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PlanMob Mobilidade Urbana - ANTP

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6. APRESENTANDO OS COMPONENTES DO PLANEJAMENTO DA MOBILIDADE<br />

aplicação dos Planos Diretores de Transporte<br />

e da <strong>Mobilidade</strong>, que possibilitariam uma organização<br />

adequada dessa expansão, para as cidades<br />

pequenas e médias, ou uma maior efetividade<br />

na mitigação dos problemas existentes,<br />

para as cidades maiores.<br />

Tabela 1 – Projeção da evolução da distribuição das cidades por faixas de população<br />

POPULAÇÃO 2000 2005 2015 CRESCIMENTO<br />

Entre 60 e 100 mil habitantes 213 223 241 13,15%<br />

Entre 100 e 250 mil habitantes 140 156 206 47,14%<br />

Entre 250 e 500 mil habitantes 53 63 81 52,83%<br />

Entre 500 mil e 1 milhão de habitantes 18 21 33 83,33%<br />

Acima de 1 milhão habitantes 13 14 18 38,46%<br />

Total (acima de 60 mil habitantes) 437 477 579 32,49%<br />

52<br />

Evidentemente os problemas da mobilidade<br />

urbana se manifestam de maneira distinta<br />

nessas cidades; enquanto a concentração de<br />

pessoas dinamiza as relações sociais e induz<br />

a uma maior necessidade de deslocamentos, a<br />

extensão territorial os torna mais complexos e<br />

mais dispendiosos.<br />

6.1.1.2<br />

Perfil da mobilidade<br />

É lógica a relação entre a dimensão das<br />

cidades e a variação dos seus indicadores de<br />

mobilidade. A sistematização dos dados disponíveis<br />

no Sistema de Informações da <strong>ANTP</strong><br />

evidencia, em primeiro lugar, uma tendência<br />

de ampliação do índice de mobilidade total<br />

seguindo o crescimento das cidades; a população<br />

das grandes cidades realiza em média<br />

mais do que o dobro de viagens diárias do que<br />

a das pequenas, o que reflete, provavelmente,<br />

uma maior oferta de oportunidades em todas<br />

as atividades geradoras de viagens (trabalho,<br />

escola, lazer, etc.). A grande diferença está nas<br />

viagens motorizadas, com as viagens a pé e<br />

por bicicleta se mantendo praticamente constantes,<br />

independente do porte das cidades.<br />

A participação das viagens motorizadas, tanto<br />

por transporte individual como por transporte<br />

coletivo crescem nas cidades maiores, na mesma<br />

proporção em que se reduzem as viagens<br />

a pé e por bicicleta. O modo predominante nas<br />

cidades com mais de um milhão de habitantes é<br />

o transporte coletivo (39,4%), bastante próximo<br />

do individual (33,4%); nas cidades médias cresce<br />

a participação do individual; enquanto que<br />

em todas as categorias com população inferior<br />

a 500 mil habitantes, predomina o transporte a<br />

pé (chegando a quase 50% nas cidades menores).<br />

Porém, apesar da pequena participação<br />

relativa, o número de viagens não motorizadas<br />

nas grandes cidades, em termos absolutos, é<br />

bastante relevante, reforçando a importância de<br />

um planejamento adequado para este modo.

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