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PlanMob Mobilidade Urbana - ANTP

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6. APRESENTANDO OS COMPONENTES DO PLANEJAMENTO DA MOBILIDADE<br />

90<br />

das autoridades públicas. Isto envolve medidas<br />

dirigidas aos veículos, aos condutores, às<br />

normas de circulação e aos cuidados com os<br />

animais e com a saúde pública.<br />

A regulamentação do veículo começa pela<br />

sua identificação, ou seja, um emplacamento<br />

que deverá ser feito e controlado pela Prefeitura.<br />

Também devem ser estabelecidos itens<br />

de segurança que serão obrigatórios para a<br />

circulação, como faixas refletoras, espelhos<br />

laterais, iluminação noturna e outros.<br />

Em relação ao condutor o município deve<br />

emitir uma autorização de circulação, que só<br />

deve ser concedida após um treinamento e uma<br />

capacitação mínimas que informem sobre as<br />

normas estabelecidas para os veículos e para<br />

sua circulação e as demais exigências da lei e<br />

suas punições. As autorizações não devem ser<br />

fornecidas para cidadãos menores de 18 anos,<br />

apesar de ser comum a condução de carroças e<br />

similares por crianças ou pessoas sem nenhum<br />

conhecimento de normas de circulação.<br />

Quanto à circulação, a regulamentação<br />

pode abranger a definição ou restrição das vias<br />

em que os veículos de tração animal podem<br />

circular e estacionar e estabelecer restrições<br />

de horários, se for o caso. Para coleta de entulho<br />

e outros resíduos sólidos, é fundamental a<br />

definição das áreas autorizadas para seu despejo,<br />

evitando que sejam levados para terrenos<br />

baldios, margens de rios, acostamento de<br />

estradas e outros locais inadequados.<br />

A Prefeitura também pode realizar um cadastro<br />

dos animais, para controle de suas<br />

condições de saúde e da localização de seu<br />

proprietário – hoje isto pode até ser realizado<br />

eletronicamente, mediante a implantação de um<br />

chip nos animais. Eles precisam estar em boas<br />

condições de saúde, com as vacinas em dia<br />

e ter um lugar adequado para ficarem durante<br />

o dia e para descansarem a noite. É comum<br />

encontrar estes animais deixados em várzeas,<br />

margens de rios ou até em praças públicas, podendo<br />

constituir um risco ao tráfego de veículos<br />

e aos pedestres que circulam na região. Para<br />

regulamentação e fiscalização destes aspectos,<br />

é importante a atuação conjunta do órgão responsável<br />

pela circulação com as áreas da administração<br />

municipal responsáveis pela saúde<br />

pública e pelo controle de zoonoses.<br />

A regulamentação deste tipo de transporte<br />

deve estar associada a programas de inclusão<br />

social e de geração de emprego e renda que<br />

estimulem os carroceiros a deixar a informalidade.<br />

Os objetivos e a proposta de regulamentação<br />

devem ser discutidos previamente com<br />

os interessados, abordando os perigos a que<br />

estão sujeitos, as condições de vida dos animais<br />

e os problemas ambientais que a atividade<br />

pode causar. A sua implantação deve ainda<br />

ser complementada por uma intensa campanha<br />

de educação e conscientização seguida<br />

de uma fiscalização rigorosa.<br />

6.4.2<br />

6.4.2.1<br />

Modos motorizados coletivos<br />

Microônibus e ônibus convencionais<br />

A produção da indústria brasileira, medida<br />

pela fabricação de carrocerias para ônibus,<br />

situa-se na faixa de 18 mil unidades por ano,<br />

sendo que pouco mais da metade é destinada<br />

ao transporte urbano. (www.fabus.com.br)<br />

Há uma grande variedade de modelos no<br />

mercado que, entretanto, podem ser agrupados<br />

em alguns tipos básicos: os ônibus convencionais,<br />

os mais utilizados, com capacidade para<br />

transportar 80 a 95 passageiros, com nível de<br />

conforto de 6 pass. em pé/m 2 ; os ônibus articulados,<br />

que comportam entre 125 e 160 passageiros,<br />

com o mesmo padrão de serviço. Em<br />

uma faixa intermediária, há modelos que transportam<br />

cerca de 105 passageiros por carro. Em<br />

algumas cidades circulam modelos especiais,<br />

como ônibus bi-articulados e tróleibus.<br />

Recentemente, tem crescido a utilização<br />

de microônibus. Menores, mais versáteis e com<br />

custo operacional inferior ao dos ônibus, estes<br />

veículos têm se apresentado como uma alternativa<br />

para reduzir custos operacionais, atuando em<br />

regiões de menor demanda de passageiros, ou<br />

para estender a rede de linhas para locais de difícil<br />

acesso, onde, pelas condições do sistema viário<br />

(ruas estreitas, curvas acentuadas, topografia<br />

muito irregular ou pavimento de baixa qualidade),

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