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PlanMob Mobilidade Urbana - ANTP

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Caderno para Elaboração de Plano Diretor de Transporte e da <strong>Mobilidade</strong> - <strong>PlanMob</strong><br />

sitivos regulatórios, cujo objetivo é proporcionar<br />

o acesso equânime das pessoas aos bens<br />

e oportunidades que a cidade oferece.<br />

A aplicação dos dez princípios fundamentais<br />

para a elaboração do <strong>PlanMob</strong> resultará em<br />

um sistema de mobilidade.que passará a tratar<br />

de forma mais efetiva e eficaz os serviços e a<br />

infra-estrutura propriamente ditos, avançando<br />

em propostas para a melhoria do transporte coletivo,<br />

com a utilização dos modos adequados<br />

à demanda verificada (corredores de ônibus e<br />

sistemas sobre trilhos) sua integração física e<br />

tarifária evitando deseconomias, propostas de<br />

intervenções urbanas, implantação e ampliação<br />

da rede cicloviária, vias para pedestres e acessibilidade<br />

para pessoas com deficiência, com<br />

metas de implantação, indicadores de resultados,<br />

dimensionamentos preliminares dos investimentos<br />

necessários e outras medidas de caráter<br />

mais operacional. A abordagem deve ser<br />

integrada e os temas serão tratados de acordo<br />

com as condições específicas de cada cidade.<br />

Plano de investimentos e modelo de<br />

financiamento<br />

Em um nível mais avançado de propostas,<br />

na versão executiva do <strong>PlanMob</strong>, está<br />

o Plano de Investimentos, com definição de<br />

um conjunto de obras priorizadas, serviços<br />

e tecnologias necessárias para a efetivação<br />

do seu Plano de Ação e a implantação do<br />

Sistema de <strong>Mobilidade</strong>.<br />

No Plano de Investimentos, cada elemento<br />

incluído deve ser identificado, nominado, quantificado<br />

e dimensionado, inclusive do ponto de<br />

vista financeiro. O nível de detalhamento deve<br />

ser suficiente para permitir o seu desenvolvimento<br />

posterior, na forma de projetos básicos,<br />

especificações e demais providências para sua<br />

efetivação. O modelo de financiamento deve<br />

identificar todas as fontes de recursos existentes<br />

e aquelas que podem ser criadas, a partir<br />

da utilização dos instrumentos urbanísticos previstos<br />

no Estatuo da Cidade, da Lei de PPPs e<br />

Lei de Concessões, contemplando investimentos<br />

em infra-estrutura, custeio dos sistemas de<br />

transporte coletivo de média e alta capacidades<br />

e os investimentos na gestão e regulação.<br />

Arranjo institucional, gestão associada<br />

e seus instrumentos<br />

A articulação entre as diferentes esferas<br />

de governo envolvidas nos sistemas de transportes<br />

públicos metropolitanos e regionais<br />

deve resultar em um arranjo institucional adequado,<br />

que resulte em uma gestão única e associada,<br />

que contemple também a participação<br />

da população. O trabalho de preparação<br />

do <strong>PlanMob</strong> resulta em um acúmulo razoável<br />

de dados sistematizados sobre a mobilidade<br />

no município que constituem ferramentas da<br />

maior importância para o acompanhamento<br />

da política de mobilidade e da gestão cotidiana<br />

dos serviços de transporte<br />

O <strong>PlanMob</strong> deve ainda ser entendido<br />

como um elemento necessário e fundamental<br />

para a alimentação de um processo continuado<br />

de planejamento e gestão da mobilidade<br />

urbana, isto é, o Plano não é apenas o ponto<br />

final de um trabalho de reflexão e planejamento,<br />

mas também é ponto de partida para<br />

a Administração Municipal implementar suas<br />

políticas, e reavaliar e atualizar continuamente<br />

as propostas formuladas.<br />

Avaliação da política de <strong>Mobilidade</strong><br />

Outro componente do <strong>PlanMob</strong> é a proposta<br />

de uma metodologia de avaliação da<br />

política de mobilidade desenvolvida pelo<br />

município. Inicialmente a avaliação pode ser<br />

feita a partir de existência ou não de temas<br />

considerados fundamentais e de presença<br />

obrigatória, estabelecendo-se níveis de<br />

amadurecimento. Como exemplo podem ser<br />

considerados os temas “controle social sobre<br />

a política de mobilidade” e “acessibilidade<br />

para pessoas com deficiência”, que podem<br />

estar em estágio de desenvolvimento inicial,<br />

intermediário ou avançado. Numa segunda<br />

etapa, a metodologia pode envolver o estabelecimento<br />

de indicadores e metas para a<br />

política de mobilidade, como por exemplo a<br />

redução de emissão de poluentes, o aumento<br />

da participação das viagens coletivas em<br />

relação às individuais, o aumento da participação<br />

da bicicleta e a redução do número<br />

de acidentes.<br />

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