PlanMob Mobilidade Urbana - ANTP

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01.12.2014 Views

8. ORIENTANDO O PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO PLANMOB 158 nível espacial mais agregado em razão da forma de obtenção dos dados de origem e de destino; • Produção de mapas temáticos com as informações obtidas; • Produção de mapa que represente a hierarquia viária atual. c.3) Relativas ao diagnóstico e prognóstico • Identificação das orientações da política urbana estabelecidas no Plano Diretor Urbano; • Identificação dos vetores de crescimento urbano e das áreas de expansão populacional; • Identificação de novos parcelamentos de solo urbano em tramitação na Prefeitura ou de áreas de expansão para as quais haja especulação sobre futuro aproveitamento para parcelamento; • Identificação de novos empreendimentos empresariais, na área de comércio, serviços e indústrias; • Identificação de projetos existentes, com atenção para projetos de outras instâncias, como o governo estadual; • Realização de projeção populacional para um horizonte de 10 anos e sua macro-espacialização de acordo com as diretrizes urbanísticas, ou tendencial com base nos dados obtidos; • Análise da malha viária, especialmente sobre o ponto de vista da sua capacidade de suporte para o atendimento de demandas futuras de transporte coletivo, de circulação a pé e por bicicletas; • Análise da regulamentação em vigor sobre os transportes, especialmente sobre o transporte público por modos coletivos e individuais (táxi, escolar, lotação, mototáxi); • Análise da organização da gestão pública do transporte, em especial prevendo a elevação das demandas e das complexidades inerentes ao crescimento urbano. c.4) Estudos e proposições • Identificação do sistema viário de interesse para a circulação do transporte coletivo, independente da via ser muito ou pouco utilizada atualmente pelo transporte coletivo (rede viária do transporte coletivo) no qual deverão ser previstas diretrizes capazes de oferecer condições adequadas de circulação e de posicionamento de pontos de parada; • Identificação dos conflitos de tráfego de passagem porventura existentes, em especial com rodovias e ferrovias e proposição de soluções; • Identificação das necessidades de estacionamento nas áreas de atração de viagens; • Identificação dos pontos de descontinuidade viária entre bairros ou regiões, incluindo barreiras de transposição naturais ou artificiais; • Identificação de áreas de tráfego local a serem preservadas mediante projetos de trânsito calmo ou restrições de circulação. 8.2.2 Municípios com população de 100 a 250 mil habitantes a) Características que influenciam a fixação dos objetivos e do universo de análise • Importância da zona rural ainda expressiva; • Dimensão territorial da área urbana pequena; • Cidades com crescimento populacional elevado; • Modo predominante: a pé, ainda que haja uma tendência aos modos motorizados, com destaque para o automóvel e motos;

Caderno para Elaboração de Plano Diretor de Transporte e da Mobilidade - PlanMob • Equilíbrio entre viagens não motorizadas e motorizadas; • Redes de serviços de transporte coletivo em formação ou já consolidadas, porém com intervalos elevados das viagens. • Pouca participação pública na gestão do transporte; • Motorização média para baixa; b) Temas particulares a serem abordados no Plano, além dos temas obrigatórios. • Acessibilidade, transporte coletivo e escolar para a área rural; • Implantação e qualificação de calçadas e áreas de circulação a pé; • Criação de condições adequadas à circulação de bicicletas; • Organização da circulação em áreas centrais e pólos locais, • Integração do transporte coletivo; • Sistemática para avaliação permanente da qualidade do serviço de transporte coletivo e de indicadores de trânsito. Aspectos metodológicos e atividades su- geridas c) Além das atividades básicas e fundamentais do plano, conforme etapas descritas no item 8.1, sugerem-se os seguintes aspectos metodológicos a serem considerados na formulação do plano de trabalho: c.1) Relativas às pesquisas e levantamentos • Inventário da infra-estrutura viária, com atenção para as condições das calçadas e travessias; • Inventário das condições de circulação viária, estado da sinalização viária e dimensões das vias, com atenção para a questão semafórica existente e potencial; • Identificação das demandas de transporte na zona rural; • Pesquisas de origem e destino de viagens através de entrevista com a população na área central (pontos de ônibus, estacionamentos na via e ao longo das calçadas), verificando, além do local de origem e de destino, o modo de transporte, os tempos de viagem e outros indicadores úteis à compreensão da mobilidade da cidade. Esta pesquisa também poderá ser realizada em outros locais que se mostrem importantes como pólos de geração de viagens (região de fábricas, shoppings ou centros de compras). • No caso de municípios com 200 a 250 mil habitantes, caso seja possível, recomenda-se a realização de pesquisa domiciliar, admitindo-se um zoneamento com aproximadamente 20 a 30 zonas (regiões) e uma amostra de 1.400 a 2.100 domicílios. • Pesquisa de transporte coletivo: operacional, sobe-desce, entrevistas com usuários sobre origem e destino (a bordo dos ônibus ou nos pontos de parada); • Pesquisa de imagem e avaliação do serviço de transporte; • Pesquisas com ciclistas sobre o uso da bicicleta, incluindo origens e destinos, rotas e problemas enfrentados; • Pesquisas de contagem volumétrica de tráfego nos principais locais pré-identificados. c.2) Relativas à instrumentalização das análises • Elaboração de um zoneamento de tráfego (regiões) da cidade com características homogêneas de tipo de ocupação, perfil social e econômico da população e adequadas às formas de obtenção dos dados de origem e destino (domiciliar ou entrevistas em pontos estratégicos mais origem/destino de transporte coletivo); 159

