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PlanMob Mobilidade Urbana - ANTP

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2. INTRODUÇÃO<br />

24<br />

rigentes municipais, lideranças políticas e dos<br />

movimentos sociais que se interessam pelas<br />

questões urbanas. Está voltado tanto aos técnicos<br />

responsáveis pela condução da elaboração<br />

do Plano Diretor de <strong>Mobilidade</strong>, como aqueles<br />

a quem compete a definição dos objetivos, alcances<br />

e recursos que podem ser mobilizados<br />

para a sua realização. Nesta condição, é um<br />

público que reúne distintos perfis profissionais,<br />

cada um com interesses específicos.<br />

Some-se a isso, o fato de que o Caderno<br />

orienta a execução de Planos Diretores de <strong>Mobilidade</strong><br />

para cidades de portes populacionais, situações<br />

urbanas, inserção regional e outras características<br />

distintas, o que conduz os interesses do<br />

leitor para alguns temas, em detrimento de outros.<br />

Para conciliar tantas diversidades o conteúdo<br />

do Caderno <strong>PlanMob</strong> é modular, podendo ser<br />

lido integralmente ou de forma orientada por um<br />

interesse específico. Não obstante, alguns itens<br />

são de interesse geral, sem os quais a compreensão<br />

dos elementos necessários à elaboração<br />

do Plano poderá ficar prejudicada.<br />

Os temas abordados foram divididos<br />

em dois conjuntos: um, de presença obrigatória,<br />

traz assuntos que todo o Plano de <strong>Mobilidade</strong><br />

deverá abordar, independente do porte<br />

ou das outras características dos municípios; e<br />

outro, denominado temas particulares, apresenta<br />

uma longa lista de assuntos que variam<br />

em necessidade e importância, em razão das<br />

características de cada localidade.<br />

O Plano de <strong>Mobilidade</strong> pode ser elaborado<br />

com diferentes níveis de aprofundamento.<br />

Pode assumir uma versão estratégica,<br />

quando se limita a estabelecer as diretrizes gerais<br />

do sistema de mobilidade, do modelo de<br />

financiamento e da gestão pública, somadas a<br />

uma relação de ações, programas e projetos<br />

com vistas à sua implementação.<br />

Pode assumir uma versão executiva, quando<br />

acrescenta, à visão estratégica, um maior<br />

detalhamento dessas propostas, por exemplo,<br />

compondo um plano de investimentos e o<br />

modelo de financiamento para realizações<br />

nos campo operacional ou tecnológico para as<br />

redes de transporte coletivo e toda a infraestrutura<br />

urbana associada à mobilidade. O<br />

arranjo institucional e o modelo de gestão<br />

associada, principalmente nas regiões metropolitanas<br />

também fazem parte do <strong>PlanMob</strong>.<br />

Nos dois casos, o resultado final do Plano<br />

será um conjunto de normas e diretrizes, que<br />

devem ser transformadas em lei ou decreto,<br />

e medidas concretas a serem implementadas<br />

durante o seu horizonte de vigência para atingir<br />

as metas fixadas, a partir do diagnóstico das<br />

condições de mobilidade dos municípios.<br />

Plano de Ação<br />

No mínimo, uma versão estratégica do<br />

<strong>PlanMob</strong> deverá conter um Plano de Ação,<br />

compreendendo um conjunto de medidas para<br />

serem executadas pelo poder público, pelo setor<br />

privado ou pela sociedade, para atendimento<br />

das suas diretrizes.<br />

É importante destacar que uma ação é<br />

entendida como um comando para que algo<br />

venha a ser planejado, projetado ou executado,<br />

como, por exemplo: a regulamentação do<br />

serviço de transporte coletivo, a estruturação<br />

do órgão municipal gestor das políticas de mobilidade<br />

urbana, a reorganização da rede de<br />

transporte coletivo, a implantação de campanhas<br />

permanentes de divulgação de trânsito<br />

seguro, a qualificação da infra-estrutura nas<br />

paradas de ônibus, a execução de plano de<br />

transporte de cargas perigosas e outros.<br />

O Plano de Ação tratará mais dos temas<br />

identificados neste Caderno como de presença<br />

obrigatória, de caráter mais geral e aplicáveis a<br />

qualquer cidade, concentrando as suas proposições<br />

basicamente nas condições estruturais da<br />

gestão pública da mobilidade urbana e os conceitos<br />

da Política Nacional de <strong>Mobilidade</strong> <strong>Urbana</strong>.<br />

Sistema de <strong>Mobilidade</strong> <strong>Urbana</strong> e sua<br />

infra-estrutura<br />

O Sistema de <strong>Mobilidade</strong> <strong>Urbana</strong> é um<br />

conjunto de sub-sistemas de infra-estrutura,<br />

dos meios de transporte e seus serviços, organizados<br />

segundo comandos de gestão e dispo-

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