<br />

gestores governamentais e do interesse do setor<br />

privado em assumir a operação de novos serviços<br />

mediante processos de concessão.<br />

Nos projetos de reestruturação, os investimentos<br />

geralmente se concentram na<br />

(i) melhoria das embarcações, com destaque<br />

para tecnologia dos equipamentos que<br />

proporciona aumento de velocidade das<br />

embarcações, redução dos tempos de atracação<br />

e desatracação, (ii) investimentos em<br />

novos projetos de terminais, cais e embarcações,<br />

visando maior rapidez no embarque<br />

/ desembarque, como parte de uma estratégia<br />

de ampliar a competitividade do modo<br />

hidroviário no mercado de serviço de transporte<br />

de passageiros.<br />

93<br />

6.4.2.5<br />

Barcas<br />

6.4.3<br />

Modos motorizados individuais<br />

Os sistemas urbanos de transporte hidroviário<br />

de passageiros no Brasil estão restritos<br />

aos aglomerados urbanos localizados na orla<br />

marítima e na bacia Amazônica em linhas urbanas<br />

e interestaduais, onde desempenha um<br />

importante papel na mobilidade regional da<br />

população. Os que mais se destacam são os<br />

do Rio de Janeiro, Santos, Salvador, Aracaju,<br />

Amazonas, Vitória, São Luís e Belém, responsáveis<br />

pelo transporte de 38 milhões de passageiros<br />

por ano de 1998, em dez linhas operacionais.<br />

(NEVES, 2004)<br />

6.4.3.1<br />

Automóvel<br />

A política de mobilidade vigente na absoluta<br />

maioria das cidades brasileiras foi orientada<br />

pelo e para o transporte motorizado e individual.<br />

Hoje, tudo indica que esse modelo se<br />

esgotou. Não há recursos e, se houvesse, não<br />

haveria espaço físico para alimentar a contínua<br />

massificação do uso do automóvel implementada<br />

a partir da virada do século XIX. O<br />

crescimento horizontal das cidades foi, por<br />

um lado, viabilizado pela disponibilidade des-

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