Caderno para Elaboração de Plano Diretor de Transporte e da <strong>Mobilidade</strong> - <strong>PlanMob</strong><br />

• Equilíbrio entre viagens não motorizadas e<br />

motorizadas;<br />

• Redes de serviços de transporte coletivo<br />

em formação ou já consolidadas, porém<br />

com intervalos elevados das viagens.<br />

• Pouca participação pública na gestão do<br />

transporte;<br />

• Motorização média para baixa;<br />

b)<br />

Temas particulares a serem abordados no<br />

Plano, além dos temas obrigatórios.<br />

• Acessibilidade, transporte coletivo e escolar<br />

para a área rural;<br />

• Implantação e qualificação de calçadas e<br />

áreas de circulação a pé;<br />

• Criação de condições adequadas à circulação<br />

de bicicletas;<br />

• Organização da circulação em áreas centrais<br />

e pólos locais,<br />

• Integração do transporte coletivo;<br />

• Sistemática para avaliação permanente da<br />

qualidade do serviço de transporte coletivo<br />

e de indicadores de trânsito.<br />

Aspectos metodológicos e atividades su-<br />

geridas<br />

c)<br />

Além das atividades básicas e fundamentais<br />

do plano, conforme etapas descritas no<br />

item 8.1, sugerem-se os seguintes aspectos<br />

metodológicos a serem considerados na formulação<br />

do plano de trabalho:<br />

c.1) Relativas às pesquisas e levantamentos<br />

• Inventário da infra-estrutura viária, com atenção<br />

para as condições das calçadas e travessias;<br />

• Inventário das condições de circulação viária,<br />

estado da sinalização viária e dimensões<br />

das vias, com atenção para a questão<br />

semafórica existente e potencial;<br />

• Identificação das demandas de transporte<br />

na zona rural;<br />

• Pesquisas de origem e destino de viagens<br />

através de entrevista com a população na<br />

área central (pontos de ônibus, estacionamentos<br />

na via e ao longo das calçadas),<br />

verificando, além do local de origem e de<br />

destino, o modo de transporte, os tempos<br />

de viagem e outros indicadores úteis<br />

à compreensão da mobilidade da cidade.<br />

Esta pesquisa também poderá ser realizada<br />

em outros locais que se mostrem importantes<br />

como pólos de geração de viagens<br />

(região de fábricas, shoppings ou centros<br />

de compras).<br />

• No caso de municípios com 200 a 250<br />

mil habitantes, caso seja possível, recomenda-se<br />

a realização de pesquisa<br />

domiciliar, admitindo-se um zoneamento<br />

com aproximadamente 20 a 30 zonas<br />

(regiões) e uma amostra de 1.400 a<br />

2.100 domicílios.<br />

• Pesquisa de transporte coletivo: operacional,<br />

sobe-desce, entrevistas com usuários<br />

sobre origem e destino (a bordo dos ônibus<br />

ou nos pontos de parada);<br />

• Pesquisa de imagem e avaliação do serviço<br />

de transporte;<br />

• Pesquisas com ciclistas sobre o uso da bicicleta,<br />

incluindo origens e destinos, rotas<br />

e problemas enfrentados;<br />

• Pesquisas de contagem volumétrica de tráfego<br />

nos principais locais pré-identificados.<br />

c.2) Relativas à instrumentalização das<br />

análises<br />

• Elaboração de um zoneamento de tráfego<br />

(regiões) da cidade com características homogêneas<br />

de tipo de ocupação, perfil social<br />

e econômico da população e adequadas<br />

às formas de obtenção dos dados de<br />

origem e destino (domiciliar ou entrevistas<br />

em pontos estratégicos mais origem/destino<br />

de transporte coletivo);<br />

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