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PlanMob Mobilidade Urbana - ANTP

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8. ORIENTANDO O PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO PLANMOB<br />

156<br />

8.1.6<br />

Definindo recursos<br />

A previsão de recursos humanos e materiais<br />

é imprescindível para a produção do <strong>PlanMob</strong>.<br />

Seu adequado desenvolvimento exige a alocação<br />

de uma equipe técnica específica, formada<br />

por técnicos com conhecimento na área de planejamento<br />

de transporte, de infra-estrutura e de<br />

urbanismo, podendo ser necessário o suporte<br />

de consultores especializados para apoio metodológico,<br />

instrumental ou analítico.<br />

O trabalho exige uma coordenação, principalmente<br />

quando houver diversas equipes envolvidas.<br />

É ideal que um coordenador responda<br />

pela mobilização dos recursos e pelas demais<br />

providências requeridas para o trabalho.<br />

As pesquisas demandam recursos humanos<br />

e materiais em grande escala e de forma<br />

concentrada no tempo, normalmente incompatíveis<br />

com a estrutura disponível na Administração<br />

Municipal, portanto é recomendável a<br />

contratação de serviços para a sua execução<br />

ou a realização de convênio com instituições<br />

que possuam capacidade para realizá-las,<br />

como universidades e institutos de pesquisa<br />

existentes no município ou na região.<br />

Deve ser observado que, sempre que<br />

houver necessidade de contratação de serviços<br />

ou o estabelecimento de convênios, deverá<br />

ser previsto no cronograma um tempo<br />

adicional para os procedimentos administrativos<br />

necessários para as contratações (preparação<br />

de editais, processos licitatórios e assinatura<br />

de contratos); considerando que esses<br />

tempos não são desprezíveis, as providências<br />

precisam ser tomadas com antecedência.<br />

8.1.7 Estabelecendo acompanhamento e<br />

gestão dos trabalhos<br />

A elaboração do <strong>PlanMob</strong> deve ser acompanhada<br />

pela Administração Municipal por<br />

meio de procedimentos de registro do seu andamento<br />

e da realização de reuniões para avaliação<br />

da evolução dos trabalhos.<br />

No caso dos municípios menores, com menos<br />

de 500 mil habitantes, isto pode ser função<br />

de uma autoridade do órgão responsável pela<br />

gestão das políticas de mobilidade, normalmente<br />

uma secretaria, departamento, autarquia<br />

ou empresa municipal encarregada da gestão<br />

dos serviços de transporte e/ou de trânsito.<br />

No caso de municípios maiores ou em regiões<br />

metropolitanas poderá ser criado um Grupo de<br />

Acompanhamento, inclusive com participação<br />

de representantes de outros órgãos envolvidos<br />

e de outras instâncias de governo.<br />

A melhor forma de realizar um acompanhamento<br />

sistemático é utilizando um cronograma<br />

detalhado, pelo qual o andamento das atividades<br />

possa ser permanentemente comparado<br />

com o planejamento inicial dos trabalhos e com<br />

relatórios mensais de progresso dos trabalhos,<br />

em que sejam registradas as atividades executadas,<br />

as pendências e demais informações<br />

relevantes para informar os dirigentes municipais<br />

e para prestação de contas periódicas aos<br />

segmentos envolvidos na discussão do Plano.<br />

8.2<br />

Sugestões de roteiros<br />

Neste item, o Guia <strong>PlanMob</strong> apresenta sugestões<br />

de metodologias, temas a serem tratados<br />

e atividades que devem, a princípio, integrar<br />

o Termo de Referência do Plano Diretor de<br />

Transporte e da <strong>Mobilidade</strong>, customizados por<br />

porte de município.<br />

A divisão de roteiros por porte de cidade se<br />

baseia da identificação de padrões relativamente<br />

homogêneos de mobilidade variando diretamente<br />

com o crescimento populacional, o que nem<br />

sempre corresponde à realidade local. Cidades<br />

pequenas, inseridas em regiões metropolitanas,<br />

por exemplo, podem apresentar problemas típicos<br />

de cidades maiores, que deverão ser tratados<br />

como tal no processo de planejamento.<br />

Porém, o processo de planejamento, principalmente<br />

na formulação do Plano de Investimentos,<br />

precisa ser razoável e compatível com<br />

as necessidades e com a capacidade de investimento<br />

dos municípios, sob pena de incluir<br />

propostas inexeqüíveis.<br />

As sugestões de roteiros apresentadas a seguir<br />

são indicativas, refletindo uma compreensão

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